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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL AA ANO LXIII - 188 - SÁBADO, 8 DE NOVEMBRO DE 2008 - BRASÍLIA-DF

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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

AA

ANO LXIII - Nº 188 - SÁBADO, 8 DE NOVEMBRO DE 2008 - BRASÍLIA-DF

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MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (Biênio 2007/2008)

PRESIDENTE ARLINDO CHINAGLIA – PT - SP

1º VICE-PRESIDENTE NARCIO RODRIGUES – PSDB-MG

2º VICE-PRESIDENTE INOCÊNCIO OLIVEIRA – PR - PE

1º SECRETÁRIO OSMAR SERRAGLIO – PMDB - PR

2º SECRETÁRIO CIRO NOGUEIRA – PP - PI

3º SECRETÁRIO WALDEMIR MOKA – PMDB - MS

4º SECRETÁRIO JOSE CARLOS MACHADO – DEM - SE

1º SUPLENTE MANATO – PDT - ES

2º SUPLENTE ARNON BEZERRA – PTB - CE

3º SUPLENTE ALEXANDRE SILVEIRA – PPS - MG

4º SUPLENTE DELEY – PSC - RJ

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CÂMARA DOS DEPUTADOS

SUMÁRIO

SEÇÃO I

1 – ATA DA 268ª SESSÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, ORDINÁRIA, DA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 53ª LEGISLATU-RA, EM 07 DE NOVEMBRO DE 2008

* Inexistência de quorum regimental para abertura da sessão

I – Abertura da sessãoII – Leitura e assinatura da ata da sessão

anteriorIII – Leitura do expediente

OFÍCIOS

Nº 559/08 – Do Senhor Deputado Walter Pi-nheiro, Presidente da Comissão de Ciência e Tec-nologia, Comunicação e Informática, comunicando a apreciação do PL nº 2.396/07. ........................... 50483

N° 517/08 – Do Senhor Deputado Eduardo Cunha, Presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, encaminhando os PDCs que especifi ca, apreciados pela referida Comissão. .... 50483

N° 522/08 – Do Senhor Deputado Eduardo Cunha, Presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, encaminhando os Recur-sos nºs 241/98 e 248/98, apreciados pela referida Comissão. .............................................................. 50483

N° 523/08 – Do Senhor Deputado Eduardo Cunha, Presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, encaminhando o Recurso nº 150/01, apreciado pela referida Comissão. ....... 50484

Nº 147/08 – Do Senhor Deputado Jilmar Tatto, Presidente da Comissão de Desenvolvimento Eco-nômico, Indústria e Comércio, comunicando que o PL nº 176/03 recebeu pareceres divergentes das Comissões de mérito, passando a tramitar sob a apreciação do Plenário. ......................................... 50484

N° 535/08 – Do Senhor Deputado João Matos, Presidente da Comissão de Educação e Cultura, comunicando que o PL nº 5.859-A/05 recebeu pa-receres divergentes das Comissões de mérito, pas-sando a tramitar sob a apreciação do Plenário. .... 50484

N° 325/08 – Do Senhor Deputado Pedro Eu-gênio, Presidente da Comissão de Finanças e Tribu-tação, encaminhando o PL nº 4.645-A/04, apreciado pela referida Comissão. ......................................... 50484

N° 326/08 – Do Senhor Deputado Pedro Eu-gênio, Presidente da Comissão de Finanças e Tribu-

tação, encaminhando o PL nº 4.700-A/04, apreciado pela referida Comissão. ......................................... 50485

N° 332/08 – Do Senhor Deputado Pedro Eu-gênio, Presidente da Comissão de Finanças e Tribu-tação, encaminhando o PL nº 2.509-A/07, apreciado pela referida Comissão. ......................................... 50485

N° 333/08 – Do Senhor Deputado Pedro Eu-gênio, Presidente da Comissão de Finanças e Tribu-tação, encaminhando o PL nº 6.407/05, apreciado pela referida Comissão. ......................................... 50485

N° 334/08 – Do Senhor Deputado Pedro Eu-gênio, Presidente da Comissão de Finanças e Tribu-tação, encaminhando o PL nº 205-A/07, apreciado pela referida Comissão. ......................................... 50485

N° 335/08 – Do Senhor Deputado Pedro Eu-gênio, Presidente da Comissão de Finanças e Tribu-tação, encaminhando o PL nº 1.241-A/07, apreciado pela referida Comissão. ......................................... 50485

N° 339/08 – Do Senhor Deputado Pedro Eu-gênio, Presidente da Comissão de Finanças e Tribu-tação, encaminhando o PDC nº 2.352/06, apreciado pela referida Comissão. ......................................... 50486

Nº 251/08 – Do Senhor Deputado Dr. Pinotti, Presidente da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, comunicando que a referida Comissão concluiu pelo encerramento e arquivamento da PFC nº 93/05. ................................................................ 50486

N° 169/08 – Do Senhor Deputado Luiz Fer-nando Faria, Presidente da Comissão de Minas e Energia, comunicando que o PL nº 865/07 recebeu pareceres divergentes das Comissões de mérito, passando a tramitar sob a apreciação do Plená-rio. .......................................................................... 50486

N° 427/08 – Do Senhor Deputado Jofran Fre-jat, Presidente da Comissão de Seguridade Social e Família, comunicando que o PL nº 6.919/06 re-cebeu pareceres divergentes das Comissões de mérito, passando a tramitar sob a apreciação do Plenário. ................................................................. 50486

PROJETOS DE LEI

N° 4172/2008 – do Sr. Hugo Leal – Dá nova redação ao caput do art. 11 da Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997, para alterar o prazo de soli-citação de registro de candidatos. ......................... 50486

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50480 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

N° 4175/2008 – do Sr. Otavio Leite – Acres-centa inciso IX ao art. 73 da Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997. ................................................. 50487

N° 4177/2008 – do Sr. Léo Vivas – Dispõe sobre a concessão de incentivos fi scais para as indústrias do setor de reciclagem e do setor metal mecânico................................................................ 50488

N° 4187/2008 – do Sr. Edinho Bez – Dispõe sobre o envio de mensagens de correio eletrônico não solicitadas ....................................................... 50489

N° 4201/2008 – da Comissão Parlamentar de Inquérito com a fi nalidade de investigar a realida-de do Sistema Carcerário brasileiro, com destaque para a superlotação dos presídios, custos sociais e econômicos desses estabelecimentos, a perma-nência de encarcerados que já cumpriram pena, a violência dentro das instituições do sistema carce-rário, a corrupção, o crime organizado e suas ra-mifi cações nos presídios e buscar soluções para o efetivo cumprimento da Lei de Execuções Penais. – Institui o Estatuto Penitenciário Nacional............ 50489

N° 4208/2008 – da Comissão Parlamentar de Inquérito com a fi nalidade de investigar a realida-de do Sistema Carcerário brasileiro, com destaque para a superlotação dos presídios, custos sociais e econômicos desses estabelecimentos, a perma-nência de encarcerados que já cumpriram pena, a violência dentro das instituições do sistema carce-rário, a corrupção, o crime organizado e suas ra-mifi cações nos presídios e buscar soluções para o efetivo cumprimento da Lei de Execuções Penais. – Institui o dia nacional do encarcerado. ............... 50503

N° 4214/2008 – do Sr. Otavio Leite – Altera a Lei nº 8.899, de 29 de junho 1994, que concede passe livre às pessoas portadoras de defi ciência no sistema de transporte coletivo interestadual, para contemplar os respectivos acompanhantes........... 50503

N° 4217/2008 – do Sr. José Edmar – Isenta do Imposto sobre Produtos Industrializados a aquisição de veículos de transporte de carga, nas condições que estabelece. ..................................................... 50504

PROJETOS DE DECRETO LEGISLATIVO

N° 1064/2008 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que outorga permissão à Rádio Som Araguaia de Palmas Ltda. para explorar serviço de radiodifu-são sonora em freqüência modulada, no Município de Colinas do Tocantins, Estado do Tocantins. ...... 50505

N° 1065/2008 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que outorga permissão à Rádio Som Tocantins Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Município de Miranor-te, Estado do Tocantins. ......................................... 50506

N° 1069/2008 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que outorga permissão à Cebelwam Comu-

nicação e Consultoria Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Município de Água Branca, Estado do Piauí. ... 50507

N° 1070/2008 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que outorga permissão à CNC.BR – Centro Na-cional de Comunicações Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Município de Corumbá, Estado do Mato Grosso do Sul. .................................................................... 50509

N° 1071/2008 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que outorga permissão à RÁDIO CIDADE FM DE SUMÉ LTDA. para explorar serviço de radiodifu-são sonora em freqüência modulada, no Município de Sumé, Estado da Paraíba. ................................ 50510

N° 1088/2008 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que outorga permissão à Rádio Harmonia FM Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Município de Alperca-ta, Estado de Minas Gerais. .................................. 50511

N° 1089/2008 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que outorga permissão à Rádio Vera Cruz FM Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Município de Santo Antônio do Sudoeste, Estado do Paraná. .............. 50513

N° 1090/2008 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que outorga permissão à Natureza Comuni-cações Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Município de Aparecida do Taboado, Estado do Mato Grosso do Sul. ......................................................................... 50514

N° 1052/2008 – da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – Aprova o texto do Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Chile sobre Cooperação em Matéria de Defesa, assinado em Santiago, em 3 de dezembro de 2007. .................. 50515

INDICAÇÕES

N° 3350/2008 – da Srª. Rebecca Garcia – Sugere ao Ministro da Integração Nacional que solucione o problema da insufi ciência de creches para o atendimento dos fi lhos dos funcionários das empresas do Pólo Industrial de Manaus – PIM. .... 50520

N° 3351/2008 – do Sr. Eliene Lima – Sugere, ao Ministro de Estado do Esporte, Orlando Silva de Jesus Júnior, a necessidade de viabilizar recursos para a construção da cobertura e de banheiros para a quadra poliesportiva do Colégio Riciere Berte, no município de Santa Cruz do Xingu/MT. ................. 50521

N° 3352/2008 – do Sr. Eliene Lima – Sugere, ao Ministro de Estado do Esporte, Orlando Silva de Jesus Júnior, a necessidade de viabilizar recursos para reforma, construção de arquibancada e vesti-

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Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 50481

ários da quadra poliesportiva do Bairro Boa Espe-rança, no município de Colíder/MT. ....................... 50521

N° 3353/2008 – do Sr. Eliene Lima – Sugere, ao Ministro de Estado da Educação, Fernando Ha-ddad, a necessidade de viabilizar recursos para a construção de uma creche no Distrito de Filadélfi a, no município de Juína/MT. .................................... 50522

N° 3354/2008 – do Sr. Eliene Lima – Sugere, ao Ministro de Estado do Esporte, Orlando Silva de Jesus Júnior, a necessidade de viabilizar recursos para reforma da quadra poliesportiva do município de Santa Terezinha/MT. ......................................... 50522

N° 3355/2008 – do Sr. Eliene Lima – Suge-re, ao Ministro de Estado da Educação, Fernando Haddad, a necessidade da liberação de recursos do Programa ProInfância para a construção, refor-ma e aquisição de equipamentos e mobiliário para creches e pré-escolas públicas da educação infantil no município de Guiratinga/MT. ............................ 50522

N° 3356/2008 – do Sr. Humberto Souto – Sugere ao Excelentíssimo Sr. Ministro Henrique Meirelles, Presidente do Banco Central do Brasil – BACEN, a prorrogação do prazo constante na Re-solução nº 3.612, de 30 de setembro de 2008 que altera prazos fi xados anteriormente, em relação a alguns programas de alongamento de dívidas, com mecanismos de renegociação disciplinados pela Lei nº 11.775, de 17 de setembro de 2008. ................ 50523

N° 3357/2008 – do Sr. Carlos Bezerra – Su-gere ao Ministério das Comunicações que se deter-mine, no âmbito da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, a adequada fi scalização de objetos postais para combater o tráfi co de substâncias en-torpecentes. ........................................................... 50524

N° 3358/2008 – da Comissão de Educação e Cultura – Sugere ao Ministério da Educação a instituição da Fundação Universidade Federal do Oeste do Paraná. ................................................... 50524

N° 3359/2008 – da Comissão de Educação e Cultura – Sugere ao Ministério da Educação a criação da Escola Técnica Federal do Petróleo em Saquarema, no Estado do Rio de Janeiro. ........... 50524

N° 3360/2008 – da Srª. Perpétua Almeida – Sugere ao Ministério da Saúde que sejam realiza-dos esforços no sentido de estender o Programa Farmácia Popular aos municípios acreanos. ........ 50525

N° 3361/2008 – da Srª. Fátima Bezerra – Su-gere ao Sr. Ministro da Educação, Fernando Haddad, a inclusão no Plano de Expansão da Rede Federal de Educação Profi ssional e Tecnológica, Fase III, de cinco unidades do Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET), nos municípios de Lajes, Nova Cruz, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante ,Touros e Ceará Mirim, estado do Rio Grande do Norte. ..................................................................... 50525

N° 3362/2008 – da Srª. Gorete Pereira – Su-gere à Senhora Ministra-Chefe da Casa Civil a edi-

ção de Medida Provisória sobre entidades fi lantró-picas. .................................................................... 50529

N° 3363/2008 – do Sr. Osmar Serraglio – Sugere ao Ministério da Educação o aumento no número de bolsas de estudos do CNPq, no Progra-ma de Pós-Graduação de Física da Universidade Federal do Paraná – UFPR. .................................. 50529

REQUERIMENTOS

Nº 3040/2008 – Do Sr. Arnaldo Jardim, Co-ordenador do Grupo de Trabalho destinado a exa-minar o parecer proferido pela Comissão Especial ao PL nº 203/91, solicitando prorrogação do prazo do referido Grupo. .................................................. 50529

Nº 3271/2008 – Do Sr. Arnaldo Jardim, Co-ordenador do Grupo de Trabalho destinado a exa-minar o parecer proferido pela Comissão Especial ao PL nº 203/91, solicitando prorrogação do prazo do referido Grupo. .................................................. 50529

Nº 3287/2008 – Do Sr. Paes Landim – Re-quer, nos termos regimentais, a tramitação conjunta dos Projetos de Lei nºs 3.569, de 2008, e 4.100, de 2008. ...................................................................... 50530

Nº 3295/2008 – Do Sr. Antonio Carlos Men-des Thame – Requer a inclusão da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio no despacho de tramitação do Projeto de Lei nº 3.436, de 2008. ...................................................... 50530

Nº 3296/2008 – Do Sr. Nelson Proença – Requer nos termos do artigo 139 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, redistribuição do PL 3981/2008. .................................................. 50530

IV – PEQUENO EXPEDIENTE SEBASTIÃO BALA ROCHA (Bloco/PDT, AP) –

Regozijo com a eleição do Senador Barack Obama para a Presidência dos Estados Unidos da Améri-ca. .......................................................................... 50531

PRESIDENTE (Uldurico Pinto) – Atuação parlamentar do Deputado Flávio Bezerra em defesa do setor pesqueiro e do meio ambiente. ............... 50532

FLÁVIO BEZERRA (Bloco/PMDB, CE) – Cria-ção da Frente Parlamentar da Defesa Nacional. En-caminhamento, pela Frente Parlamentar da Pesca e Aqüicultura, de reivindicações do setor ao Presi-dente do Congresso Nacional, Senador Garibaldi Alves Filho, e ao Relator do projeto de lei sobre a regulamentação da atividade pesqueira, Senador Flexa Ribeiro. ......................................................... 50532

ELIENE LIMA (PP, MT) – Visita à Casa do Vereador eleito de Cuiabá, Antônio Fernandes, acompanhado de familiares. Redução do desma-tamento em Mato Grosso, segundo dados do Ins-tituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia – IMAZON. Fatores determinantes da inclusão de cidades mato-grossenses entre as 10 mais violentas do País, conforme o Mapa da Violência divulgado pela Organização dos Estados Ibero-Americanos.

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50482 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

Potencialidades dos setores agrícola e mineral de Mato Grosso. ......................................................... 50533

NILSON MOURÃO (PT, AC) – Reunião do grupo dos 20 países mais ricos do mundo, o cha-mado G-20, em São Paulo, Estado de São Paulo. Pauta ofi cial do evento. .......................................... 50535

ULDURICO PINTO (Bloco/PMN, BA) – Soli-dariedade à luta do Senador Paulo Paim em defe-sa dos interesses dos aposentados e pensionistas brasileiros. Transcurso do 20º aniversário de pro-mulgação da Constituição Federal. ....................... 50535

ANGELA PORTELA (PT, RR) – Protesto con-tra o abusivo reajuste de tarifas de energia elétrica no Estado de Roraima. .......................................... 50536

V – GRANDE EXPEDIENTE RIBAMAR ALVES (Bloco/PSB, MA) – Mano-

bras do Senador José Sarney para a cassação do mandato do Governador do Estado do Maranhão, Jackson Lago. Desmandos praticados pelo Senador e seu grupo no Estado. .......................................... 50537

PROFESSOR SETIMO (Bloco/PMDB, MA) – Realização da reforma política. Avanços na consolida-ção do sistema político-eleitoral brasileiro. Persistência de fragilidades no pluripartidarismo. Conveniência da reintrodução da cláusula de barreira no sistema eleito-ral brasileiro. Importância de concessão de autonomia a diretórios municipais de partidos políticos. Necessi-dade de adoção do fi nanciamento público exclusivo de campanhas eleitorais. Contestação a pronunciamento do Deputado Ribamar Alves sobre suposta incompe-tência de gestões anteriores no Estado do Maranhão. Caráter corrupto da administração do Governador Ja-ckson Lago. Abuso do poder econômico nas eleições do Município de Timon. Repúdio ao ajuizamento de ação direta de inconstitucionalidade do piso salarial nacional para os profi ssionais da educação básica por Governadores de Estado. Anulação, pelo Tribunal Re-gional Eleitoral do Maranhão, da eleição no Município de Joselândia. Certeza de nova vitória do candidato Marcelo Queiroz Abreu. ............................................. 50541

FERNANDO FERRO (PT, PE – Como Líder) – Eleição do Senador Barack Obama para a Presi-dência dos Estados Unidos da América. Semelhança entre a transformação representada pelo resultado do pleito norte-americano e recentes mudanças políticas na América do Sul. .................................. 50544

ELIENE LIMA (PP, MT – Como Líder) – Re-púdio ao ajuizamento, por Estados brasileiros, de ações contra o piso salarial nacional de professores da educação básica. Falecimento do médico Roland Gerard Curvo. Visita do Vereador cuiabano Antônio Fernandes a Brasília, Distrito Federal. ................. 50545

ULDURICO PINTO (Bloco/PMN, BA – Como Líder) – Apoio às propostas em defesa dos aposen-tados e pensionistas apresentadas pelo Senador Paulo Paim. ............................................................ 50546

NILSON MOURÃO (PT, AC) – Conclusões sobre viagem aos Estados Unidos da América, em

missão ofi cial, para acompanhamento das eleições presidenciais. Razões da vitória do Senador Bara-ck Obama no pleito. Desafi os do futuro Presidente norte-americano..................................................... 50547

Apresentação de proposições: COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA. .................................................... 50549

VI – COMUNICAÇÕES PARLAMENTARES(Não houve oradores.)

VII – ENCERRAMENTO

2 – ATA DA 269ª SESSÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, SOLENE, VESPERTINA, DA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 53ª LE-GISLATURA, EM 07 DE NOVEMBRO DE 2008.

I – Abertura da sessão.II – Leitura e assinatura da ata da sessão

anterior.III – Leitura do expediente.IV – HOMENAGEMTranscurso do Dia do Radialista .................. 50568PRESIDENTE (Laerte Bessa) – Composi-

ção da Mesa Diretora dos trabalhos. Saudações aos convidados presentes. Transcurso do Dia do Radialista. .............................................................. 50568

Orador: ULDURICO PINTO (Bloco/PMN, BA). 50569Usaram da palavra os Srs. RICARDO QUI-

RINO, Suplente de Deputado Federal, e CARLOS ALBERTO DE MACEDO PAES, Presidente do Sin-dicato dos Trabalhadores em Empresas de Radio-difusão e Televisão no Distrito Federal (Sindicato dos Radialistas do Distrito Federal). ...................... 50570

PRESIDENTE (Laerte Bessa) – Agradeci-mento aos participantes da sessão solene. .......... 50573

V – ENCERRAMENTO

3 – DECISÃO DA PRESIDÊNCIA

Arquivem-se, nos termos do § 4º do artigo 58 do RICD, os Projetos de Lei que especifi ca. ......... 50573

4 – PARECERES – Projetos de Lei nºs 4.645-B/04, 4.700-B/04, 6.407-A/05, 205-B/07, 1.241-B/07, 2.396-A/07 e 2.509-B/07; Projetos de Decreto Le-gislativo nºs 926-A/08, 929-A/08, 934-A/08, 937-A/08, 947-A/08, 969-A/08, 974-A/08, 979-A/08 e 2.352-A/06; Proposta de Fiscalização e Controle nº 93-A/05; Recursos nºs 241-A/98 e 150-A/01..... 50574

COMISSÃO

5 – ATAComissão de Agricultura, Pecuária, Abaste-

cimento e Desenvolvimento Rural, *42ª Reunião (Audiência Pública), em 28.10.08. ......................... 50640

*Ata com notas taquigráfi cas........................

SEÇÃO II

6 – MESA7 – LÍDERES E VICE-LÍDERES8 – DEPUTADOS EM EXERCÍCIO9 – COMISSÕES

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Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 50483

SEÇÃO I

Ata da 268ª Sessão, em 7 de novembro de 2008Presidência dos Srs.: Uldurico Pinto, Professor Setimo,

§ 2º do artigo 18 do Regimento Interno

O SR. PRESIDENTE (Uldurico Pinto) – Não ha-vendo quorum regimental para abertura da sessão, nos termos do § 3º do art. 79 do Regimento Interno, aguar-daremos até meia hora para que ele se complete.

I – ABERTURA DA SESSÃO(Às 9 Horas e 30 Minutos)

O SR. PRESIDENTE (Uldurico Pinto) – Declaro aberta a sessão.

Sob a proteção de Deus e em nome do povo brasileiro iniciamos nossos trabalhos.

O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da sessão anterior.

II – LEITURA DA ATAO SR. FLÁVIO BEZERRA, servindo como 2º

Secretário, procede à leitura da ata da sessão antece-dente, a qual é, sem observações, aprovada.

O SR. PRESIDENTE (Uldurico Pinto) – Passa-se à leitura do expediente.

O SR. FLÁVIO BEZERRA, servindo como 1º Secretário, procede à leitura do seguinte

III – EXPEDIENTE

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

OF. CCTCI-P/559/08

Brasília, 5 de novembro de 2008

A Sua Excelência o SenhorDeputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos DeputadosAssunto: PL 2.396/07

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, em cumprimento ao

disposto no art. 58 do Regimento Interno, a apreciação, por este Órgão Técnico, do Projeto de Lei nº 2.396/07.

Solicito a Vossa Excelência autorizar a publicação do referido projeto e do parecer a ele oferecido.

Atenciosamente, – Deputado Walter Pinheiro, Presidente.

Publique-se.Em 7-11-08. – Arlindo Chinaglia, Pre-

sidente.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

OF. nº 517 – PP/2008 – CCJC

Brasília, em 4 de novembro de 2008.

A Sua Excelência o SenhorDeputado ARLINDO CHINAGLIAPresidente da Câmara dos DeputadosAssunto: encaminhamento de proposição

Excelentíssimo Senhor Presidente,Encaminho a Vossa Excelência, para as provi-

dências regimentais cabíveis, os Projetos de Decreto Legislativo apreciados por este Órgão Técnico, nesta data, a seguir relacionados: 926/08, 929/08, 934/08, 937/08, 947/08, 969/08, 974/08 e 979/08.

Respeitosamente, – Deputado Eduardo Cunha, Presidente.

Publique-se.Em 7.11.08. – Arlindo Chinaglia, Pre-

sidente.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

OF. Nº – 522 PP/2008 – CCJC

Brasília, em 5 de novembro de 2008.

A Sua Excelência o SenhorDeputado ARLINDO CHINAGLIAPresidente da Câmara dos DeputadosAssunto: encaminhamento de proposição

Excelentíssimo Senhor Presidente,Encaminho a Vossa Excelência, para as providên-

cias regimentais cabíveis, os Recursos nºs 241/1998 e 248/1998, apensado, apreciados por este Órgão Técnico, nesta data.

Respeitosamente, – Deputado Eduardo Cunha, Presidente.

Publique-se.Em 7-11-08. – Arlindo Chinaglia, Pre-

sidente.

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50484 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

OF. Nº – 523 PP/2008 – CCJC

Brasília, em 5 de novembro de 2008.

A Sua Excelência o SenhorDeputado ARLINDO CHINAGLIAPresidente da Câmara dos DeputadosAssunto: encaminhamento de proposição

Excelentíssimo Senhor Presidente,Encaminho a Vossa Excelência, para as providências regimentais cabíveis, o Recurso nº 150/2001, apreciado por este Órgão Técnico, nesta data.

Respeitosamente, – Deputado Eduardo Cunha, Presidente.

Publique-se.Em 7-11-08. – Arlindo Chinaglia, Pre-

sidente.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Ofício-Pres nº 147/08

Brasília, 29 de outubro de 2008.

A Sua Excelência o SenhorDeputado ARLINDO CHINAGLIAPresidente da Câmara dos DeputadosAssunto: Comunica pareceres divergentes nas Co-missões.

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência que o Projeto de

Lei nº 176/2003, do Sr. Pompeo de Mattos – que “Dis-põe sobre restrições à exportação de couro no estado bruto e no estado wetblue e dá outras providências”, inicialmente despachado às Comissões para aprecia-ção conclusiva, nos termos do art. 24, II, do Regimento Interno da Casa, decaiu dessa condição, por ter recebi-do pareceres divergentes na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, e na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, que lhe apreciaram o mérito, passando doravante a tramitar sujeito à apreciação do Plenário, com base na alínea “g”, inciso II, do referido art. 24.

Respeitosamente, – Deputado JILMAR TATTO, Presidente.

Transfi ra-se ao Plenário a competência para apreciar o PL 176/03, pois confi gurou-se hipótese do art. 24, inciso II, alínea “g”, do RICD. Ofi cie-se. Publique-se.

Em 7-11-08. – Arlindo Chinaglia, Pre-sidente.

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

Of.Pres – nº 535/08-CEC

Brasília, 29 de outubro de 2008.

A Sua Excelência o SenhorDeputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos DeputadosEdifício PrincipalAssunto: Comunica apreciação de Proposição.

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, para as provi-

dências regimentais cabíveis, que o Projeto de Lei nº 5.859-A, de 2005, foi apreciado, nesta data, por este Órgão Técnico.

No ensejo, remeto a Vossa Excelência a decisão quanto à apreciação da matéria pelo Plenário da Casa, dada a divergência de pareceres oferecidos pelas Co-missões incumbidas da análise do mérito da referida proposição, nos termos do Art. 24, II, “g”, do Regimen-to Interno.

Atenciosamente, – Deputado João Matos, Pre-sidente.

Transfi ra-se ao Plenário a competência para apreciar o PL 5859/05, pois confi gurou-se a hipótese do art. 24, inciso II, alínea “g”, do RICD. Ofi cie-se. Publique-se.

Em 7-11-08. – Arlindo Chinaglia, Pre-sidente.

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

Of.P– n. 325/08-CFT

Brasília, 5 de novembro de 2008.

A Sua Excelência o SenhorDeputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos DeputadosAssunto: Ofício de Publicação

Senhor Presidente,Encaminho a Vossa Excelência, para as providên-

cias regimentais cabíveis, o Projeto de Lei nº 4.645-A/04 da Comissão de Finanças e Tributação, apreciado, nesta data, por este Órgão Técnico.

Atenciosamente, – Deputado Pedro Eugênio, Presidente.

Publique-se.Em 7-11-08. – Arlindo Chinaglia, Pre-

sidente.

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Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 50485

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

Of.P– n. 326/08-CFT

Brasília, 5 de novembro de 2008.

A Sua Excelência o SenhorDeputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos DeputadosAssunto: Ofício de Publicação

Senhor Presidente,Encaminho a Vossa Excelência, para as providências regimentais cabíveis, o Projeto de Lei nº 4.700-A/04 da Comissão de Finanças e Tributação, apreciado, nesta data, por este Órgão Técnico.

Atenciosamente, – Deputado Pedro Eugênio, Presidente.

Publique-se.Em 7-11-08. – Arlindo Chinaglia, Pre-

sidente.

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

Of.P– n. 332/08-CFT

Brasília, 5 de novembro de 2008.

A Sua Excelência o SenhorDeputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos DeputadosAssunto: Ofício de Publicação

Senhor Presidente,Encaminho a Vossa Excelência, para as providên-

cias regimentais cabíveis, o Projeto de Lei nº 2.509-A/07 da Comissão de Finanças e Tributação, apreciado, nesta data, por este Órgão Técnico.

Atenciosamente, – Deputado Pedro Eugênio, Presidente.

Publique-se.Em 7-11-08. – Arlindo Chinaglia, Pre-

sidente.

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

Of.P– n. 333/08-CFT

Brasília, 5 de novembro de 2008.

A Sua Excelência o SenhorDeputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos DeputadosAssunto: Ofício de Publicação

Senhor Presidente,Encaminho a Vossa Excelência, para as providên-

cias regimentais cabíveis, o Projeto de Lei nº 6.407/05

da Comissão de Finanças e Tributação, apreciado, nesta data, por este Órgão Técnico.

Atenciosamente, – Deputado Pedro Eugênio, Presidente.

Publique-se.Em 7-11-08. – Arlindo Chinaglia, Pre-

sidente.

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

Of.P– n. 334/08-CFT

Brasília, 5 de novembro de 2008.

A Sua Excelência o SenhorDeputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos DeputadosAssunto: Ofício de Publicação

Senhor Presidente,Encaminho a Vossa Excelência, para as provi-

dências regimentais cabíveis, o Projeto de Lei nº 205-A/07 da Comissão de Finanças e Tributação, apreciado, nesta data, por este Órgão Técnico.

Atenciosamente, – Deputado Pedro Eugênio, Presidente.

Publique-se.Em 7-11-08. – Arlindo Chinaglia, Pre-

sidente.

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

Of.P– n. 335/08-CFT

Brasília, 5 de novembro de 2008.

A Sua Excelência o SenhorDeputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos DeputadosAssunto: Ofício de Publicação

Senhor Presidente,Encaminho a Vossa Excelência, para as providên-

cias regimentais cabíveis, o Projeto de Lei nº 1.241-A/07 da Comissão de Finanças e Tributação, apreciado, nesta data, por este Órgão Técnico.

Atenciosamente, – Deputado Pedro Eugênio, Presidente.

Publique-se.Em 7-11-08. – Arlindo Chinaglia, Pre-

sidente.

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50486 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

Of.P– n. 339/08-CFT

Brasília, 5 de novembro de 2008.

A Sua Excelência o SenhorDeputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos DeputadosAssunto: Ofício de Publicação

Senhor Presidente,Encaminho a Vossa Excelência, para as providên-

cias regimentais cabíveis, o Projeto de Decreto Legisla-tivo nº 2.352/06 da Comissão de Finanças e Tributação, apreciado, nesta data, por este Órgão Técnico.

Atenciosamente, – Deputado Pedro Eugênio, Presidente.

Publique-se.Em 7-11-08. – Arlindo Chinaglia, Pre-

sidente.

Ofício nº 251/2008/CFFC-PR

Brasília, 29 de outubro de 2008

A Sua Excelência o SenhorDeputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos DeputadosAssunto: Publicação da PFC nº 93/2005

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, em cumprimento ao

art. 58 do Regimento Interno, que esta Comissão, em reu-nião ordinária realizada no dia 29-10-2008, concluiu pelo encerramento e arquivamento da Proposta de Fiscalização e Controle nº 93/2005, do Sr. César Bandeira, que “Propõe seja realizada através da Controladoria-Geral da União – CGU, fi scalização na aplicação dos recursos do Fundef, no Município de Vitorino Freire, Estado do Maranhão”.

Atenciosamente, – Deputado Dr. Pinotti, Pre-sidente.

Publique-se. Em 7-11-08. – Arlindo Chinaglia, Pre-

sidente.

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA

Ofício nº 169

Brasília, 29 de outubro de 2008.

Exmº Sr.Deputado Arlindo ChinagliaD.D. Presidente da Câmara dos DeputadosNESTA

Senhor Presidente,Tenho a honra de dirigir-me a V. Exa. para comu-

nicar que este Órgão Técnico, em reunião ordinária re-

alizada hoje, rejeitou unanimemente o Projeto de Lei nº 865 de 2007, do Sr. Neilton Mulim, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Zé Geraldo.

Informo que, diante desse resultado, faz-se neces-sária a apreciação da Proposição pelo Plenário da Casa, uma vez que fi cou caracterizada divergência de pareceres, nos termos do art. 24, II, “g”, do Regimento Interno.

Na oportunidade, apresento a V. Exa. meus pro-testos de consideração e apreço. – Deputado Luiz Fernando Faria, Presidente.

Transfi ra-se ao Plenário a competência para apreciar o PL 865/07, pois confi gurou-se a hipótese do art. 24, inciso II, alínea “g”, do RICD. Ofi cie-se. Publique-se.

Em 7-11-08. – Arlindo Chinaglia, Pre-sidente.

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

Ofício nº 0427/2008-P

Brasília, 29 de outubro de 2008.

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência que o Projeto de

Lei nº 6.919/2006, do Sr. Leonardo Vilela, que “Altera a Lei nº 11.265, de 04 de janeiro de 2006, que “Regu-lamenta a comercialização de alimentos para lactentes e crianças de primeira infância e também de produtos de puericultura correlatos”, inicialmente despachado às Comissões para apreciação conclusiva, nos termos do art. 24, II do Regimento Interno da Casa, decaiu dessa condição, por ter recebido pareceres divergentes nas Comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural e de Seguridade Social e Famí-lia, que lhe apreciaram o mérito, passando doravante a tramitar sujeito à apreciação do Plenário, com base na alínea “g”, inciso II, do referido art. 24.

Respeitosamente, – Deputado Jofran Frejat, Presidente.

Transfi ra-se ao Plenário a competência para apreciar o PL 6919/06, pois confi gurou-se hipótese do art. 24, inciso II, alínea “g”, do RICD. Ofi cie-se. Publique-se.

Em 7-11-08. – Arlindo Chinaglia, Pre-sidente.

PROJETO DE LEI Nº 4.172, DE 2008(Do Sr. Hugo Leal)

Dá nova redação ao caput do art. 11 da Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997, para alterar o prazo de solicitação de regis-tro de candidatos.

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Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 50487

Despacho: Apense-se a (Ao) PL-nº 3708/2000.

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação do Plenário.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O caput do art. 11 da Lei nº 9.504, de 30

de setembro de 2007, passa a vigorar com a seguin-te redação:

“Art. 11. Os partidos e coligações solicita-rão à Justiça Eleitoral o registro de seus candi-datos até as dezenove horas do dia 2 de maio do ano em que se realizarem as eleições.”

.............. ........................................ (NR)

Art. 2º Essa Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justifi cação

O Projeto de Lei ora apresentado altera a data de solicitação de registro de candidatos, determinando que os partidos e coligações solicitarão à Justiça Eleitoral o registro de seus candidatos até as dezenove horas do dia 2 de maio do ano em que se realizarem as elei-ções. Desta forma, até o dia 2 de maio, os Tribunais e Conselhos de Contas disponibilizarão à Justiça Eleitoral relação dos que tiveram suas contas relativas ao exer-cício de cargos ou funções públicas rejeitadas por irre-gularidade insanável e por decisão irrecorrível do órgão competente, ressalvados os casos em que a questão estiver submetida à apreciação do Poder Judiciário, ou que haja sentença judicial favorável ao interessado, con-forme determina o § 5º do art. 11 da Lei Eleitoral.

A demora na entrega da prestação jurisdicional tem gerado grande instabilidade, pois em vista de ques-tões atinentes à elegibilidade, comumente a população tem se dirigido às urnas sem sequer ter certeza quanto à possibilidade de eleição de seu candidato.

A Ministra Carmen Lúcia Antunes Rocha, enquan-to professora, publicou trabalho em que ressalta:

“O direito à jurisdição é o direito público subjetivo constitucionalmente assegurado ao cidadão de exigir do Estado a prestação da-quela atividade. A jurisdição é, então, de uma parte, direito fundamental do cidadão, e, de outra, dever do Estado.”

Ressalta ainda:

“Não basta, contudo, que se assegure o acesso aos órgãos prestadores da jurisdição para que se tenha por certo que haverá esta-belecimento da situação de justiça na hipóte-se concretamente posta a exame. Para tanto, é necessário que a jurisdição seja prestada

– como os demais serviços públicos – com a presteza que a situação impõe. Afi nal, às vezes, a justiça que tarda, falha. E falha exatamente porque tarda. (grifo nosso)

Ao lado da crítica que se faz, a respeito das defi ciências apresentadas pelo Judiciário no desen-volvimento da missão constitucional de solucionar confl itos, há que se considerar o elevado número de processos encaminhados àquele Poder da República, o que, por si só, já é fator preponderante na demora da prestação.

A par dessa situação, urge assegurar o fortale-cimento da cidadania. Para isso, é preciso garantir ao cidadão, que suas escolhas são no mínimo possíveis, em síntese, que seu voto não será destinado a can-didato inelegível.

Com esse propósito apresentamos o presente projeto, que visa assegurar maior espaço de tempo para que o Judiciário possa apreciar os confl itos leva-dos ao seu conhecimento e, ainda, a garantia de que os Tribunais e Conselhos de Contas disponibilizem à Justiça Eleitoral relação das contas relativas ao exer-cício de cargos ou funções públicas rejeitadas por irregularidade insanável e por decisão irrecorrível do órgão competente.

Sala das Sessões, 28 de outubro de 2008. – Deputado Hugo Leal.

PROJETO DE LEI Nº 4.175, DE 2008(Do Sr. Otavio Leite)

Acrescenta inciso IX ao art. 73 da Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997.

Despacho: Apense-se à(ao) PL-7333/2002.

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação do Plenário.

O Congresso Nacional Decreta:Art. 1º O artigo nº 73, da Lei nº 9.504, de 30 de

setembro de 1997, passa a vigorar acrescido do inciso IX com a seguinte redação:

“Art. 73 ... ..............................................IX – inaugurar ou divulgar quaisquer obras

ou programas na circunscrição onde ocorre o pleito, cujo teor ou objetivo esteja associado à candidato que dele se utiliza em sua propagan-do eleitoral, mediante símbolos, nomenclaturas ou formas que confi gurem conexão de propósi-tos, que possam interferir no certame gerando benefícios ou prejuízos eleitorais.”

Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

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50488 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

Justifi cação

Temos vivido uma ampliação da consciência elei-toral da população brasileira, em contra partida, novas modalidades de artifícios para afetar negativamente a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos estão surgindo.

A inauguração de obra pública, por exemplo, inclu-sive por autoridades de outros entes com ligação a um dos candidatos de pleitos majoritários, especialmente quando este candidato acrescenta em suas propostas, idéias e programas similares, ou por vezes a exata cópia, oportuniza a obtenção de dividendos políticos, por este. Desequilibrando as oportunidades entre os candidatos de forma ilícita.

São essas as razões, que fundamentam a pre-sente proposta que ora submeto aos meus pares.

Sala das Sessões, 28 de outubro de 2008. – Deputado Otavio Leite.

PROJETO DE LEI Nº 4.177, DE 2008(Do Sr. Léo Vivas)

Dispõe sobre a concessão de incen-tivos fi scais para as indústrias do setor de reciclagem e do setor metal mecânico.

Despacho: Apense-se à(ao) PL-2497/2007.

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação do Plenário

O Congresso Nacional decreta:Art. 1o Fica concedido às empresas que se de-

diquem à reciclagem de vidro, plástico, papel, pneu e metal, os seguintes benefícios fi scais do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI e do Imposto sobre a Im-portação – II:

I – crédito presumido correspondente ao valor da alíquota do IPI incidente sobre operação promovida por estabelecimento industrial nas saídas dos produtos reci-clados;

II – diferimento do IPI e do II incidentes sobre as importações de máquinas, equipa-mentos, peças, partes e acessórios destina-dos a integrar o ativo fi xo das empresas, para o momento da alienação ou eventual saída desses bens;

III – diferimento do IPI sobre a aquisição, no mercado interno, de máquinas, equipamen-tos, peças, partes, acessórios e materiais des-tinados a integrar o ativo fi xo das empresas, para o momento da alienação ou eventual saída desses bens.

§ 1º Nas aquisições internas de máquinas, equi-pamentos, peças, partes e acessórios destinados a integrar o ativo fi xo das empresas, o imposto será de responsabilidade do estabelecimento adquirente da mercadoria, na qualidade de contribuinte substituto, e recolhido no momento da alienação ou saída dos respectivos bens.

§ 2º Nas operações internas de entrada de maté-rias-primas, produtos intermediários e material de em-balagem, o imposto será de responsabilidade do esta-belecimento adquirente do produto fi nal, na qualidade de contribuinte substituto, e apurado de forma global no momento da venda dos produtos fabricados.

§ 3º Os impostos incidentes sobre as importações de matérias-primas, produtos intermediários e mate-rial de embalagem serão apurados de forma global no momento da venda dos produtos fabricados.

§ 4º Perderá o direito ao tratamento tributário previsto neste artigo, com a conseqüente restaura-ção da sistemática normal de apuração dos impostos e a imediata devolução aos cofres públicos, com os acréscimos legais devidos, de todos os valores não re-colhidos, decorrentes do benefício concedido, o contri-buinte que, ao longo do gozo do benefício, apresentar qualquer irregularidade com relação ao cumprimento das exigências previstas no art. 5º desta lei.

§ 5º Não será permitido às empresas benefi ciadas o aproveitamento de qualquer crédito relativo às ope-rações de entrada de mercadorias, matérias-primas, produtos intermediários e material de embalagem ne-cessários às suas atividades.

Art. 2º As empresas do setor metal mecânico terão reduzida as bases de cálculo do IPI e do II, na proporção de 33,33% (trinta e três inteiros e trinta e três centésimos por cento), nas operações de saídas internas.

Art. 3º Os benefícios estabelecidos nesta Lei não se aplicam ao contribuinte que: possua débito com o Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, ou com a Fazenda Pública Federal, cuja exigibilidade não es-teja suspensa.

Art. 4º Os incentivos fi scais previstos nesta Lei vigorarão até o último dia útil do décimo ano subse-qüente ao da data de sua publicação.

Art. 5º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justifi cação

É crescente em nosso País a geração de resídu-os sólidos. Torna-se necessário, pois, a instituição de benefícios fi scais no sentido de incentivar a reciclagem desses resíduos.

Estas são as razões pelas quais propomos, no presente projeto de lei, a concessão de incentivos fi scais

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Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 50489

no âmbito do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI e do Imposto sobre a Importação – II.

Por se tratar de proposta com grande alcance social e econômico, esperamos contar com o apoio de nossos eminentes Pares para a sua aprovação.

Sala das Sessões, 28 de outubro de 2008. – De-putado LÉO VIVAS.

PROJETO DE LEI Nº 4.187, DE 2008(Do Sr. Edinho Bez)

Dispõe sobre o envio de mensagens de correio eletrônico não solicitadas

Despacho: Apense-se à(ao) PL-2186/2003.

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação do Plenário

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta Lei dispõe sobre o envio de mensa-

gens de correio eletrônico não solicitadas.Art. 2º Para os efeitos desta Lei considera-se,

como mensagem de correio eletrônico, qualquer men-sagem eletrônica recebida ou enviada por rede de computadores destinada ao uso do público, inclusive a Internet.

Art. 3º As mensagens de correio eletrônico não solicitadas deverão incluir as seguintes informações e procedimentos:

I – endereço eletrônico de retorno válido e confi rmável;

II – procedimento para que o destinatá-rio opte por não receber outras mensagens da mesma origem ou de teor similar.

III – identifi cação do assunto da mensa-gem eletrônica no campo assunto e no primeiro parágrafo do texto.

Art. 4º Constituem infrações ao disposto nesta lei:

I – O envio de mensagem eletrônica não solicitada em desacordo com o disposto nes-ta lei.

Pena – multa de mil reais por mensa-gem enviada, acrescida de um terço no caso de reincidência.

II – O envio de mensagem eletrônica não solicitada para destinatários que já tenham optado previamente por seu não recebimento por meio do dispositivo previsto no inciso II do art. 3º desta Lei.

Pena – multa de mil reais por mensa-gem enviada, acrescida de um terço no caso de reincidência.

III – Repassar a terceiros, de forma one-rosa ou não, os dados dos usuários constantes da lista de envio de mensagens eletrônicas.

Pena – multa de dez mil reais, acrescido de um terço no caso de reincidência.

Art. 5º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justifi cação

O uso dos sistemas de correio eletrônico como instrumento de propaganda comercial cresce de forma vertiginosa na Internet brasileira. Algumas estimativas indicam que mais da metade de todos as mensagens eletrônicas que circulam na Internet são não solicitadas e enviadas para uma grande quantidade de destinatá-rios – prática conhecida como “Spam”.

Simultaneamente a esse processo verifi ca-se a comercialização de listas de endereços de correio eletrônico, mecanismo que não só potencializa o pro-blema do Spam, mas implica violações inaceitáveis à privacidade dos cidadãos, que têm seus dados pesso-ais comercializados livremente na Internet.

Esse é um contexto, portanto, que exige uma regulamentação adequada da matéria, a fi m de coibir os abusos na prática do Spam e garantir a privacidade dos cidadãos brasileiros que acessam a Internet, sem, contudo, constituir-se em um bloqueio ao avanço do comércio eletrônico no Brasil.

Diante disso, apresento este projeto de lei que tem o objetivo de criar regras para o envio de mensagens de correio eletrônico não solicitadas e de proibir a comercia-lização de listas de informações pessoais de terceiros.

Sendo assim, peço o apoio dos nobres parlamen-tares desta Casa para a sua aprovação.

Sala das Sessões, 29 de outubro de 2008. – Deputado Edinho Bez.

PROJETO DE LEI Nº 4.201, DE 2008(Da Comissão Parlamentar de Inquérito com

a fi nalidade de investigar a realidade do Sistema Carcerário brasileiro, com destaque para

a superlotação dos presídios, custos sociais e econômicos desses estabelecimentos,

a permanência de encarcerados que já cumpriram pena, a violência dentro das instituições do sistema

carcerário, a corrupção, o crime organizado e suas ramifi cações nos presídios e buscar soluções

para o efetivo cumprimento da Lei de Execuções Penais.)

Institui o Estatuto Penitenciário Na-cional.

Despacho: Constitua-se comissão espe-cial, nos termos do art. 34, II, tendo em vista a

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competência das Comissões de Direitos Huma-nos e Minorias; Seguridade Social e Família; Educação e Cultura; Desenvolvimento Urbano; Trabalho, de Administração e Serviço público; Segurança Pública e Combate ao Crime Orga-nizado; Finanças e Tributação (art. 54 Ricd) e Constituição e Justiça e de Cidadania (Mérito e art. 54, Ricd)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação do Plenário

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta Lei institui o Estatuto Penitenciário

Nacional.Art. 2º As disposições desta Lei devem ser apli-

cadas imparcialmente, sem distinção de natureza ra-cial, econômica, social, religiosa, política, de gênero, de orientação sexual, de nacionalidade, idiomática ou de qualquer outra ordem.

Art. 3º É assegurado ao preso o respeito à in-dividualidade, integridade física, dignidade pessoal, crença religiosa e preceitos morais.

Art. 4º O preso tem o direito de ser chamado pelo seu nome.

TÍTULO I Das regras de aplicação geral

CAPÍTULO I Da admissão e do registro

Art. 5º Ninguém poderá ser admitido em estabe-lecimento penal sem ordem legal de prisão.

Art. 6º Os estabelecimentos penais e os locais que abriguem pessoas privadas de sua liberdade de-verão manter livro ofi cial para o registro da admissão e saída do preso.

§ 1º O registro conterá obrigatoriamente as se-guintes informações:

• dados pessoais do preso: nome, fi liação, data de nascimento, sexo, caracteres de iden-tifi cação, endereço, nacionalidade e língua;

• as razões da prisão;• nome da autoridade que a determi-

nou;• data e hora da admissão;• dados e detalhes sobre vínculos de pa-

rentesco do preso, até o terceiro grau;• antecedentes penais e penitenciários;• lista dos pertences mantidos na posse

do preso e daqueles guardados pela autori-dade competente;

• assinatura da autoridade responsável pelo preenchimento do registro;

• assinatura do preso, após ser devida-mente cientifi cado de seus direitos e deve-res;

• data e hora da saída do preso.

§ 2º As informações constantes do mandado de prisão devem ser integralmente lançadas no livro de registro do estabelecimento quando da admissão do preso.

§ 3º O Poder Executivo poderá determinar que ou-tras informações constem do livro ofi cial de registro.

CAPÍTULO II Da avaliação, seleção e separação

Art. 7º O preso será alojado em diferentes esta-belecimentos penais ou em suas seções de acordo com a categoria a qual pertença, observadas suas ca-racterísticas pessoais, tais como sexo, idade, situação legal e judicial, antecedentes criminais, quantidade de pena a que foi condenado, o regime de execução, a natureza da prisão e o tratamento específi co que lhe corresponda, atendendo ao princípio da individualiza-ção da pena.

§ 1º A mulher cumprirá pena em estabelecimento penal próprio, sendo-lhe asseguradas condições para que permaneçam com seus fi lhos durante o período de amamentação.

§ 2º O preso provisório será mantido separado do preso condenado.

§ 3º O preso por razões de ordem civil será man-tido separado daquele preso por força do cometimento de infração penal.

CAPÍTULO III – Da assistência material

SEÇÃO I – Da alimentação

Art. 8º O estabelecimento penal fornecerá ao preso, em horas determinadas, alimentação de boa qualidade, bem preparada e servida, cujo valor nu-tritivo deve ser sufi ciente para a manutenção de sua saúde e vigor físico.

Parágrafo único. A alimentação será preparada de acordo com as normas de higiene e de dieta, con-troladas por nutricionista.

Art. 9º Ao preso é assegurado o acesso à água potável sempre que dela necessitar.

SEÇÃO II Do vestuário e das roupas de cama

Art. 10. Ao preso serão fornecidos uniformes apropriados ao clima e em quantidade sufi ciente à manutenção de sua saúde.

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§ 1º Os uniformes não poderão ser degradantes ou humilhantes e não afetarão a dignidade do preso.

§ 2º Todas as roupas deverão estar limpas e mantidas em bom estado, e as peças íntimas serão trocadas e lavadas com a freqüência necessária à ma-nutenção da higiene.

§ 3º Quando o preso necessitar se afastar do es-tabelecimento penal para fi ns autorizados, é permitida a utilização de suas próprias roupas, devendo ser to-madas medidas para que, quando do seu retorno, tais sejam limpas e possam ser reutilizadas.

§ 4º O Estado deve prover, obrigatoriamente, os seguintes artigos de vestuário ao preso:

I – três exemplares de uniforme, no mí-nimo;

II – um agasalho ou casaco, no míni-mo;

III – seis cuecas, para o homem preso;IV – seis jogos de peças íntimas, para a

mulher presa;V – três pares de meias;VI – um sapato;VII – um tênis;VIII – um par de sandálias ou chinelas.

Art. 11. O preso disporá de cama individual e rou-pa de cama e banho sufi ciente e própria, mantida em bom estado de conservação e trocada com freqüência capaz de assegurar a sua limpeza.

Parágrafo único. O Estado deverá prover ao pre-so, obrigatoriamente, e no mínimo, dois lençóis, um cobertor e uma toalha de banho.

Art. 12. O Departamento Penitenciário Nacional estabelecerá, em caráter nacional, normas sobre a padronização, confecção, utilização, manutenção e disposição de uniformes pelo preso, cuja observância é obrigatória pela União, Estados e Distrito Federal.

SEÇÃO III Das instalações

Art. 13. O preso será alojado individualmente, salvo em situações especiais.

§ 1º É vedado o alojamento de dois ou mais pre-sos em celas individuais.

§ 2º Quando da utilização de dormitórios coleti-vos, estes serão ocupados por presos cuidadosamen-te selecionados e reconhecidos como aptos a serem alojados nessas condições.

§ 3º Os locais destinados ao preso deverão satis-fazer exigências mínimas de higiene, em consideração ao clima, especialmente quanto ao espaço mínimo, vo-lume de ar, iluminação, calefação e ventilação, a fi m de assegurar condições básicas de limpeza e conforto.

§ 4º É vedado o alojamento de preso em celas metálicas ou construídas com materiais prejudiciais à saúde humana.

Art. 14. O local onde o preso desenvolva suas atividades deverá apresentar:

I – janelas sufi cientemente amplas, de modo a propiciar a entrada de ar fresco, haja ou não ventilação natural, a fi m de permitir que leia ou trabalhe sob luz natural;

II – quando necessário, luz artifi cial sufi -ciente, para que o preso possa desempenhar atividades sem prejuízo da sua visão;

III – instalações sanitárias adequadas, de modo que satisfaça suas necessidades natu-rais de forma higiênica e decente, preservada a sua privacidade;

IV – instalações de banho próprias para que o preso possa tomar banho à temperatura adequada ao clima, de acordo com a estação do ano e a região geográfi ca, e com a freqü-ência necessária à sua higiene geral.

Art. 15. Todas as dependências do estabeleci-mento penal freqüentadas regularmente pelo preso serão mantidas e conservadas limpas.

Art. 16. É vedada a manutenção de preso em delegacia de polícia, em superintendência da Polícia Federal ou em cela de isolamento por mais tempo do que determinado pela autoridade competente.

SEÇÃO IV Da higiene pessoal

Art. 17. É obrigatório que o preso se mantenha limpo, devendo lhe ser fornecidos água e os artigos de higiene necessários à sua saúde e limpeza.

Parágrafo único. O Estado deve prover, obrigato-riamente, os seguintes artigos de higiene ao preso:

I – sabonete;II – papel higiênico;III – creme dental, em embalagem plás-

tica e transparente;IV – barbeador de plástico;V – creme hidratante, em embalagem

plástica e transparente;VI – desodorante;VII – xampu e condicionador, em emba-

lagem plástica e transparente;VIII – absorvente íntimo;IX – escova ou pente de plástico.

Art. 18. Ao preso serão disponibilizados meios para o cuidado com cabelo e barba, a fi m de que se apresente corretamente e conserve o respeito por si próprio.

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CAPÍTULO IV Da assistência à saúde

Art. 19. A assistência à saúde do preso, de caráter preventivo-curativo, compreende atendimento médico, odontológico, psicológico e farmacêutico.

Parágrafo único. O atendimento médico abrangerá serviço de psiquiatria para o diagnóstico e tratamento de estados de anomalia do preso.

Art. 20. Para a prestação de assistência à saú-de do preso, cada estabelecimento penal deverá ter, obrigatoriamente:

I – enfermaria, com camas, materiais clínicos, instrumental adequado e produtos farmacêuticos indispensáveis à internação médica ou odontológica de urgência;

II – dependência para observação psiqui-átrica e para cuidado aos toxicômanos;

III – unidade de isolamento para doenças infecto-contagiosas.

Parágrafo único. Caso o estabelecimento penal não esteja sufi cientemente aparelhado para prover a necessária assistência médica ao preso, poderá ele ser transferido para unidade hospitalar apropriada.

Art. 21. O estabelecimento penal destinado a mulheres disporá de dependência dotada de material obstétrico para, em caso de emergência, atender a grávida, a parturiente ou a convalescente sem condi-ções de ser transferida a unidade hospitalar para tra-tamento apropriado.

§ 1º Sempre que possível, os partos deverão ocorrer em hospitais públicos ou privados conveniados ao Sistema Único de Saúde – SUS.

§ 2º O fi lho de presa nascido em estabelecimento penal não terá tal informação lançada no seu registro de nascimento.

§ 3º Ao menor de 0 (zero) a 2 (dois) anos depen-dente de mulher presa é assegurado o atendimento em creche e pré-escola mantidos pelo Estado no próprio estabelecimento penal, em local específi co e afasta-do dos locais de alocação de mulheres presas, com instalações adequadas à moradia, lazer e educação, e à prestação das modalidades de assistência previs-tas nesta Lei.

Art. 22. O médico, obrigatoriamente, examinará o preso, quando de seu ingresso no estabelecimento penal e, posteriormente, se necessário, para:

I – determinar a existência de enfermi-dade física ou mental;

II – assegurar o isolamento de presos suspeitos de sofrerem doença infecto-con-tagiosa;

III – determinar a capacidade física de cada preso para o trabalho;

IV – assinalar as defi ciências físicas e mentais que possam constituir obstáculo à sua reintegração social.

Art. 23. Ao médico cumpre velar pela saúde físi-ca e mental do preso, devendo realizar visitas diárias aqueles que necessitem.

Art. 24. O médico informará ao diretor do estabe-lecimento penal se a saúde física ou mental do preso foi ou poderá vir a ser afetada pelas condições do re-gime prisional.

Parágrafo único. É assegurada ao preso a li-berdade de contratação de médico de sua confi ança pessoal ou da de seus familiares, a fi m de orientar e acompanhar seu tratamento.

Art. 25. O médico inspecionará regularmente o estabelecimento penal e apresentará ao diretor, men-salmente, relatório que contenha informações sobre:

I – a quantidade, qualidade, preparação e serviço da alimentação;

II – a higiene e limpeza do estabeleci-mento penal e dos presos;

III – as condições sanitárias, calefação, iluminação e ventilação do estabelecimento penal;

IV – a adequação e limpeza do vestuário e das roupas de cama dos presos;

V – a observância das normas concer-nentes à educação física e aos desportos, quando não houver no estabelecimento pe-nal pessoal capacitado para o desempenho dessas atividades.

Parágrafo único. Caso o diretor concorde com as recomendações apresentadas pelo médico, imedia-tamente tomará medidas para colocá-las em prática. Caso contrário, encaminhará relatório à autoridade superior, juntamente com as informações que lhe fo-ram repassadas.

Art. 26. À mulher presa é assegurado atendi-mento ginecológico e garantida a realização de exa-mes preventivos periódicos para detecção de câncer ginecológico.

Parágrafo único. É obrigatória a realização de exa-me preventivo anual de câncer ginecológico para as mu-lheres com idade superior a 35 (trinta e cinco) anos.

CAPÍTULO V Da assistência jurídica

Art. 27. Todo preso tem direito a ser assistido por advogado.

§ 1º As visitas de advogado ocorrerão em local reservado, respeitado o direito a sua privacidade.

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§ 2º Os serviços de assistência jurídica nos esta-belecimentos penais serão prestados pelas Defensorias Públicas da União, dos Estados e do Distrito Federal.

§ 3º Os estabelecimentos penais manterão setor específi co, com instalações e recursos materiais e hu-manos próprios, para o processamento de prontuários e expedientes de benefícios de presos.

§ 4º Os estabelecimentos penais manterão prontu-ário jurídico de cada preso, devidamente atualizado, com informações completas sobre a execução de sua pena.

§ 5º A cada semestre, os estabelecimentos pe-nais realizarão cálculo atualizado de liquidação da pena de cada preso, com vista à obtenção de benefícios, e elaborarão relatório, que deverá ser publicado no Diá-rio Ofi cial, disponibilizado pela Internet e remetido ao Tribunal respectivo.

CAPÍTULO VI Da assistência educacional

Art. 28. A assistência educacional compreende a instrução escolar e a formação profi ssional do preso.

Art. 29. O ensino profi ssional será ministrado em nível de iniciação e de aperfeiçoamento técnico.

Art. 30. A instrução primária será obrigatoriamente ofertada ao preso que não a possua.

Parágrafo único. É obrigatória a criação e ma-nutenção de cursos de alfabetização para os presos analfabetos.

Art. 31. Os estabelecimentos penais contarão com biblioteca organizada com livros de conteúdo infor-mativo, educativo e recreativo, adequados à formação cultural, profi ssional e espiritual do preso.

Art. 32. É permitida ao preso a participação de cursos por correspondência, rádio, televisão ou pela Internet, sem prejuízo da ordem, segurança e discipli-na no estabelecimento penal.

CAPÍTULO VIIDa assistência social

Art. 33. O Estado estimulará a manutenção e a melhora das relações entre o preso e sua família que se lhe afi gurem vantajosas.

Art. 34. O Estado considerará sempre o futuro do preso após o cumprimento da pena, devendo incentivá-lo a manter ou estabelecer relações com pessoas, ór-gãos, instituições ou entidades que possam favorecer os interesses de sua família, assim como sua própria reintegração social.

CAPÍTULO VIII Da assistência religiosa

Art. 35. A assistência religiosa é assegurada ao preso, respeitada a liberdade de culto.

Art. 36. No estabelecimento penal que reunir número sufi ciente de presos adeptos de determinado culto religioso, o diretor nomeará e cadastrará repre-sentante qualifi cado desse culto, a fi m de que lhes seja prestada assistência religiosa.

§ 1º É assegurado o acesso do preso a represen-tante qualifi cado de qualquer culto, exceto se o próprio preso recusá-lo.

§ 2º O representante qualifi cado está autorizado a celebrar cultos regulares e a realizar visitas pastorais particulares a presos de seu culto.

§ 3º O preso está autorizado a satisfazer as ne-cessidades de sua vida religiosa, sendo-lhe permitida a participação nos serviços litúrgicos ministrados no estabelecimento penal e a posse de livros de rito e de prática religiosa de seu culto.

CAPÍTULO IX Dos exercícios físicos

Art. 37. O preso que não realizar atividades ao ar livre disporá de, no mínimo, uma hora por dia para a realização de exercícios adequados ao banho de sol, de natureza física e recreativa.

Parágrafo único. Ao preso serão disponibilizados espaço, instalações e equipamentos necessários ao desempenho de suas atividades físicas.

CAPÍTULO X Da ordem e da disciplina

Art. 38. A ordem e a disciplina serão mantidas no estabelecimento penal com a imposição das res-trições necessárias e sufi cientes à segurança e à boa organização da vida em comum.

Art. 39. Nenhum preso desempenhará função ou tarefa no estabelecimento penal em decorrência da imposição de sanção disciplinar.

Parágrafo único. Este dispositivo não se aplica aos sistemas baseados na autodisciplina e não cons-titui obstáculo para a atribuição de tarefas, atividades ou responsabilidades de ordem social, educativa ou desportiva.

Art. 40. Não haverá falta ou sanção disciplinar sem a expressa e anterior previsão legal ou regulamentar.

Parágrafo único. As sanções não poderão co-locar em perigo a integridade física e a dignidade do preso.

Art. 41. São proibidos, como sanções disciplinares, castigos corporais, clausura em cela escura, sanções coletivas, bem como toda punição cruel, desumana ou degradante, e qualquer forma de tortura.

Art. 42. É vedada a utilização de correntes, alge-mas e camisas-de-força como instrumentos de punição, exceto nos casos previstos nesta Lei.

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Art. 43. Nenhum preso será punido sem que te-nha sido informado da infração que lhe é imputada e sem que lhe tenha sido assegurado direito de defesa real e efetivo.

Art. 44. As medidas coercitivas serão aplicadas, exclusivamente, para o restabelecimento da norma-lidade e cessarão, de imediato, após atingida a sua fi nalidade.

Capítulo XI Dos meios de coerção

Art. 45. A utilização de algemas, camisas-de-força e de outros instrumentos de coerção só se dará:

I – como medida de precaução contra fuga, du-rante o deslocamento do preso, devendo ser retirados quando do comparecimento em audiência perante au-toridade judiciária ou administrativa;

II – por motivo de saúde, de acordo com reco-mendação e sob supervisão do médico;

III – por ordem do diretor, em razão do insucesso de outros métodos de controle, a fi m de evitar que o preso ofenda a si, a outros, ou cause danos materiais, hipótese em que o diretor consultará imediatamente o médico e informará a autoridade superior;

Art. 46. É proibido o transporte de preso em con-dições ou situações que lhe importem sofrimentos físicos.

Parágrafo único. No deslocamento de mulher pre-sa, a escolta será integrada por, no mínimo, um policial ou servidor penitenciário do mesmo sexo.

CAPÍTULO XII Da informação e do direito de queixa

SEÇÃO I Disposições gerais

Art. 47. Quando de seu ingresso no estabeleci-mento penal, o preso receberá informações escritas sobre o regime de cumprimento de pena para a sua categoria, as normas e regulamentos que orientarão o seu tratamento, as imposições de caráter disciplinar, os seus direitos e deveres, os métodos autorizados para obter informações e formular queixas, bem como qualquer outra informação relevante para a sua adap-tação à vida na instituição.

Parágrafo único. As informações serão prestadas verbalmente ao preso analfabeto.

Art. 48. É assegurado ao preso o direito de apre-sentar pedidos ou formular queixas ao diretor do esta-belecimento penal ou seu representante, à autoridade judiciária ou a outra competente.

§ 1º O preso poderá se comunicar com autori-dade responsável pela inspeção do estabelecimento

penal sem a presença do diretor ou de qualquer outro servidor penitenciário.

§ 2º As petições ou queixas do preso serão ana-lisadas e respondidas em tempo hábil, salvo quando temerárias ou infundadas.

SEÇÃO II Da Ouvidoria Penitenciária

Art. 49. A União, os Estados e o Distrito Federal criarão Ouvidorias Penitenciárias, com o objetivo de:

I – ouvir reclamações contra abuso de autorida-des e de servidores do sistema penitenciário;

II – receber denúncias contra atos arbitrários, ilegais e de improbidade administrativa praticados por servidores penitenciários;

III – promover as ações necessárias à apuração da veracidade das reclamações e denúncias e, sendo o caso, tomar as medidas necessárias à apuração das irregularidades, ilegalidades e arbitrariedades consta-tadas, bem como à responsabilização civil, adminis-trativa e criminal dos envolvidos.

Art. 50. O Estado disponibilizará linha telefônica destinada ao acesso direto, simples e gratuito de qual-quer pessoa à Ouvidoria Penitenciária.

Parágrafo único. A Ouvidoria Penitenciária garan-tirá o sigilo da fonte e o anonimato ao denunciante.

Art. 51. No desempenho de suas atribuições, a Ouvidoria Penitenciária deverá:

I – formular e encaminhar reclamações e denún-cias aos órgãos competentes;

II – apresentar, trimestralmente, relatório público do qual constará informações sobre as reclamações e denúncias apuradas, os encaminhamentos realizados e o seu resultado.

CAPÍTULO XIII Do contato com o mundo exterior

SEÇÃO I Dos meios de comunicação

Art. 52. O preso está autorizado a se comunicar periodicamente, sob supervisão e vigilância, com sua família, parentes, amigos e instituições idôneas, por correspondência ou por meio de visitas.

§ 1º A seu pedido, a correspondência do preso analfabeto pode ser lida ou escrita por servidor peni-tenciário ou alguém indicado por ele.

§ 2º É vedado ao preso o uso de serviços de te-lecomunicação e a utilização de qualquer aparelho de comunicação no interior do estabelecimento penal.

Art. 53. O estabelecimento penal deverá facilitar a comunicação entre o preso de nacionalidade estran-geira e os representantes diplomáticos e consulares do Estado ao qual pertence, ou qualquer entidade

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nacional ou internacional que tenha por objetivo zelar pela sua proteção.

Parágrafo único. A mesma obrigação se impõe quando se tratar de preso de nacionalidade de Estado sem representação diplomática ou consular no país, de refugiado ou de apátrida.

Art. 54. Em caso de ameaça à ordem ou à segu-rança do estabelecimento penal, a autoridade com-petente poderá restringir a correspondência do preso, respeitados os seus direitos, até o restabelecimento da normalidade.

Art. 55. O preso terá acesso regular a informa-ções por meio de jornais, periódicos ou publicações especiais do estabelecimento penal, por transmissão de rádio ou por canal de televisão exclusivo do siste-ma penitenciário, desde que autorizados e controlados pela administração.

Parágrafo único. É vedada a difusão de sinal de canal aberto de televisão no interior de estabeleci-mento penal.

SEÇÃO II Das visitas

Art. 56. A visita ao preso do cônjuge, companheiro, família, parentes e amigos deverá observar a fi xação dos dias e horários próprios.

Parágrafo único. É vedado o acesso de visitantes e advogados de preso às celas.

Art. 57. É assegurado ao homem e à mulher pre-sos o direito à visita íntima.

§ 1º A visita íntima será realizada em turnos, de forma individual e escalonada, sendo o número diário limitado a 1/10 (um décimo) do total de presos aloja-dos no estabelecimento penal.

§ 2º A visita íntima se realizará em ambiente que assegure a intimidade e a privacidade do preso e de seu visitante.

§ 3º Somente serão admitidos para visita íntima o cônjuge, companheiro ou a pessoa designada em caráter permanente pelo preso.

§ 4º O visitante será identifi cado e registrado junto à direção do estabelecimento penal, que emitirá documento de identifi cação, pessoal e intransferível, específi co para a realização da visita íntima.

§ 5º O diretor do estabelecimento penal vedará, em caráter defi nitivo, a visita de pessoa que tentar in-gressar, indevidamente, com arma, aparelho celular, substância entorpecente ou qualquer outro objeto ou material cuja entrada seja proibida.

§ 6º É assegurada a distribuição gratuita de pre-servativos ao preso quando da realização da visita íntima.

§ 7º É proibida a realização de visita íntima em cela.

Art. 58. É garantido ao fi lho maior de 2 (dois) anos de idade o direito de visita à mãe recolhida em estabelecimento penal.

Art. 59. As instalações destinadas à recepção e revista oferecerão abrigo e conforto condizentes com o número de visitantes.

Art. 60. Os visitantes serão revistados de forma segura e individualizada.

Art. 61. Os servidores penitenciários estão obri-gados a dispensar tratamento absolutamente cordial e respeitoso ao visitante do preso.

CAPÍTULO XIV Do depósito e guarda de objetos pessoais

Art. 62. Quando do ingresso do preso no esta-belecimento penal, serão guardados em local seguro dinheiro, objetos de valor, roupas e outras peças de uso que lhe pertençam e cuja posse lhe seja permitida.

§ 1º Os objetos depositados serão inventariados em documento que deve ser assinado pelo preso, de-vendo o estabelecimento penal tomar as medidas ne-cessárias à sua conservação.

§ 2º Os bens depositados serão devolvidos ao preso no momento de sua transferência ou liberação, à exceção do dinheiro que esteja autorizado a gastar, dos objetos que hajam sido remetidos para o exterior da instituição com a devida autorização, e das roupas cuja destruição tenha sido determinada por motivo de higiene.

§ 3º O preso assinará recibo dos objetos e dos documentos que lhe forem restituídos, bem como da-queles que forem enviados ao exterior do estabeleci-mento penal.

§ 4º O médico decidirá acerca da destinação de medicamento ou de substância entorpecente que estiver na posse do preso no momento de sua ad-missão.

CAPÍTULO XV Das notifi cações

Art. 63. O diretor do estabelecimento penal in-formará imediatamente o cônjuge, parente ou pessoa previamente designada a ocorrência de falecimento, doença, acidente grave ou de transferência do preso para outro estabelecimento penal.

§ 1º O preso será imediatamente informado do falecimento ou de doença grave do cônjuge, compa-nheiro, ascendente, descendente ou irmão, sendo-lhe permitida, sempre que possível e sob custódia, a rea-lização de visita à pessoa enferma.

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§ 2º O preso tem o direito de comunicar, ime-diatamente, à sua família, sua prisão ou transferência para outro estabelecimento penal.

CAPÍTULO XVI Das transferências

Art. 64. A transferência de preso para outro es-tabelecimento penal deverá ocorrer, sempre que pos-sível, sem que haja sua exposição pública, devendo ser tomadas medidas para protegê-lo de toda sorte de violência e publicidade.

Art. 65. É vedada a transferência de presos em meios de transporte com ventilação ou iluminação impróprios, ou que de qualquer modo o submeta a sofrimento.

Art. 66. O transporte de presos ocorrerá em con-dições iguais para todos e será efetuado à custa do Estado.

Art. 67. É vedada a permanência de preso em delegacia de polícia depois de encerrada a lavratura do auto de fl agrante ou apreensão, devendo este ser imediatamente transferido ao sistema penitenciário após sua apresentação à autoridade judiciária.

CAPÍTULO XVII Da preservação da vida privada e da imagem

Art. 68. O preso não será constrangido a partici-par, ativa ou passivamente, de ato de divulgação de informações aos meios de comunicação social, par-ticularmente no que concerne à sua exposição com-pulsória a fotografi a ou fi lmagem.

Parágrafo único. O Estado tomará as medidas necessárias a assegurar que informações sobre a vida privada e a intimidade do preso sejam mantidas em sigilo, em especial aquelas que não guardem relação com a sua prisão.

CAPÍTULO XVIII Do servidor penitenciário

Art. 69. Os servidores penitenciários serão sele-cionados em atendimento aos critérios de integridade, humanidade, aptidão pessoal, formação acadêmica adequada e capacidade profi ssional.

Art. 70. Os servidores penitenciários serão ad-mitidos mediante concurso público e exercerão suas atividades em regime de exclusividade, sendo-lhes assegurada remuneração adequada, capacitação pro-fi ssional e condições necessárias ao desempenho de suas funções, em consideração ao ambiente de tra-balho a que são submetidos.

§ 1º Antes de entrar em atividade, os servidores penitenciários deverão ser submetidos a curso de for-mação, cuja avaliação se dará por meio de avaliações teóricas e práticas.

§ 2º Os servidores penitenciários serão periodica-mente submetidos a cursos de aperfeiçoamento, com o objetivo de aprimorar seus conhecimentos técnicos e aumentar sua capacidade profi ssional.

Art. 71. O servidor penitenciário deverá cumprir suas funções de maneira que inspire respeito e exerça infl uência benéfi ca sobre o preso.

Art. 72. Para cada grupo de 400 presos, o quadro de pessoal de estabelecimento penal será integrado, obrigatoriamente, pelos seguintes profi ssionais:

I – cinco médicos, sendo um psiquiatra e um oftalmologista;

II – um médico ginecologista e um mé-dico obstetra, nos estabelecimentos penais destinados à mulher;

III – três enfermeiros;IV – seis auxiliares de enfermagem;V – três odontólogos;VI – seis técnicos em higiene dental;VII – três psicólogos;VIII – três assistentes sociais;IX – três nutricionistas;X – doze professores, com formação

adequada às necessidades da população pri-sional;

XI – vinte e quatro instrutores técnicos profi ssionalizantes, com formação adequada às necessidades da população prisional.

§ 1º Os serviços de assistentes sociais, profes-sores e instrutores técnicos serão prestados em ca-ráter permanente, sem prejuízo daqueles prestados por servidores auxiliares em tempo parcial ou por voluntários.

§ 2º Nos estabelecimentos penais menores, os números de profi ssionais previstos neste artigo serão adequados ao total da população prisional.

Art. 73. O cargo de diretor de estabelecimento penal deverá ser ocupado por pessoa devidamente qualifi cada para a função em razão de seu caráter, in-tegridade moral, capacidade administrativa, experiência profi ssional e formação acadêmica adequada.

§ 1º As atividades do diretor serão realizadas em tempo integral e sem restrições de horário, obedecidas as disposições pertinentes.

§ 2º O diretor deverá residir no estabelecimento penal ou próximo a ele.

Art. 74. No estabelecimento penal destinado a mulheres, os servidores penitenciários responsáveis pela custódia e vigilância serão do sexo feminino, sem prejuízo do desempenho das funções de servidores penitenciários do sexo masculino.

Art. 75. Nos estabelecimentos penais mistos, a seção destinada às mulheres estará sob a direção de servidor penitenciário do sexo feminino.

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Parágrafo único. Nenhum servidor penitenciário do sexo masculino ingressará na seção destinada às mulheres desacompanhado de servidor penitenciário do sexo feminino.

Art. 76. Nos estabelecimentos penais cuja impor-tância exija a prestação contínua de serviços por um ou mais médicos, pelo menos um deles deverá residir na instituição ou próximo a ela.

Parágrafo único. Nos demais estabelecimentos penais, o médico visitará diariamente os presos e resi-dirá nas proximidades, de modo a atender prontamente nos casos de urgência ou emergência.

Art. 77. Quando do contato com o preso, é veda-do ao servidor penitenciário o uso da força, salvo nas hipóteses de legítima defesa, tentativa de fuga, ou de resistência física ativa ou passiva a ordem fundada de natureza legal ou regulamentar.

§ 1º O uso da força será aquele estritamente necessário ao restabelecimento da ordem e deverá ser imediatamente informado ao diretor do estabele-cimento penal.

§ 2º O servidor penitenciário receberá treinamento físico especial, a fi m de habilitá-lo a dominar e conter presos violentos.

Art. 78. É vedado ao servidor penitenciário o uso de arma no exercício de funções que impliquem contato direto com os presos, exceto em circunstâncias especiais.

Parágrafo único. O uso de arma por servidor pe-nitenciário está condicionado à prévia capacitação que possibilite o seu manejo.

Art. 79. A União, os Estados e o Distrito Federal criarão Escolas de Administração Penitenciária, desti-nadas à formação e capacitação técnica dos servidores do sistema penitenciário.

CAPÍTULO XIX Da participação de órgãos e entidades

da sociedade civil

Art. 80. O Estado poderá fi rmar acordos e convê-nios com órgãos e entidades da sociedade civil, tendo por fi nalidade o aperfeiçoamento do sistema penitenci-ário, a proteção dos direitos e da dignidade dos presos, a criação de postos e funções para o cumprimento de penas e medidas alternativas à prisão, e o fornecimento de assistência ao egresso e sua família.

CAPÍTULO XX Da avaliação do sistema Penitenciário

SEÇÃO I Da fi scalização e das inspeções

Art. 81. O estabelecimento penal será inspecio-nado mensalmente pelo Juiz da execução e pelo Mi-nistério Público.

§ 1º A inspeção mensal deverá ser acompanhada por representantes do corpo de bombeiros, da vigilân-cia sanitária, da Defensoria Pública e da Ordem dos Advogados do Brasil.

§ 2º O Juiz da execução elaborará relatório com-pleto da inspeção e o encaminhará às corregedorias do Tribunal e do Ministério Público respectivos.

SEÇÃO IIDa coleta de informações e dados

Art. 82. O Departamento Penitenciário Nacional realizará, a cada 6 meses, o censo penitenciário na-cional, com o objetivo de obter dados sobre o sistema penitenciário e elaborar estatísticas.

SEÇÃO III Do Índice de Desenvolvimento

Humano do Sistema Penitenciário

Art. 83. Fica criado o Índice de Desenvolvimento Humano do Sistema Penitenciário – IDHP –, destinado a informar o nível de qualidade dos estabelecimentos pe-nais que compõem o sistema penitenciário nacional.

§ 1º O Departamento Penitenciário Nacional es-tabelecerá normas sobre os procedimentos e critérios utilizados para a apuração do IDHP.

§ 2º O IDHP será calculado segundo distinção de gênero e refl etirá as condições especiais da mu-lher presa.

CAPÍTULO XXI Dos procedimentos de segurança

SEÇÃO I Dos equipamentos e aparelhos

Art. 84. É obrigatória a instalação de portais de-tectores de metais e de raios X nos estabelecimentos penais federais e estaduais para a realização de re-vista eletrônica.

Parágrafo único. As especifi cações técnicas, as normas para instalação e os procedimentos de operação e manutenção dos equipamentos serão regulamentados pelo Departamento Penitenciário Nacional.

SEÇÃO II Da revista

Art. 85. Todas as pessoas, veículos, cargas, en-comendas, pertences e demais objetos que ingressem ou saiam dos estabelecimentos penais estão sujeitos à inspeção por meio de revista, a se realizar manual-mente ou por aparelhos eletrônicos.

§ 1º A revista eletrônica deve ser feita por equi-pamentos de segurança capazes de identifi car armas,

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explosivos, telefones celulares, baterias, carregadores e “microchips”, aparelhos de radiocomunicação, drogas, e quaisquer outros objetos, produtos ou substâncias proi-bidos ou prejudiciais aos objetivos da execução penal.

§ 2º Serão submetidas à revista eletrônica todas as pessoas que queiram ter acesso ao estabelecimen-to penal, ainda que exerçam cargo ou função pública, excetuando-se os portadores de marca passo e as ges-tantes, que serão submetidos à revista manual, desde que devidamente comprovada a sua condição.

§ 3º A revista manual deverá ser realizada por servidor habilitado, do mesmo sexo do revistando, e pre-servará o respeito à dignidade da pessoa humana.

SEÇÃO III Do Serviço de Inteligência Penitenciária

Art. 86. A União, os Estados e o Distrito Federal criarão o Serviço de Inteligência Penitenciária – SIP –, com o objetivo de proceder à coleta e ao tratamen-to de informações relativas aos presos, a fi m de sub-sidiar medidas para neutralizar, com antecedência, a prática de infrações penais por presos e a ação das organizações criminosas.

Parágrafo único. O Serviço de Inteligência Peni-tenciária exercerá suas atribuições de forma integrada e articulada com autoridades e órgãos públicos que atuam na área da Justiça e da Segurança Pública.

CAPÍTULO XXII Da arquitetura e engenharia dos

estabelecimentos penais

Art. 87. A edifi cação de estabelecimento penal observará as seguintes normas:

§ 1º A escolha do local para construção consi-derará, dentre outros critérios, a vizinhança, o acesso viário, o zoneamento urbano ou rural do município, as condições de fornecimento de água potável e de energia elétrica e a forma de tratamento do esgoto e do lixo.

§ 2º As edifi cações e a urbanização externas e internas do estabelecimento penal deverão atender às normas para portadores de necessidades especiais.

§ 3º As paredes, pisos, tetos, muros e mobiliário serão executados totalmente em concreto armado.

§ 4º A edifi cação de estabelecimento penal será executada em observação à demanda por vagas.

§ 5º O posto de vigilância será construído de for-ma que permita a visualização completa do pátio.

§ 6º O acesso às celas sempre se dará por meio de corredor.

§ 7º O projeto arquitetônico de estabelecimento penal deverá minimizar, ao máximo, o contato físico direto entre o servidor penitenciário e o preso.

§ 8º É vedada a construção de instalações que permitam acesso direto ao pátio e ao corredor de acesso às celas.

§ 9º Do total de vagas do estabelecimento penal, 5% (cinco por cento) delas serão distribuídas em celas individuais ou duplas sem solário, e 2,5% em celas in-dividuais ou duplas com solário.

§ 10. É vedada a construção de cadeia pública em área residencial.

§ 11. É vedada a instalação de caixa d’água em pavilhão de celas, devendo ser alocada em área se-gura do estabelecimento penal.

§ 12. A cantina deve ser instalada no pátio do es-tabelecimento penal, sendo vedado o acúmulo de gê-neros alimentícios e botijões de gás em seu interior.

Art. 88. As penitenciárias serão estruturadas em módulos de vivência.

§ 1º O módulo de vivência é a edifi cação desti-nada ao alojamento do preso e à realização de todas as suas atividades.

§ 2º A penitenciária será composta de 4 (qua-tro) módulos de vivência, que constarão previamente do projeto arquitetônico e poderão ser construídos de forma progressiva, de acordo com as necessidades da Administração.

§ 3º Cada módulo de vivência será térreo e com-posto por duas alas com, no mínimo, galerias de celas, pátio com cobertura, ofi cina, consultório, salão para atividades múltiplas, quarto para visita íntima, sala de advogado, sala para oitiva, sala de controle da vigilân-cia, cantina, barbearia, sala de controle central, celas de contenção, guarita de vigilância superior e aloja-mento para os servidores penitenciários.

§ 4º O módulo de vivência destinado ao aloja-mento de mulheres presas terá áreas para berçário e creche, cela para lactantes com pátio, pátio destinado a crianças, celas de isolamento com e sem pátio pró-prio, e salão de beleza.

§ 5º A penitenciária poderá abrigar presos provi-sórios e condenados, e de ambos os sexos, desde que permaneçam em módulos de vivência separados.

§ 6º A penitenciária deverá possuir área perimetral de segurança, livre de edifi cações e vias públicas, área limítrofe devidamente urbanizada, com acesso viário, heliporto e estacionamento asfaltados, iluminação de segurança, corpo de guarda da vigilância externa, urbani-zação externa e interna, guaritas, alambrados, calçadas, gramados e cercas de segurança ou muralhas.

§ 7º A penitenciária será composta, no mínimo, por instalações destinadas a:

I – recepção e revista;II – administração;III – refeitório;

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IV – subestação elétrica com grupo ge-rador;

V – garagem;VI – módulos de vivência;VII – núcleo de saúde;

§ 8° É opcional a instalação de cozinha e almo-xarifado em penitenciária.

§ 9º A penitenciária conterá de 1.400 a 1.600 vagas; cada módulo de vivência conterá de 120 a 500 vagas; e cada ala abrigará, no máximo, 250 vagas.

§ 10. É permitida a construção de complexo forma-do por duas ou mais penitenciárias contíguas e integra-das, com estruturas física e administrativa independen-tes, quando a demanda por vagas assim o exigir.

Art. 89. As celas dos estabelecimentos penais serão:

I – individuais, com dimensão mínima de 2,0 metros por 3,0 metros;

II – duplas, com dimensão mínima de 2,0 metros por 3,0 metros;

III – quádruplas, com dimensão mínima de 3,0 metros por 3,6 metros;

IV – óctuplas, com dimensão mínima de 3,0 metros por 6,0 metros.

§ 1º As celas coletivas terão camas beliche, sen-do os leitos inferior e superior construídos, respecti-vamente, às alturas de 0,6 metros e 1,5 metros acima do nível do piso.

§ 2º É vedada a construção de cama beliche com mais de dois leitos ou cama ao nível do piso.

§ 3º A cela terá pé direito mínimo de 2,7 me-tros.

§ 4º A cela deverá ter área efetiva mínima de ven-tilação equivalente a 1/8 (um oitavo) da área do piso.

§ 5º A cela poderá ter ventilação indireta através de corredor com, no máximo, 2,5 metros de largura, devendo a área efetiva mínima de ventilação ser equi-valente a 1/8 (um oitavo) da área do piso acrescida da área correspondente do corredor.

§ 6º O corredor de acesso às celas somente po-derá tê-las dispostas em um dos lados.

§ 7º Cada cela conterá aparelho sanitário, ponto de água potável, tomada elétrica e iluminação artifi cial.

§ 8º Todas as celas terão laje e cobertura.§ 9º Cada módulo de vivência conterá, no mí-

nimo, 4 (quatro) celas adaptadas para portadores de necessidades especiais.

§ 10. As celas individuais e duplas poderão ter solário destinado ao banho de sol de forma individua-lizada, com dimensões de 2,0 metros por 3,0 metros.

§ 11. O preso identifi cado como membro de organi-zação criminosa será alojado em cela individual com so-lário, construída em local específi co para tal fi nalidade.

Art. 90. A União, os Estados e o Distrito Federal apresentarão ao Departamento Penitenciário Nacio-nal, em até um ano após a data de edição desta Lei, Plano Diretor de Construção, Reforma e Manutenção de Estabelecimentos Penais, para implementação em até 15 (quinze) anos.

§ 1º O plano diretor contemplará a construção de estabelecimentos penais novos e a reforma, adequa-ção e manutenção dos já existentes.

§ 2º Para a elaboração do plano diretor, serão observados os seguintes critérios:

I – o número de vagas existentes no sis-tema penitenciário e a previsão de crescimento da população carcerária da comarca, regional ou metropolitana;

II – o tipo de pena e o regime de seu cumpri-mento, e o sexo dos presos a serem alojados;

III – a distribuição espacial dos estabele-cimentos penais na unidade federada;

IV – o cronograma das ações a serem executadas.

§ 3º A implementação do plano diretor se condi-cionará a sua prévia homologação pelo Departamento Penitenciário Nacional.

§ 4º As diretrizes constantes do plano diretor de-verão ser reavaliadas a cada 3 (três) anos e novamente submetidas ao Departamento Penitenciário Nacional para homologação.

§ 5º O Ministério da Justiça destinará recursos do FUNPEN para a implementação do plano diretor, ainda que a unidade federativa esteja inadimplente no SICAF, exceto se restrição no sistema houver sido feita pelo próprio ministério.

Art. 91. É obrigatório à União, aos Estados e ao Distrito Federal o atendimento das normas e regula-mentos relativos à arquitetura e engenharia prisional editados pelo Departamento Penitenciário Nacional, ainda que os recursos aplicados em obras ou serviços lhe sejam exclusivos.

TÍTULO II Das regras aplicáveis a categorias especiais

CAPÍTULO I Dos condenados

Art. 92. A classifi cação tem por fi nalidade:

I – separar os presos que, em razão de sua conduta e antecedentes penais e peni-

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tenciários, possam exercer infl uência nociva sobre os demais;

II – dividir os presos em grupos para orientar sua reintegração social.

Art. 93. Quando do seu ingresso no estabeleci-mento penal, o preso será submetido a exame de per-sonalidade, a fi m de que lhe seja estabelecido programa de tratamento específi co e apropriado com o propósito de promover a individualização da pena.

CAPÍTULO II Das recompensas

Art. 94. Cada estabelecimento penal instituirá sistema de recompensas, em consideração aos dife-rentes grupos de presos e de métodos de tratamento, de modo a motivar a boa conduta, desenvolver o sen-tido de responsabilidade e promover o interesse e a cooperação dos presos.

CAPÍTULO III Do trabalho

Art. 95. O trabalho nos estabelecimentos penais não deve ser afl itivo ou penoso.

Art. 96. O trabalho é obrigatório a todos os pre-sos condenados, em conformidade com suas aptidões físicas e mentais, e com determinações médicas, se houver.

Art. 97. O Estado deve prover aos presos trabalho sufi ciente e de natureza útil, de modo a conservá-los ativos durante um dia normal de trabalho.

§ 1º O trabalho provido deve manter ou aumentar as capacidades dos presos para obter seu sustento de forma lícita e honesta após a sua liberdade.

§ 2º O Estado proporcionará treinamento profi s-sional adequado em profi ssões úteis ao preso, espe-cialmente para aquele de idade entre 18 e 29 anos.

§ 3º O preso poderá escolher o tipo de trabalho que queira realizar, dentro dos limites compatíveis com o quadro de profi ssionais do estabelecimento penal e com as exigências da administração e disci-plina prisionais.

Art. 98. A organização e os métodos de tra-balho nos estabelecimentos penais deverão se as-semelhar, o mais possível, aos que se aplicam a trabalho similar fora da instituição, a fi m de que os presos sejam preparados para condições normais de trabalho livre.

Parágrafo único. O trabalho não deverá visar o lucro e atenderá exclusivamente os interesses dos presos e de sua formação profi ssional.

Art. 99. Quanto à oferta de trabalho ao preso:

I – será proporcionado ao condenado trabalho educativo e produtivo;

II – devem ser consideradas as neces-sidades futuras do condenado, bem como as oportunidades oferecidas pelo mercado de trabalho;

III – nos estabelecimentos penais devem ser tomadas as mesmas precauções prescri-tas para proteger a segurança e a saúde dos trabalhadores livres;

IV – serão tomadas medidas para inde-nizar os presos por acidentes de trabalho e doenças profi ssionais, em condições seme-lhantes às que a lei dispõe para os trabalha-dores livres;

V – a lei ou regulamento fixará a jor-nada de trabalho diária e semanal para os condenados, observada a destinação de tempo para lazer e descanso, educação e outras atividades que se exigem como parte do tratamento e com vistas à reinte-gração social;

VI – a remuneração aos condenados deverá possibilitar a indenização pelos danos causados pelo crime, aquisição de objetos de uso pessoal, ajuda à família, constituição de pecúlio que lhe será entregue quando coloca-do em liberdade.

CAPÍTULO IV Do doente mental

Art. 100. O doente mental deverá ser custodiado em estabelecimento apropriado, não devendo perma-necer em estabelecimento penal além do tempo ne-cessário à sua transferência.

Art. 101. Sempre que necessário, o Estado pro-videnciará a continuidade do tratamento psiquiátrico ao qual o egresso está submetido.

CAPÍTULO V Do preso provisório

Art. 102. É assegurado regime especial ao preso provisório, no qual se observará:

I – a sua separação de presos conde-nados;

II – a alocação em cela individual, sem-pre que possível;

III – a opção por se alimentar às suas expensas;

IV – a utilização de pertences pesso-ais;

V – o uso da própria roupa ou, quando for o caso, de uniforme diferenciado daquele utilizado pelo preso condenado;

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VI – o oferecimento de oportunidades de trabalho;

VII – a visita e atendimento de médico ou dentista de sua confi ança.

CAPÍTULO VI Do preso por prisão civil

Art. 103. No caso de prisão de natureza civil, o preso será alocado em recinto separado dos demais, aplicando-se-lhe, no que couber, as disposições refe-rentes ao preso provisório.

CAPÍTULO VII Dos direitos políticos

Art. 104. São assegurados os direitos políticos aos presos não sujeitos aos efeitos da sentença penal condenatória transitada em julgado.

TÍTULO III Dos crimes contra o preso

Abandono material de presoArt. 105. Deixar de fornecer alimentação, água

potável, artigos de higiene pessoal e acomodação adequada ao preso, ou fazê-lo em desacordo com as disposições desta Lei:

Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa.

Maus tratos de presoArt. 106. Submeter o preso sob sua autoridade,

guarda ou vigilância, para fi m de tratamento ou custó-dia, a tratamento cruel, desumano ou degradante, ou em desacordo com as disposições desta Lei.

Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa.

§ 1º Se do fato resulta lesão corporal de natu-reza grave:

Pena – reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa.

§ 2º Se resulta a morte:Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 12 (doze) anos,

e multa.Separação irregular de presosArt. 107. Deixar de determinar, garantir, fi scalizar

ou realizar a efetiva separação entre presos provisórios e condenados, ou entre homens e mulheres.

Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

Manutenção indevida de presoArt. 108. Manter preso em delegacia de polícia

civil ou federal, ou superintendência da Polícia Federal , após o prazo estritamente necessário à conclusão da lavratura do fl agrante.

Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa.

Trabalho excessivo ou inadequado de presoArt. 109. Sujeitar o preso a trabalho excessivo

ou inadequado.Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e

multa.Abuso disciplinarArt. 110. Abusar de meios de correção ou disci-

plina de presos:Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e

multa.Visitação irregular de estabelecimento penalArt. 111. Deixar o Juiz da execução, o membro

do Ministério Público, o membro de Conselho Peni-tenciário ou de Conselho da Comunidade de realizar, mensalmente, a visita ao estabelecimento penal ao qual estiver administrativamente vinculado, ou fazê-lo de modo defi ciente ou precário.

Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

Manutenção indevida em cela de isolamentoArt. 112. Manter o preso em cela de isolamento

por mais tempo do que determinado pela autoridade competente.

Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

Lotação irregular de estabelecimento penalArt. 113. Alojar presos em desrespeito à capacida-

de máxima de ocupação do estabelecimento penal pre-vista nesta Lei ou em norma de natureza infralegal.

Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa.

Art. 114. Para os crimes previstos nesta Lei, é efeito da condenação a perda do cargo ou função pú-blica e a inabilitação para o seu exercício pelo prazo de 10 (dez) anos.

Art. 115. Os crimes previstos nesta Lei são de ação pública incondicionada.

TÍTULO IV Das disposições fi nais

Art. 116. O Departamento Penitenciário Nacional adotará as providências essenciais ou complementa-res para o fi el e integral cumprimento das disposições desta Lei, em todas as unidades da federação.

Art.117. É instituído o dia 25 de junho como Dia Nacional do Encarcerado.

Art. 118. Ficam revogados os arts. 88 e 92 da Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984.

Art. 119. Esta lei entra em vigor 1 (um) ano após a data de sua publicação.

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Justifi cação

Como principal fruto de seus trabalhos, a CPI Destinada a Investigar o Sistema Carcerário apresenta este Projeto de Estatuto Penitenciário, com o objetivo de criar regras nacionais para o funcionamento das diversas unidades prisionais. Nossa análise da situa-ção do sistema carcerário concluiu que as diferenças regionais são muitas vezes responsáveis pelas detur-pações no atendimento dos presos e que é preciso padronizar alguns tipos de procedimentos.

Baseado nas Regras Mínimas para Tratamen-to do Preso da ONU, Resolução 2076/77, o Estatuto busca consolidar regras que garantam precipuamen-te todas as atividades e condições que concretizem a fi nalidade ressocializante das penas. Adota normas mínimas sobre todas as condições em que funcionarão as unidades prisionais, suas características, regência de suas atividades e dos sujeitos que participam de todo o sistema.

O Projeto inicia por garantir o direito dos presos de receberem tratamento sem distinção de natureza racial, social, religiosa, de gênero, orientação sexual, política, econômica, idiomática ou de qualquer outra ordem. Também assegura respeito à sua individua-lidade, integridade física, dignidade pessoal, crença religiosa e a seus preceitos morais.

A Proposição apresenta normas para registro, recepção, avaliação, seleção e separação dos presos por tipo de delito e pena. Estabelece parâmetros e garantias referentes à saúde, fornecimento de alimen-tação, vestuário, material de higiene pessoal, ambien-te arejado, luz solar, instalações sanitárias mínimas. Também garante a privacidade dos presos em locais destinados à higiene pessoal.

O projeto veda absolutamente que haja presos mantidos em Delegacias ou Superintendência da Po-lícia Federal.

Há normas específi cas sobre saúde da mulher com prevenção do câncer ginecológico, creche e ber-çário para fi lhos de mulheres encarceradas até dois anos de idade, em locais apropriados e com estrutura que proporcione educação e lazer.

O projeto defi ne parâmetros para a Assistência Jurídica pela Defensoria Pública e garante acesso ao prontuário atualizado de cada um e à lista pública so-bre o tempo de pena cumprido e faltante. Um mapa da população carcerária, incluindo tempo de pena atualizado, deverá ser publicado em Diário Ofi cial e disponibilizado mensalmente na Internet.

Sobre educação, estabelece obrigatoriedade de alfabetização, estudo básico e profi ssionalizante, criando estrutura de biblioteca, sala de aula e acesso a cursos em rádio, TV e Internet.

Cria parâmetros para a assistência social e defi ne as condições da assistência religiosa.

Há capítulo sobre ordem e disciplina, com ga-rantias dos presos a direito de queixa, informação e representação, e procedimentos disciplinares com ampla defesa.

Há a vedação de correntes, algemas e camisas de força como meios de castigo. Também são proibi-dos castigos cruéis, corporais, em cela escura, san-ções coletivas, sanções degradantes e há proibição absoluta da tortura.

Cria as Ouvidorias do Sistema Penitenciário, para análise de queixas e demais denúncias, com li-nha telefônica direta gratuita.

Também cria o SIP – Serviço de Inteligência Penitenciária, que será composto por funcionários que deverão colher informações para prevenir ações delituosas e serão instrumento indispensável no com-bate às facções criminosas.

O PL estabelece direito das visitas a revistas eletrônicas, sem humilhação, com local de espera confortável e abrigado, garantindo também que as revistas sejam feitas apenas por pessoas do mesmo sexo do revistado.

Muito importante para combater o problema de introdução de telefones celulares ou outros objetos e substâncias ilegais nos presídios será a norma que veda, em caráter defi nitivo, as visitas de pessoas fl agra-das na tentativa de passar aos presos essas coisas. Se o parente se arriscar a tentar passar com os materiais ilegais, arrisca-se a não mais ter acesso ao preso.

Há norma sobre capacitação e treinamento dos servidores penitenciários, além de estabelecimento de condições para a direção dos estabelecimentos.

O Estatuto exige visitas e inspeções mensais dos Juízes de Execução e Ministério Público, acompanha-dos da vigilância sanitária e bombeiros, Defensoria Pública e OAB.

A cada 6 meses deverá ser renovado o Censo Penitenciário Nacional e apurado o IDH – Índice de Desenvolvimento Humano dos presos, inclusive ana-lisando a situação de cada gênero.

Há o estabelecimento de um modelo arquitetô-nico a ser seguido, constituído de Módulos de Vivên-cia, com características que garantam que os presos façam todas as suas atividades habituais sem sair desses espaços.

O Estatuto tipifi ca os CRIMES CONTRA PRE-SOS, prevendo as punições para os responsáveis por abandono material do preso, maus tratos, separação irregular, condições indevidas, em cela de isolamento por tempo exagerado, sujeição do preso a trabalhos

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Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 50503

excessivos ou inadequados, abuso dos meios de cor-reção ou disciplina.

Também cometerá crime o Juiz ou Promotor que deixar de visitar mensalmente os estabelecimentos prisionais que lhe competem, o Diretor de presídio que desrespeitar a capacidade máxima de lotação da unidade prisional, e as autoridades que mantiverem presos irregularmente em Delegacias ou Superinten-dências por mais tempo que o estritamente necessário à fi nalização do inquérito policial.

Todos os crimes desse PL têm como efeito da condenação a perda do cargo ou função pública e a inabilitação para seu exercício por dez anos.

Pelo aperfeiçoamento inegável que trará a todo o sistema carcerário, conclamamos os Nobres Pares a aprovarem com a maior brevidade possível este Es-tatuto Penitenciário Nacional, que terá vacância de um ano para que todos os Estados tenham tempo de adequar-se à nova legislação.

Sala das Sessões, 30 de outubro de 2008. – De-putado NEUCIMAR FRAGA, Presidente; – Deputado DOMINGOS DUTRA, Relator.

PROJETO DE LEI Nº 4.208, DE 2008(Da Comissão Parlamentar de Inquérito com

a fi nalidade de investigar a realidade do Sistema Carcerário brasileiro, com destaque para

a superlotação dos presídios, custos sociais e econômicos desses estabelecimentos, a perma-nência de encarcerados que já cumpriram pena,

a violência dentro das instituições do sistema carcerário, a corrupção, o crime organizado

e suas ramifi cações nos presídios e buscar soluções para o efetivo cumprimento da Lei de Execuções

Penais.)

Institui o dia nacional do encarcerado.Despacho: Apense-se ao PL

4201/2008 Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-

ciação do Plenário

O Congresso Nacional decreta:Art. 1° Esta lei tem como objetivo instituir o dia

nacional do encarcerado.Art. 2° É instituído o dia 25 de julho como o dia

nacional do encarcerado.Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua

publicação.

Justifi cação

A população carcerária está abandonada pelo poder público brasileiro em todas as suas esferas de responsabilidade. Há omissão generalizada das au-

toridades em abrir espaços para a discussão desse grande drama que não é somente dos presos, mas de toda a sociedade brasileira.

O trabalho desenvolvido pela CPI do Sistema Carcerário demonstrou o caos existente no siste-ma prisional brasileiro e aponta para a urgência de medidas visando corrigir ou minorar as falhas iden-tifi cadas.

Nessa perspectiva, além de outras iniciativas que serão adotadas por essa CPI e das providências que serão suscitadas em face das demais autorida-des Municipais, Estaduais e Federais, é importante o estabelecimento de um dia de refl exão e de conscien-tização acerca desse grande drama social da atuali-dade, que é o sistema prisional tanto no Brasil como em outros países.

A indicação do dia 25 de julho de cada ano se dá em função de que nesta data foi apresentado e lido pelo Relator, o diagnóstico do Sistema Carcerá-rio Brasileiro, com sugestões para humanização dos cárceres, contribuindo com a segurança da socieda-de brasileira.

Ademais, a proposta de implantar um dia nacional do encarcerado não implica em custos adicionais em relação às políticas públicas hoje existentes, permitin-do que a sociedade e as autoridades possam a cada ano tomar ciência do problema, discuti-lo e buscar as soluções transformadoras para que essa considerável parcela da população brasileira tenha durante o cum-primento das penas impostas pelo Estado, o mínimo de dignidade e o respeito aos direitos estabelecidos na Lei de Execuções Penais.

Desse modo e com o objetivo de suscitar o debate para o problema, é que apresentamos esse Projeto de Lei, onde esperamos o apoio de nossos nobres pares para a aprovação.

Sala das Sessões, 30 de outubro de 2008. – De-putado Neucimar Fraga, Presidente; – Deputado Do-mingos Dutra, Relator.

PROJETO DE LEI Nº 4.214, DE 2008(Do Sr. Otavio Leite)

Altera a Lei nº 8.899, de 29 de junho 1994, que concede passe livre às pessoas portadoras de defi ciência no sistema de transporte coletivo interestadual, para con-templar os respectivos acompanhantes.

Despacho: Apense-Se À(Ao) Pl-2265/2007.

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação do Plenário

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50504 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O art. 1º da Lei nº 8.899, de 1994, que con-

cede passe livre às pessoas portadoras de defi ciência, comprovadamente carentes, no sistema de transporte coletivo interestadual, passa a vigorar acrescido do seguinte parágrafo único:

“Art. 1º ..... ..... ........................................

Parágrafo único. Caso a pessoa com defi ciência comprovadamente necessite do auxílio de um acom-panhante, este fará jus ao benefício do passe livre de que trata o caput.” (NR)

Art. 2 º Esta lei entra em vigor após decorridos 30 (trinta) dias de sua publicação ofi cial.

Justifi cação

A nossa Constituição Federal preconiza uma sé-rie de medidas destinadas a promover a integração da pessoa portadora de defi ciência, como, por exemplo, a proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador com defi ciência (art. 7º, XXXI), a reserva legal de percentual de car-gos e empregos públicos para as pessoas portadoras de defi ciência (art. 37, VIII) e a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de defi ciência que comprove não possuir meios de pro-ver à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família (art. 203, V). Entre tantos dispositivos, merece registro especial o art. 227, § 1º, inciso II, que determina a “criação de programas de prevenção e atendimento especializado para os portadores de defi ciência física, sensorial ou mental, bem como de integração social do adolescente com defi ciência, mediante o treinamento para o trabalho e a convivência, e a facilitação do aces-so aos bens e serviços coletivos, com a eliminação de preconceitos e obstáculos arquitetônicos”.

Desde a promulgação da Carta Magna, em 1988, o Congresso Nacional tem-se esforçado para dar res-posta a tais mandamentos constitucionais, traduzin-do-os para a legislação ordinária. Assim surgiu a Lei nº 8.899, de 1994, que concede passe livre às pessoas com defi ciência, comprovadamente carentes, no siste-ma de transporte coletivo interestadual. Esse benefí-cio permite que pessoas com defi ciência oriundas de famílias de baixa renda realizem seus deslocamentos entre Estados brasileiros, o que tem grande signifi cado para sua inserção no contexto social moderno.

Não obstante, a dura realidade que marca o co-tidiano das pessoas com defi ciência, particularmente aquelas com carências fi nanceiras, faz com que, no mais das vezes, o direito da gratuidade não possa ser devidamente desfrutado. Isso porque, em alguns casos, é imprescindível a presença de um acompanhante para

que as pessoas portadoras de defi ciência possam re-alizar a viagem. Considerando que a legislação atual não contempla a gratuidade para esse acompanhante, as pessoas portadoras de defi ciência carentes acabam impedidas de viajar.

O objetivo deste projeto de lei é, pois, estender o benefício da gratuidade ao acompanhante, caso a pessoa com defi ciência comprovadamente necessite do auxílio de alguém para realizar suas viagens. Por entendermos que é importante um tempo para que a regulamentação da lei seja revista, estamos prevendo um prazo de 30 dias para a entrada em vigor da futura lei.

Diante da importância social da matéria, espe-ramos contar com o apoio de todos os Parlamentares para a sua rápida aprovação.

Sala das Sessões, 30 de outubro de 2008. – Deputado Otavio Leite, PSDB/RJ.

PROJETO DE LEI Nº 4.217, DE 2008(Do Sr. José Edmar)

Isenta do Imposto sobre Produtos In-dustrializados a aquisição de veículos de transporte de carga, nas condições que estabelece.

Despacho: Apense-se à(ao) PL-5894/2005.

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II

O Congresso Nacional decreta:Art. 1o . Esta lei dispõe sobre a isenção do Imposto

sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente sobre veículos alocados a atividades específi cas.

Art. 2º. Ficam isentos do Imposto sobre Produ-tos Industrializados os caminhões para transporte de mercadorias classifi cados na posição NCM 87.04 da Tabela do IPI (TIPI), aprovada pelo Decreto nº 6.006, de 2006, desde que adquiridos por motoristas profi s-sionais autônomos, que exerçam o transporte de car-gas em veículo próprio.

Art. 3º. A isenção prevista no artigo precedente deverá ser reconhecida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, mediante comprovação prévia das condições impostas nesta lei.

Art. 4º. Fica assegurada a manutenção do crédito do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) relati-vo às matérias-primas, aos produtos intermediários e ao material de embalagem efetivamente utilizados na industrialização dos caminhões referidos nesta lei.

Art. 5º. O imposto incidirá normalmente sobre quaisquer acessórios opcionais que não sejam equi-pamentos originais do caminhão adquirido.

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Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 50505

Art. 6º. A alienação do veículo de carga adqui-rido nos termos desta lei, antes de 3 (três) anos con-tados da data da sua aquisição, a pessoas que não satisfaçam às condições e aos requisitos estabelecido nesta lei acarretará o pagamento pelo alienante do tributo dispensado, atualizado na forma da legislação tributária.

Parágrafo único. A inobservância do disposto neste artigo sujeita ainda o alienante ao pagamento de multa e juros moratórios previstos na legislação em vigor para a hipótese de fraude ou falta de pagamento do imposto devido.

Art.8º. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justifi cação

Encontram-se desonerados do IPI o transporte individual de passageiros na modalidade táxi, bem como o transporte coletivo, este por meio da alíquota zero.

O transporte de cargas enfrenta os defi ciências análogas, agravadas por estradas que percorrem dife-rentes Municípios e Estados, prolongando percursos, desgastes físicos e situações de periculosidade.

O alcance social da atividade é indiscutível, uma vez que o sistema viário predomina no País, servindo de base para o escoamento da produção industrial e comercial.

A proposição ora apresentada volta-se para o transporte autônomo, que além das agruras men-cionadas deve se confrontar com a concorrência de grandes empresas.

Pedimos o apoio dos nobres Pares desta Casa para assegurar tratamento isonômico aos caminho-neiros desta Nação.

Sala das Sessões, 3 de novembro de 2008. – Deputado JOSÉ EDMAR.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVONº 1.064, DE 2008

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR 760/2008MSC 382/2008

Aprova o ato que outorga permissão à Rádio Som Araguaia de Palmas Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Município de Coli-nas do Tocantins, Estado do Tocantins.

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, Ricd)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR)

O CONGRESSO NACIONAL decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº

253, de 24 de abril de 2006, que outorga permissão à Rádio Som Araguaia de Palmas Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modu-lada, no Município de Colinas do Tocantins, Estado do Tocantins.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 31 de outubro de 2008. - De-putado WALTER PINHEIRO, Presidente.

TVR Nº 760, DE 2008(MENSAGEM Nº 382, DE 2008)

Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 253, de 24 de abril de 2006, que outorga permis-são à Rádio Som Araguaia de Palmas Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodi-fusão sonora em freqüência modulada, no Município de Colinas do Tocantins, Estado do Tocantins.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

I – Relatório

De conformidade com o art. 49, inciso XII, com-binado com o § 1º do art. 223, da Constituição Fede-ral, o Excelentíssimo Senhor Presidente da Repúbli-ca submete à consideração do Congresso Nacional, acompanhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que outor-ga permissão à Rádio Som Araguaia de Palmas Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em fre-qüência modulada.

Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen-te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.

Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.

II – Voto do Relator

A outorga do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão é regulada pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963, com a redação do

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50506 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

Decreto nº 2.108, de 24 de dezembro de 1996. No pro-cesso em questão, a Rádio Som Araguaia de Palmas Ltda. atendeu aos requisitos da legislação específi ca e obteve a maior pontuação do valor ponderado, nos termos estabelecidos pelo Edital, tornando-se a ven-cedora da concorrência para exploração do serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada.

A análise deste processo deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Recomendação nº 01, de 2007, desta Comissão. Verifi cada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regulamentares.

O ato de outorga obedece aos princípios de cons-titucionalidade, especialmente no que se refere aos artigos 220 a 223 da Constituição Federal, e atende às formalidades legais, motivos pelos quais somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na for-ma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apre-sentamos.

Sala da Comissão, 19 de agosto de 2008. – De-putado JOSÉ ROCHA, Relator.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2008

Aprova o ato que outorga permissão à Rádio Som Araguaia de Palmas Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Município de Coli-nas do Tocantins, Estado do Tocantins.

O CONGRESSO NACIONAL decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº

253, de 24 de abril de 2006, que outorga permissão à Rádio Som Araguaia de Palmas Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modu-lada, no Município de Colinas do Tocantins, Estado do Tocantins.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 19 de agosto de 2008. – Deputado José Rocha, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado José Rocha, à TVR nº 760/2008, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Walter Pinheiro – Presidente, Ratinho Junior, Bi-

lac Pinto e Paulo Roberto – Vice-Presidentes, Abelardo Camarinha, Ariosto Holanda, Beto Mansur, Cristiano Matheus, Edigar Mão Branca, Elismar Prado, Emanuel

Fernandes, Eunício Oliveira, Gustavo Fruet, Iriny Lopes, Jorge Bittar, Jorge Tadeu Mudalen, José Mendonça Be-zerra, José Rocha, Julio Semeghini, Luiza Erundina, Manoel Salviano, Maria do Carmo Lara, Miro Teixeira, Nelson Meurer, Nelson Proença, Nilson Pinto, Paulo Bornhausen, Paulo Henrique Lustosa, Rodrigo Rollem-berg, Sandes Júnior, Silas Câmara, Wladimir Costa, Zequinha Marinho, Angela Amin, Barbosa Neto, Car-los Brandão, Cida Diogo, Colbert Martins, Nazareno Fonteles e Roberto Britto.

Sala da Comissão, 29 de outubro de 2008. – De-putado Walter Pinheiro, Presidente em exercício.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVONº 1.065, DE 2008

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR 761/2008MSC 382/2008

Aprova o ato que outorga permissão à Rádio Som Tocantins Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqü-ência modulada, no Município de Miranorte, Estado do Tocantins.

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, Ricd)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR)

O CONGRESSO NACIONAL decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº

255, de 24 de abril de 2006, que outorga permissão à Rádio Som Tocantins Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Mu-nicípio de Miranorte, Estado do Tocantins.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 31 de outubro de 2008. – De-putado WALTER PINHEIRO, Presidente.

TVR Nº 761, DE 2008(MENSAGEM Nº 382, DE 2008)

Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 255, de 24 de abril de 2006, que outorga permis-são à Rádio Som Tocantins Ltda. para ex-plorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão

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Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 50507

sonora em freqüência modulada, no Muni-cípio de Miranorte, Estado do Tocantins.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

I – Relatório

De conformidade com o art. 49, inciso XII, com-binado com o § 1º do art. 223, da Constituição Fede-ral, o Excelentíssimo Senhor Presidente da Repúbli-ca submete à consideração do Congresso Nacional, acompanhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que ou-torga permissão à Rádio Som Tocantins Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqü-ência modulada.

Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen-te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.

Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.

II – Voto do Relator

A outorga do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão é regulada pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963, com a redação do Decreto nº 2.108, de 24 de dezembro de 1996. No processo em questão, a Rádio Som Tocantins Ltda. atendeu aos requisitos da legislação específi ca e obte-ve a maior pontuação do valor ponderado, nos termos estabelecidos pelo Edital, tornando-se a vencedora da concorrência para exploração do serviço de radiodifu-são sonora em freqüência modulada.

A análise deste processo deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Recomendação nº 01, de 2007, desta Comissão. Verifi cada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regulamentares.

O ato de outorga obedece aos princípios de cons-titucionalidade, especialmente no que se refere aos artigos 220 a 223 da Constituição Federal, e atende às formalidades legais, motivos pelos quais somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na for-ma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apre-sentamos.

Sala da Comissão, 9 de setembro de 2008. – Deputado Sandes Júnior, Relator.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2008

Aprova o ato que outorga permissão à Rádio Som Tocantins Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqü-ência modulada, no Município de Miranorte, Estado do Tocantins.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº

255, de 24 de abril de 2006, que outorga permissão à Rádio Som Tocantins Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Mu-nicípio de Miranorte, Estado do Tocantins.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 9 de setembro de 2008. – Deputado Sandes Júnior, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Sandes Júnior, à TVR nº 761/2008, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Walter Pinheiro – Presidente, Ratinho Junior, Bilac

Pinto e Paulo Roberto – Vice-Presidentes, Abelardo Cama-rinha, Ariosto Holanda, Beto Mansur, Cristiano Matheus, Edigar Mão Branca, Elismar Prado, Emanuel Fernandes, Eunício Oliveira, Gustavo Fruet, Iriny Lopes, Jorge Bittar, Jorge Tadeu Mudalen, José Mendonça Bezerra, José Rocha, Julio Semeghini, Luiza Erundina, Manoel Salvia-no, Maria do Carmo Lara, Miro Teixeira, Nelson Meurer, Nelson Proença, Nilson Pinto, Paulo Bornhausen, Paulo Henrique Lustosa, Rodrigo Rollemberg, Sandes Júnior, Silas Câmara, Wladimir Costa, Zequinha Marinho, Angela Amin, Barbosa Neto, Carlos Brandão, Cida Diogo, Colbert Martins, Nazareno Fonteles e Roberto Britto.

Sala da Comissão, 29 de outubro de 2008. – Depu-tado Walter Pinheiro, Presidente em exercício.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.069, DE 2008

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR 779/2008MSC 383/2008

Aprova o ato que outorga permissão à Cebelwam Comunicação e Consultoria Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sono-

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50508 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

ra em freqüência modulada, no Município de Água Branca, Estado do Piauí.

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, Ricd)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR)

O CONGRESSO NACIONAL decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria

nº 482, de 13 de setembro de 2006, que outorga per-missão à Cebelwam Comunicação e Consultoria Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Município de Água Branca, Estado do Piauí.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 29 de outubro de 2008. – De-putado WALTER PINHEIRO, Presidente.

TVR Nº 779, DE 2008(MENSAGEM Nº 383, DE 2008)

Submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 482, de 13 de setembro de 2006, que outor-ga permissão à Cebelwam Comunicação e Consultoria Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüên-cia modulada, no Município de Água Bran-ca, Estado do Piauí.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

I – Relatório

De conformidade com o art. 49, inciso XII, combi-nado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República sub-mete à consideração do Congresso Nacional, acom-panhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que outorga per-missão à Cebelwam Comunicação e Consultoria Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em fre-qüência modulada.

Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen-te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.

Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame

desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.

II – Voto do Relator

A outorga do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão é regulada pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963, com a redação do Decreto nº 2.108, de 24 de dezembro de 1996. No processo em questão, a Cebelwam Comunicação e Consultoria Ltda. atendeu aos requisitos da legislação específi ca e obteve a maior pontuação do valor ponde-rado, nos termos estabelecidos pelo Edital, tornando-se a vencedora da concorrência para exploração do serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada.

A análise deste processo deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Recomendação nº 01, de 2007, desta Comissão. Verifi cada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regulamentares.

O ato de outorga obedece aos princípios de cons-titucionalidade, especialmente no que se refere aos artigos 220 a 223 da Constituição Federal, e atende às formalidades legais, motivos pelos quais somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na for-ma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apre-sentamos.

Sala da Comissão, 19 de agosto de 2008. – Deputado Roberto Britto, Relator.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2008

Aprova o ato que outorga permissão à Cebelwam Comunicação e Consultoria Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sono-ra em freqüência modulada, no Município de Água Branca, Estado do Piauí.

O CONGRESSO NACIONAL decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria

nº 482, de 13 de setembro de 2006, que outorga per-missão à Cebelwam Comunicação e Consultoria Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Município de Água Branca, Estado do Piauí.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 19 de agosto de 2008. – Deputado Roberto Britto, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comuni-cação e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do

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Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 50509

Relator, Deputado Roberto Britto, à TVR nº 779/2008, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Walter Pinheiro – Presidente, Ratinho Junior, Bi-

lac Pinto e Paulo Roberto – Vice-Presidentes, Abelardo Camarinha, Ariosto Holanda, Beto Mansur, Cristiano Matheus, Edigar Mão Branca, Elismar Prado, Emanuel Fernandes, Eunício Oliveira, Gustavo Fruet, Iriny Lopes, Jorge Bittar, Jorge Tadeu Mudalen, José Mendonça Be-zerra, José Rocha, Julio Semeghini, Luiza Erundina, Manoel Salviano, Maria do Carmo Lara, Miro Teixeira, Nelson Meurer, Nelson Proença, Nilson Pinto, Paulo Bornhausen, Paulo Henrique Lustosa, Rodrigo Rollem-berg, Sandes Júnior, Silas Câmara, Wladimir Costa, Zequinha Marinho, Angela Amin, Barbosa Neto, Car-los Brandão, Cida Diogo, Colbert Martins, Nazareno Fonteles e Roberto Britto.

Sala da Comissão, 29 de outubro de 2008. – Deputado Walter Pinheiro, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.070, DE 2008

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR 786/2008MSC 383/2008

Aprova o ato que outorga permissão à CNC.BR – Centro Nacional de Comunica-ções Ltda. para explorar serviço de radio-difusão sonora em freqüência modulada, no Município de Corumbá, Estado do Mato Grosso do Sul.

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, Ricd)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR)

O CONGRESSO NACIONAL decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº

499, de 13 de setembro de 2006, que outorga permis-são à CNC.BR – Centro Nacional de Comunicações Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem di-reito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Município de Corumbá, Estado do Mato Grosso do Sul.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 29 de outubro de 2008. – Deputado Walter Pinheiro, Presidente.

TVR Nº 786, DE 2008(MENSAGEM Nº 383, DE 2008)

Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 499, de 13 de setembro de 2006, que outorga per-missão à CNC.BR – Centro Nacional de Co-municações Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqü-ência modulada, no Município de Corumbá, Estado do Mato Grosso do Sul.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

I – Relatório

De conformidade com o art. 49, inciso XII, combi-nado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República sub-mete à consideração do Congresso Nacional, acom-panhado da Exposição de Motivos do Senhor Minis-tro de Estado das Comunicações, o ato que outorga permissão à CNC.BR – Centro Nacional de Comuni-cações Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada.

Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen-te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.

Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.

II – Voto do Relator

A outorga do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão é regulada pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963, com a redação do Decreto nº 2.108, de 24 de dezembro de 1996. No processo em questão, a CNC.BR – Centro Nacional de Comunicações Ltda. atendeu aos requisitos da legislação específi ca e obteve a maior pontuação do valor ponderado, nos termos estabelecidos pelo Edi-tal, tornando-se a vencedora da concorrência para exploração do serviço de radiodifusão sonora em fre-qüência modulada.

A análise deste processo deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Recomendação nº 01, de 2007, desta Comissão. Verifi cada a documentação,

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50510 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regulamentares.

O ato de outorga obedece aos princípios de cons-titucionalidade, especialmente no que se refere aos artigos 220 a 223 da Constituição Federal, e atende às formalidades legais, motivos pelos quais somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na for-ma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apre-sentamos.

Sala da Comissão, 29 de agosto de 2008. – Deputado Jorginho Maluly, Relator.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2008

Aprova o ato que outorga permissão à CNC.BR – Centro Nacional de Comunica-ções Ltda. para explorar serviço de radio-difusão sonora em freqüência modulada, no Município de Corumbá, Estado do Mato Grosso do Sul.

O CONGRESSO NACIONAL decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº

499, de 13 de setembro de 2006, que outorga permis-são à CNC.BR – Centro Nacional de Comunicações Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem di-reito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Município de Corumbá, Estado do Mato Grosso do Sul.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 29 de agosto de 2008. – De-putado Jorginho Maluly, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comuni-cação e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Jorginho Maluly, à TVR nº 786/2008, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Walter Pinheiro – Presidente, Ratinho Junior, Bi-

lac Pinto e Paulo Roberto – Vice-Presidentes, Abelardo Camarinha, Ariosto Holanda, Beto Mansur, Cristiano Matheus, Edigar Mão Branca, Elismar Prado, Emanuel Fernandes, Eunício Oliveira, Gustavo Fruet, Iriny Lopes, Jorge Bittar, Jorge Tadeu Mudalen, José Mendonça Be-zerra, José Rocha, Julio Semeghini, Luiza Erundina, Manoel Salviano, Maria do Carmo Lara, Miro Teixeira, Nelson Meurer, Nelson Proença, Nilson Pinto, Paulo Bornhausen, Paulo Henrique Lustosa, Rodrigo Rollem-berg, Sandes Júnior, Silas Câmara, Wladimir Costa, Zequinha Marinho, Angela Amin, Barbosa Neto, Car-

los Brandão, Cida Diogo, Colbert Martins, Nazareno Fonteles e Roberto Britto.

Sala da Comissão, 29 de outubro de 2008. – De-putado Walter Pinheiro, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.071, DE 2008

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR 787/2008MSC 383/2008

Aprova o ato que outorga permissão à RÁDIO CIDADE FM DE SUMÉ LTDA. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Município de Sumé, Estado da Paraíba.

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, Ricd)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR)

O CONGRESSO NACIONAL decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº

500, de 13 de setembro de 2006, que outorga permissão à RÁDIO CIDADE FM DE SUMÉ LTDA. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modu-lada, no Município de Sumé, Estado da Paraíba.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 29 de outubro de 2008. – Deputado Walter Pinheiro, Presidente.

TVR Nº 787, DE 2008(MENSAGEM Nº 383, DE 2008)

Submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 500, de 13 de setembro de 2006, que ou-torga permissão à RÁDIO CIDADE FM DE SUMÉ LTDA. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, ser-viço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Município de Sumé, Estado da Paraíba.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

I – Relatório

De conformidade com o art. 49, inciso XII, com-binado com o § 1º do art. 223, da Constituição Fede-ral, o Excelentíssimo Senhor Presidente da Repúbli-ca submete à consideração do Congresso Nacional,

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Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 50511

acompanhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que outor-ga permissão à RÁDIO CIDADE FM DE SUMÉ LTDA. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em fre-qüência modulada.

Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen-te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.

Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.

II – Voto do Relator

A outorga do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão é regulada pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963, com a redação do Decreto nº 2.108, de 24 de dezembro de 1996. No pro-cesso em questão, a RÁDIO CIDADE FM DE SUMÉ LTDA. atendeu aos requisitos da legislação específi ca e obteve a maior pontuação do valor ponderado, nos termos estabelecidos pelo Edital, tornando-se a ven-cedora da concorrência para exploração do serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada.

A análise deste processo deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Recomendação nº 01, de 2007, desta Comissão. Verifi cada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regulamentares.

O ato de outorga obedece aos princípios de cons-titucionalidade, especialmente no que se refere aos ar-tigos 220 a 223 da Constituição Federal, e atende às formalidades legais, motivos pelos quais somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos.

Sala da Comissão, 20 de agosto de 2008. – Depu-tado Gustavo Fruet, Relator.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2008

Aprova o ato que outorga permissão à RÁDIO CIDADE FM DE SUMÉ LTDA. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Município de Sumé, Estado da Paraíba.

O CONGRESSO NACIONAL decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº

500, de 13 de setembro de 2006, que outorga permissão à RÁDIO CIDADE FM DE SUMÉ LTDA. para explorar,

pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modu-lada, no Município de Sumé, Estado da Paraíba.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 20 de agosto de 2008. – Deputado Gustavo Fruet, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comuni-cação e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Gustavo Fruet, à TVR nº 787/2008, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Walter Pinheiro – Presidente, Ratinho Junior, Bilac

Pinto e Paulo Roberto – Vice-Presidentes, Abelardo Cama-rinha, Ariosto Holanda, Beto Mansur, Cristiano Matheus, Edigar Mão Branca, Elismar Prado, Emanuel Fernandes, Eunício Oliveira, Gustavo Fruet, Iriny Lopes, Jorge Bittar, Jorge Tadeu Mudalen, José Mendonça Bezerra, José Rocha, Julio Semeghini, Luiza Erundina, Manoel Salvia-no, Maria do Carmo Lara, Miro Teixeira, Nelson Meurer, Nelson Proença, Nilson Pinto, Paulo Bornhausen, Paulo Henrique Lustosa, Rodrigo Rollemberg, Sandes Júnior, Silas Câmara, Wladimir Costa, Zequinha Marinho, Angela Amin, Barbosa Neto, Carlos Brandão, Cida Diogo, Colbert Martins, Nazareno Fonteles e Roberto Britto.

Sala da Comissão, 29 de outubro de 2008. – Deputado Walter Pinheiro, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVONº 1.088, DE 2008

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR 817/2008MSC 384/2008

Aprova o ato que outorga permissão à Rádio Harmonia FM Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqü-ência modulada, no Município de Alpercata, Estado de Minas Gerais.

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, Ricd)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR)

O CONGRESSO NACIONAL decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº

577, de 13 de setembro de 2006, que outorga permissão à Rádio Harmonia FM Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de

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50512 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Mu-nicípio de Alpercata, Estado de Minas Gerais.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 31 de outubro de 2008. – Depu-tado Walter Pinheiro, Presidente.

TVR Nº 817, DE 2008(MENSAGEM Nº 384, DE 2008)

Submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 577, de 13 de setembro de 2006, que outor-ga permissão à Rádio Harmonia FM Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão sonora em freqüência modulada, no Município de Alpercata, Estado de Mi-nas Gerais.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

I – Relatório

De conformidade com o art. 49, inciso XII, combi-nado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República sub-mete à consideração do Congresso Nacional, acom-panhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que outorga per-missão à Rádio Harmonia FM Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada.

Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen-te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.

Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.

II – Voto do Relator

A outorga do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão é regulada pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963, com a redação do Decreto nº 2.108, de 24 de dezembro de 1996. No pro-cesso em questão, a Rádio Harmonia FM Ltda. aten-deu aos requisitos da legislação específi ca e obteve a maior pontuação do valor ponderado, nos termos estabelecidos pelo Edital, tornando-se a vencedora da concorrência para exploração do serviço de radio-difusão sonora em freqüência modulada.

A análise deste processo deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Recomendação nº 01, de 2007, desta Comissão. Verifi cada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regulamentares.

O ato de outorga obedece aos princípios de cons-titucionalidade, especialmente no que se refere aos artigos 220 a 223 da Constituição Federal, e atende às formalidades legais, motivos pelos quais somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na for-ma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apre-sentamos.

Sala da Comissão, 21 de agosto de 2008. – Deputado Jorge Tadeu Mudalen, Relator.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2008

Aprova o ato que outorga permissão à Rádio Harmonia FM Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqü-ência modulada, no Município de Alpercata, Estado de Minas Gerais.

O CONGRESSO NACIONAL decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº

577, de 13 de setembro de 2006, que outorga permissão à Rádio Harmonia FM Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Mu-nicípio de Alpercata, Estado de Minas Gerais.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 21 de agosto de 2008. – Deputado Jorge Tadeu Mudalen, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comuni-cação e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Jorge Tadeu Mudalen, à TVR nº 817/2008, nos termos do Projeto de Decreto Legisla-tivo que apresenta.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Walter Pinheiro – Presidente, Ratinho Junior, Bi-

lac Pinto e Paulo Roberto – Vice-Presidentes, Abelardo Camarinha, Ariosto Holanda, Beto Mansur, Cristiano Matheus, Edigar Mão Branca, Elismar Prado, Emanuel Fernandes, Eunício Oliveira, Gustavo Fruet, Iriny Lopes, Jorge Bittar, Jorge Tadeu Mudalen, José Mendonça Be-zerra, José Rocha, Julio Semeghini, Luiza Erundina, Manoel Salviano, Maria do Carmo Lara, Miro Teixeira, Nelson Meurer, Nelson Proença, Nilson Pinto, Paulo Bornhausen, Paulo Henrique Lustosa, Rodrigo Rollem-

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Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 50513

berg, Sandes Júnior, Silas Câmara, Wladimir Costa, Zequinha Marinho, Angela Amin, Barbosa Neto, Car-los Brandão, Cida Diogo, Colbert Martins, Nazareno Fonteles e Roberto Britto.

Sala da Comissão, 29 de outubro de 2008. – Deputado Walter Pinheiro, Presidente em exercício.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.089, DE 2008

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR 818/2008MSC 384/2008

Aprova o ato que outorga permissão à Rádio Vera Cruz FM Ltda. para explorar ser-viço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Município de Santo Antônio do Sudoeste, Estado do Paraná.

DESPACHO:Despacho: À Comissão de Constituição

e Justiça e de Cidadania (Art. 54, Ricd) Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-

ciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR)

O CONGRESSO NACIONAL decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria

nº 597, de 21 de setembro de 2006, que outorga per-missão à Rádio Vera Cruz FM Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, ser-viço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Município de Santo Antônio do Sudoeste, Estado do Paraná.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 31 de outubro de 2008. – Deputado Walter Pinheiro, Presidente.

TVR Nº 818, DE 2008(MENSAGEM Nº 384, DE 2008)

Submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 597, de 21 de setembro de 2006, que outor-ga permissão à Rádio Vera Cruz FM Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodi-fusão sonora em freqüência modulada, no Município de Santo Antônio do Sudoeste, Estado do Paraná.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

I – Relatório

De conformidade com o art. 49, inciso XII, combi-nado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República sub-mete à consideração do Congresso Nacional, acom-panhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que outorga per-missão à Rádio Vera Cruz FM Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada.

Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Cons-tituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somente produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.

Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.

II – Voto do Relator

A outorga do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão é regulada pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963, com a redação do Decreto nº 2.108, de 24 de dezembro de 1996. No pro-cesso em questão, a Rádio Vera Cruz FM Ltda. aten-deu aos requisitos da legislação específi ca e obteve a maior pontuação do valor ponderado, nos termos estabelecidos pelo Edital, tornando-se a vencedora da concorrência para exploração do serviço de radio-difusão sonora em freqüência modulada.

A análise deste processo deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Recomendação nº 01, de 2007, desta Comissão. Verifi cada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regulamentares.

O ato de outorga obedece aos princípios de cons-titucionalidade, especialmente no que se refere aos artigos 220 a 223 da Constituição Federal, e atende às formalidades legais, motivos pelos quais somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na for-ma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apre-sentamos.

Sala da Comissão, 28 de agosto de 2008. – Depu-tado Zequinha Marinho, Relator.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2008

Aprova o ato que outorga permissão à Rádio Vera Cruz FM Ltda. para explorar ser-viço de radiodifusão sonora em freqüência

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50514 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

modulada, no Município de Santo Antônio do Sudoeste, Estado do Paraná.

O CONGRESSO NACIONAL decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria

nº 597, de 21 de setembro de 2006, que outorga per-missão à Rádio Vera Cruz FM Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, ser-viço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Município de Santo Antônio do Sudoeste, Estado do Paraná.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 28 de agosto de 2008. – Depu-tado Zequinha Marinho, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Rela-tor, Deputado Zequinha Marinho, à TVR nº 818/2008, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Walter Pinheiro – Presidente, Ratinho Junior, Bi-

lac Pinto e Paulo Roberto – Vice-Presidentes, Abelardo Camarinha, Ariosto Holanda, Beto Mansur, Cristiano Matheus, Edigar Mão Branca, Elismar Prado, Emanuel Fernandes, Eunício Oliveira, Gustavo Fruet, Iriny Lopes, Jorge Bittar, Jorge Tadeu Mudalen, José Mendonça Be-zerra, José Rocha, Julio Semeghini, Luiza Erundina, Manoel Salviano, Maria do Carmo Lara, Miro Teixeira, Nelson Meurer, Nelson Proença, Nilson Pinto, Paulo Bornhausen, Paulo Henrique Lustosa, Rodrigo Rollem-berg, Sandes Júnior, Silas Câmara, Wladimir Costa, Zequinha Marinho, Angela Amin, Barbosa Neto, Car-los Brandão, Cida Diogo, Colbert Martins, Nazareno Fonteles e Roberto Britto.

Sala da Comissão, 29 de outubro de 2008. – Deputado Walter Pinheiro, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVONº 1.090, DE 2008

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR 820/2008MSC 384/2008

Aprova o ato que outorga permissão à Natureza Comunicações Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüên-cia modulada, no Município de Aparecida do Taboado, Estado do Mato Grosso do Sul.

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, Ricd)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR)

O CONGRESSO NACIONAL decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria

nº 600, de 21 de setembro de 2006, que outorga per-missão à Natureza Comunicações Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modu-lada, no Município de Aparecida do Taboado, Estado do Mato Grosso do Sul.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 31 de outubro de 2008. – Depu-tado Walter Pinheiro, Presidente.

TVR Nº 820, DE 2008(MENSAGEM Nº 384, DE 2008)

Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 600, de 21 de setembro de 2006, que outorga permissão à Natureza Comunicações Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodi-fusão sonora em freqüência modulada, no Município de Aparecida do Taboado, Estado do Mato Grosso do Sul.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

I – Relatório

De conformidade com o art. 49, inciso XII, combi-nado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República submete à consideração do Congresso Nacional, acompanhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Esta-do das Comunicações, o ato que outorga permissão à Natureza Comunicações Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada.

Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Cons-tituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somente produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.

Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.

II – Voto do Relator

A outorga do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão é regulada pelo Decreto nº

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52.795, de 31 de outubro de 1963, com a redação do Decreto nº 2.108, de 24 de dezembro de 1996. No processo em questão, a Natureza Comunica-ções Ltda. atendeu aos requisitos da legislação específica e obteve a maior pontuação do valor ponderado, nos termos estabelecidos pelo Edital, tornando-se a vencedora da concorrência para exploração do serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada.

A análise deste processo deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Recomendação nº 01, de 2007, desta Comissão. Verifi cada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regulamentares.

O ato de outorga obedece aos princípios de cons-titucionalidade, especialmente no que se refere aos artigos 220 a 223 da Constituição Federal, e atende às formalidades legais, motivos pelos quais somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na for-ma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apre-sentamos.

Sala da Comissão, 21 de agosto de 2008. – Deputado Jorge Tadeu Mudalen, Relator.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2008

Aprova o ato que outorga permissão à Natureza Comunicações Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüên-cia modulada, no Município de Aparecida do Taboado, Estado do Mato Grosso do Sul.

O CONGRESSO NACIONAL decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria

nº 600, de 21 de setembro de 2006, que outorga per-missão à Natureza Comunicações Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modu-lada, no Município de Aparecida do Taboado, Estado do Mato Grosso do Sul.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 21 de agosto de 2008. – Depu-tado Jorge Tadeu Mudalen, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comuni-cação e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Jorge Tadeu Mudalen, à TVR nº 820/2008, nos termos do Projeto de Decreto Legisla-tivo que apresenta.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Walter Pinheiro – Presidente, Ratinho Junior, Bi-

lac Pinto e Paulo Roberto – Vice-Presidentes, Abelardo Camarinha, Ariosto Holanda, Beto Mansur, Cristiano Matheus, Edigar Mão Branca, Elismar Prado, Emanuel Fernandes, Eunício Oliveira, Gustavo Fruet, Iriny Lopes, Jorge Bittar, Jorge Tadeu Mudalen, José Mendonça Be-zerra, José Rocha, Julio Semeghini, Luiza Erundina, Manoel Salviano, Maria do Carmo Lara, Miro Teixeira, Nelson Meurer, Nelson Proença, Nilson Pinto, Paulo Bornhausen, Paulo Henrique Lustosa, Rodrigo Rollem-berg, Sandes Júnior, Silas Câmara, Wladimir Costa, Zequinha Marinho, Angela Amin, Barbosa Neto, Car-los Brandão, Cida Diogo, Colbert Martins, Nazareno Fonteles e Roberto Britto.

Sala da Comissão, 29 de outubro de 2008. – Deputado Walter Pinheiro, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.052, DE 2008

(Da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional)

MENSAGEM Nº 255/2008AVISO Nº 313/2008 – C. Civil

Aprova o texto do Acordo entre o Go-verno da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Chile sobre Coo-peração em Matéria de Defesa, assinado em Santiago, em 3 de dezembro de 2007.

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação do Plenário.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Fica aprovado o texto do Acordo entre o

Governo da República Federativa do Brasil e o Go-verno da República do Chile sobre Cooperação em Matéria de Defesa, assinado em Santiago, em 3 de dezembro de 2007.

Parágrafo único. Ficam sujeitos à consideração do Congresso Nacional quaisquer atos que possam resultar em revisão do referido Acordo, bem como quaisquer ajustes complementares que, nos termos do inciso I do artigo 49 da Constituição Federal, acar-retem encargos ou compromissos gravosos ao patri-mônio nacional.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 29 de outubro de 2008. – Deputado Marcondes Gadelha, Presidente.

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MENSAGEM Nº 255, DE 2008(Do Poder Executivo)

AVISO Nº 313/2008 – C. Civil

Submete à apreciação do Congresso Nacional o texto do Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Go-verno da República do Chile sobre Coope-ração em Matéria de Defesa, assinado em Santiago, em 3 de dezembro de 2007.

Despacho: Às Comissões de: Relações Exteriores e de Defesa Nacional; e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação do Plenário.

Senhores Membros do Congresso Nacional,Nos termos do disposto no art. 49, inciso I, com-

binado com o art. 84, inciso VIII, da Constituição, sub-meto à elevada consideração de Vossas Excelências, acompanhado de exposição de motivos do Senhor Ministro de Estado das Relaççoes Exteriores, o texto do Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Chile sobre Coo-peração em Matéria de Defesa, assinado em Santiago, em 3 de dezembro de 2007.

EM Nº 112 COCIT/DAI/DAM III/MRE – ASEG-BRAS-CHIL

Excelentissimo Senhor Presidente dá República,Tenho a honra de submeter à alta consideração

de Vossa Excelência o “Acordo entre o Governo da Re-pública Federativa do Brasil e o Governo da República do Chile sobre Cooperação em Matéria de Defesa”, assinado em Santiago, em 3 de dezembro de 2007.

2. O referido documento busca contribuir para a paz e a prosperidade internacional, reconhecendo os princípios da soberania, igualdade e não-interferência nas áreas de jurisdição exclusiva dos estados. O instru-mento objetiva, em conformidade com as respectivas legislações internas, a promoção da cooperação, com ênfase nas áreas de investigação e desenvolvimento; apoio logístico, aquisição e obtenção de equipamentos e serviços de defesa; o intercâmbio de conhecimentos e experiências operacionais na utilização de equipa-mento militar, na capacitação em Operações de Paz

e nas áreas de ciência e tecnologia; a promoção de atividades combinadas de instrução, treinamento e exercícios; a realização de intercâmbio acadêmico no âmbito da Defesa; e a cooperação em temas de De-fesa de interesse comum.

3. A cooperação entre as Partes desenvolver-se-á por meio de visitas mútuas, reuniões, intercâm-bio de instrutores, professores e alunos de instituições militares, cursos, estágios, seminários, conferências, debates e simpósios, visitas a navios e aeronaves, de-senvolvimento de atividades culturais e esportivas e implementação de programas e projetos de aplicação de tecnologias de defesa. Cada Parte será respon-sável por seus gastos, exceto quando houver convite indicando o contrário.

4. O Acordo estabelece, ainda, que a informação proporcionada mutuamente fi cará sujeita às disposições do instrumento e das respectivas legislações nacio-nais. A Parte destinatária da informação a classifi cará com grau de sigilo igual ao atribuído pela Parte reme-tente e tomará as medidas necessárias de proteção. A informação deverá ser utilizada somente para a fi -nalidade estabelecida no momento de proporcioná-la ou obtê-la.

5. Com vistas ao encaminhamento do texto à apre-ciação do Poder Legislativo, conforme prevê o inciso VIII do artigo 84 da Constituição Federal, submeto a Vossa Excelência projeto de mensagem ao Congresso Nacional, juntamente com cópias do Acordo.

Respeitosamente, – Celso Luiz Nunes Amo-rim.

ACORDO ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO

DA REPÚBLICA DO CHILE SOBRE COOPERAÇÃO EM MATÉRIA DE DEFESA

O Governo da República Federativa do Brasil eO Governo da República do Chile(doravante denominados juntamente como “as

Partes” e separadamente como “a Parte”),Buscando contribuir para a paz e prosperidade

internacional; Com o ânimo de fortalecer as formas de coope-

ração, entendendo que assim se suas boas e tradi-cionais relações;

Reconhecendo os princípios da soberania, da igualdade e da não-interferência nas áreas de jurisdi-ção exclusiva dos Estados; e

Sobre a base de um estudo recíproco de assun-tos de. interesse comum no âmbito da defesa, Acor-dam o seguinte:

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Artigo 1Objetivos

Em conformidade com suas respectivas legisla-ções internas, respeitando as obrigações internacionais, de acordo com as restrições de Segurança Nacional, regidas pelo interesse comum, os princípios de igual-dade e reciprocidade, as Partes cooperarão no âmbito da Defesa mediante:

a) promoção da cooperação, com ênfase nas áreas de investigação e desenvolvimento, apoio lo-gístico, aquisição e obtenção de equipamentos e ser-viços de defesa;

b) intercâmbio de conhecimentos e experiências operacionais e de exercícios;

c) promoção de atividades combinadas de ins-trução, treinamento e exercícios;

d) intercâmbio de conhecimento e experiências na utilização de equipamento militar, nacional e es-trangeiro;

e) intercâmbio de conhecimento, experiências e capacitação na área de Operações de Paz;

f) intercâmbio de conhecimentos, experiências e informação nas áreas de ciência e tecnologia;

g) promoção do intercâmbio acadêmico no âm-bito da Defesa; e

h) cooperação em outras áreas no domínio da Defesa que possam ser de interesse comum.

Artigo 2Cooperação

A cooperação entre as Partes, em virtude do presente Acordo, incluirá:

a) visitas mútuas de delegações de alto nível e ou-tros integrantes da estrutura de Defesa das Partes;

b) estabelecimentos de contatos e relações entre as instituições equivalentes de Defesa das Partes;

c) desenvolvimento de reuniões entre as institui-ções de Defesa das Partes;

d) intercâmbio de instrutores/professores e alunos de instituições militares e estabelecimentos acadêmi-cos de Defesa das Partes;

e) participação em cursos teóricos e práticos, es-tágios, seminários, conferências, debates e simpósios em entidades militares e civis de interesse da Defesa das Partes;

f) visitas de navios e aeronaves militares;g) desenvolvimento de atividades culturais e es-

portivas com participação do pessoal da Defesa das Partes;

h) implementação e desenvolvimento de progra-mas e projetos de aplicação de tecnologia de defesa, com a possibilidade de participação de entidades milita-res e civis de interesse estratégico para as Partes; e

i) cooperação em outras áreas no domínio da Defesa que possam ser de interesse comum.

Artigo 3Responsabilidades Financeiras

1. Cada Parte será responsável pelos seus gas-tos, exceto quando haja convite que indique o contra-rio, incluindo:

a) custos de transporte de e para o ponto de en-trada no Estado anfi trião;

b) gastos relativos ao seu pessoal, incluindo os gastos de alimentação e de hospedagem;

c) gastos relativos ao tratamento médico, den-tário, remoção ou evacuação do seu pessoal doente, ferido ou falecido; e

d) sem prejuízo do disposto na alínea “c”, deste Artigo, a Parte receptora deverá prover o tratamento médico àquelas pessoas com enfermidades que exijam tratamento emergencial, durante o desenvolvimento de atividades bilaterais no âmbito da cooperação no domínio da Defesa, em estabelecimentos médicos das Forças Armadas e, caso necessário, em outros esta-belecimentos, fi cando a Parte remetente responsável pelas despesas com esse pessoal.

2. Todas as atividades desenvolvidas no âmbito deste Acordo estarão sujeitas àdisponibilidade de re-cursos fi nanceiros das Partes.

Artigo 4Disciplina e Dependência

1. O pessoal do intercâmbio, em cumprimento das disposições deste Acordo, cumprirá as regras, ordens, instruções e costumes das Instituições da Parte anfi -triã, enquanto estas sejam compatíveis com as normas regulamentadas da Parte de origem.

2. O pessoal do intercâmbio será subaltemo com relação ao pessoal da Parte anfi triã de maior antigui-dade e superior ao pessoal da Parte anfi triã de menor graduação.

3. A Parte anfi triã não poderá exercer ação dis-ciplinar contra pessoal do intercâmbio por uma fal-ta ou infl ação regulamentar, salvo se expressamen-te acordado em contrário. No entanto, se considerar pertinente, poderá solicitar sua retirada do programa correspondente.

4. O pessoal de intercâmbio cumprirá com as disposições, usos e costumes de vestuário da institui-ção da Parte anfi triã, compatibilizando-os com suas próprias disposições, usos e costumes.

Artigo 5Segurança das Matérias Classifi cadas

1. A informação proporcionada mutuamente fi -cará sujeita às disposições deste Acordo e do que

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dispõe a legislação nacional de cada uma das partes sobre o assunto.

2. A Parte destinatária da informação a classifi -cará com igual grau ao atribuído pela Parte remetente e, em conseqüência, tomará as medidas necessárias de proteção, abstendo-se de rebaixar o nível de clas-sifi cação sem o consentimento prévio e por escrito da Parte originária.

3. As Partes informarão, pontual e amplamente, sobre qualquer perda ou revelação não autorizada da informação obtida sob este Acordo, devendo ser ado-tadas as medidas que correspondam ao seu respectivo ordenamento jurídico.

4. A informação será utilizada somente para a fi nalidade estabelecida no momento de proporcioná-la ou obtê-la para tanto, as Partes não divulgarão ne-nhum conteúdo recebido sob este Acordo a terceiras pessoas ou países sem o prévio consentimento por escrito da Parte que o originou.

Artigo 6Emendas, Revisão, Protocolos Complementares e Programas

1. Este Acordo pode ser emendado ou revisado com o consentimento das Partes. A proposta de emen-da ou revisão será formalizada através dos canais di-plomáticos correspondentes.

2. As Partes poderão assinar Protocolos Com-plementares de Cooperação em áreas específi cas da Defesa, envolvendo entidades civis e militares, nos termos deste Acordo.

3. O início da negociação dos Protocolos Comple-mentares, emendas ou revisões poderá ocorrer dentro de sessenta (60) dias depois de recebida a última pro-posta. Os Protocolos, emendas ou revisões entrarão em vigor conforme previsto no Artigo 9.

4. Os programas executivos de atividades espe-cífi cas de cooperação derivados deste Acordo ou dos referidos Protocolos Complementares serão elabo-rados, desenvolvidos e implementados pelo pessoal autorizado do Ministério da Defesa da República Fe-derativa do Brasil e do Ministério da Defesa Nacional da República do Chile, segundo os interesses que se compartilhem, limitados aos objetivos deste Acordo e não gerando interferência alguma nas respectivas legislações nacionais.

Artigo 7Direitos e obrigações

1. O presente Acordo não afetará os direitos e obrigações existentes para as Partes em virtude de Acordos internacionais vinculantes para ambos os Estados.

2. As Partes aceitam e entendem que a assinatura deste Acordo não implicara obrigação ou compromisso de cada uma delas para adquirir equipamento militar proveniente da ou fabricado na outra Parte.

Artigo 8Solução de Controvérsias

Qualquer controvérsia que se origine da interpre-tação ou implementação deste Acordo será resolvida de forma amigável entre as Partes, por via diplomática.

Artigo 9Entrada em Vigor, Duração e Denúncia

1. O presente Acordo entrará em vigor trinta (30) dias após a data de recepção da última notifi cação, por via diplomática, entre as Partes sobre o cumprimento dos requisitos internos necessários para entrada em vigor deste Acordo. Terá duração de cinco (5) anos, prorrogável automaticamente por períodos iguais.

2. Qualquer Parte poderá denunciar este Acor-do, mediante notifi cação escrita, por via diplomática. A denúncia surtirá efeito noventa (90) dias depois da recepção da Nota respectiva.

3. A denúncia não afetará os programas e ati-vidades em curso ao amparo do presente Acordo, a menos que as Partes decidam o contrário, em relação a programas ou atividades específi cas.

Feito em 3 de dezembro de dois mil e sete, em dois exemplares originais, nos idiomas português e es-panhol, sendo todos os textos igualmente autênticos.

Pelo Governo da República Federativa do Brasil. – Nelson Jobim, Ministro da Defesa.

Pelo Governo da República do Chile. – José Goñi Carrasco, Ministro da Defesa.

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL

I – Relatório

O Excelentíssimo Senhor Presidente da Repúbli-ca submete àapreciação do Congresso Nacional, por meio da Mensagem nº 255, de 2008, instruída com exposição de motivos fi rmada pelo Senhor Ministro de Estado das Relações Exteriores, o texto do Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Chile sobre Cooperação em Matéria de Defesa, assinado em Santiago, em 3 de dezembro de 2007.

O Acordo sob consideração tem como fi nalida-de promover a cooperação – em conformidade com as respectivas legislações – em assuntos de Defesa, com ênfase nas seguintes áreas: investigação e de-senvolvimento, apoio logístico, aquisição e obtenção de equipamentos e serviços de Defesa; intercâmbio de

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conhecimentos e experiências operacionais e de exer-cícios militares; promoção de atividades combinadas de instrução, treinamento e exercícios; intercâmbio de conhecimentos e experiências na utilização de equipa-mento militar nacional e estrangeiro; capacitação em operações de paz; intercâmbio nas áreas de ciência e tecnologia; além da realização de intercâmbio aca-dêmico em matéria de Defesa e do desenvolvimento de cooperação em temas de Defesa que forem de in-teresse comum.

Conforme consignado na exposição de moti-vos ministerial, a cooperação prevista pelo Acordo se desenvolverá, entre outras formas, por meio de visi-tas mútuas de delegações de alto ntvel da estrutura de defesa das Partes, realização de reuniões entre as instituições de defesa das Partes, intercâmbio de instrutores, professores e alunos de instituições mi-litares, realização de cursos, estágios, seminários, conferências, debates e simpósios, visitas a navios e aeronaves, desenvolvimento de atividades culturais e esportivas com a participação do pessoal de integran-tes da estrutura de defesa das Partes, implementação de programas e projetos de aplicação de tecnologias de defesa, bem como em outras áreas no dominio da defesa que possam ser de interesse comum.

Além disso, o instrumento internacional estabe-lece que a informação proporcionada pela cooperação conjunta estará sujeita às disposições contidas no próprio acordo e às respectivas legislações nacionais. Nesse sentido, a Parte Contratante destinatária da in-formação compromete-se a classifi cá-la com grau de sigilo igual ao atribuido pela Parte Contratante remeten-te da informação e, também, a utilizar as informações somente para a fi nalidade estabelecida no momento de proporcioná-la ou obtê-la.

II – Voto do Relator

O ato internacional que ora nos é submetido cons-titui-se expressão da era de paz e bonança nas relações internacionais vigentes entre os países do Cone Sul da América Latina. As relações entre o Brasil e o Chile são caracterizadas historicamente pela harmonia e pelo respeito recíproco. Têm gozado de um longo período de estabilidade, que vem se consolidando perenemente e que tem também proporcionado – ao mesmo tempo em que édecorrente – o desenvolvimento de profi cua cooperação, em diversos setores, bem como o avanço da integração econõmica e o concerto de posições na política externa dos paises da região, o que lhes tem garantido uma melhor inserção na cena internacional global. Por conseguinte, nesse novo ambiente regional, onde impera o espirito cooperativo e de pareceria, não

há mais lugar para retrógradas posturas que preten-dam manter vivas antigas rivalidades.

Diante dessa nova realidade, o Brasil tem bus-cado estreitar os laços com as nações vizinhas e tem estabelecido alianças estratégicas com as demais na-ções da região, com vistas à cooperação em assuntos relacionados àdefesa e à cooperação no âmbito militar e do emprego das forças armadas, sobretudo como forma de manutenção da paz e de garantia da segu-rança coletiva. O Brasil fi rmou acordos semelhantes ao que ora consideramos, com a Argentina, o Acordo Quadro de Cooperação em Matéria de Defesa entre a República Federativa do Brasil e a República Argenti-na, celebrado em Puerto Iguazú, em 30 de novembro de 2005; e com o Paraguai, o Acordo Quadro Sobre Cooperação em Matéria de Defesa entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da Re-pública do Para guat fi rmado em Assunção, em 21 de maio de 2007;

As forças armadas do Chile estão entre as mais bem aparelhadas e preparadas da América Latina. Isso se deve, entre outras razões, aos signifi cativos investimentos daquele pais no setor de defesa. No Chi-le, em 2005, foram destinados 3,9 % do PIB nacional para o orçamento das forças armadas. Além disso, a legislação chilena garante ao orçamento militar 10% das vendas de cobre, importante reserva mineral e uma das principais fontes de divisas do pais. Por fi m, o Chile mantém há longo tempo uma importante co-operação bilateral na área militar com os EUA, o que lhe garantiu acesso a armamento moderno.

Não obstante isso, o Chile, tal como o Brasil, co-locou em curso um processo de modernização de sua força militar, mediante aquisição de aeronaves, navios, blindados e armamento moderno em geral. Nesse sentido, a fi rma do ato internacional em apreço com a República do Chile encontra-se em sintonia e cer-tamente será de grande importância e utilidade para o processo de modernização das Forças Armadas do Brasil. Conforme destacamos, o Chile possui um apa-rato militar de alto nível. Isto se deve principalmente a circunstâncias históricas (que não cabem ser analisadas no âmbito deste parecer mas que, independentemente de um juízo de valor, acabaram por contribuir para o desenvolvimento e organização das forças armadas daquele país), tais como as permanentes hipóteses de confl itos e disputas territoriais com todos os países vizinhos com os quais o Chile possui fronteira (não se enquadrando, portanto, o Brasil, em tais casos) bem como a vigência do regime ditatorial. Tais fatore\ soma-dos: circunstâncias históricas, grandes investimentos

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na área da defesa, parceria com potências militares, inclusive com os EUA, contribuíram para formação da realidade das forças armadas do Chile atualmente, ou seja, um instituição bastante organizada e preparada, tanto no que se refere aos armamentos de que dispõe quanto ao treinamento do seu efetivo, o que o torna um parceiro interessante, com o qual a Aeronáutica, a Marinha e o Exército do Brasil poderão manter um rico e promissor intercâmbio, em cuja esfera deverão ocorrer valiosas trocas de conhecimento e de experi-ências na área militar, tornando mais efi caz o empre-go das forças armadas tanto em situações de confl ito como em ações de manutenção da paz. Vale destacar que, de acordo com o Ministério da Defesa, o acordo prevê também a parceria na capacitação de tropas em operações de paz, o que já vem ocorrendo, pois Brasil e Chile integram a Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti, a MINUSTAH.

Ante o exposto, Voto pela aprovação do texto do Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Chile sobre Coo-peração em Matéria de Defesa, assinado em Santiago, em 3 de dezembro de 2007, nos termos do projeto de decreto legislativo que apresentamos anexo.

Sala das Reuniões, 20 de agosto de 2008. – Deputado Francisco Rodrigues, Relator.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2008

(Da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional)

Aprova o texto do Acordo entre o Go-verno da República Federativa do Brasil e o Governo Va República do Chile sobre Coo-peração em Matéria de Defesa, assinado em Sartiago, em 3 de dezembro de 2007.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Fica aprovado o texto do Acordo entre o

Governo da República Federativa do Brasil e o Go-verno da República do Chile sobre Cooperação em Matéria de Defesa, assinado em Santiago, em 3 de dezembro de 2007.

Parágrafo único. Ficam sujeitos á consideração do Congresso Nacional quaisquer atos que possam resultar em revisão do referido acordo, bem como quaisquer ajustes complementares que, nos termos do inciso I do artigo 49 da Constituição Federal, acar-retem encargos ou compromissos gravosos ao patri-mônio nacional.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala das Reuniões, 20 de agosto de 2008. – Deputado Francisco Rodrigues, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, em reunião ordinária realizada hoje, opinou pela aprovação da Mensagem nº 255/2008, nos ter-mos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta, acatando o Parecer do Relator, Deputado Francisco Rodrigues.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Marcondes Gadelha – Presidente, Takayama e

Íris de Araújo – Vice-Presidentes, Aldo Rebelo, Átila Lins, Claudio Cajado, Edio Lopes, Eduardo Lopes, Francisco Rodrigues, João Almeida, Nilson Mourão, Pedro Valadares, Professor Ruy Pauletti, Raul Jung-mann, Renato Amary, Sebastião Madeira, Arnaldo Ma-deira, Leonardo Monteiro, Luiz Carlos Hauly, Marcelo ltagiba e William Woo.

Plenário Franco Montoro, 29 de outubro de 2008. – Deputado Marcondes Gadelha, – Presidente.

INDICAÇÃO Nº 3.350, DE 2008(Da Sra. Rebecca Garcia)

Sugere ao Ministro da Integração Na-cional que solucione o problema da insufi -ciência de creches para o atendimento dos fi lhos dos funcionários das empresas do Pólo Industrial de Manaus – PIM.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-Se.

Excelentíssimo Senhor Ministro da Integração Nacional:

A capital do Estado do Amazonas experimentou, nas últimas décadas, um expressivo aumento popu-lacional, fruto do crescimento de seu pólo industrial e da expansão urbana ocorrida em muitas das metró-poles brasileiras. Atualmente, Manaus é o oitavo Mu-nicípio mais populoso do País, possuindo 1.646.602 habitantes.

Infelizmente, tal crescimento não traduz apenas o aumento da prosperidade, mas traz também algumas mazelas típicas das grandes cidades do Brasil, como o défi cit habitacional e a insufi ciência de equipamentos urbanos para atender à demanda por seus serviços.

Além dos problemas característicos de uma me-trópole, os habitantes de Manaus, mais especifi camen-te os trabalhadores com fi lhos pequenos, enfrentam a baixa oferta de creches na cidade. Entre aqueles que trabalham no Pólo Industrial de Manaus, a situação tornou-se de tal forma insustentável – havia apenas uma creche para atender aos fi lhos de mais de 115 mil empregados – que foi objeto de acordo entre as empresas e empregados. De acordo com o acertado entre as partes, cada uma das unidades industriais do Pólo com mais de 30 funcionários é obrigada a ofere-

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cer vaga, em creche própria ou conveniada, para cada dependente até a idade de três anos e 11 meses.

No entanto, algumas empresas ainda não se en-quadraram nesta cláusula da Convenção Coletiva de Trabalho, o que vem prejudicando sobremaneira seus funcionários e sua organização familiar. As denúncias de não cumprimento do pacto são muitas, o que re-quer a providência de uma instância que imponha a execução do acordo.

Dessa forma, sugerimos que esse Ministério da Integração Nacional determine à Suframa – Supe-rintendência da Zona Franca de Manaus que envide esforços para que as empresas do Pólo Industrial de Manaus cumpram o acordo feito com seus empregados e ofereçam vagas em creches para os dependentes de até três anos e onze meses de idade.

Certa de contar com o apoio de V.Exa. para o rápido atendimento da demanda dos empregados do Pólo Industrial da capital amazonense, e a pronta as-sistência aos pequenos dependentes desses trabalha-dores, apresentamos a presente sugestão.

Sala das Sessões, 28 de outubro de 2008. – De-putada REBECCA GARCIA.

INDICAÇÃO Nº 3.351, DE 2008(Do Sr. Eliene Lima)

Sugere, ao Ministro de Estado do Es-porte, Orlando Silva de Jesus Júnior, a ne-cessidade de viabilizar recursos para a construção da cobertura e de banheiros para a quadra poliesportiva do Colégio Ri-ciere Berte, no município de Santa Cruz do Xingu/MT.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-Se.

Excelentíssimo Senhor Ministro,O Prefeito do município de Santa Cruz do Xin-

gu no Estado de Mato Grosso, o Sr. Carlos Roberto Rempel, por meu intermédio, vem reivindicar que seja viabilizado recursos para a realização da construção da cobertura e de banheiros para quadra poliesportiva do Colégio Riciere Berte, naquele município.

Apesar das adversidades, o município está com-prometido em desenvolver um bom trabalho educacio-nal e desportivo. A falta de uma boa infraestrutura tem limitado a utilização dessa quadra. Os usuários fi cam expostos as alterações climáticas, ora estão sob chuva, ora estão sob intenso sol, tornando-se assim, inviável expor qualquer cidadão, principalmente crianças e adolescentes aos raios solares e altas temperaturas, principalmente após às 10:00 (dez) horas, fator que pode comprometer a saúde, a qualidade das aulas e a prática desportiva.

Vale ressaltar que os exercícios e a prática de es-portes são importantes na formação da personalidade da criança e do adolescente, no seu desenvolvimento físico, psíquico e social, por isso julgamos ser impres-cindível a conclusão da referida quadra poliesportiva. O esporte é um agente importante na formação da personalidade, sendo fundamental na socialização e na construção do exercício da cidadania.

Com os argumentos acima expostos, justifi co a indicação aguardando o pronto atendimento pelo ór-gão responsável.

Sala de Sessões, 29 de outubro 2008. – Depu-tado Eliene Lima.

INDICAÇÃO Nº 3.352, DE 2008(Do Sr. Eliene Lima)

Sugere, ao Ministro de Estado do Es-porte, Orlando Silva de Jesus Júnior, a ne-cessidade de viabilizar recursos para refor-ma, construção de arquibancada e vestiá-rios da quadra poliesportiva do Bairro Boa Esperança, no município de Colíder/MT.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-Se.

Excelentíssimo Senhor Ministro,A Vereadora Ismaili Donassan do município de

Colíder no Estado de Mato Grosso, por meu intermé-dio, vem reivindicar que seja viabilizado recurso para a realização da reforma, construção de arquibancada e vestiários da quadra poliesportiva do Bairro Boa Es-perança, naquele município.

A importância da prática desportiva entre adoles-centes e crianças, não se deve apenas ao bem que a atividade física exerce sobre a saúde, mas também pelo exercício de socialização que o esporte promo-ve. O esporte é um agente importante na formação da personalidade, sendo fundamental na socialização e na construção do exercício da cidadania.

A falta de uma boa infraestrutura tem limitado a utilização dessa quadra. Os usuários fi cam expostos as alterações climáticas, ora estão sob chuva, ora es-tão sob intenso sol, tornando-se assim, inviável expor qualquer cidadão, principalmente crianças e adoles-centes aos raios solares e altas temperaturas, princi-palmente após às 10:00 (dez) horas, fator que pode comprometer a saúde, a qualidade das aulas e a prá-tica desportiva.

Vale ressaltar que os exercícios e a prática de es-portes são importantes na formação da personalidade da criança e do adolescente, no seu desenvolvimento físico, psíquico e social, por isso julgamos ser impres-cindível a conclusão da referida quadra poliesportiva.

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Com os argumentos acima expostos, justifi co a indicação aguardando o pronto atendimento pelo ór-gão responsável.

Sala de Sessões, 28 de outubro 2008. – Depu-tado Eliene Lima.

INDICAÇÃO Nº 3.353, DE 2008(Do Sr. Eliene Lima)

Sugere, ao Ministro de Estado da Edu-cação, Fernando Haddad, a necessidade de viabilizar recursos para a construção de uma creche no Distrito de Filadélfi a, no município de Juína/MT.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-Se.

Excelentíssimo Senhor Ministro,O Deputado Estadual Riva vem, por meu intermé-

dio, reivindicar a construção de uma creche no Distrito de Filadélfi a, no município de Juína/MT.

A Constituição Federal de 1988 foi um marco funda-mental na conquista e ampliação dos direitos sociais do povo brasileiro. Nesse sentido destaco o inciso XXV do artigo 7º. da Constituição que estabelece como direitos sociais dos trabalhadores urbanos e rurais, a assistência gratuita aos fi lhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacio-nal (Lei n. 9394/96) defi niu que a educação infantil será representada pela primeira etapa da educação básica e compõe-se de: I – creches, ou entidades equivalen-tes, para crianças de até três anos de idade; II – pré-escolas, para as crianças de quatro a seis anos de ida-de. Assim, o sistema educacional integra a creche na categoria de educação infantil, primeiro segmento da educação básica.

Com o advento da modernidade houve uma mu-dança no comportamento das mulheres e conseqüen-temente das famílias, pois não apenas o homem, mas também as mulheres se lançaram no mercado de tra-balho com intuito de propiciar melhores condições eco-nômicas a família.

No município de Juína esse fenômeno não é di-fere, e com ele surge um grande problema as mães não têm onde deixar os seus fi lhos e os mesmos na maioria das vezes fi cam aos cuidados dos irmãos mais velhos, que também são crianças que necessitam de cuidados e acompanhamento educacionais.

Com o exposto e considerando a importância da cre-che diante do contexto social justifi camos a indicação aguar-dando o pronto atendimento pelo órgão responsável.

Sala de Sessões, 28 de outubro 2008. – Depu-tado Eliene Lima.

INDICAÇÃO Nº 3.354, DE 2008(Do Sr. Eliene Lima)

Sugere, ao Ministro de Estado do Es-porte, Orlando Silva de Jesus Júnior, a ne-cessidade de viabilizar recursos para refor-ma da quadra poliesportiva do município de Santa Terezinha/MT.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-Se.

Excelentíssimo Senhor Ministro,O Vereador Edi Venâncio de Oliveira do município

de Colíder/MT, por meu intermédio, vem reivindicar que seja viabilizado recursos para a realização da reforma da quadra poliesportiva daquele município.

A mais de 17 anos, a referida quadra é utilizada para a realização de modalidades esportivas dos Jogos Regio-nais, que contam com a participação de atletas de mais de 15 municípios da região. Entretanto, a falta de uma boa infraestrutura tem limitado a utilização dessa quadra.

A importância da prática desportiva entre adoles-centes e crianças, não se deve apenas ao bem que a atividade física exerce sobre a saúde, mas também pelo exercício de socialização que o esporte promo-ve. O esporte é um agente importante na formação da personalidade, sendo fundamental na socialização e na construção do exercício da cidadania.

Por acreditar que os exercícios e a prática de es-portes são importantes na formação da personalidade da criança e do adolescente, no seu desenvolvimento físico, psíquico e social, é por isso que julgamos ser imprescin-dível a reforma da referida quadra poliesportiva.

Com os argumentos acima expostos, justifi co a indicação aguardando o pronto atendimento pelo ór-gão responsável.

Sala de Sessões, 29 de outubro 2008. – Depu-tado Eliene Lima.

INDICAÇÃO Nº 3.355, DE 2008(Do Sr. Eliene Lima)

Sugere, ao Ministro de Estado da Edu-cação, Fernando Haddad, a necessidade da liberação de recursos do Programa ProIn-fância para a construção, reforma e aqui-sição de equipamentos e mobiliário para creches e pré-escolas públicas da educação infantil no município de Guiratinga/MT.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-Se.

Excelentíssimo Senhor Ministro,A Secretária de Educação do município de Gui-

ratinga/MT, a Senhora Célia Maria Soares Orione vem, por meu intermédio, reivindicar a liberação de recursos do Programa ProInfância para a construção, reforma e

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aquisição de equipamentos e mobiliário para creches e pré-escolas públicas da educação infantil daquele município.

A Constituição Federal de 1988 foi um marco fundamental na conquista e ampliação dos direitos sociais do povo brasileiro. Nesse sentido destaco o inciso XXV do artigo 7º. da Constituição que estabele-ce como direitos sociais dos trabalhadores urbanos e rurais, a assistência gratuita aos fi lhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Na-cional (Lei n. 9394/96) defi niu que a educação infantil será representada pela primeira etapa da educação básica e compõe-se de: I – creches, ou entidades equivalentes, para crianças de até três anos de ida-de; II – pré-escolas, para as crianças de quatro a seis anos de idade.

Para fortalecer a educação infantil, o governo fede-ral criou o ProInfância por considerar que a construção de creches e escolas de educação infantil e a reestru-turação e aquisição de equipamentos para a rede física escolar desse nível educacional são indispensáveis à melhoria da qualidade da educação. O programa foi instituído pela Resolução nº 6, de 24 de abril de 2007, e é parte das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) do Ministério da Educação.

Com o advento da modernidade houve uma mu-dança no comportamento das mulheres e conseqüen-temente das famílias, pois não apenas o homem, mas também as mulheres se lançaram no mercado de trabalho com intuito de propiciar melhores condições econômicas a família.

No município de Guiratinga esse fenômeno não é difere, e com ele surge um grande problema as mães não têm onde deixar os seus fi lhos e os mesmos na maioria das vezes fi cam aos cuidados dos irmãos mais velhos, que também são crianças que necessitam de cuidados e acompanhamento educacionais.

Com o exposto e considerando a importância contexto social justifi camos a indicação aguardando o pronto atendimento pelo órgão responsável.

Sala de Sessões, 29 de outubro 2008. – Depu-tado Eliene Lima.

INDICAÇÃO Nº 3.356, DE 2008(Do Sr. Humberto Souto)

Sugere ao Excelentíssimo Sr. Ministro Henrique Meirelles, Presidente do Banco Central do Brasil – BACEN, a prorrogação do prazo constante na Resolução nº 3.612, de 30 de setembro de 2008 que altera pra-zos fi xados anteriormente, em relação a

alguns programas de alongamento de dí-vidas, com mecanismos de renegociação disciplinados pela Lei nº 11.775, de 17 de setembro de 2008.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-Se.

Excelentíssimo Senhor Ministro Henrique Mei-relles – Presidente do Banco Central do Brasil – BA-CEN,

A Resolução nº 3.612, de 30 de setembro de 2008 do Banco Central do Brasil – BACEN foi expedida com o objetivo de alterar alguns prazos anteriormente fi xados em relação a programas de alongamento de dívidas rurais, com mecanismos de renegociação disciplina-dos pela Lei nº 11.775, de 17 de setembro de 2008. A referida Resolução prorrogou o prazo de adesão de 30 de setembro para 14 de novembro de 2008, destinado à renegociação das dívidas rurais.

Todavia, em recente visita ao Norte de Minas, fui informado pelo Gerente do Banco do Nordeste – BNB, da Agência de Montes Claros que dos cerca de 31 mil produtores rurais que lá se encontram com graves pro-blemas de endividamento, apenas 7 mil procuraram a agência para renegociarem os seus débitos.

Considerando que o mês de outubro de 2008 já chega ao fi m e que assim como ocorre no interior do Estado de Minas Gerais, idêntico cenário se veri-fi ca – senão pior – nos demais estados da União, é a presente para requerer seja prorrogado o prazo fi xa-do na Resolução nº 3.612, de 2008, para o dia 31 de dezembro de 2008.

A intenção é prorrogar o prazo de modo a que a Lei nº 11.775, de 2008, fruto de difícil negociação articulada pelos Deputados integrantes da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvi-mento Rural – CAPADR– que demandou mais de dois anos de negociação com os Ministérios da Agricultura e da Fazenda, atinja seus reais objetivos. Em outras palavras, teme-se que por falta de tempo útil indispen-sável ao agendamento das renegociações entre os estabelecimentos bancários e os produtores rurais, venham a ser abortados os benefícios potenciais que a referida Lei pode representar para milhares de agri-cultores no país.

Além disso, Senhor Ministro, diante da reconheci-da difi culdade dos produtores rurais – notadamente dos pequenos agricultores familiares – de acesso às infor-mações e às normas de crédito rural, é indispensável também que o Banco Central expeça uma Resolução recomendando aos Bancos divulgarem por todos os tipos de mídia disponíveis especialmente o rádio e a televisão, o prazo fatal para adesão à renegociação e os documentos exigíveis a fi m de que o maior número

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de produtores tenha a possibilidade de aproveitar os benefícios da Lei nº 11.775, de 2008.

Com essas medidas, sem embargo, o BACEN apoiará o setor rural que nas últimas décadas tanto vem contribuindo para os bons resultados apresenta-dos pela balança comercial.

É como encaminhamos a presente Indicação.Sala das Sessões, 29 de outubro de 2008. –

Deputado Humberto Souto, PPS/MG.

INDICAÇÃO Nº 3.357, DE 2008(Do Sr. Carlos Bezerra)

Sugere ao Ministério das Comunica-ções que se determine, no âmbito da Em-presa Brasileira de Correios e Telégrafos, a adequada fi scalização de objetos postais para combater o tráfi co de substâncias en-torpecentes.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-Se.

Excelentíssimo Senhor Ministro de Estado das Comunicações:

Reportagem veiculada pelo conceituado jornal Folha de São Paulo, em 26 de julho de 2008, à página C-6, revela signifi cativo aumento do tráfi co de entor-pecentes por via postal.

O texto aponta três razões para tal crescimento: a dotação insufi ciente de equipamentos de fi scalização eletrônica, tais como aparelhos de raio X e espectrôme-tros de massa, a precária situação de manutenção dos equipamentos existentes, parte dos quais estaria com de-feito, e a falta de treinamento de funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos para operá-los.

A matéria jornalística constata que hoje a maior parte das remessas são feitas em pequenas quan-tidades, sendo destinadas a pessoas físicas. Ainda assim, a Polícia Federal apreendeu, no primeiro semestre de 2008, cerca de 300 quilos de cocaína enviados pelo correio, volume que sugere uma gra-dual utilização do meio postal por quadrilhas bem estruturadas.

Em vista do exposto, e diante do risco dos Cor-reios se tornarem um canal importante para o crime organizado, entendo ser premente a imediata tomada de preços para contratar a manutenção dos equipamen-tos existentes, a aquisição de novos equipamentos e o treinamento de pessoal, para expandir a fi scalização eletrônica de objetos postais, que hoje é aplicada a apenas 0,14% dos objetos recebidos no País ou reme-tidos ao exterior.

Sala das Sessões, 29 de outubro de 2008. – Deputado Carlos Bezerra.

INDICAÇÃO Nº 3.358, DE 2008(Da Comissão de Educação e Cultura)

Sugere ao Ministério da Educação a instituição da Fundação Universidade Fe-deral do Oeste do Paraná.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-Se.

Excelentíssimo Senhor Ministro de Estado da Educação:

Em reunião deliberativa realizada no dia 29 de ou-tubro de 2008, durante a apreciação do Projeto de Lei nº 5.426, de 2005, do Sr. Eduardo Sciarra, que “autoriza o Poder Executivo a instituir a Fundação Universidade Federal do Oeste do Paraná, e dá outras providências”, a Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados concluiu pela rejeição da proposição, vez que, em se tratando de proposta de teor meramente autorizativo, não gera nem direitos, nem obrigações por parte do Poder Público.

No entanto, conforme Súmula previamente apro-vada pela Comissão, fi cou decidido que, no caso de Projetos de Lei versando sobre a criação de Institui-ção Educacional Federal, em qualquer modalidade de ensino, poderia ser oferecida Indicação ao Poder Exe-cutivo, com o fi m de não se perder totalmente o mérito da proposição. Deste modo, a Comissão de Educação e Cultura dirige-se a Vossa Excelência para sugerir a criação da Fundação Universidade Federal do Oeste do Paraná, tal como propunha o Projeto de Lei nº 5.426, de 2005, cuja cópia encaminhamos em anexo.

Assim, por considerar justa e necessária à popu-lação, solicitamos a consideração de nosso pleito.

Sala das Sessões, 29 de outubro de 2008. – Depu-tado João Matos, Presidente.

INDICAÇÃO Nº 3.359, DE 2008(Da Comissão de Educação e Cultura)

Sugere ao Ministério da Educação a criação da Escola Técnica Federal do Pe-tróleo em Saquarema, no Estado do Rio de Janeiro.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-Se.

Excelentíssimo Senhor Ministro de Estado da Educação:

Em reunião deliberativa realizada no dia 29 de outubro de 2008, durante a apreciação do Projeto de Lei nº 5.859, de 2005, do Sr. Alexandre Santos, que “autoriza o Poder Executivo a criar a Escola Técnica Federal do Petróleo em Saquarema, no Estado do Rio de Janeiro”, a Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados concluiu pela rejeição da proposição, vez que, em se tratando de proposta de

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teor meramente autorizativo, não gera nem direitos, nem obrigações por parte do Poder Público.

No entanto, conforme Súmula previamente apro-vada pela Comissão, fi cou decidido que, no caso de Projetos de Lei versando sobre a criação de Institui-ção Educacional Federal, em qualquer modalidade de ensino, poderia ser oferecida Indicação ao Poder Exe-cutivo, com o fi m de não se perder totalmente o mérito da proposição. Deste modo, a Comissão de Educação e Cultura dirige-se a Vossa Excelência para sugerir a criação da Escola Técnica Federal do Petróleo em Sa-quarema, no Estado do Rio de Janeiro, tal como pro-punha o Projeto de Lei nº 5.859, de 2005, cuja cópia encaminhamos em anexo.

Assim, por considerar justa e necessária à popu-lação, solicitamos a consideração de nosso pleito.

Sala das Sessões, 29 de outubro de 2008. – Depu-tado João Matos, Presidente.

INDICAÇÃO Nº 3.360, DE 2008(Da Sra. Perpétua Almeida)

Sugere ao Ministério da Saúde que sejam realizados esforços no sentido de estender o Programa Farmácia Popular aos municípios acreanos.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-Se.

Excelentíssimo Senhor Ministro da Saúde :O Farmácia Popular do Brasil é um programa do

Governo Federal de grande importância para as popu-laçãos mais carentes do nosso país. Possibilitando o acesso a medicamentos de alto custo a uma população que não possui condições fi nanceiras de adquirir deter-minados medicamentos nas farmácias comerciais.

Atualmente, segundo informações do gestor do programa, ele encontra-se na 3ª fase de expansão e credenciando municípios e entidades fi lantrópicas com população a partir de 70.000 habitantes, exce-to o Estado de São Paulo com população a partir de 100.000 habitantes.

Este critério, infelizmente, atrasa a implantação do programa nos municípios acreanos, apesar de muitos possuirem indicadores sociais que sinalizam a necessidade imediata de implantação de farmácias populares. Possuímos, somente, unidades na cidade de Cruzeiro do Sul e de Rio Branco.

Desta forma, certa que a medida benefi ciará po-pulações carentes e necessitadas do nosso estado, so-licitamos a revisão dos critérios do programa Farmácia Popular do Brasil objetivando ampliar o atendimento para os municípios acreanos.

Sala das Sessões, 30 de outubro de 2008. – Per-pétua Almeida, Deputada Federal PCdoB – AC.

INDICAÇÃO Nº 3.361, DE 2008(Da Sra. Fátima Bezerra)

Sugere ao Sr. Ministro da Educação, Fernando Haddad, a inclusão no Plano de Expansão da Rede Federal de Educação Profi ssional e Tecnológica, Fase III, de cinco unidades do Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET), nos municípios de Lajes, Nova Cruz, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante ,Touros e Ceará Mirim, estado do Rio Grande do Norte.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-Se.

Excelentíssimo Senhor Ministro da Educação,Sugerimos como Indicação à Vossa Excelência

a inclusão no Plano de Expansão da Rede Federal de Educação Profi ssional e Tecnológica, Fase III, de seis unidades do Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET), nos municípios de Lajes, Nova Cruz, Par-namirim, São Gonçalo do Amarante , Touros e Ceará Mirim, estado do Rio Grande do Norte.

Durante o governo do Presidente Luís Inácio Lula da Silva, o nosso país tem vivenciado um ciclo de crescimento econômico em decorrência de uma macro-política bem estruturada, a qual tem sido supor-te para a implementação das ações sociais desejadas pelo nosso povo, responsáveis por promover a inclusão social dos segmentos mais vulneráveis da população e necessárias ao pleno desenvolvimento da nação. Nesse contexto, sobressai a educação enquanto fer-ramenta indispensável para alcançar os objetivos de transformar e desenvolver nosso país e que, por isso, vem sendo priorizada para atender com efi cácia as mudanças sociais pretendidas.

Assim, é gratifi cante para nós, que defendemos a educação pública de qualidade como fator de de-senvolvimento, verifi car a sensibilidade do governo do Presidente Lula, por meio do Ministério da Educação, ao resgatar a importância da Rede Federal de Educa-ção Profi ssional e Tecnológica como referência para os demais sistemas de educação e estratégica para o atendimento aos requisitos dos setores produtivos e para a consolidação do projeto de inclusão social do governo federal, por meio do fortalecimento da oferta de ensino de qualidade e de uma formação cidadã.

Nos limites atuais do Plano de Expansão da Rede Federal, em 2009, o Rio Grande do Norte contará com uma Instituição Federal de Educação, Ciência e Tec-nologia composta por 11 Unidades de Ensino, o que ainda é insufi ciente em face dos desafi os determinados pelas necessidades demandadas para a viabilização do desenvolvimento do Estado.

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Na busca de um design que atenda, em termos geográfi cos, a realidade estadual no tocante á formação de profi ssionais nas diversas áreas do conhecimento técnico vinculada às condições e à importância das mesorregiões do interior, assim como do entorno e da periferia da capital, identifi ca-se a importância da insta-lação de pelo menos mais cinco Unidades de Ensino, vinculadas ao Centro Federal de Educação Tecnológi-ca do Rio Grande do Norte (CEFET-RN), para atender a população em outras cidades caracterizadas como pólos e que funcionam como integradoras de políticas regionais, a saber: Lajes, Nova Cruz, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, Touros e Ceará Mirim.

A instalação de Unidades Federais de educa-ção técnica nesses municípios possibilitará o acesso de mais pessoas das camadas menos favorecidas à educação profi ssional pública, gratuita e de qualidade, oferecendo-lhes uma base de conhecimento técnico-científi co ao cidadão, indispensável para sua inserção no mercado de trabalho ou para o desenvolvimento de empreendimentos pessoais e coletivos, o que re-presentará um divisor de largo apelo social, capaz de colaborar decisivamente para a transformação da con-dição econômica das microrregiões estaduais.

Convém destacar que, nas cidades de Nova Cruz e São Gonçalo do Amarante, já existem terrenos em nome do governo federal reservados para a implanta-ção dessas Unidades de Ensino e há compromissos das prefeituras das demais cidades em doar a área que for necessária a instalação da Escola no município. Por outro lado, conforme se pode observar no mapa do Rio Grande do Norte, a implantação das Unidades de Ensino nos municípios de Lajes, Nova Cruz, Touros e Ceará Mirim corrigem lacunas estratégicas existentes, enquanto as cidades de Parnamirim e São Gonçalo do Amarante, próximas a Natal, respectivamente ao sul e ao norte, irão dar suporte à capital no atendimento do denso cinturão populacional de baixa renda, uma vez que concentra cerca de 50% da população do Estado em sua área metropolitana.

Dessa forma, em consonância com a política do governo federal de ampliar a oferta da educação profi s-sional e tecnológica e na condição de representante da comunidade potiguar, na Câmara Federal, vimos apelar a Vossa Excelência, no sentido de dar continuidade, ainda neste mandato, ao Plano de Expansão da Rede Federal, alterando a meta de 354 para 500 Escolas, de modo a cobrir o vasto território nacional. Sem dúvida, essa proposta vem ao encontro de deixar registrado na história brasileira o governo do Presidente Luís Inácio Lula da Silva como responsável por grande revolução na educação técnica brasileira.

Na certeza da atenção e sensibilidade de Vossa Excelência ao pleito, apresentamos, em anexo, uma síntese diagnóstica de cada município a ser atendido pela ampliação da atual meta do programa de expan-são da rede federal.

Sala das Sessões, 30 de outubro de 2008. – Fátima Bezerra, Deputada Federal PT-RN.

SÍNTESE DIAGNÓSTICA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE E DOS MUNICÍPIOS A SEREM CONTEMPLADOS NO PLANO DE EXPANSÃO DA REDE FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA – FASE III

Situado na região Nordeste do Brasil, o Estado do Rio Grande do Norte éconstituído de 167 municípios distribuídos em quatro mesorregiões, com uma exten-são territorial de 53.077,3 km2 (representando 0,62% do território nacional). A população do Estado é de 2.776.782 habitantes, segundo o Censo Demográfi co de 2000 (IBGE, 2004), tendo como capital a cidade de Natal, com população de 712.317 habitantes.

O Estado possui uma faixa litorânea de 410 km, que vem sendo bem aproveitada para a atividade turís-tica. Além do turismo, os principais vetores do desen-volvimento sustentável são fruticultura, caprinovicultura, carcinicultura e indústrias do Pólo Gás-Sal.

Com relação à distribuição da produção rural, grande parte está localizada no semi-árido, dispondo de boas áreas para o cultivo de produtos agrícolas através de sistemas de irrigação, O RN é o maior produtor de melão do país e vem-se destacando também na pro-dução de outras culturas, tais como: abacaxi, banana e coco-da-baía, dentre outras. Na pecuária, é cres-cente a participação da caprinovinocultura no rebanho estadual devido à fácil adaptação dessa atividade às condições climáticas da região. A criação de camarão em cativeiro tornou-se uma atividade signifi cante para a economia do Estado, sendo hoje o segundo produto na pauta das exportações.

Quanto à indústria extrativa, a produção de sal marinho supera os 90% da oferta nacional, e a produ-ção de petróleo coloca o Rio Grande do Norte numa posição de destaque, fi cando atrás apenas do Rio de Janeiro. Sobressai-se também na produção de gás natural, que atualmente vem sendo aproveitado pelo setor industrial e automotivo. Entre as atividades fabris, a indústria têxtil tem se expandido através da amplia-ção, modernização e implantação de novas empresas, contando com incentivos fi scais.

Apesar de todo esse potencial econômico, ain-da há muito a ser construído em termos de políticas

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públicas que criem condições para o desenvolvimen-to sustentável do Estado, com elevação dos níveis de escolaridade e formação de profi ssionais para atuar nos setores produtivos. Sob essa perspectiva, o Pla-no de Expansão da Rede Federal de Educação Pro-fi ssional e Tecnológica, encampado a partir de 2003, vem ao encontro dessa necessidade, levando às prin-cipais cidades do interior educação pública, gratuita e de qualidade, com ênfase na pesquisa e na inovação tecnológica, tanto na modalidade presencial como à distância.

Em face disso, considerando que as Unidades implantadas e/ou em vias de implantação não cobrem toda a dimensão territorial potiguar, propõe-se a cria-ção de cinco novas Unidades nos municípios a seguir caracterizados.

Lajes

O município de Lajes localiza-se na mesorregião Central Potiguar, microrregião de Angicos, distante da capital 115,03 Km, ocupando uma extensão territorial de 676,42 km2. Segundo o censo de 2000, a população total residente é de 9.399 habitantes, com densidade demográfi ca de 14,12 hab/km2. (IBGE, 2000). Seu In-dice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,64, estando, no ranking de desenvolvimento, em 64° lugar no Estado (64/167 municípios) e em 3.926° lugar no Brasil (3.926/5.561 municípios).

As principais atividades econômicas são agrope-cuária, extrativismo e comércio. O município destaca-se no rebanho caprino e ovino, e as terras, em pequenas áreas, são utilizadas com o cultivo de algodão arbóreo, milho, feijão, sisal, mandioca e palma forrageira. Em maior extensão, são cultivadas com pastagem natural para criação extensiva de gado. A principal limitação ao uso agrícola relaciona-se com a falta d’água, decor-rente do longo período de estiagem e da irregularidade na distribuição das chuvas na região. As práticas agrí-colas estão condicionadas tanto ao trabalho braçal e à tração animal, com implementos agrícolas simples, como a motomecanização.

Em relação à infra-estrutura, existem uma agência e um posto dos Correios, uma agência bancária, qua-tro pousadas, uma estação rodoviária, uma estação ferroviáría, uma emissora de Rádio FM, quatro repeti-doras de TV e quatro Jornais em circulação, além de 68 empresas com CNPJ atuantes no comércio varejista (IDEMA, 2001).

Na área educacional, o município possui 17 esta-belecimentos de ensino, sendo 12 municipais, três es-taduais e dois particulares. Da população total, 70,80% são alfabetizados. Não há nenhum tipo de oferta de educação profi ssional de nível técnico.

Nova Cruz

Localizado no Agreste Potiguar, o município de Nova Cruz abrange uma área de 282 km2. A população atual estimada é de 36.203 habitantes (IBGE/2005), com densi-dade demográfi ca de 119,89 hab/km2. Com IDH de 0,62, ocupa o 109° lugar no Estado e o 4.362° no Brasil.

As principais atividades econômicas do município são agropecuária e comércio. As terras são utilizadas, principalmente, com pecuária extensiva. Pequenas áreas são destinadas a culturas da mandioca, batata doce, milho e feijão consorciados, além de sisal e palma forrageira.

Na infra-estrutura existem uma agência dos Cor-reios, três Jornais em circulação, um hotel e três pou-sadas, uma estação rodoviária e uma ferroviária, além de 452 empresas com CNPJ atuantes no comércio varejista. (IDEMA, 2001).

Na área educacional, o município possui 75 estabe-lecimentos de ensino, sendo 22 de educação infantil, 50 de ensino fundamental e três de ensino médio. Da população total, 63,40% são alfabetizados. Também não há qualquer oferta de educação profi ssional de nível técnico.

Parnamirim

O município de Parnamirim está localizado no li-toral oriental do Estado do Rio Grande do Norte, a 14 Km da capital, abrangendo uma área de 126,6 Km2, que corresponde a 0,24% da área do Estado e a 5% da área da região metropolitana. A população atual estimada é de 163.144 habitantes (IBGE, 2005), com densidade demográfi ca de 988,82 hab/km. Segundo o Atlas de Desenvolvimento Humano/PNUD (2000), o IDH é de 0,760, considerado como município de mé-dio desenvolvimento humano, ocupando a segunda posição no Estado e a 1.571ª no Brasil.

As principais atividades econômicas do município são agropecuária e comércio, havendo também alguma atividade industrial. Quanto à infra-estrutura, existem duas agências dos Correios, 11 hotéis e duas pousadas, uma estação rodoviária, uma ferroviária, um Aeroporto e dois campos de pouso, além de 2.242 empresas com CNPJ atuantes no comércio varejista. (IDEMA, 2001).

Na área educacional, o município possui 126 esta-belecimentos de ensino, sendo 42 de educação infantil, 66 de ensino fundamental e 18 de ensino médio. De acordo com dados do Censo Educacional (INEP, 2007), o número da matrícula inicial em educação profi ssional de nível técnico não chega a 150, sendo oferecidas va-gas apenas na rede privada, ao passo que a matrícula no ensino médio ultrapassa oito mil inscritos.

São Gonçalo do Amarante

O município de São Gonçalo do Amarante situa-se na mesorregião Leste Potiguar e na microrregião

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Macaíba, a 13,27 km de Natal, abrangendo uma área de 261 km2, equivalente a 0,50% da superfície do Es-tado. A população está estimada em 70 mil habitantes, com densidade demográfi ca de 266,55 hab/km2. Seu IDH é de 0,70, aparecendo em 18° lugar no Estado e em 3.083° lugar no Brasil.

São Gonçalo do Amarante vem despontando no cenário do desenvolvimento do Rio Grande do Norte como uma das regiões que melhor se projetam para um futuro de muito progresso. Da população economica-mente ativa, 38,6% estão no setor primário, 28,5% no setor secundário e 31,7% no setor terciárío. A taxa mé-dia de crescimento anual da população é de 3,58%.

No município, será construído pela iniciativa privada, através do modelo de concessão pública, um aeroporto cujo terminal de cargas deverá abrigar uma Zona de Pro-cessamento de Exportações (ZPE) na região Nordeste, tendo entre os principais insumos comercializados os produtos de tecnologia. Além disso, vem sendo negociado com os governos do Rio Grande do Norte e da República Tcheca a possibilidade de instalação de uma fábrica de aviões militares na localidade, pela empresa Aero Vodo-chody – uma das mais tradicionais da Europa.

Apesar desses prognósticos, o município não possui qualquer oferta de educação profi ssional e tecnológica. Existem 75 estabelecimentos de ensino, sendo 49 de ensino médio da administração municipal, dez estaduais e 16 particulares. Da população total, 78,20% são alfabetizados.

Touros

O município de Touros situa-se na mesorregião Leste Potiguar e na microrregião Litoral Nordeste, a 71, 85 km de Natal, abrangendo uma área de 839,35 km2. De acordo com o Censo Demográfi co do IBGE (2000), a população era de 27.879,00 de habitantes, com den-sidade demográfi ca de 34,08 hab/km2. No ranking de desenvolvimento, Touros está em 142° lugar no Estado e em 4.762° lugar no Brasil com um IDH de 0,60.

As principais atividades econômicas são agro-pecuária, pesca, extração vegetal e silvicultura. Com relação à infra-estrutura, o município possui três hotéis e sete pousadas, uma agência dos Correios, além de 639 empresas com CNPJ atuantes no comércio ata-cadista e varejista, sendo 39 no atacadista e 600 no varejista. (IDEMA, 2001).

Na área educacional, o município possui 49 es-tabelecimentos de ensino, sendo 42 de ensino médio da administração municipal, quatro estaduais e três particulares. Da população total, 64,60% são alfabeti-zados. A exemplo dos municípios acima caracteriza-dos, também não possui qualquer oferta de educação profi ssional de nível técnico.

Ceará Mirim

O município de Ceará-Mirim situa-se na mesorregião Leste Potiguar e na microrregião Macaíba, limitando-se com os municípios de Maxaranguape, São Gonçalo do Amaran-te, lelmo Marinho, Taipu e o Oceano Atlântico, abrangendo uma área de 726 km2, inseridos nas folhas Natal (SB.25-V-C-V), Touros (SB.25-V-C-ll) e João Câmara (SB.25-V-C-IV), na escala 1:100.000, editadas pela Sudene.

A sede do município tem uma altitude média de 33m e apresenta coordenadas 05º38’02,4” de latitude sul e 35º25’33,6” de longitude oeste, distando da capital cerca de 38 km, sendo seu acesso, a partir de Natal, efetuado através da rodovia pavimentada BR-406.

O município de Ceará Mirim, foi criado pela Lei nº 837, de 09/06/1882, desmembrado do município de Natal.

Segundo estimativa do IBGE, a população total residente é de 65.450 habitantes (Portal Cidades@, acessado em 20/10/2008, às 08h00min), dos quais 49,9% são do sexo masculino e 50,10% do sexo femi-nino. A densidade demográfi ca é de 90,15 hab/km2.

A rede de saúde dispõe de 02 Hospitais com 55 leitos, 01 policlínica, 01 Unidade Mista e 03 Postos de Saúde. Na área educacional, o município possui 76 estabelecimentos de ensino, sendo 49 estabeleci-mentos de ensino médio da Administração Municipal, 10 da Administração Estadual e 17 Particulares. Da população total, 71,00% é de alfabetizados.

As principais atividades econômicas do municí-pio são: agropecuária, pesca, extrativismo e comércio, destacando-se na produção de cana-de-açúcar.

Com relação à infra-estrutura, o município possui 08 Pousadas, 01 agência bancária, 01 Agência dos Cor-reios. Não foram fornecidos dados sobre as empresas com CNPJ atuante. (Fonte: IDEMA–2001).

No ranking de desenvolvimento, Ceará Mirim está em 520 lugar no estado (52/167 municípios) e em 3.8260 lugar no Brasil (3.826/5.561 municípios) Fonte: (www.desenvolvimentomunicioal.com.br). O IDH-M=0,646 (Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil – www.FJP.gov.br/produtos/cees/idh/Atlas–idh.php).

Na área educacional, o município possui 64 es-tabelecimentos de ensino, sendo 59 de ensino funda-mental e cinco de ensino médio. Da população total, 74,60% são alfabetizados. A exemplo dos municípios acima caracterizados, também não possui qualquer oferta de educação profi ssional de nível técnico.

Apesar de todo potencial econômico do Rio Grande do Norte, ainda há muito a ser construído em termos de políticas públicas que criem condições para o desenvol-vimento sustentável do Estado, com elevação dos níveis de escolaridade e formação de profi ssionais para atuar nos setores produtivos. Sob essa perspectiva, o Plano de Expansão da Rede Federal de Educação Profi ssional e Tecnológica, encampado a partir de 2003, vem ao encon-

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tro dessa necessidade, levando às principais cidades do interior educação pública, gratuita e de qualidade, com ênfase na pesquisa e na inovação tecnológica, tanto na modalidade presencial como à distância.

Em face disso, e considerando que as 11 unidades de Cefets implantadas e/ou em vias de implantação no Rio Grande do Norte não cobrem toda a dimensão territorial potiguar, propõe-se a criação desta nova unidade no município de Ceará-Mirim.

Brasília-DF, 30 de outubro de 2008

INDICAÇÃO Nº 3.362, DE 2008(Da Sra. Gorete Pereira)

Sugere à Senhora Ministra-Chefe da Casa Civil a edição de Medida Provisória sobre entidades fi lantrópicas.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-Se.

Excelentíssima Senhora Ministra-Chefe da Casa Civil:

Ao tomar conhecimento de que está em anda-mento no Governo Federal elaboração de Medida Pro-visória sobre entidades fi lantrópicas, permita-nos su-gerir a V. Exª. celeridade na edição desse instrumento tendo em vista haver grande expectativa e interesse das instituições nessa matéria.

Sala das Sessões, 30 de outubro de 2008. – Depu-tada GORETE PEREIRA.

INDICAÇÃO Nº 3.363, DE 2008(Do Sr. Osmar Serraglio)

Sugere ao Ministério da Educação o aumento no número de bolsas de estudos do CNPq, no Programa de Pós-Graduação de Física da Universidade Federal do Pa-raná – UFPR.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-Se.

Senhor Ministro da Educação,O Programa de Pós-Graduação em Física da Uni-

versidade Federal do Paraná (PPGFis-UFPR), criado em 1984, atualmente possui o conceito 5 pela CAPES, sendo bem avaliado na sua última avaliação trienal.

Em comparação à quantidade de bolsas de douto-rado do CNPq distribuídas em outras universidades fede-rais, de conceito equivalente ao do Programa da UFPR, percebe-se que essas recebem no mínimo o dobro do total de bolsas oferecidas à universidade paranaense.

Assim, sugiro o aumento no número de bolsas de estudos, principalmente de doutorado, do CNPq ao Programa de Pós-Graduação em Física da Universi-dade Federal do Paraná.

Sala das Sessões, 30 de outubro de 2008. – Depu-tado Osmar Serraglio.

GRUPO DE TRABALHO DESTINADO A EXAMINAR, NO PRAZO DE 30 DIAS, O PARECER

PROFERIDO PELA COMISSÃO ESPECIAL AO PROJETO DE LEI Nº 203, DE 1991, QUE

DISPÕE SOBRE O ACONDICIONAMENTO, A COLETA, O TRATAMENTO, O TRANSPORTE E A DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS DE

SERVIÇOS DE SAÚDE, COM VISTAS A VIABILIZAR, JUNTO À CASA, A DELIBERAÇÃO

SOBRE A MATÉRIA, (RESÍDIOS SÓLIDOS)

REQUERIMENTO Nº 3.271, DE 2008

Solicita Prorrogação do prazo do Gru-po de Trabalho.

Excelentíssimo Senhor PresidenteRequeiro a Vossa Excelência, nos termos regi-

mentais, seja prorrogado por mais 30 (trinta) dias o prazo do Grupo de Trabalho destinado a examinar o parecer proferido pela Comissão Especial ao Projeto de Lei nº 203, de 1991, que “dispõe sobre o acondi-cionamento, a coleta, o tratamento, o transporte e a destinação fi nal dos resíduos de serviços de saúde, com vistas a viabilizar, junto à Casa, a deliberação sobre a matéria” (GRUPO DE TRABALHO – RESÍ-DUOS SÓLIDOS).

Sala das Comissões, 1º de agosto de 2008. – Deputado Arnaldo Jardim, Coordenador.

Defi ro. Publique-se.EM 7-11-08. – Arlindo Chinaglia, Pre-

sidente da Câmara dos Deputados.

REQUERIMENTO Nº 3.271 DE 2008

Solicita prorrogação do Prazo do gru-po de trabalho.

Excelentíssimo senhor presidenteRequeiro a vossa excelência, nos termos regi-

mentais, seja prorrogado por mais 60 (trinta) dias, a partir de 18-9-08, o prazo do grupo de trabalho des-tinado a examinar o parecer proferido pela Comissão Especial ao Projeto de Lei nº 203, de 1991, que “dispõe sobre o acondicionamento, a coleta, o tratamento, o transporte e a destinação fi nal dos resíduos de ser-viços de saúde, com vistas a viabilizar, junto à casa, a deliberação sobre a matéria” (GRUPO DE TRABA-LHO – RESÍDUOS SÓLIDOS). – Deputado Arnaldo Jardim, Coordenador.

Defi ro. Publique-se.Em 7-11-08. – Arlindo chinaglia, Presi-

dente da Câmara dos Deputados.

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REQUERIMENTO Nº 3287, DE 2008(Do Sr. Paes Landim)

Requer, nos termos regimentais, a tramitação conjunta do Projeto de Lei nº 3.569, de 2008, ao Projeto de Lei nº 4.100, de 2008.

Senhor Presidente,Tramitam na Comissão de Defesa do Consumidor

duas matérias com propósitos semelhantes, a saber (nossos grifos):

Projeto de Lei nº 3.569, de 2008, que “determi-na aos estabelecimentos bancários situados em todo território nacional a instalação de assentos para os usuários que estiverem no aguardo da vez de serem atendidos pelo caixa”; e

Projeto de Lei nº 4.100, de 2008, que “determina aos estabelecimentos bancários e outros que enumera a instalação de assentos para os usuários que estive-rem no aguardo da vez de serem atendidos e oferece medidas que amenizem o desconforto da espera no atendimento ao público, nos estabelecimentos que especifi ca”.

Diante disso, em sintonia com o que determinam os artigos 142 e 143 do Regimento Interno, solicitamos que o Projeto de Lei nº 4.100, de 2008 seja apensado ao Projeto de Lei nº 3.569, de 2008, para tramitação conjunta.

Sala das Sessões, 29 de outubro de 2008. – Deputado Paes Landim.

Indefi ro o pedido, haja vista o PL n. 4100/08 já ter sido apensado ao PL n. 3569/08 no momento da distribuição inicial. Ofi cie-se e, após, publique-se.

Em 7-11-08. – Arlindo Chinaglia, Pre-sidente.

REQUERIMENTO Nº 3295, DE 2008(Do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame)

Requer a inclusão da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio no despacho de tramitação do Projeto de Lei nº 3.436, de 2008.

Senhor Presidente,Requeiro a V. Exa., nos termos regimentais, em

especial o art. 141 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, a inclusão da Comissão de Desenvol-vimento Econômico, Indústria e Comércio no despacho inicial aposto ao Projeto de Lei nº 3.436, de 2008, de autoria do nobre deputado Ivan Valente, que “declara como Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental do Bra-sil o rio Ribeira de Iguape e dá outras providências”.

Justifi cação

O Projeto de Lei nº 3.436/2008, em sua justifi -cação, informa que o Vale do Ribeira, está localizado numa das regiões mais desenvolvidas do país – Sul e Sudeste – e em dois dos Estados mais urbanizados – São Paulo e Paraná – possui, em contraste com seu entorno, o maior contínuo remanescente de Mata Atlântica do país.

Por causa dessas características regionais e pelo grande impacto econômico que essa proposição terá sobre toda aquela população, faz-se necessário a in-clusão da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio na lista de Comissões que irão opinar sobre a matéria.

Sala das Sessões, 29 de outubro de 2008. – De-putado Antonio Carlos Mendes Thame.

INDEFIRO, nos termos do art. 141 do RICD, porquanto a matéria não se subsume no campo temático afeto à Comissão de Desen-volvimento Econômico, Indústria e Comércio. Publique-se. Ofi cie-se.

Em 7-11-08. – Arlindo Chinaglia, Pre-sidente.

REQUERIMENTO Nº 3296, DE 2008(Do Sr. Nelson Proença)

Requeiro nos termos do artigo 139 do Regimento Interno da Câmara dos Deputa-dos, redistribuição do PL 3981/2008 do Sr. Celso Russomanno.

Sr. Presidente,Requeiro, nos termos do artigo 139 do RICD,

redistribuição do PL 3.981/2008, do Sr. Celso Rus-somanno, que dispõe sobre a criação do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais de Jornalismo, sobre o exercício da profi ssão de Jornalista, e dá outras providências de forma a incluir no despacho a Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática com a fi nalidade de se manifestar a respeito da matéria.

Ressalto que a proposição versa sobre matéria de exercício da profi ssão de jornalista nos meios de comunicação social e sobre liberdade de imprensa, ao tratar de disciplina e ética do jornalismo, assuntos de competência da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, por força da alínea “c”, inciso III do art. 32 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados.

Justifi cação

O Dep. Celso Russomanno apresentou o PL 3981/2008 versando sobre a criação do Conselho Fe-

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deral e dos Conselhos Regionais de Jornalismo e sobre o exercício da profi ssão de Jornalista, repetindo outro já apresentado em 2002, PL 6817/2002, do mesmo Deputado e que hoje encontra-se arquivado.

Na ocasião do primeiro projeto, PL 6817/2002, o despacho previa a audiência das Comissões de Ciên-cia e Tecnologia, Comunicação e Informática, de Tra-balho, de Administração e Serviço Público, de Educa-ção e Cultura e, fi nalmente, de Constituição e Justiça e de Cidadania, diferente do que ocorreu no caso do PL 3981/2008, recentemente apresentado, que teve no despacho somente a previsão de audiência das Comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público e de Constituição e Justiça e de Cidadania, sendo que os projetos são muito semelhantes, razão pela qual justifi ca-se o presente requerimento.

Sala das Sessões, 29 de outubro de 2008. – Dep. Nelson Proença, PPS-RS.

DEFIRO. Revejo, nos termos do art. 141 do RICD, o despacho inicial aposto ao PL n. 3.981/2008 para incluir a Comissão de Ciên-cia e Tecnologia, Comunicação e Informá-tica. NOVO DESPACHO: CTASP, CCTCI e CCJC (art. 54). Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – art. 24, II. Regime de tramitação: Ordinário. Ofi cie-se. Publique-se.

Em 7-11-08. – Arlindo Chinaglia, Pre-sidente.

O SR. PRESIDENTE (Uldurico Pinto) – Finda a leitura do expediente, passa-se ao

IV – PEQUENO EXPEDIENTEConcedo a palavra ao Sr. Deputado Sebastião

Bala Rocha.O SR. SEBASTIÃO BALA ROCHA (Bloco/PDT-

AP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras e Srs. Deputados, a minha presença na tribuna hoje pela manhã se deve à intenção de exaltar a grande vitória da esperança e da mudança, conquistada pelo povo norte-americano na fi gura emblemática de Ba-rack Obama.

A vitória de Obama, sem dúvida alguma, sim-boliza a mudança no procedimento, na postura e no relacionamento da humanidade.

Barack Obama dá prosseguimento ao legado deixado por Martin Luther King, Mahatma Gandhi e Mandela – este ainda vive –, heróis da luta pela supe-ração do preconceito e da segregação racial.

Imagino ter a vitória de Barack Obama, nos Es-tados Unidos, uma simbologia. A civilização mundial, por meio dos norte-americanos, derruba o muro do

ódio racial. Assim como caiu o Muro de Berlim, no dia 4 de novembro caiu nos Estados Unidos o muro do ódio racial.

Sr. Presidente, encho o meu coração de espe-rança de que teremos um mundo melhor. Quando há mudanças paradigmáticas na sociedade e na humani-dade, signifi ca que novos tempos poderão surgir.

Sei que o day after, o dia seguinte, é diferente do dia da comemoração e das campanhas. Aliás, be-líssima campanha foi feita pelo Partido Democrata, capitaneada por Barack Obama.

Sei que muitas difi culdades virão, mas a vitória de Barack Obama representa, sem dúvida, a renova-ção dos sonhos, da esperança de um mundo melhor, de um mundo mais igual, em que as pessoas possam ser respeitadas pelo que representam e não pela cor da sua pele, por sua posição social ou econômica. Acredito nesse mundo melhor.

Uma das imagens que mais me marcou, do dia da comemoração nos Estados Unidos, foi exatamen-te a de brancos abraçados a negros, vibrando com a vitória de Barack Obama, mostrando que a igualdade ali estava presente. É claro que os negros festejaram com muita alegria a vitória de Barack Obama, mas vi muitos brancos comemorando nos Estados Unidos e pelo Brasil afora. A atitude encheu o meu coração de alegria e esperança.

O slogan principal da campanha de Barack Oba-ma foi mudança. Se formos traduzir simbolicamente, do ponto de vista do sentimento humanitário, essa mudança tem signifi cado muito mais voltado para a renovação da esperança. E é essa esperança que de-sejo ver realmente estimulada, vivida, vivenciada por todos os povos do mundo.

Que possamos viver num mundo melhor, mais igual, sem ódio racial e religioso, o que faz com que os confl itos sejam permanentes. Sem ódio poderemos construir um mundo melhor para toda a humanidade.

Espero que a vitória de Barack Obama represente um avanço nas relações entre Estados Unidos e Brasil. Dos pontos de vista social e econômico, ainda há, por parte da nação norte-americana, muita discriminação em relação aos países em desenvolvimento, sobretu-do os da América Latina. Há muito protecionismo por parte dos Estados Unidos.

Portanto, assim como os norte-americanos se encheram de esperança com a vitória de Barack Oba-ma, que todos nós brasileiros enchamos o coração de esperança para lutar pela convivência cada vez mais harmoniosa. E mais: que essa convivência harmoniosa resulte em desenvolvimento para os países que bus-cam uma saída para esta fase difícil, sobretudo por-que hoje vivemos uma crise econômica muito grave.

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E é preciso o esforço conjunto da humanidade para superar tal crise.

Espero que os Estados Unidos tenham, na fi gu-ra de Barack Obama, essa sensibilidade, pois S.Exa. é cosmopolita, assim como também é a nação norte-americana. Barack Obama nasceu nos Estados Unidos, mas é fi lho de um queniano e morou na Indonésia. É uma fi gura realmente universal. Acredito que a experi-ência de vida fora dos Estados Unidos e a experiência acadêmica fi zeram com que fosse consagrado o gran-de vitorioso neste começo de século. Sem dúvida, é um grande vitorioso. Aliás, vitorioso mesmo é o povo norte-americano.

E, por intermédio do povo norte-americano, que-remos encher o coração de esperança na vitória da hu-manidade neste ano e na participação do Brasil nessa grande vitória, para que a aproximação com os Estados Unidos ajude os países em desenvolvimento.

Repito: esperamos que Barack Obama, com a sensibilidade de quem é cosmopolita, tenha essa visão universal; e que os Estados Unidos reforcem a econo-mia dos países em desenvolvimento.

A humanidade está de parabéns pela grande vi-tória de Barack Obama.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Uldurico Pinto) – Parabéns,

Deputado Sebastião Bala Rocha!Realmente, o povo dos Estados Unidos fez uma

opção bem clara, de deixar o “Senhor da Guerra” para trás e eleger um homem que esperamos seja o “Se-nhor da Paz”.

O SR. PRESIDENTE (Uldurico Pinto) – Passo a palavra ao Deputado Flávio Bezerra, do Ceará.

Bispo evangélico, empresário e professor, S.Exa. tem uma característica importantíssima que muito nos honra: é pescador. Além disso, é o Deputado que mais defende os pescadores na Câmara dos Deputados, bem como o meio ambiente, as atividades sociais dos pescadores e a pesca artesanal, dos pontos de vista social e econômico.

S.Exa. foi mergulhador profi ssional nas platafor-mas da PETROBRAS e é muito respeitado pela ativi-dade evangélica que desenvolveu na África, especial-mente na Costa do Marfi m e no Gabão.

Hoje participa do Sindicato Nacional dos Traba-lhadores em Atividades Subaquáticas e Afi ns – SIN-TASA.

É, portanto, uma honra para o Parlamento brasi-leiro ter em sua representação um Deputado que de-fende tão importante categoria Do nosso País.

Concedo a palavra ao Deputado Flávio Bezerra, do Ceará.

O SR. FLÁVIO BEZERRA (Bloco/PMDB-CE. Sem revisão do orador.) – Muito obrigado, Sr. Presidente.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, servidores e assessores, telespectadores da TV Câmara, ouvintes da Rádio Câmara e profi ssionais da imprensa, venho a esta tribuna parabenizar o nobre companheiro De-putado Raul Jungmann pela iniciativa de criar a Frente Parlamentar da Defesa Nacional, da qual sou membro. Tive a oportunidade de participar do seu lançamento na última quarta-feira, em almoço realizado no Clube Naval. Na ocasião, estiveram presentes o Ministro de Estado da Defesa, Nelson Jobim; os Deputados Fede-rais Aldo Rebelo, Ibsen Pinheiro, José Genoíno e Raul Jungmann; Comandantes Militares, Ofi ciais Generais e ex-perseguidos políticos.

A Frente Parlamentar é multipartidária: conta com a adesão de 227 Parlamentares, unidos em um só sentido. E o Presidente é o autor da proposta de sua criação, o Deputado Raul Jungmann. Tem como objetivos promover a cooperação e a troca de informa-ções entre o Parlamento, o Ministério da Defesa e as Forças Armadas e editar documento com as propostas de legislação sobre defesa em tramitação no Congres-so. Também estão previstas a edição de uma revista de debates sobre o tema; a elaboração de calendário anual de seminários, palestras e outros eventos; e a articulação com frentes similares de outros países, especialmente da América do Sul.

Procurará atuar para aperfeiçoar o sistema de defesa nacional, bem como para contribuir com a se-gurança do nosso País e com o preparo das Forças Armadas. Também pretende contribuir em situações de confl ito, com base territorial, estruturas de segurança e defesa, direitos humanos, organização de papéis do Estado Maior da Defesa e relações internacionais, avaliação de doutrinas de emprego e sistema educa-cional.

Com isso, Sr. Presidente, pretende preservar o Estado Democrático de Direito.

Solicito aos companheiros desta Casa que ainda não aderiram a esta Frente Parlamentar que o façam e também se empenhem para que a defesa nacional seja a cada dia tratada com mais atenção e seriedade, como merece. É o que deve ser feito para que a nossa soberania, o que um povo possui de mais importante, não seja violada.

Parabéns, Deputado Raul Jungmann! Com cer-teza a sua iniciativa de criar uma Frente Parlamentar para tratar da defesa do nosso País dará aos cidadãos brasileiros mais tranqüilidade, pois verão que o Parla-mento está preocupado em garantir não só a sobera-nia, mas também a proteção da atual e também das futuras gerações.

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Sr. Presidente, passo a abordar outro assunto.Falo, neste momento, sobre a Frente Parlamentar

da Pesca e Aqüicultura, da qual sou Presidente. Con-forme bem disse V.Exa., Sr. Presidente, temos muita preocupação com o setor pesqueiro brasileiro.

Ontem, tivemos oportunidade de dar mais um grande passo em prol do setor da pesca no Brasil. A Frente Parlamentar da Pesca e Aqüicultura e represen-tantes do setor pesqueiro entregaram ao Presidente do Congresso Nacional, Senador Garibaldi Alves Filho, e ao Relator do projeto da Lei da Pesca, Senador Flexa Ribeiro, as reivindicações do setor pesqueiro.

Estiveram presentes à reunião, além do Presiden-te do Congresso Nacional e do Relator da proposta, o Senador Inácio Arruda, do Ceará; o presidente da Con-federação Nacional dos Pescadores, Sr. Ivo da Silva; o Presidente do Conselho Nacional de Pesca e Aqüicul-tura, Sr. Fernando Ferreira; o presidente da Federação de Pescadores do Estado da Paraíba, John Early; o diretor do Departamento de Pesca e Aqüicultura do MAPA, Sr. Gabriel Calzavara; o assessor parlamentar do Conselho Nacional de Pesca e Aqüicultura, Sr. Sér-gio Pinho; o presidente da Federação dos Pescadores do Estado de Minas Gerais, Sr. Valtinho; o represen-tante da Federação dos Pescadores do Rio Grande do Norte, Sr. Abraão Lincoln Ferreira; o representante da Federação dos Pescadores da Amazônia, Sr. Walze-nir Falcão; o presidente da Colônia de Pescadores do Município de Exu Queimado, no Rio Grande do Nor-te, Sr. José Silva de Melo; o Vereador e presidente da Colônia de Pescadores de Nísia Floresta, Sr. Anadel-son Gadelha; o Vereador de Areia Branca Francisco Bezerra; o Prefeito de Areia Branca, o Souzinha; e o presidente do Sindicato da Indústria da Pesca do Rio Grande do Norte, Sr. Arimar França.

Foram feitas diversas reivindicações, dentre elas de celeridade na apreciação do referido projeto, visto que tramita no Congresso Nacional – pasmem V.Exas.! –, desde 1995, projeto de lei que regulamenta a ativi-dade pesqueira no Brasil.

Penso, Sras. e Srs. Deputados, que está mais do que na hora de esse projeto ser votado de forma conclusiva, para o bem do nosso País e para o bem do setor pesqueiro.

Em 1995, 7 anos após a promulgação da Cons-tituição Cidadã, iniciou-se a tramitação desse projeto. Como se trata de regular a política pesqueira do Bra-sil, justifi ca-se a maior celeridade em sua apreciação e aprovação, tendo em vista que a pesca foi uma das primeiras atividades a serem exercidas no Brasil. E o projeto regula o setor como um todo.

Diante desses fatos, faz-se a necessária a mo-bilização da Frente Parlamentar da Pesca e Aqüicul-tura.

Ora, Sr. Presidente, os pescadores brasileiros não podem esperar eternamente pela normatização da pesca. É função do Poder Legislativo legislar sobre as normas infraconstitucionais.

Enquanto essa matéria não for apreciada, es-taremos desestimulando o progresso material, pro-fi ssional e social dos pescadores e de suas famílias. Nada mais justo do que o Senado Federal apreciar e aprovar o projeto, tendo em vista a sua importância para todos os que vivem da pesca ou dela indireta-mente dependem.

Portanto, desde já agradeço ao Presidente do Senado Federal, Senador Garibaldi Alves Filho, e ao Relator do eminente projeto, que se encontra na Comis-são de Agricultura e Reforma Agrária, Senador Flexa Ribeiro, pela atenção e pelo carinho com que nos re-ceberam, como também pelo comprometimento em se empenharem pela aprovação da referida proposta.

Era o que tinha a dizer.O SR. PRESIDENTE (Uldurico Pinto) – Passo a

palavra ao Deputado Eliene Lima, homem conhecido na Casa como defensor do ensino profi ssionalizante, dos CEFETs. S.Exa. é de Mato Grosso e realiza um trabalho de defesa constante, no Ministério da Educa-ção, das Escolas Técnicas Federais e do ensino pro-fi ssionalizante, o que honra o brasileiro. Tem S.Exa. a palavra.

O SR. ELIENE LIMA (PP-MT. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Deputado Uldurico Pinto, Srs. Parlamentares, em primeiro lugar, cumprimento o meu amigo Antônio Fernandes, Vereador eleito por Cuiabá, e sua família – a esposa Lucirene, as fi lhas Larissa e Amanda –, além do assessor Clênio, que estão presentes neste plenário.

Nas últimas eleições municipais, Antônio Fernan-des obteve quase 4 mil votos. É um cidadão trabalhador e religioso que nos visita nesta manhã.

É um prazer tê-lo conosco na Câmara dos De-putados.

Sr. Presidente, vou abordar um assunto que reite-radas vezes tenho trazido à tona desta tribuna. Trata-se do desmatamento da Floresta Amazônica na região de Mato Grosso, fato que tem sido destacado de forma maldosa e discriminatória pela mídia nacional.

O desmatamento da Floresta Amazônica na re-gião de Mato Grosso diminui a cada ano. Prova disso são os últimos dados do monitoramento da Organiza-ção Não-Governamental Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia – IMAZON, que divulgou na última segunda-feira a queda de 89% da devastação

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em território mato-grossense, de agosto a setembro deste ano, em comparação com o mesmo período de 2007.

A imagem dessa redução foi obtida por meio de satélites do Sistema de Alerta de Desmatamento, que apontou ainda outro dado: houve queda de 69% em se-tembro deste ano, em comparação ao ano passado.

Por que nos preocupamos em novamente trazer à tona esse tema? Porque Mato Grosso tem sofrido muito. O último Mapa da Violência divulgado pela Organiza-ção dos Estados Ibero-Americanos, em conjunto com o Ministério da Saúde, situa 4 cidades mato-grossenses dentre as 10 mais violentas do País.

A violência surge em função da falta de oportu-nidades, de empreendimentos, de crédito para o pe-queno produtor trabalhar e produzir. A região norte do Estado de Mato Grosso tem sofrido com isso. Para se ter uma idéia, a cidade de Colniza é a primeira coloca-da do Mapa da Violência divulgado pela Organização dos Estados Ibero-Americanos.

Então, quero mais uma vez ressaltar desta tribuna que os dados divulgados pelo IMAZON corrigem essa injustiça sofrida pela região norte de Mato Grosso, em especial Colniza, Aripuanã, Juruena, a região norte do Araguaia e São José do Xingu, que têm buscado na atividade madeireira responsável, do manejo sustenta-do, oportunidades de geração de renda e de emprego como forma de sobrevivência para as mulheres e os homens que vivem naquela região.

Portanto, fi co feliz por ter essa notícia positiva vin-do à tona na última segunda-feira, para conhecimento da sociedade brasileira.

Recentemente, foi também noticiado nacional-mente o confl ito indígena ocorrido na cidade de Sape-zal. Os índios, nervosos, como forma de contestação, acabaram queimando equipamentos de uma usina hidrelétrica.

Há confl itos de toda ordem. Por isso, é preciso que o Brasil fi que sabendo de que o nosso Estado tem no setor produtivo o seu principal componente, e tem população trabalhadora que quer fazer de Mato Gros-so um Estado progressivo, o que tem acontecido. Ano a ano ele se torna líder nacional do desenvolvimento, principalmente do agronegócio.

Não queremos que, de Mato Grosso, a mídia na-cional veicule imagem negativa.

Sr. Presidente, esses dados do Instituto do Ho-mem e Meio Ambiente da Amazônia comprovam o que já disse em maio deste ano, aqui mesmo desta tribuna: nos últimos 4 anos, Mato Grosso foi o Estado que mais combateu o desmate. Em balanço feito em Mato Grosso se constatou que, dos últimos 20 anos, o período em que menos se desmatou foi entre 2005

e 2007. E 2008 tende a quebrar essa regra, confi gu-rando-se no ano com o menor índice de queimada da Floresta Amazônica.

É claro que o ideal seria não registrarmos ne-nhuma queimada, mas isso é tão difícil como acabar de vez com a violência urbana no País.

Tanto as queimadas quanto a violência, caros colegas, podem ser tratados com o mesmo remédio: conscientização e políticas públicas efetivas para o setor.

No caso da violência urbana, a saída é a cons-cientização da população quanto ao respeito à vida e ao cidadão, aliadas com as ações que dêem qualidade às Polícias e à Justiça na execução das suas funções.

Já para o combate às queimadas, a saída segue o mesmo rumo que citei sobre a violência.

No caso dos produtores rurais, eles precisam se conscientizar do mal que causam ao queimar suas terras.

Já os órgãos responsáveis em dar assistência técnica a produtores e os que fi scalizam o desmate, precisam também receber os incentivos necessários para ajudar e, se for o caso, combater possíveis abusos que vierem a ser praticados na região amazônica.

Precisamos parar de fi car procurando culpados para o desmatamento e agir com seriedade. O produtor e os Governos Federal e Estadual precisam andar jun-tos e não separados como hoje estão: com inimizade. Prova disso é que, de um lado, os governos indireta-mente culpam os produtores pelo desmate; de outro, os produtores alegam que compraram as terras e não receberam apoio nenhum dos governos para lhes dar sustentabilidade.

Virou troca-troca de acusações. E isso tem de mu-dar. Se houve erro, no meu entendimento foi de forma involuntária, e houve dos 2 lados: tanto dos governos quanto dos produtores.

Mas agora não é mais o momento para encontrar culpados e, sim, para solucionar o desmatamento que arrasa a cada ano as nossas fl orestas.

Mato Grosso é o melhor Estado do País para se investir, pois tem grande potencial para o plantio – as pastagens degradadas podem ser aproveitadas na agricultura – e para o aproveitamento racional dos recursos minerais.

Quanto ao setor madeireiro, quer ser visto como responsável, sem o foco negativo que lhe impõem, pois sempre que há notícia sobre desmatamento na Amazônia, Mato Grosso é mostrado como o que mais o pratica.

Era o que tinha a dizer.Muito obrigado.

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O SR. PRESIDENTE (Uldurico Pinto) – Parabe-nizo o Deputado Eliene Lima pelo brilhante trabalho que faz em Mato Grosso e pela defesa do ensino pro-fi ssionalizante no País.

O SR. PRESIDENTE (Uldurico Pinto) – Concedo a palavra ao Deputado Nilson Mourão. Ex-Deputado Estadual, professor de Teoria Política e Mestre em Ciências Sociais, o Prof. Nilson Mourão dá a sua con-tribuição à Câmara dos Deputados e ao Parlamento brasileiro.

O SR. NILSON MOURÃO (PT-AC. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, registro, do plenário desta Casa, a reunião do chamado G-20, grupo dos 20 países mais ricos do mundo, que terá início hoje em São Paulo.

Anteriormente, era conhecido como G-8, grupo dos 8 países mais ricos do mundo. Percebendo que não tinham mais condições de gerenciar a economia mundial, ampliaram o número de integrantes. Por isso hoje é composto dos 20 países mais ricos do mundo, que concentram quase 90% do PIB mundial.

Sr. Presidente, o Brasil está na Presidência do G-20. Essa reunião, convocada pelo nosso País, terá a participação de técnicos e de Ministros. E tem ca-ráter preparatório para a grande reunião que ocorrerá em Washington, no próximo dia 15, com a participa-ção de Chefes de Estado. Na pauta, naturalmente, a crise fi nanceira mundial que se alastra pelo mundo e necessita de ação enérgica, concreta e correta para ser contida.

Os temas da pauta ofi cial são: mercados fi nan-ceiros; energia limpa; desenvolvimento econômico; ele-mentos fi scais do crescimento e do desenvolvimento. Mas a pauta real é a crise fi nanceira.

O Brasil, presidente atual do grupo e anfi trião, vai conduzir todo o processo. No ranking dos países mais ricos do mundo, pelo seu PIB, o Brasil e a Federação Russa ocupam o 10º lugar. Portanto, o nosso País está muito bem colocado.

Sr. Presidente, tenho grandes expectativas em relação a essa reunião, pois o G-20 precisa tomar po-sição clara para conter o processo danoso que tomou conta da economia mundial. E não pode ter outra for-ma se não a das mudanças estruturais.

Cai por terra o velho dogma que prevaleceu du-rante quase 30 anos, de que o Estado deve desapa-recer. Quantos discursos ouvimos no plenário desta Casa sobre o Estado mínimo, sobre o Estado que não deve interferir na economia. Essa era a tese. Agora, na hora da crise, o Estado é chamado para administrá-la. Quando a crise se alastra, o Estado é importante. Para evitar a crise não é?

O mercado fi nanceiro, o mercado de ações, o mercado de títulos, não pode continuar especulando no mundo sem o controle rigoroso dos Bancos Cen-trais. Esse castelo de cartas desabou; 4 trilhões de dólares sumiram; milhares de pessoas foram prejudi-cadas, muitas das quais inocentes, até porque sequer compreendem o funcionamento do mercado fi nanceiro e do mercado de ações. Foi uma irresponsabilidade sem tamanho dos bancos, dos operadores, daqueles que têm a responsabilidade de gerir corretamente os recursos. Levaram economias à bancarrota, e hoje estamos todos preocupados, fazendo o levantamento do tamanho da crise.

Portanto, Sr. Presidente, a reunião do G-20 mar-ca o momento essencial da virada neste ciclo. Tenho a expectativa de que em Washington, no próximo dia 15, serão defi nidas regras claras de intervenção do Estado, sim, para controle dos mercados. Com o Es-tado interferindo, controlando, gerenciando, sendo promotor do desenvolvimento, teremos um planeta mais seguro, uma economia mais forte, mais justa e mais solidária.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.Muito obrigado.

Durante o discurso do Sr. Nilson Mourão, o Sr. Uldurico Pinto, § 2º do art. 18 do Regi-mento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Professor Setimo, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Professor Setimo) – Con-cedo a palavra ao Sr. Deputado Uldurico Pinto.

O SR. ULDURICO PINTO (Bloco/PMN-BA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, telespectadores da TV Câmara, internautas, o povo brasileiro, especialmente o da Bahia, Estado que represento nesta Câmara dos Deputados, no iní-cio do meu pronunciamento de hoje, quero fazer uma homenagem a um herói brasileiro, um homem que tem lutado em defesa dos aposentados e pensionistas do País: o Senador Paulo Paim.

S.Exa. muito tem se empenhado para resolver os 3 maiores problemas dos aposentados e pensionistas: o fator previdenciário, esse câncer que corrói moralmente o sistema previdenciário e prejudica imensamente os trabalhadores; a recuperação dos valores da aposen-tadoria; e a constante atualização das aposentadorias dos trabalhadores brasileiros.

Essa é uma antiga luta do Senador Paulo Paim, e é possível que na próxima terça-feira S.Exa. faça uma vigília.

Quero dizer à Casa e ao povo brasileiro que, se o Senador Paulo Paim entrar em greve de fome no Sena-

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do Federal ou tomar qualquer outra posição, também adotarei atitude similar na Câmara dos Deputados em respeito a S.Exa. e aos aposentados e pensionistas do nosso País.

Passo agora, Sr. Presidente, ao tema que me trouxe a esta tribuna.

Em nome do Partido da Mobilização Nacional – PMN, de cuja bancada sou Líder na Câmara dos De-putados, quero dizer que estou aqui com forte emoção, pois a lembrança me arrebata aos anos que antecede-ram à promulgação da nossa Carta Magna.

Não há como não lembrar dos anos 60 e 70 do século passado, tão difíceis para todos nós, época em que o mundo vivia o ápice da Guerra Fria. E nós, infe-lizmente, fomos arremessados nesse turbilhão.

O resultado foi, em nosso País, vermos instaurada uma ditadura militar de 1964 a 1985, período que re-cebeu a alcunha de Anos de Chumbo, época que fi cou gravada em nossa memória como de infâmia.

As reações populares contra as cassações, as perseguições políticas, os exílios, as torturas, os de-saparecimentos políticos e as baixas que ocorreram no meio da população foram sementes que, lançadas, brotaram, fazendo nosso povo e seus representantes exigirem dos militares a volta da democracia.

Então, de cabeça erguida, digo que, quando lembrarem daqueles dias, em que fomos chamados ao dever de criar uma ordem mais humana, nós, re-presentantes do povo brasileiro, concretizamos esse anseio na nova Lei Maior, o leme que conduz a nau Brasil a águas tranqüilas e a porto seguro.

Lembro-me como se fosse ontem: nos trabalhos da Constituinte, com o foco voltado para o bem da nossa sociedade e de sua prosperidade, buscamos elaborar da melhor maneira possível os dispositivos constitucionais, sempre auxiliados pelas associações de classe e pela sociedade em geral, para remeter o resultado de tão árdua incumbência à vanguarda dos grandes documentos criados pelo homem.

Como médico, vi o sofrimento do nosso povo, si-tuação que me levou à política e a me tornar membro da Constituinte – fui Vice-Presidente da Subcomissão de Direitos Humanos, sempre priorizando as propostas dos movimentos sindicais, populares e civis.

E com uma coleção de notáveis nos auxiliando na elaboração da Constituição, vimos, afi nal, que esse do-cumento resgatava a dignidade, o respeito e o orgulho de sermos brasileiros e, acima de tudo, honrava àqueles que deram a vida para que esse dia chegasse, e chegou.

A ela foi dado o nome de Constituição cidadã, pois de todas as Constituições no mundo a nossa é a que mais se aproxima do ideal de cidadania plena, com o nosso dever para com a Nação levando-nos à criação

de um Estado Democrático de Direito, fator primordial para a harmonia entre o Estado e a sociedade.

Orgulho-me profundamente de ter contribuído para a criação de tão belo documento, de ver que estava cercado por democratas da mais alta estirpe, homens que fi zeram a diferença na conclusão de nossa tarefa, como Mário Covas e Ulysses Guimarães. Este, na pro-mulgação, desabafou perante o País, demonstrando sua emoção de ter realizado, contra todas as expectativas, a tarefa de restaurar a democracia entre nós. Ulysses Guimarães rogou, então, a defesa da Constituição, conclamando a Nação a dar-lhe concretude e torná-la instrumento de cidadania, valendo pela sociedade e pelo povo brasileiro, e garantindo assim a liberdade, a igualdade e a busca da prosperidade, coisas que hoje parecem corriqueiras, mas que naquela época era tudo que queríamos, e as queríamos muito.

É com profunda alegria, portanto, que dou parabéns a todos os brasileiros, independentemente de cor, raça, credo, ideologia, idade e sexo, pelos 20 anos da criação do mais importante documento de nosso País, pois, como a Constituição cidadã nos ensina, somos todos iguais.

Muito obrigado.A SRA. ANGELA PORTELA (PT-RR. Pronuncia o

seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, o cidadão brasileiro é surpreendido praticamente todos os dias pelos abusos praticados por empresas prestadoras de serviços, abusos que nos deixam ainda mais perplexos quando se trata de concessão pública ou de setores regulados pelo Governo, como é o caso das telecomunicações e de energia.

Vejam bem o que ocorreu no meu Estado de Roraima: autorizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica, a companhia estadual que atende aos Municípios do interior reajustou sua tarifa em 24,48% a partir de 1º de novem-bro. No mesmo período do ano passado, o reajuste foi de 4,78%, e, em 2006, a ANEEL autorizou apenas 6,46%.

Seria interessante que a Agência Nacional de Energia Elétrica explicasse a mágica que permitiu um reajuste de quase 25% num cenário de infl ação estabilizada, na casa de 5% ao ano, e num Estado que depende quase exclusi-vamente da folha de pagamentos do serviço público.

E não são apenas os usuários e as famílias do interior os prejudicados. Na capital, onde a concessio-nária é a Boa Vista Energia, uma empresa do sistema ELETROBRÁS, o reajuste autorizado pela ANEEL foi de 17,1%, quase 5 vezes superior ao reajuste permi-tido no ano passado, de 3,61%, e muito superior ao índice de 9,93%, aplicado em 2006.

É uma pancada sem justifi cativa no bolso do consumidor roraimense. Ainda mais quando se sabe que 87% dos usuários na capital são domiciliares, a maioria de baixa renda.

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Considerando que as empresas vão repassar o aumento para os preços dos seus produtos, estão cria-das todas as condições para a escalada da infl ação e para que o cidadão roraimense arque duas vezes com o custo desse reajuste.

É o que acontece no caso da Companhia de Águas e Esgotos de Roraima, estatal que responde sozinha por 50% da inadimplência registrada pela Boa Vista Energia.

A CAER deixa de repassar à BOVESA cerca de 250 mil reais por mês, mas embute o custo da energia na conta de água que seus clientes pagam. Ou seja, mais uma vez, o consumidor boa-vistense vê o seu bolso sendo esvaziado pelos 2 lados.

Quero chamar essa prática de falta de respeito ao trabalhador roraimense, para não usar palavras mais contundentes.

Tenho certeza de que a Agência Nacional de Energia Elétrica não considerou essas informações ao autorizar, através das Resoluções Homologatórias nºs 727 e 728, os reajustes exorbitantes para as empresas que atendem ao mercado roraimense.

Mais exorbitante ainda é saber que, no Estado do Rio de Janeiro, a ANEEL autorizou majoração de apenas 3,29% para os consumidores residenciais atendidos pela Light.

Será que a energia em Roraima é tão mais cara que no Rio de Janeiro? O que dizer da renda dos con-sumidores roraimenses?

Parece muito? Pasmem os Srs. Parlamentares: a Companhia Energética de Roraima havia pleiteado à ANEEL um reajuste de 45%!

No interior de Roraima, a inadimplência na conta de luz é de 60%. Fica claro que a empresa, incompe-tente para cobrar os maus pagadores, quer transferir os custos para aqueles que pagam suas contas em dia.

Enquanto isso, os maiores inadimplentes são as Pre-feituras do interior e outros órgãos do Poder Público.

Não custa lembrar que essa mesma empresa, como já denunciamos desta tribuna, está inadimplente perante o Governo Federal, não conseguiu prestar con-tas e tampouco executar o Programa Luz para Todos no Estado de Roraima, deixando milhares de famílias até hoje esperando as ligações domiciliares.

Já encaminhamos expediente à Agência Nacional de Energia Elétrica pedindo esclarecimentos sobre a exorbitância desses reajustes autorizados. Se isso não for sufi ciente, iremos ao Ministério Público para defender os agricultores, as famílias, os moradores do interior de Roraima, no caso da CER, e as famílias de baixa renda da Capital, no caso da Boa Vista Energia.

O que não podemos permitir é que os pobres paguem conta das Prefeituras e dos órgãos governa-mentais, até porque não têm recursos para isso.

Era o que tinha dizer.Muito obrigada, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Uldurico Pinto) – Parabéns

à Deputada Angela Portela, do PT de Roraima.

Durante o discurso da Sra. Angela Por-tela, o Sr. Professor Setimo, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presi-dência, que é ocupada pelo Sr. Uldurico Pinto, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Uldurico Pinto) – Passa-se ao

V – GRANDE EXPEDIENTE

Ao iniciar o Grande Expediente, concedo a palavra ao ilustre Deputado Federal do PSDB do Maranhão Ri-bamar Alves. S.Exa. é médico, foi Conselheiro do CRM e Presidente da Associação Médica de Santa Inês.

Este grande Parlamentar terá 20 minutos para fazer o seu pronunciamento.

O SR. RIBAMAR ALVES (Bloco/PSB-MA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, que literalmente é um grande Parlamentar, por causa da sua altura – 1 metro e 92 centímetros –, muito obrigado.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, retorno a esta tribuna para proferir um discurso que reputo senão o mais bonito, com certeza um dos mais importantes que já pronunciei nesta Casa, pois se trata da defe-sa do respeito à decisão livre e soberana do povo do Maranhão de se ver libertado do jugo político de um grupo que perdura há mais de 40 anos.

Sras. e Srs. Parlamentares, trago a esta casa o in-conformismo que se espalha pelo Maranhão, a inquietação por que passam os maranhenses de boa índole diante das afrontas que estão sendo armadas e seqüenciadas nas mais diversas esferas dos Poderes da República, perpe-tradas pelos que, sem a força do poder e sem a simpatia do povo, querem a qualquer custo voltar a dominar a nossa gente, tal e qual faziam num passado bem recente.

O Maranhão, no decorrer da sua história, foi do-minado muito mais tempo por grupos fechados que em nenhum momento se arredam do seus ideais de locu-pletação pura e simples, em detrimento da melhoria da qualidade de vida do povo. Esse mesmo Maranhão sempre viveu à sombra do engano, do engodo, da enga-nação, da malversação, da mentira pura e simples.

Já dizia Pe. Antonio Vieira que por lá até as nu-vens mentem. Antes fossem só as nuvens. Como disse o poeta Affonso Romano de Sant’Anna, “mentem no passado, e no presente passam a mentira a limpo. E no futuro mentem novamente. E não mentem tristes, mas alegremente. E mentem, sobretudo, impunemente”.

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Os 40 anos de dominação do último grupo político instalado no Estado representaram a mais persistente e duradoura oligarquia instalada no Brasil. Nesse período eles elegeram ou simplesmente nomearam os Governa-dores do Maranhão. Os métodos? Ah! Que métodos! To-dos conhecem. A descarada utilização privada da coisa pública; a divisão de cargos e verbas entre os aliados; a manipulação do processo eleitoral; a corrupção adminis-trativa; o conluio com grupos privados; o mandonismo so-bre lideranças municipais; a asfi xia de novas lideranças; o clientelismo político; e a mais formidável e antidemocrática concentração dos meios de informação, constituindo o que se convencionou chamar de “coronelismo eletrônico”.

De tão desassombrada, a oligarquia fez-se dinastia: de pai para fi lha. E foi justamente na sucessão dinástica de 1994 que fi caram escancarados os métodos que é capaz de usar o menino José; ou simplesmente José Sarney, o Senador Maguary; ou “Zé, meu fi lho”, numa alusão a uma das mais afrontosas e descaradas fraudes eleitorais de que se tem notícias por essas plagas de meu Deus. Refi ro-me ao que ocorreu no povoado de Vitorino Freire, hoje Município de Paulo Ramos: foi feito o enchimento ou a prenhez das urnas da localidade com cédulas do can-didato a Deputado Federal José Ribamar Araújo Costa, mais tarde conhecido como Zé Sarney.

Pois bem. Em 1994, disputando a eleição para o Governo do Estado estava a fi lha do Senador José Sar-ney, Roseana Sarney, de um lado; e, do outro, o Sena-dor Cafeteira. Aí o Sr. José Sarney montou a farsa mais perversa de que se tem notícia no território maranhense, que fi cou conhecida como o Caso Reis Pacheco.

A farsa visava acusar Cafeteira de ter mandado seqüestrar, matar e ocultar o cadáver do ferroviário José Raimundo Reis Pacheco, que se envolvera num acidente de carro em que faleceu o sogro de Cafeteira, o Vereador Hilton Rodrigues. Sarney forjou documentos, inventando um falso irmão da pseudovítima. Com os documentos falsos formalizou denúncias contra Cafe-teira no Ministério da Justiça, na Procuradoria-Geral da República e no Superior Tribunal de Justiça. A 6 dias da eleição, Sarney assinou artigo no seu próprio jornal levantando suspeitas contra Cafeteira. Dias depois, com as denúncias formalizadas, espalharam-se panfl etos por todo o Maranhão, reproduzindo os documentos protocolados. Como o grupo adversário conseguiu lo-calizar a suposta vítima, viva, gozando de boa saúde e negando ter um irmão, sobreveio então o golpe mais baixo: o corte de energia elétrica pela CEMAR, conces-sionária do Estado, para que o Maranhão não pudesse assistir ao último programa eleitoral de Cafeteira, que desmascarava e denunciava a farsa.

Não bastasse esse colar de crimes, ainda acon-teceu, como corolário, a mais descarada fraude nos

boletins eleitorais de que tem notícia o Maranhão: mais de 90 mil votos foram criminosamente transferidos para a candidata derrotada nas urnas, que se sagrou ven-cedora, para a vergonha de todos os maranhenses.

“Mentem com a cara limpa e nas mãos o sangue quente. Mentem hereditariamente”.

O caso da fraude eleitoral no Maranhão adquiriu destaque nacional. A Folha de S.Paulo divulgou, em 28 de junho de 1995, que a recontagem dos votos mostrou 95% de urnas fraudadas. O jornalista Janio de Freitas resumiu, magistralmente, que o TRE maranhense não presidiu uma eleição, presidiu uma fraude.

O mesmo Sarney, enxotado do Maranhão, mentiu mais uma vez sobre seu domicílio eleitoral e buscou abrigo no Estado do Amapá. Logo seus adversários passaram a sentir na pele os seus métodos. Que o diga o Senador Capiberibe, que viu seu mandato ser imola-do, e seu grupo político, esmagado impiedosamente.

Não surpreende, Sr. Presidente, que agora tentem fazer o mesmo contra o Governador Jackson Lago. O Governador cometeu a imprudência e a audácia de expropriar uma propriedade particular: o Estado do Ma-ranhão. Depois de 40 anos de dominação, o Maranhão se libertou, numa das mais belas e corajosas páginas de sua história. Mais que isso: reiterou nas últimas eleições o caminho escolhido da libertação.

Vejam bem: o Grupo Sarney, com 4 candidatos, não somou 8% dos votos na Capital. E, no interior, não elegeu nem um terço dos Prefeitos.

Mas o Senador Sarney, com a sua inata capa-cidade de se aliar ao poder, arrosta prestígio político e constrange até o nosso Presidente Lula, que, em 6 anos de mandato, nunca pisou o Maranhão, como se aquele pedaço de terra fosse proibido, renegado. Vejam bem: o nosso Presidente, que já deu a volta ao mundo, que é recebido com honrarias em qualquer país, em qualquer rincão; que já visitou até mesmo os extremos da base brasileira na Antártica, nunca foi, como Presi-dente da República, ao Estado do Maranhão. Nunca inaugurou uma obra no Maranhão.

Mas o povo maranhense deu um recado claro nas urnas: repudia o atraso, os métodos e as mentiras. O povo sabe, porque hoje pode comparar o desempe-nho de quem em 8 anos construiu 3 escolas com os resultados do Governo atual, que em apenas 1 ano entregou 101 escolas em todo o Estado.

Perguntem à classe política do Maranhão se ain-da há lugar para o atraso oligárquico. Perguntam aos Prefeitos se querem voltar aos tempos do beija-mão, da vergonhosa procissão de favores e benesses.

É justamente no esforço de construir um governo municipalista, de ampla participação compartilhada,

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que mora o inconformismo dos derrotados. E apelam aos tribunais para recuperar no “tapetão” o poder que mantiveram ilegitimamente por 4 décadas. Nos tribunais, continuam mentindo: insurgem-se contra as centenas de convênios que fi nalmente os municípios puderam fi rmar com o Estado. Mentem e não apresentam uma só prova de que houve uso eleitoreiro.

Vejam bem: atribuem ao Dr. Jackson Lago, médico que dedicou toda a vida à causa pública, os pecados que carregaram a vida toda. Forjam testemunhas, que agora vem a público e diante da Justiça repor a verdade. E quem está atrás de tudo? Os mesmos de sempre, os estafe-tas da calúnia e da desonra, tal qual a triste fi gura do Sr. Chiquinho Escórcio, que a Nação conhece e reconhece, cuja façanha maior foi a de ter sido demitido do gabinete do Senador Renan Calheiros, por motivos éticos.

“Mentem fazendo o Sol girar em torno à terra me-dievalmente. Por isto, desta vez, não é Galileu quem mente. Mas o tribunal que o julga heregemente”.

Sr. Presidente, estamos vivendo alguns momentos difíceis porque a imprensa do Maranhão tem dono; a im-prensa maranhense é do Grupo Sarney. E o que pertence ao Grupo Sarney é propriedade dos aliados de Sarney.

No Maranhão, eles pregam como se tivessem o domínio dos Poderes da República. Não deixaram passar esse processo pelo TRE porque sabiam que a manifestação popular ia ser grandiosa.

Em São Luís, obtivemos, nas eleições de 2006, 70% dos votos válidos. Nestas eleições municipais, o Grupo Sarney obteve menos de 8% dos votos para Prefeito, no primeiro turno.

Julgava-se, em São Luís, que o povo não fi caria calado, que se manifestaria nas ruas. Por isso, eles pregam nos jornais e nas televisões contra o nosso Tribunal Superior Eleitoral, órgão ilibado, composto por pessoas sérias, como o Ministro Eros Grau, Rela-tor desse processo. Eles mencionam detalhes do re-latório como se acesso tivessem a ele, para mostrar à população menos esclarecida que têm domínio sobre o Ministro Eros Grau; como se eles mandassem no Mi-nistro; como se dessem ordens ao Ministro; como se determinassem o que deve ser escrito no relatório.

Eles pregam no Maranhão que o Senador José Sarney vem trabalhando em prol de 1 vaga na Academia Brasileira de Letras para o Sr. Ministro Eros Grau, em troca do relatório favorável à cassação de Jackson Lago.

É um absurdo o que se está fazendo no Mara-nhão e no Brasil. Essas coisas não chegam a Brasília, mas no Maranhão o povo vive inquieto e desesperado com a possibilidade do retorno, pela porta dos fundos, daquele que os eleitores botaram para fora pela porta da frente, pelo voto popular. Só voltará se for por in-

termédio da Justiça, ou melhor, da injustiça, porque o povo já disse que não o quer mais.

Nem candidato eles têm. Quem é o candidato do Grupo Sarney ao Governo do Maranhão, na sucessão de Jackson Lago? Eles não têm um nome, mas mandam veicular notas nos jornais, como na edição de hoje do Correio Braziliense, pregando que Sarney é o grande articulador do Presidente Lula na sucessão do Senado, para se valorizar, para vender caro, como ocorreu na outra vez: para ganhar o Ministério de Minas e Energia, ameaçou pedir férias para escrever um livro na França. Quanto lhe deram a ELETRONORTE, a ELETROBRÁS e o Ministério, deixou de escrever? E o livro? E as férias? E a França? Chantagem pura contra um governo que se sente refém por conta dos votos: 3 votos no Maranhão; 3 no Amapá; e talvez mais alguns em outro Estado. Como a maioria que o Presidente Lula tem no Senado é muito precária, precisa desse apoio para votar seus projetos.

Ouço, com prazer, o nobre companheiro Eliene Lima, de Mato Grosso.

O Sr. Eliene Lima – Obrigado pelo aparte, Depu-tado Ribamar Alves. Sem entrar no mérito de suas ob-servações, da sua revolta com a situação do seu Estado, quero informar que somos sabedores da desigualdade regional em nosso País, da qual o Maranhão é um dos destaques, um dos Estados em que a pobreza é maior. E V.Exa, de forma corajosa, vem dar voz à sua revolta contra a questão política do Estado. Sem apurar o mérito – sou do Centro-Oeste, região diferente e não próxima do Maranhão –, entendo que é isto o que o povo espera, ou seja, que alguém venha à tribuna desta Casa expressar a sua revolta e cobrar o verdadeiro papel das lideranças de cada região, de cada Estado. V.Exa. o faz de forma oportuna, ao falar da situação caótica do seu Estado. Parabenizo V.Exa e ressalto que tem utilizado a sua voz em defesa do Maranhão. Vale aqui o contraditório: o povo ouve 2, 3 ou 4 versões e seleciona a melhor, ou seja, o melhor caminho: o da democracia, o da participação po-pular. Com certeza, com essas lideranças e com essa postura, o Maranhão caminhará para uma situação melhor nos próximos anos. Parabéns, Deputado Ribamar Alves, pela sua participação no Grande Expediente!

O SR. RIBAMAR ALVES – Obrigado, Deputado Eliene Lima.

Incorporo o aparte de V.Exa ao meu pronuncia-mento e lembro que todos os Senadores do Maranhão, sem exceção, têm ligado para os Prefeitos dos Muni-cípios do Estado informando que o processo de cas-sação de Jackson Lago está com data marcada – dia, hora e minuto –, e que contam com a grande maioria dos votos do Tribunal Superior Eleitoral.

Repito: apesar de não ter participação, amizade ou conhecimento do setor jurídico – por ser médico,

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conheço apenas a Medicina –, há 6 anos exercendo o mandato de Deputado Federal, leio muito e tenho visto o tribunal dar um só tratamento, não digo político, às suas decisões, haja vista os grandes processos que já foram julgados. Houve, no entanto, algumas decisões que foram, digamos assim, um “estupro”, a exemplo do caso Capiberibe, uma vez que na semana seguinte Roriz, julgado pelo mesmo motivo, foi absolvido. Mas, segundo o que temos lido a respeito do Ministro Eros Grau, tem S.Exa. tomado decisões de forma sensível e equilibrada.

Os Senadores ligam para os Prefeitos para amea-çá-los, para constrangê-los, ou seja, para pressioná-los, na expectativa de que a cassação seja imediata.

O Maranhão tem sofrido bastante. Não foram liberadas, por exemplo, as emendas de bancada, De-putado Eliene Lima, porque o grupo dominante aqui em Brasília, chegado ao Presidente Lula, não deixa o Governo Federal liberá-las, o que possibilitaria ao Go-verno do Maranhão realizar um bom trabalho.

A despeito dos piores indicadores socioeconô-micos do Maranhão, nos últimos 6 anos, depois que o Governador José Reinaldo Tavares rompeu com o grupo de Sarney, o Maranhão melhorou muito. O Esta-do era o último do País em termos de IDH. Agora não é mais. Um milhão de pessoas saíram do Estado em busca de emprego; e há no Maranhão 1 milhão e 200 mil analfabetos, o maior índice do Brasil.

Um programa educacional semelhante ao que é aplicado na Venezuela e em Cuba vem sendo implan-tado no Maranhão para acabar com o analfabetismo. O Governo tem investido bastante na construção de escolas. Em 1 ano, foram inauguradas 101 escolas de ensino médio – no total, foram 186 –, fora o apoio governamental às Prefeituras, com a apresentação de projetos e a assinatura de convênios. São Luís se sente mais à vontade porque o Prefeito é municipalista, e o Governador Jackson Lago foi reeleito 3 vezes Prefeito da Capital. O Governador também é municipalista.

Mesmo assim, fi co entristecido com os desman-dos. Tenho em mão cópia desse processo. Não sou jurista, mas o li e pude entender que não há nada provado, somente adulteração de provas, semelhan-te ao Caso Reis Pacheco que citei há pouco, quando envolveram o Senador Cafeteira numa morte que não aconteceu, na morte de um homem vivo.

Tanta mentira faz tremerem os maranhenses de in-dignação. Posso lhes afi rmar, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, que até as pedras de cantaria de São Luís se levantarão em protesto. As carrancas da Fonte do Ribei-rão não assistirão caladas a esse desfi le de mentiras que afronta a mais bela de todas as vitórias: a liberdade que o povo maranhense conquistou e reiterou nas urnas.

Vale ressaltar que o resultado dos 40 anos de domi-nação do Maranhão pelo grupo oligárquico foram empo-brecimento e aculturação do nosso povo. O povo pacata, hospitaleiro e trabalhador do Maranhão, Estado que é tido como o “Paraná do Nordeste”, pelas suas terras férteis e pela grande quantidade de bacias hídricas, viu esvair-se a oportunidade de trabalho: hoje, cerca de 1 milhão de mara-nhenses vivem fora do Estado – foram buscar emprego.

A produção agrícola despencou de tal forma que hoje o Maranhão importa arroz, farinha, feijão, verduras e frutas de Estados tido como problemáticos para o desenvolvimento agrícola, a exemplo do Ceará.

Fecharam a Secretaria de Agricultura do Estado. Vi-mos São Luís, que era conhecida como a “Atenas brasilei-ra”, ser chamada jocosamente de “Apenas brasileira”.

O índice de analfabetismo do Estado subiu a pa-tamares gritantes – cerca de 20% da população.

Temos o menor PIB per capita do País. Quase dois terços da população vivem em níveis de miséria absoluta.

Menor IDH do Brasil, menor renda per capita, maior concentração de renda. Enfi m fomos virados de ponta cabeça. Ou melhor: passamos a viver no jogo do perde-ganha. Estávamos cada vez piores e pensávamos que estávamos bem. Vendiam uma imagem distorcida da nossa realidade; maquiavam dados e mostravam o que não tínhamos.

Nos últimos 4 anos, o Maranhão apresentou um sal-to de qualidade e de desenvolvimento nunca antes visto. Foram construídas e entregues mais de 100 escolas de ensino médio. A expansão do ensino médio atinge todos os municípios; antes eram só 58. E agora temos ensino médio inclusive em povoados da zona rural.

Estradas são asfaltadas diariamente, e a malha viária já conta com mais de 3 mil quilômetros de ex-tensão prontos ou em fase de acabamento.

O primeiro hospital de urgência do interior será entregue em janeiro, o que desafogará a rede hospi-talar de São Luís.

Habitações populares estão sendo construídas em todos os municípios, num convênio entre Prefeituras e Esta-do, numa ação de valorização dos gestores municipais.

As fi nanças do Estado, com a arrecadação em cres-cimento constante, possibilitam as obras de saneamento e rede de distribuição de água. É a valorização do cidadão.

Agora foi anunciada a construção e a implanta-ção da refi naria da PETROBRAS, a siderúrgica, além de vários empreendimentos de médio e grande portes, como a ampliação do Porto do Itaqui, o que facilitará e incrementará as importações e as exportações, a pro-dução agrícola da soja e a agricultura familiar.

Tudo isso, Sras. e Srs. Deputados, está em xe-que pelo simples capricho de um pai que quer dar de presente um brinquedinho para a fi lha. Esse brinque-

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do se chama Maranhão, terra de homens e mulheres famintos por desenvolvimento e que gritam em alto e bom som: “Nós somos libertos! Não aceitamos mais a canga nem o chicote”.

Desta tribuna, refuto qualquer tipo de mazela que venha a subtrair ou a surrupiar a vontade dos maranhen-ses ou que venha a impedir o nosso desenvolvimento e a nossa tão sonhada e tão difícil conquista: a liberdade.

Não deixem a vontade do povo ser roubada no Maranhão, pois amanhã poderá ser no seu quintal. E aí não temos como impedir. O povo é livre e soberano; a sua vontade tem de ser respeitada.

Que essa indignação não fi que apenas no Mara-nhão, mas que se espalhe pelo Brasil. Se hoje assaltam o Maranhão, amanhã poderão assaltar a Bahia, Mato Grosso. E, quando invadirem seus quintais, quem os defenderá? É muito difícil. Se não defendermos agora a legitimidade e a legalidade no Maranhão, crimes hor-ríveis poderão ser cometidos em todo o Brasil.

A indignação paira sobre mim como Parlamentar e, principalmente, como cidadão maranhense. Lutei para ver o progresso do Maranhão. Deixei a Medici-na para, em Brasília, exercer o mandato de Deputado Federal e contribuir muito mais do que como médico. Acho que venho realizando um trabalho parlamentar de razoável para bom, mas poderia ser muito melhor se tivesse mais espaço para trabalhar pelo Maranhão, maior do que as nossas pretensões, um Estado que precisa do apoio deste Parlamento.

Viva o povo maranhense! Viva a liberdade! Viva Ja-ckson Lago! E, com certeza, viva a Justiça brasileira!

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Uldurico Pinto) – Acabamos

de ouvir o pronunciamento do ilustre Parlamentar Ribamar Alves, médico conceituado do Maranhão, pronunciamento que choca todos os que tiveram a oportunidade de ouvi-lo pela Rádio Câmara e de assistir-lhe pela TV Câmara.

O SR. PRESIDENTE (Uldurico Pinto) – Concedo a palavra ao Deputado Professor Setimo, do PMDB do Maranhão.

O SR. PROFESSOR SETIMO (Bloco/PMDB-MA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, minha presença nesta tribuna é para defen-der a reforma política, medida indispensável para que possamos ter eleições limpas, aberta à participação popular e apta a bem encaminhar as decisões para a promoção dos interesses nacionais.

Na verdade, é justamente porque passos im-portantes já foram dados que nos encontramos em posição privilegiada para resolver os problemas que permanecem sem solução na área político-eleitoral. Meu pronunciamento procurará equilíbrio entre essas duas posições: de um lado, a defesa decidida da re-

forma política por fazer; de outro, o mapeamento e a valorização do que já fi zemos. Acredito que deixarei claro que um lado completa o outro.

Registro, em primeiro lugar, que pouco se fala hoje de algumas propostas de mudança do quadro institucional cuja adoção implicaria, na prática, reinício do processo de enraizamento social de nosso regime representativo. Lembremos que, há 20 anos, quando redigida a Constituição Federal, se cogitou até mesmo de um retorno à monarquia.

Outras propostas de mudança radical da tradição político-eleitoral brasileira estiveram no primeiro plano das discussões públicas por anos. Exemplifi co com a proposta de adoção do parlamentarismo e a do chamado sistema eleitoral distrital, com a conseqüente divisão do País em centenas de circunscrições uninominais.

Enquanto essas discussões ocupavam as man-chetes, o Congresso Nacional não deixava de avançar na costura de detalhes menos badalados da legislação eleitoral e partidária. A Lei nº. 9.096, de 1995 (Lei dos Partidos Políticos), por exemplo, tomou medidas impor-tantes para sedimentar nosso sistema de partidos.

Já nem recordamos da época em que se suce-diam os registros, muitas vezes provisórios, de agre-miações novas no Tribunal Superior Eleitoral. Desde 1995, apenas 2 novos partidos obtiveram o registro indispensável para a participação em eleições – e, para tanto, tiveram de mostrar, por meio da coleta de assinaturas, signifi cativa inserção social prévia.

Também graças à Lei dos Partidos Políticos tivemos uma experiência bastante exitosa de fi nanciamento pú-blico da vida partidária. Poucos haveriam de negar, hoje, que os recursos carreados do Tesouro Nacional para os partidos políticos, via Fundo Partidário, vêm contribuindo para que essas entidades desempenhem suas funções com mais qualidade e independência. Basta pensar no bom trabalho formativo desenvolvido pelas respectivas fundações – que contribuem, inclusive, para a elevação do nível da produção editorial brasileira no que toca a livros de formação política e administrativa.

A Lei nº. 9.504, de 1997 (Lei Eleitoral), permitiu outro avanço importante. Pela primeira vez, em anos, passamos a dispor de legislação permanente, destina-da a regular os sucessivos pleitos eleitorais. Pudemos, por isso, nos dedicar com mais vagar à análise global da legislação eleitoral e partidária brasileira, sem a pressão da necessidade de elaborar uma lei para as eleições que ocorreriam a seguir.

Nas eleições seguintes, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, como sempre, o Tribunal Superior Eleitoral baixou novas resoluções. A cada eleição nes-te País, o Tribunal Superior Eleitoral apresenta mais normas, mais exigências são feitas, não mais somente

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no ano que antecede as eleições, porém poucos me-ses antes das eleições estaduais e municipais. A cada eleição, novas regras do jogo.

Os trabalhos da Comissão Especial instalada na Câmara dos Deputados, em 2003, para a análise de novas normas de representação política se benefi ciaram da nova situação. Com a perda de força das propostas mais radicais, com algum avanço na legislação parti-dária e com a tranqüilidade de não precisar aprovar, a todo custo, uma lei para a eleição seguinte, a Comissão pôde avaliar em profundidade nosso sistema eleitoral, tal como ele efetivamente é, e propor intervenções ci-rúrgicas para remediar suas mazelas.

Desse cuidadoso trabalho resultou o Projeto de Lei nº. 2.679, de 2003. Como todos se lembram, um acordo de procedimentos fez com que tal proposição fosse subs-tituída pelo Projeto de Lei nº. 1.210, de 2007, que tivemos a oportunidade de discutir neste plenário no ano passado. Apesar da nova numeração, o conteúdo era exatamente o mesmo, resultante, repito, da profunda análise realizada pela Comissão Especial da Reforma Política.

Ora, uma das defi ciências presentes na política brasileira desde a década de 80 do século passado que não escapou ao diagnóstico da Comissão, tem sido a nossa incapacidade de atingir uma situação em que os partidos políticos mostrem consistência programática e organizativa sufi cientes para representarem adequada-mente a sociedade. Anos após a indispensável supres-são do bipartidarismo forçado que marcara as décadas de 60 e 70 do século XX, o sistema partidário ainda dá mostras de fragilidades que precisam ser enfrentadas.

Daí propostas como a das listas fechadas de candidaturas e a do fi m das coligações em eleições proporcionais, cláusula de barreira, federação dos par-tidos, fi nanciamento público. O objetivo por trás delas é justamente o de criar instrumentos para o reforço da coesão interna dos partidos.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o sistema atual das eleições neste País deve ser mudado pela re-forma política. Queremos fazer não apenas uma reforma eleitoral, mas uma reforma política em que os pequenos partidos que não tenham representação nesta Casa sejam extintos. Para tanto, é necessário o retorno da cláusula de barreira, pois estamos vendo, neste País, a cada dia, a cada eleição, diretórios regionais venderem os partidos dentro do diretório municipal. Cada Município, de acordo com o interesse dos governantes estaduais nas suas co-ligações e os interesses nas eleições municipais, faz com que os diretórios municipais tenham o diretório regional ou nacional como ditador das normas.

Defendo, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, que a autonomia dos diretórios municipais seja colo-cada na reforma política. Não se admite que um dire-

tório municipal escolha um partido para fazer aliança, para fazer coligação, e venha uma ordem do diretório regional ou nacional, às vésperas das eleições – mui-tas vezes, depois das eleições –, dando a ele o direito de seguir não o que diretório municipal escolheu, mas o que o diretório regional determinou através de um simples ofício do presidente do partido.

Na reforma política, devemos dar autonomia e in-dependência aos diretórios municipais, porque é quem conhece a situação de cada Município neste País.

Dentro dessa linha de preocupações, tivemos, recentemente, uma mudança de grande magnitude no quadro institucional, quando o Tribunal Superior Eleitoral, com o suporte do Supremo Tribunal Fede-ral, determinou a perda do mandado dos detentores de cargos eletivos que se desfi liem dos partidos sob cujas legendas se elegeram. Essa medida atingiu o núcleo mesmo da inconsistência de nosso sistema partidário, que se expressava pela altíssima taxa de transferência de fi liação entre os partidos.

Não quero entrar aqui na discussão a respeito da legitimidade do Poder Judiciário para estabelecer esse tipo de determinação sem uma base absolutamente clara na lei. O que me importa, por enquanto, como legislador, é registrar que a decisão atingiu o núcleo de nossas insufi ciências institucionais.

É preciso notar que a inconsistência de nossos par-tidos tem efeitos em cascata sobre o sistema partidário. Darei um pequeno exemplo. Atualmente, os diretórios mu-nicipais das agremiações partidárias estão permanente-mente sob ameaça de intervenção de instâncias estaduais ou nacionais. Pareceria, portanto, pelo predomínio dessas instâncias mais amplas, que os partidos são consistentes, que seguem uma linha programática bem defi nida.

Ora, o que acontece é justamente o contrário: porque não há consistência programática e organizativa, porque as instâncias superiores mudam de posição ao sabor das circunstâncias, elas não podem conceder autonomia às instâncias locais para avaliarem concretamente as solu-ções que melhor se adaptem ao programa partidário.

Essa falta de autonomia é de todo negativa, pois as instâncias locais são as que realmente conhecem as situações concretas com que lidam.

O Sr. Eliene Lima – Concede-me um aparte, Sr. Deputado?

O SR. PROFESSOR SETIMO – Concedo o apar-te ao colega Deputado Eliene Lima.

O Sr. Eliene Lima – Deputado Professor Setimo, quero me somar a V.Exa. neste pronunciamento sobre a reforma que considero ser a mais urgente do País, a reforma política. Várias reformas são necessárias ao País, como a tributária, mas a política se faz extrema-mente urgente, principalmente em razão do aspecto que

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V.Exa. salienta no seu pronunciamento: o centralismo democrático. Os membros do diretório nacional nunca vão aos Estados, muito menos aos Municípios, e, muitas vezes, por infl uência de certas lideranças, adotam posi-ções contrárias à realidade dos distritos, dos Municípios e dos Estados. Isso é um absurdo. Precisamos, com ur-gência, reformular as leis que disciplinam essa questão no País. Repito: quero me somar ao pronunciamento de V.Exa. sobre esse tema tão palpitante. É indispensável termos regras mais claras e justas para as futuras elei-ções no País. Parabéns e muito obrigado.

O SR. PROFESSOR SETIMO – Muito obrigado, Deputado Eliene Lima.

Prossigo, Sr. Presidente.Em resumo, ao avançar na direção de agremia-

ções partidárias mais consistentes, devemos avançar também na direção de partidos mais fl exíveis. Com uma linha programática sólida e compartilhada pelo conjunto dos militantes, não há desculpa para o desrespeito à autonomia das instâncias municipais.

A Comissão Especial instalada em 2003 trouxe, ainda, grande novidade à discussão da reforma política, a proposta de fi nanciamento público exclusivo das cam-panhas eleitorais. Buscava-se, com ela, enfrentar outra defi ciência perfeitamente diagnosticada em nossa legisla-ção e em nossa prática eleitoral, isto é, a difi culdade para impedir que os processos eleitorais sejam dominados por entes privados dotados de meios para manipular grandes somas de recursos ao longo dos pleitos.

O grau de subordinação a que os grandes fi nancia-dores eleitorais vêm submetendo as instituições represen-tativas brasileiras constitui uma ameaça não apenas para a disputa democrática por cargos eletivos como para a própria correção no trato posterior com a coisa pública.

Os laços de fi nanciamento que se criam nos pro-cessos eleitorais difi cultam, após as eleições, que os eleitos conduzam sua atuação com a impessoalidade e a probidade que seus cargos exigem.

Para completar o quadro negativo, devemos agregar-lhe o desequilíbrio que os grandes fi nanciadores intro-duzem nas campanhas eleitorais ao escolherem alguns candidatos e partidos em detrimento de outros. Trata-se de um problema de dimensão mundial, que tem merecido atenção em muitos países e em relação ao qual o Brasil pode vir a adotar uma posição de vanguarda.

Dispomos, nessa área, como mostrei há pouco, da imensa vantagem de já termos passado por uma expe-riência de sucesso com a Lei dos Partidos Políticos e o Fundo Partidário que dela resultou. Ademais, a proposta da Comissão Especial da Reforma Política foi aperfeiçoada para a discussão do ano passado em plenário. Ou seja, além do diagnóstico acurado do problema, já avançamos na redação do projeto que virá a resolvê-lo.

Neste momento, encontra-se exposto a consulta pública, no sítio do Ministério da Justiça. na Internet, um esboço de proposta de reforma política elaborado pelo Governo. O elemento mais importante desse es-boço é que ele confi rma a avaliação de que estamos caminhando para o consenso a respeito das mudanças necessárias na legislação eleitoral e partidária. Em lu-gar de novidades, o Governo traz apoio às proposições elaboradas no Congresso Nacional.

A Câmara dos Deputados, é preciso dizê-lo com todas as letras, pode e deve orgulhar-se de ser a matriz das propostas de reforma política que nos chegam tanto do Poder Judiciário quanto do Poder Executivo. Nesse sentido, não temos razões para nos sentir atingidos em nossas prerrogativas de Poder Legislativo.

Senhoras e senhores, tenho procurado mostrar que o Brasil avançou em termos de consolidação de um regime representativo assentado em bases demo-cráticas – e que o próprio avanço ilumina as defi ciên-cias que fi caram por sanar. Quero acentuar, agora, que essas defi ciências não são resquícios menores de que nos possamos descuidar. Pelo contrário, ou damos os passos seguintes no rumo certo ou fi caremos amea-çados de perder o que já conquistamos.

Infelizmente, nossos mecanismos de representa-ção política ainda mostram falhas importantes no que toca à consistência dos partidos políticos e às relações dos partidos e candidatos com seus fi nanciadores. Se essas duas falhas não forem sanadas, há risco de re-gressão em nosso ordenamento jurídico-político, risco que não podemos correr.

Vivemos em um mundo instável, em que surpre-sas advêm a todo momento. Nossas instituições devem estar à altura de qualquer desafi o.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero agora manifestar minha preocupação quanto à necessidade de, em 2009, fazermos várias correções na reforma política, a exemplo do que já citei. Temos de acabar com as coli-gações proporcionais, com as siglas de aluguéis, para, aí sim, implementarmos a vontade popular sem a pressão do abuso político e da força econômica.

Fiquei impressionado e estarrecido com o discurso do colega que me antecedeu, o Deputado Ribamar Alves, que pintou um quadro das administrações passadas do Maranhão. Não tenho procuração de ninguém, mas quero falar em defesa do meu partido – completo este mês 40 anos de fi liação ao PMDB do Maranhão, ao velho MDB, e conheço bem a história do meu Estado.

Ouvi do Deputado Ribamar Alves uma história fanta-siosa – e toda história merece ser contada pelos 2 lados –, um painel que não corresponde à realidade do Maranhão. Muitos daqueles que governaram por tanto tempo o meu Estado hoje estão ao lado do Governador Jackson Lago.

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O atual Governador, que venceu as eleições apoiado pela Oposição, dizia que a mudança era uma necessidade, que era preciso acabar com a corrupção. Ora, eu conheço o Maranhão. Nas últimas eleições municipais, fui vítima da força política do Governador e do abuso do poder econô-mico. Falava-se tanto em corrupção, mas hoje a corrupção no Maranhão está 100% maior. Hoje, mais do que ontem, a corrupção predomina no Estado.

Mas deixemos que a Justiça decida a situação política do Maranhão. Os Ministros do Tribunal Supe-rior Eleitoral conhecem bem o processo. Não sei por que todo esse medo, essa cantiga de galo hoje aqui, como se já se estivesse prevendo algum acontecimento. Querem espantar o quê? É uma estratégia para que os resultados sejam modifi cados?

Corrupção no Maranhão, se antes existia, agora está muito maior, repito. A eleição do Governador Jack-son Lago foi a maior prova da corrupção, uma vez que o ex-Governador José Reinaldo Tavares abusou da força do poder econômico. As provas estão no processo.

Nas últimas eleições, em todos os Municípios houve fartos exemplos da ação do Governo do Estado. Na minha cidade, Timon, predominou o abuso do poder econômico, com uma verdadeira invasão do Estado. Às vésperas da eleição, o Governo Estadual – sem respeitar o Plano Diretor da cidade e sem promover qualquer licitação – asfaltou vários quilômetros de ruas. Quem estava na cidade viu nos números. Em menos de uma semana, a eleição passou a ser disputada não pelos 2 candidatos registrados, mas pela Prefeita e pelo Governador do Estado. Felizmente, a Prefeita Maria do Socorro Waquim obteve o reconhecimento da população timonense e derrotou o candidato opo-sicionista, patrocinado pelo Governo do Estado.

Outro assunto ainda, Sr. Presidente. Na condição de membro da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, não posso deixar de repudiar o ajuizamento de ação direta de inconstitucionalidade contra o piso salarial dos professores pelos Governa-dores do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina, do Ceará, de Mato Grosso do Sul e do Paraná.

A questão é preocupante. Peço ao Presidente desta Casa, ao Presidente do Senado Federal e aos Presidentes das Comissões de Educação da Câmara e do Senado que façamos um movimento para sen-sibilizar o Presidente do Supremo Tribunal Federal a não conceder a liminar. Peço também aos líderes dos sindicatos de professores de cada Estado que se ma-nifestem contra os Governadores que tentam barrar o piso salarial dos professores.

Finalmente, Sr. Presidente, não posso deixar de falar das eleições municipais no Município de Joselân-dia, no Maranhão, que foram anuladas, apesar de o

candidato do PMDB, Marcelo Abreu, ter ganhado com praticamente o dobro dos votos do adversário.

Companheiros de Joselândia, vamos ganhar a eleição novamente, com vantagem ainda maior. O povo de Joselândia vai dar ao Brasil o exemplo de que deve vencer aquele que a população escolhe.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Uldurico Pinto) – Conce-

do a palavra ao nobre Deputado Fernando Ferro, para uma Comunicação de Liderança, pelo PT.

O SR. FERNANDO FERRO (PT-PE. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, quero neste momento expressar o meu otimismo com a eleição de Barack Obama para a Pre-sidência dos Estados Unidos, no pleito que se realizou recentemente, e me associar àqueles que a saúdam.

Sabemos que a decisão das urnas ainda será submetida ao Colégio Eleitoral, mas, dada a expres-siva manifestação do povo norte-americano, o nome do novo Presidente já está consagrado.

A simbologia do cidadão de origem afro-america-na que assume o comando da mais rica e mais pode-rosa nação do mundo suplanta preconceitos, supera ideologias conservadoras e aumenta a dimensão da importância da democracia como instrumento de or-ganização social e política de um povo. A eleição de Barack Obama revela que, mesmo numa estrutura bi-partidária e muitas vezes engessada como a dos Es-tados Unidos, há margem para o novo acontecer.

Vimos no último pleito eleitoral norte-americano a presença maciça de jovens e de negros, que antes não reconheciam aquele processo eleitoral e se recusavam majoritariamente a votar. Eles agora tomam gosto pela política. Isso pode, sim, signifi car transformações polí-ticas muito importantes para aquela nação. E, queiram ou não queiram os arautos da direita, da velha direita aqui do Brasil e dos Estados Unidos, esse processo guarda semelhança com os ventos de mudança que sopraram aqui na América do Sul.

Há particularidades entre os países, as culturas, os povos, mas é evidente que a vitória do Presiden-te Lula no Brasil, a vitória de Evo Morales na Bolívia, a vitória de Hugo Chávez na Venezuela, a vitória de Fernando Lugo no Paraguai, as vitórias na Argentina e no Uruguai, todas elas carregam em si os ventos da mudança. É como se o Minuano ou o vento Haragano tivessem subido, pulado o México, atravessado o Rio Grande e soprado em Washington.

Os ventos da mudança sopram, e é importante que todos participemos com esperança deste momento.

Fica registrado nesse processo quão importante foi o grito dado lá atrás por Martin Luther King, o gran-de profeta pacifi sta dos direitos de igualdade do povo

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norte-americano, que nos anos 60 gritava “I have a dream!” Queria o sonho de uma sociedade mais justa, com igualdade de oportunidades.

A vitória de Obama tem o grito de Martin Luther King; tem a revolta dos Panteras Negras, que nos anos 60 se negavam a reconhecer um país que não lhes dava cidadania; tem em si a reparação da execução dos irmãos Kennedy, assassinados na década de 60; tem a imagem das nações indígenas exterminadas no processo de colonização dos Estados Unidos. Todos esses fatos são reveladores de um novo momento po-lítico naquela nação.

O neoliberalismo e os seus ideólogos diziam que a história tinha acabado com a queda do Muro de Ber-lim. Diziam que não existia mais ideologia, que estava tudo resolvido e que o mercado resolvia tudo. Pois é exatamente no bojo de uma brutal crise econômica que a vitória de Barack Obama acontece.

E S.Exa. tem um grande desafi o pela frente: a política voltou a comandar as relações entre os povos. Hoje falam os Chefes de Estado; estão calados os Presidentes dos Bancos Centrais. É um dos poucos momentos, nas últimas décadas, em que isso acontece. E é revelador de que a política voltou à cena e tem de ser saudada como tal.

Por isso, esperamos que a vitória de Barack Oba-ma recupere a diplomacia no seu sentido mais com-pleto e mais pleno, não a diplomacia dos canhões, das invasões e das ocupações do Iraque e do Afeganistão, ou das ameaças ao Irã e à Venezuela.

O discurso e a retórica da Era Bush vão para a lata do lixo, pela sua virulência, pela violência e pelo compromisso com a máquina da morte das indústrias bélicas e de petróleo dos Estados Unidos.

Temos grande expectativa em relação à mudança dos padrões de desenvolvimento da proposta do Presi-dente Barack Obama, na qual deverá incluir a questão ambiental como eixo central dos paradigmas de desen-volvimento do mundo. Não é possível que os Estados Unidos continuem se opondo ao Protocolo de Kyoto e à implementação de políticas que combatam as mudanças climáticas tão violentas que estão na raiz desta crise.

Por último, queremos registrar o irônico comen-tário do jornalista Alexandre Garcia, da Rede Globo: “Não há como deixar de saudar Barack Obama, mas não podemos comparar com a vitória de Lula, porque Barack Obama pertence a uma elite intelectual ame-ricana, diferentemente de Lula”.

Ali o jornalista deixou claro que Lula é grosso, des-preparado e desqualifi cado. Deixou claro o preconceito de uma parte da elite brasileira, dessa pretensa elite atrasada, conservadora e arrogante que não aceita a vitória do Presidente Lula aqui, mas aceita a vitória de Obama nos Estados Unidos.

Mas a vitória de Obama nos Estados Unidos tem paralelo com a história do nosso continente: alguém de origem pobre e humilde ascendeu ao cargo mais importante da nação.

Sr. Presidente, nesta hora me lembro de uma canção, interpretada na bela voz da cantora argenti-na Mercedes Sosa, que bradava em um dos trechos: “Todo cambia! Todo cambia!”

Só tenho a acrescentar o seguinte: “Todo cambia, brothers!” O mundo está mudando.

Muito obrigado.

Durante o discurso do Sr. Fernando Ferro, o Sr. Uldurico Pinto, § 2º do art. 18 do Regi-mento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Professor Setimo, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Professor Setimo) – Con-cedo a palavra ao nobre Deputado Eliene Lima, para uma Comunicação de Liderança, pelo PP. S.Exa. dis-porá de 4 minutos.

O SR. ELIENE LIMA (PP-MT. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, ao iniciar meu pronunciamento, retomo a última parte do discurso do Deputado Professor Setimo, em que repudia a ação dos Estados que entraram na Justiça contra o piso salarial dos professores.

Trata-se, na verdade, de verdadeiro absurdo, porque dos Estados que ingressaram na Justiça – Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Ceará, Mato Grosso do Sul e Paraná – 4 são ricos. Do Ceará, apenas al-guns Municípios terão difi culdade em assumir esse piso. Mas tudo é questão de se discutir, de se obter uma compensação do Governo Federal.

Eu defendo que o piso salarial para os profi ssionais da educação deve ser em torno de 2 mil reais para 20 horas e não de 950 reais para 40 horas, como aprovado. Esses profi ssionais merecem respeito, precisam ser valo-rizados. Do contrário, estaremos sujeitos, daqui a 10, 15, 20 anos, a não ter quem queira dar aula ou se dedicar ao magistério, a principal das profi ssões no País.

No meu Estado, Mato Grosso, em nenhum Muni-cípio o piso é inferior a 950 reais. Paraná, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, repito, são Estados ricos. É um absurdo esse que tenham ajuizado essa ação.

Eu me somo, portanto, ao Deputado Professor Setimo no repúdio a esses Estados.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, em meu nome e no de todos os integrantes da classe política do meu Estado, quero expressar profundo sentimen-to de pesar pela morte, no último fi nal de semana, do jovem médico Roland Gerard Curvo, fi lho do ex-Deputado Federal e também médico José Augusto

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Curvo, o Deputado Tampinha, membro desta Casa entre 1991 e 1994.

Com apenas 28 anos de idade, Roland faleceu num acidente na BR-364, próximo à cidade mato-gros-sense de Cuiabá, quando exercia uma das profi ssões mais bonitas: a de salvar vidas.

Para melhor explicar, Sr. Presidente, Roland Curvo acompanhava uma criança recém-nascida, prematura, que havia saído da cidade de Alto Araguaia para fazer tratamento médico em Cuiabá, e ambulância em que estavam colidiu com uma carreta que transportava 30 toneladas de milho.

Para a tristeza de familiares e amigos, no acidente perderam a vida o jovem médico e a criança recém-nascida, que morreu na manhã de segunda-feira. Três pessoas fi caram feridas, os motoristas da ambulân-cia e da carreta e a enfermeira que também realizava acompanhamento médico ao bebê.

Com esta manifestação, Sr. Presidente, quero le-var o meu abraço de conforto ao amigo José Augusto Curvo e à sua ex-esposa, D. Odete.

Infelizmente, caros colegas, é a segunda vez que José Curvo, conhecido como Tampinha, perde um fi lho vítima de acidente automobilístico. Em 1992, quando exercia o mandato de Deputado Federal, também per-deu o fi lho Rodolfo em acidente automobilístico aqui mesmo em Brasília. E essa perda há 16 anos o fez abandonar a carreira política.

Eu tenho 3 fi lhos, e, como todo pai, eu os amo muito e sequer posso me imaginar sem algum deles. Diante da dor do colega Tampinha, fi co comovido e sensibilizado com o trágico fato.

Antes de encerrar, quero fazer um alerta. Ainda não se sabe quem provocou o acidente, mas uma coisa é certa: alguém errou, e com o erro vidas foram per-didas. É necessário uma refl exão sobre a importância de cada vez mais intensifi carmos a educação no trân-sito, os cuidados necessários para diminuir esse tipo de ocorrência que atinge toda a sociedade.

Diante disso, quero chamar a atenção dos moto-ristas para que dirijam sempre com o máximo cuidado, porque a vida é uma só, e em questão de segundos pode-se perdê-la e deixar para trás pessoas dilacera-das, como é o caso dos familiares do jovem médico Roland Curvo e do bebê recém-nascido.

Sr. Presidente, mais uma. vez destaco a presença em Brasília do Vereador eleito de Cuiabá Antônio Fer-nandes, que veio a esta Capital, a exemplo de muitos Prefeitos e Vereadores do Brasil inteiro, interagir com os Parlamentares em busca de recursos para seus respectivos Municípios.

Parabéns, Antônio Fernandes. Espero que tenha êxito em sua luta aqui em Brasília.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Professor Setimo) – Con-cedo a palavra ao Deputado Uldurico Pinto, para uma Comunicação de Liderança, pelo PMN.

O SR. ULDURICO PINTO (Bloco/PMN-BA. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, telespectadores da TV Câmara, internau-tas, povo brasileiro, no exercício do mandato de Deputado Federal, tenho me pautado em estudar de forma aprofun-dada temas de interesse do povo brasileiro.

Presidente da Frente Parlamentar Para o Apoio e Desenvolvimento da Biotecnologia, tenho feito constantes pronunciamentos em defesa do meio ambiente – assunto sobre o qual vou falar agora – e dos direitos humanos. Até já publiquei um livro com uma coletânea de pronunciamen-tos sobre direitos humanos, saúde e biotecnologia.

Além do mais, tenho permanentemente defendido os trabalhadores do meu País em diversas matérias do seu interesse. Aliás, quero inclusive voltar a um tema que já abordei hoje, em outra oportunidade, sobre os aposenta-dos e pensionistas brasileiros. Na ocasião, referi-me a um herói brasileiro, o Senador Paulo Paim, autor de 3 impor-tantíssimas propostas para aposentados e pensionistas. E S.Exa. é realmente uma pessoa insuspeita, pois pertence à base do Governo e defende o Presidente Lula.

O primeiro é o PLS nº. 58, que recupera a defasa-gem das aposentadorias e pensões, aprovado esta se-mana por unanimidade em comissão do Senado Federal. Espero que, chegando à Câmara dos Deputados, o projeto seja aprovado o mais rapidamente possível, se possível ainda este ano, para que os trabalhadores possam ganhar um presente de Natal. Assim, este ano, marcado pelos 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos e pelos 20 anos da Constituição cidadã, também seria o ano dos aposentados e pensionistas do País.

Esse projeto tramitou durante 5 anos no Senado, ten-do permanecido nas mãos de um Senador por 9 meses, em uma gestação difícil, delicada e grave. Não quero fazer acusações, mas tenho de externar o meu pensamento sem medo e de forma clara ao povo brasileiro.

O segundo é o PL nº. 3.299, de 2008, que acaba com o fator previdenciário. O fator previdenciário prejudica demais os aposentados e pensionistas. Eu o considero um câncer que corrói moralmente o sistema previdenciário brasileiro. Por isso, temos de batalhar pelo seu fi m.

Esse projeto representa importantíssima luta tra-vada não só pelo Senador Paulo Paim, mas por todas as pessoas que têm compromisso com os trabalhado-res e com a justiça no País.

O terceiro é o PLC nº. 42, de 2007, que concede às aposentadorias e pensões o mesmo percentual apli-cado no reajuste do salário mínimo. Trabalhadores que se aposentaram com 5 salários mínimos hoje recebem 1,5 salário mínimo. É uma vergonha, uma crueldade, um desrespeito à classe operária do Brasil.

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Tenho certeza de que essas 3 propostas de autoria do Senador Paulo Paim, por sua história, legitimidade e os justos fundamentos com que se pautou em sua ela-boração, não receberão o veto do Presidente Lula.

Sou testemunha da bandeira de luta levantada pelo Senado Paulo Paim. Estão anunciando que S.Exa. fará uma vigília no Senado, e eu – neste momento falo para o povo brasileiro – estou disposto a adotar idên-tico procedimento neste plenário, em solidariedade e respeito aos trabalhadores do País.

Ressalto a relevância dos projetos a que me referi. Quando o trabalhador quer usufruir dos frutos por ele plantados, depara-se com a imoralidade do fator pre-videnciário, com a defasagem de sua aposentadoria e com a constante ausência de atualização, ao contrário do que acontece com o salário mínimo.

Apelo, portanto, para os Parlamentares da Câ-mara dos Deputados no sentido de que aprovemos esses projetos. A luta dos aposentados e pensionistas é também da classe operária e de toda a sociedade. O povo brasileiro está no aguardo de uma resposta do Parlamento. Espero igualmente que o Presidente da Republica não vete esses relevantes projetos e faça justiça com a classe trabalhadora.

Cabe a nós acabar com as inverdades propaladas a respeito do projeto. É uma inverdade, por exemplo, a afi rmação de que o projeto que extingue o fator previ-denciário vai quebrar o País. Pelo contrário, quando se aumenta o poder aquisitivo dos aposentados, aumenta-se o consumo, promove-se a geração de emprego e renda e o País progride.

Sr. Presidente, como mencionei, pretendia tratar de outro assunto, porém, infelizmente, meu tempo está se acabando. Assim sendo, deixarei para me pronunciar sobre desmatamento em nosso País em outra oportunidade.

Mas fi quei imensamente feliz de ter falado em defesa dos aposentados e pensionistas do País. Volto a conclamar os Parlamentares para fazermos uma vi-gília em defesa dos aposentados, essa categoria tão sofrida e humilhada. O povo brasileiro está de olho em nós, acompanhando-nos passo a passo. Vários aposentados e pensionistas já morreram sem terem recebido justa e digna remuneração.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Professor Setimo) – Con-

cedo a palavra ao último orador do Grande Expediente, o Deputado Nilson Mourão, do PT

O SR. NILSON MOURÃO (PT-AC. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a convite da Embaixada dos Estados Unidos da América do Norte em nosso País, tive a honra de ter sido convidado para acompanhar, como observador, as eleições realizadas nos Estados Unidos no último dia 4 de novembro.

Os ilustres Deputados Marcondes Gadelha, Ge-raldo Magela, Elcione Barbalho, Duarte Nogueira e Edson Aparecido também fi zeram parte da delegação brasileira que esteve presente em Washington acom-panhando as eleições americanas.

Na Capital norte-americana, pudemos manter di-versas conversações preliminares ao pleito eleitoral.

Fomos recebidos pelo Embaixador do Brasil em Washington, Antonio Patriota, e pelo Embaixador Osmar Chohfi , da nossa missão perante a Organização dos Es-tados Americanos. Dialogamos com o Secretário-Geral da OEA, o Embaixador chileno José Miguel Insulza, e ainda conversamos com o Diretor brasileiro do Banco Interame-ricano de Desenvolvimento, Otaviano Canuto.

Estivemos na AFL-CIO, central dos trabalhadores americanos, onde conversamos com Stanley Gacek, Diretor Associado do Departamento Internacional. Conversamos ainda com jornalistas e com uma importante ONG ameri-cana que atua na área de relações internacionais.

Essa agenda preliminar nos permitiu acumular um conjunto de informações sobre o sistema eleitoral americano, a atual situação dos Estados Unidos e a crise fi nanceira.

No dia das eleições, tivemos acesso a apenas 3 se-ções eleitorais: duas em Washington e uma na Virginia.

Fomos muito bem recebidos pelos fi scais dos partidos e pelos responsáveis das seções eleitorais. Deram-nos ampla liberdade de atuação.

Pudemos fazer indagações, fotografar, verifi car a cédula eleitoral e as máquinas eletrônicas de votação. Em Washington, tivemos a inédita oportunidade de ser convidados por um jovem eleitor, que inclusive já visitou o Brasil, para acompanhar o seu voto. Ele quebrou o seu direito ao sigilo e nos mostrou o voto dado na urna ele-trônica, para que a delegação brasileira pudesse conhe-cer bem de perto como ela funciona. Pudemos inclusive fotografar seu voto: ele votou em Barack Obama.

Ao fazer esse acompanhamento, do início ao fi m, Sr. Presidente, constatamos que o processo eleitoral nos Es-tados Unidos precisa ser mais bem conhecido, para com-pararmos as grandezas e fraquezas do sistema eleitoral deles e do nosso. Precisamos aprender mutuamente.

No dia das eleições, pudemos também verifi car o desempenho do candidato do Partido Democrata, o Senador Barack Obama.

A vitória do Senador Barack Obama foi arrasa-dora. Venceu no voto popular e no Colégio Eleitoral, com mais de 70% dos delegados; no Senado, tradi-cionalmente de maioria republicana, o Partido Demo-crata passou a ter mais de 60 Senadores, incluindo os Senadores independentes que acompanham os democratas; elegeu a maioria dos Governadores dos Estados que estavam em disputa, e, na Câmara dos Deputados, obteve uma maioria folgada.

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A eleição de Barack Obama marca, de fato, uma virada na política dos Estados Unidos.

A pergunta que se impõe é esta: o que levou a maioria dos eleitores americanos – aqueles que fo-ram votar – a eleger um negro de origem africana, com nome árabe, incluindo Hussein, para o comando do país mais poderoso do mundo no plano econômi-co, político e militar? O que levou o povo americano a romper preconceitos de todo tipo, inclusive o racial, fa-zendo com que todos os analistas comparassem esse processo ao ocorrido há mais de 100 anos?

Nunca um Presidente dos Estados Unidos obte-ve vitória tão expressiva; com tão extraordinário com-parecimento às urnas – nos Estados Unidos, o voto é facultativo, ninguém é obrigado a votar.

A resposta a essa questão está aberta para am-plas e variadas análises políticas.

Sr. Presidente, após o que presenciei nos Estados Unidos e as conversas que mantive em Washington, gostaria de sugerir algumas idéias.

Primeira idéia: precisamos compreender que Barack Obama tem luz própria, carisma, simpatia, competência e liderança, qualidades que se manifestaram em 16 meses de campanha eleitoral. Iludem-se aqueles que imaginam que Barack Obama é um simples produto bem vendido, apenas uma criatura de um setor da mídia norte-ameri-cana. Não. Barack Obama mostrou ser um grande líder, capaz de governar o país mais forte do mundo.

A segunda idéia: Barack Obama é um grande co-municador de massa e soube utilizar muito bem todos os recursos da tecnologia de informação. Fez uma cam-panha inteligente, sabendo mobilizar todos os recursos que a tecnologia colocou à sua disposição.

Terceira idéia: sua mensagem é consistente, fundamentada, coesa, demonstra capacidade real de liderar a nação, mesmo, Sr. Presidente –– e atenção para esse detalhe ––, tendo apenas 3 anos de man-dato no Senado Federal, nunca tendo exercido cargos no Poder Executivo, ou se notabilizado em outra área, como artista de televisão ou de rádio, grande intelectu-al, herói de guerra, ou celebridade. Foi apenas Sena-dor por um pequeno Estado norte-americano, Illinois, cuja capital é Chicago. Sua história é restrita à Illinois. Foi Senador por apenas 3 anos, e do Senado vai para a Presidência da República. Teve, portanto, uma tra-jetória extraordinária que só pode ser explicada pela força de sua mensagem e pela consistência da sua comunicação com o povo.

Quarta idéia: Barack Obama resgata a auto-estima do povo norte-americano, já esgotada com políticas de guerra, incapacidade de resolver ou encaminhar solu-ção de problemas internos, a exemplo da questão da saúde, do desemprego, da imigração, de uma prega-ção moralista e conservadora, da perda de competi-

tividade das indústrias norte-americanas no mercado mundial e também certo constrangimento do povo norte-americano com o desempenho pessoal do seu atual Presidente, George W. Bush, cuja imagem não é das melhores. Por cima de tudo, a crise fi nanceira e a sua capacidade de intervir nesse processo.

Como em todos acontecimentos históricos, sua campanha foi imediatamente encampada pela juventude, pelos operários, pelos estudantes, pelos intelectuais e pela classe média. Em seguida, quando venceu as primárias do Partido Democrata, superando a Senadora Hillary Clinton, vieram também toda a burocracia e o empresariado da grande máquina do Partido Democrata, que apoiaram e fi nanciaram a campanha de Barack Obama.

A campanha de Barack Obama mobilizou mais de 600 milhões de dólares, fato inédito na história dos Estados Unidos. Optou por aquele caminho: pouquinho em pouqui-nho é igual a muito. Com o dinheiro a igrejas, edifi cam-se grandes catedrais. Milhares de pessoas depositavam 100 dólares, 200 dólares, 300 dólares. Na reta fi nal, as grandes empresas também contribuíram com a campanha, con-substanciando uma extraordinária arrecadação.

Resta saber se Barack Obama, com todo esse capital político, com toda essa infl uência e com todo esse carisma, será capaz de vencer os grandes inte-resses econômicos, militares e políticos incrustados em Washington, interesses poderosos que dominam a economia norte-americana. Cabe saber se ele será capaz de confrontar esses interesses, e, a partir daí, encaminhar soluções para o sistema de saúde norte-americano, para o problema da imigração. Se será capaz de implementar uma política de combate ao desemprego, uma política de enfrentamento à crise fi nanceira, uma política externa baseada no multilate-ralismo, no respeito à autodeterminação dos povos e na paz, virando a página desse livro da guerra do Ira-que e da guerra do Afeganistão, mandando buscar os seus soldados. Se será capaz de criar no mundo uma situação de paz, de cooperação e de solidariedade, para todos juntos enfrentarmos o grande desafi o do século: o ambiental.

Será Barack Obama capaz de fazer todas as mu-danças que prometeu em sua campanha?

Do plenário desta Casa, na condição de observa-dor eleitoral das eleições, quero dizer que pude cons-tatar a grande esperança do povo norte-americano.

Que esse negro de origem africana e nome ára-be possa liderar aquela nação para construirmos um novo momento na história da humanidade, ansiosa por paz, ética e solidariedade no mundo.

Sucesso e êxito, Senador Barack Obama, no seu Governo.

O SR. PRESIDENTE (Professor Setimo) – Apre-sentação de proposições.

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O SR. PRESIDENTE (Professor Setimo) – Vai-se passar ao horário de

VI – COMUNICAÇÕES PARLAMENTARESNão há oradores inscritos.

VII – ENCERRAMENTOO SR. PRESIDENTE (Professor Setimo) – Nada

mais havendo a tratar, vou encerrar a sessão, lembran-do que hoje, sexta-feira, dia 7 de novembro, às 15h, haverá sessão solene em homenagem ao Dia do Ra-dialista e, na segunda-feira, dia 10 de novembro, às 10h, haverá sessão solene em homenagem ao Cen-tenário da Umbanda.

O SR. PRESIDENTE (Professor Setimo) – En-cerro a sessão, convocando para segunda-feira, dia 10 de novembro, às 14h, sessão ordinária da Câmara dos Deputados.

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS OU RECURSOS

I – EMENDAS

2. PROJETO DE RESOLUÇÃO QUE ALTERA O RICDPrazo para apresentação de emendas: 5 Sessões (Art. 216, § 1º, do RICD).

Nº 137/2008 (MESA DIRETORA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS) – Dá nova redação ao art. 212 do Re-gimento Interno, dispondo sobre a forma de publicação dos projetos de consolidação.

DECURSO: 1a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/11/2008

II – RECURSOS

1. CONTRA APRECIAÇÃO CONCLUSIVA DE CO-MISSÃO – ART. 24, II, DO RICDINTERPOSIÇÃO DE RECURSO: art. 58, § 3º, c/c o art. 132, § 2º (PARECERES FAVORÁVEIS), ou com o art. 133 (PARECERES CONTRÁRIOS), todos do RICD.Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (art. 58, § 1° do RICD).

1.1 COM PARECERES FAVORÁVEIS

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 2258/2006 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Cultural – Renovação a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de São Joaquim da Barra, Estado de São Paulo.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/11/2008

Nº 523/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Cultura do Vale a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Ceará-Mirim, Estado do Rio Grande do Norte.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/11/2008

Nº 687/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que autoriza

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a Associação Pró-Desenvolvimento Cultural e Artístico de Coronel Barros a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Coronel Barros, Estado do Rio Grande do Sul.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/11/2008

Nº 703/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Rádio Comunitária Nova Brasília a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Joinville, Estado de Santa Catarina.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/11/2008

Nº 738/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária de Comunicação e Cultura de Alfredo Chaves – ES a executar, pelo pra-zo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Alfredo Chaves, Estado do Espírito Santo.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/11/2008

Nº 741/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Rádio Comunitária Jacuípe FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Jacuípe, Estado de Alagoas.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/11/2008

Nº 745/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação para a Divulgação, Desenvolvi-mento Comunitário e Bem Estar de Campinas do Sul – ADIVULGAM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Campinas do Sul, Estado do Rio Grande do Sul.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/11/2008

Nº 801/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Rádio Companheira FM Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Município de Mato Leitão, Estado do Rio Grande do Sul.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/11/2008

Nº 806/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Sociedade Civil do Desenvolvimento Cultural e Social do Município de Chã Preta a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, ser-viço de radiodifusão comunitária no Município de Chã Preta, Estado de Alagoas.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/11/2008

Nº 808/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga autorização à Associação Comunitária de Radio-difusão Tenente Laurentino Cruz – RN para executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Laurentino Cruz, Estado do Rio Grande do Norte.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/11/2008

Nº 813/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação de Comunicação Comunitária de Sandolândia a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Sandolândia, Estado de Tocantins.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/11/2008

Nº 820/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Fundação Educativa Cultural Sebastião Osvaldo Costa – FECUSOCT a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Araçu, Es-tado de Goiás.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/11/2008

Nº 821/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Córrego Fundo – A.C.C.F. a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Peçanha, Estado de Minas Gerais.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/11/2008

Nº 822/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga concessão à Paraviana Comunicações Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média no Município de São Luiz, Estado de Roraima.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/11/2008

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Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 50553

Nº 828/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão ao Sistema Integrado de Comunicação Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Terra Nova do Norte, Estado de Mato Grosso.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/11/2008

Nº 829/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Fundação João Sotero – FUNDA-CARU para executar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, com fi ns exclusivamente educativos, no Município de Belo Jardim, Estado de Pernambuco.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/11/2008

Nº 831/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Alvorecer Comunicações Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüên-cia modulada, no município de Bom Jesus de Goiás, Estado de Goiás.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 12/11/2008

Nº 834/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Rádio Som Araguaia de Palmas Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Guaraí, Estado do Tocantins.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 12/11/2008

Nº 836/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Folha Popular Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Babaçulândia, Estado do Tocantins.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 12/11/2008

Nº 840/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Folha Popular Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modu-lada, no município de Axixá do Tocantins, Estado do Tocantins.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 12/11/2008

Nº 843/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação dos Moradores do Lamim e Re-

gião Circunvizinha a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município da Paula Cândido, Estado de Minas Gerais.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 12/11/2008

Nº 980/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Rádio FM Norte Pioneira Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Jacarezinho, Estado do Paraná.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 12/11/2008

PROJETO DE LEI

Nº 2412/2003 (Carlito Merss) – Confere ao Municí-pio de Joinville, em Santa Catarina , o título de Capital Nacional dos Bombeiros Voluntários.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 12/11/2008

Nº 5945/2005 (Edinho Bez) – Inclui no Anexo da Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, que dispõe so-bre o Plano Nacional de Viação, os trechos ferroviários que menciona.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/11/2008

Nº 6238/2005 (Celso Russomanno) – Acrescenta inciso ao § 2º do art. 26 da Lei nº 8.078, de 11 de se-tembro de 1990.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 12/11/2008

Nº 6608/2006 (Bernardo Ariston) – Cria a Comenda do Mérito Ambiental.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 12/11/2008

Nº 7092/2006 (Wellington Fagundes) – Altera a Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973 (entroncamento da BR-163 ao entroncamento com as BR-242 e BR– 158, no Estado de Mato Grosso).DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 12/11/2008

Nº 415/2007 (Wellington Fagundes) – Altera a Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973 (divisa MT / MS – Alto Taquari – a divisa de MT / GO – Cocalinho), que liga as cidades de Alto Taquari, Alto Araguaia, Araguai-nha, Ponte Branca, Ribeirãozinho, Torixoréu, Pontal do Araguaia, Barra do Garças, Araguaiana, Cocalinho.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/11/2008

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Nº 444/2007 (Sandra Rosado) – Altera a redação do inciso IX do art. 22, da Lei nº 9.503, de 1997, que ins-titui o Código de Trânsito Brasileiro.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/11/2008

Nº 1273/2007 (Alexandre Silveira) – Inclui as vacinas contra meningites pneumocócicas e meningocócicas no Calendário Básico de Vacinação da Criança. E seus apensados.ÚLTIMA SESSÃO: 10/11/2008

Nº 2052/2007 (Zezéu Ribeiro) – Institui o “Dia Nacio-nal da Reforma Urbana”.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/11/2008

Nº 2520/2007 (Senado Federal – Cristovam Buar-que) – Institui o “Dia Nacional da Leitura” e a “Semana Nacional da Literatura”.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/11/2008

Nº 2981/2008 (Arnaldo Jardim) – Institui o Dia Nacio-nal do Cerimonialista.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/11/2008

Nº 3061/2008 (Wellington Fagundes) – Altera a Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973 (Curso da atual MT-110 saindo de Novo São Joaquim passando pela BR-070 ao Entroncamento da BR-364, no Estado de Mato Grosso).DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 12/11/2008

Nº 3120/2008 (Senado Federal – Ideli Salvatti) – Altera a Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, que “aprova o Plano Nacional de Viação e dá outras providências”, de modo a incluir, na Relação Descritiva das Rodovias do Sistema Rodoviário Nacional, o acesso da BR-116 ao Aeroporto do Planalto Serrano, no Município de Correia Pinto, no Estado de Santa Catarina.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/11/2008

Nº 3129/2008 (Senado Federal – Jayme Campos) – Altera a Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, que “aprova o Plano Nacional de Viação e dá outras provi-dências”, para modifi car o traçado da BR-080.ÚLTIMA SESSÃO: 10/11/2008

Nº 3237/2008 (Senado Federal – Serys Slhessarenko) – Altera a Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, que aprova o Plano Nacional de Viação e dá outras providências, para modifi car o traçado da BR-251.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/11/2008

1.2 COM PARECERES CONTRÁRIOS

PROJETO DE LEI

Nº 1656/2003 (Alberto Fraga) – Acrescenta o inciso XXIII do art. 10 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro. E seus apensados.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/11/2008

Nº 2815/2008 (Gilmar Machado) – Altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Có-digo de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre placas de veículos.ÚLTIMA SESSÃO: 10/11/2008

Nº 3078/2008 (Lincoln Portela) – Altera a redação do § 3º do art. 280 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre a comprovação da infração de trânsito.ÚLTIMA SESSÃO: 10/11/2008

Nº 3169/2008 (Juvenil) – Institui limite mínimo de ren-dimento de combustível, de qualquer espécie, para o emplacamento e licenciamento de veículos automoto-res terrestres novos, de qualquer categoria.ÚLTIMA SESSÃO: 10/11/2008

Nº 3418/2008 (Daniel Almeida) – Fixa a última terça-feira do mês de fevereiro para as festividades carna-valescas em todo o País.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 11/11/2008

1.3 PROPOSIÇÕES COM TRAMITAÇÃO CONJUN-TA QUE RECEBERAM PARECERES FAVORÁVEIS A UMAS E CONTRÁRIOS A OUTRAS, NÃO DIVER-GENTES; E/OU PELA INCONSTITUCIONALIDADE; E/OU INJURIDICIDADE

PROJETO DE LEI

Nº 1460/1999 (Luiz Bittencourt) – Acrescenta dispo-sitivo ao art. 105 da Lei nº 9.503, de 1997, tornando a terceira luz de freio equipamento obrigatório de auto-móveis e veículos mistos.

COM PARECER FAVORÁVEL: PL 1.460/99, principal

COM PARECER CONTRÁRIO: PLs 1.537/99, 1.723/99, 2.051/99, 2.149/99, 2.532/00, 2.540/00, 3.092/00, 3.123/00, 3.299/00, 3.370/00 e 2.034/03, apensados.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 12/11/2008

PL 612/2003 (Ricardo Izar) – Modifi ca o art. 55 da Lei nº 5.991, de 17 de dezembro de 1973, que dispõe sobre o controle sanitário do comércio de drogas, me-

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Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 50555

dicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, e dá outras providências.

COM PARECER FAVORÁVEL: PL 612/03, principal e PL 2.968/04, apensado.

COM PARECER PELA INCONSTITUCIONALIDADE: PL 4.643/04, apensado.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/11/2008

2. CONTRA PARECER TERMINATIVO DE COMISSÃO – ART. 54 DO RICD C/C ART. 132, § 2º DO RICD

(MATÉRIAS SUJEITAS A DELIBERAÇÃO DO PLENÁ-RIO EM APRECIAÇÃO PRELIMINAR, NOS TERMOS DO ART.144 DO RICD)

INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – PEC: art. 202, § 1º do RICD.

INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – DEMAIS PROPO-SIÇÕES: art. 58, § 3º, c/c o art. 132, §2º, do RICD.

Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (art. 58, § 1° do RICD).

2.2 PELA INADEQUAÇÃO FINANCEIRA E/OU OR-ÇAMENTÁRIA

PROJETO DE LEI

Nº 5219/2001 (Alberto Fraga) – Redimensiona o efe-tivo dos Policiais Militares da Polícia Militar do Distrito Federal, e dá outras providências.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 11/11/2008

Nº 6204/2002 (Luiz Carlos Hauly) – Autoriza o parce-lamento dos débitos dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, relativos a contribuições devidas ao Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Pú-blico, em até 240 (duzentos e quarenta) parcelas men-sais, e dá outras providências. E seus apensados.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/11/2008

Nº 4426/2004 (José Carlos Machado) – Altera a reda-ção do art. 66 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991 e do art. 2º da Lei nº 10.888, de 24 de junho de 2004, para fi xar em 18 anos a idade limite dos dependentes para fi ns de direito ao salário-família.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 12/11/2008

Nº 4548/2004 (Antonio Carlos Mendes Thame) – Acrescenta parágrafo ao art. 11 da Lei nº 6.830, de 22 de setembro de 1980, proibindo a penhora de depósi-tos bancários à vista, quando da cobrança da dívida ativa da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das respectivas autarquias.

DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/11/2008

Nº 5076/2005 (Edson Duarte) – Dispõe sobre a pes-quisa e o uso da nanotecnologia no País, cria Comis-são Técnica Nacional de Nanossegurança – CTNano, institui Fundo de Desenvolvimento de Nanotecnologia – FDNano, e dá outras providências.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/11/2008

3. CONTRA DECLARAÇÃO DE PREJUDICIALIDA-DE – ART. 164, § 2º, DO RICD

(SUJEITO A DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIO, APÓS OUVIDA A CCJC, NOS TERMOS DO ART. 164, §§ 2º e 3º DO RICD)

Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (Art. 164, § 2º, do RICD).

PROJETO DE LEI

Nº 982/1995 (Paulo Paim) – Acrescenta dispositivo à Lei nº 6.494, de 7 de dezembro de 1977, que dispõe sobre os estágios de estudantes, alterada pela Lei nº 8.859, de 23 de março de 1994. – EMENTA DO SUBSTITUTIVO: Acrescenta disposições, referentes ao estágio de estudantes, ao atigo 82 da lei 9394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece Diretrizes e Bases da Educação Nacional.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 11/11/2008

Nº 2337/1996 (Senado Federal – Júlio Campos) – Altera dispositivos da Lei nº 6.494, de 7 de dezembro de 1977, estendendo o direito à participação em ati-vidades de estágio.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 11/11/2008

4. DEVOLVIDO(S) AO(S) AUTOR(ES)

INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – RCP: art. 35, §§ 1º e 2º, do RICD.

INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – DEMAIS PROPO-SIÇÕES: art. 137, § 1º, do RICD.

PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE RECURSO: 5 sessões.

PROJETO DE LEI

Nº 4039/2008 (Fernando Ferro) – Autoriza o Poder Executivo a instituir uma empresa pública para repre-sentar a União em atividades de pesquisa e lavra de petróleo e gás natural.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 11/11/2008

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III – DIVERSOS

1. PRAZO PARA RECEBIMENTO DE SUGESTÕES A PROJETO DE CONSOLIDAÇÃO: art. 212, § 2º, do RICD (30 dias).

PROJETO DE LEI

Nº 4035/2008 (Arnaldo Jardim) – Consolida a legisla-ção aplicável ao setor de energia elétrica brasileiro.(Publicado no DCD nº 169, Suplemento, de 15/10/2008 e no DOU de 15/10/2008, Seção 1)DECURSO: 28º. DIAÚLTIMO DIA: 12/11/2008

ARQUIVEM-SE, nos termos do § 4º do artigo 58 do RICD, as seguintes proposições:

PROJETOS DE LEI

Nº 2.675/2000 (Senado Federal – Moreira Mendes) – Altera o art. 1º da Lei nº 9.092, de 12 de setembro de 1995, dispondo sobre a destinação de recursos da Loteria Esportiva Federal a entidades de assistência à pessoa portadora de defi ciência. E seus apensados: 4.858/1998 (Luis Barbosa), 2.436/2000 (José Carlos Coutinho), 1.042/2003 (Al-merinda de Carvalho), 1.078/2003 (Dr. Ribamar Alves), 2.345/2003 (Luiz Bassuma), 288/2007 (Dr. Ubiali) e 1.146/2007 (Valdir Colatto).

Nº 3.654/2004 (Antonio Carlos Mendes Thame) – Altera o inciso III do art. 35 da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995.

Nº 7.599/2006 (Carlos Souza) – Dispõe sobre a inde-nização devida pela prestação jurisdicional em prazo não razoável, institui Fundos de Garantia da Presta-ção Jurisdicional Tempestiva e altera o art. 20 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973,Código de Processo Civil – CPC, alterado pela Lei nº 6.355, de 1976.

Nº 685/2007 (Vital do Rêgo Filho) – Dispõe sobre in-centivos a empresas que contratarem detentos do re-gime semi-aberto ou egressos do sistema prisional.

Nº 1.154/2007 (Valdir Colatto) – Prevê o pagamento de juros de mora para os benefícios previdenciários pagos com atraso e estabelece prazo máximo para o Conselho de Recursos da Previdência Social proferir decisão fi nal.

Nº 1.293/2007 (Senado Federal – Cristovam Buar-que) – Acrescenta o art. 67-A à Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, para determinar que as mudanças de lotação e remanejamento de professores da rede pública de ensino sejam efetivadas antes do início do ano letivo.

ORADORES SORTEADOS PARA O GRANDEEXPEDIENTE DO MÊS DE NOVEMBRO DE 2008

Dia 10, 2ª-feira

15:00 CARLOS MELLES (DEM – MG)15:25 PAULO PEREIRA DA SILVA (PDT – SP)15:50 JOÃO MATOS (PMDB – SC)16:15 ANDRE VARGAS (PT – PR)16:40 PEDRO NOVAIS (PMDB – MA)

Dia 11, 3ª-feira

15:00 MARINA MAGGESSI (PPS – RJ)15:25 AYRTON XEREZ (DEM – RJ)

Dia 12, 4ª-feira

15:00 PAULO HENRIQUE LUSTOSA (PMDB – CE)15:25 ZEZÉU RIBEIRO (PT – BA)

Dia 13, 5ª-feira

15:00 DAVI ALCOLUMBRE (DEM – AP)15:25 LEONARDO QUINTÃO (PMDB – MG)

Dia 14, 6ª-feira

10:00 JOÃO PAULO CUNHA (PT – SP)10:25 DANIEL ALMEIDA (PCdoB – BA)10:50 JOSÉ CARLOS MACHADO (DEM – SE)11:15 HENRIQUE EDUARDO ALVES (PMDB – RN)11:40 JURANDY LOUREIRO (PSC – ES)

Dia 17, 2ª-feira

15:00 CIRO NOGUEIRA (PP – PI)15:25 FÁTIMA PELAES (PMDB – AP)15:50 POMPEO DE MATTOS (PDT – RS)16:15 ELISMAR PRADO (PT – MG)16:40 HUMBERTO SOUTO (PPS – MG)

Dia 18, 3ª-feira

15:00 LINCOLN PORTELA (PR – MG)15:25 FÁBIO FARIA (PMN – RN)

Dia 19, 4ª-feira

15:00 NARCIO RODRIGUES (PSDB – MG)15:25 RENATO AMARY (PSDB – SP)

Dia 20, 5ª-feira

15:00 ALCENI GUERRA (DEM – PR)15:25 PERPÉTUA ALMEIDA (PCdoB – AC)

Dia 21, 6ª-feira

10:00 MAURO MARIANI (PMDB – SC)10:25 CLEBER VERDE (PRB – MA)10:50 GIVALDO CARIMBÃO (PSB – AL)11:15 ZONTA (PP – SC)11:40 MARCELO TEIXEIRA (PR – CE)

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Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 50557

Dia 24, 2ª-feira

15:00 OSÓRIO ADRIANO (DEM – DF)15:25 WILLIAM WOO (PSDB – SP)15:50 PAULO RUBEM SANTIAGO (PDT – PE)16:15 SILAS CÂMARA (PSC – AM)16:40 LÍDICE DA MATA (PSB – BA)

Dia 25, 3ª-feira

15:00 MARCELO GUIMARÃES FILHO (PMDB – BA)15:25 IVAN VALENTE (PSOL – SP)

Dia 26, 4ª-feira

15:00 MARCONDES GADELHA (PSB – PB)15:25 ARNALDO JARDIM (PPS – SP)

Dia 27, 5ª-feira

15:00 RICARDO BARROS (PP – PR)15:25 LUIZ ALBERTO (PT – BA)

Dia 28, 6ª-feira

10:00 NELSON PROENÇA (PPS – RS)10:25 ANTÔNIO ANDRADE (PMDB – MG)10:50 JULIÃO AMIN (PDT – MA)11:15 PAULO PIAU (PMDB – MG)11:40 ANTÔNIO CARLOS BIFFI (PT – MS)

ORDEM DO DIA DAS COMISSÕES

I – COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 10-11-08

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 5.995/05 – do Senado Federal-José Sarney – (PLS 107/2004) – que “institui o Plano de Desenvolvimento Regional dos Municípios do Entorno do Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, no Estado do Amapá, e acrescenta § 2º ao art. 13 da Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981”. RELATORA: Deputada DALVA FIGUEIREDO.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 14-11-08

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 1.014/07 – do Sr. Celso Russo-manno – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de espe-cifi cação de data de postagem nas correspondências que encaminham documentos de cobrança”. RELATOR: Deputado NELSON PROENÇA. PROJETO DE LEI Nº 1.608/07 – do Sr. Arnon Bezer-ra – que “proíbe a prática estabelecida por empresas de telefonia de bloquearem aparelhos celulares para o uso de chips de outras operadoras”. (Apensados: PL 2005/2007, PL 2282/2007 e PL 2498/2007) RELATOR: Deputado JORGINHO MALULY. PROJETO DE LEI Nº 2.189/07 – do Sr. Arnon Bezerra – que “estabelece normas para a utilização de marca publicitária pelo Governo Federal e para seus investi-mentos em publicidade e propaganda”. RELATOR: Deputado RATINHO JUNIOR. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 13-11-08

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 4.541/04 – do Sr. Eduardo Cunha – que “estabelece a obrigatoriedade das operadoras de telefonia celular no território brasileiro de padronizar seus cartões de recarga para telefones pré-pagos, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ZEQUINHA MARINHO. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 11-11-08

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.490/07 – do Sr. Eduardo Val-verde – que “altera a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, para estender às comunidades indígenas o direito de prestarem o Serviço de Radiodifusão Co-munitária”. RELATORA: Deputada LUIZA ERUNDINA.

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50558 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 14-11-08

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 791/07 – do Sr. Walter Ihoshi – que “acrescenta parágrafos ao art. 18 do Decreto-lei nº 4.657, de 4 de setembro de 1942 – Lei de Introdução ao Código Civil Brasileiro”. RELATOR: Deputado REGIS DE OLIVEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 1.910/07 – do Senado Federal – que “altera a situação jurídica do estrangeiro no Brasil e delega poderes aos Ministros de Estado do Turismo, das Relações Exteriores e da Justiça para isentar a exi-gência de visto de entrada do turista, quando o interesse nacional o recomendar, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS.

PROJETO DE LEI Nº 4.067/08 – do Sr. Walter Brito Neto – que “altera o inciso III do art. 60 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 – Código de Processo Penal”. RELATOR: Deputado FLÁVIO DINO.

PROJETO DE LEI Nº 4.076/08 – do Sr. Juvenil – que “acrescenta o art. 512-A à Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, que institui o Código de Processo Civil”. RELATOR: Deputado GERSON PERES.

PROJETO DE LEI Nº 4.080/08 – do Sr. Walter Brito Neto – que “inclui circunstância excludente de ilicitude no estado de necessidade”. RELATOR: Deputado REGIS DE OLIVEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 4.082/08 – do Sr. Walter Brito Neto – que “dá nova redação ao art. 5º da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, que “Institui o Código Civil””. RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS.

PROJETO DE LEI Nº 4.095/08 – do Sr. Dr. Ubiali – que “altera a Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, transformando os Juizados Especiais Cíveis em tribu-nais terminativos”. RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS.

PROJETO DE LEI Nº 4.096/08 – do Sr. Dr. Ubiali – que “altera a Lei nº 10.259, de 12 de julho de 2001, trans-

formando os Juizados Especiais Federais Cíveis em tribunais terminativos”. RELATOR: Deputado REGIS DE OLIVEIRA.

B – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 2.264/96 – do Sr. Paulo Rocha – que “institui a Residência em Enfermagen e dá ou-tras providências”. (Apensados: PL 2322/1996 e PL 4210/1998) RELATOR: Deputado LEO ALCÂNTARA.

PROJETO DE LEI Nº 2.808/97 – do Sr. Jair Bolsonaro – que “altera o art. 83 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que “dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, e dá outras providências””. (Apensados: PL 1596/2003 e PL 6081/2005) RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO.

PROJETO DE LEI Nº 1.630/03 – da Sra. Sandra Rosa-do – que “dispõe sobre a regulamentação do exercício da profi ssão de Apicultor”. RELATOR: Deputado GONZAGA PATRIOTA.

PROJETO DE LEI Nº 2.012/03 – do Sr. Luiz Couto – que “cria o Serviço Municipal de Transparência Postal (SMTP) e dá outras providências”. RELATOR: Deputado CARLOS WILLIAN.

PROJETO DE LEI Nº 6.728/06 – do Sr. Manato – que “acresce dispositivos à Lei nº 4.504, de 30 de novembro de 1964, dispondo sobre a reforma agrária em terras públicas localizadas na faixa de fronteira”. RELATOR: Deputado LEONARDO PICCIANI.

PROJETO DE LEI Nº 277/07 – do Sr. Inocêncio Olivei-ra – que “dispõe sobre a outorga de canais de televi-são no Sistema Brasileiro de Televisão Digital para as entidades que menciona”. (Apensados: PL 837/2007, PL 2363/2007 e PL 3104/2008) RELATOR: Deputado EDUARDO CUNHA.

PROJETO DE LEI Nº 677/07 – do Sr. Paulo Roberto – que “institui o Dia Nacional de Conscientização da Hemofi lia”. RELATOR: Deputado FERNANDO CORUJA.

PROJETO DE LEI Nº 721/07 – do Sr. Márcio França – que “altera a Lei nº 7.661, de 16 de maio de 1988, que institui o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro e dá outras providências”. RELATOR: Deputado BETO ALBUQUERQUE.

PROJETO DE LEI Nº 723/07 – do Sr. Sandes Júnior – que “acrescenta artigo à Lei nº 9.503, de 23 de se-tembro de 1997, que “institui o Código de Trânsito Brasileiro”, dispondo sobre a veiculação de frases educativas de trânsito”. RELATOR: Deputado HUGO LEAL.

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Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 50559

PROJETO DE LEI Nº 865/07 – do Sr. Neilton Mulim – que “dispõe sobre inspeção anual de segurança nos tanques subterrâneos de armazenagem de combustí-veis e gasodutos, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado CARLOS WILLIAN.

PROJETO DE LEI Nº 1.348/07 – do Sr. Jurandy Lou-reiro – que “acrescenta parágrafo ao art. 105 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro”. RELATOR: Deputado HUGO LEAL.

PROJETO DE LEI Nº 1.448/07 – do Sr. Carlos Melles e outros – que “altera os limites do Parque Nacional da Serra da Canastra, que passa a compor o mosaico de unidades de conservação da Serra da Canastra, nos termos do art. 26 da Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000”. RELATOR: Deputado JOÃO MAGALHÃES.

PROJETO DE LEI Nº 1.517/07 – do Sr. Carlos Melles e outros – que “cria a Área de Proteção Ambiental da Serra da Canastra, que passa a compor o mosaico de unidades de conservação da Serra da Canastra, nos termos do art. 26 da Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000”. RELATOR: Deputado JOÃO MAGALHÃES.

PROJETO DE LEI Nº 1.815/07 – do Sr. Júlio Delgado – que “altera o art. 2º da Lei nº 11.337, de 26 de julho de 2006, para melhor detalhar a abrangência da exi-gência nele contida e para adequar a nomenclatura empregada aos padrões técnicos estabelecidos”. RELATOR: Deputado MÁRCIO FRANÇA.

PROJETO DE LEI Nº 2.435/07 – do Sr. Fernando Diniz – que “autoriza o Poder Executivo a ampliar a área de atuação da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba – Codevasf, com a inclusão de Municípios do entorno da bacia hidrográ-fi ca do São Francisco, em Minas Gerais”. (Apensado: PL 2812/2008) RELATOR: Deputado JOÃO MAGALHÃES.

PROJETO DE LEI Nº 2.445/07 – do Sr. Vicentinho – que “dispõe sobre a ofi cialização em Território Nacional do Hino à Negritude”. RELATOR: Deputado GONZAGA PATRIOTA.

PROJETO DE LEI Nº 2.509/07 – TRIBUNAL DE CON-TAS DA UNIÃO – que “altera dispositivos da Lei nº 10.356, de 27 de dezembro de 2001– Plano de Car-reira do Tribunal de Contas da União, e dá outras pro-vidências”. RELATOR: Deputado RICARDO BARROS.

PROJETO DE LEI Nº 2.852/08 – do Sr. Eliene Lima – que “acrescenta inciso IX ao art. 12 da Lei nº 9.394, de

20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional”. RELATOR: Deputado JOSÉ CARLOS ALELUIA.

PROJETO DE LEI Nº 2.929/08 – do Senado Fede-ral – Paulo Duque – (PLS 107/2007) – que “autoriza a União a doar ao Estado do Rio de Janeiro o imóvel que especifi ca”. RELATOR: Deputado BERNARDO ARISTON.

PROJETO DE LEI Nº 2.972/08 – do Sr. Henrique Afon-so – que “acrescenta inciso ao art. 138 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre o condutor de transporte escolar”. RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS.

PROJETO DE LEI Nº 3.071/08 – do Sr. Gonzaga Patrio-ta – que “denomina a BR-363, localizada em Fernando de Noronha no Estado de Pernambuco, de “Estrada Miguel Arraes de Alencar””. RELATOR: Deputado ROBERTO MAGALHÃES.

PROJETO DE LEI Nº 3.236/08 – do Senado Federal – Marconi Perillo – (PLS 506/2007) – que “altera a Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007, que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico, para determinar a manutenção preventiva das redes de drenagem pluvial”. RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS.

PROJETO DE LEI Nº 3.317/08 – do Sr. Renato Molling – que “inclui no Anexo da Lei nº 5.917, 10 de setembro de 1973, que dispõe sobre o Plano Nacional de Viação, os trechos rodoviários que especifi ca”. RELATOR: Deputado VILSON COVATTI.

PROJETO DE LEI Nº 3.379/08 – do Sr. Edinho Bez – que “inclui no Anexo da Lei nº 5.917, de 10 de setem-bro de 1973, que dispõe sobre o Plano Nacional de Viação, o trecho rodoviário que especifi ca”. RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS.

PROJETO DE LEI Nº 3.495/08 – do Poder Executivo – que “altera a Lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986 – Código Brasileiro de Aeronáutica, para disciplinar as hipóteses de emissão de certifi cado de aeronavega-bilidade especial”. RELATOR: Deputado CARLOS WILLIAN.

PROJETO DE LEI Nº 3.536/08 – do Senado Federal – José Nery – (PLS 571/2007) – que “dispõe sobre a criação do “Dia Nacional de Combate ao Trabalho Es-cravo”, bem como da “Semana Nacional de Combate ao Trabalho Escravo””. RELATOR: Deputado JOSÉ GENOÍNO.

PROJETO DE LEI Nº 3.555/08 – do Sr. Mendes Ribeiro Filho – que “institui o Dia Nacional de Conscientização

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50560 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

do Estresse, a ser comemorado no terceiro domingo de novembro, anualmente”. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS BISCAIA.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 3.657/00 – do Sr. Pompeo de Mattos – que “estabelece a competência federal para a investigação e aplicação de penalidades do crime de roubo de cargas”. RELATOR: Deputado SILVINHO PECCIOLI.

B – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 1.914/99 – do Senado Federal – Romero Jucá – (PLS 67/1999) – que “cria selo a ser fi xado nos produtos que especifi ca e dá outras provi-dências”. (Apensado: PL 2975/2000) RELATOR: Deputado GERALDO PUDIM.

PROJETO DE LEI Nº 2.595/00 – do Sr. Glycon Terra Pinto – que “dispõe sobre a manutenção de elevado-res em edifícios residenciais e comerciais e dá ou-tras providências”. (Apensados: PL 3644/2000 e PL 4701/2001) RELATOR: Deputado EFRAIM FILHO.

PROJETO DE LEI Nº 2.891/00 – do Senado Federal – Arlindo Porto – (PLS 380/1999) – que “altera dispo-sitivos da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 – Código de Trânsito Brasileiro, de modo a permitir dis-pensa de exame de saúde a categorias profi ssionais específi cas”. RELATOR: Deputado SILVINHO PECCIOLI. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 11-11-08

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 2.646/07 – do Sr. Walter Brito Neto – que “acrescenta o art. 3º A, à Lei nº 1.579, de 18 de março de 1952, que dispõe sobre as Comissões Parlamentares de Inquérito”. RELATOR: Deputado WILSON SANTIAGO.

PROJETO DE LEI Nº 3.281/08 – do Senado Federal – Eduardo Azeredo – (PLS 543/2007) – que “altera a Lei nº 6.815, de 19 de agosto de 1980, para instituir a

reciprocidade na concessão de prazos de permanência de estrangeiros no Brasil e dá outras providências”. RELATOR: Deputado BERNARDO ARISTON.

PROJETO DE LEI Nº 4.074/08 – do Sr. Juvenil – que “altera o caput do art. 18 da Lei nº 5.869, de 11 de janei-ro de 1973, que institui o Código de Processo Civil”. RELATOR: Deputado GEORGE HILTON.

PROJETO DE LEI Nº 4.090/08 – da Sra. Elcione Bar-balho – que “resolve o contrato de propriedade fi duci-ária, quando do desaparecimento ou do perecimento da coisa objeto da avença”. RELATOR: Deputado REGIS DE OLIVEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 4.152/08 – do Sr. Laercio Olivei-ra – que “revoga integralmente a Lei nº 11.382, de 6 de dezembro de 2006, que instituiu a modalidade de penhora por meio eletrônico”. RELATOR: Deputado JOÃO MAGALHÃES. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 10-11-08

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 455/99 – do Sr. Enio Bacci – que “proíbe divulgação na imprensa dos nomes de deve-dores inadimplentes, antes de sentença judicial e dá outras providências”. RELATOR: Deputado FELIPE MAIA.

PROJETO DE LEI Nº 7.077/02 – do Senado Federal – MOREIRA MENDES – (PLS 77/2002) – que “acrescenta o Título VII-A ao Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943 (Consolidação das Leis do Trabalho – CLT), instituindo a Certidão Negativa de Débitos Trabalhis-tas – CNDT, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado LUIZ COUTO.

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 14-11-08

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

16897.indd 5056016897.indd 50560 25/02/2009 15:12:4725/02/2009 15:12:47

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Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 50561

PROJETO DE LEI Nº 1.501/03 – do Sr. Luiz Carlos Hauly – que “dispõe sobre a propaganda comercial voltada para a concessão de empréstimos à pessoa física e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JÚLIO DELGADO. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 11-11-08

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.146/08 – do Sr. Eliene Lima – que “dispõe sobre a alteração dos modelos de veículos automotores produzidos pelas montadoras e fabrican-tes instalados no País”. RELATOR: Deputado JEFFERSON CAMPOS. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 10-11-08

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.876/97 – do Sr. Paulo Ro-cha – que “altera o art. 66 da Lei nº 9.503, de 1997 – Código de Trânsito Brasileiro”. (Apensados: PL 837/1999, PL 4889/1999 e PL 389/1999 (Apensado: PL 1757/1999)) RELATOR: Deputado BARBOSA NETO.

PROJETO DE LEI Nº 4.079/08 – do Sr. Walter Brito Neto – que “acrescenta parágrafo ao art. 6º da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, vedando a cobrança de taxa de religação ou de restabelecimento de serviço público cuja prestação tenha sido interrompida”. RELATOR: Deputado JÚLIO DELGADO.

PROJETO DE LEI Nº 4.120/08 – do Sr. Gilmar Ma-chado – que “altera a Lei nº 8.723, de 28 de outubro de 2003, que dispõe sobre a redução de emissão de poluentes por veículos automotores e dá outras pro-vidências”. RELATORA: Deputada LUCIANA COSTA.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 14-11-08

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.765/08 – do Sr. Angelo Vanhoni – que “dispõe sobre a relação de Instituições do Poder Público e suas Associações de Amigos”. RELATOR: Deputado JURANDIL JUAREZ.

PROJETO DE LEI Nº 2.900/08 – do Sr. Manato – que “estabelece a obrigatoriedade do plantio de árvores para os casais que quiserem casar ou divorciar, para os compradores de veículos zero-quilômetro e para as construtoras de imóveis residenciais e/ou comer-ciais”. RELATOR: Deputado ANTÔNIO ANDRADE.

PROJETO DE LEI Nº 2.962/08 – do Sr. Marcelo Tei-xeira – que “institui forma alternativa de pagamento dos débitos relativos a empréstimos e fi nanciamentos à rede hoteleira nacional”. RELATOR: Deputado FERNANDO DE FABINHO.

PROJETO DE LEI Nº 3.608/08 – do Sr. Juvenil – que “defi ne a letra de câmbio e a nota promissória e regula as operações cambiais”. RELATOR: Deputado JOÃO MAIA.

PROJETO DE LEI Nº 3.685/08 – do Sr. Edigar Mão Branca – que “veda a cobrança antecipada de diárias ou serviços em hotéis e estabelecimentos congêneres”. RELATOR: Deputado FERNANDO DE FABINHO.

PROJETO DE LEI Nº 3.726/08 – do Sr. Dr. Ubiali – que “altera a redação da alínea “a” do art. 105 da Lei nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971, que “Defi ne a Política Nacional de Cooperativismo, institui o regime jurídico das sociedades cooperativas, e dá outras pro-vidências.”” RELATOR: Deputado VANDERLEI MACRIS.

PROJETO DE LEI Nº 3.727/08 – do Sr. Dr. Ubiali – que “altera os arts. 139, 142, inciso I, e 147 da Lei nº 11.101, de 9 de fevereiro de 2005, que “Regula a recuperação judicial, a extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária.”” RELATOR: Deputado FERNANDO DE FABINHO.

PROJETO DE LEI Nº 3.744/08 – do Sr. Eliene Lima – que “torna obrigatório o uso de aparelho limitador de velocidade por todos os veículos do transporte públi-co coletivo”. RELATORA: Deputada ALINE CORRÊA.

PROJETO DE LEI Nº 3.804/08 – do Sr. Carlos Bezerra – que “acrescenta o § 7º ao art. 124, da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, que “Dispõe sobre a so-ciedade por ações””. RELATOR: Deputado JOÃO MAIA.

PROJETO DE LEI Nº 3.810/08 – da Sra. Maria Lúcia Cardoso – que “acrescenta o § 3º ao art. 47 da Lei nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971, que defi ne a Política Nacional de Cooperativismo, institui o regime jurídico das sociedades cooperativas”. RELATOR: Deputado DR. UBIALI.

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50562 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

PROJETO DE LEI Nº 3.863/08 – do Sr. Manoel Junior – que “dispõe sobre a criação da Zona de Processa-mento de Exportação (ZPE) de Cabedelo, Estado da Paraíba”. RELATOR: Deputado RENATO MOLLING.

PROJETO DE LEI Nº 3.869/08 – do Sr. Valdir Colatto – que “altera o art. 595 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, que institui o Código de Processo Civil”. RELATOR: Deputado OSÓRIO ADRIANO.

PROJETO DE LEI Nº 3.871/08 – do Sr. Juvenil – que “altera o art. 1.030 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, que institui o Código Civil”. RELATOR: Deputado FERNANDO DE FABINHO.

PROJETO DE LEI Nº 3.873/08 – do Sr. Roberto Rocha – que “cria a Zona Franca de São Luís, no Estado do Maranhão e dá outras providências” RELATOR: Deputado JOÃO MAIA.

PROJETO DE LEI Nº 3.875/08 – do Sr. Juvenil – que “altera o inciso III do art. 1.647 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, que institui o Código Civil”. RELATOR: Deputado JOÃO MAIA.

PROJETO DE LEI Nº 3.897/08 – do Sr. Geraldo Pudim – que “dispõe sobre a criação da Zona de Processa-mento de Exportação (ZPE) de Campos dos Goytaca-zes, Estado do Rio de Janeiro”. RELATOR: Deputado LÚCIO VALE.

PROJETO DE LEI Nº 3.999/08 – do Sr. Nelson Goet-ten – que “torna o aparelho de ar alveolar (etilômetro) equipamento obrigatório de todos os estabelecimentos comerciais que sirvam bebidas alcoólicas no País, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado BERNARDO ARISTON.

PROJETO DE LEI Nº 4.003/08 – do Sr. Dr. Ubiali – que “dispõe sobre a criação da Área de Livre Comércio (ALC) no município de Franca, Estado de São Pau-lo”. RELATOR: Deputado JURANDIL JUAREZ.

PROJETO DE LEI Nº 4.059/08 – do Sr. Eduardo Mou-ra – que “acrescenta dispositivo ao Código Civil, a fi m de permitir a prestação de serviços na atividade-fi m da empresa”. RELATOR: Deputado RENATO MOLLING.

PROJETO DE LEI Nº 4.075/08 – do Sr. Juvenil – que “dispõe sobre a produção, comercialização e utiliza-ção de canhão de laser e similares e dá outras pro-vidências”. RELATORA: Deputada ALINE CORRÊA.

PROJETO DE LEI Nº 4.084/08 – do Sr. Edinho Bez – que “altera a Lei nº 5.474, de 18 de julho de 1968, que “Dispõe sobre as duplicatas e dá outras providências”

para incluir novo artigo permitindo a emissão de du-plicata por meio eletrônico”. RELATOR: Deputado GUILHERME CAMPOS.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 3.581/08 – do Sr. Fernando Di-niz – que “dispõe sobre o regime de capital estran-geiro oriundo de fundos soberanos e dá outras pro-vidências”. RELATORA: Deputada ALINE CORRÊA.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 14-11-08

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 3.517/08 – do Sr. José Carlos Vieira – que “altera o parágrafo único do art. 2º da Lei nº 4.771 de 15 de setembro de 1965, Código Florestal”. RELATOR: Deputado EVANDRO MILHOMEN. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 10-11-08

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 5.699/05 – do Sr. Celso Russo-manno – que “altera os arts. 7º, 13 e 15 da Lei nº 9.636, de 15 de maio de 1998, que, primordialmente, dispõe sobre a regularização, administração, aforamento e alienação de bens imóveis de domínio da União”. RELATOR: Deputado JOSÉ AIRTON CIRILO.

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

LOCAL: Auditório Nereu Ramos HORÁRIO: 9h SEMINÁRIO INTERNACIONAL: Fronteiras do Ensino Profi ssional Programação : 8h00 às 9h00 Credenciamento

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Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 50563

9h00 às 9h30 Cerimônia de Abertura

Deputado Arlindo Chinaglia – Presidente da Câmara dos Deputados

Prof. Aléssio de Barros Trindade, Coordenador-Geral de Supervisão da Rede Federal de Educação Pro-fi ssional e Tecnológica, representando o Excelentís-simo Senhor Fernando Haddad, Ministro de Estado da Educação

Deputado João Matos – Presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados

Senador Cristovam Buarque – Presidente da Co-missão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal

Antonio Oliveira Santos – Presidente do Sistema CNC-SESC-SENAC

Eixo Temático I: Tendências

9h30 às 10h30 Finlândia: a nova escola secundária

Kari Pitkanen – Finnish National Board of Education, Finlândia

10h30 às 11h00 Debate

11h00 às 12h00 Áustria e Suíça Alemã: onde o treina-mento vocacional está vivo Rolf Seubert, Universidade de Siegen/ Alemanha

12h00 às 12h30 Debate

12h30 às 14h00 Brunch oferecido pela organização

Eixo Temático II: Articulações com a Educação Su-perior

14h00 às 15h00 EUA: Career Academies

David Holmes, Lee Pesky Learning Center/EUA, e Lon-nie Barber, Distrito Escolar de Blaine County /EUA

15h00 às 15h30 Debate

15h30 às 16h30 Repensando a educação pós-secun-dária: o quadro de referências do Tratado de Bolonha Bernhard Fichtner, INEDD/Universidade de Siegen/Alemanha

16h30 às 17h00 Senac: Educação Profi ssional na pers-pectiva de uma Educação Continuada – Maria Helena Barreto Gonçalves – SENAC/Brasil

17h00 às 17h30 Síntese e Lições da Experiência In-ternacional Candido Alberto Gomes, Universidade Católica de Brasília/Brasil

17h30 às 18h00 Debate

18h00 às 18h30 Sessão de Encerramento

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 11-11-08

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 3.238/08 – do Senado Federal – Sérgio Zambiasi – (PLS 604/2007) – que “altera a Lei nº 8.313, de 23 de dezembro de 1991, para incluir, no art. 18, § 3º, alínea “c”, a doação e patrocínio para a música regional”. (Apensado: PL 2948/2008) RELATOR: Deputado ELISMAR PRADO.

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE AMANHÃ

(DIA 11/11/2008)

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 295/07 – do Sr. Geraldo Pudim – que “cria o Fundo de Emergência , com os recursos que especifi ca,para atendimento aos Estados e Muni-cípios atingidos por desastres climáticos”. RELATOR: Deputado PEDRO EUGÊNIO.

PROJETO DE LEI Nº 1.782/07 – da Sra. Andreia Zito – que “acresce os artigos 26, 27 e 28 à Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOÃO PAULO CUNHA.

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 14-11-08

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 1.805/07 – do Sr. Cláudio Magrão – que “permite ao contribuinte do imposto de renda deduzir do imposto devido parte das doações feitas a entidades de ensino público superior”. (Apensado: PL 3039/2008)

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50564 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

RELATOR: Deputado MARCELO ALMEIDA.

PROJETO DE LEI Nº 2.165/07 – do Sr. Edigar Mão Branca – que “institui a Política Nacional de Reforma ou Construção de Habitações de Interesse Social” RELATOR: Deputado ANTONIO PALOCCI. PROJETO DE LEI Nº 2.539/07 – da Sra. Sandra Ro-sado – que “cria o Fundo Nacional para o Fortaleci-mento da Defesa Agropecuária (FNFDA) e dá outras providências” RELATOR: Deputado ARNALDO MADEIRA.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 7.501/06 – da Sra. Professora Ra-quel Teixeira – que “institui o Fundo Nacional de Assis-tência ao Estudante de Nível Superior – FUNAES”. RELATORA: Deputada LUCIANA GENRO.

PROJETO DE LEI Nº 3.479/08 – do Sr. Iran Barbosa – que “altera o art. 8º da Lei nº 9.250, de 26 de dezem-bro de 1995, para incluir as despesas com aparelhos de audição entre as deduções permitidas para efeito da apuração da base de cálculo do Imposto de Ren-da das Pessoas Físicas”. (Apensado: PL 3590/2008 (Apensado: PL 3689/2008)) RELATOR: Deputado FERNANDO CORUJA. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 11-11-08

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 261/07 – do Sr. Antonio Carlos Men-des Thame – que “dispõe sobre a Política Nacional de Mu-danças Climáticas – PNMC”. (Apensado: PL 354/2007) RELATOR: Deputado RODRIGO ROCHA LOURES.

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 11-11-08

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.069/08 – do Sr. Juvenil – que “dispõe sobre o processo de produção de papel e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MARCOS MONTES.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 954/07 – do Sr. Valdir Colatto – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de inspeção da água de lastro nos navios que utilizem os portos na-cionais”. (Apensado: PL 2017/2007) RELATORA: Deputada MARINA MAGGESSI.

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 14-11-08

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.336/08 – do Sr. Luis Carlos Heinze – que “altera a Lei nº 11.116, de 18 de maio de 2005, para incentivar a produção de biocombustível para o consumo do próprio produtor rural e de asso-ciados de cooperativas agropecuárias”. RELATOR: Deputado ERNANDES AMORIM.

PROJETO DE LEI Nº 3.436/08 – do Sr. Ivan Valente – que “declara como Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental do Brasil o rio Ribeira de Iguape e dá ou-tras providências”. RELATOR: Deputado JOSÉ OTÁVIO GERMANO.

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 11-11-08

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 6.846/06 – do Sr. Alberto Fraga – que “altera a Lei nº 10.486, de 04 de julho de 2002, permitindo que os Policiais e Bombeiros Militares do

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Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 50565

Distrito Federal, sejam reformados com proventos do posto ou graduação imediato”. RELATOR: Deputado PAULO PIMENTA.

PROJETO DE LEI Nº 1.018/07 – do Sr. Celso Russo-manno – que “acrescenta dispositivos à Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983, para dispor sobre a renova-ção da frota de veículos das empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transportes de valores”. RELATOR: Deputado MAURO LOPES.

PROJETO DE LEI Nº 4.051/08 – da Sra. Marina Mag-gessi – que “proíbe a utilização das dependências da Polícia Civil para custodiar presos”. RELATOR: Deputado GIVALDO CARIMBÃO.

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR

DE AMANHÃ (DIA 11/11/2008)

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 7.703/06 – do Senado Federal – Benício Sampaio – (PLS 268/2002) – que “dispõe sobre o exercício da medicina”. RELATOR: Deputado EDINHO BEZ.

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 14-11-08

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 3.338/08 – do Sr. Felipe Bornier – que “fi xa a carga horária de Psicólogos e dá outras providências”. RELATOR: Deputado EUDES XAVIER. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 11-11-08

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.522/07 – do Senado Fede-ral – César Borges – (PLS 502/2007) – que “acres-centa inciso ao art. 3º da Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, para garantir atendimento presencial aos usuários de serviços de telecomunicações”. (Apen-sado: PL 4195/2004 (Apensados: PL 4199/2004, PL 4824/2005, PL 5525/2005, PL 5595/2005, PL 5616/2005, PL 5648/2005, PL 5696/2005, PL 5881/2005, PL 501/2007, PL 599/2007, PL 1086/2007, PL 1094/2007, PL 1798/2007, PL 1840/2007, PL 2228/2007, PL 2394/2007, PL 3087/2008 e PL 3663/2008)) RELATOR: Deputado NELSON PELLEGRINO.

PROJETO DE LEI Nº 2.771/08 – do Sr. Marcelo Ortiz – que “regulamenta a atividade de entrega de merca-dorias por meio de bicicleta”. RELATOR: Deputado CARLOS ALBERTO LERÉIA.

PROJETO DE LEI Nº 3.203/08 – do Sr. Flávio Bezerra – que “estende ao catador de marisco e à marisqueira o recebimento do seguro-desemprego, concedido ao pescador profi ssional artesanal, conforme o disposto na Lei nº 10.779, de 25 de novembro de 2003”. RELATOR: Deputado PAULO ROCHA.

PROJETO DE LEI Nº 4.052/08 – do Sr. Osório Adriano – que “intitui o adicional do benefício para o aposenta-do reintegrado à atividade profi ssional”. RELATOR: Deputado MAURO NAZIF.

PROJETO DE LEI Nº 4.060/08 – do Sr. Carlos Bezerra – que “inclui parágrafos ao art. 4º e altera a redação do § 2º do art. 244 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943 ,para regular o regime de “sobreaviso””. RELATOR: Deputado VICENTINHO.

PROJETO DE LEI Nº 4.106/08 – do Senado Federal – Cristovam Buarque – (PLS 13/2008) – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Escola Técnica Federal de Valparaíso de Goiás, no Estado de Goiás”. RELATOR: Deputado MAURO NAZIF.

PROJETO DE LEI Nº 4.118/08 – do Sr. Eduardo Cunha – que “veda o estabelecimento de conteúdo programá-tico de nível de escolaridade superior ao exigido pelas atribuições a desempenhar, nos processos seletivos que especifi ca”. RELATOR: Deputado FILIPE PEREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 4.149/08 – do Senado Federal – Gim Argello – (PLS 459/2007) – que “autoriza o Po-der Executivo a criar o Centro Federal de Educação Tecnológica do Distrito Federal (CEFET/DF)”. RELATOR: Deputado MAURO NAZIF. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 10-11-08

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50566 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 348/07 – do Sr. Izalci – que “al-tera o art. 318 do Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943 (Consolidação das Leis do Trabalho)”. (Apen-sado: PL 1172/2007) RELATORA: Deputada THELMA DE OLIVEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 2.475/07 – do Sr. Walter Brito Neto – que “dispõe sobre a garantia de cursos profi s-sionalizantes e estágios a adolescentes residentes em orfanatos”. RELATOR: Deputado EDUARDO BARBOSA.

PROJETO DE LEI Nº 2.594/07 – do Sr. William Woo – que “acrescenta o art. 15-A na Lei nº 6.815, de 19 de agosto de 1980, estabelecendo critérios para a con-cessão de visto temporário e autorização de trabalho nos casos que especifi ca”. RELATORA: Deputada ANDREIA ZITO.

PROJETO DE LEI Nº 3.307/08 – do Sr. Felipe Bornier – que “inclui um art. 63-A, na Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964, disciplinando o direito dos incorpora-dos a ensino profi ssionalizante”. RELATOR: Deputado NELSON MARQUEZELLI.

PROJETO DE LEI Nº 4.054/08 – da Sra. Aline Corrêa – que “altera as Leis nºs 8.212 e 8.213, ambas de 24 de julho de 1991, para incluir, como segurado obriga-tório, o estagiário que, nesta qualidade, presta serviços e aufere remuneração”. RELATOR: Deputado EDUARDO BARBOSA.

PROJETO DE LEI Nº 4.103/08 – do Senado Federal – Arthur Virgílio – (PLS 575/2007) – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Escola Técnica Federal Naval do Município de Itacoatiara, no Estado do Amazonas”. RELATOR: Deputado SEBASTIÃO BALA ROCHA.

PROJETO DE LEI Nº 4.105/08 – do Senado Federal – Arthur Virgílio – (PLS 647/2007) – que “autoriza a criação do Centro Federal de Educação Tecnológica de Manacapuru, com sede no Município de Manaca-puru, no Estado do Amazonas”. RELATORA: Deputada VANESSA GRAZZIOTIN.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 2.825/03 – do Sr. Sandro Mabel – que “acrescenta os arts. 77-A e 86-A à Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984, que “Institui a Lei de Execução Penal”, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ROBERTO SANTIAGO.

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 11-11-08

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.030/08 – do Sr. Otavio Leite – que “acrescenta os incisos VII, VIII e IX ao art. 21 e os arts. 32-A, 32-B e 32-C, à Lei nº 11.771, de 17 de setembro de 2008 que dispõe sobre a Política Na-cional de Turismo, defi ne as atribuições do Governo Federal no planejamento, desenvolvimento e estímu-lo ao setor turístico; revoga a Lei nº 6.505, de 13 de dezembro de 1977, o Decreto– Lei nº 2.294, de 21 de novembro de 1986, e dispositivos da Lei nº 8.181, de 28 de março de 1991; e dá outras providências”. (Apen-sados: PL 4031/2008, PL 4033/2008, PL 4032/2008 e PL 4034/2008) RELATOR: Deputado MARCELO TEIXEIRA.

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR

DE AMANHÃ (DIA 11/11/2008)

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 2.954/08 – do Sr. Alexandre Sil-veira – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre o aprendizado de direção veicular em rodovias, durante o dia e à noite”. (Apensado: PL 3655/2008) RELATOR: Deputado HUGO LEAL.

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 13-11-08

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 1.093/07 – do Sr. Celso Russo-manno – que “regulamenta a profi ssão de Controlador de Tráfego Aéreo e dá outras providências”.

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Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 50567

RELATOR: Deputado OLAVO CALHEIROS.

PROJETO DE LEI Nº 2.736/08 – do Sr. Davi Alves Silva Júnior – que “dispõe sobre a disponibilidade de telefones para uso dos passageiros nas aeronaves comerciais”. RELATOR: Deputado GERALDO THADEU.

PROJETO DE LEI Nº 4.046/08 – do Senado Fede-ral– Romero Jucá – (PLS 727/2007) – que “denomina Contorno Oeste Ottomar de Souza Pinto o trecho do Contorno Oeste de Boa Vista, no Estado de Roraima, que faz a ligação da BR-174 Norte à BR-174 Sul”. RELATOR: Deputado ROBERTO ROCHA.

PROJETO DE LEI Nº 4.050/08 – do Sr. Edinho Bez – que “altera o Anexo da Lei nº 5.917, de 10 de setem-bro de 1973, que dispõe sobre o Plano Nacional de Viação, para modifi car a diretriz da ligação ferroviária EF-489”. RELATOR: Deputado JURANDY LOUREIRO.

PROJETO DE LEI Nº 4.057/08 – do Sr. Leonardo Vilela – que “altera a Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, que institui o Estatuto do Idoso, para dispor sobre a segurança do idoso nos procedimentos de embarque e desembarque nos veículos de transporte coletivo e sobre a prioridade nesse desembarque”. RELATOR: Deputado VANDERLEI MACRIS.

PROJETO DE LEI Nº 4.065/08 – do Sr. Dr. Talmir – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre a cor dos aparelhos eletrônicos e equipamentos audio-visuais utilizados na comprovação de infrações”. RELATOR: Deputado CLÁUDIO DIAZ.

PROJETO DE LEI Nº 4.085/08 – da Sra. Maria Lúcia Cardoso – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para obrigar o uso de vidros refl etivos em veículos de transporte coletivo”. RELATOR: Deputado FERNANDO CHUCRE.

PROJETO DE LEI Nº 4.089/08 – do Sr. Roberto Santia-go – que “denomina Viaduto Centenário da Imigração Japonesa o viaduto localizado no km 43-44 da BR-381, Rodovia Fernão Dias, no Município de Atibaia, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado SILVIO TORRES.

PROJETO DE LEI Nº 4.094/08 – do Sr. Dr. Ubiali – que “altera as Leis nºs 7.565, de 19 de dezembro de 1986, e 9.636, de 15 de maio de 1998, para dispor sobre a cessão de imóveis da União por prazo supe-rior a vinte anos”. RELATOR: Deputado SANDES JÚNIOR.

PROJETO DE LEI Nº 4.107/08 – do Senado Federal – Jayme Campos – (PLS 36/2008) – que “denomina “Rodovia Senador Jonas Pinheiro” o trecho da rodovia BR-163 situado entre as cidades de Cuiabá, no Estado de Mato Grosso, e de Santarém, no Estado do Pará”. RELATOR: Deputado WELLINGTON FAGUNDES.

PROJETO DE LEI Nº 4.126/08 – do Sr. Mendes Ri-beiro Filho – que “inclui trecho rodoviário na Relação Descritiva das Rodovias do Sistema Rodoviário Fe-deral, prevista no Anexo da Lei nº 5.917, de 10 de se-tembro de 1973, que dispõe sobre o Plano Nacional de Viação”. RELATOR: Deputado MOISES AVELINO.

PROJETO DE LEI Nº 4.141/08 – do Sr. Nelson Goetten – que “acrescenta inciso ao art. 105 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para incluir dispositivo verifi cador da qualidade do combustível como equipamento obri-gatório dos veículos automotores”. RELATOR: Deputado DÉCIO LIMA.

PROJETO DE LEI Nº 4.144/08 – do Sr. Celso Russo-manno – que “altera a Lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986, que trata do Código Brasileiro de Aeronáutica, para dispor sobre a exploração de áreas destinadas a publicidade e propaganda em aeroportos e dá outras providências”. RELATOR: Deputado DAMIÃO FELICIANO. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 11-11-08

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 3.079/08 – do Sr. Chico Lopes – que “estabelece obrigatoriedade de divulgação de normas de segurança no transporte terrestre e aqua-viário de passageiros”. RELATOR: Deputado HUGO LEAL.

II – COMISSÕES MISTAS

COMISSÃO MISTA DE PLANOS, ORÇAMENTOS PÚBLICOS E FISCALIZAÇÃO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (9 DIAS)

DECURSO: 5º diaÚLTIMO DIA: 14/11/2008

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50568 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

Ata da 269ª Sessão, Solene, Vespertina, em 7 de novembro de 2008

Presidência dos Srs.: Laerte Bessa, § 2º do artigo 18 do Regimento Interno.

PROJETO DE LEI Nº 38/2008-CMO, que “estima a receita e fi xa a despesa da União para o exercício fi -nanceiro de 2009.”RELATOR-GERAL: Senador DELCÍDIO AMARAL

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 DIAS ÚTEIS)

DECURSO: 3º DIAÚLTIMO DIA: 12/11/2008

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO e Relató-rio apresentado ao Aviso nº 35/2008-CN, que “enca-minha ao Congresso Nacional, cópia do Acórdão nº 2029, de 2008 – TCU (Plenário), relativo ao levan-tamento de auditoria no Programa de Trabalho (PT) 20.607.0379.5932.0017 (FISCOBRAS – Fiscalização nº 104/2007), referente à implantação do Perímetro de Irrigação Propertins com 20.000ha, entre as cidades de Dianópolis e Porto Alegre do Tocantins, no Estado do Tocantins (TC 007.059/2007-7)”.RELATOR: Deputado NATAN DONADON

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO e Relatório apresentado ao Aviso nº 40/2008-CN, que “encaminha ao Congresso Nacional, cópia do Acórdão nº 2113, de 2008 – TCU (Plenário), relativo a relatório de levan-tamento de auditoria realizado nas obras rodoviárias emergenciais na BR-153/SP, trecho compreendido entre o acesso a Lins/SP e o entroncamento com a

BR-369 (Divisa SP/PR) – km 178,3 ao km 347,7 – TC 002.081/2006-7.”RELATOR: Deputado DAGOBERTO

III – COORDENAÇÃO DE COMISSÕES PERMANENTES

ENCAMINHAMENTO DE MATÉRIA ÀS COMISSÕES

EM 07/11/2008:

Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania: PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.052/2008 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.064/2008 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.065/2008 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.069/2008 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.070/2008 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.071/2008 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.088/2008 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.089/2008 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.090/2008 PROJETO DE LEI Nº 4.172/2008 PROJETO DE LEI Nº 4.175/2008 PROJETO DE LEI Nº 4.187/2008

Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indús-tria e Comércio: PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 864/2008 PROJETO DE LEI Nº 1.056/2007

(Encerra-se a sessão às 11 horas e 35 minutos.)

I – ABERTURA DA SESSÃO(Às 15 Horas e 8 Minutos)

O SR. PRESIDENTE (Laerte Bessa) – Declaro aberta a sessão.

Sob a proteção de Deus e em nome do povo brasileiro iniciamos nossos trabalhos.

II – LEITURA DA ATA

O SR. PRESIDENTE (Laerte Bessa) – Fica dis-pensada a leitura da ata da sessão anterior.

O SR. PRESIDENTE (Laerte Bessa) – Passa-se à leitura do expediente.

III – EXPEDIENTE

Não há expediente a ser lido.

O SR. PRESIDENTE (Laerte Bessa) – Passa-se à

IV – HOMENAGEM

O SR. PRESIDENTE (Laerte Bessa) – A presen-te sessão homenageia o radialista pela passagem de seu dia.

Convido para compor a Mesa: Sr. Carlos Alberto de Macedo Paes, Presidente do Sindicato dos Radialis-ta do Distrito Federal; o Sr. Humberto Martins, Diretor da Rádio Câmara, e o Sr. Ricardo Quirino, suplente de Deputado.

Convido os presentes para, de pé, ouvirem o Hino Nacional.

(É executado o Hino Nacional.)

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Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 50569

O SR. PRESIDENTE (Laerte Bessa) – Convido para compor a Mesa o Diretor da Rádio Tupi FM de Brasília, Clodoaldo Andrade. (Pausa.)

Quero também convidar para a Mesa o diretor da Rádio Capital AM de Brasília, Carlos José Quirino dos Santos. (Pausa.)

Registro a presença, em plenário, de alunos da Escola Municipal Hilda Rabello Matta, de Belo Hori-zonte, que vieram nos apoiar neste evento.

Agradeço a todos a presença. O SR. PRESIDENTE (Laerte Bessa) – Senhoras

e senhores, a Lei nº 11.327, de 2006, instituiu a ce-lebração do Dia do Radialista no dia 7 de novembro, data de nascimento de Ary Barroso, que desempe-nhou diversas atividades na radiodifusão, como as de locutor esportivo, apresentador, comentarista, redator, ator, humorista, músico, produtor e diretor.

Em 1922, por ocasião do primeiro centenário da Independência do Brasil, foi realizada a primeira transmissão radiofônica ofi cial, quando se levou ao ar o discurso do então Presidente Epitácio Pessoa, que falou, da Praia Vermelha, por meio de um transmissor instalado no alto do Corcovado.

No entanto, a primeira emissora brasileira – a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro – só seria funda-da em 20 de abril de 1923, por Edgar Roquette-Pinto, na Academia Brasileira de Ciências.

Na era do rádio, nos anos de 1940 a 1950, esse era o principal meio de divulgação, e seus profi ssionais, sobretudo os locutores, ganharam grande destaque, tendo em vista sua quase onipresença nos lares bra-sileiros, oferecendo músicas, humor, transmissão de eventos esportivos e notícias de interesse público.

Principal fonte de informação da época, o rádio construiu um público cativo e respeitoso, cioso em ou-vir profi ssionais cuja face era uma incógnita, mas que conseguiam estabelecer fortes elos com os ouvintes, chegando a infl uenciar-lhes o comportamento.

Há algum tempo, os aparelhos não se fazem de móveis pesados, muitos rádios cabem da palma da mão. Contudo, o profi ssional radialista continua, de certa forma, como um ídolo, a quem todos devem ou-vir e prestar toda a atenção possível.

Atualmente, há milhares de emissoras espalhadas pelo País, responsáveis pela disseminação de informa-ção e entretenimento a todos os públicos.

Sras. e Srs. Deputados, a profi ssão de radia-lista foi regulamentada em 1978, pela Lei nº 6.615, documento que exige dos trabalhadores registro pro-fi ssional específi co, emitido pela Delegacia Regional do Trabalho – DRT e que os habilita a desempenhar suas funções.

Além disso, para os radialistas de programas musi-cais, locução esportiva e outros tipos de entretenimento, exige-se o diploma de ensino médio. Já para os radialis-tas que exercem atividades de produção e divulgação de notícias, exige-se o diploma de nível superior em Jornalismo, com duração mínima de 4 anos.

Uma bela voz, uma boa dicção e expressão, agi-lidade, sensibilidade e criatividade são algumas das importantes características que o radialista deve apre-sentar. Além disso, deve se expressar de modo a que os ouvintes compreendam claramente a mensagem que está sendo transmitida.

Somente por esses aspectos, pode-se mensurar a grandeza da atuação no rádio, razão pela qual se justifi ca a realização desta sessão solene, em que se homenageiam os profi ssionais radialistas.

E, nos tempos pós-modernos, é importante lem-brar a ampliação do mercado de trabalho das emisso-ras radiofônicas propriamente ditas para as empresas de web rádio, que, por meio da Internet, transmitem programas on-line e outros, conforme as formas de publicação de conteúdos de áudio, vídeo ou fotos.

Sras. e Srs. Deputados, senhoras e senhores pre-sentes, as transformações tecnológicas se têm refl etido na carreira do radialista, imprimindo-lhe caráter sempre atualizado, intenso e desafi ador. Celebremos, pois, o Dia do Radialista com toda a cerimônia, relevância e respeito que cada um desses profi ssionais merece.

Era o que tinha a dizer em nome da Presidência da Casa e também pelo PMDB.

Muito obrigado. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Laerte Bessa) – Com a

palavra o nobre Deputado Uldurico Pinto, que falará pelo PMN.

O SR. ULDURICO PINTO (Bloco/PMN-BA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, Sr. Carlos Alberto de Macedo Paz, Presidente do Sindicato dos Radialistas do Distrito Federal; Sr. Humberto Martins, Diretor da Rádio Câmara da Câ-mara dos Deputados; Sr. Clodoaldo Andrade, Diretor da Rádio Tupi FM de Brasília; Sr. Carlos Quirino dos Santos, Diretor da Rádio Capital AM de Brasília; Sr. Deputado Ricardo Quirino, esta é uma data importan-te para a categoria.

Posso dizer com bastante profundidade, porque também fi z o curso de radialista e trabalho na área de comunicação, que me sinto honrado em falar para to-dos os telespectadores da TV Câmara e para os se-nhores presentes a esta homenagem, bem como aos internautas do Brasil e de outros países que estejam nos assistindo.

A profi ssão de radialista é bastante complexa, às vezes espinhosa, mas também muito bonita. Por isso,

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presto aqui a minha homenagem a todos os radialis-tas do País, de forma clara e inequívoca, e trago um abraço a todos os senhores.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é com grande satisfação que participo desta sessão solene dedicada ao Dia do Rádio e do Radialista, comemora-dos, respectivamente, em 25 de setembro e 7 de no-vembro, em homenagem a 2 nomes que marcaram a história desse veículo de comunicação no nosso País – Edgar Roquette-Pinto e Ary Barroso.

Edgar Roquette-Pinto fundou a primeira emissora do País – a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro – em 1923. A transmissão radiofônica inaugural no Brasil ha-via ocorrido um ano antes, no Rio de Janeiro. O fato se deu durante as comemorações do primeiro centenário da Independência do Brasil, quando o País promoveu uma grande feira internacional de ciências. Empresá-rios americanos que participaram da feira trouxeram a então revolucionária tecnologia de radiodifusão, que era o assunto da época nos Estados Unidos.

Roquette-Pinto, médico de formação, professor, antropólogo, etnólogo e ensaísta brasileiro, intelectu-al que devotou a vida às artes, à cultura e à ciência, vislumbrou imediatamente o fantástico potencial da-quele novo veículo de comunicação. Convenceu, en-tão, a Academia Brasileira de Ciências a comprar os equipamentos e fundou a rádio que, 13 anos depois, seria doada ao Ministério da Educação e ainda funcio-na com a denominação de Rádio MEC.

Ao criar a Rádio Sociedade do Rio de Janei-ro, Roquette-Pinto tinha em mente contribuir para a educação e a cultura dos brasileiros, ideário seguido até hoje pela Rádio MEC. O papel da radiodifusão na sociedade, entretanto, rapidamente extrapolou os horizontes vislumbrados inicialmente pelo pioneiro Roquette-Pinto.

Naquela época, o rádio era o meio mais rápido de acesso à informação e a principal fonte de entrete-nimento para a população. Sua importância era tanta, que as décadas de 40 e 50 fi caram conhecidas como a Era do Rádio.

Eram tempos românticos, em que o rádio, en-tão um aparelho pesado e de grandes dimensões, ocupava lugar de destaque na sala de visitas, e as famílias se reuniam em torno dele não somente para acompanhar o noticiário, mas também atraídos pelas radionovelas e programas de auditório, que obtinham enorme audiência.

Foi nesse ambiente que fl oresceu o talento de Ary Barroso, um dos nossos maiores compositores populares, imortalizado por dezenas de canções que se notabilizaram pela grande riqueza rítmica e meló-dica. Além da sua obra-prima, Aquarela do Brasil, Ary

Barroso pintou musicalmente muitos outros retratos do País, defi nitivamente incorporados ao que há de melhor em nosso patrimônio musical.

Ary Barroso foi um homem do rádio na acepção mais plena do termo. A par de suas belas canções popularizadas pelo veículo, ele também comandou um famoso programa de calouros e se destacou pelo estilo original de suas narrações e comentários de fu-tebol, referência até hoje para os profi ssionais que se dedicam a essa tarefa.

Quando a televisão nasceu, houve quem profe-tizasse o fi m do rádio, como já houvera quem anun-ciasse o fi m do jornal impresso com o advento da radiodifusão. Nenhuma das previsões, no entanto, se confi rmou. Hoje, quando o surgimento de novas e so-fi sticadas mídias acontece num ritmo cada vez mais acelerado, sabemos que elas não se excluem, mas interagem entre si.

O rádio não desapareceu, ao contrário, houve enorme ampliação do número de emissoras, mas o con-teúdo da programação transmitida foi profundamente modifi cado. Atualmente há especialização da progra-mação, visando a determinados nichos de audiência, o que mantém o rádio não apenas atual como presente no cotidiano de enorme parcela da população, que nele busca informação, cultura e entretenimento.

Hoje, pois, quando esta Casa realiza tão signifi -cativa sessão em comemoração ao Dia do Rádio e do Radialista, quero, em meu nome pessoal e em nome do meu partido, o PMN, saudar todos os que se dedicam a tão nobre profi ssão e reverenciar a memória daqueles cujo brilhantismo fez com que escrevessem seu nome de forma indelével na história do rádio do País.

Que os patronos do rádio brasileiro, Edgar Ro-quette-Pinto e Ary Barroso, sirvam de exemplo e ins-piração para todos os nossos radialistas.

Muito obrigado. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Laerte Bessa) – Obrigado

e parabéns, nobre Deputado Uldurico Pinto, represen-tante da Bahia.

O SR. PRESIDENTE (Laerte Bessa) – Com a palavra o ex-Deputado e autor do requerimento desta sessão solene, nosso companheiro e amigo Ricardo Quirino. (Palmas.)

O SR. RICARDO QUIRINO – Sr. Presidente, no-bre Deputado Laerte Bessa, nosso companheiro de luta no Distrito Federal; nobre Deputado Uldurico Pinto, que nos presenteou com um belo discurso; Sr. Carlos Alberto de Macedo Paes, Presidente do Sindicato dos Radialistas do Distrito Federal; Sr. Humberto Martins, Diretor da Rádio Câmara, da Câmara dos Deputados; Sr. Clodoaldo Andrade, Diretor da Rádio Tupi FM de Brasília; Sr. Carlos José Quirino dos Santos, Diretor

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da Rádio Capital AM e da Antena 9 FM, de Brasília; cumprimento todos os presentes, os radialistas, os convidados e aqueles que estão nos assistindo pela TV Câmara.

Sr. Presidente, autoridades e representantes que integram a Mesa, senhoras e senhores radialistas, ami-gos presentes, começo saudando os autores de textos e imagens, diretores, produtores, intérpretes, dublado-res, locutores e cenógrafos da radiodifusão brasileira que compõem a grande categoria dos radialistas.

Nesta data, não posso deixar de fazer uma refl e-xão sobre a história do rádio, o berço dessa categoria que hoje é homenageada. Uma história cujo capítulo no Brasil se inicia em 1913, quando foi instalado o pri-meiro transmissor de ondas de rádio, passa pelo dia da Independência do Brasil em 1922, data em que ocorreu ofi cialmente a primeira transmissão de rádio, e avança até a 2ª Guerra Mundial, que fez surgir o ra-diojornalismo, cuja marca maior foi o famoso Repórter Esso, que todos recordamos, claro.

A partir dos anos 1940, o rádio passou a ser o palco inicial e principal de grandes nomes da nossa música, como Carmem Miranda, Silvio Caldas, Noel Rosa, Moreira da Silva, Orlando Silva, Emilinha Borba e Marlene, artistas brasileiros que, graças ao trabalho de conhecidos e anônimos radialistas, imortalizaram a carreira no cenário nacional.

Sr. Presidente, diretores que compõem a Mesa, convidados, amigos, senhoras e senhores, do rádio para o radialista, o grande motivo desta homenagem, rememoro os homens do passado que construíram a história do rádio brasileiro. Não podemos esquecer os nossos mestres. Seus exemplos e suas nuanças mar-cam os radialistas de hoje.

Eu mesmo, que trago no peito, na voz e na con-duta o orgulho de ser radialista, sou grato a esses homens que construíram a história. Começo então saudando a memória de Edgar Roquette Pinto, o pai da radiodifusão no Brasil, fundador da primeira emis-sora de rádio, a Rádio Sociedade, homem cuja visão antecipava o uso do rádio como difusor de cultura po-pular, entre tantos outros que fi zeram nossa história e merecem destaque. A Era do Rádio apresentou como grande astro Vital Fernandes da Silva, o Nhô Totico, que permaneceu no ar por 30 anos e chegou a apresentar, de modo improvisado, 2 programas ao vivo.

A importância do trabalho de todos se traduziu na necessidade da regulamentação dessa atividade, que ocorreu através da Lei nº 6.615, de 1978, e com o Decreto nº 84.134, de 1979, que a regulamentou, ampliando o conceito de radialista do mundo do rádio para todo o sistema de radiodifusão, que assim abran-ge também a televisão.

E assim como na tecnologia, no reconhecimento e na legislação, também houve avanço na formação do radialista, cujos cursos hoje primam pela ética, pela qualidade e pela técnica diante de um ouvinte cada vez mais exigente, de modo que o Brasil de hoje pode se orgulhar dos seus milhares de bons radialistas.

Silvio Santos e Chacrinha – não precisamos fazer comentários, porque os mais velhos os conhecem e os mais novos conhecem pelo menos a história deles – são nomes que marcaram gerações e ocuparam es-paços. O mundo da política também tem seus nomes nessa história da comunicação. Parlamentares e go-vernantes trazem em seus currículos o fato de serem radialistas.

Eu, particularmente, comentava com o Diretor da Rádio Câmara e o Presidente do Sindicato dos Radialistas que nosso maior radialista é o ilustríssimo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cujo programa Café com o Presidente é líder de audiência. Então, os Parlamentares, os políticos, todos estamos envolvidos nessa situação.

Muita coisa mudou ao longo desses 70 anos, muito se melhorou, mas, paralelamente, algo tem se perdido. Recentemente Francisco Djacyr Silva de Souza, no portal Observatório de Imprensa, trouxe uma refl exão sobre o destino dos radialistas das rá-dios AM, que sofrem com a falta de apoio dos órgãos de publicidade e o desprezo dos novos aparelhos de mídia, como Mp4, Ipod e Mp3, equipamentos de som desprovidos da faixa AM.

Diante desses fatos, fazemos questão de ressaltar que é o trabalho dos radialistas e das rádios AM que, pela amplitude, rompe o silêncio do nosso continental País e desbrava com suas vozes as matas, as fl ores-tas, os rios e os mares, levando informação a lugares onde a energia elétrica ainda não se faz presente em pleno século XXI.

Cumpre-me parabenizar todos os radialistas e todos os técnicos que fazem a radiodifusão e da ra-diodifusão um instrumento de comunicação sempre atual, além de afi rmar a nossa disposição de colaborar na concretização dos interesses da categoria, tanto no cenário político quanto no dia-a-dia do exercício do radialista.

Quero fazer um comentário. Tenho verdadeira paixão pelo rádio e muito respeito pelos radialistas, em todos os sentidos. Um dos primeiros presentes que recebi foi um rádio de pilha, que sempre me acom-panhou. Até hoje – vou revelar uma particularidade – durmo ouvindo rádio. O rádio fi ca tocando, e eu ador-meço. Na adolescência, eu sempre dava um jeito de estar dentro de uma emissora de rádio, participando de programas, e ganhava muitos prêmios. Às vezes,

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eu estava ouvindo um programa de rádio, e o radialis-ta ou locutor lançava um concurso ou prêmio: “Olha, ligue pra cá agora. Vou tocar o trecho de uma música e quem souber o nome da música e o nome do cantor e ligar pra cá vai ganhar uma camisa”. Eu já fi cava per-to do orelhão, numa padaria que havia perto de casa; quando tocava a música, eu pegava o orelhão: “Olha, o cantor é esse e a música é essa”. E ouvia: “Ganhou o Ricardo!” Passava para outra rádio. “Vou tocar aqui a música”. Eu já estava lá com o radinho de pilha no orelhão. Eu acompanhava toda a programação.

A propósito, gostaria de lembrar que o rádio per-deu Haroldo de Andrade, um de seus maiores repre-sentantes, falecido, cujo programa na Rádio Globo é considerado o melhor na América Latina. Ele inventou o “Musifone”, que promovia a participação do ouvin-te por meio do telefone. Nós não podemos esquecer personagens como esse.

Sr. Presidente, hoje estamos aqui, tendo em vista nossa paixão pelo rádio. O radialista é a radio-difusão pelo Brasil. O radialista é a radiodifusão para os brasileiros.

Parabéns a todos os radialistas em todo o Bra-sil, a todos os que nos acompanham agora e a todos os que fazem parte, direta ou indiretamente, do rádio neste imenso País.

Muito obrigado. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Laerte Bessa) – Parabéns,

Deputado Ricardo Quirino, pela realização desta sessão solene em homenagem ao Dia do Radialista.

O SR. PRESIDENTE (Laerte Bessa) – Concedo a palavra ao Sr. Carlos Alberto de Macedo Paes, Presi-dente do Sindicato dos Radialistas do Distrito Federal, representando os radialistas do País. (Palmas.)

O SR. CARLOS ALBERTO DE MACEDO PAES – Sr. Presidente, é uma honra estar aqui, uma satisfação imensa representar os radialistas brasileiros. Cumpri-mento os Parlamentares aqui presentes, as senhoras e os senhores que assistem a esta sessão solene.

O orgulho de representar a classe dos radialistas é muito maior, porque o faço com a satisfação de um radialista convicto. Trabalho em rádio há 34 anos. Sou jornalista, mas a minha paixão é o rádio – sou radialista por convicção. A história do rádio já foi mencionada pe-los Srs. Deputados nos seus pronunciamentos. É claro que poderíamos falar muito mais de outras pessoas que fi zeram a história do rádio como o maior veículo de comunicação e o mais democrático de todos eles.

Nós vivemos num país onde as pessoas, na maioria, ganham até 3 salários mínimos – talvez cer-ca de 90% da população. Essa população não tem o direito de ler jornais ou revistas, de assistir a televisão ou ter computador. Portanto, sem dúvida, o rádio é o

maior veículo de comunicação, e também o mais de-mocrático.

Com 10 reais, em qualquer esquina, qualquer brasileiro pode adquirir um pequeno rádio. E não é preciso fi car parado diante do rádio; ele dá à pessoa a liberdade de estar deitada, de caminhar pela cidade ou de fazer seu cooper. Ele traz a notícia no momento. Enfi m, é um veículo fantástico.

Eu poderia fi car falando muito tempo sobre o rá-dio, pelo carinho e pelo amor que tenho pela profi ssão que exerço. Hoje, somos em torno de 150 mil radialis-tas no País. Na verdade, esse universo é muito maior, uma vez que muita gente trabalha sem registro e até mesmo de forma clandestina.

Sabemos das difi culdades que enfrentamos. Es-tamos fazendo um trabalho para que o radialista no Brasil tenha uma bagagem política que lhe passe a idéia exata de sua importância para o País. O rádio é tão importante que o Presidente da República o escolheu para dar seu recado à população todas as manhãs de segundas-feiras. Ele sabe o tipo e a di-mensão do público que está atingindo. O rádio é um veículo de comunicação tão democrático que o pobre pode ter e o rico também. Ele é tão importante, que cada um de nós, certamente, possui de 2 a 3 rádios: o rádio do carro, o rádio-relógio, o radinho de pilha, o radinho da secretária que faz os afazeres de casa com ele ligado.

Por tudo isso, estou aqui dizendo de minha ale-gria e de minha satisfação em ser radialista. Por meio da Rádio Câmara e da TV Câmara, mando um abraço a todo o Brasil, a essa classe que precisa ser olha-da com carinho, devido às inúmeras difi culdades que enfrenta.

Por exemplo, há quem pense que o radialista que é líder sindical tem garantia no emprego ou coisa parecida. Isso é balela, mentira. Se de fato fosse as-sim, nós não teríamos 2 sindicalistas, companheiros nossos, demitidos, como aconteceu ano passado em Brasília.

Sr. Presidente, serei breve. Para não esquecer, anotei alguns tópicos que

considero extremamente relevantes.Lutamos pela carteira nacional de radialista pro-

fi ssional. O projeto está na Casa, e esperamos que, num futuro próximo, possamos exibir com orgulho nos-sa carteira de radialista.

Fala-se em radialista e pensa-se logo em rádio. Mas radialista não é apenas aquele que atua no rádio. Temos radialistas também na televisão. São 90 funções regulamentadas, entre elas a de locutor, operador de rádio e de câmara, produtor, sonoplasta, editor de

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imagem, técnico em manutenção de transmissores, comentarista, apresentador de TV.

Realizamos um trabalho de conscientização da importância do radialista para o País, desde o que trabalha na Capital Federal até o que atua no interior. Muitas vezes o radialista ajuda o Governo Federal e local na difusão de uma série de campanhas. Portanto, ele deve se conscientizar da sua força e do que repre-senta e pode representar para a Nação.

Lutamos pela democratização dos meios de co-municação. Queremos participar das discussões a res-peito das concessões. Defendemos a pulverização, para fugir do sistema monopolizado por algumas famílias. Queremos melhorar e diversifi car a programação. As emissoras de rádio e TV podem, sem dúvida, prestar um grande serviço – elas já o prestam, mas podem melhorar – à medida que fi zerem algo em benefício do povo, não apenas visando ao lucro, mas ao bem-estar e ao desenvolvimento da Nação.

Queremos difundir a cultura deste País. Temos enorme diversidade cultural e precisamos olhar com carinho esse fato, porque muita coisa que se faz em Pernambuco não é divulgada, mas muita coisa feita em São Paulo é divulgada para o resto do País e, de repente, não é tão interessante naquele momento para a população pernambucana.

Enfi m, temos muito o que fazer. Nesse contex-to, consideramos importantíssima a criação da EBC, um sistema público de comunicação que tem de ser transparente, claro e voltado para o cidadão. Caso isso venha a acontecer, certamente, melhoraremos a con-dição de vida do trabalhador e levaremos a ele todo o conhecimento, para que, de fato, se sinta inserido no contexto político do País.

Obrigado, Sr. Presidente; obrigado, Deputado Ricardo Quirino, por ter lutado pela realização desta sessão solene; obrigado a você, radialista, que faz ou tenta fazer, por meio da comunicação, este um país melhor. E nós acreditamos que ele pode ser melhor, assim como acreditamos que o radialista pode dar essa contribuição.

Obrigado a todos. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Laerte Bessa) – Obriga-

do, Sr. Carlos Alberto de Macedo Paes, Presidente do Sindicato dos Radialistas do Distrito Federal.

Anuncio a presença do amigo Ednewton Viana Araújo, Subsecretário de Relações Institucionais do Governo do Distrito Federal, aqui representando o Governador José Roberto Arruda. (Palmas.)

Agradeço ao Sr. Humberto Martins, Diretor da Rádio Câmara; ao Sr. Clodoaldo Andrade, Diretor da Rádio Tupi FM, de Brasília; ao Sr. Carlos José Quirino dos Santos, Diretor da Rádio Capital AM, de Brasília;

e a todos que vieram até aqui prestigiar o evento, ba-sicamente familiares dos radialistas.

Mais uma vez, agradeço ao companheiro Ricardo Quirino a iniciativa de propor esta homenagem.

Quero parabenizar o Presidente da Casa, Depu-tado Arlindo Chinaglia, que gentilmente nos proporcio-nou a realização desta justa solenidade.

Muito obrigado.

V – ENCERRAMENTO

O SR. PRESIDENTE (Laerte Bessa) – Nada mais havendo a tratar, vou encerrar a sessão.

O SR. PRESIDENTE (Laerte Bessa) – Está en-cerrada a sessão.

(Encerra-se a sessão às 15h48min.)

DECISÃO DA PRESIDÊNCIA

ARQUIVEM-SE, nos termos do § 4º do artigo 58 do RICD, as seguintes proposições:

PROJETOS DE LEI

Nº 2.675/2000 (Senado Federal – Moreira Mendes) – Altera o art. 1º da Lei nº 9.092, de 12 de se-tembro de 1995, dispondo sobre a destinação de recursos da Loteria Esportiva Federal a en-tidades de assistência à pessoa portadora de defi ciência.

E seus apensados: 4.858/1998 (Luis Barbosa), 2.436/2000 (José Carlos Couti-nho), 1.042/2003 (Almerinda de Carvalho), 1.078/2003 (Dr. Ribamar Alves), 2.345/2003 (Luiz Bassuma), 288/2007 (Dr. Ubiali) e 1.146/2007 (Valdir Colatto).

Nº 3.654/2004 (Antonio Carlos Mendes Thame) – Altera o inciso III do art. 35 da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995.

Nº 7.599/2006 (Carlos Souza) – Dispõe sobre a inde-nização devida pela prestação jurisdicional em prazo não razoável, institui Fundos de Garantia da Prestação Jurisdicional Tempestiva e altera o art. 20 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973,

Código de Processo Civil – CPC, alte-rado pela Lei nº 6.355, de 1976.

Nº 685/2007 (Vital do Rêgo Filho) – Dispõe sobre incentivos a empresas que contratarem detentos do regime semi-aberto ou egressos do sistema prisional.

Nº 1.154/2007 (Valdir Colatto) – Prevê o pagamento de juros de mora para os benefícios previdenciá-rios pagos com atraso e estabelece prazo máxi-

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mo para o Conselho de Recursos da Previdência Social proferir decisão fi nal.

Nº 1.293/2007 (Senado Federal – Cristovam Buar-que) – Acrescenta o art. 67-A à Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, para determinar que as mudanças de lotação e remanejamento de professores da rede pública de ensino sejam efetivadas antes do início do ano letivo.

Brasília, 7 de novembro de 2008. – ARLINDO CHINAGLIA, Presidente.

PARECERES

PROJETO DE LEI Nº 4.645-B, DE 2004(Do Senado Federal)

PLS Nº 203/03OFÍCIO Nº 2510/04 (SF)

Autoriza o Poder Executivo a criar a Universidade Federal de Bacabal, no Es-tado do Maranhão; tendo pareceres: da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, pela aprovação (rela-tor: DEP. WILSON BRAGA); da Comissão de Educação e Cultura, pela rejeição (re-lator: DEP. PROFESSOR SETIMO); e da Comissão de Finanças e Tributação, pela incompatibilidade e inadequação fi nancei-ra e orçamentária (relator: DEP. MARCELO ALMEIDA).

Despacho: Às Comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; Educa-ção e Cultura; Finanças e Tributação (Art. 54 Ricd); E Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 Ricd)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação do Plenário – Art. 24, II, “g”

PUBLICAÇÃO DOS PARECERES DAS COMISSÕES DE EDUCAÇÃO E CULTURA

E DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

PARECER VENCEDOR

I – RELATÓRIO

“Este projeto de lei, de autoria do Nobre Senador João Alberto de Souza, autoriza o Poder Legislativo a criar universidade federal na cidade de Bacabal, Maranhão.

Esgotado o prazo regimental não foram apresen-tadas emendas.

É o relatório.”

II – VOTO DO RELATOR

Em reunião ordinária realizada nesta data, foi rejeitado o parecer do relator, Deputado Clóvis Fe-cury, pela aprovação do Projeto de Lei nº 4.645-A, de 2004.

O Projeto de Lei em epígrafe, trata-se de proposi-ção de teor meramente autorizativa, que não gera nem direitos, nem obrigações por parte do Poder Público.

Conforme Súmula de Recomendações aos Rela-tores nº 1/2001 – CEC, revalidada em 25/04/07, fi cou decidido que, no caso de Projetos de Lei versando so-bre a criação de Instituição Educacional Federal, em qualquer modalidade de ensino, poderia ser oferecida Indicação ao Poder Executivo, com o fi m de não se perder totalmente o mérito da proposição.

Deste modo, tendo sido indicado relator-substi-tuto, para relatar o parecer vencedor, voto pela rejei-ção do Projeto de Lei nº 4.645-A, de 2004, sugerindo o encaminhamento ao Poder Executivo de Indicação neste sentido.

Sala da Comissão, 8 de agosto de 2007. – Depu-tado PROFESSOR SETIMO, Relator-Substituto.

III – PARECER DA COMISSÃO

A Comissão de Educação e Cultura, em reunião ordinária realizada hoje, concluiu unanimemente pela rejeição do Projeto de Lei nº 4.645-A/04, nos termos do parecer do relator-substituto, Deputado Professor Setimo. O parecer do Deputado Clóvis Fecury passou a constituir voto em separado.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Gastão Vieira,Presidente; Frank Aguiar,Vice-Pre-

sidente; Alex Canziani, Angelo Vanhoni, Antonio Bu-lhões, Antônio Carlos Biffi , Ariosto Holanda, Átila Lira, Carlos Abicalil, Clóvis Fecury, Fátima Bezerra, Ivan Valente, João Matos, Joaquim Beltrão, Lelo Coimbra, Lobbe Neto, Nice Lobão, Nilmar Ruiz, Paulo Renato Souza, Paulo Rubem Santiago, Professor Ruy Pau-letti, Professor Setimo, Raul Henry, Rogério Marinho, Severiano Alves, Waldir Maranhão, Andreia Zito, An-gela Amin, Dr. Ubiali, Elismar Prado, Pedro Wilson e Ricardo Izar.

Sala da Comissão, 8 de agosto de 2007. – De-putado GASTÃO VIEIRA, Presidente.

VOTO EM SEPARADO DO DEPUTADO CLÓVIS FECURY

I – RELATÓRIO

Este projeto de lei, de autoria do Nobre Senador João Alberto de Souza, autoriza o Poder Legislativo a criar universidade federal na cidade de Bacabal, Maranhão.

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Esgotado o prazo regimental não foram apresen-tadas emendas.

É o relatório.

II – VOTO

Inexiste dúvida sobre a necessidade de se criar novas universidades em estados nordestinos e o Es-tado do Maranhão não foge à regra.

A criação de uma universidade na cidade de Bacabal vai atender não só a esse município, como a toda região próxima, incluindo as cidades de Vitó-ria do Mearim, Santa Inês, Pindaré Mirim, Peritoró e Pedreiras.

Segue a política governamental de interiorizar o ensino superior, visto que novas instituições vêm sendo criadas em diferentes estados da Federação.

Além de preencher funções no desenvolvimento regional, a criação dessas instituições reveste-se de notável importância para a formação de professores, frente à meta do PNE que prevê a universalização da educação para todos os mestres que atuam no ensi-no básico.

Fará, ainda, justiça federativa, pois enquanto o Estado do Maranhão conta com apenas duas institui-ções federais de ensino superior, Minas Gerais, isola-damente, dispõe de doze desses estabelecimentos.

Por todas essas razões, nosso parecer é favorá-vel ao projeto de lei.

Sala da Comissão, em de de 2007. – Deputado CLÓVIS FECURY.

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

I – RELATÓRIO

O Projeto de Lei nº 4.645, de 2004, propõe autori-zar o Poder Executivo a instituir a Universidade Federal de Bacabal – UFBAC, no Município de Bacabal, Estado do Maranhão, por desmembramento da Universidade Federal do Maranhão, com objetivos de ministrar ensi-no superior, desenvolver pesquisa nas diversas áreas do conhecimento e promover a extensão.

O presente Projeto de Lei foi aprovado, por una-nimidade, na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, nos termos do parecer do Relator e, na Comissão de Educação e Cultura, a proposição recebeu parecer pela rejeição.

É o relatório.

II – VOTO

Compete à Comissão de Finanças e Tributação, apreciar a proposta, nos termos do art. 54, inciso II, do Regimento Interno desta Casa e da Norma Interna da Comissão de Finanças e Tributação, de 29 de maio de 1996, quanto à compatibilização ou adequação de seus

dispositivos com o plano plurianual (PPA), com a lei de diretrizes orçamentárias (LDO), com o orçamento anual (LOA) e demais dispositivos legais em vigor.

Preliminarmente, releva notar que o Projeto de Lei nº 4.645, de 2004, fere o art. 61, § 1º, inciso II, alínea “e” da Constituição Federal. O citado dispositivo pre-vê que a iniciativa de lei visando a criação de órgãos da administração pública constitui atribuição privativa do Presidente da República, não sendo admitido au-mento de despesa nesse caso, nos termos do art. 63 da Lei Maior.

Desse modo, o art. 8º da Norma Interna da Co-missão de Finanças e Tributação, que estabelece pro-cedimentos para o exame de compatibilidade ou ade-quação orçamentária e fi nanceira, proclama que “será considerada incompatível a proposição que aumente despesa em matéria de iniciativa exclusiva do Presi-dente da República” (g.n.).

Verifi ca-se, ainda, que a proposta em análise, à luz do art. 17 da Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF (Lei Complementar nº 101/2000), fi xa para o ente obri-gação legal por um período superior a dois exercícios, constituindo despesa obrigatória de caráter continuado. Dessa forma, conforme o § 1º do mencionado dispo-sitivo, “os atos que criarem ou aumentarem despesa de que trata o caput deverão ser instruídos com a es-timativa prevista no inciso I do art. 16 e demonstrar a origem dos recursos para seu custeio.” O art. 16, inciso I, preceitua que:

“Art. 16. A criação, expansão ou aperfei-çoamento de ação governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado de:

I – estimativa do impacto orçamentário-fi nanceiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subseqüentes.”

Com efeito, a proposição não atende à LRF ao dei-xar de estimar o impacto orçamentário-fi nanceiro e de demonstrar a origem dos recursos para seu custeio.

Além disso, a Lei nº 11.514, de 13 de agosto de 2007 (LDO 2008) estabelece o seguinte:

“Art. 126. Os projetos de lei e medidas provisórias que importem ou autorizem di-minuição da receita ou aumento de despesa da União no exercício de 2008 deverão estar acompanhados de estimativas desses efeitos, para cada um dos exercícios compreendidos no período de 2008 a 2010, detalhando a me-mória de cálculo respectiva e correspondente compensação.”

Quanto ao exame de adequação da proposta com o PPA 2008-2011 e com o Projeto de Lei Oçamentária Anual – PLOA 2008, constata-se a inexistência, nessas

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50576 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

peças orçamentárias, de dotação específi ca que con-temple a implantação da universidade em tela.

Diante do exposto, submeto a este colegiado meu voto pela incompatibilidade com a norma orçamentá-ria e pela inadequação orçamentária e fi nanceira do Projeto de Lei nº 4.645, de 2004.

Sala das Sessões, 12 de maio de 2008. – Depu-tado Marcelo Almeida, Relator.

III – PARECER DA COMISSÃO

A Comissão de Finanças e Tributação, em reunião ordinária realizada hoje, opinou, unanimemente, pela incompatibilidade e inadequação fi nanceira e orçamen-tária do Projeto de Lei nº 4.645-A/04, nos termos do parecer do relator, Deputado Marcelo Almeida.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Pedro Eugênio, Presidente; João Magalhães, Fé-

lix Mendonça e Antonio Palocci, Vice-Presidentes; Ael-ton Freitas, Alfredo Kaefer, Armando Monteiro, Carlito Merss, Colbert Martins, Eduardo Amorim, Fernando Coruja, Guilherme Campos, João Dado, João Leão, Júlio Cesar, Luciana Genro, Luiz Carlos Hauly, Luiz Carreira, Manoel Junior, Pedro Novais, Pepe Vargas, Rodrigo Rocha Loures, Rômulo Gouveia, Silvio Cos-ta, Devanir Ribeiro, Fábio Ramalho, João Bittar, João Oliveira, Marcelo Almeida, Nelson Bornier e Wilson Santiago.

Sala da Comissão, 5 de novembro de 2008. – Deputado Pedro Eugênio, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 4.700-B, DE 2004(Do Senado Federal)

PLS Nº 94/04OFÍCIO Nº 2.524/04 (SF)

Autoriza o Poder Executivo a criar a Escola Técnica Federal do Petróleo de Ara-caju, no Estado de Sergipe; tendo parece-res: da Comissão de Trabalho, de Adminis-tração e Serviço Público, pela aprovação (relator: DEP. PAULO ROCHA); da Comis-são de Educação e Cultura, pela rejeição (relator: DEP. PROFESSOR SETIMO); e da Comissão de Finanças e Tributação, pela incompatibilidade e inadequação fi nancei-ra e orçamentária (relator: DEP. MAURÍCIO QUINTELLA LESSA).

Despacho: Às Comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; Educa-ção e Cultura; Finanças e Tributação (Art. 54 Ricd); E Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 Ricd)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação do Plenário – Art. 24, II, “g”

PUBLICAÇÃO DOS PARECERES DAS COMISSÕES DE EDUCAÇÃO E CULTURA

E DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

PARECER VENCEDOR

I – RELATÓRIO

“Chega à esta Comissão de Educação e Cultura o Projeto de Lei nº 4.700, de 2004, de autoria do nobre Senador Antonio Carlos Valadares. Trata-se de projeto autorizativo, visando à criação de Escola Técnica Fede-ral do Petróleo de Aracaju, no Estado de Sergipe.

Os argumentos apresentados pelo autor para justifi car a proposta concentram-se na necessida-de de formação e aperfeiçoamento da mão-de-obra sergipana, tendo em vista que o estado é “dotado de relevantes potencialidades no setor petrolífero, com vocação para a formação de um pólo industrial clo-roquímico”.

A matéria está sujeita à apreciação conclusiva pelas comissões (art. 24, II, R.I. ). Na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, a ma-téria foi aprovada com base no relatório favorável do Deputado Paulo Rocha. Nesta CEC, a proposição será analisada do ponto de vista do mérito educacional, não tendo recebido emendas no prazo regimental.

É o relatório.”

II – VOTO DO RELATOR

Em reunião ordinária realizada nesta data, foi rejeitado o parecer do relator, Deputado Joaquim Bel-trão, pela aprovação do Projeto de Lei nº 4.700-A, de 2004.

O Projeto de Lei em epígrafe, trata-se de pro-posição de teor meramente autorizativa, que não gera nem direitos, nem obrigações por parte do Po-der Público.

Conforme Súmula de Recomendações aos Rela-tores nº 1/2001 – CEC, revalidada em 25/04/07, fi cou decidido que, no caso de Projetos de Lei versando so-bre a criação de Instituição Educacional Federal, em qualquer modalidade de ensino, poderia ser oferecida Indicação ao Poder Executivo, com o fi m de não se perder totalmente o mérito da proposição.

Deste modo, tendo sido indicado relator-substi-tuto, para relatar o parecer vencedor, voto pela rejei-ção do Projeto de Lei nº 4.700-A, de 2004, sugerindo o encaminhamento ao Poder Executivo de Indicação neste sentido.

Sala da Comissão, 8 de agosto de 2007. – Depu-tado Professor Setimo, Relator-Substituto.

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III – PARECER DA COMISSÃO

A Comissão de Educação e Cultura, em reunião ordinária realizada hoje, concluiu unanimemente pela rejeição do Projeto de Lei nº 4.700-A/04, nos termos do parecer do relator-substituto, Deputado Professor Setimo. O parecer do Deputado Joaquim Beltrão pas-sou a constituir voto em separado.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Gastão Vieira,Presidente; Frank Aguiar,Vice-Pre-

sidente; Alex Canziani, Angelo Vanhoni, Antonio Bu-lhões, Antônio Carlos Biffi , Ariosto Holanda, Átila Lira, Carlos Abicalil, Clóvis Fecury, Fátima Bezerra, Ivan Valente, João Matos, Joaquim Beltrão, Lelo Coimbra, Lobbe Neto, Nice Lobão, Nilmar Ruiz, Paulo Renato Souza, Paulo Rubem Santiago, Professor Ruy Pau-letti, Professor Setimo, Raul Henry, Rogério Marinho, Severiano Alves, Waldir Maranhão, Andreia Zito, An-gela Amin, Dr. Ubiali, Elismar Prado, Pedro Wilson e Ricardo Izar.

Sala da Comissão, 8 de agosto de 2007. – Deputado Gastão Vieira, Presidente.

VOTO EM SEPARADO DO DEPUTADO JOAQUIM BELTRÃO

I – RELATÓRIO

Chega à esta Comissão de Educação e Cultura o Projeto de Lei nº 4.700, de 2004, de autoria do nobre Senador Antonio Carlos Valadares. Trata-se de projeto autorizativo, visando à criação de Escola Técnica Fede-ral do Petróleo de Aracaju, no Estado de Sergipe.

Os argumentos apresentados pelo autor para justifi car a proposta concentram-se na necessidade de formação e aperfeiçoamento da mão-de-obra sergipana, tendo em vista que o estado é “dotado de relevantes potencialidades no setor petrolífero, com vocação para a formação de um pólo industrial cloroquímico”.

A matéria está sujeita à apreciação conclusiva pelas comissões (art. 24, II, R.I. ). Na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, a ma-téria foi aprovada com base no relatório favorável do Deputado Paulo Rocha. Nesta CEC, a proposição será analisada do ponto de vista do mérito educacional, não tendo recebido emendas no prazo regimental.

É o relatório.

II – VOTO

O amparo histórico para a demanda nos foi apre-sentado pelo Senador Efraim Morais, por ocasião de sua relatoria na Comissão de Educação do Senado Federal.

“No Estado do Sergipe, a economia, historica-mente, era baseada na agricultura, com destaque para

o cultivo de cana-de-açúcar e sua industrialização. A descoberta do petróleo e gás natural em solo sergi-pano trouxe novas perspectivas de desenvolvimento. Em 1964, a Petrobrás iniciou sua atuação no Estado, no município de Carmópolis, dando origem a um novo ciclo econômico. (...)”

A dinâmica do setor petroquímico é de aportes consideráveis de capital e de utilização maciça de tec-nologia de ponta, dentre outras características relevan-tes. Parece-nos realista a fundamentação do autor da proposta, Senador Antônio Carlos Valadares, de que há demanda para a formação de profi ssionais para atender às exigências de um setor que representa a principal força econômica do Estado de Sergipe.

No que tange às oportunidades de ampliação da educação profi ssional, entendemos que a matéria também é pertinente, no bojo da mudança admitida pelo Decreto nº 5.154, de 2004, que permite a oferta de cursos profi ssionais integrados ao ensino de nível médio. Além do que, a participação da rede federal no ensino de nível médio técnico, no conjunto do setor, tem sido mantida em torno de apenas 5% do total de estabelecimentos de ensino no período 1999-2005, alcançando o pífi o número de 147 instituições no ano de 2005.

Temos ciência de que o Plano de Expansão da Rede Federal de Educação Tecnológica, em fase de implantação pelo Ministério da Educação, prevê a cria-ção de três instituições federais de educação tecnoló-gica em Sergipe, nas cidades pólos de Estância, Ita-baiana e Nossa Senhora da Glória. Sugerimos, então, ao Ministério da Educação que dedique uma dessas unidades à formação de técnicos especializados para atuar no setor petroquímico, ou, se não for possível, amplie o número de escolas profi ssionais do Plano de Expansão para atender a essa demanda, dado que ela detém características específi cas.

Face ao exposto, votamos favoravelmente à apro-vação do Projeto de Lei nº 4.700, de 2004.

Sala da Comissão, 12 de julho de 2007. – Depu-tado Joaquim Beltrão.

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

I – RELATÓRIO

O Projeto de Lei nº 4.700, de 2004, objetiva au-torizar o Poder Executivo a criar a Escola Técnica Fe-deral de Petróleo, na cidade de Aracaju, no Estado de Sergipe, instituição de ensino médio profi ssionalizante, destinada a formar técnicos para atender às necessi-dades de mão de obra especializada para o setor pe-troquímico da região .

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O presente Projeto de Lei foi apreciado pela Co-missão de Trabalho, de Administração e Serviço Pú-blico, onde foi aprovado unanimemente. Na Comissão de Educação e Cultura, a proposição foi rejeitada, com voto em separado do Deputado Joaquim Beltrão.

É o relatório.

II – VOTO

Compete à Comissão de Finanças e Tributação, apreciar a proposta, nos termos do art. 54, inciso II, do Regimento Interno desta Casa e da Norma Interna da Comissão de Finanças e Tributação, de 29 de maio de 1996, quanto à compatibilização ou adequação de seus dispositivos com o plano plurianual (PPA), com a lei de diretrizes orçamentárias (LDO), com o orçamento anual (LOA) e demais dispositivos legais em vigor.

Primeiramente, releva notar que o Projeto de Lei nº 4.700, de 2004, fere o art. 61, § 1º, inciso II, alínea “e” da Constituição Federal. Tal dispositivo prevê que a iniciativa de lei visando a criação de órgãos da ad-ministração pública constitui atribuição privativa do Presidente da República.

Por sua vez, o art. 8º da Norma Interna da Co-missão de Finanças e Tributação, que estabelece pro-cedimentos para o exame de compatibilidade ou ade-quação orçamentária e fi nanceira, dispõe que “será considerada incompatível a proposição que aumente despesa em matéria de iniciativa exclusiva do Presi-dente da República” (grifei).

Verifi ca-se, ainda, que a proposta em análise, à luz do art. 17 da Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF (Lei Complementar nº 101/2000), fi xa para o ente obri-gação legal por um período superior a dois exercícios, constituindo despesa obrigatória de caráter continuado. Dessa forma, conforme o § 1º do mencionado dispo-sitivo, “os atos que criarem ou aumentarem despesa de que trata o caput deverão ser instruídos com a es-timativa prevista no inciso I do art. 16 e demonstrar a origem dos recursos para seu custeio.” O art. 16, inciso I, preceitua que:

Art. 16. A criação, expansão ou aperfeiço-amento de ação governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado de:

I – estimativa do impacto orçamentário-fi nanceiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subseqüentes.”

Desse modo, a proposição não atende à LRF ao deixar de estimar o impacto orçamen-tário-fi nanceiro e de demonstrar a origem dos recursos para seu custeio.

Além disso, a Lei nº 11.514, de 13 de agosto de 2007 (LDO 2008) estabelece o seguinte:

Art. 126. Os projetos de lei e medidas provisórias que importem ou autorizem di-minuição da receita ou aumento de despesa da União no exercício de 2008 deverão estar acompanhados de estimativas desses efeitos, para cada um dos exercícios compreendidos no período de 2008 a 2010, detalhando a me-mória de cálculo respectiva e correspondente compensação.

Quanto ao exame de adequação da proposta com o Plano Plurianual – PPA 2008-2011, constata-se que não existe ação específi ca para a implantação da Escola Técnica Federal do Petróleo de Aracaju, no Estado de Sergipe, no Programa 1062 – Desenvolvi-mento da Educação Profi ssional e Tecnológica. Por sua vez, a Lei Orçamentária Anual – LOA 2008 não prevê recursos para esta ação.

Diante do exposto, submeto a este colegiado meu voto pela incompatibilidade com a norma orçamen-tária e fi nanceira e pela inadequação orçamentária e fi nanceira do Projeto de Lei nº 4.700, de 2004.

Sala das Sessões, 4 de novembro de 2008. – Dep. Maurício Quintella Lessa, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Finanças e Tributação, em reu-nião ordinária realizada hoje, opinou, unanimemen-te, pela incompatibilidade e inadequação fi nanceira e orçamentária do Projeto de Lei nº 4.700-A/04, nos termos do parecer do relator, Deputado Maurício Quin-tella Lessa.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Pedro Eugênio, Presidente; João Magalhães, Fé-

lix Mendonça e Antonio Palocci, Vice-Presidentes; Ael-ton Freitas, Alfredo Kaefer, Armando Monteiro, Carlito Merss, Colbert Martins, Eduardo Amorim, Fernando Coruja, Guilherme Campos, João Dado, João Leão, Júlio Cesar, Luciana Genro, Luiz Carlos Hauly, Luiz Carreira, Manoel Junior, Pedro Novais, Pepe Vargas, Rodrigo Rocha Loures, Rômulo Gouveia, Silvio Cos-ta, Devanir Ribeiro, Fábio Ramalho, João Bittar, João Oliveira, Marcelo Almeida, Nelson Bornier e Wilson Santiago.

Sala da Comissão, 5 de novembro de 2008. – Deputado Pedro Eugênio, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 6.407-A, DE 2005(Do Sr. Fernando de Fabinho)

Altera a Lei nº 8.989, de 1995, para con-ceder a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados aos veículos destinados a propaganda volante, nas condições que

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Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 50579

estabelece; tendo parecer da Comissão de Finanças e Tributação, pela inadequação fi -nanceira e orçamentária (relator: DEP. AR-MANDO MONTEIRO).

Despacho: Às Comissões de Finanças e Tributação (Mérito e art. 54, Ricd) e Constitui-ção e Justiça e de Cidadania (art. 54 Ricd)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II

PUBLICAÇÃO DO PARECER DA COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

I – RELATÓRIO

O Projeto de Lei nº 6.407, de 2005, introduz novo inciso ao art. 1º da Lei nº 8.989, de 1995, com obje-tivo de conceder isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) nas aquisições de automóveis de fabricação nacional por motoristas profi ssionais autônomos que exerçam em veículo de sua proprie-dade a atividade de propaganda volante. A fruição do incentivo fi cará condicionada à comprovação pelo be-nefi ciário da utilização exclusiva do veículo no exercí-cio profi ssional.

A proposição vem a esta Comissão, na forma regimental, para verifi cação prévia da compatibilidade ou adequação fi nanceira e orçamentária e, também, para apreciação conclusiva do mérito, não tendo sido apostas emendas no prazo regimental.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Cabe a esta Comissão, além do exame do méri-to, inicialmente, apreciar o projeto quanto à sua com-patibilidade com o plano plurianual, a lei de diretrizes orçamentárias e o orçamento anual, nos termos do Regimento Interno da Câmara dos Deputados e da Norma Interna da Comissão de Finanças e Tributação, que “estabelece procedimentos para o exame de com-patibilidade ou adequação orçamentária e fi nanceira”, aprovada pela CFT em 29 de maio de 1996.

A Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2008 (Lei nº 11.514, de 13 de agosto de 2007), em seu art. 98, condiciona a aprovação de lei que conceda ou amplie incentivo ou benefício de natureza tributária ao cum-primento do art. 14 da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000), o qual, por sua vez, exige que a proposição esteja acom-panhada de estimativa de impacto orçamentário e fi -nanceiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atenda às disposições da lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma de duas condições alternativas.

Uma condição é que o proponente demonstre que a renúncia foi considerada na estimativa de recei-ta da lei orçamentária e que não afetará as metas de resultado fi scal previstas em anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias. A outra condição alternativa é a de que a proposição esteja acompanhada de me-didas de compensação no período mencionado, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação de base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.

À vista do que foi descrito acima, verifi ca-se que o Projeto de Lei nº 6.407, de 2005, prevê a concessão de benefício sem a respectiva estimativa de renúncia de receita e sem a satisfação dos demais requisitos exigidos pelo art. 14 da Lei de Responsabilidade Fiscal, acarretando risco ao cumprimento das metas fi scais para o presente e os dois próximos exercícios, esta-belecidas na LDO para 2008.

Neste contexto, a proposição não se enquadra nas normas orçamentárias vigentes, e por esse mo-tivo não pode a mesma ser considerada adequada e compatível sob a ótica mais restrita da adequação or-çamentária e fi nanceira.

Ademais, fi ca também prejudicado o exame quan-to ao mérito na Comissão de Finanças e Tributação, em acordo com o disposto no art. 10 da Norma Inter-na – CFT.

Por todo o exposto, voto pela inadequação or-çamentária e fi nanceira do Projeto de Lei nº 6.407, de 2005.

Sala da Comissão, em de de 2008. – Deputado Armando Monteiro, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Finanças e Tributação, em reu-nião ordinária realizada hoje, concluiu, unanimemente, pela inadequação fi nanceira e orçamentária do Projeto de Lei nº 6.407/05, nos termos do parecer do relator, Deputado Armando Monteiro.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Pedro Eugênio, Presidente; João Magalhães, Fé-

lix Mendonça e Antonio Palocci, Vice-Presidentes; Ael-ton Freitas, Alfredo Kaefer, Armando Monteiro, Carlito Merss, Colbert Martins, Eduardo Amorim, Fernando Coruja, Guilherme Campos, João Dado, João Leão, Júlio Cesar, Luciana Genro, Luiz Carlos Hauly, Luiz Carreira, Manoel Junior, Pedro Novais, Pepe Vargas, Rodrigo Rocha Loures, Rômulo Gouveia, Silvio Cos-ta, Devanir Ribeiro, Fábio Ramalho, João Bittar, João Oliveira, Marcelo Almeida, Nelson Bornier e Wilson Santiago.

Sala da Comissão, 5 de novembro de 2008. – Deputado Pedro Eugênio, Presidente.

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50580 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

PROJETO DE LEI Nº 205-B, DE 2007(Do Sr. Luiz Carlos Hauly)

Destina parcela da arrecadação do Im-posto da União sobre rendas e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, às autarquias e fundações públicas federais de ensino superior; tendo pareceres: da Co-missão de Educação e Cultura, pela aprova-ção, com emendas (relator: DEP. ROGÉRIO MARINHO); e da Comissão de Finanças e Tributação, pela inadequação fi nanceira e orçamentária deste e das emendas da Comissão de Educação e Cultura (relator: DEP. VIGNATTI).

Despacho: Às Comissões de Finanças e Tributação (Mérito e art. 54, Ricd) e Constitui-ção e Justiça e de Cidadania (art. 54 Ricd)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II

PUBLICAÇÃO DO PARECER DA COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

I – RELATÓRIO

O Projeto de Lei nº 205, de 2007, pretende defi nir como receita própria das autarquias e fundações fe-derais de ensino superior o valor do imposto de renda retido na fonte incidente sobre rendimentos pagos, à qualquer título, por aquelas entidades.

O valor assim arrecadado será destinado ex-clusivamente para investimentos de capital, ensino, extensão e em pesquisa científi ca e tecnológica na própria instituição de ensino superior tributada e cons-tituirá recurso adicional às vinculações de impostos para a educação previstas pelo art. 212 da Consti-tuição Federal.

O projeto foi apreciado pela Comissão de Educa-ção e Cultura, que o aprovou com a adoção de duas emendas. A primeira prevê a destinação integral dos recursos do imposto de renda na fonte atribuídos às autarquias e fundações federais de ensino superior no fi nanciamento de programas e projetos de extensão e de pesquisa científi ca e tecnológica. Quanto à segunda emenda, sua inclusão visa assegurar que a parcela de tais recursos pertencente aos Fundos de Participação dos Estados e Municípios sejam recolhidos junto à União, para fi ns da devida repartição.

Encaminhada à apreciação da Comissão de Fi-nanças e Tributação, a proposição não recebeu emen-das no prazo regimental.

É o relatório.

II – VOTO DO RELATOR

Cabe a esta Comissão, além do exame do mé-rito, inicialmente, apreciar a proposição quanto à sua compatibilidade com o plano plurianual, a lei de dire-trizes orçamentárias e o orçamento anual, nos termos do Regimento Interno da Câmara dos Deputados e da Norma Interna da Comissão de Finanças e Tributação, que “estabelece procedimentos para o exame de com-patibilidade ou adequação orçamentária e fi nanceira”, aprovada pela CFT em 29 de maio de 1996.

A Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2008 (Lei nº 11.514, de 13 de agosto de 2007), em seu art. 98, § 2º, determina que os projetos de lei que vinculem receitas a despesas, órgãos ou fundos deverão conter termo fi nal de vigência de no máximo cinco anos.

À vista do que foi descrito acima, o Projeto de Lei nº 205/07, que vincula parte da receita do imposto de renda retido na fonte a despesas específi cas realiza-das por autarquias e fundações públicas federais de ensino superior, não contém nenhum termo fi nal de vigência, o que contraria o disposto no art. 98, § 2º, da LDO/2008. Neste caso, restaria introduzir uma emen-da saneadora, que de forma simples e direta poderia corrigir a falha identifi cada.

Contudo, o projeto apresenta outro tipo de impro-priedade, desta feita de caráter insanável, pois viola norma constitucional, prevista no art. 167, que veda expressamente a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa. Dessa vedação, são res-salvadas apenas as vinculações instituídas no próprio texto da Constituição, relativas à repartição de impos-tos com Estados e Municípios, a que se referem os arts. 158 e 159, à destinação de recursos para ações e serviços de saúde, na forma do art. 198, § 2º, às vinculações para manutenção e desenvolvimento do ensino, referido no art .212, à prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receitas, contida no art. 165, § 8º, e à prestação de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para com esta, constante do art. 167, § 4º.

Como se observa, o restrito universo de vincu-lações pemitidas não contempla a matéria tratada no Projeto de Lei nº 205/07.

Destarte, malgrado os nobres propósitos que nortearam a elaboração da referida proposição, não pode a mesma ser considerada adequada e compatí-vel sob a ótica mais restrita da adequação orçamen-tária e fi nanceira.

Ademais, fi ca também prejudicado o exame quan-to ao mérito na Comissão de Finanças e Tributação, em acordo com o disposto no art. 10 da Norma Inter-na – CFT.

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Por todo o exposto, voto pela inadequação or-çamentária e fi nanceira do Projeto de Lei nº 205, de 2007, e das emendas aprovadas pela Comissão de Educação e Cultura.

Sala da Comissão, 17 de junho de 2008. – Deputado Vignatti, Relator.

III – PARECER DA COMISSÃO

A Comissão de Finanças e Tributação, em reu-nião ordinária realizada hoje, concluiu, unanimemente, pela inadequação fi nanceira e orçamentária do Projeto de Lei nº 205-A/07 e das emendas da Comissão de Educação e Cultura, nos termos do parecer do relator, Deputado Vignatti.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Pedro Eugênio, Presidente; João Magalhães, Fé-

lix Mendonça e Antonio Palocci, Vice-Presidentes; Ael-ton Freitas, Alfredo Kaefer, Armando Monteiro, Carlito Merss, Colbert Martins, Eduardo Amorim, Fernando Coruja, Guilherme Campos, João Dado, João Leão, Júlio Cesar, Luciana Genro, Luiz Carlos Hauly, Luiz Carreira, Manoel Junior, Pedro Novais, Pepe Vargas, Rodrigo Rocha Loures, Rômulo Gouveia, Silvio Cos-ta, Devanir Ribeiro, Fábio Ramalho, João Bittar, João Oliveira, Marcelo Almeida, Nelson Bornier e Wilson Santiago.

Sala da Comissão, 5 de novembro de 2008. – Deputado PEDRO EUGÊNIO, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 1.241-B, DE 2007(Do Sr. Uldurico Pinto)

Institui o Fundo de Aval do Produtor de Matérias-Primas para Biocombustíveis – FA-Bio, altera a Lei nº 10.636, de 30 de de-zembro de 2002, e dá outras providências; tendo pareceres: da Comissão de Agricul-tura, Pecuária, Abastecimento e Desenvol-vimento Rural, pela aprovação (relator: DEP. EDIO LOPES); e da Comissão de Finanças e Tributação, pela inadequação fi nanceira e orçamentária (relator: DEP. RODRIGO RO-CHA LOURES).

Despacho: Às Comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; Finanças e Tributação (Mérito e art. 54, Ricd) e Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54 Ricd)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II

PUBLICAÇÃO DO PARECER DA COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

I – RELATÓRIO

O Projeto de Lei nº 1.241, de 2007, de autoria do Deputado Uldurico Pinto, propõe a criação de um fundo de aval para o produtor de matérias-primas utilizadas na fabricação de biocombustíveis – FA-Bio – com o objetivo de complementar garantias à contratação de crédito rural por pequenos agricultores familiares en-volvidos nessa atividade.

O Projeto fi xa limites para esses avais e indica as fontes de recursos para seu funcionamento e ma-nutenção.

O nobre autor justifi ca a proposição ressaltan-do a necessidade de se incorporar os pequenos pro-dutores familiares ao recente programa brasileiro de agroenergia.

A proposta foi apreciada pela Comissão de Agri-cultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural onde foi unanimemente aprovada nos termos do parecer do Relator Deputado Edio Lopes.

Nesta Comissão, transcorrido o prazo regimental, não foram apresentadas emendas ao Projeto que, em seguida, deverá ser encaminhado para apreciação da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

É o relatório.

II – VOTO DO RELATOR

Nesta Comissão, a matéria será apreciada em relação ao mérito e, nos termos dos arts. 53 e 54 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados – RICD, quanto à sua adequação orçamentária e fi nanceira com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamen-tárias, com o orçamento anual e com outras normas pertinentes, incluindo a Norma Interna da Comissão de Finanças e Tributação, que “estabelece procedimen-tos para o exame de compatibilidade ou adequação orçamentária e fi nanceira”, aprovada pela CFT em 29 de maio de 1996.

Nesse sentido, verifi camos que entre as fontes de recursos do FA-Bio, citadas no art. 5º do Projeto de Lei, encontra-se a Contribuição de Intervenção no Domicílio Econômico – CIDE, instituída pela Lei nº 10.336, de 2001, e que seria viabilizada por meio de uma alteração na Lei nº 10.636, de 2002, que dispõe sobre a aplicação do produto de sua arrecadação.

Quanto a isso nada teríamos a contrapor em ter-mos da análise da adequação, pois tratar-se-ia apenas de uma decisão política que daria novo destino a re-cursos provenientes de uma receita já instituída.

Entretanto, o § 2º do art. 98 da Lei nº 11.514, de 2007 (LDO 2008) nos impede de assim nos manifes-

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tarmos. Esse dispositivo coibe-nos de aprovar projeto de lei que vincule receita e despesa de fundo em termo fi nal de vigência, in litteris:

“Art. 98. ..................................... ..... .......§ 2º Os projetos de lei aprovados ou medi-

das provisórias editadas no exercício de 2008, que concedam renúncia de receitas da União ou vinculem receitas a despesas, órgãos ou fundos, deverão conter termo fi nal de vigência de no máximo cinco anos.”

Observamos, também, que o inciso VII do art. 5º da proposta em análise prevê a utilização de dotações orçamentárias que forem “previstas” no orçamento da União.

Não obstante o caráter discricionário da proposta em relação ao exato montante de dotação que seria “prevista”, o art. 126 da LDO 2008, impõe a este caso exigências que não estão sendo cumpridas, tais como as compensações para cobertura dos gastos “previs-tos”, in litteris:

“Art. 126. Os projetos de lei aprovados e medidas provisórias que importem ou au-torizem diminuição da receita ou aumento de despesa da União no exercício de 2008 deverão estar acompanhados de estimativas desses efeitos, para cada um dos exercícios compreendidos no período de 2008 a 2010, detalhando a memória de cálculo respectiva e correspondente compensação.”

Assim, pelas razões acima apontadas, votamos pela inadequação orçamentária e fi nanceira do Projeto de Lei nº 1.241, de 2007.

Sala da Comissão, 16 de outubro de 2008. – Deputado Rodrigo Rocha Loures, Relator.

III – PARECER DA COMISSÃO

A Comissão de Finanças e Tributação, em reunião ordinária realizada hoje, concluiu, unanimemente, pela inadequação fi nanceira e orçamentária do Projeto de Lei nº 1.241-A/07, nos termos do parecer do relator, Deputado Rodrigo Rocha Loures.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Pedro Eugênio, Presidente; João Magalhães, Fé-

lix Mendonça e Antonio Palocci, Vice-Presidentes; Ael-ton Freitas, Alfredo Kaefer, Armando Monteiro, Carlito Merss, Colbert Martins, Eduardo Amorim, Fernando Coruja, Guilherme Campos, João Dado, João Leão, Júlio Cesar, Luciana Genro, Luiz Carlos Hauly, Luiz Carreira, Manoel Junior, Pedro Novais, Pepe Vargas, Rodrigo Rocha Loures, Rômulo Gouveia, Silvio Cos-ta, Devanir Ribeiro, Fábio Ramalho, João Bittar, João

Oliveira, Marcelo Almeida, Nelson Bornier e Wilson Santiago.

Sala da Comissão, 5 de novembro de 2008. – Deputado Pedro Eugênio, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 2.396-A, DE 2007(Do Sr. Ivan Valente)

Dispõe sobre o acesso às informações de pesquisas custeadas pela administração pública direta ou indireta; tendo parecer da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comuni-cação e Informática, pela rejeição (relator: DEP. BILAC PINTO).

Despacho: Às Comissões de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 Ricd)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II

PUBLICAÇÃO DO PARECER DA COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA,

COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

I – RELATÓRIO

O Projeto de Lei nº 2.396, de 2007, foi ofe-recido pelo ilustre Deputado IVAN VALENTE com o intuito de assegurar, a qualquer interessado, o acesso gratuito aos dados brutos, referentes a pesquisas realizadas ou contratadas pela admi-nistração pública.

A obrigação estende-se aos resultados, aná-lises, interpretações e conclusões das referidas pesquisas. O acesso só poderia ser vedado na forma da lei e mediante despacho de autoridade competente.

O autor justifi ca a iniciativa lembrando que “pesquisadores e estudantes brasileiros não têm condições de custear a realização de amplas pes-quisas de campo, de mercado, de opinião e outras”, fi cando inviabilizados inúmeros estudos acadêmicos. Ressalta que, enquanto isso, órgãos como IBGE, INEP, IPEA e outros, dispõem de enormes volumes de dados indisponíveis ao público. E aponta que “se o levantamento de tais dados é custeado com recur-sos públicos, nada mais natural do que franquear o acesso aos mesmos”.

A matéria vem a esta Comissão para exame, con-soante o disposto no art. 32, inciso III, do Regimento Interno. Transcorrido o prazo regimental, não foram oferecidas emendas à mesma.

É o relatório.

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II – VOTO DO RELATOR

A proposição tem como objetivo primordial tor-nar disponíveis aos interessados os dados brutos, tecnicamente conhecidos também como micro-da-dos, colhidos pelos órgãos da administração pública por ocasião de pesquisas de opinião, de mercado, de campo e outras.

A justifi cativa do nobre autor, Deputado IVAN VALENTE, aponta para as difi culdades e o elevado custo de coleta desses dados, que estariam além da capacidade fi nanceira de pesquisadores individuais e da maior parte das instituições acadêmicas.

Embora sensíveis aos argumentos oferecidos pelo autor, não podemos deixar de apontar os problemas decorrentes da proposta.

Algumas das principais pesquisas realizadas pe-los institutos citados na justifi cativa coletam dados priva-dos, que pessoas e empresas fornecem em confi ança, mediante a garantia de sigilo das informações.

Tome-se o exemplo da PNAD, pesquisa do IBGE que examina periodicamente uma amostra dos domicí-lios do País, coletando dados de renda familiar, patri-mônio e hábitos de consumo da população. Franquear o acesso a tais dados signifi caria expor as pessoas não apenas a pesquisadores, mas também a uma va-riedade de interessados que usariam do expediente de emular pesquisas para trabalhar esses dados de outras formas, incluindo-se no rol desde empresas de marketing direto até quadrilhas de estelionatários.

Problema de natureza similar envolve os dados de empresas, por exemplo os coletados regularmente pelo IPEA, pela FGV ou pelo Ministério da Ciência e Tecnologia em suas pesquisas sobre inovação, produ-tividade e qualidade industrial. Esses dados abrangem informações de receitas, custos e domínio de tecno-logia, que dariam aos concorrentes das entrevistadas fortes pistas da sua situação fi nanceira e de suas es-tratégias de negócio. No ambiente competitivo em que essas empresas operam, a divulgação desses dados seria extremamente prejudicial.

Cabe ressaltar que, para garantir o sigilo des-sas informações, as entidades que realizam pesqui-sas mantêm rígido controle sobre seu uso. Isto não signifi ca impedimento de outros pesquisadores terem acesso aos dados. Signifi ca, porém, que eles usarão as informações mediante convênio, em geral dentro das instalações do instituto e sob supervisão, podendo retirar dali apenas os resultados fi nais e consolidados que tenham alcançado.

O Brasil é internacionalmente reconhecido como um país com indicadores econômicos e sociais de alta qualidade, que revelam de modo claro os efeitos das decisões econômicas e das políticas sociais do

governo. Um dos elementos cruciais para que essa qualidade seja alcançada é a garantia de proteção aos dados pessoais, pois assegura a confi ança do público no uso adequado das informações.

Franquear o uso dos dados brutos a terceiros iria, provavelmente, resultar no efeito oposto ao pretendido pelo nobre autor, pois isto levaria pessoas e empresas a negar-se a fornecer qualquer informação relevante, ou a falseá-las. Perderíamos a qualifi cação na coleta de indicadores que são cruciais para as nossas políticas públicas. Assim, embora sensibilizados pela preocupa-ção do nobre autor, somos contrários à matéria.

Pelo exposto, o nosso VOTO é pela REJEIÇÃO do Projeto de Lei nº 2.396, de 2007.

Sala da Comissão, 7 de julho de 2008. – Depu-tado Bilac Pinto, Relator.

III – PARECER DA COMISSÃO

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comu-nicação e Informática, em reunião ordinária realiza-da hoje, rejeitou unanimemente o Projeto de Lei nº 2.396/2007, nos termos do Parecer do Relator, Depu-tado Bilac Pinto.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Walter Pinheiro – Presidente, Ratinho Junior, Bi-

lac Pinto e Paulo Roberto – Vice-Presidentes, Abelardo Camarinha, Ariosto Holanda, Cristiano Matheus, Dr. Adilson Soares, Edigar Mão Branca, Elismar Prado, Emanuel Fernandes, Eunício Oliveira, Gustavo Fruet, Iriny Lopes, Jorge Bittar, Jorge Tadeu Mudalen, Jorgi-nho Maluly, José Chaves, José Rocha, Julio Semeghini, Luiza Erundina, Manoel Salviano, Miro Teixeira, Nelson Meurer, Nelson Proença, Nilson Pinto, Rodrigo Rollem-berg, Sandes Júnior, Silas Câmara, Ana Arraes, Ange-la Amin, Carlos Brandão, Colbert Martins, Fernando Ferro, Frank Aguiar, Júlio Cesar, Nazareno Fonteles, Rafael Guerra, Veloso e Waldir Maranhão.

Sala da Comissão, 5 de novembro de 2008. – Deputado Ratinho Junior, Presidente em exercício.

PROJETO DE LEI Nº 2.509-B, DE 2007(Do Tribunal de Contas da União)MENSAGEM Nº 01/GP-TCU/2007

Altera dispositivos da Lei nº 10.356, de 27 de dezembro de 2001– Plano de Car-reira do Tribunal de Contas da União, e dá outras providências; tendo pareceres: da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, pela aprovação, com emendas (relator: DEP. TARCÍSIO ZIMMER-MANN); e da Comissão de Finanças e Tri-butação, pela adequação fi nanceira e or-çamentária do Projeto e das emendas da

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Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, com emendas (relator: DEP. JOÃO LEÃO).

Despacho: Às Comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; Finanças e Tributação (Art. 54 Ricd) e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 Ricd)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II

PUBLICAÇÃO DO PARECER DA COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

I – RELATÓRIO

O Tribunal de Contas da União encaminhou o Projeto que altera a Lei nº 10.356, de 27 de dezembro de 2001, que dispõe sobre o Quadro de Pessoal e o Plano de Carreira do TCU e dá outras providências.

O Presidente da Corte de Contas observa que a proposição tem por objetivo recompor a remuneração dos servidores daquela Corte, de forma a preservar a qualidade profi ssional dos servidores e evitar a eva-são de integrantes da carreira para outros órgãos da Administração Pública.

A última revisão salarial dos servidores do TCU ocorreu há mais de quatro anos, por força da Lei nº 10.930, de 02 de agosto de 2004, que alterou a Lei nº 10.536, de 27 de dezembro de 2001, referente ao Quadro de Pessoal e ao Plano de Carreira do Tribunal de Contas da União.

Foi aprovado por unanimidade o parecer com as emendas oferecidas Deputado Tarcísio Zimmermann – PT/RS, relator do Projeto na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público.

Não foram oferecidas emendas no prazo regi-mental.

II – VOTO DO RELATOR

O mérito do assunto já foi analisado e aprovado à unanimidade pela Comissão de Trabalho, de Admi-nistração e de Serviço Público desta Casa, oportuni-dade em que foi ponderada a importância da atuação do Tribunal de Contas da União junto à Administração Pública Federal.

Nesse sentido, com o consentimento do TCU e do Ministério do Planejamento, ajustou-se o Projeto mediante a manutenção dos atuais valores constantes das tabelas de vencimento básico e o incremento das Gratifi cações de Controle Externo e de Desempenho, previstas nas Leis nº 10.356/2001 e nº 10.930/2004.

Compete a esta Comissão de Finanças e Tribu-tação apreciar a matéria quanto à compatibilidade ou adequação dos seus dispositivos em relação ao Plano

Plurianual – PPA, à Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO, à Lei do Orçamento Anual – LOA e demais dispositivos legais pertinentes à receita e despesa públicas, na forma do art. 54, inciso II, do Regimento Interno desta Casa e da Norma Interna desta Comis-são, de 29 de maio de 1996.

De plano, cabe destacar que, por meio das Leis nº 11.744/2008 e 11.745/2008, foi, respectivamente, alterado o Anexo V da Lei nº 11.647/2008 e aberto aos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União em favor do TCU, crédito suplementar para fazer frente à implementação do presente projeto de Lei.

Dessa forma, com específi co propósito de pro-mover a adequação fi nanceira e orçamentária da pro-posição, na forma cabível a esta Comissão, faz-se necessário incorporar ao Projeto de Lei três emendas, cujo escopo volta-se, exclusivamente, à exata compre-ensão do texto legal no concernente à devida aplicação dos efeitos fi nanceiros a que se destina a matéria em exame, evitando-se eventuais distorções capazes de comprometer a regular aplicação dos recursos orça-mentários destinados ao feito.

Assim, a primeira emenda que apresento a esta Comissão reporta-se ao artigo 1º deste Projeto de Lei, no sentido de alterar o art. 16 da Lei nº 10.356, de 2001, com a redação dada pela Emenda nº 1 do Relator da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, a fi m de acrescentar parágrafo segun-do ao dispositivo para incorporar a regra fi nanceira de pagamento da Gratifi cação de Desempenho, que será aplicada enquanto o TCU não regulamentar interna-mente o assunto; renumerando o parágrafo único do citado artigo para parágrafo primeiro.

A segunda emenda refere-se à exclusão do pa-rágrafo único do artigo 2º do Projeto de Lei, com a re-dação dada pela Emenda nº 2 do Relator da Comis-são de Trabalho, de Administração e Serviço Público, pois a absorção da vantagem de pessoal prevista no § 1º do art. 29 da Lei nº 10.356, de 2001, tratada no referido parágrafo único, passará a ser regulamentada pelo novo art. 3º, que será acrescentado à presente proposição mediante a terceira emenda que apresento a seguir, a fi m de tratar o assunto em conjunto com a incorporação dos valores devidos pelo pagamento da vantagem originária da conversão de Cruzeiros Reais em Unidade Real de Valor – URV, aos valores devidos a título de Gratifi cação de Controle Externo e Gratifi -cação de Desempenho.

Por fi m, conforme já indicado anteriormente, a ter-ceira emenda tem por objetivo explicitar a incorporação aos valores pagos a titulo de Gratifi cação de Controle Externo e de Desempenho das parcelas de vantagem de pessoal decorrentes da conversão de Cruzeiros

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Reais em Unidade Real de Valor – URV, bem como a do disposto no § 1º do art. 29 da Lei nº 10.356, de 27 de dezembro de 2001.

Portanto, essa emenda destina-se tão-somente a esclarecer os efeitos fi nanceiros que decorrerão da apro-vação deste projeto. Estabelece que a partir de 1º de julho de 2008, os servidores integrantes da Carreira de Espe-cialistas do TCU deixarão de fazer jus às vantagens em apreço em função da sua incorporação à Gratifi cação de Controle Externo e à Gratifi cação de Desempenho.

Na mesma linha, a terceira emenda ainda evidencia que, a partir de 1º de julho de 2008, os valores percebi-dos em função das vantagens de pessoal de caráter in-dividual, retro especifi cadas, deverão ser deduzidos das importâncias pagas ao servidor a titulo da Gratifi cação de Controle Externo e Gratifi cação de Desempenho.

Quanto aos demais aspetos fi nanceiros e orça-mentários que tocam o assunto, a proposição apresen-ta-se perfeitamente adequada ao orçamento do TCU e ainda vem diluída ao longo de três exercícios.

Observadas as emendas de caráter especifi ca-mente fi nanceiro que ora apresento, a matéria não possui nenhuma outra implicação orçamentária e fi -nanceira, estando em condições de ser aprovada.

Ante o exposto, voto favoravelmente à adequação fi nanceira e orçamentária do Projeto de Lei nº 2.509, de 2007, e das emendas aprovadas pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, com as três emendas fi nanceiras que apresento em anexo.

Sala das Comissões, 5 de novembro de 2008. – Deputado João Leão, Relator.

EMENDA Nº 1 DO RELATOR

Dê-se ao art. 1º do Projeto de Lei, que altera o art. 16 da Lei nº 10.356, de 27 de dezembro de 2001, com a redação dada pela Emenda nº 1 do Relator apro-vada pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, a seguinte redação, acrescentando-se parágrafo segundo e renumerando-se o parágrafo único para parágrafo primeiro:

“Art. 16................................................................... .......................................................

Parágrafo único. .................................................... .......................................................

§ 2º Enquanto não for editado o ato a que se refere o caput deste artigo, a Gratifi cação de Desempenho será paga em valor corres-pondente ao último percentual recebido pelo servidor a título de gratifi cação de desempe-nho. ” (NR)

Sala das Comissões, 5 de novembro de 2008. – Deputado João Leão, Relator.

EMENDA Nº 2 DO RELATOR

Exclua-se o parágrafo único do art. 2º do Proje-to de Lei.

Sala das Comissões, 5 de novembro de 2008. – Deputado João Leão, Relator.

EMENDA Nº 3 DO RELATOR

Acrescente-se artigo 3º ao Projeto de Lei, e re-numerem-se os demais:

“Art. 3º A partir de 1º de julho de 2008, os servidores integrantes da Carreira de Especia-lista do Tribunal de Contas da União deixarão de fazer jus às vantagens pessoais de caráter individual, pagas em virtude de decisão admi-nistrativa ou judicial, decorrentes:

I – da conversão de Cruzeiros Reais em Unidade Real de Valor – URV; e

II – do disposto no § 1º do art. 29 da Lei nº 10.356, de 2001.

§ 1º As vantagens a que se refere o caput deste artigo fi cam, a partir de 1º de julho de 2008, incorporadas ao valor da Gratifi cação de Controle Externo e da Gratifi cação de Desem-penho, resultantes da aplicação desta Lei.

§ 2º Observado o disposto no § 1º deste artigo, os valores eventualmente percebidos pelo servidor a título das vantagens pessoais de caráter individual referidas nos incisos I e II do caput deste artigo, de 1º de julho de 2008 até a data de publicação desta Lei, deverão ser deduzidos dos valores devidos ao servidor a título de Gratifi cação de Controle Externo e Gratifi cação de Desempenho a partir de 1º de julho de 2008. ”

Sala das Comissões, 5 de novembro de 2008. – Deputado João Leão, Relator.

III – PARECER DA COMISSÃO

A Comissão de Finanças e Tributação, em reunião ordinária realizada hoje, concluiu, unanimemente, pela adequação fi nanceira e orçamentária do Projeto de Lei nº 2.509-A/07 e das emendas da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, com emendas, nos termos do parecer do relator, Deputado João Leão.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Pedro Eugênio, Presidente; João Magalhães, Félix

Mendonça e Antonio Palocci, Vice-Presidentes; Aelton Freitas, Alfredo Kaefer, Armando Monteiro, Carlito Merss, Colbert Martins, Eduardo Amorim, Fernando Coruja, Guilherme Campos, João Dado, João Leão, Júlio Cesar, Luciana Genro, Luiz Carlos Hauly, Luiz Carreira, Mano-el Junior, Pedro Novais, Pepe Vargas, Rodrigo Rocha

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50586 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

Loures, Rômulo Gouveia, Silvio Costa, Devanir Ribeiro, Fábio Ramalho, João Bittar, João Oliveira, Marcelo Al-meida, Nelson Bornier e Wilson Santiago.

Sala da Comissão, 5 de novembro de 2008. – Deputado Pedro Eugênio, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 926-A, DE 2008

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR 668/2008MSC 376/2008

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Comunitária de Radiodifusão, Cultural, Esporte e Lazer de Alagoinha do Piauí a exe-cutar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Alagoinha do Piauí, Estado do Piauí; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juri-dicidade e técnica legislativa (relator: DEP. PAES LANDIM).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, Ricd).

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR).

PUBLICAÇÃO DO PARECER DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

I – RELATÓRIO

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática, que aprova o ato a que se refere a Portaria no 784, de 20 de dezembro de 2007, que autoriza a Associação Comunitária de Ra-diodifusão, Cultural, Esporte e Lazer de Alagoinha do Piauí a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Alagoinha do Piauí, Estado do Piauí.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – VOTO DO RELATOR

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta

Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas pa-recem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 926, de 2008.

Sala da Comissão, 4 de novembro de 2008. – Deputado Paes Landim, Relator.

III – PARECER DA COMISSÃO

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 926/2008, nos termos do Parecer do Relator, De-putado Paes Landim.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Eduardo Cunha – Presidente, Regis de Oliveira

e João Campos – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Biscaia, Augusto Farias, Cândido Vaccarezza, Efraim Filho, Felipe Maia, Flávio Dino, Geraldo Pudim, Gerson Peres, Gonzaga Patriota, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, José Mentor, Marcelo Itagiba, Mauro Bene-vides, Moreira Mendes, Nelson Pellegrino, Neucimar Fraga, Paes Landim, Pastor Pedro Ribeiro, Paulo Ma-galhães, Sandra Rosado, Sérgio Barradas Carneiro, Silvinho Peccioli, Valtenir Pereira, Zenaldo Coutinho, Alexandre Silveira, Arnaldo Faria de Sá, Carlos Abica-lil, Chico Lopes, Colbert Martins, Edmilson Valentim, Fernando Coruja, Hugo Leal, João Carlos Bacelar, João Magalhães, Laercio Oliveira, Leo Alcântara, Luiz Couto, Márcio França, Rubens Otoni, Tadeu Filippelli, Vital do Rêgo Filho e William Woo.

Sala da Comissão, 4 de novembro de 2008. – Deputado Eduardo Cunha, Presidente.

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Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 50587

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 929-A, DE 2008

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR 679/2008MSC 376/2008

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Cultural de Difusão Comunitária de Ca-nitar – ACDCC a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Canitar, Estado de São Paulo; tendo pa-recer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. SILVINHO PECCIOLI).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, Ricd).

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR).

PUBLICAÇÃO DO PARECER DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

I – RELATÓRIO

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de au-toria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, que aprova o ato a que se refere a Portaria no 75, de 07 de março de 2008, que autoriza a Associação Cultural de Difusão Comunitária de Canitar – ACDCC a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Canitar, Estado de São Paulo.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – VOTO DO RELATOR

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas pa-recem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 929, de 2008.

Sala da Comissão, 29 de outubro de 2008. – Depu-tado Silvinho Peccioli, Relator.

III – PARECER DA COMISSÃO

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 929/2008, nos termos do Parecer do Relator, De-putado Silvinho Peccioli.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Eduardo Cunha – Presidente, Regis de Oliveira e

João Campos – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Bis-caia, Augusto Farias, Cândido Vaccarezza, Efraim Filho, Felipe Maia, Flávio Dino, Geraldo Pudim, Gerson Peres, Gonzaga Patriota, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, José Mentor, Marcelo Itagiba, Mauro Benevides, Moreira Mendes, Nelson Pellegrino, Neucimar Fraga, Paes Landim, Pastor Pedro Ribeiro, Paulo Magalhães, Sandra Rosado, Sérgio Barradas Carneiro, Silvinho Peccioli, Valtenir Pe-reira, Zenaldo Coutinho, Alexandre Silveira, Arnaldo Fa-ria de Sá, Carlos Abicalil, Chico Lopes, Colbert Martins, Edmilson Valentim, Fernando Coruja, Hugo Leal, João Carlos Bacelar, João Magalhães, Laercio Oliveira, Leo Alcântara, Luiz Couto, Márcio França, Rubens Otoni, Ta-deu Filippelli, Vital do Rêgo Filho e William Woo.

Sala da Comissão, 4 de novembro de 2008. – Deputado Eduardo Cunha, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 934-A, DE 2008

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR 686/2008MSC 377/2008

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Comunitária e Cultural de Kaloré a exe-cutar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Kaloré, Esta-do do Paraná; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania,

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50588 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. RICARDO BARROS).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, Ricd).

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR).

PUBLICAÇÃO DO PARECER DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

I – RELATÓRIO

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática, que aprova o ato a que se refere a Portaria no 397, de 24 de julho de 2007, que autoriza a Associação Comunitária e Cultural de Kalo-ré a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Kaloré, Estado do Paraná.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – VOTO DO RELATOR

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas parecem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no

95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 934, de 2008.

Sala da Comissão, 29 de outubro de 2008. – Deputado Ricardo Barros, Relator.

III – PARECER DA COMISSÃO

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 934/2008, nos termos do Parecer do Relator, De-putado Ricardo Barros.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Eduardo Cunha – Presidente, Regis de Oliveira

e João Campos – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Biscaia, Augusto Farias, Cândido Vaccarezza, Efraim Filho, Felipe Maia, Flávio Dino, Geraldo Pudim, Gerson Peres, Gonzaga Patriota, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, José Mentor, Marcelo Itagiba, Mauro Bene-vides, Moreira Mendes, Nelson Pellegrino, Neucimar Fraga, Paes Landim, Pastor Pedro Ribeiro, Paulo Ma-galhães, Sandra Rosado, Sérgio Barradas Carneiro, Silvinho Peccioli, Valtenir Pereira, Zenaldo Coutinho, Alexandre Silveira, Arnaldo Faria de Sá, Carlos Abica-lil, Chico Lopes, Colbert Martins, Edmilson Valentim, Fernando Coruja, Hugo Leal, João Carlos Bacelar, João Magalhães, Laercio Oliveira, Leo Alcântara, Luiz Couto, Márcio França, Rubens Otoni, Tadeu Filippelli, Vital do Rêgo Filho e William Woo.

Sala da Comissão, 4 de novembro de 2008. – Deputado Eduardo Cunha, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 937-A, DE 2008

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR 704/2008MSC 377/2008

Aprova o ato que autoriza a Associação Distrital do Triângulo a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Mu-nicípio de Chorozinho, Estado do Ceará; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucio-

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Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 50589

nalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. MAURO BENEVIDES).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, Ricd).

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR).

PUBLICAÇÃO DO PARECER DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

I – RELATÓRIO

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comu-nicação e Informática, que aprova o ato a que se re-fere a Portaria no 578, de 16 de outubro de 2007, que autoriza a Associação Distrital do Triângulo a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Chorozinho, Estado do Ceará.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – VOTO DO RELATOR

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas parecem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no

95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 937, de 2008.

Sala da Comissão, 27 de outubro de 2008. – Depu-tado Mauro Benevides, Relator.

III – PARECER DA COMISSÃO

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 937/2008, nos termos do Parecer do Relator, De-putado Mauro Benevides.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Eduardo Cunha – Presidente, Regis de Oliveira

e João Campos – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Biscaia, Augusto Farias, Cândido Vaccarezza, Efraim Filho, Felipe Maia, Flávio Dino, Geraldo Pudim, Gerson Peres, Gonzaga Patriota, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, José Mentor, Marcelo Itagiba, Mauro Bene-vides, Moreira Mendes, Nelson Pellegrino, Neucimar Fraga, Paes Landim, Pastor Pedro Ribeiro, Paulo Ma-galhães, Sandra Rosado, Sérgio Barradas Carneiro, Silvinho Peccioli, Valtenir Pereira, Zenaldo Coutinho, Alexandre Silveira, Arnaldo Faria de Sá, Carlos Abica-lil, Chico Lopes, Colbert Martins, Edmilson Valentim, Fernando Coruja, Hugo Leal, João Carlos Bacelar, João Magalhães, Laercio Oliveira, Leo Alcântara, Luiz Couto, Márcio França, Rubens Otoni, Tadeu Filippelli, Vital do Rêgo Filho e William Woo.

Sala da Comissão, 4 de novembro de 2008. – Deputado Eduardo Cunha, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 947-A, DE 2008

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR 743/2008MSC 381/2008

Aprova o ato que outorga permissão à Legal-Cat Catanduva Comunicações Ltda.-ME para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Muni-cípio de Sales, Estado de São Paulo; ten-do parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucio-

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50590 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

nalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. REGIS DE OLIVEIRA).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, Ricd).

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR).

PUBLICAÇÃO DO PARECER DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

I – RELATÓRIO

Trata-se do exame da mensagem 381/2008, que autoriza a Legal-Cat Catanduva Comunicações Ltda. ME. a explorar serviço de radiodifusão em freqüên-cia modulada, no município de Sales, Estado de São Paulo.

Foi a outorga precedida de licitação, tendo a concessionária obtido maior pontuação do valor pon-derado, nos termos de edital publicado, tornando-se vencedora da concorrência.

Submetida à apreciação na Comissão de Ciên-cia, Tecnologia e Comunicação recebeu parecer favo-rável (fl s. 2/3).

É o relatório. Estabelece o art. 223 da Constituição que cabe

ao Poder Executivo a outorga de autorizações, per-missões e concessões para o serviço de radiodifusão sonora e de sons e imagens. De seu turno, compete ao Congresso Nacional a apreciação do ato (§ 1º do mesmo artigo).

No caso de permissão de uso de rádio emissora, o prazo máximo é de dez anos (§ 5º do mesmo artigo).

Supõe-se a regularidade do ato, diante das in-formações prestadas pela Casa Civil da Presidência da República, que esclarece ter sido a expedição da Portaria antecedida de licitação regular, sem quais-quer recursos de terceiros, tendo sido homologada a licitação formulada.

Embora o nome possa não ter relação com o lo-cal da exploração, em verdade, Sales não é privativo do Estado que leva o nome.

II – VOTO DO RELATOR

Em sendo assim, o projeto é constitucional, le-gal e jurídico, atendendo à tramitação regimental e de técnica legislativa.

O parecer é pela aprovação. Sala da Comissão, 28 de outubro de 2008. – De-

putado Regis de Oliveira, Relator.

III – PARECER DA COMISSÃO

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade

e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 947/2008, nos termos do Parecer do Relator, De-putado Regis de Oliveira.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Eduardo Cunha – Presidente, Regis de Oliveira

e João Campos – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Biscaia, Augusto Farias, Cândido Vaccarezza, Efraim Filho, Felipe Maia, Flávio Dino, Geraldo Pudim, Gerson Peres, Gonzaga Patriota, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, José Mentor, Marcelo Itagiba, Mauro Bene-vides, Moreira Mendes, Nelson Pellegrino, Neucimar Fraga, Paes Landim, Pastor Pedro Ribeiro, Paulo Ma-galhães, Sandra Rosado, Sérgio Barradas Carneiro, Silvinho Peccioli, Valtenir Pereira, Zenaldo Coutinho, Alexandre Silveira, Arnaldo Faria de Sá, Carlos Abica-lil, Chico Lopes, Colbert Martins, Edmilson Valentim, Fernando Coruja, Hugo Leal, João Carlos Bacelar, João Magalhães, Laercio Oliveira, Leo Alcântara, Luiz Couto, Márcio França, Rubens Otoni, Tadeu Filippelli, Vital do Rêgo Filho e William Woo.

Sala da Comissão, 4 de novembro de 2008. – Deputado Eduardo Cunha, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 969-A, DE 2008

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR 827/2008MSC 384/2008

Aprova o ato que outorga permissão à Rádio Aliança FM Ltda. para explorar ser-viço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Município de Macarani, Es-tado da Bahia; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa (relator: DEP. COLBERT MARTINS).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, Ricd).

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR).

PUBLICAÇÃO DO PARECER DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

I – RELATÓRIO

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de au-toria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, que aprova o ato a que se refere a Portaria no 612, de 21 de setembro de 2006, que outorga permissão à Rádio Aliança FM Ltda. para explorar, pelo

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Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 50591

prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, ser-viço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Município de Macarani, Estado da Bahia.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – VOTO DO RELATOR

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas parecem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 969, de 2008.

Sala da Comissão, 4 de novembro de 2008. – Deputado Colbert Martins, Relator.

III – PARECER DA COMISSÃO

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 969/2008, nos termos do Parecer do Relator, De-putado Colbert Martins.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:

Eduardo Cunha – Presidente, Regis de Oliveira e João Campos – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Biscaia, Augusto Farias, Cândido Vaccarezza, Efraim Filho, Felipe Maia, Flávio Dino, Geraldo Pudim, Gerson Peres, Gonzaga Patriota, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, José Mentor, Marcelo Itagiba, Mauro Bene-vides, Moreira Mendes, Nelson Pellegrino, Neucimar Fraga, Paes Landim, Pastor Pedro Ribeiro, Paulo Ma-galhães, Sandra Rosado, Sérgio Barradas Carneiro, Silvinho Peccioli, Valtenir Pereira, Zenaldo Coutinho, Alexandre Silveira, Arnaldo Faria de Sá, Carlos Abica-lil, Chico Lopes, Colbert Martins, Edmilson Valentim, Fernando Coruja, Hugo Leal, João Carlos Bacelar, João Magalhães, Laercio Oliveira, Leo Alcântara, Luiz Couto, Márcio França, Rubens Otoni, Tadeu Filippelli, Vital do Rêgo Filho e William Woo.

Sala da Comissão, 4 de novembro de 2008. – Deputado Eduardo Cunha, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 974-A, DE 2008

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR 841/2008MSC 392/2008

Aprova o ato que outorga concessão à Ibicuitinga FM Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média no Mu-nicípio de Várzea Alegre, Estado do Ceará; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucio-nalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. LEO ALCÂNTARA).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, Ricd).

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR).

PUBLICAÇÃO DO PARECER DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

I – RELATÓRIO

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comu-nicação e Informática, que aprova o ato constante do Decreto de 13 de junho de 2008, que outorga conces-são à Ibicuitinga FM Ltda., para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Várzea Alegre, Estado do Ceará.

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50592 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – VOTO DO RELATOR

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas parecem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 974, de 2008.

Sala da Comissão, 29 de outubro de 2008. – Deputado Leo Alcântara, Relator.

III – PARECER DA COMISSÃO

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 974/2008, nos termos do Parecer do Relator, De-putado Leo Alcântara.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Eduardo Cunha – Presidente, Regis de Oliveira

e João Campos – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Biscaia, Augusto Farias, Cândido Vaccarezza, Efraim

Filho, Felipe Maia, Flávio Dino, Geraldo Pudim, Gerson Peres, Gonzaga Patriota, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, José Mentor, Marcelo Itagiba, Mauro Bene-vides, Moreira Mendes, Nelson Pellegrino, Neucimar Fraga, Paes Landim, Pastor Pedro Ribeiro, Paulo Ma-galhães, Sandra Rosado, Sérgio Barradas Carneiro, Silvinho Peccioli, Valtenir Pereira, Zenaldo Coutinho, Alexandre Silveira, Arnaldo Faria de Sá, Carlos Abica-lil, Chico Lopes, Colbert Martins, Edmilson Valentim, Fernando Coruja, Hugo Leal, João Carlos Bacelar, João Magalhães, Laercio Oliveira, Leo Alcântara, Luiz Couto, Márcio França, Rubens Otoni, Tadeu Filippelli, Vital do Rêgo Filho e William Woo.

Sala da Comissão, 4 de novembro de 2008. – Deputado Eduardo Cunha, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 979-A, DE 2008

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR 876/2008MSC 391/2008

Aprova o ato que outorga concessão à TV Nova Conexão Ltda. para explorar ser-viço de radiodifusão de sons e imagens, no Município de Pato Branco, Estado do Para-ná; tendo parecer da Comissão de Consti-tuição e Justiça e de Cidadania, pela cons-titucionalidade, juridicidade e técnica legis-lativa (relator: DEP. RICARDO BARROS).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, Ricd).

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR).

PUBLICAÇÃO DO PARECER DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

I – RELATÓRIO

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comu-nicação e Informática, que aprova o ato constante do Decreto de 13 de junho de 2008, que outorga conces-são à TV Nova Conexão Ltda., para explorar, pelo prazo de quinze anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão de sons e imagens, no Município de Pato Branco, Estado do Paraná.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou

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Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 50593

parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – VOTO DO RELATOR

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas parecem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 979, de 2008.

Sala da Comissão, 29 de outubro de 2008. – De-putado Ricardo Barros, Relator.

III – PARECER DA COMISSÃO

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 979/2008, nos termos do Parecer do Relator, De-putado Ricardo Barros.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Eduardo Cunha – Presidente, Regis de Oliveira

e João Campos – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Biscaia, Augusto Farias, Cândido Vaccarezza, Efraim Filho, Felipe Maia, Flávio Dino, Geraldo Pudim, Gerson Peres, Gonzaga Patriota, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, José Mentor, Marcelo Itagiba, Mauro Bene-vides, Moreira Mendes, Nelson Pellegrino, Neucimar Fraga, Paes Landim, Pastor Pedro Ribeiro, Paulo Ma-galhães, Sandra Rosado, Sérgio Barradas Carneiro, Silvinho Peccioli, Valtenir Pereira, Zenaldo Coutinho,

Alexandre Silveira, Arnaldo Faria de Sá, Carlos Abica-lil, Chico Lopes, Colbert Martins, Edmilson Valentim, Fernando Coruja, Hugo Leal, João Carlos Bacelar, João Magalhães, Laercio Oliveira, Leo Alcântara, Luiz Couto, Márcio França, Rubens Otoni, Tadeu Filippelli, Vital do Rêgo Filho e William Woo.

Sala da Comissão, 4 de novembro de 2008. – Deputado Eduardo Cunha, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.352-A, DE 2006

(Da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional)

MENSAGEM Nº 335/05AVISO Nº 536/05 – C. CIVIL

Aprova o texto do Convênio Comple-mentar ao Convênio de Seguridade Social entre a República Federativa do Brasil e o Reino da Espanha, de 16 de maio de 1991, celebrado em Valencia, em 14 de maio de 2002; tendo pareceres: da Comissão de Seguridade Social e Família, pela aprova-ção (relator: DEP. RAFAEL GUERRA); da Comissão de Finanças e Tributação, pela não implicação da matéria com aumento ou diminuição da receita ou da despesa públicas, não cabendo pronunciamento quanto à adequação fi nanceira e orçamen-tária (relator: DEP. ZONTA); e da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa (relator: DEP. ANDRÉ DE PAULA).

Despacho: Às Comissões de Seguridade Social e Família; Finanças e Tributação (Art. 54 Ricd) e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 Ricd)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação do Plenário

PUBLICAÇÃO DOS PARECERES DAS COMISSÕES DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO E DE CONSTITUIÇÃO E

JUSTIÇA E DE CIDADANIA

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

I – RELATÓRIO

O Projeto de Decreto Legislativo n° 2.352, de 2006, de autoria da Comissão de Relações Exterio-res e de Defesa Nacional, aprova o texto do Convênio Complementar ao Convênio de Seguridade Social entre

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a República Federativa do Brasil e o Reino da Espa-nha, de 16 de maio de 1991, celebrado em Valência, em 14 de maio de 2002.

O referido texto foi encaminhado ao Congresso Nacional em 6 de junho de 2005, por meio da Mensa-gem no 335, de 2005, do Poder Executivo.

A proposição foi distribuída às Comissões de Seguridade Social e Família; Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e de Cidadania, com parecer favorável desta última.

É o Relatório.

II – VOTO DO RELATOR

O texto do Convênio de Seguridade Social en-tre o Governo da República Federativa do Brasil e o Reino da Espanha, assinado em Madri, em 16 de maio de 1991, foi aprovado pelo Decreto Legislativo no 123, de 1995, e teve por escopo principal aperfei-çoar e atualizar os termos do Acordo de Seguridade Social, de 1969, e do respectivo Protocolo Adicional, de 1980, por intermédio de dispositivos que harmoni-zam as legislações brasileira e espanhola no âmbito da Seguridade Social.

A presente proposição visa à aprovação do texto do Convênio Complementar, celebrado em Valência, em 14 de maio de 2002, que estabelece regras adi-cionais ao Convênio de Seguridade Social.

Trata-se da hipótese de trabalhador sujeito às legislações das duas Partes contratantes, especifi ca-mente sobre a determinação do montante de pensão pro rata referente a período de seguro obrigatório cumprido na Parte a qual pertence a instituição que a calcula, para incluir período de seguro voluntário, quando ambos forem coincidentes e cumpridos pos-teriormente à entrada em vigor do Convênio de Se-guridade Social. Tal montante seguirá critério dispos-to na legislação vigente da Parte na qual tenha sido cumprido o período de seguro voluntário. Efetivados os cálculos, a instituição competente de cada Parte reconhecerá e abonará a pensão que seja mais fa-vorável ao interessado.

A complementação da pensão em pauta aper-feiçoa o Convênio original, em consonância com os princípios e disposições do sistema brasileiro de Segu-ridade Social, representando regras mais claras para a efetivação das garantias previdenciárias aos cidadãos dos países signatários abrangidos.

Em face do exposto, somos pela aprovação do Projeto de Decreto Legislativo nº 2.352, de 2006.

Sala da Comissão, 3 de abril de 2007. – Deputa-do Rafael Guerra, Relator.

III – PARECER DA COMISSÃO

A Comissão de Seguridade Social e Família, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela aprovação do Projeto de Decreto Legislativo nº 2.352/2006, nos termos do Parecer do Relator, Depu-tado Rafael Guerra.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Jorge Tadeu Mudalen – Presidente, Alceni Guerra, Ribamar Alves e Cleber Verde – Vice-Presidentes, Angela Por-tela, Armando Abílio, Arnaldo Faria de Sá, Bispo Gê Tenuta, Chico D’Angelo, Cida Diogo, Darcísio Perondi, Dr. Talmir, Eduardo Amorim, Eduardo Barbosa, Geral-do Resende, Germano Bonow, Jô Moraes, João Bittar, Jofran Frejat, José Linhares, Marcelo Castro, Maurício Trindade, Pepe Vargas, Rafael Guerra, Raimundo Go-mes de Matos, Rita Camata, Roberto Britto, Solange Almeida, Guilherme Menezes, Íris de Araújo, Mário Heringer e Vital do Rêgo Filho.

Sala da Comissão, 18 de abril de 2007. – Depu-tado Jorge Tadeu Mudalen, Presidente.

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

I – RELATÓRIO

O Projeto de Decreto Legislativo nº 2.352, de 2006, de autoria da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, tem por fi nalidade aprovar o texto do Convênio Complementar ao Convênio de Seguri-dade Social fi rmado entre a República Federativa do Brasil e o Reino da Espanha, em 16 de maio de 1991, e celebrado em Valência, em 14 de maio de 2002.

Nos termos do que dispõe inciso I do art. 49, combinado com o art. 84, inciso VIII da Constituição Federal, o Convênio Complementar foi encaminhado pelo Poder Executivo, por meio da Mensagem nº 335, de 2005, em 6 de junho de 2005. Constam também nos autos Acordo por Troca de Notas, de 09 de agosto de 2002, com a fi nalidade de corrigir omissão no pre-âmbulo na versão em português do Convênio Comple-mentar, como também corrigir os nomes e os cargos das autoridades fi rmantes, omitidos tanto na versão portuguesa, quanto na versão espanhola.

O projeto foi distribuído, concomitantemente, à Comissão de Seguridade Social e Família, à Comissão de Finanças e Tributação e à Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania.

II – VOTO

O Projeto Decreto Legislativo nº 2.352, de 2006, foi distribuído a esta Comissão para pronunciar-se quanto à compatibilidade e adequação orçamentária e fi nanceira da matéria. A Norma Interna da Comissão de Finanças e Tributação – NI CFT, ao dispor sobre

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Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 50595

o assunto, defi ne que o exame de compatibilidade ou adequação se fará por meio da análise da conformidade das proposições com o plano plurianual, a lei de dire-trizes orçamentárias, o orçamento anual e as normas pertinentes a eles e à receita e despesa públicas.

O Convênio Complementar tem por fi nalidade determinar o montante da pensão pro rata, aplicável ao trabalhador que tiver estado sujeito à legislação das duas Partes contratantes. A regra defi nida pelo Convênio Complementar permite que, nas hipóteses de coincidência de período de seguro obrigatório ou legalmente reconhecido com tal com período de se-guro voluntário, a quantia efetivamente devida seja aumentada na quantia que corresponda a período de seguro voluntário não computado.

Por sua vez, o Acordo por Troca de Notas, de 09 de agosto de 2002, esclarece que o art. 20, parágrafo 1º, do Convênio de Seguridade Social, impede que os períodos de seguro voluntário, no casos em que a legislação interna permita sua coincidência com pe-ríodos de seguro obrigatório em outro país, possam ser levados em consideração para aumentar o valor da prestação, motivo que ensejou a complementação da disposição citada, por meio do Convênio Comple-mentar ora em análise.

Fundamentado no Acordo de Troca de Notas, que passa a fazer parte do texto do Convênio Complemen-tar, considero que as regras do referido Convênio são aplicáveis nos casos em que a legislação interna per-mita a coincidência de períodos de seguro voluntário com períodos de seguro obrigatório em outro país.

Logo voto pela não implicação fi nanceira ou or-çamentária da matéria em aumento ou diminuição da receita e da despesa pública, não cabendo pronuncia-mento quanto à adequação fi nanceira ou orçamentária do PDC 2.352/06, nos termos do que dispõe a Norma Interna desta Comissão de Finanças e Tributação.

Sala da Comissão, 3 de novembro de 2008. – Deputado ZONTA, Relator.

III – PARECER DA COMISSÃO

A Comissão de Finanças e Tributação, em reu-nião ordinária realizada hoje, opinou, unanimemen-te, pela não implicação da matéria com aumento ou diminuição da receita ou da despesa públicas, não cabendo pronunciamento quanto à adequação fi nan-ceira e orçamentária do Projeto de Decreto Legisla-tivo nº 2.352/06, nos termos do parecer do relator, Deputado Zonta.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Pedro Eugênio, Presidente; João Magalhães, Fé-

lix Mendonça e Antonio Palocci, Vice-Presidentes; Ael-ton Freitas, Alfredo Kaefer, Armando Monteiro, Carlito

Merss, Colbert Martins, Eduardo Amorim, Fernando Coruja, Guilherme Campos, João Dado, João Leão, úlio Cesar, Luciana Genro, Luiz Carlos Hauly, Luiz Carreira, Manoel Junior, Pedro Novais, Pepe Vargas, Rodrigo Rocha Loures, Rômulo Gouveia, Silvio Cos-ta, Devanir Ribeiro, Fábio Ramalho, João Bittar, João Oliveira, Marcelo Almeida, Nelson Bornier e Wilson Santiago.

Sala da Comissão, 5 de novembro de 2008. – Deputado PEDRO EUGÊNIO, Presidente.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

I – RELATÓRIO

O Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe, aprova o texto do Convênio Complementar ao Convênio de Seguridade Social entre a República Federativa do Brasil e o Reino da Espanha, de 16 de maio de 1991, celebrado em Valência, em 14 de maio de 2002.

Dispõe, ainda, o parágrafo único do Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Re-lações Exteriores e de Defesa Nacional, que os atos que possam resultar na revisão do referido Convênio e que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional fi cam sujeitos à aprovação do Congresso Nacional.

Em Exposição de Motivos, o Chanceler brasilei-ro, Ministro Celso Amorim, esclarece que o presente Convênio Complementar estabelece novas regras concernentes à aplicação dos mecanismos de previ-dência social entre o Brasil e a Espanha, regidas pelo Convênio de Seguridade Social, celebrado em 16 de maio de 1991.

A matéria é de competência do Plenário e tramita em regime de urgência (RI, art. 151, I, j). Foi distribu-ída concomitantemente à Comissão de Seguridade Social e Família, Finanças e Tributação e a este Ór-gão Técnico.

É o relatório.

II – VOTO DO RELATOR

Conforme determina o art. 32, IV, a, em consonân-cia com o art. 139, II, c, ambos do Regimento Interno desta Casa, compete à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se manifestar acerca da consti-tucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Pro-jeto de Decreto Legislativo nº 2.352, de 2006.

O art. 84, VIII, da Constituição Federal, outorga competência ao Presidente da República para celebrar tratados, convenções e atos internacionais, ressalvan-do sempre o referendo do Congresso Nacional. Já o

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art. 49, I, da mesma Carta Política nos diz que é da competência exclusiva do Congresso Nacional resol-ver defi nitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais.

Assim sendo, está na competência do Poder Exe-cutivo assinar o presente Convênio Complementar ao Convênio de Seguridade Social, bem como compete ao Congresso Nacional sobre ele decidir, sendo o projeto de decreto legislativo a proposição adequada.

Nenhum óbice foi encontrado na proposição le-gislativa e no texto do Convênio em análise. Ambos encontram-se em consonância com as disposições constitucionais vigentes e com os princípios consagra-dos no ordenamento jurídico em vigor no País.

De outra parte, o projeto de decreto legislativo ora examinado é bem escrito e respeita a boa técnica legislativa.

Isto posto, nosso voto é pela constitucionalidade, juridicidade e pela boa técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 2.352, de 2006.

Sala da Comissão, 8 de novembro de 2006. – Deputado ANDRÉ DE PAULA, Relator.

III – PARECER DA COMISSÃO

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 2.352/2006, nos termos do Parecer do Relator, De-putado André de Paula.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Sigmaringa Seixas – Presidente, José Eduardo

Cardozo, Osmar Serraglio e Mendonça Prado – Vice-Presidentes, André de Paula, Antonio Carlos Biscaia, Antonio Carlos Magalhães Neto, Bosco Costa, Colbert Martins, Darci Coelho, Humberto Michiles, Jamil Murad, João Almeida, João Campos, João Paulo Cunha, José Divino, Leonardo Picciani, Luiz Couto, Luiz Piauhylino, Marcelo Ortiz, Maurício Rands, Mendes Ribeiro Filho, Nelson Pellegrino, Nelson Trad, Neucimar Fraga, Odair Cunha, Paes Landim, Paulo Magalhães, Professor Irapu-an Teixeira, Roberto Magalhães, Rubens Otoni, Sandra Rosado, Vicente Arruda, Zenaldo Coutinho, Almir Mou-ra, André Zacharow, Ann Pontes, Cabo Júlio, Fernando Coruja, Fleury, Herculano Anghinetti, João Paulo Gomes da Silva, José Carlos Araújo, José Pimentel, Mauro Be-nevides, Moroni Torgan, Pastor Francisco Olímpio, Pau-derney Avelino, Paulo Afonso e Severiano Alves.

Sala da Comissão, 21 de novembro de 2006. – Deputado SIGMARINGA SEIXAS, Presidente.

PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Nº 93-A, DE 2005

(Do Sr. César Bandeira)

Propõe seja realizada através da Con-troIadoria-Geral da União – CGU, fi scaliza-ção na aplicação dos recursos do FUNDEF, no Município de Vitorino Freire, Estado do Maranhão; tendo parecer da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, pelo en-cerramento e arquivamento desta (relator: Dep. Damião Feliciano).

Despacho: Numere-se, piblique-se e encaminhe-se à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle.

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Interna nas Comissões.

PUBLICAÇÃO DO PARECER DA COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLE

RELATÓRIO PRÉVIO

I – Solicitação da PFC

Vem a esta Comissão proposta de fi scalização e controle, com vista a investigar, por meio da Contro-ladoria-Geral da União, a regularidade da aplicação dos recursos do Fundef no Município de Vitorino Freire (MA). Tal proposição, identifi cada como PFC nº 93, de 2005, está prevista no ad. 100, caput, do Regimen-to Interno da Câmara dos Deputados, aprovado pela Resolução nº 17/89, e deve observar as disposições dos arts. 60 e 61.

Segundo a peça inaugural, os motivos da medida são os seguintes:

a) atrasos freqüentes no pagamento dos professores e em valores inferiores aos fi xa-dos em lei;

b) evidências de fraude no número de alunos matriculados; e

c) indícios de desvio de fi nalidade na aplicação dos recursos do Fundo e de irregu-laridades na contratação de professores.

II – Competência desta Comissão

O art. 32, inciso XI, alínea b, do Regimento In-terno da Câmara dos Deputados, e o seu parágrafo único amparam a competência desta Comissão sobre o assunto suscitado.

III – Oportunidade e Conveniência

O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magisté-

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Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 50597

rio – FUNDEF tem como foco o ensino fundamental público. Seu objetivo é promover a universalização, a manutenção e a melhoria qualitativa desse nível de ensino, particularmente, no que tange à valorização dos profi ssionais do magistério em efetivo exercício. Para tanto, o Fundo procura oferecer condições favo-ráveis à incorporação e manutenção de alunos nas redes públicas estaduais e municipais, bem como à melhoria da remuneração do magistério.

Para que os objetivos almejados pelo Fundef se-jam alcançados e preservados, e novos passos sejam dados na direção da melhoria do ensino público, é ne-cessário o acompanhamento e a fi scalização da apli-cação dos recursos transferidos à conta do Fundef.

No caso em questão, a peça inicial dá notícias de aplicação irregular de recursos do Fundef no Municí-pio de Vitorino Freire. De acordo com o Siafi , a União tem complementado os recursos do Fundo em favor do município, por força do disposto no art. 60, § 3º, do ADCT. Nos exercícios de 2003, 2004 e 2005, até setembro, as importâncias repassadas pela União fo-ram respectivamente, R$896.022,61, R$1.741.647,77 e R$850.550,14.

Diante de disso, e considerando que a Constitui-ção estabelece que a educação é um direito de todos e dever do Estado e da família, inegável a conveni-ência e oportunidade desta proposta de fi scalização e controle.

IV – Alcance Jurídico, Administrativo, Político, Eco-nômico, Social e Orçamentário

Sob o ângulo jurídico, cabe verifi car a ocorrência de infrações a dispositivos legais e, se for o caso, as implicações decorrentes.

Relativamente ao aspecto administrativo, importa verifi car as causas dos indícios de irregularidades com vistas a adoção de medidas corretivas adequadas.

Com referência aos demais enfoques, não se vislumbram aspectos específi cos que possam ser tratados na presente ação fi scalizatória exceto pelos efeitos gerais invariavelmente benéfi cos que atingem a sociedade como um todo e que podem surgir de uma ação de fi scalização efetuada sob os auspícios do Poder Legislativo da qual resulte em correção de eventuais desvios e irregularidades.

V – Plano de Execução e Metodologia de Avaliação

Em que pese a inicial indicar a realização desta PFC por meio da Controladoria-Geral da União, ela terá melhor efetividade se executada pelo Tribunal de Contas da União. Não é demais dizer que a Controla-doria-Geral da União é órgão de assessoramento da

Presidência da República, como estatui o art. 17 da Lei nº 10.683/03, verbis:

Art. 17. À controladoria-Geral da União compete assistir direta e imediatamente ao Presidente da Re-pública no desempenho de suas atribuições, quanto aos assuntos e providências que, no âmbito do Po-der Executivo, sejam atinentes à defesa do patrimô-nio público, ao controle intemo, à auditoria pública, às atividades de ouvidoria-geral e ao incremento da transparência da gestão no âmbito da Administração Pública Federal.

Além disso, apesar de o art. 74, IV, da Constituição Federal, estatuir que o sistema de controle interno, cujo órgão central é a Secretaria Federal de Controle Inter-no, que integra a CGU, deve “apoiar o controle externo no exercício de sua função institucional”, o Manual do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Fede-ral, aprovado pela Instrução Normativa nº 1/2001, da Secretaria Federal de Controle Intemo, dispõe que “o apoio ao controle externo, sem prejuízo do disposto em legislação específi ca, consiste no fornecimento de informações e dos resultados das ações do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal”.

Por outro lado, a Carta Política estabelece que o Tribunal de Contas da União é o árgão que deve auxiliar o Congresso Nacional no exercício do controle externo. Tanto é assim que o art. 71, IV e VII, dispõem:

Art. 71. O controle externo, a cargo do congresso Nacional, será exercido com o au-xilio do Tribunal de contas da União, ao qual compete:

(...)IV – realizar por iniciativa própria, da câ-

mara dos Deputados, do Senado Federal, de comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, fi nanceira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legisla-tivo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II;

(...)VII – prestar informações solicitadas pelo

congresso Nacional, por qualquer de suas casas, ou por qualquer das respectivas co-missões, sobre a fi scalização contábil, fi nan-ceira, orçamentária, operacional e patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspeções realizadas.

Nesse sentido, deve-se solicitar ao Tribunal de Contas da União que adote os procedimentos que entender pertinente para se manifestar acerca da re-gularidade da aplicação dos recursos do Fundef no

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50598 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

Município de Vitorino Freire. Na solicitação, deve-se indicar à Corte de Contas a necessidade de esclare-cimentos sobre os seguintes aspectos:

a) a regularidade da aplicação dos recur-sos, confrontando, se possível, a discriminação formal da despesa com o objeto realizado;

b) os atrasos no pagamento dos pro-fessores e, se for o caso, as respectivas cau-sas;

c) a legalidade na contratação de pro-fessores.

É importante que as informações oferecidas, sempre que possível, estejam acompanhadas por do-cumentos que suportem as afi rmações sobre a ma-téria, ou pelo menos, façam referência ao local onde podem ser obtidos.

Assim, a execução da presente PFC dar-se-á mediante a realização de fi scalização pelo TCU, cujo resultado deve ser remetido a esta Comissão, fi cando tal cópia disponível para os interessados na Secreta-ria da Comissão.

VI – Voto

Em face do exposto, este Relator vota pela im-plementação desta PFC, na forma descrita no Plano de Execução e na Metodologia de Avaliação acima apresentados.

Sala da Comissão, 28 de outubro de 2005. – De-putado Aníbal Gomes, Relator.

Ofício nº 276/2005/CFFC-P

Brasília, 9 de novembro de 2005

A Sua Excelência o SenhorMinistro Adylson MottaPresidente do Tribunal de Contas da UniãoNestaRef.: Proposta de Fiscalização Financeira e Controle nº 93/2005

Senhor Presidente,Encaminho a Vossa Excelência, para as devidas

providências, cópia da Proposta de Fiscalização Finan-ceira e Controle nº 93, de 2005, de autoria do Deputado César Bandeira, propondo “seja realizada através da Controladoria-Geral da União – CGU, fi scalização na aplicação dos recursos do FUNDEF, no Município de Vi-torino Freire, Estado do Maranhão”, e do Relatório prévio, da Deputado Aníbal Gomes, aprovado na reunião ordi-nária desta Comissão, realizada hoje, que concluiu pela execução da presente proposta mediante a realização de fi scalização pelo Tribunal de Contas da União.

Cordiais Saudações, – Deputado Alexandre Car-doso, Presidente.

Aviso nº 7.107 – GP/TCU

Brasília, 22 de novembro de 2005

A Sua Excelência o SenhorDeputado Federal Alexandre CardosoPresidente da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos DeputadosBrasília – DF

Senhor Presidente,Ao cumprimentá-lo cordialmente, registro o re-

cebimento do Ofi cio nº 276/2005/CFFC-P, de 9-11-2005, por meio do qual Vossa Excelência encami-nha cópia da Proposta de Fiscalização Financeira e Controle nº 93/2005, de autoria do Deputado César Bandeira, que propõe à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados “seja realizada fi scalização na aplicação dos recur-sos do FUNDEF, no Município de Vitorino Freire, Estado do Maranhão” e do Relatório prévio, do De-putado Aníbal Gomes.

A propósito, informo a Vossa Excelência que o mencionado expediente – autuado neste Tribunal sob o número TC-020.243/2005-7 – foi remetido ao Relator, Senhor Ministro Augusto Sherman Cavalcanti.

Atenciosamente, – Deputado Adylson Motta, Presidente.

Aviso nº 91-SGS-TCU-Plenário

Brasília, 8 de fevereiro de 2006

A Sua Excelência, o SenhorDeputado Federal Alexandre CardosoPresidente da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos DeputadosPraça dos Três Poderes, Câmara dos Deputados, Ane-xo II, Pavimento Superior, Ala A, Sala 161Brasília – DF

Senhor Presidente,Encaminho a Vossa Excelência, para conhecimen-

to, em atenção à Proposta de Fiscalização e Controle nº 93/2005 dessa Comissão, remetida a este Tribunal pelo Ofi cio nº 276, de 9/11/2005, cópia do Acórdão pro-ferido nos autos do processo TC nº 020.243/2005-7, examinado pelo Plenário desta Corte na Sessão Ex-traordinária de Caráter Reservado de 8-2-2006, bem como do Relatório e do Voto que fundamentaram aque-la deliberação.

Por oportuno, esclareço que as informações con-tidas no referido processo são de natureza sigilosa.

Atenciosamente, – Deputado Adylson Motta, Presidente.

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Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 50599

ACÓRDÃO Nº 124/2006- TCU - PLENÁRIO

1. Processo TC-020.243/2005-7 - Sigiloso

2. Grupo I – Classe de assunto II – Solicitação do Con-gresso Nacional.

3. Interessado: Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados.

4. Unidade: Prefeitura Municipal de Vitorino Freire/MA.

5. Relator: Auditor Augusto Sherman Cavalcanti.

6. Representante do Ministério Público: não atuou.

7. Unidade Técnica: Secex/MA.

8. Advogado constituido nos autos: não atuou.

9. Acórdão:

VISTOS, relatados e discutidos estes autos de solicitação de auditoria formulada pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados, em razão da Proposta de Fiscalização e Controle nº 93/2005, de autoria do Deputado César Bandeira, no sentido de que este Tribunal fi scalize a gestão de recursos do Fundo de Manutenção e De-senvolvimento do Ensino Fundamental e de Valoriza-ção do Magistério - Fundef recebidos pela Prefeitura Municipal de Vitorino Freire/MA.

ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em sessão do Plenário, em, 00-00-08.

9.1. conhecer da presente solicitação por preencher os requisitos de admissibilidade previstos no art. 38, inciso I, da Lei 8.443/1992 e no art. 232, inciso III, do Regimento Interno;

9.2. incluir no Plano de Fiscalização referente ao pri-meiro semestre de 2006 a realização de auditoria no Município de Vitorino Freire/MA com o objetivo de verifi car a regularidade da aplicação dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério – Fundef efetuada pela municipalidade a partir de 10-01-2005;

9.3. dar ciência desta deliberação à Presidência da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados, esclarecendo que, após a rea-lização e apreciação da respectiva auditoria, ser-lhe-ão remetidos os resultados apurados pelo Tribunal.

10. Ata no 04/2006 – Plenário;

11. Data da Sessão: 08-02-2006 - Extraordinária de Caráter Reservado;

12. Código eletrônico para localização da página do TCU na Internet: AC-0124-04/06-P;

13. Especifi cação do quórum:

13.1. Ministros presentes: Adylson Motta (Presidente), Walton Alencar Rodrigues, Marcos Vinicios Vilaça, Gui-lherme Palmeira, Ubiratan Aguiar e Augusto Nardes.

13.2. Auditores convocados: Lincoln Magalhães da Ro-cha, Augusto Sherman Cavalcanti (Relator) e Marcos Bemquerer Costa.

– Adilson Motta, Presidente; – Augusto Sher-man Cavalcanti, Relator.

Fui presente. – Lucas Rocha Furtado, Procu-rador-Geral.

GRUPO I – CLASSE II – Plenário

TC – 020.243/2005-7 – Sigiloso

Natureza: Solicitação do Congresso Nacional

Unidade: Prefeitura Municipal de Vitorino Freire/MA

Interessado: Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados

Advogado constituído nos autos: não atuou

Sumário: Solicitação da Comissão de Fiscalização Fi-nanceira e Controle da Câmara dos Deputados para que o Tribunal realize auditoria na Prefeitura Munici-pal de Vitorino Freire/MA para verifi car a regularidade da aplicação de recursos do Fundef. Conhecimento. Deferimento. Inclusão no Plano de Auditoria para o 1º Semestre de 2006. Ciência ao interessado.

RELATÓRIO

Trata-se de Solicitação do Congresso Nacional, encaminhada a este Tribunal pelo Deputado Alexan-dre Cardoso, Presidente da Comissão de Fiscaliza-ção Financeira e Controle da Câmara dos Deputados, em razão da Proposta de Fiscalização e Controle nº

93/2005, de autoria do Deputado César Bandeira, para que seja realizada auditoria na Prefeitura Municipal de Vitorino Freire/MA, especialmente no que tange à aplicação dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valori-zação do Magistério – Fundef.

2. A mencionada Proposta de Fiscalização e Controle foi fundamentada em denúncias sobre as seguintes ocorrências:

a) atrasos freqüentes no pagamento dos professores e em valores inferiores ao fi xado em lei;

b) indícios de fraude no número de alu-nos matriculados;

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c) indícios de desvio de fi nalidade na apli-cação dos recursos do Fundef e de irregulari-dades na contratação de professores; e

d) enriquecimento ilícito do prefeito e de seus familiares.

3. Consta da proposta solicitação a este Tribu-nal para que se manifeste acerca da regularidade da aplicação dos recursos federais, referentes ao Fundef, repassados ao Município em tela, esclarecendo os seguintes aspectos:

a) a regularidade da aplicação dos recur-sos, confrontando, se possível, a discriminação formal da despesa com o objeto realizado; e

b) os atrasos no pagamento dos pro-fessores e, se for o caso, as respectivas cau-sas.

4. A Secex/MA, considerando a legitimidade da sobredita Comissão para solicitar fi scalizações a este Tribunal, conforme art. 71, inciso IV, da Constituição Federal e art. 38, inciso I, da Lei 8.443/1992, e con-siderando que o atual gestor municipal tem mandato compreendendo o período de 2005 a 2008, propõe:

a)o conhecimento da solicitação encami-nhada pela Comissão de Fiscalização Finan-ceira e Controle da Câmara dos Deputados;

b) que seja determinada a inclusão no Plano de Fiscalização para o 1º Semestre de 2006 de auditoria no âmbito da Prefeitura Municipal de Vitorino Freire/MA, sob respon-sabilidade da Secex/MA, com a fi nalidade de dar cumprimento à Proposta de Fiscalização e Controle nº 93/2005, da Comissão de Fis-calização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados, abrangendo os atos de ges-tão referentes ao Fundef, praticados a partir de 10-01-2005;

c) que seja dada ciência da deliberação que vier a ser proferida ao interessado, es-clarecendo que tão logo o relatório de audi-toria seja apreciado, ser-lhe-ão remetidos os resultados.

É o relatório.

Voto

Conforme proposta da unidade técnica, a pre-sente solicitação deve ser conhecida, tendo em vista a legitimidade da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados, nos termos dos arts. 71, inciso IV, da Constituição Federal, 38, inciso

I, da Lei 8.443/1992 e 232, inciso III, do Regimento Interno, e tendo em vista a matéria estar inserida no âmbito da competência deste Tribunal, vez que o Mu-nicípio de Vitorino Freire/MA vem recebendo recursos do Fundef a título de complementação fi nanceira da União (em 2005 foram R$ 896.022,61).

2. Considerando que o presente processo deve ser apreciado em caráter de urgência, em obediência aos arts. 1º, inciso II, e 231 do Regimento Interno, pro-ponho, em consonância com a Secex/MA, a inclusão da auditoria solicitada no Plano de Fiscalização para o lº Semestre de 2006, nos termos do art. 233 do Re-gimento Interno, bem como que seja dado ciência da deliberação que vier a ser proferida à Presidência da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados.

3. Deve ser ressaltado que a mesma Comissão encaminhou ao Tribunal solicitação de auditoria no Município de Vitorino Freire/MA, com o objetivo de verifi car a aplicação de recursos do Sistema Unico de Saúde - SUS (TC-020. 107/2005-5), a qual está sendo submetida à apreciação deste Colegiado na presente sessão, o que deverá propiciar a realização em con-junto das duas fi scalizações requisitadas.

Ante o exposto, em anuência à proposta da uni-dade técnica, Voto por que o Tribunal aprove o Acórdão que ora submeto à apreciação deste Colegiado.

Sala das Sessões, 8 de fevereiro de 2006. – Au-gusto Sherman Cavalcanti, Relator.

Aviso nº 1689-Seses-TCU-Plenário

Brasília-DF, 21 de novembro de 2007

A Sua Excelência, o SenhorDeputado Federal CELSO RUSSOMANNOPresidente da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos DeputadosBrasília – DF

Senhor Presidente,Encaminho a Vossa Excelência, para conhecimen-

to, em atenção à Proposta de Fiscalização e Controle nº

93/2005 dessa Comissão, encaminhada a este Tribunal pelo ofício nº 276, de 09-11-2005, cópia do Acórdão pro-ferido nos autos do processo nº TC 012.885/2006-3, pelo Plenário desta Corte na Sessão Ordinária de 21-11-2007, bem como do Relatório e da Proposta de Deliberação que fundamentaram aquela deliberação.

Atenciosamente, – Walton Alencar Rodrigues, Presidente.

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RELATÓRIO FINAL

I – Relatório

Trata-se de Proposta de Fiscalização e Contro-le – PFC, apresentada a esta Comissão em 24-8-05, para que fosse realizada, por meio da Controladoria Geral da União – CGU, fi scalização na aplicação dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valorização do Magistério – FUNDEF no Município de Vitorino Freire no Estado do Maranhão.

Segundo a peça inaugural, a medida seria justi-fi cada em função das seguintes ocorrências:

a) atrasos freqüentes no pagamento dos professores e em valores inferiores aos fi xa-dos em lei;

b) evidências de fraude no número de alunos matriculados;

c) indícios de desvio de fi nalidade na aplicação dos recursos e de irregularidades na contratação de professores.

O Relatório Prévio à PFC em análise, aprovado por esta Comissão em 9-11-05, previa em seu tem V – Plano de Execução e Metodologia de Avaliação a re-alização de fi scalização pelo TCU que, quando de seu pronunciamento, prestasse esclarecimentos a respeito dos seguintes aspectos:

a) a regularidade da aplicação dos recur-sos, confrontando, se possível, a discriminação formal da despesa com o objeto realizado;

b) os atrasos no pagamento dos pro-fessores e, se for o caso, as respectivas cau-sas;

c) a legalidade na contratação de pro-fessores.

Por conseguinte, a Presidência desta Co-missão, por intermédio do Ofício nº 276/2005/CFFC-P, de 9-11-2005, solicitou ao TCU a re-alização da referida auditoria.

A Corte de Contas, em 21-11-2007, nos autos do processo nº TC 020.243/2005-7, proferiu o Acórdão 2467/2007 – Plenário, a partir do Relatório e do Voto que fundamentaram mencionada deliberação.

Em seu Relatório, o Ministro Relator esclareceu o que se segue:

(...) 5. A partir da identifi cação de que, na so-

licitação originária, os fatos apontados como irregulares seriam atribuidos ao “Prefeito” e com base na informação de que o adminis-trador em exercício no mesmo período, Sr.

José Ribamar Rodrigues, iniciou seu manda-to junto ao executivo municipal em 2005 (...), defi niu-se que o período de fi scalização deveria restringir-se aos atos de gestão praticados a partir de 10/1/2005.

6. Por intermédio do Acórdão 124/2006 – TCU – Plenário (Ata 4/2006, Sessão Extraor-dinária de Caráter Reservado de 8-2-2006...), este Tribunal (...) deliberou por incluir, no plano de fi scalização atinente ao primeiro semestre de 2006, a realização de auditoria no Município de Vitorino Freire/MA, com o objetivo de “veri-fi car a regularidade da aplicação dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) efetuada pela municipali-dade a parir de 10-1-2005”. (...)

Da auditoria realizada

7. Para o registro dos atos relativos à auditoria determinada, foi autuado o TC 012.885/2006-3, ora sob exame. Realizada a missão fi scalizatória por equipe da SecexJ-MA, foi elaborado o relatório (...), que passo a transcrever, em suas pares essenciais:

“1. INTRODUÇÃO(...)1.3. Com base nesses elementos, a equi-

pe defi niu o universo a ser auditado:

• os 18 (dezoito) meses-exercícios fi -nanceiros do Fundef, de 2005 e 2006 (até junho).

1.4. Para levar a efeito a execução dos trabalhos, defi niram-se as seguintes questões de auditoria:

I – as despesas realizadas podem ser comprovadas formalmente e de fato?

II – as despesas realizadas são compa-tíveis com as fi nalidades do fundo?

III – a remuneração dos profi ssionais do magistério está sendo percebida com atra-so?

IV – a contratação dos professores é legal?

V – há fraude no número de alunos ma-triculados?

VI – a concessão de benefícios do bolsa-família está regular?

1.5. Foram utilizados como metodologia de tra-balho o exame documental das prestações de contas mensais apresentadas junto ao Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE/MA), solicitação de informa-ção técnica, exame da legislação local, de contratos de

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trabalho, além da vistoria in loco das obras e serviços realizados, de visitas aos fornecedores do município e da circularização de informações.

3 – Conclusão

3.1. A presente auditoria propiciou a verifi cação de várias irregularidades na aplicação, pela Prefeitu-ra de Vitorino Freire/MA, de recursos do Fundef nos 2 (dois) exercícios fi nanceiros examinados pela equipe, anos de 2005 e 2006 (até junho), período esse sob a gestão do Sr, José Ribamar Rodrigues. Constataram-se indícios de irregularidades graves, como não reali-zação de despesas indicadas nas prestações de con-tas, contratação de empresas fantasmas, simulação de procedimentos licitatõrios, apropriação indébita de contribuições previdericiárias, entre outras.

3.2. Na questão da comprovação fática e formal da despesa, verifi camos que a maior parte dos acha-dos estão relacionados com a inidoneidade dos docu-mentos fi scais e procedimentos licitatórios, sendo que a contratação de fornecedores fantasmas ou a utiliza-ção de documentos fi scais ideologicamente falsos (...) foi uma prática constante. Dos fornecedores visitados, em sua grande maioria com sede na capital do Esta-do, muitos não foram encontrados, ou confi rmaram a falsidade idológica dos documentos fi scais. Das obras e serviços visitados, à vista dos vestígios possíveis de serem examinados, não foram realizados os serviços de reforma das Escolas: 1 – Maciel de Jesus, no Po-voado de Sapucainha, 2 – do Povoado de São João do Arapapá, 3 – do Povoado Estirão, 4 – Duque de Caxias, no Povoado de Centro dos Morenos, 5 – Elisa Bógea, no Povoado de São João do Grajaú e 6 – Rui Bandeira, no Povoado de Centro Novo.

3.3. No que tange à compatibilidade das despe-sas com as fi nalidades do Fundo, pode-se dizer que são, em sua grande maioria, compatíveis com o Fun-def, excetuada a despesa de multa e juros moratõrios pelo atraso no pagamento das contas de energia elé-trica das escolas.

3.4. Na questão de atrasos de pagamentos de professores, constatou-se que tal ocorrência não mais subsiste, tendo sido realidade no fi nal da administra-ção anterior. Quanto à contratação, excetuando os temporários, cuja regularização está sendo conduzida pelo Ministério Público da Comarca, também não há irregularidade digna de registro. Outrossim, pode ter ocorrido fraude no número total de alunos matriculados na faixa etária de 7 a 10 anos, o que viria a repercu-tir no número total de alunos matriculados no ensino fundamental, embora este tenha sido decrescente ao longo dos 6 (seis) últimos anos.

3.5. Quanto à execução do programa bolsa-família no município, pôde-se constatar que mais da metade dos funcionários públicos municipais (61 de 107) que são benefi ciários do programa não se enquadram nas hipóteses legais defi nidas, devendo ser excluidos ou reduzidos os benefícios.

3.6. Parte dessas irregularidades, como a não-execução de serviços contratados, a utilização de documentos fi scais inidôneos e saques da conta es-pecífi ca do Fundef sem suporte em documentação comprobatória, indicam que houve desvio de recursos públicos e, por isso, tornam necessária a conversão dos presentes autos em Tomada de Contas Especial, para citação dos responsáveis.

3.7. Há ainda outras ocorrências que, apesar de não denotarem, a princípio, a existência de dano ao Erário, são graves e devem ser objeto de audiéncia da-queles que lhes deram causa. Citamos, por exemplo, os indícios e evidências de simulação de licitações e de aceitação, nos processos licitatórios, de documen-tos de habilitação com fores indícios de falsidade ou adulteração.

3.8. Por fi m, considerou-se que o estabelecimento de determinações àprefeitura, em alguns casos, como no que se refere à regularização dos benefícios do bolsa-família, são medidas efi cazes.

4. Proposta de Encaminhamento

4.1. Em face do exposto, somos por que o Tribunal de Contas da União adote as seguintes medidas:

4.1.1. com fulcro no art. 47 da Lei 8.443/1992 e no art. 252 do Regimento Interno do Tribunal, converta estes autos em Tomada de Contas Especial;

4.1.2. nos termos do inciso II do art. 12 da Lei 8.443/92, de o inciso II do art.153 do Regimento Inter-no do Tribunal, determine a citação, solidária quando for o caso, dos responsáveis adiante mencionados para que, no prazo de quinze dias, a contar da ciência, apresentem alegações de defesa ou recolham à conta especifi ca do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valorização do Magistério – Fundef do Município de Vitorino Freire/MA as quantias especifi cadas a seguir, atualizadas monetariamente e acrescidas dos juros de mora devidos, calculados a partir das datas indicadas até a data do efetivo reco-lhimento, na forma da legislação em vigor:

(...)4.1.3. determine, com base no art. 12, inciso III, da

Lei 8.443/1992, c/c o art. 202, inciso III, do Regimento Interno do TCU, a realização, nos autos da tomada de contas especial, de audiência:

(...)

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4.1.4. determine, com supedâneo no art. 43, 1, da Lei 8.443/92, à Prefeitura Municipal de Vitorino Freire/MA que:

4.1.4.1. adote um planejamento adequado de suas necessidades, estabelecendo doravante as mo-dalidades devidas de licitação, ampliando, sempre que possível, o caráter competitivo dos certames os pro-cessos licitatórios (...);

4.1.4.2. evite, doravante, o pagamento de juros e multas moratórias relacionados ao pagamento em atraso, indicativa de desídia funcional, responsabilizan-do pessoalmente o servidor que tiver dado causa ao atraso e, conseqüentemente, ao pagamento de juros moratórios e multa (...);

4.1.4.3. estabeleça um calendário fi xo de paga-mento dos profi ssionais do magistério (...);

4.1.4.4. regularize a situação dos contratos tem-porários de trabalho dos profi ssionais do magistério (...);

4.1.4.5. solicite à Caixa, se ainda não o fez, a ex-clusão ou redução de benefícios do programa Bolsa-família, conforme situações acima descritas (...).

4.1.5. determine o envio de cópia da Deliberação a ser adotada, acompanhada dos respectivos Rela-tório e Voto, aos Ministérios Públicos da União e do Estado do Maranhão, destacando-lhe a ocorrência de possíveis crimes (...), ao Tribunal de Contas do Estado do Maranhão - TCE/MA, ao Conselho de Acompanha-mento e Controle Social do Fundef do Município de Vi-torino Freire/MA e à Secretaria Municipal de Fazenda de São Luis, destacando-lhes a ocorrência de notas fi scais ‘frias’ (...);

4.1.6. Comunique à Secretaria Estadual de Fa-zenda do Maranhão (Sefaz-MA), encaminhando cópia da decisão que vier a ser adotada, nos termos do Acor-do de Cooperação Técnica, para fi ns da competente fi scalização, a existência das empresas fantasmas detectadas nesta fi scalização (...);

4.1.7. Dê ciência da deliberação que vier a ser adotada à Presidência da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados;

4.1.8. Comunique ao INSS a possível sonegação de contribuições previdenciárias (...);

4.1.9. Determine ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) que realize apuração mais aprofundada acerca das causas dessa distorção relatada, concluindo pela ocorrência da fraude ou não no censo escolar; e

4.1.10. Comunique ao Ministério do Desenvol-vimento Social e Combate à Fome, a ocorrência das irregularidades descritas (...), no que pertine à execu-ção do Programa Bolsa-família no Município de Vito-rino Freire/MA”.(...)

Em seu voto, o Ministro Relator concluiu por pro-posta de deliberação, que pode ser transcrita em seus termos essenciais, como se segue:

(...)

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

A auditoria realizada pela Secex/MA com vistas a verifi car a aplicação de recursos do Fundo de Manu-tenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), nos exercícios de 2005 a 2006 (até junho), embora tenha concluído que a maior parte de tais recursos destinou-se às fi na-lidades normativamente previstas (à exceção, apenas, do pagamento de multas e juros moratórios atinentes a faturas de energia elétrica de unidades escolares), fi ndou, também, por identifi car, sob a gestão do então prefeito, Sr. José Ribamar Rodrigues, sérios indicativos de irregularidades em relação ao emprego dos valores disponibilizados pelo fundo.

2. Para encaminhar a questão, propõe-se a con-versão destes autos em tomada de contas especial, com a conseqüente citação dos responsáveis, nos ca-sos em que foram identifi cados débitos, a promoção de diversas audiências e, desde logo, o estabelecimento de determinações, proposições que, com alguns ajus-tes, considero adequadas. A respeito de tais medidas, pondero apenas o que segue.

(...)6. No que tange aos contratos de reforma de uni-

dades escolares (...), as evidências constantes dos au-tos apontam para o uso fraudulento da pessoa jurídica, haja vista os indicativos de sua inexistência física, já que sua sede não foi localizada no endereço por ela declarado junto às instâncias ofi ciais. Tal circunstância, se não elidida, é sufi ciente para que se desconsidere a personalidade jurídica em questão, alcançando-se as pessoas de seus proprietários, os quais também deverão ser citados solidariamente.

(...)8. Nos casos em que verifi cados fortes indicati-

vos de inexistência física da fi rma contratada, sinali-zando o uso fraudulento da pessoa jurídica, deverão também ser citados, solidariamente, os respectivos proprietários (...).

(...)13. No que diz respeito à simulação de procedi-

mentos licitatórios (...), as evidências são de que as empresas atuaram com vistas a fraudar os certames. Ora, nos termos do art. 46 da Lei nº 8.443/92, se com-provada fraude à licitação, o Tribunal declarará a inido-neidade do licitante fraudador para participar, por até cinco anos, de licitação que envolva recursos públicos federais. Para o exercício de tal potestade, no entanto,

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deverá, previamente, ser franqueada oportunidade de defesa às envolvidas. Assim, deverão ser também ou-vidas em audiência as empresas que tomaram parte dos convites envolvendo recursos do Fundef cujas evi-dências sinalizam como gravemente maculados.

14. Quanto às irregularidades identifi cadas na execução do Bolsa-Família, tendo em vista tratar-se de atos desconformes com a Lei nº 10.836/2004, impõe-se, nos termos do inc. IX do art. 71 da Constituição Federal c/c o art. 45 da Lei nº 8.443/92 e com o art. 251 do Regimento lnterno/TCU, a assinatura de prazo para a adoção das providências necessárias ao exato cumprimento da lei.

15. Entendo, assim, que se deva fi xar prazo para que a Prefeitura Municipal de Vitorino Freire/MA, caso ainda não o tenha feito, solicite à Caixa Económica Federal tanto a exclusão dos benefi ciários que não preenchem os pré- requisitos para permanência no pro-grama (art. 2º da Lei nº 10.836/2004), quanto o cance-lamento do denominado “benefício básico, destinado a unidades familiares em situação de extrema pobre-za, em relação aos benefi ciários que não preenchem os pré-requisitos recebê-los (inc. I do art. 2º da Lei nº 10.836/2004), informando este Tribunal a respeito das providências adotadas e dos resultados obtidos.

16. Deixo de acompanhar, apenas, a determina-ção no sentido de regularização, por parte da Prefei-tura Municipal de Vitorino Freire/MA, da situação dos contratos temporários de trabalho dos profi ssionais do magistério (...), em função de entender tratar-se de matéria afeta à competência do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão, a quem o assunto deverá ser comunicado.

(...)Assim, por intermédio do Acórdão nº 2.467/2007-

TCU-Plenário, acordaram os Ministros do Tribunal, diante das razões expostas pelo Relator, em:

(...)9.1. converter, desde logo, nos termos previstos

no art. 47 da Lei nº 8.443/92, c/c o art. 252 do Regi-mento Interno/TCU, o presente processo em tomada de contas especial;

(...)9.3. determinar, com fundamento no art. 12, II,

da Lei nº 8.443/92 c/c o art. 202, inc. II, do Regimento Interno/TCU, a citação dos responsáveis (...) para que apresentem, no prazo de quinze dias, a contar da ciên-cia, alegações de defesa ou recolham, à conta especi-fi ca do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valorização do Magistério (Fun-def) do Município de Vitorino Freire/MA as importâncias a seguir especifi cadas, atualizadas monetariamente e acrescidas dos juros de mora devidos, calculados a

partir das respectivas datas até a data do efetivo reco-lhimento, na forma da legislação em vigor:

(...)9.4. promover, nos termos dos arts. 10, § 1º; e

12º, inciso III, da Lei nº 8.443/92 c/c o art. 202, inciso III, do Regimento Interno/TCU, as audiências a seguir indicadas:

(...)9.5. fi xar, nos termos do inc. IX do art. 71 da

Constituição Federal c/c o art. 45 da Lei nº 8.443/92 e com o art. 251 do Regimento Interno/TCU, o prazo de trinta dias para que a Prefeitura Municipal de Vitorino Freire/MA, caso ainda não o tenha feito, solicite à Caixa Econômica Federal a adoção das seguintes medidas, necessárias ao fi el cumprimento da Lei nº 10.836/2004 e seus regulamentos, no que diz respeito à execução do Programa Bolsa-Família naquele município, infor-mando a este Tribunal as providências adotadas e os resultados obtidos:

9.5.1. exclusão dos seguintes benefi ciários, em fun-ção de não preencherem os pré-requisitos para perma-nência no programa (art. 2º da Lei nº 10.836/2004):

(...)9.5.2. cancelamento, em relação aos seguintes

benefi ciários, do denominado “benefício básico” (inc. I do art. 2º da Lei nº 10.836/2004), destinado a unidades familiares em situação de extrema pobreza, em função de não preencherem os pré-requisitos para tanto:

(...)9.6. determinar à Prefeitura Municipal de Vito-

rino Freire/MA, com fulcro no art. 43, inc. I, da Lei 8.443/1992, que, quando da realização de dispêndios que envolvam recursos federais:

9.6.1. promova o planejamento adequado das aquisições e contratações a serem promovidas no exercício, de modo a viabilizar a adoção prévia das modalidades apropriadas de licitação, cuidando, ainda, para que se amplie, sempre que possível, o universo de competidores dos procedimentos licitatórios;

9.6.2. evite o pagamento de juros e multas mo-ratórias decorrentes do pagamento em atraso de con-tas e faturas, promovendo, no caso de ocorrências da espécie, a responsabilização pessoal, pelo valor de tais encargos, do servidor que houver dado causa ao atraso;

9.6.3. estabeleça, e divulgue no âmbito dos be-nefi ciários, calendário fi xo de pagamento dos profi s-sionais do magistério;

9.7. determinar ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) a realização de ave-riguações a respeito das distorções identifi cadas entre os quantitativos de alunos existentes no ensino funda-mental do Município de Vitorino Freire/MA e a popula-

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ção da faixa etária de 7 a 10 anos residente naquela localidade, nos exercícios de 2000 a 2005, consoante descrito nas informações anexas ao ofi cio MEC/Inep/DEEB nº 2.852/06 de 26/9/2006, com vistas a proferir manifestação conclusiva acerca da ocorrência, ou não, de fraude no censo escolar;

9.8. desde já autorizar a Secex/MA a promover as diligências que eventualmente se fi zerem necessá-rias para identifi car os responsáveis pela emissão dos “atestos” mencionados no tem 9.3.1 deste acórdão;

9.9. encaminhar cópia deste acórdão, bem como do relatório e da proposta de deliberação que o fun-damentam:

9.9.1. ao Presidente da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados, escla-recendo tratar-se de informações atinentes à Proposta de Fiscalização Financeira e Controle nº 93/2005;

9.9.2. ao Ministério Público da União e ao Minis-tério Público do Estado do Maranhão, destacando-lhes os indícios de crimes identifi cados nos itens 2.1, 2.2, 2.3, 2.4, 2.5 e 2.6 do relatório transcrito;

9.9.3. ao Tribunal de Contas do Estado do Ma-ranhão, destacando-lhe a ocorrência de notas fi scais “frias”, e a questão atinente aos contratos temporários de trabalho dos profi ssionais do magistério, conforme mencionado, respectivamente, nos itens 2.1 e 2.9 do relatório transcrito;

9.9.4. ao Conselho de Acompanhamento e Con-trole Social do Fundef no Município de Vitorino Freire/MA e à Secretaria Municipal de Fazenda de São Luis/MA, destacando-lhes a ocorrência de notas fi scais “frias”, conforme mencionado no item 2.1 do relatório transcrito;

9.9.5. à Secretaria Estadual de Fazenda do Ma-ranhão (Sefaz-MA), para conhecimento, e providên-cias que entender cabíveis, em relação aos indícios de empresas “fantasmas” identifi cados (vide item 2.2 do relatório transcrito);

9.9.6. ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), comunicando-lhe os indícios de sonegação de contribuições previdenciárias identifi cados (vide tem 2.6 do relatório transcrito);

9.9.7. ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, cientifi cando-lhe das irregularidades identifi cadas, consoante descrito no item 2.11 do rela-tório transcrito, no que tange à execução do Programa Bolsa -Família no Município de Vitorino Freire/MA.

É o relatório.

II – Voto

As informações remetidas pelo TCU alcançaram os objetivos pretendidos por esta PFC, quais sejam os

de verifi car a aplicação dos recursos do Fundef no Mu-nicípio de Vitorino Freire no Estado do Maranhão.

As irregularidades constatadas já estão sendo tratadas no âmbito da Corte de Contas, por meio de tomada de contas especial, não restando nenhuma providência a ser tomada por parte desta Comissão.

Como se sabe, nos termos da Lei nº 8.443, de 1992, a tomada de contas especial é o procedimen-to adequado para a apuração dos fatos, identifi cação dos responsáveis e quantifi cação do dano, diante de casos de omissão no dever de prestar contas, da não comprovação da aplicação dos recursos repassados pela União na forma prevista em Lei, da ocorrência de desfalque ou desvio de dinheiros, bens ou valores pú-blicos, ou, ainda, da prática de qualquer ato ilegal, ilegí-timo ou antieconômico de que resulte dano ao erário.

Além disso, as medidas administrativas e judiciais relacionadas às irregularidades verifi cadas estão sendo tomadas pelos órgãos competentes, a saber, Ministé-rio Público da União, Ministério Público do Estado do Maranhão, Tribunal de Contas do Estado do Maranhão, Secretaria Municipal de Fazenda de São Luís/MA, Se-cretaria Estadual de Fazenda do Maranhão, Instituto Nacional do Seguro Social, Ministério do Desenvolvi-mento Social e Combate à Fome, entre outros, a partir da remessa dos autos pelo Tribunal. Não restam outras medidas a serem tomadas por esta Comissão.

Diante do exposto, VOTO pelo encerramento e arquivamento da presente PFC por ter alcançado seus objetivos, uma vez que as irregularidades constatadas durante os trabalhos de auditoria estão sendo tratadas no âmbito do TCU, por meio de Tomada de Contas Especial, não restando nenhuma providência a ser tomada por parte desta Comissão.

Sala da Comissão, 23 de setembro de 2008. – Deputado Damião Feliciano, Relator

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Fiscalização Financeira e Contro-le, em reunião ordinária realizada hoje, concluiu pelo encerramento e arquivamento da Proposta de Fisca-lização e Controle nº 93/2005, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Damião Feliciano.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Dr. Pinotti – Presidente, João Oliveira e Paulo

Pimenta – Vice-Presidentes, Carlos Willian, Damião Feliciano, Felipe Bornier, Jaime Martins, João Pizzo-latti, Rubens Otoni, Vicentinho Alves, Ayrton Xerez, Celso Russomanno, Eugênio Rabelo, Eunício Olivei-ra, Geraldo Resende, João Dado, João Magalhães e Wellington Roberto.

Sala da Comissão, 29 de outubro de 2008. – De-putado Dr. Pinotti, Presidente.

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RECURSO N.º 241-A, DE 1998(Do Sr. Arnaldo Faria de Sá)

Recorre, nos termos do art. 95, § 8º, do Regimento Interno, contra decisão do Presidente em questão de ordem formulada acerca do encerramento da sessão extraor-dinária em face da inexistência de quorum; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pelo provimento deste e do de nº 248/98, apensado (relator: DEP. PAULO MAGALHÃES).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação do Plenário

PUBLICAÇÃO DO PARECER DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

I – RELATÓRIO

Tratam-se de recursos interpostos pelo Deputado Arnaldo Faria de Sá, contra decisões da Presidência sobre questões de ordem de sua autoria.

O primeiro recurso – 241/98 – foi interposto con-tra decisão em questão de ordem levantada na sessão plenária de 20 de maio de 1998.

O segundo recurso – 248/98 – foi interposto na sessão de 26 de maio de 1998.

Ambas as questões de ordem referem-se ao encerramento de sessão em face da inexistência de quorum.

É o relatório.

II – VOTO DO RELATOR

Conforme determina o Regimento Interno desta Casa (art. 95, § 8º), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Redação se pronuncie a respeito dos recursos interpostos pelo Deputado Ar-naldo Faria de Sá.

Em sessão extraordinária da Câmara dos Depu-tados – realizada em 20 de maio de 1998 – o Deputado Arnaldo Faria de Sá levantou questão de ordem para indagar porquê não se encerrava a sessão já que o painel registrava a presença de pouco mais de setenta parlamentares e havia passado mais de uma hora e meia do início marcado.

O Presidente respondeu que é costume da Casa, em sessão extraordinária, conceder a palavra para breves comunicações aos parlamentares até que se possa completar o quorum regimental no Plenário para dar início à Ordem do Dia propriamente dita.

Determinou que fossem acionadas as campainhas e solicitou a suspensão dos trabalhos das Comissões

Permanentes para que os deputados pudessem com-parecer no Plenário, já que na Casa havia registro da presença de 286 parlamentares.

Inconformado com o improvimento de parte da questão de ordem, o ilustre Deputado Arnaldo Faria de Sá recorreu.

Tramita em apenso outro recurso do mesmo De-putado Arnaldo Faria de Sá também contra decisão da presidência sobre questão de ordem de sua autoria, levantada na sessão ordinária da Câmara dos Depu-tados de 26 de maio de 1998, a respeito do atraso do início da Ordem do Dia.

Argumentou o nobre recorrente, naquela ocasião, que apesar de o relógio apontar mais de 17 horas, a Ordem do Dia ainda não tinha sido iniciada, em desa-cordo com a norma regimental que determina o início da Ordem do Dia às 16 horas. Requereu ao Presiden-te que, ao se constatar a falta de quorum, declarasse encerrada a sessão ou colocasse em discussão os projetos em pauta.

O Presidente recebeu a questão de ordem e a indeferiu, esclarecendo que o art. 82 do Regimento estabelece que antes de iniciada a Ordem do Dia, o número de deputados presentes no Plenário deve ser verifi cado através de sistema eletrônico. Determinou, então, que aguardaria o número legal para dar início à Ordem do Dia.

Inconformado, o ilustre Deputado Arnaldo Faria de Sá recorreu.

Estamos diante de dois recursos contra decisão da presidência em questão de ordem que discutem a mesma matéria.

Os recursos põem em questão a atitude da pre-sidência da Câmara dos Deputados que, quando à hora da Ordem do Dia, verifi ca que não há no Plená-rio a presença da maioria absoluta de deputados e, ao invés de encerrar a sessão ou anunciar o debate das matérias em discussão, tem permitido o seu pros-seguimento, dando a palavra aos parlamentares para breves comunicações.

O Regimento trata do início da Ordem do Dia em seu artigo 82. Confi ra:

“Art. 82. Às onze ou às dezesseis horas, confor-me o caso, passar-se-á a tratar da matéria destinada à Ordem do Dia, sendo previamente verifi cado o nú-mero de Deputados presentes no recinto do Plenário, através do sistema eletrônico, para o mesmo efeito do que prescreve o § 5º deste artigo.

§ 1º O Presidente dará conhecimento da existên-cia de projetos de lei:

I – constantes da pauta e aprovados conclusiva-mente pelas Comissões Permanentes ou Especiais,

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para efeito de eventual apresentação do recurso pre-visto no § 2º do art. 132;

II – sujeitos à deliberação do Plenário, para o caso de oferecimento de emendas, na forma do art. 120.

§ 2º Havendo matéria a ser votada e número legal para deliberar, proceder-se-á imediatamente à votação, interrompendo-se o orador que estiver na tribuna.

§ 3º Não havendo matéria a ser votada, ou se inexistir quorum para votação, ou, ainda, se sobrevier a falta de quorum durante a Ordem do Dia, o Presidente anunciará o debate das matérias em discussão.

§ 4º Encerrada a votação da matéria constante da Ordem do Dia ou se inexistir quorum para votação, será aberto o prazo de dez minutos para apresentação de proposições, que se resumirá à leitura das ementas.

§ 5º Ocorrendo verifi cação de votação e compro-vando-se presenças sufi cientes em Plenário, o Presi-dente determinará a atribuição de falta aos ausentes, para os efeitos legais.

§ 6º A ausência às votações equipara-se, para todos os efeitos, à ausência às sessões, ressalvada a que se verifi car a título de obstrução parlamentar legítima, assim considerada a que for aprovada pelas bancadas ou suas lideranças e comunicada à Mesa.

§ 7º Terminada a Ordem do Dia, encerrar-se-á o registro eletrônico de presença.”

Assim, o Regimento determina que após o Pe-queno e o Grande Expediente, será iniciada a Ordem do Dia às onze horas – nas sextas feiras – e às dezes-seis horas, nos demais dias. Estabelece, ainda, que, antes do início da Ordem do Dia, o número de depu-tados presente no recinto do Plenário será verifi cado através do painel eletrônico.

Tem-se entendido que o quorum exigido para o início da Ordem do Dia é a presença no Plenário da maioria absoluta dos deputados.

É de se ressaltar, todavia, que a Ordem do Dia é a fase da sessão destinada à discussão e à votação das diversas proposições. O Regimento (art. 82, § 1º e § 4º) determina que é também na Ordem do Dia que o Presidente dá conhecimento ao Plenário da existência de projetos de lei: a) constantes da pauta e aprova-dos conclusivamente pelas Comissões Permanentes ou Especiais, para efeito de eventual apresentação do recurso previsto no § 2º do art. 132; e b) sujeitos à deliberação do Plenário, para o caso de oferecimento de emendas na forma do art. 120. É ainda nesta fase da sessão que se abre prazo de dez minutos para apresentação de proposições.

Ora, vemos então que além da votação das pro-posições, a Ordem do Dia abarca três outros momen-tos: 1) a comunicação ao Plenário, pelo Presidente, da existência de projetos de lei para fi ns de apresentação

de recurso ou emenda; 2) a discussão de proposições; e 3) a apresentação de proposições.

Na verdade, sabemos que o quorum de maioria absoluta presente no recinto do Plenário é necessário apenas para a votação de proposição. (Quorum este exigido inclusive constitucionalmente – art. 47, CF)

Parece-nos incongruente, data venia, a interpre-tação de que o quorum de maioria absoluta seja ne-cessário para o início da Ordem do Dia, mas não para o seu prosseguimento.

Acreditamos que o número de Deputados pre-sentes no recinto do Plenário referido no caput do art. 82 refere-se a 1/10 do número total de deputados e não à maioria absoluta.

Por quê?O próprio art. 82, em seu § 3º, prevê que se ine-

xistir quorum para votação – ou seja maioria absoluta – o Presidente anunciará o debate das matérias em discussão.

Além disso, o art. 71 elenca taxativamente:“Art. 71. A sessão da Câmara só poderá ser le-

vantada, antes do prazo previsto para o término dos seus trabalhos, no caso de:

I – tumulto grave;II – falecimento de congressista da legislatura, de

Chefe de um dos Poderes da República ou quando for decretado luto ofi cial;

III – presença nos debates de menos de um dé-cimo do número total de Deputados.” (grifamos)

Outrossim, o artigo 83 do Regimento, que também trata da Ordem do Dia, prevê novo momento de verifi -cação de quorum. Determina de maneira explícita:

“Art. 83. Presente em Plenário a maioria absoluta dos Deputados, mediante verifi cação de quorum, dar-se-á início à apreciação da pauta, ...” (grifamos)

Assim, terminado o Grande Expediente, às onze ou às dezesseis horas conforme o dia, o Presidente verifi cará o número de deputados em Plenário e dará início à Ordem do Dia.

Após dar conhecimento ao Plenário da existência de Projetos de Lei para fi ns de recurso ou emendas, estando a maioria absoluta dos Deputados em Ple-nário e havendo matéria a ser votada, proceder-se-á imediatamente à votação (art. 82, § 2º).

Não estando presente a maioria absoluta, mas mais de 1/10 do número total de deputados em Ple-nário, o Presidente deverá anunciar as matérias em discussão (art. 82, § 3º).

Não havendo 1/10 do número total de deputados em Plenário, o Presidente deverá encerrar a sessão (art. 71, III).

Isto posto, somos pelo acolhimento dos Recursos nº 241/98 e nº 248/98, de autoria do nobre Deputado

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Arnaldo Faria de Sá, por entendermos que nas sessões onde foram levantadas as mencionadas questões de ordem, o Presidente deveria ter anunciado o debate das matérias em discussão ou, não havendo matéria a ser discutida ou, não estando em Plenário 1/10 do número total de Deputados, deveria ter encerrado am-bas as sessões.

É o parecer, s.m.j.Sala da Comissão, 7 de setembro de 2003. – De-

putado PAULO MAGALHÃES, Relator.

III – PARECER DA COMISSÃO

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou, contra o voto do Deputado Luiz Couto,pelo provimento do Recurso nº 241/1998 e do de nº248/98, apensado, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Paulo Magalhães. O Deputado Regis de Oliveira apresentou voto em separado.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Eduardo Cunha – Presidente, Regis de Oliveira,

Maurício Quintella Lessa e João Campos – Vice-Presi-dentes, Antonio Carlos Biscaia, Augusto Farias, Boni-fácio de Andrada, Bruno Rodrigues, Cândido Vaccare-zza, Fábio Ramalho, Felipe Maia, Flávio Dino, Geraldo Pudim, Gerson Peres, Gonzaga Patriota, José Carlos Aleluia, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, Marcelo Guimarães Filho, Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz, Mo-reira Mendes, Nelson Pellegrino, Nelson Trad, Pastor Pedro Ribeiro, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Sérgio Barradas Carneiro, Silvinho Peccioli, Urzeni Rocha, Valtenir Pereira, Vilson Covatti, Wilson Santiago, Wol-ney Queiroz, Zenaldo Coutinho, Alexandre Silveira, Arnaldo Faria de Sá, Carlos Abicalil, Carlos Alberto Leréia, Carlos Willian, Chico Lopes, Colbert Martins, Domingos Dutra, Eduardo Lopes, Fernando Coruja, Hugo Leal, Jaime Martins, João Carlos Bacelar, João Magalhães, Jorginho Maluly, Luiz Couto, Mauro Lo-pes, Pastor Manoel Ferreira, Pinto Itamaraty, Ricardo Barros, Rubens Otoni, Sandro Mabel, Waldir Neves e William Woo.

Sala da Comissão, 5 de novembro de 2008. – Deputado EDUARDO CUNHA, Presidente.

VOTO EM SEPARADO DEPUTADO RE-GIS DE OLIVEIRA

Trata-se de recurso de autoria do ilustre deputa-do Arnaldo Faria de Sá contra decisão da Presidência sobre questão de ordem de sua autoria visando ao encerramento da sessão extraordinária realizada em 20 de maio de 1998, sob a alegação de que o painel registra a presença de pouco mais de setenta parla-mentares, quorum este insufi ciente para dar início à

sessão extraordinária conforme dispõe o Regimento Interno da Câmara dos Deputados.

O nobre deputado apresentou requerimento su-plementar ao recurso encaminhado à Comissão de Constituição e Justiça e de Redação solicitando o apoio de um terço dos parlamentares para efeito suspensivo e encerramento da sessão.

O Sr. Presidente, ilustre deputado Nilson Gib-son, alegou que a solicitação referente a suspensão da sessão está prejudicada pois foi intempestivamen-te feita.

Em relação ao recurso 248, este foi interposto na sessão de 26 de maio de 1998, visando o encerra-mento da sessão em face da inexistência de quorum ou a colocação em discussão dos Projetos em pauta na Ordem do Dia.

É o relatório

VOTO

Primeiramente, faz-se necessária algumas con-siderações acerca do Regimento interno.

O Regimento em sentido geral “é um conjunto de regras devidamente codifi cadas que regulam as atividades e o funcionamento dos órgãos colegiados. Assim são também os regimento internos dos corpos legislativos, como é o regimento interno da Câma-ra dos Deputados.” (Silva, José Afonso, “Comentário Contextual à Constituição”, 4ª edição, São Paulo: Ed. Malheiros, 2007, pág. 411).

O Regimento interno da Câmara dos Deputa-dos é uma sistematização de regras e procedimentos destinados a determinar a estrutura, organização e funcionamento da Câmara dos Deputados. É norma infraconstitucional, ou seja, está hierarquicamente su-jeita à Constituição.

O Regimento Interno é instrumento hábil sobre o assunto, matéria funcional, sendo uma norma primária, de mesma hierarquia da lei especial. Não há dúvida quanto à natureza jurídica do Regimento interno que, é cogente e, portanto, deve ser observado por todos os parlamentares.

Da análise do recurso 241/98 em foco entende-se que deve ser observado o disposto no art.67 do RICD.

Art. 67. A sessão extraordinária, com duração de quatro horas, será destinada exclusivamente à discussão e votação das matérias constantes da Or-dem do Dia.

§ 2º. O Presidente prefi xará o dia, a hora e a Or-dem do Dia da sessão extraordinária, que serão comu-nicadas à Câmara em sessão ou pelo Diário da Câma-ra dos Deputados, e, quando mediar tempo inferior a

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vinte e quatro horas para convocação, também por via telegráfi ca ou telefônica, aos Deputados. (g.n)

A sessão extraordinária, convocada para as 9:00h da manhã, passava das 10:30h no momento em que o ilustre deputado Arnaldo Faria de Sá levantou questão de ordem requerendo o encerramento da sessão por falta de quorum, nos termos do RICD.

O artigo supra mencionado é taxativo quanto à matéria a ser discutida e votada, que deve ser aquela que consta da ordem do dia. Assim, assiste razão ao nobre deputado Arnaldo Faria de Sá, haja vista que a matéria discutida no momento em que foi levantada questão de ordem nada tinha a ver com as matérias constantes da ordem do dia.

O mesmo ocorre em relação às razões que justi-fi cam o recurso nº 248/98. O art. 82 do RICD dispõe:

Art. 82. As onze ou às dezesseis horas, confor-me o caso passar-se-á a tratar da matéria destinada à Ordem do Dia, sendo previamente verifi cado o nú-mero de Deputados presentes no recinto do Plenário, através do sistema eletrônico, para o mesmo efeito do que prescreve o § 5º deste artigo. (g.n)

A questão de ordem formulada pelo nobre de-putado Arnaldo Faria de Sá ocorreu exatamente às 17:10h, ou seja, uma hora e dez minutos após o prazo regimental das 16:00h.

Além disso, naquele momento, o painel eletrônico no recinto do Plenário registrava número de parlamen-tares presentes inferior (pouco mais de setenta depu-tados) ao quorum exigido da maioria absoluta.

Diante do exposto o voto do eminente deputado PAULO MAGALHÃES é irrefutável. Seus argumentos são sólidos ao enfrentar a questão e somos pelo aco-lhimento do recurso nº 241 de 1998, e recurso 248 de 1998 de autoria do ilustre deputado Arnaldo Faria de Sá, nos termos do voto do digno relator.

Sala da Comissão, 28 de outubro de 2008. – De-putado Regis de Oliveira.

RECURSO N.º 150-A, DE 2001(Do Sr. Arnaldo Faria de Sá)

Recorre, nos termos do art. 95, § 8º, do Regimento Interno, contra decisão da Pre-sidência em questão de ordem acerca de requerimento de prorrogação de funciona-mento de CPI; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pelo provimento (relator: DEP. MENDES RIBEIRO FILHO).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação do Plenário

PUBLICAÇÃO DO PARECER DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

I – RELATÓRIO

Trata-se de recurso interposto pelo Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ contra decisão da Presi-dência da Casa rejeitando questão de ordem de sua autoria levantada na sessão ordinária de 12 de junho de 2001.

A mencionada questão de ordem diz respeito a um requerimento de prorrogação, por mais setenta e cinco dias, da CPI que trata da investigação e ocupa-ção de terras públicas da Região Amazônica.

É o relatório.

II – VOTO DO RELATOR

Conforme determina o Regimento Interno desta Casa (art. 95, § 8º), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Redação se pronuncie a respeito do recurso interposto pelo Deputado ARNAL-DO FARIA DE SÁ contra decisão da Presidência em questão de ordem de sua autoria.

Em sessão ordinária da Câmara dos Deputados realizada no dia 12 de junho de 2001, após a leitura, pelo Presidente da Casa, do requerimento de prorro-gação da CPI que trata da investigação e ocupação de terras públicas da Região Amazônica, o ilustre De-putado ARNALDO FARIA DE SÁ pediu a palavra para levantar uma questão de ordem.

Fundamentado no disposto no art. 35, § 3º do Regimento Interno, o autor da questão de ordem in-dagou da regimentalidade de o requerimento solicitar a prorrogação por 75 dias, quando a norma interna da Casa autoriza o pedido de prorrogação pela metade do prazo original, ou seja, sessenta dias.

O Presidente da Casa indeferiu a questão de ordem sob o argumento de que decisão do Supremo Tribunal Federal autorizou que CPI pudesse ter seus trabalhos prorrogados ad infi nitum, desde que dentro da legislatura. Asseverou, ainda, que a regra regimen-tal elencada pelo citado Parlamentar só é aplicável ao primeiro pedido de prorrogação.

Inconformado, o Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ recorreu.

Vejamos.O art. 35, § 3º do Regimento Interno dispõe:“Art. 35. (...)§ 3º A Comissão, que poderá atuar também duran-

te o recesso parlamentar, terá o prazo de cento e vinte dias, prorrogável por até metade, mediante deliberação do Plenário, para conclusão de seus trabalhos.”

Ora, a norma regimental deixa claro que a prorro-gação é por sessenta dias, já que sessenta é a metade

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de cento e vinte. Certo é que a primeira aplicação do dispositivo era no sentido de se permitir apenas uma prorrogação. No entanto, com a decisão prolatada pelo egrégio Supremo Tribunal Federal, passou-se a aceitar que CPI pudesse ter seu prazo prorrogado inúmeras vezes, desde que encerrasse seus trabalhos dentro da legislatura em que teve início.

Todavia, em nenhum momento se falou na Câ-mara dos Deputados em revogação do dispositivo re-gimental, mesmo porque não houve projeto de resolu-ção que o modifi casse, nem tampouco foi esta norma considerada inconstitucional.

Assim, parece-nos indiscutível que o autor do presente recurso tem razão. É possível sim aplicar o texto regimental em consonância com a decisão do Supremo Tribunal Federal e, portanto, os requerimen-tos de prorrogação de prazo de funcionamento de Co-missão Parlamentar de Inquérito devem se restringir a sessenta dias por vez.

Isto posto, nosso voto é pelo provimento do Re-curso nº 150, de 2001, mesmo que em tese, já que o fato questionado ocorreu há cerca de um ano atrás.

Sala da Comissão, 26 de abril de 2002. – Depu-tado MENDES RIBEIRO FILHO, Relator.

III – PARECER DA COMISSÃO

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cida-dania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou una-nimemente pelo provimento do Recurso nº 150/2001, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Mendes Ribeiro Filho.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Eduardo Cunha – Presidente, Regis de Oliveira,

Maurício Quintella Lessa e João Campos – Vice-Presi-dentes, Antonio Carlos Biscaia, Augusto Farias, Boni-fácio de Andrada, Bruno Rodrigues, Cândido Vaccare-zza, Fábio Ramalho, Felipe Maia, Flávio Dino, Geraldo Pudim, Gerson Peres, Gonzaga Patriota, José Carlos Aleluia, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, Marcelo Guimarães Filho, Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz, Mo-reira Mendes, Nelson Pellegrino, Nelson Trad, Pastor Pedro Ribeiro, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Sérgio Barradas Carneiro, Silvinho Peccioli, Urzeni Rocha, Valtenir Pereira, Vilson Covatti, Wilson Santiago, Wol-ney Queiroz, Zenaldo Coutinho, Alexandre Silveira, Arnaldo Faria de Sá, Carlos Abicalil, Carlos Alberto Leréia, Carlos Willian, Chico Lopes, Colbert Martins, Domingos Dutra, Eduardo Lopes, Fernando Coruja, Hugo Leal, Jaime Martins, João Carlos Bacelar, João Magalhães, Jorginho Maluly, Luiz Couto, Mauro Lo-pes, Pastor Manoel Ferreira, Pinto Itamaraty, Ricardo Barros, Rubens Otoni, Sandro Mabel, Waldir Neves e William Woo.

Sala da Comissão, 5 de novembro de 2008. – Deputado EDUARDO CUNHA, Presidente.

ATA

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO e DESENVOLVIMENTO RURAL

53ª Legislatura – 2ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da Quadragésima Segunda Reunião Or-dinária de Audiência Pública, realizada em 28 de outubro de 2008.

Às quatorze horas e quarenta e dois minutos do dia vinte e oito de outubro de dois mil e oito, reuniu-se a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, no Plenário 5 do Anexo II da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados Onyx Lorenzoni – Presidente; Luiz Carlos Setim e Paulo Piau – Vice-Presidentes; Adão Pretto, Celso Maldaner, Dilceu Sperafi co, Jusmari Oliveira, Luis Carlos Heinze, Moacir Micheletto, Valdir Colatto e Zonta – Titulares; Armando Abílio, Carlos Melles, Edu-ardo Sciarra, Lázaro Botelho, Marcos Montes, Ronaldo Caiado e Veloso – Suplentes. Deixaram de comparecer os Deputados Abelardo Lupion, Afonso Hamm, Ansel-mo de Jesus, Antônio Andrade, Assis do Couto, B. Sá, Beto Faro, Cezar Silvestri, Dagoberto, Davi Alcolumbre, Domingos Dutra, Duarte Nogueira, Eduardo Moura, Fernando Coelho Filho, Fernando Melo, Flávio Bezer-ra, Humberto Souto, Leandro Vilela, Leonardo Vilela, Odílio Balbinotti, Osmar Júnior, Pedro Chaves, Tatico, Vitor Penido, Waldir Neves, Wandenkolk Gonçalves e Zé Gerardo. O Presidente, Deputado Onyx Lorenzoni, declarou abertos os trabalhos, cumprimentou a todos e esclareceu que a reunião se destinava a discutir a “Situação da cadeia produtiva de alho no Brasil, bem como a importação de alho oriundo da China e da Argentina”.

Prosseguindo, o Senhor Presidente convidou para comporem a Mesa os Senhores Dr. Welber Barral – Secretário do Comércio Exterior – SECEX/MDIC; Dr. José Geraldo Baldini – Diretor do Departamento de Sanidade Vegetal – SDA/MAPA; Dra. Miriam Santos Barroca – Diretora do Departamento de Defesa Co-mercial -SECEX/MDIC; Dr. Francisco Labriola – Coor-denador-Geral de Administração Aduaneira – COANA/SRF; Dr. Fernando Guido Penariol – Coordenador-Geral de Qualidade Vegetal – SDA/MAPA; Dr. Rafael Jorge Corsino – Presidente da Associação Nacional dos Produtores de Alho – ANAPA; Dr. Herculano Gon-çalves Oliveira Filho – Presidente da Associação Na-cional dos Importadores de Alho – ANIA; Dr. Olir Achia-venin – Presidente do Sindicato dos Trabalhadores

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Rurais de Flores da Cunha/RS; e Dr. Jean Gustavo Moises – Diretor Jurídico da ANAPA. Na sequência, o Senhor Presidente esclareceu as regras para os de-bates e leu a justifi cativa do Dr. Wilson Zauhy Filho – Juiz da 13ª Vara Federal de São Paulo/SP, pelo não comparecimento, e em seguida passou a palavra para o primeiro expositor, Dr. José Geraldo Baldini – Diretor do Departamento de Sanidade Vegetal – SDA/MAPA, que explicou que seu Departamento trata da regula-mentação fi tossanitária e seu cumprimento, e que a produção de alho passou de um abastecimento de 20% do Brasil em 2007 para uma situação em que o Brasil, em maio de 2008, exportou todo o alho. Falou da regulamentação, das 24 pragas listadas relaciona-das ao alho chinês, da importação autorizada, que a quantidade de alho importado da Argentina é maior que a da China, que o MAPA está realizando revisão da ARP do alho chinês para fazerem alterações, o que não signifi ca que vão coibir ou proibir a importação. Afi rmou ainda que é preciso buscar as alternativas corretas, porque o Brasil não é auto-sufi ciente, e bus-car uma produção com sanidade vegetal. Em seguida, falou o Sr. Francisco Labriola Neto, que hoje eles estão verifi cando 4 situações existentes: o alho não tem re-colhimento do antidumping; a subvaloração aduaneira; regras de origem; e fuga de classifi cação – parametri-zação. Na questão da parametrização, a providência é colocar o alho no canal vermelho onde a mercadoria pára e então são analisados todos os ângulos do pro-blema. Em seguida, falou o Sr. Fernando Guido sobre a qualidade vegetal do alho, explicando que a função de sua coordenação era garantir a segurança alimen-tar. Falou da legislação, de situações em que a classi-fi cação vegetal é obrigatória, e que existem mais de 60 padrões de qualidade, inclusive o do alho. Afi rmou que, do alho importado, 63% é para uso comercial, de menor qualidade, 35% é especial, e 2% extra. Falou que existem questões a serem resolvidas: alho de bai-xa qualidade, onde é preciso rever o padrão ofi cial do alho e enquanto isso tentar criar uma ferramenta para rastrear o alho; e intensifi car a fi scalização do MAPA. Falou, logo após, o Sr. Rafael Corsino, que o antidum-ping é a única forma do alho nacional sobreviver, por-que o produto nacional não tem como concorrer com o subsídio do governo chinês. Nesse momento o Pre-sidente passa a condução dos trabalhos para o depu-tado Luiz Carlos Setim, e o Sr. José Baldini intervém sobre o levantamento das pragas, e o Sr. Rafael Jorge disse que não foi feita a análise de pragas, que é gra-ve, que não querem frear, mas regulamentar a entrada do alho chinês, e que são contra a entrada do alho comercial Argentino, porque o Brasil está comprando lixo e que desde 2004 os produtores de alho sofrem

com a concorrência desleal e não têm mais condições de suportar isso. Dando andamento, falou o Sr. Welber Barral, que desde 2007 a importação do alho chinês é mais ou menos igual ao da Argentina e que mais de 50% não pagam antidumping, que por medidas judi-ciais tem criado uma distorção no mercado. Disse que a competência seria do STJ, mas ocorreram várias ações contra os inspetores da Alfândega com alega-ções de prazos, de não informação da investigação. Falou dos problemas que agravaram a crise, e que a atuação do DECOM tem surtido efeito para a diminui-ção das liminares. No caso da Argentina, disse que compete ao Mercosul e que seria possível por salva-guardas, e que se tem tentado uma redução, mas é alegado que isso só vai aumentar a importação do alho chinês. Em seguida, falou a Sra Miriam Santos, que o Departamento de Defesa Comercial foi criado em 1995 e que uma das primeiras investigações foi o alho, que infelizmente existem tentativas de fugir da decisão do STJ, e que o que restringe são as ações na defesa da União e de salvaguarda e que os Argentinos falam que as liminares devem ser combatidas. Logo após, falou o Sr. Herculano Gonçalves, que o grande problema na questão da Argentina é a qualidade e que o grande problema é que a lei tem que ser cumprida e que 50% do alho chinês que entra no Brasil não paga dumping. Falou que as autoridades tem que apertar a vigilância, que hoje há brechas. Na sequência, falou o Sr. Olir Schiavenin, que a produção de alho no RS e em SC é de pequenos produtores rurais, e que os pleitos têm apoio de todos os produtores de alho e ressaltou que a Secretaria de Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior tem a função de fi scalizar. Em seguida, falou o Sr. Jean Gustavo Moises, a pedido da ANAPA, que era contratado para combater as liminares, que em 2007 foram mais de 50 ações, e que com a nova Re-solução estavam ocorrendo novas liminares, e que nos últimos 3 meses foram mais de 12. Disse que a cada mês são criadas e encerradas cerca de 10 empresas fantasmas, e que a luta é desigual. Propôs montarem uma comissão para conscientizar os juízes que traba-lhavam com o assunto. Falou, em seguida, o deputado Valdir Colatto, que lamentava a ausência dos juízes, porque esclareceriam essas questões. Perguntou ao Dr. Herculano Gonçalves se todos os associados da ANAPA pagavam taxa antidumping, e a resposta foi que não. O deputado prometeu fazer uma denúncia ao Conselho Federal de Justiça, para que investiguem o motivo dessas liminares, e que o alho emprega mais que a indústria automobilística. Logo após, o deputado Zonta falou que o principal problema são as liminares de diminuição da taxa antidumping. Falou em se tratar, do outro lado, da regularização e rigor na fi scalização

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do produto importado e investigar as empresas fan-tasmas. Falou, em seguida, o deputado Celso Malda-ner, que é urgente fazer alguma coisa, e que está na hora da Polícia Federal entrar. Em seguida, falou o deputado Marcos Montes, que o produto não tem uma proteção justa do governo brasileiro e que o Sr. Rafa-el Jorge refl etiu fortemente sobre a situação do produ-to versus governo chinês e disse que existe uma de-sigualdade muito forte, e reforçou que 57% fogem do antidumping e que existe também a questão fi tossa-nitária. Falou que a questão passa pelo MAPA, Recei-ta Federal e judiciário e que os produtores de alho estão sofrendo de uma forma desastrosa a falta de fi scalização do Poder Judiciário. Em seguida, falou o deputado Luis Carlos Heinze, que é preciso trabalhar com os três ministérios e é preciso traçar uma política específi ca com o setor. Disse que hoje somos impor-tadores de trigo, cebola e alho. Em seguida, o Presi-dente, deputado Setim, perguntou ao Dr. Fernando Guido sobre o alho especial e extra e passou a palavra para o Sr. José Geraldo, que falou que estão dando prioridade ao problema no MAPA, que já estão revi-sando a análise de risco do alho da China, que estão coletando amostras para detectar problemas sanitários, e que já existe um grupo no Mercosul para tratar do problema. Falou, logo após, o Sr. Francisco Labriola, que o fl uxo de informação é muito grande e que não fazem controle de todas liminares e que é importante fazer a revisão de declaração de importação. Falou que desconhecem a existência de empresas fantas-mas, e que, se existem, ou há erro, ou corrupção in-terna. Em seguida, falou o Sr. Fernando Guido, res-pondendo ao Presidente, que 63% do total de impor-tação do alho são lotes que estão dentro do padrão, que o padrão do alho está em exigência há mais de 15 anos, e que a fi scalização existe, mas precisa ser melhor instrumentalizada. Falaram, em seguida, o de-putado Paulo Piau, e o Sr. Rafael Jorge, que o que falta é concorrência leal. Logo após, o Sr. Welber Bar-ral reiterou a posição da Secretaria de estar à dispo-sição e que há necessidade de uma política agrícola. Logo após, falou a Sra. Míriam Santos, que essas em-presas fantasmas são detectadas desde 1999 e que já na época alertavam os juízes federais. Na sequên-cia, falou o Sr. Herculano Gonçalves, que hoje não existe empresa fantasma porque o sistema RADAR foi criado para impossibilitar a formação desse tipo de empresa. Em seguida, falou o Sr. Jean Gustavo, que deveriam montar uma comissão e a ANAPA se propu-nha a montar um dossiê para sensibilizar o judiciário. Logo após, o deputado Valdir Colatto elogiou a ANAPA, que forneceu todos os subsídios com os dados. Falou, mais uma vez, o Sr. Rafael Jorge e, logo após, o de-

putado Moacir Micheletto falou que já desde 1994 tra-tavam dessa questão do alho e que era preciso 3 ações: uma do MAPA – fi tossanitária, outra da Receita Fede-ral e outra do judiciário, que tem que achar um meca-nismo de convocar ou denunciar. Finalizando, o Pre-sidente em exercício, Deputado Luiz Carlos Setim, agradeceu a presença de todos e encerrou os traba-lhos às quatorze horas e cinquenta e quatro minutos. O inteiro teor foi gravado, passando as notas taquigrá-fi cas a integrarem o acervo documental desta reunião. E para constar, eu ––––––––––––––––––––––, Moizes Lobo da Cunha, lavrei a presente Ata, que por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Depu-tado Onyx Lorenzoni–––––––––––––––––––––, e pu-blicada no Diário da Câmara dos Deputados. Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

O SR. PRESIDENTE (Deputado Onyx Lorenzo-ni) – Declaro aberta a reunião de audiência pública da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados, convocada para discutir a situação da cadeia produti-va de alho no Brasil, bem como a importação de alho oriundo da China e da Argentina.

A proposta é encaminhada pelo nobre Deputa-do Valdir Colatto e foi aprovada por unanimidade pelo Plenário desta Comissão.

Convido para que tomem assento à mesa as autoridades que vão nos ajudar a esclarecer essa situação: Dr. Evandro Costa Gama, Advogado-Geral da União, da AGU; Dr. Welber Barral, Secretário de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; Dr. Fausto Vieira Couti-nho, Secretário-Adjunto da Receita Federal; Dr. José Geraldo Baldini, Diretor do Departamento de Sanidade Vegetal do Ministério da Agricultura; Dra. Mirim Santos Barroco, Diretora do Departamento de Defesa Comer-cial; Dr. Francisco Labriola Neto, Coordenador-Geral de Administração Aduaneira; Dr. Fernando Guido Pe-nariol, Coordenador-Geral de Qualidade Vegetal do MAPA; Dr. Rafael Jorge Corsino, Presidente da As-sociação Nacional dos Produtores de Alho – ANAPA; Dr. Herculano Gonçalves Oliveira Filho, Presidente da Associação Nacional dos Importadores de Alho – ANIA. Agradeço-lhes pela presença.

O Dr. Fausto Vieira Coutinho havia solicitado para iniciar a apresentação por conta de compromissos as-sumidos, mas agora quer fi car por último.

Informo aos Srs. Parlamentares que os exposito-res terão o prazo de 10 minutos, prorrogáveis a juízo da Comissão, não podendo ser aparteados.

Os Parlamentares inscritos para interpelar os expositores poderão fazê-lo estritamente sobre o as-

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sunto da exposição, pelo prazo de 3 minutos, tendo o interpelado igual tempo para responder, facultadas a réplica e a tréplica.

Recebemos, para que seja registrada nos Anais, a justifi cativa do Dr. Wilson Zauhy Filho, Juiz da 13ª Vara Federal de São Paulo:

“Manifesto profundo agradecimento pelo convite que me foi dirigido, mas, infelizmente, em razão da extensa pauta de audiências, estarei impossibilitado de participar da audi-ência pública que se realizará nessa Casa, no próximo dia 21 de outubro, para a discussão a respeito da cadeia produtiva do alho.

Outrossim, esclareço que não possuo nenhum trabalho acadêmico ou científi co so-bre o tema controvertido que possa contribuir para enriquecer o debate em questão”.

Portanto , Deputado Valdir Colatto, propositor, são essas as justifi cativas do Juiz Federal Wilson Zauhy Filho.

Seguindo a ordem de assento à mesa, vamos começar com o Dr. José Geraldo Baldini, que a partir deste momento tem 10 minutos.

O SR. JOSÉ GERALDO BALDINI RIBEIRO – Boa tarde a todos, boa tarde aos Srs. Deputados, ao Deputado Onyx Lorenzoni. Agradeço pelo convite ao nosso Ministério.

Situei e denominei a nossa apresentação espe-cifi camente no que foi proposto nesta audiência pú-blica: a situação da cadeia produtiva do alho no Brasil e a importação oriunda da China e Argentina, mais especifi camente.

(Segue-se exibição de imagens.) Inicialmente, gostaria de dizer que o nosso De-

partamento é o responsável pela Organização Nacional de Proteção Fitossanitária do Brasil, que chamamos de ONPF, pela elaboração da regulamentação da legisla-ção fi tossanitária brasileira e pela fi scalização do seu cumprimento, pelas diretrizes da ação governamental para sanidade vegetal, com vista a contribuir para a formulação da política agrícola em relação à prevenção e ao controle de pragas, análise de risco de pragas, importação de produtos vegetais, vigilância e fi scaliza-ção do trânsito interestadual e internacional.

Produção de alho.Segundo dados do IBGE, nos últimos 3 anos, o

Brasil produziu cerca de 85 mil toneladas em 10,4 mil hectares. Os maiores produtores são: Minas Gerais, Goiás, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Em 2007, a produção nacional abastecia 30% da demanda brasileira. No primeiro quadrimestre de 2008, apenas 15% do mercado interno foi destinado

ao produto nacional. Em maio de 2008, o Brasil im-portou todo o alho consumido. Ou seja, não consumiu alho nacional.

Quero fazer esse pequeno histórico porque es-tamos acompanhando essa situação que carece re-almente de uma preocupação, sobretudo sobre o as-pecto fi tossanitário.

A importação de vegetais é regulamentada pela Instrução Normativa nº 6, que trata da análise de ris-co. Então, para todo e qualquer produto que não tenha prévia importação autorizada é elaborada uma análise de risco para quantifi car e qualifi car o risco de determi-nado produto, que servia de ingresso de determinada praga que pode causar um dano às commodities, às culturas brasileiras.

A revisão dos requisitos fi tossanitários está con-templada nessa instrução normativa. Os requisitos relativos às pragas são a intensidade de medida para que o produto possa ingressar no País.

Os fatores determinantes da revisão de normas, de acordo com a Convenção Internacional de Proteção de Vegetais, são: interceptação de pragas; alteração de condições fi tossanitárias e alteração da legislação.

Relativamente, o alho que entra da Argentina e o produzido no Brasil estão calcados nessas con-dições. Qualquer alteração fi tossanitária, na origem, demanda estudos que vão, logicamente, direcionar-se para uma nova e possível legislação ou requisitos fi tossanitários.

A importação de alho da China e dos países do MERCOSUL é atualmente regulamentada por instru-ções normativas.

A Instrução Normativa nº 6, de 2003, versa sobre a aprovação de requisitos fi tossanitários para importa-ção de alho destinado ao consumo categoria 3, classe 4. Esse alho que entra em nosso País é destinado a processamento. Então, ele vai direto para a indústria. Uma das nossas preocupações é que esse alho é pro-duzido na República Popular da China.

A Instrução Normativa nº 46, dispõe sobre re-quisitos fi tossanitários para o alho, segundo o país de destino e origem, para os Estados-membros do MERCOSUL. Todos os Estados que fazem parte do MERCOSUL se enquadram nesta legislação. Temos, portanto, a legislação, o produto e os requisitos rela-tivos às pragas. Dessa forma, para o produto entrar, têm que ser cumpridos todos os requisitos relaciona-dos às pragas.

Em 2006, o MAPA recebeu documento da Asso-ciação Nacional dos Produtores de Alho – ANAPA, com levantamento de pragas da cultura e que solicitava a revisão de análise de risco. Com base em quê? Com base nos requisitos fi tossanitários que hoje exigimos

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da China e com base numa relação de pragas que foi estudada e apresentada. Foram listadas 24 pragas na proposta do alho chinês, o que pode colocar em risco culturas brasileiras, assim como a do alho.

Em 2008, recebemos nova comunicação da as-sociação quanto ao alho importado da China e da Argentina.

Para os senhores terem uma idéia, estes são os países de que temos autorizado a importação do alho: Argentina, Bolívia, Chile, Cingapura, Espanha, Estados Unidos, Jordânia, México, Paraguai, Peru, Uruguai e Taiwan. Temos diferentes usos propostos: uso proposto para propagação, para plantio; e uso para consumo.

Para os senhores terem uma idéia, quanto aos volumes que temos em relação a 2006 e 2007, a quan-tidade de alho da Argentina é muito maior do que a do que vem da China. Eu já fi z essa apresentação para alguns dos senhores aqui, para alguns Deputados quando nos procuraram, e os senhores vêem que a diferença é razoável: em primeiro lugar, vem a Argen-tina, grande parceiro comercial que temos.

O MAPA, por intermédio de nosso departamento, está realizando a revisão de análise de risco com base no que nos foi apresentado sobre as novas pragas identifi cadas. E nós, a pedido de nosso Secretário de Defesa Agropecuária e do Ministro, concluímos pela revisão da análise de risco.

Conseqüentemente, já estamos trabalhando na RP da China. Demos prioridade à RP da China e acre-ditamos que, no próximo ano, tenhamos concluído a análise de risco da China, com novos requisitos em razão das pragas indicadas.

Também estamos trabalhando junto com a Se-cretaria de Relações Internacionais, na possibilidade de fazer uma visita, numa missão técnica, à China, para acompanhar toda a cadeia produtiva do alho, na minha área especifi camente, em relação a aspectos fi tossanitários.

Quanto às questões fi tossanitárias especifi ca-mente, pela qual sou responsável, estamos preocupa-dos e buscando uma solução: alterar ou atualizar os requisitos fi tossanitários. Isso não signifi ca que vamos coibir ou proibir a importação, porque esses países que trabalham conosco são países importantíssimos no comércio do agronegócio. A China é um dos maiores importadores de soja do Brasil.

E já explicamos isso para os produtores, para a associação, dizendo que, no momento em que se alterarem esses requisitos, haverá interrupção nas importações. Não somos auto-sufi cientes em impor-tação. A Argentina proibiu a entrada do alho da Chi-na, mas a Argentina é auto-sufi ciente, e o Brasil não é auto-sufi ciente.

Temos, portanto, que saber buscar as alternativas corretas, defender os produtores, defender o segmento produtivo nacional, de modo que não falte o produto, logicamente exigindo um produto de qualidade que tenha origem e sanidade vegetal.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Deputado Onyx Lorenzoni)

– Agradeço a exposição ao Dr. José Geraldo Baldini e chamo para tomar assento à mesa o Dr. Welber Bar-ral, a Dra. Miriam Santos Barroca e o Dr. Herculano Gonçalves Oliveira Filho.

Passo a palavra ao Dr. Francisco Labriola Neto, pelo prazo de 10 minutos, a contar deste momento, a quem agradeço a presença.

O SR. FRANCISCO LABRIOLA NETO – Boa tar-de, Sr. Presidente. Estou aqui a convite desta Comissão para tentar esclarecer alguns pontos concernentes à Receita Federal, na tentativa de elucidar e equacionar o problema relativo ao alho.

A Receita Federal – RFB está muito sensível ao assunto do alho, por se tratar de problema realmente de fato, e nosso trabalho tem sido no sentido de tentar equacioná-lo o mais rapidamente possível.

Trabalhamos nesse contexto junto com a ANAPA, que nos tem ajudado muito, e, por determinação da Dra. Alina, nosso trabalho tem-se focado fundamen-talmente na parametrização, que vou explicar melhor aos senhores como se dá.

Para nós, em termos aduaneiros, hoje o alho tem uma situação de não-recolhimento do antidumping aplicado. Pode também estar implicada outra ques-tão, da valoração aduaneira, subvaloração aduaneira ou subfaturamento. São questões que podem afetar especifi camente a questão do alho. Existe uma coisa também chamada regras de origem, que muitas vezes não são obedecidas. Por último, pode existir também a fuga de classifi cação de mercadorias. Ou seja, à me-dida que a Receita Federal tenta aplicar para que não sejam inócuos seus controles, o que fazem os frauda-dores? Em vez de importarem naquela classifi cação, fogem para outras e automaticamente estão livres dos controles da Receita Federal. Nossa atitude até agora tem sido justamente no sentido de focar essas 4 situ-ações, que são as mais graves.

Os senhores sabem que, por exemplo, na fuga da classifi cação, tem havido situações em que o alho fresco é importado como se industrializado fosse. Essa situação nos fez adotar um tipo de atitude técnica, chamada parametrização. O que é a parametrização na Receita Federal? A parametrização nada mais é do que o resultado da análise de risco, para que, a partir daquela parametrização, as mercadorias, ao

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serem importadas, sejam colocadas no canal cinza ou no vermelho.

O que ocorre especifi camente no caso do alho? Estamos parametrizando todas as importações, seja do alho fresco, seja do industrializado, para o canal vermelho, de modo que possamos fazer uma análise mais percuciente de cada uma dessas importações.

O que signifi ca o canal vermelho, para quem não conhece a fundo as questões da Receita Federal? No canal vermelho, em vez de a mercadoria sair rapida-mente, como se estivesse tudo corretamente, nós a paramos na zona primária, nos portos, aeroportos etc., e, ao pararmos a mercadoria, é feita uma análise sob todos os ângulos, seja no quesito origem, seja no que-sito valoração, seja quanto às qualidades intrínsecas da mercadoria e no concernente ao pagamento dos deveres antidumping.

Esses nossos estudos estão começando a sur-tir efeito, mas ainda não tivemos tempo para já fazer uma aferição do quanto surtiu ou do quanto não sur-tiu efeito, porque os estudos praticamente foram con-cluídos há 2 meses, e agora as medidas estão sendo praticadas. A partir disso, estamos fazendo um fl uxo maior de informação com as zonas primárias, com os portos, principalmente, por onde se dá a entrada des-ses produtos.

Basicamente, nossa concentração hoje está se dando no porto e nas zonas primárias do Rio de Ja-neiro e em São Paulo. A partir disso, os chefes das respectivas repartições têm tido a obrigação de nos reportar a cada importação de alho o que está acon-tecendo. Está sendo feito um monitoramento detido, por ordem da Dra. Alina, que disse que, quanto a tudo o que for relativo a alho, tenho que fazer um relatório para ela todos os meses, para dizer exatamente qual é a situação.

Na inteireza do caso, temos visto que existiram algumas medidas liminares, e boa parte delas já foram revogadas, mas durante a vigência, e o que acabou acontecendo foi que elas ensejaram a entrada de pro-dutos sem o pagamento de antidumping, o que para nós, na medida em que haja revogação, está fazendo com que retornemos, cobrando todas essas medidas, vez que a liminar teve a vigência esgotada.

Da parte da Receita Federal, o fulcro é justa-mente isto: a parametrização voltada para verifi car as questões de situação de pagamento de valores anti-dumping, valoração aduaneira, regras de origem e fuga de classifi cação. São as 4 situações às quais estamos atentos, verifi cando isso.

Só para dar um retorno aos senhores, existem pessoas que estiveram comigo e fi zeram algumas denúncias. Na verdade, como retorno, podemos dizer

que todas as denúncias foram estudadas, e da grande maioria já temos as parametrizações e os eventuais fraudadores, que estão sendo parametrizados, e suas importações têm sido fi scalizadas detidamente. É o que posso dizer. Isso foi fruto não só da denúncia dos senhores, mas do estudo de verifi cação da compati-bilidade ou não, da exeqüibilidade ou não de se fazer a parametrização.

Pelos nossos parâmetros – e gostaria de fazer meu agradecimento em público –, foram indicativos mui-to interessantes para nós, em termos de fi scalização. A Receita Federal, que quer coibir terminantemente esse tipo de fraude, conseguiu verifi car que realmen-te muitas dessas situações estavam ocorrendo. Com essa parametrização, visamos diminuir justamente as incidências de fraudes que eventualmente vinham acontecendo.

Sr. Presidente, basicamente era o que eu tinha a dizer.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Onyx Lorenzoni) – Agradeço ao Dr. Francisco Labriola Neto a contribui-ção e de imediato concedo a palavra ao Dr. Fernando Guido Penariol, engenheiro agrônomo e Coordenador de Qualidade Vegetal do MAPA, pelo prazo de 10 mi-nutos, a contar deste momento.

O SR. FERNANDO GUIDO PENARIOL – Boa tarde a todos. Quero agradecer de antemão ao Depu-tado Onyx Lorenzoni o convite. É uma grande honra ter a oportunidade de falar nesta Casa, tão importan-te. Quero cumprimentar a todos os representantes da cadeia do alho presentes.

Vamos falar um pouco sobre a qualidade vegetal. O Dr. José Geraldo falou sobre a questão da parte fi -tossanitária, dos produtos vegetais, no caso do alho, e vamos falar um pouquinho sobre qualidade do alho.

(Segue-se exibição de imagens.)Antes, quero comentar os contextos em que es-

tamos inseridos em relação à qualidade. O Ministério possui uma visão de futuro e uma missão colocadas num espaço de 15 anos, que é o prazo que o Ministério busca para atingi-las, e, dentro dessa visão e dessa missão, os objetivos que devem ser alcançados, visando atingi-las. Um dos principais, que mais nos atinge, é a questão de garantir a segurança alimentar, que seria a segurança do alimento, o abastecimento e o preço. Nesse objetivo da perspectiva da sociedade, estamos inseridos, nós, da Coordenação-Geral de Qualidade Vegetal do Departamento de Inspeção de produtos de origem vegetal do MAPA.

Este é o organograma do MAPA. Esta é a Secre-taria de Defesa Agropecuária. As Superintendências Federais de Agricultura são unidades descentralizadas do Ministério, possuem fi scais federais que atuam na

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ponta, nos Estados, nas Unidades da Federação, fa-zendo a fi scalização. Estamos no Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal, da Secre-taria de Defesa Agropecuária.

Tendo em vista o objetivo de garantir a segurança alimentar, dentro dessa estrutura trabalhamos especial-mente conforme a legislação, a Lei 9.972, de 2000, que institui a classifi cação de produtos vegetais, subprodu-tos e resíduos de valor econômico, cuja classifi cação é obrigatória em 3 situações. A primeira delas é quando o produto é destinado diretamente à alimentação hu-mana. Segunda situação: nas compras e vendas do Poder Público, aqui representado pela CONAB, mas não só a CONAB, nos portos, aeroportos e postos de fronteiras na importação. Logo, nessas 3 situações a classifi cação vegetal é obrigatória.

As atribuições do MAPA estabelecidas por essa lei seriam: o controle, a supervisão técnica, a fi scali-zação e a organização normativa, entendendo, entre a elaboração de outras normativas, a elaboração de padrões ofi ciais de classifi cação. Como acontece para diversos produtos, existe o padrão ofi cial do alho, que deve ser utilizado obrigatoriamente nas 3 situações apresentadas anteriormente.

A classifi cação vegetal, com base nessa legisla-ção básica, funciona da seguinte maneira: o Ministério da Agricultura, tendo em vista discussões com vários segmentos e diversos participantes do Ministério, pro-põe e aprova os padrões de identidade e qualidade, os padrões ofi ciais de classifi cação, passando por con-sulta pública, discussão e reuniões, até que o padrão seja publicado e entre em vigência.

Atualmente, existem mais de 60 padrões de iden-tidade e qualidade, entre eles o do alho. A partir daí, o Ministério credencia e fi scaliza empresas que prestam serviços de classifi cação vegetal. Atualmente, existem cerca de 160 empresas credenciadas em todo o Bra-sil que prestam serviço de classifi cação não só para o alho, mas também para outros produtos padronizados. Essas empresas prestam serviços a empresas embala-doras e ao próprio MAPA, como apoio operacional, na classifi cação dos produtos importados. E o Ministério também fi scaliza tanto a atuação dessas embaladoras e processadoras, mesmo atacadistas e varejistas, na comercialização desses produtos, quanto o acompa-nhamento da importação dos produtos na chegada nos portos, aeroportos e postos de fronteira.

Dentro da competência do MAPA, eu destacaria a fi scalização do produto no mercado interno e a aná-lise de conformidade do produto importado. Portanto, vamos, passo a passo, entender melhor como isso fun-ciona. No caso, quem faz isso? No caso da fi scalização do mercado interno, são os fi scais federais dos servi-

ços de inspeção de produtos agropecuários em cada Estado. Esses colegas fi scais fazem esse trabalho na ponta. No caso da importação, são os fi scais federais agropecuários dos serviços de vigilância agropecuária nos portos, aeroportos e postos de fronteira.

Onde isso acontece? No caso do mercado inter-no, acontece no varejo, em empresas embaladoras, processadoras, benefi ciadoras e até atacadistas. No caso da importação, nos portos, aeroportos e postos de fronteira, é como está disposto na legislação básica.

Como é a fi scalização? Ela envolve coleta de amostras, verifi cação de rotulagem, análise de confor-midade dos produtos ofi ciais – isso no mercado interno. A importação envolve a classifi cação, com coleta de amostra, e análise dos produtos aos padrões ofi ciais para verifi car se o produto que está chegando está em conformidade com o padrão ofi cial estabelecido pelo MAPA.

E em caso de inconformidade? O que acontece se esse produto não estiver de acordo com o que es-tabelece o padrão ofi cial? No caso do produto interno, envolve a autuação, a aplicação de sanções, a abertura de processo administrativo, a possibilidade de defesa, em primeira e segunda instâncias, respeitados todos os direitos do fi scalizado. No caso da importação, se o produto não estiver conforme o estabelecido pelo padrão, ou o produto for submetido a um rebenefi cia-mento, a um repasse, dependendo do caso, o produto é rechaçado, é devolvido.

Em relação a esse dado, houve um pequeno problema na sua consolidação, pois ele é de 2007. De qualquer forma, o que importa são esses percentuais aqui dispostos. Ou seja, da quantidade de produtos ingressados no País, verifi camos que 63% deles en-trou na classifi cação “categoria comercial”. Antes de detalhar melhor esses percentuais, cabe explicar que o padrão ofi cial do alho, instituído pelo Ministério, es-tabelece 3 categorias de classifi cação, sendo a de me-nor qualidade a comercial, a média seria a especial, e a extra seria o de qualidade, só que todas as 3 são passíveis de o produto ser destinado ao consumidor e são permitidas de ingressar no País. O que nós ve-rifi camos aqui? Se há a idéia de que o alho que está ingressando no País seja de má qualidade, de repente o problema está aqui, mas vamos ver com mais deta-lhes logo à frente.

Quais são as questões principais a serem resol-vidas em relação à qualidade? É o que nós conver-samos bastante com Rafael e com todo o pessoal da ANAPA. Primeiro, é a questão do ingresso de alho de baixa qualidade. O principal item a se verifi car seria a revisão do padrão ofi cial do alho, que envolve também uma discussão, porque esse padrão é norma atualmen-

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te consensuada com o MERCOSUL, que estabelece que o padrão para do alho para consumo é específi co para o alho para consumo e não é aplicado ao alho industrial. Aí acontece essa situação também que nos afeta, que o colega da Receita citou, essa distorção em algum alho que entra, dizendo que é industrial, para fugir dessa classifi cação – e entra no mercado. Estamos tentando combater isso também. A exemplo da Receita, nós veremos mais à frente.

Há a questão do rebenefi ciamento, ou seja, al-gum alho que não se enquadra naquela categoria in-ferior, a comercial, e o padrão diz que é possível ser rebenefi ciado. É uma questão a se pensar e se rever também na revisão do padrão.

O problema que nós temos: primeiro, está-se revendo o padrão do tomate no MERCOSUL, e nós estamos fazendo todo o esforço possível para colo-car o padrão do alho, para revermos o quanto antes essa questão.

Enquanto esse padrão não é revisto, estamos em discussão com a ANAPA, envolvendo o DSV e outros departamentos do Ministério, tentando também criar uma ferramenta para coibir ou para o Ministério rastre-ar esse alho que se diz que vai para a indústria, mas pode haver desvio no seu uso e ele ser destinado ao consumo. Estamos trabalhando essa normativa junto com a ANAPA e outros departamentos do Ministério, para tentar coibir essa situação. Está sendo encami-nhada novamente, em breve, para a consultoria jurí-dica, para que sejam dados os encaminhamentos até sua aprovação.

Em relação a intensifi car a fi scalização do Minis-tério dentro do mercado interno, como resolver isso? Na verdade, nós demos grande passo no fi nal do ano passado com a publicação do Decreto nº 6.268, de 2007, que prevê mudanças no prazo para contestar a classifi cação de fi scalização – antes nós falávamos em 45 dias. É impossível prevermos um prazo tão ex-tenso para produto que se degrada rápido, para uma contestação, mas é um prazo que permite agilidade no resultado, é muito mais exeqüível.

E há a questão de distribuição dessa responsa-bilidade na cadeia. Não é justo que, por exemplo, um produtor, que alguém faça um trabalho de seleção, de classifi cação muito bem-feito, o produto chegue no va-rejo, por exemplo, e passe um período muito grande lá exposto – isso pode acontecer em alguns casos –, e, de repente, o produtor seja responsabilizado por isso. O decreto trata isso de forma muito clara e permite que o Ministério do Trabalho melhore essa situação.

Para executarmos tudo isso, estamos em fase de regulamentação do decreto. Esperamos terminar no começo do ano que vem, o que permitirá que o Mi-

nistério dê melhor resposta em relação à fi scalização dos produtos também no mercado interno.

Era isso. Estamos à disposição para discutir o tema.

Obrigado.O SR. PRESIDENTE (Deputado Onyx Lorenzo-

ni) – Obrigado, Dr. Fernando.Passo a palavra ao Dr. Rafael Jorge Corsino.O SR. RAFAEL JORGE CORSINO – Sr. Presiden-

te, em nome de todos os produtores, agradecemos a oportunidade de discutir esse tema, que vem afl igindo muito a classe produtora de alho no Brasil.

A ANAPA trabalha há muitos anos na defesa do produtor nacional, em outras gestões de colegas que me antecederam, do ex-Presidente Jorge Kiryu e de Gilmar Dallamaria, sempre buscando o equilíbrio do mercado nacional. O antidumping foi implantado em 1996, e eu quero deixar bem claro que ele é a única forma de o produtor nacional sobreviver, porque sem ele a produção de alho no Brasil já estaria extinta. O antidumping não é uma metodologia política, mas foi resultado de números. E, pela terceira vez, foi com-provado que a China pratica dumping aqui e que não teríamos condições de competir com a China se não houvesse medida antidumping.

Estive na China em 2006, por 10 dias, e fi z pas-seios pelas regiões produtoras. Constatei que realmente – se houver aqui alguém que já teve a oportunidade, como tive, de ir ao interior daquele país vai entender o que estou dizendo – não há condições de o produ-tor brasileiro competir com o chinês. Isto é claro: não temos nenhuma condição. Melhor dizendo, o produtor nacional não tem condições de competir com o Gover-no chinês, porque se trata de agricultura subsidiada. A intenção do Governo chinês é manter os trabalhadores no campo, porque o problema de êxodo rural ali é mui-to sério e grave. E a China briga com o Brasil e com todo o mundo para que seja mantida a sua produção de alho, como forma de manter seus trabalhadores rurais no campo.

No Brasil não é diferente: também precisamos segurar o produtor no campo, dar condições para que ele possa competir de igual para igual e parar com essa deslealdade que vem ocorrendo graças à farra das li-minares que, desde 2004, estamos enfrentando.

Assumi a Presidência da Associação Nacional em fevereiro de 2008, e um dos nossos grandes desafi os foi tentar equilibrar a produção de alho no Brasil. Nós da ANAPA pensamos no abastecimento do mercado e na sobrevivência do produtor nacional, mas, para so-breviver, é preciso, de alguma maneira, obter resulta-dos positivos para plantar a safra, comprar adubo etc. – e, quando há uma crise, como há agora a crise de

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crédito, o produtor tem grande difi culdade de comprar insumos, fertilizantes, e planta com muito custo. Depois, lá na frente, vem uma enxurrada de alho da China, um juiz concede liminar a uma determinada empresa, e o produtor novamente é pego de surpresa, comprome-tendo todo o seu trabalho de um ano.

Temos 10 Estados produtores de alho no Brasil, do Norte ao Sul – nos Estados do Sul, sobretudo o Rio Grande e Santa Catarina, a agricultura familiar; no Espírito Santo, também a agricultura empresarial, nos Estados de Minas, Goiás e Bahia –, e essa produção está fadada a acabar se nós não sairmos daqui com algumas soluções.

Trouxemos alguns pedidos e questionamentos para as autoridades presentes. O colega que me an-tecedeu, o Dr. José Geraldo Baldini, em 2004, não es-tava presente em audiência pública, da qual participei juntamente com o hoje Secretário Silas Brasileiro e os Deputados Leonardo Vilela e Zonta, mas o seu colega do DSV que palestrou – e estou com a cópia das no-tas desta audiência – disse que foi feito amplo estudo e análise de risco de praga.

O SR. JOSÉ GERALDO BALDINI – Hoje, temos os requisitos e o processo de análise de risco feito no passado.

Acredito que deve ter havido um aumento em re-lação ao que foi feito para se originar a atual regra da IN nº 24, que comentei aqui. Agora, o que está sendo feito hoje é justamente isso. Com base naquele trabalho relativo às pragas, estamos fazendo um novo levan-tamento de pragas na China para verifi car se vamos alterar esses requisitos ou criar outros critérios com relação ao alho da China no que diz respeito às pra-gas. É isso o que estamos fazendo agora.

Na realidade, podemos dizer que esse trabalho é uma rotina para nós, dentro das prioridades que temos. Acredito que, na época em que isso foi comentado, o foco deve ter sido a primeira análise de risco. Na que está sendo trabalhada, foi proposta uma revisão, e está calcada naquela apresentação de 24 pragas inicialmen-te apresentada. Estamos fazendo um levantamento dos bancos internacionais relativos a essas pragas para que possamos ter uma idéia global dos requisitos que, se for necessário, estabeleceremos.

O SR. RAFAEL JORGE CORSINO – Obrigado. Mas quero dizer que não foi feita a análise de risco de pragas. Entrei com um pedido de vista dos 2 proces-sos e ainda não tive resposta.

A agricultura brasileira está cansada de pagar o preço da entrada de novas pragas e do aumento do custo de produção. Então, pedi informações ao Minis-tério da Agricultura – não foi uma, mas várias vezes –, mas não foi feita análise de risco. O documento exis-

tente sobre a situação fi tossanitária está em chinês. Então, gostaria que, se foi feita essa análise, ela fosse passada às nossas mãos para darmos uma olhada.

Abordo esse assunto porque corremos o risco de várias pragas serem introduzidas no Brasil. Não estou querendo barrar a entrada do alho chinês, não. O que quero é regulamentar a entrada desse alho para que ele não traga mais prejuízo para a produção nacional e esparrame pragas no Brasil inteiro.

Hoje, no desespero de competir com a China, no sufoco, o produtor acaba pegando esse alho chinês no supermercado para plantar, achando que vai pro-duzir. Isso ocorre com os pequenos agricultores, que não têm conhecimento tecnológico.

Esse é um risco grave. Por isso, pedimos aos senhores, do Ministério da Agricultura, que o consi-derem. Não queremos criar restrições em relação ao alho chinês por meio de medidas fi tossanitárias. Não queremos frear, mas somente regulamentar. E, se há pragas, que façam exigências. Se tudo o que sai do Brasil passa por vários requisitos – como acontece com nossos produtos que vão para os Estados Unidos, para a Argentina, enfi m, para todos os países –, por que não estabelecer o mesmo para o que vem de fora cá?

Aproveitando, gostaria também de comentar com o amigo Fernando Penariol justamente acerca da Ins-trução Normativa nº 76 que estamos discutindo. A ANAPA foi contra. É uma instrução que não vai trazer nenhum resultado palpável, porque o mecanismo que está sendo usado e a logística são totalmente inviá-veis. Para nós, pouco resultado vai ter, e somos contra. Esses 63% de alho comercial são alho indústria, ou até mais. O Brasil está comprando lixo da Argentina, nosso parceiro comercial.

Peço uma audiência com a participação dos Go-vernos e produtores brasileiros e argentinos, porque quem perde com isso são os produtores que não usam e não investem em tecnologia. Os maus produtores é que levam a isso, porque produzem de qualquer jeito, com custo barato e põem o produto no mercado, bai-xando o preço. O bom produtor, que investe e mantém a atividade, por sua vez, não tem resultado – e isso também vale para o produtor argentino.

Então, gostaria de encaminhar esse pedido, para que pudéssemos, junto com o MAPA, sentar com o Go-verno argentino e acabar com a entrada desse alho. Em outubro, vai começar a entrar nova safra da Argen-tina, com uma quantidade muito grande de alho e um agravamento. Parece que a Argentina não vai conse-guir mandar alho para o México nem para Taiwan, e o preço do alho chinês está muito baixo, então, esse alho vai vir para cá. De modo que precisamos sentar para discutir, e não fi car postergando esse assunto.

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Vejo a boa intenção do Ministério da Agricultura em resolver os problemas, mas precisamos realmen-te trazer resultados para a produção nacional. Desde 2004, estamos sofrendo concorrência desleal, o que o produtor nacional de alho não mais tem condições de aceitar.

Disse o Dr. José Geraldo Baldini que, em 2007, a participação do mercado brasileiro era 30%. Com certeza, era 30%. Em 2008, 15%. Podemos, Dr. José Geraldo, se não for feito nada, chegar a desaparecer, especialmente numa crise dessas, quando todas as na-ções estão em difi culdade. É uma vergonha não haver alho nacional para abastecer o mercado brasileiro. Se a China disser que não vai entregar mais, onde vamos conseguir alho para abastecer os supermercados e os consumidores brasileiros?

O SR. PRESIDENTE (Deputado Luiz Carlos Se-tim) – Dr. Rafael, para concluir, por gentileza.

O SR. RAFAEL JORGE CORSINO – Então, Pre-sidente, era o que tinha a dizer. Gostaria apenas de pedir o apoio de todas as autoridades presentes.

Fizemos duas rodadas de debate com a cadeia produtiva do alho e chegamos à conclusão, juntamente com o Vice-Presidente, Márcio Milan, e com o Presi-dente da ABRAS, Sussumu Honda, de que precisamos de restrição quantitativa para o alho que vem da Chi-na. Com isso, o produtor nacional não mais terá essa surpresa desagradável.

É uma vergonha nacional que todo o consumo de alho do Brasil, em um mês, venha da China. Se não fi zermos nada, estaremos assinando um atestado de incompetência. Se as autoridades não tomarem uma atitude contra essa vergonha, o produtor nacional, que não tem mais condições de agüentar isso, irá à falência.

Muito obrigado, Presidente. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Deputado Luiz Carlos Se-

tim) – Obrigado, Dr. Rafael, foi muito importante a sua fala. (Palmas.) Foi tão importante que mereceu os aplausos. Realmente, a audiência tem esse objetivo.

Informo que o Dr. Olir Schiavenin está inscrito como último palestrante e passo a palavra, em se-guida, ao Dr. Welber Barral, Secretário de Comércio Exterior do Ministério de Indústria e Comércio, por 10 minutos.

O SR. WELBER BARRAL – Boa tarde, Presiden-te, senhoras e senhores.

Rapidamente, vou falar das medidas que o Mi-nistério do Desenvolvimento vem tomando no que se refere à cadeia do alho e, fundamentalmente, das me-didas antidumping, que não estão tendo a efetividade esperada. Falarei também do caso do alho chinês, de

algumas ações do Judiciário e do Departamento de Defesa Comercial – DECOM.

(Segue-se exibição de imagens.)O DECOM, um dos departamentos da Secretaria

de Comércio Exterior, é que decide pela abertura de investigação nos casos de dumping, salvaguardas e medidas compensatórias. O Departamento conduz a investigação e apresenta um parecer à Câmara de Co-mércio Exterior – CAMEX, que, aprovando-o, promove a aplicação de uma medida antidumping.

A medida antidumping se materializa como tari-fa adicional na importação de determinado produto. A Receita Federal, como foi explicado pelo meu colega Francisco Labriola, é responsável pela cobrança do direito antidumping e também pelo desembaraço adu-aneiro das medidas que estão sujeitas a esse direito.

No caso do alho, a primeira investigação é de 1994 e foi feita a pedido da Associação Goiana de Pro-dutores de Alho. Foi aplicado um direito antidumping provisório de 36% e, depois, em 1996, um antidum-ping defi nitivo de 40 centavos de dólar por quilo. Essa medida fi cou em vigor até 2001.

Aproveito para explicar que a medida antidumping pode valer por 5 anos. Depois, ela pode ser renovada mediante nova investigação. Pois bem. Houve uma nova investigação em 2001, e a medida permaneceu em vigor durante a revisão. Depois, houve uma nova medida de 48 centavos de dólar por quilo, com prazo de vigência de dezembro de 2001 a dezembro de 2006.

Houve uma segunda revisão em 2006, e se che-gou a um aumento do direito antidumping aplicado: 52 centavos de dólar por quilo. Essa medida de 2006 deverá fi car em vigor até novembro de 2012. Juridi-camente, o que o Governo brasileiro, por intermédio do Ministério do Desenvolvimento, poderia fazer era a aplicação do direito antidumping, no caso da China, até 2012.

O que vem acontecendo? Vejam os indicadores da indústria nacional. O consumo total do Brasil é de alguma coisa por volta de 182 mil toneladas.

Chamo a atenção dos senhores para este qua-dro. Temos aqui as importações dos 2 últimos anos. Este quadro mostra alguns dos problemas que en-frentamos. A importação da Argentina e da China, em 2007 e 2008, é basicamente a mesma, 124 mil tone-ladas, 123 mil toneladas. A grande questão é que, do que vem da China, mais da metade não paga direito antidumping.

No caso de 2007, 31 mil toneladas não pagaram direito antidumping em razão de medidas liminares, 54% da importação da China, e, no caso de 2008, mais ou menos 54% também não pagaram, em razão de medidas judiciais.

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Na realidade, isso tem criado distorções no mer-cado por várias razões. Em primeiro lugar, porque acaba não permitindo um dos objetivos do direito an-tidumping, que é a recuperação da indústria. Em se-gundo lugar, porque cria uma diferenciação entre os próprios importadores. Há uma concorrência desleal, uma vez que alguns importadores acabam conseguin-do liminar, inclusive, eliminando do mercado outros importadores.

Na realidade, 54% desses casos em que não há cobrança do direito antidumping são por conta de liminar, e há a importação de outros mercados. No ano de 2007, só para fazer uma comparação, foram 610 toneladas. Um volume muito pequeno de outros mercados que não chega a ser muito representativo na importação total do Brasil.

Por que essas liminares vêm sendo concedidas? Teoricamente, as decisões são tomadas pela CAMEX. A competência relativa a essa matéria seria do STJ. Entretanto, várias ações estão sendo protocoladas na Justiça Federal contra os inspetores da Alfândega no local de ingresso do produto. Como muitas vezes a mercadoria já chegou, e é material perecível, o juiz concede a liminar. Os juízes têm aceito a legitimidade passível dos inspetores da Alfândega, embora a deci-são tenha sido do conselho de Ministros – e há alega-ções para todos os gostos e tipos. Alguns alegam os prazos da investigação; outros importadores alegam que não foram informados da investigação, observando que toda a investigação é publicada no Diário Ofi cial da União, e muitos desses importadores não existiam inclusive quando começou a investigação.

Há desrespeito aos tratados internacionais da OMC e do MERCOSUL, e eu gostaria de lembrar, Sr. Presidente, que o Departamento de Defesa Comercial do Brasil é um dos mais respeitados do mundo. Nunca perdemos um caso na OMC. O Brasil nunca perdeu um caso de antidumping na OMC, apesar disso, pro-liferam essas argumentações de que algum juiz teria aceitado. E, aí, evidentemente, o recurso é defendido pela Procuradoria da Fazenda Nacional, que, em mui-tos casos, consegue cassar a liminar, mas somente alguns anos depois.

Isso tem sido agravado pela questão do dólar, que até há bem pouco tempo tinha sobrevalorização, o que acabava facilitando a importação. Houve também algu-mas greves de Procuradores da Fazenda, que fi zeram com que houvesse atrasos com relação aos recursos. E houve casos questionados pela Procuradoria, mas que obtiveram sucesso, inclusive no STJ.

No caso do DECOM – é bom lembrar isso –, nem o Departamento nem a Secretaria de Comércio Exterior têm atuação nos tribunais. O que temos feito é sempre

municiar a Procuradoria da Fazenda Nacional, ajudan-do na defesa, quando possível, da União e, ao mesmo tempo, fazendo palestras para Procuradores e, inclu-sive para membros do Judiciário, esclarecendo esse problema. Na realidade, embora tenhamos um volume muito grande de ações relativas a comércio exterior, no caso de antidumping, basicamente apenas os casos relativos ao alho são levados ao Judiciário.

A atuação do DECOM tem surtido efeito para diminuir as liminares, mas, na realidade, elas acabam proliferando em outros foros. De qualquer forma, temos fi cado sempre à disposição da advocacia pública para tentar esclarecer o processo e como o instrumento é utilizado no Brasil e no mundo – isso com relação à China.

No caso da Argentina, é diferente. A Argentina é parte do MERCOSUL. Teoricamente, seria possível a aplicação de salvaguarda. Entretanto, há uma série de difi culdades técnicas no que se refere a salvaguardas. A principal delas é que a Argentina não é o principal fornecedor. Tentamos, por diversas vezes, junto com o Ministério do Desenvolvimento Agrário, no âmbito da negociação Brasil/Argentina, negociar uma limitação quantitativa, principalmente durante o período de safra no Brasil. O argumento da Argentina é o de que uma restrição quantitativa das exportações argentinas vai acabar permitindo a entrada de mais alho chinês em razão das liminares. Então, tem havido algumas difi -culdades, embora o MDA tenha evoluído bastante na negociação e tenhamos incluído esse item como uma das pautas da negociação com a Argentina.

Só para esclarecer, ressalto que, na década de 80, houve uma restrição quantitativa. Havia um decreto que limitava quantitativamente a importação de alho. Juridicamente, isso não é mais possível. Isso foi em 1980, antes da OMC, antes de a China entrar na OMC, antes dos acordos internacionais. O que temos de ins-trumento de defesa comercial, fora os casos de ques-tões sanitárias e de regras do Ministério da Agricultura, são medidas antidumping, medidas compensatórias e medidas de salvaguarda. O antidumping, que era o que o Governo poderia aplicar tecnicamente, foi aplicado. A perda de efi cácia tem se dado pelo fato de que 57% das importações estão entrando com liminares.

Era isso, Sr. Presidente. Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Deputado Luiz Carlos Se-

tim) – Muito obrigado, Dr. Welber Barral, pela sua par-ticipação.

Passo a palavra à Dra. Miriam Santos Barroca, Diretora do Departamento de Defesa Comercial, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. A SRA. MIRIAM SANTOS BARROCA – Em primeiro lugar, eu gostaria de agradecer ao Presidente

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da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural a oportunidade de o Depar-tamento de Defesa Comercial abordar a condução de seu trabalho em prol do setor de alho.

O Secretário de Comércio Exterior, de forma geral, já se referiu à legislação relativa à defesa comercial. Então, vou falar um pouquinho com os senhores sobre a condução do Departamento de Defesa Comercial em favor desse setor, que entendemos importante e que é intensivo em mão-de-obra e, portanto, merece atenção especial – não foi à toa que o Departamento sempre se comportou dessa forma.

O Departamento de Defesa Comercial foi criado na nova estrutura, em 1995, e um dos primeiros direitos aplicados, uma das primeiras investigações conduzidas por ele foi em relação ao alho. Tanto é que, em 1996, foi aplicado um direito antidumping da ordem de 40 centavos de dólar por quilo, um direito específi co. Na primeira revisão, que aconteceu 5 anos depois, esse direito foi aumentado para 48 centavos por quilo, o que signifi ca que os chineses aprofundaram a práti-ca de dumping. Na última revisão – como comentado pelo Sr. Secretário –, esse direito foi aumentado para 52 centavos de dólar.

Discordo da fala do Sr. Rafael, Presidente da ANAPA, no sentido de que as liminares começaram em 2004. Na verdade, temos registro de que as limi-nares tiveram início em 1999, conforme acompanha-mento feito pelo Departamento. Na oportunidade, as ações eram dirigidas, via mandado de segurança, contra o ato coator, assim denominado por eles, que era a Resolução CAMEX, e o Departamento sempre fez a defesa, prestando as informações necessárias, para que o juízo pudesse fazer uma análise de mérito e cassar as liminares concedidas. Posteriormente, os importadores, vislumbrando que o Departamento de Defesa Comercial fazia uma defesa ativa da Resolução CAMEX, mudaram um pouco a estratégia e passaram a ingressar com ação ordinária.

Na ação ordinária, ingressam contra a União. Alguns Procuradores procuravam o Departamento de Defesa Comercial, para que oferecêssemos subsídios para a defesa da União; outros Procuradores, não. E nem sabíamos que havia uma ação contra a resolução da CAMEX. Isso foi detectado, e, em razão de audi-ência pública aqui realizada em 2004, constituímos um grupo de trabalho, que evoluiu da seguinte forma: inicialmente, as ações se concentravam no Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo, mas basicamente no Espírito Santo. O grupo apresentou palestras para Procuradores da Fazenda Nacional explicando as ações que deveriam ser desenvolvidas na defesa da União. Houve grande sucesso.

A propósito, comentei com o Dr. Rafael, no início deste ano, o caso de uma Procuradora da Fazenda Nacional, do Espírito Santo, no qual o juiz não acei-tou a argumentação apresentada. Ela recorreu –– nós ajudamos, tivemos participação efetiva –– ao Tribunal Federal da 2ª Região, mas o Tribunal manteve a de-cisão. Ela, então, entrou com uma ação no Superior Tribunal de Justiça, alegando que as ações teriam de ser intentadas diante do STJ, uma vez que se trata-va de Resolução CAMEX, uma decisão de colegia-do de Ministros e que, portanto, o STJ é que teria a competência para julgar essas ações. O Ministro Luiz Fux acatou os argumentos apresentados pela PGFN e cassou a liminar concedida, avocando o processo para o âmbito do STJ.

Infelizmente, como o Secretário bem disse aqui, existe uma tentativa de fugir do julgamento do STJ, alegando que não se está atacando a resolução em si, mas a mercadoria que está no porto, e que aquele fi scal da Alfândega está impedindo o desembaraço aduaneiro daquela mercadoria.

Do ponto de vista do Departamento de Defesa Comercial, temos excelente diálogo com a produção brasileira, seja com os Presidentes anteriores, seja com o Presidente atual, o Dr. Rafael Corsino. Sempre atuamos juntos, continuamente dizendo da limitação do Departamento de Defesa Comercial, bem como da Secretaria de Comércio Exterior e do Ministério do Desenvolvimento.

As alegações de que o alho apresenta problemas de pragas quarentenárias não é da competência do Departamento; da mesma forma, a questão da Argen-tina. O que se restringe ao Departamento de Defesa Comercial são as ações de defesa comercial, do ponto de vista do dumping, subsídios e salvaguarda.

Em relação a salvaguardas, como bem disse o Secretário de Comércio Exterior, há um fator que seria impeditivo: grande parte das importações brasileiras do alho é oriunda da Argentina, país em relação ao qual não se pode aplicar salvaguarda. Os parceiros do MERCOSUL estão isentos da aplicação de salvaguar-das. Então, o Brasil teria difi culdade em ter um nexo de causalidade, porque haveria outro fator importante. É bom lembrar que, até 2007, o principal exportador de alho para o Brasil foi a Argentina. Agora, em 2008, se olharmos as importações, veremos uma tendência de inversão, uma vez que a China vem deslocando inclu-sive o alho da Argentina, passando a ser o principal fornecedor, pelo menos até agora, outubro de 2008.

Temos uma comissão bilateral com a Argentina. E, nessa comissão, o Governo brasileiro está tentando fazer um acordo com os argentinos, mas eles alegam que o Brasil deveria, em primeiro lugar, combater as

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liminares, porque qualquer restrição voluntária que a Argentina faça vai possibilitar uma entrada maior de alho chinês no mercado brasileiro.

Continuamos à disposição do setor para apoiá-lo no que for preciso, mas no âmbito da competência do Departamento de Defesa Comercial.

Muito obrigada.O SR. PRESIDENTE (Deputado Luiz Carlos Se-

tim) – Obrigada, Dra. Miriam.Com a palavra o Dr. Herculano Gonçalves de

Oliveira Filho, Presidente da Associação Nacional dos Importadores de Alho, por até 10 minutos.

O SR. HERCULANO GONÇALVES DE OLIVEI-RA FILHO – Boa tarde a todos.

Agradeço ao Deputado Onyx Lorenzoni o convite para falar pelo setor de importação.

Hoje, o grande problema, começando pela Ar-gentina, que nós, importadores, vemos é a justamen-te relativo à qualidade. Há uma falha para se apurar o que é CAT-1 e o que é CAT-2. Assim, a mercadoria realmente entra como CAT-2 e acaba prejudicando a venda do alho no seu mercado normal. A qualidade é o ponto-chave que desnorteia o mercado.

Quanto à China – e estou no mercado há 25 anos e como Presidente há um mês –, já vi muitos fatos nesse segmento de importação. Nos anos 80, eram estabelecidas cotas. Criou-se, então, um verdadeiro cartel no mercado de alho. As cotas eram dadas para alguns que praticavam um preço exorbitante e quem pagava a conta fi nal era o consumidor brasileiro. O su-permercado pagava um preço “x” e estourava na mesa do consumidor. Graças a Deus, em 1990, isso acabou. Na época do Governo Collor, houve uma abertura dos mercados, e isso foi muito bom para vários segmentos, inclusive o nosso, o alheiro.

O principal problema nesse mercado, a partir do momento em que se instituiu o dumping, uma proteção para a produção nacional, foi o fato de que o dumping acabou se transformando em atrativo – como muito bem dito aqui – para as empresas. Muitas delas ope-ram durante um período, não pagam o antidumping e, depois, somem. É bom que isso fi que claro. A Receita Federal deve buscar essas empresas. Fica a sugestão para o nosso colega da Receita Federal.

De fato, existe uma verdadeira indústria de limi-nares. Digo isso porque somos importadores, pagamos os nossos tributos, a nossa empresa paga, e quase desaparecemos do mercado também. Entendo a po-sição dos produtores. Também já produzi alho aqui em Formosa, a 100 quilômetros de Brasília. Conheço, portanto, a produção de alho. É preciso fi car claro que o grande problema não é quantitativo. A lei tem de ser cumprida. O antidumping tem de ser cumprido. Como

disse o Secretário, mais da metade do alho chinês entra no Brasil sem pagar dumping.

Sou do Rio de Janeiro, Estado em que há uma verdadeira indústria. Já foi em Vitória, no Espírito San-to. Hoje está no Rio de Janeiro. Nos últimos 2 meses, porém, a Receita tomou uma atitude e talvez hoje é quase garantido que nenhuma liminar esteja vigendo. Há importadores buscando novas liminares? Há. O que aconteceu? O dumping saiu de 40, foi para 48 e, agora, 52 centavos de dólar. Façam as contas e vejam se um importador que paga seus tributos consegue sobreviver. O grande ponto é esse.

O Governo – que fi que bem claro – já trabalhou muito em prol da produção. Aumentou o imposto de importação, que era de 14%, para 35% e instituiu o antidumping. Toda vez que o produtor pediu, houve aumento. No entanto, isso atrai quem não quer pa-gar impostos. Fiquei um pouco assustado há alguns meses, porque havia importadores que não pagaram dumping e, ao verem que estavam perdendo suas li-minares, fi zeram um movimento para criar cotas. Por quê? Porque, dessa forma, seria feito um histórico de 2007, 2006, 2005, como ocorreu no caso do coco ralado. E quem ia ser benefi ciado? As empresas que não pagaram dumping. Seria uma verdadeira ironia presentear dessa forma o infrator, aquele que preju-dica a produção nacional e agora faz um movimento para se criar cotas. É um absurdo!

Falar em cotas hoje no Brasil é um absurdo! O Brasil tem de se proteger e, para tanto, pode usar os meios fi tossanitários e o DECOM, como o Secretário disse bem. Aliás, é exemplar – e posso dizê-lo porque viajo o mundo inteiro, vou muito à China e aos Esta-dos Unidos – a atuação da Secretaria no Brasil. Em nenhum outro país é tão efi ciente. Então, mecanismo tem havido.

Bato na tecla de que é necessário segurar empre-sas, e a Receita ser rígida na fi scalização das portas de entrada, para saber se a lei está sendo cumprida, se está havendo a comunicação da queda de limina-res para que seus fi scais não deixem o produto entrar. Isso tem que ser dito, porque o problema está aí. Não se trata de segurar quantidades.

Certa vez, participei de reunião com o ex-Ministro da Agricultura Roberto Rodrigues e ouvi de S.Exa. mes-mo: “Herculano, o alho é para a China o que a nossa soja é para o Brasil. Nosso País tem de saber consi-derar mão e contramão. Da mesma forma que o alho sustenta 5 mil, 10 mil famílias no Sul do Brasil, quando exportamos soja, milhares de agricultores são benefi -ciados com essa venda”. Isso tem de fi car claro.

Volto a dizer que a minha bandeira é a de que as autoridades peguem fi rme na vigilância sobre as em-

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presas, especialmente nos portos. Também é preciso apertar a vigilância relativa à qualidade, para não en-trar mercadoria fraca vinda da Argentina. Apertando a vigilância sobre o dumping e o pagando, o segmento fi ca supercompetitivo. Hoje, há até uma ironia no mer-cado: o alho chinês – e há outros importadores aqui que sabem disso – está mais caro do que o alho na-cional, o que é um contra-senso. Temos de fazer um trabalho de fi scalização. Assim, reduz-se o quantitativo naturalmente.

Represento a cadeia produtiva e falo também em nome das grandes redes de supermercados que aten-demos, como Wall Mart, Pão de Açúcar e Carrefour. As empresas importadoras querem liberdade de impor-tar. Quando me falam sobre redução de quantitativo é o mesmo de dizerem para mim: “Olha, você vai ter tantas caixas e daquilo você não passa”. Na condição de empresário, dessa forma, não vou crescer nunca, porque disseram que eu só teria essa quantidade, e disso não passaria. Todos temos de crescer e andar para frente e juntos.

Como disse, sou comprador de alho nacional, já produzi, hoje sou parceiro dos produtores, mas se o Bra-sil precisa de importação, vamos tratá-la com o devido respeito, saber o que deve ser efetivamente feito para a mercadoria entrar e não haver essas brechas hoje existentes. Afi nal, os especuladores, inclusive empre-sas que nem importadoras de alho são, entram pelas brechas. No Rio de Janeiro, por exemplo, há empresas de outro segmento que importam alho, porque o juiz de uma cidade pequena concede liminar, e outro juiz faz o mesmo, e até essa liminar ser cassada, já causou um dano incrível no mercado. A verdade é essa.

E isso não afeta apenas o produtor, mas também o importador, que paga os seus impostos. Somos tão vítimas da indústria da liminar quanto é o produtor, porque não há como competir. Hoje o importador tem o dólar subindo, o que é um agravante sério para a re-cessão, que, como disse o amigo da ANAPA, está vindo. Aliás, as expressões proibidas em qualquer governo do mundo são: “elevação de preço” e “desabastecimento”. Por isso, falar em cotas é um absurdo.

O foco principal, volto a dizer, deve ser um tra-balho feito pela Receita Federal e o Ministério da Agri-cultura. Se essa segurar os problemas da Argentina e aquele, os problemas das liminares, o mercado se estabelecerá por si só.

Hoje, os valores de mercado vigentes são bons, não estão no chão como já ocorreu no passado.

Somos importadores. Estamos no mercado há muitos anos e o regulamos. O que faz o mercado se nivelar é a lei da oferta e da procura. Não há mais espaço para distribuir quantidades para a, b e c, em

detrimento da maioria. Eu acho que o Brasil já ultra-passou essa fase.

Muito obrigado e uma boa tarde para todos. O SR. PRESIDENTE (Deputado Luiz Carlos Se-

tim) – Muito obrigado, Dr. Herculano. Com a palavra o Dr. Olir Schiavenin, Presidente

da Associação Gaúcha dos Produtores de Alho.Antes, porém, informo aos convidados que, após

a participação dos Srs. Deputados, na mesma ordem, cada um terá um tempo para expor as suas conclu-sões fi nais.

O SR. OLIR SCHIAVENIN – Meu boa tarde a todos.

Quero, em primeiro lugar, saudar a Mesa, as au-toridades e os representantes de Ministérios presentes. Saúdo especialmente o Presidente desta Comissão, Deputado Onyx Lorenzoni, pela iniciativa, e os nossos colegas produtores de alho do Centro do País, mais precisamente o pessoal de São Gotardo, de Minas Gerais, que veio numa lotação, e também o pessoal do Distrito Federal e de Goiás – e essa presença ex-pressiva mostra a importância que tem a cadeia pro-dutiva do alho.

Em nome da Associação Gaúcha dos Produtores de Alho, ressalto que a produção alheira da Região Sul – e acho que a grande maioria dos presentes sabe ou, pelo menos, já ouviu falar – é única e exclusivamente realizada por pequenos produtores rurais. Cerca de 2 mil famílias cultivam uma área de 2 mil hectares, e o alho é uma ótima alternativa para a pequena proprie-dade e para manter o agricultor no campo. Essa cultura coincide e casa muito bem com a produção de uvas, e dá muito bem para exercermos as duas atividades.

Destaco também que nossos pleitos têm o apoio de todo o segmento do alho do País, como mostrou o importante depoimento do Presidente da Associação Nacional dos Importadores. Realmente, temos de de-fender esse segmento da produção agrícola nacional, que é uma ótima alternativa e tem grande potencial de crescimento. Vimos aqui pelos dados apresentados pelo Ministério da Agricultura que o País produz pra-ticamente 30% do alho que consome. Então, vejam o potencial e a importância que tem essa cultura para a pequena propriedade, não só para a pequena, mas também para a grande propriedade. O alho é para nós uma cultura que mantém o homem no campo.

No Brasil, fala-se muito em reforma agrária. Na nossa região, a reforma agrária foi feita há 133 anos, quando vieram os primeiros imigrantes italianos. E nós, pequenos produtores, queremos fi car no campo, produzir, gerar renda e manter a nossa família com qualidade de vida. É para isso que trabalhamos, é para isso que existe a Associação Nacional, é para

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isso que existem as associações, enfi m, que existem lideranças e pessoas que realmente querem trabalhar e produzir neste País.

Também em nome da Associação, ressalto a im-portância do antidumping, destacando a importância do trabalho da Secretaria de Defesa Comercial, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Também sabemos do esforço feito pelo setor vitivinícola, que sofre a pior crise da história – o Rio Grande do Sul produz 90% dessa cultura no País. E falo aqui também como coordenador da Comissão In-terestadual da Uva. Aliás, já estivemos aqui também numa audiência pública nesse sentido. Então, preci-samos realmente fi scalizar.

Não entendo, na condição de pequeno produtor, o que se passa na cabeça do magistrado quando ele decide abrir mão de receita e autorizar, por meio de li-minar, uma empresa, muitas vezes com suspeita de ser fantasma, a receber uma autorização para não recolher impostos – e isso num País que carece de saúde, que carece de segurança, que carece de educação e de outras tantas coisas. É só olharmos por aí. Então, não entendemos o porquê desse tipo de atitude.

Queremos também registrar a importância de fi scalizarmos a qualidade do alho, principalmente o da Argentina, que entra aqui como alho indústria e depois vai para o comércio. Essa atitude é muito prejudicial. É preciso que haja maior fi scalização.

Dirijo-me ao Ministério da Agricultura, principal-mente. Os fi scais devem ver se o alho que vem da Argentina está de acordo com as normas, com os pa-drões de qualidade, de identidade, de embalagem, de classifi cação, e assim por diante. Caso contrário, nós estaremos fadados a desaparecer, no Rio Grande do Sul. Já produzimos 7 mil hectares há 10, 12 anos, e hoje produzimos uma área de apenas 2 mil hectares. Se nós não tivermos proteção, a nossa atividade de alho, pelo menos no Sul, estará com os dias conta-dos. Não sei o que essas famílias irão fazer, qual será a atividade delas numa região de minifúndio bastante acidentada.

Temos de criar empregos, manter o nosso ho-mem no campo e fazer com que realmente o nosso País cresça cada vez mais para o bem de todos, prin-cipalmente dos pequenos produtores de alho.

Parabenizo, mais uma vez, a Comissão de Agri-cultura.

Convido os colegas produtores do Centro-Oeste e de Minas Gerais para participarem, no próximo dia 7 de novembro, do 21º Encontro Nacional dos Pro-dutores de Alho, que será realizado em Nova Pádua, pequeno município de colonização italiana, na Região

da Serra do Rio Grande do Sul, a 150 quilômetros de Porto Alegre.

Nesse importante evento estarão representantes do Ministério, da CONAB, da EMBRAPA. Debateremos também a importância de nós evoluirmos cada vez mais em relação à qualidade, à produtividade, à diminuição de custo, embora às vezes seja difícil fazer isso. Neste ano os adubos e fertilizantes tiveram aumento de 51%. Então, muitas vezes é difícil continuarmos trabalhando e produzindo.

Para fi nalizar, queremos dizer que confi amos em nosso Governo, confi amos no Brasil, confi amos nos Ministérios.

Os acordos internacionais são importantes para o crescimento e desenvolvimento do País, mas o Go-verno deve pensar também em quem está no campo e muitas vezes paga a conta. Às vezes, o alho, o vinho e outros produtos são trocados por outros que têm mais importância na balança comercial.

Muito obrigado. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Deputado Luiz Carlos Se-

tim) – Muito obrigado, Dr. Olir Schiavenin.Concedemos a palavra ao último participante,

Dr. Jean Gustavo, a pedido da ANAPA. S.Sa. dispõe de 5 minutos.

O SR. JEAN GUSTAVO MOISÉS – Acho interes-sante a nossa interceptação na reunião, porque aqui foi identifi cado realmente o problema das liminares.

Como fomos contratados especifi camente para combater essas liminares e para tentar impedir a en-trada do alho ilegal ou do alho com concorrência des-leal no Brasil, é interessante fazermos algumas pon-derações.

Hoje se conta pontualmente onde estão as limina-res. Sabe-se que elas não estão esparsas. Quando nós entramos, em 2007, havia mais de 50 ações e de 10 a 15 liminares. A situação estava incontrolável. Quando veio a Resolução nº 52, nós vimos que, judicialmente, não conseguiríamos controlar essas liminares. Atua-mos junto com a Receita e a Procuradoria, levamos pareceres mostrando que essas liminares realmente perderam o objeto. E a Procuradoria nos ajudou nes-se sentido. A Receita conseguiu bloquear todas essas antigas liminares.

Agradecemos ao Dr. Francisco, porque nós real-mente tivemos o apoio da Receita. Preciso consignar isso. Ela entendeu a situação jurídica do problema e barrou essas empresas com liminares antigas. Dize-mos que são antigas porque vieram antes da Reso-lução nº 52.

No entanto, quando vieram essa parametrização e essa nova resolução, começaram a surgir novas limi-nares. Então, antes, nosso combate era junto à Receita.

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Agora, preciso dizer aos senhores, existem sim, várias liminares. Nos últimos 3 meses, nós contamos mais de 12 liminares ou de 12 liberações para importação de alho. E agora, Dra. Miriam, o caráter é diferenciado. Eles estão entrando com importações indeterminadas. Pode-se entrar não com aquele mandado de segurança antigo, em que se liberava simplesmente uma carga, mas para liberar incontinente qualquer carga de alho que entre. Aquela defesa da procuradora não tem mais razão de ser, porque, como não existe mandado de segurança – o que há ali é ação ordinária –, nós temos de combater ação por ação.

Nós, do jurídico, estamos tentando encontrar es-sas liminares. Mas, a cada mês, mais de 10 empresas são formadas e mais de 10 empresas são encerradas. Estamos vendo aqui um ciclo de empresas fantasmas, que estão iniciando e encerrando as suas atividades somente por conta dessas liminares. Quero denunciar isso de público. Eu acho que a própria Receita já tem conhecimento dos fatos e já faz suas investigações. Mas também não podemos perder a oportunidade de entender isso.

Nós, junto com a Procuradoria, em São Paulo, vi-mos que um moleque de 17 anos conseguiu ser sócio de uma empresa com uma movimentação pequena. Ele movimentou 3 milhões em alho e depois sumiu, num prazo de 2 meses. Nunca mais se ouviu falar nesse moleque. Com certeza, ele não é importador.

Está havendo uma luta desigual. Já que o proble-ma é cassar liminar, então vamos propor uma luta igual. Sugiro que o Governo, a Advocacia-Geral da União e a Receita Federal façam um convênio conosco. Vamos trabalhar juntos, porque a ANAPA está ajudando. Nós cassamos liminares em 1, 2 meses de atuação. Sa-bemos que a AGU tem de lidar com fumo, com com-bustível, com várias outras coisas, mas nós estamos especifi camente trabalhando para o alho.

Então, queremos propor um convênio entre AGU, Receita e ANAPA. Gostaríamos que a ANAPA partici-passe desse trabalho. Como? A partir do momento em que a Receita tivesse conhecimento de uma liminar, ela nos comunicaria para que corrêssemos atrás. A partir do momento em que a AGU tomasse conhecimento disso, nós nos reuniríamos com seus membros para que fi rmássemos um convênio e fôssemos comuni-cados imediatamente. Nós temos uma estrutura de busca de liminares. Mas, como novas empresas são criadas a cada dia, não temos condição de acompa-nhar essa criação.

Então, se fi zermos um convênio com a Receita e ela nos informar aquilo que pode – a entrada de no-vas empresas; a quantidade de antidumping, mensal-mente ou bimestralmente, que esteja sendo paga; a

incidência de novas liminares que estejam permitindo a liberação do antidumping –, poderemos ter maior agilidade nesse processo.

Embora estejamos trabalhando há mais de 1 ano, assim que a Receita apertou o cerco para os impor-tadores, eles encontraram meios no Judiciário para resolver essa questão de liberação.

Proponho aos membros do Governo e das asso-ciações que montemos uma comissão de conscientiza-ção do Judiciário. Eu consigo identifi car todos os juízes que estão concedendo liminar. Se nós os buscarmos para tentar conscientizá-los... Houve essa experiência na AGU de São Paulo, na Procuradoria de São Pau-lo. Eles conseguiram reduzir as liminares em mais de 80%, por conta disso.

Temos uma vara em São João da Boa Vista, São Paulo, em São João de Meriti, Rio de Janeiro. No Tribu-nal do Rio de Janeiro também existe um desembarga-dor. Se pudéssemos levar um estudo do impacto que está ocorrendo e conscientizar o Judiciário... Talvez esse trabalho preventivo nos ajude muito a resolver o problema das liminares. Se esperarmos a liminar ser concedida, a liberação será imediata. Depois, quando formos cassar a liminar, o alho já terá ido. São empre-sas laranjas, e o Governo nunca mais vai recuperar esse imposto.

Muito obrigado. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Deputado Luiz Carlos Se-

tim) – Muito obrigado, Sr. Jean Gustavo, pela sua par-ticipação.

Houve uma denúncia, que as autoridades do Go-verno devem ter anotado.

Informo novamente que, após a participação do proponente desta audiência e dos Srs. Deputados, cada um dos participantes terá, pela mesma ordem com que falaram, oportunidade de se dirigir aos Parlamentares, inclusive aos demais participantes.

Passo a palavra, agora, ao Deputado Valdir Colat-to, autor do Requerimento nº 271, de 2008, para reali-zação desta audiência. S.Exa. dispõe de 5 minutos.

O SR. DEPUTADO VALDIR COLATTO – Sr. Pre-sidente, Srs. Deputados, senhores convidados, cum-primento especialmente os produtores que colocam o alho na mesa dos brasileiros. Eles também são res-ponsáveis pela produção nacional, para nossa sobre-vivência. Sem eles nem estaríamos discutindo esse assunto aqui. Com certeza, não teríamos o alho, que é muito bom, produzido pelo Brasil afora – na minha cidade de Curitibanos, Estado de Santa Catarina; na Região Centro-Oeste; nos Estados do Rio Grande do Sul, do Paraná etc.

Sr. Presidente, inicialmente lamento a ausência do Dr. Sidney Merhy Monteiro Peres, Juiz da 4ª Vara

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Federal de São João de Meriti, Rio de Janeiro, e do Dr. Wilson Zauhy Filho, Juiz da 13ª Vara Federal de São Paulo, responsáveis pela concessão de sentenças e liminares para autorizar a importação de alho chinês sem o pagamento antidumping. Eles poderiam esclare-cer essa questão. Pelo que observamos, o assunto foi praticamente o centro das discussões, além da questão da análise de risco. O Ministério da Agricultura, Pecu-ária e Abastecimento foi questionado pelo Presidente da ANAPA. Com certeza, o Dr. José Geraldo Baldini vai prestar esclarecimentos e dar as informações que foram solicitadas pelo Presidente da ANAPA, Sr. Ra-fael Jorge Corsino.

Sr. Presidente, nós, Deputados, estamos conver-sando. Na verdade, já se fez esse trabalho na Comissão. O Deputado Moacir Micheletto estava dizendo que, em 1994, já foi feito esse trabalho. Continuamos com essa velha história e não resolvemos o problema.

Cumprimento todos aqueles que já fi zeram algum trabalho: MDIC; SECOM; SECEX; toda a equipe da Receita Federal, por meio da Dra. Lina Maria Vieira – depois que S.Sa. entrou na instituição, graças a Deus, começou a mexer com isso. Temos de fazer justiça. Estivemos várias vezes com outros secretários e as coisas não andavam. Depois que a Dra. Lina assumiu a Secretaria da Receita Federal, tudo mudou. Estive-mos lá em várias audiências, com vários Deputados, com a ANAPA e também com o MDIC, que esteve presente e fez os depoimentos. Essas áreas estão fazendo a sua parte.

Eu vejo reclamarem, Dr. Baldini, que realmente a ANAPA não está tendo as informações que deveria ter sobre a questão das análises de risco. Elas estão paradas, não andam, são burocráticas, são demora-das. Foi isso que entendi pelas conversas que tive-mos. Inclusive, fi z um pedido ao Ministério para que agilizasse esse processo e prestasse esclarecimentos. Não tenho dúvida nenhuma de que o MAPA está to-mando as devidas providências. Mas a questão deve ser esclarecida para não fi car essa dúvida de que o Ministério da Agricultura não está fazendo as devidas e tecnicamente recomendáveis análises de risco.

Eu sou de Santa Catarina e tenho ido a Dioní-sio Cerqueira, na fronteira. A reclamação realmente é sobre a classifi cação. Dizem que a Argentina está trazendo lixo para o Brasil e que a análise de risco também não é lá essas coisas. A Receita Federal e o Ministério da Agricultura poderiam fazer uma análise bem pontual para ver o que está acontecendo com a questão da Argentina.

Quanto à taxa antidumping, realmente não sa-bemos qual é a situação. Depois quero perguntar ao Dr. Herculano Gonçalves se todos os seus associa-

dos pagam a taxa antidumping. Gostaria que a ANIA fi zesse um trabalho com esses associados para que pagassem a taxa, para que não fi zessem essas ações. Também temos problema para fazer o dever de casa. (Palmas.)

(Intervenção fora do microfone. Inaudível.) O SR. DEPUTADO VALDIR COLATTO – Pois é.

Com certeza...Depois, V.Sa. poderá colocar sua posição. Inclu-

sive, convidei V.Sa. Tenho em mão a reclamação do Dr. Algirdas An-

tonio Balsevicius, do Sindicato do Comércio Atacadista de Gêneros Alimentícios do Estado de Sã Paulo. Ele me enviou uma carta dizendo que eu sabia que ele re-presenta os produtores de alho, porque é do sindicato. Infelizmente, devido à minha ignorância, ele não foi chamado. Mas tive orientação da ANAPA para chamar o Presidente da Associação Nacional dos Importadores de Alho – ANIA. Então, eu o fi z com referência a V.Sa. e não ao Sr. Algirdas. Peço desculpas. Não sabia que o sindicado também militava nessa área.

Na condução desse processo, penso que a Recei-ta Federal está fazendo sua parte. Talvez pelo fato de o Dr. Jean apresentar outras denúncias, dizendo que continuam as liminares... Falou-se aqui que haviam pa-rado, mas continuam. E tem mais gente atrás disso.

Gostaria de saber o que se passa na cabeça de um juiz que concede liminar para alguém que sonega impostos, tira empregos, protege o concorrente inter-nacional, prejudica quem paga impostos. Em troca de que se concede a liminar? Se a taxa antidumping fosse algo novo... Mas essa taxa é usada para “n” produtos. São coisas estudadas pelo Governo. São feitas práti-cas legais. E o juiz pensa que tem de ser professor de Deus, que sabe tudo, que decide tudo, que não precisa pedir nada para ninguém. E realmente toma decisões prejudicando todos.

Considerando esse aspecto, vamos fazer um es-tudo entre os Parlamentares – já discuti com alguns deles, depois vou apresentar a proposta – para que fa-çamos denúncia ao Conselho Federal de Justiça contra esses juízes que estão concedendo liminares. Vamos buscar essas alternativas. Não é possível que, diante de todas essas denúncias claras, o Governo, o Con-gresso Nacional, a Câmara dos Deputados, a Comissão de Agricultura, enfi m, todos, vejam isso, enquanto os nossos iluminados juízes não enxergam a barbaridade que está sendo praticada contra o produtor brasileiro, contra o País, contra tudo o que se tem de razoável, de ético e de moral, que precisamos coibir.

Por meio desse processo, vamos buscar a forma – não sei qual será, teremos de encontrá-la – de fazer denúncia ao Conselho Federal para que investigue

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essa condição, para saber qual é o motivo de esses juízes concederem liminares. Também vamos estudar uma maneira de ouvir o Juiz Sindey Merhy Monteiro Peres, da 4ª Vara Federal de São João do Meriti, no Rio de Janeiro, e o Juiz Wilson Zauhy Filho, da 13ª Vara Federal de São Paulo, muito conhecido pelos alhicultores brasileiros, pelo Governo, por todas as ações apresentadas. Ouviremos não só esses juízes, mas também outros, se for conveniente.

Sr. Presidente, realmente a luta da ANAPA deve ser aplaudida. Ela se mantém persistente nesse traba-lho, não desiste e mantém os produtores de alho.

Dr. Rafael, Presidente da ANAPA, fi z uma conta. A cultura de alho emprega mais do que a indústria au-tomobilística brasileira. Se fi zermos a conta do núme-ro de pessoas que trabalham com alho... São mais ou menos 10 pessoas, direta ou indiretamente, por hecta-re. Planta-se no Brasil em 7 mil hectares. Isso poderia ser feito em 18 mil. Com certeza, quase dobraríamos o número de pessoas que a indústria de automóveis emprega diretamente no Brasil: de 80 mil a 90 mil. Por isso, a importância desta reunião.

Agradeço aos Srs. Deputados e aos senhores expositores a presença.

Gostaria que, mais uma vez, Dr. Herculano, a Associação Nacional dos Importadores de Alho e o Sindicato ajudassem na realização de um trabalho interno nas entidades para que realmente o problema fosse resolvido, chamando a atenção desse associa-dos – maus associados, com certeza.

Não consigo entender que façam parte de uma associação pessoas que pagam impostos e pessoas que não pagam. Há concorrência com os próprios co-legas. É algo estranho, que precisamos coibir. Tenho certeza de quea ANIA pode ajudar, o sindicato pode ajudar, e todos nós vamos ajudar nesse processo.

Agradeço aos debatedores. Com certeza, os De-putados que participaram desta reunião, que foi muito produtiva e esclarecedora, vão buscar soluções rapida-mente, como a cultura do alho brasileira precisa.

Obrigado. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Deputado Luiz Carlos Se-

tim) – Obrigado, Deputado Valdir Colatto.Em seguida nós passaremos a palavra aos De-

putados inscritos. Com a palavra o Deputado Zonta. S.Exa. dispõe

de 3 minutos.O SR. DEPUTADO ZONTA – Sr. Presidente,

caros colegas Parlamentares, cumprimento todos os expositores, especialmente os produtores de alho, por meio da Associação Nacional de Produtores de Alho, representando os diversos órgãos, os importadores e os produtores que estão aqui com ansiedade.

O tema é realmente cíclico, relevante. Nós partici-pamos de movimentos desde 1984, em Santa Catarina, quando se fez a campanha Alho por alho, dente por dente. Era a contestação da época às importações de-sastrosas oriundas da Argentina e da China. Portanto, não é novidade que a China esteja sempre colocada nesse patamar. Depois se repetiu em 1994 aqui, em 2004, e agora encurtou o prazo: de 4 em 4 anos. Es-peramos ter a possibilidade de encontrar uma solução, antes que acabem todos os produtores de alho.

Por incrível que pareça, em 2004, as mesmas pessoas que aqui não vieram representando o Judici-ário, convidadas que foram... Mobilizamos, na época, todos os Presidentes de Tribunais – os mesmos aqui indicados, que não comparecem. Eu fui o autor do requerimento. É lamentável, como disse o Deputado Valdir Colatto.

Um dos principais problemas da questão do alho reside na concessão de liminares que derrubam o pagamento da taxa antidumping, indispensável para que haja equilíbrio. Temos de chamar o Conselho Na-cional de Justiça ou quem quer que seja para darmos uma correição e sabermos o que acontece, por que são sempre os mesmos que concedem liminar. Estão atrapalhando o País e os produtores de alho.

Por outro lado, temos de apoiar as ações do Mi-nistério da Agricultura para intensifi car cada vez mais a questão de classifi cação. Não tenham dúvida de que aí reside um dos controles possíveis. Cota não dá para colocar, não é conveniente, mas nós pode-mos regular.

A Argentina, de vez em quando, inventa algumas histórias que nem estão no manual para poder segurar a entrada de produtos. Nós não precisamos inventar. Devemos ter rigor, compartilhado com a Receita Fede-ral, que já está fazendo um papel importante. Acho que nós devemos colocar também a Polícia Federal para investigar as empresas fantasmas, os importadores que entram e saem. É uma história antiga.

Deve haver uma ação muito forte. O Congresso Nacional está aí para isso. A Comissão de Agricultura tem-se dedicado a levar adiante essas tarefas em de-fesa de quem trabalha e produz neste País, de quem gera emprego no Brasil. Não há outra maneira. Se não cuidarmos disso, não haverá jeito mesmo. Basta olhar a bolha especulativa que apareceu, a Torre de Babel que ruiu, em algumas circunstâncias, graças a Deus, porque temos de valorizar a economia real. E, natu-ralmente, temos de ir atrás daqueles que sonegam, desobedecem e daqueles que concedem as liminares também. O produto importado deve ser fi scalizado com maior rigor. É fundamental a harmonia, a informação

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entre produtores, importadores e instâncias de gover-no, assim como em instância de fi scalização.

Esse é o nosso depoimento. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Deputado Luiz Carlos Se-

tim) – Obrigado, companheiro Zonta. Cumprimento V.Exa. pela observância do tempo.

Com a palavra o Deputado Celso Maldaner.O SR. DEPUTADO CELSO MALDANER – Cum-

primento o Sr. Presidente, os Srs. Parlamentares, os colegas, todos os expositores.

É muito oportuna a iniciativa do Deputado Valdir Colatto de realização desta audiência pública, porque a cultura do alho tem grande impacto social, principal-mente para o Sul do País, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Ela gera em torno de 10 empregos diretos e indiretos por hectare em sua cadeia produtiva.

Em 2001 e 2002, havia 14 mil hectares, 56 mil empregos diretos e um total de 120 mil empregos dire-tos e indiretos na cadeia produtiva. Em 2004 e 2005, 8 mil hectares, com perda de 24 mil postos diretos com impacto negativo fi nal de 40 mil empregos. Em 2005, importamos da Argentina a produção de 8 mil hectares e da China a produção de 6 mil hectares, gerando 32 mil empregos na Argentina e 24 mil empregos na Chi-na. Não conseguimos entender a sensibilidade desses juízes. São 14 mil hectares e 120 mil empregos diretos e indiretos fora do Brasil. Esta é a realidade.

Segundo o Sr. José Geraldo Baldini, não somos auto-sufi cientes em relação à produção de alho no Brasil. Tivemos avanços tecnológicos. Em 1961 produ-zíamos 2,3 toneladas por hectare. Em 2005 já produ-zimos 8,4 toneladas por hectare. Temos condições de passar de 8 mil hectares para cerca de 24 mil hecta-res. É só ter apoio e incentivo por parte da legislação. São mais de 190 mil empregos, 100 milhões de reais em remuneração e 210 milhões de reais em insumos. São 2,1 bilhões anuais, o que dá 1 bilhão de dólares na cadeia produtiva. Além disso, estimula-se a fi xação do homem no meio rural.

Chamou-me muito a atenção o que disse o Sr. Olir, nosso colega do Rio Grande do Sul, sobre a possibi-lidade de se dar a 2 mil famílias de pequenos agricul-tores da região de Nova Prata, que conhecemos bem, a média de 1 hectare por produtor. Isso é agricultura familiar, uma alternativa de renda.

Temos de fazer alguma coisa, urgentemente – o Deputado Valdir Colatto deu algumas idéias interes-santes – para desbancar essa quadrilha, vamos dizer assim.

Em Santa Catarina e no Paraná houve a Opera-ção Fumo. Sonegaram mais 60 milhões de fumo com empresas laranjas. Colocaram na cadeia várias pesso-as. Está na hora de a Polícia Federal colocar as mãos

nessa Operação Alho e ver o que está acontecendo. Não sei se é só a questão de antidumping ou se há mais alguma sonegação, se há empresa laranja. Além do convênio que foi sugerido, devemos fazer alguma coisa para ver o que está acontecendo.

Muito obrigado. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Deputado Luiz Carlos Se-

tim) – Agradecemos ao Deputado Celso Maldaner, que também falou dentro do horário.

Com a palavra o Deputado Marcos Montes, ex-Presidente desta Comissão.

O SR. DEPUTADO MARCOS MONTES – Sr. Presidente, quero cumprimentar todos os expositores e nossos colegas Parlamentares. De forma bem ca-rinhosa, cumprimento também os produtores presen-tes, em especial os de minha querida Minas Gerais, principalmente os de São Gotardo. Envio um abraço ao Jorge Kiryu, que presidiu a ANAPA.

Quando eu fui Presidente da Comissão de Agri-cultura, fi zemos algumas ações para preservar o nos-so produtor. Felizmente, fomos muito bem atendidos pelo Ministério que V.Sa. representa, o que nos deu mais esperanças. Mas o que vemos hoje é o produtor de alho refl etindo sobre a situação do produtor rural brasileiro, que, tecnicamente, é o mais capaz de todos, mas, infelizmente, não tem proteção justa do Governo brasileiro.

Nesse caso, especifi camente, há um agravante. O Dr. Rafael, Presidente da ANAPA, apresentou uma situação muito clara: o produtor nacional de alho contra o governo chinês. Essa afi rmação realmente refl ete a situação que o produtor brasileiro vive hoje. Ele não tem subsídios. O produtor de alho, especifi camente, não tem subsídio algum. E tem de competir lá fora em condição de extrema desigualdade. Nós não podemos permitir que essa desigualdade persista em nosso próprio País. Se não temos condições de competir lá fora, devemos ter alguma proteção pelo menos aqui dentro.

A Dra. Miriam e outros disseram que 57% fogem da questão do antidumping, que é realmente grave. Ações estão sendo feitas. Mas acredito que exista, além da saída citada pelo Deputado Valdir Colatto – quero parabenizá-lo por convocar esta reunião –, a questão fi tossanitária. Repetindo o que todos disse-ram, devemos ser um pouco mais severos quanto à classifi cação do alho.

Pergunto ao Dr. Welber Barral sobre a introdução do canal vermelho na verifi cação do alho. Isso já está sendo implementado? Desde quando o canal verme-lho tem sido utilizado na questão do alho? O senhor poderia até repetir...

(Intervenção fora do microfone . Inaudível.)

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O SR. DEPUTADO MARCOS MONTES – Da Receita. Desculpe-me.

Não sei, Dr. Francisco, há quanto tempo o canal vermelho está sendo utilizado nessa questão do alho. Até pouco tempo atrás a fi scalização era mais leve, e os produtores reivindicavam que o canal vermelho realmente estivesse nessa ação.

As saídas passam, sim, pelo MAPA, passam pela Receita Federal e passam também pelo Poder Judici-ário, como todos disseram.

No Brasil, lamentavelmente, há formas diferentes de fi scalização, sempre prejudicando mais o produtor rural. Cito o problema ambiental que estamos viven-do com o Decreto nº 6.514, que penaliza fortemente o produtor rural. Existem questões trabalhistas. Cito “o trabalho escravo” – entre aspas. Busca-se, de todas as formas, culpar o produtor rural por qualquer ação. Mas, infelizmente, quando ele precisa de proteção da Justiça num outro tipo de fi scalização, esta não ocorre. E ele é prejudicado mais uma vez.

Quero me solidarizar com todos os produtores de alho. Nós, Parlamentares, lutamos nesta Casa pela causa do produtor rural. Estaremos sempre embainhan-do a espada da luta, da perseverança. Vivemos um momento difícil. O Brasil, infelizmente, está acoplado a essa crise mundial, que pode caminhar para uma re-cessão. E, na crise, as empresas importadoras abrem, fecham, abrem, fecham, mas os produtores continuam. Na crise ou nos melhores momentos, quem segura o País são os produtores rurais, sem dúvida alguma. E os produtores de alho, que são pequenos produtores, estão sofrendo de forma desastrosa pela falta de fi s-calização do Poder Judiciário, que faz com que as em-presas não sejam fi scalizadas de forma correta, dura. Deve-se proteger os produtores rurais, que fazem com que o Brasil ainda tenha esperança.

Acredito que esta Casa pode, sim, fazer a sua parte, criando uma comissão e indo ao Conselho Na-cional de Justiça denunciar essa situação que todos nós sabemos que existe. Nós, Deputados, estamos com as mãos amarradas e não conseguimos solucionar de-fi nitivamente o problema dos produtores rurais.

Parabéns a todos. Espero que os produtores ru-rais, principalmente os de alho, continuem com essa perseverança. Sem dúvida alguma, haverá dias me-lhores para todos nós.

Obrigado. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Deputado Luiz Carlos Se-

tim) – Obrigado, Deputado Marcos Montes. Acredito que os encaminhamentos devam ser

efetivados, como propôs o Deputado Valdir Colatto. Concedo a palavra ao Deputado Luis Carlos

Heinze. S.Exa. dispõe de 3 minutos.

O SR. DEPUTADO LUIS CARLOS HEINZE – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, senhores debate-dores, este assunto é importante e está sendo trazido mais uma vez a esta Casa.

Lembro que, em 2004, nós fi zemos uma ação, junto com produtores de alho, de cebola, de vinho, de arroz e de trigo, principalmente pela concorrência des-leal que sofrem os produtores brasileiros em relação à Argentina e também à China.

Havíamos colocado os custos de produção. Já existem aqui processos de antidumping que demons-tram o que têm hoje os produtores argentino, uruguaio e chinês. Na China, as leis sociais praticamente inexistem. Aqui, um produtor que tem de empregar um trabalhador paga mais de 100% só de encargos sociais.

Recordo que, na ocasião, mostrávamos máquinas fabricadas no Rio Grande do Sul, que eram vendidas na Argentina a um preço 40% mais baixo do que o que paga um produtor brasileiro. Essa concorrência desleal faz com que nós, que já fomos quase auto-sufi cientes na produção de alho, hoje estejamos importando 60%, 70% da nossa demanda. Perdemos a competitividade. Acho que o fórum está aqui. Estão aqui os produtores, o Ministério da Agricultura, o Ministério da Indústria e Comércio, o Ministério da Fazenda e a Comissão de Agricultura.

Parabenizo o Deputado Valdir Colatto por trazer novamente este tema para debate.

Penso que devemos trabalhar com os 3 Ministérios e com o MDA, que também é importante, porque pega muito pequeno produtor. Ele se soma a esse nosso es-forço. Precisamos traçar uma política específi ca para o setor. Tratamos aqui da questão do alho. Há muitas outras, que já citei, do arroz, do trigo, da cebola, do próprio vinho. Há a concorrência desleal de tributos; lá os insumos são mais baratos; e há até os subsídios que eles recebem e nós não recebemos.

Hoje, o preço do fertilizante na China é subsidia-do; na Argentina, é subsidiado; no Brasil, não é sub-sidiado. Como vamos concorrer com outros produto-res de outros países, se nós não temos as mesmas vantagens?

Portanto, Deputado Valdir Colatto, deixo uma proposta para os Ministérios que aqui estão, para a representação das associações, para os 4 ou 5 prin-cipais Estados produtores. Peçamos ao Ministro da Agricultura que capitaneie esse processo, a fi m de que possamos estabelecer uma política para que o Brasil volte a ter competitividade.

Em relação ao trigo, o Brasil foi pressionado, e nós ajudamos – inclusive, os próprios produtores aju-daram – a abrir a importação de trigo. As indústrias importaram mais de 1 milhão de toneladas de trigo com

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alíquota zero, e hoje não estão querendo comprar trigo do Rio Grande do Sul nem do Paraná. É um tratamen-to desigual. Isso acontece com qualquer produtor. Nós estamos falando aqui do alho, mas qualquer produtor sofre esse problema hoje.

Portanto, é importante que levemos essa proposta ao Presidente da ANAPA, a fi m de pegarmos as asso-ciações e discutirmos o assunto em um fórum adequa-do, nos Ministérios que estão aqui conosco hoje, para ver o que podemos fazer para proteger o produtor. Não adianta entrar todo dia com ação na Justiça, seja ela antidumping ou não. Deve haver uma política. Daqui a pouco vamos para a questão da dívida. Esse setor não tem tantas dívidas, mas outros setores têm. Por quê? Porque não há uma política que proteja o pro-dutor brasileiro. Os outros países têm políticas para proteger o seu produtor, e nós não temos. Quanto a essa questão, o Governo brasileiro é muito cioso. Diz ele: “Tenho de cumprir o acordo com o MERCOSUL, tenho de cumprir o acordo com não sei quem”. Agora, ninguém cumpre acordo conosco. A Argentina protege o seu produtor. Nós também temos de proteger o nosso produtor, porque a riqueza é o nosso patrimônio.

Deve-se se traçar um plano, Deputado Valdir Colatto, para que se possa voltar a pensar na auto-sufi ciência. O Governo brasileiro precisa implementar políticas para proteger a produção nacional. São raros os casos. O do alho e o do trigo são alguns deles. Hoje nós somos os maiores importadores do mundo, num país com 851 milhões de hectares, com tanta gente desempregada, passando fome. Amanhã vai acontecer com o arroz o que já está acontecendo com o alho, com o trigo, com a cebola. Em regiões do Rio Grande do Sul, quando chega a época colheita, não vale a pena colher, Deputado Valdir Colatto. Na vale a pena colher cebola, e ela apodrece. As pessoas gastam para plantar, e depois não vale a pena colher, em função, também, da concorrência desleal com a cebola que vem da Argentina, em determinados momentos.

Então, é importante, Deputado Luiz Carlos Setim, Deputado Valdir Colatto, nós formamos esse grupo – quem tiver interesse poderá participar dele – para que possamos discutir uma política específi ca, principal-mente para esses produtos em que há concorrência desleal.

Sabemos da difi culdade extrema por que pas-sam outros setores da economia brasileira. Então, é importante, ao se discutir este assunto, fazer um tra-balho de fôlego.

Daquela vez, com o arroz, a cebola, o alho, o trigo, entramos com processo antidumping e não levamos a melhor. Mas mesmo que se ganhe esses processos,

continuam entrando esses produtos, numa concorrên-cia desleal com os nossos produtores.

A proposta é discutirmos com os Ministérios e organizarmos uma política para os próximos anos, para que não fi quemos sempre discutindo os mesmos problemas.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Luiz Carlos Se-tim) – Muito obrigado, Deputado Luis Carlos Heinze. As ponderações de V.Exa. foram muito bem feitas.

Antes de passar a palavra aos nossos palestran-tes, farei uma pergunta ao Dr. Fernando. S.Sa. falou sobre o alho importado – 63% do comercial, 35% do especial, 2% do extra. O especial e o extra vêm re-almente da China ou da Argentina, nossos maiores importadores?

Na qualidade de 1º Vice-Presidente desta Comis-são, agradeço a participação a todos os debatedores, aos Srs. Deputados. Agradeço às associações, às entidades aqui representadas, aos produtores rurais a presença.

Para responder as indagações ou fazer as consi-derações fi nais, concedo a palavra, inicialmente, ao Dr. José Geraldo Baldini, Diretor do Departamento de Sa-nidade Vegetal do MAPA. S.Sa. dispõe de 3 minutos.

O SR. JOSÉ GERALDO BALDINI – Obrigado, Sr. Presidente.

No Departamento de Sanidade Vegetal, do MAPA, nós temos dado prioridade a todas as reivindicações do setor produtivo, da ANAPA.

Quanto às questões fi tossanitárias, no âmbito do MERCOSUL, nós dissemos, na nossa apresenta-ção, como ela é realizada. Falamos de harmonização, de procedimentos adotados em relação à praga, ao produto e, também da reivindicação de se priorizar a atualização da análise de risco.

Nós já priorizamos a análise de risco. Já esta-mos revisando a análise de risco do alho da China. É questão de tempo. Tomamos a iniciativa de direcio-nar ações de coleta de amostra de alhos que vêm da China e de outros países. Para não causar problema maior, nós direcionamos ações no sentido de coletar amostra do produto que chega no porto e fazer a aná-lise laboratorial, visando detectar possíveis problemas fi tossanitários. Nós nunca detectamos algum proble-ma fi tossanitário nesse alho que vem da Argentina, do Chile, da China.

Quero deixar claro para o setor produtivo, para o segmento produtivo que todas as reivindicações que chegaram até nós estão sendo analisadas. Temos o maior interesse em salvaguardar o produtor de alho brasileiro. O que nós não podemos fazer é criar, de re-pente, coisas que não temos condições de buscar.

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Esta semana mesmo nós propusemos uma mis-são na China. Para quê? Para que possamos, de acordo com o que nos foi apresentado em relação às pragas, certifi car junto à Organização Nacional de Proteção Fitossanitária da China como está a situação.

Por outro lado, em relação à Argentina, no âm-bito do MERCOSUL, existem o Grupo de Trabalho Permanente em Quarentena Vegetal e a Comissão de Sanidade Vegetal. Toda cultura é priorizada, é traba-lhada para comércio intraMERCOSUL. Nós também não temos nenhuma exigência em relação a proble-mas fi tossanitários que a Argentina venha a ter e que o Brasil não tenha.

Com base nessas regras são feitas as instruções normativas. A Instrução Normativa nº 6, de 2003, é ori-ginária do processo original da análise de risco. Essa análise de risco, com base no pedido da ANAPA, está sendo atualizada, está sendo estudada. Estão sendo levantadas todas as pragas possíveis que podem ser veiculadas por meio do produto alho.

Então, quero deixar claro que a prioridade foi dada. Nós estamos conscientes da necessidade de se desenvolver um trabalho conjunto. Estamos aber-tos para qualquer questionamento e recebimento de alguma proposta.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Deputado Luiz Carlos Se-

tim) – Muito obrigado, Dr. José Geraldo Baldini.Concedo a palavra ao Dr. Francisco Labriola Neto.

S.Sa. dispõe de 3 minutos.O SR. FRANCISCO LABRIOLA NETO – Primei-

ramente, agradeço à Comissão o convite para participar desta reunião, o que me permitiu fazer um balizamento ainda melhor da questão do alho.

Agradeço também ao Deputado Valdir Colatto por reconhecer que nós estamos fazendo a nossa parte.

Respondendo ao Deputado Marcos Montes, afi r-mo que realmente havia uma situação cinza, digamos. A partir de 2 ou 3 meses para cá, a Receita Federal resolveu recrudescer um canal vermelho, justamente que foi nessa época – o Dr. Jean Gustavo disse que houve um recrudescimento também das liminares, das ações judiciais. A partir do momento em que fechamos o cerco, as liminares começaram a brotar. Isso signifi ca que estamos fazendo a nossa parte.

Eu gostaria, de antemão, de deixar para os se-nhores aberta a possibilidade de sempre reclamarem junto à COANA – Coordenação Geral de Administra-ção Aduaneira – quando não estivermos fazendo isso. Para tanto, os senhores precisam ter informações do que ocorre e do que está ocorrendo em várias loca-lidades do Brasil inteiro. A COANA nem sempre tem controle sobre isso.

Então, o fl uxo de informações que os senhores precisam ter é muito grande, não só no tocante a quan-do são caçadas as liminares, quando comunicar esses fatos para a Receita Federal. Não fazemos esse contro-le. Se fôssemos fazer o controle em todas as liminares dadas contra a Receita Federal, teríamos que alocar 20% do nosso contingente. Nós até fazemos, mas o nosso trabalho, nesse ponto, é incipiente, e sempre contamos muito com a informação dos senhores.

O Dr. Jean Gustavo já falou, e achei interessante, que após a queda das liminares temos a possibilida-de de fazer a revisão das declarações de importação e cobrar esses direitos. É muito importante que sai-bamos e que os senhores nos cobrem em relação a isso. Fazer a revisão das declarações de importação seria muito importante, porque isso também faz com que as empresas fi quem desanimadas em continuar com a sua prática.

Causou-me um pouco de estranheza ouvir aqui falarem da existência de empresas fantasmas fazendo essas importações. Não temos conhecimento disso. Para nós, é muito importante que isso seja denunciado, porque temos hoje um sistema de radar que impede que isso ocorra. Se porventura existir isso, só pode estar acontecendo 2 coisas: ou erro, ou corrupção interna na própria Receita. Então, por enquanto, não estamos contando e não houve sequer denúncia da ANAPA no sentido de que tenha havido importações por empresas fantasmas. Eu gostaria que os senhores, em qualquer eventualidade nesse campo, nos comu-nicasse também.

Lembro que, para nós, esse fl uxo de informação é fundamental. Sempre precisamos obter informações. A estará inteiramente à disposição dos senhores não para fazer reunião a toda hora, não há necessidade disso, mas esse canal está aberto: enviem informes para nós, que os repassaremos às pontas para que elas fi scalizem. Peço que esse fl uxo de informação continue sendo feito com toda a sua amplitude e sob vários matizes também.

Colocamo-nos à disposição. É importante que os senhores, repito, nos repassem essas informações, para, com isso, procedermos a uma fi scalização mais detida em relação a essa questão do alho.

Muito obrigado (Palmas.) O SR. PRESIDENTE (Deputado Luiz Carlos Se-

tim) – Muito obrigado, Dr. Francisco Labriola. Na seqüência, passo a palavra ao Dr. Fernando

Guido Penariol, Coordenador-Geral de Qualidade Ve-getal do MAPA.

V.Sa. dispõe de 3 minutos.

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O SR. FERNANDO GUIDO PENARIOL – Mais uma vez, eu gostaria de agradecer à Comissão a opor-tunidade para falar desse assunto tão importante.

Primeiro, eu gostaria de responder ao Deputado em relação à questão dos 63%, mostrada na apresen-tação, que se referem ao total de importação, indepen-dentemente da origem. Nesses 63%, tem a Argentina e a China. Eu não saberia agora, neste momento, des-trinchar quanto desses 63% é da Argentina, quanto é da China e quanto é tem outras origens. O importante é que esses 63% são lotes de alho que se enquadram na legislação. É um alho o que está dentro do padrão, classifi cado como comercial.

A questão de melhorar a qualidade foi muito bem colocada pelos Deputados, pelo Dr. Rafael, pelo próprio Herculano. Precisamos, sim, melhorar a qualidade do alho, e o caminho para isso é revermos o padrão ofi -cial de classifi cação. Esse padrão já está há mais de 12 anos em vigência, acho que são quase 15 anos. Na verdade, foi construído, na época, junto com o setor, com todos e segmentos. Quando formos rever esse padrão, também o faremos da mesma forma, sempre em conjunto, até porque não pode ser diferente, se-não, cria-se uma norma que não é possível ser colo-cada em prática.

Contamos com a participação efetiva de todo segmento interessado no assunto, para construirmos juntos essa proposta. Mas a nossa tarefa primeira é pautar isso no MERCOSUL. A norma para o alho, as-sim como para outros produtos hortícolas, tem de ser discutida no MERCOSUL. Todo nosso esforço é no sen-tido de agilizar esse processo e pautar o quanto antes a revisão do padrão do alho no MERCOSUL, para que posteriormente internalizemos o padrão renovado, que traga melhor qualidade tanto do produto que ingressa no País quanto do comercializado internamente.

Há uma questão levantada pelo Dr. Hermes, outra pessoa com a qual temos conversado bastante, junto com as associações, em relação à qualidade. Ele apon-ta a fi scalização do cumprimento do padrão ofi cial de classifi cação do alho no mercado interno, uma questão que pontuamos na apresentação. A fi scalização existe, sim, mas necessita ser melhor instrumentalizada em termos legais. E o primeiro passo para isso já foi dado, a partir do momento em que o Decreto nº 6.268, de 2007, foi publicado no fi nal do ano passado. Estamos terminando de regulamentar esse decreto, elaborando projetos de instrução normativa que serão destinados à análise da nossa consultoria jurídica – temos o Dr. Silvino está presente. Após avaliados no Ministério, tere-mos as ferramentas necessárias para fi scalizar melhor esses produtos também no mercado interno.

Quero ressaltar que estamos sempre à disposi-ção, temos conversado bastante com o segmento, jun-tamente com o qual esperamos construir a normativa do alho junto, como sempre fi zemos.

Obrigado.O SR. PRESIDENTE (Deputado Luiz Carlos Se-

tim) – Muito obrigado, Dr. Fernando, por sua partici-pação.

Antes de passar a palavra ao Dr. Rafael, eu a concedo ao Deputado Paulo Piau, de Minas Gerais, nosso 2º Vice-Presidente.

O SR. DEPUTADO PAULO PIAU – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, senhores convidados, senho-ras e senhores, boa tarde.

Sr. Presidente, apenas gostaria de justifi car meu atraso, pois estava no Conselho de Ética numa missão que não podia deixar de cumprir.

Cumprimento o Deputado Valdir Colatto pelo re-querimento de realização da sessão.

Devo dizer ao Dr. Rafael que estamos aqui exa-tamente para somar nessa luta. Esse é um assunto recorrente. Todo ano acontece a mesma coisa. O Bra-sil tem dessas histórias. Assuntos que poderiam ter solução, não digo defi nitiva, porque o mundo é muito dinâmico, se repetem todos os anos. Agora, a questão é agravada pelas liminares judiciais, um problema gra-víssimo. Se não confi armos na Justiça, vamos confi ar em quem neste País?

Nossa posição é de solidariedade à ANAPA, a todos que estão interessados em defender a produção rural brasileira, o produtor rural brasileiro.

Obrigado, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Deputado Luiz Carlos Se-

tim) – Obrigado, Deputado.Com a palavra o Presidente da ANAPA, Dr. Rafa-

el Jorge Corsino, que disporá de 3 minutos para suas considerações.

O SR. RAFAEL JORGE CORSINO – Eu gosta-ria de agradecer a todos os produtores que se fi zeram presentes, assim como os trabalhadores. Temos um grupo de trabalhadores que moram na Bahia e traba-lham na região durante 6 ou 8 meses.

Agradeço ao Deputado Valdir Colatto por esta oportunidade de estarmos aqui expondo os problemas que temos enfrentado.

Eu gostaria de pedir aos colegas da Mesa, de cada setor, para que juntos busquemos uma saída para dar sustentabilidade à produção nacional de alho. Temos condições de chegar aos 90%, como disse o Deputado Luis Carlos Heinze, de abastecer o mercado nacional de alho. Temos produtores com vontade de trabalhar e tecnologia; falta apenas concorrência leal. A partir do momento em que o produtor de alho nacional

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tiver uma concorrência leal, conseguiremos avançar e abastecer toda a produção nacional.

Agradecer a todos por esta oportunidade. (Pal-mas.)

O SR. PRESIDENTE (Deputado Luiz Carlos Se-tim) – Muito obrigado, Dr. Rafael.

Dando seqüência, passo a palavra ao Dr. Welber Barral, Secretário do Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, que disporá de 3 minutos para suas considerações. Por gentileza.

O SR. WELBER BARRAL – Sr. Presidente, que-ro, em primeiro lugar, agradecer a todos o convite e a oportunidade de expor e dar a visão do que está acontecendo no caso do antidumping.

No que se refere à questão das liminares contra a importação da China, quero reiterar a disposição da Secretaria de Comércio Exterior em auxiliar o se-tor. Colocamo-nos à disposição, inclusive dos outros órgãos do Governo, para outras informações. Quero esclarecer que a preocupação não é só com relação ao setor. Temos uma grande preocupação com o se-tor do alho, que se tem refl etido em várias de nossas ações. Repito, é neste setor que temos problemas de liminares contra a defesa comercial no Brasil. As limi-nares fragilizam toda a defesa comercial do Brasil nos foros internacionais.

Portanto, há um problema sistêmico que também nos preocupa, além da preocupação específi ca do se-tor, como mencionou o Deputado Valdir Colatto.

No que se refere à Argentina, esperamos que o alho brasileiro ganhe competitividade diante da recen-te desvalorização do câmbio brasileiro em relação ao peso argentino. Mesmo assim, continuaremos junto com o MDA e com o Ministério das Relações Exterio-res na negociação, considerando o que os argentinos mencionaram, ou seja, que estão dispostos a negociar, mas também não tem graça desocuparmos o mercado deles para a entrada de alho chinês.

Teço um comentário ao que disse o Deputado Luis Carlos Heinze. Evidentemente, entendemos que há necessidade de uma política agrícola talvez mais vigorosa para o setor, o que será dialogado com os órgãos específi cos. Mas é bom lembrar que justamente o respeito que o Brasil conquistou nessa matéria foi por cumprir os acordos internacionais. Além do mais, esses acordos internacionais são leis do Brasil. Jus-tamente por serem leis do Brasil é que o Judiciário tem feito um escrutínio muito pertinente sobre isso e, fora desse setor, temos ganhado todas as liminares e todos os processos no que se referem à defesa co-mercial no Brasil.

Deputados, quero reiterar meu agradecimento e dizer que estou à disposição.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Luiz Carlos Se-tim) – Muito obrigado, Dr. Welber.

Dando seqüência, passo a palavra à Dra. Miriam Santos Barroco, Diretora do Departamento de Defesa Comercial, do Ministério da Indústria e Comércio, para suas considerações fi nais, por 3 minutos.

A SRA. MIRIAM SANTOS BARROCO – Muito obrigada, Sr. Presidente.

Quero mais uma vez agradecer à Comissão de Agricultura pela oportunidade de o Departamento de Defesa Comercial expor sua atuação na defesa da produção brasileira, não somente no caso dos produ-tores de alho, mas, via de regra, em toda a produção brasileira.

Entendemos que a defesa comercial equilibra uma discriminação de preços e, caso o direito antidumping seja efetivamente cobrado – e no caso do alho, entrei no site da ANAPA, em que há um estudo, parece-me, da CONAB –, no mês de setembro, o preço do alho chinês chegaria ao Brasil mais caro que o nacional. Se efetivamente não tivéssemos problemas com as limina-res, esse direito antidumping se tornaria inefi caz.

Eu gostaria de comentar a respeito do que men-cionou o Advogado, sobre empresas novas que são criadas e depois somem do mercado. Essa já é uma questão detectada desde 1999. Quando o Departa-mento de Defesa Comercial fazia sua manifestação, verifi cávamos qual era o capital social da empresa, que algumas empresas tinham o capital social de 5 mil re-ais e uma única importação girava em torno de 90 mil dólares. Alertávamos a esse respeito para os juízes federais e, na maioria dos casos, o Departamento teve sucesso. Acho que em apenas 2 casos perdemos em primeira instância e, no âmbito do Tribunal, ganhamos em fase de recurso.

A questão é que da concessão da liminar até o julgamento fi nal do mérito demora bastante tempo, e aí realmente já se causou um estrago para o setor produtor.

Quero ressaltar, como bem disse o Secretário, que o Departamento de Defesa Comercial adquiriu um respeito não só no âmbito interno do Brasil, como nos foros internacionais, porque respeitamos fi elmente as regras, concedemos o direito ao contraditório e à ampla defesa. Mesmo no caso dos argumentos apre-sentados pelos importadores, em nenhum dos casos existe um questionamento na condução da investigação pelo Departamento de Defesa Comercial, que sempre respeita as regras. Digo, mais uma vez, que a Defesa Comercial gera renda e emprego no Brasil. Por isso sua importância.

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Hoje, esse departamento tem apenas 24 técnicos, mas, a despeito disso, todo o pessoal é envolvido na defesa comercial, porque acredita nela e no trabalho que está sendo desenvolvido.

Sou Diretora do DECON, estou nessa instituição desde 1995, tive oportunidade de participar ativamente, desde a primeira investigação, no caso do alho, verifi -camos in loco, em São Gotardo, Minas Gerais. Sem-pre fomos parceiros do setor e continuaremos sendo naquilo que ele precisar e no que tiver no âmbito da competência do Departamento de Defesa Comercial.

Muito obrigada. (Palmas). O SR. PRESIDENTE (Deputado Luiz Carlos Se-

tim) – Obrigado, Dra. Míriam. Acho que não só os De-putados, mas os produtores também acreditam nos órgãos governamentais.

Com a palavra Dr. Herculano Gonçalves Oliveira Filho, Presidente da ANIA.

O SR. HERCULANO GONÇALVES OLIVEIRA FILHO – Em primeiro lugar, agradeço ao Deputado Valdir Colatto.

É a primeira vez que participo de uma audiência – assumi a ANIA só há um mês. Também trabalharei para corrigir as distorções existentes nesta nossa en-tidade, como existe em qualquer outra.

Quero reforçar as palavras, muito bem coloca-das, do membro da Receita Federal. Não existe hoje no mercado empresa fantasma. É um erro afi rmar isso. A última colaboração do ex-Secretário Everardo Ma-ciel foi a Instrução Normativa nº 228, que criou o radar. Justamente passou-se a evitar que empresas com um capital de 5 mil reais importassem 50 milhões – que era o que acontecia. Essa época, era uma bagunça. Abria-se uma empresa e fechava-se logo depois. Até discordo um pouco das palavras do Advogado da ANA-PA, de abrir 10 e fechar 10, porque hoje não existe mais isso. Nesse ponto, a Receita Federal faz um trabalho exemplar. O sócio da empresa tem que ir lá mostrar a cara, se apresentar à Receita Federal; ter um Imposto de Renda compatível com o que ele estar declarando na sua empresa.

Então, na qualidade de importador, digo que não existem empresas fantasmas importando quantidades absurdas da China. Não é essa a realidade.

A nossa associação está-se colocando também à disposição dos órgãos competentes, como foi proposto nesta Comissão. Volto a dizer que somos importado-res que pagamos dumping, que temos funcionários, que são brasileiros, conforme todos nós, que preci-sam trabalhar.

Um Deputado comentou aqui que uma empresa importadora pode fechar, mas a produção não pode parar. Acho que é um erro, um equívoco, porque, num

país, ninguém pode acreditar que uma empresa fecha e extingue 500 postos de trabalho. Indiretamente são 2.500 pessoas. Também se deve olhar esse lado.

Repito, já produzi aqui no Centro-Oeste, já pro-duzi em Formosa, sei o quanto é difícil fazê-lo; não é fácil, não há incentivos, não há linhas de crédito, não há nada para o produtor se apegar e crescer. Entendo esse lado, mas o lado do exportador tem de ser bem respeitado.

Alguém comentou aqui que o ex-Presidente da ANAPA, Jorge Kiryu, é testemunha de que a nossa associação sempre informa quando alguma empresa não paga direito antidumping. Eu assumi a ANAPA há mês e me comprometo a trabalhar também em prol disso. O problema é que este debate envolve o Judi-ciário, infelizmente. Não entendo esse escalonamento de poder, não sei em que esfera se cria um mecanismo de forma a que um juiz dê uma liminar e pense : vou deixar essa empresa trazer porque está destruindo o trabalho do produtor e o trabalho de quem faz a im-portação correta.

No passado, na época da Instrução Normativa nº 228 –– e até faço essa observação ao membro da Receita ––, quando a empresa entrava com uma limi-nar, a Receita jogava-a no canal cinza. Isso causava pânico para quem não estava pagando o imposto an-tidumping, porque, no canal cinza, a mercadoria fi cava bloqueada. Começava a gerar energia, e o importa-dor... Havia uma sugestão: assim que se detectasse que certa empresa estava trabalhando com a liminar, que fosse jogada no canal cinza, paralisada. Só assim ela não conseguiria tirar mais nada, nem alho. Esse é mais um mecanismo que a Receita pode utilizar contra quem não quer pagar os tributos.

Deixo aqui essa observação.Agradeço novamente à Mesa a oportunidade. Acho que foi bem produtiva nossa apresenta-

ção. O SR. PRESIDENTE (Deputado Luiz Carlos Se-

tim) – Obrigado. Dr. Herculano. Desejamos ao senhor sucesso nessa Presidência. Observe que ela não é tão fácil – mas nem 8 nem 80. Faremos com que a Asso-ciação dos Importadores de Alho também colabore com a nossa produção.

Atendendo à uma solicitação, passarei a palavra, por 1 minuto, ao Dr. Olir e ao Dr. Jean.

O SR. OLIR SCHIAVENIN – Eu só gostaria, mais uma vez, de parabenizar o Deputado Valdir Colatto, assim como todos os presentes e lamentar a ausência dos juízes convidados para também esclarecer por que tomam esse tipo de atitude que prejudica milhares e milhares de pessoas que dependem e tiram seu sus-tento da produção de alho.

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Nos temos instrumentos de proteção, sim. Há países muito mais desenvolvidos do que o nosso, a exemplo dos Estados Unidos, que sobretaxam em 370% o alho que entra no país.

O Brasil é dos brasileiros, repito. Temos de usar os instrumentos para, realmente, garantir a sustenta-bilidade e a permanência de milhares de famílias que dependem dessa cultura.

Muito obrigado. (Palmas.) O SR. PRESIDENTE (Deputado Luiz Carlos Se-

tim) – Muito obrigado.Com a palavra o Dr. Jean, por gentileza, por 1

minuto.O SR. JEAN GUSTAVO MOISÉS – Sr. Deputa-

do, quero falar a respeito da importação do alho da China.

O Baldini mencionou que, em 2007, a Argentina estava muito à frente e, em 2008, dobrou o alho chinês. Hoje, a China ultrapassou a importação do alho argen-tino. Portanto, ela é o nosso maior fornecedor.

Por conta disso, por conta desse caminho aberto aos importadores, que importam sem pagar o antidum-ping, deveríamos montar uma comissão –– e a ANAPA se propõe a montar um dossiê para isso –– e visitar os membros do judiciário –– eu conheço cada um ––, a fi m de conscientizá-los sobre a natureza preventiva dessas liminares. Acho que eles vão-se conscientizar e vão-se mobilizar. Isso mostrará o nosso problema e as nossas necessidades. De repente, o Judiciário será sensibilizado quanto a essas questões de direito.

Por último, só quero discordar do Herculano em dados.

Em 2006, o Deputado Valdir Colatto pediu à Recei-ta Federal a relação de empresas. Havia 117 empresas na renovação do antidumping. Em 2008, ele pediu, e havia 214. De maio para cá, há 3 empresas novas no Brasil, fora essas 214, com liminares.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Luiz Carlos Se-tim) – Muito obrigado, Dr. Jean.

Antes de passar a palavra ao Deputado Valdir Co-latto, proponente desta audiência, gostaríamos, mais uma vez, em nome da Comissão de Agricultura, em nome do nosso Presidente, Deputado Onyx Lorenzoni, e em meu nome, Deputado Luiz Carlos Setim, de agra-decer aos senhores participantes desta audiência.

Acredito, Deputado Valdir Colatto, que as infor-mações aqui trazidas foram muito importantes, não ti-vemos muita polêmica, servirão para esta Comissão, por proposição de V.Exa., e trarão não só benefícios ao Brasil, como e principalmente aos nossos produ-tores rurais, um dos objetivos da nossa Comissão de Agricultura aqui na Câmara dos Deputados.

Agradeço às assessorias, às entidades presentes e aos Srs. Parlamentares.

Passa a palavra ao Deputado Valdir Colatto, pro-ponente desta audiência, para as considerações fi -nais.

O SR. DEPUTADO VALDIR COLATTO – Muito obrigado, Sr. Presidente, Deputado Luiz Carlos Se-tim, e parabéns pela condução dos trabalhos. V.Exa. é Vice-Presidente desta Comissão de Agricultura, mas não deixa nada a desejar. Sabe tocar esta Comissão com competência.

Sr. Presidente, digo que esta reunião foi de re-sultados. Conseguimos trazer aqui os órgãos públicos, os produtores, os exportadores, os Deputados, enfi m, todos aqueles que têm interesse nesse processo. Isso é resultado de um trabalho competente da ANAPA, que acompanho há muito tempo, a qual tem na direção o Sr. Rafael. Realmente, é fácil trabalhar com esse pessoal, porque eles nos enchem de munição. Nós, Deputados, temos difi culdades de receber subsídios e informa-ções para a discussão dos assuntos. Hoje aqui foram claras as posições, os números, os dados, tanto por parte da Fazenda, do MDIC. A ANIA também assumiu o compromisso de fazer o mea culpa interno. Há pes-soas que denigrem a imagem da própria entidade. É preciso trabalhar para que isso seja resolvido.

Fiquei com um pouco de dúvida com relação à questão da reclassifi cação. O Ministério da Agricultura está empenhado para fazer esse trabalho. Sei que isso existe na minha Santa Catarina, em Dionísio Cerquei-ra: o pessoal traz alho da Argentina, reclassifi ca-o no Brasil, depois o vende. Certamente, traz alho industrial e o envia para consumo. Com certeza, há diferenças de tarifas, preços e outras questões. A Fazenda deve-ria verifi car isso, porque há um problema, alguém está levando vantagem nisso.

Há a questão da análise de risco. Não entendi bem isso. Sempre a ANAPA me trouxe essa dúvida: que há problema fi tossanitário na questão do alho. O Dr. Baldini disse que não existe esse problema, que está tudo controlado. Mas eu ainda fi quei em dúvida nessas 2 posições. Tomara que não haja problema, seria o fi m se trouxéssemos alho com pragas, que ti-véssemos importando pragas e não alho.

PARTICIPANTE – O Dr. André Dusi, da EMBRA-PA, aqui presente, já fez a revisão, já encaminhou ao Ministério da Agricultura, então já deve estar nas mãos do Dr. José Geraldo Baldini, a quem peço um prazo para fechamento dessa normativa.

O SR. DEPUTADO VALDIR COLATTO – Acho que o Dr. Baldini será democrático e receberá os sub-sídios e as informações do setor.

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Esta reunião está sendo importante, porque o setor está participando do processo da Receita, o MDIC, todos os setores do Ministério da Agricultura. Essas coisas têm que ser assim, não entendo resol-ver os problemas se todos não participarem. Assim, se as informações são fi dedignas, que sejam aceitas. Isso é bom para todo mundo: para o Brasil, para cada um de nós, para os produtores que estão aí e que precisam da inteligência do Governo, da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, para que possamos levar soluções para os agricultores, que são poucas. Na verdade, os agricultores são os “carregadores de piano”. Há muita gente tocando piano, mas para car-regar piano, são poucos. Os nossos agricultores estão carregando esses pianos brasileiros, por isso temos que protegê-los. Afi nal, um agricultor desse que sai do campo, não volta mais. O agricultor não se forma em faculdade, nem em colégio, ele tem vocação. Se ele sair de lá, não volta mais, porque sabe que a vida do campo é muito dura, muito complicada, há risco. Fa-la-se, hoje, de risco bancário, o risco da especulação fi nanceira, e risco do agricultor. Quem está pagando isso? Quem está olhando?

Hoje, nesta Câmara, estamos discutindo a Medida Provisória nº 442. O Governo edita a medida provisória para proteger o sistema fi nanceiro, a especulação. No entanto, não tem uma linha que diga que o setor pro-dutivo tenha de ser protegido. Estamos com emendas, lutando para que se faça isso, mas há complicações, e as pessoas não entendem.

Se o setor produtivo se quebrar, ai do Brasil. O alho está nesse processo, que é a ponta do iceberg que achamos que está sendo conduzido com muita competência pela ANAPA –– parabéns a todos que estão aqui.

Oxalá o Governo trouxesse as soluções rápidas, como vi no MDIC, no Ministério da Fazenda, com o setor agrícola trabalhando nesse processo. As coisas andam, e há um jeito de resolver, sim, basta buscar as soluções.

Parabéns pela audiência. Acredito que esta reunião foi de resultado. Vamos buscar, com certeza, essa questão no

Judiciário. Já estamos discutindo, o Dr. Jean está nos orientando. Vamos agora buscar uma forma de fazer com que o Conselho Nacional de Justiça ao menos veja o que está acontecendo.

Já encerrando minhas palavras, Dr. Welber, fi quei muito preocupado com a questão aqui levantada por V.Sa. Imagine o senhor, como Secretário, numa discus-são internacional, defendendo uma taxa antidumping para o Brasil, e um cara chegar com uma liminar: “O juiz de Justiça do Brasil derrubando uma taxa antidumping

que vocês criaram, e vocês querem discutir o quê?” É um negócio muito complicado, perigoso.

Estamos, nesse processo, preocupados com essa questão que o senhor levantou. Terça-feira, participarei de um debate no MERCOSUL, e se o pessoal colocar uma coisa dessa na mesa de discussão, imaginem com que cara vamos fi car.

É realmente um assunto importante, e vamos ver como trazer esses professores para discutir aber-tamente conosco, olho no olho, claramente o que está acontecendo, para não resolver o problema. Esses ju-ízes não se dispuseram a vir aqui nos dar a honra de ouvi-los, explicar a nós e aos agricultores o que está acontecendo e por que dão essas liminares que nin-guém entende.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Luiz Carlos Se-tim) – Obrigado, Deputado Valdir Colatto.

Concedo a palavra ao nobre Deputado Moacir Micheletto.

O SR. DEPUTADO MOACIR MICHELETTO – Cumprimento o Sr. Presidente, as senhoras e os se-nhores presentes.

Em 1994, fi zemos aqui uma audiência pública para tratar do alho, o Deputado Valdir Colatto deve sa-ber. O Presidente da Comissão à época era o nosso companheiro Hugo Biehl.

Então, desde 1994, estamos tratando deste as-sunto. Ouvi todos e aguardei. Devo comentar rapida-mente que há uma ação do Ministério da Agricultura, a ação fi tossanitária. Tudo que está sendo proposto tem de ser cumprido à risca, para que possamos proteger o produtor brasileiro – essa é a realidade.

Temos aqui o campo da Receita Federal. Se a Receita de fato precisa agir em cima dessas empre-sas que abrem apenas momentâneas e depois saem para não pagar o antidumping. Tem que ir atrás, tem que aplicar a lei.

Quando o Sr. Herculano falou, pensei: “o bandido está falando”. A impressão que se tem é que vocês, importadores, é que são bandidos. V.Sa. fez uma de-claração – acredito que seja verdadeira – de que está pagando em dia, colocou-se contra aqueles que estão fazendo tudo ao contrário. A lei tem de ser explícita. A Receita Federal tem tudo para que possamos colocar ordem na casa.

Eu comentava com o Deputado Valdir Colatto sobre a ausência desses 2 juízes que fabricam cente-nas de liminares. Por que não vieram aqui? Temos que encontrar um mecanismo para convocá-los. Se não há como convocá-los, que o denunciemos ao fórum maior que são os seus patrões. Temos que fazer isso. Não é possível que se tenha uma fábrica de liminares, 2 ou 3 juízes façam isso e não tenham a sensibilidade de

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defender um setor tão importante que é o do produtor de alho, que é de pequeno produtor rural. Falo aqui pelos meus produtores do Estado do Paraná.

Estou aqui sendo solidário, Deputado Luiz Carlos Setim. V.Exa. cria boi – fui visitar sua fazenda, com 30 mil cabeças – e não está preocupado com alho; está preocupado com boi. Estou aqui dando meu depoi-mento sincero.

Sr. Presidente, gostei do que disse, tem que de-fender quem é Presidente de uma entidade como essa aqui. As autoridades têm que verifi car a situação. Não podemos tê-la seguidamente desde 1994. Já estou no meu 5º mandato, e estamos discutindo o problema do alho que não foi resolvido. Precisamos encontrar uma solução.

Tanto o Ministério da Agricultura, quanto a Re-ceita e o Judiciário têm mecanismos para isso. Vamos buscar uma forma de denunciar, quem sabe, um meio de fazer esse juízes virem aqui, Sr. Presidente, dar o seu depoimento. (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Deputado Luiz Carlos Se-tim) – Obrigado, Deputado Moacir Micheletto, pela sua importante observação.

Agradeço a todos os participantes.Nada mais havendo a tratar, vou encerrar a pre-

sente sessão, antes convocando os nossos Parlamenta-res para nossa reunião ordinária de amanhã às 10h.

Está encerrada a presente reunião.

SEÇÃO II

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MESA DIRETORAPresidente:ARLINDO CHINAGLIA - PT - SP1º Vice-Presidente:NARCIO RODRIGUES - PSDB - MG2º Vice-Presidente:INOCÊNCIO OLIVEIRA - PR - PE1º Secretário:OSMAR SERRAGLIO - PMDB - PR2º Secretário:CIRO NOGUEIRA - PP - PI3º Secretário:WALDEMIR MOKA - PMDB - MS4º Secretário:JOSÉ CARLOS MACHADO - DEM - SE1º Suplente de Secretário:MANATO - PDT - ES2º Suplente de Secretário:ARNON BEZERRA - PTB - CE3º Suplente de Secretário:ALEXANDRE SILVEIRA - PPS - MG4º Suplente de Secretário:DELEY - PSC - RJ

LÍDERES E VICE-LÍDERES

Bloco PMDB, PTCLíder: HENRIQUE EDUARDO ALVES

Vice-Líderes:Edinho Bez, Elcione Barbalho, Fátima Pelaes, Lelo Coimbra,Maria Lúcia Cardoso, Natan Donadon, Tadeu Filippelli, ColbertMartins, Edson Ezequiel, Cezar Schirmer, Celso Maldaner,Marcelo Guimarães Filho, Darcísio Perondi, Mauro Benevides,Pedro Novais, Eunício Oliveira, Rodrigo Rocha Loures, GeraldoResende, Ibsen Pinheiro, Luiz Bittencourt, Leonardo Quintão,Bernardo Ariston e Eduardo Cunha.

PTLíder: MAURÍCIO RANDS

Vice-Líderes:Beto Faro, Cândido Vaccarezza, Carlos Abicalil, Antonio CarlosBiscaia, Devanir Ribeiro, Fátima Bezerra, Fernando Ferro,Francisco Praciano, Iriny Lopes, Jorge Bittar, José Genoíno, LuizCouto, Marco Maia, Miguel Corrêa, Paulo Rocha, Paulo Teixeira,Rubens Otoni, Vicentinho, Nilson Mourão e Décio Lima.

Bloco PSB, PDT, PCdoB, PMN, PRBLíder: MÁRIO HERINGER

Vice-Líderes:Márcio França (1º Vice), Ana Arraes, Dr. Ubiali, Lídice da Mata,Manoel Junior, Rodrigo Rollemberg, Valtenir Pereira, BrizolaNeto, Dagoberto, Miro Teixeira, Severiano Alves, Vieira daCunha, Daniel Almeida, Flávio Dino, Jô Moraes, PerpétuaAlmeida, Fábio Faria e Ciro Gomes.

PSDBLíder: JOSÉ ANÍBAL

Vice-Líderes:Bruno Araújo (1º Vice), Bruno Rodrigues, Gustavo Fruet, LobbeNeto, Raimundo Gomes de Matos, Andreia Zito, Bonifácio deAndrada, Duarte Nogueira, João Almeida, Paulo Abi-ackel,Professor Ruy Pauletti, Renato Amary, Wandenkolk Gonçalves,Emanuel Fernandes e Silvio Torres.

DEMLíder: ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO

Vice-Líderes:Ronaldo Caiado (1º Vice), José Carlos Aleluia, Abelardo Lupion,Roberto Magalhães, Claudio Cajado, Marcio Junqueira, Paulo

Bornhausen, Eduardo Sciarra, Alceni Guerra, Guilherme Campos,Efraim Filho, Felipe Maia, Francisco Rodrigues, Jorginho Maluly eOnyx Lorenzoni.

PRLíder: LUCIANO CASTRO

Vice-Líderes:José Carlos Araújo (1º Vice), Aelton Freitas, Gorete Pereira,Sandro Mabel, Vicentinho Alves, José Rocha, Lincoln Portela, LeoAlcântara, Neilton Mulim, Lúcio Vale e Giacobo.

PPLíder: MÁRIO NEGROMONTE

Vice-Líderes:Benedito de Lira (1º Vice), Antonio Cruz, José Linhares, PedroHenry, Roberto Balestra, Simão Sessim, Vadão Gomes, VilsonCovatti, Roberto Britto, Nelson Meurer e Dilceu Sperafico.

PTBLíder: JOVAIR ARANTES

Vice-Líderes:Arnaldo Faria de Sá, Pastor Manoel Ferreira, Paes Landim,Nelson Marquezelli e Alex Canziani.

PVLíder: SARNEY FILHO

Vice-Líderes:Edson Duarte, Roberto Santiago, Antônio Roberto e José PauloTóffano.

PPSLíder: FERNANDO CORUJA

Vice-Líderes:Arnaldo Jardim (1º Vice), Moreira Mendes, Geraldo Thadeu eHumberto Souto.

PSCLíder: HUGO LEAL

Vice-Líderes:Eduardo Amorim, Carlos Eduardo Cadoca e Silas Câmara.

Parágrafo 4º, Artigo 9º do RICD

PSOLRepr.:

PHSRepr.: MIGUEL MARTINI

PTdoBRepr.: VINICIUS CARVALHO

PRTBRepr.: JUVENIL

Liderança do GovernoLíder: HENRIQUE FONTANA

Vice-Líderes:Beto Albuquerque, Wilson Santiago, Milton Monti, Ricardo Barrose Armando Abílio.

Liderança da MinoriaLíder: WALDIR NEVES

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DEPUTADOS EM EXERCÍCIO

RoraimaAngela Portela - PTEdio Lopes - PMDBFrancisco Rodrigues - DEMLuciano Castro - PRMarcio Junqueira - DEMMaria Helena - PSBNeudo Campos - PPUrzeni Rocha - PSDB

AmapáDalva Figueiredo - PTDavi Alcolumbre - DEMEvandro Milhomen - PCdoBFátima Pelaes - PMDBJanete Capiberibe - PSBJurandil Juarez - PMDBLucenira Pimentel - PRSebastião Bala Rocha - PDT

ParáAsdrubal Bentes - PMDBBel Mesquita - PMDBBeto Faro - PTElcione Barbalho - PMDBGerson Peres - PPGiovanni Queiroz - PDTJader Barbalho - PMDBLira Maia - DEMLúcio Vale - PRNilson Pinto - PSDBPaulo Rocha - PTVic Pires Franco - DEMWandenkolk Gonçalves - PSDBWladimir Costa - PMDBZé Geraldo - PTZenaldo Coutinho - PSDBZequinha Marinho - PMDB

AmazonasÁtila Lins - PMDBCarlos Souza - PPFrancisco Praciano - PTMarcelo Serafim - PSBRebecca Garcia - PPRonaldo Leite - PHSSilas Câmara - PSCVanessa Grazziotin - PCdoB

RondôniaAnselmo de Jesus - PTEduardo Valverde - PTErnandes Amorim - PTBLindomar Garçon - PVMarinha Raupp - PMDBMauro Nazif - PSBMoreira Mendes - PPSNatan Donadon - PMDB

AcreFernando Melo - PTFlaviano Melo - PMDBGladson Cameli - PPHenrique Afonso - PTIlderlei Cordeiro - PPSNilson Mourão - PTPerpétua Almeida - PCdoBSergio Petecão - PMN

TocantinsEduardo Gomes - PSDBJoão Oliveira - DEMLaurez Moreira - PSBLázaro Botelho - PP

Moises Avelino - PMDBNilmar Ruiz - DEMOsvaldo Reis - PMDBVicentinho Alves - PR

MaranhãoCarlos Brandão - PSDBCleber Verde - PRBClóvis Fecury - DEMDavi Alves Silva Júnior - PDTDomingos Dutra - PTFlávio Dino - PCdoBGastão Vieira - PMDBJulião Amin - PDTNice Lobão - DEMPedro Fernandes - PTBPedro Novais - PMDBPinto Itamaraty - PSDBProfessor Setimo - PMDBRibamar Alves - PSBRoberto Rocha - PSDBSarney Filho - PVSebastião Madeira - PSDBWaldir Maranhão - PP

CearáAníbal Gomes - PMDBAriosto Holanda - PSBArnon Bezerra - PTBChico Lopes - PCdoBCiro Gomes - PSBEudes Xavier - PTEugênio Rabelo - PPEunício Oliveira - PMDBFlávio Bezerra - PMDBGorete Pereira - PRJosé Airton Cirilo - PTJosé Guimarães - PTJosé Linhares - PPLeo Alcântara - PRManoel Salviano - PSDBMarcelo Teixeira - PRMauro Benevides - PMDBPastor Pedro Ribeiro - PMDBPaulo Henrique Lustosa - PMDBRaimundo Gomes de Matos - PSDBVicente Arruda - PRZé Gerardo - PMDB

PiauíAlberto Silva - PMDBÁtila Lira - PSBB. Sá - PSBCiro Nogueira - PPJúlio Cesar - DEMMarcelo Castro - PMDBMussa Demes - DEMNazareno Fonteles - PTOsmar Júnior - PCdoBPaes Landim - PTB

Rio Grande do NorteBetinho Rosado - DEMFábio Faria - PMNFátima Bezerra - PTFelipe Maia - DEMHenrique Eduardo Alves - PMDBJoão Maia - PRRogério Marinho - PSBSandra Rosado - PSB

ParaíbaArmando Abílio - PTBDamião Feliciano - PDTEfraim Filho - DEM

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Luiz Couto - PTManoel Junior - PSBMarcondes Gadelha - PSBRômulo Gouveia - PSDBVital do Rêgo Filho - PMDBWalter Brito Neto - PRBWellington Roberto - PRWilson Braga - PMDBWilson Santiago - PMDB

PernambucoAna Arraes - PSBAndré de Paula - DEMArmando Monteiro - PTBBruno Araújo - PSDBBruno Rodrigues - PSDBCarlos Eduardo Cadoca - PSCCarlos Wilson - PTEdgar Moury - PMDBEduardo da Fonte - PPFernando Coelho Filho - PSBFernando Ferro - PTGonzaga Patriota - PSBInocêncio Oliveira - PRJosé Chaves - PTBJosé Mendonça Bezerra - DEMMarcos Antonio - PRBMaurício Rands - PTPaulo Rubem Santiago - PDTPedro Eugênio - PTRaul Henry - PMDBRaul Jungmann - PPSRenildo Calheiros - PCdoBRoberto Magalhães - DEMSilvio Costa - PMNWolney Queiroz - PDT

AlagoasAugusto Farias - PTBBenedito de Lira - PPCarlos Alberto Canuto - PMDBCristiano Matheus - PMDBFrancisco Tenorio - PMNGivaldo Carimbão - PSBJoaquim Beltrão - PMDBMaurício Quintella Lessa - PROlavo Calheiros - PMDB

SergipeAlbano Franco - PSDBEduardo Amorim - PSCIran Barbosa - PTJackson Barreto - PMDBJosé Carlos Machado - DEMLaercio Oliveira - PSDBPedro Valadares - DEMValadares Filho - PSB

BahiaAlice Portugal - PCdoBAntonio Carlos Magalhães Neto - DEMClaudio Cajado - DEMColbert Martins - PMDBDaniel Almeida - PCdoBEdigar Mão Branca - PVEdson Duarte - PVFábio Souto - DEMFélix Mendonça - DEMFernando de Fabinho - DEMGuilherme Menezes - PTJoão Almeida - PSDBJoão Carlos Bacelar - PRJoão Leão - PPJorge Khoury - DEM

José Carlos Aleluia - DEMJosé Carlos Araújo - PRJosé Rocha - PRJusmari Oliveira - PRJutahy Junior - PSDBLídice da Mata - PSBLuiz Alberto - PTLuiz Bassuma - PTLuiz Carreira - DEMMarcelo Guimarães Filho - PMDBMarcos Medrado - PDTMário Negromonte - PPMaurício Trindade - PRNelson Pellegrino - PTPaulo Magalhães - DEMRoberto Britto - PPSérgio Barradas Carneiro - PTSérgio Brito - PDTSeveriano Alves - PDTTonha Magalhães - PRUldurico Pinto - PMNVeloso - PMDBWalter Pinheiro - PTZezéu Ribeiro - PT

Minas GeraisAdemir Camilo - PDTAelton Freitas - PRAlexandre Silveira - PPSAntônio Andrade - PMDBAntônio Roberto - PVAracely de Paula - PRBilac Pinto - PRBonifácio de Andrada - PSDBCarlos Melles - DEMCarlos Willian - PTCCiro Pedrosa - PVCustódio Mattos - PSDBEdmar Moreira - DEMEduardo Barbosa - PSDBElismar Prado - PTFábio Ramalho - PVFernando Diniz - PMDBGeorge Hilton - PPGeraldo Thadeu - PPSGilmar Machado - PTHumberto Souto - PPSJaime Martins - PRJô Moraes - PCdoBJoão Bittar - DEMJoão Magalhães - PMDBJosé Fernando Aparecido de Oliveira - PVJosé Santana de Vasconcellos - PRJúlio Delgado - PSBJuvenil - PRTBLael Varella - DEMLeonardo Monteiro - PTLeonardo Quintão - PMDBLincoln Portela - PRLuiz Fernando Faria - PPMárcio Reinaldo Moreira - PPMarcos Montes - DEMMaria do Carmo Lara - PTMaria Lúcia Cardoso - PMDBMário de Oliveira - PSCMário Heringer - PDTMauro Lopes - PMDBMiguel Corrêa - PTMiguel Martini - PHSNarcio Rodrigues - PSDBOdair Cunha - PT

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Paulo Abi-ackel - PSDBPaulo Piau - PMDBRafael Guerra - PSDBReginaldo Lopes - PTRodrigo de Castro - PSDBSaraiva Felipe - PMDBVirgílio Guimarães - PTVitor Penido - DEM

Espírito SantoCamilo Cola - PMDBIriny Lopes - PTJurandy Loureiro - PSCLelo Coimbra - PMDBLuiz Paulo Vellozo Lucas - PSDBManato - PDTNeucimar Fraga - PRRita Camata - PMDBRose de Freitas - PMDBSueli Vidigal - PDT

Rio de JaneiroAlexandre Santos - PMDBAndreia Zito - PSDBAntonio Carlos Biscaia - PTArnaldo Vianna - PDTArolde de Oliveira - DEMBernardo Ariston - PMDBBrizola Neto - PDTCarlos Santana - PTChico Alencar - PSOLChico D'angelo - PTCida Diogo - PTDeley - PSCDr. Adilson Soares - PREdmilson Valentim - PCdoBEdson Ezequiel - PMDBEduardo Cunha - PMDBEduardo Lopes - PSBFelipe Bornier - PHSFernando Gabeira - PVFernando Lopes - PMDBFilipe Pereira - PSCGeraldo Pudim - PMDBHugo Leal - PSCIndio da Costa - DEMJair Bolsonaro - PPJorge Bittar - PTLeandro Sampaio - PPSLéo Vivas - PRBLeonardo Picciani - PMDBLuiz Sérgio - PTMarcelo Itagiba - PMDBMarina Maggessi - PPSMiro Teixeira - PDTNeilton Mulim - PRNelson Bornier - PMDBOtavio Leite - PSDBPastor Manoel Ferreira - PTBRodrigo Maia - DEMRogerio Lisboa - DEMSandro Matos - PRSilvio Lopes - PSDBSimão Sessim - PPSolange Almeida - PMDBSolange Amaral - DEMSuely - PRVinicius Carvalho - PTdoB

São PauloAbelardo Camarinha - PSBAldo Rebelo - PCdoBAline Corrêa - PP

Antonio Bulhões - PMDBAntonio Carlos Mendes Thame - PSDBAntonio Carlos Pannunzio - PSDBAntonio Palocci - PTArlindo Chinaglia - PTArnaldo Faria de Sá - PTBArnaldo Jardim - PPSArnaldo Madeira - PSDBBeto Mansur - PPCândido Vaccarezza - PTCarlos Sampaio - PSDBCarlos Zarattini - PTCelso Russomanno - PPCláudio Magrão - PPSClodovil Hernandes - PRDevanir Ribeiro - PTDr. Nechar - PVDr. Pinotti - DEMDr. Talmir - PVDr. Ubiali - PSBDuarte Nogueira - PSDBEdson Aparecido - PSDBEmanuel Fernandes - PSDBFernando Chucre - PSDBFrank Aguiar - PTBGuilherme Campos - DEMIvan Valente - PSOLJanete Rocha Pietá - PTJefferson Campos - PTBJilmar Tatto - PTJoão Dado - PDTJoão Paulo Cunha - PTJorge Tadeu Mudalen - DEMJorginho Maluly - DEMJosé Aníbal - PSDBJosé Eduardo Cardozo - PTJosé Genoíno - PTJosé Mentor - PTJosé Paulo Tóffano - PVJulio Semeghini - PSDBLobbe Neto - PSDBLuciana Costa - PRLuiza Erundina - PSBMarcelo Ortiz - PVMárcio França - PSBMichel Temer - PMDBMilton Monti - PRNelson Marquezelli - PTBPaulo Lima - PMDBPaulo Maluf - PPPaulo Pereira da Silva - PDTPaulo Renato Souza - PSDBPaulo Teixeira - PTRegis de Oliveira - PSCReinaldo Nogueira - PDTRenato Amary - PSDBRicardo Berzoini - PTRicardo Tripoli - PSDBRoberto Santiago - PVSilvinho Peccioli - DEMSilvio Torres - PSDBVadão Gomes - PPValdemar Costa Neto - PRVanderlei Macris - PSDBVicentinho - PTWalter Ihoshi - DEMWilliam Woo - PSDB

Mato GrossoCarlos Abicalil - PTCarlos Bezerra - PMDB

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Eliene Lima - PPHomero Pereira - PRPedro Henry - PPThelma de Oliveira - PSDBValtenir Pereira - PSBWellington Fagundes - PR

Distrito FederalAlberto Fraga - DEMJofran Frejat - PRLaerte Bessa - PMDBMagela - PTOsório Adriano - DEMRodovalho - DEMRodrigo Rollemberg - PSBTadeu Filippelli - PMDB

GoiásCarlos Alberto Leréia - PSDBÍris de Araújo - PMDBJoão Campos - PSDBJovair Arantes - PTBLeandro Vilela - PMDBLeonardo Vilela - PSDBLuiz Bittencourt - PMDBMarcelo Melo - PMDBPedro Chaves - PMDBPedro Wilson - PTProfessora Raquel Teixeira - PSDBRoberto Balestra - PPRonaldo Caiado - DEMRubens Otoni - PTSandes Júnior - PPSandro Mabel - PRTatico - PTB

Mato Grosso do SulAntônio Carlos Biffi - PTAntonio Cruz - PPDagoberto - PDTGeraldo Resende - PMDBNelson Trad - PMDBVander Loubet - PTWaldemir Moka - PMDBWaldir Neves - PSDB

ParanáAbelardo Lupion - DEMAffonso Camargo - PSDBAirton Roveda - PRAlceni Guerra - DEMAlex Canziani - PTBAlfredo Kaefer - PSDBAndre Vargas - PTAndre Zacharow - PMDBAngelo Vanhoni - PTAssis do Couto - PTBarbosa Neto - PDTCezar Silvestri - PPSChico da Princesa - PRDilceu Sperafico - PPDr. Rosinha - PTEduardo Sciarra - DEMGiacobo - PRGustavo Fruet - PSDBHermes Parcianello - PMDBLuiz Carlos Hauly - PSDBLuiz Carlos Setim - DEMMarcelo Almeida - PMDBMoacir Micheletto - PMDBNelson Meurer - PPOdílio Balbinotti - PMDBOsmar Serraglio - PMDBRatinho Junior - PSC

Ricardo Barros - PPRodrigo Rocha Loures - PMDBTakayama - PSC

Santa CatarinaAngela Amin - PPCarlito Merss - PTCelso Maldaner - PMDBDécio Lima - PTDjalma Berger - PSBEdinho Bez - PMDBFernando Coruja - PPSGervásio Silva - PSDBJoão Matos - PMDBJoão Pizzolatti - PPMauro Mariani - PMDBNelson Goetten - PRPaulo Bornhausen - DEMValdir Colatto - PMDBVignatti - PTZonta - PP

Rio Grande do SulAdão Pretto - PTAfonso Hamm - PPBeto Albuquerque - PSBCezar Schirmer - PMDBCláudio Diaz - PSDBDarcísio Perondi - PMDBEliseu Padilha - PMDBEnio Bacci - PDTGermano Bonow - DEMHenrique Fontana - PTIbsen Pinheiro - PMDBJosé Otávio Germano - PPLuciana Genro - PSOLLuis Carlos Heinze - PPLuiz Carlos Busato - PTBManuela D'ávila - PCdoBMarco Maia - PTMaria do Rosário - PTMendes Ribeiro Filho - PMDBNelson Proença - PPSOnyx Lorenzoni - DEMPaulo Pimenta - PTPaulo Roberto - PTBPepe Vargas - PTPompeo de Mattos - PDTProfessor Ruy Pauletti - PSDBRenato Molling - PPSérgio Moraes - PTBTarcísio Zimmermann - PTVieira da Cunha - PDTVilson Covatti - PP

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COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA,ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

Presidente: Onyx Lorenzoni (DEM)1º Vice-Presidente: Luiz Carlos Setim (DEM)2º Vice-Presidente: Paulo Piau (PMDB)3º Vice-Presidente: Afonso Hamm (PP)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAdão Pretto Airton RovedaAfonso Hamm Armando Abílio vaga do PV

Anselmo de Jesus Benedito de LiraAntônio Andrade Camilo ColaAssis do Couto Carlos BezerraBeto Faro Darcísio PerondiCelso Maldaner Edio LopesDilceu Sperafico Ernandes AmorimDomingos Dutra José GuimarãesFernando Melo Lázaro BotelhoFlávio Bezerra vaga do PSDB/DEM/PPS Marcelo MeloHomero Pereira Nelson MeurerJusmari Oliveira Nilson MourãoLeandro Vilela vaga do PV Osvaldo ReisLuis Carlos Heinze Paulo PimentaMoacir Micheletto Rose de FreitasOdílio Balbinotti Sérgio MoraesPaulo Piau SuelyPedro Chaves Vadão GomesTatico Vander LoubetValdir Colatto VelosoZé Gerardo VignattiZonta

PSDB/DEM/PPSAbelardo Lupion Alfredo KaeferCezar Silvestri Antonio Carlos Mendes ThameDavi Alcolumbre Arnaldo JardimDuarte Nogueira Betinho Rosado vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Humberto Souto Carlos MellesJerônimo Reis (Licenciado) Cláudio Diaz

Leonardo VilelaEduardo Sciarra vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Luiz Carlos Setim vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN Félix Mendonça

Onyx Lorenzoni Lael Varella vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Vitor Penido vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Lira MaiaWaldir Neves Marcos MontesWandenkolk Gonçalves Moreira Mendes(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Ronaldo Caiado

1 vaga Silvio Lopes1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNB. Sá Giovanni QueirozDagoberto Mário HeringerFernando Coelho Filho Sandra Rosado

Osmar Júnior(Dep. do PSDB/DEM/PPS

ocupa a vaga)(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

PV(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)Secretário(a): Moizes Lobo da CunhaLocal: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 32Telefones: 3216-6403/6404/6406

FAX: 3216-6415

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DEDESENVOLVIMENTO REGIONAL

Presidente: Janete Capiberibe (PSB)1º Vice-Presidente: Maria Helena (PSB)2º Vice-Presidente: Sergio Petecão (PMN)3º Vice-Presidente: Neudo Campos (PP)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAsdrubal Bentes Átila LinsCarlos Souza Elcione BarbalhoDalva Figueiredo Flaviano MeloFrancisco Praciano Gladson CameliLuciano Castro Lucenira PimentelMarcelo Castro Lúcio ValeMarinha Raupp Paulo RochaNatan Donadon Silas Câmara vaga do PSDB/DEM/PPS

Neudo Campos Zé GeraldoWellington Fagundes vaga do

PSDB/DEM/PPS Zequinha Marinho

(Dep. do PV ocupa a vaga)(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa

a vaga)

1 vaga(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN

ocupa a vaga)PSDB/DEM/PPS

(Dep. doPSB/PDT/PCdoB/PMN ocupaa vaga)

Ilderlei Cordeiro vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Lira Maia

4 vagas Marcio JunqueiraMoreira Mendes

Nilmar RuizUrzeni Rocha

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/

PTdoB ocupa a vaga)PSB/PDT/PCdoB/PMN

Janete Capiberibe Giovanni QueirozMarcelo Serafim vaga do PSDB/DEM/PPS Perpétua Almeida

Maria HelenaSebastião Bala Rocha vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Sergio Petecão Vanessa GrazziotinPV

Lindomar Garçon vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): Iara Araújo Alencar AiresLocal: Anexo II - Sala T- 59Telefones: 3216-6432FAX: 3216-6440

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO EINFORMÁTICA

Presidente: Walter Pinheiro (PT)1º Vice-Presidente: Ratinho Junior (PSC)2º Vice-Presidente: Bilac Pinto (PR)3º Vice-Presidente: Paulo Roberto (PTB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBBeto Mansur Angela AminBilac Pinto Angelo VanhoniCristiano Matheus vaga do PSDB/DEM/PPS Cida DiogoDr. Adilson Soares Colbert MartinsElismar Prado Fernando FerroEunício Oliveira Flávio BezerraIriny Lopes Frank AguiarJader Barbalho Gerson PeresJorge Bittar Ibsen Pinheiro

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José Chaves Jilmar TattoJosé Rocha José Carlos AraújoMaria do Carmo Lara Nazareno FontelesMendes Ribeiro Filho Olavo CalheirosNelson Meurer Paulo PiauPaulo Henrique Lustosa Rebecca GarciaPaulo Roberto Roberto Britto vaga do PSDB/DEM/PPS

Ratinho JuniorSabino Castelo Branco

(Licenciado)Sandes Júnior Sérgio Barradas CarneiroSilas Câmara VelosoWalter Pinheiro Waldir MaranhãoWladimir Costa Wilson Braga

Zequinha Marinho(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN

ocupa a vaga)PSDB/DEM/PPS

Emanuel Fernandes Arnaldo JardimGustavo Fruet Arolde de OliveiraJorge Tadeu Mudalen Carlos BrandãoJorginho Maluly Davi AlcolumbreJosé Mendonça Bezerra José Carlos AleluiaJulio Semeghini Júlio CesarManoel Salviano Lobbe NetoNelson Proença Professora Raquel TeixeiraNilson Pinto Rafael GuerraPaulo Bornhausen Raul JungmannVic Pires Franco Roberto Rocha(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/

PTdoB ocupa a vaga)PSB/PDT/PCdoB/PMN

Abelardo Camarinha Ana ArraesAriosto Holanda Barbosa NetoEnio Bacci Djalma Berger

Luiza ErundinaRenildo Calheiros vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Miro Teixeira Sérgio BritoRodrigo Rollemberg Uldurico Pinto

(Dep. do PRB ocupa a vaga)PV

Edigar Mão Branca Dr. NecharPRB

Walter Brito Neto vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Myriam Gonçalves Teixeira de OliveiraLocal: Anexo II, Térreo, Ala A, sala 49Telefones: 3216-6452 A 6458FAX: 3216-6465

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIAPresidente: Eduardo Cunha (PMDB)1º Vice-Presidente: Regis de Oliveira (PSC)2º Vice-Presidente: Maurício Quintella Lessa (PR)3º Vice-Presidente: João Campos (PSDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Carlos Biscaia Antônio Carlos BiffiAugusto Farias Aracely de PaulaBenedito de Lira Arnaldo Faria de SáCândido Vaccarezza Átila LinsCarlos Bezerra Bernardo AristonCezar Schirmer Carlos AbicalilEduardo Cunha Carlos WillianGeraldo Pudim Colbert MartinsGerson Peres Dilceu SperaficoJoão Paulo Cunha Domingos DutraJosé Eduardo Cardozo Eduardo ValverdeJosé Genoíno Fátima BezerraJosé Mentor George HiltonLeonardo Picciani Hugo Leal

Magela Jaime Martins vaga do PSOL

Marcelo Guimarães Filho Jefferson CamposMarcelo Itagiba João Carlos BacelarMaurício Quintella Lessa João MagalhãesMauro Benevides Laerte BessaMichel Temer Leo AlcântaraNelson Pellegrino Luiz CoutoNelson Trad Maria do RosárioNeucimar Fraga Mauro LopesOdair Cunha Mendes Ribeiro FilhoPaes Landim Odílio BalbinottiPastor Pedro Ribeiro Pastor Manoel FerreiraPaulo Maluf Ricardo BarrosRegis de Oliveira Rubens OtoniSérgio Barradas Carneiro Sandes JúniorVicente Arruda Sandro MabelVilson Covatti vaga do PSDB/DEM/PPS Tadeu FilippelliWilson Santiago Vital do Rêgo Filho(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

1 vaga

PSDB/DEM/PPSAntonio Carlos Magalhães Neto Alexandre SilveiraArolde de Oliveira Antonio Carlos PannunzioBonifácio de Andrada Bruno AraújoBruno Rodrigues Carlos Alberto LeréiaEdmar Moreira Fernando CorujaEdson Aparecido Humberto SoutoEfraim Filho Jorginho MalulyFelipe Maia Laercio OliveiraIndio da Costa vaga do PSOL Mussa DemesJoão Campos Paulo BornhausenJosé Carlos Aleluia vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Pinto Itamaraty

Jutahy Junior Ricardo TripoliMendonça Prado (Licenciado) RodovalhoMoreira Mendes Ronaldo CaiadoPaulo Magalhães Solange AmaralRoberto Magalhães Vic Pires FrancoSilvinho Peccioli Waldir NevesUrzeni Rocha William WooZenaldo Coutinho(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNCiro Gomes Beto AlbuquerqueFlávio Dino Chico LopesFrancisco Tenorio Edmilson ValentimGonzaga Patriota Eduardo LopesSandra Rosado Márcio FrançaSérgio Brito Marcondes GadelhaValtenir Pereira Pompeo de MattosWolney Queiroz Severiano Alves

PVFábio Ramalho Roberto SantiagoMarcelo Ortiz Sarney Filho

PSOL

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)Secretário(a): Rejane Salete MarquesLocal: Anexo II,Térreo, Ala A, sala 21Telefones: 3216-6494FAX: 3216-6499

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDORPresidente: Vital do Rêgo Filho (PMDB)1º Vice-Presidente: Antonio Cruz (PP)2º Vice-Presidente: Walter Ihoshi (DEM)3º Vice-Presidente: Laerte Bessa (PMDB)

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Titulares SuplentesPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Antonio Cruz Eduardo da FonteCelso Russomanno Fernando MeloJefferson Campos José Eduardo CardozoJoão Carlos Bacelar vaga do

PSDB/DEM/PPS Leandro Vilela

José Carlos Araújo Marcelo Guimarães FilhoLaerte Bessa Maria do Carmo LaraLeo Alcântara Neudo CamposLuciana Costa Sandro MatosLuiz Bassuma Wladimir CostaLuiz Bittencourt (Dep. do PSOL ocupa a vaga)Vadão Gomes vaga do PSDB/DEM/PPS 1 vagaVinicius CarvalhoVital do Rêgo Filho

PSDB/DEM/PPSCarlos Sampaio Cezar Silvestri vaga do PV

Rodrigo de Castro Efraim FilhoWalter Ihoshi Fernando de Fabinho(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

Leandro Sampaio

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Nilmar Ruiz

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Paulo Abi-ackel

Renato AmaryPSB/PDT/PCdoB/PMN

Ana Arraes Abelardo CamarinhaBarbosa Neto Marcos MedradoChico Lopes vaga do PSDB/DEM/PPS Wolney QueirozJúlio Delgado

PV

Dr. Nechar(Dep. do PSDB/DEM/PPS

ocupa a vaga)PSOL

Ivan Valente vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): Lilian de Cássia Albuquerque SantosLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 152Telefones: 3216-6920 A 6922FAX: 3216-6925

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO,INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Presidente: Jilmar Tatto (PT)1º Vice-Presidente: João Maia (PR)2º Vice-Presidente: Renato Molling (PP)3º Vice-Presidente: José Guimarães (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBBernardo Ariston Aline CorrêaEdson Ezequiel Antônio AndradeFernando Lopes vaga do PSDB/DEM/PPS Armando MonteiroJilmar Tatto Assis do CoutoJoão Maia Carlos Eduardo CadocaJosé Guimarães Francisco PracianoJurandil Juarez Reginaldo LopesLúcio Vale vaga do PSDB/DEM/PPS Vicentinho Alves

Miguel Corrêa(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa

a vaga)

Nelson Goetten(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa

a vaga)Renato MollingSérgio Moraes

PSDB/DEM/PPSFernando de Fabinho Albano FrancoOsório Adriano Guilherme Campos

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Leandro Sampaio

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Luiz Paulo Vellozo Lucas

1 vagaMoreira Mendes vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Vanderlei Macris vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

1 vagaPSB/PDT/PCdoB/PMN

Dr. Ubiali Marcelo SerafimLaurez Moreira Rogério Marinho

PHSMiguel Martini Felipe BornierSecretário(a): Anamélia Lima Rocha M. FernandesLocal: Anexo II, Térreo, Ala A, sala T33Telefones: 3216-6601 A 6609FAX: 3216-6610

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANOPresidente: Angela Amin (PP)1º Vice-Presidente: Filipe Pereira (PSC)2º Vice-Presidente: Evandro Milhomen (PCdoB)3º Vice-Presidente: Moises Avelino (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAngela Amin Cezar SchirmerEliene Lima vaga do PSDB/DEM/PPS Chico da PrincesaFilipe Pereira Jackson BarretoFlaviano Melo vaga do PSDB/DEM/PPS Paulo RobertoJosé Airton Cirilo Paulo TeixeiraLázaro Botelho vaga do PSDB/DEM/PPS Pedro HenryLuiz Carlos Busato Raul HenryMarcelo Melo Ricardo BerzoiniMauro Mariani VicentinhoMoises Avelino (Dep. do PV ocupa a vaga)Zezéu Ribeiro(Dep. do PV ocupa a vaga)1 vaga

PSDB/DEM/PPSCarlos Brandão Arnaldo JardimFernando Chucre Francisco Rodrigues(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Gustavo Fruet

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Renato Amary

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Rogerio Lisboa

PSB/PDT/PCdoB/PMNAdemir Camilo Flávio DinoEvandro Milhomen Silvio CostaUldurico Pinto (Dep. do PRB ocupa a vaga)

PVJosé Paulo Tóffano vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBRoberto Santiago vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PRBMarcos Antonio vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Romulo de Sousa MesquitaLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Ala C, Sala 188Telefones: 3216-6551/ 6554FAX: 3216-6560

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIASPresidente: Pompeo de Mattos (PDT)1º Vice-Presidente: Sebastião Bala Rocha (PDT)

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2º Vice-Presidente: Sueli Vidigal (PDT)3º Vice-Presidente: Cleber Verde (PRB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAirton Roveda vaga do PHS Adão PrettoJanete Rocha Pietá Henrique AfonsoLincoln Portela vaga do PSDB/DEM/PPS Iriny LopesLucenira Pimentel José LinharesLuiz Alberto Jusmari Oliveira

Luiz CoutoPaulo Henrique

LustosaPastor Manoel Ferreira 3 vagasPedro WilsonSuelyVeloso(Dep. do PV ocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSAffonso Camargo Eduardo BarbosaGeraldo Thadeu João Almeida(Dep. do PSOL ocupa a vaga) 3 vagas(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa avaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNPompeo de Mattos Janete Capiberibe

Sebastião Bala RochaRodrigo

RollembergSueli Vidigal vaga do PSDB/DEM/PPS

PHS(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

1 vaga

PRBCleber Verde 1 vaga

PVAntônio Roberto vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PSOLChico Alencar vaga do PSDB/DEM/PPS

Secretário(a): Márcio Marques de AraújoLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 185Telefones: 3216-6571FAX: 3216-6580

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURAPresidente: João Matos (PMDB)1º Vice-Presidente: Rogério Marinho (PSB)2º Vice-Presidente: Osvaldo Reis (PMDB)3º Vice-Presidente: Alex Canziani (PTB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlex Canziani vaga do PSDB/DEM/PPS Angela PortelaAngelo Vanhoni Antonio BulhõesAntônio Carlos Biffi Arnon BezerraCarlos Abicalil Dalva FigueiredoFátima Bezerra Edgar MouryFrank Aguiar Elismar PradoGastão Vieira Gilmar MachadoIran Barbosa José LinharesJoão Matos Márcio Reinaldo MoreiraJoaquim Beltrão Mauro BenevidesLelo Coimbra Milton MontiMaria do Rosário vaga do PV Pedro WilsonNeilton Mulim Renato MollingOsvaldo Reis Rodrigo Rocha LouresProfessor Setimo Saraiva Felipe

Raul Henry(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN

ocupa a vaga)Reginaldo Lopes 1 vaga

Waldir Maranhão(Dep. do PRB ocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSClóvis Fecury Eduardo GomesIzalci (Licenciado) João OliveiraLira Maia Jorginho MalulyLobbe Neto Paulo MagalhãesNice Lobão Paulo Renato SouzaNilmar Ruiz Professor Ruy PaulettiPinto Itamaraty Raimundo Gomes de MatosProfessora Raquel Teixeira Vic Pires Franco(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PV ocupa a vaga)

(Dep. do PSOL ocupa a vaga) 1 vagaPSB/PDT/PCdoB/PMN

Alice Portugal Ariosto HolandaÁtila Lira Dr. UbialiRogério Marinho Lídice da MataSeveriano Alves Luiza Erundina

Paulo Rubem Santiago vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PV(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Dr. Talmir vaga do PSDB/DEM/PPS

Marcelo OrtizPRB

Walter Brito Neto vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PSOLIvan Valente vaga do PSDB/DEM/PPS

Secretário(a): Iracema MarquesLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 170Telefones: 3216-6622/6625/6627/6628FAX: 3216-6635

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃOPresidente: Pedro Eugênio (PT)1º Vice-Presidente: João Magalhães (PMDB)2º Vice-Presidente: Félix Mendonça (DEM)3º Vice-Presidente: Antonio Palocci (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAelton Freitas Andre VargasAntonio Palocci Carlos SouzaArmando Monteiro Devanir RibeiroCarlito Merss Eduardo CunhaColbert Martins João Paulo CunhaEduardo Amorim MagelaJoão Leão Marcelo AlmeidaJoão Magalhães Maurício Quintella LessaJosé Pimentel (Licenciado) Nelson BornierPedro Eugênio Nelson MarquezelliPedro Novais Paulo MalufPepe Vargas Tarcísio ZimmermannRicardo Berzoini vaga do PV Tonha MagalhãesRodrigo Rocha Loures Vicente Arruda vaga do PSOL

Vignatti Vilson Covatti vaga do PSDB/DEM/PPS

Virgílio Guimarães Wilson Santiago(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

Zonta

1 vaga(Dep. do PSDB/DEM/PPS

ocupa a vaga)1 vaga

PSDB/DEM/PPSAlfredo Kaefer vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Arnaldo Jardim

Arnaldo Madeira Duarte NogueiraCarlos Melles João Bittar

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Félix Mendonça João OliveiraFernando Coruja Jorge KhouryGuilherme Campos vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN Julio Semeghini

Júlio CesarNelson Proença vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Luiz Carlos Hauly Osório AdrianoLuiz Carreira Otavio LeiteMussa Demes Rodrigo de Castro

Paulo Renato Souza(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Rômulo GouveiaPSB/PDT/PCdoB/PMN

João Dado Ciro GomesManoel Junior DagobertoSilvio Costa Julião Amin(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

Osmar Júnior

PV(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Fábio Ramalho

PSOL

Luciana Genro(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Secretário(a): Marcelle R C CavalcantiLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 136Telefones: 3216-6654/6655/6652FAX: 3216-6660

COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLEPresidente: Dr. Pinotti (DEM)1º Vice-Presidente: João Oliveira (DEM)2º Vice-Presidente: Paulo Pimenta (PT)3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAníbal Gomes Augusto FariasCarlos Willian Cândido VaccarezzaFernando Diniz Celso RussomannoJaime Martins vaga do PSDB/DEM/PPS Eugênio RabeloJoão Pizzolatti Eunício OliveiraLeonardo Quintão Geraldo ResendePaulo Pimenta João Magalhães vaga do PSDB/DEM/PPS

Roberto Balestra José GenoínoRubens Otoni José MentorVicentinho Alves Maria Lúcia Cardoso(Dep. do PRTB ocupa a vaga) Solange Almeida1 vaga Wellington Roberto

PSDB/DEM/PPSCustódio Mattos Duarte NogueiraDr. Pinotti Humberto SoutoJoão Oliveira Manoel Salviano

(Dep. do PHS ocupa a vaga)Moreira Mendes vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Osório Adriano

(Dep. do PRB ocupa a vaga)(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

1 vagaPSB/PDT/PCdoB/PMN

Damião Feliciano B. SáManato João Dado

(Dep. do PRB ocupa a vaga)(Dep. do PSDB/DEM/PPS

ocupa a vaga)PRB

Léo Vivas vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Marcos Antonio vaga do PSDB/DEM/PPS

PHSFelipe Bornier vaga do PSDB/DEM/PPS

PRTBJuvenil vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): Maria Linda MagalhãesLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 161Telefones: 3216-6671 A 6675FAX: 3216-6676

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVAPresidente: Adão Pretto (PT)1º Vice-Presidente: Eduardo Amorim (PSC)2º Vice-Presidente: Pedro Wilson (PT)3º Vice-Presidente: Dr. Talmir (PV)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAdão Pretto Fernando FerroEduardo Amorim Iran BarbosaFátima Bezerra João PizzolattiJurandil Juarez Leonardo MonteiroPedro Wilson Lincoln PortelaSilas Câmara Mário de OliveiraSuely 4 vagas3 vagas

PSDB/DEM/PPSEduardo Gomes Eduardo BarbosaGeraldo Thadeu 4 vagas(Dep. do PSOL ocupa a vaga)2 vagas

PSB/PDT/PCdoB/PMNLuiza Erundina Paulo Pereira da Silva(Dep. do PRB ocupa a vaga) 1 vaga

PVDr. Talmir 1 vaga

PRBWalter Brito Neto vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

PSOLChico Alencar vaga do PSDB/DEM/PPS

Secretário(a): Sônia HypolitoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A, salas 121/122Telefones: 3216-6692 / 6693FAX: 3216-6700

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTOSUSTENTÁVEL

Presidente: André de Paula (DEM)1º Vice-Presidente: Ricardo Tripoli (PSDB)2º Vice-Presidente: Jorge Khoury (DEM)3º Vice-Presidente: Marcos Montes (DEM)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBLeonardo Monteiro Antonio PalocciMarcelo Almeida Beto FaroMário de Oliveira Homero PereiraPaulo Teixeira Iran BarbosaRebecca Garcia Moacir Micheletto(Dep. do PV ocupa a vaga) Valdir Colatto(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PV ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

1 vaga(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa

a vaga)PSDB/DEM/PPS

André de Paula Arnaldo Jardim vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Antonio Carlos Mendes Thame Augusto Carvalho (Licenciado)

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Gervásio Silva vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBCezar Silvestri vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Jorge Khoury Fábio SoutoMarcos Montes vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBGermano Bonow vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Marina MaggessiLuiz Carreira vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Ricardo TripoliMoreira Mendes vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Rodovalho vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Nilson Pinto

Silvinho PeccioliWandenkolk Gonçalves

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Givaldo Carimbão(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa

a vaga)

Reinaldo Nogueira(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa

a vaga)PV

Edson Duarte vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntônio Roberto vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Sarney Filho Fernando GabeiraSecretário(a): Aurenilton Araruna de AlmeidaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 142Telefones: 3216-6521 A 6526FAX: 3216-6535

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIAPresidente: Luiz Fernando Faria (PP)1º Vice-Presidente: Rose de Freitas (PMDB)2º Vice-Presidente: Vander Loubet (PT)3º Vice-Presidente: Rogerio Lisboa (DEM)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlexandre Santos Aelton FreitasAndre Vargas Beto MansurBel Mesquita Chico D'angeloCarlos Alberto Canuto Edinho BezEduardo da Fonte Edson EzequielEduardo Valverde Eliene Lima vaga do PSDB/DEM/PPS

Ernandes Amorim Eliseu PadilhaFernando Ferro Hermes ParcianelloJosé Otávio Germano Jorge BittarJosé Santana de Vasconcellos Luiz SérgioLuiz Fernando Faria Nelson MeurerRose de Freitas Odair CunhaSimão Sessim Paulo Henrique LustosaVander Loubet Tadeu FilippelliZé Geraldo Tatico(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

Virgílio Guimarães

1 vagaPSDB/DEM/PPS

Arnaldo Jardim Edson AparecidoBetinho Rosado Felipe MaiaEduardo Gomes Gervásio SilvaEduardo Sciarra João AlmeidaLuiz Paulo Vellozo Lucas José Carlos AleluiaMarcio Junqueira Nilson PintoPaulo Abi-ackel Rodrigo de CastroRogerio Lisboa Vitor Penido

Silvio Lopes(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

William Woo vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PSB/PDT/PCdoB/PMNArnaldo Vianna Átila LiraEdmilson Valentim Brizola NetoJulião Amin Daniel Almeida

Marcos Medrado Davi Alves Silva JúniorPV

José Fernando Aparecido deOliveira

Ciro Pedrosa

Secretário(a): Damaci Pires de MirandaLocal: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 56Telefones: 3216-6711 / 6713FAX: 3216-6720

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESANACIONAL

Presidente: Marcondes Gadelha (PSB)1º Vice-Presidente: Takayama (PSC)2º Vice-Presidente: Perpétua Almeida (PCdoB)3º Vice-Presidente: Íris de Araújo (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBÁtila Lins Arnon Bezerra vaga do PSDB/DEM/PPS

Clodovil Hernandes Carlito MerssDécio Lima Carlos WilsonDr. Rosinha Carlos ZarattiniEdio Lopes João MatosGeorge Hilton Leonardo MonteiroIbsen Pinheiro Luciana CostaÍris de Araújo Luis Carlos HeinzeJair Bolsonaro Marcelo ItagibaLuiz Sérgio Nelson TradMárcio Reinaldo Moreira Paes LandimMaria Lúcia Cardoso Pedro EugênioNilson Mourão Pedro NovaisSabino Castelo Branco(Licenciado)

Regis de Oliveira

Takayama 3 vagas(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSAntonio Carlos Pannunzio Antonio Carlos Mendes ThameAugusto Carvalho (Licenciado) Arnaldo MadeiraClaudio Cajado Bruno RodriguesFrancisco Rodrigues Luiz Carlos HaulyJoão Almeida vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Marina MaggessiPedro Valadares Nelson ProençaProfessor Ruy Pauletti Walter IhoshiRaul Jungmann vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB William Woo

Renato Amary(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Sebastião Madeira(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNAldo Rebelo Júlio DelgadoEduardo Lopes Manoel JuniorMarcondes Gadelha Rodrigo RollembergPerpétua Almeida vaga do PSDB/DEM/PPS Vieira da Cunha(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

PV

Fernando GabeiraJosé Fernando Aparecido de

OliveiraSecretário(a): Ana Cristina Silva de OliveiraLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 125Telefones: 3216-6739 / 6738 / 6737FAX: 3216-6745

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AOCRIME ORGANIZADO

Presidente: Raul Jungmann (PPS)1º Vice-Presidente: Marina Maggessi (PPS)

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2º Vice-Presidente: Pinto Itamaraty (PSDB)3º Vice-Presidente: Marcelo Melo (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Carlos Biscaia Cristiano MatheusArnaldo Faria de Sá Fátima PelaesFernando Melo Hugo Leal vaga do PSDB/DEM/PPS

Jair Bolsonaro Iriny LopesLaerte Bessa José Eduardo CardozoLincoln Portela José GenoínoMarcelo Melo Marcelo ItagibaMauro Lopes Neilton MulimPaulo Pimenta Neucimar Fraga

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

(Dep. doPSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a

vaga)1 vaga

PSDB/DEM/PPSAlberto Fraga Carlos SampaioAlexandre Silveira vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Félix Mendonça

Edmar Moreira Guilherme CamposJoão Campos William Woo

Marina Maggessi vaga do PV(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Pinto ItamaratyRaul Jungmann

PSB/PDT/PCdoB/PMNFrancisco Tenorio Ademir CamiloGivaldo Carimbão Enio Bacci

Gonzaga Patriota vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PV(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PSOLLuciana Genro vaga do PV

Secretário(a): Kátia da Consolação dos Santos VianaLocal: Anexo II, Pavimento Superior - Sala 166-CTelefones: 3216-6761 / 6762FAX: 3216-6770

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIAPresidente: Jofran Frejat (PR)1º Vice-Presidente: Rafael Guerra (PSDB)2º Vice-Presidente: Maurício Trindade (PR)3º Vice-Presidente: Raimundo Gomes de Matos (PSDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAline Corrêa Antonio CruzAngela Portela Clodovil HernandesAntonio Bulhões vaga do PSDB/DEM/PPS Dr. RosinhaArmando Abílio vaga do PSDB/DEM/PPS Geraldo PudimArnaldo Faria de Sá Gorete PereiraChico D'angelo Guilherme MenezesCida Diogo Íris de AraújoDarcísio Perondi Janete Rocha PietáGeraldo Resende Lelo CoimbraHenrique Afonso Luiz BassumaJofran Frejat Marcelo CastroJosé Linhares Mário NegromonteMaurício Rands Neilton MulimMaurício Trindade Pastor Pedro RibeiroNazareno Fonteles Pepe VargasRita Camata Simão SessimRoberto Britto 1 vagaSaraiva FelipeSolange AlmeidaTonha Magalhães vaga do PSOL

PSDB/DEM/PPSEduardo Barbosa Andreia ZitoGermano Bonow Dr. PinottiJoão Bittar Fernando Coruja vaga do PSOL

Leandro Sampaio Geraldo ThadeuRafael Guerra Indio da CostaRaimundo Gomes de Matos João CamposRonaldo Caiado Jorge Tadeu Mudalen(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Leonardo Vilela

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Nice Lobão

1 vaga Sebastião MadeiraThelma de Oliveira

PSB/PDT/PCdoB/PMNMário Heringer Jô MoraesMauro Nazif ManatoPaulo Rubem Santiago Valtenir Pereira

Ribamar Alves(Dep. do PHS ocupa a

vaga)PV

Dr. Talmir Dr. NecharPSOL

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

PHSMiguel Martini vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Lin Israel Costa dos SantosLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 145Telefones: 3216-6787 / 6781 A 6786FAX: 3216-6790

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO ESERVIÇO PÚBLICO

Presidente: Pedro Fernandes (PTB)1º Vice-Presidente: Nelson Marquezelli (PTB)2º Vice-Presidente: Elcione Barbalho (PMDB)3º Vice-Presidente: Eudes Xavier (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAracely de Paula Átila LinsEdgar Moury Carlos Alberto CanutoElcione Barbalho Carlos SantanaEudes Xavier Edinho BezGorete Pereira vaga do PSDB/DEM/PPS Filipe PereiraJovair Arantes Iriny LopesMarco Maia João PizzolattiMilton Monti vaga do PSDB/DEM/PPS José Otávio GermanoNelson Marquezelli Luiz Carlos BusatoPaulo Rocha Nelson PellegrinoPedro Fernandes Tadeu FilippelliPedro Henry Vinicius CarvalhoSandro Mabel Walter PinheiroTarcísio ZimmermannVicentinho vaga do PSDB/DEM/PPS

Wilson BragaPSDB/DEM/PPS

Andreia Zito Carlos Alberto LeréiaCláudio Magrão Eduardo BarbosaLaercio Oliveira Eduardo GomesThelma de Oliveira João Campos(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

José Carlos Aleluia

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PT

(Dep. doPSB/PDT/PCdoB/PMN

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doB ocupa a vaga) ocupa a vaga)

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

(Dep. doPSB/PDT/PCdoB/PMN

ocupa a vaga)(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNDaniel Almeida Alice Portugal

Paulo Pereira da SilvaManuela D'ávila vaga do

PSDB/DEM/PPS

Renildo Calheiros vaga do PSDB/DEM/PPS Maria HelenaVanessa Grazziotin Mauro Nazif

Sebastião Bala Rocha vaga do

PSDB/DEM/PPS

PVRoberto Santiago Edigar Mão BrancaSecretário(a): Anamélia Ribeiro Correia de AraújoLocal: Anexo II, Sala T 50Telefones: 3216-6805 / 6806 / 6807FAX: 3216-6815

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTOPresidente: Albano Franco (PSDB)1º Vice-Presidente: Fábio Souto (DEM)2º Vice-Presidente: Silvio Torres (PSDB)3º Vice-Presidente: Marcelo Teixeira (PR)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnon Bezerra Afonso HammCarlos Eduardo Cadoca vaga do

PSDB/DEM/PPS Alex Canziani

Carlos Wilson Asdrubal BentesDeley Eudes XavierEdinho Bez Fernando LopesEugênio Rabelo Joaquim BeltrãoFrancisco Rossi (Licenciado) José ChavesGilmar Machado José RochaGuilherme Menezes Jurandil Juarez vaga do PSDB/DEM/PPS

Hermes Parcianello Miguel CorrêaMarcelo Teixeira 1 vaga

PSDB/DEM/PPSAlbano Franco Andreia ZitoFábio Souto Fernando ChucreOtavio Leite Jerônimo Reis (Licenciado)Silvio Torres Luiz Carlos Setim(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Moreira Mendes

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)PSB/PDT/PCdoB/PMN

Brizola Neto Fábio FariaLídice da Mata vaga do PSDB/DEM/PPS Laurez MoreiraManuela D'ávila Sueli VidigalValadares FilhoSecretário(a): James Lewis Gorman JuniorLocal: Anexo II, Ala A , Sala 5,TérreoTelefones: 3216-6831 / 6832 / 6833FAX: 3216-6835

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTESPresidente: Carlos Alberto Leréia (PSDB)1º Vice-Presidente: Roberto Rocha (PSDB)2º Vice-Presidente: Alexandre Silveira (PPS)3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlberto Silva Aline Corrêa

Camilo Cola Anselmo de JesusCarlos Santana Celso MaldanerCarlos Zarattini Décio LimaChico da Princesa João LeãoDevanir Ribeiro João MagalhãesEliseu Padilha José Airton CiriloGladson Cameli Marco MaiaHugo Leal Marinha RauppJackson Barreto Moises AvelinoJurandy Loureiro Pedro ChavesMauro Lopes Pedro FernandesNelson Bornier Rita CamataOlavo Calheiros Sandes Júnior

Ricardo BarrosWellington Fagundes vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Sandro Matos vaga do PSDB/DEM/PPS Zezéu RibeiroTadeu Filippelli 1 vagaWellington Roberto vaga do PSDB/DEM/PPS

PSDB/DEM/PPSAlexandre Silveira Affonso CamargoCarlos Alberto Leréia Arnaldo JardimCláudio Diaz Claudio CajadoIlderlei Cordeiro Fernando ChucreLael Varella Geraldo ThadeuRoberto Rocha Julio SemeghiniVanderlei Macris Paulo Bornhausen(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Rômulo Gouveia

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Silvio Torres

PSB/PDT/PCdoB/PMNBeto Albuquerque Damião FelicianoDavi Alves Silva Júnior Evandro MilhomenDjalma Berger Gonzaga Patriota

Giovanni Queiroz(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PVCiro Pedrosa José Paulo TóffanoSecretário(a): Ruy Omar Prudencio da SilvaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 175Telefones: 3216-6853 A 6856FAX: 3216-6860

COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ANALISARPROPOSIÇÕES LEGISLATIVAS QUE TENHAM POR

OBJETIVO O COMBATE À PIRATARIA.Presidente: Pedro Chaves (PMDB)1º Vice-Presidente: Guilherme Campos (DEM)2º Vice-Presidente: Julio Semeghini (PSDB)3º Vice-Presidente: Celso Russomanno (PP)Relator: Maria do Rosário (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Carlos Biscaia Arnaldo Faria de SáCelso Russomanno Bilac PintoJurandil Juarez Eduardo ValverdeMaria do Rosário Laerte BessaMaurício Quintella Lessa Marco MaiaNelson Marquezelli Mauro LopesPedro Chaves Paulo Henrique LustosaRegis de Oliveira Renato MollingTarcísio Zimmermann Waldir Maranhão

PSDB/DEM/PPS

Arnaldo JardimAugusto Carvalho

(Licenciado)

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Duarte Nogueira Carlos SampaioGuilherme Campos Emanuel FernandesJulio Semeghini 2 vagasProfessora Raquel Teixeira

PSB/PDT/PCdoB/PMNMarcelo Serafim Beto AlbuquerqueVanessa Grazziotin 1 vaga

PVJosé Fernando Aparecido deOliveira

Lindomar Garçon

PRBMarcos Antonio 1 vagaSecretário(a): Maria de Fátima MoreiraLocal: Anexo II - Pavimento Superior, Sala 150-ATelefones: 3216-6204FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ACOMPANHAR, ATÉ ODIA 30 DE NOVEMBRO DE 2008, A APLICAÇÃO DASSEGUINTES LEIS DE ANISTIA: LEI Nº 8878/1994, QUE"DISPÕE SOBRE A CONCESSÃO DE ANISTIA"; LEI Nº

10.790/2003, QUE "CONCEDE ANISTIA A DIRIGENTES OUREPRESENTANTES SINDICAIS E TRABALHADORES

PUNIDOS POR PARTICIPAÇÃO EM MOVIMENTOREIVINDICATÓRIO"; LEI Nº 11.282/2006, QUE "ANISTIA OS

TRABALHADORES DA EMPRESA BRASILEIRA DECORREIOS E TELÉGRAFOS-ECT PUNIDOS EM RAZÃO DA

PARTICIPAÇÃO EM MOVIMENTO GREVISTA"; E LEI Nº10.559/2002, QUE "REGULAMENTA O ARTIGO 8º DO ATO

DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS E DÁOUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Daniel Almeida (PCdoB)1º Vice-Presidente: Claudio Cajado (DEM)2º Vice-Presidente: Tarcísio Zimmermann (PT)3º Vice-Presidente:Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Arnaldo Faria de SáAracely de

PaulaElcione Barbalho Carlito MerssFernando Ferro Carlos SantanaFernando Lopes Fátima BezerraGeorge Hilton Filipe PereiraMagela Luiz CoutoPastor Manoel Ferreira 3 vagasTarcísio ZimmermannWilson Braga vaga do PSDB/DEM/PPS

1 vagaPSDB/DEM/PPS

Andreia ZitoEduardoBarbosa

Arnaldo JardimEmanuel

FernandesClaudio Cajado 3 vagasJoão Almeida(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa avaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Daniel AlmeidaPompeo de

Mattos

Lídice da MataReinaldoNogueira

PV

Sarney FilhoFernando

GabeiraPHS

Felipe Bornier 1 vagaSecretário(a): José Maria Aguiar de Castro

Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6209FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 31-A, DE

2007, DO SR. VIRGÍLIO GUIMARÃES, QUE "ALTERA OSISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL, UNIFICA A LEGISLAÇÃO

DO IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS ÀCIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES

DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL EINTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO, DENTRE OUTRAS

PROVIDÊNCIAS".Presidente: Antonio Palocci (PT)1º Vice-Presidente: Edinho Bez (PMDB)2º Vice-Presidente: Paulo Renato Souza (PSDB)3º Vice-Presidente: Humberto Souto (PPS)Relator: Sandro Mabel (PR)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Palocci Átila LinsArmando Monteiro Carlos ZarattiniCarlito Merss Celso MaldanerCezar Schirmer Eduardo ValverdeEdinho Bez João LeãoGastão Vieira João MaiaGerson Peres Jorge BittarLelo Coimbra Luiz Carlos BusatoPaulo Maluf Márcio Reinaldo MoreiraPepe Vargas Odair CunhaSandro Mabel Pedro ChavesVirgílio Guimarães Rodrigo Rocha Loures

PSDB/DEM/PPSEduardo Sciarra Alfredo KaeferHumberto Souto Antonio Carlos Mendes ThameLeonardo Vilela Arnaldo JardimLuiz Carlos Hauly Carlos MellesLuiz Carreira Júlio CesarPaulo Bornhausen Mussa DemesPaulo Renato Souza Wandenkolk Gonçalves

PSB/PDT/PCdoB/PMNAna Arraes Francisco TenorioChico Lopes João DadoMiro Teixeira Manoel Junior

PVFábio Ramalho Sarney Filho

PSOLLuciana Genro Ivan ValenteSecretário(a): Eveline AlmintaLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6211FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 98-A, DE2007, DO SENHOR OTÁVIO LEITE, QUE "ACRESCENTA AALÍNEA (E) AO INCISO VI DO ART. 150 DA CONSTITUIÇÃOFEDERAL", INSTITUINDO IMUNIDADE TRIBUTÁRIA SOBRE

OS FONOGRAMAS E VIDEOFONOGRAMAS MUSICAISPRODUZIDOS NO BRASIL, CONTENDO OBRAS MUSICAISOU LÍTERO-MUSICAIS DE AUTORES BRASILEIROS, E/OU

OBRAS EM GERAL INTERPRETADAS POR ARTISTASBRASILEIROS, BEM COMO OS SUPORTES MATERIAIS OU

ARQUIVOS DIGITAIS QUE OS CONTENHAM.Presidente: Décio Lima (PT)1º Vice-Presidente: Arnaldo Jardim (PPS)2º Vice-Presidente: Marcelo Serafim (PSB)3º Vice-Presidente: Chico Alencar (PSOL)Relator: José Otávio Germano (PP)Titulares Suplentes

Page 206: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - Pesquisa …imagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD08NOV2008.pdf50480 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008 N 4175/2008 – do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntônio Andrade Fernando FerroBilac Pinto Lincoln PortelaChico D'angelo Mendes Ribeiro FilhoDécio Lima Sabino Castelo Branco (Licenciado)Elismar Prado 5 vagasFrank AguiarJosé Otávio GermanoLuiz BittencourtNelson Trad

PSDB/DEM/PPSAlbano Franco Leandro SampaioArnaldo Jardim Professora Raquel TeixeiraDavi Alcolumbre 3 vagasMarcos MontesOtavio Leite

PSB/PDT/PCdoB/PMNMarcelo Serafim 2 vagasVanessa Grazziotin

PVEdigar Mão Branca 1 vaga

PSOLChico Alencar 1 vagaSecretário(a): Angélica FialhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6218 / 3216-6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 130-A, DE2007, DO SR. MARCELO ITAGIBA, QUE "REVOGA O INCISOX DO ART. 29; O INCISO III DO ART. 96; AS ALÍNEAS 'B' E 'C'DO INCISO I DO ART. 102; A ALÍNEA 'A' DO INCISO I DO ART.

105; E A ALÍNEA “A” DO INCISO I DO ART. 108, TODOS DACONSTITUIÇÃO FEDERAL" (REVOGA DISPOSITIVOS QUE

GARANTEM A PRERROGATIVA DE FORO OU “FOROPRIVILEGIADO”).

Presidente: Dagoberto (PDT)1º Vice-Presidente: Jorge Tadeu Mudalen (DEM)2º Vice-Presidente: Paulo Abi-ackel (PSDB)3º Vice-Presidente: Gonzaga Patriota (PSB)Relator: Regis de Oliveira (PSC)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAníbal Gomes Átila LinsArnon Bezerra Fátima PelaesEduardo Valverde Marcelo ItagibaFernando Ferro Maurício Quintella LessaJoão Pizzolatti Nilson MourãoJorge Bittar Pedro FernandesLaerte Bessa Rubens OtoniRegis de Oliveira Sandes JúniorVicente Arruda Virgílio Guimarães

PSDB/DEM/PPSAlexandre Silveira Antonio Carlos PannunzioJorge Tadeu Mudalen Geraldo ThadeuOsório Adriano William WooPaulo Abi-ackel 2 vagasRicardo Tripoli

PSB/PDT/PCdoB/PMNDagoberto Paulo Rubem SantiagoGonzaga Patriota 1 vaga

PVFábio Ramalho 1 vaga

PHSFelipe Bornier Miguel MartiniSecretário(a): Ana Lúcia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6214FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 22-A, DE

1999, DO SENHOR ENIO BACCI, QUE "AUTORIZA ODIVÓRCIO APÓS 1 (UM) ANO DE SEPARAÇÃO DE FATO OUDE DIREITO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS", ALTERANDO O

DISPOSTO NO ARTIGO 226, § 6º, DA CONSTITUIÇÃOFEDERAL.

Presidente: José Carlos Araújo (PR)1º Vice-Presidente: Cândido Vaccarezza (PT)2º Vice-Presidente: Geraldo Pudim (PMDB)3º Vice-Presidente: Mendonça Prado (DEM)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Angela PortelaCândido Vaccarezza Carlos ZarattiniGeraldo Pudim Luciano CastroJosé Carlos Araújo Mendes Ribeiro FilhoMarcelo Guimarães Filho Reginaldo LopesMaria Lúcia Cardoso Roberto BrittoRebecca Garcia 3 vagasSérgio Barradas Carneiro1 vaga

PSDB/DEM/PPSBruno Araújo Bonifácio de AndradaFernando Coruja Otavio LeiteJutahy Junior 3 vagasMendonça Prado (Licenciado)Roberto Magalhães

PSB/PDT/PCdoB/PMNValadares Filho 2 vagasWolney Queiroz

PVRoberto Santiago 1 vaga

PSOLLuciana Genro Chico AlencarSecretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 308-A, DE

2004, DO SR. NEUTON LIMA, QUE "ALTERA OS ARTS. 21, 32E 144, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, CRIANDO AS POLÍCIAS

PENITENCIÁRIAS FEDERAL E ESTADUAIS".Presidente: Nelson Pellegrino (PT)1º Vice-Presidente: Neucimar Fraga (PR)2º Vice-Presidente: William Woo (PSDB)3º Vice-Presidente: Mendonça Prado (DEM)Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAfonso Hamm Arnon BezerraArnaldo Faria de Sá Eduardo ValverdeFernando Melo Fernando FerroIriny Lopes Francisco Rossi (Licenciado)Laerte Bessa José GuimarãesMarcelo Itagiba Leonardo PiccianiNelson Pellegrino Lincoln PortelaNeucimar Fraga 2 vagasVital do Rêgo Filho

PSDB/DEM/PPSMendonça Prado (Licenciado) Alexandre SilveiraRaul Jungmann Edson AparecidoRodrigo de Castro Pinto ItamaratyWilliam Woo 2 vagas1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNFrancisco Tenorio Sueli Vidigal

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João Dado 1 vagaPV

Marcelo Ortiz Dr. TalmirPSOL

Chico Alencar 1 vagaSecretário(a): Mário Dráusio Oliveira de A. CoutinhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 3216-6203 / 3216-6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 471-A, DE

2005, DO SR. JOÃO CAMPOS, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AOPARÁGRAFO 3º DO ARTIGO 236 DA CONSTITUIÇÃO

FEDERAL", ESTABELECENDO A EFETIVAÇÃO PARA OSATUAIS RESPONSÁVEIS E SUBSTITUTOS PELOS SERVIÇOS

NOTARIAIS, INVESTIDOS NA FORMA DA LEI.Presidente: Sandro Mabel (PR)1º Vice-Presidente: Waldir Neves (PSDB)2º Vice-Presidente: Roberto Balestra (PP)3º Vice-Presidente: Tarcísio Zimmermann (PT)Relator: João Matos (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlex Canziani Arnaldo Faria de SáAndre Vargas Dr. RosinhaJoão Matos João Carlos BacelarJosé Genoíno Luiz BassumaLeonardo Quintão Moacir MichelettoNelson Bornier Nelson MeurerRoberto Balestra Nelson TradSandro Mabel Odair CunhaTarcísio Zimmermann Regis de Oliveira

PSDB/DEM/PPSGervásio Silva Carlos Alberto LeréiaHumberto Souto Guilherme CamposJoão Campos Raul JungmannJorge Tadeu Mudalen Zenaldo CoutinhoWaldir Neves 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNDagoberto Djalma BergerGonzaga Patriota Valadares Filho

PVMarcelo Ortiz Ciro Pedrosa

PHSMiguel Martini Felipe BornierSecretário(a): Aparecida de Moura AndradeLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6207/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 483-A, DE2005, DO SENADO FEDERAL, QUE "ALTERA O ART. 89 DO

ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAISTRANSITÓRIAS", INCLUINDO OS SERVIDORES PÚBLICOS,CIVIS E MILITARES, CUSTEADOS PELA UNIÃO ATÉ 31 DE

DEZEMBRO DE 1991, NO QUADRO EM EXTINÇÃO DAADMINISTRAÇÃO FEDERAL DO EX - TERRITÓRIO FEDERAL

DE RONDÔNIA.Presidente: Mauro Nazif (PSB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Eduardo Valverde (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAnselmo de Jesus Lucenira PimentelEduardo Valverde Marcelo MeloErnandes Amorim Sabino Castelo Branco (Licenciado)

Fátima Pelaes Valdir ColattoGorete Pereira Zequinha MarinhoMarinha Raupp 4 vagasNatan DonadonRebecca Garcia1 vaga

PSDB/DEM/PPSAndreia Zito Carlos Alberto LeréiaJorginho Maluly Eduardo BarbosaMoreira Mendes Ilderlei CordeiroUrzeni Rocha 2 vagas1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNMaria Helena Sebastião Bala RochaMauro Nazif 1 vaga

PVLindomar Garçon Antônio Roberto

PRBLéo Vivas 1 vagaSecretário(a): Maria de Fátima MoreiraLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6204/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 495-A, DE2006, DO SENADO FEDERAL, QUE "ACRESCENTA ARTIGO

AO ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAISTRANSITÓRIAS, SOBRE A FORMAÇÃO DE NOVOS

MUNICÍPIOS ATÉ O ANO DE 2000".Presidente: Colbert Martins (PMDB)1º Vice-Presidente: Beto Albuquerque (PSB)2º Vice-Presidente: Afonso Hamm (PP)3º Vice-Presidente: José Airton Cirilo (PT)Relator: Manoel Junior (PSB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAfonso Hamm Adão PrettoAugusto Farias Darcísio PerondiCarlos Abicalil Eliene LimaColbert Martins Jaime MartinsIbsen Pinheiro José RochaJosé Airton Cirilo Lelo CoimbraJosé Guimarães Luis Carlos Heinze vaga do PSDB/DEM/PPS

Jusmari Oliveira Luiz Carlos BusatoMarinha Raupp Mendes Ribeiro Filho

Renato MollingPSDB/DEM/PPS

Emanuel Fernandes Gustavo FruetFelipe Maia Raimundo Gomes de MatosLira Maia Vitor Penido

Luiz Paulo VellozoLucas

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

ocupa a vaga)

1 vaga(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a

vaga)PSB/PDT/PCdoB/PMN

Beto Albuquerque DagobertoManoel Junior Giovanni Queiroz

Vanessa Grazziotin vaga do PSDB/DEM/PPS

PVLindomar Garçon Sarney Filho

PRBCleber Verde Walter Brito NetoSecretário(a): Valdivino Tolentino FilhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6206FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

Page 208: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - Pesquisa …imagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD08NOV2008.pdf50480 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008 N 4175/2008 – do

À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 511-A, DE2006, DO SENADO FEDERAL, QUE "ALTERA O ART. 62 DA

CONSTITUIÇÃO FEDERAL PARA DISCIPLINAR A EDIÇÃO DEMEDIDAS PROVISÓRIAS", ESTABELECENDO QUE A

MEDIDA PROVISÓRIA SÓ TERÁ FORÇA DE LEI DEPOIS DEAPROVADA A SUA ADMISSIBILIDADE PELO CONGRESSO

NACIONAL, SENDO O INÍCIO DA APRECIAÇÃO ALTERNADOENTRE A CÂMARA E O SENADO.

Presidente: Cândido Vaccarezza (PT)1º Vice-Presidente: Regis de Oliveira (PSC)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente: Bruno Araújo (PSDB)Relator: Leonardo Picciani (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBCândido Vaccarezza Augusto FariasGerson Peres Fernando FerroJosé Eduardo Cardozo Geraldo PudimJosé Genoíno Ibsen PinheiroLeonardo Picciani João MagalhãesMendes Ribeiro Filho José MentorPaes Landim Lúcio ValeRegis de Oliveira Michel TemerVicente Arruda Rubens Otoni

PSDB/DEM/PPSBruno Araújo Bonifácio de AndradaHumberto Souto Edson AparecidoJoão Almeida Fernando CorujaJosé Carlos Aleluia Fernando de FabinhoRoberto Magalhães João Oliveira

PSB/PDT/PCdoB/PMNDr. Ubiali Flávio DinoWolney Queiroz 1 vaga

PVMarcelo Ortiz Roberto Santiago

PRBLéo Vivas 1 vagaSecretário(a): Aparecida de Moura AndradeLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6207FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 549-A, DE2006, DO SR. ARNALDO FARIA DE SÁ, QUE "ACRESCENTAPRECEITO ÀS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS GERAIS,

DISPONDO SOBRE O REGIME CONSTITUCIONAL PECULIARDAS CARREIRAS POLICIAIS QUE INDICA".

Presidente: Vander Loubet (PT)1º Vice-Presidente: Marcelo Itagiba (PMDB)2º Vice-Presidente: William Woo (PSDB)3º Vice-Presidente: José Mentor (PT)Relator: Regis de Oliveira (PSC)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Angelo VanhoniDécio Lima Eliene LimaJair Bolsonaro José Otávio GermanoJosé Mentor Marcelo MeloLaerte Bessa Marinha RauppMarcelo Itagiba Paes LandimNeilton Mulim Sandro MabelRegis de Oliveira Valdir ColattoVander Loubet 1 vaga

PSDB/DEM/PPSAlexandre Silveira Abelardo LupionJoão Campos Carlos SampaioJorginho Maluly Pinto ItamaratyRogerio Lisboa Silvinho PeccioliWilliam Woo 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNFrancisco Tenorio Flávio DinoVieira da Cunha João Dado

PVMarcelo Ortiz Dr. Talmir

PRBLéo Vivas Cleber VerdeSecretário(a): Valdivino Tolentino FilhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6206/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1 DE 2007, DO PODER EXECUTIVO,

QUE "DISPÕE SOBRE O VALOR DO SALÁRIO MÍNIMO APARTIR DE 2007 E ESTABELECE DIRETRIZES PARA A SUA

POLÍTICA DE VALORIZAÇÃO DE 2008 A 2023".Presidente: Júlio Delgado (PSB)1º Vice-Presidente: Paulo Pereira da Silva (PDT)2º Vice-Presidente: Íris de Araújo (PMDB)3º Vice-Presidente: Felipe Maia (DEM)Relator: Roberto Santiago (PV)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Aline CorrêaEdgar Moury Carlos Alberto CanutoÍris de Araújo Dr. Adilson SoaresMarco Maia Eudes XavierPedro Eugênio José GuimarãesPedro Henry Nelson PellegrinoReinhold Stephanes (Licenciado) 3 vagasSandro MabelTarcísio Zimmermann

PSDB/DEM/PPSFelipe Maia Andreia ZitoFernando Coruja Efraim FilhoFrancisco Rodrigues Fernando ChucreJosé Aníbal Fernando de FabinhoPaulo Renato Souza Leandro Sampaio

PSB/PDT/PCdoB/PMNJúlio Delgado Daniel AlmeidaPaulo Pereira da Silva Sergio Petecão

PVRoberto Santiago Lindomar Garçon

PRBLéo Vivas 1 vagaSecretário(a): Valdivino Tolentino FilhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A s/ 170Telefones: 3216.6206FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 630, DE 2003, DO SENHOR

ROBERTO GOUVEIA, QUE "ALTERA O ART. 1º DA LEI N.º8.001, DE 13 DE MARÇO DE 1990, CONSTITUI FUNDO

ESPECIAL PARA FINANCIAR PESQUISAS E FOMENTAR APRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA E TÉRMICA A PARTIR

DA ENERGIA SOLAR E DA ENERGIA EÓLICA, E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS" (FONTES RENOVÁVEIS DE ENERGIA).

Presidente: Rodrigo Rocha Loures (PMDB)1º Vice-Presidente: Rodrigo Rollemberg (PSB)2º Vice-Presidente: Arnaldo Jardim (PPS)3º Vice-Presidente: Duarte Nogueira (PSDB)Relator: Fernando Ferro (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBBernardo Ariston Airton RovedaErnandes Amorim Aline CorrêaFernando Ferro Aníbal GomesJoão Maia Carlos Abicalil

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José Guimarães Eudes XavierNeudo Campos Nazareno FontelesPaulo Henrique Lustosa 3 vagasPaulo TeixeiraRodrigo Rocha Loures

PSDB/DEM/PPSAntonio Carlos Mendes Thame Alfredo KaeferArnaldo Jardim Guilherme CamposBetinho Rosado Silvio LopesDuarte Nogueira Urzeni RochaJosé Carlos Aleluia 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNArnaldo Vianna 2 vagasRodrigo Rollemberg

PVEdson Duarte Antônio Roberto

PRBLéo Vivas Cleber VerdeSecretário(a): Heloísa Pedrosa DinizLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6201FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1.481, DE 2007, QUE "ALTERA A LEINº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996, E A LEI Nº 9.998, DE17 DE AGOSTO DE 2000, PARA DISPOR SOBRE O ACESSO

A REDES DIGITAIS DE INFORMAÇÃO EMESTABELECIMENTOS DE ENSINO". (FUST)

Presidente: Marcelo Ortiz (PV)1º Vice-Presidente: Vilson Covatti (PP)2º Vice-Presidente: Lobbe Neto (PSDB)3º Vice-Presidente: Jorge Khoury (DEM)Relator: Paulo Henrique Lustosa (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBBilac Pinto Andre VargasColbert Martins Angela AminJorge Bittar Dr. Adilson SoaresMagela Eudes XavierPaulo Henrique Lustosa Paulo TeixeiraPaulo Roberto Rebecca GarciaRaul Henry 3 vagasVilson CovattiWalter Pinheiro

PSDB/DEM/PPSJorge Khoury Arnaldo JardimJulio Semeghini Eduardo SciarraLeandro Sampaio Emanuel FernandesLobbe Neto Paulo BornhausenVic Pires Franco Professora Raquel Teixeira

PSB/PDT/PCdoB/PMNAriosto Holanda 2 vagasReinaldo Nogueira

PVMarcelo Ortiz Fernando Gabeira

PHSFelipe Bornier Miguel MartiniSecretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6205FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1610, DE 1996, DO SENADO

FEDERAL, QUE "DISPÕE SOBRE A EXPLORAÇÃO E OAPROVEITAMENTO DE RECURSOS MINERAIS EM TERRASINDÍGENAS, DE QUE TRATAM OS ARTS. 176, PARÁGRAFO

PRIMEIRO, E 231, PARÁGRAFO TERCEIRO, DACONSTITUIÇÃO FEDERAL".

Presidente: Edio Lopes (PMDB)1º Vice-Presidente: Bel Mesquita (PMDB)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Eduardo Valverde (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAdão Pretto Celso MaldanerAsdrubal Bentes Colbert MartinsBel Mesquita Fernando FerroDalva Figueiredo Homero PereiraEdio Lopes Jurandil JuarezEduardo Valverde Neudo CamposErnandes Amorim Paulo RobertoJosé Otávio Germano Paulo RochaLúcio Vale Vignatti

PSDB/DEM/PPSJoão Almeida Arnaldo JardimMarcio Junqueira Paulo Abi-ackelMoreira Mendes Pinto ItamaratyUrzeni Rocha Waldir NevesVitor Penido 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNMaria Helena 2 vagasPerpétua Almeida

PVJosé Fernando Aparecido de Oliveira Fernando Gabeira

PHSFelipe Bornier Miguel MartiniSecretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6215FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1.627, DE 2007, DO PODER

EXECUTIVO, QUE "DISPÕE SOBRE OS SISTEMAS DEATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO, REGULAMENTA A

EXECUÇÃO DAS MEDIDAS DESTINADAS AOADOLESCENTE, EM RAZÃO DE ATO INFRACIONAL, ALTERADISPOSITIVOS DA LEI NO 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990,

QUE DISPÕE SOBRE O ESTATUTO DA CRIANÇA E DOADOLESCENTE, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Givaldo Carimbão (PSB)1º Vice-Presidente: Eduardo Barbosa (PSDB)2º Vice-Presidente: Luiz Couto (PT)3º Vice-Presidente: Felipe Bornier (PHS)Relator: Rita Camata (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntônio Andrade Fátima PelaesEduardo Valverde Leonardo MonteiroElcione Barbalho Luciana CostaJofran Frejat Maria do Carmo LaraLuiz Couto Maria do RosárioPedro Wilson Paulo Henrique LustosaRita Camata 3 vagasSérgio MoraesVilson Covatti

PSDB/DEM/PPSAlceni Guerra Andreia ZitoEduardo Barbosa João CamposLobbe Neto Jorginho MalulyMoreira Mendes Raimundo Gomes de MatosNilmar Ruiz 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNGivaldo Carimbão Manuela D'ávilaSueli Vidigal Paulo Rubem Santiago

PVAntônio Roberto Marcelo Ortiz

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PHSFelipe Bornier Miguel MartiniSecretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6205FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1921, DE 1999, DO SENADO

FEDERAL, QUE INSTITUI A TARIFA SOCIAL DE ENERGIAELÉTRICA PARA CONSUMIDORES DE BAIXA RENDA E DÁ

OUTRAS PROVIDÊNCIAS.Presidente: Leandro Sampaio (PPS)1º Vice-Presidente: Luiz Carlos Hauly (PSDB)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente: João Pizzolatti (PP)Relator: Carlos Zarattini (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlexandre Santos Adão PrettoCarlos Zarattini Carlos Alberto CanutoErnandes Amorim Neudo CamposFernando Ferro Nilson MourãoJackson Barreto Pedro FernandesJoão Pizzolatti Tonha MagalhãesMoises Avelino 3 vagasPedro WilsonVicentinho Alves

PSDB/DEM/PPSEdson Aparecido Arnaldo JardimJosé Carlos Aleluia Augusto Carvalho (Licenciado)Leandro Sampaio Bruno AraújoLuiz Carlos Hauly Fábio SoutoSilvinho Peccioli Fernando de Fabinho

PSB/PDT/PCdoB/PMNAna Arraes Chico LopesSueli Vidigal Dagoberto

PVFábio Ramalho Roberto Santiago

PRBLéo Vivas 1 vagaSecretário(a): Ana Lúcia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6214FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 3057, DE 2000, DO SENHOR BISPO

WANDERVAL, QUE "INCLUI § 2º NO ART. 41, DA LEI Nº 6.766,DE 19 DE DEZEMBRO DE 1979, NUMERANDO-SE COMO

PARÁGRAFO 1º O ATUAL PARÁGRAFO ÚNICO",ESTABELECENDO QUE PARA O REGISTRO DE

LOTEAMENTO SUBURBANO DE PEQUENO VALORIMPLANTADO IRREGULARMENTE ATÉ 31 DE DEZEMBRO DE

1999 E REGULARIZADO POR LEI MUNICIPAL, NÃO HÁNECESSIDADE DE APROVAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO POR

OUTRO ÓRGÃO.Presidente: Maria do Carmo Lara (PT)1º Vice-Presidente: Marcelo Melo (PMDB)2º Vice-Presidente: Angela Amin (PP)3º Vice-Presidente: Jorge Khoury (DEM)Relator: Renato Amary (PSDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAngela Amin Alex CanzianiCarlos Eduardo Cadoca Beto MansurJosé Eduardo Cardozo Celso MaldanerJosé Guimarães Celso RussomannoLuiz Bittencourt Edson Santos (Licenciado)Luiz Carlos Busato Homero Pereira

Marcelo Melo José Airton CiriloMaria do Carmo Lara Zezéu Ribeiro1 vaga 1 vaga

PSDB/DEM/PPSArnaldo Jardim Bruno AraújoFernando Chucre Cezar SilvestriJorge Khoury Eduardo SciarraRenato Amary Gervásio Silva1 vaga Ricardo Tripoli vaga do PSOL

Solange AmaralPSB/PDT/PCdoB/PMN

Arnaldo Vianna Chico Lopes1 vaga Gonzaga Patriota

PVJosé Paulo Tóffano Sarney Filho

PSOL

Ivan Valente(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a

vaga)Secretário(a): Leila Machado CamposLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6212FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 334, DE 2007, DO SENADOFEDERAL, QUE "DISPÕE SOBRE A IMPORTAÇÃO,EXPORTAÇÃO, PROCESSAMENTO, TRANSPORTE,ARMAZENAGEM, LIQUEFAÇÃO, REGASEIFICAÇÃO,

DISTRIBUIÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE GÁS NATURAL",ALTERANDO A LEI Nº 9.478, DE 1997, NO QUE DIZRESPEITO AO GÁS NATURAL, INCLUINDO O GÁS

CANALIZADO.Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: João Maia (PR)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlex Canziani Arnaldo Faria de SáAndre Vargas Beto MansurBel Mesquita Carlos ZarattiniFernando Ferro Dalva FigueiredoJoão Maia Dr. RosinhaMarcelo Guimarães Filho Geraldo PudimNelson Meurer João Carlos BacelarVander Loubet Marinha Raupp1 vaga Paes Landim

PSDB/DEM/PPSArnaldo Jardim Edson AparecidoArnaldo Madeira João AlmeidaEduardo Sciarra Jorge KhouryJosé Carlos Aleluia Leandro SampaioLuiz Paulo Vellozo Lucas Luiz Carreira

PSB/PDT/PCdoB/PMNBrizola Neto Edmilson ValentimRodrigo Rollemberg Francisco Tenorio

PVJosé Fernando Aparecido de Oliveira Ciro Pedrosa

PSOLIvan Valente 1 vagaSecretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6205FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 3937, DE 2004, DO SR. CARLOS

EDUARDO CADOCA, QUE "ALTERA A LEI Nº 8.884, DE 11 DEJUNHO DE 1994, QUE TRANSFORMA O CONSELHO

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ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA (CADE) EMAUTARQUIA, DISPÕE SOBRE A PREVENÇÃO E AREPRESSÃO ÀS INFRAÇÕES CONTRA A ORDEM

ECONÔMICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Vignatti (PT)1º Vice-Presidente: João Magalhães (PMDB)2º Vice-Presidente: Eduardo da Fonte (PP)3º Vice-Presidente: Silvinho Peccioli (DEM)Relator: Ciro Gomes (PSB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAugusto Farias Carlos WillianCarlos Eduardo Cadoca João MaiaCezar Schirmer Marcelo Guimarães FilhoEduardo da Fonte Marco MaiaJoão Magalhães Paes LandimMagela Ricardo BarrosMiguel Corrêa Vadão GomesSandro Mabel 2 vagasVignatti

PSDB/DEM/PPSAntonio Carlos Mendes Thame Fernando de FabinhoCezar Silvestri Luiz Paulo Vellozo LucasEfraim Filho Waldir NevesLuiz Carlos Hauly Walter IhoshiSilvinho Peccioli 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNCiro Gomes Evandro MilhomenDr. Ubiali Fernando Coelho Filho

PVAntônio Roberto Dr. Nechar

PHSMiguel Martini Felipe BornierSecretário(a): Heloisa Pedrosa Diniz.Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216.6201FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 5.186, DE 2005, DO PODER

EXECUTIVO, QUE "ALTERA A LEI Nº 9.615, DE 24 DE MARÇODE 1998, QUE INSTITUI NORMAS GERAIS SOBRE

DESPORTO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Marcelo Guimarães Filho (PMDB)1º Vice-Presidente: Arnaldo Faria de Sá (PTB)2º Vice-Presidente: Silvio Torres (PSDB)3º Vice-Presidente: Guilherme Campos (DEM)Relator: José Rocha (PR)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá DeleyAsdrubal Bentes Luiz Carlos BusatoDr. Rosinha Marcelo TeixeiraEudes Xavier Mendes Ribeiro FilhoEugênio Rabelo Vital do Rêgo FilhoGilmar Machado 4 vagasHermes ParcianelloJosé RochaMarcelo Guimarães Filho

PSDB/DEM/PPSGuilherme Campos Marcos MontesHumberto Souto Zenaldo CoutinhoLuiz Carlos Hauly 3 vagasSilvinho PeccioliSilvio Torres

PSB/PDT/PCdoB/PMNFábio Faria Beto AlbuquerqueManuela D'ávila Marcos Medrado

PVCiro Pedrosa 1 vaga

PSOLLuciana Genro Ivan ValenteSecretário(a): Aparecida de Moura AndradeLocal: Anexo II - Pavimento superior - sala 170-ATelefones: 3216.6207FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 6.264, DE 2005, DO SENADO

FEDERAL, QUE "INSTITUI O ESTATUTO DA IGUALDADERACIAL".

Presidente: Carlos Santana (PT)1º Vice-Presidente: Damião Feliciano (PDT)2º Vice-Presidente: Eduardo Barbosa (PSDB)3º Vice-Presidente: Janete Rocha Pietá (PT)Relator: Antônio Roberto (PV)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBCarlos Santana Dalva FigueiredoDr. Adilson Soares Dr. RosinhaJanete Rocha Pietá Gilmar MachadoJosé Linhares Jusmari OliveiraLeonardo Quintão Paulo RobertoPastor Manoel Ferreira Tonha MagalhãesPaulo Henrique Lustosa 3 vagasVelosoVicentinho

PSDB/DEM/PPSAbelardo Lupion Andreia ZitoEduardo Barbosa Gervásio SilvaJoão Almeida Guilherme CamposRaul Jungmann Ronaldo Caiado1 vaga 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNDamião Feliciano Edmilson ValentimEvandro Milhomen Paulo Rubem Santiago

PVAntônio Roberto 1 vaga

PHSFelipe Bornier Miguel MartiniSecretário(a): Mário Dráusio de Azeredo CoutinhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior, sala 170-ATelefones: 3216.6203FAX: 32166225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 694, DE 1995, QUE "INSTITUI ASDIRETRIZES NACIONAIS DO TRANSPORTE COLETIVO

URBANO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAngela Amin Aline CorrêaChico da Princesa Carlito MerssFrancisco Praciano Edinho BezJackson Barreto Gilmar MachadoJosé Airton Cirilo Jurandy LoureiroMauro Lopes Jusmari OliveiraPedro Chaves Luiz Carlos BusatoPedro Eugênio Paulo TeixeiraPedro Fernandes Ratinho Junior

PSDB/DEM/PPSAffonso Camargo Carlos SampaioArnaldo Jardim Cláudio DiazEduardo Sciarra Geraldo ThadeuFernando Chucre Nilmar Ruiz1 vaga Vitor Penido

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PSB/PDT/PCdoB/PMNChico Lopes Julião Amin1 vaga Silvio Costa

PVJosé Fernando Aparecido de Oliveira 1 vaga

PSOL1 vaga 1 vagaSecretário(a): -

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 7.161, DE 2006, DO SENADO

FEDERAL, QUE "DISPÕE SOBRE O SISTEMA DECONSÓRCIOS".

Presidente: Aelton Freitas (PR)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente: Alfredo Kaefer (PSDB)3º Vice-Presidente: João Dado (PDT)Relator: Alex Canziani (PTB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAelton Freitas Angelo VanhoniAlex Canziani Carlos Eduardo CadocaAlexandre Santos Carlos ZarattiniBeto Mansur Celso RussomannoDécio Lima Fernando LopesReginaldo Lopes GiacoboRita Camata Paes Landim2 vagas Regis de Oliveira

Renato MollingPSDB/DEM/PPS

Alfredo Kaefer Claudio CajadoLuiz Carlos Hauly Eduardo SciarraMoreira Mendes Silvio TorresVitor Penido 2 vagas1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNJoão Dado Barbosa NetoValtenir Pereira Laurez Moreira

PV1 vaga 1 vaga

PSOL1 vaga 1 vagaSecretário(a): Heloísa Maria Moulin Pedrosa DinizLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A, sala 170Telefones: 3216.6201FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 7.709, DE 2007, DO PODER

EXECUTIVO, QUE "ALTERA DISPOSITIVOS DA LEI Nº 8.666,DE 21 DE JUNHO DE 1993, QUE REGULAMENTA O ART. 37,INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO, INSTITUI NORMAS PARA

LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA,E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Tadeu Filippelli (PMDB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Márcio Reinaldo Moreira (PP)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBJosé EduardoCardozo

Hugo Leal

Márcio ReinaldoMoreira

José Santana de Vasconcellos

Milton Monti Lelo CoimbraPaes Landim Leo Alcântara vaga do PSOL

Paulo Teixeira Luiz CoutoPedro Chaves Maurício RandsPepe Vargas Pedro Eugênio

Rita Camata Renato MollingTadeu Filippelli Vital do Rêgo Filho

1 vagaPSDB/DEM/PPS

Arnaldo Madeira Arnaldo JardimHumberto Souto Bruno AraújoJorge Khoury Carlos Alberto LeréiaJorginho Maluly Eduardo SciarraLuiz Carlos Hauly Marcos Montes

PSB/PDT/PCdoB/PMNFrancisco Tenorio Osmar JúniorJulião Amin Valtenir Pereira

PVDr. Talmir Roberto Santiago

PSOL

Luciana Genro(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

Secretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6215FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINA A PROFERIR PARECER AOPROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 1, DE 2007, DO

PODER EXECUTIVO, QUE "ACRESCE DISPOSITIVO À LEICOMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000".

(PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO - PAC)Presidente: Nelson Meurer (PP)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: José Pimentel (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArmando Monteiro Fátima BezerraEduardo Valverde Gorete PereiraFlaviano Melo Luiz Fernando FariaJosé Pimentel (Licenciado) Paes LandimLeonardo Quintão Rodrigo Rocha LouresLúcio Vale 4 vagasMauro BenevidesNelson Meurer(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSAlfredo Kaefer Cláudio DiazAugusto Carvalho (Licenciado) Silvio LopesMussa Demes 3 vagasZenaldo Coutinho1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNAlice Portugal Pompeo de Mattos

Arnaldo Vianna(Dep. do PRB ocupa a

vaga)Paulo Rubem Santiago vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PVFernando Gabeira Edson Duarte

PHSFelipe Bornier Miguel Martini

PRBMarcos Antonio vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Angélica FialhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6218FAX: 32166225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR AS

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SOLICITAÇÕES DE ACESSO A INFORMAÇÕES SIGILOSASPRODUZIDAS OU RECEBIDAS PELA CÂMARA DOSDEPUTADOS NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES

PARLAMENTARES E ADMINISTRATIVAS, ASSIM COMOSOBRE O CANCELAMENTO OU REDUÇÃO DE PRAZOS DE

SIGILO E OUTRAS ATRIBUIÇÕES PREVISTAS NARESOLUÇÃO N º 29, DE 1993.

Presidente: Paulo Teixeira (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PMDBColbert Martins

PTPaulo Teixeira

PSDBPaulo Abi-ackelSecretário(a): Eugênia Kimie Suda Camacho PestanaLocal: Anexo II, CEDI, 1º PisoTelefones: 3216-5600FAX: 3216-5605

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO COM AFINALIDADE DE INVESTIGAR ESCUTAS TELEFÔNICAS

CLANDESTINAS/ILEGAIS, CONFORME DENÚNCIAPUBLICADA NA REVISTA "VEJA", EDIÇÃO 2022, Nº 33, DE 22

DE AGOSTO DE 2007.Presidente: Marcelo Itagiba (PMDB)1º Vice-Presidente: Hugo Leal (PSC)2º Vice-Presidente: Paulo Abi-ackel (PSDB)3º Vice-Presidente: Alexandre Silveira (PPS)Relator: Nelson Pellegrino (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Carlos WillianColbert Martins Laerte BessaDomingos Dutra Luiz AlbertoHugo Leal Luiz Carlos BusatoIriny Lopes Marcelo MeloLincoln Portela Maurício Quintella LessaLuiz Couto Nelson BornierMarcelo Guimarães Filho Nilson MourãoMarcelo Itagiba Ricardo BarrosNelson Pellegrino 3 vagasSimão Sessim1 vaga

PSDB/DEM/PPSAlexandre Silveira vaga do PSOL Francisco RodriguesJoão Campos Gustavo Fruet

Jorge KhouryMendonça Prado

(Licenciado)Jorginho Maluly Raul JungmannMarcio Junqueira Renato AmaryMarina Maggessi Vanderlei MacrisPaulo Abi-ackel 1 vagaWilliam Woo

PSB/PDT/PCdoB/PMNFrancisco Tenorio Dr. UbialiMarcos Medrado Manoel JuniorRodrigo Rollemberg Pompeo de Mattos

PVSarney Filho Roberto Santiago

PSOL(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa avaga)

1 vaga

Secretário(a): Saulo Augusto PereiraLocal: Serviço de CPIs - Anexo II, Sala 151-BTelefones: (0xx61) 3216-6276FAX: (0xx61) 3216-6285

COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR A APURAÇÃODAS DENÚNCIAS DE ABUSOS SEXUAIS SOFRIDOS PELAADOLESCENTE MANTIDA EM CELA COM 20 HOMENS, NO

MUNICÍPIO DE ABAETETUBA/PA.Coordenador: Luiza Erundina (PSB)Titulares Suplentes

PMDBBel MesquitaElcione Barbalho

PTCida DiogoLuiz CoutoMaria do RosárioZé Geraldo

PSDBZenaldo Coutinho

DEMLira Maia

PRJusmari Oliveira

PSBLuiza ErundinaSecretário(a): Valdivino TolentinoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 3216-6206/6232FAX: 3216-6225

GRUPO DE TRABALHO DE CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS.Coordenador: Cândido Vaccarezza (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio PalocciAsdrubal BentesCândido VaccarezzaJosé MentorMauro BenevidesNelson MarquezelliPaulo MalufRegis de OliveiraRita CamataSandro MabelSérgio Barradas Carneiro

PSDB/DEM/PPSArnaldo JardimBruno AraújoBruno RodriguesJosé Carlos AleluiaRicardo TripoliRoberto Magalhães

PSB/PDT/PCdoB/PMNFlávio DinoMiro Teixeira1 vaga

PVMarcelo OrtizSecretário(a): Luiz Claudio Alves dos SantosLocal: Anexo II, Ala A, sala 153Telefones: 3215-8652/8FAX: 3215-8657

GRUPO DE TRABALHO PARA EFETUAR ESTUDO EMRELAÇÃO À EVENTUAL INCLUSÃO EM ORDEM DO DIA DEPROJETOS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, SOBRE DIREITOPENAL E PROCESSO PENAL, SOB A COORDENAÇÃO DO

SENHOR DEPUTADO JOÃO CAMPOS.Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Carlos BiscaiaArnaldo Faria de Sá

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Marcelo ItagibaNeucimar FragaVinicius Carvalho

PSDB/DEM/PPSJoão CamposRaul JungmannRoberto Magalhães

PSB/PDT/PCdoB/PMNAbelardo CamarinhaFlávio DinoVieira da CunhaSecretário(a): .

GRUPO DE TRABALHO DESTINADO A ESTUDAR OREMANEJAMENTO DO ESPAÇO FÍSICO DAS LIDERANÇAS

PARTIDÁRIAS.Coordenador: Hugo Leal (PSC)Titulares Suplentes

PMDBOsmar SerraglioVital do Rêgo Filho

PTWalter Pinheiro

PSDBSebastião Madeira

PRLuciano Castro

PPNelson Meurer

PDTMário Heringer

PSCHugo Leal

PMNSilvio CostaSecretário(a): .

GRUPO DE TRABALHO DESTINADO A EXAMINAR OPARECER PROFERIDO PELA COMISSÃO ESPECIAL AO

PROJETO DE LEI Nº 203, DE 1991, QUE DISPÕE SOBRE OACONDICIONAMENTO, A COLETA, O TRATAMENTO, O

TRANSPORTE E A DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS DESERVIÇOS DE SAÚDE, COM VISTAS A VIABILIZAR, JUNTO À

CASA, A DELIBERAÇÃO SOBRE A MATÉRIA.Coordenador: Arnaldo Jardim (PPS)Titulares Suplentes

PMDBLelo CoimbraMarcelo AlmeidaPaulo Henrique Lustosa

PTFernando FerroPaulo Teixeira

PSDBPaulo Abi-ackel

DEMJorge Khoury

PRMaurício Quintella Lessa

PPJosé Otávio Germano

PSBLuiza Erundina

PTBArmando Monteiro

PVDr. Nechar

PPSArnaldo Jardim

Secretário(a): Leila MachadoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6212FAX: 3216-6225

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PODER LEGISLATIVO SENADO FEDERAL SERVIÇO DE ADMINISTRAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL

PREÇO DE ASSINATURA

SEMESTRAL

Diário do Senado Federal ou Diário da Câmara dos Deputados – s/o porte (cada) R$ 58,00 Porte do Correio R$ 488,40 Diário do Senado Federal ou Diário da Câmara dos Deputados – c/o porte (cada) R$ 546,40

ANUAL

Diário do Senado Federal ou Diário da Câmara dos Deputados – s/o porte (cada) R$ 116,00 Porte do Correio R$ 976,80 Diário do Senado Federal ou Diário da Câmara dos Deputados – c/o porte (cada) R$ 1.092,80

NÚMEROS AVULSOS

Valor do Número Avulso R$ 0,50 Porte Avulso R$ 3,70

ORDEM BANCÁRIA

UG – 020055 GESTÃO – 00001

Os pedidos deverão ser acompanhados de Nota de empenho, a favor do

FUNSEEP ou fotocópia da Guia de Recolhimento da União-GRU, que poderá ser retirada no SITE: http://consulta.tesouro.fazenda.gov.br/gru/gru–simples.asp Código de Recolhimento apropriado e o número de referência: 20815-9 e 00002 e o código da Unidade Favorecida – UG/GESTÃO: 020055/00001 preenchida e quitada no valor correspondente à quantidade de assinaturas pretendidas e enviar a esta Secretaria. OBS: NÃO SERÁ ACEITO CHEQUE VIA CARTA PARA EFETIVAR ASSINATURA DOS DCN’S.

Maiores informações pelo telefone (0XX–61) 3311-3803, FAX: 3311-1053, Serviço de Administração Econômica Financeira/Controle de Assinaturas, falar com, Mourão ou Solange. Contato internet: 3311-4107

SECRETARIA ESPECIAL DE EDITORAÇÃO E PUBLICAÇÕES PRAÇA DOS TRÊS PODERES, AV. N/2, S/Nº – BRASÍLIA–DF

CNPJ: 00.530.279/0005–49 CEP 70 165–900

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