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Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
1. Introdução
1.1. Considerações Gerais
Ao abordar o estudo de acústica de recintos é importante, do ponto de vista
histórico, analisar os anfiteatros gregos e romanos, visto que estes foram os primeiros
lugares concebidos com algumas preocupações a nível acústico. Os anfiteatros eram
utilizados para declamações, dramas, canções, entre outros. Estes eram construídos junto a
colinas em formas semicirculares com uma parede, na parte posterior do cenário, que
reflectia o som. Esta preocupação de construir o anfiteatro junto a colinas tinha como
objectivo reduzir o ruído de fundo e permitir a transmissão directa do som sem
interferência das cabeças dos espectadores como aconteceria se os assentos fossem na
horizontal. A forma semicircular permite que um maior número de espectadores esteja
mais perto dos actores e a construção da parede na parte posterior para alem de reflectir o
som eliminava ruídos “do exterior”.
É importante diferenciar os recintos abertos, como os anfiteatros gregos e romano,
dos recintos fechados que apareceram na época do renascimento italiano; toma-se como
exemplo o teatro Olímpico de Vicenza. A implementação deste novo conceito de teatro
desencadeou uma evolução na acústica arquitectónica. A noção de campo sonoro
reverberante torna-se essencial mas só no início do século XIX é que o estudo cientifico do
comportamento de campos sonoros em recintos fechados e a caracterização acústica dos
mesmos deu os seus primeiros passos, graças aos trabalhos de W. C. Sabine [M. López,
1998].
Entenda-se por acústica arquitectónica o ramo da acústica aplicada dedicada à
compreensão da multiplicidade dos processos pelos quais o homem é afectado pelo ruído
em edifícios.
A caracterização acústica de auditórios, como uma das áreas do vasto campo da
acústica arquitectónica, teve um enorme avanço graças ao desenvolvimento tecnológico e
aperfeiçoamento de equipamentos de precisão que proporcionaram aos especialistas um
conjunto de dados exactos. Com base nesses dados exactos foi possível definir algumas
regras importantes, com fundamento científico, para o design de salas com boas condições
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
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acústicas deixando para traz os princípios empíricos ou comparativos que eram
habitualmente utilizados.
Hoje em dia estamos permanentemente sujeitos a ruído e o conforto acústico tem-se
tornado uma exigência, seja quando estamos em casa a descansar, no trabalho, em salas de
aula ou simplesmente a passear num centro comercial. A legislação portuguesa é bastante
específica naquilo que se refere ao isolamento de espaços mas quanto ao acondicionamento
dos mesmos deixa muito a desejar. Salienta-se o caso de salas destinadas à palavra falada
onde o único requisito é o tempo de reverberação que é claramente insuficiente para a
caracterização e design de uma sala com boas condições acústicas. Na realidade existe todo
um conjunto de parâmetros objectivos que devem ser considerados e um conjunto de
regras a seguir que dependem da concepção geométrica do espaço, dos materiais a utilizar,
do posicionamento dos mesmos e do volume da sala em causa, para o design de uma sala
com boas condições acústicas. No âmbito deste trabalho estão as salas destinadas à palavra
falada que devem possuir características acústicas específicas. Evidencia-se a necessidade
de impedir a interferência de sons exteriores à sala evitando o efeito de mascaramento; isto
é alcançável através de um bom isolamento. Quanto ao acondicionamento: deve existir
uniformidade na distribuição do campo sonoro; a mensagem transmitida pelo orador deve
ser recebida de forma clara em todos os pontos da sala; a inteligibilidade da mensagem é
fulcral; deve-se procurar “potenciar”, através de reflectores, a fonte sonora; sempre que
possível a distância entre fonte e receptor mais afastado deve ser minimizada para que o
som directo chegue mais rapidamente e não haja influência negativa das ondas sonoras
reflectidas e finalmente deve-se evitar sombras acústicas.
1.2. Objectivo
Este trabalho tem como objectivo principal a caracterização acústica de alguns
auditórios de diferentes departamentos da Universidade de Aveiro construídos em alturas
distintas. Em foco estarão as soluções construtivas dos mesmos e em que medida existe ou
não uma progressão gradual, no conceber de auditórios com boas características acústicas.
É necessário conhecer, à priori, as funções para as quais os auditórios foram construídos.
Só assim será possível reconhecer se a sala apresenta boas condições acústicas ou não.
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
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Quando nos referimos à qualidade sonora ou às boas condições acústicas de uma sala
associamos estes conceitos a um conjunto de atributos acústicos subjectivos que venham
de encontro às expectativas da experiência acústica do ouvinte.
Os requisitos para atingir boas condições acústicas em salas destinadas à palavra
falada e salas para a audição de música são distintos. No caso de auditórios para a palavra
falada a noção de boas condições acústicas está directamente ligada com a perfeita
percepção, em qualquer lugar da sala, da mensagem falada. Quando se analisa uma sala
destinada à música a questão reveste-se de maior complexidade. Nesse tipo de salas o
objectivo é conseguir um som agradável dependente das características da sala e não dos
músicos.
Como tal recorrer-se à análise de índices objectivos (T60; EDT; D50; C80) obtidos
tanto por modelação como medidos in situ, e conhecer as suas correlações com parâmetros
subjectivos, será fundamental para uma caracterização adequada das salas em estudo [ISO
3382, 1997]. Será também feito a comparação e validação dos vários métodos de medição.
Salienta-se a utilização de dois métodos distintos sendo que um se baseia na
excitação das salas por um ruído interrompido e outro na excitação por meio de um
impulso (varrimento de senos). A medição por meio de um ruído interrompido será feito
utilizando material calibrado e especifico para este tipo de medição enquanto que na outra
medição (excitação por impulso) será utilizado um sistema de baixo custo não específico.
Outra forma de obtenção de dados será por modelação sendo que esta ferramenta será
testada com o intuito de determinar a facilidade de manuseamento do programa e os
valores obtidos não serão comparados directamente com os medidos insitu dada a
facilidade na manipulação de valores e a quase total inexistência de informação precisa
sobre os coeficientes de absorção do material usado nas salas em causa.
Serão apresentadas soluções sempre que se verificar ser necessário procurando
sempre evitar alterações de geometria, nas salas em causa, focando em soluções baseadas
na alteração de materiais de revestimento.
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
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1.3. Organização do trabalho
O trabalho está dividido em 6 capítulos da seguinte forma: o Capítulo 1.é destinado
à Introdução, no Capítulo 2. são abordados os fundamentos teóricos; o Capítulo 3. aborda a
metodologia aplicada; no Capítulo 4. efectua-se a determinação dos parâmetros acústicos
objectivos; a análise comparativa de resultados é efectuada no capítulo 5 e o Capítulo
6.destina-se às conclusões. Nos primeiros 3 capítulos aborda-se a temática escolhida
através da apresentação de conceitos teóricos, definições, correlações importantes e dados
recolhidos. Nos 3 últimos capítulos será feita uma análise aos dados obtidos pela
modelação e medição in situ passando posteriormente para uma caracterização das salas
em estudo e por fim pela proposta de possíveis soluções para melhorar o comportamento
acústico das salas nos casos em que se afigura necessário.
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2. Fundamentos Teóricos
2.1. Conceitos fundamentais da acústica aplicada
Nesta introdução serão apresentados os conceitos físicos aplicáveis na
caracterização de espaços fechados.
Começando com a definição de acústica: acústica é um ramo da física dedicado ao
estudo do som, sendo este o resultado da vibração de partículas, e consequente variação de
pressão, em determinado meio físico elástico. A forma mais habitual de representar
graficamente um som “puro” é através dum gráfico sinusoidal demonstrando a variação de
pressão ao longo do tempo. Desta representação gráfica é possível retirar o período (T) que
não é mais que o tempo necessário para se dar um ciclo completo. A frequência (f) por sua
vez é o inverso do período e representa o numero de oscilações ou variações de pressão por
segundo. Outro parâmetro importante a referir é a amplitude de onda que representa a
“força” com que sentimos determinado som. Quando a amplitude de onda é elevada o som
é forte por outro lado quando a amplitude de onda é baixa o som é fraco. O Comprimento
de onda é definido como sendo a distancia entre dois pontos consecutivos no mesmo
estado de vibração, numa onda sinusoidal corresponderá à distancia entre dois picos de
onda [G. Villarroig, J. Diez; 2006].
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
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Figura 2.1 - Representação de comprimento de onda, frequência e amplitude [adaptado de
http://music.concordia.ca/].
É comum associar som aquilo que o ser humano ouve, contudo isto não é
totalmente correcto, dado que o som audível para o ser humano está numa gama de
frequências entre os 20 Hz e 20 KHz. (i.e. a variação de pressão terá que ocorrer entre 20 a
20000 vezes por segundo para que seja perceptível para o ser humano). Dentro desta gama
de frequências é possível distinguir três regiões diferentes dado que cada frequência de um
som possui um tom distinto. A região que vai dos 125 Hz aos 250 Hz corresponde aos sons
graves, dos 500 Hz a 1 KHz corresponde aos médios e finalmente dos 2 KHz aos 4 KHz
corresponde aos sons agudos [G. Villarroig, J. Diez; 2006].
Ora todo o som que se encontra fora desta gama de frequências é igualmente
considerado som, no caso da frequência ser inferior a 20 Hz trata-se de infra sons por outro
lado se a frequência for superior a 20 KHz estamos perante ultra sons.
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
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Figura 2.2 - Gama de frequências audíveis e intensidades sonoras [adaptado de
http://music.concordia.ca/].
Como foi referido anteriormente um som puro possui uma única frequência
contudo a grande maioria do som que nos rodeia e que percepcionamos é na realidade
bastante mais complexo e resulta da sobreposição de varias frequências. É então necessário
analisar o som através de uma análise espectral. O espectro de frequências não é mais que
um histograma onde figuram as frequências e respectivos níveis de pressão que constituem
determinado som complexo. Para tal é comum utilizar bandas de frequência de uma oitava
ou terços de oitavas, no caso de análises mais específicas, (uma oitava é uma banda cuja
frequência mais alta corresponde ao dobro da frequência mais baixa). É conveniente
definir os tipos de sons dado as suas características particulares. Som puro já foi definido
anteriormente. Som harmónico é composto por um conjunto de frequências sendo que uma
é a frequência fundamental (aquela de maior pressão) e as restantes são múltiplas da
fundamental.
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
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Figura 2.3 - Exemplo da formação de um som harmónico [adaptado de
http://music.concordia.ca/].
Som aleatório ou não harmónico é composto por um conjunto qualquer de
frequências, relacionados aleatoriamente e não necessariamente múltiplos da frequência
fundamental. O ruído é um som aleatório constituído por um vasto conjunto de frequências
muito próximas. Existem vários tipos de ruídos, sendo de salientar o ruído branco e rosa. O
ruído rosa é um ruído caracterizado por um decréscimo de 3 dB por cada banda de oitava.
O ruído branco por sua vez mantém a mesma intensidade sonora ao longo de todas as
frequências [G. Villarroig, J. Diez; 2006].
Até este ponto têm sido analisadas as características gerais da natureza do som;
passar-se-á agora a análise de algumas propriedades das ondas sonoras que são de extrema
importância.
Difracção é um fenómeno que acontece quando uma onda sonora encontra um
obstáculo e este impede parcialmente a livre propagação da mesma passando a onda a
propagar-se numa direcção obliqua à direcção inicial passado o obstáculo [ARRANJAR
UMA REFERENCIA]. Quando uma onda entra em contacto com um objecto o seu
comportamento vai depender da frequência da onda. O objecto só se comporta como
obstáculo quando o seu tamanho é bastante superior ao comprimento da onda incidente.
Nestes casos a onda ressalta sobre a superfície incidente criando sombras acústicas.
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
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Quando uma onda incide num objecto de tamanho similar ou menor do que o comprimento
de onda, da onda incidente, esta “abraça” o objecto. No caso de uma onda incidir sobre
uma superfície com uma pequena abertura, dessa abertura propagar-se-ão ondas idênticas
às ondas incidentes em todas as direcções. Atendendo ao facto de que a gama de
frequências audíveis vai desde dos 20 Hz aos 20 KHz, isto corresponde a comprimentos de
onda que variam entre 1,7 cm a 17m.
.
Figura 2.4 - Difracção de ondas sonoras [adaptado de http://music.concordia.ca/].
Interferências (ondas estacionárias) acontecem quando ondas que se propagam em
sentidos opostos, se encontram e se sobrepõem. Quando determinada partícula é alcançada
por duas frentes de onda que se encontram em fase estamos perante uma interferência
construtiva reforçando a vibração dessa partícula. Quando as ondas não se encontram em
fase, a interferência será destrutiva eliminando total ou parcialmente a vibração
dependendo das frequências das frentes de onda. Quando duas ondas de igual frequência e
amplitude de onda, propagando-se em sentidos opostos, se encontram, cria-se uma onda
estacionária que tende a não avançar.
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
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Ressonância é um fenómeno físico que se dá quando um sistema que oscila com
determinada frequência solicita outro sistema que possui frequência própria igual ao do
primeiro. É graças a este fenómeno que se consegue ouvir som “através” de uma parede.
Quando um som incide num determinado obstáculo este vibrará. Se a frequência do som
incidente coincidir com a frequência própria do obstáculo (frequência à qual o objecto é
mais sensível) este comportar-se-á como uma “fonte” emitindo ondas sonoras para ambos
os lados [G. Villarroig, J. Diez; 2006].
Em alguns casos é possível tirar proveito da ressonância utilizando, por exemplo,
painéis de madeira em salas para audição de música para gerar tons mais ricos. No design
deste tipo de salas colocam-se paneis de madeira de tamanhos diferentes com frequências
próprias diferentes aumentando a gama de frequências sujeitas ao fenómeno de
ressonância.
A utilização de paneis reflectores junto às fontes para intensificar as ondas sonoras
emitidas, também se baseia no princípio do fenómeno de ressonância [J. Moore, 1978].
Percepção sonora e Escala logarítmica. Em muitas disciplinas da ciência
utilizam-se escalas logarítmicas com o objectivo de comparar determinado valor com
valores de referência. No caso da acústica utilizam-se as escalas logarítmicas para a
determinação do nível de pressão sonora, nível de potência sonora e nível de intensidade
sonora. Estes níveis são expressos na medida adimensional conhecida como decibel e
resultam do quociente dos valores da pressão (em Pascal ou Newtons/m2) com a pressão
referência (pressão referente ao limiar da audição P0=2x10-5 N/m2), da potência (em
Watts) com a potência de referência (W0=10-12W) e da intensidade sonora (que não é
mais que a potencia sonora por metro quadrado W/m2) com a intensidade de referência
(I0=10-12W/m2), respectivamente. A utilização da escala logarítmica deve-se
essencialmente ao facto de, nesta área, se trabalhar com valores muito díspares e devido ao
facto da percepção do som pelo ouvido humano se traduzir melhor em termos de um
desenvolvimento logarítmico em vez de um desenvolvimento linear.
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
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2.2. Som dentro de uma sala fechada
O comportamento das ondas sonoras está directamente associado ao meio em que
estas se propagam. Se um conjunto de ondas se propagam num meio sem obstáculos
estamos perante uma propagação livre onde não haverá embate em obstáculos, logo não
haverá alterações a nível energético associado à reflexão e absorção.
Num recinto fechado sabemos que as ondas irão encontrar obstáculos e como tal
estarão sujeitas a absorções e reflexões em cada embate.
Assim surge a necessidade de abordar conceitos como campo sonoro difuso,
resposta impulsiva, decréscimo de som numa sala (associado às curvas de decaimento) e
todo um conjunto de parâmetros acústicos objectivos que fazem todo o sentido serem
referidos na análise de recintos fechados.
2.2.1. Campo sonoro difuso
As ondas sonoras em salas fechadas estão sujeitas a constantes reflexões e
absorções. O resultado disto são diferenças de pressão nos vários pontos da sala visto que
para alem da pressão inerente ao som directo que chega a determinado ponto há que entrar
em linha de conta com as constantes reflexões que passaram por esse mesmo ponto.
Podemos então garantir que determinado ponto de uma sala, terá sempre pressão sonora
superior a um ponto à mesma distância da fonte mas em campo livre [A. Monteiro, 2003].
2.2.2. Resposta Impulsiva e Curvas de Decaimento
A resposta impulsiva acústica não é mais que uma função temporal da pressão
sonora em determinada sala após excitação do espaço por uma função que se aproxima da
função delta de Dirac. Com base na resposta impulsiva temos uma descrição precisa do
sistema [B. Masiero, F. Lazzetta, 2004]. A função delta de Dirac é uma função nula em
todo o seu domínio exceptuando para x=0 onde toma valor infinito. É de referir que esta
forma de definir a resposta impulsiva com base na função delta de Dirac é uma
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
12
simplificação menos rigorosa e conceptualmente representa um impulso unitário; logo a
integração da função será:
Equação 1
onde a e b definem um intervalo que contenha 0. [K. Bryan, 2001].
Dado uma fonte radiante, a emitir um sinal sonoro, pouco tempo após o início da
emissão do sinal, será estabelecido um estado de equilíbrio entre a energia absorvida pela
sala e a energia emitida pela fonte. Quando esta fonte cessa a emissão sonora, a energia na
sala irá decrescer gradualmente com o tempo, a uma rácio determinado pelo rácio de
energia absorvido. Uma curva de decaimento traduz este gradual decrescer de energia e é
muito útil na determinação de tempos de reverberação [L. Beranek, 1971].
2.2.3. Parâmetros acústicos objectivos e a sua relação com a caracterização
subjectiva de uma sala
O objectivo deste trabalho é caracterizar a nível acústico alguns auditórios,
destinados à palavra falada, de diferentes departamentos da Universidade de Aveiro.
Neste caso estaremos a analisar apenas salas destinadas à palavra falada e como tal
é necessário conhecer os paramentos subjectivos de caracterização das salas a nível
acústico e associar estes a um conjunto de índices objectivos, mensuráveis e validados
fisicamente.
A grande maioria dos índices objectivos advém da resposta impulsiva da sala. Esta
resposta da sala ao impulso mecânico do som serve para calcular mais um conjunto de
índices objectivos tais como:
Retardo Inicial (ITDG Initial Time Delay Gap) é o tempo que decorre entre o
som directo e a primeira reflexão como ilustrado na figura 1. O ITDG está relacionado com
o parâmetro subjectiva de "intimidade” [S. Bistafa, 2004]. Quando se analise uma sala,
num ponto específico da mesma, tendo sido esta sujeito a um impulso, pode-se afirmar que
o ITDG será tanto maior quanto maior for a sala, isto dado que as condições geométricas
das salas são similares. O tempo necessário para a primeira reflexão atingir o ponto em
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
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estudo depende essencialmente da geometria da sala e para vários pontos diferentes, na
mesma sala, é de prever que o ponto central seja aquele onde o ITDG seja superior, visto
que os elementos reflectores, paredes e tecto, estão mais afastados do mesmo.
Figura 2.5 - Exemplo de resposta impulsiva onde figura o som directo, primeiras reflexões
e reflexões subsequentes do decaimento reverberante [S. Bistafa, 2004].
Tempo de reverberação é o tempo necessário para se dar o decaimento de 60 dB
na intensidade ou nível de pressão sonora dentro de uma sala. Este índice objectivo foi
proposto por W.C. Sabine e marca o início da acústica arquitectónica [W. Sabine, 1964].
Foi calculado a partir do inverso da integração da curva logarítmica de decaimento que se
obtém de um impulso resposta [M. Schroeder, 1965]. A fórmula de Sabine, que relaciona o
volume da sala e a área total de absorção, é de fácil utilização e cálculo. Este índice
objectivo é o mais utilizado na acústica de salas. Correlaciona-se com o sentido subjectivo
de “Reverberância” da sala [L. Beranek, 1962; M. Barron, 1988; W. Chiang, 1991; H.
Muller, 1992]. Existem outras fórmulas para a obtenção do tempo de reverberação, como a
fórmula de Norris Eyring e Millington Sette. Contudo as duas fórmulas mais utilizadas são
a fórmula de Eyring e a de Sabine que diferem na sua génese. A fórmula de Sabine
pressupõe que uma onda sonora ao propagar-se numa sala vai encontrando superfícies de
embate uma de cada vez enquanto que a pressuposição por trás da fórmula de Eyring é de
que todas as superfícies sofrem o impacto de uma onda de som directo em simultâneo e
que os impactos que se seguem (das reflexões e igualmente em simultâneo), afectos de um
decréscimo do coeficiente de absorção media da sala, estão separados por “mean free
paths”. [L. Beranek, 2006]
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
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Fórmula de Sabine
Equação 2
onde V é o volume da sala em metros cúbicos; A é a área total de absorção da sala
em metros quadrados; ST é a área ocupada pela audiência e também a área ocupada pela
orquestra (caso exista); Si é a área de superfícies altamente absorventes; SR, denominado
“área residual de absorção”, é a área das restantes superfícies da sala; α é o coeficiente de
absorção de Sabine de determinado material associado à área que o mesmo ocupa (o valor
do coeficiente de absorção de determinado material varia consoante a área dai ser comum
usar-se os valores de α para um metro quadrado) e m é a constante de atenuação energética
para sons que se propagam no ar.
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
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Formula de Eyring
Equação 3
onde todos parâmetros são iguais aos da formula de Sabine exceptuando o αey ´ que
é o coeficiente de absorção de Eyring para determinado material.
Tempo de decaimento Inicial (EDT Early Decay Time) é o tempo necessário
para se dar o decaimento de 10 dB, numa curva de decaimento, multiplicado esse valor por
6. Este índice relaciona-se com a quantidade de reflexões, difusões ou claridade das ondas
sonoras no auditório [A. Hamadah, M. Hamouda, 1997]. Este parâmetro terá um valor
muito próximo do tempo de reverberação para decaimentos lineares e pode ser considerado
mais importante e relacionado à percepção de “reverberância” enquanto que o tempo de
reverberação estará mais relacionado com as propriedades físicas do auditório [ISO 3382,
1997].
Definição (Defintion D50). Quando ondas sonoras atingem as faces de uma sala
fechada, estas são, em parte, reflectidas e absorvidas pelo material. Assim temos que ter
em conta que para alem do som directo que atinge um ouvinte, as reflexões irão igualmente
chegar a este, alguns milissegundos depois. Todas as reflexões que cheguem a um ouvinte
em menos de 50ms, chamadas reflexões úteis, irão dar suporte ao som directo aumentando
o nível sonoro (nível sonoro reverberante) e contribuindo positivamente para a
inteligibilidade da palavra [J. Lochner, J. Burger, 1964]. É comum aceitar, a duração de
50ms, como limite de perceptibilidade com respeito à palavra. É evidente que um excesso
de reflexões tardias (depois dos 50ms) será prejudicial à percepção da palavra, sendo
associado a reverberação excessiva e no caso de reflexões isoladas associado a ecos. Por
outro lado na inexistência de reflexões (à semelhança da difusão sonora em campo livre)
não haverá fortalecimento do sinal sonoro [S. Bistafa, 2004]. Este parâmetro foi proposta
por Thiele e é a razão entre a energia recebida nos primeiros 50ms e a energia total
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
16
recebida [R. Thiele, 1953]. Pode ser calculado da resposta impulsiva pela seguinte equação
[ISO 3382, 1997]:
Equação 4
Clareza (clarity C80) é muito similar ao parâmetro definição (D50) e existe
alguma discrepância entre autores que não diferenciam os dois índices. Alguns autores
referem-se a clareza ou definição (Clarity or Definition) como sendo o mesmo índice mas
tendo a possibilidade de ser obtido para 50ms ou 80ms (C50 ou C80) [F. Iazzetta, F.
Figueiredo, B. Masiero, 2004].
Consideremos a definição de clareza como aquela proposta por Reichardt [W.
Reichardt, 1975]. A razão, em dB, ente a energia recebida nos primeiros 80ms do sinal
recebido e a energia recebida posteriormente. Assim sendo assume-se os 80ms como limite
de perceptibilidade para a musica, sendo aqui que reside a diferença, entre clareza e
definição. Pode ser calculado da resposta impulsiva pela seguinte equação [ISO 3382,
1997]:
Equação 5
Fracção Lateral LF: O som que embate frontalmente num ouvinte terá com
certeza um efeito diferente daquele que atinge o mesmo lateralmente, dado o
posicionamento do ouvido humano. Ora a fracção lateral compara a energia sonora que
atinge a cabeça do ouvinte lateralmente com a energia sonora total. Este índice objectivo
correlaciona-se com o parâmetro subjectivo de impressão espacial e é uma medida do
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
17
“envolvimento” que a sala proporciona. Para medir a energia lateral utilizam-se microfones
direccionais insensíveis, aos sons frontais e da retaguarda. A Fracção Lateral pode ser
calculada da seguinte forma [ISO 3382, 1997]:
Equação 6
Correlação Cruzada Inter-Aural IACC: Relacionando-se ao parâmetro
subjectivo da impressão espacial este índice objectivo foca na medição da diferença entre o
que é captado em cada um dos ouvidos, i.e. a similaridade dos sinais em cada ouvido.
Quando o sinal é igual o seu valor é zero. Para sinais completamente distintos tomará o
valor de um.
RASTI (Rapid Speech Transmission Index): para entender na plenitude este
índice objectivo é importante abordar a questão da inteligibilidade da palavra. Antes de
mais inteligibilidade da palavra não deve ser confundido com qualidade sonora. A
inteligibilidade esta relacionado com um numero de itens de fala correctamente
reconhecidos por um ouvinte enquanto que a qualidade sonora esta relacionado com a
qualidade do sinal reproduzido tendo em conta a quantidade de distorções audíveis.
Consideremos então a definição de Inteligibilidade da palavra como uma “medida
associada à correcta percepção da fala”.
Quando se pretende medir a inteligibilidade e caracterizar determinado canal,
entenda-se canal como sendo a sala, não podemos dissociar o canal, como elemento
independente, dos ouvintes e oradores.
No presente trabalho não iremos determinar directamente a inteligibilidade, mas
iremos sim recorrer àquilo que é conhecido como o método indirecto de caracterização da
inteligibilidade. Na realidade ao recorrer a este método iremos determinar parâmetros
físicos da sala e prever a inteligibilidade.
Existe outro método para a determinação da inteligibilidade, conhecido como o
método directo ou subjectivo, que se baseia na utilização de oradores e ouvintes. Recorre-
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
18
se a vários testes (MOS - Mean Opinion Score, SRT – Speech Reception Threshold, DRT
– Diagnostic Rhyme Test.) com o objectivo de determinar a inteligibilidade. Como foi
referido anteriormente este método não será utilizado neste trabalho dado que para a
realização dos testes necessários para a determinação da inteligibilidade é necessário um
conjunto de ouvintes, um mínimo de 16 para alguns dos testes, que do ponto de vista
logístico seria pouco viável [H. Steeneken, 2001].
2.3. Características acústicas a considerar numa sala
2.3.1. Utilização da sala
Como já foi referido nos objectivos o conhecimento à priori da utilização da sala é
fulcral para o estudo acústico da mesma. Quando se elabora o estudo acústico de um
espaço destinado à palavra falada existe todo um conjunto de considerações a ter em conta.
Ter uma referência de tempos de reverberação óptimos de diferentes salas e de utilizações
distintas, como se vê na figura 2.6, pode ser muito útil.
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
19
Figura 2.6 - Tempos de reverberação óptimos para vários tipos de sala e utilizações.
[http://hyperphysics.phy-astr.gsu.edu/Hbase/acoustic/].
Na figura 2.6. é possível ver intervalos de tempos de reverberação óptimos para
varias utilizações e salas desde que sejam salvaguardadas as necessidades acústicas
específicas. No caso dos auditórios o intervalo de referência para tempos de reverberação
óptimos é entre 1.4 segundos e 2.0 segundos. Este intervalo pode ser ainda alargado
ficando entre: 1.5 segundos e 2.5 segundos, sendo um intervalo muito pouco conservador.
Será então conveniente aceitar intervalos de tempo mais baixos: entre 1.0 segundo e 1.6
segundos nas frequências medias 500Hz a 2KHz (Figura2.7).
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
20
Figura 2.7 - Tempos de reverberação para auditórios destinados à palavra falada e a
audição musical [http://hyperphysics.phy-astr.gsu.edu/Hbase/acoustic/].
Existe todo um conjunto de salas mundialmente conhecidas como sendo aquelas
que apresentam as melhores condições acústicas para desempenhar a função para a qual
foram construídas (Tabela 2.1; Figura 2.7.). Estas salas são utilizadas como referência e é
importante conhecer os valores dos tempos de reverberação das mesmas.
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
21
Auditório Rt(125Hz) RT(500Hz) RT(2000Hz)
Symphony Hall, Boston 2.2 1.8 1.7 Orchestra Hall, Chicago - 1.3 - Severance Hall, Cleveland - 1.7 1.6 Carnegie Hall, New York 1.8 1.8 1.6 Opera House, San Francisco - 1.7 - Arie Crown Theatre, Chicago 2.2 1.7 1.4 Royal Festival Hall, London 1.4 1.5 1.4 Royal Albert Hall, London 3.4 2.6 2.2 Concertgebouw, Amsterdam 2.2 2.1 1.8 Kennedy Center, Washington 2.5 2.2 1.9
Tabela 2.1 – Tempos de reverberação de um conjunto de salas de referência [adaptado,
http://hyperphysics.phy-astr.gsu.edu/Hbase/acoustic/].
Figura 2.8 - Variação do tempo de reverberação para o intervalo de frequências 125Hz-
2KHz em três auditórios. [http://hyperphysics.phy-astr.gsu.edu/Hbase/acoustic/].
Analisando os dados apresentados na tabela 2.1 e Figura 2.7 constata-se que o
tempo de reverberação nas baixas frequências é claramente superior nos auditórios. Isto
deve-se essencialmente ao facto do tipo de materiais utilizados nos auditórios possuírem
maior capacidade de absorção na gama das médias e altas frequências como é o caso da
madeira. Este assunto será abordado mais à frente nas condições físicas das salas.
O DL n.º 129/2002 de 11 de Maio especifica, no Artigo 7º, Edifícios Escolares:
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
22
1-A construção de edifícios para fins escolares, de investigação e de leitura deve
cumprir os seguintes requisitos acústicos:
d) No interior dos locais que constam do quadro III do anexo ao presente
regulamento, do qual faz parte integrante, considerados mobilados normalmente e sem
ocupação, o tempo de reverberação T, corresponde à media aritmética dos valores obtidos
para as bandas de oitava centradas nas frequências de 500Hz, 1000Hz e 2000Hz, deverá
satisfazer as condições indicadas no referido quadro;
Figura 2.9 - Quadro III do Anexo do DL n.º 129/2002 de 11 de Maio.
DL n.º 129/2002 de 11 de Maio demonstra-se claramente insuficiente naquilo que
se prende com auditórios destinados à palavra falada. Os auditórios não constam sequer no
documento e mesmo que se considere um auditório como sendo uma sala de aula não é
garantido que se obtenha uma melhoria do ambiente acústico e a satisfação de exigências
funcionais de qualidade analisando apenas o tempo de reverberação.
Condições geométricas
Sabemos que salas de grandes dimensões têm um comportamento acústico pior
comparativamente às salas de pequenas dimensões. Isto deve-se essencialmente ao facto de
o som directo ter que percorrer uma distância maior ate atingir o ouvinte. Como é evidente
distâncias maiores implicam perdas de energia nas ondas sonoras e um consequente
decréscimo de intensidade sonora. As reflexões demorarão igualmente mais tempo a
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
23
chegar ao ouvinte acabando por ter um efeito prejudicial na percepção da palavra. Assim
sendo, obter um campo sonoro uniforme torna-se mais difícil e garantir boas condições
acústicas requer um estudo mais específico podendo ser necessário recorrer a um conjunto
de soluções que poderão, eventualmente, passar pela utilização de sistemas de reforço
electrónico.
A geometria de uma sala tem influência directa sobre o comportamento acústico da
sala. A forma da sala permite: assegurar uma boa acústica e visibilidade para a audiência:
melhorar a difusão do som; jogar com tempos de reverberação (dado que o volume e áreas
de absorção, tudo parâmetros geométricos, são elementos utilizados para a determinação
do tempo de reverberação) procurando homogeneíza-lo para as frequências 500Hz,
1000Hz e 2000Hz; reforçar o som recorrendo, por exemplo, a reflectores com
posicionamento específicos e suprimir defeitos dificilmente corrigíveis pelas qualidades
dos materiais a usar, como ecos, interferências e sombras acústicas. Naquilo que se prende
com a difusão uniforme do som existem algumas condicionantes geométricas importantes
a referir. A utilização de paredes laterais paralelas altamente reflectoras irá produzir um
efeito de “flutter echo” enquanto que recorrer a paredes laterais não paralelas e que façam
um ângulo relativamente ao palco promove uma maior e mais uniforme dispersão do som.
A utilização de paredes com variações significativas de relevo promove igualmente uma
maior dispersão do som. [http://hyperphysics.phy-
astr.gsu.edu/Hbase/acoustic/arcaco.html#c1].
Figura 2.10 - Difusão sonora para vários tipos de paredes laterais
[http://hyperphysics.phy-astr.gsu.edu/Hbase/acoustic/].
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
24
Condições físicas
As condições físicas prendem-se essencialmente com os materiais e revestimentos.
A escolha dos materiais não deve ter, exclusivamente, em vista o acondicionamento
acústico mas deve haver um equilíbrio procurando ter em conta a funcionalidade, beleza e
durabilidade dos materiais. Na grande maioria dos casos a escolha dos materiais não é feita
com base nas propriedades acústicas sequer, mas a utilização das mesmas deve ser ajustada
a satisfazer os requisitos acústicos. É importante a utilização de vários materiais visto que a
capacidade de maior ou menor absorção varia consoante a frequência de material para
material, podendo assim prever um tempo de reverberação uniforme em todas as
frequências [J. Moore, 1978]. Embora exista a necessidade de um tempo de reverberação
uniforme em todas as frequências [J. Moore, 1978], não deve ser ignorado o problema da
perda natural da percepção para baixas frequências. A perda de percepção para baixas
frequências é uma característica da capacidade auditiva do ser humano, pois com o
diminuir da intensidade sonora a capacidade que o ser humano tem de “ouvir” sons de
baixa frequência diminui significativamente Esta “discriminação” das baixas frequências
deve ser tida em conta na análise e design de salas. Uma forma de minimizar esta
“deficiência” da audição é impor tempos de reverberação superiores nas baixas frequências
garantindo assim que o som directo constituído por baixas frequências seja intensificado
pelas reflexões. Assim, será de esperar que em salas que apresentem boas condições
acústicas os tempos de reverberação nas baixas frequências sejam 30% superiores ao
tempo de reverberação médio. [http://hyperphysics.phy-
astr.gsu.edu/Hbase/acoustic/revlow.html#c3].
Das condições físicas depende a conservação do timbre e harmónica da onda
sonora após reflexões várias [A. Monteiro, 2003].
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
25
3. Metodologia Aplicada
3.1. Escolha dos auditórios
A selecção dos auditórios foi feita essencialmente com base na altura de
construção. Houve igualmente uma preocupação em escolher auditórios com soluções
construtivas e de acondicionamento diferentes que reflectissem de certa forma a construção
da época. O tamanho dos auditórios também foi uma característica ponderada sendo que se
procurou sempre escolher auditórios mais pequenos exceptuando o auditório da Reitoria.
Dos 5 auditórios escolhidos salienta-se a falta de projectos de especialidade de acústica em
quase todos mais uma vez com a excepção do auditório da reitoria. A inexistência de
estudos acústicos na maioria dos auditórios foi decididamente um factor motivador na
escolha dos mesmos.
3.2. Descrição dos auditórios
Edifício 3 – este é o auditório mais antigo da Universidade. Tem um volume
aproximado de 300 m3, logo será considerado um auditório de pequenas dimensões. O
revestimento baseia-se essencialmente em madeiras e alcatifas.
Possui tecto falso realizado em réguas de madeira de mogno com acabamento em
verniz-cera, com junta aberta, assentes sobre estrutura de madeira de pinho tratado.
O projecto refere que os pavimentos são de alcatifa rapada assente sobre betonilha
queimada, mas constata-se que actualmente o pavimento é outro.
As paredes são revestidas com alcatifa rapada colada em reboco estanhado.
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
26
Fotografia 3.1 - Parede do auditório do edifício 3.
Fotografia 3.2 - Pormenores de cortinas no auditório do Edifício 3.
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
27
Fotografia 3.3 - Pormenor da mesa e cadeiras no “palco” no auditório do Edifício 3.
Salienta-se a existência de cortinas, uma mesa corrida e várias cadeiras de madeira
no “palco”.
No projecto figurava uma referência a tempos de reverberação inferiores a 1
segundo.
É necessário referir que a planta não esta coerente com a realidade e foram com
certeza realizadas obras. A grande diferença que é visível é o acesso ao auditório que não
coincide com o que está em projecto. O auditório apresenta dimensões inferiores ao
indicado em planta.
Complexo pedagógico – O complexo pedagógico tem três auditórios de dimensões
similares possuindo um volume de cerca de 650 m3 aproximadamente. Os revestimentos
são diversos.
Relativamente aos tectos falsos suspensos estes são de gesso cartonado/prensado
com 12,5 mm seguros por uma estrutura de fixação e apliques.
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
28
Fotografia 3.4 - Tecto falso do auditório do Complexo Pedagógico.
Os pavimentos foram realizados em alcatifa com pelo 100% Poliamidda com 4mm
de Altura e de tecido base 100% Polipropileno. A base do pavimento é de mouse de látex
de alta densidade e é contornado por um rodapé em Madeira de tola.
Existe um pequeno palco no qual podemos encontrar uma mesa e algumas cadeiras.
Fotografia 3.5 - Pormenor da mesa no palco do auditório do Complexo Pedagógico.
Quanto às paredes foram realizadas em tijolo 30X20X15 com 2cm de reboco de
cimentos areia a traço 1:5 e massa colorida de estrutura fina com 3mm.
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
29
Fotografia 3.6 - Auditório do Complexo Pedagógico.
Matemática – Este departamento possui vários auditórios sendo que os dois
maiores serão objecto de estudo. Ambos os auditórios têm as mesmas dimensões e um
volume de 340 m3 aproximadamente. Os revestimentos são os seguintes:
Tecto falso inclinado em gesso cartonado.
As paredes têm dois tipos de revestimento sendo que na parte inferior existe
revestimento em madeira: réguas em faia, e na parte superior alcatifa mural.
Fotografia 3.7 - Auditório do departamento de Matemática.
Quanto ao pavimento, foi utilizado um revestimento vinílico acústico.
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
30
Fotografia 3.8 - Pormenor do pavimento e das cadeiras de audiência do auditório do
departamento de Matemática.
Tal como se verificava nos auditórios anteriores existe uma mesa e cadeiras no
“palco”. Na entrada do auditório existe uma regi.
C.E.F.A.S.I. – Existem vários auditórios neste departamento e mais uma vez foram
escolhidos os maiores para analisar. Estes auditórios apresentam uma particularidade que
os difere dos restantes auditórios em estudo, possuem janelas com acesso ao exterior. Foi
graças a esta particularidade que se escolheu este auditório não sendo a escolha baseada na
época de construção. Na realidade o departamento de matemática e o C.E.F.A.S.I. foram
construídos aproximadamente na mesma altura.
A existência de janelas tem um impacto directo no isolamento de sons aéreos
exteriores e também no acondicionamento do som no interior da sala. Em primeira analise
as janelas não são uma boa barreira para o som exterior influenciando no bom
comportamento acústico no interior da sala. Sabendo, à partida, que o vidro é um material
altamente reflector a utilização deste material em auditórios influenciará os parâmetros a
analisar.
O auditório em causa tem um volume de 280 m3 aproximadamente Os
revestimentos utilizados foram os seguintes:
O tecto falso realizado em gesso cartonado.
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
31
As paredes, são em alcatifa e lambrim em faia muito semelhante aos auditórios do
departamento de matemática.
Mais uma vez o pavimento é semelhante àquele utilizado no auditório do
Departamento de matemática. Trata-se de um pavimento vinílico acústico.
Quanto às janelas, são em vidro Rochedo de 6 mm e de 2 folhas.
Reitoria – O auditório da reitoria é decididamente o maior dos auditórios em
estudo, com um volume de 3000 m3. É o único auditório que tem projecto de especialidade
acústica e uma maior gama de revestimentos acústicos.
Fotografia 3.9 - Ala central do auditório da Reitoria.
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
32
Fotografia 3.10 - Auditório da Reitoria.
Fotografia 3.11 - Pormenor da parede traseira do auditório da Reitoria.
Fotografia 3.12 - Palco do auditório da Reitoria (lado sul).
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
33
Fotografia 3.13 - Palco do auditório da Reitoria (lado Norte).
Fotografia 3.14 - Pormenor de um painel perfurado das paredes laterais.
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
34
Tabela 3.1 – Volumes e áreas dos auditórios em estudo
Auditório Volume (m3) Aparedes (m2) Aplanta (m2)
Complexo Pedagógico (23.1.7) 655.46 106.66 156.30
C.E.F.A.S.I. (12.2.7) 285.3 98.45 89.50
Matemática (11.1.10) 336.40 105.60 103.48
Edifício III 291.70 104.36 125.70
Reitoria 3072.64 645.25 466.80
3.3. Metodologia utilizada
3.3.1. Recolha de dados
A recolha de dados referentes aos auditórios foi efectuada através de pesquisa nos
arquivos da Universidade de Aveiro, através da consulta dos projectos dos edifícios. Foram
obtidos os dados relativamente à geometria e materiais utilizados nos auditórios sendo que
foram analisados plantas, cortes, mapas de acabamentos e pormenores acabando por ter um
vasto conjunto de dados importantes para a modelação das salas no programa CATT e para
conhecer as salas em causa.
A segunda fase da recolha de dados procedeu-se com a visita aos auditórios onde
foi possível tirar fotografias e verificar se a informação retirada dos projectos,
efectivamente, estava correcta ou não. Nesta fase foram descobertas algumas diferenças e
foram devidamente assinaladas.
3.3.2. Descrição dos trabalhos
Numa fase inicial o trabalho dividiu-se, essencialmente, em 3 partes. A primeira
parte baseava-se, na recolha de dados e verificação da validade dos mesmos. A Segunda
parte do trabalho prendia-se essencialmente com a pesquisa e obtenção de informação. Foi
então que se criou uma linha de trabalho definindo com mais clareza os pontos abordar e a
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
35
estruturação da dissertação. Iniciou-se a pesquisa de forma mais generalizada procurando
obter as bases da acústica aplicada necessárias para uma maior compreensão das matérias.
A segunda parte da pesquisa já foi mais especifica procurando obter o máximo de
informação sobre o acondicionamento acústico de salas e em particular de salas destinadas
à palavra falada. Finalmente a terceira parte do trabalho baseou-se na criação do texto com
base na pesquisa feita, organização e formatação de todo o trabalho.
Terminado todo o trabalho de pesquisa passou-se para a fase “experimental” da
dissertação, sendo que foi nesta altura que se realizaram todas as medições, terminou-se a
modelação e obteve-se todo um conjunto de dados que proporcionaram uma análise
objectiva dos auditórios.
Na fase experimental realizaram-se medições com o sistema da Bruel, medições
recorrendo ao programa ACMUS e modelação com o programa CATT-Acoustic.
A parte final da dissertação prendeu-se com a caracterização dos auditórios e
determinação de soluções construtivas e conclusões.
3.3.3. Parâmetros acústicos objectivos
Os parâmetros acústicos objectivos mais comuns foram referenciados no ponto
2.2.3 e serão analisados apenas alguns, sendo que serão obtidos tanto por modelação como
por medição in situ.
Os parâmetros a analisar são:
Tempo de reverberação T60;
Retardo Inicial (ITDG Initial Time Delay Gap);
Clareza (clarity C80);
Definição (Defintion D50);
EDT (Early decay time).
É importante referir que a maioria dos parâmetros serão obtidos recorrendo a
medições sem utilização de um sonómetro mas sim através de um sistema de baixo custo
controlado pelo software ACMUS.
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
36
3.3.4. Equipamento e software utilizado
O software utilizado para a modelação é o CATT-Acoustic v8.0 DEMO. Este
programa é uma ferramenta bastante útil que permite cálculos complexos e até mesmo
auralizações (é possível ouvir o som de uma sala antes de sua construção). Com este
software as propriedades acústicas mais complexas podem ser usadas, calculadas e
estudadas.
Nas medições acompanhadas pelo Professor Furtado Gomes e Aquino Monteiro foi
utilizado um sistema da Bruel.
Analisador de ruído 2260 Bruel & Kjaer
Calibrador sonoro 4231
Software noise explorer 7815
Cabo de ligação AO 1442
Mala de transporte KE 0371
Tripé UA 0801
Programa para acústica de edifícios BZ 7204
Software Qualifier 7830
Fonte sonora omnidireccional 4296
Mala de transporte KE 0365
Amplificador de potência 2716
Mala de transporte KE 0364
Tripé da fonte sonora omnidireccional 4296
Cabos de ligação AO 0523, AQ 0621 e AQ 0622
Transmissão dados sem fios
Receptor SR4000
Transmissor PT4000
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
37
Foram também realizadas medições recorrendo ao programa ACMUS para a
determinação de um conjunto de parâmetros. Para tal foi necessário:
Computador Portátil (com o programa instalado) Intel Core 2 duo.
Interface áudio “Edirol USB Interface UA-3”.
Microfone omnidireccional Nady
Amplificador QSC 2 canais 250W rms (só foi utilizado um canal)
Coluna Kustom 8Ω 150 W
Cabos cânone-jack e cânone-canone
É de frisar que os resultados obtidos pelas medições recorrendo ao programa
ACMUS apenas terão validade experimental.
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
38
4. Determinação dos parâmetros acústicos objectivos
Para a determinação dos parâmetros acústicos objectivos é necessário conhecer os
processos de medição apresentados na norma ISO 3382. Esta norma estabelece métodos de
obtenção do tempo de reverberação através da resposta impulsiva bem como de fontes de
ruído interrompido [ISO 3382, 1997].
Foram efectuadas medições utilizando duas metodologias distintas como foi
referido no ponto 1.2. Será relatado todo o procedimento das medições e apresentados os
dados das mesmas. Os resultados obtidos para cada auditório através de medições in situ
serão comparados no ponto 5 deste trabalho.
4.1. Medições com sistema da Bruel
A medição efectuada é do tipo ruído interrompido. Para a realização deste tipo de
medição recorre-se à emissão de um sinal de ruído de vasto ou curto espectro até que o
campo sonoro estabilize; nesta altura a fonte é desligada e são medidos os tempos de
reverberação para cada frequência. È importante assegurar que o ruído exterior, e em
alguns casos ruídos na própria sala, não influenciem a medição. Como exemplo temos o
auditório do Departamento de Matemática onde foi necessário desligar a ventilação que
provocava um perturbação nas baixas frequências.
Apesar de, na norma ISO 3382, ser definido a importância de medir o tempo de
reverberação em bandas de oitava de 63Hz a 4Khz para salas de audição musical e da
palavra falada optamos por realizar a medição em bandas de terços de oitava. Foi utilizado
uma coluna omnidireccional como indica a norma. Quanto ao numero de medições a
realizar em cada posição esta definido na norma que deverão ser realizadas 3 medições em
cada posição dada a característica aleatória do sinal da fonte, contudo isto não foi feito
devido à limitação de tempo para realizar as medições em cada auditório. A determinação
do tempo de reverberação com base na curva de decaimento é feita directamente no
sonómetro e segue o indicado na norma sendo registado uma linha (“least-square fit line”)
que se ajusta à curva de decaimento no intervalo de 5 a 30dB (correspondendo a
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
39
determinação do T30) e com base nessa mesma linha será calculado o tempo de
reverberação [ISO 3382, 1997].
A apresentação dos resultados na forma de tabela e gráficos segue igualmente o
estipulado na norma [ISO 3382, 1997].
Foi utilizado o seguinte material:
• Analisador de ruído 2260 Bruel & Kjaer
• Calibrador sonoro 4231
• Software noise explorer 7815
• Cabo de ligação AO 1442
• Mala de transporte KE 0371
• Tripé UA 0801
• Programa para acústica de edifícios BZ 7204
• Software Qualifier 7830
• Fonte sonora omnidireccional 4296
• Mala de transporte KE 0365
• Amplificador de potência 2716
• Mala de transporte KE 0364
• Tripé da fonte sonora omnidireccional 4296
• Cabos de ligação AO 0523, AQ 0621 e AQ 0622
• Transmissão dados sem fios
• Receptor SR4000
• Transmissor PT4000
Apresenta-se de seguida o posicionamento da fonte e receptor em cada auditório
bem como o número de medições realizadas e resultados das mesmas:
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
40
Auditório do Departamento de Matemática:
Figura 4.1 - Posicionamento do sonómetro para as varias medições no auditório
Departamento de Matemática.
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
41
Auditório do Complexo Pedagógico:
Figura 4.2 - Posicionamento do sonómetro para as varias medições no auditório do
Complexo Pedagógico.
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
42
Auditório do Edifício 3:
Figura 4.3 - Posicionamento do sonómetro para as varias medições no auditório do
Edifício 3.
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
43
Auditório do C.E.F.A.S.I:
Figura 4.4 - Posicionamento do sonómetro para as varias medições no no auditório do
C.E.F.A.S.I.
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
44
Tempos de Reverberação:
Nas tabelas 4.1 a 4.6 apresentam-se os valores do tempo de reverberação medidos
em intervalos de terços de oitava nos vários auditórios estudados.
Auditório do Departamento de Matemática:
Tabela 4.1 - Tempos de reverberação (s) medidos no auditório do departamento de
matemática em terços de oitava.
Frequência (Hz)
Medições 125 167 208 250 333 417 500 667 833 1000 1333 1667 2000 2667 3333 4000
1 - 3.45 3.54 2.42 2.62 1.86 1.97 1.58 1.50 1.30 1.29 1.28 1.25 1.13 1.08 1.03
2 - - - 2.23 2.13 2.78 2.44 3.15 2.89 1.43 1.32 1.47 1.36 1.16 1.06 1.18
3 - 3.09 4.13 4.00 2.25 2.31 3.76 2.07 2.56 1.41 1.48 1.36 1.27 1.15 1.02 0.99
4 - 3.22 3.21 3.04 2.52 2.09 1.72 1.73 1.45 1.36 1.39 1.35 1.26 1.24 1.03 1.03
5 - 2.74 2.80 5.14 2.06 2.12 1.84 1.69 1.40 1.28 1.29 1.34 1.25 1.14 1.03 1.04
6 - 2.81 2.85 5.25 2.04 1.92 1.85 1.74 1.44 1.32 1.35 1.31 1.23 1.05 1.03 1.08
7 - 3.66 2.36 1.95 2.31 3.25 1.55 1.99 1.69 1.50 1.48 1.25 1.24 1.15 1.09 1.06
8 - - - 2.79 3.47 2.38 1.84 1.89 2.17 1.49 1.42 1.38 1.25 1.19 1.07 1.06
9 - 6.98 4.54 2.83 2.54 2.34 2.91 3.47 5.19 1.36 1.30 1.32 1.21 1.18 1.05 1.08
10 5.42 10.09 2.70 3.07 2.15 2.00 1.63 1.76 1.43 1.42 1.31 1.37 1.23 1.16 1.02 1.06
11 4.28 3.37 3.03 2.66 2.08 2.04 1.94 1.72 1.56 1.39 1.40 1.29 1.16 1.18 1.02 1.00
12 2.74 3.51 2.29 2.41 2.00 2.60 2.00 1.77 1.65 1.35 1.45 1.30 1.26 1.13 1.05 1.06
13 3.83 4.09 2.62 2.46 2.14 2.15 1.76 1.69 1.52 1.36 1.44 1.34 1.22 1.15 1.04 1.04
14 - 3.32 5.57 2.96 2.07 2.10 2.01 1.75 1.57 1.47 1.29 1.26 1.15 1.12 1.06 1.03
15 2.84 4.95 2.32 2.48 2.47 1.81 1.82 1.47 1.42 1.29 1.30 1.34 1.15 1.14 1.00 1.01
16 - 4.43 5.89 4.54 2.33 2.08 2.31 2.11 2.16 2.36 1.94 2.09 2.40 1.26 1.02 1.04
Média 3.82 4.27 3.42 3.14 2.32 2.24 2.08 1.97 1.98 1.44 1.40 1.38 1.31 1.16 1.04 1.05
Desvio
Padrão 0.98 1.92 1.13 0.99 0.35 0.36 0.54 0.53 0.93 0.24 0.15 0.19 0.28 0.04 0.02 0.04
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
45
Auditorio do Departamento de Matemática
0.000.50
1.001.502.00
2.503.003.50
4.004.50
125
167
208
250
333
417
500
667
833
1000
1333
1667
2000
2667
3333
4000
Frequência (Hz)
Tem
po d
e R
ever
bera
ção
(s)
Figura 4.5 - Gráfico dos Tempos de reverberação (s) medidos no auditório do
departamento de matemática em terços de oitava.
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
46
Auditório do Complexo Pedagógico:
Tabela 4.2 - Tempos de reverberação (s) medidos no auditório do Complexo pedagógico
com fonte emitindo ruído branco (1) e com impulso (2) em terços de oitava.
Frequência (Hz)
Medições 125 167 208 250 333 417 500 667 833 1000 1333 1667 2000 2667 3333 4000
1 - 2.15 1.99 1.52 1.77 1.93 1.70 2.03 2.05 1.96 1.56 1.55 1.31 1.24 1.14 1.06
2 3.14 4.94 2.25 2.55 1.98 2.03 2.20 2.06 2.25 1.71 1.68 1.55 1.40 1.34 1.25 1.14
3 - - 4.49 6.97 2.43 2.09 2.31 2.07 2.27 2.22 1.62 1.64 1.45 1.30 1.13 1.11
5 - 2.16 27.04 2.21 2.15 1.83 1.86 1.66 1.79 1.69 1.68 1.46 1.37 1.18 1.14 1.04
6 2.58 2.48 2.80 2.21 1.50 1.77 1.75 1.83 1.94 1.75 1.57 1.46 1.37 1.27 1.10 1.04
7 6.92 1.61 2.78 1.92 1.51 1.73 1.72 1.72 1.79 1.77 1.53 1.45 1.39 1.22 1.05 1.00
Média 4.21 2.67 6.89 2.90 1.89 1.90 1.92 1.90 2.02 1.85 1.61 1.52 1.38 1.26 1.14 1.07
Desvio
padrão 1.92 1.10 8.53 1.73 0.35 0.12 0.22 0.16 0.18 0.17 0.05 0.06 0.03 0.04 0.05 0.04
Frequência (Hz)
Medições 125 167 208 250 333 417 500 667 833 1000 1333 1667 2000 2667 3333 4000
1 - - - 2.24 2.49 1.73 2.06 2.13 1.87 1.76 1.64 1.50 1.33 1.24 1.09 1.05
2 - - 2.25 1.79 1.45 1.70 1.41 1.77 1.94 1.73 1.51 1.42 1.33 1.20 1.04 0.99
3 - 1.19 - N/A 4.18 N/A 1.91 1.88 1.83 1.61 1.55 1.42 1.45 2.85 0.97 0.98
4 - 1.63 2.86 1.96 2.10 1.94 1.73 1.82 1.93 1.69 1.56 1.47 1.29 1.27 1.04 1.03
5 - N/A 3.09 N/A 3.09 3.72 5.44 1.78 2.08 1.82 1.58 1.51 1.38 1.25 1.17 1.10
6 2.81 2.06 2.08 2.15 1.94 2.02 1.65 1.76 1.78 1.64 1.62 1.48 1.39 1.22 1.17 1.11
7 - - - 4.29 2.48 2.57 1.75 2.06 1.93 1.79 1.66 1.49 1.37 1.18 1.06 1.02
8 - - - 1.31 14.55 9.37 5.08 3.68 1.99 1.70 1.52 1.43 1.31 1.16 1.02 0.95
Média 2.81 1.63 2.57 2.29 4.04 3.29 2.63 2.11 1.92 1.72 1.58 1.47 1.36 1.42 1.07 1.03
Desvio
padrão 0.00 0.35 0.41 0.94 4.04 2.56 1.53 0.60 0.08 0.06 0.05 0.03 0.04 0.54 0.06 0.05
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
47
Auditorio do Complexo Pedagógico
0.00
1.00
2.00
3.00
4.00
5.00
6.00
7.00
8.00
125
167
208
250
333
417
500
667
833
1000
1333
1667
2000
2667
3333
4000
Frequência (Hz)
Tem
po d
e R
ever
bera
ção
(s)
Sinal de ruidoSinal impulsivo
Figura 4.6 - Gráfico dos Tempos de reverberação (s) medidos no auditório do Complexo
pedagógico com fonte emitindo ruído branco (1) e com impulso (2) em terços de oitava.
Auditório do Edifício 3:
Tabela 4.3 - Tempos de reverberação (s) medidos no auditório do Edifício 3 em terços de
oitava.
Frequência (Hz)
Medições 125 167 208 250 333 417 500 667 833 1000 1333 1667 2000 2667 3333 4000
1 3.50 2.05 1.70 1.55 1.13 1.09 1.12 1.15 1.30 0.91 0.87 0.72 0.81 0.79 0.68 0.61
2 3.10 2.00 1.48 1.51 1.17 1.12 1.01 1.17 1.00 1.00 0.87 0.78 0.76 0.72 0.65 0.62
3 - 2.56 1.21 1.55 1.44 1.25 1.36 1.31 1.11 0.96 0.88 0.93 0.74 0.67 0.69 0.68
4 - 1.86 1.64 1.43 1.45 0.93 1.01 1.08 1.08 1.04 0.86 0.84 0.77 0.69 0.68 0.58
5 3.24 2.13 3.16 1.50 1.13 1.07 0.94 0.93 1.07 1.01 0.86 0.77 0.77 0.77 0.66 0.62
Média 3.28 2.12 1.84 1.51 1.26 1.09 1.09 1.13 1.11 0.98 0.87 0.81 0.77 0.73 0.67 0.62
Desvio
Padrão 0.16 0.23 0.68 0.04 0.14 0.10 0.14 0.12 0.10 0.04 0.00 0.07 0.02 0.04 0.01 0.03
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
48
Auditório do Edifício 3
0.00
0.50
1.00
1.50
2.00
2.50
3.00
3.50
125
167
208
250
333
417
500
667
833
1000
1333
1667
2000
2667
3333
4000
Frequência (Hz)
Tem
po d
e R
ever
bera
ção
(s)
Figura 4.7 - Gráfico dos Tempos de reverberação (s) medidos no auditório do Edifício 3
em terços de oitava.
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
49
Auditório do C.E.F.A.S.I:
Tabela 4.4 - Tempos de reverberação (s) medidos no auditório do C.E.F.A.S.I. em terços
de oitava.
Frequência (Hz)
Medição 125 167 208 250 333 417 500 667 833 1000 1333 1667 2000 2667 3333 4000
1 - 5.40 2.38 1.30 1.19 1.17 0.83 0.87 0.81 0.53 0.55 0.58 0.55 0.58 0.68 0.63
2 2.98 1.74 1.58 1.41 1.45 1.33 1.05 0.92 0.89 0.70 0.58 0.46 0.58 0.56 0.57 0.57
3 1.68 2.02 1.58 1.39 1.13 1.06 1.04 0.83 0.70 0.58 0.75 0.64 0.56 0.58 0.62 0.58
4 2.50 1.98 1.70 1.52 1.31 1.11 0.94 0.85 0.66 0.83 0.81 0.61 0.54 0.57 0.61 0.65
5 - 1.80 1.39 1.36 1.13 1.11 1.14 1.02 0.71 0.63 0.68 0.62 0.56 0.61 0.63 0.60
Média 2.39 2.59 1.73 1.40 1.24 1.16 1.00 0.90 0.75 0.65 0.67 0.58 0.56 0.58 0.62 0.61
Desvio
Padrão 0.53 1.40 0.34 0.07 0.12 0.09 0.10 0.06 0.08 0.10 0.09 0.06 0.01 0.01 0.03 0.03
Auditório do C.E.F.A.S.I.
0.00
0.50
1.00
1.50
2.00
2.50
3.00
125
167
208
250
333
417
500
667
833
1000
1333
1667
2000
2667
3333
4000
Frequência (Hz)
Tem
po d
e R
ever
bera
ção
(s)
Figura 4.8 - Gráficos dos Tempos de reverberação (s) medidos no auditório do
C.E.F.A.S.I. em terços de oitava.
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
50
Auditório da Reitoria:
Tabela 4.5 - Tempos de reverberação (s) medidos no auditório da Reitoria em terços de
oitava.
Frequência (Hz)
Medições 125 167 208 250 333 417 500 667 833 1000 1333 1667 2000 2667 3333 4000
1 3.56 1.91 1.62 1.40 1.17 1.10 1.19 1.15 1.28 1.23 1.24 1.26 1.24 1.15 1.11 1.04
2 1.81 2.57 1.42 1.73 1.21 1.01 1.09 1.19 1.25 1.34 1.30 1.33 1.22 1.17 1.12 0.99
3 1.84 - 1.43 1.57 1.04 0.90 1.08 1.07 1.35 1.16 1.25 1.32 1.29 1.28 1.25 1.00
4 3.43 1.28 1.45 1.70 1.12 0.94 1.09 1.14 1.27 1.27 1.32 1.36 1.37 1.24 1.17 1.05
5 1.55 1.81 1.33 1.04 1.01 1.00 1.08 1.11 1.33 1.29 1.31 1.25 1.31 1.24 1.11 1.02
6 - 1.23 1.52 1.66 1.15 1.07 1.08 1.25 1.30 1.44 1.29 1.32 1.26 1.34 1.10 1.05
7 2.47 3.15 1.87 1.61 1.22 1.00 1.08 1.15 1.30 1.23 1.17 1.38 1.29 1.26 1.17 1.00
8 1.39 1.30 1.68 1.53 1.16 0.94 0.96 1.02 1.15 1.19 1.19 1.24 1.32 1.18 1.10 0.97
9 1.92 2.39 1.88 1.49 1.26 1.05 0.99 1.25 1.22 1.28 1.21 1.29 1.21 1.16 1.15 0.98
10 - 1.93 1.52 1.60 0.94 1.25 1.14 1.11 1.17 1.26 1.21 1.16 1.28 1.20 1.11 0.95
11 - 2.13 2.38 1.48 1.70 1.15 1.16 1.06 1.16 1.21 1.21 1.29 1.29 1.25 1.06 0.96
12 3.11 2.09 1.38 1.56 1.11 0.95 1.07 1.05 1.21 1.29 1.26 1.32 1.28 1.21 1.14 1.03
13 1.62 1.75 1.82 1.22 1.14 1.16 1.12 1.09 1.18 1.29 1.27 1.21 1.18 1.17 1.13 1.03
14 5.64 4.11 3.44 2.48 1.19 0.93 1.14 1.22 1.15 1.15 1.20 1.26 1.19 1.27 1.07 1.00
15 - 2.35 1.65 1.55 1.04 1.00 1.13 1.29 1.19 1.35 1.30 1.22 1.25 1.22 1.22 1.02
16 1.69 1.51 1.31 1.22 1.13 1.08 0.99 1.20 1.33 1.18 1.21 1.33 1.32 1.27 1.17 1.02
17 5.76 1.20 1.50 1.16 0.68 0.82 1.10 1.15 1.29 1.37 1.33 1.39 1.35 1.24 1.08 1.04
18 3.92 1.95 1.45 1.31 0.99 1.09 1.09 1.27 1.20 1.21 1.33 1.35 1.32 1.32 1.21 1.02
19 5.58 2.23 1.41 1.31 0.99 1.12 1.03 1.06 1.29 1.22 1.23 1.34 1.29 1.20 1.11 1.02
20 1.44 2.06 1.37 1.42 1.26 1.09 1.12 1.10 1.20 1.37 1.22 1.20 1.36 1.26 1.13 1.02
21 2.38 3.25 1.34 1.37 1.39 1.15 0.98 1.28 1.20 1.39 1.28 1.23 1.26 1.23 1.15 0.99
22 2.51 1.87 1.62 1.51 1.02 1.07 0.99 1.03 1.21 1.28 1.25 1.23 1.26 1.19 1.14 1.08
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
51
23 4.00 2.29 1.26 1.21 1.16 0.99 1.06 1.12 1.12 1.27 1.19 1.18 1.25 1.28 1.17 1.00
24 2.42 1.32 1.68 1.51 1.09 1.05 1.12 1.08 1.17 1.22 1.33 1.18 1.23 1.20 1.17 1.01
25 4.29 1.61 1.15 1.27 1.25 1.10 1.00 1.19 1.12 1.16 1.19 1.22 1.25 1.17 1.08 1.03
Média 4.26 2.40 1.62 1.48 1.14 1.04 1.08 1.15 1.23 1.27 1.25 1.27 1.27 1.23 1.14 1.01Desvio
padrão 6.08 1.80 0.44 0.27 0.17 0.09 0.06 0.08 0.06 0.07 0.05 0.06 0.04 0.04 0.04 0.02
Auditório da Reitoria
0.000.501.001.502.002.503.003.504.004.50
125
167
208
250
333
417
500
667
833
1000
1333
1667
2000
2667
3333
4000
Frequência (Hz)
Tem
po d
e R
ever
bera
ção
(s)
Figura 4.9 - Gráfico dos Tempos de reverberação (s) medidos no auditório da Reitoria em
terços de oitava.
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
52
Tempos de Reverberação (500Hz, 1KHz, 2KHz):
Tabela 4.6 - Valores médios dos tempos de reverberação para cada auditório nas bandas
de frequência central 500Hz, 1000Hz e 2000Hz.
Tempos de Reverberação
Bandas de Frequência (Hz) Auditórios
500 1000 2000
Matemática 2.08 1.44 1.31
Complexo Pedagógico 1.92 1.85 1.38
Edifício 3 1.09 0.98 0.77
C.E.F.A.S.I. 1.00 0.65 0.56
Reitoria 1.08 1.27 1.27
Tempos de Reverberação em segundos (500Hz, 1KHz e 2KHz)
0.00
0.50
1.00
1.50
2.00
2.50
500 1000 2000
Frequências (Hz)
Tem
po d
e R
ever
bera
ção
(s)
Matematica
Complexo Pedagogico
Edificio 3
C.E.F.A.S.I.
Reitoria
Figura 4.10 - Gráfico dos valores médios dos tempos de reverberação (s) para cada
auditório nas bandas de frequência central 500Hz, 1000Hz e 2000Hz.
A análise dos tempos de reverberação será reduzida apenas às três bandas de
frequência dos 500 Hz, 1KHz e 2KHz, visto que é esta a gama de frequências produzido
pelo ser humano em conversação normal e onde o ouvido humano é mais sensível.
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
53
Não se verificou nenhuma anomalia no decorrer das medições exceptuando alguns
casos onde para baixas frequências (entre os 125Hz e 250Hz) surgiram alguns problemas,
nomeadamente a incapacidade do material medir valores para essas frequências. Contudo
essas dificuldades foram superadas e não tiveram influência significativa na obtenção de
dados e resultados fidedignos.
4.2. Medições recorrendo ao sistema de baixo custo ACMUS
O calculo do tempo de reverberação, bem como de um conjunto de outros
parâmetros, através do método da integração da resposta impulsiva está claramente
descrito e definido na norma ISO 3382.
No caso especifico destas medições recorreu-se à emissão de um sinal de
varrimento de senos (maximum-length sequence signal, tone sweep) e na captação do sinal
amplificado bem como do sinal directo. A norma indica que o recurso aos sinais de
varrimento pode impor uma melhoria no ratio sinal-ruido contudo para a utilização destes
sinais é necessário garantir os requisitos de espectro e direccionalidade da fonte, algo que
estava limitado á partida dado que a fonte é de utilização corrente [ISO 3382, 1997]. O
sinal de varrimento de senos não é mais que um sinal que se inicia nas baixas frequências e
progride para as frequências mais altas. No programa fica o registo dos sinais e é possível
obter a resposta impulsiva através de um processo comparativo entre o sinal captado e sinal
directo.
Obtido a resposta impulsiva da sala, para cada medição, o programa determina a
curva de decaimento através do método de Shroeder também conhecido como “Integrated
impulse response method”, como indica a norma e os parâmetros D50; C80; EDT e LF
com base nas equações indicadas no ponto 2.2.3. Quanto ao tempo de reverberação este
valor poderá ser calculado, como indica a norma, com base no decaimento entre -5dB e -
35dB considerando a linha de regressão linear adaptada para este intervalo [ISO 3382,
1997].
Com base nos parâmetros é possível concluir sobre a qualidade acústica da sala.
Houve o cuidado de colocar o microfone exactamente nas mesmas posições que nas
medições realizadas pelo sistema da Bruel, garantindo assim que o local de captação não
fosse um factor que influenciasse na posterior análise e comparação de dados de cada tipo
de medição (Figura 4.1 e Figura 4.4).
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
54
Figura 4.11 - Sinal de varrimento de senos e captação, no programa ACMUS.
[http://gsd.ime.usp.br/AcMus/]
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
55
Auditório do Departamento Matemática:
Fotografia 4.1 - Microfone de captação omnidireccional no auditório do departamento
Matemática.
Fotografia 4.2 - Sistema de amplificação e coluna para realização de medições no
Departamento de Matemática.
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
56
Tabela 4.7 - Resultados da medição recorrendo ao programa ACMUS no auditório do
Departamento de Matemática (medição na posição 1).
Freq [Hz] Medição Parâmetros
62.5 125 250 500 1000 2000 4000 8000
C50 [dB] -3.50 -6.58 -1.36 0.10 1.29 0.04 0.82 1.39 C80 [dB] -2.12 -3.89 -0.40 1.95 4.00 2.92 3.92 4.89 ST1 [dB] 6.24 11.32 -1.01 0.43 0.34 4.15 2.02 3.18 D50 [%] 30.88 18.02 42.22 50.60 57.38 50.23 54.72 57.98 D80 [%] 38.06 29.02 47.71 61.03 71.56 66.19 71.13 75.52 DRR [%] 11.73 9.70 2.41 21.24 24.44 17.80 16.65 23.39 CT [ms] 120.31 230.90 130.11 96.24 74.13 73.99 65.08 56.90 LF [%] EDT [s] 1.95 2.91 2.33 1.77 1.47 1.18 1.10 0.88 T20 [s] 2.12 2.85 2.04 1.73 1.43 1.19 1.10 0.93 T30 [s] 2.07 3.16 2.09 1.72 1.44 1.20 1.07 0.94 T40 [s] 2.53 3.28 2.28 2.36 2.09 1.90 1.09 1.10 BR: 1.55 TR: 72.00
1
ITDG [ms] 12.00
Tabela 4.8 - Resultados da medição recorrendo ao programa ACMUS no auditório do
Departamento de Matemática (medição na posição 2).
Freq [Hz] Medição Parâmetros
62.5 125 250 500 1000 2000 4000 8000
C50 [dB] -3.65 -2.49 -2.06 -0.20 0.45 1.23 0.54 2.05 C80 [dB] -0.45 -1.40 -0.35 1.69 3.17 4.40 3.40 4.92 ST1 [dB] 6.16 11.26 4.94 3.02 3.26 3.12 5.50 3.47 D50 [%] 30.15 36.03 38.36 48.85 52.56 57.04 53.13 61.60 D80 [%] 47.46 42.03 47.97 59.63 67.49 73.35 68.65 75.63 DRR [%] 10.78 21.92 18.69 24.70 27.28 34.82 34.98 33.63 CT [ms] 139.27 162.92 139.26 94.24 80.19 65.63 69.74 55.76 LF [%] 47.42 78.25 75.70 71.68 64.49 68.76 71.98 71.06 EDT [s] 2.59 2.70 2.26 1.65 1.40 1.14 1.00 0.89 T20 [s] 3.08 2.99 1.99 1.70 1.47 1.21 1.07 0.92 T30 [s] 3.04 2.98 2.17 1.83 1.47 1.20 1.08 0.96 T40 [s] 3.32 3.13 3.49 3.92 1.77 1.24 1.10 1.78 BR: 1.57 TR: 0.72
2
ITDG [ms] 26.00
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
57
Tabela 4.9 - Resultados da medição recorrendo ao programa ACMUS no auditório do
Departamento de Matemática (medição na posição 3).
Freq [Hz] Medição Parâmetros
62.5 125 250 500 1000 2000 4000 8000
C50 [dB] -2.20 -3.82 -3.32 -0.72 -0.73 1.72 0.99 2.99 C80 [dB] -0.94 -2.04 -1.17 1.90 2.36 4.37 3.79 5.72 ST1 [dB] 8.33 8.84 14.06 1.84 2.29 2.17 5.02 1.53 D50 [%] 37.63 29.35 31.77 45.85 45.84 59.80 55.70 66.59 D80 [%] 44.64 38.47 43.32 60.77 63.26 73.24 70.54 78.89 DRR [%] 23.12 6.14 10.68 17.76 21.73 36.20 39.16 38.27 CT [ms] 149.42 195.57 167.48 100.06 90.72 65.63 69.22 49.47 LF [%] EDT [s] 2.40 2.31 2.25 1.76 1.45 1.20 1.07 0.88 T20 [s] 2.93 3.48 2.22 1.73 1.36 1.20 1.07 0.95 T30 [s] 3.20 3.12 2.19 1.76 1.44 1.23 1.10 0.98 T40 [s] 5.34 3.36 2.62 3.58 1.89 1.38 1.12 0.99 BR: 1.85 TR: 0.74
3
ITDG [ms] 25.00
Tabela 4.10 - Resultados da medição recorrendo ao programa ACMUS no auditório do
Departamento de Matemática (medição na posição 4).
Freq [Hz] Medição Parâmetros
62.5 125 250 500 1000 2000 4000 8000
C50 [dB] -4.78 -3.19 -5.33 -3.49 -1.93 -1.74 -0.37 -0.97 C80 [dB] -0.51 -1.68 -3.94 -1.89 0.09 1.04 2.64 2.98 ST1 [dB] 14.77 11.49 12.74 7.87 5.73 9.01 7.35 8.99 D50 [%] 24.96 32.41 22.69 30.92 39.05 40.14 47.86 44.50 D80 [%] 47.09 40.46 28.78 39.30 50.53 55.98 64.74 66.49 DRR [%] 15.28 25.09 16.96 19.80 22.77 28.23 29.85 29.81 CT [ms] 166.09 213.23 192.39 146.36 105.99 90.57 78.48 73.41 LF [%] EDT [s] 2.68 3.69 2.29 1.72 1.42 1.13 1.06 0.89 T20 [s] 3.45 4.10 2.09 1.68 1.39 1.16 1.07 0.89 T30 [s] 3.45 3.95 2.16 1.78 1.41 1.22 1.07 0.91 T40 [s] 3.47 3.91 3.66 2.92 1.71 1.37 1.11 0.96 BR: 2.01 TR: 0.72
4
ITDG [ms] 27.00
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
58
Tabela 4.11 - Resultados da medição recorrendo ao programa ACMUS no auditório do
Departamento de Matemática (medição na posição 5).
Freq [Hz] Medição Parâmetros
62.5 125 250 500 1000 2000 4000 8000
C50 [dB] 0.76 -5.88 -4.46 -2.42 -1.26 -1.05 -0.70 1.40 C80 [dB] 2.75 -2.55 -2.55 -0.75 0.82 2.28 2.29 4.13 ST1 [dB] 10.23 13.72 7.74 5.41 3.76 6.90 6.31 2.54 D50 [%] 54.39 20.54 26.38 36.40 42.83 43.98 45.98 57.97 D80 [%] 65.30 35.76 35.74 45.69 54.72 62.85 62.88 72.15 DRR [%] 23.87 11.58 12.91 18.23 18.18 15.66 21.05 25.01 CT [ms] 120.72 248.05 182.91 132.25 103.77 85.07 80.00 59.75 LF [%] 77.50 70.57 70.79 59.15 59.47 77.84 73.34 65.76 EDT [s] 3.07 3.72 2.51 2.02 1.48 1.20 1.10 0.93 T20 [s] 4.58 4.15 2.39 1.85 1.38 1.22 1.07 0.93 T30 [s] 8.47 4.19 2.35 1.90 1.44 1.23 1.09 0.95 T40 [s] 8.75 4.48 4.40 5.11 1.88 1.41 1.13 0.98 BR: 2.02 TR: 0.71
5
ITDG [ms] 19.00
Tabela 4.12 - Resultados da medição recorrendo ao programa ACMUS no auditório do
Departamento de Matemática (medição na posição 6).
Freq [Hz] Medição Parâmetros
62.5 125 250 500 1000 2000 4000 8000
C50 [dB] -1.21 -6.69 -3.87 -1.39 -1.25 1.52 2.47 3.74 C80 [dB] 2.32 -4.24 -2.23 0.51 0.88 4.70 5.01 6.13 ST1 [dB] 15.89 9.57 4.19 4.57 5.77 0.03 -1.17 -1.49 D50 [%] 43.11 17.65 29.09 42.07 42.85 58.69 63.84 70.31 D80 [%] 63.06 27.37 37.43 52.93 55.04 74.71 76.00 80.39 DRR [%] 32.09 8.67 13.56 30.12 23.92 20.36 24.29 31.95 CT [ms] 136.04 252.35 177.94 116.67 98.60 60.13 53.70 42.37 LF [%] 91.87 83.73 66.32 78.31 64.19 47.77 51.68 41.85 EDT [s] 2.88 3.76 2.62 1.84 1.41 1.17 1.13 0.92 T20 [s] 3.81 4.28 2.52 1.89 1.42 1.20 1.12 0.92 T30 [s] 3.83 4.07 2.44 1.89 1.50 1.23 1.10 0.94 T40 [s] 3.63 4.11 2.98 2.06 1.89 1.36 1.14 1.01 BR: 2.06 TR: 0.70
6
ITDG [ms] 25.00
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
59
Tabela 4.13 - Resultados da medição recorrendo ao programa ACMUS no auditório do
Departamento de Matemática (medição na posição 7).
Freq [Hz] Medição Parâmetros
62.5 125 250 500 1000 2000 4000 8000
C50 [dB] -1.23 -5.30 -3.69 -4.52 -4.06 -0.21 -0.58 1.43 C80 [dB] 0.66 -2.05 -2.39 -1.54 -0.45 2.38 2.58 3.95 ST1 [dB] 10.15 11.22 11.33 7.75 8.44 7.99 5.98 3.68 D50 [%] 42.98 22.78 29.97 26.11 28.20 48.79 46.64 58.16 D80 [%] 53.80 38.41 36.60 41.25 47.43 63.38 64.41 71.31 DRR [%] 25.12 11.86 18.90 12.73 14.13 28.82 25.52 29.90 CT [ms] 152.75 223.47 175.91 133.13 114.92 81.04 78.13 61.30 LF [%] 82.53 80.11 50.10 49.76 72.07 68.73 74.07 70.27 EDT [s] 2.95 3.89 2.36 1.66 1.39 1.14 1.08 0.90 T20 [s] 3.75 4.71 2.35 1.84 1.45 1.17 1.11 0.91 T30 [s] 3.69 4.35 2.30 1.89 1.49 1.22 1.10 0.93 T40 [s] 3.77 4.19 2.53 2.06 1.71 1.39 1.12 0.95 BR: 2.15 TR: 0.69
7
ITDG [ms] 20.00
Tabela 4.14 - Resultados da medição recorrendo ao programa ACMUS no auditório do
Departamento de Matemática (medição na posição 8).
Freq [Hz] Medição Parâmetros
62.5 125 250 500 1000 2000 4000 8000
C50 [dB] -1.00 -6.09 -3.91 -1.86 -0.22 3.43 3.08 4.10 C80 [dB] 1.06 -4.05 -1.11 -1.00 1.56 5.98 5.09 6.78 ST1 [dB] 10.78 14.19 2.11 0.05 2.22 -1.54 -1.19 -2.01 D50 [%] 44.27 19.76 28.89 39.46 48.77 68.76 67.00 72.01 D80 [%] 56.09 28.24 43.64 44.30 58.88 79.85 76.37 82.66 DRR [%] 11.83 2.93 3.43 5.16 4.77 10.79 9.49 8.67 CT [ms] 153.14 259.58 167.96 132.79 90.39 51.14 50.96 39.46 LF [%] 96.59 41.73 54.11 59.46 47.56 46.07 46.30 43.02 EDT [s] 3.07 3.81 2.57 1.90 1.43 1.18 1.06 0.90 T20 [s] 3.57 4.56 2.35 1.77 1.46 1.23 1.08 0.90 T30 [s] 3.71 4.16 2.42 1.85 1.47 1.24 1.10 0.92 T40 [s] 3.70 4.22 5.52 3.88 1.68 1.34 1.12 1.35 BR: 2.15 TR: 0.72
8
ITDG [ms] 8.00
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
60
Tabela 4.15 - Resultados da medição recorrendo ao programa ACMUS no auditório do
Departamento de Matemática (medição na posição 9).
Freq [Hz] Medição Parâmetros
62.5 125 250 500 1000 2000 4000 8000
C50 [dB] -1.13 -2.77 -4.22 -3.57 -2.29 1.15 2.00 3.81 C80 [dB] 0.37 -2.03 -2.45 -0.79 0.25 3.44 4.13 6.02 ST1 [dB] 15.82 13.55 8.22 5.32 10.01 0.54 0.15 -0.29 D50 [%] 43.56 34.57 27.48 30.51 37.09 56.58 61.34 70.63 D80 [%] 52.15 38.54 36.28 45.49 51.46 68.84 72.12 80.02 DRR [%] 22.83 4.43 6.72 6.37 10.59 10.86 8.90 19.74 CT [ms] 155.81 229.02 174.75 135.36 103.77 65.81 59.12 44.73 LF [%] 92.05 41.65 74.10 84.47 84.60 59.15 68.40 65.39 EDT [s] 2.97 4.78 2.42 1.89 1.37 1.17 1.02 0.89 T20 [s] 3.78 4.85 2.29 1.95 1.46 1.17 1.06 0.92 T30 [s] 3.66 4.52 2.36 1.96 1.47 1.20 1.08 0.92 T40 [s] 3.45 4.43 3.01 3.19 1.88 1.35 1.11 0.94 BR: 2.09 TR: 0.65
9
ITDG [ms] 9.00
Tabela 4.16 - Resultados da medição recorrendo ao programa ACMUS no auditório do
Departamento de Matemática (medição na posição 10).
Freq [Hz] Medição Parâmetros
62.5 125 250 500 1000 2000 4000 8000
C50 [dB] -0.91 -7.51 -2.96 -2.50 -3.81 -0.59 -0.22 2.66 C80 [dB] 1.04 -5.27 -2.03 -0.69 -1.45 2.20 2.44 5.68 ST1 [dB] 16.61 6.57 1.33 4.67 6.78 5.77 5.46 0.68 D50 [%] 44.77 15.07 33.57 36.01 29.40 46.63 48.73 64.86 D80 [%] 55.98 22.90 38.55 46.06 41.75 62.40 63.68 78.73 DRR [%] 22.76 6.31 14.59 16.12 13.17 28.70 27.49 35.17 CT [ms] 134.16 253.98 177.37 122.83 115.77 82.74 76.67 48.08 LF [%] 95.58 16.96 62.55 82.65 71.14 71.47 69.13 56.15 EDT [s] 2.90 3.85 2.69 1.85 1.38 1.16 1.11 0.87 T20 [s] 3.84 4.16 2.45 2.01 1.43 1.16 1.04 0.93 T30 [s] 3.66 4.22 2.41 1.91 1.48 1.22 1.07 0.94 T40 [s] 3.58 4.11 2.56 2.00 1.69 1.35 1.10 0.95 BR: 1.92 TR: 0.64
10
ITDG [ms] 23.00
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
61
Tabela 4.17 - Resultados da medição recorrendo ao programa ACMUS no auditório do
Departamento de Matemática (medição na posição 11).
Freq [Hz] Medição Parâmetros
62.5 125 250 500 1000 2000 4000 8000
C50 [dB] -6.33 -8.56 -2.40 -2.42 -3.09 -1.91 -1.77 2.10 C80 [dB] -0.40 -3.86 -0.05 -0.34 -0.06 1.46 1.90 5.38 ST1 [dB] 10.89 11.59 6.31 7.93 8.23 5.68 5.96 2.19 D50 [%] 18.90 12.23 36.56 36.43 32.92 39.20 39.96 61.90 D80 [%] 47.70 29.13 49.70 48.06 49.67 58.30 60.76 77.52 DRR [%] 7.60 4.64 17.17 20.67 18.06 16.16 20.25 32.16 CT [ms] 153.82 237.12 158.56 138.45 115.48 90.61 83.43 53.37 LF [%] 94.29 30.15 74.60 47.71 71.72 64.26 72.68 62.45 EDT [s] 2.39 4.11 2.62 1.88 1.44 1.18 1.06 0.89 T20 [s] 3.44 4.43 2.50 1.80 1.46 1.19 1.05 0.93 T30 [s] 3.51 4.41 2.47 1.76 1.47 1.21 1.07 0.94 T40 [s] 3.60 4.32 2.49 1.98 1.73 1.34 1.11 0.98 BR: 2.13 TR: 0.69
11
ITDG [ms] 23.00
Tabela 4.18 - Resultados da medição recorrendo ao programa ACMUS no auditório do
Departamento de Matemática (valores médios).
Freq [Hz] Medição Parâmetros
62.5 125 250 500 1000 2000 4000 8000
C50 [dB] -6.64 -5.04 -3.61 -1.66 0.81 -0.61 0.16 2.26 C80 [dB] -0.89 -3.39 -1.95 0.74 3.04 2.77 3.24 4.96 ST1 [dB] 15.84 12.46 4.93 3.82 5.21 5.96 3.75 1.94 D50 [%] 17.84 23.87 30.34 40.55 54.65 46.48 50.93 62.70 D80 [%] 44.93 31.41 38.95 54.27 66.83 65.42 67.82 75.80 DRR [%] 0.80 0.17 0.68 3.01 11.21 3.61 2.31 2.48 CT [ms] 187.31 244.94 182.22 116.27 81.11 80.89 70.81 54.21 EDT [s] 3.41 4.17 2.68 1.88 1.39 1.17 1.07 0.89 T20 [s] 3.85 4.41 2.34 1.91 1.48 1.21 1.08 0.92 T30 [s] 3.93 4.34 2.43 1.90 1.50 1.22 1.08 0.92 T40 [s] 5.74 4.22 3.36 2.35 1.71 1.35 1.11 0.96 BR: 1.99 TR: 0.68
Média
ITDG: 3.00
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
62
Figura 4.12 - Curva de decaimento para a frequência de 500Hz no auditório do
departamento de Matemática.
Figura 4.13 - Curva de decaimento para a frequência de 1000Hz no auditório do
departamento de Matemática.
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
63
Figura 4.14 - Curva de decaimento para a frequência de 2000Hz no auditório do
departamento de Matemática.
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
64
Auditório do Complexo Pedagógico:
Fotografia 4.3 - Sistema de medição recorrendo ao programa ACMUS no auditório do
Complexo Pedagógico.
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
65
Fotografia 4.4 - Computador Portátil com programa ACMUS.
Fotografia 4.5 - Microfone de captação omnidireccional no auditório do Complexo
Pedagógico.
Ao realizar as medições no Complexo Pedagógico foram utilizadas duas posições
para a fonte (no canto da sala junto ao “palco”). Apresentam-se em seguida os resultados
das medições nas diversas posições recorrendo ao programa ACMUS, para este espaço:
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
66
Tabela 4.19 - Resultados da medição recorrendo ao programa ACMUS no auditório do
Complexo Pedagógico (medição na posição 1 fonte 1).
Freq [Hz] Medição Parâmetros
62.5 125 250 500 1000 2000 4000 8000
C50 [dB] 6.27 2.60 -2.53 0.14 -0.56 -0.73 -0.97 1.85 C80 [dB] 6.62 3.17 -0.28 2.09 1.87 1.16 1.39 4.42 ST1 [dB] -3.85 4.31 3.69 0.84 0.61 2.51 0.78 -1.42 D50 [%] 80.92 64.54 35.86 50.78 46.80 45.80 44.46 60.48 D80 [%] 82.12 67.49 48.39 61.80 60.61 56.62 57.92 73.45 DRR [%] 65.31 26.21 14.31 25.33 19.31 20.92 16.87 18.21 CT [ms] 50.45 87.65 115.29 97.75 92.58 87.23 81.04 54.23 EDT [s] 1.74 1.71 1.75 1.87 1.59 1.29 1.15 0.99 T20 [s] 2.12 1.97 1.79 2.05 1.75 1.39 1.12 0.98 T30 [s] 5.05 2.53 1.95 2.21 2.12 2.17 1.74 5.67 T40 [s] 10.65 6.00 4.15 3.48 3.24 2.58 3.22 6.18 BR: 0.986 TR: 0.66
1
ITDG [ms] 17
Tabela 4.20 - Resultados da medição recorrendo ao programa ACMUS no auditório do
Complexo Pedagógico (medição na posição 2 fonte 1).
Freq [Hz] Medição Parâmetros
62.5 125 250 500 1000 2000 4000 8000
C50 [dB] 4.33 -1.79 -3.87 -4.80 -2.97 1.10 2.69 5.05 C80 [dB] 5.55 0.30 -0.50 -1.18 0.19 2.83 5.21 7.61 ST1 [dB] 5.70 11.49 12.60 6.44 3.57 -2.30 -3.02 -3.31 D50 [%] 73.09 39.87 29.08 24.89 33.54 56.30 65.00 76.17 D80 [%] 78.20 51.71 47.12 43.28 51.10 65.73 76.86 85.23 DRR [%] 58.71 28.53 15.10 9.46 13.57 13.76 18.71 32.40 CT [ms] 79.97 124.77 130.45 152.84 123.98 72.64 51.03 37.52 EDT [s] 1.74 1.80 1.82 2.11 1.81 1.40 1.19 0.99 T20 [s] 2.33 2.20 1.75 2.09 1.78 1.43 1.15 1.08 T30 [s] 12.00 2.35 1.88 2.01 1.75 1.41 1.15 6.73 T40 [s] 11.93 2.43 3.93 2.23 2.08 1.53 3.16 6.58 BR: 1.022 TR: 0.666
2
ITDG [ms] 22
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
67
Tabela 4.21 - Resultados da medição recorrendo ao programa ACMUS no auditório do
Complexo Pedagógico (medição na posição 3 fonte 1).
Freq [Hz] Medição Parâmetros
62.5 125 250 500 1000 2000 4000 8000
C50 [dB] 3.41 0.43 -3.81 -5.21 -4.02 -2.14 -3.26 -0.17 C80 [dB] 4.53 3.08 -1.52 -1.83 -1.97 -0.03 -0.81 3.13 ST1 [dB] 5.78 10.98 13.85 6.73 5.11 4.22 12.76 5.00 D50 [%] 68.70 52.47 29.36 23.17 28.40 37.92 32.09 49.04 D80 [%] 73.94 67.01 41.34 39.65 38.87 49.80 45.35 67.28 DRR [%] 44.97 37.89 23.92 15.73 13.54 17.13 24.57 40.26 CT [ms] 87.68 99.69 134.70 157.12 143.95 110.59 106.67 77.61 EDT [s] 2.03 1.86 1.64 2.01 1.89 1.52 1.14 1.01 T20 [s] 2.00 2.14 1.86 2.09 1.91 1.38 1.11 2.16 T30 [s] 5.15 2.13 2.03 2.08 1.88 1.41 1.25 7.45 T40 [s] 9.16 2.22 2.51 2.29 2.31 1.68 4.87 6.65 BR: 1.003 TR: 0.622
3
ITDG [ms] 27
Tabela 4.22 - Resultados da medição recorrendo ao programa ACMUS no auditório do
Complexo Pedagógico (medição na posição 4 fonte 1).
Freq [Hz] Medição Parâmetros
62.5 125 250 500 1000 2000 4000 8000
C50 [dB] -1.06 -4.39 -8.34 -3.85 -3.08 1.41 2.57 5.04 C80 [dB] 1.60 -0.67 -1.38 -1.60 -1.05 3.28 4.50 7.45 ST1 [dB] 13.37 8.31 9.32 10.15 4.74 0.39 0.34 -1.04 D50 [%] 43.96 26.70 12.79 29.17 32.97 58.06 64.36 76.13 D80 [%] 59.11 46.15 42.11 40.91 43.98 68.04 73.82 84.77 DRR [%] 36.11 23.02 24.43 20.31 19.05 31.53 35.55 45.11 CT [ms] 101.36 155.45 134.44 147.27 131.04 73.67 58.08 40.16 EDT [s] 1.73 2.24 1.71 1.86 1.79 1.41 1.10 0.90 T20 [s] 1.91 2.11 1.91 2.10 1.77 1.41 1.11 1.07 T30 [s] 5.32 2.44 1.85 2.07 1.85 1.41 1.16 6.79 T40 [s] 10.64 4.60 3.82 2.36 2.58 1.54 3.55 6.60 BR: 1.039 TR: 0.651
4
ITDG [ms] 28
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
68
Tabela 4.23 - Resultados da medição recorrendo ao programa ACMUS no auditório do
Complexo Pedagógico (medição na posição 5 fonte 1).
Freq [Hz] Medição Parâmetros
62.5 125 250 500 1000 2000 4000 8000
C50 [dB] 1.62 -2.67 -2.66 -4.82 -3.21 -0.22 2.14 2.14 C80 [dB] 3.20 -0.28 -1.24 -2.67 -0.01 3.07 5.80 6.22 ST1 [dB] 8.89 9.87 10.91 4.83 4.27 1.60 1.22 3.38 D50 [%] 59.20 35.12 35.18 24.80 32.34 48.73 62.08 62.11 D80 [%] 67.63 48.41 42.91 35.10 49.95 66.95 79.18 80.74 DRR [%] 35.29 17.35 25.45 13.90 15.37 20.36 33.37 37.17 CT [ms] 86.92 142.82 138.45 146.92 113.16 79.21 52.47 51.87 EDT [s] 1.59 2.28 1.79 1.98 1.65 1.41 0.99 0.84 T20 [s] 1.85 2.02 1.66 2.05 1.79 1.41 1.09 1.01 T30 [s] 2.45 2.18 1.83 2.04 1.81 1.39 1.12 6.57 T40 [s] 3.40 2.79 2.65 2.26 1.96 1.47 2.91 6.56 BR: 0.958 TR: 0.649
5
ITDG [ms] 28
Tabela 4.24 - Resultados da medição recorrendo ao programa ACMUS no auditório do
Complexo Pedagógico (medição na posição 6 fonte 1).
freq [Hz] Medição Parâmetros
62.5 125 250 500 1000 2000 4000 8000
C50 [dB] -1.85 -5.39 -0.52 -2.44 -1.29 -0.94 0.09 0.99 C80 [dB] -0.17 -3.58 1.87 -1.15 0.90 2.16 3.82 4.12 ST1 [dB] 6.42 4.52 8.41 6.53 5.31 7.69 7.13 4.34 D50 [%] 39.54 22.42 47.02 36.31 42.63 44.61 50.55 55.67 D80 [%] 49.04 30.49 60.62 43.41 55.18 62.19 70.71 72.10 DRR [%] 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 CT [ms] 115.98 168.62 102.55 135.61 105.02 84.01 68.38 62.42 EDT [s] 1.57 2.15 1.75 1.99 1.67 1.17 0.95 0.86 T20 [s] 2.22 1.99 1.85 1.97 1.74 1.30 1.06 0.93 T30 [s] 9.07 2.34 1.86 2.05 1.82 1.38 1.10 6.23 T40 [s] 10.39 4.84 2.60 2.18 2.02 1.48 3.23 6.47 BR: 1.035 TR: 0.638
6
ITDG [ms] 26
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
69
Tabela 4.25 - Resultados da medição recorrendo ao programa ACMUS no auditório do
Complexo Pedagógico (valores na posição 1 fonte 2).
Freq [Hz] Medição Parâmetros
62.5 125 250 500 1000 2000 4000 8000
C50 [dB] -3.55 -0.12 3.94 -1.01 -2.56 -0.54 1.00 1.87 C80 [dB] -2.75 0.42 5.23 0.55 0.53 1.33 4.20 5.48 ST1 [dB] 6.67 3.84 5.92 4.46 6.25 5.15 4.66 3.39 D50 [%] 30.63 49.33 71.22 44.22 35.70 46.90 55.74 60.60 D80 [%] 34.68 52.44 76.94 53.18 53.07 57.61 72.47 77.92 DRR [%] 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 CT [ms] 150.46 118.72 61.06 114.41 107.90 88.34 64.19 54.14 EDT [s] 1.82 1.90 1.32 1.66 1.64 1.21 0.98 0.83 T20 [s] 2.40 2.01 1.64 2.02 1.73 1.33 1.01 0.91 T30 [s] 2.65 2.13 1.84 2.08 1.78 1.40 1.06 4.66 T40 [s] 3.16 2.94 2.16 4.06 2.43 1.86 2.19 6.14 BR: 0.98 TR: 0.62
1
ITDG: 12.00
Tabela 4.26 - Resultados da medição recorrendo ao programa ACMUS no auditório do
Complexo Pedagógico (valores na posição 2 fonte 2). Freq [Hz]
Medição Parâmetros 62.5 125 250 500 1000 2000 4000 8000
C50 [dB] -0.22 -1.84 -2.71 -4.13 -2.40 0.56 -0.24 2.25 C80 [dB] 1.62 -0.24 -1.43 -2.21 -0.99 2.16 2.35 4.77 ST1 [dB] 8.72 13.58 7.13 5.86 1.98 -1.24 -0.53 -0.93 D50 [%] 48.75 39.55 34.87 27.86 36.52 53.24 48.69 62.70 D80 [%] 59.21 48.62 41.84 37.55 44.32 62.20 63.19 74.99 DRR [%] 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 CT [ms] 124.94 129.07 139.69 151.89 132.10 79.72 75.25 55.12 EDT [s] 2.14 1.89 1.79 1.91 1.87 1.43 1.25 1.05 T20 [s] 1.87 1.96 1.85 2.14 1.80 1.38 1.14 1.19 T30 [s] 2.23 2.12 1.94 2.20 1.87 1.43 1.20 6.86 T40 [s] 7.09 2.87 2.17 2.18 2.25 1.51 3.91 6.51 BR: 0.97 TR: 0.64
2
ITDG: 12.00
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
70
Tabela 4.27 - Resultados da medição recorrendo ao programa ACMUS no auditório do
Complexo Pedagógico (valores na posição 3 fonte 2). freq [Hz]
Medição Parâmetros 62.5 125 250 500 1000 2000 4000 8000
C50 [dB] 0.11 -1.97 -1.92 -3.46 -1.08 2.21 3.33 4.95 C80 [dB] 1.10 1.78 0.03 -1.36 0.78 4.08 5.84 7.66 ST1 [dB] 15.29 7.82 9.67 8.61 5.40 0.05 -0.30 -0.77 D50 [%] 50.65 38.84 39.10 31.09 43.82 62.46 68.27 75.75 D80 [%] 56.32 60.12 50.15 42.22 54.50 71.91 79.34 85.38 DRR [%] 24.82 9.98 4.89 8.48 12.10 14.56 12.83 14.46 CT [ms] 117.76 100.46 115.97 141.40 116.14 67.19 50.93 39.32 EDT [s] 1.70 1.54 1.69 2.19 1.90 1.42 1.13 0.90 T20 [s] 1.94 2.22 2.00 2.24 1.86 1.44 1.17 1.07 T30 [s] 1.96 2.39 2.03 2.17 1.87 1.43 1.17 5.34 T40 [s] 1.94 2.74 2.31 2.19 2.04 1.47 2.57 5.65 BR: 1.03 TR: 0.64
3
ITDG: 11.00
Tabela 4.28 - Resultados da medição recorrendo ao programa ACMUS no auditório do
Complexo Pedagógico (valores na posição 4 fonte 2). Freq [Hz]
Medição Parâmetros 62.5 125 250 500 1000 2000 4000 8000
C50 [dB] -3.62 -5.39 -0.90 -3.78 -3.73 -2.75 -4.77 -1.97 C80 [dB] 0.48 -0.84 1.08 -1.36 -0.86 -0.21 -1.10 0.96 ST1 [dB] 16.92 21.66 8.48 14.16 5.46 3.83 7.81 5.54 D50 [%] 30.31 22.43 44.87 29.52 29.77 34.69 24.99 38.87 D80 [%] 52.78 45.20 56.20 42.25 45.06 48.81 43.69 55.51 DRR [%] 17.35 14.30 32.23 21.21 11.60 17.82 13.16 23.44 CT [ms] 113.56 147.69 122.35 162.58 142.87 113.17 111.09 90.26 EDT [s] 1.74 1.90 1.83 2.16 1.89 1.57 1.26 1.04 T20 [s] 1.97 2.02 1.97 2.21 1.86 1.41 1.18 2.41 T30 [s] 2.13 2.21 1.94 2.07 1.80 1.42 1.21 7.49 T40 [s] 2.21 2.57 4.33 2.14 2.07 1.57 4.20 6.68 BR: 0.98 TR: 0.64
4
ITDG: 22.00
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
71
Tabela 4.29 - Resultados da medição recorrendo ao programa ACMUS no auditório do
Complexo Pedagógico (valores na posição 5 fonte 2). Freq [Hz]
Medição Parâmetros 62.5 125 250 500 1000 2000 4000 8000
C50 [dB] -5.08 -0.25 -2.76 -3.73 -2.99 -3.22 -3.49 -0.15 C80 [dB] -2.70 1.12 0.19 -1.03 -0.63 -0.81 -0.51 2.90 ST1 [dB] 4.91 1.98 11.33 3.48 1.71 1.50 5.86 1.75 D50 [%] 23.69 48.59 34.63 29.77 33.43 32.27 30.94 49.16 D80 [%] 34.95 56.43 51.13 44.13 46.41 45.36 47.07 66.13 DRR [%] 11.17 16.45 31.13 14.82 17.03 14.96 22.38 28.80 CT [ms] 169.74 123.92 114.33 132.56 126.41 112.79 103.38 72.62 EDT [s] 2.22 2.13 1.78 1.87 1.78 1.46 1.19 1.05 T20 [s] 2.52 2.27 1.97 2.05 1.86 1.35 1.09 1.09 T30 [s] 2.58 2.41 1.95 2.16 1.87 1.39 1.14 6.63 T40 [s] 2.58 2.43 2.04 2.14 2.03 1.52 3.73 6.37 BR: 1.09 TR: 0.62
5
ITDG: 38.00
Tabela 4.30 - Resultados da medição recorrendo ao programa ACMUS no auditório do
Complexo Pedagógico (valores na posição 6 fonte 2). Freq [Hz]
Medição Parâmetros 62.5 125 250 500 1000 2000 4000 8000
C50 [dB] 0.61 -6.84 3.73 1.38 1.46 2.11 0.94 2.78 C80 [dB] 2.46 0.28 4.28 2.81 2.91 3.90 3.11 4.95 ST1 [dB] -2.20 11.12 -4.25 -2.12 -2.49 -2.16 -1.64 -2.71 D50 [%] 53.52 17.16 70.26 57.90 58.33 61.89 55.37 65.50 D80 [%] 63.77 51.63 72.81 65.65 66.17 71.06 67.18 75.77 DRR [%] 10.06 0.61 8.11 7.06 8.55 5.33 5.26 5.44 CT [ms] 109.04 134.84 66.57 87.12 75.37 56.89 59.20 44.56 EDT [s] 2.26 1.70 1.76 1.82 1.68 1.20 1.04 0.90 T20 [s] 2.27 1.93 1.78 1.90 1.75 1.30 1.00 0.87 T30 [s] 2.41 2.17 1.90 1.96 1.74 1.37 1.04 3.39 T40 [s] 2.96 2.41 5.75 2.16 1.88 1.41 1.26 5.94 BR: 1.02 TR: 0.63
6
ITDG: 12.00
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
72
Tabela 4.31 - Resultados da medição recorrendo ao programa ACMUS no auditório do
Complexo Pedagógico (valores médios). freq [Hz]
Medição Parâmetros 62.5 125 250 500 1000 2000 4000 8000
C50 [dB] -6.64 -3.16 -3.34 -3.49 -2.93 -1.21 -0.83 0.34 C80 [dB] -2.32 -1.64 -1.11 -1.55 0.22 1.17 2.64 3.91 ST1 [dB] 5.32 10.00 13.49 7.77 8.72 7.28 10.67 6.14 D50 [%] 17.81 32.59 31.69 30.92 33.75 43.07 45.26 51.94 D80 [%] 36.99 40.66 43.66 41.17 51.28 56.75 64.77 71.10 DRR [%] 8.16 17.46 22.57 13.22 16.80 27.49 32.34 32.01 CT [ms] 168.02 129.01 119.63 150.63 118.79 91.49 79.03 68.10 EDT [s] 1.95 1.71 1.47 2.14 1.79 1.28 1.10 0.93 T20 [s] 2.36 2.11 1.96 2.10 1.85 1.37 1.08 1.16 T30 [s] 2.74 2.21 1.90 2.06 1.82 1.41 1.17 6.70 T40 [s] 5.16 2.41 2.98 2.31 2.52 1.55 2.69 6.43 BR: 1.03 TR: 0.62
Média
ITDG: 21.00
Figura 4.15 - Curva de decaimento para a frequência de 500Hz no auditório do Complexo
Pedagógico.
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
73
Figura 4.16 - Curva de decaimento para a frequência de 1000Hz no auditório do
Complexo Pedagógico.
Figura 4.17 - Curva de decaimento para a frequência de 2000Hz no auditório do
Complexo Pedagógico.
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
74
Auditório do Edifício 3:
Fotografia 4.6 - Microfone de captação no auditório do Edifício 3
Fotografia 4.7 - Sistema de medição recorrendo ao programa ACMUS no auditório do
Edifício 3.
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
75
Tabela 4.32 - Resultados da medição recorrendo ao programa ACMUS no auditório do
Edifício 3 (medição na posição 1).
Freq [Hz] Medição Parâmetros
62.5 125 250 500 1000 2000 4000 8000
C50 [dB] -10.07 -2.88 -1.91 0.84 0.92 0.57 0.77 2.99 C80 [dB] -1.87 1.76 0.26 3.82 4.34 4.40 4.44 7.27 ST1 [dB] 18.09 7.22 5.91 4.29 5.72 6.29 4.89 3.75 D50 [%] 8.96 34.02 39.20 54.82 55.26 53.27 54.42 66.57 D80 [%] 39.42 59.99 51.47 70.67 73.08 73.36 73.57 84.29 DRR [%] 3.03 14.10 15.98 24.08 32.30 28.62 19.74 33.63 CT [ms] 137.83 99.33 94.47 64.84 63.34 61.66 56.93 42.01 EDT [s] 2.15 1.62 1.18 0.98 0.96 0.84 0.69 0.56 T20 [s] 2.11 1.72 1.21 1.14 0.95 0.75 0.62 0.54 T30 [s] 2.30 1.76 1.28 1.18 0.99 0.76 0.64 0.57 T40 [s] 2.64 1.93 1.39 1.21 1.15 0.81 0.67 3.08 BR: 1.41 TR: 0.657
1
ITDG: 16
Tabela 4.33 - Resultados da medição recorrendo ao programa ACMUS no auditório do
Edifício 3 (medição na posição 2).
Freq [Hz] Medição Parâmetros
62.5 125 250 500 1000 2000 4000 8000
C50 [dB] -2.60 -1.29 -0.85 0.42 2.27 4.03 4.64 6.31 C80 [dB] -1.40 2.43 1.97 3.32 5.33 6.29 8.12 10.43 ST1 [dB] 13.71 14.61 16.95 17.37 2.77 2.06 2.92 0.51 D50 [%] 35.45 42.61 45.13 52.43 62.77 71.69 74.44 81.04 D80 [%] 42.03 63.67 61.14 68.24 77.34 80.96 86.65 91.70 DRR [%] 17.40 2.19 17.02 10.77 21.56 23.31 23.11 28.40 CT [ms] 122.34 102.50 84.60 72.83 54.35 45.42 37.57 29.39 EDT [s] 1.57 1.67 1.07 1.07 0.95 0.79 0.61 0.50 T20 [s] 1.87 1.80 1.27 1.03 0.96 0.74 0.65 0.54 T30 [s] 2.08 1.75 1.28 1.09 0.97 0.75 0.64 0.55 T40 [s] 2.79 1.93 1.68 1.16 1.03 0.80 0.66 3.09 BR: 1.54 TR: 0.699
2
ITDG: 12
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
76
Tabela 4.34 - Resultados da medição recorrendo ao programa ACMUS no auditório do
Edifício 3 (medição na posição 3).
Freq [Hz] Medição Parâmetros
62.5 125 250 500 1000 2000 4000 8000
C50 [dB] 0.15 -0.19 0.62 0.22 2.59 3.08 3.10 4.47 C80 [dB] 3.19 2.27 3.30 2.45 4.54 5.43 6.87 8.65 ST1 [dB] 24.31 16.24 12.00 5.24 0.69 1.88 4.30 2.05 D50 [%] 50.85 48.93 53.54 51.26 64.48 67.04 67.14 73.66 D80 [%] 67.56 62.77 68.15 63.75 74.01 77.73 82.97 88.05 DRR [%] 16.91 10.41 9.03 9.45 13.35 17.54 18.53 24.63 CT [ms] 93.71 97.72 72.21 77.36 56.86 47.85 45.59 36.78 EDT [s] 1.46 1.74 1.09 1.05 0.94 0.77 0.64 0.53 T20 [s] 2.06 1.70 1.28 1.02 0.92 0.72 0.63 0.52 T30 [s] 2.23 1.75 1.30 1.07 0.93 0.74 0.65 0.55 T40 [s] 2.64 1.89 1.62 1.12 0.98 0.76 0.65 3.45 BR: 1.53 TR: 0.695
3
ITDG: 7
Tabela 4.35 - Resultados da medição recorrendo ao programa ACMUS no auditório do
Edifício 3 (medição na posição 4).
Freq [Hz] Medição Parâmetros
62.5 125 250 500 1000 2000 4000 8000
C50 [dB] 1.13 -1.80 1.67 2.87 1.44 2.63 3.45 5.23 C80 [dB] 2.80 -0.40 4.39 4.28 4.24 5.79 7.94 9.98 ST1 [dB] 7.27 7.29 5.47 6.57 3.10 3.28 2.10 1.62 D50 [%] 56.49 39.78 59.51 65.99 58.24 64.68 68.90 76.94 D80 [%] 65.58 47.72 73.31 72.83 72.63 79.15 86.15 90.87 DRR [%] 41.94 23.47 33.38 51.82 25.75 38.88 38.20 45.75 CT [ms] 107.50 135.20 68.98 64.58 61.36 48.66 39.72 33.26 EDT [s] 1.86 1.95 1.17 1.18 0.98 0.70 0.62 0.51 T20 [s] 1.89 1.55 1.30 1.11 0.98 0.75 0.65 0.54 T30 [s] 4.94 1.72 1.43 1.12 0.96 0.77 0.65 0.55 T40 [s] 6.21 1.96 1.96 1.17 1.03 0.78 0.66 1.23 BR: 1.36 TR: 0.672
4
ITDG: 21
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
77
Tabela 4.36 - Resultados da medição recorrendo ao programa ACMUS no auditório do
Edifício 3 (medição na posição 5).
Freq [Hz] Medição Parâmetros
62.5 125 250 500 1000 2000 4000 8000
C50 [dB] -1.85 -0.38 0.44 -0.39 -0.62 1.16 1.11 2.87 C80 [dB] 3.09 1.50 3.36 2.70 3.50 4.29 4.59 6.80 ST1 [dB] 7.91 6.83 3.31 3.59 5.63 5.81 4.59 5.00 D50 [%] 39.53 47.82 52.55 47.78 46.45 56.66 56.34 65.94 D80 [%] 67.09 58.58 68.45 65.06 69.14 72.89 74.19 82.72 DRR [%] 3.74 14.28 6.35 13.45 9.29 14.81 12.34 20.17 CT [ms] 95.14 95.94 77.91 76.03 71.15 59.59 55.75 44.49 EDT [s] 1.42 1.57 1.32 1.12 0.95 0.82 0.70 0.57 T20 [s] 1.96 1.60 1.35 1.08 0.93 0.77 0.62 0.52 T30 [s] 2.07 1.81 1.31 1.06 0.98 0.77 0.63 0.54 T40 [s] 2.26 1.89 1.76 1.16 4.42 0.81 0.65 1.41 BR: 1.47 TR: 0.689
5
ITDG: 7
Tabela 4.37 - Resultados da medição recorrendo ao programa ACMUS no auditório do
Edifício 3 (valores médios).
Freq [Hz] Medição Parâmetros
62.5 125 250 500 1000 2000 4000 8000
C50 [dB] -5.22 -4.95 0.34 0.79 1.37 1.14 1.38 2.74 C80 [dB] -2.22 -0.87 4.27 3.73 4.19 4.56 5.48 7.21 ST1 [dB] 8.62 15.50 6.47 6.15 5.98 7.64 8.04 6.09 D50 [%] 23.11 24.23 51.94 54.54 57.81 56.53 57.91 65.29 D80 [%] 37.49 44.98 72.77 70.22 72.42 74.08 77.96 84.03 DRR [%] 4.71 16.13 17.44 28.17 35.69 30.25 29.09 32.44 CT [ms] 136.65 126.44 79.27 72.09 65.45 60.96 55.29 45.94 EDT [s] 1.53 1.83 1.29 1.14 1.01 0.81 0.64 0.55 T20 [s] 1.97 1.77 1.26 1.03 0.92 0.80 0.65 0.49 T30 [s] 2.10 1.73 1.32 1.04 0.93 0.78 0.66 0.53 T40 [s] 5.07 1.85 2.82 1.11 1.07 0.81 0.66 2.05 BR: 1.55 TR: 0.74
Média
ITDG: 19.00
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
78
Figura 4.18 - Curva de decaimento para a frequência de 500Hz no auditório do Edifício 3.
Figura 4.19 - Curva de decaimento para a frequência de 1000Hz no auditório do Edifício
3.
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
79
Figura 4.20 - Curva de decaimento para a frequência de 2000Hz no auditório do Edifício
3.
Auditório do CEFASI:
Fotografia 4.8- Amplificador utilizado na medição recorrendo ao programa ACMUS no
C.E.F.A.S.I.
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
80
Tabela 4.38 - Resultados da medição recorrendo ao programa ACMUS no auditório do
C.E.F.A.S.I. (medição na posição 1).
Freq [Hz] Medição Parâmetros
62.5 125 250 500 1000 2000 4000 8000
C50 [dB] 0.76 -4.28 -2.53 -0.48 2.52 2.82 1.33 3.45 C80 [dB] 4.79 -0.87 -0.75 2.28 6.71 6.43 5.39 6.72 ST1 [dB] 15.76 8.06 6.04 6.11 6.75 6.15 6.12 6.26 D50 [%] 54.41 27.20 35.83 47.23 64.11 65.66 57.58 68.89 D80 [%] 75.07 45.05 45.68 62.84 82.44 81.46 77.60 82.45 DRR [%] 1.03 10.77 9.02 14.34 10.18 7.05 16.18 23.81 CT [ms] 90.84 109.55 91.94 73.19 49.96 48.01 53.96 45.95 LF [%] 98.34 83.90 78.64 84.46 90.07 87.15 92.88 95.28 EDT [s] 1.71 1.59 1.08 0.91 0.68 0.63 0.63 0.58 T20 [s] 2.35 1.86 1.18 0.82 0.66 0.60 0.66 0.59 T30 [s] 2.67 1.83 1.27 0.93 0.68 0.61 0.67 0.63 T40 [s] 3.54 2.13 2.37 1.33 1.59 0.74 0.76 4.19 BR: 2.058 TR: 0.851
1
ITDG [ms] 9
Tabela 4.39 - Resultados da medição recorrendo ao programa ACMUS no auditório do
C.E.F.A.S.I. (medição na posição 2).
Freq [Hz] Medição Parâmetros
62.5 125 250 500 1000 2000 4000 8000
C50 [dB] -2.66 -0.63 4.09 4.80 4.98 2.56 4.23 4.12 C80 [dB] -1.30 0.47 6.87 8.24 9.54 7.14 7.86 8.60 ST1 [dB] 8.53 10.37 17.18 11.13 7.72 8.38 3.22 4.02 D50 [%] 35.15 46.41 71.96 75.13 75.93 64.34 72.61 72.12 D80 [%] 42.59 52.68 82.94 86.96 90.01 83.81 85.94 87.88 DRR [%] 21.30 15.04 61.12 52.67 55.67 40.41 45.34 48.67 CT [ms] 115.76 106.32 55.58 44.36 39.80 46.73 40.23 38.70 LF [%] 88.56 95.81 90.53 93.87 92.27 93.99 93.43 94.05 EDT [s] 1.47 1.63 1.10 0.64 0.52 0.56 0.60 0.55 T20 [s] 1.56 1.48 1.27 0.89 0.72 0.60 0.64 0.60 T30 [s] 1.91 1.33 1.27 1.64 5.68 2.85 0.70 0.66 T40 [s] 4.86 1.28 4.88 15.85 9.09 8.95 1.03 4.56 BR: 1.71 TR: 0.769
2
ITDG [ms] 18
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
81
Tabela 4.40 - Resultados da medição recorrendo ao programa ACMUS no auditório do
C.E.F.A.S.I. (medição na posição 3).
Freq [Hz] Medição Parâmetros
62.5 125 250 500 1000 2000 4000 8000
C50 [dB] -2.11 -4.31 0.40 0.55 2.62 3.71 1.65 4.94 C80 [dB] 1.25 -2.62 3.12 3.49 6.27 8.62 5.94 8.92 ST1 [dB] 8.73 11.21 3.85 4.80 3.76 2.35 4.77 1.22 D50 [%] 38.11 27.05 52.29 53.19 64.63 70.15 59.41 75.73 D80 [%] 57.17 35.38 67.23 69.10 80.92 87.91 79.72 88.64 DRR [%] 8.45 6.23 5.29 11.86 19.62 14.23 14.11 16.71 CT [ms] 126.32 136.61 74.48 64.79 45.96 39.24 50.52 35.10 LF [%] 92.68 74.95 87.59 85.93 75.89 87.74 91.09 79.14 EDT [s] 2.09 1.68 1.17 0.94 0.66 0.56 0.61 0.54 T20 [s] 2.03 1.38 1.21 0.89 0.66 0.59 0.63 0.60 T30 [s] 3.52 1.84 1.25 0.97 0.69 0.62 0.65 0.64 T40 [s] 7.52 4.28 3.34 1.37 1.63 0.65 0.67 4.41 BR: 1.678 TR: 0.787
3
ITDG [ms] 11
Tabela 4.41 - Resultados da medição recorrendo ao programa ACMUS no auditório do
C.E.F.A.S.I. (medição na posição 4).
Freq [Hz] Medição Parâmetros
62.5 125 250 500 1000 2000 4000 8000
C50 [dB] -0.76 -1.71 0.85 2.51 4.36 4.95 4.20 6.26 C80 [dB] 0.42 0.70 3.46 5.91 9.72 9.07 6.82 9.05 ST1 [dB] 7.96 11.94 -0.22 0.89 1.15 1.10 2.41 -1.45 D50 [%] 45.63 40.32 54.89 64.04 73.22 75.78 72.46 80.89 D80 [%] 52.40 54.02 68.95 79.60 90.36 88.98 82.80 88.93 DRR [%] 11.06 7.71 4.96 12.96 13.62 6.66 11.60 12.46 CT [ms] 110.63 106.11 68.75 49.02 35.78 35.08 41.24 28.91 LF [%] 83.31 85.79 79.18 97.39 64.94 71.20 73.27 61.48 EDT [s] 1.33 1.48 1.11 0.83 0.58 0.59 0.64 0.58 T20 [s] 1.96 1.48 1.15 0.89 0.68 0.61 0.62 0.58 T30 [s] 2.24 1.80 1.20 0.97 0.70 0.61 0.63 0.60 T40 [s] 3.40 2.29 9.29 1.07 0.78 0.64 0.66 3.53 BR: 1.675 TR: 0.782
4
ITDG [ms] 7
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
82
Tabela 4.42 - Resultados da medição recorrendo ao programa ACMUS no auditório do
C.E.F.A.S.I. (medição na posição 5).
Freq [Hz] Medição Parâmetros
62.5 125 250 500 1000 2000 4000 8000
C50 [dB] -3.78 -3.72 5.07 3.20 5.18 5.87 2.42 3.46 C80 [dB] -1.04 -0.42 6.16 5.59 8.22 9.81 6.10 7.22 ST1 [dB] 2.17 5.43 -4.15 -2.27 -0.93 -0.34 4.30 1.72 D50 [%] 29.52 29.83 76.27 67.64 76.75 79.44 63.62 68.91 D80 [%] 44.03 47.59 80.50 78.36 86.90 90.56 80.31 84.06 DRR [%] 11.22 13.05 28.96 26.97 17.41 24.26 7.90 10.02 CT [ms] 119.85 110.01 43.34 45.82 36.28 31.94 49.11 41.13 LF [%] 68.01 75.05 59.08 60.88 72.45 69.07 74.06 68.11 EDT [s] 1.83 1.71 1.08 0.91 0.67 0.62 0.68 0.63 T20 [s] 1.75 1.53 1.10 0.87 0.65 0.65 0.70 0.63 T30 [s] 2.63 1.74 1.13 0.95 0.70 0.64 0.67 0.64 T40 [s] 3.67 2.04 3.67 1.14 3.92 0.71 0.70 5.00 BR: 1.728 TR: 0.891
5
ITDG [ms] 6
Tabela 4.43 - Resultados da medição recorrendo ao programa ACMUS no auditório do
C.E.F.A.S.I. (valores médios)
Freq [Hz] Medição Parâmetros
62.5 125 250 500 1000 2000 4000 8000
C50 [dB] -4.69 -1.20 0.74 0.45 3.84 3.12 3.28 5.00 C80 [dB] -2.25 0.73 3.14 4.02 8.56 7.74 6.98 8.45 ST1 [dB] 6.78 5.08 3.77 5.82 4.53 6.65 3.70 2.12 D50 [%] 25.34 43.14 54.26 52.63 70.80 67.23 68.02 75.97 D80 [%] 37.35 54.18 67.37 71.63 87.79 85.62 83.32 87.50 DRR [%] 10.75 13.28 23.33 25.24 31.90 34.09 39.62 38.45 CT [ms] 122.00 101.96 67.76 62.45 41.44 44.54 44.20 37.09 EDT [s] 1.57 1.74 0.95 0.84 0.60 0.59 0.64 0.57 T20 [s] 1.43 1.42 1.16 0.88 0.67 0.60 0.64 0.59 T30 [s] 2.10 1.43 1.27 0.93 3.52 0.65 0.67 0.63 T40 [s] 5.07 1.42 4.24 11.38 6.72 2.50 0.80 4.41 BR: 1.67 TR: 0.80
Média
ITDG: 14.00
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
83
Figura 4.21 - Curva de decaimento para a frequência de 500Hz no auditório do
C.E.F.A.S.I.
Figura 4.22 - Curva de decaimento para a frequência de 1000Hz no auditório do
C.E.F.A.S.I.
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
84
Figura 4.23 - Curva de decaimento para a frequência de 2000Hz no auditório do
C.E.F.A.S.I.
Auditório da Reitoria:
Fotografia 4.9 - Sistema de medição recorrendo ao programa ACMUS no auditório da
Reitoria.
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
85
Tabela 4.44 - Resultados da medição recorrendo ao programa ACMUS no auditório da
Reitoria (medição na posição 1).
Freq [Hz] Medição Parâmetros
62.5 125 250 500 1000 2000 4000 8000
C50 [dB] 2.50 1.12 2.51 -0.42 1.89 0.68 -1.25 0.88 C80 [dB] 4.03 4.20 4.78 1.58 3.55 1.75 0.43 2.66 ST1 [dB] 4.89 7.78 4.60 4.38 -0.25 0.05 2.32 -0.54 D50 [%] 64.01 56.41 64.05 47.57 60.71 53.93 42.85 55.06 D80 [%] 71.69 72.44 75.02 58.98 69.36 59.91 52.47 64.84 DRR [%] 38.50 45.81 48.56 37.06 33.23 27.53 25.50 27.16 CT [ms] 63.03 75.47 64.33 84.56 66.16 77.93 87.67 62.23 EDT [s] 1.16 1.30 1.07 1.11 1.16 1.24 1.09 0.95 T20 [s] 1.69 1.58 1.00 0.99 1.13 1.06 0.92 0.77 T30 [s] 1.65 1.61 1.08 1.10 1.16 1.09 0.92 0.82 T40 [s] 1.78 1.67 1.14 1.25 1.26 1.19 0.98 3.77 BR: 1.22 TR: 0.929
1
ITDG: 35
Tabela 4.45 - Resultados da medição recorrendo ao programa ACMUS no auditório da
Reitoria (medição na posição 2).
Freq [Hz] Medição Parâmetros
62.5 125 250 500 1000 2000 4000 8000
C50 [dB] 4.31 3.13 0.67 0.82 1.74 -2.11 -0.79 2.01 C80 [dB] 4.87 3.84 4.07 2.79 3.14 -0.35 1.22 3.65 ST1 [dB] 6.99 6.87 4.29 5.31 -1.92 2.16 0.20 -2.67 D50 [%] 72.96 67.31 53.85 54.72 59.88 38.09 45.49 61.37 D80 [%] 75.41 70.77 71.83 65.54 67.34 47.98 56.96 69.85 DRR [%] 58.63 58.98 32.66 44.04 27.14 20.50 19.30 18.66 CT [ms] 67.54 81.42 72.13 82.66 69.07 98.49 82.17 51.17 EDT [s] 1.54 1.53 1.14 1.20 1.23 1.18 1.12 0.93 T20 [s] 1.71 1.53 1.15 1.11 1.17 1.07 0.88 0.77 T30 [s] 1.60 1.51 1.14 1.12 1.18 1.11 0.92 0.79 T40 [s] 1.80 1.68 1.31 1.17 1.21 1.20 0.97 3.36 BR: 1.18 TR: 0.852
2
ITDG: 30
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
86
Tabela 4.46 - Resultados da medição recorrendo ao programa ACMUS no auditório da
Reitoria (medição na posição 3).
Freq [Hz] Medição Parâmetros
62.5 125 250 500 1000 2000 4000 8000
C50 [dB] 0.82 0.86 4.44 2.73 3.21 1.75 4.51 6.57 C80 [dB] 2.75 1.89 6.73 5.90 4.66 3.05 6.02 8.62 ST1 [dB] 6.09 15.30 -0.64 -2.58 -3.00 -2.12 -4.41 -7.17 D50 [%] 54.72 54.94 73.56 65.22 67.67 59.91 73.85 81.95 D80 [%] 65.33 60.72 82.49 79.55 74.51 66.86 80.01 87.91 DRR [%] 37.19 50.74 39.19 28.66 31.01 28.73 32.86 26.44 CT [ms] 90.59 92.59 48.14 50.59 53.41 65.28 40.28 24.09 EDT [s] 1.44 1.48 1.08 1.10 1.15 1.22 1.06 1.01 T20 [s] 1.61 1.62 1.20 1.13 1.21 1.10 0.97 0.82 T30 [s] 1.54 1.57 1.23 1.13 1.19 1.19 0.97 0.82 T40 [s] 1.79 1.81 1.24 1.19 1.22 1.24 0.98 1.94 BR: 1.21 TR: 0.885
3
ITDG: 34
Tabela 4.47 - Resultados da medição recorrendo ao programa ACMUS no auditório da
Reitoria (medição na posição 4).
Freq [Hz] Medição Parâmetros
62.5 125 250 500 1000 2000 4000 8000
C50 [dB] -2.33 -0.47 6.66 8.17 7.55 13.78 15.99 16.11 C80 [dB] 0.40 1.13 7.65 9.73 8.97 14.68 17.30 17.51 ST1 [dB] 15.32 13.28 -5.81 -7.62 -8.45 -14.40 -15.00 -15.26 D50 [%] 36.91 47.29 82.27 86.76 85.07 95.98 97.55 97.61 D80 [%] 52.30 56.46 85.35 90.38 88.75 96.71 98.18 98.26 DRR [%] 1.50 2.21 1.34 0.90 1.67 1.50 4.51 3.89 CT [ms] 128.31 106.12 38.15 26.43 25.42 8.46 5.07 4.17 EDT [s] 1.83 1.55 1.28 1.16 1.17 0.80 0.40 0.33 T20 [s] 1.55 1.66 1.28 1.19 1.14 1.26 0.97 0.77 T30 [s] 1.40 1.47 1.18 1.15 1.17 1.17 0.98 0.80 T40 [s] 1.77 1.60 1.19 1.16 1.22 1.17 0.96 0.79 BR: 1.26 TR: 0.957
4
ITDG: 3
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
87
Tabela 4.48 - Resultados da medição recorrendo ao programa ACMUS no auditório da
Reitoria (medição na posição 5).
Freq [Hz] Medição Parâmetros
62.5 125 250 500 1000 2000 4000 8000
C50 [dB] 1.20 -1.24 2.09 2.62 3.97 1.72 3.33 6.88 C80 [dB] 2.54 3.25 4.58 4.72 5.10 3.05 5.12 9.07 ST1 [dB] 5.35 8.29 0.13 -0.61 -3.10 -2.43 -3.40 -7.22 D50 [%] 56.86 42.90 61.82 64.67 71.39 59.75 68.26 82.96 D80 [%] 64.20 67.87 74.15 74.76 76.39 66.86 76.47 88.99 DRR [%] 7.34 3.53 0.74 0.28 6.73 2.86 4.04 2.13 CT [ms] 87.35 83.58 58.93 55.95 52.18 64.58 47.19 22.33 EDT [s] 1.54 1.20 1.08 1.11 1.29 1.20 1.08 0.99 T20 [s] 1.47 1.59 1.07 1.15 1.25 1.09 0.96 0.83 T30 [s] 1.63 1.73 1.15 1.14 1.21 1.13 0.94 0.82 T40 [s] 2.01 1.73 1.18 1.17 1.26 1.19 0.97 1.00 BR: 1.11 TR: 0.85
5
ITDG: 3
Tabela 4.49 - Resultados da medição recorrendo ao programa ACMUS no auditório da
Reitoria (medição na posição 6).
Freq [Hz] Medição Parâmetros
62.5 125 250 500 1000 2000 4000 8000
C50 [dB] 4.85 -1.62 4.70 2.52 2.86 -0.53 -1.36 1.89 C80 [dB] 6.15 1.60 6.76 4.63 5.51 3.40 2.10 5.06 ST1 [dB] 5.18 9.55 3.86 -0.79 -2.27 1.14 2.77 -0.72 D50 [%] 75.35 40.82 74.70 64.11 65.91 46.96 42.23 60.69 D80 [%] 80.47 59.14 82.59 74.40 78.05 68.61 61.87 76.21 DRR [%] 21.19 1.54 18.75 5.47 2.45 3.19 3.34 7.97 CT [ms] 62.69 93.36 52.86 57.40 51.12 73.00 76.93 49.62 EDT [s] 1.37 1.22 1.18 1.15 1.18 1.16 1.01 0.90 T20 [s] 1.88 1.59 1.22 1.10 1.13 1.09 0.92 0.75 T30 [s] 1.87 1.63 1.15 1.13 1.18 1.12 0.94 0.78 T40 [s] 2.01 1.70 1.18 1.16 1.26 1.24 1.00 1.38 BR: 1.26 TR: 0.901
6
ITDG: 3
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
88
Tabela 4.50 - Resultados da medição recorrendo ao programa ACMUS no auditório da
Reitoria (medição na posição 7).
Freq [Hz] Medição Parâmetros
62.5 125 250 500 1000 2000 4000 8000
C50 [dB] -0.55 -2.68 1.44 4.66 6.16 10.78 12.73 11.78 C80 [dB] 1.86 -0.95 3.94 6.23 8.02 12.35 14.75 15.35 ST1 [dB] 11.59 17.54 1.83 -3.44 -4.69 -12.15 -13.32 -11.60 D50 [%] 46.86 35.06 58.21 74.51 80.51 92.29 94.94 93.78 D80 [%] 60.54 44.57 71.22 80.77 86.38 94.50 96.76 97.17 DRR [%] 8.07 6.93 0.43 3.93 4.66 0.65 1.46 2.34 CT [ms] 113.48 124.98 68.63 42.83 33.86 13.74 8.17 7.70 EDT [s] 1.60 1.70 1.19 1.10 1.08 1.36 0.77 0.77 T20 [s] 1.91 1.69 1.17 1.13 1.18 1.23 0.94 0.80 T30 [s] 1.77 1.64 1.20 1.14 1.19 1.17 0.93 0.76 T40 [s] 1.95 1.63 1.22 1.18 1.24 1.18 0.96 0.78 BR: 1.24 TR: 0.939
7
ITDG: 3
Tabela 4.51 - Resultados da medição recorrendo ao programa ACMUS no auditório da
Reitoria (medição na posição 8).
Freq [Hz] Medição Parâmetros
62.5 125 250 500 1000 2000 4000 8000
C50 [dB] 3.06 -3.40 0.87 3.17 3.12 0.90 0.20 5.93 C80 [dB] 4.77 -0.80 3.54 4.62 5.25 3.65 3.29 8.95 ST1 [dB] 6.80 12.57 23.15 -0.85 -1.52 1.15 1.45 -5.20 D50 [%] 66.95 31.36 55.00 67.45 67.20 55.15 51.17 79.66 D80 [%] 75.01 45.43 69.29 74.33 77.03 69.88 68.08 88.72 DRR [%] 8.29 0.78 1.82 2.39 4.08 5.37 5.07 6.35 CT [ms] 67.91 111.29 72.16 56.91 51.40 68.59 65.01 25.24 EDT [s] 1.25 1.29 1.12 1.19 1.13 1.18 0.99 0.87 T20 [s] 1.51 1.50 1.16 1.19 1.15 1.14 0.95 0.78 T30 [s] 1.69 1.58 1.11 1.15 1.20 1.18 0.96 0.79 T40 [s] 1.74 1.81 1.21 1.19 1.26 1.29 1.01 0.88 BR: 1.14 TR: 0.894
8
ITDG: 3
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
89
Tabela 4.52 - Resultados da medição recorrendo ao programa ACMUS no auditório da
Reitoria (medição na posição 9).
Freq [Hz] Medição Parâmetros
62.5 125 250 500 1000 2000 4000 8000
C50 [dB] -0.70 -1.54 3.22 3.17 4.02 3.04 4.14 5.52 C80 [dB] 0.01 3.30 5.27 5.01 6.25 4.62 5.95 7.33 ST1 [dB] 10.36 10.78 10.92 5.77 0.66 0.16 -1.10 2.19 D50 [%] 45.98 41.28 67.74 67.49 71.61 66.81 72.15 78.11 D80 [%] 50.06 68.17 77.09 76.03 80.85 74.33 79.74 84.39 DRR [%] 9.32 40.35 30.51 24.99 13.07 15.12 18.36 15.89 CT [ms] 91.42 84.88 60.16 62.43 49.76 59.37 44.92 41.60 EDT [s] 1.15 1.28 0.95 0.97 1.08 1.16 0.96 0.83 T20 [s] 1.63 1.49 1.14 1.02 1.14 1.08 0.93 0.78 T30 [s] 1.79 1.54 1.09 1.04 1.19 1.12 0.96 0.78 T40 [s] 2.21 1.64 1.18 1.16 1.29 1.24 1.00 0.98 BR: 1.22 TR: 0.932
9
ITDG: 13
Tabela 4.53 - Resultados da medição recorrendo ao programa ACMUS no auditório da
Reitoria (medição na posição 10).
Freq [Hz] Medição Parâmetros
62.5 125 250 500 1000 2000 4000 8000
C50 [dB] -2.74 -4.02 1.55 4.04 5.55 7.32 9.73 11.16 C80 [dB] -1.00 3.64 3.67 5.73 7.19 8.68 12.32 13.82 ST1 [dB] 16.95 18.75 5.94 3.22 -2.17 -2.23 -8.31 -6.52 D50 [%] 34.71 28.38 58.82 71.74 78.20 84.37 90.37 92.89 D80 [%] 44.27 69.79 69.95 78.92 83.95 88.07 94.46 96.01 DRR [%] 8.81 7.14 22.30 42.47 33.79 30.41 39.67 41.56 CT [ms] 130.64 90.76 68.28 55.23 40.57 33.48 14.73 13.58 EDT [s] 1.57 1.22 1.06 1.00 1.14 1.02 0.85 0.50 T20 [s] 1.81 1.76 1.15 1.05 1.15 1.15 0.92 0.75 T30 [s] 1.67 1.54 1.11 1.20 1.18 1.17 0.96 0.78 T40 [s] 1.96 1.58 1.16 1.22 1.30 1.26 1.00 0.83 BR: 1.32 TR: 0.94
10
ITDG: 18
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
90
Tabela 4.54 - Resultados da medição recorrendo ao programa ACMUS no auditório da
Reitoria (medição na posição 11).
Freq [Hz] Medição Parâmetros
62.5 125 250 500 1000 2000 4000 8000
C50 [dB] -0.75 -2.65 2.88 1.87 4.37 3.86 5.22 5.09 C80 [dB] 2.30 0.99 6.70 5.02 5.96 5.74 7.41 7.29 ST1 [dB] 11.32 10.34 7.58 3.90 -1.05 1.28 -2.31 1.24 D50 [%] 45.71 35.24 66.00 60.63 73.24 70.88 76.90 76.35 D80 [%] 62.96 55.66 82.41 76.08 79.82 78.96 84.62 84.29 DRR [%] 18.85 35.28 33.44 23.64 32.93 34.94 22.64 28.05 CT [ms] 80.30 93.70 53.99 62.15 48.28 53.15 37.40 41.00 EDT [s] 1.19 1.12 0.74 0.97 1.07 1.05 0.98 0.81 T20 [s] 1.80 1.33 1.14 1.11 1.19 1.11 0.94 0.77 T30 [s] 1.84 1.55 1.15 1.16 1.22 1.15 0.94 0.78 T40 [s] 2.26 1.67 1.16 1.23 1.31 1.26 0.99 0.94 BR: 1.08 TR: 0.892
11
ITDG: 15
Tabela 4.55 - Resultados da medição recorrendo ao programa ACMUS no auditório da
Reitoria (medição na posição 12).
Freq [Hz] Medição Parâmetros
62.5 125 250 500 1000 2000 4000 8000
C50 [dB] -4.60 -6.16 -1.77 1.27 4.22 4.01 4.30 6.32 C80 [dB] -1.63 0.89 2.14 4.65 5.74 6.34 6.37 8.56 ST1 [dB] 12.40 23.60 8.52 4.71 -1.74 -3.21 0.84 -0.12 D50 [%] 25.75 19.49 39.97 57.29 72.56 71.58 72.92 81.08 D80 [%] 40.72 55.10 62.10 74.48 78.97 81.15 81.26 87.78 DRR [%] 0.68 3.05 3.98 6.29 3.24 3.69 2.23 2.06 CT [ms] 89.45 105.26 81.34 65.36 49.67 45.87 48.30 35.61 EDT [s] 0.94 1.15 1.09 1.10 1.18 1.12 0.97 0.84 T20 [s] 1.75 1.55 1.04 1.16 1.20 1.06 0.95 0.82 T30 [s] 1.83 1.63 1.04 1.19 1.23 1.15 0.97 0.81 T40 [s] 2.62 2.00 1.09 1.24 1.31 1.29 1.04 2.24 BR: 1.10 TR: 0.853
12
ITDG: 3
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
91
Tabela 4.56 - Resultados da medição recorrendo ao programa ACMUS no auditório da
Reitoria (medição na posição 13).
Freq [Hz] Medição Parâmetros
62.5 125 250 500 1000 2000 4000 8000
C50 [dB] -1.50 -4.14 1.29 2.31 5.77 8.93 10.66 13.21 C80 [dB] 5.95 1.85 6.81 5.14 7.58 10.63 13.05 15.69 ST1 [dB] 28.30 21.34 9.00 5.66 1.26 -6.99 -6.14 -7.07 D50 [%] 41.51 27.87 57.38 63.00 79.07 88.65 92.09 95.45 D80 [%] 79.72 60.52 82.74 76.58 85.14 92.05 95.28 97.37 DRR [%] 31.91 9.85 29.01 12.73 6.17 3.62 9.24 7.57 CT [ms] 76.33 92.26 61.75 64.11 45.00 22.58 18.09 13.55 EDT [s] 1.06 1.01 1.04 1.13 1.09 1.14 0.67 0.33 T20 [s] 1.74 1.50 1.07 1.13 1.22 1.04 0.93 0.83 T30 [s] 1.87 1.63 1.04 1.13 1.22 1.11 0.95 0.84 T40 [s] 1.96 1.75 1.13 1.18 1.28 1.19 0.96 0.83 BR: 1.09 TR: 0.834
13
ITDG: 5
Tabela 4.57 - Resultados da medição recorrendo ao programa ACMUS no auditório da
Reitoria (medição na posição 14).
Freq [Hz] Medição Parâmetros
62.5 125 250 500 1000 2000 4000 8000
C50 [dB] -9.78 -1.42 5.43 1.25 3.82 2.91 2.58 6.96 C80 [dB] -3.99 1.38 7.46 4.24 5.63 5.08 5.16 8.99 ST1 [dB] 17.29 25.75 11.21 7.34 -1.27 -1.16 1.20 -3.41 D50 [%] 9.53 41.90 77.74 57.17 70.66 66.18 64.43 83.24 D80 [%] 28.52 57.88 84.79 72.62 78.53 76.31 76.66 88.80 DRR [%] 5.28 7.54 7.62 10.77 1.45 1.69 2.75 3.15 CT [ms] 125.94 97.38 49.35 68.02 51.83 53.71 56.11 30.51 EDT [s] 1.40 1.33 0.93 1.03 1.19 0.99 0.95 0.88 T20 [s] 1.63 1.45 1.09 1.03 1.19 1.01 0.95 0.81 T30 [s] 1.88 1.60 1.05 1.11 1.21 1.14 1.00 0.82 T40 [s] 2.42 2.25 1.12 1.22 1.28 1.27 1.06 1.36 BR: 1.14 TR: 0.88
14
ITDG: 3
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
92
Tabela 4.58 - Resultados da medição recorrendo ao programa ACMUS no auditório da
Reitoria (medição na posição 15).
Freq [Hz] Medição Parâmetros
62.5 125 250 500 1000 2000 4000 8000
C50 [dB] -0.75 1.28 -0.96 1.43 1.33 1.77 4.22 8.55 C80 [dB] 1.27 2.35 0.94 2.66 4.39 4.06 6.05 10.36 ST1 [dB] 27.69 22.52 7.74 1.25 0.24 -0.64 -3.93 -4.94 D50 [%] 45.70 57.31 44.47 58.16 57.67 60.05 72.57 87.74 D80 [%] 57.24 63.19 55.43 64.84 73.30 71.79 80.11 91.57 DRR [%] 0.20 9.14 3.38 3.87 1.49 1.68 1.64 1.33 CT [ms] 84.97 80.40 77.37 71.31 64.69 63.35 42.45 23.81 EDT [s] 1.20 1.22 1.09 1.33 1.21 1.19 1.09 0.77 T20 [s] 1.89 1.56 1.22 1.09 1.11 1.11 1.01 0.86 T30 [s] 2.01 1.70 1.24 1.19 1.20 1.22 1.01 0.85 T40 [s] 2.44 1.86 1.24 1.33 1.33 1.40 1.10 1.18 BR: 1.26 TR: 0.961
15
ITDG: 3
Tabela 4.59 - Resultados da medição recorrendo ao programa ACMUS no auditório da
Reitoria (medição na posição 16).
Freq [Hz] Medição Parâmetros
62.5 125 250 500 1000 2000 4000 8000
C50 [dB] -1.66 -1.67 -1.54 0.37 1.66 -0.49 1.48 4.44 C80 [dB] 0.61 0.07 3.27 3.13 3.48 2.43 4.04 7.16 ST1 [dB] 22.33 23.95 8.51 1.10 -2.30 -0.09 -1.15 -4.13 D50 [%] 40.57 40.48 41.28 52.14 59.42 47.21 58.42 73.55 D80 [%] 53.55 50.40 67.96 67.29 69.04 63.63 71.70 83.87 DRR [%] 1.46 8.03 6.98 2.93 2.74 0.50 4.09 5.37 CT [ms] 95.26 97.55 74.49 66.25 66.17 77.49 59.98 34.66 EDT [s] 1.44 1.18 0.92 1.06 1.17 1.27 1.08 0.92 T20 [s] 2.07 1.80 1.09 1.07 1.24 1.13 0.98 0.85 T30 [s] 2.03 1.72 1.14 1.14 1.26 1.20 0.99 0.85 T40 [s] 2.30 1.73 1.18 1.26 1.43 1.34 1.09 2.07 BR: 1.25 TR: 0.913
16
ITDG: 4
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
93
Tabela 4.60 - Resultados da medição recorrendo ao programa ACMUS no auditório da
Reitoria (valores médios).
Freq [Hz] Medição Parâmetros
62.5 125 250 500 1000 2000 4000 8000
C50 [dB] 3.25 1.31 -1.68 -0.17 1.00 3.23 5.81 6.59 C80 [dB] 3.51 4.43 2.00 4.08 4.54 5.53 8.69 9.85 ST1 [dB] 7.75 13.45 6.07 9.16 5.79 4.19 2.66 1.74 D50 [%] 67.89 57.48 40.44 49.06 55.72 67.80 79.22 82.01 D80 [%] 69.17 73.50 61.30 71.90 73.97 78.13 88.10 90.62 DRR [%] 30.55 24.20 11.91 6.82 17.94 13.23 27.61 24.31 CT [ms] 67.76 72.42 83.23 73.69 68.79 55.90 37.41 31.94 EDT [s] 1.18 1.10 1.17 1.09 1.06 1.03 0.80 0.60 T20 [s] 1.60 1.68 1.22 1.10 1.20 1.09 0.93 0.79 T30 [s] 1.59 1.63 1.16 1.16 1.19 1.12 0.95 0.80 T40 [s] 1.76 1.53 1.13 1.20 1.28 1.23 0.98 0.84 BR: 1.26 TR: 0.88
Média
ITDG: 11.00
Figura 4.24 - Curva de decaimento para a frequência de 500Hz no auditório da Reitoria.
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
94
Figura 4.25 - Curva de decaimento para a frequência de 1000Hz no auditório do Reitoria.
Figura 4.26 - Curva de decaimento para a frequência de 2000Hz no auditório do Reitoria.
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
95
4.3. Modelação com o programa CATT-Acoustic
Foi possível fazer a modelação do auditório do Departamento de Matemática com o
programa CATT-Acoustic. A modelação teve como objectivo tomar contacto com o
programa e determinar ate que ponto esta ferramenta seria útil na determinação das
características acústicas de uma sala.
Iniciou-se a modelação com a definição da geometria do espaço. Este processo
revelou-se bastante complexo mas o resultado final foi interessante.
Na definição da geometria foi necessário introduzir os materiais de revestimento do
auditório e respectivos coeficientes de absorção.
Terminada esta fase, a versão DEMO do programa foi executado e obteve-se todo
um conjunto de parâmetros necessários para definir as características acústicas da sala É de
salientar que a versão DEMO do programa não devolve valores completamente fiáveis
dado que existe um limite de emissão de raios para a determinação dos parâmetros
acústicos.
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
96
É possível determinar todos os parâmetros acústicos recorrendo ao programa e
estes são apresentados num esquema de fácil interpretação com base na utilização de uma
escala de cores que defina o valor dos vários parâmetros.
Figura 4.27 – Esquema gráfico dos parâmetros D50, RT, C80 e LF obtidos por modelação.
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
97
O programa CATT-Acoustic calcula igualmente o tempo de reverberação com base
na fórmula de Sabine e Eyring.
Figura 4.28 – Tempos de reverberação obtidos por modelação.
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
98
5. Analise comparativa de resultados, caracterização dos auditórios
e proposta de soluções
Para simplificar a análise dos dados, os resultados das medições serão todos
apresentados na forma de gráficos e tabelas simplificadas. É indicado na norma que os
parâmetros poderão ser apresentados em três gamas [ISO 3382, 1997]:
Baixas frequências (media aritmética dos valores para 125-250Hz)
Frequências médias (media aritmética dos valores para 500-1000Hz)
Altas frequências (media aritmética dos valores para 2000-4000Hz)
Irá ser feito uma análise comparativa entre os dados obtidos pelas medições com o
sistema da Bruel e aqueles que se obteve da medição recorrendo ao programa ACMUS. No
Caso do auditório do departamento de Matemática foi feita uma modelação da sala no
programa CATT-Acoustic.
Após a análise comparativa irá ser efectuada a caracterização acústica dos
auditórios verificada a respectiva qualidade acústica.
5.1. Analise comparativa de resultados das varias medições
Será comparado o tempo de reverberação único parâmetro obtido pelas medições
recorrendo ao sistema da Bruel. Os restantes parâmetros serão utilizados na caracterização
dos auditórios.
Com o sistema de medição que recorre à utilização do programa ACMUS o tempo
de reverberação será determinado com base nos parâmetros EDT, T20 e T30 como referido
no ponto 4.2. Assim sendo será analisado a curva de decaimento proposta pelo programa
ACMUS e algumas considerações serão feitas.
Os tempos de reverberação serão comparados com valores ou intervalos de
referência como apresentado no ponto 2.3. Será igualmente feita uma comparação entre os
valores de tempo de reverberação nos vários auditórios bem como entre os métodos
utilizados para obter os mesmos.
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
99
Será ainda abordado neste ponto o cumprimento da legislação em vigor sendo
determinado os tempos de reverberação impostos por lei para cada auditório e comparados
com os obtidos na medição insitu apenas com o método recorrendo ao sistema da Bruel.
Irão ser feitas algumas considerações quanto à adequabilidade da legislação face aos dados
obtidos neste estudo.
Auditório do Departamento Matemática
Analisando os resultados obtidos na medição recorrendo ao sistema da Bruel
(Tabela 4.6) obteve-se tempos de reverberação de: 2.08 s para a frequência de 500Hz; 1.44
s para a frequência de 1000Hz e 1.31 s para a frequência de 2000Hz.
Os tempos de reverberação para as frequências médias (incluindo a banda dos
2KHz e usando como base a regressão linear referente ao T30) obtidos pelas curvas de
decaimento referentes à resposta impulsiva média calculada pelo programa ACMUS são
de: 1.89s para a frequência de 500Hz; 1.49 s para a frequência de 1000Hz e 1.22 para a
frequência de 2000Hz (figura 4.12; figura 4.13; figura 4.14 e tabela 4.18). Analisando o
parâmetro EDT (igualmente obtido pelo programa ACMUS): 1.82s para a frequência de
500Hz; 1.43 s para a frequência de 1000Hz e 1.17 para a frequência de 2000Hz (figura
4.12; figura 4.13; figura 4.14 e tabela 4.18). A regressão linear referente ao T20 devolve
nos os seguintes valores: 1.91s para a frequência de 500Hz; 1.48 s para a frequência de
1000Hz e 1.21 para a frequência de 2000Hz (figura 4.12; figura 4.13; figura 4.14 e tabela
4.18).
Como se constata na figura 5.1, os valores obtidos em ambas as medições, para a
frequência de 500Hz, são claramente superiores aos valores de referência indicados na
figura 2.7.
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
100
Tempos de Reverberação no auditório do Departamento de Matemática
1.00
1.50
2.00
2.50
500 1000 2000
Frequência (Hz)
Tem
po d
e re
vere
bera
ção
(s)
Sistema BruelACMUS (T30)ACMUS (T20)ACMUS (EDT)
Figura 5.1 – Tempos de reverberação obtidos por medição no auditório do Departamento
de Matemática.
Comparando os valores obtidos das 2 medições podemos concluir que existe uma
diferença significativa entre os mesmos sendo esta mais evidente para a frequência de
500Hz. Verifica-se uma disparidade de 0.26 s ao comparar os valores obtidos pelo sistema
da Bruel e o parâmetro EDT obtido pelo programa ACMUS sendo que esta diferença
corresponde a um intervalo de tempo perceptível ao ser humano (Tabela 5.1). Para a
frequência de 1000Hz a dissemelhança entre os métodos já é bastante menor sendo que a
menor diferença esta na comparação entre o sistema da Bruel e o parâmetro EDT
contrariamente aquilo que acontecia para a frequência de 500Hz. Já para a frequência de
2000Hz volta a existir uma dispersão significativa na comparação com o parâmetro EDT.
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
101
Tabela 5.1 – Tempos de reverberação (s) no auditório do Departamento de Matemática
para cada tipo de medição.
Tempos de Reverberação no auditório do Departamento de
Matemática
Bandas de Frequência (Hz) Tipo de Medição
500 1000 2000
Sistema Bruel 2.08 1.44 1.31
ACMUS (T30) 1.84 1.46 1.22
ACMUS (EDT) 1.82 1.43 1.17
ACMUS (T20) 1.91 1.48 1.21
∆ B&K ACMUS T30 0.19 -0.05 0.09
∆ B&K ACMUS EDT 0.26 0.01 0.14
∆ B&K ACMUS T20 0.17 -0.04 0.10
Analisando a tabela 4.6 e figura 4.10 verifica-se que o tempo de reverberação do
auditório do Departamento de Matemática para a frequência de 500Hz é o mais alto de
todos os auditórios. Considerando que este auditório é dos que apresenta um volume menor
e destina-se apenas à declamação da palavra falada, o valor obtido para o tempo de
reverberação é inaceitável sendo um valor extremamente elevado, não estando dentro do
valor de referência indicado no ponto 2.3.1 (figura 2.7).
Quanto ao cumprimento da legislação verifica-se que o auditório do Departamento
de matemática não cumpre com o tempo de reverberação imposto (tabela 5.2).
Tabela 5.2 – Verificação do cumprimento do D.L. nº 129 de 11 de Maio para o auditório
do Departamento de Matemática.
Auditório do Departamento de Volume (m3) Tr sistema Bruel
(Valor médio)
Tr D.L.n.º 129/2002 de 11
de Maio. Verificação
Matemática (11.1.10) 336.40 1.61 1.04 Não Verifica
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
102
Auditório do Complexo Pedagógico
O sistema da Bruel (Tabela 4.6) devolveu tempos de reverberação de: 1.92 s para a
frequência de 500Hz; 1.85 s para a frequência de 1000Hz e 1.38 s para a frequência de
2000Hz.
Os tempos de reverberação para as frequências médias obtidos pela regressão linear
T30 ajustado às curvas de decaimento referentes à resposta impulsiva média calculada pelo
programa ACMUS, são de: 2.06 s para a frequência de 500Hz; 1.82 s para a frequência de
1000Hz e 1.41 para a frequência de 2000Hz (figura 4.15; figura 4.16; figura 4.17 e tabela
4.31). Analisando o parâmetro EDT (igualmente obtido pelo programa ACMUS) temos:
2.14 s para a frequência de 500Hz; 1.79 s para a frequência de 1000Hz e 1.28 s para a
frequência de 2000Hz (figura 4.15; figura 4.16; figura 4.17 e tabela 4.31). A regressão
linear referente ao T20 devolve nos os seguintes valores: 2.10 s para a frequência de
500Hz; 1.85 s para a frequência de 1000Hz e 1.37 para a frequência de 2000Hz (figura
4.15; figura 4.16; figura 4.17 e tabela 4.31).
Como se constata na figura 5.2, os valores obtidos em ambas as medições, para a
frequência de 500Hz e 1000Hz, são claramente superiores aos valores de referência
indicados na figura 2.7.
Tempos de Reverberação no auditório do Complexo Pedagógico
0.00
0.50
1.00
1.50
2.00
2.50
500 1000 2000
Frequência (Hz)
Tem
pos
de re
verb
eraç
ão
(s)
Sistema BruelACMUS (T30)ACMUS (EDT)ACMUS (T20)
Figura 5.2 - Tempos de reverberação obtidos por medição no auditório do Complexo
Pedagógico.
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
103
Constata-se mais uma vez que existe uma diferença significativa entre os valores
obtidos pelos dois métodos, sendo esta mais evidente para a frequência de 500Hz tal como
se verificou no auditório do Departamento de Matemática. Existe uma disparidade de 0.21
s ao comparar os valores obtidos pelo sistema da Bruel e o parâmetro EDT obtido pelo
programa ACMUS (Tabela 5.3). Para a frequência de 1000Hz a dissemelhança entre os
métodos já é bastante menor. Ao comparar entre o sistema da Bruel e o parâmetro T20
verifica-se que não existe diferença nenhuma pois os valores medidos para a frequência de
1000Hz são iguais (1.85s). Já para a frequência de 2000Hz volta a existir uma dispersão
significativa na comparação com o parâmetro EDT enquanto que comparando o parâmetro
T30 e T20 com o sistema da Bruel a diferença é mínima (-0.02 s e 0.01 respectivamente).
Tabela 5.3 - Tempos de reverberação (s) no auditório do Complexo Pedagógico para cada
tipo de medição.
Tempos de Reverberação no auditório do Complexo Pedagógico
Bandas de Frequência (Hz) Tipo de Medição
500 1000 2000
Sistema Bruel 1.92 1.85 1.38
ACMUS (T30) 2.06 1.82 1.41
ACMUS (EDT) 2.14 1.79 1.28
ACMUS (T20) 2.10 1.85 1.37
∆ B&K ACMUS T30 -0.14 0.03 -0.02
∆ B&K ACMUS EDT -0.21 0.06 0.10
∆ B&K ACMUS T20 -0.18 0.00 0.01
O tempo de reverberação do auditório do Complexo Pedagógico para a frequência
de 1000Hz é o mais alto de todos os auditórios (tabela 4.6 e figura 4.10). Este auditório
destina-se igualmente à declamação da palavra falada, e os valores obtidos para o tempo de
reverberação, para a frequência de 500Hz e 1000Hz, são excessivamente altos, não estando
dentro do valor de referência indicado no ponto 2.3.1 (figura 2.7).
Quanto ao cumprimento da legislação verifica-se que o auditório do Complexo
Pedagógico não cumpre com o tempo de reverberação imposto (tabela 5.4).
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
104
Tabela 5.4 - Verificação do cumprimento do D.L. nº 129 de 11 de Maio para o auditório
do Complexo Pedagógico.
Auditório do Departamento de Volume (m3) Tr sistema Bruel
(Valor médio)
Tr D.L.n.º 129/2002 de 11
de Maio. Verificação
Complexo Pedagógico (23.1.7) 655.46 1.72 1.30 Não Verifica
Auditório do Edifício 3
Os valores obtidos na medição recorrendo ao sistema da Bruel (Tabela 4.6) para os
tempos de reverberação são: 1.09 s para a frequência de 500Hz; 0.98 s para a frequência de
1000Hz e 0.77 s para a frequência de 2000Hz.
Os tempos de reverberação obtidos pelas curvas de decaimento calculadas pelo
programa ACMUS e referente à regressão linear do parâmetro T30 são: 1.04 s para a
frequência de 500Hz; 0.93 s para a frequência de 1000Hz e 0.78 para a frequência de
2000Hz (figura 4.18; figura 4.19; figura 4.20 e tabela 4.37). Do parâmetro EDT
(igualmente obtido pelo programa ACMUS) temos tempos de reverberação de: 1.14s para
a frequência de 500Hz; 1.01 s para a frequência de 1000Hz e 0.81 para a frequência de
2000Hz (figura 4.12; figura 4.13; figura 4.14 e tabela 4.37). A regressão linear referente ao
T20 devolve nos os seguintes valores: 1.03s para a frequência de 500Hz; 0.92 s para a
frequência de 1000Hz e 0.80 para a frequência de 2000Hz (figura 4.12; figura 4.13; figura
4.14 e tabela 4.37).
Neste auditório verificou-se que comparando os resultados obtidos de cada método
a discrepância entre valores era mínima, rondando os 0.05 s em quase todas as bandas de
frequência. Determinando-se mais uma vez que a maior disparidade de valores estava
associado à frequência de 500Hz e contrariamente ao verificado no auditório de
matemática foi o parâmetro T20 que devolveu valores com maiores diferenças comparado
com o sistema da Bruel.
Os valores obtidos em ambas as medições são bastante baixos sendo que na
frequência dos 1000Hz e 2000Hz chegam a valores inferiores a 1 segundo. Como se
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
105
constata na figura 5.3 apenas o valor do tempo de reverberação referente aos 500Hz se
encontra no intervalo de referência.
Tempos de Reverberação no auditório do Edifício 3
0.60
0.70
0.80
0.90
1.00
1.10
1.20
500 1000 2000
Frequência (Hz)
Tem
pos
de r
ever
bera
ção
(s)
Sistema BruelACMUS (T30)ASMUS (EDT)ACMUS (T20)
Figura 5.3 - Tempos de reverberação obtidos por medição no auditório do Edifício 3.
Os valores de ambas as medições são extremamente próximos como se constata na
Tabela 5.5. Para a frequência de 2000Hz a diferença é de apenas -0.01 s para o parâmetro
T30.
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
106
Tabela 5.5 - Tempos de reverberação (s) no auditório do Edifício 3 para cada tipo de
medição.
Tempos de Reverberação no auditório do Edifício 3
Bandas de Frequência (Hz) Tipo de Medição
500 1000 2000
Sistema Bruel 1.09 0.98 0.77
ACMUS (T30) 1.04 0.93 0.78
ACMUS (EDT) 1.14 1.01 0.81
ACMUS (T20) 1.03 0.92 0.80
∆ B&K ACMUS T30 0.05 0.05 -0.01
∆ B&K ACMUS EDT -0.05 -0.03 -0.04
∆ B&K ACMUS T20 0.06 0.06 -0.03
O auditório do Edifício 3 é dos auditórios que tem tempos de reverberação mais
baixos como se constata na figura 4.10. É importante referir que também é dos auditórios
mais pequenos a ser analisado com um volume de apenas 297.1 m3. Os tempos de
reverberação obtidos neste auditório poderão ser baixos demais, contudo, e mesmo não
estando no intervalo de referência indicado no ponto 2.3.1, é preferível ter valores
próximos de 1 s que garantam menores reflexões e maior inelegibilidade.
Quanto ao cumprimento da legislação verifica-se que o auditório do Edifício 3
cumpre com o tempo de reverberação imposto (tabela 5.6).
Tabela 5.6 - Verificação do cumprimento do D.L. nº 129 de 11 de Maio para o auditório
do Edifício 3.
Auditório do Departamento de Volume (m3) Tr sistema Bruel
(Valor médio)
Tr D.L.n.º 129/2002 de 11
de Maio. Verificação
Edifício 3 291.70 0.95 0.99 Verifica
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
107
Auditório do C.E.F.A.S.I.
Com o sistema da Bruel (Tabela 4.6) obteve-se os seguintes tempos de
reverberação: 1.00 s para a frequência de 500Hz; 0.65 s para a frequência de 1000Hz e
0.56 s para a frequência de 2000Hz.
O auditório do CEFASI foi aquele que, após a medição recorrendo ao programa
ACMUS, apresentou valores menos coerentes como se constata na figura 4.22; figura 4.23
e figura 4.24. As curvas de decaimento obtidos pelo programa apresentam um
desenvolvimento peculiar e pouco fiável.
Os tempos de reverberação referentes à regressão linear do parâmetro T30 são: 0.93
s para a frequência de 500Hz; 3.52 s para a frequência de 1000Hz e 0.65 para a frequência
de 2000Hz (figura 4.22; figura 4.23 e figura 4.24. e tabela 4.43). Analisando o parâmetro
EDT (igualmente obtido pelo programa ACMUS): 0.84s para a frequência de 500Hz; 0.60
s para a frequência de 1000Hz e 0.59 para a frequência de 2000Hz (figura 4.22; figura 4.23
e figura 4.24. e tabela 4.43). A regressão linear referente ao T20 devolve nos os seguintes
valores: 0.88s para a frequência de 500Hz; 0.67 s para a frequência de 1000Hz e 0.80 para
a frequência de 2000Hz (figura 4.22; figura 4.23 e figura 4.24. e tabela 4.43).
Neste auditório verificou-se que comparando os resultados obtidos de cada método
a discrepância entre valores era extremamente elevado. A maior disparidade de valores
está associado à frequência de 1000Hz e contrariamente ao verificado nos resultados
referentes aos auditórios anteriores, foi o parâmetro T30 que devolveu o valor com maior
diferença comparado com o sistema da Bruel (-2.87 para a frequência de 1000Hz).
Os valores obtidos em ambas as medições são bastante baixos, à excepção do valor
referente ao T30 para a frequência de 1000Hz. Como se constata na figura 5.3 apenas o
valor do tempo de reverberação medido pelo sistema da Bruel e referente aos 500Hz se
encontra no intervalo de referência. Tal como acontecia no auditório do Edifício 3 os
valores de tempo de reverberação são baixos que não é necessariamente negativo dado que
existiram menos reflexões e maior inteligibilidade.
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
108
Tempos de Reverberação no auditório do CEFASI
0.000.501.001.502.002.503.003.504.00
500 1000 2000
Frequência (Hz)
Tem
pos
de re
verb
eraç
ão
(s)
Sistema BruelACMUS (T30)ACMUS (EDT)ACMUS (T20)
Figura 5.4 - Tempos de reverberação obtidos por medição no auditório do CEFASI.
Mais uma vez é importante referir que os valores obtidos pela medição recorrendo
ao programa ACMUS são pouco fiáveis e analisando a figura 5.4 verifica-se a enorme
discrepância entre o valor obtido pelo parâmetro T30 e o do sistema da Bruel para a
frequência de 1000Hz.
Tabela 5.7 - Tempos de reverberação (s) no auditório do CEFASI para cada tipo de
medição.
Tempos de Reverberação no auditório do CEFASI
Bandas de Frequência (Hz) Tipo de Medição
500 1000 2000
Sistema Bruel 1.00 0.65 0.56
ACMUS (T30) 0.93 3.52 0.65
ACMUS (EDT) 0.84 0.60 0.59
ACMUS (T20) 0.88 0.67 0.60
∆ B&K ACMUS T30 0.07 -2.87 -0.09
∆ B&K ACMUS EDT 0.16 0.05 -0.02
∆ B&K ACMUS T20 0.12 -0.02 -0.04
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
109
O auditório do CEFASI é o auditório que tem tempos de reverberação mais baixos
como se constata na figura 4.10. É importante referir que também é o auditório mais
pequeno a ser analisado com um volume de apenas 285.3 m3. Os tempos de reverberação
obtidos neste auditório poderão ser baixos demais, contudo, como foi referido
anteriormente, mesmo não estando no intervalo de referência indicado no ponto 2.3.1, é
preferível ter valores próximos de 1 s que garantam menores reflexões e maior
inelegibilidade.
Quanto ao cumprimento da legislação verifica-se que o auditório do CEFASI
cumpre com o tempo de reverberação imposto (tabela 5.8).
Tabela 5.8 - Verificação do cumprimento do D.L. nº 129 de 11 de Maio para o auditório
do CEFASI.
Auditório do Departamento de Volume (m3) Tr sistema Bruel
(Valor médio)
Tr D.L.n.º 129/2002 de 11
de Maio. Verificação
C.E.F.A.S.I. (12.2.7) 285.30 0.74 0.99 Verifica
Auditório da Reitoria
Da medição recorrendo ao sistema da Bruel (Tabela 4.6) obteve-se tempos de
reverberação de: 1.08 s para a frequência de 500Hz; 1.27 s para a frequência de 1000Hz e
para a frequência de 2000Hz.
Os tempos de reverberação para as frequências médias (usando como base a
regressão linear referente ao T30) obtidos pelas curvas de decaimento referentes à resposta
impulsiva média calculada pelo programa ACMUS são de: 1.16 s para a frequência de
500Hz; 1.19 s para a frequência de 1000Hz e 1.12 para a frequência de 2000Hz (figura
4.24; figura 4.25; figura 4.26 e tabela 4.60). Analisando o parâmetro EDT (igualmente
obtido pelo programa ACMUS): 1.09 s para a frequência de 500Hz; 1.06 s para a
frequência de 1000Hz e 1.03 para a frequência de 2000Hz (figura 4.24; figura 4.25; figura
4.26 e tabela 4.60). A regressão linear referente ao T20 devolve nos os seguintes valores:
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
110
1.10 s para a frequência de 500Hz; 1.20 s para a frequência de 1000Hz e 1.09 para a
frequência de 2000Hz (figura 4.24; figura 4.25; figura 4.26 e tabela 4.60).
No auditório da Reitoria todos os valores obtidos nas medições estão dentro do
intervalo de referência (figura 2.7) como se constata na figura 5.5.
Tempos de reverberação (s) no auditório da Reitoria
0.80
0.90
1.00
1.10
1.20
1.30
500 1000 2000
Frequência (Hz)
Tem
pos
de r
ever
bera
ção
(s)
Sistema BruelACMUS (T30)ACMUS (EDT)ACMUS (T20)
Figura 5.5 – Tempos de reverberação obtidos por medição no auditório da Reitoria.
No caso do auditório da Reitoria os valores das duas medições apresentam uma
disparidade considerável (tabela 5.9). Mais uma se constata que as maiores diferenças
estão associadas à comparação entre os valores obtidos pelo sistema da Bruel e o
parâmetro EDT. Contrariamente ao verificado nos restantes auditórios as maiores
discrepâncias são para as frequências de 1000Hz e 2000Hz (0.24 s ∆ B&K ACMUS EDT)
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
111
Tabela 5.9 - Tempos de reverberação (s) no auditório da Reitoria para cada tipo de
medição.
Tempos de Reverberação no auditório da Reitoria
Bandas de Frequência (Hz) Tipo de Medição
500 1000 2000
Sistema Bruel 1.08 1.27 1.27
ACMUS (T30) 1.16 1.19 1.12
ACMUS (EDT) 1.09 1.06 1.03
ACMUS (T20) 1.10 1.20 1.09
∆ B&K ACMUS T30 0.02 0.08 0.15
∆ B&K ACMUS EDT -0.01 0.21 0.24
∆ B&K ACMUS T20 -0.02 0.07 0.18
De todos os auditórios, o auditório da Reitoria, é o único que para as três
frequências centrais tem tempos de reverberação no intervalo de referência (figura 2.7). É
também o maior auditório de todos com um volume de 3072.64 m3 contudo não é o que
apresenta maiores valores de tempo de reverberação nas frequências centrais.
Quanto ao cumprimento da legislação verifica-se que o auditório da Reitoria
cumpre com o tempo de reverberação imposto (tabela 5.10).
Tabela 5.10 - Verificação do cumprimento do D.L. nº 129 de 11 de Maio para o auditório
da Reitoria.
Auditório do Departamento de Volume (m3) Tr sistema Bruel
(Valor médio)
Tr D.L.n.º 129/2002 de 11
de Maio. Verificação
Reitoria 3072.64 1.21 2.18 Verifica
Os tempos de reverberação obtidos estão fora do intervalo de referência para as
frequências centrais com a excepção do auditório da Reitoria. No auditório do
Departamento de Matemática e do Complexo Pedagógico obteve-se valores de tempos de
reverberação acima do intervalo de referência como se pode constatar, enquanto que nos
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
112
auditórios do Edifício 3 e do C.E.F.A.S.I. os valores de tempos de reverberação foram
inferiores aos do intervalo de referencia. Conclui-se que apenas o auditório da reitoria
apresenta tempos de reverberação adequados para a finalidade de declamação da palavra
falada. Quanto aos restantes auditórios propõe-se intervenções no sentido de, aumentar os
tempos de reverberação no caso dos auditórios do Edifício 3 e do C.E.F.A.S.I. e diminuir
os tempos de reverberação no caso dos auditórios do Departamento de Matemática e do
Complexo Pedagógico.
Verificou-se que o auditório do Departamento de matemática e o auditório do
Complexo Pedagógico não verificavam ao imposto pelo D.L. 129/2002 de 11 de Maio e
que a própria legislação apresenta algumas lacunas visto que para auditórios maiores o
tempo de reverberação admitido pelo D.L. 129/2002 de 11 de Maio pode chegar aos 2 a 3
segundos, valores extremamente elevados.
Concluindo sobre as metodologias aplicadas determinou-se que o parâmetro EDT
obtido pelo programa ACMUS era o que apresentava maiores diferenças
comparativamente ao método recorrendo ao sistema da Bruel. Verificou-se igualmente que
as maiores discrepâncias de valores nas bandas centrais estavam associados quase sempre a
frequência de 500Hz.
5.2. Caracterização dos auditórios e proposta de soluções
Com base nos parâmetros obtidos da medição recorrendo ao programa ACMUS e
dos tempos de reverberação analisados no ponto 5.1, é possível caracterizar os auditórios
quanto à qualidade acústica dos mesmos. Nas tabelas 5.10 e 5.11 apresentam-se os valores
dos parâmetros D50 (%) e C80 (dB) obtidos para as frequências centrais 500Hz, 1000Hz e
2000Hz, recorrendo ao programa ACMUS.
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
113
Tabela 5.11 – Valores médios do parâmetro D50 (%) para cada auditório D50 [%]
Bandas de Frequência (Hz) Departamentos 500 1000 2000
Matemática 38.47 41.54 51.80 Complexo Pedagógico 34.12 37.85 48.57 Edifício 3 54.46 57.44 62.67 C.E.F.A.S.I. 61.44 70.93 71.07 Reitoria 63.29 70.05 66.11
Tabela 5.12 - Valores médios do parâmetro C80 (dB) para cada auditório C80 [dB]
Bandas de Frequência (Hz) Departamentos 500 1000 2000
Matemática 0.74 3.04 2.77 Complexo Pedagógico -0.74 0.14 1.91 Edifício 3 3.73 4.19 4.56 C.E.F.A.S.I. 4.02 8.56 7.74 Reitoria 4.08 4.54 5.53
Auditório do Departamento Matemática
Analisando as Tabelas 5.10 e 5.11 verifica-se que os valores de D50 e C80 para o
auditório do Departamento de Matemática são inferiores aos valores ideais. Devem-se
garantir valores superiores a 65% para D50 e superiores a 6 dB para C80.
Determinou-se, igualmente que o tempo de reverberação para a frequência de
500Hz é superior ao intervalo de referência ideal (Figura 2.7).
À luz dos dados obtidos é possível caracterizar o auditório quanto à sua qualidade
acústica. Atendendo à utilização especifica do auditório (auditório destinado à palavra
falada) este não apresenta as melhores condições acústicas. Os tempos de reverberação
abaixo dos 1000Hz são elevados e terão que ser diminuídos introduzindo materiais com
maior capacidade de absorção para as baixas frequências, contudo é importante que a
redução dos tempos de reverberação nas baixas frequências não seja excessiva,
salvaguardando que não se perca a percepção das baixas frequências como indicado no
ponto 2.3.1. Propõe-se alterar a alcatifa mural para uma mais grossa não influenciando na
estética da sala.
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
114
Por outro lado torna-se importante promover as reflexões inicias (reflexões que
ocorrem antes dos 50ms), de forma a garantir o fortalecimento do sinal inicial, obtendo
valores de D50 superiores. Ao reduzir o tempo de reverberação em todas as frequências o
decaimento de som na sala dá-se mais rapidamente e os valores de D50 aumentarão. Pode-
se recorrer igualmente à colocação de reflectores em posições estratégias de forma a
promover as reflexões iniciais em determinados locais da sala aumentando igualmente o
D50. Quanto ao parâmetro C80 dado que este é mais associado ao limite de percepção
musical e o auditório em estudo não é utilizado com esse fim, não é tão relevante como o
parâmetro D50 contudo convêm que este parâmetro apresente valores superiores a 6 dB.
As soluções indicadas anteriormente influenciaram igualmente o parâmetro C80
aumentando o valor do mesmo.
Auditório do Complexo Pedagógico
Os valores obtidos para D50 e C80 no auditório do Complexo Pedagógico são
inferiores aos valores ideias para auditórios destinados à palavra falada (tabela 5.11 e
tabela 5.12). Tal como acontecia no auditório do Departamento de Matemática o tempo de
reverberação no auditório do Complexo Pedagógico é superior ao intervalo de referência.
Assim sendo torna-se necessário reduzir o tempo de reverberação e promover as reflexões
iniciais aumentando os valores dos parâmetros D50 e C80. as soluções propostas para o
auditório do Departamento de Matemática são igualmente validades para este. Propõe-se
assim que sejam alteradas as cadeiras para cadeiras revestidas com materiais com
capacidade de absorção media (medium upholstered seats), diminuindo os tempos de
reverberação e proporcionando mais conforto aos utilizadores destes espaços. Outra
solução passaria por revestir as paredes com materiais com maior capacidade de absorção.
Auditório do Edifício 3
O auditório do Edifício 3 apresenta igualmente valores de D50 e C80 inferiores aos
ideais. Os tempos de reverberação medidos no auditório, apesar de estarem no intervalo de
referência para a frequência de 500Hz, são claramente inferiores para as restantes
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
115
frequências (1000Hz e 2000Hz) e por isso pode-se concluir que este edifício não cumpre
os requisitos de qualidade acústica.
Deste modo, e contrariamente ao verificado no do Departamento de Matemática,
torna-se necessário aumentar o tempo de reverberação e, consequentemente, o campo
reverberante. Assim consegue-se garantir que, nas frequências centrais, os tempos de
reverberação se encontrem no intervalo de referência.
Os tempos de reverberação podem ser aumentados retirando os materiais mais
absorventes e assim garantir um aumento dos parâmetros D50 e C80 no entanto a escolha
dos materiais deve assegurar também que os valores de reflexão se situem no intervalo útil
(0ms a 50ms para D50 e 0ms a 80ms para C80).
Auditório do C.E.F.A.S.I.
No auditório do CEFASI obteve-se valores bastante positivos para o parâmetro
D50 e C80 excepto para a frequência de 500Hz onde estes valores são ligeiramente
inferiores aos ideais.
Quanto ao tempo de reverberação convêm analisar apenas aqueles que se obteve da
medição recorrendo ao sistema da Bruel. Mais uma vez estamos perante um auditório com
um tempo de reverberação inferior ao intervalo de referência. Será então necessário
aumentar este tempo retirando material absorvente (preferencialmente o que tem maior
absorção nas medias e altas frequências, por exemplo madeira).
Quando se analisa a curva de decaimento para as várias frequências centrais (figura
4.22; figura 4.23 e figura 4.24) verifica-se zonas onde o decaimento estagna. Isto pode -se
dever a um conjunto de factores: o programa ACMUS não estar a calcular devidamente a
curva de decaimento ou o hardware e software de áudio não serem os mais adequados;
haver problemas de geometria do espaço que afectam o campo sonora promovendo ecos
flutuantes e ondas estacionarias (que impedem o decrescimento da intensidade sonora em
determinados pontos influenciando a curva de decaimento). Considerando que os
resultados obtidos devem-se a problemas de geometria, a solução mais adequada seria
alterar esta, colocando paredes obliquas evitando assim o aparecimento de ecos flutuantes
e ondas estacionárias.
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
116
Auditório da Reitoria
Antes de caracterizar este auditório é importante conhecer a sua utilização.
Contrariamente àquilo que acontece nos restantes auditórios, o auditório da Reitoria é
utilizado tanto para a palavra falada como para a audição musical. Assim sendo o
parâmetro C80 reveste-se de maior importância sendo extremamente importante garantir
valores ideias para o mesmo. É também o maior auditório de todos, em estudo.
Analisando as tabelas 5.10 e 5.11 verifica-se que o parâmetro D50, para as
frequências de 500Hz e 1000Hz, é inferior ao valor ideal. Apenas para a frequência de
2000Hz é que este parâmetro toma um valor ideal. Quanto ao parâmetro C80 este toma
valores inferiores ao valor ideal para todas as frequências centrais. Quando se analisa os
tempos de reverberação para as frequências centrais, o auditório da Reitoria é o único que
apresenta valores dentro do intervalo de referência.
Apesar deste auditório estar muito próximo de garantir as condições necessárias
para a boa qualidade acústica, não é possível afirmar que satisfaz na plenitude.
A melhor forma de determinar soluções que aumentem a qualidade acústica deste
espaço é focar nas zonas que apresentam valores de D50 e C80 inadequados, isto porque
não fará sentido modificar os tempos de reverberação, alterando, por exemplo, os
materiais, dado que estes encontram-se já no intervalo de referencia.
Analisando as tabelas 4.44 a 4.60 constata-se que todos os pontos centrais onde se
efectuaram as medições apresentam valores dos parâmetros D50 e C80 acima dos valores
ideais (medições 4, 7, 10 e 13). Este facto poderá estar associado à direccionalidade da
coluna utilizada na medição, visto que se colocou a fonte no centro do palco. Torna-se,
então, pouco viável concluir sobre os parâmetros na generalidade. A forma mais correcta
de caracterizar a sala, com base nos parâmetros, seria, na medição, colocar a fonte em duas
posições opostas no palco e comparar os valores obtidos nas medições para cada uma das
posições da fonte. Podemos concluir que com fontes direccionais esta sala não
“responderá” da melhor forma.
Após a análise e caracterização dos auditórios concluiu-se que um conjunto de
intervenções no sentido de reabilitar e melhorar as qualidades acústicas dos auditórios do
Departamento de Matemática; do Complexo Pedagógico; do Edifício 3 e do C.E.F.A.S.I.,
seria importante.
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
117
Como tal determinou-se que seria necessário diminuir o tempo de reverberação e
aumentar as reflexões úteis nos auditórios do Departamento de Matemática e do Complexo
Pedagógico colocando materiais com maior capacidade de absorção. Recorrer a alterações
na geometria das salas para diminuir o tempo de reverberação foi uma opção que se
descartou dado que esse tipo de intervenção é mais dispendiosa e morosa. Propõe-se assim
que nos auditórios do Departamento de Matemática e do Complexo Pedagógico, sejam
alteradas as cadeiras para cadeiras revestidas com materiais com capacidade de absorção
media (medium upholstered seats), diminuindo os tempos de reverberação e
proporcionando mais conforto aos utilizadores destes espaços. Outra solução passaria por
revestir as paredes com materiais com maior capacidade de absorção. No caso do auditório
do Departamento de Matemática a solução mais económica seria alterar a alcatifa mural
para uma mais grossa não influenciando na estética da sala.
Nos auditórios do Edifício 3 e do C.E.F.A.S.I. concluiu-se que seria necessário
aumentar o tempo de reverberação. Como tal a solução mais económica e viável seria
remover alguns materiais absorventes, tal como a alcatifa mural. No caso do auditório do
Edifício 3 remover a alcatifa mural na zona do palco reduziria o tempo de reverberação e
tornaria as paredes junto ao palco elementos reflectores aumentando as reflexões úteis,
dado ao facto de o auditório ser pequeno. No auditório do C.E.F.A.S.I. bastaria remover a
alcatifa mural e rebocar a parede para garantir o aumento do tempo de reverberação.
Não é necessário intervir no auditório da Reitoria visto que os tempos de
reverberação obtidos estavam no intervalo de referência.
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
118
6. Conclusões
Foram cumpridos todos os objectivos inicialmente estabelecidos para o trabalho.
Foram realizados todas as medições propostas em todos os auditórios, bem como a
modelação do auditório do Departamento de Matemática e determinação de todos os
parâmetros propostos. Para a medição do tempo de reverberação (T60) recorreu-se a
metodologias diferentes enquanto que na determinação dos restantes parâmetros (EDT,
D50, C80) apenas uma metodologia foi empregue (ACMUS e CATT-Acoustics). Foi
possível, com base nos resultados obtidos, analisar os auditórios quanto aos tempos de
reverberação medidos e caracteriza-los acusticamente bem como apresentar soluções
gerais para a melhoria da qualidade acústica dos mesmos. Foi realizada a análise
comparativa de métodos e conseguiu-se a validação de resultados. Contudo propõe-se que
os métodos sejam testados futuramente com material diferente e no caso especifico das
medições com base na resposta impulsiva recomenda-se a utilização de outro programa
para posterior comparação de resultados.
Todos os métodos utilizados eram adequados para a medição dos parâmetros
propostos como se pode verificar na norma ISO 3382 contudo seria importante em
trabalhos futuros repetir as medições aumentando o numero de pontos medidos, testar
distribuições de pontos de medição diferentes e utilizar mais posições para a fonte.
Aconselha-se, para futuras medições com base na resposta impulsiva, a utilização
de uma fonte omnidireccional e de mais pontos de medição. Seria também interessante
procurar a utilização de hardware mais específico e utilizar outro programa do género do
ACMUS como por exemplo Sample Champion acabando por ter boas ferramentas para
validar os sistemas de baixo custo para medições.
Foi possível analisar diferentes soluções construtivas apresentando propostas de
reabilitação para os auditórios. As soluções encontradas foram: colocação de materiais com
maior capacidade de absorção; alteração das cadeiras removendo estas para colocar
cadeiras revestidas com materiais com capacidade de absorção media (medium upholstered
seats), alteração da alcatifa mural; remoção de alguns materiais absorventes. Salienta-se
que todas as soluções propostas não foram aprofundadas mas possuem validade teórica.
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
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Será interessante em trabalhos futuros recorrer à modelação para determinar com maior
precisão a influência das soluções propostas procurando oferecer mais soluções validadas
experimentalmente.
Quanto à modelação do auditório do Departamento de Matemática com o programa
CATT-Acoustics, serviu apenas para testar o método, não tendo sido comparados os
resultados com aqueles obtidos através de medições in situ. É importante referir que a
versão do programa que foi utilizada é uma versão Demo e apresenta um conjunto de
limitações que influenciam claramente nos resultados obtidos. Contudo é seguro afirmar
que o programa CATT-Acoustics é uma ferramenta poderosa e extremamente versátil não
tendo sido explorado ao máximo neste trabalho. Seria interessante, para trabalhos futuros,
modelar todos os auditórios e comparar os resultados das medições com os medidos insitu.
Conforto acústico, Optimização de espaços e possíveis soluções
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