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Capítulo 1: Desejável Mundo Novo é aquele pensado no presente para existir no futuro, desde que se acredite que é possível um mundo mais equilibrado e sustentável que tenha como base ações mais conscientes das pessoas. A autora ressalta que a “sustentabilidade vem das escolhas harmônicas que fazemos no presente” e que as políticas públicas devem ser pensadas para atuar naquilo que realmente é importante para o futuro, se não corre-se o risco de se atuar em coisas que imediatamente parecem importantes, mas que, no futuro, não fazem sentido algum. Em relação às políticas, somente são sustentáveis as escolhas e ações que não provoquem perda de recursos, renováveis ou não, sendo que o mais precioso deles é o “tempo”. A autora diz que sustentabilidade pressupõe “criatividade”, uma vez que apenas ajustes em velhos modelos não são suficientes para criar modelos sustentáveis. Ela afirma que a “Economia Criativa” pode ser uma solução para isso. Grande parte dos recursos da terra são não-renováveis e pensar sobre essa finitude de recursos cria uma “economia da escassez” que, por consequência, gera “modelos de competição”. A base da economia criativa, porém, são os recursos intangíveis, como cultura, conhecimento e experiência, que, ao contrário dos primeiros, se multiplicam com o uso e geram uma “economia da abundência”, baseada em modelos de colaboração. Em Desejável Mundo Novo, não se criam coisas a partir do nada. Cria-se a partir daquilo que já existe. Conforme a autora, criatividade e inovação é “partir do que já existe hoje e pensar novas funções”. Além disso, muito importante é “otimizar o tempo”. Logo, “sustentável é fazer a escolha responsável considerando os recursos recebidos do passado e o legado deixado para o futuro”.

Resenha Prática II - Desejável Mundo Novo

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Page 1: Resenha Prática II - Desejável Mundo Novo

Capítulo 1:

Desejável Mundo Novo é aquele pensado no presente para existir no futuro, desde que se acredite que é possível um mundo mais equilibrado e sustentável que tenha como base ações mais conscientes das pessoas.

A autora ressalta que a “sustentabilidade vem das escolhas harmônicas que fazemos no presente” e que as políticas públicas devem ser pensadas para atuar naquilo que realmente é importante para o futuro, se não corre-se o risco de se atuar em coisas que imediatamente parecem importantes, mas que, no futuro, não fazem sentido algum.

Em relação às políticas, somente são sustentáveis as escolhas e ações que não provoquem perda de recursos, renováveis ou não, sendo que o mais precioso deles é o “tempo”.

A autora diz que sustentabilidade pressupõe “criatividade”, uma vez que apenas ajustes em velhos modelos não são suficientes para criar modelos sustentáveis. Ela afirma que a “Economia Criativa” pode ser uma solução para isso. Grande parte dos recursos da terra são não-renováveis e pensar sobre essa finitude de recursos cria uma “economia da escassez” que, por consequência, gera “modelos de competição”. A base da economia criativa, porém, são os recursos intangíveis, como cultura, conhecimento e experiência, que, ao contrário dos primeiros, se multiplicam com o uso e geram uma “economia da abundência”, baseada em modelos de colaboração.

Em Desejável Mundo Novo, não se criam coisas a partir do nada. Cria-se a partir daquilo que já existe. Conforme a autora, criatividade e inovação é “partir do que já existe hoje e pensar novas funções”. Além disso, muito importante é “otimizar o tempo”.

Logo, “sustentável é fazer a escolha responsável considerando os recursos recebidos do passado e o legado deixado para o futuro”.

A autora propõe uma sustentabilidade 4D, que leve em consideração quatro dimensões em sua base: ambiental e econômica (recursos tangíveis) e sócio-política e simbólico-cultural (recursos intangíveis).

“Cuidar” é o propósito da sociedade em Desejável Mundo Novo e o modelo colaborativo de uma sociedade conectada em rede é o que tornará isso possível. “O cuidar deveria ser a lente que norteia escolhas, prioridades e políticas em todas as áreas”.

Com tudo isso, a autora conclui que, enquanto não há essa colaboração entre a sociedade, não haverá fluxo de recursos (tangíveis e intangíveis). E o fluxo de recursos é que define que a abundância que existe no mundo possa ser distribuída igualmente entre as pessoas.

Capítulo 5:

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No capítulo 5, intitulado “cuidar, nutrir, preservar”, a autora descreve o funcionamento desse Desejável Mundo Novo com base nesses três verbos.

O “cuidar”, já anteriormente falado; o “nutrir”, que pressupõe uma alimentação balanceada e saudável, baseada na nutrição e no prazer, e não apenas no que é rápido e fácil de fazer, mas que não traz saúde para o corpo. “Ser sustentável internamente foi a chave encontrada para que sustentabilidade pudesse ganhar escala”. O “preservar” tem a ver com sustentabilidade no seguinte sentido: “se a Terra, hoje, está em perigo, é porque fazemos para ela o que fazemos para nós mesmos: nos tratamos mal”!