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8/18/2019 Resenha_800 http://slidepdf.com/reader/full/resenha800 1/90  Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Presidente:  Claudio Avelino Mac-Knight Filippi | Gestão: 2014- 2015 Resenha de Matérias Técnicas nº. 800, de 06|11|2014 Veículos pesquisados no período de: 30|10|2014 a 04|11|2014 DOU / DOE-SP / DOC-SP / FISCOSOFT / IOB / LEFISC / AGÊNCIA BRASIL - EBC / EMPRESAS & NEGÓCIOS / SÍTIO RFB / DCI - FERNANDA BOMPAN / SBU.ORG.BR Elaborada pela Comissão do Ciclo de Palestras  A reprodução total ou parcial, bem como a reprodução a partir desta obra intelectual, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico, inclusive através de processos xerográficos, de fotocópias e de gravação, somente poderá ocorrer com a permissão expressa do seu Autor (Lei n. 9610). CONTATO: [email protected] 

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Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São PauloPresidente:  Claudio Avelino Mac-Knight Filippi | Gestão: 2014- 2015

Resenha de Matérias Técnicasnº. 800, de 06|11|2014

Veículos pesquisados no período de: 30|10|2014 a 04|11|2014DOU / DOE-SP / DOC-SP / FISCOSOFT / IOB / LEFISC / AGÊNCIA BRASIL - EBC /

EMPRESAS & NEGÓCIOS / SÍTIO RFB / DCI - FERNANDA BOMPAN / SBU.ORG.BR

Elaborada pela Comissão do Ciclo de Palestras 

 A reprodução to tal ou parcial, bem como a reprodução a par ti r des ta obra intelectual , de qualquer forma oupor qualquer meio eletrônico ou mecânico, inclusive através de processos xerográficos, de fotocópias e degravação, somente poderá ocorrer com a permissão expressa do seu Autor (Lei n. 9610).

CONTATO: [email protected] 

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Í N D I C E

L E G I S L A Ç Ã O T R I B U T Á R I A F E D E R A L . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 

C F C: REGISTRO CADASTRAL DAS ORGANIZAÇÕES CONTÁBEIS - ALTERAÇÕES - RES. CFC Nº

1.468, DE 24/10/2014 ......................................................................................................................................... 5 

C F C: REGISTRO CADASTRAL DAS ORGANIZAÇÕES CONTÁBEIS - ALTERAÇÕES - INFORMATIVO ... 5 

C F C: VALORES DAS ANUIDADES, TAXAS E MULTAS - EXERCÍCIO DE 2015 - RES. CFC Nº 1.467, DE

24/10/2014 ........................................................................................................................................................... 6 

CONTABILIDADE: ALTERA A NBC T 16.6 - DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - NBC T CFC 16.6, DE

24/10/2014 ........................................................................................................................................................... 8 

CONTABILIDADE: AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTO PELO MÉTODO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL

(MEP) - ROTEIRO ............................................................................................................................................... 8 

DIRF: DECLARAÇÃO DO IMPOSTO SOBRE A RENDA RETIDO NA FONTE E O PROGRAMA GERADOR

(PGD - DIRF 2015) - IN RFB Nº 1.503, DE 29/10/2014 ................................................................................... 19 

DIRF: IN RECEITA FEDERAL DO BRASIL - RFB Nº 1.503 - INFORMATIVO ................................................ 20 

e-CAC: INCLUI SERVIÇO NO CENTRO VIRTUAL DE ATENDIMENTO - PERMITE A CONSULTA DO

RELATÓRIO COMPLEMENTAR DE SITUAÇÃO FISCAL - ADE CODAC Nº 37, DE 31/10/2014 .................. 20 

I R P F: IN RECEITA FEDERAL DO BRASIL - RFB Nº 1.500 - INFORMATIVO ............................................. 21 

I R P F: NORMAS GERAIS DE TRIBUTAÇÃO RELATIVAS AO IMPOSTO SOBRE A RENDA DAS

PESSOAS FÍSICAS - IN RFB Nº 1.500, DE 29/10/2014 .................................................................................. 22 

I T R: PAGAMENTO DE ATÉ 50% DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE TERRITORIAL RURAL COM

TÍTULOS DA DÍVIDA AGRÁRIA (TDA) - IN CONJ. SRF/STN Nº 1.506, DE 31/10/2014 ................................ 22 

IRPF / 2015: RASCUNHO DA DECLARAÇÃO - MAIS FACILIDADES PARA O CONTRIBUINTE -

INFORMATIVO.................................................................................................................................................. 24 

IRPJ/CSLL: JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO - ROTEIRO ................................................................... 24 

PGD-DMED: APROVA O LEIAUTE DO ARQUIVO DE IMPORTAÇÃO DE DADOS PARA O PROGRAMA

GERADOR DA DECLARAÇÃO DE SERVIÇOS MÉDICOS E DE SAÚDE - RELATIVAS AOS ANOS-CALENDÁRIO DE 2014 E 2015 - IN RFB Nº 1.504, DE 29/10/2014 ............................................................... 30 

PIS E COFINS: PROGRAMA DE INCLUSÃO DIGITAL - PROCEDIMENTO .................................................. 36 

PIS/PASEP - COFINS: VEDAÇÃO À APURAÇÃO DE CRÉDITO RELATIVAMENTE À IMPORTAÇÃO DE

BENS USADOS INCORPORADOS AO ATIVO IMOBILIZADO DA PESSOA JURÍDICA - ADI RFB Nº 13, DE

29/10/2014 ......................................................................................................................................................... 43 

REGIME FISCAL: ALTERA A IN SRF Nº 633/2006 - OPERAÇÕES REALIZADAS EM MERCADOS DE

LIQUIDAÇÃO FUTURA - IN RFB Nº 1.502, DE 29/10/2014 ............................................................................ 43 

REGISTRO DO COMÉRCIO: INSTITUÍDO O ENCERRAMENTO ELETRÔNICO PARA EMPRESA

INDIVIDUAL, EIRELI E SOCIEDADE LIMITADA PERANTE AS JUNTAS COMERCIAIS - PROCEDIMENTO44 

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M E D I A Ç Ã O E A R B I T R A G E M . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 4 

“ARBITRAGEM É ALTERNATIVA PARA REDUZIR CONFLITO ENTRE FRANQUIAS” - ARTIGO ............... 84 

C U L T U R A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 6 

“COMO LIDAR COM MUDANÇAS” - ARTIGO ................................................................................................. 86 

E S P A Ç O C I D A D A N I A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 7 

CAMPANHA “NOVEMBRO AZUL” - CAMPANHA NACIONAL DE CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE O CÂNCER

DE PRÓSTATA ................................................................................................................................................. 87 

E S P A Ç O : P E R G U N T A S & R E S P O S T A S . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 7 

P: A ENTRADA DE MERCADORIA RECEBIDA A TÍTULO DE AMOSTRA GRÁTIS TRIBUTADA

PROPORCIONA DIREITO AO CRÉDITO FISCAL? ......................................................................................... 87 

P: A EMPRESA COM RAMO DE COMÉRCIO DE ARTIGOS DE INFORMÁTICA E SOFTWARE QUE

ADQUIRE CESSÃO DE DIREITOS DE USO DE APLICATIVOS COMERCIAL E SEU FORNECEDOR EMITE

NOTA FISCAL DE SERVIÇOS, DEVERÁ EMITIR, NA REVENDA, NOTA FISCAL DE VENDA DO

PRODUTO OU NOTA FISCAL DE SERVIÇOS? .............................................................................................. 88 

P: A ENTREGA DE MERCADORIA EM DOMÍCILIO ACOMPANHADA DE CUPOM FISCAL PODERÁ SER

EFETUADA EM MUNICÍPIO DIVERSO DO ESTABELECIMENTO DO REMETENTE? ................................. 88 

P: A QUE SE DESTINA A DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS (DLPA)? ...... 89 

T A B E L A S P R O G R E S S I V A S M E N S A I S . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 9 

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LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA FEDERAL

C F C: REGISTRO CADASTRAL DAS ORGANIZAÇÕES CONTÁBEIS - ALTERAÇÕES -RES. CFC Nº 1.468, DE 24/10/2014

Revogar o inc iso I e a alínea "a" do art. 9º, a alínea "b" do §1º do art. 16 e o inc iso I do art.19 da Resolução CFC nº 1.390/12, que dispõe sobre o Registro Cadastral dasOrganizações Contábeis e o art. 2º da Resolução CFC nº 1.456/13, que alteroudispositivos da Resolução CFC nº 1.390/2012, alterar o art. 3º da Resolução CFC nº1.456/2013.O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais eregimentais,Resolve: Art. 1º Revogar o inciso I e a alínea "a" do art. 9º, a alínea "b" do §1º do art. 16, o inciso I do art.19 da Resolução CFC nº 1.390/12 e o art. 2º da Resolução CFC nº 1.456/13. Art. 2º O artigo 3º da Resolução CFC nº 1.456/13, passa a vigorar com a seguinte redação.Artigo. 3º Os profissionais que exercerem atividades sob a forma de Organizações Contábeis

de Responsabilidade Individual deverão obedecer aos critérios estabelecidos na ResoluçãoCFC nº1.390/2012, que dispõe sobre o Registro Cadastral das Organizações Contábeis. Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.JOSÉ MARTONIO ALVES COELHOPresidente do Conselho

FONTE: Diário Oficial da União - 30/10/2014

 ______________________________Fim de Matéria__________________________________

C F C: REGISTRO CADASTRAL DAS ORGANIZAÇÕES CONTÁBEIS - ALTERAÇÕES -INFORMATIVO

Por meio da Resolução CFC nº 1.468/2014, foram promovidas alterações na legislaçãocontábil, sendo elas:a) em relação à Resolução CFC nº 1.390/2012, que dispõe sobre o Registro Cadastral dasOrganizações Contábeis, foram revogados: a.1) o inciso I e a alínea "a" do art. 9º, que dispunhaque no caso de Escritório Individual, o pedido de Registro Cadastral transferido seriaprotocolado no Conselho Regional de Contabilidade (CRC) da nova sede da OrganizaçãoContábil, e encaminhado requerimento, após a comprovação de recolhimento de taxas eanuidade proporcional, se houvesse, instruído com comprovação de registro cadastral no CRCde origem; a.2) a alínea "b" do §1º do art. 16, que previa que o cancelamento do RegistroCadastral, relativo às Organizações Contábeis de Responsabilidade Individual, ocorreriamediante abertura de processo por iniciativa do CRC, no caso de falecimento ou cassação; a.3)o inciso I do art. 19, que dispunha que os processos de baixa do Registro Cadastral, deveria serinstruído mediante requerimento, no caso de Escritório Individual;b) em relação à Resolução CFC n.º 1.456/2013, que dispôs que a partir de 1º.1.2014 não seriamais concedido o Registro Cadastral de Escritório Individual pelos CRCs: b.1) foi revogado oart. 2º, que determinava que a situação cadastral dos escritórios individuais já registradospermanecia inalterada; b.2) foi alterado o art. 3º, que passou a dispor que os profissionais queexercerem atividades sob a forma de Organizações Contábeis de Responsabilidade Individualdeverão obedecer aos critérios estabelecidos na Resolução CFC n.º 1.390/2012, que dispõesobre o Registro Cadastral das Organizações Contábeis.

FONTE: FISCOSOFT

 ______________________________Fim de Matéria__________________________________

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C F C: VALORES DAS ANUIDADES, TAXAS E MULTAS - EXERCÍCIO DE 2015 - RES. CFCNº 1.467, DE 24/10/2014

Dispõe sobre os valores das anuidades, taxas e multas devidas aos Conselhos Regionaisde Contabilidade (CRCs) para o exercício de 2015.O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e

regimentais, em conformidade com o disposto nos artigos 21 e 22 do Decreto-Lei nº 9.295/46,Resolve:Capítulo I

Das Anuidades das Pessoas Físicas e Jurídicas Art. 1º Corrigir, pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA/IBGE) acumuladode outubro de 2013 a setembro de 2014, em 6,75% (seis vírgula setenta e cinco por cento), osvalores das anuidades, taxas e multas devidas aos Conselhos de Contabilidade para oexercício de 2015. Art. 2º Os valores das anuidades devidas aos Conselhos Regionais de Contabilidade (CRCs),com vencimento em 31 de março de 2015, serão:I - de R$ 472,00 (quatrocentos e setenta e dois reais) para os Contadores e de R$ 424,00

(quatrocentos e vinte e quatro reais) para os Técnicos em Contabilidade;II - de R$ 235,00 (duzentos e trinta e cinco reais) para empresário individual e empresaindividual de responsabilidade limitada (EIRELI);III - para as sociedades:a) de R$ 472,00 (quatrocentos e setenta e dois reais), com 2 (dois) sócios;b) de R$ 709,00 (setecentos e nove reais), com 3 (três) sócios;c) de R$ 947,00 (novecentos e quarenta e sete reais), com 4 (quatro) sócios;d) de R$ 1.184,00 (um mil, cento e oitenta e quatro reais), acima de 4 (quatro) sócios.§ 1º As anuidades poderão ser pagas antecipadamente com desconto, conforme prazos econdições estabelecidas na tabela a seguirEm reais

PRAZOS PROFISSIONAIS ORGANIZAÇÕES CONTÁBEIS

Contador Técnico em Contabilidade Empresário Individual e EIRELI SOCIEDADES

2 sócios 3 sócios 4 sócios Acima de 4 sócios

Até 31/1/2015 425,00 382,00 212,00 425,00 638,00 852,00 1.066,00

Até 28/2/2015 448,00 403,00 223,00 448,00 674,00 900,00 1.125,00

§ 2º Os valores das anuidades estabelecidos para o período de 1º/1/2015 a 28/2/2015 serão,exclusivamente, para pagamento em cota única.

§ 3º Os valores vigentes em março de 2015 servirão de base para concessão de parcelamentosprevistos nesta Resolução. Art. 3º As anuidades poderão ser divididas em até 7 (sete) parcelas mensais.I - se requerido o parcelamento e paga a primeira parcela até 31/3/2015, as demais parcelascom vencimento após esta data serão atualizadas, mensalmente, pelo IPCA;II - no caso de atraso no pagamento de parcela, requerido de acordo com o Inciso I, incidirão osacréscimos legais previstos no Art. 4º. Art. 4º As anuidades pagas e os parcelamentos requeridos após 31 de março de 2015 terãoseus valores atualizados, mensalmente, pelo IPCA e acrescidos de multa de 2% (dois porcento) e juros de 1% (um por cento) ao mês. Art. 5º Quando da concessão ou restabelecimento do registro profissional ou de organização

contábil, serão devidas apenas as parcelas correspondentes aos duodécimos vincendos doexercício, calculadas sobre os valores estabelecidos na forma dos incisos I a III do Art. 2º.

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Parágrafo único. Na concessão do registro profissional, sem prejuízo das condiçõesestabelecidas no caput deste artigo, será aplicado desconto de 50% (cinquenta por cento) aovalor da anuidade apurada.

Capítulo IIDas Anuidades das Filiais

 Art. 6º  A filial da organização contábil sediada em jurisdição diversa daquela do registro

cadastral da matriz estará sujeita ao pagamento de anuidade.Parágrafo único. A anuidade caberá ao CRC ao qual estiver jurisdicionada a filial e será devidade acordo com os valores e critérios previstos no Art. 2º inciso III e parágrafos.

Capítulo IIIDas Multas de Infração

 Art. 7º Os valores das penalidades de multas disciplinares devidas por infrações cometidas porprofissionais, por organizações contábeis, por pessoas físicas ou por pessoas jurídicas, deacordo com o Art. 27, alíneas "a", "b" e "c", do Decreto-Lei nº 9.295/46, e calculadas sobre ovalor da anuidade do Técnico em Contabilidade, serão aplicados conforme tabela de referênciaa seguir:

MULTAS (art. 27 do Decreto-Lei nº 9.295/46) VALOR

Mínimo (R$) Máximo (R$)

alínea "a" - infração aos Artigos 12 e 26 424,00 2.120,00

alínea "b" - infração aos Artigos 15 e 20 

Profissional 424,00 2.120,00

Pessoa Física não profissional 424,00 2.120,00

Organizações contábeis 848,00 4.240,00

Pessoas Jurídicas não contábeis 848,00 4.240,00

alínea "c" - infração aos demais Artigos 424,00 2.120,00

 Art. 8º A multa de infração poderá ser paga em até 18 (dezoito) parcelas mensais, atualizadasmonetariamente pelo IPCA, desde que requerido dentro do prazo fixado na intimação.§ 1º O valor da parcela será de, no mínimo, R$ 70,00 (setenta reais).§ 2º Após o prazo previsto no caput deste artigo, a multa de infração, paga em cota única ou deforma parcelada, além de atualizada monetariamente, será acrescida de multa de 2% (dois porcento) e de juros de 1% (um por cento) ao mês.

Capítulo IVDo Valor das Taxas

 Art. 9º Os valores das taxas devidas aos Conselhos Regionais de Contabilidade (CRCs), no

exercício de 2015, pelos profissionais e organizações contábeis, são:Em reais

TAXAS VALOR

Profissionais

Registro e alterações e certidões requeridas. 43,00

Carteira de Identidade Profissional ou sua substituição. 53,00

Organizações contábeis . 

Registro e alterações 107,00

 Art. 10.  Para fins de ressarcimento de custos, o CRC poderá cobrar pela reprodução dedocumentos requeridos pelo interessado.

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Capítulo VDas Disposições Gerais

 Art. 11. O profissional ou organização contábil que solicitar baixa de registro até 31 de marçopagará a anuidade do respectivo exercício proporcionalmente ao número de meses decorridos. Art. 12.  Em caso de mudança de categoria profissional, não será devida a diferença daanuidade do exercício, apurada em relação à nova categoria.

 Art. 13. Esta Resolução entra em vigor a partir de 1º de janeiro de 2015.JOSÉ MARTONIO ALVES COELHOPresidente do Conselho

FONTE: Diário Oficial da União - 31/10/2014

 ______________________________Fim de Matéria__________________________________

CONTABILIDADE: ALTERA A NBC T 16.6 - DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - NBC T CFC16.6, DE 24/10/2014

 Altera a NBC T 16.6 que d ispõe sobre demonstrações contábeis .O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais eregimentais e com fundamento no disposto na alínea "f" do art. 6º do Decreto-Lei nº 9.295/46,alterado pela Lei nº 12.249/10, faz saber que foi aprovada em seu Plenário a alteração daseguinte Norma Brasileira de Contabilidade (NBC):1. Altera o item 25 e exclui o item 26 da NBC T 16.6 - Demonstrações Contábeis. O item 25passa ter a seguinte redação:25. A Demonstração das Variações Patrimoniais evidencia as variações verificadas nopatrimônio e indica o resultado patrimonial do exercício.2. Em razão dessas alterações, as disposições não alteradas desta Norma são mantidas e a

sigla da NBC T 16.6, publicada no DOU, Seção I, de 25/11/08, passa a ser NBC T 16.6 (R1).3. As alterações desta Norma entram em vigor na data de sua publicação.JOSÉ MARTONIO ALVES COELHOPresidente do Conselho

FONTE: Diário Oficial da União - 31/10/2014

 ______________________________Fim de Matéria__________________________________

CONTABILIDADE: AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTO PELO MÉTODO DE EQUIVALÊNCIA

PATRIMONIAL (MEP) - ROTEIROSumárioIntroduçãoI - ObrigatoriedadeII- Investimentos sujeitos ao métodoIII - ConceitosIII.1 - Investimento relevanteIII.2 - Grupo econômicoIII.3 - Influência significativaIII.4 - Sociedades coligadas

III.5 - Sociedades controladas e controladorasIII.6 - Empreendimento controlado em conjuntoIV - Cálculo da equivalênciaIV.1 - Aquisição do investimento

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IV.1.1 - Ágio e deságioIV.2 - BalançoIV.3 - Alienação do investimentoV - Ajuste contábil do investimentoVI - Lucros ou dividendos recebidos da coligada ou controladaVII - Lucros e dividendos a pagar

VIII - Passivo a descobertoIX - Contabilização da equivalênciaIntroduçãoA equivalência patrimonial é o método de contabilização por meio do qual o investimento éinicialmente reconhecido pelo custo e, a partir daí, é ajustado para refletir a alteração pós-aquisição na participação do investidor sobre os ativos líquidos da investida.O valor do investimento, para refletir o montante de sua participação, a partir de seu primeiroajuste será determinado mediante a aplicação do percentual de participação da investidora nocapital da coligada ou controlada, sobre o valor do Patrimônio Líquido ajustado.Os investimentos em participações societárias são classificados no Balanço Patrimonial, nosubgrupo Investimentos do Ativo não Circulante, e são avaliados, conforme o caso, pelo valor

de Patrimônio Líquido (Método de Equivalência Patrimonial) ou pelo custo de aquisição, amenos que o investimento ou parcela dele seja classificado como "mantido para venda".

São considerados mantidos para venda conforme NBC T 19.28 - Ativo Não Circulante Mantido para Vendae Operação Descontinuada. 

A avaliação das participações societárias em empresas pelo valor de Patrimônio Líquido estádisposta na Lei nº 6.404/1976, arts. 179, 183, 243 , 247 e 248, Lei nº 11.941/2009, Decreto nº3.000/1999 - RIR/1999, arts. 384 a 391, 426 a 428 e 654, Resoluções do CFC nº 1.139/2008,1.157/2009, item 39 a 51 e 1.241/2009, Parecer Normativo CST nº 82/1978, Parecer NormativoCST nº 107/1978 e Parecer Normativo CST nº 16/1983; NBC TG 31 - "Ativo Não Circulante

Mantido para Venda e Operação Descontinuada", aprovada pela Resolução CFC nº1.188/2009; NBC TG 18 - "Investimento em Coligada, em Controlada e em EmpreendimentoControlado em Conjunto", aprovada pela Resolução CFC nº 1.424/2013.Neste Roteiro, serão abordados os aspectos contábeis da avaliação de investimento pelométodo de equivalência patrimonial.No caso de companhias abertas e de instituições financeiras, deve ser observada, também asnormas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e pelo Banco Central do Brasil (Bacen).I - ObrigatoriedadeEstão obrigadas a proceder ao Método da Equivalência Patrimonial (MEP) todas as entidadesque sejam:a) investidora com o controle individual ou conjunto de investida.

O controle conjunto ocorre quando contratualmente convencionado o compartilhamento do controle denegócio, controle esse que existe somente quando decisões sobre as atividades relevantes exigem oconsentimento unânime das partes que compartilham o controle. 

b) investidora com influência significativa sobre a investida, assim considerada aquela quedetém o poder de participar das decisões sobre as políticas financeiras e operacionais dainvestida, mas sem que haja o controle individual ou conjunto dessas políticas.A obrigatoriedade fiscal da avaliação em sociedades coligadas ou controladas tem sua previsãono inciso XI do art. 67 do Decreto-Lei nº 1.598/1977.Fundamentação: Cláusula 2 da NBC TG 18; arts. 384 a 391 do Decreto nº 3.000/1999

(RIR/1999)II- Investimentos sujeitos ao métodoOs investimentos objeto do método de equivalência patrimonial são os seguintes:

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a) a sociedade controlada, definida como a entidade que é controlada por outra entidade (NBCTG 35);b) a sociedade coligada, definida como aquela sobre a qual a sociedade investidora têminfluência significativa;c) outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum.Por meio da Lei 11.638/2007, a partir de 1º.01.2008, a obrigatoriedade de avaliar pelo MEP

atinge os investimentos em coligadas sobre cuja administração tenha influência significativa, oude que participe com 20% (vinte por cento) ou mais do capital votante, em controladas e emoutras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum.Fundamentação: art. 248, "caput" da Lei nº 6.404/1976, com a redação dada pelo art. 37 da Leinº 11.941/2009; itens 2 e 16 da NBC TG 18, aprovada pela Resolução CFCnº1.424/2013.III - ConceitosIII.1 - Investimento relevanteO investimento em sociedades coligadas e controladas é considerado relevante quando:a) o valor contábil do investimento em cada sociedade coligada ou controlada for igual ousuperior a 10% do patrimônio líquido da sociedade investidora;b) o valor contábil no conjunto do investimento em sociedades coligadas ou controladas for

igual ou superior a 15% do patrimônio líquido da sociedade investidora ou controladora.Tal conceito previsto no artigo 247, parágrafo único da Lei nº 6.404/1976, era utilizado para finsde avaliação pelo método da equivalência patrimonial, disposto no artigo 248 da referida lei.Contudo, as Leis nºs 11.638/2007 e 11.941/2009, alteraram o art. 248 da Lei nº 6.404/1976,passando a determinar o seguinte:"No balanço patrimonial da companhia, os investimentos em coligadas ou em controladas e emoutras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum serãoavaliados pelo método da equivalência patrimonial, de acordo com as seguintes normas".Assim, em decorrência da modificação, o conceito de relevância que era aplicável para fins deavaliação por equivalência patrimonial deixou de existir, e portanto, passou a ser utilizado otermo "influência significativa".Fundamentação: art. 384, § 3º do Decreto nº 3.000/1999 (RIR/1999).III.2 - Grupo econômicoOs conceitos de grupo societário e de grupo econômico são importantes e são assimlegalmente definidos:A legislação societária define a ocorrência de grupo societário quando a sociedade controladorae suas controladas, mediante convenção se obrigam a combinar recursos ou esforços para arealização dos respectivos objetos, ou a participar de atividades ou empreendimentos comunsem que as relações entre as sociedades, a estrutura administrativa do grupo e a coordenaçãoou subordinação dos administradores das sociedades filiadas serão estabelecidas naconvenção do grupo, mas cada sociedade conservará personalidade e patrimônios distintos.O grupo econômico é definido pela legislação trabalhista sempre que uma ou mais empresas,tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção,controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outraatividade econômica e serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamenteresponsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas.O controle comum ocorre quando as atividades relevantes de mais de uma empresa investidarequer o consentimento de uma mesma empresa investidora que detém o poder de controledelas.Fundamentação: arts. 265 e 266 da Lei 6.404/1976 (Lei das S/A) ; art. 2º, § 2º, do Decreto-Leinº 5.452/1943 (CLT); art. 384, § 3º do RIR/1999; item 3 da NBC TG 18, aprovada pelaResolução CFC n º1.424/2013.

III.3 - Influência significativaA existência de influência significativa por investidor geralmente é evidenciada por um ou maisdas seguintes formas:

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Influência significativa é definida quando a investidora passa a deter o poder de participar das decisõessobre as políticas financeiras e operacionais da empresa investida, mas sem o controle individual ouconjunto dessas políticas. Pode se manifestar nas seguintes oportunidades:a) na representação no conselho de administração ou na diretoria da investida;b) pela participação nos processos de elaboração de políticas, inclusive em decisões sobre dividendos eoutras distribuições;c) em operações materiais entre o investidor e a investida;d) intercâmbio de diretores ou gerentes; oue) or fornecimento de informação técnica essencial. 

a) a investidora detém ou exerce o poder de participar nas decisões políticas financeira ouoperacional da investida, sem controlá-la. O poder de controle é evidenciado pelos:a.1) direitos de subscrição;a.2) opções não padronizadas de compras de ações (warrants);a.3) opções de compra de ações;a.4) instrumentos de dívida ou patrimoniais conversíveis em ações ordinárias oua.5) outros instrumentos semelhantes com potencial de conferir à entidade poder de votoadicional ou reduzir o poder de voto, se exercidos ou convertidos, de outra parte sobre as

políticas financeiras e operacionais da investida (isto é, potenciais direitos de voto).b) a investidora for titular de 20% ou mais do capital votante da investida, sem controlá-la. Épresumida a influência significativa, por exemplo, no caso em que a investidora mantém diretaou indiretamente (por meio de controladas), 20% ou mais do poder de voto da investida, salvose puder ser claramente demonstrado o contrário. A contrário senso, é de se presumir que oinvestidor não tem influência significativa se detiver, direta ou indiretamente, menos de 20% dopoder de voto da investida, a menos que a influência possa ser claramente demonstrada.Fundamentação: art. 243, §§ 4º e 5º da Lei nº 6.404/1976 (incluídos pela Lei nº 11.941/2009 ,art. 37); itens 5 e 7 da NBC TG 18, aprovada pela Resolução CFC nº 1.424/2013.III.4 - Sociedades coligadasNo âmbito das Sociedades Anônimas, a Lei nº 6.404/1976 conceitua como coligadas as

sociedades nas quais o investidor ou a empresa investidora tenha influência significativa.Entretanto, para os propósitos específicos, exceto da Lei das S/A, o Código Civil define comocoligada, a sociedade de cujo capital outra sociedade participa com dez por cento ou mais, docapital da outra, sem controlá-la.Exemplo prático: Pessoa jurídica "A" que participa com 20% do capital de pessoa jurídica "B",são caracterizadas como coligadas. Se, no entanto, esta participação for de 5%, não estarácaracterizada a coligação, independentemente de capital votante.Observe-se que o conceito de sociedade coligada previsto no art. 243 da Lei das S/A.Fundamentação: art. 243 da Lei nº 6.404/1976, com a redação dada pela Lei nº 11.941/2009,art. 37; art. 1.099 do Código Civil; item 3 da NBC TG 18, aprovada pela Resolução CFC nº1.424/2013.

III.5 - Sociedades controladas e controladorasControlada é considerada a sociedade na qual a controladora, diretamente ou por intermédio deoutras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente,preponderância nas deliberações sociais e poder de eleger a maioria dos administradores.Controladora é a sociedade que diretamente ou por intermédio de outras controladas, é titularde direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nasdeliberações sociais e poder de eleger a maioria dos administradores. Ressalte-se que ocontrole pode ser direto ou indireto, e está vinculado a participação no capital votante.Exemplo prático de controle direto:Pessoa jurídica "A" participa com mais de 60% do capital votante de pessoa jurídica "B", entãoestá caracterizado o controle de "A" sobre "B".

Exemplo prático de controle indireto: (Alt:)Pessoa jurídica "A" é controladora de "B" (55%) e detém 10% do capital votante de "C" e "B"detém 50% do capital votante de empresa "C". No caso, a empresa "A" também é controladora

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de "C" (10% participação direta e 50% de sua controlada "B"). Desta forma,s a participaçãoultrapassa em 50% do capital votante de "C".Fundamentação: art. 243 , § 2º da Lei nº 6.404/1976; NBC TG 18, aprovada pela ResoluçãoCFC nº 1.424/2013.III.6 - Empreendimento controlado em conjuntoUm empreendimento controlado em conjunto, também conhecido pela denominação inglêsa de

"joint venture", é o acordo contratual em que duas ou mais partes se comprometem à realizaçãode atividade econômica que está sujeita ao controle conjunto. O investidor em empreendimentoassim caracterizado é um dos participantes desse empreendimento que não compartilha docontrole conjunto sobre o empreendimento.Controle conjunto é o compartilhamento do controle, contratualmente estabelecido, sobre umaatividade econômica e que existe somente quando as decisões estratégicas, financeiras eoperacionais relativas à atividade exigirem o consentimento unânime das partes quecompartilham o controle (os empreendedores).Se o investidor em empreendimento controlado em conjunto não possuir o controlecompartilhado contabilizará essa participação como instrumento financeiro de acordo com osrequisitos do Pronunciamento Técnico CPC 38 - "Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e

Mensuração", por exemplo, no caso de instrumentos financeiros derivativos com entrega de ummontante fixo de caixa ou outro instrumento financeiro em troca de um número fixo de ações daprópria empresa. Se tiver influência significativa deverá contabilizar essa participação emconformidade com o disposto na NBC TG 18, como "Investimento em EmpreendimentoControlado em Conjunto".Fundamentação: Pronunciamento Técnico CPC 19, aprovado pela Deliberação CVM nº606/2009, NBC TG nº 38 (R1), aprovada pela Resolução CFC nº 1.196/2009; NBC TG 18,aprovada pela Resolução CFC nº 1.424/2013.IV - Cálculo da equivalênciaO objetivo da avaliação das participações societárias pelo MEP, é que a investidora deve possarefletir nas suas contas de investimentos e em seus resultados quaisquer variações patrimoniaisocorridas na investida, dentre as quais:a) a participação do investidor no lucro ou prejuízo do período da investida deve serreconhecida no resultado do período do investidor. As distribuições recebidas da investidareduzem o valor contábil do investimento.b) ajustes no valor contábil do investimento também são necessários pelo reconhecimento daparticipação proporcional do investidor nas variações de saldo dos componentes dos outrosresultados abrangentes da investida, reconhecidos diretamente em seu patrimônio líquido,inclusive as decorrentes da reavaliação de ativos imobilizados, quando permitida legalmente, eas diferenças de conversão em moeda estrangeira, quando aplicável.A participação do investidor nessas mudanças deve ser reconhecida de forma reflexa, ou seja,em outros resultados abrangentes diretamente no patrimônio líquido do investidor e não no seuresultado, observando o ítem NBC TG 26 - Apresentação das Demonstrações Contábeis, naqual o resultado abrangente corresponde à mutação que ocorre no patrimônio líquido duranteum período que resulta de transações e outros eventos que não sejam derivados de transaçõescom os sócios na sua qualidade de proprietários, compreendendo todos os componentes da"demonstração do resultado" e da "demonstração dos outros resultados abrangentes".O valor do investimento será apurado mediante a aplicação da porcentagem de participação dasociedade investidora no capital social da sociedade investida, sobre o valor do patrimôniolíquido desta, diminuído dos resultados não realizados.Assim, deverá ser efetuada a avaliação dos investimentos pela equivalência patrimonial:a) por ocasião da aquisição do investimento, momento em que o custo de aquisição deverá ser

desdobrado em:a.1) valor da equivalência patrimonial; ea.2) valor do ágio ou deságio na aquisição (diferença entre o custo de aquisição e o valor daequivalência patrimonial);

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A pessoa jurídica que absorver o patrimônio de outra em virtude de incorporação, fusão ou cisão, na qualdetenha participação societária adquirida com ágio ou deságio, também deverá destacar o fundamentoeconômico. 

b) em cada balanço de encerramento do período de apuração do lucro real, momento em que oajuste do valor do investimento ao valor de patrimônio líquido da coligada ou controlada deveráser registrado;c) por ocasião da alienação do investimento.Fundamentação: arts. 385 a 387 do Decreto nº 3.000/1999 (RIR/1999); NBC TG 26, aprovadapela Resolução CFC nº 1.185/2009, com base no Pronunciamento CPC nº 26 (R1).IV.1 - Aquis ição do invest imentoNa aquisição da participação societária sujeita à avaliação pelo ME, em coligada, controlada eem empreendimento controlado em conjunto, a empresa deverá desdobrar o custo de aquisiçãoem:a) valor de patrimônio líquido na época da aquisição, com base em balanço patrimonial oubalancete de verificação da coligada ou controlada (levantado até 2 meses, no máximo, antesdessa data), com observância da lei comercial;

b) mais ou menos-valia, que corresponde à diferença entre o valor justo dos ativos líquidos dainvestida, na proporção da porcentagem da participação adquirida, e o valor de que trata oinciso I do caput; ec) ágio por rentabilidade futura (goodwill), que corresponde à diferença entre o custo deaquisição do investimento e o somatório dos valores de que tratam as letras "a" e "b".Os valores de que tratam o as letras "a" a "c" deverão registrados em subcontas distintas.Exemplo prático: Pessoa jurídica "A" adquire 60% de participação societária de "B", cujopatrimônio líquido levantado em balanço no máximo até 2 meses antes da aquisição é de R$100.000,00. Não houve ágio ou deságio na aquisição. Assim, o lançamento contábil pelaaquisição da participação em "B" que a empresa "A" registraria seria:

D -  Participação societária em "B" Coligada e controlada - Equivalência patrimonial - Ativo Não Circulante  R$ 60.000,00 

C -  Caixa ou Banco - Ativo Circulante  R$ 60.000,00 

Observe-se que o investimento foi contabilizado com base na equivalência patrimonial, pois o valor de R$60.000,00 corresponde a 60% do Patrimônio Líquido de "B" (R$ 100.000,00).

Fundamentação: art. 20 do Decreto Lei nº 1.598/1977, alterado pela Lei nº 12.973/2014, comvigência a partir de 13.05.2014; art. 385 do Decreto nº 3.000/1999 (RIRI/1999).IV.1.1 - Ágio e deságio

Por ocasião da aquisição da participação o contribuinte que avaliar investimento em sociedadecoligada ou controlada pelo valor de patrimônio líquido deverá desdobrar o custo de aquisição eregistrar em subcontas distintas do custo de aquisição do investimento, em:a) valor de patrimônio líquido na época da aquisição, determinado com base em balançopatrimonial ou balancete de verificação da coligada ou controlada levantado na mesma data dobalanço do contribuinte ou até 2 meses, no máximo, antes dessa data, com observância da leicomercial, inclusive quanto à dedução das participações nos resultados e da provisão para oimposto de renda.b) mais ou menos-valia, que corresponde à diferença entre o valor justo dos ativos líquidos dainvestida, na proporção da porcentagem da participação adquirida, e o valor do patrimôniolíquido na época da aquisição. Anteriormente era o ágio ou deságio na aquisição; e

c) ágio por rentabilidade futura (goodwill), que corresponde à diferença entre o custo deaquisição do investimento e o somatório dos valores do valor do patrimônio líquido e da mais oumenos-valia (acima). Esse registro deverá indicar seu fundamento econômico dentre os

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seguintes, cujo lançamento, com os fundamentos, deverá ser baseado em demonstração que ocontribuinte arquivará como comprovante da escrituração:c.1) valor de mercado de bens do ativo da coligada ou controlada superior ou inferior ao custoregistrado na sua contabilidade;c.2) valor de rentabilidade da coligada ou controlada, com base em previsão dos resultados nosexercícios futuros;

c.3) fundo de comércio, intangíveis e outras razões econômicas.Fundamentação: Arts. 20 e 21 da Decreto-Lei nº 1.598/1977, com as alterações do artº 2º daLei nº 12.973/2014.Ágio é o valor pago a maior na aquisição do investimento, e opostamente, o deságio é o valorpago a menor na aquisição do investimento.A legislação fiscal em relação ao lançamento do ágio ou deságio tornou obrigatória a indicaçãode seu fundamento econômico, cujo lançamento, com os fundamentos, deverá ser baseado emdemonstração que o contribuinte arquivará como comprovante da escrituração dentre osseguintes:a) valor de mercado de bens do ativo da coligada ou controlada superior ou inferior ao valorregistrado na contabilidade;

Nas demonstrações contábeis individuais, o ágio por diferença entre o valor justo (valor de mercado) evalor contábil, apurado na aquisição de investimentos em coligadas e controladas, continua classificado nosubgrupo de Investimentos, também no Ativo Circulante, de acordo com o item 52 do Comunicado TécnicoCT 03, aprovado pela Resolução do CFC nº 1.157/2009.

b) valor da rentabilidade da coligada ou controlada, com base em previsão dos resultados nosexercícios futuros;

Com a edição das novas normas contábeis, e para melhor compatibilizá-las com as normas internacionaisde contabilidade e com a legislação fiscal restou revogado a partir de 14.05.2014 (DOU) o § 2º do art. 20do Decreto-Lei nº 1.598/1977, por meio do art. 117 da Lei nº 12.973/2014, conversão da Medida Provisória

nº 627/2013, porém o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) foi mantido e que permanececlassificado no subgrupo do Ativo Intangível, dentro do grupo do Ativo Não Circulante. Devem serobservadas, nesse caso, as disposições da Interpretação Técnica CFC ITG 09.Na apresentação das demonstrações contábeis individuais da controladora o ágio fundamentado emrentabilidade futura (goodwill) também deve integrar o valor contábil do investimento na controlada (nãodeve ser reconhecido separadamente). Nesse caso, esse ágio, no balanço individual da controladora, parafins de teste para redução ao valor recuperável (impairment), deve receber o mesmo tratamento contábilque é dado a ele nas demonstrações consolidadas, devendo serem observados os requisitos da NBC TG36 e da Interpretação Técnica ITG 09. 

c) fundo de comércio, intangíveis e outras razões econômicas.

Fundo de comércio, conforme conceituado no Dicionário Aurélio, é o conjunto de bens e direitos, tangíveisou não, que constituem o patrimônio do comerciante. O conceito abrange não só o ponto comercial, onome, a freguesia, mas também as instalações, o estoque etc. O fundo de comércio, antes lançado emAtivo Não Circulante - Investimentos, ora deve ser registrado no Ativo Não Circulante - Intangível,untamente com marcas e patentes, contratos de franquia, investimentos em projetos, pesquisas científicase tecnológicas, além de outros bens não palpáveis. Lei nº 6.404/1976, com as alterações da Lei nº11.638/2007 e 11.941/2009. 

Os deságios devem ser classificados na conta de Investimentos se o fundamento econômicoassim justificar, conforme item 51 do Comunicado Técnico Comunicado Técnico CT 03 -Esclarecimentos sobre as Demonstrações Contábeis de 2008, aprovado pela Resolução doCFC nº 1.157/2009.

Até o último dia útil do 13º (décimo terceiro) mês subsequente ao da aquisição da participaçãodeverá ser protocolado na Secretaria da Receita Federal do Brasil laudo elaborado por peritoindependente que tenha determinado o valor da rentabilidade da coligada ou controlada, combase em previsão dos resultados nos exercícios futuros, ou no caso do seu sumário deverá ser

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registrado em Cartório de Registro de Títulos e Documentos, conforme § 3º do citado art. 20. ASecretaria da Receita Federal do Brasil disciplinará as formas de registro e apresentação dolaudo, podendo estabelecer formas alternativas para tanto.Se a aquisição da participação societária estiver sujeita à avaliação pelo valor do patrimôniolíquido (MEP), será exigido o reconhecimento e a mensuração:a) primeiramente, dos ativos identificáveis adquiridos e dos passivos assumidos a valor justo; e

b) posteriormente, do ágio por rentabilidade futura (goodwill) ou do ganho proveniente decompra vantajosa.Quando ocorrido ganho proveniente de compra vantajosa que corresponda ao excesso do valor justo dos ativos líquidos da investida, na oportunidade da aquisição será computado nadeterminação do lucro real no período de apuração da alienação ou baixa do investimento,proporcionalmente à participação adquirida, em relação ao custo de aquisição do investimento.Fundamentação: art. 20, §§ 3º a 7º do Decreto-Lei nº 1.598/1977, com redação do artigo 2º daLei nº 12.973/2014, a partir de 13.05.2014.A pessoa jurídica "A" ao adquirir a participação poderá registrar o seguinte lançamento contábil já considerando a parcela do ágio em subconta distinta.

D  Participação societária em pessoa jurídica "B" - Ativo Não Circulante  R$ 90.000,00

D  Participação societária pessoa jurídica "B" - Ágio na Aquisição - Ativo Não Circulante  R$ 10.000,00 

C  Caixa ou Banco - Ativo Circulante  R$ 100.000,00 

O deságio, também é registrado em subconta distinta do custo de aquisição do investimento,assim, caso a pessoa jurídica "A" adquira com deságio a participação societária em "C" , olançamento contábil seria:

D  Participação societária pessoa jurídica "C" - Ativo Não Circulante  R$ 100.000,00

C  Caixa ou Banco - Ativo Circulante  R$ 90.000,00 

C  Participação societária pessoa jurídica "C" - Deságio na aquisição - Ativo Não Circulante  R$ 10.000,00 

A amortização contábil do ágio e do deságio registradas em conta de resultado para efeito dedeterminação do ganho ou perda do capital por ocasião da alienação do investimento não terãosuas contrapartidas computadas na determinação do lucro real, e serão controladas no Livro deApuração do Lucro Real (Lalur).Os critérios de amortização do ágio ou deságio variam de acordo com a causa e a origemdesses valores.O lançamento contábil da amortização do ágio na aquisição de participação em sociedadecoligada ou controlada poderia ser:

D  Despesa de amortização de Ágio -Conta de Resultado 

C  Empresa "X" - Ágio na Aquisição - Ativo Não Circulante 

Na amortização do deságio:

D  Empresa "X" - Deságio na Aquisição - Ativo Não Circulante 

C  Receita de amortização de Deságio -Conta de Resultado 

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Fundamentação: arts. 385 e 391 do Decreto nº 3.000/1999 (RIR/1999); Princípios deContabilidade aprovados pela Resolução CFC nº 750/1993, com as alterações da Resolução nº1.282.IV.2 - BalançoEm cada balanço, os investimentos, em sociedades coligadas sobre cuja administração a

investidora tenha influência significativa ou de que participe com 20% ou mais do capital sociale em sociedades controladas, devem ser avaliados pelo valor de Patrimônio Líquido de acordocom as seguintes regras básicas:a) o valor do Patrimônio Líquido da coligada ou controlada deve ser determinado com base embalanço patrimonial ou balancete de verificação levantado na mesma data do balanço daempresa ou até 2 meses no máximo antes dessa data, com observância da legislaçãocomercial, inclusive quanto à dedução das participações nos resultados e da Provisão para oImposto de Renda;

No valor do Patrimônio Líquido da coligada ou controlada não devem ser computados os resultados nãorealizados decorrentes de negócios com a companhia investidora ou com outras sociedades coligadas à

companhia ou por ela controladas (Lei nº 6.404/1976 , art. 248). 

b) se os critérios contábeis adotados pela coligada ou controlada e pela empresa investidoranão forem uniformes, esta deverá fazer, no balanço ou balancete da coligada ou controlada, osajustes necessários para eliminar as diferenças relevantes decorrentes da diversidade decritérios;c) o balanço ou balancete da coligada ou controlada levantado em data anterior à do balançoda empresa investidora deverá ser ajustado para registrar os efeitos relevantes de fatosextraordinários ocorridos no período;d) o prazo de 2 meses mencionado na letra "a" aplica-se aos balanços ou balancetes deverificação das sociedades de que a coligada ou controlada participe, direta ou indiretamente,

com investimentos relevantes que devam ser avaliados pelo valor de Patrimônio Líquido, paraefeito de determinar o valor de Patrimônio Líquido da coligada ou controlada;e) o valor do investimento será determinado mediante a aplicação, sobre o valor do PatrimônioLíquido ajustado conforme as letras "a" a "d", do percentual de participação da investidora nocapital da coligada ou controlada.Deve ser observado em relação ao balanço o novo tratamento dado à conta de Lucros ouPrejuízos Acumulados pelas Leis nºs. 11.638/2007 e 11.941/2008, pela qual a conta Lucros ouPrejuízos Acumulados foi definida para as Sociedades Anônimas que não devam mais constarno Patrimônio Líquido e seu saldo quando positivo ser mantido em Reserva de Lucros oudestinado a distribuição. Os Prejuízos Acumulados, entretanto ainda podem ser mantido nessegrupo.

Fundamentação: art. 178, § 2º, III, e art. 248 da Lei nº 6.404/1976; arts. 383 a 387 do Decreto nº3.000/1999 (RIR/1999); art. 37 da Lei nº 11.941/2008.IV.3 - Alienação do investimentoA baixa de investimento em sociedade coligada ou controlada também deve ser precedida deavaliação pelo MEP, com base em balanço ou balancete de verificação da coligada oucontrolada, levantado na data da alienação ou liquidação ou até 30 dias, no máximo, antesdessa data.A contrapartida do ajuste por aumento ou redução no valor do investimento, registrada emconta de resultado, não será computada na determinação do lucro real.Na hipótese de ganho, a receita contabilizada será excluída no Lalur para efeito de apuração dolucro real, havendo perda, o valor será contabilizado em conta de despesa e será adicionado ao

lucro líquido, no Lalur.Na determinação do ganho ou perda de capital na alienação ou liquidação do investimento, ovalor contábil será a soma algébrica dos seguintes valores:

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a) valor de Patrimônio Líquido pelo qual o investimento estiver registrado na contabilidade dainvestidora;b) ágio ou deságio na aquisição do investimento, ainda que tenha sido amortizado naescrituração comercial da empresa.

A amortização do ágio ou deságio, controlado na parte B do Lalur, não interfere no valor do ganho decapital apurado na escrituração comercial. Tal valor deverá ser excluído do lucro líquido (ágio) ou a eleadicionado (deságio) na determinação do lucro real do período em que ocorrer a alienação ou liquidaçãodo investimento. 

c) não será computado na determinação do lucro real o acréscimo ou a diminuição do valor dePatrimônio Líquido de investimento decorrente de ganho ou perda de capital por variação napercentagem de participação do contribuinte no capital social da coligada ou controlada.Fundamentação: arts. 426, 427 e 428 do RIR/1999.V - Ajuste contábil do investimentoO valor do investimento na data do balanço deve ser ajustado ao valor de Patrimônio Líquido dacoligada ou controlada, determinado de acordo com os critérios citados neste roteiro, mediantelançamento da diferença na conta de investimentos (que registra a respectiva participaçãosocietária): a débito, se positiva, ou a crédito, caso negativa.Os ajustes no valor contábil do investimento para o reconhecimento da participaçãoproporcional do investidor nas variações de saldo dos componentes dos outros resultadosabrangentes da investida, contabilmente são reconhecidos diretamente em seu PatrimônioLíquido. Assim, quando o resultado do Método de Equivalência Patrimonial (MEP) nainvestidora for positivo produzirá aumento do valor contábil do investimento. Quando dasdistribuições de lucros ou dividendos recebidas da investida o valor contábil do investimento éreduzido na investidora, o que torna necessária a aplicação do MEP ao final do exercício parareconhecimento dos efeitos de alteração do valor do investimento na investidora.

A diferença entre o valor do investimento, determinado segundo a equivalência patrimonial, e seu valorcontábil somente deve ser registrada como resultado do exercício se decorrer de lucro ou prejuízo apuradona coligada ou controlada, ou se corresponder, comprovadamente a ganhos ou perdas efetivos, ou ainda,no caso de companhia aberta, com observância das normas expedidas pela CVM. 

No caso de participação societária de caráter permanente, avaliada pelo valor de patrimôniolíquido nos termos da Lei nº 6.404/1976, deverão ser observadas as determinações do art. 20,exceto o § 3º, do Decreto-Lei nº 1.598/1977, e eventuais diferenças entre o valor daparticipação societária na contabilidade societária e no FCONT na data da adoção inicial aosarts. 1º, 2º e 4º a 75 da Lei nº 12.973/2014, que altera a legislação do imposto de renda erevoga o Regime Temporário de Tributação (RTT) não serão adicionadas ou excluídas nadeterminação do lucro real, nos termos do art. 15 da IN RFB nº 1.493 2014.

1. Por meio da Instrução Normativa RFB nº 1.469/2014, alterada pela Instrução Normativa RFB nº1.484/2014 ficou estabelecido que a opção pela aplicação antecipada das disposições contidas na Lei nº12.973/2014 deve ser manifestada na DCTF referente aos fatos geradores ocorridos no mês de agosto de2014.2. Por meio da Instrução Normativa RFB nº 1.493/2014 foram reguladas as disposições que alteram alegislação tributária federal relativa ao IRPJ, à CSLL, ao PIS/PASEP e à COFINS, em razão da revogaçãodo Regime Tributário de Transição (RTT), previstas na Lei nº 12.973/2014. 

Fundamentação: art. 248 , III da Lei nº 6.404/1976; art. 388 do Decreto nº 3.000/1999(RIR/1999); Interpretação ITG 09, aprovada pela Resolução CFC nº. 1.262/2009.VI - Lucros ou dividendos recebidos da coligada ou controlada

Os lucros ou dividendos distribuídos pela coligada ou controlada devem ser registrados, pelainvestidora, como diminuição do valor de Patrimônio Líquido do investimento.

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equivalência patrimonial, diminuindo o valor do investimento até que este seja zero, não seregistrando, portanto, qualquer parcela a título de investimento negativo. Assim, ainvestidora deixará de reconhecer contabilmente a sua participação nos eventuais prejuízosposteriormente apurados pela coligada ou controlada.Neste mesmo sentido, os lucros apurados pela controlada ou coligada também não devemser reconhecidos pela investidora enquanto não forem suficientes para tornar positivo o

Patrimônio Líquido da investida.Se a investidora possuir saldos de ágios ou deságios relativos a investimentos em coligadaou controlada com Patrimônio Líquido negativo, tais valores devem ser totalmenteamortizados no momento em que o investimento estiver com o valor zero.Fundamentação: Itens 39 a 41A da NBC TG 18, aprovada pela Resolução CFC nº1.424/2013.IX - Contabi lização da equivalênciaOs investimentos em coligadas e em controladas contabilizados pelo método deequivalência patrimonial devem ser classificados como ativos não circulantes, no subgrupoInvestimentos. A parte do investidor nos resultados do período dessas coligadas e

controladas (nestas, no caso das demonstrações individuais) e o valor contábil dessesinvestimentos devem ser evidenciados separadamente. A parte do investidor nas eventuaisoperações descontinuadas de tais coligadas e controladas também deve ser divulgadaseparadamente.a) Resultado positivo da equivalência patrimonial referente à participação societária seria:

D  Participações em Empresas Controladas e Coligadas - Equivalência Patrimonial - Empresa "B" - Ativo Não Circulante  R$ 1.000.000,00 

C  Receita de Equivalência Patrimonial - Outras receitas operacionais - Conta de Resultado  R$ 1.000.000,00 

b) Resultado negativo da equivalência patrimonial seria:

D  Equivalência Patrimonial - Outras despesas operacionais - Conta de Resultado  R$ 1.000.000,00 

C  Participações em Empresas Controladas e Coligadas - Equivalência Patrimonial - Empresa "B" - Ativo Não Circulante  R$ 1.000.000,00 

Fundamentação: NBC TG 38 (anterior NBC T 19.37), aprovada pela Resolução CFC nº1.241/2009, posteriormente revogada e substituída pela Resolução nº 1.424/2013.

FONTE: FISCOSOFT

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DIRF: DECLARAÇÃO DO IMPOSTO SOBRE A RENDA RETIDO NA FONTE E OPROGRAMA GERADOR (PGD - DIRF 2015) - IN RFB Nº 1.503, DE 29/10/2014

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FONTE: Diário Oficial da União - 30/10/2014

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DIRF: IN RECEITA FEDERAL DO BRASIL - RFB Nº 1.503 - INFORMATIVO

Por meio da Instrução Normativa RFB nº 1.503/2014 foram disciplinadas as regras paraapresentação da Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (DIRF) e aprovada autilização do Programa Gerador da DIRF 2015 (PGD DIRF 2015).Dentre as alterações apresentadas para a DIRF 2015, destacam-se:

a) a determinação de que na hipótese de pagamentos efetuados por órgãos da administraçãodireta, autarquias e fundações dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, as retenções,os recolhimentos e o cumprimento das obrigações acessórias deverão ser efetuados comobservância da Instrução Normativa SRF nº 475/2004, que dispõe sobre a retenção da CSLL,da COFINS e do PIS/PASEP nos pagamentos efetuados pelos referidos órgãos às pessoas jurídicas de direito privado pelo fornecimento de bens e serviços;b) a obrigatoriedade de informação, pelas pessoas que devem apresentar a DIRF, dentre todosos beneficiários, os de rendimentos: b.1) do trabalho assalariado, quando o valor pago duranteo ano-calendário for igual ou superior a R$ 26.816,55; b.2) dividendos e lucros, pagos a partirde 1996, e de valores pagos a titular ou sócio de microempresa (ME) ou empresa de pequenoporte (EPP), exceto pró-labore e aluguéis, quando o valor total anual pago for igual ou superior

a R$ 26.816,55; b.3) pagos em cumprimento de decisão da Justiça Federal, ainda quedispensada a retenção do imposto quando o beneficiário declarar à instituição financeiraresponsável pelo pagamento que os rendimentos recebidos são isentos ou não tributáveis, ouque, em se tratando de pessoa jurídica, esteja inscrita no Sistema Integrado de Pagamento deImpostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte (Simples);c) a obrigatoriedade de informação referente aos beneficiários pessoas físicas domiciliadas no País,relativamente aos rendimentos isentos e não tributáveis, que deverão conter, dentre eles:c.1) osvalores das indenizações por rescisão de contrato de trabalho, inclusive a título de Plano deDemissão Voluntária (PDV), desde que o total anual pago desses rendimentos seja igual ousuperior a R$ 26.816,55; c.2) os valores pagos ou creditados por entidade de previdênciacomplementar (fonte pagadora) desobrigados da retenção do imposto na fonte relativamente à

complementação de aposentadoria recebida de entidade de previdência complementar, inclusive arelativa ao abono anual pago a título de décimo terceiro salário, no limite que corresponda aosvalores das contribuições efetuadas exclusivamente pelo beneficiário no período de 1º.1.1989 a31.12.1995, em relação aos beneficiários que se aposentarem a partir de 1º.1.2013; c.3) outrosrendimentos do trabalho, isentos ou não tributáveis, desde que o total anual pago dessesrendimentos seja igual ou superior a R$ 26.816,55.Por fim, a DIRF 2015 deverá ser apresentada até às 23h59min59s, horário de Brasília, do dia27.2.2015.

FONTE: FISCOSOFT

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e-CAC: INCLUI SERVIÇO NO CENTRO VIRTUAL DE ATENDIMENTO - PERMITE ACONSULTA DO RELATÓRIO COMPLEMENTAR DE SITUAÇÃO FISCAL - ADE CODAC Nº37, DE 31/10/2014

Inclui serviço no Centro Virtual de Atendimento (e-CAC) que permite a consulta doRelatório Complementar de Situação Fiscal.O COORDENADOR-GERAL DE ARRECADAÇÃO E COBRANÇA, no uso da atribuição que lheconfere o inciso III do art. 312 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil,

aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, tendo em vista o disposto nos arts.1º e 17 da Instrução Normativa RFB nº 1.077, de 29 de outubro de 2010, e baseado na NotaTécnica Cosit nº 32, de 11 de outubro de 2011, e no Parecer de Riscos Institucionais nº 1/2012,da Coordenação-Geral de Auditoria Interna,

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Declara: Art. 1º Fica incluído, no Centro Virtual de Atendimento (e- CAC), o serviço Consulta Pendências- Situação Fiscal-Relatório Complementar.Parágrafo único. O acesso ao serviço de que trata o caput poderá ser realizado mediante autilização de certificados digitais válidos, emitidos por Autoridades Certificadoras integrantes daInfraestrutura de Chaves Públicas Brasileira, ou por código de acesso gerado na página da

Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) na Internet, no endereço<http://www.receita.fazenda.gov.br>. Art. 2º  Este Ato Declaratório Executivo entra em vigor na data de sua publicação no DiárioOficial da União.JOÃO PAULO R. F. MARTINS DA SILVA

FONTE: Diário Oficial da União - 03/11/2014

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I R P F: IN RECEITA FEDERAL DO BRASIL - RFB Nº 1.500 - INFORMATIVO

Por meio da Instrução Normativa RFB nº 1.500/2014 foram estabelecidas e consolidadas asnormas gerais de tributação relativas ao Imposto sobre a Renda de Pessoas Físicas (IRPF).Dentre as disposições, destacam-se:a) a nova conceituação sobre os contribuintes do IRPF, sendo esses as pessoas físicasresidentes no Brasil titulares de disponibilidade econômica ou jurídica de renda, assimentendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos, e de proventos dequalquer natureza, inclusive as pessoas físicas que perceberem rendimentos de bens de quetenham a posse como se lhes pertencessem, de acordo com a legislação em vigor, e nãoresidentes no Brasil que recebam rendimentos de fontes situadas no Brasil;

b) a nova conceituação sobre rendimentos tributáveis, constituindo-se por todo o produto docapital, do trabalho ou da combinação de ambos, os alimentos e pensões percebidos emdinheiro e, ainda, os proventos de qualquer natureza, assim também entendidos os acréscimospatrimoniais não correspondentes aos rendimentos declarados;c) o alcance da isenção ou não tributação sobre os rendimentos: c.1) originários do trabalho eassemelhados; c.2) pagos por previdências; c.3) decorrentes de indenizações e assemelhados;c.4) de participações societárias; c.5) obtidos no mercado financeiro e assemelhados; c.6)obtidos na alienação de bens e direitos; c.7) demais rendimentos;d) a determinação dos rendimentos tributados exclusivamente na fonte, sendo aqueles nãosujeitos a antecipação para fins de ajuste anual, cuja retenção e recolhimento tenham sidoefetuados pela fonte pagadora;

e) a determinação dos rendimentos sujeitos à tributação definitiva, sendo aqueles não sujeitos aantecipação para fins de ajuste anual, cujo recolhimento tenha sido efetuado pelo própriosujeito passivo;f) a determinação da base de cálculo sujeita à incidência mensal do IRRF, que será mediante adedução das parcelas do rendimento tributável, destacando-se entre elas, as parcelas dasimportâncias pagas em dinheiro a título de pensão alimentícia em face das normas do direito defamília, quando em cumprimento de decisão judicial, inclusive a prestação de alimentosprovisionais, de acordo homologado judicialmente, ou de escritura pública;g) a obrigatoriedade de retenção do imposto por ocasião de cada pagamento e, caso haja maisde um pagamento pela mesma fonte pagadora, aplica-se a alíquota correspondente à soma dosrendimentos pagos à pessoa física, no mês, a qualquer título, compensando-se o imposto retido

anteriormente;h) os prazos e condições para pagamento e recolhimento do imposto, que dentre outros,destacam-se: h.1) o IRRF deve ser efetuado sobre rendimentos do trabalho assalariado, pagos

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por pessoa física ou jurídica, e demais rendimentos recebidos por pessoa física pagos porpessoa jurídica, e recolhido até o último dia útil do 2º decêndio do mês subsequente ao mês deocorrência dos fatos geradores; h.2) o imposto a título de recolhimento mensal obrigatório(carnê-leão) deve ser pago até o último dia útil do mês subsequente ao da percepção dosrendimentos.i) a instituição do código 7130 (multa por atraso na entrega da DAA-espólio), para pagamento

do IRPF.O presente ato revoga as seguintes disposições: a) a Instrução Normativa SRF nº 15/2001, quetratava sobre as normas de tributação relativas à incidência do imposto de renda das pessoasfísicas (IRPF); b) a Instrução Normativa RFB nº 1.127/2011, que tratava sobre a apuração etributação de rendimentos recebidos acumuladamente (RRA); c) a Instrução Normativa RFB nº1.141/2011, que dispunha sobre a apuração do imposto sobre a renda na fonte (IRRF) incidentesobre rendimentos de prestação de serviços de transporte rodoviário internacional de carga,auferidos por transportador autônomo pessoa física residente na República do Paraguai; d) aInstrução Normativa RFB nº 1.142/2011, que tratava sobre o cálculo do imposto sobre a rendana fonte (IRRF) e do recolhimento mensal obrigatório (carnê-leão) de pessoas físicas nos anoscalendário de 2011 a 2014; e) Instrução Normativa RFB nº 1.433/2013, que divulgou a tabela

progressiva anual relativa à tributação do imposto sobre a renda (IR) incidente sobre o valor daparticipação dos trabalhadores nos lucros ou resultados da empresa (PLR), a ser aplicada apartir do ano-calendário de 2014.

FONTE: FISCOSOFT

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I R P F: NORMAS GERAIS DE TRIBUTAÇÃO RELATIVAS AO IMPOSTO SOBRE A RENDADAS PESSOAS FÍSICAS - IN RFB Nº 1.500, DE 29/10/2014

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FONTE: Diário Oficial da União - 30/10/2014

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I T R: PAGAMENTO DE ATÉ 50% DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE TERRITORIALRURAL COM TÍTULOS DA DÍVIDA AGRÁRIA (TDA) - IN CONJ. SRF/STN Nº 1.506, DE

31/10/2014

Dispõe sobre o pagamento de até 50% (cinquenta por cento) do Imposto sobre aPropriedade Territorial Rural (ITR) com Títulos da Dívida Agrária (TDA).O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL E O SECRETÁRIO DO TESOURONACIONAL, no uso das atribuições que lhes conferem o inciso III do art. 280 do RegimentoInterno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 demaio de 2012, e o inciso VII do art. 1º do Regimento Interno da Secretaria do Tesouro Nacional,aprovado pela Portaria MF nº 141, de 10 de julho de 2008, e tendo em vista o disposto naalínea "a" do § 1º do art. 105 da Lei nº 4.504, de 30 de novembro de 1964 e no inciso I do art.11 do Decreto nº 578, de 24 de junho de 1992,

Resolvem: Art. 1º O contribuinte do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) poderá pagar até50% (cinquenta por cento) desse imposto com Títulos da Dívida Agrária (TDA).Parágrafo único. Somente serão aceitos TDA escriturais, sendo vedado o seu fracionamento.

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 Art. 2º  O requerimento para pagamento do imposto, mediante utilização de TDA escrituraisdeverá ser dirigido à autoridade fiscal da jurisdição do imóvel, conforme estabelece o parágrafoúnico do art. 4º da Lei nº 9.393, de 19 de dezembro de 1996.Parágrafo único. À opção do contribuinte, o requerimento poderá ser dirigido à autoridadecompetente da unidade da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) de seu domicíliofiscal.

 Art. 3º  Para solicitação de pagamento do imposto com TDA, deverão ser utilizados orequerimento para pagamento de ITR com TDA escriturais e a autorização à instituiçãofinanceira custodiante para realizar a transferência dos títulos aos respectivos beneficiários,conforme modelo constante do Anexo I desta Instrução Normativa Conjunta.Parágrafo único. O requerimento de que trata o caput será instruído com os seguintesdocumentos:I - Documento de Transferência (DOC), conforme modelo constante do Anexo II desta InstruçãoNormativa Conjunta, assinado pelo representante da instituição financeira custodiante dostítulos;II - documentos comprobatórios do preço e das características dos TDA, obtidos em sistemainformatizado da Cetip S.A. - Mercados Organizados (Cetip); e

III - cópia da Nota Fiscal ou do documento que comprova a aquisição dos TDA. Art. 4º Em relação ao requerimento de pagamento do imposto efetuado na forma prevista noart. 3º, ficam os titulares das unidades da RFB, ou os seus substitutos, autorizados a solicitar àCetip, na forma prevista no modelo constante do Anexo III desta Instrução Normativa Conjunta,a transferência dos títulos, indicando as parcelas correspondentes a cada beneficiário,anexando cópia do requerimento (Anexo I) e do respectivo DOC (Anexo II).§ 1º A RFB, por meio da Coordenação-Geral de Arrecadação e Cobrança (Codac), ficaráresponsável pelo recebimento, das unidades descentralizadas, da comunicação dos servidoresautorizados a solicitar a transferência específica de que trata o caput, com suas respectivasassinaturas, e pelo encaminhamento dessa comunicação à Secretaria do Tesouro Nacional(STN), que, após anuência, a encaminhará à Cetip para fins de conferência.§ 2º Somente o titular da unidade da RFB, ou seu substituto, que estiver autorizado na formaprevista neste artigo poderá efetuar a solicitação específica de que trata o caput. Art. 5º  A Cetip dará ciência ao titular da unidade da RFB solicitante acerca da efetivatransferência de titularidade dos TODA para fins de confirmação do pagamento da parcela doITR e cientificação do requerente.§ 1º A declaração de impossibilidade de transferência dos títulos aos beneficiários pela Cetipconfigura inexistência de pagamento da parcela do imposto.§ 2º Na hipótese prevista no § 1º, o pagamento do saldo do imposto deverá ser efetuado comtodos os acréscimos legais, incidentes desde a data de seu vencimento.§ 3º Ainda na hipótese prevista no § 1º, o contribuinte poderá apresentar novo requerimento,mediante a indicação de outros TDA escriturais, com títulos de séries diferentes daqueles cujatransferência não pôde ser efetuada.§ 4º Para apresentação do requerimento de que trata o § 3º, o contribuinte deverá efetuar opagamento dos juros e da multa de mora, correspondentes à parcela do imposto a ser pagacom TDA, devidos entre a data de vencimento do imposto e a data de apresentação do novorequerimento, por meio do Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf).§ 5º O crédito tributário do imposto não quitado ou não acobertado pela apresentação de novorequerimento na forma prevista no § 3º, no prazo de 30 (trinta) dias contado da data dacientificação prevista no caput, será encaminhado à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional(PGFN) para inscrição em Dívida Ativa da União (DAU). Art. 6º Os TDA escriturais dados em pagamento do ITR serão recebidos pelo valor nominal

acrescido dos juros, inclusive o pro rata.§ 1º O valor nominal dos TDA é aquele publicado mensalmente por Portaria da STN edisponibilizado pela Cetip.

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§ 2º A data da liquidação será aquela em que for protocolizado o requerimento que trata dopagamento do imposto com TDA. Art. 7º A quantidade de TDA transferidos ao Município será custodiada no Banco do Brasil S.A.Parágrafo único. Os direitos decorrentes dos pagamentos de juros e resgates dos TDAefetuados pela STN serão depositados na agência do Banco do Brasil S.A. do Município, ou, seesta inexistir, na agência localizada no Município mais próximo.

 Art. 8º Esta Instrução Normativa Conjunta entra em vigor na data de sua publicação no DiárioOficial da União. Art. 9º Fica revogada a Instrução Normativa Conjunta SRF/STN nº 1, de 25 de outubro de 2001.CARLOS ALBERTO FREITAS BARRETOSecretário da Receita Federal do Brasil ARNO HUGO AUGUSTIN FILHOSecretário do Tesouro Nacional

FONTE: Diário Oficial da União - 04/11/2014

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IRPF / 2015: RASCUNHO DA DECLARAÇÃO - MAIS FACILIDADES PARA OCONTRIBUINTE - INFORMATIVO

A partir do dia 03 de novembro de 2014, será disponibilizado um aplicativo que possibilita iniciaro rascunho da declaração IRPF 2015 ao longo do ano de 2014, à medida que os fatosacontecem, bem antes do lançamento do programa gerador da declaração IRPF (PGD IRPF2015) que ocorrerá em março de 2015.Podem ser registradas informações sobre fatos que aconteceram desde o início do ano-calendário, bem como os que ocorrerem até o final de dezembro. Ou seja, fatos entre

01/01/2014 e 31/12/2014.O Rascunho IRPF é uma aplicação online e pode ser acessada por meio demicrocomputadores e dispositivos móveis por meio do novo APP IRPF.As informações salvas no Rascunho IRPF poderão, a critério do usuário, ser utilizadas nadeclaração IRPF 2015.As informações salvas no rascunho não constituem uma declaração IRPF.O objetivo do rascunho é facilitar o preenchimento da declaração IRPF e sua utilização éfacultativa.

FONTE: SITIO RFB

 ______________________________Fim de Matéria__________________________________

IRPJ/CSLL: JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO - ROTEIRO

SumárioIntroduçãoI - Juros Sobre o Capital PróprioII - Cálculo dos Juros Sobre o Capital PróprioII.1 - Base de CálculoII.1.1 - Regras válidas a partir de 2015

III - Condições Para a Dedução dos Juros Sobre o Capital PróprioIV - Imposto de Renda Retido na Fonte - IRRFV - Lucro Real TrimestralVI - Imposto de Renda Retido na Fonte

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VII - Prazo de pagamento e Código de DARFVIII - Comprovante de RendimentosIX - Tratamento fiscal aos beneficiários dos juros remuneratóriosIX.1 - Beneficiários tributados pelo Lucro RealIX.2 - Beneficiários tributados pelo Lucro Presumido ou ArbitradoIX.3 - Beneficiários isentos do Imposto de Renda

IX.4 - Beneficiários pessoas físicasIX.5 - Beneficiários do exteriorX - Encargos financeiros sobre juros remuneratóriosIntroduçãoO presente Roteiro tem como objetivo analisar, para fins de dedução da base de cálculo doimposto de renda, os aspectos tributários pertinentes aos juros pagos ou creditados a título deremuneração de capital próprio.I - Juros Sobre o Capital PróprioDe acordo com o art. 9º da Lei nº 9.249/1995, a pessoa jurídica poderá deduzir, para fins deapuração do lucro real, os juros pagos ou creditados individualizadamente a titular, sócios ouacionistas, a título de remuneração do capital próprio, calculados sobre as contas do patrimônio

líquido e limitados à variação, "pro rata dia", da Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP.Conforme o art. 1º da Instrução Normativa SRF nº 41/1998, para efeito do disposto no art. 9º daLei nº 9.249/1995, considera-se creditado, individualizadamente, o valor dos juros sobre ocapital próprio, quando a despesa for registrada na escrituração contábil da pessoa jurídica, emcontrapartida a conta ou subconta de seu passivo exigível, representativa de direito de créditodo sócio ou acionista da sociedade ou do titular da empresa individual.O valor de remuneração de capital próprio deve ser debitado do resultado do exercício comodespesa financeira, se pago ou creditado aos sócios ou, alternativamente, capitalizado oumantido em conta de reserva destinada a aumento de capital.Fundamento Legal: art. 9º da Lei nº 9.249/1995.II - Cálculo dos Juros Sobre o Capital Próprio

Os juros sobre o capital próprio são calculados mediante aplicação da taxa de juros de longoprazo (TJLP) sobre os valores das contas do patrimônio líquido, exceto a reserva dereavaliação não realizada, ainda que capitalizada.II.1 - Base de calculoDe acordo com o art. 178, § 2º, III fa Lei nº 6.404/1976 (Lei das S/A), o Patrimônio Líquido écomposto pelas contas de:a) capital social;b) reservas de capital;c) ajustes de avaliação patrimonial;d) reservas de lucros;e) ações em tesouraria;f) prejuízos acumulados.Para compor a base de cálculo dos juros sobre o capital próprio, não devem ser adicionados nadeterminação do lucro real e da base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro, osseguintes valores:a) reserva de reavaliação de bens e direitos da pessoa jurídica (frisamos que a partir de01.01.2000 a contrapartida da reavaliação de qualquer bem somente poderá ser contabilizadana conta de resultado ou na determinação da base de cálculo da Contribuição Social sobre oLucro quando ocorrer a realização do bem reavaliado, que pode ocorrer por depreciação,amortização, exaustão, ou baixa a qualquer título;b) reserva especial relativa à correção monetária facultativa de bens do Ativo Imobilizado;

c) parcela não realizada (não computada na apuração do lucro real) da reserva de reavaliaçãode imóveis integrantes do Ativo Imobilizado e de patentes ou direitos de exploração depatentes, que tenha sido incorporada ao capital social.

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O valor dos prejuízos acumulados de períodos anteriores deverá ser subtraído doPatrimônio Líquido para efeito de cálculo dos juros remuneratórios sobre o capital próprio, edevem ser classificados em conta retificadora do Patrimônio Líquido, para que a soma dossaldos das contas deste grupo fique ajustada pela subtração de prejuízos acumulados.Ressalte-se que, não deve ser computado, como integrante do Patrimônio Líquido, o lucrodo próprio período de apuração.

1. Não deverá restar saldo positivo na conta de "Lucros ou Prejuízos Acumulados", devendo ser destinadopara "Reserva de Lucros" ou distribuído como dividendos.2. Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no resultado doexercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições devalores atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo, noscasos previstos na Lei das S/A ou em normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários.3. Não devem ser incluídos no Patrimônio Líquido sobre os quais os juros remuneratórios serãocalculados, os valores referentes aos ajustes de avaliação patrimonial. 

Fundamento Legal: arts 347, 436, 437 e 460 do Decreto nº 3.000/1999, RIR/1999; art. 182,§3 º e arts. 194 a 197 da Lei 6.404/1976; art. 9º da Lei nº 9.249/1995; arts. 4º e 12 da Lei nº

9.959/2000; art. 59 da Lei nº 11.941/2009.II. 1.1 Regras válidas a parti r de 2015A partir de 1º.01.2015 começa a vigorar o novo regime especial introduzido pela Lei nº12.973/2014, conversão da Medida Provisória nº 627/2013. Entretanto, conformeestabelecem os arts. 75 e 119, I da Lei nº 12.973/2014, a pessoa jurídica poderá optar pelaaplicação antecipada das disposições contidas nos seus arts. 1º e 2º e 4º a 70 a partir de1º.01.2014, observando-se que a opção será irretratável e acarretará a aplicação de todasas alterações trazidas pelos artigos mencionados anteriormente e os efeitos dasrevogações previstas no art. 117, caput, I a VI e VIII e X, serão também a partir de1º.01.2014, na forma, no prazo e nas condições editadas pela Secretaria da Receita

Federal do Brasil (RFB).Desse modo, a partir 1º.01.2015 ou a contar de 1º.01.2014, para fins de cálculo daremuneração dos juros remuneratórios do capital próprio, serão consideradasexclusivamente as seguintes contas do patrimônio líquido:a) capital social;b) reservas de capital;c) reservas de lucros;d) ações em tesouraria; ee) prejuízos acumulados.Para fins de cálculo desta remuneração, a conta capital social, inclui as ações previstasordinárias, preferenciais e de fruição, previstas no art. 15 da Lei nº 6.404/1976, ainda queclassificadas em contas de passivo na escrituração comercial.As disposições contidas na legislação tributária sobre reservas de reavaliação aplicam-sesomente aos saldos remanescentes na escrituração comercial em 31.12.2013, para osoptantes pela aplicação antecipada, ou em 31.12.2014 para os não optantes, e até a suacompleta realização.

Destaca-se que o disposto neste tópico aplica-se à CSLL. 

A partir de 1º.01.2015 ou contar de 1º.01.2014, deixará de existir a previsão de que nãodevem ser incluídos no Patrimônio Líquido sobre os quais os juros remuneratórios serão

calculados, os valores referentes aos ajustes de avaliação patrimonial, de que trata o item 3da nota do subtópico II.1.

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1. Para efeito da adoção inicial da Lei nº 12.973/2014, as operações ocorridas até 31.12.2013, para osoptantes do novo regime especial, ou até 31.12.2014 para os não optantes, permanece a neutralidadetributária (Regime Tributário de Transição - RTT), estabelecida nos arts. 15 e 16 da Lei nº 11.941/2009, e apessoa jurídica deverá proceder, nos períodos de apuração a partir de janeiro de 2014, para os optantes,ou a partir de janeiro de 2015, para os não optantes, aos respectivos ajustes nas bases de cálculo doIRPJ, da CSLL, da contribuição para o PIS/PASEP e da Cofins, observado os seguintes procedimentos:a) a diferença positiva, verificada em 31.12.2013, para os optantes, ou em 31.12.2014 para os nãooptantes, entre o valor de ativo mensurado de acordo com as disposições da Lei nº 6.404/1976, e o valormensurado pelos métodos e critérios vigentes em 31.12.2007, deve ser adicionada na determinação dolucro real e da base de cálculo da CSLL em janeiro de 2014, para os optantes, ou em janeiro de 2015 paraos não optantes, salvo se o contribuinte evidenciar contabilmente essa diferença em subconta vinculada aoativo, para ser adicionada à medida de sua realização, inclusive mediante depreciação, amortização,exaustão, alienação ou baixa. O mesmo se aplica à diferença negativa do valor de passivo e deve seradicionada na determinação do lucro real e da base de cálculo da CSLL em janeiro de 2014, para osoptantes, ou em janeiro de 2015 para os não optantes, salvo se o contribuinte evidenciar contabilmenteessa diferença em subconta vinculada ao passivo para ser adicionada à medida da baixa ou liquidação;b) a diferença negativa, verificada em 31.12.2013, para os optantes, ou em 31.12.2014 para os nãooptantes, entre o valor de ativo mensurado de acordo com as disposições da Lei nº 6.404/1976, e o valormensurado pelos métodos e critérios vigentes em 31.12.2007, não poderá ser excluída na determinaçãodo lucro real e da base de cálculo da CSL, salvo se o contribuinte evidenciar contabilmente essa diferença

em subconta vinculada ao ativo para ser excluída à medida de sua realização, inclusive mediantedepreciação, amortização, exaustão, alienação ou baixa. O mesmo se aplica à diferença positiva no valordo passivo e não pode ser excluída na determinação do lucro real e da base de cálculo da CSLL, salvo seo contribuinte evidenciar contabilmente essa diferença em subconta vinculada ao passivo para ser excluídaà medida da baixa ou liquidação.2. Por meio da Instrução Normativa RFB nº 1.469/2014, ficou, inicialmente, estabelecido que a opção pelaaplicação antecipada das disposições contidas na Lei nº 12.973/2014 deveria ser manifestada na DCTFreferente aos fatos geradores ocorridos no mês de maio de 2014. Entretanto, com a publicação daInstrução Normativa RFB nº 1.484/2014, a opção será feita na DCTF referente aos fatos geradores ocorridosno mês de agosto de 2014.3. No caso de início de atividade ou de surgimento de nova pessoa jurídica em razão de fusão ou cisão, noano-calendário de 2014, a referida opção deverá ser manifestada na DCTF referente aos fatos geradoresocorridos no 1º mês de atividade. Todavia, no caso de o 1º mês de início de atividade ou de surgimento de

nova pessoa jurídica em razão de fusão ou cisão ocorrer no período de janeiro a julho de 2014, as opçõesdevem, nesse caso, ser exercidas na DCTF referente aos fatos geradores ocorridos no mês de agosto de2014.4. O exercício ou o cancelamento da opção pelas novas regras não produzirá efeito na hipótese de entregada DCTF fora do prazo.5. Por meio da Instrução Normativa RFB nº 1.493/2014, foram disciplinadas as disposições que alteram alegislação tributária federal relativa ao IRPJ, à CSLL, ao PIS/PASEP e à COFINS, em razão da revogaçãodo Regime Tributário de Transição (RTT), previstas na Lei nº 12.973/2014.

Fundamento legal: art. 9º da Lei nº 9.249/1995, alterado pela Lei nº 12.973/2014; art. 59 daLei nº 11.941/2009, revogado pela Lei nº 12.973/2014; arts. 60, 64, 66 e 67 da Lei nº12.973/2014.

III - Condições para a dedução dos juros sobre o capital próprioOs juros sobre o capital próprio podem ser calculados pela taxa que a pessoa jurídicaconsiderar conveniente, desde que não exceda à variação, pro rata dia da Taxa de Juros deLongo Prazo (TJLP).A TJLP é fixada pelo Conselho Monetário Nacional, em percentuais anuais com vigênciatrimestral e divulgada por meio de Resolução do Banco Central - BACEN.Os juros remuneratórios poderão ser deduzidos na apuração do Lucro Real e da base decálculo da CSL, até o limite de 50% do maior entre os seguintes valores:a) do lucro líquidodo período de apuração a que corresponder o pagamento ou crédito dos juros, após adedução da CSLL e antes da provisão para o IRPJ e da dedução dos referidos juros; oub) dos saldos de lucros acumulados e reservas de lucros de períodos anteriores (asreservas de lucros somente foram incluídas para efeito do limite da dedutibilidade dos jurosa partir de 1º.01.97 pela Lei nº 9.430/1996, art. 78).Fundamento legal: art. 29 da Instrução Normativa SRF nº 93/1997.

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IV - Lucro Real Anual - Balanços ou balancetes de suspensão ou redução do impostomensalOs juros remuneratórios calculados pelas pessoas jurídicas que levantarem balanços oubalancetes de suspensão ou redução mensal poderão ser considerados como despesadedutível nestes balanços.No cálculo dos juros não podem ser computados como integrantes do Patrimônio Líquido, os

lucros do próprio período de apuração, ainda não encerrado, nem mesmo os lucros computadosno balanço anual de 31 de dezembro.

Será indedutível para fins de IRPJ e CSLL, os juros remuneratórios pagos com base no lucro de balançosou balancetes de suspensão ou redução, se o resultado anual der prejuízo e não tiver lucros acumuladosnem reservas de lucros de períodos anteriores, em equivalente, no mínimo, ao dobro dos juros pagos (ou aparcela que exceder a 50% da soma dos lucros acumulados e reservas de lucros de períodos anteriores,em decorrência do limite de dedutibilidade tratado no tópico III). 

Fundamento Legal: art. 347 do Decreto nº 3.000/1999 (RIR/1999).V - Lucro Real TrimestralNo Lucro Real Trimestral, o lucro de um trimestre (pela apuração ser definitiva) compõe opatrimônio líquido para fins de cálculo dos juros remuneratórios dos trimestres seguintes,desde que não distribuídos, ainda que dentro do mesmo ano.O limite para a dedução de juros em um trimestre corresponde à metade do lucro do própriotrimestre, independentemente de ter apurado prejuízo em trimestre posterior.Fundamento Legal: art. 29 da Instrução Normativa SRF nº 93/1997.VI - Imposto de Renda Retido na Fonte - IRRFOs juros pagos ou creditados ficarão sujeitos à incidência do imposto de renda na fonte àalíquota de 15%, na data do pagamento ou crédito ao beneficiário.O imposto retido na fonte será considerado:a) antecipação do devido na declaração de rendimentos, no caso de beneficiário pessoa

 jurídica tributada com base no lucro real, presumido ou arbitrado;b) tributação definitiva, nos demais casos, inclusive se o beneficiário for pessoa jurídicaisenta.

1. Sujeitam-se à incidência do imposto na fonte, à alíquota de 25%, os juros pagos, creditados, entregues,empregados ou remetidos por fonte situada no País a beneficiário residente ou domiciliado em país comtributação favorecida (que não tribute a renda ou que a tribute à alíquota máxima inferior a 20%).2.Os juros sobre o capital recebidos pelos fundos de investimentos estão isentos do imposto de renda nafonte.3. Não há incidência do imposto de renda na fonte sobre os juros pagos ou creditados a pessoas jurídicasimunes.4. Quando o beneficiário for residente no Japão, a alíquota do imposto de renda na fonte aplicável aos

uros sobre o capital pagos ou creditados será de 12,5% (Solução de Divergência COSIT nº 16/2001).  

Nos termos do Ato Declaratório Interpretativo RFB nº 8/2014, foi determinado que considera-se ocorrido o fatogerador do imposto sobre a renda na fonte, no caso de importâncias creditadas, na data do lançamentocontábil efetuado por pessoa jurídica, nominal ao fornecedor do serviço, a débito de despesas emcontrapartida com o crédito de conta do passivo, à vista da nota fiscal ou fatura emitida pela contratada eaceita pela contratante.A retenção do imposto incidente sobre as importâncias creditadas por pessoa jurídica a outra pessoaurídica pela prestação de serviços caracterizadamente de natureza profissional, deverá ser efetuada nadata da contabilização do valor dos serviços prestados, devendo-se considerar a partir dessa data o prazopara o recolhimento. 

Fundamento Legal: arts. 668 e 685, II, "b" do Decreto nº 3.000/1999 (RIR/1999); art. 28, §10, da Lei nº 9.532/1997; art. 3º da Instrução Normativa SRF nº 12/1999; art. 14 daInstrução Normativa RFB nº 1.455/2014; Ato Declaratório Interpretativo RFB nº 8/2014.

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VII - Prazo de pagamento e Código de DARFO imposto de renda retido na fonte deverá ser recolhido até o 3º dia útil subsequente aodecêndio de ocorrência do fato gerador (pagamento ou crédito). Esse prazo é aplicável tantopara o beneficiário residente no País como no exterior.No caso de beneficiário residente ou domiciliado no Brasil, o código do DARF é o 5706.Nas situações cujo beneficiário não seja residente ou domiciliado no Brasil, o código do DARF é

o 9453.Fundamento Legal: Lei nº 11.196/2005, art.70, I, b; Ato Declaratório COSAR nº 8/1996.VIII - Comprovante de rendimentosDevem ser fornecidos aos beneficiários dos juros pagos ou creditados, nas seguintes situações:a) quando o beneficiário for pessoa física, deverá ser fornecido o Comprovante de Rendimentospagos e de Retenção de Imposto de renda na fonte, até o último dia útil do mês de fevereiro doano subsequente ao do pagamento ou crédito dos juros;b) quando o beneficiário for pessoa jurídica, deverá ser informado até o dia 10 do mêssubsequente ao do pagamento ou crédito, por meio do Comprovante de pagamento ou Créditodos juros remuneratórios à pessoa jurídica.Fundamento Legal: Instrução Normativa SRF nº 41/1998, art. 2º.

IX - Tratamento fiscal aos beneficiários dos juros remuneratóriosIX.1 - Beneficiários tributados pelo Lucro RealO valor dos juros pagos ou creditados, auferidos por pessoa jurídica do Lucro real serãoregistrados como receita financeira, de acordo com o regime de competência, e serãotributados para fins do lucro real e da CSLL.Entretanto, a Retenção na Fonte de Imposto de Renda sofrida, poderá ser compensada com oIRPJ devido no período de apuração em que os juros forem computados na sua base decálculo, ou com o imposto de renda retido na fonte por ocasião do pagamento ou crédito de juros, a título de remuneração de capital próprio, ao titular, sócio ou acionista.

Nas estimativas mensais com base na receita bruta, os juros remuneratórios não compõem a base decálculo do lucro real e da CSLL, e consequentemente o imposto retido na fonte não pode ser compensadocom o IRPJ estimado. 

Fundamento legal: Instrução Normativa SRF nº 93/1997, art.7º, VII; Lei nº 9.430/1996;Instrução Normativa SRF nº 390/2004, art. 20, V; Instrução Normativa SRF nº 11/1996,art.29.IX.2 - Beneficiários t ributados pelo Lucro Presumido ou ArbitradoSe a beneficiaria for pessoa jurídica do Lucro Presumido ou arbitrado, os juros serãoadicionados a base de cálculo do IRPJ e da CSLL.O Imposto de Renda Retido na fonte poderá ser compensado com o IRPJ devido noperíodo em que os juros auferidos forem computados na sua base de cálculo.Fundamento legal: Instrução Normativa SRF nº 11/1996, art. 29.IX.3 - Benefic iários isentos do Imposto de RendaNo caso dos juros remuneratórios serem recebidos por pessoas jurídicas isentas do IRPJ, atributação na fonte é definitiva.Fundamento legal: Instrução Normativa SRF nº 11/1996, art. 29.IX.4 - Beneficiários pessoas físicasAs pessoas físicas beneficiárias de juros remuneratórios do capital próprio, não poderãocompensar a retenção na fonte sofrida.Deverão informar os juros pagos ou creditados, líquidos do imposto de renda retido na fonte

como sujeitos a tributação exclusiva, não entrando na base de cálculo do imposto anual.Fundamento legal: Instrução Normativa SRF nº 11/1996, artigo 29.

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IX.5 - Benefic iários do exteriorSerão considerados como exclusivos na fonte os juros remuneratórios pagos ou creditadosaos residentes ou domiciliados no exterior, que sejam sócios, acionistas ou empresários.Fundamento legal: Manual de Retenção na Fonte - MAFON.X - Encargos f inanceiros sobre juros remuneratóriosQuando houver juros ou outros encargos financeiros pagos ou creditados pela pessoa

 jurídica aos sócios ou acionistas, calculados sobre os juros remuneratórios do capitalpróprio, aplicam-se as normas referentes aos rendimentos de aplicações financeiras derenda fixa.Fundamento legal: Instrução Normativa SRF nº 12/1999, art.1º; Lei nº 11.033/2004, art.1º.

FONTE: FISCOSOFT

 ______________________________Fim de Matéria__________________________________

PGD-DMED: APROVA O LEIAUTE DO ARQUIVO DE IMPORTAÇÃO DE DADOS PARA O

PROGRAMA GERADOR DA DECLARAÇÃO DE SERVIÇOS MÉDICOS E DE SAÚDE -RELATIVAS AOS ANOS-CALENDÁRIO DE 2014 E 2015 - IN RFB Nº 1.504, DE 29/10/2014

 Aprova o leiaute do arquivo de importação de dados para o Programa Gerador daDeclaração de Serviços Médicos e de Saúde (PGD-Dmed) para apresentação dasinformações relativas aos anos-calendário de 2014 e 2015, nos casos de situaçãoespecial.O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso das atribuições que lheconferem os incisos III e XVI do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federaldo Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista odisposto na Instrução Normativa RFB nº 985, de 22 de dezembro de 2009,

Resolve: Art. 1º Fica aprovado o leiaute do arquivo de importação de dados para o Programa Gerador daDeclaração de Serviços Médicos e de Saúde (PGD-Dmed) para apresentação das informaçõesrelativas aos anos-calendário de 2014 e 2015, nos casos de situação especial. Art. 2º No preenchimento ou importação de dados pelo PGD-Dmed deverá ser observado oleiaute do arquivo constante do Anexo Único desta Instrução Normativa. Art. 3º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial daUnião.CARLOS ALBERTO FREITAS BARRETO

 ANEXO ÚNICOLEIAUTE DO ARQUIVO DA DECLARAÇÃO de Serviços Médicos e de Saúde - Dmed1. Regras Gerais.2. Estrutura de Arquivo:2.1. Exemplo de estrutura de declarante Pessoa Jurídica.3. Leiaute do arquivo:3.1. Registro de informação da declaração (identificador Dmed);3.2. Registro do responsável pelo preenchimento (identificador RESPO);3.3. Registro de informação do declarante pessoa jurídica (identificador DECPJ);3.4. Registro de informação da operadora de plano privado de assistência à saúde(identificador OPPAS);3.5. Registro de informação do titular do plano (identificador TOP);

3.6. Registro de informação de reembolso do titular do plano (identificador RTOP);3.7. Registro de informação de dependente do titular (identificador DTOP);3.8. Registro de informação de reembolso do dependente (identificador RDTOP);

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3.9. Registro de informação do prestador de serviço de saúde (identificador PSS);3.10. Registro de informação do responsável pelo pagamento ao prestador do serviço desaúde (identificador RPPSS);3.11. Registro de informação de beneficiário do serviço pago (identificador BRPPSS);3.12. Registro identificador do término da declaração (identificador FIMDmed);4. Tabela de relação de dependência.

1 - Regras gerais:Esta seção apresenta as regras que devem ser respeitadas em todos os arquivos gerados,quando não excepcionadas por regra específica referente a um dado registro e explicitadaem suas observações.

Nº Regra de preenchimento Descrição

1 Formato dos campos Alfanumérico (C): representados por "C" - todos os caracteres, excetuados o caractere "|" (pipe ou barravertical, caractere 124 da Tabela ASCII);Numérico (N): representados por "N" - pode conter apenas os valores de "0" a "9".

2 Campos numéricos (D) cujoconteúdo representa data

Devem ser informados conforme o padrão ano, mês, dia (AAAAMMDD), excluindo-se quaisquer caracteresde separação (tais como "." (ponto), "/" (barra inclinada), "-" (hífen), etc.).

3 Campos numéricos (N) cujoconteúdo representa ano

Devem ser informados conforme o padrão "ano" (AAAA).

4 Campos numéricos com número deinscrição

Os campos numéricos com número de inscrição (CNPJ, CPF, CNES e ANS) deverão ser informados comtodos os dígitos, inclusive os zeros (0) à esquerda;As máscaras (caracteres especiais de formatação, tais como "." (ponto), "/" (barra inclinada), "-" (hífen), etc.)não devem ser informadas.

5Campos numéricos referentes avalores monetários

Devem ser informados com até 9 posições, representando 7 posições inteiras e 2 decimais;Os zeros não significativos não devem ser informados;Os caracteres '.' (ponto) e ',' (vírgula) não devem ser informados.

6Campos alfanuméricos comnúmeros ou códigos deidentificação

Os campos com conteúdo alfanumérico nos quais se faz necessário registrar números ou códigos deidentificação (Ex.: Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - CNES) deverão seguir a regra deformação e tamanho definidos pelo respectivo órgão regulador;As máscaras (caracteres especiais de formatação, tais como "." (ponto), "/" (barra inclinada), "-" (hífen), etc.)não devem ser informadas.

7 Formação dos campos Ao final de cada campo (incluído o último de cada registro) deve ser inserido o caractere delimitador "|" (pipeou barra vertical: caractere 124 da Tabela ASCII);O caractere delimitador "|" (pipe) não deve ser incluído como parte integrante do conteúdo de quaisquercampos numéricos, datas ou alfanuméricos;Na ausência de informação, o campo vazio (campo sem conteúdo; nulo e com valor zero) deverá ser iniciadocom caractere "|" e imediatamente encerrado com o mesmo caractere "|" delimitador de campo.

8 Formação dos registros Cada registro deve necessariamente ocupar apenas uma linha no arquivo.

9 Preenchimento dos campos Preenchimento fixo: o campo deve ser preenchido com o tamanho exato;Preenchimento variável: o campo pode ter variação de tamanho de preenchimento.

2 - Estrutura de arquivo:2.1. - Exemplo de estrutura de declarante Pessoa Jurídica:

Dmed - Declaração de serviços médicos e de saúde;RESPO - Responsável pelo preenchimento;DECPJ - Declarante pessoa jurídica;OPPAS - Operadora de plano privado de assistência à saúde;TOP - Titular do plano;RTOP - Reembolso do titular do plano;DTOP - Dependente do titular;RDTOP - Reembolso do dependente;PSS - Prestador de serviço de saúde;RPPSS - Responsável pelo pagamento ao prestador do serviço de saúde;

BRPPSS - Beneficiário do serviço pago;FIMDmed - Término da declaração.3 - Leiaute do arquivo:3.1. - Registro de informação da declaração (identificador Dmed):

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Regras de validação do registro:- Registro obrigatório no arquivo;- Deve ser o 1º (primeiro) registro no arquivo;- Ocorre somente uma vez no arquivo.

Ordem Campo Formato Preenchimento Tamanho  Valores Válidos Obrigatório

1 Identificador deregistro

C Fixo 4 Dmed Sim

2 Ano-referência N Fixo 4 2015 Sim

3 Ano-calendário N Fixo 4 2014 ou 2015 Sim

4Indicador deretificadora C Fixo 1

S - RetificadoraN - Original Sim

5 Número do recibo N Fixo 12 -  Não

6Identificador deestrutura do leiaute C Fixo 6 S8859L Sim

Observações:

Ordem Campo Descrição

5

Número do recibo

Se a declaração for original, não preencher;

Se a declaração for retificadora, deverá ser preenchido com o número do recibo da última declaração entregue, sedeclarante não transmitir a declaração com assinatura digital.

3.2. - Registro do Responsável pelo preenchimento (identificador RESPO):

Regras de validação do registro:- Registro obrigatório no arquivo;- Deve ser o 2º (segundo) registro no arquivo;- Ocorre somente uma vez no arquivo.

Ordem Campo Formato Preenchimento Tamanho  Valores Válidos Obrigatório

1 Identificador de registro C Fixo 5 RESPO Sim

2 CPF N Fixo 11 -

 Sim

3 Nome C Variável  60 -  Sim

4 DDD N Fixo 2 -  Sim

5 Telefone  N Fixo 9 -  Sim

6 Ramal N Variável  6 -  Não

7 Fax N Fixo  9 -  Não

8 Correio eletrônico C Variável  50 -  Não

3.3. - Registro de informação do declarante pessoa jurídica (identificador DECPJ):

Regras de validação do registro:- Registro obrigatório no arquivo quando for declarante pessoa jurídica;- Deve ser o 3º (terceiro) registro no arquivo;- Ocorre somente uma vez no arquivo.

Ordem Campo Formato Preenchimento Tamanho  Valores Válidos Obrigatório

1 Identificador de registro C Fixo 5 DECPJ Sim

2 CNPJ N Fixo 14 -  Sim

3 Nome empresarial C Variável  150 -  Sim

4 Tipo do declarante N Fixo 1 1 - Prestador de serviço de saúde;2 - Operadora de plano privado de assistência à saúde;3 - Prestador de serviço de saúde e Operadora de planoprivado de assistência à saúde.

Sim

5 Registro ANS N Fixo 6 -  Não

6 CNES N Fixo 7 -  Não

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7 CPF responsável perante oCNPJ

N Fixo 11-  Sim

8Indicador de situação dadeclaração

C Fixo 1S - Declaração de situação especial;N -Não é declaração de situação especial.

Sim

9 Data do evento D Fixo 8 -  Não

Observações:

Ordem Campo Descrição

5 Registro ANS Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS;Preenchimento obrigatório se campo de ordem 4 - Tipo do declarante igual a "2" ou "3".

6 CNES Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - CNES.

9 Data do evento Preenchimento obrigatório se campo de ordem 8 - Indicador de situação da declaração igual a "S".

3.4. - Registro de informação da operadora de plano privado de assistência à saúde(identificador OPPAS):

Regras de validação do registro:- Ocorre caso o declarante seja operadora de plano privado de assistência à saúde;

- Ocorre somente uma vez no arquivo.

Ordem Campo Formato Preenchimento Tamanho  Valores Válidos Obrigatório

1Identificador deregistro C Fixo 5 OPPAS  Sim

Observações:

Ordem Campo Descrição

1Identificador deregistro

Preenchimento obrigatório se o campo de ordem 4 - Tipo do Declarante, do registro DECPJ igual a "2";Preenchimento opcional se o campo de ordem 4 - Tipo do Declarante, do registro DECPJ igual a "3", e o declarante nãoexerceu atividades de Operadora de Plano Privado de Assistência à Saúde no ano-calendário.

3.5. - Registro de informação do titular do plano (identificador TOP):

Regras de validação do registro:- Deve estar classificado em ordem crescente por CPF do titular;- Deve estar associado ao registro do tipo OPPAS.

Ordem Campo Formato Preenchimento Tamanho  Valores Válidos Obrigatório

1 Identificador de registro C Fixo 3 TOP Sim

2 CPF do titular N Fixo 11 -  Sim

3 Nome C Variável  60 -  Sim

4 Valor pago no ano com o titular N Variável 9 -  Não

Observações:

Ordem Campo Descrição

4 Valor pago no ano com o titular Preenchimento obrigatório se não existir registros RTOP e/ou DTOP associados ao TOP.

3.6. - Registro de informação de reembolso do titular do plano (identificador RTOP):

Regras de validação do registro:- Deve estar classificado em ordem crescente por CPF/CNPJ do prestador de serviço (primeiro os CPF e depois os CNPJ);- Deve estar associado ao registro do tipo TOP;- Só deverá constar o registro se houver valor de reembolso do ano-calendário ou de anos-calendário anteriores.

Ordem Campo Formato Preenchimento Tamanho  Valores Válidos Obrigatório

1 Identificador de registro C Fixo 4 RTOP Sim

2 CPF/CNPJ do prestador de serviço N Variável 14 CPF com 11 dígitos;CNPJ com 14 dígitos.

Sim

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3 Nome/Nome empresarial doprestador de serviço

C Variável  150 Nome da pessoa física até 60 posições.Nome empresarial da pessoa jurídica até 150posições. 

Sim

4 Valor do reembolso do ano-calendário

N Variável  9-  Não

5Valor do reembolso de anosanteriores

NVariável 

9-  Não

Observações:

Ordem Campo Descrição

4 Valor do reembolso do ano-calendário Valores reembolsados no ano-calendário, referentes a pagamentos de serviços prestados noano-calendário.

5 Valor do reembolso de anos anterioresValores reembolsados no ano-calendário referentes a pagamentos de serviços prestados emanos anteriores.

3.7. - Registro de informação de dependente do titular (identificador DTOP):

Regras de validação do registro:- Deve estar classificado em ordem crescente por CPF e Data de nascimento do dependente;

- Deve estar associado ao registro do tipo TOP.Ordem Campo Formato Preenchimento Tamanho  Valores Válidos Obrigatório

1 Identificador de registro C Fixo 4 DTOP Sim

2 CPF do dependente N Fixo 11 -  Não

3 Data de Nascimento D Fixo 8 -  Não

4 Nome C Variável  60 Sim

5 Relação de Dependência N Fixo 2 Conforme Tabela de Relação deDependência

Não

6Valor pago no ano com odependente

N Variável9

-  Não

Observações:

Ordem Campo Descrição

2 CPF do dependente Preenchimento obrigatório para maiores de 18 anos completos até 31 de dezembro do ano-calendário dadeclaração.

3 Data de nascimentoPreenchimento obrigatório para menores de 18 anos completos até 31 de dezembro do ano-calendário dadeclaração, que não tenham informado o CPF.

3.8. - Registro de informação de reembolso do dependente (identificador RDTO P ) :

Regras de validação do registro:- Deve estar classificado em ordem crescente por CPF/CNPJ do prestador de serviço (primeiro os CPF e depois os CNPJ);

- Deve estar associado ao registro do tipo DTOP;- Só deverá constar o registro se houver valor de reembolso do ano-calendário e de anos-calendário anteriores.

Ordem Campo Formato Preenchimento Tamanho  Valores Válidos Obrigatório

1 Identificador de registro C Fixo 5 RDTOP  Sim

2 CPF/CNPJ do prestador de serviço N Variável 14 CPF com 11 dígitos;CNPJ com 14 dígitos.

Sim

3 Nome/Nome Empresarial do prestadorde serviço

C Variável 150 Nome da pessoa física até 60 posições;Nome empresarial da pessoa jurídica até 150posições.

Sim

4 Valor do reembolso do ano-calendário N Variável  9 -  Não

5 Valor do reembolso de anos anteriores N Variável  9 -  Não

Observações:

Ordem Campo Descrição

4 Valor do reembolso do ano-calendário Valores reembolsados no ano-calendário, referentes a pagamentos de serviços prestados no ano-

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calendário.

5 Valor do reembolso de anos anterioresValores reembolsados no ano-calendário referentes a pagamentos de serviços prestados em anosanteriores.

3.9. - Registro de informação do prestador de serviço de saúde (identificador PSS):

Regras de validação do registro:- Ocorre caso o declarante seja prestador de serviço de saúde;- Ocorre somente uma vez no arquivo.

Ordem Campo Formato Preenchimento Tamanho  Valores Válidos Obrigatório

1Identificador deregistro

C Fixo 3 PSS Sim

Observações:

Ordem Campo Descrição

1 Identificador deregistro

Preenchimento obrigatório se o campo de ordem 4 - Tipo do Declarante, do registro DECPJ igual a "1";Preenchimento opcional se o campo de ordem 4 - Tipo do Declarante, do registro DECPJ igual a "3", e o declarante nãoexerceu atividades de Prestador de Serviços de Saúde no ano-calendário.

3.10. - Registro de informação do responsável pelo pagamento ao prestador do serviço desaúde (identificador RPPSS):

Regras de validação do registro:- Deve estar classificado em ordem crescente por CPF do responsável pelo pagamento;- Deve estar associado ao registro do tipo PSS.

Ordem Campo Formato Preenchimento Tamanho  Valores Válidos Obrigatório

1 Identificador de registro C Fixo 5 RPPSS Sim

2 CPF do responsável pelo pagamento N Fixo 11 -  Sim

3 Nome C Variável  60 -  Sim

4 Valor pago no ano pelo responsável em benefício próprio N Variável 9 -  Não

Observações:

Ordem Campo Descrição

4 Valor pago no ano pelo responsável em benefício próprio Preenchimento obrigatório se não existir registro BRPPSS associado ao RPPSS.

3.11. - Registro de informação de beneficiário do serviço pago (identificador BRPPSS):

Regras de validação do registro:- Deve estar classificado em ordem crescente por CPF e Data de nascimento do beneficiário;

- Deve estar associado ao registro do tipo RPPSS.

Ordem Campo Formato Preenchimento Tamanho  Valores Válidos Obrigatório

1 Identificador de registro C Fixo 6 BRPPSS Sim

2 CPF do beneficiário N Fixo 11 -  Não

3 Data de nascimento D Fixo 8 -  Não

4 Nome C Variável  60 -  Sim

5Valor pago no ano com obeneficiário

N Variável 9 0 Sim

Observações:

Ordem Campo Descrição

3 Data de nascimentoPreenchimento obrigatório para o beneficiário do serviço de saúde que não informar o número do CPF quandoda prestação do serviço.

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3.12. - Registro identificador do término da declaração (identificador FIMDmed):

Regras de validação do registro: - Registro obrigatório no arquivo;- Deve ser o último registro no arquivo;- Ocorre somente uma vez no arquivo.

Ordem Campo Formato Preenchimento Tamanho  Valores Válidos Obrigatório

1 Identificador de registro C Fixo 7 FIMDmed Sim

4 - Tabela de relação de dependência:

Código Descrição

03 cônjuge/companheiro

04 filho/filha

06 enteado/enteada

08 pai/mãe

10 agregado/outros

FONTE: Diário Oficial da União - 30/10/2014

 ______________________________Fim de Matéria__________________________________

PIS E COFINS: PROGRAMA DE INCLUSÃO DIGITAL - PROCEDIMENTO

Aborda aspectos relativos ao programa de inclusão digital, que reduziu a zero ascontribuições para o PIS/Pasep e da COFINS, incidentes sobre a receita bruta de venda avarejo de produtos de informática, bem como os requisitos necessários para este benefício.SUMÁRIO:1. Introdução2. Produtos Abrangidos pelo Benefício3. Condições para Usufruir do Benefício4. Informação nos Documentos Fiscais5. Prorrogação do Prazo de Vigência do Benefício6. Dispensa de Retenção na Fonte7. Soluções de Consulta RFB8. Simples Nacional9. Créditos PIS e COFINS Aquisição Para Revenda

10. Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 200511. Decreto Nº 5.602, de 6 de Dezembro de 20051.Introdução1. IntroduçãoO Programa de Inclusão Digital, previsto nos artigos 28 a 30, da Lei n° 11.196, de 21 denovembro de 2005, regulamentado pelo Decreto n° 5.602, de 06 de dezembro de 2005, quereduziu a zero as alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS incidentessobre a comercialização, no varejo, de produtos de informática, foi instituído com o objetivode reduzir o custo de aquisição destes equipamentos, como medida integrante do programade inclusão digital das camadas de menor renda, viabilizando o acesso desta parcela dapopulação a bens e serviços de informática.

Além de incentivar a inclusão digital, o objetivo foi também aumentar a produção decomputadores no País, incluindo no referido programa, produtos desenvolvidos eproduzidos no País, gerando produtividade no setor e aumentando a competitividade dasindústrias brasileiras.

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2. Produtos Abrangidos pelo BenefícioFicam reduzidas a 0 (zero) as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofinsincidentes sobre a receita bruta de venda a varejo de: 1) Unidades de Processamento digitalclassificados no código 8471.50.10 da TIPI, desde que o valor de venda, não exceda aR$2.000,00 (dois mil reais);2) Máquinas automáticas para processamento de dados, digitais, portáteis, de peso inferior a

3,5Kg (três quilos e meio), com tela (écran) de área superior a 140cm² (cento e quarentacentímetros quadrados), classificadas nos códigos 8471.30.12, 8471.30.19 ou 8471.30.90 daTipi, cujo valor não exceda a R$4.000,00 (quatro mil reais);3) Máquinas automáticas de processamento de dados, apresentadas sob a forma de sistemas,do código 8471.49 da Tipi, cujo valor não exceda a R$4.000,00 (quatro mil reais), contendoexclusivamente:a. Uma unidade de processamento digital, classificada no código 8471.50.10;b. Uma unidade de saída por vídeo (monitor), classificada no código 8471.60.7;c. Um teclado (unidade de entrada), classificado no código 8471.60.52;d. Um mouse (unidade de entrada), classificado no código 8471.60.53.4) Teclado (unidade de entrada) e de mouse (unidade de entrada) classificados,

respectivamente, nos códigos 8471.60.52 e 8471.60.53 da TIPI, quando acompanharem aunidade de processamento digital classificada no código 8471.50.10 dahttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/D4542.htm - tabela TIPI, cujo valorconjuntamente não exceda a R$ 2.100,00 (dois mil e cem reais);5) Modems, classificados nos códigos 8517.62.55, 8517.62.62 ou 8517.62.72 da TIPI, cujo valornão exceda a R$ 200,00 (duzentos reais);6) Máquinas automáticas de processamento de dados, portáteis, sem teclado, que tenham umaunidade central de processamento com entrada e saída de dados por meio de uma tela sensívelao toque de área superior a 140 cm² (cento e quarenta centímetros quadrados) e inferior a 600cm² (seiscentos centímetros quadrados) e que não possuam função de comando remoto (tabletPC) classificadas na subposição 8471.41 da Tipi, cujo valor não exceda a R$2.500,00 (dois mile quinhentos reais);7) Telefones portáteis de redes celulares que possibilitem o acesso à internet em altavelocidade do tipo smartphone classificados na posição 8517.12.31 da Tipi, cujo valor nãoexceda a R$1.500,00 (mil e quinhentos reais);8) Equipamentos terminais de clientes (roteadores digitais) classificados nas posições8517.62.41 e 8517.62.77 da TIPI, cujo valor não exceda a R$150,00 (cento e cinquenta reais).A redução à zero das alíquotas da contribuição para o PIS/Pasep e da COFINS, aplicam-setambém às vendas realizadas para:a) órgãos e entidades da Administração Pública Federal, Estadual ou Municipal e do DistritoFederal, direta ou indireta;b) fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público e às demais organizações sob ocontrole direto ou indireto da União, dos Estados, dos Municípios ou do Distrito Federal;c) pessoas jurídicas de direito privado; ed) sociedades de arrendamento mercantil (leasing).3. Condições para Usufruir do BenefícioAlém das condições e características mencionadas no tópico anterior, a redução a zero dasalíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS alcança somente os bensproduzidos no País conforme processo produtivo básico estabelecido em ato conjunto dosMinistérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, e da Ciência, Tecnologia eInovação, exceto em relação aos produtos mencionados nos itens 04 e 05.Consideram-se desenvolvidos no País os bens que obtiveram o reconhecimento desta condição

conforme ato do Ministro de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação.4. Informação nos Documentos FiscaisNas notas fiscais emitidas pelo produtor, pelo atacadista e pelo varejista relativas às vendas dosprodutos, deverá constar a expressão “Produto fabricado conforme processo produtivo básico”,

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com a especificação do ato que aprova o processo produtivo básico respectivo e do ato quereconhece o desenvolvimento tecnológico correspondente.5. Prorrogação do Prazo de Vigência do BenefícioA Medida Provisória n° 656, de 07 de outubro de 2014, publicada no Diário Oficial da União em08 de outubro de 2014, prorrogou o prazo de vigência do benefício, que era até 31 dedezembro de 2014 para até 31 de dezembro de 2018.

6. Dispensa de Retenção na FonteNas vendas efetuadas dentro do programa de inclusão digital, não se aplica a retenção na fonteda Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS a que se referem o art. 64 da Lei no 9.430, de27 de dezembro de 1996, e o art. 34 da Lei no 10.833, de 29 de dezembro de 2003.7. Soluções de Consul ta RFBSECRETARIA DA RECEITA FEDERALSOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 4 de 08 de Janeiro de 2009 ________________________________________ASSUNTO: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - CofinsEMENTA: VENDA DE BENS DE INFORMÁTICA COM ALÍQUOTA ZERO. DIREITO ACRÉDITO NA AQUISIÇÃO DOS BENS. Podem ser descontados créditos da não-

cumulatividade em relação à aquisição para revenda de bens de informática, bem como emrelação a outras hipóteses descritas no art. 3º da Lei nº 10.833, de 2003, e no art. 15 da Lei nº10.865, de 2004, desde que os bens adquiridos sejam sujeitos ao pagamento da COFINS emesmo que a receita de venda a varejo dos bens seja tributada com alíquota zero. Taiscréditos, se não forem utilizados na dedução de débitos da contribuição no próprio mês ou emmeses subsequentes, podem, no final de cada trimestre-calendário, ser compensados comoutros tributos ou ressarcidos............SOLUÇÃO DE CONSULTA DISIT/SRRF08 Nº 66, DE 14 DE MARÇO DE 2013(Publicado(a) no DOU de 30/04/2013, seção , pág. 41)Assunto: Contribuição para o PIS/PasepPROGRAMA DE INCLUSÃO DIGITAL. ALÍQUOTA ZERO. VENDA A VAREJO.Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – CofinsPROGRAMA DE INCLUSÃO DIGITAL. ALÍQUOTA ZERO. VENDA A VAREJO.Assunto: Contribuição para o PIS/PasepPROGRAMA DE INCLUSÃO DIGITAL. ALÍQUOTA ZERO. VENDA A VAREJO. Caracterizavenda a varejo, para os fins do art. 28 da Lei nº 11.196, de 2005, a operação comercial devenda de bens que atenda aos seguintes requisitos: (i) a venda seja realizada diretamente aconsumidor final; e (ii) o adquirente não faça uso econômico/comercial do bem adquirido.Portanto, não faz jus à redução a 0 (zero) da alíquota da Contribuição para o PIS/Pasep de quetrata o dispositivo mencionado a receita bruta auferida com a venda de modems para pessoa jurídica prestadora de serviço de telefonia e acesso à internet quando esses sejam utilizados naexploração de suas atividades comerciais.Dispositivos Legais: Lei nº 11.196, de 2005, art. 28, caput, inciso V, e §§ 1º e 2º; Decreto nº5.906, de 2005, arts. 1º, inciso V e parágrafo único, e 2º, inciso V.Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - CofinsPROGRAMA DE INCLUSÃO DIGITAL. ALÍQUOTA ZERO. VENDA A VAREJO. Caracterizavenda a varejo, para os fins do art. 28 da Lei nº 11.196, de 2005, a operação comercial devenda de bens que atenda aos seguintes requisitos: (i) a venda seja realizada diretamente aconsumidor final; e (ii) o adquirente não faça uso econômico/comercial do bem adquirido.Portanto, não faz jus à redução a 0 (zero) da alíquota da Cofins de que trata o dispositivomencionado a receita bruta auferida com a venda de modems para pessoa jurídica prestadora

de serviço de telefonia e acesso à internet quando esses sejam utilizados na exploração desuas atividades comerciais.Dispositivos Legais: Lei nº 11.196, de 2005, art. 28, caput, inciso V, e §§ 1º e 2º; Decreto nº5.906, de 2005, arts. 1º, inciso V e parágrafo único, e 2º, inciso V.

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EDUARDO NEWMAN DE MATTERA GOMESChefe da Divisão de Tributação..................SOLUÇÃO DE CONSULTA DISIT/SRRF08 Nº 62, DE 13 DE MARÇO DE 2013(Publicado(a) no DOU de 30/04/2013, seção , pág. 40)Assunto: Contribuição para o PIS/Pasep

PROGRAMA DE INCLUSÃO DIGITAL. PROCESSADOR E MONITOR NO MESMO CORPO.ALL IN ONE. ENQUADRAMENTO. ALÍQUOTA ZERO.Assunto: Contribuição para o PIS/Pasep Assunto: Contribuição para o Financiamento daSeguridade Social – CofinsPROGRAMA DE INCLUSÃO DIGITAL. PROCESSADOR E MONITOR NO MESMO CORPO.ALL IN ONE. ENQUADRAMENTO. ALÍQUOTA ZERO.Assunto: Contribuição para o PIS/PasepPROGRAMA DE INCLUSÃO DIGITAL. PROCESSADOR E MONITOR NO MESMO CORPO.ALL IN ONE. ENQUADRAMENTO. ALÍQUOTA ZERO.Respeitadas as restrições impostas pelo Decreto n° 5.602, de 2005, permanecerá enquadradana hipótese descrita no art. 28, III, da Lei n° 11.196, de 2005, uma máquina automática de

processamento de dados, desde que apresentada sob a forma de sistemas, do código 8471.49da TIPI, e que contenha, diferentemente dos quatro componentes descritos neste dispositivo,disposição com três componentes, atendido o limite unitário por componente, quais sejam: (i)uma peça única, cuja codificação na Tipi resultante seja 8471.50.10, composta pela união daunidade de processamento digital (CPU) e do monitor (não sensível); (ii) um teclado (unidadede entrada) classificado no código 8471.60.52 e; (iii) um mouse (unidade de entrada)classificado no código 8471.60.53. Portanto, ainda que ausente isoladamente o componentemonitor (unidade de saída por vídeo) classificado no código 8471.60.7, a receita bruta devenda, no varejo, de tal produto, se submete à alíquota zero de contribuição para o PIS/Pasep.Dispositivos Legais: Lei n° 11.196, de 2005, art. 28; Decreto n° 5.602, de 2005, art. 1°; Tabelade Incidência sobre Produtos Industrializados - Tipi.Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - CofinsPROGRAMA DE INCLUSÃO DIGITAL. PROCESSADOR E MONITOR NO MESMO CORPO.ALL IN ONE. ENQUADRAMENTO. ALÍQUOTA ZERO.Respeitadas as restrições impostas pelo Decreto n° 5.602, de 2005, permanecerá enquadradana hipótese descrita no art. 28, III, da Lei n° 11.196, de 2005, uma máquina automática deprocessamento de dados, desde que apresentada sob a forma de sistemas, do código 8471.49da TIPI, e que contenha, diferentemente dos quatro componentes descritos neste dispositivo,disposição com três componentes, atendido o limite unitário por componente, quais sejam: (i)uma peça única, cuja codificação na Tipi resultante seja 8471.50.10, composta pela união daunidade de processamento digital (CPU) e do monitor (não sensível); (ii) um teclado (unidadede entrada) classificado no código 8471.60.52 e; (iii) um mouse (unidade de entrada)classificado no código 8471.60.53. Portanto, ainda que ausente isoladamente o componentemonitor (unidade de saída por vídeo) classificado no código 8471.60.7, a receita bruta devenda, no varejo, de tal produto, se submete à alíquota zero de Cofins.Dispositivos Legais: Lei n° 11.196, de 2005, art. 28; Decreto n° 5.602, de 2005, art. 1°; Tabelade Incidência sobre Produtos Industrializados - Tipi.EDUARDO NEWMAN DE MATTERA GOMESChefe da Divisão de Tributação8. Simples NacionalA redução à zero das alíquotas de PIS/Pasep e da Cofins, não se aplica às vendas efetuadaspor empresas optantes pelo Simples Nacional. (LC n° 123/2006, art. 18, § 4º, e § 4-A)

9. Créditos PIS e COFINS Aquisição Para RevendaNão há impedimento legal para a manutenção dos créditos relativos às contribuições para oPIS/Pasep e da COFINS, nas aquisições para revenda, efetuadas por pessoas jurídicas sujeitasao regime não cumulativo das contribuições.

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10. Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005(...)CAPÍTULO IVDO PROGRAMA DE INCLUSÃO DIGITALArt. 28. Ficam reduzidas a 0 (zero) as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofinsincidentes sobre a receita bruta de venda a varejo: (Vide Decreto nº 4.542, de 2002)

I - de unidades de processamento digital classificadas no código 8471.50.10 da Tabela deIncidência do IPI - TIPI, produzidas no País conforme processo produtivo básico estabelecidopelo Poder Executivo; (Redação dada pela Lei nº 12.715, de 2012) (Produção de efeito)II - de máquinas automáticas para processamento de dados, digitais, portáteis, de peso inferiora 3,5Kg (três quilos e meio), com tela (écran) de área superior a 140cm² (cento e quarentacentímetros quadrados), classificadas nos códigos 8471.30.12, 8471.30.19 ou 8471.30.90 daTipi, produzidas no País conforme processo produtivo básico estabelecido pelo PoderExecutivo; (Redação dada pela Lei nº 12.715, de 2012) (Produção de efeito)III - de máquinas automáticas de processamento de dados, apresentadas sob a forma desistemas, do código 8471.49 da Tipi, contendo exclusivamente 1 (uma) unidade deprocessamento digital, 1 (uma) unidade de saída por vídeo (monitor), 1 (um) teclado (unidade

de entrada), 1 (um) mouse (unidade de entrada), classificados, respectivamente, nos códigos8471.50.10, 8471.60.7, 8471.60.52 e 8471.60.53 da Tipi produzidas no País conforme processoprodutivo básico estabelecido pelo Poder Executivo; (Redação dada pela Lei nº 12.715, de2012)(Produção de efeito)IV - de teclado (unidade de entrada) e de mouse (unidade de entrada) classificados,respectivamente, nos códigos 8471.60.52 e 8471.60.53 da Tipi, quando acompanharem aunidade de processamento digital classificada no código 8471.50.10 da Tipi.V - modems, classificados nas posições 8517.62.55, 8517.62.62 ou 8517.62.72 da Tipi.(Incluído pela Lei nº 12.431, de 2011).VI - máquinas automáticas de processamento de dados, portáteis, sem teclado, que tenhamuma unidade central de processamento com entrada e saída de dados por meio de uma telasensível ao toque de área superior a 140 cm² (cento e quarenta centímetros quadrados) einferior a 600 cm² (seiscentos centímetros quadrados) e que não possuam função de comandoremoto (tablet PC) classificadas na subposição 8471.41 da Tipi, produzidas no País conformeprocesso produtivo básico estabelecido pelo Poder Executivo. (Redação dada pela Lei nº12.507, de 2011)VII - telefones portáteis de redes celulares que possibilitem o acesso à internet em altavelocidade do tipo smartphone classificados na posição 8517.12.31 da Tipi, produzidos no Paísconforme processo produtivo básico estabelecido pelo Poder Executivo; (Incluído pela Lei nº12.715, de 2012) (Produção de efeito)VIII - equipamentos terminais de clientes (roteadores digitais) classificados nas posições8517.62.41 e 8517.62.77 da Tipi, desenvolvidos no País conforme processo produtivo básicoestabelecido pelo Poder Executivo. (Incluído pela Lei nº 12.715, de 2012) (Produção de efeito)§ 1o Os produtos de que trata este artigo atenderão aos termos e condições estabelecidos emregulamento, inclusive quanto ao valor e especificações técnicas.§ 2o O disposto neste artigo aplica-se também às aquisições realizadas por pessoas jurídicasde direito privado ou por órgãos e entidades da Administração Pública Federal, Estadual ouMunicipal e do Distrito Federal, direta ou indireta, às fundações instituídas e mantidas peloPoder Público e às demais organizações sob o controle direto ou indireto da União, dosEstados, dos Municípios ou do Distrito Federal.§ 3o O disposto no caput deste artigo aplica-se igualmente nas vendas efetuadas às

sociedades de arrendamento mercantil leasing.§ 4o Nas notas fiscais emitidas pelo produtor, pelo atacadista e pelo varejista relativas à vendados produtos de que tratam os incisos I, II, III e VI do caput, deverá constar a expressão"Produto fabricado conforme processo produtivo básico", com a especificação do ato que

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aprova o processo produtivo básico respectivo. (Redação dada pela Lei nº 12.715, de 2012)(Produção de efeito)§ 5o As aquisições de máquinas automáticas de processamento de dados, nos termos do incisoIII do caput, realizadas por órgãos e entidades da administração pública federal, estadual oumunicipal e do Distrito Federal, direta ou indireta, às fundações instituídas e mantidas pelopoder público e às demais organizações sob o controle direto ou indireto da União, dos Estados

e dos Municípios ou do Distrito Federal, poderão estar acompanhadas de mais de uma unidadede saída por vídeo (monitor), mais de um teclado (unidade de entrada), e mais de um mouse(unidade de entrada). (Incluído pela Lei nº 12.715, de 2012) (Produção de efeito)§ 6o O disposto no § 5o será regulamentado pelo Poder Executivo, inclusive no que se refere àquantidade de vídeos, teclados e mouses que poderão ser adquiridos com benefício. (Incluídopela Lei nº 12.715, de 2012) (Produção de efeito)Art. 29. Nas vendas efetuadas na forma do art. 28 desta Lei não se aplica a retenção na fonteda Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins a que se referem o art. 64 da Lei no 9.430, de 27de dezembro de 1996, e o art. 34 da Lei no 10.833, de 29 de dezembro de 2003.Art. 30. As disposições dos arts. 28 e 29 desta Lei:I - não se aplicam às vendas efetuadas por empresas optantes pelo Simples;

II - aplicam-se às vendas efetuadas até 31 de dezembro de 2014. (Redação dada pela Lei nº12.249, de 2010) (Produção de efeito)II - aplicam-se às vendas efetuadas até 31 de dezembro de 2018. (Redação dada pela MedidaProvisória nº 656, de 2014)11. Decreto Nº 5.602, de 6 de Dezembro de 20051.Introduçãohttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/Decreto/D5602compilado.htmRegulamenta o Programa de Inclusão Digital instituído pela Lei no 11.196, de 21 de novembrode 2005.O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, daConstituição, e tendo em vista o disposto no § 1o do art. 28 da Lei no 11.196, de 21 denovembro de 2005,DECRETA:Art. 1o Ficam reduzidas a zero as alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINSincidentes sobre a receita bruta decorrente da venda, a varejo, de:I - unidades de processamento digital classificadas no código 8471.50.10 da Tabela deIncidência do IPI - TIPI;II - máquinas automáticas de processamento de dados, digitais, portáteis, de peso inferior a trêsquilos e meio, com tela (écran) de área superior a cento e quarenta centímetros quadrados,classificadas nos códigos 8471.30.12, 8471.30.19 ou 8471.30.90 da TIPI;III - máquinas automáticas de processamento de dados, apresentadas sob a forma de sistemasdo código 8471.49 da TIPI, contendo, exclusivamente:a) uma unidade de processamento digital classificada no código 8471.50.10;b) um monitor (unidade de saída por vídeo) classificado no código 8471.60.7;c) um teclado (unidade de entrada) classificado no código 8471.60.52; ed) um mouse (unidade de entrada) classificado no código 8471.60.53;IV - teclado (unidade de entrada) e mouse (unidade de entrada) classificados, respectivamente,nos códigos 8471.60.52 e 8471.60.53 da TIPI, quando vendidos juntamente com unidade deprocessamento digital com as características do inciso I do caput; (Redação dada pelo Decretonº 7.715, de 2012)V - modems, classificados nos códigos 8517.62.55, 8517.62.62 ou 8517.62.72 da TIPI; e(Incluído pelo Decreto nº 7.715, de 2012)VI - máquinas automáticas de processamento de dados, portáteis, sem teclado, que tenham

uma unidade central de processamento com entrada e saída de dados por meio de uma telasensível ao toque de área superior a 140 cm2 e inferior a 600 cm2, e que não possuam funçãode comando remoto (Tablet PC) classificadas na subposição 8471.41 da TIPI. (Incluído peloDecreto nº 7.715, de 2012)

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VII - telefones portáteis de redes celulares que possibilitem o acesso à Internet em altavelocidade do tipo smartphone classificados na posição 8517.12.31 da TIPI, que obedeçam aosrequisitos técnicos constantes de ato do Ministro de Estado das Comunicações; e (Incluído peloDecreto nº 7.981, de 2013)Decreto nº 7.981, de 2013)Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se também às vendas realizadas para:

I - órgãos e entidades da Administração Pública Federal, Estadual ou Municipal e do DistritoFederal, direta ou indireta;II - fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público e às demais organizações sob ocontrole direto ou indireto da União, dos Estados, dos Municípios ou do Distrito Federal;III - pessoas jurídicas de direito privado; eIV - sociedades de arrendamento mercantil (leasing).Art. 2o Para efeitos da redução a zero das alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e daCOFINS de que trata o art. 1o, o valor de venda, a varejo, não poderá exceder a:I - R$ 2.000,00 (dois mil reais), no caso do inciso I do caput do art. 1o;II - R$ 4.000,00 (quatro mil reais), no caso do inciso II do caput do art. 1o; (Redação dada peloDecreto nº 6.023, de 2007)

III - R$ 4.000,00 (quatro mil reais), no caso dos sistemas contendo unidade de processamentodigital, monitor, teclado e mouse de que trata o inciso III do caput do art. 1o; (Redação dadapelo Decreto nº 7.715, de 2012)IV - R$ 2.100,00 (dois mil e cem reais), no caso de venda conjunta de unidade deprocessamento digital, teclado e mouse, na forma do inciso IV do caput do art. 1o; (Redaçãodada pelo Decreto nº 7.715, de 2012)V - R$ 200,00 (duzentos reais), no caso do inciso V do caput do art. 1º; (Redação dada peloDecreto nº 7.981, de 2013)VI - R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais), no caso do inciso VI do caput do art. 1o. (Incluídopelo Decreto nº 7.715, de 2012)VII - R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais), no caso do inciso VII do caput do art. 1º; e (Incluídopelo Decreto nº 7.981, de 2013)VIII - R$ 150,00 (cento e cinquenta reais), no caso do inciso VIII do caput do art. 1º. (Incluídopelo Decreto nº 7.981, de 2013)Art. 2º-A. No caso dos incisos I, II, III, VI e VII do caput do art. 1º e observado o disposto no art.2º, a redução a zero das alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS alcançasomente os bens produzidos no País conforme processo produtivo básico estabelecido em atoconjunto dos Ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, e da Ciência,Tecnologia e Inovação. (Redação dada pelo Decreto nº 7.981, de 2013)Parágrafo único. Nas notas fiscais emitidas pelo produtor, pelo atacadista e pelo varejistarelativas às vendas dos produtos de que trata o caput, deverá constar a expressão “Produtofabricado conforme processo produtivo básico”, com a especificação do ato que aprova oprocesso produtivo básico respectivo. (Incluído pelo Decreto nº 7.715, de 2012)Art. 2º-B. No caso do inciso VIII do caput do art. 1º, e observado o disposto no inciso VIII docaput do art. 2º, a redução a zero das alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e daCOFINS alcança somente os roteadores digitais desenvolvidos e produzidos no País conformeprocesso produtivo básico estabelecido em ato conjunto dos Ministros de Estado doDesenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, e da Ciência, Tecnologia e Inovação. (Incluídopelo Decreto nº 7.981, de 2013)§ 1º Para os fins do disposto no caput, consideram-se desenvolvidos no País os bens queobtiveram o reconhecimento desta condição conforme ato do Ministro de Estado da Ciência,Tecnologia e Inovação. (Incluído pelo Decreto nº 7.981, de 2013)

§ 2º Nas notas fiscais emitidas pelo produtor, pelo atacadista e pelo varejista relativas àsvendas dos produtos de que trata o caput, deverá constar a expressão “Produto fabricadoconforme processo produtivo básico e com tecnologia desenvolvida no País”, acompanhada da

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especificação do ato que aprova o processo produtivo básico e do ato que reconhece odesenvolvimento tecnológico correspondente. (Incluído pelo Decreto nº 7.981, de 2013)Art. 3o Nas vendas efetuadas na forma do art. 1o desta Lei não se aplica a retenção na fonte daContribuição para o PIS/PASEP e da COFINS a que se referem o art. 64 da Lei no 9.430, de 27de dezembro de 1996, e o art. 34 da Lei no 10.833, de 29 de dezembro de 2003.Art. 4o Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 5o Fica revogado o Decreto no 5.467, de 15 de junho de 2005.Brasília, 6 de dezembro de 2005; 184o da Independência e 117o da República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVAAntonio Palocci FilhoEste texto não substitui o publicado no DOU de 7.12.2005Base Legal: Mencionada no texto

FONTE: LEFISC

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PIS/PASEP - COFINS: VEDAÇÃO À APURAÇÃO DE CRÉDITO RELATIVAMENTE ÀIMPORTAÇÃO DE BENS USADOS INCORPORADOS AO ATIVO IMOBILIZADO DAPESSOA JURÍDICA - ADI RFB Nº 13, DE 29/10/2014

Dispõe sobre a vedação à apuração de crédito da Cofins e da Contribuição para oPIS/Pasep relativamente à importação de bens usados incorporados ao ativo imobilizadoda pessoa jurídica.O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso da atribuição que lhe confere oinciso XXVI do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pelaPortaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto no art. 15 da Lei nº

10.865, de 30 de abril de 2004, e no art. 1º da Instrução Normativa SRF nº 457, de 11 deoutubro de 2004, bem como o que consta do Processo nº 13878.000170/2009-63,Declara: Art. 1º  É vedada a apuração de crédito da Cofins e da Contribuição para o PIS/Pasep emrelação à importação de bens usados incorporados ao ativo imobilizado da pessoa jurídica. Art. 2º Ficam modificadas as conclusões em contrário constantes em Soluções de Consulta ouem Soluções de Divergência emitidas antes da publicação deste ato, independentemente decomunicção aos consulentes.CARLOS ALBERTO FREITAS BARRETO

FONTE: Diário Oficial da União - 30/10/2014

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REGIME FISCAL: ALTERA A IN SRF Nº 633/2006 - OPERAÇÕES REALIZADAS EMMERCADOS DE LIQUIDAÇÃO FUTURA - IN RFB Nº 1.502, DE 29/10/2014

 Altera a Ins trução Normativa SRF nº 633, de 22 de março de 2006, que dispõe sobre oregime fiscal adotado nas operações realizadas em mercados de liquidação futura.O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso da atribuição que lhe confere oinciso III do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado

pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto no art. 110 da Leinº 11.196, de 21 de novembro de 2005, no art. 43 da Lei nº 12.249, de 11 de junho de 2010, eno Decreto nº 5.730, de 20 de março de 2006,Resolve:

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 Art. 1º A Instrução Normativa SRF nº 633, de 22 de março de 2006, passa a vigorar acrescidado art. 7º-A:"Artigo 7º-A Aplica-se o disposto nesta Instrução Normativa aos derivativos embutidos quecompõem os Certificados de Operações Estruturadas (COE), emitidos pelas instituiçõesfinanceiras com base no art. 43 da Lei nº 12.249, de 11 de junho de 2010." Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da

União.CARLOS ALBERTO FREITAS BARRETO

FONTE: Diário Oficial da União - 30/10/2014

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REGISTRO DO COMÉRCIO: INSTITUÍDO O ENCERRAMENTO ELETRÔNICO PARAEMPRESA INDIVIDUAL, EIRELI E SOCIEDADE LIMITADA PERANTE AS JUNTASCOMERCIAIS - PROCEDIMENTO

O Departamento de Registro Empresarial e Integração (Drei) aprovou a Instrução NormativaDrei nº 29/2014, a qual acresce o Capítulo XI, que institui o Sistema de Registro eLicenciamento de Empresas (RLE), constituído pelos arts. 21 a 23, à Instrução Normativa Dreinº 12/2013, que dispõe sobre os procedimentos de registro e arquivamento digital dos atos quecompetem, nos termos da legislação pertinente, ao Registro Público de Empresas Mercantis eAtividades Afins.Nessa hipótese, a referida norma estabelece que as empresas constituídas como empresárioindividual, empresa individual de responsabilidade limitada (Eireli) e sociedade limitada deverãosolicitar o encerramento dos seus registros nas Juntas Comerciais mediante o uso do RLE,observando-se que:

a) a solicitação do encerramento de empresa por meio do RLE deverá ser efetuada pelossócios ou titulares de empresas;b) somente poderão encerrar os seus registros na forma definida na letra “a” as empresas quetenham sido constituídas por pessoas físicas, maiores e capazes;c) nos casos de microempreendedores individuais (MEI), de falecimento de sócios ou titularesde empresas, àqueles que dependem de aprovação prévia de órgãos e entidadesgovernamentais, ou ainda quando não estiverem assinados por todos os sócios, oencerramento não poderá ser efetuado por meio do RLE;d) serão integrados, de imediato, ao RLE processos, procedimentos e instrumentos referentesao encerramento de empresas na Junta Comercial do Distrito Federal, Secretaria da ReceitaFederal do Brasil (RFB) e demais órgãos. Em relação aos processos, procedimentos e

instrumentos referentes ao encerramento de empresas nas demais Juntas Comerciais e órgãose entidades estaduais e municipais, estes serão integrados gradualmente ao RLE;e) deverá ser simples e rápido o processo, de forma que o empresário possa encerrar em curtoprazo a sua empresa e, quando ele estiver totalmente informatizado e racionalizado, medianteum único atendimento, se for o caso, à realização dos procedimentos necessários;f) os modelos de formulários e declarações emitidas pelo RLE estão anexos à norma emreferência e são de observância obrigatória pelas Juntas Comerciais na prática de atos deregistro nele regulados;g) após a baixa efetivada pela Junta Comercial, será disponibilizado o comprovante de baixa,sem valor de certidão, contendo os seguintes dados da empresa:g.1) nome empresarial;

g.2) Nire da sede (matriz);g.3) CNPJ da sede (matriz);g.4) natureza jurídica (descrição);

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g.5) data da baixa do Nire;g.6) data da baixa do CNPJ;g.7) protocolo da Junta Comercial;g.8) dados do(s) estabelecimento(s): Nire, CNPJ, tipo sede (matriz) ou filial, endereço,município, UF; eg.9) dados do titular ou sócios: nome e CPF com data da emissão.

Cumpre mencionar que, em relação à letra “g”, constarão ainda as observações: “Estecomprovante tem o objetivo de informar a baixa desta empresa na Junta Comercial. Aconfirmação dos dados poderá ser feita no RLE. Caso seja necessária a Certidão Simplificada,solicite à Junta Comercial da UF da sede (matriz). Caso a data da baixa no CNPJ esteja embranco, consulte na Receita Federal do Brasil a situação cadastral”.Portanto, havendo necessidade de Certidão Simplificada, a mesma deverá ser solicitada àJunta Comercial.(Instrução Normativa Drei nº 29/2014 - DOU 1 de 08.10.2014)

FONTE: IOB

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RETID: ALTERA IN RFB Nº 1.454/2014 - REGIME ESPECIAL TRIBUTÁRIO PARA AINDÚSTRIA DE DEFESA - IN RFB Nº 1.501, DE 29/10/2014

 Altera a Ins trução Normativa RFB nº 1.454, de 25 de fevereiro de 2014, que dispõe sobre aaplicação do Regime Especial Tributário para a Indústria de Defesa (Retid).O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso da atribuição que lhe confere oinciso III do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovadopela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto nos arts. 7º a 11da Lei nº 12.598, de 21 de março de 2012, e no Decreto nº 8.122, de 16 de outubro de 2013,

Resolve: Art. 1º A Instrução Normativa RFB nº 1.454, de 25 de fevereiro de 2014, passa a vigorar comas seguintes alterações:"Artigo 10. Poderão ser habilitadas ao Retid somente as pessoas jurídicas relacionadas nosincisos do art. 8º, observando-se para aquelas referidas no inciso I do citado artigo aobrigatoriedade de credenciamento por órgão competente do Ministério da Defesa.(...)" (NR)"Artigo 11. (...)(...)V - credenciamento por órgão competente do Ministério da Defesa, no caso da pessoa jurídicade que trata o inciso I do art. 8º." (NR)

"Artigo 13. (...)I - credenciamento por órgão competente do Ministério da Defesa, no caso da pessoa jurídicade que trata o inciso I do art. 8º;(...)" (NR)"Artigo 15. (...)(...)II - de cópia do ato que comprove o credenciamento da pessoa jurídica por órgão competentedo Ministério da Defesa, no caso da pessoa jurídica de que trata o inciso I do art. 8º." (NR) Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.CARLOS ALBERTO FREITAS BARRETO

FONTE: Diário Oficial da União - 31/10/2014

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SIMPLES NACIONAL: “ NOVO SIMPLES DEVERÁ TER REGRAS MAIS COMPLEXAS, DIZTÉCNICO” - COMENTÁRIO

Para o representante do Comitê Gestor do Simples, Silas Santiago, complexidade visatornar a cobrança mais justa para pequenas empresas, como a isenção de impostos nacesta básica

Na área médica, a opção pelo Simples Nacional irá compensar se a empresa contar comfuncionários.São Paulo - Algumas mudanças no Simples Nacional podem tornar o regime de tributaçãomais complexo a partir de 2015, tanto para se decidir optar ou não pelo sistema quanto noatendimento às normas.De acordo com o secretário executivo do Comitê Gestor do Simples (CGSN), SilasSantiago, essa maior complexidade em alguns itens é para tornar a cobrança mais justa. "A justiça traz a complexidade. E como se resolve isso? Com tecnologia", afirma.Ele usou como exemplo o fato de que no Novo Simples - previsto pela Lei Complementar147 -, haverá benefícios para produtos que integram a cesta básica.

"Em uma mercearia, se houve R$ 10 mil de faturamento no mês e R$ 2 mil foramequivalentes a produtos da cesta, terá isenção de PIS, Cofins e ICMS. Os outros R$ 8 milterão tributação normal. Será uma tributação diferente para cada. Há críticas de que serámais complexo, mas ficará mais justo. As grandes empresas já contam com essesbenefícios, mas as pequenas não. Já existe um aplicativo [da Receita] que ajuda nesseprocesso, mas ainda precisamos esperar a regulamentação federal no caso do PIS e Cofinse dos estados, para o ICMS", aponta.Antes de optarDurante evento organizado ontem pelo Grupo Sage, Santiago ressaltou a importância deprocurar um especialista antes de fazer a opção, já que a depender do setor, a cargatributária pode ser maior. "Se a empresa estiver no anexo 6, e se tiver funcionário, épossível que compense, porque não irá pagar a cota patronal. Nós colocamos neste anexotodas as empresas de atividade intelectual, com exceção de contadores e advogados",disse o secretário-executivo.A depender do setor, a alíquota chega a 22,45% - faturamento anual entre R$ 3,4 milhões aR$ 3,6 milhões - neste anexo 6, onde já está incluído a cota patronal por funcionário.Portanto, se o empreendimento não contar com folha de pagamento, compensa ficar nolucro presumido, já que a taxa máxima é de 17,45%.O secretário-executivo do CGSN foi questionado no evento por que contadores eadvogados conseguiram sair do anexo 6, mas deixaram profissionais ligados à área dasaúde. Santiago respondeu que é uma "questão de tramitação legislativa" e que esses

setores têm "força política" no Congresso Nacional."A lei saiu do Congresso. O projeto era para todos estarem no anexo 6. Existia umapremissa pela situação fiscal do País que ninguém sairia desse anexo, porque haveriaperda de receita. Contudo, houve a opção de reclamar, e os contadores e advogadosconseguiram isso. Por outro lado, há um grupo técnico da Fundação Getulio Vargas queestuda essa revisão, inclusive a migração da empresa para ir para lucro presumido, que épesado principalmente para serviços", explicou à plateia.Ao DCI, o técnico ressaltou que não há nada que a Receita possa fazer para reverter estequadro. "A Receita faz o que a lei determina, tanto o Ministério da Fazenda, a qual o ComitêGestor está vinculado", limitou-se a dizer.

Ele também esclareceu que como uma mesma empresa pode estar em vários anexos,como uma consultoria, por exemplo, se verificar que não está explicito na norma,provavelmente estará no anexo 6. Porém, cada caso deve ser avaliado por um especialista.Substituição tributária

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O representante do CGSN comentou que a aguardada mudança no que diz respeito àsubstituição tributária em pequenos negócios deve ficar só para 2016. "A norma precisa serdisciplinada por convênio no Confaz [Conselho Nacional de Política Fazendária]. Acreditoque até metade de 2015 deverá ter uma regulamentação dos segmentos envolvidos."O consultor do Sebrae-SP, Daniel Berselli Marinho, afirmou que a entidade ficará vigilantepara que seja restringido o número de produtos incluídos quando o "substituto" a pagar o

ICMS antecipadamente na cadeia produtiva seja um pequeno empresário. "Calculamos que400 mil empresas serão afetadas pela norma, o que antes era de dois milhões denegócios", disse também ao participar do evento da Sage. "Apesar de não ter relevância naarrecadação, as pequenas empresas têm importância na economia brasileira", entende.

FONTE: DCI - FERNANDA BOMPAN

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SIMPLES NACIONAL: AGENDAMENTO PARA ENQUADRAMENTO COMEÇA NA

SEGUNDA - INFORMATIVO

O agendamento da opção para a empresa em atividade que deseja enquadrar-se noSimples Nacional a partir de 2015 pode ser feito a partir de segunda-feira (3). Oencerramento está previsto para 30 de dezembro deste ano.O procedimento tem a finalidade de auxiliar as empresas que querem anteciparprovidências relativas à opção. Conforme representantes do Comitê Gestor do SimplesNacional, há duas possibilidades para o processo de agendamento.A primeira é o deferimento imediato, quando não há pendências à opção. Dessa forma,a empresa estará automaticamente no Simples Nacional a partir de 1º de janeiro de

2015.A segunda é o indeferimento, quando há pendências. As mais comuns são relativas àexistência de débitos tributários com os fiscos federal, estaduais, municipais e do DistritoFederal. Havendo pendências, a empresa pode resolvê-las e, após isso, cadastrar novoagendamento.A empresa que não fizer o agendamento ou que não conseguir resolver as pendênciasno prazo pode fazer a opção normal pelo Simples Nacional em janeiro de 2015.O Simples Nacional é um regime tributário diferenciado, simplificado e administrado porum Comitê Gestor composto por quatro integrantes da Secretaria da Receita Federal doBrasil (RFB), dois dos estados e do Distrito Federal e dois dos municípios.

O Simples abrange o IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofins, IPI, ICMS, ISS e a Contribuiçãopara Seguridade Social destinada à Previdência Social da pessoa jurídica. Eles podemser recolhidos mediante documento único de arrecadação.Podem participar do Simples, as Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte(EPP) que não incorram em nenhuma das vedações previstas na Lei Complementar nº123, de 2006Para saber mais sobre o Simples existe um manual com perguntas e respostas quepode ser acessado no link http://goo.gl/zRRxd

FONTE: AGÊNCIA BRASIL - EBC

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Lei 12.973 de 2014(...)Art. 119. Esta Lei entra em vigor em 1o de janeiro de 2015, exceto os arts. 3o, 72 a 75 e 93 a 119, queentram em vigor na data de sua publicação.§ 1o Aos contribuintes que fizerem a opção prevista no art. 75, aplicam-se, a partir de 1o de janeiro de2014:

I - os arts. 1o e 2o e 4o a 70; eII - as revogações previstas nos incisos I a VI, VIII e X do caput do art. 117.§ 2o Aos contribuintes que fizerem a opção prevista no art. 96, aplicam-se, a partir de 1o de janeiro de2014:I - os arts. 76 a 92; eII - as revogações previstas nos incisos VII e IX do caput do art. 117.Brasília, 13 de maio de 2014; 193o da Independência e 126o da República.

(...)

Lei 12.973 de 2014 (...)

CAPÍTULO VIIDA OPÇÃO PELOS EFEITOS EM 2014Art. 75. A pessoa jurídica poderá optar pela aplicação das disposições contidas nos arts. 1o e 2o e 4o a 70desta Lei para o ano-calendário de 2014.§ 1o A opção será irretratável e acarretará a observância de todas as alterações trazidas pelos arts. 1o e 2oe 4o a 70 e os efeitos dos incisos I a VI, VIII e X do caput do art. 117 a partir de 1o de janeiro de 2014.§ 2o A Secretaria da Receita Federal do Brasil definirá a forma, o prazo e as condições da opção de quetrata o caput.

(...)

Lei 12.973 de 2014(...)Art. 96. A pessoa jurídica poderá optar pela aplicação das disposições contidas nos arts. 76 a 92 desta Lei

 para o ano-calendário de 2014.§ 1o A opção de que trata o caput será irretratável e acarretará a observância de todas as alteraçõestrazidas pelos arts. 76 a 92 a partir de 1o de janeiro de 2014.§ 2o A Secretaria da Receita Federal do Brasil definirá a forma, o prazo e as condições para a opção deque trata o caput.§ 3o Fica afastado, a partir de 1o de janeiro de 2014, o disposto na alínea "b" do § 1o e nos §§ 2o e 4o doart. 1o da Lei no 9.532, de 10 de dezembro de 1997, e no art. 74 da Medida Provisória no 2.158-35, de 24

de agosto de 2001, para as pessoas jurídicas que exerceram a opção de que trata o caput.

2. Formalização da Adoção Antecipada da Lei 12.973 de 2014A Instrução Normativa RFB 1.469, de 28 de maio de 2014 definiu sobre o meio deinformar à Receita Federal do Brasil quanto a adoção ou não adoção da Lei 12.973 de2014, sendo que deverá observar os seguintes critérios:a) As opções são independentes, para o art. 75 ou para o artigo 96. Portanto, poderá seradotado somente o art. 75, ou somente o artigo 96, ou ambos;b) As opções deverão ser manifestadas na Declaração de Débitos e Créditos TributáriosFederais (DCTF) referente aos fatos geradores ocorridos no mês de agosto de 2014;

c) No caso de início de atividade ou de surgimento de nova pessoa jurídica em razão defusão ou cisão, no ano-calendário de 2014, as opções deverão ser manifestadas naDCTF referente aos fatos geradores ocorridos no 1º mês de atividade;

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§ 4º As opções serão irretratáveis e acarretarão a observância, a partir de 1º de janeirode 2014, de todas as alterações trazidas:I - pelos arts. 1º e 2º e 4º a 70 e dos efeitos produzidos pelas disposições previstas nosincisos I a VI, VIII e X do caput do art. 117 da Lei nº 12.973, de 2014, no caso da opçãoprevista no inciso I do caput do art. 1º; eII - pelos arts. 76 a 92 e dos efeitos produzidos pelas disposições previstas nos incisos Ia VII e IX do caput do art. 117 da Lei nº 12.973, de 2014, no caso da opção prevista noinciso II do caput do art. 1º.§ 5º O exercício ou cancelamento da opção de que trata este artigo não produzirá efeitoquando a entrega da DCTF ocorrer fora do prazo.Art. 3º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no DiárioOficial da União.CARLOS ALBERTO FREITAS BARRETOBase Legal: Mencionado no texto

FONTE: LEFISC

 ______________________________Fim de Matéria__________________________________

LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA ESTADUAL

ICMS: ACRESCENTADA HIPÓTESE DE TRANSPORTE DE MERCADORIA SEMCOMPROVANTE DE RECOLHIMENTO DO IMPOSTO POR EMPRESA DE COURIER -COMENTÁRIO

Foi acrescentada hipótese de transporte de mercadoria ou bem contido em encomendaaérea internacional transportada por empresa de courier sem que esteja acompanhadodo comprovante de pagamento do ICMS.Assim, entre outras hipóteses, essas empresas poderão efetuar o transporte sem oreferido comprovante também na caso de indisponibilidade dos sistemas da ReceitaFederal do Brasil (RFB), em que não seja possível o recolhimento do imposto.(Decreto nº 60.845/2014 - DOE SP de 22.10.2014)

FONTE: IOB

 ______________________________Fim de Matéria__________________________________

ICMS: PROCESSO FISCAL - PROCESSO ADMINISTRATIVO - PROCEDIMENTO

Clique aqui para acessar esta matéria  ou acesse: www.crcsp.org.br   em DesenvolvimentoProfissional / Resenha Técnica / Resenha da Semana.

FONTE: IOB

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ICMS: SERVIÇO DE TRANSPORTE - TRANSPORTE PARCELADO DE MERCADORIAS -PROCEDIMENTO

Resumo: Este procedimento trata de serviço de transporte com mercadoria, que deve serentregue parceladamente, em virtude de suas características especiais como: peso, altura,tamanho ou outra circunstância que impeçam o seu transporte de uma só vez. Os

procedimentos do ICMS e IPI como: emissão de notas fiscais, montagens fora doestabelecimento, transporte em comboio, transporte parcelado de mercadoria importada eindicação que deve constar do documento fiscal.Sumário1. Introdução2. Emissão da nota fiscal3. Transporte parcelado3.1 CFOP3.2 Escrituração fiscal4. Montagem fora do estabelecimento remetente4.1 CFOP

5. Transporte em comboio6. Infrações e penalidades1. IntroduçãoA legislação define o transportador como responsável pelo pagamento do imposto devido nasseguintes situações:a) em relação à mercadoria procedente de outra Unidade da Federação para entrega adestinatário incerto em território paulista;b) solidariamente:b.1) em relação à mercadoria negociada durante o transporte;b.2) em relação à mercadoria aceita para despacho ou transporte sem documentação fiscal;b.3) em relação à mercadoria entregue a destinatário diverso do indicado na documentaçãofiscal.Por outro lado, estão sujeitos à fiscalização, na forma do art. 494, I e V do RICMS-SP/2000, apessoa inscrita no cadastro de contribuintes, a empresa de transporte de âmbito municipal e oproprietário do veículo que fizer do transporte uma profissão lucrativa e que não sejacontribuinte do imposto.Estão sujeitos à apreensão qualquer bem ou mercadoria, inclusive equipamento Emissor deCupom Fiscal (ECF) ou qualquer outro equipamento que possibilite o registro ou oprocessamento de dados relativos à operação ou à prestação de serviços, que constituamprova material de infração à legislação tributária.A apreensão poderá ser feita, ainda, quando a mercadoria ou o bem estiverem:a) sendo transportados ou forem encontrados sem as vias dos documentos fiscais, ou dequalquer outro documento, exigidos pela legislação, que devam acompanhá-los, inclusive nahipótese de pessoa natural que esteja portando mercadoria com indícios de tê-la adquirido emestabelecimento comercial ou industrial, ou quando encontrados em local diverso do indicadona documentação fiscal;b) acompanhados de documento com evidência de fraude no momento de seu transporte;c) em poder de contribuinte que não provar a regularidade de sua inscrição no cadastro decontribuintes;d) em poder de contribuinte habitualmente inadimplente com o recolhimento do imposto.Evidencia-se, portanto, que toda e qualquer mercadoria em trânsito deve estar acompanhadados documentos fiscais exigidos pela legislação, sob pena de autuação fiscal, quando não

cumpridos os requisitos exigidos.Examinaremos, neste texto, os procedimentos fiscais a serem observados, tanto pelo remetentequanto pelo transportador, no transporte parcelado de mercadorias.

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CFOP

Natureza da Operação CFOP

Venda de produção do estabelecimento5.101 (operação interna)6.101 (operação

interestadual)

Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros5.102 (operação interna)6.102 (operaçãointerestadual)

Remessa da mercadoria parcelada (em partes e peças), conforme letra "b" doitem 3

5.949 (operação interna)6.949 (operaçãointerestadual)

(RICMS-SP/2000, art. 127, I, "i" e "j" e Anexo V, Tabela I)3.2 Escrituração fiscal

A nota fiscal emitida para o todo (na forma descrita na letra "a" do item 3) deverá serlançada no livro Registro de Saídas nas colunas próprias, inclusive sob o título "ICMS -Valores Fiscais - Operações com Débito do Imposto".Por outro lado, as notas fiscais emitidas a cada remessa (na forma descrita na letra "b"do item 3), emitidas sem o destaque do ICMS, serão lançadas nas colunas próprias,inclusive sob o título "ICMS - Valores Fiscais - Operações sem Débito do Imposto -Outras".(RICMS-SP/2000, art. 125, § 1º, e art. 215)4. Montagem fora do estabelecimento remetenteNas operações com máquina, aparelho, equipamento, conjunto industrial ou outro

produto de qualquer natureza, quando o remetente ou outro estabelecimento do mesmotitular assumir contratualmente a obrigação da entrega desses bens, montados ouinstalados, e o contrato consignar pagamentos parcelados, coincidentes ou não com assaídas parciais, poderá ser emitida, por ocasião de cada parcela, nota fiscal comdestaque do imposto, na qual será declarado que a emissão se destina a simplesfaturamento. Essa nota fiscal será escriturada no livro Registro de Saídas no período emque for emitida.A última nota fiscal, que corresponderá ao saldo do valor da operação, será emitidaquando ocorrer a saída da última parte da máquina, aparelho, equipamento ou conjuntoindustrial, salvo se antes ocorrer o pagamento da última parcela do preço, hipótese em

que será observado o procedimento descrito anteriormente.Em cada saída parcial, será emitida nota fiscal de remessa com destaque do imposto,indicando-se o número de ordem, a série (se adotada) e a data da emissão das notasfiscais emitidas em decorrência do recebimento de cada parcela e das saídas parciais.O destaque do imposto nessa nota fiscal será de valor equivalente à diferença para maisentre o montante do tributo devido pelas saídas parciais realizadas e o imposto jádebitado.O estabelecimento remetente manterá, em livro ou ficha, demonstrativo de cadaoperação realizada, no qual serão mencionados os dados relativos ao contratocelebrado, as datas e os valores dos pagamentos parcelados e os números de ordem

das respectivas notas fiscais, bem como das notas correspondentes às saídas parciais.Exemplo:

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CONTRATO DE COMPRA E VENDA COM ENTREGA PARCELADA

Contrato de Compra e Venda com Entrega Parcelada

DATA DESCRIÇÃO ENTREGA FATURAMENTO

03.09.2010 Nota fiscal/Simples faturamento nº 001.710 1.000,00

05.09.2010 Nota fiscal/Remessa nº 001.760 1.500,00

10.09.2010 Nota fiscal/Simples faturamento nº 001.810 2.000,00

14.09.2010 Nota fiscal/Remessa nº 001.860 1.500,00

Total 3.000,00 3.000,00

Note-se que o destaque do imposto é obrigatório, tanto nas notas fiscais de simplesfaturamento quanto nas notas fiscais de remessas parciais. Desse modo, teremos o seguinteposicionamento no caso do exemplo anterior:CONTROLE DO ICMS DEBITANDO

Controle do ICMS Debitado (alíquota de 18% = hipótese)

DATA DESCRIÇÃO ICMS DEBITADO SALDO

03.09.2010 Nota fiscal/Simples faturamento nº 001.710 R$ 180,00 R$ 180,00

05.09.2010 Nota fiscal/Remessa nº 001.760 (R$ 270,00 - R$ 180,00) = R$ 90,00 R$ 270,00

10.09.2010 Nota fiscal/Simples faturamento nº 001.810 (R$ 360,00 - R$ 270,00) = R$ 90,00 R$ 360,00

14.09.2010 Nota fiscal/Remessa nº 001.860 R$ 180,00 R$ 540,00

ICMS devido na operação total (R$ 3.000,00 x 18%) R$ 540,00 R$ 0,00

(RICMS-SP/2000, art. 126, caput, §§ 1º a 5º)4.1 CFOPPartindo-se do princípio de que a venda de equipamento, conjunto industrial etc. seperfaz como um todo, fracionando-se apenas o pagamento parcelado e a entrega departes e peças, podemos afirmar que, nas notas fiscais de simples faturamento, devemser aplicados os CFOP relativos a vendas, e nas remessas parciais, como não hácódigo específico, o CFOP de outras saídas não especificadas em outros itens daTabela I do Anexo V do RICMS-SP/2000.Transcrevemos, no quadro a seguir, os CFOP a serem inseridos no campo próprio danota fiscal, quando ocorrer a hipótese de montagem dos bens fora do estabelecimentoremetente.CFOP

Natureza da Operação CFOP

Venda de produção do estabelecimento5.101 (operação interna)6.101 (operação interestadual)

Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros5.102 (operação interna)6.102 (operação interestadual)

Remessa da mercadoria parcelada (em partes e peças)5.949 (operação interna)

6.949 (operação interestadual)

(RICMS-SP/2000, art. 127, I, "i" e "j", e Anexo V, Tabela I)

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5. Transporte em comboioO transporte em comboio é caracterizado pela utilização de dois ou mais veículos para asua consecução. No caso de o transporte da mercadoria exigir dois ou mais veículos,será observado o seguinte:a) a cada veículo corresponderá um documento fiscal se a mercadoria, por suaquantidade e seu volume, comportar divisão cômoda;b) será facultada a emissão de um único documento fiscal em relação à mercadoria cujaunidade exigir o transporte por mais de um veículo, desde que todos trafeguem juntospara efeito de fiscalização.(RICMS-SP/2000, art. 461)6. Infrações e penalidadesNo quadro a seguir, indicamos algumas infrações e suas respectivas penalidadesrelacionadas ao transporte de mercadorias.INFRAÇÕES E PENALIDADES

INFRAÇÕES PENALIDADES

Entrega, remessa, transporte,recebimento, estocagem ou depósito demercadoria desacompanhada dedocumentação fiscal

multa equivalente a 50% do valor da operação, aplicável aocontribuinte que tiver promovido entrega, remessa ourecebimento, estocagem ou depósito da mercadoria; 20% dovalor da operação, aplicável ao transportador; sendo otransportador o próprio remetente ou destinatário - multaequivalente a 70% do valor da operação

Remessa ou entrega de mercadoria adestinatário diverso do indicado no

documento fiscal

multa equivalente a 40% do valor da operação, aplicável tanto aocontribuinte que tiver promovido a remessa ou entrega como aoque tiver recebido a mercadoria; 20% do valor da operação,aplicável ao transportador; sendo o transportador o próprio

remetente ou destinatário - multa equivalente a 60% do valor daoperação

Entrega ou remessa de mercadoriadepositada por terceiro a pessoa ouestabelecimento diverso do depositante,quando este não tiver emitido odocumento fiscal correspondente

multa equivalente a 20% do valor da mercadoria entregue ouremetida, aplicável ao depositário

Prestação ou recebimento de serviçodesacompanhado de documentaçãofiscal

multa equivalente a 50% do valor da prestação, aplicável aocontribuinte que tiver prestado o serviço ou que o tiver recebido

Prestação de serviço a pessoa diversada indicada no documento fiscal

multa equivalente a 40% do valor da prestação, aplicável tanto ao prestador do serviço como ao contribuinte que o tiver recebido

(RICMS-SP/2000, art. 527, III, "a", "b", "d" a "f")Legislação ReferenciadaRICMS-SP/2000

FONTE: IOB

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LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA MUNICIPAL

PROPRIEDADE URBANA NO MUNICÍPIO: NOVA REGULAMENTAÇÃO À APLICAÇÃO DOSINSTRUMENTOS INDUTORES DA FUNÇÃO SOCIAL - DEC. MUN. SÃO PAULO/SP Nº55.638, DE 30/10/2014

Confere nova regulamentação à aplicação dos instrumentos indutores da função socialda propriedade urbana no Município de São Paulo, em especial à notificação para oparcelamento, edificação e util ização compulsórios, revoga o Decreto nº 51.920, de 11 denovembro de 2010.FERNANDO HADDAD, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe sãoconferidas por lei,CONSIDERANDO a edição da Lei nº 16.050, de 31 de julho de 2014, que aprova a Política deDesenvolvimento Urbano e o Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo, e à vista dasalterações por ela promovidas na Lei nº 15.234, de 1º de julho de 2010, que institui, nos termosdo § 4º do artigo 182 da Constituição Federal, os instrumentos para o cumprimento da FunçãoSocial da Propriedade Urbana, a demandar nova regulamentação dos procedimentos inerentes

ao efetivo cumprimento dos dispositivos pertinentes à aplicação de tais instrumentos;CONSIDERANDO, por fim, as ações já desenvolvidas pela Administração Pública Municipalvisando a instituir os instrumentos de promoção do adequado aproveitamento dos imóveisociosos na Cidade de São Paulo,DECRETA: Art. 1º Este decreto regulamenta os procedimentos para a aplicação dos instrumentos indutoresda função social da propriedade urbana no Município de São Paulo, nos termos da Lei nº16.050, de 31 de julho de 2014 - Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo, e da Leinº 15.234, de 1º de julho de 2010, e alterações posteriores, em especial a notificação para oparcelamento, edificação e utilização compulsórios.

CAPÍTULO IDA COMPETÊNCIA

 Art. 2º Compete à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano - SMDU, primordialmentepor seu Departamento de Controle da Função Social da Propriedade - DCFSP, com apoio dosdemais órgãos integrantes da Administração Pública, implementar projetos, ações e programasrelacionados à efetivação da notificação para o parcelamento, edificação e utilizaçãocompulsórios, doravante referido como PEUC, de imóveis que não cumprem a sua funçãosocial.§ 1º. A SMDU coordenará ações visando a regulamentar a aplicação:I - do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbano progressivo no tempo, e dadesapropriação com pagamento em títulos da dívida pública, para os casos de descumprimento

das condições e dos prazos estabelecidos para o PEUC;II - do consórcio imobiliário pelo Poder Público Municipal, nos termos do artigo 102 da Lei nº16.050, de 2014 - Plano Diretor Estratégico.§ 2º. O Conselho Municipal de Política Urbana - CMPU será informado, periodicamente, acercada evolução da aplicação dos instrumentos, mediante relatórios específicos das notificaçõesprocedidas, e consultado quanto ao escalonamento a ser adotado para novas notificações. Art. 3º Compete ao Departamento de Controle da Função Social da Propriedade - DCFSP acriação e manutenção do cadastro de imóveis passíveis de notificação, colhendo, processandoe analisando informações de fontes hábeis a inferir a caracterização dos imóveis como nãoutilizados, subutilizados ou não edificados, nos termos da Lei nº 16.050, de 2014 - Plano DiretorEstratégico.

§ 1º. Serão consideradas como fontes de informações hábeis a permitir a inserção de umimóvel no cadastro:I - bancos de dados específicos, elaborados pelo próprio Poder Público Municipal, autarquia ouempresa pública municipal;

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II - informações prestadas por concessionárias de serviços públicos acerca de consumo ínfimoou inexistente;III - pesquisas acadêmicas ou levadas a cabo por institutos de pesquisas reconhecidos;IV - diligências e vistorias efetuadas por agentes da Administração Municipal;V - indicações de pessoas físicas ou jurídicas, mediante formulários ou aplicativosdisponibilizados no sitio eletrônico da Prefeitura;

VI - outras fontes recolhidas ou recebidas pelo DCFSP.§ 2º. A cada imóvel inserido no cadastro corresponderá um processo administrativo com asinformações colhidas e a decisão fundamentada acerca da caracterização do imóvel quanto aocumprimento da sua função social.

CAPÍTULO IIDO PARCELAMENTO, EDIFICAÇÃO OU UTILIZAÇÃO COMPULSÓRIOS

Seção IDas Regras e Definições

 Art. 4º A notificação para o parcelamento, edificação ou utilização compulsórios dos imóveisnão edificados, subutilizados ou não utilizados contidos nos perímetros definidos pela Lei nº15.234, de 2010, com a redação conferida pela Lei nº 16.050, de 2014 - Plano Diretor

Estratégico, será procedida, em etapa inicial, nas Zonas Especiais de Interesse Social- ZEIS 2,3 e 5, bem como nas áreas contidas nos perímetros da Operação Urbana Centro e daOperação Urbana Consorciada Água Branca. Art. 5º Para efeito de atendimento do § 5º do artigo 96 da Lei nº 16.050, de 2014 - Plano DiretorEstratégico, considera-se empreendimento de grande porte, para fins de cumprimento daobrigação estabelecida pela notificação para o PEUC, conforme o caso:I - as edificações com área construída computável superior a 20.000 m² (vinte mil metrosquadrados);II - o parcelamento do solo sobre lotes ou glebas com mais de 50.000 m² (cinquenta mil metrosquadrados) de área. Art. 6º São consideradas atividades que não necessitam de edificação para o desenvolvimentode suas finalidades, dentre outras:I - estações aduaneiras;II - postos de abastecimento de veículos;III - terminais de logística, transportadoras e garagens de veículos de transporte coletivo ou decargas;IV - depósitos de material de construção a céu aberto;V - depósitos de material para reciclagem;VI - indústria de estruturas pré-moldadas de concreto, artefatos de cimento e preparação demassa de concreto e argamassa para uso na construção civil;VII - pátios descobertos de deposição ou manobra de contêineres;

VIII - linhas de transmissão de energia ou dados, trilhos, antenas e assemelhados, quandooperados por concessionárias ou permissionárias de serviços públicos ou característicos daatividade econômica licenciada para o imóvel;IX - estação ou equipamentos de captação, tratamento e distribuição de água e esgoto;X - indústrias que utilizem equipamentos industriais como fornos, tanques de combustíveis,dutos e assemelhados;XI - áreas de lazer descobertas com quadras, piscinas e assemelhados;XII - hortas urbanas, quando caracterizadas como atividade econômica, nos termosincentivados pelo Plano Diretor Estratégico.§ 1º. As atividades relacionadas no "caput" deste artigo afastam a notificação apenas quandoinerentes e predominantes relativamente ao uso licenciado para o imóvel.

§ 2º. O estacionamento rotativo de veículos não será considerado como atividade econômicaque não necessita de edificação.§ 3º. Outras atividades poderão ser reconhecidas mediante deliberação da Câmara Técnica deLegislação Urbanística - CTLU.

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 Art. 7º Constitui função ambiental relevante passível de afastar a aplicação do PEUC a inserçãodo imóvel em programas de pagamentos por serviços ambientais, nos termos do artigo 161 daLei nº 16.050, de 2014 - Plano Diretor Estratégico. Art. 8º  Constituem impossibilidades jurídicas momentaneamente insanáveis pela simplesconduta do proprietário as circunstâncias preexistentes à notificação e absolutamenteobstativas ao parcelamento, edificação ou utilização dos imóveis, tais como as decorrentes de:

I - pendência judicial;II - declaração de utilidade pública ou interesse social para fins de desapropriação;III - impedimentos ao licenciamento de uso, parcelamento ou edificação, por decorrência dalegislação urbanística aplicável, e que não possam ser supridos pela ação do proprietário, semprejuízo da regra prevista no § 4º do artigo 96 da Lei nº 16.050, de 2014 - Plano DiretorEstratégico.§ 1º. As circunstâncias descritas no "caput" deste artigo deverão ser arguidas pelo proprietárioapós sua notificação, para conhecimento e deliberação da Administração a respeito da efetivaimpossibilidade de cumprimento da obrigação de parcelar, edificar ou utilizar o imóvel.§ 2º. Os imóveis com comprovada impossibilidade jurídica de aproveitamento, assimreconhecidos pelo Poder Público Municipal, permanecerão nos cadastros municipais

especificamente criados para aplicação do PEUC, devendo os proprietários notificadosatualizarem as informações acerca da mantença daquelas condições anualmente, sob pena denova notificação.§ 3º. A existência de direitos reais de terceiros sobre o imóvel, instituídos por ato doproprietário, não constitui circunstância obstativa ao parcelamento, edificação ou utilização dosimóveis.§ 4º. No caso de sobrevirem impossibilidades jurídicas momentaneamente insanáveis pelasimples conduta do proprietário posteriormente à notificação, estas deverão ser igualmentearguidas pelo proprietário e analisadas pela administração segundo os mesmos critériosanteriores.

Seção II

Do Procedimento Art. 9º  Observadas as informações em cadastros e as deliberações adotadas, a notificaçãoserá firmada pelo Diretor do DCFSP, nos termos do Anexo Único deste decreto, e seráefetivada:I - por servidor do próprio Departamento ou da Subprefeitura onde esteja domiciliado oproprietário do imóvel ou, no caso de ser pessoa jurídica, onde estiver sediada;II - por carta registrada com aviso de recebimento quando o proprietário for domiciliado fora doterritório do Município de São Paulo;III - por edital publicado no Diário Oficial da Cidade, quando frustrada, por 3 (três) vezes, atentativa de notificação pessoal, nas formas previstas pelos incisos I e II do "caput" deste artigo.§ 1º. Sem prejuízo da notificação efetivada na forma do "caput" deste artigo, o proprietáriopoderá consultar o cadastro referido no artigo 3º deste decreto, atualizado periodicamente peloDCFSP e disponível no Portal da Prefeitura do Município de São Paulo na Internet.§ 2º. O DCFSP desenvolverá material e ações para orientação e treinamento das equipes dasCoordenadorias de Planejamento e Desenvolvimento Urbano das Subprefeituras, as quaisdarão apoio às vistorias dos imóveis e às notificações dos respectivos proprietários. Art. 10. O proprietário poderá impugnar a notificação, no prazo de 15 (quinze) dias, contados apartir do 1º (primeiro) dia útil subsequente a seu recebimento.§ 1º. A impugnação será dirigida ao Diretor do DCFSP, a quem caberá decidi-la no prazo de 30(trinta) dias, prorrogáveis uma única vez por igual período, ouvidos os demais órgãos daAdministração Direta ou Indireta, quando pertinente.

§ 2º. Apresentada tempestivamente a impugnação, fica suspensa a contagem do prazo paraedificar, parcelar ou dar um uso ao imóvel, assim como o da averbação da notificação namatrícula respectiva.§ 3º. A decisão será publicada no Diário Oficial da Cidade.

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§ 4º. Da decisão de indeferimento caberá recurso administrativo, sem efeito suspensivo, aoSecretário Municipal de Desenvolvimento Urbano, no prazo de 15 (quinze) dias, contadosde sua publicação. Art. 11. O DCFSP, no prazo de 60 (sessenta) dias, deverá solicitar, ao Cartório de Registrode Imóveis da respectiva circunscrição imobiliária, a averbação da notificação de que trata oartigo 9º deste decreto na matrícula do imóvel, ressalvado o previsto no § 2º do artigo 10

deste decreto.§ 1º. Caso o proprietário promova o adequado aproveitamento do imóvel, em qualquer etapa deaplicação dos instrumentos indutores da função social da propriedade, ou ainda seja deferida aimpugnação após a averbação, o DCFSP deverá providenciar seu cancelamento.§ 2º. Cabe ao proprietário notificado informar o DCFSP uma das seguintes providências,conforme o caso:I - protocolo de projeto de parcelamento ou edificação;II - início comprovado de utilização do imóvel;III - expedição do alvará de aprovação de projeto de parcelamento do solo;IV - alvará de aprovação e execução de edificação ou reforma;

V - início da implantação do parcelamento ou da edificação;VI - conclusão da implantação do parcelamento ou da edificação.§ 3º. Os pedidos de expedição dos documentos referidos no inciso IV do § 2º deste artigoserão instruídos, analisados e decididos em caráter prioritário.

 Art. 12. O DCFSP informará à Secretaria Municipal de Finanças e Desenvolvimento Econômicoo eventual descumprimento das condições e dos prazos estabelecidos para o parcelamento,edificação ou utilização compulsórios, visando à aplicação do IPTU Progressivo.Parágrafo único. Iniciada a aplicação do IPTU Progressivo, o DCFSP informará à SecretariaMunicipal de Finanças e Desenvolvimento Econômico se houve, por parte do contribuinte, ocumprimento da obrigação de parcelar, edificar ou utilizar o imóvel, a fim de que olançamento do tributo, para o exercício seguinte, atenda aos valores ordinariamente

exigidos para o imóvel.CAPÍTULO III

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 13.  O DCFSP estabelecerá procedimentos de divulgação, esclarecimento eatendimento aos proprietários notificados, assim como chamamentos públicos e outrasatividades de divulgação que permitam sua aproximação com agentes econômicosinteressados na produção imobiliária, observados os princípios que regem a AdministraçãoPública, notadamente os da isonomia e transparência.Parágrafo único. A DCFSP manterá, no site da Secretaria Municipal de DesenvolvimentoUrbano, registro das solicitações realizadas em atenção ao disposto no "caput" deste artigo,

bem como as informações disponibilizadas ao requerente. Art. 14.  O DCSP tornará publicas as deliberações tomadas em face das informaçõesapresentadas com base no Decreto nº 51.920, de 2010, notadamente no seu artigo 6º. Art. 15. Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogado o Decreto nº51.920, de 11 de novembro de 2010.PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, aos 30 de outubro de 2014, 461º dafundação de São Paulo.FERNANDO HADDADPREFEITOFERNANDO DE MELLO FRANCO

Secretário Municipal de Desenvolvimento UrbanoFRANCISCO MACENA DA SILVASecretário do Governo MunicipalPublicado na Secretaria do Governo Municipal, em 30 de outubro de 2014.

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 ANEXO ÚNICO INTEGRANTE DO DECRETO Nº 55.638, DE 30 DE OUTUBRO DE 2014MODELO DE NOTIFICAÇÃO PARCELAMENTO, EDIFICAÇÃO OU UTILIZAÇÃO

COMPULSÓRIOS

Figura 1

FONTE: Diário Oficial da Cidade de São Paulo - 31/10/2014 

 ______________________________Fim de Matéria__________________________________

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RESTITUIÇÃO DE RECEITAS: ARRECADADAS INDEVIDAMENTE OU A MAIOR - PORT. SFDESENV. ECON./PMSP Nº 199, DE 29/10/2014

(Dispõe sobre as restituições de receitas arrecadadas indevidamente ou a maior,previstas no § 4º do artigo 3º da Portaria SF nº 119/2012, alterada pela Portaria SF nº60/2014, e dá outras providências.)

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE FINANÇAS E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, nouso das atribuições que lhe são conferidas por lei,RESOLVE: Art. 1º As restituições acima de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) decorrentes de alteração nolançamento do Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU, a que se refere o § 4º do artigo3º da Portaria SF nº 119/2012, permanecerão armazenadas no módulo Pré-DAT do sistemaTPCL-A até que sejam autorizadas de acordo com as alçadas estabelecidas pela PortariaSF nº 60/2014.Parágrafo único. As restituições do IPTU de valores até R$ 5.000,00 (cinco mil reais) ou,decorrentes de pagamento em duplicidade, pagamento a maior ou pagamento indevido de

documento cancelado, independente do valor, não serão submetidas ao procedimentodesta portaria, sendo encaminhadas pelo Sistema TPCL-A diretamente para o SistemaDAT. Art. 2º Os interessados deverão requerer as eventuais restituições a que se refere o caputdo artigo 1º desta portaria, preferencialmente, no próprio processo de reclamação tributária,utilizando o formulário "Solicitação de Restituição - IPTU" constante do anexo único destaportaria.§ 1º. Os pedidos de restituição eventualmente autuados em separado do processo dereclamação tributária serão encaminhados pela Praça de Atendimento da SecretariaMunicipal de Finanças e Desenvolvimento Econômico à divisão responsável pela alteraçãocadastral, que poderá ser uma das seguintes:I - Divisão do Cadastro de Imóveis - DICIM, do Departamento de Arrecadação e Cobrança -DECAR;II - Divisão do Mapa de Valores - DIMAP, do DECAR;III - Divisão de Imunidades, Isenções, Incentivos Fiscais e Regimes Especiais - DIESP, doDepartamento de Tributação e Julgamento - DEJUG.§ 2º. Caso o valor pleiteado já esteja disponibilizado no sistema DAT, por referir-se arestituição gerada anteriormente à vigência da presente portaria, o processo deverá serencaminhado diretamente para a Divisão de Pagamentos Especiais, Devoluções e Custódiade Cauções - DIPED, do Departamento de Administração Financeira - DEFIN, daSubsecretaria do Tesouro Municipal - SUTEM para as providências que se fizerem

necessárias quanto ao valor cadastrado no DAT e posterior encaminhamento à divisãoresponsável pela alteração cadastral, nos termos do § 1º deste artigo, se for o caso. Art. 3º  Nos casos de pedidos autuados na forma do § 1º do artigo 2º desta portaria, adivisão responsável pela alteração cadastral, após atestar a legitimidade do requerente econfirmar que o valor pleiteado encontra-se disponibilizado no Pré-DAT, deverá manifestar-se quanto à procedência da restituição, apontando as razões das alterações e indicando oexpediente administrativo em que foram tratadas, instruindo o processo com:I - cópia do despacho cadastrado no SIMPROC, quando houver;II - cópia da Ficha de Alteração Cadastral (FAC);III - informações constantes no sistema TPCL que demonstrem a alteração ocorrida no

cadastro.§ 1º. Para as providências mencionadas no caput deste artigo serão considerados somenteos SQL expressamente indicados na solicitação inicial, assumindo-se como válidos osvalores informados no Pré-DAT para os mesmos.

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§ 2º. Caso o valor pleiteado não esteja disponível na base Pré-DAT ou no sistema DAT,deverá ser adotada uma das seguintes providências:I - se o requerente tiver informado o expediente que esteja tratando do SQL/Exercício/NLem questão, ou for possível a sua identificação imediata, o processo de restituição deveráser encaminhado para acompanhá-lo, ficando aguardando a sua conclusão para a análiseprevista no caput deste artigo;

II - se não for identificado nenhum expediente que possa ensejar restituição, caberá aanálise e a proposta decisória à divisão que possuir maior correlação de competência com omotivo do pedido, sendo o despacho decisório proferido pela unidade competente deacordo com valor de alçada, nos termos do artigo 8º da Portaria SF nº 60/2014.§ 3º. Competirá à divisão responsável pela instrução do pedido a convocação dointeressado para apresentar esclarecimentos ou complementar informações, se houvernecessidade. Art. 4º Caso conste do formulário referido no caput do artigo 2º desta portaria justificativapara alteração do destinatário da restituição, a legitimidade do novo destinatário poderá sercomprovada por um dos seguintes meios:

I - comprovante de solicitação de atualização cadastral, acompanhado dos documentos quea ensejaram;II - autorização expressa do contribuinte cadastrado;III - comprovante de recolhimento do tributo, quando se tratar de restituição referente aolançamento da edificação anteriormente ao seu desdobro em condomínio e o novodestinatário for o próprio condomínio, independentemente da autorização do contribuintecadastrado;IV - título de propriedade ou compromisso de compra e venda, no qual figure o nome docontribuinte cadastrado e o nome do novo destinatário como coproprietário,cocompromissário ou cônjuge;V - documentação comprobatória de algum dos casos de responsabilidade solidáriaprevistos no artigo 192 da Lei nº 6.989, de 29 de dezembro de 1966;VI - outros documentos comprobatórios do direito à restituição. Art. 5º Após instrução, o processo deverá ser encaminhado para deliberação da autoridadecompetente, conforme valores de alçada definidos no artigo 8º da Portaria SF nº 60/2014.§ 1º. Caso o processo com solicitação de restituição envolva dois ou mais valoresarmazenados no Pré-DAT, a alçada será definida em função do maior valor, cabendo àautoridade em questão a autorização de todas as demais restituições.§ 2º. Caberá à autoridade competente as providências para liberação ou negação darestituição do Pré-DAT para o DAT, com a alteração do destinatário, se for o caso. Art. 6º Com a deliberação de que trata o artigo 5º desta portaria, deverá ser adotado um

dos seguintes procedimentos:I - caso a restituição seja liberada e conste indicação expressa de conta-corrente paradepósito, o processo deverá ser encaminhado para DIPED para as providências cabíveis eposterior arquivamento;II - caso a restituição seja liberada, mas não conste indicação de conta-corrente paradepósito, a restituição se fará em conformidade com os procedimentos adotados para osdemais casos de DAT, podendo o processo ser encaminhado para arquivamento;III - caso a restituição não seja liberada, a autoridade competente deverá prolatar despachopara a devida notificação do interessado, com posterior encaminhamento do processo paraarquivamento.

 Art. 7º  Em caso de não autorização da restituição referente a pedidos autuadosanteriormente à vigência desta portaria, o processo deverá ser encaminhado para DIPED,para as providências de estorno e posterior arquivamento.

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 Art. 8º  O artigo 17 da Portaria SF nº 60, de 9 de abril de 2014, passa a vigorar com aseguinte redação:"Artigo 17. (...)(...)§ 2º. Quando se tratar do IPTU, nas situações não previstas no § 1º deste artigo, a alçadaserá determinada com base nos valores consolidados por imóvel, exercício e notificação de

lançamento, ainda que constantes do mesmo expediente." (NR) Art. 9º Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partirde 1º de novembro de 2014, ficando revogadas as disposições em contrário, em especial os§§ 2º, 4º, 5º e 6º do artigo 8º da Portaria nº 60/2014.

FONTE: Diário Oficial da Cidade de São Paulo - 30/10/2014 

 ______________________________Fim de Matéria__________________________________

LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA

LEGISLAÇÃO TRABALHISTA

 ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS: ASPECTOS TRABALHISTAS - ROTEIRO

SumárioIntroduçãoI - ConceitoII - CaracterizaçãoIII - Pagamento de adicionalIII.1 - Eletricitários

III.2 - VigilantesIII.3 - MotociclistasIII.4 - Atividades permanentes e intermitentesIII.5 - Adicional de insalubridade com o adicional de periculosidade - Vedação de recebimentosimultâneoIII.6 - Supressão do adicional de periculosidadeIV - Trabalhadores menoresV - Integração ao salárioVI - Cumulatividade com outros adicionaisVII - PrescriçãoVIII - Transporte de inflamáveisIX - Delimitação de área de riscoX - Relação de atividades e operações perigosasXI - Multa administrativaXII - JurisprudênciaXIII - Consultoria FISCOSoftIntroduçãoEste Roteiro trata das regras trabalhistas que envolvem as atividades ou operações perigosasdesenvolvidas pelos empregados.I - ConceitoSão consideradas atividades ou operações perigosas, aquelas que por sua natureza ou por

seus métodos de trabalho impliquem risco acentuado em virtude de contato permanente com:a) inflamáveis, explosivos e energia elétrica;b) raios ionizantes ou substâncias radioativas (veja o tópico X deste Roteiro);

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c) roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurançapessoal ou patrimonial;d) atividades de trabalhador em motocicletaFundamentação: "caput" e incisos I, II e § 4º do art. 193 da CLT, com redação alterada pela Leinº 12.997/2014; subitem 16.1 e 16.5 da NR 16.II - Caracterização

A classificação da periculosidade, bem como sua caracterização, se dá por intermédio demédico e engenheiro do trabalho seguindo as regras e normas do Ministério do Trabalho eEmprego (MTE).É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais interessadas requereremao Ministério do Trabalho, por meio das Delegacias Regionais do Trabalho (DRT), a realizaçãode perícia em estabelecimento ou setor da empresa, com o objetivo de caracterizar e classificarou determinar atividade perigosa.O disposto no parágrafo anterior não prejudica a ação fiscalizadora do Ministério do Trabalhonem a realização ex-officio da perícia.Fundamentação: "caput" do art. 195 da CLT; subitens 16.3 e 16.4 da NR 16.III - Pagamento de adicional

O exercício de trabalho em condições de periculosidade assegura ao trabalhador a percepçãode adicional de 30% (trinta por cento), incidente sobre o salário, sem os acréscimos resultantesde gratificações, prêmios ou participação nos lucros da empresa.Exemplo:Empregado mensalista com salário básico de R$ 5.000,00 trabalha em condições depericulosidade.Valor do adicional de periculosidade: R$ 1.500,00 (R$ 5.000,00 x 30%)Fundamentação: "caput" e § 1º do art. 193 da CLT; subitem 16.2 da NR 16.III.1 - Eletric itáriosO empregado que exerce atividade no setor de energia elétrica, em condições depericulosidade, tem direito a uma remuneração adicional de 30% (trinta por cento) sobre osalário que perceber.Fundamentação: art. 1º da Lei nº 7.369/1985; Decreto nº 93.412/1986; subitem 16.2 da NR 16.III.2 - VigilantesSerão descontados ou compensados do adicional outros da mesma natureza eventualmente jáconcedidos ao vigilante por meio de acordo coletivo.Fundamentação: § 3º do art.193 da CLT, com redação dada pela Lei nº 12.740/2012.III.3 - Motocic lis tasAs atividades laborais com utilização de motocicleta ou motoneta no deslocamento detrabalhador em vias públicas são consideradas perigosas.Contudo, não serão consideradas atividades perigosas, para fins de pagamento do adicional depericulosidade:a) a utilização de motocicleta ou motoneta exclusivamente no percurso da residência para olocal de trabalho ou deste para aquela;b) as atividades em veículos que não necessitem de emplacamento ou que não exijam carteiranacional de habilitação para conduzi-los;c) as atividades em motocicleta ou motoneta em locais privados.d) as atividades com uso de motocicleta ou motoneta de forma eventual, assim considerado ofortuito, ou o que, sendo habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido.Fundamentação: § 4º do art.193 da CLT, com redação dada pela Lei nº 12.997/2014 e anexoda Portaria MTE nº 1.565/2014.III.4 - Atividades permanentes e intermitentes

Não há na legislação, regra específica que defina o pagamento integral ou proporcional doadicional de periculosidade, no caso de contato intermitente com atividade perigosa. Nestecontexto, existem dois entendimentos sobre o tema.

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Entende a primeira corrente, que se a natureza do trabalho desenvolvido pelo empregado oexpõe a contato contínuo com atividade perigosa, ele tem direito ao adicional, ainda que aexposição seja restrita a determinados momentos, pois o risco é abrangente, envolvendo toda aatividade.Assim, o adicional é devido pelo perigo e não pelo tempo em que o empregado fica exposto aoperigo. Para corroborar com esse entendimento, segue a Súmula nº 364 do Tribunal Superior

do Trabalho por meio da Súmula (TST):ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. EXPOSIÇÃO EVENTUAL, PERMANENTE EINTERMITENTE (cancelado o item II e dada nova redação ao item I) - Res. 174/2011, DEJTdivulgado em 27, 30 e 31.05.2011Tem direito ao adicional de periculosidade o empregado exposto permanentemente ou que, deforma intermitente, sujeita-se a condições de risco. Indevido, apenas, quando o contato dá-sede forma eventual, assim considerado o fortuito, ou o que, sendo habitual, dá-se por tempoextremamente reduzido. (ex-Ojs da SBDI-1 nºs 05 - inserida em 14.03.1994 - e 280 - DJ11.08.2003)A segunda corrente, por sua vez, admite o pagamento proporcional do adicional depericulosidade quando a permanência do empregado na área de risco se dá de forma

intermitente.Embora haja divergência em relação à matéria, o entendimento predominante versa no sentidode que independentemente do tempo em que o trabalhador permaneça exposto às condiçõesde risco, será devido o pagamento integral do adicional de periculosidade.Em relação ao eletricitário a questão está pacificada. Entende o TST que o trabalho exercidoem condições perigosas, embora de forma intermitente, dá direito ao empregado a receber oadicional de periculosidade de forma integral, porque a Lei nº 7.369/1985, não estabeleceunenhuma proporcionalidade em relação ao seu pagamento.Fundamentação: art. 193 da CLT; Lei nº 7.369/1985; Súmulas nºs 361 e 364 do TST.III.5 - Adicional de insalubridade com o adicional de periculosidade - Vedação derecebimento simultâneo

É vedado o recebimento simultâneo do adicional de insalubridade com o adicional depericulosidade.Assim, o empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe sejadevido.Fundamentação: art. 193, § 2º da CLT; subitem 16.2.1 da NR 16.III.6 - Supressão do adicional de periculosidadeO direito do empregado ao adicional de periculosidade cessará com a eliminação do risco à suasaúde ou integridade física.Fundamentação: art. 194 da CLT.IV - Trabalhadores menoresÉ proibido qualquer trabalho em condições perigosas ao menor de 18 (dezoito) anos.Fundamentação: art. 405 da CLT; anexo I do Decreto nº 6.481/2008.V - Integração ao salárioO adicional de periculosidade integra o salário do empregado, devendo, portanto, ser base decálculo para o pagamento do 13º salário, férias etc.Neste sentido, entende o Tribunal Superior do Trabalho (TST):ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. INTEGRAÇÃO (incorporadas as OrientaçõesJurisprudenciais nºs 174 e 267 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005I - O adicional de periculosidade, pago em caráter permanente, integra o cálculo de indenizaçãoe de horas extras (ex-Prejulgado nº 3). (ex-Súmula nº 132 - RA 102/1982, DJ 11.10.1982/ DJ15.10.1982 - e ex-OJ nº 267 da SBDI-1 - inserida em 27.09.2002)

II - Durante as horas de sobreaviso, o empregado não se encontra em condições de risco,razão pela qual é incabível a integração do adicional de periculosidade sobre as mencionadashoras. (ex-OJ nº 174 da SBDI-1 - inserida em 08.11.2000)

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Fundamentação: art. 7º, inciso XXVI da Constituição Federal de 1988; art. 142, 5º da CLT; art.7º da Lei nº 605/1949; art. 1º da Lei nº 4.749/1965; art. 1º do Decreto nº 57.155/1965; Súmulanº 132 do TST.VI - Cumulatividade com outros adicionaisDa análise do art. 193, § 1º da CLT combinado com a Súmula TST nº 191, conclui-se que oadicional de periculosidade não é cumulativo com outros adicionais, salvo quando se tratar dos

eletricitários.Neste contexto, a Súmula nº 191 do Tribunal Superior do Trabalho (TST), dispõe o adicional depericulosidade incide apenas sobre o salário básico e não sobre este acrescido de outrosadicionais.Por outro lado, também está em vigor as Súmulas nº 132 e 264 do mesmo Tribunal, maisrecente que a Súmula nº 191, que dispõe que remuneração do serviço suplementar (horasextras)é composta do valor da hora normal, integrado por parcelas de natureza salarial eacrescido do adicional previsto em lei (adicional de periculosidade, por exemplo), contrato,acordo, convenção coletiva ou sentença normativa.Considerando as interpretações diversas sobre o tema, convém de maneira preventiva, verificarse há regra mais benéfica em convenção ou acordo coletivo de trabalho sobre o tema.

Fundamentação: art. 193, § 1º da CLT; Súmulas nº 191 e 264 do TST.VII - PrescriçãoA prescrição trabalhista decorrentes de trabalho em condições de periculosidade prescreve em5 (cinco) anos, para o trabalhador urbano e rural, até o limite de 2 (dois) após a extinção docontrato de trabalho.Fundamentação: art. 7º, inciso XXIX da Constituição Federal de 1988; art. 11 da CLT.VIII - Transporte de inflamáveisAs operações de transporte de inflamáveis líquidos ou gasosos liquefeitos, em quaisquervasilhames e a granel, são consideradas em condições de periculosidade, exclusão para otransporte em pequenas quantidades, até o limite de 200 (duzentos) litros para os inflamáveislíquidos e 135 (cento e trinta e cinco) quilos para os inflamáveis gasosos liquefeitos.As quantidades de inflamáveis, contidas nos tanques de consumo próprio dos veículos, nãoserão consideradas para efeito da NR 16.

Para efeito da NR 16, considera-se líquido combustível todo aquele que possua ponto de fulgor maior que60ºC (sessenta graus Celsius) e menor ou igual a 93ºC (noventa e três graus Celsius). 

Fundamentação: subitem 16.6, 16.6.1 e 16.7 da NR 16.IX - Delimitação de área de riscoTodas as áreas de risco previstas na NR 16 devem ser delimitadas, sob responsabilidade doempregador.Fundamentação: subitem 16.8 da NR 16.

X - Relação de atividades e operações perigosasSegue a relação de atividades e operações perigosas, conforme NR 16, alterada pela PortariaMTE nº 1.078/2014.ANEXO 1ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM EXPLOSIVOS1. São consideradas atividades ou operações perigosas as enumeradas no Quadro nº 1,seguinte:QUADRO Nº 1

ATIVIDADES  ADICIONAL DE 30% 

a) no armazenamento de explosivos  Todos os trabalhadores nessa atividade ou que permaneçam na área de risco.. b) no transporte de explosivos  Todos os trabalhadores nessa atividade 

c) na operação de escorva dos cartuchos de explosivos  Todos os trabalhadores nessa atividade 

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d) na operação de carregamento de explosivos  Todos os trabalhadores nessa atividade 

e) na detonação  Todos os trabalhadores nessa atividade 

f) na verificação de detonações falhadas  Todos os trabalhadores nessa atividade 

g) na queima e destruição de explosivos deteriorados  Todos os trabalhadores nessa atividade 

h) nas operações de manuseio de explosivos  Todos os trabalhadores nessa atividade 

2. O trabalhador, cuja atividade esteja enquadrada nas hipóteses acima discriminadas, faz jusao adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário, sem os acréscimos resultantes degratificações, prêmios ou participações nos lucros ou participações nos lucros da empresa,sendo-lhe ressalvado o direito de opção por adicional de insalubridade eventualmente devido.3. São consideradas áreas de risco:a) nos locais de armazenagem de pólvoras químicas, artifícios pirotécnicos e produtos químicosusados na fabricação de misturas explosivas ou de fogos de artifício, a área compreendida noQuadro nº 2:QUADRO Nº 2

QUANTIDADE ARMAZENADA EM QUILOS  FAIXA DE TERRENO DE TERRENO ATÉ A DISTÂNCIA MÁXIMA DE 

até 4.500  45 metros 

mais de 4.500  até 45.000  90 metros 

mais de 45.000  até 90.000  110 metros 

mais de 90.000  até 225.000*  180 metros 

* Quantidade máxima que não pode ser ultrapassada.b) nos locais de armazenagem de explosivos iniciadores, a área compreendida no Quadro nº 3:QUADRO Nº 3

QUANTIDADE ARMAZENADA EM QUILOS  FAIXA DE TERRENO ATÉ A DISTÂNCIA MÁXIMA 

até 20  75 metro 

mais de 20  até 200  220 metros 

mais de 200  até 900  300 metros 

mais de 900  até 2.200  370 metros 

mais de 2.200  até 4.500  460 metros 

mais de 4.500  até 6.800  500 metros 

mais de 6.800  até 9.000*  530 metros 

* Quantidade máxima que não pode ser ultrapassada.c) Nos locais de armazenagem de explosivos de ruptura e pólvoras mecânicos (pólvora negra epólvora chocolate ou parda), área de operação compreendida no Quadro nº 4:QUADRO Nº 4

QUANTIDADE EM QUILO  FAIXA DE TERRENO ATÉ A DISTÂNCIA MÁXIMA 

até 23  45 metros 

mais de 23 até 45 75 metros 

mais de 45 até 90 110 metros mais de 90 até 135 160 metros 

mais de 135 até 180 200 metros 

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mais de 180 até 225 220 metros 

mais de 225 até 270 250 metros 

mais de 270 até 300 265 metros 

mais de 300 até 360 280 metros 

mais de 360 até 400 300 metros 

mais de 400 até 450 310 metros mais de 450 até 680 345 metros 

mais de 680 até 900 365 metros 

mais de 900 até 1.300 405 metros 

mais de 1.300 até 1.800 435 metros 

mais de 1.800 até 2.200 460 metros 

mais de 2.200 até 2.700 480 metros 

mais de 2.700 até 3.100 490 metros 

mais de 3.100 até 3.600 510 metros 

mais de 3.600 até 4.000 520 metros mais de 4.000 até 4.500 530 metros 

mais de 4.500 até 6.800 570 metros 

mais de 6.800 até 9.000 620 metros 

mais de 9.000 até 11.300 660 metros 

mais de 11.300 até 13.600 700 metros 

mais de 13.600 até 18.100 780 metros 

mais de 18.100 até 22.600 860 metros 

mais de 22.600 até 34.000 1.000 metros 

mais de 34.000 até 45.300 1.100 metros 

mais de 45.300 até 68.000 1.150 metros 

mais de 68.000 até 90.700 1.250 metros 

mais de 90.700 até 113.300 1.350 metros 

d) quando se tratar de depósitos barricados ou entricheirados, para o efeito da delimitação deárea de risco, as distâncias previstas no Quadro nº 4 podem ser reduzidas à metade.e) será obrigatória a existência física de delimitação da área de risco, assim entendido qualquerobstáculo que impeça o ingresso de pessoas não autorizadas.ANEXO 2ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM INFLAMÁVEIS1. São consideradas atividades ou operações perigosas, conferindo aos trabalhadores que sededicam a essas atividades ou operações, bem como aqueles que operam na área de riscoadicional de 30 (trinta) por cento, as realizadas:

a.  na produção, transporte, processamento e armazenamento de gásliqüefeito. 

na produção, transporte,processamento e armazenamento degás liqüefeito. 

b.  no transporte e armazenagem de inflamáveis líquidos e gasosos liqüefeitos e de vasilhamesvazios não-desgaseificados ou decantados.  todos os trabalhadores da área de operação. 

c.  nos postos de reabastecimento de aeronaves.  todos os trabalhadores nessas atividades ou que

operam na área de risco. d.  nos locais de carregamento de navios-tanques, vagões-tanques e caminhões-tanques e

enchimento de vasilhames, com inflamáveis líquidos ou gasosos liqüefeitos. todos os trabalhadores nessas atividades ou queoperam na área de risco. 

e.  nos locais de descarga de navios-tanques, vagões-tanques e caminhões-tanques com todos os trabalhadores nessas atividades ou que

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inflamáveis líquidos ou gasosos liqüefeitos ou de vasilhames vazios não-desgaseificados oudecantados. 

operam na área de risco 

f. nos serviços de operações e manutenção de navios-tanque, vagões-tanques, caminhões-tanques, bombas e vasilhames, com inflamáveis líquidos ou gasosos liquefeitos, ou vazios não-desgaseificados ou decantados. 

todos os trabalhadores nessas atividades ou queoperam na área de risco. 

g.  nas operações de desgaseificação, decantação e reparos de vasilhames não-desgaseificadosou decantados. 

Todos os trabalhadores nessas atividades ou queoperam na área de risco. 

h.  nas operações de testes de aparelhos de consumo do gás e seus equipamentos.   Todos os trabalhadores nessas atividades ou queoperam na área de risco. 

i.  no transporte de inflamáveis líquidos e gasosos liqüefeitos em caminhão-tanque.  motorista e ajudantes. 

 j. 

no transporte de vasilhames (em caminhão de carga), contendo inflamável líquido, emquantidade total igual ou superior a 200 litros, quando não observado o disposto nos subitens4.1 e 4.2 deste Anexo.

Nova redação data a esta alínea pela Portaria GM nº 545, de 10de julho de 2000 

motorista e ajudantes 

l.  no transporte de vasilhames (em carreta ou caminhão de carga), contendo inflamável gasosos elíquido, em quantidade total igual ou superior a 135 quilos.  motorista e ajudantes. 

m.  nas operação em postos de serviço e bombas de abastecimento de inflamáveis líquidos.  operador de bomba e trabalhadores que operamna área de risco. 

ANEXO 3Atividades e operações perigosas com exposição a roubos ou outras espécies de violênciafísica nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial1.As atividades ou operações que impliquem em exposição dos profissionais de segurançapessoal ou patrimonial a roubos ou outras espécies de violência física são consideradasperigosas.2.São considerados profissionais de segurança pessoal ou patrimonial os trabalhadores queatendam a uma das seguintes condições:a) empregados das empresas prestadoras de serviço nas atividades de segurança privada ou

que integrem serviço orgânico de segurança privada, devidamente registradas e autorizadaspelo Ministério da Justiça, conforme Lei 7.102/1983 e suas alterações posteriores.b) empregados que exercem a atividade de segurança patrimonial ou pessoal em instalaçõesmetroviárias, ferroviárias, portuárias, rodoviárias, aeroportuárias e de bens públicos,contratados diretamente pela administração pública direta ou indireta.3. As atividades ou operações que expõem os empregados a roubos ou outras espécies deviolência física, desde que atendida uma das condições do item 2, são as constantes do quadroabaixo:

ATIVIDADES OUOPERAÇÕES  DESCRIÇÃO 

Vigilância patrimonial  Segurança patrimonial e/ou pessoal na preservação do patrimônio em estabelecimentos públicos ou privados e daincolumidade física de pessoas.

Segurança de eventos  Segurança patrimonial e/ou pessoal em espaços públicos ou privados, de uso comum do povo.

Segurança nos transportescoletivos  Segurança patrimonial e/ou pessoal nos transportes coletivos e em suas respectivas instalações.

Segurança ambiental e florestal  Segurança patrimonial e/ou pessoal em áreas de conservação de fauna, flora natural e de reflorestamento.

Transporte de valores  Segurança na execução do serviço de transporte de valores. 

Escolta armada  Segurança no acompanhamento de qualquer tipo de carga ou de valores. 

Segurança pessoal  Acompanhamento e proteção da integridade física de pessoa ou de grupos.

Supervisão/fiscalização

OperacionalSupervisão e/ou fiscalização direta dos locais de trabalho para acompanhamento e orientação dos vigilantes.

telemonitoramento/telecontrole  Execução de controle e/ou monitoramento de locais, através de sistemas eletrônicos de segurança.

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ANEXO 3Atividades e operações perigosas com energia elétricaTêm direito ao adicional de periculosidade os trabalhadores:a) que executam atividades ou operações em instalações ou equipamentos elétricosenergizados em alta tensão;b) que realizam atividades ou operações com trabalho em proximidade, conforme estabelece a

NR-10;c) que realizam atividades ou operações em instalações ou equipamentos elétricos energizadosem baixa tensão no Sistema Elétrico de Consumo (SEC), no caso de descumprimento do item10.2.8 e seus subitens da NR 10 (Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade);

O item 10.2.8 da NR 10 trata das medidas de proteção coletiva. 

d) das empresas que operam em instalações ou equipamentos integrantes do Sistema Elétricode Potência (SEP), bem como suas contratadas, em conformidade com as atividades erespectivas áreas de risco descritas a seguir:

ATIVIDADES  ÁREAS DE RISCO 

I. Atividades de construção, operação e manutenção de redes de linhas aéreasou subterrâneas de alta e baixa tensão integrantes do SEP, energizados oudesenergizados, mas com possibilidade de energização acidental ou por falhaoperacional.I. 

a) Estruturas, condutores e equipamentos de linhas aéreas detransmissão, subtransmissão e distribuição, incluindo plataformas ecestos aéreos usados para execução dos trabalhos;b) Pátio e salas de operação de subestações;c) Cabines de distribuição;I. d) Estruturas, condutores e equipamentos de redes de traçãoelétrica, incluindo escadas, plataformas e cestos aéreos usados paraexecução dos trabalhos;e) Valas, bancos de dutos, canaletas, condutores, recintos internosde caixas, poços de inspeção, câmaras, galerias, túneis, estruturasterminais e aéreas de superfície correspondentes;f) Áreas submersas em rios, lagos e mares. 

II. Atividades de construção, operação e manutenção nas usinas, unidades

geradoras, subestações e cabinas de distribuição em operações, integrantesdo SEP, energizados ou desenergizados, mas com possibilidade deenergização acidental ou por falha operacional. 

a) Pontos de medição e cabinas de distribuição, inclusive deconsumidores;

b) Salas de controles, casa de máquinas, barragens de usinas eunidades geradoras;c) Pátios e salas de operações de subestações, inclusiveconsumidoras. 

III. Atividades de inspeção, testes, ensaios, calibração, medição e reparos emequipamentos e materiais elétricos, eletrônicos, eletromecânicos e desegurança individual e coletiva em sistemas elétricos de potência de alta ebaixa tensão.I. 

a) Áreas das of icinas e laboratórios de testes e manutenção elétrica,eletrônica e eletromecânica onde são executados testes, ensaios,calibração e reparos de equipamentos energizados ou passíveis deenergização acidental;b) Sala de controle e casas de máquinas de usinas e unidadesgeradoras;c) Pátios e salas de operação de subestações, inclusiveconsumidoras;d) Salas de ensaios elétricos de alta tensão;e) Sala de controle dos centros de operações. 

IV. Atividades de treinamento em equipamentos ou instalações integrantes do

SEP, energizadas ou desenergizadas, mas com possibilidade de energizaçãoacidental ou por falha operacional.  a) Todas as áreas descritas nos itens anteriores. 

ANEXO 4ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM ENERGIA ELÉTRICA1. Têm direito ao adicional de periculosidade os trabalhadores:a) que executam atividades ou operações em instalações ou equipamentos elétricosenergizados em ab) que realizam atividades ou operações com trabalho em proximidade, conforme estabelece aNR-10;c) que realizam atividades ou operações em instalações ou equipamentos elétricos energizados

em baixa tensão no sistema elétrico de consumo - SEC, no caso de descumprimento do item10.2.8 e seus subitens da NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;

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d) das empresas que operam em instalações ou equipamentos integrantes do sistema elétricode potência - SEP, bem como suas contratadas, em conformidade com as atividades erespectivas áreas de risco descritas no quadro I deste anexo.2. Não é devido o pagamento do adicional nas seguintes situações:a) nas atividades ou operações no sistema elétrico de consumo em instalações ouequipamentos elétricos desenergizados e liberados para o trabalho, sem possibilidade de

energização acidental, conforme estabelece a NR-10;b) nas atividades ou operações em instalações ou equipamentos elétricos alimentados porextrabaixa tensão;c) nas atividades ou operações elementares realizadas em baixa tensão, tais como o uso deequipamentos elétricos energizados e os procedimentos de ligar e desligar circuitos elétricos,desde que os materiais e equipamentos elétricos estejam em conformidade com as normastécnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na ausência ou omissão destas, asnormas internacionais cabíveis.3. O trabalho intermitente é equiparado à exposição permanente para fins de pagamentointegral do adicional de periculosidade nos meses em que houver exposição, excluída aexposição eventual, assim considerado o caso fortuito ou que não faça parte da rotina.

4. Das atividades no sistema elétrico de potência - SEP.4.1 Para os efeitos deste anexo entende-se como atividades de construção, operação emanutenção de redes de linhas aéreas ou subterrâneas de alta e baixa tensão integrantes doSEP:a) Montagem, instalação, substituição, conservação, reparos, ensaios e testes de: verificação,inspeção, levantamento, supervisão e fiscalização; fusíveis, condutores, para-raios, postes,torres, chaves, muflas, isoladores, transformadores, capacitores, medidores, reguladores detensão, religadores, seccionalizadores, carrier (onda portadora via linhas de transmissão),cruzetas, relé e braço de iluminação pública, aparelho de medição gráfica, bases de concretoou alvenaria de torres, postes e estrutura de sustentação de redes e linhas aéreas e demaiscomponentes das redes aéreas;b) Corte e poda de árvores;c) Ligações e cortes de consumidores;d) Manobras aéreas e subterrâneas de redes e linhas;e) Manobras em subestação;f) Testes de curto em linhas de transmissão;g) Manutenção de fontes de alimentação de sistemas de comunicação;h) Leitura em consumidores de alta tensão;i) Aferição em equipamentos de medição; j) Medidas de resistências, lançamento e instalação de cabo contra-peso;k) Medidas de campo eletromagnético, rádio, interferência e correntes induzidas;l) Testes elétricos em instalações de terceiros em faixas de linhas de transmissão (oleodutos,gasodutos etc);m) Pintura de estruturas e equipamentos;n) Verificação, inspeção, inclusive aérea, fiscalização, levantamento de dados e supervisão deserviços técnicos;o) Montagem, instalação, substituição, manutenção e reparos de: barramentos,transformadores, disjuntores, chaves e seccionadoras, condensadores, chaves a óleo,transformadores para instrumentos, cabos subterrâneos e subaquáticos, painéis, circuitoselétricos, contatos, muflas e isoladores e demais componentes de redes subterrâneas;p) Construção civil, instalação, substituição e limpeza de: valas, bancos de dutos, dutos,condutos, canaletas, galerias, túneis, caixas ou poços de inspeção, câmaras;

q) Medição, verificação, ensaios, testes, inspeção, fiscalização, levantamento de dados esupervisões de serviços técnicos.

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4.2 Para os efeitos deste anexo entende-se como atividades de construção, operação emanutenção nas usinas, unidades geradoras, subestações e cabinas de distribuição emoperações, integrantes do SEP:a) Montagem, desmontagem, operação e conservação de: medidores, relés, chaves, disjuntorese religadoras, caixas de controle, cabos de força, cabos de controle, barramentos, baterias ecarregadores, transformadores, sistemas anti-incêndio e de resfriamento, bancos de

capacitores, reatores, reguladores, equipamentos eletrônicos, eletromecânico eeletroeletrônicos, painéis, para-raios, áreas de circulação, estruturas-suporte e demaisinstalações e equipamentos elétricos;b) Construção de: valas de dutos, canaletas, bases de equipamentos, estruturas, condutos edemais instalações;c) Serviços de limpeza, pintura e sinalização de instalações e equipamentos elétricos;d) Ensaios, testes, medições, supervisão, fiscalizações e levantamentos de circuitos eequipamentos elétricos, eletrônicos de telecomunicações e telecontrole.QUADRO I

Atividades  Áreas de Risco 

I. Atividades, constantes no item 4.1, de construção, operação e manutenção deredes de linhas aéreas ou subterrâneas de alta e baixa tensão integrantes do SEP,energizados ou desenergizados, mas com possibilidade de energização acidentalou por falha operacional. 

a) Estruturas, condutores e equipamentos de linhas aéreas detransmissão, subtransmissão e distribuição, incluindo plataformas ecestos aéreos usados para execução dos trabalhos;

b) Pátio e salas de operação de subestações;

c) Cabines de distribuição;

I. d) Estruturas, condutores e equipamentos de redes de traçãoelétrica, incluindo escadas, plataformas e cestos aéreos usadospara execução dos trabalhos;

e) Valas, bancos de dutos, canaletas, condutores, recintos internosde caixas, poços de inspeção, câmaras, galerias, túneis, estruturas

terminais e aéreas de superfície correspondentes;

f) Áreas submersas em rios, lagos e mares. 

II. Atividades, constantes no item 4.2, de construção, operação e manutenção nasusinas, unidades geradoras, subestações e cabinas de distribuição em operações,integrantes do SEP, energizados ou desenergizados, mas com possibilidade deenergização acidental ou por falha operacional. 

a) Pontos de medição e cabinas de distribuição, inclusive deconsumidores;

b) Salas de controles, casa de máquinas, barragens de usinas eunidades geradoras;

c) Pátios e salas de operações de subestações, inclusiveconsumidoras. 

III. Atividades de inspeção, testes, ensaios, calibração, medição e reparos emequipamentos e materiais elétricos, eletrônicos, eletromecânicos e de segurançaindividual e coletiva em sistemas elétricos de potência de alta e baixa tensão. 

a) Áreas das of icinas e laboratórios de testes e manutençãoelétrica, eletrônica e eletromecânica onde são executados testes,ensaios, calibração e reparos de equipamentos energizados oupassíveis de energização acidental;

b) Sala de controle e casas de máquinas de usinas e unidadesgeradoras;

c) Pátios e salas de operação de subestações, inclusiveconsumidoras;

d) Salas de ensaios elétricos de alta tensão;

e) Sala de controle dos centros de operações. 

IV. Atividades de treinamento em equipamentos ou instalações integrantes doSEP, energizadas ou desenergizadas, mas com possibilidade de energização

acidental ou por falha operacional. 

a) Todas as áreas descritas nos itens anteriores. 

ANEXO 5ATIVIDADES PERIGOSAS EM MOTOCICLETA

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1. As atividades laborais com utilização de motocicleta ou motoneta no deslocamento detrabalhador em vias públicas são consideradas perigosas.2. Não são consideradas perigosas, para efeito deste anexo:a) a utilização de motocicleta ou motoneta exclusivamente no percurso da residência para olocal de trabalho ou deste para aquela;b) as atividades em veículos que não necessitem de emplacamento ou que não exijam carteira

nacional de habilitação para conduzi-los;c) as atividades em motocicleta ou motoneta em locais privados.d) as atividades com uso de motocicleta ou motoneta de forma eventual, assim considerado ofortuito, ou o que, sendo habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido.XI - Multa administrativaOs empregadores que não cumprirem os dispositivos relacionados às atividades perigosasficarão sujeitos à multa de 630,4745 a 6.304,4745 UFIR.

A expressão monetária da UFIR é de R$ 1,0641. 

Exemplo de cálculo:

- Multa em UFIR: 630,4745- expressão monetária da UFIR: R$ 1,0641.- Valor da multa: 630,4745 x 1,0641 = R$ 670,89Fundamentação: art. 201 da CLT; art. 6º da Lei nº 10.192/2001; Portaria MF nº 488/1999; anexoI da Portaria MTE nº 290/1997.XII - Jurisprudência"Adicional de periculosidade - obrigatoriedade de perícia específica - inadmissibilidade de provaemprestada - O art. 195 da CLT determina a realização de perícia específica para a verificaçãode periculosidade, sendo inadmissível a utilização de prova emprestada, tendo em vista adiversidade dos contextos material e temporal. Anulação das decisões viciadas e determinaçãode reabertura da instrução." (Acórdão unânime da 2a Turma TST-RR117.144/94.6-Rel. Min.Hylo Gurgel-D 1 de 04.08.95, pág. 22.862)."Para deferimento de adicional de periculosidade é indispensável a prova técnica. Matéria dedireito sujeita a modificação por atitude das partes. A falta da prova técnica, provocada peloreclamante, leva ao indeferimento do pedido." (Acórdão, por maioria de votos da 1a Turma doTRT da 1a Região- RO 26.181/ 93 - Rei. Juiz Damir Vrcibradic - DJ RJ II de 24.01.96, pág. 71)."Adicional de periculosidade. Cargo de eletricista. Alta tensão. Desnecessidade de perícia. Se,comprovadamente, o reclamante executa função de eletricista, lidando com alta tensão,concede-se adicional de periculosidade, mesmo sem a realização de perícia técnica." (Acórdãounânime do TRT da 19a Região - RO 2.094/95 - Rel. Juiz João Batista da Silva)."Adicional de periculosidade. Convenção coletiva. Estabelecido em convenção coletiva que os

ocupantes das funções estabelecidas na cláusula sétima teriam direito ao adicional depericulosidade, não há como se exigir, neste caso, a realização de perícia técnica, visto que taldireito restou assegurado pela referida Convenção Coletiva, lei entre as partes." (Acórdãounânime da 1a Turma do TRT da 10a Região - RO 10264/94 - Rel. Juiz Luiz Expedito Monteirode Limael - DJU 3 de 12.04.96, pág. 5.254)."Adicional de periculosidade. Setor de energia elétrica. Intermitência. Lei nº 7.369/85. Decretonº 93.412/86. 1. A Lei nº 7.369/85, ao instituir o adicional de periculosidade aos empregadosque exercem atividade 'no setor de energia elétrica, em condições de periculosidade' nãocondicionou o pagamento do adicional à sua regulamentação pelo Poder Executivo, quanto àintermitência (Decreto n" 93.412/86). Cabia a este apenas especificar as atividades 'que seexercem em condições perigosas' (art. 2º da Lei nº 7.369/85) e não impor condições impeditivas

do direito à vantagem. 2. A intermitência não afasta o direito ao referido adicional, diante daimpossibilidade de se eliminar o risco a que se expõe o trabalhador, em virtude da natureza daprestação laboral e da imprevisibilidade do momento em que o infortúnio pode acontecer. É,portanto, devido o adicional de periculosidade de forma integral, mesmo que o ingresso do

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empregado em área de risco seja feito de modo intermitente." (Acórdão unânime da 3a Turmado TST-RR 159.100/95.8-Rel. Min. Francisco Fausto Paula de Medeiros - DJU 1 de 17.11.95,pág. 39.456)."Adicional de periculosidade. Pagamento integral e não proporcional. O acidente decorrente dorisco, como se deduz do próprio conceito, não avisa hora em que vai acontecer. Assim, ocontato habitual, ainda que intermitente, pode expor o empregado a um acidente que aconteça

em questão de segundos ou minutos, exatamente no momento em que se encontrava. Corretoo pagamento integral do Adicional de Periculosidade (... (Acórdão unânime da 2a Turma do TST- RR 100.35 93.9 - Rel. Min. Vantuil Abdala - DJU 1 de 07.12.9 pág. 42.960/1).Adicional de periculosidade - Proporcionalidade. O adicional de periculosidade é devido deforma integral nos termos da Lei 7.369/85, não havendo que se falar em proporcionalidade aotempo de exposição ao risco (Acórdão unânime da 8a Turma do TRT da 2a Região - R02930319075 - Rel. Juiz Sérgio Prado de Mello - [ SP de 12.01.95, pág. 74/5)."Pouco importa o tempo em que o trabalhador permaneça no local, o adicional será sempreintegral. Isto porque o risco que ronda o ambiente de trabalho poderá ser letal em fração desegundo. Poderá não ser acidentado em dezenas de horas, podendo sê-lo no segundoseguinte. Assim, não deve prevalecer a normatização contida no inciso II do art. 1º do Decreto

nº 93.412/86, posto que extrapola a própria lei para prejudicar o trabalhador." (Acórdão, pormaioria de votos, da 2a Turma do TRT da 6a Região - RO nº 6.770/96 - Rel. Juíza JoséliaMorais da Costa - DJ PE de 13.12.96, pág. 35)."O obreiro sujeito à exposição intermitente ao risco faz jus ao adicional de forma proporcional"(Acórdão, por maioria de votos da 4a Turma do TST - RR 119.408/ 94.2. Designado Min. ValdirRighetto - DJU 1 de 17.05.96, pág. 16.609)."Adicional de periculosidade. Lei 7.369/85. 'Não tem direito ao adicional de periculosidade oempregado que apenas eventualmente entra em contato com energia elétrica de alta tensão, nostermos do par. 1a do Decreto n" 93.412/86." (Acórdão unânime da 10a Turma do TRT da 2a Região- RO 02940005022 - Rel. Juiz Luiz Edgar Ferraz de Oliveira - DJ SP II de 29.11.95, pág. 52)."Adicional de periculosidade. O adicional de periculosidade tem natureza indenizatória, razão

pela qual não são devidos os reflexos sobre as verbas salariais e rescisórias." (Acórdãounânime da 1a Turma do TRT da 2a Região - RO 02930431932 - Rel. Juiz Floriano Corrêa Vazda Silva DJ SP II de 17.05.95, pág. 46).XIII - Consultoria FISCOSoft1 - Para pagamento do adicional de periculosidade é necessária a realização de períciatécnica?Sim. A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade, segundo asnormas do Ministério do Trabalho, far-se-ão através de perícia a cargo de Médico do Trabalhoou Engenheiro do Trabalho, registrados no Ministério do Trabalho.É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais interessadas requereremao Ministério do Trabalho a realização de perecia em estabelecimento ou setor deste, com oobjetivo de caracterizar e classificar ou delimitar as atividades insalubres ou perigosas.Neste sentido, a empresa deverá providenciar a perícia nos termos especificados e, em casopositivo, pagar o adicional ao trabalhador.Fundamentação: art. 195 da CLT.2 - A empresa poderá cessar o pagamento do adicional de periculosidade, houver a eliminaçãodo risco à saúde do trabalhador?Sim, o empregado deixará de receber o adicional de periculosidade quando houver aeliminação do risco à saúde ou integridade física do empregado.Fundamentação: art. 194 da CLT.

FONTE: FISCOSOFT

 ______________________________Fim de Matéria__________________________________

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O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso da atribuição que lheconfere o inciso III do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal doBrasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista odisposto no art. 5º do Decreto-Lei nº 2.124, de 13 de junho de 1984, no art. 16 da Lei nº9.779, de 19 de janeiro de 1999, e no art. 90 da Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 deagosto de 2001,Resolve: Art. 1º Os arts. 367, 383, 385, 387, e 388 da Instrução Normativa RFB nº 971, de 13 denovembro de 2009, passam a vigorar com a seguinte redação:"Artigo 367. (...)(...)§ 2º A comprovação da área objeto da reforma será feita mediante a apresentação dohabite-se, da certidão da prefeitura municipal, da planta ou do projeto aprovado, dotermo de recebimento da obra, para obra contratada com a Administração Pública, dolaudo técnico de profissional habilitado pelo Crea ou pelo CAU, acompanhado,respectivamente, da ART ou do RRT, ou de outro documento oficial expedido por órgãocompetente.(...)" (NR)"Artigo 383. (...)(...)§ 1º O responsável, quando pessoa física, deverá apresentar também documento deidentificação.(...)" (NR)"Artigo 385. A CND ou a CPEND de obra de construção civil, sob a responsabilidade depessoa jurídica, será liberada, desde que a empresa:(...)III - ainda que em relação somente a essa obra, entregue as GFIP devidas, efetue osrecolhimentos dos valores declarados e não possua outros débitos que impeçam aemissão da CND ou da CPEND.(...)§ 3º A inobservância do disposto no § 11 do art. 383 implicará indeferimento do pedidode CND ou CPEND relativa à obra.§ 4º Para a liberação de CND ou CPEND de obra de construção civil de empresas quese enquadrem no § 3º do art. 339, deverão ser apresentados os documentos elencadosno caput deste artigo e aqueles elencados no § 13 do art. 383." (NR)"Artigo 387. Transcorrido o prazo de validade da CND ou da CPEND emitida comfinalidade de averbação de obra de construção civil, caso seja apresentado novo pedidoreferente à área anteriormente regularizada, a nova certidão será expedida com base nacertidão anterior, dispensando-se a repetição do procedimento previsto pararegularização da referida obra." (NR)"Artigo 388. A Auditoria-Fiscal e a expedição da CND ou da CPEND são de competênciada DRF ou da Inspetoria da Receita Federal do Brasil da jurisdição do estabelecimentomatriz do responsável pela matrícula." (NR) Art. 2º  A "Seção II - Da Liberação de Certidão Negativa de Débito com prova deContabilidade Regular" e a "Seção III - Da Decadência na Construção Civil" do Capítulo

VI do Título IV da Instrução Normativa RFB nº 971, de 2009, passam a vigorarrenumeradas para:"Seção IIIDa Liberação de Certidão Negativa de Débito com prova de Contabilidade Regular" (NR)

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§ 5º Somente será emitida CND ou CPEND contendo, além das áreas mencionadas no§ 4º, a área original da construção, para a qual ainda não tenha sido emitida certidão, seo interessado na CND ou na CPEND fizer prova de que essa área encontra-seregularizada.§ 6º As obras de construção civil encerradas, com CND ou com CPEND emitidas, nãoserão impeditivas à liberação da CND ou da CPEND para o estabelecimento a queestiverem vinculadas.§ 7º Na hipótese de obra executada por empresas em consórcio:I - a verificação da regularidade fiscal de que trata o inciso III do caput do art. 385abrangerá todas as consorciadas ou o consórcio, na hipótese de este ser o responsávelpela matrícula, sendo a certidão expedida eletronicamente pelo sistema informatizadoda RFB, caso não constem restrições em nenhum dos CNPJ verificados, em relação àrespectiva responsabilidade perante o consórcio;II - havendo restrições, estas serão liberadas na DRF ou na Inspetoria da ReceitaFederal jurisdicionante do estabelecimento matriz da empresa líder ou do endereço doconsórcio, mediante a apresentação da documentação probatória da regularidade dasituação impeditiva da emissão da CND ou da CPEND da empresa líder, das demaisempresas consorciadas ou do consórcio, conforme o caso; eIII - sendo emitida a CND ou a CPEND, ainda que a obra não tenha sido encerrada nosistema, esta não será impeditiva à liberação da CND ou da CPEND para as empresasconsorciadas.""Artigo 383-C. A CND ou a CPEND, quando solicitada para matrícula CEI de obra deconstrução civil não passível de averbação no Registro de Imóveis, será expedidadepois da regularização da obra nos termos previstos neste Capítulo, na forma definidanos Anexos XVI ou XVII, sendo válida para quaisquer finalidades, exceto paraaverbação da obra no Registro de Imóveis, observado o disposto na Portaria ConjuntaRFB/PGFN nº 1.751, de 2014.Parágrafo único. Se o projeto envolver apenas reforma e se a apuração da remuneraçãofor efetuada com base no valor de contratos e notas fiscais, e não com base na área dareforma, a CND ou a CPEND será emitida pela unidade da RFB competente, com aidentificação da matrícula da obra, na forma prevista neste artigo.""Seção IVDa Liberação de Certidão Negativa de Débito sem Prova de Contabilidade RegularArtigo 386. (...) ""Seção VDas Demais DisposiçõesArtigo. 387. (...) " Art. 4º  Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no DiárioOficial da União. Art. 5º Ficam revogados a Instrução Normativa RFB nº 734, de 2 de maio de 2007, os§§ 7º a 10 do art. 383 e os arts. 405 a 442 da Instrução Normativa RFB nº 971, de 13novembro de 2009.CARLOS ALBERTO FREITAS BARRETO

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 ANEXO XV 

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 ANEXO XVI 

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 ANEXO XVII 

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FONTE: Diário Oficial da União - 03/11/2014

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CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS - PREVIDÊNCIA SOCIAL: IN RECEITA FEDERAL DO BRASIL -RFB Nº 1.505 - INFORMATIVO

INSS - IN RFB nº 971/2009 - Obra de construção civil - Certidão Negativa de Débitos (CND) -Certidão Positiva com Efeitos de Negativa de Débitos relativos a Créditos Tributários Federais eà Divida Ativa da União (CPEND) - Novas regras

Por meio da Instrução Normativa RFB nº 1.505/2014 (DOU 3.11.2014) foi alterada a InstruçãoNormativa RFB nº 971/2009 que disciplina as regras gerais para tributação previdenciária e dearrecadação das contribuições sociais destinadas à Previdência Social e as destinadas a outrasentidades ou fundos, administradas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).Dentre as alterações trazidas pela referida IN destacam-se: a) os requisitos para liberação daCertidão Negativa de Débitos (CND) e da Certidão Positiva com Efeitos de Negativa de Débitosrelativos a Créditos Tributários Federais e à Divida Ativa da União (CPEND); b) as hipóteses deexigibilidade de apresentação da CND e CPEND; c) o momento de emissão da CND e CPENDque tenha finalidade de averbação de edificação no Registro de Imóveis.Foi revogada a Instrução Normativa RFB nº 734/2007, que trata da emissão de certidões deprova de regularidade fiscal, e os arts. 405 a 442 e os §§ 7º a 10 do art. 383 da IN RFB

971/2009 que tratam da regularidade do recolhimento das contribuições, da emissão da CND eCPD-EM no caso de demolição, reforma ou acréscimo e da dispensa de apresentação da CNDou de CPD-EN para fins de averbação de obra de construção civil relativa a imóvel residencialunifamiliar.

FONTE: FISCOSOFT

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MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM

“ ARBITRAGEM É ALTERNATIVA PARA REDUZIR CONFLITO ENTRE FRANQUIAS” - ARTIGO

O crescimento acentuado no número de franquias nos últimos cinco anos vem elevandotambém as pendências entre marcas e empreendedores no País. Desde 2009, o ConselhoArbitral do Estado de São Paulo (Caesp) já registrou um aumento de 10% na procura para amediação entre as partes.Falta de pagamento de obrigações como a taxa de royalty, quebra de contrato,descaracterização de lojas ou até má administração estão entre as principais divergências entrefranqueadores e franqueados, que buscam nas câmaras arbitrais uma forma rápida parasolucionar os conflitos.

"A própria Associação Brasileira de Franchising [ABF] indica a câmara arbitral na hora de fecharo contrato com os investidores", explicou a superintendente do Caesp, Ana Claudia Pastore, aoDCI.

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Para a especialista, a falta de conversa entre as partes é o maior problema a ser resolvido.Porém, a câmara arbitral tem conseguido minimizar isso de forma eficaz. "O mais correto seriaconseguir resolver as pendências em até seis meses, mas com o aumento da demanda, issotem sido feito em oito meses, no máximo", explicou Ana.Isso é considerado rápido a partir do momento em que na Justiça convencional o processopode correr por anos. "A grande maioria dos conflitos é resolvida na primeira audiência sem a

necessidade do processo ser extenso", explicou ela.InsatisfaçãoA superintendente do Caesp afirmou não ser possível dizer qual parte - franqueador oufranqueado - é a que mais entra com processo por insatisfação no negócio. Ela soube apenasmencionar as causas que levam os empresários a buscarem esse canal quando há conflitos deinteresses.Cerca de 20% dos processos são por falta de pagamento de taxas (royalties e propaganda);20% por descaracterização do padrão de loja; 20% por conta de franqueados que viraram abandeira e outros 40%, por rescisões em geral."As queixas são bem divididas entre as duas partes. O mais importante é a conciliação entreelas", argumentou a superintendente do Conselho Arbitral da Capital.

Para o sócio do escritório KBM Advogados, Raul Monegaglia, a solução mais rápida dosimpasses é uma das formas de zelar pela imagem da marca perante novos investidores, umavez que na câmara arbitral todo o processo corre em sigilo."Quanto mais notícias negativas o consumidor e os investidores tiverem acesso, maior será adesconfiança em relação à marca. Afinal de contas, ninguém quer empregar dinheiro em algoque não seja confiável", explicou o jurista.Obrigações legaisAlém dos impasses já mencionados, a falta de regras específicas sobre as obrigações nonegócio também tem sido um dos agravantes nas disputas judiciais. "Alguém sempre deixa defazer alguma coisa. O franqueado que larga a loja na mão de terceiros; o franqueador que nãoajuda o seu investidor. Ninguém quer ver a loja fechada, mas a falta de entendimento entre aspartes é o que mais complica a relação entre os empresários", explicou o advogado.A falta de entendimento também foi apontada pela superintendente do Caesp. "Costumo brincare dizer que a audiência na câmara arbitral costuma ser uma sessão de terapia entre marido emulher. A reclamação entre as partes é sempre igual: você não me escuta", disse Ana ClaudiaPastore.Monegaglia afirmou que indica aos clientes (ele é especializado em franquias) a utilização dacâmara arbitral, pois ela vai muito além da rapidez. "Quem julgará o processo é um árbitro queconhece do assunto. Diferente de um juiz, que tem uma visão superficial do franchising".Segundo o jurista, no passado os processos na justiça convencional que envolviam franquiastinham como critério para o julgamento o Código de Defesa do Consumidor. Atualmente, issonão ocorre mais. "Uma pessoa com mais know-how será capaz de ser o mais imparcial possívelao proferir a sentença", argumentou.A afirmação é enfatizada pela superintendente do Caesp. "O árbitro é especialista no assunto.É um profissional apto a entender a necessidade de todas as partes", disse ela.Vale ressaltar que, os franqueadores amarram essa disputa - se necessária - no contratofirmado com os seus investidores. "Com essa medida, o franqueado se perder a causa nãopoderá recorrer à justiça comum para a solução do conflito", concluiu Ana.Crescimento desordenadoDados da ABF apontam que até o ano passado existiam 2.703 marcas a atuar com franquias.No primeiro semestre do ano, os empresários do setor apresentaram crescimento de 5,4% aose comparar com o igual período do ano passado. Com isso o faturamento teve incremento de

1,6% no período analisado.Nos seis primeiros meses deste ano houve um aumento de 3,6% na abertura de novasunidades. No total são mais de 114 mil pontos de vendas no Brasil e o crescimento rápido dosegmento mostra a necessidade da procura de investidores profissionais. "Hoje todo mundo

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acha que entende de franchising, tanto que todos querem virar empreendedores e todo mundoquer ser franqueado. O grande problema é que as pessoas não sabem o que realmente estãofazendo", disse a advogada e consultora especializada em arbitragem Melitha Novoa Prado,que atua em conjunto com a ABF.A associação tem feito um trabalho junto aos franqueadores para que eles coloquem em seuscontratos uma cláusula que contenha o uso de um mediador para evitar o uso da arbitragem

para a solução dos problemas. "Temos muita dificuldade em fazer essa mediação, pois quandoa pessoa está em conflito ela quer apenas brigar e garantir o seu direito", afirmou a especialista.Problemas"Os envolvidos deveriam, em primeiro momento, tentar identificar quem é o real responsávelpelos problemas. A intolerância, a falta de paciência e de profissionalismo têm aumentado onúmero de disputa entre os franqueadores e seus investidores", argumentou Melitha. Alémdisso, quando os empresários optam pela arbitragem na solução dos seus problemas eles têmde arcar com custos processuais bem mais caros. "Enquanto na Justiça comum o custo é de1% do valor da ação movida, na câmara arbitrária isso é de 4% a 5%."O alto custo dos processos em câmara arbitral também foi retratado pelo advogado RaulMonegaglia. "Tudo dependerá de qual câmara arbitral foi escolhida para a resolução, mas os

custos são bem mais altos."

FONTE: DCI

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CULTURA

“ COMO LIDAR COM MUDANÇAS” - ARTIGO

Mudanças causam desconforto porque gera insegurança e a rotina nos traz uma falsasensação de segurança. Mas é uma crença falsa que nos aprisiona e não permiteaprender e crescer.Mudança é a palavra do dia, com ela vem adaptação, versatilidade, multifuncionalidade,proatividade, entre outras. Mas falar é fácil, difícil é conseguir realmente lidar com asmudanças de forma positiva.Mudanças sempre causam desconforto porque gera insegurança, sentimento movidopela emoção do MEDO. Ansiedade é o medo do futuro, entretanto as reações corporaisocorrem no momento presente. Só de pensar no que pode vir acontecer, já é possívelsentir o coração bater forte, a boca seca, o suor aumenta, o corpo fica agitado, o olho

esbugalhado, e uma vontade imensa de sair correndo.Simplesmente não gostamos das mudanças porque além de nos causar esse terrívelmal estar físico ainda faz com que tenhamos que aprender coisas novas, e nós somosseres que adoramos hábitos. A rotina nos traz uma falsa sensação de segurança, acrença é: se executar as tarefas todos os dias da mesma forma, isso trará a sensaçãode que o resto estará bem, chegaremos em casa seguros e garantimos mais um dia devida! Mas é uma crença falsa que nos aprisiona e não permite aprender e crescer. Vejaaqui dicas de como lidar com as mudanças de forma positiva:1) Aceite que a mudança é necessária: faça o seu lado racional trabalhar. Encare defrente o desafio. Enquanto lutar contra a realidade sua energia será desviada da

produtividade, e reclamar não muda a realidade. Crie uma atitude positiva perante asmudanças;

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2) Crie sentido para a mudança: “o que eu ganho com essa mudança?” você terá queencontrar uma resposta para essa pergunta, caso contrário, perderá a motivação. Às vezesa mudança traz situações desagradáveis como demissões, fechamento de plantas, reduçãode custos, etc. Mas para toda perda tem um ganho que nem sempre é material. Pode-seganhar em desenvolvimento de virtudes humanas como paciência, tolerância, esforço, foco,automotivação, iniciativa, etc;

3) Conheça seus medos: mudanças trazem a sensação do medo. Você tem medo de quê?Aproveite a situação para refletir sobre isso quando estiver em casa. Normalmente osmedos vêm de crenças negativas e situações passadas que não fazem mais sentido;4) Envolva-se no processo, foque no resultado: é importante mostrar postura ativa,perguntando, comunicando, oferecendo ajuda. Postura negativa é ficar parado esperandoalguém dar ordens ou esperando o pior acontecer. Nessa postura você não ajuda, aocontrário, atrapalha. Mantenha a mente focada no resultado do trabalho e não nosproblemas;5) Aprenda a desapegar: nos apegamos a objetos, roupas, pessoas, etc, mas também nosapegamos a ideias e modos de fazer as coisas. Mudar também significa desapegar. Deixe o

velho ir para que o novo chegue!FONTE: EMPRESAS & NEGÓCIOS

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ESPAÇO CIDADANIA

CAMPANHA “ NOVEMBRO AZUL” - CAMPANHA NACIONAL DE CONSCIENTIZAÇÃOSOBRE O CÂNCER DE PRÓSTATA

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ESPAÇO: PERGUNTAS & RESPOSTAS

P: A ENTRADA DE MERCADORIA RECEBIDA A TÍTULO DE AMOSTRA GRÁTISTRIBUTADA PROPORCIONA DIREITO AO CRÉDITO FISCAL?

A ESCRITURAÇÃO DO CRÉDITO DO IMPOSTO DESTACADO EM NOTA FISCAL DEENTRADA DE AMOSTRA GRÁTIS TRIBUTADA CONDICIONA-SE À SUA POSTERIOR SAÍDATRIBUTADA OU DE PRODUTO COM ELA FABRICADO.O CONTRIBUINTE DEVE OBSERVAR SEMPRE O PRINCÍPIO DA NÃO-CUMULATIVIDADEPARA O EXERCÍCIO DO DIREITO DE CRÉDITO, PREVISTOS, RESPECTIVAMENTE, NOSARTS. 59 E 61 DO RICMS-SP/2000.ASSIM, SE ESSA AMOSTRA GRÁTIS TRIBUTADA OU O PRODUTO RESULTANTE DE SUAINDUSTRIALIZAÇÃO DESTINAR-SE A POSTERIOR SAÍDA TRIBUTADA, A NOTA FISCALPODERÁ SER ESCRITURADA COM O CRÉDITO DO ICMS.(RICMS-SP/2000, ARTS. 59, 61 E 214)

FONTE: IOB

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P: A EMPRESA COM RAMO DE COMÉRCIO DE ARTIGOS DE INFORMÁTICA ESOFTWARE QUE ADQUIRE CESSÃO DE DIREITOS DE USO DE APLICATIVOSCOMERCIAL E SEU FORNECEDOR EMITE NOTA FISCAL DE SERVIÇOS, DEVERÁEMITIR, NA REVENDA, NOTA FISCAL DE VENDA DO PRODUTO OU NOTA FISCAL DESERVIÇOS?

O TRATAMENTO FISCAL ATRIBUÍDO AO "SOFTWARE" SEMPRE GEROU MUITAPOLÊMICA E CONTROVÉRSIA, TENDO EM VISTA A EXIGÊNCIA FEITA POR PARTE DOSENTES TRIBUTANTES (ESTADOS/DISTRITO FEDERAL E MUNICÍPIOS), NACOMERCIALIZAÇÃO DOS PROGRAMAS DE COMPUTADOR, BASEANDO-SE EMDIVERSOS ENTENDIMENTOS, COMO OS QUE SEGUEM:A) A FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO MANIFESTOU ENTENDIMENTO DE QUE ACOMERCIALIZAÇÃO DE PROGRAMAS DE COMPUTADOR, NÃO DESENVOLVIDOS SOBENCOMENDA "SOFTWARE" CARACTERIZA-SE COMO MERCADORIA, SUJEITANDO-SE ÀINCIDÊNCIA DO ICMS; EB) A PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO MANIFESTA ENTENDIMENTO NOSENTIDO DE QUE A COMERCIALIZAÇÃO DE PROGRAMAS DE COMPUTADOR SE

ENQUADRA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO SUJEITO AO ISS.TODAVIA, APESAR DOS ENTENDIMENTOS E DAS DECISÕES JUDICIAISCONTROVERSAS, O ESTADO DE SÃO PAULO, REGULAMENTOU O ASSUNTO POR MEIODO DECRETO Nº 51.619/2007, O QUAL DETERMINA A INCIDÊNCIA DO ICMS NASOPERAÇÕES REALIZADAS COM PROGRAMA DE COMPUTADOR "SOFTWARE",PERSONALIZADO OU NÃO, EM QUE O IMPOSTO SERÁ CALCULADO MEDIANTE AAPLICAÇÃO DA ALÍQUOTA SOBRE UMA BASE DE CÁLCULO QUE CORRESPONDERÁ AODOBRO DO VALOR DE MERCADO DO SEU SUPORTE INFORMÁTICO.ASSIM, NAS OPERAÇÕES REALIZADAS COM PROGRAMAS PARA COMPUTADOR, OSCONTRIBUINTES DEVEM EMITIR NOTA FISCAL ESTADUAL E NOTA FISCAL MUNICIPAL,OBSERVADA A LEGISLAÇÃO DO MUNICÍPIO DE LOCALIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO.

(RICMS-SP/2000 ARTS. 2ºE 125; LEI COMPLEMENTAR Nº 116/2003, ART. 1ºE ITEM 1.05 DALISTA DE SERVIÇOS)

FONTE: IOB

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P: A ENTREGA DE MERCADORIA EM DOMÍCILIO ACOMPANHADA DE CUPOM FISCALPODERÁ SER EFETUADA EM MUNICÍPIO DIVERSO DO ESTABELECIMENTO DOREMETENTE?

O CUPOM FISCAL, QUE É EMITIDO PELO EQUIPAMENTO EMISSOR DE CUPOM FISCAL(ECF) EM SUBSTITUIÇÃO À NOTA FISCAL DE VENDA A CONSUMIDOR, PODERÁ SERUTILIZADO PARA ACOMPANHAR A ENTREGA DE MERCADORIA A DESTINATÁRIOLOCALIZADO EM MUNICÍPIO DIVERSO DO ESTABELECIMENTO EMITENTE, DESDE QUEEM TERRITÓRIO PAULISTA.PARA TANTO, DEVERÁ O ESTABELECIMENTO EMITENTE, ANOTAR, AINDA QUE NOVERSO, POR QUALQUER MEIO GRÁFICO, A IDENTIFICAÇÃO POR MEIO DE SEU NOME,NÚMEROS DE INSCRIÇÃO ESTADUAL, NO CNPJ OU NO CPF E O ENDEREÇO DODESTINATÁRIO, A DATA E A HORA DA SAÍDA DA MERCADORIA.(RICMS-SP/2000, ART. 135, § 3º, ITEM 1)

FONTE: IOB

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P: A QUE SE DESTINA A DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS(DLPA)?

ESSA DEMONSTRAÇÃO CONTÁBIL DESTINA-SE A EVIDENCIAR AS MODIFICAÇÕESOCORRIDAS NO SALDO DA CONTA DE LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS NOCONFRONTO DE DOIS OU MAIS PERÍODOS SOCIAIS. ELA DISCRIMINARÁ:

A) O SALDO DO INÍCIO DO PERÍODO, OS AJUSTES DE EXERCÍCIOS ANTERIORES E ACORREÇÃO MONETÁRIA DO SALDO INICIAL;B) AS REVERSÕES DE RESERVAS E O LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO;C) AS TRANSFERÊNCIAS PARA RESERVAS, OS DIVIDENDOS, A PARCELA DOS LUCROSINCORPORADA AO CAPITAL E O SALDO AO FIM DO PERÍODO.A DEMONSTRAÇÃO DEVERÁ, AINDA, INDICAR O MONTANTE DO DIVIDENDO POR AÇÃODO CAPITAL SOCIAL E PODERÁ SER INCLUÍDA NA DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕESDO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (DMPL), SE ELABORADA E PUBLICADA PELA COMPANHIA.(LEI Nº 6.404/1976, ART. 186)

FONTE: IOB

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TABELAS PROGRESSIVAS MENSAIS

Janeiro-Dezembro/2014

Base de Cálculo (R$) Alíquota (%) Parcela a Deduzir do IR (R$) 

Até 1.787,77 - -

De 1.787,78 até 2.679,29 7,5 134,08

De 2.679,30 até 3.572,43 15 335,03

De 3.572,44 até 4.463,81 22,5 602,96

Acima de 4.463,81 27,5 826,15

Dedução por dependente: R$ 179,71

Legislação: Lei nº 12.469/2011Janeiro-Dezembro/2013

Base de Cálculo (R$) Alíquota (%) Parcela a Deduzir do IR (R$) 

Até 1.710,78 - -

De 1.710,79 até 2.563,91 7,5 128,31

De 2.563,92 até 3.418,59 15 320,60

De 3.418,60 até 4.271,59 22,5 577,00

Acima de 4.271,59 27,5 790,58

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Dedução por dependente: R$ 171,97Legislação: Lei nº 12.469/2011

TABELA DE CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS EMPREGADO, EMPREGADODOMÉSTICO E TRABALHADOR AVULSO, PARA PAGAMENTO DE REMUNERAÇÃO APARTIR DE 1º DE JANEIRO DE 2014.

SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO (R$)

ALÍQUOTA PARA FINS DERECOLHIMENTO AO INSS

FUNDAMENTAÇÃO 

até 1.317,07 8%Portaria Interministerial

MF/MPS nº 19/2014. de 1.317,08 até 2.195,12 9%

de 2.195,13 até 4.390,24 11 %

Port. Intermin. MF/MPS 19/14

TABELA PARA PAGAMENTO DE REMUNERAÇÃO A PARTIR DE 1º JANEIRO DE 2013

SALÁRIO DECONTRIBUIÇÃO (R$) 

ALÍQUOTA PARA FINS DERECOLHIMENTO AO INSS 

FUNDAMENTAÇÃO 

até 1.247,70 8%Portaria Interministerial

MF/MPS nº 15/2013. de 1.247,71 até 2.079,50 9%

de 2.079,51 até 4.159,00 11%

Port. Intermin. MF/MPS 15/13

FONTE: FISCOSoft. 

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