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UniSALESIANO Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium Curso de Bacharel em Educação Física César Augusto Lima dos Santos Wesley Henrique Cavalcante Bronzoli RESPOSTA DO TREINAMENTO DE FORÇA SOBRE A AMPLITUDE DE MOVIMENTO E COMPOSIÇÃO CORPORAL DE JOVENS ADULTOS LINS SP 2017

RESPOSTA DO TREINAMENTO DE FORÇA SOBRE A … · 1 TREINAMENTO DE FORÇA ... Dantas (2005) comparam o treinamento de força e de flexibilidade em mulheres senescentes sobre a melhora

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UniSALESIANO

Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium

Curso de Bacharel em Educação Física

César Augusto Lima dos Santos

Wesley Henrique Cavalcante Bronzoli

RESPOSTA DO TREINAMENTO DE FORÇA

SOBRE A AMPLITUDE DE MOVIMENTO E

COMPOSIÇÃO CORPORAL DE JOVENS

ADULTOS

LINS – SP

2017

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CÉSAR AUGUSTO LIMA DOS SANTOS

WESLEY HENRIQUE CAVALCANTE BRONZOLI

RESPOSTA DO TREINAMENTO DE FORÇA SOBRE A AMPLITUDE DE

MOVIMENTO E COMPOSIÇÃO CORPORAL DE JOVENS ADULTOS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Banca Examinadora do Centro Universitário CatólicoSalesiano Auxilium, curso de Educação Física sob a orientaçãodo Prof.Dagnou Pessoa de Moura e orientação técnica da ProfªMs. Jovira Maria Sarraceni.

LINS – SP

2017

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Santos, César Augusto Lima dos; Bronzoli, Wesley Henrique

Cavalcante.

Resposta do treinamento de força sobre a amplitude de

movimento e composição corporal de jovens adultos / César

Augusto Lima dos Santos; Wesley Henrique Cavalcante Bronzoli- -

Lins, 2017.

47p. Il. 31 cm.

Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico Salesiano

Auxilium – UNISALESIANO, Lins-SP, paragraduação Bacharel em

Educação Física.

Orientadores:Dagnou Pessoa de Moura; Jovira Maria Sarraceni

1. Musculação. 2. Força muscular. 3. Desempenho.

CDU796

S234r

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CÉSAR AUGUSTO LIMA DOS SANTOS

WESLEY HENRIQUE CAVALCANTE BRONZOLI

RESPOSTA DO TREINAMENTO DE FORÇA SOBRE A AMPLITUDE DE

MOVIMENTO E COMPOSIÇÃO CORPORAL DE JOVENS ADULTOS

Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium,

para obtenção do título de Bacharel em Educação Física.

Aprovada em: _____/______/_____

Banca Examinadora:

Professor Orientador: Dagnou Pessoa de Moura

Titulação: Especialista em Fisiologia do Exercício pela Universidade Federal de

São Carlos; Especialista em Biomecânica, Avaliação Física e Prescrição de

Exercício pela UniFMU

Assinatura:_________________________________

1º Prof.(a): ______________________________________________________

Titulação: ______________________________________________________

_______________________________________________________________

Assinatura:_________________________________

2º Prof.(a): ______________________________________________________

Titulação: ______________________________________________________

_______________________________________________________________

Assinatura:_________________________________

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RESUMO

O treinamento de força é amplamente praticado por pessoas de todas as idades e gêneros. Por oferecer grandes opções de ajustes a cada caso e necessidades específicas, se mostra uma boa alternativa para recuperação de lesões, aumento do desempenho, contribuindo no controle da composição corporal, tanto no gasto de energia quanto no aumento de massa magra. Com o crescente número de jovens praticantes de musculação objetivando muitas vezes uma estética corporal nos padrões de beleza atual, nota-se a relevância de estudos que mostrem os possíveis resultados de um treinamento resistido. Sendo assim, o objetivo do presente estudo é verificar as alterações do treinamento de força sobre a força muscular, composição corporal e flexibilidade. Para isto foram selecionados 5 indivíduos com 23±3,54 anos de idade, 1,75±0,04metros de altura e 16±7,9de gordura corporal.O grupo realizou treino de força com 80% de 1RM ate a exaustão. O repouso de uma série e outra e entre o próximo exercício foi de 45 segundos, sendo executados 3 séries por exercício. Foi realizada avaliação antropométrica, teste de força (1RM) e de flexibilidade no banco de Wells. Após 8 semanas de intervenção os sujeitos foram reavaliados. A análise estatística utilizando o teste T-studant para amostras pareadas, o nível de significância foi de p≤0,05. Não houve diferença estatística para flexibilidade e composição corporal, mas foramconstatados ganhos expressivos de força. Concluímos que o treinamento de força mantêm os níveis de flexibilidade, aumenta força muscular, mas não foi eficiente na alteração da composição corporal sem um acompanhamento nutricional adequado. Palavra-chave: Musculação; Força muscular;composição corporal;flexibilidade.

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ABSTRACT

Strength training is widely practiced by people of all ages and genders. By offering great options of adjustments to each case and specific needs, it shows a good alternative for injury recovery, performance increase, contributing to the control of body composition, both in energy expenditure and in the increase of lean mass. With the growing number of young bodybuilders, often aiming for aesthetics in today's beauty patterns, note the relevance of studies that show the possible results of weight training. Therefore, the aim of the present study is to verify the changes in strength training on muscle strength, body composition and flexibility. For this, 5 individuals with 23 ± 3.54 years of age, 1.75 ± 0.04 meters of height and 16 ± 7.9% of body fat were selected. The group performed strength training with 80% of 1RM until exhaustion. The rest of one series and another and between the next exercises was 45 seconds, running 3 sets per exercise. An anthropometric evaluation, strength test (1RM) and flexibility were performed at Wells Bank. After 8 weeks of intervention the subjects were reassessed. The statistical analysis adopted was the T-studant test for paired samples, the level of significance was p ≤ 0.05. There was no statistical difference for flexibility and body composition, but significant strength gains were observed. We conclude that strength training maintains levels of flexibility, increases muscle strength, but was not efficient in altering body composition without adequate nutritional monitoring.

Keyword: Bodybuilding; Muscle strength; performance.

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LISTA DE SIGLAS

ACSM - American Collegeof Sports Medicine (Colégio Americano de medicina

do esporte)

ATP – Adenosina trifosfato

DM2 - Diabetes Mellitus tipo 2

DNA - ácido desoxirribonucleico

EPOC – excess post excersiseoxygenconsumption (excesso de absorção de

oxigênio)

FR – Força reativa

GH - growthhormone

HF - Hipercolesterolemia familiar

KG- kilograma

MV - Manobra de Valsalva

TF – Treinamento de força

TFT-Treinamento de força tradicional

TP - Treinamento com pesos

TP – Treinamento de potencia

TR – Treinamento reativa

RM- Repetição máxima

VO2máx – Volume máximo de oxigênio

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1: valores de glicose plasmática (em mg/dℓ) para diagnóstico de

Diabetes mellitus e seus estágios pré-clínicos. 13

Tabela 2: carga de treino e tempo de recuperação das vias energéticas.

22

Tabela 3: tempo de recuperação das vias energéticas.

23

Tabela 4: características dos sujeitos

34

Tabela 5: desempenho da forçaPré e pós-treinamento.

34

Tabela 6: desempenho da força Pré e Pós-treinamento.

34

Tabela 7: flexibilidade Pré e pós-treinamento.

35

Tabela 8: alteração da Massa muscular com o treinamento de pesos.

35

Tabela 9: percentual de gordura e treinamento com pesos.

35

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 8

1 TREINAMENTO DE FORÇA ............................................................................. 11

1.1 Treinamento de força e obesidade .............................................................. 11

1.1.2 Treinamento de força e diabetes mellitus .............................................. 12

1.1.3 Treinamento de força e Dislipidemia ..................................................... 14

1.1.4 Treino de força e hipertensão arterial .................................................... 15

1.2 Treinamento de força e composição corporal ............................................. 16

1.2.1 Treinamento de força e consumo máximo de oxigênio ........................ 17

1.2.2 Treinamento de força e potência ........................................................... 18

1.3 Princípios do treinamento de força .............................................................. 20

1.3.1 Princípio da individualidade biológica .................................................... 20

1.3.2 Princípio da adaptação .......................................................................... 20

1.3.3 Princípio da sobre carga ....................................................................... 21

1.3.4 Princípio da continuidade/reversibilidade .............................................. 22

1.3.5 Princípio da interdependência volume/ intensidade .............................. 23

1.3.6 Princípio da Especificidade ................................................................... 24

1.3.7 Princípio da estruturação dos exercícios ............................................... 25

2 O EXPERIMENTO ............................................................................................. 26

2.1 Causuística e métodos ................................................................................ 26

2.2 Amostra ....................................................................................................... 26

2.3 Condições ambientais ................................................................................. 27

2.4 Protocolos de avaliação .............................................................................. 27

2.5 Protocolo de treinamento ............................................................................ 32

2.6 Procedimento .............................................................................................. 33

2.7 Análise estatística ........................................................................................ 34

2.8 Resultados ................................................................................................... 34

2.9 Discussão .................................................................................................... 36

2.10 Conclusão ..................................................................................................... 39

REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 39

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INTRODUÇÃO

Uma das modalidades mais praticadas ultimamente é o treinamento com

pesos, ou treinamento de força, como é mais usual na literatura atual,

independente do gênero, faixa etária, ou até mesmo o nível de aptidão física.

Vários benefícios importantes vêm sendo observados para os praticantes de

treinamento de força, que podem ser de ordem morfológica, fisiológica,

neuromuscular, comportamental e até mesmo social fazem com que a busca

por esse método de treinamento seja a mais popular.

Nesse caminho, o estudo realizado por Dias (2005),relata que uma das

principais adaptações que o mesmo traz é a melhora dos níveis de força

muscular, adaptações em indivíduos não treinados ocorrem de maneira mais

acentuada durante as primeiras sessões de treinamento, e por muitos

pesquisadores essa adaptação estão associadas a pelo menos dois fatores,

neurais e hipertrofia muscular.

A flexibilidade é uma valência física muito importante para qualidade de

vida e em esportes de alto rendimento, um melhor desempenho. Vale; Novaes;

Dantas (2005) comparam o treinamento de força e de flexibilidade em mulheres

senescentes sobre a melhora na autonomia funcional das atividades da vida

diária. O estudo supracitado concluiu que o treinamento de força apresentou

melhores resultados nas atividades de vida diária das participantes.

De acordo com os achados de Vale et al. (2006) em sua pesquisa

mostrou que o treinamento de força melhora força muscular logo nas primeiras

semanas de treinamento com pesos em idosos, além de aumentar os níveis de

flexibilidade e resistência aeróbica em idosos. Almeida; Jabur (2007) em uma

revisão de literatura muito interessante,falamdos achados de estudos

científicos sobre a recomendaçãoda utilização da flexibilidade ou alongamento

em casos específicos. Concluem mostrando que, muitos dos que defendem o

alongamento pós-treino, os passam como parte fundamental do cronograma de

treinamento, se tornando um treino de flexibilidade. Portanto percebem um erro

de classificação aqui. Diz mais, que a melhor aplicação do alongamento após

esforços físicos, é como forma de prevenção de um encurtamento muscular,

sendo exercícios de moderada intensidade não objetivando ganhos de

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amplitude articular. Sabendo que a musculatura fadigada, com os fusos

musculares inibidos, não pode responder prontamente ao reflexo de proteção.

Em relação ao tratamento de lesões, indicam como forma de recuperação do

comprimento normal da musculatura e tecidos adjacentes, sem ganhos de

expressivos de flexibilidade. Mostram também que para prevenção de lesões o

ideal é um treino de flexibilidade específico, compondo parte da agenda de

treinos.

A antropometria é a técnica mais utilizada no mundo para a mensuração

da composição corporal pelo fato de ser a mais barata, e seu nível de

fidedignidade é ótimo. Utilizando de maneira sozinha ou combinada, as

medidas lineares das dobras cutâneas como, perímetros e diâmetros,

conseguisse obter índices como massa corporal ou % de gordura.

Segundo Heyward;Stolarczyk (2000), a composição corporal

normalmente expressa pelas percentagens de gordura e de massa magra, é

proporção entre os componentes corporais e a massa corporal total. Além de

podermos determinar de maneira quantitativa os componentes do corpo,

conseguimos detectar o grau de desenvolvimento de crianças e jovens

juntamente com o estado corporal de adultos e idosos.

Elevados níveis de gordura corporal estão associados ao

desenvolvimento precoce de doenças crônicas não transmissíveis como a

hipertensão, altos níveis de lipoproteínas e as doenças cardiovasculares, por

outro lado níveis extremamente baixos de gordura estarão associados a

bulimia nervosa, anorexia e destruição calórico-proteica. Segundo (GLANER,

2005) mensurar a gordura corporal com mais exatidão possível é de extrema

importância, e isso tem levado a mais pesquisadores buscarem métodos a fim

de melhorarem a precisão de seus resultados. Estudo teve como objetivo

classificar moças e rapazes abaixo, acima ou dentro do padrão considerado

adequado para uma boa saúde, verificando se o índice de massa corporal

apresenta consistência perante a somatória das dobras cutâneas do tríceps e

da panturrilha. Os resultados foram analisados perante aos critérios de

referencia apresentados pela (AAHPERD 1988).

Dessa forma, o objetivo do presente estudo é verificar as alterações do

treinamento de força sobre a força muscular, composição corporal e

flexibilidade em indivíduos treinados. Assim, a pergunta problema na qual

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abrange o tema, sendo: O treinamento de força pode melhorar a força,

flexibilidade de membros inferiores e composição corporal?

Hipótese: o treinamento de força proporciona aumentos de força

muscular, flexibilidade e altera positivamente a composição corporal dos

avaliados, diminuindo o percentual de gordura, como consequência da

diminuição da massa gorda e ganho de massa magra (músculo).

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1 TREINAMENTO DE FORÇA

Segundo Barbanti; Tricole; Ugrinowitsch (2004) a força motora é a

capacidade que um músculo ou um grupo muscular tem de produzir tensão e

se opor a uma resistência externa num determinado tempo ou velocidade.

O treinamento de força proporciona vários benefícios à saúde prevenindo e

combatendo doenças e complicações como obesidade, diabetes mellitus tipo II,

dislipidemia, melhora da hipertensão arterial entre outros como vem sendo

demonstrado pelos estudos.

1.1 Treinamento de força e obesidade

A obesidade é um descontrole no consumo e gasto energético, fazendo

com que haja um balanço energético positivo (BARBANTI; TRICOLI;

UGRINOWITSCH, 2004). Ela é definida como índice de massa corporal igual

ou superior 30 kg m², resumindo é o percentual de gordura corporal elevado.

Em um estudo realizado com mais de 1.035 pessoas da cidade de Pelotas

entre os anos de 1974 a 1989. Gigante et al. (1997) observaram alguns fatores

que se associam a obesidadenas mulheres, como obesidade dos pais,

diabetes ou hipertensão, não fumar, menor número de refeições diárias e não

ter realizado exercícios físicos no lazer durante o último ano.

Enquanto nos homens, o fato de os pais serem obesos e a hipertensão

arterial sistémica foram significativamente relacionados. Ela ainda conclui

dizendo que a obesidade ocorre com maior frequência nas mulheres e em

pessoas com mais idade. Como se a obesidade já não fosse ruim o bastante,

esta vem acompanhada de outros males, entre eles podem estar hipertensão

arterial, hipercolesterolemia, diabetes mellitus, doenças cardiovasculares, e

algumas formas de câncer.

Contudo uma das formas de se combater a obesidade e os demais

malefícios acarretados por ela é a prática continua de exercícios físicos,

visando além de uma estética corporal, uma melhor qualidade de vida.

Pensando nisto, o American Collegeof Sports Medicine (ACSM) propõe uma

intensidade para o treinamento aeróbio de 40-85% do Vo2max, isto é em torno

de 40-85% da frequência cardíaca máxima. O exercício deve ter a duração de

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40-60 minutos, podendo ser realizada em ate duas sessões por dia(20-30

minutos). No treino de força fica sugerido 1-2 séries, entre 8 e 10 exercícios

com 8-12repetições submáximas, frequência de 2 a 3 vezes por semana.

A intensidade de 70-75% de 1RM se mostra mais eficiente se o objetivo

é proporcionar um balanço energético negativo, aumento da massa magra e

aumento do metabolismo basal.

Os exercícios de força auxiliam no gasto energético. Binzenet al. (2001)

e Thornton; Potteiger (2002) nos dizem que no treino de força o gasto

energético representado pelo EPOC varia de 6 a 114 Kcal, durando de 1 a 15

horas após o término do exercício. De acordo com Melbyet al. (1998, apud

GUITTIERRES; MARTINS 2008), o treinamento de força pode acentuar o

EPOC devido a restauração dos estoques de ATP e fosfocreatina muscular, ao

reestabelecimento do estoque de oxigênio sanguíneo e muscular, aos danos

teciduais, ao aumento da frequência cardíaca e temperatura, à remoção de

lactato e à alta atividade do sistema nervoso simpático.

1.1.2 Treinamento de força e diabetes mellitus

Nos dias atuais o diabetes mellitus é um dos maiores problemas de

saúde mundial pelo número de pessoas afetas, incapacitação e de mortalidade

prematura. Sem deixar de lado os altos custos para se tratar a doença. O

diabetes mellitus do tipo 2 é o mais frequente , sendo de 90 a 95 % dos casos,

acomete geralmente pessoas de meia idade ou em idade avançada (DE LARA,

2009).

Diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é um grupo de doenças metabólicas

caracterizadas por hiperglicemia (valores de referência apresentados na tabela

1), que resulta em deficiência na liberação de insulina pelo pâncreas, na ação

da insulina ou as duas coisas. É o uma doença assintomática, por este motivo

a doença em um estado avançado pode acometer de forma sistémica várias

partes do corpo, que pode acarretar em outras doenças como retinopatia,

nefropatia, acidente vascular encefálico, cardiopatia, neuropatias, perda da

sensibilidade e amputações (ORTIZ; ZANETTI, 2001).

Segundo Lyra et al. (2006) pessoas com hiperglicemia ou níveis não

controlados de glicose no sangue pode apresentar muita sede, vontade de

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13

urinar várias vezes, perda de peso, fome exagerada, visão turva, infecções na

pele ou mucosas repetidas vezes, cicatrização mais lenta de machucados,

fadiga sem muito esforço, dores nos membros inferiores sem muito esforço.

Tabela 1: valores de glicose plasmática (em mg/dℓ) para diagnóstico de

Diabetes mellitus e seus estágios pré-clínicos.

Categoria Jejum* 2h após 75g de

glicose

Casual**

Glicemia normal ˂100 ˂140

Tolerância à

glicose diminuída

≥100 a ˂126 ≥140 a ˂200

Diabetes mellitus ≥126 ≥200 ≥ 200 (com

sintomas

clássicos) ***

Fonte: Diretrizes SBD 2015-2016

*jejum é definido como a falta de ingestão calórica por no mínimo 8h.

**glicemia plasmática casual é aquela realizada a qualquer hora do dia, não dando importância

para o intervalo da última refeição.

***os sintomas clássicos incluem poliúria (grande eliminação de urina), polidispsia (sede

excessiva) e perda não explicada de peso.

Segundo o Consenso Brasileiro sobre Diabetes (2003), citado por

Cardoso et al.,(2007), entre os cuidados necessários com pessoas

diagnosticadas com Diabetes mellitus tipo 2 estão, reeducação alimentar,

mudanças nos hábitos de vida, caso o indivíduo for fumante, deixar de fumar,

regularidade nas atividades físicas e se o aluno fizer uso de medicamentos ,

medir o índice glicémico antes e após cada sessão de atividade física .

O treinamento de força (TF) age amenizando os sintomas negativos

provocados pela DM2 como fraqueza muscular, diminuição da massa magra,

diminuição da atividade da enzima glicogênio sintetase e mudanças no tipo de

fibra do tipo 2 para o tipo 1 (BARBANTI; TRICOLI; UGRINOWITSCH, 2004). O

Colégio Americano de Medicina do Esporte (ACSM) recomenda o TF, duas

vezes por semana, 8-10 exercícios envolvendo grupamentos musculares

grandes, com no mínimo 10-15 repetições próximo a fadiga.

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14

Entre os benefícios do treino resistido e do treino aeróbio que podem ser

desfrutados por qualquer pessoa que não possua nenhuma patologia que a

impeça de realizar a atividade, para as pessoas com diabetes mellitus a curto

prazo (um dia), segundo Katzer; Izabel (2007) podemos citar aumento da ação

da insulina, aumento da capitação da glicose pelo músculo, capitação da

glicose pós-exercício, diminuição da taxa de glicose e aumento da

sensibilidade celular a insulina.

O diabetes, como a maioria das comorbidades, vem acompanhada de

outras complicações como problemas na circulação sanguínea. O TF

proporciona vantagens para pacientes com complicações vasculares

periféricas e nefropatia por conta da variedade de opções deaparelhos, já os

pacientes com nefropatia merecem atenção especial já que com o treino de

força há o aumento da pressão sanguínea. É aconselhável evitar atividade que

ultrapassem 200 mmhg da pressão arterial sistólica, um valor acima deste pode

haver complicações na doença.

1.1.3 Treinamento de força e Dislipidemia

Dislipidemias são distúrbios no metabolismo da gordura, acarretando a

níveis maiores de lipoproteínas na corrente sanguínea, consequentemente dos

seus componentes (BARBANTI; TRICOLI; UGRINOWITSC, 2004).

Segundo Xavier et al. (2013) cita na V Diretrizes Brasileira de

Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose as fisiopatologias primárias de

dislipidemias esta no acúmulo de quilomícrons e/ou de VLDL-c no

compartimento plasmático o que gera hipertrigliceridemia e diminuição da

hidrólise dos triglicerídeosdesta lipoproteína pela lipase lipoproteica ou do

aumento da síntese de VLDL-c. Cambri et al. (2006) definem dislipidemia como

modificações no metabolismo dos lipídios que desencadeiam alterações nas

concentrações das lipoproteínas plasmáticas, favorecendo o desenvolvimento

de doenças crônicas.

As dislipidemias podem ser de origem primário-genética como

alterações neuroendócrina e distúrbios metabólicos ou de origem secundária

como, por exemplo, hipotireoidismo, diabetes mellitus, síndrome nefrótica,

insuficiência renal crônica, obesidade, alcoolismo ou ate mesmo pelo uso

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15

indiscriminado de medicamentos, tais como diuréticos, betabloqueadores,

corticosteroides e anabolizantes (CAMBRIet al., 2006). O que vai de encontro

com as V Diretrizes que apresenta alguns fatores de risco para o

desenvolvimento da doença como doença aterosclerótica arterial coronária,

cerebrovascular ou obstrutiva periférica, aterosclerose na forma subclínica,

Diabetes mellitus tipo 1 ou 2, Doença renal crônica e Hipercolesterolemia

familiar (HF).

Prabhakaranet al. (1999) fizeram um estudo com 24 mulheres na pré-

menopausa. Durante 14 semanas elas realizaram um programa de treino de

45-50 minutos de duração com 85% de 1 RM. Foi constato diminuição de 14%

do LDL-C (considerado colesterol ruim) e melhora da relação LDL-C/HDL-C.

Onde não foi observado alteração no perfil lipoproteico do grupo controle.

Já no estudo de Elliot et al. (2002), onde observaram o efeito do treino

de força sobre o perfil lipídico de 15 mulheres sedentárias na pós-menopausa,

com 8 semanas de duração e baixa intensidade , não foi observado alterações

significativas no perfil lipídico após o treino de força.

1.1.4 Treino de força e hipertensão arterial

Segundo o III Consenso Brasileiro de Hipertensão Arterial, a definição

de hipertensão arterial é uma síndrome caracterizada pela presença de níveis

tensionais elevados associados a alterações metabólicas, hormonais e

fenômenos tróficos (hipertrofia cardíaca e vascular). O ACSM recomenda que o

TF seja realizado com baixa resistência e alto número de repetições. Outra

recomendação é que a Manobra de Valsalva seja evitada por aumentar a

pressão arterial e consequentemente o risco de acidente vascular cerebral.

Mas em um estudo realizado por Haykowskyet al. (2003) comparou a elevação

da pressão arterial no exercício de força e na Manobra de Valsalva.

Constataram que durante o exercício de força á um aumento maior da pressão

transmural e pressão intracraniana enquanto somente a manobra de Valsalva

executada sozinha não interferiu tanto na pressão arterial. Segundo os autores

a MV poderia minuir em até 11% o estresse cerebral, se tornando um elemento

protetor para o sistema cerebrovascular.

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16

1.2 Treinamento de força e composição corporal

Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde realizada em 2013, mais da

metade da população brasileira esta acima do peso. Sendo as mulheres com

maior índice (59,8%) e os homens com 57,3%. Dadaà importância do controle

da massa corporal, pois como foi apresentado por Maia et al.(2010) o excesso

de massa corporal é um fator predisponente para a hipertensão arterial, que

por sua vez pode causar várias outras doenças cardiovasculares graves. Isto

acontece pelo acúmulo de gordura nos vasos sanguíneos dificultando a

passagem do sangue. Com o passar do tempo possa ser que um pequeno

vaso sanguíneo se entupa e cause um infarto. Pensando nisso Santos et

al. (2002) realizaram um estudo com dezesseis homens sedentários com idade

entre 21 e 25 anos. Durante dez semanas o grupo treinamento (oito pessoas)

realizaram três sessões de treinamento por semana com 8 á 12 repetições

máximas, enquanto um outro grupo (controle) não se envolveu com nenhum

tipo de atividade sistematizada. Os resultados mostraram aumento da massa

magra de 3,8% no grupo treinamento.

Apesar do aumento da massa magra para as pessoas que treinaram,

não houve mudança no tecido adiposo em nenhum dos grupos. Concluíram

que o treinamento de força contribui para o aumento da massa magra, mas o

período de dez semanas se mostrou curto para que houvesse alguma

alteração no tecido adiposo.

Fernandes et al. (2004) selecionaram 28 adolescentes de 15 a 19 anos

obesos. Depois de formar três grupos, onde o grupo 1 (treino anaeróbico) iria

fazer 12 tiros com duração de 30 segundos e descanso ativo de 3 minutos

em cicloergômetro. O grupo 2 (treino aeróbico) pedalou durante 50 minutos

com carga relativa ao limiar ventilatório. Enquanto o grupo 3 foi o grupo

controle. Os três grupos receberam orientação nutricional. Depois de 12

semanas de intervenção verificou-se reduções nas variáveis da massa

corporal, IMC, massa de gordura corporal total e de membros inferiores e na

percentagem de gordura corporal de tronco nos grupos que realizaram

exercícios. Os resultados sugerem que exercícios físicos, tanto aeróbico

quanto anaeróbico junto com uma dieta promoveu maior redução ponderal do

que somente com dieta. Sendo que neste estudo o exercício anaeróbico se

mostrou mais eficiente na redução de gordura corporal e percentual de

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gordura, enquanto que o exercício aeróbico preservou e/ou manteve o nível de

massa magra.

No estudo realizado por Okadaet al. (2008) no qual avaliaram a

composição corporal (massa magra e tecido adiposo), índice de massa

corporal, flexibilidade, resistência muscular localizada de membros superiores e

de abdominal e o consumo máximo de oxigênio de

mulheres pré menopáusicas entre 30 e 50 anos. Foram divididos dois grupos,

onde um grupo treinaria três vezes por semana, tendo a sessão de treino de 60

minutos. Enquanto o outro grupo treinaria apenas duas vezes por semana com

duração das sessões de treino de 90 minutos. Os resultados da pesquisa

são surpreendentes, pois o grupo que treinou apenas duas vezes por semana

obteve melhores resultados na resistência muscular localizada do abdômen e

de membros superiores e melhora no consumo máximo de oxigênio.

1.2.1 Treinamento de força e consumo máximo de oxigênio

Consumo máximo de oxigênio (VO2max) é o máximo de ar que o

organismo do indivíduo consegue captar e utilizar para gerar trabalho (ALEX,

2002). O VO2max nos dá um parâmetro do quanto uma pessoa esta

fisicamente ativa, quer dizer que quanto maior for o vo2máx de uma pessoa,

melhor será sua capacita cardiorrespiratória. O consumo máximo de oxigênio

pode ser utilizado na prescrição de exercícios para se possa trabalhar de forma

segura.

Em 2008, Souza et al. fizeram uma pesquisa onde avaliavam o

treinamento de força com altas repetições (25 repetições) sobre o consumo

máximo de oxigênio e limiar ventilatório de mulheres. Foram separados dois

grupos, sendo um grupo que realizaria o treinamento e outro grupo controle,

não faria exercícios. O Protocolo de treinamento consistia em três séries com

25 repetições, durante 12 semanas. Os resultados encontrados foram

satisfatórios, pois no grupo treinamento houve aumento da massa magra,

diminuição do percentual de gordura e da gordura corporal. Além de ter

aumentado as cargas nos teste de 1RM e melhora no consumo máximo de

oxigênio, mas não houve alterações no limiar ventilatório.

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18

Corroborando com os achados de Souza, Brentano (2004) também

obtiveram resultados semelhantes. Em sua pesquisa onde avaliariam mulheres

pós-menopáusicas com perda óssea, obtiveram bons resultados. Neste estudo

foramavaliados os efeitos do treinamento de força e os efeitos do treinamento

de força em circuito durante 24 semanas. Os resultados mostram que o

treinamento de força provocou alterações positivas na força isométrica, força

muscular de membros superiores, força muscular de membros inferiores,

ativação muscular do quadríceps, consumo máximo de oxigênio e melhora no

tempo de exaustão em esteira.

Enquanto o grupo que treinou em circuito só não obteve melhora

na variável ativação muscular do quadríceps e aumento na densidade mineral

óssea, onde nenhum dos três grupos apresentou melhoras. Concluíram que

tanto o treinamento de força e o treinamento de força em circuito promovem

melhora da força, ativação muscular e condicionamento cardiorrespiratório de

mulheres pós-menopáusicas. Mas o período de intervenção com 24 semanas

não foram suficientes para causar alterações positivas na densidade mineral

óssea.

Na pesquisa realizada por Abrahin (2015), na qual os autores

compararam diferentes volumes de treinamento de foça sobre as variáveis

pressão muscular inspiratória, pressão muscular expiratória, desempenho

funcional e força muscular de idosas, os resultados mostram que o treinamento

resistido com séries simples ou múltiplas foi suficiente para causar alterações

positivas em todas as variáveis analisadas. O estudo teve duração de 12

semanas, foram realizadas duas sessões por semana.

1.2.2 Treinamento de força e potência

Com o avanço do conhecimento científico e visando melhores resultados

em competições, os treinos se tornaram cada vez mais específicos para cada

modalidade. Assim os treinadores passaram a dar mais ênfase na capacidade

física mais exigida pelo desporto.

Para auxiliar na montagem de um treinamento visando o melhor proveito

do tempo de treino para atingir o máximo de desempenho, quando comparando

a eficiência do treinamento de força com o treinamento de potência, por

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19

exemplo, que é a velocidade de contração de um musculo no menor tempo

possível. Além dos esportes, não costumamos ver ações de potência no dia a

dia, exceto em momentos que exijam um tempo de reação mais rápida.

Segundo Lamas et al. (2008) que compararam o efeito do treinamento

de força e de potência sobre o aumento da força e potência de membros

inferiores. O estudo consistiu de oito semanas de treinamento com três

sessões de treino por semana, um grupo treinou força realizando agachamento

com 60 e 95% de 1RM e outro potência com 30 a 60% de 1RM no meio

agachamento o mais rápido que conseguisse. Os resultados mostram que

tanto o treino de força quanto de potência apresentaram melhoras nas

variáveis analisadas de forma semelhante no período de oito semanas.

Em um estudo feito por Brasil et al. (2001) com pessoas deficientes do

hormônio do crescimento (GH), onde eles avaliaram o efeito do treinamento

resistido sobre o composição corporal e potência muscular desses pessoas.

Durante 12 semanas os sujeitos realizaram treinamento resistido sem fazer

reposição hormonal. Os resultados não apresentaram melhora na composição

corporal, mas houve uma diminuição na soma das dobras cutâneas centrais. A

potência muscular teve uma melhora expressiva e concluíram que este tipo de

atividade é uma alternativa para que pessoas com deficiência de GH possam

ter uma melhor qualidade de vida.

Corea; Pinto (2011) na pesquisa bibliográfica que fizeram, avaliaram

diferentes tipos de treinamento para melhora da potência muscular em

mulheres, sendo estas um público que mais perde força e potência muscular

ao longo dos anos. Eles compraram três tipos de treinamento sob o

desempenho funcional de mulheres idosas, sendo treinamento de força

tradicional (TFT); treinamento de potência (TP) e treinamento de força reativa

(TR). Nas pesquisas consultadas houve um consenso de que o treinamento

TP e TR são mais eficazes no desenvolvimento das capacidades funcionais de

mulheres idosas e que o TR é mais eficiente no desenvolvimento da força

reativa muscular que o TP. Concluísse que o treinamento de FR é mais efetivo

para a produção de força rápida do músculo que os outros tipos de

treinamentos estudados, consequentemente melhor desenvolvem as

capacidades funcionais de mulheres idosas.

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20

1.3 Princípios do treinamento de força

De acordo com Dantaset al. (2003), os princípios de treinamento

diferenciam o trabalho empírico do científico. Barbanti (1979) complementa

dizendo que é um processo organizado de aperfeiçoamento, orientado com

base em princípios científicos, estimulando modificações funcionais e

morfológicas no organismo.

1.3.1 Princípio da individualidade biológica

Cada ser humano carrega uma herança hereditária tanto física como

psicológica, nos fazendo ser único. O Genótipo vem através do DNA, enquanto

que o Fenótipo vai sendo adquirido pelo indivíduo após seu nascimento (meio

externo). A forma como um indivíduo responde aos estímulos de treinamento

são determinadas por características hereditárias com influência do meio

ambiente. Sendo assim, quanto mais o treino se aproximar das características

hereditárias, maiores e/ou melhores serão as respostas alcançadas (CHIESA,

2004). Barbanti (2004) define como a quantidade de estímulos aceitados por

cada pessoa. Podendo uma mesma sobre carga ser submáxima a uma

pessoa, mas supra máxima á outra.

1.3.2 Princípio da adaptação

Este princípio sugere que o organismo se modifica ou não dependendo

da intensidade do estímulo/estresse ao qual ele é submetido (CHIESA, 2004).

Syele (1956); Dantas (1985) propõem o conceito da síndrome da adaptação

geral (SAG) (apud CHIESA, 2004). Esta é subdividida em três fases:

a) excitação ou choque:fase onde pode provocar dores e queda

momentânea no rendimento vai alterar o organismo, deixando o

em estado de alarme.

b) resistência ou adaptação: Momento em que o organismo se

adapta ao estímulo provocadomelhorando o rendimento.

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21

c) exaustão ou cansaço: Nesta fase o organismo não vai responder

com eficiência ao treinamento por já estar adaptado, pode haver

queda no rendimento por excesso de treino.

Estímulos fracos não provocaram adaptações. Já estímulos que tiram o

organismo da homeostase mais não provocam adaptações posteriores, são

classificados como estímulos médios. Estímulos fortes são o que provocam

adaptações consistentes e prolongadas. Procurasse em um treino esportivona

maior parte do tempo, manter estímulos como este. Há também os estímulos

muito fortes, que podem lesionar o organismo se não forem rigorosamente

controlados. (HUSSEY, 1956, apud CHIESA, 2004).

1.3.3 Princípio da sobre carga

No princípio da sobre carga o organismo é exposto á um esforço acima

do que está acostumado. Com o tempo ideal de recuperação/descanso ele

regenera suas fibras e estoca mais energia do que havia antes, assim ele se

encontra pronto para um novo estímulo igual ou superior ao passado. O

fenômeno da supercompensação utilizado no metabolismo energético orgânico

promove o armazenamento de energia ligeiramente superior ao encontrado no

início do treinamento. Sabendo disto, procurasse um aumento constante da

intensidade de trabalho visando aumentar os estoques de energia.Barbanti;

Tricoli; Ugrinowitsch(2004) corrobora dizendo que, a sobrecarga deve

ultrapassar a intensidade que o organismo já esta acostumado, para que haja

um aumento de desempenho. Segundo o mesmo, esta intensidade pode variar

para pessoas que já possuem experiência com o treino de força e iniciantes.

Por exemplo, uma pessoa que esta começando deve utilizar um estímulo de

30% da força máxima isométrica, enquanto que uma pessoa bem treinada,

pode se ultrapassar 70% da força máxima.

O tempo necessário para o organismo repor o estoque de energia gasto

depois de um treino, esta intrinsicamente envolvido a intensidade do esforço

submetido. Na primeira tabela podemos ver uma classificação sobre as cargas

de treinamento de uma sessão. Em seguida o período de recuperação das

fontes energéticas utilizadas durante um treinamento máximo(CHIESA, 2004).

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Segundo Fleck; Kraemer (2006) existe basicamente duas vias

metabólicas, anaeróbia e aeróbia, para produção de energia nos músculos. A

Via anaeróbia produz a maior parte da energia para eventos de curta duração e

alta potência/intensidade (exemplo tiros de 100 metros), isto por esta via não

utilizar do oxigênio para síntese do ATP. Enquanto a via aeróbica produz a

maior parte da energia em eventos de longa duração e baixa intensidade

(exemplo corrida de 5.000 metros), por causa da necessidade do oxigênio na

produção do ATP, o que torna o processo mais demorado e inviabiliza essa via

energética em situações que exijam força e velocidade.

Assim sendo, se o objetivo é melhorar o desempenho em uma corrida

de longa duração os exercícios devem ser de longa duração e baixa

intensidade e para se melhorar a capacidade anaeróbia a sequência de

exercícios deve ser de curta duração e alta intensidade.

Estímulos de treinamento tensionais provocam principais mudanças a

níveis de estrutura proteica, metabolismo glicolítico ou anaeróbio da fibra

muscular, principalmente das fibras tipo IIa e IIb, enquanto que treinos cíclicos

e contínuos de baixa a moderada intensidade apresenta melhorias

metabólicos aeróbios sobre as fibras musculares do tipo I, cardiopulmonar e

circulatório.

Tabela 2: carga de treinoe tempo de recuperação das vias energéticas.

Carga de treino Tempo para restauração

Extremo Maior que 72 horas

Grande De 48 a 72 horas

Substancial De 24 a 48 horas

Média De 12 a 48 horas

Pequena Menor que 12 horas

Fonte: Chiesa, 2004.

1.3.4 Princípio da continuidade/reversibilidade

Segundo Chiesa (2004), todo ganho ou modificação imposta pelo treino

contra resistência precisa ser mantido com sobre cargas contínuas ou o

organismo volta ao seu estado inicial, após um período de inatividade. Ele diz

Page 25: RESPOSTA DO TREINAMENTO DE FORÇA SOBRE A … · 1 TREINAMENTO DE FORÇA ... Dantas (2005) comparam o treinamento de força e de flexibilidade em mulheres senescentes sobre a melhora

23

mais, o tempo em que se leva para perder os ganhos com o treino esta

intimamente relacionada com o tempo que se levou para conseguir os

mesmos. Para minimizar o declínio da força em períodos de destreino,

aconselhasse programar períodos curtos de treino de força. Fazer esses

microciclos de treino contra resistência se torna interessante para manutenção

da força adquirida e melhor proveito dos resultados desse treino.

Recomendasse duas vezes por semana, com intensidade alta e volume

de trabalho baixo para praticantes assíduos e atletas. Prioridade para os

exercícios multiarticulares e que solicitem grandes grupamentos musculares,

exceto para gestos esportivos específicos. Barbanti (2004) apoia dizendo que

estímulos crescentes de intensidade devem ser impostos para que o organismo

continue se adaptando e melhorando seu desempenho. E mais, sobrecargas

constantes contribuem apenas para manutenção do estágio alcançado,

podendo ate perder seu efeito se mantidos por longos períodos.

Tabela 3: tempo de recuperação das vias energéticas.

Via anaeróbica alática (ATP-CP) 3 A 5 minutos de recuperação

Via anaeróbia lática (glicogênio) 15 minutos a 2 horas de recuperação

Via anaeróbica alática (glicogênio e

gorduras)

2 a 3 dias de recuperação

Fonte:Chiesa, 2004.

1.3.5 Princípio da interdependência volume/ intensidade

Este princípio busca a adequada combinação entre volume e

intensidade.

Por questão de segurança, primeiro se altera o volume e

posteriormente a intensidade. Entendesse volume como repetições, séries,

números de exercícios, números de grupos musculares, números de treinos

diários, semanais e mensais do macro ciclo. A intensidade esta ligada ao nível

de trabalho como percentual de carga utilizada intervala de repouso,

velocidade de execução dos gestos etc.Para ter um controle da carga imposta

ao treinamento de força e não prejudicar atletas e praticantes recreacionais se

faz uso do calculo do coeficiente de intensidade (CHIESA, 2004). Fleck; Simão

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(2008) vão de encontro com Chiesa (2004). Para eles o volume e intensidade

estão diretamente relacionados, um em detrimento do outro, quanto maior o

volume, menor será a intensidade e quanto maior a intensidade, menor será o

volume.

Já para os esportes que exigem força, potência e velocidade tense uma

grande preocupação do controle das sobrecargas empregadas durante o ano.

Para que se possa ter um controle e periodização da quantidade de carga

levantada, tense como referência o cálculo de coeficiente de intensidade,

através da fórmula:

Coeficiente de intensidade = (média de peso levantado kg x 100) / soma

das cargas máximas levantadas kg.

Com isto, buscasse a manutenção de altos níveis de volume e

intensidade no treinamento de atletas de elite. Recomendasse que esta

estratégia seja utilizada por um curto período de tempo ou para quebra da

estagnação da performance do desempenho físico (CHIESA, 2004).

1.3.6 Princípio da Especificidade

Chiesa (2004) cita que o gesto motor ou até mesmo o exercício

realizado devem ser o mais próximo do desporto praticado. O exemplodisto, é

que o treinamento de força gera adaptações neuromusculares específicas nas

fibras musculares solicitadas durante o treino, sendo adequados para

fisiculturistas, levantadores de peso olímpico, jogadores de futebol, basquete

entre outros, por outro lado o treino aeróbio (exercícios de resistência) causam

adaptações sobre as mitocôndrias e capilares, elevando a capitação de

oxigênio e melhorando a capacidade de gerar energia aeróbia, onde

maratonistas, triatletas, fundistas, ciclistas entre outros aproveitam melhor os

benefícios deste tipo de treino. Ate mesmo a flexibilidade deve ser treinado o

mais próximo do modo que é executada durante a prática esportiva, pois como

disse Weineck (1986 apud CHIESA, 2004) o fuso muscular reage de forma

similar a qual já esta habituada durante o treino e a cada modificação do gesto,

ele se ajusta conforme a nova exigência motora. Assim como acontece com a

flexibilidade no treino para melhora da corrida ou ciclismo os gestos devem ser

o mais específico possível do realizado pelo atleta. Howley; Powers

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(2005)compararam as modificações induzidas pelo treino de corrida e ciclismo

sobre o limiar de lactato sanguíneo. Os resultados mostram que o treinamento

decorrida aumentou 58% e melhorou em 20% os resultados dos testes na

esteira e na bicicleta. Enquanto que o treino na bicicleta melhorou em 39% o

limiar de lactato na bicicleta e sem nenhuma melhora na corrida. Portanto

notasse que o gesto esportivo influência em muito o ganho ou melhora no

esporte, devendo ser os exercícios selecionados o mais próximo do utilizado

pelo atleta.

1.3.7 Princípio da estruturação dos exercícios

Chiesa (2004), ele fala sobre o princípio da estruturação das sequências

dos exercícios. Esse princípio diz sobre a escolha, montagem das séries ou

sequências de exercícios que serão utilizadas durante o treino contra

resistência. Isto sem deixar de esquecer que devemos utilizar sequências mais

específicas e indicadas para fase ou condição de treinamento do atleta ou

aluno:

a) Sequência simples: os exercícios são realizados em articulações

distintas entre um tempo de intervalo predeterminado. É mais utilizado

com iniciantes, evitando a fadiga local;

b) Sequência Básica: é realizada com exercícios que envolva grandes

grupos e cadeia musculares, com prioridade para os bi articulares.

Exercícios que envolvam os músculos de sustentação devem sempre

estar presentes, caso não haja impedimento anatomopatológico;

c) Sequência prioritária: os exercícios são escolhidos conforme a ênfase

que se deseja ao grupo muscular, selecionado previamente. Desta

forma os exercícios são escolhidos conforme a atuação que o mesmo

grupamento muscular desenvolve sobre o exercício;

d) Sequência parcelada: neste tipo de divisão os grupos musculares são

treinados em sessões de treinamento diferentes, podendo ser no mesmo

dia (manhã, tarde e anoite) utilizado bastante por halterofilistas ou

distribuídos durante a semana em dias diferentes, usado muito por

fisiculturistas;

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26

e) Sequência seletiva: escolhesse exercícios bi articular ou multiarticular

com o objetivo de atingir fadiga extrema no grupo muscular desejado.

No final das repetições estipuladas para o músculo, fazemduas

contrações isométricas de 08 a 10 segundos;

f) Sequência Associada à articulação adjacente: nesta sequência o

segundo exercício é realizado namesma articulação ou próxima a

articulação do exercício anterior, visando manter o fluxo sanguíneo na

região;

g) Sequência alternada por origem e inserção muscular: aqui os exercícios

são escolhidos pensando em cadeias musculares bi articulares. Assim

normalmente tem alternância do trabalho inicial serda origem ou da

inserção;

h) Sequência bombeada, continuada ou localizada por articulação: nesta é

bastante explorado os movimentos permitidos por uma articulação,

sendo que os exercícios trabalham músculos agonistas e antagonistas,

ficando a critério do treinador excluir o tempo de intervalo entre os

exercícios. A manutenção da hiperemia também é objetivada neste

método.

2 O EXPERIMENTO

2.1 Casuística e métodos

O presente estudo objetivou verificar a resposta do treinamento de força

sobre flexibilidade de membros inferiores, força muscular e composição

corporal de jovens adultos.

Todos os participantes receberam e assinaram o termo de

consentimento livre e esclarecido, além da carta de informação ao paciente, e

foram orientados sobre os objetivos, riscos e benefícios da pesquisa.

Em qualquer momento poderiam deixar de serem voluntários, os

mesmos foram orientados dos sigilos dos dados, deixando claro totais

confidencia dos mesmos.

2.2 Amostra

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27

A amostra foi composta por 5 indivíduos que já possuíam experiência

como treinamento de força por pelo menos 6 meses, todos do gênero

masculino, com idade entre 23±3,54 anos, 1,75M ±0,04 metros de altura e

77,48kg ±14,14 kg de massa corporal.

2.3 Condições ambientais

O local de treino foi em salas de musculação com temperatura ambiente,

tendo cobertura e alguns ventiladores.

2.4 Protocolos de avaliação

Para avaliação de força foi adotado o protocolo de 6 a 10RM proposto

por Brzycki (1993), tanto nas avaliações pré-treinamento quanto nas pós-

treinamento. Este protocolo nos disponibilizou a carga para o calculo de 80%

de uma repetição máxima,utilizando o site

https://www.cdof.com.br/testes12.htm para obtenção das cargas.

Equação proposta por Brzycki :1RM = 100* a carga da repetição /

(102,78 – 2,78 * numero de repetições)

Para avaliação da composição corporal, foi utilizado compasso de

dobras cutâneas da marca Cardiomed, e aplicado o protocolo de Jackson;

Pollock (1977) de 7 dobras, sendo elas subescapular (figura 1), axilar média

(figura 2), tríceps (figura 3), coxa (figura 4), supra-ilíaca (figura 5), abdome

(figura 6) e peitoral (figura 7).

O Banco de Wells (1952) foi utilizado para mensurarmos o nível de

flexibilidade da parte posterior do tronco e pernas, como ilustrado na figura 8.

Este teste consiste em o avaliado sentar se e apoiar os pés juntos com as

pernas completamente estendidas, no encosto da caixa. Com as mãos

sobrepostas uma sobre a outra e dedos esticados, o avaliado deve esticar se

para frente ate o seu limite de forma que não flexione os joelhos e não de

trancos para ir além. Foram realizadas tantas tentativas quanto necessárias

para descobrirmos o máximo de flexibilidade atingido pelo avaliado. As

tentativas sessavam se a anterior fosse maior que a seguinte, teste de sentar e

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28

alcançar. A marca atingida pelo avaliado era computada e comparada a uma

tabela de referência (figura 9) para saber seu nível de flexibilidade.

Axilar média: esta localizada no encontro de uma linha imaginária

horizontal que sai do ápice do processo xifoide e se encontra com a linha

média axilar.

Figura 1: Dobra cutânea subescapular

Fonte: Souza Junior, 2016.

Subescapular: Pegada feita dois centímetros abaixo do ângulo inferior

da escapula, seguindo a direção dos arcos costais.

Figura 2: Dobra cutânea axilar media

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29

Fonte: Souza Junior, 2016.

Tríceps: a pegada é feita na parte posterior do braço com o compasso

no sentido horizontal, entre a borda súperolateral do acrômio e o olecrano.

Figura 3: Dobra cutânea tríceps

Fonte: Souza Junior, 2016.

Coxa: a medida é realizada com o compasso em posição horizontal a

um terço da distância entre o ligamento inguinal e o ápice da patela.

Figura 4: Dobra cutânea coxa

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30

Fonte: Leanlife, 2016.

Supra ilíaca: a medida é realizada no sentido do obliquo externo, sendo

a pegada entre o ultimo arco costal e a crista ilíaca superior, sobre a linha axilar

média.

Figura 5: Dobra cutânea supra ilíaca.

Fonte: Leanlife, 2016.

Abdômen: a pegada é feita a 2 centímetros da cicatriz umbilical,

paralelamente a linha alba.

Figura 6: Dobra cutânea abdômen

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31

Fonte: Leanlife, 2016.

Peitoral: pegada obliqua em relação ao eixo plano-caudal, sendo fixada

na metade da distância entra a linha axilar média e o mamilo. Para as mulheres

esta distância é de um terço da linha axilar média anterior e o mamilo.

Figura 7: Dobra cutânea peitoral

Fonte: Souza Junior, 2016

Figura 8: imagem ilustrativa do teste, sentar e alcançar (banco de Wells).

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32

Fonte: Soares (2013).

Figura 9: classificação do teste, sentar e alcançar, realizado com o

banco de Wells.

Fonte: Araújo (2012).

2.5 Protocolo de treinamento

O treinamento foi composto por 18 exercícios, sendo eles 14 para

membros superiores (supino reto, crucifixo com halter, cros over na polia, peck

deck, remada curvada, remada cavalo, pulldown, desenvolvimento com

halteres, desenvolvimento na barra, bíceps scott, bíceps na barra, tríceps testa

e tríceps francês) e 4 para membros inferiores (agachamento, stiff,legpress e

flexora). Os voluntários realizaram o treinamento de força quatro vezes por

semana, sendo a quarta feita o dia de descanso. O treino foi dividido em

supino, peck deck, cros over, crucifixo, puxada costa, remada cavalo, remada

curvada, pulldown ,desenvolvimento barra e desenvolvimento com halter em

um dia , e no outro, agachamento, flexora, legpress, stiff, bíceps scott, bíceps

barra, tríceps testa e francês no dia seguinte. Os exercícios foram realizados

três séries com 80% de 1RM até a exaustão, o intervalo entre as séries e

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33

exercícios foi de 45 segundos. Além do treinamento proposto os participantes

não realizaram nenhum outro exercício periodizado/sistematizado.

2.6 Procedimento

Foram selecionados voluntários nos quais não obtinham nenhuma

limitação que pudesse ou dificultasse na execução dos exercícios propostos.

Antes de iniciar o programa de treinamento, os voluntários foram

submetidos a uma bateria de avaliação física, nas quais foram iniciadas pela

estatura, onde foi mensurado com fita métrica fixada na parede, o avaliado se

dispunha em posição anatômica com olhar para o horizonte onde as escápulas,

glúteos e calcanhares se mantinham encostados na parede ate que o avaliador

demarcasse sua estatura. O peso corporal foi mensurado com balança

eletrônica com precisão de gramas.

A avaliação da flexibilidade da cadeia posterior do tronco e pernas foi

mensurada, através do teste sentar e alcançar,(WELLS; DILLON 1952).

Posteriormente, 48 horas após a primeira avaliação, foi realizada uma

segunda avaliação de força dos membros superiores (peitoral, costas e

deltoides). Na mesma sequência que o treino seria realizado os avaliados

fizeram o máximo de força possível para atingir o maior número de repetições

nos exercícios de supino reto, crucifixo, cross over, peck deck aberto, remada

cavalo, remada curvada, pulldown, puxada costas, desenvolvimento com

halteres e desenvolvimento barra. A carga para a primeira tentativa era

estimada com base no que o sujeito costumava utilizar em seus treinos, caso

ele ultrapasse a quantidade de repetições desejadas, era acrescentado mais

peso baseado no nível de esforço percebido por ele. A cada tentativa frustrada

a amostra descansava durante 5 minutos ininterruptos de forma que pudesse

recuperar os estoques de glicogênio muscular. Foram dadas 4 tentativas para

encontrarmos a carga máxima entre 6 á 10 repetições para cada exercício.

Passado 72 horas da avaliação dos membros superiores, realizamos outra

avaliação de força para membros inferiores, além de bíceps e tríceps.

Novamente os exercícios foram realizados na mesma ordem que seria feito o

treinamento, começando por agachamento livre, flexora, legpress,stiff, bíceps

barra, bíceps scott, tríceps testa e tríceps francês. Assim como na avaliação

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anterior, foram feitas no máximo 4 tentativas para encontrar a carga máxima

entre 6 a 10 repetições, com 5 minutos de descanso entre cada tentativa. Vale

ressaltar que todos os exercícios foram realizados na amplitude articular

máxima satisfatória para a execução do treinamento.

Com os valores de 1RM em cada exercício, foi determinada a carga de

treinamento de 80% de 1RM em cada aparelho. Os avaliados foram

acompanhados em cada sessão de treino por um ajudante de pesquisa durante

todo o período de treinamento. Após o termino de 8 semanas de treinamento

foram marcadas as reavaliações para mensurarmos as alterações corporais.

Todas as avaliações foram realizadas, na mesma sequencia e procedimento.

2.7 Análise estatística

Os dados foram expressos em média e desvio padrão. Para determinar

a diferença entre os momentos e pré e pós-treinamento, foi adotado o teste t

student para amostras pareadas, com nível de significância de p≤0,05.

“O teste t-Student ou somente teste t, é um teste de hipótese que usa

conceitos estatísticos para rejeitar ou não uma hipótese nula quando a

estatística de teste (t) segue uma distribuição t-Student” (SILVA, 2014, p.1).

2.8 Resultados

Segue abaixo nas tabelas os valores das avaliações no momento pré e

pós treinamento, assim como o valores do nível de significância.

Os dados estão expressos em média e desvio padrão.

Na tabela 4 estão as características dos sujeitos no momento pré

treinamento, como citado acima, todos com experiência prévia mínima de 6

meses de treinamento de força.

Tabela 4: características dos sujeitos

Idade (anos) Peso(Kg) Altura (metros)

Média 23 77,48 1,75

DP ±3,54 ±14,14 ±0,04

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Fonte: elaborada pelos autores, 2017.

Tabela 5: desempenho da forçaPré e pós-treinamento.

Exercícios

Supino Puxada costa Desen. barra Agachamento

Pré Pós Pré Pós Pré Pós Pré Pós

Média 54,8 65,2* 67,4 86,4* 37,2 38 81,75 92,3

DP 20,21 13,13 18,56 21,69 10,47 13,83 12,57 17,6

Valor

de p

0,03 0,01 0,4 0,06

Fonte: elaborada pelos autores, 2017. * diferença significante (p ≤ 0,05)

Tabela 6: desempenho da força Pré e Pós-treinamento.

Exercícios (kg)

Legpress Bíceps barra Tríceps francês

Pré Pós Pré Pós Pré Pós

Média 247 267,3* 31,25 31 29 31

DP 59,53 69,25 4,11 5,6 7,8 9,59

Valor de p 0,03 0,3 0,1

Fonte: elaborada pelos autores, 2017. * diferença significante (p ≤ 0,05)

Os resultados apresentados na tabela acima mostram diferença

estatística na melhora da força muscular nos exercícios de supino reto, puxada

costas e legpress.

Tabela 7: flexibilidade Pré e pós-treinamento.

Flexibilidade(cm)

Pré Pós

Média 30,3 31,7

DP 9,76 8,23

Valor de P 0,14

Fonte: elaborada pelos autores, 2017. * diferença significante (p ≤ 0,05)

No teste de flexibilidade não foi constado melhora estatística

significativa.

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Tabela 8: alteração da Massa muscular com o treinamento de pesos.

Massa magra(kg)

Pré Pós

Média 64,32 64,28

DP 7,11 5,34

Valor de P 0,43 0,43

Fonte: elaborada pelos autores, 2017. * diferença significante (p ≤

0,05)

Tabela9: percentual de gordura e treinamento com pesos.

% de gordura corporal

pré pós

Média 16,0 14,94

DP 7,9 7,62

Valor de P 0,28 0,28

Fonte: elaborada pelos autores, 2017* diferença significante (p ≤ 0,05)

O treinamento proposto não se mostrou eficaz no aumento estatístico da

massa muscular dos sujeitos, apesar de termos observado aumento de força

nos exercícios realizados.

O presente estudo não constatou alterações positivas estatísticas na

diminuição do percentual de gordura corporal dos avaliados.

2.9 Discussão

O treinamento de força proposto, com intensidade de 80 % de 1RM com

3 séries até a exaustão, se mostrou eficiente na melhora da força muscular nos

exercícios de supino, puxada costa, agachamento e legpres, mesmo com uma

quantidade pequena de amostra. Estes resultados vão de encontro com o

estudo de Dias (2005), avaliaram o treinamento de força na melhora da força

muscular de homens e mulheres, moderadamente ativos. O estudo teve

duração de 8 semanas, com 3 sessões de treinamento por semana. Os

resultados obtidos por eles mostram melhora na força muscular tanto dos

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homens quanto nas mulheres. Costa et al. (2007) também obtiveram resultados

semelhantes com o treinamento de força, 3 séries de 10 repetições com 80%

de 1RM. Constataram melhora na força muscular de todas as articulações

utilizadas no estudo.

Em outro estudo de Carvalho et al. (1998) o treinamento de força se

mostrou eficiente quanto a melhora de flexibilidade de membros inferiores,

foram utilizadas 20 articulações sendo mensuradas com o método flexiteste, e

de força utilizando o método de 1RM de (handgrip, legpress e supino

horizontal), o resultado da melhora da flexibilidade foi maior nas mulheres em

relação aos homens, e quanto a medida força foi melhor nos homens obtendo

diferenças significativa em todos os exercícios segundo a reavaliação.

O estudo buscou relacionar a força muscular com o nível de flexibilidade

e concluiu que o treinamento de força deixa de ser eficiente quando comparado

com a melhora da flexibilidade de membros superiores, apenas tendo

resultados estatísticos dos membros inferiores e coluna, o que vai contra os

resultados de nosso estudo, pois diferente de Carvalho et al.(1998) não

obtivemos diferença significativa da melhora da flexibilidade de membros

inferiores. Porém um estudo de Cyrino et al. (2004) que em seu protocolo

utilizou 10 semanas de treinamento com peso, também comparando o nível de

flexibilidade pré e pós intervenção concluiu que, de todas as articulações,

apenas coluna e flexão de ombro obtiveram melhora significativa da

flexibilidade e as demais articulações não chegaram a uma estatística positiva,

como o estudo foi dividido em grupo controle e grupo de treinamento para a

comparação dos mesmos, essa variável de ambos estudos é uma hipótese que

explica a diferença dos resultados e a outra variável é o tempo de intervenção

quanto ao treinamento.

Em um estudo de Santos et al. (2002) analisando se a composição

corporal é alterada com a intervenção de um treinamento de força de duração

de 10 semanas, constatou que o treinamento de força não obteve eficácia

comparando com a melhora da composição corporal. A intervenção contribuiu

para o aumento da massa magra, porem o treinamento, sem orientação

nutricional, não parece ser suficiente para redução dos depósitos de gordura

corporal, o que vem de encontro com nosso estudo, pois os resultados foram

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38

semelhantes, e também uma das justificativas desse resultado é a falta de

orientação nutricional.

Gonçalves et al. (2007) em seu estudo analisou os efeitos de oito

semanas de treinamento de força na flexibilidade de idosos, utilizando 19

idosos de ambos os sexos, divididos em grupo de treinamento e grupo

controle. O treinamento de força foi realizado durante 3 sessões semanais

compostas por 3 series de 10 a 12 repetições máximas. Os resultados

encontrados no presente estudo mostraram-se eficientes levando em conta a

manutenção e até mesmo o aumento dos níveis de flexibilidade da maioria das

articulações, ainda sim, o estudo ressalta que a forma com que o protocolo de

treinamento é empregado é de grande importância para que haja aumento e

manutenção significativa dos níveis de flexibilidade dos idosos.

Os resultados do estudo acima vão contra os resultados de nossos

achados, pois não obtivemos diferença significativa levando em conta a

melhora do nível de flexibilidade utilizando e TP. Uma das hipóteses é que no

estudo de Gonçalves et al.(2007), foram utilizados indivíduos idosos que

apresentam uma perda fisiológica decorrente do tempo de flexibilidade, em

contra partida, em indivíduos jovens treinados essa perda é menor.

Azevedo et al. (2007) que buscou relacionar os efeitos do treinamento

de força durante 4 semanas na composição corporal de mulheres com um nível

moderado de T.P, não se mostrou eficaz quanto a melhora da composição

corporal, uma das hipóteses que o próprio estudo trouxe foi que o período de

treinamento é muito curto para que haja diferença significativa. O que vai de

encontro com nossos achados, poisalém do tempo ser insuficiente para essa

melhora, o não acompanhamento nutricional mostra a pouca ou nenhuma

diferença significativa da composição corporal.

Estudo é uma hipótese que explica a diferença dos resultados e a outra

variável é o tempo de intervenção quanto ao treinamento.

Em um estudo de Santos et al. (2002) analisando se a composição

corporal é alterada com a intervenção de um treinamento de força de duração

de 10 semanas, constatou que o treinamento de força não obteve eficácia

comparando com a melhora da composição corporal. A intervenção contribuiu

para o aumento da massa magra, porem o treinamento, sem orientação

nutricional, não parece ser suficiente para redução dos depósitos de gordura

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39

corporal, o que vem de encontro com nosso estudo, pois os resultados foram

semelhantes, e também uma das justificativas desse resultado é a falta de

orientação nutricional.

2.10 Conclusão

No presente estudo concluí - se que o treinamento de força com 80% de

1RM realizado até a falha foi eficiente na melhora da força muscular. Entretanto

para melhora do percentual de gordura, flexibilidade e aumento de massa

magra não foram registradasdiferenças estatísticas significativas, pois algumas

variáveis como controle da ingestão calórica, número de participantes e tempo

de intervenção relacionada ao treinamento não nos permitem uma conclusão

mais fidedigna sobre o real efeito do treinamento de força.

Uma vez que os sujeitos da presente pesquisa foram sujeitos nos quais

estavam engajados num programa de treinamento de força com 6 meses de

experiência mínima, que foi um dos critérios de seleção da amostra, indivíduos

treinados apresentam um ganho em todas as variáveis inferior quando

comparados com sujeitos sedentários, tal fato deve ser levado em

consideração.

Sugerimos novos estudos com um número maior de participantes, um

tempo maior de intervenção e controle alimentar para resultados mais próximos

do quanto o treinamento de força pode proporcionar.

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ANEXOS