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7/25/2019 Resumo - A Criança e o Número http://slidepdf.com/reader/full/resumo-a-crianca-e-o-numero 1/3 RESUMO ANALÍTICO: A criança e o número:Constance Kamii KAMII, Constance. A criança e o número : implicações da teoria de Piaget para atuação junto a escolares de 4 a 6 anos.Campinas, ão Paulo: Papirus, !""#. Capítulo 1- A criança e o número A autora inicia $aseada nos estudos de Piaget, a %uestão do con&ecimento &umano, numa re'le(ão so$re o como ensinar o conceito de n)mero em sala de aula, e os m*todos %ue 'a+orecem o processo de al'a$etiação matem-tica. e acordo com Piaget, o con&ecimento se d- em tr/s n0+eis: o con&ecimento '0sico, con&ecimento l1gico matem-tico e con&ecimento social. 2 con&ecimento '0sico * a%uele ligado ao mundo concreto, ou o$ser+-+el dos o$jetos, desse modo o pro'essor de+e e(plorar as ati+idades matem-ticas %ue tra$al&am com as propriedades '0sicas como o peso e a cor. 2 con&ecimento l1gico3matem-tico se desen+ol+e atra+*s das relações mentais com o o$jeto. As noções de igualdade, comparação, %uantidade, classi'icação são e(emplos de con&ecimento l1gico matem-tico. esse modo, criança progride no desen+ol+imento do con&ecimento e começa - construir indi+idualmente a noção de n)mero, a partir dos tipos de relações dela com os o$jetos. 2 terceiro * o con&ecimento social %ue * o mesmo con&ecimento cultural. 2 con&ecimento '0sico precisa ser aplicado um pensamento l1gico3matematico e as atitudes consistem no con&ecimento social. Piaget a'irma %ue a construção do con&ecimento se d- atra+*s de 'ontes e(ternas e internas. n%uanto o con&ecimento '0sico e o con&ecimento social se processam 'ora do sujeito, o con&ecimento l1gico3matem-tico se d- no interior do indi+iduo, ou seja, na mente. Com o recon&ecimento das 'ontes do con&ecimento * poss0+el entender %ue a construção do con&ecimento '0sico e matem-tico se d- atra+*s de dois tipos de a$stração: a$stração re'le(i+a 5relações mentais e a$stração emp0rica 5relações '0sicas. egundo a teoria de Piaget, para a a$stração das propriedades a partir dos o$jetos, usa3se o termo a$stração emp0rica 5ou simples. Para a a$stração do n)mero, usa o termo a$stração re'le(i+a. 7a a$stração emp0rica, a criança con&ece o o$jeto 'ocalia uma de suas propriedades, a in'ormação retirada e ignora as demais. 8- na a$stração re'le(i+a a criança cria e introdu relações entre os o$jetos. Piaget prosseguiu a'irmando %ue os n)meros são aprendidos pela a$stração re'le(i+a, - medida %ue a criança constr1i relações, mas anteriormente a construção do conceito de numero, a criança necessita desen+ol+er algumas estruturas mentais: a ordem, %ue se re'ere 9 capacidade %ue a criança desen+ol+e em arranjar, ordenar e contar o$jetos, e a inclusão &ier-r%uica, %ue se d- depois do desen+ol+imento da relação de ordem. sta )ltima estrutura permite %ue aos poucos a criança +- perce$endo a se%u/ncia dos numerais. Assim, estas estruturas l1gico3matem-tico s1 estarão $em estruturadas por +olta dos setes anos ou oito e a partir desta idade, o pensamento das crianças se tornam re+ers0+eis, ou seja, capa de realiar mentalmente ações de duas coisas opostas simultaneamente. Piaget tam$*m e+idencia nesta 'ase o con&ecimento sociocultural e a tare'a de conser+ação do n)mero %ue pode então ser entendida como uma estrutura num*rica %ue acontece gradualmente atra+*s da criação e coordenação de relações. A tare'a de conser+ação para os educadores muito importante, pois não se trata apenas de uma memoriação dos algarimos mas construção destes, não e con&ecido inato. preciso %ue o pro'essor ten&a em mente %ue os conceitos de n)mero não podem ser ensinados, mas constru0dos pela pr1pria criança, por partes, ao in+*s de tudo de uma +e. e+e se tam$*m propiciar as crianças o contato com os materiais concretos como encorajar as crianças a colocar os o$jetos em relação, pensar so$re os n)meros e interagir com seus colegas. Capítulo 2- Objetivos para “ensinar” número Como a'irma Kamil, com a continuidade as crianças desen+ol+erão o con&ecimento de n)mero e isso implica no processo de desen+ol+imento da autonomia intelectual. Para a +isão construti+ista, a autonomia * a 'inalidade da educação desse modo, uma criança não de+e ser ensinada atra+*s de m*todos tradicionais, como memori ação, sinais de apro+ação ou desapro+ação do pro'essor, pois tais instruções re'orçam a &eteronomia %ue signi'ica o ato de ser go+ernado pelos outros, %ue por sua +e * o contr-rio da autonomia, %ue signi'ica o ato de ser go+ernado por si mesmo. A autonomia * indissocia+elmente social, moral e intelectual, isso

Resumo - A Criança e o Número

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RESUMO ANALÍTICO: A criança e onúmero:Constance KamiiKAMII, Constance.A criança e o número : implicações da teoria de Piaget para atuação junto

a escolares de 4 a 6 anos.Campinas, ão Paulo: Papirus,!""#.

Capítulo 1- A criança e o número

A autora inicia $aseada nos estudos de Piaget, a %uestão do con&ecimento &umano, numare'le(ão so$re o como ensinar o conceito de n)mero em sala de aula, e os m*todos %ue'a+orecem o processo de al'a$eti ação matem-tica. e acordo com Piaget, o con&ecimento sed- em tr/s n0+eis: o con&ecimento '0sico, con&ecimento l1gico matem-tico e con&ecimentosocial. 2 con&ecimento '0sico * a%uele ligado ao mundo concreto, ou o$ser+-+el dos o$jetos,desse modo o pro'essor de+e e(plorar as ati+idades matem-ticas %ue tra$al&am com aspropriedades '0sicas como o peso e a cor. 2 con&ecimento l1gico3matem-tico se desen+ol+eatra+*s das relações mentais com o o$jeto. As noções de igualdade, comparação, %uantidade,classi'icação são e(emplos de con&ecimento l1gico matem-tico. esse modo, criança progrideno desen+ol+imento do con&ecimento e começa - construir indi+idualmente a noção den)mero, a partir dos tipos de relações dela com os o$jetos. 2 terceiro * o con&ecimento social%ue * o mesmo con&ecimento cultural. 2 con&ecimento '0sico precisa ser aplicado umpensamento l1gico3matematico e as atitudes consistem no con&ecimento social. Piaget a'irma%ue a construção do con&ecimento se d- atra+*s de 'ontes e(ternas e internas. n%uanto ocon&ecimento '0sico e o con&ecimento social se processam 'ora do sujeito, o con&ecimentol1gico3matem-tico se d- no interior do indi+iduo, ou seja, na mente. Com o recon&ecimento das'ontes do con&ecimento * poss0+el entender %ue a construção do con&ecimento '0sico ematem-tico se d- atra+*s de dois tipos de a$stração: a$stração re'le(i+a 5relações mentais ea$stração emp0rica 5relações '0sicas . egundo a teoria de Piaget, para a a$stração daspropriedades a partir dos o$jetos, usa3se o termo a$stração emp0rica 5ou simples . Para aa$stração do n)mero, usa o termo a$stração re'le(i+a. 7a a$stração emp0rica, a criançacon&ece o o$jeto 'ocali a uma de suas propriedades, a in'ormação retirada e ignora as demais.8- na a$stração re'le(i+a a criança cria e introdu relações entre os o$jetos. Piaget prosseguiua'irmando %ue os n)meros são aprendidos pela a$stração re'le(i+a, - medida %ue a criançaconstr1i relações, mas anteriormente a construção do conceito de numero, a criança necessitadesen+ol+er algumas estruturas mentais: a ordem, %ue se re'ere 9 capacidade %ue a criançadesen+ol+e em arranjar, ordenar e contar o$jetos, e a inclusão &ier-r%uica, %ue se d- depois dodesen+ol+imento da relação de ordem. sta )ltima estrutura permite %ue aos poucos a criança+- perce$endo a se%u/ncia dos numerais. Assim, estas estruturas l1gico3matem-tico s1estarão $em estruturadas por +olta dos setes anos ou oito e a partir desta idade, o pensamentodas crianças se tornam re+ers0+eis, ou seja, capa de reali ar mentalmente ações de duascoisas opostas simultaneamente. Piaget tam$*m e+idencia nesta 'ase o con&ecimentosociocultural e a tare'a de conser+ação do n)mero %ue pode então ser entendida como umaestrutura num*rica %ue acontece gradualmente atra+*s da criação e coordenação derelações. A tare'a de conser+ação para os educadores muito importante, pois não se trataapenas de uma memori ação dos algarimos mas construção destes, não e con&ecido inato. preciso %ue o pro'essor ten&a em mente %ue os conceitos de n)mero não podem ser ensinados, mas constru0dos pela pr1pria criança, por partes, ao in+*s de tudo de uma +e .

e+e se tam$*m propiciar as crianças o contato com os materiais concretos como encorajar ascrianças a colocar os o$jetos em relação, pensar so$re os n)meros e interagir com seuscolegas.

Capítulo 2- Objetivos para “ensinar” número

Como a'irma Kamil, com a continuidade as crianças desen+ol+erão o con&ecimento de n)meroe isso implica no processo de desen+ol+imento da autonomia intelectual. Para a +isãoconstruti+ista, a autonomia * a 'inalidade da educação desse modo, uma criança não de+e ser ensinada atra+*s de m*todos tradicionais, como memori ação, sinais de apro+ação oudesapro+ação do pro'essor, pois tais instruções re'orçam a &eteronomia %ue signi'ica o ato deser go+ernado pelos outros, %ue por sua +e * o contr-rio da autonomia, %ue signi'ica o ato deser go+ernado por si mesmo. A autonomia * indissocia+elmente social, moral e intelectual, isso

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signi'ica le+ar em consideração o pensar aut;nomo e critico, e o papel do pro'essor de+e ser de desen+ol+er na criança a atitude consciente e não de+e inserir no educando a depend/ncia,de seguir normas sem contest-3las, uma ação sistemati ada coordenada pelo adulto -repressão. As escolas tradicionais ao ensinarem atra+*s da o$edi/ncia, su$ordinação atra+*sde notas atrapal&am o desen+ol+imento da autonomia das crianças. 2 sucesso escolar depende muito da &a$ilidade de pensar aut;nomo e criticamente da perspecti+a de +ida em

grupo. Assim, o o$jeti+o para ensinar o n)mero * o da construção %ue a criança 'a - suamaneira, incluindo a %uanti'icação de o$jetos e ine+ita+elmente ela consegue construir on)mero. Kamil di %ue o meio am$iente pode indiretamente 'acilitar o desen+ol+imento doracioc0nio3l1gico, ou pode retardar, isso se d- nas di'erenças interculturais esocioecon;micas. 7a teoria piagetiana, &- uma di'erença entre os s0m$olos e os signos. 2ss0m$olos são criados pela criança e mant/m uma semel&ança 'igurati+a dos o$jetos e ossignos parti do con&ecimento social. um erro acreditar %ue ensinando as crianças a contar ea escre+er os numerais estarão ensinando conceitos num*ricos, o %ue * um e%u0+oco, pois na+erdade est- apenas 'a endo com %ue ela decore os n)meros ao in+*s de construir a estruturamental do n)mero. 7ão %ue não seja $om para a criança aprender a contar e escre+er numerais se isto l&e 'or de seu interesse, mas s1 isto não $asta. Contudo o pro'essor de+econ&ecer a di'erença entre conta de mem1ria e contar com signi'icado num*rico, este )ltimo s1pode ser pro+eniente da estrutura l1gico matem-tico, constru0da pela criança em sua ca$eça. A

tare'a do pro'essor * encorajar a criança a pensar ati+amente e de 'orma aut;noma em todosos tipos de situações, em todos os tipos de relação, pois as crianças não constroem o n)meroisoladamente.

Capítulo 3- Princípios de nsino

preciso ter em mente %ue a construção do conceito de n)mero ainda est- se 'ormando, e %ueestes conceitos não podem ser ensinados, mas sim constru0do pelas crianças. 2 pro'essor de+e priori ar o ato de encorajar as crianças a pensar so$re os n)meros, relacionar e interagir com autonomia utili ando os conceitos j- tra idos da sua +ida para dentro do am$iente escolar e 'a endo no+as relações.2 Princ0pio de ensino consiste na%uilo so$re o %ual se assenta o con&ecimento e a autoraela$orou seis princ0pios de ensino, so$ tr/s t0tulos %ue ser+em para orientar o tra$al&o com

matem-tica, e assim ser 9 $ase da pr-tica pedag1gica com as crianças. 2 primeiro t0tulo *encorajar a criança a estar alerta e colocar todos os tipos de o$jetos, e+entos e ações em todasas esp*cies de relações, e, portanto considera3se este o o$jeti+o mais importante para oseducadores, pois criança %ue pensa ati+amente na sua +ida di-ria, ela pensa so$re muitascoisas simultaneamente e o pro'essor t/m um papel crucial de indiretamente encorajar aautonomia de pensamento, principalmente %uando &- uma situação de con'litos, onde acriança pode desen+ol+er a mo$ilidade e coer/ncia do pensamento, ou seja, raciocinar logicamente, in+entar argumentos %ue 'açam sentido e sejam con+incentes, no entanto e(istemcrianças %ue não são de alguma 'orma en+ol+idas em situação com enorme %uantidade derelações ou situações, agem passi+amente, pois são 'orçadas - se su$meterem a o$edi/ncia,mas com a inter+enção do pro'essor ele pode assim promo+er ou impedir o pensamento dacriança. 2 segundo principio 'ocali a em encorajar a criança a pensar so$re n)mero e a%uanti'icação dos o$jetos, e do ponto de +ista do desen+ol+imento da criança em relação a

matem-tica, nessa idade entre %uatro e seis anos elas se interessam por contar e comparar %uantidades, e %uando o$ser+amos isso 'icamos con+encidos %ue o pensamento num*ricopode desen+ol+er naturalmente sem nen&um tipo de lições arti'iciais, nas aulas de matem-ticas%ue seguem m*todos tradicionalistas. <uando a pro'essora encoraja a criança a %uanti'icar logicamente, a 'a er conjuntos com o$jetos m1+eis, &- uma di'erença em ter a contagemmec=nica e a contagem escol&ida pela criança para resol+er um pro$lema real na sua pr1priamaneira, uma +e %ue a criança constr1i a l1gica da correspond/ncia um3a3um por a$straçãore'le(i+a, dessa 'orma as ati+idades ou e(erc0cios tradicionais como as cartil&as, sãocompletamente sup*r'luas. o terceiro princ0pio * a interação social com os colegas epro'essores, onde Piaget, em suas pes%uisas a'irma ser importante a troca de id*ias entre oscolegas, e compro+ado %ue o c&o%ue de opiniões %ue surgem e os es'orços para resol+er certas situações entre eles en+ol+e a autonomia, a con'iança e &a$ilidades matem-ticas. 7os

jogos, por e(emplo, principalmente em grupo as crianças estão mentalmente muito mais ati+ase criticas e conseguem aprender a depender delas mesmas para sa$er se o seu racioc0nio est-correto ou não. Ao a'irmar isso, não signi'ica %ue o pro'essor não inter'ira na construção do

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con&ecimento, ou se ausentar, mas permitir a autonomia intelectual. 7a sala de aula, opro'essor de+e indu ir o aluno a pensar numericamente não com respostas prontas, mas %ue oaluno re'lita e 'aça sua pr1pria construção, assim encorajar a autonomia da criança, a criaçãode um am$iente material e escolar %ue encoraje a autonomia e o pensamento, j- %ue asrelações são criadas interiormente e instru0das por outra pessoa. le precisa criar condiçõespara relacionar o$jetos, relacionando3os, %uanti'icando3os e interagindo socialmente. 2

educador de+e pensar so$re as contri$uições pedag1gicas dentro do =m$ito do n)mero. 2pro'essor atra+*s da o$ser+ação do comportamento da criança de+e estar atento não paracorrigir a resposta, mas de desco$rir como 'oi %ue a criança 'e o erro, assim ele pode corrigir oprocesso de raciocino.

Capítulo !- "ituaç#es escolares $ue o pro%essor pode usar para “ensinar” número

os princ0pios gerais de ensino, &- in)meras situações especi'icas em sala de aula %ue seprestam particularmente $em ao >ensino? do numero, para estimular o pensamento num*ricodas crianças. a$emos %ue o con&ecimento matem-tico, * constru0do pelas crianças dentro doconte(to da criança, então não adianta >ensinar? o conceito matem-tico se não 'or atra+*s desituações %ue condu am - %uanti'icação de o$jetos, de 'orma l)dica, como os jogos em grupoe a +ida di-ria. A %uanti'icação constitui uma parte ine+it-+el da +ida di-ria, e no tra$al&o com

criança pe%uena essa tare'a de %uanti'icação de+e acontecer de maneira natural e signi'icati+a. Alguns e(emplos a ser citados %ue au(ilia na aprendi agem * a distri$uição de materiais5di+isão , na di+isão e coletas dos o$jetos 5composição aditi+a , no registro de in'ormações, naarrumação da sala 5%uanti'icação num*rica . 2s jogos tam$*m proporcionam condições dedesen+ol+er o pensamento l1gico3matem-tico e começa a 'a er representações, desen+ol+e asestruturas mentais indispens-+eis para a construção e conser+ação de n)meros. Com relaçãoao jogo como recurso para au(iliar a aprendi agem, Kamil tra %ue a criança precisa ser encorajada na troca de id*ias so$re como %uerem jogar e mostra di+ersos modelos de jogos e$rincadeiras %ue podem ser apro+eitados na aprendi agem da criança: dança das cadeiras,

jogos com ta$uleiros, jogos de $aral&o, jogos com $olin&a de gude, jogos da mem1ria, etc.. 2 jogo com al+os, como $olin&as de gude e o de $olic&e, são $ons para a contagem de o$jetos ea comparação de %uantidades, o jogo de esconder en+ol+e di+isão de conjuntos, adição esu$tração, as corridas e $rincadeiras de pegar, en+ol+e %uanti'icação e ordenação de o$jetos,

os jogos de ta$uleiros, são usados para tra$al&ar tam$*m a construção de %uanti'icação, os jogos de $aral&o, desen+ol+e o pensamento l1gico e num*rico. @ra$al&ar com jogos precisatam$*m de atenção do pro'essor so$re os alunos para identi'icar os o$jeti+os a ser tra$al&adoe escol&er o jogo certo para cada conceito matem-tico. ntão se perce$e %ue a intelig/nciadesen+ol+e3se ao ser usado ati+amente e de+e assim ser encorajado o pensamento, pois &-in)meras maneiras naturais e indiretas para o pro'essor estimular a criação de todos os tiposde relações em ter esp*cies e e+entos, e dentro de um %uadro de re'er/ncia piagetiana, %uepela a$stração re'le(i+a se d- a construção de uma estrutura num*rica pela criança.

Conclus&o

ste li+ro * importante por%ue a colocação construti+ista de Piaget * )til para o pro'essor emsala de aula e podem 'a er grande di'erença na maneira de ensinar o n)mero. Kamil 'e na

+erdade uma re'le(ão so$re as relações da criança com o numero e por 'im 'a umaapreciação de %uais os procedimentos did-ticos os pro'essores %ue podem utili ar para ajudar as crianças a desen+ol+er o conceito de n)mero. A pes%uisa e a @eoria de Piaget, mostra %ue acriança não constr1i o numero, aprendendo a contar, memori ando, repetindo e e(ercitando,pois a estrutura l1gica matem-tica do numero não pode ser ensinada ela * constru0da pelapr1pria criança, dentro de seu conte(to do dia3a3dia de maneira natural e signi'icati+a, atra+*sde est0mulos do pro'essor, resol+endo situações pro$lemas, en'rentando situações de con'litos%ue en+ol+a di+ersos tipos de relações. estaco tam$*m a import=ncia de algumas posturas%ue o pro'essor de+e le+ar em conta ao propor ati+idades num*ricas, como encorajar ascrianças a colocar o$jetos em relação, pensar so$re os n)meros, interagir com seus colegas ecriar condições do sujeito 'a er uso social da matem-tica. a$emos então %ue o %ue +aiorientar o nosso tra$al&o pedag1gico na -rea do ensino da matem-tica são os interesses dacriança e as demandas de conte)dos %ue ela apresenta %ue de+e estar dentro de nossa pratica

pedag1gica. espeitando a autonomia da criança e sua pr1pria construção do con&ecimento.