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Academia CO APOSTILA I Curso: TFIN20_1 Management Accounting I Introdução Os gastos da empresa são divididos em: Custos, Despesas e Investimentos. Os dados relevantes à contabilidade interna são trazidos através de classes de custo, que representam contas gerenciais que identificam a natureza de cada receita e despesa. Através das classes de custo é possível definir quais valores devem ou não ir para a contabilidade interna. Valores relacionados às despesas e receitas financeiras, por exemplo, podem não ser relevantes para contabilidade interna e não serão transportados se as contas contábeis relacionadas à esses lançamentos não tiver classes de custo correspondentes. Os custos indiretos (aqueles que não podem ser atribuídos diretamente ao produto), são tratados pelo componente CO-OM (Overhead Management), através de: Centros de Custo Ordens Internas Processos Empresariais (custeio ABC) Os centros de custo identificam onde os gastos ocorrem. As ordens internas são coletores de custo e receita temporários que após um determinado período serão liquidadas. Centros de custo recebem lançamentos de custos e despesas. Ordens internas recebem lançamentos de custos, despesas e investimentos. Além de apurar custos por departamento (vertical), é possível apurar custos por processos empresariais (horizontal) através do custeio ABC. A grande dificuldade de utilização dessa ferramenta não é a parametrização do sistema, mas o mapeamento de processos de forma a tornar factível o apontamento das atividades. Muitas empresas implementam o ABC para apurar o custo dos processos periodicamente, a cada semestre, a cada ano. Dessa forma, é possível apurar se o processo é eficiente e revê-lo a cada período, sem ter o ônus do apontamento mensal. 1

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Academia CO

APOSTILA I

Curso: TFIN20_1Management Accounting I

Introdução

Os gastos da empresa são divididos em: Custos, Despesas e Investimentos.

Os dados relevantes à contabilidade interna são trazidos através de classes de custo, que representam contas gerenciais que identificam a natureza de cada receita e despesa.

Através das classes de custo é possível definir quais valores devem ou não ir para a contabilidade interna. Valores relacionados às despesas e receitas financeiras, por exemplo, podem não ser relevantes para contabilidade interna e não serão transportados se as contas contábeis relacionadas à esses lançamentos não tiver classes de custo correspondentes.

Os custos indiretos (aqueles que não podem ser atribuídos diretamente ao produto), são tratados pelo componente CO-OM (Overhead Management), através de:

Centros de Custo Ordens Internas Processos Empresariais (custeio ABC)

Os centros de custo identificam onde os gastos ocorrem. As ordens internas são coletores de custo e receita temporários que após um determinado período serão liquidadas.

Centros de custo recebem lançamentos de custos e despesas. Ordens internas recebem lançamentos de custos, despesas e investimentos.

Além de apurar custos por departamento (vertical), é possível apurar custos por processos empresariais (horizontal) através do custeio ABC. A grande dificuldade de utilização dessa ferramenta não é a parametrização do sistema, mas o mapeamento de processos de forma a tornar factível o apontamento das atividades. Muitas empresas implementam o ABC para apurar o custo dos processos periodicamente, a cada semestre, a cada ano. Dessa forma, é possível apurar se o processo é eficiente e revê-lo a cada período, sem ter o ônus do apontamento mensal.

É possível trabalhar com conceito ABC usando ordem interna ou tipo de atividade.

Os custos diretos (matéria-prima e mão-de-obra, por exemplo) são tratados pelo componente CO-PC (Product Costing), através de:

Planejamento de Custo do Produto / Serviço Contabilidade de Objetos de Custo (Produção):

o Ordem de Produçãoo Coletor de Custo Produtoo Ordem de Vendas

Material Ledger (Localização CO)

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Unidade 1Unidades Organizacionais

O CO é responsável pela contabilidade interna da empresa, fornecendo todas as informações necessárias ao controlling e não está restrito a requisitos legais, por isso é muito flexível.

Já o FI gera todas as informações necessárias para os relatórios externos (P&L e Balanço) e deve seguir os requisitos legais.

Componentes de CO

Todos os dados relevantes são transferidos do FI para o CO através das classes de custo. Os custos e receitas são atribuídos a diferentes objetos como centros de custo, processos empresariais, projetos ou ordens. Estas contas de FI são tratadas no CO como elementos de custo ou receita.

A Contabilidade de Centros de Custo é utilizada para controlling dos custos indiretos definindo onde os custos ocorrem na empresa.

O controlling de custo de produto (CO-PC) calcula os custos de um serviço prestado ou produto manufaturado. Permite o cálculo de preço mínimo de venda do produto.

A análise de rentabilidade (CO-PA) analisa o P&L da empresa de acordo com segmentos de mercado. É direcionada às áreas de venda e marketing.

Os custos indiretos são custos que não podem ser atribuídos diretamente a um produto ou serviço. Por isso, são atribuídos aos locais onde ocorreram ou às atividades que os originaram.Os centros de custo são áreas separadas dentro da área de contabilidade de custos (controlling area) e identificam onde os custos ocorrem. Podem representar departamentos, áreas de responsabilidade, localização física etc.

O tipo de atividade identifica quais atividades podem ser fornecidas por um centro de custo.

Os processos empresariais combinam os fluxos de atividades entre centros de custos.

As ordens internas são usadas para planejar, coletar e analisar custos de atividades internas.

Unidades Organizacionais

A área de resultado (Operating Concern) é o nível mais alto no controlling de rentabilidade, e a principal unidade organizacional do CO-PA. Dentro da área de resultado pode haver mais de uma área de contabilidade de custos – relação 1:N.

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A área de contabilidade de custos (Controlling Area) representa uma unidade fechada para cálculo de custos. Todas as alocações internas são referentes a objetos que pertencem a mesma controlling area.

A empresa (Company Code) é uma unidade de contabilidade independente dentro do FI. Ela representa o menor nível organizacional para o qual pode-se gerar relatórios externos (P&L e Balanço).

A divisão ou área de negócio (Business Area) é uma unidade organizacional dentro de FI que representa um determinado nível de operações e gerenciamento na empresa. É possível associar transações em FI a uma Divisão para poder gerar balanços e P&L para fins de análise interna.

A planta é uma unidade organizacional de logística. É usada para dividir a empresa de acordo com critérios de produção, compras, manutenção e planejamento de materiais.

Customizing da Área de Contabilidade de Custos OKKP Atualizar Área de Contab. de CustosCódigo Alfanumérico e Definido pelo Usuário

A área de contabilidade de custos é o mais alto nível da estrutura organizacional para a Contabilidade de Custos Indiretos CO-OM, Contabilidade de Custos de Produtos CO-PC e Contabilidade de Centros de Lucro EC-PCA.

Uma controlling area pode conter mais de uma empresa e essas empresas podem ter mais de uma moeda. No entanto, todas as empresas de uma controlling area devem usar o mesmo plano de contas operacional e o mesmo número de períodos na variante de exercício.

As configurações da área de contabilidade de custos podem ser diferentes a cada exercício. O código de controle pode ser utilizado para ativar ou desativar determinados componentes e funções para um exercício fiscal. Pode haver um usuário responsável pelas configurações.

As empresas são amarradas à ACC, porém a divisão não. Ela é determinada pelos objetos de CO. Não é obrigatória a amarração do centro à empresa.

Dependendo da configuração Controlling Area -> Empresa (1:1 ou 1:N), existem diferenças em relação às moedas.Na configuração 1:1 é possível usar as seguintes moedas:

1. Moeda da Controlling Area: a moeda da controlling area deve ser a mesma moeda da empresa. É obrigatório uso do tipo de moeda “10” – Empresa;

2. Moeda do Objeto: na configuracao 1:1, como as moedas da controlling area e da empresa são iguais, a moeda do objeto fica livre para seleção;

3. Moeda da Transação: é a moeda de lançamento do documento em CO.

O plano de contas da controlling area e da empresa devem ser iguais. Já as variantes de ano fiscal podem ter números de períodos extraordinários diferentes, desde que o número de períodos contábeis sejam os mesmos (limites idênticos). A variante informada na ACC pode ter períodos extraordinários também, e se não existirem, os lançamentos serão informados no último período aberto, como em FI.

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Quando múltiplas empresas são associadas a uma ACC é possível realizar contabilidade de custos entre as empresas e alocar os custos em mais de uma empresa. Nesse caso pode ser necessário utilizar o reconciliation ledger.

Na configuração 1:N é possível usar as seguintes moedas:

1. Moeda da Controlling Area: a moeda da controlling area e das empresas podem ser diferentes. Sugere-se que a moeda seja a 20 (moeda da área de contabiliade de custos) ou 30 (moeda do grupo) para que as empresas adicionadas posteriormente possam utilizar as sua próprias moedas.

2. Moeda da Empresa: na configuracao 1:N, a moeda do objeto fica livre para seleção apenas se todas as empresas tiverem a mesma moeda da controlling area. Caso contrário a moeda do objeto será automaticamente a moeda da empresa.

3. Moeda da Transação: é a moeda de lançamento do documento em CO.

A moeda 20 é específica da área de contabilidade de custos.

Quando usar uma configuração 1:N?

Quando são necessários relatórios multi-empresa; Quando são necessários lançamentos multi-empresa como alocações e

rateios; Por conta de considerações logísticas; Quando um cálculo deve ser distribuído em mais de uma empresa; Quando os centros de lucro cobrem mais de uma empresa.

* Botão Distribuição ativa o ledger de reconciliação. Não é possível ativá-lo qdo a contabilidade nova está ativa, uma vez que a atualização entre FI e CO passa a ser real time.

* Se for escolhida a relação 1:1 entre ACC e empresa, essa relação não poderá ser alterada posteriormente. Será necessário refazer toda a configuração de CO!

* Na relação 1:N a recomendação da SAP é informar tanto na 1// de FI como na moeda da ACC o tipo 30 (moeda do grupo), para que as empresas adicionadas posteriormente possam usar as suas próprias moedas internas nas respectivas operações contábeis.

Unidade 2Dados de Cadastro (Master Data)

No Contabilidade de Custos Indiretos CO-OM, existe uma distinção entre dados de cadastro e dados transacionais.

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Os dados de cadastro contém informações que permanecem sem alterações durante um longo período de tempo. Os dados transacionais têm vida curta e estão associados ao cadastro.

As classes de custo (Cost Elements) descrevem a origem dos custos e podem ser primárias ou secundárias. Para toda classe primária existe uma conta contábil associada em FI. As classes secundárias só existem no âmbito de CO.

Centros de Custo (Cost Center)OKAEON Hierarquia StandardKS01 Criar Centro de CustoOKA2 Tipos de Centros de CustoCódigo Alfanumérico e Definido pelo Usuário

Os centros de custo definem áreas de responsabilidade da empresa e onde os custos ocorrem. Antes que possam ser criados centros de custo, é necessário criar a hierarquia standard, na criação da ACC, a hierarquia é definida por ACC. Esta hierarquia é uma estrutura a qual todos os centros de custo devem ser atribuídos. Os centros de custo podem ser criados/alterados no menu específico ou na própria tela da hieraquia standard.

A hierarquia standard representa o organograma da empresa na visão de custos (grupos de centros de custo). Quando um centro de custo é movido de um nó a outro da hierarquia os lançamentos realizados no nó antigo não permanecem lá. Uma forma de manter esse histórico é gravar o relatório antes de fazer a alteração.

Os centros de custo criados ou modificados na hierarquia tem o status Inativo. As atribuições somente podem ser verificadas e os centros de custo liberados quando o centro de custo estiver Ativo.

Os tipos de centro de custo são indicadores no cadastro que informam se é possível avaliar quantidades, se tipos de atividades são aceitos, e se são aceitos compromissos e áreas funcionais. É possível criar novos tipos de centro de custo. Centros de Custo são bloqueados através de checks, num final de período, por exemplo. No cadastro de centro de custo os campos obrigatórios são Código de Centro de Custo, Denominação, Responsável, Tipo de Centro de Custo.

Os tipos de atividade (Activity Type) são serviços e atividades prestados por um centro de custo.

Os índices estatísticos (Statistical Key Figures) são utilizados como base para alocações e rateios.

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Hierarquia Standard VALORES PROPOSTOS

Podem ser alterados no momento do cadastro!

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Classes de Custo (Cost Elements)KA01KA06

O plano de contas contém todas as contas de FI. As contas de Despesa (4) e Receita (8) em FI têm correspondentes em CO, nas classes primárias de custo e receita, respectivamente. Os lançamentos realizados em FI nessas contas são transferidos real-time para CO, por isso as contas precisam ser criadas primeiro em FI e depois em CO com o mesmo nome. Além das classes primárias, existem as classes de custo secundárias, que existem apenas em CO sem correspondente em FI, e são usadas no fluxo interno de custos em rateios (assessment) e liquidações (settlement).

O range de numeração é comum às contas contábeis e às classes de custo. Para criação automática é definido o range de contas de FI que devem ir para CO, caso a empresa não queira mandar todas. A configuração desse processo automático está no IMG de FI e no IMG de CO. A categoria usada para a criação automática vêm do IMG de CO.

Há 4 formas de criar classes de custo:1. A partir da criação de uma conta contábil;2. Criação manual em CO após criação da conta no plano de contas;3. Criação automática a partir da configuração dos parâmetros no IMG de FI e

CO;4. Através de batch input.

Para realizar um lançamento em uma classe de custo primária, é necessário indicar um objeto do CO (como um centro de custo) para identificar a origem dos custos.

Ao criar uma classe de custo é necessário definir a categoria da classe de custo, que define os tipos de transação que podem ser feitas com a classe de custo. Algumas categorias de classes de custo:

Categorias de classe de custo são definidas pela SAP e não podem ser alteradas.

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Tipos de Centro de

Custo

Centros de Custo

Define valores permitidos: - Controla quantidades?

Define códigos de bloqueio: - Para atividades - Para compromissos...

Campos Obrigatórios: - Código- Período de Validade- Denominação- Responsável- Tipo de Centro de Custo- Área Hierarquia - Empresa

Categorias de Classe de Custo

Classes deCusto

Secundárias

01 Custo Primário02 Del. Custos Calculados03 Del. Custos Suplem04 Del. Teorico = Real22 Liquidação Externa90 Contas Balanço*

42 Rateio43 Alocação Atividade41 C. Ind. / Sobretaxa21 Liquidação

11 Receita12 Redução Receita

Define as transações possíveis para a classe de custo que será criada.

DETERMINADAS PELA SAPNão podem ser alteradas!

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* Não aparece no match code. É informada automaticamente pelo sistema quando se cria classe de custo para conta de balanço.

Tipos de Atividade (Activity Type)KL01KP26KB21N

Alocação de atividade é uma evolução do método de rateio, pois permite analisar a eficiência do processo. Ao cadastrar a atividade é informada a tarifa e a conta para os lançamentos serem calculados e alocados ao objeto de custo receptor adequadamente.

“Tipo de Atividade definem a saída mensurável de um centro de custo.”

Os tipos de atividade classificam as atividades realizadas pelos centros de custo. Quando um centro de custo fornece atividades para outros centros, ordens, processos, significa que seus recursos estão sendo utilizados. Os custos desses recursos precisam ser alocados no receptor da atividade e os tipos de atividade servem como fatores de rastreabilidade ou bases de referência para essa alocação.

Na alocação interna de atividade o apontamento é realizado de forma manual ou automática. O sistema calcula os custos com base na tarifa da atividade e gera um débito no receptor e um crédito no emissor. Esse processo de alocação ocorre através de classes secundárias categoria 43.

No cadastro do tipo de atividade é possível restringir o uso por centros de custos específicos, informando os tipos de centros de custo possíveis. É possível entrar até 8 tipos de centro de custo ou deixar irrestrito usando o asterisco (*).

A categoria de tipo de atividade é usada para determinar como um tipo de atividade é gravado e alocado (entrada manual, alocação direta).

Relacionamento Centro de Custo / Tipo de atividade: Para permitir a alocação interna de atividades, é necessário definir quais centros de custo fornecem determinadas atividades e a qual tarifa. Essa tarifa é definida no sistema através do planejamento. O preço planejado pode ser cadastrado manualmente ou calculado automaticamente pelo sistema (Determinação Automática de Tarifas). Para cadastrar o preço manualmente, o código de tarifas deve ser alterado para 3.

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Classes deCusto Primárias

Classes deReceita

(Primárias)

Tipo de Atividade

Categoria deTipo de Atividade

Representam bases de referência para alocação de atividades

Entrada manual, alocação diretaEntrada manual, alocação indireta

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Índices Estatísticos (Statistical Key Figures)KK01KB31N

Os índices estatísticos são índices relativos a centros de custo, centros de lucros e ordens, por exemplo: número de empregados, número de chamadas de longa distância, entre outros. Podem também representar um valor de serviços prestados por um determinado centro de custo, por exemplo, o número empregados no centro de custo de transporte que realiza reparos. Estes tipos de índices são chamados de índices estatísticos dependentes de atividade.

É possível lançar índices estatísticos reais ou planejados. Eles podem ser usados como base para transações periódicas, como rateio ou distribuição, além de servirem para análises de índices.

Os índices podem ser fixos ou totais (variáveis). O valor fixo é utilizado no período em que foi colocado e em todos os períodos seguintes no mesmo ano fiscal, ou seja, alimentando um período apenas, o sistema replica o mesmo valor para todos os outros meses. Só é necessário colocar um novo valor se algo mudar. O total do ano para índices de valores fixos é a média de todos os períodos.

O valor total é colocado apenas para um período específico e o total do ano fiscal é uma soma, por exemplo: número de chamadas de longa distância. Os índices estatísticos podem ser ligados o Logistics Information System (LIS).

Índices estatísticos não têm período de validade (classes de custo e centros de custo têm).

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Associação Tipo

Atividade x Centro de

Custo

Determinação da tarifa para o centro de custo emissor

Índice Estatístico

Tipo de Índice

Estatístico

Determina se o índice terá valores fixos ou variáveis (totais)

Tipos de Centro

de Custo

Para os quais a atividade pode ser prestada

Código de Tarifas

Como a tarifa será definida: manualmente ou através da Determinação A

Classe de Custo de Alocação

Classe secundária – categoria 43 que será utilizada no momento da alocação

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 Pode ser alterado ou

definido pelo usuário?Tipos de Centro de Custo SimCategorias de Classe de Custo NãoTipos de Índice Estatístico NãoCategorias de Tipo de Atividade Não

Funções Globais de CadastroOKEG

Campos baseados no tempo

É possível armazenar campos no cadastro baseados em tempo. A especificação dos campos baseados em tempo são feitas no customizing.

A atribuição do centro de custo a hierarquia Standard é um campo independente do tempo.Se for necessário extender a validade de um registro de cadastro, basta acessar o cadastro e criar um registro para o período em questão, utilizando todos os dados já existentes para evitar a necessidade de cadastrar os dados novamente.

No cadastro de centros de custo os campos Empresa, Centro de Lucro, Área Funcional e Responsável podem depender do tempo. A atribuição de um centro de custo à uma área de hierarquia standard não pode depender do tempo.

Se houverem lançamentos num determinado período e o usuário tentar diminuir a validade de um campo que esteja de alguma forma relacionada aos lançamentos efetuados, o sistema não permitirá a alteração.=  Têm período de validade? Campos dependente do tempo?

Centros de Custo Sim Sim

Classes de Custo Sim Sim

Índices Estatísticos Não Não

Tipos de Atividade Sim Sim

Ordem Interna Não Não

Centros de Lucro Sim Sim

Processamento coletivoKS12

É possivel selecionar centros de custo através de intervalo, grupos ou variantes de seleção, alterar todos os campos (exceto campos customizados do cliente), criar grupos com os centros de custo selecionados ou mudar para o processamento individual.

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É possível também usar o processamento coletivo para alterar ou apagar os índices estatísticos.

Classes de custo e tipos de atividade só podem ser visualizadas ou excluídas usando processamento coletivo.

  Processamento Coletivo

Centros de CustoSeleção através de intervalos, grupos, variantes

  Criar grupos com centros selecionados  Visualizar ou Excluir Classes e Tipos de Ativ.  Alterar ou apagar índices estatísticos

  Processamento ColetivoOrdens Internas Seleção através de variantes  Permite modificar status e substituir campos  Grupos definidos no nível client  Permite fórmulas booleanas  Permite dados de classificação de ordens  Permite receptores de apropriação de custos

Grupos de dados de cadastroKSH1

Os grupos de cadastro são usados para sumarizar vários tipos de dados de cadastro na contabilidade de centros de custo para realizar análises, planejamento e alocações. Esta função permite a criação de uma estrutura hierárquica.

Se for criado um grupo de classes de custo, centros de custo, tipos de atividade, índices estatísticos, processos, ordens ou elementos WBS, é possível utilizar uma variante de seleção para tornar o grupo dinâmico.

A performance do sistema é melhor para os grupos sem variantes de seleção. Os grupos de cadastro não são baseados no tempo (hierarquias), no entanto, é possível copiar grupos de uma hieraquia utilizando um sufixo, para manter o histórico. Por exemplo, copiar uma hieraquia de centros de custo acrescentando “.1999” para manter a estrutura do ano de 1999.

Grupos são amplamente utilizados para fins de rateios. Facilitam a determinação de emissores e receptores.

Unidade 3Lançamentos basedados em eventos (Event-Based Postings)

Quando transações são realizadas, os custos primários são lancados nos centros de custo como um resultado. Os custos são classificados de acordo com as transações / operações que são realizadas no sistema.

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Erros de lançamentos podem ser corrigidos em CO através de transferências. Os custos são transferidos usando a classe de custo primária original. A principal diferença entre transferência e alocação é que na transferência, o valor original é sempre reduzido no emissor (zerado), enquanto na alocação um crédito é gerado no emissor e um débito no receptor.

No CO são processados lançamentos reais e compromissos. O compromisso é uma obrigação de pagamento que apesar de ainda não ter sido lançado no FI, vai resultar em custos reais através da transação que será realizada na sequencia (requisições e pedidos).

Atribuição de número de documento

Todas as atividades no sistema que alteram um objeto (centro de custo, ordem, entre outros) é uma transação. É necessário definir intervalos de numeração para todas as transações que geram documentos em CO. A definição do intervalo de numeração é independente do ano fiscal e recomenda-se que sejam criados intervalos diferentes para transações reais e planejadas.

Intervalos de numeração de documentos de FI podem ou não depender do ano fiscal, enquanto os de CO nunca dependem do ano.

Lançamentos através de integração

Os lançamentos de custos primários podem ser lançados diretamente em FI ou em outras aplicações (como um movimento em MM) e depois transferidos para CO.

Todos os lançamentos realizados em CO têm duas pernas. Sempre haverá um débito no emissor e crédito no receptor ou vice-versa. Os únicos lançamentos unilaterais (pernetas) são os originados em FI, pois somente o valor correspondente às contas de resultado são transferidos para CO.

O CO gera file de partidas individuais e file de registro de totais para administrar esses lançamentos.

Lógica de atribuição de lançamento real /estatístico

Um lançamento pode ser real ou estatístico (informativo). O objeto de atribuição é quem define se o lançamento é real ou estatístico. Por exemplo, apenas lançamentos reais podem ser feitos em uma ordem que foi cadastrada como ordem real. Se a ordem fosse cadastrada como estatística, apenas lançamentos estatísticos poderiam ser feitos. O centro de custo é uma exceção a essa regra pois ele apesar de ser um objeto real, ele pode receber lançamentos reais e estatísticos. No lançamento pode ser informado um objeto estatístico adicional, ou o sistema pode derivar. Exemplo: No lançamento o sistema deriva o centro de lucro do cadastro do centro de custo para realizar o lançamento estatístico.

No lançamento, apenas um lançamento real pode ser feito. A única exceção para essa regra é o lançamento em um centro de custo e em um objeto adicional real

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(uma ordem, por exemplo). Nesse caso, o sistema sempre atualiza o centro de custo estatisticamente e atualiza a ordem com lançamento real. No entanto, se a ordem for estatística, o lançamento é feito como tal e o centro de custo recebe o lançamento real. Teoricamente, o centro de custo é sempre real. Porém, quando há um outro objeto real no lançamento, o sistema compreende e lança o dado estatisticamente para o centro de custo.

Lançamentos reais de receita só podem ser feitos em um segmento de rentabilidade (CO-PA), ordem de vendas, projeto de vendas, ou em uma ordem real que aceite receitas. Lançamentos de receita em centros de lucro são sempre estatísticos, assim como os custos. As receitas podem também ser lançadas como valores estatísticos nos centros de custo. Sempre haverá um centro de lucro informado no cadastro de centro de custo. Porém, o centro de custo poderá prestar serviço a mais de um centro de lucro.

Resumo da lógica de lançamento:

Custos:

Se o lançamento for feito apenas no centro de custo será lançamento real e no centro de lucro será estatístico;

Se o lançamento for feito no centro de custo e em um objeto real adicional (ordem), o lançamento no centro de custo será estatístico e na ordem será real;

Se o lançamento for feito no centro de custo e em um objeto estatístico adicional (ordem), o lançamento no centro de custo será real e na ordem será estatistico.

Receita:

Lançamentos reais de receita podem ser feitos no CO-PA, ordens de venda, projetos ou ordem real que aceite receita;

Lançamentos estatísticos de receita podem ser feitos em centros de custos ou centros de lucro.

Somente um objeto pode ser alimentado por lançamento real. Se só houverem objetos estatísticos, o centro de custo faz o papel de objeto real. Se houver mais de um objeto real envolvido (ccusto + ordem, ccusto + obj de resultado, por exemplo) o centro de custo cede seu lugar e recebe o lançamento estatístico. Lançamentos estatísticos são lançamentos informativos. Como o centro de lucro é, por conceito, estatístico, ele sempre deve estar associado à um centro de custo para que o lançamento possa ser gravado. O sistema não permite lançamentos em objetos estatísticos apenas.

Relatórios na Contabilidade de Centros de Custo

É possível utilizar a árvore de relatórios para selecionar os relatórios do sistema de informação. Esta árvore reúne todos os relatórios e cria uma hierarquia. A contabilidade de centros de custo consiste das seguintes tarefas:

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Planejamento Alocação Controle Monitoramento de custos indiretos

Os relatórios permitem realizar análises atual x planejado no fim do período ou comparar diferentes períodos.

Existem relatórios de totais e de partidas individuais. Essas informações são gravadas em tabelas separadas no sistema por questões de performance. A ferramenta utilizada para visualizar os relatórios de totais é o Report Painter/ Writer, que pode partir para um relatório de item para informações mais detalhadas.

A funcionalidade de “Drill down” entre relatórios de total e de itens é conhecida como Interface Relatório/Relatório.

É possível definir valores padrão por usuário para execução dos relatórios, como ACC, período, moeda...

Nos relatórios do Report Painter / Writer, a funcionalidade de selecionar um elemento específico no lado esquerdo da tela (um centro de custo por exemplo) é conhecido como função de variação.

Ferramentas de Classificação Contábil

Classificação Contábil Predefinida e Classificação Contábil Automática

São facilitadores para minimizar os erros de lançamento. Estas ferramentas estão disponíveis para lançamentos em contas primárias. São elas:

Classificação Contábil Predefinida (dado mestre) KA02o É feita no dado mestre da classe de custoo É feita no nível de ACC, em cada por classe de custo, pode definir

centro de custo e ordem internao Não quebra por empresa

Classificação Contábil Automática (customizing) OKB9o É feita no Customizingo Pode quebrar no nível de empresao Pode definir centro de custo, OI, divisão e centro de lucroo Têm prioridade sobre a classificação predefinida

Ambas as ferramentas atribuem valores que podem ser modificados pelo usuário na aplicação, por serem valores propostos.

Validação e Substituição

Para aumentar a precisão dos lançamentos em CO é possível definir regras de validação e substituição. Estas regras são criadas para um determinado evento no nível de Controlling Area.

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Na validação é definida uma condição que é valiada pelo sistema. Se a condição não for atendida (Ex. Centro de Custo <> “administração”), o sistema gera uma mensagem que pode ser de: Informação, Alerta, Erro e Término. O sistema não substitui os valores, o ajuste é feito pelo usuário. A validação têm prioridade sobre a substituição.

Na substituição também ocorre uma validação, no entanto, se a condição for atendida o sistema substitui o valor sem informar o usuário.

As regras podem ser configuradas tanto em CO como em FI. Considerando que a maioria das regras dependem da empresa, recomenda-se configurá-las em FI, pois se configuradas em CO servirão para todas as empresas que constam em uma determinada Controlling Area.

Quem têm mais força?  1. Validação Usuário ajusta / Com mensagem2. Substituição Sistema ajusta / Sem mensagem3. Classificação Automática Sugestão / Configurada no IMG4. Classificação Pré-Definida Sugestão / Configurada no Dado Mestre

Lançamentos de Ajuste (Adjustments Postings)

Na transferência manual KB11N é possível fazer lançamentos manuais de custo e receita para corrigir erros de lançamento. Nenhuma verificação é feita no emissor, ou seja, o sistema não verifica se os custos realmente existem no centro de custo emissor. Isso significa que custos negativos podem acontecer no centro de custo emissor. Não há link com documento original.

Na transferência de partidas individuais KB61 é possível corrigir itens específicos de documentos de CO. Esta função permite corrigir custos primários lançados em contas incorretas. Para isso, o documento de CO deve conter a referência para o documento original de FI. É possível definir mais de um objeto receptor. Quando você corrige um item do documento de CO, o documento original em FI permanece inalterado. Para corrigir isso é preciso estornar o documento em FI. Se um lançamento de ajuste já tiver sido feito em CO para este documento, é preciso primeiro estornar o lançamento de CO antes de estornar o documento em FI. Ou seja, nesse método é feita verificação no emissor.

As duas funcionalidades utilizam apenas classes de custo primárias.

Essas trasações KB11N e KB61 não tratam de classes da categoria 43 (alocação de atividades), pois para isso existe a transação KB21N.

Alocação Direta de Atividades

A alocação direta de atividades KB21N trata da medida, lançamento e alocação de uma atividade da empresa. Para realizar a alocação direta de atividades, devemos utilizar um tipo de atividade (categoria de tipo de atividade 1 = entrada manual, alocação manual).

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Para realizar a alocação direta de atividades, entramos com o centro de custo que fornece a atividade (centro de custo emissor), o objeto que recebe a atividade (receptor), o tipo de atividade e a quantidade da atividade fornecida. Apenas um centro de custo pode ser o emissor na alocação de atividade. O receptor pode ser qualquer objeto real de CO como centro de custo, ordem, projeto etc. O histórico é mantido.

Durante a alocação o centro de custo emissor é creditado e o objeto receptor debitado. Débitos e créditos são feitos usando uma clase de custo secundária (categoria 43).

Os seguintes documentos podem ser utilizados para alocação direta de atividades:

Documentos lançados manualmente no CO Documentos de CO para confirmações (de planejamento de produção e

controlling) Documentos de CO para gravação de tempo (time sheet)

Unidade 4Fechamento de Período (Period-End Closing)

Delimitação de Custos - Provisão (Accrual Calculation)

Ordens ou Centros de Custo recebem o crédito em contrapartida ao débito que é gerado para as provisões. O motivo é que os lançamentos de CO não podem ser unilaterais. Os débitos são sempre em centos de custo.

Método Custos Calculados

Categoria de Classe de Custo 02

Uso do Accrual Engine de FI. As provisões realizadas em CO não tem relacionamento com FI, são usadas apenas para fins gerenciais. Existem dois tipos de custos de provisão:

Custos Diferentes: Têm despesas correspondentes de uma quantia de diferença (ex. depreciação, juros);

Custos Adicionais: Não têm uma despesa correspondente (salário da gerencia, alugueis etc).

Método Custos Suplementares

Categoria de Classe de Custo 03

Pode ser baseado em custos reais.

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O cálculo nesse método é feito através de um percentual de custos indiretos associado a uma classe custo ou grupo de classe de custo, por exemplo, provisão de bônus, com percentual mensal de 10% da classe de custo de salário. No cálculo da provisão o sistema sempre debita o centro de custo e credita o objeto de custo (centro de custo ou ordem interna). É necessário criar uma classe de custo de delimitação primária (classe para custos calculados) de categoria 3 para realizar o cálculo da provisão.

Para realizar a provisão também é necessário criar um Esquema de Custos Suplementares por ACC, formada pelos itens:

Componentes de Base: Classe de custo base sobre a qual a provisão será calculada;

Custos Indiretos / Sobretaxa: Percentual de cálculo; Crédito: Qual objeto será creditato (centro de custo, ordem interna).

É possível atribuir dependências à chave de custos suplementares. Essas dependências definem chaves predecessoras e sucessoras para que o cálculo possa seguir uma ordem lógica.

Pode existir um esquema de custos suplementares para a delimitação de custos reais e para delimitação de custos planejados.

Método Teórico = Real

Categoria de Classe de Custo 04

Esse método é usado para calcular provisões dependentes de atividade e independentes de atividade, nos casos que o método de custos suplementares não pode ser usado por não existir uma classe de custo específica para ser usada como base para cálculo da sobretaxa. Nesse caso, após realizar o planejamento no centro de custo para o mesmo período em que será calculada a provisão, o sistema simplesmente copia os valores planejados na versão real. Da mesma forma que no método Custos Suplementares, é necessário definir um centro de custo ou ordem interna para receber os créditos. Para realizar este cálculo é necessário usar uma classe de custo categoria 4.

Obs: O Esquema de Cáclculo de Custos Indiretos é criado no nível da Controlling Area, não é necessário criar uma para cada empresa. A atribuição do Esquema à Área de Contab. de Custos é realizada com base nos períodos de validade.

Entrada de Índices Estatísticos (Entering Statistical Key Figures)KB31N

Os índices estatísticos são usados como fatores de ponderação em alocações ou para relatórios. Os índices estatísticos são de dois tipos:

Valores Fixos – categoria 01 (Fixed Values): valores que não mudam durante um longo periodo de tempo. Quando atualizado em um periodo, atualiza todos os periodos restantes do ano fiscal.

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Valores Totais ou Variáveis – categoria 02 (Totals Values): valores que mudam muito, devem ser cadastrados para cada periodo.

Os índices estatísticos podem ser cadastrados para um tipo de atividade em um centro de custo.

Métodos de Rateio

Método Classes de CustoEmissor Receptor

Distribuição (Distribution) Primária PrimáriaTransferência periódica (Periodic

Reposting)Primária Primária

Rateio (Assesment)Primária/

SecundáriaSecundária

Transferência Periódica (Periodic Reposting)KSW5

A transferência periódica é usada como uma ajuda de lançamento. Os lançamentos primários, como custos de telefone, são coletados em um objeto de alocação (centro de custo, ordem interna, processo, elemento PEP – WBS ou objeto de custo) para reduzir ao máximo o trabalho do usuário ao registrar lançamentos em FI. Estes custos são transferidos aos respectivos objetos em CO no fechamento do período usando um fator definido pelo usuário (índice estatístico ou percentual cadastrado manualmente). Os receptores de uma transferência periódica podem ser centros de custo, elementos WBS, ordens internas ou objetos de custo. O número de receptores pode ser restringido no Customizing. Os lançamentos podem ser estornados e repetidos sempre que necessário.

Importante: Na transferência periódica o débito é reduzido no emissor, não sendo possível rastrear o histórico das alocações. Além disso, o relatório de parceiro não é atualizado (Lista Expandida por Parceiro), por esse motivo, a performance é melhor que na Distribuição. O receptor é sempre debitado em classes de custo primárias.

Ordens, Objeto de Custo, Elemento PEP podem ser emissores na Transf. Periódica, mas não podem ser emissores nos métodos Distribuição e Rateio.

Distribuição (Distribution)KSV5

O método da Distribuição foi desenvolvido para realocar custos primários de um centro de custo emissor para um receptor em CO. Apenas centros de custos e processos podem ser usados como emissores na distribuição. Só podem ser distribuídos custos primários e as classes de custo originais permanecem.

Os receptores podem ser centros de custo, elementos WBS, ordens internas, processos ou objetos de custo. O número de receptores pode ser restringido no Customizing.

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Para definir relações emissor-receptor é usado o Método de Segmentação de Ciclos.

Estes custos são alocados aos respectivos objetos em CO no fechamento do período usando um fator definido pelo usuário (índice estatístico ou percentual cadastrado manualmente). As alocações podem ser estornadas quantas vezes forem necessárias.

Importante: Ao contrário da transferência periódica, o emissor é creditado e não reduzido, assim é possível ter o histórico das alocações. O processo alimenta o relatório de parceiros (Lista Expandida por Parceiro). O receptor é sempre debitado em classes de custo primárias.

Rateio (Assesment)KSU5

O Rateio foi criado para realocar custos primários e secundários de um centro de custo emissor para um receptor em CO. Apenas centros de custos e processos podem ser usados como emissores no rateio. Os receptores podem ser centros de custo, elementos WBS, ordens internas, processos ou objetos de custo. O número de receptores pode ser restringido no Customizing. Estes custos são alocados aos respectivos objetos em CO no fechamento do período usando um fator definido pelo usuário (índice estatístico ou percentual cadastrado manualmente). No rateio, as classes de custos originais são agrupadas em classes de custo de rateio (classes de custo secundárias categoria 42). Como o sistema grava um número menor de registros, a performance é melhor que na Transferência Periódica e na Distribuição. Os receptores são debitados apenas em classes de custo secundárias.

Método de Segmentação de Ciclos (Cycle Segment Method)

Os métodos acima Transferência Periódica, Distribuição, Rateio e Alocação Indireta de Atividades que são usados para apropriar custos acumulados em centros de custo, utilizam ciclo e segmento para definir os relacionamentos de alocação entre emissores e receptores. Para isso, é preciso definir:

Objetos emissores Objetos receptores Custos que serão alocados (classes de custo) Base para alocação nos receptores (índices estatísticos ou porcentagems

manuais)

Um segmento combina os centros de custos emissores com os objetos receptores de acordo com as regras definidas. Diversos segmentos são agrupados em um ciclo. Por questões de performance é recomendado criar diversos ciclos que são executados em sequencia. Ciclos para alocacões reais e planejadas são criados separadamente. No objeto emissor os valores que podem ser transferidos são:

Valores lançados Valores fixos

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Tarifas fixas

No objeto receptor o fator de ponderação (tracing factor) pode ser:

Valores fixos Percentuais fixos Quotas fixas Partes variáveis

Para executar ciclos em paralelo, é necessário criar grupos de ciclos. Dessa forma, é possível executar dois grupos de ciclos simultaneamente. A atribuição de um ciclo ao grupo é feito no cabeçalho do cadastro do ciclo. Na prática, não é recomendado rodar em paralelo.

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Segmento 3

Segmento 2Segmento 1

Ciclo 1

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Considerando que um centro de custo pode ser emissor num determinado segmento e receptor em outros, é bem possível que o saldo dele zere ao transferir seus custos, mas seja debitado novamente ao receber valores de outros emissores. As iterações são usadas para garantir que todo o saldo dos centros de custo emissores foi transferido. Os segmentos são processados até que todos os emissores tenham sido creditados. Para ativar a iteração é necessário usar check no Cabeçalho do Ciclo.

Os ciclos não podem ter iteração entre si. É possível usar a função Execução de Teste para verificar se o ciclo está correto antes de executar.

Cabeçalho e Síntese de Ciclos

Verificação Formal: Permite testar um ciclo antes da execução efetiva e identificar eventuais irregularidades na configuração.

Pesquisa de Objeto: Através de um dado como centro de custo, tipo de atividade, entre outros, o sistema pesquisa quais ciclos contém esse dado.

Síntese de Segmentos: Exibe todos os segmentos utilizados no ciclo. Cada segmento possui as seguintes informações:

Cabeçalho Emissor / Receptor Base Referência Receptora Fatores de Ponderação

Documentos de Modificação: Log com diversas informações sobre o processo de configuração, tais como data de criação, data de modificação, usuário...

Rateio: Esquema de Alocação (Allocation Structure)

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Ciclo 2

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No processo de rateio é possível alocar os custos utilizando uma classe de custo específica ou um esquema de alocação. Esta opção pode ser feita em cada segmento.

Através do esquema de alocação é possível definir mais de uma classe de custo de rateio para cada lançamento no centro de custo emissor, tornando a análise do rateio mais detalhada.

É possível atribuir classes de custo, áreas de classes de custo ou grupos de classe de custo a uma classe de custo de rateio.

Há duas opções para detalhar um processo de rateio:

1. Criar mais de um segmento onde será informada a classe de custo de rateio;2. Usar o esquema de alocação e dentro de um mesmo segmento definir regras

distintas.

Alocação Cumulativa (Cumulative Allocation)

Rateios, distribuições e transferências periódicas são normalmente executadas por período. Se o fator de ponderação (tracing factor) ou a quantidade no emissor sofrem fortes flutuações, não é possível fazer a alocação de acordo com os valores da origem. A alocação cumulativa espalha os valores pelos períodos diminuindo o impacto dessas flutuações. A especificação se o ciclo vai ser calculado de forma cumulativa é feita no cabecalho da tela de processamento do ciclo. A alocação cumulativa só deve ser feita se os relacionamentos emissor-receptor forem definidos dentro do mesmo ano fiscal.

Na tela de processamento de ciclo, há uma opção que acumula custos e índices para rodar posteriormente e ter um critério de rateio mais justo (ver página 217 da apostila). Porém, no Brasil essa opção só é permitida para empresas de serviço ou para centros de custo de suporte (administrativos), pois centros de custo produtivos devem ser apurados a cada período.

Estorno e Transferência de Segmento (Segment Reverse and Rebook)

O estorno de segmento permite estornar alocações de períodos anteriores para correções de erros ou devido à ajustes de auditoria. Para isso, utiliza-se o segmento do período anterior e uma nova alocação é feita no período corrente utilizando as informações corretas.

O estorno de segmento apaga os lançamentos de alocação para o segmento selecionado lançando novamente os valores com sinais +/- invertidos. Para isso, o período atual não pode estar fechado.

Só é possivel utilizar a transferência junto com o estorno de segmento, não existe uma transação apenas para transferência. Esses métodos são válidos para rateio, distribuição e transferência periódica. Apenas segmentos podem ser estornados, ciclos inteiros não.

Por precaução, as empresas costumam estornar o ciclo todo e não somente o segmento. Se o ciclo tiver iteratividade, a iteração não será considerada pelo processo de estorno e transferência, gerando inconsistências.

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Alocação Manual de Custos (Manual Cost Allocation)KB15N

A alocação manual de custos permite lançar custos primários e secundários de forma manual. Um crédito é gravado no emissor e um débito no receptor, dessa forma, mantém-se o histórico. É possível usar a alocação manual para todas as classes de custo, exceto as de categoria 43 (alocação de atividades/processos) que só podem ser usadas para alocação de atividades e têm transação expecífica. Os emissores e receptores podem ser centros de custo, ordens internas, elementos PEP, processos empresariais, redes, atividades, ordens de cliente, objetos de custo e objetos de bens imóveis. A alocação manual só pode ser usada para dados reais.

A alocação manual permite corrigir lançamentos secundários incorretos e importar dados de sistemas externos. Estas correções não implicam num estorno, mas uma nova alocação.

Alocação Indireta de Atividades no Realizado (Indirect Activity Allocation in the Actual)KSC5

Utilização de ciclos e segmentos para ratear horas de atividades que não foram apontadas diretamente aos centros de custo.

A alocação indireta de atividades automaticamente atribui atividades nos dados reais. Ao contrário da alocação direta e alocação manual de atividade, é preciso definir chaves para a alocação periódica automática de atividades. Da mesma forma que todos os outros métodos de alocação periódica, a alocação indireta de atividade usa o metódo ciclo-segmento para definir os relacionamentos emissor-receptor. As regras para processamento são definidas nos segmentos, por esse motivo, pode haver métodos distintos em um único ciclo. Os custos são alocados usando uma classe de custo secundária de categoria 43. A classe de custo é obtida do cadastro de classe de custo para o relacionamento centro de custo/tipo de atividade e pode ser alterada.

Os centros de custos são emissores sempre e os receptores podem ser centros de custo, elementos WBS, ordens internas, objetos de custo ou processos.

Para atividades que são planejadas no emissor, utilizar a categoria de atividade 3 (entrada manual, alocação indireta). O emissor deve usar a regra “Quantidades Lançadas” e os receptores qualquer regra diferente de “Quantidades Fixas”.

Para atividades cujos volumes de atividade não podem ser calculados ou que toma muito tempo para calcular, utilizar a categoria de atividade 2 (entrada indireta, alocação indireta). O emissor deve usar a regra “Volumes Calculados Inversamente” e os receptores qualquer regra, ou emissor e receptor devem usar a regra “Quantidades Fixas”.

Critério Ferramentas de Rateio para Centros de CustoPercentual ou Índice Distribuição(ciclo e segmento) Transferência Periódica

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  RateioHoras Alocação Direta de Atividade(apontamento ou rateio de HH) Alocação Indireta de AtividadeConsumo Sobretaxa(base / percentual / crédito)  Demais Critérios Alocação Modelo(fórmulas)  

Ledger de Reconciliação (Reconciliation Ledger)OK17

Versões antigas não atualizam o FI real time após alterações em CO. Para manter FI e CO atualizados é necessário usar o ledger de reconciliação. Isso ainda ocorre para empresas que usam a versão 4.7 ou anterior, e para empresas que não possuem o New GL ativo.

*Centro de Lucro sempre foi atualizado real time, mesmo nas versões mais antigas.*

Esse ledger cria lançamentos de reconciliação para que alterações em CO possam ser refletidas em FI. O ledger irá atualizar dados relacionados à empresa, divisão e área funcional.

Se o ajuste em CO usou uma determinada classe de custo secundária, a mesma não existirá em FI. Sendo assim, será necessário informar a conta contábil que irá receber esse lançamento. Nesse caso, a conta de compensação é definida por transação comercial ou operação (COIN, RKIU, entre outras) e classe de objeto. Também é necessário definir uma conta contábil de FI quando há lançamentos interempresariais. No Brasil, mesmo que a empresa defina fazer ajustes inter-company no CO, precisa haver um documento legal que ampare esse lançamento.

Mesmo que o NewGL esteja ativo, no IMG do FI deve ser criada uma variante que indique quando essa reconciliação deve acontecer.

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Além disso, o Ledger de Reconciliação tem as seguintes funções informativas:

Análise de Custo de contabilidade interna global; Auxílio na navegação e acesso à Contabilidade Interna com base na

demonstração de resultados.

O Ledger de Reconciliação distingue lançamentos e fornece totais de acordo com os seguintes critérios:

Classe de Custo Empresa Divisão Grupo de Origem (Subdivisão de Classe de Custo) Tipo de Objeto (Centro de Custo, Ordem, Projeto, Processo etc) Classe de Objeto (OCOST – Custos Indiretos / INVST – Investimentos / PRODT –

Produção / PROFT – Lucros e Perdas & Vendas e Distribuição) Área Funcional

Todas os lançamentos do reconciliation ledger são feitos em três moedas: moeda da controlling area, moeda da empresa e moeda do grupo. Os relatórios de parceiro (Breakdown by partners) também são atualizados.

Na determinação de contas standard, as contas são definidas apenas por transação e classe de objeto. Se precisar de mais detalhes, pode ser utilizada a determinação de contas ampliada, onde pode ser utilizado qualquer campo como área funcional, empresa, classe de custo...

Os lançamentos de reconciliação podem ser feitos a qualquer momento por controlling area ou empresa. Se for necessário executar novamente devido a alguma alteração, o sistema lança apenas as diferenças.

Bloqueio de Período (Period Lock)OB52 Abertura e Fechamento Períodos FIOKP1 Abertura e Fechamento Períodos COMMPV Abertura e Fechamento Períodos MM

O travamento de período é utilizado para travar transações em dados reais e planejados por controlling area, ano fiscal e versão (para dados planejados). É possível selecionar transações individuais para travamento de uma lista de todas as transações de dados reais e planejados. É possível travar uma transação específica para todos os períodos do ano fiscal ou todas as transações para períodos específicos (COIN: Lançamentos de FI para CO, por exemplo).

Posso bloquear todos os lançamentos e todas as operações? SIM!

Unidade 5Overview de Ordens Internas (Internal Orders)

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Ordens de Custos Indiretos = Classe de Objeto da Ordem Interna

O objetivo das ordens internas é permitir o controle de custos referentes a eventos específicos, como uma feira, por exemplo. A função de liquidação (apropriação de custos) aloca os custos para os centros de custo responsáveis pela realização da feira. Com essa estratégia, é possível analisar e comparar os resultados de diversas feiras, mesmo depois que a apropriação para o centro de custo foi executada. Outra vantagem é a grande variedade de funções de planejamento e orçamento disponíveis para ordens internas.

As ordens podem ser usadas como objetos de custos internos. Dependendo do tipo de medida da ordem, existem formas diferentes para liquidar ou apropriar seus custos. Se o trabalho está associado a um único produto, os custos podem ser apropriados ao centro de custo responsável. Se o trabalho é referente a empresa como um todo, fica difícil definir um centro de custo. Nesta situação é conveniente apropriar as ordens diretamente ao CO-PA.

Ordens Reais e Estatísticas (Real and Statistical Orders)

Uma ordem pode ser real ou estatística. A ordem real é usada para coletar os custos e alocar posteriormente em diferentes receptores. No lançamento de custos primários os custos são atualizados na ordem real. No processo periódico de liquidação de ordem, voce aloca os custos reais em objetos de CO. É possível alocar os custos das ordens para muitos objetos. Na criação de uma ordem real é necessário atribuir a empresa. Se você selecionou relatórios de balanço por divisão em FI, é preciso também atribuir a ordem à divisão.

As ordens estatísticas são usadas para avaliar custos que não podem ser detalhados por item na contabilidade de classes de custo ou na contabilidade de centro de custo. É possivel lançar os custos para uma ordem (lançamento estatístico se a ordem for estatística, real se a ordem for real) e para um centro de custo (lançamento real se a ordem for estatística, estatístico se a ordem for real) ao mesmo tempo. O centro de custo de lançamento pode ser gravado no cadastro da ordem para que o sistema derive automaticamente no lançamento. Na ordem estatística não é preciso gravar no cadastro da ordem a empresa e a divisão. Porém, se esta associação for feita, só será possível realizar lançamentos para centros de custo e outros objetos que pertencam a mesma empresa e divisão. Uma ordem estatística não pode ser apropriada nem utilizar sobretaxa.

Diferentes Cenários para Ordens Internas

As ordens internas descrevem atividades individuais dentro da controlling area e suportam planejamento, monitoramento e alocação de custos. Podem ser usadas para diversos objetivos:

Monitorar apropriação interna para centros de custo (Custos Indiretos) Monitorar apropriação interna para ativos fixos (Investimentos) Lançamentos de custos de provisão (Delimitação de Custos) Exibir custos de ordens de vendas e incluir receitas (Ordens com Receita)

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Classes de Objetos da Ordem ReceptoresOrdens de Custos Indiretos Ordem

Objeto de ResultadoCentro de CustoProjeto

Ordens de Investimento Conta do RazãoCentro de CustoImobilizadoProjeto

Ordens de Delimitação de Custos Objeto de ResultadoCentro de Custo

Ordens com Receitas Custos: TodosReceitas:Conta do RazãoObjeto de ResultadoOrdem de VendasItem da Ordem de VendasOrdens com Receitas

Ordens de Investimento

O componente Investment Management (IM) fornece funções de suporte aos processos de planejamento, investimento e processos financeiros envolvidos em avaliações de investimento de capitais na empresa. Para controlar os valores que a empresa investe na produção de ativos de longo prazo para uso próprio é necessário criar um perfil de investimento e associá-lo ao cadastro da ordem. As medidas são representadas no sistema por uma ordem interna ou elemento WBS. É possível criar uma ordem interna que automaticamente inclui um ativo em construção. Durante a construção todos os lançamentos são feitos na ordem e no período de apropriação todos os débitos que não devem ser capitalizados são transferidos para um receptor em CO, como um centro de custo, e os que devem ser capitalizados são apropriados direto para o ativo em construção.

Ordens de Delimitação de Custo

As ordens internas podem ser usadas como coletoras de créditos mensais resultantes do cálculo de provisão (Delimitação de Custos). Para evitar flutuações de custos na contabilidade de centros de custo, é necessário alocar custos que ocorrem regularmente para centros de custo e períodos relevantes. Esses custos provisionados são chamados de custos calculados através dos métodos de custos suplementares ou teórico=real no processo de Delimitação de Custos. A Delimitação de Custos exige a categoria de ordem 02 (ordem de delimitação de custos).

Ordens com Receitas

Se o módulo SD estiver sendo usado, é possível usar ordens internas de receita para exibir informações das ordens de vendas e também monitorar custos e receitas para atividades que não são parte do core business da empresa. Para habilitar receitas na ordem é preciso selecionar o check “Lançamentos de Receita Permitidos” no tipo da ordem.

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Receitas só podem ser apropriadas em centros de custo e centro de lucro estatisticamente!

Unidade 6

Dados Mestre de Ordens Internas (Master Data Maintenance)KOT2_OPA Tipo de OrdemOK07 Perfil de ApropriaçãoOK06 Esquema de AlocaçãoKOM1 Ordem Modelo

Uma ordem interna só pode ser criada com referência a um tipo de ordem (Order Type), que é criado no nível de mandante (Client) e pode ser usado em qualquer controlling area. Na criação da ordem as seguintes informações devem ser definidas:

Tipo de Ordem: Define o objetivo da ordem e como ela é processada pelo sistema.

o Perfil de Status: Mediante a combinação de status do sistema + status criados pelo usuário, controla quais transações contábeis são válidas para a ordem.

o Seleção de Campos: Define os campos obrigatórios / facultativos.o Perfil de Apropriação de Custos: Define os receptores possíveis da

ordem.o Área Funcional: Para fins de report. o Intervalo de Numeração: Depende da categoria.o Perfil de Planejamento: Controla layouts de planejamento.o Perfil de Orçamento: Parâmetros para elaboração do orçamento

(controle de disponibilidade, limites de tolerância, avisos, moedas).o Ordem-Modelo: Facilitador para cadastro da ordem, pode ser definido

empresa, divisão, centro, área funcional, centro de lucro e elemento PEP (todos campos opcionais no cadastro).

Assim como os centros de custo, as ordens internas são atribuídas a uma empresa e a uma controlling area. O centro de lucro pode ser atribuído no cadastro da ordem. Se a ordem for atribuída a um elemento WBS é possível acompanhar seus valores no PS. Ordens estatísticas não precisam ser associadas à empresa.

Administração de Status para Ordens de Custos Indiretos (Status Management for Overhead Cost Orders)

O SAP inclui quatro status padrão:

Criada (Created) Liberada (Released) Tecnicamente Terminada (Technically Complete) Encerrada (Closed)

Se os status padrão não forem detalhados o suficiente, é possível criar status definidos pelo usuário para subdivisões adicionais. Os status do sistema e de usuário

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juntos determinam se uma transação é válida. Um status pode: permitir uma transação, permitir com advertência (warning) e proibir (prohibit).

Também é possivel controlar campos de acordo com o status e autorizações de usuários para cada ciclo.

Os status de usuário e regras são definidos em um perfil de status que é associado ao tipo de ordem. O perfil de status permite:

Definir os status de usuário e a sequencia Definir um status inicial Definir que um status de usuário é ativado automaticamente durante

determinada transação Permitir ou proibir determinadas transações.

Para permitir algo, o status do usuário e o status do sistema devem estar liberados. Para bloquear, basta um estar fechado. Sempre vale a combinação mais segura!

Diferentemente do centro de custo, as ordens internas não precisam de ciclo e segmento para apropriar seus custos. A liquidação se dá em centros de custo e classes informadas no cadastro ou através da norma de apropriação de custos.

Agrupamento e Processamento ColetivoKOH1 Grupos de OrdensKOK2 Processamento Coletivo ManualKOK4 Processamento Coletivo AutomáticoOKOU Regra de Substituição para Ordens

Assim como na contabilidade de centros de custos, é possível combinar ordens internas em grupos organizados hierarquicamente. A diferença é que os grupos de

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Tipo de Ordem

Categoria Ordem

Ordem Interna

Gerenciamento de compromissos

Lançamentos de receita

Gerenciamento de status (criada, liberada, enc.tec.,

encerrada

Características dos campos de cadastro (required, optional)

Intervalo de numeração(interno ou externo)

Parâmetros gerais de apropriação

Apresentação dos dados de cadastro

Classe de Objeto da

OrdemPerfil de

Apropriaçã

Parâmetros gerais para apropriação de custos

PODE SER ALTERADO

NÃO PODE SER ALTERADO

- Ordem Interna- Ordem de Delimitação- Ordem-modelo...

- Ordem Custos Indiretos- Ordem de Del. de Custos- Ordem de

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ordens são criados no client, portanto não pode haver dois grupos como mesmo nome nas controlling areas. É possível atribuir ordens de qualquer controlling area a um grupo. Não existe hierarquia standard para ordens.

O processamento coletivo manual ou automático permite atualizar o status ou substituir campos no cadastro de várias ordens ao mesmo tempo. A partir de uma variante, é possível reunir diversas ordens para o processamento. Além dos campos da ordem que poderão ser indicados na variante, podemos também informar fórmulas booleanas, dados de classificação de ordens e receptores de apropriação de custos.

Regras de substituição podem ser usadas no processamento coletivo automático. Cada regra compõem-se de uma ou mais etapas, cada uma delas com dois componentes principais:

Condição: Condições booleanas que definem as ordens que serão processadas.

Substituição: Valores que serão substituidos nos campos específicos.

  Processamento Coletivo

Centros de CustoSeleção através de intervalos, grupos, variantes

  Criar grupos com centros selecionados  Visualizar ou Excluir Classes e Tipos de Ativ.  Alterar ou apagar índices estatísticos

  Processamento ColetivoOrdens Internas Seleção através de variantes  Permite modificar status e substituir campos  Grupos definidos no nível client  Permite fórmulas booleanas  Permite selecionar dados de classificação   Permite uso de regras de substituição  Permite receptores de apropriação de custos

Unidade 7Lançamentos baseados em eventos

Lançamentos baseados em eventos dentro e fora de CO

As seguintes alocações baseadas em eventos são válidas para ordens internas:

Transferência de custos e receitas a partir de outras OIs e Centros de Custo Transferência de partidas individuais a partir de outras OIs e Centros de Custo Alocação direta de atividades a partir de Centros de Custos Transferência de Alocação direta de atividades a partir de Centros de Custos Lançamentos de compromissos e mov. mercadorias a partir de MM Lançamentos contábeis a partir de FI

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A ordem pode receber lançamentos reais e estatísticos. Dentre os lançamentos reais que pode receber, receita é um deles. Para lançar custos reais em uma ordem, o status da ordem deve permitir esse tipo de transação contábil.

Além dos lançamentos de custos primários e secundários, também é possível lançar índices estatísticos, que serão utilizados como base para alocações de custo periódicas e para análise de ordens.

Quando existe um centro de custo real e uma OI real num mesmo lançamento, o sistema automaticamente gera um lançamento estatístico no centro de custo e um lançamento real na OI. Para ver o resultado é necessário visualizar o campo Categoria de Valor (11 = real e 4 = estatístico) nos relatórios do sistema.

Gerenciamento de Compromissos (Commitment Management)OKKP Config. Area de Contabilidade de CustosKOT2_OPA Tipos de OrdemFMZ1 Criação Manual de Compromosso (Compromisso = Reservado)87012999 Report Real / Planejado / Compromisso (Disposto = Real + Compromisso)

Documentos gerenciais que representam Requisições e Pedidos de Compra.

Um compromisso identifica custos que ocorrerão no futuro por pedidos de compra ou serviços solicitados. Com base nos compromissos e nos lançamentos reais é possivel fazer comparações entre planejado/orçado.

É necessário ativar os compromissos na Área de Contabilidade de Custos (OKKP) e no Tipo de Ordem (KOT2_OPA), além disso o status da ordem deve permitir o lançamento de compromisso.

O compromisso é criado automaticamente quando uma ordem é atribuída a uma RC ou à algum item do pedido de compra. O sistema usa códigos diferentes para indicar a origem do compromisso.

Os compromissos em aberto podem ser transferidos para o primeiro período do próximo ano fiscal durante o fechamento do ano fiscal atual. Geralmente esse “transporte” é casado com o “transporte” do orçamento.

Se o controle de disponibilidade ordem interna/PEP estiver ativo, o compromisso consome recursos do orçamento. No centro de custo também existe o controle de compromissos, mas não há controle de disponibilidade, esse controle só é válido para OI e PEP.

O compromisso sempre é gerado com a data da remessa.

Geralmente utiliza-se a transação FMZ1 para registrar manualmente compromissos que não foram lançados no MM, por motivo do componente não ter sido implementado.

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Unidade 8Encerramento do Período de Ordens Internas

Ordens podem receber lançamentos de débito ao final do período por sobretaxas e alocação de atividades. Os lançamentos a crédito estarão por conta da Transf. Periódica ou da Liquidação.

Métodos de apropriação (settlement) de ordens internas:

Transferência Periódica (Créditos) Sobretaxa de Custos Indiretos (Débitos) Liquidação (Apropriação de Custos)

Lançamentos Periódicos em Débito (Sobretaxa de Custos Indiretos)KZB2 Base de CálculoKZZ2 Custos Indiretos (% ou quantidade)KZE2 Crédito

Essa ferramenta é usada para medir a eficiência de um determinado centro de custo, processo ou ordem (possíveis emissores). O saldo no emissor poderá não ser zerado uma vez que o valor a ser cobrado é uma meta e pode não corresponder ao total de custos gerados. Por exemplo, um centro de custo de armazenagem têm a meta de cobrar 10% dos custos de armazenagem para cada departamento. Se após aplicar a sobretaxa, restar um saldo nesse ccusto, provavelmente esse valor indicará uma ineficiência do departamento, que está gastando mais do que imaginava gastar. Nesse exemplo, 10% representa uma meta a ser alcançada pelo ccusto emissor. Se usássemos o método de rateio, todo o saldo seria rateado e não seria possível medir a eficiência do departamento de armazenagem.

Valores ou percentuais de sobretaxa não sofrem reavaliação no sistema, pois conceitualmente representam uma meta para o ccusto emissor que pode ser alterada a qq momento. É dessa forma que se avalia a eficiência do emissor.

O custeio por sobretaxa significa alocar os custos de overhead para os objetos apropriados usando um percentual ou quantidade-base fixa. A base para a alocação de overhead são as classes de custos primárias que foram lançadas na ordem. A sobretaxa pode ser aplicada nos dados reais, planejados ou usando compromissos como base.

As regras para aplicar a sobretaxa são definidas no Esquema de Cálculo (= ao processo de Delimitação), que combina três elementos principais:

Base de Cálculo: Especifica a classe de custo base sobre a qual o cálculo será feito;

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Montante de Custos Indiretos: Define as quantidades que serão aplicadas, da seguinte forma:

o Percentual de Custos Indiretos: Percentual é aplicado sobre a base;

o Custo Indireto Proporcional à Quantidade: Quantidade que será considerada por unidade lançada na clase de custo base. A dependência permite diferenciar quantidades por planta, empresa, centro de lucro, centro de custo, tipo de ordem, entre outros;

o Tipo de Custos Indiretos: Determina se o calculo é para dados atuais, planejados ou de compromissos.

Chave de Crédito: Define o objeto que será creditado (centro de custo ou ordem interna) e a classe de custo.

As ordens internas podem ser receptoras de alocações de atividades de centros de custo. Usando o Activity Based Costing (custeio ABC), é possível alocar custos de processos em ordens internas.

Tanto na alocação de atividade como na sobretaxa a OI só pode ser receptora. O emissor será sempre o centro de custo.

Lançamentos Periódicos em Crédito (Periodic Credit Postings)OK07 Perfil de Apropriação de Custos

Uma ordem pode ser creditada durante a transferência periódica se ela for definida como um emissor para vários tipos de objetos receptores. As ordens são usadas como coletores de custos intermediários e no final do processo, os seus custos são passados para seus destinos finais (centros de custos, elementos WBS). Este processo é chamado de liquidação, que pode ser individual ou coletivo.

A apropriação dos custos das ordens para uma conta do G/L, que acontece em caso de ativação de imobilizado, é uma apropriação externa (contas primárias / categoria de classe de custo 22), porque FI é atualizado pela apropriação. A apropriação para todos os outros objetos é uma apropriação interna (categoria de classe de custo 21) de CO. É possível apropriar estatisticamente para um centro de custo, ordem estatistica, ou elemento WBS estatistico e a apropriação de ordens não é obrigatória.

Para apropriar uma ordem é preciso definir o método: apropriação de custos básica (no dado mestre da ordem) ou apropriação de custos ampliada (botão Norma de Apropriação). A apropriação básica permite alocar 100% dos custos para um centro de custo ou para uma conta do G/L sob uma classe custo. Estas informações são gravadas no cadastro da ordem. A apropriação ampliada, permite que você crie as regras de apropriação no cadastro da ordem. É preciso definir um perfil e um esquema de apropriação de custos / esquema de alocação que está ligado ao tipo de ordem e deve ser indicado no cadastro mestre.

O sistema utiliza dois tipos de apropriação para as ordens: PER: apropria apenas os custos de um período específico TOT: apropria todos os custos do emissor.

As ordens podem ser apropriadas utilizando as classes de custos originais ou usando classes de apropriação (settlement cost element). Existem duas categorias:

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Page 33: Resumo Academia CO

Tipo de classe de custo 21, para apropriação interna em CO (centro de custo, ordem etc)

Tipo de classe de custo 22, para apropriação externa (imobilizado ou razão)

Após a apropriação, os custos incorridos na ordem ainda são visíveis. Dessa forma, o histórico é mantido. Para os documentos criados por conta da apropriação, podemos devemos definir intervalos de numeração e tempo de retenção para que sejam posteriormente arquivados.

O esquema de alocação permite definir que custos de classes de custo devem ser apropriados por meio de uma classe de custo de apropriação de custos ou da classe de custo original. Trata-se de uma configuração puramente técnica. Essa configuração permite que uma só ferramenta de apropriação de ordens faça o trabalho de três: distribuição, rateio e transf. periódica.

Através do Esquema Original é possível definir a regra de apropriação com base num determinado range de contas, assim, podemos refletir na íntegra a origem desses custos, tal qual entraram na OI. É possível combinar classes primárias e secundárias.

O Tipo de Ordem determina o Perfil de Apropriação que por sua vez determina o Esquema de Alocação. Os valores indicados automaticamente são sugeridos e podem ser alterados a qualquer momento.

Por conta do perfil de apropriação de custos, a apropriação de custos de ordens internas torna-se bem mais flexível em relação a centros de custo. O esquema permite configurar regras enquanto para centros de custos devemos escolher dentre três opções prontas: Rateio, Distribuição ou Transf. Períodica.

Apropriação: Funcionalidades Especiais (Settlement: Special Subjects)

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Ordem Interna

Apopriação de Custos

Básica

Apopriação de Custos Ampliada

Perfil de Apropriaçã

o

Esquema de Apropriação de

Custos / Alocação

Receptores que podem ser escolhidos no esquema de alocação

Método de distribuição dos custos

Tempo de retenção dos documentos gerados

Esquemas a serem

Define a utilização de classes de custo: se serão mantidas classes originais ou se serão utilizadas classes de custo secundárias categorias 21 e 22

Esquema Original

Esquema de Demonstração de Resultados

Apropriação de custos por grupos de classes de custo / intervalos de contas

Associação de classes de custo com campos de valor em CO-PA

PROPÕE

DETERMINA

Tipo de Ordem

Page 34: Resumo Academia CO

Ao invés de criar uma norma de apropriação em cada ordem, é possivel criar uma regra no Customizing que automaticamente crie a norma de apropriação quando a ordem for apropriada. Existem três opções: usar a sequencia standard, criar uma sequencia ou definir “exits do usuario”. As regras de apropriação automaticas são definidas no tipo de ordem.

Durante a apropriação é possível usar um período diferente do período de apropriação, isso permite corrigir lancamentos de períodos que já foram encerrados no período atual. O período de apropriação e o período atual precisam estar no mesmo ano fiscal. As correções podem ser feitas no processamento individual ou coletivo.

Unidade 9Planejamento, Orçamento e Controle de disponibilidade

Elaboração do Orçamento e Controle de Disponibilidade (Budgeting and Availbility Control)OKOC

Planejamento é só uma estimativa, que pode ter diversas versões. Não há travas. Orçamento é uma verba aprovada que pode ou não ter controle de disponibilidade para Ordens Internas e Elementos PEP.

Nunca haverá trava para orçamento de centro de custo. As empresas que buscam controle de orçamento por centro de custo, criam ordens internas para cada centro e fazem o controle de disponibilidade através das OIs. O orçamento para centros de custo é bem mais limitado e nem existe perfil de planejamento vinculado ao centro de custo ou tipo de centro de custo.

O orçamento na ordem é feito por ano ou por valor total. O sistema reconhece os seguintes tipos de orçamento:

Orçamento Original: Orçamento alocado originalmente; Atualizações do Orçamento: Atualizações no orçamento original devido a

eventos não previstos; Orçamento Atual: Inclui o budget original e todos os updates.

É possível utilizar a Administração de Status para congelar um orçamento. Dessa forma, é possível impedir que um usuário modifique o orçamento inicial ao invés de lançar um suplemento ou restituição.

Para criar o budget para uma ordem, é preciso definir um Perfil de Orçamento ligado ao Tipo de Ordem. No perfil é possível definir se o controle de disponibilidade está desativado, se será ativado manualmente ou automaticamente durante o orçamento. O controle de disponibilidade pode checar o valor anual ou valor total a cada custo real e compromisso lançado. Os limites de tolerância para o controle de disponibilidade são definidos no Perfil de Orçamento. O sistema pode gerar um aviso para o usuário (ação 1), gerar um aviso para o usuário e enviar um email para o responsável (ação 2), ou gerar uma mensagem de erro e bloquear o lançamento (ação 3), dependendo dos limites definidos.

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Page 35: Resumo Academia CO

Compromisso + Real = Atribuído. Qualquer valor lançado na OI ou Elemento PEP irá consumuir o orçamento.

Recursos não utilizados no budget atual podem ser transferidos para o próximo exercício fiscal através da função Transferência do Orçamento. Exceto para ordens com o status concluído ou marcadas para eliminação. Compromissos não são considerados no cálculo de recursos financeiros não utilizados. Sendo assim, é preciso transferí-los primeiro e depois transferir o orçamento.

A elaboração do orçamento pode ocorrer em qualquer moeda, porém o controle sempre será na moeda do objeto ou na moeda da ACC Área de Contabilidade de Custos. Se o orçamento for definido na moeda da controlling area, todos os itens do orçamento serão gravados com essa moeda. Se o orçamento for definido na moeda do objeto, o orçamento será gravado de acordo com a moeda de cada objeto. Todos os itens do orçamento são convertidos e gravados automaticamente nas moedas da controlling area e do objeto. A definição de moeda para o orçamento das ordens é feita no Perfil de Orçamento, que está ligado ao Tipo de Ordem.

O planejamento pode ocorrer por classe de custo, mas o orçamento será sempre por total ou por exercício. É dessa forma que o controle de disponibilidade irá atuar para OIs e PEPs.

Unidade 10Sistema de Informação

Report Painter

A ferramenta central para definição de relatórios no sistema de informação é o Report Painter. O Repor Writer permite a criação de relatórios mais complexos. As colunas são definidas usando características, índices e colunas pré-definidas disponíveis na Biblioteca.

Fórmulas podem ser usadas na definição de linhas e colunas. As linhas são definidas usando características.

Características: Campos que representam os critérios utilizados na seleção de dados (ano fiscal, por exemplo);

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Ordem Interna

Perfil de Orçamento

Tipo de Ordem

Controle de Disponibilidade

Limites de Tolerância Tipo de Aviso ao Usuário Moedas

Page 36: Resumo Academia CO

Índices: Campos numéricos (custos, quantidades, por exemplo); Colunas Pré-definidas: Combinação de um índice e uma ou mais

características.

Ao definir um relatório, é preciso arquivá-lo em Bibliotecas do Sistema, na Contabilidade de Centro de Custo ela é representada pela tabela CCSS.

Ao finalizar o relatório é necessário atribuí-lo a um grupo. Todos os relatórios de um grupo são executados simultaneamente para ganhar tempo de máquina.

O Report Painter pode ser usado para formatação de reports do FI, CO e Special Ledger.

Fonte de Dados

Os relatórios podem usar três fontes de dados: Extratos, Atual e Arquivo.

Se os relatórios forem salvos em Extratos, as informações podem ser acessadas de forma mais rápida. É possível selecionar informações do banco de dados para criar relatórios ad hoc com as informações mais atuais. Também é possível ler dados do arquivo.

O usuário pode exibir todos os extratos em uma síntese, imprimir extratos, eliminar ou modificar a data de vencimento.

Unidade 11Dados Mestre

Configurações da Área de Contabilidade de CustosOKE5

A primeira configuração na controlling area para utilizacação de centros de lucro é a criação da hieraquia standard. O centro de lucro dummy também é definido na controlling area, para receber todos os lançamentos em que o centro de lucro não for definido. Será sempre 1 centro de lucro dummy por ACC.

A opção Eliminação Faturamento Interno garante que o sistema não irá considerar transações entre objetos do mesmo tipo (centro de custo -> centro de custo / ordem interna -> ordem interna) se estiverem atribuídos ao mesmo centro de lucro.

No campo Tipo de Moeda Interna do Centro de Lucro é definida a moeda de report do EC-PCA, que pode ser a moeda da controlling area (20), a moeda do grupo (30) ou a moeda especial do centro de lucro (90). O sistema irá gravar os lançamentos na moeda da empresa e na moeda do centro de lucro. Se desejar que o sistema grave a moeda da transação (que já consta tanto no FI como em CO)

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Page 37: Resumo Academia CO

basta checar Armazenar Moeda da Transação. A definição de moedas para FI, CO e EC-PCA deve ser trabalhada em conjunto.

O campo Perspectiva de Avaliação define a abordagem usada para avaliar estoques e movimentos de materiais. Existem as seguintes opções:

Perspectiva Legal: Usa o mesmo método da avaliação das unidades juridicamente independentes (empresas);

Perspectiva de Grupo de Empresas: Avalia os movimentos de materiais dentro de empresas filiadas usando custos de produto manufaturado do grupo de empresas. Não são mostradas receitas com essa abordagem;

Perspectiva de Centro de Lucro: Avalia receitas internas, com base nos preços internos praticados entre unidades de negócio. Neste caso, uma retirada de mercadorias abrangendo vários centros de lucro é mostrada como uma “quase-venda” na contabilidade de centro e lucro, enquanto é um registro de consumo da perspectiva da empresa.

O flag Código de Controle ativa a contabilidade de centros de lucro na controlling area para um determinado ano fiscal. Se estiver desativada, nenhum lançamento será feito nos centros de lucro.

O campo Método de Distribuição determina que informação é armazenada em cada sistema.

Comparações Divisão Centro de LuroAtualização EC-PCA

DRE Todas as Contas Todas as Contas  Balanço Todas as Contas - Estoque (material -> clucro) Online ou Periódico

    - Imobilizado (ativo -> clucro) Online ou Periódico    - CP / CR (lançamentos -> clucro) Periódico

    - Demais Contas: Regras de Substituição  

Dados MestreKE59 Criação de Centro de Lucro Dummy (IMG)

Um centro de lucro é criado no nível da controlling area e têm um período de validade. Por padrão, o centro de lucro é atribuído a todas as empresas que constam na ACC, mas é possível desassociar empresas se for necessário. Esta é uma das diferenças entre a criação de um centro de custo e um centro de lucro.

O centro de lucro Dummy é definido por um flag no customizing e existem apenas três diferenças na criação do centro de lucro dummy em relação a um centro de lucro normal:

Não é possível especificar período de validade, ele é valido para o período máximo;

Não pode ser copiado de um centro de lucro existente; Um flag é automaticamente ativado indicando o centro de lucro como dummy.

O Dummy é criado no IMG. Através do SAP Easy só é possível exibí-lo e modificá-lo.

A hierarquia standard é um agrupamento especial de centros de lucro. Através dela é possível reorganizar e criar novos centros. É possível criar novas hierarquias

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Page 38: Resumo Academia CO

com cópia na hierarquia original para fins de análise. Grupos de centros de lucro podem ser criados como hierarquias alternativas.

Os seguintes campos podem ser encontrados no cadastro do centro de lucro: Hierarquia (grupo de centro de lucro) Período de análise Código de bloqueio Atribuição de Empresas

Ao marcar o código de bloqueio o sistema bloqueia lançamentos no centro de lucro num intervalo de tempo especificado. Não há diferenciação em relação aos tipos de lançamentos que serão bloqueados (como ocorre no centro de custo), se estiver bloqueado não aceitará nenhum tipo de lançamento.

A Contabilidade de Centros de Lucro se baseia no plano de contas, o qual é atribuído à ACC. Tais contas incluem:

Contas da Contab. Financeira usadas em CO (classes de custo e receitas primárias)

Classes de Custo usadas somente em CO (classes de custo secundárias) Contas de FI não usadas em CO (CP / CR / Estoque de Material / Ativo)

Os grupos de contas para a Contabilidade de Centros de Lucro podem ser cópias de grupos de classes de custo ou estruturas de balanço / lucros e perdas existente. Os grupos de centro de lucro são hierarquias alternativas à hierarquia standard. KE5B

Índices estatísticos podem ser usados em valores planejados e reais, como valores de referência para distribuições e rateios, como para quotas.

Atribuições de Centros de Lucro (Profit Center Assignments)

Os centros de lucro são atribuídos à todos os objetos de classificação contábil para os quais são lançados custos e receitas. Estes objetos são:

Objeto de Resultado

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Hierarquia Standard

Centros de Lucro

Campos Obrigatórios: - Código- Período de Validade- Denominação- Responsável- Área Hierarquia - Empresas

Campos Importantes: - Centro de Lucro Dummy

- Código de Bloqueio (limitado em relação a centros de custo)

Page 39: Resumo Academia CO

Centro de Custo Processos Empresarial Objetos de Custo Ordens Internas e Projetos Material Ordens de Produção Ordens do Cliente Ativos (Apenas indiretamente. O ativo é atribuído ao centro de custo ou

ordem interna que deriva o centro de lucro)

Por conta dessa atribuição, os lançamentos em centros de lucro geralmente ocorrem por derivação.

Ao atribuir um objeto de controlling ao centro de lucro, o sistema verifica se a controlling area é a mesma para os dois, uma vez que o centro de lucro é sempre cadastrado no nível da ACC.

Centros de Custo e Processos são atribuídos ao centro de lucro na tela Dados Básicos em seus cadastros. O período de validade do centro de lucro deve conter todas as datas do centro de custo ou processo – Dado Mestre.

Ordens Internas e Ordens de Manutenção são atribuídas na tela Atribuições de Dado Mestre da Ordem – Dado Mestre.

Em determinadas circunstâncias pode ser necessário atribuir um Objeto de Custo a um centro de lucro. Objetos de Custo são usados na contabilidade de custos de produtos para coletar custos que não podem ser alocados em objetos que representam um nível inferior (ordens, projetos e centros de custo).

No caso dos Projetos, o centro de lucro não é atribuído ao projeto em si, mas às suas várias estruturas:

Elemento do Plano da Estrutura do Projeto (Elemento PEP); Cabeçalho do Diagrama de Rede; Atividades da Rede ou Tarefa do Diagrama de Rede

Se não for informado centro de lucro num determinado PEP, o sistema irá procurar por essa definição nos PEPs totalizadores. Se não achar nos totalizadores, irá buscar na Definição do Perfil Projeto. Somente em última instância, o sistema alocará o lançamento no centro de lucro Dummy.

Os Materiais sempre são associados ao centro de lucro no nível de centro – Dado Mestre.

Na Ordem de Produção a atribuição do centro de lucro é feito no cadastro da ordem, na tela Cabeçalho -> Atribuição. Ao criar a ordem, o centro de lucro padrão é derivado do cadastro do material que será produzido. Todos os lançamentos em classes de custos primárias e secundárias na ordem são passados ao centro de lucro. As OPs são executadas num centro. Cada centro é atribuído a uma empresa, que por sua vez, pertence a uma área de contabiliadade de custos, que deve ser a mesma para a empresa e para o centro de lucro – Derivação do Dado Mestre do Material.

Na Ordem de Vendas cada item é atribuído ao centro de lucro selecionando Processar -> Item -> Classificação Contábil. O centro de lucro para o material vendido é proposto por padrão. Sendo assim, é possível dividir produtos por centro de lucro (através do material), dividir localização por centro de lucro (através do

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Page 40: Resumo Academia CO

centro) ou uma combinação das duas. Há regra de substituição específica para SD que traz funções mais avançadas para essa derivação de centro de lucro – Derivação Dado Mestre do Material.

A Síntese de Atribuição fornece uma visão de todas as atribuições efetuadas para centros de lucros, permite realizar uma revisão geral das atribuições verificando, por exemplo, uma lista de centros de custo sem atribuições de centro de lucro.

Podem haver lançamentos de FI diretamente para EC-PCA se a conta usada em FI não tiver classe de custo associada.

APOSTILA II

TFIN20_2

Unidade 1Planejamento na Contabilidade Gerencial

Os principais objetivos do planejamento são:

Planejar as futuras atividades do negócio em um período específico, levando em consideração as mudanças no mercado;

Preparar um forecast com os padrões para o próximo período fiscal, nos seguintes aspectos:

o Valorização de atividades internaso Monitoramento de desempenho usando comparações plan/real e

teórico/real.

Visões e Funções do PlanejamentoOKEQ Atualizar VersõesKP97 Copiar Dados PlanejadosKP98 Copiar Dados Reais

Uma versão é uma visão única de receitas e custos planejados, independente das demais, dado um conjunto particular de premissas. Em um processo de planejamento muitas versões podem ser criadas.

No sistema SAP, uma versão (campo alfanumérico com 3 posições) é definida com as seguintes configurações:

Configurações na Área de Resultado Configurações na Contab. Centros de Lucro Configurações na Área de Contab. de Custos

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Page 41: Resumo Academia CO

o Para o exercício

O sistema cria sempre uma versão 0, que contém os valores do realizado. Dados reais são jogados apenas nessa versão. Para comparar planejado x realizado ao informar uma versão diferente da zero para o sistema, ele busca os valores reais na versão 0. Sendo assim, qualquer outra versão que venha a existir só terá dados planejados.

A versão 0 criada pelo sistema ao cadastrar a ACC é válida por 5 anos. Após esse período, ela sua validade precisa ser extendida a partir da transação OKEQ.

Uma nova versão de planejamento pode ser criada através de Cópia e essa funcionalidade pode trazer dados planejados e reais, que permite a cópia de versões anteriores de planejamento ou de dados realizados para criação da nova versão. A cópia pode ser feita total ou parcial. Após a cópia, é possível utilizar a função Reavaliação para incrementar ou diminuir os valores da nova versão utilizando um percentual. Combinando as funções Copiar Dados Planejados e Reais e Reavaliação é possível criar múltiplas versões de planejamento.

Em CO ao copiar dados planejados e reais o sistema não irá considerar rateios já efetuados através das ferramentas Distribuição, Rateio, Transf. Periódica, Delimitação de Custos, por questão de consistência de dados. Sendo assim, dois passos devem ser seguidos: 1. Copia dados e 2. Rodar ciclos de rateios. Em PCA ao copiar os dados, o usuário define se considera ou não os rateios.

Layouts de Planejamento e Perfil do PlanejadorKP04 Perfil do PlanejadorKP06 Planej. Classe de Custo / Consumo de AtividadeKP26 Planej. Tipos de Atividade / TarifasKP46 Planej. Índices Estatísticos

Os Layouts de Planejamento são utilizados para definir as telas de planejamento. O sistema contém uma série de layouts pré-definidos que podem ser utilizados ou alterados conforme a necessidade. É possível definir títulos, colunas-chave e colunas-valor.

O layout é criado no IMG, informado no Perfil do Planejador para definir a forma de input de dados. Layout pode ter fórmulas? SIM, pois usamos Report Painter para desenhar os relatórios.

A Contabilidade de Centros de Custo possui três áreas de planejamento: Classe de Custo / Consumo de Atividades Tipos de Atividade / Tarifas Índices Estatísticos

Para controlar o processo de planejamento usamos os Perfis de Planejador. Em um perfil é posível atribuir mais de um layout de planejamento, por exemplo, os layouts 1-101 e 1-102 no perfil SAPALL. Definimos layout de acordo com o conhecimento do usuário que irá utilizá-lo.

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Page 42: Resumo Academia CO

Métodos de Contabilidade de Custos (Controlling Methods)

Três métodos podem ser usados na Contabilidade de Custos. Estes métodos se diferem no nível de detalhe e opções de análise disponíveis, e consequentemente, no tempo e no esforço de implantação e manutenção. Os métodos são:

Alocação de Custoso Usado para planejar valores de custo apenaso Permite comparações atual/planejado

Alocações Internas de Atividadeo Os tipos de atividade de um centro de custo devem ser definidoso Volumes de tipos de atividades são planejados, programados e

reconciliadaso O sistema pode calcular a tarifa ou ela pode ser informada

manualmente

Custos Fixos e Variáveiso Baseados em planejamento de custos dependentes e independentes

de atividadeso Permite componentes fixos e variáveis na tarifa do tipo de atividadeo Permite comparações teórico/realo Permite custeio direto ou custo marginal (custo para cada unidade

adicional)

O método não precisa ser válido para a empresa toda. Métodos com diferentes níveis de detalhes podem ser utilizados nas diversas áreas da empresa.

Enquanto o planejamento é utilizado para prever custos, a elaboração de orçamentos serve para fornecer fundos a unidades organizacionais individuais (como centros de custo) ou a medidas (ordens internas, projetos, por exemplo). Claro que faz sentido definir o orçamento com base nos valores planejados que foram determinados. No entanto, os valores podem desenvolver-se de formas muito diferentes ao longo do tempo. Deste modo, os dois métodos complementam-se mutuamente. O controle de disponibilidade aplica-se sempre a valores de orçamento.

Opções de Planejamento na Contabilidade de Custos Indiretos (Overhead Management Accounting)

O gerente do centro de custo precisa de uma forma eficiente de comparar custos planejados e realizados. Primeiro são planejados os custos que afetam o centro de custo fora da Contabilidade Gerencial, como despesas de salário e depreciação. Além disso, são planejados todos os custos e alocação de atividades que ocorrem no fechamento.

É possível planejar o fluxo de custos de um determinado centro para que todos os custos indiretos sejam lançados por meio de alocação de custo ou tipo de atividade. É possível alocar todos os custos remanescentes na Contabilidade de Vendas e Resultados.

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Métodos de Planejamento Simples

Planejamento de Índices EstatísticosKP46 Planej. de Índices Estatísticos

O planejamento de Índices Estatísticos permite:

Calcular quotas em cada centro de custo (por exemplo, custo de cada funcionário)

Criar bases receptoras (fatores de alocação) para alocações como Rateio ou Distribuição.

Os índices estatísticos podem ser valores fixos ou valores totais:

Com valores fixos (número de funcionários, por exemplo), é colocado o número de funcionários que estão ligados a um centro de custo. O sistema então mostra a média para todos os períodos planejados.

Com valores totais (por exemplo, número de telefones), a quantidade colocada é distribuída nos períodos de acordo com a chave de distribuição atribuída.

Podemos planejar índices diretamente ou de acordo com os tipos de atividade de um centro de custo. Existem dois layouts padrão no perfil SAPALL para planejamento de índices:

1-301 Planejamento de índices independente da atividade1-302 Planejamento de índices dependente da atividade

Eles também podem ser transferidos diretamente do Sistema de Informação para Logística (SIL).

Planejamento de Custo PrimárioKP06 Planej. Classes de Custo / Consumo Atividades

No planejamento de classes de custo, um centro de custo consome materiais e serviços externos para fornecer seus próprios serviços a outros centros de custo ou ordens. Este consumo aciona débitos no centro de custo.

Os custos primários que são independetes de atividades são planejados por classe de custo em cada centro de custo onde os custos reais serão alocados posteriormente.

1. Selecionar Perfil Standard: SAP101 ou SAPALL2. Selecionar Planejamento -> Custos / Consumo de Atividades -> Modificar

Métodos de Alocação de Custos para Planejamento

Os métodos Transferência Periódica, Distribuição e Rateio alocam custos que foram planejados em centros de custo de acordo com fatores definidos pelo usuário

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(como percentuais, totais ou índices estatísticos). A vantagem desses métodos é que eles são fáceis de usar e só é preciso definir os fatores e os relacionamentos emissor/receptor apenas uma vez.

Alocação de Custos Puros

Métodos de contabilidade de custos baseados em alocação simples não precisam necessariamente de planejamento. No entanto, existem muitos tipos de alocação de custos que são disponíveis apenas na Contab. de Custos Indiretos. Portanto, este método é recomendao apenas para sistemas de contabilidade relativamente simples que não exigem integração com outros componentes como Gerenciamento de Ordem do Cliente ou Produção. O sistema fornece diferentes funções para alocação de custos como Distribuição, Rateios e Custos Indiretos.

Qual é o objetivo desse conceito?Existem despesas como telefone, água luz que não precisam necessariamente ser planejadas. É possível apropiá-las diretamente a um centro de custo e ao final ratear para os demais.

Tipo de Atividade e Outros Métodos de Planejamento

Planejamento de Tipos de AtividadeKP26 Planej. Tipo de Atividade / TarifaKSPI Determinação de Tarifas

Tipos de Atividade podem ser usados para medir o desempenho / performance de um centro de custo. Eles descrevem a prestação de serviço / atividade de um centro de custo e são usados para calcular o índice de operação e os custos teóricos. Tipos de atividades são alocados usando classes de custo secundárias (43), que estão armazenadas no cadastro mestre.

Planejamento de Custos Dependentes de Atividade: Para mostrar que um centro de custo somente incorrerá em alguns custos quando esse centro produzir determinados tipos de atividades, você deve planejar esses custos como custos dependentes da atividade. Você planeja o custo como custo variável se ele depender da quantidade alocada deste tipo de atividade. Você planeja o custo como custo fixo se ele não depender do volume da atividade. Toda vez que formos trabalhar com custo variável temos que recorrer ao planejamento por tipo de atividade, para conseguirmos determinar a base do custo variável.

Para o planejamento de tipos de atividade a SAP fornece o layout standard 1-201 atribuído ao perfil SAPALL.

A tarifa pode ser cadastrada manualmente para cada relação centro de custo/atividade ou ser calculada pelo sistema através da Determinação Automática de Tarifa. Se a tarifa é fixa e não sofre impacto devido a troca de serviços internos na empresa, é melhor optar pelo cadastro manual.

Na Determinação Automática de Tarifa, todos os custos primários e secundários são considerados. Quando há custos independentes de atividade, usamos o

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Page 45: Resumo Academia CO

Coeficente de Equivalência (peso) para ratear os custos, ou seja, o sistema irá repartir custos de acordo com o peso. Quando há custos dependentes de atividade, o sistema já sabe exatamente o quanto atribuir a cada uma delas.

Planejamento de Custos Primários Dependentes da AtividadeKP06 Planej. Classe de Custo / Consumo AtividadesKP26 Planej. Tipos de Atividade / Tarifa

Os custos de um tipo de atividade podem ser divididos em fixos e variáveis. Os variáveis são relativos às quantidades planejadas na atividade e os custos fixos podem ser de dois tipos:

Custos independentes de atividades planejados para o centro de custo Parte fixa dos custos planejados dependentes de atividades para o tipo de

atividade

A SAP fornece layout standard 1-101 atribuído ao perfil SAPALL para planejamento de custos primários dependentes de atividade.

Planejamento de Custos Secundários (Consumo de Atividade)KP06 Planej. Classe de Custo / Consumo Atividades

Além dos custos primários, um centro de custo normalmente têm custos secundários, porque usa serviços (consumo de atividades) de outros centros de custo. Estas informações podem ser planejadas como dependente de atividade ou independente de atividade.

Alocação de Custos Utilizando Tipos de Atividade

É possível recalcular os custos por tipo de atividade utilizando a Determinação Automática de Tarifas. Essa ferramenta recalcula tarifas a fim de zerar o centro de custo emissor nos valores de planejamento, ou seja, a tarifa sofre uma adequação de acordo com a necessidade apontada pelos centros de custo receptores (o sistema ajusta de acordo com a demanda). É então calculado o preço interno justo para o tipo de atividade. Toda vez que a tarifa for recalculada no emissor, os receptores serão afetados. Nem sempre essa técnica é justa, pois se a demanda diminuir muito e a tarifa aumentar, os receptores estarão pagando por ociosidade ou ineficiência do emissor.

Os Coeficientes de Equivalência (pesos) são uma forma de atribuir pesos a fim de distribuir os custos planejados independentes de atividade para os tipos de atividade (decomposição).

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Page 46: Resumo Academia CO

Exemplo de Determinação de Tarifas

Exemplo:

O centro de custo A informou no seu planejamento que iria prestar a quantidade X de atividade ao centro de custo B na tarifa Z. O centro de custo B no seu planejamento disse que iria consumir X-1. Nesse momento, os valores não batem. É possível usar a ferramenta de Determinação Automática de Tarifas para recalcular a tarifa informada pelo centro de custo A a fim de adequá-la à necessidade do centro de custo B. O primeiro passo é efetuar a reconcilação de plano (KPSI) para ter no emissor e no receptor a mesma quantidade de horas, e na sequencia, efetuar a determinação automática de tarifas (KSPI).

Etapas Típicas do Planejamento

Planejamento índices estatísticosFrequentemente utilizados como base de referência na distribuição e rateio.

Atribuir tipos de atividade a centros de custoÉ importante saber quais atividades podem ser prestadas por quais centros de custo.

Planejar consumos de atividade (dependente/independente de atividade)

Os responsáveis dos centros de custo planejam o volume de atividades que querem utilizar.

Reconciliar (volume de atividade programado / planejado)Os responsáveis dos centros de custo planejam o volume de atividades que querem fornecer e é executada a reconciliação, que ajusta o volume da

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Page 47: Resumo Academia CO

quantidade planejada para um centro de custo ao volume de atividade programada para os centros de custo receptores.

Planejar custos primários (dependente/independente de atividade) Planejar custos secundários adicionaisEstes custos podem ser planejados, manualmente, como dependentes ou independentes de atividades. Os custos primários dependentes de atividades podem ser subdividios em fixos e variáveis. O planejamento de custos secundários inclui o rateio / distribuição e a alocação indireta da atividade.

Determinar automaticamente a tarifaÉ o estágio final do processo de planejamento, onde o sistema recalcula interativamente as tarifas para todas as combinações de centros de custo e tipos de atividade. As tarifas de atividades são então utilizadas para avaliar a troca de atividade planejada.

Índice de Operação = volume de atividades realizadas ---------------------------------------volume de atividades planejadas

Para medir a eficiência de um centro de custo, não adianta analisar somente os custos incorridos x planejados, é necessário considerar o índice de operação para apurar o quanto de fato foi realizado em relação aos custos.

Custos teóricos são custos previstos para um determinado índice de operação. O índice de operação representa o volume de atividade real de um tipo de atividade em um período, dividido pelo volume de atividade planejada de um tipo de atividade.

Custos teóricos são valores dinâmicos que se alteram continuamente de acordo com os tipos de atividade. Estes métodos de planejamento são utilizados para permitir o cálculo de custos marginais flexíveis (custo de unidade adicional, uma vez que a rentabildiade já foi obtida).

Easy Cost Planning

A ferramenta Easy Cost Planning facilita a entrada de dados no sistema e é uma ferramenta capaz de planejar usando como base o cálculo de custo unitário. Com o Execution Services o sistema propõe automaticamente os dados a serem lançados, com base na estrutura de quantidades e nos drivers que foram definidos.

É uma ferramenta utilizada para custear produtos e serviços que não possuem lista técnica nem roteiro (PP). Monta uma planilha com custos a partir de variáveis pré-determinadas.

Usa modelos de cálculo de custos definidos na transação CKCM. É possível predefinir estruturas quantitativas utilizando o modelo de cálculo de custos (formulários de

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planejamento conhecidos como modelos). A planilha de custos é criada na transação CKECP.

Os custos reais podem ser registrados utilizando o Execution Services com base nos dados planejados.

Unidade 2Processo de Integração do Planejamento em CO

Ciclo Integrado de Planejamento

1. O ciclo integrado de planejamento começa com um Plano de Vendas realizado no sistema de informação de vendas (SIVD). A empresa pode planejar quantidades de vendas para o próximo ano, no nível de produto ou grupo de produtos. Esse planejamento tb pode ocorrer em CO-PA. Se ocorrer nos dois lugares é possível compará-los e enviar somente uma versão ao Planejamento de Vendas e Operações (SOP).

2. O SOP então cria os requisitos de atividades que são transferidos para o planejamento de centros de custos, como atividades planejadas.

3. No planejamento de centros de custo, o planejamento é feito para centros de custos e ordens internas. Os preços das atividades (tarifas) são calculados.

4. Os preços de atividades planejadas são então transferidos para o planejamento de custo do produto (CO-PC), que estima o custo utilizando estruturas de quantidade (Listas Técnicas e Roteiros de Atividade) e calcula o preço “standard” planejado.

5. Finalmente os custos calculados são transferidos para o CO-PA, onde são usados para criação de um Plano de Resultados. Os resultados deste planejamento podem ser usados para corrigir o Plano de Vendas, o que inicia o ciclo integrado novamente.

Uso de Componentes da Aplicação no Ciclo de Planejamento

O planejamento de CO-PA permite o planejamento de vendas, receita e rentabilidade para qualquer segmento de rentabilidade. Vários métodos são usados, como top-down (planejamento centralizado) ou bottom-up (descentralizado). O CO-PA permite que todos planejem utilizando intefaces padronizadas. O planning framework permite estruturar o plano por nível e conteúdo, alocando para os responsáveis.

Na distribuição top-down, os dados planejados em um nível superior são distribuídos para os outros. A distribuição ocorre com base em dados de referência, que podem ser dados planejados ou dados reais. Um exemplo é planejar por grupo de produtos e distribuir para os produtos que fazem parte desse grupo.

É possivel transferir um plano de vendas de quantidades criado no CO-PA para o SOP.Os seguintes cadastros são usados na integração do planejamento:

Cadastro de materiais Lista Técnica Centros de Trabalho

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Roteiros

Usando essa informação, principalmente o roteiro, é possivel determinar as quantidades de atividades dos centros de custo que serão necessárias para produzir os materiais definidos no Plano de Vendas.

Ao planejar os custos das atividades que serão prestadas de forma integrada, o sistema obtém dados de outros componentes:

Planejamento de produção (necessidades de atividades) Administração de Capital Humano (custos de pessoal) Contabilidade do Imobilizado (depreciação / juros) Ordens integradas no plano (transf. de valores planejados na ordem para

centro de custo) Elementos PEP integrados no plano Índices Estatísticos (vinculados ao sistema de informação para logística)

Planejamento de Ordens InternasKO12CKCMCKECP

Os custos são planejados normalmente para ordens com ciclo de vida longo. Três níveis de planejamento de custos estão disponíveis para ordens internas:

Planejamento Global: método mais simples, planeja valores totais e anuais independente de classes de custo;

Custos Primários / Secundários e Receitas: planejamento mais detalhado, se a ordem for integrada ao plano é possível enviar dados planejados a centros de custos e vice-versa;

Cálculo de Custo Unitário: pode ser usado para um planejamento ainda mais detalhado nas classes de custos.

Índices Estatísticos: definição das métricas que serão usadas durante o planejamento.

Easy Cost Planning: interface mais amigável ao usuário e possibilidade de usar cálculo de custo unitário.

Planejamento do Custo do Produto

As seguintes ferramentas estão disponíveis para planejamento de custos do produto: Cálculo de Custo do Produto com Estruturas Quantitativas: Cálculo do

custo realizado com base na Lista Técnica e Roteiro. O resultado cálculo pode atualizar o custo standard ou outros preços do mestre de materiais.

Cálcudo de Custo do Produto sem Estruturas Quantitativas: Cálculo de custo realizado para uma material já cadastrado no sistema porém sem lista técnica e roteiro. As variáveis para cálculo podem ser informadas manualmente ou copiadas de estruturas já existentes. O resultado cálculo pode atualizar o custo standard ou outros preços do mestre de materiais.

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Cálculo de Custos com Referência e Simulação: Custos são calculados com base em um objeto chamado de componente. Para esse objeto não há material cadastrado no sistema, nem lista, nem roteiro. As variáveis para cálculo podem ser informadas manualmente ou copiadas de estruturas já existentes. Esse cálculo pode servir para estimar o custo de um novo produto, simular o custo de um produto já existente com outros materiais / roteiro.

Ao planejar os custos de um produto é necessário informar: variante de cálculo de custos, material, tamanho do lote e centro de trabalho. As datas propostas na variante de cálculo de cusos definem:

Validade do cálculo Data de seleção da lista e roteiro Data de fixação do preço dos componentes e das atividades (data de

avaliação)

Lista Técnica e Roteiro têm data de validade, por isso o sistema pede Data da Estrutura Quantitativa. A Data de Avaliação determina para qual período a tarifa será considerada.

Custo Standard = Custo de Referência. Ambos representam metas a serem atingidas.

O código de controle de transferência indica se fará uso de um cálculo de custo pré-existente ou se será criado um novo cálculo.

Representação por Classes de Custo: As classes de custo agrupam os custos por ordem de entrada. São definidas na determinação de contas para materiais, e no registro mestre para tipos de atividade e processos empresariais.

Sobretaxa e Custos Indiretos

Custos indiretos como depesas com energia ou depósito podem ser atribuídas ao produto por meio de um Esquema de Cálculo que está inserido na Variante de Avaliação, que por sua vez está inserida na Variante de Cálculo de Custos. Ao calcular custos indiretos o sistema atribui o custo a uma categoria G. Já existem esquemas pré-definidos e novos podem ser criados.

Rollup de Custos no Planejamento de Custos do Produto

O rollup de custos garante que o custo de produção de todos os materiais de uma lista técnica multinível sejam considerados na estimativa de custo do material no nível mais alto.

Atualização de Preço

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Page 51: Resumo Academia CO

O processo de marcar e liberar uma estimativa de custo atualiza o preço “standard” no cadastro do material. Isso resulta na reavaliação do estoque em FI. Na marcação, apenas o preço futuro é atualizado. Na liberação, o preço atual e passado são atualizados, bem como os estoques reavaliados. Só é possivel liberar uma estimativa de preço standard uma vez por período, a menos que a liberação anterior seja excluída.

Com o Material Ledger Ativo, o sistema só permite atualizar preço standard 1 vez por período, pois essa solução faz uso desse preço para os lançamentos contábeis gerados.

Quando o estoque é reavaliado?Na liberação. Se houver item em estoque o sistema gera um documento contábil para efetivar a reavaliação.

Integração do Planejamento na Contabilidade de Centros de Lucro

O planejamento de centros de lucro envolve duas etapas. Primeiro, os dados planejados são transferidos para os centros de lucro desde a contabilidade dos centros de custo, ordens internas, CO-PA e CO-PC. Então os dados planejados podem ser modificados diretamente nos centros de lucro. O planejamento por centro de lucro, por conceito, é usado para curto prazo, abrangendo um exercício.

Integração do Custeio ABCCP01CP02

Um processo empresarial descreve uma transação ou uma série de ações que consomem recursos. Uma ou mais unidades organizacionais podem estar envolvidas em um processo.

O registro mestre é composto pelo cabeçalho e quatro áreas principais: Dados Básicos, Unidades Organizacionais, Atributos e Alocação. É possivel levar os custos do processo para o custeio do produto. Um processo pode ser planejado e lançado de forma similar a um centro de custo. Estes custos podem ser alocados para outros objetos usando os métodos push e pull.

O método push ou distribuição pura de custos é o método normalmente usado no custeio ABC. É aplicado quando custos são distribuídos usando bases de referência. Nesse método o volume de atividade não é relevante pois os custos são empurrados aos produtos, clientes, canais. É o método mais fácil de implementar e corresponde a ferramentas de alocação tradicionais.

O método pull ou consumo de quantidade é baseado na alocação de atividades e quantidades de processos, que são avaliados com preços num segundo passo. Os valores são alocados usando uma classe de custo que se refere a um certo tipo de atividade ou processo. Nesse método, as áreas consomem atividades dos emissores, e se ao final sobrar saldo, provavelmente caracterizará ineficiência ou capacidade ociosa. Dessa forma, pode ser considerada uma ferramenta para cálculo de capacidade ociosa.

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Page 52: Resumo Academia CO

Na integração do custeio ABC, os processos tornam-se objetos de controlling completos. Um esquema de processo é a ferramenta central para atribuir (ou rastrear) volumes de processos a objetos de custos.

“Para fazer um rótulo de danone o papel deve passar na máquina por 7 vezes, enquanto os outros passam 2 vezes. É uma fórmula que irá buscar o custo e multiplicar pelo número de vezes que o papel passou pela máquina, ou seja, por um fator 7 ou 2 dependendo do produto.”

Utiliza-se alocação-modelo para determinar o modo como deve ser calculado o volume do gerador de custos de um produto. O fator é multiplicado pelo preço do processo e por fim o Controlling de Custos do Produto credita o processo e debita o objeto de custo receptor.

Unidade 3Introdução ao Planejamento de Custo do Produto

No SAP ERP os materiais são avaliados com um preço que pode ser definido por um cálculo de custos planejados.

Os métodos para planejamento do custo do produto são:

Cálculo de Custo de Referência e Simulação Calculo de Custo sem Estrutura Quantitativa Calculo de Custo com Estrutura Quantitativa Easy Cost Planning

Enquanto o produto ainda é uma idéia, deve ser utilizada a ferramenta Cálculo de Custo de Referêcia e Simulação. A partir do momento em que o produto é especificado e já existe o cadastro no sistema utiliza-se Cálculo de Custo sem Estrutura Quantitativa. Nas fases de protótipo e maturação já se pode usar Cálculo de Custo com Estrutura Quantitativa.

Overview do Planejamento de Custo do Produto

Os principais objetivos do planejamento do custo do produto são: Resultados do custeio:

o Custo de Produção + Custos Administrativoso Custo de Produtos Vendidos

Determinação de Preços Produtividade Comparação de Alternativas Melhoria Contínua Origem de Custos Comparações entre Centros Influência de custos primários Avaliação de estoques

O ciclo de vida do produto compreende as seguintes etapas de custeio:

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Page 53: Resumo Academia CO

1. Idéia do produto/simulação (Cálculo de Custo de Referência e Simulação)2. Protótipo (Cálculo de Custo sem Estrutura Quantitativa)3. Pronto para o mercado (Cálculo de Custo com Estrutura Quantitativa)4. Saturação5. Melhoria contínua

Unidade 4Cálculo de Custo de Referência e Simulação

Para calcular o custo de um componente ou produto é necessário informar a variante de cálculo de custos, o material / componente, centro e tamanho do lote.

Variante de Cálculo de Custo e Itens de Cálculo de Custos

Variante de Cálculo de Custos

Cada estimativa de custos é criada com base em uma variante de cálculo de custo. Uma variante de cálculo contém parâmentros para selecionar uma estrutura quantitativa e para atualizar os preços no mestre de materiais.

A variante de avaliação define os preços usados na avaliação do material (standar, preço planejado 1), tipos de atividade, subcontratação, processos, atividades externas.

O tipo de cálculo define o objetivo do cálculo (para componente / para materiai) e a atualização de preço permitida.

Itens de Cálculo de Custos

As principais categorias de itens são:

Podem ser alteradas V (item variável): quantidade, preço, descrição

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Variante de Cálculo de Custos

OKKN / OKKO

Variante de Avaliação

Esquema de Cálculo

Tipo de Cálculo de Custos

Page 54: Resumo Academia CO

E (atividade interna): centro de custo, tipo de atividade, quantidade B (componente): componente, quantidade M (material): material, centro, quantidade

Não pode ser alterada G (custos indiretos): esquema de cálculo de custos

O Esquema de Cálculo de Custos é composto por base, percentual e crédito, e define:

o Custos diretos que incidirão sobretaxao Dependência - condições de cálculo dos custos indiretoso Taxa de Sobretaxa - percentual ou quantidadeo % dos custos indiretos ou montante por unidade (quota de custos

indiretos)o Período de validade dos custos indiretoso Objeto a ser creditado e em qual classe de custo

A Chave de Custos Suplementares é uma dependência para a determinação da quota de custos indiretos. Pode ser utilizada para aplicar de forma diferenciada os custos indiretos a diferentes componentes.

ComponentesKKE1

Existem duas opções para entrada de itens no cálculo de custo unitário: Exibição em Lista Tela Detalhada

Uma categoria de item deve ser indicada para cada item na estimativa de custo. A categoria de item define que dados os usuário deve entrar, que dados são lidos pelo sistema e como o sistema calcula os custos para aquele item.

A planilha Cálculo de Custos Unitários é interativa e possui funcionalidades como filtrar, cortar, colar, copiar, trabalhar com referências tais como:

Criar Componentes: Dados Mestre Explodir Componentes Expandir Cálculo de Custo Copiar Componente como Referência Ferramentas Explicativas que permitem o acesso a dados de lista técnicas,

roteiros, tarifas...

Para o cálculo de custos de referência e simulação os reports disponíveis são Especificação do Item e Lista Técnica Multinível Avaliada. Não se pode extrair o report Estratificação do Item para componentes.Planejamento de Custo do Produto

Três métodos:

Cálculo de Custo de Referência e Simulação (Cálculo de Custo Unitário) Cálculo de Custo sem Estrutura Quantitativa

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Page 55: Resumo Academia CO

Cálculo de Custo com Estrutura Quantitativa

As variantes de cálculo de custos para materiais e componentes são distintas. Na variante de cálculo de custos para componente existe apenas parâmentros de Tipo de Calc. Custos e Variante de Avaliação (OKKO), enquanto para material (OKKN) existem outros parâmentros além desses: Controle de Datas, Determ. Estrutura Quantitativa, Controle de Transf. e Variante de Referência.

Unidade 5Cálculo de Custo do Material sem Estrutura Quantitativa

Mestre de Materiais

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Controlede

Transf.

Variantede

Referência

Determ. da Estrutura

Quantitativa

Variantede

Avaliação

Controlede

Datas

Tipo de Cálculo de

Custo

Variante de Cálculo de

Custos

Chave de Custos

Suplementares

Esquema de Cálculo de Custos

Define o objetivo do cálculo e a atualização de custos e preços no cadastro do material. Essa atualização pode ser efetiva ($ standard) ou para fins de simulação (demais preços).

Determina a estratégia de avaliação para materiais e tipos de atividades, ou seja, a quais preços serão avaliados (standard, registro info, tarifa plan do período) e como serão calculados os custos indiretos.

Determina a Base + % + Crédito para calcular custos indiretos.

Se os custos não puderem ser igualmente divididos, utiliza-se essa chave para determinar % distintos de distribuição. Essa chave está associada ao cadastro de materiais por intermédio do grupo de custos indiretos e tb deve ser informada no cadastro dos objetos de

Agrupa parâmetros para selecionar estrutura quantitativa e atualizar preços no mestre de materiais

Modelos

Permite o uso de fórmulas nas alocações

Aproveita os cálculos de custo já existentes na base para não ter que recalcular os valores novamente.

Sempre usada em conjunto com o Controle de Transferência. Irá recalcular apenas alguns itens.

Page 56: Resumo Academia CO

As estimativas de custo de materiais são feitas com referência a um centro sempre. Por isso, cada centro deve ser obrigatoriamente definido como uma Área de Avaliação.

Visões no Mestre de Materiais

As visões Contabilidade, Cálculo de Custos e Planejamento de Necessidades do Material são relevantes para o cálculo de custos.

Tipo de Material: determina se uma visão de custos é permitida para o material.

Tamanho de Lote: é usado como default na estimativa de custo do material.

Classe de Avaliação: controla a determinação da conta de consumo, que também aparece como classe de custo primária na itemização. Link com parametrização contábil.

Grupo de Origem: É um subgrupo de classes de custo. Atualiza a combinação grupo de origem / classe de custo em CO.

Grupo de Custos Indiretos: Chave que agrupa materiais fabricados para o mesmo tipo de aplicação para que seja possível aplicar % diferenciados de sobretaxa no Esquema de Cálculo.

Flag Sem Cálculo de Custos: Não calcula custos, usa os preços que estão no cadastro do material.

Flag Status do Material: Se estiver ativo, o material não é custeado.

As seguintes informações na visão de Contabilidade do cadastro do material são importantes:

Preços Planejados 1, 2 e 3: Podem ser mantidos para matéria-prima e peças compradas e utilizados para avaliar os materiais na estimativa de custo.

Preços Fiscais e Comerciais: Permite utilizar preços comerciais e com base em impostos na avaliação de estoques e atualizar os resultados para os produtos acabados e semi-acabados nesses campos.

Controle de Preço: Código para controle de preço segundo o qual o material é avaliado, pode ser Standard (S) ou Médio Móvel (V).

“O custo de aquisição fica registrado no Registro Info de cada material.”

Cálculo de custo teórico = cálculo de custo planejado x qtde utilizada na produção.

Cálculo de Custos Unitários (Cálculo de Custo do Material sem Estrutura Quantitativa)

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Page 57: Resumo Academia CO

Cálculo de Custo Unitário – Nível ÚnicoKKPAN

O custeio de material sem estrutura quantitativa tem o objetivo de custear componentes (materiais, semi, produstos, serviços) sem acessar a lista técnica ou roteiros. O resultado do custeio pode ser gravado no campo de preço do cadastro do material.

Geralmente nesse cálculo a lista técnica e o roteiro não existem. Sendo assim, é possível entrar manualmente os itens que representam a estrutura quantitativa e rodar o cálculo. A seleção de preços e cálculo de sobretaxa são determinados automaticamente e são baseados na variante de avaliação que está associada a variante de cálculo de custos.

Ao selecionar a variante de cálculo de custos, ela estabelece a estratégia de avaliação e propõe o período de validade da estimativa de custos.

Se não for informado o tamanho do lote, o sistema buscará o lote informado no mestre de materiais.

Cálculo de Custo Unitário - MultinívelCKUC

A tela de custeio multinível é muito flexível e permite a edição da estrutura hierárquica de componentes e materiais mesmo não havendo listas técnicas e roteiros. O custeio nível único suporta apenas a edição de um único componente ou material. A tela é dividida em três áreas:

Estrutura de Cálculo de Custos: Permite exibir e processar rapidamente uma lista técnica multinível avaliada, múltiplos cálculos de custo de material.

Cálculo de Custo Unitário e Cabeçalho do Cálculo de Custos: Para componentes e materiais sem estrutura quantitativa, é exibida a lista de estimativa de custo unitário.

Lista de Trabalho / Lista Detalhada: Facilita o acesso às estruturas e recursos que são muito usados pelo usuário. As estruturas podem ser levadas para a estrutura de cálculo de custos através de drag-and-drop. Cada usuário pode criar a sua. Diversos layouts são possíveis.

Resultados do Cálculo de CustosCKUC

Especificação do Item: Fornece informações detalhadas sobre os recursos utilizados para produzir um produto, como quantidade, unidade de medida e valor.

Lista Técnica Multinível Avaliada: Fornece uma síntese hierárquica do valor agregado para cada item de conjunto. Também mostra atividades e custos indiretos.

Estratificação de Custos: Agrupa classes de custo em elementos de custo. Isso garante que quando a agregação dos custos é feita no nível mais alto o detalhe dos componentes seja mantido para análise. Essa funcionalidade está disponível para as estimativas com ou sem estrutura quantitativa.

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Page 58: Resumo Academia CO

Unidade 6Preparação para o Planejamento de Custos do Produto

Variante de Cálculo de Custos

Uma estimativa de custo está sempre ligada a uma variante de cálculo de custo, que contém todas as informações necessárias para fazer a estimativa de custo do material.

Costing Variant

Tipo de Cálculo de

CustoAtualização de Preços

Define os preços que podem ser atualizados no cadastro do material. Ex. O preço standard só pode ser atualizado por uma variante que determine atualização do Preço-padrão. A avaliação legal sempre é utilizada, exceto na avaliação múltipla.

Data de Atualização

Especifica a data de gravação da estimativa de custos.

Variante de Avaliação

Estratégia de busca de preço (planej. 1, planje. 2,

Determina os preços que serão usados para avaliar materiais, tipos de atividade, processos, subcontratação e

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Variante de Cálculo de Custos

OKKN

Variante de Avaliação OKK4

Esquema de Cálculo de Custos

KZS2

Tipo de Cálculo de Custos

OKKI

Chave de Custos Suplementares

Controle de DatasOKK6

Determinação de Estrutura

QuantitarivaOKK5

Page 59: Resumo Academia CO

standard...) processamento externo.Esquema de Cálculo de Custos

Define base, % custos indiretos e crédito. Na estimativa de custo de material com ou sem estrutura quantitativa o esquema é indicado variante de avaliação, no cálculo de referência e simulação é indicado no cadastro do cálculo.

Controle de Datas

O controle de datas é usado para criar as estruturas de quantidade e valor com base em diversas datas. Define o período de validade da estimativa e a data na qual os itens são avaliados. O sistema procura por preços de acordo com a data de validade.

Estrutura Quantitativa

Define se o tamanho do lote deve ser transferido.

Custos Aditivos

Custos de material que podem ser cadastrados manualmente em uma estimativa de custo unitário e então adicionados a uma estimativa com estrutura quantitativa. Para que o sistema entenda que serão informados custos aditivos, é necessário ativar a opção na Variante de Cálculo de Custos e na Variante de Avaliação.

Controle de Transferência / Variante de Referência

Permite reutilizar estimativas de custos.

Se a especificação do item não for ativada, não será possível extrair o report Lista Técnica Multinível Avaliada.

Estratificação de Custos

Em estruturas de custo multinível (com estrutura e sem estrutura quantitativa), a estratificação de custos fornece informações sobre os custos dos componentes do material, como por exemplo dos materiais utilizados para produzir a bomba. Cada linha é atribuída a um elemento de custo conforme definido na estrutura de componentes de custo.

O objetivo de fazer o rollup dos custos é garantir que os custos de produção de todos os materiais em uma lista técnica multinível sejam incluídos na estimativa de custo do material no nível mais alto. Isto é possível atribuindo os custos aos elementos de custos.

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Page 60: Resumo Academia CO

Um componente de custos pode ter custos fixos e váriaveis. No máximo 40 campos de custo podem ser utilizados se houver apenas custos fixos e até 20 campos de custo se houver custos fixos e variáveis (máximo 20 campos para custos totais = fixos + variáves). Um elemento de custo é um agrupamento de classes de custos e serve para mostrar a composição do custo que foi calculado. Um grupo de elementos de custo forma uma visão de elementos de custo.

A visão 6 – Avaliação de Estoques é a responsável por atualizar o standard e pela contabilização.

Esquema de Elementos de Custo: Os elementos de custo dividem os resultados do cálculo de custos em grupos, tais como custos de material, custos de máquina, custos de pessoal... Esse esquema deve ser atribuído a variante de cálculo de custos.

Para cálculo de custos planejados (tipo de cálculo 01) é permitido apenas um esquema por Empresa, porém é possível ter mais de um esquema de estratificação de custos (primário e secundário.

A função da estratificação de custos primários é mostrar os custos primários de um produto quando se avaliam centros de custo / tipos de atividade e custos de processo. Por exemplo: Que parcela dos custos de produto pode ser atribuída à depreciação?

A Estratificação é a decomposição dos custos calculados através de elementos de custo. Se houverem custos fixos e variáveis essa decomposição chega até o limite de 20 campos. Caso contrário (só fixos) pode chegar até 40 campos.

Esquema de Cálculo de Custos Indiretos

O cálculo de sobretaxa é um dos métodos para alocar custos indiretos à estimativas de custo. É compostos por:

Base Cálculo: classes de custo base sobre as quais sera aplicado a sobretaxa %: Percentual de sobretaxa Crédito: objeto que sera creditado com a sobretaxa (centro de custo, processo

ou ordem interna)

Alocando custos de processos para o produto (Custeio ABC)

Modelos são estruturas tabelares flexíveis que aceitam fórmulas. Para utilizá-los é necessário atribuir os modelos ao Esquema de Cálculo de Custos + Chave de Custos Suplementares no customizing. Assim, será possível alocar os custos de processos aos objetos receptores.

Unidade 7Cálculo de Custo no Material com Estrutura Quantitativa

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Page 61: Resumo Academia CO

Síntese do Cálculo de Custos do MaterialCK11N

Os resultados do cálculo de custo do produto com estrutura quantitativa são idênticos aos da estimativa sem estrutura quantitativa:

Estratificação de Custos (não pode ser extraído para componentes) Especificação do Item Lista Técnica Multinível Avaliada

A estimativa com estrutura quantitativa explode e avalia as estruturas de logística automaticamente.

Lista Técnica

A lista técnica é um diretório para um objeto e seus componentes, contendo informacões como nome, número de referência, quantidade e unidade de medida. São usadas em:

MRP (Material Requirements Planning) para compras de componentes Produção Cálculo do custo de materiais

Os seguintes campos são importantes no cabeçalho: Status da Lista: Precisa estar ativo para que ela possa ser utilizada em um

cálculo de custos do produto. Utilização da Lista: Listas exclusivamente usadas para fins de engenharia

ou para cálculo de custos do produto. Área de Validade: Define o período de validade da lista para um

determinano intervalo de lote. Lista Técnica Alternativa: Estruturas alternativas para produzir um mesmo

produto. Pode haver até 99 alternativas. Normalmente cálculo de custos usa alteranativa 1.

Os seguintes campos são importantes no item da Lista: Quantidade Categoria de Item: L = item de estoque / N = item não estocável / R = item

de tamanho variável. Materiais não estocáveis não são mantidos no estoque, são adquiridos externamente e atribuídos diretamente na ordem.

Código de Quantidade Fixa: Indica se a quantidade entrada é dependente do tamanho do lote.

Código de Relevância para Cálculo de Custo: Se este indicador não for selecionado, o sistema ignora o item da BOM na estimativa de custo do material. Essa funcionalidade é destinada a ignorar o custo de materiais que são reutilizáveis ou que de alguma forma não devem ser cobrados do cliente.

Materiais não estocáveis (consumo) sem mestre de materiais podem ser informados manualmente na lista técnica.

Roteiro e Centro de TrabalhoCR03

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Page 62: Resumo Academia CO

CA03

Os custos de produção são determinados através do roteiro, os centros de trabalho nas operações que executam e os centros de custos nas atividades relevantes. Os centros de trabalho são definidos com referência a um centro e atribuídos a centros de custo.

Os seguintes campos são importantes no centro de trabalho: Chave de Valor Standard: Determina as atividades que serão apontadas de

acordo com o tipo de produção. Chave de Controle: Indica as funções empresariais que serão executadas

com uma operação, por exemplo, programação, planejamento de capacidades, cálculo de custos...

Coeficiente Temporal: Quando um centro de trabalho representa uma máquina, esse coeficiente irá indicar o rendimento para o dimensionamento da capacidade que pode ser diferente de 100% por diversos fatores. Coeficiente de equivalência do tempo de duração previsto para o tempo real alcançado.

Centro de Custo / Processo Empresarial Tipos de Atividade Chave da Fórmula: Fórmulas criadas pelos consultores de PP para identificar

dependência do tamanho de lote, devoluções, entre outras informações.

Os seguintes campos são importantes no cabeçalho do roteiro: Utilização da Lista de Tarefas: Usado para atribuir um roteiro à diversas

áreas de trabalho. Isso permite criar diversos roteiros para produzir um mesmo material.

Os seguintes campos são importantes nas operações do roteiro: Chave de Controle: Indica se a operação será considerada no cálculo do

custo.

O cálculo do preços de atividades planejadas em um centro de trabalho é feito através do link com um centro de custo e o seu planejamento de atividades. Cada operação pode ter até seis valores padrão. É possível utilizar fórmulas nas operações utilizando informações como tamanho do lote, quantidade base e valor padrao da atividade.

As tarifas planejadas para o centro de trabalho são calculadas por meio da ligação ao centro de custo e ao tipo de planejamento de atividade para o centro de custo. Quem determina a tarifa é sempre o centro de custo.

Tamanho de lote não influencia no setup da máquina.

Versão de Produção

Uma versão de produção é uma combinação de roteiro e lista técnica. Geralmente combina ainda o intervalo de tamanho de lotes e a lista técnica alternativa.

O sistema usa a seguinte estratégia para encontrar a lista:

1. Diretamente na estimativa de custo do material (CK11N)2. No cadastro do material (visão Cálculo de Custos)3. Na variantes de cálculo de custo / estrutura quantitativa

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Page 63: Resumo Academia CO

Quando o processamento é coletivo só existem duas opções:1. No cadastro do material (visão Cálculo de Custos)2. Na variantes de cálculo de custo / estrutura quantitativa

O sistema usa a seguinte estratégia para encontrar o roteiro:

1. Diretamente na estimativa de custo do material (CK11N)2. No cadastro do material (visão Cálculo de Custos)3. Versão de produção com roteiro4. Na variantes de cálculo de custo / estrutura quantitativa

A indústria de processo utiliza uma Receita Mestre ao invés de um roteiro. Essa receita é atribuída ao material a ser produzido e seus componentes são atribuídos à roteiros e fases. O custeio é similar ao da produção discreta, porém, considera as diversas fases inerentes à esse tipo de produção.

Para analisar o cálculo de custos do material estão disponíveis os seguintes relatórios: Estratificação Custos, Especificação do Item, Log e Explicação.

As Ferramentas Explicativas fornecem acesso direto aos dados mestre a partir da estimativa de custos. Ficam no cabeçalho do cálculo de custos e no sistema de informação.

Nuca haverá mais de um custo standard por material ou produto. O que poderá haver é o sistema calcular o custo standard com base em custos distintos:

quando produzo custa x = média de ambos

quando compro custa y

Atualização de Preços no Mestre de MateriaisCKR1 Elimina cálculos de custosMR21 Grava um novo $ standard se não houver cálculo de custo gerado

Preços Planejados 1, 2 e 3Podem ser utilizados para matérias-primas e peças adquiridas e para avaliar os materiais no cálculo de custos.

Preços Fiscais e ComerciaisUsados para peças adquiridas no cálculo de custo do inventário para determinar valores, como o valor mais baixo. A estimativa de custos do inventário pode usar esses preços para avaliação e então atualizar nesse campo os resultados de cálculo de custo de produtos acabados e semi-acabados.

Controle de PreçoCódigo que controla qual o preço utilizado para avaliar o estoque de um material: Preço Standard ou Preço Médio Móvel.

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O tipo de cálculo de custo define o preço a ser atualizado no mestre de materiais. O preço standard especificamente é atualizado em dois passos: marcação e liberação. Existe medida organizacional para permitir a marcação ($ é informado no campo Futuro) e liberação ($ Futuro -> Atual e Atual -> Passado). A atualização do preço standard pode ser feita sem alterar uma estimativa de custo standard já liberada ou alterando a estimativa.

Unidade 8Execução do Cálculo de Custo(Execução Coletiva do Cálculo de Custo)

Execução do Cálculo de Custo no Planejamento de Custos do ProdutoCK40NCKMATSEL

No processamento coletivo precisa informar empresa?Sim, bem como a variante de cálculo de custos.

A transação CK40N mostra uma espécie de cockpit com os passos a serem seguidos:

Calcular o custo, analisar e atualizar o preço de múltiplos materiais; Definir a sequência de seleção de materiais, explosão da lista técnica, custeio,

análises e atualização de precos; Cálculo de custo por nível; Repetição do cálculo de custo em um determinado nível até que este esteja

livre de erros; Processamento online ou em background.

O processamento coletivo é feito por empresa e pode ser usado para atualizar diversos preços, não apenas o standard. É preciso definir:

Área de Contabilidade de Custos Empresa Variante de cálculo de custo Datas de Cálculo de Custos (validade, explosão e avaliação) Versão do Cálculo de Custos

Para facilitar o trabalho é possível utilizar a Seleção Flexível de Materiais (CKMATSEL) que é um facilitador para agrupar itens sob o mesmo responsável.

Após a execução, três relatórios são disponibilizados para análise dos resultados: Níveis de Cálculo de Custos: Síntese dos materiais selecionados e níveis de

custo calculados. Lista de Materiais: Materiais selecionados com detalhes. Análise: Comparação com resultados de outros processamentos coletivos ou

informações do cadastro.

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Tratamento de Erros

Recomenda-se que ao realizar o cálculo de custo em massa pela primeira, execute o cálculo por nível de custeio, do mais baixo (base = material) para o mais alto (produto). O sistema pode criar um log de erros para cada nível.

Unidade 9Outras Funções de Custeio

Controle de TransferenciaOKKN

O controle de transferência está dentro da variante de cálculo de custos. Serve para aproveitar cálculos de custo existentes na base para não ter que recalcular os valores novamente. Mesmo usando o controle de transferência, o sistema pode não encontar cálculos anteriores, e se isso ocorrer, ele calcula novamente. É importante definir se a funcionalidade irá conisderar o exercício e o número de períodos que o sistema deverá consultar no passado. O controle de transferência pode transferir as seguintes estimativas de custos:

Futura, atual e anterior para estimativa de custo standard (costing type 01) Estimativas com a mesma costing variant, versão e período

As estratégias de transferência podem ser usadas no mesmo centro ou em centros diferentes. Pode ser usado no cálculo de estimativa de custo com ou sem estrutura quantitativa (CK11N), na execução de cálculo de custo (CK40N), no cálculo de custo interempresarial, e na variante de referência.

Se o sistema encontrar uma estimativa de custos usando o controle de transferência, o material não é avaliado com a estratégia de avaliação, ou seja, busca o cálculo já realizado.

Variante de Referência

A variante de referência permite criar novas estimativas de custo ou execução de cálculo de custos com uma estrutura quantitativa já existente, permitindo a reavaliação de apenas alguns itens, como por exemplo, atividades internas e processos. A variante de referência é atribuída à variante de cálculo de custos e precisa obrigatoriamente do controle de transferência.O controle de transferência define o preço que será usado pela variante de referência e uma estimativa de custo gerada é sempre indicada com estrutura quantitativa.

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Page 66: Resumo Academia CO

APOSTILA III

TFIN22_1Management Accounting II

Unidade 2Cenários de Produção por Ordem do Cliente

O custeio de produção para estoque é similar ao custeio de produção sob encomenda. A única diferença é que no custeio de produção para estoque os dados vão para CO-PA no momento do faturamento, enquanto no custeio de produção sob encomenda o faturamento gera receita para os itens da ordem (que funcionam como objetos de custo) e só depois seguem para CO-PA.

Unidade 3Controlling de Custos do Produto por Período (Coletor de Custos)

Dados Mestre e Cálculo de Custos Preliminar

Produção Repetitiva -> Uso de Coletor de Custo

Para executar custeio de produto por período é necessário usar um coletor de custo. Nesse método a ordem de produção só atua para fins logísticos. O link entre coletor e OP se dá através de um processo de produção gerado automaticamente pelo sistema no momento em que o coletor é criado.

Os lançamentos de confirmações, saídas movimentações de material são feitos com referência à ordem de produção. Outros custos como custos de processo ou custos indiretos podem ser atribuídos diretamente ao coletor de custos. Todas as atividades de fechamento são realizadas usando o coletor.

Os custos no coletor podem ser classificados como:

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Perfil de Apropriaçã

o

Receptores que podem ser escolhidos no esquema de alocação

Método de distribuição dos custos

Tempo de retenção dos documentos gerados

Esquemas a serem PROPÕE

Page 67: Resumo Academia CO

Custos de entradas de material em estoque: Fornecimento para estoque. Custos de material em processo (Work in Process): Custos teóricos para

quantidades de produção que foram confirmadas mas ainda não foram entregues para o estoque.

Desvios de Produção: Desvios = débito real – entrada de mercadorias – material em processo.

Para garantir que os custos de uma ordem sejam coletados em um coletor de custos é necessário configurar o tipo de ordem no customizing. Ordens de produção ligadas a um coletor recebem o status PCC.

Coletores tb são ligados à versões de produção na produção repetitiva, uma vez que na produção repetitiva não se usa Ordem de Produção.

Ao criar um coletor de custos é necessário definir em que nível os custos serão coletados (nível de controlling para cada material / centro e categoria de processo) . A categoria de processo relevante na contabilidade de objetos de custo é produção.Os seguintes níveis estão disponíveis:

Versão da Produção: Recomendado para produção repetitiva. O coletor é criado para as características material, centro de produção, centro de planejamento e versão de produção;

Combinação Lista Técnica / Roteiro: Somente se o material não tiver versões de produção. O coletor é criado para as características material, centro de produção, centro de planejamento e lista / roteiro;

Material por Centro: Esse nível não permite cálculo de custo preliminar. O coletor é criado para as características material, centro de produção, centro de planejamento.

Um coletor de custos é uma ordem. O tipo de ordem do coletor deve pertencer à categoria de ordem 5 (coletor de custos do produto). O coletor de custos utiliza o tipo de apropriação de custos PER (periódica – custos são apropriados periodicamente).

Para o cálculo do WIP é necessário que o coletor tenha uma chave de determinação de resultado definida. Para cálculo preliminar e simultâneo, a variante de cálculo de custos e variante de avaliação devem ser colocadas no tipo de ordem. A estimativa de custo preliminar pode ser gerada mas não pode ser gravada na ordem de produção como valores planejados (serve apenas para informação).

O WIP é calculado no coletor de custos e por esse motivo a chave de determinação de resultado está associada ao tipo de ordem do coletor e não ao tipo de ordem da ordem de produção.

O cálculo de custo preliminar no coletor de custos é usado para:

Avaliar o WIP Determinar desvios de produção e avaliar desvios de refugo Determinar qtdes de atividades a serem confirmadas na produção repetitiva

(valores propostos) Reavaliar as qtdes de ponto de contagem se houver mudança na estrutura no

roteiro (produção repetitiva)

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Page 68: Resumo Academia CO

O cálculo de custo preliminar utiliza Lista e Roteiro do processo de produção, Variante de Cálc. Custos e Variante de Avaliação para avaliar a estrutura quantitativa. Variantes distintas podem ser selecionadas para o cálculo de custos planejados e para o cálculo de custos reais. Essa opção permite usar preços de material e tarifas distintos e diferentes avaliações para o suprimento externo e atividades externas, por exemplo.

No cálculo preliminar também é possível alocar processos ABC e atividades com templates (alocações-modelo) através da combinação do esquema de cálculo de custos (derivado da variante de avaliação) com a chave de custos suplementares (informada diretamente nos objetos de custo ou derivada do grupo de custos indiretos – mestre de materiais). Também é possível calcular custos indiretos através da sobretaxa.

Quando se usa o coletor de custos, ao criar uma ordem o sistema sugere variantes de cálculo de custos, esquema de cálculo de custos e a chave de custos suplementares. Esses dados não podem ser alterados na ordem.

Cálculo de Custo Simultâneo

As seguintes transações podem resultar em lançamentos reais de custos em objetos de custos:

Lançamentos em contas do Razão Movimentos de Materiais em MM Transferências de Custos Primários Transferências de Partidas Individuais Alocação de Atividades Custos de Pessoal Alocação de Processos (manual ou modelo) Cálculos de Custos Indiretos Reavaliação de Atividades Confirmações em Logística e subcontratação

O controle de preços do material é especificado no cadastro do material: Indicador de controle de preço V: o material é avaliado através do preço

médio-movel. A entrada em estoque e o crédito no coletor são avaliadas de acordo com a variante de avaliação.

Indicador de controle de preço S: o material é avaliado de acordo com o preço standard. O crédito é aplicado ao coletor multiplicando a quantidade recebida pelo preço standard.

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Page 69: Resumo Academia CO

69

- Esquema de Cálculo de Custos- Chave de Custos Suplementares

Variante deAvaliação

Alocação-Modelo

Regra Default

- STR para tipo de ordem do coletor (PER)- PP2 para tipo de ordem da OP (PER)- Distrib. dos valores a serem apropr.- Coeficiente de equivalência

Parâmetros avaliam estoque (V), desvios WIP, desvios de refugo.

Tipo de Ordem

Variante de Cálculo de Custos Planejada /

Real

Coletor de

Custo

Ordem de

Produção

Perfil de Apropriação de

Custos Esquema de

Apropriação /

Receptores que podem ser escolhidos no esquema de alocação

Método de distribuição dos custos

Tempo de retenção dos documentos gerados

Esquemas a serem

PROPÕE

Esquema Original

Esquema Demonstração

Resultados

Funciona desde que seja permitida apropriação para obj de resultado

- Determina parâmentros para cálculo do WIP e desvios- Usa Classe de Custo Secundária Categoria 31- Só precisa estar associada ao tipo de ordem do coletor e não ao tipo de ordem da OP, pois o WIP é calculado no coletor.

Chave Deter.

Resultado

Page 70: Resumo Academia CO

Encerramento do PeríodoOKG1 Cria Chave (toda a configuração do WIP está atrelada a essa chave)KA06 Cria classes de custo categoria 31 para apropriar WIP (mp / atividade / custo indireto)OKG9 Cria versão de determinação de resultado para que o WIP seja lançado em FIOKGD Define métrica de avaliação do WIPOKGA Determina quais contas entram no cálculo do WIP

As funções no fechamento de coletores de custos são as seguintes:

Alocação automática de custos de processos e atividades usando Alocação-Modelo

o Combinação esquema de cálculo de custos + chave de custos suplementares

Reavaliação de Tarifas de Atividades e Processoso A tarifa real é calculada dividindo os custos reais pela quantidade de

atividades de processos consumido.o É preciso configurar versão real (dependente do exercício).o O objeto de custo recebe a diferença entre a tarifa real e a tarifa

planejada.o A reavaliação pode ser feita para todos os objetos de custo (coletores,

ordens, itens de ordens de vendas) e no PS (elementos WBS, redes).

Alocação de Custos Indiretoso Os custos indiretos são alocados no objeto de custo usando taxas

baseadas em quantidades e percentuais.o Os custos são atualizados usando classes de custo secundárias.

Determinação do Material em Processo - WIP o O cálculo do WIP é determinado segundo custo teórico no momento

da apropriação de custo.o Os custos teóricos podem ser calculados com base em custos

planejados, uma estimativa de custo de material alternativa ou cálculo de custos planejados atual.

o A variante de avaliação para cálculo do WIP é definida para a combinação de ACC, versão da determinação de resultado e versão de cálculo de custos.

o Os IDs de Linha estão relacionados às classes de custo utilizadas. Eles decompõem os custos incorridos para a ordem e podem ser baseados no esquema de elementos (estratificação).

Usa-se categoria K no ID de Linha para custos relevantes Usa-se categoria N no ID de Linha para custos não incluídos

Determinação do Desvio

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Page 71: Resumo Academia CO

o São usadas versões para controlar o tipo de desvio: Versão teórica 0 = desvio total -> saldo da ordem Versão teórica 1 = desvio de produção Versão teórica 2 = desvio de planejamento Versão teórica 3 = desvio de produção do período

o A versão 0 é a principal e obrigatória para o cálculo do desvio, pois é responsável pela comparação custos reais (coletor) X custo standard e por enviar os valores para FI. A variante de avaliação está associada a versão teórica 0. A mesma variante de avaliação pode ser usada para avaliar WIP e avaliar desvios de refugo.

o É necessário informar na versão teórica a variante de avaliação e a variante de desvio (categorias de desvio a serem reportadas pelo sistema). Desvios só podem ser calculados em um objeto de custo se no registro mestre do material tiver sido informada a chave de desvio.

o Existem 8 categorias de desvio. No controlling periódico de produto, os desvios de WIP e refugo são sempre deduzidos dos custos reais.

Refugo do componente refere-se a material defeituoso antes de ser introduzido no processo de produção.

Apropriação de Custos o O WIP é apropriado para FI e EC-PCAo O saldo da ordem é apropriado para FI, EC-PCA e Material Ledger

(quando ativo)o As categorias de desvio (existem 8 categorias) são apropriadas em CO-

PA.o Se o controle do produto for standard (S), a apropriação debita a conta

de diferença de preço (PRD) e credita a conta de alteração de estoque**

o Se o controle do produto for médio-movel (V), a apropriação debita a conta de estoques e credita a conta de alteração de estoque.

o O perfil de apropriação (definido no tipo de ordem) deve permitir apropriação para um material.

**Se for S, joga na conta transitória PRD para ajustar posteriomente.

Custos Material em Processo -> FI / PCACustos do Saldo da Ordem -> FI / PCA / Material Ledger Custos de Desvios -> CO-PA por categoria de desvio / FI / PCA / Material Ledger

Unidade 4Controlling de Custos de Produto por Ordem

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Page 72: Resumo Academia CO

Custo Teórico = Custo Planejado x Quantidade Entregue

Dados Mestre e Cálculo de Custos Preliminar

Ao usar ordens de produção, o sistema transfere um roteiro e uma lista para o cabeçalho da ordem. A relevância para custos é especificada no roteiro de acordo com a operação e na lista de acordo com o item. A lista e o roteiro também podem ser selecionados usando uma versão de produção. Se não houver lista nem roteiro, os dados necessários podem ser informados manualmente.

Se a produção for baseada em ordens de processo, o sistema usa uma receita mestre ao invés de um roteiro. A receita mestre contém operações e fases. Uma operação contém várias fases. As operações e fases utilizam recursos que estão associados a centros de custo e utilizam suas atividades. Na produção por processo as fases são relevantes para custos e não as operações.

CO-PRODUTO: Surge como um produto secundário originado no processo produtivo do produto principal, geralmente por conta das substâncias envolvidas. Por exemplo, produto = fertilizante / co-produto = ácido sulfúrico ou produto = gasolina / co-produto = gás. O co-produto é a saída material em um processo de produção e o controlling de custos é requerido. Existe, inclusive, planejamento desses produtos. Ajustes no cálculo de custos refletem no produto e no co-produto relacionado. Sinal negativo na Lista Técnica e check Co-produto no mestre de materiais.

SUB-PRODUTO: É acidental, será descartado, é um resíduo, de valor irrisório e fixo. Ajustes nos custos não refletem em sub-produtos. Ajustes no cálculo de custos não refletem no sub-produto. O controlling de custos não é requerido. Sinal negativo na Lista Técnica, sem check.

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Page 73: Resumo Academia CO

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Tipo de Ordem

Regra Default / Repartição

Chave de Determ. de Resultado

Variante de Cálculo de Custos Real

Variante de Cálculo de Custos Planejada

Perfil de Apropriação de

Custos

- Esquema de Cálculo de Custos- Chave de Custos

Ordem de

Produção

Parâmetros para cálculo de custos preliminar e simultâneo

- Determina parâmentros para cálculo do WIP- Usa Classe de Custo Secundária Categoria 31- Agora é associada ao tipo de ordem pois o WIP é calculado na ordem e não mais no

Variante deAvaliação

Alocação-Modelo

- Tipo de Apropriação PER / TOT- Distrib. dos valores a serem apropr.- Coeficiente de equivalência

Esquema de

Apropriação /

Receptores que podem ser escolhidos no esquema de alocação

Método de distribuição dos custos (proporcional –> Coeficiente de Equivalência ou percentual -> % Apropriação de Custos)

Tempo de retenção dos documentos gerados

PROPÕE

Esquema Original

Esquema Demonstração

Resultados

Esquema de

Repartição

Norma de Apropriação

Coeficiente de Equiv.

Esquema Original

Custos são calculados no cabeçalho e distribuídos conforme coeficiente de equivalência que são indicados num esquema de

Com base no Esquema de Repartição o sistema gera Norma de Apropriação que apropria os custos globais da ordem para os co-produtos. O sistema buca dados na Regra Default

Esquema de repartição pode ser informado na OP diretamente. Ele é criado no dado mestre do material ou na versão de

Usado para atualizar diferentes coeficientes de equivalência, dependendo das classes lançadas

Page 74: Resumo Academia CO

Custos Preliminares

O sistema determina as quantidades de materiais com base na lista técnica e quantidades de atividades com base na receita mestre (roteiro para PPPI).

As avaliações de materiais, atividades e processos são realizados utilizando a variante de avaliação planejada definida para o tipo de ordem / centro. Os custos indiretos são calculados utilizando o esquema de cálculo de custos indicado na variante de avaliação. Os custos da ordem são calculados para o cabeçalho e distribuídos para os co-produtos (itens da ordem) com base em coeficiente de equivalência que são indicados no esquema de repartição.

O esquema de repartição é responsável por distribuir custos planejados e reais para os co-produtos. Esse esquema é definido no cadastro do material, onde existe também um check indicando que o material é um co-produto. Pode ainda ser informado diretamente na ordem de processo ou na versão de produção. O coletor de custos não funciona com co-produto.

Quando a ordem de processo é criada o sistema gera automaticamente uma norma de apropriação para cada item com base no esquema de repartição.

O esquema original para atualizar diferentes coeficientes de equivalência dependendo das classes de custo lançadas.

As ordens de processo são ordens do tipo 40. Para calcular o WIP na ordem é preciso definir uma chave de determinação de resultado.

A variante de avaliação planejada é responsável por avaliar os materiais, atividades e processo. Ela é definida por tipo de ordem / centro. Custos indiretos são calculados usando esquema de cálculo de custos informado na variante de avaliação.

Cálculo de Custo Simultâneo

As ordens de processo recebem custos reais através de confirmações em logística. O sistema automaticamente:

Cobra objetos de custo por alocações internas de atividades. Recebem custos secundários.

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Funciona desde que seja permitida apropriação para obj de resultado

Page 75: Resumo Academia CO

Cobra objetos de custo por retiradas (baixas por explosão de materiais / saídas) de mercadorias. Recebem custos primários.

Lança a entrada de mercadoria em estoque.

Ao entrar mercadoria em estoque o item da ordem (ITO) será creditado e não a ordem. Enquanto a produção está em andamento, a ordem vai sendo debitada, porém o crédito sempre ocorre no item.

Encerramento de Período com OP fornecida Parcialmente

Funções do fechamento de custeio por ordens:

Custos Periódicos Alocação de modelo Reavaliação com tarifas reais - atividades e processos Alocação de custos indiretos

Cálculo de Custos Apropriação de custos pré-liminar co-produtos

Custos ão transferidos do cabeçalho para os itens, que serão creditados posteriormente, com a entrada do produto em estoque. Dessa forma, cada co-produto recebe sua parcela de custos reais. O sistema utiliza os coeficientes de equivalência definidos no esquema de repartição e, em alguns casos, pode ser utilizado o esquema original. Para que a apropriação possa acontecer, é necessário:

o Permitir a apropriação de custos para um item da ordem no Perfil de Apropriação de Custos.

o Permitir apropriação de custos proporcional e percentual no Perfil de Apropriação de Custos.

o Informar todas as classes de custos que serão utilizadas no Esquema de Alocação.

Determinação do WIP O material em processo para co-produtos é sempre avaliado segundo custo real. A avaliação do WIP segundo custo teórico depende de uma norma de apropriação com tipo de apropriação de custos FUL (derivado do tipo de ordem \ regra default). Se uma ordem com co-produtos usar o tipo de apropriação PER, nenhum material em processo será determinado para ela.O cálculo depende do status da ordem. Será calculado até que a ordem esteja com status DLV (entregue) ou TECO (tecnicamente concluída). Se houver saldo a débito o sistema debita Estoque de Mercadorias não Acabadas, se houver saldo a crédito o sistema debita Despesas para Provisões para Custos não Realizados.

FI / CO Lançamento Apropriação de custos

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Page 76: Resumo Academia CO

o WIP -> FI e EC-PCAo Saldo da ordem -> FI, Material Ledger e EC-PCAo Categorias de desvio -> para CO-PA

Encerramento do Período com Ordens de Produção Encerradas

Determinação de Desvio e Apropriação de Custo

Ordem Tipo de Apropriação Cálculo Desvio e WIP

Ordem com Co-produto FUL

O cálculo ocorre segundo custo real quando o status DLV for definido

Ordem sem Co-produto FUL

O cálculo ocorre segundo custo real quando o status DLV for definido

Ordem com Co-produto PER

Saldo é sempre interpretado como desvio, não há cálculo de WIP

Ordem sem Co-produto PER

Desvios e WIP calculado segundo custos teóricos

Para ordens com ou sem co-produtos e que usam o tipo de apropriação de custos FUL, os desvios só podem ser calculados quando a ordem tiver o status DLV (delivered) e serão avaliados segundo custo real.Para ordens com co-produtos e que usam o tipo de apropriação de custos PER, o saldo da ordem sempre é considerado desvio, independente do status da ordem. Não há calculo de WIP para essas ordens. Para ordens sem co-produtos e que usam o tipo de apropriação de custos PER, desvios e WIP são calculados usando custos teóricos.

Os seguintes passos ocorrem quando uma ordem foi entregue e encerrada: WIP lançado no período anterior é cancelado O saldo da ordem é zerado e transferido para FI. Se o material for controlado

a standard (price indicator S), o sistema debita a conta de PRD (price differences) e credita a conta de alteração de estoque de material acabado

Os dados de provisão são atualizados no material ledger, se ativo O desvio é transferido para o CO-PA por categoria de desvio e classe de custo.

Os desvios não podem ser transferidos para CO-PA mensalmente. Desvio tb é calculado por item e não por ordem!

Na produção por ordem ou por processo é possível usar os dois métodos de controlling em paralelo (periódico -> coletor e global -> ordem) para produtos diferentes e até para o mesmo produto.

Funções Coletor Ordem de ProduçãoTipo de Ordem 5 40

Produção Repetitiva Obrigatório Não aplicado

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Page 77: Resumo Academia CO

Produção por Ordem Opcional Opcional

Produção por Processo Opcional Opcional

Produção sob Encomenda Opcional Opcional

Co-produto / Sub-produto Não aceita

Aceita. Suporta determinação do WIP e desvio no nível de co-produto.

VarCalCus / EsqCal / Chave Proposto Não pode mudar Pode ser alterado na OP

Apropriação Custos Global (TOT) Não aceita Aceita

Apropriação Custos Periódica (PER) Aceita Aceita

Material em Processo

É calculado no coletor através do cálculo de custo preliminar segundo custo teórico, no momento da apropriação de custo. WIP -> FI e PCA.

WIP calculado por item da ordem segundo custo real / tórico (ver tabela). WIP -> FI e PCA.

Desvios

Deduz WIP no cálculo do desvio. É calculado ao final de cada período segundo custo teórico. Chave de determinação de resultado está associada ao coletor. Apropriados no total para FI e separados por categoria de desvio em CO-PA. O sistema pode tb calcular devios de preço mistos.

Não deduz WIP no cálculo do desvio. Chave de determinação de resultado está associada ao tipo de ordem. Apropriados separados por categoria de desvio em CO-PA. Apurado por item de ordem. Ver tabela.

Hierarquia Objetos de Custo Possível Não é possível

Cálculo de Custo Preliminar

Informativo. Valores podem ser gerados para a ordem de produção, mas os resultados não podem ser gravados.

É gerado quando a ordem é gravada ou liberada.

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Page 78: Resumo Academia CO

Cálculo de Custos Indiretos

Calculado através do esquema de cálculo de custos + chave de custos suplementares, podendo ou não usar alocação-modelo (variante de cálculo de custos \ variante de avaliação).

Calculado através do esquema de cálculo de custos + chave de custos suplementares, podendo ou não usar alocação-modelo (variante de cálculo de custos \ variante de avaliação).

Unidade 5Produção sob Encomenda com Controlling por Ordem do Cliente

Estoque da Ordem do ClienteMTO Sem Controlling Custos na OP

MTO Com Controlling Custos no Item da OV

Avaliado na Ordem do Cliente X X

Não Avaliado na Ordem do Cliente Não suportado X

Com Controlling x Sem ControllingNo cenário de produção sob encomenda, os custos podem ser coletados tanto na ordem de produção quanto no item da ordem de venda. Quando os custos são coletados na OP chamamos sem controlling (análises de rentabilidade só em CO-PA) e quando os custos são coletados no item da OV chamamos com controlling (análises de rentabilidade pode ser apurada por pedido).

Os custos e receitas são coletados por ordem de venda independente do cenário de produção. Material em processo e provisões são calculados via Determinação de Resultado. É possível analisar valores planejados e reais e combinar cenários, por exemplo: produção sob encomenda para o carro e produção para estoque para motor, carroceria...

Os custos de uma ordem do cliente ou de um elemento PEP não são gerados com a entrada da mercadoria para uma ordem ou OP, como é o caso dos estoques não avaliados, são gerados apenas no momento do consumo do material por uma ordem de produção ou ordem coletiva.

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MESTRE MATERIAIS

Page 79: Resumo Academia CO

TIPO DE NECESSIDADE

Determina a classe de necessidade

Pode ser gerado a partir do dado mestre:1. Grupo de Estratégias2. Grupo MRP3. Tipo de Material

Ou a partir da combinação do dado mestre + documento de SD:1. Categoria de item + tipo MRP2. Categoria de item + tipo área MRP3. Categoria de item

CLASSE DE NECESSIDADE

Derivada do Tipo de Necessidade

Categoria de Classificação ContábilDetermina se custos e receitas serão coletados em um item da ordem do cliente e se haverá estoque separado.

Avaliação

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Grupo MRP

Grupo Estratégi

a

Tipo Necessida

deClasse

Necessidade

Categoria Classificaç

ão Contábil

Grupo MRP determina o Grupo de Estratégia

Grupo de Estratégia determina Estratégia Principal (MTO / MTS)

Estratégia Principal determina Tipo de NecessidadeEstratégia Planejament

oAparece no item da Ordem de Venda

Só tem função quando a OV for um objeto de custo

Cálculo Custos Calcular Custos Método Cálculo Custos Variante Cálculo de Custos(custos de materiais / produção / sobretaxas) Esquema de Cálculo(custos indiretos vendas / administração / sobretaxa ordem de venda) Classificação Contábil Avaliação Flag Sem Estrat. Avaliação Perfil Apropriação de Custos Chave Determinação Resultado

CAMPOS IMPORTANTES

Registro de Consumo

Estoque Especial

CAMPOS IMPORTANTES

Page 80: Resumo Academia CO

Define como o estoque especial será avaliado:

1. Exit de Cliente

2. Cálculo de Custo da Ordem -> Estimativa marcada que pode ter sido calculada através do Cálculo de Custo Unitário ou Cálculo Produto com Estrutura Quantitativa

3. Cálculo de Custo Planejado da Ordem de Produção

4. Custo standard

Check “Sem Estratégia de Avaliação” = Sistema avalia pelo custo standard diretamente.

Variante de Cálculo de Custos

Esquema de Alocação

Perfil de Apropriação de Custos

Chave de Determinação de Resultado

Cálculo de Custos Preliminar da Ordem de Venda

O custeio preliminar nas ordens de vendas pode ser feito:

Com estrutura quantitativa (roteiro e lista) Sem estrutura quantitativa (registro mestre do material) Através do cálculo de custo unitário (com referência e simulação)

Para ambos os casos existem reports disponíveis.

Os custos da ordem podem ser planejados utilizando Cálculo de Custo Referência e Simulação e Cálculo de Custo com e sem Estrututa Quantitativa. Se utilizado Cálc. Custo Unitário, o sistema não emitirá estratificação de itens. Caso contrário, todos os subconjuntos são custeados e estratificados na ordem de venda.

Os resultados do custeio são gravados como valores planejados no item da ordem de vendas.

Os custos indiretos de vendas e administração são calculados usando o esquema de cálculo da classe de necessidade.

Os custos de materiais e produção são calculados usando o esquema de cálculo da variante de avaliação ligada à variante de cálculo de custos.

É possível efetuar o cálculo de custos separado para subconjuntos. Todos os conjuntos serão custeados separadamente e estratificados na ordem de venda. Essa função pode ser usada desde que o estoque seja avaliado para a ordem do cliente. Transferindo os custos que foram planejados para os conjuntos no momento do custeio da ordem, a performance melhora significativamente!

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Page 81: Resumo Academia CO

No cadastro do material e/ou no customizing existe um indicador definindo se as necessidades dependentes do material são individuais (make to order) ou coletivas (make to stock). A definição do customizing têm prioridade sobre o cadastro do material. Sendo assim, uma lista técnica pode envolver um mix de MTO + MTS.

A definição de preço é realizada em SD utilizando diversas informações chamadas de condições. As condições podem ser dos tipos: mandatória, entrada manualmente ou apenas para fins estatísticos. A definição do tipo de condição por classe de necessidade permite definir diferentes condições para cada item da ordem de vendas. O cálculo do custo na ordem de vendas é referente ao item da ordem.

O cálculo de custo gerado na OV pode ser base para precificação em SD, posto que atualiza as condições EK01 e EK02.

EK01: o resultado da estimativa é contabilizado e e pode ser usado como base no cálculo do preço.

EK02: o resultado da estimativa é informativo, puramente estatístico para comparação com preço.

O cálculo de custo da OV pode ser enviado para uma OP relacionada, se necessário.

Cálculo de Custo Simultâneo (Lançamento de Custos Reais na OV)

A entrada de matéria-prima forma o estoque. Se houver diferenças de preço após o consumo, os valores são lançados na conta de diferença de preço (PRD Price Difference).

Se a conta de estoques for controlada como uma classe de custo estatística (categoria 90), a ordem de vendas e o estoque do projeto podem ser exibidos no relatório da ordem de vendas como “Comprometimento de Recursos”.

As movimentações de saída de estoque para materiais com necessidades coletivas são avaliadas de acordo com cadastro do material (standard S ou médio móvel V). Na entrega do produto ao cliente, a ordem de vendas é debitada e o estoque da ordem / projeto é creditado. Os custos de vendas são transferidos para FI.

Custos reais são reconhecidos na ordem de venda apenas na remessa. O sistema irá calcular estoques e provisões até que o satus do item da ordem indique o momento de parar:

Status FATURAMENTO FINAL = não são previstas mais receitas Status TECNICAMENTE ENCERRADO = não são previstos mais custos

Desvios podem ser calculados no nível da Ordem de Produção.

Determinação do Resultado e Apropriação de Custos + Customizing

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Page 82: Resumo Academia CO

O cenário na produção por ordem de vendas é controlado principalmente pela classe de necessidade determinada pelo tipo de necessidade. O tipo de necessidade, por sua vez, pode ser determinados de duas formas:

No registro mestre do material através da estratégia de planejamento (até 8), grupo de estratégias ou grupo de MRP

Na combinação cadastro do material e documento de vendas, através da categoria de item e tipo de área de MRP

Se falhar em todas as tentativas, o sistema declara a transação não relevante para controle de disponibilidade ou transferência de necessidades.

A classe de necessidade determina a classificação contábil. E a classificação contábil permite que custos e receitas sejam coletados em itens da ordem de venda. Para isso deve ser usada a categoria “E” que indica que iremos trabalhar com controlling por ordem do cliente e

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MRP SD

Grupo MRP

Grupo Estratégias

Estratégia de Planejamento

Grupo Categoria Item

Tipo de Documento

Utilização do Item

Tipo MRP

Categoria do Item

Tipo de Necessidade

Classe de Necessidade

Classificação Contábil

Estrat. Avaliação Estoque

Perfil de Apropriação

Pode vir do mestre de materiais somente, ou da combinação mestre de materiais (tipo MRP) + documento de venda (categoria do item). Se não encontrar, tenta combinar categoria + tipo área MRP.

Cada item do documento é controlado por uma categoria.

Podem existir até 8 estratégias.

Ligada à classe de necessidade, permite que custos e receitas sejam coletados no item da OV. A categoria de classif. contábil E indica controlling por ordem do cliente enquanto a M indica sem controlling por ordem

Page 83: Resumo Academia CO

estoque da ordem do cliente separado.

A avaliação do estoque especial (E) usa uma estratégia pré-definida, que acontece na primeira entrada de material no estoque especial e produz resultados que não podem ser alterados. Esta estratégia vêm da classe de necessidade:

Customer Exit Estimativa de custos da ordem de vendas Custos planejados da ordem de produção Preço standard (estimativa de preço standard)

Se a opção “Sem Estratégia de Avaliação” for selecionada, o sistema ignora a estratégia e usa o preço standard.

Encerramento do Período de Ordens de Produção e Cliente

Controlling por Ordem de Produção1. Alocação-modelo2. Reavaliação com tarifas reais3. Custos indiretos4. Material em processo5. Determinação de desvio6. Apropriação de custos

Controlling por Ordem do Cliente7. Alocação-modelo8. Reavaliação com tarifas reais9. Custos indiretos10. Determinação do resultado11. Apropriação de custos

Determinação de Resultado (Results Analysis)

A determinação de resultados ocorre apenas para cenários Make To Order e para Projetos. Essa funcionalidade pode calcular os seguintes valores:

Valores de estoques Provisões para custos não realizados Provisões para receitas não realizadas Reservas de provisão Custos de vendas

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Calcula WIPCalcula Desvios

Page 84: Resumo Academia CO

Existem 17 métodos de determinação de resultados. No Método Proporcional a Custos (determinado pela legislação brasileira), o sistema com base no custo real calcula o Grau de Finalização do projeto (progresso físico) e, consequentemente, a receita a ser apropriada. Enquanto no Método Proporcional a Receita, o sistema com base na receita real calcula o Grau de Finalização do projeto e, consequentemente, o custo a ser apropriado.

Os resultados são apropriados para FI, CO-PA e EC-PCA. O ponto de partida para o cálculo da provisão é o cálculo do POC (Percentage of Completion). Os custos e receitas no período são calculados com base no POC. Se estes valores forem transferidos para CO-PA, o lucro calculado não será o mesmo de FI e EC-PCA. Apenas a versão de determinação de resultados 0 (zero) transfere dados para FI.

Existem vários métodos para cálculo dos resultados. Diversos métodos podem ser usados simultaneamente por diferentes transações. O método é determinado na versão de determinação de resultados junto com a chave de determinação de resultado. Os dois métodos mais importantes são:

Revenue-based methodo POC= Receita Real / Receita planejadao Custos = Custos planejados x POC

receita real > receita calculada = overbillingreceita real < receita calculada = underbilling

Cost-based methodo POC=Custo Real / Custo Planejadoo Receita = Receita Planejada x POCo Este método é usado no Brasil por questões legais.

custo real > custo calculado = WIP custo real < custo calculado = provisão

O custo na ordem de vendas é reconhecido na remessa (delivery).

No customizing é possível definir as ações da Determinação de Resultados de acordo com o status da ordem:

LIB (liberado) CAFI (cálculo final) ENTE (encerrado tecnicamente) -> TECO

Apropriação de Custos

O objetivo é combinar ACC + versão + chave de determinação de resultado + grupo de contas (ID linha) para determinar a conta do razão a ser utilizada em n situações distintas. A determinação de resultados joga valorem em classes de custo secundárias, e para enviar à contabilidade financeira é necessário identificar as contas do razão correspondentes.

Na apropriação, os resultados são transferidos para FI, CO-PA e EC-PCA. Se o CO-PA estiver ativo, o perfil de apropriação de custos é criado automaticamente quando o item da ordem de vendas é criado.

Comparação Cenários: Ordem, Coletor e Ordem de Vendas

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Page 85: Resumo Academia CO

Controlling por Ordem

Controlling por Período (coletor)

Controlling por Ordem de Vendas

Custos Preliminares (Planejados)

Análise Referência para cálculo do WIP, Desvios,

Refugo, Apontamento na produção repetitiva

Análise, base para pricing -> transferência para tipos de condição

EK01 e EK02

Custos Simultâneos

(Custeio Real, consumo de

material, atividade)

Os custos reais são originados pelas confirmações em

Logística (alocação interna de atividades,

movimento de materiais)

Entrada de Mercadorias Estoque:

Materiais preço “S”: débito no estoque e

crédito no coletor com valor standard.

Materiais preço “V”: débito no estoque e crédito no coletor de

acordo com a variante de avaliação.

A classificação contábil no cadastro do material define que conta deve ser usada

para o estoque especial (estoque do cliente/projeto).

Consumo:Materi

alDébit

oCrédit

oValor

Raw Ordem

Estoque

Semi Est. Esp.

Ordem

Finished

Est. Esp.

Ordem Indiv:Valuation

Coletivo: Cad

Encerramento de Período

Alocação Modelo Alocação Modelo Alocação ModeloReavaliação de

tarifasReavaliação de tarifas Reavaliação de tarifas

Custos Indiretos Custos Indiretos Custos IndiretosAprop. Prev. de Co-

ProdutoWIP

com e sem co-produto + FUL: custo

real depende do status da ordemcom co-produto +PER: sem WIP

sem co-produto + PER: custo teórico

WIP segundo custo teórico

Determinação resultado –> Cálculo do WIP, Provisão, Receita, Custo de Venda.

Desvio com e sem co-

produto + FUL: custo real depende do status da ordemcom co-produto +PER: sem WIP

sem co-produto + PER: custo teórico

Desviosó podem ser calculados se existir uma chave de

desvio definida no cadastro do material por

centro.

Apropriação:WIP: FI / PCA

Saldo:FI / PCA /Mat. Ledger

Desvio: FI / PCA / CO-PA / M. Ledger

Apropriação:WIP: FI / PCA

Saldo: FI / PCA / Mat. Ledger

Desvio: FI / PCA / CO-PA / M. Ledger

Apropriação:WIP: FI / PCA

Custos de Vendas: CO-PAReceitas: CO-PA

Reservas: FI / PCADesvio: FI / PCA / CO-PA / M. Ledger

Dependênciade Statusda Ordem

WIP: calculado até a ordem ter o status

DLV ou TECO.

Determinação do resultado: LIB (Liberado)

WIP é cancelado: CAFI (Faturamento

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Page 86: Resumo Academia CO

Quando chega nesses status, o WIP do período anterior é

cancelado.Desvios: ordens com ou sem co-

produtos e tipo de apropriação TOT, só calcula com status

DLV.

Final)WIP e provisões são cancelados:

TECO ou ENTE (encerrado tecnicamente)

Cenário de Aplicação

Altos custos de setup, controle de

custos por lote.

Grandes volumes de prod, amb. de manuf. estável, manufatura

repetitiva.

Amb. de prod. flexível, altos custos de setup, rastreab. de custos, controle por lote, coleta de custos e receitas no item

da ordem de vendas.

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Page 87: Resumo Academia CO

APOSTILA IV

TFIN22_2Management Accounting IICO-PA

Unidade 1Estruturas

Introdução às Unidades Organizacionais

A Área de Resultado é a principal unidade organizacional de CO-PA. Ele define a extensão das informações de vendas e Marketing que podem ser reportadas em combinação por este componente. Uma ou mais ACC podem ser atribuídas à Área de Resultado. Usa duas moedas: a da área de resultado e a da empresa.

A ACC é uma unidade organizacional que delimita as operações independentes de contabilidade de custos de uma organização, como a contabilidade de centros de custo, de centros de lucro e de ordens internas. As empresas são atribuídos as controlling areas quando as estruturas são definidas.

A empresa é uma unidade de contabilidade independente. Os requisitos legais do balanço e do P&L são cumpridos no nível de company code.

O centro representa um centro de produção, é uma unidade organizacional de Logística.

Características e Campos de Valor

As características são as dimensões analíticas em CO-PA. Elas definem que itens ou objetos o usuário pode avaliar. Diversas características, como organização de vendas, cliente e produto são definidos automaticamente para todos as áreas de resultado. Estas são as características fixas. Além das características fixas, até 50 características não-fixas podem ser definidas. Elas são válidas em todos os mandantes, para todas as áreas de resultado. As características estão divididas nas seguintes categorias:

Com referência a tabelas SAP: campos que já existem no sistema, como em MM ou SD, por exemplo;

Personalizadas: criadas pelo usuário, só existem em CO-PA e devem começar com WW;

Pré-definidas: disponíveis no catalogo além das fixas; Fixas: características fundamentais, criadas automaticamente.

Os campos de valor armazenam as quantidades e valores para reporting. Podem ser agregados ou detalhados. Diferente das características, não existem campos de valor fixos nem limitação para criação. Os campos de valor podem ser acessados de qualquer mandante através do catálogo. Os campos de valor começam com VV. Para itens calculados não é necessário criar campos, o cálculo é feito nos relatórios. Existem dois tipos de agregação: AVG média e SUM soma.

Características + Campos de Valor = Objeto de Resultado

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Page 88: Resumo Academia CO

Existem dois tipos de CO-PA:

Baseado em cálculo de custos: baseado em campos de valor. Atributos: ano fiscal, moedas e transfer prices. Amplamente utilizado.

Baseado em Contas: baseada em classes de custo. Atributos: ano fiscal.

Estrutura de Dados

Transação Costing-based Account-basedPartidas Individuais Reais CE1XXXX COEPPartidas Individuais Planejadas

CE2XXXX COEJ

Registro de Totais do Objeto de Resultado

CE3XXXX COSS/COSP

Definições do Objeto de Resultado

CE4XXXX CE4XXXX

Comparação de tabelas de transação: Costing-based x Accounting-based (XXXX = Operating Concern)

O CO-PA baseado em cálculo de custo armazena as informações em suas próprias tabelas, por isso não afeta as transações em CO. O CO-PA baseado em contas armazenas as informações nas tabelas do CO-OM, por isso afeta as transações em CO e não pode ser colocado em servidor separado!

Tamanhos de registros: CE4XXX = 250 bytes, CE3XXX = 2000 bytes.

Utilização e Não Utilização de Características

É recomendável manter o número de objetos de resultado o mais baixo possível por questões de performance. Isso é possível restringindo a seleção de características que formam os objetos. Por exemplo, a característica Número da Ordem de Vendas não precisa ser incluída no objeto de resultado, senão será criado um registro de total (CE3) para cada item de detalhe (CE1), enquanto esse dado pode ser facilmente extraído de SD.

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Page 89: Resumo Academia CO

Unidade 2Dados Mestre

Derivação de Características

Para todas as características existentes deve haver uma regra de derivação que a alimente automaticamente. A derivação tenta preencher o valor de uma característica em CO-PA usando uma estratégia de derivação. A derivação nem sempre funciona, nesse caso o campo é deixado em branco. A estratégia de derivação consiste em um número de passos que deriva os valores das características a partir do relacionamento lógico entre as características fonte e as que serão derivadas. Uma estratégia padrão é criada automaticamente pelo sistema para cada área de resultado e pode ser modificada, se necessário.

Para cada passo na estratégia são definidos os seguintes parâmetros: Condições de execução Valores iniciais Sobreposição de valores já existentes Mensagem de erro

Os seguintes métodos podem ser usados para derivação: Acesso à tabela Regra de Derivação Atribuição Inicialização

Algumas características, como divisão e centro de lucro, tem derivação fixa, ou seja, determinadas pelo sistema. Não se pode alterar características fixas, porém, é possível utilizar outras estratégias para sobrepor esses valores, exceto para área de contabilidade de custos, empresa, produto e cliente.

Avaliação

Na demonstração de resultados baseada em cálculo de custos, a função avaliação permite complementar informações trazidas por uma transação. A informação adicional pode ser estimada, calculada ou trazida de uma fonte diferente. Pode ser usado com dados reais ou planejados. Geralmente é usado para trazer informações que só serão válidas no âmbito de análise de resultado até que se concretizem, por exemplo, frete, comissões...

Componentes da avaliação: Cálculo de custo standard Calculo de outros custos de vendas e componentes do preço Transferência do custo real/material ledger

Fontes de avaliação: Product Cost Controlling Pricing em SD Custeio em CO-PA

Tempo de atribuição de valor: Actual – relacionado com transação ou periódico Planned – planejamento manual, plajenamento usando função standard

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Page 90: Resumo Academia CO

A estratégia de avaliação é a configuração central. As seguintes técnicas podem ser usadas para popular os campos de valor:

Esquemas de Cálculo de Custos: os tipos de condição são mapeados para campos de valor. Permitem acessar ou calcular valores especiais (similar a pricing de SD). Consiste em uma sequencia de tipos de condição definidos pelo usuário.

Cálculo de Custo do Produto: os elementos de custo são mapeados para campos de valor. A chave de cálculo de custos define a variante de cálculo de custos a ser utilizada. A chave de cálculo de custos pode ser atribuída a um produto, tipo de material ou a qualquer outra combinação de características (flexível). O cálculo também pode vir da ordem do cliente. O esquema de demonstração de resultado determina o esquema de elementos que permitirá a visualização dos custos de produtos que foram trazidos. Dessa forma, é possível ver o cálculo de custos estratificado também em CO-PA!

User Exits: os campos de valor são atualizados diretamente.

Unidade 3Dados Reais

Fluxo de Dados Reais

As receitas e descontos são transferidos para CO-PA no momento do faturamento. Todas as operações tipo F (faturamento) são obrigatoriamente transferidas para CO-PA, enquanto operações tipo A (ordem do cliente) são opcionais. A SAP não recomenda trazer operações tipo A pois os dados serão duplicados quando chegarem dados tipo F.

As quantidades vendidas são avaliadas com o preço standard calculado em CO-PC. Os custos restantes em CO-OM e os desvios de produção são transferidos para CO-PA.

Transferência de Custos Indiretos

A legislação brasileira não permite que despesas sejam lançadas para os produtos, pois esse método diminuiria a margem de lucro e faria com que as empresas pagassem valor menor de impostos. Sendo assim, existem despesas que “morrem” em centros de custo administrativos, tal como folha de pagamento, mas que devem ser jogadas em CO-PA para analisar a rentabilidade do negócio. Para isso usamos o rateio. Para alocação de custos indiretos o único método disponível em CO-PA é o rateio. Distribuição e Transf. Periódica não existem aqui.

Os custos indiretos nos centros de custo e processos que não foram alocados aos estoques podem ser transferidos para o CO-PA usando rateio. Além disso, é possível executar alocação direta ou indireta de atividades internas de centros de custo e processos empresariais em objetos de resultado, enviando assim valores diretamente para CO-PA sem transitarem por centros de custo e ordens.

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Page 91: Resumo Academia CO

Se a estratificação de custo estiver sendo usada, é possível atualizar os preços divididos em elementos de custo em CO-PA.

Um esquema de demonstração de resultado pode ser usado para controlar as classes de custo secundárias de alocações de atividade nos campos de valor de CO-PA.

O rateio de centros de custo permite transferir desvios em centros de custos produtivos assim como custos de centros administrativos para CO-PA. O rateio é feito da mesma forma que em CO-OM, através de ciclos de rateio.

Os centros de custo ou processos emissores são creditados na classe de custo de rateio especificada no ciclo. O objeto de resultado (combinação de características) receptor é debitado na classe de custo de rateio especificada no ciclo.

No SAP também é possível alocar custos de processos para CO-PA. Nesse caso são transferidas as quantidades de processos avaliadas e não as quantidades de atividades como no caso dos centros de custo.

Ordens de Apropriação de Custos

Tipo de Ordem determina Perfil de Apropriação de Custos que propõe o Esquema de Demonstração de Resultados (determina campo de valor) e Esquema de Alocação (determina classes de custo).

É possível liquidar ordens internas, ordens de vendas, projetos, ordens de produção e coletores de custo para CO-PA. No perfil de apropriação de custos são definidos os receptores válidos, o esquema de alocação e o esquema de demonstração de resultados.

No CO-PA baseado em contas, os custos são apropriados para a classe de custo de rateio definida no esquema de alocação.

No CO-PA baseado em cálculo de custos, os custos são apropriados para os campos de valor definidos no esquema de demonstração de resultados.

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