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Resumo bio
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Desenvolvimento Embrionário e Gestação
Primeiro trimestre de gestação
Segmentação: Sequência de divisões celulares, originando células cada vez menores
( blastomenores ). O embrião passa pelo estado de mórula, mas a segmentação continua até
atingir o estado deblástula. O embrião vai sendo conduzido ao longo do oviducto em direcção
ao útero.
Gastrulaçao: Continuação das divisões celulares, ocorrendo rearranjos de grupos de células,
num processo denominadomorfogénese, na qual o embrião atinge o estado de gástrula.
Organogénese: Ocorre fenómenos de diferenciação celular.
Segundo trimestre de gestação
Verifica-se um rápido crescimento do fecto.
Terceiro trimestre de gestação
Parto:
->aumento da contracções uterinas;
->dilatação do colo do útero;
->expulsão do bébé;
->expulção da placentra;
Regulação hormonal durante a gravidez
No primeiro trimestre de gestação, a gonadotropina corionica humana (HCG), actua como a LH
produzida pela hipofise, no sentido de manter a secreção de estrogénio e progesterona pelo
corpo lúteo.
No segundo trimestre de gestação, os níveis hormonais estabilizam, pois diminui a produção de
HCG, detoria-se o corpo lúteo e a placentra secreta progesterona.
No terceiro trimestre de gestação, existe uma complexa interecçao de hormonas – estrogénio,
oxicitocina e prostaglandina- que induz o parto.
Controlo hormonal
No Homem:
--> Uma elevada concentração de testosterona no sangue inibe o hipotálamo na produção de
GnRH, que também inibe a hipófise – deixa de produzir LH e FSH. Como estas duas hormonas
são responsáveis pela produção de testosterona, a sua quantidade irá diminuir.
--> Uma baixa concentração de testosterona no sangue estimula o hipotálamo na produção de
RH, este por sua vez estimula a hipófise na produção de LH e FSH. O FSH e a testosterona
actuam sobre os tubos seminiferos estimulando a espermatogénese. O LH induz as células de
Leydig na produção de testosterona.
Na mulher:
--> O RH é segregado pelo hipotálamo e estimula a hipófise à produção de FSH e LH, no
entanto os folículos imaturos só possuem receptores ao FSH, que estimula ao crescimento dos
folículos, que contêm células que irão produzir estrogénios.
Um pequeno aumento na produção de estrogénios inibe o hipotálamo à produção de RH, que
por sua vez inibe a hipófise à produção de LH e FSH, mantendo assim o nível destas hormonas
baixo, num processo de feedback negativo.
No entanto, quando existe um rápido aumento na produção de estrogénios, este estimula o
hipotálamo à produção de RH que irá estimular a hipófise a produzir LH e FSH, que agora já
possui receptores ao LH. Esta hormona quanto mais próximo da ovulação estiver maior é a sua
produção (devido ao crescimento dos folículos), atingindo o pico ainda antes deste fenómeno. É
esta hormona que conduz à formação do corpo lúteo.
Contudo o corpo amarelo pode ou não permanecer. Se existir fecundação o corpo lúteo não
degenera, pois produz estrogénios e progesterona que ajudam no espessamento do
endométrio.
Se não ocorrer fecundação o corpo amarelo degenera, pois o espessamento não aguenta e dá-
se a escamação do endométrio. Como neste caso não são produzidas hormonas ováricas, a
queda abrupta destas hormonas liberta o complexo hipotálamo – hipófise que estimula à
produção de FSH e este estimula ao crescimento dos folículos para a produção de LH e assim
sucessivamente ciclo após ciclo.