Resumo Capitulo II - A Arte de Invadir

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  • CAPTULO II QUANDO OS TERRORISTAS LIGAM

    No segundo captulo, o autor retrata o comportamento hackers de continuidade compulsiva,

    sede dinheiro, poder onde eles atravessam por vrias oportunidades. Segundo o autor, a histria

    comea com um hacker de 20 anos conhecido como Comrade. Foi considerado o hacker mais

    jovem a ser condenado por um crime federal.

    ne0h o amigo hacker de Comrade, morava a cerca de 4.500 Km de distncia. Mas foi o hacking

    quem os uniu e os fez irem para um caminho a servirem o terrorismo internacional, promovendo

    invases sistemas de computadores.

    Ne0h aos 11 anos, j estava escrevendo cdigo de dBase para a empresa do seu pai. Nesta

    mesma poca, ne0h apareceu com a cpia do livro Takedown, que relatava a histria hacking

    de Comrade, com a FBI que o perseguiu durante 3 anos. Essa foi a motivao que o transformou

    em hacker.

    Da ento ne0h comeou a ganhar conhecimentos e capacidades de hacker. Com algumas

    habilidades, usava um termo que os hackers costumavam empregar quando era iniciate: "Em

    meus dias de script kiddie, eu desfigurava sites Web e colocava meu e-mail verdadeiro".

    Comrade passava o tempo em alguns sites IRC quando fez amizade co ne0h e formaram

    alianas para trocar informaes e realizar ataques em grupo. Ento, ne0h, Comrade e outro

    garoto decidiram criar seu prprio grupo chamado de Keebler Elves.

    Comearam a invadir sites do governo por diverso, e eram sites considerados seguros.

    Os IRCs era onde os hackers de diferentes tipos se reuniam. Um deles era uma rede chamada

    Efnet, um site que Comrade descrevia como " um grupo muito grande de servidores".

    Em 1998 em um desses canais, Comrade comeou a bater papo com cara de codinome

    RahulB e depois mudou para Rama3456. Ele procurava pessoas onde atravs de acessos fceis,

    conseguiam informaes independente do seu alvo, ou seja, hackers que invadem, danificam,

    alteram e furtam informaes em benefcios prprio.

    O que ele buscava mesmo era hackers para invadir computadores do governo e das Foras

    Armadas. Havia rumores de que ele trabalhava para Bin Laden e mais tarde Comrade chegou a

    conversar com o homem misterioso que viria a conhecer como Khalid Ibrahim pelo IRC e um vez

    por telefone. Ne0h tambm era visado e com ele, Khalid era mais direto dizendo que trabalha

    para militares paquistaneses.

    Depois ele afirmava ter estudado nos Estados Unidos, feito um pouco de hacking e se

    associado aos hackers.

    Um dia, Khalid ofereceu mil dlares a ne0h para invadir um rede de computadores de um

    universidade chinesa e fornecer-lhe arquivos com dados dos alunos.

    ne0h, comeou a navegar por sites da IRC chamado gGlobaLheLL. Fez contato com um

    estudante de computao na universidade e pediu-lhes alguns nomes de usurios e senhas. Ele

    conseguiu as informaes, pois, a maioria dos alunos escolhia senhas idnticas aos nomes de

    usurios, ou seja, a mesma palavra ou frase para os dois usos.

    Logo depois ele conseguiu entregar a Kahlid informaes do banco de dados sobre cem

    estudantes. Nisto, sabendo da capacidade de ne0h, comeou a passar outras atividades. Dizendo

  • a ne0h que ele receberia mil dlares pelo correio, Khalid comeou a ligar do celular uma vez por

    semana dando-lhe a incumbncia de entrar nos sistemas de computao do Bhabha Atomic

    Research Center, na ndia. ne0h entrou com facilidade, mas descobriu que l no tinha nenhuma

    informao que interessasse e parecia estar isolada, no conectada nenhuma rede.

    S que Khalid no tinha enviado o dinheiro pelo servio hacker . Quando ne0h perguntou,

    Khalid ficou chateado e disse que tinha enviado o dinheiro num carto de aniversrio. Mas ne0h

    continuou aceitando as tarefas. Diferente de ne0h, Comrade tinha o pensamento de que

    passasse suas informaes por dinheiro, ele se tornaria um criminoso.

    Ao mesmo tempo que Khalid dava atribuies a ne0h, ele tambm navegava por sites do IRC

    para achar outros dispostos a participar. Comrade era um deles, embora receioso de aceitar

    pagamento.

    O reprter Niall McKay conversou com outro peixe que Khalid pegou em sua rede, um

    adolescente da Califrnia que se intitulava Chameleon (e que hoje co-fundador de uma bem-

    sucedida empresa de segurana).

    Segundo McKay , uma noite estava no IRC, quando Khalid disse que queria o software DEM

    apelido da (Defense Information Systems Network Equipment Manager), um software de rede

    usado por rgos militares. O programa foi capturado pelo grupo de hackers Masters of

    Downloading.

    Khalid pediu a ne0h para entrar em Lockheed Martin e obter os esquemas de certos sistemas

    de aeronaves que eles estavam fabricando para a Boeing. ne0h conseguiu obter uma penetrao

    limitada em Lockheed, "cerca de trs etapas na rede interna", mas no conseguiu ir alm de dois

    servidores (em um nvel que o pessoal da segurana chama de "DMZ", terra de ningum). Mas

    ele no conseguiu o dado que lhe foi solicitdo.

    Khalid focou irritado dizendo que ne0h no sabia fazer nada e o acusou de guardar as

    informaes. Pediu que ele entrasse diretamente na Boeing.

    J n Boeing, ele descobriu que era fcil entrar. Ele entrou e instalou um sniffer, conseguiu

    todos os pacotes de dados que circulavam em um computador. Ento ele conseguiu as senhas

    e e-mails no criptografados que revelavam como entrar na rede interna.

    Comrade descobriu que o objetivo de Khalid era as informaes da SIPRNET. A SIPRNET

    (acrnimo de Secret Internet Protocol Router Network) a essncia da capacidade de comando

    e controle das Foras Armadas norte-americanas.

    Comrade entrou no sistema de computao na Defense Information Security Agency, Disa.

    O computador possua quatro processadores, dois mil usurios tinham acesso a ele, o arquivo

    provedor Unix tinha perto de cinco mil hosts diferentes e por muitos terem contas privilegiadas

    s poderia acessar do prprio computador.

    Ele tinha todo o acesso mas nunca tempo suficiente para acess-los. Ele foi pego trs ou

    quatro dias depois.

    Em 1999, sob ordens dos sequestradores, o Airbus A300 prosseguiu para o Oriente Mdio e

    voltou, aterrissando na ndia, no Paquisto e nos Emirados rabes. Em Kandahar, Afeganisto,

    os passageiros depois de 8 dias repletos de terror acabaram sendo soltos em troca da libertao

    de seis militares.

    Depois do seqestro, Khalid disser a ne0h que o grupo dele era responsvel e que ele

    tambm estava envolvido no caso. E as vezes incomodado com a falta de sucesso dos

    adolescentes em fornecer as informaes que estava pedindo fazia presso ameaando mat-

    los se fosse entregue ao FBI.

    Alguns dias depois de Comrade penetrar com sucesso num sistema associado SIPRNET,

    o pai dele foi para por guardas e disseram que queriam conversar com seu filho, pois estes tinha

  • um mandado de busca.

    Ao todo havia dez ou doze pessoas da Nasa, DoD, FBI. Ele tinha colocado um sniffer

    (analisador de rede) para selecionar as senhas, mas acabou selecionando e-mails tambm.

    Ento, estavam acusando de grampo ilegal. Em relao a Nasa, elefoi acusado de violao de

    direitos autorais.

    Um dia antes, o amigo de Comrade estava prevendo que iram se dar mal. Ento Comrade

    limpou seu disco rgido mas esqueceu dos antigos drives espalhados pela mesa.

    Comrade apelou dizendo que na faria mais aquilo e eles consideraram sua apelao por no

    o considerarem um criminoso. Eles pegaram os computadores, perifricos e os discos rgidos de

    reserva e saram.

    Mais tarde, eles tentaram fazer Comrade lhes dizer a senha de seus discos rgidos

    criptografados. Mas ele no disse. Comrade tinha criptografado em PGP e sua senha tinha cerca

    de 100 caracteres de trrs citaes unidas.

    Depois de seis meses o governou divulgou as acusaes e foi a julgamento condenado pelo

    promotor sob alegao do no funcionamento dos computadores da Nasa durante 3 semanas e

    intercepo de milhares de e-mails dentro do Departamento de Defesa. E ainda com um back

    door instalado no computador da Defense Threat Reduction Agency, onde garantiria acesso a

    qualquer momento.

    A procuradora-geral Janet Reno emitiu uma sentena onde afirma que pela primeira vez um

    hacker juvenil ficaria detido numa penitenciria.

    A juza condenou Comrade a seis meses de priso. Mas a sua me ainda viva nesta poca

    contratou um advogado e conseguiu que Comrade cumprisse a priso domiciliar.

    Comrade, depois de voltar de uma reabilitao conseguiu emprego em uma empresa de

    Internet e comeou seu prprio negcio. Mas por desentendimento com o oficial encarregado

    de sua liberdade condicional, Comrade acabou voltando para priso. Ele s tinha 16 anos e

    estava encarcerado por atos que cometeu aos 15.

    De volta a Miami e novamente em liberdade vigiada, Comrade recebeu uma lista de hackers

    com quem no tinha permisso para falar. Da lista poderia falar apenas com ne0h a quem eles

    nunca conseguiram pegar.

    impressionante como as pessoas tm apenas uma nica senha para tudo. Seria um

    grande ponto fraco e, em 1999, ne0h e mais dois amigos de grupo hackers gLobaLheLL

    invadiram a Casa Branca (Estados Unidos). Paroveitaram que a Casa Branca estava

    reinstalando seu sistema operacional e em cerca de dez, quinze minutos, Zyklon e

    MostFearD conseguiram entrar, obter o arquivo shadowed (criptografado) da senha,

    penetrar, entrar nele e mudar o site Web. MostFearD e Zyklon fizeram a maior parte. Eles

    me deram o arquivo shadow para invadir o mais rpido que pudesse, Peguei uma [senha]

    uma simples palavra do dicionrio. Foi assim.

    O site Web da Casa Branca foi desfigurado enquanto era invadido para mostrar que eles

    estiveram l, de acordo com ne0h, que forneceu um link ao defacement (desconfigurado). Al de

    deixarem suas marcas como o smbolo do grupo de hackers gLobaLheLL, logotipo do Danger

    Duo, de Hong Kong. Mas eles tinham colocado o dedo num vespeiro- Por volta de duas semanas

    mais tarde o FBI comeou a agir, cercando cada integrante da gLobaLheLL que tinha conseguido

    identificar, Alm de Zyklon, ento com 19 anos. preso no estado de Washington, eles tambm

    pegaram MostHateD (Patrick Gregory, tambm com 19 anos, do Texas) e MindPhasr (Chad

    Davis, Wisconsin), junta-mente com outros.ne0h estava entre os poucos que sobreviveram

    'limpeza'. De seu local distante, seguro, ele estava enfurecido e divulgou uma pgina

  • 'desfigurada' no site Web com uma mensagem de desafio.Conforme editado para o horrio nobre,

    dizia: "Ouam, FBI, seus f da p . No f am nossos integrantes, vocs vo sair perdendo.

    Estamos segurando o fbi.gov enquanto eu digito esta mensagem. E VOCS ESTO COM

    MEDO. Fomos presos porque vocs, seus estpidos, no conseguem imaginar quem invadiu a

    Casa Branca, certo? Ento vocs prendem todos ns para ver se algum vai dedurar. BOA

    SORTE, SEUS F DA P . NO VAMOS DEDURAR. Vocs no entendem? EU DISSE

    DOMINAO MUNDIAL".

    E ele assinou: "O impiedoso, ne0h", Mas no final quem sofreus as consequncias foram

    Patrick Gregory e Chad Davis que foram condenados a 26 meses, e Zyklon Burns pegou 15

    meses. Todos os trs terminaram de cumprir pena e foram soltos.