resumo concurso INSS

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  • 8/3/2019 resumo concurso INSS

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    PREVIDENCIRIO1. Seguridade Social

    1.1Origem e evoluo legislativa no Brasil

    Eloy Chaves foi o precursor da Previdncia Social de 1888 a 2010. Aestrutura atual abrange 03 regimes previdencirios

    Regime Geral da Previdncia Social Atual Regimes Prprios dos Servidores Pblicos

    Previdncia Complementar

    Gerenciado pelo INSS, compulsrio e atualmente com o teto de R$3691,74, atende ao setor privado. Empregados assalariados, domsticos,autnomos e rurais, empregadores so contribuintes. Aposentadorias poridade so concedidas aos homens com mais de 65 anos e s mulheres com60 anos na rea urbana e aos homens com 60 anos e mulheres com 55 na

    rea rural. Aposentadoria por tempo de contribuio aos 35 anos parahomens e 30 para as mulheres.

    Compulsrio, com teto e subteto definidos pela EC 41/03. A aposentadoriacompulsria concedida aos 70 anos para homens e mulheres e aaposentadoria por tempo de contribuio aos 35 para homens e 30 paramulheres.

    Voluntria e administrao privada. um complemento ao RGPS.

    A carta magna trouxe a idia de se assegurar direitos relativos Sade,Previdncia e Assistncia Social.

    1.2 Conceituao

    Conjunto de aes dos poderes pblicos e da sociedade.Objetivos: garantir aos cidados o direito saudade, previdncia eassistncia social, para isso so utilizadas Receitas de Contribuies everbas da unio, Estados, DF e Municpios art. 94 CF/88.

    A Previdncia fornece benefcios art. 201 CF/88 exige contribuioSade fornece servios art. 196 CF/88 no exige contribuioAssistncia fornece ambos art. 203 CF/88 e no exige contribuio.

    A seguridade social decorre de lei e regula relaes entre pessoas fsicas oujurdicas de direito privado ou pblico e o Estado ( INSS autarquia federal e DRF rgo da administrao direta)

    Sujeitos ativos: beneficirios (segurado, dependente e necessitados)Sujeitos passivos: Poder Pblico (Unio, Estados membros, Municpios e DF).

    Art. 204 CF/88: as aes governamentais na rea de assistncia social serorealizadas com os recursos do oramento da seguridade social. facultado aos Estados e ao DF vincular o programa de apoio incluso epromoo social at 5% de sua receita tributria.

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    1.3Princpios

    Universalidade da cobertura e do atendimentoTodos os residentes no pas faro jus a seus benefcios, no havendodistines.

    Uniformidade e equivalncia dos benefcios e servios spopulaes urbanas e rurais de acordo com a Lei 8213/91.

    Seletividade e distributividade na prestao os benefcios eserviosSeleo de acordo com as possibilidades econmico financeiras.

    Irredutibilidade do valor dos benefcios

    O poder aquisitivo dos benefcios no pode ser onerado, toda correo serde acordo com a lei.

    Equidade na forma de participao de custeioSomente aqueles que estiverem em iguais condies contributivas quetero que contribuir da mesma forma.

    Diversidade da base de financiamento art. 195 CFA seguridade custeada por toda a sociedade, prevendo diversas formas dofinanciamento, por meio da empresa, dos trabalhadores, dos entes pblicos.Carter democrtico e descentralizado da gesto administrativa com aparticipao da comunidade, em especial dos trabalhadores, empresrios e

    aposentados.

    Sade: a sade direito de todos e dever do Estado, garantindo mediantepolticas sociais e econmicas que visem a reduo de riscos de doena ede outros agravos e ao acesso universal e igualitrio s aes e serviospara sua promoo, proteo e recuperao.

    1.3 Princpios Constitucionais

    Gerais:

    Isonomia (art. 5 CF) todos os beneficirios em situao idntica deveroter o mesmo tratamento.Legalidade (art. 5 II) no se pode exigir ou conceder benefcios sem leianteriorDireito Adquirido (art. 5, XXXVI): s haver direito adquirido se ao tempoda lei anterior, j houve implementao de TODOS os requisitos (uma novalei no pode atingir um benefcio que fora atingido por lei anterior).

    Prprios:pargrafo nico art. 194 CF/88.

    Universalidade (de cobertura de e atendimento):Cobertura a proteo contra os riscos dimenso objetiva.

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    Atendimento est ligado s pessoas dimenso subjetivaS possvel com a Constituio, uma vez que antigamente para ter-seacesso sade era necessria a contribuio.

    Uniformidade: benefcios e servios iguais para a populao urbana e rural(antigamente o rural tinha menos direito que o urbano).

    Equivalncia: os benefcios devem ser os mesmos e o valor das prestaesproporcionalmente igual.

    Seletividade e distributividade: o ideal seria conceder o maior npossvel de benefcios e servios a todos os indivduos, porm, isso no possvel. Sendo assim, o legislador pode elencar os riscos que serocobertos segundo a possibilidade da seguridade social.

    Irredutibilidade: os benefcios no podem ter os seus valores reduzidos.

    Equidade: alquotas diferenciadas para trabalhadores, ou seja, o custeiodever ser feito por todos de acordo com a sua capacidade contributiva.

    Carter Democrtico: a gesto administrativa dever ser quadripartite(empregadores,trabalhadores, governo e aposentados)

    Especficos:

    Solidariedade art. 195 CF/88: participao obrigatria de todos osmembros da sociedade, direta ou indiretamente.

    Pr-existncia de custeio (da contrapartida ou da precedncia de

    custeio) art. 195 5 - nenhum benefcio ou servio poder ser criado,majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total.

    Anterioridade Mitigada art. 195 6 princpio da noventena.

    Do Servio Social

    Compete ao Servio Social informar aos beneficirios seus direitos sociais eos meios de exerc-los e estabelecer conjuntamente um processo de

    soluo dos problemas que surgirem da relao com a Previdncia SocialA empresa com 100 ou mais empregados est OBRIGADA a preencher de2% a 5% dos seus cargos com beneficirios reabilitados ou pessoasportadoras de deficincia. Consta como reabilitados aqueles que usamprtese ou instrumentos de auxlio locomoo.

    2. Legislao Previdenciria

    Pode ser imediata ou mediata.

    Imediata: Leis, divididas em CF, Leis complementares e leis ordinrias,decretos, portarias e demais atos administrativos.

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    Mediata: costumes e princpiosCostumes norma aceita como obrigatria pelo povo sem que o PoderPblico o tenha estabelecido.Subjetivos: so as crenas na obrigatoriedade (crena de que caso haja odescumprimento dever haver sano).Objetivos: no hbito existe a prtica constante, porm, sem a crena da suaobrigatoriedade.

    2.1. Contedo: campo de aplicao, organizao, custeio e prestaes.

    Autonomia: Teoria Monista: coloca a previdncia no mbito doDireito do Trabalho

    Teoria Dualista: Autonomia do Direito Previdencirio.

    2.3. Aplicao, Vigncia, Hierarquia, interpretao e integrao.

    Hierarquia: S ir ocorrer quando a validade de determinada normadepender da outra. A CF hierarquicamente superior s demais normas,abaixo a CF encontram-se os demais preceitos legais, cada qual em seucampo diverso: Leis complementares, leis ordinrias, decretos-lei, medidasprovisrias, leis delegadas, decretos legislativos e resolues.

    Aps os decretos encontramos normas internas da Administrao, comoportarias, circulares, ordens de servio, etc.

    O art. 131 CF/88 disciplina que o Ministro da Previdncia e AssistnciaSocial poder autorizar o INSS a formalizar a desistncia ou abster-sede propor aes e recursos em processos judiciais sempre que a aoverso matria sobre a qual j haja declarao deinconstitucionalidade proferida pelo STF, smula ou jurisprudnciaconsolidada do STF ou dos tribunais superiores.

    Literal sentido do texto gramaticalLgica conexo entre vrios textos legaisFinalstica dispositivo legal de acordo com o fim dado pelolegisladorSistemtica anlise dos sistemas no qual est inserido

    Interpretao Ampliativa sentido amploLimitativa sentido restritoHistrica no s a poca, mas o pensamento do legisladorAutntica pelo rgo que editou uma norma e iresclarecer seu sentido por meio de outra norma jurdica.

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    Integrao - O intrprete fica autorizado a suprir as lacunas existentes nanorma jurdica por meio de analogias, equidade, princpios gerais do direitoe doutrinas.

    Eficcia no tempo e espao

    Tempo: certos dispositivos, tanto do Plano de Custeio como o do deBenefcios necessitam ser complementados pelo regulamento, s partir datero sua eficcia plena.

    Espao: territrio em que ser cumprida a norma. A Lei de SeguridadeSocial (8.212/91) se aplica no Brasil, tanto para nacionais como praestrangeiros

    Quando foram editadas as Leis 8.212 e 8.213 ambas de 1991, muitosde seus dispositivos s entraram em vigor com a edio de suasregulamentaes por meio de Decretos n. 356 e 357.

    3.Regime Geral da Previdncia Social RGPS

    o regime do qual participa qualquer pessoa que exera atividaderemunerada. Administrado pelo INSS. A filiao obrigatria com o mnimode 16 anos e a maioridade de 21 anos.

    Aposentadoria por tempo de contribuioAposentadoria especialAposentadoria por idade

    Benefcios Aposentadoria por invalidez

    Salrio maternidadeSalrio-famliaAuxlio-doenaAuxlio-acidenteAuxlio-reclusoPenso por morteReabilitao profissionalServio Social

    3.1.Segurados obrigatrios 3.2 Filiao e Inscrio e 3.3

    Caractersticas e abrangncias

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    Os segurados dividem-se em obrigatrio e facultativo onde o facultativo noexerce atividade remunerada e contribui voluntariamente para o RGPS apartir dos 16 anos.So os segurados obrigatrios, elencados no art. 11 da Lei n. 8213/91

    # Aquele atua como empregado, de natureza urbana ou rural em empresa,em carter no eventual mediante remunerao# Aquele que contratado por empresa de trabalho temporrio por prazoNO superior a 3 meses, prestando servios p/ atender necessidade desubstituio de pessoal# O brasileiro, estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalharcomo empregado no exterior.# Aquele que presta servio no Brasil a misso diplomtica ou a repartioconsular de carreira estrangeira e a rgos a ela subordinados.# O brasileiro civil que trabalha para a Unio no exterior, em organismosoficiais internacionais, dos quais o Brasil seja membro efetivo# O brasileiro civil que trabalha para a Unio no exterior, em reparties

    governamentais brasileiras, l domiciliado e contratado.# O servidor da Unio, Estado, DF ou Municpio, includas suas autarquias efundaes, ocupante, exclusivamente de cargo comissionado, de livrenomeao e exonerao.# O servidor da Unio, Estado, DF ou Municpio, includas suas autarquias efundaes, ocupante de emprego pblico.# O escrevente e auxiliar contratados por titular de servios notariais e deregistro, a partir de 21.11.94.# O exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desdeque no vinculado ao RPPS# Empregado domstico

    Ou seja: trabalhadores com carteira assinada, temporrios, diretores-empregados (aqueles que exercendo funo de diretor continua subordinado aoempregador), quem tem mandato eletivo, quem presta servios a rgospblicos (ministros secretrios) em comisso, quem trabalha em empresasnacionais instaladas no exterior.

    O empregado urbano aquele que presta servio de natureza contnua aoempregador sob dependncia deste e mediante salrio, de carter noeventual. Deve ser de natureza contnua e sob subordinao, que pode ser:hierrquica, econmica, tcnica e jurdica.

    Empregado urbano: A inscrio dever ser feita na Empresa ou peloempregador quando do prprio ato da assinatura da CarteiraProfissional. Tem como exigncia o Contrato de Trabalho,devidamente registrado e anotado na Carteira de Trabalho ePrevidncia Social.

    O empregado rural a aquele que em propriedade rural ou prdio rstico,presta servios com continuidade

    Empregado rural: A inscrio dever ser feita na Empresa ou peloempregador. Tem como exigncia a apresentao de documentosque caracterizam sua condio como livro de registro dos

    empregados e contrato de trabalho.

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    Como contribuinte Individual

    # Pessoa fsica, proprietria ou no, que explora atividade agropecuria oupesqueira, em carter permanente ou temporrio, diretamente ou porintermdio de prepostos e com auxlio de empregados, utilizados a qualquerttulo.# Pessoa fsica, proprietria ou no, que explora atividade de extraomineral- garimpo, em carter permanente ou temporrio, diretamente oupor intermdio de prepostos e com auxlio de empregados, utilizados aqualquer ttulo.# O ministro de confisso religiosa e o membro de instituto de vidaconsagrada, congregao ou vida religiosa.# O titular de firma individual urbana ou rural, o diretor no empregado e omembro do conselho de administrao de sociedade annima, o sciosolidrio, o scio da indstria, o scio gerente e o scio cotista que

    receberam remunerao decorrente de seu trabalho em empresa urbana ourural...# Quem presta servio de natureza urbana ou rural, em carter eventual, auma ou mais empresas sem relao de emprego.# Pessoa fsica que exerce, por conta prpria, atividade econmica denatureza urbana, com fins lucrativos ou no.# O Micro Empreendedor Individual MEI que optem pelo recolhimento dosimpostos e contribuies abrangidos pelo Simples Nacional em valores fixosmensais.

    A inscrio dever ser feita no INSS mais prximo a residncia doSegurado.

    Como trabalhador avulso

    Quem presta a diversas empresas, sem vnculo empregatcio, servio denatureza urbana ou rural:

    # O trabalhador que exerce atividade porturia de capatazia (movimentaode mercadorias nas instalaes de uso pblico), estiva (movimentao de mercadorias nosconveses ou nos pores da embarcaes), conferncia e conserto de carga,vigilncia de embarcaes ou blocos (atividade de limpeza e conservao de

    embarcaes mercantes e de seus tanques).# O amarrador de embarcao.# O ensacador de caf, cacau, sal e similares.# O trabalhador na extrao de sal.# O carregador de bagagem em porto.# O guindasteiro.# O classificador, movimentador e empacotador de carga em porto.

    A inscrio ser feita no Sindicato respectivo.

    Como segurado especial

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    Pessoa fsica residente no imvel rural ou em aglomerado urbano ou ruralprximo a ele que, individualmente ou em regime de economia familiar,ainda que com auxlio eventual de 3.

    # O produtor, parceiro, meeiro e o arrendatrio rurais# O garimpeiro, pescador artesanal e o assemelhadoQue exeram suas atividades, individualmente ou em regime de economiafamiliar (em que o trabalho dos membros da famlia indispensvel para a subsistncia)ainda que com auxlio eventual de 3 (no existindo subordinao nemremunerao) bem como seus respectivos cnjuges ou companheiros e filhosmaiores de 16 anos ou a eles equiparados desde que trabalhemcomprovadamente.# O aposentado pelo RGPS que estiver exercendo ou que voltar a exerceratividade abrangida por este Regime.# O dirigente sindical, durante o mandato eletivo

    A inscrio dever ser feita com a apresentao de um dosdocumentos que comprovem o exerccio da atividade rural, taiscomo:

    Nota fiscal do produtor, contrato de arrendamento ou parceria,certificado de cadastro emitido pelo Incra e declarao do SindicatoRural, desde que homologada pelo INSS.

    3.4.O Segurado Facultativo art. 13 Lei 8213/91

    aquele que no contribuinte obrigatrio da Previdncia Social, mas teminteresse em filiar-se ao RGPS. necessrio ser maior de 16 anos e noexercer atividade remunerada que a enquadre como segurado obrigatrio.Seriam eles:

    Dona de casaSndico de condomnio quando no remuneradoEstudanteBrasileiro que acompanha cnjuge que presta servio no

    exterior

    Facultativos Aquele que deixou de ser segurado obrigatrioMembro de conselho tutelar no vinculado a qualquer regimeBolsista e estagirioA empresa (individual ou sociedade) que assume o risco de atividadeeconmica urbana ou rural com fins lucrativos ou no, bem como rgos eentidades da administrao pblica direta, indireta ou fundacional.Presidirio que no exerce atividade remuneradaO Brasileiro residente e domiciliado no exterior, salvo se filiadoa reg. Prev. De pas com o qual o Brasil mantenha acordointernacional.O segurado recolhido priso sob regime fechado ousemiaberto.

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    Dar-se- a inscrio do segurado no RGPS por prpria vontade egerar efeitos a partir do 1 recolhimento, no podendo retroagir eno permitindo o pagamento de contribuies relativas a mesesanteriores. Ser pelo valor por ele declarado, durante o ms,observados os limites mnimo e mximo do salrio-de-contribuio(ser visto mais adiante)

    P.S: Foi criada com a edio da Lei Complementar n. 123/06 a alquota de11% para contribuintes facultativos e individual que optarem pela exclusodo direito de benefcio de aposentadoria por tempo de contribuio (vlida

    para a contribuio em cima do salrio mnimo).

    3.5 Trabalhadores excludos do RGPSLei 9876/99O Servidor civil ocupante de cargo efetivo ou o militar da Unio, Estados, do

    DF, ou dos Municpios, bem como o das respectivas autarquias e fundaes

    Caso o servidor ou o militar venham a exercer concomitantemente, uma oumais atividades abrangidas pelo RGPS TORNAR-SE-O SEGURADOS emrelao a essas atividades.

    Caso o servidor ou o militar, amparados por regime prprio de previdncia,sejam requisitados para outro rgo ou entidade cujo regime no permita afiliao nessa condio, PERMANECERO VINCULADOS AO REGIME deorigem.

    Importante

    Dependentes no tm vinculao com a instituio previdenciria e simcom o segurado.

    CnjugeCompanheiro(a)

    Dependentes Filhos menores de 21 anos, NO emancipados ou

    invlidos PaisIrmos menores de 21 anos, NO emancipados ou invlidos

    Enteados ou menores de 21 anos que estejam sob tutela do segurado teroos mesmos direitos dos filhos. A dependncia econmica dos filhos,cnjuges e companheiros presumida. Nos demais casos necessria acomprovao por meio de documentos.- A Ao Civil Pblica determina o direito ao companheiro homossexual areceber penso por morte e auxlio recluso.- H uma hierarquia entre as classes de dependentes, onde os da 1 classetm em seu favor a presuno absoluta de dependncia econmica (cnjuge,

    companheiro(a) e filho no emancipado menor de 21 ou invlido) havendo portanto,

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    dependentes de uma classe, os integrantes da classe seguinte -2 e 3-perdem o direito ao benefcio.

    Incumbe ao dependente promover a sua inscrio quando dorequerimento do benefcio a que estiver habilitado. O Segurado podeEd antemo lanar o nome da primeira classe de dependncia. Ocancelamento da inscrio do cnjuge se d em face a separao

    judicial ou divrcio sem direito a alimentos, certido de anulao decasamento, certido de bito ou sentena judicial transitada em

    julgado.

    4.Empresa e empregador domstico Lei 8.212/91 art. 15

    Empresa: firma individual ou sociedade que assume o risco de atividadeeconmica urbana ou rural, com fins lucrativos ou no, bem como rgos eentidades da administrao pblica direta, indireta ou fundacional.

    Equipara-se a empresa o contribuinte individual em relao a segurado quelhe presta servio, bem com a cooperativa, associao ou entidade dequalquer natureza ou finalidade, a misso diplomtica e a repartioconsular de carreira estrangeira.

    Empregador domstico: pessoa ou famlia que admite a seu servio, semfinalidade lucrativa, emprego domstico. Paga-se 12% sobre o salrio-de-contribuio enquanto os demais patres recolhem sobre a folha salarial. facultada a opo de recolhimento trimestral cujos salrios-de-contribuio correspondam ao salrio mnimo, com data de vencimentotodo dia 15 do ms seguinte ao encerramento de cada trimestre civil.A contribuio sobre o 13 salrio dever ser paga at o dia 20.12.

    5. Financiamento da Seguridade Social

    A seguridade Social financiada por toda a sociedade, de forma direta ouindireta, mediante recursos provenientes dos oramentos da Unio,Estados, Municpios e DF.

    A forma indireta vem a ser as contribuies para o oramento das pessoaspolticas (Unio, Estados, DF e Municpios) por meio de impostos. Compra deprodutos e servios das empresas e das pessoas fsicas e jurdicasequiparadas, pois no preo final pago j est embutida a carga tributria.

    Relao Jurdica de Custeio

    O sujeito ativo das contribuies sociais era a Unio por intermdio da

    Secretaria da Receita Federal, que deveria arrecadar, fiscalizar, lanar enormatizar o recolhimento.

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    J nas contribuies previdencirias era o INSS, autarquia federal cujacriao foi autorizada pelo art. 17 da Lei 8029/90, com as mesmascompetncias acima descritas, incidentes sobre a remunerao paga oucreditada aos segurados, a seu servio. Com a edio da Lei 11.457/2007todas essas contribuies passaram a ser responsabilidade da Unio.

    5.1. Receitas da Unio art. 11 Lei 8212/91

    No mbito Federal a seguridade social composta de receitasprovenientes da Unio, das Contribuies Federais e de outrasfontes, como multas, cobrana de correo monetria, juros,receitas patrimoniais.

    Empresas incidentes sobre a remunerao paga aossegurados

    Contribuies Dos empregados domsticos Federais Dos trabalhadores, incidentes sobre o seu salrio-de-contribuio

    Das empresas, incidentes sobre o faturamento e lucroAs incidentes sobre a receita de concursos de

    prognsticos.

    A Unio responsvel pela cobertura de eventuais insuficincias financeirasda Seguridade Social, quando decorrentes de pagamento de benefcios de

    prestao continuada da Previdncia Social.

    5.2 Receitas das contribuies sociais

    A contribuio social enquadra-se no art. 3 do CTN trata-se de prestaopecuniria compulsria, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir,que no constitua sano de ato ilcito, instituda em lei e cobrada medianteatividade administrativa plenamente vinculada * art. 33 Lei 8212/91.

    Contudo, podemos afirmar que, conforme sua finalidade, embora a

    contribuio social seja em forma de tributos, poder ser enquadrada comoimposto ou taxa.

    A taxa diretamente ligada a uma contraprestao do Estado, efetiva oupotencialmente, segundo o art. 145, II CF/88 + art. 77 CTN. A assim, comrelao ao empregado, at poderamos dizer que a contribuio social temnatureza jurdica de taxa.

    Uma vez considerada tributo, a mesma dever ser regida pelos princpiostributrios, como a legalidade, tratamento isonmico, capacidade tributativaetc.

    Importante salientar que, segundo o princpio da anterioridade, nose podem criar ou majorar tributos no mesmo exerccio financeiro,

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    mas a contribuio social est vinculada ao princpio da anterioridademitigada (noventena), em que se obedece o prazo de 90 dias da datada publicao da respectiva lei.

    So isentas de contribuio para a seguridade social as entidadesbeneficentes de assistncia social que atendam s exigncias estabelecidasme lei.

    A competncia para legislar sobre as contribuies sociais exclusiva daUnio, porm a CF autoriza os Estados e Municpios a legislarem sobre essamatria para custeio da seguridade dos seus prprios servidores (art. 149,

    par. nico CF/88).

    A Unio pode criar outras contribuies alm das j expressamenteprevistas, uma vez que reflexo da responsabilidade que a Unio possui emface de eventual insuficincia financeira da Seguridade Social, quandodecorrente do pagamento de benefcios de prestao continuada da

    Previdncia Social. (art. 16 Lei 8212/91)

    Dos Segurados Segurado Empregado, Trabalhador Avulso e Empregado domstico

    A contribuio do segurado empregado, inclusive domstico, e dotrabalhador avulso calculada mediante a aplicao da correspondentealquota, de forma no cumulativa, sobre o seu salrio-de-contribuiomensal.

    Salrio-de-contribuio(R$)

    Alquotas para fins de recolhimento aoINSS (%)

    At 1107,52De 1107,53 at

    1845,87De 1845,88 at

    3691,74

    080911

    Segurado Empregado e Trabalhador AvulsoFato gerador: receber remunerao

    Sujeito ativo: UnioSujeito passivo: o segurado empregado e o trabalhador avulsoVencimento: dia 10 do ms seguinte ao da competncia.Competncia: A obrigao de arrecadar do empregador, que previamentedescontou o valor da contribuio da remunerao do segurado a seuservio.Salrio-de-contribuio ou base de clculo: a remunerao entendida comoa totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou creditados,durante o ms, destinados a retribuir o trabalho, qualquer que seja a suaforma (incluindo-se gorjetas, ganhos habituais, adiantamentos decorrentesde reajuste salarial) tambm observando-se os limites mnimo e mximo dosalrio-de-contribuio.

    Alquota: v. tabela supra

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    Segurado empregado domsticoFato gerador: receber remuneraoSujeito ativo: UnioSujeito passivo: o segurado empregado domstico.Vencimento: dia 15 do ms seguinte ao da competncia.Competncia: A obrigao do recolhimento do empregador domstico,que desconta o respectivo valor por ocasio do pagamento da remuneraoao empregado domstico a seu servio.Salrio de contribuio ou base de clculo: a remunerao registrada naCarteira de Trabalho e Previdncia Social, observados os limites mnimo emximo do salrio-de-contribuio aplicada de forma no cumulativa.

    Segurado Empresrio, Facultativo e Trabalhador Autnomo

    A alquota de contribuio dos segurados contribuinte individual efacultativo ser de 20% sobre o respectivo salrio-de-contribuio.O Segurado contribuinte individual que trabalhe por conta (sem relao comempresa ou equiparado) e do segurado facultativo que optar pela excluso dodireito ao benefcio de aposentadoria por tempo de contribuio ser de11% sobre o valor correspondente ao limite mximo mensal do salrio-de-contribuio.

    Segurado contribuinte individualFato gerador: receber remunerao em uma ou mais empresas ou pelo

    exerccio de sua atividade por conta prpriaSujeito ativo: UnioSujeito passivo: o contribuinte individualVencimento: at dia 20 do ms seguinte ao da competncia ou at o dia tilimediatamente anterior caso no haja expediente bancrio no dia.Competncia: A obrigao do recolhimento do contribuinte individual. Emcaso do mesmo prestar servios empresa a responsabilidade de arrecadara contribuio passa a ser da empresa, descontando-a da respectivaremunerao.Salrio de contribuio ou base de clculo: a remunerao auferida noperodo de um ms, no sendo superior a um salrio mnimo, observados os

    limites mnimo e mximo do salrio-de-contribuio aplicada de forma nocumulativa.Alquota: 20%

    Segurado FacultativoFato gerador: inscrever-se como segurado do RGPSSujeito ativo: UnioSujeito passivo: o segurado facultativoVencimento: dia 15 do ms seguinte ao da competncia. Pode optar pelorecolhimento trimestral caso o salrio de contribuio seja igual ao salriomnimo, hipteses em que o vencimento ser no dia 15 do ms seguinte ao

    de cada trimestre civil.Competncia: A obrigao do recolhimento do contribuinte segurado

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    Salrio de contribuio ou base de clculo: o valor declarado pelo seguradofacultativo no sendo superior a um salrio mnimo, observados os limitesmnimo e mximo.

    Alquota: 20%

    Trabalhador autnomoSujeito ativo: UnioSujeito passivo: o contribuinte individual que trabalha por conta, semrelao de trabalho com empresa ou equiparado, que optar pela exclusodo direito aposentadoria por tempo de contribuio.Competncia: A obrigao do recolhimento do contribuinte seguradoSalrio de contribuio ou base de clculo: o valor declarado pelo seguradofacultativo, observados os limites mnimo e mximo.

    Alquota: 11% -J aqueles que pretendem contar o tempo de contribuiocorrespondente para fins de obteno de aposentadoria ou da contagemrecproca do tempo de contribuio dever complementar a contribuio

    mensal 9% acrescidos dos juros moratrios.

    Produtor Rural Pessoa Fsica e do Segurado Especial*

    A contribuio do produtor rural pessoa fsica e do segurado especialincidente sobre a receita bruta da comercializao da produo rural de2 % para a seguridade social e

    0,1 % para o financiamento dosbenefcios

    concedidos em razo do grau de

    incidncia de incapacidadelaborativa dos riscos ambientais dotrabalho (RAT)

    Fato gerador: comercializao de sua produoSujeito ativo: UnioSujeito passivo: o produtor rural pessoa fsica, segurado especial e oconsrcio simplificado de produtores ruraisCompetncia: A obrigao do recolhimento do produtor rural pessoa fsica,segurado especial e o consrcio simplificado de produtores rurais mas s ofazem quando comercializam a produo com adquirente domiciliado no

    exterior, diretamente, no varejo, a consumidor pessoa fsica, a outroprodutor rural pessoa fsica ou a outro segurado especial.Base de clculo: a receita bruta proveniente da comercializao daproduo, assim estendida a operao de venda ou consignao.

    Alquota: v. explicao supra.

    RAT: contribuio destinada ao financiamento da aposentadoria especial edos benefcios concedidos em razo do grau de incidncia de incapacidadelaborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho.

    Das Empresas

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    considerada empresa tanto pessoa fsica como jurdica, assim como oscondomnios, os autnomos, que tenham empregados, associao dequalquer natureza, a misso diplomtica e a repartio consular de carreiraestrangeira.A contribuio da empresa incide sobre a folha de salrios, o faturamento eo lucro.

    Contribuio Bsica: incide sobre o total das remuneraes pagas,devidas ou creditadas, no decorrer do ms

    Fato gerador: dever pagar ou creditar remunerao, a qualquer ttulo,durante o ms, aos assegurados empregados e trabalhadores avulsos.Sujeito ativo: UnioSujeito passivo: empregador, empresa ou entidade equiparada que deve,paga ou credita remunerao a qualquer ttulo aos segurados empregados eaos trabalhadores avulsos que lhes prestam servios.Base de clculo: o TOTAL das remuneraes pagas, devidas ou creditadas a

    qualquer ttulo, durante o ms, aos segurados, trabalhadores avulsos,destinadas a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive asgorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentosdecorrentes de reajuste salarial...A base de clculo apurada no perodo de01 (um) ms.

    Alquota: 20% nos casos supracitados e 15% sobre o valor BRUTO da notafiscal ou fatura de prestao de servios, relativamente a servios que lhesso prestados por cooperados, por intermdio das cooperativas de trabalho.Vencimento: at o dia 20 do ms seguinte ao da competncia, prorrogando-se ao vencimento para o dia til subseqente quando no houverexpediente nesse dia.

    Entende o STJ que o que importa o perodo em que o trabalho tenhasido executado e no a data em que a remunerao foi paga, o quepode ter ocorrido com atraso por parte da empresa.

    Contribuio Adicional: destina-se ao financiamento da aposentadoriaespecial, tambm, dos benefcios concedidos em razo do grau deincidncia de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais dotrabalho. Varia de acordo com o grau de risco de acidentes e molstiasocupacionais:

    1% grau levePorcentagem/Risco2% grau mdio3% grau mximo

    FATOGERADORPrestao de

    servio de

    BASE DECCULO

    BSICA

    GIILRAT+aposentadoria especial

    Aposentadoriaespecial

    EmpregadoTrab. avulso

    Remuneraopaga devida ou

    creditada

    20%Risco leve

    Risco Mdio

    Risco Grave

    1%2%

    3%

    15 anos20 anos

    25 anos

    12%9%

    6%

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    ContribuinteIndividualporintermdiodecooperativa

    Valor bruto danota fiscal ou

    fatura deprestao de

    servio

    15%

    Alquota adicional seo cooperado estiverexposto agentenocivo que impliqueem aposentadoriaespecial

    15 anos20 anos25 anos

    9%7%5%

    ContribuinteIndividual.

    Remuneraopaga ou

    creditada

    20%

    Contribuio proveniente do COFINS: corresponde a 3% doFATURAMENTO e so isentas dessa contribuio as sociedades cooperativasque observarem ao disposto na legislao especfica, quanto aos atoscooperativos prprios de suas finalidades; as sociedades civis e asentidades beneficentes de assistncia social que atendam s exignciasestabelecidas em lei.Contribuio Social sem lucro lquido: corresponde a 9% sobre o lucro

    lquido do perodo-base.Contribuio de terceiros: O INSS poder arrecadar e fiscalizarcontribuio por lei devida a terceiros, desde que provenha de empresa,segurado, aposentado ou pensionista a ele vinculado, aplicando-se a essacontribuio, no que couber. No caso de salrio-educao a taxaadministrao corresponde a 1%.

    As empresas optantes pelo SIMPLES contribuem com uma alquotaincidente sobre o faturamento em substituies s contribuiespatronais (a cargo da empresa).

    Do Empregador DomsticoCifra-se em 12% do salrio-de-contribuio, relativo ao empregadodomstico que lhe presta servio. Conseqentemente, a contribuio doempregador domstico, na prtica, se sujeita ao limite mximo (teto)estabelecido legalmente. O empregador no se enquadra como empresapara fins previdencirios (isso porque a atividade do empregado estrestrita no mbito residencial de seu empregador, sem finalidade lucrativa)Fato gerador: pagar remunerao a empregado domstico a seu servioSujeito ativo: UnioSujeito passivo: empregador domsticoBase de clculo: o salrio de contribuio do empregado domstico

    Alquota: 12%

    Vencimento: at dia 15 do ms seguinte ao da competncia.

    O empregador domstico tambm arrecada a contribuio do empregadodomstico e a recolhe, que varia entre 8,9 e 11%.

    Por exemplo: se o empregado ganha um salrio mnimo:

    R$ 43,60 (correspondente a 8% que descontado do empregado)R$ 545,00 R$ 65,40 (correspondente a 12% que pago pelo empregador ao INSS)

    R$ 109,00 = TOTAL a pagar por meio da Guia da PrevidnciaSocial (GPS)

    P.S: vedada a GPS de valor inferior a R$ 29,00.

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    No perodo de gozo da licena-maternidade da empregada domstica, omesmo dever fazer o recolhimento da contribuio de que sujeitopassivo, ou seja, 12% incidentes sobre o salrio-de-contribuio.

    Do Produtor Rural e Pescador *

    O produtor rural pessoa JURDICA continua obrigado a arrecadar e recolherao INSS a contribuio do segurado empregado e do trabalhador avulso aseu servio, descontando-se da respectiva remunerao, nos mesmosprazos e segundo as mesmas normas aplicadas s empresas em geral.

    Contribuio bsica: 2,5% sobre o TOTAL na receita bruta proveniente dacomercializao da produo rural

    Contribuio adicional: 0,1% incidente sobre a mesma receita brutadestinada ao financiamento da aposentadoria especial e dos benefcios

    acidentrios.

    Equipara-se ao empregador rural pessoa fsica o consrcio simplificado deprodutores rurais, formado pela unio de produtores rurais pessoas fsicas,que outorgar a um deles poderes para contratar, gerir e demitirtrabalhadores para prestao de servios, exclusivamente, aos seusintegrantes, mediante documento registrado em cartrio.

    Do Clube de Futebol Profissional

    Destinada a seguridade social corresponde a 5% da receita brutadecorrente dos espetculos desportivos de que participe em todo oterritrio nacional, em qualquer modalidade desportiva, inclusive jogosinternacionais, e de qualquer forma de patrocnio, licenciamento de uso demarcas e smbolos, publicidade, propaganda e transmisso de espetculosdesportivos.Fato gerador: auferir receita em razo da realizao de espetculosdesportivos e de qualquer forma de patrocnio, licenciamento de uso demarcas e smbolos, publicidade, propaganda e de transmisso deespetculos desportivos.Sujeito ativo: Unio

    Sujeito passivo: a associao desportiva que mantm equipe de futebolprofissional. A associao desportiva que mantiver outras modalidades deesporte, alm de manter equipe de futebol profissional.Base de clculo: a receita bruta inadmitida qualquer deduo, decorrentedos espetculos desportivos de que participem em todo territrio nacionalem qualquer modalidade desportiva {...}

    Alquota: 5%Vencimento: at 02 (dois) dias teis aps a realizao do evento,quando se tratar de recolhimento pela entidade promotora do espetculoNas demais hipteses no dia 20 do ms seguinte.

    A contribuio retida na fonte e recolhida pela entidade promotora

    do espetculo, pela empresa ou entidade que repassar os recursos a

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    ttulo de patrocnio, propaganda e transmisso de espetculosdesportivos

    Dos Concursos de PrognsticosSignificativa parcela de sua arrecadao tem por destino obrigatrio ocusteio do Programa de Crdito Educativo, e o restante do produto apurado vertido para a seguridade em geral.Art. 195, III CF/88 + art. 11, par. nico, e + art.26 Lei 8212/91 eart. 212 Lei 3048/99.Constitui receita da seguridade social a renda lquida dos concursos deprognsticos excetuando-se os valores destinados ao Programa de CrditoEducativo.

    Consideram-se Concurso de Prognsticos todo e qualquer concursode sorteio de nmeros ou quaisquer outros smbolos, loterias eapostas de qualquer natureza no mbito federal, estadual, do DF ou

    municipal, promovidos por rgos de Poder Pblico ou por sociedadescomerciais ou civis.

    A contribuio constitui-se de:# renda lquida dos concursos de prognsticos realizados pelos rgos doPoder Pblico destinada seguridade social de sua esfera de governo# 5% sobre o movimento global de apostas em prado de corridas# 5% sobre o movimento global de sorteio de nmeros ou de quaisquermodalidades de smbolos.

    Total da arrecadao deduzidos os valores destinados ao pagamento de

    prmios de impostos e despesas com administrao Total das importncias relativas vrias modalidades de jogos, inclusive ode acumulada, apregoadas para o pblico no prado de corrida, sub-sede ououtra dependncia da entidade.

    Total da receita bruta, apurada com a venda de cartelas, cartes, ouquaisquer outras modalidades, para sorteio em qualquer condio.

    Receita de outras fontes - art. 213 RPS

    # as multas, a atualizao montaria e os juros moratrios# a remunerao recebida pela prestao de servio de arrecadao,fiscalizao e cobrana prestados a terceiros (corresponde a 3,5% do total obtido)# as receitas provenientes de prestao de outros servios e defornecimento ou arrecadamento de bens# as demais receitas patrimoniais, industriais e financeiras# as doaes, legados, subvenes e outras receitas eventuais# 50% da receita obtida na forma do art. 243 CF/88, repassados pelo INSSaos rgos responsveis pelas aes de proteo sade e ser aplicada notratamento e recuperao de viciados em entorpecentes e drogas afins# 40% do resultado dos leiles dos bens apreendidos pela Secretaria daReceita Federal e# outras receitas previstas em legislao especfica.

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    5.3Salrio-de-contribuio e 5.3.1 Conceito

    a base de clculo da contribuio devida pelo segurado com limitesmximo e mnimo que ser utilizado no clculo do salrio benefcio.

    Para empregado e o trabalhador avulsoA remunerao ser a totalidade dos rendimentos pagos, devidos oucreditados a qualquer ttulo, durante o ms, destinados a retribuir otrabalho, inclusive gorjetas, os ganhos habituais sob forma de utilidades eos adiantamentos decorrentes de reajuste salarial ou, ainda, de convenode acordo coletivo de trabalho ou sentena normativa

    Para empregado domsticoA remunerao registrada na Carteira de Trabalho da Previdncia Social,observados os limites mnimo e mximo legais

    Para o trabalhador autnomo, empresrio e segurado facultativoO valor por ELE declarado, no podendo exceder o limite legal

    Para o dirigente sindical na qualidade de empregadoA remunerao paga, devida ou creditada pela entidade sindical pelaempresa ou por ambas.

    O limite mximo do salrio-de-contribuio corresponde ao piso legalou normativo da categoria ou, inexistindo este, ao salrio mnimo,tomado no seu valor mensal, dirio, ou horrio.

    Em se tratando de menor aprendiz o limite mnimo do salrio decontribuio corresponde sua remunerao mnima.

    5.3.3Limites mnimo e mximoLimites Mnimos:

    Empregado e trabalhador avulso e empregado domsticoO piso salarial ou normativo da categoria, ou, inexistindo piso salarial, osalrio mnimo, tomado no seu valor mensal, dirio ou horrio conforme oajustado e o tempo de trabalho efetivo durante o ms.

    Contribuinte individual e facultativoSalrio mnimio mensal (atualmente R$ 545,00)

    Limites mximos:Para TODAS AS CATEGORIAS se estabelece R$ 3218,90

    5.3.2 Parcelas integrantes e parcelas no-integrantes

    Integram-se ao salrio-de-contribuio:

    # Salrio# Saldo de salrio pago na resciso de contrato de trabalho

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    # Frias gozadas# 1/3 de frias gozadas#13 salrio# Valor total das dirias para viagem, quando excederem a 50% daremunerao mensal do empregado# Gorjetas (espontneas ou compulsrias)# Comisses e percentagens# Salrio pago sob forma de utilidade# Remunerao do aposentado que retornar ao trabalho#Aviso Prvio# Horas extras# Salrio maternidade# Adicional noturno# Adicional de insalubridade, periculosidade ou qualquer daquele que sejapago pela jornada extraordinria

    No integram o salrio-de-contribuio, porm se essas forem pagasou creditadas fora da lei, sero consideradas integrantes.

    # Benefcios previdencirios (exceto salrio maternidade)# $$$ recebido a ttulo de frias indenizadas# Frias indenizadas# Incentivo a demisso# Indenizao compensatria de 40% do montante depositado no FGTS# Indenizao por tempo de servio# Indenizao por despedida sem justa causa do empregado# Licena-prmio indenizada# Abonos desvinculados do salrio

    # Ajudas de custo e o adicional mensal# vale-transporte# Abono PIS/PASEP

    5.3.4Proporcionalidade

    Quando a admisso, a dispensa, o afastamento ou a falta ao empregoocorrer no curso do ms, o salrio-de-contribuio ser PROPORCIONALao n de dias efetivamente trabalhados.Caso o empregado tenha mais de um emprego, est sujeito ao salrio-de-

    contribuio em cada um deles, de maneira proporcional. Se em uma dasempresas tiver salrio superior ao teto (R$ 3691,74) no precisa recolhernas demais, desde que haja comunicao entre os empregadores para essefim.A alquota (8,9 e 11%) para p clculo da contribuio ser estabelecida emfuno do montante percebido em todas as empresas e no em cada umaseparadamente.

    Proporcionalidade: (Salrio recebido em cada empresa) / (Total de salrios recebidos) XR$ 3691,74 (piso)

    5.3.5Reajustamento

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    Todos os salrios-de-contribuio sero reajustados, MS A MS, de acordocom a variao integral do ndice definido em lei para essa finalidade,referente ao perodo decorrido a partir da primeira competncia do salrio-de-contribuio que compe o perodo bsico de clculo at o ms anteriorao do incio do benefcio, de modo a preservar os seus valores reais.

    5.4 Arrecadao e recolhimento das contribuies destinadas seguridade socialNada mais que o recebimento de contribuies ou parcelas de receitasdevidas ao Fundo de Previdncia e Assistncia Social (FPAS/INSS) que podeser realizado por meio da GPS impressas tipograficamente, emitidas peloSEFIP (Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informaes dePrevidncia Social) ou pelo Guia Fcil GPS.

    5.4.1 Competncia do INSS e da Secretaria da Receita Federal doBrasil (SRF)

    INSS o rgo competente paraconstituir por meio dos correspondenteslanamentos e promover a respectiva cobrana, aplicar sanes,normatizar procedimentos relativos arrecadao, fiscalizao ecobrana das contribuies e arrecadar e fiscalizar o recolhimento

    das contribuies sociais das:# Empresas incidentes sobre a remunerao paga, devida ou creditada aossegurados e demais pessoas fsicas a seu servio, mesmo sem vnculoempregatcio# Dos empregadores domsticos, incidentes sobre o salrio-de-contribuiodos empregados domsticos a seu servio# Dos trabalhadores, incidentes sobre seu salrio-de-contribuio# Das associaes desportivas que mantm equipe de futebol profissional{...}#As incidentes sobre a receita bruta proveniente da comercializao daproduo rural.

    SRF o rgo competente para arrecadar e fiscalizar o recolhimento dascontribuies sociais das empresas incidentes sobre a receita ou ofaturamento e o lucro e as incidentes sobre a receita de concursos de

    prognsticos; constituir seus crditos por meio dos correspondenteslanamentos e promover respectiva cobrana; aplicar sanes enormatizar procedimentos relativos arrecadao, fiscalizao ecobrana das contribuies.

    5.4.2 Obrigaes da empresa e demais contribuintes v. em 5.2 Das empresas

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    5.4.3 Prazo para recolhimento v. em 5.25.4.4Recolhimento Dora do prazo: juros, multa, e atualizaomonetriaDe acordo com o art. 35 da Lei 8212/91

    Taxa SELIC acumulada mensalmente, a partir doprimeiro dia do ms subseqente ao vencimento doprazo at o ms anterior ao

    Juros de Mora: pagamento1% no ms do pagamento1% no ms do vencimento

    Multa de moraSero acrescidos de multa de mora, calculada taxa de 0,33% por dia de

    atraso

    Nos casos de lanamento de ofcio, ser aplicada multa de 75% calculadasobre a totalidade ou diferena de contribuio.Na hiptese de compensao indevida, quando se comprove falsidade dadeclarao apresentada pelo sujeito passivo, o percentual de multa seraplicado o DOBRO (de 75% para 150%), tendo como base de caulo o valortotal do dbito indevidamente compensado.No caso de intuito de fraude, independentemente de outras penalidadesadministrativas ou criminais cabveis, tambm haver a duplicao dopercentual da multa (de 75% para 150%).

    Agravamento da multa de ofcioTambm aumentar em dobro (de 75% ara 150%) nos casos em que osujeito passivo no atenda ao prazo marcado em intimao para prestaresclarecimentos.

    Atualizao monetriaO clculo feito multiplicando-se o valor originrio da contribuio pelondice da tabela de atualizao. O coeficiente encontrado deve sermultiplicado pelo valor da UFIR (Unidade Fiscal de Referncia)

    6.Decadncia e Prescrio

    Smula Vinculante n. 08 STF determina que os prazos de decadncia eprescrio das contribuies previdencirias (INSS, SESI, SAT, ETC) so de05 anos e no de 10 como na lei 82128/91.

    H duas hipteses de contagem do prazo decadencial: a partir do 1 dia til do exerccio seguinte quele em que o crditopoderia ter sido constitudo

    a partir da data em que se tornou definitiva a deciso que houver anulado,por vcio formal, a constituio do crdito anteriormente efetuada.

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    7. Crimes Contra a Seguridade Social - Lei 9983/00

    Apropriao indbita previdenciriaDeixar de repassar previdncia social as contribuies recolhidas doscontribuintes, no prazo e na forma legal ou convencional.Pena: 02 a 05 anos de recluso e multa.Nas mesmas penas incorrem quem deixar de:# Recolher no prazo legal, contribuio ou outra importncia destinada previdncia social que tenha sido descontada de pagamento efetuado asegurado, a terceiros ou arrecada do pblico.# Recolher contribuies devidas previdncia social que tenham integradodespesas contbeis ou custos relativos venda de produtos ou prestaode servios.# Pagar benefcio devido a segurado, quando as respectivas cotas ouvalores j tiverem sido reembolsadas empresa pela previdncia.

    extinta a punibilidade se o agente espontaneamente, declara,confessa e efetua o pagamento das contribuies, importncias ouvalores e presta as informaes devidas previdncia social, naforma definida em lei ou regulamento.

    Insero de dados falsos sem sistema de informaesInserir ou facilitar, o funcionrio autorizado, a insero de dados falsos,alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemasinformatizados ou banco de dados da Administrao Pblica com fim deobter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano.Pena: 02 a 12 anos de recluso e multa

    As penas sero aumentas em 1/3 at a se da modificao oualterao resultar dano para a Administrao Pblica ou para oadministrado.

    Sonegao de Contribuio PrevidenciriaSuprimir ou reduzir contribuio social previdenciria e qualquer acessrio,mediante as seguintes condutas:

    # Omitir de folha de pagamento da empresa ou de documento deinformaes previsto pela legislao previdenciria segurados empregado,empresrio, trabalhador avulso ou trabalhador autnomo ou a esteequiparado que lhe prestem servios# Deixar de lanar nos ttulos prprios da contabilidade da empresa asquantias descontadas dos segurados ou as devidas pelo empregador oupelo tomador de servios.# Omitir, total ou parcialmente, receitas ou lucros auferidos, remuneraespagas ou creditadas e demais fatos geradores de contribuies sociaisprevidencirias.Pena: 02 a 05 anos de recluso e multa

    extinta a punibilidade se o agente espontaneamente declara econfessa as contribuies, importncias ou valores e presta as

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    informaes devidas previdncia social, na forma definida em lei ouregulamento.

    Inviolabilidade dos segredosDivulgar, sem justa causa, informaes sigilosas ou reservadas, assimdefinidas em lei, contidas ou no nos sistemas de informao ou banco dedados da Administrao PblicaPena: 01 a 04 anos de deteno e multa.

    Falsidade de Documento PblicoQuem insere ou faz inserir na folha de pagamento ou em documento deinformaes que seja destinado a fazer prova perante a previdncia social,pessoa que no possua a qualidade de segurado obrigatrio.# Na carteira de trabalho e Previdncia Social do empregado ou emdocumento que deva produzir efeito perante a Previdncia Social,

    declarao falsa ou diversa da que deveria ter sido escrita.# em documento contbil ou em qualquer outro documento relacionadocom as obrigaes da empresa perante a previdncia social, declaraofalsa ou diversa da que deveria ter constado.Pena: 02 a 06 anos de recluso e multa.

    Violao de Sigilo FuncionalIncorre quem permite ou facilita mediante atribuio, fornecimento eemprstimo de senha ou qualquer outra forma, ou acesso de pessoas noautorizadas a sistemas de informaes ou banco de dados da AdministraoPblica ou quem se utiliza, indevidamente, do acesso restrito.

    Pena: 06 meses a 02 anos ou multa (se no constituir crime mais grave)

    8. Recursos das Decises Administrativas - Decreto 3048/99 art.305 a 309Das decises do INSS nos processos de interesse dos beneficirios e doscontribuintes da seguridade social caber recurso pra o CRPS. O prazo de30 dias para recursos e contra-razes contados da cincia da deciso e dainterposio do recurso. Poder haver retratao do INSS, o qual reformara sua deciso e de maneira favorvel ao interessado, deixando deencaminhar o recurso instncia competente.

    Se o reconhecimento do direito do interessado ocorrer na fase de instruoao recurso por ele interposto contra a Junta dos Recursos, ainda que dealada o processo ser encaminhado Junta de Recursos (no caso dedeciso dela emanada, para fins de reexame) ou Cmara de Julgamento(se por ela proferida a deciso, para reviso do acrdo )

    Desistncia do Recurso.O recurso s pode ter efeito suspensivo mediante solicitao das partes,deferida pelo Presidente da instncia julgadora.

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    Art. 307 - a propositura pelo beneficirio de ao judicial que tenha porobjeto pedido sobre o qual versa o processo administrativo importarenncia ao direito de recorrer na esfera administrativa e desistncia dorecurso interposto.

    Instncias Recursais interesse dos beneficirios1 Instncia:Junta de Recursos JR com competncia para julgar osrecursos interposto contra decises prolatadas pelos rgos regionais doINSS.

    2 Instncia: Cmara de Julgamentos CAJ com competncia parajulgar os recursos interposto contra decises proferidas pelas Juntas deRecursos que infrinjam lei, regulamento, enunciado ou ato normativoministerial.

    nica Instncia interesse do contribuinte

    Cmaras de Julgamento CAJ, com competncia para julgar os recursosinterpostos contra decises do INSS, inclusive a deciso que indeferir opedido de iseno de contribuies.

    O rgo competente para decidir o recurso poder confirmar,modificar, anular, total ou parcialmente a deciso recorrida, se amatria for de sua competncia.

    No ser reconhecido como recurso quando fora do prazo, perante rgoinco0mpetente, por quem no seja legitimado e aps exaurida a esferaadministrativa.

    vedado ao INSS, escusar-se de cumprir as diligncias solicitadaspelo CRPS, bem como deixar de dar cumprimento s decisesdefinitivas daquele colegiado, reduzir ou ampliar o seu alcance ouexecut-las de modo que contrarie ou prejudique seu evidentesentido.

    9. Plano de benefcios da Previdncia Social - PBPS

    Nada mais que um conjunto de direitos e obrigaes reunidos em umregulamento. Lei 8213/91 com as alteraes no Decreto n. 3048/99.

    A Lei confere Previdncia Social a competncia para assegurar aos seusbeneficirios, mediante contribuio meios indispensveis de manuteno,por motivo de incapacidade, desemprego involuntrio, idade avanada,tempo de servio, encargos familiares e priso ou morte daqueles de quemdependiam economicamente (art. 1).

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    Foi institudo o Conselho Nacional de Previdncia Social CNPS que temcomo competncia (art. 4) estabelecer diretrizes gerais e apreciao dasdecises polticas aplicveis Previdncia Social; participar, acompanhar eavaliar a gesto previdenciria; apreciar e aprovar as propostasoramentrias da Previdncia Social, antes de sua consolidao na propostaoramentria; apreciar e aplicar a legislao previdenciria; apreciar aaprestao de contas anual d feita ao TCU. Suas decises devem serpublicadas no Dirio Oficial da Unio.

    9.1 BeneficiriosSo pessoas naturais que se encontram vinculados e protegidos pelaPrevidncia Social, que so os segurados e os dependentes.

    Segurados: so pessoas naturais que exercem, exerceram ou noatividade, remunerada ou no, efetiva ou eventual, com ou sem vnculoempregatcio. So filiados que contribuem para a previdncia social

    (beneficirios diretos) com idade mnima de 18 anos.

    Comuns (empregado, emp. domstico, trabalhadoravulso)

    Obrigatrios Individuais (autnomo, equiparado a autnomo eempresrio) Segurados Especiais (produtor rural)

    Facultativos

    j foram explicados nos itens 3.3 e 3.4

    9.2 Espcies de prestaes

    Aposentadoria por invalidezAposentadoria por idadeAposentadoria por tempo de contribuio

    Segurado Aposentadoria especialSalrio-famliaSalrio-maternidadeAuxlio- acidente

    Penso por morteDependente

    Auxlio recluso

    Servio Social

    Segurado e DependenteReabilitao profissional

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    OBSERVAO

    Acidente de trabalho todo aquele que ocorre pelo exerccio do trabalho aservio da empresa ou pelo exerccio do trabalho provocando leso corporalou perturbao funcional que cause a morte ou a perda ou reduopermanente ou temporria, da capacidade laborativa como:

    # Doena profissional, produzida ou desencadeada pelo exerccio dotrabalho peculiar a determinada atividade.# Doena do trabalho, produzida ou desencadeada em funo de condiesespeciais em que o trabalho realizado e com ele se relacione diretamente.

    No se considera acidente de trabalho:# Doena degenerativa# A inerente ao grupo etrio

    # A que no produz incapacidade laborativa e# a doena endmica adquirida pelo segurado habitante de regio em quese desenvolva

    9.3 Benefcios

    H 03 classificaes dos benefcios previdencirios:

    Prestao instantnea (uma nica cota ao beneficirio) 1Prestao continuada (pgtos mensais por certo tempo ou em que

    viver)Benefcios Privativos dos Segurados (auxlio doena, aposentadoria por tempode servio) 2

    Privativos dos Dependentes (auxlio-recluso)Comuns (aos segurados em geral, independente de qual categoria

    pertena) 3Acidentrios (s vtimas de acidente de trabalho e privativos aos

    empregados comuns regidos pela CLT)

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    Benefcios

    Empregad

    o,trabalhador avulso

    Cont.

    Individual,facultativo,domstico

    Especial

    Aposentadoria por idade 1

    SIM SIM SIM

    Aposentadoria porinvalidez- 2

    SIM SIM SIM

    Aposentadoria portempo de contribuio 3

    SIM SIM SIM

    Aposentadoria especial

    4

    SIM NO NO

    Auxlio doena 5 SIM SIM SIMAuxlio acidente 6 SIM NO SIMAuxlio recluso 7 SIM SIM SIMPenso por morte 8 SIM SIM SIMSalrio maternidade 9 SIM SIM SIMSalrio famlia 10 SIM NO SIM

    ServiosServio Social 11 SIM SIM SIM

    Percia Mdica 12 SIM SIM SIMReabilitao profissional- 13

    SIM SIM SIM

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    IMPORTANTE:

    Salrio de benefcio a base de clculo da renda mensal inicial. (no seconfunde com o valor da renda que o segurado receber mensalmente.) A rendamensal inicial calculada mediante a aplicao de um percentual sobre ovalor do salrio de benefcio apurado.

    Salrio de contribuio a base de clculo da contribuio dosegurado (no se confunde com o valor da contribuio recolhida aos cofres daPrevidncia Social).

    Perodo Bsico de Clculo (PBC) o perodo contributivo consideradono clculo do valor do benefcio. Com a EC n. 20 foi regulamentadopela Lei n. 9876/99, e passou a ser de 36 ltimos salrios de contribuiopara todo o perodo contributivo do segurado, porque determina que sejamconsiderados no caulo do benefcio todos os salrios de contribuio. A suaaplicao tem a todos os que ingressarem no RGPS aps a vigncia da lei.

    Porm, a MP n. 242/03 alterou-o novamente restando por fim:a- Todo o perodo de contribuio: para clculo das aposentadoriaspor idade, por tempo de contribuio, por invalidez e especial

    b- Os 36 ltimos salrios de contribuio: para p clculo de auxlio-doena, auxlio-acidente (calculado com base no salrio de benefciodo auxlio-doena) e dos benefcios cuja concesso independe decarncia.

    Para aqueles que ingressarem ANTES da vigncia da Lei determinado operodo contributivo considerado a partir do ms de competnciade julho de 1994, quando entrou em vigor o Plano Real (estes sesubmetem s regras de transio).

    A mesma lei criou o fator previdencirio (FP), que trata-se do resultadoobtido aps a aplicao de uma frmula (so considerados a idade,expectativa de sobrevida e o tempo de contribuio do segurado aose aposentar) com fim de equiparar a contribuio do segurado ao valordo benefcio. Ele s se aplica aos benefcios de aposentadoria por idade e

    por tempo de contribuio. O FP tem aplicao progressiva, ou seja 1/60 porms que se seguir {a aplicao da Lei, sendo de aplicao integraldecorridos 60 meses.

    Na aplicao do FP sero somados o tempo de contribuio:

    a- 05 anos para mulheresb- 05 anos para professores que comprovarem efetivo exerccio do

    magistrio no ensino bsico, fundamental ou mdio.c- 10 anos para AS professoras que comprovarem efetivo exerccio de

    magistrio no ensino bsico, fundamental ou mdio.

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    FP = TC X a X Id + TC + aEs [ 1 +100]

    FP= fator previdencirioEs= expectativa de sobrevida no momento da aposentadoria

    Tc= tempo de contribuio at o momento da aposentadoriaId= idade no momento da aposentadoriaa= alquota de contribuio correspondente a 0,31

    em todos os benefcios, ocorrem a regra de transio e a regrapermanente, sendo essa a regra a ser aplicada a todos os seguradosque ingressarem no RGPS aps a data de entrada em vigor da EC n.20 em 15.12.1998 e apara aqueles que ainda no haviam cumpridotodos os requisitos para a aposentadoria nesta mesma data, aplica-sea regra de transio a serem analisadas posteriormente

    1 Aposentadoria por Idade

    Tm direito ao benefcio os trabalhadores urbanos:Homem a partir de 65 anos e mulher a partir dos 60 anos de idade.Os trabalhadores rurais:Homens com 60 anos e as mulheres com 55.Precisam comprovar 180 contribuies mensais e os rurais provarem comdocumentos 180 meses de atividade rural. irreversvel e irrenuncivel, depois de receber o primeiro pagamento, ousacar o PIS e/ou o FGTS o segurado no poder desistir do benefcio. Otrabalhador no precisa sair do emprego para receber aposentadoria.

    O salrio de benefcio nesse caso nada mais que a mdia aritmticasimples dos maiores salrios de contribuio correspondentes a 80% detodo o perodo contributivo, multiplicada pelo FP.

    Exemplo: O segurado contribuiu para o RGPS por 240 meses (esse o seuPBC). Os 240 salrios sero corrigidos monetariamente, at a data doclculo, pelos ndices do NPC. Feita essa correo, verificar-se-o quais os80% MAIORES salrios de contribuio encontrados, no caso, 80%correspondem a 192 salrios de contribuio dos 240 considerados.Somam-se ento os 192 salrios de contribuio e, obtido o total, faz-se amdia (divide-se o total da soma por 192). Obtida a mdica multiplica-se oresultado pelo FP respectivo (podendo o segurado, obter por no aplicar oFP). O resultado ser o salrio de benefcio.

    Regra permanente:

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    Contingncia para o segurado trabalhador urbano: completar 65 anos deidade se HOMEM e 60 anos se MULHER.

    Com a atualizao da Lei 11718 autoriza-se ao trabalhador rural o cmputode perodo que no sejam de atividade rural, para fins de aposentadoria poridade. Porm nesse caso, dever comprovar 65 anos de idade, se homem e60anos de idade se mulher,

    Carncia para o trabalhador urbano e para o rural: 180 contribuiesmensais.

    Carncia para o segurado especial: tero renda mensal de valor igual ao deum salrio mnimo. Para tanto, o segurado especial no comprova carnciaporque no efetua pagamento de contribuies, tendo direito quelesbenefcios s pelo fato de ser segurado especial.

    Entretanto, deve-se comprovar que efetivamente trabalhou nas lides rurais

    em regime de economia familiar, ainda que de forma descontnua.

    Pagamento para o segurado empregado, inclusive domstico:# A partir da data do desligamento da atividade, se requerida at 90 diasdepois desta# A partir da data do requerimento, se requerida aps 90 dias dodesligamento da atividade.

    Pagamento para os demais segurados: a partir da data dorequerimento

    Pagamento para o segurado que requerer o benefcio na viajudicial: o termo inicial ser julgado se o pedido for julgado procedente,conforme tenha ou no requerido o benefcio administrativamente na datado ajuizamento da ao ou da citao, quando no tiver sido feito pedidoadministrativo ou na data do requerimento administrativo, caso tenha sidoindeferido ou no apreciado e o pedido judicial seja julgado procedente.

    Termo inicial: requerimento e pagamentoTermo final: morte do segurado

    2- Aposentadoria por invalidez

    Concedido aos trabalhadores que, por doena ou acidente foremconsiderados pela percia mdica (realizada de 02 em 02 anos para que obenefcio no seja suspenso) da Previdncia Social incapacitados paraexercer suas atividades ou outro tipo de servio que lhes garanta sustento,porm, no tem direito aquele que se filiar Previdncia e j tiver doena

    ou leso que geraria o benefcio, a no ser quando a incapacidade resultarno agravamento da enfermidade.

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    Para ter direito ao benefcio, o trabalhador tem que contribuir por no mnimo12 meses, no caso doena. Se for acidente, esse prazo de carncia no exigido, mas preciso estar inscrito na Previdncia Social.

    Pagamento:Se o trabalhador estiver recebendo auxlio-doena, a aposentadoria porinvalidez ser paga a partir do dia imediatamente posterior ao da concessodo auxlio-doena.Caso no esteja recebendo:Empregados a partir do 16 dia de afastamento da atividade ou a partir dadata de entrada do requerimento, se entre o afastamento e o pedidodecorrerem mais de 30 dias.Demais segurados a partir da data da incapacidade ou a partir da data deentrada do requerimento, quando solicitado aps o 30 dia de afastamentodo trabalho.

    Valor mensal do benefcio:A aposentadoria por invalidez corresponde a 100% do salrio de benefcio,caso o trabalhador no esteja em auxlio-doena e para aqueles inscritos apartir de 29.11.1999, o salrio de benefcio corresponder mdia dos80% MAIORES SALRIOS DE CONTRIBUIO, corrigidos monetariamentedesde julho do mesmo ano.

    Exemplo:TETO: R$ 3.691,74

    Piso: corresponde a 01 salrio mnimo.

    O contribuinte ganha R$ 10.000,00 mas a contribuio incidir sobre R$3.691,74. com base nesse valor que se chega ao salrio de benefcio queser, a mdia aritmtica simples de 80% dos maiores salrios apurados noperodo bsico de clculo (aquele compreendido entre o ms anterior aorequerimento do benefcio e julho 1994).

    Exemplo: perodo contributivo= 180 meses

    Utiliza-se 80% do perodo contributivo, que ser igual a 144contribuies.Seleciona-se as 144, somam-se os valores, atualizam-se e

    divide-se o resultado por 144. O valor encontrado ser o valor do salrio debenefcio.

    3- Aposentadoria por tempo de contribuio

    A 1 EC n. 20 de 15.12.1998(data usada como base) que regulamentou o 7 do art. 201 CF, substitui o termo tempo de servio para tempo de

    contribuio, tempo este, que pode ser integral ou proporcional.

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    Para ter direito aposentadoria integral o trabalhador HOMEM devercomprovar pelo menos 35 anos de contribuio e a trabalhadoraMULHER, 30 anos.Para requerer a aposentadoria proporcional, combina-se dois requisitos:tempo de contribuio e idade mnima, que no caso nos HOMENS de 53anos de idade e 30 de contribuio (+ um adicional de 40% sobre otempo que faltava em 16.12.1998 para completar 30 anos de contribuio).As MULHERES com 48 anos de idade e 25 anos de contribuio (+ umadicional de 40% sobre o tempo que faltava em 16.12.1998 para completar25 anos de contribuio.)

    A EC n. 20 entrou em vigor em 15.12.1998. O salrio de benefciodesses segurados ser:

    Aposentadoria integral: 100% do salrio de contribuioAposentadoria proporcional: 70% do salrio de contribuio.

    Exemplo:Segurada que, quando a EC n. 20 entrou em vigor, tinha 20 anos de tempode servio, faltavam portanto, 25 anos para se aposentar.

    5anos X 12meses = 60 meses

    40% dos 60 meses = 24 meses (perodo adicional de contribuio)

    Sendo assim, essa segurada ter que trabalhar mais 24 meses, alm dos 05anos que faltavam para requerer sua aposentadoria proporcional.

    Exemplo de aposentadoria integral:Segurado homem que, quando a EC n. 20 entrou em vigor, tinha 25 anosde tempo de contribuio. Faltavam, portanto, 10 anos para se aposentar.

    10anos x 12meses = 120 meses

    20% dos 120 meses = 24 meses (perodo adicional)

    Ele ter que trabalhar MAIS 24 meses, alm dos 10 anos, para requerer suaaposentadoria.

    3.1 Aposentadoria do professorquele que comprove tempo de efetivo exerccio em funo de magistriona educao infantil, ensino mdio ou fundamental, ser devida aos 30 anosde contribuio ao HOMEM e aos 25 anos de contribuio MULHER (o

    professor universitrio e o diretor foi excludo dessa regra).

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    4 Aposentadoria Especial

    Prevista no art. 202, II, CF, com a alterao promovida pela EC n. 20/98passa-se a dispor que vedada a adoo de requisitos e critriosdiferenciados para a concesso de aposentadoria aos beneficirios doRGPS, ressalvados aos casos de atividades exercidas sob condiesespeciais que prejudiquem a sade ou a integridade fsica e quando setratar de portadores de deficincia.

    Ao segurado que tenha trabalhado em condies prejudiciais sade ou integridade fsica. Dever comprovar alm do tempo de trabalho, efetivaexposio aos agentes nocivos qumicos, fsicos, biolgicos ou associaode agentes prejudiciais pelo perodo exigido para a concesso do benefcio,durante 15, 20 ou 25 anos.O tempo de trabalho deve ser permanente e no ocasional nemintermitente.

    Caber ao segurado empregado, trabalhador avulso e contribuinteindividual, este somente quando cooperado filiado cooperativa de trabalhoou de produo. uma espcie de aposentadoria por tempo de contribuio, que reduzidopara 15,20 e 25 anos em razo da atividade exercida, cuja habitualidade, dealguma forma, traz conseqncias sade do segurado (visa a compensaopelo desgaste resultante do tempo de servio, prestado em condies prejudiciais sade).

    Contingncia: exercer atividade sujeita a condies especiais que

    prejudiquem a sade ou a integridade fsica, de forma permanente e noocasional, nem inermirente, com a efetiva exposio aos agentes nocivosqumicos, fsicos, biolgicos ou associao de agentes prejudiciais sadeou integridade fsica, durante 15,20 ou 25 anos.

    A Smula 198 editou que...atendido aos demais requisitos, devidaaposentadoria especial, se percia judicial contata que a atividade exercidapelo segurado perigosa, insalubre ou penosa, mesmo no inscrita emRegulamento.

    A efetiva exposio do segurado aos agentes nocivos deve ser comprovadapor um formulrio emitido pela empresa ou seu preposto, conformeestabelecido pelo INSS. Compete empresa elaborar e manter perfilprofissiogrfico abrangente de todas as atividades desenvolvidas pelotrabalhador e, quando rescindido o contrato de trabalho, fornecer-lhe cpiaautntica desse documento. O perfil profissiogrfico previdencirio umhistrico-laboral do segurado, que deve conter registros ambientaisresultados de monitorao biolgica e dados administrativos, alm deoutras informaes (art. 68 8 RPS) Porm, o INSS poder inspecionar olocal de trabalho do segurado para conferir a exatido das informaesconstantes dos documentos fornecidos pela empresa.

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    Pagamento:A partir da data do desligamento do emprego, quando solicitada at 90 diasdepois desta data. A partir da data de entrada di requerimento, quando nohouver desligamento do emprego ou for solicitada aps 90 dias dodesligamento.

    Perda do direito do benefcio:A aposentadoria requerida e concedida a partir de 29.04.95 serCANCELADA pelo INSS caso o beneficirio permanea ou retorne atividadeque ensejou a concesso desse benefcio, na mesma ou em outra empresa.

    Carncia: 180 contribuies mensais

    Valor do benefcio:Corresponde a 100% do salrio de contribuio.

    O salrio de benefcio dos trabalhadores inscritos at 28 de novembro de1999 corresponder a 80% dos MAIORES salrios de contribuio, corrigidosmonetariamente desde julho 1994.

    Aposentado que volta a trabalhar poder ter o benefcio suspenso,porm ter direito salrio-famlia, salrio-maternidade e reabilitaoprofissional.

    5. Auxlio-doena

    Ser devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, operodo de carncia exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o seutrabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 diasconsecutivos (art. 59 PBPS).

    Nos casos dos trabalhadores de carteira assinada os primeiros 15 diasso pagos pelo empregador e a Previdncia Social paga a partir do16 dia de afastamento do trabalho.

    Carncia: 12 contribuies mensais, exceto nas hipteses em que

    dispensada.Saliente-se que, em se tratando de segurado que exerce atividadesconcomitantes, se ficar incapacitado para apenas uma delas, para efeito decarncia so contadas as contribuies pagas apenas em relao a essaatividade.

    PagamentoDever ser pago quando o segurado recupera a sua capacidade e retornaao trabalhando ou quando o benefcio se transforma em aposentadoria porinvalidez ou auxlio-acidente de qualquer natureza, ou quando se der aconsolidao das leses que reduzam a capacidade para o trabalho

    habitualmente exercido.

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    # A partir da data do requerimento administrativo, se requerido quando osegurado j estiver afastado da atividade por mais de 30 dias# A partir da data do incio da incapacidade

    Concedido o benefcio, o segurado tem a obrigao, independente de idadee sob pena de suspenso do benefcio, enquanto no dado por recuperadoou no aposentado por invalidez, de submeter-se a exames mdicos juntoao INSS.

    Recentemente o INSS passou a adotar a denominada alta mdicaprogramada que nada mais que o procedimento em que osegurado que requer auxlio-doena passa por percia mdica e,concedido o benefcio, o termo final do pagamento j ficaautomaticamente programado no sistema.Sendo assim, o seguradono precisa passar por outra percia mdica, uma vez que opagamento cessa automaticamente na data aprazada.

    Valor do benefcio:Corresponde a 91% do salrio de contribuio.O segurado especial (trabalhador rural) ter direito a um salrio mnimo, seno contribuiu facultativamente. O salrio de benefcio dos trabalhadoresinscritos at 28 de novembro de 1999 corresponder a 80% dos MAIORESsalrios de contribuio, corrigidos monetariamente desde julho 1994.

    6. Auxlio-Acidente

    Benefcio previdencirio que, diferentemente dos demais, no tem porobjetivo substitui os salrios de contribuio ou os ganhos habituais dotrabalhador que deixa de exercer suas atividades, mas, sim, naturezaindenizatria por expressa disposio legal.

    Pago quele trabalhador que sofre acidente e fica com seqelas quereduzem sua capacidade de trabalho. O benefcio pode ser acumulado comoutros benefcios pagos pela Previdncia Social exceto aposentadoria.

    Comparativo:

    Auxlio-doena: protege a incapacidade total e temporria para o exercciodas atividades habituais, mas que passvel de recuperao.Auxlio-acidente: indeniza o segurado prejudicado em razo da reduode sua capacidade laborativa em relao s atividades exercidas quandoocorreu o acidente.Aposentadoria por invalidez: protege a incapacidade total e definitivapara o trabalho

    CarnciaINDEPENDE de carncia (art. 26, I do PBPS).

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    Sujeito ativo:o segurado empregado, o trabalhador avulso e o seguradoespecial. No ser concedido ao segurado desempregado, podendoentretanto ser concedido o auxlio-doena, desde que preenchidos osdevidos requisitos.

    Valor do benefcioCorresponde a 50% do salrio de benefcio que deu origem ao auxlio-doena, corrigido at o ms anterior ao do incio do auxlio-acidente, sendoque a renda mensal pode ser inferior ao valor do salrio mnimo

    Pagamento# A partir do dia seguinte ao da cessao do auxlio-doena.Essa a regra uma vez que normalmente, o segurado tem prvia coberturaprevidenciria de auxlio-doena em razo de seqela de acidente que lheacarreta a incapacidade temporria, e, somente aps a consolidao dasleses, ter direito ao auxlio-acidente.# Termo final do pagamento a vspera do incio de qualquer

    aposentadoria ou a data do bito do segurado, vedando assim, aacumulao do auxlio-acidente com benefcio de aposentadoria, epermitindo-a em relao a qualquer remunerao, rendimento ou outrobenefcio auferido pelo acidentado.

    A partir da Lei n. 9528/97, o auxlio-acidente deixa de ser vitalcio,cessando com a aposentadoria do segurado.

    7. Do benefcios devidos aos dependentes - Auxlio-Recluso.

    Art. 201, IC, CF/88, garante aos dependentes dos segurados de baixa renda.

    O art. 131 da EC n. 20/98 estabelece que a renda bruta mensal igual ouinferior a R$ 360,00 corrigidos monetariamente at que lei disciplinasse oacesso a essa proteo previdenciria.

    O art. 80 do PBPS dispe que ser concedido nas mesmas condies dapenso por morte, aos dependentes do segurado recolhido priso, queno estiver em gozo do auxlio-doena ou de aposentadoria.

    Equipara-se condio de recolhido priso aquele que com idadeentre 16 e 18 anos tenha sido internado em estabelecimento

    educacional ou congnere, sob custdia do Juizado de Infncia eJuventude.

    ContingnciaSer dependente de segurado recolhido priso (em regime fechado ousemiaberto) que no receba remunerao da empresa, nem esteja em gozode auxlio-doena ou aposentadoria, e, desde que seu ltimo salrio decontribuio seja inferior ou igual a R$ 810,18.

    Valor do benefcioCorresponde a 100% da aposentadoria por invalidez que o segurado

    receberia, caso assim estivesse aposentado na data do recolhimento e ovalor da renda mensal do benefcio ser igual a um salrio mnimo.

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    O benefcio deixar de ser pago com a morte do segurado , e , nesse caso oauxlio-recluso ser convertido em penso por morte.# Em caso de fuga, LC, transferncia para PAD ou RA. Porm assim querecapturado o pagamento ser restabelecido a contar da data da novapriso.# Se o segurado passar a receber aposentadoria ou auxlio-doena (osdependentes podero optar pelo benefcio mais vantajoso)# Se o dependente perder a qualidade de dependente ( filho ou irmo seemancipar ou completar 21 anos)

    CarnciaINDEPENDE de carncia

    Pagamento termo inicial

    # A data do efetivo recolhimento priso, quando requerido at 30 diasdepois deste e# A data do requerimento, se requerido depois de 30 dias da priso.# A data da citao, quando no tiver sido feito requerimentoadministrativo.# A data do requerimento administrativo ou da priso, conforme tenha sidofeito ou no dentro do prazo de 30 dias, se, indeferido ou no apreciado, obeneficirio ingressar com a ao judicial e seu pedido for julgadoprocedente.

    Termo final:# A data em que for liberto o segurado detido ou recluso, seja por tercumprido pena ou progresso de regime para R.A ou LC.# A data do bito do segurado detido ou recluso

    No caso de mais de um dependente, a renda mensal do benefcio rateadaentre os demais (cabendo 50% para o cnjuge, caso no o tenha, serdistribuda de forma igual),dessa forma, ser extinta individualmente, pelamorte do beneficirio, para o filho, o equiparado ou o irmo de ambos ossexos, pela emancipao ou ao completar 21 anos (salvo se for invlido).

    Para o dependente invlido, pela cessao da invalidez e pela concesso deaposentadoria durante o perodo em que o segurado estiver recolhido priso.

    8. Auxlio-por-morte

    Benefcio pago famlia do trabalhador quando ele morre. Para a concessono necessrio tempo mnimo de contribuio, mas sim que o bito tenhaocorrido enquanto o trabalhador tinha qualidade de segurado.

    O irmo ou filho maior faro jus penso desde que a invalidez

    concluda mediante exame mdico pericial seja anterior data do

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    bito do segurado, e o requerente no tenha se emancipado at adata da invalidez.

    Para os relativamente incapazes ocorre prescrio de acordo com o 3, I doart. 198 CC, a contar da data em que tenham completado 16 anos de idade,e para efeito de recebimento do benefcio de parcelas deve ser protocoladoat 30 dias aps ser atingida a idade mencionada, independentemente dadata em que tenha ocorrido o bito.

    CarnciaINDEPENDE de carncia

    Valor do benefcioCorresponde a 100% do valor da aposentadoria que o segurado recebia oudaquela a que teria direito se estivesse aposentado por invalidez na data dofalecimento.

    Se for trabalhador rural de um salrio mnimo.

    Pagamento# A partir da data da morte se solicitada at 30 dias do falecimento# A partir data de entrada do requerimento se solicitada aps 30 dias dofalecimento# A partir da data da deciso judicial quando for morte presumida (depois de06 meses de ausncia)

    A morte presumida deve ser declarada por autoridade judicialcompetente (juiz para a causa de natureza previdenciria).

    Se o segurado reaparecer, o pagamento cessar IMEDIATAMENTE. Osbeneficirios no so obrigados a devolver os valores recebidos, salvo secomprovado que agiram de m-f.

    # Da data da citao, quando no tiver sido feito requerimentoadministrativo.# Da data do requerimento administrativo ou do bito, conforme tenha sidofeito ou no dentro do prazo de 30 dias, se indeferido ou no apreciado, obeneficirio ingressar com a ao judicial e seu pedido for julgado

    procedente.

    Termo finalSendo dividida em costas em razo do n. de dependentes, cada cota serextinta individualmente pela penso por morte do pensionista, para o filhoequiparado ou irmo, de ambos os sexos, pela emancipao ou aocompletar 21 anos (salvo se for invlido) e para o pensionista invlido, pelacessao da invalidez.

    No caso de cnjuge ausente, sua habilitao ao recebimento da penso por

    morte no exclui o direito do companheiro(a) do falecido, porm, oausente dever fazer prova de sua dependncia econmica e s

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    receber o benefcio a partir da data de sua habilitao, dividindo a rendamensal com o companheiro.

    No caso de cnjuge divorciado ou separado judicialmente, no se configuraa ausncia do cnjuge, mas, sim, sua separao de fato, nessa hiptese, serecebia penso alimentcia concorrer em igualdade de condies com osdependentes da 1 classe, ou seja, no precisar provar suadependncia econmica, que presumida.

    9. Salrio maternidade

    devido segurada durante 120 dias, com incio no perodo entre 28dias antes do parto, a data da ocorrncia deste e trmino 91 dias depoisdele (podendo aumentar + 2 semanas mediante atestado mdico para repouso).Estende-se tambm por via da Lei 10.421/02 segurada que adotar ou

    obtiver guarda judicial para fins de adoo.

    ContingnciaSer me, adotar ou obter guarda judicial para fins de adoo de criana deat 08 anos de idade.

    benefcio ser de:

    At 01 ano de idade 120 diasSe a criana tiver 01 a 04 anos de idade 60 dias

    04 a 08 anos de idade 30 dias

    Cabe empresa pagar o benefcio, efetivando-se a compensao, de acordocom o art. 248 CF/88, poca do recolhimento das contribuies incidentessobre a folha de salrios e demais rendimentos pagos ou creditados, a

    qualquer ttulo, pessoa fsica que lhe preste servios.No exigido tempo mnimo de contribuio, desde que comprovem filiaonesta condio na data do afastamento para fins de salrio maternidade.

    A contribuinte individual e facultativa tm que ter pelo menos 140contribuies para receber o benefcio. J a segurada especialreceber o benefcio se comprovar no mnimo 10 nesses detrabalho rural. Se o nascimento for prematuro, a carncia serreduzida no mesmo total de meses em que o parto foi antecipado.

    Nos abortos espontneos ou previstos em lei (estupro ou risco de morte

    para me), ser pago o benefcio por 02 semanas e devido seguradaa partir d 8 ms de gestao (comprovado por atestado mdico)

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    Valor do benefcio SEGUE:

    Segurada empregadaQuem tem salrio fixo receber o valor INTEGRAL da remuneraoQuem tem salrio varivel receber o equivalente mdia salarialQuem recebe acima do teto salarial do Ministro do STF ter o salriomaternidade limitado a esse teto.

    Trabalhadora avulsaReceber o equivalente ao ltimo ms de trabalho, observando o teto doMinistro do STF

    Empregada domsticaO benefcio ser equivalente ao ltimo salrio de contribuio, observadosos limites mnimo e mximo do salrio de contribuio para a Previdncia

    Social.

    Trabalhadora RuralUm salrio mnimo

    Contribuinte individual e facultativaO equivalente a 1/12 da soma dos 12 ltimos salrios de contribuioapurados em um perodo de no mximo 15 meses, observando o limitemximo dos benefcios.

    Em caso de natimorto, desde que haja a partir do 6 ms degestao, a segurada ter direito a 120 dias

    Compete interessada instruir o requerimento do salriomaternidade com os atestados mdicos necessrios. Quando o benefciofor requerido aps o parto, o documento ser a Certido de Nascimento.

    O salrio maternidade no pode ser acumulado com benefcio porincapacidade. Ser suspenso o de incapacidade enquanto perdurar opagamento do salrio de maternidade, ou ter sua data de incio adiadapara o 1 dia seguinte ao trmino do perodo de 120 dias.

    Termo inicial: pode ocorrer dentro dos 28 dias que antecedem o parto,podendo ser antecipado em 02 semanas em casos excepcionais.

    Termo final: em regra aps os 91 dias aps o parto, antecipado ou no,podendo ser acrescido de + 02 semanas mediante atestado mdico.

    10. Salrio-famlia

    Pago aos segurados empregados, exceto os domsticos e aostrabalhadores avulsos com salrio mensal de at R$ 862,60 para auxiliar

    no sustento de filhos com at 14 anos de idade ou invlidos dequalquer idade (equipara-se aos filhos os enteados e os tutelados, estes desde

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    que no possuam bens suficientes para o prprio sustento, devendo a dependnciaeconmica ser comprovada).

    No exige-se tempo mnimo de contribuio; em 2011 o valor do salrio-famlia era de R$ 29,43 por filho at 14 anos incompletos ou invlido paraquem ganhar at R$ 573,91. Para o trabalhador que receber de R$ 573,92 aR$ 862,60, o valor ser por filho de at 14 anos ou invlido, R$ 20,74.

    A renda bruta do trabalhador de baixa renda no pode ser inferior a R$360,00 a nem superior a R$ 810,18. Para ter direito o segurado deveapresentar ao INSS a certido de nascimento do filho ou a documentaorelativa ao equiparado ou ao invlido. Anualmente dever apresentaratestado de vacinao obrigatria (at 06 anos de idade) e, semestralmente,de freqncia do filho ou equiparado escolha (a partir dos 07 anos de idade)sob pena de suspenso do benefcio.

    Se o pai e a me forem segurados empregados ou trabalhadoresavulsos, ambos tero direito ao benefcio, desde que a renda de cadaum deles no ultrapasse o valor mximo permitido.

    Carncia: INDEPENDE de carncia

    Termo inicial: data da apresentao da documentao exigida em leiO Pagamento ser feito mensalmente ao empregado pela empresa qualest vinculado e deduzido do recolhimento das contribuies sobre a folhasalarial.

    Termo final:# Por morte do filho ou equiparado, a contar do ms seguinte ao do bito.# Quando o filho ou equiparado completar 14 anos de idade, salvo seinvlido, a partir do Ms seguinte ao da data do aniversrio.# Quando recuperada a capacidade do filho ou equiparado invlido, a partirdo ms seguinte ao da cessao da incapacidade.# Pelo desemprego do segurado

    IMPORTANTE:

    Abono Anual a gratificao natalina paga a segurados e dependentes que, durante oano, receberam auxlio-doena, auxlio acidente, aposentadoria, penso pormorte ou auxlio-recluso.

    Contingncia: estar em gozo, durante o ano, de auxlio-doena, auxlio-acidente, aposentadoria, salrio-maternidade, penso por morte ou auxlio-recluso.

    Carncia: no h previso, bastando que tenha ocorrido durante o ano, opagamento de qualquer dos benefcios acima.

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    Pagamento: calculado, no que couber, da mesma forma que a gratificaonatalina dos trabalhadores, tendo por base a renda mensal dos benefciosno ms de dezembro de cada ano. A data ser a de pagamento da renamensal do benefcio do ms de dezembro. Em caso de salrio-maternidade,o abono ser pago juntamente com a ltima parcela do benefcio devido noexerccio correspondente.

    11. Servio SocialPrestado a segurados e dependentes com objetivo de esclarecer aosbeneficirios seus direitos e os meios de exerc-los, e com eles estabelecero processo de soluo dos problemas, decorrentes de sua relao com aPrevidncia Social.

    O efetivo atendimento assegurado mediante a utilizao de:

    Interveno tcnicaAssistncia jurdicaAjuda materialRecursos sociaisIntercmbio com empresas ePesquisa social

    A diretriz principal a participao do beneficirio a implementao e nofortalecimento da poltica previdenciria, em articulao com as associaese entidades de classe. Compete tambm ao servio social prestarassessoramento tcnico aos Estados e Municpios na elaborao e

    implantao de suas propostas de trabalho.

    Amparo assistencial ao idoso e ao deficiente:

    Benefcio destinado pessoas que no tm condies financeiras decontribuir para a Previdncia Social. Tem amparo os idosos a partir de 65anos de idade que no exeram atividade remunerada e os portadores dedeficincia incapacitados para o trabalho e uma vida independente.

    Para ter direito ao benefcio preciso comprovar renda mensal per capitainferior a do salrio mnimo (hoje, R$ 136,25) e no podem ser filiadas aum regime de previdncia social nem receber benefcios de espcie alguma.

    O amparo pode ser pago a mais de um membro da famlia desde quecomprove todas as condies exigidas, porm intransfervel e, portanto,no gera penso aos descendentes.

    13. Habilitao e Reabilitao Profissional

    Devero proporcionar ao beneficirio incapacitado parcial ou totalmente

    para o trabalho, e s pessoas portadoras de deficincias, os meios para a(re)educao e de (re)adaptao profissional e social indicados para

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    participar do mercado de trabalho e do contexto em que vive. um servioobrigatrio para o segurado, inclusive para o aposentado. E serprestado ao dependente na medida das possibilidades administrativas,tcnicas, financeiras e locais do rgo previdencirio.

    Compreende:

    # O fornecimento de aparelho de prtese, rtese e instrumentos de auxliopara locomoo quando a perda ou reduo da capacidade funci