Aula demonstrativa do Curso Direito administrativo para Concurso INSS. Curso completo: http://www.estrategiaconcursos.com.br/curso/nocoes-de-direito-administrativo-p-inss-tecnico-do-seguro-social-com-videoaulas-4445/
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1. Aula 00 Noes de Direito Administrativo p/ INSS - Tcnico do
Seguro Social - Com videoaulas Professor: Daniel Mesquita
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2. Direito Administrativo p/ Tcnico de Seguro Social do INSS.
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Daniel Mesquita AULA 00: Estado, Administrao Pblica e Princpios
SUMRIO 1. APRESENTAO 2 2. CRONOGRAMA 4 3. INTRODUO AULA INAUGURAL 6
4. ESTADO, GOVERNO E ADMINISTRAO PBLICA: CONCEITOS, ELEMENTOS,
PODERES E ORGANIZAO. 6 5. CONCEITO DO DIREITO ADMINISTRATIVO. 14 6.
OBJETO DO DIREITO ADMINISTRATIVO 18 7. FONTES DO DIREITO
ADMINISTRATIVO 19 8. PRINCPIOS DA ADMINISTRAO 22 8.1 PRINCPIOS
BASILARES 23 8.2 PRINCPIOS DO ART. 37, CAPUT, DA CF. 30 8.3 OUTROS
PRINCPIOS CONSAGRADOS. 59 9. RESUMO DA AULA 74 10. QUESTES PARA
FIXAO 80 11. REFERNCIAS 105 00000000000 00000000000 - DEMO
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Daniel Mesquita 1. Apresentao Bem vindos ao curso de Direito
Administrativo, preparatrio para o concurso de Tcnico de Seguro
Social do INSS. Em breve sair o edital para o concurso de Tcnico de
Seguro Social do INSS. A remunerao totaliza R$ 4.496,89. E voc que
est estudando com antecedncia tem tudo para passar. As aulas tero
por base exerccios da FCC, ltima banca a realizar este concurso. O
sucesso no est muito longe pra voc no, meu amigo, tenha isso em
mente: SE VOC ESTUDAR, VOC VAI PASSAR E SE VOC PASSAR, VOC VAI SER
CHAMADO! Hoje eu estou aqui desse lado, tentando passar o caminho
das pedras pra voc, mas lembre-se de que eu j estive a, onde voc
est agora. Pra voc me conhecer melhor, vou falar um pouco de mim.
Meu nome Daniel Mesquita, sou formado em Direito pela Universidade
de Braslia (UnB) e ps-graduado em direito pblico. A minha vida no
mundo dos concursos teve incio em 2005, quando me preparei para o
concurso de tcnico administrativo rea judiciria do Superior
Tribunal de Justia. J nesse concurso, obtive xito e trabalhei por
dois anos no Tribunal, na assessoria de Ministro da 1 Turma. Em
seguida, passei para o concurso de analista do Tribunal Superior
Eleitoral (CESPE/UnB), na quarta colocao. A partir da, meu estudo
foi focado para as provas de advogado pblico (AGU, procuradorias
estaduais, defensorias pblicas etc.), pois sempre tive como
objetivo a carreira de Procurador de Estado ou do Distrito Federal.
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Daniel Mesquita Nem tudo na vida so louros. Nessa fase obtive
muitas derrotas e reprovaes nos concursos. Desanimei por algumas
vezes, mas continuei firme em meu objetivo, pois s no passa em
concurso quem pra de estudar! E essa atitude rendeu frutos, logo
fui aprovado no concurso de Procurador Federal AGU. Continuei
estudando, pois ainda faltava mais um degrau: Procuradoria de
Estado ou do Distrito Federal. Foi ento que todo o suor, dedicao,
disciplina, renncia e privaes deram o resultado esperado, logrei
aprovao no concurso de Procurador do Distrito Federal. Tomei posse
em 2009 e exero essa funo at hoje. No posso deixar de mencionar
tambm a minha experincia como membro de bancas de concursos
pblicos. A participao na elaborao de diversas provas de concursos,
inclusive para tribunais, me fez perceber o nvel de cobrana do
contedo nas provas, as matrias mais recorrentes e os erros mais
comuns dos candidatos. Espero que a minha experincia possa ajud-lo
no estudo do direito administrativo. Vamos tomar cuidado com os
erros mais comuns, aprofundar nos contedos mais recorrentes e dar a
matria na medida certa, assim como um bom mdico prescreve um
medicamento. Para que esse medicamento seja suficiente, ele deve
atacar todos os sintomas e, ao mesmo tempo, deve ser eficiente
contra o foco da doena. Isso quer dizer que no podemos deixar
nenhum ponto do edital para trs. Alm disso, buscarei usar muitos
recursos visuais para que a apreenso do contedo venha mais
facilmente. Para reforar a aprendizagem, resumirei o contedo
apresentado ao final de cada aula e apresentarei as questes
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Daniel Mesquita mencionadas ao longo da aula em tpico separado,
para que voc possa resolv-las na vspera da prova. Todos esses
instrumentos voc ter a sua disposio para encarar a batalha. 2.
Cronograma Num concurso com muitos inscritos como esse, voc no pode
perder tempo e deve lutar com as armas certas. A principal arma
para voc vencer essa batalha o planejamento. Nesse curso sero
ministradas 14 aulas de direito administrativo, cada uma com os
seguintes temas, de acordo com os pontos previstos no edital: Aula
00- 19/05/2014 1 Estado, governo e administrao pblica: conceitos,
elementos, poderes e organizao; natureza, fins e princpios. 2
Direito Administrativo: conceito, fontes e princpios. Aula 01-
21/05/2014 3 Organizao administrativa da Unio; administrao direta e
indireta. Aula 02- 26/05/2014 6 Ato administrativo: validade,
eficcia; atributos; extino, desfazimento e sanatria; classificao,
espcies e exteriorizao; vinculao e discricionariedade. Aula 03-
28/05/2014 7 Servios Pblicos; conceito, classificao, regulamentao e
controle; forma, meios e requisitos; delegao: concesso, permisso,
autorizao. Aula 04- 02/06/2014 00000000000 00000000000 - DEMO
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Daniel Mesquita 5 Poderes administrativos: poder hierrquico; poder
disciplinar; poder regulamentar; poder de polcia; uso e abuso do
poder. Aula 05- 04/06/2014 4 Agentes pblicos: espcies e
classificao; poderes, deveres e prerrogativas; cargo, emprego e
funo pblicos; Aula 06- 06/06/2014 Regime jurdico nico: provimento,
vacncia, remoo, redistribuio e substituio; Aula 07- 06/06/2014
Direitos e vantagens; Aula 08- 09/06/2014 regime disciplinar;
responsabilidade civil, criminal e administrativa Aula 09-
09/06/2014 8 Controle: controle administrativo; controle judicial;
controle legislativo; Aula 10- 10/06/2014 8 responsabilizao da
administrao: responsabilidade civil do Estado. Aula 11- 10/06/2014
9. Licitao: dispensa e inexigibilidade; vedaes; sanes
administrativas e penalidades Aula 12- 11/06/2014 Lei n. 8.429/92 e
alteraes posteriores (dispe sobre as sanes aplicveis aos agentes
pblicos nos casos de enriquecimento ilcito no exerccio de mandato,
cargo, emprego ou funo da administrao pblica direta, indireta ou
fundacional e d outras providncias). Aula 13- 11/06/2014 9 Lei
n9.784/99 e alteraes posteriores (Lei do Processo Administrativo).
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Daniel Mesquita Com base nesse cronograma, voc j pode planejar o
seu estudo, dividindo o tempo que voc tem at a prova pelas matrias
apresentadas. Dedique-se mais s matrias que tem maior peso e
naquelas em que voc no tem muito conhecimento. Faa uma escala de
estudos e cumpra-a. Se voc seguir essas dicas, no tem erro, voc vai
passar! 3. Introduo aula Inaugural Nesta aula inaugural de Direito
Administrativo para Tcnico de Seguro Social do INSS vamos abordar
um tema importante da matria: 1 Estado, governo e administrao
pblica: conceitos, elementos, poderes e organizao; natureza, fins e
princpios. 2 Direito Administrativo: conceito, fontes e princpios.
. No se esquea que, ao final, voc ter um resumo da aula e as
questes tratadas ao longo dela. Use esses dois pontos da aula na
vspera da prova! Programe-se para ler os resumos na semana que
antecede a prova. Lembre-se: o planejamento fundamental. Sem mais
delongas, vamos luta! Rumo aprovao! 4. Estado, governo e
administrao pblica: conceitos, elementos, poderes e organizao. Esse
ponto introdutrio do estudo do direito administrativo pode ser
cobrado em concursos, pois o ponto base onde se estrutura todo o
direito administrativo. Por isso, no podemos ignor-lo. 00000000000
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Daniel Mesquita Vamos diferenciar, primeiramente, os conceitos de
Estado, governo e administrao pblica. Estado um ente, um sujeito de
direitos, que tem como elementos o povo, o territrio e a soberania.
Na definio de Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino (2010, p. 13),
lementos Como ente, o Estado capaz de adquirir direitos e obrigaes.
Alm disso, ele tem personalidade jurdica prpria, tanto internamente
(perante os agentes pblicos e os cidados) quanto no cenrio
internacional (perante outros Estados). O povo, por sua vez,
legitima a existncia do Estado, pois do povo que origina todo o
poder representado pelo Estado. Isso est expressamente consignado
no art. 1, pargrafo nico, da Constituio , que o exerce por meio de
representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituio)
Soberania o poder que tem o Estado de se administrar. Por causa da
soberania, o Estado pode regular o seu funcionamento, as relaes
privadas de seus cidados e as funes econmicas e sociais de seu
povo. Em razo da soberania, o Estado edita leis que se aplicam ao
seu territrio, sem se sujeitar a qualquer tipo de ingerncia de
outros Estados. Por fim, o territrio a rea onde o Estado exerce sua
soberania. Assim, j verificamos o conceito de Estado e os seus
elementos (povo, territrio e soberania). Temos, portanto: ESTADO =
POVO + TERRITRIO + SOBERANIA Os elementos (povo + territrio +
soberania) do Estado no podem ser confundidos com suas funes. As
funes estatais, normalmente Poderes executiva e judiciria.
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Daniel Mesquita Funes estatais = Poderes do Estado Legislativo
Executivo Judicirio A ideia da existncia de funes estatais j era
mencionada por Constituies modernas, a partir da Revoluo Francesa.
A Constituio brasileira, na mesma linha, informa que as trs so o
Legislativo, o Executivo e o Judicirio. (art. 2) O Legislativo
edita atos gerais, impostos de forma isonmica a todos. Esse Poder o
que, por excelncia, representa a vontade do povo. o povo, por meio
de um mandato conferido a seus representantes, quem edita as leis
que limitaro at mesmo o exerccio das demais funes estatais. O
Executivo atua por meio de atos especficos na gesto da coisa
pblica, visando uma situao concreta, dentro dos limites previamente
estabelecidos pela lei e agindo em prol do interesse pblico. O
Judicirio, por fim, exerce a jurisdio (= dizer o direito). Isso
quer dizer que dele a funo precpua de resolver os conflitos
existentes entre os indivduos, entre estes e o Estado ou entre os
entes que compem o Estado, bem como dele a funo de interpretar a
lei para julgar os casos e aplicar o direito. A separao das funes
estatais no quer dizer que haja uma diviso estanque, congelada, de
poder entre o Executivo, o Legislativo e o Judicirio. O poder do
Estado soberano, uno, indivisvel e emana do 00000000000 00000000000
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Daniel Mesquita povo. Todos os Poderes so partes de um todo: a
atividade do Estado. Por isso, a designao mais correta para essa
repartio o vocbulo Alm disso, por vezes, um Poder exerce atividade
tpica de outro. Esse fenmeno ser melhor estudado nas aulas de
direito constitucional, mas no podemos deixar de mencionar o
sistema de freios e contrapesos consagrado em nossa Constituio. A
funo legislativa, por exemplo, pode ser exercida, nos casos
definidos na Constituio, por meio de medidas provisrias editadas
pelo chefe do Executivo. O Poder Judicirio, do mesmo modo, possui
instrumentos para sanar a omisso do Legislativo, como a ADI por
omisso e o mandado de injuno (foi o que decidido pelo STF nos MI
670, MI 708 e MI 712) Tambm o Poder Judicirio pode, em hipteses
excepcionais, interferir no mrito administrativo, ou seja,
interferir nas razes de convenincia e oportunidade que levaram o
Executivo a praticar determinado ato. cada um dos Poderes. Por
isso, se diz que a separao das funes no ies tpicas e atpicas
(estas, em tese, seriam de outro Poder). Alm disso, no sistema de
freios e contrapesos, as funes promovem uma mtua fiscalizao umas
das outras (o Poder Legislativo fiscaliza atos dos Poder Executivo,
por meio dos Tribunais de Contas, o Poder Judicirio avalia a
legalidade e os procedimentos adotados pelo Legislativo, o
Executivo nomeia os juzes dos tribunais de segunda instncia e de
instncia superior etc.). Seguindo no estudo do Estado, percebemos
que a sua organizao promovida por sua Constituio, que, normalmente,
a lei maior de um Estado. esse texto quem define como se da a
organizao poltica, a diviso dos territrios, a forma de governo, a
forma de Estado, a delimitao das atribuies de cada funo (Poder),
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Daniel Mesquita os direitos individuais que limitam a atividade do
Estado perante o indivduo etc. Para que voc no se perca, bom
mencionarmos que o Brasil adota o federalismo como forma de Estado
e a repblica como forma de governo. E o que seria governo, ento?
Leandro Zannoni, na obra Direito Administrativo, Srie Advocacia
atividade poltica organizada do Estado, possuindo ampla 71).
Podemos complementar esse conceito com a afirmao de Meirelles
(1998, p. 64- comando, de iniciativa, de fixao de objetivos do
Estado e de No ignoramos e voc tambm no que tanto o conceito de
Estado como o de governo podem ser definidos sob diversos enfoques.
O primeiro, por vezes, apresentado sob o critrio sociolgico,
poltico, constitucional etc. O segundo, muitas das vezes,
subdividido em sentido formal (conjunto de rgos), em sentido
material (funes que exerce) e em sentido operacional (conduo
poltica). Contudo, como esse no um tema muito cobrado em provas,
apresentamos apenas o enfoque constitucional do conceito de Estado
e o sentido operacional de governo. Agora que voc j sabe os
conceitos de Estado e de governo, vamos agora para o conceito de
Administrao Pblica. A Administrao Pblica pode ser definida em seu
sentido amplo e em seu sentido estrito. Em sentido amplo, na lio de
Di Pietro (2009, p. 54), a Administrao Pblica se subdivide em rgos
governamentais e rgos administrativos (sentido subjetivo) e funo
poltica e administrativa (sentido objetivo). 00000000000
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Daniel Mesquita Em sentido estrito, a Administrao Pblica
subdividida nas pessoas jurdicas, rgos e agentes pblicos que
exercem funes administrativas (sentido subjetivo) e na atividade
exercida por esses entes (sentido objetivo). Administrao Pblica
sentido amplo sentido estrito sentido subjetivo rgos governamentais
e rgos administrativos pessoas jurdicas, rgos e agentes pblicos
sentido objetivo funo poltica e administrativa atividade exercida
por esses entes Se voc entender que em sentido subjetivo o enfoque
dado naqueles que realizam as funes e que em sentido objetivo se
observa a prpria funo exercida, fica fcil decorar o quadro acima. A
Administrao Pblica em sentido subjetivo (designada por Vicente
Paulo e Marcelo Alexendrino como Administrao Pblica em sentido
formal ou orgnico). Em sentido objetivo (= material ou funcional),
a Administrao concreta e imediata que o Estado desenvolve, sob
regime jurdico total . Essas atividades (ou funes) exercidas pelas
pessoas jurdicas, rgos e agentes da Administrao podem ser separadas
em trs grupos: fomento, polcia administrativa e servio pblico.
Fomento a atividade administrativa que incentiva o desenvolvimento
daqueles que exercem funes de utilidade ou de interesse pblico.
Quando a Administrao concede auxlio financeiro a 00000000000
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Daniel Mesquita um produtor rural ou a uma ONG ela est exercendo a
atividade de fomento. Alm dessa forma de fomento, a Administrao
tambm pode conceder financiamentos sob condies especiais, favores
fiscais ou destinar imveis desapropriados a entidades sem fins
lucrativos. A atividade de polcia administrativa, por sua vez, so
os atos da Administrao que limitam interesses individuais em prol
do interesse coletivo. Esse tema ser melhor explorado na aula
relativa aos poderes da administrao, quando falaremos sobre o poder
de polcia. Por fim, servio pblico atividade que a Administrao
Pblica executa, direta ou indiretamente, para satisfazer
necessidade coletiva, sob regime jurdico Outros doutrinadores
incluem a regulao (atividade permanente de edio de atos normativos
e concretos sobre atividades pblicas e privadas, de modo a
implementar polticas de governo) e a interveno (direta = atuao do
Estado no domnio econmico; e indireta = regulamentao e fiscalizao
de atividades privadas) como funes da Administrao Pblica. Todas
essas funes tm por finalidade executar as polticas de governo,
exercer a funo administrativa em prol do interesse pblico, promover
a ordem econmica, urbanstica, financeira etc., promover servios
pblicos essenciais e incentivar as atividades privadas de interesse
social. ESTADO GOVERNO ADM. PBLICA um ente, um sujeito de direitos,
que tem como elementos o povo, o territrio e a expresso poltica de
comando, de iniciativa, de fixao de objetivos do Estado e de A
atividade (sentido objetivo) que o Estado desenvolve, sob regime
pblico, para a realizao dos interesses coletivos, 00000000000
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Daniel Mesquita a soberania. manuteno da ordem jurdica vigente por
meio (sentido subjetivo) das pessoas jurdicas, rgos e agentes
pblicos. 1. (FGV TJMA/2013 Analista Judicirio I) Com relao ao
sentido da expresso Administrao Pblica, analise as afirmativas a
seguir. I. Administrao Pblica, em sentido formal, relaciona-se
pessoa que executa atividades da administrao. II. Administrao
Pblica, em sentido material, relaciona-se atividade administrativa
desempenhada pelo Estado. III. Administrao Pblica, em sentido
subjetivo, relaciona-se s pessoas jurdicas que executam a
Administrao Pblica em sentido objetivo, s atividades de execuo
desempenhadas pelo Estado. Assinale: (A) se somente a afirmativa I
estiver correta. (B) se somente a afirmativa III estiver correta.
(C) se somente as afirmativas I e a III estiverem corretas. (D) se
somente as afirmativas II e a III estiverem corretas. (E) se todas
as afirmativas estiverem corretas. Questes de concurso 00000000000
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Daniel Mesquita Esto todas de acordo com o que mostrei a vocs, meus
caros. Resposta: E 2. (FGV 2012- Biblioteca Nacional- Assistente
Administrativo) Administrao Pblica o conjunto harmnico de princpios
jurdicos que regem os rgos, os agentes e as atividades pblicas
tendentes a realizar concreta, direta e imediatament e os fins
desejados pelo Estado. Assinale a afirmativa que indica os dois
sentidos em que se divide o conceito de Administrao Pblica. (A)
Objetivo e funcional. (B) Material e funcional. (C) Objetivo e
subjetivo. (D) Subjetivo e orgnico. Relembrando: Administrao Pblica
- A atividade (sentido objetivo) que o Estado desenvolve, sob
regime pblico, para a realizao dos interesses coletivos, por meio
(sentido subjetivo) das pessoas jurdicas, rgos e agentes pblicos.
Resposta: C 5. Conceito do Direito Administrativo. Esse ponto
introdutrio do estudo do direito administrativo pode ser cobrado em
seu concurso, pois o ponto base onde se estrutura todo o direito
administrativo. Por isso, no podemos ignor-lo. O direito
administrativo tem origem na Revoluo Francesa, quando surgiu o
Estado de Direito. 00000000000 00000000000 - DEMO
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Daniel Mesquita A partir da surgiram dois sistemas do direito
administrativo no mundo: sistema europeu-continental e o sistema
anglo- americano (common law). O primeiro sistema teve origem na
Frana e focado, essencialmente, em reger as relaes entre cidados e
Administrao, fixando prerrogativas e deveres Administrao, bem como
consagrando garantias individuais em face do poder pblico. Nele h a
dualidade de jurisdio, ou seja, no s o Poder Judicirio quem d a
ltima palavra em uma disputa, h tambm a jurisdio administrativa,
exercida pelo Conselho de Estado. E o outro sistema, o
anglo-americano, em qu consistiria? O sistema anglo-americano, por
sua vez, deixa para o mbito do direito privado as relaes entre
Estado e cidados. A jurisdio una, exercida exclusivamente pelo
Poder Judicirio. No Brasil, embora a influncia seja mais forte do
sistema europeu-continental, adota-se a jurisdio una. Mas ser que
no h qualquer exceo jurisdio una no Brasil? , meu caro concursando
sagaz, voc j ouviu dizer que h excees. E h mesmo! FALOU EM EXCEO:
ABRA O OLHO!!! Em hipteses excepcionais exige-se o prvio
esgotamento das instncias administrativas para se ingressar no
Poder Judicirio. Na Constituio, o art. 217, 1, informa que o Poder
Judicirio s admitir aes relativas disciplina e s competies
desportivas aps esgotarem-se as instncias da justia desportiva,
regulada em lei. Entretanto, a justia desportiva tem o prazo mximo
de sessenta dias, contados da instaurao do processo, para proferir
deciso final. Outra hiptese excepcional a prevista na smula n
02/STJ. Para que haja o interesse na impetrao do habeas data, o
indivduo 00000000000 00000000000 - DEMO
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Daniel Mesquita cabe o Habeas Data - - se no houve recusa de Mais
recentemente, o art. 7, 1, da Lei 11.417/06, que disciplina a Smula
Vinculante, determina o exaurimento da via administrativa para que
seja cabvel a reclamao ao STF (na reclamao o STF dir se houve ou no
violao, pela Administrao, do texto da smula vinculante). Vale a
transcrio do dispositivo: Por fim, a lei que regula o mandado de
segurana (Lei 12.016/09) determina que no ser concedido o mandado
de segurana quando se tratar de ato do qual caiba recurso
administrativo com efeito suspensivo, independentemente de cauo.
Desse modo, as excees jurisdio uma no Brasil podem ser resumidas da
seguinte forma: aes relativas disciplina e s competies desportivas;
impetrao do habeas data (prvio esgotamento das instncias
administrativas); reclamao ao STF afirmando violao smula vinculante
pela Administrao (prvio exaurimento da via administrativa); mandado
de segurana (no cabe se for possvel recurso administrativo com
efeito suspensivo, sem cauo). Chegamos, aqui, ao momento de
abordarmos os conceitos de direito administrativo. Infelizmente, no
existe apenas um conceito, mas vrios. Cada um segundo uma escola ou
um critrio distinto. Para o seu concurso, bom que voc saiba o
conceito de pelo menos trs escolas ou critrios. Vamos a eles: Art.
7o Da deciso judicial ou do ato administrativo que contrariar
enunciado de smula vinculante, negar-lhe vigncia ou aplic-lo
indevidamente caber reclamao ao Supremo Tribunal Federal, sem
prejuzo dos recursos ou outros meios admissveis de impugnao. 1o
Contra omisso ou ato da administrao pblica, o uso da reclamao s ser
admitido aps esgotamento das vias administrativas. 00000000000
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Daniel Mesquita a) Escola do servio pblico: Nesse ponto o Direito
Administrativo est associado ao servio pblico, no distinguindo a
atividade jurdica do Estado e o servio pblico que atividade
material. Esse critrio nasceu na Frana, tendo como um dos seus
ideologistas Duguit que afirma que o direito pblico se resume s
regras de organizao e gesto dos servios pblicos. Porm ntido que o
servio pblico no abrange todo o contedo do Direito Administrativo.
b) Critrio do Poder Executivo: Concentra toda a atividade
administrativa como disciplina exclusiva do Poder Executivo. O que
compreensivelmente questionvel, levando-se em conta que todos os
demais Poderes podem exercer atividade Administrativa. c) Critrio
das relaes jurdico-administrativas: Alguns autores afirmam que o
Direito Administrativo o conjunto de normas que norteiam o enlace
entre a Administrao e os administrados. O que inadmissvel j que
outros ramos do direito disciplinam essa relao, e no mais o Direito
administrativo trata de outros assuntos. d) Critrio teleolgico: O
Direito Administrativo analisado por este ponto de vista seria o
sistema de regras, normas jurdicas que orientam a atividade do
Estado para o cumprimento de seus fins. Essa corrente foi aceita
por diversos doutrinadores, entre eles Oswaldo da atividade do
Estado-poder, enquanto tal, ou de quem faa as suas questionamento
desse critrio est na sua abrangncia, como se ele tivesse passado do
ponto. e) Critrio negativo ou residual: De acordo com essa
corrente, o Direito Administrativo tem por objeto as atividades
desenvolvidas para a consecuo dos fins estatais, excludas a
legislao e a jurisdio ou somente esta. Di Pietro (2009, p. 46). f)
Critrio da Administrao Pblica: O Direito Administrativo seria a
juno de todos os princpios que ordenam a 00000000000 00000000000 -
DEMO
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Daniel Mesquita Administrao Pblica, no que concerne s suas
entidades, aos rgos, aos agentes e s atividades para realizar o que
o Estado almeja. Professor isso cai em concurso? Pode ter certeza
que sim! Se voc quiser focar em alguns, foque nas definies
apresentadas nos itens (a), (d), (e) e (f). E qual a conceituao
admitida hoje pela doutrina brasileira? O conceito de Direito
Administrativo depender do critrio adotado por cada doutrinador.
Administrativo o ramo do direito pblico interno que visa a
satisfazer os interesses da colet Di Pietro, por sua vez, conceitua
o direito administrativo o ramo do direito Pblico que tem por
objeto os rgos, agentes e pessoas jurdicas administrativas que
integram a Administrao Pblica, a atividade jurdica no contenciosa
que exerce e os bens de que se utiliza para a consecuo de seus Como
se v, o conceito mais admitido pela doutrina brasileira tem
inspirao no critrio da Administrao Pblica. 6. Objeto do Direito
Administrativo O principal objeto do direito administrativo a
regulao da funo administrativa. Essa funo administrativa envolve
vrios aspetos. E quais aspectos seriam esses, que formam o objeto
do direito administrativo? So os seguintes: Aspecto subjetivo: aqui
o direito administrativo estuda os rgos, as entidades e os agentes
pblicos; Aspecto jurdico: aqui o direito administrativo avalia as
prerrogativas da Administrao e as sujeies jurdicas. 00000000000
00000000000 - DEMO
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Daniel Mesquita Aspecto material: o enfoque aqui a atividade
administrativa, executada pelo aparelho do Estado (ou quem dele
receba delegao para o exerccio de atribuies pblicas), abrangendo as
atividades de prestao de servio pblico, fomento, poder de polcia e
interveno no domnio econmico e na propriedade privada. Voc j sabe,
ento, que o direito administrativo estuda a funo administrativa,
que envolve os aspectos subjetivos, jurdicos e materiais. 7. Fontes
do Direito Administrativo As fontes do direito administrativo so:
Lei (em sentido amplo) a principal fonte do direito referimos a
todo arcabouo legislativo ao dispor do direito administrativo:
Constituio, leis ordinrias, leis complementares, decretos,
portarias e outros atos normativos. A doutrina, ou seja, os
ensinamentos dos tericos e estudiosos do direito administrativo,
encontrados nos textos, artigos e livros tambm so fontes. A
jurisprudncia, que quer dizer o conjunto de decises dos tribunais,
a terceira fonte do direito administrativo. Recentemente, foi
includa a smula vinculante entre as fontes do direito
administrativo, decorrente da jurisprudncia do Supremo Tribunal
Federal. Os costumes, ou seja, a praxe administrativa e social,
surgem a partir de regras criadas pela prpria sociedade, que os
consideram obrigatrias e que no esto escritas. So importantes
quando influenciam na lei e jurisprudncia e so considerados fonte
do Direito Administrativo. 00000000000 00000000000 - DEMO
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Daniel Mesquita Por fim, os princpios gerais de direito so
importantes fontes do direito administrativo, pois deles extramos,
por exemplo, o postulado da ampla defesa e contraditrio (aplicvel
aos procedimentos na Administrao). Assim, para que fique bem claro,
apresentamos o seguinte quadro: 3. (FGV - 2011 - OAB - Exame de
Ordem Unificado III) correto afirmar que a desconcentrao
administrativa ocorre quando um ente poltico a) cria, mediante lei,
rgos internos em sua prpria estrutura para organizar a gesto
administrativa. b) cria, por lei especfica, uma nova pessoa jurdica
de direito pblico para auxiliar a administrao pblica direta. c)
autoriza a criao, por lei e por prazo indeterminado, de uma nova
pessoa jurdica de direito privado para auxiliar a administrao
pblica. d) contrata, mediante concesso de servio pblico, por prazo
determinado, uma pessoa jurdica de direito pblico ou privado para
desempenhar uma atividade tpica da administrao pblica. A
desconcentrao administrativa mera diviso de competncias efetivada
na intimidade de uma mesma pessoa jurdica, sem quebra da estrutura
hierrquica. No h, no caso, criao de pessoa jurdica ou transferncia
de atribuies a uma j existente, mas apenas diviso de tarefas entre
os rgos da prpria pessoa jurdica, seja esta um ente poltico ou uma
Questo de concurso Fontes do direito administrativo Lei Doutrina
Jurisprudncia Costumes Princpios gerais de direito 00000000000
00000000000 - DEMO
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Daniel Mesquita entidade administrativa. Quando no h esta diviso de
atribuies entre rgos, dizemos que h atuao administrativa
concentrada, quando h, dizemos que desconcentrada. J a
descentralizao nada mais do que a transferncia da titularidade de
certa competncia, ou apenas de seu exerccio, feita por uma pessoa
jurdica a uma pessoa fsica ou jurdica. O fenmeno envolve sempre
duas pessoas distintas (dois sujeitos aptos a adquirir direitos e
contrair obrigao em nome prprio); no plo que faz a transferncia
haver sempre uma pessoa jurdica, no plo que recebe poder haver uma
pessoa fsica ou jurdica. So trs as formas de descentralizao: por
outorga, por delegao e por descentralizao geogrfica ou territorial.
BIZU: desCOncentrao ==>Criao de Orgos desCENtralizao ==>Criao
de ENtidades 4. (FCC - 2011 - TRE-PE - Analista Judicirio - rea
Judiciria) No que concerne s fontes do Direito Administrativo,
correto afirmar que: a) o costume no considerado fonte do Direito
Administrativo. b) uma das caractersticas da jurisprudncia o seu
universalismo, ou seja, enquanto a doutrina tende a
nacionalizar-se, a jurisprudncia tende a universalizar-se. c)
embora no influa na elaborao das leis, a doutrina exerce papel
fundamental apenas nas decises contenciosas, ordenando, assim, o
prprio Direito Administrativo. d) tanto a Constituio Federal como a
lei em sentido estrito constituem fontes primrias do Direito
Administrativo. 00000000000 00000000000 - DEMO
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Daniel Mesquita e) tendo em vista a relevncia jurdica da
jurisprudncia, ela sempre obriga a Administrao Pblica. Lei (em
sentido amplo) a principal fonte do direito referimos a todo
arcabouo legislativo ao dispor do direito administrativo:
Constituio, leis ordinrias, leis complementares, decretos,
portarias e outros atos normativos. 5. (FCC - 2007 - MPU - Analista
- Oramento) A reiterao dos julgamentos num mesmo sentido,
influenciando a construo do Direito, sendo tambm fonte do Direito
Administrativo, diz respeito a) jurisprudncia. b) doutrina. c)
prtica costumeira. d) analogia. e) lei. A jurisprudncia, que quer
dizer o conjunto de decises dos tribunais, a terceira fonte do
direito administrativo. Recentemente, foi includa a smula
vinculante entre as fontes do direito administrativo, decorrente da
jurisprudncia do Supremo Tribunal Federal. 8. Princpios da
Administrao A primeira coisa que voc deve saber que o sobre os
princpios da Administrao Pblica que o regime jurdico administrativo
est fundado, basicamente, sobre dois princpios: o da supremacia do
00000000000 00000000000 - DEMO
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Daniel Mesquita interesse pblico sobre o privado (ou princpio do
interesse pblico) e o da indisponibilidade, pela administrao, dos
interesses pblicos. O segundo ponto que voc deve saber sobre os
princpios da Administrao Pblica a palavra LIMPE, ou seja, a sigla
que designa os princpios constitucionais expressos no caput do art.
37 da Constituio, assim redigido: Art. 37. A administrao pblica
direta e indireta de qualquer dos Poderes da Unio, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municpios obedecer aos princpios de
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficincia e,
tambm, ao seguinte: Assim, LIMPE = Princpios constitucionais da
legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da publicidade e da
eficincia. Vistos os pontos fundamentais, que voc no pode esquecer
nem por decreto, passamos agora para a anlise de cada um dos
princpios do direito administrativo. 8.1 Princpios basilares Como
vimos, os princpios basilares so o da supremacia do interesse
pblico sobre o particular (ou princpio do interesse pblico) e o da
indisponibilidade. Pelo primeiro, entendemos que sempre que houver
conflito entre interesse pblico e o particular deve prevalecer o
interesse pblico, que representa a coletividade. A supremacia do
interesse pblico orienta todo o regime jurdico administrativo. Em
decorrncia desse princpio, a Administrao Pblica goza de poderes e
prerrogativas especiais com relao aos administrados, o que faz com
que o poder pblico possa atuar imediata e diretamente em defesa do
interesse coletivo, fazendo prevalecer a vontade geral sobre a
vontade individual. 00000000000 00000000000 - DEMO
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Daniel Mesquita Diz-se, portanto, que a relao entre Estado indivduo
de verticalidade. As ordens do Estado se impem aos indivduos de
forma unilateral. Isso no quer dizer que os entes pblicos podem
fazer o que bem entendem com os indivduos. A supremacia no
absoluta, deve respeitar os direitos individuais e coletivos
previstos na Constituio (p. ex.: liberdade, propriedade, devido
processo legal, moradia, sade etc) e devem ser exercidas sempre
visando o interesse pblico. ALERTA MXIMO! ALERTA MXIMO! Nunca se
esquea: o princpio da supremacia do interesse pblico sobre o
privado limitado tambm pela proporcionalidade, ou seja, o ato
praticado pelo administrador s ser legtimo se o meio utilizado por
ele for adequado para atender ao fim perseguido. Se ele abusar,
tomar uma medida gravosa ao administrado e desnecessria ou se
escolher um meio inadequado, o princpio da supremacia no vai
proteger esse administrador. Voc j ouviu falar em interesse pblico
primrio? Existe interesse pblico secundrio? Existe sim, meus caros,
leia com ateno. O interesse pblico primrio coincide com a realizao
de polticas pblicas voltadas para o bem estar social. Pode ser
compreendido como o prprio interesse social, o interesse da
coletividade como um todo. O interesse pblico secundrio decorre do
fato de que o Estado tambm uma pessoa jurdica que pode ter
interesses prprios, particulares. Esses interesses existem e devem
conviver no contexto dos demais interesses individuais. De regra, o
interesse secundrio tem cunho patrimonial. Por fim, no a toa que o
princpio da supremacia do interesse pblico um princpio basilar do
direito administrativo. em razo do que existe o poder de polcia
(que 00000000000 00000000000 - DEMO
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Daniel Mesquita administrao pblica para condicionar ou restringir o
uso de bens e o exerccio de direitos ou atividades pelo particular,
em prol do bem-estar - Marcelo Alexandrino 2010, p. 239). Alm
disso, em razo dele que se diz que o poder pblico tem a seu dispor
as clusulas exorbitantes e pode desapropriar bens particulares.
Vamos agora ao princpio da indisponibilidade do interesse pblico?
No esmorea, guerreiro! Esse princpio decorre da ideia de que os
interesses da Administrao no so de uma pessoa ou de um agente, mas
de toda a coletividade. Por isso, eles no podem ser apropriados ou
alienados por ningum, pois no pertencem a ningum de forma
especfica. prprio rgo administrativo que os representa no tem
disponibilidade sobre eles, no sentido de que lhe incumbe apenas
cur-los o que tambm um dever na estrita conformidade do que
predispuser a intentio legis . Continua o autor, afirmando que a
noo de administrao ope-se ideia de propriedade. Importante ter em
mente, que a Administrao no titular de qualquer interesse pblico. O
titular desses interesses o Estado, pois este constitudo pelo povo
e, como vimos, todo poder emana do povo. a partir da
indisponibilidade do interesse pblico que surgem os princpios da
legalidade, da finalidade, da razoabilidade, da proporcionalidade,
da motivao, da responsabilidade do Estado, da continuidade do
servio pblico, do controle dos atos administrativos, da isonomia,
da publicidade e da inalienabilidade dos interesses pblicos.
Questes de concurso 00000000000 00000000000 - DEMO
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Daniel Mesquita 6. (VUNESP - 2012 - SPTrans - Advogado Pleno
Trabalhista) nteresses pblicos no pertencem Administrao nem a seus
agentes. Cabe-lhes apenas geri-los, conserv-los e por eles velar em
prol da coletividade, esta sim a verdadeira titular dos direitos e
ual de Direito Administrativo) A conceituao acima reproduzida trata
de um dos princpios do direito administrativo. Assinale a
alternativa que contm um princpio que corretamente representa essa
conceituao doutrinria. a) Autotutela. b) Eficincia. c)
Indisponibilidade. d) Proteo confiana e) Precauo. Acabamos de
estudar que o principio da indisponibilidade do interesse pblico
decorre da ideia de que os interesses da Administrao no so de uma
pessoa ou de um agente, mas de toda a coletividade. Por isso, eles
no podem ser apropriados ou alienados por ningum, pois no pertencem
a ningum de forma especfica. Essa ideia traduz com exatido o
enunciado da questo. Portanto, letra C o gabarito. Gabarito: C 7.
(ESAF/AFC/CGU/2006) A primordial fonte formal do Direito
Administrativo no Brasil : a) a lei. b) a doutrina. 00000000000
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Daniel Mesquita c) a jurisprudncia. d) os costumes. e) o vade-mcum.
Resposta: Pessoal, se o princpio da legalidade significa a
subordinao da Administrao s imposies legais, isso nos leva a crer
que a lei o fundamento para os atos regulados pelo Direito
Administrativo. fonte formal porque esse termo indica o local onde
se encontram os dispositivos jurdicos e onde os destinatrios das
normas devem pesquisar para tomar conhecimento das normas que o
regem. Para o Direito Administrativo, a lei. 8. (FCC - 2008 -
TCE-AL - Procurador) O regime jurdico administrativo possui
peculiaridades, dentre as quais podem ser destacados alguns
princpios fundamentais que o tipificam. Em relao a estes, pode-se
afirmar que o princpio da a) supremacia do interesse pblico informa
as atividades da administrao pblica, tendo evoludo para somente ser
aplicado aos atos discricionrios. b) supremacia do interesse pblico
informa as atividades da administrao pblica e pode ser aplicado
para excepcionar o princpio da legalidade estrita, a fim de melhor
representar a tutela do interesse comum. c) legalidade estrita
significa que a administrao pblica deve observar o contedo das
normas impostas exclusivamente por meio de leis formais. d)
indisponibilidade do interesse pblico destina-se a restringir a
edio de atos discricionrios, que s podem ser realizados com
expressa autorizao legislativa. 00000000000 00000000000 - DEMO
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Daniel Mesquita e) indisponibilidade do interesse pblico destina-se
a restringir a atuao da administrao pblica, que deve agir nas
hipteses e limites constitucionais e legais. Resposta: Pessoal,
indiretamente, essa uma questo que nos remente ao princpio da
legalidade associado ao da indisponibilidade do interesse pblico.
Lembre-se de que TODOS os atos da Administrao devem estar previstos
em lei e essa regra no pode ser excepcionada sob o argumento de
proteo ao interesse pblico. 9. (FCC - 2012 - TJ-RJ - Comissrio da
Infncia e da Juventude) O princpio da supremacia do interesse
pblico a) informa toda a atuao da Administrao Pblica e se sobrepe a
todos os demais princpios e a todo e qualquer interesse individual.
b) est presente na elaborao da lei e no exerccio da funo
administrativa, esta que sempre deve visar ao interesse pblico. c)
informa toda a atuao da Administrao Pblica, recomendando, ainda que
excepcionalmente, o descumprimento de norma legal, desde que se
comprove que o interesse pblico restar melhor atendido. d)
traduz-se no poder da Administrao Pblica de se sobrepor
discricionariamente sobre os interesses individuais, dispensando a
adoo de formalidades legalmente previstas. e) est presente na atuao
da Administrao Pblica e se consubstancia na presuno de veracidade
dos atos praticados pelo Poder Pblico. Resposta: O Princpio da
supremacia do interesse pblico orienta todo o regime jurdico
administrativo. Porm, no um princpio absoluto, devendo ser
respeitado os direitos individuais e coletivos previstos na
Constituio. Tampouco se sobrepe aos demais princpios, lembrando
00000000000 00000000000 - DEMO
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Daniel Mesquita que o princpio da supremacia do interesse pblico
sobre o privado limitado tambm pela proporcionalidade. Voc j
percebeu que o princpio da supremacia est presente na aplicao da
lei e na prpria elaborao da lei (pois ambas as atividades so
motoras do Estado). Tambm est correta a afirmao de que esse
correta. Volto a dizer, a supremacia no absoluta, deve respeitar os
direitos individuais e coletivos previstos na Constituio, na norma
legal, no podendo descumpri-la e nem dispensar nenhuma formalidade
legal erradas. do em vista a presuno de veracidade dos atos
administrativos no se confunde com o princpio da supremacia do
interesse pblico 10. (FCC - 2010 - TRE-AM - Analista Judicirio -
rea Administrativa) A respeito dos princpios bsicos da Administrao,
correto afirmar: a) Em razo do princpio da moralidade o
administrador pblico deve exercer as suas atividades
administrativas com presteza, perfeio e rendimento funcional. b) Os
princpios da segurana jurdica e da supremacia do interesse pblico
no esto expressamente previstos na Constituio Federal. c) A
publicidade elemento formativo do ato e serve para convalidar ato
praticado com irregularidade quanto origem. d) Por fora do princpio
da publicidade todo e qualquer ato administrativo, sem exceo, deve
ser publicado em jornal oficial. e) O princpio da segurana jurdica
permite a aplicao retroativa de nova interpretao de norma
administrativa. Resposta: 00000000000 00000000000 - DEMO
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Daniel Mesquita eficincia. O item b est correto, o princpio da
segurana jurdica no est no LIMPE (veja que o enunciado da questo
info , est apenas no art. 2 da Lei 9.784/99 e, de forma reflexa, no
art. 5, XXXVI, da Constituio. Do mesmo modo, o princpio da
supremacia do interesse pblico no est expresso na Constituio como
princpio bsico da Administrao, ele est implcito no ordenamento
jurdico. formativo do ato, mas sim elemento que d eficcia ao ato.
Os elementos formativos do ato so: sujeito, motivo, objeto, forma e
finalidade. jornal oficial para atender ao princpio da publicidade,
o atendimento a este princpio pode se dar de diversas maneiras (p.
ex: se a lei no exige a publicao em dirio oficial, atender ao
princpio da publicidade a fixao do ato em local pblico na repartio
ou no site do rgo ou do ente pblico). probe a aplicao retroativa de
nova interpretao de norma. Desse modo, o gabarito a 8.2 Princpios
do art. 37, caput, da CF. Passemos agora a tratar dos princpios do
LIMPE. O princpio da legalidade existe, justamente, para consagrar
o princpio da indisponibilidade do interesse pblico. Se esse
interesse no pode ser alienado pela Administrao, ele deve ser
curado, tratado, cuidado, promovido, nos termos da vontade geral e
nos limites conferidos pelo povo. E como o povo confere limites aos
atos da Administrao? 00000000000 00000000000 - DEMO
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Daniel Mesquita Por meio da edio de leis! por isso que o princpio
da legalidade significa a subordinao da Administrao s imposies
legais. Diferentemente das aes privadas dos indivduos, em que
ningum obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa seno em
virtude de lei (autonomia da vontade), no princpio da legalidade da
Administrao Pblica, esta s pode realizar, fazer ou editar o que a
lei expressamente permite. Num Estado de Direito, as aes da
Administrao so definidas e autorizadas previamente pelo povo, por
meio de leis aprovadas pela vontade geral. Na jurisprudncia do STF,
encontramos casos clssicos em que se decidiu com fundamento no
princpio da legalidade. Dentre eles, no pblico somente pode ocorrer
por i Mas e se a lei no define exatamente como o administrador deve
agir? Nesse caso, o gestor deve observar as demais fontes do
direito administrativo. Ele no pode realizar o ato de modo ilgico
ou incongruente. Deve se pautar nos princpios gerais da Administrao
para agir de modo razovel, escolhendo a melhor opo dentre as
hipteses oferecidas na legislao (princpio da razoabilidade). Toda
competncia conferida por lei deve obedecer a certo fim. Por isso o
agir da Administrao deve ser adequado ao que se pretende atingir,
ou seja, deve haver uma correlao entre os meios adotados e os fins
almejados (mais uma vez, o princpio da proporcionalidade se
aplica). Tamanha a importncia do princpio da legalidade para a
Administrao Pblica que Di Pietro (2009, p. 63) afirma que os
princpios fundamentais do direito administrativo so o da legalidade
e o da supremacia do interesse pblico sobre o particular.
00000000000 00000000000 - DEMO
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Daniel Mesquita Se a banca afirmar que esses so os princpios
basilares do direito administrativo, a alternativa no estar errada,
pois estar adotando a posio de Di Pietro. Entretanto, como vimos
acima, a posio de Bandeira de Mello, no sentido de que os princpios
basilares so a supremacia do interesse pblico sobre o particular e
a indisponibilidade do interesse pblico, que vem sendo cobrado,
pois deste ltimo que surge o princpio da legalidade. 11. (FCC -
2013 - TRT - 12 Regio - Analista Judicirio) A respeito dos
princpios bsicos aplicveis Administrao pblica, considere: I. Uma
das representaes do princpio da eficincia pode ser identificada com
a edio da Emenda Constitucional no 45/2004, que introduziu, entre
os direitos e garantias fundamentais, a razovel durao do processo e
os meios que garantam a celeridade de sua tramitao. II. O princpio
da supremacia do interesse pblico se sobrepe ao princpio da
legalidade, autorizando a Administrao a impor restries a direito
individuais sempre que o interesse coletivo assim justificar. III.
O princpio da segurana jurdica impede que a Administrao reveja, por
critrio de convenincia e oportunidade, os atos por ela praticados,
obrigando a submisso ao Poder Judicirio. Est correto o que consta
em a) I, apenas. b) I, II e III. c) I e III, apenas. d) II e III,
apenas. e) I e III, apenas. Resposta: Questes de concurso
00000000000 00000000000 - DEMO
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Daniel Mesquita Vamos uma por uma. I a Emenda 45/2004, conhecida
com a emenda da reforma do Judicirio, veio implementar vrias
mudanas almejando desafogar os tribunais e conferir maior
celeridade aos processos. Os novos mecanismo implementados so um
demonstrao da tentativa de aumentar a eficincia da Administrao
judicirio; portanto, esse item est correto. II O princpio da
legalidade no pode ser colocado de lado em favor de opes realizadas
pelo Administrador sob o mero argumento de defesa do interesse
pblico. Imagina a grande margem de arbitrariedade que essa medida
poderia gerar! Questo errada, pessoal. III A Administrao Pblica
pode rever seus ato respeitada de convenincia e oportunidade
(revogao) e, quando houver nulidade (ilegalidade), caber anulao.
Alm disso, nesse caso, no h submisso do Judicirio, pois este tem o
poder de analisar a legalidade dos atos administrativos. 12. (FCC -
2012 - TRE-SP - Analista Judicirio) De acordo com a Constituio
Federal, constituem princpios aplicveis Administrao Pblica os da
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficincia.
Tais princpios aplicam-se s entidades a) de direito pblico,
excludas as empresas pblicas e sociedades de economia mista que
atuam em regime de competio no mercado. b) de direito pblico e
privado, exceto o princpio da eficincia que dirigido s entidades da
Administrao indireta que atuam em regime de competio no mercado. c)
integrantes da Administrao Pblica direta e indireta e s entidades
privadas que recebam recursos ou subveno pblica. d) integrantes da
Administrao Pblica direta e indireta, independentemente da natureza
pblica ou privada da entidade. 00000000000 00000000000 - DEMO
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Daniel Mesquita e) pblicas ou privadas, prestadoras de servio
pblico, ainda que no integrantes da Administrao Pblica. Resposta:
Alm de muita ateno, observe que o enunciado pede DE ACORDO COM A
C.F., imprescindvel que voc tenha conhecimento desse artigo:
Gabarito: Le d 13. (FCC - 2012 - TCE-AP - Analista de Controle
Externo) De acordo com a Constituio Federal, os princpios da
Administrao Pblica aplicam-se a) s entidades integrantes da
Administrao direta e indireta de qualquer dos Poderes. b)
Administrao direta, autrquica e fundacional, exclusivamente. c) s
entidades da Administrao direta e indireta, exceto s sociedades de
economia mista exploradoras de atividade econmica. d) Administrao
direta, integralmente, e indireta de todos os poderes e s entidades
privadas que recebem recursos pblicos, parcialmente. e) Administrao
direta, exclusivamente, sujeitando- se as entidades da Administrao
indireta ao controle externo exercido pelo Tribunal de Contas.
Resposta: Essa questo tem grandes chances de cair na sua prova!
Leia mais uma vez: Art. 37. A administrao pblica direta e indireta
de qualquer dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municpios obedecer aos princpios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficincia e, tambm, ao seguinte:
00000000000 00000000000 - DEMO
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Daniel Mesquita 14. (FCC - 2012 - MPE-AP - Tcnico Ministerial -
Auxiliar Administrativo) O Prefeito de determinado Municpio, a fim
de realizar promoo pessoal, utilizou-se de smbolo e de slogan que
mencionam o seu sobrenome na publicidade institucional do Municpio.
A utilizao de publicidade governamental para promoo pessoal de
agente pblico viola o disposto no artigo 37, 1o, da Constituio
Federal, ora campanhas dos rgos pblicos dever ter carter educativo,
informativo ou de orientao social, dela no podendo constar nomes,
smbolos ou imagens que caracterizem promoo pessoal de O fato
narrado constitui violao ao seguinte princpio da Administrao
Pblica, dentre outros: a) Eficincia b) Publicidade c) Razoabilidade
d) Impessoalidade e) Supremacia do interesse pblico. Resposta: Essa
uma boa questo! Porque ele se referiu a publicidade, talvez o
candidato fique confuso e pense em marcar a letra slogan do
municpio ficou pessoal, ou seja, foi ligada a uma figura pblica,
perdeu seu carter genrico e neutro, tendo a impessoalidade sido
afetada. Art. 37. A administrao pblica direta e indireta de
qualquer dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municpios obedecer aos princpios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficincia e, tambm, ao seguinte:
00000000000 00000000000 - DEMO
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Daniel Mesquita 15. (FCC - 2013 - Caixa - Engenheiro Civil)
Considere a seguinte situao hipottica: Lei Municipal atribuiu a
hospital pblico o sobrenome do ento Prefeito, como inclusive era
conhecido na Municipalidade e quando ainda exercia seu mandato, ou
seja, a introduo da norma no ordenamento jurdico municipal operou-
se em plena vigncia do mandato eletivo do citado Prefeito, que no
obstante detivesse o poder de veto, sancionou a lei. A situao
narrada fere especificamente o seguinte princpio da Administrao
Pblica: a) Autotutela. b) Eficincia. c) Publicidade. d)
Especialidade. e) Impessoalidade. Resposta: A sua banca gosta desse
tipo de pergunta! Essa aqui dispensa grandes comentrios, no mesmo?
Essa vedao constitucional e encontra-se no artigo 37, pargrafo 1.
Resposta: letra E 16. (FCC - 2013 - TJ-PE - Juiz) A Constituio
Federal vigente prev, no caput de seu art. 37, a observncia, pela
Administrao Pblica, do princpio da legalidade. Interpretando-se
essa norma em harmonia com os demais dispositivos constitucionais,
tem- se que a) os Municpios, por uma questo de hierarquia, devem
antes atender ao disposto em leis estaduais ou federais, do que ao
disposto em leis municipais. b) o Chefe do Poder Executivo
participa do processo legislativo, tendo iniciativa privativa para
propor certos projetos de lei, como aqueles sobre criao de cargos
pblicos na Administrao direta federal. c) a extino de cargos
pblicos, em qualquer hiptese, depende de lei. d) a Administrao
livre para agir na ausncia de previso legislativa. 00000000000
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Daniel Mesquita e) cabvel a delegao do Congresso Nacional para que
o Presidente da Repblica disponha sobre diretrizes oramentrias.
Resposta: Vamos aprofundar nosso estudo sobre o princpio da
legalidade? Letra (A). No h hierarquia entre leis federais,
estaduais e municipais. Logo, est INCORRETA. Letra (B). Est de
acordo com o art. 61, da CF. Logo, est CORRETA. Letra (C). Se forem
cargos pblicos vagos, pode ser por meio de decreto. Logo, est
INCORRETA. Letra (D). A Administrao s pode agir quando a lei
autoriza. Logo, est INCORRETA. Letra (E). No sero objeto de delegao
os atos de competncia exclusiva do Congresso Nacional, os de
competncia privativa da Cmara dos Deputados ou do Senado Federal, a
matria reservada lei complementar, nem a legislao sobre planos
plurianuais, diretrizes oramentrias e oramentos (art. 68, 1, inciso
III, da CF). Logo, est INCORRETA. Resposta: letra B 17. (VUNESP
2011 SAP-SP Analista Administrativo) So princpios bsicos da
Administrao Pblica previstos na Constituio Federal: a) legalidade,
impessoalidade e eficincia. b) moralidade, determinismo e
eficincia. c) inconformismo, legalidade e publicidade. d)
publicidade, eficincia e inconformismo. e) impessoalidade,
publicidade e determinismo. 00000000000 00000000000 - DEMO
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Daniel Mesquita No se esqueam da palavra LIMPE. Ela nos lembra dos
princpios expressos no caput do art. 37 da Constituio. Legalidade,
Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficincia. Gabarito: A
18. (FCC - 2011 - DPE-RS - Defensor Pblico) Na relao dos princpios
expressos no artigo 37, caput, da Constituio da Repblica Federativa
do Brasil, NO consta o princpio da a) moralidade. b) eficincia. c)
probidade. d) legalidade. e) impessoalidade. Resposta: importante
que voc se lembre que os princpios da Administrao Pblica expressos
no caput do art. 37 da Constituio so representados pela palavra
LIMPE. Confira a redao do dispositivo: Assim, LIMPE = Princpios
constitucionais da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da
publicidade e da eficincia. Fica fcil perceber que o princpio da
probidade no consta do dispositivo. Art. 37. A administrao pblica
direta e indireta de qualquer dos Poderes da Unio, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municpios obedecer aos princpios de
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficincia e,
tambm, ao seguinte: 00000000000 00000000000 - DEMO
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Daniel Mesquita Segundo o princpio da impessoalidade a Administrao
no pode praticar qualquer ato com vistas a prejudicar ou beneficiar
algum, nem a atender o interesse do prprio agente, o agir deve ser
impessoal, pois os agentes pblicos devem visar, to somente, o
interesse pblico. Por isso que se diz que o princpio da
impessoalidade se confunde com o da finalidade, pois ato
administrativo que no visa o interesse pblico viola tanto o
princpio da impessoalidade como o da finalidade. Entretanto, outro
aspecto do princpio da impessoalidade exclusivo e inconfundvel:
esse princpio tambm informa que os atos realizados no mbito da
Administrao no so praticados por Fulano, Beltrano ou Cicrano, mas
pelo rgo ao qual o agente se vincula. As regras constitucionais que
impem a realizao do concurso pblico para provimento de cargos na
Administrao Pblica (art. 37, II) e a que determina que as
contrataes devem ser precedidas de licitao (art. 37, XXI) decorrem
do princpio da impessoalidade. Em ateno ao princpio da
impessoalidade, deve ser rechaada toda forma de utilizao de
publicidade institucional para promoo pessoal de polticos. Caro
amigo, nesse momento voc deve ligar o SINAL DE ALERTA! Pois vamos
tratar de um dos princpios mais cobrados nos ltimos concursos: o
princpio da moralidade! O princpio da moralidade impe ao
administrador o dever de sempre agir com lealdade, boa-f e tica.
Alm de obedecer aos limites da lei, o gestor deve verificar se o
ato no ofende a moral, os bons costumes, os princpios de justia, de
equidade e, por fim, a ideia de honestidade. O tema que mais vem
sendo cobrado em concursos quanto ao princpio da moralidade a Smula
Vinculante 13 do STF, que veda a prtica do nepotismo na Administrao
Pblica. 00000000000 00000000000 - DEMO
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Daniel Mesquita A partir da edio dessa smula restou consagrado o
entendimento de que no preciso de lei em sentido formal para se
punir um indivduo por nomear parentes para cargos pblicos. Isso
porque, essa prtica viola frontalmente os princpios constitucionais
da moralidade e da impessoalidade. Pela importncia da SV n 13,
transcrevemos a sua redao: Como se v, a smula vinculante impede a
nomeao de cnjuge, companheiro ou parente da autoridade nomeante ou
de servidor da mesma pessoa jurdica para exerccio de cargo em
comisso, de confiana ou de funo gratificada em qualquer rgo de
quaisquer dos poderes e de quaisquer dos entes estatais. A smula
considera prtica imoral a nomeao de parentes colaterais em at
terceiro grau. O texto veda, tambm, o nepotismo cruzado ao informar
que , ou seja, a SV n 13 veda a nomeao de um parente de Fulano, que
presidente da FUNASA, por exemplo, para o exerccio de um cargo em
comisso no INSS enquanto, ao mesmo tempo, Beltrano, que parente do
presidente do INSS, nomeado para exerccio de cargo em comisso na
FUNASA. Muita ateno nesse ponto: aps a edio da Smula Vinculante em
comento, o Supremo Tribunal Federal afirmou que a nomeao de
parentes para cargos polticos no implica ofensa aos princpios que
regem a Administrao Pblica, em face de sua natureza eminentemente
poltica, e que, nos termos da Smula Vinculante 13, o de cnjuge,
companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade,
at o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de
servidor da mesma pessoa jurdica, investido em cargo de direo,
chefia ou assessoramento, para o exerccio de cargo em comisso ou de
confiana, ou, ainda, de funo gratificada na Administrao Pblica
direta e indireta, em qualquer dos Poderes da Unio, dos Estados, do
Distrito Federal e dos municpios, compreendido o ajuste mediante
designaes recprocas, viola 00000000000 00000000000 - DEMO
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Daniel Mesquita as nomeaes para cargos polticos no esto
compreendidas nas hipteses nela elencadas 524). MUITO
IMPORTANTE!!!! No mbito do Distrito Federal, foi editado o Decreto
n 32751/11, que busca interpretar a Smula Vinculante n 13, coibindo
o nepotismo no DF. Destaco dessa norma, os arts. 3 e 4. Leia com
ateno: Art. 3 So proibidas as nomeaes, contrataes ou designaes para
cargo em comisso ou funo de confiana e atendimento a necessidade
temporria de excepcional interesse pblico, de: I - familiar de
autoridade administrativa (=Governador e Vice Governador), no mbito
de toda a Administrao Pblica Direta e Indireta do Poder Executivo
do Distrito Federal; II - familiar de ocupante de cargo em comisso
ou funo de confiana, no mbito do mesmo rgo ou entidade. 1
Aplicam-se tambm as vedaes deste Decreto quando existirem
circunstncias caracterizadoras de ajuste para burlar as restries ao
nepotismo, especialmente mediante nomeaes ou designaes recprocas,
envolvendo rgo ou entidade da Administrao Pblica do Distrito
Federal. 2 vedada ainda a contratao direta, sem licitao, por rgo ou
entidade da Administrao Pblica do Distrito Federal, de pessoa
jurdica na qual haja administrador ou scio com poder de direo que
seja familiar de qualquer autoridade administrativa e, no mbito do
mesmo rgo ou entidade, de familiar de ocupante de cargo em comisso
ou funo de confiana. 3 As vedaes deste artigo estendem-se s relaes
homoafetivas. Art. 4 No se incluem nas vedaes deste Decreto as
nomeaes, designaes ou contrataes: I - de servidores ocupantes de
cargo de provimento efetivo, bem como de empregados permanentes,
inclusive aposentados, observada a compatibilidade do grau de
escolaridade do cargo ou emprego de origem, ou a compatibilidade da
atividade que lhe seja afeta e a complexidade inerente ao cargo em
comisso ou funo comissionada a ocupar, alm da qualificao
profissional do servidor ou empregado; II - realizadas
anteriormente ao incio do vnculo familiar entre o agente pblico e o
nomeado, designado ou contratado, desde que no se caracterize
ajuste prvio para burlar a vedao do nepotismo; III - de pessoa j em
exerccio no mesmo rgo ou entidade antes do incio do vnculo familiar
com o agente pblico, para cargo, funo ou emprego de nvel hierrquico
igual ou mais baixo que o anteriormente ocupado; IV - para
atendimento a necessidade temporria de excepcional interesse
pblico, quando precedidas de regular processo seletivo. Pargrafo
nico. Em qualquer caso, vedada a manuteno de familiar ocupante de
cargo em comisso ou funo de confiana sob subordinao 00000000000
00000000000 - DEMO
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Daniel Mesquita imediata da autoridade administrativa. Como se v,
vedada a nomeao de parente, at o terceiro grau, de autoridade
administrativa (= do Governador e do Vice) para qualquer cargo em
comisso ou funo de confiana no mbito de toda a Administrao Pblica
do Poder Executivo do Distrito Federal. Com relao aos demais
agentes pblicos ocupantes de funo de confiana ou cargo em comisso,
no possvel a nomeao de parentes desses agentes para exerccio de
funo de confiana ou cargo em comisso dentro do mesmo rgo do
parente. Portanto, olho aberto, meus amigos: no ofende o princpio
da moralidade a nomeao de parentes para o exerccio de cargo
poltico, como o de Secretrio de Estado, Ministro, presidente de
autarquia, etc. Outro enfoque do princpio da moralidade que a sua
inobservncia constitui ato de improbidade administrativa (art. 37,
4, da CF). A Lei n 8.429/92 responde essa questo ao afirmar que
constitui ato de improbidade: (a) auferir qualquer tipo de vantagem
patrimonial indevida em razo do exerccio de cargo, mandato, funo,
emprego ou atividade (= enriquecimento ilcito art. 9); (b) qualquer
ao ou omisso, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial,
desvio, apropriao, malbaratamento ou dilapidao dos bens ou haveres
de entidades pblicas (= causam prejuzo ao errio art. 10); (c)
qualquer ao ou omisso que viole os deveres de honestidade,
imparcialidade, legalidade, e lealdade s instituies (= atentam
contra os princpios da Administrao Pblica art. 11). Apesar da redao
clara da lei e da Constituio, que no excluem qualquer autoridade
das sanes pela prtica de improbidade, 00000000000 00000000000 -
DEMO
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Daniel Mesquita num julgamento pouco moralizador, o Supremo
Tribunal Federal entendeu que o Presidente da Repblica e os
Ministros no respondem por improbidade administrativa com base na
Lei 8.429/92 (RCL 2138: divulgado no Informativo STF n 471, julgado
em 13.06.2007). os prefeitos podem ser processados por seus atos
pela Lei n 8.429/92 AgRg, julgado em 21.06.2011). Sobre o princpio
da moralidade, vale apreciar as seguintes questes: 19. (VUNESP 2014
DPE-MS Defensor Pblico) A administrao pblica direta e indireta de
qualquer dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municpios obedecer aos princpios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e (A) eficincia. (B) presuno de eficcia.
(C) segurana jurdica. (D) proporcionalidade. (E) razoabilidade.
Essa uma daquelas questes proibidas de errar, hein? Entao vamos
treinar! Levem para a prova o LIMPE que representa os princpios
expressos no art. 37 da Constituio Federal. Gabarito: A Questes de
concurso 00000000000 00000000000 - DEMO
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Daniel Mesquita 20. (VUNESP 2012 DPE-MS Defensor Pblico) nomeao de
cnjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por
afinidade, at o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou
de servidor da mesma pessoa jurdica investido em cargo de direo,
chefia ou assessoramento, para o exerccio de cargo em comisso ou de
confiana ou, ainda, de funo gratificada na administrao pblica
direta e indireta em qualquer dos Poderes da Unio, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municpios, compreendido o ajuste mediante r
da Smula Vinculante n. 13, do Supremo Tribunal Federal, editada com
base no entendimento de que no necessria a edio de lei formal para
que seja vedado o nepotismo, pois este decorre diretamente de
princpios constitucionais, sobretudo do princpio da a)
impessoalidade. b) eficincia. c) publicidade. d) moralidade
Acabamos de estudar que a prtica do nepotismo afronta diretamente o
princpio da moralidade. Tranquilo, no mesmo? Gabarito: D 21. (FCC -
2012 - TST - Tcnico Judicirio - rea Administrativa) Segundo a
literalidade do caput do art. 37 da Constituio de 1988, a
Administrao pblica obedecer, entre outros, ao princpio da a)
proporcionalidade. b) razoabilidade. c) igualdade. d) moralidade.
e) boa-f. 00000000000 00000000000 - DEMO
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Daniel Mesquita Resposta: Para resolver essa questo, basta
lembrar-se do LIMPE! M de moralidade. o nico princpio expresso que
consta nas opes dadas. Resposta: letra D 22. (FCC - 2011 - TRE-AP -
Analista Judicirio - rea Judiciria) A conduta do agente pblico que
se vale da publicidade oficial para realizar promoo pessoal atenta
contra os seguintes princpios da Administrao Pblica: a)
razoabilidade e legalidade. b) eficincia e publicidade. c)
publicidade e proporcionalidade. d) motivao e eficincia. e)
impessoalidade e moralidade. Resposta: Se o sujeito se valeu de
publicidade oficial para promoo pessoal, esse ato viola o princpio
da impessoalidade, a obra no dele, mas do povo, feita em nome do
povo e com o dinheiro do povo. Noutro giro, ao se valer do dinheiro
pblico gasto na obra para se autopromover, o agente pblico pratica
ato imoral, contrrio honestidade, violando, assim, o princpio da
moralidade. Por isso, o gabarito a 23. (FCC - 2011 - TRT - 23 REGIO
(MT) - Tcnico Judicirio - rea Administrativa) O Jurista Celso
Antnio Bandeira de Mello apresenta o seguinte conceito para um dos
princpios bsicos da Administrao Pblica: De acordo com ele, a
Administrao e seus agentes tm de atuar na conformidade de princpios
ticos. (...) Compreendem-se em seu mbito, como evidente, os
chamados princpios da lealdade e boa-f. Trata-se do princpio da: a)
motivao. 00000000000 00000000000 - DEMO
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Daniel Mesquita b) eficincia. c) legalidade. d) razoabilidade. e)
moralidade. Resposta: No preciso muito esforo para concluir que o
trecho de Celso Antnio trata da moralidade. O princpio da
moralidade impe ao administrador o dever de sempre agir com
lealdade, boa-f e tica. Alm de obedecer aos limites da lei, o
gestor deve verificar se o ato no ofende a moral, os bons costumes,
os princpios de justia, de equidade e, por fim, a ideia de
honestidade. 24. (FCC - 2008 - MPE-RS - Assessor - Direito)
Considerando os princpios fundamentais da administrao pblica,
analise: I. Dever pelo qual o funcionrio deve servir Administrao
com honestidade, procedendo no exerccio de suas funes sempre no
intuito de realizar os interesses pblicos, sem aproveitar os
poderes ou facilidades delas decorrentes em proveito pessoal ou de
outrem a quem queira favorecer. II. resultante dos princpios
basilares da legalidade e moralidade, como tambm o melhor
cumprimento dos fins da administrao. As afirmaes acima dizem
respeito, tecnicamente, ao princpio da: a) probidade
administrativa, em ambos os casos. b) impessoalidade e da
eficincia, respectivamente. c) legalidade e da finalidade,
respectivamente. d) eficincia e probidade administrativa,
respectivamente. e) finalidade, em ambos os casos. Resposta:
Pessoal, a lio que essa questo nos passa que o princpio da
moralidade est intimamente ligado a noo de probidade 00000000000
00000000000 - DEMO
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Daniel Mesquita administrativa, no esqueam isso! Alm do mais,
condio necessria para a persecuo do interesse pblico. 25. (FCC -
2010 - PGE-AM - Procurador) NO situao que configura nepotismo, a
sofrer a incidncia da Smula Vinculante no 13, editada pelo Supremo
Tribunal Federal, a nomeao de a) sobrinho de Secretrio de Estado
para cargo de dirigente de autarquia estadual. b) cunhado de
Presidente da Assembleia Legislativa para cargo de assessor da
Presidncia do Tribunal de Justia. c) irmo adotivo de Secretrio de
Estado para cargo de diretor na respectiva Secretaria. d) cnjuge de
Governador para cargo de Secretrio de Estado. e) sogro de Deputado
Estadual, para cargo de assessor em gabinete de outro Deputado
Estadual. Resposta: Pela importncia da SV n 13: Muita ateno nesse
ponto: aps a edio da Smula Vinculante em comento, o Supremo
Tribunal Federal afirmou que a nomeao de parentes para cargos
polticos no implica ofensa aos princpios que regem a Administrao
Pblica, em face de sua natureza eminentemente poltica, e que, nos
termos da Smula Vinculante 13, as nomeaes para cargos polticos no
esto compreendidas nas colateral ou por afinidade, at o terceiro
grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma
pessoa jurdica, investido em cargo de direo, chefia ou
assessoramento, para o exerccio de cargo em comisso ou de confiana,
ou, ainda, de funo gratificada na Administrao Pblica direta e
indireta, em qualquer dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito
Federal e dos municpios, compreendido 00000000000 00000000000 -
DEMO
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Daniel Mesquita (RCL 6650, divulgado no Informativo STF 524).
Portanto, olho aberto, meus amigos: no ofende o princpio da
moralidade a nomeao de parentes para o exerccio de cargo poltico,
como o de cnjuge de Governador para cargo de Secretrio de Estado.
Assim, o gabarito a letra 26. (UEG- 2008- AGENTE DE POLCIA) A
Administrao Pblica tem de tratar a todos os administrados sem
discriminao. Os posicionamentos polticos ou ideolgicos no podem
interferir na atuao administrativa. Os preceitos citados
correspondem ao princpio da a) eficincia. b) legalidade. c)
moralidade. d) impessoalidade. Resposta: Segundo o princpio da
impessoalidade a Administrao no pode praticar qualquer ato com
vistas a prejudicar ou beneficiar algum, nem a atender o interesse
do prprio agente, o agir deve ser impessoal, pois os agentes
pblicos devem visar, to somente, o interesse pblico. D Vamos em
frente, passamos agora ao princpio da publicidade. Nas palavras de
Zannoni (2011, p. 45), o princpio da Se todo poder emana do povo,
nada mais lgico do que dar a mais ampla publicidade aos atos
editados pela Administrao Pblica, 00000000000 00000000000 -
DEMO
50. Direito Administrativo p/ Tcnico de Seguro Social do INSS.
Teoria e exerccios comentados. Prof. Daniel Mesquita Aula 00 Prof.
Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 49 de 106 Twitter:
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Daniel Mesquita seja por meio de boletins internos, por certides,
pelo dirio oficial ou mesmo pela internet. por isso que a
Constituio traz em seu bojo o art. 5, XXXIII: Com se percebe da
redao do dispositivo, em certos casos, a prpria Constituio impe o
dever do sigilo. Como assim? A prpria Constituio impe o sigilo?
Isso mesmo, em certos casos a CF impe o sigilo. So eles: para
proteger a intimidade do indivduo (art. 5, X) e para promover a
segurana da sociedade e do Estado. Outro regramento