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Tipos de sistemas de drenagem quanto à separação com o esgoto sanitário: Unitários: rede única de coletores, águas residuais e pluviais são admitidas conjuntamente; recolhem e drenam a totalidade das águas para afastar dos aglomerados populacionais. Vantagens: custos de construção mais baixos; economia de espaço; sistema de conexões único, mais simples e barato; possibilidade de carreamento dos sólidos depositados nos condutos quando de eventos pluviais significativos; tratamento de águas pluviais. Desvantagens: poluição quando do funcionamento dos extravasores de cheia; ETEs de maior porte; alinhamento do sistema condicionado pelas necessidades de coleta esgoto sanitário; interdependência do posicionamento vertical do sistema em função das águas pluviais e usadas; grandes condutos com maior possibilidade de deposição de sólidos; necessidade de coleta generalizada de esgotamento pluvial; variação significativa de vazões e cargas poluentes nas ETES. Separativos: duas redes coletoras distintas. Vantagens: ausência de extravasores de cheia (potencialmente menor poluição); ETEs de porte mais reduzido; alinhamento otimizado dos sistemas de esgotamento sanitário e pluvial; posicionamento vertical otimizado dos sistemas de esgotamento sanitário e pluvial; condutos de ES menores, com maior velocidade de escoamento no período seco, favorecendo a autolimpeza; implantação de EP apenas nos locais onde a coleta e efetivamente necessária; pequena variação de vazões e cargas poluentes nas ETEs. Desvantagens: custo de construção adicional, correspondente a dois sistemas; necessidade de espaço para dois sistemas no sistema viário; maior numero de conexões, com maior possibilidade de inadequações; impossibilidade de autolimpeza de depósitos no sistema de esgotamento sanitário quando de eventos pluviais; águas pluviais não são tratadas. Mistos: conjugação dos tipos anteriores, onde parte da rede funciona como unitário e o restante como separativo. Separativos parciais ou pseudo- separativos: em condições excepcionais a ligação de águas pluviais de pátios interiores ao coletor de águas residuais domesticas. Valas: Escoramento para valas: Taludes com profundidade superior a 1,25m devem ter sua estabilidade garantida. Pontaleteamento: tabuas espaçadas de 1.35m e travadas horizontalmente por estroncas espaçadas verticalmente de 1m; Escoramento comum descontinuo: tabuas espaçadas de 30cm travadas por estroncas e entre elas por longarinas; Escoramento comum continuo: = descontinuo, mas as tabuas n são espaçadas; Escoramento especial: = continuo com prancha macho e femea; Esc. metalicos. Preparo do fundo da vala: acerto do solo natural; substituição de solo; lastro de material granular; laje de concreto simples ou armado; estanqueamento. Tipos de BL: Lateral: indicada para instalação em pontos intermediários em sarjetas com pequena declividade longitudinal (1% a 5%); quando há presença de materiais obstrutivos nas sarjetas; em vias de tráfego intenso e rápido; e em montante dos cruzamentos. Com grelha: indicada para sarjetas com limitação de depressão; quando não há materiais obstrutivos; para instalação em pontos intermediários em ruas com alta declividade longitudinal (1% a 10%). Combinada: adequada para pontos baixos de ruas e pontos intermediários da sarjeta com declividade média entre 5% e 10%. Múltipla: também recomendada para pontos baixos e para sarjetas com grandes vazões. Sistema de drenagem: Conjunto de infraestrutura para realizar a coleta, o transporte e o lançamento final das águas superficiais; Medidas para minimizar os riscos a que estão expostos os terrenos, diminuindo os prejuízos causados pelas inundações; Desenvolvimento urbano e rural de forma harmônica e sustentável. Drenagem rural: Proteger o corpo da rodovia; Garantir aeração do solo na zona radicular; Controle de erosão; Controle de salinidade; ↑ produtividade; Incorporação de novas áreas agrícolas. Drenagem urbana: Reduzir a exposição da população e das propriedades ao risco de alagamentos e inundações; Preservar as várzeas não urbanizadas para minimizar as interferências do escoamento.

Resumo de drenagem

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Page 1: Resumo de drenagem

Tipos de sistemas de drenagem quanto à separação com o esgoto sanitário:Unitários: rede única de coletores, águas residuais e pluviais são admitidas conjuntamente; recolhem e drenam a totalidade das águas para afastar dos aglomerados populacionais. Vantagens: custos de construção mais baixos; economia de espaço; sistema de conexões único, mais simples e barato; possibilidade de carreamento dos sólidos depositados nos condutos quando de eventos pluviais significativos; tratamento de águas pluviais. Desvantagens: poluição quando do funcionamento dos extravasores de cheia; ETEs de maior porte; alinhamento do sistema condicionado pelas necessidades de coleta esgoto sanitário; interdependência do posicionamento vertical do sistema em função das águas pluviais e usadas; grandes condutos com maior possibilidade de deposição de sólidos; necessidade de coleta generalizada de esgotamento pluvial; variação significativa de vazões e cargas poluentes nas ETES.Separativos: duas redes coletoras distintas. Vantagens: ausência de extravasores de cheia (potencialmente menor poluição); ETEs de porte mais reduzido; alinhamento otimizado dos sistemas de esgotamento sanitário e pluvial; posicionamento vertical otimizado dos sistemas de esgotamento sanitário e pluvial; condutos de ES menores, com maior velocidade de escoamento no período seco, favorecendo a autolimpeza; implantação de EP apenas nos locais onde a coleta e efetivamente necessária; pequena variação de vazões e cargas poluentes nas ETEs. Desvantagens: custo de construção adicional, correspondente a dois sistemas; necessidade de espaço para dois sistemas no sistema viário; maior numero de conexões, com maior possibilidade de inadequações; impossibilidade de autolimpeza de depósitos no sistema de esgotamento sanitário quando de eventos pluviais; águas pluviais não são tratadas.Mistos: conjugação dos tipos anteriores, onde parte da rede funciona como unitário e o restante como separativo.Separativos parciais ou pseudo-separativos: em condições excepcionais a ligação de águas pluviais de pátios interiores ao coletor de águas residuais domesticas.Valas:Escoramento para valas: Taludes com profundidade superior a 1,25m devem ter sua estabilidade garantida. Pontaleteamento: tabuas espaçadas de 1.35m e travadas horizontalmente por estroncas espaçadas verticalmente de 1m; Escoramento comum descontinuo: tabuas espaçadas de 30cm travadas por estroncas e entre elas por longarinas; Escoramento comum continuo: = descontinuo, mas as tabuas n são espaçadas; Escoramento especial: = continuo com prancha macho e femea; Esc. metalicos.Preparo do fundo da vala: acerto do solo natural; substituição de solo; lastro de material granular; laje de concreto simples ou armado; estanqueamento.Tipos de BL:Lateral: indicada para instalação em pontos intermediários em sarjetas com pequena declividade longitudinal (1% a 5%); quando há presença de materiais obstrutivos nas sarjetas; em vias de tráfego intenso e rápido; e em montante dos cruzamentos.Com grelha: indicada para sarjetas com limitação de depressão; quando não há materiais obstrutivos; para instalação em pontos intermediários em ruas com alta declividade longitudinal (1% a 10%).Combinada: adequada para pontos baixos de ruas e pontos intermediários da sarjeta com declividade média entre 5% e 10%.

Múltipla: também recomendada para pontos baixos e para sarjetas com grandes vazões.Sistema de drenagem:Conjunto de infraestrutura para realizar a coleta, o transporte e o lançamento final das águas superficiais; Medidas para minimizar os riscos a que estão expostos os terrenos, diminuindo os prejuízos causados pelas inundações; Desenvolvimento urbano e rural de forma harmônica e sustentável.Drenagem rural: Proteger o corpo da rodovia; Garantir aeração do solo na zona radicular; Controle de erosão; Controle de salinidade; ↑ produtividade; Incorporação de novas áreas agrícolas.Drenagem urbana: Reduzir a exposição da população e das propriedades ao risco de alagamentos e inundações; Preservar as várzeas não urbanizadas para minimizar as interferências do escoamento.- BL posicionada antes da faixa de pedestres e esquinas; cruzamento sem valetas evita congestionamentos.* aumento das vazões de pico devido a impermeabilização do solo e redução do tempo de concentração (ou canalização).Microdrenagem: é a drenagem dos lotes, ruas, loteamentos, parques e depende essencialmente do traçado das ruas. São estruturas que conduzem as águas do escoamento superficial para as galerias ou canais urbanos, constituída pelas redes coletoras de águas pluviais, PVs, sarjetas, BLs e meios-fios. Leito carroçável, sarjeta, guia, BL e tampa da cx de drenagem./Tampa, impermeabi, concreto magro, laje de fundo e tubo coletor.Macrodrenagem: Inclui a drenagem através de grandes galerias, cursos d'água e canais para lagoas, rios ou oceano. São dispositivos responsáveis pelo escoamento final das águas pluviais provenientes do sist. de microdr. urbana, constituída pelos talvegues, fundos de vales, cursos d'água, independente da execução de obras especificas e tampouco da localização de extensas áreas urbanizadas, por ser o escoadouro natural das águas pluviais. Vantagem: reduz os riscos de enchentes a nível de bacia, não somente em áreas localizadas, função da microdrenagem. Os métodos aplicáveis a esse sistema vão desde a execução de obras de engenharia a métodos não estruturais, que envolvem, de uma maneira geral, ações administrativas, financeiras e institucionais, obtendo resultados as vezes tão eficientes qto ações construtivas.Elem. Hidrológicos: un. de captação de água de chuva; período de retorno e risco; tempo de concentração min.; coef. de deflúvio; chuvas de projeto e métodos de estimativas de vazões.Elem. Hidráulicos: tipologia e materiais de construção; faixa de dimensões; declividade e velocidades admissíveis; hipóteses e simplificações de calculo; vazões e laminas d'água admissíveis; fatores de segurança.Elem. Gerais: padronização de estruturas; localização e distancias entre PVs; requisitos de escavação e recobrimento de condutos.Gabião conjunto de pedras contidas por uma tela metálica, que dará a proteção das margens laterais.Entradas de descidas de água (EDA), juntamente com descidas de água rápida (DAR): alternativa superf para BL.Principais causadores de enchentes: Chuvas intensas; Crescimento desordenado; Desmatamento e erosão do solo; Impermeabilização de superfícies; Assoreamento de canais; Deficiência da rede de esgotos – favorece ligações clandestinas à rede pluvial; Deficiência da coleta de lixo e limpeza pública – pode causar o entupimento das tubulações; Comportamento indisciplinado da população;

Page 2: Resumo de drenagem

Ocupação de áreas ribeirinhas e áreas de inundação natural; Aspectos econômicos; Ineficácia de políticas públicas."A enchente é fenômeno natural do regime de qualquer corpo hídrico. Todos os rios têm sua área de inundação. Geralmente, as inundações passam a ser um problema para o homem quando este deixa de respeitar os limites naturais dos rios, ocupando suas áreas marginais."Se a seção hidráulica do corpo hídrico for aterrada, haverá aumento do nível da enchente.Alagamento x Enchente x Inundação: O alagamento é especifico de uma falha da obra de drenagem; a enchente ocupa uma área já prevista, e fenômeno natural do leito; e a inundação ocupa uma área urbanizada, considerado um problema de excedente de água.Medidas Estruturais: medidas físicas de engenharia destinadas a desviar, deter, reduzir ou escoar com maior rapidez e menores níveis as águas do escoamento superficial direto, evitando assim os danos e interrupções das atividades humanas causadas pelas inundações. Envolvem normalmente obras hidráulicas de porte com aplicação maciça de recursos. Entretanto, não são projetadas para propiciar proteção absoluta, pois estas seriam física e economicamente inviáveis.Medidas não estruturais: não utilizam estruturas que alteram o regime de escoamento das águas do escoamento superficial direto. São medidas destinadas ao controle do uso e ocupação do solo (nas várzeas e nas bacias) ou à diminuição da vulnerabilidade dos ocupantes das áreas de risco dos efeitos das inundações. Nesta última, buscam-se maneiras para que estas populações passem a conviver melhor com o fenômeno e fiquem melhor preparadas para absorverem o impacto dos prejuízos materiais causados pelas inundações.Desenvolvimento urbano “típico”: Estágio 1: inundações em dois locais da bacia e parte da bacia urbanizada; Estágio 2: canalização de um trecho e aumento da ocupação urbana; Estágio 3: Canalizações são concluídas e inundações ocorrem a jusante pelo aumento do pico e aceleração do escoamento.Sistema clássico de drenagem: pegar a água e transporta-la através de tubulações para que ela deságue em outro local, funcionando por gravidade. São constituídos de dispositivos de: captação das águas superficiais; estruturas de condução das águas captadas, na forma de canais abertos ou condutos enterrados; obras complementares, como bueiros e dissipadores de energia. Problemas: Ao retirar das áreas urbanizadas as águas de drenagem pluvial o mais rapidamente possível, transferem-se para jusante os problemas de inundação; Como resultado, novas obras de drenagem devem ser construídas a jusante; A canalização de cursos d’água gera na população uma falsa ideia de segurança com respeito a inundações, facilitando a ocupação de áreas ribeirinhas; Normalmente as soluções clássicas não contemplam os problemas de qualidade de água; As soluções clássicas conduzem a situações irreversíveis que limitam outros usos presentes ou futuros da água em meio urbano.Sistemas alternativos: tecnologias alternativas ou compensatórias de drenagem, buscam neutralizar os efeitos da urbanização sobre os processos hidrológicos, com benefícios para a qualidade de vida e a preservação ambiental; são alternativas porque consideram os impactos da urbanização de forma global, controlando na fonte a produção de excedentes de água decorrentes da impermeabilização. As soluções mais adotadas são as seguintes: bacias de detenção, também conhecidas por

bacias de amortecimento de cheias; armazenamento temporário em telhados, áreas de estacionamento, terrenos esportivo; pav porosos; estruturas que favorecem a infiltração e a percolação, tais como trincheiras, poços, valas; tratamento de fundos de vale, com zoneamento de planícies de inundação e delimitação de áreas destinadas ao armazenamento temporário; canalizações de cursos d’água com técnicas que favorecem o escoamento lento ou mesmo a detenção temporária das águas.Legislação:Soluções: maior fiscalização dos sistemas já implantados como multas para obras irregulares; manutenção periódica das obras publicas de micro e macrodrenagem; utilização de materiais não agressivos ao meio ambiente e descanalizacao de locais que não necessitam de canais; elaboração de um roteiro de diagnostico do sistema de drenagem para encontrar o que falta ou precisa ser arrumado; zoneamento urbano para restringir a ocupação de áreas de risco; fomentar a educação ambiental por meio de palestras, campanhas e publicidade. PLANO DIRETOR MUNICIPAL e PDDU: conjunto de diretrizes que determina a gestão do sistema de drenagem; Objetiva minimizar o impacto ambiental devido ao escoamento das águas pluviais; Envolve os aspectos micro e macro em bacias hidrográficas antropizadas. Instrumento orientador do poder executivo nas questões pontuais, como alagamentos, e nas medidas de macrodrenagem, como contenções de encostas e de nascentes./ Prover diretrizes que auxiliem na regulamentação da implantação de novos empreendimentos; Estabelecer prazos, magnitudes e ações pertinentes a cada tópico; Encontrar a melhor solução do ponto de vista econômico; Meios de supervisão, fiscalização e coordenação das atividades a serem implantadas./ A elaboração do PDDU consiste em: Estudar a bacia hidrográfica, cadastrar a macrodrenagem e inventário das ocorrências de inundações, controle de erosã; Normas e critérios de projeto uniformes para toda a bacia hidrográfica; Zoneamento dos fundos de vale e das várzeas de inundação; Valorizar o curso d’água com sua integração na paisagem urbana e fonte de lazer; Articular o Plano Diretor com os serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário, sistema viário; Envolver a comunidade na discussão dos problemas e soluções propostas; Adotar medidas preventivas ao invés de corretivas na bacia./ Deve: Contemplar a potencial densificação populacional das áreas a serem desenvolvidas; Priorizar medidas não estruturais; Incluir a participação pública;LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO URBANO; LEI DAS CHUVAS ou PISCININHAS ou MICRORRESERVATÓRIOS.Detenção vs retenção: detenção nem sempre esta alagada e pode ser usada na época de seca (quadra de esportes). Retenção esta sempre alagada (lagoa).PGMs: Vias Estruturais –30 m; Vias Principais –24 m; Vias Coletoras –18 m; Vias Locais –12 m; Vias Especiais > 4m.Tubos: Canalizações públicas para escoar águas pluviais oriundas das ligações privadas, poços de visita e das BL.Afastamento entre PVs e Caixa de Ligação e Passagem: Necessidade de visita na galeria; Mudanças de direção, de declividade e de diâmetro; Contribuição de outra galeria; Recebimento de sistemas de captação. (entre PVs +-150m) CPL:qdo é necessário construir BL intermediárias, ou evitar que mais de 3 tubulações cheguem em determinado PV.Planilha:0,75 < v < 5m/sh/D < 0,85 e ϴ < 6,28rad