Resumo do filme “A Máquina do Tempo”

Alexander é um físico com uma carreira bem-sucedida na Nova Iorque do século XIX

como professor da Universidade de Columbia que acaba perdendo a noiva Emma em um

assalto. De luto, Alex se isola do mundo e passa quatro anos trancado em seu escritório,

tentando desenvolver uma máquina do tempo para retornar ao dia da morte de Emma,

acreditando ser possível reverter a morte dela e tê-la de volta.

Alex consegue criar a máquina e na primeira tentativa de viajar no tempo obtém

sucesso, conseguindo chegar até o dia em que Emma se foi. Contudo, ele não tarda a

perceber que não importava quantas vezes voltasse e alterasse a sequência dos fatos, haveria

o mesmo fim: Emma apenas morreria de inúmeras formas diferentes. Frustrado por não

conseguir alterar o passado, Alex viaja para o futuro, mais especificamente para os anos de

2030, 2037, 802.701 e por fim, mais de 6.000.000 de anos à frente em busca de respostas para

sua pergunta, de forma que suas viagens no tempo nos levam a algumas reflexões.

Em 2037, Alex descobre que a Lua foi tirada de órbita por uma ação humana e está se

despedaçando. Isso nos leva a pensar que o homem está sempre interferindo na Natureza e

cada vez mais encontrando novas formas de fazer isso, desenfreadamente. A destruição da

Lua parece ser algo distante e fabuloso, mas é um exagero que chama a atenção para essa

ação destruidora dos seres humanos. Outro exemplo é a Terra dos anos 800.000: praticamente

uma nova Idade da Pedra, em que o Homem vive em espécies de cavernas junto às

montanhas, de forma bem rústica e simples. Sobrevivem da caça, da pesca e coleta de frutos e

até mesmo a linguagem não é mais a mesma: esta é considerada língua morta, como hoje o

latim é para nós. A “nova Terra” nada mais é que uma era que já se viveu no planeta, parte de

um ciclo pelo qual ela invariavelmente passará.

A Terra é uma sobrevivente por excelência, isso quer dizer que ela vive muito bem com

ou sem nós. Conosco, ela se recuperará; sem nós, também. Não são os homens que vão

interferir no curso natural do mundo. É mais fácil o Universo nos expurgar do que nós

querermos dominá-lo. “A Máquina do Tempo” nos leva a uma reflexão maior de que não

podemos alterar a naturalidade da vida. O passado se foi e, provavelmente se um dia

encontrarmos uma forma de voltar ao passado, não haverá muito a ser desfeito. O ciclo se

cumprirá de qualquer forma. Nos leva a pensar que o Homem é insignificante em relação ao

Universo. Destacando a fala de um dos “morlocks”, seres do subsolo que se alimentavam do

povo mais desenvolvido (Eloi), “Quem é você para questionar anos de evolução?” e, de fato,

quem somos nós?

O Homem cria tecnologias e avança em conhecimento, mas isso não tem tornado o

Homem mais sábio, apenas com mais meios de tentar dominar a natureza. Mas ele é parte

desta, de forma que se a natureza se for, iremos nós junto com ela, e a Terra se encarregará

de recuperar-se, com novos Homens, na esperança de que estes saibam viver em harmonia

com ela.

CENTRO DE ENSINO MÉDIO E PROFISSIONALIZANTE DO MARANHÃO

CURSO DE MEIO AMBIENTE

DISCIPLINA: ELEMENTOS DE GEOLOGIA

PROFESSOR: BENEDITO ALEX

LORENA SILVA DOS SANTOS

RESUMO

“A MÁQUINA DO TEMPO”

São Luís – MA

2013