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RESUMO EXECUTIVO PARA CONSULTA PÚBLICA DIAGNÓSTICO PARA IDENTIFICAÇÃO DE ÁREAS DE ALTO VALOR DE CONSERVAÇÃO NA FIBRIA CELULOSE S.A UNIDADE TRÊS LAGOAS - MS. Maio de 2014.

RESUMO EXECUTIVO PARA CONSULTA PÚBLICA - fibria.com.br · O diagnóstico foi realizado no contexto da Unidade de Manejo Florestal (UMF) da Fibria em Três Lagoas) e englobaram as

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RESUMO EXECUTIVO PARA CONSULTA PÚBLICA

DIAGNÓSTICO PARA IDENTIFICAÇÃO DE ÁREAS DE ALTO VALOR

DE CONSERVAÇÃO NA FIBRIA CELULOSE S.A

UNIDADE TRÊS LAGOAS - MS.

Maio de 2014.

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RESUMO EXECUTIVO PARA CONSULTA PÚBLICA

DIAGNÓSTICO PARA IDENTIFICAÇÃO DE ÁREAS DE ALTO VALOR

DE CONSERVAÇÃO NA FIBRIA CELULOSE S.A. – UNIDADE TRÊS

LAGOAS - MS.

Maio de 2014.

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CONTEUDO

I. LISTA DE SIGLAS ........................................................................................................................ 4

II. DO QUE SE TRATA ESTE RESUMO? ........................................................................................ 5

III. QUAL A ABRANGÊNCIA ESPACIAL DESSE DIAGNÓSTICO? .................................................. 5

IV. POR QUE A FIBRIA TLS REALIZOU ESSE DIAGNÓSTICO? .................................................... 7

V. QUAL A SUA IMPORTÂNCIA? ..................................................................................................... 7

VI. QUEM REALIZOU O DIAGNÓSTICO? ........................................................................................ 7

VII. O QUE SÃO ALTOS VALORES DE CONSERVAÇÃO (AVC)? ................................................... 8

VIII. QUAIS SÃO ESSES VALORES? ................................................................................................. 8

IX. QUAL A ORIGEM DESSE CONCEITO? ...................................................................................... 9

X. COMO FORAM INTERPRETADOS ESSES VALORES NAS ÁREAS DA FIBRIA? .................... 10

XI. QUAL A METODOLOGIA UTILIZADA PARA REALIZAR O DIAGNÓSTICO E A

IDENTIFICAÇÃO DAS ÁREAS DE ALTO VALOR DE CONSERVAÇÃO? .................................. 11

XII. QUAIS AVCs FORAM IDENTIFICADOS NAS ÁREAS DA FIBRIA?............................................ 13

XIII. QUANTAS ÁREAS DE ALTO VALOR DE CONSERVAÇÃO (AAVC) FORAM DEFINIDAS? ..... 13

XIV. AAVC BARRA DO MOEDA ........................................................................................................... 16

a. AAVC MATÃO .................................................................................................................. 18

b. AAVC ABASTO ................................................................................................................ 19

c. AAVC RIO VERDE A ....................................................................................................... 21

d. AAVC CAPELA SÃO JUDAS TADEU - FAZENDA MATÃO ............................................ 22

XV. MANEJO E MONITORAMENTO................................................................................................... 23

XVI. REVISÃO EXTERNA .................................................................................................................... 25

XVII. CONSULTA A PARTES INTERESSADAS ................................................................................... 25

XVIII. REVISÃO DE CRITÉRIOS ............................................................................................................ 26

XIX. EQUIPE TÉCNICA ........................................................................................................................ 27

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LISTA DE SIGLAS

AAVC ou HCVAs Áreas de Alto Valor de Conservação

APP Área de Preservação Permanente

AVCs ou HVCs Atributos de Alto Valor de Conservação

CERFLOR Sistema Brasileiro de Certificação Floresta

EMF Empreendimento de Manejo Florestal

Fibria TLS Fibria Celulose S.A., Unidade Três Lagoas

FSC®

Forest Stewardship Council® (Conselho de Manejo Florestal)

ONG Organização Não-Governamental

PROBIO Programa Brasileiro de Conservação da Biodiversidade

RL Reserva Legal

SGF Sistema de Gestão Florestal

UMF Unidade de Manejo Florestal

UPP Unidade de Planejamento da Paisagem

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DO QUE SE TRATA ESTE RESUMO?

Este documento refere-se à síntese dos resultados obtidos no

diagnóstico socioambiental realizado em áreas da Fibria, Unidade

Três Lagoas - MS para avaliação e identificação de Altos Valores de

Conservação (AVCs) e de Áreas de Alto Valor de Conservação

(AAVC) e as recomendações de monitoramento e manejo para

manter e/ou melhorar os AVCs identificados na Unidade de Manejo

Florestal (UMF), localizada no Estado do Mato Grosso do Sul.

Além de apresentar os resultados alcançados, este documento tem

como objetivo servir para consulta pública pelas partes interessadas

quanto aos critérios utilizados para identificação das AAVCs nas

áreas da Fibria em Mato Grosso do Sul, a indicação das AAVCs e

sobre os manejos e monitoramentos propostos pela empresa para

manter e/ou melhorar os atributos identificados.

QUAL A ABRANGÊNCIA ESPACIAL DESSE DIAGNÓSTICO?

O diagnóstico foi realizado no contexto da Unidade de Manejo

Florestal (UMF) da Fibria em Três Lagoas) e englobaram as áreas

próprias (133.577 ha), áreas arrendadas (186.052 ha) e áreas de

parceiros (27.845 ha), totalizando 347.474 hectares, distribuídos nos

municípios de Ribas do Rio Pardo, Água Clara, Selvíria, Três

Lagoas, Brasilândia, Santa Rita do Pardo e Campo Grande.

As áreas estão distribuídas em sete regionais: Moeda, Rio Verde,

Matão, Arapuá, Água Clara, Garcia, Ribas do Rio Pardo e Santa Rita

do Rio Pardo. .

Aproximadamente 29% desta área são destinadas à conservação,

totalizando cerca de 100 mil hectares.

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Localização geográfica das Regionais da Fibria Florestal, Unidade Três Lagoas

Fonte: Fibria TLS, Outubro de 2013

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POR QUE A FIBRIA REALIZOU ESSE DIAGNÓSTICO?

O presente diagnóstico foi realizado para atender o compromisso da

empresa em adotar as melhores práticas socioambientais e os

requisitos das certificações florestais. A Unidade da Fibria em Três

Lagoas é certificada pelas normas ISO 9001 e 9002 de gestão da

qualidade, e ISO 14001 de gestão ambiental. Já os plantios florestais

próprios e arrendados são certificados pelo Sistema Brasileiro de

Certificação Florestal (Cerflor – NBR 14789), e também por uma das

principais certificações florestais, o FSC® Forest Stewardship

Council® (Conselho de Manejo Florestal).

Para conhecer melhor o contexto socioambiental do empreendimento

e ter mais informações sobre o manejo florestal da empresa, acesse

o Resumo Público do Plano de Manejo da Fibria Três Lagoas em:

http://www.fibria.com.br/web/pt/negocios/floresta/manejo.htm

QUAL A SUA IMPORTÂNCIA?

Todas as áreas, florestais ou não, podem possuir importantes valores

sociais e ambientais, como proteção de bacias hidrográficas,

presença de espécies ameaçadas, áreas de uso costumário pelas

comunidades locais, entre outros. O conhecimento dessas áreas

permite que sejam adotadas medidas para a proteção bem como

ações para melhorar esses atributos. Áreas onde esses valores são

considerados excepcionais ou de importância crítica podem ser

definidas como Áreas de Alto Valor de Conservação (AAVC).

QUEM REALIZOU O DIAGNÓSTICO?

A análise foi conduzida por uma equipe interna multidisciplinar da

Fibria e por especialistas ambientais e sociais externos e foi revisada

por avaliadores independentes e qualificada, apresentada ao final

deste documento.

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O QUE SÃO ALTOS VALORES DE CONSERVAÇÃO (AVC)?

QUAIS SÃO ESSES VALORES?

Alto Valor para Conservação (AVC) é o valor biológico, ecológico,

social ou cultural considerado notavelmente significativo ou de

extrema importância em nível nacional, regional ou global e são

classificados em seis categorias:

AVC 1 – Diversidade de espécies: Concentrações de diversidade biológica incluindo

espécies endêmicas, raras, ameaçadas ou em perigo de extinção, significativas em

nível global, regional ou nacional.

AVC 2 – Ecossistemas e mosaicos no nível da paisagem: Ecossistemas e mosaicos

de ecossistemas extensos no nível da paisagem, significativos em nível global,

regional ou nacional, contendo populações viáveis da grande maioria das espécies

de ocorrência natural em padrões naturais de distribuição e abundância.

AVC 3 – Ecossistemas e habitats: Ecossistemas, habitats ou refúgios de

biodiversidade raros, ameaçados ou em perigo de extinção.

AVC 4 – Serviços ambientais críticos: Serviços ambientais básicos em situações

críticas, incluindo proteção de mananciais e controle de erosão em solos vulneráveis

e vertentes.

AVC 5 – Necessidades das comunidades: Áreas e recursos fundamentais para

atender necessidades básicas de comunidades locais, populações indígenas ou

populações tradicionais (subsistência, alimentação, água, saúde etc.), identificadas

em cooperação com estas comunidades ou populações.

AVC 6 – Valores culturais: Áreas, recursos, habitats e paisagens de especial

significado cultural, arqueológico ou histórico em nível global ou nacional, e/ou de

importância cultural, ecológica, econômica ou religiosa crítica para a cultura

tradicional de comunidades locais, populações indígenas ou populações tradicionais,

identificadas em cooperação com estas comunidades ou populações.

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QUAL A ORIGEM DESSE CONCEITO?

O conceito de High Conservation Value Forests (Florestas de Alto

Valor de Conservação) foi desenvolvido pelo FSC® (Forest

Stewardship Council®) em 1999, para inicialmente ser empregado na

certificação do manejo de áreas florestais. Em seguida o seu uso foi

ampliado para outras aplicações, inclusive para usos fora da

certificação pelo FSC®.

O padrão para certificação do Manejo Florestal do FSC® estabelece

um conjunto de 10 Princípios, desdobrados em Critérios e

Indicadores a serem adotados no manejo florestal. A aplicação

destes Princípios e Critérios é uma iniciativa voluntária dos

responsáveis pelo manejo florestal e a Fibria - Unidade Três Lagoas,

está comprometida com a implementação deste padrão.

Dentre eles, o princípio 9 prevê a necessidade de se avaliar a

presença de Áreas com Alto Valor de Conservação (AAVC) dentro da

UMF, com o propósito de manter ou ampliar os seus atributos.

Para atender ao Princípio 9, o FSC® estabelece quatro critérios:

CRITÉRIOS DO FSC RELACIONADOS ÀS AAVC:

Critério 9.1: Uma avaliação para determinar a presença de atributos

consistentes com florestas de alto valor de conservação será realizada de forma

apropriada à escala e intensidade do manejo florestal.

Critério 9.2: A parte consultiva do processo de certificação deve enfatizar os

atributos de conservação identificados e as opções para a sua manutenção.

Critério 9.3: O plano de manejo deve incluir e implementar medidas específicas

que assegurem a manutenção e/ou melhoria dos atributos de conservação

aplicáveis, consistentes com a abordagem de precaução. Estas medidas devem

ser especificamente incluídas no resumo do plano de manejo disponível para o

público.

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Critério 9.4: O monitoramento anual deve ser conduzido para avaliar a

efetividade das medidas empregadas para manter ou melhorar os atributos de

conservação aplicáveis.

COMO FORAM INTERPRETADOS ESSES VALORES NAS ÁREAS DA

FIBRIA EM MATO GROSSO DO SUL?

O Brasil ainda não possui uma interpretação nacional para definição

de AVCs. Portanto, a análise baseou-se principalmente nos

documentos da Rainforest Alliance e Proforest, Guia para Florestas

de Alto Valor para Conservação (Jennings et al., 20031) e um

documento mais recente elaborado pela Proforest, Guia de Boas

Práticas para Avaliações de Altos Valores de Conservação:

Orientações Práticas para profissionais e Auditores (Sterwart et al.,

20082). Além destes, as interpretações e projetos de AAVCs no

Brasil e em Florestas Úmidas da Bolívia, Indonésia e Malásia foram

usados como referência.

O trabalho compreendeu a interpretação das seis definições

genéricas e globais de AVC do FSC, traduzindo-as em definições

específicas e apropriadas para a região da Fibria em Mato grosso do

Sul. Isso foi feito seguindo duas etapas: decidir quais são os valores

de conservação relevantes e especificar os parâmetros usados para

mensurá-los; e, para cada valor de conservação e parâmetro, definir

limites (níveis reais, números, tipos ou locais) para decidir quando

designar um AVC.

Cada um dos AVCs e seus respectivos elementos foram

interpretados considerando as bases de informação disponíveis, os

cruzamentos espaciais, as práticas de conservação e manejo já

utilizadas e os riscos relacionados a cada atributo.

A identificação de um ou mais destes elementos incidentes sobre

determinada área foi classificada de acordo com o nível de

1 JENNINGS, S.; NUSSBAUM, R; JUDD, N.; EVANS, T. Guia para Florestas de Alto Valor de Conservação – partes 1, 2 e

3. Oxford: ProForest, 2003. 104p.

2 STEWART, C.; GEORGE, P.; RAYDEN, T.; NUSSBAUM, R. Guia de Boas Práticas para Avaliações de Altos Valores

para Conservação. Oxford: ProForest, 2008. 71p.

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importância atribuída, assim como avaliada a sua representação no

regime atual de manejo e monitoramento de fauna e flora da

empresa.

Para identificação dos diferentes Atributos de Alto Valor de

Conservação (AVC), foi utilizada a seguinte abordagem:

AVC 1: análise de 4 elementos, seguida de análise integrada da

presença dos elementos.

AVC 2: análise de 3 elementos, seguida de análise integrada da

presença dos elementos.

AVC 3: análise individual.

AVCs 1, 2 e 3: análise integrada devido ao caráter complementar

dos atributos.

AVC 4: análise em separado de 3 elementos.

AVC 5: análise individual.

AVC 6: análise individual.

QUAL A METODOLOGIA UTILIZADA PARA REALIZAR O DIAGNÓSTICO E

A IDENTIFICAÇÃO DAS ÁREAS DE ALTO VALOR DE CONSERVAÇÃO?

Os resultados apresentados neste Resumo foram alcançados ao final

de um processo composto por nove etapas, ilustradas no fluxograma

abaixo. Da fase de planejamento a definição do manejo e

monitoramento das Áreas de Alto Valor de Conservação, foram

realizadas diversas atividades, tais como: consulta de bases de

dados cartográficos, ambientais e socioeconômicos disponíveis em

órgãos públicos, universidades e ONGs, elaboração de mapas

temáticos, análise de dados do banco de biodiversidade da Unidade

da Fibria em Três Lagoas MS, além de consulta de comunidades e

partes interessadas existentes no entorno da UMF. Dentre essas

atividades destacamos: interpretação dos seis AVCs no contexto

regional da UMF; identificação dos AVCs que estão presentes na

UMF; determinação da localização das AAVCs; elaboração de

propostas de ações para garantir a proteção destas áreas e a revisão

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externa do diagnóstico. No momento, uma ampla consulta pública

está sendo realizada, sendo que alguns parâmetros podem sofrer

mudanças com base nas sugestões que a empresa possa vir a

receber.

Etapas do diagnóstico para identificação dos elementos de alto valor de conservação e seleção das

áreas de alto valor de conservação

Planejamento

Levantamento de dados e

informações

Interpretação geral, análise espacial , geoestatística e interpretação do

contexto de aplicação de cada elemento de AVC

Análise espacial integrada dos

elementos de AVC

Consulta a especialistas e, para AVC 5 e 6, consulta a

partes interessadas Seleção de áreas de alto valor de

conservação

Avaliação de riscos às AAVCs e proposta de

manejo

Consulta pública e inclusão no plano

de manejo

Manejo e monitoramento de

AAVCs

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QUAIS AVCS FORAM IDENTIFICADOS NAS ÁREAS DA FIBRIA EM MATO

GROSSO DO SUL?

Dos seis AVC analisados foram identificados três AVC:

AVC 1 - Áreas contendo concentrações de valores de biodiversidade

significativos no nível global, nacional ou regional.

AVC 2 - Áreas extensas, no nível da paisagem, de significância global, regional

ou nacional, onde populações viáveis da maioria, ou de todas as espécies

naturais ocorrem em padrões naturais de distribuição e abundância.

AVC 6 – Valores culturais: Áreas, recursos, habitats e paisagens de especial

significado cultural, arqueológico ou histórico em nível global ou nacional, e/ou

de importância cultural, ecológica, econômica ou religiosa crítica para a cultura

tradicional de comunidades locais, populações indígenas ou populações

tradicionais, identificadas em cooperação com estas comunidades ou

populações.

QUANTAS ÁREAS DE ALTO VALOR DE CONSERVAÇÃO (AAVC) FORAM

DEFINIDAS?

Como resultado da avaliação, a Unidade Florestal da Fibria em Três

Lagoas identificou quatro Áreas de Alto Valor de Conservação para a

biodiversidade e representação na paisagem, contendo elementos de

AVC 1 e 2, sendo elas denominadas de acordo com o nome da

fazenda à qual pertencem:

(1) Vegetação da fazenda Barra do Moeda e Dobrão,

(2) Fragmento principal da Fazenda Matão,

(3) Fragmento principal da Fazenda Rio Verde A,

(4) Fragmento principal e de área úmida da Fazenda Abasto.

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Após a consulta de validação com as comunidades envolvidas foi

definida como AVC 6apenas a Capela São Judas Tadeu, localizada

na Fazenda Matão no município de Selvíria.

Nenhuma AAVC foi identificada contendo elementos referente aos

AVC 3 e AVC , assim como de áreas com potencial de uso para

obtenção de recurso alimentar (pesca artesanal) foi reconhecida

como AVC 5 .

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Áreas de alto valor de conservação da Fibria Unidade Três Lagoas

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A seguir, apresenta-se uma breve descrição de cada AAVC:.

AAVC BARRA DO MOEDA

Consiste no fragmento formado pelo complexo de 2.066 ha de vegetação

das fazendas Barra do Moeda e Dobrão. Possui os seguintes atributos de

alto valor de conservação:

AVC 1 – concentração significativa de espécies ameaçadas, raras e

endêmicas, em zona prioritária para conservação.

AVC 2 – Áreas extensas, no nível da paisagem, de significância

global, regional ou nacional, onde populações viáveis da maioria, ou

de todas as espécies naturais ocorrem em padrões naturais de

distribuição e abundância.

AAVC Barra do Moeda - destaque em vermelho

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É a área mais bem estudada da Unidade Três Lagoas em termos de

fauna e flora. Possui registro de 953 espécies de fauna e flora, sendo

20 espécies ameaçadas, 26 endêmicas, 44 raras e 36 espécies

migratórias, tendo sido a área de maior destaque na identificação do

atributo AVC1. Espécies raras presentes na área: 41 aves e três

mamíferos. Espécies endêmicas: três anfíbios, cinco répteis, dois

mamíferos e 16 aves

Lista de espécies da AAVC Barra do Moeda.

Grupo Espécie Nome vulgar

Répteis Bachia breslaui Cobra-de-vidro

Eunectes murinus Sucuri

Aves Urubutinga coronata Águia-cinzenta

Mamíferos

Blastocerus dichotomus Cervo-do-pantanal

Chrysocyon brachyurus Lobo-guará

Leopardus pardalis Jaguatirica

Leopardus tigrinus Gato-do-mato-pequeno

Panthera onca Onça-pintada

Mymercophaga tridactyla Tamanduá-bandeira

Priodontes maximus Tatu-canastra

Puma concolor Onça-parda

Tapirus terrestres Anta

Tayassu pecari Queixada

Vegetação

Annona crassiflora Araticum

Astronium fraxinifolium Sete-Casca

Caryocar brsiliense Pequi

Dipteryx alata Barú

Eugenia dysenterica Cagaitera

Myracrodruon urundeuva Aroeira-preta

Encontra-se às margens do Rio Paraná e do Rio Moeda, na zona

prioritária para a conservação da Mata Atlântica denominada

“Várzeas do Rio Paraná (Código Ma534)”, onde a ação prioritária

definida pelo PROBIO 2007 é a realização de inventários biológicos.

O fragmento em si é formado por um mosaico de hábitats, com

parches de hábitat de áreas úmidas (campos e várzeas), floresta

paludosa, floresta estacional até savana florestada. O fragmento

contribui com 41% de área para o 3º maior fragmento da Unidade

Ambiental “Margens do Rio Paraná”.

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Na AAVC Barra do Moeda são realizadas as atividades de manejo e

monitoramento de caráter geral previstas para os atributos AVC 1 e AVC 2 bem

como atividades específicas como atividades do Núcleo de Educação Ambiental,

Monitoramento Ambiental da Fábrica, Controle de velocidade da via em 39 km/h

para evitar atropelamento de animais e Experimentos de Restauração Ambiental.

AAVC MATÃO

Consiste no fragmento principal da Fazenda Matão, de 1.235 hectares, onde

foram concentrados os levantamentos de fauna e flora. É um fragmento de

cerradão (savana arbórea), que possui como atributo de alto valor de

conservação a concentração significativa de espécies ameaçadas, raras e

endêmicas. Nesta área foram registradas 428 espécies, sendo 14 ameaçadas,

sendo 10 aves endêmicas, 6 aves raras e 1 mamífero raro (Cuniculus paca).

AAVC Matão - destaque em vermelho

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Lista de espécies ameaçadas registradas na AAVC Matão

Grupo Espécie Nome vulgar

Mamíferos

Blastocerus dichotomus Cervo-do-pantanal

Chrysocyon brachyurus Lobo-guará

Leopardus pardalis Jaguatirica

Mymercophaga tridactyla Tamanduá-bandeira

Priodontes maximus Tatu-canastra

Puma concolor Onça-parda

Tapirus terrestres Anta

Tayassu pecari Queixada

Vegetação

Annona crassiflora Araticum

Astronium fraxinifolium Sete-Casca

Caryocar brsiliense Pequi

Dipteryx alata Barú

Eugenia dysenterica Cagaitera

Myracrodruon urundeuva Aroeira-preta

AAVC ABASTO

Consiste no fragmento principal e de área úmida da Fazenda Abasto,

com 2.181 hectares às margens do Rio do Pombo, que abriga um

complexo de áreas úmidas entremeadas com áreas de cerradão.

Possui o seguinte atributo de alto valor de conservação:

AVC 1 – concentração significativa de espécies ameaçadas, em zona

prioritária para conservação.

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AAVC Abasto - destaque em vermelho

Lista de espécies ameaçadas registradas na AAVC Abasto

Grupo Espécie Nome vulgar

Mamíferos

Blastocerus dichotomus Cervo-do-pantanal

Leopardus pardalis Jaguatirica

Mymercophaga tridactyla Tamanduá-bandeira

Priodontes maximus Tatu-canastra

Puma concolor Onça-parda

Tapirus terrestres Anta

Tayassu pecari Queixada

Vegetação

Annona crassiflora Araticum

Astronium fraxinifolium Sete-Casca

Caryocar brsiliense Pequi

Dipteryx alata Barú

Eugenia dysenterica Cagaitera

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Encontra-se na zona prioritária para conservação do Bioma Cerrado

denominada “Rio Verde (Código Ce054)” onde a ação prioritária

definida pelo PROBIO 2007 é a recuperação ambiental.

AAVC RIO VERDE A

Consiste no fragmento principal da Fazenda Rio Verde A, de 1.568

ha. Como atributo de alto valor de conservação, representa uma área

núcleo de um fragmento de tamanho significativo na paisagem,

estando localizado em UPP com alto valor de indicadores da

paisagem para biodiversidade. Adicionalmente, encontra-se na zona

prioritária para conservação do Bioma Cerrado denominada “Rio

Verde (Código Ce054)”, onde a ação prioritária definida pelo

PROBIO 2007 é a recuperação ambiental.

AVC 2 – Áreas extensas, no nível da paisagem, de significância

global, regional ou nacional, onde populações viáveis da maioria, ou

de todas as espécies naturais ocorrem em padrões naturais de

distribuição e abundância.

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AAVC Rio Verde A - destaque em vermelho

AAVC CAPELA SÃO JUDAS TADEU - FAZENDA MATÃO

A fazenda Matão já foi referência na década de 1980 pela existência

da Capela São Judas Tadeu, onde eram realizados os serviços

religiosos e agregava todos os vizinhos moradores das fazendas

vizinhas ocupadas com pecuária extensiva na época. Atualmente a

capela ainda é utilizada pelos moradores da fazenda.

Com a migração dos moradores/trabalhadores para as cidades

cessou a prática religiosa na capela não havendo número

significativo de fiéis para a manutenção de cerimônia religiosa pela

igreja católica. Atualmente todos os documentos dos serviços

religiosos que foram realizados na capela estão no arquivo da

Diocese Regional de Três Lagoas.

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A manutenção da capela já é feita periodicamente pelos moradores

da fazenda com o apoio da Fibria e essa prática será mantida.

Capela São Judas Tadeu – Fazenda Matão

MANEJO E MONITORAMENTO

Paralelamente à interpretação dos parâmetros para a identificação

das AAVC para a realidade local, a Fibria elaborou propostas de

manejo, indicadas para cada AAVC, para garantir a proteção das

áreas identificadas ou para reduzir as ameaças. Para isto, foram

considerados os impactos relacionados às operações de manejo

florestal, descritos na Matriz de Aspectos e Impactos Ambientais da

Fibria, e ameaças externas ao negócio, como caça e pesca

predatória, furto de madeira nativa, incêndios por causas antrópicas,

entre outros.

Através do monitoramento será possível medir o resultado efetivo das ações

propostas para a manutenção ou melhoria dos AVCs identificados, assim como

ameaças até então não identificadas. Nesse caso, ações de manejo serão

estabelecidas para mitigar ou minimizar as ameaças aos AVCs. Anualmente o

EMF fará uma análise crítica dos monitoramentos e ações realizadas. O

resultado será disponibilizado através do Resumo Público do Plano de Manejo

da Fibria TLS, sempre disponível em sua na página na internet.

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Com base na análise de risco são apresentadas no quadro abaixo as medidas

de proteção e ações de monitoramento previsto para os respectivos AVCs.

Área - Localidade

AVC (Atributo)

Principais Ameaças Algumas Medidas de

Proteção Algumas Ações de

Monitoramento

Barra do Moeda

AVC 1 e 2

Danos operacionais,

Incêndios, Atividades Ilegais

(caça e captura de

animais/exploração de

espécies vegetais),

Afugentamento de Animais

pela Colheita,

Atropelamento de Animais,

Desmatamento, Isolamento

por Fragmentação, Invasão

de Espécies Exóticas, Perda

de Espécies Raras ou

Ameaçadas.

Microplanejamento das

Operações Florestais,

Recomendações

Socioambientais,

Programa de Formação

Ambiental dos

Colaboradores e

Comunidades,

Programa de Controle de

Emergência e Combate à

Incêndio,

Vigilância Patrimonial,

Plantio em Mosaico,

Sistema Integrado de

Proteção Florestal (SIPF),

Restauração Ambiental.

Monitoramento Pré e Pós

Operação,

Atualização da Base

Cadastral,

Monitoramento de Fauna e

Flora,

Monitoramento de Ocorrências

Socioambientais,

Relatório Anual de AAVC e

Análise Crítica.

Rio Verde A AVC 2

Incêndios, Atividades Ilegais

(caça e captura de

animais/exploração de

espécies vegetais),

Afugentamento de Animais,

Desmatamento, Isolamento

por Fragmentação, Invasão

de Espécies Exóticas

Matão AVC 1

Danos operacionais,

Incêndios, Atividades Ilegais

(caça e captura de

animais/exploração de

espécies vegetais),

Afugentamento de Animais

pela Colheita,

Atropelamento de Animais,

Desmatamento, Isolamento

por Fragmentação, Invasão

de Espécies Exóticas, Perda

de Espécies Raras ou

Ameaçadas.

Abasto AVC 1

Matão AVC 6 Deterioração da Edificação

Manutenção Predial,

Vigilância Patrimonial,

Sistema Integrado de

Proteção Florestal (SIPF).

Monitoramento de Ocorrências

Socioambientais,

Relatório Anual de AAVC e

Análise Crítica.

RT 2014_027 Fibria – Resumo do Diagnóstico para identificação de Áreas de Alto Valor de Conservação

na Fibria Celulose S.A – Unidade Três Lagoas - MS Página

25

REVISÃO EXTERNA

O diagnóstico da avaliação de AAVCs e as medidas de proteção

estabelecidas contra as ameaças identificadas foram submetidos a

revisão externa por especialistas qualificados, confiáveis e

independentes.

Empresa – RHEA – Meio Ambiente e Arqueologia

CONSULTA A PARTES INTERESSADAS

AAVCs são, por definição, as florestas ou áreas mais notáveis ou

críticas. Portanto, é importante que uma grande diversidade de

opiniões e conhecimento seja usada na sua identificação, no

desenvolvimento de regimes de manejo para sua manutenção, e na

revisão da eficiência do manejo. O envolvimento de partes

interessadas nesses processos tem no mínimo duas grandes

vantagens:

A reunião de uma variedade de experiências e conhecimento

propicia um maior nível de certeza de que as decisões sobre

a identificação e manejo são adequadas.

O envolvimento de partes interessadas representa uma maior

segurança para a sociedade de que os AVCs estão sendo

trabalhados de maneira adequada.

“...opino no sentido de que o “Diagnóstico para identificação de áreas de alto valor de conservação na

Fibria Celulose S.A – Unidade Três Lagoas”, atende as recomendações dos guias de referência

utilizados e o produto final – a identificação e seleção de Áreas de Alto Valor de Conservação – AAVC

contempla as áreas de atuação da Fibria Celulose S.A no Estado do Mato Grosso do Sul, cujos atributos

são de importância e valia para o desenvolvimento sustentável regional.

A proposta de gestão e monitoramento das AAVCs permitirão a manutenção dos AVCs presentes e

poderão ser vetores para a melhoria desses atributos ao longo do tempo”.

RT 2014_027 Fibria – Resumo do Diagnóstico para identificação de Áreas de Alto Valor de Conservação

na Fibria Celulose S.A – Unidade Três Lagoas - MS Página

26

Uma primeira parte da consulta foi realizada durante a elaboração do

diagnóstico. Pesquisadores e especialistas foram consultados sobre

os itens referentes a sua especialidade para que a Fibria tivesse

segurança em suas decisões sobre a identificação e manejo

adequados para os AVCs.

A segunda parte da consulta está acontecendo e contempla:

Partes interessadas diretamente afetadas pelo manejo,

principalmente em relação ao AVCs 5 e 6.

Grupos e pessoas com interesse especial no AVC, como

órgãos governamentais, ONGs conservacionistas, instituições

de pesquisa e acadêmicas, entre outros.

O FSC sumariza no critério 9.2 a importância do envolvimento de

partes interessadas: “A parte consultiva do processo de certificação

deve enfatizar os atributos de conservação identificados, bem como

opções para a sua manutenção”.

A consulta está ocorrendo por meio de processos participativos,

reuniões direcionadas, por correio eletrônico e internet. Na internet a

consulta ficará disponível na página Fibria.

As contribuições serão registradas e respondidas pela Fibria e, caso

seja necessário, ações de adequação ou de melhorias serão

realizadas.

REVISÃO DE CRITÉRIOS

Os critérios estabelecidos pela equipe avaliadora para identificação

dos AVCs serão revisados a cada 6 anos. A revisão será baseada

nos resultados dos monitoramentos realizados nesse intervalo,

podendo ocorrer mudanças de status nos fragmentos hoje

considerados como AAVC, bem como, demais fragmentos poderão

ser eleitos como tal.

RT 2014_027 Fibria – Resumo do Diagnóstico para identificação de Áreas de Alto Valor de Conservação

na Fibria Celulose S.A – Unidade Três Lagoas - MS Página

27

EQUIPE TÉCNICA

Equipe Qualificação/Experiência

Ana Paula Corrêa do

Carmo

Engenheira Florestal, mestre em Manejo e

Conservação de Florestas Tropicais e Biodiversidade

pelo CATIE (Turrialba - Costa Rica). Pesquisadora do

Centro de Tecnologia da Fibria e responsável pelos

estudos de biodiversidade e recursos naturais na

empresa. Possui 13 anos de experiência na área de

conservação de biodiversidade da Fibria Celulose

S.A. e participou do curso Proforest de “Identificação

e manejo de áreas de alto valor de conservação em

sistemas de produção de recursos naturais” (Oxford,

2008).

Ana Paula Pulito Silva Engenheira Florestal, mestre em Recursos Florestais

pela ESALQ/USP. É Consultora de Gestão Ambiental

da Fibria, responsável pelos monitoramentos

ambientais e gestão das áreas destinadas à

conservação. Possui 5 anos de experiência como

auditora líder do FSC®.

Flavio Garcia Felix Geógrafo, com experiência na área de cartografia e

Sistemas de Informação Geográfica (SIG).

Atualmente é Analista SIG na Fibria.

Renato Cipriano Rocha Engenheiro Agrônomo, com 7 anos de experiência na

área ambiental, atualmente é Coordenador de Meio

Ambiente Florestal na Fibria.

Rafael Meirelles Coelho

Rocha

Gestor Ambiental, mestre em Geografia pela

Universidade Estadual do Oeste do Paraná. É Analista

de Gestão Ambiental da Fibria, responsável pelos

monitoramentos ambientais e gestão de áreas

destinadas à conservação. Possui 4 anos de

experiência em gestão ambiental de empresas

florestais certificadas FSC®.

Rodolfo Araujo Loos Agrônomo, mestre e doutor em fitotecnia pela

Universidade Federal de Viçosa. Possui experiência

na área de ecofisiologia vegetal e modelagem

fisiológica. Atualmente é pesquisador na Fibria.

Elson Fernandes de Lima Ecólogo, mestre em Ecologia Aplicada pelo

CENA/ESALQ/USP, com experiência na área de

RT 2014_027 Fibria – Resumo do Diagnóstico para identificação de Áreas de Alto Valor de Conservação

na Fibria Celulose S.A – Unidade Três Lagoas - MS Página

28

fragmentação, mamíferos e corredores florestais.

Atualmente é gerente de projetos na Casa da

Floresta Assessoria Ambiental.

Antonio do Nascimento

Gomes

Engenheiro Florestal, mestre e doutor em Ciência

Florestal pela Universidade Federal de Viçosa. É

consultor de sustentabilidade da Fibria Celulose S/A

atuando na concepção, desenvolvimento e

implantação de estratégias e instrumentos de gestão

da sustentabilidade.

Maria José Brito Zakia Engenheira Florestal, doutora em Ciências da

Engenharia Ambiental pela USP. Sócia da Praxis

Assessoria Socioambiental.

Marcos Yamamoto Bacharel em Ciências Biológicas. Sócio da Praxis

Assessoria Socioambiental.

Maria de Fátima Oliveira Bacharel em Ciências Biológicas. Pesquisadora Sênior

da Praxis Assessoria Socioambiental.

José Edmilson Cabral Técnico agropecuário. Pesquisador da Praxis

Assessoria Socioambiental.