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Gênero Neisseria CGN, isolados ou aos pares, não esporulados catalase e oxidase +, Imóveis, São aeróbios, Crescem bem em ACH. N. gonorrhoeae (gonococo) Não apresenta cápsula, Cresce bem em Thayer-Martin, Crescimento fastidioso, T de crescimento – 35-37°C, com umidade e CO2 Fatores de virulência: LOS: influenciam na aderência, resistência contra Ac, estimulam resposta imunológica – induzindo a lise de PMN e das cel epiteliais. Fímbrias : medeiam a fixação do MO em superfícies mucosas Proteínas de Membrana Externa: Por: é termoestável. Associada ao LOS, atua na interação cel-cel causando colapso no potencial de membrana, levando a lise do PMN Opa : é termolábel. Aumentam a aderência e facilitam a invasão das cels da mucosa pelo MO Rmp : associada a LOS e Por. Os Ac anti-Rmp bloqueiam a ligação anti-LOS e anti-Por , reduzindo os efeitos bactericidas do soro humano IgA1 protease: degrada a IgA1, permitindo a ligação e invasão. Aumenta sobrevida intracelular por modificar a proteína LAMP1 envolvida na fusão fagossomo/lisossomo. Plasmídios : associados à resistência aos antimicrobianos (TEM-1: β-lactamase, e tetM: resistência as tetraciclinas, TnA: ampicilina) Neisseria meningitidis Também conhecido como meningococo , Possuem cápsulas, colonização da nasofaringe de pessoas Sadias , Crescem bem em TM e ACH, Tb apresentam crescimento fastidioso, Resistência natural à vancomicina e Polimixina Fatores de Virulência: – Cápsula polissacarídica: resistência à fagocitose – LOS: estimula a liberação de TNF-α aumentando a lesão na cel. – Fimbrias: medeiam adesão nas cels da mucosa. – IgA1 protease: mesmo N. gonorrhoeae – Plasmídio: mesmo N. gonorrhoeae Proteínas da Membrana Externa: - Por: facilita a invasão e infecção pois com essa proteína o MO penetra na membrana da cel-alvo e dos fagolisossomos induzindo apoptose. - Opa: mesmo N. gonorrhoeae MYCOBACTERIUM Aspectos Gerais: BACILOS FINOS, retos ou encurvados, não possuem flagelos, não formam esporos e não produzem toxinas, aeróbios estritos, são BAAR , possuem crescimento lento, sobrevivem na superfic. Por muito tempo, em secreções (expectorações), incubação – 6 semanas à décadas (sist. imune). MICOBACTERIUM TUBERCULOSIS Bacilos finos, Gram+, não cápsulas, ligeiramente encurvados, sem flagelos, imóveis, não formam esporos e não produzem toxinas; Aeróbios estritos: o reservatório é humano,necessitando de O2 para crescer e multiplicar ; BAAR, Parede lipídica. São corados pela método de Ziehl- Neelsen (BAAR = VERMELHAS)ou com Auramina. ser cultivada em meios bacteriológicos Meio de Löwenstein-Jensen, que contém gema de ovo e verde de malaquita. Os principais sintomas são: perda de peso, dor no peito, febre, fadiga , mau estar , sudorese noturna , tosse com expectoração ( escarros sanguinolentos ) Diagnostico radiografia, teste de tuberculina, Baciloscopia. Mycobacterium leprae bacilo de Hansen bacilo de hansen é BAAR. Gram+, cápsula, bactéria não foi cultivada in vitro , Vivem dentro das células, agrupando- se em feixes paralelos ou em massas globulares (globias), com afinidade pelas células cutâneas e nervos periféricos; fica estável por até 36 h no meio ambiente ou por mais de uma semana em temperatura entre 36,5 e 37ºC com uma umidade relativa superior a 75%. período de incubação varia entre 2 a 7 anos. Patogenicidade: • O M. leprae é aparentemente transmitido de lesões cutâneas infectadas através de ferimentos de pele onde ele pode permanecer latente por vários meses ou décadas. pele e o tecido nervoso . As formas cutâneas da hanseníase resultam na produção de numerosos nódulos endurecidos. As formas neurais resultam em paralisia e anestesia do nervos periféricos. São reconhecidas duas formas polares de hanseníase - hanseníase lepromatosa (HL) e a hanseníase tuberculóide (HT) - e várias intermediárias. • Uma diferença entre HL e HT, refere-se a reação do paciente ao teste de Mitsuda. O diagnóstico bacteriológico da hanseníase é feito pelo exame de esfregaços corados pelo método deZiehl- Neelsen.• O teste de Mitsuda é realizado inoculado-se na pele do braço do paciente 0,1 mL de lepromina e verificando-se, após 30 dias, a reação desenvolvida. A lepromina é uma suspensão de bacilos de hansen, Positivo: há a formação de um nódulo no local da injeção , com diâmetro superior a 5mm , apresentam também uma área de endurecimento, após 24 e 48 horas da injeção. Os indivíduos Mitsuda positivo são mais difíceis de adquirir infecção, e caso desenvolvam será a forma mais benigna (tuberculóide).

resumo sistematica

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resumo de microbiologia do grupo nisseria e mycobacterium

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Page 1: resumo sistematica

Gênero NeisseriaCGN, isolados ou aos pares, não esporuladoscatalase e oxidase +, Imóveis, São aeróbios, Crescem bem em ACH.N. gonorrhoeae (gonococo)Não apresenta cápsula,Cresce bem em Thayer-Martin, Crescimento fastidioso, T de crescimento – 35-37°C, com umidade e CO2Fatores de virulência:LOS: influenciam na aderência, resistência contra Ac, estimulam resposta imunológica – induzindo a lise de PMN e das cel epiteliais.Fímbrias: medeiam a fixação do MO em superfícies mucosas Proteínas de Membrana Externa:Por: é termoestável. Associada ao LOS, atua na interação cel-cel causando colapso no potencial de membrana, levando a lise do PMNOpa: é termolábel. Aumentam a aderência e facilitam a invasão das cels da mucosa pelo MORmp: associada a LOS e Por. Os Ac anti-Rmp bloqueiam a ligação anti-LOS e anti-Por , reduzindo os efeitos bactericidas do soro humanoIgA1 protease: degrada a IgA1, permitindo a ligação e invasão. Aumenta sobrevida intracelular por modificar a proteína LAMP1 envolvida na fusão fagossomo/lisossomo.Plasmídios: associados à resistência aos antimicrobianos (TEM-1: β-lactamase, e tetM: resistência as tetraciclinas, TnA: ampicilina)

Neisseria meningitidisTambém conhecido como meningococo, Possuem cápsulas, colonização da nasofaringe de pessoas Sadias, Crescem bem em TM e ACH, Tb apresentam crescimento fastidioso, Resistência natural à vancomicina e PolimixinaFatores de Virulência:– Cápsula polissacarídica: resistência à fagocitose– LOS: estimula a liberação de TNF-α aumentando a lesão na cel.– Fimbrias: medeiam adesão nas cels da mucosa.– IgA1 protease: mesmo N. gonorrhoeae– Plasmídio: mesmo N. gonorrhoeaeProteínas da Membrana Externa:- Por: facilita a invasão e infecção pois com essa proteína o MO penetra na membrana da cel-alvo e dos fagolisossomos induzindo apoptose.- Opa: mesmo N. gonorrhoeae

MYCOBACTERIUM Aspectos Gerais:BACILOS FINOS, retos ou encurvados, não possuem flagelos, não formam esporos e não produzem toxinas, aeróbios estritos, são BAAR, possuem crescimento lento, sobrevivem na superfic. Por muito tempo, em secreções (expectorações), incubação – 6 semanas à décadas (sist. imune).

MICOBACTERIUM TUBERCULOSISBacilos finos, Gram+, não cápsulas, ligeiramente encurvados, sem flagelos, imóveis, não formam esporos e não produzem toxinas; Aeróbios estritos: o reservatório é humano,necessitando de O2 para crescer e multiplicar; BAAR, Parede lipídica. São corados pela método de Ziehl-Neelsen (BAAR = VERMELHAS)ou com Auramina. ser cultivada em meios bacteriológicos Meio de Löwenstein-Jensen, que contém gema de ovo e verde de malaquita.Os principais sintomas são: perda de peso, dor no peito, febre, fadiga , mau estar , sudorese noturna , tosse com expectoração ( escarros sanguinolentos )Diagnostico radiografia, teste de tuberculina, Baciloscopia.

Mycobacterium lepraebacilo de Hansenbacilo de hansen é BAAR. Gram+, cápsula, bactéria não foi cultivada in vitro, Vivem dentro das células, agrupando-se em feixes paralelos ou em massas globulares (globias), com afinidade pelas células cutâneas e nervos periféricos;

fica estável por até 36 h no meio ambiente ou por mais de uma semana em temperatura entre 36,5 e 37ºC com uma umidade relativa superior a 75%.período de incubação varia entre 2 a 7 anos.Patogenicidade:• O M. leprae é aparentemente transmitido de lesões cutâneas infectadas através de ferimentos de pele onde ele pode permanecer latente por vários meses ou décadas. pele e o tecido nervoso. As formas cutâneas da hanseníase resultam na produção de numerosos nódulos endurecidos. As formas neurais resultam em paralisia e anestesia do nervos periféricos.São reconhecidas duas formas polares de hanseníase - hanseníase lepromatosa (HL) e a hanseníase tuberculóide (HT) - e várias intermediárias.• Uma diferença entre HL e HT, refere-se a reação do paciente ao teste de Mitsuda.O diagnóstico bacteriológico da hanseníase é feito pelo exame de esfregaços corados pelo método deZiehl-Neelsen.• O teste de Mitsuda é realizado inoculado-se na pele do braço do paciente 0,1 mL de lepromina e verificando-se, após 30 dias, a reação desenvolvida.A lepromina é uma suspensão de bacilos de hansen, Positivo: há a formação de um nódulo no local da injeção, com diâmetro superior a 5mm, apresentam também uma área de endurecimento, após 24 e 48 horas da injeção. Os indivíduos Mitsuda positivo são mais difíceis de adquirir infecção, e caso desenvolvam será a forma mais benigna (tuberculóide).• Negativos: apresentam risco de desenvolver a forma mais grave (lepromatosa) ou estar em estágio tardio da doença lepromatosa.