Resumo sobre a Deriva dos continentes - CN - 7.º ano

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  • 7/27/2019 Resumo sobre a Deriva dos continentes - CN - 7. ano

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    Professora Snia Silva 2 / 6

    Argumentos apresentados por Wegener

    Argumentos morfolgicos ao observar no mapa a configurao dos bordos da costaoriental da Amrica do Sul e da costa ocidental da frica, Wegener concluiu que estes se

    ajustavam como peas de um puzzle.

    Argumentos geolgicos Wegener concluiu que os tipos de rochas encontrados dolado da Amrica do Sul e do lado de frica so idnticos.

    Argumentos paleoclimticos Wegener observou a existncia de depsitossedimentares, como, por exemplo, vestgios de glaciares (frequentes em regies de climas

    frios) ou de carvo (frequentes em regies de climas quentes), hoje presentes em regies

    com climas onde no usual a sua existncia.

    Paleoclimatologiacincia que estuda os antigos climas da Terra.

    Argumentos paleontolgicos Wegener encontrou fsseis idnticos em continentesque atualmente esto muito afastados.

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    Contestao da Hiptese da Deriva dos Continentes

    Apesar de ter reunido vrias provas que evidenciavam o mobilismo dos continentes,

    Wegener no convenceu a comunidade cientfica da poca, que considerava que a deriva dos

    continentes era fisicamente impossvel. Eles consideravam que as foras de rotao da Terra e o

    movimento das mars no seriam suficientes para explicar os grandes deslocamentos doscontinentes.

    Explorao do fundo dos oceanos

    A superfcie do fundo ocenico tem um relevo muito acidentado. Existem cordilheiras de

    montanhas submarinas (dorsais mdio-ocenicas). Identificaram-se tambm fossas ocenicas,

    plancies abissais, taludes e plataformas continentais. No centro das dorsais, existe uma abertura

    (rifte) por onde o magma, formado no interior da Terra, ascende superfcie.

    Hiptese da expanso dos fundos ocenicosHarry Hess e Robert Dietz propuseram a ideia segundo a qual a crusta terrestre formava-se a

    partir de material em estado de fuso que atingia a superfcie, ao nvel do rifte da dorsal mdio-

    ocenica.

    O magnetismo das rochas

    Os cientistas descobriram que algumas rochas da superfcie terrestre se apresentavam

    magnetizadas. Estas rochas contm minerais de ferro (ferromagnticos) que, durante o processo de

    arrefecimento da rocha adquirem a orientao do campo magntico terrestre no momento da sua

    formao. Os minerais ferromagnticos ficam permanentemente orientados na rocha consolidada.

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    O estudo do magnetismo preservado nas rochas (paleomagnetismo) revelou que a direo

    do campo magntico terrestre, ao longo da histria do nosso planeta, tem sofrido alteraes

    (anomalias magnticas).

    A polaridade normal do campo magntico terrestre ocorre quando o norte geogrfico e o

    norte magntico coincidem; quando o norte magntico coincide com o polo sul geogrfico, a

    polaridade do campo magntico inversa.

    Contributo do paleomagnetismo para o estudo do mobilismo

    terrestre

    O paleomagnetismo registado nas rochas, de ambos os lados do rifte, da dorsal

    mdio-ocenica, revelou um padro regular da polaridade magntica preservado nas rochas do

    fundo dos oceanos.

    Teoria da Tectnica de Placas

    Segundo a Teoria da Tectnica de placas, a litosfera (parte superior rochosa da Terra) no

    contnua, mas dividida num conjunto de placas litosfricas que se movimentam, transformando as

    crustas continentais e ocenicas. A litosfera uma camada constituda por rochas da crusta terrestre

    e por rochas da parte superior do manto. Ou seja, a litosfera a parte slida da Terra.

    A Hiptese da Deriva dos Continentes admite o movimento dos continentes, a Teoria da

    Tectnica de Placas defende o movimento das placas litosfricas.

    As placas litosfricas flutuam por cima de uma regio do manto, onde existe material

    rochoso a temperaturas elevadas e num estado dctil que, por sua vez, tambm se encontra em

    movimento.

    A litosfera est dividida em sete grandes placas litosfricas e vrias mais pequenas.

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    Mecanismo gerador do movimento as placas litosfricas

    1 De acordo com o modelo de correntes de conveco, o material em estado de fuso no

    interior da Terra (quente e menos denso) ascende (sobe) e atinge a superfcie ao nvel dos riftes.

    2 medida que as placas litosfricas afastam-se do rifte, a rocha arrefece, contrai-se e

    torna-se rgida (slido).

    3 Quando o material rochoso se aproxima da zona de subduco (zona de contacto entre a

    placa ocenica e uma placa com margem continental), a placa ocenica (mais densa) mergulha em

    direo ao interior da Terra permitindo a fuso de material rochoso.

    4O calor produzido no interior da Terra o motor das correntes de conveco.

    Limites das Placas litosfricas

    Limites divergentes zona onde placas litosfricas que afastam-se em sentidos opostos

    apresentam este tipo de limite.

    A deslocao destas placas provoca, nas zonas de rifte, sismos e erupes vulcnicas.

    Exemplo: as placas litosfricas que, ao nvel do rifte das dorsais, esto constantemente a

    formarem-se.

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    Limites convergentes zona onde placas litosfricas que convergem e colidem apresentam este

    tipo de limites.

    Nestas zonas, destri-se continuamente a litosfera.

    As zonas de subduco so responsveis pela formao de cadeias montanhosas. So

    zonas com grande atividade ssmica e atividade vulcnica.

    Exemplo: as zonas de subduco.

    Limites transformantes zona onde duas placas litosfricas deslizam, horizontalmente, uma

    em relao outra.

    Geralmente, nas zonas com este tipo de limite as placas deslizam lateralmente, ao longo das

    falhas transformantes.

    Este tipo de limite causa, sobretudo, sismos.Exemplo: Falha de Santo Andr.

    Bom estudo!