resumo.bergala

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  • 7/26/2019 resumo.bergala

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    A hiptese-cinema

    A hiptese do cinema levantada pelo ministro Jack Lang, algo que trouxe na

    Frana a possibilidade de uma nova orma de ensino de arte na escola !como algoradicalmente outro, que estaria necessariamente em ruptura com as normas cl"ssicas,

    institu#das, do ensino e da pedagogia$ %p&'()& *esta orma, ele pretende quebrar com o

    ensino tradicional onde a arte ensinada por especialistas, apenas estes estariam aptos a

    ensinar na escola p+blica atravs de concursos& le di que a arte n.o pode estar na

    escola sem a a.o do !aer$ e sem o contato com o artista& /omo base deste ensino de

    arte, o autor utilia o principio de alteridade&

    0egundo o autor, atravs das palavras do cineasta 1odard, !a arte n.o se ensina,

    mas se encontra, se transmite por outras vias alm do discurso do saber, e 2s vees

    mesmo sem nenhum discurso$ %p&34)& 5as a escola estaria pronta para acolher talproposta6 A resposta , a escola como a conhecemos, n.o, no entanto, ela o +nico

    lugar onde as crianas poderiam ter a oportunidade de ter contato com a arte %e o

    cinema), ha7a vista a concorr8ncia das grandes produ9es cinematogr"icas americanas

    exportadas para diversos pa#ses&

    5as de que orma poderia ser ensinado este cinema enquanto obra de arte6 :

    autor contra o ensino da stima arte enquanto vetor de ideologia e de sentido, bem

    como tambm contra uma vis.o de ensino linguageira onde o ilme visto como um

    !ob7eto de leitura decodiic"vel$ %p&33)& le di que devemos ver os ilmes como um

    gesto de cria.o ou se7a, como uma marca inal de um processo de cria.o& :utra

    abordagem negativa, segundo o autor, a instrumentalia.o do cinema nas salas de

    aula que consiste em utilia.o dos ilmes para ilustrar aulas de histria ou de literatura&

    : cinema como arte

    : autor contra a exposi.o de ilmes !ruins$ comparando-os pedagogicamente

    a um cinema de arte& 0ua premissa de que n.o se deve perder tempo analisando

    pinturas, desenhos ruins, isto vale tambm para os ilmes& *evemos ir de encontro logo

    a um !bom$ cinema, da mesma orma que devemos nos aastar tambm de ilmes

    !med#ocres$& :s ilmes mostrados devem ser de !indiscut#vel valor art#stico$ %p& ;ichtcock, ?iarostami,

    =enoir, Fellini etc, e no uso art#stico que eles aem da linguagem cinematogr"ica& 0.oilmes que n.o comunicam temas de orma direta, com as respostas esperadas, mas sim

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    que colocam d+vidas& : texto, @ergalla utilia v"rios exemplos de ilmes de cineasta

    que poderiam ser abordados&

    /inema e Audiovisual

    : autor contra a uni.o dos termos cinema e audiovisual na escola temendo

    conundir um e outro, no entanto, ele exp9e como audiovisual, televis.o& le ainda

    comenta que o que identiicado na B como teleilmes, ilmes publicit"rios,

    videoclipes proveniente do cinema& J" como conte+do prprio da televis.o destacado

    os programas de entrevistas, programas de auditrios, realitC shoDs, debates pol#ticos,

    tele7ornais, conte+dos que em geral, n.o traem bene#cios para orma.o dos alunos&

    /inema na inEncia

    *evemos por a criana e o adolescente em contato com ilmes que eles n.o

    teriam oportunidades de ver em outros espaos& ste encontro deve ser preparado,

    apesar das diiculdades, pelo proessor& le se torna ent.o um !passador$, um iniciador

    do aluno& ara @ergala, existe a distin.o entre proessor da disciplina e aquele que

    inicia& Apesar da dieriencia.o, ambos os papeis podem ser desempenhados peloproessor& ste processo de iniciar, transmitir, pode levar tempo e eito de orma

    ragmentada& Assistir a trechos de ilmes, assistir 2s obras v"rias vees undamental,

    pois, como airmar o autor, n.o poss#vel ler um livro, mas sim, rel8-lo& A partir das

    v"rias exibi9es, a obra passa a ruir e traer novos elementos ao aluno& Alm disso, ele

    pede para criarmos rela9es entre as obras& :s ilmes devem ser contextualiados& :

    praer pela obra deve vir atravs de rela9es eitas e n.o pela exibi.o avulsa& !0e a arte

    tem como +nica un.o nos d" praer, a escola n.o deve se meter nissoG cada qual pode

    encontrar os meios e os ob7etos para obter praer %&&&)$ %p&

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    ste encontro do aluno com o ilme n.o precisa %e nem deve) icar reservado 2s

    salas de cinema& ro7etos assim s.o interessantes, contudo, a *B*teca deve icar

    sempre a disposi.o dos alunos %como tambm dos proessores, diretores e outros) na

    escola, devendo ela, obviamente, possuir ambientes para tal& Alguns se mostraram

    contra, alegando que o local para assistir aos ilmes o cinema por motivos como a

    caracter#stica coletiva, no entanto, nas escolas, esta experi8ncia pode acontecer da

    mesma orma, dada a quantidade de alunos presentes ao mesmo tempo& :utro elemento

    importante no uso dos ilmes na escola est" no uso dos *B*s enquanto m#dia, ele torna

    poss#vel o aluno voltar alguma cena, alm de ter acesso a materiais nos menus como

    making offou altera.o na l#ngua do material exibido&

    ma pedagogia de cria.o

    : ator ala atravs das palavras de Jean =enoir que para apreciar um

    quadro preciso ser um pinto em potencial, da mesma orma unciona o cinema& Ao ver

    uma cena, o espectador precisa reaer o ilme imaginando que poderia ter realiado

    determinada cena de outra orma, mesmo que na imagina.o& A isto, o autor chama de

    !an"lise de cria.o$& : aluno reletiria nas escolhas que um cineasta e ao deinir um

    plano& *e acordo com o ele, !o praer de compreender t.o eetivo e gratiicante

    quanto o praer supostamente !inocente$ do puro consumo$ %p&43')&

    lei.o K disposi.o K ataque

    : ato de cria.o cinematogr"ica envolve estas tr8s opera9es mentaisG escolher

    espaos, cen"rios, atores, tomadas dispor elementos das cenas, posicionar atores,

    determinar a ordem dos planos na edi.o e atacar que a prpria a.o de ilmar um

    take, de cortar o inicio de uma cena e o inal na ilha de edi.o& : cinema, apesar de ser

    uma atividade coletiva, a a.o da escolha inal pertence apenas a uma pessoa, a vis.o do

    todo s est" na cabea do diretor&