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Reunião CTPIn - Março 2013

Reunião CTPIn - Março 2013. Agenda O que é o BNDES FEP? Principais Objetivos do Estudo Setores Modelo de Equilíbrio Geral Alumínio Cimento Siderurgia

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Reunião CTPIn - Março 2013

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Agenda

O que é o BNDES FEP?

Principais Objetivos do Estudo

Setores

Modelo de Equilíbrio Geral

Alumínio

Cimento

Siderurgia

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O que é o BNDES FEP?

Recursos não reembolsáveis, provenientes do BNDES Fundo de Estruturação de Projetos (BNDES FEP)

Para o alcance dos objetivos do BNDES FEP, a aplicação de seus recursos deverá destinar-se obrigatoriamente à realização de estudos técnicos ou pesquisas, que atendam, obrigatoriamente, às seguintes diretrizes:

pesquisas de elevado benefício econômico e social, em consonância com a missão do BNDES, de implementação e resultados em curto, médio e longo prazos;

estudos que proporcionem projetos ambientalmente sustentáveis que sejam viabilizados mediante relações jurídicas de longo prazo entre o poder público e a iniciativa privada, nas áreas de infraestrutura logística, energética, social e urbana, dentre outras, ou em áreas relacionadas com a integração regional.

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Principais Objetivos do Estudo

Impacto da adoção de tributação sobre o carbono emitido nas exportações brasileiras. Quais setores da indústria poderiam vir a ser afetados e como?;

Em um prazo mais longo, a adoção de novas tecnologias de baixo carbono pode alterar drasticamente a estrutura de preços relativos e, portanto, a competitividade de diversos setores.

Quais as tendências de trajetória tecnológica nos setores da indústria mais intensivos em emissões, como siderurgia, cimento, química e petróleo, além daqueles relativos às emissões ligadas a transportes, como indústria automotiva e aeronáutica?

Em alguns setores de baixo carbono, o país já possui algum tipo de vantagem comparativa, como biocombustíveis, por exemplo. Nesses casos, quais as principais ameaças à posição brasileira na liderança tecnológica?

Há modelos institucionais de inovação nos países líderes em tecnologias de baixo carbono? Diante da experiência internacional, qual seria o melhor desenho institucional para o Brasil?

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Setores

Cimento

Aeronáutica Automobilística

Biocombustíveis

Petróleo e Petroquímica

Siderurgia

Alumínio

Pecuária, Grãos e Uso da Terra

Modelo de Equilíbrio Geral

Sistemas de Inovação

Rotas Tecnológicas

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Modelo de Equilíbrio Geral

Foram definidos 4 cenários para análise:

Cenário de Referência: desconsidera a aplicação de políticas climáticas, com exceção do estágio atual da União Européia

Cenário de Políticas Climáticas Mundiais: aplicação de políticas climáticas em diversos países do mundo, via mercados domésticos de permissões de carbono

Cenário de Políticas Climáticas Mundiais com impostos compensatórios de carbono: aplicação das políticas climáticas delineadas no cenário anterior com cobrança pelos países desenvolvidos de impostos de importação compensátórios com base no conteúdo de carbono para produtos de países sem metas de redução de emissões

Cenário de Pacto Mundial para redução em emissões: aplicação de um mercado mundial amplo de créditos de carbono

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Modelo de Equilíbrio Geral – Emissões Globais

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Alumínio

Apresenta vantagens competitivas em razão do baixo nível de emissões da matriz energética brasileira, qualidade da bauxita e capacidade produtiva de alumina

Ampliação das atividades de reciclagem – proposição de tratamento diferenciado para matérias-primas recicladas. A reciclagem emite apenas 5% dos GEEs emitidos na produção de alumínio primário.

Prioridade na redução específica de emissões e não no montante agregado

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Cimento

Setor pouco aberto ao mercado internacional

Brasil já apresenta vantagens vs mercado global em relação a substituição do clínquer e matriz elétrica com baixo coeficiente de emissões de GEEs

Segundo estudo da IEA:

No cenário base, melhoria de eficiência energética não impede aumento de emissões;

Uso das tecnologias mais eficientes disponíveis, aumento da taxa de substituição do clínquer e maior difusão de combustíveis alternativos ajudam, mas não bastam no cenário para redução de 20% nas emissões da indústria do cimento;

Esse cenário só atingido com adoção de tecnologia de captura e armazenamento de carbono (CCS) em pelo menos 40% dos fornos

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Siderurgia

A principal alteração até 2050 deverá ser o incremento da participação da aciaria elétrica na siderurgia mundial, permitindo a diminuição do consumo específico de energia e da emissão específica de CO2;

A siderurgia brasileira continuará sendo uma indústria com baixa capacidade de levar a cabo inovações radicais, tendo o foco na adoção e otimização de tecnologias adquiridas junto aos fornecedores internacionais;

Em geral, no curto e médio prazos, não se vislumbram imposições de barreiras comerciais relevantes à siderurgia brasileira, nem tampouco dificuldades para a compra das novas tecnologias em tela;

A manutenção de situação intermediária da siderurgia brasileira em termos de desempenho energético e tecnológico, entre os países desenvolvidos, de um lado, e China e Índia, de outro, requererá grande volume de investimentos, em um contexto de reduzidas margens de lucro;

A siderurgia a carvão vegetal é uma peculiaridade da siderurgia brasileira. Embora seja positiva em termos de redução de CO2, o segmento guseiro enfrenta sérios problemas no curto prazo, requerendo políticas específicas visando à modernização tecnológica de seu parque.

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Obrigado!

Maiores informações em:http://www.ebc.fearp.usp.br/