46
Reunião da Secção de Neonatologia da Reunião da Secção de Neonatologia da SPP Vacinas no recém nascido pré termo Ana Leça DirecçãoGeral da Saúde Vacinas no recémnascido prétermo Ana Leça, Direcção Geral da Saúde 2.03.2012

Reunião da Secção de Neonatologia da · 2016-11-16 · I. Ganhos de Saúde em Portugal Diminuição da mortalidade infantil Progressos nos cuidados neonatais e Controlo das doenças

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Reunião da Secção de Neonatologia daReunião da Secção de Neonatologia da SPP

Vacinas no recém nascido pré termo

Ana Leça Direcção‐Geral da Saúde

Vacinas no recém‐nascido pré‐termo

Ana Leça, Direcção Geral da Saúde

2.03.2012

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Resumo da ApresentaçãoResumo da ApresentaçãoI. Ganhos de saúde em Portugal

II. A vacinação do pré‐termo1. O problema

2. A resposta imunológica à vacinação

3. Situações especiais: corticoterapia ante e pós natal; terapêutica com IG e transfusões

4. A segurança das vacinas no pré‐termo

III. A vacinação do pré‐termo ‐ aspectos práticos1. PNV 2012

2. Vacinas extra‐PNV

Reunião da Secção de Neonatologia da SPP, 2.03.2012 Ana Leça, Direcção-Geral da Saúde

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I. Ganhos de Saúde em Portugal

Diminuição da mortalidade infantil

Progressos nos cuidados neonatais e

Controlo das doenças preveníveis pela vacinação

A vacinação é medida mais custo‐efectiva em saúde pública

Reunião da Secção de Neonatologia da SPP, 2.03.2012 Ana Leça, Direcção-Geral da Saúde

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Impacte da vacinação

idade ( )

% i i

2º Inquérito Serológico Nacional 2001‐2002

Courtesy of Centers for Disease Control and Prevention

525

600Tétano ‐ DDO 1958 – 2010 (DGS)

(anos) Positivos

2‐4 100

5‐9 98,5

y

421

455

384

448

383

331

400

500

s

10‐14 100

15‐19 100

20‐24 100331

316289

243

212185 194

169200

300

Nº C

asos

25‐29 100

30‐34 100

35‐39 100169

97 9168

8773 82 83

62 50

86

51 57 53 6034 37 25 28 28 23 16 25 15 15 11 6 9 8 7 9 1 6 3

100

40‐44 96,1

45‐49 93,5

50‐54 83 91 30

Ano

1965 ‐ PNV 1997 ‐ último caso de

50‐54 83,9

55‐59 71,8

60‐64 85,7

65 62 1

Fonte DGS

1997 ‐ último caso de tétano neonatal

65 e + 62,1

Reunião da Secção de Neonatologia da SPP, 2.03.2012 Ana Leça, Direcção-Geral da Saúde

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Impacte da vacinação

2º Inquérito Serológico Nacional 2001‐2002

23052500

Rubéola ‐ DDO 1987 – 2010 (DGS) idade (anos) mulheres

% Positivos

1500

2000 2‐4 93,4

5‐9 93,2

10‐14 98

671

874

523608 547

1000

Nº C

asos 15‐19 97,9

20‐29 94,8

30‐44 96,4

239325

523

125

282 270

84 57 58 40 29 14 8 3 9 6 4 3 10

500

87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10

30 44 96,4

45‐64 96,9

65 e + 93,987 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10

Ano

1984 – PNV; DDO 1987

Fonte DGS

1984  PNV; DDO 1987

Reunião da Secção de Neonatologia da SPP, 2.03.2012 Ana Leça, Direcção-Geral da Saúde

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Rubéola e Rubéola Congénita em Portugal 2000‐2011

Rubéola

Ano

Rubéola(possíveis e confirmados)

Rubéola Congénita(todos confirmados)

2000 58 0

A partir de 2007‐ vigilância reforçada, confirmação laboratorial (INSA)

2001 40 0

2002 29 0

2003 14 0

Desde 2007‐vários casos notificados  excluídos laboratorialmente.

Rubéola congénita2004 8 0

2005 3 0

2006 9 0

g1987 a 1989: 12 casos1990 – 1999: 7 casos

2007 6 (possíveis) 0

2008

4(1 confirmado,

importado de Cabo V d )

02000 – 2011: 2 casos

2009: mãe não vacinada com suspeita de rubéola às 10 semanas de gravidez (mas2008 Verde)

2009 3 (possíveis) 1

20100 1 (importado de

Cabo Verde)

rubéola às 10 semanas de gravidez (mas não repetiu testes labs)2010: caso importado de Cabo Verde que 

Reunião da Secção de Neonatologia da SPP, 2.03.2012 Ana Leça, Direcção-Geral da Saúde

2011 0 0 veio para ser tratado em Portugal. Fonte DGS

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Resumo da ApresentaçãoResumo da ApresentaçãoI. Ganhos de saúde em Portugal

II. A vacinação do pré‐termo1. O problema

2. A resposta imunológica à vacinação

3. Situações especiais: corticoterapia ante e pós natal; terapêutica com IG e transfusões

4. A segurança das vacinas no pré‐termo

III. A vacinação do pré‐termo ‐ aspectos práticos1. PNV 2012

2. Vacinas extra‐PNV

Reunião da Secção de Neonatologia da SPP, 2.03.2012 Ana Leça, Direcção-Geral da Saúde

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II. A vacinação do pré‐termoO PROBLEMA

1 Aumento da frequência e gravidade de doenças1. Aumento da frequência e gravidade de doenças preveníveis pela vacinação

Grande pretermoM it b iExemplos documentados

> risco de tosse convulsa> risco de doença pneumocócica

Muito baixo peso

G l i t PNV

2 Evidência científica escassa

 risco de doença pneumocócica> risco de infecção virus influenza

Grupo‐alvo para vacinas extra ‐ PNV

2. Evidência científica escassa− Estudos pequenos, diferentes critérios, diferentes vacinas e 

combinações, diferentes esquemas…ç , q

− Poucos dados sobre a protecção a longo prazo…

Reunião da Secção de Neonatologia da SPP, 2.03.2012 Ana Leça, Direcção-Geral da Saúde

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Resumo da ApresentaçãoResumo da ApresentaçãoI. Ganhos de saúde em Portugal

II. A vacinação do pré‐termo1. O problema

2. A resposta imunológica à vacinação

3. Situações especiais: corticoterapia ante e pós natal; terapêutica com IG e transfusões

4. A segurança das vacinas no pré‐termo

III. A vacinação do pré‐termo ‐ aspectos práticos1. PNV 2012

2. Vacinas extra‐PNV

Reunião da Secção de Neonatologia da SPP, 2.03.2012 Ana Leça, Direcção-Geral da Saúde

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IMUNIDADE HUMORAL DO LACTENTE ‐ LIMITAÇÕES DA PRODUÇÃO DE ACA RESPOSTA IMUNOLÓGICA À VACINAÇÃO

Ç Ç

RN t I t id d d i t i itá i

1. Diminuição da magnitude da resposta

RN termo ‐ Imaturidade do sistema imunitário

Resposta deficiente a Ag polissacáridos 

Maturação gradual ao longo dos 2 primeiros anos de vidaç g g p

2. Diminuição da duração da resposta 

Baixa gradual de Ac após 6 a 9 meses pós vacinaçãoBaixa gradual de Ac após 6 a 9 meses pós‐vacinação

Baixa superada por reforços /doses adicionais (2º ano vida)

Limita os “esquemas acelerados”

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IMUNIDADE HUMORAL DO LACTENTE ‐ LIMITAÇÕES DA PRODUÇÃO DE ACA RESPOSTA IMUNOLÓGICA À VACINAÇÃO

RN d t I ibi ã d t A t

Ç Ç

RN de termo ‐ Inibição da resposta por Ac maternos 

Vacinas vivas ‐ sarampo, varicelaVacinas inactivadas ‐ pertussis, Hep AConjugadas ‐ Hib, MnC, Pn7Sub‐unidades ‐ virus influenza

“Epitope masking”

O nível de Ac maternos determina o grau da supressão de Ac no filho

Maior influência se doença natural da mãe

Menor influência se vacinação da mãeEx. sarampo

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IMUNIDADE CELULAR DO LACTENTEA RESPOSTA IMUNOLÓGICA À VACINAÇÃO

I id d l l d RN t “ l”Imunidade celular do RN termo – “quase normal”

A resposta específica das células T é atingida mais cedo que aA resposta específica das células T é atingida mais cedo que a das células B 

BCG neo natalBCG neo‐natal

> resposta de INFγ (células T);  < resposta IL‐5 (células B)

Vacina contra sarampo em lactentes‐ Resposta de INFγ (células T) independente de Ac maternos

‐ Redução da morbilidade e mortalidade mesmo na ausência de seroconversão na presença de Ac maternos

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IMUNIDADE DO PRÉ‐TERMOA RESPOSTA IMUNOLÓGICA À VACINAÇÃO

I id d h l l lImunidade humoral e celular

Às 8 semanas (1as vacinas após as  O nº de Ag reconhecidos pelas células B do 

neonatais)

Menor nº absoluto de linfocitos, 

pré‐termo é limitado ? SIM

O desenvolvimento do repertório de receptores Células T, células B, T helper 

Menor relação CD4/CD8

das células B ocorre essencialmente no último trimestre da gravidez.

M i ã t AAos 7 meses (primovacinação completa, menos VASPR) 

Nº linfocitos ig al ao de termo

Mas … a exposição prematura aos Ag promove um maior desenvolvimento deste repertório, que será maior q o do bébé de termo com a 

Nº linfocitos igual ao de termo (restante mantém‐se)

mesma idade corrigida1

Não atrasar a vacinação do préNão atrasar a vacinação do pré‐‐termotermoç pç p

Reunião da Secção de Neonatologia da SPP, 2.03.2012 Ana Leça, Direcção-Geral da Saúde

1. Bauer K et al. Diversification of IgG heavy chains genes in human preterm neonates prematurely exposed to environmental antigens. J Immunol 2002; 169: 1349‐56

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IMUNIDADE DO PRÉ‐TERMOA RESPOSTA IMUNOLÓGICA À VACINAÇÃO

l á dPassagem transplacentária de AcTransporte materno‐fetal de IgG

i í i à 17i í i à 17início às 17 semanasinício às 17 semanasaumento progressivoaumento progressivoPretermo Pretermo –– níveis baixos ou ausentes de Ac maternosníveis baixos ou ausentes de Ac maternos

M i tibilid d à i f ã M lh t à i ãMaior susceptibilidade à infecção Melhor resposta à vacinação

Vacinações mais precoces

Facilita os “esquemas acelerados”

Reunião da Secção de Neonatologia da SPP, 2.03.2012 Ana Leça, Direcção-Geral da Saúde

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IMUNIDADE DO PRÉ‐TERMOA RESPOSTA IMUNOLÓGICA À VACINAÇÃO

Resposta imunológica di i i IG PNResposta imunológica – diminui com a menor IG e o menor PN

Seroprotecção pós‐primária – mais baixa no pretermo

Após reforço – resposta muito forte; níveis de seroprotecção semelhantes no pretermo e termo

Não atrasar a vacinação do pretermoNão atrasar a vacinação do pretermo

Reunião da Secção de Neonatologia da SPP, 2.03.2012 Ana Leça, Direcção-Geral da Saúde

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IMUNIDADE DO PRÉ‐TERMOA RESPOSTA IMUNOLÓGICA À VACINAÇÃO

/Vacinação com VASPR /varicela aos 15 meses de idade

A resposta de anticorpos dos pretermos é semelhante à das crianças de termo

Reunião da Secção de Neonatologia da SPP, 2.03.2012 Ana Leça, Direcção-Geral da Saúde

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A RESPOSTA IMUNOLÓGICA À VACINAÇÃO

Vacina contra:

Idades

0

PNV 2012

Vacina contra: 0 Nasci-mento

2 meses

4 meses

6 meses 12 meses 18 meses

Tuberculose BCG

A 12 /18

Hepatite B VHB 1 VHB 2 VHB 3

Aos 12 /18 meses, a protecção conferida pela 

Haemophilus influenzae b Hib 1 Hib 2 Hib 3 Hib 4

Difteria -Tétano - Tosse DTP 1 DTP 2 DTP 3 DTP 4

vacinação é igual nos bebés pré‐termo e de termo

Convulsa DTPa 1 DTPa 2 DTPa 3 DTPa 4

Poliomielite VIP 1 VIP 2 VIP 3 Não perder oportunidades de

Meningococo C (a) MenC 1

oportunidades de vacinação

Reunião da Secção de Neonatologia da SPP, 2.03.2012 Ana Leça, Direcção-Geral da Saúde

Sarampo - Parotidite epidémica - Rubéola VASPR 1

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Resumo da ApresentaçãoResumo da ApresentaçãoI. Ganhos de saúde em Portugal

II. A vacinação do pré‐termo1. O problema

2. A resposta imunológica à vacinação

3. Situações especiais: corticoterapia ante e pós natal; terapêutica com IG e transfusões

4. A segurança das vacinas no pré‐termo

III. A vacinação do pré‐termo ‐ aspectos práticos1. PNV 2012

2. Vacinas extra‐PNV

Reunião da Secção de Neonatologia da SPP, 2.03.2012 Ana Leça, Direcção-Geral da Saúde

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A RESPOSTA IMUNOLÓGICA ‐ SITUAÇÕES ESPECIAISCORTICOTERAPIA PRÉ E PÓS NATAL

Factores iatrogénicosFactores iatrogénicos

Que peso na resposta imunológica à vacinação ?

Alguns estudos – respostas adequadas com DTPa e Hib em crianças sob 

Muitos dados, conclusões????

corticoterapia por doença pulmonar crónica

Outros estudos – corticoterapia pós‐natal pode suprimir as respostas à DTPw, Hep B, Hib

A corticoterapia não reduz a resposta à vacina MnC

Reunião da Secção de Neonatologia da SPP, 2.03.2012 Ana Leça, Direcção-Geral da Saúde

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CORTICOTERAPIA PRÉ E PÓS NATALA RESPOSTA IMUNOLÓGICA ‐ SITUAÇÕES ESPECIAIS

CorticoidesCorticoides

Se a corticoterapia neonatal tem algum impacte na resposta à vacinação este não é duradourovacinação, este não é duradouro. 

b l idê i ã há l j ifi ã

Na prática clínicaCom base na actual evidência não há qualquer justificação para  

atrasar a vacinação de um pretermo submetido a corticoterapia

Excepto BCG !!!Excepto BCG !!!

Está demonstrado que o benefício real de uma vacinação precoceultrapassa o benefício potencial de uma melhor resposta imunológica em prematuros mais velhosB h ff J Si i t C A H th PT I i ti f P t I f t A h Di Child 2006 91 929 935

Reunião da Secção de Neonatologia da SPP, 2.03.2012 Ana Leça, Direcção-Geral da Saúde

Bonhoeffer J, Siegrist C-A, Heath PT. Immunisation of Premature Infants. Arch Dis Child 2006, 91: 929-935

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IMUNOGLOBULINA IV, TRANSFUSÕES DE SANGUE E PLASMAA RESPOSTA IMUNOLÓGICA ‐ SITUAÇÕES ESPECIAIS

Factores iatrogénicosFactores iatrogénicos

Que peso na resposta imunológica à vacinação ?

IGIV di i i ã d t i ló i à 1ª d d Hib Si ifi d ?

Pouca informação….

IGIV – diminuição da resposta imunológica à 1ª dose de Hib. Significado?

Sangue e plasma – não interferem

Bonhoeffer J, Siegrist C-A, Heath PT. Immunisation of Premature Infants. Arch Dis Child 2006, 91: 929-935

Reunião da Secção de Neonatologia da SPP, 2.03.2012 Ana Leça, Direcção-Geral da Saúde

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SITUAÇÕES ESPECIAISIMUNOGLOBULINA IV, TRANSFUSÕES DE SANGUE E PLASMA

Factores iatrogénicosFactores iatrogénicos

Que peso na resposta imunológica à vacinação ?

IGIV só interfere com as vacinas vivas

Na prática clínica

VASPR – 2º ano de vida – Só “contar” com esta

Não interfere com a VAP (polio oral). No actual PNV só VIP (polioNão interfere com a VAP (polio oral). No actual PNV só VIP (polio inactivada)

Risco ‐ interferência imunológica e falta de resposta à vacinação Não há riscoRisco  interferência imunológica e falta de resposta à vacinação. Não há risco acrescido de reacção adversa

Ac monoclonal para RSV não tem qualquer interferência

Reunião da Secção de Neonatologia da SPP, 2.03.2012 Ana Leça, Direcção-Geral da Saúde

Ac monoclonal para RSV não tem qualquer interferência

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Resumo da ApresentaçãoResumo da ApresentaçãoI. Ganhos de saúde em Portugal

II. A vacinação do pré‐termo1. O problema

2. A resposta imunológica à vacinação

3. Situações especiais: corticoterapia ante e pós natal; terapêutica com IG e transfusões

4. A segurança das vacinas no pré‐termo

III. A vacinação do pré‐termo ‐ aspectos práticos1. PNV 2012

2. Vacinas extra‐PNV

Reunião da Secção de Neonatologia da SPP, 2.03.2012 Ana Leça, Direcção-Geral da Saúde

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SEGURANÇA DAS VACINAS NO PRÉ‐TERMOUm mundo por entender e consensualizar…

Factores de risco para reacções adversas

p

Idade gestacional e peso ao nascer (isolados ou em combinação) 

Alguns autores: sem valor preditivo

Outros autores: >risco se prematuridade <28 semanas

Situação clínica à data da vacinação – relação estabelecida

Doença q e afecte a estabilidade cárdio respiratória à d tDoença que afecte a estabilidade cárdio‐respiratória à data da vacinação aumenta o risco relativo de reacções adversas

Relação aparente com 1ª dose de DTP (“b ” d iRelação aparente com 1ª dose de DTP (“base” das vacinas combinadas)

Reunião da Secção de Neonatologia da SPP, 2.03.2012 Ana Leça, Direcção-Geral da Saúde

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SEGURANÇA DAS VACINAS NO PRÉ‐TERMO

Tipologia das reacções adversas no pré-termo

Bonhoeffer J, Siegrist C-A, Heath PT. Immunisation of Premature Infants. Arch Dis Child 2006, 91: 929-935

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SEGURANÇA DAS VACINAS NO PRÉ‐TERMO

Tipologia das reacções adversas no pré‐termo

Estudo Observacional DTPa‐IPV‐Hib

78 pretermos

Alteração cárdio respiratória transitória – 47%

15% ‐ apneia 21% ‐ bradicárdia     42% ‐ baixa da saturação O2

Doentes com sintomas cárdio‐respiratórios pré‐existentesapresentam um risco 5 a 8 vezes maior de acontecimento cárdio‐respiratório pós vacinalrespiratório pós‐vacinal

Bonhoeffer J, Siegrist C-A, Heath PT. Immunisation of Premature Infants. Arch Dis Child 2006, 91: 929-935

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SEGURANÇA DAS VACINAS NO PRÉ‐TERMO

1ª dose de vacina pentavalente (DTPa‐IPV‐Hib)

Na prática clínicaVacinar na UCIN /enfermaria na idade cronológica recomendada (2 meses)

Monitorizar os pretermos ainda internados nas 48 h pós‐vacina p p

Vacinação em Circunstâncias EspeciaisCrianças pré‐termo e de baixo peso

PNV 2012

Nos lactentes muito prematuros (<28 semanas de gestação) a administração das vacinas recomendadas para os 2 meses de idade deve ser feita a nível hospitalar

Reunião da Secção de Neonatologia da SPP, 2.03.2012 Ana Leça, Direcção-Geral da Saúde

ser feita a nível hospitalar 

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SEGURANÇA DAS VACINAS NO PRÉ‐TERMO

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Resumo da ApresentaçãoResumo da ApresentaçãoI. Ganhos de saúde em Portugal

II. A vacinação do pré‐termo1. O problema

2. A resposta imunológica à vacinação

3. Situações especiais: corticoterapia ante e pós natal; terapêutica com IG e transfusões

4. A segurança das vacinas no pré‐termo

III. A vacinação do pré‐termo ‐ aspectos práticos1. PNV 2012

2. Vacinas extra‐PNV

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Toda a vida 10-13 5-6 18 12 6 4 2 0

Nasci-

Idades

Vacina contra: Toda a vida 10-13 5-6 18 12 6 4 2 0

Nasci-

Idades

Vacina contra:PNV 2012

BCGTuberculose

10/10 anos

anosanosmesesmesesmesesmesesmesesNasci-mento

BCGTuberculose

10/10 anos

anosanosmesesmesesmesesmesesmesesNasci-mento

Hib 4Hib 3Hib 2Hib 1Haemophilus influenzae b

VHB 3VHB 2VHB 1 Hepatite B

Hib 4Hib 3Hib 2Hib 1Haemophilus influenzae b

VHB 3VHB 2VHB 1 Hepatite B

VIP 4VIP 3VIP 2VIP 1Poliomielite

TdTdDTPa 5DTPa 4DTPa 3DTPa2DTPa 1Difteria -Tétano -

Tosse Convulsa

VIP 4VIP 3VIP 2VIP 1Poliomielite

TdTdDTPa 5DTPa 4DTPa 3DTPa2DTPa 1Difteria -Tétano -

Tosse Convulsa

VASPR 2

VASPR 1

Sarampo - Parotidite epidémica - Rubéola

MenC1Meningococo C

VASPR 2

VASPR 1

Sarampo - Parotidite epidémica - Rubéola

MenC1Meningococo C

HPV1; 2; 3

13 anos

Infecções por vírus do papiloma humano

HPV1; 2; 3

13 anos

Infecções por vírus do papiloma humano

Regra geral no prematuroRegra geral no prematuroidade de inícioidade de início = idade cronológica= idade cronológicadose prédose pré‐‐termotermo = dose termo= dose termo

ParticularidadesBCGVHB

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ppraras particularidadesraras particularidades

VHB

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PNV 2012 ‐ BCG

PN < 2 000 g, a BCG deve ser adiada para quando atingir este peso Recomenda‐se apenas uma dose de BCG. 

Deve ser administrada tão precocemente quanto possível, após ter sido excluída a possibilidade de a mãe estar infectada por VIH 

Após os 2 meses de idade, só deve ser administrada a BCG após prova tuberculínica negativa 

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PNV 2012 ‐ VACINA CONTRA HEPATITE B

Mãe Ag HBs negativoAg HBs negativo, RN com PN< 2 000 gMãe Ag HBs negativoAg HBs negativo, RN com PN< 2 000 g1. adiar para o 1 mês de idade ou para quando atingir 2 000 g (o que se 

verificar primeiro). 

2. doses seguintes:  2 e 6 meses de idade (Esquema Recomendado)

Mães Ag HBs positivoAg HBs positivo, RN com PN< 2 000 g1. Esquema acelerado com 4 doses: 0, 1, 2 e 6 meses de idade e IG 

específica nas primeiras 12 horas de vida.

2. Ag HBs e anti‐HBs aos 9 a 15 meses de idade. Se negativos ‐ nova série de VHB (3 doses)de VHB (3 doses). 

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PNV 2012 ‐ VACINA CONTRA HEPATITE B

Mãe com serologia desconhecidaserologia desconhecidaMãe com serologia desconhecidaserologia desconhecida

1. Vacinar RN

2. Avaliação serológica da mãe nas primeiras 12 horas após o parto

• se Ag HBs negativo – segue esquema recomendado (0, 2, 6)g g g q ( , , )

• se Ag HBs positivo – faz IG específica e segue esquema acelerado (0, 1, 6). Serologias aos 9 e 15 meses (se negativas: repete primovacinação - 3 doses)

Se não for possível efectuar serologia à mãe - proceder como se fosseSe não for possível efectuar serologia à mãe - proceder como se fosse Ag HBs positivo

Reunião da Secção de Neonatologia da SPP, 2.03.2012 Ana Leça, Direcção-Geral da Saúde

Várias marcas de IG específica IM no mercado…

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Resumo da ApresentaçãoResumo da ApresentaçãoI. Ganhos de saúde em Portugal

II. A vacinação do pré‐termo1. O problema

2. A resposta imunológica à vacinação

3. Situações especiais: corticoterapia ante e pós natal; terapêutica com IG e transfusões

4. A segurança das vacinas no pré‐termo

III. A vacinação do pré‐termo ‐ aspectos práticos1. PNV 2012

2. Vacinas extra‐PNV

Reunião da Secção de Neonatologia da SPP, 2.03.2012 Ana Leça, Direcção-Geral da Saúde

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VACINAS EXTRA‐PNVVigilância epidemiológica da sindroma gripal

Portugal, época 2011/2012 Semana 08 – de 20/02 a 26/02

Reunião da Secção de Neonatologia da SPP, 2.03.2012 Ana Leça, Direcção-Geral da Saúde

Fonte: INSA

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VACINAS EXTRA‐PNVVigilância epidemiológica da sindroma gripal

Portugal, época 2011/2012 Semana 08 – de 20/02 a 26/02

Reunião da Secção de Neonatologia da SPP, 2.03.2012 Ana Leça, Direcção-Geral da Saúde

Fonte: INSA

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Objectivos da vacinação contra a gripeVACINAS EXTRA‐PNV

Objectivos da vacinação contra a gripe1. Protecção dos mais vulneráveis às complicações da gripe

2 Vacinação das pessoas com maior probabilidade de contrair / transmitir o vírus2. Vacinação das pessoas com maior  probabilidade de contrair / transmitir o vírus   às pessoas mais vulneráveis

Importância da vacinação da grávida para protecção do RN

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DGS – Orientação 031/2011

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VACINAS EXTRA‐PNV – VACINA TRIVALENTE CONTRA A GRIPE 2011/2012GRIPE 2011/2012 

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VACINAS EXTRA‐PNV – VACINA CONTRA INFECÇÕES POR STREPTOCOCCUS PNEUMONIAEPOR STREPTOCOCCUS PNEUMONIAE 

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VACINAS EXTRA‐PNV – VACINA CONTRA INFECÇÕES POR STREPTOCOCCUS PNEUMONIAEPOR STREPTOCOCCUS PNEUMONIAE 

Ana Leça, Direcção-Geral da SaúdeReunião da Secção de Neonatologia da SPP, 2.03.2012

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VACINAS EXTRA‐PNV – VACINA CONTRA INFECÇÕES POR STREPTOCOCCUS PNEUMONIAEPOR STREPTOCOCCUS PNEUMONIAE 

Vacina contra:

Idades

0Vacina contra: 0 Nasci-mento

2 meses

4 meses

6 meses 12 meses 18 meses

Tuberculose BCG

2, 4 e 12-15 meses

> 24 meses Pn23Pn13 Pn13 Pn13

Hepatite B VHB 1 VHB 2 VHB 3

> 24 meses Pn23

Haemophilus influenzae b Hib 1 Hib 2 Hib 3 Hib 4

Difteria -Tétano - Tosse DTP 1 DTP 2 DTP 3 DTP 4Convulsa DTPa 1 DTPa 2 DTPa 3 DTPa 4

Poliomielite VIP 1 VIP 2 VIP 3

Meningococo C (a) MenC 1

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Sarampo - Parotidite epidémica - Rubéola VASPR 1

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VACINAS EXTRA‐PNV – VACINA CONTRA INFECÇÕES POR STREPTOCOCCUS PNEUMONIAEPOR STREPTOCOCCUS PNEUMONIAE 

2, 4 e 12-15 meses

> 24 meses Pn23> 24 meses Pn23

RCM

Não existem dados, no RCM, sobre a aplicação da vacina entre os 5 anos e os 50 anos

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VACINAS EXTRA‐PNV – VACINA CONTRA INFECÇÕES POR ROTAVÍRUSPOR ROTAVÍRUS 

(correlação entre infecção e “desenvolvimento” intestinal)

Rotarix®Rotarix®

RotaTeq®

RCM

Ana Leça, Direcção-Geral da SaúdeReunião da Secção de Neonatologia da SPP, 2.03.2012

RCM

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Conclusão

OO queque éé importanteimportante éé vacinar,vacinar, vacinarvacinar,, vacinarvacinar……....ArnaldoArnaldo SampaioSampaio –– 11ºº PNVPNV ((19651965))ArnaldoArnaldo SampaioSampaio –– 11ºº PNVPNV ((19651965))

Ana Leça, Direcção-Geral da SaúdeReunião da Secção de Neonatologia da SPP, 2.03.2012