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Reunião de Nivelamento
PARAÍSO DO TOCANTINS24 DE JANEIRO DE 2020
Plano de Mobilidade Urbana de Paraíso PlanMob
1. O que diz a Lei de Mobilidade Urbana?
2. Como deve ser elaborado um Plano de Mobilidade Urbana?
3. Abordagem metodológica
4. Como está sendo desenvolvido o Plano de Mobilidade Urbana
de Paraíso do Tocantins?
5. O que já foi desenvolvido e o que está em andamento?
Programa
1. O que diz a Lei de
Mobilidade Urbana?
• Lei 12.587, de 3 de janeiro de 2012
• Instituição das diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana
• Princípios
• Objetivos
• Diretrizes
• Instrumentos
A Lei 12.587/12 orienta e traz instrumentos para que as cidade brasileiras possam melhorar suas
condições de mobilidade
POLÍTICA NACIONAL DE MOBILIDADE URBANA
POLÍTICA NACIONAL DE MOBILIDADE URBANA
• Princípios
– Acessibilidade universal;
– Desenvolvimento sustentável das cidades, nas dimensões
socioeconômicas e ambientais;
– Equidade no acesso ao transporte público coletivo;
– Eficiência, eficácia e efetividade na prestação dos serviços de
transporte e na circulação urbana;
– Gestão democrática e controle social do planejamento e avaliação
da Política Nacional de Mobilidade Urbana;
– Segurança nos deslocamentos das pessoas;
– Justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do uso dos
diferentes modos e serviços;
– Equidade no uso do espaço público de circulação, vias e
logradouros;
– Eficiência, eficácia e efetividade na circulação urbana.
POLÍTICA NACIONAL DE MOBILIDADE URBANA
• Diretrizes
– Planejamento integrado (desenvolvimento urbano, habitação,
saneamento básico, gestão de uso do solo);
– Prioridade dos modos de transporte não motorizados sobre os
motorizados e dos serviços de transporte público coletivo sobre
o transporte individual motorizado;
– Integração entre modos e serviços de transporte urbano;
– Mitigação dos custos ambientais, sociais e econômicos dos
deslocamentos de pessoas e cargas na cidade;
– Desenvolvimento científico-tecnológico e uso de energias
renováveis menos poluentes;
– Projetos de transporte público coletivo estruturadores do
território e indutores do desenvolvimento urbano integrado;
POLÍTICA NACIONAL DE MOBILIDADE URBANA
• Objetivos
– Reduzir as desigualdades e promover a inclusão social;
– Promover o acesso aos serviços básicos e equipamentos sociais;
– Proporcionar melhoria nas condições urbanas da população no
que se refere à acessibilidade e à mobilidade;
– Promover o desenvolvimento sustentável com a mitigação dos
custos ambientais e socioeconômicos dos deslocamentos de
pessoas e cargas nas cidades;
– Consolidar a gestão democrática como instrumento e garantia da
construção contínua do aprimoramento da mobilidade urbana.
POLÍTICA NACIONAL DE MOBILIDADE URBANA
• Instrumentos de gestão
– Calçadões e controle de acesso de veículos motorizados
– Faixas exclusivas de ônibus, ciclovias e ciclofaixas
– Padrões, monitoramento e controle de emissão de
poluentes, com controle de acesso de veículos motorizados
– Pedágio urbano
– Política de estacionamentos de uso público e privado
– Circulação e operação do transporte de carga
POLÍTICA NACIONAL DE MOBILIDADE URBANA
• O Plano de Mobilidade Urbana deve conter:
– Serviços de transporte público coletivo
– Sistemas de circulação
– Infraestruturas de transporte
– Acessibilidade
– Integração entre os vários modos de transporte
– Áreas de estacionamento
– Áreas de restrição de circulação de automóveis
– Fontes de financiamento
2. Como deve ser elaborado um
Plano de Mobilidade Urbana?
1Preparação
•1.1 Mobilização inicial
•1.2 Análises preliminares
•1.3 Tomada de decisão
•1.4 Mapeamento dos atores
•1.5 Comunicação e participação social
•1.6 Estruturas de gestão e participação
2 Definição do escopo
•2.1 Construção da visão
•2.2 Objetivos e área de intervenção
•2.3 Metas, prioridades e horizontes
3Procedimentos gerenciais
•3.1 Cooperação para elaboração
•3.2 Termo de referência e licitação
•3.3 Plano de trabalho e cronograma
4Elaboração
•4.1 Caracterização e diagnóstico
•4.2 Cenários e avaliação de impactos
•4.3 Formulação e avaliação de propostas
•4.4 Programa de ação
•4.5 Indicadores de desempenho
•4.6 Consolidação do Plano
5Aprovação
•5.1 Verificação da qualidade
•5.2 Audiência pública final
•5.3 Instituição do Plano
6Implementação
•6.2 Cooperação para implementação
•6.2 Detalhamento e implantação de estudos e projetos
•6.3 Monitoramento das ações
7Avaliação e revisão
•7.1 Avaliação das propostas e ações
•7.2 Revisão e atualização periódica
CONSTRUÇÃO DO PLANO DE MOBILIDADE URBANA
Metodologia dos 7 passos validada e adotada oficialmente pelo Ministério das Cidades
em seu Caderno de Referência para a Elaboração de Plano de Mobilidade Urbana –
PlanMob (BRASIL, 2015)
• Mobilização inicial
– Designação pelo prefeito de um grupo de trabalho: gestores e técnicos
• Análises preliminares
– Conhecer a Lei 12.587/12
– Características e problemas de mobilidade no município
– Pré-diagnóstico:
– Ocupação do território
– Padrão de deslocamento
– Demandas da população
– Fontes de financiamento
– Leis, projetos e planos existentes
• Tomada de decisão
– Comprometimento do prefeito
1 PREPARAÇÃO
Fonte: adaptado de Embarque Brasil (2014)
• Mapeamento de atores
– Sociedade, instituições, grupos de interesse
• Comunicação e participação social
– Elaborar o projeto de participação social propondo:
• Forma de envolvimento dos atores sociais
• Estratégias para ampliação dos canais de comunicação e participação
• Estruturas de gestão e acompanhamento
– Comissão Executiva: prefeito, secretários, Câmara Municipal
– Comissão Técnica: técnicos municipais de diversas áreas
– Comissão de Acompanhamento: sociedade, grupos de interesse
• Participação social
– Audiência pública
– Consulta popular
– Oficinas
1 PREPARAÇÃO
Fonte: adaptado de Embarque Brasil (2014)
• Construção da visão de cidade
– Envolvimento político e participação social → Visão comum da
cidade
– “Que cidade queremos para todos?”
• Objetivos e área de intervenção
– Definir objetivos explícitos:
• “O que deve ser alcançado?”
• “Quando deve ser alcançado?”
• Metas, prioridades e horizontes
– Definir metas mensuráveis e eficazes
– Estabelecer prioridades
– Estabelecer horizontes de curto, médio e longo prazos
2 DEFINIÇÃO DO ESCOPO
Importante conhecer asexpectativas da populaçãopara melhor definir osobjetivos a seremalcançados pelo Plano deMobilidade.
Fonte: adaptado de Embarque Brasil (2014)
• Cooperação para elaboração
– Entidades públicas e privadas com atribuições legais e
experiência
– Formalização de parcerias e acordos institucionais através de
contratos e convênios (ONG’s, Institutos, municípios vizinhos)
• Termo de referência
– Descrição prévia dos conteúdos, procedimentos
metodológicos e produtos do Plano de Mobilidade
– Serve para orientar a equipe responsável pelos estudos e
propostas
– Deve conter informações sobre recursos humanos e
materiais, custeio e prazos
3 PROCEDIMENTOS GERENCIAIS
Importante lembrar que as ações de participação social e as etapas administrativas eburocráticas podem impactar diretamente nos prazos e cronograma de trabalho.
Fonte: adaptado de Embarque Brasil (2014)
• Caracterização e diagnóstico
– Coleta e análise de dados e informações geográficas,
socioeconômicas e de transporte
– Elaboração de levantamentos, mapas, tabelas, gráficos e textos
analíticos
– Apropriação de estudos existentes, conhecimento de problemas
e demandas de uso do solo e de mobilidade
– Análises segmentadas segundo temáticas urbanas
• Cenários e avaliação de impactos
– Análise de alternativas
– Projeções → Evolução da mobilidade nos horizontes do Plano
• Formulação e avaliação de propostas
– Custos e benefícios sociais, econômicos e ambientais
– Viabilidade de execução
4 ELABORAÇÃO
Fonte: adaptado de Embarque Brasil (2014)
• Programa de ação
– Programar a implementação do Plano através de ações
• Prioridades
• Prazos
• Inter-relação entre ações
• Responsabilidades de execução
• Custos
• Fontes de financiamento
• Consolidação do Plano de Mobilidade
– Documento técnico contendo:
• Textos, mapas, tabelas, análises, gráficos.
– Elaborar Projeto de Lei
4 ELABORAÇÃO
Fonte: adaptado de Embarque Brasil (2014)
• Revisão
– Verificar se as opiniões dos atores sociais foram consideradas no
resultado
• Audiência pública final
– Apresentar o Plano e esclarecer:
• Propostas
• Critérios de priorização
• Impactos e benefícios esperados para a população
• Instituição do Plano de Mobilidade
– Buscar instituição do Plano de Mobilidade através da lei municipal
– Garantia da permanência do Plano ao longo do tempo, superando
descontinuidades políticas
5 APROVAÇÃO
Fonte: adaptado de Embarque Brasil (2014)
• Manter estruturas de gestão executiva, técnica e de
acompanhamento
• Executar ações prioritárias de curto prazo
• Possibilidade de novas cooperações
• Detalhamento de projetos (outro processo e orçamento)
• Monitoramento → Indicadores e relatórios de acompanhamento
6 IMPLEMENTAÇÃO
Fonte: adaptado de Embarque Brasil (2014)
• Avaliação das propostas e ações
– Êxito ou insucesso das ações implementadas
• Revisão e atualização periódica
– Novos métodos e tecnologias podem surgir
– Mudanças socioeconômicas e culturais
7 AVALIAÇÃO E REVISÃO
Revisar e atualizar o Plano de Mobilidade com periodicidade de, no máximo, 10 anos, segundo indicado na Lei de Mobilidade Urbana.
Realizar uma avaliação a cada 5 anos, no mínimo.
Fonte: adaptado de Embarque Brasil (2014)
TEMAS A SEREM TRATADOS NO PLANO DE MOBILIDADE URBANA
• Integração da mobilidade com o planejamento e ordenação do solo urbano
• Classificação, hierarquização do sistema viário e organização da circulação
• Implantação e qualificação de calçadas e áreas de circulação a pé
• Criação de condições adequadas à circulação de ciclistas
• Promoção da acessibilidade universal
• Acessibilidade, transporte coletivo e escolar para a área rural
• Estruturação institucional
• Circulação viária em condições seguras e humanizadas
• Instrumentos para o controle e o desestímulo ao transporte individual
motorizado
• Transporte de carga
• Priorização do transporte coletivo e implantação de sistemas integrados
• Política tarifária e redução do custo do transporte coletivo urbano
PUBLICAÇÕES – CADERNOS TÉCNICOS E MANUAIS
• Estatuto da Cidade em consonância com o Plano Diretor Participativo do
município (PDP);
• Caderno de Referência para elaboração do Plano de Mobilidade Urbana –
PLANMOB;
• Manual de Apoio a Municípios até 100 mil habitantes, elaborados pela
Secretaria Nacional de Transportes e Mobilidade Urbana do Ministério das
Cidades – SEMOB;
• Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei 12.587/2012)
• Plano Setorial de Transporte e de Mobilidade Urbana para Mitigação da
Mudança do Clima – PSTM, Ministério dos Transportes - Ministério das Cidades,
de junho de 2013.
3. Abordagem metodológicaConteúdo baseado em Magalhães e Yamashita (2009)
Etapas de Construção do Plano
Pla
ne
jam
en
to:
Mo
de
lo G
era
l
Fonte: Magalhães e Yamashita (2009)
• Sujeito que Planeja e Objeto Planejado?
– Visão 1: Sujeito fora do Objeto
Planejamento: Objeto
Relação entre Sujeito que Planeja e Objeto Planejado
• Sujeito fora do objeto planejado
– Abordagem do planejamento
tradicional
– Existe apenas um sujeito que planeja
e um objeto
– Este sujeito detém a visão única do
objeto
– O objeto é possível de ser
compreendido completamente
– O sujeito, uma vez tendo conhecido o
objeto, passa a conhecer todas as leis
que o regem, resultando numa total
possibilidade de predição/previsão
• Sujeito que Planeja e Objeto Planejado?
– Visão 2: Sujeitos com outros dentro do Objeto
Relação entre Sujeito que Planeja e Objeto Planejado
• Sujeito como parte do objeto planejado
– Abordagem do planejamento estratégico situacional
– O sujeito é parte do objeto e o vê como parte deste objeto
– Não é possível o “conhecimento do objeto”, mas tão
somente a identificação da aparência (interpretação) -
determinada pela intenção do sujeito acerca do objeto
– Necessidade de envolvimento de diversos atores para
formar a visão plural (o mais próximo que se pode chegar
do conhecimento do objeto)
O Nível Estratégico - Definição do Objeto Planejado
• Noção clara dos limites de intervenção sobre o objeto
• Necessidade da inclusão dos diversos atores: Composição da visão plural
– Processo participativo
• Resultado/Produto: Definição e estrutura analítica com todos os
elementos de representação no objeto
Estr
até
gic
o
imagem-
objetivo
diagnóstico objetivos metas avaliação
objeto problema
princípios e
valores
O Nível Estratégico - Construção da Imagem-Objetivo
• Construção da visão (Imagem-Objetivo)
– Síntese, para o objeto do planejamento, de um estado desejado,
– Conjunto das diferentes expectativas dos atores
– Referencial para o qual deve se dirigir todo esforço de planejamento
Estr
até
gic
o
imagem-
objetivo
diagnóstico objetivos metas avaliação
objeto problema
princípios e
valores
O Nível Estratégico - Diagnóstico do estado atual
• Representação do estado atual segundo a
estrutura analítica
• Deve ser tão detalhada quanto a
abrangência do planejamento que se
deseja proceder (Quanto maior o nível de
detalhe, maior o custo, não só dessa
etapa)
• O detalhamento deve ser em um nível
mínimo que permita a comparação com a
Imagem-Objetivo
• Resultado/Produto: Estados atuais de cada
elemento da estrutura analítica
Estr
até
gic
o
imagem-
objetivo
diagnóstico objetivos metas avaliação
objeto problema
princípios e
valores
O Nível Estratégico – Identificação dos problemas
• Problema é a existência de uma desigualdade (distância) entre um
estado atual de coisas e uma expectativa ou referencial acerca de
um objeto
Estr
até
gic
o
imagem-
objetivo
diagnóstico objetivos metas avaliação
objeto problema
princípios e
valores
Problema
Resultado do diagnóstico atual Imagem-Objetivo (Visão)
O Nível Estratégico – Valores e princípios
• Por mais grave que seja o problema, existem sempre restrições que
devem ser postas à seleção de objetivos e ao desenvolvimento das
alternativas de ação
• A consideração desses elementos visa garantir a aceitabilidade das
ações e a integridade de variáveis que não devem ser afetadas pelas
ações
• Os princípios são elementos primeiros e invioláveis. Todo
desenvolvimento de diretrizes, estratégias e ações deve levar em
consideração estes elementos referenciais, nunca atentando contra eles.
Estr
até
gic
o
imagem-
objetivo
diagnóstico objetivos metas avaliação
objeto problema
princípios e
valores
PNMU
O Nível Estratégico – Determinação dos objetivos
• Os objetivos são resultados a serem alcançados
Estr
até
gic
o
imagem-
objetivo
diagnóstico objetivos metas avaliação
objeto problema
princípios e
valores
O Nível Estratégico – Definição das metas
• Metas são resultados (decomposição dos objetivos) com prazo definido
para consecução (curto, médio e longo prazo – horizonte do plano)
• É necessário o conhecimento das prioridades dos objetivos em relação
ao objetivo geral
• Exemplo:
– Meta para aumento do uso de bicicleta para deslocamentos
urbanos: aumento de 5% nos primeiros 5 anos e em 7% até o final
do plano.
• Resultado/Produto: Metas para cada um dos objetivos
Estr
até
gic
o
imagem-
objetivo
diagnóstico objetivos metas avaliação
objeto problema
princípios e
valores
O Nível Tático
• Determinação do “Como fazer?”
• Tomada de decisão a nível tático – Definir os caminhos para o
atendimento das decisões em nível estratégico
• Momento de definir ou rever as formas de atuação
O Nível Tático – Identificação das diretrizes
• Diretrizes são linhas gerais condutoras do desenvolvimento das
estratégias
• Indicam sobre qual dimensão do objeto se deverá atuar
• Restringe as possibilidades de atuação possível para aquilo que é
politicamente desejável e sustentável, ou para aquilo que está em
alcance imediato do planejador.
• Resultado/Produto: Linhas de atuação das estratégias
Táti
co
diretrizes estratégias
instrumentos de
financiamentos
instrumentos de
atuação
instrumentos de
publicização
programa avaliação
O Nível Tático – Definição das estratégias
• São “pacotes” definidos de projetos e ações selecionadas para a
consecução dos diversos objetivos, tendo as diretrizes como
elemento de delimitação
• São alternativas, opções postas aos tomadores de decisão.
• São desenvolvidas num contexto de limitação de recursos,
capacidade de controle e de poder de pressão
• Resultado/Produto: Conjunto de estratégias para avaliação e
decisão
Táti
co
diretrizes estratégias
instrumentos de
financiamentos
instrumentos de
atuação
instrumentos de
publicização
programa avaliação
O Nível Tático – Definição dos instrumentos de atuação
• Definição de “quem faz o que”
• Divisão e “aceitação” das atribuições e responsabilidades de cada ator
• Como exemplo, algumas questões devem ser colocadas:
– Quem e qual estrutura deve se responsabilizar pelo planejamento e
controle?
– Quem e qual estrutura deve se responsabilizar pelo financiamento?
– Quem e qual estrutura deve se responsabilizar pela regulação?
– Quem e qual estrutura deve se responsabilizar pela gestão?
– Quem e qual estrutura deve se responsabilizar pela
operação/execução?
• Resultado/Produto: Responsabilidades dos atores definidas
Táti
co
diretrizes estratégias
instrumentos de
financiamentos
instrumentos de
atuação
instrumentos de
publicização
programa avaliação
O Nível Operacional
• A implementação – Colocar em prática o
planejado
• Tomada de decisão a nível operacional –
Como operacionalizar as estratégias da
forma mais eficiente?
• Momento de definir ou rever as formas de
implementação
• O mais importante é a execução –
Quantos planos conhecemos que não
saíram do papel?
O Nível Operacional – A Implementação
• Execução dos programas, projetos e ações
• Não ficam limitadas a um único órgão, mas sim numa estrutura cuja
organização e distribuição de atribuições foi discutida e definida no
nível tático
• Nesse processo também cabe um micro-planejamento (Ex:
Planejamento da fiscalização de um serviço de transporte)
• Resultado/Produto: Plano executado
Op
era
cio
nal veiculação
meios de
comunicação
implemen-
taçãoavaliação
monitora-
mento
O Nível Operacional – O Monitoramento
• Obtenção dos dados básicos para qualquer
avaliação (operacional, tática ou estratégica)
• Deve ser estruturado para alimentar o Sistema
de Avaliação (Indicadores), por sua vez,
desenvolvido com foco nos objetivos do
planejamento
Op
era
cio
nal veiculação
meios de
comunicação
implemen-
taçãoavaliação
monitora-
mento
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ação
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diagnóstico objetivos metas avaliação
diretrizes estratégias
instrumentos de
financiamentos
instrumentos de
atuação
veiculação meios
de comunicação
instrumentos de
publicização
programa
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taçãoavaliação
monitora-
mento
objeto problema
princípios e
valores
avaliação
4. Como está sendo desenvolvido o Plano
de Mobilidade Urbana de Paraíso do
Tocantins?
1Preparação
✓1.1 Mobilização inicial
✓1.2 Análises preliminares
✓1.3 Tomada de decisão
✓1.4 Mapeamento dos atores
✓1.5 Comunicação e participação social
✓1.6 Estruturas de gestão e participação
2 Definição do escopo
•2.1 Construção da visão
•2.2 Objetivos e área de intervenção
•2.3 Metas, prioridades e horizontes
3Procedimentos gerenciais
✓3.1 Cooperação para elaboração
×3.2 Termo de referência e licitação
✓3.3 Plano de trabalho e cronograma
4Elaboração
•4.1 Caracterização e diagnóstico
•4.2 Cenários e avaliação de impactos
•4.3 Formulação e avaliação de propostas
•4.4 Programa de ação
•4.5 Indicadores de desempenho
•4.6 Consolidação do Plano
5Aprovação
•5.1 Verificação da qualidade
•5.2 Audiência pública final
•5.3 Instituição do Plano
6Implementação
•6.2 Cooperação para implementação
•6.2 Detalhamento e implantação de estudos e projetos
•6.3 Monitoramento das ações
7Avaliação e revisão
•7.1 Avaliação das propostas e ações
•7.2 Revisão e atualização periódica
CONSTRUÇÃO DO PLANO DE MOBILIDADE URBANA
Objetivos e escopo do projeto
Definir ações estratégicas para se alcançar ocenário de mobilidade urbana desejado paraa cidade, em conformidade com a PolíticaNacional de Mobilidade Urbana.
▪ Caracterizar os aspectos urbanísticos domunicípio;
▪ Elaborar diagnóstico dos sistemas detransportes;
▪ Elaborar diagnóstico institucional e definanciamento;
▪ Elaborar proposta contemplando metas eações estratégicas;
▪ Elaborar minuta do projeto de lei
▪ Elaborar Plano de Circulação das áreaspré-definidas; e
▪ Elaborar Plano de Sinalização das áreaspré-definidas.
Objetivos
• Para o atendimento dos objetivos propostosserá necessário o desenvolvimento dos itensde escopo apresentados a seguir:
• FASE A – Plano de Trabalho;
• FASE B – Planejamento Urbano e de
Transporte;
• FASE C – Diagnóstico de Sistemas de
Transportes;
• FASE D – Diagnóstico Institucional e
Financeiro;
• FASE E – Proposta;
•FASE F – Minuta do Projeto de Lei;
•FASE G – Plano de Circulação e de
Sinalização.
Escopo
Escopo Geral – Estrutura Analítica de Projeto
FASE A – Plano de Trabalho FASE B – Planejamento Urbano e de
Transporte
2) Histórico e caracterização do município: ▪ Revisão da base legal existente que
norteará as propostas do Plano deMobilidade
▪ Levantamento das características domunicípio que se relacionam aosaspectos abordados no Plano deMobilidade
3) Nivelamento
1) Plano de Trabalho
▪ Elaboração de cronograma
▪ Reunião inicial
▪ Mobilização de equipe
▪ Elaboração da Estratégia deParticipação
Atividade PrazoReunião de lançamento 13/11/2019Entrega - RP00 - Cronograma detalhado, reunião inicial
15/11/2019
Entrega RP01 - Mobilização e Estratégia de Participação
29/11/2020
Audiência de lançamento do Plano de Mobilidade
12/02/2020
Atividade Prazo
Entrega RP02 - Histórico e caracterização do município
20/12/2019
Entrega RP03 - Nivelamento sobre a Política Nacional de Mobilidade
24/01/2020
4) Instrumentalização das análises▪ Definição de Zonas de Análise de Transportes
▪ Estruturação das bases de dados
▪ Caracterização da Distribuição Espacial dasAtividades e dos Serviços Urbanos
▪ Caracterização do Ambiente Construído
FASE C – Diagnóstico de Sistemas de Transportes
5) Caracterização dos sistemas de transporte▪ Inventário físico: preparação de material,
cadastro e tratamento de bases de dados
▪ Realização das oficinas: construção devisão da cidade, objetivos, problemas
▪ Pesquisas de Campo - entrevistas
▪ Pesquisa de contagem volumétrica
▪ Caracterização dos sistemas de mobilidadeurbana
▪ Definição e cálculo de indicadores
Atividade PrazoEntrega RP04 -Instrumentalização das análises
06/03/2020
Realização das oficinas: construção de visão da cidade, objetivos, problemas
25/03/2020
Reunião de aprovação da comissão técnica
15/05/2020
Audiência de diagnóstico 20/05/2020Entrega RP05 - Caracterização dos Sistemas de Transportes
29/05/2020
6) Aspectos jurídicos, institucionais, de gestão e de financiamento
▪ Diagnóstico estratégico dadimensão institucional recente, doplanejamento integral comoordenamento territorial, doplanejamento setorial, da gestão,do financiamento e suas fontes,operação e monitoramento; dacoordenação e conformidade comas escalas ou os níveis territoriais(municipal, estadual e federal); dosinstrumentos usados vigentes denatureza financeira e jurídica e dasfontes de financiamento
FASE D – Diagnóstico Institucional e Financeiro
7) Aspectos urbanos e territoriais
▪ Identificação das políticas, regulamentos,atores, programas, planos e instituiçõesrelacionados com os aspectos urbanos e deordenamento territorial que efetivamenteafetam o transporte e a mobilidade
▪ Análise das vantagens e desvantagens queessas políticas, esses regulamentos, atores,entre outros, têm no ordenamento territorial ecomo os mesmos afetam o desempenho dotransporte e da mobilidade no município
Atividade PrazoEntrega RP06 - Aspectos jurídicos, institucionais, de gestão e de financiamento
06/03/2020
Entrega RP07 - Aspectos urbanos e territoriais
06/03/2020
FASE E – Proposta
8) Objetivos;
9) Metas e ações estratégicas
Objetivos Estratégicos e as Ferramentas dePlanejamento do PMU do Município deParaíso do Tocantins, com intervenções nossubsistemas que equacionem os problemasdetectados.
FASE F – Minuta do Projeto de Lei
▪ Circulação de pessoas a pé;
▪ Circulação de bicicletas;
▪ Transporte motorizado individual;
▪ Logística urbana;
▪ Segurança viária; e
▪ Transporte de passageiros.
10) Minuta do Projeto de Lei para aprovação pela Câmara Municipal de Paraíso do Tocantins▪ Esta etapa do projeto estará
concluída após a aprovação final dotexto em Audiência Pública.
Atividade PrazoAudiência final 16/09/2020Entrega RP10 - Minuta e Projeto de Lei
25/09/2020
Atividade Prazo
Entrega RP08 - Objetivos 26/06/2020Reunião de aprovação da comissão técnica 14/08/2020Audiência de proposta 19/08/2020Entrega RP09 - Metas e ações estratégicas 28/08/2020
11) Plano de Circulação Viária▪ Identificação dos pontos críticos de
segurança para o pedestre econgestionamentos viários
▪ Proposição de soluções de moderação detráfego e circulação viária
FASE G – Plano de Circulação e de Sinalização
12) Plano de Sinalização Viária▪ Identificação da alteração de sinalização
necessária
▪ Identificação da nova sinalização viária a serimplantada
Atividade PrazoReunião de aprovação da comissão técnica
07/08/2020
Entrega RP11 - Plano de circulação viária 25/09/2020Reunião de aprovação da comissão técnica
04/09/2020
Entrega RP12 - Plano de sinalização viária
25/09/2020
Mobilização e Estratégia de Participação
MÊS/ANO EVENTO RESPONSÁVEIS
Fev2020
Audiência de lançamento do PlanMob, aprovação do Plano de Trabalho, das comissões, do Plano de
Comunicação e do cronograma das Oficinas de Leitura Comunitária
Convite e divulgação – IAC e GTExecução – IAC
Sistematização dos resultados - IAC
Mar2020
04 Oficinas de Leitura Comunitária por região - 04, 11, 18, 25 (quartas)
Convite e divulgação – IAC e GTExecução – IAC e GT
Sistematização dos resultados - IAC
Mai2020
Audiência para aprovação do Diagnóstico e coleta de propostas
Convite e divulgação – IAC e GTExecução – IAC e GT
Sistematização dos resultados - IAC
Mai/Jun2020
Reuniões com segmentos específicos
Convite e divulgação – IAC e GTExecução – IAC e GT
Sistematização dos resultados - IAC
Ag2020
Audiência para aprovação das Propostas
Convite e divulgação – IAC e GTExecução – IAC e GT
Sistematização dos resultados - IAC
Set2020
Audiência Final para aprovação da Minuta de Lei
Convite e divulgação – IAC e GTExecução – IAC e GT
Sistematização dos resultados - IAC
Mobilização e Estratégia de Participação
Meios e Materiais de divulgação:
❑ Site Oficial PlanMob: www.planmobparaiso.com.br
❑ Site Oficial da Prefeitura: www.paraiso.to.gov.br/
❑ Site Oficial do Instituto de Atenção às Cidades – IAC/UFT:
http://iacuft.org.br/
❑ Redes sociais
❑ Cartilha
❑ Banners
❑ Faixas
❑ Informes e convites
Mobilização e Estratégia de Participação
ESTRUTURA DE GESTÃO E DE ACOMPANHAMENTO
COMISSÃO COMPOSIÇÃO ATRIBUIÇÕESEXECUTIVA
Esfera político-institucional
Prefeito, secretários da área de transporte, urbanismo, meio ambiente, comunicação, desenvolvimento econômico e social, representantes da Câmara Municipal.
Realizar a coordenação política do Planode Mobilidade, validando o processo, osestudos e os resultados. Providenciar ascondições para o desenvolvimento doPlano e promover a participação daequipe do IAC, dos técnicos da prefeiturae dos atores sociais e políticos.
TÉCNICAEsfera operacional(Grupo Técnico – GT)
Equipe IAC e técnicos municipais da área de transporte, urbanismo, meio ambiente, comunicação, desenvolvimento econômico e social.
Executar as etapas técnicas do Plano deMobilidade, conforme o Plano deTrabalho RP00.
ACOMPANHAMENTO
Esfera de participação social representativa
Representantes comunitários: conselhos municipais, vereadores, MPE, associações de moradores, comercial, industrial, movimentos sociais, sindicatos, conselhos profissionais, secretarias municipais, procuradoria municipal, instituições educacionais, entre outras entidades interessadas.
Acompanhar o desenvolvimento do Planode Mobilidade para atendimento econciliação de visões e interesses dosdiferentes grupos sociais. Garantir ocumprimento das exigências legais doPlano de Mobilidade para sua validação.
Quem compõe as Comissões?
• Nome
• Instituição
• Expectativas e possíveis contribuições
5. O que já foi desenvolvido e o
que está em andamento?
1. Apresentação do Plano de Trabalho2. Elaboração do Plano de Comunicação3. Elaboração da Caracterização e Histórico
do Município de Paraíso
4. Aquisição de equipamentos para
levantamento do tráfego urbano
5. Seleção de Estagiários6. Reuniões com técnicos da Prefeitura
Mun. De Paraíso
7. Dimensionamento e levantamento de
campo
8. Mobilização das entidades civis para
composição da Comissão de
Acompanhamento
9. Criação do site oficial do PlanMob e
Elaboração de cartilha
https://planmobparaiso.com.br/
Cartilha do PlanMob
REFERÊNCIAS
• BRASIL. Lei N° 12.587, de 3 de janeiro de 2012. Institui as
diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana [...] e dá
outras providências.
• BRASIL. Caderno de referência para elaboração de plano de
mobilidade urbana. Ministério das Cidades / Secretaria Nacional
de Transporte e da Mobilidade Urbana, 2015.
• BRASIL. Manual de apoio a municípios de até 100 mil habitantes.
Ministério das Cidades / Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana,
2017.
• EMBARQ BRASIL. Passo a passo para a construção de um Plano
de Mobilidade. 2014.
• MAGALHÃES, M. T. Q. e YAMASHITA, Y. Repensando o
planejamento. Texto para discussão. nº04. Centro de Formação
de Recursos Humanos em Transportes – Ceftru. Universidade de
Brasília. 2009.
OBRIGADO!
Humberto [email protected]
Lilian [email protected]
Felipe [email protected]
Lucimara [email protected]
Renato [email protected]
Pedro Igor [email protected]