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REURBANIZAÇÃO DO CENTRO DO CONDE As áreas urbanas hostis das grandes cidades não convidam o cidadão ao convívio e à fruição da urbe. Para reverter essa tendência, a revitalização das áreas centrais dos nossos municípios e a redemocratização dos espaços públicos se faz, mais que nunca, necessária. Com vistas a essa reabilitação da sala de estar da cidade, o Conde, na Paraíba, se dispõe a se tornar referência na integração entre seus munícipes das mais variadas matizes socioeconômicas em novas praças, plazas, parques infantis e instalação de equipamentos e mobiliário urbano adequado a todas as idades. Como processo, buscamos analisar o contexto seguindo a premissa de dois autores, Gordon Cullen e Kevin Lynch, para então sintetizá-las, pensar em um conceito e propor um partido. 1.CONDE AOS OLHOS DE CULLEN Gordon Cullen (2006) defne a cidade em Paisagem Urbana, como um conjunto de Visão Serial, Questão Local e Conteúdo. Uma análise seguindo seus preceitos foi feita para que nossa equipe entendesse onde estavam os principais equipamentos urbanos, a concentração de pessoas nos espaços públicos, edifcações com fachadas ativas, pontos focais da área central do Conde, se havia perspectivas grandiosas ou limitadas a explorar, onde estavam os estreitamentos da visual e os efeitos topológicos / perspectivos do espaço de intervenção. 2.CONDE AOS OLHOS DE LYNCH Complementarmente, Lynch (1960) conceitua cidade através da percepção que se tem dos espaços e edifícios por meio de sua Identidade (a diferenciação em relação a outros espaços ou construções), Estrutura (um padrão espacial perceptível) e Signifcado (conceito subjetivo individual). A facilidade de se defnir esses conceitos em cada cidade é denominada como Legibilidade. Outro conceito trabalhado pelo autor e bastante relevante para a análise do município do Conde, é a Imageabilidade, que se traduziria como a probabilidade de um objeto de se tornar em “imagens mentais do ambiente, fortemente identifcadas, poderosamente estruturadas e altamente úteis”. Tivemos de nos colocar no lugar do transeunte no centro do Conde e analisar com esses princípios a percepção de cidade pelos seus: Caminhos (vias utilizadas para deslocamento da população); Limites (barreiras impermeáveis à circulação); Bairros (percepção da homogeneidade de espaços e construções); Nós (lugares centralizadores de fuxo e suas intersecções); Marcos (construções naturais ou humanas que se destacam na paisagem). 3.SÍNTESE No que chamamos de mapa síntese, agrupamos as análises de Lynch e de Cullen e identifcamos como pensar e agir em relação ao programa ótimo e necessário à requalifcação do centro do Conde. Foi nesse mapa que decidimos uma clara divisão das áreas com características espaciais e de uso em comum, levando em consideração as fragilidades e potencialidades percebidas. Desse modo, propomos as soluções que julgamos mais adequadas para cada um dos espaços. Elas são: O Cruzamento (interseção da PB-018 com a Rua Manoel Alves); A Praça Arborizada (atual Praça Antônio Sousa); A Praça São João (atual trecho da Rua Nossa Sra da Conceição); O Mercado Municipal (pátio do mercado e trecho da Rua Domingos Maranhão); O Ginásio (área lateral do Ginásio e terreno em volta da torre atrás do ginásio); O Centro Cultural (área do Núcleo Cultural e rua à frente, trecho da Rua Domingos Maranhão). A Praça intermodal (atual praça Pedro Alves e rua lateral); Nesse mapa também ressaltamos os cruzamentos perigosos para pedestres e os pontos principais de referência da cidade, como a igreja e a torre de concreto ao lado, por exemplo. 4.PARTIDO/TOMADA DE DECISÃO Concluímos que podemos tornar a cidade do Conde regionalmente conhecida pela sua vocação para festividades. Ao valorizar o centro histórico e celebrar todas as dinâmicas sociais que ali ocorrem, convidamos o cidadão condense a ocupar o centro. Delimitamos então dois eixos, que integram os espaços públicos e equipamentos urbanos existentes: o Eixo Carnaval e o Eixo São João. O primeiro composto pelas ruas Manoel Alves e Domingos Maranhão, e, o segundo, na Rua Nossa Senhora da Conceição, entre o ginásio e a igreja. Partimos então da materialização desses eixos e sua culminância na praça central, onde entendemos ser o ponto de confuência dos condenses tanto para fazer suas compras como para se confraternizar. A linha de transporte coletivo não terá o seu itinerário alterado. É proposto a reestruturação da parada de ônibus na praça, com o propósito de melhorar as condições de embarque e desembarque dos passageiros, e da permanência dos pedestres no local.

REURBANIZAÇÃO DO CENTRO DO CONDEconde.pb.gov.br/pdfs/43117667.pdf · premissa de dois autores, Gordon Cullen e Kevin Lynch, para então sintetizá-las, pensar em um conceito e propor

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REURBANIZAÇÃO DO CENTRO DO CONDE

As áreas urbanas hostis das grandes cidades não convidam o cidadão ao convívio e à fruição da urbe. Para reverter essa tendência, a revitalização das áreas centrais dos nossos municípios e a redemocratização dos espaços públicos se faz, mais que nunca, necessária. Com vistas a essa reabilitação da sala de estar da cidade, o Conde, na Paraíba, se dispõe a se tornar referência na integração entre seus munícipes das mais variadas matizes socioeconômicas em novas praças, plazas, parques infantis e instalação de equipamentos e mobiliário urbano adequado a todas as idades. Como processo, buscamos analisar o contexto seguindo a premissa de dois autores, Gordon Cullen e Kevin Lynch, para então sintetizá-las, pensar em um conceito e propor um partido.

1.CONDE AOS OLHOS DE CULLEN GordonCullen (2006) define a cidade emPaisagem Urbana, como um conjunto de Visão Serial, Questão Local e Conteúdo. Uma análise seguindo seus preceitos foi feita para que nossa equipe entendesse onde estavam os principais equipamentos urbanos, a concentração de pessoas nos espaços públicos, edificações comfachadas ativas, pontos focais da área central do Conde, se havia perspectivas grandiosas ou limitadas a explorar, onde estavam os estreitamentos da visual e os efeitos topológicos / perspectivos do espaço de intervenção.

2.CONDE AOS OLHOS DE LYNCH Complementarmente, Lynch (1960) conceitua cidade através da percepção que se tem dos espaços e edifícios por meio de sua Identidade (a diferenciação em relação a outros espaços ou construções), Estrutura (um padrão espacial perceptível) e Significado (conceitosubjetivoindividual).Afacilidadedesedefiniressesconceitosem cada cidade é denominada como Legibilidade. Outro conceito trabalhado pelo autor e bastante relevante para a análise do município do Conde, é a Imageabilidade, que se traduziria como a probabilidade de um objeto de se tornar em “imagens mentais do ambiente, fortemente identificadas,poderosamenteestruturadasealtamenteúteis”. Tivemos de nos colocar no lugar do transeunte no centro do Conde e analisar com esses princípios a percepção de cidade pelos seus: • Caminhos (vias utilizadas para deslocamento da população); • Limites (barreiras impermeáveis à circulação);• Bairros (percepção da homogeneidade de espaços e construções); • Nós(lugarescentralizadoresdefluxoesuasintersecções);• Marcos (construções naturais ou humanas que se destacam na

paisagem).

3.SÍNTESE No que chamamos de mapa síntese, agrupamos as análises deLynchedeCullene identificamoscomopensareagiremrelaçãoaoprogramaótimoenecessárioàrequalificaçãodocentrodoConde.Foi nesse mapa que decidimos uma clara divisão das áreas com características espaciais e de uso em comum, levando em consideração as fragilidades e potencialidades percebidas. Desse modo, propomos as soluções que julgamos mais adequadas para cada um dos espaços. Elas são:

• O Cruzamento (interseção da PB-018 com a Rua Manoel Alves);• A Praça Arborizada (atual Praça Antônio Sousa);• A Praça São João (atual trecho da Rua Nossa Sra da Conceição);• O Mercado Municipal (pátio do mercado e trecho da Rua Domingos

Maranhão);• O Ginásio (área lateral do Ginásio e terreno em volta da torre atrás

do ginásio);• O Centro Cultural (área do Núcleo Cultural e rua à frente, trecho da

Rua Domingos Maranhão).• A Praça intermodal (atual praça Pedro Alves e rua lateral);

Nesse mapa também ressaltamos os cruzamentos perigosos para pedestres e os pontos principais de referência da cidade, como a igreja e a torre de concreto ao lado, por exemplo.

4.PARTIDO/TOMADA DE DECISÃO Concluímos que podemos tornar a cidade do Conde regionalmente conhecida pela sua vocação para festividades. Ao valorizar o centro histórico e celebrar todas as dinâmicas sociais que ali ocorrem, convidamos o cidadão condense a ocupar o centro. Delimitamos então dois eixos, que integram os espaços públicos e equipamentos urbanos existentes: o Eixo Carnaval e o Eixo São João. O primeiro composto pelas ruas Manoel Alves e Domingos Maranhão, e, o segundo, na Rua Nossa Senhora da Conceição, entre o ginásio e a igreja. Partimos então da materialização desses eixos e sua culminância na praça central, onde entendemos ser o ponto de confluênciadoscondensestantoparafazersuascomprascomoparase confraternizar. A linha de transporte coletivo não terá o seu itinerário alterado. É proposto a reestruturação da parada de ônibus na praça, com o propósito de melhorar as condições de embarque e desembarque dos passageiros, e da permanência dos pedestres no local.

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CD

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ESPAÇOS COMPARTILHADOS Hans Monderman (1945 – 2008) foi um engenheiro holandês responsável pela criação do conceito de Shared Spaces (Espaços Compartilhados). Esse novo conceito visava o aumento da eficiênciado trânsito com a diminuição de acidentes entre veículos e pedestres através da redução radical de sinalização viária. Com a retirada de placas, marcações horizontais, semáforos e atémeio fio, Mondermanbuscava direcionar a atenção dos motoristas, ciclistas e pedestres uns paraosoutros.Seutrabalhocontra-intuitivoprovou-semuitoeficientenaprática. A velocidade dos veículos foi reduzida e os acidentes diminuíram drasticamente. Esta é uma das técnicas que podem ser usadas na redução de velocidade dos veículos em meio urbano. Ao conjunto dessas técnicas chamamos Traffic Calming (Moderação do Tráfego): Redesenho devias para gerar chicanes; estrangulamento de cruzamentos; travessias elevadas; Road Diets (estreitamento de faixas de rodagem ou da calha da via); árvores às margens da via; e, principalmente, em forma de campanhas educativas. Entendendo o centro histórico da cidade do Conde na Paraíba como cenário propício à instalação dos princípios do Traffic Calming,dada a sua condição de urbe de pequeno porte, porém com área central de comércio forte, cultura vibrante e festividades sazonais.

Para tanto sugerimos a retirada da sinalização vertical, erguemos os cruzamentos configurando travessias elevadas,mudamos a texturado solo por meio de uma nova paginação de piso nos pontos nodais da área estudada, reservamos espaços para estacionamento de veículos, e previmos espaços de alargamento da calçada para proteger o pedestre. Os dois eixos possuem premissas dos Espaços Compartilhados de Monderman.

MOBILIÁRIO Ônibus, táxis, mototáxis e bicicletários estão presentes na praça central, onde hoje é a Praça Pedro Alves, ao lado do cartório. São programasque requeremcoberturaespecial,fixa,paragarantirsombraàqueles que esperam pelo seu transporte ou pelos seus passageiros. Todo o mobiliário, desde as barracas móveis até os bancos, lixeiras e balizadores, foram pensados de forma conjunta seguindo uma mesma linguagem material e forma. Isso visando o barateamento da obra, a fácil manutenção ou substituição e uma identidade única que deixará uma marca na memória, não só do turista, mas também no sentimento de pertencimento local dos condenses.

C

LEGENDA:

A_RecreaçãoB_Quiosque, paraciclo e ponto de ônibusC_PórticoD_Estar e apoioE_Barracas Vaga de estacionamento

E

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A

0 10 25 50 100

Planta 1:750

EIXO CARNAVAL Considerando a Rua Domingos Maranhão e Manoel Alves como um eixo, ele é responsável por atravessar grande parte do Conde de ponta a ponta. Nele se encontram os espaços onde hoje ocorrem as maiores interações sociais na poligonal do projeto,principalmentequandose falada feiraexistente.Alémdisso,poralipassamoDesfileCívicodoCondee tambémaconcentração de foliões durante o carnaval.

PRAÇA CENTRAL OndehojeseencontraaPraçaPedroAlves,fizemosumainversãoparaqueapassagemdosônibusdomunicípioaconteçamais próximo ao cartório. Dessa forma foi possível a criação de uma esplanada no lado oposto, fazendo uma integração com a Praça Antônio Sousa, que dá acesso ao Ginásio da cidade. Essa abordagem foi necessária para que a esplanada pudesse comportar grandes aglomerações, seja para eventos cívicos, seja concentração de foliões durante o carnaval ou outras festividades locais, como parques de diversões e circos itinerantes. A cidade festa se encontra ali.

CRUZAMENTO Ao norte, na área que denominamos Cruzamento, imaginamos um alargamento da calçada, permitindo assim a instalação apropriadadenovasbarracasmóveis.Estasbarracas-quehojeficamrentesaomuro,nocruzamentodaPB-018comaRuaManoelAlves-seriamrequeridaspelosvendedoresàprefeitura,querealizariaasuamanutençãoefiscalizaçãodeformamaiseficaz,cedendoomóvelatrocodealuguelounaformadeconcessão.

Elevação longitudinal do eixo São João 1:2000

Redesenho viário na Praça Manoel Alves, com travessia em nível. Ao fundo, mobiliário proposto

Travessia em nível em frente ao mercado, com espaço compartilhado entre veículos, pedestres e ciclistas. Praça Arborizada (Antônio Sousa). Ao fundo, modificação proposta no ginásio e novo acesso da escola, por dentro da praça

Exterior do centro cultural, com mobiliário proposto.

Elevação longitudinal do eixo Carnaval 1:2000

Corte perspectivado da Praça Manoel Alves

Arquibancada e alteração no ginário propostas

8m 6,5m 11m 7,5m 9,5m 7m3m 4m

6m

3,5m5,5m2,52

7m4,5m 2,5

11m

11m6,5m18,5m

2,53,52,52 18,5m

2

Cortes transversais 1:500

A

C

E

B

D

F

Chapa de concreto Grama Asfalto pintado de vermelho

Bloco de concreto intertravado

Acássia

Cambuci

Palmeira Macauba

Fulget Amarelo

Guanhuma

Fulget Azul Permeável

Aceroleira

Fulget Vermelho

Araçá

Pau-Ferro Sibipiruna Aroeira

Planta de materiais e elementos vegetais

A

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C

D D

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BA

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FF

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PRAÇA ARBORIZADA Percebemos na Praça Antônio Sousa uma oportunidade para instalar uma área lúdica, com presença de água e um gramado protegido pela sombra de uma massa arbórea mais adensada. Por ser uma área propícia à permanência, a presença de comércio ambulante se fará vantajosa tanto para os possíveis clientes como para os vendedores. Planejamos a inserção de palmeiras, árvores de médio porte com sombra densae tambémfrutíferasdepequenoporte.Ocoloridodesuasfloraçõesserámajoritariamente em branco e amarelo, conforme mapa de elementos arbóreos.As árvores foramescolhidas por possuíremqualidades específicas para o bomdesenvolvimento no meio urbano com raízes pouco danosas à imediata superfície e tolerância ou adaptação ao clima quente paraibano. Além do espaço que chamamos de Praça Arborizada, essas são as mesmas espécies usadas nas demais áreas do projeto como, por exemplo, ao lado das ciclovias e faixas de rodagem de automóveis. Essa proximidade entre árvores e veículos é uma abordagem do TrafficCalmingquecomprovadamentereduzavelocidadedecirculação.Jáparaos ciclistas, sombra no percurso e proteção.

ARQUIBANCADA Entre o ginásio e a Praça Arborizada (Praça Antônio Sousa), inserimos uma arquibancada / escada / rampa que permite a apresentação de peças teatrais aoarlivrenessenovoanfiteatro.Tambémdáapossibilidadeaopoderpúblicodeabrir a parede do Ginásio com quatro portas metálicas de rolo fazendo desse novo anfiteatroumaarquibancadaparaoseventosqueacontecemdentrodoGinásio.A arquibancada pode abrigar o público de apresentações como teatro, palestras, eventos esportivos e cinema. Também propomos a inversão da entrada de alunos da EEEFM João da Cunha Vinagre, atualmente voltada para a PB-018. A entrada da escolaseriapelaPraçaArborizada,aoladodoanfiteatrodeformamaisseguraeagradável.

ARMAZENAGEM AtrásdoGinásioficariaumpequenoestacionamentoparaautomóveisepara as novas barracas. Há outras vagas para carros e motos distribuídas de forma pontual em outros pontos do projeto. Elas não são muito abundantes, visto que prevalece o intento de dedicar a área central ao pedestre e à circulação ciclistas.

EIXO SÃO JOÃO Em frente à Igreja Nossa Senhora da Conceição, uma sequência de pórticos pretos marcam a paisagem. Esse novo espaço que fechamos para a circulação de veículos comuns se chama Praça São João - homenagem à tradicional festa religiosa tão celebrada no Conde. Apenas carros oficiais têm acesso permitidonesse trecho da Rua Nossa Sra da Conceição. Esses pórticos simulam a continuidade das águas do telhado da igreja avançandosobreacidade.Elesqualificamapraça,ordenandooespaçoeservindode suporte tanto para eventos cotidianos como para eventosmais específicos.Seja para proteger o pedestre da incidencia direta do sol, ou apoio para intalações artísticas ou festividades, como a festa de São João, Natal, etc. Paraosfiéis,ospórticosconfigurama“passagem”doespaçourbanoparaoespaçosagrado.Conformepercorremocaminho,osfiéissãobanhadospelaluzde dezenas de spots de piso colocados diretamente embaixo deles:

“Lâmpada para meus pés é a tua palavra, e luz para o meu caminho” - Salmos 119:105

PISO Em cada parte do projeto a paginação de piso unifica construções eutilidades por meio do colorido das placas pré-fabricadas de concreto, Fulget pigmentado e blocos de concreto intertravados. Em outras palavras, para cada espaço e uso, um padrão de piso diferente. Na planta geral vê-se a parte seca da Praça Arborizada unindo-se ao colorido piso do Eixo Carnaval gerando a esplanada cívica. Também concebemos outro padrão de piso que liga o Mercado ao Núcleo Cultural, edifício preexistente ao sul do centro da cidade. Por si só, o pátio do Mercado tem motivos coloridos e retratam a fachada do projeto do novo Mercado. Osdiferentesmateriaistemsignificadosdistintosnesteespaço:vermelho–localpara instalação de barracas móveis; e amarelo – micro praças entre as barracas móveis.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASCULLEN, Gordon. Paisagem urbana. 1ª edição. Edições 70, 2008.LYNCH, Kevin. A imagem da cidade. 3ª edição. WMF Martins Fontes, 2011.

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