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A P alavra PARÓQUIA SÃO LUÍS GONZAGA Paróquia São Luis Gonzaga Venda Proibida Março de 2012 | Nº 11 www.paroquiasaoluisgonzaga.com Prestemos atenção: A responsabilidade pelo irmão Se tudo nasce da Páscoa e tudo tem que levar à Páscoa, que possamos, a parr desta Quaresma, sermos conduzidos a olhar uns aos outros, “para nos esmularmos ao amor e às boas obras” (He 10, 24)

Revista A Palavra Março

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março de 2012

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A PalavraalavraPARÓQUIA SÃO LUÍS GONZAGA

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2012

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1

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Prestemos atenção:A responsabilidade pelo irmão

Se tudo nasce da Páscoa e tudo tem que levar à Páscoa, que possamos, a partir desta Quaresma, sermos conduzidos a olhar uns aos outros, “para nos estimularmos ao amor e às boas obras” (He 10, 24)

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3 A Palavra - Março/2012

Expediente

Jornalista responsávelKetlin da Rosa - SC02821-JP

[email protected]: (48) 9642-0908

Redação/RevisãoFabíola Goulart /Aline Berkenbrock

DiagramaçãoTarcisio Vinícinus e Luiz F. Otto

[email protected]

Rua Prof. Rosinha Campos, 52,Sala 02, Abraão - FpolisFone: (48) 3365-1613

contato: (47) 3351-1258 [email protected] www.paroquiasaoluisgonzaga.com

Direção:Pe. Jair da costa Rodrigues, scJ

Tiragem: 3 MilPeriodicidade: Mensal

Impressão: Gráfica coAN

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Entenda como funciona o Jejum e a Abstinência para a Igreja

Núcleo do Planejamento realiza sua primeira reunião. Veja também os encaminhamentos no primeiro encontro do ano do CPP

Família de Nazaré: Família aberta

Em março tem Jornada Arquidiocesana da Juventude

É possível um serviço melhorPor: Pe. Adilson José Colombi SCJ,

Confi ra mensagem do Papa Bento XVI para a Quaresma

Pe. André da Casa Pe. Dehon fala um pouco de sua caminhada

Sacramento da Penitência: Pe. Aléssio explica como vivê-lo intensamente nesta Quaresma

EDIToRIAL

sUMÁRIo

ARTIGos sAcERDoTEs

capa

Ao entrarmos no Tempo Litúrgico da Quaresma queremos convidar o leitor a fazer uma caminhada nova, uma mudan-ça de vida. É claro que estar sempre melhorando faz parte da vida, mas este é um tempo forte de conversão, no qual pode-mos dar um passo ainda maior.

Rodeado pelos conceitos de oração, jejum e caridade, queremos tornar estas palavras concretas, não apenas ter-mos de um tempo específi co. Viver a oração diária requer disciplina, vontade e acima de tudo, abandono nos braços do Pai.

O jejum nos leva a um equilíbrio necessário e ao despren-dimento dos nossos apegos materiais. O Papa Bento XVI em sua mensagem para esta Quaresma ressalta que o Jejum “ad-

quire para o cristão um signifi cado profundamente religioso: tornando mais pobre a nossa mesa aprendemos a superar o egoísmo para viver na lógica da doação e do amor; suportan-do as privações de algumas coisas – e não só do supérfl uo – aprendemos a desviar o olhar do nosso «eu», para descobrir Alguém ao nosso lado e reconhecer Deus nos rostos de tantos irmãos nossos.”

Nesta edição você pode contar com a Palavra do Papa Ben-to para a Quaresma, também uma refl exão do nosso vigário paroquial, Pe. Adilson, que traz a temática da Campanha da Fraternidade. Além disso, acompanhe em nossas páginas toda nossa vida paroquial durante este mês de março.

Boa leitura!

Mudança de vida

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4 Março/2012 - A Palavra

Horários de MissasMatriz São Luís GonzagaDe segunda-feira a sábado – 19hDomingo – 7h, 9h, 17h e 19hMissa da Saúde – na 2ª terça-feira do mês – 15h30Adoração ao Santíssimo Quintas-feiras – 6h30 às 18h30 | Primeira sexta-feira – 7h

Comunidade Nossa Senhora de FátimaSexta-feira – 19hSábado – 18hDomingo – 9hDia 13 de cada mês – 19h

Comunidade Santa Rita1ª Sexta-feira do mês – 19hSábado – 19hDia 22 de cada mês – 19h

Comunidade Cristo Rei1ª Sexta-feira de cada mês – 19hDomingo 8h30

Comunidade Nossa Senhora de Lourdes1ª Sexta-feira de cada mês – 19h30Sábado – 19h30Dia 11 de cada mês – 19h30

Comunidade Nossa Senhora Aparecida1ª Sexta-feira de cada mês – 18hSábado – 18hDia 12 de cada mês – 18h

Comunidade Sagrado Coração de Jesus1ª Sexta-feira de cada mês – 19hSábado – 19hMissa da Esperança – 2ª quarta-feira de cada mês – 19h

Comunidade São João BatistaDomingo – 8h

Comunidade Santo AntônioDomingo – 8h30Dia 13 de cada mês – 19h301ª quinta-feira do mês – 19h

Comunidade São José1ª quinta-feira de cada mês 19hSábado – 17h30

Comunidade Santa PaulinaSábado – 19h1ª sexta-feira do mês – 19h

Comunidade São Francisco de Assis2ª e 4ª domingo do mês – 9h30

03 e 04 12h – Reunião para coordenadores e início das atividades da Mãe Peregrina

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13h30 – Inscrição para Curso de Gestantes da Ação Social

7h – Peregrinação a Botuverá – Grupo Viúvas de Santa Mônica

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8h – Bazar de Roupas Usadas da Ação Social

14h30 – Reunião do Clube de Mães e Idosos – Igreja Matriz – Sala 3

AGENDA DE MARço

EsPAço Do LEIToR

Mural

23, 24 e 25 Retiro para as catequistas – Casa Pe. Dehon

21 20h – Primeira reunião da Pastoral Familiar – Igreja Matriz – Sala 3

Queremos contar mais com a parti cipação do leitor. Ouvir sua opinião sobre a revista da sua Paróquia é muito importante para nós. Para isso, você pode deixar sua palavra na secretaria paro-quial, ou enviar por email para [email protected]. Sugestões de assuntos, críti cas e arti gos, podem ser encaminhados, teremos a alegria de contar com a sua parti cipação para fazer acon-tecer este veículo de comunicação e evangelização paroquial.

EMAIL PARA [email protected]

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5 A Palavra - Março/2012

DEsTAQUEs NA WEB

Olhar de FéPapa Bento vXI

Novo site

Escola de Líderes

Acesse nosso site

www.paroquiasaoluisgonzaga.com

Janeiro começou movimentado na web. É que a Paróquia São Luís Gonzaga apresentou sua nova Home Page, ainda mais moderna e atual. Embora, ainda em fase fi nal de inserção de conteúdos, já é possível acessar a agenda paroquial, notícias, vídeos, galerias de fotos e a Revista A Palavra Digital.

Navegue e conheça este novo espaço, que em breve levará diretamente as redes sociais em que a Paróquia está se inserin-do, como o Facebook e o Twitter.

Quem acessar o site novo da Paróquia (www.paroquiasaoluis-gonzaga.com) pode conferir o bonito vídeo feito para promover a Escola de Líderes, que inicia agora no mês de março, e é aberta a todos os interessados em conhecer mais sobre a Igreja. Nos pró-ximos dois anos o Tema da Escola será o Ano da Fé, e por isso será estudado todo o Catecismo da Igreja Católica (CIC). Entre no site e confi ra o vídeo, aproveite e inscreva-se em nossa Escola.

Essência da vida cristã: o amorIrmãos e irmãs!

Quaresma oferece-nos a oportunidade de refl etir mais uma vez sobre o cerne da vida cristã: o amor. Com efeito este é um tempo propício para renovarmos, com a ajuda da Palavra de Deus e dos Sacramentos, o nosso ca-minho pessoal e comunitário de fé. Trata-se de um per-curso marcado pela oração e a partilha, pelo silêncio e o jejum, com a esperança de viver a alegria pascal.Desejo, este ano, propor alguns pensamentos inspirados em um breve texto bíblico tirado da Carta aos Hebreus: “Preste-mos atenção uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras” (10, 24).

1..“Prestemos atenção”: a responsabilidade pelo ir-mão: O primeiro elemento é o convite a “prestar aten-ção”: o verbo grego usado é katanoein, que signifi ca observar bem. Encontramo-lo no Evangelho, quando Jesus convida os discípulos a “observar” as aves do céu, que não se preocupam com o alimento e todavia são ob-jeto de solícita e cuidadosa Providência divina (cf. Lc 12, 24), e a “dar-se conta” da trave que têm na própria vista antes de reparar no argueiro que está na vista do irmão (cf. Lc 6, 41). Por conseguinte, o verbo, que aparece na abertura da nossa exortação, convida a fi xar o olhar no outro, a começar por Jesus, e a estar atentos uns aos ou-tros, a não se mostrar alheio e indiferente ao destino dos irmãos.

2. “Uns aos outros”: o dom da reciprocidade: O fato de sermos o “guarda” dos outros contrasta com uma men-talidade que, reduzindo a vida unicamente à dimen-são terrena, deixa de a considerar na sua perspectiva escatológica e aceita qualquer opção moral em nome da liberdade individual. Uma sociedade como a atual pode tornar-se surda quer aos sofrimentos físicos, quer às exigências espirituais e morais da vida. Não deve ser assim na comunidade cristã! O apóstolo Paulo convida a procurar o que “leva à paz e à edifi cação mútua” (Rm 14, 19), favorecendo o “próximo no bem, em ordem à cons-trução da comunidade” (Rm 15, 2), sem buscar “o próprio interesse, mas o do maior número, a fi m de que eles se-jam salvos” (1 Cor 10, 33).

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6 Março/2012 - A Palavra

Obras Dehonianas

A província brasileira meridional completará, no ano de 2013, seus 10 anos. Momento próprio para agradecer e celebrar os principais motivos que nos fazem dehonianos e seguidores do ideal Coração de Jesus. No ano de 2013 temos no Brasil a Jornada Mundial da Juventude, visita de Bento XVI, visita do Geral SCJ e o Encontro Internacional da Juventude Dehonia-na. A CNBB instituiu a CF e a Juventude, e o Papa instituiu o Ano da Fé.

Utilizando o tema do Encontro da Juventude Dehoniana (EDJ) e o lema da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), unindo-se a todos os outros moti-vos, queremos viver um Ano Vocacional Dehoniano na BRM.

Objetivos:1. Reavivar o chamado pessoal e comunitário, pretendendo motivar a

todos para que se reconheçam como pessoas que foram chamadas pelo Pai (Jo 6,44.65), escolhidas pelo Filho (Jo 15,16) e enviadas em missão pelo Espírito (At 13,1-3). Esta consciência vocacional criará a convicção de que todos, sem exceção, somos vocacionados a sermos santos no caminho amor. (Ef. 5,2)

2. Concretizar a constituição da Serviço de Animação Vocacional (SAV) e Missão Dehoniana Juvenil em todas nossas paróquias.

3. Experienciar. O sonho desse ano vocacional é que cada religioso e sa-cerdote experimente o amor de Deus. Assim, animado pelo Espírito Santo consiga testemunhar com gestos e palavras que vale a doação da vida no seguimento de Jesus, na vida dehoniana consagrada e ou sacerdotal.

4. Praticar. O resultado desse processo é que cada religioso, padre e leigo dehoniano deixem de considerar a dimensão vocacional como um elemento secundário, uma pastoral a mais, uma “simples parte” da pastoral global. Sonha-se, a partir deste Ano, com a graça de chegarmos à convic-ção, traduzida em uma prática concreta, de que a dimensão vocacional, mais do que uma pastoral entre outras, é uma dimensão conatural e essen-cial para a vida da Igreja e para a sua ação evangelizadora (PDV, 34).

Ano Vocacional Dehoniano

A dimensão vocacional, mais do que uma pastoral entre outras, é uma dimensão conatural e essencial para a vida da Igreja e para a sua ação evangelizadora

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7 A Palavra - Março/2012

NossA vocAção

Um coração para servir

Nasci em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul. Meu pai es-colheu meu nome: André. Herdei do pai o sobrenome: Borges da Silva. Sou o oitavo filho, dentre os quais sou o caçula. Meus pais, Antonio e Izadi, são casados há 53 anos. Alegro-me por pertencer e ter nascido em uma família grande, na companhia das minhas cinco irmãs e dos meus dois irmãos. Foi na família e na comunidade de fé que aprendi e assimilei os valores do Evangelho.

Inesquecível, do tempo de infância: o terço rezado em fa-mília, a participação na Santa Missa, as romarias, as novenas de Natal. O amor e o ambiente religioso familiar contribuíram para a escuta do chamado ao seguimento de Jesus. A cateque-se, o envolvimento na comunidade São Judas Tadeu, na Vila Luiza, em Passo Fundo, proporcionaram a vivência e o apro-fundamento da fé. Após a conclusão do ensino fundamental, ingressei no seminário diocesano em Passo Fundo, onde cursei o ensino médio, no Instituto Menino Deus e a filosofia, na Uni-versidade de Passo Fundo. Fui seminarista diocesano ao longo de seis anos. Esse período foi marcado pela escuta e a busca do discernimento vocacional.

O desejo de responder os apelos do Evangelho me conduziu para o ingresso na Congregação dos Padres do Sagrado Cora-ção de Jesus (Dehonianos). Vivi a proposta formativa dehonia-na, inicialmente, nas etapas de formação do propedêutico, em Corupá (SC), postulantado e noviciado, em Jaraguá do Sul (SC). No dia 15 de janeiro de 2006, em Jaraguá do (SC), junto com oito irmãos, professamos os votos de castidade, pobreza, obe-diência e passamos a integrar a família dehoniana.

Nos anos de 2006 e 2007, tive a oportunidade de atuar no acompanhamento dos vocacionados dehonianos em Corupá (SC). Em 2008, ingressei no curso de teologia, na Faculdade Dehoniana, em Taubaté, interior de São Paulo, onde permane-

ci ao longo de quatro anos. Nesse período, tive a oportunidade de realizar o estágio pastoral em São Pau-lo, capital, na Paró-quia Nossa Senhora da Candelária, Vila Maria. Atuei na Paróquia Santíssima Trindade, Comunidade Nossa Senhora Aparecida, Vila Aparecida, em Taubaté.

Professei votos perpétuos na Paróquia São Luiz Gonzaga em Brusque (SC) na data de 05 de fevereiro de 2011. Fui ordenado diácono no dia 06 de fevereiro de 2011, na Paróquia São José em Botuverá (SC). Exerci meu ministério diaconal no Instituto Meninos de São Judas Tadeu em São Paulo, ao longo do ano 2011. Foi uma experiência singular e de grande crescimento pessoal, espiritual pastoral e vocacional.

O Arcebispo da Arquidiocese de Passo Fundo (RS), Dom Pe-dro Ercílio Simon presidiu a Santa Missa na qual fui ordenado presbítero, no dia 10 de dezembro de 2011, na Catedral Me-tropolitana Nossa Senhora Aparecida. Escolhi como tema para o exercício do ministério presbiteral a frase de Jesus: “Venha a nós o vosso Reino (cf. Mt 6,10).” Ao longo dos anos de formação, o Amor, manifestado à humanidade no Lado Aberto e no Cora-ção Transpassado de Jesus, tem sido a fonte de inspiração para a entrega da minha vida a serviço do Reino de Deus.

Acolhi, com alegria e como sinal da Providência de Deus, a minha transferência para a Casa Padre Dehon, Brusque (SC). Desde o dia primeiro de fevereiro, estou em Brusque. Aqui, atuarei no acompanhamento vocacional e formativo de nossos vocacionados, na etapa de conclusão do curso de filosofia. Aos leitores da Revista A Palavra, peço orações e invoco a Benção de Deus. Em Nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

Pe. André fala um pouco de sua caminhada vocacional até a chegada na Casa Dehon em Brusque, em fevereiro deste ano

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8 Março/2012 - A Palavra

Entrevista

Revista A Palavra - O que é o sacramento da Penitência?

Pe. Aléssio - O sacramento da Penitência também é conhecido como o sacramento da confi ssão porque a de-claração, o ato de falar, de expressar a confi ssão dos pec-ados diante do sacerdote é um elemento essencial desse sacramento. De outro modo também é uma confi ssão, reconhecimento e louvor da santidade de Deus e de sua misericórdia para com o ser humano pecador, necessitado do perdão de Deus.

O que propriamente é um pecado? Quando este é real-mente considerado “pecado mortal”? E quando é con-siderado “pecado venial”?

Segundo o catecismo da Igreja Católica, no seu núme-ro 1849, o pecado é uma falta contra a razão, a verdade, a consciência reta; é uma falta ao amor verdadeiro, para com Deus e para com o próximo. Fere a natureza do ser humano e ofende a natureza humana. Foi defi nido como uma palavra, um ato ou um desejo contrário à lei eterna (cf. Mc 10,19).

Pecado Mortal – destrói a caridade no coração do homem por uma infração grave da lei de Deus; desvia o homem de Deus, que é seu fi m último e sua bem-aventurança, preferindo um bem inferior.

Agora é necessário salientar que para um pecado ser declara-do mortal requerem-se três con-dições ao mesmo tempo: tenha como objeto uma matéria grave, e que é cometido com plena consciência e deliberadamente. Ou seja, tenho consciência que meu ato é grave e ainda as-sim conscientemente, estarei realizando tal ação com pleno conhecimento e com pleno consentimento. Caso não haja

arrependimento, acompanhado de confi ssão e penitência, acarreta a morte eterna do pecador.

O pecado venial deixa subsistir a caridade, embora a ofenda e fi ra. Comete-se pecado venial quando não se ob-

serva, em matéria leve, a medida prescrita pela lei moral, ou então quando se desobedece à lei moral em matéria grave, mas sem pleno conhecimento ou sem pleno con-sentimento.

O pecado venial enfraquece a caridade, impede o progresso no exercício das virtudes e é huma-namente reparável com a graça de Deus, pois não nos priva da graça santifi cante, da amizade com Deus, da caridade, nem por conseguinte, da bem aventuran-ça eterna, como o pecado mortal o faz.

Mas, antes de encerrar essa questão, gostaria de lem-brar uma frase de Santo Agostinho: “O homem não pode, enquanto está na carne, evitar todos os pecados.....Qual é então nossa esperança? Antes de tudo, a confi ssão”.

“Qual é então nossa esperança? Antes de tudo, a confi ssão”

8 Dezembro/2011 - A Palavra

Pe. Aléssio da Rosa fala um pouco sobre este sacramento essencial na vida e caminhada cristã, especialmente neste período quaresmal

Se o pecado nos es-craviza, humilha, tira nos-sa dignidade humana, a confi ssão nos restaura, devolve nossa dignidade e nos habilita novamente para a caminhada.

Page 9: Revista A Palavra Março

9 A Palavra - Março/2012 9 A Palavra - Dezembro/2011

É possível obter perdão dos pecados mortais sem a con-fi ssão?

A doutrina da Igreja nos orienta para a busca do sacra-mento da penitência como o remédio efi caz para a obtenção do perdão. Não podemos colocar limites à misericórdia de Deus, mas enquanto orientação, devemos sim, buscar o sac-ramento da penitência para a obtenção do perdão de nossos pecados, sejam eles mortais ou veniais.

O que se requer para fazer uma boa confi ssão?

O mais importante é ter o coração aberto para a Graça do Senhor que nos acolhe na sua misericórdia e no seu abraço paternal. A parábola do Pai Mis-ericordioso (Lc 15, 11-32), que nós conhecemos mais como a parábola do fi lho pródigo, nos mostra muita claramente a di-mensão da misericórdia do Pai. Aliado a isso uma boa preparação anterior, como um bom exame de consciência, à luz da Pala-vra de Deus. Também arrepender-se de modo sincero pelas faltas cometidas; ter o fi rme propósito da conversão, mudan-ça de vida; confi ssão objetiva e clara diante do sacerdote e cumprir a penitência concedida pelo confessor.

O que é exame de consciência?

Como o próprio nome já diz é o ato de ir ao encontro de si mesmo, ao interior do ser humano. Ao encontro da minha consciência. Eu examino a minha vida, minha consciência a partir de que critério? Pessoalmente, acredito que a melhor forma seja a partir do olhar de Cristo. Ou seja, no olhar de Deus, examino a minha vida, reconhecendo o que fi z de bom, e também onde o bem não aconteceu através das minhas es-colhas erradas, dos meus gestos que não se assemelharam aos gestos de Jesus.

Existe tempo determinado para buscar o sacramento da penitência?

A Igreja orienta para que esta busca aconteça ao menos

na Páscoa de cada ano, então uma época em que se eviden-cia essa busca é naturalmente o tempo da Quaresma. Mas cada fi el é chamado a buscar a reconciliação cada vez que sua consciência, ou suas faltas o orientarem para o sacramento. Santo Agostinho nos lembra que “a confi ssão das más obras é o começo das boas obras”.

Qual a relação do carisma dehoniano com este sacramen-to?

Há uma profunda ligação. Pe Dehon, fundador da nossa congregação, nos deixou uma grande missão, espalhar, divulgar a misericórdia do Coração de Jesus. Seus escritos são bem claros quanto à misericórdia Daquele que é man-so e humilde de Coração. Pelo sacramento da penitência chegamos ao coração de Deus, se assim pudéssemos falar numa linguagem mais corriqueira. Ou seja, a confissão nos

reabilita para a comunhão com Deus, enfim em todas as dimen-sões humanas. Ir para a confis-são é ter certeza da acolhida de Deus, que não nos olha, julga, segunda nossas culpas, erros, mas seu olhar é de misericórdia, acolhida, e de reerguimento do ser humano. Se o pecado nos escraviza, humilha, tira nossa dignidade humana, a confis-são nos restaura, devolve nossa dignidade e nos habilita nova-mente para a caminhada.

Por que no Tempo da Quaresma este sacramento fica em evidência?

Os frutos da quaresma são oração, jejum e penitência. Na quaresma somos chamados a um grande mergulho para o interior de nosso coração, para uma avaliação da nossa caminhada cristã. Nessa avaliação, mediante uma profunda interiorização nos deparamos conosco mesmo, nossas faltas quedas, opções errôneas. Para isso a Confis-são é o grande remédio, para a libertação, o alívio do pesa-do fardo e a confissão nos re-liga ao Cristo misericordioso que nos acolhe em seu amor.

Quais os frutos deste Sacramento para a vida cristã?

A reconciliação com Deus, com a Igreja, com os irmãos e consigo mesmo. Portanto, verdadeiramente nossos peca-dos são perdoados. Recebemos a graça santificante, que nos torna mais santos. Nos tornamos mais fortes para a luta contra as forças do tentador, que deseja destruir nossa comunhão com Deus e com os irmãos. A confissão nos for-talece para a comunhão, para a vida em comunidade.

Nos concede a paz e a serenidade da consciência, e a consolação espiritual.

Nos renova e fortalece para a caminhada cristã na luta para que o Reino de Deus possa ser um acontecimento no presente, a ser completado na vida eterna.

O mais importante é ter o coração aberto para a Graça do Sen-hor que nos acolhe na sua misericórdia e no seu abraço paternal.

Page 10: Revista A Palavra Março

10 Março/2012 - A Palavra

É possível um serviço melhor“É dentro deste contexto quaresmal e pascal que a Campanha da Fraternidade (CF2012) está e precisa permanecer

unida para manter seu significado litúrgico, pastoral e transformador”

A fé cristã é dom de Deus e resposta humana pessoal a este dom, em uma comunidade crente. A fé tem seu funda-mento em Cristo Jesus, vivo e ressuscitado. A Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor, portanto, são a base de toda a experiência e vivência da fé cristã. A fé é, então, pascal. É por isso que a Páscoa do Senhor é centro e alicerce do Ano Litúrgico. Tudo nasce da Páscoa e tudo tem que levar à Pás-coa. Seja na Liturgia, seja na Pastoral, seja na vida pessoal e comunitária.

A celebração litúrgica da Páscoa é precedida pelo signifi-cativo Tempo Litúrgico que denominamos Quaresma. Perío-do que se caracteriza por seu apelo à conversão, à revisão de vida, à purificação, à penitência. Tudo como meios para voltar-se sempre mais para o Senhor, em busca de nossa libertação e de salvação. A Igreja Católica traduz todo este esforço de renovação e de transformação de vida, pelas pa-lavras Oração, Jejum e Esmola (Caridade). Palavras que não podem ser entendidas, apenas, em sua significação popular. Pelo contrário, são palavras que tem apelo bíblico profundo. E precisam ser compreendidas e, sobretudo, vividas à luz da Palavra de Deus. A Palavra de Deus tem que, necessari-amente, ser a fonte de oração, motivação para o jejum e al-icerce da caridade (esmola).

É dentro deste contexto quaresmal e pascal que a Cam-panha da Fraternidade (CF2012) está e precisa permanecer unida para manter seu significado litúrgico, pastoral e trans-formador. Por isso, seu tema: Fraternidade e Saúde Pública, com seu lema: Que a saúde se difunda sobre a terra (cf. Eclo

38,8) precisam ser vistos e tidos e, particularmente, vividos como estímulos a não só celebrar liturgicamente a Quares-ma e a Páscoa, mas apelos à conversão e à libertação das pessoas e das comunidades eclesiais.

A realidade sociocultural do Brasil está a exigir, urgente-mente, transformações profundas nas Políticas Públicas em andamento, na atual administração governamental. Sobr-etudo, a que diz respeito à Saúde Pública, que se expressa, de modo todo peculiar, no Sistema Único de Saúde (SUS). Para a grande maioria da população brasileira (190 milhões) é a única possibilidade e saída em busca da assistência à saúde e certo bem-estar. E, justamente aí, nem sempre en-contra o que busca, pois nem sempre há médico, remédio, acolhida e atendimento humanos... E quando os há, são precários, precaríssimos, em muitos ambientes.

Segundo a Constituição de 1988 que criou o SUS, este pretende garantir acesso integral, universal e igualitário a todo (a) cidadão (ã), a partir dos princípios da universali-dade, integralidade, equidade e controle social. Com esta abrangência, oferecendo atendimento completamente gra-tuito, torna-se, a cada dia que passa, mais frágil e com prob-lemas múltiplos e sérios. Acresce-se ainda a isto, a corrupção vigente, em todos os seus níveis, que vai minando sua saúde financeira e estrutural.

Page 11: Revista A Palavra Março

11 A Palavra - Março/2012

É possível um serviço melhor“É dentro deste contexto quaresmal e pascal que a Campanha da Fraternidade (CF2012) está e precisa permanecer

unida para manter seu significado litúrgico, pastoral e transformador”

A Campanha da Fraternidade (CF2012) contemplando esta temática da Saúde Pública, pretende ser um momento oportuno para que todos possam refletir sobre esta reali-dade tão angustiante para a grande maioria da população do país. Que o sistema é precário, deficiente, cheio de fal-has e mazelas, todos ou quase todos têm consciência. Que é mal gerido e que há desvios de dinheiros públicos também. Tudo isto é triste! Preocupante! Mais do que isto decepcio-nante e lesivo ao bem comum. Todavia, a CF2012 intencio-na fazer com que todos reflitam e, quem sabe, com maior consciência da situação real e da responsabilidade social de cada um, especialmente dos que estão diretamente envolvi-dos no Sistema Único de Saúde possamos, juntos, melhorar o bem-estar de todos. Creio que seja possível o serviço à Saúde Pública melhor daquela que aí está.

Pe. Adilson José Colombi, SCJ, vigário paroquial

Page 12: Revista A Palavra Março

12 Março/2012 - A Palavra

Deixar de comer carnes de animais de sangue quente - bovina (gado), ovi-na (carneiro), aviária (frango, galeto, ga-linha...), bubalina etc. - , bem como seus

caldos de carne. Permite-se o uso de ovos, laticínios e gor-

dura. Nos dias prescritos, o jejum feito, ou que se esteja fazendo, não desobriga a abstinência durante todo o dia.

Estão obrigados à abstinência os que tiverem completado 14, e tal obrigação se prolonga por toda a vida. Grávidas que necessitem de maior nutrição e doentes que, por conselho médico, precisam co-mer carne, estão dispensados da abstinência, bem como os pobres que recebem carne por esmola.

12

Normas básicas para o Jejum da quaresmaFazer apenas uma refeição completa duran-

te o dia e, caso haja necessidade, tomar duas outras pequenas refeições que não sejam iguais em quantidade habitual ou comple-ta. Não fazer as refeições habituais (e não haver requintes na que for feita), nem ou-

tros petiscos durante o dia, nem mesmo ca-fezinho, doces, chimarrão etc.Estão obrigados

ao jejum os que tiverem completado 18 anos até os 59 completos. Os outros podem fazer, mas sem obrigação. Grávidas e doentes estão dispensados do jejum, bem como aqueles que desenvolvem árduo trabalho braçal ou inte-lectual no dia do jejum. Água e remédios são permitidos em qualquer tipo comum de jejum.

Para não fugir à orientação da Igreja, este jejum pode ser tornado mais rigoroso, mas não atenuado. Pode-se, caso servir para vivê-lo melhor, fazer outros tipos de jejum conhecidos, tais quais:

- Pão e água: também conhecido como jejum bíblico, fazê--lo à base de pão e água durante o dia.

- À base de líquidos: tais quais chás, vitaminas, laticínios, menos caldos.

- Abster-se de refeições: escolhe-se uma das refeições para não ser feita, e come-se moderadamente nas duas outras, não se abstendo de água.

- Jejum completo: neste só é permitido água durante o dia. E para ser o jejum que é prescrito, necessariamente referir-

-se-á à alimentação. As demais mortificações, ou penitências, podem ser bem-vindas, mas normalmente não são jejum.

Jejum

AbstinênciaNa Quarta-feira de Cinzas e Sexta-feira Santa da Paixão

do Senhor são os dois dias do ano que a Igreja define jejum e abstinência obrigatórios. Nos demais dias da Quaresma, exceto aos Domingos, jejum e abstinência parcial são reco-mendados.

Sextas-feiras da Quaresma (que estão entre os dias assina-lados pelo calendário antigo como Sextas-feiras das Têmpo-ras): jejum e abstinência recomendados.

Demais sextas-feiras do ano, exceto se forem Solenida-des: abstinência obrigatória, mas não é obrigatório o jejum.

Jejum e abstinência obrigatórios

Abstinência parcial: Carne permitida só na refeição principal/completa.

Em alguns lugares, conforme liberação da conferência episcopal, essa abstinência pode ser trocada, a juízo do próprio fiel, por outra penitência. Lugares tais quais, no próprio Brasil, em que a CNBB permitiu outros tipos de penitências, como orações piedosas, prática de caridade, exercícios de devoçãoetc.

Fonte: a partir de texto base de Dom Eugênio de Araújo Sales, Arcebispo emérito do Rio de Janeiro

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13 A Palavra - Março/2012

Família de Nazaré : Família AbertaMarço é mês em que celebramos São José, esposo de Maria e pai adotivo

de Jesus. Acontece no dia 19 de março. Por trinta anos, Jesus, Maria e José nos dão o exemplo dos chamados valores ou virtudes domésticos ou familiares. Certamente, este testemunho, por desígnio de Deus, se prolonga até hoje. Sua mensagem, sem dúvida, é eloquente e oportuna para os tempos atuais. Pois, o amor de Deus nos deu, na família de Nazaré, um belo e sugestivo modelo de família cristã. Válido até hoje, apesar de as circunstâncias vitais e culturais serem outras. E bem diferentes.

A família cristã, por sua própria índole, está aberta às necessidades dos outros

O tema, porém, oferece várias abordagens possíveis, justamente, pela supe-rabundante riqueza que contém. Todavia, gostaria de ajudar o amigo leitor a meditar sobre um aspecto que, às vezes, passa despercebido: a Família de Na-zaré não é egoisticamente fechada sobre si mesma, mas aberta ao mundo e ao Templo (símbolo da tradição e da fé de sua época). Por isso, a família contemporânea pode e deve aprender dela a ser, também, aberta para infl uir sobre a Igreja e o mundo que a cerca. Mas, como as pessoas singulares, também as famílias crescem e amadurecem plenamente só no encontro e no dom de si.

É evidente que essa abertura acontece primeiramente entre os componen-tes da própria família. Nesta perspectiva, basta ler com atenção o chamado “Evangelho da Infância de Jesus”, do evangelista Lucas capítulos 1 e 2, para perceber a disponibilidade total e desinteressada, o amor generoso e solícito, o serviço amoroso e prestativo, a fi delidade recíproca e incondicional, o respeito amigo e delicado que reinam nos relacionamentos nos membros da Família de Nazaré.

A família aberta às necessidades dos outros. Aparece claramente no episó-dio da visita de Maria a sua parenta Isabel. Prestação de serviço desinteressado de três meses. É bom sempre notar o assentimento silencioso de José que não recusou o sacrifício da ausência de sua amada esposa, durante todo esse tem-po. Contrasta com os exemplos das famílias hodiernas, que se dizem cristãs, e, sem razões sérias e plausíveis, tolhem os seus membros de realizar a vontade de Deus, através de um serviço a outras famílias necessitadas. Desta forma, podam--se e frustram-se vocações e missões que poderiam realizar um bem enorme.

Para ser verdadeiramente cristã, a família tem que assumir efetivamen-te seus compromissos que decorrem de sua profi ssão de fé.

Família aberta aos compromissos da fé. O evangelista São Lucas não está in-teressado em relatar, apenas, os fatos da vida do casal, José e Maria, e de Jesus. Mas, no seu texto, esconde uma teologia ou uma catequese sobre a Pessoa e Missão de Jesus. E, nessa mensagem, Maria e José também desempenham seu papel inquestionável. Eles participam da vida da comunidade religiosa, vivendo seus compromissos assumidos com Deus e com a comunidade. E educam seu fi lho a também agir da mesma forma, com maturidade e responsabilidade. Não se omitem! E os pais de hoje...

A família de Nazaré, apesar dos sofrimentos e das incertezas, sempre esteve aberta a realizar a Vontade de Deus. A família cristã de hoje, se quiser ser fi el a sua vocação, nos tempos atuais, também tem de estar aberta, evitando o fe-chamento em si mesma e mantendo-se aberta aos apelos que Deus faz cons-tantemente. A resposta a estes apelos é condição de felicidade e cumprimento de sua missão.

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14 Março/2012 - A Palavra

Em foco

Posse do novo pároco marcadapor celebração com Dom Wilson

No dia 29 de janeiro, a Paróquia São Luís Gonzaga re-cebeu oficialmente seu novo pároco, Pe. Jair Rodrigues da Costa, SCJ, com Santa Missa celebrada pela primeira vez pelo Arcebispo de Florianópolis Dom Wilson Tadeu Jönk, na Igreja Matriz.

Igreja lotada, comunidades brusquenses presentes, além das cerca de 100 pessoas vindas de São Bento do Sul, última Paróquia em que Pe. Jair atuou. Durante a ce-

lebração Dom Wilson, com muita simplicidade e clareza, explicava sobre os rituais de posse, um momento espe-cial foi à entrega das chaves do sacrário ao novo pároco.

No encerramento da celebração, o novo pároco falou da importância de ser simples e de trabalhar unido, ci-tando uma frase de Dom Helder Câmara: “Quando se so-nha sozinho, é apenas um sonho, mas quando se sonha em mutirão, já é uma realidade”.

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15 A Palavra - Março/2012

Discípulos

Conselho de Pastoral ParoquialNa primeira reunião do ano de 2012, o Conse-

lho de Pastoral Paroquial (CPP) contou com a pre-sença de representantes das 11 comunidades da Paróquia São Luís Gonzaga.

O encontro ocorreu no dia 6 de fevereiro, onde se apresentou orientações referentes às questões administrativas e fi nanceiras. Também foi entre-gue pela Agência Dominus um relatório de ava-liação das atividades do Planejamento Estratégico Pastoral em 2011.

Além disso, apresentou-se as questões mais práticas referentes à execução do planejamento em 2012. A pedido do novo pároco, Pe. Jair Rodri-gues, além das atividades estabelecidas no plano pastoral foram acrescentadas mais duas: a juven-tude e os Grupos Bíblicos em Família. A próxima reunião será no dia 02 de abril, às 19h, na Comuni-dade Nossa Senhora de Fátima.

Escola de LíderesNos próximos dois anos, a Escola de Líderes

estudará o Catecismo da Igreja Católica (CIC), tema motivado pelo Ano da Fé, comunicado no ano passado pelo Papa Bento XVI. Embora, inicia-do ofi cialmente somente em outubro de 2012, a Paróquia São Luís Gonzaga em consonância com toda Igreja adota já medidas formativas para pre-parar todos que desejam para este ano especial.

Encontros de março:Tema: Catecismo da Igreja Católica - Parte 1 / Horário: 19h3008/03 - Comunidade N. Sra. Aparecida15/03 - Comunidade Cristo Rei22/03 - Comunidade Matriz

Núcleo de Planejamento faz sua primeira reunião

Após o primeiro ano do Planejamento Estratégico de Pastoral, a Pa-róquia São Luís Gonzaga organizará, a partir de 2012, um Núcleo para acompanhar, orientar e avaliar os programas e projetos dos próximos dois anos. A primeira reunião deste grupo ocorreu no dia 8 de feverei-ro, na Igreja Matriz.

Com a presença de trezes pessoas, incluindo o novo pároco, Pe. Jair Rodrigues da Costa, o grupo decidiu completar este núcleo com ao menos um representante de cada comunidade da Paróquia. Foram apresentados brevemente os números do ano passado e as metas para 2012.

Ainda foi apresentado o novo material gráfi co de divulgação da Es-cola de Líderes, que inicia em março.

A reunião contou com a presença da Agência Dominus, que vai as-sessorar, até o meio do ano, a Paróquia na execução do planejamento. O objetivo e dar todo suporte ao Núcleo de Planejamento, para que este caminhe sozinho ao fi nal deste período de formação.

A próxima reunião ocorrerá no dia 28 de março, a partir das 19h30min, na Igreja Matriz.

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16 Março/2012 - A Palavra

Família paroquial

Comunidade festeja Nossa Senhora de Lourdes

No dia 11 de fevereiro, a Comunidade Nossa Senhora de Lourdes promoveu a festa da sua padroeira. Durante a celebra-ção da Missa, que foi presidida pelo pároco Jair Rodrigues, a co-munidade apresentou uma encenação da história da aparição de Nossa Senhora à menina Bernadete. Contando com a par-ticipação dos doentes, idosos, crianças e adultos, a celebração levou a mensagem de esperança e de que sempre Maria está disposta a interceder por nós.

Em preparação à festa, ocorreu o tríduo entre os dias oito e 10 de fevereiro, que contou como noveneiros a comunidade Nossa Senhora de Fátima, a comunidade São Pedro, de Guabi-ruba e a Família Horner.

Fitoterapia em ação de graçasQuem comemora nove anos de atuação na Pa-

róquia São Luís Gonzaga é o serviço da Fitoterapia Vida. A Santa Missa em Ação de Graças acontece no dia 10 de março, às 19h, na Igreja Matriz.

A Sala da Fitoterapia fi ca localizada no mesmo prédio do auditório da Igreja Matriz, nos fundos da Ação Social. Conta com voluntárias para seu traba-lho e coloca à disposição da comunidade diversos produtos.

Cremes diversos, pomadas para assaduras e ou-tras fi nalidades. Para o banho há xampus, condicio-nadores e sabonetes. Para pele um bom hidratante ou um óleo para unhas. Para saúde um bom suple-mento alimentar em pó com cálcio e vitaminas. E todos tipo de tintura e ervas de chá compõe a lista de produtos da fi toterapia. Informe-se!

Contato: 47- 3350-5510

Dia de Penitência e ReconciliaçãoSerá no dia 18 de março o Dia de Penitência e

Reconciliação, na Arena Multiuso de Brusque, a partir das 8h. Este ano, o evento organizado pela Renovação Carismática Católica (RCC) traz como tema “Levanta-te, toma o teu leito e anda” (Jo 5,11b). A animação fi ca por conta do Ministério da Arquidiocese, e contará com os pregadores, Pe. Ma-rkus Prim, Assessor Diocesano da RCC de Campo Mourão (PR) e Umberto Sell, coordenador do mi-nistério de pregação de SC. Venha participar deste dia de louvor e adoração, no local estará à disposi-ção praça de alimentação e estandes de livros, CDs, camisetas entre outros.

André Silveira

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17 A Palavra - Março/2012

Semana Santa inicia com JornadaArquidiocesana

A Arquidiocese promove a Jornada da Juventude no dia 1º de abril, Domingo de Ramos, com abertura às 8h30min, no Largo da Alfândega, com procissão até a Catedral de Florianópolis. A celebração continua em frente à Igreja, com Santa Missa presidida pelo arcebis-po metropolitano, Dom Wilson Tadeu Jönck, SCJ.

À tarde acontecem as apresentações culturais dos diversos segmentos da Arquidiocese. Além disso, o momento será marcado pela partilha sobre a Jornada Mundial da Juventude e o lançamento oficial do site do Setor Juventude. Estará à disposição durante o evento diversos estandes com segmentos juvenis.

É pedido que tragam um quilo de alimento não pe-recível. O encerramento ocorre às 17h, com a celebra-ção eucarística.

As jornadasO sonho de João Paulo II ao criar as Jornadas Mun-

diais da Juventude (JMJ) foi que elas fossem vividas tanto mundialmente quanto em cada diocese. A ex-periência da JMJ não poderia ficar restrita ao encontro mundial que ocorre a cada três anos. Ela foi sonhada pelo Santo Padre para reacender em cada jovem a chama do Amor e para demonstrar a força da juventu-de na transformação da sociedade.

Para o Brasil se preparar para a Jornada Mundial da Juventude, precisamos ter a espiritualidade da JMJ bem formada aqui. Uma das melhores maneiras de fomentá-la é trazer essa vivência para as nossas dioce-ses: experimentar a diversidade de carismas na unida-de da fé em Cristo.

Setor JuventudeArquidiocese de Florianópolis

Dia 1º de abril - Domingo de RamosLocal: Catedral Metropolitana de Florianópolis

Prestação de Contas – Janeiro/2012Entradas Total (R$)

Dízimo 29.311,00

Certidões e ser. de arquivo 66,25

Ressarc. de Enc. Sociais 1.651,82

Receitas diversas 2.168,80

Aluguel 21.229,79

Coletas dominicais 7.432,82

Espórtulas 819,50

Taxas - Batiz.,Cas.Exeq.Noivos 1.023,00

Taxas e contrib. das capelas 6.994,90

Totais 70.697,88

Saídas Total (R$)

Congruas 3.270,00

Ordenados 15.166,19

Encargos Sociais 7.160,11

Impressos 5.075,63

Despesas c/ viagens e condução 1.002,84

Impostos 2.808,51

Despesas com pastoral 3.826,40

Despesas com culto 4.233,00

Serviços de terceiros 545,00

Cons. Bens móveis e imóveis 5.757,37

Aluguel 545,00

Despesas gerais 1.104,03

Gêneros alimentícios 2.380,09

Material de limpeza 126,70

Material de expediente 40,40

Despesas com correios 108,15

Telefone, água, luz e gás 4.562,32

Aux. Sacerdotes – Unimed 4.227,96

Livros e folhetos religiosos 14.022,00

Despesas Festa de Natal 3.225,00

Convênio c/ a Cúria 1.652,00

Repasse Ação Social 800,00

Repasse casa Padre Dehon 925,00

Repasse convento 2.425,00

Doações e auxílios 364,00

Roupas Diversas 486,80

Festas 303,00

Aparelhos Diversos 312,80

Totais 86.455,30

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18 Março/2012 - A Palavra

Entretenimento

Entenda a logo da Jornada Mundial da Juventude

Os elementos do símbolo formam a imagem de um co-ração. Na fé dos povos, o coração assumiu papel central, assim como o Brasil será o centro da juventude na Jorna-da Mundial. Também designa o homem interno por inteiro, tornando-se nesta composição a referência aos discípulos que possuem Jesus em seus corações.

Os braços do Cristo Redentor ultrapassam a fi gura do co-ração, como o abraço acolhedor de Deus aos povos e jovens que estarão no Brasil.

A parte superior (em verde) foi inspirada nos traços do Pão de Açúcar, símbolo universal da cidade do Rio de Ja-neiro, e a cruz contida nela reforça o sentido do território brasileiro conhecido por Terra de Santa Cruz. As formas que fi nalizam a imagem do coração possuem a cor azul, repre-sentando o litoral, somada ao verde e amarelo que transmi-tem a brasilidade das cores da bandeira nacional.

Para Colorir

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