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AMBr revista > JANEIRO 2012 1 Publicação Mensal da Associação Médica de Brasília - Ano XII - número 138 - janeiro 2012 - ISSN 2179-0140 Impresso Especial 000343/2005-DR/BSB AMBr Curso de medicina do GDF está entre os melhores do país Comissão de Assuntos Políticos discute projetos prioritários que tramitam no Congresso Nacional p.18 Demografia médica: Pesquisa do CFM em parceria com o Cremesp revela desigualdades regionais p.12 revista DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

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AMBr revista > JANEIRO 2012 1

Publicação Mensal da Associação Médica de Brasília - Ano XII - número 138 - janeiro 2012 - ISSN 2179-0140

ImpressoEspecial

000343/2005-DR/BSB

AMBr

Curso de medicina do GDF está entre os melhores do país

Comissão de Assuntos Políticos discute projetos prioritários que tramitam no Congresso Nacionalp.18

Demografi a médica:Pesquisa do CFM em parceria com o Cremesp revela desigualdades regionaisp.12

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Ano novo, vida nova, diz o surrado bordão utilizado sempre que se quer

fazer referência à mudança de vida com o início de um novo período.

Recorremos a esta máxima também com grande expectativa sobre os

próximos meses. Temos um ano inteirinho pela frente, em que nos é per-

mitido escrever uma nova história, ou pelo menos uma um pouco dife-

rente da vivida em 2011.

Se erramos ano passado, temos agora outros 12 meses para acertar, corrigir a peque-

na falha ou o grande defeito. Se acertamos, é hora de fazer melhor e nos superarmos. É

com esse espírito que a AMBr Revista inicia 2012.

E começamos o ano com o pé direito, comemorando a nota máxima obtida pela Es-

cola Superior de Ciências da Saúde no Enade. A ESCS é mantida pela Fundação de Ensino

e Pesquisa em Ciências da Saúde, que consolidou-se como mantenedora de centros de

formação de médicos e enfermeiros, de técnicos de saúde e de reciclagem profi ssional.

Hoje, tem um dos cursos de medicina mais bem avaliados do país, fruto, entre outras

coisas, de uma metodologia que se tornou referência em ensino de excelência.

Em entrevista, o diretor-geral da ESCS, Mourad Ibrahim Belaciano, fala das bases que

sustentam o sucesso da Escola Superior de Ciências da Saúde e avalia a qualidade do

ensino médico brasileiro.

Na página dedicada às Sociedades de Especialidades, é a vez da Sociedade Brasileira

de Dermatologia, seção Distrito Federal, mandar o seu recado.

Esta edição da AMBr Revista traz também um retrato não muito feliz da distribuição

de médicos no país. Quem tem plano de saúde tem quatro vezes mais médicos à dispo-

sição do que quem só pode recorrer ao Sistema Único de Saúde. As discrepâncias são

imensas e, a depender da região do país, nos faz sentir como se estivéssemos na Europa

ou na África. Por outro lado, temos mais mulheres assumindo a profi ssão e um número

cada vez maior de profi ssionais entrando no mercado de trabalho.

A Comissão de Assuntos Políticos é tema de um dos destaques desta edição, com a

defi nição dos assuntos prioritários que estão sendo ou vão ser discutidos pelo Congres-

so Nacional em 2012. As entidades médicas se organizaram em torno de uma agenda

comum e vão pressionar o Legislativo para ver os assuntos de interesse da categoria

aprovados na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.

Para completar esta edição, temos o calendário de eventos e datas comemorativas da

Associação Médica de Brasília. As festas tradicionais estão confi rmadas, como o baile de

carnaval e o Arraiá do Dotô. A AMBr também já divulgou as datas do Happy Hour e do

Sarau. Essas e outras atrações prometem levantar o astral de 2012.

Junte-se a nós! Vamos construir um ano defi nitivamente melhor.

Boa leitura!

e d i t o r i a l

Começar de novo

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Conheça algumas vantagens de ser sócio da AMBr

Informações pelo telefone: 2195-9797

DIRETORIA EXECUTIVA DA AMBr

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LUAN COMUNICAÇÃO Tel: (61) 3327-6827

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Redação: Fernanda Couto e Luana Karen

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Tiragem: 5.000 exemplares

Revista cultural de distribuição gratuita

www.ambr.org.br

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s u m á r i o

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editorial

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especialidades

destaque

notas

destaque

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opinião

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Biblioteca da Fepecs: especí-fica a todos os servidores da Secretaria de Saúde do DF

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c a p a

O curso de Medi-

cina da Escola

Superior de Ci-

ências da Saú-

de, da Fundação de Ensino

e Pesquisa em Ciências da

Saúde, tirou nota máxima

em mais um Exame Nacio-

nal de Desempenho de Es-

tudantes (Enade).

Com 10 anos de exis-

tência, essa é a terceira

avaliação do curso, sen-

do que, em todas, obteve

a nota máxima de acordo

com o Índice Geral de Cur-

sos (IGC) do Ministério da

Educação. A ESCS é a úni-

ca instituição de ensino

de medicina a obter esse

ESCS tem o quarto melhor rendimento entre cursos de medicina de todo o país

resultado no Distrito Fe-

deral.

O Enade avalia o rendi-

mento dos alunos dos cur-

sos de graduação, ingres-

santes e concluintes, em

relação aos conteúdos pro-

gramáticos dos cursos em

que estão matriculados.

A última nota do Ena-

de foi divulgada pelo Mi-

nistério da Educação em

novembro de 2011. Nela,

o curso de Medicina tirou

4,88 (numa escala de 0 a

5), ocupando a quarta po-

sição entre os cursos mais

bem avaliados do país.

Para o diretor-geral da

ESCS, Mourad Ibrahim

Belaciano, o resultado se

deve ao fato de a ESCS ter

sido criada já com um cur-

rículo inovador, perfilado

às diretrizes curriculares

anunciadas pelo Ministé-

rio da Educação em 2001.

Para comemorar – Os

resultados enchem de or-

gulho o ex-aluno Rafael

Vinhal, que se formou na

quinta turma do curso de

Medicina da ESCS, há um

ano. Para ele, são três os

fatores que fazem o cur-

so ter sucesso: a inserção

precoce dos estudantes no

serviço de saúde; a utiliza-

ção de metodologias ativas

de ensino; e o modelo do

centro docente assisten-

cial. “Somos o único curso

de Medicina do país que

está inserido dentro de

uma Secretaria de Saúde.

Isso faz toda a diferença

porque os professores já

conhecem os serviços. Sa-

ímos da faculdade mais

bem formados”, afirma.

O egresso também des-

taca como ponto positivo

do curso de Medicina da

ESCS a carga horária, de

mais de 10 mil horas-aula,

uma das maiores do país

- a exigência do MEC é de

7.200 horas-aula.

A mesma opinião é

Formatura dos alunos da sexta turma do curso de Medicina da ESCS, em dezembro de 2011

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Pela terceira vez consecutiva, curso de Medicina recebe nota máxima no Enade

compartilhada pelo ex-

-aluno Leonardo Esteves

Ramos, que participou da

terceira turma do curso de

Medicina da ESCS e agora

está concluindo a residên-

cia em Ginecologia e Obs-

tetrícia. Leonardo ressalta

que o quadro de professo-

res, formado por médicos

da Secretaria de Saúde, foi

fundamental no proces-

so de aprendizagem. “Eles

não são de um mundo es-

tranho. Se fossem outros

professores, a interação

seria mais difícil. Além

disso, nosso campus é

toda a Secretaria de Saú-

de”, afi rmou Leonardo.

Bruno Nogueira Cé-

sar veio de Fortaleza para

estudar Medicina no DF.

Quando passou na ESCS,

olhou com desconfi ança

para a metodologia de en-

sino, mas diz que foram

necessários apenas seis

meses para se apaixonar

pelo curso e decidir fi -

car na capital.

Agora, Bruno

está no quinto

ano, cumprin-

do o internato.

“No começo,

você fi ca com

medo. Assusta

um pouco saber

que os alunos

vão ‘dar aula’,

mas depois não

tem como não se

apaixonar pelo

método”, afi r-

mou.

Seleção – Em

dezembro de

2011, 77 alunos

da sexta turma

do curso de Me-

dicina da ESCS

se formaram. O

ingresso no cur-

so é feito anualmente, por

meio de vestibular. São

oferecidas 80 vagas, sendo

40% delas reservadas para

estudantes de escolas pú-

blicas. O curso é seriado e

tem duração de seis anos.

A ideia é formar profi ssio-

nais críticos, com posição

refl exiva, humanista e res-

ponsável socialmente, va-

lores trabalhados dentro

da grade curricular.

Saiba mais sobre a Fepecs

Vinculada à Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal, a Funda-

ção de Ensino e Pesquisa em Saúde (Fepecs) é uma instituição sem fi ns lu-

crativos e de caráter científi co – tecnológico e educacional. Fazem parte da

Fundação a Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS), a Escola Técnica de

Saúde de Brasília (ETESB) e a Coordenação de Desenvolvimento de Pessoas,

além da Biblioteca Central e do Comitê de Ética em Pesquisa.

A instituição é resultado de um processo que se desenrolou por mais

de quatro décadas e que buscava o desenvolvimento de habilidades e com-

petências dos servidores e profi ssionais ligados ao Sistema de Saúde do

Distrito Federal. “A história da Fepecs se confunde com a própria história da

Saúde na capital federal”, afi rma o presidente da Fundação, Luciano Carvalho.

Em 2001, ano de fundação da Fepecs e da ESCS, foi autorizado o funcionamento do curso de graduação em Medicina,

reconhecido pelo Ministério da Educação em 2006. Já em 2009, a Escola Superior de Ciências da Saúde começou a oferecer

o curso de graduação em Enfermagem, cuja primeira turma se forma este ano.

Hoje, a Fepecs mantém cursos técnicos, superiores, de extensão, pós-graduação, além das pesquisas acadêmicas.

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AMBr Revista – Como o

senhor caracteriza o ensino

médico da ESCS?

Dr. Mourad – Primeiro,

vem o que a gente chama

de metodologias ativas de

ensino-aprendizagem, que

signifi ca uma estrutura

curricular não baseada em

disciplina, em especialida-

de. É um currículo integra-

do, apresentado sob a for-

ma de módulos temáticos

interdisciplinares e exe-

cutado em módulos de di-

nâmica tutorial. Com isso,

você permite que o aluno

busque a informação para

resolver um problema. De

modo geral, reúne-se um

grupo de 7 a 9 alunos, sob

a orientação de um tutor,

discute-se um problema

e, ao longo de 3 ou 4 dias,

o aluno vai buscar respos-

tas para esse problema. Na

sessão seguinte, ele com-

partilha o conhecimento

adquirido com os colegas e

a sistematização acontece

em grupo. Essa metodolo-

gia está baseada no Cons-

trutivismo, que parte da

premissa que o conheci-

mento não se transmite, se

constrói. E é uma constru-

ção individual, que pode

ser facilitada em peque-

nos grupos. O resultado é

a formação de alunos com

raciocínio integrado e ca-

pazes de buscar respostas.

AMBr Revista – Essa é a

base do sucesso do curso de

Medicina da ESCS?

Dr. Mourad – Uma das

bases. A outra é o fato des-

se curso não estar ancora-

do num único serviço ou

hospital, mas numa rede

de prestação de serviços

de saúde. Nossos alunos se

formam dando importân-

cia a uma rede de atenção.

Eles estagiam no progra-

ma Saúde da Família, nos

programas prioritários da

Secretaria de Saúde, na

área de saúde mental, de

urgência e emergência, em

ambulatórios, nos centros

de saúde, nos hospitais e

UTIs. Hoje, nós ocupamos

cinco hospitais, em quatro

regionais de saúde. O alu-

Diretor da ESCS defende Medicina mais humanizada

Desde a fundação da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS), há 11 anos,

Mourad Ibrahim Belaciano responde pela diretoria-geral da instituição. Em

vinte anos de experiência com educação médica, ele também ocupou o car-

go de presidente da Associação Brasileira de Ensino Médico e participou das

discussões nacionais sobre a grade curricular do curso de Medicina.

A história do Dr. Mourad com a ESCS começou em 2000, quando ele foi convida-

do pelo secretário de Saúde do Distrito Federal para montar um curso de Medicina

que formasse profi ssionais para serem incorporados à rede pública local. Junto

com o convite, veio a carta branca para montar um currículo inovador, mais hu-

manizado e que privilegiasse a integração do aluno com a rede pública de saúde.

Havia também, na época, uma outra discussão que dominava o cenário de en-

sino médico no país. O Conselho Nacional de Educação avaliava novas diretrizes

curriculares para o curso de Medicina. As mudanças acabavam com o defasado

currículo mínimo, por disciplinas, estabelecido em 1969 e que pautava os cur-

rículos de todas as universidades brasileiras. As discussões acabaram por abrir

caminho para o surgimento do curso da ESCS.

Graduado em Medicina pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1974),

especialista em Epidemiologia e Estatística da Saúde pela Escola Nacional de Saú-

de Pública (1976), mestre em Serviço Social pela Universidade Federal da Paraíba

(1982), o Dr. Mourad também é professor-adjunto da Universidade de Brasília, cedi-

do ao Governo do Distrito Federal. Na entrevista que se segue, ele faz uma avalia-

ção do ensino médico no país e explica o diferencial do curso de Medicina da ESCS.

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cado passa pela residência.

Se a residência não tiver

uma estrutura semelhan-

te à mudança que se está

propondo na graduação, o

aluno vai regredir na for-

mação dele. Costumamos

dizer que o mercado for-

ma, deforma e reforma o

profi ssional. O mercado

está voltado para os deter-

minantes econômicos da

profi ssão e a necessidade

da população é uma neces-

sidade da sociedade. Quem

tem que fazer uma vincu-

lação entre essas necessi-

dades e esse mercado é o

governo. E quando falo em

regulação de mercado, não

estou falando de regular só

o salário. Estou falando do

perfi l desse profi ssional,

de um perfi l técnico, bem

capacitado, mas também

de um perfi l humanísti-

co, de compromisso com a

sociedade, com os pacien-

tes, que é o resgate daqui-

lo que a medicina tem de

mais caro, que é o valor

da medicina como catego-

ria profi ssional, para que

a sociedade possa voltar a

se orgulhar dela. O gover-

no tem que ter capacidade

de dialogar com as cate-

gorias, chamar para uma

discussão nesse patamar.

É esse esforço que vai fazer

as mudanças, para que a

gente possa ter uma saú-

de integral, humanística

e atingir outro patamar de

resultado do nosso sistema

de saúde.

Na próxima edição, va-

mos falar sobre o curso de

medicina da Universidade

de Brasília. Não perca!

no participa desse cená-

rio desde o primeiro ano.

Aprende a conviver com

os servidores, com o servi-

ço, com a população, com

todos os problemas, mas

também com todas as ten-

tativas e soluções efetivas

que se dá a cada caso. É

onde ele aprende a se re-

lacionar com o paciente,

com a família e com a co-

munidade.

AMBr Revista – E como

é trabalhada a humanização

do médico?

Dr. Mourad – Isso é

inerente à relação do pro-

fi ssional com a família, a

comunidade e o próprio

paciente. A abordagem do

paciente - e não apenas

da doença - é trabalhada

pelos nossos professores,

valorizando essa relação.

Você prepara o aluno para

uma relação profi ssional.

Ninguém nasce tendo as

atitudes que são necessá-

rias a um profi ssional de

saúde. Essa questão é tra-

balhada.

AMBr Revista – Falta al-

guma coisa para que o curso

de Medicina da ESCS seja en-

carado como aliado na solu-

ção da crise enfrentada pela

Saúde no DF?

Dr. Mourad – Falta os

governantes estarem aten-

tos a essa escola, saberem

que ela é colaboradora das

respostas. Ela tem condi-

ções de ajudar a Secretaria

a sair dessa crise e dar o

suporte devido. Acontece

que a crise é tão grande

que eles não conseguem

olhar para a educação,

para a formação. Eles tem

que ter consciência que

não vão conseguir se fi ca-

rem só resolvendo os pro-

blemas emergenciais, sem

partir para novos modelos.

O que não é um problema

só de Brasília, é um pro-

blema do modelo nacio-

nal. Estamos numa fase de

transição para a universa-

lização e os sistemas de

todos os estados estão so-

frendo em função disso.

AMBr Revista – Como o

senhor avalia o ensino médi-

co no Brasil?

Dr. Mourad – O ensino

médico está atravessando

uma fase de transição, fru-

to das grandes discussões

dos anos 1990 e da implan-

tação das diretrizes cur-

riculares, há dez anos. As

escolas médicas começam

a tomar consciência da

necessidade de mudança

e começam a surgir novas

lideranças em educação

médica, em várias escolas

brasileiras. Nunca se estu-

dou, pesquisou, publicou e

se discutiu tanto educação

médica no Brasil como nos

últimos dez anos. O fato

de o Ministério da Educa-

ção (MEC) está exigindo

que as escolas mudem os

seus currículos tem sido

o motor de uma discussão

que vem sendo capitane-

ada pela ABEM (Associa-

ção Brasileira de Educação

Médica). Paralelo a isso, a

política indutiva do Minis-

tério da Saúde vem colo-

cando recursos fi nancei-

ros e técnicos à disposição

dessas mudanças, para

que elas ocorram na dire-

ção de uma rede de aten-

ção à saúde. E o MEC está

trabalhando em conjunto

com o Ministério da Saú-

de, avaliando as diretrizes

com as respostas obtidas

no Enade, o que tem esti-

mulado as escolas a pro-

moverem mudanças mais

efetivas. Os resultados evi-

denciam isso. Por exem-

plo, na primeira edição do

Enade, em 2004, apenas o

curso de Medicina da ESCS

obteve escore máximo.

Em 2007, foram 8 escolas.

Já nesta última edição, de

2010, 22 instituições con-

seguiram escore máximo.

Isso mostra que as escolas

estão se dirigindo para as

diretrizes, assim como nos

dirigimos desde o começo.

AMBr Revista – Quais

reparações o senhor faria no

esino médico nacional?

Dr. Mourad – Precisa-

mos alcançar três novos

avanços. Em primeiro lu-

gar, a estrutura da escola

tem que mudar para ela

ter uma estrutura mais

próxima do serviço de saú-

de e não ser uma estrutura

departamental. Segundo,

está faltando o Estado re-

gular mais o mercado e

aproximar as escolas do

mercado. Terceiro, en-

quanto não mudar o aces-

so e a forma de organiza-

ção da residência médica,

toda mudança que eu fi zer

dentro da graduação será

limitada. Por mais que

você mude a formação do

aluno, ele olha o professor

e o currículo com um olho

só, o outro olho dele está lá

fora. É o mercado e o mer-

FOTO: CARLOS SIMÕES

Page 10: Revista AMBr 138

AMBr revista > JANEIRO 201210

A Sociedade Brasi-

leira de Derma-

tologia, Regional

Distrito Federal (SBD-DF),

realizou, em parceria com

a Sociedade Brasileira de

Cirurgia Dermatológica,

Regional Dis trito Federal

(SBCD-DF), seis reuniões

científi cas em 2011, que

contaram sempre com au-

las teóricas e práticas. As

teóricas foram realizadas

nos auditórios da Asso-

ciação Médica de Brasília

(AMBr) e as práticas em

locais diferentes, como o

Hospital Universitário de

Brasília (HUB).

Com assuntos diversi-

fi cados, a Sociedade, preo-

cupada com a atualização

de seus especialistas, pro-

curou abordar temas que

são os maiores motivos de

procura nos consultórios,

como laser e cosmiatria.

Estes foram tratados nos

dois últimos encontros,

que recebeu dermatologis-

tas de todo o Brasil.

População – A preocu-

pação da Sociedade não se

limita aos associados. A

população está sempre pre-

sente nas ações realizadas

e apoiadas pela SBD-DF,

como a campanha contra

o câncer de pele, que é re-

e s p e c i a l i d a d e s

A população também está

no foco da SBD-DFEm ações direcionadas aos associados, o objetivo

é manter a qualidade do ensino continuado

alizada nos dois últimos

meses do ano, próximo do

início do verão.

Segundo a Sociedade,

até 2010, em sua 12ª edição,

mais de 357 mil pessoas fo-

ram atendidas durante as

campanhas. Para chamar

a atenção da população

de uma forma diferente

e continuar o trabalho de

conscientização, pontos tu-

rísticos, como o Congresso

Nacional, foram ilumina-

dos de laranja, cor que sim-

boliza essa luta.

A SBD-DF também de-

senvolve ações para a me-

lhoria da qualidade de vida

dos portadores de psoría-

se. São realizadas ações

de conscientização, princi-

palmente no Dia Mundial

da Psoríase, 29 de outubro,

mostrando como identifi -

car a doença.

Divulgação – desde a

edição de dezembro de

2011, a AMBr Revista pas-

sou a dedicar uma página

para divulgação das ações

e programas das Socieda-

des de Especialidades. As

informações podem ser

enviadas para o e-mail re-

dacaoambr@luancomuni-

cacao.com.br .

O diretor de Comunica-

ção da AMBr, Paulo Feitosa,

afi rma que é necessário

estreitar a interface entre

a Associação e as Socie-

dades, visando uma maior

capilarização do conheci-

mento.

Os métodos de depilação a laser foi um do assuntos abordados nos encontros promovidos pela SBD-DF

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AMBr revista > JANEIRO 201212

d e s t a q u e

Relatório aponta desigualdades na assistência

à saúde no Brasil

A rede particular

tem quatro vezes

mais médicos que

o Sistema Único de Saúde.

A conclusão é da pesquisa

“Demografia médica no Bra-

sil: dados gerais e descrições

de desigualdades”, realizada

pelo Conselho Federal de

Medicina (CFM) em parceria

com o Conselho Regional

de Medicina do Estado de

São Paulo (Cremesp). Quase

145 milhões de brasileiros

são atendidos pelo SUS. Na

outra ponta, mais de 46,6

milhões dispõem de plano

de saúde privado, segundo

dados de 2011 da Agência

Nacional de Saúde Suple-

mentar.

Segundo o estudo, co-

ordenado pelo pesquisador

Mario Scheffer, para cada

mil usuários de planos de

saúde, existem 7,6 postos

de trabalho ocupados por

médicos. Enquanto isso, no

SUS, há 1,96 posto preenchi-

do para cada mil pacientes

da rede pública. A diferença

maior está na Bahia, onde

89% da população tem aces-

so somente à rede pública.

Em média, o serviço público

no estado oferece 1,25 mé-

dico para cada mil pessoas,

enquanto a rede particular

tem 15,14 médicos.

Demografia – O Brasil é

o quinto país do mundo em

número absoluto de mé-

dicos. Em outubro de 2011,

os conselhos de medicina

tinham registrado em seus

cadastros a existência de

371.788 médicos em ativi-

dade no Brasil. Nos últimos

40 anos, essa quantidade

cresceu 530%, cinco vezes

mais que o aumento da po-

pulação brasileira no perí-

odo. E a expectativa é que

esse número continue cres-

cendo, com a formação, em

2011, de 16.800 novos profis-

sionais.

De acordo com o estudo,

de 1940 a 1970, enquanto a

população cresceu 126,2%,

o número de médicos pas-

sou de 20.745 para 58.994

(aumento de 184,4%). Nos

30 anos seguintes, o total de

médicos chegou a 291.926

(salto de 394,8%), contra um

crescimento populacional

de 82,3%. Na última década,

o efetivo de médicos chegou

a 364.757 (alta de 21,3%),

enquanto o aumento popu-

lacional foi de 12,3%.

O estudo revela ainda a

formação de uma reserva

de profissionais à qual se

agregam, ano a ano, novos

médicos. Segundo o docu-

mento, isso acontece por-

que as séries históricas da

evolução de saídas e entra-

das de médicos indicam que

o número dos que deixam a

atividade é sempre menor

que o número dos que in-

gressam no mercado de tra-

balho. Essa diferença man-

tém a tendência natural de

crescimento do grupo.

Desigualdades – Apesar

do contínuo aumento no

número de médicos, a dis-

tribuição desses profissio-

nais é bastante irregular. As

regiões Sul e Sudeste têm o

dobro de médicos das regi-

ões Norte, Nordeste e Cen-

tro-Oeste.

O número de médicos

na rede particular fica aci-

ma da média nacional no

Centro-Oeste, Nordeste e

Sul – 10,3; 9,6; e 9,5 para mil

usuários, respectivamente.

Mesmo em estados onde

a taxa de cobertura dos

planos de saúde é elevada,

como São Paulo, onde 44,5%

da população tem plano de

saúde, é grande a diferen-

ça de médicos entre os sis-

temas público e privado. A

população paulista usuária

de planos de saúde conta

com 6,23 postos de trabalho

médico ocupados por 1.000

habitantes clientes. Já os

usuários do SUS no estado

têm menos da metade: 3,04

postos ocupados por 1.000

habitantes.

De modo geral, o Distri-

to Federal é a unidade da

federação que mais possui

médicos proporcionalmente

à população. São 4,02 médi-

cos por mil habitantes. Em

seguida, vem Rio de Janeiro

(3,57), São Paulo (2,58) e Rio

Page 13: Revista AMBr 138

AMBr revista > JANEIRO 2012 13

Principais conclusões do Relatório:

Número de Médicos

sulta de uma conjugação de fatores. Entre eles, estão as crescen-

tes necessidades em saúde, as mudanças no perfi l de morbidade

e mortalidade, as garantias de direitos sociais, a incorporação de

tecnologias médicas e o envelhecimento da população. Também

não podem ser ignorados fatores como a expansão do sistema de

saúde e a oferta de mais postos de trabalho médico, entre outros.

habitante. Em 1980, havia 1,13 médico para cada grupo de 1.000

residentes no país. Essa razão sobe para 1,48, em 1990; para 1,71,

no ano 2000; e atinge 1,89, em 2009. Em 2011, o índice chega a

1,95 médico por 1.000 habitantes, ou seja: no período, o aumento

foi de 72,5%.

Mulheres na Medicina

pela primeira vez, o número de mulheres que ingressaram no

mercado de trabalho superou o número de homens estreantes.

Em 2011, dos 48.569 médicos com 29 anos ou menos, 53,31%

eram mulheres e 46,69% eram homens.

nece predominantemente masculino. Do total de 10.799 profi s-

sionais com 70 anos ou mais, apenas 18,08% são mulheres.

Jovens Médicos

total de profi ssionais na ativa.

uma grande concentração, tanto de homens como mulheres, na

base (24 a 40 anos).

Cursos de Medicina

dicos é a abertura desenfreada de escolas médicas. O país tinha,

em 2009, um total de 185 escolas médicas, com uma oferta de

16.876 vagas.

te. Do total de vagas disponíveis, 58,7% são oferecidas por insti-

tuições privadas e 41,3% por escolas públicas.

Postos Médicos

mentos de saúde no Brasil chega a 636.017, enquanto o país tem

371.788 profi ssionais registrados nos CRMs.

mais posto de trabalho para população médica brasileira.

Gastos com Saúde

mais de 65% dos gastos com saúde são públicos, a exemplo de

Reino Unido (83,6% de gastos públicos), França (76,7%), Alema-

nha (75,7%), Espanha (72,1%), Portugal (69,9%) e Canadá (68,7%).

No Brasil, o total de gastos públicos atinge apenas 45,7% do total

destinado à saúde, situação agravada pelo subfi nanciamento crô-

nico e pela não regulamentação da Emenda Constitucional nº 29.

Grande do Sul (2,31). Esses

indicadores estão próximos

ou são superiores aos de pa-

íses da União Europeia.

Na outra ponta, estão

estados do Norte (Amapá

e Pará) e do Nordeste (Ma-

ranhão) com menos de um

médico por 1.000 habitan-

tes, índices comparáveis aos

de países africanos.

É nas cidades de maior

porte, especialmente nas

capitais, que se concentram

a maioria dos médicos bra-

sileiros. Essa situação refl e-

te a tendência do profi ssio-

nal se fi xar e trabalhar na

cidade ou região onde fez

graduação e residência.

Metodologia – As taxas

foram calculadas com base

nos postos de trabalho ocu-

pados em hospitais priva-

dos que atendem planos de

saúde e em unidades fi nan-

ciadas pelo governo, como

instituições públicas, fi lan-

trópicas ou conveniadas.

Não foram contabilizados

consultórios particulares.

O inédito trabalho foi

apresentado na abertura do

II Fórum de Ensino Médico,

em dezembro, e responde

cientifi camente a questões-

-chave para o futuro da

medicina no Brasil. O do-

cumento foi encaminhado

a lideranças do movimen-

to médico, parlamentares,

gestores e especialistas em

ensino. A previsão é que

também fosse entregue aos

ministros da Educação, Fer-

nando Haddad, e da Saúde,

Alexandre Padilha.

Page 14: Revista AMBr 138

AMBr revista > JANEIRO 201214Tel: 3242-1100

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Page 15: Revista AMBr 138

Local: Associação Médica de Brasília

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Informações: 2195-9797

Matinê infantil das 16h às 20h

Matinê infantil das 16h às 20h

Page 16: Revista AMBr 138

AMBr revista > JANEIRO 201216

n o t a s

Adiada – A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados adiou mais uma vez

a votação do substitutivo da Casa ao Projeto de Lei do Senado 268/02, que dispõe sobre o exercício da medicina e

das atividades consideradas privativas do médico, mais conhecido como Ato Médico. A votação estava prevista para

acontecer no dia 21 de dezembro. O adiamento aconteceu logo após a apresentação do relatório favorável do sena-

dor Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), que afi rmou que “esse texto procura atender ao máximo aos interesses das

categorias envolvidas com o projeto”.

Cuidado – Cerca de 20% dos casos de feridas nos pés de pes-

soas diabéticas podem evoluir para a amputação, segundo da-

dos da Associação Médica de Podiatria Americana. A estimativa é

que, anualmente, 42 mil pessoas nessas condições têm os mem-

bros inferiores amputados. Pensando nisso, o diretor Científi co e

de Ensino Médico Continuado da AMBr, Sydney Abrão Haje, orga-

nizou uma mesa redonda para debater o tema.

O evento, que acontece no dia 18 de junho, de 19h30 às 22h,

na sede da Associação, vai contar com a participação do cirurgião

vascular Antônio Carlos de Souza, que vai falar sobre a Avaliação da Doença Arterial Obstrutiva Periférica; da en-

docrinologista Hermelinda Pedrosa, que trará as novidades na abordagem diagnóstica e terapêutica, sob o ponto de

vista endocrinológico; e o ortopedista Davi Haje, que vai falar sobre a avaliação e conduta ortopédica.

As inscrições podem ser feitas na Secretaria da AMBr. Os associados da AMBr não pagam. Para os não-associa-

dos, o valor da taxa é de R$ 30.

Infecção – Sob a coordenação da professora Glória Maria Andrade, será realizada na AMBr o Curso de Infecções

Hospitalares Adquiridas em Serviços de Saúde, nos meses de maio e junho. Entre os assuntos que serão tratados

estão: principais conceitos de infecção; surtos de infecção; prevenção

e controle; germicidas hospitalares: uso racional; arquitetura hospi-

talar e controle das infecções; e medidas de precaução e isolamento.

As inscrições já podem ser feitas na Secretaria da AMBr. Os as-

sociados pagam R$ 30, não-associados, R$ 60, e os residentes devem

apresentar um comprovante do Coreme para receber a isenção da

taxa. Será fornecido certifi cado para quem tiver 100% de frequência.

INVESTIMENTO:

R$ 30,00 - Associado AMBr | R$ 60,00 - Não Associado

Residentes - Sem ônus (Comprovante COREME/SES)

Vagas Limitadas

SERÁ CONFERIDO CERTIFICADO

AO PARTICIPANTE COM 100%

DE FREQUÊNCIA.

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CONTEÚDO:�� ������������� ������ ���� ������� �������� ���� ������� � ����� �������� ��� � ��������������� ���������������� � ������������ ����� ����������� ����������������� !�"��� ������������ �������� ������� ��# ���� !� �����$������ �� %�������� ��������������� & ������ �� ������ ������ ������ '�%��(���� �� ����)%��� �������� �� ���� ������� *�%� ��+��������������$����� �� �������,�������� -�� ��# ��������� �� ��� ������%���� -�� ��# ���"������� ���������)����.�����)������� -�� ��# ��� ����/�������� ��� ���������������� -�� ����� ��0� �������������

7, 14, 21, 28 de maio e 4 de junho de 2012 das 19h30 às 22h30 Associação Médica de Brasília - SCES Trecho 03 Cj.06

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��2&2672��3�� �����1� ��,���� �� �4������&$�����1���������9�!&;�

Inscrições e informações: Secretaria AMBr 2195-9707 / www.ambr.org.br

Mesa Redonda

PÉ DIABÉTICO

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Dr. Antonio Carlos de Souza (Cirurgião Vascular)

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(a confirmar)

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��"� ��/�� ������������������ ������ ���������)%����

Dra. Hermelinda Pedrosa (Endocrinologia)

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Dr. Davi Haje (Ortopedia)

18 de junho de 2012das 19h30 às 22h

Investimento:Associado AMBr - Sem ônus | Não Associado - R$ 30,00 Vagas limitadas

Local: Associação Médica de Brasília - AMBr (SCES Trecho 03 Conj. 6)

Inscrições e informações: Secretaria AMBr (61) 2195-9707 www.ambr.org.br

��2&2672��3�� �����1� ��,���� �� �4������&$�����1���������9�!&;�

122�345!672��3����<�� <�!�����*= �(Diretor Científico e de Ensino Médico Continuado – AMBr)

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Page 17: Revista AMBr 138

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Novo tempo em

diagnóstico de mama

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Tel: (61) 3202-1702

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Tel: (61) 3245-1802

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Molecular Breast Imaging Discovery NM 750b da GE

Page 18: Revista AMBr 138

AMBr revista > JANEIRO 201218

Em reunião realizada

no dia 16 de dezem-

bro, na sede da AMBr,

a Comissão de Assuntos Po-

líticos (CAP), que tem inte-

grantes do Conselho Federal

de Medicina (CFM), da As-

sociação Médica Brasileira

(AMB) e da Federação Nacio-

nal dos Médicos (FENAM),

analisou os novos projetos

de lei e avaliou aqueles que

estão em tramitação no

Congresso Nacional.

Waldir Cardoso, inte-

grante da Comissão e Se-

cretário de Comunicação

da FENAM, destacou o PL

2203/2011 como um dos

mais importantes em tra-

mitação no Congresso Na-

cional. “O Projeto trata da

redução, em 50%, da remu-

neração dos médicos ser-

vidores federais”, explicou.

Contrária ao PL, a CAP con-

d e s t a q u e

seguiu marcar uma audiên-

cia com o relator da matéria,

deputado Ronaldo Nogueira

(PTB/RS), na reabertura dos

trabalhos do Congresso, em

fevereiro.

Além do PL 2203/2011, a

Comissão definiu os projetos

que serão acompanhados

com prioridade durante este

ano. São eles:

- PL 2203/2011, que re-

duz a remuneração dos mé-

dicos federais em 50%;

- PLS 268/2002, que re-

gulamenta o exercício da

Medicina;

- PLP 472/2009, que trata

da aposentadoria especial;

- PL 3734/2008, PL

2750/2011 e PLS 140/2009,

que definem o salário míni-

mo profissional dos médicos;

- PLC 39/2007, PLS

380/2011 e PL 6964/2010,

que tratam, prioritariamen-

te, da garantia do reajuste

anual dos honorários pro-

fissionais dos médicos que

trabalham para operadoras

de planos de saúde;

- PL 7811/2010, que re-

gulamenta o exercício da

atividade e define as atribui-

ções do Perito Judicial;

- PEC 454/2009, que esta-

belece a Carreira de Estado

para os médicos;

- PL 65/2003, que esta-

belece uma moratória de 10

anos para abertura de esco-

las médicas;

- PL 2598/2007, que esta-

belece o Serviço Civil Obri-

gatório;

- PLs 2090/2011 e

2141/2011, que tratam da

Contribuição Sindical Obri-

gatória; e os cinco projetos

que querem estabelecer o

Exame de Ordem para mé-

dicos.

Outro objetivo da CAP

para 2012 é traçar a estraté-

gia para criar e implementar

as CAPs Estaduais.

O que é? – A Comissão

de Assuntos Políticos atua

no Congresso Nacional com

o objetivo de fazer a triagem

dos novos projetos de lei da

área da saúde que tramitam

na Câmara e no Senado.

Além disso, os integrantes

dão pareceres elaborados,

muitas vezes, junto às So-

ciedades de Especialidade e

Comissões sobre cada maté-

ria que está em fase de apro-

vação, que será justificado e

debatido junto aos relatores

dos projetos.

O trabalho da Comissão

pode ser acompanhado por

meio da Agenda Parlamen-

tar da Saúde Responsável,

que contém mais de 90 pro-

jetos de lei ligados direta-

mente à medicina e seus

pacientes.

Em 2007, a Comissão

participou de 59 audiências

públicas de esclarecimento.

No ano seguinte, o número

caiu para 42, mas, em 2009,

subiu novamente para 53

encontros com deputados e

senadores.

Projetos de Lei serão

acompanhados

de perto pela CAPA Comissão de Assuntos Políticos é formada

por médicos do CFM, AMB e FENAM

Conheça os integrantes

da Comissão de

Assuntos Políticos:

Alceu José Peixoto Pimentel (CFM) – coordenadorDalvélio de Paiva Madruga (CFM)Edson Gutemberg (Fenam)Jeancarlo Fernandes Cavalcante (CFM)José Antônio Ribeiro Filho (CFM)José Luiz Dantas Mestrinho (AMB)Jurandir Marcondes Ribas Filho (AMB)Lázaro Fernandes de Miranda (AMB)Luc Louis Maurice Weckx (AMB)Luiz Carlos Beyruth Borges (CFM)Márcio Costa Bichara (Fenam)Waldir Cardoso (Fenam)Wirlande Santos da Luz (CFM)Consultoria parlamentar: Napoleão Puente de Salles

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Page 19: Revista AMBr 138

AMBr revista > JANEIRO 2012 19

Page 20: Revista AMBr 138

AMBr revista > JANEIRO 201220

n o t a s

Novidade nos planos de saúde – A Comissão de Assuntos

Sociais do Senado discutiu o PLS 352/11 no dia 15 de dezem-

bro. O projeto trata da ampliação da cobertura dos planos

de saúde para inclusão do tratamento oral de quimioterapia.

Uma das principais vantagens desse tipo de tratamento é a

opção do paciente se tratar em casa, onde está perto da famí-

lia e tem menos riscos de contrair outras doenças, quando no

ambiente hospitalar. O relator do projeto, senador Waldemir

Moka (PMDB-MS) (foto ao lado), afirmou que os pacientes de-

vem ter direito ao acesso do “que há de melhor”. “Não posso colocar no mercado um plano de saúde e, após 20 anos,

quando o cliente mais precisa, dar a informação de que, infelizmente, o seu caso não tem cobertura”, disse.

A representante da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Martha Regina de Oliveira, que esteve pre-

sente na audiência, disse que os medicamentos orais possuem eficácia muitas vezes superior à dos tratamentos

tradicionais endovenosos.

Já para o presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), Florentino Cardoso, que também participou da reu-

nião, a quimioterapia oral já tem larga aceitação e resultados excelentes em vários tipos de câncer, como de mama,

pulmão e rim. Além disso, ele explica que existem situações em que a quimioterapia oral tem custos inferiores a

determinados tratamentos convencionais.

Inauguração – O Laboratório Sabin inaugurou mais um

LabCell Automation Solution, que realiza a análise das rea-

ções imunológicas e hormonais no material coletado. Com

a inauguração do segundo equipamento da Siemens, que

está instalado na sede, o Sabin dá início a mais uma eta-

pa da expansão do laboratório. O aparelho tem capacidade

para analisar 400 amostras por hora, em média, 1,3 milhão

de exames por mês. A expectativa é que, em três anos, a

capacidade de atendimento dobre.

Composto por uma esteira de sete metros de compri-

mento e um gerenciador que distribui automaticamente

as amostras nos equipamentos responsáveis pelos procedimentos de análise, o LabCell reduz em 30% o tempo de

análise de um exame.

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Contra proibição - Tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 2431/11, do deputado Felipe Bornier (PHS-

-RJ), que proíbe a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de vetar a produção e comercialização de remé-

dios para emagrecer. A medida valerá para os medicamentos anfepramona, femproporex, mazindol e sibutramina.

Esses medicamentos estão proibidos ou com uso restrito desde outubro de 2011 por decisão da Anvisa.

A proposta será analisada pelas comissões de Seguridade Social e Família; e de Constituição, Justiça e Cidada-

nia. O Conselho Federal de Medicina (CFM) entrou na Justiça Federal, em novembro de 2011, com Ação Civil Pública

contra a decisão da Anvisa de proibir a venda de algumas substâncias usadas no tratamento da obesidade. O CFM

defende o uso dessas fórmulas como auxiliares no tratamento de pacientes e pede o fortalecimento de mecanis-

mos de controle de seu uso, sempre sob supervisão de médico qualificado na prescrição e na supervisão de cada

tratamento. Na argumentação do CFM consta que o uso indevido de medicamentos é uma questão que está ligada

ao controle e à fiscalização de sua prescrição, “não diz respeito especificamente aos medicamentos anorexígenos

em si”.

Page 21: Revista AMBr 138

AMBr revista > JANEIRO 2012 21

O Câncer é a segunda maior causa de óbitos no mundo e os

avanços ocorridos no tratamento desta doença aumentaram

a expectativa de vida de milhões de pessoas. A seguir serão

discutidos os progressos obtidos no tratamento das neopla-

sias nas últimas quatro décadas:

Quimioterapia: No início da década de 70 poucas drogas

quimioterápicas estavam disponíveis para uso. Não havia in-

dividualização do tratamento, ou seja, diferentes tipos de cân-

cer eram tratados com a mesma composição de medicações,

com poucas variações. Os efeitos colaterais eram frequentes

e intensos, necessitando internação hospitalar em muitos ca-

sos. Os resultados clínicos estavam abaixo do aceitável. Até o

ano de 2011 muito se evoluiu com advento de novas drogas,

menos tóxicas e mais eficazes, novas combinações de trata-

mento, inclusive com quimioterápicos orais. O tratamento

passou a ser personalizado, ou seja, direcionado para um sub-

tipo específico de células que compõe um tumor. Consequen-

temente aumentaram as taxas de resposta e a sobrevida dos

pacientes.

Radioterapia: Os primeiros aparelhos de radioterapia (co-

baltoterapia) destruíam não só as células tumorais como

também os tecidos vizinhos, aumentando o risco de infec-

ções, sangramentos e inflamações. No passado, as pacientes

com câncer de mama submetidas à radioterapia tinham ele-

vada incidência de problemas cardíacos e pneumonite, am-

bos causados pela irradiação excessiva. Aparelhos e técnicas

modernas de radioterapia, tais como o IMRT e o IGRT, além

da braquiterapia, permitem hoje um tratamento direcionado

às células do câncer, com um mínimo de irradiação para as

células vizinhas, permitindo concentrações maiores de doses.

Cirurgia: A cirurgia tem um papel fundamental no controle

do câncer, pois muitos tumores só são curados se a cirurgia

puder ser realizada. Tradicionalmente a cirurgia oncológica

é conhecida como uma cirurgia radical, onde estruturas vi-

zinhas, incluindo órgãos e músculos, tem que ser removidos

para evitar a disseminação da doença. Estudos mais recentes

tem mostrado que cirurgias mais conservadoras e menos in-

vasivas têm o mesmo resultado de controle em comparação a

cirurgias de grande porte. Técnicas sofisticadas de reconstru-

ção cirúrgica também estão disponíveis, além do emprego da

videolaparoscopia e cirurgia robótica para casos selecionados.

Terapias-alvo: Há 40 anos, nenhuma terapia específica para

o tumor estava disponível. Todo tratamento sistêmico visava

não só as células cancerosas como também as células sadias,

com isso efeitos colaterais (alopécia, vômitos, diarréia, muco-

o p i n i ã o

40 Anos de Progresso Contra o Câncer

por Igor A. Protzner Morbeck, Oncologista Clínico da Onco-Vida, Brasília- DF.

Mestre em Ciências. Professor de Medicina Interna da Universidade Católica de Brasília.

Presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, regional do Distrito Federal.

sites e infecções) eram muito frequentes. Nos últimos 20 anos

houve um rápido desenvolvimento do conhecimento molecu-

lar do câncer. Desde então se passou a estudar possíveis alvos

terapêuticos contra as células tumorais. Hoje em dia existem

dezenas de tipos diferentes de drogas-alvo. Como vantagens

em relação à quimioterapia estão: menor incidência de efeitos

colaterais, maior eficácia e maior comodidade de uso.

Imunoterapia/Vacinas: Esta surgiu a poucas décadas e tem

como principal mecanismo de ação, aumentar a resposta

imune contra as células cancerosas. A imunoterapia tem sido

o tratamento padrão para o melanoma, carcinoma renal, cân-

cer de bexiga e alguns linfomas.

Qualidade de Vida: A manutenção da qualidade de vida é

uma premissa muito importante em qualquer modalidade

de tratamento oncológico. Os avanços neste campo incluem

medicamentos eficazes contra náuseas e vômitos, fatores de

crescimento da medula óssea, drogas que evitam a toxicidade

cardíaca relacionada a quimioterápicos, além de todo um ar-

senal de medicamentos analgésicos de última geração. Orien-

tação nutricional especializada, fisioterapia, acompanhamen-

to psicológico, acupuntura e ioga também podem contribuir

efetivamente na busca do melhor viver.

Sobreviventes de câncer: Na década de 70 haviam nos Es-

tados Unidos cerca de três milhões de sobreviventes de algum

tipo de câncer. Hoje este número se aproxima de 12 milhões.

Com o aumento no número dos sobreviventes, torna-se ne-

cessário evitar todos os estigmas relacionados ao tratamento,

tais como traumas psicológicos, depressão e sequelas físicas.

Foco na preservação da fertilidade, follow-up, avaliação car-

diológica periódica e aconselhamento genético são hoje con-

siderados como rotina nos centros oncológicos.

Câncer Infantil: Ao final da década de 70, apenas a meta-

de das crianças e adolescentes sobreviviam por mais de cin-

co anos. Atualmente as taxas de sobrevida atingiram 80% a 5

anos e quase 75% a 10 anos. A participação de pacientes pe-

diátricos em estudos clínicos contribuiu para este importante

incremento nas taxas de cura do câncer infantil.

Conclusão: Inegavelmente ocorreram avanços no cuidado e

manejo das neoplasias, principalmente pela melhor compre-

ensão dos mecanismos biológicos dos tumores. Entretanto, há

um longo caminho a ser percorrido, uma vez que a possibili-

dade de cura é ainda remota nos próximos anos. O foco atual

tem sido tornar o tratamento o mais personalizado possível

com o intuito de proporcionar melhores resultados com me-

nor toxicidade.

Page 22: Revista AMBr 138

AMBr revista > JANEIRO 201222

a t u a l i d a d e s

A Diretoria da Asso-

ciação Médica de

Brasília já defi niu

o calendário de eventos so-

ciais para 2012.

O diretor Social e de Ati-

vidades Culturais, Fernan-

do Fernandes, explica que

os eventos foram planeja-

dos para privilegiar o pro-

jeto Médicos em Destaque

- que contempla os happy-

-hours e os saraus - e ainda

a festa junina, em junho, e

a festa do médico, em ou-

tubro.

“Estamos trabalhando

para que os eventos que já

estão consolidados atraiam

mais público e temos pro-

jetos novos, como o Car-

naval do Médico, que está

marcado para o dia 7 de

abril”, completa Fernando

Fernandes.

Mais uma edição de su-

cesso – O primeiro evento

da AMBr para 2012 será a

matinê infantil de Carna-

val. Em mais uma edição

que deve repetir o sucesso

das anteriores, o público-

-alvo é o associado mirim,

que todos os anos compare-

ce para uma tarde de mui-

ta diversão. O diretor Ad-

ministrativo, Jorge Araújo,

afi rma que a matinê já se

consagrou entre os médi-

cos - associados ou não -

que encontram no ambien-

te oferecido pela AMBr um

local tranquilo para levar

os fi lhos. “E não são só as

crianças que se divertem

ou vão fantasiadas. Mui-

tos adultos aproveitam o

embalo carnavalesco para

dançar”, completa.

Para renovar as ener-

gias – como nos anos an-

teriores, a matinê infantil

será realizada na terça-fe-

ria de Carnaval, dia 21 de

fevereiro, das 16h às 20h.

Uma banda vai animar a

festa e serão distribuídos

kits com confete e serpen-

tina para a criançada.

Para garantir a energia

nas quatro horas de fes-

ta, muito cachorro quente,

crepe, pipoca, picolé e algo-

dão-doce. Agora é preparar

a fantasia e esperar o dia 21

de fevereiro.

Atenção para elas – As

crianças terão um segun-

do evento dedicado exclu-

sivamente a elas: o Dia da

Criança, comemorado no

dia 12 de outubro. Brinca-

deiras, jogos, brinquedos

infl áveis e um cardápio es-

pecial estão sendo prepa-

rados para que os mini-só-

cios aproveitem bastante o

dia dedicado a eles.

Agenda cheia, programe-se

Eventos sociais já têm data marcada

No ano de 2011 o Sarau foi um sucesso

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NIC

ÃO

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AMBr revista > JANEIRO 2012 23

Data Evento

21/fev Matinê infantil de Carnaval

09/mar Sarau

30/mar Happy Hour

07/abr Carnaval do Médico - Sábado de Aleluia

27/abr Happy Hour

11/mai Sarau

25/mai Happy Hour

09/jun Arraiá do Dotô - festa junina

27/jul Happy Hour

10/ago Sarau

31/ago Happy Hour

28/set Happy Hour

12/out Dia da Criança

20/out Homenagem ao Dia do Médico

26/out Happy Hour

09/nov Sarau

30/nov Happy Hour

Para os mais velhos –

Atendendo a muitas soli-

citações, a AMBr planejou

para este ano o Carnaval do

Médico - baile adulto, à noi-

te -, marcado para o dia 7 de

abril, Sábado de Aleluia.

Fernando Fernandes ex-

plica que, mesmo aprovei-

tando o embalo da criança-

da, os adultos querem um

AMBrAssociação Médica de Brasília

HappyHour

momento de maior descon-

tração e, por isso, a AMBr re-

solveu-se organizar o baile.

Outros eventos – Além

dos já conhecidos Happy-

-Hour e Sarau, que já tem

datas defi nidas, a AMBr

marcou para o dia 9 de ju-

nho a festa junina - Arraiá

do Dotô. “Esse é um evento

tradicional da Associação,

que traz muita preocupa-

ção, já que acompanhamos

todo o planejamento - desde

o repertório das bandas até

a elaboração do cardápio -

e, ao mesmo tempo, muita

satisfação, porque sabemos

que estamos oferecendo ao

médico a melhor festa juni-

na da cidade e a mais bem

organizada”, explica Jorge

Araujo.

Atenção com a popula-

ção – Em setembro, a AMBr

vai promover a tradicional

Feira de Saúde. A última

edição, realizada em 2010,

na área externa do shop-

ping Pátio Brasil, foi um su-

cesso e contou com grande

participação da população,

que buscou esclarecimen-

tos nas mais diversas espe-

cialidades.

Em outubro, a AMBr

também homenageia o

médico. Está sendo prepa-

rado um evento para o dia

20. “Estamos analisando o

que iremos fazer, se vamos

manter o churrasco, como

foi em 2011, ou se vamos

voltar ao formato antigo,

uma festa com banda, jan-

tar e coquetel. O certo é

que vamos comemorar o

Dia do Médico em grande

estilo”, afi rma Fernando

Fernandes.

Patrocínios – A AMBr

conta com a colaboração

dos parceiros institucionais

para a realização dos even-

tos sociais e científi cos. Em

2012 não vai ser diferente.

“Estamos organizando um

plano de marketing, que

será enviado às agências

de comunicação de Brasí-

lia e aos nossos parceiros,

com os valores das cotas de

patrocínio e as contrapar-

tidas. Assim, esperamos

garantir a realização dos

eventos com qualidade e

com a marca de sucesso da

AMBr”, argumenta Carlos

Sabino, diretor Econômico-

-Financeiro da Associação

Médica de Brasília.

Alguns dos eventos mais badalados da AMBr

Page 24: Revista AMBr 138

AMBr revista > JANEIRO 201224

Katie Hathorn e o

marinheiro sue-

co Johan Olauson

casaram-se e resolveram

tocar a vida como agricul-

tores na cidade de Cushing,

no estado do Maine, Estados

Unidos.

Katie e seu marido, ago-

ra com o nome americani-

zado de John Olson, viram

nascer no dia 3 de maio de

1893 a filha primogênita

Anna Christina Olson. O ca-

sal teve mais três filhos ho-

mens. Tudo ia bem, exceto

as queixas de Christina com

relação a uma fraqueza nas

pernas.

À medida que o tempo

ia passando, as quedas fo-

ram se tornando frequen-

tes. Preventivamente Katie

costurou umas almofadas

que serviam como joelhei-

med i c i n a e a r t e

A DOENÇA DE ANNA CHRISTINA

ras protegendo os joelhos

da filha contra as quedas e

consequentes esfoladuras.

Por volta de 1918, quan-

do o mundo comemorava o

término da Primeira Gran-

de Guerra, Christina já não

conseguia ficar de pé sem

ajuda. Não andava, arrasta-

va-se pelo chão. Negava-se

a ser cadeirante. Examinada

por médicos, inclusive no

Boston City Hospital, ficou

sabendo que se tratava pos-

sivelmente de uma sequela

de poliomielite ou de uma

doença neuromuscular

degenerativa lentamente

progressiva, lembrando a

neuropatia de Charcot-Ma-

rie-Tooth.

Para complicar, em 1927

morreu sua mãe e, oito anos

depois, o seu pai.

Apesar dos transtornos,

preferiu continuar morando

e administrando a fazenda

com o seu irmão Álvaro.

Não perdeu a alegria

de viver. A seu modo, pro-

curava estar presente nas

festinhas da sua igreja e do

clube da cidade. Frequen-

temente convidava amigas

para passarem férias de ve-

rão na fazenda, em Cushing.

Certa vez, quem aceitou

o convite para uma tem-

porada em companhia dos

Olson foi Betsy Merle James,

então com dezessete anos

de idade. Chegou trazendo o

namorado, um jovem pintor

realista chamado Andrew

Newell Wyeth (1917–2009)

Betsy e Andrew casa-

ram-se em 15 de maio de

1940 e tornaram-se hospe-

des tão frequentes da fazen-

da que Christina reservou

um quarto no primeiro an-

dar da casa, com vista privi-

legiada para uma plantação

de mirtilo, somente para

servir de ateliê de pintura

para Andrew.

Certa vez Andrew esta-

va apreciando a paisagem e

viu Christina arrastando-se

com seu bonito vestido rosa

pela plantação em frente

ao casarão da fazenda. Era

1948. Decidiu então pintar O

Mundo de Christina, época

em que a amiga estava com

55 anos de idade.

Essa têmpera sobre pai-

nel tornou-se uma obra-

-prima da arte norte-ameri-

cana. Curiosamente e para

poupar Christina em razão

de sua paralisia, Andrew

usou como modelo para o

quadro sua mulher, Betsy.

Na pintura, vê-se Chris-

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por Armando J. C. Bezerra

Médico

e Simônides Bacelar

Médico

O Mundo de Christina, 1948

Page 25: Revista AMBr 138

AMBr revista > JANEIRO 2012 25

tina, cujo rosto não é mos-

trado, arrastando-se e

olhando em direção ao ca-

sarão da fazenda onde sem-

pre morou.

Christina faleceu em 27

de janeiro de 1968, com 75

anos de idade, um mês de-

pois da morte do seu que-

rido irmão Álvaro. Christi-

na e Wyeth, o pintor que a

imortalizou, estão sepulta-

dos no cemitério da família

situado próximo ao casarão

dos Olson.

A casa de Christina é

presentemente o museu de-

nominado Casa Olson. Este

faz parte do complexo de

artes chamado Farnsworth

Art Museum.

A obra O Mundo de

Christina, que mede 81,9

cm por 121,3 cm, encontra-

-se exposta no Museu de

Arte Moderna (MoMA), de

Nova Iorque.

O MoMA é considerado

por muitos como o mais

importante museu de arte

moderna do mundo. Apesar

de especializado, abriga, no

seu acervo, desde pinturas

impressionistas até obras

de arte contemporâneas.

A ideia da criação do

MoMA surgiu da mente bri-

lhante de Abby Rockefeller,

a esposa de John Rockfeller

Jr. Graças ao seu empenho

e ao dos amantes das ar-

tes que a ela se juntaram,

o museu foi inaugurado no

dia 7 de novembro de 1929,

ano trágico para as finanças

dos Estados Unidos da Amé-

rica.

A família Rockfeller, com

destaque para os irmãos

David e Nelson Rockfeller,

teve fundamental impor-

tância para que o MoMA se

tornasse uma maravilhosa

realidade.

Recebendo em média dois

milhões de visitantes por ano,

este museu está localizado

na Rua 53, entre a Quinta e a

Sexta Avenida, ou seja, está

pulsando no coração da Ilha

de Manhattan.

Seu acervo está formado

por milhares de desenhos,

fotografias, maquetes, fil-

mes, peças de design, escul-

turas, pinturas e outros tra-

balhos.

Alguns dos artistas que,

dentre outros, têm suas

obras expostas no MoMA

são Rodin, Frida Kahlo, Seu-

rat, Kandinsky, Chagall, Kli-

mt, Gaugin, Munch, Mon-

drian, Braque, Duchamp,

Magritte, Monet e Toulouse-

-Lautrec.

As obras de arte mais

apreciadas pelos visitan-

tes são Noite Estrelada, de

Vincent van Gogh; A Dança,

de Henri Matisse; Latas de

Sopa Campbell e Marilyn

Monroe, ambas de Andy

Warhol; O Banhista, de Paul

Cézanne; As Senhoritas de

Avignon, de Pablo Picasso;

A Persistência da Memória,

de Salvador Dali e O Mun-

do de Christina, de Andrew

Wyeth.

Entrada principal do Museu de Arte Moderna de Nova Iorque

Pormenor de O Mundo de Christina, 1948

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Page 26: Revista AMBr 138

AMBr revista > JANEIRO 201226

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Page 27: Revista AMBr 138

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Page 28: Revista AMBr 138

AMBr revista > JANEIRO 201228

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Internacional em LeucemiaAguda (IC AL)

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