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REVISTA SEMANAL 138 DE 23-06-2014 A 29-06-2014 BRIEFING INTELI|CEIIA » TRANSPARÊNCIA || 2014

Brief transparência » revista semanal 138

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De 23-06-2014 a 29-06-2014

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REVISTA SEMANAL 138

DE 23-06-2014 A 29-06-2014

BRIEFING INTELI|CEIIA » TRANSPARÊNCIA || 2014

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Revista de Imprensa30-06-2014

1. i, 23-06-2014, Ex-espião defende demissão de Mota Pinto da fiscalização dassecretas

1

2. Público, 24-06-2014, Três arguidos do BPN acusados por compra de colecção dearte

3

3. Negócios, 24-06-2014, Três arguidos acusados por compra de coleção de arte 4

4. Diário Económico, 24-06-2014, Acusados três arguidos por compra de colecção dearte

5

5. Correio da Manhã, 24-06-2014, Venda de obras falsas 6

6. Correio da Manhã, 24-06-2014, Infanta Cristina no banco dos réus 7

7. Público, 25-06-2014, Isaltino Morais saiu em liberdade condicional mas não podesair do país

8

8. Negócios, 25-06-2014, Isaltino sai da cadeia e cumpre resto da pena em liberdadecondicional

10

9. Jornal de Notícias, 25-06-2014, Sai da cadeia mas fica proibido de sair do país 11

10. i, 25-06-2014, Isaltino fica em liberdade condicional. Só não pode sair doContinente

13

11. Diário Económico, 25-06-2014, Isaltino sai da prisão para cumprir resto da penaem liberdade

15

12. Diário de Notícias, 25-06-2014, Isaltino sai em liberdade... 16

13. Record, 26-06-2014, Contas investigadas 19

14. Público, 26-06-2014, Isaltino vai escrever livro e trabalhar como consultor deambiente

20

15. Público, 26-06-2014, Investigadas transferências do FC Porto para a Suíça 22

16. Negócios, 26-06-2014, Infanta Cristina vai ser julgada por fraude fiscal 23

17. Jornal de Notícias, 26-06-2014, Irmã do rei Felipe VI julgada por fraude fiscal 24

18. Jornal de Notícias, 26-06-2014, "Foi uma experiência que me enriqueceu" 25

19. Jornal de Notícias, 26-06-2014, BPN investiu cinco milhões em arte falsa 27

20. i, 26-06-2014, Isaltino admite escrever livro a contar a vida na prisão 28

21. Diário de Notícias, 26-06-2014, «Fiz amigos na prisão. Essa é que é a realidade» 29

22. Diário de Notícias, 26-06-2014, BPN paga milhões por obras sem valor 31

23. Diário de Notícias, 26-06-2014, Murdoch será interrogado por suspeita decorrupção

32

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24. Diário de Notícias, 26-06-2014, Juiz espanhol diz que há "indícios de sobra" contraa irmã do rei

33

25. Sol, 27-06-2014, ´Assumo que tive uma falha ética´ 36

26. Sol, 27-06-2014, Independente à espera de juízes 38

27. Diário Económico, 27-06-2014, Solução para créditos fiscais da banca empurraaccionistas para aumento de capital

39

28. Correio da Manhã, 27-06-2014, Lima contesta acusação 40

29. Público, 28-06-2014, Casal preso por branquear centenas de milhares de euroscom negócio de seguranças da noite

41

30. Jornal de Notícias, 28-06-2014, Empresário preso por branquear dinheiro 42

31. Jornal de Notícias, 28-06-2014, Preso dono de empresa de segurança por fraude 43

32. Expresso, 28-06-2014, Morais Pires envolvido em pagamentos offshore 46

33. Expresso, 28-06-2014, Juiz acusa a infanta apesar da oposição do procurador 48

34. Diário de Notícias, 28-06-2014, ´Al Capone de Leiria´ detido por fuga ao fisco elavagem de dinheiro

49

35. Diário de Notícias, 28-06-2014, Líder do PC suspeito de corrupção 51

36. Correio da Manhã, 28-06-2014, Detido por branquear um milhão 52

37. Correio da Manhã, 28-06-2014, Responsáveis de segurança privada presos 53

38. Público, 29-06-2014, Vice-presidente da Argentina vai ser julgado por corrupção 54

39. Correio da Manhã, 29-06-2014, Segurança ilegal dava vida de luxo 55

40. Correio da Manhã, 29-06-2014, Verba milionária levanta suspeitas 56

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A1

Tiragem: 27259

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 4

Cores: Cor

Área: 13,84 x 29,30 cm²

Corte: 1 de 2ID: 54499648 23-06-2014

Página 1

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Tiragem: 27259

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Preto e Branco

Área: 4,15 x 3,74 cm²

Corte: 2 de 2ID: 54499648 23-06-2014

Página 2

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A3

Tiragem: 34107

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 25

Cores: Cor

Área: 5,00 x 12,62 cm²

Corte: 1 de 1ID: 54517631 24-06-2014

Justiça

Três arguidos do BPN acusados por compra de colecção de arte O Ministério Público acusou três arguidos envolvidos no negócio de compra de uma colecção de arte por uma fundação e uma entidade da Sociedade Lusa de Negócios, que detinha o BPN, comunicou ontem o DCIAP.Os três arguidos foram indiciados da prática de burla qualificada, fraude fiscal e falsificação e ainda um deles de ilícitos de branqueamento de capitais e detenção de arma proibida. “A acusação reporta-se a negócios de venda de pretensos espólios arqueológicos, relativamente aos quais os arguidos convenceram duas entidades, uma fundação e uma sociedade do ex-grupo SLN, actual Galilei, a proceder à sua aquisição por cerca de seis milhões de euros.

Página 3

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A4

Tiragem: 13045

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 36

Cores: Cor

Área: 6,17 x 21,46 cm²

Corte: 1 de 1ID: 54517908 24-06-2014

Página 4

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A5

Tiragem: 17456

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 33

Cores: Cor

Área: 4,63 x 13,54 cm²

Corte: 1 de 1ID: 54517573 24-06-2014

O Ministério Público acusou três ar-guidos envolvidos no negócio decompra de colecção de arte por umafundação e uma sociedade da Socie-dade Lusa de Negócios (SLN), quedetinha o Banco Português de Ne-gócios (BPN), comunicou ontem oDCIAP. Na acusação proferida a 2 deJunho, três arguidos foram indicia-dos da prática de burla qualificada,fraude fiscal e falsificação e, ainda aum deles, os ilícitos de branquea-mento de capitais e detenção dearma proibida. “A acusação reporta--se a negócios de venda de preten-sos espólios arqueológicos, relativa-mente aos quais os arguidos con-venceram duas entidades, uma Fun-dação e uma sociedade do ex-GrupoSLN, actual GALILEI, a proceder àsua aquisição. Tal aquisição envol-veu o pagamento de quantias decerca de 6 milhões de euros”, referea nota do Departamento Central deInvestigação e Acção Penal (DCIAP).

BPNAcusados trêsarguidos por comprade colecção de arte

VALOR EM ARTE

6 milhões €Avaliação do conjunto de obrasde arte a que diz respeito oprocesso em causa.

Página 5

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A6

Tiragem: 148956

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 42

Cores: Cor

Área: 21,24 x 24,05 cm²

Corte: 1 de 1ID: 54518647 24-06-2014

Página 6

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A7

Tiragem: 148956

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 33

Cores: Cor

Área: 21,36 x 31,39 cm²

Corte: 1 de 1ID: 54518609 24-06-2014

Página 7

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A8

Tiragem: 34107

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 4

Cores: Cor

Área: 26,53 x 30,66 cm²

Corte: 1 de 2ID: 54536964 25-06-2014

Página 8

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Tiragem: 34107

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 21,28 x 15,20 cm²

Corte: 2 de 2ID: 54536964 25-06-2014

Página 9

Page 13: Brief transparência » revista semanal 138

A10

Tiragem: 13045

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 21

Cores: Cor

Área: 20,17 x 20,53 cm²

Corte: 1 de 1ID: 54535554 25-06-2014

Página 10

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A11

Tiragem: 82937

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 2

Cores: Cor

Área: 27,18 x 31,50 cm²

Corte: 1 de 2ID: 54535630 25-06-2014

Página 11

Page 15: Brief transparência » revista semanal 138

Tiragem: 82937

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 20,48 x 13,67 cm²

Corte: 2 de 2ID: 54535630 25-06-2014

Página 12

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A13

Tiragem: 27259

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 6

Cores: Cor

Área: 18,95 x 30,07 cm²

Corte: 1 de 2ID: 54536007 25-06-2014

Página 13

Page 17: Brief transparência » revista semanal 138

Tiragem: 27259

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 5,41 x 4,34 cm²

Corte: 2 de 2ID: 54536007 25-06-2014

Página 14

Page 18: Brief transparência » revista semanal 138

A15

Tiragem: 17456

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 14

Cores: Cor

Área: 13,93 x 25,29 cm²

Corte: 1 de 1ID: 54535467 25-06-2014

em liberdade ou em prisãodomiciliária com pulseiraelectrónica. Foi isso que IsaltinoMorais, condenado o ano passadopelos crimes de fraude fiscal ebranqueamento de capitais, fez.Para que um condenado tenhapossibilidade de cumprir a penarestante em liberdade terá de dar

Isaltino sai da prisãopara cumprir restoda pena em liberdadeJustiça Relação revogou decisão do Tribunal de Execução de Penas e deu liberdadecondicional ao ex-autarca. Isaltino terá de cumprir regras para não voltar à cadeia.

Paulo Alexandre Coelho

Ex-autarca terá de cumprir regras paramanter liberdade: tem de fixar residênciaem Miraflores e não pode sair de Portugal.

O Tribunal da Relação de Lisboadeu carta branca a Isaltino Moraispara que cumpra o resto da penaem liberdade, revogando aproibição que tinha sido dada pelotribunal de execução de penas.Mas o ex-autarca de Oeiras ficasujeito ao que se chama deliberdade condicional, isto é, nãopoderá violar as condições que lheforam impostas, sob pena deregressar à cadeia para cumprir oresto da pena. Neste caso,segundo a Lusa, Isaltino ficaobrigado a fixar residência emMiraflores e proibido de seausentar de Portugal até Abril de2015. A decisão da Relação foiconhecida ontem, quando IsaltinoMorais já tinha cumprido um ano eum mês dos dois anos de prisão aque fora condenado. O desenrolardos factos é este: qualquercondenado que tenha cumpridometade da pena pode pedir a umtribunal de execução de penas ocumprimento do tempo restante

algumas garantias e preencheralguns requisitos. Antes de mais,terá de revelar bomcomportamento durante o tempoem que esteve no estabelecimentoprisional. Depois, terá de provarjunto do juiz de execução depenas que não vai reincidir e quereúne condições para aresinserção na sociedade. Isaltinotinha pedido ao tribunal deexecução de penas que o deixassecumprir o resto da pena (12meses) em prisão domiciliária maso juiz negou-lhe essa pretensão.O ex-autarca de Oeiras recorreupara a Relação de Lisboa, queontem decidiu dar “provimento”ao recurso e libertar o ex-autarca.O caso de Isaltino é uma das maislongas novelas judiciais. Assuspeitas de crime surgem em2003, quando é ministro, e acaboupor ser preso apenas o anopassado depois de anos deavanços e recuos, aclarações erecursos. I.D.B.

PENA DE PRISÃO

Dois anosIsaltino foi condenado a sete anosde prisão. Recorreu e a Relaçãobaixou para dois. Já cumpriu ume cumprirá o outro em liberdade.

Dez anosUm dos processos-crime maislongos da Justiça. Isaltino recorreuaos vários expedientes para atrasar,como recursos e aclarações.

DURAÇÃO DO PROCESSO

Página 15

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A16

Tiragem: 31363

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 2

Cores: Cor

Área: 26,65 x 31,22 cm²

Corte: 1 de 3ID: 54535657 25-06-2014

Página 16

Page 20: Brief transparência » revista semanal 138

Tiragem: 31363

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 4

Cores: Cor

Área: 26,58 x 31,22 cm²

Corte: 2 de 3ID: 54535657 25-06-2014

Página 17

Page 21: Brief transparência » revista semanal 138

Tiragem: 31363

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 10,36 x 19,22 cm²

Corte: 3 de 3ID: 54535657 25-06-2014

Página 18

Page 22: Brief transparência » revista semanal 138

A19

Tiragem: 78504

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Desporto e Veículos

Pág: 48

Cores: Cor

Área: 5,19 x 5,32 cm²

Corte: 1 de 1ID: 54556627 26-06-2014

Página 19

Page 23: Brief transparência » revista semanal 138

A20

Tiragem: 34107

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 14

Cores: Cor

Área: 27,41 x 30,26 cm²

Corte: 1 de 2ID: 54554078 26-06-2014

Isaltino vai escrever livro e trabalhar como consultor de ambiente

Relação de Lisboa, que decidiu libertação, sublinhou estar demonstrado o arrependimento do ex-autarca de Oeiras por este ter assumido uma “falha ética”. Aos juízes indicou que se vai dedicar à consultoria

NUNO FERREIRA SANTOS

Isaltino Morais frequentou na prisão um curso de Educação Física

Isaltino Morais comunicou à Justiça

já ter um plano de vida bem defi nido

para gozar a liberdade condicional

alcançada depois de 14 meses na ca-

deia da Carregueira, em Sintra. On-

tem disse, citado pela Lusa, que não

sabe bem o que vai fazer, mas aos

juízes adiantara já que perspectiva

trabalhar como consultor na área do

ambiente e do ordenamento do ter-

ritório, como é referido no processo

judicial. Quer ainda escrever um li-

vro sobre a sua experiência prisional.

“É uma experiência que eu acho

que deve ser contada, até por motivos

pedagógicos”, disse à Lusa Isaltino,

sublinhando que “estar em liberdade

é, juntamente com a saúde física, o

bem mais precioso que existe.” Aliás,

a boa forma física que mostrou terça-

feira à saída da cadeia é a prova do

que diz. O ex-autarca não deu como

perdido o tempo de reclusão. Além

do espaço de actividades, frequentou

“o curso extra-escolar de Educação

Física” na prisão, refere o acórdão

que ditou a liberdade condicional e

ao qual o PÚBLICO teve acesso.

Na decisão, os juízes da Relação de

Lisboa sublinham, ao contrário do

juiz do Tribunal de Execução de Pe-

nas (TEP), que recusara a liberdade

condicional, o arrependimento que

acreditam ter sido demonstrado pelo

ex-presidente da Câmara de Oeiras.

A consciência crítica sobre os crimes

praticados é uma forma de avaliar

a evolução do recluso e a previsão

de vir ou não a cometer mais crimes

em liberdade. “Claramente a decisão

recorrida duvida que o arrependi-

mento verbalizado pelo recluso seja

sincero. Não compreendemos por

que é que o tribunal [TEP] concluiu

pelo não arrependimento. Ora, ainda

que o arguido nunca tenha dito que a

pena foi justa, declarou que a aceita

e se assume que os crimes que come-

teu foram uma falha ética é porque,

além de considerar que cometeu cri-

mes, afi rma a sua atitude como mo-

ralmente condenável. Não signifi ca

isto arrependimento?”, questionam

os desembargadores.

Neste ponto, a Relação aponta ain-

da como demonstração de arrepen-

dimento o facto de Isaltino Morais,

condenado a dois anos de prisão por

fraude fi scal e branqueamento de ca-

pitais, ter pago ao fi sco 463 mil euros

de dívida. “O arguido reparou todo o

mal do crime, repondo as quantias.

Não é este também um sinal de ar-

rependimento?”, questionam nova-

mente os juízes.

A Relação, cuja decisão não é

passível de recurso, acredita ainda

que, para Isaltino, “o contacto com

o meio prisional é certamente uma

experiência que não quer repetir”,

concluindo que o ex-autarca não de-

verá reincidir na prática de crimes.

Sublinham que este demonstrou uma

“mudança comportamental”.

O TEP tinha outro entendimento. O

arrependimento teria de ser provado

e não apenas verbalizado pelo argui-

do. Não bastava Isaltino ter assumido

aos Serviços Prisionais, em sede de

relatório, que assumia ter tido uma

“falha ética nas campanhas eleito-

rais” e ter sido “omisso em informa-

ções que devia ter prestado a instân-

cia judiciais”. O relatório afi rmava

ainda que o ex-autarca se mostrava

“constrangido”, o que o TEP conside-

rava normal por estar em ambiente

prisional. Para o juiz de execução de

penas era importante ter em mente

que a pena de dois anos de prisão se

referia a um processo em que foi con-

denado pela “actividade sistemática

e planifi cada ocorrida durante três

anos, consubstanciada na prática de

um outro crime e em falsas declara-

ções (às Finanças e ao Tribunal de

Contas) e em actividades destinadas

à lavagem de dinheiro”.

O Ministério Público alertava mes-

mo que se a liberdade condicional

fosse concedida, não restaria “con-

fi ança no sistema judicial”, que pas-

saria a ideia de “impunidade” de al-

guém “que se espera ser o protector

da coisa pública”. A Relação, porém,

confi a que Isaltino Morais, procura-

dor do Ministério Público antes de

ser autarca, se manterá no futuro,

um “homem fi el do direito”.

JustiçaPedro Sales Dias

Ex-autarca é presidente de fundação

Isaltino Morais, que mantém, indicado pelo município, o cargo de presidente do conselho de fundadores da

Fundação Marquês de Pombal, em Oeiras, segundo o site daquela entidade, viverá, para já, de uma reforma de 2800 euros. “A subsistência do condenado no exterior está assegurada pela sua pensão de reforma, no valor de cerca de 2800 euros e pela actividade laboral desenvolvida pela sua companheira na área da contabilidade”, indicava já a decisão do TEP referida no acórdão.

O ex-autarca, que não se pode ausentar do país até Abril de 2015, não está impedido

de exercer cargos políticos. Porém, em 2013 o Tribunal Constitucional (TC) impediu a sua candidatura à Assembleia Municipal de Oeiras. Para o TC havia uma incompatibilidade entre estar preso e ser candidato. “Tratar-se-ia de uma candidatura-fantasia, sem viabilidade, susceptível de confundir os eleitores”, referia a decisão.

Por ora, Isaltino Morais não pensa na política. “Agora quero descansar o meu espírito, adaptá-lo. Nem falo de política, nem de Justiça. Neste momento, só me interessa saborear as coisas boas que a liberdade nos proporciona.”

Página 20

Page 24: Brief transparência » revista semanal 138

Tiragem: 34107

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 5,82 x 5,53 cm²

Corte: 2 de 2ID: 54554078 26-06-2014

Juízes libertaram antigo autarca de Oeiras, que frequentou curso de Educação Física na cadeia, porque acreditaram no arrependimento p14

Isaltino prepara livro e quer ser consultor de ambiente

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Page 25: Brief transparência » revista semanal 138

A22

Tiragem: 34107

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 49

Cores: Cor

Área: 5,17 x 30,22 cm²

Corte: 1 de 1ID: 54554070 26-06-2014

A transferência, há dez anos, de 4,7

milhões de euros para duas contas

em Zurique, Suíça, está a ser inves-

tigada pela PJ num último inquérito

ainda do tempo do Apito Dourado.

Em causa está a suspeita de crimes

de fraude fi scal e abuso de confi an-

ça relativos à transferência de Paulo

Ferreira e Ricardo Carvalho em 2004

do FC Porto para o Chelsea, confi r-

mou ao PÚBLICO fonte do Ministério

Público.

A investigação, que está a ser lide-

rada pela Unidade Nacional de Com-

bate à Corrupção da PJ, visa ainda

a venda de Giourkas Seitadiris ao

FC Porto pelo clube grego Panathi-

naikos em 2004, segundo o jornal

Expresso online, que teve acesso a

documentação das autoridades hel-

véticas. O inquérito deverá estar con-

cluído dentro de pouco tempo para

que seja evitado o risco de os crimes

prescreverem. O crime de abuso de

confi ança prescreve, de acordo com

o Código Penal, dez anos após a sua

prática.

O processo está a ser dirigido pe-

lo Departamento de Investigação

e Acção Penal de Lisboa. Segundo

fonte do MP não tem ainda arguidos

constituídos e é de uma complexida-

de extrema.

A Procuradoria-Geral da Repúbli-

ca enviou cartas rogatórias às au-

toridades helvéticas no sentido de

conseguir informação sobre as mo-

vimentações das contas bancárias

usadas e que serão tituladas por seis

empresas.

Os montantes alegadamente al-

tos das comissões verifi cadas neste

processo de transferência foram o

primeiro alarme a lançar suspeitas.

A comissão chegou a atingir metade

do valor da transferência de Seitadi-

ris. Uma das contas pertence a uma

empresa irlandesa que terá recebido

3,1 milhões de euros do FC Porto de-

pois dos contratos de transferência

de Paulo Ferreira e Ricardo Carva-

lho. Os jogadores foram vendidos

por 50 milhões ao Chelsea. Uma

outra conta é de uma empresa com

off shore em Gibraltar. Nela foram ale-

gadamente depositados 1,5 milhões,

sete dias após os “azuis e brancos”

terem comprado por três milhões os

direitos desportivos de Seitadiris ao

Panatinaikos.

O PÚBLICO contactou fonte ofi -

cial do FC Porto que, contudo, disse

desconhecer o caso e preferiu então

não reagir.

Investigadas transferências do FC Porto para a Suíça

Futebol Pedro Sales Dias

Página 22

Page 26: Brief transparência » revista semanal 138

A23

Tiragem: 13045

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 25

Cores: Cor

Área: 5,34 x 11,31 cm²

Corte: 1 de 1ID: 54554247 26-06-2014

Página 23

Page 27: Brief transparência » revista semanal 138

A24

Tiragem: 82937

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 35

Cores: Cor

Área: 17,59 x 17,87 cm²

Corte: 1 de 1ID: 54554767 26-06-2014

Página 24

Page 28: Brief transparência » revista semanal 138

A25

Tiragem: 82937

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 17

Cores: Cor

Área: 16,00 x 31,70 cm²

Corte: 1 de 2ID: 54554622 26-06-2014

Página 25

Page 29: Brief transparência » revista semanal 138

Tiragem: 82937

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 15

Cores: Cor

Área: 11,97 x 3,16 cm²

Corte: 2 de 2ID: 54554622 26-06-2014

Página 26

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A27

Tiragem: 82937

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 48

Cores: Cor

Área: 17,43 x 12,06 cm²

Corte: 1 de 1ID: 54554768 26-06-2014

Página 27

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A28

Tiragem: 27259

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 6

Cores: Cor

Área: 4,98 x 10,36 cm²

Corte: 1 de 1ID: 54554825 26-06-2014

Página 28

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A29

Tiragem: 31363

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 9

Cores: Cor

Área: 15,77 x 22,11 cm²

Corte: 1 de 2ID: 54554452 26-06-2014

Página 29

Page 33: Brief transparência » revista semanal 138

Tiragem: 31363

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 4,46 x 2,26 cm²

Corte: 2 de 2ID: 54554452 26-06-2014

Página 30

Page 34: Brief transparência » revista semanal 138

A31

Tiragem: 31363

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 10

Cores: Cor

Área: 4,81 x 11,82 cm²

Corte: 1 de 1ID: 54554608 26-06-2014

Página 31

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A32

Tiragem: 31363

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 44

Cores: Cor

Área: 6,33 x 31,33 cm²

Corte: 1 de 1ID: 54554533 26-06-2014

Página 32

Page 36: Brief transparência » revista semanal 138

A33

Tiragem: 31363

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 16

Cores: Cor

Área: 26,99 x 32,50 cm²

Corte: 1 de 3ID: 54554456 26-06-2014

Página 33

Page 37: Brief transparência » revista semanal 138

Tiragem: 31363

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 17

Cores: Cor

Área: 16,22 x 31,97 cm²

Corte: 2 de 3ID: 54554456 26-06-2014

Página 34

Page 38: Brief transparência » revista semanal 138

Tiragem: 31363

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 5,54 x 2,64 cm²

Corte: 3 de 3ID: 54554456 26-06-2014

Página 35

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A36

Tiragem: 48224

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 19

Cores: Cor

Área: 26,43 x 28,71 cm²

Corte: 1 de 2ID: 54573935 27-06-2014

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Tiragem: 48224

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 15,51 x 2,72 cm²

Corte: 2 de 2ID: 54573935 27-06-2014

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A38

Tiragem: 48224

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 18

Cores: Cor

Área: 26,65 x 8,15 cm²

Corte: 1 de 1ID: 54573929 27-06-2014

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A39

Tiragem: 17456

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 12

Cores: Cor

Área: 24,20 x 27,02 cm²

Corte: 1 de 1ID: 54572179 27-06-2014

Margarida [email protected]

A solução que o Governo encon-trou para resolver o problemados activos por impostos diferi-dos - que se aplica a todas as em-presas mas se coloca sobretudopara os bancos - tem como prin-cipal objectivo empurrar os ac-cionistas das empresas que re-corram a este regime para umaumento de capital, apurou oDiário Económico.

Confrontados com a necessi-dade de ajudar os bancos a cum-prirem as regras de Basileia III -um novo quadro regulatório queobriga ao reforço de rácios decapital - os governos europeustêm procurado criar regimes es-peciais que permitam manter osrácios de capital, mesmo com aentrada em vigor das regras maisapertadas. Espanha e Itália jácriaram os regimes em causa e odiploma português foi ontemdebatido na generalidade, noParlamento.

No caso português, o Governoensaia um exercício entre oapoio possível aos bancos - obri-

gados a cumprirem Basileia III -e as regras do Eurostat para acontabilização do défice orça-mental. Com o país ainda sob vi-gilância reforçada do FMI e daComissão Europeia, e depois deum programa de austeridadeagressivo, o Executivo não que-ria arriscar a meta do défice porcausa de um regime que é lidocomo uma ajuda à banca.

Por isso a equipa das Finançasencontrou uma forma de evitarimpactos no défice, pelo menos,para já. Os bancos (ou outrasempresas) que peçam paratransformar os seus activos porimpostos diferidos (ver texto aolado) em créditos fiscais, ficamobrigados a emitir um direito, novalor de 110% dos créditos fis-cais em causa, a favor do Estado.

Este direito permite ao Estadoconverter um valor de 110% docrédito fiscal concedido em ac-ções da empresa. Em alternati-va, o Estado também pode ven-der esse direito no mercado.Neste caso, os 10% de majoraçãoque está a pedir face ao valor docrédito fiscal é uma salvaguardapara minimizar os riscos de um

mau negócio no momento emque vender o referido direito -imagine-se, por exemplo, umcaso em que o mercado só ofere-ce 90% do valor do crédito fiscalpelo direito de conversão.

À partida, o Estado não teráinteresse em entrar no capitaldos bancos, sabe o Diário Eco-nómico. Interessa-lhe sobretu-do vender o direito, que pode sercomprado pelos próprios accio-nistas do banco. Estes, por suavez, se deixarem outros accio-nistas entrarem no capital per-dem poder - é por isso que o me-

canismo empurra os accionistasactuais a comprarem os direitosde conversão e fazerem, na prá-tica, um aumento de capital.

Nas contas públicas, o registoé feito em dois tempos. Se o di-reito de conversão do Estado nãofor vendido, a operação é apenasde capital, sem impactos no dé-fice. É uma questão de patrimó-nio: o Estado compromete-secom os créditos fiscais, mas ga-nha um património, que são asacções da empresa. Mas quandovender - seja o direito de con-versão em acções, seja mais tar-de as próprias acções - pode re-gistar menos ou mais-valias. Sãoestas que têm impacto no défice.

Essa é uma questão para umfuturo Governo resolver, já quesó acontece em Maio de 2016,quando as empresas entregaremas suas declarações de impostos.

Contactada pelo Diário Eco-nómico, a Associação Portu-guesa de Bancos repete que estáa avaliar o diploma, mas queconsidera que não coloca osbancos portugueses em pé deigualdade com os concorrenteseuropeus. ■ com T.F.

Salvaguarda Governo não arriscou ajudar a banca a cumprir Basileia III com medidas fiscais quepesassem no défice orçamental. Solução terá impacto limitado nas contas públicas.

Solução para créditos fiscaisda banca empurra accionistaspara aumento de capital

O BOLO EM CAUSA

2,5 mil milhõesEste é o valor global para a bancaportuguesa dos activos porimpostos diferidos.

Como funcionao regimeespecialde créditosfiscaisBancos podem desistirda adesão antes de se efectivara conversão em créditos fiscais.

O regime está aberto a todas asempresas, mas foi desenhado apensar na banca. Principal no-vidade é a contrapartida de di-reitos de conversão em acçõesem favor do Estado.

1COMO PODEM ADERIR?As empresas podem aderir setiverem registado prejuízos.Têm dez dias para fazer o pedi-do de adesão, que tem de ser re-sultado de uma decisão tomadaem Assembleia Geral.

2QUE ACTIVOSSÃO ABRANGIDOS?Estão em causa os activos porimpostos diferidos que resultemde imparidades registadas comsistemas de pensões dos seustrabalhadores ou de crédito.

3QUAL A CONTRAPARTIDAPARA OS BANCOS?Se pedirem para transformaressas imparidades em créditosfiscais, os bancos têm de emitirdireitos de conversão a favor doEstado no valor de 110% doscréditos fiscais em causa.

4QUAL É O DIREITOQUE O ESTADO GANHA?Fica com o direito a entrar nocapital das empresas. Podeconverter 110% do valor doscréditos fiscais concedidos emacções. Mas também podevender esse direito no mercadoe registar menos ou mais-va-lias, essas com impacto no sal-do orçamental.

5COMO É QUE SE GARANTEESSE DIREITO?A empresa tem de fazer deuma reserva no valor de 110%dos créditos fiscais para ocaso da conversão se concre-tizar. É por isso que este siste-ma não prejudica os rácios decapital dos bancos segundo asregras de Basileia III. Se aconversão acontecer, a reser-va funciona como um aumen-to de capital. ■ M.P.

Paula Nunes

[Este regime]tem um mecanismode compensaçãoque evita o eventualimpacto no Orçamento.

Maria Luís AlbuquerqueMinistra das Finanças

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Tiragem: 148956

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 23

Cores: Cor

Área: 10,53 x 10,26 cm²

Corte: 1 de 1ID: 54573179 27-06-2014

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A41

Tiragem: 34107

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 9

Cores: Cor

Área: 21,12 x 13,86 cm²

Corte: 1 de 1ID: 54589713 28-06-2014

Durante sete anos, uma empresa

de segurança privada de Leiria, que

presta serviços em vários organismos

públicos e privados, conseguiu bran-

quear centenas de milhares de euros

com o seu negócio de seguranças da

noite, em casas de diversão. A maio-

ria do lucro obtido com aquele negó-

cio não era declarado, nem sequer

depositado em contas bancárias.

A PJ encontrou, num banco de Lei-

ria, mais de 200 mil euros em dois

cofres titulados pela fi rma. O casal

proprietário da empresa Lexsegur,

Casal preso por branquear centenas de milhares de euros com negócio de seguranças da noite

inquirido quinta-feira no Tribunal

Central de Instrução Criminal, em

Lisboa, está agora em prisão pre-

ventiva indiciado por fraude fi scal

e branqueamento de capitais. Mari-

do e mulher (uma advogada), ambos

com cerca de 30 anos, foram detidos

na terça-feira pela Unidade Nacional

contra Terrorismo da PJ numa opera-

ção que contou com a participação

de técnicos da Autoridade Tributária.

A empresa, criada em 2007, está

agora impedida, por ordem judicial,

de se dedicar à segurança privada

apenas em estabelecimentos de ani-

mação nocturna. A fi rma assegurava

aqueles serviços em inúmeros bares,

discotecas e casas de alterne em Lei-

ria. Não está para já em causa a pres-

tação de serviços nos organismos pú-

blicos, entre os quais se contam um

hospital público da região centro e

cerca de uma dezenas de câmaras.

O primeiro alarme a fazer incidir a

atenção da polícia nesta empresa foi

Justiça Pedro Sales Dias

Marido e mulher estavam já referenciados em vários inquéritos por suspeita de ameaça, coacção e agressão a donos de bares

polícia com medo de represálias.

Esses casos estão a ser investigados

no âmbito de outro inquérito. No âm-

bito deste, a PJ fez nove buscas em

Leiria, Nazaré e Póvoa de Varzim. Os

investigadores visaram, além do ban-

co em Leiria, as casas dos detidos,

de alguns dos seus funcionários e as

instalações da empresa, assim como

o escritório do técnico ofi cial de con-

tas da empresa. Nesta acção, foram

ainda constituídos seis arguidos co-

laboradores mais próximos do casal

na empresa. A fi rma tem dezenas de

colaboradores.

Com a operação, a PJ acredita ter

colocado um fi m à actividade crimi-

nosa que era, aliás, aponta fonte po-

licial, a parte mais destacada do ne-

gócio gerado pela empresa. Os inves-

tigadores apreenderam ainda vários

documentos relativos à contabilidade

da fi rma e uma caixa de munições de

calibre ilegal encontrada na casa de

um dos colaboradores.

a crescente riqueza ostentada pelo

casal, que foi adquirindo património

cada vez mais luxuoso. A operação

permitiu ao Gabinete de Recupera-

ção de Activos da PJ a apreensão de

centenas de milhares de euros em

numerário, além de várias viaturas

topo de gama, uma embarcação e

diversos prédios urbanos.

Os suspeitos, porém, já estavam

referenciados pelas autoridades. Há

vários anos que se sucediam inquéri-

tos por suspeita de ameaça, coacção

e agressão decorrentes das práticas

que passaram a usar para conquistar

o mercado da segurança privada na

região. Aliás, em 2009, a PJ já havia

estado na empresa onde apreendeu

várias armas de fogo e dezenas de

munições.

Para dominarem a segurança de

cada vez mais casas nocturnas ame-

açavam os seus proprietários. Muitos

acabavam por aceder às pretensões

e raramente apresentavam queixa à

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A42

Tiragem: 82937

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 19

Cores: Cor

Área: 4,37 x 14,80 cm²

Corte: 1 de 1ID: 54590551 28-06-2014

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Tiragem: 82937

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 8

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Área: 27,62 x 31,19 cm²

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Tiragem: 82937

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 9

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Área: 27,50 x 30,68 cm²

Corte: 2 de 3ID: 54590447 28-06-2014

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Tiragem: 82937

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

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Área: 5,19 x 3,44 cm²

Corte: 3 de 3ID: 54590447 28-06-2014

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A46

Tiragem: 97150

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 5

Cores: Cor

Área: 23,45 x 45,97 cm²

Corte: 1 de 2ID: 54590200 28-06-2014

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Tiragem: 97150

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 22,89 x 11,58 cm²

Corte: 2 de 2ID: 54590200 28-06-2014

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A48

Tiragem: 97150

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 32

Cores: Cor

Área: 19,71 x 35,03 cm²

Corte: 1 de 1ID: 54590249 28-06-2014

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A49

Tiragem: 31363

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 12

Cores: Cor

Área: 21,28 x 30,66 cm²

Corte: 1 de 2ID: 54590510 28-06-2014

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Page 53: Brief transparência » revista semanal 138

Tiragem: 31363

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

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Área: 2,35 x 3,72 cm²

Corte: 2 de 2ID: 54590510 28-06-2014

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A51

Tiragem: 31363

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 18

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Área: 5,12 x 11,21 cm²

Corte: 1 de 1ID: 54590582 28-06-2014

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Page 55: Brief transparência » revista semanal 138

A52

Tiragem: 148956

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 23

Cores: Cor

Área: 4,81 x 17,74 cm²

Corte: 1 de 1ID: 54591006 28-06-2014

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Page 56: Brief transparência » revista semanal 138

A53

Tiragem: 148956

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 12

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Área: 5,95 x 20,36 cm²

Corte: 1 de 1ID: 54590798 28-06-2014

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Page 57: Brief transparência » revista semanal 138

A54

Tiragem: 34107

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 30

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Área: 15,90 x 29,97 cm²

Corte: 1 de 1ID: 54597717 29-06-2014GUSTAVO AMARELLE/AFP

Os factos da acusação remontam ao tempo em que Amado Boudou foi ministro da Economia

O vice-presidente da Argentina,

Amado Boudou, foi formalmente

acusado por suborno, tráfi co de

infl uência e negociações incompa-

tíveis com o exercício de cargo pú-

blico, no âmbito de um processo de

corrupção que envolve a atribuição

de contratos para a impressão de

papel-moeda.

É a primeira vez na história da Ar-

gentina que uma fi gura presidencial

em funções se vê a braços com a jus-

tiça. Amado Boudou, um economista

liberal de 51 anos, tornou-se um dos

mais importantes aliados políticos de

Cristina Fernández de Kirchner du-

rante o seu primeiro mandato, tendo

depois sido recompensado pela Pre-

sidente, que o chamou para a Casa

Rosada em 2011.

O caso remonta à época em que

Boudou exercia funções de ministro

da Economia e aprovou um plano de

resgate fi nanceiro da única gráfi ca do

país habilitada a imprimir dinheiro,

a Ciccone Calcográfi ca. A operação

de recuperação da empresa, com a

luz verde do seu ministério, envol-

Vice-presidente da Argentina vai ser julgado por corrupção

veu o perdão de uma dívida fi scal

de milhões.

Mas segundo a investigação da jus-

tiça argentina, o interesse de Amado

Boudou na empresa, e as negocia-

ções dos contratos com o Estado,

não aconteceram por acaso: de acor-

do com o processo, o então ministro

da Economia estaria a manobrar em

proveito da sua própria companhia,

que controlava por intermédio de

um testa-de-ferro, Alejandro Van-

derbroele, que também é arguido

no processo.

O juiz federal responsável pelo

processo, Ariel Lijo, concluiu que

Boudou aproveitou a falência da

Ciccone Calcográfi ca e usou da sua

infl uência para se apoderar da em-

presa, a libertar do passivo tributá-

rio e fi rmar novos contratos com

o Estado. Essa tese foi confi rmada

durante o inquérito, nomeadamente

pelo testemunho da ex-mulher de

Vanderbroele, mas também por

“dados sólidos e numerosos” do es-

quema de associação entre os dois.

O juiz também ouviu um amigo de

Boudou, um dirigente das Finanças

e os antigos proprietários da gráfi ca

— que à semelhança do vice-presi-

dente, vão responder no processo

de corrupção.

Depois de rebentar o escânda-

lo, em 2012, o Governo de Cristina

Kirchner fez aprovar no Congresso

a nacionalização da gráfi ca. A opo-

sição, que pediu o afastamento de

Amado Boudou do palácio presiden-

cial durante o período do inquérito,

exige agora a sua demissão. Se for

condenado, o vice-presidente — que

poderá responder ao processo em

liberdade — enfrenta uma pena de

prisão até seis anos.

Apesar de não ter funções exe-

cutivas — institucionalmente, o vi-

ce-presidente conduz os trabalhos

do Senado —, Amado Boudou viu

crescer o seu perfi l político quan-

do substituiu Cristina Kirchner du-

rante a sua convalescença de uma

operação à cabeça. Além disso,

era apontado como o mais prová-

vel candidato do kirchnerismo nas

presidenciais de 2015.

Ainda é cedo para perceber as pos-

síveis implicações políticas do caso:

a imprensa argentina nota que o

destino do vice-presidente está nas

mãos de Cristina Kirchner. Boudou,

que nega as acusações e classifi ca o

caso como uma perseguição políti-

ca orquestrada pelos meios de co-

municação social que se opõem ao

Governo, encontra-se em Cuba em

visita ofi cial, e não reagiu ainda à

formalização da acusação.

A Argentina está a atravessar mais

um período fi nanceiro turbulento,

com a possibilidade de um novo de-

fault por incumprimento de contra-

tos com os credores internacionais

envolvidos na reestruturação da dí-

vida pública a agitar os mercados. O

país encontra-se em recessão desde o

último trimestre de 2013, com a taxa

de infl ação a bater nos 35%.

ProcessoRita Siza

Amado Boudou, aliado da Presidente Cristina Kirchner e possível sucessor, em 2015, arrisca até seis anos de prisão

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Page 58: Brief transparência » revista semanal 138

A55

Tiragem: 148956

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 12

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Área: 16,21 x 32,91 cm²

Corte: 1 de 1ID: 54598162 29-06-2014

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Page 59: Brief transparência » revista semanal 138

A56

Tiragem: 148956

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 24

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Área: 21,45 x 23,76 cm²

Corte: 1 de 2ID: 54598266 29-06-2014

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Page 60: Brief transparência » revista semanal 138

Tiragem: 148956

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 6,33 x 5,31 cm²

Corte: 2 de 2ID: 54598266 29-06-2014

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