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Revista Animal Outubro 2010

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Edição Especial para Pet South America

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EDITORIAL

Nós da equipe da Revista Animal estamos muito contentes em

poder celebrar esta parceria com a Royal Canin do Brasil, uma

das maiores fabricantes mundiais de alimentos de alta

qualidade para cães e gatos, nesta edição especialmente

montada para ser apresentada na Pet South America, o maior

evento sobre animais de estimação do Brasil.

A Revista Animal, que iniciou suas atividades em janeiro de

2010 é a primeira edição exclusivamente digital sobre animais do Brasil com distribuição gratuita para

todo o território nacional além de outros países lusófonos. Através de textos leves e de fácil leitura a

Revista Animal vem se consagrando como a principal edição do segmento, abordando temas de grande

interesse sobre cães, gatos, peixes, aves, répteis, animais exóticos animais domésticos e em vida

natural! Tudo com muita transparência e responsabilidade social – ambiental.

A Royal Canin do Brasil é subsidiária da multinacional francesa Royal Canin e pertence ao grupo Mars,

uma das maiores fabricantes mundiais de alimentos de alta qualidade para cães e gatos, com 11

indústrias no mundo e presente em 92 países. Em 2009, o faturamento líquido global da companhia foi

de 1,5 bilhão de euros. A unidade brasileira está instalada em Descalvado, interior de São Paulo, desde

1990 e conta com o apoio logístico de 40 distribuidores exclusivos. Seus produtos estão disponíveis em

canais especializados, entre os quais, clínicas veterinárias e pet shops, em mais de 15 mil postos de

vendas no Brasil.

A Pet South America é hoje a mais importante feita do mercado pet e veterinário do Brasil. No ano

de 2009 o evento recebeu mais de 26 mil visitantes de 43 países, um crescimento de 30% em

comparação ao ano anterior. Foram 260 marcas em exposição que mostraram novidades e tendências

em saúde animal, alimentação, beleza e acessórios, assim como tecnologias específicas em tratamentos

e equipamentos para animais de estimação.

Assim, vocês estão todos convidados à acompanhar esta coletânea feita especialmente para

esta celebração, com os textos mais lidos de Revista Animal!

Conheça nosso trabalho completo em www.revistaanimal.com.br

Ronaldo Tedesco Silveira

Ronaldo Tedesco Silveira

Editor .

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A obesidade em cães, gatos, papagaios, hamster, chinchilas, entre outros animais de estimação

vem crescendo de maneira alarmante em nosso país. Ao mesmo tempo a obesidade em adultos e

crianças “humanas” também tem preocupado órgãos de saúde em todo o mundo! Será apenas

mais uma coincidência, ou estamos transferindo nossos hábitos indisciplinados aos nossos

amiguinhos, condenando-os a diversos problemas de saúde e baixa qualidade de vida?!

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Vitória e Paula adoram sua linda basset hound Digina. Ela

é paparicada o dia inteiro, principalmente no que diz

respeito a alimentação. “Digina não pode ouvir o barulho

da geladeira ou dos armários da cozinha que levanta e

vem com aquela cara de pidona!” – diz Paula. “Não dá

para resistir, não é mesmo?!” – complementa Vitória,

mãe de Paula.

Digina come uma ração de ótima qualidade, que é servida

em grandes quantidades, sendo que sua vasilha fica cheia

durante o dia todo. “Sempre que percebo que a vasilha

esta acabando vou lá e completo”. Além disto, a

cadelinha de 4 anos ainda acompanha as donas em todas

as refeições e nos petiscos entre as refeições também!

“ela come chocolate, biscoitos, churrasco, mas o que ela

mais adora é pizza!”

Digina é como se fosse da família, adorada, tudo na casa

gira em torno dela. Porém, graças a este “excesso de

amor” ela está com quase 20 quilos acima de seu peso

ideal e, sendo um cão de pernas curtas e corpo alongado,

típico dos bassets, apresenta um problema de coluna que

provavelmente a levará a uma cirurgia. Ela caminha com

bastante dificuldade e por pouquíssimo tempo, logo

apresenta cansaço e tosse. “O veterinário dela suspeita

de problemas cardíacos, mas ainda não tivemos tempo de

levá-la para fazer os exames”!

“Na verdade sabemos que isto não é bom para ela, mas

não conseguimos acertar nem nossa alimentação,

imagine a dela!” – diz a mãe.

Fig. 1 – Em geral o excesso de alimentação e petiscos,

aliado a pouco ou nenhum exercício físico tornam-se a

receita ideal para uma animal com excesso de peso e

baixa qualidade de vida!

As histórias de Gina

e Bola, duas lindas

gatinhas, são bastan-

te parecidas com a

da cadela Digina.

As donas são apaixo-

nadas pelas gatas e enchem estas de mimos, carinhos e

”vida boa”! “Gina só quer saber de comer e dormir! Ela

fica sozinha o dia todo deitada no sofá... quando chego

ela sobe no móvel da cozinha e pede os sachezinhos e

pasteizinhos dela! Se eu não dou ela fica brava e não me

deixa em paz enquanto não vou lá atendê-la”! – conta

alegremente sua “proprietária” Rosa. “Bola é a mesma

coisa! Acho que eu é que a acostumei mal!” – admite

Marta - “Ela é gorda por excesso de carinho!”.

Ambas as proprietárias se consideram acima do peso

também!

Mas o caso de Carlos é diferente. “Proprietário” de uma

rotweiller de 5 anos de quase 70 quilos é um atleta.

Corre todos os dias e tem um ótimo condicionamento

físico. Carlos tem uma alimentação balanceada para si, e

gostaria de balancear a de sua cadela Teca. “Sou muito

preocupado com a alimentação de Teca. Compro sempre

as melhores marcas, mas é que ela come muito! Ela fica o

dia todo comendo, não tenho coragem de dar aquela

quantidade que a embalagem recomenda!”

Outro agravante citado é o volume de petiscos. “Teca é

adestrada. Durante o processo de adestramento

acostumei a dar bifinhos para ela como recompensa.

Depois, comecei a dar bifinhos sempre que ela fazia algo

bacana, ou queria agradá-la. Acho que ela ficou viciada!”

– conta Carlos rindo da situação. “O veterinário dela diz

que preciso exercitá-la e controlar a alimentação, mas

ela é preguiçosa e não quer andar! Ela já está com

problema no joelho e

no quadril por causa

do peso, e com altera-

ções na glicemia. O dou-

tor aconselhou uma ração

especial, mas ela nem

olhou para esta ração...

deve ser muito ruim!”

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Já com Caco, o problema parece ter sido outro. Papagaio

nascido na natureza e fruto do tráfico de animais

silvestres, Caco chegou aos “proprietários” de maneira

ilegal e sem nenhuma orientação. O casal de

proprietários, gente simples vinda do interior de São

Paulo, cresceram com papagaios soltos em casa e nem

tinham conhecimento de que esta prática era proibida

por lei no Brasil. Compraram o papagaio por

recomendação de um amigo, que também deu as dicas

de como alimentá-lo. Nos primeiros dias uma papinha

feita de leite e fubá. Conforme ele crescesse poderia ser

inserido gradualmente sementes de girassol, que é o que

um papagaio come a vida adulta toda (!) Uau!

Graças a esta bela recomendação, Caco chegou aos 4

anos obeso, com sérios problemas cardíacos e alguns de

má formação, afinal, aves não são mamíferos e é claro

que nunca deveriam tomar leite. Papagaios são aves

nacionais e girassol não é planta nacional. Só por este

fato já dá para imaginar que não é esta a alimentação

ideal para este animal! O girassol é uma semente com

muita gordura e pouco recomendada para a dieta destes

psitacídeos, embora seja culturalmente a comida

preferida deles! “Mas ele adora o girassol!” diz o

“proprietário”.

O papagaio é animal que vive em média 80 anos,

semelhante ao ser humano. Sendo assim, imagine uma

criança de um ou dois anos comendo hambúrguer

diariamente em todas as refeições! Aos quatro anos de

idade realmente teremos um quadro bastante

comprometedor, não acham?

Mova-se!

E assim ocorre com muitos e muitos animais de

estimação por todo o mundo. Não é falta de amor, nem

de cuidados. No geral estes problemas estão mais ligados

a uma visão equivocada do que é gostar de um animal.

Outras vezes é pura falta de informação.

Amar um animal significa propiciar o ideal para que ele se

desenvolva de melhor maneira. Alimentação de boa

qualidade e nas quantidades recomendadas pelos

fabricantes. Dê petiscos, mas de maneira controlada, no

restante do tempo dê carinho, passeios, brincadeiras.

Propicie exercícios físicos para seus animais, seja

ampliando o espaço que ele tem acesso, seja

aumentando a gama de atividades, brincadeiras, passeios

que você faz com ele.

Se gosta de seu animal, mostre isto aprendendo sobre

ele, satisfazendo as suas necessidades (as dele!) de

maneira responsável e seguindo orientações de

veterinários, criadores, profissionais do segmento,

adestradores.

Trinta minutos de atividade física diária farão grande

diferença na sua vida e na de seu pet, tanto na saúde de

ambos, como no contato afetivo, no estreitamento dos

laços mais profundos!

Dica: Começe o mais cedo possível!!

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Royal Canin do Brasil recomenda dieta alimentar diferenciada para animais

castrados, a fim de evitar obesidade e problemas urinários

Atualmente entre 67% e 70% dos gatos domiciliados no Brasil são castrados, mas os proprietários ainda não estão

conscientes que ao optar pela castração, é importante rever a dieta alimentar do animal porque, caso contrário, a

obesidade será inevitável.

No Brasil, o motivo que leva os proprietários a castrarem seus gatos geralmente é cultural e está relacionado à redução

da libido para tornar o animal mais caseiro, evitando o envolvimento em brigas com outros da mesma espécie, fuga,

atropelamento e doenças.

Atenta à necessidade dos felinos, a Royal Canin do Brasil, uma das maiores fabricantes mundiais de alimentos de alta

qualidade para cães e gatos, subsidiária da francesa Royal Canin, desenvolveu produtos especiais para os animais

castrados, que auxiliam no controle do peso, previnem a obesidade e protegem do trato urinário inferior dos felinos.

Trata-se das dietas Young Female, Young Male, Senior SO e Mature SO, nas versões seca e úmida, em embalagens de 400

g e 1,5 kg.

Segundo a gerente de Produtos Veterinários da Royal Canin do Brasil, Cintia Fuscaldi, quando se efetua a castração,

modifica-se o metabolismo do animal e, como conseqüência, este gastará menos energia para se manter.

“Em apenas 30 dias, o acúmulo de gordura é visível, porque o animal passa a gastar menos energia para se manter e o

‘excesso’ é armazenado na forma de gordura. É exatamente por este motivo que se torna imprescindível mudar a dieta

alimentar assim que o animal for esterilizado”, explica a veterin|ria.

Cíntia pontua que quando se altera a condição fisiológica do animal e este continua ingerindo a mesma quantidade de

alimento com igual valor calórico de antes da castração, rapidamente haverá acúmulo de gordura no organismo do gato.

“São recomend|veis dietas com menos energia para o efetivo controle de peso, mais proteína, por tornar o alimento

mais palatável e promover a massa magra, e ingredientes que facilitem a diluição urinária, porque gatos castrados

tendem a produzir urina concentrada, o que propicia a formação de cálculos urinários. Se o animal não tiver uma dieta

adequada poderá desenvolver doenças comuns a animais obesos como problemas articulares, circulatórios, cálculos

vesicais e cistite”, alerta.

Os produtos Young Female, Young Male, Senior SO e Mature SO foram elaborados com quantidades e qualidade de

proteínas que proporcionam maior efeito de saciedade e mantêm a massa magra, favorecem o aumento do volume

urinário e os controles de bolas de pelos e tártaros, além de restringir fósforo e reunir um complexo de antioxidantes

(vitamina E, vitamina C, taurina e luteína), que ajudam a combater os radicais livres.

“A linha veterin|ria para animais castrados da Royal Canin do Brasil proporciona uma dieta equilibrada, que previne a

obesidade e o aparecimento de doenças decorrentes desta, a exemplo do cálculo urinário, respeitando cada fase de vida

do animal nessa condição”, pondera Cíntia.

No caso de cães, de acordo com a veterinária da Royal Canin do Brasil, a castração é mais frequente em fêmeas, a fim de

evitar que entrem no cio e também sofram alterações hormonais como pseudociese (gravidez psicológica) e piometra

(infecção uterina grave, que pode levar o animal a óbito), problemas de saúde que as gatas também apresentam. “Para

cães castrados, possuímos as dietas lights, separadas por tamanho (Mini, Medium e Maxi), que também são indicadas

para cães com tendência { obesidade”, conclui.

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Vindo do distante

... o Lhasa Apso invadiu o Brasil como um furacão!

O Lhasa Apso está dominando o Brasil e o

coração do brasileiro! Se você acompanhar o

movimento de um centro de estética de São

Paulo notará que metade de todos os cães que

entram no salão de banho e tosa são da raça

Lhasa Apso!

Uma raça cultuada pelos monges tibetanos, o

Lhasa representa o ritmo moderno dos dias de

hoje. É um cão independente e alegre. Gosta

muito de brincar e é ativo e carinhoso

enquanto está em meio às pessoas da casa,

mas fica bem quando está só. É silencioso e

não costuma atrapalhar os vizinhos com latidos

altos e fora de hora. É inteligente e aprende

rapidamente onde fazer suas necessidades.

Recebe bem visitantes e aceita outros animais.

Se dá bem com crianças e idosos. Gosta de

passear, mas não chega a ser um cão atletico.

Alguns minutos de caminhada bastam. Enfim, é

um cão urbano moderno!

O maior cuidado que exige está relacionado à

sua longa pelagem. Para que esteja sempre

bonita e vistosa exige que se invista em uma

boa ração super prêmio, escovação diária e um

banho semanal ou quinzenal. Então basta uma

limpeza dos olhos que por vezes acumula

secreções e pronto... daí basta muito carinho e

amor para ter um Lhasa feliz e saudável!

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Acredita-se que a raça Lhasa Apso surgiu, ha

aproximadamente, 500 anos, e seu local de

origem foi o Tibet, cuja capital chama-se Lhasa.

Alguns dizem que, o “Apso” do nome da raça

seria uma derivação da palavra tibetana “apsoo”,

que significa ovelha, o que pode ser considerado

uma referência à aparência e textura áspera de

seu pelo. Outros estudiosos atribuem o "apso" de

seu nome à sua função original: ser a sentinela do

Palácio de Potala, e para justificar esta

interpretação evocam o nome original da raça:

"apso seng kye", que seria o equivalente a “cão

de sentinela que ruge como um leão”.

Antigamente, o Lhasa Apso era considerado um

cão sagrado, por acreditarem que, após a morte,

a alma do dono encarnava-se no cão. Por este

motivo, quem possuía um cão desta raça eram

somente nobres e monges. Acompanhavam os

monges onde quer que fossem e tinham como

função zelar pelas propriedades dando o alerta ao

menor sinal. A sua inteligência unida a um fina

audição faz com que possua um certo sexto

sentido.

Um Lhasa Apso nunca poderia ser vendido e

somente era presenteado a altos dignitários e

autoridades políticas. Ganhar um Lhasa era um

sinal de apreço extremo. Por este motivo a raça

só alcançou o ocidente nos anos 30 de nosso

século.

Alguns exemplares eram também encontrados

nas cortes reais da china e do Japão. Do oriente

os lhasas iniciaram sua expansão a partir da

Inglaterra, onde se acredita que os primeiros

exemplares tenham chegado em 1900, pelas

mãos de oficiais do exército britânico,

especialmente o Cel. Bailey, considerado o

introdutor da raça no ocidente. Nos EUA, a raça

chegou apenas em 1933, pelas mãos do próprio

Dalai Lama.

Já no Brasil, a raça só chegou em 1966, trazido

pelo criador Denis Duveen.

(Isabela - Canil Major Gold Star)

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Os cães são animais que vivem em matilhas,

que são um agrupamento de vários animais.

Nestas matilhas existe um grande trabalho

em equipe. Existe um líder, que é o cão

dominante, geralmente um macho. Este cão

líder é o responsável pelas decisões do

grupo, como a escolha do caminho a seguir,

do que comer, dos pontos de abrigo e

principalmente a defesa do grupo contra

ataques. Todos os outros cães são

seguidores deste líder e também seguem

uma hierarquia bem definida e baseada

principalmente em força. Assim

encontraremos numa matilha o cão 1, o cão

2, o cão 3 sendo que cada cão deve

“obediência” à todos os seus superiores. A

fidelidade e lealdade são grandes

características destes cães submissos ao

líder.

Quando resolvemos ter um cão em casa é

muito importante que sejamos capazes de

entender esta organização social canina,

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entender melhor os comportamentos de

nossos cães e assim garantir uma melhor

qualidade de vida para estes.

Sabemos que os “donos de cães” cuidam de

seus cães com todo o carinho e atenção que

dispõem e que fazem isto realmente como

se estivessem tratando de uma criança a

quem querem muito bem, mas, este

cão tratado como criança geralmente

torna-se um cão estressado e dominante,

muitas vezes possessivo e agressivo e

afinal, tratamos nossos cães como se

fossem da nossa família, com se fossem

pessoas, mas o cão não tem este mesmo

entendimento, pelo contrário, ele, como

inverso do que nós fazemos, tratará as

pessoas como se fossem outros cães,

dentro da compreensão de grupos próprios

dos cães, assim, seremos parte da matilha

de nossos cães!

Se compreendermos o significado e a

dinâmica da matilha, poderemos começar a

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como lideres devemos mostrar que nós

é que oferecemos o alimento. O cão

não deve ter alimentos na vasilha

durante todo o dia... isto causa a falsa

impressão de que ele pode se alimentar

por si mesmo, de que é capaz de caçar.

Sendo assim a vasilha deve ficar

guardada. Devemos oferecer apenas

água durante todo o dia. A comida deve

ser oferecida duas ou três vezes por dia,

seguindo a prescrição de quantidade do

fabricante da ração e garantindo que o

cão coma tudo imediatamente, para que

novamente a vasilha seja guardada. O

cão deve sentir vontade de comer e não

conseguir encontrar nenhuma comida.

Então o dono deve mostrar a comida e

colocar na vasilha do cão com este

acompanhando o processo, vendo a

ração cair no pote, sem poder pega-la.

Então autoriza-se o cão a comer. Isto

cria no cão a idéia de submissão ao líder

(que deve ser você!). É importante que

apresenta baixa qualidade de vida, embora

tenhamos a impressão do contrário.

É essencial para a vida do cão que este seja

tratado como o cão que é, dentro dos

conceitos de uma matilha bem estruturada, o

que vai lhe conferir, segurança, tranqüilidade,

conforto, proteção, alimentação e uma longa

e pacifica vida saudável.

Sendo assim vamos montar nossa equipe:

Toda boa equipe tem que ter um líder, não é?

Pois bem, temos uma escolha... o líder pode

ser você ou pode ser o cão! Isso mesmo, se

você escolher não ser o líder desta equipe o

cão sempre escolherá por ser... mesmo que

você tenha uma doce Maltês, com menos de

3 kilos, a ausência de sua liderança a colocará

como líder da matilha!

E como podemos nos tornar líderes deste

nosso grupo, com eficiência, autoridade e

qualidade? Bem a resposta seria agir como

um cão dominante! Alguns passos simples

para isto são:

Quando pensarmos em alimentação,

devemos ter em mente que na matilha o líder

caça e oferece alimento aos demais.

Tratando-se então dos cães de nossa casa

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passo para tornar-se o “cão dominante”.

Outro importante elemento nesta construção

de uma equipe de sucesso é o passear. É

muito importante para os cães que passeiem

pelo menos duas a três vezes por semana.

Ideal mesmo seria passear todos os dias. Este

é um habito constante dos cães. A família dos

canídeos quando na natureza sempre fazia

grandes jornadas em busca de alimentos,

mapeamento e demarcação do território,

busca de locais confortáveis para repouso e

estadia. Assim este “passeio” atua como um

anti stress para os cães. Acontece que para

nosso efeito de equipe existe um elemento

ainda mais importante. Durante o caminhar,

o “cão dominante” é que guia a matilha,

tomando as decisões de direção, demarcação

do território e proteção do grupo. Sendo

assim, para que nossa equipe funcione com

sucesso precisamos tomar esta postura de

liderança. O cão espera de um líder uma

andar firme, imponente, decidido, assim, erga

sua cabeça, dê passos largos e decididos, com

um andar moderadamente rápido, mantendo

sempre o cão ao seu lado ou imediatamente

atrás, mas bem

próximo. Como

você é quem

determina o

caminho, sempre

que o cão

ultrapassa você, você imediatamente muda

de direção e, com um toque na guia, mostra

ao cão que deve segui-lo. Isto rapidamente

fará com que o cão perceba sua postura de

submissão e sua impossibilidade de escolher

o caminho, acatando sua liderança e se

tornando um cão mais tranqüilo, uma vez

que não precisa identificar os riscos e perigos

a frente, e menos preocupado em cheirar

árvores e postes, uma vez que não é

responsável pela demarcação do território (os

cães cheiram os postes para saber se matilhas

concorrentes deixaram seu cheiro por lá e,

quando encontram um cheiro de urina

diferente da Uma terceira observação

importante para estabelecer uma equipe de

sucesso é: peça para seu cão fazer coisas e,

não obedeça quando ele solicitar tarefas!

Pode parecer estranho esta afirmação, mas

no mundo canino não há uma divisão de

funções... quem manda, manda, quem

obedece, obedece! Assim, se você optar por

obedecer, perde forças na conquista de seu

cargo de liderança. Não haverá dois líders!

Conheço inúmeros casos de “donos” de cães

que dizem:

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“Olhe só como meu cão é esperto... ele sabe

exatamente onde guardo os ossinhos. Quando

quer um fica arranhando a porta do armário...”.

Minha pergunta é sempre: “e o que você faz?”

E a resposta: “eu dou o ossinho para ele! Ele é tão

inteligente né?”

Sim, tão inteligente que está “adestrando” você!

Outro exemplo:

“Quando meu cão quer passear ele vai sozinho na

área de serviço, pega a coleira e traz na boca, para

eu colocar nele e levá-lo para passear...”

E o que você faz? – pergunto eu.

“Eu levo ele para passear!”

Bem, não há nada de errado em levar seu cão para

passear... muito pelo contrário, estou aqui para

convencê-los que deveriam fazer isto diariamente.

O problema está em obedecer os desejos do cão.

Se quero ser o líder, eu dito as regra... vamos

passear de tal horas a tal horas, em tal lugar, em tal

ritmo.

Caso o cão venha determinar os procedimentos eu

pego a guia com carinho, brinco com meu cão, levo

a guia de volta ao seu lugar e digo suavemente:

“agora não é hora de passear, mas tarde

iremos!”

Bom, estas são algumas dicas de como tornar

nossa equipe de pessoas e cães uma equipe

vencedora, onde todos serão felizes. Acredito

firmemente que cães não dominantes são cães

mais tranqüilos, mais dóceis e,

conseqüentemente cães mais queridos. Hoje em

dia muitos cães são abandonados na rua por

causa de seus temperamentos, seja

agressividade, muito barulho ou muita sujeira.

Acontece porém que o cão é um animal muito

inteligente e se ele está agindo errado é, com

certeza, porque foi ensinado errado, ou pior,

porque não lhe foi ensinado nada e, assim, ele

teve que escolher suas atitudes por conta

própria.

Cães bem educados, bem adaptados a uma

equipe com uma liderança positiva, serão sempre

ótimos cães e nunca serão abandonados.

Vamos lutar todos por mais qualidade de vida

para nossos animais de estimação. Amar é

entender o outro!

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Sempre foi muito comum ouvir

pessoas falando de gatos como sendo um animal

frio, distante, que não gosta das pessoas mas sim

da casa onde mora. Existe até um mito de que

quando as pessoas se mudam os gatos preferem

ficar na casa do que acompanhar os donos.

Bom, talvez as explicações para estes fatos

estejam na história dos gatos. Os gatos,

historicamente, foram vistos como animais

utilitários, devido sua grande habilidade para

caçar ratos e insetos rasteiros. Se pensarmos na

história não muito antiga e observarmos os

hábitos de higiene das sociedades do passado,

não é difícil entender porque esta habilidade de

caça era tão bem vinda. Imagine por exemplo

castelos, sem chuveiros, sem sabão em pó nem

máquinas de lavar, sem geladeiras, sem

desinfetantes nem desingordurantes... acho que

é o suficiente para traçar uma visão de quantos

ratos e insetos rondavam a classe dominante do

passado, imagine então toda a cidade! Sim o

saneamento básico e os hábitos de higiene são

coisas recentes e ainda não atingem nem

metade das populações do mundo!

Dentro desta perspectiva de animal utilitário, os

gatos não eram tratados como animais de

estimação, acariciados desde pequenos, pegos

no colo, alimentados como rotina e qualidade.

Os gatos não tinham um local certo para viverem

na casa. Estes animais acabavam por viver nos

telhados ou em locais menos freqüentados das

casas, palácios e castelos, até porque aí é que

encontravam-se os ratos e insetos. Por serem

mal alimentados e viverem de restos, os

instintos de caça eram bastante aguçados,

permitindo a sobrevivência e a adaptação.

Como todo felino, os gatos viviam em territórios

e eram apegados à estes. Como não eram

tratados com carinho e apego, o vínculo deste

gato utilitário era realmente com este território

e, sendo assim quando os proprietários da casa

se mudavam, não eram acompanhados pelos

gatos, que não eram seus, mas sim do local.

Hoje em dia a conversa é outra. Gatos são

acolhidos desde filhotes e convivem dentro de

casa, com respeito e carinho, convivendo e

trocando carícias com todos os integrantes

daquela casa, formando uma família, um grupo

que divide o mesmo território. Também são

formalmente alimentados por nós e recebem

itens de conforto como caminhas, caixas de areia

sempre limpas e arranhadores. Muitos até

tomam banho mensalmente, garantindo que

possam subir em camas e sofás. Tudo isto cria

um laço afetivo muito forte e enfraquece os

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instintos de caça, de modo que muitos

felinos vivem em casas com pássaros e

hamsters de estimação e apresentam

excelente convívio pacífico. Infelizmente

muitos também agem assim em relação a

pequenos ratinhos e baratas que

eventualmente invadem a casa.

Domesticação tem suas conseqüências,

não é?!

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Gatos de raça necessitam de alimentação diferenciada,

defende especialista

Felinos das raças Persa, Siamês e Maine Coon têm alimentos exclusivos

da Royal Canin do Brasil.

No Brasil, o universo de felinos de raça corresponde a

menos de 1% da população geral de gatos, que hoje

está ao redor de 16 milhões. Parece pouco, mas o

percentual equivale a algo em torno de 100 mil

animais. Neste universo, 74% são Persas. A maioria dos

proprietários, porém, não está consciente de que as

características fisiológicas e o paladar influenciam na

alimentação e na digestão do animal e, ao serem

desconsideradas essas especificidades, problemas de

saúde podem surgir.

Antenada às exigências de paladares diferenciados, a

Royal Canin do Brasil, uma das maiores fabricantes

mundiais de alimentos de alta qualidade para cães e

gatos, subsidiária da francesa Royal Canin, foi pioneira

no lançamento de alimentos Super Premium para

gatos de raça, em 1999, e desenvolveu três produtos

exclusivos para as linhagens que mais crescem no País:

Persa, Siamês e Maine Coon.

Segundo a veterinária e gerente da Linha Gato Pos e

Pro da Royal Canin, Fernanda Marques, apenas 36% do

contingente de gatos do País alimentam-se com

produtos industrializados, mas verifica-se um consumo

crescente nas áreas urbanas porque estes oferecem

mais praticidade e, em termos de custo-benefício,

valem mais a pena do que o alimento caseiro.

“É importante que as pessoas percebam que mesmo

fazendo uma receita caseira balanceada, dificilmente

conseguirão atingir a qualidade de nutrientes e

proteínas contidos no alimento industrializado,

indispensáveis à saúde do animal”, pondera.

A Royal Canin do Brasil identificou necessidades

específicas para a raça Persa e criou um produto

exclusivo para atendê-la – o Persian 30, que facilita a

ingestão com ingredientes que promovem uma

resposta nutricional adequada.

“Esses gatos têm características fisiológicas e

anatômicas que dificultam a ingestão do alimento por

causa da face braquicefálica e acabam se estressando

durante a alimentação. A Royal Canin desenvolveu um

croquete adaptado que facilita a ingestão e tem

ingredientes que favorecem o cuidado com problemas

patológicos e com a pelagem da espécie”, explica.

De acordo com a veterinária, os gatos Persas têm

tendência a desenvolver o Herpesvírus felino, um

retrovírus que causa problemas respiratórios, e são

propensos às dificuldades no trato urinário e formação

de cálculo renal, além do Tricobezoar gástrico,

também conhecido como acúmulo de pelos no

estômago.

A composição da Persian 30 possui L-lisina, um

aminoácido essencial aos gatos, que ajuda a evitar o

Herpesvírus, limita sua replicação e reduz a severidade

dos sintomas nos animais com a doença. Os nutrientes

possibilitam o controle do pH urinário, a prevenção de

bolas de pelo e os cuidados com a pelagem,

completamente diferenciada de outros felinos.

Os Siameses também foram favorecidos pela Royal

Canin com a Siamese 38, elaborada para trabalhar a

silhueta esbelta da espécie, a manutenção do peso

corpóreo e do tônus muscular. O formato do croquete

também é exclusivo para facilitar a ingestão e reduzir a

velocidade com que a raça se alimenta, além de

oferecer sabor exclusivo para o exigente paladar.

A mais recente raça beneficiada foi a Maine Coon, cujo

alimento tem o mesmo nome, e é composto por 31%

de proteínas. Dedicado aos felinos que chegaram a

pouco menos de seis anos no Brasil e necessitam de

uma resposta nutricional arrojada – um croquete king

size adaptado ao formato da face e à força da

mastigação, facilitando limpeza dentária e com

vitaminas que mantém a beleza da pelagem.

Fernanda observa que, nos últimos anos, há uma

preocupação elevada com a qualidade de vida dos

gatos, o que aumentou a expectativa de vida para 16

anos. “Os gatos estão vivendo mais por uma série de

motivos: passam mais tempo dentro de casa, vão ao

veterinário e os proprietários começam a aprender a

questão Nutrição Saúde e a entender que os alimentos

industrializados também previnem doenças de fundo

nutricional”, esclarece.

Page 24: Revista Animal Outubro 2010

.

Sphynx

Um gato produzido em

laboratório?!

Page 25: Revista Animal Outubro 2010

Seria mesmo o Sphynx um gato produzido em

laboratório para atender as necessidades

humanas?

Esta afirmação é bastante comum em meios ao

leigos! Por ser um gato totalmente sem pelos,

muitos comentam ser o Sphynx o resultado de uma

manipulação genética com objetivos de poder ser

adotado como animal de estimação em casas onde

moram pessoas com problemas respiratórios

provocados pelos pêlos dos gatos. Mas será que é

esta mesma a origem desta raça tão exótica?

Na verdade, não. Esta história vem do fato do Sphynx

ser um gato único, com sua pele enrugada, com as

cores como que tatuadas, em tons pastéis. Mas sua

origem não tem nada de planejado, nem do uso de

grandes tecnologias genéticas! O Sphynx é uma raça

normal, como todas as outras, e surgiu através de

uma mutação genética natural.

Isto ocorreu em 1966 quando no Canadá nasceu,

vindo de uma mãe com pelos normais, um filhotinho

absolutamente sem pêlos. O filhote provocou

curiosidade e interesse dos amantes de gato e,

através da criação selecionada e criteriosa se fixou a

raça Sphynx assim como a conhecemos hoje. No

início alguns exemplares apresentaram problemas de

saúde, principalmente ligados a doenças do coração

e convulsões. Aparentemente estes problemas

estavam ligados ao excesso de cruzamentos co

sanguíneos, devido ao pequeno numere de

exemplares existentes. Por este motivo a raça não foi

aceita inicialmente pela CFA – Cat Fanciers

Association dos Estados Unidos, onde a raça foi mais

amplamente criada. Atualmente este problemas

ligados a saúde foram solucionados através da maior

Page 26: Revista Animal Outubro 2010

Isto ocorreu em 1966 quando no Canadá nasceu,

vindo de uma mãe com pelos normais, um filhotinho

absolutamente sem pêlos. O filhote provocou

curiosidade e interesse dos amantes de gato e,

através da criação selecionada e criteriosa se fixou a

raça Sphynx assim como a conhecemos hoje. No

início alguns exemplares apresentaram problemas de

saúde, principalmente ligados a doenças do coração

e convulsões. Aparentemente estes problemas

estavam ligados ao excesso de cruzamentos co

sanguíneos, devido ao pequeno número de

exemplares existentes. Por este motivo a raça não foi

aceita inicialmente pela CFA – Cat Fanciers

Association dos Estados Unidos, onde a raça foi mais

amplamente criada. Atualmente este problemas

ligados a saúde foram solucionados através da maior

seleção dos exemplares para reprodução e a raça já é

reconhecida oficialmente pela TICA (The International

Cat Association) a mais de 20 anos. Apesar disto

ainda se mantém baixo o número de exemplares,

sendo que a TICA registra pouco mais de 300

exemplares por ano entre os nove países a ela

associados, em geral na Europa e America do Norte.

Mas, um dos grandes motivos do interesse tem a ver

com nossa historinha inicial. Realmente esta raça é

uma grande opção para pessoas que não querem

pelos rolando pela casa, seja por motivos de saúde e

alergia, ou mesmo por motivos de limpeza. Já quanto

aos outros aspectos o Sphynx é um gato como os

outros! Devido a criação selecionada a raça

apresenta ótimo temperamento e grande resistência

a doenças. Criadores e proprietários referem-se ao

Sphynx como um gato extremamente afetuoso,

brincalhão, muito sociável e independente, além de

muito esperto.

Seu relacionamento com as pessoas próximas é de

um gato com “personalidade” de cachorro. Muito

ligado às pessoas, procura por carinho e atenção.

Adora mesmo é ser mimado! Adora crianças e

acompanha bem a agitação das brincadeiras infantis.

Com pessoas desconhecidas, em geral, também se

mostra receptivo e tranqüilo. Logo está pedindo

carinho e afago! Com outros animais, tanto outros

gatos, como cães, pássaros ou roedores, basta

acostumá-lo desde cedo para garantir um bom

relacionamento e muito companheirismo.

Enfim, o Sphynx é um gato para todos os tipos de

amantes de gato. Uma raça para se

manter em casa, cuidar muito e

mimar o tempo todo. . No entanto

Page 27: Revista Animal Outubro 2010

apresenta um comportamento bastante independente e

aprecia boas horas de sono, podendo ficar parte do dia

só, sem muitos problemas. A única questão que não se

pode esquecer é que, devido a ausência total de pêlos, o

Sphynx não deve ficar exposto ao Sol, uma vez que

estaria sujeito a queimaduras na pele. No caso de

passeios ao ar livre é essencial o uso de protetor solar e

controle do tempo e horário de exposição ao Sol. Legal

mesmo é considerá-lo como um bebê, que só pode tomar

banho de sol pela manhã e final da tarde, nos horários de

Sol fraquinho, mas mesmo assim, com protetor solar!

Outra observação seria com relação ao frio. Por não ter

pêlo, esta raça está mais exposta a este intempérie e

deve estar sempre bem agasalhado.

No mais é só

curtir e dar muito

amor para seu

Sphynx!

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E então, troco ou não troco a água do meu

aquário?!

Esta dúvida é antiga e uma das que mais cria

problemas para aquaristas novos. Mas a resposta é

simples e quase que uma unanimidade entre os

especialistas: “Não troque a água do seu aquário!”

Isto mesmo! O aquário é um ecossistema bastante

complexo, baseado em uma estruturação

microbiológica. A troca de toda a água faz com que

toda esta bilogia se perca e o aquário se inicie do zero.

A troca parcial, de no máximo 30%, entretanto, pode

ser uma boa prática.

A água nova que colocamos em nosso aquário é uma

água que foi tratada quimicamente e então filtrada.

Como o tratamento químico é inviável para um

aquário ele deve ser substituído por um tratamento

biológico, onde as bactérias serão responsáveis por

eliminar os compostos orgânicos que poderiam trazer

conseqüências ruins à vida no aquário. E para

complementar, vale mesmo a pena investir em ótimos

filtros para garantir água sempre renovada.

Com uma boa biologia no aquário (o que

normalmente é obtido a partir de um mês de

aquário) a água deve ser sempre clara e

praticamente sem odor. Aquários com água turva e

fedida, em geral, são características de aquários

novos, com excesso de comida ou uma população

de peixes muito grande para o espaço.

Deste modo, a troca parcial de água só se justifica

na intenção de diminuir as concentrações de

minerais e possivelmente metais acumulados, Estas

concentrações são aumentadas devido a

evaporação. Como estes elementos não evaporam

e a água nova vem com nova carga de minerais,

metais e até compostos orgânicos a concentração

vai se tornando muito alta dentro do aquário,

justificando uma renovação desta água, em

pequenas quantidades mensais. O ideal seria que

nesta troca se retirasse a água sifonando levemente

o substrato de fundo (em aquários básicos).

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Pelo grande volume de água, o tratamento de um lago é

mais simples do que de um aquário pequeno, uma vez que

este entra em equilíbrio biológico com mais facilidade.

Basta dimensionar bem o volume e o tipo de peixes que

será criado no lago. Em geral são escolhidas espécies que

se adaptam bem às baixas temperaturas, evitando ter que

aquecer o lago no inverno. A circulação de água é algo

essencial, garantindo uma boa oxigenação, circulação de

resíduos e facilitando o equilíbrio das bactérias e o ciclo da

amônia (assuntos que discutiremos mais para frente em

outras edições). Recomenda-se que bombas de circulação

de água tenham como capacidade cinco vezes o volume

total do lago, ou seja, se o lago tem 1000 litros, o total de

bombas de circulação devem girar 5000 litros por hora.

Porém o grande problema enfrentado por pessoas que

decidem montar um lago artificial é o controle de algas

indesejadas.

Por ser construído em local aberto, em geral, com acesso de

sol direto ou indireto, a proliferação de algas é bastante

facilitada e normalmente deixa a água tão verde que

dificulta até a visão dos peixes. Porém a solução não é

impossível!

Primeiramente gostaríamos de colocar que estas algas, em

geral, não são nocivas aos peixes. Muito pelo contrário, só

estão lá porque fazem parte do equilíbrio biológico. Algas

precisam para crescer fortes e saudáveis de muito sol e de

muito fosfato na água. O fosfato é um elemento químico

que resulta dos resíduos de alimentos que sobram no

aquário, quando a alimentação é excessiva, das fezes dos

peixes e da decomposição de alguns compostos orgânicos

na água. Estes compostos em geral se depositam no

substrato ou nas ranhuras de pedras, solo e paredes do

lago e, sendo assim, dificilmente evitaremos as algas que

nascem grudadas nestas superfícies. Entretanto o controle

da água verde, que é a maior crítica dos apreciadores de

lagos artificiais não é tão difícil de resolver.

Algumas dicas:

a. Um grande número de plantas flutuantes, ou

plantas de talude, que possuem raízes dentro da água,

realizam uma excelente tarefa de combate às algas,

uma vez que na concorrência por alimentos as plantas

mais estruturadas vencem a batalha. Assim as plantas

Page 33: Revista Animal Outubro 2010

consomem todos os fosfatos e os nitratos da água, não

sobrando alimentos para as algas e consequentemente

ocorre um controle natural destas.

b. Um filtro específico, com lâmpadas UV bem

dimensionadas também é capaz de acabar com todas as

algas flutuantes e, de tabela, realiza um excelente

controle de doenças no lago.

c. A filtragem mecânica é também eficiente, porém muito

trabalhosa. A montagem de um filtro com cascalho

grosso, tela de mosquiteiro e lã perlon seria um grande

captador de algas, além de excelente filtro biológico,

porém há o incomodo de ter que limpar a estrutura

com freqüência (no geral, semanalmente);

d. Existem no mercado excelentes resinas fabricadas

especialmente para a coleta dos compostos de fosfato

na água, mas devido ao custo e a quantidade necessária

para um lago podem se tornar economicamente

inviáveis (mas funcionam muito bem para volumes

menores de água)

e. Algicidas de boa qualidade também podem ser usados,

apenas cuidado com a qualidade e com as quantidades

para que não mate o equilibrio biológico de seu lago, ou

mate seu peixes! Os algicidas são próprios para lagos,

não devendo ser usados produtos de piscina.

Enfim, ter um lago, mesmo que pequenininho é um grande

prazer e se você tiver um espaço apropriado, não perca a

oportunidade de montar um! Caso não tenha espaço,

sempre existem excelentes locais públicos onde podemos

sentar e apreciar a beleza dos lagos artificiais.

Um lago - aquário Um lago para se ver por cima e um aquário para se ver pelo vidro!

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O pássaro mais popular do mundo é uma ave realmente encantadora. Alegre em tempo integral, muito barulhenta, carinhosa, vivem em bandos onde a regra é, quanto mais melhor! São animais monogâmicos, ou sejam, escolhem um parceiro e se mantém “fiéis” a este por toda a vida. Muitas vezes chegam a morrer de depressão quando o parceiro se vai (por morte ou fuga). Dificilmente aceitam um novo par para substituir o anterior. Formam grupos familiares grandes, onde mesmo os filhotes adultos não se afastam dos pais, passando a fazer parte do mesmo bando. Na natureza são originários da Australia (daí o seu nome) onde vivem em campos áridos e se alimentam basicamente de sementes de gramínias. Predominam em ambiente natural as cores verdes, uma vez que é a cor mais eficiente no processo de camuflagem entre a vegetação. Mesmo em vida livre as mutações

ocorrem e dão origem a uma infinidade de cores. Porém estes animais de cores diferenciadas cha- mam muito a atenção dos predadores e acabam por se tornar presas fáceis e assim, em geral morrem antes de chegar a idade reprodutiva, não dando origem à descendentes e impossibilitando assim a fixação destas cores. Já em cativeiro, livre dos predadores, as mutações acabam por se fixar naturalmente ou mesmo intencionalmente, através da criação selecionada. Como animal de estimação, o Periquito Australiano é um espetáculo. Muito dócil e inteligente, se tornam muito ligados aos donos de maneira geral e acabam até por aceitar bem as visitas, uma vez que, acostumados a grandes grupos, não têm um instinto competitivo nem territorialista. A maioria dos Periquitos Australianos pelo mundo vivem livres. Como são aves mansas, facilmente se adaptam a viver fora das gaiolas, andando pela casa, nas mãos ou ombros de seus amigos humanos. Sua história como animal de estimação começou quando o naturalista inglês Jonh Gould, por volta de

1840,se encantou com a ave e levou alguns exemplares para a Inglaterra. Realizou um

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grande estudo sobre estas aves e escreveu um livro sobre elas. Logo o periquito ficou popular na Europa e depois na América do Norte e daí para o mundo. Logo o número de capturas de aves na natureza se tornou tanto intenso que a ave quase entrou em extinção. A solução foi criar leis contra a captura e incentivar a criação em cativeiro. Desta maneira se instalaram plantéis de criação em todo o mundo e hoje o Periquito Australiano é a ave com o maior número de exemplares do planeta. Com o processo de preservação dos habitates originais a espécie se encontra novamente estabilizada na natureza. O nosso amigo Periquito Australiano é a ave ideal para novatos, uma vez que seu trato é simples. Boa alimentação e higiene garantirá uma boa saúde, enquanto que atenção e bastante paciência podem garantir muitas horas de diversão. É o pássaro ideal para famílias grandes e casas agitadas e barulhentas, uma vez que não se intimidam pelo ritmo frenético do ambiente. Se adaptam bem ao ritmo das crianças que estão sempre correndo e falando alto próximo das aves. São ótimas companhias e adoram conversar, chegando mesmo a imitar a voz humana!

Os periquitos vivem em média uns 6 a 8 anos na

natureza, porém podem chegar a cerca de 15 a 20

anos em cativeiro.

Devem ser mantidos, a principio, em uma gaiola

enquanto se adaptam ao contato humano e então

podem passar a viver livres na casa. Recomenda-

se que durmam na gaiola e mesmo que

permaneçam nela sempre que não houver

supervisão, evitando que se metam em acidentes!

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Apoio nutricional é fundamental no tratamento de câncer e doenças renais em cães e

gatos, aconselha a Royal Canin do Brasil

Diagnóstico tem sido muito mais rápido nos últimos anos e dietas como Recovery, Intestinal Canine/Feline, Renal

Canine/Feline melhoram a qualidade de vida do animal.

Nos últimos anos, os veterinários têm observado uma

maior incidência de câncer e doenças renais em cães e

gatos, especialmente em cães das raças Boxer, Schnauzer,

Shih tzu e Rottweiler, bem como em gatos Persas.

A Royal Canin do Brasil, uma das maiores fabricantes

mundiais de alimentos de alta qualidade para cães e gatos,

subsidiária da francesa Royal Canin, tem uma linha de

produtos veterinários criada especialmente para auxiliar no

tratamento dessas doenças, que oferece todos os

nutrientes necessários para que o animal portador de uma

enfermidade tenha condições físicas para reagir ao

tratamento.

Segundo a gerente de Produtos das Linhas Veterinárias da

Royal Canin, Cíntia Fuscaldi, a percepção dos veterinários

não indica necessariamente que o índice dessas

enfermidades aumentou, mas que estas têm sido

diagnosticadas com maior efic|cia e rapidez. “Hoje é

possível fazer o diagnóstico de câncer e doenças renais

com muito mais precisão e agilidade, o que não ocorria há

dez anos. Muitas vezes, o proprietário tomava

conhecimento da doença quando o animal ia a óbito”,

explica.

Cíntia observa que os proprietários mudaram o tratamento

com seus cães e gatos, passando a considerá-los como

membros da família, ou seja, aumentou a afetividade,

intensificaram-se os cuidados e a visita ao veterinário

tornou-se mais freqüente. “Com isso, é possível

diagnosticar as doenças e melhorar a qualidade de vida dos

animais, elevando, inclusive, a expectativa de vida com o

apoio de medicamentos e de uma dieta alimentar mais

adequada”, elucida.

A veterinária da Royal Canin informa que um animal que vai

ao veterinário com freqüência, é vermifugado e vacinado,

tem menos propensão a contrair doenças e, mesmo que

isso ocorra, a probabilidade de descobri-las ainda no início

é muito grande, o que facilita o tratamento e aumenta a

expectativa de vida.

Pesquisas da Royal Canin têm demonstrado que os animais

na fase mature (maturidade) têm tendência a apresentar

doenças relacionadas ao tempo de vida, por exemplo, as

renais, especialmente cães da raça Schnauzer, Shih tzu,

Rottweiler e gatos Persas. Estatísticas também mostram

maior incidência do câncer de mamas em cadelas da raça

Boxer.

De acordo com Cíntia, para que os proprietários não sejam

pegos de surpresa, é importante fazer um check up no

animal pelo menos uma vez por ano, porque o quanto

antes as doenças forem detectadas, menos invasivo será o

tratamento, além de ser possível melhorar a qualidade de

vida. “Nutrir o animal é um aspecto muito importante para

conseguir melhorar sua condição física, a fim de que

suporte melhor o tratamento”, pondera.

Alimento sob medida

A Royal Canin do Brasil é pioneira no desenvolvimento da

linha de produtos veterinários desde 1999 e,

especificamente para o tratamento de câncer e doenças

renais, desenvolveu quatro produtos – o Recovery, o

Intestinal GL 32 e o Renal Canine RF16 e Renal Feline RF 23.

Conforme a veterinária da Royal Canin do Brasil, a

Recovery é uma dieta úmida indicada para cães e gatos que

estão sem se alimentar a mais de dois dias, cuja textura

possibilita a alimentação via sonda, mas também pode ser

oferecida no próprio recipiente de alimentação do animal,

enquanto a Intestinal Gl 32 é indicada a animais em estado

crítico e pode ser administrada em pequenas quantidades,

a fim de não sobrecarregar o intestino de cães e gatos em

convalescença.

Já as dietas Renal Canine RF 16 e Renal Feline RF 23

fornecem menor quantidade de proteínas com alta

digestibilidade e menos fósforo – o grande vilão que

acelera o processo degenerativo –, além de conter Zeolita

(argila que protege a mucosa intestinal), ingredientes que

não apenas facilitam a alimentação, mas contribuem para

evitar a progressão da doença e para a melhora da

condição física do animal para reagir ao tratamento,

beneficiando ainda a pelagem.

Cíntia alerta que os proprietários devem estar atentos à

perda de apetite, emagrecimento excessivo, vômito,

ingestão de água e urina em excesso, sintomas muito

comuns nos cães e gatos com doença renal. “É muito

importante levar o animal ao veterinário quando um desses

sintomas surgirem, porque quando os proprietários

descobrem a doença, geralmente o comprometimento do

órgão est| em mais de 75%”, conclui.

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Tráfico de Animais Silvestres

INTRODUÇÃO:

O tráfico de animais silvestres ocorre desde a época do

descobrimento de nosso país, pois o Brasil sempre foi

conhecido por sua fauna e flora endêmicas, o que gerou a

cobiça de vários povos estrangeiros. Cada um que aqui

chegava, voltava para seu país de origem levando parte de

nossa biodiversidade: peles de onças, penas de aves,

papagaios, tudo para satisfazer sua vaidade.

Ao praticar tal ato, jamais preocupou-se com o bem-

estar animal, com o seu direito à vida, à liberdade, com sua

permanência no mesmo ecossistema em que nasceu.

Por outro lado, os índios, que já habitavam nosso país, devido à sua ingenuidade, não tinham condições nem conhecimentos para proteger a fauna nativa e assim evitar que fosse levada por estrangeiros. Em 1978, foi proclamada pela UNESCO, a Declaração

Universal dos Direitos dos Animais que traz, em seus três

primeiros artigos:

“Art.1.º – Todos os animais nascem iguais

diante da vida e têm o mesmo direito à existência.

Art. 2.º – a) Cada animal tem direito ao

respeito;

b) O homem enquanto espécie animal,

não pode atribuir-se o direito de exterminar os outros

animais ou explorá-los, violando esse direito. Ele tem que

colocar a sua consciência a serviço dos outros animais;

c) Cada animal tem o direito à

consideração, à cura e à proteção do homem.

Art.3.º – a) Nenhum animal será submetido a

maltrato e atos cruéis;

b) Se a morte de um animal é

necessária, deve ser instantânea, sem dor nem

angústia.”

Porém, nem mesmo com a criação de tal documento, os animais passaram a ter o direito ao respeito e à consideração, pois o hábito de manter animais silvestres em cativeiro continuou com o passar do tempo, não somente no Brasil como também em outros países. O homem esqueceu-se de que é uma espécie animal e, em nome do lucro e de sua vaidade pessoal, deixou de protegê-los e passou a explorá-los, muitas vezes submetendo-os a maus-tratos e a atos

cruéis. É o que ocorre, por exemplo, com as aves que são anestesiadas para que pareçam dóceis e mansas ou, então, têm seus olhos furados para que não possam ver a luz do sol e, assim, não cantem, evitando chamar a atenção da fiscalização. O resultado de toda essa situação é a retirada anual, no Brasil, de 38 milhões de espécimes da natureza, ameaçando, conseqüentemente, a biodiversidade brasileira, já que cada espécie animal tem uma função vital na natureza, provocando, então, um desequilíbrio ambiental. Entretanto, após a constatação da extinção total de algumas espécies e a entrada em vigor da atual Constituição Federal, com seu artigo 225, parágrafo 1.º, incisos I e VII, específicos ao tráfico, o homem vem conscientizando-se da importância dos animais e de sua preservação, necessárias para garantir sua própria qualidade de vida. Além do referido artigo constitucional, o Brasil ainda possui a seguinte legislação a respeito: Lei n.º 5197, de 3 de janeiro de 1967 (Lei de Proteção à Fauna) e Lei n.º 9605, de 13 de fevereiro de 1998 (Lei de Crimes Ambientais). Legislação esta que começa a ser observada e, principalmente, cumprida. Assim, o objetivo do presente artigo e dos próximos que virão a seguir é o de tornar de conhecimento público a existência da referida legislação bem como a definição do que vem a ser o tráfico de animais silvestres, para que, através deste conhecimento e de uma decorrente conscientização acerca deste assunto, possam ser minimizadas as agressões e o conseqüente tráfico da fauna silvestre. Para que se possa garantir, para a atual geração, apesar das espécies já extintas, a reversão de uma situação considerada caótica para outra que garanta um maior equilíbrio ecológico e, conseqüentemente, uma melhor qualidade de vida. E, para as futuras gerações, a possibilidade de conhecer uma fauna nativa presente em seu próprio ecossistema, em seu próprio habitat, ao invés de conhecer essa mesma fauna por meio de fotos virtuais, de enciclopédias ou ainda de livros escolares.

Autoria: Angela Marcatto

Advogada – OAB 178.138

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