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Associação Portuguesa das Empresas do Sector Eléctrico e Electrónico revist Conjuntura: Quebra de ritmo na exportação e melhoria no mercado português QREN – Quadro de Referência Estratégico Nacional (2007-2013) IEP e Algarve Digital – Parecer sobre redes de Fibra Óptica • 2. o Prémio ANIMEE de Inovação e Criatividade (ex-aequo) Periodicidade: Bimestral 292 - Novembro | Dezembro 2007 Preço de capa: 1,50

Revista ANIMEE Dezembro

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Associação Portuguesa das Empresas do Sector Eléctrico e Electrónico

revist

• Conjuntura: Quebra de ritmo na exportação e melhoria

no mercado português

• QREN – Quadro de Referência Estratégico

Nacional (2007-2013)

• IEP e Algarve Digital – Parecer sobre

redes de Fibra Óptica

• 2.o Prémio ANIMEE de

Inovação e Criatividade

(ex-aequo)

Periodicidade: Bimestral

292 - Novembro | Dezembro 2007

Preço de capa: €1,50

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Page 3: Revista ANIMEE Dezembro

sumário02 Conjuntura 3.º trimestre de 2007

10 Economia QREN – Quadro de Referência Estratégico

Nacional (2007-2013)

14 Inovação e Criatividade Sistema teleguiado de vigilância para

interiores O Projecto Teleguardian

22 Ambiente Soldadura e Testes de Fiabilidade

23 Associativismo Reunião da Comissão Técnica do COTREL

em Portugal

24 Endiel 2007 foi ano de ENDIEL

29 IEP IEP e Algarve Digital

32 Cinel VET TREND – Valorisation of an

Experiment-based Training System through a Transnational Educational Network Development

35 ANREEE Harmonização nos Registos

de EEEs – EWRN

37 Empresas Notícias sobre várias empresas

64 Estatística Indicadores Económicos e Financeiros

2007-2008

65 Calendário Fiscal Janeiro e Fevereiro 2008

67 Cotações Câmbios e cotações de metais

(Setembro / Outubro de 2007)

ficha técnica

Revista Bimestral(6 números por ano)

Propriedade e Edição: ANIMEE – Associação Portuguesa

das Empresas do Sector Eléctrico e ElectrónicoAv. Guerra Junqueiro, 11, 2.o Esq. 1000-166 LISBOA

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Contribuinte n.o: 500 851 573

Director:J. Marques de Sousa

Redacção, Administração e DistribuiçãoANIMEE - Delegação Norte

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Execução Gráfica:Gráfica Maiadouro

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N.o de Depósito Legal: 93844/2002NROCS N.o 117903

Tiragem: 2000 exemplares

Associação Portuguesa das Empresas do Sector Eléctrico e Electrónico

revist

• Conjuntura: Quebra de ritmo na exportação e melhoria

no mercado português

• QREN – Quadro de Referência Estratégico

Nacional (2007-2013)

• IEP e Algarve Digital – Parecer sobre

redes de Fibra Óptica

• 2.o Prémio ANIMEE de

Inovação e Criatividade

(ex-aequo)

Periodicidade: Bimestral

292 - Novembro | Dezembro 2007

Preço de capa: €1,50

292 - Novembro | Dezembro 2007

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CONJUNTURA

n.o 292 - Novembro / Dezembro 20072

1. Conjuntura da Indústria Eléctrica e Electrónica

O 3.o trimestre de 2007 mostrou uma quebra de ritmo na Exportação e uma melhoria no mercado português. Aguardava-se a quebra de ritmo nas vendas ao exterior, fruto de uma conjuntura inter-nacional em abrandamento, sobretudo nos merca-dos europeu e norte – americano. Recorda-se que no 1.o semestre de 2007 a Exportação tinha regis-tado um crescimento em valor de 19%. Chama-se também a atenção que a Indústria Eléctrica e Electrónica tem diversifi cado mercados, exportan-do uma parcela crescente da sua produção para a Ásia e África, mercados menos atingidos pela bai-xa de ritmo europeia e norte – americana.

Em Portugal é notória a dinamização do mercado da Energia, com particular incidência na energias renováveis (eólica e solar), que estão a gerar novos investimentos produtivos. As actividades fornece-doras deste segmento de mercado, entre as quais várias pertencentes à Indústria Eléctrica e Electró-nica, estão a aumentar as suas Vendas e com boas perspectivas futuras.

PONTOS FORTES

• Carteira de Encomendas continuadamente po-sitiva

• Solidez Financeira• Propensão a investir continuadamente positiva• Tendência negativa do Emprego parece estan-

cada.

PONTOS FRACOS

• Desaceleração no mercado externo• Subida de custos das matérias-primas.

2. Conjuntura Económica Portuguesa

As mais recentes previsões económicas para o país, vêm da proposta de Orçamento de Estado para 2008:

Perpassa o optimismo nestas previsões, pois será a primeira vez, no século XXI, que o crescimento do PIB português superará a média da União Europeia – Zona Euro (2,1%). O Governo Português con-sidera que o abrandamento económico europeu não afectará a nossa economia; que a diversifi ca-ção da Exportação para mercados de 3.os países compensará o abaixamento no ritmo de vendas para os mercados europeu e norte – americano; que a recuperação do investimento na Indústria e nos Serviços compensará a contínua quebra de in-vestimento na Construção.

A outros factores, que condicionam a evolução da Economia Portuguesa, como sejam, a previsão da evolução da cotação do Petróleo e das Matérias-Primas, a evolução da cotação do Euro face ao Dó-lar, não é dada a devida ponderação. Se o Petróleo continuar o seu curso altista a revalorização do Euro poderá não ser sufi ciente para conter a subida de infl ação interna; se o Euro em 2008 prosseguir a subida face ao Dólar, o ritmo de acréscimo da exportação portuguesa e do PIB poderá ser negati-vamente afectado.

Síntese da Conjuntura da Indústria Eléctrica e Electrónica

3.º trimestre de 2007

ECONOMIA PORTUGUESA 2007 2008 (p)

Consumo Privado 1,2% 1,4%

Consumo Publico -0,4% -1,1%

Investimento (FBCF) 1,0% 4,0%

Exportação 6,9% 6,7%

Importação 3,8% 3,9%

PIB 1,8% 2,2%

Deflactor do PIB 2,9% 2,7%

Índice Preços Consumidor 2,5% 2,1%

Taxa de Desemprego 7,8% 7,6%

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CONJUNTURA

Revista ANIMEE3

3. Conjuntura Económica Internacional

• O banco da Reserva Federal cortou a taxa de desconto para 4,5%. Tenta contrariar as más notícias relativas ao sector de Habitação da economia Norte – Americana, com o cresci-mento do stock de Casas não Vendidas para um período correspondente a 10,5 meses de Ven-das. Isto poderá ter um efeito de agravamento na tendência de baixa de preços. O índice de confi ança dos Consumidores caiu para o seu mais baixo nível. Em contrapartida, o valor das Vendas a Retalho em Outubro era 5,2% mais alto do que no ano anterior. A Exportação tam-bém se comporta bem crescendo 13,6% em Se-tembro, mas apenas representa 13% do PIB.

• A economia da União Europeia - Zona Euro cresceu 0,7% no 3.o trimestre de 2007 face a período homólogo de 2006, e 2,6% em média anual. Uma medida da actividade na área Euro, o índice de Compras na Indústria e Serviços, baixou de 54,7 em Setembro para 54,5 em Ou-tubro.

• No 3.o trimestre de 2007 o crescimento do PIB, em média anual, no Japão foi de 2,1%. Na Chi-na registou-se novo recorde no superavite da Balança Comercial e nova subida na taxa de infl ação para 6,5%, em Outubro.

PREVISÕES DE CRESCIMENTO DO PIB

O abrandamento económico será mais sensível nos EU América, que cresceu acima dos 3% no período 2000-2006. Na União Europeia, que cresceu 2,6% em 2007, a quebra será de 0,5 pp.A previsão do Governo Português é superior à média europeia em 0,2 pp.

Bens Interm.Equipament.Electrónicos

Bens Interm.Equipament.

Eléctricos

Bens deConsumo

Eléctricos eElectrónicos

QUADRO DE RESULTADOS DA CONJUNTURA

3.O TRIMESTRE DE 2007

1.1 Facturação – Mercado Português

RAMOS DE ACTIVIDADE

2.o TRIM. 2007 3.o TRIM. 2007 AUM. MAN. DIM. AUM. MAN. DIM.

I A - Máquinas, Equipamentos e Aparelhagem Industrial 2 98 0 83 15 2

I B - Fios e Cabos 3 70 27 65 20 15

I C - Cablagens 0 100 0 0 100 0

II A - Aparelhagem e Sistemas de Medida Controlo e Automação 22 78 0 100 0 0

II B - Telecomunicações, Informática e Electrónica Profissional 54 27 19 10 85 5

II C - Componentes Electrónicos 0 100 0 5 62 33

III A - Acumuladores e Pilhas 100 0 0 0 0 0

III B - Lâmpadas e Material para Iluminação 19 81 0 0 0 100

III C - Aparelhagem Ligeira de Instalação 0 0 100 95 0 5

III D - Electrónica de Consumo 0 100 0 0 10 90

III E - Electrodomésticos 0 100 0 0 100 0

INDÚSTRIA 23 63 14 32 39 19

2008

Estados Unidos da América 2,1%

UE – Zona Euro 2,0%

Alemanha 2,1%

Espanha 2,7%

Portugal 2,2%

China 10,0%

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CONJUNTURA

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Bens Interm.Equipament.Electrónicos

Bens Interm.Equipament.

Eléctricos

Bens deConsumo

Eléctricos eElectrónicos

1.2 Facturação – Mercado Externo

RAMOS DE ACTIVIDADE

2.o TRIM. 2007 3.o TRIM. 2007 AUM. MAN. DIM. AUM. MAN. DIM.

I A - Máquinas, Equipamentos e Ap. Industrial 0 100 0 40 60 0

I B - Fios e Cabos 0 100 0 25 0 75

I C - Cablagens 0 70 30 0 75 25

II A - Aparelhagem e Sistemas de Medida Controlo e Automação 100 0 0 85 0 15

II B - Telecomunicações, Informática e Electrónica Profissional 100 0 0 5 95 0

II C - Componentes Electrónicos 70 10 20 0 20 80

III A - Acumuladores e Pilhas 0 0 0 0 0 0

III B - Lâmpadas e Material para Iluminação 40 60 0 0 0 0

III C - Aparelhagem Ligeira de Instalação 90 10 0 70 20 10

III D - Electrónica de Consumo 0 0 100 0 0 100

III E - Electrodomésticos 0 0 0 0 0 0

INDÚSTRIA 60 20 20 10 50 40

Regista-se no mercado português, em termos glo-bais, uma conjuntura positiva, com base no compor-tamento favorável de subsectores como “Máquinas, Equipamentos e Aparelhagem Industrial”, “Fios e Cabos” e “Aparelhagem e Sistemas de Medida, Controle e Automação”. Na área dos “Bens de Consumo Eléctricos e Electrónicos” a situação apre-senta-se menos favorável.

Perspectivas para o 4.o trimestre:

• 26% das empresas prevê AUMENTO das Vendas;

• 63% das empresas prevê MANUTENÇÃO das Vendas;

• 11% das empresas prevê DIMINUIÇÃO das Vendas.

Deverá manter-se a conjuntura favorável no mercado português, sustentada nas actividades/subsectores que têm como principal mercado de escoamento, o da Energia.

Abrandamento na Exportação, é a leitura que deve ser feita do saldo negativo de respostas extremas. Alguns subsectores acusam uma quebra de ritmo em relação aos trimestres anteriores. É o caso de Electrónica de Consumo e Componentes Electró-nicos, as duas principais actividades exportadoras. No ramo Máquinas, Equipamentos e Aparelhagem Industrial a conjuntura externa mantém-se a bom nível. É de sublinhar que grande número de res-postas aponta como motivo da quebra na Exporta-ção os factores Sazonais

Perspectivas para o 4.o trimestre:

• 26% das empresas prevê AUMENTO da Expor-tação;

• 60% das empresas prevê MANUTENÇÃO da Exportação;

• 14% das empresas prevê DIMINUIÇÃO da Ex-portação.

Também infl uenciada por factores sazonais, a Ex-portação aumentará de ritmo no 4.o trimestre. Mas, em termos médios anuais, espera-se uma quebra do ritmo de crescimento face a 2006.

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CONJUNTURA

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Bens Interm.Equipament.Electrónicos

Bens Interm.Equipament.

Eléctricos

Bens deConsumo

Eléctricos eElectrónicos

Bens Interm.Equipament.Electrónicos

Bens Interm.Equipament.

Eléctricos

Bens deConsumo

Eléctricos eElectrónicos

1.3 Utilização da Capacidade Produtiva

2.o TRIM. 2007 3.o TRIM. 2007 RAMOS DE ACTIVIDADE PODEM PRODUZIR MAIS SIM NÃO SIM NÃO

I A - Máquinas, Equipam. e Aparelhagem Industrial 100 0 84 16

I B - Fios e Cabos 70 30 87 13

I C - Cablagens 98 2 100 0

II A - Aparelhagem e Sistemas de Medida Controlo e Automação 0 100 90 10

II B - Telecomunicações, Informática e Electrónica Profissional 89 11 45 55

II C - Componentes Electrónicos 100 0 100 0

III A - Acumuladores e Pilhas 100 0 100 0

III B - Lâmpadas e Material para Iluminação 100 0 0 100

III C - Aparelhagem Ligeira de Instalação 4 96 7 93

III D - Electrónica de Consumo 100 0 100 0

III E - Electrodomésticos 100 0 100 0

INDÚSTRIA 86 14 91 9

A taxa média de Utilização da Capacidade Produtiva situa-se nos 82%, ligeiramente acima do trimestre ante-rior. Os subsectores da área da Energia são os que apresentam melhores taxas de utilização da capacidade.

1.4 Emprego

RAMOS DE ACTIVIDADE

2.o TRIM. 2007 3.o TRIM. 2007 AUM. MAN. DIM. AUM. MAN. DIM.

I A - Máquinas, Equipamentos e Aparelh.Industrial 0 100 0 80 20 0

I B - Fios e Cabos 0 70 30 0 100 0

I C - Cablagens 2 80 18 2 78 19

II A - Aparelhagem e Sistemas de Medida Controlo e Automação 10 0 90 100 0 0

II B - Telecomunicações, Informática e Electrónica Profissional 18 82 0 60 30 10

II C - Componentes Electrónicos 76 24 0 90 10 0

III A - Acumuladores e Pilhas 0 100 0 0 100 0

III B - Lâmpadas e Material para Iluminação 0 100 0 0 100 0

III C - Aparelhagem Ligeira de Instalação 96 4 0 15 20 65

III D - Electrónica de Consumo 100 0 0 0 2 98

III E - Electrodomésticos 0 100 0 0 100 0

INDÚSTRIA 16 68 15 58 12 30

Melhoria dos níveis de Emprego durante dois tri-mestres seguidos, faz antever retoma sustentada da conjuntura económica?

Perspectivas para o 4.o trimestre e 2008:

• 13% das empresas prevê AUMENTO do Empre-go;

• 74% das empresas prevê MANUTENÇÃO do Em-prego;

• 13% das empresas prevê DIMINUIÇÃO do Em-prego.

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CONJUNTURA

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Bens Interm.Equipament.Electrónicos

Bens Interm.Equipament.

Eléctricos

Bens deConsumo

Eléctricos eElectrónicos

Bens Interm.Equipament.Electrónicos

Bens Interm.Equipament.

Eléctricos

Bens deConsumo

Eléctricos eElectrónicos

1.5 Existências – Produtos Acabados

RAMOS DE ACTIVIDADE

2.o TRIM. 2007 3.o TRIM. 2007 AUM. NOR. BAIX. AUM. NOR. BAIX.

I A - Máquinas, Equip. e Aparelhagem Industrial 0 100 0 0 100 0

I B - Fios e Cabos 0 100 0 27 73 0

I C - Cablagens 0 100 0 0 100 0

II A - Aparelhagem e Sistemas de Medida Controlo e Automação 0 100 0 0 90 10

II B - Telecomunicações, Informática e Electrónica Profissional 89 11 0 5 95 0

II C - Componentes Electrónicos 0 100 0 0 100 0

III A - Acumuladores e Pilhas 0 100 0 100 0 0

III B - Lâmpadas e Material para Iluminação 74 26 0 0 100 0

III C - Aparelhagem Ligeira de Instalação 0 100 0 0 100 0

III D - Electrónica de Consumo 0 100 0 5 0 95

III E - Electrodomésticos 0 100 0 0 100 0

INDÚSTRIA 7 93 0 5 85 10

A situações pontuais de Existências em nível elevado (encarecimento de matérias-primas provoca subida acentuada de custos dos produtos e inerentes difi culdades de escoamento), acrescem situações de Exis-tências em nível baixo (de produtos em vias de serem substituídos por outros de nova gama).

1.6 Existências de Matérias-Primas

RAMOS DE ACTIVIDADE

2.o TRIM. 2007 3.o TRIM. 2007 SUF. NÃO SUF. SUF. NÃO SUF.

I A - Máquinas, Equipamentos e Aparelhagem Industrial 100 0 100 0

I B - Fios e Cabos 100 0 100 0

I C - Cablagens 100 0 100 0

II A - Aparelhagem e Sistemas de Medida Controlo e Automação 100 0 100 0

II B - Telecomunicações, Informática e Electrónica Profissional 100 0 100 0

II C - Componentes Electrónicos 100 0 100 0

III A - Acumuladores e Pilhas 100 0 100 0

III B - Lâmpadas e Material para Iluminação 100 0 0 100

III C - Aparelhagem Ligeira de Instalação 100 0 100 0

III D - Electrónica de Consumo 100 0 100 0

III E - Electrodomésticos 0 0 100 0

INDÚSTRIA 100 0 100 0

Normalidade no Abastecimento.

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CONJUNTURA

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Bens Interm.Equipament.Electrónicos

Bens Interm.Equipament.

Eléctricos

Bens deConsumo

Eléctricos eElectrónicos

1.7 Situação Financeira

RAMOS DE ACTIVIDADE

2.o TRIM. 2007 3.o TRIM. 2007 BOA RAZ. MÁ BOA RAZ. MÁ

I A - Máquinas, Equipamentos e Aparelhagem Industrial 0 100 0 75 25 0

I B - Fios e Cabos 100 0 0 87 13 0

I C - Cablagens 6 94 0 65 35 0

II A - Aparelhagem e Sistemas de Medida Controlo e Automação 90 10 0 80 15 5

II B - Telecomunicações, Informática e Electrónica Profissional 0 97 3 80 20 0

II C - Componentes Electrónicos 0 100 0 0 100 0

III A - Acumuladores e Pilhas 0 100 0 0 100 0

III B - Lâmpadas e Material para Iluminação 26 74 0 0 100 0

III C - Aparelhagem Ligeira de Instalação 100 0 0 90 10 0

III D - Electrónica de Consumo 100 0 0 0 100 0

III E - Electrodomésticos 0 100 0 0 100 0

INDÚSTRIA 26 74 0 68 32 0

A solidez fi nanceira é uma constante. Numa con-juntura com ainda baixas taxas de juro, não se apontam, de uma forma geral, difi culdades na ob-tenção de créditos, nem prazos de recebimento excessivos.

Perspectivas para o 4.o trimestre:

• 21% das empresas prevê Melhor Situação Fi-nanceira;

• 77% das empresas prevê Idêntica Situação Fi-nanceira;

• 2% das empresas prevê Pior Situação Financei-ra.

1.8 Custos de Produção

PERÍODOS/EVOLUÇÃO SUBIDA ACENTUADA SUBIDA MODERADA MANUTENÇÃO DESCIDA

4.o trim 2006 10% 74% 16% 0%

1.o trim 2007 7% 72% 17% 3%

2.o trim 2007 3% 43% 51% 3%

3.o trim 2007 28% 25% 48% 0%

No 3.o trimestre começam a sentir-se os efeitos da alta das matérias-primas. Subida de 3% para 28% da percentagem das empresas com Subida Acen-tuada dos Custos de Produção. A alta dos Metais tem prosseguido, embora a ritmo menor do que

em 2006. No entanto, alguns deles, como é o caso do Chumbo continuam em subida acelerada, de que não se antevê o fi m. Só o facto de o Euro con-tinuar a valorizar face ao Dólar, tem amortecido o impacto da subida.

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CONJUNTURA

n.o 292 - Novembro / Dezembro 20078

Bens Interm.Equipament.Electrónicos

Bens Interm.Equipament.

Eléctricos

Bens deConsumo

Eléctricos eElectrónicos

4. Carteira de Encomendas

RAMOS DE ACTIVIDADE

4.o TRIM. 2006 1.o TRIM. 2007 BOA RAZ. MÁ BOA RAZ. MÁ

I A - Máquinas, Equipamentos e Aparelhagem Industrial 0 100 0 67 33 0

I B - Fios e Cabos 0 100 0 40 0 60

I C - Cablagens 10 90 0 10 90 0

II A - Aparelhagem e Sistemas de Medida Controlo e Automação 20 80 0 100 0 0

II B - Telecomunicações, Informática e Electrónica Profissional 5 95 0 80 15 5

II C - Componentes Electrónicos 0 100 0 0 100 0

III A - Acumuladores e Pilhas 0 0 100 0 0 100

III B - Lâmpadas e Material para Iluminação 33 0 67 0 100 0

III C - Aparelhagem Ligeira de Instalação 0 100 0 0 90 10

III D - Electrónica de Consumo 0 0 100 0 0 100

III E - Electrodomésticos 0 100 0 0 100 0

INDÚSTRIA 19 71 10 35 40 25

Positiva a Carteira de Encomendas, augurando um 4.o trimestre melhor que o anterior. Reiteramos no entanto que o ritmo de crescimento será inferior ao de 2006.

5. Propensão a Investir

PROPENSÃO A INVESTIR SIM NÃO

Investimentos em execução 68% 32%

Projectos no prazo de um ano 68% 32%

Recurso aos fundos da UE 27% 73%

Mantém-se fortemente positiva a propensão a in-vestir, com recurso fundamentalmente a Fundos Próprios e Alheios e menor o recurso a Fundos Es-truturais Europeus.

Por tipo de Investimento, eis como se repartem as opções das empresas:

• Substituição de Equipamentos – 13 menções• Criação de Capacidade Produtiva – 13 men-

ções• Racionalização – 8 menções• Qualidade – 10 menções• Ambiente – 7 menções• I & D – 12 menções• Formação profi ssional – 12 menções

O relevo vai para o facto de o investimento em Investigação e Desenvolvimento e Formação Pro-fi ssional ter quase a mesma expressão do investi-mento em equipamento.

Allegro de MagalhãesANIMEE – Serviço de Economia

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ECONOMIA

n.o 292 - Novembro / Dezembro 200710

QREN – Quadro de Referência Estratégico Nacional (2007-2013)

Sistema de Incentivos à Inovação

O QREN teve criação legal pela Resolução de Conselho de Ministros 86/2007 (DR 126 I Série de 03-07-2007). Enquadra a concreti-zação em Portugal das políticas de desenvol-vimento económico, social e regional que

nos próximos seis anos serão apoiadas pelos Fundos Estruturais e de Coesão da U E.

Nele se definem quatro grandes desígnios estraté-gicos: Qualificação dos Portugueses; Valorização do Conhecimento, Ciência, Tecnologia e Inovação; Promoção de níveis elevados de desenvolvimento económico e sócio – cultural, e de qualificação ter-ritorial; Aumento da eficiência e qualidade das ins-tituições públicas. A prossecução destes desígnios estratégicos, será feita através de 3 grandes Agendas /Programas Operacionais Temáticos (POs):

• Agenda/Programa Operacional para o Potencial Humano (POPH)

• Agenda/Programa Operacional para os Factores de Competitividade (POFC)

• Agenda/Programa Operacional para a Valori-zação Regional (POVR)

O POPH inclui os seguintes vectores de inter-venção: Qualificação Inicial; Adaptabilidade e Aprendizagem ao longo da vida; Gestão e Aperfeiçoamento Profissional; Formação Avançada para o Conhecimento; Apoio ao Empreendedorismo e à Transição para a vida activa; Cidadania; Inclusão e Desenvolvimento Social; Promoção da Igualdade do Género.

O POFC intervém nos seguintes domínios: Estímulo à Produção de Conhecimento e Desenvolvimento

Tecnológico; Renovação do modelo empre-sarial e padrão de especialização; Engenharia Financeira para o financiamento da partilha do risco na inovação; Redução dos Custos Públicos de Contexto; Estímulos ao desenvolvimento da Sociedade de Informação; Acções Colectivas de Desenvolvimento Empresarial; Acções integradas de Valorização económica dos territórios menos competitivos.

O POVR intervém fundamentalmente nos domí-nios das infra-estruturas e dotação de equipa-mentos, para melhoria das condições de vida das populações e melhoria da atractividade das regi-ões em relação ao investimento produtivo.

Damos destaque ao POFC por ser o Programa Operacional que inclui sistemas de incentivos transversais para as Médias e Grandes Empresas, enquanto o POVR se aplica fundamentalmente ao universo das Micro e Pequenas Empresas.

No POFC existem três regulamentos de sistemas de incentivos ao investimento:

• Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização das PMEs (Portaria 1463/2007 de 15 de Novembro)

• Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico (Portaria 1462/2007)

• Sistema de Incentivos à Inovação (Portaria 1464/2007)

O regulamento do POPH ainda não foi publi-cado.

Daremos destaque ao Sistema de Incentivos à Inovação (SI Inovação), por ser aquele que tem a ver mais directamente com os apoios ao investi-mento produtivo.

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ECONOMIA

Revista ANIMEE11

Os OBJECTIVOS do SI Inovação são: promover a Inovação, entendida como a produção de novos bens e/ou serviços e processos produtivos, a orien-tação das empresas para a progressão na cadeia de valor e para o mercado internacional. Procura-se também estimular o empreendedorismo e o inves-timento estruturante (orientado para novas áreas com potencial de crescimento).

Os Tipos de Investimento apoiados/elegíveis são:

• Produção de novos bens ou serviços.• Novos processos/métodos: de fabrico, logísti-

cos, de distribuição; novos métodos de organi-zação ou de marketing.

• Expansão de capacidade de produção em acti-vidades de elevado conteúdo tecnológico, ou com procura internacional dinâmica.

• Criação de empresas e actividades nos pri-meiros anos de desenvolvimento dotadas de recursos qualificados ou que desenvolvam actividades em sectores com fortes dinâmicas de crescimento, incluídos aqui os projectos de empreendedorismo feminino ou jovem.

• Criação, modernização, requalificação de empresas, desde que enquadrada em estraté-gias de eficiência colectiva.

• Investimentos considerados de interesse estra-tégico para a Economia Portuguesa ou para uma região.

Entidades Beneficiárias: empresas de qualquer natureza e sob qualquer forma jurídica.

Âmbito Sectorial: todos os sectores abrangidos no n.o 1 do art.o 9 do DL 287/2007, o diploma que estabelece o enquadramento nacional de todos os sistemas de incentivos. No referido artigo se englobam todas as actividades económicas da Indústria, e por tal facto as actividades da Indústria Eléctrica e Electrónica.

Condições específicas de elegibilidade do Promotor do investimento: cumprir o rácio de Autonomia Financeira definido em Anexo do Si Inovação; indicar um responsável pelo projecto; cumprir as regras a definir em documento próprio, se o projecto incluir Formação Profissional.

Despesas de investimento elegíveis: aquisições de máquinas e equipamentos directamente rela-cionadas com o projecto nas áreas da produção, gestão, comercial e marketing, comunicações, logística, design, qualidade, segurança e saúde no trabalho, controle laboratorial, eficiência energé-tica, ambiente; aquisição de equipamento infor-mático relacionado com o projecto; aquisição de sistemas energéticos para consumo próprio (fontes de energia renováveis); Software standard e espe-cífico; activo fixo incorpóreo (transferências de tecnologia, aquisição de direitos de propriedade industrial: patentes, licenças, know-how); despe-sas com a Promoção Internacional; despesas com a Certificação (Sistemas, Produtos e Serviços); despesas para obtenção do rótulo ecológico e para certificação e marcação de produtos; despesas de registo inicial de Domínios (sites na Internet) e fees associados à domiciliação de aplicação em entidade externa, adesão a maketplaces e outras plataformas electrónicas, publicação de catálogos electrónicos, etc.

Um aspecto importante a ter em conta é que para a determinação do valor das Despesas Elegíveis poderá ser deduzido o valor do IVA, sempre que promotor seja sujeito passivo e possa exercer o direito à dedução.

Despesas não elegíveis: todas as que constam do art.o 14 do DL 288/207 (aquisição de terrenos, compra de imóveis, construção ou adaptação de edifícios, trespasses, aquisição de veículos auto-móveis e outro material de transporte, aquisição de aeronaves, aquisição de bens usados….), e ainda: transacções entre entidades participantes no projecto, despesas de funcionamento do pro-motor relacionadas com actividade do tipo con-tínuo, despesas referentes a investimento directo estrangeiro que visem a aquisição/constituição de sociedades ligadas à criação/funcionamento de redes de distribuição no exterior.

Natureza dos Incentivos: trata-se de Incentivos Reembolsáveis, com excepção das despesas com Formação Profissional, que são incentivos não reembolsáveis. Não há lugar ao pagamento de juros, pelo que o incentivo toma a forma de empréstimo sem juros. O prazo de reembolso

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ECONOMIA

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do empréstimo é de 5 anos, com um período de carência de capital de 2 anos. Excepção feita aos projectos de investimento que respeitem a novas unidades produtivas cujas despesas elegíveis ultra-passem 2.500.000 €, em que o prazo de financia-mento é de 7 anos, com período de carência de amortização do capital até 3 anos. As amortiza-ções são feitas em prestações semestrais iguais e sucessivas. O incentivo reembolsável poderá ser convertido em incentivo não reembolsável, em função da avaliação de desempenho do projecto, até 75% do incentivo reembolsável concedido.O incentivo reembolsável poderá ser substituído por bonificação de juros, desde que previsto no Aviso de abertura de Concurso para apresentação de candidaturas ao SI Inovação.

Taxas Máximas e Limites de Incentivo: A taxa de incentivo para as despesas de investimento elegí-veis acima enunciadas, e ainda “a contratação de 2 técnicos (necessários à implementação do pro-jecto) com nível de qualificação igual ou superior a 4, por 24 meses” é de 35%. Existem no entanto situações em que a taxa pode ser aumentada:

• Majoração de10 pontos percentuais (pp.) a atri-buir a projectos de Médias Empresas, ou 20 pp. a atribuir a Pequenas Empresas. À excepção de projectos acima de 50 milhões de Euros ou de projectos no sector dos Transportes.

• Majoração de projectos inovadores, desde que inseridos em Estratégias de Eficiência Colectiva (pólos de competitividade e tecnologia, con-juntos de actividades inter – relacionadas, clusters, dinamização de renovação económica urbana).

• Majoração de 10 pp. a projectos de “Empreendedorismo Feminino ou Jovem”, mediante parecer positivo da Comissão de Cidadania e Igualdade do Género.

O montante global de incentivo a conceder não poderá exceder as taxas máximas expressas em Equivalente de Subvenção Bruta (ESB), constan-tes do Anexo ao DL 287/2007 (variáveis, conso-ante a dimensão da empresa, o tipo de projecto – I&D ou Produção ou Factores Dinâmicos da Competitividade). Existem também limites (inferio-

res) para os projectos situados na NUT II – região de Lisboa e região do Algarve.

Projectos de Regime Especial – os que se revelem de especial interesse para o desenvolvimento, diversificação e internacionalização da Economia Portuguesa, e que apresentem um montante mínimo de Despesas Elegíveis de 25 milhões de Euros. Estão sujeitos a um processo negocial e contratual específico, devendo obter-se previa-mente, do Órgão de Gestão do SI Inovação um compromisso vinculativo de qual o montante total de incentivo a conceder.

Apresentação de candidaturas – A apresentação de candidaturas ao SI Inovação processa-se atra-vés de Concursos. As candidaturas são enviadas através da Internet por meio de formulário electró-nico disponível no portal “Incentivos QREN”.

Avisos de Abertura de Concursos – os Avisos devem obrigatoriamente conter: Objectivos, Tipologia de Projectos a apoiar, Prazos para Apresentação de candidaturas, Metodologia de Apuramento do Mérito dos projectos, data Limite para comunicação da decisão ao promotor do projecto e Orçamento dos incentivos a atribuir.

Selecção e Hierarquização dos projectos – Os projectos serão seleccionados e classificados segundo uma Metodologia de cálculo do Mérito dos Projectos, definida no Aviso de Abertura dos Concursos Públicos.

***

Este é resumo do Sistema de Incentivos à Inovação, cujo 1º Aviso de Abertura de Concursos já foi publicado no site http://www.qren.pt no dia 15 de Novembro, com encerramento das candida-turas a 29 de Janeiro de 2008. Depois de entrar no site, clickar em “Programas Operacionais”, e depois em “Candidaturas a Sistemas de Incentivos”. Foram também abertas candidaturas para os Sistemas de Incentivos à “Investigação e Desenvolvimento Tecnológico” e à “Qualificação e Internacionalização de Empresas”

Allegro de MagalhãesANIMEE – Serviço de Economia

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INOVAÇÃO E CRIATIVIDADE

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No decorrer do ENDIEL 2007, realizado entre 15 e 19 de Maio na FIL, no Parque das Nações, teve lugar o Salão de Inovação e Criatividade que atri-buiu o segundo lugar ao trabalho “Sistema tele-guiado de vigilância para interiores”, apresentado por uma equipa da Escola Profissional Gustave Eiffel constituída por Eduardo Pinto, Ricardo Almeida, Ricardo Sampaio, Amândio Ramos. Este prémio contou com o valioso patrocínio da ALCATEL-LUCENT, S.A..

Tendo em mente os leitores que não puderam apreciar os trabalhos apresentados a concurso, segue uma pequena descrição do trabalho pre-miado em 2.º lugar e motivações subjacentes ao mesmo:

Durante os últimos anos têm-se vindo a observar a utilização de dirigíveis num número cada vez maior de aplicações. Na última década surgiram no entanto uma série de empresas que passaram a utilizar dirigíveis de grande porte que permitiam o transporte de cargas pesadas e sensíveis. A uti-lização de dirigíveis encontra-se vulgarizada nos nossos dias principalmente com fins publicitários, obtenção de imagens e mesmo para viagens de pequena duração com fins principalmente turís-ticos.

A nossa escola é pioneira em Portugal no desen-volvimento de dirigíveis de pequeno porte teleco-mandados. Nas figuras seguintes são visíveis uma série de fotografias que ilustram alguns dos protó-tipos até ao actual e que é o resultado do trabalho aqui apresentado.

Primeiro dirigível telecomandado desenvolvido na nossa escola

Utilização de um dirigível na prova de dança no FNR 2004

O nosso primeiro dirigível com mais de 3 metros de diâmetro

Este foi o nosso primeiro dirigível com a forma de um OVNI. Foi desenvolvido como um projecto de robótica para participar no festival Nacional de Robótica 2004 que se realizou no Pavilhão Rosa Mota na cidade do Porto. Ganhou o segundo lugar no Robocup 2004 que se realizou em Lisboa.

Sistema teleguiado de vigilância para interiores

2.º Prémio ANIMEE de Inovação e Criatividade (ex-aequo)

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INOVAÇÃO E CRIATIVIDADE

Revista ANIMEE15

Com vista a poder carregar uma maior carga desenvolvemos o nosso modelo anterior. Como principais inovações o facto de termos aumentado para cerca de 3,4 metros de diâmetro o que permi-tiu uma maior capacidade de carga. O sistema de propulsão também foi modificado e passaram-se a utilizar servos para orientar as turbinas na direc-ção de deslocamento pretendida.

Um dirigível feito de sacos do lixo…

Para a nossa participação no concurso Europeu Science on Stage desenvolvemos um dirigível totalmente feito de plástico normalmente utili-zado em sacos do lixo. Totalmente não… Usámos também muitos metros de fita isoladora e cola… Conseguimos assim mostrar que era possível cons-truir um dirigível, como o nosso, utilizando mate-riais simples e de fácil aquisição. Custo estimado do projecto, apenas cerca de 50 euros…

3 OVNIS telecomandados no Pavilhão do Conhecimento

Na sequência de várias parcerias com o Ciência Viva e a nossa Escola foi solicitado que fizésse-mos um projecto que consistiria em 3 dirigíveis telecomandados, para instalar no Pavilhão do Conhecimento inserido na exposição “Vida Fácil”. Por razões de segurança os 3 OVNIS encontram-se ancorados, só sendo possíveis movimentos horizontais.. Este trabalho foi inserido como parte da nossa Prova de Aptidão Profissional e consistiu no ponto de partida para o nosso projecto mais ambicioso que é alvo deste relatório.

O nosso projecto em Bremen no Robocup

O nosso projecto aqui apresentado foi apresen-tado ao público pela primeira vez durante o Robocup 2006 integrado nas apresentações de projectos extra competição onde foi muito aplau-dido e suscitou enorme curiosidade pelas pessoas presentes.

Uma das principais inovações no nosso projecto de dirigível é a forma do saco que adoptámos.A utilização deste tipo de formato prende-se prin-cipalmente com razões aerodinâmicas.

Forma do dirigível

Em relação à forma convencional de um dirigível, este formato apresenta as seguintes vantagens:

A superfície exposta a ventos laterais é muito menor que num dirigível convencional, e portanto o sistema é muito menos susceptível a esse tipo de influências;

A utilização de 4 turbinas permite:

– Mudar quase instantaneamente de direcção– Para subir e descer o dirigível utilizamos os

4 motores ao mesmo tempo o que permite ao dirigível subir e descer em linha recta na vertical o que é de todo impossível num con-vencional

– Rodar sobre o próprio eixo com uma veloci-dade enorme devido ao facto de termos 4 tur-binas a dar impulso no mesmo sentido;

– A estabilização do movimento é muito fácil utilizando simplesmente um único giroscópio.

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INOVAÇÃO E CRIATIVIDADE

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Considerando como exemplo o movimento de andar para a frente, em que duas turbinas são utilizadas para dar a propulsão nesse sentido e tomando a informação de velocidade rotacio-nal dada pelo giroscópio é possível utilizar as duas turbinas restantes para implementar um sistema de compensação de um modo muito fácil.

– Uma das aplicações possíveis é a possibilidade e como é óbvio a forma adoptada é extrema-mente apelativa além de oferecer uma área quase plana para a colagem de vinis publicitá-rios.

Como principais características do projecto, gos-taríamos de salientar:

– Consola de comando com ecrã TFT e joystick duplo, e display LCD de dados.

– Ligação bidireccional de dados 433MHZ. Alcance ao ar livre de cerca de 1Km.

– Ligação digital de vídeo 2.4GHZ codificada. Alcance ao ar livre de cerca de 500m.

– Sistema de estabilização 3D por giroscópio e acelerómetros 3D

– Câmara de vídeo com possibilidade de rotação vertical (180 graus) e horizontal (360 graus).

Consola de comando

Uma das aplicações possíveis e demonstradas no ENDIEL é a de um sistema de televigilância no interior de pavilhões e armazéns com dimensões consideráveis. A utilização de um sistema deste tipo permite que o pessoal de segurança possa estar numa sala segura, com as óbvias vantagens que isso traz. Por outro lado a utilização de um só sistema deste tipo permite substituir uma série de câmaras fixas. De realçar que nalguns tipos de armazéns a utilização de câmaras fixas é desvan-tajosa porque pode condicionar o modo como as mercadorias têm de ser arrumadas, de modo a não ficarem ocultadas certas áreas. Por outro lado a inclusão de uma bússola digital e sensores

de distância por ultra-sons permitem implementar certas trajectórias simples dentro de um armazém fechado, o que permitirá por exemplo simular a vulgar “ronda” efectuada pelos vigilantes a deter-minadas horas…

Durante o ENDIEL e apesar de não lhe ser permitido circular livremente, os visitantes tiveram oportuni-dade de verificar a extrema manobrabilidade do dirigível bem com a facilidade em o controlar. Além da aplicação proposta existe um leque enorme de outras aplicações como sejam a fotografia e filma-gem aérea, publicidade, sistemas de vigilância fixos de média altitude para florestas, etc.

Eduardo Pinto: É professor na Escola Profissional Gustave Eiffel, leccio-nando disciplinas na área de siste-mas digitais, robótica e automação. Tem particular interesse por siste-mas de robótica móvel. Pode ser contactado através do endereço: [email protected]

Ricardo Almeida Sá: É estagiário pro-fissional no Núcleo de Investigação e Desenvolvimento da Escola Profissional Gustave Eiffel. Tem par-ticular interesse por sistemas de robótica móvel, aplicados à publi-cidade. Pode ser contactado através do endereço: [email protected]

Ricardo Sampaio: É estagiário pro-fissional no Núcleo de Investigação e Desenvolvimento da Escola Profissional Gustave Eiffel. Tem particular interesse por sistemas de robótica móvel, com especial para sistemas cooperativos, tendo-se espe-cializado na competição de futebol. Pode ser contactado através do ende-reço: [email protected]

Amândio Ramos: É aluno finalista e estagiário curricular no Núcleo de Investigação e Desenvolvimento da Escola Profissional Gustave Eiffel. Tem particular interesse por sistemas de robótica móvel, com especial para robôs de salvamento. Pode ser contactado através do endereço: [email protected]

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INOVAÇÃO E CRIATIVIDADE

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O trabalho TELEGUARDIAN exposto no Salão de Inovação e Criatividade do ENDIEL 2007 foi distin-guido pelo júri do Prémio ANIMEE de Inovação e Criatividade com a atribuição, ex-aequo, do segundo Prémio, patrocinado pela ALCATEL--LUCENT, S.A..

O projecto teleguardian surgiu a partir de um trabalho final de um curso de especialização tec-nológica (CET), que não foi “arrumado na gaveta” depois do curso acabado. Com a coordenação de dois formadores, (Eng. Luís Barrona e Nuno Cordeiro), o grupo decidiu melhorar a ideia base aproveitando os conhecimentos adquiridos nas valências da electrónica, programação, desenho de hardware e das comunicações.

Os objectivos específicos e a aplicação prática do projecto reflectem-se nas áreas de segurança, gestão de energia, controlo a distância e con-forto, integrando Tecnologias de informação e Comunicação com electrónica e comunicações.

O principal requisito base era o desenho integral de hardware e software de modo a não incorpo-rar tecnologia de terceiros. Desta forma todo o prototipo foi integralmente produzido pelo grupo, desde o circuito impresso ao software de front-office e back-office.

O protótipo é de concepção modular, em que cada módulo interliga ao módulo base também denominado de processamento e controlo. Desta forma cada solução final para cliente é criada de acordo com as necessidades específicas de cada projecto de implementação.

Módulo Base

O módulo base possui comunicação com um microcomputador através de uma porta paralela. As características do Hardware de suporte são pouco exigentes quer em termos de capacidade de processador quer em termos de memória, pois que um dos objectivos é o de esta ser uma solução de baixo custo. Este módulo pretende ser o recep-táculo de todos os sensores dos vários módulos específicos.

Módulos específicos

Estes módulos controlam sensores de vários tipos, como por exemplo, infra-vermelhos, humidade, luminosidade, etc. Estes módulos específicos poderão, no futuro crescer em número e comple-xidade, à medida que se fizerem implementações práticas.

O Projecto Teleguardian2.º Prémio ANIMEE de Inovação e Criatividade

(ex-aequo)

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INOVAÇÃO E CRIATIVIDADE

Revista ANIMEE19

Aplicação de Front-Office

Todo o sistema é controlado através de um acesso à Internet para o qual foi desenvolvida uma aplica-ção que disponibiliza para os vários perfis de uti-lizadores o controlo dos equipamentos de acordo com os seus privilégios.

Aplicação de Back-Office

Estes perfis de utilizadores são definidos e geridos por uma outra aplicação de “Back-office” também desenvolvida no âmbito deste projecto e que per-mite introduzir níveis de segurança que garantem a integridade da solução.

O protótipo

O teleguardian pretende ser uma solução de baixo custo, de utilização simples e fiável que permita o controlo remoto de equipamentos a partir de qualquer ponto de acesso à Internet, seja um computador pessoal, PDA, telemóvel, ou qualquer outro dispositivo equipado com um browser. Adicionalmente estão também em desen-volvimento módulos que permitem o controlo de tarefas específicas como a videovigilância ou controlo remoto de equipamentos por infraverme-lhos. A simplicidade do controlo e interação que o teleguardien permite, não descura os aspectos relacionados com a segurança de acesso e con-trolo dos equipamentos.

A tecnologia utilizada remete-nos para os micro-controladores (PICs) e para a construção de placas com recurso a CNC. Já sob o ponto de vista do software, foi criado um conjunto de aplicações Cliente/Servidor/Base de dados assente em tecno-logia Microsoft sobre plataforma .NET. Graças à solução adoptada é possível instalar um sistema teleguardian em qualquer máquina com sistema operativo Windows sem a necessidade de recursos significativos, já que parte importante da aplica-ção é executada remotamente em servidor web.

Este projecto tem aplicação prática quer em solu-ções de Domótica, quer em projectos de automa-ção, e não tem qualquer tipo de limitações em relação ao número de sensores ou dispositivos a controlar, característica de especial interesse.

O recurso a interfaces com software de correio electrónico é mais uma das características de relevo na sua concepção, devendo ser uma das áreas em que esperamos em breve poder incorpo-rar maior desenvolvimento e inovação.

O teleguardian foi realizado pelos seguintes ele-mentos: Jorge Piçarra, Manuel Rodrigues, Ricardo Saraiva, Nuno Ferreira, José Vieira. Todos estes elementos possuem o CET de nível IV de Instalação e Manutenção de Redes e Sistemas, e contou com o apoio dos formadores Nuno Cordeiro e Luís Barrona.

Esperamos em breve contar com novos módulos, já que esta é uma solução expansível e totalmente adaptável às necessidades específicas de cada utilizador.

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INOVAÇÃO E CRIATIVIDADE

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O reconhecimento obtido no ENDIEL, um dos certames com maior notoriedade do sector foi por nós encarado como um estímulo que consi-deramos decisivo para irmos cada vez mais longe e fazermos cada vez mais e melhor nestas áreas tecnológicas.

O grupo coloca-se desde já ao dispor para o préstimo de qualquer esclarecimento bem como recepção de dúvidas e comentários via [email protected].

Jorge Piçarra: Técnico de elec-trónica e computadores nível III com especialização em instalação e manutenção de redes e sistemas informáticos nível IV.Actualmente exerce a actividade de técnico de electrónica, na área das reparações TV e Áudio na empresa STEstrela (serviços técnico autoriza-dos Sony).Pode ser contactado através do numero de telemóvel 919600771 ou através dos E-mail [email protected], [email protected].

Manuel Rodrigues: Têm CAP –“Certificado de Aptidão Profissional atribuído pelo IEFP de Técnico de Electrónica e Computadores Nível III, assim como Instalação e Manutênção de Redes e Sistemas Informáticos Nível IV. Possui ainda formação ITED –Instalação de Infra-Estutura de Telecomunicações em Edíficios – (Projecto), e está inscrito na ANACOM e na Direcção Geral de Energia (D.G.E.). Possui ainda formação na área de programação de Automatos. Actualmente exerce funções de técnico de electrónica na Diebold na área de reparação de ATM´S. Possui interesse nas áreas de telecomunicações, e concepção de Sistemas de Controlo de Automação. Pode ser contactado através do endereço: [email protected]

Ricardo José Reis Saraiva: Formado em Electrónica Industrial de Nível III e em Instalação e Manutenção de Redes e Sistemas Informáticos de Nível IV, foi vencedor ex-aéquo do 2º Prémio ANIMEE de Inovação e Criatividade 2007 pelo Projecto Teleguardian (Sistema de Monitorização e Segurança Remota). É um interessado na implemen-tação e evolução das tecnologias Cell Broadcast e Active Mobile Advertising em Redes Móveis.Pode ser contactado pelo número 934588610 ou pelo endereço de e-mail: [email protected]

Nuno Ferreira: Formado em Electrónica nível III com equiva-lência ao 12.º ano, Especialização Tecnológica de Técnico de Instalação e Manutenção de Redes e Sistemas Informáticos de nível IV.Actualmente, técnico de repara-ções na Fugitsu computers Siemens na área de reparação de ATM´S (Multibancos). Tem particular inte-resse por domótica. Pode ser con-tactado através de endereço [email protected].

José Vieira

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AMBIENTE

n.o 292 - Novembro / Dezembro 200722

Qualquer montagem tem de satisfazer as mesmas especificações e os mesmos padrões de desem-penho e fiabilidade, quer as juntas de soldadura tenham sido feitas com solda sem chumbo quer com solda convencional de estanho-chumbo. As juntas e as montagens com solda sem chumbo têm de ser testadas tendo em vista o cumprimento dos padrões exigidos, uma vez que as pastas de solda obrigam, normalmente, a temperaturas de fusão mais elevadas e a maiores tempos de pro-cessamento.

Com a finalidade de estudar a fiabilidade, recorre-se a testes de envelhecimento. As especificações definem-nos como “testes executados sob condi-ções mais severas que as normais com a finalidade de reduzir o tempo de teste”. Estas condições severas possibilitam a previsão, num espaço de tempo curto e recorrendo a poucas amostras, das percentagens de falhas permitindo a redução dos tempos e dos custos necessários para confirmar a fiabilidade.

Nos testes de envelhecimento recorre-se aos seguintes efeitos:

• Temperatura elevada (T) que é quase sempre utilizada em testes de envelhecimento;

• Ligação à corrente, tensão ou potência (bias – carga);

• Temperatura (T) e humidade (H), teste de TH & THB (TH + bias), teste de uso altamente acele-rado de temperatura e humidade (HAST), teste da panela de pressão;

• Diferença de temperatura (choque térmico);• Métodos semelhantes, incluindo ciclos térmi-

cos combinados com teste de queda ou vibra-ção, ciclos de carga combinados com teste

de vibração, teste de vibração a temperatura elevada e/ou em ambientes corrosivos, etc.

As fotografias da Figura 1 mostram os efeitos obtidos quando da montagem de uma resistên-cia 0603 numa placa flexível. As quatro últimas fotografias demonstram os efeitos causados pelos testes 85ºC/85% e HAST e mostram as consequên-cias após o teste de arrancamento.

Soldadura e Testes de Fiabilidade

Pasta de solda depositada Componente colocado

Soldado por refusão Teste de arrancamento sem envelhecimento: juntas partidas

(F=32.5N)

Após 120 horas em 85ºC/85% Teste de arrancamento depois de 120 h em 85/85: almofadas levantadas, juntas não partidas

(F=14.7N)

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AMBIENTE

Revista ANIMEE23

Os resultados mostram diferenças claras entre as soldas de SnPb e sem chumbo. A solda sem

chumbo mostra-se superior à solda de SnPb em termos da força de arrancamento. Tanto na solda de SnPb como na solda sem chumbo a força de arrancamento degrada-se após submissão a con-dições de envelhecimento acelerado. A soldadura com solda sem chumbo, com as combinações de materiais e os parâmetros de processo optimiza-dos, dão até melhores resultados de fiabilidade do que a soldadura com solda de SnPb, espe-cialmente no caso de juntas de soldadura muito pequenas.

Por favor não se esqueça de nos visitar na Página do Projecto LEADOUT em www.leadoutproject.com.

Após 60 horas no teste de HAST Teste de arrancamento depois de 60 h no teste de HAST: almo-

fadas levantadas, juntas não partidas e ruptura do substrato

(F=7.7N)

Fig. 1: Controlando a sequência de montagem e o efeito dos testes de 85ºC/85% e HAST numa placa flexível de 50 micron de PI com 18 micron de Cobre

Reunião da Comissão Técnica do COTREL em Portugal

A Associação Europeia de Construtores de Transformadores Eléctricos – COTREL – promove e representa os interesses profissionais comuns da indústria e dos consumidores.

Os seus principais objectivos são:

• Encorajar e desenvolver a troca de informação europeia do sector bem como pontos de vista técnicos e económicos.

• Representar a indústria de transformadores europeia nos diferendos com todas as auto-ridades externas e europeias, defendendo os interesses comuns.

• Representar a indústria europeia de transfor-madores eléctricos junto das autoridades euro-peias e externas.

Um dos seus órgãos, a Comissão Técnica, reuniu no passado dia 26 de Outubro, em Portugal, mais uma vez na cidade do Porto, nas instalações do Porto Palácio Hotel.

A ANIMEE, um dos membros do COTREL, tomou a seu cargo a preparação e organização dessa reunião que trouxe a Portugal representantes de associados de vários países europeus. No final, os representantes das várias delegações presen-tes, mostraram-se muito satisfeitos com a forma como os trabalhos decorreram, tendo felicitado a ANIMEE pela organização.

ASSOCIATIVISMO

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ENDIEL

n.o 292 - Novembro / Dezembro 200724

2007 foi ano de ENDIEL.

De 15 a 19 de Maio decorreu nas instalações da FIL, no Parque das Nações em Lisboa, o ENDIEL 2007 – 15.o Encontro para o Desenvolvimento do Sector Eléctrico e Electrónico.

As empresas expositoras, uma vez mais, apresentaram-se em stands que, na sua grande maioria, evidenciaram uma elevada qualidade estética e uma preocupação cuidada na sua construção.

Nas imagens seguintes recordamos a presença de algumas empresas associadas da ANIMEE.

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ENDIEL

Revista ANIMEE25

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ENDIEL

n.o 292 - Novembro / Dezembro 200726

Page 29: Revista ANIMEE Dezembro

QUALIDADE

TECNOLOGIA

SERVIÇO

A General Cable é uma empresa sólida.

Uma empresa que assenta a sua

filosofia em três pilares fundamentais:

o serviço, a tecnologia e a qualidade.

O compromisso de oferecer soluções

globais de forma rápida e eficaz, a mais

extensa gama de cabos de energia

e de telecomunicações e dados, e a

garantia de estar sempre ao lado do

cliente, consolidam a General Cable

como uma empresa líder no seu sector.

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Page 31: Revista ANIMEE Dezembro

IEP

Revista ANIMEE29

As fibras ópticas irão substituir rápida e progressivamente o cobre nas telecomu-nicações. Esta afirma-ção apoia-se em três factos emanados da evolução tecnológica e do próprio mercado. Em primeiro lugar, todos reconhecemos

que as diversas formas de fibras ópticas existen-tes no mercado são absolutamente superiores ao cobre no transporte de informação (mais capaci-dade, maior robustez, maior imunidade, etc.).

Em segundo lugar, o preço das fibras ópticas, bem como de toda a tecnologia optoeletrónica que lhe está subjacente, diminui todos os dias.

E por último, embora exista um esforço assina-lável por parte de quem desenvolve tecnologia de transmissão, cada vez melhor e mais barata, para funcionar sobre o cobre, os preços do dito metal nos mercados internacionais está a torna-lo demasiado valioso para ser aplicado em cabos de telecomunicações.

Até mesmo o último bastião dos pares de cobre (os 100m entre o ATI e os equipamen-tos terminais) será, pelas razões aponta-das neste artigo, ocu-pado pelas fibras ópti-cas.

O actual desenvolvimento de infra-estruturas de comunicações com recurso a fibras ópticas carece de competências técnicas a vários níveis, nomea-damente:

− desenvolvimento das especificações de pro-jecto

− desenvolvimento de procedimentos de instala-ção

− desenvolvimento de procedimentos de certi-ficação e aceitação final das cablagens e dos activos de comunicações.

Por causa desta relativa carência do mercado em qualificações, o desenvolvimento de muitos pro-jectos de fibra óptica, quer pequenas, médias ou grandes redes, são finalizados com deficiências técnicas significativas que, de uma forma ou outra, limitam o potencial de desempenho das redes na sua exploração, com todas as consequências obvias ao nível da rentabilização dos investimentos.

Como corolário, é necessário que os projectos das redes de fibra óptica sejam desenvolvidos em consonância com as necessidades presentes e futuras dos potenciais utilizadores (com tempos de vida média entre 20 a 25 anos), devem existir especificações de produto tão exigentes quanto as normas técnicas mais actuais exigem, no final da obra devem ser exigidas certificações de aceitação final exaustivas (em conformidade com as normas técnicas aplicáveis) conduzidas por entidades independentes, reconhecidamente qualificadas (acreditadas) e por último, é fundamental o desen-volvimento de inventários exigentes e evolutivos que serão sempre uma peça fundamental na con-dução dos planos de manutenção, sendo estes

IEP e Algarve Digital – Parecer sobre as Redes

de Fibra Óptica que interligam os 16 concelhos algarvios

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IEP

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mecanismos vitais à garantia de uma vida útil e o suficientemente longa da infra-estrutura.

Um bom exemplo das boas práticas a seguir por quem desenvolve

infra-estruturas de comunicações é o projecto Al-garve Digital. Conscientes que nas sociedades do século 21 as infra-estruturas de telecomunicações de banda larga são tão vitais como as auto-estradas, com vantagem para as primeiras porque catalizam o desenvolvimento de tecnologias amigas do am-biente, os mentores deste projecto, que se encon-tra na recta fi nal de implementação, consideraram necessário e fundamental assegurar a qualidade da rede de fi bra óptica instalada, através do parecer de uma entidade independente.

O IEP foi a entidade escolhida para fazer uma análise a 16 redes camarárias, procedendo à re-alização de testes às fi bras ópticas e emissão do referido parecer.

Estes ensaios irão permitir obter dados sobre a qua-lidade de propagação de sinal através das redes de fi bra óptica para, se for caso disso, se poder me-lhorar os troços onde a qualidade ou a velocidade do sinal seja inferior.

Este projecto consiste numa rede de fi bra óptica que vai interligar diversos edifícios camarários nos 16 concelhos algarvios, num total superior a 150 ligações.

Além do acom-p a n h a m e n t o , medição e audi-toria em proces-sos de instalação de dados e tele-comunicações (cobre e fi bra óptica), o IEP oferece outros serviços no âmbito dos Sistemas de Informação e Comunicação que permitem encontrar, para cada caso e circunstân-cia específi ca, a solução mais adequada para as necessidades de cada cliente.

Serviços IEP no âmbito das Fibras ópticas:

– Caracterização e ensaio de componentes de fi bras ópticas;

– Caracterização de redes de dados e teleco-municações; com fi bras ópticas, durante e após a sua instalação;

– Acompanhamento e auditoria em processos de instalação de cablagens de telecomuni-cações (cobre e fi bra óptica);

– Planeamento e execução de programas de manutenção preventiva em infra-estruturas de telecomunicações com cablagens ópti-cas;

– Consultoria no desenvolvimento de especi-fi cações em projectos de telecomunicações ópticas e Cobre;

– Formação no desenvolvimento, manuten-ção e ensaio de infra-estruturas para comu-nicações ópticas.

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CINEL

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No âmbito do Programa LEONARDO DA VINCI, o CINEL foi convidado a fa-zer parte de uma parceria que inclui fundamental-mente Empresas de investi-gação e Universidades. Os parceiros envolvidas são os seguintes:

• Uninova – Instituto de Desenvolvimento De Novas Tecnologias da Universidade Nova (PORTUGAL);

• Universitatea Transilvania Din Brasov (ROMÉ-NIA), como Promotor e Coordenador;

• Politecnico Di Torino (ITÁLIA); • Darmstadt University Of Technology (ALE-

MANHA);• Hasso-Plattner-Institut fur Softwaresystemtech-

nik (ALEMANHA);• Institute of Communication and Computer Sys-

tems ICCS (GRÉCIA); • SIEMENS Program and System Engineering SRL

(ROMÉNIA);• Laboratorio Delle Idee Sas (IT);• Vision Systems SRL (ROMÉNIA);• Universita' di Genova – DIBE (ITÁLIA); • TelePedagogic Knowledge Centre (SUÉCIA);

• CINEL – Centro de Formação Profi ssional da Industria Electrónica (PORTUGAL);

O projecto iniciou-se em Outubro de 2006 e deve-rá terminar em Dezembro de 2008.

Pretende-se com os objectivos globais:

Criar uma rede transnacional para utilização remota de laboratórios virtuais baseada em e-lear-ning. De alguma forma irá dar-se continuidade a um anterior projecto piloto, também Leonardo da Vinci, querendo-se agora optimizar alguns produ-tos aí desenvolvidos e criar outros para:

• Alargar e valorizar o seu acesso para a Formação Profissional

• Criar ferramentas para comunicações entre os diversos intervenientes no projecto

• Desenvolver um quadro de avaliação de conhecimentos e perícias adquiridos em forma-ção com métodos de controlo remoto.

O projecto desenvolverá trabalho no sentido de integrar outros parceiros recorrendo a:

“Workshops” temáticos para desenvolver méto-dos para identificação e análise de necessida-des de formação.

Troca de experiências e de actividades piloto de formação, entre professores e formadores, utilizando uma plataforma e-learning.

VET TREND – Valorisation of an Experiment-based Training

System through a Transnational Educational Network

DevelopmentUm Projecto para uma Rede de Optimização

de Recursos

Fernando M. Pereira

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CINEL

Revista ANIMEE33

Na População Alvo temos:

• Em termos de utilizadores individuais.

• Formadores e Professores do âmbito profis-sional e técnico em geral

• Formadores de técnicos altamente qualifi-cado, jovens ou em fase de reconversão, do sector industrial do mercado de trabalho europeu.

• Em termos de instituições:

• Escolas superiores ou de Engenharia e orga-nismos técnicos de ensino que necessitam de conhecer as necessidades do mercado de trabalho

• PME’s que necessitem de adaptar o perfil técnico dos seus empregados a novas tecno-logias

• Centros de Formação que necessitam de melhorar as suas metodologias de ensino

Para a concretização daqueles objectivos foram considerados três áreas de actuação:

A – A Gestão

A gestão normal do projecto durante todo o pe-ríodo em que ele se desenrola, a defi nição, rea-lização e acompanhamento das tarefas de cada um dos parceiros, a avaliação dos produtos, a or-ganização das reuniões transnacionais, o envol-vimento dos participantes e a transferência dos resultados.

Como as actividades que se vão realizando ao longo do projecto pretende-se ter:

• Uma análise dos actuais modelos existentes de e-learning, metodologias, ferramentas e servi-ços.

• A criação de um modelo de comunicações dedicadas.

• Métodos inovadores de comunicações especí-fico para Formação e treino.

• Uma extensão de comunicações dedicadas em m-learning

• Uma melhoria da arquitectura de experimenta-ção remota para expansão da aplicabilidade.

• Uma melhoria de arquitectura LCR para inter operacionalidade e reutilização.

• Uma proposta de standards no domínio de sistemas de aprendizagem que incluem labora-tórios remotos, virtuais e reais.

• Um conjunto de materiais informativos estrutu-rados para edição de actividades, resultados e produtos funcionando em rede.

B – Serviços da Rede

Com os objectivos desta área pretende-se:

• Melhorar a metodologia de detecção de neces-sidades de formação aplicável ao grupo alvo através da integração e optimização de pro-dutos, ferramentas e programas de formação profissional já existente

• Estender o conhecimento e as boas práticas já realizadas aplicando outros domínios técnicos para apoio de novas qualificações requeridas

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CINEL

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no mercado de trabalho utilizando ferramentas de formação e treino com ICT

• Desenvolver um quadro de metodologias ino-vadoras para formação baseado em experimen-tação remota com laboratórios virtuais.

• Criar um ambiente favorável a uma população, quer de empregados quer de desempregados, a partir de tecnologias de educação

Como indicadores de sucesso dever-se-á consi-derar

A adaptação do modelo de formação às neces-sidades dos formandosOs relatórios de “feedback” obtidos a partir dos formadores, de locais próprios do “web site” como os questionários, FAQ’s, o “quadro branco”, “fórum”, etc.As novas ferramentas que forem criadas para o portal da rede.As boas práticas e os resultados difundidos no “web site” da rede.O alargamento do acesso às fontes educacio-nais.O alargamento do número de actividades em e-learning

C – Disseminação

Os objectivos desta área são:

• Promover o projecto, divulgar os produtos que se forem desenvolvendo, criar uma consciência em todas as categorias de potenciais utilizado-res, alargar o conceito a outros organismos no-meadamente empresas e centros de formação, a outros sectores, a outros países, etc

• Dar sustentabilidade ao projecto

A disseminação deverá fazer-se desde o inicio do projecto, recorrendo a seminários, “workshops”, divulgação na “net”, “site” específico, artigos em revistas, jornais, folhetos, etc

Esta disseminação deve desde logo ser dirigida à população alvo referida e ainda para trabalha-dores em processos de formação, empregados e desempregados, alunos das escolas para serem integrados na industria, estudantes universitários, gestores, autoridades governamentais.

Fernando Moreira PereiraCoordenador de Projectos

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ANREEE

Revista ANIMEE35

A ANREEE, como uma das entidade de registo fundadora da EWRN (European WEEE Register Network), organizou de 8 a 9 de Outubro, a 3.a Reunião desta entidade, no Estoril.

Esta reunião, que contou com a maior participação de sempre – 19 entidades de registo de 18 estados membros e ainda da Noruega – vem provar o crescente interesse das várias entidades de registo em torno dos objectivos da EWRN os quais são de harmonização de práticas e procedimentos.

Se de um modo geral, a Directiva REEE 2002/96/CE divulga as linhas mestras de actuação, no que con-cerne a uma estratégia de cariz mais abrangente relacionada com a gestão de REEE, a mesma não é mandatória no que respeita a procedimentos admi-nistrativos a nível do Registo propriamente dito.

Esta situação conduz facilmente os Estados – Membros a adoptarem as suas próprias políticas face ao registo. Por aqui podemos aferir que, teo-ricamente, será possível existirem tantos procedi-mentos de registo quantos os Estados – Membros que fizerem parte da UE.

Se pensarmos que uma Empresa Produtora de EEE exporta do seu país, ainda que em espaço intra-comunitário, milhares de EEE, e os mesmos estão sujeitos a um registo, facilmente compreendemos a tarefa hercúlea de se registar e declarar com 27 diferentes procedimentos.

É nesta óptica que a rede EWRN pretende actuar. Minimizar os encargos do Produtor face ao registo e convergir para regras comuns de actuação.

É tarefa fácil? De forma alguma. Para termos uma breve perspectiva de como harmonizar procedi-mentos é complexo, vejamos: embora a Directiva REEE seja comum, a verdade é que o Registo de EEE implementou-se em diferentes velocidades. Enquanto uns países já operam desde o início, outros há que acabaram de transpor a Directiva para direito interno.

Porque razão se saldou positiva esta reunião?

Primeiro, porque se assinou uma Carta de Intenções, ela própria considerada a pedra basilar desta rede e que atribuiu aos países que a ratifica-ram, um compromisso de cooperação face a este organismo. 8 países ratificaram a Carta, entre eles Portugal, Alemanha, Irlanda e Espanha.

Segundo, porque se criaram vários grupos de trabalho para dar continuidade a aspectos pro-cessuais comuns que vem encontrando diferentes soluções.

Destes grupos, destaca-se o que irá apresentar uma metodologia de enquadramento e classifi-cação de EEE. Ponto absolutamente fundamental para a existência de uma harmonização efec-tiva. Portugal está presente neste grupo com a Alemanha e o Reino Unido.

Por último, porque desta reunião resultou o que se pode considerar como a primeira definição comum EWRN: a definição de peso de um EEE.

O objectivo primordial desta definição é conseguir obter uma rigorosa coerência de dados em toda a UE, e particularmente no que diz respeito à obri-gatoriedade declarativa que todos os Produtores têm de prestar às suas Entidades de Registo.

Harmonização nos Registos de EEEs – EWRN

Carla Castanheira Rui Cabral

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ANREEE

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Para além desta matéria, importa salientar que a existência da Directiva 2006/66/CE P&A (pilhas e acumuladores), conduziu as Entidades de Registo à necessidade de uma clara separação de peso entre EEE e P&A que dele façam parte.

Face ao exposto, a ANREEE, a par com os 19 paí-ses presentes nesta reunião, adoptou a seguinte definição de peso de EEE:

Peso bruto do Equipamento Eléctrico e Electrónico

• Sem embalagem• Sem manuais• Sem consumíveis não concebidos no EEE• Sem acessórios não eléctricos, não necessários

para o bom funcionamento do EEE• Sem baterias

A próxima reunião de EWRN terá lugar em Abril de 2008, na Áustria.

Além dos trabalhos acima desenvolvidos, não podemos deixar de nos congratular com o exce-lente retorno que recebemos dos nossos participan-tes, os quais não quiseram deixar de manifestar o seu apreço pela forma como a Entidade de Registo Portuguesa tem vindo a actuar neste processo.

Eng.ª Carla CastanheiraTécnica de Ambiente

Eng. Rui CabralDirector Executivo da ANREEE

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EMPRESAS

Revista ANIMEE37

São Macário

A ABB concluiu a empreitada de fornecimento de equipamento e instalações eléctricas do Parque Eólico de São Macário, da ENERSIS, composta por uma subestação 60/20kV 16MVA e 5 aerogerado-res de 2500kVA da marca NORDEX. A entrada em serviço teve lugar em Agosto de 2007. A subes-tação está interligada por linha aérea de 60kV à subestação de Castro D’Aire da EDP.

Este projecto representa um marco significativo no desenvolvimento da tecnologia PASS M00/ABB,

um módulo compacto de 60kV isolado em SF6, dado que foi a primeira subestação a ser constru-ída em Portugal com recurso a esta tecnologia.

Leomil

Está igualmente terminada a empreitada de forne-cimento de equipamento e instalações eléctricas do Parque Eólico de Leomil, também da ENERSIS, composto por uma subestação 60/20kV 16MVA, e por 7 aerogeradores de 2500kVA da marca NORDEX. A entrada em serviço verificou-se em

A tecnologia inovadora da ABB acompanha o interesse crescente dos seus clientes pelas energias renováveis

Entrada em serviço de Parques Eólicos

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EMPRESAS

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Outubro de 2007, estando a subestação interli-gada por linha aérea de 60kV à subestação de Valdigem (REN).

De assinalar a continuidade da aposta da ENERSIS no desenvolvimento da tecnologia PASS M00/ABB, sendo este o segundo módulo colocado em serviço em Portugal.

Este fornecimento da ABB reduzirá as emissões de CO2 e NOx originadas por combustíveis fósseis, ao permitir que mais energia produzida nas centrais hidroeléctri-

cas no norte do país alimentem as redes do centro. A disponibilidade de energia fiável e de boa quali-dade apoiará o desenvolvimento económico nesta região e criará mais oportunidades de emprego.

Os fornecimentos fiáveis de energia são um factor essencial para o desenvolvimento económico.

A ABB colabora, assim, com a Empresa Nacional de Electricidade de Angola (ENE) para fornecer às populações uma fonte estável de energia, que possa contribuir para a melhoria das suas condi-ções de vida.

O sistema será composto por duas subestações, em Gabela e Quileva, e por um sistema de compensação série a instalar em Gabela. Será controlado e monitorizado por uma instalação MicroSCADA para prevenir incidentes na linha, para planear consumos e para permitir o controle dos fornecimentos de energia com dados recebi-dos das subestações em tempo real.

ABB obteve uma importante encomenda em Angola para

ligar redes eléctricas.

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EMPRESAS

Revista ANIMEE39

A Actaris ao longo dos seus mais de 100 anos de história, sempre encarou a Formação Profissional e a Qualificação dos seus Colaboradores como factor fundamental para o seu sucesso num mer-cado que gradualmente se foi tornando cada vez mais globalizado e competitivo. Com base numa política de desenvolvimento contínuo, ao nível das mais variadas vertentes formativas, a Actaris constituiu uma equipa de mais 150 Colaboradores, altamente qualificados e com uma vasta experiên-cia em Sistemas de Contagem e Gestão de Energia (Electricidade, Gás, Água e Energia Térmica).

Ciente das suas responsabilidades sociais, os pla-nos de desenvolvimento da Actaris reflectem não só a preocupação em desenvolver e reciclar nos seus Colaboradores competências que são con-sideradas fundamentais para o desempenho da sua actividade profissional ao nível técnico como, também, competências transversais que reforçem a sua capacidade de comunicação, liderança e promovam o exercício da sua cidadania.

No decurso da política de Valorização Profissional e Qualificação Escolar dos seus Colaboradores, a Actaris Portugal levou a cabo, nas suas instalações, um processo de RVCC – Reconhecimento, Validação

e Certificação de Competências ao nível do 9.o ano de escolaridade, para um grupo de 15 Colaboradores, no âmbito da iniciativa Governamental designada de Novas Oportunidades.

Com esta iniciativa a Actaris pretendeu proporcio-nar a todos aqueles que entraram na vida activa com baixos níveis de escolaridade, pelos mais variadíssimos motivos, uma Nova Oportunidade para poderem recuperar, completar e progredir nos seus estudos, valorizando-se enquanto cida-dãos e profissionais.

ACTARIS Portugal aposta na Qualificação dos seus

Colaboradores

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EMPRESAS

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Nesta esteira, encontra-se já em fase de preparação mais um processo de RVCC, com início previsto para Janeiro de 2008, que tem como objectivo reconhecer ao nível do 12.a ano os conhecimentos e competências desenvolvidos ao longo da vida para um novo grupo de Colaboradores.

Paralelamente a estas iniciativas, a Actaris, desde sempre, no âmbito da sua Política de

Desenvolvimento de Carreiras, incentivou e patro-cinou, dando a oportunidade a alguns dos seus Colaboradores de ingressarem no Ensino Superior. Incorpora também no seu plano de formação anual, acções de carácter pós-graduado (Ex. Mestrados, Pós-Graduações, MBA’s, etc...) que visam a actualização e o desenvolvimento de novos conhecimentos e competências nas suas Equipas.

A Actaris – Sistemas de Medição Lda. é uma empresa do grupo multinacional Itron, líder mundial na produção e comercialização de soluções de medição e de gestão de energia (AMR e AMM). A Actaris está localizada em Vila Nova de Famalicão e dedica-se principalmente à produção de contadores de energia eléctrica e água, sendo considerada a maior fábrica da Península Ibérica e uma das maiores da Europa dedicada à produção destes equipamentos, com capacidade instalada para produção de mais de 1,5 milhões de contadores/ano. A Actaris é uma empresa certificada segundo as normas EN ISO 9001 e 14001, possuido Laboratórios de Contadores Eléctricos e de Água devidamente acredita-dos, segundo normas EN ISO 17025 e MID.

A Actaris tem mais de 50 anos de Experiência no Desenvolvimento, Produção e Comercialização de Contadores Eléctricos e Água, em estreita relação de parceria com os seus principais clientes de referência como a EDP, Câmaras Municipais e Serviços Municipalizados.

Colaboradores participantes no processo RVCC

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EMPRESAS

Revista ANIMEE41

A Alcatel-Lucent (Euronext Paris e NYSE: ALU) anunciou ter sido seleccionada pelo SAPO (o portal de Internet líder em Portugal e uma das empresas do Grupo Portugal Telecom)

para fornecer a solução Video Mixer de suporte ao novo serviço SAPO Videos Mobile. Pela primeira vez em Portugal, todos os utilizadores equipados com um telemóvel que suporte vídeos poderão ver os vídeos do SAPO em movimento.

O SAPO Vídeos é um portal vídeo, com conteúdos gerados por utilizadores, líder em Portugal e que, até agora, estava apenas disponível a utilizadores de Internet. Graças à integração da solução da Alcatel-Lucent, o portal de vídeo está também disponível através dos telemóveis. A solução funciona como um interface programável entre o terminal do utilizador e o portal de Internet. O SAPO Videos Mobile adapta-se à interacção dos utilizadores nos telemóveis, fornecendo play lists de vídeos contextualizadas e personalizadas.

A integração do Video Mixer da Alcatel-Lucent permitirá ao SAPO melhorar a experiência do utilizador final, bem como, potenciar a criação de modelos de negócio alternativos como canais patrocinados com grelhas de programas dedica-das, ou publicidade móvel personalizada com a inserção de anúncios antes ou após os vídeos dentro de cada play list.

Tiago Silva Lopes, Director Geral do SAPO, afir-mou “Para conseguirmos aumentar o alcance do SAPO Videos directamente até aos terminais móveis dos utilizadores, precisávamos de um par-ceiro líder e de confiança, com as melhores meto-dologias de integração e componentes flexíveis, que rapidamente transformasse as nossas ideias na actual implementação e, em simultâneo, poten-ciasse as funcionalidades existentes do SAPO Vídeo. A Alcatel-Lucent provou ser o melhor parceiro para este desafio, implementando-o em tempo recorde.”

“Estamos muito orgulhosos do facto de termos sido seleccionados pelo SAPO, o portal de Internet líder em Portugal. Estamos a trabalhar em con-junto, disponibilizando a melhor solução do mer-cado e a ajudar a SAPO a manter-se na linha da frente da inovação ao expandir o alcance dos seus vídeos até aos utilizadores de telemóveis, “ acres-centou Olivier Picard, Presidente das Actividades para a Europa e Sul da Alcatel-Lucent. “A oferta de soluções multimédia está no centro da estratégia de Convergência da Alcatel-Lucent e este sucesso ilustra a nossa capacidade em ajudar os nossos clientes a expandir a sua oferta de negócio através de IPTV, Internet e canais móveis.”

A Alcatel-Lucent é líder mundial em IPTV e Televisão Móvel, tendo já disponibilizado serviços de televisão, vídeo e música a mais de 140 opera-dores fixos e móveis em todo o mundo.

SAPO, junta-se à Alcatel-Lucent para

disponibilizar conteúdos do portal de vídeo em telemóveis

A solução permite um dos primeiros serviços de publicidade “em movimento”

em Portugal

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EMPRESAS

n.o 292 - Novembro / Dezembro 200742

A Alcatel-Lucent (Euronext Paris e NYSE: ALU) anunciou hoje que a mobilkom austria implemen-tou a solução HSUPA (High Speed Uplink Packet Access) da Alcatel-Lucent em todos os Alcatel-Lucent NodeB da sua rede Austríaca. Isto permite à mobilkom austria oferecer aos seus clientes um serviço de banda larga móvel com velocidade até 1,4 Mbps – ou seja de cinco a dez vezes mais rápido do que o serviço anteriormente disponível – e ajuda a cimentar a posição da Alcatel-Lucent como um dos principais fornecedores de tecnolo-gia avançada de banda larga móvel.

A mobilkom austria, que faz parte do Grupo Telekom Áustria em Viena, Áustria, é o principal operador móvel da Áustria e tem por princípio estar sempre na vanguarda da tecnologia sem fios.

O HSUPA foi concebido para melhorar a velo-cidade de transmissão de dados uplink, os quais podem atingir velocidades de ponta até 5,7 Mbps. A solução HSUPA da Alcatel-Lucent proporciona aos utilizadores uma cobertura contínua em movi-mento e permite-lhes transferir mais fácil e rapida-mente ficheiros grandes tais como apresentações e vídeos. Oferece os utilizadores finais uma excelente qualidade para aplicações multimédia interactivas P2P, tais como voz e vídeo através de IP, partilha de ficheiros, jogos interactivos e partilha de vídeo.

A Alcatel-Lucent implementou o sistema para a mobilkom austria com o seu parceiro local Kapsch CarrierCom. “A mobilkom austria seleccionou a Alcatel-Lucent como fornecedora do equipa-mento HSUPA porque a sua tecnologia é uma das mais avançadas do mercado e a sua fiabilidade ficou comprovada numa fase de teste que teve lugar em Graz”, declarou Ulrich Rokita, Director de Planeamento de Rede da mobilkom austria.“A mobilkom austria está fortemente dependente da capacidade da Alcatel-Lucent no que diz res-

peito ao fornecimento e ao suporte da tecnologia sem fios de vanguarda, para ajudar a mobilkom austria a manter e, inclusivamente, alargar a sua posição como um dos mais avançados operadores móveis da Europa Central e Oriental.”

“O objectivo da Alcatel-Lucent é ajudar os seus clientes no sentido de fornecerem serviços da má-xima qualidade colocando à sua disposição a mais recente tecnologia, e a solução HSUPA da Alcatel--Lucent cumpre este objectivo”, acrescentou Phili-ppe Keryer, Presidente das actividades de GSM/W--CDMA/WiMAX da Alcatel-Lucent. “A decisão da mobilkom austria é mais um resultado positivo da nossa aquisição da divisão de acesso UMTS 3G da Nortel e vem reforçar efectivamente a nossa posi-ção no mercado das telecomunicações”.

Como líder global no desenvolvimento e imple-mentação de redes de terceira geração (3G), a Alca-tel-Lucent implementou sistemas 3G (CDMA2000 e UMTS/HSPA) comerciais para mais de 70 opera-dores em todo o mundo.

Alcatel-Lucent implementa solução HSUPA para

mobilkom austria na Áustria

Sobre a mobilkom austria

Com mais de 3,7 milhões de clientes e uma quota de mercado de 38,9%, a mobilkom austria é o maior ope-rador móvel da Áustria. A empresa, sedeada em Viena, gerou receitas de 1.726,6 milhões de Euros no exercício de 2006. A liderança da mobilkom austria em matéria de inovação, é marcada pelo lançamento da primeira rede GPRS do mundo em Agosto de 2000, por uma das primeiras redes UMTS comerciais da Europa, que foi estreada na Áustria em Abril de 2003, e pela rede HSDPA implementada em Janeiro de 2006. Com o grupo mobi-lkom austria, o sucesso da mobilkom austria estende-se para além das fronteiras da Áustria. O grupo mobilkom austria inclui a mobilkom austria, a Vipnet na Croácia, a Si.mobil na Eslovénia, a Mobiltel na Bulgária, a mobi-lkom liechtenstein e a Vip mobile na Sérvia e o operador de comunicações móveis que está actualmente a ser estabelecido na Macedónia.

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EMPRESAS

Revista ANIMEE43

A Alcatel-Lucent (Euronext Paris e NYSE:ALU) está a implementar, na região de Saar, a primeira rede WiMAX universal comercial – baseada na norma 802.16e-2005 (também denominada Rev-e) – para a VSE NET, um fornecedor de serviços de teleco-municações em Saarbrücken. O projecto está a ser realizado em estreita colaboração com a VSE NET, Inquam Broadband – detentor de uma licença a nível nacional na Alemanha – e a Alcatel-Lucent.A VSE NET está a estabelecer a primeira rede Wi-MAX regional numa área que não é coberta pela tecnologia DSL convencional.

A rede suportará um acesso de alta velocidade à In-ternet e voz através de IP (VoIP), para além de outros serviços de dados com velocidades de transferência até seis megabits por segundo (Mbps). Na fase ini-cial da implementação, a banda larga sem fi os estará disponível a clientes particulares e profi ssionais na região pouco habitada do norte de Saar, onde não é economicamente viável construir uma infraestrutura DSL convencional. Assente na norma WiMAX Rev-e e funcionando na banda de frequências de 3,5 GHz, a rede de banda larga da VSE NET vai permitir aplicações estacionárias, nómadas e móveis, para além de complementar efi cazmente os serviços de banda larga baseados em linhas terrestres.

“A avançada solução WiMAX da Alcatel-Lucent vai permitir-nos fornecer um vasto leque de ser-viços de banda larga, incluindo o acesso de alta velocidade à Internet e serviços de voz através de IP (VoIP) em áreas da região de Saar que dispõem actualmente de um serviço insufi ciente”, declarou Michael Leidinger, Director da VSE NET, por oca-sião da assinatura do contrato. “O WiMAX é uma tecnologia chave que nos vai permitir estabelecer uma rede de banda larga de forma rápida e econó-

mica, com um número mínimo de estações base e sem obras de construção civil dispendiosas para passar cabos de cobre ou de fi bra óptica.”

“Este contrato é um exemplo da forma como o Wi-MAX complementa as tecnologias de banda larga existentes numa parceria entre fornecedores de serviços, fornecedores de infraestruturas e parcei-ros de licença”, acrescentou Christian Reinaudo, Presidente das actividades da Alcatel-Lucent na Europa e no Norte. “Congratulamo-nos pelo facto de a nossa tecnologia e experiência constituírem uma parte essencial da criação da primeira rede WiMAX Rev-e comercial da Alemanha”.

Ao abrigo deste contrato, a Alcatel-Lucent vai for-necer as suas estações base WiMAX compactas, bem como controladores de acesso sem fios para suportar a transição transparente dos assinantes de banda larga sem fios entre estações base, permi-tindo aos clientes da VSE NET usufruir do serviço quando se encontram em movimento. As estações base tanto podem ser montadas no interior como em mastros exteriores. Todas as funções são agru-padas numa única unidade que necessita apenas de energia eléctrica, de uma ligação Ethernet e de uma antena. A inovadora tecnologia de antena inteligente adapta-se automaticamente ao terminal, fornecendo a energia de transmissão exactamente onde é necessária, para melhorar significativamente a recepção em ambientes interiores. A Alcatel-Lucent também será responsável pela instalação, entrada em funcionamento e manutenção da rede.

Com mais de 70 projectos-piloto e implementações em todo o mundo e 13 contratos comerciais assi-nados desde o início de 2007, este novo projecto demonstra claramente a posição de liderança que a Alcatel-Lucent ocupa no mercado do WiMAX.

Alcatel-Lucent constrói primeira Rede WiMAX Universal 802.16e-2005

na Alemanha

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EMPRESAS

n.o 292 - Novembro / Dezembro 200744

Com três novas encomendas para Lyon, Istambul e Alger, a ALSTOM acabou de totalizar mais de 1000 composições Citadis vendidas a nível mundial des-de o lançamento da gama em 1997.

Os contratos confirmados por estas três cidades com a ALSTOM no domínio do transporte urbano (metros ligeiros de superfície e metros) represen-tam um montante total de cerca de 240 milhões de euros.

Este resultado testemunha a confi ança dos clientes na capacidade da ALSTOM em acompanhar a res-pectiva política de desenvolvimento do transporte urbano moderno, na modalidade de associação a longo prazo.

Dez anos após a assinatura, com o município de Montpellier, do primeiro contrato para o eléctrico rápido Citadis, foi a vez da cidade de Lyon, cliente histórico da ALSTOM desde 1998, confirmar uma nova encomenda, que eleva o parque da cidade para 73 composições e registando assim a ALSTOM a venda do 1000º Citadis em 10 anos.

Confirmando o sucesso internacional do Citadis, a cidade de Istambul entra no “clube” das cidades proprietárias do Citadis e torna-se a 25ª cidade mundial a equipar-se com eléctricos rápidos da ALSTOM, com uma encomenda de 30 composi-ções. Também o Município de Istambul assinou com a ALSTOM um segundo contrato para 68 carruagens de metro Metropolis.

Por fim, em Argel, o operador da Empresa de Metro de Alger (EMA), acaba de encomendar um novo sistema chave na mão que inclui 7 compo-

sições Citadis destinadas à extensão da primeira linha de eléctricos da capital argelina.

No total, estas três encomendas de eléctricos rápi-dos elevam o número de Citadis vendidos em todo o mundo para 1039 unidades.

Em Lyon, o Sindicato Misto dos Transportes para o Reno e a Aglomeração Leonesa (SYTRAL) esco-lheu a ALSTOM em 1998 para fornecer as infraes-truturas, a sinalização e uma frota de 47 eléctricos, destinados às duas primeiras linhas T1 e T2, tendo pela primeira vez um piso rebaixado integral. Em 2005, o SYTRAL lançou uma nova consulta à ALSTOM para a realização da via férrea, a sinalização e o fornecimento de 10 composições complementares para a linha T3, chamada “LEA”. Em Junho de 2007 foram encomendadas 13 novas composições para a nova linha T4. Presentemente e com um parque de 73 composições, a aglomera-ção leonesa possui uma rede que é uma referência mundial.

Em Istambul, a ALSTOM fornecerá os Citadis aco-plados em unidades duplas e com o piso rebaixado integral. Estas composições poderão transportar até 500 passageiros a uma velocidade de 70 Km/h. A nova frota circulará numa linha já existente que liga Zeytinburnu a Kabatas. Com um comprimento de 14 Km, a linha servirá 24 estações através do bairro histórico de Istambul, o Corno de ouro. Muito frequentado pela população local e por turistas, esta linha transporta 250.000 passageiros por dia. A entrega dos Citadis começará em 2009 ao ritmo de 3 composições por mês.

Por outro lado, para o metropolitano pesado da cidade de Istambul, a ALSTOM fornecerá 17 com-

CITADIS

ALSTOM atinge o patamar dos 1000 eléctricos rápidos

vendidos mundialmente

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EMPRESAS

Revista ANIMEE45

posições de 4 carruagens Metropolis no segundo semestre de 2009. Com uma capacidade de 1230 passageiros e em função da sua frequência, estas composições podem transportar até 30.000 passa-geiros por hora. Circularão na lniha Otegar Kirazli – Olimpyat Village, actualmente em construção.

Em Argel, a ALSTOM vai fornecer 41 composições Citadis. Estas composições circularão na primeira linha de eléctrico rápido que ligará o centro da cidade aos novos bairros. A linha, em constru-ção, terá 23,2 km e contará com 38 estações.A ALSTOM foi escolhida em 2006 pela EMA para fornecer um primeiro sistema chave na mão que compreende o material circulante, as vias, o sis-tema de alimentação, a electrificação de tracção, o sistema de sinalização, os equipamentos de comando, a manutenção, uma parte dos trabalhos públicos de construção e uma oficina.

Argel, Barcelona, Bordéus, Dublin, Istambul, Lyon, Paris, Melbourne, Roterdão, Tunis ...... 25 cidades escolheram eléctricos rápidos ALSTOM e 50 outras cidades possuem um projecto idêntico

para os 3 próximos anos. Este sucesso explica-se pelos numerosos melhoramentos deste meio de transporte no contexto de uma urbanização exponencial e de fortes restrições ambientais à escala mundial. O eléctrico rápido permite desen-volver uma mobilidade duradoura, garantir uma verdadeira qualidade de serviço, repensar e redi-namizar o espaço urbano, valorizar o património arquitectónico e contribuir para o ordenamento das cidades.

Entretanto, uma frota de 28 Tram-trains Regio CITADIS da ALSTOM, que já circulava nas vias regionais na região de Kassel, Alemanha, com a abertura de um túnel com 117 metros de extensão construído sob a estação ferroviária principal de Kassel, passou também recentemente a circular na malha urbana da cidade. Assim, um sistema de transporte com um total de 184 km distribuídos por 4 linhas, passou a servir uma população que se desloca da periferia para o interior da cidade com toda a comodidade, rapidez e segurança sem ter que efectuar transbordo.

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EMPRESAS

n.o 292 - Novembro / Dezembro 200746

A Alstom completou o processo de aquisição da empresa espanhola de turbinas eólicas, Ecotècnia, num negócio de 350 milhões de euros (aquisição sem dívida) baseado no valor referido nos resulta-dos a 1 de Janeiro de 2007.

O processo fi nal de aquisição, que foi anuncia-do a 25 de Junho de 2007, tinha como objectivo transformar a empresa, de cooperativa, para uma sociedade “limitada”. Esta aquisição constitui um importante passo, aumentando a capacidade da Alstom na área das energias renovavéis, nomeada-mente na da energia eólica.

A Alstom trará à empresa a sua capacidade de in-vestimento, a sua marca no sector industrial e pro-videnciará à Ecotècnia um alcance global, bem como acesso aos recursos tecnológicos do grupo e capacidades como integrador de sistemas – pro-jectos chave-na-mão.

Com sede em Barcelona, a Ecotècnia concebe, monta e instala um vasto leque de turbinas eólicas onshore, que vão de 1,3 a 2 MW. Está a desen-volver novas turbinas eólicas para potências de 3 MW. A empresa, que emprega 765 pessoas e tem cinco fábricas em Espanha, instalou ou está em processo de instalação de mais de 1500 turbinas em 70 parques eólicos, o que corresponde a uma total de potência instalada de 1,433 MW (cerca de 2% da potência instalada a nível mundial). Em 2007, é esperado que a Ecotècnia registe vendas de mais de 350 milhões de euros. Actualmente gera cerca de 50% das suas vendas em países europeus fora de Espanha.

Com esta aquisição, a Alstom entra num segmento de mercado em rápido crescimento e completa a

sua ampla oferta de tecnologias de ponta, permi-tindo aos seus clientes cumprir as cada vez mais apertadas exigências a nível ambiental, liderando na supressão dos poluentes tradicionais e na redu-ção de emissões de CO2. Nas próximas décadas será necessário o uso eficiente de todas as fontes de energia, contando com todas as tecnologias disponíveis e fontes combustíveis. A Alstom está bem posicionada para ajudar a cumprir essas necessidades, uma vez que a sua tecnologia abrange toda a gama de recursos para a produção de energia, desde as centrais convencionais de produção de energia usando combustíveis fósseis, às unidades de energia nuclear, hidroeléctricas e agora aos parques eólicos e de energia solar.

ALSTOM completa aquisição da empresa eólica espanhola Ecotècnia alargando o seu

portfólio de tecnologias

Sobre o Grupo ALSTOM

O Grupo ALSTOM é líder mundial em infra-estruturas de energia e transporte e constitui uma referência em tecno-logias inovadoras e “amigas do ambiente”. É responsável pela construção dos comboios mais rápidos e dos metros de funcionamento automático com maior capacidade do mundo, fornecendo soluções integradas tipo chave-na-mão e serviços associados a uma gama variada de fontes de energia, incluindo hidroeléctrica, gás e carvão.

Em Portugal a ALSTOM está presente em Lisboa, Setúbal, na Maia (Porto) e emprega cerca de 350 pessoas. Desenvolve actividades de engenharia e produção, nos domínios da produção de energia (centrais térmicas e hidroeléctricas) e dos serviços de assistência e manuten-ção, nos sectores da Energia e Transportes.

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Revista ANIMEE47

A Edinfor-LogicaCMG recebeu, na passada sexta-feira, dia 26 de Outubro, os primeiros

recém-licenciados que fazem parte do Refreshing Us, o novo programa de Graduates da empresa. O departamento de Recursos Humanos organizou um evento de acolhimento, o Refresh Day, onde os cerca de 40 juniores tiveram ocasião de se apresentar, um por um, à administração e ao pró-prio CEO, Raul Mascarenhas.

Estes jovens – com formação em Gestão, Economia, Informática de Gestão e em várias áreas da Engenharia como Informática, de Sistemas, de Telecomunicações e Electrónica – estão a come-çar agora um período de avaliação e formação (em sala e on-the-job) que levará cerca de 6 meses, findo o qual será decidida a sua continuidade na empresa. Alguns deles realizarão as Academias SAP e UBS, duas das competências chave da Edinfor-LogicaCMG.

Os Graduates são distribuídos por diferentes áreas de competência: UBS (sistema de gestão para empresas distribuidoras de água), Outsourcing; Business Consultancy; Business Intelligence e SAP.

Raul Mascarenhas, CEO da Edinfor-LogicaCMG, na oca-sião, realçou a impor-tância desta iniciativa no contexto da nova política de recursos

humanos da empresa. “Recebemos no total 1000 candidaturas e, depois de uma selecção muito cui-dada, já apurámos 40 jovens com grande poten-

cial. Queremos que até ao final do ano entrem mais 20 recém-licenciados, conforme o planeado.O Refreshing Us é o reflexo daquilo que queremos que seja a nossa organização: renovada, ágil, com uma cultura jovem e cheia de energia.”

Raul Mascarenhas considera que a entrada destes jovens é, para a Edinfor-LogicaCMG, um dos gran-des desafios deste ano, reforçando a importância do desenvolvimento das capacidades individuais de cada colaborador. “Não temos produtos nem máquinas, o que temos é o nosso know-how, a nossa capacidade”, afirmou o CEO.

João Antunes, Director de Recursos Humanos da Edinfor-LogicaCMG, explicou o que considera ser o Graduate com o perfil ideal: “procuramos jovens que reúnam um conjunto de caracterís-ticas por nós assumidas como traços comuns a todos os nossos profissionais, independentemente da sua idade ou formação. É aquilo que designo por um conjunto de soft skills que caracterizam o perfil dos nossos colaboradores e que combinam excelência técnica e profissionalismo, inovação e criatividade, abertura, respeito e lealdade para com os nossos clientes e colegas”.

EDINFOR-LogicaCMG recruta os primeiros

40 juniores no âmbito do programa Refreshing Us

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n.o 292 - Novembro / Dezembro 200748

Serviço ‘Instant Energy’ permite aos clientes da RWE npower gerir o seu consumo de energia numa base de pré-pagamento com carregamentos de saldo a qualquer hora do dia

A LogicaCMG, uma das principais empresas europeias de serviços de TI e de negócios, foi seleccionada para desenvolver um serviço de pré-pagamento de fornecimento de energia para a RWE npower, o maior fornecedor de electricidade no Reino Unido, que serve cerca de 6,8 milhões de clientes. O projecto-piloto de Contagem Inte-ligente ‘Instant Energy’ vai prolongar-se por seis meses, permitindo que os clientes envolvidos neste teste e que utilizam o sistema de pré-paga-mento possam gerir o seu consumo de energia numa base pay-as-you-go 24 horas por dia.

Desenvolvido pela LogicaCMG – líder no mercado de Contagem Inteligente (também designada por Smart Metering) – o serviço ‘Instant Energy’ possi-bilita a comunicação em tempo real com os conta-dores de energia dos clientes através de mensagens SMS. Através desta solução, o cliente pode efectuar “recargas” de crédito, utilizando a mesma tecnolo-gia dos carregamentos dos seus telemóveis. Desta forma, assume o pleno controlo e conhecimento do crédito que possui no seu contador e da quantidade de energia que vai consumindo.

Para Jane Franklin, responsável comercial pela área de contagem da RWE npower, “as vantagens da Contagem Inteligente já foram reconhecidas pelo Governo. Este projecto- piloto é a oportuni-dade perfeita para testar novas ofertas para os nos-sos clientes em conjunto com os nossos parceiros de comprovada reputação na área da contagem, a

LogicaCMG e a Onstream. O sucesso deste teste é para nós fundamental também devido à impor-tância dos sistemas de contagem inteligente na estratégia do governo inglês para a energia.”

De acordo com Rich Hampshire, consultor prin-cipal da área de energia e utilities da LogicaCMG no Reino Unido – que tem colaborado com as principais empresas britânicas desta área – “esta é uma excelente oportunidade para colaborar com a RWE npower, que está claramente empenhada em assegurar aos seus clientes o melhor serviço e a um preço competitivo. As empresas de energia podem finalmente tirar partido dos benefícios operacionais da contagem inteligente. A questão deixou de ser se devem ou não instalar contadores inteligentes; a questão agora é saber sobre a rapi-dez com que deverão ser instalados nos lares dos consumidores domésticos.”

Benefícios para os clientes e para as empresas

O projecto ‘Instant Energy’ oferece inúmeros bene-fícios para os clientes, tais como um melhor serviço – a energia pode agora ser adquirida numa loja, online ou por mensagens SMS, – um maior controlo sobre o consumo e uma maior facilidade na altera-ção da tarifa. Estas alterações podem ser efectuadas automaticamente, assegurando que o cliente paga o preço correcto e não acumula dívidas.

Por seu turno, as empresas ficam em condições de oferecer aos clientes uma maior eficácia ope-racional e uma maior capacidade de testar ofertas inovadoras.

LogicaCMG desenvolve projecto-piloto de Contagem

Inteligente para maior fornecedor de energia

do Reino Unido

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EMPRESAS

Revista ANIMEE49

Projecto vai monitorizar e gerir a emissão de gases e o desempenho energético e de resíduos em toda as fábricas da Ford, distribuídas por 17 países.

A LogicaCMG, líder internacional na área dos ser-viços de TI e consultoria e que em Portugal detém a Edinfor, acaba de anunciar que vai fornecer à Ford, em parceria com a CarbonSim, um sistema para monitorizar e gerir todos os dados ambientais relativos a toda a produção mundial da empresa, em conformidade com os objectivos de susten-tabilidade do gigante automóvel. A solução será implementada em todas as operações de produção da Ford: 70 fábricas em 17 países.

Trata-se de um alargamento do projecto que começou em 2005. Nesse ano, a Ford adjudicou à LogicaCMG e à CarbonSim o projecto inicial de gestão das emissões de gases com efeito de estufa emitidos pelos centros de produção da empresa. Em consequência da assinatura deste contrato, foi criada a solução EMISSIONS logic, a qual tem sido desde então desenvolvida para fazer face aos requisitos da Ford. O que começou por ser um projecto para a monitorização das emissões de gases evoluiu para uma solução global para gerir tanto as métricas ambientais específicas de cada fábrica, incluindo o desempenho em termos de energia, água e resíduos, como a performance ambiental global, de acordo com objectivos inter-nos de sustentabilidade.

O sistema serve também para controlar todos os requisitos regulamentares ambientais aplicáveis a nível local, nacional e internacional. O EMISSIONS logic permite fazer de forma económica a gestão de créditos de emissões, a avaliação de projectos de estratégias de redução de emissões, a criação de relatórios internos e externos, e um controlo de emissões de gases relativamente às obrigações.

Segundo Jim Tapper, responsável pela área global de energia e utilities da LogicaCMG, “a nossa colaboração permitiu-nos alargar a funcionalidade da solução Emissions logic para dar resposta aos desafios de negócio que a Ford enfrenta diaria-mente e é uma grande honra podermos ajudá-la a gerir a conformidade com uma vasta diversidade de regulamentos de gestão de emissões. Acres-centámos igualmente uma nova metodologia de resíduos baseada na política Europeia de Resí-duos, uma nova metodologia de águas e uma nova metodologia de energia.”

De acordo com Craig Windram, CEO da Carbon-Sim, “o EMISSIONS logic permitirá à Ford gerir uma solução completa para a gestão das suas emis-sões globais, assegurando a conformidade com os regulamentos nacionais, regionais e globais.O desenvolvimento da solução EMISSIONS logic em conjunto com a Ford demonstra claramente o seu empenho em melhorar a sua performance ambiental e a importância que a empresa atribui à gestão das suas emissões mas também aos benefí-cios que o EMISSIONS logic oferece.”

LogicaCMG e CarbonSim criam sistema de gestão

ambiental para a Ford Motor Company

Sobre a CarbonSim

A CarbonSim é um dos principais criadores de soluções de software para a gestão, comércio e conformidade de emis-sões. Para mais informações, visite www.carbonsim.com

Sobre o EMISSIONS logic

O EMISSIONS logic é uma solução que permite fazer de forma económica a gestão de créditos de emissões, a avaliação de projectos de estratégias de redução de emissões, a criação de relatórios internos e externos, e um controlo de emissões de gases relativamente às obri-gações. Mais informações em www.emissionslogic.com

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EMPRESAS

n.o 292 - Novembro / Dezembro 200750

As decisões estão tomadas. A EFACEC vai cons-truir, de raíz, uma fábrica de transformadores nos Estados Unidos e acaba de comprar a ACS – Advanced Control Systems, ambos os investi-mentos efectuados no estado da Geórgia.

Prosseguindo a sua estratégia de internacionalização, focada predominantemente em seis regiões/merca-dos alvo (EUA; Espanha; Europa Central; Magrebe; África Austral; e América Latina), de que os EUA representam um dos mercados mais importantes e exigentes, a EFACEC está a dar passos fundamentais para o seu crescimento nestes mercados.

O Dr. Luís Filipe Pereira, Presidente Executivo da EFACEC, refere que “a construção de uma nova unidade de produção de transformadores de potência nos EUA, é um passo de elevada impor-tância estratégica para a expansão e globalização da EFACEC e um marco fundamental para o seu crescimento internacional, nomeadamente nos Estados Unidos, considerado mercado prioritário para as operações da EFACEC.

A nova fábrica será construída em Effingham (cerca de 370Km a Sudeste de Atlanta), no Estado da Geórgia, decisão que surge na sequência das negociações havidas com as respectivas autori-dades norte americanas e do seu envolvimento e empenhamento na concretização deste projecto de investimento, designadamente no que respeita à concessão de apoios e incentivos.

Numa 1.a fase, a concretizar até Dezembro de 2009, o investimento a realizar atingirá o mon-tante aproximado de 61 milhões de dólares, estando prevista uma 2.a fase que elevará este valor para cerca de 100 milhões de dólares. Serão criados, na 1.o fase, cerca de 300 postos de traba-lho, elevando-se este número para cerca de 600 novos empregos no final da 2.a fase.

Com este investimento a EFACEC pretende apro-fundar as relações com os seus clientes, as maiores

utilities de Energia dos EUA, bem como conquistar novos clientes.”

A cerimónia de assinatura do contrato que con-cede os apoios e incentivos por parte do estado da Geórgia ao projecto de investimento do Grupo EFACEC, ocorrerá a 5 de Novembro de 2007, em Atlanta, a capital do estado da Geórgia.

Do mesmo modo, a compra da ACS – Advanced Control Systems, uma empresa de engenharia com sede em Atlanta, representa um investimento da ordem dos 20 MUSD, um importante passo

de desenvolvimento da EFACEC neste mercado.A ACS desenvolve actividades complementares às da EFACEC no campo da automação e controlo e detém uma posição de liderança, e ao mais alto nível, no fornecimento alargado de soluções inte-ligentes de automação industrial para a área da Energia, garantindo a vanguarda na evolução da gestão e distribuição de Energia.

No seu conjunto, a ACS e a Unidade de Automação de Sistemas da EFACEC têm 210 colaboradores (100 pertencentes à ACS), na sua maioria Engenheiros, e mais de 380 clientes, particularmente utilities, localizadas em todo o mundo. Em 2007 as duas empresas atingirão um Volume de Negócios da ordem dos 50 MUSD.

EFACEC investe 120 milhões de USD no mercado dos EUA

A EFACEC e a ACS já forneceram para todo o mundo cerca de 350 sistemas de comando, 80.000 unidades remotas e mais de 700 subestações automatizadas.A ACS está actualmente envolvida em diversos projectos de raíz, incluindo o primeiro sistema mundial totalmente integrado de automação de distribuição de Energia em Tai-Chung, Taiwan.Principais áreas de actividade da ACS:.

• Distribuição e Gestão de Energia• Automação de Subestações• Sistemas Inteligentes de apoio à exploração• Simulação e Optimização

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EMPRESAS

Revista ANIMEE51

A Agência Espacial Europeia (ESA) está a preparar a missão ExoMars para um lançamento em 2013.

Esta missão inclui um módulo estático e um rover, com o objectivo de estudar o ciclo da água e procurar sinais de vida, passada ou presente, no subsolo do planeta vermelho. A possibilidade de vida em Marte preenche o nosso imaginário desde há muito tempo. Embora não exista ainda uma prova inequívoca do facto, muitos cientistas estão convencidos de que o subsolo de Marte alberga

grandes quantidades de água, ingrediente essen-cial para o desenvolvimento de formas de vida.

O instrumento Subsurface Permittivity Probe (SP2), faz parte da instrumentação científica da missão e tem como objectivo principal a detecção de água no subsolo, sendo o seu desenvolvimento liderado por um consórcio português.

No consórcio SP2, que tem como principal inves-tigator o cientista Fernando Simões, estão envolvi-

Consórcio português desenvolve instrumento

para missão da ESA a Marte

A EFACEC acaba de ganhar o contrato para a construção de três Centrais a Carvão no Brasil.A Central do Maranhão (1x 350 MW) e as Centrais de Pecém/Ceará (2x 350 MW).

A EDB – Energias do Brasil S.A. conjuntamente com a MPX Mineração e Energia Ltd. concorreram à atribuição da licença para a construção das centrais eléctricas do Maranhão e de Pecém/Ceará (Brasil).

O leilão ocorrido a 16 Outubro de 2007, tornou vencedor este agrupamento, que previamente nego-ciou a construção das centrais com um consórcio formado pelas empresas: MAIRENGINEERING do Brasil, 65%; EFACEC do Brasil, lda., 15%; ALUSA, 15%; BC Projectos, 5%.

O valor de adjudicação global ronda os 1.400 MUSD, cabendo à EFACEC o montante base de

210 MUSD. Para além deste fornecimento para o qual existe já um acordo escrito com a EDB, há ainda a probabilidade da EFACEC obter forneci-mentos adicionais (tais como o sistema de protec-ção ambiental – FGD – e prestações relativas ao parque de carvão e à subestação), que poderão orçar em mais cerca de 100 a 150 MUSD, ele-vando o valor de 210 MUSD para cerca de 350 MUSD. Esta encomenda, com prazo previsto de construção de 42 meses, será o maior contrato alguma vez obtido pela EFACEC.

A construção destas centrais vai contribuir para assegurar uma adequada margem de reserva do sistema eléctrico brasileiro, tendo em conta as perspectivas de crescimento económico do país, a escassez de projectos hidrícos disponíveis para construção no curto prazo e as actuais restrições de fornecimento de gás.

EFACEC obtém o maior contrato de sempre, no valor base de 210 milhões de USD

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EMPRESAS

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das algumas das mais prestigiadas universidades e empresas nacionais com competências no domí-nio espacial.

A componente técnica do projecto integra as empresas Active Space Technologies, Critical Software, EFACEC e Rotacional, entre as quais foram distribuídas as várias tarefas ligadas ao desenvolvimento de hardware e software.

A componente científica integra professores e investigadores do Instituto Superior Técnico, do Instituto de Telecomunicações, da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e também engenheiros da empresa Edisoft.

O consórcio integra ainda vários cientistas portu-gueses que desenvolvem o seu trabalho de inves-tigação em laboratórios espaciais internacionais, bem como cientistas estrangeiros ligados à ESA.

O instrumento SP2 foi seleccionado pela ESA num ambiente de competição internacional, está projectado para efectuar medições nunca antes realizadas no subsolo marciano e já obteve dis-tinções internacionais, nomeadamente um prémio conjunto atribuído pela ESA e pela NASA que visa galardoar a instrumentação científica de excelên-cia na área de exploração planetária.

A EFACEC integra o consórcio Ventinveste que ganhou, em Setembro de 2007, o primeiro lugar da Fase B do concurso público das eólicas,

lançado pelo governo para a produção de energia eólica, com a atribuição de 400 MW de capaci-dade instalada.

A Galp Energia lidera este Consórcio, com uma participação de 34%, sendo as restantes empresas integradoras do projecto, a Enersis, empresa de energias renováveis, a Martifer, empresa portuguesa líder no sector das industrias metálicas e a RePower Systems, produtor mundial de turbinas eólicas.

O Consórcio Ventinveste defende um projecto “indutor de desenvolvimento económico, tec-

nológico e de consolidação de toda uma fileira de empresas e de indústrias, a par do contributo claro para os objectivos nacionais nas políticas económica e energética, do ambiente e da ciência e tecnologia”.

Para a EFACEC, que possui uma apreciada capa-cidade técnica no mercado internacional na área dos sistemas e equipamentos eléctricos e electro-mecânicos, esta é uma clara oportunidade susten-tada para entrar em novas áreas de produção de equipamentos, desenvolvendo novas tecnologias, know-how e competências para uma melhor actu-ação nos seus mercados alvo.

Os 200 MW, que correspondem ao lote suple-mentar de mérito, foram atribuídos à espanhola Iberdrola.

Consórcio ganha Fase B do concurso das eólicas

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EMPRESAS

Revista ANIMEE53

O Ministério da Defesa, através da DGAED (Direcção Geral de Armamento e de Equipamento de Defesa), assinou com a empresa portuguesa EID, S.A. um contrato para o fornecimento de equipamento rádio táctico, o qual constitui o maior esforço de modernização das comunicações tácti-cas (Exército e Marinha) até agora empreendido. A EID, S.A. com um historial de mais de 30 anos de desenvolvimento e fabrico de equipamento e sistemas de comunicações militares é a principal empresa nacional neste domínio.

O presente contrato, que para além do equi-pamento propriamente dito engloba também, equipamento de teste, serviços de instalação (veicular) do mesmo e formação (quer em ope-ração quer em manutenção) insere-se no âmbito da Lei de Programação Militar em vigência, tra-tando-se portanto de um programa pluri-anual, que atinge um valor próximo dos 40 milhões de Euro. As primeiras entregas realizar-se-ão este ano. O equipamento destina-se principalmente ao Exército e ao Corpo de Fuzileiros, em ambos os casos operando já desde 2005 alguns rádios desta família, mercê de contratos anteriores de menor monta.

A pedra base dos sistemas de comunicações tác-ticas em implementação é o rádio PRC-525A, da EID, actualmente um dos equipamentos de topo a nível mundial na sua categoria de rádio multi-banda (1,5 a 512 MHz) multi-tarefa e actualizável por software. O PRC-525A foi desenvolvido em cooperação com a firma Rohde & Schwarz, de Munique, a qual o tem também no mercado com a designação de M3TR.

O contrato engloba uma componente signifi cativa de equipamento auxiliar desenvolvido e fabricado na EID para maximizar o rendimento obtido do rádio, quer em utilização portátil (manpack) quer em instalações veiculares, para as quais foi criado um conjunto de acessórios, como amplifi cadores lineares, berços, unidades de sintonia de antena, caixas de comando remoto, sistemas de alimentação de energia, os quais despertaram também já o interesse de mercados externos.

No Exército a família PRC-525A vai solucionar todas as necessidades de comunicações tácticas via rádio, com as vantagens que daí decorrem a nível de inter-operacionalidade, simplicidade de logística, formação e treino. Assim, para além de

Contrato de Fornecimento de equipamento

Rádio Táctico PRC-525

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estender a utilização, já iniciada em alguns con-tingentes das nossas forças de intervenção, à nossa participação na Nato Response Force (Força de Intervenção Rápida da NATO) com um Batalhão totalmente equipado em termos de transmissões, e de assegurar as comunicações de dados e voz em alguns sistemas de armas complexos (ex: radares de tiro) o PRC-525A está a equipar as novas viatu-ras de 8 rodas Pandur, um outro vector na actual modernização das Forças Armadas. No caso das Pandur que estão equipadas com o Sistema de Intercomunicação EID-ICC-201, de última gera-ção, a sua perfeita interligação ao PRC-525 per-mite em conjunto dotar aquelas viaturas do mais moderno sistema de comunicações internas e externas, de voz e dados incluindo routing IP.

Na Marinha, a eficiente força de Fuzileiros verá agora estendida a todas as unidades o mesmo sistema de comunicações rádio baseado no PRC-525A. Par além desta força, também as necessi-dades em VHF (comunicação com Fuzileiros) dos navios e ainda a força de Mergulhadores, serão satisfeitas com o novo equipamento.

Do ponto de vista da empresa, este contrato irá ainda ter um efeito potenciador para a capacidade exportadora neste domínio. No outro principal domínio de actividade de empresa, em torno do Sistema de Controlo da Comunicações Navais, a EID exporta já uma parte muito signifi cativa da sua produção.

A EID – Empresa de Investigação e Desenvolvimento de Electrónica, S.A., assinou no passado dia 5 de Novembro, em Kuala Lumpur, um contrato de fornecimento de equipamento de comunicações para o Exército da Malásia no valor de cerca de 5 milhões de euros, em resultado da crescente afir-mação da empresa no mercado internacional.

O contrato abrange o fornecimento de Centrais Telefónicas de Campanha P/CD-116 e Telefones de Campanha P/BLC-201, integralmente desen-volvidos e produzidos pela EID e já em utilização

pelo Exército Português. Trata-se de equipamento táctico para comutação telefónica, adaptado à utilização em ambientes militares de campanha particularmente agressivos, em conformidade com os padrões militares (MIL-STD-810F).

Estes equipamentos satisfazem cabalmente os requisitos definidos pelo utilizador, nomeada-mente a garantia de interoperabilidade com os equipamentos já em utilização pelo Exército da Malásia, tanto ao nível de equipamentos similares (outras centrais telefónicas e telefones), como ao

Tecnologia Portuguesaao serviço do exército

da Malásia

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EMPRESAS

Revista ANIMEE55

nível dos equipamentos de rádio VHF/UHF, per-mitindo assim a sua plena integração nas redes de comunicações tácticas e nas redes permanentes.

Para além do referido equipamento, o contrato engloba ainda o fornecimento de outros serviços (suporte técnico, formação), tendo para o efeito sido estabelecida uma parceria tecnológica com a SAPURA-LTAT Communications Technologies Sdn Bhd, que se poderá vir a alargar a outras áreas de actividade da EID.

A delegação da EID que se deslocou a Kuala Lumpur, Malásia, aproveitou a oportunidade para desenvolver contactos ao mais alto nível com vista à exploração de novas oportunidades de negócio.

A EID detém uma experiência de mais de 20 anos no desenvolvimento de equipamentos e sistemas de comunicações militares, investindo mais de 10% do seu volume de negócios em I&D, ocu-pando em 2006 o primeiro lugar do ranking das PME do sector da indústria electrónica.

A EID, S.A., é uma empresa de capital misto, público e privado, que conta como principais accionistas a EMPORDEF (Empresa Portuguesa de Defesa, a Efacec e a empresa alemã Rohde & Schwarz GmbH & Co).

A actividade da EID centra-se principalmente no fornecimento de sistemas de comunicações e produtos para a Defesa, tendo dado ao longo dos anos um forte contributo para a modernização dos meios de comunicação das Forças Armadas Portuguesas.

Recentemente a EID foi contratada para fornecer o sistema de comunicações para os novos veículos blindados de rodas da série PANDUR 8X8, bem como o sistema de comunicações tácticas baseado no rádio PRC-525, ambos destinados às Forças Armadas Portuguesas e no valor de cerca de 50 milhões de euros.

Para além das Forças Armadas Portuguesas, a EID conta também entre os seus clientes as FA do Brasil, as marinhas da Holanda, Espanha, Reino Unido, Lituânia e Emiratos Árabes Unidos.

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No evento “HP Services On Track”, realizado na passada quarta-feira dia 21 de Novembro no Kar-tódromo de Palmela, a área de Serviços HP Care Pack anunciou um crescimento de 60% no ano fiscal HP de 2007 no negócio efectuado através do seu Canal de Parceiros Especialistas de Serviços.

Presentes estiveram os vários responsáveis da HP e os Parceiros Especialistas de Serviços. “Foi a primeira vez que se registou um crescimento tão acentuado num só ano na venda de Serviços HP Care Pack efectuado através de Parceiros Espe-cialistas de Serviços HP”, referiu Cláudio Pereira, Responsável de Vendas da Área de Canal de Ser-viços da HP Portugal.

No ano de 2005 a área sofreu uma reestruturação profunda, com a solidificação do novo modelo ASDP (Authorized Service Provider), baseada numa nova estratégia de vendas e execução de Serviços HP, conjuntamente com os Parceiros Especialistas de Serviços, assim como a potencia-ção de negócio através de Campanhas e Incenti-vos de Marketing, que culminou segundo Cláudio Pereira “nos bons resultados registados no ano fiscal HP de 2007”.

O evento foi abrilhantado com a presença de Elisabete Jacinto que partilhou com a audiência presente a importância da assistência técnica em situações limite para obter o sucesso, como por exemplo o “Lisboa - Dakar”. Segundo as pala-vras da própria, “os bons resultados registados, nunca seriam possíveis sem o suporte dado pela minha equipa técnica 24 horas por dia, 7 dias da semana”.

A Área de Canal de Serviços continua a ser uma aposta forte da HP, uma vez que para a marca o sucesso só é possível com a oferta de serviços com a excelência de um apoio técnico personalizado e disponível a qualquer momento, com a cobertura garantida a nível nacional.

Actualmente o Canal de Especialistas de Serviços HP é constituído pelas seguintes empresas:

– Algardata– ATM Informática– Cagicomp– CPCiS– Digibéria– HES– IECISA– Infordelta– Informantem– NCIT– Normática– Novabase– Prológica– RIS2048– Tecnidata

HP anuncia crescimento de dois digitos na área de Serviços HP Care Pack

no ano fiscal HP de 2007

Sobre a HP

A HP está focada na simplificação de experiência tec-nológicas dos seus clientes – desde os consumidores individuais a grandes empresas. Com um portfolio que vai desde a impressão e a computação pessoal, software, serviços até às infra-estruturas de TI, a HP está entre as maiores empresas de Tecnologias de Informação do mundo. Nos últimos 4 trimestres, fechados a 31 de Outubro de 2007, as receitas da HP totalizaram104.3 mil milhões de dólares. Para mais informações sobre a HP (NYSE: HPQ) consulte o site www.hp.com.

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EMPRESAS

Revista ANIMEE57

Uma visão clara e determinada tem permitido, cada vez mais, à Janz afi rmar-se como uma referência global em produtos e sistemas para a contagem e gestão de energia, sendo já hoje o maior fabricante ibérico destas soluções.

O recente convite à Janz, por parte da EDP Distribuição, para integrar o consórcio Inovgrid, que visa estabelecer um novo Sistema Eléctrico de Distribuição Inteligente, capaz de responder aos desafi os que vão ser colocados nas próximas décadas, veio confi rmar toda a potencialidade tecnológica de vanguarda da Janz, bem como reconhecer o trabalho desenvolvido tanto a nível nacional, como internacional.

A EDP Distribuição ao reunir as melhores instituições e empresas do sector energético (Janz, Efacec, Edinfor, Inesc Porto e EDP Inovação) através o projecto Inovgrid, está a promover o desenvolvimento de centros de competência nacionais que irão dinamizar a economia, criarão emprego e gerarão vantagens competitivas indutoras de capacidade de exportação.

Vivem-se momentos cruciais no sector energético em todo o globo, com as pressões ambientais, com a escassez de combustíveis fósseis que imperiosamente nos obrigam a promover uma verdadeira efi ciência energética, só possível pela adopção integral das tecnologias de informação e comunicação no sistema eléctrico, o que tem originado grandes movimentações por parte das diversas distribuidoras de energia.

Portugal, não é excepção, e a EDP Distribuição muito inteligentemente está a dinamizar o seu desenvolvimento e o do próprio país, ao liderar um projecto que se sustenta nas melhores práticas e na melhor tecnologia aplicável ao sector.

A Janz irá continuar a promover a satisfação das expectativas dos seus clientes, pelo forte envolvi-mento de toda a sua equipa, e irá cada vez mais procurar com que todos possam sentir a sua ener-gia.

JANZ a caminho da eficiência energética

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EMPRESAS

n.o 292 - Novembro / Dezembro 200758

Realizou-se nos passados meses de Abril e Maio no pavilhão de Portugal, no Parque das Nações, a exposição VIVER AS CIDADES, organizada pela Parqueexpo. A Schréder associou-se a este fantás-tico evento na qualidade de patrocinador. Esta ex-posição constitui, podemos dizer, uma celebração da requalifi cação urbana em Portugal, resultado da implementação a nível nacional do programa Polis.

Foram aproximada-mente 20000 os vi-sitantes que ao per-correrem a exposição puderam contactar o impacto que o pro-grama Polis teve na melhoria dos espaços públicos das nossas cidades.

Estiveram expostos conteúdos dos vários projectos realizados, muitos deles com equipamentos Schré-der, simbolizando as várias componentes de intervenção do programa, desde o conceito nuclear da Mobilidade, aos pro-jectos e às obras.

Nas fotos podemos ver as intervenções de

Leiria (KALI) e de Aveiro (Salinas), mas estivemos presentes desde o Algarve no Polis de Albufeira até Bragança, passando por obras tão marcantes como as de Castelo Branco ou Vila do Conde, com os candeeiros Aura assinados pelo Arqº Ál-varo Siza.

Durante a exposição foi organizado um ciclo de conferências que contou com a participação de alguns dos mais qualifi cados técnicos do urbanis-mo, arquitectura, paisagismo, história de arte etc. A Schréder organizou dois Workshops sobre as novas tendências da iluminação urbana, onde se puderam debater algumas ideias e conceitos. Po-demos dizer que é já com alguma saudade que olhamos para as quartas feiras ao fi m da tarde e não vemos mais um espaço dedicado ao debate sobre as nossas cidades. Para memória fi ca editada uma colecção de livros que retratam a exposição bem como algumas das intervenções mais signifi -cativas.

Exposição “VIVER AS CIDADES” do Programa

POLIS: uma retrospectiva das intervenções e um olhar para o futuro das nossas cidades

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EMPRESAS

Revista ANIMEE59

A nova Série X de Redutores Industriais da SEW--EURODRIVE esteve em destaque no Seminário promovido pela empresa no passado dia 25 de Outubro.

Esse foi, no entanto, apenas um dos temas abor-dados no Seminário sobre Redutores Industriais que a unidade portuguesa, especialista em accio-namentos industriais, levou a efeito no Auditório do Grande Hotel do Luso. Esta jornada técnica e informativa acabou, de facto, por resultar num vivo espaço de debate e formação que se prolongou por todo o dia, culminando ao fim da tarde com uma visita às instalações da SEW-EURODRIVE PORTUGAL, na Mealhada.

O sucesso do Seminário superou as expectativas ao congregar cerca de uma centena de clientes da empresa, construtores de equipamentos e utiliza-dores finais, oriundos de todo o país e em repre-sentação das mais importantes indústrias nacio-nais, de sectores tão importantes como o papel e pasta de papel, cimentos, portos, logística, side-rurgia, indústria química, plásticos ou cerâmica, entre muitas outras do vasto leque de utilizadores industrias dos produtos e serviços SEW.

De facto, mais do que uma mera acção de divul-gação das inovações SEW-EURODRIVE, a inicia-tiva teve um carácter mais alargado de formação, nomeadamente em torno de questões técnicas e preocupações comuns aos técnicos e empresários presentes, como avarias em engrenagens. Esta foi, por exemplo, a temática abordada pelo Prof. Jorge Seabra, docente da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, que, a partir de casos reais, traçou uma análise de avarias mais comuns

em Redutores Industriais. Tal como ao longo do dia e dos vários temas abordados, também aqui se registou uma atenta e pertinente participação do público, que não se coibiu de colocar questões ou contrapor experiências, enriquecendo a vertente de debate.

Coube ao Eng. Nuno Saraiva, da SEW Portugal, abrir os trabalhos, traçando um breve historial e uma panorâmica geral do universo SEW, uma mul-tinacional fundada em 1931 na Alemanha, hoje em dia líder mundial no sector dos accionamentos industriais e implantada nos cinco continentes com 11 fábricas e 58 estabelecimentos de mon-tagem. Presente em Portugal desde 1990, a SEW

SEW-EURODRIVE PORTUGAL realizou

Seminário na MealhadaSérie X: Na vanguarda da tecnologia

de Redutores Industriais

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EMPRESAS

n.o 292 - Novembro / Dezembro 200760

emprega mais de 11 mil funcionários em todo o mundo e tem como lema desde o início «Pensar globalmente e agir localmente», constituindo esta máxima a chave do seu sucesso internacio-nal. Trata-se, como frisou o palestrante, de «uma empresa bastante dedicada à inovação», que por norma aceita os desafios do mercado, adaptando as suas capacidades produtivas e tecnológicas às necessidades específicas dos clientes. «Temos uma cultura de gestão baseada na confiança e no respeito mútuo, na satisfação dos clientes e na liderança tecnológica», sublinhou o Eng. Nuno Saraiva, rematando que «os clientes não precisam de produtos, precisam de soluções».

A apresentação da nova geração de Redutores Industriais da SEW-EURODRIVE, a referida Série X, esteve a cargo do engenheiro alemão Mathias Löwen. Esta, que é «a principal aposta recente da empresa» e um revolucionário passo em frente na tecnologia de redutores industriais, sobressai como um novo «conceito modular que reduz o número de peças do redutor», tornando esta gama mais simples, robusta e eficaz. Além de mais económica, já que este novo conceito apresenta uma enorme flexibilidade, com nada menos que 23 tamanhos diferentes disponíveis para as mais diversas e específicas aplicações industriais, bem como uma elevada densidade de potência gera-dora de maior eficiência energética.

Um cárter extremamente robusto, inovadores sistemas de arrefecimento mais eficientes, várias posições de montagem possíveis com um só redu-tor, prazos de entrega curtos para componentes

standard ou flexibilidade na montagem das unida-des, são outras das principais vantagens da Série X. Acresce, como foi ainda sublinhado, o serviço de assistência técnica global ou a disponibilização de uma ferramenta informática on-line para cria-ção de desenhos 2D e 3D.

Mathias Löwen participou ainda com intervenções acerca de Sistemas de Redutores Industriais (bases, acoplamentos, sistemas de lubrificação, etc.), apre-sentou casos reais de Engenharia de Aplicações e esclareceu acerca de alguns princípios bási-cos de Manutenção de Redutores Industriais. Ao Eng. David Braga, da SEW-EURODRIVE PORTUGAL, coube explanar o Sistema de Serviços Especializados em Redutores Industriais oferecido pela empresa no âmbito da sua filosofia de acom-panhamento integral das necessidades do cliente na fase pós-venda.

A mesa do Seminário foi presidida pelo Prof. Altino Loureiro, representante da ordem dos Engenheiros, contando ainda com a presença do Director Geral da SEW-EURODRIVE PORTUGAL, Eng. Fernando Barroso.

Page 63: Revista ANIMEE Dezembro

EMPRESAS

Revista ANIMEE61

A Siemens Automation and Drives (A&D) aceitou o convite da SIC para equipar a casa onde decorre o programa “Família Superstar” com as suas solu-ções de aquecimento. A parceria com esta estação de televisão abrange o fornecimento e a monta-gem de acumuladores de calor e uma lareira eléc-trica no Palácio do Sobralinho, em Alverca, que irá acolher os concorrentes até ao final do ano.

Para garantir o máximo conforto aos participantes do programa, a A&D instalou acumuladores de calor que permitem criar um sistema de aque-

cimento central efi-caz em toda a casa.O calor libertado pelos aparelhos man-tém as paredes aque-cidas, conservando um ambiente confor-

tável. Além disso, estes acumuladores representam a melhor opção em termos económicos uma vez que acumulam energia eléctrica durante a noite, à tarifa bi-horária quando o preço é até 45% mais baixo do que durante o dia.

Os modelos de acumuladores de calor instala-dos no Palácio do Sobralinho estão distribuídos pela sala de ensaios, sala de estar, sala de jantar, sala de coreografia, corredor, quartos e casas de banhos.

A sala de ensaios está ainda equipada com uma lareira eléctrica – modelo Almeirim – com efeito de chamas e design moderno. Com uma potência de 2000 W, esta lareira apresenta uma protecção contra sobreaquecimento e inclui um comando à distância para maior conforto dos utilizadores.

“Família Superstar” é a mais recente aposta da SIC para o horário nobre e logo no dia da sua estreia conquistou um share de 35%, atingindo o topo da tabela dos programas da estação com mais audiência. Este concurso tem como objec-tivo eleger a dupla de familiares com maior talento vocal.

A parceria com a SIC vem reforçar a política de comunicação da Siemens nesta área, aumen-

tando o nível de noto-riedade da marca. Durante os meses de Outubro, Novembro e Dezembro, a Siemens A&D irá estar em destaque através de

vários momentos em prime time e ecrã completo, estreitando desta forma os laços com o grande público.

Para mais informações, visite o nosso site: www.siemens.pt/ambiente

SIEMENS equipa palácio da ‘Família Superstar’

da SICParceria envolve fornecimento de

soluções de aquecimento

Page 64: Revista ANIMEE Dezembro

EMPRESAS

n.o 292 - Novembro / Dezembro 200762

Lisboa acaba de receber a sétima edição do Trade Press Forum, um encontro europeu organizado pela Siemens Building Technologies, que reuniu especialistas de toda a Europa em segurança e automação de edifícios e que contou com a pre-sença do seu Presidente, Johannes Milde.

No decorrer desta conferência – que se realizou pela primeira vez em Portugal e que resulta dos bons resultados da filial portuguesa – foram apre-sentadas as mais recentes soluções da Siemens que respondem às exigências actuais de gestão energética de edifícios e segurança electrónica, descritos na Directiva Europeia 2002/91/EC. Em destaque estiveram também temas como a intero-perabilidade de produtos e sistemas de segurança assim como o uso de dados da previsão de tempo no controlo de edifícios.

O encontro terminou com uma visita ao Hospital da Luz, onde os presentes tiveram oportunidade

de conhecer in loco as soluções implementadas pela Siemens em matéria de automação de edifí-cios e segurança, com destaque para o interface entre a automação e as soluções informáticas.

Líder no mercado mundial de engenharia de protecção, segurança electrónica e automação de edifícios, a Siemens disponibiliza actualmente sistemas e soluções destinados a habitações, escritórios, estabelecimentos comerciais, restau-ração, hotelaria e unidades hospitalares. Do seu portfolio constam produtos e sistemas que per-mitem uma gestão energética de edifícios, tema em grande destaque face ao constante aumento do preço dos combustíveis e à entrada em vigor, este ano, da primeira fase de implementação do Sistema de Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior nos Edifícios, consubstanciado no Decreto-Lei 78/2006 (SCE).

Grupo Building Technologies apresentou

principais tendências mundiais em segurança,

protecção e gestão energética de edifícios

Page 65: Revista ANIMEE Dezembro

EMPRESAS

Revista ANIMEE63

• Tecnologia em equipamento cénico de ultima geração

• 15º projecto da empresa para infra-estruturas culturais em Portugal

A Siemens Industrial Solutions and Services (I&S) acaba de ser seleccionada para fornecer e instalar, em regime ‘chave-na-mão’, todos os equipamen-tos de mecânica de cena, iluminação cénica e som profissional da sala de espectáculos do futuro Casino de Chaves.

O projecto envolve a implementação da mais recente tecnologia em matéria de equipamentos de mecânica, iluminação, sonorização, comuni-cações técnicas, permitindo à sala acolher diferen-tes espectáculos. O palco deste centro tornar-se-á um dos mais modernos e motorizados do país, juntamente com o Centro Cultural de Belém e o Centro Cultural de Ílhavo, este último também em execução pela I&S.

Na sala de espectáculos, que terá uma capacidade para 600 pessoas e um palco de 270 m2, será for-necido e montado equipamento de mecânica de cena, que inclui motorização de varas comandada por um sofisticado sistema computorizado.

Quanto ao equipamento de iluminação cénica, a I&S instalará na sala reguladores de Brilho (Dimmer) com 206 canais “dimmer” e mais 116 circuitos directos (on/off), uma mesa de con-

trolo de luz, um quadro eléctrico de protecção e comando Dimmer, 50 Caixas com tomadas de circuitos regulados e directos distribuídos na sala e palco, e 256 Projectores de iluminação, dos quais 12 são “Moving Head”. Por fim, a solução de som profissional será composta por equipamento de processamento de som, altifalantes e uma mesa de som.

Com inauguração prevista para o início do ano 2008, este projecto envolve a construção de um empreendimento com hotel e casino “Casino e Hotel de Chaves” numa área total de 376 675 m2, tendo como equipamentos de apoio um campo de jogos, driving range, chip & put, piscina e put-ting green, parques de estacionamento com 600 lugares.

Ao ganhar este projecto, a Siemens eleva para 15 as soluções implementadas em infra-estruturas semelhantes, demonstrando claramente o seu compromisso com as actividades culturais do nosso país. Recorde-se que a I&S está presente no Teatro Sá da Miranda, Teatro Municipal de Bragança, Casino de Chaves, Teatro Municipal de Vila Real, Centro Cultural de Vila Flor, Casa das Artes de Famalicão, Auditório Nacional Carlos Alberto, Casa da Música, Centro Cultural de Ílhavo, Centro de Artes e do Espectáculo da Figueira da Foz, Centro de Artes do Espectáculo de Portalegre, Teatro Camões, Pavilhão Atlântico e Culturgest.

SIEMENS ganha projecto para o novo Casino

de Chaves

Sala de espectáculos será uma das mais modernas do país

Page 66: Revista ANIMEE Dezembro

ESTATÍSTICA

n.o 292 - Novembro / Dezembro 200764

Previsões do PIB no Mundo

O PIB deverá abrandar ligeiramente no próximo ano, segundo as Previsões da Economia Mundial contidas no mais recente Relatório do FMI. Um maior pessimismo nas perspectivas de cresci-mento na América levou a que o FMI revisse em baixa a sua previsão de crescimento global para o próximo ano de 5.2% para 4.8%. Espera-se, assim, que os EUA cresçam à taxa de 1.9% este ano e no próximo – as previsões para 2008 sofreram uma quebra acentuada, uma vez que se situavam nos 2.8%. As previsões para a Zona Euro e Japão sofreram uma revisão em baixa menos drástica. Os mercados emergentes deverão continuar em expansão rápida, embora o crescimento na China se deva reduzir para 10% e na Índia para 7,4%, em 2008. Tendo por base as taxas de câmbio do mercado e não a paridade do poder de compra, a previsão de crescimento global para 2008 situa-se nuns mais suaves 3.3%.

Índice de Metais

Os últimos tempos têm sido bons para os metais preciosos. As preocupações com a economia americana e a fraqueza do dólar elevaram o dólar a um pico de quase 800 dólares a onça; os pre-ços deverão aumentar ainda mais à medida que a procura de grandes oportunidades de investimento ultrapassar novas ofertas no próximo ano. Em oposição, o indice de metais primários diminuiu cerca de 13% desde Maio. As bolsas de metais em ascensão atingiram picos em Outubro. Os valores do cobre são os mais elevados desde Abril. Os do chumbo quase que duplicaram no espaço de um mês. Mas os preços da platina continuam a subir: a China reduziu as suas quotas de exportação para 2008 em 10%.

(

(extraído do “The Economist”)

Indicadores Económicos e Financeiros 2007-2008

0 2 4 6 8 10 12

% de aumento no ano anterior

Fonte: FMI

2007

2008

China

Índia

Rússia

Mundo

Africa do Sul

Brasil

Inglaterra

México

Área do Euro

Japão

Estados Unidos

2005 06 07

Indice de MetaisThe Economist

Janeiro 2005=100, em dólares

Fontes:The Economist; Thomson Datastream

250

225

200

175

150

125

100

Platina

Ouro

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CALENDÁRIO FISCAL

Revista ANIMEE65

IImposto do Selo:

1 – Entrega, até ao dia 20, do imposto cobrado no mês anterior, mediante apresentação da declaração de pagamento de retenções (Internet, Tesourarias de Finanças ou CTT).

2 – Entrega, até ao dia 31, pelos requerentes da suspensão do processo de liquidação, com fundamento em litígios judiciais pendentes, se estes ainda durarem, de novas certidões do estado das causas.

Imposto sobre o Rendimento das pessoas Singulares:

3 – Pagamento, até ao dia 20, mediante apresentação da declaração de retenções (Internet, Tesourarias de Finanças ou CTT):

1 Imposto retido no mês anterior, relativamente a rendimentos do trabalho dependente (cat. A) e pensões (cat. H), bem como o relativo a rendimentos sujeitos a taxas liberatórias.

2 Imposto retido no mês anterior, relativamente a rendimentos empresariais e profissionais (cat. B), capitais (cat. E) e prediais (cat. F), por entidades que disponham ou devam dispor de contabilidade organizada.

3 Entrega, pelas instituições de crédito e companhias de seguros, aos sujeitos passivos de documento comprovativo dos juros, pré-mios de seguros de vida e outros encargos pagos, no ano anterior, por aqueles e que possam ser deduzidos ou abatidos nos seus rendimentos. As restantes entidades que recebam juros ou paguem quaisquer despesas susceptíveis de dedução ou abatimento nos rendimentos deverão entregar aos sujeitos passivos, dentro do mesmo prazo, o respectivo documento comprovativo.

4 Entrega, aos sujeitos passivos, pelos devedores obrigados à retenção total ou parcial do imposto, de documento comprovativo das importâncias devidas no ano anterior do imposto retido na fonte e das deduções a que eventualmente haja lugar.

4 – Até ao dia 31:

1 Retenção na fonte de IRS relativo aos rendimentos das categorias A e H. As entidades com contabilidade organizada devem reter o IRS sobre os rendimentos, sujeitos a retenção, das categorias B e F (quando os montantes anuais forem iguais ou superiores a 9 975,96 € e não estejam sujeitos a taxas liberatórias) e E (quando os montantes forem superiores a 4,99 € e não estejam sujeitos a taxas liberatórias).

2 Retenção do IRS pelas entidades que devam rendimentos sujeitos a taxas liberatórias.

Imposto sobre o Valor Acrescentado:

5 – Até ao dia 10 (regime normal-mensal)

1 Remessa, por transmissão electrónica de dados, da declaração periódica relativa ao mês de Novembro, acompanhada dos respec-tivos anexos. O pagamento do imposto poderá ser efectuado nas Tesourarias da Fazenda Pública com sistema local de cobrança, multibanco, CTT ou home banking dos bancos aderentes.

2 O contribuinte, neste regime, que não realize quaisquer operações tributáveis fica igualmente obrigado a enviar a declaração peri-ódica.

Imposto sobre o Rendimento das pessoas Colectivas:

6 – Até ao dia 20:

1 Pagamento, mediante apresentação da declaração de retenções (Internet, Tesourarias de Finanças ou CTT), das importâncias deduzi-das por retenção na fonte de IRC, nos termos do artigo 88º do CIRC, durante o mês anterior.

2 Entrega aos sujeitos passivos, pelos devedores obrigados à retenção total ou parcial do imposto, de documento comprovativo das importâncias devidas no ano anterior, do imposto retido na fonte e das deduções a que eventualmente haja lugar.

7 – Até ao dia 31, retenção na fonte de IRC, relativamente aos rendimentos obtidos em território português, referidos no artigo 88.º do CIRC, (excepto os referidos no artigo 90º do CIRC).

Segurança Social:

8 – Pagamento, até ao dia 15, das contribuições relativas ao mês anterior e apresentação da declaração de remunerações.

Código de Procedimento e de Processo Tributário:

9 – Sem prejuízo do andamento do processo, pode efectuar-se qualquer pagamento por conta do débito, desde que a entrega não seja inferior a 3 unidades de conta.

Imposto Municipal Sobre Imóveis:

10 – Comunicação, até ao dia 31, ao serviço de finanças da área dos respectivos prédios pelas entidades fornecedoras de água, energia e do serviço fixo de telefones dos contratos celebrados com os seus clientes.

Janeiro 2008

(Fonte: Publifiscal – Fiscalidade, Estudos e Publicações, Lda.)

Page 68: Revista ANIMEE Dezembro

CALENDÁRIO FISCAL

n.o 292 - Novembro / Dezembro 200766

Fevereiro 2008Imposto do Selo:

1 – Pagamento, até ao dia 20, do imposto cobrado no mês anterior, mediante apresentação da declaração de retenções (Internet, Tesourarias de Finanças ou CTT).

Imposto sobre o Rendimento das pessoas Singulares:

2 – Pagamento, até ao dia 20, mediante apresentação da declaração de retenções (Internet, Tesourarias de Finanças ou CTT):

1 Imposto retido no mês anterior, relativamente a rendimentos do trabalho dependente (cat. A) e pensões (cat. H), bem como o relativo a rendimentos sujeitos a taxas liberatórias.

2 Imposto retido no mês anterior, relativamente a rendimentos empresariais e profissionais (cat. B), capitais (cat. E) e prediais (cat. F), por entidades que disponham ou devam dispor de contabilidade organizada.

3 – Até ao dia 29:

1 Retenção na fonte de IRS relativo aos rendimentos das categorias A e H. As entidades com contabilidade organizada devem reter o IRS sobre os rendimentos, sujeitos a retenção, das categorias B e F(quando os montantes anuais forem iguais ou superiores a € 9 975,96 e não estejam sujeitos a taxas liberatórias) e E (quando os montantes forem superiores a € 4,99 e não estejam sujeitos a taxas liberatórias).

2 Retenção do IRS pelas entidades que devam rendimentos sujeitos a taxas liberatórias. 3 Entrega da declaração modelo 10 pelas entidades devedoras de rendimentos a que alude o n.º 1 do artigo 119.º do CIRS referente

àqueles rendimentos e respectivas retenções do ano de 2007. (Alínea c) do n.º1 do artigo 119.º do CIRS) 4 Entrega da declaração modelo 3 pelos sujeitos passivos que hajam recebido ou tenham sido colocados à sua disposição apenas

rendimentos das categorias A (trabalho dependente) e H (pensões). Pode ainda ser entregue até ao dia 15 de Março. Este prazo respeita a entrega em suporte de papel. Caso a declaração seja entregue por via electrónica, o prazo é de 10 de Março

a 15 de Abril. 5 Remessa pelas entidades gestoras de Fundos de Poupança em Acções à DGCI dos elementos referentes a cada plano em vigor ou

encerrado (modelo n.º 16 por transmissão electrónica de dados).

Imposto sobre o Valor Acrescentado:

4 – Até ao dia 10 (regime normal-mensal)

1 Remessa, por transmissão electrónica de dados, da declaração periódica relativa ao mês de Dezembro de 2007, acompanhada dos respectivos anexos. O pagamento do imposto deverá ser efectuado nas Tesourarias da Fazenda Pública com sistema local de cobrança, multibanco, CTT ou home banking dos bancos aderentes.

2 O contribuinte, neste regime, que não realize quaisquer operações tributáveis fica igualmente obrigado a enviar a declaração peri-ódica.

5 – Até ao dia 15 (regime normal – trimestral)

1 Remessa, por transmissão electrónica de dados, da declaração periódica relativa ao 4.º trimestre de 2007, acompanhada dos respec-tivos anexos. O pagamento do imposto deverá ser efectuado nas tesourarias de finanças com sistema local de cobrança, multibanco, CTT ou home banking dos bancos aderentes.

2 O contribuinte, neste regime, que não realize quaisquer operações tributáveis fica igualmente obrigado a enviar a declaração pe-riódica.

3 Entrega conjuntamente, com a declaração periódica, do anexo recapitulativo referente às transmissões intracomunitárias de bens isentos, efectuadas no 4.º trimestre de 2007.

6 – Pagamento, até ao dia 20, pelos sujeitos passivos do regime especial dos pequenos retalhistas do imposto apurado relativamente ao 4.º trimestre de 2007. Nos casos em que não haja imposto a pagar, deverá ser apresentada, no serviço de finanças competente, a declaração adequada.

Imposto sobre o Rendimento das pessoas Colectivas:

7 – Pagamento, até ao dia 20, mediante apresentação da declaração de retenções (Internet, Tesourarias de Finanças ou CTT), das impor-tâncias deduzidas por retenção na fonte de IRC, nos termos do artigo 88º do CIRC, durante o mês anterior.

8 – Até ao dia 29:

1 Retenção na fonte de IRC, relativamente aos rendimentos obtidos em território português, referidos no artigo 88.º do CIRC, (excepto os referidos no artigo 90.º do CIRC).

2 Conforme o disposto no artigo 120.º do CIRC - Entrega da declaração modelo 10, pelas entidades devedoras de rendimentos a que alude o n.º 1 do artigo 119.º do CIRS referentes àqueles rendimentos e respectivas retenções (referidas na alínea c) do n.º 119.º do CIRS).

Segurança Social:

9 – Pagamento, até ao dia 15, das contribuições relativas ao mês anterior e envio das folhas de ordenados e salários.

Código de Procedimento e de Processo Tributário:

10 – Sem prejuízo do andamento do processo, pode efectuar-se qualquer pagamento por conta do débito, desde que a entrega não seja inferior a 3 unidades de conta.

(Fonte: Publifiscal – Fiscalidade, Estudos e Publicações, Lda.)

Page 69: Revista ANIMEE Dezembro

COTAÇÕES

Revista ANIMEE67

MAPA DE CÂMBIOS DO MÊS DE SETEMBRO DE 2007 DIA LIBRA DOLAR F.SUIÇO 1 - - - 2 - - - 3 0,6758 1,3632 1,6479 4 0,6752 1,3580 1,6466 5 0,6760 1,3588 1,6462 6 0,6773 1,3669 1,6427 7 0,6773 1,3696 1,6437 8 - - - 9 - - - 10 0,6795 1,3795 1,6377 11 0,6802 1,3824 1,6401 12 0,6837 1,3885 1,6422 13 0,6853 1,3897 1,6415 14 0,6892 1,3860 1,6463 15 - - - 16 - - - 17 0,6943 1,3877 1,6458 18 0,6952 1,3867 1,6479 19 0,6987 1,3975 1,6493 20 0,6988 1,4030 1,6461 21 0,6973 1,4049 1,6517 22 - - - 23 - - - 24 0,6969 1,4113 1,6540 25 0,7004 1,4106 1,6488 26 0,7005 1,4127 1,6527 27 0,6993 1,4180 1,6577 28 0,6968 1,4179 1,6601 29 - - - 30 - - -

COTAÇÃO MÉDIA 0,6889 1,3896 1,6475Fonte: Cotações Indicativas do Banco de Portugal

COTAÇÕES DE METAIS – SETEMBRO 2007 DIA OURO PRATA PLATINA PALÁDIO COBRE CHUMBO ZINCO ALUMÍNIO PETRÓLEO 1 - - - - - - - - - 2 - - - - - - - - - 3 493,54 8,86 930,16 242,08 5465,82 2267,46 2216,11 1788,44 56,51 4 494,70 8,90 931,15 241,53 5376,66 2202,50 2161,27 1771,35 - 5 502,06 9,04 936,12 244,70 5460,70 2274,07 2156,68 1764,42 - 6 498,35 8,92 930,21 241,79 5303,97 2150,85 2037,46 1738,24 - 7 507,59 9,04 938,96 243,14 5374,56 1761,46 2067,03 - 54,56 8 - - - - - - - - - 9 - - - - - - - - - 10 507,43 9,12 933,67 242,12 5254,08 2113,08 1957,23 1719,83 55,55 11 508,39 9,07 931,71 240,52 5357,35 2184,61 1971,93 1723,45 54,98 12 512,12 9,11 936,26 239,83 5326,61 2207,78 1988,12 1710,84 55,96 13 512,05 9,09 935,45 239,62 5343,60 2231,42 1997,55 1706,48 55,63 14 511,33 9,03 935,06 238,10 5390,33 2309,16 2064,21 1734,49 - 15 - - - - - - - - - 16 - - - - - - - - - 17 510,85 9,04 933,92 236,72 5476,69 2344,17 2011,24 1693,45 55,34 18 515,61 9,19 935,31 237,61 5437,37 2293,94 1994,66 1670,51 55,69 19 511,84 9,14 931,66 236,14 5594,99 2354,20 2100,18 1709,12 55,77 20 514,11 9,24 930,15 235,92 5596,58 2362,44 2084,82 1721,31 55,71 21 521,25 9,48 941,70 239,87 5680,12 2455,69 2068,47 1694,07 56,36 22 - - - - - - - - - 23 - - - - - - - - - 24 - - - - 5722,38 2509,74 2076,81 1658,75 55,90 25 - - - - 5664,26 2452,86 2056,22 1684,04 54,94 26 517,87 9,54 947,12 239,97 5720,96 2523,54 2125,01 1721,88 54,41 27 513,61 9,44 949,93 238,36 5744,01 2538,79 2176,30 1728,14 56,76 28 516,96 9,53 959,16 241,91 5758,52 2433,88 2157,42 1720,85 - 29 - - - - - - - - - 30 - - - - - - - - -

COT. MÉDIA 509,43 9,16 937,10 240,00 5502,48 2298,58 2073,44 1718,93 55,61Nota: Ouro, Prata, Platina e Paládio = Euros / Onça ( Onça=28.3495 Gr.) – Cobre, Chumbo, Zinco e Aluminio = Euros/Ton. – Petróleo = Euros/Barril

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COTAÇÕES

n.o 292 - Novembro / Dezembro 200768

MAPA DE CÂMBIOS DO MÊS DE OUTUBRO DE 2007 DIA LIBRA DOLAR F.SUIÇO 1 0,6974 1,4232 1,6603 2 0,6974 1,4232 1,6603 3 0,6956 1,4195 1,6633 4 0,6752 1,3580 1,6466 5 0,6760 1,3588 1,6462 6 - - - 7 - - - 8 0,6913 1,4089 1,6679 9 0,6919 1,4037 1,6669 10 0,6926 1,4146 1,6720 11 0,6970 1,4199 1,6733 12 0,6985 1,4173 1,6803 13 - - - 14 - - - 15 0,6968 1,4179 1,6601 16 0,6965 1,4150 1,6753 17 0,6973 1,4200 1,6767 18 0,6980 1,4299 1,6697 19 0,6973 1,4288 1,6714 20 - - - 21 - - - 22 0,6975 1,4166 1,6650 23 0,6958 1,4254 1,6707 24 0,6955 1,4230 1,6706 25 0,6977 1,4309 1,6701 26 0,7010 1,4384 1,6732 27 - - - 28 - - - 29 0,6990 1,4391 1,6766 30 0,6972 1,4407 1,6751 31 0,6973 1,4447 1,6762 COTAÇÃO MÉDIA 0,6948 1,4182 1,6682

Fonte: Cotações Indicativas do Banco de Portugal

COTAÇÕES DE METAIS – OUTUBRO 2007 DIA OURO PRATA PLATINA PALÁDIO COBRE CHUMBO ZINCO ALUMÍNIO PETRÓLEO 1 522,27 9,69 971,05 243,11 5713,88 2420,60 2139,54 1715,50 54,83 2 524,87 9,65 975,27 250,84 5734,26 2479,62 2147,27 1715,15 53,86 3 514,12 9,40 946,81 245,86 5847,83 2590,35 2190,91 1720,32 54,36 4 537,48 9,82 998,53 262,15 6089,84 2695,88 2227,91 1757,00 54,41 5 542,83 9,85 1003,09 269,36 6056,81 2799,53 2259,35 1747,87 54,43 6 - - - - - - - - - 7 - - - - - - - - - 8 556,89 10,12 974,52 258,36 5671,09 2654,55 2079,99 1657,68 54,54 9 522,12 9,43 968,87 257,18 5692,81 2746,31 2130,08 1683,76 55,45 10 521,07 9,52 965,64 255,90 5751,10 2809,98 2156,79 1695,53 54,68 11 521,30 9,54 975,42 261,99 5793,37 2788,22 2180,08 1707,87 - 12 530,30 9,80 992,73 268,82 5715,09 2747,83 2191,14 1713,82 56,95 13 - - - - - - - - - 14 - - - - - - - - - 15 522,04 9,56 976,80 262,36 5843,15 2806,97 2229,35 1731,79 57,81 16 535,19 9,72 1003,53 262,90 5710,95 2684,81 2151,94 1715,19 59,46 17 533,31 9,55 994,37 260,56 5627,46 2549,30 2088,03 1719,37 - 18 529,90 9,55 990,28 256,66 5581,51 2556,12 2069,38 1744,88 58,58 19 534,78 9,54 1009,94 258,96 5535,76 2680,57 2079,02 1756,02 58,71 20 - - - - - - - - - 21 - - - - - - - - - 22 539,32 9,56 1026,40 261,89 5453,20 2530,71 1990,68 1746,08 58,18 23 530,10 9,45 1004,63 253,96 5542,30 2598,92 2055,56 1754,24 58,09 24 533,24 9,54 1016,87 255,09 5436,40 2515,81 2006,68 1739,28 59,02 25 532,39 9,45 1005,66 250,89 5445,87 2526,38 1993,85 1725,49 - 26 533,65 9,64 1003,20 253,06 5464,75 2575,43 2000,83 1723,44 61,58 27 - - - - - - - - - 28 - - - - - - - - - 29 544,92 9,87 1011,05 258,49 5517,34 2578,00 2018,62 1722,60 62,40 30 547,79 9,97 1009,93 258,21 5341,15 2457,14 1954,61 1697,44 61,55 31 543,09 9,87 993,98 254,72 5372,05 2554,86 1935,00 1722,16 - COT. MÉDIA 532,74 9,66 992,11 257,45 5649,48 2623,82 2098,98 1722,28 57,31

Nota: Ouro, Prata, Platina e Paládio = Euros / Onça ( Onça=28.3495 Gr.) – Cobre, Chumbo, Zinco e Aluminio = Euros/Ton. – Petróleo = Euros/Barril

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