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Brazileños | AGOSTO 2015 | 1 ARTES VISUAIS - CINEMA - DANÇA - LIVROS - MÚSICA - TEATRO O’RILLEY IRISH PUB INDICAÇÕES: NX ZERO E SENSE 8 FATOS E FOTOS ESPECIAL MÊS POTTER Pág. 20 Pág. 44 Pág. 38 Pág. 30 Pág. 12 A RUA COMO PALCO Brazileños QUANDO O SINAL FECHA O ESPECTÁCULO COMEÇA. O LOCAL SE ILUMINA COM CORES, MÚSICAS E PIRUETAS E, POR ALGUNS SEGUNDOS A ROTINA DOS CRUZAMENTOS SE TRANSFORMA EM POESIA

Revista Brazileños - Segunda Edição

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A R T E S V I S U A I S - C I N E M A - D A N Ç A - L I V R O S - M Ú S I C A - T E A T R O

O’RILLEY IRISH PUB

INDICAÇÕES: NX ZERO E SENSE 8

FATOS E FOTOS

ESPECIAL MÊS POTTER

Pág. 20

Pág. 44

Pág. 38

Pág. 30

Pág. 12

A RUA COMO PALCO

Brazileños

QUANDO O SINAL FECHA O ESPECTÁCULO COMEÇA. O LOCAL SE ILUMINA COM CORES, MÚSICAS E PIRUETAS E, POR ALGUNS SEGUNDOS A ROTINA DOS CRUZAMENTOS SE TRANSFORMA EM POESIA

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QUANDO O SEMÁFORO FECHA,O ESPETÁCULO COMEÇA

A RUA COMO PALCO

MUSA DO FILM NOIR

“PAI, AFASTA DE MIMESTE CÁLICE”

XXV SEMINÁRIO INTERNACIONALDE DANÇA DE BRASÍLIA

REGISTROS

A RUA COMO PALCO

O’RILLEY IRISH PUB

MÊS POTTER E O ENIGMA DO CLUBE DO LIVRO

EVENTOS

CULTURA PARA TODOS OS CANDANGOS

INDICAÇÕES

PÁG. 34

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ÍNDICEFACEBOOK.COM/[email protected]/AGENCIABRAZILENOS

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EDITOR-CHEFE WALKIRIA ZANATTA

EDITORES FRANCA VILARINHOLEONARDO FARIAS

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DIAGRAMAÇÃO LEONARDO FARIAS

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DIREÇÃO DE ARTE LEONARDO FARIAS

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REVISÃO WALKIRIA ZANATTA

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DIRETOR DE REDAÇÃO WALKIRIA ZANATTA

MARKETING E PUBLICIDADE LEONARDO FARIAS

SUPERVISÃO GERAL WALKIRIA ZANATTA

FOTOGRAFIAS

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JORNALISTAS RESPONSÁVEIS FRANCA VILARINHOLEONARDO FARIAS

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BrazilenosAgência de Comunicação

~~Br~

EDITORIAL Pare de andar com tanta pressa, respire, mas não inale somente o ar, inale música, literatura, poesia, dança, arte e cultura. Dê uma olhada ao seu redor, há movimento, pessoas, vida. Nas movimentadas e claustro-fóbicas ruas de Brasília há artistas que se apresentam em troca de um pouco de atenção e sorrisos sinceros e espontâneos. E esse é o assunto que será aborda-do na nossa capa. As almas nômades oferecem cul-tura ao ar livre e muitas vezes passam despercebidos.Entre também no universo fantástico de J.K. Rowling e descubra as atividades do Mês Potter realizados pelo Clube do Livro, não esqueça de conferir o que aconteceu os eventos geeks e no Festival Medieval. E se você gosta de apreciar uma boa cerveja ao som de clássicos do rock confira o que indicamos para você curtir nos finais de semana, um local na Asa Sul que te leva direto aos clássicos pubs irlandeses.Dê uma volta pelo mundo dos cinéfilos, comece por 1944 com a primeira participação cinematográfica da musa do Film Noir, Betty Joan Perske conhecida pelo nome artístico Lauren Bacall que tornou-se um dos principais ícones da Era de Ouro de Hollywood. Depois pule para 1960 e dê uma parada no hotel administrado por Norman Bates, mas tome cuida-do porque ninguém resiste aos clássicos de Alfred Hitchcock. Por fim, 55 anos depois, em plenos 2015 descubra Sense8, a nova série que marcou a estreia dos irmãos Andy e Lana Wachowski na televisão, mais conhecidos pela afamada trilogia de Matrix.Há também neste volume uma entrevis-ta com o diretor da rádio Cultura FM, Dió-genes Costa Barbosa; as novidades do novo álbum da banda NX Zero, o XXV Seminário in-ternacional de Dança de Brasília e muito mais. A segunda edição da Brazilenõs está diferente e recheada de conteúdos que vão te prender do começo ao fim. Então, sente-se relaxe e divirta-se.

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POR LEONARDO FARIAS

ENTREVISTA

RÁDIO CULTURA FM TRANSMITE, VINTE E QUATRO HORASPOR DIA, O MELHOR DO BRASILIENSE

função levar qualidade e infor-mação para seus ouvintes, sem nenhuma interferência public-itária. Fundada em 1998 como um serviço de divulgação de ações da Secretaria de Cultura do Distri-to Federal, hoje atua como rádio educativa, disponível na frequên-cia 100,9. O diretor, Diógenes Costa Barbosa concedeu uma en-trevista para a revista Brazileños.

Como veio a ideia da rádio e como ela se mantém?

A rádio Cultura FM foi cri-ada em 21 de abril de 1988 para ser uma diretoria da Secretaria de Cultura, a Diretoria de Radiodi-fusão. O intuito era fazer a divul-gação de todos os atos da Secre-taria de Cultura, da cena cultural brasiliense. Então, desde esta épo-ca ela vem atuando como difuso-ra da cultura do Distrito Federal. Começamos, na verdade, no Palácio

CULTURA PARA TODOS OS CANDANGOS

ocalizada no Espaço Cultural Renato Russo, na 508 sul, a rádio públi-ca tem como principal L

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FOTOS: FRANCA VILARINHO

do Buriti, no governo de José Aparecido. A rádio situava-se em um andar no anexo do Buriti. Depois, ele foi para o subsolo do Teatro Nacional, em 1995 e, logo após veio para o Espaço Cultural Renato Rus-so. A emissora pertence ao governo, mas é essencial-mente cultural. A pauta é sempre voltada à cultura. Ela recebe verbas governamentais, mas é pouca. A rádio sobrevive com um orçamento de aproximada-mente 100 mil reais por ano e não podemos receber dinheiro de lugar nenhum, pois a rádio é educativa.

Qual a melhor fase da rádio em todos esses anos de existência?

Eu estou achando hoje uma época melhor. A rádio está com uma programação mais defin-ida, está atendendo mais a cultura do DF. A au-diência caiu por causa dos governos de anos ante-riores, mas estamos recuperando o público. No governo Roriz, virou uma rádio brega. Colocaram

uma equipe que estava acostumada a fazer um pro-grama popular. Ficou até 2008 com essa propos-ta populista, tocando o lixo do pop, o lixo do lixo.

De onde sai a transmissão da rádio?

Temos um transmissor e uma antena no Palácio do Buriti. Temos aqui, um link que joga para lá. Você tem essas rádios comerciais que trabalham com 50, 100 quilowatts. Nós trabalhamos com transmissor de 10 quilowatts. A potência aumentará quando o trans-missor for para a Torre de TV. Nós estamos tentando levar o transmissor para lá, mas falta dinheiro. O gov-erno Rollemberg pegou todas as contas do governo anterior no vermelho e pegou a rádio assim. A propos-ta pelo menos da Secretaria de Cultura, até agora, é pagar os compromissos assumidos anteriormente. A partir do fim do ano, começam novos in-vestimentos. Temos um problema porque não esta-mos transmitindo com 10 quilowatts ainda. Porque

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no Buriti, se trabalharmos com a capacidade máxima, a gente der-ruba a energia de lá, porque ela não foi dimensionada para aguen-tar a carga máxima do transmissor.

Cite alguns artistas que passaram pela rádio.

Legião Urbana, em 1988. Depois veio Raimundos, uma banda que, praticamente, nasceu dentro da rádio Cultura, com o programa Cult 22, que ficou durante vinte e tan-tos anos aqui dentro. Depois teve Natirruts; Cássia Eller, uma artista que praticamente nasceu dentro da rádio também. Foi muito positivo. Todo ano aparece um artista novo que passou pela programação. At-ualmente, temos Scalene, que es-tamos trabalhando também. Não sei se sabem disso, mas o Ricardo Pipo, de Os Melhores do Mundo, foi locutor da rádio, além da Adri-ana Nunes e Hamilton de Hollanda.

Como você vê o futuro do rádio?

Eu acho que o futuro do rádio é a web, acho que está caminhado para isso e acho que o amanhã é fazer essa adaptação para a rádio web. Acredito que a maior audiência do rádio no mun-do é no carro, nele há uma valori-zação deste meio de comunicação.

E o futuro da rádio Cultura?

O papel da rádio Cultura de divulgar a música e o artista de Brasília foi cumprido. Nessa nova fase, estamos com 22 programas no-vos, de vários gêneros e tendências diferentes. Tem um programa que hoje atende todos os coletivos, que é a coisa do momento no Brasil. É um programa voltado para dar voz a esses que não tinham voz até o começo do ano dentro da rádio Cultura. Há um

coletivo de tatuagem, de gastronomia e nós estamos trazendo essas pessoas a cada semana, para falar sobre os trabalhos, eventos e projetos que eles fazem. O Canta Nordeste tem mais de vinte anos que ele está no ar aqui junto ao programa Violas e Violeiros. Tem também o Gramofone, que fala sobre música brasileira, de Chiquinho Gonzaga pra cá; Bar-racão, que é um programa do sincretismo da música brasileira que vai ao ar nos sábados; Café com Letras, é sobre poesia e vai ao ar aos do-mingos; Feito em Casa vai ao ar quartas-feiras à noite e divulga o tra-balho feito no D.F. com o apoio do FAC (Fundo de Apoio à Cultura). O FAC cria condições para que as pessoas gravem seus dis-cos e nós estamos lançando esses trabalhos. Por exemplo, a gen-te tem um programa, que é só com músicas de Brasília, o Esquina 100, 9, que é de dez ao meio-dia, todo dia, então, criamos condições para que o artista ganhe projeção, pelo menos em nível local.

ENTREVISTA

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ESPAÇOPUBLICITÁRIO

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POR WALKIRIA ZANATTA

CRIADO HÁ QUATRO ANOS, O CDL PROMOVE ENCONTROS E EVENTOS RELACIONADOS A HISTÓRIAS QUE ENCANTAM COM AMAGIA DA PALAVRA ESCRITA

MÊS POTTER E O ENIGMA DO CLUBE DO LIVROFACEBOOK.COM/AGENCIABRAZILENOS

ESPECIAL

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FOTOS: CLUBE DO LIVRO

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crito por J.K. Rowling. “Ele vai ser famoso, não me espantaria nada se o dia de hoje viesse no futuro a ser conhe-cido como o dia de Harry Potter. Vão escrever-se livros a seu res-peito, todas as crianças do nosso mundo conhecerão o seu nome!” Professora Minerva McGonagall, “Harry Potter e a Pedra Filosofal”. O menino que sobreviveu não foi nem de perto mais um livrinho teen pra ficar nas bancas pegan-do poeira, durante dezoito anos a história do jovem que era feiti-ceiro e não sabia tem encantado pessoas do mundo inteiro. “Meu primeiro contato foi por meio dos filmes, um certo dia meu pai me deu um VHS do primeiro filme, e me encantei.” recorda Eric Daniel Ferreira Bueno, 19, estagiário no Núcleo de Suporte à Informáti-ca da Escola Técnica de Brasília. Com o objetivo de trazer a magia da palavra escrita surgiu em julho de 2011 na capital do Bra-sil, há quatro anos junto com a estreia do último filme da saga, o Clube do Livro. Era o fim do fã-clube Mapa do Maroto e o começo de encontros na Livraria Cultura do Casa Park para discutir sobre histórias com pessoas que gostam de vivenciar universos fantásticos. “Os encontros são de dois tipos. Na Livraria acontecem os eventos tradicionais, onde ocorrem pal-estras, teatros, quiz, sorteios e diver-sas atividades para entretenimento. No Parque da Cidade ou ao lado da Biblioteca Nacional acontecem os práticos, com jogos de Quadribol, Caça-Bandeira de Percy Jackson, Arena de Jogos Vorazes, etc.” relata

m 1997 foi publicado com um sucesso prati-camente instantâneo o primeiro volume es-E Diego Batista, 25, agente dos cor-

reios e criador do Clube do Livro. Para sair dos livros e man-ter a saga viva, no mês de julho, também conhecido como Mês Potter são desenvolvidas diver-sas atividades que contam pontos para a Taça das Casas, dentre elas, o quadribol, o torneio tribruxo, a dança das casas no baile de inver-no, game online e o encerramento com o Priori Incantatem. O estu-dante Guilherme da Silva Mari-ano,16, alega “Harry Potter rep-resenta um refúgio da realidade, um mundo onde posso me sentir incrível. Posso ser corajoso como um Griffino, inteligente como um Corvino, um bom amigo como um Lufano, mas principalmente posso ser eu mesmo como Sonserino.”

ESPECIAL

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A partida vai começar.O popular esporte dos bruxos é jogado com sete integrantes de cada time com quatro bolas dif-erentes. Os Artilheiros jogam a Goles com a intenção de atraves-sar as três balizas, o que concede dez pontos. Os Batedores rebatem os dois Balaços com tacos afim de proteger os jogadores e por fim o Apanhador tem de capturar o Pomo de Ouro que concede 150 pontos e encerra a partida. No campo iluminado e colorido com as cores dos times, os torcedores vibram com o começo do jogo. Do alto numa velocidade inimag-inável surgem montados nas vas-souras os jogadores que com ac-robacias e apresentações levam o público ao delírio. “É com imenso prazer que dou boas-vindas a cada um de vocês para a quarta copa mundial de quadribol”. A magia não podia acabar, e para os pot-termaníacos se falta poderes para voar, sobra imaginação “o quadri-bol é mais que uma incrível adap-tação de um jogo, o que amamos nos livros se torna tangível”. Afir-ma Eric Daniel. Depois de três jogos acirrados o placar ficou o seguinte – No primeiro dia as ca-sas que levaram a disputa foram Corvinal e Lufa-Lufa. No segun-do dia Corvinal e Grifinória e no terceiro Lufa-Lufa e Corvinal. A partir de agora o torneio tribruxo está começando.As quatro casas são reunidas para uma série de competições mági-cas, é escolhido um de cada para competir e que fique claro, o es-colhido estará sozinho. O bruxo levanta a mão e com um simples e leve gesto o tocar da varinha revela o objeto dourado com chamas azuis – O cálice de fogo.

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Para se inscrever é só colocar o nome num pergaminho e de-positá-lo no cálice. “Não se in-screva levianamente, quem for escolhido não poderá desistir”. E agora o momento que todos estavam esperando, a es-colha dos campeões. A claridade diminui e as chamas que emanam do cálice aumentam e do azul pas-sam para o vermelho o que cria uma aura de suspense e tensão. E um a um são expelidos os nomes revelando os quatro campeões – Charles Stewart da Grifinória, Jaqueline Santana da Sonseri-na, Aylane Cristina da Corvinal e Jade Petersen da Lufa-Lufa. As atividades do torneio foram realizadas junto ao quadri-bol, a primeira tarefa foi de horcru-xes, os campeões escolheram sete reféns para “matar” e fazer uma horcrux. Para matar era preciso responder corretamente as per-guntas, depois esconder as hor-cruxes e destruir a dos adversári-os. A vencedora com 100 pontos foi Aylane da Corvinal que matou sete reféns, mas não destruiu nen-huma horcrux. Em segundo, com 75 pontos Jaqueline da Sonserina, matou cinco e destruiu a horcrux da Lufa-Lufa. Em terceiro, com 50 pontos, Charles da Grifinória que matou cinco reféns e não destruiu nenhuma horcrux. E por fim, com 25 pontos, Jade da Lu-fa-Lufa matou 2 reféns e não destruiu nenhuma horcrux. A segunda tarefa foi de poções. Os campeões escolheram um refém. Foi dado a cada um, dois papéis para guardarem em cada mão, na mão direita havia um pa-pel importante para a realização da prova inteira, na esquerda, um papel que só seria utilizado

na terceira etapa da prova. Para realiza-lá eles fariam uma poção variante da que foi utilizada pelo Voldemort para ressuscitar, os-sos do pai, carne do servo e sangue do inimigo. Os campeões tra-riam de volta seus fundadores. O primeiro ingrediente foi convidar alguém que estivesse passando pela Esplanada e comprar uma rifa de uma camisa. O segundo seria pegar uma dica com outra pessoa no caminho oposto e a terceira seria ganhar um duelo contra o refém. Todos negativaram, pois esqueceram de pegar os ingredientes na mão do refém. Por fim, a terceira tarefa foi em busca das relíquias da morte, foi realizado um quiz de campeão contra campeão. Aylane da Corvinal tomou as 3 relíquias tornando-se a vencedora do IV Torneio Tribruxo. O Baile de Inverno é uma tradição do torneio. Reunidos no grande salão para uma noite de diversão e não para se portaram com um bando de babuínos bobocas balbuciando em bando, cada casa fez apresentações temáticas, sendo elas, Grifinória sobre Varinhas, Sonse-rina sobre Poções, Lufa-Lufa sobre o Ministério da Magia e Corvinal sobre a Armada de Dumbledore. “Sempre sonhamos em ser algo mais, algo que não podemos ser. O Harry era isso. Ele descobre que é um bruxo e a partir deste momento você começa a viver em um sonho, cheio de coisas fantásticas. Mas o mais interessante é o fato que os livros nos mostram que nada disso é relevante se você não tiver seus amigos ao seu lado e o amor em seu coração.” Declara Diego Batista. O Priori Incantatem encerrou as atividades do Mês Potter com

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sete atividades correspondendo a cada um dos livros. E o resultado foi – Mudem a decoração para o azul, pois “O espírito sem limites é o maior tesouro do homem”, Corvinal ganha a Taça das Casas. O Clube do Livro totaliza 108 eventos, o estudante Guilherme Ribeiro Soares, 19, conta “Confes-so que me faltam palavras pra des-crever ou tentar resumir o que foi o CDL na minha vida, des-de então ela literalmente mudou, fiz amigos que vou levar para a vida toda, tive oportunidades que nem todos têm, a sensação de participar de uma partida de quadribol é surreal e também vi que eu não estava sozinho, que haviam outros amantes de livros e nerds como eu.” E acabou? Não. A magia jamais acabará!

TENTA DIZER ISSO CINCO VEZES RÁPIDO - BABUÍNOS BOBOCAS BALBUCIANDO EM BANDO

“OS LIVROS NOS MOSTRAM QUE NADA É RELEVANTE SE VOCÊ NÃO TIVER SEUS AMIGOS AO SEU LADO E O AMOR EM SEU CORAÇÃO.”

DIEGO BATISTA

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POR FRANCA VILARINHO

QUANDO O SINAL FECHA O ESPECTÁCULO COMEÇA, O LOCAL SE ILUMINA COM CORES, MÚSICAS E PIRUETAS E, POR ALGUNS SEGUNDOS A ROTINA DOS CRUZAMENTOS SE TRANSFORMA EM POESIA

A RUA COMO PALCO

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FOTOS: FRANCA VILARINHO

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bem, apresentando um repertório bastante variado de puro talento, a maioria aprendeu o ofício sozinho, observan-do, treinando, trocando informações com outros artistas. Surgem do nada nos cruzamentos das metrópoles, ninguém sabe quem são e nem de onde vem, porém, basta poucos segundos para que eles alegrem as ruas com piruetas, contorcionismos e acrobacias, ou apresentações de músicas, ou simples-mente estatua viva e tantas outras manifestações circen-ses, e assim, modificam a paisagem, quebram a roti-na da população, proporcionam entretenimento e ainda fazem as pessoas sonharem por alguns segundos. Porém, quando olhamos mais de perto, descobrimos que os artistas, ou nômades urbanos como são conhe-cidos, vivem à margem da sociedade, “caminhando contra o vento sem lenço e sem documentos”, como na música de Caetano Veloso, eles sonham com uma sociedade alternativa no modelo criada pelo saudoso cantor de rock Raul Seixas, quebram padrões impos-tos pela sociedade, e não aceitam regras estabelecidas pelo sistema capitalista, vivem longe do consumismo, não sonham com Ferrari, optaram por uma vida simples e sem luxo, pregam a liberdade como prioridade, mui-tos artistas abandonara carreiras de sucesso, uma boa casa, altos salários para viver dos trocados que arreca-dam passando o chapéu depois de cada apresentação. Outros fatores também contribuem para le-var estes artistas para a rua: crise no governo ou a falta de espaço para apresentações. Porém, na grande maioria, é atraído por uma sensação de liberdade que a rua oferece, e este parece ser o principal motivo no aumento de artistas nos grandes centros urbanos. Eles saem em busca de uma vida sem estresse, vivem hoje como os hippies da década de 70, com so-nhos parecidos e mesmos ideais, levam uma vida simples. A saxofonista, Marcela Coutinho, 24, foi atraí-da por esse estilo de vida, deixou a cidade de Santos em São Paulo, para tocar nas ruas dos grandes centros urbanos, contou na entrevista que começou venden-do artesanato, depois passou para o malabares, econ-omizou dinheiro comprou um saxofone, aprendeu a tocar sozinha e há três anos viaja tocando jazz e MPB em cruzamentos, feiras e ruas movimentadas do Brasil. Marcela Coutinho, leva uma vida simples, e disse que não precisa de muito para viver: “Vou fazendo um pouquinho de dinheiro aqui e ali, o suficiente para pagar as viagens e alimentação”. No momento, ela se apresen-

sinal fechado é a deixa para o artista de rua entrar em cena, o palco na maioria das vezes são os grandes cruzamentos das metrópoles, com sol e chuva eles se exi-

O ta em frente ao shopping Conjunto Nacional de Brasília, no horário do almoço, no dia da entrevista, ela estava com um grupo de amigos hippes. O cenário era muito parecido com o que nos acostumamos a ver em velhos filmes dos anos 70, todos vestidos com roupas coloridas, colares e com os cabelos de dreadlock. Marcela muito tranquila, um jeito muito doce de falar, disse que estava esperando por uma sobra para começar a apresentação. Marcela acredita que proporcionar cultura ao ar livre além de emocionar as pessoas, coisa que a arte já faz naturalmente, funciona, porque o artista real-mente intervém no dia a dia das pessoas. “É emocio-nante quando alguém apressado faz uma pausa para assistir ao show, de maneira espontânea, isso possui certa magia”. Rafael Trevo assim como Marcela Couti-nho, elegeu a rua para expressar os dons artísticos. Ele tem 28, formado em turismo, deixou o emprego formal de professor de circo para se apresentar pelas ruas de São Paulo, nasceu assim o Palhaço Trevolino. Depois de um ano fazendo apresentações nas ruas de São Paulo, decidiu viajar para o Ceará de bicicleta, fez apresen-tações em ruas de pequenas cidades, percorreu mais de seis mil quilômetros com o show denominado “Rumo ao Norte”. Quando sentiu que era possível viver com pouco dinheiro, concluiu que este era um caminho sem volta. Foi em uma passagem por Brasília que Ra-fael Trevo conheceu a arquiteta Letícia Martins, 29, a dona Léle, com desejos em comum eles fundaram a Cia. da Sorte, companhia de circo e educação am-biental. A companhia pensa a arte não só como um meio de divertimento, mas também como uma cons- trução de um pensamento mais consciente sobre a cultura. Economizaram o dinheiro das apresentações, venderam objetos pessoais e juntaram oito mil reais, reformaram o Fusca 64 de Trevolino e foram viajar. Com o fusca eles voltaram ao Ceará, fizer-am o mesmo trajeto feito antes de bicicleta pelo Trevolino. Foram 80 apresentações, em diferentes cidades empoeiradas, humildes e lugarejos esque-cidos. Com dificuldades, a dupla levou arte gratuita para pessoas humildes. Agora a Cia. da Sorte está com uma sede em Brasília, trabalham de maneira independente, sem patrocínio e sem ajuda do go-verno, vivem do que arrecadam passan-do o chapéu. Pensam em novos pro-jetos com o Fusca 64, o terceiro ele-mento da companhia pode ser o que a imag-inação deste artista talentoso quiser. Por uma hora ele a casa em outra o teatro e ainda o cine-ma, com muita criatividade eles levam alegria, cultura e muito riso pelas cidades do nosso país.

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Em outro ponto da Torre de TV, o musico Pau-lo Celso Pena, 51, apresenta um repertório variado de música instrumental para um grande número de turistas brasileiros e estrangeiros que visitam pontos turísticos de Brasília e se deixam levar pela músi-ca marcante do artista. Paulo Celso nasceu em Brasília, mas reside atual-mente em Luziânia – GO. Começou na música tocando trompete na ban-da da cidade de Cruzeiro – DF. O sax apareceu em sua vida alguns anos de-pois quando prestou concurso para sargento e conheceu o instrumento. Depois de 20 anos, o músico ainda se emociona quando fala da sua relação com o sax, acredita que o in-strumento tem sentimento, que con-segue envolver o músico e o ouvinte, é um vínculo muito forte entre quem houve e quem toca. Paulo Celso, disse que se sente realizado em tocar aqui em Brasília, por que o público é muito carinhoso, gostam da sua arte, pedem para gravar música para de-pois enviar para amigos ou simples-mente usar como toque de celular, outros tiram fotos. No cruzamento que fica em frente ao Parque da Ci-dade, quem apresenta o seu show é William Mendonça Fernandes, 23, nasceu em Santa Catarina, e trabalha com a arte de rua há cinco anos, há um ano aqui em Brasília, ele também é um apaixonado pelo trabalho que faz nas ruas do país, com um so-taque característico do sul, disse que gosta de trabalhar na rua, por que é onde o povo está. “Arte de rua é para todos, não tem censura”, diz William. Ele crê que em Brasília as pessoas são mais receptivas, acha que fato dos brasilenses terem um nível de escolaridade maior, faz do brasiliense um apreciador da arte. “O brasiliense gosta de arte de rua, parece que o povo tem uma escola-ridade maior e aceita a arte como um trabalho mesmo, diferente de outros

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lugares onde o nível de escolaridade é menor, que acha que não é trabalho e vagabundagem, mal sabem eles que temos que treinar muito, que é suor pra caramba e mui-ta determinação para fazer a apresentação”, conta. Wil-liam trabalha sorrindo, brincando com os malabares e se equilibrando no monociclo, ele quer continuar fazen-do as apresentações nos cruzamentos onde têm liber-dade, onde pode apreciar a paisagem, onde encontra a alegria para viver. “Vou continuar na rua conhecendo, viajando e vivendo e quando quiser parar eu paro. É as-sim”, disse William, com naturalidade e ar de satisfação. A cada ano, o úumero de estrangeiros cresce nas ruas de Brasília, eles vêm da Europa, América Latina e Estados Unidos, apaixonados pela nossa cultura, os gringos mostram a arte pelos cruzamentos. Lilo Ro-drigues, palhaço profissional (payasx profesina) argen-tino, 35, chegou ao Brasil há 10 anos, já viajou bastante e acredita que vai ficar por aqui por mais alguns anos. No momento faz dupla com o espanhol Ruben Car-retero, o Carre, 29, palhaço, que está há poucos meses no Brasil e ainda sente dificuldade com o português. Ele é palhaço, mágico e também toca flauta. Se apre-sentam na Torre de TV e no semáforo perto do Mu-seu da República, na Esplanada dos Ministérios. Lilo é muito alegre, autodidata, anda de monociclo e joga malabares, dentre outras artes. A dupla pretende des-bravar o país, vivendo de arte de rua. Assim, levam a vida, pelos semáforos, conhecendo outros países, culturas diferentes e fazendo amigos pelo mundo.

Origem da Arte de Rua

A arte feita nas ruas não tem uma origem definida e nem um criador. Uma das primeiras ma-nifestações artísticas que temos notícias é da Grécia pré-Sócrates, eram os aedos homericos, homens can-tadores que discursavam com versos e músicas, além de percorrerem as cidades cantando lendas populares. No século XII, na Idade Média, poemas medie-vais eram declamados em ruas e praças, festas e palácios, pelos Trovadores, artista que tinha como missão realizar as apresentações para o clero e reis. Contudo, além do poeta nobre, tinha o plebeu, que não pertencia à nobreza e realizava performance simples, uma espécie de “Bobo da corte”, apresentavam acrobacias, mini-Ca e sátiras. Nesta mesma época, as festas medievais po-pulares contavam com apresentações teatrais, estru-turadas em quadros de cena, que consistiam em co-locar os atores imóveis e congelados numa pose expressiva, dando a impressão de uma pintura. A música tem um papel importante na origem da

arte urbana. O historiador Eric Hobsbawm relata em seu livro, “História Social do Jazz”, que este ritmo musical na-sceu nos Estados Unidos, no início do século XX, através de um movimento popular negro. Sua semente foi brota-da nas regiões de New Orleans, Mississipi e Texas, por tra-balhadores negros que após o serviço, tocavam nas ruas seus instrumentos musicais, como o saxofone e a clarine-ta, em uma maneira de se dispersar do cotidiano cansativo.

Lei para os artistas de rua

Tramita na Câmara dos Deputados um projeto que estabelece diretrizes gerais e de âmbito nacional para apresentações artísticas realizadas em locais públicos. O projeto de lei 7.982/14, da deputada Janete Rocha Pietá (PT-SP), determina, por exemplo, que essas apresentações sejam limitadas ao período de sua manifestação, gratuitas (permitidas doações espontâneas), realizadas entre 10h e 22h e obedeçam aos níveis de ruídos definidos em lei. Pelo texto, ainda, as apresentações não poderão im-pedir o trânsito nem a circulação de pedestres, terão de respei-tar a integridade das áreas verdes e do patrimônio público e não poderão utilizar palco ou outra estrutura qualquer sem prévia comunicação ou autorização de órgão pú-blico competente, na maioria dos casos, as prefeituras. O projeto não reconhece como manifes-tação artística de rua aquela que se caracteriza como evento de marketing - a exceção são os casos de projetos apoiados por lei de incentivo à cultura.Ao artista será admitida a comercialização de bens culturais como CDs, DVDs, livros, qua-dros, camisetas, entre outros, desde que seja de sua autoria ou dos grupos em apresentação. Uma parte do texto do projeto foi reser-vada ao que se considera como atividade de nature-za cultural executada por essas figuras que se tornam conhecidas nas ruas: teatro; dança individual ou em grupo; capoeira; mímica; estátuas vivas; artes plásti-cas; malabarismo ou outra atividade circense; músi-ca; manifestações folclóricas; literatura e poesia, por meio de declamação ou exposição física das obras. A autora do PL 7.982/14 acredita que a propos-ta contribuirá para evitar ações arbitrárias de autori-dades públicas no desrespeito aos direitos culturais desse segmento e de seu público. Não raro, no nos-so país, músicos, mímicos, palhaços, cantores e out-ros artistas são obrigados a se retirar das calçadas e se afastar de seu principal ganha-pão, os pedestres. O projeto tramita em caráter conclu-sivo e será analisado pelas comissões de Cultu-ra; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

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POR FRANCA VILARINHO

FATOS E FOTOS

O EVENTO REALIZADO ESTE ANO NO ESTÁDIO MANÉ GARRINCHACELEBRA AS BODAS DE PRATA

XXV SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE DANÇA DE BRASÍLIA

Brasília. Este ano o evento celebra as Bodas de Prata para a dança, e como sempre causou alvoroço e mobi-lizou a capital com uma belas apresentações, deixando todos encantados com as performances dos bailarinos. Logo na abertura o público teve o privilégio de assistir ao espetáculo “Flamencuras” da companhia espanhola de dança Flamenca. O Flamenco tem forte influência cigana e árabe e é uma das manifestações culturais mais tradicionais da Espanha, a participação teve apoio da Embaixada da Espanha e do Instituto Cervantes. Como em todos os anos, o evento doou cem bolsas para pessoa carentes, teve ainda curso de dança para cadeirantes (Em parceria com o rede Sarah), e dança cigana para crianças com síndrome de Down. Teve também a Gala Santoro que apresen-tou a São Paulo Cia de Dança, entretanto, o pon-to alto foi a Gala dos premiados que trouxe bol-sistas que fizeram uma carreira digna de nota. O encerramento contou com a apresen-tação da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, sob a regência do Maestro Cláu-dio Cohen, além disso, incluiu também a tradicional e grandiosa montagem dos variados grupos convida-

estádio de futebol Mané Garrincha, acostu-mado com chutes e gols deu lugar para sa-patilhas e tules. O campo esportivo sediou o XXV Seminário internacional de Dança de O dos e a participação de alunos integrantes do seminário.

Este ano apesar de alguns imprevistos como a fal-ta de infraestrutura do local, que não estava totalmente adaptado para as apresentações, havia poeira, vento e fal-tou luz, mesmo assim os seminaristas mostram garra, vontade e determinação, prova disso foi o que aconteceu com uma bailarina que ficou totalmente no escuro duran-te a apresentação, a plateia calou e foi um silencio cons-trangedor. A dançarina concluiu a coreografia e no final ela foi ovacionada pela plateia. Vendo a dedicação pode-se apostar que o evento ainda vai durar por muitos anos.

Seminário

O Seminário Internacional de Dança de Brasília foi idealizado em 1991 pela bailarina, professora e coreógra-fa Gisele Santoro, quando trabalhava na Fundação Cul-tural do Distrito Federal e desde sua criação coorde-nado por sua idealizadora. Criado pela Secretaria de Cultura na gestão do Secretário Márcio Cotrim, desde sua pri-meira edição e por determinação governamental, deve ser reali-zado pela Secretaria de Cultura em parceria com uma instituição cultural e sem fins lucrativos. Entre elas a Fundação Ballet do Brasil, a Pró-Arte de Brasília, a Associação das Mulheres Profissionais e de Negócios do DF. Atualmente a entidade parceira é a Associação Cultural Claudio Santoro. Este ano, novamente o evento conta com patrocínio do Fundo de Apoio à Cultura do DF (FAC-DF).

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FOTO: FRANCA VILARINHOFOTO: FRANCA VILARINHO

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FOTOS E REGISTROS

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POR LEONARDO FARIAS

BIOGRAFIA

SENSUALIDADE E ELEGÂNCIA DE LAUREN BACALL FIZERAM SUCESSO E ELA TORNOU-SE UM DOS PRINCIPAIS ÍCONES DA ERA DE OURO DE HOLLYWOOD

MUSA DO FILM NOIR

na cidade de Nova Iorque em 16 de setembro de 1924. Os seus primeiros passos rumo à fama começaram pelo cinema, com pas-sagem pelo teatro e pela televisão. Laureen iniciou a sua carreira no cinema aos dezenove anos contra-cenando com o ator e seu futuro marido Humphrey Bogart. Consi-derada uma das maiores estrelas da época de ouro de Hollywood com sua beleza e charme característi-cos, tornou-se musa do “Cinema Noir”. Com uma relação que durou doze anos e resultou em dois filhos, Stephen e Leslie, foram poucas as vezes em que Lauren e Bogart con-tracenaram na mesma produção que, ao passar dos anos, uniram-se pela arte cinematográfica que se-guiu os dois até o falecimento de Bogart, em 1957. Os filmes “À Bei-ra do Abismo” (1946), “Prisionei-ro do Passado” (1947) e “Paixões em Fúria” (1948) fazem parte deste relacionamento artístico. Depois da morte de Bogart em 1957, em

etty Joan Perske, conhe-cida pelo nome artístico Lauren Bacall, nasceu no bairro do Bronx, B decorrência de um câncer, ela ca-

sou com o ator Jason Robards, com quem teve um filho, Sam Robards. Vencedora do “Miss Green-wich” em 1942, Lauren tinha o dese-jo de ser uma dançarina, mas deci-diu seguir a carreira de atriz. Estudou na American Academy of Dramatic Arts de Nova Iorque. Logo após, ocorreu a sua primeira aparição no palco foi em “Johnny Two By Four”, na Broadway. Além disso, após aparecer como modelo da re-vista “Harper’s Bazaar”, a esposa do diretor Horward Haws aconselhou que a moça da capa participasse de um filme dele. Então, em 1944, par-ticipa de “Uma Aventura em Mar-tinica, que segundo sinopse, conta a história de Harry Morgan (Hum-phrey Bogart) dono de um barco no Mar do Caribe que recebe uma proposta da Resistência Francesa para um “trabalho”. É recusado por

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FOTO: GETTY IMAGESFOTO: GETTY IMAGES

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BIOGRAFIA

BIOGRAFIA

Harry, que alega que iria receber de Johnson (Walter Sande), uma quan-tia em dinheiro, mas precisaria ir ao banco primeiro, o que ocorreu so-mente no dia seguinte. Neste mesmo dia, Marie Browning (Lauren Bacall), pega a carteira de Johnson e Harry presencia o crime, que vai atrás de Marie, descobrindo que Johnson não lhe pagaria. Durante um tiroteio entre a polícia e membros da Re-sistência Francesa, Johnson morre, fazendo com que Harry aceite o serviço proposto anteriormente. E o sucesso de Lauren no filme não se restringiu apenas a sua interpre-tação. No mesmo filme, ela can-tou “How Little We Know” para Harry Morgan (Bogart) dentro de um bar, ao som de um piano com sua voz grave e seu jeito elegante. Entretanto seu trabalho ren-deu apenas um prêmio honorário no Oscar, considerado um dos princi-pais do cinema mundial, em 2010, pelo reconhecimento do seu papel de atriz na Era de Ouro do cinema. Em 1997, ganhou o Golden Globes de Melhor Performance de Atriz Co-adjuvante e, no mesmo ano, recebeu o Berlinale Camera no Festival Interna-cional de Cinema de Berlim e o Life-time Achievement Award no Critics’ Choice Awards. Ao longo de sua car-reira recebeu muitos outros prêmios. Lauren Bacall faleceu em 12 de agosto de 2014 por causa de um der-rame. Lauren fez uma participação es-pecial em Family Guy (“Uma Família da Pesada”), com a personagem Evelyn. Sua última produção foi na animação francesa Ernest et Célestine (2012). O Cinema Noir ou Film Noir foi um gênero cinematográfico mui-to presente na década de 40, nos Es-tados Unidos, em que o filme tinha alto contraste entre preto e branco, iluminação de baixa intensidade, uso de close ups, com presença de fu-maça, levando dramaticidade a cena.

LISTA DE PRÊMIOS RECEBIDOS POR LAUREN BACALL

OSCAR HONORÁRIO2009

PRÊMIO KENNEDY1997

GLOBO DE OURO: CECIL B. DEMILLE1993

GLOBO DE OURO: MELHOR ATRIZ COADJUVANTE1997

PRÊMIO TONY: MELHOR ATRIZ PRINCIPAL EM UM MUSICAL1981, 1970

CÉSAR HONORÁRIO1996

PRÊMIO DO SINDICATO DOS ATORES:MELHOR ATRIZ COADJUVANTE1997

NATIONAL BOOK AWARD:AUTOBIOGRAFIA (CAPA DURA)1980

CRITICS’ CHOICE AWARDS: PRÊMIO PELO CONJUNTO DA OBRA1997

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BrazilenosAgência de Comunicação

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brazilenos.com.brfacebook.com/agenciabrazilenos

Agência de ComunicaçãoFranca Vilarinho - Leonardo Farias - Pablo Luiz - Walkiria ZanattaBrazilenos

Agência de Comunicação

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INDICAÇÕESPOR PABLO LUIZ

com o single Razões e Emoções lança novo álbum de músicas inédi-tas sobre o selo da Deckdisc, a mes-ma gravadora de Fernanda Takai, Björk e Matanza. O novo trabalho traz doze músicas, sendo que a maioria é de autoria do guitarrista Gee Rocha e do vocalista Di Fer-rero. O repertório mostra que a es-pera valeu a pena, o grupo traz um álbum com sonoridade mais expres-siva e cheia de experimentações. O álbum que pro-mete ser um marco na car-reira da banda foi produ-zido e assinado por Rafael Ramos, mesmo produtor de Pitty, Titãs, Matanza e outros. Modo Avião, as-sim como o primeiro single, Meu Bem, foi mixado por Mario Calda-to Jr. (Beastie Boys, Jack Johnson, Beck) um dos grandes engenheiros de som do mundo que trabalharam nesse álbum. Sobre NX Zero, ele comenta: “Eu acho que eles tem um sabor e energia únicos em seu som.”

espera de três anos dos fãs do NX Zero chegou ao fim. A banda que es-tourou no país em 2006 AAPÓS HIATO DE 3 ANOS, NX ZERO LANÇA

ÁLBUM COM MÚSICAS INÉDITAS.

BANDA MOSTRA QUE O NORTE É O CAMINHO A SEGUIR BIOGRAFIA

NOTA

1. Modo Avião2. Meu Bem3. Mandela4. Fração de Segundo5. Por Amor6. Personal Privê7. Vibe8. Pedra Murano9. Breve Momento10. Gole de Sorte11. Milianos12. Marcas de Expressão

TRACKS DO ÁLBUM

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FOTO: NXZERO

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violenta morte de uma mulher chamada An-gélica e, a partir de então, eles descobrem estar mental e emocionalmente ligados, sendo capa-zes de se comunicar, sentir e apoderar-se do co-nhecimento, linguagem e habilidades dos demais. A série se mostra importante desde sua con-cepção produzida por J. Michael Straczynski (Ba-bylon 5) além de marcar a estreia dos irmãos Andy e Lana Wachowski (Matrix) na televisão. Sense8 está distante de ser apenas mais uma ficção cientí-fica, pelo contrário, ela se mostrou capaz de deba-ter temas “tabus” como transexualidade e ao mes-mo tempo é cheia de teorias interessantes sobre a relação entre a empatia e a evolução da raça humana. O desenvolvimento possui harmonia e o telespectador descobre os personagens assim como eles mesmos se descobrem, trazendo assim uma sensação de ser um dos sensates. Diferente do que vemos em séries como Lost (ABC) o ro-teiro não deixa perguntas não respondidas, todas vão sendo desvendadas no momento certo prin-cipalmente pelo personagem Jonas interpretado pelo ator Naveen Andrews que serve como guia para o policial Will Gorski, o ator Brian J. Smith. O ponto alto da produção são como as diversas etnias, culturas e diversidade sexuais, são abordadas sem estereótipos forçados ou de-masiadamente exagerados, o elenco traz pessoas “comuns” com defeitos e qualidades sempre le-vantando mensagens de igualdade de direitos. Quanto as filmagens, a fotografia mos-tra belas paisagens de diversos lugares em tor-no do globo entre a Alemanha, Coreia do Sul,

ense8 conta a história de oito indivíduos, cada um têm uma cultura e são de parte do mundo diferentes. Em seu cotidia-no, todos, de súbito têm uma visão da S

O QUE FALAR DA MAIS NOVA SÉRIE DA NETFLIX? AS REDES SOCI-AIS ESTÃO CHEIAS DE COMENTÁRIOS E O PÚBLICO ESTÁ DIVIDIDO QUANTO AS CRÍTICAS

SENSE 8, O NOVO FENÔMENO MUNDIAL

México, Estados Unidos, Índia, Quênia, Islândia e Inglaterra. E o mais interessante é que as cenas se passam em locais reais, Foram alguns meses de gravações com o elenco principal viajando para todas as locações pelas quais a série passa. Não existe uma maneira fácil de expli-car o que Sense8 é em poucas palavras, mas pelo que foi apresentado na primeira tempora-da os irmãos Wachowski conseguiram se redi-mir com o grande público, trazendo uma série brilhante e única diferente das últimas grandes produções que são lançadas todos os dias.

BIOGRAFIANOTA

INDICAÇÕES

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FOTO: NETFLIX

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EVENTOS

FESTIVALMEDIEVAL

POR WALKIRIA ZANATTA

Nos dias 18 e 19 de julho no Centro Hípico do Lago Sul foi realiza-do o Festival Medieval, o evento contou com a feira, museu de artefatos, merca-do medieval, músicas, torneios, com-bate com armas, banquete com alimen-tos do período mantendo a temática e recriação histórica, foram servidos pães artesanais, queijo temperado, pastas, fru-tas, laterais inteiras de carne bovina assa-das em fogo de chão, carne de frango assada, caldo de lentilha e cenoura, bata-ta com manteiga de ervas finas e saladas.Os valores dos ingressos eram reduzi-dos a quem se propunha a doar alimen-tos não perecíveis, livros de fantasia ou contos medievais, jogos de tabuleiro e também cabelos para crianças em trata-mento oncológico. Além disso também foram recolhidas pilhas, celulares e ba-terias para descarte com o propósito de ajudar o projeto: Salve a Mãe Natureza!

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JAMPLAYER

Uma semana depois, no Se-binho Café na 406 da Asa Norte foi realizado o Jam Player, das 10h às 19h o evento proporcio-nou atrações como campeona-tos de games com Super Smash Bros, Smash Bros Melee, Spla-toon; torneios Pokémon OR/AS, havia também jogos como Naru-to Shippuden: Ultimate, Ninja Storm Revolution, Ultimate Mar-vel vs Capcom 3, Mortal Kombat, Street Fighter, Just dance 2015, The House of The Dead 2 além de mesas de RPG, card games e swordplay com Legião Teutônica da Casa Germânica. A realização ficou a serviço do JAM - Nerd Festival, Sebinho Cult e 8itobits.

FOTOS: DIVULGAÇÃO

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LOCALPOR WALKIRIA ZANATTA

O’RILLEYIRISH PUB

CONHEÇA UM PEDACINHO DA EUROPASEM SAIR DE BRASÍLIA

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O relógio marca exatos 23h e a brisa sob a luz da lua crescente e imponente lembra que a temperatura está baixa. Em um passo a porta te leva do Brasil para a Europa. As luzes bruxuleavam, mostrando a rústica fachada que dava num local de três andares envolto ao quente som de uma mistura dos clássicos Foo Fight-ers e Green Day. O revestimento de tijolos aparentes das paredes combinado ao balcão de madeira traz um ambiente descontraído e uma aura típica da Irlanda.Inaugurado em 2005, com um nome Irlandês e na-scido da paixão por uma boa cerveja do proprietário, o O’Rilley Irish Pub, localizado na 409 da Asa Sul, é ideal para degustar e apreciar cervejas ao som de boas músicas, servidas nos famosos pints ingleses ou tiradas diretamente do barril como a Guinness, a Old Speck-eled Hen, Paulaner, Chimay, Deus, Duvel, Maredsons, Chimay Blue, Chimay Red, Erdinger, LeffeBlond, New Castle Brown Ale e diversas outras. O cardápio tam-bém dispõe de drinks e pratos típicos como hambúr-gueres especiais, salsichão alemão e variadas carnes.

FOTOS: DIVULGAÇÃO

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CRÔNICAPOR WALKIRIA ZANATTA

“PAI, AFASTA DE MIM ESTE CÁLICE”A MÚSICA É A POESIA QUE O PAPEL NÃO CONTÉM. (JOAKIM ANTONIO)

Não, o tempo não é o da ditadura, porém a música lançada em 1973 por Chico Buarque criticava o regime instaurado além de ser uma forma de exigir a democracia. Segundo a Constituição Feder-al de 1988, no artigo 5º inciso IX- é livre a expressão da atividade intelectual, artísti-ca, científica e de comunicação, inde-pendentemente de censura ou licença; ou seja, em pleno século XXI como di-ria Caetano Veloso “É proibido proibir”. Portanto, não há mais a censura e nem a necessidade de manifestação rela-cionada a essa questão e com o passar do tempo isso resultou numa queda de qual-idade das músicas brasileiras. Sendo que a música é uma combinação de melodia, harmonia e ritmo e ainda uma manifes-tação de caráter artística, a qual Aristóteles definiu como uma imitação da realidade. Algumas obras deste cunho que cir-culam pelos fones, aparelhos reprodutores de áudios, rádios, playlists e todas as outras mí-dias se fossem analisadas poderiam ser classi-ficadas como aquelas que ferem a “moral e o bom costume”, não por conterem críticas, mas uma forma clara da confusão de certas pes-soas de liberdade com libertinagem, o nível é baixo, além de conter termos ofensivos e de-preciativos. Não que seja algo deste ano, mas

com o passar dos tempos o caso se agravou. Ninguém está livre desta polu-ição sonora, o conceito de melodia virou um caos, tudo parece um clipe sem nexo. Levando tudo isso em consideração, até que ponto a democracia é boa? De man-ifestação artístico-cultural para conteúdos feitos com o único objetivo de render cap-ital, foi isso o que se tornou a música bra-sileira. Talvez esperar e se calar não seja a solução, pois sábias são as palavras de Vandré ao dizer que “Esperar não é saber, quem sabe faz a hora, não espera aconte-cer”. Quem sabe seja a hora de tentar mu-dar, porém a pós-modernidade é classifica-da por Zygmunt Bauman como sociedade líquida, seguindo tal teoria não pensamos a longo prazo, e a força da coletividade não é mais voltada para o alcance de um objetivo. Talvez minha opinião pareça aque-la velha, formada sobre tudo, mas pelo contrário, defino como música aquilo que lhe agrada aos ouvidos e lhe expres-se algo, o resto considere como ruído.

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REGISTROSPOR FRANCA VILARINHO

Poesia do corpo é o princípio do Bharatanatyam, estilo de dança clássica indiana criado pela pesquisadora, atriz e dançarina Mirabai, que por meio de

movimentos com as mãos e olhos traduz a alma da artista proporcionando um espetáculo de beleza sublime.

FOTO: FRANCA VILARINHO

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FOTOS: FRANCA VILARINHO