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Revista produzida para a mostra de construção e decoração sustentável do Consórcio PCJ, Casa Modelo EcoDecor.
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04 Eco Decor | Consórcio PCJ | 2011 Eco Decor | Consórcio PCJ | 2011 05
SUM
ÁRI
OSUMÁRIO
26BANHEIROUso consciente é o destaque nesse ambiente
28 JARDIM DOS FUNDOSAromas, sabores e cores
30GARAGEM | PERGOLADOA construção de um novo modelo
32 RESERVATÓRIO DE ÁGUAA simplicidade genial
34MINI ESTAÇÃO DE ÁGUAMiniatura mostra o tratamento
36 CONSÓRCIO PCJentidade implusiona transformações
39ENTREVISTAPerugini
44 FORNECEDORESSUMÁRIO 06 A CASA
O futuro de nossas cidades
10FACHADAUm novo olhar para um novo modelo
12 RECEPÇÃOUma passagem para o futuro
14HALL E SALÃOAs boas vindas à casa modelo
16 MESANINOEm busca da integração harmoniosa
18ESCRITÓRIOUm ambiente para mil ambientes
20 SALA DE TVAmbiente para a família reunida
22QUARTO INFANTILAlegria e aconchego para as crianças
expe
dien
teConsórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba,
Capivari e Jundiai(Consórcio PCJ)
PresidenteAngelo Perugini
Prefeito Hortolândia
Secretário ExecutivoFrancisco Carlos Castro Lahóz
Conselho EditorialSecretaria executiva do Consórcio PCJ
Textos e EdiçãoPaulo San Martin e Veronique Hourcade
Diagramação e Direção de ArteSérgio Braidotti
FotosClodoaldo Santos e Dener Chimelli
ImpressãoGráfica Paineiras
Secretaria executivaAvenida São Jerônimo, 3100 - Morada
do Sol - Americana - SPCEP 13470-310
Fone / Fax 19 [email protected]
consorcio_pcj
consórcio pcj
24 COZINHAResponsabilidade ambiental para o dia a dia
06 Eco Decor | Consórcio PCJ | 2011
a casa
A Casa Modelo, construída em 2009, em Americana, é considerada uma impor-
tante iniciativa para a divulgação e popularização de modelos cons-trutivos sustentáveis. Ela apresenta alternativas viáveis de construção que aliam conforto com a preser-vação ambiental. Ela foi viabilizada a partir de inú-meras parcerias e com o apoio de um grande número de profissio-nais das mais diversas áreas. Esta atuação conjunta permitiu a busca de soluções para diversos proble-mas comuns. E agora, com a Mostra EcoDecor, e com novas parcerias, o projeto avança ainda mais na sua proposta inicial. Ele mostra que é possível, sim, exercer um viver mais res-ponsável, sem perder a qualidade e amenizando os impactos no meio ambiente.O projeto da Casa Modelo resulta da pesquisa desenvolvida pelo ar-quiteto e urbanista Antonio Carlos Giocondo Cesar. Pesquisador da Escola de Engenharia de São Car-los da Universidade de São Paulo (EESC-USP), Giocondo desenvol-veu o tijolo produzido a partir da escória de aciaria, resíduo da pro-dução de aço.O tijolo foi denominado Blocaço. O trabalho foi objeto da tese de doutorado e contou com a parceria da ArcelorMittal. “A Arcelor Mital é uma empresa consorciada do PCJ e, durante uma reunião na sede do Consórcio, na cidade de Americana, levantou-se a necessidade de construir uma área para educação ambiental. Foi então que se comentou da pesquisa desenvolvida na USP em parceria com a Arcelor, o que despertou bastante interesse por parte do de-partamento ambiental do Consór-cio PCJ, que se empenhou na busca de parceiros para tornar o projeto do espaço de educação ambiental uma realidade”, conta Giocondo.
O futurode nossas cidades
O futurode nossas cidades
EcoDecor na Casa Modelo mostra as parcerias
que garantem uma vida sustentável
EcoDecor na Casa Modelo mostra as parcerias
que garantem uma vida sustentável
Eco Decor | Consórcio PCJ | 2011 07
08 Eco Decor | Consórcio PCJ | 2011 Eco Decor | Consórcio PCJ | 2011 09
Vantagens do blocoDe acordo com ele, esse bloco estrutural oferece vantagens em relação ao bloco con-vencional. Uma delas é o baixo consumo de areia e de pedra na construção, bem como de argamassa, uma vez que segue o sistema de encaixe dos blocos. Giocondo ressalta que a questão da susten-tabilidade também foi planejada nas demais etapas da construção, com a opção de uso de placas solares, coleta de água da chuva para reuso, questão do esgoto, telhas de tetra pak. “É uma construção viável. Os materiais utili-zados estão disponíveis para consumo”, des-taca Giocondo.Ele explica que um projeto de arquitetu-ra sustentável não se resume a escolha de materiais sustentáveis. “O edifício tem que funcionar corretamente, para isso é pre-ciso ter conhecimento de todas as carac-terísticas térmicas e ambientais de onde o edifício será implantado, entre outras questões. E a casa modelo atende a todas estas questões”, afirma. O formato da casa, por exemplo, é o resul-tado das características térmicas da latitude e longitude da cidade de Americana, onde foi implantada. A inclinação do telhado, aponta o arquiteto, tem o ângulo de melhor aprovei-tamento da luz do sol para as placas foto-vol-taico, que geram energia elétrica, assim como para as placas de aquecimento de água. “Toda a lateral direita do telhado está volta-da exatamente para o norte geográfico onde temos, no hemisfério sul, a maior insolação, ou seja, o melhor aproveitamento energético da luz do sol”, explica.
Ciclo completoPara o controle da temperatura e refri-geração interna, comenta Giocondo, foi criada uma separação no telhado, re-sultando, na parte mais alta da casa, em um sistema de ventilação que controla a temperatura interna da casa, natural-mente, utilizando as correntes de ar exis-tentes no local. Dessa forma, a utilização de aparelhos elétricos de refrigeração de ar se torna desnecessária.Também recebeu atenção especial a questão do reaproveitamento de água de chuva e todo ciclo da água dentro da casa, desde a captação até o trata-mento para consumo e descarte da água utilizada, devolvendo-a limpa ao meio ambiente. “Todas estas questões fazem com que a Casa Modelo seja um exemplo do que há de mais moderno no conceito con-temporâneo de edifícios auto-suficientes energeticamente, e isto só é possível quando se utiliza equipamentos inter-nos de baixo consumo energético, como lâmpadas de LED, chuveiros híbridos, eletrodomésticos de baixo consumo, torneiras de baixo consumo, softwares de gerenciamento de energia elétrica. A Casa Modelo cria um novo conceito de arquitetura contemporânea que atende as necessidades estéticas, funcionais e ambientais das gerações futuras, ser-vindo de exemplo para os edifícios do terceiro milênio, amenizando o impacto ambiental causado pelo desenvolvimen-to urbano”, avalia Giocondo.
EcoDecor: um avançoCom a EcoDecor, a intenção é mostrar justamente essas possibilidades na hora de decorar, mantendo a preocupação com o meio ambiente. Giocondo conta que foi enviado um convite para a Associação dos Engenheiros e Arqui-tetos de Americana para verificar os profissionais com interesse em participar da Mostra. “Recebemos os projetos e selecionamos os que se enquadravam na proposta da Casa”.Para Giocondo, a questão da sustentabilidade é uma tendência geral, que pre-ocupa o mundo todo. “A Casa Modelo é um marco e a Mostra EcoDecor será uma referência, não só para Americana. A preservação ambiental e o consumo consciente passaram a ser questões importantes para a população”.
A recuperação da fachada da Casa Modelo é um dos princi-pais cartões de visita da Ecode-
cor 2011. O projeto foi idealizado para manter todas as características originais do prédio, um princípio fundamental da sustentabilidade, porém moldando-o às cores e objetivos de sua nova utilização. “E esta mudança acontece justamente na escolha da nova paleta de cores, na con-cepção do jardim lateral e na reforma da cobertura de acesso a entrada”, diz o ar-quiteto Daniel Henrique Medalha, autor do projeto.Medalha conta que os tons de azul e suas nuances foram escolhidos na paleta de cores, pois nos remetem ao principal ele-mento presente em todos os pontos do conceito de projeto: a água, representa-da na porta de entrada da casa por uma imagem digital impressa em vinil jateado aplicado sobre o vidro.
Muitos olharesO pano de vidro da fachada recebe pe-lícula adesiva perfurada com impressão digital, diminuindo os efeitos dos raios solares na absorção do calor. A ideia
fachada
Projeto mantém características do prédio, mas aponta uma nova vida
Um novo olharpara um novo modelo
Autor e responsável técnico
Arquiteto Daniel Henrique MedalhaEmail: [email protected]
Telefone: (19) 3406.1370
Colaboradores
Professores e alunos da EMEF Darcy Ribeiro de Americana/SP
Fornecedores
Vasos e mudasMarina Flores (19) 3462-2571
Viveiro Municipal de Americana (19) 3405-7700
Suporte dos vasos Serralheria Moreno (19) 3458-4663
Impressão digitalFastway Adesivos (19) 3406-1370
Suporte técnico e obrasJW Francis Contrutora
(19) 8808-5077
TintasSherwin Williams (19) 2122-8800
Hydronorth (43) 9918-8965
aponta para um dos princípios da sus-tentabilidade na arquitetura moderna, a do equilíbrio no uso da luz e do calor natural. O jardim lateral de entrada tem funda-mental destaque no paisagismo da mos-tra. Inspirado em paisagens áridas com predominância de cactáceas e suculentas além de solo arenoso coberto por pedras e pedriscos, possui enorme flexibilidade de personalização. “Pode ser temático, representando a caa-tinga, o cerrado, a natureza mexicana ou mesmo os jardins mediterrâneos. Tam-bém é ecológico por economizar água e dispensar o uso de agrotóxicos, resiste ao sol e a ventos fortes”, explica o autor.
CriançasO gazebo de Jardim é construído com pontaletes de eucalipto reflorestado e o mobiliário com pallets reutilizados. Os vasos de cerâmica pintados pelas crianças ganham mudinhas plantadas por elas, visitantes frequentes da Casa Modelo. “A intenção é as conscientizar, desde pequenas, na importância do res-peito pela natureza”.
Daniel Henrique MedalhaArquiteto
10 Eco Decor | Consórcio PCJ | 2011 Eco Decor | Consórcio PCJ | 2011 11
12 Eco Decor | Consórcio PCJ | 2011
recepção
A Recepção da Casa Mo-delo foi projetada para ser uma continuidade
do caminho já existente, que liga a rua de asfalto até a entrada da casa. A sua estrutura, auto por-tante, é também um elemento estético, valorizado pelo bem acabado tijolo de solo cimento fornecido pela Tijoleco. Heliton Escorpeli, um dos ar-quitetos responsáveis pelo proje-to, lembra que o piso recebeu a aplicação de um revestimento ci-mentício fabricado com agrega-dos naturais. “Estes produtos, em grande parte, são originários do reaproveitamento de resíduos e materiais descartados de pedras nobres, como mármore, granito, quartzo e quartzito, oferecendo resistência e qualidade estética ao ambiente”, relata.
Autores e responsáveis técnicos
Arquiteto Heliton Escorpeli- CREA 5062827060
Email: [email protected]: (19) 3645-2605
Colaboradores
Rosa FiguerobaVictor Chinaglia
Daniela Morelli de LimaMarco Antonio A. Jorge (Vereador Kim)
Fornecedores
IluminaçãoHouseLuz (19) 3471-2808
Nova Tecnologia (11) 2601-1755
CoberturaGruppo Telhas (19) 2114-9500
Telhado Fácil (19) 3466-4909
PisoEcoPietra (19) 3833-4000
TijolosTijoleco (19) 3481-5226
Equipamentos eletrônicos:American World: (19) 3405-2600
Uma passagempara o futuro
A entrada da Casa Modelo aponta para
o caminho da arquitetura sustentável
CoberturaA recepção é composta por dois ambientes: o escritório destinado aos trabalhos administra-tivos, contatos e pequenas reuniões; e a recep-ção propriamente dita. E os dois espaços rece-bem a mesma cobertura térmica.A recepção propriamente dita oferece cober-tura sobre o passeio, permitindo uma pausa para atender os visitantes que estão a caminho da casa. “Utilizamos telhas termo acústicas pré pintadas, que oferecem conforto e acabamento na construção”, explica o arquiteto.
TecnologiaPara demonstrar que o sistema de automação e eficiência energética que deverá equipar as construções do futuro já está disponível, os pontos de luz, tomadas e equipamentos da re-cepção, são controlados pelo sistema da Nova Tecnologia, que permite ligar/desligar cada ponto ou aparelho da casa, de qualquer parte do mundo, usando um smartphone ou tablet dotado de internet.
Heliton Escorpeliarquiteto
Eco Decor | Consórcio PCJ | 2011 13
hall
As arquitetas Carmen Lúcia de Moraes Fagundes Cunha e Pâmela Decenci trabalharam o hall de entrada e o salão principal com a proposta de deixar estes ambientes com a característica de dar as
boas vindas à casa. Nestes espaços, descontraídos e didáticos, os visitantes terão a oportunidade de conhecer o projeto que envolveu a construção da Casa Modelo e a realiza-ção da mostra Ecodecor. “Sendo o hall o primeiro ambiente interno da casa, ele tem como função uma breve apresentação sobre a construção e o Consórcio PCJ”, explica Pâmela. Maquete, folhetos explicativos sobre o projeto e sobre o Consórcio estão dis-postos em harmonia com o ambiente, fazendo parte da decoração. “Colocamos um pallet na parede que serve para a colocação de folderes”, ressalta Pâmela. Ela lembra que móveis e objetos foram confeccionados pe-las próprias arquitetas responsáveis pelos dois espaços.Como é o caso das cortinas, confeccionadas com retalhos de linhas, ma-lhas, fitas, restos de miçangas e flores com rolos de papel higiênico. “A ideia foi não fechar totalmente, permitindo a claridade natural e a ventilação”, argumenta Carmen. Completando o ambiente, piso em porcelanato imitando tábuas corridas de madeira de demolição uma mandala feita em jornal e uma escada metálica, que leva os visitantes ao mezanino.
salãoe
Autores e responsáveis técnicos
Arquiteta Carmen Lúcia de Moraes Fagundes Cunha – CREA 5062298454
Arquiteta e Urbanista(19) 9120-2896
Arquiteta Pâm ela Decenci – CREA 5062831285
Arquiteta e Urbanista(19) 7807-9222 / (19) 9269-9308
arquitetura@decenciarquitetura.com.brwww.decenciarquitetura.com.br
Fornecedores
PisosVia Rosa (19) 3429-7000
TintaSherwin Williams (19) 2122-8800
IluminaçãoHouseLuz (19) 3471-2808
Sun Lab (11) 4035-2500
Os móveis e objetos foram confeccionados pelas próprias
arquitetas responsáveis pelo espaço.
A opção das arquitetas foi por dei-xar as vigas do mezanino aparentes e na cor original, preto, contrastan-do com o tom claro utilizado para pintar as paredes. “Assim, mante-mos e valorizamos a luminosida-de”, acrescenta Carmen.Levando em consideração a gran-de quantidade de estudantes que irá passar pela Casa, em visitas didáticas, duas mesas de pallets fo-ram criadas, bem como puffs com fuxico de patchwork. A alegria e descontração do am-biente também se às tampas de barricas pintadas e coladas na pa-rede e adesivos ecologicamente corretos recordados com formas geométricas e colados tanto na pa-rede do hall quanto do salão prin-
14 Eco Decor | Consórcio PCJ | 2011
Ambientes apresentam a proposta da Casa Modeloe da mostra aos visitantes
As boas vindas à Casa Modelo
As boas vindas à Casa Modelo
Eco Decor | Consórcio PCJ | 2011 15
Carmen Lúcia de M. Fagundes Cunhaarquiteta
Pâmela Decenciarquiteta
mezanino
As crianças formam o público--alvo deste ambiente, que terá como finalidade abrigar uma
videoteca para os programas de educa-ção ambiental. Dessa forma, o arquiteto responsável, Beto Rampazzo, elaborou um projeto para atender a finalidade do espaço de forma lúdica, tendo como pano de fundo a temática Água. Mais es-pecificamente, a água dos rios.A ambientação com o tema escolhi-do começa pelo piso. Um carpete todo colorido, com desenhos de ondas. “O carpete 100% feito de fios de garrafas PET recicladas permite que as crianças sentem e façam atividades no chão de forma despojada”, explica. Garrafas plásticas também podem ser transformadas em tecido e neste caso foi utilizado para revestir pufes e almofadas, feitos com design exclusivo. “Com essas peças buscamos proporcionar um envol-vimento ainda maior das crianças com o ambiente”, ressalta Rampazzo, lembrando que foram confeccionadas em formatos diferentes, representando animais e plan-tas aquáticas. São carpas coloridas, sapo, vitória-régia e retalhos azuis.
Espaço é uma videoteca para os programas de
educação ambiental infantil
Como uma onda “No ponto de encontro com o piso do mezanino, fizemos as placas de forro se curvarem em forma de uma onda, dando aconchego e maior aproveitamento ao canto da sala”, justifica. E o ponto foi valorizado com uma faixa de luz LED, refletida na onda. O tema das ondas tam-bém se reproduz com o mesmo material do forro (placas de retalhos de tetra-pac reciclados) nas prateleiras e no forro central suspenso em forma de água corrente. Para completar a ambientação, móbiles de patchwork em forma de peixinhos coloridos e as esculturas naturais feitas com folhas secas de coqueiro jerivá e pintadas como se fossem peixes grandes. Na parede, três peixinhos de acrílico transparente foram colocados, recortados no formato do desenho infantil que fica por trás e foi ba-seado no desenho feito pelo filho do arquiteto, de dois anos de idade. No outro extremo do ambiente foi colocado um aparador e um su-porte tubular para a TV, dando um sentido estético aos coletores de água da calha central da Casa Modelo que passam pelo mezanino.
16 Eco Decor | Consórcio PCJ | 2011
AUTOR E RESPONSÁVEL TÉCNICO
Arquiteto Roberto Rampazzo Gambarato CREA 5060321703
Email: [email protected]: (19) 3406-2376
Fornecedores
CarpeteStyllo Decorações (19) 3406-5951
Pufes e almofadasEcoSimple (19) 3469-4951
Oficina Decorações (19) 3405-9555Atelier de Costura Maria Isabel (19) 3037-8536
Madeira plásticaHecoDesign (19) 3462-3882
PolyRio (21) 3691-2553
Mão de obra do forroOliveira Decorações (19) 4106-0756
TintasSherwin Williams (19) 2122-8800
Hecodesign (19) 3462-3882Solum (11) 3097-8716
IluminaçãoImpério das Lâmpadas (19) 3478-4000
HouseLuz (19) 3471-2808
Móbiles de Patchwork:Cacilda Gambarato (19) 9233-5876
Suporte TV e prateleirasFerroBom (19) 3462-6234
Esculturas com folhas de coqueiroDiogo Gonzales (19) 3407-7433
Livros infantisGostinho de Leitura (19) 3648-0188
Editora Adonis (19) 3471-5608
Em busca daintegração
harmoniosa
Em busca daintegração
harmoniosa
Eco Decor | Consórcio PCJ | 2011 17
Beto Rampazzoarquiteto
escritório
Modelo contemporâneo com um olhar no futuro
O ambiente do escritório foi pro-jetado com um olhar especial em uma categoria de visitantes
que é fundamental para a consolidação dos modelos sustentáveis apresentados pela Casa Modelo: as crianças que visi-tam o espaço, especialmente em grupos. “O uso de cores e texturas cria um am-biente lúdico que procura ser agradável à exploração e ao desfrute do espaço na forma de local de encontro”, explica a arquiteta Daniela Morelli de Lima, res-ponsável pelo projeto. Mas o espaço terá, também, a fun-ção bastante prática de um escritório
funcional que será usado esporadi-camente para pequenas reuniões do Consórcio PCJ. A idealizadora do projeto explica que o ambiente é flexível e oferece sustenta-bilidade aos diferentes modos contem-porâneos de vida, pois reduz significa-tivamente a necessidade de mobiliários específicos. “Proporcionamos ao usuá-rio a possibilidade de rearranjo do am-biente, conforme o uso que queira fazer dele, utilizando dos mesmos equipa-mentos e móveis”, relata. No caso do escritório os módulos-mesa podem ser usados todos agrupados, for-
Um olhar nos detalhesPisos – Porcelanato Portobello linha Ecollection/Canela de demolição reti-ficada é uma alternativa à extração de madeira. Fabricado a partir do reapro-veitamento de materiais reciclados, com tecnologia de redução de espes-sura indicada para sobreposição em reformas, reduzindo resíduos e econo-mizando energia e recursos.
Pastilhas – Miscelânea em tons de azul Porto Design: produzidas com material reciclado (vidro moído e reforjado).
Forro – Gesso acartonado Knauf. Além do custo-benefício, este tipo de constru-ção seca proporciona menor emissão de poluentes, pois sua extração não gera resíduos tóxicos e requer pouca interfe-rência na superfície, em geral de duração relativamente curta. Na obra, proporcio-na redução de material desperdiçado e, consequentemente, de energia. O gesso acartonado também atua como regula-dor do clima, mantendo o grau de umi-dade do ambiente em equilíbrio, além de ser um isolante térmico e acústico na-tural. Se tratado, este material pode ser reaproveitado no uso agrícola.
Iluminação – Luminárias de embutir com lâmpadas tipo LED e eletrônicas fluores-centes, de baixo consumo e recicláveis.
Pintura – Tinta PVA azul para as pa-redes e branca para o teto. À base de água, dispensam o uso de solventes. As cores claras refletem a luz e reduzem o gasto energético.
Móveis em madeira – Placas de MDF, com fibras de origem de madeira de reflorestamento, como o pinus e o eu-calipto, poupando assim as árvores nati-vas. Serão usadas sobras de marcenaria, combinando vários tipos de acabamento de madeira.
Mobiliário – Pufes com base em gar-rafas PET e almofadas revestidas com tecido de algodão reciclado. Poltrona de garrafas PET, com almofada em tecido de algodão.
Decoração – Almofadas de tecidos de fibras naturais. Quadro de avisos com madeira de reflorestamento e cortiça.
Persiana – Luxaflex Bambu, fabricadas com madeira de certificada.
Um ambientepara mil ambientes
Um ambientepara mil ambientes
mando uma mesa de reunião, em gru-pos de três módulos, alinhados às pare-des laterais, ou ainda individualmente. Da mesma, forma as banquetas são leves e facilmente reorganizáveis.A poltrona configura uma área de aconchego e leitura, servida pela es-tante-árvore.A iluminação distingue-se em três am-bientes, podendo utilizar luz focada para leitura, iluminação dispersa, e ilu-minação de efeito. “E os elementos do conjunto podem ser usados separada-mente”, afirma.
18 Eco Decor | Consórcio PCJ | 2011
Autor e responsável técnico
Arquiteta Daniela Morelli de Lima - CREA 5060539199
Teto Arquitetura e Engenharia Ltda - CREA 0602958 – PMA 65.653
Email: [email protected]: (19) 3407-2779
Colaboradores:Arquiteta Nathália Faé Tenani
Eng. Civil Marcelo Geraldi de Lima
FornecedoresPisos (porcelanato e pastilha)
Comfer Tudo Para Construção Ltda (19) 3408-8000
Porto Design (47) 3248-6100Portobello 0800-6482002
Gesso acartonadoPiragesso Comércio Ltda (19) 3424-2933
Móveis em madeiraGiberti Marcenaria Ltda (19) 3461-4555
Móveis em PETCaroline Vitti Kageyama (16) 9236-0789
EstofadosKayuá Móveis (19) 3462-3844
EcoSimple Tecidos (19) 3469-4951
Persiana e almofadasFatti Lutti Decorações (19) 3461-5343
Luxaflex 0800-147148
TintasSherwin Williams (19) 2122-8800
Cofert (19) 3407-2779
IluminaçãoHouseLuz (19) 3471-2808
Sun Lab (11) 4035-2500
Império das Lâmpadas (19) 3478-4000
SoleiraMarmoraria Paraíso das Pedras
(19) 3407-7645
Eco Decor | Consórcio PCJ | 2011 19
Daniela Morelli de Limaarquiteta
sala de tv
Responsabilidade ambiental também no momento de lazer
Ambiente para afamília reunida
Um dos ambientes de uma casa no qual a família se reúne é a sala de televisão. O momento de lazer é importante e, por isso, o am-biente deve ser cuidadosamente pensando, levando em conside-
ração o bem-estar de todos. “A sala de TV foi planejada para atender as necessidades de uma família, sem esquecer a sustentabilidade ambiental”, comenta a designer de inte-riores Tânia Di Moraes, responsável pelo projeto do espaço. Ela explica que o piso vinílico utilizado tem como matéria-prima o re-aproveitamento do PVC. “Ele dá um toque de classe, imitando perfeita-mente a madeira, inclusive na sua textura”, ressalta Tânia. Para o sofá e o tapete, a escolha foi por um tecido natural e as cortinas foram fabricadas com palha de milho.
Sobras de tecidoSobras de tecidos foram reaproveitadas e deram formas a almofadas e flo-res. Todos os detalhes foram escolhidos para compor um ambiente harmo-nioso, como é o caso, inclusive, da moldura do televisor feita com madeira de demolição. O conjunto resulta em uma combinação perfeita com a pare-de de tijolos ecológicos à vista.A iluminação se encaixa na proposta. “Toda a iluminação do ambiente é de LED, tecnologia de ponta que permite grande economia de energia e alta durabilidade”, destaca Tânia. Ela confeccionou o lustre central do ambiente, com garrafas PET transpa-rentes, conseguindo um efeito de vidro.
Ambiente para afamília reunida
20 Eco Decor | Consórcio PCJ | 2011 Eco Decor | Consórcio PCJ | 2011 21
Tânia Di Moraesdesigner de interiores
Autor e responsável técnico
Designer de Interiores Tânia Di Moraes ABD 7331
Email: [email protected]
Telefone: (19) 9155-7653
Fornecedores
AbajourDolorez Dhiaz (19) 3407-3278
TelaTheka Olivia (19) 3469-4020
Almofadas e flores de tecidoAtrezzi (19) 9730-4584
Piso e cortinaVersato (19) 3253-0677
Painel da TVCriare (19) 3405-4262
Plantas e vasosPizarro (19) 3306-8598
IluminaçãoImpério das Lâmpadas
(19) 3478-4000
TintasSherwin Williams (19) 2122-8800
Hydronorth (43) 9918-8965
TelevisorLojas Garcia (19) 3461-4074
quarto infantil
A máxima é o aproveitamento do espaço disponível
Alegria e aconchegopara as crianças
Inserir as crianças na questão do meio am-biente, sem perder conforto e bem-estar. Assim foi pensado o quarto infantil da Casa
Modelo. Pintado com tinta à base de água, o quarto recebeu decoração feita com objetos eco-lógicos, como é o caso da colcha e almofadas confeccionadas por uma artesã local que utili-zou tecido produzido com fios têxteis e garrafas do tipo PET.Os móveis brancos são para dar leveza e flexi-bilidade ao ambiente e contrastam com as cores utilizadas nas paredes e objetos de decoração. “O resultado é um ambiente alegre para a bancada de brincar, que também serve para os estudos, e aconchego na área de descanso”, comenta Káritas Rossi, arquiteta responsável pela criação do quarto.
ReaproveitamentoA base para o mobiliário foi MDF revestido em laminado PET, produzido a partir do reaprovei-tamento das garrafas plásticas.E o piso recebeu revestimento com taco de eucalipto de reflorestamento. O ambiente também possui um painel com cabos de aço para pendurar bilhetinhos, revistas e gibis e a iluminação foi feita com lâmpadas LED, proporcionando maior economia de energia e durabilidade. O resultado é um ambiente alegre, colorido e aconchegante, mas com um apelo permanente ao cuidado com a preservação ambiental.
AUTOR E RESPONSÁVEL TÉCNICO
Arquiteta Káritas Rossi – CREA 5062384210
Email: [email protected]: (19) 3648-0300
FORNECEDORES
PisoPiso Nobre (19) 3468-3491
MobiliárioMadcentro (19) 2109-7999
VA Marcenaria (19) 3468-5144
Persiana e gessoOliveira Decorações (19) 3498-1889
Colchas e almofadasToque da Casa (19) 9773-5250
Ecosimple (19) 3469-4951
IluminaçãoHouseLuz (19) 3471-2808
Sun Lab (11) 4035-2500Império das Lâmpadas (19) 3478-4000
TintaSherwin Williams (19) 2122-8800
SoleiraMarmoraria Paraíso
das Pedras (19) 3407-7645
Cama boxJomara colchões (19) 3626-3999
Alegria e aconchegopara as crianças
22 Eco Decor | Consórcio PCJ | 2011 Eco Decor | Consórcio PCJ | 2011 23
Káritas Rossiarquiteta
cozinha
Descarte de lixo e minhocário marcam a
praticidade de uma atitude sustentável
Responsabilidade
no dia a dia ambiental
Autor e responsável técnico
Arquiteto Heliton Escorpeli – CREA 5062827060
Email: [email protected]: (19) 3645-2605
Fornecedores
MóveisRA Movelaria (19) 3468-7638
Pia e soleiraAmerican Pedras (19) 3468-2600
Marmoraria Paraíso das Pedras(19) 3407-7645
TintaSherwin Williams (19) 2122-8800
PisoEcoPietra (19) 3833-4000
MetaisDocol (47) 3451-1089
RefrigeradorMóveis Campagnolo (19) 3458-1434
Utensílios domésticosZanini (19) 3462-1940
FogãoJulinel Móveis e Presentes
(19) 3458-2569
A cozinha é um ambiente de des-taque na casa dos brasileiros e nesse espaço o respeito ao
meio ambiente não pode ficar de fora. “O importante aqui é mostrar que po-demos produzir modelos com menos impacto ao meio ambiente de forma prazerosa e envolvendo a todos, pois estamos juntos por um modo de vida sustentável”, comenta Heliton Escorpe-li, o autor do projeto. O foco do trabalho foi o lixo, pensando em formas apropriadas de descarte e integradas ao dia-a-dia. “É importante que as atitudes responsáveis também sejam facilitadas no cotidiano. E, se pensarmos bem, a cozinha é um dos ambientes no qual mais se produz lixo em uma residência”, justifica.Pensando na praticidade, Escorpeli criou na bancada uma plataforma em-butida, própria para o descarte seletivo de materiais recicláveis, como vidro,
papel, plástico e metal. “Para o lixo or-gânico, como restos de comida, casca de ovos e legumes, criamos um nicho no qual acoplamos um minhocário”, apon-ta Escorpeli.O minhocário diminui significativa-mente a quantidade de lixo produzida. “De forma limpa e sem cheiro, se pro-duz adubo orgânico, além de separar o chorume e o transformar em fertilizante de ótima qualidade”, destaca o arquiteto. Nesse cenário, o óleo de cozinha tam-bém recebe destino apropriado, longe das águas. “Esse é um ativo considerado cruel para o meio ambiente, pois é um grande agente contaminante de nossas águas. Por isso pensamos, também, no descarte adequado do óleo, tão ampla-mente utilizado na cozinha, como no preparo de frituras”.Tudo isso, de forma integrada e organi-zada, facilitando a coleta seletiva de for-ma ativa e diária.
MobíliaO mobiliário também foi pen-sado de forma a manter a pro-posta da Casa Modelo. “Após solucionar aspectos do lixo, partimos na busca de material ecologicamente correto para composição do ambiente”. Com a ajuda da RA Movela-ria o arquiteto conta que en-controu soluções inovadoras. “Armários com tecnologia de ponta e 100% de madeira de eucalipto, os painéis MDP (painéis de partículas de média densidade) de reflorestamen-to, o laminado na cor laranja proveniente de garrafas PET, a madeira da bancada em Teka, composta por estilhaços de madeiras de sobra. Todos com processos de fabricação lim-pos, respeitando o meio am-biente”, lembra.
A pia da cozinha é industriali-zada composta de pó de már-more e cristais de vidro. O piso instalado é um destaque espe-cial: 100% feito de materiais originários do reaproveita-mento de resíduos e materiais descartados de pedras no-bres, como mármore, granito, quartzo e quartzito, e de garra-fas de vidro. O fabricante é de Paulínia, reforçando um dos conceitos da sustentabilidade: utilizar os recursos disponíveis na proximidade, diminuindo os efeitos ao meio ambiente provocados pelo transporte.
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Heliton Escorpeliarquiteto
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banheiros
As arquitetas Amábille Almei-da e Luciana Galoccio ga-rantem que, quase sempre, é
no banheiro que ocorrem os maiores descuidos com a atitude ecológica res-ponsável. E estes descuidos resultam em significativos desperdícios de água e energia elétrica. E elas alertam ainda que a busca por sustentabilidade envolve também a es-colha de materiais e não apenas o uso racional dos recursos.“O projeto, como um todo, demonstra que a arquitetura, além da funcionali-dade e da estética, pode contribuir para que o ambiente produza um baixo im-pacto ambiental, com a mesma qualida-de, ou até mesmo melhor, do que uma construção convencional”, afirmam. As arquitetas apontam cinco questões que nortearam as escolhas e a definição do projeto e que podem ser usadas sem-pre na construção de banheiros confor-táveis e sustentáveis.
Autores e responsáveis técnicos
Arquiteta Amábille de Almeida – CREA 5062086224
Email: [email protected]: www.ateliepieta.blogspot.com
Arquiteta Luciana Galoccio – CREA 5062244465
Email: [email protected]: (19) 3462-5442
Fornecedores
Luminárias e chuveiro híbrido automatizadoEnerfocus - Eficiência Energética
(41) 3288-6677Energias - Eficiência Energética
(11) 3333-5693
Pisos e cerâmicasArte Viva (19) 3368-2319
Blocos estruturaisEcobuilt (19) 3407-8271
Espelhos e vidrosStefanini Vidros e Esquadrias (19) 4122-3085
Vidraçaria Colla (19) 3408-1073Vidraçaria Paineiras (19) 3461-0535
DivisóriasRoseane Artes (19) 3645-2173
Pias e soleirasMarmoraria Paraíso das Pedras
(19) 3407-7645
MetaisDocol (47) 3451-1089
Pastilhas de vidroGlass Line (19) 3037-1195
PaisagismoFloricultura Cheiro Verde
(19) 3457-8052
Tintas e PinturaSherwin Williams (19) 2122-8800
Lucas Pinturas (19) 9149-8847
AcabamentoGesso Nova Odessa (19) 3466-3769
3C - Construsan Comercial e Construtora (19) 3462-5443
Uso conscienteé o destaque
nesse ambiente
Projeto envolve sanitários feminino, masculino e didático
Eco Decor | Consórcio PCJ | 2011 27
Otimização energética – A eficiência energética foi um dos critérios pri-mordiais na busca da redução do con-sumo de energia. A escolha de lâmpa-das mais eficientes, como também de luminárias adequadas, proporciona aos ambientes uma maior economia, segurança e durabilidade.
Sistema hidráulico – “A água como um recurso natural finito, tanto na sua quantidade quanto na sua qualidade, é indispensável à vida. Portanto, tendo um controle da diminuição de seu con-sumo através de sistemas economizado-res, conseguimos colaborar com o meio ambiente. Torneiras, vasos sanitários e chuveiros, possuem características di-ferenciadas, porém todos voltados para a economia, evitando o desperdício”, apontam.
Revestimentos – Numa área considera-da molhada, o ideal são pisos e revesti-mentos cerâmicos. Uma característica
muito importante é a espessura, que deve ser fina, pois, além de consumir pouca matéria pri-ma e energia em sua queima, diminui a emissão de CO2, facilita o manuseio, o corte, o armazena-mento e o transporte. “Tanto quanto a cerâmica, o vidro também pode ser utilizado, já que é um material 100% reciclável”, sugerem.
Divisórias – Reaproveitamento de materiais e reciclagem. Nesse conceito, a proposta do fecha-mento das divisórias é fundamental. Jornais são transformados em fibras e entrelaçados, pintados e envernizados com produtos naturais. As estru-turas ficam por conta da madeira certificada.
Lavatório – Nos sanitários masculino, feminino e didático os lavatórios são feitos com um compos-to: aglostone, um material que reaproveita partí-culas de mármore, normalmente dispensadas no meio ambiente. Juntamente com uma composi-ção mínima de resina poliéster, as partículas são prensadas e transformadas em placas rígidasVidro – A principal vantagem do vidro está no fato de ser 100% reciclável e o vidro reciclado mantém todas as características do vidro co-mum. Ele pode ser usado e posteriormente utilizado como matéria-prima na fabricação de novos vidros, infinitas vezes sem perda de quali-dade ou pureza do produto.
Amábille de Almeidaarquiteta
e Luciana Galoccioarquiteta
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Estimular o contato com a ter-ra, plantar mudas, montar uma horta, cuidar de um jardim. Foi
com essa proposta que a área externa dos fundos da Casa Modelo foi plane-jada e preparada. Os responsáveis pelo projeto – Victor Chinaglia, Paulo Matos Jr. e Guilherme Valarini – afirmam que o cultivo de plantas aromáticas, condi-mentares e medicinais tem sido usado pelos seres humanos desde a sua ori-gem. “Desde as mais remotas culturas, a humanidade aproveitando os sabores, os odores e as fontes de propriedades curativas das plantas”, afirmam.Os canteiros da Casa Modelo foram for-
jardim
Espaço voltado a atividades ambientais desperta o gosto pelo cultivo no bosque urbano
dos fundos
Eco Decor | Consórcio PCJ | 2011 29
mados com tijolos de solo cimento e, para incrementar o bosque, foram cul-tivadas mudas de espécies arbóreas que são atrativas aos pássaros.
Mil atrativosDe acordo com o arquiteto Victor Chi-naglia, a opção foi por ir além de um projeto de arquitetura, mas sim formar um bosque urbano e um jardim de er-vas, tornando o local um ambiente pro-pício e atrativo para as atividades de educação ambiental.O projeto também foi concebido com a intenção de incentivar visitantes a cria-rem bosques urbanos e jardins de ervas
e hortaliças orgânicas em suas casas, espalhando áreas verdes pelas cidades. Para isso, são oferecidas soluções sim-ples e que podem ser utilizadas em to-dos os espaços.“Quem tiver vontade de se dedicar ao cultivo de plantas e dispor de um espa-ço, mesmo que este seja pequeno, pode formar sua horta ou um jardim de ervas, que além de criar um ambiente diferen-ciado estará sendo contemplado com os aromas da natureza”. O arquiteto aponta que esses espaços interligados por um paisagismo contemplativo e sensitivo buscam induzir e não dirigir o aluno nesse roteiro educativo.
Aromas,
e coressabores
Autores e responsáveis técnicos
Arquiteto Victor Chinaglia – CREA 0600129786
Email: [email protected];Telefone: (19) 3461.4505
Paulo Matos Jr. e Guilherme A. Valarini – CREA 5062385960
Telefone: (19) 3475-9400
Colaboradores
Rosa Figueroba Rita WandericoCarlos Andrade
Fornecedores
Mudas e terra adubadaViveiro Municipal de Limeira
(19) 3441-1178Viveiro Municipal de Piracicaba
(19) 3424-1692
TijolosTijoleco (19) 3481-5226
Pedriscos e areiaSolos - Reciclagem da Construção
(19) 3405-5521
IluminaçãoHouseLuz (19) 3471-2808
VasosAteliê de Cerâmica Patrícia Freitas
(19) 3478-3526
Victor Chinagliaarquiteto
A escolha de materiais, métodos e mo-delos construtivos sustentáveis é uma das principais buscas da arquitetura
contemporânea. O setor da construção civil consome matéria prima em abundância, além de gerar uma grande quantidade de resíduos, interferindo diretamente no ambiente.Para mudar essa situação, a arquitetura sus-tentável busca desenvolver projetos que redu-zam a geração de resíduos e estimulem o uso racional de recursos naturais, como a energia e a água. Esta busca envolve também a utili-zação de materiais ambientalmente corretos.“Acreditamos que podemos e devemos pro-mover um modo de vida mais sustentável através de uma arquitetura de qualidade, que utilize tecnologias e materiais adequa-dos, e estimule a ação ambiental adequada no maior número possível de pessoas. Foi com esta visão que desenvolvemos o projeto da garagem/pergolado para a Casa Modelo do Ecodecor 2011”, explicam as arquitetas Amábille Almeida e Luciana Galoccio, auto-ras do projeto. Elas lembram que, para se adequar aos pa-drões sustentáveis, os materiais devem ser reavaliados a partir de diversos aspectos. “Os principais são os seguintes: funcionali-dade e estética, desempenho e durabilida-de, custos e benefícios, prazos de entrega e execução, manutenção e reposição de mate-riais. Em nosso projeto para a Casa Modelo ficamos rigorosamente atentas em cada um destes detalhes”, afirmam.
Pergolado e Paisagismo“Equilíbrio, bem estar, natureza, sustenta-bilidade e preservação. Estas são algumas das palavras-chave da nossa proposta”, contam as arquitetas. Elas dizem que a busca dos elementos da própria natureza, como a madeira e as plantas, cria um ambiente equilibrado e ao mesmo tempo aconchegante. “O ambiente se torna mais saudável para a revitalização mental e corporal”.Além da composição dos elementos natu-rais, materiais de construções convencio-nais foram selecionados, moídos ou tritu-rados, para o reaproveitamento, realizando uma perfeita combinação entre estética, funcionalidade e durabilidade. “E com o uso de material totalmente reciclado”. O mobiliário também faz parte dessa com-posição ambiental, com mesas e, cadeiras e construídas com madeira de demolição.
garagempergolado
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Autores e responsáveis técnicos
Arquiteta Amábille de AlmeidaEmail: [email protected]
Site: www.ateliepieta.blogspot.com
Arquiteta Luciana GaloccioEmail: [email protected]
Telefone: (19) 3462-5442
Fornecedores
LumináriasEnerfocus - Eficiência Energética
(41) 3288-6677Energias - Eficiência Energética
(11) 3333-5693
Pedriscos e areiaSolos - Reciclagem da Construção
(19) 3405-5521
MadeiraMadeireira Mato Grosso (19) 3458-2211
Móveis
Espaço Rústico Ateliê (19) 3601-0073
PaisagismoFloricultura Cheiro Verde (19) 3457-8052
Viveiro de Americana (19) 3405-7700
A construção de umnovo modelo
A construção de umnovo modelo Amábille de Almeida
arquiteta e Luciana Galoccio
arquiteta
Projeto busca os modelos de ponta da moderna
arquitetura sustentável
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32 Eco Decor | Consórcio PCJ | 2011
A simplicidade Genial
A caixa d´água vertical, utilizada para coleta e aproveitamento da água da chuva, inventada pelo
arquiteto e vereador Marco Antônio Alves Jorge, o Kim, pode ser vista logo na entrada da Casa Modelo. Ela recolhe a água da chuva das calhas e permite o seu aproveitamento para lavar pisos, re-gar plantas e descarga sanitária, entre inúmeras outras finalidades não nobres.O projeto do Kim, que já recebeu o Prê-mio Philips de Simplicidade, disputado por concorrentes de todo o Brasil, é considerado um verdadeiro “ovo-de--colombo”. A ampliação, em larga esca-la, do uso da água da chuva é uma das grandes metas ambientais nas cidades e metrópoles do mundo inteiro. Mas ela
reservatóriode água da chuva
Equipamento premiado é grande alternativa
para um de nossos maiores problemas ambientais
Autor do projeto
Arquiteto Marco Antonio Alves Jorge (vereador Kim) – CREA 0600839955
Email: [email protected]: (19) 3461-4932
Fornecedores
Amanco (19) 3883-8042Ponto Brasil Soluções Sustentáveis (19)
3461-4932Gruppo Telhas (19) 2114-9500
Calhas União (19) 3462-5111
Eco Decor | Consórcio PCJ | 2011 33
esbarra, sempre, no alto custo dos equi-pamentos hoje disponíveis no mercado para este fim, pois a maioria deles uti-lizam bombas que consomem energia e exigem obras e instalações especiais. O equipamento de Kim muda completa-mente este quadro, podendo ser facil-mente instalado inclusive nas edifica-ções já existentes.
A caixa em péO que Kim fez foi colocar a caixa d´água em pé e, com isso, inventou um equi-pamento genial para o uso da água da chuva. O segredo do equipamento é exatamente a simplicidade, que baixa radicalmente os custos e permite a po-
Combate a enchentesAlém de permitir o aproveitamento da água de chuva, a utilização em larga escala do equipamento pode se trans-formar também em um instrumento de combate às enchentes.Kim alimenta o sonho de disseminar não só o sistema de aproveitamento de água de chuva desenvolvido por ele, mas todos os outros sistemas já testa-dos e aprovados, com um objetivo que vai além da economia de água. Para ele, reservatórios de água da chuva dissemi-nados pelas residências poderão funcio-nar como um “mega piscinão”, formado por milhares de células individuais, para conter as enchentes nas cidades.De acordo com Kim, os principais pon-tos críticos de enchentes, em pratica-mente todos os municípios da Bacia do PCJ, estão cercados por bairros urbani-zados e ocupados.“A água armazenada em milhares de construções, com cer-teza diminuiria drasticamente a força das enchentes”.
pularização do sistema.Ao contrário dos sistemas tradicionais, nos quais a água que cai do telhado e é carreada para um reservatório subterrâ-neo, no projeto de Kim a água é drena-da pelas calhas para um tubo de PVC, de 300 milímetros, fixado na parede ou muro da casa por abraçadeiras de aço. “No caso dos sistemas tradicionais, a água tem que ser retirada do reservató-rio através de bombas. No nosso caso, a própria gravidade se encarrega disso, sem custo adicional”, relata ele. Para isso Kim idealizou um sistema de redutores que ampliam a pressão de saída da água e permitem que ela jorre com facilidade pelas torneiras instaladas na base dos
Marcos A. Alves Jorge (Kim)arquiteto
34 Eco Decor | Consórcio PCJ | 2011
mini estação
Miniatura mostrao tratamento
Projeto auxilia o programa de educação ambiental
A Casa Modelo propõe alternativas na construção civil, levando em consideração o respeito à natu-
reza e a busca pela redução de impactos ambientais. Este também é o objetivo da EcoDecor, mas com enfoque na questão da decoração, com a utilização de objetos e móveis criados a partir do reaproveita-
Autores e responsáveis técnicos
Arquiteto Roberto Rampazzo Gambarato – CREA 5060321703
Email: [email protected]: (19) 3406-2376/9141-5794
Engenheiro Waldemar Luchiari Junior – CREA 0605014101
Email: [email protected]: (19) 9256-7578
Fornecedores
Processo de tratamentoMultiágua (19) 3462-2004
Construção do container em “wood-frame”EngMax (19) 3478-7179
GK Construtor (19) 3405-6409
Madeira eucalipto de reflorestamento e Painéis de OSB
Torina (19) 3468-2090
Toras de eucaliptoElevada (19) 3469-5178
Telhas e montagem do revestimento externoMaferaço (19) 3468-3974
Master Calhas (19) 8286-7000
Letreiros e painéis informativosPlanetColor (19) 3468-4888
de água
Eco Decor | Consórcio PCJ | 2011 35
ContainerEm forma de container, que é acessado por uma passarela de madeira, a mini estação se torna uma galeria, onde foi instalado o inédito expositor do pro-cesso de tratamento em miniatura de-senvolvido pela Multiágua. No fim do túnel, aberturas em círculo permitem a visualização do pomar ao fundo. O container foi construído em wood--frame, um sistema construtivo a seco e que resulta em economia de água na construção. De acordo com os profis-sionais responsáveis pelo projeto, ele é leve, rápido e de baixo impacto am-biental, uma vez que utiliza a estrutura de madeira de eucalipto de refloresta-mento e painéis de OSB. A passarela e as bases de apoio foram executadas com toras de eucalipto e revestidas com tábuas de pinus reapro-veitadas de obras de construção. Todo o revestimento externo foi feito com telhas metálicas e chapas galvanizadas.
Beto Rampazzoarquiteto
Waldemar Luchiari Jr.engenheiro
mento de materiais e madeira de reflo-restamento. Outro foco importante é o consumo consciente de energia elétrica e a diminuição da quantidade de lixo gera-do, entre outros.E nessa proposta não poderia ficar de fora um espaço que mostrasse aos vi-sitantes como funciona uma estação
de tratamento de água. A mini estação é uma simulação de tra-tamento de água para fins didáticos do programa de educação ambiental do Consórcio PCJ. O projeto foi desenvol-vido pelo arquiteto Roberto Rampazzo Gambarato pelo engenheiro Waldemar Luchiari Junior.
36 Eco Decor | Consórcio PCJ | 2011
Em 1989, um grupo de pesso-as, preocupado com a situa-ção hídrica da região, criou
o Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba e Capi-vari. Inspirado no modelo francês, o Consórcio tinha como principal programa a Semana da Água. Pas-sados 22 anos, esse programa, jun-to com diversas outras iniciativas desenvolvidas pela entidade, hoje denominada Consórcio PCJ (com a incorporação da bacia do rio Jun-diaí), apresentam resultados im-portantes e o que se vê é uma região em franca transformação.“Temos ainda muito no que avan-çar, mas, sem dúvida, houve mu-danças significativas”, afirma Dal-to Favero Brochi, da Secretaria Executiva do Consórcio. “Esses avanços contaram com a parti-cipação do Consórcio. Mas, sem o envolvimento de todos os seg-mentos da sociedade, não teria sido possível”, ressalta.Um dos grandes avanços é no tratamento de esgoto. Quando o Consórcio iniciou suas atividades, o índice de tratamento de esgoto doméstico era de 3% na região de abrangência da entidade. Atual-mente, o índice gira em torno de 50%. “Com a perspectiva de chegar a 70% em um curto prazo de tem-po”, acrescenta Brochi.A transformação que isso repre-senta é a melhora das condições dos rios. Fato visível, por exemplo, no retorno dos peixes às águas da região. “Voltamos a ter a piracema”, destaca Brochi.
AmadurecimentoUma das principais bandeiras do Consórcio PCJ é a gestão dos re-cursos hídricos, outro importante destaque no processo de transfor-mação da região. O atual secretário executivo da en-tidade, Francisco Lahóz, avalia que o amadurecimento da sociedade em relação à importância da preservação ambiental tem sido fundamental para garantir a gestão. Ele recorda a implantação da taxa de R$ 0,01 por metro cúbico de água e, posteriormente, a cobrança pelo uso da água. Os recursos são revertidos em projetos de recuperação e melho-ria na própria bacia. O Comitê PCJ atua de forma integrada com os sis-temas nacionais e estaduais de gestão de recursos hídricos, defendendo os interesses e benefícios regionais.“A criação da Agência Nacional de Águas, do próprio Comitê PCJ e do Banco de Águas foram conquistas importantes, realizadas ao longo do tempo, e que viabilizam esta gestão”, enumera Lahóz.
Consórcio PCJEntidade intermunicipal impulsiona transformações na região
Eco Decor | Consórcio PCJ | 2011 37
Casa ModeloE agora, o Consórcio inova mais uma vez ao apresentar para a sociedade uma mostra de de-coração que tem como lema a reutilização de materiais, o consumo consciente e a responsa-bilidade ambiental. “A Casa Modelo é um exemplo de que o recicla-do, o reaproveitado é bonito e resistente. É fato que cientistas atestam que a ocorrência de even-tos extremos, com fortes chuvas, tempestades, furacões, será muito mais rotineira nos próximos anos e temos de nos antecipar a isso. Porque não ser resistente e sustentável? A Casa Modelo prova isso" comenta Andréa. A casa dá uma aula de consumo racional e efi-ciente de água e energia elétrica, atrelando a tudo isso a beleza da decoração. "As pessoas podem perguntar se é caro construir uma casa assim. Pode até ser, mas se não é possível fazer uma casa inteira nova, ao menos, a cada vez que for trocar um piso, um vaso sanitário, uma torneira, por que não procurar produtos sustentáveis? Você vai ver que, com o passar dos anos, a sua casa se transformará em uma casa modelo, com respeito ao meio ambiente. Portanto, o primeiro passo é mudar nossa postura, nosso modo de ser”, co-menta Francisco Lahóz, secretário executivo do Consórcio PCJ.
Educação e Sensibilização AmbientalO Consórcio PCJ já capacitou cerca de 4 milhões de pessoas, de forma direta e indireta, em seus programas de treinamento e palestras, sobre a im-portância do uso racional da água, principalmente através do Projeto Semana da Água, considerado referência na área. Além disso, este Programa de-senvolve diversos materiais didáticos para apoio aos educadores dos municípios e empresas con-sorciadas, como jogos, apostilas, vídeos, cartazes, cartilhas, entre outros.
Resíduos SólidosO Programa auxilia municípios e empresas na ges-tão dos resíduos sólidos, por meio da elaboração de diagnósticos, incentivo à criação de consórcios públicos específicos para o tema, elaboração de planos de gerenciamento, estudo de destinação - com destaque aos lodos de Estações de Tratamen-to de Água e Esgoto. A entidade presta assessoria na implantação dos instrumentos previstos pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei federal nº 12.305/2010), com destaque à logística reversa e à coleta seletiva.
• Gestão de Recursos Hídricos
• Educação e Sensibilização Ambiental
• Cooperação Institucional
• Integração Regional
• Apoio aos Municípios
• Resíduos Sólidos
• Proteção aos Mananciais
• Saneamento Básico e Racionalização
Os programas do Consórcio PCJ têm o objetivo de desenvolver atividades e ações de recuperação e preservação, além de atender as necessidades de empresas e municípios consorciados.
Conheça alguns programas do Consórcio PCJ
• Sistemas de Monitoramento das Águas
• Programa Especial das Empresas
• Planejamento e Sustentabilidade
• Agência de Água e Cobrança dos Recursos Hídricos
• Parcerias e Captação de Recursos
PCJ
Andréa Borges | Coordenadora de projetos do Consórcio PCJ
Francisco Lahóz | Secretário Executivo Consórcio PCJ
PCJ
38 Eco Decor | Consórcio PCJ | 2011 Eco Decor | Consórcio PCJ | 2011 39
entrevista
Prefeito, qual a importância hoje, no Brasil e no mundo, do desenvolvimento e implantação de construções sustentáveis como esta Casa Modelo, apresentada pelo Consórcio PCJ?
A preservação do meio ambiente se torna cada vez mais indispensável. As casas ecológicas são alternativas que ga-rantem economia de energia elétrica, água e apresentam soluções para tratamento de esgoto a baixo custo. Outro fator importante da Casa Modelo é a função educativa. Quem visita o local aprende lições importantíssimas sobre o consumo consciente de água e energia por meio do uso de equipamentos como aquecedores solares e cisternas. Nesta edição, a Casa Modelo vai conscientizar ainda sobre como aproveitar na decoração do lar materiais que normalmente vão para o lixo. Então, a EcoDecor tem uma função que vai além da arquitetura. É um chamado para mudança de atitu-de de todos nós em relação ao meio ambiente. Cada cidadão pode, no dia a dia, colocar em prática o princípio básico da sustentabilidade: reduzir, reutilizar e reciclar. Além da divulgação destas tecnologias junto ao público,
As casas ecológicas são alternativas
que garantem economia de energia elétrica, água e apresentam
soluções para tratamento de esgoto
a baixo custo.
Proteção aos MananciaisCerca de 3,5 milhões de mudas de espécies nativas foram plantadas através deste programa, que busca capacitar produtores rurais sobre a importância do re-florestamento, auxilia na elaboração de projeto, plantio, assessoramento e manutenção aos proprietários rurais, empresas e municípios interessados em projetos de re-florestamento.
Saneamento Básico e RacionalizaçãoO Programa presta apoio a municípios e empresas na captação de recursos e gerenciamento de projetos em atendimento a Política Nacional de Saneamento Bási-co. Outra linha de atuação de destaque do Programa é no combate às perdas hídricas, auxilio na busca por recursos, além de fornecer termos de referência para os municípios. No inicio das atividades do consórcio a perda hídrica nas bacias do PCJ era de 51%, atualmente está em 37%.
Programa Especial das EmpresasO Programa Especial das Empresas busca a integração do segmento privado com as atividades do Consórcio PCJ por meio de encontros técnicos, discussões, inter-câmbio de experiências e, principalmente, posiciona-mento em conjunto diante dos desafios do setor. Com foco na responsabilidade socioambiental corporativa, a entidade realiza assessoria técnica nas áreas de gestão em recursos hídricos, reflorestamento, gestão de resídu-os sólidos, educação ambiental e captação de recursos.As empresas associadas ao Consórcio PCJ atualmente representam 90% dos volumes de água captada para uso industrial nas bacias PCJ, demonstrando a impor-tância da participação do setor privado nas tomadas de decisões relacionado às áreas de recursos hídricos e meio ambiente.
Agência de Água e Cobrança dos Recursos HídricosDurante cinco anos o Consórcio atuou como Agência de Água PCJ, sendo muito bem avaliado pelos Comi-tês PCJ, pela Agência Nacional de Águas (ANA) e pelos usuários de águas. Atualmente, atua como Agência de Bacias para o Comitê PJ, na porção mineira de nossa região. Foi pioneiro em aplicar o exercício de cobrança pelo uso da água, utilizando esse dinheiro em projetos de educação ambiental.
Prefeito de Hortolândia e presidente do Consórcio PCJ, faz um balanço dos 22 anos de atuação da entidade em busca da recuperação e proteção das águas na região. Para ele, a aposta continua sendo investimento na educação ambiental para promover mudanças.
Angelo Perugini
40 Eco Decor | Consórcio PCJ | 2011 Eco Decor | Consórcio PCJ | 2011 41
arquitetos e construtores, o senhor acre-dita que são necessárias ações efetivas do poder público para ampliar a sua utilização em larga escala? Quais ações poderiam ser tomadas neste sentido?
As construções ecológicas têm que se tornar mais viáveis do ponto de vista fi-nanceiro. Esse tipo de obra é mais cara que as comuns porque os materiais eco-lógicos são produzidos em pequena es-cala. Acredito que a educação ambiental é o principal instrumento do poder pú-blico para aumentar a consciência eco-lógica nas pessoas e, consequentemen-te, ampliar a demanda por esse tipo de construção. Mas a Casa Modelo mostra que cada um de nós pode fazer peque-nas mudanças na moradia para reduzir o impacto ambiental dela. Seja na reutili-zação de materiais na hora da decoração ou ao investir no sistema de aquecimento solar, que é compensado pela economia de energia elétrica. Em Hortolândia, en-tregamos 500 moradias populares com sistema de aquecimento solar, uma par-ceria com a CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz). Os moradores também receberam lâmpadas ecologicamente corretas que consomem menos energia. Então, o próprio poder público pode utilizar soluções ecologicamente corre-tas em suas construções para educar a população a agir da mesma forma. Prefeito, o Consórcio PCJ completa 22 anos. Faça um balanço dos avanços con-quistados neste período, principalmente ao longo de suas duas gestões.
O PCJ é uma ferramenta de transfor-mação ambiental importantíssima na luta pela água com avanços importan-tes nesses 22 anos. Sua origem é de um tempo em que a região tinha um olhar pequeno para a questão da água. Pouco ou quase nada se falava sobre recupera-ção e preservação dos recursos hídricos. O Consórcio envolveu a sociedade na luta pela preservação da água, exportan-do essa preocupação para todo o Estado. É o surgimento do PCJ que despertou
os empresários da região para a necessidade de ações urgentes para reduzir o impacto da produção industrial nos rios, sob pena de arruinar o desenvolvimento econômico da região, com a escassez dos recursos hídricos, reflexo da poluição.
Hoje há uma nova consciência sobre isso em nossa região?
A união de esforços de todos os pre-sidentes que passaram pela entidade, técnicos, prefeituras, empresas consor-ciadas e sociedade em geral, nessas duas décadas, mudou esse cenário de acomo-dação para uma luta constante e cheia de vitórias em defesa da água, o que faz do Consórcio PCJ uma entidade de renome internacional.
Fale um pouco sobre os avanços e conquis-tas do Consórcio, desde o seu surgimento.
Entre os avanços do Consórcio destaco a discussão sobre a importância da coleta e tratamento de esgoto e recuperação de matas ciliares, saindo da discussão única sobre a água como era inicialmente. Ou-tra conquista importante é o direito de cobrança pelo uso da água, um sucesso. Não podemos esquecer que a participa-ção das empresas públicas e privadas no quadro de associados, a partir de 1996, foi um marco muito positivo para a en-tidade, pois ao agregar esses grandes usuários, deu maior credibilidade, forta-lecimento e maior poder de articulação à nossa instituição. A entidade participou ativamente das discussões dos projetos de lei que resultaram nas políticas esta-duais e nacionais de recursos hídricos e no projeto de lei que criou a Agência Nacional de Águas (ANA). Também teve posicionamento e participação impor-tantes nas negociações da renovação da outorga do Sistema Cantareira, em 2004. A criação de instrumentos de educação ambiental como a Semana da Água e a própria Casa Modelo são atitudes impor-tantes que precisam ser ampliadas.
Acredito que a educação ambiental é
o principal instrumento do poder público para aumentar a
consciência ecológica nas pessoas
entrevista
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exemplo da microbacia da Região Bra-gantina. Tudo isso depende do esforço de todos. O comprometimento da so-ciedade em geral é um desafio. Afinal, a garantia de água hoje e no futuro de-pende de uma série de ações integradas. E qual a missão das cidades da região para atingirmos estas metas?
Cada município tem que fazer sua lição de casa. Em Hortolândia, por exemplo, mais de 50% da cidade já con-ta com coleta e trata-mento de esgoto. Nos-sa meta, junto com a Sabesp, é a de garantir o serviço em 100% do município até o final do ano que vem. Outra
ação ambiental importante em nossa cidade é a construção da usina de re-síduos sólidos que abrigará a usina de reciclagem de resíduos da construção civil, em fase de instalação, além de usina de processamento dos resíduos urbanos (lixo doméstico), cooperativa de reciclagem, usina de processamento de biodiesel e pneus, viveiro municipal, centro de atendimento comunitário, central de caçambas e um ecoponto. O programa terá capacidade para pro-cessar todo o resíduo produzido pelo município. A instalação da usina é re-alizada por meio de convênio entre a Prefeitura de Hortolândia e o Inac (Ins-tituto Nova Agora de Cidadania). O investimento está estimado em R$ 2,5 milhões, por meio de recursos prove-nientes do Banco do Brasil, parceiro do Instituto Inac. Os municípios da região poderão utilizar o espaço. O destino incorreto do lixo é um dos principais vilões do meio ambiente. E os nossos municípios têm que agir para equacio-nar estes problemas. Têm que colocar a questão ambiental e de saneamento en-tre suas grandes prioridades.
projeto é ousado e, além da recuperação dos mananciais, propõe um novo vetor econômico para aquela região, voltado para o ecoturismo e ações preservacio-nistas, como o PSA (Pagamento por Serviços Ambientais). A demanda na região é grande e o Consórcio PCJ bus-ca atender os projetos e atividades con-tidas em seu Plano de Atuação, que é analisado e aprovado por todos os con-sorciados a cada dois anos. Outra questão que esta-mos evidenciando neste momento é quanto à renova-ção da outorga do Sistema Cantareira, que deverá ocorrer somente em agosto de 2014, porém a nossa região já ini-ciou discussões em torno desse tema e o Consórcio PCJ já promove essas discussões com diferentes setores, vi-sando ampliar a oferta de água para as bacias PCJ. Qual a situação hoje de nossas águas, nas bacias PCJ, e qual seria a condição ideal, ou seja, as metas que devería-mos lutar para atingir nos próximos anos?
Nosso desafio continua sendo a educa-ção ambiental para promover a mudan-ça de comportamento das pessoas em relação ao uso dos recursos hídricos. O consumo de água na região do PCJ continua elevado. O índice de perdas de água nos sistemas de abastecimento também preocupa. Para haver o uso ra-cional da água, as pessoas precisam ser educadas a utilizar os recursos hídricos da maneira correta, precisam aprender que a simples ação de jogar um papel de bala na rua vai comprometer a vida dos mananciais. Então, esse é um gran-de desafio. O outro é a conquista de re-cursos para viabilizar a recuperação de mananciais da região que agonizam, a
Para haver o uso racional da água,
as pessoas precisam ser educadas
a utilizar os recursos hídricos
da maneira correta
entrevista
Qual o principal foco da sua gestão à frente do Consórcio e quais os projetos que ainda pretende executar?
Em nossa gestão priorizamos o auxilio aos municípios na busca de recursos financeiros para o saneamento básico, através de programas de governo como o PAC 2, o Reágua, o Água Limpa, entre outros. Também apoiamos na captação de recursos do Fehidro e da Cobrança pelo Uso da Água, aplicados pelos Co-mitês PCJ, além de outras fontes de fi-nanciamento para projetos e ações.
Como está a situação do tratamento de esgoto na região do PCJ?
Há 22 anos, as bacias PCJ tratavam cer-ca de 3% dos esgotos domésticos e hoje tratam mais de 55%. Esse índice tende a crescer no curto prazo, com a entrada em funcionamento de várias estações de tratamento de esgoto em nossa re-gião. Temos também ações em com-bate às perdas de água em sistemas de abastecimento público, em educação e sensibilização ambiental, proteção aos mananciais, resíduos sólidos, gestão dos recursos hídricos, entre outras. Em função das alterações climáticas e prin-cipalmente, pelas fortes chuvas ocorri-das nos últimos dois anos, o Consórcio PCJ está desenvolvendo um projeto de ações quanto a eventos extremos, com capacitação de agentes multiplicadores, com apoio e parceria dos municípios, serviços de água e esgoto, empresas, defesa civil, escolas, enfim instituições públicas e privadas. Prefeito, fale um pouco sobre as pró-ximas metas.
Quanto aos projetos que pretendemos executar, o Consórcio PCJ tem várias propostas, principalmente quanto à revitalização das bacias hidrográficas, como por exemplo, na região das cabe-ceiras dos rios Jaguari e Atibaia, loca-lizadas desde o Sul de Minas Gerais, e o entorno do Sistema Cantareira. Esse
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