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Arquitetura Construção Decoração Tecnologia Estilo Arquitetura Construção Decoração Tecnologia Estilo Ano 01 - Nº 8 - julho/2010 - Distribuição gratuita REFÚGIO NA SERRA Conheça um lugar especial em Campos do Jordão, que reúne modernidade e requinte HOME THEATER Encontre tudo para ter uma sala de cinema em casa com alta definição de som e imagem. Os melhores equipamentos podem estar ao seu alcance. INVERNO QUENTE! Aproveite o friozinho para escolher uma lareira para sua casa. Os mais modernos modelos dispensam o uso de madeira e aquecem com design elegante. ESPECIAL II Solar Viscondessa – A construção do século XIX reabre suas portas depois de um amplo projeto de restauração.

Revista Casa Vale 8

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Revista de arquitetura, construção e decoração

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Arquitetura Construção Decoração Tecnologia EstiloArquitetura Construção Decoração Tecnologia Estilo

Ano 01 - Nº 8 - julho/2010 - Distribuição gratuita

REFÚGIO NA SERRAConheça um lugar especial em Campos do Jordão, que reúne modernidade e requinte

HOmE THEATEREncontre tudo para ter uma sala de cinema em casa com alta definição de som e imagem. Os melhores equipamentos podem estar ao seu alcance.

INvERNO quENTE!Aproveite o friozinho para escolher uma lareira para sua casa. Os mais modernos modelos dispensam o uso de madeira e aquecem com design elegante.

ESpECIAl IISolar viscondessa – A construção do século XIX reabre suas portas depois de um amplo projeto de restauração.

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08 - Entrevista

10 - Matéria de capa

16 - Especial I - Banheiras

17 - Mercado Imobiliário

18 - Especial II - Solar da Viscondessa

20 - Coluna Social

22 - Design & Decoração

24 - Dicas de compra

26 - Construção

28 - Reforma

30 - Perfil do arquiteto

32 - Sustentabilidade

34 - Tecnologia

Direção GeralGrabalos AssociadosDireção de ArteMarushio ([email protected])

Direção AdministrativaNathalia Villalta S. GrabalosJornalismo ResponsávelMaia Comunicação - MTB:53285

Vendas Taubaté - Nathalia Villalta S. Grabalos Tel: 8814-5684SJC - Ismael de Oliveira (12) 8847-7569

FotógrafoRobson Salgado

DistribuiçãoCaçapava, Campos do Jordão, Guaratinguetá, Lorena, Tremembé, Pindamonhangaba, São José dos Campos e Taubaté

ImpressãoResolução Gráfica

Tiragem desta edição10 mil exemplares

A Revista Casa Vale é uma publicação da Grabalos Associados. Não nos responsabilizamos por opiniões expressas nos artigos assinados. assim como pelo conteúdo de anúncios.

Contatos da revista: [email protected] [email protected] (12) 3426-6800Proibida a reprodução total ou parcial sem autorização.

EXPEDIENTE

Arquitetura Construção Decoração Tecnologia Estilo

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EstE mês, a Casa ValE Está rEplEta dE informaçõEs sobrE o mErCado dE arquitEtura E Construção E VEm Com muitas diCas para dar Vida noVa à sua Casa!

para ComEçar, uma EntrEVista Com riCardo sChmidt, arquitEto taubatEano rEnomado, quE Construiu uma CarrEira dE suCEsso Com sEus projEtos rEsidEnCiais rEquintados, ChEios dE Conforto E CharmE Em Campos do jordão.

ainda na sErra, VoCê Vai ConfErir a sEgunda partE da matéria dE Capa da última Edição, quE aprEsEnta todos os dEtalhEs E todo luxo dos Cômodos mais aConChEgantEs da ClássiCa rEsidênCia Construída na nossa “suíça brasilEira”.

a Casa ValE dE julho traz também duas matérias EspECiais para VoCê: a primEira sobrE as ElEgantEs banhEiras, quE Vêm ganhando dEstaquE na Composição dos ambiEntEs, E a sEgunda sobrE a rEabErtura do solar da VisCondEssa do trEmEmbé, Em taubaté, um patrimônio históriCo rEstaurado pEla unitau quE irá abrigar uma galEria dE artE E o CEntro dE doCumEntação E pEsquisa históriCa da uniVErsidadE. tEmos ainda diCas dE larEiras para aquECEr sua Casa nEstE inVErno, sugEstõEs dE dEsign E dECoração E uma matéria sobrE rEstauração dE móVEis na sEção “rEforma”.

não dEixE dE ConfErir os artigos dE sustEntabilidadE, Com soluçõEs ECológiCas para ConstruçõEs, E tECnologia, quE ExpliCa tudo o quE VoCê prECisa sabEr para tEr uma VErdadEira sala dE CinEma Em Casa.

boa lEitura!

nathália Cardoso

maia ComuniCação

Editorial

Errata:Na edição passada, Revista Casa Vale 7, tivemos um problema na finalização da revista, ocasionando a troca das palavras "maio" por "junho"em muitas páginas. O problema ocorreu após revisão de nossos jornalistas, não se tratando de falha de revisão, e sim, de fechamento de arquivos. Pedimos desculpas pelo transtorno e já ajustamos nosso processo de modo a não ocorrer novamente.

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Apoio:

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Venha conhecer a II mostra “sua casa IntelIgente”

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DE 16 A 31 DE JulHO

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8 Revista Casa Vale Julho/2010

Entr

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Casado há 25 anos, pai de dois filhos, o arquiteto Ricardo Schmidt é dono de um extenso currículo. Formado na segunda turma de arquitetura e urbanismo da Universidade de Taubaté, em 1983, consolidou sua carreira graças a projetos residenciais desenvolvidos em Campos do Jordão, cidade onde possui o maior número de trabalhos realizados. Hoje, traz em sua bagagem até um projeto internacional, que será desenvolvido ainda este ano em Miami. O segredo para tanto sucesso você confere na entrevista abaixo.

Como foi o início da carreira?R: O começo da carreira de qualquer profissional é sempre o período mais difícil. No início trabalhei como desenhista com o arquiteto Newton, aqui de Taubaté. Virava a noite fazendo meus trabalhos. Os desenhos eram feitos com caneta nanquim. Depois trabalhei também como diretor de arte no jornal Gazeta de Taubaté, atual Jornal da Cidade.

E como aconteceu a transferência do seu trabalho de Taubaté para Campos do Jordão?R: Foi por acaso, uma sorte. Um primo me convidou para fazer um trabalho em Campos e desde então comecei a ser chamado por outras pessoas para desenvolver projetos residenciais por lá. O primeiro foi feito para Paulo Viriato, o único brasileiro que chegou a ser presidente do Rotary Internacional. Desenvolvo projetos em Campos desde 1987.

Em São Paulo, você também já realizou diversos trabalhos. Como começou a se firmar profissionalmente na capital?R: Comecei a partir dos próprios trabalhos feitos em Campos. Muitos dos meus clientes que têm casa na Serra da Mantiqueira residem em São Paulo. Então eles mesmos me chamavam para fazer projetos residenciais na capital ou me indicavam para outros colegas.

E no Litoral, quais são os projetos?R: O mais recente foi feito na Riviera de São Lourenço, em Bertioga. Mas prefiro focar meu trabalho mais nas casas que desenvolvo em Campos e São Paulo. No Litoral temos um ponto desfavorável, que é trabalhar com mão de obra desconhecida e isso pesa muito no andamento do projeto. Eu gosto de acompanhar toda a obra bem de perto, ajudar a solucionar eventuais problemas que surgem na hora da construção, enfim, sou bastante detalhista. Por isso,

construir no Litoral ao mesmo tempo em que estou com obras em Campos do Jordão e na capital paulista fica mais difícil. Uma obra na praia exige atenção dobrada.

Como consegue dar conta dessa correria?R: Conto com o trabalho de mais duas arquitetas na minha equipe. Elas que me oferecem suporte para conseguir acompanhar de perto todas as obras que estão em andamento. Atualmente, estamos com 16 projetos ao mesmo tempo.

Quais são as principais diferenças na hora de elaborar um projeto de uma casa na praia e uma casa no campo?R: Uma casa de campo deve ser cons-truída valorizando o Sol. Normalmente, os quartos são feitos voltados para o lado onde o Sol nasce. Os ambientes são mais fechados, com bastante vidro para valorizar a vista da montanha e para aquecer o local. Todos os projetos que

riCardo sChmidt Por Nathalia Cardoso. Foto: Francine Maia

riCardo sChmidt

49 anosArquiteto taubateano reconhecido internacionalmente, é detalhista e encantado com a possibilidade de criar ambientes que mostram a personalidade de seus clientes.

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desenvolvo para uma casa de campo possuem lareira e piso aquecido. Já a casa de praia é totalmente o contrário disso. Você procura valorizar mais a sombra e os ambientes devem ser bem arejados para facilitar a circulação do ar.

Hoje em dia é uma tendência investir em recursos sustentáveis nas construções?R: Sim. Em Campos principalmente, procuro valorizar as áreas verdes, utilizo madeira de demolição e elaboro projetos de construção de decks em torno de árvores também. Estou desenvolvendo um projeto para a unidade do Senac de Campos do Jordão de uma “casa na árvore” exatamente seguindo esse modelo. Será um espaço destinado

para as crianças que vão à unidade acompanhadas de seus pais e não têm um local para entretenimento.

Seu filho mais velho está concluindo a faculdade de arquitetura. Você já tem algum projeto em vista para ser desenvolvido juntamente com ele?R: Temos um projeto, que ainda está em fase de aprovação, para construir um parque numa fazenda em Campos do Jordão. É uma fazenda de 250 alqueires, com recurso autossustentável. Meu filho se interessa muito por essa linha de trabalho.

Qual foi o projeto inesquecível da sua carreira?R: Foi a construção de uma praça de alimentação e um auditório para a Universidade São Judas Tadeu, em São

Paulo. Antes de começar o projeto, passei dias observando a movimentação da universidade, o que poderia fazer de melhor para atender as reais necessidades daqueles estudantes. Foi algo muito gostoso de fazer porque envolvia bastante gente. Precisava elaborar tudo detalhadamente para deixá-los num ambiente confortável. Fiquei envolvido com essa obra durante uns 5 ou 6 anos, começando em 1993. Mas o que gosto mesmo é de desenvolver projetos residenciais.

Por que essa preferência em relação às casas?R: Quando você elabora o projeto de uma casa, de certa forma, sabe que vai

interferir no andamento da vida de uma família. Então, você faz como se fosse a sua casa, pensando sempre no conforto e na qualidade de vida que pode oferecer ao seu cliente. E é prazeroso depois que a obra está concluída ver a satisfação da família e ter a certeza de que atendeu todas as expectativas dos novos moradores.

Qual a receita para alcançar esse sucesso profissional?R: Dedicação. Não aquela dedicação no sentido de ser puxa-saco do cliente, ser chato e impertinente. É preciso sentir o problema como se fosse seu; fazer a casa como se fosse sua. Entenda o convívio da família que você vai atender, se envolva com o projeto e se dedique intensamente do começo ao fim. Sempre dá certo!

“é prazEroso VEr a satisfação da família E tEr a CErtEza dE quE atEndEu todas as suas ExpECtatiVas.”

Arq

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Capa

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Um cantinho aconchegante em meio à Serra da MantiqueiraTer um espaço reservado para curtir momentos de lazer ao lado da família e receber os amigos é a proposta desse projeto que une bom gosto e modernidade num ambiente cheio de requinte. Aqui a harmonia do novo e do tradicional acontece de forma natural, assim como o aconchego, visível em cada espaço desta bela casa, em Campos do Jordão.

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A área do SPA teve suas duas laterais livres para a natureza, um lu-gar pra relaxar num reservado da propriedade e na tranquilidade da região serrana.

O deck possui iluminação tipo Up Light para cenografia durante a noite, a hidro spa é elevada e embutida no deck, ao lado fica a ducha revestida em pastilhas de vidro e a sauna seca, as persianas romanas com cores fortes aquecem o ambiente e dão privacidade.

A ideia da área gourmet foi deixar o clima natural, com o uso de texturas e aparências rústicas nos revestimentos e grandes portas de vidro, a parede recebeu textura e gel na cor terracota. A chur-rasqueira é revestida com casca de dormentes, prateleiras e bal-cões de pranchões de madeira rústica e encerada. Forno de pizza embutido com nicho em pastilhas artesanais. Na mobília preva-lece o estilo Shabby Chic. O forro é destacado pela mistura de materiais, como o ripado de madeira tauari encerada e o gesso.

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Na suíte principal o lavatório é integrado ao quarto, item colonial em novo contexto retomado pela atualidade. Uma das grandes vantagens de optar por esse tipo de solução é conseguir espaço mais amplo. Para dar privacidade, a área de banho e vaso sanitário está escondida atrás de uma parede revestida por espelho e fechada com porta de correr de vidro serigrafado. As áreas aparentes são locais de circulação do banheiro e do lavatório.

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No quarto da filha, o charme da cabeceira com palha, mobiliários da Beach e Country. Banheiro charmoso e delicado com espelho que acompanha o forro e contorna a bancada em mármore crema marfil.

No quarto do filho do casal a cabeceira de couro e a poltrona anos 50 de Vladimir Kagan recebem destaque no ambiente “clean”.

No forro de madeira foram embutidos spots e lâmpadas direcionais AR 111 que fazem a iluminação direcionada e geral do ambiente que possui seu forro acompanhando o telhado com 120% de inclinação.

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Arquitetos

Thomaz Câmara Arquiteto Autor do Projeto

Giovana FernandesArquiteta responsável pelo acompanhamento e conclusão da obraContatos:(12) 3681-3894(12) [email protected]: www.vertpaysage.arq.br

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Mer

cado

Imob

iliá

rio

16 Revista Casa Vale Julho/2010

Seu tamanho varia de 1,20m a 1,90m. Os formatos po-dem ser redondos ou retangulares. Para quem dispõe de pouco espaço, existem as banheiras verticais, instaladas em boxes, onde é possível relaxar em pé, mesmo. Al-guns modelos chegam a ter 27 jatos de água. A indús-tria já se adaptou e oferece acessórios que podem ser encaixados no projeto do imóvel. Há modelos especiais para adaptação em todos os ambientes, basta consultar um profissional especializado.

Mas é bom saber que quanto maior o tamanho da banhei- ra, melhor é a imersão. Imergir numa banheira com água quente é um alívio para o stress: relaxa a musculatura, os nervos e coluna vertebral e ainda ativa a circulação.

Super sofisticadas, as banheiras estão cada vez mais incrementadas e bonitas. Jatos de relaxamento são prati- camente indispensáveis para quem deseja receber uma boa massagem durante o banho de banheira. Mas tem mais: hidromassagem controlada por computador, com sistemas de luz, filtragem de ar, esterelização da água

e até apetrechos como DVD e televisão são itens de uma lista recheadas de novidades de fazer cair o queixo. Basta escolher.

Apesar da diversidade de ofertas no mercado, segundo os arquitetos a cor preferida ainda continua sendo o branco. O material das banheiras mais modernas geral-mente varia entre acrílico e fibra. Para quem gosta de modelos mais antigos e busca a simplicidade, existem as banheiras de louça. Peças aconchegantes e cheias de design nos levam a uma verdadeira viagem pelo tempo. Acessórios como velas, sais e espumas para banho, flores e vasos, compõem o cenário perfeito para momentos de relaxamento.

E atenção: para instalar uma banheira e mantê-la em pleno funcionamento é preciso criar a estrutura necessária, seguindo critérios rigorosos para que não aconteçam problemas como infiltrações e até falta de sustentação. Só assim o equipamento vai trazer apenas bons momentos de lazer.

Espe

cial Que tal um banho de espuma?

Elas são sinônimo de relaxamento, ideais para repor as energias. Elegantes, luxuosas e cada vez mais modernas, as banheiras ganham destaque na composição dos ambientes e há muito tempo deixaram de ocupar somente um espaço reservado no banheiro: hoje elas estão nas salas, quartos e até em áreas externas. Tudo depende do olhar do dono da casa.

Da Redação

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Mer

cado

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iliá

rio Dê adeus ao fiador!

A presença de um fiador no processo de fechamento de um contrato de locação de um imóvel se tornou prática menos comum depois do novo código civil. Isso porque a nova lei favorece o dono do imóvel no momento da retomada de sua propriedade de forma ágil, além disso, o fiador pode pedir exoneração de seu papel a qualquer momento que desejar. Ainda assim a existência de uma garantia do cumprimento do contrato é sempre tema de debate, principalmente quando o negócio é feito por meio de imobiliárias.Por esse motivo o chamado Seguro Fiança Locatícia ganha mais adeptos a cada dia. Um dos motivos é a credibilidade de instituições financeiras como bancos e companhias de seguro. A segunda facilidade é para o inquilino, que não vai precisar sair pedindo a parentes e amigos que se tornem seus fiadores.

O seguro fiança locatícia garante ao proprietário o recebimento dos aluguéis e de outras despesas mensais, como IPTU, taxas condominiais, água, danos causados ao imóvel e até multas contratuais. Essa cobertura tem prazos limitados: em média de até 30 meses para aluguéis, 6 meses para reparos e até 3 meses para multas.

Para ter o seguro o locatário precisa ter idade mínima de 21 e máxima de 65 anos e apresentar comprovação de renda de valor três vezes maior que o aluguel. No caso de pessoa jurídica a empresa deve ter mais de 2 anos de vida e expor seu Balanço Patrimonial, entre outros documentos para comprovar suas boas condições financeira e econômica.

Este tipo de seguro só pode ser feito em nome de quem vai ficar no imóvel. Uma mãe, por exemplo, não poderá fazer uma apólice em nome do filho que mora num apartamento na cidade onde cursa a faculdade. O seguro deverá ser feito em nome do estudante.

O custo da apólice corresponde a cerca de 130% do valor de um aluguel e tem duração de um ano. Algumas seguradoras oferecem parcelamento em até quatro vezes. Para adquirir o seguro, o cliente paga uma taxa e passa por uma análise. Geralmente os bancos e as seguradoras aceitam clientes que possam comprometer até 30% de sua renda mensal.

A apólice é emitida em 15 dias. O custo de toda essa segurança pode ser discutida no momento da assinatura do contrato, afinal, o seguro fiança locatícia é uma facilidade para inquilinos e proprietários.

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Da Redação

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II

A Universidade de Taubaté promoveu, no dia 23 de junho, a reabertura do Solar da Viscondessa do Tremembé, um dos patrimônios histórico-arquitetônicos mais importantes de Taubaté, tombado pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico e Turístico) desde 1985.

Construído em meados do século 19, o Solar teve como primeiros moradores o Visconde do Tremembé, José Francisco Monteiro (avô do escritor Monteiro Lobato), e sua esposa, a Viscondessa Maria Belmira França Monteiro. Entre outros importantes nomes, o prédio teve como locatário o empresário Félix Guisard, que criou no local o Museu Histórico de Taubaté. Em 1973, tornou-se propriedade da Unitau e esteve em funcionamento até 1998.

A recuperação do Casarão vem sendo feita pela Unitau desde 2007, por meio do projeto Restau. A solenidade da entrega da primeira etapa das obras de restauro proporcionou à comunidade e às autoridades presentes uma imersão na história. A reabertura incluiu a aromatização dos ambientes com café, em referência ao período em que o Solar

foi construído; projeções no interior da casa com imagens que retratavam as diversas fases históricas vivenciadas pelo casarão; apresentação musical de obras do século 19 e 20 e visita monitorada às dependências do prédio.

Com a entrega da primeira fase de restauração, o Solar da Viscondessa do Tremembé volta a sediar o Centro de Documentação e Pesquisa Histórica (CDPH) da Unitau e passa a abrigar também uma galeria de arte – a Galeria da Viscondessa – com o objetivo de difundir a cultura taubateana.

Curiosidades: Solar é um casarão cujo desenho arquitetônico apresenta uma área desenvolvida especialmente para o banho de Sol, um pátio acompanhado de uma ambientação pitoresca com bancos, flores e uma fonte. Uma construção desenvolvida entre os séculos XVIII e XIX

especialmente para mulheres da alta sociedade que não podiam frequentar as ruas e ficavam fechadas em suas residências.

O levantamento histórico do Solar da Viscondessa, realizado pela Unitau, revelou que o casarão é feito em taipa e tijolos fabricados nas olarias da cidade do século 19, com a argila encontrada nas regiões de Tremembé e Quiririm. A estrutura da casa, no segundo andar, é em madeira, com um assoalho – mantido até hoje – feito de vigas de canela, madeira que não é mais encontrada

no mercado atualmente. As trinta e oito portas do casarão são feitas de pinho de Riga, madeira rara considerada de alta qualidade para a construção, sendo que cada uma apresenta um desenho diferente. Foram encontradas ainda oito camadas históricas de tinta, uma cor diferente para cada uma das ocupações do prédio. Vale a pena visitar!

Solar da Viscondessa do Tremembé é reaberto pela Unitau

18 Revista Casa Vale Julho/2010

Universidade entrega primeira etapa das obras de restauro de um dos mais representativos patrimônios históricos de Taubaté

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A construção (séc. XVIII e XIX) foi feita para mulheres da alta sociedade que não podiam frequentar as ruas e fica-vam fechadas em suas residências.

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No dia 29 de maio a construtora ERGPLAN convidou os novos moradores do Veredas Residencial para uma visita técnica à obra. Durante o encontro os clientes puderam acompanhar de perto o andamento da construção de suas casas. A visita foi monitorada pelos engenheiros da construtora.

Soci

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20 Revista Casa Vale Julho/2010

reitor dA unitAu tomA posse

Depois de uma disputada eleição, o engenheiro José Rui Camargo assumiu a reitoria da Universidade de Taubaté numa cerimônia com a presença de autoridades e convidados. O evento aconteceu no salão da Mansão Fabelle, na manhã do dia 3 de julho. Ele terá a missão de administrar pelos próximos quatro anos a maior Universidade do Vale do Paraíba. José Rui vai dividir suas tarefas com o novo vice-reitor, Marcos Roberto Furlan, e uma comissão formada por docentes da Unitau.

Clientes - Beatriz Campos e Victor Carmagnani Equipe de Vendas - Inês de Paula e seu corretor, da Sylvio de Paula Jr. Negócios Imobiliários e Mara Rúbia e seu corretor, da Vemter Intermediação Imobiliária.

O novo reitor, Prof. Dr. José Rui Camargo, ao lado do vice-reitor, Prof. Dr. Mar-cos Roberto Furlan e da ex-reitora Profª Drª Maria Lucila Junqueira Barbosa.

Prof. Dr. José Rui Camargo durante discurso como novo reitor da Unitau, na cerimônia de posse no dia 3 de julho.

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Nossa região esteve bem representada no maior evento imobiliário do Nordeste: o Nordeste Invest 2010. Marcos Aurélio Peneluppi, presidente interino da ASSEIVAP - Associação das Empresas Imobiliárias do Vale do Paraíba, e Marco Vasconcelos, presidente da REDE BRASIL DE IMÓVEIS, trocaram informações e conhecimentos com empresários do setor. O obje-tivo do encontro é aprimorar o relacionamento entre empresas do ramo imobiliário, criando um cenário ainda mais favorável aos negócios.

Dr. Marcos Aurélio Peneluppi (Presidente Interino ASSEIVAP) e Dr. Marco A. G. Vasconcelos (Presidente RBI).

Dr. Marcos Aurélio Peneluppi (Presidente Interino ASSEIVAP), Dra. Adriana Neves (Diretora Rede Brasil de Imóveis do Ceará) e Dr. Marco A. G. Vasconcelos (Presidente Rede Brasil de Imóveis).

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22 Revista Casa Vale Julho2010

Des

ign

& D

ecor

ação

espelho meu...

Já foi o tempo em que os espelhos só eram vistos nos banheiros ou nos quartos, inseridos em móveis ou apenas fixados nas paredes para uma única utilidade: refletir imagens. Essa função hoje é estendida para uso ainda mais elegante, afinal, quando aplicado adequadamente, o espelho pode dar sensação de amplitude ou ainda simples- mente ser usado como objeto de decoração.

Além de enfeitar a casa, os espelhos valorizam a iluminação do lugar e são uma boa alternativa para esconder pequenos defeitos nas paredes e dar charme ao espaço. Os decorativos podem ser encontrados em diversos tamanhos, cortes e larguras. Os modelos podem até ser exclusivos, dependendo da disponibilidade de investimento na obra. Desenhos com curvas dispostos de forma harmônica criam um interior mais moderno. A escolha por formas tradicionais, como as ovaladas e retangulares, ainda são muito utilizadas com sucesso. A opção de incluir moldura deve ser analisada seguindo a finalidade da decoração. É possível dispor espelhos em casas ou escritórios substituindo quadros e fortalecendo o contraste com cores fortes escolhidas para as paredes. Tudo depende da criatividade de quem decora o espaço. Para ganhar profundidade o ideal é apostar em folhas grandes que devem revestir a maior parede da sala. Isso cria a ilusão de

amplitude e aconchego ao mesmo tempo.

Essa tendência de usar os espelhos para deixar o ambiente mais bonito marcou forte presença no estilo Art Déco, na década de 30. A diferença é que hoje contamos com a tecnologia para usar e abusar de formas e aplicações.

Os espelhos dão um toque de sofisticação ao ambi-ente. Mas cuidado: o segre- do é ousar na medida certa, escolhendo pontos estratégicos para colo-car os espelhos. Se você é adepto desse estilo, mas não deseja ver o espelho o tempo todo, evite colocá-lo em local de passagem. A ajuda de um arquiteto ou decorador é sempre bem vinda para que o resultado agrade.

“Os espelhos valorizam a iluminação, proporcionam

sensação de amplitude e ainda deixam o ambiente

belo e moderno.”

Da Redação

Page 23: Revista Casa Vale 8

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24 Revista Casa Vale Julho/2010

Dic

as d

e co

mpr

a lareIra: a melhor solução para aquecer sua casa

Já pensou em ter uma lareira em casa para se aquecer naquelas noites mais frias e tornar o ambiente do seu living ainda mais aconchegante? Ter uma lareira em casa é um bom motivo para reunir a família, os amigos ou então fazer um programinha a dois, com um bom vinho para embalar a noite.

A sala com lareira ganha um toque especial e combina tanto com a casa de campo quanto com a da cidade. Não im-porta se é a lenha ou a gás, a lareira é a melhor e mais antiga solução para espantar o frio. Ela é item obrigatório nos ambientes serranos e indispensável para quem deseja criar um cenário aconchegante na residência.

O tipo da lareira ideal para sua casa deve ser escolhido de acordo com o espaço do ambiente que você pretende dis-ponibilizar para a instalação e conforme a relação custo x benefício do produto. Existem lareiras para todos os gostos e bolsos. Conheça as opções mais procuradas e escolha a sua preferida. Depois, é só reunir os amigos em torno da sala quentinha e preparar o cardápio para as noites frias. Um fondue de chocolate é uma ótima sugestão!

alVenarIa É a opção mais antiga, mais rústica e com maior variedade de tamanho. Pode ser de parede (interna ou externa), de canto ou divisória para dois ambientes. Essa última, por exemplo, pode aquecer uma sala e um quarto ao mesmo tempo, permitindo que as chamas sejam apreciadas de diversos ângulos. Geralmente são encontradas em kits pré-fabricados, em concreto de vários tamanhos para posterior revestimento com tijolos.

prontas em açoSão lareiras previamente construídas e acabadas na fábrica. Podem ter acabamento em cobre, madeira, chapa naval, entre outros, e são encontradas nas opões de canto, de parede e de centro. Elas podem ser instaladas em residências já construídas e habilitadas, uma vez que não necessitam de revestimento e não levam mais que algumas horas para serem instaladas.

lareIras a gásA lareira a gás pode ser de alvenaria ou chapa de aço e não precisa de chaminés. Ideais para apartamentos e residências, onde seus usuários querem praticidade e conforto, sem abrir mão de beleza do fogo. Ela aquece o ambiente sem criar fumaça nem sujeira, pois não gera fuligem, o que é comum na queima de madeira. Sua chama é gerada por combustão de gás, tanto natural quanto GLP (de botijão). Modernas, elas possuem opções com acendimento automático e regulagem de temperatura por controle remoto.

Da Redação

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o que é plano dIretor?

Veja como funciona o PD e como isso contribui para o mercado da construção civil nas cidades que possuem esta ferramenta

A cidade onde você mora ou onde está instalada a empresa onde você trabalha possui um Plano Diretor? Não sabe? Pois bem. Por exigência constitucional, todo município com mais de 20 mil habitantes deve apresentar o chamado Plano Diretor. Na prática, sabemos que nem todas as cidades incluídas nessa lista possuem esse planejamento elaborado. Em nossa região, Pindamonhangaba foi a primeira cidade a aprovar o Plano Diretor, em 2006, seguida por São José dos Campos.

O Plano Diretor (PD) é o instrumento básico da política de desenvolvimento de um município e envolve aspectos econômicos, sociais e políticos. Através dele, deve-se orientar a atuação do poder público e elaborar medidas que assegurem melhores condições de vida à população. Além disso, ele deve apresentar soluções para a melhoria da qualidade da gestão pública local e estabelecer diretrizes e metas para o crescimento do município para os próximos 10 anos, contados a partir da aprovação do projeto na Câmara. Uma tarefa árdua e detalhista, mas que pode trazer uma evolução significativa para a comunidade.

Com a elaboração do Plano Diretor, qualquer pessoa pode conhecer os limites de desenvolvimento da sua cidade e saber como isso vai ocorrer de forma ordenada nos anos se- guintes. Esse fator é determinante para atrair a

instalação de indústrias e despertar o interesse do mercado da construção civil, já que desta forma o investidor sente-se mais confiante e consegue fazer um planejamento melhor, uma projeção mais pre-cisa do seu negócio.

Cada cidade possui um órgão responsável por elaborar o projeto de lei do Plano Diretor. Entre as atividades estão a organização de reuniões nos bairros para fazer um levantamento das reais necessidades da população, a realização de estudos técnicos com a equipe da secretaria e um mapeamento do município. Todas as informações colhidas devem ser analisadas e apresentadas no projeto de construção do plano. Além disso, essa importante ferramenta de gestão estabelece ainda as áreas da cidade destinadas à instalação de indústrias, de comércio e as áreas restritas apenas a residências. Assim, fica muito mais fácil para quem pretende investir no desenvolvimento local e ainda melhor para escolher o lugar para viver com a qualidade de vida que sua família merece.

Da Redação

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A simplicidade é o último grau da sofisticação em seu projeto

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Já pensou em mudar toda a decoração da sua sala de jantar ou do seu quarto sem se desfazer daqueles móveis mais antigos? Você pode reaproveitá-los aplicando uma pintura decorativa e criar um ambiente mais sofisticado.

VeJa como dar VIda noVa aos móVeIs antIgos da sua casa

A pátina é uma das técnicas mais usadas para res-taurar móveis antigos e danificados, e é uma ótima opção para dar cara nova a qualquer ambiente. Essa pintura especial pode fazer pequenos lugares parecerem grandes, deixar locais escuros mais claros e ainda transformar superfícies lisas em textura (ou vice-versa), enfim, tornar o ambiente sempre mais aconchegante. A princípio, a técnica tinha como objetivo imitar o móvel antigo, valorizando alguns de seus aspectos característicos, como o desgaste das cores e as lascas. Hoje, a pátina conquistou a prefe-rência e admiração de quem gosta dos estilos mais modernos, com cores fortes na superfície trabalhada.

A escolha do objeto e do recurso a ser utilizado para restaurar o móvel depende do gosto de cada pessoa, mas o artista que fará a recuperação da peça pode dar aquela ajudinha. O profissional pode estudar o ambiente antes de começar a mexer no produto que será reformado, dar dicas de cores e sugerir a melhor técnica de pátina para o móvel. As variadas técnicas oferecem recursos que muita gente nem imagina e o efeito é surpreendente.

Da Redação

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Por ser um trabalho bastante arte-sanal e que demanda tempo, o custo da restauração de um móvel varia muito. A reforma de um con-junto de sala de jantar, composto por mesa e seis cadeiras, e que seja em linha reta, pode ficar entre 800 e 1000 reais, por exemplo, e demora de 10 a 15 dias para ficar pronto. O valor um pouco alto deve-se ao fato de ser um trabalho bem manual que exige bastante capricho e criatividade. Mas o re-sultado vale a pena!

É uma alternativa simples e aces-sível para valorizar aquele móvel antigo que ficou desgastado com o tempo e ainda aproveitar a exce-lente qualidade da madeira antiga, que não é mais encontrada com facilidade nas lojas hoje em dia. Pense nisso antes de descartar aquela escrivaninha antiga ou aquela cômoda do seu quarto que já perdeu o brilho com o passar do tempo!

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A construção sustentável propõe a solução de pro-blemas ambientais aliada ao conforto e à agilidade requerida no dia-a-dia e à economia.

As características de construções nesses moldes são:• Reaproveitamentodemateriais• Usoadequadoeracionalizadodaáguaeenergia• Tecnologiadebaixoimpacto• Aproveitamentodeenergiasolar• Usodeenergiaeólica,obtidapormeiodemoinhos de vento modernos• Usodemateriaiseco-friendly (amigo da ecologia), como bambu, palha, terra, pedra e outros materiais oriundos de demolições ou com certificações• Reduçãode60%doentulhooriginadodeobras• Reduçãode50%doesgotodespejadonosistema público• Manutençãode80%daáreaverde.

O setor de construção civil é o maior causador de impactos ambientais, já que cerca de 50% da vida do ser humano é passada dentro de uma edificação. Por isso mesmo, há um aumento nas construções sustentáveis, em condomínios e/ou ecovilas, onde há um planejamento das empreiteiras para uma nova tendência do mercado imobiliário, os cha-mados empreendimentos verdes. Muitos desses empreendimentos visam o selo Leed (Leadership in Energy and Environmental Design/ Liderança em Energia e Design Ambiental), criado por um grupo de empresários americanos preocupados com a questão ambiental e que pode aumentar em US$ 171,00 o metro quadrado de uma construção sustentável.

Essas construções verdes preveem medidores indivi-duais de água e gás em apartamentos e, em alguns projetos de ecovila, há a intenção de fazer com que seus moradores promovam uma comunidade sadia e integrada, com estímulo à redução de circulação de carros por meio de caronas, casas projetadas para atender ao número de membros de uma família, implantação de sistemas de água e esgoto próprios, horta comunitária, entre outros. Alguns condomínios procuram até obter uma certificação de origem americana, a Green Building, o que valoriza em até 20% o valor do imóvel.

A construção sustentável tem por objetivo evitar o desmatamento, respeitar o meio ambiente e promover a economia, sendo o ser humano o maior beneficiado, já que depende da natureza e pode ajudar a ela e a si mesmo ao construir casas, condomínios e edifícios com responsabilidade socioambiental.

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* Vanessa Villalta L. Roman é engenheira ambiental, sanitarista e de segurança do trabalho. Seu e-mail é: [email protected]

Soluções Ecológicas para EdificaçõesPor Vanessa Villalta L. Roman*

Morar num lugar que ofereça conforto, segurança e praticidade e trabalhar num local que fa-

voreça o deslocamento, a interação, a criatividade sempre foram questões fundamentais para o

ser humano. Ninguém gosta de estar num local onde há problemas de espaço, de energia, de

água. Sendo assim, a preocupação com construções sustentáveis tem aumentado significativa-

mente. Mas, o que se entende por construções sustentáveis?

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*Gustavo Barros

é analista de automação da Onvale,

mecatrônico e Analista de Sistemas

CREA 5062882544

[email protected]

cInema em casaPor Gustavo Barros*

A cada dia mais pessoas estão transformando suas salas de TV em pequenas salas de cinema, o que até pouco tempo era inacessível para a maioria da população. O grande desenvolvimento tecnológico da área trouxe consigo o barateamento e a diversificação dos equipamentos, tornando o home theater uma tecnologia acessível para os diferentes perfis de usuário. Com isso, é preciso conhecer bem as opções do mercado e o funcionamento do sistema para fazer a melhor escolha.

O termo “Home Theater” é usado para definir um conjunto de equipamentos eletrônicos, cuja finalidade é recriar em salas domésticas a experiência de assistir um filme no cinema. Esse conjunto geralmente é composto por caixas acústicas, subwoofer (tipo de caixa acústica responsável pela reprodução das frequências baixas), receiver (equipamento responsável pela distribuição do som nas caixas acústicas e pelo efeito de som surround) e do equipamento de reprodução de vídeo, seja ele um televisor ou um projetor com uma tela para projeção. Estes dois últimos itens são os grandes responsáveis por proporcionar ao espectador a sensação similar à do cinema.

O som surround recria um ambiente de áudio mais realista, dando a impressão de localização e movimento a quem assiste ao filme. Os formatos mais utilizados

atualmente são o 5.1, utilizando cinco caixas acústicas e um subwoofer, e o 7.1, que logicamente utiliza sete caixas acústicas e um subwoofer. A maior parte do som sai pelas caixas acústicas frontais, principalmente pela central que reproduz efeitos e diálogos com o auxílio das caixas laterais e traseiras, que são acionadas de acordo com o lado em que a ação ocorre.

O fator fundamental para o Home Theater é a imagem, tanto pelo tamanho quanto pela qualidade. Portanto, a fonte da imagem é determinante para o sistema. O padrão Blu-ray, que indiscutivelmente tem hoje a melhor qualidade de imagem do mercado (por ser de alta definição), ganhou força e conta agora com um grande número de títulos lançados sob essa nova plataforma, passando a dividir as prateleiras com o bom e velho DVD e figurando como seu substituto. A conexão utilizada também interfere diretamente na condição da imagem, sendo aconselhável utilizar cabos HDMI, digitais, no lugar dos analógicos RCA. Outra questão importante é a escolha entre o televisor comum e o projetor, cuja imagem passa a ser muito maior e com grande qualidade.

Com tantas possibilidades, cabe a cada um decidir o que lhe é mais adequado. Na dúvida, é bom procurar profissionais especializados que indicarão a melhor solução para cada caso.

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