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ANO II EDIÇÃO 05 / ABR - MAI - JUN / 2008 Impresso da Continental - Fábrica de Pneus de Camaçari Imagem meramente ilustrativa raio-x garotada na área Fábrica de Camaçari comemora 2 anos com filhos de colaboradores grande continental do brasil Empresa cresce no Brasil com aquisição da Siemens VDO. Tecnologia Continental e muito comprometimento são a garantia da qualidade dos pneus made in Bahia expansão Construção de armazém com 15 mil m² vai triplicar a capacidade de estoque.

Revista Continental do Brasil

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Revista 05 continental do brasil

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garotada na área Fábrica de Camaçari comemora 2 anos com filhos de colaboradores

grande continental do brasil Empresa cresce no Brasil com aquisição da Siemens VDO.

Tecnologia Continental e muito comprometimento são a garantia da qualidade dos pneus made in Bahia

expansão Construção de armazém com 15 mil m² vai triplicar a capacidade de estoque.

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sumário

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Um líder nunca pode esquecer a palavra-chave “nós”

big six /

retrô /

mundo conti /

31 Uma pequena amostra do que falam do grupo Continental Brasil

na mídia /

Qualidade nos mínimos detalhescapa /

editorial /

Desenvolvimento profissional: um processo a longo prazo

entre nós /

Ecocidadania

Na rota do crescimento, expansão em amazenagem

meio-ambiente /

infra-estrutura /

Grande Continental do Brasilmundo conti /

Fábrica abertaaniversário conti /

Antes era assim...Agora está muito melhor! tpm /

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entre nós

A Continental é uma empresa global em expansão.

Está no meio de uma curva de crescimento, exploran-

do novos negócios, desenvolvendo ainda mais a sua

experiência e buscando rentabilidade. Acontece que o

cenário da economia mundial está conturbado, o que

nos coloca em um momento de reflexão. Temos que

entender o momento que a Continental atravessa para

perceber a estratégia que teremos que adotar.

Os reflexos da economia mundial influenciam diretamente no momento em que a Continental está passando. Camaçari, é claro, não está fora dessa.

PENSANDOGLOBALMENTE,

AGINDO LOCALMENTE

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Por Pedro Carreira(Diretor Superintendente)

Hoje há uma forte recessão nos Estados Unidos. Numa perspectiva de economia global, consideramos que esta cri-se pode acabar se estendendo gradativamente à Europa. E o que isso significa para nós que produzimos pneus? Numa visão muito simplista, com a recessão as pessoas compram menos e, consequentemente, transporta-se menos, viaja-se menos, compra-se menos automóveis novos, podendo isto acabar por cair num ciclo.

Nós, que vivemos no Brasil, vemos este momento de longe, numa espécie de concha protetora. O consumo aqui está crescendo, o real está forte face ao dólar, o poder de com-pra da sociedade em geral tem aumentado, enfim, é definida uma situação muito boa para o Brasil. Somado a isso, a des-coberta de novas jazidas de petróleo pela Petrobrás traz uma maior segurança para a estabilidade econômica do país.

Contudo, não podemos nos esquecer que a nossa Fábrica existe originalmente para fornecer para o México e Estados Unidos. Por haver recessão e com o fato de que dólar está extremamente fraco, vender pneus para esses mercados pode não ser um bom negócio atualmente. Isso por que não pode-

mos desprezar o custo atual de produção do nosso pneu, pois sabemos que ainda não somos uma fábrica rentável.

Por tudo isso, precisamos ver com um olhar mais abran-gente o nosso negócio. O bom posicionamento da nossa Fábrica depende diretamente da alta eficácia e rentabili-dade. Precisamos, em todos os níveis, acionar a nossa “inteligência competitiva” e antecipar futuras tendências do mercado, fazendo o melhor em nosso setor, e não apenas reagir passivamente aos fatos. Isso significa, entre outras coisas, agir com foco no cliente, produzindo o que o cliente quer, se necessário aumentando a complexidade da Fabrica. Veja-se o caso de CVT – estamos a estudar o aumento da complexidade da produção de modo a es-tabelecer um portifólio de medidas maiores para ganhar mercado. Assim, fornecemos o que realmente faz falta, in-dependentemente do volumes envolvidos serem menores do que aquilo que estamos habituados.

O nosso empenho em fazer da fábrica de Camaçari uma das melhores do grupo, neste momento, é fundamental para al-cancemos o que projetamos para o nosso futuro próximo.

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Conti com VocêRevista da Continental - Fábrica de Pneus de Camaçari.Ano II, Edição 04 / 2008

Diretor Superintendente: Pedro Carreira. Gerente de Recursos Humanos: Kalil Nicioli.Jornalista Responsável e Editora Chefe: Aline Garrido (Mtb 2123). Editoração: Accessing. Fotos: : Aline Garrido, Adriana Souza, Accessing e Banco de Imagens da Continental AG Estagiária: Adriana Souza.

Tiragem: 1250 exemplares. Circulação interna.Colaboraram nesta edição: Cezar Bacciotti, Cristiane Vendrame (Várzea Paulista - SP), Flávia Hiller (Jundiaí - SP), Kalil Nicioli, Mônica Bezerra (Guarulhos - SP), Patrícia Mulinari (Ponta Grossa - PR) e Pedro Carreira.

Contatos: +55 71 3642 [email protected] / www.conti.com.br

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editorial

Esta é 5ª edição da Revista CCV, o que significa que estamos comemo-rando 1 ano de lançamento. Isso é motivo de orgulho para nós, pois se trata de um importante veículo de comunicação que está aberta à parti-cipação de todos os colaboradores, cujas contribuições têm sempre alta qualidade.

Qualidade que, aliás, é o tema central desta edição. A matéria de capa nos convida a conhecer o que é a Qualidade Continental nos mínimos de-talhes, esmiuçando os rigorosos padrões exigidos no processo produtivo de pneus. Assim, podemos ver o quanto cada um de nós é responsável pelo pneu que irá equipar os veículos de milhares de pessoas, juntamente com a equipe do Dept. de Qualidade. A exigência em relação à qualidade também se reflete na matéria sobre TPM, que nos traz dicas interessan-tíssimas de como podemos melhorar o nosso ambiente de trabalho e, por consequência, o próprio trabalho em si.

O aniversário de 2 anos da Conti Camaçari foi registrado pela alegria da visita de familiares dos empregados. Num clima de muita descontração, familiares puderam aprender sobre o processo de produção do pneu além de conhecer o local de trabalho de seus pais, mães, maridos ou esposas. Com certeza essa data vai ficar para a história da empresa.

Completam esta edição as matérias sobre Big Six, meio ambiente e ex-pansão da nossa fábrica pela construção do novo armazém e Você ainda poderá conferir como ficou distribuída a Continental pelo Brasil após a aquisição da Siemens VDO.

Boa leitura e um ótimo ano novo!

Por Kalil Nicioli (Gerente de Recursos Humanos)

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UM LÍDER NUNCA PODE ESQUECER A

PALAVRA-CHAVE “NÓS”

Por Cezar Bacciotti (Assessor de TI – Dept. Financeiro)

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A Liderança é uma das seis competências básicas que compõem o Big Six. No Grupo Continental, um líder é reconhecido quando:

Lidera com coragem;

Gere a sua área usando planejamento e objetivos claros;

Põe as “mãos na massa” quando está organizando, implementando ou executando as atividades;

Demonstra foco no cliente.

Big six

O Big Six reúne seis competências consideradas pelo Grupo Conti como fatores de sucesso: Liderança, Conhecimento, Aprendizado, Mu-dança, Visão e Interação.

deve ser considerado da equipe, e não da pessoa, individu-almente. Do mesmo modo, a confiança na capacidade de decisão da equipe é indispensável para que o gestor possa trabalhar visando a definição da missão e das diretrizes do grupo. A centralização pode ser muito nociva, por isso é bom “sair do caminho” e deixar a equipe trabalhar.

Valorizar a equipe, mostrar sempre que o resultado do grupo é mais importante do que o resultado individual e, em con-trapartida, preparar cada individuo para novos desafios e res-ponsabilidades é outra orientação importante.

O resultado de tudo isto é poder utilizar sempre a pala-vra “Nós”, começando com o comprometimento dentro da equipe e entendendo que somos parte de uma equipe maior, que é a Continental.

Em tempos de Internet e divulgação massiva de informações, está cada vez mais fácil ter acesso a muitos teóricos e con-ceitos de liderança – por isso, vou me concentrar nas orien-tações da Continental e falar sobre o meu entendimento de liderança, sobre como procuro aplicar essa competência na gestão da equipe do Setor de TI - Tecnologia da Informação.

O comprometimento da equipe com os resultados é a base do seu desenvolvimento, visando sempre um atendimento de qualidade com foco no cliente. É papel do líder mostrar os objetivos do trabalho do grupo, a direção em que todos devem trabalhar, para alcançar os resultados.

Os objetivos do grupo só serão alcançados se houver união. Manter a união da equipe, evitar competitividade negativa e saber interagir com as pessoas é fundamental para o sucesso coletivo.

Uma comunicação transparente permite que toda a equipe mos-tre suas idéias e metas, e isso é a base para outro valor importan-te, a motivação. Nenhum líder consegue motivar sem estar moti-vado, por isso precisa sempre manter e mostrar motivação.

O grupo que confia no seu líder sabe que ele vai sempre assumir as responsabilidades no caso de erros, pois o erro

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Continental Camaçari comemora 2 anos com visita de filhos de

colaboradores

FÁBRICA ABERTA

aniversário conti

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A viagem começou com a história da Continental no mun-do, seguida de muita informação sobre o processo de produção de pneus. Satisfeitas as curiosidades e estabe-lecidas as instruções de segurança, eles estavam prontos para embarcar na parte mais divertida do passeio. No Trenzinho Maria Fumaça, um grupo de 60 pessoas, entre filhos, esposas e pais de colaboradores, rumou para a área de produção de pneus da Conti em Camaçari. Pela primei-ra vez a Fábrica foi aberta à visita desse tipo.

A primeira visita teve um motivo especial – a comemora-ção de dois anos de aniversário da Fábrica de Pneus de Camaçari no dia 05 de abril de 2008. Uma forma de a empresa retribuir a dedicação de todos que contribuíram para o sucesso do empreendimento.

Sob a orientação de Chefes de Setor do Dept. de Pro-dução, o veículo deu uma volta na área externa da fá-brica. A visão panorâmica da manufatura começou no galpão de armazenamento de matérias-primas, no início do processo de produção do pneu. “Estou ansiosa! Co-nhecer tudo vai ajudar a entender o trabalho do meu marido, vou poder compartilhar o assunto com ele e ou-tras pessoas”, disse Carla Tatiane Santana, esposa de Luciano Santana, da Produção.

Dali o trenzinho seguiu passando pelas áreas de misturação, preparação de compostos e extrusão. Na vulcanização, o grupo pôde acompanhar a saída do pneu da prensa, saído de uma temperatura superior a 170º C, o que fez sucesso entre os pequenos visitantes: “A vulcanização foi a parte que

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eu mais gostei. Saiu até fumacinha!”, falou Ananda dos Santos, 10 anos, filha do supervisor de produção Nailson Santos. O pai acompa-nhou de perto a visita da filha: “Pra mim é uma realização poder mos-trar à minha filha o meu trabalho. Ela sempre me perguntava como era e hoje tem a oportunidade de estar aqui. É uma satisfação.”

O fim do tour, após 40 minutos de novidades e divertimento, foi na inspeção final e armazém do produto acabado. Patrícia Vitória da Silva, esposa de Antonio Marcos Maia, supervisor de manutenção, aprovou: “Gostei! Não tinha noção da imensidão da Fábrica. Sempre valorizei o trabalho do meu marido, agora valorizo muito mais”. A visita agra-dou também a Talita, de 6 anos, filha de Dilson Santana, da Qualida-de: “Eu vi todas as partes, mas eu gostei mais do passeio no trem!”

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“Eu vi todas as partes, mas eu gostei mais do passeio no trem!”

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QUALIDADE NOS MÍNIMOS DETALHES

Tecnologia Continental e muito comprometimento são

garantia de qualidade dos pneus Made in Bahia

Garantir a qualidade não é uma tarefa fácil. Para chegar

até a estrada com ótimas condições de desempenho, o

pneu produzido na Continental percorre um longo caminho.

Esse percurso é acompanhado de perto por profissionais

que orientam o processo de fabricação e asseguram um

produto com qualidade reconhecida em todo o mundo.

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Desde a conquista da certificação ISO/ TS 16949:2002 (vide quadro), adotar ferramentas voltadas para melhorar a qualidade e manter os padrões exigidos se tornou meta prioritária na Fábrica.

O pneu é um produto de alta complexidade tecnológica, com combinação de mais de 10 compostos de borracha e aditivos químicos. Por isso, o controle é detalhado e está presente do início ao fim do processo de produção. A co-meçar pelas matérias-primas que compõem o pneu, como o negro-de-fumo, a sílica, borrachas naturais e sintéticas, cordas têxteis e metálicas.

Os fornecedores desses produtos são avaliados minuciosa-mente. “Seguimos um critério rigoroso. Primeiro analisamos a especificação do produto. Depois, testamos amostras no laboratório central em Hannover. Aprovada a amostra, parti-mos para a auditoria da empresa, na qual observamos tudo, como cadeia de suprimentos, manutencão, política de RH, segurança no trabalho, logística, finanças e vários outros fa-tores. Outra etapa importante é o acompanhamento de tes-te industrial com um lote experimental do produto”, explica Raymundo Kolbe, Assessor de Compras América Latina.

Escolhidas as matérias-primas, olhos atentos verificam os compostos preparados na misturação, etapa na qual uma complexa operação é cumprida. Dependendo do tipo de pneu ou componente, as operações e aditivos vão variando até que se obtenham as propriedades exigidas do material.

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”Nosso foco é adotar procedimentos que integrem a equipe e permitam um trabalho multidisciplinar. Só assim contem-plamos todas as áreas envolvidas no processo e a chan-ce de resultados não satisfatórios reduz bastante”, explica Carlos Bernabe, gerente de Qualidade.

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As propriedades físicas do composto são avaliadas em la-boratório. Amostras são submetidas a condições de tem-peratura iguais às do processo de vulcanização. O resulta-do é comparado com o que se determinou como padrão ideal de qualidade. Depois entram em ação máquinas que atuam sobre a amostra e medem, por exemplo, a resis-tência e a elasticidade do material. “Após vulcanizada, a amostra passa por um processo natural de resfriamento que dura 16 horas. É levada para a máquina de tensão e é esticada até o rompimento”, explica Marcelo Muniz, responsável pelo laboratório.

No teste dos fios metálicos que compõem a estrutura do pneu é medida a capacidade de adesão do metal ao com-posto de borracha. Na prensa, é realizada a adesão do fio à borracha; depois um equipamento, que atua como um alicate, puxa o fio e identifica o poder de adesão.

Outro exemplo são os pisos. Por ser o elemento que man-tém os pneus em contato com a estrada, as propriedades

do piso devem ser altamente adequadas, sem falhas. É o piso que vai garantir a segurança do usuário, pois é respon-sável pela aderência, durabilidade e resistência ao rolamen-to. Na verdade, a área de contato entre o pneu e a estrada é pequena, do tamanho de um cartão postal.

Apenas uma área minúscula para suportar tanta responsabi-lidade exige consistência. Um bom piso só é possível a partir de um composto denso e compacto. Para isso, o operador faz a reometria rápida, onde visualmente é feita a avaliação da parte. Caso sejam observadas falhas ou deformidades, segue para a reometria lenta. Em laboratório, é medida a quantidade de enxofre que, se usado em quantidade insuficiente, tira a ri-gidez do composto. “Um piso de qualidade tem peso, largura média de 190 mm, para pneus de passeio, e espessura de acordo com parâmetros estabelecidos pela especificação da central de Hannover”, reforça Bernabe.

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“Cada ingrediente tem um papel fundamental para um bom resultado final”, diz Alex Araújo, Coord. de Siste-mas da Qualidade.

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ISO/ TS 16949:2002

O atestado de bom funcionamento e durabilidade dos pneus Continental fabri-cados em Camaçari, assim como o bom desempenho do Sistema de Gestão da Qualidade, têm reconhecimento oficial.

Em junho de 2007, a Fábrica recebeu a certificação na norma ISO/ TS 16949:2002. Voltada para empresas de produtos automotivos, a certificação é concedida por um órgão internacional. A auditoria de manutenção da cer-tificação já foi feita este ano, e a aprovação foi mantida, com oportunidades de melhorias que sempre surgem para indicar os rumos de uma produção cada vez mais eficiente.

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Treinamento constante para a melhoria contínua

Assim como na extrusão de pisos, o mesmo acontece na produção de outros componentes: inner liner, tela têxtil, ta-lão, cunhas, breaker ou paredes – em todas as partes do pneu está o olho atento do Dept. de Qualidade, que conta com 36 colaboradores. Entre eles estão os técnicos de ins-peção da qualidade, que recebem um treinamento especial sobre propriedades da borracha, como densidade, visco-sidade, elasticidade, resistência. O inspetor aprende sobre cada parte do pneu e deve saber a importância de cada uma para o resultado final. Assim é possível identificar pos-síveis desvios de padrão.

“O colaborador da área da qualidade tem que viver em trei-namento constante. Ele deve ajudar a produção a desenvol-ver um produto dentro das especificações. É um represen-tante do cliente no chão da fábrica”, explica Bernabe. Outro aspecto importante para realizar a tarefa com eficiência é o tempo médio para resolver um problema. “Uma boa equipe deve achar a solução em até oito horas, tempo médio entre a troca de turnos”, diz Bernabe.

Controlar a qualidade de cada componente do pneu é fun-damental para controlar o scrap, o resíduo da produção. Afi-nal, gera muito menos impacto descartar um lote de talões do que ter que descartar todo um lote de pneus vulcaniza-dos com talões defeituosos.

Prova de fogo

Passada a vulcanização, o pneu encontra a sua verdadeira prova de fogo: a inspeção final.

Na inspeção final são feitas inspeções visuais e dimen-sionais. Na avaliação visual é verificado se o pneu está aparentemente de acordo com as normas e previsões. Além disto o pneu passa ainda pela máquina de uniformi-dade e pelo raio-x.

“Não é possível identificar visualmente problemas como descentragem dos breakers ou cordas espaçadas, por exemplo”, explica Alex.

A análise dimensional do pneu é feita na estação de uni-formidade. Aqui é possível checar a distribuição de mas-sas no perímetro do pneu (diâmetro e largura), a simetria em relação aos três eixos e a uniformidade das proprieda-des, ou seja, do balanceamento e variação de forças ra-diais e laterais exercidas quando o pneu está submetido a uma determinada carga.

Depois disso, um exame de raio-X identifica o posicio-namento dos componentes individuais. Passando sem problemas, o pneu está aprovado para ir ao mercado e pronto para rodar. O processo não pára por aí! Os clientes também colaboram para a manutenção da qualidade Con-tinental. Depois de estar nas ruas e estradas, um setor fica encarregado de detectar e sanar problemas apontados por clientes. Aldemir Torres, técnico de produto, coordena um time multidisciplinar de avaliação. A partir de informações recebidas do escritório de vendas (São Paulo), é traçada uma linha de investigação para diagnóstico e solução da causa raiz do problema.

“A produção e o envio do produto são interrompidos até que tudo seja sanado. Assim evitamos imedia-tamente que um possível equívoco se espalhe”, diz.

Além de ser desafiador, garantir excelência na fabricação exige uma atitude responsável, comprometida e constante. “Qualidade se conquista a cada dia e no local da produção, não dentro de salas e escritórios”, explica Carlos Bernabe, inspirado na filosofia “vá e veja”. “É um processo de melhoria contínua e participação no processo que garante resultados na busca por excelência”, conclui.

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Ninguém pode negar que o bem-estar no local de trabalho é

um forte estimulante para a boa produtividade. E a vontade

de tornar a área de trabalho mais organizada e limpa foi uma

verdadeira febre na Fábrica de Camaçari! Inspiradas pelas

limpezas conduzidas pela Coordenação de TPM (Manuten-

ção Produtiva Total), várias turmas se mobilizaram para fazer

uma grande faxina nas suas áreas.

Inspirados pela

metodologia japonesa

do 5S, colaboradores da

Continental organizam e

transformam o ambiente

de trabalho.

tpm

ANTES ERA ASSIM...

AGORA ESTÁ MUITO MELHOR!

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O TPM é uma ferramenta de gestão com oito pilares. As ações iniciais são baseadas no método 5S (veja quadro). Os setores são arrumados para evitar desperdício e, a partir da organização, limpeza e manutenção, o que se pretende é melhorar os índices de produtividade e garantir melho-res condições de trabalho. “O foco é na ação do operador sobre o seu equipamento. Manter limpo, organizado, sem

quebrar”, reforça Franklin Santos, Coord. de TPM da fábrica.

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Para Jamilson Brito, operador que também contribuiu na aplicação do 5S, o que vale mesmo é incentivar os cole-gas a seguirem o bom exemplo. “Ver as pessoas reconhe-cendo a iniciativa e seguindo o exemplo é muito gratifican-te”, disse Jamilson.

A empreitada começou oficialmente na misturação, no iní-cio do ano, e em seguida na construção - CVT. “Sugeri que todos colocassem a mão na massa para dar um upgrade em nossa área. Claro que nada funcionaria sem a colabo-ração da toda a turma D, tanto da vulcanização quanto da inspeção final CVT”, disse Fábio Gualberto, supervisor da vulcanização CVT e um dos mobilizadores do mutirão.

A limpeza nas máquinas inspectomat’s veio em seguida, tendo como incentivador Clebson Dantas, supervisor: “Trabalhar num local saudável e limpo faz toda a diferença. Particularmente acho que todos deveriam absorver esse bom exemplo e manter o ambiente limpo fazendo aqui o que se faz em casa”.

AGORA ESTÁ MUITO MELHOR!

Afinal, o que é o 5S?

O 5S é uma metodologia utilizada para melho-rar a organização dos ambientes de trabalho, a partir da mudança de atitude. Torna os pro-cessos mais eficientes, melhora o bem-estar e contribui para a redução do desperdício. Foi desenvolvido no Japão, após a II Guerra Mun-dial. A sigla vem de cinco palavras do idioma japonês, iniciadas com a letra “S”:

Seiri: Senso de Utilização Seiton: Senso de Organização Seisou: Senso de LimpezaSeiketsu: Senso de Saúde ou Melhoria ContínuaShitsuke: Senso de Autodisciplina

Turma D (vulcanização e inspeção final) e Engenharia 2 são exemplos do 5S voluntário.

Page 22: Revista Continental do Brasil

meio ambiente

ECOCIDADANIAConheça duas ações

verdes da Fábrica de

Camaçari: Programa de

Educação Ambiental e

viveiro de plantas.

Educação ambiental começa em casa. Não adianta enten-

der e saber que desperdiçar água é um prejuízo para a natu-

reza, ou que reciclar é a melhor forma de evitar o descarte de

resíduos em rios e lagos, se essa sabedoria não é aplicada

nas ações do dia-a-dia. “São pequenos gestos que produ-

zem um resultado fundamental para a preservação do meio

ambiente”, explica Sandra Santana, engenheira ambiental.

Page 23: Revista Continental do Brasil

Criando raízes As fases da planta no viveiro

1. Semeadura

É aqui que tudo começa. As sementes miúdas são

semeadas em berçários. Para sementes maio-

res, o plantio é feito diretamente em saquinhos.

2. Germinação

Algumas espécies germinam em poucos dias,

outras demoram meses. Nessa fase o grau de

insolação é fundamental – dar sombra ou muito

sol, a depender da necessidade de cada planta.

3. Transferência para saquinhos:

Quando as pequenas mudas do berçário atingem

uns cinco centímetros de altura, são retiradas

com cuidado para não quebrar a raiz e transferi-

das para os saquinhos. Os saquinhos contêm um

substrato (mistura de terra com adubo orgânico e

areia). Daí, ficam no viveiro recebendo cuidados

diários, como regas duas vezes por dia.

4. Plantio definitivo

Ao chegar ao tamanho adequado as mudas

são transportadas e plantadas nos locais de-

finitivos. A escolha do lugar é planejada con-

forme estética, profundidade e tipo do solo,

exposição ao sol e ao vento.

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O programa de educação ambiental da Continental vai dire-to à raiz do problema. Através de um treinamento pautado nas normas para certificação ISO 14001, colaboradores de toda a Fábrica recebem instruções para um comportamento ambientalmente saudável – seja ele em casa ou no trabalho. “É uma iniciativa da empresa, não só pelo reconhecimento de uma atividade ambientalmente sustentável, mas por uma questão de responsabilidade sobre os impactos das ações no meio ambiente”, explica Marcelo Oliveira, assessor de SSMA.

O treinamento inclui dinâmicas, aulas expositivas e apresenta-ção dos resíduos gerados na Fábrica, para o colaborador sair consciente do que cada um pode fazer e minimizar impac-tos na natureza – o grande exemplo é a coleta seletiva. “Às vezes não paramos pra pensar no tempo de decomposição de um resíduo. Essa preocupação ainda é ‘verde’ no Brasil e esses programas servem de alerta e lembrete”, diz Sandra.

Verde Conti

Só em 2007 foram produzidas, no viveiro próprio da fábrica, 4.300 mudas utilizadas no paisagismo da fábrica. “É uma alternativa sustentável de produção de mudas de espécies nativas que vêm contribuindo com a melhoria da qualidade ambiental da fábrica através da arborização e paisagismo”, reforça Sandra Santana.

Hoje são produzidas 1.000 plantinhas por mês, espécies como seringueira, mussaenda, graxas, pingo de ouro, ixória rei, onze horas, ixória vermelha e ixória amarela.

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Construção de armazém com 15

mil m² vai triplicar a capacidade

de estoque, garantindo mais

segurança ao cliente.

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infra-estrutura

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Desde o primeiro pneu de teste, um ContiEcoContact 3 fabri-

cado em novembro de 2005, projetos de ampliação e cres-

cimento da produção fazem parte dos planos da Continental

Camaçari. Hoje, com a capacidade instalada de produção de

18 mil pneus PLT por dia, a fábrica está construindo um novo

armazém de produto acabado, que deverá ficar pronto até

o final de 2008. O prédio ocupa uma área de 15 mil m² e

representa um investimento de R$ 28 milhões em obras civis,

instalações e máquinas.

Com o novo espaço, a capacidade de armazenamento de

pneus de carro de passeio, que hoje é de 80 mil pneus, deve

chegar a 270 mil. O armazém vai possibilitar a criação um es-

toque de segurança:

O depósito foi projetado para atender à demanda

de produção atual da fábrica. A partir daí foram de-

finidos o layout do prédio, a altura para acomoda-

ção dos paletes e a logística de carregamento e

trânsito dos caminhões. A fábrica investiu em um

layout apropriado para dinamizar ainda mais a dis-

tribuição. “Um dos destaques é uma esteira de seis

metros de altura fazendo a ligação entre a inspeção

final e o armazém”, explica José Roberto de Almei-

da, engenheiro do setor de Utilidades e responsá-

vel pela obra.

A construção já está em pleno vapor. Seguindo o

padrão estético, toda a estrutura do galpão será si-

milar à já existente na Continental. Na obra, traba-

lham 170 funcionários da construtora terceirizada,

que nos três meses finais de construção devem so-

mar 350 pessoas. cont

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“Teremos um estoque reserva que garante maior segu-

rança na entrega do produto ao cliente, seja no merca-

do de reposição ou de equipamento original”, explica

Judison Lopes, gerente de Operações em Camaçari.

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GRANDECONTINENTAL DO BRASIL LTDA13 unidades em cinco estados (três escritórios e 10 unidades produtivas), um total de 5,3 mil colaboradores e um grande futuro pela frente: este é o atual retrato da Continental Produtos Automotivos no Brasil. Com a aquisição da Siemens VDO em 2007, a presença da em-presa se expande e se fortalece no mundo inteiro, inclusive no Brasil, onde a Continental já está presente desde 1997. “Com o exper-tise e portfólio de produtos da nova Conti-nental buscaremos crescer ainda mais. Para isso, confiamos no know-how, criatividade e comprometimento dos nossos colaborado-res – os quais representam o maior bem da empresa.”, diz Manfred Wennemer, CEO do Grupo Continental.

Produtos diversificados e a liderança descen-tralizada de cada divisão operacional garan-tem os resultados e a rentabilidade sustentá-vel da Continental. Com a nova configuração resultante da aquisição da Siemens VDO, o desenho da organização da corporação pas-sou de quatro divisões (CAS, PLT, CVT e Con-titech) para seis divisões (vide box na pág. 29).

Unidades autônomas,

mas guiadas por uma

única diretriz garantem a

versatilidade e o sucesso

da Continental, no Brasil

e no mundo.

Por Aline Garrido (Camaçari - BA)

e Flávia Hiller (Jundiaí - SP)

Colaboração Cristiane Vendrame

(Várzea Paulista - SP)

Mônica Bezerra (Guarulhos - SP)

e Patrícia Mulinari (Ponta Grossa - PR)

Jundiaí (SP) | Fundada em 1997

É a área de operações comerciais de

pneus que atua, além do Brasil, com ex-

portação no mercado da América Latina

(exceto México). São 44 colaboradores.

No Brasil conta com cerca de 450 pon-

tos de venda espalhados por todo o país,

incluindo as redes autorizadas Volkswa-

gen, Ford, Renault, Audi e BMW, inte-

grando o seu programa de venda direta.

Várzea Paulista (SP) | Funda-

da em 1969 - Continental desde 1998

Fabricante de freios e chassis, a unidade

emprega cerca de 1,5 mil funcionários.

Entre os produtos, servo freio, freio dian-

teiro a disco, válvulas de freio, duo servo

tambor, freio tambor e cilindros mestre

duplo. A fábrica tem área construída de

29.600 m² e área total de 116.300 m².

Page 27: Revista Continental do Brasil

Camaçari (BA) | Fundada em 2004 – Inauguração em 20061054 colaboradores atuam em duas linhas de produção de pneus: PLT (pneus para carros de passeio) e CVT (pneus para veículos industriais, caminhões e ônibus). Área constru-ída de 115.000 m² e área total de 823.300 m².

Barueri (SP) | Fundada em 2005 Continental desde 2007

É uma unidade focada no mercado

de reposição dos produtos VDO,

ATE, Frota e Telemática. Além dis-

so também há fabricação de outros

produtos, tais como rodoar, instru-

mentos, sensores de nível de com-

bustível e redutores. São 138 cola-

boradores. Área construída de 4.307

m² e área total de 4.971 m².

Ponta Grossa (PR) Fundada em 1999Os produtos e o know-how da Con-tiTech contribuem na fabricação de automóveis em muitas outras indús-trias. No Brasil, correias sincroniza-doras, correias Multi-V e V para acio-namento de acessórios, tubos para direção hidráulica e ar condiciona-do, bem como coxins para motores, câmbio e suspensão, e ainda borra-chas de vedação para sistemas de freios. São 288 colaboradores atu-ando em uma fábrica de 14.000 m² (área total de 270.000 m²).

Guarulhos (SP) | Fundada em 1959 – Continental desde 2007

A fábrica de Guarulhos tem 1144 co-

laboradores e os principais produtos

são: Clusters, Tacógrafos, Unidade de

controle de ventilação e arrefecimento,

ECU, Interruptores, Immobilizer e Relês

eletrônicos. Área construída de 17.600

m² e área total de 20.000 m².

São Bernardo do Campo (SP) Fundada em 2007Fornecedora interna da fábrica da Ford, a unidade tem 33 colaboradores traba-lhando na construção de Cockpits de ve-ículos. Área construída/total de 4.200 m².

Resende (RJ) | Fundada em 1996 – Continental desde 2007A unidade de Resende tem 315 colabo-radores e trabalha na integração e mon-tagem da cabine de caminhões, sendo fornecedora interna na fábrica da Volkswa-gen. Área construída/total de 7.300 m².

Manaus (AM) | Fundada em 2006 – Continental desde 2007Tem como principais produtos auto-rádios/CD MP3 player e sistemas de gerenciamento e rastreamento de frotas. São 166 colaboradores. Área construída de 4.100 m² e área total de 11.000 m².

São Paulo (SP) | Fundada em 2005 – Continental desde 2007Escritório de vendas da Contitech, conta com 10 colaboradores que atuam em escritório de 156 m².

Salto (SP) | Fundada em 1988Continental desde 2007Tem 444 colaboradores atuando na pro-dução de Sensores, Corpo de borboleta e Injeção Plástica. Área construída de 13.500 m² e área total de 40.000 m².

Gravataí (RS) | Fundada em 1999 Continental desde 2007Fabrica em média 820 cockpits por dia e conta com 44 colaboradores. É fornece-dora interna na fábrica da GM, ocupando uma área construída/total de 4.700 m².

Campinas (SP) | Fundada em 2005 – Continental desde 200715 colaboradores atuam no escritório de Campinas, com vendas e almoxarifado de sistemas de freios hidráulicos para veículos comerciais. Ocupa área de 2.500 m².

Page 28: Revista Continental do Brasil

História da Conti no Brasil

Da importação de pneus até o início da produção no Bra-sil foram quase dez anos de muito trabalho e de muito empenho para colocar a Continental em condições de competir com concorrentes tradicionais já instalados e produzindo no país há anos.

Em 1997, a Continental resolveu investir na América Latina e fundou a primeira unidade do grupo no Brasil – o escritório de Operações Comerciais, localizado em Jundiaí (SP). As-sim começou a chegar ao consumidor brasileiro os pneus de tecnologia alemã, reconhecidos internacionalmente por sua qualidade e tecnologia de ponta. Na época, a marca já tinha o aval de ser equipamento de série de veículos impor-tados de primeira linha, como Porsche, BMW, Mercedes-Benz, Audi, entre outros.

No ano seguinte, em 1998, foi implantada a unidade de Várzea Paulista (SP), após a aquisição da fábrica da ITT Automotive Brake & Chassis da ITT Industries Inc., EUA.

mundo conti

A unidade de Várzea Paulista é fornecedora das principais montadoras do Brasil.

Mais um ano se passou e em 1999 foi a vez da fábrica Con-tiTech, em Ponta Grossa, Paraná. A ContiTech fornece uma série de produtos é tem um vasto expertise em tecnologias de borracha e de material sintético.

Quase 10 anos depois, firmando o compromisso da empresa em investir e se desenvolver no Brasil, é instalada a Fábrica de Pneus de Camaçari, cuja inauguração foi em 2006, para a produção de pneus PLT (pneus para carros de passeio) e CVT (pneus para veículos industriais, caminhões e ônibus).

Em 2007 temos a aquisição da Siemens VDO, marca con-sagrada no mercado de eletrônica automotiva, que acres-centa mais 6 unidades ao grupo brasileiro da Conti, au-mentando o portifólio de produtos e agregando o trabalho de mais 2545 colaboradores.

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A missão dessa divisão é “Acidente Zero” – ela busca a integração dos dispositivos ativos e passivos de segurança, para proporcionar ao motorista uma direção segura.

Tornar os powertrains ainda mais econômicos e ecologicamente sustentáveis, sem comprome-ter o prazer de dirigir é o objetivo desta divisão. Com produtos inovadores, busca a mobilidade sem emissões nocivas ao meio ambiente.

“Sempre por dentro” é o lema da divisão In-terior, que busca manter o cliente melhor co-nectado com dispositivos do automóvel, com melhores conexões e por menores custos. Considerada gestora do fluxo de informação entre veículos, condutores e passageiros.

“Sempre por dentro” é o lema da divisão In-terior, que busca manter o cliente melhor co-nectado com dispositivos do automóvel, com melhores conexões e por menores custos. Considerada gestora do fluxo de informação entre veículos, condutores e passageiros.

ecnologia de ponta, alta durabilidade e ótima resistência garantem o sucesso dos pneus para caminhões, veículos industriais e ônibus feitos pela Continental e marcas associadas. Produtos inovadores e soluções úteis que aju-dam a movimentar a economia.

É a líder do mercado em tecnologia de borracha e material sintético (exceto mercado de pneus). Desenvolve e produz soluções high-tech para as indústrias automobilística, ferroviária, de constru-ção mecânica, mineira e de impressão.

- Sistemas de freios eletrônicos (EBS).- Sistemas de freios hidráulicos (HBS).- Sensorics.- Dispositivos de segurança passiva e e ADAS (Advanced Driver Assistance Systems).- Componentes de Chassis.

- Sistemas a Gasolina e Diesel.- Sistemas de transmissão.- Eletrônica.- Sensores.- Actuators, Motor Drives & Fuel Suppy- Sistemas de Direção Híbrida e Elétrica.

- Body & Security.- Conectividade.- Veículos Comerciais & Pós-venda.- Instrumentação e displays.- Módulos de Interiores.- Multimídia.

- Equipamento Original.- Equipamento de Reposição Europa.- Equipamento de Reposição Américas.- Equipamento de Reposição Ásia.- Pneus para veículos de duas rodas.

- Equipamento Original.- Equipamento de Reposição Europa.- Equipamento de Reposição Américas.- Equipamento de Reposição Ásia.- Pneus industriais.

- Sistemas de refrigeração.- Grupo Benecke-Kaliko- Grupo de Correias.- Elastômeros.- Tecnologia de fluidos.- Grupo de Sistemas de Transmissão de força.- Controle de Vibração.

DiViSõES COrPOrATiVAS E SuAS rESPECTiVAS uniDADES DE nEGóCiO

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Page 30: Revista Continental do Brasil

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Mais uma vez o Grupo Continental apresenta um desempe-nho excelente e se posiciona como quinto maior fornecedor de produtos e serviços automotivos do mundo. As vendas mundiais do Grupo Continental evoluíram 7,2%, atingindo 15,960 bilhões de Euros. O resultado operacional cresceu em 237,9 milhões de euros, um au-mento de 14,9% em comparação ao obtido em 2006, chegando aos 1,839 bilhões.Com a aquisição da Siemens VDO, a expectativa é que em 2008 o total das vendas do grup chegue a 26,4 bilhões de Euros.

Desempenho financeiro do grupo Conti é recorde pelo sexto ano consecutivo

Resultados de 2007

CSEasy Pneu industrial conquista prêmio internacional de design

O CSEasy, inovadora solução da Continental para o segmen-to de pneus industriais, conquistou o prestigiado prêmio “Ar-chie”, da instituição britânica Fork Lift Truck Association (FTLA).Lançado em 2007 no mercado, o CSEasy é o único sistema disponível a possibilitar a troca do pneu com a roda mon-tada na própria empilhadeira, sem a necessidade de uma prensa, trazendo diversos benefícios para os seus usuários. Uma das grandes vantagens do sistema é a substancial redução do custo de propriedade em relação aos supere-lásticos convencionais. Sua vida útil é maior e ele também oferece menor resistência a rolamento. O consumo de ener-gia é, portanto, menor, assim como as emissões de CO2.

Os pneus auto-selantes são realidade na Continental. Com a tecnologia ContiSeal, o veículo continuar a ro-dar mesmo depois do pneus ter sido perfurado por um corpo estranho, como parafuso ou prego. Uma pelícu-la protetora no interior do pneu sela imediatamente o buraco causado pela perfuração, impedindo completa-mente a saída do ar.O processo funciona em quase todos os furos causados por objetos de até 5 milímetros de diâmetro, que repre-sentam cerca de 85% dos danos causados aos pneus.

Nova tecnologia Continental impede a perda de ar no pneu perfurado.

ContiSeal

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na mídia

Uma pequena amostra do que falam do grupo Continental

no Brasil

Correio Brasiliense, 03.07

Correio da Bahia, 18.4.08

Gazeta Mercantil, 04.12.07

Jornal Autodata, 04.12.07

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Page 32: Revista Continental do Brasil

O pneumático extra-grande lançado pela Continental em 1921 substituiu gradualmente o pneu de borracha sólida.