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Revista da Ciadade Edição 24

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4 REVISTA DA CIDADE Dezembro 2011

EXPEDIENTE

Jornalista ResponsávelRoberto Espíndola - Mtb 6308

ColaboradoresRogério NaccacheJordelino de Paula

Bertô CurareVera Lúcia Vasconcelos

Leninha VianaJosé Benedito Gonçalves Pinto

Percival Rangel

FotosBento Costa

Gianni D’AngeloGustavo Grunewald

J.C.CurtisJosé Mário Souza - High-Fly

Lú Palmeira

Capa Produção

R.Espíndola & AssociadosProdução gráfica e diagramação

Fabíola L. EspindolaDepartamento Comercial

Luiza GarcezPublicação e ImpressãoDigital Graf Press Ltda.

CNPJ 05.95.821/0001- 72Rua Mario Valério Camargo 127

Cep: 12230-089 São José dos Campos/SP

Escritório em CaraguatatubaR. Ostiano Sandeville 180 – Centro

Cep: 11.660-040 Tel.: 12.3882-4596

E-mail: revistacaraguatatuba @ gmail. com

Para receber uma assinatura online da Revista da Cidade Caraguatatuba mande

uma mensagem para: revistacaraguatatuba@ gmail.com

Revista da Cidade - CaraguatatubaAno IV - Número 24

Novembro/Dezembro2011

Bacalhau

Índice2012

A ESPERANÇA DE DIAS MELHORES

16

26

32 Ao lado de todo homem de sucesso existe sempre uma

Grande Mulher

Dormir bem é fundamental

Natalseu significado religioso

Um retrospecto da situação do pla-neta e as previões para o novo ano

A importância do sono na recuperação do organismo

O que representa o Natal aos adptos das religiões

08

A história do peixe mais consumido em todo o mundo42

11Os fatos que marcaram a vida da cidade

conteceuA

36

Nobre e saboroso

49Um roteiro de boas compras e serviçosEncontre Aqui

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5REVISTA DA CIDADEDezembro 2011

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6 REVISTA DA CIDADE Dezembro 2011

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7REVISTA DA CIDADEDezembro 2011

E DE NOVO É DEZEMBRO

Ao longo dos anos, temos usado com frequência esta frase para indicar o fim de um período do calendário. Tempo não só para estabelecer projetos

e previsões otimistas para o futuro, mas também, e principalmente, fazer um balanço do passado, corrigindo e evitando a repetição de erros, desgastes emocionais, sofrimentos e até mesmo tragédias.

Neste momento, quando se fazem previsões otimistas em excesso, baseadas em calendários de outras culturas, em posicionamentos astrológicos, adivinhações sensit ivas e outros recursos que se dizem sobrenaturais; me vem à memória o comportamento da avestruz, que enfia a cabeça no buraco para não ver o perigo iminente.

De certa forma, estamos inovando, pela abordagem que estamos fazendo do novo período que se inicia em nosso calendário. Somos otimistas por natureza. Acreditamos, sobretudo, na Força e na Proteção Divina, mas entendemos que devemos fazer nossa parte e não podemos ficar à espera do fato consumado para lamentar os acontecimentos.

Uma simples observação revela que as consequências, das alterações climáticas e da dinâmica da própria vida no planeta,

Roberto Espíndola

a cada ano, se tornam mais dramáticas, ceifando vidas e causando destruições de proporções cada vez maiores. Não existe uma razão, existe uma conjunção de fatores que precisam ser encarados com seriedade e até mesmo sacrifícios. São ações gigantescas, que vão exigir a participação de todos tendo à frente lideranças políticas ou não.

Lamentavelmente TODOS os líderes só possuem visão de curto prazo, que lhe renda dividendos enquanto desfrutam do poder ou de popularidade, esquecendo-se que o amanhã, em termos universais, alcança várias gerações.

E aqui se sintetiza a filosofia de nossa visão.

O que pode fazer uma insignificante publicação de uma cidadezinha do interior, de um país chamado Brasil, para contribuir diante de um problema de proporções colossais como é a vida na Terra? A sua parte por mais insignificante que seja. Sem a molécula não existiria o todo.

Vamos falar, movimentar, ajudar a formar opiniões, conscientizar, modificar comportamentos, alertar, sugerir ações, cobrar, discutir, mudar, alijar do poder aqueles que “não estão nem aí”, enfim, dar vida à idéia de que se torna necessária uma postura diferente em relação à vida no planeta Terra, em termos físicos e sociais.

Só assim poderemos ter um Feliz Ano Novo.

nossa palavra

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8 REVISTA DA CIDADE Os Sabores de CaraguáJunho 2011

“NA VIDA JÁ ESTIVE NO FUNDO DO POÇO”

É possível dar a volta por cima? Controlar o vício, viver com dignidade, constituir família e ser social-mente aceito e res-

peitado?Muitos tentam e não conseguem. Geralmente quem ingressa no

mundo das drogas encontra grande

dificuldade em se reequilibrar. Na maioria das vezes o vício é um caminho sem volta, que começa na juventude e atinge milhões de pes-soas em todo o mundo. Nesta entrevista, com muita

coragem, visando alertar princi-palmente os mais jovens e apoiar os que buscam uma saída, Tarcisio Matheus fala de suas experiências.

Foto: Adilson Felix

REVISTA DA CIDADE8 REVISTA DA CIDADE Dezembro 2011

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9REVISTA DA CIDADEDezembro 2011

Seu nome é Tarcisio Matheus. Comunicador por vocação e profissão, apresentador regional de programas de televisão, controvertido, conhecido e querido por sua garra obstinada

para conseguir o que quer e seu jeito descontraído de encarar a vida.

Sua história, mudando o que deve ser mudado, é a mesma de centenas, talvez milhares de jovens de origem humilde, que foram à luta para conquistar um lugar ao sol, com ao sonho do estrelato, e, aos 42 anos, continua perseguindo seu objetivo e pretende alcançar muito mais.

Primeiro, sonhou ser jogador de futebol famoso e bem sucedido, craque internacional, colhendo os aplausos dos torcedores em todo o mundo, talvez assim como Zico, Raí ou Tita, quem sabe?

Paulistano, que posteriormente mudou-se para Santos, ainda menino treinou em vários clubes, conseguindo ser o artilheiro do time em sua categoria.

Por problemas familiares, sem contar com a ajuda paterna, visto que seus pais eram separados, para ajudar sua mãe com a saúde debilitada no sustento da casa, teve que abandonar a meta de sua vida e mudar de rumo.

Foi atrás de emprego e encarou o que apareceu. Trabalhou como copeiro e balconista em uma padaria, escriturário em um banco, promotor e supervisor de vendas, entre outras atividades que surgiram, inclusive como modelo e figurante de programas de televisão.

Aos 21 anos conseguiu montar sua própria loja de calçados num shopping em Santos e, o que poderia ser uma carreira empresarial de sucesso, transformou-se num pesadelo, com o início de sua viagem pelo mundo das drogas que duraram seis anos.

As uniões conjugais de Tarcisio Mateus, ele já foi casado quatro vezes, embora por vezes tumultuadas, influenciaram positivamente para que ele reconstruísse sua vida, seu amor e dedicação pelos filhos. Ele tem cinco filhos, lhe deram forças e motivação para vencer os desafios e superar o que para muitos é insuperável.

Quem conhece Tarcisio Matheus ou já o assistiu pela televisão, certamente notou sua maneira extrovertida de se comunicar. Desinibido, dinâmico, determinado, sempre alegre e otimista, sua vocação para comunicador é algo nato, descoberta ocasionalmente, quando em suas andanças, veio para Caraguatatuba em 1999 gerenciar uma casa noturna de forró. Foi o primeiro passo.

Sempre em busca de oportunidades, passou a apresentar um programa na antiga Rádio Oceânica, depois na Band Vale, mais tarde no SBT, Rede Tv e Tv Litoral, onde se encontra atualmente. Irrequieto, buscando sempre a visibilidade, viaja à procura de entrevistas e reportagens de interesse, aproxima-se de famosos, promove eventos cativantes, tendo como meta alcançar o sucesso.

Revista da Cidade – Como o senhor tornou-se um viciado em drogas?

Tarcisio Matheus – Acredito que, como tantos outros jovens, por imaturidade e falta de orientação. Comecei a trabalhar muito cedo, tinha que cuidar da família, já que meus pais estavam separados, passando por muitas experiências, para as quais hoje julgo que não estava preparado. Com vinte e um anos, graças a uma ajuda financeira substancial de meu pai, com o qual tive um reencontro, tornei-me um comerciante de sucesso em Santos, com fácil acesso ao dinheiro, querendo curtir a vida. Por intermédio de um amigo da família experimentei duas carreiras de cocaína. Foi o início do fim.

RC – Então, seus negócios sustentavam o seu vício?

TM – Não foi bem assim. O consumo de drogas é progressivo. Cada vez você quer mais, para poder se sentir bem. Perdi minha loja. Vendi meu carro, minha moto. Tudo o que conseguia era para comprar droga, ou melhor, as drogas porque passei também a fumar e a beber sem moderação. É uma loucura como a coisa vai acontecendo.

RC – Como o senhor conseguia sobreviver?

TM – Tudo que construí perdi em um ano. Perdi tudo, o dinheiro, a dignidade, o amor próprio, o respeito por mim mesmo. No auge da decadência não tinha dinheiro para comprar um pão. Fazia qualquer coisa para ganhar uns trocados. Ficava na favela, junto com os marginais. Cheguei a ser preso varias vezes por porte de drogas. Levei seis anos nesta vida, mas nunca perdi o bom humor, com isso

“Por intermé-dio de um amigo da fa-mília experi-mentei duas carreiras de cocaína. Foi o início do fim.

9REVISTA DA CIDADEDezembro 2011

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10 REVISTA DA CIDADE Dezembro 2011

A

consegui algum trabalho como promotor de vendas e viajei por várias cidades brasileiras, sempre consumindo drogas.

RC – Como era o seu relacionamento com as pessoas, inclusive afetivo, no período em que era consumidor de cocaína?

TM – As pessoas que convivem ou conviveram com viciados, não apenas consumidores de cocaína, sabem como o relacionamento é tenso e problemático. É um sofrimento. Mas, como sempre existe uma dose de afetividade, muita coisa é relevada, perdoada, sempre na esperança de períodos melhores. As pressões são muitas, por isso os relacionamentos acabam se rompendo. Tive períodos críticos, consumia drogas, mas não da forma mostrada na televisão, por aqueles que consomem crack. Sofria os efeitos de alucinação da droga, por um determinado espaço de tempo, mas fora isso conseguia conviver com as pessoas. O problema é que a dependência leva você a fazer qualquer coisa para obter dinheiro para consumir a droga, a perder o controle de suas ações. Por outro lado, a própria sociedade o discrimina e, até por uma questão de necessidade, seu relacionamento passa a ser com marginais ou com dependentes como você, num ciclo vicioso.

RC – Qual foi a sensação de ser preso pelo porte de drogas?

TM – Humilhante. Mas a

convivência com este tipo de situação faz com que você perca a vergonha, se acostume, passe a ser submisso ao policial quando “leva uma geral”. A polícia prende e solta, prende e solta, prende e solta e, no fim, ter uma, duas ou dez “passagens”, tanto faz.

RC – O senhor conseguiu se livrar do vício?

TM – Não sou santo. Ainda tenho muitas dificuldades para superar, mas falo como um alerta de quem já passou pelo pior. Principalmente para os mais jovens. Não experimentem qualquer tipo de droga: cocaína, maconha, bolinha, bebida,

cigarro, qualquer alucinógeno. Nada disso é preciso para se ter prazer e alegria.

Como o senhor conseguiu “dar a volta por cima”?

TM – Com a ajuda de muitas pessoas próximas a mim, que souberam compreender minhas dificuldades e me deram apoio em alguns momentos difíceis.

RC – Depois de tantas atribulações como está sua vida familiar?

TM – Estou vivendo um período de muita paz e felicidade. Neste ano, Rosilene, minha esposa, me deu mais uma herdeira, Bárbara Rodrigues, que nasceu no primeiro semestre e completou 7 meses em dezembro. Além disso, faço de meus filhos o meu alicerce. Em vez de ficar pelos botecos da vida, procuro eles como companhia.

RC – Algumas pessoas recorrem à religião para superar suas dificuldades. Alguma vez isso aconteceu com o senhor?

TM – Vi Deus por um caminho diferente. Participei em Caraguatatuba da encenação da “Paixão de Cristo” e, assim, pude “viver” todos aqueles momentos. O artista se envolve muito com o seu papel e com o cenário que o cerca. É emocionante. Para mim foi um despertar, uma nova visão do mundo e das coisas. Não sei descrever a sensação que senti, Foi maravilhoso.

Padre Marcos foi também uma pessoa importante para me revelar este novo caminho.

“O problema é que a de-pendência leva você a fazer qual-quer coisa para obter dinheiro para consu-mir a droga

REVISTA DA CIDADE10 REVISTA DA CIDADE Dezembro 2011

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11REVISTA DA CIDADEDezembro 2011

Os fatos que marcaram a vida da cidade

conteceu

A

FELIZES PARA SEMPRE

Casaram-se Junior e Carina em cerimônia realizada na Colônia de Férias dos Federais de São Paulo, localizada no Porto Novo.

Na recepção, que contou com a presença de mais de 200 convidados, a animação ficou por conta do músico Cristiano Fragoso e do DJ Bi de SP.

Em clima de muita alegria foi realizada Festa de Natal para os pacientes da Associação de Combate ao Câncer – Caraguatatuba, durante a qual foram

apresentados os espetáculos: “A Bela, A Fera e os Amigos” e “As Desencontradas”, encenados pelas Voluntárias da ACC contando, também, com a participação de pacientes.

Além de comes e bebes eles receberam presentes da Associação.

FESTA DE CONFRATERNIZAÇÃO

Teve início a pro-gramação comemo-rativa do Natal pro-movida pela Fun-dacc, com a apre-sentação de corais, orquestra e bandas pelas ruas da cidade e na Praça Cândido Mota, especialmente decorada com uma casinha de Papai Noel.

Natal Feliz

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12 REVISTA DA CIDADE Dezembro 2011

conteceuA

O Curso Básico de In-formática da Secretaria de Educação, formou 328 alunos. A cerimônia de entrega dos certifica-dos aconteceu no Teatro Mário Covas.

Adeus a Aldo Eras

Vítima de in-fecção gen-eralizada,

faleceu o dr. Aldo Eras, do Labo-ratório Eras, um dos pioneiros em análises clínicas na

cidade.Profissional com-

petente, tranqüilo e com muitos ami-gos, o falecimen-to súbito de Aldo Eras surpreendeu a todos.

CURSO DE INFORMÁTICA Nova diretoria da ACEFoi eleita a nova diretoria da Associação Comercial e

Empresarial de Caraguatatuba para o biênio 2012/2013 tendo como presidente Paulo Bijos. Vices presidentes: Sthenio Pierrotti e Roberto Dias das Mercês. Secretários: Ari Carlos Barbosa e Mário Paulo Garcia. Tesoureiros: Rui Fernando Courinho e Odair Bráulio de Melo. Diretor de Patrimônio: Antônio Carlos Barbosa e Diretor do SPC: Sávio Luiz dos Santos.

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13REVISTA DA CIDADEDezembro 2011

conteceuAFez sucesso o Espaço de Artesanato apresen-

tado no 10º Festival do Mexilhão, realizado no Massaguaçu.

Com peças de bom gosto, elaboradas com conchas – inclusive de mexilhões, escamas de peixe, taboa e taquara, a mostra revelou o quanto este tipo de artesanato evoluiu.

Como sempre os pratos típicos, lambe-lambe, me-xilhão no bafo e bolinhos de mex-ilhão, fez a festa para quem apre-cia este molusco afrodisíaco.

ARTESANATO NO FESTIVALCom muita alegria, sabor e animação, foi comemorado o aniversário de Cilene, quitu-teira chefe do Tapera Branca, numa festa bre-ga, com tudo que os convidados tinham direito, inclusive cachaça e sanduíche de mortadela.O DJ Juca Bala, ao som de Waldick Soriano, Reginaldo Rossi, César Sampaio, Fernando Mendes e outros, com músicas bem cafonas, que fizeram muito sucesso em 1900 e antiga-mente, comandou o ritmo.

ANIVERSÁRIO DA CILENE

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14 REVISTA DA CIDADE Dezembro 2011

conteceuA

Varias ativi-dades feste-jaram o Dia da Consciên-cia Negra : exposições no

MACC, apre-sentações cul -

turais e roda de sam-ba. Destaque para o ato ecumênico com representantes da Um-banda, Candomblé e Igreja Católica e para a Missa Inculturada Afro, celebrada pelo padre Alessandro Coe-lho, da Catedral do Divino Espírito Santo.

Dia da Consciência Negra

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15REVISTA DA CIDADEDezembro 2011

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16 REVISTA DA CIDADE Dezembro 2011

O aquecimento global, os fenômenos provocados pelas modificações climáticas, as acomodações geológicas, os desajustes econômicos e políticos, as convulsões sociais, as epidemias por vírus desconhecidos têm sido a tônica dos últimos anos, trazendo intranquilidade para a humanidade. Ações e movimentos para salvar o planeta estão acontecendo em todo o mundo.

2012 será o ANO DA ESPERANÇA por um mundo melhor.

A ESPERANÇA DE DIAS MELHORES

2012

* Texto: Bertô Curare

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17REVISTA DA CIDADEDezembro 2011

2012 deverá ser o marco de um novo tempo de esperança para uma vida melhor,

embora muitos anunciem que as dificuldades que estão surgindo sejam um prenúncio de que o mundo vai acabar. Será um tempo de profundas transformações, que irão despertar a consciência universal, para a necessidade de ações destinadas a garantir a estabilidade social e a preservação da vida no planeta.

Desde o início dos tempos o planeta Terra está em constante mutação. Fenômenos muito mais

A ESPERANÇA DE DIAS MELHORES

2012profundos e assustadores já ocorreram, ao longo dos milhares de séculos, desde sua formação. A própria vida foi se modificando e assumindo novas formas. Os registros que temos não são detalhados e precisos. Mas, a vida na terra era esparsa, se comparada com os dias de hoje.

A população de humanos era insignificante e as catástrofes não se faziam sentir de forma significativa. Os fenômenos eram algo natural, decorrentes da própria formação do planeta.

Com a evolução da humanidade, seu crescimento demográfico e a consequente ocupação do solo de forma desordenada, foi aumentando e se expandindo,

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18 REVISTA DA CIDADE Dezembro 2011

enquanto o planeta continua em seu processo de mutação, gerando os fenômenos de sempre, o que irá acontecer de forma variada, infinitamente.

O c o n h e c i m e n t o do Universo, ainda insignificante diante de sua magnitude, já nos revela que o planeta Te r ra é um pon to microscópico diante do Cosmos. Não são especulações. São fatos científicos.

Alguns dados podem servir de medida.

No primeiro século da Era Cristã a população do planeta oscilava entre 200 e 300 milhões. No século XVII chegou a 500 milhões. Em 1802 saltou para 1 bilhão. Em 1928, 2 bilhões. Em 1961, 3 bilhões. Em 1974, 4 bilhões. Em 1987, 5 bilhões. Em 1999, 6 bilhões. Hoje, a população está beirando a casa dos 7 bilhões. A

estimativa é que chegue a 8 bilhões em 2026. E, 9 bilhões em 2050 e 10 bilhões em 2070.

Até o ano de 1492 as Américas

não haviam sido descobertas e só dispunham de uma pequena população indígena. O mundo era constituído pela Europa, Ásia e África, para menos de 500 milhões de habitantes. O impacto dessa ocupação vem se elevando

no decorrer dos últimos séculos e, com certeza, irá se agravar nos próximos anos.

Só por estas rápidas observações já se pode entender o i m p a c t o d o s fenômenos naturais sobre a vida na terra.

U m t e r r e m o t o que atinja o Deserto d o S a a r a , t e r á c o n s e q u ê n c i a s insignificantes. O terremoto que atingiu o Chile, ocorrido em 2010, matou mais de 700 pessoas e danificou 1.5 milhão de casas. Os tsunamis, que já existiram no p a s s a d o q u a n d o

atingiam ilhas, praias ou encosta com algum pequeno povoado, não eram sequer registrados. O planeta dispunha de áreas despovoadas para absorção destes fenômenos, o que não acontece mais. Basta citar a tragédia japonesa.

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19REVISTA DA CIDADEDezembro 2011

Pa r a o l e i g o , a s d imensões Cósmicas são inimagináveis, com milhares de astros e estrelas

espalhados a distâncias tão grandes que não podem ser compreendidas, quando comparadas às nossas experiências cotidianas. É quase impossível compreendê-las e visualizar suas consequências. E, ao contrário do que se acreditava até o início do século XX, não vivemos num Universo estático, mas ao contrário, que se encontra em expansão. O Universo está evoluindo.

Apenas a título de curiosidade, a g a l á x i a d e A n d r ô m e d a , companheira de dimensões da Via Láctea, encontra-se a cerca de 2 milhões de anos luz (distância percorrida pela luz em um ano), de nós. O aglomerado de Virgem, que é o mais próximo de nós, contém cerca de 1.000 galáxias semelhantes à nossa.

O UNIVERSO EM EXPANSÃO

Impossível que o Planeta Terra se mantivesse imutável, sem absorver as consequências do “re-ordenamento” cósmico.

Some-se a isso, o fato de que, o animal homem explorou o planeta

desde sua criação, sem qualquer tipo de preocupação com a sua conservação. Tudo era permitido, e, em alguns casos, ainda é, em nome do progresso, do desenvolvimento, da acumulação de riquezas e bem estar

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20 REVISTA DA CIDADE Dezembro 2011

A CIVILIZAÇÃO MAIAEm 21 dezembro de 2012 irá terminar o mundo

Mu i t o t e m s e especulado sobre o término do mundo e m d e z e m b r o

de 2012, tendo como base o calendário Maia. Como sempre existem interpretações divergentes.

A civilização Maia foi uma das mais importantes das Américas, c o m c i d a d e s g r a n d i o s a s , construções esplêndidas e uma organização política e social complexa. Existem registros desta civilização, que ocupava o sul do México, Guatemala, Belize, Honduras e El Salvador, desde o 3º milênio AC.

Agricultores, já no ano de 800 DC conheciam o fenômeno El Ninõ que causava uma série de mudanças climáticas na região, ocasionando secas que diminuíam a fertilidade da terra, espalhando a fome entre a população.

Os Maias eram excelentes astrônomos e, sem qualquer instrumento de medição do tempo ou de observação, conheciam com exatidão o movimento da Terra, da Luz e de Vênus. Eles desenvolveram três calendários que eram usados simultaneamente:

do ser humano. Até por ignorância destruía-se o que existia sobre a face da terra, sem qualquer preocupação com a sua reposição, ou critério, para sua recuperação natural. Os recursos, inclusive alimentares, eram consumidos até o esgotamento, aí se incluindo a extinção de inúmeras espécies de vida.

A ideologia era a de que Deus nos legou o Paraíso (a terra), e dela poderíamos dispor livremente com o suor de nosso trabalho.

Por desconhecimento ou falta de interesse não havia preocupação com o Universo, no qual estamos inseridos.

Esta par te todos conhecem: poluição, efeito estufa, aquecimento global, lixo cósmico. Mais do que o planeta, destruímos o meio que nos cerca.

Já não se trata de especulação. As alterações climáticas, os fenômenos da natureza, as mudanças na vida do planeta Terra, não apenas em uma região, mas em todos os continentes, já se fazem sentir e vão se agravar num processo permanente dia após dia, caso não se tomem providências para sua preservação.

Já não são “as águas de março fechando o verão”. São enchentes em qualquer época do ano, catástrofes imprevisíveis, fenômenos até então desconhecidos, que alcançam os quatro cantos da terra.

Em 2012 não será diferente, mas um ordenamento quanto à ocupação do solo, a dispersão dos aglomerados humanos em áreas mais extensas, respeitando-se as conformações naturais, irá minimizar os efeitos das eventuais mudanças do tempo. Fala-se muito em ocupação de áreas de risco, mas o que são as cidades construídas às margens de rios caudalosos senão áreas de risco, como a cidade de Blumenau, em Santa Catarina? As ocupações serranas? As megalópoles, que crescem assustadoramente sem a possibilidade de um planejamento adequado?

Tudo isso terá que ser repensado, replanejado, exigindo a união de todos. 2012 será o ano de uma tomada de consciência, um tempo de esperança.

o calendário lunar, que era utilizado pelos sacerdotes para as suas previsões e celebrações; o calendário solar, dividido em 18 meses de 20 dias, ao que se somava 5 dias no final (chegando aos 365 dias) e o calendário venusiano (de Vênus), de contagem longa, a partir do qual calculava-se o tempo histórico, que segundo os Maias teria se iniciado 3114 AC do calendário cristão.

Uma característica da religiosi-dade dos Maias era a crença num mundo cíclico, pois tudo se repetia eternamente. A cada 52 anos, quando os calendários lunar e solar voltavam conjuntamente ao ponto inicial, os Maias acreditavam ter se encerrado um ciclo, e, a partir de nova contagem de tempo, tudo se repetiria.

Quando se fala do final do mundo previsto pelos Maias para 21 dezembro de 2012, a realidade seria o término de um ciclo nesta data, quando então outro se iniciaria.

Só existe uma solução para desvendar este problema: aguardar até o final de 2012 para ver o que acontece.

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21REVISTA DA CIDADEDezembro 2011

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O ANO DE MMXII

Se g u n d o o Horóscopo Chinês 2012 é o ano do

Dragão. Tempo de ousar, tempo de realizar projetos grandiosos e ambiciosos. O espírito indomável do Dragão tornará tudo maior na própria vida.

Estaremos repletos de energia adicional, mas será sábio não queimar todo o nosso potencial. Será um ano positivo, bom para negócios e o dinheiro pode ser gerado ou obtido facilmente. Grandes despesas e planos pródigos, serão a regra do dia.

O poderoso Dragão não é muito prudente. Joga por tudo e por nada. Estimula a pensar grande, mesmo ultrapassando os limites do cuidado. Mas este é também um momento de moderar nosso entusiasmo. Os sucessos e as falhas serão ampliados da mesma maneira. A sorte desaparece quando o tempo nos retribui os erros cometidos.

O s o r i e n t a i s consideram que este é um ano auspicioso, bom para casar, ter filhos ou começar um negócio

novo, por que o dragão benevolente, traz a boa fortuna e a felicidade.

Este será um ano de muitas surpresas. A atmosfera elétrica criada pelo poderoso Dragão irá afetar de forma individual ou coletiva a todos.

O Dragão corresponde ao signo ocidental de Áries.

Para as seitas religiosas afro-brasileiras o Orixá regente para o ano de 2012 é Oxalá. Será um ano de acerto de contas. Tudo o que se plantou nos últimos anos será colhido em 2012.

O ano de 2012 tornou-se um ano muito mítico. Muito falado, muito comentado, em função de interpretações de que segundo o calendário da Civilização Maia e previsões de Nostradamus, a vida no planeta irá sofrer profundas alterações em dezembro do próximo ano.Tornou-se um fenômeno global, onde imperam milhares de textos, para todos os gosto e convicções filosófico-religiosas, foi tema para um filme de Hollywood, gerou inúmeros vídeos, enfim, uma avalanche informativa.

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Para Cara-guata tu -ba, 2012 será um a n o d e g r a n d e s

emoções, muita agita-ção e um marco para a sua consolidação como principal cidade do Lito-ral Norte de São Paulo, pólo turístico, comercial e de negócios.

As eleições de outubro vão movimentar os mei-os políticos revelando potenciais candidatos, tanto ao poder execu-tivo quanto legislativo. As interrogações que certamente vão alimen-tar discussões acirradas serão: quem poderá ser

CARAGUÁ 2012

ou não ser candidato? Como vai ser aplicada a Lei da Ficha Limpa? Haverá uma continui-dade administrativa?

No novo ano, Caraguá continuará sendo uma

cidade que não para de crescer, mas o volume de obras inauguradas, tanto públicas, quanto da iniciativa privada, irá surpreender os mais otimistas.

O comércio do centro da cidade revitalizado, com novas e moder-nas lojas e o Serramar Parque Shopping, irá atrair consumidores de toda a região e turistas

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24 REVISTA DA CIDADE Dezembro 2011

Centro Integrado de Desenvolvimento Integral (Sul)

* Bertô Curare é jornalista, com formação em direito e psicologia, livre pensador, estu-dioso das condições de vida no Planeta Terra.

de outras cidades.Ponto de atração, os restauran-

tes, casas noturnas, quiosques, bares e lanchonetes, cada vez mais sofisticados e especializados, darão à cidade o status de roteiro gastronômico, para atender a um público diversificado.

Os eventos distribuídos por todos os meses do ano, irão oferecer alegria e diversão, não apenas para os moradores, quanto para vera-nistas e turistas, interessados em comemorações específicas.

Novos cursos, novas unidades de ensino. Convenções. Encon-tros esportivos e empresariais, além de um intenso movimento cultural, irão modificar a vida da cidade com fluxo permanente de visitantes.

Secretaria de Saúde

Centro Integrado de Desenvolvimento Integral (Centro)

Centro de Especialidades

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25REVISTA DA CIDADEDezembro 2011

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26 REVISTA DA CIDADE Dezembro 2011

Independente do dia e da forma, a tradição de celebrar o Natal atravessa gerações e religiões

pelo mundo. As crenças cristãs atribuem a data ao nascimento de Jesus Cristo, sendo que o dia 25 de dezembro foi instituído pela Igreja Católica em meados do século IV depois de Cristo, pelo fato de se desconhecer a real data de seu nascimento.

Com o passar dos anos, o Natal ganhou significado comercial, com troca d e p r e s e n t e s e b r i n c a d e i r a s tradicionais da época , como amigo-secreto. A figura do Papai Noel t a m b é m v e i o posteriormente, baseada na vida de São Nicolau, bispo de Mira, na Lícia (hoje T u r q u i a ) , q u e p r a t i c o u a m p l a m e n t e a c a r i d a d e enquanto viveu.

O u t r o s s í m b o l o s presentes no Natal, como a á r v o r e

Natal: Seu significado religioso

Natal: Seu significado religioso

enfe i tada com bolas coloridas, simboliza a vida e todos os gestos concretos de fraternidade, que devemos praticar ao longo da vida. O presépio é uma representação artística do nascimento do menino Jesus e também é essencial no Natal de muitas famílias.

Independente da forma, crença ou maneira de celebrar o Natal, seu principal sentido não d eve s e r e s q u e c i d o e a s m e n s a ge n s d e solidariedade e amor devem ser difundidas diariamente, por dias

melhores.

Texto: Leninha Viana

Curiosidade

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27REVISTA DA CIDADEDezembro 2011 27REVISTA DA CIDADE

Conheça um pouco do Natal nas várias religiões:

“Jesus não procura evangélicos, nem cristãos. Ele procura discípulos (aqueles que professam e vivem sua verdade, cujo fundamento é o amor). Esse discipulado começa no Natal, que significa o nascimento do Nosso Rei e Salvador. Através dele chegamos a Deus. Por isso, o Natal, para nós, é motivo de muita alegria, independente da data 25 de dezembro ser ou não a correta. Tem que festejar, iluminar, se alegrar. E a alegria que sentimos é espiritual e permanente; não está vinculada ao fato de dar ou receber presentes. Tudo o que existe no mundo glorifica a Deus, menos o pecado. Não vejo malefício algum em celebrar o Natal” – Pastor André Catalau da Igreja Evangélica Bola de Neve – São Sebastião

Evangélicos Espíritas

“No momento preciso, quando se opera a devida r e n ova ç ã o e s p i r i t u a l d a h u m a n i d a d e , indivíduos e coletividade compreenderão que Jesus re presenta o t ipo da perfeição moral a que a humanidade pode aspirar na Terra. Distanciado d o s s i m b o l i s m o s e dos rituais religiosos, o espírita consciente procura festejar o Natal todos os dias, expressando-se com fraternidade e amor ao próximo. Admite, igualmente, que a Doutrina Espírita nos reconduz ao Evangelho em sua primitiva simplicidade, porquanto somente assim compreenderemos, que o Cristo é o sol moral do mundo, a brilhar hoje, como brilhava ontem, para brilhar mais intensamente amanhã” - Débora Bock Dutra, espírita, funcionária pública em Ilhabela.

Católicos“Ao celebrarmos o Na-

tal, é como se Jesus Cristo nascesse novamente em nossos corações e nos desse uma nova chance de ser-mos melhores, de fazer diferente, de começar outra vez. O Natal faz nascer os melhores sentimentos nas pessoas, trazendo paz, amor, solidariedade, espe-rança, alegria, sabedoria e luz. O difícil não é celebrar o Natal, difícil é colocar em prática tudo o que ele significa no dia a dia de nossas vidas, e é este o ver-dadeiro significado de sua existência”, Thaís Flávia de Oliveira Matos, católica, advogada e funcionária pública em Caraguatatuba.

Umbandistas

“A Umbanda , como religião cristã que é, celebra o Natal muito semelhante aos católicos, ou seja, é um dia de renascimento da fé, da esperança, do amor do mundo, o momento em que nós paramos para refletir nossa vida e renovarmos nossos pensamentos e sentimentos. Celebramos, também, nesse dia, nosso amado Orixá Oxalá, que no sincretismo é o próprio Jesus, que desperta e fortalece a fé em nós, mostrando um caminho de paz e sabedoria. Neste dia acendemos uma vela branca em nossa mesa, representando a presença viva de Jesus e de Oxalá e rogamos para que Deus mantenha a chama viva da fé dentro de nós, nos mostrando sempre o melhor caminho para o ano novo que se iniciará” – Professor Amador Marcondes, da Tenda de Umbanda Ogum Matinata em Caraguatatuba.

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28 REVISTA DA CIDADE Dezembro 2011

Primeiro grande centro de lazer e compras do Litoral Norte/SP, foi inaugurado em Caraguá o SERRAMAR PARQUE SHOPPING, que

reúne um mix de 100 lojas, incluindo as principais âncoras do mercado, empresas satélites e uma praça de alimentação moderna, funcional, com 860 lugares e, inclusive, com Internet gratuita.

Outros destaques do empreendimento são: o esta-cionamento com 1250 vagas, entre veículos, motos e bicicletas, totalmente gratuito e o Espaço Família, que oferece suporte para amamentação e troca dos pequenos, presenteando as mamães com fraldas to-talmente grátis, além de lenços umedecidos e creme contra assaduras.

Com 21 mil metros quadrados de área bruta, o Ser-ramar Parque Shopping fica no bairro Pontal Santa Marina, zona sul da cidade, com funcionamento de segunda a sábado das 10h às 22h e aos domingos das 14h às 20h.

Inaugurado

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32 REVISTA DA CIDADE Dezembro 2011

AO LADO DE TODO HOMEM DE SUCESSO EXISTE SEMPRE UMA

GRANDE MULHER

Mulher

Seu trabalho por vezes é discreto, mas nem por isso menos importante. Sem uma “logística” em sua vida pessoal que lhe dê tranquilidade para se dedicar a seus projetos, não há como um homem alcançar o êxito, e a mulher, a companheira, exerce, no mínimo, este papel de equilíbrio. Porém, quase sempre, principalmente no início dos empreendimentos, a mulher faz muito mais. Participa, “pega junto”, auxilia, desempenha cargos e funções como pessoa de confiança imprescindível em qualquer projeto. Socialmente projeta o companheiro, organiza e incentiva o ciclo de amizades, tão importante para unir forças.Por vezes critica, discorda, reclama, cria atritos e, as divergências levam à separação, com as inevitáveis criticas de todo “ex”. Mas, isso faz parte da vida.Focalizando casais de sucesso prestamos nossa homenagem a todas as grandes mulheres de nossa cidade que estão ao lado de seus companheiros.

Darci é o grande chef. Seu espaço é a cozinha, criando pra-tos deliciosos que garantem o sucesso do restaurante. É tam-bém um “bom papo” para os amigos que frequentam a casa. Almira cuida dos doces e das sobremesas, planeja e administra junto com Darci.

Darci Adolfo de Paula, caiçara nascido no Massa-guaçu e Almira Clementino de Paula, paraibana, que veio com a família Clementino morar em São Sebas-tião, estão casados há 32 anos, curtindo a vida com muita alegria e trabalho, sempre lado a lado.

Se conheceram no “Arrastão do Braz” um forró que, na época, funcionava no bairro do Porto Novo. Foi o início de uma união feliz.

Desde o princípio trabalharam juntos como comerciantes, sempre no ramo de

alimentação. Primeiro em São José dos Campos, com os restaurantes Água Viva I e II, isto nos idos de 1982. Depois, retor-naram a São Sebastião com o Restaurante Golfinho na Avenida da Praia, onde per-maneceram por 10 anos e, finalmente, em 2.000 vieram para o Massaguaçu.

Apesar de curtir muito seus familiares, Almira está sempre presente no Golfinho, com sua maneira cativante de lidar com as pessoas.

TUDO COMEÇOU NUM FORRÓ

Petista militante até hoje, Severino Luna veio para Caraguatatuba como funcionário do Sindicato dos Químicos de Plástico do Estado de São Paulo, para cuidar da Colônia de Férias do Sindicato, tendo a seu lado a esposa Cida, companheira ativa e arrojada que sempre o ajudou a construir a vida familiar.

Em 1998, o Sindicato resolveu terceirizar os serviços de administração da Colônia de Férias e a visão arrojada de Cida foi decisiva, incentivando Severino a topar o desafio, apesar das dúvidas e incertezas quanto ao futuro.

Foi ainda o senso de oportunidade de Cida que levou o casal à criação da Pizzaria Lunamar, na Avenida da Praia,

COMPANHEIROS EM TODAS AS HORAS

, lá no Porto Novo, uma empreitada que muitos juravam que não iria dar certo. O local era distante, de difícil acesso, com ruas esburacadas e trajeto sinuoso, tinha tudo para dar errado, mas Cida resolveu encarar. A maior dificuldade foi convencer o Severino, mas como se diz lá no nordeste, Cida é tinhosa quando quer as coisas.

E aí entrou a escrita de sempre: muita dedicação, trabalho, criatividade, qualidade e respeito pelo cliente. A “loucura” foi recompensada. A pequena casa, que também foi sorveteria, foi se ampliando, modernizando, oferecendo maior conforto, ambiente climatizado, atendimento rápido, para se transformar numa das melhores pizzarias de todo o Litoral Norte, já com uma segunda unidade no bairro do Sumaré.

A fórmula deu certo, Cida ativa, Severino a simpatia em pessoa, um acelera, o outro pondera, e vice-versa, numa união que se completa.

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33REVISTA DA CIDADEDezembro 2011

Esta é mais uma história que revela ser Caraguatatuba uma terra de oportunidades.

Huendeo Luiz da Conceição morava na pequena cidade de São Gabriel da Palha, no interior do Espírito Santo e, enquanto estudante para ser um técnico agrícola, como tantos outros

jovens, durante a t e m p o r a d a d e v e r ã o , v i n h a p a r a

FAMÍLIA QUE TRABALHA UNIDA PERMANECE UNIDA!

Caraguatatuba trabalhar como ambulante, vendendo coco na praia. Seu “patrão” era o conhecido Tenente Santana que, como os mais antigos se lembram, possuía uma marcenaria na Cidade Jardim.

Em 1995, incentivado por Santana, aprendeu a profissão de marceneiro e começou a trabalhar na profissão em Caraguá. Era o início de uma carreira de sucesso.

El ias, o i rmão c a ç u l a ,

morava junto com Huendeo que se casou com Elizangela, e continuou com o irmão em sua companhia. Vieram para Caraguatatuba, Elias aprendeu a profissão de marceneiro e passaram a trabalhar juntos montando a MH Marcenaria.

Tempos depois, Elias casou com Luciana, que também passou a trabalhar na empresa.

Depois de muito trabalho, dedicação e de vencer muitos desafios, a MH Marcenaria cresceu, ampliou suas atividades e hoje é marcenaria, movelaria e madeireira.

H u e n d e o e E l i a s c u i d a m da produção de móveis e das encomendas, Elizangela cuida da parte financeira e administrativa e, Luciana, da parte de vendas e marketing.

É uma família trabalhando unida.

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CONQUISTANDO AMIZADES

Nilson Kashiura e Regina vivem uma história que bem representa a importância da mulher na união familiar.

Casados há 18 anos, ao se casarem Regina tomava conta da casa, engravidou e como ficou tomando conta das crianças Diego e Gabriel, não tinha tempo para outros afazeres. Mas as crianças cresceram, e os negócios também, e Regina passou a “dar uma força”, ajudando Nilson a administrar as Papelarias Kashiura, que já são duas.

Enquanto solteira Regina trabalhava em contabilidade e não lhe faltava oportunidades para assumir algumas funções.

Infelizmente, problemas de saúde cardíacos exigiram que Nilson Kashiura

Carlos Alber to Carlota – o Neno, pertence a uma das mais tradicionais famílias de Caraguá,

do bairro do Massaguaçu, caiçara, pescador, desde os áureos tempos em que a pesca era farta em nossa costa.

Em sua juventude, Neno era um simpático e atraente rapaz, jogador de futebol do nosso XV de Novembro, que despertava paixões incontidas nas jovens de nossa cidade.

Mulher

Carmelinda da Silva Carlota, que nasceu no Bairro de São Francisco, em São Sebastião, era uma jovem professora que gostava de futebol. Num sete de setembro, Neno foi disputar uma partida lá no Bairro. Carmelinda que estava assistindo ao jogo na beira do campo conheceu Neno e estão casados há 36 anos.

Neno, além da pesca, sempre se dedicou ao comércio do pescado. A peixaria do Neno, famosa por muitos anos, ainda está em funcionamento, embora esteja encerrando suas atividades.

Carmelinda, possuidora de uma energia e dinamismo excepcionais, confessa que nunca foi dona de casa. Professora, diretora de escola, sempre trabalhou na educação, inclusive na Delegacia de Ensino. Nas horas vagas, principalmente no período de férias, época de maior movimento, ajudava na peixaria, ficando

no caixa. Quando se aposentou, montou a Associação de Combate ao Câncer de Caraguatatuba, da qual foi presidente por seis anos.

Com o declínio da atividade pesqueira em nossa região, Neno resolveu desativar o comércio de peixe, montando então a Litoral Pisos, que vem se firmando como uma das principais lojas do ramo.

Sempre lado a lado, Neno cuida da rotina comercial da loja e Carmelinda, além da ACC – Caraguatatuba, onde continua como diretora, dedica-se à parte administrativa do empreendimento.

Por seu modo de ser, por sua dedicação e interesse em ajudar as pessoas, principalmente em momentos difíceis, Carmelinda e Neno conquistaram muitos amigos ao longo de suas vidas e muitas histórias poderiam ser contadas a respeito, mas até por inibição eles preferem não fazer divulgação daquilo que fazem.

PRESENTE NA HORA CERTAse afastasse dos negócios por um bom tempo, como também, diminuísse o seu ritmo de trabalho. Valeu a experiência adquirida por Regina na época de solteira. Sempre ativa, ela se manteve à frente dos negócios administrando toda a dinâmica das lojas.

Recuperado, Nilson retornou ao trabalho em ritmo mais moderado, usando parte de seu tempo para cuidar do bem estar físico.

Regina, que quando necessário, soube assumir o seu papel na hora certa e no momento exato, dedica-se, atualmente à parte financeira e fiscal, mas conhece toda a dinâmica de funcionamento das lojas:

fornecedores, compras, vendas, pessoal, vai às feiras de produtos do ramo e esta a par de todos os negócios do casal.

“Ela não desliga” diz Nilson em tom de brincadeira, falando da vida familiar

q u a n d o o s assuntos de n e g ó c i o s invadem o dia-a-dia

do casal.

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É muito gratificante, quando um cidadão nasce, cresce, e , quando envelhece percebe que cresceram,

também, ao seu lado, pessoas super visionárias, que dirigiram cada passo rumo ao futuro, transportando conquistas que, somadas a cada dia, transformam-se num paraíso promissor.

Paraíso de progresso, guiado pelas mãos divinas, que depois de uma intensa queda da natureza em 18 de março de 67, homens e mulheres de espírito elevado não pararam para olhar o passado. Ao contrário, continuaram sua caminhada com propósito ainda maior: de reconstruir uma cidade que futuramente servisse de referência para filhos, netos e bisnetos...

Q u e m v i v e u e r e v i v e u o desenvolvimento de Caraguatatuba nos últimos 50 anos, tem história. Sentiu a velocidade do crescimento, que aumenta a cada minuto, e nos traz alegria, conforto e certeza de saber que, nesta terra, seremos

cada vez mais prósperos.A vinda de: supermercados,

revendedoras de veículos, lojas de eletrodomésticos e muitos outros comércios de grande porte, incentivou, também, os nossos comerciantes locais a investir e a competir, em igualdade de condições, porque viram com bons olhos a grandeza do crescimento muito próximo.

Hoje, a implantação da Unidade de Tratamento de Gás e de um Shopping de excelência, recém-inaugurado na Fazenda Serramar, minha terra natal, somados à vinda do AME e o Poupatempo, tornou concreto o futuro de progresso que sonhei alcançar para os meus filhos e netos.

Obviamente que os caminhos p e l o s q u a i s t o d a s e s s a s transformações passaram, foram desbravados por pessoas que, muita das vezes, deixando de lado as aspirações pessoais, recusaram-se a reconhecer os obstáculos e limitações, a maior delas de ordem econômica, para sonhar com uma

Caraguá promissora. O sonho que se tornou realidade, e grato sou ao CRIADOR por ter me dado esta graça.

Espero, a partir de agora, que a classe política na qual me incluo - que de uma forma ou de outra tiveram sua parcela de contribuição nessa conquista vitoriosa - não desviem suas rotas e alimentem outros de mesmos ideais, com esse espírito de motivação tão especial ao engrandecimento de nossa Terra.

Caraguatatuba – Quem te viu, quem te vê

*José Benedito Gonçalves Pinto(Zezinho Prequeté).Contador, Ex-Vereador e Presidente da Câmara

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36 REVISTA DA CIDADE Dezembro 2011

Sua Saúde

DORMIR BEM É FUNDAMENTALO sono é uma necessidade de recuperação essencial ligada a todos os órgãos do corpo.

Fazendo parte da própria vida, influenciando significativamente o funcionamento do corpo humano, o sono é fundamental para um viver saudável, mas a dinâmica da vida moderna, principalmente nas cidades, por vezes impedem que se dedique a atenção devida ao ato de dormir, aumentando o estresse do corpo.Alguns cuidados simples podem prevenir a ocorrência de problemas de saúde (por vezes imperceptíveis e que só se revelam com o correr dos anos), e aumentar o bem estar diário influenciando no humor e até na alegria de viver.

Vale a pena saberAs partes do sonoO sono se divide em partes que geram

ciclos. A sonolência e o sono leve fazem parte do sono superficial. O sono se intensifica, a atividade elétrica cerebral fica mais lenta, gerando o chamado “sono de ondas lentas”, que representa o instante de descanso do cérebro e da reorganização da memória. O clímax do processo de dormir acontece no sono REM (Rápido Movimento dos Olhos), que é a fase em que sonhamos e que ocorre o relaxamento completo da musculatura do corpo, período que equivale a 25% do nosso sono. Durante este tempo o corpo efetua a renovação de toda a musculatura e o conteúdo apreendido durante o dia é armazenado em nossa memória, segundo explicam os neurologistas. Qualquer dos estágios do sono é importante porque a atividade do cérebro precisa desses diferentes ritmos.

Quanto tempo devemos dormir?A quantidade de sono ideal depende

de cada pessoa. Na maioria dos casos, a

população adulta precisa dormir de seis a oito horas por noite, eventualmente uma pessoa saudável pode dormir menos que isso, sem prejudicar a saúde.

Mesmo que o dormir mal por uma noite não afete sua saúde, essa carência de sono será notada no dia seguinte, provocando a alteração do humor, a produtividade na execução de tarefas, irritabilidade, cansaço, sonolência e instabilidade emocional.

A manutenção de um sono regular promove a estabilidade e a tranquilidade necessárias para lidar com os problemas do dia-a-dia. Uma das dificuldades para a manutenção de um sono regular é a rotina agitada que muitas pessoas têm.

Grande parte da população não con-segue se desligar dos problemas e acaba prejudicando o sono.

Embora o sono seja essencial para o or-ganismo, evite o uso regular de tranquili-zantes para dormir. Os tranquilizantes só devem ser usados por recomendação e sob orientação médica.

REVISTA DA CIDADE36 REVISTA DA CIDADE Dezembro 2011

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Um bom colchão, um sono tranqüilo.

Ex i s t e m pessoas que não dão importância

ao colchão que usam – qualquer um serve. A realidade é que, boa parte dos problemas de saúde podem estar ligados ao uso de um colchão inadequado.

No principio o homem dormia no chão duro e frio, mas não levou muito tempo para agrupar folhas, palha e ramos, criando uma superfície mais confortável para dormir. Depois costurou peles ou tecidos, enchendo com materiais que estavam no chão. Estima-se que o primeiro colchão foi desenvolvido pelos romanos

com enchimento de matérias orgâni-cas como palha, penas, lã e algodão. Até poucos anos atrás eram comuns os colchões com enchimento de capim seco ou crina vegetal.

Em 1871, a grande evolução foi o colchão de molas. Após os colchões de molas vieram os de espuma trata-da, poliuretano (látex), que passaram a ser fabricados no Brasil, em meados dos anos 50.

Ainda hoje os colchões de espuma são os melhores, respeitando-se as es-

pecificações técnicas de densidade, de acordo com o usuário, embora tenha sido criado um conceito ruim a seu respeito, devido à falta de qualidade de alguns produtos de baixo preço. Os colchões certificados pelo INMETRO

têm garantia quanto a sua fabricação.

Devido a sua impor tânc ia para a saúde e o bem estar físico, na com-pra de um col-chão, o preço não deve vir em primeiro lugar,

mas sim a garan-tia de qualidade quanto

ao fabricante.Nos últimos anos a indústria de

colchões teve grandes avanços tec-nológicos, fabricando colchões de densidade controlada, projetados para acomodar o corpo humano de forma a promover o relaxamento muscular, com modelos eletromagnéticos, com vibromassagem e geração de calor.

*ServiçoEm Caraguatatuba a Magno Saúde disponibilizou uma loja onde podem ser encontrados colchões magnéticos e informações detalhadas sobre vários de seus produtos.Rua Engº João Fonseca, 277 – Centro. Fone: (12) 3887-1155www.magnosaudecolchao.com.br

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o nome a uma parte da fazenda de Sertão do Estoril, que, com o tempo, no linguajar do povo, acabou sendo confundido como Sertão dos Tourinhos.

Em caso semelhante lembro que os antigos funcionários da Fazenda dos

Ingleses, a maioria das pessoas sem grandes conhecimentos linguísticos, chamava um setor daquela fazenda de Paquenhosa, quando, na realidade o nome correto era Packing House, ou seja, o local onde as mercadorias eram embaladas para seguir para outros destinos.

A versão para a origem do nome dado ao Sertão dos Tourinhos foi confirmada por um antigo morador daquele bairro, pessoa curiosa e interessada nesses detalhes. Estes e outros detalhes de nossa história merecem ser estudados e esclarecidos.

A Fazenda Getuba foi posta à venda em 1874, sem que ninguém se interessasse por ela. Segundo um antigo morador de Caraguá, a luxuosa sede da fazenda foi soterrada durante um período de chuvas.

Memorias de Nossa Història

Texto: Percival Rangel

SERTÃO DOS TOURINHOS OU DO ESTORIL?Qual a verdadeira origem do nome “sertão dos tourinhos?”.

Não podemos imaginar uma região repleta de pequenos touros, o que con-sideramos um absurdo. Outra versão alega que pela dificuldade de acesso ao local, quase sempre cheio de lama, eram colocadas toras de madeira para facili-tar a passagem de pedestres. Na minha opinião acho esta justificativa não muito válida.

Voltemos então ao pas-sado. Exatamente no ano de 1855, veio a Caraguá o Comendador Manoel José Vieira de Macedo, visando comprar uma área de terra destinada ao plantio de café, que deu origem a Fa-zenda Getuba.

Para a colonização, trouxe suíços, alemães e portugueses, que não se adap-taram com o clima, provocando uma grande debandada. Em 1857, o Comen-dador trouxe, então, 50 portugueses, dos

quais, após alguns anos, restaram apenas 25. Estes deram prosseguimento ao tra-balho de colonização, plantando cana, arroz, milho, feijão e mandioca.

Posteriormente, o proprietário da fa-zenda trouxe máquinas industriais para

o beneficiamento do café (cuja plantação já existia), moagem de milho para a fabri-cação de fubá, equipamentos para a des-tilação de aguardente. Estes portugueses, em homenagem a sua terra natal, deram

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39REVISTA DA CIDADEDezembro 2011

Salas envidraçadas para curtir a paisagem

A integração dos espaços internos à área externa é feita com o uso de grandes

aberturas, janelas ou portas em vidro.

Uma linda vista, um belo jardim, um pequeno cantinho verde bem cuidado, ou até mesmo um muro verde, trazem um aspecto relaxante e acolhedor para dentro da casa e transmitem a sensação de amplitude.

Em terrenos estreitos, “ganhar o espaço visual” dos recuos laterais pode fazer muita diferença na percepção dos ambientes.

As salas de estar são as mais indicadas para o uso deste artifício.

Arquitetura e Decoração

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40 REVISTA DA CIDADE Dezembro 2011

mas fazer o que?

HISTÓRIASDAVIDAREALHistórias da vida real vividas por personagens que moram em Caraguatatuba. Os nomes são fictícios

40 REVISTA DA CIDADE

MEU MARIDO ME TRAI...

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41REVISTA DA CIDADEDezembro 2011 41REVISTA DA CIDADE

Sei que meu marido me trai, mas não consigo terminar nosso casamento.

A história é antiga. Durante nosso namoro todos diziam que ele era “mulherengo”, mas mesmo assim me apaixonei por ele, na certeza de que eram exageros, em razão de aventuras passageiras que tinha tido e que tudo mudaria com a nossa união. E assim, nos casamos.

Já no primeiro ano soube que ele estava namorando uma colega de trabalho, mas

“Muitas vezes, sozinha na calada da noite, me pergunto: “ Onde foi que eu errei?”

achei que tudo não passava de intrigas de minhas amigas que tinham inveja de nossa felicidade. Meu marido sempre foi muito atencioso e carinhoso, fazia todas as minhas vontades, me dava uma vida confortável como nunca tive e não podia me queixar de nosso relacionamento ín-timo, além do mais, Paulo sempre jurou que me amava e negava todas as histórias, até com certa irritação.

Engravidei, nasceu nosso primeiro filho e sem dar maior atenção aos comentários maldosos vivia feliz, até que um dia fui procurada por uma moça que se dizia amante de meu marido. Meu mundo desmoronou. Não entendia o por quê de tudo aquilo?

Chorei muito. Brigamos, mas ele ne-gou qualquer envolvimento com a moça que me procurou, dizendo que tudo não passava de uma “armação” de gente que queria a nossa separação.

Acho que era o que eu queria ouvir, não acreditei muito, mas fiquei um pouco mais tranquila, mas embora o nosso rela-cionamento não fosse o mesmo, voltamos a nossa vidinha.

Sou de uma família do interior de Minas muito tradicional e fui educada para ser dona de casa. Nunca trabalhei fora, e tenho certeza que meus pais não aprovariam uma separação, afinal não me falta nada e, sinceramente, não sei se conseguiria me manter sozinha.

Hoje temos três filhos e as traições continuam. Paulo já não é mais discreto e é visto passeando com suas “namora-das” pela cidade, jantando em lugares românticos, e não raro viaja, dizendo ser a negócios, mas sempre acompanhado de alguma mulher. Dizem até que tem um filho com uma de suas ex-amantes.

A mágoa que carrego dentro de mim é grande, mas creio que aceitei a situação. Não consigo ter ódio de meu marido, mas o afeto acabou. Não sinto qualquer prazer em sua companhia e nos eventuais carinhos que me faz.

Muitas vezes, sozinha na calada da noite, me pergunto: “onde foi que eu errei?”

Maria do Carmo – Dona de casa – 42 anos.

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42 REVISTA DA CIDADE Dezembro 2011

Espaço Gourmet

BACALHAU NOBRE E SABOROSO

“O consumo do bacalhau na ceia de Natal é uma tradição portuguesa dos tempos coloniais, que perdura até hoje. Por isso, vale a pena conhecer algo mais sobre esse peixe, que é considerado um dos mais importantes alimentos oferecidos pelo mar, chamado até de “Príncipe dos Mares”, utilizado no preparo de deliciosos pratos que valorizam as ceias natalinas.

O b a c a l h a u é um peixe q u e s e r e p r o d u z c o m u m a

velocidade impressionante e se destaca entre os mais importantes alimentos oferecidos pelo mar, do ponto de vista econômico.

Chega a viver mais de vinte anos, quando alcança 1,80m de comprimento e ultrapassa os vinte quilos. Aos dez anos, já é um exemplar respeitável com mais de um metro e peso acima de quinze quilos, mas, também, os mais novos se prestam à pesca e à cozinha, ainda que pesem menos de meio quilo.

Sua pesca é praticada há milênios por diversos povos, e, os portugueses, há mais de quinhentos anos se destacaram nesta atividade, que se repete a cada ano entre março e outubro, quando as águas do Atlântico Norte estão menos frias, buscando o bacalhau nos mares da Terra Nova, Islândia e Groenlândia, destinado à cidade do Porto, primeira e principal a receber e se beneficiar do pescado trazido pelos navegantes, d a s á g u a s p r ó x i m a s ao Pólo Nor te, daí a designação ainda vigente para o melhor bacalhau: “do Porto”.

O s b r a s i l e i r o s s ã o os segundos maiores consumidores de bacalhau do mundo, consumo que vem aumentando em razão da queda do preço do produto, atrás dos portugueses, que detém o primeiro lugar com larga diferença.

C u r i o s a m e n t e , o bacalhau salgado e seco que compramos não procede de um único peixe. Existem quatro tipos. O mais valorizado é o Cód do Porto, com peso individual acima de três quilos. O bacalhau do Porto ou Codinho são peças com menos de três quilos. Os outros tipos são: o Zarbo e

o Ling - pescados em águas profundas, que apresentam carne mais firme e fibrosa, além de menos saborosa e o Saithe apreciado por seu ótimo sabor e preço mais acessível. No Brasil pode ser encontrado o bacalhau seco e salgado português, processado artesanalmente, e o norueguês preparado e m e s t u f a s . Ta m b é m os dinamarqueses, os islandeses e canadenses s ã o p r o c e s s a d o r e s e exportadores desse peixe.

É p o s s í ve l , a i n d a , e n c o n t r a r n o s supermercados, o bacalhau congelado e dessalgado, de ótimo sabor, fácil preparo e menor preço.

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43REVISTA DA CIDADEDezembro 2011

O peixe curado e salgado que c o n s u m i m o s

hoje é resultado da in f luênc ia do povo Basco, habitantes de uma região incrustada entre Espanha e França, que já conhecia e utilizava o sal para conservar carnes e peixes e que iniciaram a comercialização do bacalhau. Mas foram os

portugueses os primeiros a introduzir o bacalhau na alimentação do dia-a-dia e pela inclusão deste alimento no cardápio dos brasileiros, tornando-se, então, durante séculos os maiores consumidores, produtores e exportadores do bacalhau.

Hoje, a situação é diferente. Embora o bacalhau “do Porto”

ainda seja considerado o melhor e a culinária portuguesa apresente u m a g r a n d e var iedade de pratos à base de

bacalhau, famosos no mundo inteiro, Portugal importa praticamente todo o bacalhau salgado e seco que consome, além de importar muito bacalhau “verde” que é salgado e curado nas p rópr ia s indús t r i a s p o r t u g u e s a s, e, n o Brasil, 87% do bacalhau consumido vem da Noruega.

BACALHAU PARA TODOS OS GOSTOS

A culinária portuguesa é rica em pratos preparados à base de bacalhau, muito famosos no mundo inteiro, tradição alimentar que se estendeu ao Brasil. São re-ceitas centenárias, muitas das quais levam o nome de seus autores, boa parte originada na cidade do Porto e que podem ser saboreadas nos bons restaurantes.Ao José do Buraco, bacalhau em lascas, com cebola, salsa, pimenta, ameijoas (um fruto do mar), cama-rões, molho branco, duas

gemas de ovo, purê de batata e claras em neve.Ao Zé do Pipo, Postas de bacalhau cobertas com maionese, levadas ao forno para gratinar.A Gomes Sá, pequenas lascas de bacalhau, deixadas no leite quente por mais de uma hora, levadas ao forno com azeite extravirgem, acompanhadas de alho, cebola e na hora de servir, azeitonas pretas, salsa e ovos cozidos.

Ou ainda: Bacalhoada, bacalhau à moda do Porto, bacalhau a portuense, bacalhau em filés à

moda do Porto, arroz com bacalhau, bacalhau ao forno, bacalhau à

portuguesa, isso sem falar nos pastéis de bacalhau,

que entre nós recebe o nome de bolinhos

de bacalhau.A variedade no preparo dos pratos é muito grande para escolhermos o que mais agrade ao nos-so paladar.

PORTUGAL IMPORTA O BACALHAU QUE CONSOME

PORTUGAL IMPORTA O BACALHAU QUE CONSOME

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O Bacalhau em Caraguá Roteiro gastronomico do Litoral Norte, Caraguatatuba oferece em seus melhores restaurantes pratos que fazem sucesso a base de bacalhau.Alguns se tornaram atração e levam o nome dos restaurantes onde são servidos.

Toti

Tadeu

Chef Darci

Filé de bacalhau fresco, grelhado, servido com bró-

colis, puxado no alho e azeite de oliva extra vir-gem e batatas d o u r a d a s .

A c o m -panha ar-roz com

brócolis.

Preparada pelo Chef Darci, as postas de bacalhau dessalgado, são levadas ao forno, regadas com azeite de oliva e x t r a v i r g e m , acompanhadas de cebolas inteiras ( p e q u e n a s ) , dentes de alho, batatas, legumes, ovos cozidos e azeitonas pretas.

Bacalhoada do Golfinho

Bolinhos do Asa Delta (imperdíveis)

Tradicional bolinho a moda portu-guesa (pastéis), com batatas cozidas e amassadas, bacalhau desfiado e salsinha. Para temperar azeite de

oliva extra virgem à gosto. Serve-se como

petisco para acom-panhar bebidas.

Bacalhau do Guaruçá

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Rogério Naccache

No Brasil já foram registradas cerca de 1.800 espécies de aves e algumas delas podem ser encontradas em Caraguá.

A Mata Atlântica, e mais precisamente a Serra do Mar, esse deslumbrante cinturão verde que abraça nossa região é um dos melhores locais do mundo para observação de pássaros.

Algumas fotos que ilustram essa matéria foram feitas por mim com uma câmera Sony Cybershot, a preferida dos fotógrafos amadores, para registrar a presença destes pássaros em nossas terras e, pesquisando na Internet, descobri coisas muito

interessantes. Você sabia que cada estado brasileiro tem, mesmo

que informalmente, um pássaro símbolo? O do Estado de São Paulo é o simpático Sabiá Laranjeira. Do Amazonas é o raro Uirapuru.

E, se eu tivesse que escolher um pássaro para representar Caraguá, escolheria o Quero Quero. Ele já é o pássaro símbolo do futebol, por estar presente em vários estádios espalhados pelo Brasil e é comum serem “atropelados” por jogadores e, muitas vezes, se ferindo com gravidade com bolas chutadas acidentalmente em sua direção. Outra característica marcante do Quero Quero é a agressividade com que defende seu território. Tentem se aproximar de um ninho de Quero Quero quando a mamãe está chocando os ovos. Uma sequência de vôos rasantes e uma gritaria infernal acabam assustando o mais corajoso dos predadores, mesmo que ele seja só um pacífico observador de pássaros.

O u t r o s p á s s a r o s que podem ser facilmente avistados em nossa região e q u e c o n s e g u i fo tog rafar são os Biguás, que fazem das árvores ao lado da Santa Casa, à beira do rio Santo Antonio, um verdadeiro condomínio de luxo. Durante o dia os Biguás frequentam a praia do Camaroeiro e lá eles fazem a sua pesca característica, nadam silenciosamente sobre a superfície da água e depois mergulham,

desaparecendo por vários segundos e ressurgindo num ponto distante, muitas vezes com

PÁSSAROS DE NOSSA TERRA

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um peixe no bico. O Biguá é um dos únicos p á s s a r o s do mundo que é capaz de realizar manobras

embaixo da água, assim como fazem os Pinguins. Outro pássaro muito comum na cidade é a

Garça, lindas, elegantes e muito habilidosas, elas migram para nossa região fugindo

do frio que se instala no sul do continente.

Mas, um de meus preferidos é o Socó. Pássaro sol i tár io e com hábitos noturnos,

o Socó se espalha pelo continente americano e recebe

outros nomes, além de existirem algumas subespécies, como o Socó

boi e o Socozinho. Um dos mistérios do Socó é a localização de seus ninhos, raramente

encontrados, mesmo por biólogos experientes. Na Revista da Cidade do mês de junho/julho

escrevi uma matéria sobre os Carcarás, que dividem a disputa por carcaças no Camaroeiro. Esses também são bichos muito interessantes de se observar. Assim como o Pica-Pau, o Martim Pescador, as Gaivotas e a grande variedade de Beija-Flores, que singram de uma árvore à outra ajudando na dispersão de sementes e embelezando nosso dia-a-dia com suas plumagens coloridas.

Agora, mãos a obra. Saia por aí observando a imensa variedade de pássaros que habitam nossa cidade. Relaxe. Curta a vida e seus encantos.Você vai descobrir que custa pouco ser feliz.

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Bel. Jordelino Olímpio de Paula

O Bacharel Jordelino Olímpio de Paula é Tabelião de Notas e Anexos de [email protected] - www.cartoriocaragua.com.br

prisciliana de Castilho, 105, Centro - Fone 12.3886.4381

Todo documento, para ter validade ju-rídica, deve ser assinado pelas partes ou representantes legais e, em alguns

casos, ter a firma dos signatários reconhecida em cartório.

Quando o documento tem suporte em papel, a assinatura é aposta de próprio punho pela parte, podendo ser visualizada, conferida e autenticada.

Entretanto, cada vez mais a sociedade usa o meio eletrônico para comunicar-se, e, pela Internet, o mundo digital proporciona acesso ilimitado a qualquer tipo de informação, trazendo facilidade na comunicação entre pessoas, empresas e instituições.

Com isto, estamos vivendo uma revolução digital que está modificando o mundo em todos os aspectos, sendo criadas diferentes formas de interação entre as pessoas e em-presas, com novas formas de realização dos negócios e o surgimento do DOCUMENTO DIGITAL.

Para que tais documentos tenham validade jurídica, devem ser assinados digitalmente e, para tanto, é necessário o Certificado Digi-tal, que é uma credencial identificadora do portador e permite ao mesmo comunicar-se e efetuar transações na internet, assim como, assinar digitalmente documentos, de forma mais rápida, sigilosa e com validade jurídica.

O arquivo de computador gerado pelo Certificado Digital contém um conjunto de informações que garantem a autoria da as-sinatura, com autenticidade, confiabilidade

e integridade de informações.Os certificados digitais têm várias aplica-

ções, seja na esfera privada (nas transações comerciais através da Internet), seja nos órgãos de Governo (Receita Federal, Tribu-nais de Justiça, Tribunais Trabalhistas, etc.), e, dentre essas aplicações, a de assinar digital-mente documentos, com validade jurídica.

O Colégio Notarial do Brasil – Seção São Paulo, entidade à qual estão filiados todos os Tabeliães do Estado, criou a AC No-tarial – Autoridade Certificadora Notarial, órgão habilitado pelo Governo, autorizado pela ICP-Brasil (Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileiras), que nasceu com a missão de inserir os notários brasileiros na era da Economia Digital, criando a maior rede de atendimento ao cidadão, através dos cartórios, ajudando, assim, a disseminar as práticas de uso do documento eletrônico.

O Tabelião de Notas de Caraguatatuba, para prestar mais este serviço à nossa cidade, após dotar o Cartório de toda infraestrutura necessária e capacitar pessoal para mais esta atividade, buscou seu credenciamento junto à AC NOTARIAL, tendo seu pedido para funcionar com Instalação Técnica, sido de-ferido em 23/11/2011, conforme publicado no Diário Oficial da União, estando apto a fazer a identificação presencial dos interes-sados na certificação digital.

Assim, aqueles que necessitarem do Certi-ficado Digital, já podem obtê-lo no Tabelião de Notas e Anexos de nossa cidade.

Certificado Digital eAssinatura Digital

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