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ANO I - Nº 3 - PUBLICAÇÃO DO MINISTÉRIO DA FAMÍLIA DE SANTA TEREZINHA Santa Terezinha, 25 de Fevereiro de 2012 - Para: Edição On Line Página 02 Página 04 Página 03

Revista da Família - nº 03

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Edição numero três da Revista da Família da Igreja Adventista do Santa Terezinha.

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ANO I - Nº 3 - PUBLICAÇÃO DO MINISTÉRIO DA FAMÍLIA DE SANTA TEREZINHASanta Terezinha, 25 de Fevereiro de 2012 - Para: Edição On Line

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Os cristãos e a lei da “palmada”

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Editor: Erson Ramos - (53) 8142.0650Jornalista - Reg. MTE 15.779

Diagramação: Augustus RamosE-mail: [email protected]

Publicação mensal do Ministério da Família daIgreja Sede do Distrito de Santa Terezinha

N o dia 14/12/2011 foi aprovado o Projeto de Lei nº 7.672/2010

pela Comissão Especial da Câmara de Deputados, relatado por Teresa Surita (PMDB-RR) mesmo sus-citando imensa controvérsia entre Bancada Evangélica e “represent-antes” dos direitos da criança e do adolescente. O projeto ainda vai se votado em plenário.

Se aprovada, a nova lei será incorpo-rada ao Estatuto da Criança e do Adoles-cente (ECA) e punirá pais, pro-fessores e babás que fizerem uso de beliscões, em-purrões ou puxões de cabelo em crianças sob seus cuidados.

Até aqui nada que cause ojeriza, porém o maior rigor da lei para a famosa “pal-madinha” tem motivado discordância entre espe-cialistas em educação. Mesmo contrária à palma-da, a mestre em educação e autora de 19 livros - entre eles, Limites sem Traumas, Tania Zagury, classificou a medida como “ingerên-cia excessiva do Estado”. Ela acredita que a intenção do projeto é boa, no sen-tido de evitar o espancamento, mas que a proposta é controversa porque “diz re-speito à relação entre pais e filhos”. Ela acredita que a medida possa gerar uma sensação de impunidade nas crianças e nos adolescentes e que muitas denúncias infundadas sejam levantadas, cometendo algumas injustiças ou a má interpretação da lei. “O que o Estado pode fazer por essa criança, caso ela perca o direito de ter os pais por perto?”

Já para a psiquiatra, psicanalista e professora da Faculdade de Medicina

da PUCRS, Nina Furtado, recebeu como positiva a notícia de possíveis alterações no ECA. Para Nina, a medida pode fazer com que pais mais radicais, que costumam abusar com mais severidade dos filhos, possam ser alertados (?). “Para aqueles pais agressivos por fatores como alcoolismo, drogas ou que tenham sido maltratados não vai ter muita mudança comportamental”.

Esquecendo-se dos “especialistas hu-manos” vamos consultar o que diz a Bíblia Sagrada: “Não retires a disciplina da cri-ança, porque, fustigando-a com a vara, nem por isso morrerá.” Provérbios 23:13 e no verso 23 “Compra a verdade e não a vendas; sim, a sabedoria, e a disciplina, e a prudência.”

Desta forma eu creio que o Estado não tem o direito de intervir na educação paterna dos filhos porque isso viola um princípio que nem o próprio DEUS se permite violar: o livre arbí-trio. O Poder Público não tem conseguido educar os

menores ou os presos que são colocados sob a sua guarda, como poderia, apenas por “denúncias”, sem provas, de crianças ou adolescentes mimados ou manipu-ladores punirem pais ou educadores?

Portanto fica o conselho de Pedro e João em Atos 4:19 - “julgai vós se é justo, diante de DEUS, ouvir-vos antes a vós do que a DEUS.”

Erson Ramos - Editor (com citações do Portal Clic RBS)

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Suas ações podem fazer estragos

Fui ensinada a não ter “duas caras” des-de criança. Isto era um insulto enorme

para qualquer pessoa. Ser falso nunca é visto com bons olhos

e as pessoas gostam de dizer que são “transparentes”, “sinceras” e outros ad-jetivos do gênero. Claro, ninguém gosta de gente que parece uma coisa enquanto fala contigo e é exatamente outra quando a situação ou o interlocutor mudam. Por isto muitas amizades defin-ham e tantos casamentos se extinguem.

Todavia, existe outro lado a ser considerado aqui e não brigue comigo antes de pen-sar a respeito. Promete? É a máxima que prega serem os atos mais poderosos profes-sores que as palavras. Ou você não conhece pais que mandam as crianças infor-marem que “não estão em casa” para logo em seguida ensinar que não se pode mentir? Uma amiga minha gostava muito de refriger-ante, mas não queria que seu filho pequeno tomasse a bebida, por ser demasiado insalubre. Combinou, então, com o marido e nunca mais tomaram na frente do pequeno.

Dias atrás fiquei pensando a respeito. “Somos todos responsáveis pelo que cati-vamos” como diria o Pequeno Príncipe de Saint Exupéry, e acredito que nem todos os nossos “pecados” devam ser expostos sob pena de um estrago ainda maior e fora do nosso alcance pra conserto.

Choquei você? Espero que não. Você ainda há de concordar comigo, querido

jovem leitor. É que, às vezes, um ato nosso tem um poder incrível de magoar, desencorajar, escan-dalizar e tudo isto irreversivel-mente.

Alguns, na ânsia de se mos-trarem “super sinceros” não con-sideram os efeitos colaterais de aparecerem comendo ou bebendo determinadas coisas na frente de

pessoas que talvez não tenham bagagem pra suportar o escândalo. Ou ainda, julgam de pouca monta o falar e proceder de maneira indecente, le-vando outros ao mesmo erro. Sempre penso nisto ao ponderar que algumas das minhas fraquezas não devem mesmo nunca ser públicas. Não que seja um viés de falsidade do meu caráter, mais um cuidado para que o meu erro não leve outros ao erro e aí as coisas saiam do controle e eu não possa consertar o estrago.

Claro que é bem melhor não fazer nada que sirva de pedra de tropeço para

os outros, pois as consequências podem ser adicionadas à sua conta, todavia, se algo impossível for, cuide para que não se espalhe. Um testemunho é muito mais poderoso do que a boa lição pre-gada. Pense nisto ao agir.

Publicado em fabianabertotti.com

em 06/01/2012

Fabiana BertottiJornalista, pós-graduada em Jornalismo Áudio-Visual pela PUC-PR, atuou na Rádio Novo Tempo de Florianópolis e foi repórt-er e apresentadora no SBT de Santa Cata-rina. Atualmente exerce a função de jor-nalista no UNASP. Escreve para diversas editoras sobre assuntos ligados à saúde e

comportamento.

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Pode a ascensão profissional impedir as mulheresde se dedicarem à família?

A s mulheres estão ultrapas-sando os homens na for-

mação acadêmica e no mercado de trabalho, disse David Willetts, Ministro Britânico das Universi-dades e Ciência, criando uma nova geração de pais “donos de casa”.

Para o ministro, os relaciona-mentos e a estrutura familiar tradi-cional se trans-formarão, havendo

maior igualdade de poderes entre os sex-os e que as mulheres irão ganhar mais do que seus parceiros.

Mulheres bem sucedidas terão que se casar com homens menos qualificados do que elas, e cada vez mais, terão que es-colher seus maridos com base em quão compreensivos eles serão com as carrei-ras delas, em vez da sua capacidade de dar suporte finan-ceiro.

Uma pesquisa re-cente sugere que mulheres estão tendo mais dificul-dades em achar homens de status social parecido. Os especialistas dizem que as mulheres irão cada vez mais se tornar as provedoras e mais homens ficarão em casa para cuidar das crianças.

O Ministro Willetts afirma: “não sou con-tra as mulheres terem carreiras melhores, mas existe uma lacuna enorme confirma-das às estatísticas, onde cerca de 50% das mulheres contra apenas 40% dos homens estão se formando na universidade”.

Os tempos estão mudando e à medida que elas se destacam, cada vez menos

conseguem encontrar o marido ideal. Nos Estados Unidos, 70% das mulheres

negras são solteiras, e o número de mul-heres negras com diploma universitário é o dobro do de homens negros. Na Ingla-terra, muitas mulheres acreditam que há uma escassez de maridos tradicionais e no Brasil os números não são diferentes.

E no meio cristão como fica esta mu-dança? A primeira vez que a serpente veio até a mulher trazia o fruto proibido. Hoje, são carreiras fora do lar que tentam a mul-her para que possa ser tudo, menos para aquilo que DEUS intentou ao criá-la: “E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudado-

ra idônea para ele.” (Gênesis 2:18) opina um importante líder religioso que prefere o anonimato.

Neste mundo mod-erno, em alguns ca-sos, é imprescindível que a mãe deixe o lar e a família para tra-balhar fora, porém é preciso ver até onde

isso poderá afetar a educação dos filhos no meio secular e principalmente na vida espiritual.

Como em tudo o que o cristão faz, equilíbrio, bom senso e orientação Divina, devem ser buscadas para separar reais necessidades da ajuda feminina para a manutenção do lar da simples e egoísta carreira profissional da mulher onde os re-cursos por ela auferidos servirão apenas para impulsionar instintos consumistas de toda a família. Pesquisa e tradução do original de Júlio Severo - Texto final da Editoria

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O Exercício do amor pela paciência

“N ão dá mais, meu casamento não dá certo! Não sei mais o que faz-

er!” Já ouvi fala s como essa diversas vezes. É comum que, desesperados, os cônjuges se deparem com uma situação tão difícil na relação que se sintam como se não hou-vesse “luz no fim do túnel”. O pensamento de que o casamento foi um erro, que não há mais nada a se fazer, e que se insistir nesse relacionamento será impossível ser feliz, torna-se recorrente e perturba a mente de muitos homens e mulheres.

Ellen White deixa-nos uma orientação quanto a isso: “Embora possam surgir di-ficuldades e perplexidades nem o marido nem a esposa abrigue o pensamento de que sua união é um erro ou uma decepção. Resolva cada qual ser para o outro tudo que é possível. Continuai as primeiras atenções. De todos os modos, anime um ao outro nas lutas da vida. Procure cada um promover a felicidade do outro. Haja amor mútuo, mú-tua paciência. Então, o casamento, em vez de ser o fim do amor, será como que seu princípio. O calor da verdadeira amizade, o amor que liga coração a coração, é uma amostra do Céu.” Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 311.

Se pararmos para pensar bem, o casamento é uma boa oportunidade para produzirmos o fruto do espírito. Poucas situações exigem tanto amor, paciência, benignidade, mansidão, domínio próprio, etc., como as situações vivenciadas dentro do casamento. Duas pessoas totalmente diferentes decidem ser uma só.

Interesses diferentes precisam tornar-se interesses coletivos. Costumes diferentes precisam se ajustar. Expectativas irreais são frustradas. Dentro de algum tempo o casal não consegue botar em prática nen-hum dos conselhos recebidos no curso de

noivos e facilmente começam a se questionar se de fato o casamento foi uma boa ideia.

Paciência e Amor são os grandes segredos para casais que possuem problemas. E ouso dizer que TO-DOS os casais têm problemas, e to-dos precisam exercitar a paciência e o amor. O exercício da paciência e do amor nos habilita a encon-trar soluções para problemas que parecem insolúveis, a reconhecer e valorizar as qualidades do nosso cônjuge, a compreender o com-portamento do outro e a tornarnos cada vez mais unidos um com o outro. A solução para os problemas conjugais existe. O que muitas vezes não existe é paciência e amor suficientes para auxiliar cônjuges a enxergarem as soluções.

Experimente fazer isso: se você se en-contra em uma situação em que não vê muita solução para os problemas do seu casamento, faça uma lista detalhada de todos os problemas que existem no seu casamento. Faça uma segunda lista, tam-bém detalhada, de todas as coisas boas que você já experimentou desde que ca-sou. Analise que comportamentos seus auxiliaram na existência de coisas boas no seu casamento, e que comportamentos seus têm contribuído para os problemas do seu casamento. Lembre-se que em uma relação o problema dificilmente estará ap-enas no outro.

Ore a Deus e peça a Ele que te ajude a praticar mais os comportamentos que ger-am coisas boas e a evitar aqueles que con-tribuem para os problemas.

Exercite demonstrar mais amor e paciên-cia quando tiver vontade de ser impaciente ou rude, e analise os resultados disso!

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COISAS PEQUENAS QUE TEM IMPORTÂNCIA!

- Ah, mãe, mas quem é que se importa? Disse Débora quando sua mãe pediu que ela apanhasse as bonecas de papel que estavam no chão da sala. Não vem

mesmo ninguém aqui! A mãe da Débora parou de passar ferro: - Eu me importo, ela disse, e tenho a certeza de que Deus também se importa.

Ele quer que você obedeça a seus pais nas pequenas coisas tanto quanto nas grandes.

- Mas, mamãe, respondeu Débora, que diferença faz se faço agora ou mais tarde?

- A diferença, disse a mãe, está na sua maneira, no espírito com

que você age. Sabe de uma coisa, com Deus as pequenas

coisas às vezes são as mais importantes. A pessoa que obedece a Deus nas

pequenas coisas geralmente O ama bem mais que as pessoas

que só fazem as coisas grandes. Pois então, importar-se

com Deus nas pequenas coisas é muito importante.

Foi isto que Jesus estava procurando ensinar-nos

quando disse: “Todo aquele que desobedecer

a um desses mandamentos, ainda que dos menores,

e ensinar os outros a fazerem o mesmo, será chamado

menor no Reino dos céus; mas todo aquele que praticar e

ensinar estes mandamentos, será chamados grandes no

Reino dos céus.” Mateus 5. 19 Às vezes as pessoas acham que não tem importância nós pecarmos só um

pouquinho. Ou acham que algumas das coisas que Deus nos tem dito não têm grande importância.

Lembre-se, portanto, que muitas vezes nas pequenas coisas que fazemos é que mostramos o pouco ou o muito do nosso amor para com Deus.

Foi por isso que a mãe da Débora ficou contente quando ela apanhou as bonecas de papel e as guardou bem direitinho.

Vamos orar: Peça perdão; prometa mudar; peça que Deus te ajude a mudar.

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Sono: é possível mudar os padrões

A pergunta é: Você é uma pessoa diur-na ou noturna? Se você respondeu

“noturna”, pode ser que esteja querendo mudar seu padrão de sono.

Os seres humanos são equipados com um relógio circadiano, que mantém seu padrão de sono em sintonia com o plane-ta, porém muitas vezes os genes, os hábi-tos pessoais, a idade ou o tipo de trabalho que se tem interferem neste sistema. A boa notícia é que há esperança para quem quer aprender a levantar mais cedo natu-ralmente, ou sem ter indisposição e mau humor.

Especialistas garantem ser possível re-programar seu relógio circadiano, desde

que se tenha vontade e disciplina.Segundo estudos deve-se acordar 20

minutos mais cedo a cada dia. Por exem-plo: se você acorda às 8h, mas gostaria de se levantar às 6h, ponha o desperta-dor para tocar às 7h40 no primeiro dia de seu esforço de reprogramação de ciclo do sono.

Quando ele tocar, não fique na cama. No dia seguinte, programe o relógio para as 7h20m e assim por diante. Em tese, você passará a ir para cama mais cedo também.

Para ser vitorioso nesta repro-grama-ção de seu ciclo de sono evite a televisão, computador e exposição à claridade em demasia perto da hora de dormir porque está comprovado que eles têm praticamente o mesmo efeito que o sol sobre o organismo humano.

A luz tem uma relação privilegiada com nosso cérebro afirma o médico Jeffrey M. Ellenbogen, chefe do laboratório do sono do Hospital Geral de Massachusetts e pro-fessor de neurologia da Escola de Medici-na de Harvard, explicando que ela inter-fere diretamente no sistema circadiano.

Além da luz outro grande sabotador de quem quer mudar os horários de sono é o fim de semana. Quem fica acordado até mais tarde no sábado, e, conse-quentemente, sai da cama mais tarde no domingo, envia ao cérebro uma nova escala horária. Na se-gunda-feira, quando tem que acordar novamente no horário habitual, o cé-rebro recorda a última or-dem dada e a pessoa tem

a sensação de estar saindo da cama ainda mais cedo.

Se a fase anterior (de dormir e acordar tarde) durou muito tempo, o corpo tem uma espécie de memória disso - diz Da-vid F. Dinges, chefe do departamento de sono e cronobiologia da Escola Médica da Universidade da Pensilvânia. É preciso ter muita disciplina para mudar, portanto in-icie logo a sua “dieta do sono saudável” e sucesso nesta nova fase de vida saudável.

Globo Saúde - Editoria

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