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DIVULGAÇÃO Paraná Ano 18 Curitiba | Julho | 2009 - 1 REV 214.pmd 27/7/2009, 10:41 1

Revista Divulgação Paraná - edição 214

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CIRCULAÇÃODIRIGIDA PORMALA DIRETA

Palácio do Planalto

em Brasília:

Presidência da República eSecretariasGoverno Federal:

Todos os Ministériose Órgãos Públicos FederaisCongresso Nacional

em Brasília:

Senado Federal eCâmara FederalEmbaixada e Consulados:

Todas as Embaixadase Consuladosestabelecidosno BrasilGovernos Estaduais

Brasileiros:

Todos os 27 GovernosEstaduais suasAssembléias Legislativas etodas as Prefeituras deCapitais BrasileirasGoverno

do Estado do Paraná:

Gabinete do GovernadorTodas as Secretarias deEstado e AutarquiasPoder Judiciário no

Paraná

Assembléia Legislativa:

Todos os Gabinetes deDeputadosPrefeituras

e Câmaras Municipais:

Todas as Prefeituras doParaná e suas SecretariasCâmaras

Municipais do Paraná:

Todos os Gabinetes deVereadoresTribunal de Contas

do Estado do Paraná

EDITOR: Francisco Lustosa - Reg. MT 1006/07/05 PR - e-mail: [email protected]ção, Adm. e Circulação: Rua Dep. Mário de Barros, 1700 - Sala 212 - CEP 80530-280 - Curitiba - ParanáFone: (0xx41) 3253.0368 - Fax: 3254.6771 - e-mail: [email protected] / www.revistadivulgacaoparana.com.brCOLABORADORES: Antonio Carlos de Souza (Kakau), Nestor Baptista, Clóvis Stadler de Souza,Paulo Gomes, Bira Hathi (fotos), Paulo Gomes Júnior, Sylvio Sebastiani e Pedro WashingtonIMPRESSÃO: Exklusiva, Fone: 41 3273-6467 - Curitiba/PR - TIRAGEM: 3 mil exemplaresEDITORAÇÃO ELETRÔNICA E FOTOLITO: Ponto FinalRua Reinaldo Egon Heidinger, 36 - Ap. 15 - CEP 80035-290 - Curitiba - Paraná

Os conceitos emitidos em artigos assinados são de exclusiva responsabilidade de seus autores e não representam necessariamente a opinião desta

Revista. A Divulgação Paraná é filiada ao Sindicato das Empresas Proprietárias de Jornais e Revistas do Estado do Paraná

DIVULGAÇÃOParanáAno 18

Fundada em 21/11/1990É uma publicaçãomensal da CezariniPublicidade S.C. Ltda.

Presidente Fundador:Alfeu A. CezariniDiretor Geral:Márcio Trevisan Cezarini

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FILIADA AO SINDEJOR - PR

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O futuro a Deus pertence“Enquanto eu tiver perguntas e não houver respostas...continuarei a escrever” (Clarisse Lispector)

Senador Alvaro Dias -1º vice- líder do PSDB

As incertezas rondam o fu-turo próximo do nosso País. Emtodos os quadrantes do ama-nhã existem questionamentos.O espólio da Era Lula abrigacontenciosos explosivos.

Não importa quem seja ovencedor nem a sigla partidá-ria. O próximo ocupante do Pa-lácio do Planalto deverá lidarcom um quadro fiscal preocu-pante, um orçamento repletode gatilhos que projetam fagu-lhas de alta combustão, com-prometendo a futura gestão go-vernamental.

A margem de ampliaçãodos investimentos será mínimae o risco de desordem das con-tas públicas é potencialmentealto.

A descontrolada expansãodos gastos correntes no segun-do mandato do presidente lulaé objeto de análise de diversoseconomistas. Um estudo recen-te mostrou que as despesas jácontratadas projetam um défi-cit fiscal da ordem de R$ 2,1bilhões em 2010.

São muitas as esparrelas nocaminho do próximo governan-te. O que não pode ser nega-do: “não há como sustentar oaumento dos gastos com a eco-nomia desacelerada”.

Os especialistas alertampara as inúmeras armadilhasem curso. Nesse itinerário degastança, muitas das despesascontraídas no cenário da crise

e apresentadas como anticícli-cas são permanentes. A pro-fessora Margarida Gutierrez, doInstituto Coppead da UFRJ,destaca que política anticícli-ca “não se faz com gasto obri-gatório”. Na sua avaliação, opadrão de gasto do atual go-verno é “muito ruim e pioroueste ano”.

O consenso entre muitoseconomistas especializados emcontas públicas é fulminante:é temerária uma política anti-cíclica calcada em gastos depessoal e custeio.

A irresponsabilidade fiscalnão pode ser justificada sobqualquer pretexto. Infelizmen-te, o governo do presidenteLula se vale de argumentosduvidosos para sustentar suasanha perdulária.

Não há terreno firme parao próximo governante. Se nosfixarmos, por exemplo, no Pla-no Agrícola e Pecuário para asafra 2009/2010, anunciado deforma apoteótica, no reverso dooutdoor há borrão ilegível. Aslacunas de um plano eminen-temente estratégico para o Bra-sil são inúmeras. É gritante aausência de medidas que pos-sibilitem facilitar o acesso dosprodutores ao crédito rural.Nem de leve tocou na dimi-nuição dos juros cobrados nosRecursos Obrigatórios (RO), osquais estão em descompassocom a queda da taxa básica

de juros (Selic). É ‘para ontem’a necessidade de desonerar osprodutores. O seguro rural foioutro ponto falho, entre tantasdeficiências do Pacote.

No tocante ao futuro dasagências reguladoras, cresce aonda de ingerência política easfixia orçamentária. Na sequ-ência do sucateamento impos-to às agências reguladoras,causou espécie a recente pu-blicação de portaria que trans-feriu para a Advocacia Geralda União o poder até então aelas conferido de defender de-cisões perante tribunais supe-riores.

São demais os perigos des-sa sucessão para aqueles quepretendem suceder o presiden-te Lula. Numa rota nebulosa ede obstáculos previsíveis, sóresta reprisar o adágio popu-lar: o futuro a Deus pertence.

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Pesquisa dá larga vantagem

para Beto Richa na Capital

Quando o prefeito Beto Ri-cha é confrontado com os ad-versários do PMDB, PDT, PT ePV, suas intenções de votosvariam entre 63% e 65%, de-pendendo dos adversários.

Os percentuais do senadorAlvaro Dias são mais modestos,mas ele também ocupa o pri-meiro lugar na corrida eleito-ral, quando substitui Beto comocandidato do partido.

Alvaro oscila entre 30% e39% frente aos mesmos nomesque integram os cenários deBeto. A pesquisa do Ibope é aprimeira divulgada após as de-núncias de irregularidades nacampanha eleitoral do ano pas-sado contra o prefeito de Curi-tiba.

O site do Ibope informou quea pesquisa foi encomendadapela Rádio BandNews e as en-trevistas foram feitas entre 16e 18 deste mês, com 805 pesso-as. A margem de erro é de trêspontos percentuais.

Beto tem o percentual deintenções de votos mais altoquando os adversários são apresidente estadual do PT,Gleisi Hoffmann, e o vice-go-vernador Or lando Pessuti(PMDB). Gleisi nunca foi apon-tada como candidata ao go-verno pelo PT, onde o nomeindicado é o do ministro doPlanejamento, Paulo Bernar-do. Neste cenário, Beto quefoi reeleito com 77% dos vo-tos, está agora com 65% das

intenções de votos, contra12% obtidos por Gleisi e 5%dados a Pessuti.

Único dos pré-candidatosdos pequenos partidos incluí-dos na pesquisa, o presidentedo Instituto Ambiental do Pa-raná, Vitor Hugo Burko (PV),não pontua. Os votos em bran-co e nulo somam 13%. Os inde-finidos são 6%.

No segundo cenário, Betovai para 63%, quando a dis-puta se dá com o senador Os-mar Dias (PDT), que aparececom 14%. Pessuti alcança 4%e Burko fica com 1%. Os vo-tos brancos e nulos são 11%e os indefinidos permanecemem 6%.

Sem eleQuando o prefeito de Cu-

ritiba sai da cena eleitoral, osenador Alvaro Dias apare-ce com 30% das intenções devotos. O segundo colocado éo senador Osmar Dias com26%, seguido de Pessuti com8% e Burko com 2%.

Na segunda hipótese, quan-do Osmar não é candidato e adisputa é com Gleisi Hoffmann,Alvaro sobre para 39%. Ela apa-rece em segundo com 18%. Pes-suti e Burko mantêm os mesmospercentuais. Os votos nulos ebrancos variam 22% e 23% e osindefinidos entre 10% e 12%.

Na pesquisa espontânea,em que não são apresentadosnomes de candidatos aos entre-vistados, Beto Richa obtém

O diretório estadualdo PSDB divulgou(20), uma pesquisa

de intenções devotos, realizada pelo

Ibope, apontandoque os dois pré-

candidatos dopartido, o prefeito de

Curitiba Beto Richa(PSDB) e o senador

Alvaro Dias, liderama preferência do

eleitor de Curitibapara a disputa ao

governo nas eleiçõesdo próximo ano.

21%, Alvaro Dias e Osmar Diasobtêm 3% cada e Gleisi Hoff-man e Orlando Pessuti apare-cem com 1% cada um. Cercade 55% dos curitibanos não ci-tam espontaneamente um can-didato ao governo do Paraná.

O Ibope avaliou a gestão de

Beto na prefeitura. Ótima ou boafoi a classificação escolhida por73% dos entrevistados. Outros19% definiram a administraçãode Beto como regular, enquan-to 6% a classificam como ruimou péssima. A aprovação dotucano é de 81%.

Veja os resultados:Pergunta:Se a eleição para Governador do Paraná

fosse hoje e os candidatos fossem estes, em quem o(a) sr(a) votaria?

Cenário 1 (estimulada)BETO RICHA - .......................................................... 63%Osmar Dias- ................................................................ 14%Orlando Pessuti - ........................................................ 04%Vitor Hugo - ................................................................ 00%Branco/Nulo - ............................................................. 13%Não sabe/Não respondeu - ......................................... 06%

Cenário 2 (estimulada)BETO RICHA - .......................................................... 65%Gleisi Hoffman- 1 .......................................................... 2%Orlando Pessuti - ........................................................ 05%Vitor Hugo - ................................................................ 01%Branco/Nulo - ............................................................. 11%Não sabe/Não respondeu - ......................................... 06%

Cenário 3(estimulada)Álvaro Dias - .............................................................. 30%Osmar Dias- ................................................................ 26%Orlando Pessuti - ........................................................ 08%Vitor Hugo - ................................................................ 02%Branco/Nulo - ............................................................. 23%Não sabe/Não respondeu - ......................................... 10%

Cenário 4 (estimulada)Álvaro Dias - .............................................................. 39%Gleisi Hoffman - .......................................................... 18%Orlando Pessuti - ........................................................ 08%Vitor Hugo - ................................................................ 02%Branco/Nulo - ............................................................. 22%Não sabe/Não respondeu - ......................................... 14%

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O secretário da Saúde, Gil-berto Martin, lançou (22) o Pro-grama Nascer no Paraná: Direi-to à Vida em Curitiba. O lança-mento reuniu cerca de 250 re-presentantes da esfera públicae de diversas entidades sociais.O projeto pretende reduzir osíndices de mortalidade mater-na pela metade e a infantil paramenos de 10 a cada mil nasci-dos vivos, no Paraná.

Para garantir o direito à vidade mulheres e crianças, o pro-grama é composto por seis pas-sos que envolvem a implanta-ção de comitês municipais demortalidade e de um sistema debusca de gestantes; garantia depré-natal a todas as gestantese de uma maternidade de refe-rência pré-estabelecida; au-mento da vigilância do recém-nascido e o acompanhamentodo bebê até um ano de vida.

“As ações são claras e efe-tivas e se seguidas por todos osmunicípios com o suporte doEstado, atingirão ótimos resul-tados. Dessa forma vamos re-duzir significativamente as cau-sas evitáveis responsáveis pela

O secretário da Saúde, Gilberto Martin, lançou (22) o ProgramaNascer no Paraná: Direito à Vida em Curitiba. O lançamento reuniucerca de 250 representantes da esfera pública e de diversas entidadessociais.

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“Nascer no Paraná: Direito à Vida” em Curitibamorte de mães e bebês”, desta-ca Martin.

Martin explica ainda queuma das bases do programa éas Clínicas de Saúde da Mulhere da Criança, já implantadas emvários municípios. “Esse é umprojeto voltado especificamen-te para este público e se tornao principal instrumento paraseguirmos no combate a mor-talidade materna e infantil.Além das clínicas, contamoscom o apoio das Unidades Bási-cas de Saúde e também doshospitais públicos e credencia-dos ao SUS”, completa.

Para a diretora da 2ª Regio-nal de Saúde de Curitiba, Mari-nalva Gonçalves da Silva, “aação tem um papel fundamen-tal na mobilização e integraçãodos municípios com a equipetécnica do comitê de mortali-dade materno-infantil do Esta-do, além disso, pretende revera política de saúde voltada aeste público de forma que elase torne mais prática e resolu-tiva”, ressalta.

Segundo o prefeito de Cam-po Largo, Edson Basso, a preo-

cupação com os índices de mor-talidade materna e infantil nãoé apenas do Estado, mas tam-bém dos municípios. “A uniãoentre o Estado e os municípiosem um mesmo objetivo reúnetodas as ferramentas necessá-rias para se obter êxito, de for-ma que cada representante pre-sente neste evento sairá daquisabendo qual serão os próximos

passos em direção ao sucessodeste projeto”, afirma.

Dados preliminares mos-tram que coeficiente de morta-lidade infantil no Estado, em2008, era de 13 para cada milnascidos vivos, e que o coefici-ente de mortalidade materna nomesmo ano era 56,44 para cada100 mil nascidos vivos.

O deputado Antonio Anibelli, o prefeito de Piên Gilberto Dranka, ovice-Governador Orlando Pessuti e o ex diretor da Cohapar JoãoArruda

Pessuti entrega

ambulância e

tratores em PiênO vice-governador Orlando

Pessuti entregou (22), uma am-bulância do Siate em Piên, naRegião Metropolitana de Curi-tiba. Também três agricultores

receberam máquinas do progra-ma Trator Solidário. As entre-gas foram feitas na abertura da17.ª Festa do Produtor Rural edo Fórum de Agricultura nocomplexo Patamares. “No mu-nicípio, cerca 70% dos habitan-tes trabalham na agropecuá-ria”, disse Pessuti.

Pessuti anunciou o Gover-no do Estado vai construir, nacidade, uma Clínica na Mulhere da Criança e uma BibliotecaCidadã. Ele disse também queserão financiados, a fundo per-dido, 70% da nova escola muni-cipal. O prefeito Gilberto Dranka

contou que já foram entreguesaos produtores do município,desde o início do programa Tra-tor Solidário, 60 tratores e queoutros 24 serão entregues emsetembro.

Segundo Dranka, a festa,que inicia com palestras paraprodutores, terá entreteni-mento para toda a família.“Até domingo (26), teremosrodeio, shows, exposição deanimais, a sexta etapa docampeonato paranaense de

velocross e demais atrações”,explicou.

Também participaram nasolenidade o deputado estadu-al Antônio Anibele, diversas li-deranças políticas da região ecerca de 800 agricultores. “Estaregião é formada majoritaria-mente por produtores da agri-cultura familiar, que cultivam ofeijão e o milho, por isso se fazimportante a presença do go-verno e de seus programas”,disse o parlamentar.

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PDT defende manutenção de aliança para o governoA manutenção da aliança

para as eleições do próximoano entre os partidos que dis-putaram a última eleição parao governo do Estado e a pre-feitura de Curitiba foi defendi-da pelo deputado estadualDouglas Fabricio (PPS) duranteevento do PDT (11) em CampoMourão. Na mesa de autorida-des l iderada pelo senadorOsmar Dias, o deputado disseque o PPS tem a missão de evi-tar uma divisão entre Osmar eBeto Richa.

“Nosso grupo político tra-balhou para que o senhor fossegovernador do Paraná e emCampo Mourão o senhor ga-nhou disparado a eleição. OPPS tem agora a missão nesseprojeto de manter a união pen-sando no Paraná. A união dospartidos que fizeram o Beto serprefeito de Curitiba, para quetenhamos o governador já noprimeiro turno”, defendeuDouglas.

PSDB-PR destaca 21 anos de fundação do partido

Para o presidente da

legenda no Paraná,

deputado estadual

Valdir Rossoni, o

partido alcança a sua

‘maioridade’ e tem

muitos motivos para

se orgulhar. “O PSDB

tem uma história de

boas realizações e de

excelentes projetos

pelo país. Nós fomos

precursores na

criação e aplicação de

projetos nas áreas de

educação, saúde,

social e da

transferência de

renda”.

Rossoni lembrou ainda queo PSDB tem uma linha de atua-ção focada na seriedade e nacompetência da administraçãopública. “Comandamos o paíspor oito anos, e se hoje o Brasilapresenta condições de atra-vessar uma crise mundial é por-que nós implantamos bases só-lidas de governança”, ressaltou.

O presidente paranaenseacrescenta ainda que o PSDBreúne em seus quadros grandeslideranças, como os governado-res José Serra e Aécio Neves, eo prefeito Beto Richa, entre tan-tos outros nomes com forte pre-sença nacional e estadual. En-tre os fundadores do partidotambém estiveram nomes deexpressão, como Franco Mon-toro, Fernando Henrique Cardo-so, Mario Covas e José Richa.

Hoje também vai ao ar, emrede nacional de rádio e televi-são, o programa semestral dalegenda.

PSDBEm 2008 elegeu 786 prefei-

tos, vencendo a disputa em ca-pitais como Curitiba, Cuiabá eSão Luis. Além disso, governacinco estados, inclusive os dois

com maior peso econômico:Minas Gerais e São Paulo, ondeAécio Neves e José Serra têmampla aprovação popular e re-conhecimento nacional, emgestões marcadas pela respon-sabilidade fiscal e pela eficiên-cia. No Congresso, são 58 de-putados e 13 senadores queatuam na oposição ao governoLula, mas sempre a favor doBrasil.

No Paraná, o partido conta

com a representação do sena-dor Alvaro Dias, dos deputa-dos federais Affonso Camargo,Alfredo Kaefer, Gustavo Fruete Luiz Carlos Hauly, e dos de-putados estaduais Ademar Trai-ano, José Francisco Bührer,Luiz Fernandes Litro, Luiz Ac-corsi, Luiz Nishimori, MiltinhoPuppio e Valdir Rossoni. OPSDB conta ainda com 43 pre-feitos, 42 vice-prefeitos e 450vereadores.

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Governo e prefeituras caçam contratos com CPMF

DER admite queainda pode pagar o

tributo embutido,extinto em janeiro

de 2008. Prejuízo emcontratos assinadospela União é de pelo

menos R$ 8,6milhões

Fadel,da AMP:

foi pedidolevantamento

de todasas obras

(Marcelo Elias/Gazeta do

Povo)

A Associação dos Municí-pios do Paraná (AMP) já suge-riu às prefeituras paranaensesque façam uma verificação emtodos os contratos para detec-tar se há ainda o pagamentoembutido da Contribuição Pro-visória sobre MovimentaçãoFinanceira (CPMF), impostoque foi extinto em janeiro de2008. A Secretaria Estadual deAdministração fará a revisãodos documentos a partir dasemana que vem.

As iniciativas ocorremdias após o Tribunal de Con-tas da União (TCU) e a Contro-ladoria-Geral da União (CGU)apontarem que pelo menos 27contratos do governo federalcom empresas privadas aindatêm embutido o tributo. O pre-juízo estimado com o paga-mento de CPMF indevida nes-ses casos é de R$ 8,6 milhões.

A Associação dos Municí-pios do Paraná (AMP) já suge-riu às prefeituras que façamuma verificação em todos oscontratos para detectar seainda há o pagamento embu-tido da CPMF. O presidente daentidade e prefeito de Castro,Moacyr Elias Fadel, contouque há empresas pressionan-do algumas prefeituras paramanter o pagamento previstonos contratos assinados antes

da extinção do tributo, em ja-neiro de 2008.

A associação distribuiuum informe orientando as pre-feituras a revisarem os con-tratos e a não pagarem o mon-tante relativo ao tributo. “Pe-dimos um levantamento detodas as obras assinadas an-tes do fim da CPMF e que ain-da estão em execução parafazermos uma orientação di-recionada”, afirmou Fadel.

O procurador jurídico daAMP, Júlio César Henrichs,pretende pedir a revisão doscontratos na Justiça, assimque as prefeituras confirma-rem a existência de irregula-ridades. “Nas ações já exis-tentes, pretendemos auxiliar adefesa das prefeituras”, decla-rou. A associação espera queas cidades do interior come-cem a informar sobre possí-veis irregularidades a partir dapróxima semana.

Após a divulgação dessesdados, governos estaduais etribunais de contas começa-ram a analisar os contratos fir-mados com a iniciativa priva-da. No Paraná, no entanto, oTribunal de Contas do Estado(TC) já descartou a ocorrênciadesse problema (leia mais abai-xo). Essa posição, no entanto,parece ter sido precipitada.

O Departamento de Estra-das e Rodagens (DER) admitiuque ao menos um de seus con-tratos pode ter embutido atéhoje a CPMF. Em 2006, quan-do o imposto estava em vigên-cia, o DER assinou um convê-nio com o Exército para pavi-mentar a Estrada do Cerne,que liga as localidades deCampo Magro e Bateias, naregião metropolitana de Curi-tiba. O acordo continua emvigor, já que obra ainda nãofoi concluída.

Segundo a assessoria deimprensa do DER, desde a ex-tinção do tributo, o contratonão foi revisto e, portanto, opagamento da CPMF pode es-tar sendo realizado de formaindevida. O órgão revelou queaceitava a inclusão do impos-to na lista de despesas dosconvênios até o início de 2008,mas não soube afirmar se oExército realmente incluiu otributo no contrato em ques-tão. Como o valor do acordoatualmente é de R$ 12,7 mi-lhões, o valor aproximado daCPMF inclusa seria de cercade R$ 48 mil.

Já a secretária de Admi-nistração, Maria Marta Lunar-don, afirmou que deve pediruma revisão nos contratos dasecretaria “por precaução”.

Ela disse não acreditar quehaja esse tipo de problema nogoverno estadual, mas, porgarantia, fará uma verifica-ção. “Cautela nunca é de-mais”, declarou. O levanta-mento deve atingir, principal-mente, a contratação de pres-tação de serviços de limpezae segurança em todo o Para-ná.

O secretário de Comuni-cação do Estado, Benedito Pi-res, consultou outros secre-tários de governo que lidamcom um volume grande decontratos (como os da Fazen-da, do Trabalho e do Planeja-mento) e disse que nenhumdeles detectou problemas se-melhantes àquele enfrentadopela União. “De qualquer for-ma, o governo deve empe-nhar-se em checar a existên-cia de qualquer irregularida-de”, afirmou.

Entretanto, os órgãos degoverno consultados pela re-portagem revelaram que ain-da não receberam nenhumaorientação de como agir emrelação caso.

A revisão também foianunciada pelos estados daBahia, do Rio de Janeiro, deMinas Gerais e do Rio Grandedo Sul. O governo gaúcho, in-clusive, estuda a possibilida-

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de de pedir descontos à inici-ativa privada, no caso de de-tectar contratos em que aCPMF ainda está inclusa comodespesa.

TC faz análisede amostrageme descartairregularidades

O Tribunal de Contas doEstado (TC), diferentementedos TCs de outros estados edo Tribunal de Contas daUnião, decidiu não verificar sea CPMF continua sendo “em-butida” nos contratos firmadospelo poder público paranaen-se com empresas privadas. OTC informou, por meio da as-sessoria de imprensa, que nes-ta semana fez um levantamen-to por amostragem em “cen-tenas” de contratos firmadospelo governo e por prefeitu-ras, mas não encontrou nenhu-ma irregularidade. Diante dis-so, o órgão concluiu que não énecessário uma auditoria maisdetalhada. O tribunal tambémdecidiu não recomendar aosmunicípios e ao governo quefaçam a revisão dos contratos.

A reportagem da Gazetado Povo também procurou oMinistério Público que atua noTC. O procurador-geral do ór-gão, Elizeu de Moraes Correa,informou que o assunto aindanão foi discutido. Ele confir-mou, porém, que desde que aCPMF foi extinta não haviaocorrido, por parte da procu-radoria, uma verificação espe-cífica sobre o caso. “A CPMFsignifica tão pouco que nãohouve preocupação”, afirmouCorrea. Ele afirmou que, comoboa parte das obras contrata-das pelas prefeituras do inte-rior não tem valor elevado, omontante que as empresaspoderiam estar embolsandocom a cobrança da CPMF nãoseria significativo.

O valor da CPMF era de0,38% do montante movimen-tado. Em cada R$ 1.000,00,por exemplo, o custo do tribu-to era de R$ 3,80.

Extraido do Jornal Gazeta do Povo

publicado em 24/07/2009

Agricultura do Paraná precisa agregarvalor aos seus produtos, diz Osmar Dias

O líder do PDT no SenadoFederal esteve (dia 11), emCampo Mourão, para coordenaras reuniões de trabalho do Pro-jeto Paraná, plano de governo aser apresentado pelo PDT em2010 com base nas informaçõesda sociedade paranaense orga-nizada.

Osmar Dias acredita que aagricultura paranaense precisadar um passo adiante na ques-tão da industrialização de suaprodução. “A experiência dascooperativas já provou que esseé o caminho. Em Campo Mou-rão, a Coamo já deixou de serapenas um produtor primário ehoje tem uma linha de produtosbeneficiados que aumenta a suarentabilidade e distribui maisrenda aos seus cooperados”,garante.

Segundo o senador, “as co-operativas são um bom exem-plo de como podemos organi-zar a sociedade e promover odesenvolvimento econômico esocial”. Osmar completou afir-mando que a agricultura atual-mente responde por 47% detudo o que foi exportado peloParaná. E que agregando valoraos produtos, esse índice deveaumentar consideravelmente.“Para que isso aconteça, serápreciso fortalecer a organizaçãodo empresário do campo e dacidade em busca da competiti-vidade”, acredita. O senadortambém afirmou que o desen-volvimento econômico passapor uma política tributária jus-ta e uma infra-estrutura moder-na de estradas, portos e aero-portos.

Sobre as dificuldades finan-ceiras das cidades do interiordo Paraná, Osmar afirmou queatualmente os municípios expe-rimentam uma perda de receitada ordem de 20%, fruto da cen-tralização dos recursos por par-te do Governo Federal. E queno Senado ele fez diversas ges-tões junto ao presidente Lulapara conseguir liberar do Fun-do de Participação dos Municí-pios (FPM) para este ano o mes-mo valor liberado no ano pas-sado.

MEIOAMBIENTEE ÁGUAUm dos temas mais discuti-

dos numa das reuniões do Pro-jeto Paraná foi a preservaçãoda mata ciliar e dos mananci-ais. Osmar afirmou que vai pro-por a criação do Plano de Con-servação de Água para premiarcom benefícios fiscais os pro-dutores que preservarem suasfontes de água.

Mais de 800 pessoas pres-tigiaram o evento e colabora-ram com diagnósticos, identifi-cação de problemas e a suges-tão de soluções para a região.“Não adianta fazer marketing,tem que ter projeto para con-quistar a confiança da popula-ção. E é isto que estamos fa-zendo. Percorrendo o estado eouvindo as pessoas para apre-sentar um plano de metas ade-quado e realista para o desen-volvimento do Paraná”, afirmou.

PROJETO PARANÁSede da quinta reunião do

Projeto Paraná, Campo Mourãodiscutiu 12 temas de interesse:

Água e Meio Ambiente; Agri-cultura e Agroindústria; Infra-Estrutura; Habitação e Cidades;Ação Social e Cidadania; Saú-de e Bem-Estar; Segurança eJustiça; Esporte, Cultura e Tu-rismo; Desenvolvimento Indus-trial e Comércio; Educação eTecnologia; Administração eFinanças; e Mulheres e Juven-tude.

Por onde passa com o Pro-jeto Paraná, Osmar Dias tempercebido que a grande deman-da da população é por melhori-as na Saúde e Segurança Públi-ca. “O estado precisa investirem recursos humanos nessasáreas, com mais policiais nasruas e mais médicos nos hospi-tais”, afirmou. Osmar tambémsugeriu a criação de uma redeintegrada de hospitais univer-sitários para, com investimen-tos, melhorar o atendimento desaúde, oferecendo serviços es-pecializados à população para-naense.

A exemplo do que vemacontecendo em todas as reu-niões do Projeto Paraná, Cam-po Mourão recebeu diversas li-deranças políticas das mais va-riadas siglas. O município anfi-trião estava representado pelavice-prefeita, Regina Dubai, doPR. Gleisi Hofmann do PT nãopôde estar presente, mas man-dou representante: o ex-prefei-to de Vera Cruz, Marcos Pesca-dor. Também compareceram osdeputados federais AbelardoLupion, do DEM, e Ricardo Bar-ros, do PP. A deputada estadualdo PP, Cida Borghetti, tambémmarcou presença.

Fortalecer aagroindústriaparanaense eagregar valor aosprodutos do campo.Esse é o principaldesafio para odesenvolvimentoregional do Paranána visão do senadorOsmar Dias.

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O Hospital Erasto Gaertner,instituição filantrópica, referên-cia no tratamento de câncer nosul do país, atendeu em 2008,mais de 280 mil pacientes, sen-do cerca de 90% do SUS.

Como presidente da Comis-são de Saúde da Assembleia Le-gislativa do Paraná, o deputadoNey Leprevost está sempreacompanhando a situação doscentros de atendimento médico.“Por se tratar de uma instituiçãofilantrópica que cuida especifi-camente de pacientes com cân-cer, uma doença crônica e cara,o Hospital Erasto Gaertner pre-cisa de toda ajuda que puderangariar”, alerta o deputado.

Em 2009, Leprevost atuouem uma emenda coletiva dedois milhões para equipamen-tos médicos. Ney também au-xiliou na fiscalização de açõesda Secretaria Estadual de Saú-de, enviando vários ofícios pe-dindo informações sobre a com-pra dos equipamentos referi-dos, solicitando prazo de entre-ga dos aparelhos. “Para umainstituição filantrópica de refe-rência como a nossa, ter o apoiode homens públicos e compro-metidos é fundamental. A par-ceria com o Deputado Ney Le-prevost, presidente da Comis-são de Saúde que através daemenda conjunta destinouuma verba significativa para oHospital Erasto Gaertner emaparelhos médicos, possibilitaque a instituição continue cres-cendo e atendendo cada vezmelhor os mais de 280 mil pa-cientes recebidos anualmente",afirma Angela Zanlorenzi, con-selheira Fiscal da Liga Parana-ense de Combate ao Câncer ecoordenadora do Grupo de Ami-gos do Erasto.

Ney ressalta que os núme-ros do hospital são impressio-nantes: “Em 2008 foram gera-dos mais de um milhão em pro-cedimentos, entre consultas,exames e cirurgias. Destes pa-cientes, 75% são da grande Cu-ritiba, 20% de outras cidadesdo interior do estado e 3%oriundos de outros estados”,

Os velhos conterrâneoschegam de todos os cantos doParaná – gente de Curitiba,Paranaguá, Iguape, Cananéia eRegistro para participar da fes-ta em homenagem a São José,uma das poucas coisas que res-taram da Vila de Ararapira,município de Guaraqueçaba, nadivisa entre Paraná e São Pau-lo. A Vila que outrora foi até alvode disputa entre paranaenses epaulistas, hoje está abandona-da. A denúncia, feita pelo licen-ciado em História José CarlosMuniz na edição de julho na re-vista História da Biblioteca Na-cional, comoveu o deputadoparanaense Luiz Carlos Hauly(PSDB).

Ele encaminhou ofício aoministro do Meio AmbienteCarlos Minc relatando as cau-sas do abandono – a principaldelas a criação do Parque Na-cional do Superagui, nos anos90. Também contribuiu para oesvaziamento da cidade, a aber-tura do canal do Varadouro, em1950, a instalação da Compa-nhia Agropastoril na década de70. “O canal do Varadouro fez onível do mar subir e destruirparte da Vila; a Cia Agropastoril

Deputado cobra açãodo Ministro para protegercidade histórica

soltava búfalos que invadiam osterrenos caiçaras e destruíamas plantações”, relata Muniz.

O deputado Hauly cobroudo Ministro ações para prote-ção da Vila que sofre com sa-que de imagens, destruição docemitério e abandono das anti-gas edificações. Ele reiterou aoMinistro que o Ministério doMeio Ambiente e seus entesdescentralizados, o InstitutoBrasileiro do Meio Ambiente edos Recursos Naturais–IBAMAe o Instituto Chico Mendes deConservação da Biodiversidadesão responsáveis pela defesa domeio ambiente e dos morado-res circunvizinhos às unidadesde Conservação Nacional.

“Tenho a convicção de queo Ministério do Meio Ambien-te, por meio de seu Parque Na-cional de Superagui, por seuPlano de Manejo e Plano Dire-tor, é capaz de mitigar o preju-ízo da pequena localidade deArarapira”, cobrou. Hauly sali-entou a importância de seauferir responsabilidades namanutenção do povoado e dacomunidade caiçara do entor-no da unidade de conservação.E tomar providências.

Comissão de Saúde emparceria com o hospitalErasto Gaertner

destaca o deputado. O parla-mentar também ressaltou a im-portância do trabalho das vo-luntárias da Rede Feminina deCombate ao Câncer, presididapor Janice Gastaldon: “Elas sãoum exemplo do quanto serviçode voluntariado pode ajudar osque mais necessitam”, afirmaNey.

Hoje, as necessidades maisurgentes do Erasto Gaertner sãoas reformas para ampliação desuas estruturas – a campanhaErasto³ - Solidariedade na me-dida certa, criada para viabili-zar a construção do novo pré-dio com três andares. Para aju-dar o Hospital Erasto Gaertneracesse o site www.erasto-gaertner.com.br, ou pelo 0800-6434888.

Pela primeira vez na história, Pinhais contou com a visita de dois Ministros da

República. Na foto Paulo Bernardo e Carlos Lupi ao lado do presidente Lula

O Ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi participou da aula inaugural do programa ProJovem Trabalhador. O lançamento oficial do programa no Paraná foi em Pinhais. Além de Lupi,confirmaram presença no evento, o Ministro Paulo Bernardo, o Governador Roberto Requião, osenador Osmar Dias, deputados, prefeitos e vereadores da região.

O programa, que tem comoslogan Juventude Cidadã, iráatender a 400 jovens de famí-lias com renda de até um salá-rio mínimo, com idades entre18 e 29 anos, em Pinhais. NoBrasil, o programa irá atendera 4,5 milhões de jovens e noParaná a estimativa é a de que15 mil jovens sejam atendidos.O prefeito Luizão Goulart co-memorou a implantação doProJovem em Pinhais. “Os jo-vem terão a oportunidade e ascondições para aprender e fa-zer deste conhecimento umaferramenta determinante parao seu sucesso como profissio-nal”, comentou.

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O substitutivo dareforma eleitoral

aprovado nasemana passada

pela Câmara chegaao Senado debaixo

de pesadascríticas.

Especialistasouvidos pelo

Congresso em Fococondenam a

decisão tomadapelos deputados de

facilitar aparticipação a de

candidatos comproblemas na

Justiça. Feita porparlamentares, a

lei propostabeneficia os

políticos.

Elaborado, discutido e apro-vado em 40 dias pela Câmara, otexto produzido a partir do pro-jeto de lei 5.498/09 (suavizapunições e diminui restrições àparticipação nas eleições decandidatos com processos naJustiça. Se for ratificado peloSenado até 30 de setembro, asnovas regras passam a valer jápara as disputas de 2010.

A opinião de cientistas po-líticos e especialistas queacompanham de perto a ativi-dade política é que não houveuma reforma de fato. Os depu-tados fizeram apenas uma atu-alização da legislação eleito-ral. Acrescentaram regras quenão existiam e modificaramoutras. Para piorar, ao afrou-xar as regras existentes, abri-ram brecha para piorar a re-presentação política nas pró-ximas eleições.

Com a redação atual, apro-

Nova lei ajuda candidatos com problemas na JustiçaProjeto aprovado na Câmara para eleições de 2010 suaviza as punições e diminui asrestrições para políticos processados. Prestação de contas também fica mais fácil. ANJreclama de limitações no uso da internet

vada na última quarta-feira (8),os candidatos só deverão apre-sentar as contas de campanha,não havendo mais a necessida-de de aprovação. O parágrafo7º do artigo 11 diz que a certi-dão de quitação eleitoral, do-cumento que autoriza o candi-dato a concorrer, precisa, en-tre outros requisitos, da “apre-sentação de contas de campa-nha eleitoral”. “Essa medidatorna possível a candidatura depessoas que tiveram contas re-provadas por outras instâncias”,afirmou o juiz Marlon Reis, in-tegrante do Movimento de Com-bate à Corrupção Eleitoral(MCCE).

Ele aponta também que otexto torna possível a partici-pação de candidatos inelegí-veis pelas regras atuais. Hojefunciona assim: o candidatotem uma data limite para fa-zer seu registro de candidatu-ra, provando que preenche to-dos os requisitos. Com a mu-dança aprovada pela Câmara,essa data limite deixa de exis-tir e o candidato tem todo operíodo de campanha para ten-tar reverter a sua situação. “Épreciso ter um marco regula-tório. Uma permissão dessasé perigosa até para os adver-sários políticos, porque causauma instabil idade jurídica

muito grande. É muito grave oque eles [deputados] aprova-ram”, disse Reis.

ContasAlém de afrouxarem as

exigências, os deputados tam-bém diminuíram as punições.O candidato ou partido quenão apresentar a prestação decontas de campanha terá umasanção proporcional ou pormeio de desconto do valorconsiderado irregular. A sus-pensão também não poderá seraplicada se as contas não hou-verem sido julgadas depois decinco anos de sua apresenta-ção; e, em todas as instânci-as, caberá recurso com efeitosuspensivo. Antes, a presta-ção de contas teria a suspen-são total do repasse de ver-bas do fundo partidário.

Outra norma que teve seuconteúdo abrandado foi a pro-paganda antecipada. Os depu-tados aprovaram a diminuiçãodo valor das multas para oscandidatos que não cumpriremos prazos determinados pelocalendário eleitoral. O proje-to diminui de R$ 10 mil a R$30 mil para R$ 5 mil a R$ 25mil a multa que pode ser apli-cada ao responsável pela di-vulgação de propaganda an-tes de 5 de julho do ano daseleições.

“Ao invés de aumentaremo rigor, eles diminuíram”, ana-lisou o diretor-executivo daONG Transparência Brasil,Cláudio Weber Abramo. Paraele, ficou claro que os deputa-dos “legislaram para eles mes-mos” para poder “l ivrar acara” de possíveis delitos elei-torais no futuro. “Eles se au-toregulam, eles mesmos defi-nem as regras. É muito ruim,mas já era previsível”, lamen-tou Abramo.

Ele aponta ainda outroproblema com o projeto apro-vado. Pela atual redação, asdoações ocultas permanecem.Empresas que não querem servinculadas a determinadoscandidatos fazem doação deverbas aos partidos, que de-pois repassam aos seus mem-bros. Como a prestação decontas dos partidos só é en-tregue em maio do ano seguin-te ao pleito, os eleitores ficamsem saber, muitas vezes, quemefetivamente pagou a contapelos gastos de campanha.

Para o cientista político eprofessor da Universidade deBrasília (UnB), David Fleischer,o projeto aprovado é “ummonstrengo”. “Em vez de fa-zer uma reforma de verdade,os deputados permitem que fi-chas sujas continuem concor-rendo”, comentou. Fleischeravalia que, se as novas regrasforem ratificadas pelo Senado,as portas da política estarãoabertas para “Deus e o mun-do”. “Muitos que tiverem pro-blemas na Justiça vão procu-rar abrigo na imunidade par-lamentar”, disse.

A lexandre Borges , daconsultor ia po l í t ica Ear lyWarning, classificou o textocomo um “remendo”. E lelembrou que, por todo o pro-cesso de confecção e apro-vação do substitutivo ter du-rado aproximadamente 40dias, a população não tevetempo de fazer sugestões eapontar poss íve is fa lhas .“Não perguntaram nada àpopulação”, afirmou.

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O secretário de Agriculturade Mariluz (PR), Edson Noguei-ra, o chefe de Gabinete da pre-feitura, Juarez Junior e o verea-dor Benedito Oscar (PDT) visi-taram o gabinete do deputadoAlfredo Kaefer (PSDB-PR). Acomitiva de Mariluz participouem Brasília da Marcha dos Pre-feitos.

Ao deixar o gabinete do de-putado Kaefer, Edson Noguei-ra, Juarez Junior e BeneditoOscar conversaram ainda como deputado Gustavo Fruet(PSDB-PR), cujo gabinete tam-bém está localizado no 8º an-dar do anexo IV da Câmara.

CriseApós ser aprovado na Câ-

mara, o substitutivo foi enca-minhado ao Senado, a Casa Re-visora do Congresso. Para valernas próximas eleições, ele pre-cisa ser aprovado, sem altera-ções, até 30 de setembro. En-tretanto, a crise que a institui-ção passa, com, por exemplo,várias denúncias caindo sobreo presidente da Casa, José Sar-ney (PMDB-AP), pode dificultara análise da matéria por partedos senadores.

“Será que o Senado vai tercondições de analisar antes doprazo? Por conta da crise, es-sas modificações podem dar emnada, tudo que os deputados fi-zeram pode ir pelo ralo”, disseFleischer. “Se a chapa continu-ar quente até setembro, elesnão aprovam”, apostou Borges.

A partir de 18 de julho, oCongresso entra em recesso porduas semanas. O juiz MarlonReis, entretanto, pretende usaresse tempo para discutir comas 41 entidades que formam oMCCE a estratégia a ser feitapara modificar a matéria no Se-nado. “Todo mundo foi pego desurpresa, ninguém da socieda-de teve a oportunidade de co-nhecer o projeto. Vamos procu-rar depois os senadores paramodificar o projeto”, adiantou.

InternetAssociação Nacional de

Jornais (ANJ) também tem di-vergências em relação à leiaprovada pelos deputados. Emnota divulgada pela Folha de S.Paulo, a entidade reclama dasrestrições impostas para o usode portais, blogs e sites nascampanhas políticas. “Nembem comemoramos a decisãodo STF [Supremo Tribunal Fe-deral], de abril de 2009, derru-bando a antiga Lei de Imprensado regime militar, e já surgemnovas tentativas de limitar,numa penada, a liberdade deexpressão dos jornais, por meiode um projeto sobre o qual nãohouve qualquer discussão pelasociedade”, afirma o texto daANJ. “Jornais —impressos ouem meio on-line— não são con-cessões públicas, e não podemser equiparados a rádio e TV. AANJ estará atenta para contes-tar arbitrariedades que afetema liberdade de expressão”, com-pleta a nota.

Mário Coelho

Comitiva de Mariluz visita deputado Kaefer

Belinatti continua na luta pela prefeituraO juiz da 4.ª Vara daFazenda Pública de

Curitiba, DouglasMarcel Peres, julgou

procedente umaação proposta pelodeputado estadual

Antonio Belinati(PP) anulando a

resolução doTribunal de Contas

que desaprovou suascontas na prefeitura

de Londrina, em2000.

Foi por causa desta pendên-cia no TC que o Tribunal Supe-rior Eleitoral (TSE) cassou acandidatura de Belinati à pre-feitura de Londrina, quando elejá havia vencido o primeiro esegundo turno das eleições doano passado.

Apesar de o TC ter, posteri-ormente, concedido uma medi-da liminar em favor de Belinati,o TSE entendeu que a decisãoera administrativa e não pode-ria reverter a inelegibilidade doex-prefeito.

Para o deputado, a decisãoda 4.ª Vara é mais um argumen-to para reforçar sua ação quetramita no Supremo TribunalFederal (STF), tentando rever-

ter a decisão do TSE que impe-diu sua posse na prefeitura deLondrina.

Na sentença, o juiz da 4.ªVara concluiu que Belinati nãoteve direito à ampla defesa noTribunal de Contas. O órgão,mencionou o juiz, não notificouo prefeito sobre o processo derejeição das contas e nem noti-ficou-o para que pudesse con-testar a decisão.

No despacho, o juiz deter-mina ao TC que faça um reexa-me da prestação de contas deBelinati. “Desta feita, agiu oTribunal de Contas de formaabsolutamente negligente, poisexpediu resolução sem qual-quer motivação, deixando deobservar as garantias constitu-

cionais da ampla defesa e docontraditório”, escreveu o juiz.

TentativaEm maio deste ano, o ex-

deputado federal Barbosa Neto(PDT) foi empossado prefeitoapós a vitória numa nova elei-ção que disputou com o depu-tado federal Luiz Carlos Hauly(PSDB).

Em junho deste ano, a mi-nistra Ellen Gracie, do Supre-mo Tribunal Federal (STF), per-mitiu a tramitação de um recur-so do ex-prefeito de Londrinacontra a cassação do seu regis-tro de candidatura nas eleiçõesdo ano passado à prefeitura.

A possibilidade havia sidonegada anteriormente a Belina-ti pelo TSE. O recurso de Beli-nati foi remetido à Procurado-ria Geral da República, queemitirá seu parecer. Após estaetapa, o recurso extraordináriode Belinati será novamenteapreciado pelos ministros que,decidirão se votarão o méritoda matéria.

LiberadoBelinati disse ontem que não

tem mais nenhuma pendênciano Tribunal de Contas da União(TCU), que julgou correta apli-cação de uma verba de R$ 940mil destinada a compra de me-renda escolar. O uso dos recur-sos, repassados pelo Fundo Na-cional de Desenvolvimento daEducação, havia sido conside-rado irregular em julgamentoanterior do TCU.

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TRAIANO REFORÇA PREVENÇÃOÀ GRIPE SUÍNA NO SUDOESTE

A nova gripe, Influenza A (H1N1), estácada dia mais próxima dos paranaenses. AArgentina, país vizinho e com alto númerode casos da doença, faz fronteira diretacom municípios paranaenses, como SantoAntônio do Sudoeste, uma das maioresbases do deputado Ademar Traiano(PSDB). O parlamentar reforça a necessi-dade de medidas de prevenção na frontei-ra, além de que a população evite aglome-rações, contato direto com pessoas doen-

tes e lave as mãos frequentemente. Traiano informou que nosudoeste, as secretarias de saúde estão distribuindo materialeducativo que está sendo repassado às escolas e entidades.

Malha viáriaEm pronunciamento no plenário da Assembleia, Traiano

reforçou a precariedade das rodovias no sudoeste do Estado.O parlamentar já requereu a duplicação da PR 483, no trechoentre o Trevo da Alvorada até as proximidades do Posto Pano-râmico. A rodovia é a principal via de chegada e saída dacidade de Francisco Beltrão. De acordo com o documento, atéa presente data, nenhuma providência efetiva e definitiva foitomada, já que o trecho em questão tem trânsito intenso e nãohá acostamento.

Lideranças de São João tratamdo frigorífico da Coasul

Em audiência agendada pelodeputado estadual Nereu Moura(PMDB), o governador RobertoRequião e o vice-governador Or-lando Pessuti recebem (21), noPalácio das Araucárias, em Curi-tiba, um grupo de lideranças deSão João, entre elas o prefeitoClóvis Cuculotto e o presidenteda Cooperativa AgroindustrialLtda (Coasul), Paulino CapelinFachin. Na pauta, a construçãodo frigorífico de frangos da Coa-sul, obra em fase adiantada, pre-vista para entrar em funcionamen-to em junho de 2010.

Entre as reivindicações aserem apresentadas ao governoestão a concessão de benefíciostributários junto à Secretaria daFazenda, a melhoria no acessorodoviário da sede do municípioao frigorífico, numa extensão detrês quilômetros, com a constru-ção de uma faixa de pedestres eciclovia, além de um trevo rodo-viário sob a responsabilidade daSecretaria dos Transportes. ÀCopel cabe a ligação de uma li-nha de energia elétrica na subes-tação de Dois Vizinhos até o fri-gorífico.

O projeto da Coasul prevê aconstrução de uma fábrica derações com capacidade final para17 mil toneladas/mês e do frigo-rífico que começará abatendo 120mil frangos/dia na primeira eta-pa. A segunda fase prevê umacréscimo significativo na capa-cidade do abatedouro, passandopara 360 mil aves diariamente.

O funcionamento da fábricade rações e do frigorífico gera deimediato 500 empregos na áreada construção civil. As duas uni-dades, que receberão investimen-tos na ordem de 140 milhões, vãogerar 1,2 mil empregos diretos emais de três mil empregos indire-tos.

Nereu Moura considera im-portante a intervenção do Esta-do nas áreas solicitadas para as-segurar a execução destas ben-feitorias, uma vez que é o maiorempreendimento que está ocor-rendo na região nas últimas duasdécadas. “Estou orgulhoso emparticipar diretamente na reali-zação de uma obra que vai gerarrenda, empregos e mais qualida-de de vida à população do Sudo-este”, disse o parlamentar.

Jocelino Canto participada Escla de Governoe fala sobre o HR

O deputado es-tadual JocelitoCanto (PTB) parti-cipou hoje da Es-cola de Governo eressaltou a impor-tância da constru-ção do HospitalRegional, localiza-do no campus daUniversidade Esta-dual de Ponta Gros-sa, em Uvaranas,classificando a obra como omaior patrimônio da saúde jáimplantado no município. O par-lamentar também parabenizouo governador Roberto Requiãopelos investimentos, relem-brando os críticos que o hospi-tal é definitivamente uma reali-dade.

“Esta obra foi um esforçonosso, juntamente com o gover-nador Requião e com o Pessuti.Temos hoje o maior patrimônioda saúde nos Campos Gerais.Outras cidades já tinham um Hos-pital Regional e Ponta Grossa ain-

da não havia sidocontemplada. Mos-tramos ao governoque tecnicamenteera possível a cons-trução do nossohospital. Agora eleestá lá, vai salvarmuitas vidas e si-lenciar aqueles quecriticaram e des-qualificaram aobra”, afirmou o

parlamentar petebista.Canto ainda acompanhou a

visita à Escolinha pelos alunosda primeira turma do curso deMedicina da UEPG, implantadonovamente pelo governo doEstado. O reitor da universida-de, João Carlos Gomes, tambémcomentou o retorno do curso deMedicina como um momentohistórico da UEPG e parabeni-zou a iniciativa do governo es-tadual, inclusive com a cons-trução do Hospital Regional,cujo funcionamento deve inici-ar até o final ao ano.

Principal avenida deLaranjal será asfaltada

Pela atuação política do de-putado estadual Nereu Moura(PMDB), um antigo sonho da po-pulação de Laranjal será realiza-do. O governador Roberto Re-quião autorizou o asfaltamento dedois quilômetros da Avenida Pa-raná, trecho que liga a sede domunicípio à PR-364.

Este foi o principal resultadoda audiência (21), em Curitiba, noPalácio das Araucárias, quandoRequião recebeu Nereu Moura eo prefeito João Elinton Dutra paratratar de assuntos ligados ao de-senvolvimento da cidade. O go-vernador autorizou também aconstrução de um parque ambi-ental numa área localizada entrea Escola Modelo e a zona urba-na, além do envio da patrulharodoviária do DER para a reade-quação das estradas rurais domunicípio. “O resultado foi o me-lhor possível”, avaliou Dutra, di-

zendo que a notícia da pavimen-tação da Avenida Paraná, a ruado comércio, será motivo de fes-ta junto à população

João Elinton Dutra fez ques-tão de enaltecer o carinho que ogovernador Requião e o deputa-do Nereu Moura têm por Laran-jal, “sentimento que tem reverti-do em benfeitorias para a nossacidade”. O prefeito esteve acom-panhado pelo presidente da Câ-mara, vereador João Maria Bor-ges e pelo presidente do PMDBmunicipal, Valdomiro Mendes.

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Projeto de lei do governoestadual que pretende extin-guir a antiga Suderhsa (Supe-rintendência de Desenvolvi-mento de Recursos Hídricos eSaneamento Ambiental) e cri-ar o Instituto das Águas doParaná deve ser votado a par-tir de agosto. A matéria pas-sou em primeira discussão noplenário, mas quando da se-gunda votação recebeu emen-das, portanto retornou à Co-missão de Constituição e Jus-tiça (CCJ). O relator é o líderdo governo na Assembleia,Luiz Cláudio Romanelli(PMDB).

A primeira emenda, apre-sentada pelo peemedebistaAntonio Anibelli, determinaque sejam transferidos al-guns dos imóveis da Suderh-sa para uma outra autarquiado governo estadual, o De-partamento de Estradas deRodagem (DER). Assim, asfábricas de tubos de concre-to de Arapongas, Paranavaíe Cruzeiro do Oeste passari-am a fazer parte do DER, oque segundo Anibelli permi-tiria que os materiais pudes-sem ser usados em drenagensurbanas e rurais nos municí-pios paranaenses.

O deputado também apre-sentou uma outra emendapara que alguns dos equipa-mentos da antiga autarquiapassem a ser usados pela Sa-nepar (Companhia de Sanea-mento do Paraná). De acordocom a justificativa de Anibe-lli, o aparelhamento serviriapara a perfuração de poçosartesianos e atenderiam o Pro-grama de Saneamento Rural.

Já a terceira emenda é dodeputado Jocelito Canto(PTB), na qual trata da defini-ção de política de compensa-ção financeira e royalties pelautilização excedente de recur-sos hídricos, assim como dosincentivos financeiros para osmunicípios tidos como auto-suficientes e, que, portanto,tenham custos reduzidos nacaptação, utilização e distri-buição de recursos hídricos.

CRIAÇÃO DO INSTITUTO DAS ÁGUAS DO PARANÁ RETORNAÀ PAUTA DE VOTAÇÕES A PARTIR DE AGOSTO

A quarta emenda, tambémde autoria do petebista, propõeque seja criada uma forma deremunerar os proprietários ruraisque preservam nascentes e ma-nanciais, mesmo tendo prejuízose menores lucros em virtude daredução e da limitação da capa-cidade de produção.

A quinta emenda, apoiadapor diversos deputados, estipu-la período para que o novo insti-tuto possa desempenhar deter-minadas funções previstas nalegislação, tais como a de regu-lação e de fiscalização dos ser-viços de água e esgotos. De acor-do com a justificativa, o desem-penho destas funções deve con-tar com estrutura organizacio-nal especifica e com quadrostécnicos especializados, além deprévia autorização do Legislati-vo.

A sexta emenda condicionaque a celebração de consórciosintermunicipais de bacias hidro-gráficas e associações civis deusuários de recursos hídricos,que tenham maior complexida-de, leve em conta o que deter-mina a legislação federal.

CEMAA matéria também recebeu

diversas emendas da Comissãode Ecologia e Meio Ambiente(CEMA), inclusive a alteração donome, que pelo projeto originalseria Instituto Paranaense deÁguas (Ipaguas), mas que devese chamar Instituto de Águas doParaná. De acordo com o presi-

dente da Comissão, deputadoLuiz Eduardo Cheida (PMDB), onome teria sido bem aceito en-tre os funcionários da antiga au-tarquia, que deverão compor aestrutura funcional do novo ór-gão gestor hídrico do governoestadual.

Outra emenda é a que per-mite ao Instituto de Águas noParaná delegar a organizaçõescivis sem fins, por prazo deter-minado, o exercício de ativida-des de Secretaria Executiva deComitê de Bacia Hidrográfica.Cheida explicou que assim podeser mantida certa simetria entreo Sistema Estadual de Gerenci-amento de Recursos Hídricos eo Sistema Nacional de Gerenci-amento de Recursos Hídricos.

A terceira emenda trata dacompensação financeira e royal-ties da exploração de recursoshídricos para fins de geração deenergia elétrica recebidos eaqueles a ser compensados peloParaná. O texto original era per-tinente apenas aos royalties re-cebidos.

Na quarta emenda foi feitoapenas uma mudança gramati-cal, passando para o plural o ter-mo convênio. Neste trecho, alegislação permitirá que o go-verno estadual faça convêniosde cooperação com os titularesdos serviços de saneamento bá-sico, atribuindo a fiscalização ea regulação dos serviços dele-gados pelos titulares para o Ins-tituto das Águas do Paraná e

eventualmente a prestaçãodos serviços à Companhia deSaneamento do Paraná – (SA-NEPAR), mediante contratode programa a ser firmado comcada município conveniado.

Os termos água, esgoto eresíduos sólidos também fo-ram alterados por uma dasemendas, passando respecti-vamente para abastecimentode água potável, esgotamen-to sanitário e limpeza urbanae manejo de resíduos sólidos,adequando assim à legislaçãoestadual a federal. Além dis-so, a emenda esclarece quaisos serviços públicos deverãoser regulados e fiscalizadospelo Instituto das Águas do Pa-raná. Pois, a legislação deter-mina que a prestação do ser-viço de saneamento básicodeve ser efetuada necessari-amente de forma integral, ouseja, contemplando os servi-ços públicos de abastecimen-to de água potável, esgota-mento sanitário, limpeza urba-na e manejo de resíduos sóli-dos e drenagem e manejo daságuas pluviais urbanas.

De acordo com a justifi-cativa do governo estadual, anova autarquia possibilitaráum melhor gerenciamento dorecurso hídrico. Além disso, oExecutivo busca aprofundarmecanismos para a promoçãoda gestão pública das águasno Paraná. Segundo o gover-no, o aperfeiçoamento do sis-tema vem sendo desenvolvi-do desde 2003.

O governo ainda alega quepara a modernização do siste-ma de gestão de água é ne-cessária a extinção da antigaautarquia e a criação do novoinstituto, o que possibilitariaintegração da política de re-cursos hídricos a de sanea-mento. A partir de então, orecurso passaria a contar commais comitês para gerenciar.Atualmente são cinco comi-tês de bacia hidrográfica, masaté o final de 2009 esse núme-ro deve dobrar, contemplan-do assim todas as bacias hi-drográficas.

Líder do governo naAssembleia,Luiz Cláudio Romanelli

Presidente da AssembléiaLegislativa, deputadoNelson Justus

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Representantes da Secre-taria de Estado de Obras Pú-blicas (Seop) e o deputado es-tadual Edson Strapasson(PMDB) estiveram na últimasemana visitando escolas es-taduais em Colombo, municí-pio da Região Metropolitana deCuritiba (RMC), contempladascom a construção de quadraspoliesportivas cobertas. Dire-tores, professores, membros doConselho Escolar e da Associ-ação de Pais, Mestres e Funci-onários (APMF) dos colégiosAlfredo Chaves (Rio Verde),Guaraituba (Grande Guaraitu-ba), Heráclito Sobral Pinto (Jd.Eucaliptos) e Vinícius de Mo-raes (Monte Castelo) recebe-ram informações sobre o cro-nograma de obras e tambémpuderam esclarecer dúvidasdiretamente com a empresaresponsável pela construçãodas quadras.

De acordo com a Seop, ostrabalhos serão iniciados aindaneste mês nos colégios AlfredoChaves e Heráclito S. Pinto. Jápara os colégios Guaraituba eVinicius de Moraes, as obrasserão iniciadas em agosto, dadaàs características especiaispara a execução dos trabalhos.A fundação da quadra do colé-gio Guaraituba utilizará estacas

Deputado Strapasson e representantes da Seop visitam colégiosestaduais de Colombo contemplados com a benfeitoria para informarinício das obras

Strapasson e os engenheirosda Seop explicando como seráo andamento das obras naEscola Estadual Guaraituba

pré-moldadas e na área dispo-nível para a implantação daquadra do colégio Vinícius deMoraes será necessária à cons-trução de um muro de arrimo.

O deputado Strapasson, queapresentou os pedidos para aconstrução das quadras nosquatro colégios contemplados,destacou o início dos trabalhos.“Ficamos muito satisfeito empoder apresentar o cronogramade obras às escolas. Além dospedidos de construção aprova-dos na Assembleia, vínhamosacompanhando junto à Superin-tendência de DesenvolvimentoEducacional (Sude) as libera-ções para execução dessasquadras tão sonhadas por alu-nos e educadores”, disse.

PROJETOAs quadras poliesportivas

autorizadas pelo governadorRoberto Requião seguem ummodelo padrão, estabelecidopor técnicos da Superintendên-cia de Desenvolvimento Educa-cional (Sude) e da Secretaria deEstado da Educação (Seed),com cobertura em aço e estru-tura em concreto. Segundo aSeop, o preço total de uma qua-dra coberta é de R$ 347.964,29.O prazo previsto em contratopara conclusão das quadras éde 150 dias.

KIELSE PRESTIGIA A EXPOJUR 2009O deputado estadual e vice-líder do Governo na Assembleia

Legislativa, Cleiton Kielse (PMDB), prestigiou (17), mais uma noiteda 4ª edição da Exposição Comercial e Agrícola de Juranda, a Expojur2009. Recepcionado pela prefeita municipal Leila Amadei e pelo pre-sidente da Câmara Municipal, José Molina Neto, Kielse participou dafesta promovida pelo Conselho Municipal de Esportes e pela Associ-ação dos Servidores Municipais, com apoio da Prefeitura e do próprioparlamentar.

Kielse comemorou o sucesso da festa e ressaltou o salto de qua-lidade que o município de Juranda vem atravessando nos últimosanos, com investimentos em educação, saúde, lazer e infra-estrutu-ra. “Juranda é um caso típico da parceria bem sucedida entre Prefei-tura e Governo do Estado, com investimentos pesados em pavimen-tação, construção de casas, escolas e infraestrutura de saúde e lazer.Quanto à Expojur, estão todos de parabéns por esta bela festa quecoloca o nome de Juranda cada vez mais forte na região e no Paraná”,destacou o deputado.

A prefeita Leila Miotto Amadei agradeceu o parlamentar por todoo trabalho que ele tem realizado em Juranda através do âmbito doEstado, responsável por convênios em diversas áreas públicas. “Kielseé um grande parceiro nosso. Com sua ajuda, foram realizados comsucesso mais de 40 projetos parao município. É um honra para nósrecebê-lo em nossa festa”, afir-mou a prefeita Leila. Estiverampresentes ainda, além de verea-dores, a prefeita municipal deCampina da Lagoa, Célia Cabrera,e outras lideranças locais.

Segundo as estimativas doorganizador da ExpoJur 2009, Val-dir da Costa, o Neguinho, cercade cinco mil pessoas comparece-ram no Parque de Exposições, nanoite de sexta-feira, para prestigiaro evento, e quase o dobro na noi-te seguinte. A ExpoJur foi encer-rada na noite de domingo, após quatro dias de festa, com a final dorodeio e show com a banda Colorado Country. Apesar de jovem, aExpojur já é considerada uma das maiores festas regionais maistradicionais do Paraná.

Prefeita Célia Cabrera,Kielse, prefeita Leila evereador Molina

DEPUTADO: CONSTRUÇÃO DE HOSPITALPARA ATENDER MAIS DE 20 MUNICÍPIOS

O deputado estadual, Pastor

Edson Praczyk (PRB), enviou ex-

pediente ao Secretário de Estado

da Saúde, Gilberto Martins, solici-

tando a viabilidade de construção

de um Hospital Regional para aten-

der os municípios que formam a

Cantuquiriguaçu.O território da

Cidadania Cantuquiriguaçu abran-

ge uma área de 14 mil km, e é com-

posto por 20 municípios: Campo

Bonito, Candói, Cantagalo, Catan-

duvas Diamante do Sul, Espigão

Alto do Iguaçu, Foz do Jordão, Goi-

oxim, Guaraniaçu Ibema, Laranjei-

ras do Sul, Marquinho, Nova La-

ranjeiras, Pinhão, Porto Barreiro,

Quedas do Iguaçu, Reserva do

Iguaçu, Rio Bonito do Iguaçu, Três

Barras do Paraná e Virmond. Con-

forme o deputado, a construção

deste hospital iria beneficiar uma

população de mais de 230 mil pes-

soas, dos quais 111 mil vivem na

área rural, quase a metade do total,

possuindo ainda, mais de 20 mil

agricultores familiares, quase 5 mil

famílias assentadas, 3 comunida-

des quilombolas e 2 terras indíge-

nas. Pelas dificuldades enfrenta-

das hoje por grande parte da popu-

lação destes municípios que so-

frem com o problema na área da

saúde, Praczyk acredita que a cons-

trução deste hospital iria diminuir

em muito, o sofrimento das pesso-

as que necessitam de atendimen-

to hospitalar nesta região.

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“Vamos para a reunião comesta perspectiva, de caminharmosfirmemente na direção de estar-mos bem próximos, juntos, nacampanha do ano que vem. Achoque isto interessa ao Paraná, in-teressa ao PT e interessa aoPMDB. Nós queremos a manuten-ção das políticas públicas queimplantamos no Paraná”. A de-claração é do presidente estadu-al e líder do PMDB na AssembleiaLegislativa, deputado WaldyrPugliesi, em entrevista à jorna-lista Joyce Hasselmann no “Olhono Olho” da rádio Band News deCuritiba.

Na avaliação de Pugliesi, osdois partidos precisam lutar jun-tos pela manutenção de empre-sas públicas estratégicas sob agestão do Estado e a continuida-de de ações e programas como oLeite das Crianças, Tarifa Socialda Água e Saneamento, Luz Fra-terna, Trator Solidário e outrosvoltados à agricultura familiar. Opresidente do PMDB informou queo tema será apresentado na reu-nião das executivas nesta segun-da-feira (13) e será colocado comofundamental para uma aliançados dois partidos em 2010.

Na entrevista, Pugliesi recor-dou a trajetória do PMDB e do PTnas últimas eleições. “Se a gentefizer uma retrospectiva, o quevamos ter? O PMDB caminhandoao lado do PT para eleger o com-panheiro Lula (presidente). Nósfizemos todas as campanhas doLula. A gente olha também o pes-soal do PT caminhando ao nossolado, para, em parceria, eleger-mos o governador (Roberto) Re-quião. Então nós somos compa-nheiros, somos parceiros”.

Pugliesi reforçou que o Para-ná tem um governo plural. “Te-mos componentes de muitos par-tidos, agora, a presença do PT nogoverno é forte, é uma presençaboa. Nós temos no secretário (Val-ter) Bianchini, no secretário ÊnioVerri e outros companheiros doPT, que que só engrandecem ogoverno Requião. Se nós ganha-mos as eleições fazendo parceri-as, colocando o interesse públicoacima de tudo e se estamos ad-ministrando o Paraná em conjun-

A deputada Cida Borghet-ti (PP), autora do projeto delei que regulamentou as regi-ões metropolitanas do Paraná,apresentou requerimento naAssembléia Legislativa solici-tando a integração das linhasmetropolitanas de ônibus daregião de Maringá.

Na correspondência, queserá enviada ao diretor-geraldo Departamento de Estradasde Rodagem (DER), Rogério Ti-zzot, a deputada explica queatualmente as pessoas queprecisam se deslocar entre ci-dades da região, como Paiçan-du e Sarandi, precisam pagarpassagem para Maringá e de-pois outra passagem para o mu-nicípio da região metropolita-na.

A proposta da deputada éque no segundo trecho, o pas-sageiro tenha desconto de cin-qüenta por cento no valor dapassagem. “A maioria das pes-soas que se deslocam nessepercurso, entre Sarandi e Pai-çandu e vice-versa, são tra-balhadores que utilizam o ôni-bus para chegarem aos seuslocais de trabalho. A integra-ção do transporte é fundamen-tal para que os moradores daregião possam trabalhar emcidades vizinhas sem compro-meter a sua renda”, explica adeputada.

Ainda segundo Cida Bor-ghetti, como as linhas de ôni-bus são permissões que estãojurisdicionadas ao mesmo ór-gão, o DER, não haveria difi-culdade para promover a in-tegração. “As duas linhas são

operadas pela mesma permis-sionária, que já utiliza bilhe-tagem eletrônica em seus ser-viços, por tanto, não haveriadificuldade para o software dosistema interpretar, pelo car-tão magnético, qual a origeme qual o destino pretendidopelo usuário, possibilitando aconcessão do desconto no se-gundo trajeto”, afirma.

A deputada diz acreditarque “a medida não causariadesequilíbrio nas contas dapermissionária dos serviços detransporte porque o número depassageiros nessa condiçãonão é elevado e, ainda, o des-conto traria para o ônibus pes-soas que atualmente buscamoutras formas de transporte”,finaliza.

O requerimento pedindo aintegração do transporte me-tropolitando de Maringá foiprotocolado na AssembleiaLegislativa nesta segunda-fei-ra (13/07).

PROJETO DE DOBRANDINOBENEFICIARÁ ACICA DE CÉU AZULA Assembléia Legislativa do Estado encaminhou ao gover-

nador Roberto Requião, para sanção, Projeto de Lei de autoriado Deputado Dobrandino da Silva, que declara de utilidadepública a associação comercial e industrial de Céu Azul.

Segundo o Parlamentar, o Projeto ao ser convertido em lei,contribuirá com a instituição que defende a classe empresarialdo município, na medida em que a ACICA poderá obter junto aoPoder Público benefícios para contribuir no desenvolvimentode suas atividades.

Cida Borghetti reivindicaintegração do transportecoletivo em Maringá

PMDB e PT precisam estarjuntos nas eleições de2010, diz Waldir Pugliesi

to, porque que devemos nos se-parar?”, indagou.

SUCESSÃO ESTADUALEm relação à sucessão do

Governo do Estado em 2010, Pu-gliesi informou que o PMDB já ti-rou uma decisão conjunta. “Te-mos dentro do partido uma deci-são para termos candidatura pró-pria disputando as eleições do anoque vem e já colocamos previa-mente também a disposição dopartido e dos eleitores do Paranáum nome, do vice-governador (Or-lando Pessuti)”.

“Queremos discutir agora apresença do Estado na economiado Paraná. Não queremos voltaratrás”, ressaltou. Pugliesi lembrouque sempre acompanhou e acom-panha ainda hoje as agressões quese fazem ao Banco do Brasil, aCaixa Econômica Federal, a Pe-trobrás, a Sanepar, a Copel.

“São investidas no sentido decolocar estas empresas todas,estratégicas para o desenvolvi-mento do Paraná e do Brasil, nasmãos daqueles que só tem o lucrocomo objetivo maior. Nós quere-mos impedir isto. O PMDB e o PT,acima de tudo, são dois grandespartidos e tem obrigação de tra-balhar neste sentido”, completou.

A reunião das executivas es-taduais do PMDB e do PT está pro-gramada para às 18h30 desta se-gunda-feira (13), na sede do dire-tório estadual do PMDB, localiza-do na Avenida Vicente Machado,988, no centro de Curitiba.

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VEREADOR DISCUTE OBRAS

COM LÍDERES COMUNITÁRIOSO vereador Omar Sabbag Filho (PSDB) e sua equipe se reuni-

ram com lideranças do Uberaba, o ex-vereador Eugênio Bin e odeputado estadual Osmar Bertoldi (DEM) para discutir melhoriasna região, incluindo a revitalização da avenida Senador SalgadoFilho. E com o engenheiro Henrique de Melo Balarotti vistoria-ram as obras do Residencial Waikiki.

Bin é um dos fundadores do bairro e participou da primeiraaudiência promovida pelo então prefeito Omar Sabbag e queteve a presença do então governador Paulo Pimentel. “Foi em1969. Em resposta às reivindicações do vereador, a prefeiturainstalou as primeiras 600 lâmpadas de iluminação pública dobairro pela Companhia Força e Luz do Paraná, precursora daCopel”, lembra Sabbag Filho.

Outra reivindicação daquela época para o Uberaba foi aoperação concentrada de manutenção de ruas e um dos primei-ros testes com antipó.

“Do ponto de vista da en-genharia, há tempo hábil parafazer a obra do metrô até2014”, assegurou o presidentedo Instituto de Pesquisa e Pla-nejamento Urbano de Curitiba(Ippuc), Cléver Ubiratã Tei-xeira de Almeida, aos verea-dores da Comissão de Urbanis-mo e Obras Públicas da Câma-ra Municipal, (22). Ele tambéminformou que a previsão daprefeitura é iniciar a con-tratação de quem executará aobra já em 2010, após subme-ter o projeto que está em de-senvolvimento à população noinício do ano que vem, prova-velmente em janeiro. Fazemparte da comissão os vereado-res Tico Kuzma (PSB), FelipeBraga Côrtes (PSDB), JonnyStica (PT), Julieta Reis (DEM)e Omar Sabbag Filho (PSDB).

Para Sabbag Filho, ex-secre-tário municipal de Obras, a apre-sentação feita pelo Ippuc de-monstra que o município estácaminhando com segurança naimplantação do metrô. “A com-petência técnica do instituto éextraordinária e o projeto quevimos hoje está adequado à re-alidade, ao futuro da cidade e àintegração com a região metro-politana. Com os recursos finan-ceiros assegurados, é possívelestar com toda a linha concluí-da antes do início dos jogos daCopa do Mundo”, afirmou o par-lamentar. A previsão é que aprimeira linha de metrô da capi-tal tenha 22 km de extensão eatenda mais de 400 mil pesso-as, que poderão usufruir de umtransporte mais confortável comeconomia de tempo.

Acompanharam o presiden-te do Ippuc durante a reuniãodois funcionários do institutoresponsáveis pelo projeto dometrô em Curitiba: ReginaldoReinert, supervisor de planeja-mento, e Edemar Meissner,supervisor de implantação. Paraesclarecer os aspectos jurídicos,também compareceu ao encon-tro o assessor de projetos espe-ciais da prefeitura, MaurícioFerrante, que ressaltou os cui-dados tomados com a engenha-ria financeira do projeto, desta-cando que a tarifa única e o sis-tema de integração da rede detransporte deverão ser manti-

Reunião com Omar Sabbag Filho também contou com a presença dodeputado estadual Osmar Bertoldi e do ex-vereador Eugênio Bin

Ippuc confirma o metrô para a Copa de 2014

dos. “Pode ser que, com a par-ceria público-privada que estu-damos realizar e o resultado dalicitação dos ônibus, a tarifa atéseja mais barata no final do pro-cesso”, explica.

Recursos“É muito importante nessa

fase garantir os recursos do go-verno federal, mostrando que aobra do metrô em Curitiba estáacima de disputas partidárias,pois beneficiará várias gera-ções de curitibanos”, frisou overeador Felipe Braga Côrtes.Sobre as declarações do minis-tro do Planejamento, PauloBernardo, que a União só libe-raria o investimento se houves-se a certeza do término dasobras até 2014, o vereadorJonny Stica definiu como váli-da a preocupação, pois aspec-tos jurídicos poderiam atrasaros trabalhos. “Sou um entusias-ta do desenvolvimento urbanoe trabalhei no Ippuc. Conheçobem a instituição e consideroque faz um trabalho sério. A ci-dade precisa de vereadores en-volvidos com essas questões,que entendam como o metrô éimportante para Curitiba”, dis-se Stica.

O presidente da comissão,vereador Tico Kuzma, destacoua importância do trabalho defiscalização que os parlamen-tares desempenham, visitandoórgãos públicos e regiões dacidade para acompanhar asações da prefeitura e prestaresclarecimentos à população.“As pessoas precisam saber dos

detalhes do projeto do metrô,que significa menos poluição,menos ruídos, redução do tem-po de deslocamento e de aci-dentes. Fiscalizar e informartambém é nosso papel e temos

trabalhado bastante durante omês de julho, quando o recessoparlamentar suspende as ses-sões plenárias e nos dá a opor-tunidade de realizarmos essasvisitas técnicas”, conclui.

Maurício Ferrante, assessor da prefeitura, Edemar Meissner, Cléver Almeida, presidente do Ippuc,Reginaldo Reinert, e os vereadores Tico Kuzma, Jonny Stica, Felipe Braga Côrtes e Omar Sabbag Filho

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O primeiro vice-presidente da Câmara Municipal deCuritiba, vereador Tito Zeglin (PDT), participou, (24), de reu-nião no Colégio Estadual Yvone Pimentel, onde o principalassunto foi a segurança pública no Novo Mundo. Um posto degasolina abandonado que se tornou ponto de encontro de mar-ginais motivou a reunião, que teve a participação de represen-tantes da comunidade, Polícia Militar e da BR Distribuidora.

Segundo a diretora do colégio, Adriana Coelho, “os pais dealunos estão preocupados com a segurança dos filhos e ospróprios funcionários do estabelecimento de ensino tambémrelatam casos freqüentes de assaltos.” Moradores da regiãoque participaram do encontro não concordam com a instala-ção de tapumes no posto abandonado, localizado na rua PedroGusso. Neste sentido, solicitam a implantação de telas e me-lhor iluminação do local para garantir a segurança. O imóvel éde responsabilidade da BR Distribuidora (vinculada à Petrobras).

Conforme Paulo Spinelli Pinto, engenheiro de produtos daestatal, medidas emergenciais serão adotadas no local. “Nósvamos instalar alarme monitorado. Enquanto isso não aconte-ce, haverá um vigia durante 24 horas. Quanto aos pedidos dacomunidade, vamos levar à direção da empresa e verificar aviabilidade”, garantiu.

Casos recentesNo último dia 12, a Polícia Militar prendeu José Roberto

Barbosa, principal suspeito de pelo menos quatro casos deestupro contra meninas de 14 a 17 anos que aconteceram naregião dos bairros Portão e Novo Mundo. O sargento Juruá, do13º Batalhão da PM, reiterou “o compromisso com a comuni-dade, no sentido de fazer rondas frequentes, principalmentenos pontos mais críticos.”

Para Tito Zeglin, o encontro desta manhã foi satisfatório eoportunizou esclarecimentos por parte da comunidade. O par-lamentar lembrou que “a segurança pública é um dever cons-titucional do Estado, mas que não é possível ficar de mãosatadas diante de situações como esta.”

O vereador informou que fez um comunicado à SecretariaMunicipal Antidrogas a respeito dos casos recentes de violên-cia na região do Novo Mundo. “Eles já promoveram ações comhomens à paisana no sentido de identificar pontos de tráficode drogas, bem como possíveis traficantes”, complementou.

“A Secretaria de EducaçãoEspecial do Ministério da Edu-cação (MEC) está empenhadaem promover uma inclusão es-colar a qualquer preço, inclusi-ve à custa da extinção das es-colas especiais do País, confor-me parecer que encontra-se nogabinete do ministro da Educa-ção, Fernando Haddad, parahomologação”, disse o líder doPPS na Câmara, vereador ZéMaria, em repúdio à medidaproposta pelo governo federal.O Parecer 13/2009 pretendetornar obrigatória a matrículade pessoas com deficiência narede regular de ensino, comocondição para a concessão derecursos financeiros do FundoNacional de Desenvolvimentoda Educação (Fundeb).

“Não sou contra a inclusão,mas sim contra a forma que oMEC está tentando fazer, poisjamais poderemos ter nas es-colas regulares alunos especi-ais, que necessitam de cuida-dos diferenciados. As escolasregulares não estão prontaspara tal atendimento. Precisa-mos de apoio da sociedade paraa nossa mobilização em defesadas escolas de educação espe-cial. Estamos em estado dealerta”, afirma o parlamentar.

Zé Maria argumenta que,caso o Parecer 13/2009 venhaa ser homologado, trará signifi-cativas e profundas mudançasàs escolas de educação espe-cial, que passarão a funcionarcomo centros de atendimentoeducacional especializado eatenderão os portadores de de-ficiência no contraturno esco-lar. “Esta atitude é arbitrária,ditadora, desrespeitosa e fereos direitos de escolha da pes-soa com deficiência e seus fa-miliares, já assegurados naConstituição Federal”, diz.

Para o vereador, a inclusãoé um processo que deve ser gra-dual, ético, sistemático, comfundamentação profissional es-pecífica à diversidade paraatender todo o contingente dealunos com qualquer tipo dedeficiência. “A forma impositi-va estabelecida neste docu-mento não é a mais adequada,

Vereador protesta contra

fechamento de escolas especiais

pois remete a um retrocessovivenciado anteriormente à cri-ação das escolas especiais”,ressalta.

Prioridade ao deficienteZé Maria tem dado especi-

al atenção aos portadores dedeficiências. São vários os pro-jetos de sua autoria que trami-tam na Câmara e que priorizameste público. Um deles dispõesobre a assistência especial àsparturientes cujos filhos recém-nascidos sejam pessoas comdeficiência, durante o períodode internação para o parto. Estaassistência consistiria na pres-tação de informações por escri-to sobre os cuidados a seremtomados com o recém-nascidopor conta da sua deficiência etambém o fornecimento de lis-tagem das instituições, públi-cas e privadas, especializadasna assistência a portadores dadeficiência ou patologia espe-cífica.

Outra proposta é que as lo-cadoras de veículos de Curitibadisponibilizem 10% da frota deveículos com câmbio automá-tico, facilitando a utilizaçãopelas pessoas com deficiência.

Zé Maria propôs também acriação de uma Comissão Per-manente de Acessibilidade –CPA, subordinada à SecretariaMunicipal do Urbanismo, paraa elaboração de normas e con-troles que garantam a acessibi-lidade de pessoas portadoras dedeficiência física, ou com mo-bilidade reduzida, a edificações,vias e espaços públicos, trans-portes, mobiliário e equipamen-tos urbanos e também a meiosde divulgação de informaçõese sinalizações relativas à aces-sibilidade.

Reunião discute falta desegurança no Novo Mundo

A diretora do Colégio Estadual Yvone Pimentel, Adriana Coelho, eo vereador Tito Zeglin

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Lombada na rua Delegado NabyParaná, no Capão Rasogarantirá mais segurança aosmoradores da região

Prefeituraatendepedido devereador

O vereador Tico Kuzma(PSB) anunciou a colocaçãode lombada na rua DelegadoNaby Paraná, entre a Anto-nio Freitas Barbosa e RodolfoSenff Júnior, no Capão Raso.“Com a medida, os morado-res da região e as crianças daEscola Municipal Ivaiporã te-rão mais segurança, pois hojea rua Delegado Naby Paranáé via de ligação ao BinárioBrasília e os motoristas nãorespeitam a velocidade”, co-menta.

Kuzma conta que, desde2006, vinha solicitando à Urbsa implantação de redutor develocidade naquele trecho derua revitalizado no ano pas-sado, por meio de emenda desua autoria ao orçamento mu-nicipal. “Em maio, estivemosno local juntamente com ogerente de Engenharia deTrânsito da Diretran, JoséAdir Zen, que reavaliou osnossos pedidos e entendeu anecessidade da lombada”,afirma.

O projeto foi elaboradopela Diretran e enviado aoadministrador regional doPinheirinho, Fernando Janz,que coordenou a obra. “Ago-ra, fizemos novo pedido àUrbs, que avalie se esta lom-bada é suficiente para dimi-nuir a velocidade dos veícu-los que transitam pela rua De-legado Naby Paraná ou seserá necessário outro equipa-mento entre as ruas RodolfoSenff Júnior e Bortolo Gusso”,finaliza Kuzma.

Representando a Câmara deCuritiba, o vereador Omar Sa-bbag Filho (PSDB) participou,recentemente, da cerimônia delançamento do selo de Certifi-cação Life – Lasting InitiativeFor Earth (Iniciativa DuradouraPela Terra) - certificação inter-nacional para reconhecer, me-dir e qualificar ações de empre-sas em prol da conservação dabiodiversidade.

A solenidade aconteceu noSalão de Atos do Parque Bari-gui e reuniu diversas autorida-des do setor público, represen-tantes de empresas e ambien-talistas. Entre eles, os ministrosCarlos Minc, do Meio Ambien-te, e Paulo Bernardo, do Plane-jamento, Orçamento e Gestão;o vice-prefeito, Luciano Ducci,e o secretário municipal deMeio Ambiente, José AntônioAndreguetto.

A certificação Life tem achancela da CDB – Convençãodas Nações Unidas sobre Diver-sidade Biológica e do governofederal através do Ministério doMeio Ambiente. O lançamentodesse selo de certificação emCuritiba é consequência daConferência COP 8, que ocor-reu na capital paranaense em2006, e coloca a cidade emconsonância com a Convençãodas Cidades, além de ampliar oconceito de Curitiba como ci-dade ecológica e preocupadacom a biodiversidade.

BiodiversidadeNos últimos anos, biodiver-

sidade (todos os ecossistemase as espécies de seres vivos domundo, abrangendo de sua ri-queza genética até a relaçãoentre esses seres) passou a serum dos termos científicos maisconhecidos e divulgados emtodo o mundo. O Brasil possui amaior diversidade biológica doplaneta, contando com pelomenos 20% do número total deespécies. Por outro lado, é tam-bém dono de realidade nadapositiva, ao apresentar um qua-dro de degradação constante deáreas naturais – por exemplo,só nas regiões sul e sudeste não

Ações pela biodiversidade

serão acompanhadas

Omar Sabbar e Luciano Ducci no lançamento do selo de Certificação Life

há mais do que 3% de áreasnaturais bem conservadas re-manescentes.

A Certificação Life buscaser instrumento tecnicamenteavançado para que o setor pro-dutivo possa ter parâmetros deavaliação e reconhecimento deações voltadas à conservaçãoda biodiversidade, minimizar osimpactos negativos para o seupróprio negócio e, ainda, ganharem responsabilidade corporati-va, competitividade e diferen-ciação de mercado.

ConservaçãoO ministro Carlos Minc con-

cedeu entrevista coletiva e, aoafirmar que a perda da biodi-versidade representa reduçãode 6% a 7% do Produto InternoBruto mundial ao ano até 2050,ressaltou a importância da Cer-tificação Life. “Uma estratégiade desenvolvimento que permi-ta melhor conciliação da con-servação da biodiversidade e docrescimento econômico preci-sa reconhecer que pressõesexcessivas ao patrimônio natu-ral muitas vezes implicam naperda de biodiversidade e, porconsequência, no comprometi-mento dos estoques de recur-sos naturais e seus serviçosambientais, absolutamente fun-damentais para a manutençãoda vida e de quaisquer empre-endimentos. A busca é por umbalanço equilibrado entre a

conservação da biodiversidadee a manutenção de processosprodutivos. E a iniciativa priva-da tem papel fundamental paraatingir este objetivo. Mas, poroutro lado, há situações em quealguns desses serviços são exi-gidos em excesso, o que podecomprometer a manutenção dosnegócios (e de seus processosprodutivos) e a conservação danatureza.”

O processo de certificaçãoacontece partindo a iniciativade cada organização, que, inte-ressada, será submetida à ava-liação de empresa auditora in-dependente (credenciada peloInstituto Life). Nessa auditoriaa empresa informa seu segmen-to de atuação, status legal am-biental e existência ou não deum portfólio de certificações ede ações voluntárias em favordo meio ambiente.

ImpactosCom base nisso, a auditoria

classifica a organização em per-fil específico, averigua o aten-dimento de critérios de identifi-cação dos aspectos e gestão deimpactos ambientais, bem comoo comprometimento de melho-rias contínuas. Em seguida,apresenta o que deve ser reali-zado para implementação deações para conservação da bi-odiversidade. Ao cumprir comas ações propostas, a empresarecebe a Certificação Life.

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A região de abran-gência da administra-ção regional do BoaVista tem populaçãosuperior a 225 mil ha-bitantes. Segundo da-dos do Instituto dePesquisa e Planeja-mento Urbano de Cu-ritiba (Ippuc), órgãoespecializado na pes-quisa e planejamentoda cidade, o crescimento popula-cional do Abranches, um dos 13bairros desta região, tem acom-panhado a média de densidadehabitacional de 36,72% por hecta-re, o que justifica, conforme o ve-reador Jairo Marcelino (PDT), pro-posta para construção de um Ar-mazém da Família.

O parlamentar, que pediu aconstrução de mais este Arma-zém da Família, considerou osucesso em que se transformouessa prestação de serviço paramilhares de pessoas. O Abran-ches, por ter grande número demoradores em vilas como a Nos-sa Senhora de Fátima e nos jar-dins Camila, Chaparral, SantaTerezinha, Área Verde, RecantoFeliz e dos Imigrantes, “é um dos

O Bosque do Papa sediou, (5),a festa em comemoração ao 29ºaniversário da visita do Papa JoãoPaulo II a Curitiba. Com uma ex-tensa programação cultural, outrasdatas também foram lembradas,como os 140 anos da imigraçãopolonesa no Brasil, os 50 anos dapresença da Congregação Socieda-de de Cristo no Brasil, os 20 anosda democratização da Polônia e oDia Estadual e Municipal do Imi-grante Polonês, no Paraná e emCuritiba respectivamente, festeja-dos em 2 de maio.

O ponto alto das festividadesfoi a entrega de duas casas de tron-cos, restauradas pela prefeitura deCuritiba. O primeiro vice-presiden-te da Câmara Municipal de Curiti-ba, vereador Tito Zeglin (PDT),acompanhou a solenidade.

“Em 2005, reunimos os repre-sentantes da colônia polonesa e daprefeitura de Curitiba, dentre eleso vice-prefeito, Luciano Ducci. Naocasião, foi determinada a criaçãode uma comissão formada pormembros de diversos órgãos do

O presidenteda CâmaraMuniciaplde Curitiba,João ClúadioDerosso sugereadvertência nasacademias,centrosesportivos elojas denutriçãoesportiva

Derosso aponta riscosdo uso de anabolizantes

“O uso de anabolizantescausa danos irreversíveis àsaúde e dependência quími-ca.” Esta é a advertência quedeverá estar afixada nas aca-demias, centros esportivos elojas de nutrição esportiva, deacordo com proposta do ve-reador João Cláudio Deros-so (PSDB), presidente daCâmara de Curitiba.

“A busca de corpos escul-pidos à base de remédio estálevando jovens de aparênciasaudável a um vício muitas ve-zes sem volta. O motivo é ouso dos chamados esteróidesanabolizantes. Apesar de nãohaver estatísticas, sabe-se docrescente número de consu-midores dessas drogas”, afir-ma Derosso, que, justificandoo projeto, aponta para os di-versos distúrbios causadospelo consumo de anabolizan-tes, como os comportamen-tais, endócrinos, cardiovascu-lares, hepáticos, na muscula-tura e na estrutura óssea.

EfeitosDerosso cita no documen-

to estudo realizado pelo mes-tre em treinamento esportivoFernando Vitor Lima, da Uni-versidade Federal de MinasGerais, que dá detalhes so-bre as consequências do usodos esteróides à saúde e des-taca como diversos paísestêm tratado o assunto: “NosEstados Unidos, os anaboli-

zantes já são consideradosdroga proibida, que só podeser vendida com receita mé-dica. Na Suécia, existem ser-viços que encaminham osusuários para tratamento,como se fossem viciados emdroga.” No Brasil, segundo oprofessor, apesar da proibiçãode venda, a Vigilância Sani-tária é falha e os esteróidescontinuam consumidos emlarga escala.

O estudo apresentado porDerosso também esclareceque os anabol izantes, ou“bombas”, como também sãochamados, são substânciassintéticas similares aos hor-mônios sexuais masculinos,tendo a capacidade de au-mentar consideravelmente amassa muscular (efeito ana-bolizante) e o desenvolvimen-to de caracteres masculini-zantes. A massa corporal au-menta porque aumenta a ca-pacidade do corpo absorverproteína, além de reter líqui-do, provocando o inchaço dosmúsculos, mas com o risco deefeitos colaterais que, conta-bilizados, chegam a 70.

CampanhaO projeto de lei também

prevê a inclusão, em campa-nhas de combate ao uso dedrogas, da divulgação sobreos vários prejuízos à saúdedecorrentes do uso dessesprodutos.

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VEREADOR PEDE MAIS UM

ARMAZÉM DA FAMÍLIA

locais indicados parareceber uma unidade.”As famílias que atual-mente são assistidaspelo Ônibus Mercadãoconcordam que a de-manda supera o aten-dimento da modalida-de, exigindo a “melho-ria pública”.

Quando o sistemado Ônibus Mercadão foi

implantado, a população das vilase dos jardins era bem menor. Ocrescimento populacional foi rá-pido e intenso, exigindo mudan-ças no sistema de abastecimentoalimentar.

Atendimento

As unidades fixas do Arma-zém da Família fazem parte deprograma da atual administraçãona área da economia doméstica.São instaladas em pontos estraté-gicos da periferia de Curitiba,onde é feita a comercialização degêneros alimentícios e produtosde higiene e limpeza. Os arma-zéns vendem as mercadorias apreços 30% mais baixos, em mé-dia, que o mercado formal. E sãoacessíveis para famílias com ren-da de até três salários mínimos.

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Festa celebra 29 anos davisita do Papa a Curitiba

Executivo municipal, objetivandoo trabalho de restauração destascasas históricas”, lembra o parla-mentar.

Datadas do século 19, as ca-sas, formadas por troncos encaixa-dos sem pregos, integram a paisa-gem do bosque e remetem aomodo de vida dos primeiros imi-grantes poloneses, que começarama chegar em Curitiba em 1871.

Duas das sete casas do bos-que foram tratadas e recuperadasda infestação de cupins. A madei-ra recebeu aplicações de produtospreventivos para evitar novos ata-ques das pragas. Alguns troncosmuito comprometidos foram subs-tituídos por madeira nova. O telha-do de barro também foi trocado.

Também participaram da fes-ta no Bosque do Papa o secretáriomunicipal do Meio Ambiente, JoséAntônio Andreguetto; o arcebispoemérito de Curitiba, Dom PedroFedalto; Rizio Wachowicz, presi-dente da Braspol, e o padre Zbig-niew Jósef Minta, provincial daSociedade de Cristo.

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Curitiba entre os dez destinos

turísticos mais procurados em julho

Com suas áreasverdes, monumentos

restaurados esoluções

urbanísticascriativas, Curitiba é

um dos destinosmais procuradospelos brasileirospara as férias de

julho.

A capital paranaense está entre as dez cida-des que mais atraem visitantes nesta época doano, segundo levantamento do buscador de via-gens Mundi (www.mundi. com.br). O site en-globa mais de 50 mil destinos e 130 mil hotéis emtodo o mundo.

Além de Curitiba, a lista do Mundi inclui ou-tras oito cidades brasileiras: Rio de Janeiro (cam-peã nas buscas), Gramado, São Paulo, Salvador,

Fortaleza, Recife, Natal e Portode Galinhas. Nova York, nosEstados Unidos, é o únicodestino no exterior listadoentre os 10 destinos maisprocurados no site, apare-cendo em 8º lugar.

“Curitiba possui umforte apelo para o turis-mo nesta época. Os atra-tivos já consagrados eos revitalizados, quefazem parte da campa-nha Novo em Curi-tiba, são especial-mente cuidados emais belos no inver-no. Além deles, acidade oferece boa

programação cultu-

ral, uma diversificada rede gastronômica, ótimasopções de compras, feiras de artesanato e de an-tiguidades”, diz a presidente do Instituto Munici-pal de Turismo, Juliana Vosnika.

Para ela, a preocupação da Prefeitura deCuritiba em manter a qualidade de vida dos mora-dores faz com que a cidade seja respeitada entreos turistas de todo o Brasil. “É uma realidade aafirmação de que uma cidade só é boa para ovisitante se, antes de tudo, for boa para o cida-dão. A melhor tática de promoção de um destinoé fazer com que seu habitante tenha orgulho dolugar onde vive”, completa Juliana.

Movimento: Segundo dados do Instituto Mu-nicipal de Turismo, julho é o terceiro mês do anocom maior número de turistas circulando pela ci-dade, depois de dezembro e janeiro.

O movimento na Linha Turismo, na Torre Pa-norâmica e nas consultas ao Disque-Turismo, ser-viço da Prefeitura que oferece informações sobreos principais pontos de interesse da cidade, pelotelefone (41) 3352 8000 - chega a dobrar em com-paração aos outros meses.

A capital tem como principal turista os mora-dores das cidades do interior e do litoral do Paraná.Eles correspondem a 33% dos visitantes, segui-dos por paulistas (26,1%), catarinenses (13,2%),gaúchos (6,4%), fluminenses (5,1%) e de outrosestados (11,6%).

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Mais duas unidades de saú-de serão construídas na Regio-nal CIC nos próximos anos. Ainformação foi dada nesta quar-ta-feira (22) pelo prefeito emexercício e coordenador ope-racional das administraçõesregionais, Luciano Ducci, du-rante encontro com os inte-grantes dos 15 conselhos locaisde saúde da região. O eventoabriu o terceiro dia de ativida-des de Ducci na área.

Dos dois futuros equipa-mentos, a Unidade Campo Ale-gre já tem terreno para ser edi-ficada e entrará na previsãoorçamentária de 2010. A outra,que ainda não tem endereçodefinido, ficará a meio caminhoentre as atuais unidades de saú-de Tancredo Neves e São Mi-guel “Isso é uma demonstraçãoda prioridade que essa regiãosignifica para a Prefeitura”, dis-se Ducci. Hoje a região tem 15unidades básicas e de saúde dafamília e o Centro de UrgênciasMédicas CIC, o mini-hospital daárea.

Depois de conversar comos conselheiros, o prefeito emexercício visitou o novo Cen-tro de Referência em Assistên-cia Social (Cras) Barigui. O equi-pamento foi inaugurado há qua-tro meses e já está atendendocerca de 50 famílias por dia para

Prefeito em

exercício e

coordenador

operacional das

administrações

regionais,

Luciano Ducci,

participa de

encontro com

funcionários

regional CIC

Luciano Ducci anuncia mais duasunidades de saúde na Regional CIC

oferta de serviços de assistên-cia social e cursos profissiona-lizantes.

Ducci também conferiu asobras de ampliação do Arma-zém da Família Sabará, queatende cerca de 2 mil famíliasda área e praticamente dobra-rá de tamanho, e o canteiro deobras do futuro conjunto resi-dencial Moradias Corbélia, nobairro São Miguel.

Em implantação na antigasede campestre do Clube Lite-rário, o conjunto abrigará 550famílias que serão realocadasde áreas de risco do Barigui,

Portão, São Miguel, Vila Sandrae Vila Rigoni. A previsão é en-tregar as casas ? totalmentedotadas de infra-estrutura urba-na - ainda este ano. Perto de-las, em breve, também serãoconstruídos um centro de assis-tência social, uma escola e umcentro de educação infantil.

Na Vila Verde ? uma dasáreas da cidade que mais rece-beram investimentos da admi-nistração Beto Richa - Ducciacompanhou a implantação deremanso, calçada e ciclovia napraça do bairro e conversou commoradores e comerciantes.

“A gente estava mesmoprecisando dessas melhoriaspara valorizar o nosso comér-cio”, comentou Diego Santos,há cinco anos proprietário deuma loja de materiais de cons-trução situada em frente à pra-ça. Andréia Lima de Sousa,que trabalha numa loja de pre-sentes, também ficou satisfei-ta. “Uma rua mais bonita, maisorganizada, é outra coisa. Dágosto trabalhar e, com certe-za, vir comprar aqui”, comen-tou. O estudante Kelvin Gon-çalves Dias, de 13 anos, apre-sentou a presença do prefeitoem exercício para pedir op-ções de lazer para as criançasna praça.

Ducci encerrou a agendana CIC com uma visita à unida-de de saúde e ao bosque da VilaVerde, implantado na primeiragestão do prefeito Beto Richa.Parte dessa área, vizinha daEscola América da Costa Sa-bóia, será destinada à constru-ção de um centro de educaçãoinfantil. “Nossa região tevemuito desenvolvimento nessesúltimos anos e, pelo jeito, con-tinuará tendo”, observou a co-merciária aposentada e presi-dente do Conselho Local deSaúde, Maria Livanir dos San-tos. Ela mora na vila há vinteanos.

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Copa: metrô nos projetosdefinidos por Prefeiturae Governo do Estado

Além da construção do MetrôCuritibano, foram encaminhados àFIFA outros projetos para Curitibae Região Metropolitana, ajustadosem conjunto pela Prefeitura de Cu-ritiba e Governo do Estado. Depoisde encaminhado à FIFA, o progra-ma de investimento da candidatu-ra da cidade - definido em parceriaconforme os objetivos comuns es-tabelecidos pelo Município e Esta-do - foi entregue ao Governo Fede-ral.

Entre as obras estabeleci-das para o PAC da Mobilidadedo Governo do Estado estão asde Integração Metropolitana,como o corredor metropolitanoque garantirá as ligações entreColombo e São José dos Pinhais,São José dos Pinhais, ContornoLeste e Fazenda Rio Grande e aligação entre Fazenda Rio Gran-de e Araucária. As vias de inte-gração metropolitana incluemas Avenidas Comendador Fran-co (no trecho depois de Curiti-ba), Salgado Filho e a rua Fran-cisco Derosso. Também estãoentre as vias de integração aligação Curitiba - Pinhais e Cu-ritiba - Colombo. Também fezparte da proposta do PAC doGoverno do Estado, o SistemaIntegrado de MonitoramentoMetropolitano.

Além do Metrô Curitibano,

a proposta do PAC da Mobilida-de do Governo Federal apresen-tada pelo Município prevê obrasna Comendador Franco e a cons-trução das trincheiras das ruasHenrique Mehl e Francisco H.dos Santos, as obras do entornoda rodoferroviária, pavimenta-ção de vias como a TheodoroMakiolka, Carmelina Cavassin,dentre outras, o viaduto da ruaCarmelina Cavassin com a Ro-dovia dos Minérios (PR-092) e aponte da mesma rua no cruza-mento com o Rio Belém. A re-qualificação urbana das aveni-das Visconde de Guarapuava eCândido de Abreu e o SistemaIntegrado de Monitoramentotambém fazem parte do que foiapresentado pela cidade para oPAC da Mobilidade do GovernoFederal.

Neste momento, Governodo Estado e Prefeitura aguar-dam uma definição do GovernoFederal quanto às obras queterão recursos do PAC da Mo-bilidade. O pacote de obras vaifavorecer a mobilidade e o tu-rismo em Curitiba e nas cida-des da região, aspecto que aten-de as expectativas da FIFA emrelação aos jogos da Copa doMundo de 2014.

Metrô - Acompanharam aapresentação feita pelo presi-

dente do Ippuc, Cléver Almei-da, os vereadores Tico Kuzma,que preside a Comissão de Ur-banismo e Obras Públicas daCâmara Municipal, os verea-dores Felipe Braga Cortes,Jonny Stica e Omar Sabbag Fi-lho, o supervisor de Implanta-ção do Instituto, Edemar Meis-sner, e do arquiteto da Super-visão de Planejamento, Regi-naldo Reinert.

Cléver Almeida apresentouum histórico do sistema até averificação da necessidade deimplantação do metrô na RedeIntegrada de Transporte e o quejá foi feito até agora; as carac-terísticas do sistema previstasnos estudos preliminares elabo-rados em parceria com a Com-panhia Brasileira de Trens Ur-banos (CBTU) - órgão do Minis-tério das Cidades -, previsõesquanto à demanda do metrô esuas vantagens. Os vereadorestambém conheceram detalhesda visita técnica feita recente-mente às obras do metrô de SãoPaulo.

Os vereadores também pu-deram tirar dúvidas sobre o pro-jeto, dentre elas, o questiona-mento sobre o risco de a obranão ser concluída até a Copade 2014. O presidente do Ippucdisse que tecnicamente há con-

dições de a obra ser concluída.Na avaliação do vereador JonnyStica, a preocupação do gover-no federal em relação à conclu-são do metrô até 2014 é impor-tante. “Mas pelo que vi aquihoje, acredito que é possívelconcluir as obras até a Copa.Espero que não haja nenhumimpedimento nesta licitaçãopara que o mais breve possívelsejam iniciados os trabalhos. Ometrô coloca Curitiba como ci-dade que está pensando no pla-nejamento urbano e na mobili-dade. E é importante que osvereadores estejam sintoniza-dos para que Curitiba não per-ca estes recursos”, afirmou Sti-ca.

O vereador Omar SabbagFilho também manifestou sa-tisfação em relação às infor-mações apresentadas. “Nosmostra que estamos num ca-minho seguro, estamos avan-çando com consistência e pre-valece o interesse da cidadede Curitiba. O sistema de Cu-ritiba tem uma história e vemevoluindo naturalmente. Oconjunto de projetos apresen-tados e o que está sendo feitoagora mostram que está ade-quado à realidade de hoje, aofuturo da cidade e à RegiãoMetropolitana”, disse.

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Os vereadores da Comissão de

Urbanismo e Obras Públicas da

Câmara Municipal de Curitiba

assistiram (22), no Ippuc (Instituto

de Pesquisa e Planejamento Urbano

de Curitiba), a uma apresentação

sobre o Metrô Curitibano, que está

neste momento em fase de

elaboração dos projetos de

engenharia. O metrô é a maior obra

prevista no pacote de ações proposto

à Fifa para a Copa de 2014.O presidente do Ippuc, Cléver Almeida, apresenta projeto do MetrôCuritibano, para os vereadores da Comissão de Urbanismo

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O prefeito emexercício, Luciano

Ducci, o presidenteda Urbs,

Urbanização deCuritiba S/A,

Marcos Isfer, e osecretário municipal

do Meio Ambiente,José AntonioAndreguetto,

assinaram (22), comempresas

operadoras dotransporte coletivo,

fabricantes demotores e chassis e

produtor edistribuidor de

biocombustível,acordo que garante

a operação deônibus da

Linha Verdeintegralmente combiocombustível, B-

100, sem mistura dediesel convencional.

Inédito no país e, até ondese tem notícia, também nomundo, o projeto será iniciadoa partir de agosto com seis ôni-bus da Linha Verde. A idéia éque, na sequência, todos os 18ônibus da Linha Verde, que fa-zem a linha Pinheirinho-CarlosGomes, passem a operar com oB 100.

Com a preocupação ambi-ental em foco desde a décadade 1970, Curitiba se antecipaoutra vez, ao usar em caráterpioneiro um combustível 100%verde, não poluente, servindooutra vez como exemplo naci-onal. Combustíveis limpos po-derão, no futuro, ser diretamen-

Ônibus da Linha Verde vão rodarcom combustível à base de soja

te responsáveis pela redução decustos com despesas ligadas àSaúde Pública, garantindo adesejada qualidade e vida detodos, disse Ducci.

O presidente da Urbs, Mar-cos Isfer, disse que a entradaem operação, de ônibus com100% de biocombustível é maisuma prova de que quando umacidade se preocupa de fato como meio ambiente e com o trans-porte coletivo, consegue colo-car em prática inovações comoesta. Termos ônibus rodando sócom biocombustível será maisum momento marcante na his-tória da cidade que é referên-cia mundial em transporte emeio ambiente. Isfer fez ques-tão de parabenizar os técnicosda Urbs que se dedicaram aoprojeto e conseguiram reunir,em torno de uma mesma idéia,todos os setores da área.

O secretário municipal doMeio Ambiente, José AntonioAndreguetto, disse que a assi-natura do acordo representouuma grande vitória. É a vitóriado que tínhamos em estudo, ade ter um eixo de transporteem que se pudesse utilizar in-tegralmente o biocombustível,reduzindo a emissão de polu-entes. Este eixo é a Linha Ver-de, onde também este projetocomeça a se viabilizar, afir-mou.

Elcio Karas, gestor de Vis-toria e Cadastro do TransporteColetivo, lembrou que cidadevem trabalhando de forma con-tínua para reduzir a emissão depoluentes pela frota de veícu-los, adotando, por exemplo, mis-turas do diesel com biocombus-tíveis em percentuais entre 20%e 50%. Agora não há mistura, é100% biocombustível e isso só

foi possível com a parceria daUrbs e do município com os fa-bricantes, os operadores, insti-tutos de pesquisa e fabricantee distribuidor de biodiesel, afir-mou.

Élcio explicou que o pro-grama do biocombustível naLinha Verde terá acompanha-mento permanente de todas asáreas envolvidas com avalia-ção de consumo, desempenhoe emissão de de poluentes. Osônibus que vão operar com bi-ocombustível têm motoresEuro III, uma tecnologia maisavançada do que o Euro I, eque vem sendo adotada na fro-ta de Curitiba. Desde 2005 eaté o fim deste ano, 1.120 dos1.910 ônibus da frota operantede Curitiba são novos, commotores eletrônicos Euro III quefazem a queima quase comple-ta dos combustíveis.

Prefeito em exercício, Luciano Ducci, o presidente da Urbs, Marcos Isfer e o secretário municipal do MeioAmbiente, José Luiz Andreguetto, participam da assinatura de acordo com com empresas de ônibus,fabricantes de motores e chassis, produtores e distribuidores de biodiesel e Instituto de Tecnologia doParaná (Tecpar) para uso de biocombustível 100% limpo em ônibus do transporte coletivo da cidade

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Minha Casa Minha Vida, o presidente da Cohapar, Rafael Greca, recebeu em seu gabinete osrepresentantes da Sanepar,Copel, Iap e Mineropar para junto aos prefeitos, aqui o prefeito de AlmiranteTamandaré Vilson Goinski, o diretor de projetos da Cohapar, Jorge Guerra as diretrizes do projeto

Cohapar e Caixa já habilitaram2.543 unidades do “Minha Casa”

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O comitê doprograma “Minha

Casa, Minha Vida”,coordenado pelo

presidente daCohapar, Rafael

Greca, aprovou aconstrução de mais1.083 moradias, em

seis municípios.

Com mais essas unidades,o Estado já totaliza 2.543 no-vas casas distribuídas em 13municípios. Deste total 1.277unidades são direcionadas parafamílias com renda mensal deaté três salários, de acordocom as regras do Governo Fe-deral.

A reunião foi realizada (21),com representantes dos ór-gãos que compõem o Comitê edas cidades beneficiadas.“Nosso escritório de planeja-mento urbano, com reuniõesrealizadas na Companhia, comparticipação de representan-tes da Copel, Sanepar, Caixa,Suderhsa, IAP, Sedu, Comec,Mineropar e Cohapar, viabili-za, a cada semana, mais proje-tos para o ‘Minha Casa, MinhaVida’, inclusive já estendendoo programa para o interior doEstado”, explicou Greca.

O “Minha Casa, MinhaVida” prevê a construção de ummilhão de moradias em todo opaís e 44.172 unidades no Pa-raná. Destas, 32.173 casas po-derão ter seus projetos coor-denados pela Cohapar sendoque 12.202 serão construídasna Região Metropolitana deCuritiba e 19.971 em cidadescom mais de 100 mil habitan-tes.

NOVOS MUNICÍPIOSAs 1.083 unidades, na úl-

tima reunião do Comitê vão serdistribuídas em seis municípi-os, sendo cinco da Região Me-tropolitana de Curitiba (RMC)e um em Cianorte. Em BalsaNova, foram habilitadas 128moradias, 28 para quem rece-be até três salários.

Já em Adrianópolis, são 44unidades habitacionais, sendo18 para a mesma faixa salari-al; em Tunas, das 60 moradi-as, 20 também são para famí-lias de baixa renda; Bocaiúva

do Sul, das 65, 25 são para estepatamar de renda; AlmiranteTamandaré teve 360 casasaprovadas, sendo que 214também privilegiam famíliasde baixa renda. Em Cianorte,no Noroeste do Estado, habi-litou 426 áreas sendo 170 parafamílias com renda entre atétrês salários mínimos.

“Isso se soma a tudo quevem sendo realizado, as 437casas de Irati (centro-sul doEstado) onde o contrato de vi-abilidade para a execução dasprimeiras casas do programa‘Minha Casa, Minha Vida’ noParaná já foi assinado e as1.023 já estão definidas paraPiraquara, Campina Grande doSul, Araucária, Contenda,Mandirituba e Lapa”, frisouGreca.

PRÓXIMASDe acordo com o superin-

tendente da Caixa, ArielsonBittencourt, a etapa mais difí-cil, que é a da identificaçãodos terrenos de acordo com asnormas estipuladas pelo pro-grama está sendo executada

com sucesso. “Os próximospassos são mais rápidos. Omais difícil era encontrar ter-renos com a aprovação de to-dos os órgãos competentes.Muitos deles já foram encon-trados e agora já estamos fi-nalizando os projetos urbanís-ticos (PU) e vamos partir paraas licitações e depois para acontratação”, explicou.

O superintende da Caixaesclareceu que o processo deassinatura do contrato de via-bilidade de Irati para a execu-ção das primeiras casas doprograma no Paraná foi rápi-do. “Pois o município já tinhao terreno doado para a Coha-par, que já tinha feito o proje-to urbanístico e já estavam noregistro de imóveis para a in-dividualização das matrículas.O registro de imóveis é umprocesso em que você pegauma área enorme e tem quefazer a individualização dasmatrículas, e isso com umaárea de 437 casas, demora umpouco, mas isso vai estar ocor-rendo junto com o processo de

escolha da construtora”.ANÁLISEBittencourt ainda explicou

que a Caixa deve ter mais cer-ca de 4 mil unidades em análi-se na RMC. “Já estamos ven-do a possibilidade de trabalharcom os municípios do interiorfazendo uma parceria comoesse que está sendo desenvol-vida aqui.”

“Nosso próximo horizon-te é ver quantas casas aindapodemos fazer nas cidadesrestantes da RMC, que aindanão fechamos projetos e de-pendem dos prefeitos e da do-cumentação estar em ordeme aguardar alguns pareceresda Mineropar e dos órgãosambientais relativos a algunsmunicípios já habi l itados,como o de algumas áreas deAlmirante Tamandaré. De-pois vamos estender o progra-ma e oferecer os serviços daCohapar para as outras regi-ões do estado, para as cida-des de 100 mil e de 50 milhabitantes”, disse o presiden-te da Cohapar.

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Para o prefeito de Campi-na Grande do Sul, Luiz As-sunção, alguns grandes de-safios estão sendo enfrentadospor sua administração, taiscomo regularização das finan-ças do município, pois quan-do assumiu em janeiro desseano, o prefeito herdou umadívida de quase R$ 8 mi-lhões. Promover o desenvol-vimento para Campina Gran-de do Sul, a partir da luta quevem travando com o Estadoe com a União, no sentido detornar mais flexível a lei am-biental. “É preciso adequa-ções na lei ambiental nosmunicípios de mananciais eoutras restrições ambientais”.Fazer implantar o programamunicipal de asfalto solidário,com o objetivo de expandir apavimentação em todos osbairros do município. Aindanas suas palavras, “é precisoquebrar os interesses pesso-ais”.

Na opinião do prefeito,“antes de tudo isso é precisoconsolidar o expurgo de al-guns grupos que sempre vi-veram à custa da prefeituralocal e teimam dificultar o tra-balho da atual administração,que de forma austera e pro-

O prefeito Luiz Assunção quer promover o desenvolvimento emCampina Grande do Sul

Prefeito Assunção falade desafios e riquezasSanar as finanças, promover odesenvolvimento econômico e levarmelhorias nos bairros

movendo um governo deigualdade, vem pondo Cam-pina Grande do Sul nos tri-lhos da modernidade admi-nistrativa”.

Quanto ao povo de Cam-pina Grande do Sul, o prefei-to define de ordeiro, trabalha-dor e que entendem as ade-quações administrativas, vi-sam a melhoria na qualidadede vida da população. Quan-to ao orçamento municipal, oprefeito disse que “virou umacolcha de retalhos por causade tantas emendas (irrespon-sabilidades) cometidas nagestão anterior”.

O orçamento que vemsendo readequado para oexercício de 2010 gira na casados R$ 45 milhões. CampinaGrande do Sul possui quasecinquenta mil habitantes etem 950 funcionários públicos.O município tem boa parte doterritório considerada área depreservação ambiental, porcausa da mata atlântica emanancial hídrico, mas estálocalizado numa região estra-tégica, distante 25 quilôme-tros de Curitiba. O municípioé favorecido pela BR-116,onde está localizado tambémo Hospital Angelina Caron.

Durante a visita, Ivan destacou o interesse de ampliar parceriasimilar a existente com a Brose

Ivan Rodriguesvisita a sede daBrose do BrasilEmpresa possui parceria com a Prefeiturana promoção de atividades sociais

O prefeito de São José dosPinhais, Ivan Rodrigues, vi-sitou (23) a sede da Brose doBrasil Ltda., situada em Cam-po Largo da Roseira. A Brose,empresa de origem alemã, for-nece componentes para amaioria das montadoras deautomóveis instaladas no país.Na oportunidade, o secretáriomunicipal de Promoção Soci-al, Paulo Gomes, acompanhouo prefeito.

O presidente da Brose doBrasil, José Bosco, o diretorindustrial da empresa, JohedyKasten e a assistente da dire-toria, Lia Elisabete Donini,recepcionaram os visitantes.Bosco apresentou o históricodo grupo Brose ao prefeito edestacou a preocupação daempresa com o meio ambien-te e com a área social.

A Brose possui parceriacom a Prefeitura de São Josédos Pinhais, por intermédio daSecretaria Municipal de Pro-moção Social. Ela apóia o Pro-jeto Guarda Mirim e participacom a oferta de vários cursosde qualificação profissionalnos Centros de Referência deAssistência Social (CRAS)Cyro Pelizzari I e II.

“Estamos vivendo umanova etapa, uma nova situa-ção na história de São José dosPinhais. Quero ampliar estetipo de parceria que temoscom a Brose, que consideroimportante e, desta forma, ofe-recer mais projetos sociais dequalidade à população”, afir-mou Ivan Rodrigues.

As instalações da Broseem Campo Largo da Roseirapossuem uma área coberta de10 mil metros quadrados, lo-calizadas em um terreno de 95mil metros quadrados. Atual-mente trabalham nesta planta540 funcionários, dos quais,cerca de 75% deles reside emSão José dos Pinhais.

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A equipe da rede munici-pal (20/21)de ensino de Cam-pina Grande do Sul participoude um ciclo de palestras, quedebateu temas direcionadoscom o objetivo de preparar oseducadores para o retorno dotrabalho nas escolas e CentrosMunicipais de Educação Infan-til (CMEIS). Ao todo, mais de400 pessoas – entre professo-res, diretores e servidores dasecretaria municipal – parti-ciparam do evento, que com-põe o calendário escolar e faz

FormaçãoContinuadapreparaeducadorespara oinício dosegundosemestre F

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O prefeito Assunção visitou as palestras acompanhado pelo presidente da câmara, vereador Wilson Waller

parte da formação continua-da.

As falas foram ministradaspor palestrantes renomados eespecialistas na área educa-cional, que vieram voluntari-amente a convite da secreta-ria municipal de Educação,Esporte e Cultura – uma for-ma de reduzir os gastos com oevento. Entre eles, destaquepara a coordenadora do Ensi-no Especial da secretaria deEducação de Curitiba, CarmenLúcia Gabardo, que palestrou

para supervisoras e orientado-ras das escolas. Outra novi-dade foi a palestra para os pro-fessores da Educação paraJovens e Adultos (EJA). Pelaprimeira vez, eles tiveramatenção especial, direcionadaexclusivamente para essasturmas.

A coordenadora do EnsinoFundamental, Adryana Garret,ressalta a importância do even-to. “É um momento para oseducadores trocarem experiên-cias, esclarecerem dúvidas,

além de complementarem o co-nhecimento na área em queatuam”. O prefeito Luiz Assun-ção esteve no evento e apro-veitou a ocasião para pediratenção especial aos professo-res quanto a gripe A na voltaàs aulas. “O tema deve ser de-batido nas escolas, pois a me-lhor forma de combater a do-ença é levando informação àcomunidade. Para o esclareci-mento de dúvidas, contem coma secretaria de Saúde, que estápreparada para auxiliá-los”.

Pinhais propõe ações para protegeras crianças e adolescentes do crime

Rede de proteção à criança e

adolescente ameaçados de mor-

te será implantado em Pinhais

Um estudo feito pelo Labo-

ratório de Análise da Violência

da Universidade Estadual do Rio

de Janeiro – UERJ em parceria

com a Unicef aponta Pinhais na

lista dos municípios com maior

índice de homicídios na ado-

lescência. Entre as 20 primeiras

cidades, está Foz do Iguaçu em

primeiro e Pinhais em 14º. O ín-

dice é calculado proporcional-

mente a população. Vale lem-

brar que a pesquisa foi realiza-

da apenas em municípios que

possui mais de 100 mil habi-

tantes.

Preocupada com a situação,

a prefeitura de Pinhais vem im-

plantando diversos projetos que

visam proteger as crianças e

adolescentes do crime. Nesta se-

mana, a secretária de Assistên-

José Arildo e Márcia Ferreira acompanhando as discussões emBrasília

cia Social, Márcia Ferreira e o dire-

tor de Segurança Pública

Patrimonial, José Arildo Alves de

oliveira, participaram em Brasília

do lançamento do Programa Naci-

onal de Redução da Violência Le-

tal na Infância e na Adolescência

– PRVL. O programa associa um

conjunto de iniciativas que de for-

ma articulada, visam contribuir

para a redução das taxas de mor-

talidade por homicídios de ado-

lescentes e jovens dos centros ur-

banos brasileiros.

Segundo Arildo, a intenção é

aproveitar esta experiência de

Brasília para buscar a implantação

de um observatório do crime no

município e providenciar ações pre-

ventivas voltadas a melhoria da

segurança pública de Pinhais.

“Este trabalho consiste em

mapear os índices de

criminalidade para saber como

agir de acordo com a necessida-

de do caso”, comentou.

Para Márcia Ferreira, a for-

mação de uma rede de proteção

à criança e adolescente ameaça-

dos de morte em Pinhais deve

facilitar o enfrentamento a esta

triste realidade. “Desde o inicio

do ano estamos promovendo jun-

to com o Conselho Tutelar e Con-

selho da Criança e do Adolescen-

te diversas discussões voltadas

a atenção com as crianças e ado-

lescentes. Através de projetos so-

ciais podemos dar um novo rumo

a esta situação”, comentou.

O Pronasci articula políticas

de segurança com ações sociais,

prioriza a prevenção e busca atin-

gir as causas que levam à violên-

cia, sem abrir mão da repressão.

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Agroindústria dePiraquara vaifortalecer os

produtores ruraisCom o objetivo de agre-

gar renda e verticalizar a pro-dução rural, ou seja, produzire transformar a matéria-pri-ma local, está em construção,na Capoeira dos Dinos, em Pi-raquara, a Vila de Processa-mento Agroecológico. Emuma área de 33 mil m², estãosendo construídas edifica-ções, as quais vão abrigarabatedouros (ovinos e suínos,aves e peixes), sala de em-butidos e defumados, casa deextração de mel, laticínios,vinícola e cozinha vegetal(doces, geléias, sucos e com-potas), além de um quiosquepara vendas e recepção dosvisitantes.

Segundo o secretário deMeio Ambiente, Agriculturae Turismo, Gilmar Clavisso,a construção é resultado deuma medida compensatória,que os produtores e a comu-nidade exigiram do governodo Estado, devido à constru-ção da Represa Piraquara II,onde muitos agricultores ti-veram que sair de suas pro-priedades. O investimento éde R$ 4 milhões. Todos osprodutos da agroindústria te-rão o selo de qualidade sani-tária e licença ambiental.

A primeira fase das obrasda agroindústria ficou prontaem maio. Durante os últimosmeses já foram concluídas aterraplanagem e a fundação,agora está em andamento aconstrução das edificações.A área construída deve che-gar a 800m², com duas en-tradas (serviço e recepção),estacionamento e calçamen-to em paralelepípedo.

A intenção é investir nosistema agroecológico, alémde promover e desenvolver oagroturismo. Esse é apenasum dos compromissos com osprodutores e agricultores lo-cais. Devem ser beneficiadascerca de 250 famílias de agri-cultores do município. A se-gunda fase da obra deve serconcluída até o final desteano.

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Palestrante Edgar Guimarães explicou aos presentes os direitos da lei complementar nº 123/2006

Município implanta Lei que favorecemicro e pequenos empreendedores

Com objetivo de criar umapolítica pública que atenda aosinteresses do micro e pequenoempresário, Araucária promo-ve encontros e palestras paraimplantar a Lei Geral daMicroempresa e da Empresa dePequeno Porte (Lei Geral Muni-cipal) na cidade. O último delesaconteceu no (21) anfiteatro daPrefeitura. Algumas autoridadesdo municípío se reuniram como prefeito Albanor Zezé Gomese assistiram a palestra “Licita-ções e o novo estatuto da pe-quena e micro empresa”, minis-trada pelo professor doutor efuncionário do Tribunal de Con-tas, Edgar Guimarães.

Também estiveram presen-tes no evento, o vice-prefeito esecretário de Obras Públicas eTransporte, Isac José EfraimFialla os diretores da Compa-nhia de Desenvolvimento deAraucária (Codar), GeraldoBudziak, Paulo Henrique Arei-as Horácio e Renaldo Rodrigues,secretários municipais, verea-dores, além do presidente daCâmara Municipal, Rui SérgioAlves de Souza, e da presiden-te da Associação Comercial,Industrial e Agropecuária deAraucária, Rosa Tanaka Zelaga.

Especialista no tema, Gui-

marães, explicou aos presentes,os direitos e deveres da LeiComplementar nº 123, que es-tabelece o tratamento diferen-ciado e favorecido a ser dispen-sado às microempresas e asempresas de pequeno porte.“Poucos municípios se preocu-param em regulamentar estaLei. Araucária está no caminhocerto. Com isso conquistaráenormes benefícios, como arre-cadação e o crescimento dospequenos negócios”, comentouo professor.

Guimarães, ainda recomen-dou ao prefeito Zezé, que faça aimplementação da Lei de Lici-tações Municipais. “Sugiro aoprefeito Zezé que faça as devi-das reparações na Lei nº123, fi-nalizando a Lei Geral Munici-pal e implementando automati-camente a Lei de LicitaçõesMunicipais”, falou. Na visão doespecialista, as pequenas em-presas são as que mais geramemprego no estado do Paraná.“É de suma importância a im-plantação desta Lei para umcrescimento ainda maior domunicípio”, comentou.

Para o prefeito Zezé, fazervaler a Lei Geral é compromis-so sério. “A lei vai incentivar efomentar novas iniciativas em-

preendedoras, favorecendo oempresariado local em muitosaspectos. O município estácrescendo e tende a ficar maismovimentado. O empresariadodeve estar fortalecido e organi-zado para que outras empresasse instalem com novos negóci-os, gerando ocupação, renda ebenefícios para toda a socieda-de”, disse Zezé.

Para elaborar a Lei Geral foicriada uma Comissão Especialque conta com a participaçãode representantes da Codar,Procuradoria Jurídica do Muni-cípio, Prefeitura, Câmara Muni-cipal, Conselho Regional deContabilidade, Associação Co-mercial (ACIAA) e Ordem dosAdvogados do Brasil.

Vale ressaltar, que o proces-so de regulamentação da Lei nomunicípio tem como principaisarticuladores a Codar, a Prefei-tura e o Sebrae que vai prepa-rar os empresários para se va-ler dos benefícios da nova le-gislação. Agora, o próximo pas-so da Comissão Especial é fina-lizar a proposta de texto da LeiMunicipal e apresentar ao pre-feito Zezé. Depois disso, o tex-to será encaminhado para vo-tação em plenário na CâmaraMunicipal.

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Para o prefeito Edson Basso, o evento serviu como ponto de partidapara uma série de outras ações direcionadas à juventude local.Segundo estimativas, Campo Largo conta hoje com cerca de 25 milpessoas com idade até 29 anos

Secretária da Criança eJuventude discute políticaspúblicas em Campo Largo

Fotos:SECJ

O prefeito deCampo Largo,Edson Basso,

secretáriosmunicipais,

educadores e outrosprofissionais queatuam em áreas

ligadas à infância eà juventude

assistiram a umapalestra da

secretária daCriança e da

Juventude, ThelmaAlves de Oliveira.

As políticaspúblicas para a

juventude foram otema da palestra.

O evento, realizado no au-ditório da Prefeitura de Cam-po Largo (23), reuniu mais decem pessoas e foi o primeiroencontro no município para acriação de uma política muni-cipal para atender ao públicoinfanto-juvenil.

Thelma falou sobre as ne-cessidades mais urgentes dapopulação jovem e que preci-sa de políticas públicas con-solidadas para garantir os di-reitos daqueles que são exclu-ídos socialmente.

Ela apresentou dados quemostram que, de cada dois de-sempregados no Brasil, um de-les tem até 29 anos. Além dis-so, o total de jovens analfabe-tos chega a 1,3 milhão emtodo o País, segundo dados daPesquisa Nacional por Amos-tra de Domicílios (PNAD), doIBGE.

“A exclusão social não énão ter dinheiro, mas não teracesso aos bens culturais”,destacou a secretária.

A secretária lembrou ain-da que, de cada cinco atos deinfração, em um o jovem apa-rece como autor e nos outrosquatro como vítima. “Não adi-anta criar oportunidades de la-zer e esporte como uma alter-nativa para o jovem não virar

bandido. É necessário fazeristo porque é um direito e umanecessidade do jovem e umdever do Estado”, salientou.

O ex-secretário da Educa-ção, Maurício Requião, que es-tava na platéia, ressaltou queas políticas públicas devemser elaboradas pensando-sena população que sofre asconsequências da desigualda-de social.

“Os órgãos governamen-tais precisam se questionarquem é que precisa das políti-cas públicas. Os jovens dascamadas mais populares sãoos que mais precisam das ini-ciativas políticas”, analisou.

Para o prefeito Edson Bas-so, o evento serviu como pon-to de partida para uma sériede outras ações direcionadasà juventude local. Segundo es-timativas, Campo Largo contahoje com cerca de 25 mil pes-soas com idade até 29 anos.

“A realidade aqui na cida-de não é muito diferente do quese vê nos outros municípios daRegião Metropolitana de Curi-tiba. Precisamos mudar o foco,definir o espaço que o jovemprecisa”, afirmou Basso.

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BRDE reduz taxade juros para ofinanciamento

de caminhõesO Banco Regional de De-

senvolvimento do ExtremoSul (BRDE) reduziu de 10,9 %para 7 % a taxa de juros paraempresas que pretendem fi-nanciar a compra de cami-nhões. A redução tambémbeneficia aquisição de chas-sis, carretas, cavalos-mecâ-nicos, reboques e semi-rebo-ques, incluídos até os peque-nos caminhões, tipo dolly.

A queda na taxa de jurosainda foi acompanhada pelaampliação em um ano no pra-zo de financiamento. Agora,as empresas têm 96 mesespara quitar os empréstimos.

A diminuição das taxassoma-se ao corte realizadopelo BRDE na semana passa-da para financiamento nacompra de equipamentospara micro e pequenas em-presas do Paraná, Rio Grandedo Sul, Santa Catarina e MatoGrosso do Sul. Os juros caí-ram de 11% para 4,5%.

O BRDE atende os trêsestados do Sul e mais o MatoGrosso do Sul e opera com fi-nanciamentos a partir de R$50 mil. Para ter acesso a linhade crédito, o empresário inte-ressado precisa ter seu cadas-tro atualizado, situação fiscale previdenciária em dia, eapresentar projeto viável eenquadrado nas políticas ope-racionais e de risco de crédi-to do BRDE. São considera-das microempresas e empre-sas de pequeno porte (Lei9.841/99), as empresas quefaturam até R$ 1,2 milhão/ano.Mais informações pelotelefone (41) 3219-8000.

BNDESO programa BNDES de

Sustentação do Investimento(BNDES PSI) também reduziude 11% para 4,5% ao ano ataxa de juros na aquisição demáquinas e equipamentosnacionais novos para empre-sas (exclusivamente do setorindustrial) e dobrou o prazo depagamento para 120 meses.Para investimentos em refor-ma e construção de instala-ções, a taxa de juros se man-tém em 10,9%, com prazo deaté cinco anos.

O engenheiro daSanepar Edgard

Faust Filho tomouposse (22) na

presidência daAssociação

Brasileira deEngenhariaSanitária e

Ambiental (Abes),seção Paraná para o

biênio 2009/2011.A solenidade foi

realizada noauditório doInstituto de

Engenharia doParaná (IEP), em

Curitiba.

Edgar cocorreu à eleiçãopela chapa ABES-PR Participa-tiva e defendeu uma entidademais próxima dos municípios.“O nosso slogan era Abes na rua,e é exatamente isso que pre-tendo fazer ao ampliar a nossalinha de ação”, disse.

O engenheiro afirmou quequer somar o vasto conhecimen-to técnico adquirido pela ABES-PR desde a sua fundação, em1966, com o conhecimento dosprofissionais dos mais diversossegmentos que fazem parte danova diretoria. “O resultado vaiser o fortalecimento da entida-de. Vamos promover discussões,treinamentos e dar todo o apoionecessário aos nossos filiados epopulação em geral”, enfatizou.

Também tomaram possecomo vice Maria Cristina Bra-ga, como 1.º secretário Anto-nio Carlos Nery, 2.º secretárioHélio Sanfelice, 1.º tesoureiroSérgio Wippel, 2.º tesoureiroArlineu Ribas, diretora SelmaAparecida Cubas e como dire-tores Celso Luis Thomaz e Car-los Mello Garcias.

São representantes no Con-selho Diretor: Agenor Zarpe-lom, Pedro Luis Prado Franco e

Engenheiro Francisco Borsari Netto (à esquerda) recebe o prêmioAbes/PR, de Pedro Nelson

O engenheiro da Sanepar Edgard Faust Filho tomou posse na quarta-feira (22) da presidência da Associação Brasileira de EngenhariaSanitária e Ambiental (Abes), seção Paraná para o biênio 2009/2011.A solenidade foi realizada no auditório do Instituto de Engenharia doParaná (IEP), em Curitiba

Novo presidente da Abes-PR querAssociação mais próxima dos municípios

Pedro Nelson Costa Franco. NoConselho Consultivo: FranciscoBorsari Netto, Luis Carlos Blu-me, Reinaldo José Rodriguesdos Santos, Miguel Mansur Ais-se, Nicolau Leopoldo Obladene Roberto Massami Arai. NoConselho Fiscal Estadual: An-tonio Roberto Sartor, EleniceCamargo Roginski, Gilson Fer-nando Gomy de Ribeiro, Mano-el José Warumby de Oliveira eMarcelo Abrão Perini.

PREMIAÇÃONa mesma solenidade, a

entidade entregou, o PrêmioAbes/Paraná – biênio 2007/2008 para instituições e profis-sionais que contribuíram para a

melhoria e da qualidade de vidada população paranaense.

Receberam o prêmio nestaedição, a Secretaria de Estadodo Meio Ambiente e RecursosHídricos - Sema - e a Caixa(CEF). Na categoria profissional,o premiado foi o engenheiroFrancisco Borsari Netto.

O Prêmio Abes Paraná foiinstituído em 1996, e tem porobjetivo reconhecer o mérito deempresas públicas e privadas ede um profissional que tenhamprestado relevantes serviçosnas áreas da Engenharia Sani-tária e Ambiental, trazendo be-nefícios para a população para-naense.

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O lançamento da pré-can-didatura do ministro da Justiça,Tarso Genro (PT), a governadorno Rio Grande do Sul eviden-ciou a divisão da base do presi-dente Luiz Inácio Lula da Silvano Estado e estimulou outrosgovernistas a levarem adianteseus planos de oferecer mais deum palanque regional à minis-tra Dilma Rousseff. É o caso doministro Geddel Vieira Lima(PMDB), na Bahia, e do prefeitode Nova Iguaçu, Lindberg Faria(PT), no Rio de Janeiro. Por ou-tro lado, o comando nacional doPT se prepara para reforçar aestratégia de um palanque úni-co em cada Estado e conta coma interferência direta de Lulapara resolver os impasses.

“O ideal é o palanque unifi-cado, mas sabemos que há Es-tados onde é impossível um acor-do. Do ponto de vista político, (adisputa entre candidatos pró-Dilma nos Estados) tem o ladopositivo de alcançar eleitores deperfis diferentes, com visões an-

Tucanos do Paraná terãocarta-branca em 2010O PSDB do Paraná tem total autonomia para decidir sobre

suas candidaturas majoritárias às eleições do próximo ano. Agarantia é do presidente estadual do partido, Valdir Rossonique, incomodado com as versões de que os tucanos paranaensesteriam que se submeter à decisão nacional do partido, paradefinir seus rumos no Paraná, conversou pelo telefone, com opresidente nacional da sigla, Sérgio Guerra.

Rossoni disse que obteve de Guerra o compromisso de queo diretório estadual tem liberdade para definir suas candidatu-ras e alianças e que não virá nenhuma decisão de “cima parabaixo” por parte da cúpula nacional do partido. “A decisão doParaná não será tomada pelo diretório nacional. Ninguém pre-cisa ter dúvidas sobre isso. Todas as nossas movimentaçõeslevam em conta o projeto nacional, mas ninguém tirou nossaautonomia”, disse o dirigente tucano. processo de discussãodas candidaturas, Rossoni disse que, em nenhum momento, adireção estadual perdeu de vista a necessidade de fazer umaopção que fortaleça a candidatura do PSDB à Presidência daRepública. “Eu confirmei com o Sérgio Guerra o nosso propósi-to de escolha de candidaturas ao governo e ao Senado queajudem o nosso candidato a presidente da República, mas so-mos nós, no Paraná, que vamos apontar este caminho”, disse.

Rossoni disse que o partido continua trabalhando na pers-pectiva da construção de uma frente de partidos para a suces-são estadual de 2010. “Nunca tivemos dúvida sobre a nossaopção, de construir um novo projeto de desenvolvimento eco-nômico e social para o Estado, reunir um grupo de partidoscomprometidos com essa ideia e contribuir decisivamente paraque o nosso candidato a presidente da República tenha o maiorapoio possível aqui, no Paraná”, afirmou Rossoni.

O presidente do partido admitiu que, neste momento, estámantida a tendência de lançamento de uma candidatura pró-pria ao governo. “É claro que trabalhamos com a possibilidadede ter candidatura própria. Não estamos aí para ser barriga dealuguel”, disse o tucano. Mas a definição não será precipitada,disse o presidente estadual do partido, que condena o que cha-ma de “desespero” de alguns setores sobre a escolha do candi-dato e dos aliados. “Temos fortes candidatos no PSDB, mas émuito cedo para definir esta situação. No momento oportuno,essa decisão virá”, afirmou.

A defesa de uma decisão mais rápida e ainda este ano ésustentada pelo aliado PDT, que negocia o apoio dos tucanos àcandidatura do senador Osmar Dias ao governo, mas tambémse faz sentir internamente no PSDB. Pré-candidato ao governo,assim como o prefeito de Curitiba, Beto Richa, o senador AlvaroDias nunca escondeu que gostaria que o PSDB delimitasse seusrumos o quanto antes. Mas a direção estadual está mais alinha-da ao prefeito Beto Richa. Ele quer prolongar as discussões atéabril do próximo ano, quando terá que decidir se permanece naprefeitura ou se renuncia ao cargo para concorrer ao governo.

Palanque único nos Estadostagônicas. Mas o conflito entrealiados, até na disputa pelaagenda do candidato à Presidên-cia, não é bom”, diz o presidentedo PT, deputado Ricardo Ber-zoini (SP). No Rio Grande do Sul,terra de Dilma, o PMDB não acei-ta aliança com o PT.

O presidente do PSDB, se-nador Sérgio Guerra (PE), tam-bém trabalha por um candidatoforte da oposição em cada Es-tado, com palanque único parao nome tucano que disputará aPresidência, o governador deSão Paulo, José Serra, ou o deMinas, Aécio Neves. “Onde hádisputa entre aliados, eles aca-bam se preocupando mais comas próprias candidaturas do quecom o projeto nacional”, dizGuerra. O PSDB tem o traumadas eleições de 2006, quando oentão candidato tucano, Geral-do Alckmin, acabou sem palan-que forte na Bahia, no Ceará eno Rio de Janeiro por causa dedisputas internas do PSDB oucom os aliados DEM e PPS

Lula: eleger ‘sucessora’ em 2010O presidente Luiz Inácio

Lula da Silva retomou com for-ça total a campanha para ele-ger a ministra-chefe da CasaCivil, Dilma Rousseff, ao Palá-cio do Planalto. Em visita aAlagoas, (14) acompanhado daministra, o presidente disse quevai eleger sua “sucessora”.“Está chegando o ano eleitoral.E eu não posso falar de eleição.Mas eu só vou dizer uma coisapara vocês. Pode escrever. Euvou fazer, vou ajudar a eleger aminha sucessora”, disse Lula,ao discursar na cerimônia deinauguração de uma adutora emPalmeira dos Índios, no interiordo Estado. Após uma longa pau-sa para aplausos, o presidenteemendou: “Ou sucessor”.

A obra inaugurada hoje fazparte do Programa de Acelera-ção do Crescimento (PAC), co-ordenado por Dilma, e tevecontrapartida do governo ala-goano. Ao iniciar o discurso, aolado do governador tucanoTeotonio Vilela Filho, Lula ha-via dito justamente que a par-ceria servia de prova de que oobjetivo não era buscar votos.

“O que aconteceu aqui é quenós não estamos pensando em2010”, disse Lula, que foi exaus-tivamente elogiado pelo tuca-no em seu próprio discurso.

Ainda assim, ao final da fala,o presidente voltou a citar a dis-puta eleitoral, dessa vez criti-cando um discurso semelhanteao que guiou o início de sua vidapolítica. “Na época das elei-ções, pobre tem um valor inco-mensurável. A coisa mais habi-tual em época de eleição é agente ver candidato xingar ban-queiro, xingar grande empresá-rio, xingar usineiro. E o povo émaravilhoso. Passadas as elei-ções, o povo nunca mais é cha-mado para nada”, disse Lula.

Ao exaltar sua preocupaçãocom o Nordeste, Lula destacouque, em decorrência das dificul-dades da região, é justamenteali que está a maioria dosbeneficiários da Bolsa-Família.“Muita gente, quando nós cria-mos o Bolsa-Família, falou queera esmola. Mas quem fala queé esmola normalmente é genteque não precisa do Bolsa-Famí-lia”, rebateu.

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