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1 revista do interior | novembro 2012 |

Revista do Interior - 2ª edição

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O principal hoje ainda continua sendo o conteúdo!

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Índice

Esqueça a preguiça, comece a fazer agora10

Três receitas deliciosas e fáceis de fazer32

20CapaJohn John, o cara do jeans

08 - Carta ao LeitorSeu sucesso profissional só depen-de de você

10 - Alexandre R. FonsecaEsqueça a preguiça, comece a fazer agora

11 - George Luis O. NicolosiEstamos vivendo numa Colônia?

12 - Cláudio J. SilvestreDomínio Pessoal

14 - CampoFebre aftosa: seu rebanho mais seguro

16 - AnimaisHipismo: a arte de montar a cavalo

18 - CasaArquitetura e a questão ambiental nas cidades

20 - CapaJohn John, o cara do jeans

26 - EsporteÓdio eterno ao futebol moderno

28 - CidadesConsumo de drogas aumenta no interior

29 - CidadãoBullying, não é brincadeira

30 - CarrosQual comprar? Novo ou usado?

32 - CulináriaCrespinho de queijo, espaguete à carbonara e doce de abóbora caseiro

26EsporteÓdio eterno ao futebol moderno

29CidadãoBullying, não é brincadeira

Colunistas

Culinária

Estamos vivendo numa Colônia?11

Domínio Pessoal12

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Seu sucesso profissional só depende de você

Estamos no século das oportunidades, onde todos podem ser grandes e in-fluentes, independentemente de classe social. O sucesso profissional hoje em

dia pode vir muito mais cedo do que outrora. Como já é perceptível no mercado brasileiro, grande parte dos pequenos e médios empresários tem menos de 40 anos.

Estes jovens conseguiram se estabilizar em suas carreiras muitos anos antes, e agora usu-fruem de suas conquistas, investindo em novas ideias, atualizando-se nas tendências e no que os consumidores querem. Para eles, o importante é ter uma boa ideia e saber pôr em prática. Com muito esforço e garra é possível transgredir as margens do “bom” e se tornar o melhor naquilo que fazem.

Há quem diga que existem quatro fatores im-portantes para o sucesso de sua carreira: desejo, habilidade, temperamento e bens. Se você deseja fortemente se estabelecer, provavelmente conse-guirá, pois não desistirá facilmente de conquistar seus objetivos. Se possuir a habilidade de produ-zir e criar, tem grandes chances de obter êxito, aliás, o seu temperamento pode influenciar no seu processo criativo e na lida com os clientes. É necessário ser paciente e calmo, pois nem tudo dá certo de primeira. Nem sempre os bens que você tem são financeiros, os que você precisará em grande quantidade são aqueles de proprieda-

de intelectual, como sua criatividade, sua paixão e força de vontade.

É necessário entender o que falta no mundo para criar algo de sucesso. E o fracasso pode ser uma oportunidade do universo para que você coloque mais esforço naquilo que tanto almeja. Atente-se às pessoas ao seu redor, analise e ob-serve cuidadosamente seu cliente e ao idealizar um produto, sempre pense em seu público alvo e na satisfação dele, afinal, a sua freguesia é que elevará seu nome.

Assim fez João Foltran, nascido em família humilde e apaixonado por moda, criou a marca John John. Ele acreditou em sua criatividade e transformou sua marca num “must” entre os meios artísticos. Hoje a John Jonh Denim é umas das “brands” favoritas de muitas celebridades e fashionistas, que procuram em suas roupas a ex-clusividade e as diversas lavagens e tratamentos.

João investiu mais que apenas dinheiro: ele pesquisou, gastou tempo e paciência, mas che-gou lá, mostrando que não é fácil atingir o triunfo profissional sem esforço. Aqueles que almejam chegar aonde ele chegou têm um longo caminho, mas com garra e perseverança, o maior passo já está dado.●

Carta ao Leitor

ExpedienteArte e diagramaçãoDanilo H. A. Martins - [email protected]

Comercial e financeiroLucas C. Rossitti - [email protected]

RedaçãoBruna Pires e Mariana Spezzoto

Correção ortográficaRosângela Morelli

ColaboradoresAlex Zamuner, Alexandre Rezende Fonseca, Ari Honório Jr., Beatriz R. Vital, Bruna Manzano, Cláudio J. Silvestre, George Luis O. Nicolosi, Marcela Canatelli Sanson, Murilo Battistuzzi Martins e Ricardo C. Butignoli

Foto CapaJ. Gitti

Rua do Comércio, 364, Sala 02, Centro, Tietê-SP. 15 3285.2628 - 9118.1542 - 9655.7033contato@revistadointerior.com.brwww.revistadointerior.com.br

Gráfica: Gráfica SilvamartsTiragem: 6.000Distribuição: Boituva, Cerquilho, Jumirim, Laranjal Paulista, Tatui e Tietê.

A Revista do Interior não se responsabiliza pelos produtos e promoções divulgados em seu conteúdo. Não é permitida a reprodução total ou parcial sem prévia autorização da revista. Os artigos não refletem necessariamente a opinião da revista.

DANCASEditora

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Esqueça a preguiça, comece a fazer agora!

É muito fácil viver relaxadamente, sem se preocupar com as respon-sabilidades pessoais e comunitárias (como cuidar do meio ambiente,

por exemplo).A nova geração, que está crescendo e dei-

xando a fase da infância, está também per-dendo o período mais precioso da vida. Por falta de instrução, de orientação ou até de motivação, deixam de fazer várias coisas e acabam ficando na frente do computador a maior parte do tempo, ou se ocupando com outros assuntos, que não trarão edificação

pessoal.Deixar de fazer algo é um pouco cons-

trangedor, pois podemos fazer promessas que não cumprimos; mas é mais constrangedor ainda, quando garantimos para nós mesmos determinada atitude e falhamos no meio do caminho.

Desculpas como: “é muito difícil”, “vai le-var muito tempo” e “eu não estou com vonta-de agora”, são frequentes em nosso dia-a-dia. Entretanto, elas não deveriam estar presentes

em nossas vidas, pois abrimos caminho para a preguiça tomar conta de nós com a famosa frase: “Agora não, depois eu faço isso”.

A preguiça é a maior inimiga do ser hu-mano, pois ela frustra, literalmente, nossos planos e projetos de vida. Pode ser até que os alcancemos, mas não tão rápido como de-veria ser. Ela – a preguiça – brinca conosco, e, pensando bem, faz de nós marionetes, pois podemos até acreditar que não somos capazes de executar “isso” e “aquilo”.

Reflita um pouco. O cérebro tem uma ca-pacidade gigantesca de nos proporcionar in-teligência e sabedoria, então tudo é possível para aquele que acredita ser! Eis o centro da questão: todos conseguem fazer o que quise-rem, e desde que seja algo bom, interessante e desafiador; mesmo com dificuldades, ainda será possível para quem tiver foco nos objeti-vos a conquistar.

Pois bem: tudo é questão de fazer esco-lhas certas e ter foco. Então o que se pode fazer? Algumas sugestões: aprender novas línguas, seguir uma carreira direcionada ao que se gosta, cumprir as tarefas estipuladas, obedecer aos pais e não deixar nada para de-pois – pois tudo poderá cair no esquecimento ou na negligência.

O tempo não volta – a não ser que se tenha uma máquina do tempo – e chegar lá na fren-te com peso na consciência e arrependimento por não ter feito algo, realmente é muito triste e arrasador. A vida não é uma brincadeira, embora muitas pessoas a encarem como se fosse, então seja diferente, faça agora o que deve ser feito e sem deixar para depois, quan-do já estiver velho demais.●

Alexandre Rezende FonsecaEstudante de jornalismo - [email protected]

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Estamos vivendo numa Colônia?

Nas aulas de história aprendemos que, entre 1530 e 1815, o país era considerado uma colônia de Portugal, fato esse determinando à

população local a obediência e envio de rique-zas naturais e monetárias ao Governo Central em Portugal.

Nessa época, a economia baseava-se na exploração de recursos naturais, no latifúndio, na mão de obra escrava e na monocultura, que administradas pela minoria da corte, estrutu-ravam as atividades, centralizando riquezas e rendas em detrimento da população.

Passados os séculos e chegando aos dias atuais, percebemos que os conceitos históricos ainda permanecem, senão vejamos.

Atualmente a economia está mais aberta e, por conta disso, inúmeras empresas inter-nacionais se instalaram aqui com o objetivo de lucrarem o máximo possível com seus ne-gócios, vendendo seus produtos e serviços a preços muito elevados e remetendo os lucros para seus países de origem.

O Brasil figurou recentemente entre os pa-íses com a maior taxa de juros do planeta; tem uma das maiores taxas de serviços de telefo-nia; o preço da gasolina, também, está entre os maiores do mundo; a tarifa de energia elétrica segue o mesmo patamar... Preços de medica-mentos para a saúde pública seguem valores altíssimos. Veículos são duas ou até três vezes mais caros que nos países de origem. Até lan-ches, como o famoso Big Mac, se posicionam no topo do ranking mundial!

A nação está entre os recordistas na co-brança de impostos e tributos; o custo dos políticos que governam o país é também um

dos maiores do mundo; os desvios e furtos de riquezas naturais como madeiras nobres, ouro, nióbio, entre outros, seguem dilapidando o patrimônio do país, contrabandeados para o exterior. Serviços fundamentais como rede de água e esgotos, energia elétrica, saneamento, educação básica, técnica e superior, atendi-mento médico-hospitalar, segurança pública são precaríssimos, quando comparados com países que cobram menos impostos do povo.

Empresas estrangeiras realizam “joint ventures” com empresas públicas nacionais tendo o governo como sócio, elevando os “custos” de produtos e serviços, com a apro-vação dos governantes, sem se importar com o ônus social.

Empresários e políticos envolvidos em desvios, fraudes milionárias e outros crimes se beneficiam de artimanhas, burlando as leis e seguindo suas vidas sob proteção da impu-nidade, exatamente como ocorria na época da Colônia.

O governo manda dinheiro para fora, para socorrer países endividados atualmente, os mesmos que, tempos atrás, exploraram sem piedade nossa economia.

Somadas a essa secular exploração, nossas escolas - templos do saber - com ensinamentos de grafia, leitura, interpretação de textos, ariti-mética, entre tantos outros, posiciona-se quase nos últimos lugares do “ranking” de educação mundial, jogando e mantendo o povo na vala da ignorância.

Guardando as devidas proporções e cir-cunstâncias de nosso tempo, o país continua sendo a mesma Colônia que sempre foi, só que agora em proporções muito maiores. Será?●

George Luis Orsolini NicolosiZootecnista, profissional de mídia e gerente comercial - [email protected]

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Domínio Pessoal

Frequentemente observo alguns profis-sionais, principalmente quando estão em busca de uma nova posição no tra-balho. Lançam-se nessa procura sem

ter certeza do que precisam para consegui-la.Entendo sobre a ansiedade que as pessoas

sentem quando querem algo, mas fico ima-ginando se elas estão preparadas para “esse algo”. Por exemplo, um contador quer subir para um cargo de liderança, esmera-se por de-senvolver um trabalho de alta qualidade, pro-cura aprimorar seu relacionamento, procura estudar novas técnicas contábeis e gerenciais, matricula-se em uma pós-graduação ou MBA da área, mas ainda assim nada parece acon-tecer, continua fazendo o que sempre fez. E a pessoa começa a dar sinais de que está se cansando da busca, perdendo o foco do seu objetivo. Então vêm aqueles pensamentos: “Ninguém me dá uma chance, não sou valo-rizado...”

Em alguns casos, quando me procuram com as palavras acima, pergunto: A organiza-ção onde você está tem espaço para mais um líder? Será que o líder que está com você irá para outra área ou outra empresa?

Muitas vezes a resposta é que não tem cer-teza, não sabe. E fico pensando se não seria o caso de a pessoa estar realmente se auto--enganando, baseando-se em suposições de difícil concretização. Em geral, o que aconse-lho é “Persista!”. Não raro observo colegas de empresas por onde já passei. Durante muito tempo eles fizeram a mesma coisa, de forma que se tornaram “Ponto de referência” em sua área. Ao longo dos anos, a maioria, se não to-dos, dos que perseveraram no autocontrole, no desenvolvimento técnico, na busca por seus objetivos, na alta qualidade de trabalho e de relacionamento conseguiram se firmar, chegar a novos cargos e com mais responsabilidades.

Tive o prazer de trabalhar com muitas pes-

soas assim, e o que percebi nelas foi o seguin-te: Domínio pessoal e firmeza de propósito.

Peter Senge em seu livro “A quinta disci-plina” cita que “Domínio Pessoal: é a disci-plina que possibilita continuamente esclarecer e aprofundar nossa visão pessoal, concentrar nossas energias, desenvolver a paciência e ver a realidade objetivamente... A disciplina do domínio pessoal começa esclarecendo aquilo que nos é realmente importante, levando-nos a viver a serviço das nossas mais altas aspi-rações”

Em minhas atividades na área de recruta-mento, noto que os candidatos que mais me causam admiração são aqueles que apresentam firmeza de propósito e uma carreira alinhada com experiências, fator que os leva a conse-guir resultados. Explico: Não atiram para todo lado. Escolhem um objetivo e caminham para este objetivo, com segurança e paciência. Em uma rápida análise de curriculum, já começa-mos a notar como as pessoas mudam de lugar por qualquer motivo ou desculpa. Não defi-nem aonde querem chegar. Aquelas realmente não conseguem bons resultados, simplesmen-te porque não sabem qual resultado querem. Buscam em geral apenas um ponto: “ganhar um pouco mais”. E não conseguem satisfação nunca.

Já os profissionais que avançam e obtêm posições de destaque possuem, na minha vi-são, as seguintes características: determina-ção, domínio técnico de sua profissão, alta facilidade de criar e manter suas redes de rela-cionamento, integridade, firmeza de propósi-to, disposição a ajudar, paciência e flexibilida-de. Tais competências os levam a tornarem-se ponto de referência para os menos experientes e estes confiarão nele. Além de conquistar--lhes também o respeito!

Em suma, o Domínio Pessoal é o grande diferenciador numa carreira promissora e as-cendente. Pense nisso e sucesso!●

Cláudio Jesus SilvestreConsultor de recrutamento executivo e professor de MBA/Pós Graduação em Comunicação [email protected]

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14 | novembro 2012 | revista do interior

A pecuária é uma atividade de grande importância para a economia brasi-leira, ocupando a maior

área dentre todas as práticas agro-pecuárias desenvolvidas no país. Correspondendo a 199 mil hectares, o Brasil possui o segundo maior re-banho do mundo, perdendo apenas para a Índia e é o segundo produtor mundial de carne, ficando apenas atrás dos EUA, gerando uma média anual de 9 mil toneladas. De toda a produção gerada em nosso país, 28% é destinado à exportação.

Frente a esses aspectos importan-tes da contribuição pecuária para a economia, muitas são as preocupa-ções para manter um bom manejo dos animais e, consequentemente, uma obtenção de produtos de quali-dade para exportação, como a carne bovina por exemplo.

Uma das preocupações é a fe-bre aftosa - doença viral altamente contagiosa provocada por um vírus da família Picornaviridae, gênero Aphthovirus. Os primeiros registros de ocorrência da doença foram fei-tos na Itália, no século XVI. Já no século XIX, a doença foi observada em vários países da Europa, Ásia, África e América, tendo se espalha-do pelo mundo através do transpor-te de gado de origem européia. No Brasil, os primeiros registros da do-ença foram feitos em 1870 na região sul do país.

A febre aftosa causa grande pre-juízo aos produtores, pois é uma das enfermidades animais mais conta-giosas, causando importantes per-das econômicas para os criadores de gado. A mortalidade é baixa em animais adultos, mas nos jovens, provoca miocardites, isto é, infla-

mação do miocárdio e levam os à morte. Entretanto, a doença atinge animais de diversas espécies como bovinos, ovinos, caprinos, porcos e ruminantes selvagens. Camelos, dromedários, lhamas e vicunhas têm baixa suscetibilidade; cavalos não são afetados.

O contágio ocorre de diversas maneiras, sendo que a transmissão, por contato direto com animais in-fectados, suas secreções, vetores móveis como os homens, cães e ga-tos que tenham estado em convívio com animais contaminados e veí-culos e equipamentos nas mesmas condições. Em casos raros, o vírus pode ser transportado pelo ar. Os bichos contaminados podem trans-mitir a doença durante o período de incubação e manifestação da aftosa através do ar expirado, saliva, fezes, urina, leite e sêmen de animais do-

Febre Aftosa:seu rebanho mais seguroA doença é altamente infecciosa e causa prejuízos incalculáveis para os pecuaristas.

Campo

Reportagem de Murilo B. Martins

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entes, provocando contaminação até quatro dias antes do aparecimento dos primeiros sintomas clínicos.

Pode-se observar que o gado está com febre aftosa nos primeiros dias, antes da manifestação das feridas. O animal infectado apresenta falta de apetite, calafrios, febre e redução da produtividade de leite. Após a ma-nifestação das aftas, o animal não consegue se alimentar ou caminhar, ficando prostrado e fraco.

Em casos mais graves, o ani-mal sofre com a superinfecção das lesões, deformação de cascos, mas-tites e redução permanente da pro-dução de leite, além da perda de peso, doenças do músculo cardíaco, aborto e morte de animais jovens. Já nos ovinos e caprinos, as lesões são menos pronunciadas, podendo pas-sar despercebidas. Os suínos podem desenvolver graves lesões nos pés.

O diagnóstico é feito clinicamen-te após a observação das feridas e a confirmação se dá após análise labo-ratorial de tecido coletado na muco-sa de animais afetados.

A prevenção é feita através de de-sinfecção dos locais e de todo o ma-terial utilizado: artefatos para a rea-lização de trabalhos com os animais, veículos, roupas dos funcionários que manejam o rebanho. Previna-se, ainda com o sacrifício de animais infectados e de outros suscetíveis (que entraram em contato com indi-víduos doentes), proteção de zonas livres mediante controle e vigilância dos deslocamentos de animais nas fronteiras, medidas de quarentena e a vacinação com vírus inativo.

Em relação à saúde humana, a af-tosa não representa risco, pois não é transmitida pelo consumo de carne, leite e derivados de animais infecta-

dos. A vacinação do rebanho para o

estado de São Paulo ocorre em duas etapas, uma para cada semestre do ano. No mês de maio vacinam-se animais com idade abaixo de 24 me-ses e no mês de novembro, vacina-se todo o rebanho bovino e bubalino.

Essas datas correspondem ao ca-lendário de vacinação dos bovinos e bubalinos contra a febre aftosa para o ano de 2012, segundo o mi-nistério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Visto que o período de vacinação pode mudar de um estado para o outro em rela-ção ao planejamento de combate e erradicação.

Portanto, deve-se vacinar os animais via de regra segundo a le-gislação de referência: Instrução Normativa MAPA n°44, de 02 de outubro de 2007.●

Febre Aftosa:seu rebanho mais seguro

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Animais

Um esporte antigo, mas que conquista cada vez mais admiradores.

Hipismo:A arte de montar a cavalo

Hipismo é uma modalida-de que existe desde os antigos jogos olímpicos como forma de com-

petição. A equitação no início era dirigida por militares, com a fi na-lidade de adestrar os cavalos para os combates; o que hoje deu lugar à equitação como um esporte pratica-do por inúmeras pessoas. As regras das competições atuais surgiram em 1883, nos Estados Unidos.

Nos jogos olímpicos, o hi-pismo é disputado em três

etapas: adestramento, salto e CCE.No adestramento, ambos, ca-

valo e cavaleiro, devem executar algumas amostras em um deter-minado tempo com o objetivo de desenvolver a capacidade de fazer alguns movimentos naturais do ca-valo, tornando-o um animal calmo, fl exível e atento ao cavaleiro, pro-

pício para a montaria.A competição de salto é a mais

popular no hipismo, foi a primeira disciplina a ser incluída nos jogos olímpicos modernos. A prova con-siste na transposição de um obstá-culo e, dependendo dos níveis entre os competidores, a prova pode ser composta por saltos duplos, triplos, rios entre outros obstáculos.

O vencedor da prova é aquele competidor com menos penaliza-ções e o qual se aproximar mais do tempo ideal, de acordo com cada tipo de prova.

Por fi m o CCE, conhecida tam-bém por “triátlon” equestre: esta competição requer muita experi-ência por parte dos atletas. É divi-dida em três provas: adestramento, cross-country e salto, e é muito im-portante, pois mostra a capacidade do cavaleiro e do cavalo em compe-tir nesse formato por exigir preparo físico e técnico de ambos.

O objetivo maior é mostrar al-gumas habilidades do cavalo como força, obediência, velocidade, res-peito ao obstáculo e potência.

O cavalo e o esporte trazem para a vida das pessoas vários benefí-cios, buscando sempre um desen-volvimento social e familiar.●

do por inúmeras pessoas. As regras das competições atuais surgiram em 1883, nos Estados Unidos.

Nos jogos olímpicos, o hi-pismo é disputado em três

Reportagem de Marcela Canatelli Sanson

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18 | novembro 2012 | revista do interior

O tema da ecologia geral-mente aparece na gran-de mídia relacionado à preservação e à recu-

peração da natureza selvagem. No entanto, as reais possibilidades de preservação e recuperação dessa natureza selvagem estão intima-mente relacionadas à questão am-biental nas cidades.

A degradação e o comprome-timento da natureza selvagem fo-ram intensificados pelo crescimen-to descontrolado das cidades e de suas atividades industriais de alto impacto ambiental, especialmente a partir de meados do Século 19. A reversão da alarmante crise am-biental contemporânea depende de iniciativas que reavaliem o papel da cidade e a participação de cada cidadão como pólo decisivo na edu-cação ambiental e na transformação de comportamentos.

Todos os dias vivenciamos nas cidades alguns dos mais graves problemas ambientais contempo-râneos: as questões da água, do lixo, da poluição e do alto consu-mo de energia. É certo que a solu-ção desses problemas depende de vontade política, práticas públicas e planejamento urbano, mas depen-de também, e essencialmente, da

colaboração ativa de cada um dos cidadãos.

Alguns exemplos de “casas ecológicas” são divulgados com freqüência na grande mídia. Essas casas, quase sem exceção, estão localizadas em ambientes não-ur-banizados: pequenas comunidades, fazendas, praias e montanhas, e são vistas com curiosidade e interes-se pelo público como experiências excêntricas com um certo tom fu-turista.

Um dos desafios da arquitetura contemporânea é o de conseguir desmistificar esse assunto e de-senvolver projetos residenciais no interior das cidades, em lotes co-muns, valendo-se dos conceitos de arquitetura sustentável e de “casa ecológica” adaptados ao ambien-te urbano e às condições locais de disponibilidade de materiais e mão--de-obra.

Hoje já é possível construir no Brasil casas e edifícios “ecológi-cos” com projetos personalizados, valendo-se de sistemas e materiais alternativos disponíveis no mer-cado da construção civil. Não se trata de alta tecnologia, sofisticada e cara, mas sim de soluções técni-cas simples e acessíveis articuladas em projetos de arquitetura que têm

como premissa conceitos de ecolo-gia urbana e de planejamento am-biental.

A arquitetura residencial pro-jetada com princípios ecológicos também significa economia para a municipalidade, afinal é possível reduzir em até 60% o volume de entulho retirado da obra, reduzir o volume de águas pluviais destinado ao sistema público em pelo menos 80%; reduzir o volume de esgoto despejado no sistema coletivo em pelo menos 50%, além de contri-buir com até 80% da área do terreno em área verde para a cidade, con-siderando soluções paisagísticas como tetos-jardim.

Não há dúvidas de que uma ar-quitetura responsável e sintonizada com as questões urbanas contem-porâneas pode contribuir de forma efetiva para a melhoria das condi-ções de vida nas cidades e a solu-ção de sérios problemas ambientais como a impermeabilização crescen-te do solo; a redução progressiva da vegetação urbana, especialmente nos lotes privados; o alto consu-mo energético necessário para minimizar o desconforto de solu-ções arquitetônicas inadequadas às condições climáticas reais (como, por exemplo, os “indispensáveis”

Casa

Arquitetura e a questãoambiental nas cidadesReportagem de Alex Zamuner

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Arquitetura e a questãoambiental nas cidades

A cada dia que passa mais se fala em sustenta-bilidade e novos projetos aparecem para melhorar nossa qualidade de vida, acompanhando a “onda ecológica”.

aparelhos de ar condicionado); o alto custo do tratamento público da água e dos esgotos; o desperdício e o lançamento de entulhos e sobras de canteiros de obras na periferia das cidades.

As arquiteturas sustentáveis ofe-recem grandes vantagens para a so-ciedade, e em escala ampliada, para todo o meio ambiente. Se as vanta-gens ambientais são nítidas, as van-tagens econômicas são capazes de convencer os mais céticos.

Com projetos arquitetônicos al-ternativos é possível construir re-sidências que proporcionem uma economia de energia elétrica de, pelo menos, 40% e uma economia de água que pode chegar a 50%. E o que é melhor, com um custo mé-dio de cerca de 10% menor do que o de uma residência convencional. Isso significa economia imediata na obra e economia ao longo de anos.

A inserção de casas e edifícios sustentáveis ou “ecológicos” nas ci-dades brasileiras nos próximos anos pode ter um efeito multiplicador de grande importância, sugerindo no-vos comportamentos, e sinalizando para a sociedade outros caminhos possíveis na ocupação do solo ur-bano com grandes vantagens eco-nômicas e ambientais.●

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Capa

Ele revolucionou o mercado de jeans no Brasil com suas lavagens diferenciadas e roupas de última tendência, conquistando celebridades e fashionistas. Conheça a história de João Foltran, tieteense, fundador da marca John John Denim.

ReportagemBruna Manzano, Bruna Pires e Mariana Spezzoto

JOHNJOHN

João Foltran

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21revista do interior | novembro 2012 |

João Foltran

“Sou o mesmo cara simples de Tietê, mas

sempre gostei de coisas sofisticadas”

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22 | novembro 2012 | revista do interior

Capa

Lorenzo Martone, Irina Shayk (modelo) e João Foltran Irina Shayk e João Foltran

Stewart Shining (fotógrafo), Lorenzo Martone (diretor e produtor) e João Foltran

Making of da Campanha de Inverno 2011 da John John, fotografado e produzido em Nova York

Engana-se quem pensa que moda é apenas um capri-cho. Sociólogos afi rmam sua importância para o

ser humano, sendo ela um aspec-to marcante da personalidade das pessoas. Alvo de críticas, atenção e adoração, este fenômeno sociocul-tural está cada vez mais presente em nossas vidas. Além de se moldar ao nosso “lifestyle” e ditar costumes, é um dos mercados mais rentáveis mundialmente.

E foi neste mercado que João Foltran, tieteense, ainda na sua ado-lescência, resolveu ingressar. Aos 13 anos, devido a difi culdades fi -nanceiras, começou trabalhar numa confecção em sua cidade natal cujo nome era Modinha Moda Infantil (já com registro em carteira) e foi lá que se apaixonou pelo mundo “dos cortes, tecidos e cores” e, onde sur-giu o sonho de ter uma confecção própria.

Aos 17 anos perdeu seu pai, já aos 18 no dia do seu aniversário, 21 de Outubro, resolveu mudar-se para São Paulo. Começou a fabricar e vender roupas para lojas populares como Mapim, Mesbla, Besni, entre

outras lojas do Brás e 25 de Março. Com o tempo adquiriu experiência sempre em confecção de roupas, e começou fabricar jeans, fazendo PL (Private Label) para marcas con-sagradas, como Carmin, Animale, Daslu, Espezzato, entre outras. De-pois de muitas tentativas e alguns anos entre altos e baixos, “sempre mais baixos, rs!” afi rma João, co-meçou a perceber que existia um “buraco” de premium denim no Brasil, afi nal, os endinherados do país sempre compravam seus jeans no exterior. Dessa brecha, nasceu a ideia de criar sua marca - John John.

O começo, contudo, não foi nada glamouroso. No início, João fabri-cava suas calças jeans e enviava em consignição para algumas lojas multimarcas como Picida na cidade de Tatuí, Lefi acler em Sorocaba, e até a Daslu em São Paulo, para se-rem vendidas. O passo defi nitivo em direção ao êxito foi procurar as pessoas certas e formadoras de opinião para vestir seus produtos. E todos amaram as calças de primeira. Sendo assim, tops como Fernanda Motta e Carol Francischini, a jor-nalista Joyce Pascowitch, os stylists

Luciano Bortolotti e Matheus Mas-safera, só para citar alguns nomes, adotaram os jeans como uniforme. Como não havia verba para fazer campanhas, nem material publicitá-rio, o jeito foi vestir as celebridades. Daí em diante, a marca começou a fi car desejada, pois era vista em pessoas bacanas e veículos impor-tantes como Glamurama e Cool Magazine. Ou seja, a marca esta-va nas pessoas certas, nos eventos certos, criando uma áurea de “must have” no produto.

João acredita que o segmento de moda está muito além da fabri-cação de roupas, que gera e movi-menta milhões de reais, ofertando empregos à população. O empre-sário comenta ainda que um dos diferenciais de suas roupas está em pesquisas feitas mundo afora e cur-sos de lavagens exclusivos que faz na Itália, onde tem bons parceiros e colaboradores como Maurício Cappellini, presidente da Garmon Chemicals, com sede em San Ma-rino e amigos importantes como o Sr. Luigi Martelli, conhecido como o “Rei das Lavagens”. Martelli de-senvolveu lavagens para “brands”

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Alessandra Ambrósio e João Foltran

Izabel Goulart, João Foltran e Isabeli Fontana

Monange Dreams Fashion Tour 2011 Bologna - Itália

Provocateur Club SP Inauguração da loja John John na Vila Nova Conceição

José Loreto, Débora Nascimento, Fiuk e João Foltran

Débora Nascimento e João FolrtanThaila Ayala, João Foltran e Thiago

Martins

mundialmente conhecidas como Diesel, Fiorucci e Giorgio Arma-ni. A parceria entre eles dura até os dias de hoje, tendo o “businessman” aprendido diversas técnicas com Sr. Martelli.

Mesmo assim a jornada foi lon-ga. Foltran comenta as difi culdades iniciais que a John John enfrentou no mercado, pois a aceitação e o crédi-to eram menores, além de competir com outras “brands” de sucesso que estavam no mercado há décadas. Se pudéssemos defi nir João com uma palavra, esta seria perseverança. Ao conhecer bem seu público alvo, ele entendeu que precisava transformar

suas calças jeans em objetos de de-sejo. Foi então que surgiu a idéia de mostrar celebridades nacionais e internacionais usando suas peças em campanhas direcionadas para mídias como Vogue, Elle, Marie Claire, Caras, etc. O plano era dar visibilidade nacional às roupas e, deu certo! Fora isso, já patrocinou eventos como Monange Dreams Fashion Tour, cujo casting estrela-do conta com nomes como Isabeli Fontana, Ana Beatriz Barros, Izabel Goulart, etc. Além disso, a marca, em parceria com a Rede Globo e a Mega Model Brasil participou do “Menina Fantástica” em 2010 e re-

pete o feito agora em 2012.O sucesso da marca fez com que

boutiques de todo o Brasil começas-sem a ter interesse em comercializar seus jeans, fazendo com que a grife fechasse 2010 com R$ 13 milhões em vendas. Poucos sabem, mas João junto com Ana Paula Junquei-ra, Rico Mansur e Fernanda Motta, criaram camisetas que foram leilo-adas e tiveram renda destinada aos desabrigados da enchente em Santa Catarina em 2011. “Não sei o moti-vo real, mas, minha vida começou a deslanchar no momento em que me uni com minha família”, afi rma o estilista.

João Foltran e o Sr. Luigi Martelli

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Capa

Uma nova etapa

“Sempre sonhei em ter uma loja própria da John John” e o sonho tornou-se realidade quando em 2011 decidiu fi car parceiro do grupo Restoque, gigante do setor têxtil e proprietário de outras “brands” chiques do universo fashion como a Le Lis Blanc e a Bo.Bô.. Sendo as-sim, optou por vender a marca.

Segundo o jornal Valor Econô-mico, um dos principais veículos de economia e fi nanças do Brasil, a marca John John foi vendida pelo

valor de 29,1 milhões de reais para a empresa Restoque, que atualmente também adquiriu a marca de beach-wear Rosa Chá. A empresa planeja dobrar a rede de lojas para 207 uni-dades espalhadas pelo Brasil. Trata-se do maior investimento já feito pela companhia. No ano passado, investiu-se 100 milhões, e este ano, seu planejamento foi de investir 200 milhões. Uma das estratégias de crescimento da companhia é diver-sifi car seus negócios com a entrada nas áreas de moda masculina, jeans e cosméticos. Atualmente, a grife

Le Lis Blanc representa 90% do faturamento, já que a marca é volta-da para consumidoras de alta renda, que gastam, em média, a cada com-pra R$ 458,00. Agora a Restoque tem apostado suas fi chas no público masculino, algo fora de cogitação há quatro anos. E não é à toa, se-gundo dados do Instituto de Estudos e Marketing Industrial (IEMI), o va-rejo de moda masculina movimen-tou R$ 47,3 bilhões e nos últimos anos cresceu 44,4%, a explicação provém de que os homens compram com menos frequência, mas gastam mais pela compra. Ainda sobre a di-versifi cação, a companhia começou a oferecer uma linha de cosméticos com as marcas Le Lis e Bo.Bô.. A ideia é ter balcões dentro das lojas e quiosques espalhados em shop-pings.

Atualmente a John John possui mais de 25 lojas. Todas estrategi-camente localizadas em bairros e shopping cujo público é AA, ou seja, Oscar Freire, Shopping Iguatemi SP, Shopping JK, Shopping Cidade Jardim, etc. As lojas possuem o DNA que a marca sempre carregou – um despojado chic. Mas, por trás de cada criação em jeans, ainda se nota a mão criativa de João. Mesmo com a marca vendida, ele ainda é o responsável por cada peça produzi-da em jeans e, o cuidado vai desde o corte, lavagem até acabamentos.

Afi nal, vencendo os percalços que surgiram, Foltran construiu algo seu e são poucos os que alcançam isso no mercado têxtil brasileiro. E não só isso, mesmo com pouca ver-ba, sua intuição falou mais alto e ele chamou a atenção de pessoas chave. Tomemos isso como inspiração e, se o que ainda nos falta é atitude, que esta estória de sucesso sirva como um empurrão inicial.●

“Não sei o motivo real, mas, minha vida

começou a deslanchar no momento em que me uni

com minha família”

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Esporte

Nada nem ninguém está imune à globalização. Nenhum setor esca-pou, nem mesmo o

futebolístico. Com isso, o que se vê no atual cenário esportivo é o chamado futebol moderno. Amado por uns, odiados por outros, esse novo modelo de se encarar o tradi-cional esporte trazido por Charles Miller para o Brasil, vem gerando desconfortos em diversas torcidas , inclusive as interioranas.

A instituição da modernidade no futebol transformou os clubes em verdadeiras empresas e coloca--se como nociva ao futebol do in-terior, geralmente desprovido de boa estrutura. “As empresas inves-tem nos clubes-empresas esperan-do retorno fi nanceiro, mesmo que o clube não tenha torcida, mesmo que não venda bem a camisa” co-menta Alessandro Abate, editor do LANCE!

Descontentes com tal comer-cialização do futebol, um pequeno grupo de jovens torcedores criou, em 2001, o Setor 2 , a torcida or-ganizada do Juventus, da Mooca. O Clube Atlético Juventus foi fundado em 20 de abril de 1924, ainda com o nome de Cotonifício Rodolfo Crespi F.C, graças a uma

fusão dos tradicionais clubes da Mooca: Extra São Paulo F.C e do Cavalheiro Crespi F.C. , estes que eram forma-dos por empregados da fábrica de tecidos da Família Crespi. Já em 1925, o ‘Moleque Travesso’ ganhou seu campo, na famosa Rua Javari, tornando-se o um local histórico e patrimônio simbólico do clube do coração dos morado-res da Mooca. Esse campo viria a receber o que é considerado por Pelé, o seu gol mais bonito, além de uma torcida fi el e apaixonada, que trouxe consigo o lema “Ódio Eterno ao Futebol Moderno”, uma vez que sentiam que futebol mer-cantilizado estava prejudicando os clubes.

Exemplos como esse podem ser encontrados também em ou-tros clubes, como no Santo André,

com o Esquadrão Andreense, que mesmo sendo proibidos de entrar no estádio Bruno José Daniel para assistir a jogos da série – C devido à falta de alvará, concentram – se do lado de fora carregando bandei-ras que protestam contra o futebol moderno.

Segundo José Carlos Marques, docente da UNESP e líder do GECEF (Grupo de Estudos em Comunicação Esportiva e Futebol) essa mercantilização traz recursos ao futebol, mas provoca ainda mais desigualdades entre os clubes. Ele

Torcidas criam movimento para resgatar o “verdadeiro sentido de ser torcedor”

futebol modernoÓdio eterno aoÓdio eterno aofutebol moderno

“As empresas investem nos clubes-empresas esperando retorno fi nanceiro, mesmo que o clube não tenha torcida e

não venda a camisa”Alessandro Abate

dos por empregados da fábrica de tecidos da Família Crespi. Já em 1925, o ‘Moleque Travesso’ ganhou seu campo, na famosa Rua

investem nos clubes-empresas esperando

não venda a camisa”

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Reportagem de Beatriz R. Vital

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Torcidas contra o futebol mercantil

cita também que os clubes do in-terior - que quase sempre atuam como formadores de mão de obra e muitas vezes dependem da venda de jogadores a times grandes - fo-ram ainda mais prejudicados com a Lei Pelé, que acabou priorizando a ação dos empresários, ou seja, a lei que deveria agir a favor do jo-gador, na verdade, deixa-o sobre a tutela, não mais de um clube, mas de um empresário ou de fundos de investimento.

Com isso, tornar-se-á cada dia mais difícil ver equipes com pouca estrutura alcançarem o sucesso em campeonatos longos como o cam-peonato brasileiro, uma vez que esse tipo de competição privilegia as equipes que tem uma regula-ridade e um investimento maior. Sendo assim, no atual futebol mo-derno, as maiores chances para os

times do interior encontram-se em competições no estilo mata-mata como a Copa do Brasil e alguns estaduais.

Esse futebol do interior coloca--se como um contraponto ao midi-ático futebol moderno. Enquanto a tecnologia vem invadindo os estádios e os grandes clubes, os interioranos mantêm-se com pou-cos recursos, estes muitas vezes advindos de família tradicionais das cidades, que são como donas dos clubes e bancam suas despe-sas. Por ter tal clube como pro-priedade, essas famílias impedem a entrada de empresários, para que o clube não perca sua identidade. Abate, que começou sua carreira cobrindo futebol do interior, con-clui: “Os clubes do interior de São Paulo não querem profissionalizar o futebol, porque o futebol para

o dirigente, para o presidente que está lá há 20 anos, é a vida dele e ele não vai querer dar o clube na mão de um gestor profissional e capacitado para ações de marke-ting, para fazer boas negociações ou para tentar elevar o número da torcida”. Tal fato é preocupante, uma vez que com essas atitudes conservadoras, os charmosos clu-bes do interior tornam-se ultrapas-sados.

Independente do capital que circula no estado mais rico da fe-deração, nada ocorre sem o princi-pio básico: a paixão pelo futebol. O futebol moderno já está difundido e a tendência é que ele, juntamen-te com seus valores astronômicos continuem crescendo enquanto o futebol do interior aguarda ansio-samente pelos próximos capítulos desse seu futuro tão incerto.●

Torcidas contra o futebol mercantil

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28 | novembro 2012 | revista do interior

Entre as diversas doenças que destroem o ser huma-no, o vício é, sem dúvida, o mais destrutivo. Além

de contribuir para o definhamento físico e mental do viciado, ele con-segue penetrar nos dos lares e desfa-zer famílias. E são muitos os vícios: drogas ilícitas, fumar, beber, jogar, apostar, entre outros. Mas o que mais tem se alastrado em nossa sociedade é vício em crack.

O crack é uma droga sintética produzida a partir de uma mistura de pasta de cocaína com bicarbonato de sódio e, apesar de não haver certe-za sobre sua criação, acredita-se que surgiu em meados dos anos 80 nos

Estados Unidos, como uma alterna-tiva mais barata para os viciados em cocaína. Há relatos de que tenha de-sembarcado no Brasil na década de 1980 e se disseminou inicialmente em São Paulo.

Apesar de ser usualmente fu-mado em cachimbos, usuários cos-tumam também dissolver a droga e injetá-la, para um efeito mais rápido, contraindo assim inúmeras doenças transmissíveis pelo compartilha-

mento de agulhas. Seu uso afeta a química natural do cérebro liberan-do dopamina, uma substância que dá a sensação de euforia, alegria e leva à perda de apetite, insônia crônica e, em casos mais graves, paranóia.

O efeito geralmente dura de 5 a 10 minutos, e após isso, o usuário entra num estado de depressão.

Alguns dos efeitos fisiológicos perceptíveis nos usuários da droga são a constrição de vasos sanguíne-os, pupilas dilatadas, temperatura corporal elevada e aumento da pres-são arterial e dos batimentos cardí-acos.

Os danos ao cérebro começam com a destruição de neurônios, po-dendo causar acidente vascular ce-rebral; eleva ao máximo quadros de violência, depressão e ansiedade. No corpo, os efeitos também são devas-tadores, como a degeneração mus-cular - causada pela falta de alimen-tação - anemia entre outras doenças causadas por má alimentação.

Infelizmente, a maioria das pessoas continua pensando que ex-perimentar a droga algumas vezes apenas não irá acarretar em vício. E aí é que há o engano, pois o cra-ck leva 15 segundos para chegar ao cérebro e custa menos que um maço de cigarros comum! A própria CNM (Confederação Nacional de Municípios) anunciou, numa pes-quisa feita em 2010, que 98% dos munícipios federais tinham algum problema relacionado a usuários de crack, seja sobre o tráfico dos entor-pecentes no tratamento de doentes.●

Cidades

Consumo de drogas aumenta no interiorO aumento foi significativo e vem assustando toda a população. Entenda um pouco mais sobre o crack.

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Bullying é um termo em inglês para descrever atos de violência psico-lógica e física, repetidos

e mal intencionados dentro de uma hierarquia social, como por exem-plo, alunos mais antigos de uma escola para com outros alunos.

Mais comumente vista dentro do âmbito escolar, essa prática está em todos outros lugares como local de trabalho, vizinhança e até mes-mo dentro de casa entre irmãos, primos, etc. Além do sofrimento, a vítima apresenta sintomas como: angústia e ansiedade, implicando em casos mais graves de depressão crônica, agressividade, queda na produtividade, transtornos alimen-tares e, em casos mais específicos, até suicídio.

Segundo pesquisa do IBGE, em 2009 quase um terço dos estudan-tes brasileiros afirmaram já ter so-frido bullying, sendo a maioria do sexo masculino. Devido às várias maneiras de se intimidar alguém, é difícil controlar e punir os prati-cantes dessa violência. A internet e as redes sociais contribuíram, e muito, para que a intimidação fos-se elevada a outro grau – o da hu-milhação.

Porém, se há um meio de di-minuir essa pratica, este é através

da educação. Ensinar aos jovens e crianças a preservar e respeitar a individualidade e as diferenças do outro é essencial para a construção de uma infância e vida adulta mais saudáveis. “Existem crianças mais sensíveis a essa exposição, e em longo prazo, é complexo medir os traumas que os abusos psicológico e físico podem causar”, afirma a diretora de uma escola de ensino fundamental que não quis se iden-tificar.

Como na maioria dos cri-mes, a punição para o bullying

no país ainda é branda. Por não se tratar de um delito previsto na Constituição, acaba -se diluído em outras categorias como assédio moral, calúnia e difamação e abu-so. Porém, não deixe de relatar a ocorrência, que pode ser feita em qualquer delegacia ou, quando a agressão acontece “on-line”, de-nuncie na própria web através do e-mail ([email protected]). Vamos colaborar para que a individualidade de cada pessoa seja respeitada.●

Cidadão

Bullying,não é brincadeira!Temos acompanhado diversos casos na mídia de jovens que foram vítimas de “bullying” du-rante o período escolar e se rebelaram mais tarde. Mas o que significa e como é praticado? O que esse preconceito pode causar a jovens e crianças no período de crescimento?

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Vivemos em uma épo-ca onde quase todos os condutores habilitados possuem um veículo na

garagem, seja por comodidade, la-zer, ou simples locomoção. Essas pessoas, pelo menos uma vez, já se fizeram a seguinte pergunta: É me-lhor comprar um zero quilômetro ou um usado?

Por um lado, alguns são mais racionais e avaliam todas as vanta-gens técnicas e mercadológicas do produto. Por outro, alguns são mais emocionais, e uma paixão à primei-ra vista em frente à concessionária pode contar mais pontos. Mas, nem sempre se leva em conta as caracte-rísticas e precauções realmente im-portantes para cada situação.

Nessa matéria vamos discutir a necessidade de se ter um automóvel, qual a melhor opção econômica e se-gura, de modo a tornar seu prazer de dirigir muito mais tranquilo.

Fatores Físicos

Especialistas indicam caracterís-ticas técnicas como motor, acessó-rios, tamanho do porta-malas e es-paço interno para ajudar na escolha.

Também é preciso lembrar que o “design” segundo pesquisas rea-lizadas pelas próprias montadoras, está entre os primeiros colocados na avaliação dos consumidores. Além de transportar pessoas, o carro virou sinônimo de status e poder, o que pode levar o consumidor a optar por um modelo usado, porém com mais recursos. É como ter um celular sim-ples e útil ou um mais sofisticado, com nanotecnologia e diversos aces-sórios (mesmo que você nunca os utilize).

TrabalhoCarro mais novo, popular e com-

pacto será, na grande maioria das ve-zes, uma alternativa mais econômica para quem procura sua locomoção para o trabalho. Até porque, carros assim teriam (teoricamente) menos problemas com manutenção e maior

economia de combustível, já que quase todos os atuais modelos ofere-cem sistema bicombustível.

SeguroLembre-se: carros mais novos

são mais visados por ladrões e nem sempre pode ser uma boa opção no que diz respeito a seguro, já que o mesmo pode chegar às alturas. Nesse ponto, carros usados podem ser mais vantajosos por serem mais discretos.

DesvalorizaçãoOutro problema é quando se tra-

ta de desvalorização. Um zero tem maiores chances de revenda, mas a desvalorização chega a ser alar-mante, já um usado contendo alguns opcionais a mais é bom pra quem se importa em andar com algo que dê mais conforto.

FamíliaPra quem procura um carro de

maior porte, tipo sedans, chega a ser mais vantajoso um usado do que

Reportagem de Ari Honório Jr.

Carros

Qual comprar?Novo ou usado?Descubra qual a melhor opção para seus desejos e necessidades em um carro.

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31revista do interior | novembro 2012 |

um zero, até pelo motivo de que um compacto barato pode ser comprado pelo mesmo preço de um sedan usa-do com tudo o que tem direito. Em contrapartida, deve-se tomar cuida-do ao adquirir um carro desses, que pode ter sido mal cuidado, não ter feito as revisões em dia ou ter se en-volvido em acidentes. Por isso, cau-tela é importante na hora da compra!

Primeiro carroEmbora a sensação de pegar um

carro com cheirinho de novo, bancos ainda com plástico e desfilar com o último modelo do mercado seja mui-to atraente, para quem quer o pri-meiro carro, fica a dica de um usado, pois na maioria das vezes pode não haver prática na direção ou dinheiro disponível e o financiamento só é in-dicado em caso de urgência de uso.

GarantiaVale ressaltar também que um

carro zero-quilômetro, com no mí-nimo um ano de garantia, também deixa o motorista mais tranquilo na hora de assinar o cheque e usá-lo sem maiores preocupações.

Enfim, depois de discutirmos es-ses segmentos que talvez se encai-xem em sua decisão, listamos abai-xo um resumo dos principais prós e contras citados entre os negociado-res.

Por que comprar um 0 Km?- a novidade: versão mais atual e

muitas vezes re-estilizada com tec-nologia apurada;

- status e cheiro do carro zero;- garantia de pelo menos 1 ano;- tranqüilidade temporária com

problemas ou custos de manutenção;- liberdade de escolha da cor pre-

ferida e do final de placa mais ade-quado.

Por que não comprar um 0 Km?- mercado aquecido não favorece

negociações;- há fila de espera e ágio para al-

guns modelos;- alto preço que conseqüente-

mente pesa no IPVA e seguro;- equipar seu zero com opcionais

custa caro e dificilmente se recupera isso na revenda;

- é tirar da concessionária e ele já vale de 15% a 20% menos.

Por que comprar um usado?- mercado de novos aquecido

gera grande oferta de semi-novos. Isso permite barganhar descontos e benefícios;

- com o dinheiro que se compra-ria um zero, dá para levar um mais potente, mais equipado e com me-lhor acabamento;

- dependendo da época do ano, o IPVA já está quitado;

- se você tem um carro mais an-tigo, com mais de 4, 5 anos de uso, o ideal é dar um passo de cada vez e trocá-lo por um semi-novo, para não onerar as despesas;

- em algumas concessionárias, a taxa de juros é equivalente à dos novos.

Por que não comprar um usado?- possível adulteração de quilo-

metragem;- o carro já pode ter sido batido;- dependendo da idade, vai preci-

sar de manutenção;- dificuldade para escolher cor e

final de placa;- geralmente, as pessoas vendem

um carro por insatisfação do veículo.

Todo cuidado é pouco na hora de comprar um veículo, seja ele novo ou usado.●

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Em uma tigela, misture o queijo mussarela com o queijo parmesão; em seguida acrescente a farinha de trigo e misture bem.

Bata as claras em neve e incorpore-as delicadamen-te com a mistura do queijo e o trigo, mexa devagar até se tornar uma massa homogênea.

Com duas colheres de sopa, faça um canelone igual ao da foto, ou faça o formato que desejar. Em seguida empane cada porção no macarrão quebradinho.

Frite em óleo quente (180 graus) até ficar douradi-nho. Sirva a seguir para sentir uma crocância por fora e aquele queijo derretendo por dentro.●

Receita deRicardo Cancian Butignoli

Essa receita também tem um gostinho italiano, pois entre seus ingredientes está o delicado e bonito ma-carrão “cabelinho de anjo”, assim conhecido mundialmente, por imitar um cabelo encaracolado. Acom-panha o famoso queijo parmesão de paladar característico, encantando e dando sabor a qualquer tipo de receita.

• 1 xícara de chá de queijo mussarela

ralado;

• 200g de queijo parmesão ralado;

• 4 colheres de sopa de farinha de trigo;

• 3 claras batidas em neve;

• 1 ½ xícara de chá de macarrão cabelo

de anjo quebradinho com as mãos (aproxi-

madamente 250g de macarrão);

• Óleo para fritar.

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Ingredientes

Modo de preparo

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Em uma panela, coloque 1 litro de água para co-zer o macarrão. À água, acrescente um pouco de óleo e sal, para que o macarrão não grude um no outro. Reserve.

Numa frigideira em fogo alto, coloque o bacon e frite bem, se necessário escorra o excesso de gordura usando papel-toalha.

Na mesma frigideira, coloque a manteiga e a cebola, refogando até murchar. Adicione o creme de leite, mis-ture bem e em seguida apague o fogo e acrescente as gemas. Bata rapidamente para não empelotar, use um

boleador (batedor de claras).Acenda o fogo novamente, coloque o espaguete já

cozido, adicione o bacon e misture bem.Ao servir, finalize com o queijo parmesão e sirva

quente.●

Dessa vez fui procurar essa receita comum em restaurantes, porém não necessariamente nos de culinária italiana. O prato encontra-se hoje em qualquer casa do ramo, até mesmo em bairro. Trata-se do reno-mado macarrão espaguete, incorporado à manteiga, bacon, queijo e ovo.

• 200g de bacon;

• 1 colher de sopa de manteiga de

boa qualidade (não use margarina);

• 1 cebola ralada;

• 1 lata de creme de leite com soro;

• 3 gemas;

• 500g de espaguete;

• Queijo parmesão ralado a gosto.

Ingredientes

Modo de preparo

Receita deRicardo Cancian Butignoli

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Em uma panela de pressão fora do fogo, colo-que a abóbora, o açúcar, os cravos e a canela em pau. Feche a panela de pressão e deixe fora do fogo por aproximadamente 1 hora

descansando.Após esse tempo, leve a panela ao fogo, e quando

pegar pressão, abaixe a chama, conte 15 minutos e des-ligue. Espere toda a pressão sair normalmente: não co-loque embaixo da água para adiantar o processo, pois a espera para a liberação total da pressão é que vai dar a finalização correta do doce. Retire o doce e coloque em um pote de vidro. Sirva em seguida. O doce dura aproximadamente 7 dias na geladeira.●

Você deseja participar da seção Culinária da Revista do Interior?Envie sua receita para o e-mail: [email protected]

Um clássico que nunca sai de moda, o doce de abóbora é uma das sobremesas preferidas entre as da culinária nacional. Originária do Rio Grande do Sul e muito apreciada aqui no Centro Oeste, a receita “tradicional” leva a cal virgem (especial para culinária e pode ser substituído pelo bicarbonato de só-dio) mas hoje vou fazer diferente e mais prático.

• 1kg de abóbora em pedaços médios;

• 700g de açúcar;

• 5 cravos;

• 2 canelas em paus;

• 1 colher (sopa) de água.

Ingredientes

Modo de preparo

Receita deRicardo Cancian Butignoli

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