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Ano 17 - nº 109 – 2015 REVISTA DE NEGÓCIOS PARA A INDÚSTRIA E O VAREJO DE ELETROELETRÔNICOS, ELETRODOMÉSTICOS, CELULARES, MÓVEIS, UTILIDADES DOMÉSTICAS E TI MERCADO DA COMPUTAÇÃO All-in-one e 2 em 1 esquentam as vendas SEGMENTO DE SEGURANÇA Negócios crescem 10% ao ano DOSSIÊ: IMPRESSORAS Um modelo para cada necessidade PERFIL DO VAREJO ZENIR: mais de 40 lojas no Ceará

Revista Eletrolar News - Ed109

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MERCADO DA COMPUTAÇÃO All-in-one e 2 em 1 esquentam as vendas DOSSIÊ: IMPRESSORAS Um modelo para cada necessidade SEGMENTO DE SEGURANÇA Negócios crescem 10% ao ano

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Ano 17 - nº 109 – 2015

REVISTA DE NEGÓCIOS PARA A INDÚSTRIA E O VAREJO DE ELETROELETRÔNICOS, ELETRODOMÉSTICOS, CELULARES, MÓVEIS, UTILIDADES DOMÉSTICAS E TI

MERCADO DA COMPUTAÇÃOAll-in-one e 2 em 1 esquentam as vendas

SEGMENTO DE SEGURANÇANegócios crescem

10% ao ano

DOSSIÊ: IMPRESSORASUm modelo para cada

necessidade

PERFIL DO VAREJOZENIR: mais de

40 lojas no Ceará

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INFINITAS OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOSENTRE A INDÚSTRIA E O VAREJO

Maior feira de negócios da América Latina de eletrodomésticos, eletroeletrônicos, celulares, móveis, TI e UD

13%15%11%15%9%4%4%4%3%2%10%

15%15%13%11%10%9%4%4%4%3%2%2%3%3%2%

43%9%16%15%15%2%

60%16%11%8%5%

PERFIL DO VISITANTE

CATEGORIASDE PRODUTOS

PÚBLICO

REGIÃO DO PAÍS

Grandes varejistasMédios varejistasPequenos varejistasIndústriaE-commerceImportadoresDistribuidoresAtacadistas Home centersLojas de departamentoMercado institucional

Compradores / Gerentes de comprasPresidentes / CEO’sDiretoresExecutivos de vendasSupervisoresImprensa

Celulares & TelecomPortáteisLinha BrancaLinha MarromTI / Computadores & AcessóriosÁudio & Vídeo Cuidados Pessoais & BelezaBem-estar & FitnessUtilidades DomésticasFerramentasDecoraçâoTecnologías VestíveisBrinquedos & GamesAutomotivoInstrumentos Musicais

SudesteSul NordesteCentro-OesteNorte

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ORGANIZAÇÃO REALIZAÇÃO APOIO INSTITUCIONAL

COMO FOI AEDIÇÃO 2015

400Expositores

700Marcas

+10milProdutos

Compradores que decidem por26mil PDV’s

2500 CEO’s

36mil m2

de área

29 mil Visitantes qualificados

18 A 21 JULHO DE 2016 - 13h às 21h - TRANSAMERICA EXPO CENTER - São Paulo

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14 Eletrolar News

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SUMÁRIO

EDITORIAL 11ª ELETROLAR SHOW

MATÉRIA ESPECIALSegurança

CONECTIVIDADESmart Home

ENTREVISTA Alberto Serrentino

DOSSIÊ Impressoras

LANÇAMENTOSPhilips Samsung Coreia Produtos

EVENTOSPesquisa Abradisti 8ª FIAM – Feira Internacional

da Amazônia

VAREJO Notícias do setor

ARTIGOSAbrasa Eletros FecomercioSP Abradisti

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36

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727486

7880

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92939495

LINHA BRANCA LAVADORAS DE ROUPA 14% da classe C quer comprar umamáquina nos próximos seis meses.

PERFIL DO VAREJO Zenir: mais de 40 lojas no Ceará.

ELETROLAR NEWS // EDIÇÃO 109

20All-in-one e 2 em 1 esquentam as vendas. Gamers preferem os desktops.

MATÉRIA DE CAPA MERCADO DA COMPUTAÇÃO

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A tecnologia, que tantos benefícios trouxe para a economia, tem o grande mérito de reinventar os produtos, criar novos desejos e oportunidades de

negócios. Do primeiro desktop até o híbrido, tão em voga nos dias atuais, o mercado passou por ciclos e até foi pre-vista a saída de linha de alguns produtos, mas a tecnologia manteve todos vivos e, o que é melhor, com nichos especí-ficos de público para cada um deles, como pode ser visto na matéria de capa desta edição.

Um mercado que também caminha a passos largos, com média de crescimento anual de 10%, é o de segurança patri-monial. A justificativa é clara: os habitantes das grandes cida-des, imbuídos de um sentimento de insegurança, investem cada vez mais em dispositivos que lhes garantam ambientes seguros. As câmeras de vigilância, como mostramos nesta revista, têm a maior participação de mercado, 46%, sendo o Sudeste o maior consumidor.

Mais uma categoria, a das lavadoras, se movimenta para esti-mular as vendas e aumentar a sua relevância para o segmen-to de linha branca. Como 41,3% dos lares do País não têm o produto e 14% dos consumidores da classe C pretendem comprar um nos próximos seis meses, as empresas, se valen-do da tecnologia, ampliam a oferta de lavadoras com preços mais baixos, que economizam água e energia, bem como de itens compactos, adequados aos imóveis modernos.

Nesta edição, também trazemos: os resultados da 6ª Pesquisa da Associação Brasileira dos Distribuidores de Tecnologia da Informação, realizada pelo IT Data e divulgada pela Abradisti; o perfil da Rede Zenir Móveis e Eletros, empresa genuinamente cearense; as novidades em ar-condicionado, apresentadas pela Samsung na Coreia; e outros assuntos de interesse do nosso setor. No Dossiê, destacamos as impressoras, produtos importantes da categoria de periféricos.

Bons negócios!

Carlos Clur

Diretor-executivo - Carlos Clur

Diretor - Mariano Botindari

Editora-chefe - Leda Cavalcanti (Jorn. resp. – MTb. 10.567) - [email protected]

Chefe de Redação - Neusa Japiassu - [email protected]

Repórter - Igor Carvalho - [email protected]

Revisoras - Abgail Cardoso e Maria Inês Caravaggi

Fotógrafos: Roberto Assem e Studio Thiago Henrique

Direção de Arte - Bianca Oddone, Fernando Gouvea e Mariela Ponce

Coordenadora de Marketing - Carolina Figueiredo

Gerente de Marketing Internacional - Roberta Zogbi

Marketing e Assinaturas - Regina Martins e Tatiana Lopes

Publicidade - Claudia Clur, Nivaldo Salgado, Ricardo Kühl,

Andréa Soares e Valquiria Macedo

Gerente Operacional - Marcus Ferrari

Capa - Ana Maria Castro-Medivil

Eletrolar News é uma publicação da C&C Comercial do Brasil Ltda.

Rua Luigi Galvani, 42 – 5º andar

CEP 04575-020 - São Paulo - SP

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Fax: (55 11) 3035 1034

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Editora C&C - Argentina

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(C1414BBE) CABA

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www.editoracyc.com.ar [email protected]

ELETROLAR NEWS é uma revista de negócios para a indústria e o varejo de

eletrodomésticos, eletroeletrônicos, celulares e TI. As matérias, marcas, produtos,

ilustrações e preços têm caráter exclusivo de informação e sua publicação não implica

compromisso ou responsabilidade.

ELETROLAR NEWS não recebe remuneração pelas informações que publica. Os

editores não se responsabilizam pela opinião dos entrevistados, ou pelo conteúdo das

matérias recebidas por meio da assessoria das empresas citadas. A reprodução total ou

parcial das matérias só será permitida após prévia autorização da editora.

Impressão: PROL Editora Gráfica

ELETROLAR NEWS É UM PRODUTO DE: 5 CANAIS DE COMUNICAÇÃO E NEGÓCIOS ENTRE A INDÚSTRIA E O VAREJO.

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EXPEDIENTE - ANO 17 - Nº 109

EDITORIAL

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20 Eletrolar News

MATÉRIA DE CAPAMATÉRIA DE CAPA

O mercado de informática se reinventa. Depois dos desktops e dos notebooks, vieram os all-in-one e os híbridos, equipamentos que hoje dão forte suporte para o segmento. As categorias mantêm uma convivência amigável, apesar da concorrência, mas será que todas sobreviverão? Provavelmente sim, até porque as necessidades dos usuários variam de acordo com as oportunidades e situações do mundo moderno.

Leda Cavalcanti

UM COMPUTADORPARA CADA NECESSIDADE

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Eletrolar News 21

Os equipamentos all-in-one e os conversíveis, também chamados de híbridos, esca-

param dos sobressaltos que afetaram outros produtos este ano. A categoria dos híbridos cresceu cerca de 400% e ajudou a conter as quedas no segmento de informática. De janeiro a agosto de 2015, ela detinha 4,2% de participação no volume dos computadores comer-cializados, ante 0,6% no mesmo perío-do de 2014. Os all-in-one, por sua vez, têm volume de vendas no varejo já equi-parado ao dos desktops tradicionais. As duas categorias são seguidas pelos notebooks, que ainda respondem pela maior parte do mercado, com participa-ção de 59% no faturamento, de janeiro a agosto deste ano, contra 57% em igual período de 2014. Os desktops, que re-presentavam 11% do faturamento, caí-ram para 10%, segundo a empresa de pesquisas GfK.

As empresas percebem, hoje, aumento expressivo da demanda pelos 2 em 1. “São a grande inovação do mercado de PCs”, diz Luiz Sakuma, gerente sênior de produtos da Lenovo. “Reúnem a mo-bilidade do tablet com a produtividade do notebook”, atesta Raquel Martins Braga, gerente de marketing para con-sumidor final da Dell Brasil. No caso do all-in-one, a estética e os recursos são grandes atrativos. “É um sucesso de vendas, oferece uma tecnologia que agrega valor, servindo tanto para uso doméstico quanto comercial” afirma Lí-via Macedo, especialista de informática da LG Electronics no Brasil.

O formato integrado dos all-in-one se adequa muito bem à decoração dos ambientes e ocupam menos espaço, mas neste momento ainda enfren-tam um forte adversário. “As maiores oportunidades de negócios estão no segmento de notebooks, ainda os mais procurados pelos brasileiros”, diz An-derson Kanno, diretor de marketing

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MATÉRIA DE CAPA

principal destino de compra da cate-goria neste momento, conta Kanno. “A melhor maneira de alavancar as vendas neste canal é ter uma equipe treinada e bem informada sobre as tecnologias embarcadas nos produtos, além da boa exposição, que é essencial. Os modelos 2 em 1, por exemplo, devem ser expos-tos de forma a mostrarem a sua flexibi-lidade e usabilidade. No caso do all-in--one, é preciso destacar que se trata de uma solução completa de computador, para o consumidor não o confundir com um monitor.”

Nos varejistas, produtos ligados e com conteúdo interessante chamam mui-to mais a atenção, e muitas iniciativas podem ser adotadas para otimizar as vendas. A parceria com os canais tem se mostrado essencial para a divulgação e consolidação da categoria, garante Lívia. “Ela tem apresentado excelente desempenho em todos os canais do varejo, inclusive em hipermercados e nos que são online.”

IMPORTÂNCIA DA SEGMENTAÇÃO Segmentar o portfólio é importante para atender às diferentes necessidades, mas

da Acer. A categoria desses produtos registrou, há pouco, o retorno de um importante player ao mercado. “O bra-sileiro estava pedindo a volta da Vaio. A marca está na cabeça dos usuários pelo design e confiabilidade”, afirma Daniel Bergman, diretor da unidade Vaio no Brasil.

A subida da cotação desses produ-tos ajudou a reduzir as vendas dos desktops, mas não decretou o seu fim. “Nenhum tipo de computador está fa-dado à extinção, o mercado sempre se reinventa, os all-in-one e os notebooks híbridos são exemplos disso”, diz Mau-rício Roorda vice-presidente de marke-ting e produto da Positivo Informática. A favor do desktop está o mercado de gamers. “Esse direcionamento ocorre pela capacidade de expansão do pro-duto e do potencial de processamen-to exigido por jogos mais complexos, que muitas vezes só é atingido na ple-nitude em um desktop, com o auxílio de recursos como placas de vídeo de última geração e processadores com capacidade superior aos de produtos móveis”, explica Raquel.

ESTÍMULO À COMPRAVai longe o tempo em que o consu-midor comprava às escuras. Hoje, ele pesquisa referências na internet, troca ideias com os amigos e quando che-ga à loja quer experimentar e conhe-cer melhor o que vai levar para casa, diz Roorda. “Para otimizar as vendas, o ideal é que os computadores sejam colocados em expositores na frente da loja, em vitrines ou ponta das gôndo-las para ganharem maior visibilidade. A degustação, especialmente em tec-nologia, é fundamental para efetivar a venda, junto com a disponibilização, ao consumidor, de um profissional capaci-tado para sanar todas as suas dúvidas.”

O magazine é ótimo canal de vendas para o mercado de informática, é o

A categoria dos híbridos

cresceu cerca de 400%

e ajudou a conter as

quedas no segmento de

informática. De janeiro a

agosto de 2015, ela detinha

4,2% de participação no

volume dos computadores

comercializados, ante

apenas 0,6% no mesmo

período de 2014.

“Luiz Sakuma, gerente senior de produtos da Lenovo

Raquel Martins Braga, gerente de marketing para consumidor final da Dell Brasil

Lívia Macedo, especialista de informática da LG Electronics no Brasil

Anderson Kanno, diretor de marketing da Acer

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MATÉRIA DE CAPA

o varejista deve, por isso, se preparar para orientar o consumidor e efetivar a venda. “Para quem faz edição de vídeos/imagens de alta resolução, a recomen-dação é que a máquina tenha proces-samento (CPU), memória RAM e placa de vídeo mais potentes. Um notebook com essas características trará excelen-te performance aos que usam planilhas eletrônicas e conteúdo na internet. Usuários que precisam carregar o note-book devem optar pelo mais leve. Quem quer versatilidade encontra nos híbridos as melhores opções. E os que trabalham em lugar fixo ou querem uma máquina única para a família devem escolher o all--in-one”, explica Sakuma.

Recentemente, a Dell Brasil divulgou uma pesquisa encomendada ao Ibope Conecta, que mapeou os hábitos de uso e compra de computadores e tablets no Brasil. Segundo o levantamento, os principais atributos buscados pelo con-sumidor brasileiro são o processador, a

marca e a memória, respectivamente. Ainda segundo os resultados do estu-do, 78% dos consumidores consideram o suporte em domicílio um diferencial importante no momento da decisão da compra. A explanação correta, por par-te do varejista, mais uma vez pode pesar na decisão do consumidor.

O fato é que a segmentação é uma con-sequência, surgiu devido à procura por equipamentos que atendem a necessi-dades diversas, partindo das linhas mais básicas até as específicas para o público gamer, bem como para os que precisam de maior flexibilidade de uso e mobi-lidade ou, ainda, para os que buscam a tecnologia mais avançada. “Olhando pela média do consumidor brasileiro, há um crescente consumo pelo equipa-mento do dia-a-dia e do home office, prático, acessível para todos os bolsos”, opina Kanno. A seguir, estão os mais recentes lançamentos da indústria da computação.

Daniel Bergman, diretor da unidade VAIO no Brasil

Maurício Roorda, vice-presidente de marketing e produto da Positivo Informática

A empresa, que tem nos notebooks os seus carros-chefes, oferece na categoria conversível o modelo R11, com tela HD multitouch. “Seu uso permite a experiência completa da pra-ticidade de um tablet e da produtividade de um notebook”, afirma Anderson Kanno, diretor de marketing da Acer. A marca disponibiliza, também, uma linha de equipamentos all-in-one, recém lançada, e outra para o segmento gamer.

Em all-in-one, o modelo Aspire Z1, na cor branca, tem de-sign diferenciado e é uma solução integrada que ocupa pouco espaço, conta o executivo. “Ela é muito bem acei-

ta, pois proporciona uma tela maior que a do notebook, facilitando alguns tipos de uso, por exemplo, ver filmes e conteúdos multimídia. Por ser integrado, esse formato permite uma instalação limpa, sem fios ou monitores.”

A Acer também oferece produtos específicos para o con-sumidor gamer. Nesse segmento, tem a linha Predator, com alto desempenho, dotada de recursos de áudio di-ferenciados e propriedades desejadas pelos usuários. Os equipamentos da linha contam com exclusivo sistema de resfriamento do processador.

ACER

R11 AZ1 Notebook Predator G9-591

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Eletrolar News 25

A empresa acredita na tendência de multiplicação nos equipa-mentos utilizados pelos usuários e oferece, no Brasil, uma linha que inclui notebooks, notebooks 2 em 1, ultrafinos, desktops, tablets, computadores all-in-one, thin-clients, workstations e acessórios. “Os usuários tendem a escolher os dispositivos mais adequados a cada circunstância e isso se reflete no portfólio da companhia”, diz Raquel Martins Braga, gerente de marketing para consumidor final da Dell Brasil.

O all-in-one é uma aposta muito forte da empresa, que anunciou recentemente dois novos modelos da Série Inspiron 3000. “Os all-in-one Inspiron 20 e Inspiron 24, com versões de 19,5” e 23,8”,

respectivamente, combinam alto desempenho com a economia de espaço proporcionada por um chassi compacto e de linhas modernas”, destaca Raquel. Ambos são fabricados no Brasil e equipados com a sexta geração de processadores Intel Core i.

Em desktops, disponibiliza o XPS 8900, que tem tecnologia de ponta em sua configuração de fábrica. No entanto, de acordo com a empresa, ele foi projetado para permitir a expansão de suas capacidades de memória, processamento e armazenamen-to, o que garante um equipamento sempre atualizado às neces-sidades de cada consumidor, podendo inclusive, ser utilizado por gamers.

Tem um portfólio completo, com desktops, notebooks e híbridos até modelos all-in-one. “Destaco, aqui, a nossa linha atual de notebooks, que contempla desde modelos de entrada, como o Idea 100, até os mais avançados e focados em alta performance, como o Y50, lançado no segundo semestre e dirigido ao público gamer”, diz Luiz Sakuma, gerente sênior de produtos da Lenovo.

Recentemente, lançou o notebook híbrido Yoga 500, com o qual o usuário consegue até quatro formas de uso, inclusive converter o aparelho para o modo tablet em questão de segundos. O equi-pamento gira até 360°, tem processador Intel® Core™, design fino, tela multitouch de 14” e teclado retroiluminado em LED.

Em all-in-one, o AIO modelo B550 apresenta design inovador e alta performance. O produto está disponível com processadores Core i5 e i7, tem Blu-ray 3D, tela FHD multitouch de 10 pontos, placa gráfica de 2 GB, 8 GB de memória e som JBL. “Este aparelho é uma opção perfeita para quem busca um computador para ficar em casa”, afirma Sakuma.

DELL BRASIL

LENOVO

Inspiron 24 Série 3000 Inspiron 20 Série 3000

All-in-one B550

Notebook Y50

Notebook Yoga 500

Desktop XPS 8900

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26 Eletrolar News

MATÉRIA DE CAPA

No mercado nacional, a LG Brasil trabalha, atualmente, com novos modelos de notebook UltraSlim, aparelhos de alto desempenho, com design diferenciado e bateria de maior durabilidade, e com a categoria de all-in-one, uma solução 3 em 1, com funções de PC, monitor e televisão, que permite assistir, navegar e jogar em um mesmo produto. “O destaque fica com o primeiro all-in-one com monitor Ultrawide curvo do mundo”, afirma Lívia Macedo, especialista de informática da LG Electronics no Brasil.

O modelo 29V950 ganha evidência pela tela de 29’’ IPS Full HD curva em formato 21:9, que proporciona uma experiência imersiva, e pelo design. Conta com a quinta geração do processador Intel® Core™ i7 e TV Digital, e a estrutura fixa da CPU fica no pescoço do monitor. Tem, também, o exclusivo recurso Reader Mode, que re-duz em 84% o chamado blue light, que provoca cansaço visual. No portfólio estão, também, os all-in-one 27V750, 24V550 e 22V240.

A empresa migrou toda a sua linha de notebooks para UltraSlim, favorecendo a mobilidade, e em outubro lançou o 14U360. “É o mais leve do mercado, pesa 1,4 kg”, ressalta Lívia. O notebook tem tela de 14” HD LED LCD, 19,6 mm de espessura, processador Intel® Celeron® Quad Core, Windows 10 e tecnologia Instant Booting, que permite iniciar o sistema ao se abrir o aparelho. O tempo de espera é de 4,8 segundos. Outros UltraSlim da LG são o 15U530 e o 15U340.

LG

LG Note 14U360

All-in-one Ultrawide Curvo 29V950

All-in-one Positivo Union

Positivo Duo ZX3060

Tem investido na ampliação de suas li-nhas e, recentemente, lançou o all-in-one Positivo Union, que traz como diferencial o acabamento branco. “Isso é inédito no portfólio para essa categoria”, afirma Maurício Roorda, vice-presidente de marketing e produto da empresa. Lan-çou, ainda, o Positivo Duo ZX3060, mo-delo híbrido (notebook e tablet), branco.

O Positivo Union, com design moderno e espessura de 3,9 cm, é apresentado com telas de 18,5” e 23,6”. As duas op-ções de tela LED vêm com tecnologia anti-glare, que ajuda a reduzir o reflexo. A de 18,5” é widescreen HD, com reso-lução de 1.366 x 768 pixels, enquanto a de de 23,6” é widescreen Full HD, com

resolução 1.920 x 1.080 pixels. Ambos estão disponíveis com processadores Intel Core i de última geração.

Híbrido, o Positivo Duo ZX3060 per-mite alternar as funções de notebook e tablet, ao destacar a tela sensível ao toque de 10,1”. Leve e fino, é fácil de transportar e vem com processa-dor Intel Atom Quad Core e sistema operacional Windows 10. Tem 32 GB de memória Flash, 2 GB de memó-ria RAM, câmeras traseira de 2 MP e frontal VGA, conectividade Wi-Fi e Bluetooth 4.0. “Atualmente, no varejo, temos mais de 180 modelos disponí-veis entre notebooks e desktops”, re-vela Roorda.

POSITIVO INFORMÁTICA

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Em seu portfólio, a empresa destaca o all-in-one AX300, com tela de 19,5” LED touch, processador Intel Quad Core, Windows 8.1, câmera de 2 MP, memória DDR3, 2 GB/DDR, 4 GB e HD com 500 GB. Hoje, a QBex tem uma parceria muito forte com a Intel. Em 2012, foi a primeira empresa da América Latina a ser homologada pela Intel para a fabricação local da linha de ultrabooks.

A empresa considera que a demanda, nos dias atuais, está voltada aos equipamentos portáteis. Os produtos all-in-one estão tendo alta aceitação, informa a Qbex, pelo fato de serem práticos e ocuparem menos espaço. Além disso, o design tem se mostrado um fator decisivo no processo de compra.

QBEX

All-in-one AX300

Desde outubro último, o mercado brasileiro voltou a contar com os no-tebooks da marca Vaio®, para uso doméstico e corporativo. Os primei-ros equipamentos que chegaram in-tegram a linha Vaio Fit 15F, uma das mais tradicionais do portfólio da mar-ca, com diferenciado design, tela de 15,6” e processadores de quinta gera-ção Intel Core, com alta performance e baixo consumo de energia. São apre-sentados nas opções branco e preto.

Inovação e tecnologia de vanguar-da estão nos modelos da Vaio, diz Daniel Bergman. “Trazemos, por exemplo, mobilidade à performan-ce de um processador 28 W, com Iris Graphics e bateria com duração de até 15 horas.” O produto tem siste-ma operacional Windows 10, 1 TB de HD e até 8 GB de memória e saída HDMI. O USB chargin permite car-regar smartphones e tablets mesmo com o equipamento desligado.

Outro notebook da marca, o Pro 13G, com três portas USB e possibilidade de usar dois monitores com as conexões HDMI e VGA, virá em janeiro de 2016. No mesmo mês, estará no mercado o conversível Vaio Z, que se transfor-ma em tablet. Tem tela de 13,3”, pesa 1,34 kg e vem com caneta Stylus e câme-ra de 8 megapixels embaixo do teclado, para ser utilizada em modo tablet. “O aparelho abre um grande leque para de-signers e arquitetos”, afirma Bergman.

VAIO

Vaio Pro13G Vaio Z Vaio Fit 15F

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30 Eletrolar News

11ª ELETROLAR SHOW

Em 2015, a Eletrolar Show recebeu mais de 29 mil visitantes.

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Eletrolar News 31

Evento que reúne tecnologia e novidades em pro-dutos para o segundo semestre, a Eletrolar Show é a maior feira de negócios da América Latina de

eletroeletrônicos, eletrodomésticos, celulares, móveis, utilidades domésticas e TI. Em um mesmo espaço, du-rante quatro dias, é nela que a indústria apresenta os seus lançamentos, recebe clientes de todo o Brasil e prospecta negócios, enquanto os varejistas decidem, entre a gama de opções, quais são as mais adequadas para o público que atendem.

O mais importante showroom de eletroeletrônicos terá um investimento à altura de sua magnitude. O Grupo Eletrolar, que promove a feira, patrocinará, com passagens aéreas e hospedagem, a vinda de 1.000 compradores. Desses, 800 serão de todas as grandes redes que não têm sede em São Paulo e 200, da América do Sul – da Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Paraguai, Peru e Venezuela. A es-timativa é que 30 mil profissionais da área de compras, que

MAIS IMPORTANTE SHOWROOM DE ELETROS SERÁ EM SÃO PAULO

As novidades mais importantes para o segundo semestre do próximo ano serão apresentadas na Eletrolar Show, que será realizada de 15 a 18 de julho,

na capital paulista. Reserve o seu espaço.

Carlos Clur: “Nosso objetivo é reunir as redes de varejo e os principais players do mercado para ampliar as oportunidades de negócios, inclusive com toda a América do Sul.”

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decidem por 26 mil pontos de venda em todo o Brasil, visitem a feira, no período de 15 a 18 de julho do próximo ano, no Transamerica Expo Center.

A Eletrolar Show é plataforma de lança-mentos e negócios de todas as catego-rias de eletros. Os expositores sabem que ela é muito mais que uma grande vitrine, é um showroom de 36 mil m², que apresenta tendências ao mercado e uma oportunidade de entrar em con-tato com varejistas de diversas regiões do País. Nela, serão expostos produtos das linhas branca e marrom, eletropor-táteis, celulares e telefonia, informática, automotivo, refrigeração, bem-estar, fitness, móveis e utensílios domésticos, além de serviços. Em síntese, a feira apresenta produtos e soluções.

800 MARCAS E MAIS DE 10 MIL PRODUTOSEm 2016, a Eletrolar Show, que entra na segunda década de realização, apre-sentará os significativos números de 800 marcas e 10 mil produtos. Sua forte base está assentada em tecnologia, ne-gócios e relacionamentos comerciais. O contato pessoal entre quem vende e quem compra otimiza o tempo e elimi-na barreiras comerciais. Estão na feira aqueles que, realmente, querem ven-der e os que querem comprar. Esse é o seu diferencial e a razão de seu sucesso.

“Nosso objetivo é reunir as redes de varejo e os principais players do merca-do para ampliar as oportunidades de negócios, inclusive com toda a América do Sul”, diz Carlos Clur, presidente do Grupo Eletrolar. Como evento exclusi-vamente B2B, a Eletrolar Show se rein-venta e amplia as oportunidades para o estabelecimento de novas relações comerciais produtivas e duradouras. “A diferenciação e a produtividade são os desafios do momento. Por isso, au-mentamos o investimento, inclusive em marketing e comunicação, para agregar mais valor à feira. Teremos uma grande diversificação de produtos, levando em conta as características de cada região brasileira”, acrescenta Clur.

Ao atender diferentes mercados, a Ele-trolar Show, a única feira do segmento e a maior da América Latina, chama a

O Grupo Eletrolar,

que promove a feira,

patrocinará, com

passagens aéreas e

hospedagem, a vinda

de 1.000 compradores.

Desses, 800 serão de

todas as grandes redes

que não têm sede em

São Paulo e 200, da

América do Sul – da

Argentina, Bolívia, Chile,

Colômbia, Paraguai,

Peru e Venezuela. “

• Visitação superior a 29 mil compradores, que decidem por 26 mil pontos de venda, em todo o Brasil.

• Mais de 2.500 CEOs• Cobertura de 218 veículos de comunicação

• 700 marcas • 10 mil produtos

NÚMEROS DE 2015 DA ELETROLAR SHOW

11ª ELETROLAR SHOW

atenção de um público qualificado. Grandes, médios e pequenos varejistas, fabricantes, importadores, atacadistas, distribuidores, lojas de departamento, home centers, representantes do e-commerce e mercado corporativo visitam a feira anualmente. Os espaços para 2016 já estão sendo comercializa-dos. Reserve o seu lugar. Acesse o site www.eletrolarshow.com.br. Na Eletrolar Show estão os executivos com quem você deve falar e os produtos que você precisa conhecer.

Muitas novidades foram apresentadas nos estandes, este ano.

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SEGURANÇA

36 Eletrolar News

SEGURANÇA

MELHOR PREVENIR DO QUE REMEDIAR

O mercado de segurança patrimonial cresce a olhos vistos, principalmente nas cidades mais populosas. Moradores de casas, apartamentos e condomínios,

além de empresas, investem cada vez mais em dispositivos que lhes garantam ambientes seguros.

Leda Cavalcanti

MELHOR PREVENIR DO QUE REMEDIAR

O mercado de segurança patrimonial cresce a olhos vistos, principalmente nas cidades mais populosas. Moradores de casas, apartamentos e condomínios,

além de empresas, investem cada vez mais em dispositivos que lhes garantam ambientes seguros.

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Eletrolar News 37

Presentes em praticamente todos os locais privados e públicos das grandes capitais, os equipamen-

tos de segurança são, hoje, um escudo para os moradores dessas localidades. O alto número de assaltos criou um sen-timento de insegurança que favorece o mercado desses produtos, cada vez mais tecnológicos, considerados hoje como instrumentos essenciais.

Os sistemas com câmeras de vigilân-cia são úteis para monitoramento de ambientes, identificação de intrusos, controle de acesso, segurança de pes-soas ou bens e gravação dos aconteci-mentos como forma de evidência legal. “Sua maior vantagem é a capacidade de intimidação que as câmeras pos-suem, pois, melhor do que gravar um roubo, é intimidar o ladrão, fazendo-o desistir”, diz o gerente de produtos da Elgin, Helvio Amaral.

Na realidade, prevenir é melhor do que remediar, mas boa parcela da popula-ção ainda não está preocupada em se valer da tecnologia para garantir a sua segurança patrimonial. “Após algum in-cidente, no entanto, a necessidade de ter proteção ou de se sentir seguro pas-sa a ser mais consciente, e é então que as pessoas procuram soluções”, conta o gerente de produtos da D-Link, Rodrigo Venancio Paiva.

Os números do mercado são positivos, com média de crescimento anual de 10%. As câmeras de vigilância têm a maior participação de mercado, 46%, e a Região Sudeste é a maior consu-midora da categoria de produtos de segurança. O quadro da Associação Brasileira de Empresas de Sistemas Ele-trônicos de Segurança (Abese) dá uma visão geral do mercado nacional, que tem muito espaço para o crescimento das empresas do setor.

Helvio Amaral, gerente de produtos da Elgin

Rodrigo Venancio Paiva, gerente de produtos da D-Link

Adrian Angelo Roque Salvetti, diretor-geral da Vetti

Christiano Carvalho, diretor da Q-See

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SEGURANÇA

38 Eletrolar News

Média anual de crescimento: 10% Expectativa de crescimento em 2015: 10%Expectativa de faturamento em 2015: R$ 5,6 bilhões

Distribuição do faturamento por região• Sudeste – 40%• Sul – 22%• Nordeste – 17%• Centro-Oeste – 16%• Norte – 5%

Principais tecnologias e participação no mercado• Alarmes – 23%• Controle de acesso – 23%• Câmeras – 46%• Detecção e combate a incêndio – 8%

Dados sobre utilização• No Brasil, cerca de 85% do consumo de equipamentos de segurança eletrônica é originário do setor não residencial (indústrias, bancos, comércio e condomínios).

Novas tecnologias• Biometria por rede de veias• Câmeras Full HD• Softwares inteligentes

Empresas e empregos• 22 mil empresas• 220 mil empregos diretos• 2 milhões de vagas indiretas

Bilhões de R$ %2010 3,3 122011 3,7 9 2012 4,2 92013 4,6 112014 5,1 9

NÚMEROS DO SEGMENTO DE SISTEMAS ELETRÔNICOS DE SEGURANÇA NO BRASIL Evolução do faturamento do segmento nos últimos cinco anos

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Matheus Rivoli, supervisor de marketing da Multitoc

Cláudio Arantes, gerente comercial da VTV Digital

José Augusto Kaulino, gerente comercial da Leadership

Luciano Madalosso Lopes, gerente do segmento de interfonia e monitoramento residencial da unidade de consumo da Intelbras

EVOLUÇÃO DAS VENDAS Aos poucos, os itens de segurança, es-pecialmente os do tipo “faça você mes-mo”, vão se disseminando pelo varejo, mas as maiores vendas ainda estão no canal especializado. Para a populariza-ção desses produtos, em muito contri-buíram os avanços da tecnologia, que os tornaram mais amigáveis, tanto que o próprio usuário pode fazer a instala-ção sem maiores custos, seguindo tão somente o manual de instruções.

“O mercado é bem forte, volumoso, mas há o problema de ter muitos produ-tos e marcas, inclusive importados, de má qualidade. Sofrem com isso os que trabalham seriamente, pois o compra-dor sem conhecimento técnico pode se iludir com o que é mais barato, e esse mercado não se regula pelo menor pre-ço”, diz Adrian Angelo Roque Salvetti, diretor-geral da Vetti, empresa que há 18 anos atua no segmento. “Quem ven-de itens de segurança tem que elaborar muito bem os produtos e fazer um pós--venda profissional”, acrescenta.

No varejo, as vendas são crescentes. “O consumidor está se preocupando mais com o assunto e evita produtos sem marca e de origem duvidosa”, conta Tiago Rodrigues, gerente comercial da NetPlus. “As vendas do varejo ultrapas-sam as das revendas, principalmente quando o produto foi desenhado para

ser instalado com muita facilidade pelo consumidor, pois em tempos de crise isso pode significar até 50% de econo-mia no sistema de segurança”, garante Christiano Carvalho, diretor da QSee. “Nossas vendas aumentaram conside-ravelmente, apesar de o Brasil não estar em um bom momento econômico”, diz Matheus Rivoli, supervisor de marketing da Multitoc. “A cada mês, fechamos mais parcerias no canal varejo”, infor-ma Claudio Arantes, gerente comercial da VTV Digital.

Ações nos pontos de venda se intensifi-cam. “Trabalhamos o sell out dos clien-tes com forte trade marketing, displays e dispositivos de apresentação dos itens”, diz José Augusto Kaulino, gerente co-mercial da Leadership. “Investimos em promotores, capacitando-os para aten-der redes de varejo, home centers e lojas de materiais de construção e também na experimentação de produtos pelo consumidor”, destaca Luciano Mada-losso Lopes, gerente de interfonia e monitoramento residencial da unidade de consumo da Intelbras. “Desenvolve-mos ações e materiais para conscientizar sobre a importância de prevenir aciden-tes”, destaca Rafael Andrighetti, geren-te de desenvolvimento de negócios da First Alert. A seguir, estão os produtos oferecidos ao varejo.

O mercado de produtos

de segurança cresce 10%

ao ano. As câmeras de

vigilância têm a maior

participação, 46%, e a

Região Sudeste é a que

responde por 40% do

faturamento total.

Para a popularização dos

produtos de segurança,

em muito contribuíram os

avanços da tecnologia, que

os tornaram mais amigáveis

e de fácil instalação.

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SEGURANÇA

40 Eletrolar News

O portfólio de equipamentos para se-gurança da Elgin apresenta gravado-res digitais de vídeo (DVRs), uma linha de câmeras, acessórios como cabos, filtros de linha, luminárias de emer-gência, refletores e conjunto de tele-fone com interfone sem fio. “Nossos DVRs estão disponíveis com diferentes quantidades de canais e suportam a conexão de câmeras analógicas, AHD e câmeras IP”, informa Helvio Amaral.

Em câmeras, a Elgin conta, atualmen-te, com analógicas e AHD, com diver-sas opções de resolução. Em breve, terá também as câmeras IP. O acesso remoto pelo usuário, com exceção das que são IP, é possível através dos DVRs

da marca, por meio de computadores, smartphones ou tablets. Os demais produtos são acessórios utilizados na infraestrutura ou arquitetura das solu-ções de segurança.

Todo o sistema de circuito fechado de televisão, conhecido pela sigla CFTV, tem uma topologia de instalação física

muito simples. É praticamente como ins-talar um home theater, só que, em vez de conectar caixas de som, conectam-se câmeras. Essa instalação simples possi-bilita ao usuário gravar e monitorar lo-calmente. Porém, para o acesso remoto, são necessários alguns conhecimentos técnicos de rede IP para configuração dos equipamentos envolvidos.

Seu grande portfólio inclui câmeras IP e storages (gravadores DVR), que garantem a segurança inteligente e permitem o monitoramento do local a partir de aplicativos que podem ser usados em tablets e smartphones. “A grande diferença é que eles independem de servidores ou computadores fun-cionarem, basta ter uma única câmera IP instalada em casa ou na empresa”, diz Rodrigo Venancio Paiva.

Caracterizadas pela qualidade de imagem (algumas gravam em Full HD), gestão e controle de gravação, as câmeras são fáceis de instalar, devido à tecnologia exclusiva Zero Con-figuration. A DCS-2132L oferece clareza com o HD 720 p, visão noturna com o LED infravermelho e monitoramento 24 horas; a DCS-5020L, também com monitoramento noturno, possibilita customizar as áreas do vídeo; a DCS-942L dispensa qualquer configuração para entrar em uso; e a DCS-930L é uma solução prática e econômica.

Outro produto, o DNR-202L, gravador de vídeo compacto para câmeras IP D-Link, tem duas portas USB para armazena-mento local usando até 2 HDD externos ou pen drives e capa-cidade para gerenciar e gravar 24 x 7 sem a necessidade de um PC dedicado. Indicado para casas e pequenos negócios, realiza simultaneamente gravações e visualização em tempo

D-LINK

ELGIN

DCS-5020LDSC-930L

Produtos da linha de segurança da Elgin

DNR-202L

real ou a reprodução de vídeo em até quatro canais. Supor-ta câmeras para gravação de vídeo HD de alta qualidade e áudio com base em alertas de movimento ou programações de gravações.

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SEGURANÇA

42 Eletrolar News

Dispõe de amplo portfólio de produtos para residências e segmento corporativo, desde os de simples instalação até equipamentos de segurança profissional. “No varejo, seguindo o conceito “do it yourself” (DIY), ou seja, faça você mesmo, no qual a Intelbras foi pioneira, atuamos com linhas mais simples, voltadas ao consumidor final, que pos-sibilitam a ele instalar e configurar seus equipamentos”, diz Luciano Madalosso Lopes.

Como exemplo, ele cita os kits de monitoramento sem fios (EHM 606 / EHM 608), que não necessitam de cabeamento para até quatro 4 câmeras no monitor de 7” e permitem a vi-sualização das imagens de qualquer lugar, desde que o equi-pamento esteja ligado a um PC com conexão à internet. Outro exemplo, as fechaduras digitais para controle de acesso por meio de senha (FR 100 / FR 200), alimentadas por pilhas, são de fácil instalação em qualquer porta.

A Intelbras também trabalha com videoporteiros, com des-taque para o IV 7010, que tem display de 7” e função Siga--me, que encaminha a chamada para um telefone, fixo ou celular, e aciona as fechaduras remotamente. Outros dife-renciais do produto são o acabamento de aço escovado no módulo externo e o ajuste de ângulo da câmera no momento da instalação, permitindo o melhor posicionamento para identificar o visitante.

Há muito tempo vendidos nos Estados Unidos, os produtos de segurança contra incêndio e proteção de residências e estabelecimentos comerciais da First Alert chegam agora ao Brasil. “Os detectores de fumaça, fogo e monóxido de carbono são muito eficazes e simples de instalar. Basta fixá-los no teto e eles se mantêm ativos por até 10 anos”, conta Rafael Andrighetti.

Os detectores funcionam da seguinte maneira: tão logo a fumaça entra em contato com o produto, rapidamente é ativado um alarme sonoro de alta potência, alertando os moradores do perigo. São dois modelos: o detector de fu-maça com alarme de incêndio PR710-6BR e o detector de monóxido de carbono, fumaça e fogo com alarme de incên-dio PRC710-6BR.

Modernos e compactos, os produtos têm a metade do tama-nho de um detector padrão do mercado. Possuem bateria

FIRST ALERT

INTELBRAS

Detector de fumaça

EHM 606

FR 200

IV 7010

com vida útil de 10 anos e tecnologia fotoelétrica, concebida para aumentar a eficiência na detecção de incêndios. Incor-poram LED sinalizador de ligado, alarme de 85 dBA e botão de teste. O modelo PRC 710-6BR tem como recurso extra a dupla proteção – funciona para detecção de incêndios e para vazamentos de monóxido de carbono.

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SEGURANÇA

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Oferece vários modelos de câmeras, DVRs, equipamentos para gravar as imagens, cabos, conectores e videoporteiros. “São produtos para monitoramento, tanto interno quanto externo”, conta Matheus Rivola, cuja empresa está no ramo há mais de 20 anos. Suas câmeras, que variam de 420 a 700 linhas, atuam dia e noite. Através da configuração em um dos DVRs da marca, o usuário pode monitorar, em tempo real, todas as câmeras instaladas em sua casa.

A câmera Sharp IR60, por exemplo, é digital analógica de alta resolução, tem 420 linhas e LEDs infravermelhos para captar imagens mesmo na escuridão total. É indicada para uso em sistemas de monitoramento. Outro produto, o DVR Touch é Full HD, tem alta qualidade de vídeo para gravação ao vivo e de rede, suporta dispositivos de armazenamento USB e backup de rede e duas entradas SATA.

Entre os videoporteiros com os quais atua, o Compact tem tela de 4” colorida, LCD TFT, potência média máxima de 10 W, comunicação viva-voz e volume ajustável. Todos os produtos funcionam com energia elétrica ou através de no-breaks e são fáceis de configurar e instalar, desde que o usuário siga as orientações dos manuais. A empresa, porém, recomenda que a instalação seja feita por uma pessoa qualificada.

Suas duas câmeras IP permitem ao usuário monitorar sua residência ou negócio de qualquer lugar do mundo. “Sem fio, elas são logadas no roteador local e, via internet, o usuário monitora imagem e som. Conta com os recursos de alarme e gravação, tanto no compu-tador como no smartphone”, diz José Augusto Kaulino. Elas também têm LEDs para captar imagens em locais com pouca ou nenhuma luz.

As câmeras são a IP Cloud 6141, fixa, e a IP Raptor sem fio 6148/49. Ambas têm os mesmos recursos, mas a 6148/49 pode ser movimentada via aplicativo em 180° na horizontal e 90º na vertical.

LEADERSHIP

MULTITOC

Câmera Sharp

Videoporteiro Compact

DVR Touch

6148/49 - IP Câmera Raptor sem fio 6141 - IP Câmera Cloud

Também dispõe de interface para insta-lação de alarme, pois conta com sensor.

De acordo com a Leadership, as maio-res vantagens de suas câmeras são a

facilidade de instalação e o baixo custo. Os produtos não necessitam de nenhum outro dispositivo, como o DVR, ou passa-gem de cabeamento. As duas câmeras possuem slots de cartão mini SD.

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Eletrolar News 45

Dispõe da solução líder no mercado americano, a DIY (faça você mesmo), composta por gravador de imagem, câ-meras de segurança, cabos e fonte de alimentação para todo o sistema. “Te-mos a solução com duas, quatro, oito, 16 e até 32 câmeras. A proposta é propor-cionar vigilância através de imagens 24 horas, de forma passiva (só gravando) ou ativa. As imagens, então, são acessadas remotamente no smartphone, tablet ou computador conectado à internet”, ex-plica Christiano Carvalho.

Identificadas como Kit DIY, as so-luções da Q-See foram desenvol-vidas pelo seu departamento de engenharia, na Califórnia (EUA), e pensadas para pessoas físicas ou jurídicas, de forma a proporcionar um sistema de fácil compreensão e instalação. A configuração é ex-tremamente simples, e os produtos vêm com um manual para guiar o usuário durante o processo. Toda a alimentação é através da rede elé-trica 110 V ou 220 V.

As câmeras para prover as imagens re-motamente de qualquer lugar, dia e noi-te (com infravermelho de visão noturna), devem estar conectadas ao DVR, que é o gerenciador e armazenador. A exce-ção são as câmeras com tecnologia IP. A empresa não atua com porteiros eletrô-nicos porque considera que as câmeras, hoje, são mais vantajosas como apoio ao interfone, uma vez que possibilitam gra-vação e gestão de imagem a distância, aumentando o registro do que acontece no dia a dia do local.

Atua com a linha de CFTV IP Premium Dotix, composta por um mix de câmeras e gravadores para segurança patrimo-nial. “Um dos destaques é a IB8-M221, câmera Dotix com resolução Full HD, lente varifocal de 2,8~12 mm, conexão PoE (Power over Ethernet, que permite usar o mesmo cabo para energia e dados) com o diferencial de canhões de infravermelho, que garantem imagens nítidas a uma distância de até 50 m sem qualquer iluminação”, afirma Tiago Rodrigues.

Essa linha de câmeras Dotix possibilita visualizar, gravar e configurar alarmes em circuito fechado de televisão (CFTV). Elas capturam as imagens e enviam-nas através de uma rede, podendo ser acessadas por intranet ou internet. O usuário pode, ainda, utilizar o VMS, um software gratuito que acompanha os equipamentos Dotix. Uma opção simi-lar a essas câmeras, bem econômica, é a ID6-ME136, com resolução HD de 720 p, lente fixa de 3,6 mm, conexão PoE e infravermelho para 20 m.

Por utilizarem PoE, as câmeras da NetPlus precisam ape-nas de um cabo para o tráfego de sinal de dados e de energia elétrica. Não funcionam com pilhas ou baterias. Podem ser instaladas dentro ou fora de casa, pois têm IP66 (Índice de Proteção), uma garantia de que são antivanda-lismo, à prova d’água e com proteção UV.

NETPLUS

Q-SEE

Câmera IB8-M221

ID-ME136

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SEGURANÇA

46 Eletrolar News

Oferece uma linha completa de Kits Câmeras (câmera, cabo, fon-te e conectores), Kits Pantilt IP com rotação horizontal e vertical e Kits Combo (câmeras, DVR com HD instalado, cabos, conectores e acessórios). “São 11 modelos de Kits Câmeras para uso interno ou externo e oito de Kits Combo completos com duas, quatro, seis, oito, 10 ou 16 câmeras”, diz Claudio Arantes.

Com a característica de serem fáceis de instalar e com o con-ceito “plug and play”, porque vêm prontos de fábrica, os pro-dutos funcionam com energia elétrica. Os Kits Câmeras têm infravermelho para visão noturna, com alcance de 25 metros, e a nova tecnologia AHD, que possibilita melhor definição de imagem. Essa mesma tecnologia está presente também nos Kits Combo. Para monitorar e visualizar as imagens das câmeras através de smartphones, tablets e notebooks, basta uma conexão 3G ou 4G. A empresa atua há mais de 20 anos no Brasil e tem duas unidades fabris, uma em Paraisópolis, em Minas Gerais, e outra em Manaus, no Amazonas.

Em seu portfólio, há sistema de câmeras de segurança, alarme re-sidencial e linha de automação residencial. “O kit completo Vetti Easycam A-HD é de última geração. Utiliza a tecnologia A-HD, a mais inovadora, pois permite uma imagem digital em alta resolução (720 p). Vem com o iDVR da marca, compatível com as três principais tecnologias existentes no mercado, e acessórios”, conta Adrian Angelo Roque Salvetti.

Os kits são apresentados com câmeras IP e analógicas de alta defini-ção. São oferecidos com duas, quatro, oito ou 16 câmeras. Na cate-goria de alarmes, disponibiliza um kit central, sem fio, com discador telefônico, no-break e saída para sirene, de fabricação própria na unidade de São Roque (SP). O alarme pode se conectar à linha física ou ao smartphone. Conta, também, com sensores de abertura e sensores de presença, ambos sem fio, com controle remoto e sirene.

Na linha de automação residencial, oferece o kit Casa Inteligente, para o usuário acender e apagar a luz ou qualquer outro equipa-mento elétrico, interna ou externamente, com o controle remoto. Cada kit da marca tem login e senha, que possibilitam o acesso ao suporte técnico remoto. As embalagens dos produtos também são autoexplicativas.

VETTI

VTV DIGITAL

Kit Câmera Bullet AHD L42

Kit Câmera Dome AHD L24

Kit DVR AHD 4CHCam

Kit casa inteligente 3 pontos

Kit Câmera A-HD 720P 8x4ie

Kit Alarme sem fio VS350 Cell

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50 Eletrolar News

LINHA BRANCA LINHA BRANCA

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Eletrolar News 51

OPORTUNIDADES PARA AVANÇAR

Igor Carvalho

Presentes em menos de 60% dos lares brasileiros, as lavadoras têm tudo para recuperar as perdas ocorridas neste ano e aumentar a sua relevância para o segmento de linha branca. Mesmo diante de um consumidor que, agora, opta por modelos mais em conta – é o caso

das semiautomáticas –, o mercado evoluiu bastante nos últimos anos e já tem condições de disponibilizar, a preços mais acessíveis, versões que economizam água e energia e atendem

às rotinas domésticas atuais. Basta o País voltar a consumir para as vendas avançarem.

Em um ano pouco favorável para o mercado de linha branca, as vendas de lavadoras podem trazer algum

alento. O produto não está presente em 41,3% dos lares brasileiros, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domi-cílios (Pnad), divulgada no início de novem-bro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números são de 2014, mas, mesmo assim, revelam que a catego-ria segue como um dos grandes desejos de consumo das famílias do País, com cres-cimento de 5,1% no número de domicílios que passaram a contar com esse eletrodo-méstico em relação ao ano anterior.

Quando comparada a outros segmentos, como o de fogões e geladeiras, presen-tes em praticamente todas as cozinhas do Brasil, a penetração mais modesta das lavadoras no total de lares evidencia que ainda há um mercado significativo a ser ex-plorado. Apesar da menor disponibilidade de renda para o consumo, o que tem se refletido negativamente nos resultados da

linha branca, as lavadoras são os produ-tos que vêm sofrendo menos. Segundo a empresa de pesquisas GfK, o volume de vendas desse segmento retraiu-se em 11% na comparação entre o acumulado de janeiro a agosto deste ano e o mes-mo período de 2014, desempenho um pouco melhor que o de refrigeradores e fogões, cujas quedas foram de 13% e 16%, respectivamente.

Desde 2009 as lavadoras vêm aumen-tando a sua participação no faturamento da linha branca. Naquele ano, elas abo-canhavam uma fatia de 20% e, nos oito primeiros meses de 2015, representaram 29% dos R$ 22 bilhões movimentados no período. Além delas, só os micro-ondas ganharam importância nos últimos cinco anos e, mesmo assim, com participação de apenas um dígito. As perspectivas a curto prazo para as máquinas de lavar também são um pouco mais animadoras. Entre os consumidores da classe C, 14% têm a intenção de comprar uma lavadora

nos próximos seis meses, de acordo com uma projeção da GfK, que ouviu a expec-tativa de consumo de 1.001 brasileiros. O produto lidera o ranking entre os demais segmentos da linha branca.

O que também vem limitando o consumo de eletrodomésticos como um todo é o boom de vendas registrado entre 2001 e 2013 por conta da isenção da cobrança do Imposto sobre Produtos Industriali-zados (IPI), que respinga, agora, sobre o resultado apresentado este ano. O bra-sileiro tem buscado apenas itens essen-ciais – o que não significa que o mix da indústria deverá ser reduzido, mas, neste momento, ele compra apenas aquilo que pode pagar. No caso de lavadoras, a GfK observa um crescimento nos modelos se-miautomáticos e uma queda nas versões lava e seca. Mesmo com leve aumento no preço médio, a primeira categoria au-mentou a sua participação em 3 pp desde 2013, enquanto a segunda manteve-se estável mesmo tendo ficado mais barata.

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52 Eletrolar News

LINHA BRANCA

TENDÊNCIAS“A redução do IPI teve um papel muito importante nesse mercado. Em 2009, o índice de penetração de máquinas de lavar nos domicílios brasileiros girava em torno de 44%. Com o aumento da renda nos últimos anos, os consumido-res estavam migrando para produtos de maior capacidade e preço. Agora, com a retração da economia, o merca-do deverá reverter essa migração para equipamentos mais acessíveis”, afirma Marcio Gonçalves, diretor de vendas e marketing da Mueller Eletrodomésticos.

Segundo levantamento da GfK, outro segmento que também tem atraído o con-sumidor é o de alta capacidade. Versões acima de 12 kg já respondem por 30% do faturamento desse mercado – em 2009, sua participação era de 14%, enquanto as lavadoras com capacidade para 9,9 kg ou menos detinham 34%. Hoje, os modelos menores respondem por 13% do valor gerado pelas vendas. “Os brasileiros, por conta do momento econômico e da atual situação hídrica, modificaram seu padrão de lavagem de roupas, valorizando mui-to mais as lavadoras de alta capacidade. Com elas, é possível lavar um maior lote de roupas, economizando tempo, água e produtos de limpeza”, justifica Joana Dias, gerente de produto da Electrolux.

A qualidade da lavagem para diferentes tecidos é uma das principais tendências da categoria, diz Adelson Coelho, dire-

tor sênior da área de Digital Appliance da Samsung Brasil. “Além disso, a economia de água e o menor consumo de energia elétrica também são fatores que devem pautar os demais produtos da linha branca nos próximos anos. Mesmo em um ano de-safiador, aumentamos nossa participação no segmento premium e acreditamos que esse resultado positivo está diretamente relacionado às lavadoras front load pro-duzidas por nós, que proporcionam me-nor consumo de energia e água, quando comparadas aos modelos convencionais.”

Para estimular as vendas, os fabricantes apostam em produtos que lavam mais de 10 kg, mas com a “carcaça” compacta, para se adequar ao tamanho dos imóveis de hoje, em ciclos mais silenciosos, que possibilitam a lavagem de roupas a qual-quer hora e em diversos modos. Além de praticidade, os brasileiros também já começaram a considerar a economia de recursos naturais na hora de adquirir uma lavadora, informa Valter Carvalho, gerente nacional de vendas da Colormaq. “Temos modelos que reduzem o consumo de água e energia, e vários consumidores já estão aderindo a essa linha de produtos susten-táveis, pagando por isso. No segmento de lavadora automática, ainda não vimos tantos resultados. Porém, na linha de se-miautomáticas, fomos mais beneficiados.”

Mesmo com um portfólio repleto de op-ções mais econômicas, do ponto de vista do consumo de água e de energia elétrica, o gerente-geral de marketing de produto da Panasonic, Sergei Epof, condiciona a de-manda do consumidor por essas funções ao valor que deverá ser desembolsado. “O que vai sempre existir é uma discussão sobre o quanto a mais ele estará disposto a pagar”, pontua. Para o executivo, design moderno e lavagem a vapor, função existente em ver-sões com secadora, também despontam como próximas tendências (principalmente, quando o consumo recuperar o fôlego). En-quanto o mercado ainda não tem forte ape-lo para essas versões, conheça algumas das novidades que a indústria disponibiliza e que podem estimular o consumo de lavadoras.

Joana Dias, gerente de produto da Electrolux

Sergei Epof, gerente-geral de marketing de produto da Panasonic

Valter Carvalho, gerente nacional de vendas da Colormaq

Marcio Gonçalves, diretor de vendas e marketing da Mueller Eletrodomésticos

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Adelson Coelho, diretor sênior da área de Digital Appliance da Samsung Brasil

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Eletrolar News 53

A economia de água e de energia está presente em 90% da linha de lavadoras da empresa, que traz essas funções programadas em seu painel, como o modo que reutiliza a água proveniente do primeiro molho e do último en-xágue. “A Electrolux foi a precursora no mercado brasi-leiro ao lançar, em 2006, produtos com esse sistema. Em 2012, inovou ainda mais e colocou no mercado a Ecologic 12 kg, totalmente desenvolvida no Brasil, que conta com o exclusivo Eco Reservatório, tecnologia pioneira de reu-tilização da água do enxágue para uma nova lavagem”, conta Joana.

Outra economia que a empresa diz assegurar é a de produtos para limpeza das roupas, por meio da função Addmix, presente na lavadora LTA13 (13 kg), que calcula a quantidade exata de sabão e amaciante que deve ser usada na lavagem. Também no segmento de grande por-te, a LTM16 (16 kg) destaca-se pelo motor que não tem correia ou polias, garantindo maior força na lavagem e menor vibração e ruídos – que podem ser ainda menores no ciclo noturno. A Electrolux também se dedica a mode-

los compactos. É o caso da lavadora LT08E, de 8 kg, que conta com o modo Diluição Inteligente, que mistura pre-viamente sabão, alvejante e amaciante, antes de entrarem em contato com a roupa.

ELECTROLUX

LCA 15 kg

LT08E

O portfólio da marca é composto por modelos semiautomáticos e automáticos. Nos dois segmentos, a Colormaq aposta em produtos com grande capacidade, sendo a única do mercado, de acordo com o gerente nacional de vendas da empresa, com uma versão semiautomática, a LCM, de 15 kg – que tem cinco programas de lavagem, retentor de objetos que impede a sua passagem durante a saída de água e capacidade para até um edredom de casal.

A segmentação de seu portfólio visa abranger todos os nichos do mercado. “As classes A, B e C procuram lavadoras automáticas, e as classes D e E, buscam as semiautomáticas”, conta Carvalho. Para o mercado topo de linha, traz a Lavadora Automática LCA 15 kg, com oito programas de lavagem, quatro níveis de água, sistema antimanchas, bucha de aço inox, garantia contra vazamentos, filtro de fiapos e proteção da placa eletrônica do painel; e o modelo LCA 11,5 kg, capacidade que corresponde ao maior share de mercado do segmento (31%).

COLORMAQ

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s: D

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gaçã

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LCM 15 kg

LTM16

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LINHA BRANCA

Seus modelos de lavadoras trazem duas tecnologias exclusi-vas: a Econavi, que detecta a quantidade de roupas no cesto e utiliza apenas a quantidade de água necessária para lavá-las, além de aquecê-las para provocar uma reação mais rápida com o sabão, reduzindo em até 8 minutos o ciclo de lavagem; e o sistema DWS, que dispensa o agitador das lavadoras con-vencionais, retirando a sujeira das peças com o movimento dá água, que ocorre em diversas direções, friccionando umas nas outras. “É um sistema eficiente, que consome menos água e garante melhor eficiência de lavagem”, diz Epof.

Além desses diferenciais, a Panasonic aposta em modelos de 16 kg. As lavadoras P3 e G3, nas versões aço escovado e bran-co, respectivamente, trazem a tecnologia Inverter embarca-da, que assegura uma operação silenciosa e sem trepidação, 16 modos de lavagem, painel que indica o tempo restante do ciclo, início programável e acessório especial para o Ciclo Super Delicado, para peças que deveriam, preferencialmen-te, ser lavadas à mão. Essas características também estão na opção de entrada, a lavadora B3, disponível em branco.

PANASONIC

Centrífuga Super

Tanquinho PopTank 5

P3

G3

Lançou este ano o PopTank 5. Segundo Gonçalves, é o maior modelo de tanquinho (lavadora semiautomática que possui esfregador) do mercado, com capacidade para até 5 kg de roupas. Conta com esfregador para limpeza de peças encardidas, quatro programas de lavagem, dispenser para sabão que evita manchas e filtro de fiapos por coluna d`água. Seu design é diferenciado. Além da tampa transparente em verde, tem linhas mais modernas nas cores preto ou branco. A empresa se preocupou também com o lojista ao desenvolver o produto. “Ele é desmontável, proporcionando ganhos de 30% na logística e no transporte”, informa o diretor de vendas e marketing.

Na linha de lavanderia, a Mueller dispõe de versões automáticas, lava e seca e centrífugas, segmento que foi ampliado pela marca este ano, com o lançamento de quatro modelos, entre eles a versão Super – a de maior capacidade do mercado, com cesto para 22 litros, segundo a empresa. Esse modelo conta com suporte para centrifugar tênis e duas possibilidades de escoamento de água, que pode ser feito por meio de bico retrátil ou mangueira.

MUELLER ELETRODOMÉSTICOS

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Eletrolar News 55

Os modelos de lavadoras da marca, entre eles o WF106 e o WF431, têm como diferencial a tecnologia Eco Bubble, isto é, as bolhas ativam o sabão e penetram mais facilmente nas tramas do tecido, lavando as roupas de maneira eficaz mesmo em água fria. As máquinas da Samsung também reduzem o consumo de água devido ao conceito de carga frontal. Podem gerar economia de até 60% no consumo, na comparação com as tradicionais. “Os consumidores estão mais criteriosos em suas aquisições e pre-ferem produtos sustentáveis, robustos e eficazes. A consciência ecológica também está cada vez mais forte na população, e isso se reflete nos itens adquiridos”, explica Coelho. No modelo WD7000, o destaque é o sistema Bubble Shot, que possui dois jatos extras de água, provenientes de dois pontos diferentes do produto. Dessa forma, auxiliam na penetração do sabão antes do enxágue final dos tecidos. Esta lavadora dispõe, também, do sistema Auto Dispense, que armazena o amacian-te e o detergente líquido para até 22 dias de uso, liberando-os automaticamente a cada ciclo de lavagem.

SAMSUNG

WF106

WD7000

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CONECTIVIDADE CONECTIVIDADE

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Eletrolar News 57

UMA QUESTÃO DE TEMPOInternet das coisas é um segmento promissor no País, e a casa conectada pode se tornar uma realidade antes do que se supunha – ao menos naqueles aspectos que dependem, exclusivamente, do entusiasmo dos consumidores brasileiros.

O Ministério das Comunica-ções promete apresentar, até o final deste ano, as di-

retrizes que nortearão o avanço da internet das coisas (IoT, na sigla em inglês). Essa proposta é fundamental para direcionar investimentos na área e precisa ser discutida no timing certo, em sincronia com os países desenvol-vidos. Segundo informações da pasta, o Brasil já é o quarto maior mercado do mundo em conexões móveis entre má-quinas: são 2,5 milhões de dispositivos que transmitem dados para sistemas sem intervenção humana. A previsão do governo é que esse número ultra-passe 1 bilhão até 2020.

Um plano nacional para o segmento é vital para definir aspectos como re-gulamentação das empresas do setor, tributação de produtos e serviços, re-quisitos de segurança de dados e ca-

pacitação de pessoas para trabalhar em projetos – definições que recairão, tam-bém, sobre aplicações direcionadas ao mercado de bens de consumo. Mesmo com uma qualidade de conexão aquém da satisfatória, o País abraça, cada vez mais, as novas tecnologias. Foi assim com os smartphones e tablets. Será assim quando os lares começarem a se conectar.

Uma pesquisa da empresa de pesquisas GfK, apresentada em sua 12ª Conferên-cia Anual, em outubro, dá indícios desse encantamento do brasileiro diante de novos recursos. A consultoria alemã ouviu 5 mil consumidores em cinco nações diferentes. Dos mil brasileiros entrevistados, 57% acreditam que a smart home será a tecnologia que mais impactará a sua vida nos próximos anos – importância que só não é maior do que as inovações relacionadas a paga-

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CONECTIVIDADE

mentos móveis (59%), deixando para trás soluções como o carro conectado (56%) e o armazenamento de dados na nuvem (52%).

NASCE UM NOVO MERCADOA casa inteligente vai criar diversas oportunidades para o segmento de tec-nologia. Estima-se que uma residência de três dormitórios, hoje, dispõe de até 100 itens que podem ser conectados à internet. A conexão pode ser feita com lâmpadas, sensores, itens de segurança – como câmeras, fechaduras e sensores de fumaça (leia mais em matéria des-ta edição) – e aparelhos relacionados a entretenimento, como é o caso dos televisores e sistemas de alto-falantes.

Segundo o estudo da GfK, 92% dos entrevistados declararam conhecer o conceito de smart home. Eles também apontaram aquelas áreas que, na sua opinião, ao se conectarem, vão facilitar o dia a dia. Atrás do segmento de segu-rança e controle (benefício apontado em 80% das respostas), foram destaca-dos os recursos para entretenimento e iluminação (com 78%, cada), para a saú-de (71%) e aparelhos conectados (66%).

Embora nunca tenha estado tão pró-xima de se tornar realidade, a smart home, na opinião dos consumidores entrevistados pela GfK, ainda preci-sam ultrapassar algumas barreiras. Para 36% deles, os preços altos são o principal obstáculo, seguidos pela bai-xa qualidade da conexão à internet no Brasil, dificuldade ressaltada por 21%. Há, entretanto, consumidores bas-tante entusiasmados (28%), que não veem nenhuma barreira para conectar sua residência.

Segundo o estudo da GfK,

28% dos entrevistados não

veem nenhuma barreira para

conectar sua residência. ““

Hoje, 2,5 milhões de

dispositivos transmitem

dados para sistemas sem

intervenção humana. Até

2020, esse número deve

ultrapassar 1 bilhão. ““

Diante de um cenário promissor no horizonte, indústria e varejo se questionam como poderão se be-neficiar das oportunidades geradas pela IoT. Há muitos caminhos dis-poníveis, como mostra o estudo da GfK e como se discute no âmbito do Plano Nacional de Comunicação entre Máquinas (M2M) e internet das coisas (IoT), que vem sendo prometido pelo governo. Sensível a essas demandas e a fim de con-

tribuir para esse debate, o Grupo Eletrolar promoverá o Smartphone Congress & Expo, entre os dias 18 e 21 de julho de 2016, em São Paulo, no Transamerica Expo Center.

Em sua segunda edição, o Smartphone Congress & Expo será realizado simultaneamente à 11ª Eletrolar Show. Juntos, os dois eventos são o maior polo de ne-gócios entre a indústria e o varejo

mobile da América Latina. Já em sua estreia, este ano, o Smartphone Congress reuniu, ao longo de três dias, 26 especialistas, que transmi-tiram mais de 13 horas de material qualificado, noticiado em 218 veícu-los de imprensa. A próxima edição já está com as inscrições abertas, e as cotas de patrocínio estão à dis-posição dos interessados. Participe e apoie esse grande evento, não fi-que fora desse negócio.

EM BUSCA DE RESPOSTAS

Com um mercado se estruturando, a pesquisa também questionou qual o modelo de negócio ideal na percepção desses consumidores. A melhor alter-nativa, para 61% dos entrevistados, é que as soluções para smart home sejam dadas por um único provedor. No caso dos itens relacionados a entretenimen-to, o varejo tradicional não aparece na lista, apenas o e-commerce, empatado com os fabricantes, com 13% de parti-cipação cada. Na venda de equipamen-tos de segurança e de iluminação, as lojas figuram na lista, mas abocanham uma fatia menor do mercado, 11% e 10%, respectivamente.

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60 Eletrolar News

PERFIL

A Zenir Móveis e Eletros é uma va-rejista genuinamente cearense. Com mais de 40 filiais distribuí-

das em 35 municípios do Ceará, a estra-tégia de atuação da empresa, por en-quanto, não prevê expansão para além das divisas do Estado. “Estamos conso-lidando nossa atuação dentro do Ceará, onde ainda existem muitas cidades com potencial para a abertura de novas lojas”, revela Alan Oliveira, diretor comercial de compras da empresa. Por conhecer bem o seu mercado de origem, nos últimos cinco anos a rede cresceu em receita e em número de lojas, mesmo com a chegada de grandes concorrentes do Sudeste

dispostos a conquistar os consumidores da região, que ascendiam socialmente e ganhavam poder de compra.

“Não foi fácil manter esse resultado, com a entrada dos grandes varejistas nacionais e regionais no nosso Estado. Para atingir esses números, fizemos grandes investimentos em novas lojas, em melhorias daquelas que já existiam e em publicidade e propaganda”, explica o diretor comercial de compras. Embora não revele números, o faturamento da rede avançou dois dígitos no período. No ano passado, esse crescimento foi de 19% na comparação com 2013. Em nú-

mero de lojas, a varejista praticamente dobrou de tamanho, inaugurando apro-ximadamente 20 unidades desde 2011.

Mesmo diante da falta de otimismo que permeia o mercado de consumo, a Zenir Móveis e Eletros deve encerrar 2015 com resultado crescente, porém mais modesto. A empresa espera fatu-rar 5% a mais do que em 2014 e man-tém os planos de expansão para os próximos anos. “Damos como certa a abertura de cinco novas lojas em 2016, que exigirão altos investimentos, pois são grandes – cada uma tem mais de 1.000 m² de área. E o planejamento para

Filial do Bom Vizinho Shopping, em Aracati (CE)

A rede Zenir Móveis e Eletros escolheu o Ceará, seu Estado de origem, como mercado prioritário. Ao se voltar para os consumidores locais, a varejista se destacou e conquistou o posto de importante player regional, posição que assegura a manutenção de seu plano de expansão dentro das fronteiras do território em que atua.

COM SOTAQUE CEARENSE

Igor Carvalho

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os próximos quatro anos contempla, ainda, a abertura de outras 20 unidades. A nossa expansão está voltada para o crescimento e fortalecimento da rede dentro do Ceará”, conta Oliveira. No total, até 2020, a rede vai abrir 25 novas lojas. O valor previsto para essa amplia-ção é da ordem de R$ 15 milhões. As no-vas filiais seguem o modelo da unidade inaugurada em outubro deste ano, com 1.600 m², localizada no Bom Vizinho Shopping, em Aracati (CE).

REVISITANDO O PASSADOO resultado esperado para o fatura-mento de 2015 mostra que a empre-

sa tem sentido a desaceleração do consumo. Não só pela redução nos programas assistenciais do governo federal, a exemplo do Minha Casa Melhor, mas também pela forte seca que sacrifica o Estado. “Sabemos que os desafios de 2015 foram grandes e que teremos muito trabalho para os próximos anos. Então, temos de ser assertivos nos investimentos que de-verão ser feitos, além de buscar maior produtividade em todos os setores da empresa”, diz o diretor comercial de compras, que também é filho do dire-tor-presidente da rede, José Alves de Oliveira, o Zenir, apelido de infância

utilizado para batizar a empresa que fundou em 1992.

No início, quando Zenir abriu a sua pri-meira unidade em Iguatu – até então, uma revenda consignada de colchões da marca Ortobom, localizada a quase 400 quilômetros da capital Fortaleza (CE) –, a economia brasileira enfrenta-va um momento de dificuldades como agora, com inflação muito mais eleva-da e escassez de crédito. Entretanto, essa conjuntura não foi um impediti-vo para que o diretor-presidente se empenhasse em fazê-la crescer. “No início, ele viajava de carro até outras

Filial do Shopping Sobral (CE)

Unidade de Ubajara (CE)

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PERFIL

cidades para comprar eletros das gran-des redes e revender em nossas lojas, aumentando a variedade de produtos ao longo dos anos”, lembra o filho.

Homem simples e de origem humilde, Zenir trabalha desde cedo. Começou na lavoura ajudando os pais e, aos 14 anos de idade, saiu para estudar e tra-balhar na loja de eletrodomésticos de seu tio, em Iguatu, conciliando, sem-pre, escola e trabalho. Sua dedicação lhe rendeu, anos depois, o cargo de gerente, em que adquiriu parte do co-nhecimento para iniciar a sua própria empresa tempos mais tarde. O proces-so de expansão da rede Zenir começou dois anos depois da abertura da primei-ra unidade, com uma segunda filial em Iguatu. A rede buscou novos mercados a partir de 1995, inaugurando uma ter-ceira loja em Campos Sales (CE) e, à me-dida que se expandia, ampliava o seu mix de produtos – composto hoje por móveis, eletrodomésticos, eletroele-trônicos, informática, telefonia móvel e utilidades domésticas.

Essa diversificação no portfólio de pro-dutos se deu, principalmente, quando a varejista abriu suas duas primeiras filiais no centro da capital do Estado, inaugu-radas simultaneamente, em dezembro

de 2003. “Eu e meu irmão, Alex Gomes (que hoje ocupa o cargo de diretor co-mercial de vendas da empresa), fomos morar em Fortaleza para estudar, e nos-so pai decidiu abrir uma loja para que pudéssemos conciliar o conhecimento teórico com o prático. Era o início de uma nova etapa. Com a entrada em um mercado de maior competitividade, a empresa sentiu a necessidade de au-mentar o seu mix de eletros, pois preci-sava oferecer mais opções de compras aos consumidores e, assim, partir para a concorrência. Isso gerou, consequen-temente, uma melhora do portfólio das lojas do interior”, relembra Oliveira.

DESTAQUE REGIONALHá pouco, a Zenir, que tem aproxima-damente 2 mil colaboradores diretos, foi classificada como a oitava melhor empresa de grande porte para tra-balhar no Estado, na sexta edição do ranking realizado pelo Instituto Great Place To Work (GPTW). A rede também está entre as 10 varejistas do Estado que mais contribuem para a arrecada-ção de Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), segun-do levantamento feito pela Secretaria da Fazenda do Ceará.

Alan Oliveira, diretor comercial de compras da Zenir Móveis e Eletros

José Alves de Oliveira, o Zenir, diretor-presidente e fundador da rede

Empresa espera faturar 5% a mais do que em

2014 e mantém os planos de expansão

para os próximos anos.“

+10

+18+13

+19+5

% Crescimento ano/ano

2011 2012 2013 2014 2015

Evolução do faturamento da rede

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Eletrolar News 63

O título evidencia a qualidade do am-biente profissional estruturado pela rede, que se reflete, também, na baixa rotatividade da equipe. No ano pas-sado, 37 funcionários completaram uma década de trabalho e, este ano, serão 40. “Desenvolvemos uma comu-nicação direta com os colaboradores, que independe de cargo ou função, pois acreditamos que todos podem contribuir com alguma ideia para o

crescimento”, conta Oliveira. Além de investir na qualidade do atendimento, capacitando a força de vendas, a em-presa tem uma estratégia de marke-ting que faz frente às campanhas de grandes redes, com presença maciça em diferentes tipos de mídia.

Para atrair clientes e potencializar as vendas neste final de ano, a Zenir lança uma megacampanha em que

Rede conta com quase 100 caminhões e dois centros de distribuição.

sorteará 35 caminhões de prêmios. Investe, também, em uma estrutura que a diferencie perante a concorrên-cia, como uma frota própria de quase 100 caminhões e dois centros de dis-tribuição, o que possibilita atender melhor e garantir entregas em até 24 horas. “O interior é um mercado mui-to disputado. Temos, também, um nú-mero considerável de concorrentes”, observa Oliveira.

Varejista pretende inaugurar 25 lojas no Ceará até 2020. Só para o próximo

ano, estão previstos investimentos de R$

15 milhões.

“Número de lojas

23

Número de inaugurações nos últimos cinco anos

3438 40

45

2011 2012 2013 2014 2015

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64 Eletrolar News

ENTREVISTA

Em seu livro “Varejo e Brasil – Reflexões Estratégicas”, Alberto Serrentino apresenta não só um

histórico desse setor, como o papel que exerce na economia nacional e seus desafios. “O varejo

se constitui em um negócio simples na essência, mas que se torna desafiador e complexo na

execução. A competição é ganha dia a dia e loja a loja”, afirma o especialista em varejo, consultor

e fundador da Varese Retail. Em outras palavras, como revela nesta entrevista para Eletrolar News,

a manutenção da confiança e do posicionamento pressupõe que as promessas da marca sejam

cumpridas todos os dias, em todas as lojas e com a mesma consistência.

VAREJO É UM NEGÓCIO DE DETALHES

Leda Cavalcanti

Simples na essência, mas desafiador e complexo na execução. O que é ser simples no varejo?

Alberto Serrentino – A complexi-dade vem da natureza do varejo: en-tre um produto e uma transação, há muitos interagindo com muita gente. Isso faz, inclusive, com que, frequen-temente, o aumento de escala e de alcance das redes não traga melhoras em produtividade e eficiência, mas complexidade. A simplicidade pre-cisa estar em modelos de negócio, estruturas, processos, na maneira como se executam as coisas, na co-municação e no foco.

De que forma isso ocorre?

AS – O varejo é feito de muitos de-talhes. Loja boa é aquela em que o cliente entende de maneira intuitiva a oferta. É aquela em que a comunicação e a sinalização funcionam. Essas coisas

podem parecer óbvias, mas não são. É difícil funcionar de maneira redon-da, mas quanto mais simples e claro for o processo, melhor será para quem o executa e para o consumidor. Qual-quer iniciativa no varejo só faz sentido se levar maior valor ao cliente. É preci-so ser direto e claro para não se perder no caminho.

Em sua opinião, no varejo não exis-tem commodities, mas há tratamen-to de commodity. Pode explicar?

AS – O varejo é muito mais que um revendedor de mercadorias, ele é um editor de oferta. Qualquer produto pode ganhar valor percebido de-pendendo do contexto. A forma de coordenar, apresentar e comunicar produtos transforma sua percepção. Execução de produtos em ponto de venda, visual merchandising e boa edição são poderosas formas de gerar valor.

O varejo brasileiro é maduro?

AS – O varejo brasileiro é maduro e com-petitivo. Temos um nível de competição elevado, e boa parte das empresas de va-rejo relevantes em âmbito internacional está no País, como Walmart, Carrefour, Casino, Leroy Merlin, Saint-Gobain, Zara, C&A, Forever 21, Gap, CVS, Sephora, Sunglass Hut e Amazon.com. As melhores práticas também estão disseminadas. Já há diversas companhias de capital aberto, partici-pações de fundos em empresas de vare-jo e crescente penetração de franquias, shopping centers e comércio eletrônico.

Quais as maiores dificuldades ope-racionais enfrentadas pelo varejo nacional?

AS – Há carências em infraestrutura e de mão de obra, sistema tributário caótico, burocracia, custo de importa-ção, rigidez na legislação trabalhista e

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O varejo é feito de muitos

detalhes. Loja boa é aquela

em que o cliente entende

de maneira intuitiva a

oferta. É aquela em que a

comunicação e a sinalização

funcionam.

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ENTREVISTA

A tecnologia digital permite

ampliar o ambiente da loja.

Daqui para a frente haverá

crescente convergência

entre os canais que são

complementares. As lojas

físicas terão de incorporar

maior interatividade e se

digitalizarem.

custo de capital. A mão de obra, por exemplo, é um problema crônico bra-sileiro. Temos um déficit educacional, estamos longe de ter uma educação de base que nivele minimamente as pessoas. Isso é um inibidor da produ-tividade. O varejo assume o papel não só de treinador de mão de obra, como o de educador.

Nosso varejo é competitivo?

AS – O varejo nacional é extremamen-te competitivo. As empresas brasileiras convivem com restrições estruturais e se confrontam com os maiores e melhores do mundo e, em muitos casos, lideram em produtividade e lucratividade.

Entre a chegada do produto ao va-rejo e a venda ao consumidor há vá-rias etapas. É possível manter o bom atendimento em todas elas?

AS – Este é o desafio da complexidade e onde a consistência da execução faz a diferença. No varejo, o mais difícil não é inovar, mas executar as inovações de forma consistente, diariamente e em todas as lojas.

É viável as redes terem uma cobertu-ra nacional, respeitando as diferen-ças regionais?

AS – Depende do segmento, do posicio-namento da rede e do perfil de concor-rência. A extensão, o perfil de cidades, a cultura e o clima demandam adaptações regionais de sortimento e comunicação. A amplitude pode variar. A maior barrei-ra, porém, é a escala de mercado, mas é preciso ter em mente, sempre, que é necessário entender a diferença de há-bitos e culturas das regiões.

Como o senhor vê a concentração no varejo?

AS – A concentração é consequência do amadurecimento dos mercados e

é saudável. Quando se torna consoli-dação e o mercado fica dominado por poucas empresas, limita-se a concor-rência, mas o Brasil está muito longe disso. A extensão geográfica, a con-centração de consumo em poucas cida-des e a diversidade das regiões geram muitas oportunidades e espaços para empresas regionais e locais.

De que forma o varejo digital afetou a loja física?

AS – O varejo digital desafia a loja física a se manter relevante, a ser mais eficien-te e a gerar valor que o cliente entenda e prefira. A tecnologia digital permite ampliar o ambiente da loja. Daqui para a frente haverá crescente convergência entre os canais que são complementa-res. As lojas físicas terão de incorporar maior interatividade e se digitalizarem.

A construção de modelos de negó-cios omnichannel é possível a todos os varejistas de eletroeletrônicos?

AS – Esta é uma jornada e está em franca maturação. As empresas pre-cisam estar no ambiente digital e se tornar relevantes como operadoras de comércio eletrônico. Iniciativas omnichannel podem incluir visão única

de estoques, possibilidade de consultar e reservar produtos em lojas por meios digitais, compra e troca sem restrição entre canais, comprar online e retirar em loja ou comprar online em lojas. O mais importante é que é preciso evoluir em es-truturas organizacionais, governança de canais e no alinhamento entre pessoas.

A alta rotatividade que se observa no varejo prejudica uma empresa em quais aspectos?

AS – Quanto maior a rotatividade, maiores as despesas com recrutamen-to e treinamento. Há perda de produ-tividade, enfraquecimento de cultura e maior dificuldade de criar vínculos com o cliente. O atual cenário fez cair a rotatividade e está ajudando as em-presas a investir em seus melhores ta-lentos e a melhorar a produtividade e o serviço ao cliente.

De que forma ocorre o crescimento consistente depois que a tecnologia mudou a relação com o consumidor?

AS – As decisões têm de ser tomadas balanceando valor percebido e rele-vância para consumidores, bem como geração de valor sustentável para o ne-gócio. O êxito da estratégia depende da capacidade de conhecer o consumi-dor-alvo e seus processos decisórios e de executar com consistência os vários elementos que envolvem técnica, ciên-cia, arte e experiência acumulada.

Como o senhor vê o futuro do varejo?

AS – É irreversível a trajetória de amadurecimento do varejo. Os altos e baixos são atrelados a momentos econômicos. A curva de maturação é mais rápida se forem superados al-guns obstáculos. A tecnologia é algo disseminado, vai continuar avançan-do, e o varejo terá cada vez mais maior participação, maior formalidade e melhores práticas.

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68 Eletrolar News

O maior número de recursos das modernas impressoras não só atende a praticamente todos os mercados como estimula as vendas. Hoje, elas são produtos multifuncionais, extremamente rápidos, têm Wi-Fi integrado, scanner e fax. Imprimem em 3D e também sem fio a partir de smartphones, tablets e PCs. Ostentam design refinado e, seguindo a tendência, são fabricadas com itens recicláveis e material biodegradável. Pelo salto que deram em tecnologia, as impressoras estão no centro deste Dossiê.

DOSSIÊ

IMPRESSORAS

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Eletrolar News 69

A 3D Systems apresenta a impressora 3D CUBE®, de fácil manuseio e com mais de 20 cores de suprimentos. Oferece a possibilidade de imprimir em duas cores e dois materiais na mesma peça em até 152 x 152 x 152 mm de 200 ou 70 micrometros de resolução. O produto faz impressões com ABS reciclável e plástico PLA, além do material de suporte Infinity Rinse-Away solúvel em água.

3D SYSTEMS // CUBE®

A impressora 3D, marca Da Vinci Jr, comercializada no Brasil pela 3D CRIAR, tem área de impressão de 15 x 15 x 15 cm

e resolução máxima de 100 micrometros. O produto possui calibração automática, utiliza o material PLA (ácido

polilático), material biodegradável para impressão, e é fácil de operar, informa a empresa. O equipamento é bivolt.

3D CRIAR // DA VINCI JR

Multifuncional jato de tinta SOHO 4 em 1: impressão, cópia, digitalização e fax. Tem capacidade para 500 folhas de papel,

impressão frente e verso automática, rendimento de 2.500 páginas com cartucho XL preto e velocidade de impressão 32

ppm. Faz digitalização simultânea frente e verso. Dispõe de conexão Wireless e LAN. Vem com Pixma Printing Solution, aplicativo que permite imprimir direto do dispositivo móvel ou pelo sistema de armazenamento em nuvem. Conta com alimentador automático de documento (ADF) de 50 folhas.

CANON // MAXIFY MB5310

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70 Eletrolar News

DOSSIÊ

Multifuncional colorida, a L565, para usuários domésticos e médias empresas, tem a exclusiva tecnologia EcoTank™, para maior autonomia e redução do custo de impressão, informa a Epson. Com uma só recarga, imprime 4 mil páginas em preto e 6.500 em cores. Tem velocidade de 33 ppm em preto e 15 ppm em cor, visor LCD de 24” e alimentador automático com capacidade para 30 folhas na unidade de digitalização. Conecta com redes a cabo (Ethernet) e com Wi-Fi. Vem com três garrafas de tinta preta, que podem imprimir 12 mil páginas.

EPSON // ECOTANK™ L565

A multifuncional colorida oferece impressão, cópia, scanner e fax (opcional). Tem velocidade de 25 páginas por minuto (ppm) em preto e branco e colorido. Aceita papel até tama-nho A3 com gramatura máxima de 256 g/m². Possui tela de 4,3” sensível ao toque e painel de controle fácil de usar. A bandeja de papel padrão tem capacidade para 500 folhas e é de simples instalação e operação, informa a empresa. Possui plataforma Hypas para embarcar soluções Kyocera.

KYOCERA // ECOSYS FS-C8525MFP

A impressora M3D Micro tem área de impressão de 11 x 11 x 11 cm e resolução máxima de 50 micrometros.

Conta com design moderno, estrutura em fibra de carbono e bico extrusor de cerâmica. Possui calibração automática

e utiliza os materiais PLA (ácido polilático), material biodegradável, e ABS para impressão. É indicada para

pessoas da área de tecnologia. É bivolt.

CREACT 3D // M3D MICRO

A nova DeskJet Ink Advantage Ultra 4729 é uma multifuncional para fotos e documentos. Permite a

impressão de até 4.500 páginas, em preto e branco, ou 2.250 coloridas com o jogo de suprimentos que

acompanha o equipamento. Possui a tecnologia HP e-Print e Wi-Fi Direct, que permite a impressão sem fio a partir de smartphone, tablet ou PC. Dispõe de painel

clean com ícones simples para controle de funções, digitalização e impressão. O produto é bivolt.

HP // DESKJET INK ADVANTAGE ULTRA 4729

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Eletrolar News 71

Multifuncional monocromática que faz impressão, cópia, digitalização e fax. Possui impressão NFC, que torna mais fácil imprimir diretamente de dispositivos móveis. Tem wireless 802.11 b/g/n, processador 600 MHz (Cortex A5) e memória de 128 MB. Possui capacidade para 250 folhas e, na bandeja manual, aceita papel até 220 g em diversos formatos. Velocidade de impressão: formatos A4/Carta até 28 ppm. Compatível com Windows, Linux, Mac e Unix. Saídas USB e Ethernet.

SAMSUNG // SL-M2885FW/XAB

A escolha da Sharp para este Dossiê é uma multifuncional A4 colorida, com touch screen de 7” e velocidade de 30 ppm. Tem conexão Ethernet e Wi-Fi e permite a digitali-zação e impressão também via pen drive. Possui processador de 1 GHz, memória de 3 GB (expansível até 5 GB) e HDD de 250 GB. Conta com suporte para soluções embarcadas.

SHARP // MX-C301W

A Okidata apresenta a multifuncional A4 colorida 4 em 1: impressão, digitalização, cópia e fax. Possui

Wi-Fi integrado, suporte para impressão sem driver via Google Cloud Print e AirPrint. Tem velocidade de

23 páginas por minuto (ppm) em cores e 25 ppm em preto. Dispõe de digitalização e cópia frente e verso

automática e scanner RADF para até 50 páginas. Aceita papel de até 220 g/m². Acompanha o software Paperport

(organizador de documentos) e OminiPage OCR (reconhecimento de caracteres).

OKIDATA // OKI MC362W

A impressora térmica da Seiko, distribuída no Brasil pela Mobimax, é compacta, pesa apenas 500 g, incluindo a bateria, e sua alimentação é com bobina de papel.

Possui sistema de troca da bobina EZ-OP, que assegura praticidade, velocidade de impressão de até 90 mm/

segundo e conexão wireless, Bluetooth ou cabo. Tem apoio para corte da folha impressa, de acordo com o formato desejado. Funciona com bateria Li-Ion e tem

entrada para cabo de energia. É bivolt.

SEIKO // DPU-S445

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72 Eletrolar News

DE CARA LIMPA

Ao se reunir fotos dos atores que participaram da novela Passio-ne, exibida em horário nobre

pela Rede Globo há cinco anos, surpre-ende o fato de que praticamente todo o elenco masculino naquela época não tinha barba. A mesma leitura feita com uma novela veiculada em 2014, entretanto, revela o oposto. Todos os homens da novela Império, do mesmo canal, ostentavam algum tipo de pelo facial, uma evidência de que a barba

está, cada vez mais, em voga. “Mesmo assim, o rosto limpo continua sendo uma tendência”, afirma João Pedro Garcia, di-retor de marketing da área de cuidados pessoais da Philips para a América Latina.

Prevendo ainda oportunidades para o mercado de barbeadores elétricos, a Philips traz ao Brasil o Shaver series 7000, que não irrita a pele. O segmento tem es-paço para crescer, mas avança em ritmo menor do que o dos aparadores de pelos. Esses produtos, no ano que vem, deverão responder por mais da metade dos R$ 200 milhões que as vendas de aparelhos para cuidados pessoais masculinos vão movi-mentar. Mesmo diante dessa conjuntura, o que se observa, segundo Garcia, é que os homens buscam diferentes meios para raspar ou aparar os pelos faciais.

Um levantamento da fabricante, fei-to em sete países, incluindo o Brasil, identificou que o público masculino tem cuidado mais da pele e da barba: 60% dos brasileiros buscam meios de se barbear – seja por completo ou em áreas específicas, como a base do pes-coço – sem irritações. Estudo da Univer-sidade Federal de São Paulo (Unifesp) reforça a pesquisa da Philips e aponta que, no País, 66 milhões de homens têm pele sensível. “A categoria inovou muito, e os homens não sabem disso. O barbeador elétrico protege a pele 10 vezes mais que as lâminas comuns”, conta Garcia. Além disso, a penetração do produto ainda é pequena – ele está presente em apenas 3,5% dos lares.

LANÇAMENTO

Shaver series 7000

Igor Carvalho

DIÁLOGO COM OS HOMENSPara posicionar o barbeador perante os consumidores masculinos, a marca pre-vê investimentos em campanhas online a fim de estabelecer um diálogo com os consumidores, uma vez que beleza mas-culina ainda é tabu. “O brasileiro é o que mais investe tempo e recursos em cuida-dos pessoais, fazendo a barba duas vezes por semana. É mais que a média global”, informa o gerente de cuidados pessoais masculinos da Philips, Adrilles Carvalho.

O Shaver series 7000 não causa irritação, segundo informações da companhia, graças a pequenas ondulações que dimi-nuem o contato entre a pele e a lâmina, que tem um sistema de cortes duplo, pro-porcionando um barbear mais rente e rá-pido. O produto é ergonômico, é utilizado a seco ou com espuma de barbear e tem cabeça intercambiável que se move em cinco direções, podendo ser substituída por um trimmer que apara os pelos e faz os acabamentos. O corpo do aparelho é em-borrachado e vem com display que traz informações sobre a necessidade de lim-peza do barbeador e o nível da bateria.

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Philips amplia sua linha de barbeadores e lança o Shaver series 7000, com tecnologia que não irrita a pele. Mesmo com a barba em evidência, a companhia

aposta em produtos para o público que quer manter o rosto liso e sem pelos.

Adrilles Carvalho, gerente de cuidados pessoais masculinos da Philips

João Pedro Garcia, diretor de marketing da área de cuidados pessoais da Philips para a América Latina

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74 Eletrolar News

LANÇAMENTO

Inovações para o segmento de climatização foram apresentadas pela Samsung durante evento global promovido na sede da companhia, na Coreia do Sul.

NOVOS ARES

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Eletrolar News 75

A Samsung diversificou a sua atuação no segmento de climatização e ampliou as

soluções que oferece não só para os ambientes res idenciais , mas também para os espaços maiores, por onde circula um grande número de pessoas. Esse novo portfólio foi apresentado globalmente durante o Samsung AC Forum 2015, evento que reuniu, no f inal de outubro, jornalistas e parceiros comerciais de diferentes partes do mundo, na sede da companhia, em Seul, ca-pital da Coreia do Sul. “Com essas inovações, pretendemos atingir o resultado de US$ 10 bi lhões em vendas até 2020, nos posicionar na vanguarda e na liderança dos ne-gócios de ar-condicionado”, con-ta BK Yoon, presidente e CEO da unidade de Consumer Electronics da Samsung Electronics, atento a oportunidades pouco exploradas ou em segmentos que a sul-core-ana ainda não atua.

Durante o evento, a companhia mostrou resultados de alguns dos estudos conduzidos em seus cen-tros de pesquisa e inovação que dão alguns dos direcionamentos a respeito do futuro dos sistemas de climatização. A revista Eletrolar News esteve presente no fórum, a convite da Samsung, quando foram apresentadas algumas dessas tecnologias, entre elas produtos que deverão estar disponíveis no mercado brasileiro a partir de 2016 e prometem, segundo a empresa, aumentar a eficiência dos sistemas de climatização, sem exigir maior consumo de energia e gran-des espaços para instalação.

O destaque dentre as inovações apresentadas no Samsung AC Forum é o modelo Cassette 360, com for-mato circular, que modifica o fluxo de vazão do ar. Uma hélice na parte interna faz com que o ar refrigerado

O Samsung AC Forum 2015 reuniu mais de 750 pessoas, de diferentes partes do mundo, em Seul.

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Ar-condicionado em formato circular destaca-se por poder ser incorporado como

peça de design em projetos de arquitetura.

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76 Eletrolar News

LANÇAMENTO

seja distribuído de maneira unifor-me no ambiente, na horizontal e em 360°, proporcionando uma redução mais rápida da temperatura, sem correntes de ar soprando em uma única direção (o produto disponi-biliza a opção de vazão vertical e também para áreas específicas de um cômodo).

A tecnologia do Cassette 360 ga-rante, de acordo com a empresa, o resfriamento de todo o ar contido no local onde o aparelho está instalado, enquanto modelos tradicionais, de quatro saídas, climatizam apenas 25%. O arrefecimento também é 34% mais rápido. Todas essas particulari-dades poderiam ser, por si sós, uma carta na manga para a Samsung ga-nhar espaço no mercado. Entretan-to, a sul-coreana foi além. O design do aparelho valoriza o produto em projetos de arquitetura, principal-mente de empreendimentos comer-ciais, como hotéis, escritórios e lojas, ampliando as frentes de atuação da companhia no mercado e no nicho de produtos premium.

As pesquisas conduzidas pela com-panhia também resultaram em ga-nhos de eficiência para outras so-luções em climatização, entre elas

algumas do segmento de Volume Refrigerante Variável (VRF, em in-glês). Para esse portfólio de siste-mas centrais de condicionamento de ar, a Samsung apresentou as so-luções DVM S 30HP e DVM S Eco 14HP. A primeira se destaca pelo compressor Super Inverter Scroll, cuja tecnologia embarcada aumen-ta a capacidade de aquecimento em 29%. A inclusão de outro conversor

A empresa sul-coreana apresentou ar-condicionado em formato circular, que inova

na vazão do ar refrigerado, distribuído de forma homogênea, em 360°, e na horizontal,

otimizando a eficiência do produto.

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térmico híbrido também aumentou a área de troca do calor e, graças à otimização do controle do gás refri-gerante, elevou a eficiência do res-friamento em 10%. Além disso, um difusor ovalado garante maior fluxo de ar e proporciona arrefecimento 17% mais rápido.

Economia de espaço é um dos princi-pais diferenciais do DVM S Eco 14HP. Compacta (mede menos de um me-tro), a unidade externa do sistema VRF é também única, sendo capaz de atender aos diversos pontos instala-dos em apartamentos ou escritórios de um mesmo prédio, que podem ser estendidos por 160 metros de com-primento e 50 metros de altura. Seu desenho inovador, composto por um compressor Inverter Scroll e uma lâ-mina ondulada, melhora a eficiência térmica em 20% e aumenta o fluxo de ar em 10% na comparação com outros sistemas do mesmo porte.

BK Yoon, presidente e CEO da unidade de Consumer Electronics da Samsung Electronics

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78 Eletrolar News

MERCADO

O ditado popular diz que de-pois da tempestade, sem-pre vem a bonança. No

caso do mercado de Tecnologia da Informação (TI), nuvens negras ain-da estão longe de se dissipar. Este ano, o varejo foi o mercado mais im-pactado pela queda das vendas do segmento, segundo levantamento da IT Data, realizado a pedido da Associação Brasileira dos Distribui-dores de Tecnologia da Informação (Abradisti), apresentado no início de novembro. Os números para 2015 são desanimadores. A categoria de tablets, por exemplo, vai amargar uma queda de 56% na comparação com 2014. As vendas de televisores tendem a ter retração de 37%, assim como os notebooks e, até mesmo, os smartphones, com previsão de 17%.

“O varejo está desesperado, sobretu-do aqueles lojistas que vendem para a classe média, que vem perdendo seu poder de compra por conta da in-flação e em decorrência do aumento no desemprego”, observa Ivair Rodri-gues, diretor de estudos de mercado da IT Data. A estagnação econômica pesou sobre o mercado de TI como um todo. Ainda de acordo com a pesquisa da Abradisti, o segmen-to de distribuição vai fechar o ano

Pesquisa da Abradisti sobre o desempenho do mercado de tecnologia mostra que, depois de um 2015 turbulento, vendas não devem ser restabelecidas nem no próximo ano. Essa conjuntura impõe novos desafios para a distribuição de produtos do segmento de TI. É

preciso se reinventar para passar pela tormenta.

NUVENS NEGRAS NO HORIZONTE

Mercado de distribuição precisa se reinventar. Aposta em novos produtos, como

games e LED, pode diversificar a receita

das empresas.

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com queda de 8% e faturamento de R$ 11,5 bilhões, na comparação com 2014.

Para o ano que vem, a estimativa da entidade não esboça nenhuma melhora. É projetado decréscimo de 6,8% nas vendas para pessoas físicas e modesto avanço de 2,8% para o segmento corporativo, o que resultará em um desempenho 0,8% maior para o mercado como um todo – número não tão desfavorável, mas, quando se considera a alta do dólar, a retração real pode chegar a 14,7%, considerando a cotação média de outubro (R$ 3,90).

“Foi mais um ano complicado e com resultados aquém do esperado, de-vido às incertezas econômicas do Brasil. Os distribuidores que diver-sificaram seus negócios com presta-ção de serviços e comercialização de produtos não relacionados direta-mente a TI alcançaram desempenho superior à média de mercado”, diz Mariano Gordinho, diretor-executi-vo da Abradisti.

TÁBUA DE SALVAÇÃOBuscar outras áreas de negócios, pelo menos na ponta da cadeia, pode ser uma alternativa para passar por essa tormenta. O levantamen-to mostra que a participação desse novo mix, que em alguns casos inclui itens como games e consoles, além de LED, tem contribuído mais para o faturamento do mercado. No caso de produtos para gamers, por exem-plo, esse portfólio já aparece em terceiro lugar em importância para os distribuidores.

Além da queda no consumo, o seg-mento de distribuição tem se movi-mentado diante de outras conjuntu-ras. A chegada dos smartphones, por exemplo, canibalizou algumas cate-gorias. O mesmo pode-se dizer dos serviços em nuvem. Esses obstáculos

Igor Carvalho

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Eletrolar News 79

fazem com que toda a cadeia de TI tenha de se adaptar. Segundo Gor-dinho, é preciso se reinventar e estar pronto para reagir, de imediato, a um mercado em constante evolução. “O segmento está ficando cada vez mais complexo. Já ouvimos que ele esta-va em extinção várias vezes, agora não é diferente”, diz o presidente da entidade.

Diante desse novo perfil da área de distribuição, algumas mudanças nas revendas são observadas a partir da pesquisa da Abradisti, que ouviu 1.812 revendedores. Dentre eles, 58% não possuem lojas físicas, e a in-ternet tem sido uma aliada em seus negócios – 26% atuam no comércio eletrônico e 10% comercializam via marketplace. Graças a essa atua-ção diferenciada, as empresas com atuação online deverão ter, em 2015, incremento de 1,8% no faturamento frente ao resultado de 2014.

O mesmo desempenho não é obser-vado entre os 49% dos revendedores que só vendem offline. “Se eles não mudarem, morrerão”, diz o diretor de

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Mariano Gordinho, diretor-executivo da Abradisti

Ivair Rodrigues, diretor de estudos de mercado da IT Data

Entidade apresentou os resultados da 6ª Pesquisa da Associação Brasileira dos

Distribuidores de Tecnologia da Informação em 12 de novembro.

A prestação de serviços é

responsável por 40,5% da receita das revendas, tendência

que já vem sendo observada nos últimos anos.“

estudos de mercado da IT Data. Isso é evidente quando se observa a fonte de faturamento das empresas. A prestação de serviços é responsável por 40,5% da receita das revendas, tendência que já vem sendo observada nos últimos anos. Houve queda nas vendas e nas margens de lucro de outros produtos, especialmente de hardware, cuja par-ticipação caiu de 31,4% para 26,9% de um ano para outro.

Até mesmo o segmento corporativo, que é cerca de sete vezes maior que o mercado de pessoa física, diminuirá sua participação na importância do setor. O levantamento da Abradisti deixa claro que há uma redução nos investimentos em TI e que, talvez, as oportunidades estejam na briga pelo filão da concorrência. O estu-do ouviu 600 empresas de médio e grande portes e constatou que os investimentos para 2016 diminuíram e poderão ser ainda menores em função da cotação do dólar. Vinte e um por cento dos entrevistados têm a intenção de buscar novos forne-cedores e 70% pretendem negociar novos contratos.

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80 Eletrolar News

8ª FEIRA INTERNACIONAL DA AMAZÔNIA

Vontade de trabalhar pelo Estado e vontade de acertar por meio de uma gestão com métodos

que se assemelham muito aos da inicia-tiva privada é o que a nova superinten-dente da Suframa, Rebecca Garcia, dei-xa transparecer em todos os momentos. Recém-empossada no cargo, ela parece ter criado à sua volta uma aura de otimis-mo, que ficou evidente na abertura da oitava edição da Feira Internacional da Amazônia, em 18 de novembro, presti-giada pelo governador do Amazonas,

José Melo, pelo prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, e por todas as lideranças políticas e econômicas do Estado.

Promovida pelo Ministério do Desenvol-vimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e realizada pela Superintendên-cia da Zona Franca de Manaus (Suframa), no Studio 5 Centro de Convenções, a feira, que se estendeu até o dia 21, ocu-pou uma área de 12 mil m² e teve como objetivos atrair investimentos, dissemi-nar a produção e a cultura da Amazônia

Ocidental (dela fazem parte os Estados do Amazonas, Acre, Rondônia e Rorai-ma), ampliar o conhecimento por meio de intercâmbio com universidades e outros países e defender o modelo da Zona Franca de Manaus.

“A feira é uma clara expressão da união de esforços em prol do Polo Industrial de Manaus (PIM) e do desenvolvimento dos Estados amazônicos, em especial da Amazônia Ocidental. Ela tem se mostra-do uma vitrine de produtos e serviços da

8ª FEIRA INTERNACIONAL DA AMAZÔNIA

FIAM teve visitação de 64,5 mil pessoas.

EXPORTAR É A META Para a nova superintendente da Suframa, a exportação é uma alternativa para superar o atual momento econômico e uma forma de a Amazônia Ocidental mostrar as suas potencialidades.

Leda Cavalcanti

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Eletrolar News 81

Rebecca Garcia, superintendente da Suframa

Mauro Apor, responsável pela área de relações governamentais da LG

Luciano Benitah Barros, CEO da Venttos Electronics

Amazônia”, diz a superintendente. O tema do evento – Invista no futuro. Ago-ra – foi um convite para o trabalho con-junto em favor de um mesmo objetivo. “O ‘agora’ representa empregarmos es-forços para superar o momento da crise econômica e robustecer os mecanismos que possibilitem a retomada do cresci-mento econômico o mais breve possível. A meta é contextualizar a prorrogação do modelo Zona Franca de Manaus até 2073 em cenários de investimento e crescimento na Amazônia, em relação às potencialidades regionais quanto à tecnologia do PIM”, diz Rebecca. INJEÇÃO DE ÂNIMONascida no Estado do Amazonas, Rebecca vem de uma família de em-presários locais. Economista diplomada pela Universidade de Boston (EUA), ini-ciou a carreira nesta cidade americana, onde atuou na área financeira da Merrill Lynch. De volta ao Brasil, trabalhou no Banco Pactual, no Rio de Janeiro. Casa-da e mãe de um casal de filhos, foi depu-tada federal pelo Estado do Amazonas em 2006 e reeleita em 2010. Dois anos depois, assumiu a secretaria de governo do Estado do Amazonas, cargo em que permaneceu quase 12 meses.

Atuar no meio político e empresarial, ad-ministrando ideias, ações e problemas nem sempre convergentes, não a assusta neste novo momento à frente da Sufra-ma, motivada pela expectativa positiva com o seu nome por parte de entidades como o Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam) e a Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam). “Se Deus me deu uma virtude foi a da paciência”, brinca na entrevista à Eletrolar News. “Sempre fui defensora da renovação, há um espírito de otimis-mo presente e uma injeção de ânimo que vem do entendimento de que o governo está nos ouvindo”, acrescentou.

Os desafios não são poucos, mas ela de-monstra que vai em frente com o projeto de exportação. Com base no Plano Na-

cional de Exportações, elaborado pelo MDIC, que promete desburocratizar o processo, Rebecca diz que o momento obriga a buscar alternativas. “Há um en-tendimento forte de que a Zona Franca não pode viver só de abastecer o consu-mo interno brasileiro. A exportação vem como agregadora. Quero demonstrar que o Polo Industrial de Manaus vai muito além e que as oportunidades precisam ser exploradas. Quero ter re-lação com outros Estados da Amazônia Ocidental, construir laços com eles, es-pecialmente para abrir portas, pois não somos concorrentes, mas, sim, aliados.”

Criado há pouco, o grupo de trabalho da Zona Franca vai focar itens como desbu-rocratização e logística, para o escoamen-to da produção por hidrovias e rodovias. A hora é de aproveitar as potencialidades, diz a superintendente, pois, além do PIM, há, por exemplo, o setor primário e a pis-cicultura, com potencial fantástico – vide o alto valor do couro do peixe no mer-cado externo. “Chega de perder tempo. Vamos repensar a Suframa, diminuir pa-péis, informatizar, agilizar a abertura de empresas e exportar o modelo da Zona Franca de Manaus”, diz Rebecca. O pri-meiro acordo foi fechado com a zona franca da cidade de Paitá, no Peru, para fornecimento de know-how de mão de obra e capacitação.

Há quase um consenso

de que a Zona Franca

não pode viver só de

abastecer o consumo

interno brasileiro.

Exportar é o caminho

mais adequado neste

momento.

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82 Eletrolar News

8ª FEIRA INTERNACIONAL DA AMAZÔNIA

Representantes de

14 países, entre eles

do Chile, Colômbia,

Cuba, Peru, Polônia e

Venezuela, participaram

da 8ª Feira Internacional

do Amazonas.

INTERESSE INTERNACIONALDividida em três pavilhões, a feira teve, na abertura, a presença de Fernan-do Furlan, que representou Armando Monteiro Neto, titular do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Além do governador do Ama-zonas e do prefeito de Manaus, estive-ram na abertura da feira os principais líderes da política e da economia locais, e representantes de 14 países, entre eles do Chile, Colômbia, Cuba, Peru, Polônia e Venezuela. “Isso demonstra o interesse internacional pelos produtos e serviços da Amazônia”, afirma Rebecca.

Jornadas, seminários, troca de experi-ências entre universidades, produtos e um pavilhão para os artesãos movimen-taram a Feira Internacional da Amazônia. “Ela é um desafio, uma festa e um gran-de aprendizado”, comemora a superin-tendente. O Sebrae, que participa do

evento desde o seu início, atuou como ponto de apoio para incentivar o rela-cionamento comercial entre os Estados da Amazônia. A vinda desses executivos, segundo a entidade, é uma oportunida-de para maior conhecimento do que fazem as grandes e, principalmente, as médias e pequenas empresas dos di-versos setores econômicos da região, visando a futuro intercâmbio e negócios.

Na área de exposições, a LG mostrou to-dos os itens produzidos em sua fábrica, em Manaus, entre eles a TV Oled 4K Cur-va, a TV Led Ultra HD de 55”, a LG Sound Bar – que conecta até três dispositivos, compete com o home theater e vem com suporte de parede – e aparelhos de ar--condicionado. Em informática, apresen-tou o TV Monitor. Em espaço destacado, expôs o XBoom, que sustenta musical-mente uma festa para até 35 mil pessoas. Conecta até três smartphones ao mesmo

tempo, toca dois CDs, YouTube, USB, e tem recurso de mixagem, duas caixas, unidade central e potência de 3.900 Watts RMS. “A FIAM é importante para refor-çar a presença da LG na Zona Franca de Manaus”, diz Mauro Apor, responsável pela área de relações governamentais da empresa.

A Positivo Informática apresentou 20 pro-dutos, entre eles suas linhas de tablets, equipamentos all-in-one, como o Union, o híbrido Duo ZX3060, celulares e note-books, estes na versão Vaio. A empresa, que tem investido na ampliação de suas li-nhas, também mexeu em sua planta fabril em Manaus – a unidade está com o dobro do tamanho anterior. “Com isso, a produ-ção, que tinha capacidade de 80 mil itens por mês passará, em janeiro de 2016, para 200 mil itens/mensais”, informa Nelson Melo da Silva, gerente da área de manu-fatura da Positivo Informática.

No estande da Samsung, dois destaques foram a TV LED 4K, curva, de 88”, e o Ga-laxy S6. A empresa apresentou, ainda, di-versos modelos de televisores, desde os de entrada até os de última geração, além de mini system, monitores, tablets, smar-tphones, aparelhos de ar-condicionado e home theater de 30 W, que não precisa de cabo. “A FIAM é uma grande oportunida-

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Eletrolar News 83

de para mostrar ao público os produtos que são fabricados por nós, na região”, destaca Chun Jae Lee, presidente da fá-brica da Samsung em Manaus.

BICICLETAS, MOTOS E SEGURANÇA A Audax também prestigiou a feira e apresentou, em seu estande, bicicletas premium, de alta tecnologia e com design inovador. “São 25 modelos, de alumínio ou carbono, masculinos e femininos, que podem competir com os produtos impor-tados devido ao seu design internacional, ao alto investimento tecnológico e aos componentes neles embutidos”, explica João Neto, coordenador de marketing da empresa. Há produtos para uso urbano, prática do ciclismo e off road, todos com suspensão robusta. Por ora, essas bicicle-tas premium da Audax estão disponíveis

apenas em algumas lojas e no varejo es-pecializado. A Caloi, que também tem fábrica em Manaus, apresentou a GT, a Mongoose e a Cannondale.

Na categoria de motos, a BMW apresen-tou seus dois lançamentos, a GS800 e a R1200. A Honda fez vários lançamentos. Apresentou 15 modelos e três utilitá-rios, todos fabricados no Polo Industrial de Manaus. Da capital amazonense, a empresa exporta 10% de sua produção para a América do Sul, Austrália e Esta-dos Unidos. A Harley-Davidson apre-sentou quatro motos, lançamentos de 2016. A Kawasaki expôs oito modelos, e a Yamaha, 11 motocicletas e dois motores de popa.

Esta edição do evento marcou a entrada no mercado da marca Vexmo, com pro-

dutos de segurança residencial, como alarmes, câmeras e acessórios. A em-presa é a distribuidora da Venttos, que fabrica no Polo Industrial de Manaus itens para outras empresas, entre eles controles remotos e placas eletrônicas para balanças e impressoras. Agora, ela também terá a sua marca própria. “A Venttos está há oito anos no mercado e, com a crise, surgiu a oportunidade de nos reposicionarmos com uma nova proposta”, conta Luciano Benitah Bar-ros, CEO da Venttos Electronics.

Provedora de serviços na área de tec-nologia, o que inclui câmeras, controle de acesso e iluminação inteligente, com sensores de luminosidade e presença, para todos os mercados, do residencial até o industrial, a Digital.TI também par-ticipou da feira. Há 15 anos no mercado,

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84 Eletrolar News

8ª FEIRA INTERNACIONAL DA AMAZÔNIA

a empresa fabrica alguns dos produtos no Polo Industrial de Manaus e traz outros do exterior. Atende as Regiões Norte e Nordeste e tem filial em Belém. Como as demais empresas do setor de segurança, seu diretor não tem do que se queixar. “Este foi o melhor ano da empresa”, diz Erick Maquiné.

No segmento de logística, participaram a FM Logistic e a Komog Logística, empre-sa pertencente a Komeco. Ambas ofere-cem uma estrutura de porto seco, onde os produtos podem ficar até seis meses sem pagar os impostos, cuja quitação se dá com a venda dos itens. O porto seco da FM Logistic fica em Resende (RJ) e o da Komog, em Itajaí (SC). A empresa in-vestiu R$ 60 milhões em seu entreposto de 300 mil m², que é o único no Sul do Brasil, e com modal de transferência via cabotagem, que tem custo menor. “Um container com equipamentos de ar-con-dicionado, por exemplo, que leva 70%

do volume de uma carreta, sai 55% mais barato que no modal rodoviário”, infor-ma Wellington Villegas, responsável pela área de projetos da Komog.

BALANÇOA oitava edição da FIAM atingiu as ex-pectativas da organização quanto à participação de público, geração de ne-gócios, disseminação de conhecimen-tos e promoção de produtos e serviços da Amazônia. A Rodada de Negócios Internacionais, organizada pelo Servi-ço de Apoio às Micro e Pequenas Em-presas do Amazonas (Sebrae/AM) em parceria com a autarquia, contabilizou US$ 17 milhões (R$ 64,6 milhões) em ne-gócios, entre contratos imediatos e ne-gociações para curto e médio prazo. O montante está de acordo com previsões da Suframa, que, diante do atual cenário econômico, tinha como meta repetir o desempenho da rodada de 2013, que foi de US$ 17,6 milhões.

Nesta edição, participaram da Rodada, em 305 reuniões, 77 empresas amazôni-cas ofertantes de produtos com matéria--prima regional e 22 de grande porte na condição de compradoras, oriundas de outros Estados brasileiros e países da América do Norte, Europa, América La-tina e África. Foram demandados, prin-cipalmente, os artesanatos regionais, produtos fitoterápicos e fitocosméticos, móveis e artefatos de madeira, frutas re-gionais (in natura, compotas e polpas), pescados, alimentos e bebidas (doces, biscoitos e licores), extratos e óleos ve-getais, corantes naturais e ervas medici-nais e aromáticas.

Durante a feira, circularam nos três pa-vilhões 64,5 mil pessoas, que conhece-ram os produtos das empresas do Polo Industrial de Manaus e o trabalho de fundações, institutos de pesquisa, fede-rações, órgãos governamentais, bancos, países e Estados da área de abrangên-cia da Suframa, dispostos entre os 382 expositores. O número de visitantes foi 16% maior em relação à FIAM 2013, que registrou 55 mil pessoas. Da Jornada de Seminários Internacionais, integrante da programação técnico-científica da FIAM 2015, participaram 2.157 pessoas. No total, foram 15 seminários sobre temas estratégicos, como inovação tecnológi-ca, logística, comércio exterior e turismo, contra oito na feira de 2013.

Para Rebecca Garcia, superintenden-te da Suframa, os dados demonstram o êxito da feira deste ano e refletem a disposição da região em inovar e se superar na busca pela retomada do crescimento econômico. “Vivemos um momento diferenciado na econo-mia do País e, ainda assim, tivemos um evento de muito sucesso, que corres-pondeu a todas as nossas expectati-vas e, em alguns casos, até mesmo as superou. A realização da feira foi im-portante justamente para demonstrar a resistência do modelo Zona Franca de Manaus à crise”, ressalta.

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86 Eletrolar News

LANÇAMENTOSLANÇAMENTOS

A nova opção de ar-condicionado portátil da Consul conta com

características intuitivas, como instalação fácil, em até 12 minutos, e reservatório de água inteligente, que não precisa esvaziar, destaca a

empresa. O produto é apresentado nas cores branca e titânio e em tamanho e

peso menores do que a versão anterior. Possui funções de aquecimento, desumidificação e três níveis de

ventilação. Vem com controle remoto.

Tablet exclusivo para o público infantil, vem com diversos aplicativos

para auxiliar no aprendizado e alfabetização das crianças. Tem

Android 4.4, processador Quad Core de 1,2 GHz, memória RAM de 512 MB e interna de 8 GB. Possui tela de 7” capacitiva, duas câmeras digitais, suporte para cartão de memória

micro SD de até 32 GB, entrada micro USB e conexão Wi-Fi. Vem com capa

protetora de silicone.

Aspirador de pó compacto, de 1.400 W. Possui regulador para ajustar a potência, que auxilia na limpeza de estofados, tapetes, cortinas e móveis. Vem com saco de tecido, permite o

uso de saco descartável e conta com indicador que avisa quando precisa

ser esvaziado. Tem sistema de tripla fil-tragem, o que evita que as impurezas

do ar retornem ao ambiente. Acompa-nham três bocais, tubos prolongado-

res e mangueira de 6,5 metros.

DL TABKIDS

ELECTROLUX SONIC SON01

CONSUL AR-CONDICIONADO

PORTÁTIL

CARRIER X-POWER INVERTER

BLACK+DECKER FORNO ELÉTRICO FT90P

BRITÂNIA BELLAGIO 800

O modelo tem 800 W de potência, capacidade de nove litros, timer de 10 a 60 minutos e controle de temperatura de 0 até 250ºC. O

forno elétrico possui campainha, que avisa quando atingiu o tempo programado, três níveis de encaixe

para a grelha, coletor de resíduos de alimentos e lâmpada piloto. Vem com bandeja, grelha para assar e pegador.

Disponível em 127 V e 220 V.

A Britânia apresenta o liquidificador Bellagio, com 800 W de potência e

chave com 5 velocidades mais pulsar. Prepara vitaminas, molhos, sopas cremosas e também tritura gelo.

Possui jarra de acrílico super-resistente de 2 litros, lâminas serrilhadas e

base antiderrapante. Vem com filtro que separa o suco da semente e do

bagaço. Disponível em 127 V e 220 V.

A Carrier renovou sua linha de ar-condicionado com o X-Power

Inverter, destinado a casas e peque-nos empreendimentos comerciais. O novo hi-wall tem 12 mil BTU/Frio,

sistema de tripla filtragem, que retira até 90% das impurezas do ambiente, e as funções Favorito, Oscilar, Dormir,

Turbo e Timer. Possui garantia de dois anos, desde que instalado por

assistência técnica credenciada pela Midea Carrier.

Page 89: Revista Eletrolar News - Ed109

Eletrolar News 87

Tem 12 mil BTU/h e três velocidades de ventilação. Destaque para as

funções Siga-me, que permite que a temperatura seja mantida onde

está localizado o controle remoto, e Favorito, que guarda as informações de temperaturas preferidas pelo usuário. Possui a função Ionizar, para filtragem

das partículas de poeira e fumaça presentes no ar. Vem com rodinhas, alça e kit de instalação de fácil manuseio.

MALLORYSANDUICHEIRA MICKEY

MOUSEMAXPRINT

MAX SOUND TWIST

GARMIN FORERUNNER 235

JACTOCLEAN ASPIRADOR DE PÓ E

LÍQUIDOS AJ2218

Relógio com GPS, que vem com Garmin Elevate, tecnologia de

medição de frequência cardíaca no pulso, dispensando a cinta. Ideal para corrida, monitora distância, tempo e frequência cardíaca, além de auxiliar

o usuário a manter o ritmo para os próximos recordes pessoais. Possui

tela de fácil leitura com interface gráfica colorida e bateria com até 16

horas de vida útil. É resistente a água a até 50 metros.

O aspirador de pó e líquidos tem potência nominal de 1.200 W,

reservatório plástico, capacidade para 22 litros, filtro de tecido para aspirar pó e válvula de segurança, tipo boia,

para líquidos. Conta com suporte para acessórios e cabo elétrico. Vem

com mangueira, tubos, escovas redonda e de pavimento, bocal para

líquido e ponteira concentrada. Possui certificado do Inmetro.

Produto 2 em 1: serve para grill e sanduicheira. Tem potência de 750 W, placas antiaderentes e acabamento em aço inox, na cor vermelha. Possui indicadores luminosos de funciona-mento e temperatura, pés antiderra-

pantes, alça com trava de segurança e espaço para enrolar o cabo de força.

Disponível em 127 V e 220 V.

Com design original e inovador, a caixa de som Max Sound Twist é de tamanho compacto e fácil de transportar. Com-

patível com smartphones, tablets, com-putadores e notebooks com tecnologia

Bluetooth, pode recepcionar sinal a até 10 metros de distância. Vem com ba-

teria Li-íon 400 mAh recarregável, com duração de até 4 horas de reprodução

contínua. O produto tem um ano de garantia.

GAMA.ITALYTURBO ION 3000

ROTATING STYLER

A nova escova rotativa permite secar, cachear, alisar e modelar os

cabelos. Dispõe de cinco acessórios para modelagens diferentes e dois

módulos de velocidade. A escova gira para os dois lados e tem tecnologias de ponta, como a CeramicIon, que evita o ressecamento e a emissão de íons negativos, e Nano Silver Technology, que reduz a ação de fungos e bactérias. Disponível em 127 V (1.200 W) e 220 V (1.300 W).

MIDEA ELETRODOMÉSTICOS

PORTÁTIL MIDEA LIVA

Page 90: Revista Eletrolar News - Ed109

88 Eletrolar News

LANÇAMENTOSLANÇAMENTOS

O headphone tem concha auditiva almofadada tipo oval, com ajuste

multidirecional para maior conforto, e arco de cabeça ajustável. Possui cabo com plugue nos dois lados,

padrão TRRS, que permite atender/bloquear chamadas e pausar músi-cas com o botão multifunção. Tem

microfone embutido, impedância de 32 Ohm, frequência de resposta de 15 até 20.000 Hz e sensibilidade de

áudio de 108 dB. É dobrável.

A NTX8 é o aparelho mais potente da linha Nitro DJ. Vem com duas torres gêmeas, equalizador para personali-zar as músicas com graves, médios e agudos, e Crossfader integrado. Tem

3.200 W RMS de potência, fone de ouvido incluso, para controlar a

festa como um DJ, botão Auto DJ para mixagem instantânea, conexão Bluetooth e NFC, duas entradas para USB e uma para CD, além de efeitos

de luz com 260 mil combinações.

Desenvolvido para o público infantil, tem capa emborrachada em formato de leão, que interage com o usuário

em um wallpaper animado. Traz jogos e o aplicativo de geolocalização

WeSafe, que envia mensagem aos responsáveis, caso o usuário saia da área de segurança pré-estipulada.

Tem tela de 5,5”, Android KitKat, Dual Core de 1 GHz, 512 MB de memória RAM, interna de 4 GB, 3G, Bluetooth

e câmeras. É dual chip.

PHILIPS TORRE DE SOM NTX8

NITRO DJ

POSITIVO SMARTPHONE S550 KIDS

PHILCO HEADPHONE STEREO

PH02V

OEX CABOS LIGHTNING

MULTILASER BLUETOOTH SOUNDBOX

Aparelho de som com design moderno e tecnologia Bluetooth. Conta com display digital, rádio

FM, entradas USB, microSD Card e auxiliar. Tem função viva-voz, cinco

níveis de equalização, relógio digital com alarme, potência de 15 W RMS

e baixo consumo (0,01 kW/h). O produto possui bateria interna e é

bivolt automático.

A caixa de som Bluetooth Soundbox tem alcance de conexão de 10 metros

e bateria de lítio recarregável, com duração de até cinco horas. Disponível para smartphone e tablet, é compatível

com sistemas Android e iOS. Com potência de som de 50 W RMS, a caixa tem painel de controle, entradas USB e cartão SD, além de entrada auxiliar

para fone de ouvido.

Indicados para recarregar os aparelhos e transferir dados, os cabos OEX

CB500, CB600 e CB301 são super-resistentes, têm design flat ultrafino

e estão disponíveis nas cores branca, rosa e preta. Os cabos oferecem alta

velocidade de transferência de dados e medem 1,2 metro. O modelo CB500

é dirigido aos que têm iPhone 6, 6 Plus, 5, 5S, 5C; iPad Mini, Air, Air 2,

4 e novas versões do iPod.

MONDIAL ELETRODOMÉSTICOS

SPEAKER BLUETOOTH SK-01

Page 91: Revista Eletrolar News - Ed109

Eletrolar News 89

WD HD MY PASSPORT FOR MAC

A WD, uma empresa Western Digital, traz ao mercado brasileiro o hard drive portátil My Passport for Mac, nas ca-pacidades de 1 e 2 TB. Indicado para usuários do MacBook, o HD externo

possui compatibilidade com USB 3.0 e 2.0 e com o Time Machine, da Apple, que facilita o backup periódico dos arquivos. O produto tem três anos

de garantia.

O pen drive é apresentado nas capacidades de 16, 32, 64 e 128 GB. O acessório flash é ultrarrápido, atinge velocidade de leitura de até 150 MB/s. Conta com o software

SanDisk SecureAccess™, para manter os ar-quivos pessoais seguros com proteção por senha e criptografia de 128 bits, e assinatura de um ano do software RescuePRO®, para recuperar arquivos perdidos ou corrompi-

dos. A garantia é de cinco anos.

SANDISKPEN DRIVE ULTRA FLAIR

USB 3.0

WAHL BRASILCOLOR PRO

Com motor potente para uso contínuo, a máquina de corte de cabelos Color

Pro é para toda a família. A regulagem de comprimento do corte vai de 1 a 3 mm. Vem com 9 pentes de altura

coloridos, que facilitam a identificação e memorização do comprimento do

corte, e 2 pretos. O kit inclui ainda tesoura, protetor de lâmina, estojo,

óleo lubrificante e pincel de limpeza.

Page 92: Revista Eletrolar News - Ed109

90 Eletrolar News

VAREJO

O Indicador de Atividade do Comércio, divulgado no início de novembro pela Serasa Experian, revelou que outubro foi o pior mês do ano para os lojistas do País. O movimento dos consumidores caiu 3,3% na comparação com setem-bro, apontando a maior queda mensal e a quinta contração consecutiva. O desempenho também foi muito fraco na comparação anual: em relação a outubro de 2014, o recuo foi de 7,9%, pior resultado nesse critério desde maio de 2003. No acumulado no ano, o varejo ainda registrou uma leve expansão de 0,4%.

O único setor que fechou outubro no positivo foi o de com-bustíveis e lubrificantes, com alta de 2% em relação ao mês anterior. O segmento de móveis, eletroeletrônicos e informática puxou o indicador para baixo, com queda de 7,7% na comparação mensal, mas com alta de 2,1% no acumulado em 2015. O setor de veículos, motos e peças também fechou o mês em baixa (menos 1,3%) e acumulou declínio de 18% no ano. Os economistas da Serasa Expe-rian atribuem a retração do varejo ao aumento da inflação e do desemprego, além do encarecimento do crediário em razão da alta dos juros.

Especialistas do IEEE - Institute of Electrical and Elec-tronic Engineers (Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos), organização profissional global dedi-cada ao avanço da tecnologia para o benefício da humanidade, acreditam que os olhos e o coração dos compradores serão um “visor” para a sua carteira. Nos próximos anos, as lojas deverão ter rastreadores oculares e monitores de frequência cardíaca.

Segundo análise do IEEE sobre tendências tecno-lógicas do varejo, dispositivos desse tipo poderão mostrar como os clientes interagem com os produ-tos, dando informações detalhadas de como deve ser feita a estruturação das lojas e a disponibilização dos itens para incrementar as vendas. A tecnologia de rastreamento ocular vai permitir aos varejistas identificar que peças ou departamentos atraem mais o olhar de seus clientes. Monitores de frequência car-díaca podem ajudar os lojistas a reconhecer o nível de excitação do cliente diante de um produto.

NESTE NATAL, SHOPPINGS INVESTEM PARA TENTAR SALVAR A MAIOR DATA DO VAREJO

Princesas da Disney, desfiles de rua e bolo de fim de ano do Buddy Valastro, o astro da série Cake Boss. Em ano de crise econômica, os shoppings estão gastando dinheiro para surpreender o consumidor e salvar as vendas. A or-dem para a equipe de marketing nas principais empresas do setor é acelerar investimentos e ir além do Papai Noel e dos sorteios de carros.

Os grupos BR Malls, General Shopping, Iguatemi e JHSF, que juntos adminis-tram quase 100 shoppings, informam que vão investir mais no Natal deste ano do que no de 2014, apesar da crise econômica. Os shoppings estão progra-mando desfiles de rua, a presença de personagens de histórias em quadrinhos e de filmes, entre outras novidades, com a proposta de fazer das compras de Natal um programa de entretenimento, especialmente para crianças.

OUTUBRO FOI O PIOR MÊS DO ANOPARA O COMÉRCIO VAREJISTA

OS OLHOS E O CORAÇÃO DO CLIENTE PODEM “ENTREGAR” SUAS PREFERÊNCIAS NA PRÓXIMA COMPRA

Page 93: Revista Eletrolar News - Ed109

eletrolarnews 91

Empresa com 110 anos de tradição, a Doural inaugurou no dia 14 de novembro uma loja no Lar Center, sua primeira unidade em um shopping center. A rede tem diversificado portfólio com mais de 20 mil opções de produtos de cama, mesa, banho, tapetes, utilidades domésticas, eletroportáteis, objetos de decoração e design, orga-nização e limpeza.

A escolha do Lar Center deveu-se ao fato de não existir uma loja do setor na região que atendesse todo tipo de público. “Além dis-so, a zona norte está em constante crescimento, e o shopping é referência em artigos de decoração e design, segmentos em que atuamos há mais de um século”, diz Fernando Assad Abdalla, diretor da empresa.

DOURAL INAUGURA SUA PRIMEIRA LOJA EM UM SHOPPING CENTER

A varejista online Submarino fechou parceria para disponibilizar aos seus clientes um serviço opcional de descarte ecológico de eletrônicos, eletroportáteis, eletroeletrônicos, móveis e itens de informática. A logística reversa desses produtos é oferecida em todo o Brasil e, além de coletar o equipamento antigo na residência do consumidor, inclui a descaracterização total do item coletado e a destinação ecologicamente correta para os resíduos produzidos, realizadas pela empresa Ecoassist.

SUBMARINO OFERECE LOGÍSTICA REVERSA AOS CLIENTES

Page 94: Revista Eletrolar News - Ed109

92 Eletrolar News

O mercado, atualmente, está extremamente exigente, e o consumidor, muito mais.

Há tempos, o foco era no produto, em suas características, funcionalida-de, acabamento, propaganda e ou-tros detalhes. Hoje, o panorama do mercado, principalmente o high tech, é completamente diferente, da mes-ma forma que o perfil do consumidor.

Na década passada, como conse-quência da globalização, surgiu uma grande quantidade de importadoras e até de fabricantes que venderam produtos do segmento de eletros com pouco ou nenhum suporte pós-ven-das, o que sucateou precocemente o setor e frustrou o consumidor. Agora, mais amadurecido e seletivo, ele evita comprar produtos que podem levá-lo a perder o valor investido por falta de peças de reposição.

Sites de reclamação, Procons e tri-bunais mais acessíveis fortalecem o consumidor e fazem dele uma pes-soa mais experiente. Hoje, há muitos meios, como a internet e a mídia, que o ajudam a pesquisar preços e a ter a certeza de que fará a compra segu-

ra. Com isso, consegue não adquirir produtos que poderão lhe custar mais caro e que não cumprirão a vida útil prometida.

Nos dias atuais, antes de efetivar a compra, o consumidor quer saber qual é o suporte que receberá do fa-bricante. Assim, procura se informar, entre outros itens, sobre a qualidade dos serviços, o preço e a disponibili-dade das peças de reposição e o prazo de reparo. Outro ponto importante é o forte apelo ambiental, que combate o desperdício, no nosso caso o lixo ele-

ABRASA

UTILIZAÇÃO CERTA DA FERRAMENTA

PÓS-VENDA FIDELIZA O CONSUMIDOR

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Norberto Mensório, presidente da

Associação Brasileira de Pós-Vendas em

Eletroeletrônicos - Abrasa

Nos dias atuais, antes de efetivar a compra, o consumidor quer

saber qual é o suporte que receberá

do fabricante.

““ trônico, que pesará financeiramente

no balanço das empresas.

Constata-se, nos últimos três anos, uma radical mudança no ranking do mercado. Os primeiros lugares têm sido, sistematicamente, ocupados por fabricantes que se destacam no pós-venda devido à disponibilidade de reposição de peças, rapidez no atendimento, rede de autorizadas e suporte ao cliente.

Pode-se, então, afirmar que o mer-cado, seletivamente, está mostrando que o pós-venda é o canal correto para aumentar o volume e a qualidade das vendas. Não investir neste cami-nho é considerado falta de estratégia a médio e longo prazo. Privilegiar só os preços baixos é imediatismo e não garante o futuro.

O fabricante deve sempre se questio-nar quanto ao preço de um kit de pe-ças de reposição. Qual é o seu preço? Uma, duas, três, cinco vezes o valor do produto? Não há algum exagero nisso? Quem fizer a conta pode vir a se as-sustar com o tratamento de pós-venda que está dando ao seu consumidor.

Page 95: Revista Eletrolar News - Ed109

Eletrolar News 93

As empresas de eletroeletrô-nicos sempre representaram um importante vetor da eco-

nomia nacional. Não apenas pela sua escala, atingindo praticamente todos os lares brasileiros e empregando, direta ou indiretamente, centenas de milhares de pessoas. Mas, também, por sua extensa e constante contribui-ção no desenvolvimento de produtos cada vez mais inovadores, voltados para melhorar a vida dos consumido-res. Vem sendo assim há muito tempo e, agora que nos aproximamos de um novo ano, a indústria mostra que tem todas as condições de manter seu compromisso.

Na linha branca, que reúne fabrican-tes com marcas tradicionais e forte presença no País, o foco continuará na oferta de alternativas com valor agregado cada vez maior. Também será prioridade manter a melhoria de eficiência energética dos produtos. Trata-se de uma relevante demanda da sociedade para a qual o segmen-to vem respondendo à altura. Com o intenso investimento em tecnologia, nos últimos anos, o consumo de ener-gia elétrica das geladeiras nacionais

já caiu 33%. Nas lavadoras de roupa, a evolução é ainda maior, com redução de 60% no total de água utilizada. Es-tudos demonstram que, no caso das lava-louças, o consumo de água pas-sou a ser de quatro a seis vezes menor se comparado ao da lavação manual.

Inovação tecnológica é a mesma pe-dra de toque que move os portáteis. Basta uma rápida passagem pelas lojas para perceber como os produ-tos continuam trazendo aperfeiçoa-mentos e novas comodidades para o consumidor final. E, em tempos de crise econômica, como vivemos atualmente, o setor vem reforçando seu portfólio com opções práticas e versáteis.

Na linha marrom, uma das principais tendências para o próximo ano está no conteúdo customizável em televi-sores. Cada vez mais o consumidor assume o comando da programação, escolhendo o que quer assistir na hora em que bem desejar. É o fenô-meno do “on demand”, que afeta a forma como as pessoas veem televi-são e impulsiona o uso das smart TVs. A indústria responde a essa revolução

Lourival Kiçula, presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos - Eletros

ELETROS

COMPROMISSO RENOVADO

COM O CONSUMIDOR

Foto

: Arq

uivo

com aparelhos cada vez mais interati-vos, oferecendo uma experiência de entretenimento intuitiva, integrada e sob medida. Emissoras de televisão e empresas que oferecem conteúdo em streaming também reforçam o movimento com a criação de apli-cativos exclusivos para as chamadas TVs inteligentes.

Vale lembrar que 2016 marcará o iní-cio do desligamento gradativo do sinal analógico de televisão. Uma grande parcela da população que ainda tem TVs de tubo começará a migrar para o sinal digital, seja com um conversor ou com um novo apa-relho. Isso fará com que a interação dos brasileiros com a TV seja ainda mais rica e bem aproveitada.

É fato que o ano que vem promete ser desafiador, assim como tem sido 2015. Mas a indústria de eletroeletrô-nicos já está há bastante tempo no Brasil e sabe que seu compromisso é de longo prazo. Continuar investindo na qualidade dos produtos e na satis-fação do consumidor sempre será a melhor resposta para se manter rele-vante agora e no futuro.

Page 96: Revista Eletrolar News - Ed109

94 Eletrolar News

Há uma piada famosa entre meus colegas de profissão se-gundo a qual Deus teria criado

os economistas para que os meteorolo-gistas parecessem competentes. Prever o futuro, afinal, é uma atividade ingrata. Segundo o Relatório Focus do Banco Central de 21 de novembro do ano pas-sado, a mediana das projeções do mer-cado apontava para um crescimento de 0,8% do PIB e uma inflação de 6,45% em 2015. Hoje, pouco mais de um ano de-pois, estima-se que o PIB encerre o ano com recuo de mais de 3%, enquanto o IPCA deve ultrapassar os 10% de alta.

Há outra piada que define o economista como um especialista que saberá ama-nhã por que as coisas que previu ontem não aconteceram hoje. De fato, surpre-endido por um cenário muito pior do que o esperado, resta tentar entender o que escapou do radar. A FecomercioSP já vinha apontando desde 2013 que o modelo de expansão do crédito e dos gastos públicos estava com os dias con-tados, a inflação estava apenas artificial-mente dentro da meta, a trajetória da dívida era preocupante e, portanto, a economia brasileira teria de passar por profundos ajustes em 2015.

Passadas as eleições, a taxa Selic voltou a subir, tarifas públicas foram elevadas e medidas para o controle dos gastos do governo foram anunciadas. Não se tinha exata noção, porém, do tamanho do ajuste necessário nas contas públicas e de como ele iria afetar os ânimos dos agentes econômicos e políticos. Os con-sumidores mostravam-se cada vez mais

cautelosos, reduzindo o consumo e privi-legiando a compra de bens e serviços es-senciais. Os empresários, desconfiados, seguravam os investimentos e as contra-tações, enquanto os bancos, antecipan-do-se a um aumento da inadimplência, congelaram o crédito. Para completar, a instabilidade política era crescente, assim como o déficit público e as difi-culdades do governo para articular e aprovar propostas.

Com o orçamento pressionado pela alta de preços, os juros em elevação e sem crédito, os consumidores reduziram ainda mais seus gastos. O comércio de bens e serviços, que já vinha sofrendo com o enfraquecimento das vendas des-de 2014, sentiu o baque e, depois de se-guidas quedas do faturamento, iniciou um processo de ajuste nas despesas e no quadro de funcionários. Assim como a indústria, que viu suas encomendas cada vez mais reduzidas e acelerou o proces-so de eliminação de postos de trabalho. O aumento do desemprego diminuiu a massa de rendimentos e deixou os con-sumidores ainda mais cautelosos, o que levou a novas quedas das vendas em um verdadeiro círculo vicioso que só será rompido quando os agentes voltarem a acreditar no futuro da economia do País.

A recuperação da confiança dos agentes, para a FecomercioSP, passa pelo avanço em reformas estruturais importantes, ca-pazes de reduzir a burocracia e os impos-tos e melhorar o ambiente de negócios. Ela virá em 2016? Segundo o Relatório Fo-cus de 20 de novembro de 2015, a respos-ta dos economistas, por enquanto, é não.

FECOMERCIOSP

PERSPECTIVAS PARA 2016

Afinal, a mediana das projeções aponta para um recuo de mais de 2% do PIB e uma alta de 6,64% da inflação – acima do teto da meta, portanto – no ano que vem.

Prever o futuro da economia é uma ati-vidade ingrata, mas traçar cenários é imprescindível para o planejamento e a definição das estratégias de qualquer empresa. E por enquanto, ao menos, tudo indica que 2016 será mais um ano ruim para a economia brasileira, com in-flação elevada, juros altos, aumento do desemprego e recessão.

Há uma frase atribuída ao economista norte-americano J.K. Galbraith que diz existirem duas classes de economistas que preveem as coisas: aqueles que não sabem e aqueles que não sabem que não sabem. Embora traçar cenários seja fundamental, é pura presunção achar que seja possível adivinhar exatamente como terminarão o ano as mais diversas variá-veis em um sistema econômico tão com-plexo e com tantos agentes envolvidos. Provavelmente, portanto, as projeções de hoje serão revisadas ao longo de 2016, todas condicionadas principalmente aos desdobramentos no cenário político. Torçamos para que os fatos ainda fora do nosso radar levem a revisões positivas, ao contrário do que aconteceu em 2015.

Vitor França, assessor econômico da

Federação do Comércio de Bens, Serviços

e Turismo do Estado de São Paulo -

FecomercioSP

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Page 97: Revista Eletrolar News - Ed109

Eletrolar News 95

Aestagnação econômica do País pesou para o mercado de distribuição de TI. A 6ª Pesquisa da Associação Brasileira dos Distribuidores de Tecno-

logia da Informação, recentemente realizada pelo IT Data e divulgada pela Abradisti, constata o choque da realidade no nosso setor, que deve encerrar 2015 com uma queda de oito pontos percentuais.

Os distribuidores já esperavam um faturamento baixo neste ano devido às condições políticas e econômicas no Brasil, mas os resultados financeiros, até o mês de maio de 2015, se equiparavam aos de 2014 para boa parte das empresas. Embora o consumo já apresentasse uma leve queda, a alta do dólar teve participação fundamental, uma vez que foi repassada ao preço dos produtos e não obteve boa aceitação do consumidor final.

Os resultados da pesquisa exemplificam: a representati-vidade das receitas provenientes da venda de hardware caiu de 31,4%, em 2014, para apenas 26,9% em 2015. Por outro lado, distribuidores que fizeram uma diversificação de seus negócios, comercializando outros produtos não relacionados a TI, tiveram melhor desempenho, superior à média do mercado em 2014 e 2015.

AINDA HÁ LUZ FIM DO TÚNELApesar de números pouco animadores, é importante lembrar que o mercado movimentou quase R$ 12 bilhões em 2015, uma parcela ainda muito significativa da nossa economia. Além disso, metade das revendas entrevista-das apontou que espera encerrar o ano com uma leve alta, na faixa de 1%. Apesar de estar abaixo da previsão

Mariano Gordinho, diretor-executivo da

Associação Brasileira dos Distribuidores

de Tecnologia da Informação (Abradisti)

ABRADISTI

MERCADO DE TI ESTÁ EM QUEDA,

MAS SERVIÇO AINDA É LUZ NO FIM DO TÚNEL

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: Arq

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inicial e até da inflação do ano, a manutenção da receita pelos revendedores é um cenário mais positivo do que o enfrentado pelo varejo, que deve acumular queda de até 20% nos produtos de tecnologia.

Não é segredo que a prestação de serviços é o futuro para as revendas e tem representado uma participação cada vez maior em seu faturamento: na média nacional, essa fatia já chega a 40,5% em 2015. Essa característi-ca influencia até na presença da revenda: 57,6% já não possuem loja física, preferindo atuar pela internet ou no modelo home office. Esse índice cresceu 5% em relação ao ano passado.

O QUE ESPERAR PARA 2016?O estudo também mapeou o comportamento do mer-cado corporativo e apontou algumas demandas das empresas por tecnologia. Foi constatado que a priori-dade das áreas de TI, independentemente do porte e orçamento, é reduzir custos, especialmente de teleco-municação e energia.

Nesse contexto, é imprescindível que as revendas prepa-rem suas estratégias para 2016. As duas áreas que mais têm prioridade em novos investimentos, segundo o es-tudo, são as de vendas e de atendimento aos clientes, enquanto as demandas com destaque são por soluções de logística, mobilidade e segurança da informação.

Planeje-se e aproveite as oportunidades para continuar colhendo frutos em um mercado que ainda movimentará mais de R$ 10 bilhões ao ano.

Page 98: Revista Eletrolar News - Ed109
Page 99: Revista Eletrolar News - Ed109

GUIA PARA O VAREJO

ANUNCIEReserva: 13/04/2016Entrega do material: 18/04/2016Capa: abril

(11) 3035-1030 [email protected] grupoeletrolar.com

GUIA DO COMPRADOR É UM PRODUTO DO 5 CANAIS DE COMUNICAÇÃO E NEGÓCIOS ENTRE A INDÚSTRIA E O VAREJO

Único anuário de compras do Brasil dirigido exclusivamente ao varejo de eletroeletrônicos, eletrodomésticos, celulares, móveis, utilidades domésticas e TI.

Material de referência para profissionais da área de compras do varejo brasileiro, o Guia do Comprador Eletrolar é o único especializado do setor no País.

O Guia do Comprador facilita o acesso aos dados das empresas deste mercado e fornece informações relevantes para o desenvolvimento de novos negócios nos principais canais de vendas.

CIRCULAÇÃO• Redes do grande, médio e pequeno varejo• Home Centers• Atacadistas e Distribuidores• E-commerce• Mercado Corporativo

15 MIL EXEMPLARES POR ANO

Page 100: Revista Eletrolar News - Ed109

INDÚSTRIA

VAREJO

SERVIÇOS

MÍDIA

SmartphonesTecnologias Aplicativos

GrandeMédio

Pequeno

Governo InfraestruturaOperadoras

Maiores e maisqualificadosveículos deimprensa

O MUNDO DOS NEGÓCIOS DA TECNOLOGIA MÓVEL EM UM

SÓ LUGAR

FAÇA PARTEDESTE

MERCADO!

Page 101: Revista Eletrolar News - Ed109

ORGANIZAÇÃO REALIZAÇÃO APOIO INSTITUCIONAL

Negócios da tecnologia móvel

O MAIOR EVENTO DE NEGÓCIOS PARA SMARTPHONES

DA AMÉRICA LATINA

O Smartphone Congress & Expo é um evento paralelo à Eletrolar Show, a maior feira B2B da América Latina de eletroeletrônicos,

eletrodomésticos, celulares, móveis, TI e UD

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18 A 21 JULHO DE 201613h às 21h - TRANSAMERICA EXPO CENTER

Av. Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387 | São Paulo | SP | Brasil

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700Marcas

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Compradores que decidem

26mil PDV’s

2500 CEO’s

36mil m2 de área

29 mil Visitantes qualificados

Page 102: Revista Eletrolar News - Ed109

3035 103011 [email protected]

ORGANIZAÇÃO REALIZAÇÃO APOIO INSTITUCIONAL

Em 2015, a Eletrolar Show apresentou

600 marcas e 10 mil produtos para 2.500 CEO’s

e 29 mil visitantes qualificados que respondem

por 26 mil pontos de venda em todo o

Brasil. Para garantir a representatividade, a

Eletrolar Show vai patrocinar a visita de 1.000

compradores em 2016, sendo 800 de redes

nacionais com sede fora de São Paulo,

e 200 de outros países da América Latina.

www.eletrolarshow.com.br

O Smartphone Congress & Expo é o

primeiro evento latino-americano a debater

oportunidades e impactos do mercado de

smartphones na sociedade e nos negócios

para a indústria e o varejo. Os principais temas

debatidos por especialistas são aplicativos, redes

sociais, publicidade mobile, m-commerce, formas

de pagamento, segurança, Big Data, vestíveis e

internet das coisas (IoT).

www.smartphonecongress.com.br

A Latin American Electronics é a

oportunidade para as empresas brasileiras

ampliarem fronteiras de atuação no mercado

exterior. É a projeção internacional da Eletrolar

Show, com presença confirmada de executivos

da Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia,

Paraguai, Peru e Venezuela.

www.latinamericanelectronics.com

A maior feira B2B da América Latina de negócios entre a indústria e o varejo de eletrodomésticos, eletroeletrônicos, celulares, móveis, TI e UD

INFINITAS OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS ENTRE A INDÚSTRIA E O VAREJO