Encarte Revista de Relacionamento da Döhler S/A | Especial Socioambiental

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Anos 1980Ser ambientalmente correta Construção e funcionamento da Estação de Tratamento de Efluentes.

Inauguração do primeiro aterro sanitário próprio do sul do país.

Cuidar da equipe Início da Semana Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho.

ExpedienteEncarte Revista Estilo D | Especial Socioambiental

Produção D/Araújo Comunicação | (48) 3332 8000E-mail imprensa@dohler.com.brJornalista Responsável: Rogério Vaquero (MTB/SP 39925) Redação: Fernanda Rebelo e Rogério VaqueroRevisão: ContextuarTiragem 11,5 mil exemplares

Döhler S/ARua Arno Waldemar Döhler, 145 | Distrito IndustrialJoinville, Santa CatarinaTelefone: (47) 3441 1666

Nossa trajetória socioambiental

03 Editorial04 Pensar Verde06 Capacitar Sempre07 Depoimentos08 Relacionamento09 No Passo da Dança10 Corpo São, Mente Sã12 Lazer, Esporte e Natureza14 Entrevista

Anos 1990Qualidade certificada

Conquista da ISO 9001.

Anos 2000Sustentabilidade comprovada

Conquista da ISO 14001.

Investir em jovens talentos

Patrocínio aos grupos de dança da Escola Municipal Gov. Pedro Ivo Campos e da Academia Corpo Livre, que se apresentam no Festival de Dança de Joinville.

Convênio com o programa Menor Aprendiz, seguindo as disposições da Lei da Aprendiza-gem e do decreto de contratação de aprendizes.

Qualidade de vida

Criação do Programa Döhler de Quali-dade de Vida, que reúne as atividades para melhoria da saúde em seu mais amplo sentido.

Relacionamento

Organização de ações de relaciona-mento com consumidores e consultores de vendas por meio do evento itinerante Momento Döhler.

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Índice

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O mais difícil não é se autodeclarar uma empresa com responsabilidade socioambiental, amiga da natureza, valorizadora da mão de obra brasi-leira, do artesanato, da qualidade de vida etc. Enfim, difícil mesmo é criar e manter projetos que traduzam toda a vontade de ser tudo isso. Mas é gra-ças a tais projetos que a Döhler não precisa se autotitular, pois é seu pró-prio público – colaboradores, clientes, fornecedores e consumidores – que a reconhece como uma empresa à fren-te do seu tempo quando o assunto é responsabilidade.

Em 130 anos de história, os nossos va-lores não se perderam com o tempo. Os conceitos de família e de cuidado,

promovemos durante o Momento Döhler dedicado aos consultores de vendas. Já perante os colaboradores, ficamos satisfeitos ao sermos reconhe-cidos como uma empresa focada no bem-estar individual e coletivo. Satis-feitos, porém cientes de que sempre há algo a fazer para a melhoria do ambiente de trabalho e para garantir uma produtividade saudável ao nosso capital humano.

E assim seguimos lutando para deixar uma boa marca entre os nossos públi-cos de interesse e a sociedade. O que o colaborador colhe é também colhi-do pela comunidade, afinal, os concei-tos de sustentabilidade e de ajuda ao próximo ensinados dentro do parque fabril são multiplicados nas famílias dos nossos colaboradores.

O que o participante do Momento Döhler leva em seu coração após o evento é doado em forma de alimentos às instituições sociais de cada região. Uma cadeia que carrega os nossos valo-res centenários – antigos na idade, mas cada vez mais atuais na sociedade – vai se formando desde os arredores da fá-brica até as cidades brasileiras que nos recebem. Quem ama, cuida e quem cuida, compartilha o que é bom.

Quem cuida investe

Carlos Alexandre DöhlerDiretor Comercial

Editorial

Anos de planejamento, estudos e investimentos resultaram em uma lista de projetos socioambientais bem-sucedidos, que passam a ser reconhecidos por seus beneficiados e pela sociedade

o incentivo à região e ao que vem da nossa terra e a preocupação ambiental somaram-se à valorização do capital humano, nosso principal bem. E é na hora de investir em programas diferen-ciados que esses valores norteiam as ações da empresa.

Quando listamos nossos projetos socio-ambientais chegamos à conclusão de que fazê-los está no nosso DNA. E o or-gulho que temos disso só não é maior do que o desejo de encher de orgulho quem faz parte do nosso mundo – clientes, colaboradores, consumidores, fornecedores e sociedade em geral.

Assim, sentimos a sensação de dever cumprido quando, nas ações de re-lacionamento do Momento Döhler, a Döhler é reconhecida como a em-presa que proporciona um momen-to de alegria e de descontração por meio do artesanato, do olho no olho, sem se esquecer da apresentação das nossas soluções para o lar. O mesmo acontece quando nos despedimos de um menor aprendiz já formado e em condições de entrar com tudo no mer-cado de trabalho ou, melhor ainda, quando ele é contratado como nosso colaborador.

Com os lojistas que revendem os nos-sos produtos, a sensação de dever cumprido vem na hora de mostrar as nossas certificações e o nosso portfó-lio, bem como na capacitação que

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É certo que a Döhler cumpre todas as diretrizes ambientais para não colo-car em risco a saúde do consumidor e da natureza. A certeza disso está nos diversos certificados que a empresa conquistou e que mantém, após au-ditorias de manutenção e de recerti-ficação. O selo alemão Öeko-Tex, por exemplo, garante que os itens que a empresa oferece ao mercado são hi-gienicamente inofensivos às pessoas. Essa norma dá garantia de zero subs-tâncias tóxicas nos produtos têxteis crus, intermediários e acabamentos, em todas as etapas de processo.

A ISO 9001, conquistada pela primeira vez em 1997, é utilizada por mais de 750 mil organizações de 161 países. A empresa que consegue tal certifica-ção atesta a eficiência de sua gestão de qualidade, ou seja, seguindo os cri-térios da ISO, chega-se à melhora da satisfação dos seus clientes, da moti-vação dos colaboradores e da melho-ria contínua. Para acompanhar a ISO 9001, a Döhler possui, desde 2000, a ISO 14001, que estabelece os critérios para a gestão ambiental.

Não bastasse ser comprovadamen-te sustentável, a empresa mantém alguns projetos de responsabilidade ambiental, muito antes de surgirem os termos próprios para essas ações. Ser sustentável é, por exemplo, subs-tituir todo o óleo por gás natural para aquecer as caldeiras da fábrica. E, já na década de 1980, quando o concei-to de responsabilidade ambiental era pouco difundido, colocar em funcio-namento a estação de tratamento de efluentes (ETE). Ou, ainda, anos mais tarde, inaugurar o primeiro aterro in-dustrial próprio do Sul do país. Hoje, é possível reaproveitar mais de 20% da água utilizada no processo produtivo.

A Döhler se orgulha do seu pioneirismo ambiental e segue inovando nos processos para conquistar uma produção eficiente e com a utilização de menos recursos naturais ou químicos.

Além do papel

Pensar verde

As empresas possuem leis para serem ambiental-mente corretas. Assim, o que as fazem ser diferentes e admiradas são as ações que estão fora do papel.

Estação de Tratamento de Efluentes (ETE)

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A ideia é repensar os modos tradicio-nais de produzir para investir em pro-cessos que utilizem menos energia e menos água (ou que não a utilize); que trabalhem com produtos químicos diferenciados e mais seguros; que fe-chem um ciclo com menos perdas. Os próprios trabalhos de melhorias propostos pelos colaboradores, den-tro do sistema de gestão Lean Manu-facturing, já trazem esse conceito de mais eficiência com menos recursos naturais.

Aliás, estimular o colaborador a pensar verde é o grande combustível da em-presa. Afinal, nenhum projeto é bem--sucedido sem o engajamento de sua equipe. Assim, o parque fabril possui bombonas para descarte do material utilizado na produção, e os materiais comuns de escritório (papéis e plás-ticos) são convidados a ficarem nas respectivas lixeiras diferenciadas por cores. Com o descarte correto, é pos-sível reaproveitar, inclusive, tintas e tecidos. Em cada pedaço da empresa, há placas e objetos que remetem ao uso consciente dos recursos, seja nas placas para apagar as luzes, no porta--toalhas do banheiro que não utiliza as toalhas de papel ou no mecanismo de retirar copos plásticos – quando preciso –, um a um, sem desperdiçar.

As publicações internas aproveitam datas comemorativas relacionadas ao meio ambiente para ressaltar o papel de cada um na manutenção da natu-reza. E as caminhadas ecológicas re-forçam que o bem-estar social depen-de do quanto o meio ambiente está preservado. Aliás, um passeio ao redor da empresa mostra os 300 mil metros quadrados de reserva arborizada. Um convite à conscientização.

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A empresa abre as portas a jovens aprendizes e àqueles que buscam a atualização contínua por meio do estudo

Inclusão profissional

Capacitar sempre

No meio de três mil colaboradores, 50 adolescentes, entre 15 e 18 anos, conhecem de perto as maravilhas e as agruras do mercado de trabalho. Tais jovens, estudantes de escolas de Join-ville credenciadas ao projeto Menor Aprendiz, ganham a oportunidade de aprender funções administrativas, co-merciais e técnicas e são supervisiona-dos por colaboradores da empresa, os tutores. Além disso, adicionam a seus currículos – ainda em branco – a expe-riência de trabalhar em um ambiente sadio e ético. Suas carreiras profissio-nais se tornam ainda mais concretas por meio do salário que recebem – uma renda para ajudar a família e os planos futuros. Alguns, inclusive, des-tacam-se no projeto e viram colabora-dores efetivos da empresa.

No entanto, não só os jovens necessi-tam de capacitação. Com o mercado de trabalho em constante mudança, quem já garantiu seu emprego e quer mantê-lo, corre atrás de atualização. A Döhler investe na formação de seu quadro pessoal com cursos direciona-

dos a diversos setores produtivos. Em agosto, por exemplo, teve início o cur-so para tecelãos e seus auxiliares. Em 20 horas de aulas, os participantes co-nhecem o processo produtivo da fábri-ca, desde a transformação da matéria--prima, que acontece na empresa de fiação própria Comfio, até a chegada dos materiais no setor de Preparação à Tecelagem. Mais de 70 colaboradores já foram preparados.

Dentro da empresa também acontece o curso de formação de mecânicos. Até o final de 2012, serão 20 profis-sionais capacitados e mais 20 serão preparados até o fim do primeiro se-mestre de 2013. Há, ainda, outras ações que pouco a pouco entram no cronograma da Döhler. Cursos melhor estruturados e com frequência fixa para atingir ainda mais pessoas. Fora das dependências do parque fabril, os colaboradores que querem continuar estudando – ou aqueles que nunca ti-veram a chance de frequentar os cen-tros de ensino – podem se inscrever nas bolsas de estudos para graduação,

cursos de idiomas e técnicos profissio-nalizantes.

No dia a dia da produção fabril, ain-da há a oportunidade de mostrar seu talento e de descobrir novas habilida-des com os trabalhos de melhorias – kaizens – propostos pelo sistema de gestão Lean Manufacturing. Estudo, planejamento e ações em equipe que muitas vezes incluem mais de um se-tor da fábrica, resultam em soluções para os desperdícios produtivos. A experiência de fazer parte de um kai-zen encoraja os colaboradores a terem pró-atividade em sua rotina. Um caso bem-sucedido acontecido nos últimos dias foi a criação espontânea de um equipamento por uma equipe multi-disciplinar das áreas de manutenção, elétrica, compras, montagem e solda.

Capacitar sempre

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01 Cursos para formação e reciclagem dos colaboradores

02 Capacitação proporciona conhecimento geral do ciclo produtivo

03 Jovens aprendizes desenvolvem as habilidades para a vida profissional

04 União de talentos para criar uma máquina moderna e econômica

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Com a palavra...Depoimentos

Cristina Dalcim de Souza, sobre o ambiente de trabalho

Valsonete Brenzink, sobre a Casa Döhler

Marcolino Servin, sobre a metodologia Lean Manufacturing

“Todos os dias eu vinha à Döhler para tentar uma vaga. Até que um dia a Elisabeth Döhler chegou na frente da fábrica e pergun-tou se eu queria trabalhar em uma sala de treinamento, para aprender a costurar. Isso faz quase 25 anos! Os anos passaram e tudo mudou – das máquinas ao ambiente de trabalho. Conheci muita gente, pude ajudar os colegas e participar dessa troca que é o relaciona-mento com as pessoas.”

“Comecei na Confecção e depois de um ano fui para a Casa Döhler. A lojinha, como era conhecida, mudou muito nestes 23 anos. Aprendi as funções de consultora de vendas e me descobri, pois gosto muito de lidar com as pessoas. Sou feliz no que faço e agradeço à minha mãe e ao meu esposo, os ‘culpa-dos’ pelo empurrãozinho na minha vida profissional.”

“Participei de vários cursos promovidos pela empresae também dos trabalhos de melhorias, os kaizens. As ferramentas do sistema Lean estão melhorando e muito o nosso trabalho. Está tudo mais organizado, as pessoas, mais envolvidas e motivadas, afinal, é nossa obrigação participar dessas ações, pois as melho-rias refletem diretamente no nosso trabalho. O ambiente bom para o trabalho e para a convivência me faz querer um futuro para os meus filhos aqui na empresa.”

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A maior ação de relacionamento da Döhler acontece em diversas cida-des, de norte a sul do país. Em tor-no de uma mesa, pessoas conhecidas ou que se veem pela primeira vez, aprendem técnicas de artesanato, in-teragem com as dinâmicas do artista plástico Marcelo Darghan, saem com sua peça pronta e com novas amiza-des feitas.

Em 2012, o evento comemora três anos, com números que satisfazem a empresa e as instituições sociais en-volvidas. A cada projeto, as entidades são selecionadas pela equipe organi-zadora para receberem os donativos arrecadados entre os participantes. E mais: a partir deste ano, as institui-

ções também estarão cadastradas na empresa para receberem o auxílio de que precisarem.

Em 25 destinos visitados até agora, mais de 30 toneladas de alimentos fo-ram distribuídas entre 38 entidades. Espera-se que, até o final de 2012, 50 mil pessoas – crianças, idosos, famí-lias em situação de vulnerabilidade e indivíduos com limitações físicas e mentais – sejam beneficiadas.

Além desse retorno solidário, o even-to celebra a vida e a alegria com uma estrutura que alia bom humor e aprendizado. As técnicas ensinadas por Darghan e pela equipe de profes-soras locais dividem espaço com um

Tudo começou com a ideia de reunir consumidores para um dia de contato com o artesanato e com a marca e se tornou o evento itinerante Momento Döhler

RelacionamentoO momento é deles

divertido alongamento, com sorteios de brindes acompanhados de canto-ria e com o contato entre as pessoas. O depoimento dos participantes, em sua maioria mulheres, mas que também são acompanhadas por homens e crian-ças, enchem os comentários do blog da empresa (www.blogdadede.com.br), comandado pela personagem Dedê.

Mural do bem

Os e-mails e as cartas de agradeci-mentos demonstram que estamos no caminho certo para a construção de uma sociedade mais solidária.

“Queremos ressaltar a grande im-portância desta conquista, pois a Associação necessita de parceiros que apoiem seus projetos sociais e participem de maneira ativa na criação de meios para a melhoria da qualidade de vida das crianças, adolescentes e adultos portadores de necessidades especiais.” Associação Renascer, São José do Rio Preto

"Só alcançamos nosso propósito se estivermos apoiados por ami-gos preocupados com o bem-estar de nossos pequeninos. Portanto, toda a demonstração de carinho recebida vai diretamente ao en-contro dos propósitos de nossa organização. Em nome de todas as nossas crianças, agradecemos de coração." Lar da Criança Feliz, Campinas

O evento de relacionamento leva artesanato e descontração às cidades brasileiras

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Joinville, cidade sede da fábrica da Döhler, também é berço do maior festival de dança do mundo, regis-trado pelo Guinness Book 2005. Em sua 30ª edição, o Festival de Dança de Joinville reuniu bailarinos brasilei-ros e estrangeiros no palco do Cen-treventos Cau Hansen e nos espaços alternativos e gratuitos espalhados pela cidade. Assim, nos dias em que é realizado, o festival faz a cidade, os seus moradores e os seus visitantes respirarem dança e arte.

Há quatro anos, a Döhler participa desse evento de uma forma especial, pelos passos coreografados de jovens dançarinos. Patrocinando dois grupos que disputam a competição Danças Populares – um no conjunto Júnior e outro no Sênior –, a empresa investe não só no talento para a dança, mas também na formação desses meni-nos e meninas. Disciplina, dedicação, trabalho em equipe e superação são alguns conceitos que esses grupos aprendem em seus ensaios e em suas apresentações.

A Escola Municipal Pedro Ivo Campos e a Academia de Dança Corpo Livre reúnem, juntas, 60 jovens bailarinos. As duas instituições já são experientes nos palcos, inclusive, a Escola é tetra-campeã em sua categoria, e a Acade-mia pentacampeã. Entre os partici-pantes, há os que já conhecem bem o Festival e aqueles que estreiam com o friozinho na barriga.

Mais do que títulos e premiações, as equipes desfrutam de momentos inesquecíveis e da chance de terem acesso às artes e à cultura. “Esses jovens em formação alcançam a ma-turidade pela convivência em equipe e pelas situações – de vitórias ou de fracassos – que vivenciam. Sabem o que é se superar e o que é conquistar, tudo com o apoio de seus colegas e professoras”, ressalta o diretor comer-cial da empresa, Carlos Döhler.

O festival da vida

No passo da dança

Formar cidadãos conscientes por meio da cultura é a aposta do projeto social dedicado a jovens e talentosos dançarinos

O festivalTodo ano, o Festival de Dança de Join-ville se supera em expectativa de pú-blico e de participantes. Em média, mais de 200 mil pessoas apreciam uma média de 170 horas de espetáculos. Na programação, além das mostras com-petitivas, há a realização de cursos e oficinas para aperfeiçoamento profis-sional, workshops gratuitos para core-ógrafos inscritos no evento, seminários de dança, projetos comunitários, pales-tras, debates, entre outras ações. Algo grandioso que, há 30 anos, transforma Joinville na cidade da dança.

As cores e os passos das danças populares representados pelos grupos patrocinados

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Corpo são, mente sãSaúde e informação

O psicólogo norte-americano Abraham Maslow ficou popular após suas teo-rias de motivação. Segundo as teo-rias, as necessidades humanas obe-decem a uma hierarquia, na qual o indivíduo realizaria uma necessidade e colocaria outra em seu lugar. Na chamada Pirâmide de Maslow, era difícil alguém buscar, por exemplo, reconhecimento pessoal e status se suas necessidades básicas não esti-vessem satisfeitas.

Quando se comanda uma equipe e quando essa equipe é composta por três mil pessoas, é preciso pensar no bem-estar de cada um. E o que faz a pessoa se sentir bem? É um corpo mais flexível e saudável? Uma oportu-nidade para ter informações que en-riqueçam sua vida? É a sensação de

que a empresa está se preocupando com sua qualidade de vida? Foi pen-sando nas necessidades básicas dos colaboradores que a empresa reuniu no Programa Döhler de Qualidade de Vida (PDQV) ações diretamente rela-cionadas à saúde.

Em uma empresa na qual quase meta-de de seu quadro pessoal é composto por mulheres, um dos projetos é fei-to especialmente para elas, a fim de prepará-las para a jornada árdua, po-rém alegre de ser mãe. Desde 2003, a Döhler realiza o pioneiro Programa Gestação Saudável para as gestantes colaboradoras. Nesses nove anos de funcionamento, mais de 600 futuras mamães já participaram do progra-ma. Só neste ano foram 77 mulheres. Nos oito dias de curso, assuntos varia-

O conceito de qualidade de vida é amplo e engloba desde o lazer até as condições de trabalho, passando obrigatoriamente pela saúde física e mental

dos, entre eles, acidentes domésticos com crianças, nutrição na gestação, amamentação e fortalecimento dos músculos são abordados por uma equipe multidisciplinar, formada por educadores físicos, equipe de bom-beiros, fisioterapeuta, nutricionista, assistente social e fonoaudióloga. No final do ciclo de palestras, as gestan-tes são acarinhadas com artigos da li-nha Baby, entre eles, fraldas de pano, toalhas de banho e jogos de berço.

As informações sobre qualidade de vida também são compartilhadas a todos os colaboradores por meio das ações da Semana Interna de Preven-ção de Acidentes no Trabalho (SIPAT). Na Döhler, a semana se estende por meses, com uma programação que envolve palestras de assuntos varia-dos. Em 2012, a empresa comemo-ra 30 anos de SIPAT e comprova que sempre esteve à frente quando o as-sunto é cuidar de sua equipe. Apesar de ser realizado há 30 anos, o evento é obrigatório, por determinação do Ministério do Trabalho e Emprego, há apenas 13. Para acompanhar a evolu-ção no setor de recursos humanos, a SIPAT não trata apenas da prevenção de acidentes no trabalho – ela traz temáticas que convidam o colabora-dor a pensar na saúde em seu sentido mais amplo, seja na palestra sobre o consumo de drogas ou sobre o contá-gio de doenças sexualmente transmis-síveis, seja na pegada motivacional do tema “Redescobrindo o Valor da Vida”.

Informação com uma pitada de humor nas palestras da SIPAT

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Corpo em movimentoPreparar o colaborador para o esforço físico do labor diário requer avaliação e atividades supervisionadas feitas por profissionais capacitados

Para uma empresa funcionar e produ-zir mais de cinco mil itens conforme a demanda do mercado, é preciso maquinário moderno, amplo parque fabril, planejamento, projetos e, aci-ma de tudo, capital humano. E para o dia a dia de trabalho dos nossos três mil colaboradores ser tão produ-tivo quanto as máquinas da empresa, uma série de critérios precisam ser cumpridos.

A Döhler conta com uma equipe de ergonomia e de segurança do traba-lho pronta para investigar os postos de trabalho e, a partir de suas conclu-sões, dar início a diversas atividades que reduzem os acidentes e os pro-blemas decorrentes do esforço físico. Além da conscientização do uso dos equipamentos de proteção individual, dos treinamentos próprios para ope-radores de máquinas e para brigadis-tas internos, a empresa investe nas sessões diárias de ginástica laboral.

A ginástica laboral é amplamente difundida no ambiente de trabalho. Geralmente utiliza técnicas de alon-gamento, fortalecimento e relaxa-

mento de várias partes do corpo e é orientada ou supervisionada por um profissional de educação física ou fisioterapia. Na fábrica, os setores produtivos previamente analisados possuem uma rotina diferenciada de exercícios após a implantação da Gi-nástica Laboral Focada na Exigência do Trabalho, a GLFET. O programa busca o fortalecimento dos membros superiores e da coluna vertebral por

Fora da fábricaPara incentivar a prática de exercícios, a Döhler oferece um convênio de descontos em academias de musculação localizadas em diversos bairros de Joinville. Já são 10 estabelecimentos cadastrados com várias opções de atividades físicas.

meio de exercícios direcionados. A ideia é minimizar as queixas de dor e as lesões nestas áreas que, segundo os mais de 500 colaboradores bene-ficiados, são as mais propícias a pro-blemas. Com a GLFET, o Programa de Ginástica Laboral fica dividido entre as atividades tradicionais e as diferen-ciadas, resultando em cinco dias de exercícios de preparação ao trabalho.

Gravidez produtiva com a ginástica e as palestras do Programa Gestação Saudável

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Para uma empresa ter um eficiente programa de ações sociais, é preciso começar por dentro, cuidando e motivando seu principal bem – o colaborador

Lazer, esporte e naturezaCuidar da (nossa) gente

Os últimos anos foram de investimen-tos diversos na Döhler. Maquinários modernos, sistemas diferenciados de gestão, ampliação do parque fabril e, principalmente, ações – pontuais ou contínuas – de valorização de seus três mil colaboradores. Entre tantas novidades, surgiu o Programa Döh-ler de Qualidade de Vida (PDQV), um projeto que reúne propostas de lazer, esporte, convívio social e contato com a natureza.

Na programação de esporte, uma novidade para este ano: o Campeo-nato de Futebol Society, conhecido por Futebol 7, que será realizado na Recreativa da empresa. Toda a em-presa se mobilizará nesse evento, no qual se formarão equipes por turnos para jogos durante os finais de sema-na. Serão três meses de disputas com vencedores premiados com medalhas

e troféus, além de sorteio de brindes para todos os participantes, cerca de 500 pessoas. A arbitragem profissio-nal ficará a cargo do SESI de Joinville, ambulância e segurança serão organi-zadas pela empresa.

O local do campeonato, aliás, tam-bém está entre as novidades de bem--estar da empresa. A Recreativa da Döhler e da Comfio, sua empresa de fiação, passará por mudanças impor-tantes que começarão ainda neste ano. Um amplo estacionamento na entrada, por exemplo, dará ainda mais privacidade e segurança a quem visita. Para colaboradores e familiares usufruírem de um espaço para o lazer, a Recreativa está dividida em parque infantil, quiosques, trilha ao ar livre, gi-násio poliesportivo, quadra de futebol society, pista de boliche e espaço para prática de tiro ao alvo com setas.

Fora da Recreativa, há duas opções aos que preferem algo mais terapêu-tico. O Campeonato de Pesca que, no último ano, alcançou 600 inscri-ções, já tem data confirmada: 25 de novembro. Colaboradores e suas fa-mílias são convidados a passar uma manhã diferente, na qual a pesca é acompanhada de um almoço de in-tegração, de sorteio de brindes e de premiações. Outra possibilidade é a de reunir a família em uma passeio de bike, pelas ruas de Joinville, co-nhecida também como Cidade das Bicicletas. Realizado de duas a três vezes no ano, o evento faz um tra-jeto autorizado pelos órgãos de trân-sito da cidade. São oito quilômetros, com início das pedaladas às 08h30 e chegada às 11h30. Ambulância, água, animação com trio elétrico e sorteio de brindes complementam a programação.

O lago está para peixe no Campeonato de Pesca realizado anualmente

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Se a ideia é conhecer as belas paisa-gens naturais da região de Joinville, a Döhler estreia, também neste ano, seu programa de caminhadas, que se iniciou no dia 26 de agosto no Caste-lo dos Bugres, um lugar rodeado de lendas. Turmas guiadas percorreram o caminho marcado por formações rochosas, mananciais de água, espé-cies da fauna e flora. Do alto da tri-lha, é possível ver a baía de Babiton-ga, a cidade vizinha de São Francisco do Sul e o distrito de Pirabeiraba. Há duas lendas sobre o Castelo dos Bu-gres: uma acredita que ali existe uma entrada para o centro da Terra; outra, que, em noite de lua cheia aparece um indígena, montado em um cavalo branco.

Outro destino agendado é para Estra-da Bonita, conhecido por quem apre-cia o turismo rural. A caminhada será realizada no dia 23 de setembro para 500 pessoas. Situada às margens da BR-101, em Joinville, a Estrada Boni-ta tem cinco quilômetros com casas em estilo colonial, lagoas para pesca e paisagens bucólicas. Há 15 anos, o trajeto virou ponto turístico, com melhor infraestrutura. Ainda na pau-ta das caminhadas, estão as trilhas da serra Dona Francisca e do Parque da Caieira, espaços que ainda conservam a fauna e flora da região e que ser-vem de base para estudos científicos, educativos e culturais, além de lazer e conhecimento.

A maior torcida Nos campeonatos estaduais, já é fato noticiado nos cadernos de esportes que a torcida do Joinville Esporte Clube, o JEC, é a que mais movimenta o estádio Arena Joinville. O time de futebol de Joinville agora está na Série B do Campeonato Brasileiro e comemora sua boa fase, com grande chance de subir à Série A, elite dos clubes brasileiros.

Para engrossar o caldo de torcedores, a Döhler realiza, a cada jogo do JEC, em Joinville, o sorteio de dez cadeiras para os colaboradores que se cadastram pela intranet. Já são mais de 800 inscritos no sistema que faz o sorteio on-line.

Redescobrindo a Cidade das Bicicletas com um passeio ciclístico em família

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Entrevista

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Por que a Döhler investe em pro-gramas sociais?

Carlos Döhler – Os programas so-ciais realizados pela Döhler são o maior motivo de orgulho da empre-sa, sem nenhuma sombra de dúvidas. Nos últimos anos, a Döhler vem baten-do recordes sucessivos de produção, faturamento e lucro. É claro que os nossos três mil colaboradores valori-zam muito esse desempenho, porque tudo é dividido entre todos, por meio do Programa de Participação nos Re-sultados (PPR). Porém, conversando com as pessoas dentro da fábrica, é fácil perceber que são as nossas ações sociais que realmente ditam o clima de trabalho. O nível de exigência da mão de obra brasileira vem crescendo muito nos últimos anos. Na verdade, a exigência e a autoestima de todos os brasileiros estão evoluindo, o que é positivo. As pessoas não querem mais trabalhar em uma empresa com a qual elas não se identifiquem. Elas querem conhecer os valores da em-presa, avaliar o que é feito na prática e sentir orgulho de fazer parte da equi-pe. Somente assim é possível existir uma identificação dos colaboradores.

A Döhler foi pioneira no Sul do Brasil em responsabilidade am-biental. Agora, mostrando seus valores sociais, a empresa se co-loca mais uma vez na vanguarda?

Carlos Döhler – Não acredito que evidenciar valores sociais a deixe na vanguarda, porque muitas empresas já vêm seguindo esse caminho. O grande diferencial da Döhler é que tudo o que a empresa se propõe a fa-zer tem de ser de verdade. Nenhum projeto social sai do papel se não for para fazer diferença na vida das pes-soas. Infelizmente, no cenário corpo-rativo atual, há uma distorção entre “ser de fato” e “demonstrar ser”. Se, por um lado, é positivo que todas as empresas estejam atentas para serem responsáveis, pois é isso que o cola-borador e o consumidor exigem, por outro, há muita gente pegando caro-na nisso só por pegar. Ser responsável virou estratégia de marketing, mas o dia a dia se encarrega de desmasca-rar os perfis fakes. Quando a Döhler investiu milhões, na década de 1980, para ser a primeira empresa privada a ter seu próprio aterro sanitário e sua própria estação de tratamento de efluentes, não era ao marketing que ela visava. Aliás, à época, sustentabili-dade nem era uma palavra em moda. O mesmo acontece com nossas ações sociais. Queremos fazer diferença na vida das pessoas, esse é o objetivo.

Na vida de quem os programas da Döhler fazem diferença?

Carlos Döhler – Posso afirmar, com segurança, que na vida de milhares de pessoas. Quando atravessamos o país de Norte a Sul e de Leste a Oes-te, com o Momento Döhler, estamos fazendo a diferença. Não apenas por levarmos um curso gratuito de arte-sanato, que pode ajudar as pessoas a terem uma fonte de renda, mas pela mensagem que deixamos. Durante as horas nas quais nós interagimos com essas pessoas - das quais mais de 90% são mulheres –, todo mundo esquece os próprios problemas e canta, dança, relaxa, faz amigos, diverte-se e ainda aprende a fazer um bordado. Não há uma mulher que não tenha saído do Momento Döhler sem dizer que esta-va mais leve e feliz. Isso é fazer a dife-rença. A mesma coisa eu posso dizer do nosso programa Dançando para o Futuro, que leva grupos de estudan-tes, bailarinos, ao palco do maior fes-tival de dança do mundo, o Festival de Joinville. O programa Menor Aprendiz também faz a diferença, oferecendo aos jovens uma profissão e tornando--os cidadãos com valores éticos e no-ções de direitos e deveres. Por fim, nossos programas fazem a diferença na vida dos nossos três mil colabora-dores, nosso maior bem.

O diretor comercial Carlos Alexandre Döhler elenca os motivos que fazem a empresa se preocupar não somente com seus colaboradores e consumidores, mas também com a sociedade

A maior herança que podemos deixaré a nossa responsabilidade.