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Revista Fecomércio PR - nº 71
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S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 1www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br
2 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR maio | junho 2009
S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 3www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br
P A L A V R A D O P R E S I D E N T E
Darci PianaPresidente do SistemaFecomércio Sesc SenacParaná
REVISTA DO SISTEMA FECOMÉRCIOSESC SENAC PARANÁ
www.fecomerciopr.com.br www.sescpr.com.br
www.pr.senac.br
FECOMÉRCIO41 3883-4500 | 41 3883-4530
Presidente do SistemaFecomércio Sesc Senac
Darci Piana
Diretor Regional do SescPaulo Cruz
Diretor Regional do SenacVitor Monastier
Coordenação Geral – NCMNúcleo de Comunicação e Marketing
Walter Xavier
Editor e Jornalista ResponsávelJoão Alceu Julio Ribeiro
Reg. 0293/DRT-PR
ReportagensJoão Alceu J. Ribeiro,
Karen Bortolini,Silvia Bocchese de Lima,
Karla Santin eKarina Mikowski
FotosNilson Santana – Reg. 3394/DRT-PR
Ivo José de Lima
RevisãoSilvia Bocchese de Lima,
Karen Bortolini,Karla Santin e
Karina Mikowski
Arte e DiagramaçãoVera Andrion
Impressão - CTPGraciosa Gráfica – CuritibaTiragem 10 mil exemplares
Otimismo exagerado?Considero-me um otimista.
Não exagerado, mas oti-
mista. Já disse nestas pá-
ginas que sou otimista e defendo a livre
iniciativa. Pois estou voltando com pala-
vras de estímulo e, claro, de otimismo.
Aos poucos estamos saindo de um
período crítico, quando as economias
de todo mundo – e aqui está o verda-
deiro sentido da globalização, que dis-
tribui, nem sempre em iguais condi-
ções, as coisas boas e as ruins – so-
freram com a crise de crédito aberta
pela falta de controle no sistema ban-
cário norte-americano.
Vejo sinais de que já passamos pelo
pior. Desemprego, queda nas exporta-
ções, queda na produção industrial e
queda na produção agrícola, esta nem
sempre em função de uma crise inter-
nacional, mas mais pela questão cli-
mática que nos atingiu, de novo, de for-
ma violenta.
O emprego está voltando. A indús-
tria está, de novo, produzindo. E a eco-
nomia, essa engrenagem que precisa
de cuidados muito especiais, está de
novo girando, lenta e gradualmente,
rumo a uma estabilização.
Temos mais a comemorar. A reali-
zação da Copa do Mundo no Brasil, em
2014, se antes já era uma projeção de
estímulo econômico, ganha contornos
ainda mais especiais para nós, para-
naenses. Curitiba, confirmada como
uma das subsedes, começa a fazer in-
vestimentos que vão representar mais
emprego e mais dinheiro circulando no
comércio e na indústria.
Estamos saindo da crise. E estamos
entrando em um período que tem tudo
para ser extremamente progressista.
Graças ao esporte, ao futebol, o pa-
ranaense – e muitos outros brasileiros
– vão ganhar infraestrutura de primeiro
mundo: estádios, ginásios, meios de
transporte, construções em geral,
vão permanecer para sempre, tra-
zendo conforto ao cidadão e retorno
aos investimentos.
Sou otimista. Mas não sou exagera-
do. Tenho certeza que já estamos em
rota ascendente na economia. E todos
sairemos ganhando.
ANO IX Nº 71 MAIO | JUNHO 2009
4 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR maio | junho 2009
Palavra do Presidente ....................................................................... 3
Segs 2009 ......................................................................................... 5
Senac Renovado .............................................................................. 6
Investimentos em Guarapuava .......................................................... 7
Clonagem de Cartões ....................................................................... 8
Aprender para Prosperar .................................................................. 10
Dengue ............................................................................................ 12
Femucic ........................................................................................... 14
Senac Cataratas .............................................................................. 18
Conselho Deliberativo do Sebrae ...................................................... 20
Alimentação Saudável ...................................................................... 22
A Copa de 2014 ............................................................................... 24
Mesa Brasil ..................................................................................... 28
ÍNDICECâmara da Mulher ........................................................................... 30
Entorno do Paço .............................................................................. 32
Ano da França no Brasil ................................................................... 33
Sivamar ........................................................................................... 34
OdontoSesc ..................................................................................... 34
Curso de Aprendizagem ................................................................... 34
Turismo Paranaense ......................................................................... 35
Festival Gastronômico ...................................................................... 38
Reunião CNC .................................................................................. 39
Homenagem à Revista Fecomércio ................................................. 39
Dia do Desafio .................................................................................. 40
Guerreiro do Comércio ..................................................................... 42
40 PARANÁ VENCEO DESAFIO E OSEDENTARISMO18 SENAC CATARATAS
QUALIFICAÇÃO DEPORTAS ABERTAS
14 FEMUCIC 31ª EDIÇÃO
28 MESA BRASILEM EXPANSÃONO PARANÁ
S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 5www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br
“Trata-se de um programa de con-
tínua realização, já que é voltado
à gestão da qualidade”. A infor-
mação é de Guilherme Piratello de
Castro, coordenador do programa de-
nominado de Sistema de Excelência
em Gestão Sindical (SEGS), na Fe-
deração do Comércio do Paraná. De-
senvolvido pela Confederação Naci-
onal do Comércio (CNC), o progra-
ma iniciou mais uma etapa envolven-
do os sindicatos afiliados à Fecomér-
cio PR. Formou uma nova turma de
multiplicadores que têm, como pri-
meira tarefa, descobrir qual é a situa-
ção da gestão em seu sindicato. Par-
ticiparam dessa fase 28 entidades.
Guilherme explica que o SEGS é
uma adaptação para a realidade sin-
dical dos critérios e fundamentos do
Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ)
e está alinhado aos modelos dos prin-
cipais prêmios de qualidade do mun-
do. “Ele tem por objetivo a qualidade
na gestão a partir da adoção de práti-
cas de reconhecida excelência em
oito temas, denominados requisitos”,
diz. Estes requisitos são liderança,
estratégias e planos, clientes, socie-
dade, informação e conhecimento,
pessoas, processos e resultados.
O SEGS é realizado em ciclos
anuais e as etapas em cada ciclo
são sempre as mesmas: auto-ava-
liação, plano de melhorias e avalia-
ção de consenso. A primeira etapa
do ciclo 2009 foi concluída em abril.
Guilherme diz que a partir de agora
os sindicatos passam a realizar a
SEGS 2009Nova etapa para a excelência na gestão sindical
fase que se denomina plano de me-
lhorias, quando as entidades bus-
cam adotar práticas de gestão que
possibilitem o incremento de sua
atuação em pontos diagnosticados
deficitários na fase inicial. “Além des-
sa adoção de novas práticas, as en-
tidades dão continuidade a práticas
já então realizadas”.
O prazo para essa etapa é de
aproximadamente seis meses. É o
momento de implantar novas práti-
cas de gestão e aprimorar as já exis-
tentes. Os assessores técnicos da
CNC e da Fecomércio PR oferecem
todo o apoio necessário. A Fecomér-
cio PR ofertará ainda workshops aos
sindicatos filiados participantes do
GUILHERME PIRATELLO DECASTRO, COORDENADORDO PROGRAMA DE SISTEMADE EXCELÊNCIA EM GESTÃOSINDICAL (SEGS)
SEGS, “cujo objetivo é exatamente o
de capacitar os representantes das
entidades em práticas gerencias de
qualidade, dentro daqueles oito re-
quisitos arrolados anteriormente”, ex-
plica o coordenador do programa.
Para Alexandre Tavares de Andra-
de, vice-presidente do Sindicato dos
Lojistas do Comércio e do Comércio
Varejista de Gêneros Alimentícios de
Paranaguá, o programa está tirando
a gestão do sindicato do amadoris-
mo. “Está transformando o sindica-
to em uma entidade realmente apta
a receber os lojistas e empresários
que buscam soluções para seus
problemas, fortalecendo nossa re-
lação de confiança”, diz.
6 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR maio | junho 2009
Foram meses de obras e
investimentos que conti-
nuam ocorrendo, mas o
Centro de Educação Profissional
(CEP) do Senac no centro de Curitiba
já pode ser considerado um prédio
renovado. As obras incluíram a am-
pliação de salas de aula, pinturas, tro-
ca do piso e carpetes. Nos espaços
do mezanino houve a troca das pare-
des de divisórias por drywall, possi-
bilitando com isso isolamento do
som de uma sala para outra.
A diretora do CEP, Daniela Rosa,
diz que a nova biblioteca, com novos
microcomputadores e Internet trouxe
benefícios importantes para alunos
e instrutores, possibilitando a pesqui-
sa e a construção do conhecimento.
“Ambientes como os laboratórios da
Saúde e da Gastronomia, bem como
as salas de aula, estão mais confor-
táveis e iluminadas, favorecendo o
desenvolvimento das técnicas pre-
vistas na estrutura dos cursos”,
completa.
O conselheiro do Sistema Feco-
mércio Sesc Senac, Luiz Gonzaga
Fayzano Neto, foi um dos responsá-
veis pelas obras e acompanhou tudo
de perto. Ele também coordenou
uma visita de diretores do Sistema
Fecomércio para conhecer as me-
lhorias realizadas. Algumas delas
relacionadas à segurança como a
troca do piso do mezanino, pintura
e adequação dos guarda-corpos e
colocação de novos itens de segu-
rança nas rampas e escadas.
Para atender ao atual consumo
elétrico da edificação, foi substituído
o antigo transformador de 500kVA a
óleo, para um de 750kVA com isola-
ção a seco. Esse sistema, segundo
Neiva Pasini, Coordenadora de Apoio
Logístico, “é o que mais se adequa à
realidade das instalações, reduz o
risco de explosão e aumenta a segu-
rança dos usuários dos edifícios,
além da ausência do óleo mineral
também praticamente eliminar riscos
ambientais”. O novo equipamento
custou cerca de R$ 250 mil.
Essa foi a última alteração que o
prédio sofreu. Mas a renovação do
CEP de Curitiba passou por várias
etapas e proporciona hoje para os
alunos, central de atendimento e se-
cretaria modernas e eficientes, além
da cozinha pedagógica totalmente
equipada. A área de gastronomia
contou também com melhorias no
restaurante e uma renovação com-
pleta na cozinha, com novas ilhas de
cocção para o treinamento dos alu-
nos e novos equipamentos.
“Tudo isso possibilita melhor con-
servação e manutenção quanto à lim-
peza dos ambientes e principalmen-
te à qualidade no desenvolvimento
das atividades pedagógicas, teóricas
e práticas”, explica Daniela Rosa. E
completa dizendo que a satisfação
para quem estuda, trabalha ou visita
o CEP é visível. “Os ambientes estão
mais claros, mais agradáveis e o aces-
so aos cadeirantes foi garantido por
uma plataforma elevatória”.
Senac renovadoCentro de educação Profissional de Curitibarecebeu mais de R$ 2 milhões em investimentos
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Enquanto o Centro de Edu-
cação Profissional (CEP)
do Senac, no centro de
Curitiba, teve suas melhorias conclu-
ídas e o de Cascavel estará totalmen-
te renovado no segundo semestre
deste ano, o CEP de Guarapuava tam-
bém recebeu significativos investi-
mentos para obras de revitalização
do espaço que já estão concluídas.
No total, foram gastos mais de R$
500 mil para reforma geral dos ambi-
entes pedagógicos, administrativos,
banheiros, pintura interna e externa.
Marta Gavanski Harmatiuka, diretora
do CEP, diz que a melhoria afeta clien-
tes externos e internos. “Os ambien-
tes estão mais iluminados e agradá-
veis, refletindo em sensação de bem
Investimentos tambémem Guarapuava
estar. Há ainda maior conforto nas
salas e ambiente administrativo”, diz.
Dentre as melhorias realizadas es-
tão acessibilidade para pessoas com
deficiência, alteração no layout da área
administrativa, espaço para biblioteca,
substituições da iluminação e do piso,
reforma das calçadas externas e esca-
da de acesso, pintura externa e interna
e reforma do Instituto de Beleza-Escola.
Para Marta, um dos pontos mais
importantes da reforma foi a melhoria
dos espaços pedagógicos. “A preo-
cupação da instituição em proporcio-
nar ambientes adequados aos clien-
tes reflete em melhoria da imagem
institucional, notoriedade da marca pe-
rante a comunidade local e regional e
credibilidade, enquanto aumenta a sa-
tisfação dos clientes”, diz.
Centro de Educação Profissional de Guarapuava
A PREOCUPAÇÃO DA INSTITUIÇÃO É
PROPORCIONAR AMBIENTES ADEQUADOS
AOS CLIENTES.– Marta Gavanski Harmatiuka,
diretora do CEP –
8 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR maio | junho 2009
Clonagem de cartões,uma vilã para o comércioTecnologia tenta driblar estratégias de criminosospara utilização de cartões falsos
A praticidade em se usar
o chamado dinheiro de
plástico fez aumentar
consideravelmente o volume dessa
forma de pagamento no comércio.
Junto a essa demanda crescente, as
ideias de se fazer mau uso de car-
tões de crédito e débito também se
multiplicaram. A clonagem de car-
tões, configurada como crime de es-
telionato, é uma prática constante no
Brasil. No Paraná, neste ano, quadri-
lhas já foram desmanteladas e má-
quinas, copiadoras e cartões falsifi-
cados foram apreendidos.
No topo da lista de vítimas do cri-
me estão restaurantes e postos de
gasolina, pela alta rotatividade de cli-
entes. As lojas também não fogem à
estatística. De acordo com o vice-pre-
sidente da Federação do Comércio
do Paraná, Ari Bittencourt, o pequeno
comerciante é um alvo, pois nem
sempre tem formas precisas para
consultar a procedência do cartão.
Por isso ele recomenda que o comer-
ciante verifique a documentação do
comprador junto ao cartão do paga-
dor. Bittencourt atenta para os caixas
eletrônicos. “A máquina com altera-
ção geralmente prende o cartão.
Caso isso aconteça, a segurança da
agência bancária deve ser acionada
imediatamente”, alerta.
O delegado Vinícius Augustus de
Carvalho, da Delegacia de Esteliona-
tos e Desvio de Cargas de Curitiba,
explica os tipos de fraudes. Ele diz
que pode ser feita uma parceria en-
tre o colaborador do estabelecimen-
to e estelionatário, o que facilita a im-
plantação do popularmente chama-
do “chupa cabra”, equipamento que
copia todos os dados do cliente, des-
de data de nascimento até a senha.
Desta maneira, o cliente só ficará sa-
bendo que seu cartão foi clonado ao
ver irregularidades de consumo no
extrato bancário. Outra forma de pra-
ticar o golpe funciona da seguinte for-
ma: o criminoso chega ao estabele-
cimento disfarçado de técnico de
máquinas de cartões e retira o
equipamento do local, implanta
o coletor de dados e devolve.
Alguns dias depois retira nova-
mente a máquina para coletar todos
os dados que ali ficaram gravados. A
partir de então, com copiadoras po-
tentes, eles replicam os cartões de
forma idêntica aos originais e, na
maioria dos casos, chegam a fazer
uma espécie de kit composto
por cartão, CPF e RG falsifica-
dos. Portanto é necessária
grande atenção na hora
da checagem desses
documentos.
Com a inven-
ção do chip a
prática ten-
deria a re-
8 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR março | abril 2009
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duzir, pois essa tecnologia impossi-
bilita a clonagem. No entanto, dados
da Adecs (Associação Brasileira das
Empresas de Cartões de Crédito e
Serviços), revelam que em janeiro
deste ano foram detectados 519 mi-
lhões de clones de débito e crédito
no Brasil, e o volume de transações
atingiu a marca de 475 milhões, o que
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mostra elevação no número de ca-
sos se comparado a 2008. Os ban-
cos ressarcem seus
clientes o valor gas-
to pelo criminoso
quando o clone é
comprovado.
10 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR maio | junho 2009
O PRESIDENTE DO SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC, DARCI PIANA, QUANDO ASSINAVA DOCUMENTO PARA O DESENVOLVIMENTO DOPROJETO PROSPERAR, ACOMPANHADO DO DIRETOR GERAL DE GESTÃO E PRODUÇÃO DO SEBRAE/PR, VITOR ROBERTO TIOQUETA E DOPRESIDENTE DO SECOVI-PR, LUIZ CARLOS BORGES DA SILVA.
Aprender para ProsperarSebrae/PR, Secovi e Fecomérciodesenvolvem programa quevai estimular a competitividadedas imobiliárias
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O Prosperar é um progra
ma de competitividade
para imobiliárias, e visa
dar às empresas participantes a ca-
pacidade de “avaliar decidir e imple-
mentar, de forma consistente e sus-
tentável, a gestão de seus negócios”.
Segundo o Sebrae/PR, o projeto será
o ponto de partida para
o fortalecimento do seg-
mento, formado em sua
maioria por micro e pe-
quenas empresas.
E qual é a participa-
ção da Fecomércio nes-
te projeto? Segundo o
presidente da entidade,
o empresário Darci Pia-
na, presente no lança-
mento, o Sistema Feco-
mércio Sesc Senac,
pela capilaridade de
suas unidades distribu-
ídas em pontos-chave
do Estado, dará todo
apoio às ações que se-
rão denvolvidas e que
vão envolver empresas
venda, em Curitiba, tiveram valoriza-
ção média de 45%. Justificam esse
aumento, conforme o levantamento,
o controle da inflação, a queda do
dólar, o aumento do poder aquisitivo
da classe média e da população de
menor renda.
A pesquisa constatou que neste ano
a oferta de imóveis cresceu 23,8%.
O Sebrae/PR também apresentou
estudos mostrando que a evolução
tecnológica tem sido uma constante
no setor e que a maioria das empre-
sas se utiliza da Internet para anunci-
ar seus produtos, uma vez que ela
tem sido o meio mais utilizado pelo
consumidor na procura de imóveis.
As imobiliárias paranaenses têm
idade média de 16 anos, faturamen-
to médio de R$ 654 mil por ano e em-
pregam, também em média, nove
pessoas. A maior concentração de
empresas do segmento está em Cu-
ritiba (41% delas). 15% em Londrina,
10% em Maringá, 5% em Foz do Igua-
çu, 5% em Cascavel,4% em Ponta
Grossa e os demais 20% no restan-
te do Estado.
e sindicatos vinculados à entidade.
“Juntas, as três entidades vão traba-
lhar para fortalecer o segmento de
imobiliárias”, disse ele, concordan-
do com o Sebrae/PR, de que em
momentos de crise é que as empre-
sas precisam estar mais bem pre-
paradas para a competição.
Constatações feitas em levanta-
mento do Sebrae mostram que 65%
dos empresários de imobiliárias en-
trevistados não investem em inova-
ção e 40% das imobiliárias disseram
não fazer qualquer ação de relacio-
namento com os clientes.
O presidente do Secovi, Luiz Car-
los Borges da Silva, resumiu o objeti-
vo do programa: “o sindicato busca,
hoje (com o Prosperar), oferecer um
programa de auxílio aos empresári-
os que detecte pontos fortes, as opor-
tunidades, as fraquezas e as amea-
ças em seus negócios”.
Um estudo realizado pelo Insti-
tuto Paranaense de Pesquisa e De-
senvolvimento do Mercado Imobiliá-
rio e Condominial (Inpespar) mos-
tra que os imóveis para compra e
PROSPERAR Segundo o dicionário, a palavra significa “enriquecer”, “desenvolver-se”, “adiantar-se”, “progredir”.E são esses os objetivos do projeto desenvolvido pelo Sebrae/PR em conjunto com o Secovi (Sindicato das imobiliári-as) e Fecomércio PR (Federação do Comércio do Paraná). O projeto foi apresentado ao setor imobiliário no mês demaio, será desenvolvido, inicialmente, em Curitiba, Londrina, Cascavel, Maringá e Pato Branco.
-
12 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR maio | junho 2009
O Vírus Influenza A
(H1N1), causador da
Gripe Suína, até então
um inimigo desconhecido, levou pâ-
nico ao mundo todo, quando nos últi-
mos meses matou 74 pessoas e
outras 8.400 foram contaminadas,
em 36 países1. No Brasil, não houve
vítimas fatais. O que tem sido respon-
sável pela morte de milhares de bra-
sileiros, ano após ano, é a dengue,
transmitida pelo já conhecido mos-
quito Aedes aegypti.
Para lutar ao lado das autorida-
des de saúde contra o mosquito, o
Sistema Fecomércio Sesc Senac,
através do Sesc PR, assinou no iní-
cio de março, um convênio com a
Secretaria de Estado da Saúde
(Sesa). O objetivo dessa parceria é
desenvolver ações educativas e de
saúde, voltadas ao combate do mos-
quito transmissor da dengue.
Para o diretor regional do Sesc PR,
Paulo Cruz, a entidade sob o seu co-
mando tem alcance estadual e este
fator é preponderante para auxiliar no
esclarecimento de questões de saú-
de pública, como é o caso da dengue.
Embora os números de casos da
doença venham apresentando que-
da em comparação a anos anterio-
res, a analista de apoio operacional
Todos contraa DengueSesc e Sesa juntos para conscientizar a populaçãono combate ao mosquito da dengue
do Sesc, Giselda Maria Scheffer, re-
vela ser imprescindível a participação
da população na adesão às medidas
de controle da doença. “O risco é per-
manente e as atividades de controle
são fundamentais”, destaca Giselda.
O mosquitonão mora aqui!
Todas as unidades do Sesc, no
Paraná, estão mobilizando estudan-
tes, empresários e a comunidade no
combate aos focos de desenvolvi-
mento das larvas do mosquito. De
acordo com Giselda, foram produzi-
dos materiais impressos e a “Casi-
nha da Dengue”, uma forma didáti-
ca de exemplificar
como crianças, jo-
vens e adultos po-
dem evitar que o
mosquito encontre
água parada.
A “Casinha da
Dengue” é um pro-
tótipo com as princi-
pais infrações come-
tidas em uma resi-
dência com quintal
em relação à procri-
ação do mosquito
Aedes aegypti.
A ideia começou
com uma casa impressa em papel,
mas baseados neste “projeto”, os
técnicos do Sesc Paranaguá colo-
caram a mão na massa e construí-
ram uma casinha, para utilizar em
esquetes teatrais com crianças da
Educação Infantil do Sesc e das es-
colas da região.
Giselda explica que com a assi-
natura do termo de parceria entre
Sesc e Sesa, outras unidades do
Sesc estão sendo incentivadas na
utilização deste material em ações
educativas. “Trata-se de uma materi-
al de apoio atrativo, tanto para o pú-
blico infantil como para os adultos”,
avalia a técnica.
SINTOMASDengue Clássica
! Febre alta, muitas vezes passando dos 40ºC
! Dor de cabeça
! Dor nos olhos
! Dos nos ossos, músculos e juntas
! Manchas vermelhas pelo corpo
! Vômito
! Mal-estar
! Falta de apetite
! Fraqueza
! Inflamação na garganta
! Em alguns casos, sangramento da gengiva e nariz
1Dados da Organização Mundial de Saúde, em 17 de maio de 2009.
13 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR março | abril 2009
S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 13www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br
CASA da Dengue! Piscina, lagos, cas-
catas e espelhos d’água
– trate a água da piscina
com cloro e lave as bor-
das. Mantenha lagos,
cascatas e espelhos
d’água sempre limpos e cri-
ando peixes (eles se alimentam das
larvas do mosquito).
! Vasilha de água dos animais –
lave pelo menos uma vez por semana
com bucha, sabão e água corrente.
! Lixeira, lixo e entulhos – feche
bem os sacos plásticos e mantenha
a lixeira tampada. Evite acúmulo de
lixo e entulho.
! Ralos – verifique se os ralos da
casa estão desentupidos e, se não
estiverem em uso, deixe-os fechados.
! Tampas de garrafas, casca de
ovo, latas, copos descartáveis, em-
balagens de cigarro – jogue fora to-
dos os objetos que acumulam água.
! Torneiras – evite que as torneiras
formem poças d’água.
! Suporte de garrafões de água mi-
neral – lave-os bem na hora da troca.
Sempre alertaEmbora março e abril sejam os
meses com a maior incidência de ca-
sos da doença, em virtude do calor,
chuvas e trânsito de pessoas nos fe-
riados, é preciso estar sempre alerta.
Giselda explica que este período
é o início do outono e que as pessoas
podem confundir os sintomas da den-
gue, como febre alta, dores de cabe-
ça, nos olhos e no corpo, com a gripe.
A temperatura mais favorável para
o desenvolvimento da larva do mos-
quito é entre 25 e 30ºC. Abaixo e aci-
ma destas temperaturas o Aedes ae-
gypti diminui sua atividade e, acima
de 42ºC e abaixo de 5ºC, ele morre.
Os ovos são capazes de resistir
por até 450 dias, mesmo longe da
água. Após esse período, se coloca-
dos em contato com locais úmidos,
pode haver a eclosão. Por isso a pre-
venção deve ser realizada durante o
ano todo.
! Garrafas e baldes – guarde-os
de cabeça para baixo.
! Pneus velhos – entregue-os ao
serviço de limpeza urbana ou guar-
de-os em local coberto.
! Caixa-d’água – mantenha-a fe-
chada.
! Calhas d’água – remova folhas e
tudo que possa impedir a água de
correr.
! Vasos ou xaxins – coloque areia
nos pratinhos e nos xaxins.
! Bromélias, bambus, bananeiras,
tocos de árvores – regue-os com uma
mistura de um litro d’água com uma
colher de água sanitária.
! Muros protegidos com cacos de
vidro. Coloque areia naqueles que
possam acumular água.
1. O mosquito infectado pelo arbo-
vírus pica o homem.
2. O vírus se dissemina pelo sangue.
3. Um dos locais preferidos do vírus
para se instalar no corpo humano é o
tecido que envolve os vasos sanguí-
neos, chamado retículo endotelial.
4. A multiplicação do vírus sobre o
tecido é que provoca a inflamação dos
vasos. Com isso o sangue circula
mais lentamente.
5. Com a circulação mais lenta, é
comum que os líquidos do sangue ex-
travasem dos vasos. O sangue torna-
se mais espesso, consistente.
6. O sangue mais consistente, pode
coagular dentro dos vasos provocan-
do trombos (entupimentos). Além dis-
so, a circulação lenta prejudica a oxi-
genação e nutrição ideal das células.
7. Com o tempo, se não houver tra-
tamento específico, pode haver um
choque circulatório. O sangue deixa
de circular, os órgãos ficam prejudi-
cados e podem parar de funcionar.
Isso leva à morte.
DESENVOLVIMENTODA DOENÇA
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14 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR maio | junho 2009
Mostra de música levoucentenas de compositorese músicos para Maringá e,confirmando sua importân-cia no contexto cultural doParaná, reuniu aproximada-mente 800 pessoas nosquatro dias de evento.
Somde raiz
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O sucesso de público re-
fletiu mais uma vez a
grandiosidade do Fe-
mucic – Mostra de Música da Cidade
Canção –, realizado em Maringá, en-
tre os dias 20 e 23 de maio deste
ano. Cerca de três mil pessoas esti-
veram presentes na sua 31ª Edição
para conferir a pluralidade musical
brasileira, representada através dos
mais diversos gêneros do país.
Após a Mostra, quem permane-
ceu em Maringá teve a possibilidade
de agregar a cultura das regiões bra-
sileiras sem sequer se deslo-
car da cidade, e quem voltou a
sua terra natal certamente levou
uma bagagem muito mais rica.
As apresentações musicais das
quatro noites que possibilitaram
tal fenômeno aconteceram no
Teatro Calil Haddad, tradicional
no município.
O Femucic é uma realização do
Sesc PR, integrante do Sistema
Fecomércio Sesc Senac, que con-
ta com a expressiva participação
dos departamentos regionais sob
coordenação do Departamento
Nacional do Sesc. O evento tem a
parceria da Prefeitura de Maringá e da
Rede Paranaense de Comunicação
(RPC), e recebeu apoio de diversos
veículos da imprensa paranaense.
Para o gerente executivo da Uni-
dade de Maringá, Antônio Vieira, este
público significativo atingiu uma das
maiores marcas, se comparado aos
demais anos de realização do Femu-
cic. Outro aspecto destacado por ele
foi o crescimento da qualidade de
composições inscritas, lembrando
Femucic 31ª Edição
16 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR maio | junho 2009
que para participar da Mostra é feita uma se-
leção prévia de trabalhos autorais e que se
apresentam em palco os julgados com me-
lhor qualidade em letra e música. Esses são
selecionados por uma comissão técnica,
após o evento. Deste grupo, composto por
56 músicas integrantes da mostra, serão es-
colhidas 18 que farão parte do repertório do
CD Femucic 2009, previsto para ser lançado
em agosto.
Antônio Vieira aponta que o crescimento
do Festival é contínuo. “Neste ano recebemos
inscrições provindas de músicos de 20 esta-
dos e do Distrito Federal, o que contribuiu para
a melhoria da qualidade. Devemos lembrar
que a cobertura da imprensa em geral cola-
borou para o sucesso que foi, por meio da
sua eficiente divulgação”, ressalta.
É inevitável ponderar que um projeto des-
se porte fomenta a temática da música brasi-
leira de qualidade, que muitas vezes não con-
segue seu espaço comercial. Empresas en-
gajadas com o desenvolvimento da cultura,
cumprem seu papel de responsabilidade
social. É o que defende a Gerente de Cultura
do Sesc PR, Deborah Belotti. “O investimento
oriundo da iniciativa privada nesta área faz
com que o país consiga manter a identidade
cultural do povo brasileiro”, argumenta.
Para ela, o Femucic é um projeto que
busca a “brasilidade”, através de todas as
músicas que compõem seu repertório e o
grande intercâmbio cultural que é feito du-
rante esses dias. “Esta é uma das únicas
mostras sem caráter competitivo que man-
tém essa pluralidade cultural”, conta. Para
Débora, o Sesc está buscando, cada vez
mais, o rigor técnico, primando pela quali-
dade do evento, como a qualificação dos
profissionais atuantes, músicos participan-
tes e tecnologia utilizada. Essa junção re-
flete em um sucesso de espetáculo em sua
plástica e harmonia sonora.
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A intenção é que o projeto se es-
tenda à comunidade e, para alcançar
esse desafio, uma novidade é o Fe-
mucic nas Escolas. Uma iniciativa
que visa levar aos alunos do ensino
fundamental os valores musicais por
meio de palestras e apresentações
realizadas pelos compositores e in-
térpretes participantes do Festival.
Para o gerente executivo do Sesc
Maringá, esses alunos comporão a
nova plateia do Femucic e, ao incen-
tivar esse modelo de atividade edu-
cacional, semeia-se a cultura des-
de a infância. “Essa ação pode des-
pertar futuros músicos que, em bre-
ve serão consumidores e produto-
res musicais”, projeta Vieira.
EquipeDirceu Saggin valoriza muito o tra-
balho realizado antes do evento. “A di-
retoria do Sesc entende o Femucic
como um projeto importante e, por
isso, dedica a devida atenção que ele
merece. Esse é o primeiro passo do
seu desenvolvimento”, diz.
O envolvimento entre as equipes
atuantes no projeto resulta em seu bom
andamento. “É muito importante o en-
trosamento do trabalho entre empre-
sas terceirizadas e equipe de colabo-
radores do Sesc para a qualidade téc-
nica e artística”, explica Saggin.
A direção artística geral do Femu-
cic fica a cargo de Dirceu Saggin,
desde 2007. Com formação superior
em Música, pela Faculdade de Artes
do Paraná, é também violonista, re-
gente, e diretor pedagógico da Pai-
déia – Escola de Música. Como pro-
dutor musical, atua em gravações de
CDs e DVDs de orquestras, música
erudita, popular e de músicas da tra-
dição cultural brasileira. Em sua car-
reira profissional já dirigiu álbuns
lançados em vários países, muitos
deles premiados.
Sua atuação no Femucic iniciou
em 1996, quando ocupava a função
de diretor de gravação e, na opinião
dele, esta é uma Mostra que abre es-
Direção artística, o diferencial
do próprio Departamento Nacional. “A
vinda dessas pessoas possibilitou
mostrar o caminho que o Femucic
vem trilhando. Pudemos alinhar a
proposta do teor das músicas indi-
cadas pelos regionais, pois estas
devem representar sua origem.
Como projeto de relevância nacional
do Sesc, esse encontro foi muito pro-
dutivo”, frisa Saggin.
O Femucic conta
com uma equipe ex-
clusiva para o evento.
A direção de palco é
responsável pelas en-
tradas dos músicos e
seu posicionamento
durante o espetáculo;
a direção de fotografia
e iluminação, pela es-
tética; a comunicação
pela divulgação e conteúdo informati-
vo apresentado no espetáculo. Ainda
integram a equipe de produção, tec-
nologia de informação e técnicos do
Departamento Nacional (DN) do Sesc.
Ao todo foram 79 pessoas em suas
respectivas atividades para dar o su-
porte ao evento.
Somente o DN enviou 14 téc-
nicos de unidades do Sesc de dife-
rentes estados, além de dois vindos
Femucic nas escolas Femucic em números
paço para a grande diversidade da
música nacional, sempre valorizan-
do a tradição do país. Ele concorda
que a quantidade e a qualidade de
músicas inscritas neste ano contri-
buíram para o crescimento do Fe-
mucic. “Neste ano percebi uma gran-
de satisfação dos músicos participan-
tes, ao se surpreenderem com a pro-
dução e o tratamento profissional que
receberam”, destaca.
Marcou a mostra, tanto para ele,
quanto para Vieira e Deborah, a qua-
lidade da música instrumental apre-
sentada, que será conferida no 14º
CD do evento. Segundo o gerente
executivo do Sesc Maringá, esse foi o
ponto alto dos espetáculos.
18 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR maio | junho 2009
Qualificaçãode portas abertasSenac Cataratasé inaugurado
Qualificaçãode portas abertasSenac Cataratasé inaugurado
A noite estava quente e bo-
nita, perfeita para a oca-
sião. O novo Centro de
Educação Profissional do Senac em
Foz do Iguaçu foi inaugurado no dia
30 de abril em uma solenidade que
contou com a presença do governa-
dor do Paraná, Roberto Requião; do
presidente da Confederação Nacio-
nal do Comércio de Bens, Serviços e
Turismo, Antonio Oliveira Santos; do
presidente do Sistema Fecomércio
Sesc Senac, Darci Piana; de seu vice-
presidente na Federação do Comér-
cio do Paraná, Ari Faria Bittencourt e
do prefeito de Foz do Iguaçu, Paulo
Mac Donald Ghisi.
O Senac Cataratas é um centro
especializado em hotelaria, gastro-
nomia e turismo que oferece diver-
sos cursos na área, como cozinheiro
e garçom, ministrados nas instala-
PREFEITO DE FOZ DO IGUAÇU, PAULO MAC DONALD GHISI;GOVERNADOR DO PARANÁ, ROBERTO REQUIÃO; PRESIDENTE DOSISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC, DARCI PIANA E O DIRETORGERAL DO DEPARTAMENTO NACIONAL DO SENAC, SIDNEI DASILVA CUNHA.
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ções do Restaurante-Escola. Como
em outras empresas pedagógicas,
os alunos complementam a teoria
que aprendem em sala de aula, com
a prática de atendimento a clientes
reais, fazendo com que se formem já
com experiência profissional.
O presidente Darci Piana disse
que a nova unidade não irá apenas
gerar 10 mil novas matrículas por
ano, mas também irá comandar o
atendimento que é feito pelo Sesc e
Senac em nove municípios da região.
“Temos cerca de R$ 92 milhões em
investimentos circulando pelo Esta-
do, para 14 novas unidades que de-
verão ser entregues até 2011”, res-
salta. Um dos objetivos do Sistema
Fecomércio Sesc Senac é oferecer
atendimento a todos os 399 municí-
pios do Paraná, utilizando também as
Unidades Móveis.
“Foz precisa de pessoal prepara-
do para tocar a estrutura hoteleira da
região, que é uma das maiores do
Brasil”, disse o governador Requião,
ressaltando o sucesso da obra que
foi realizada dentro do prazo e que vai
formar tantos profissionais por ano.
Norton Lenhart, presidente da Fede-
ração Nacional de Hotéis, Restauran-
tes, Bares e Similares, ressaltou que
“o turismo é uma das principais ferra-
mentas do desenvolvimento econômi-
co e social em Foz e essa parceria ga-
rante um futuro na educação, pois vai
qualificar os profissionais do setor”.
A região de Foz do Iguaçu é um
dos polos turísticos mais importan-
tes do Brasil, com atrativos naturais,
grande proximidade dos países do
Mercosul, muitos eventos re-
gionais, nacionais e internaci-
onais, além de diversos ho-
téis, restaurantes, bares e um
aeroporto internacional. O
grande diferencial do Senac
Cataratas, que abre suas ma-
trículas no mês de junho, são
os dois apartamentos-mode-
lo e um laboratório para forma-
ção dos trabalhadores do se-
tor de hotelaria e turismo.
Segundo o prefeito Paulo
Mac Donald Ghisi, a obra rea-
lizada pelo Governo do Estado
em parceria com o Sistema Fe-
comércio Sesc Senac vem
exatamente ao encontro da
moderna vocação da cidade,
um centro de conhecimento
que investe na capacitação
das pessoas. Alguns cursos
foram formatados para aten-
der à demanda específica do
turismo como os de aperfeiço-
amento para garçom, recepci-
onista e camareira, organização e
elaboração de cardápios e cursos de
gastronomia.
Também estiveram presentes ao
evento o diretor geral brasileiro da Itai-
pu Binacional, Jorge Miguel Samek;
o secretário estadual de turismo,
Celso de Souza Caron e os diretores
regionais do Senac, Vitor Monastier,
e do Sesc, Paulo Cruz, além de de-
putados, vereadores, presidentes de
sindicatos, conselheiros da Fecomér-
cio, Senac e Sesc, empresários e re-
presentantes do comércio, hotelaria,
gastronomia e turismo, entre outras
autoridades.
20 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR maio | junho 2009
SEBRAE
NOVA GESTÃO DARÁ CONTINUIDADE AOS PROJETOS DESENVOLVIDOS PELA EX-PRESIDÊNCIA.
Novo ConselhoDeliberativoAlém dos projetos já existentes, o presidentetem novos planos para sua gestão
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Agê
ncia
La
Imag
en
“Daremos sequência aos proje-
tos desenvolvidos durante o
mandato do ex-presidente do
Conselho Deliberativo do Sebrae, atual
presidente do Sistema Fecomércio Sesc
Senac, Darci Piana”, disse o sucessor
Jefferson Nogaroli, que tomou posse do
cargo, no dia 16 de março deste ano.
rar a administração de lojas, e es-
truturar e motivar equipes de ven-
das. Segundo Nogaroli, o progra-
ma está com grande procura e o
próximo passo é incrementá-lo
para que atinja mais regiões e con-
quiste novas parcerias.
Além dos projetos já existentes,
o presidente do Conselho Delibe-
rativo do Sebrae tem novos planos
para sua gestão. Um deles é o Pros-
perar, um programa de excelência
em performance empresarial, que
avaliará a performance e medirá a
evolução das micro e pequenas
empresas que já passaram pela
fase crítica, que varia entre dois a
três anos de existência. “Pretendo
também estimular a economia de
municípios de baixo Índice de De-
senvolvimento Humano (IDH), atra-
vés de uma ação choque de em-
preendedorismo nessas cidades”,
explicou Nogaroli, que almeja par-
cerias junto ao Governo Federal
para esse trabalho.
Nogaroli destaca para sua ges-
tão – que se estende pelo biênio
de 2008/2009 – alguns desses
projetos, como o Centro de Desen-
volvimento de Tecnologias para In-
tegração Transfronteiriça de Micro
e Pequenas Empresas do Merco-
sul e América Latina (CDT-AL), que
já está em funcionamento em Foz
do Iguaçu, e em negociação com
Argentina, Paraguai e Uruguai. O
CDT-AL funciona como uma unida-
de do Sebrae voltada a desenvol-
ver tecnologias para facilitar a inte-
gração produtiva e criar metodolo-
gias e soluções para empresas
das regiões fronteiras com o Bra-
sil. Visa também capacitar empre-
endedores em projetos empresa-
riais de atuação tranfronteiriça.
Além desse, Nogaroli ressalta o Va-
rejo Mais, uma iniciativa da Feco-
mércio e do Sebrae, que trabalha
formas de aumentar e melhorar a
gestão de carreira de clientes, de-
senvolver novos produtos, aprimo-
Natural de Astorga, Jefferson Nogaroli é empresáriodo setor de supermercados. Dentre suas principaisatuações profissionais destacam-se:
" A presidência da Associação Comercial e Industrial de Maringá (Acim).
" Liderou o “Movimento Repensando Maringá”, que originou o Conselho deDesenvolvimento Econômico de Maringá (Codem).
" A presidência da Federação das Associações Comerciais do Estado doParaná (Faciap).
" Atualmente, Nogaroli é presidente do Conselho Superior da Faciap,presidente do Sicoob Sul - Cooperativa de Crédito dos Empresários daGrande Curitiba e presidente da Central das Cooperativas de Crédito doEstado do Paraná - Sicoob Central Paraná.
22 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR maio | junho 2009
Uma boa alimentação é si-
nônimo de uma vida
saudável. No entanto,
um belo e delicioso prato, às vezes,
esconde perigos à saúde e à integri-
dade de quem o consome. Salmo-
nella, Staphylococcus sp, Bacillus ce-
reus, Clostridium perfringens e Shi-
gella, longe de ser algum tipo de vi-
tamina ou nutriente, são os principais
microorganismos patogênicos cau-
sadores de Doenças Transmitidas
por Alimentos (DTA).
Diarréias e vômitos são as con-
sequências mais comuns do consu-
mo de alimentos contaminados ou
estragados que, em casos extremos,
podem levar o indivíduo à morte. Se-
gundo o Ministério da Saúde, de 1999
a 2008, ocorreram 6.062 surtos de
DTA, envolvendo 117.330 pessoas
doentes e 64 óbitos.
Também podem ocorrer as intoxi-
cações quando há o consumo de ali-
mentos contaminados por agrotóxi-
cos, desinfetantes, inseticidas e me-
tais pesados. E, como se não bas-
tasse, ainda existem os perigos físi-
cos, que são provocados por materi-
ais que podem machucar, como pre-
gos, pedaços de plástico, de vidro e
de ossos e outros materiais.
Os alimentos estão sujeitos à con-
taminação a qualquer momento. De
acordo com a médica veterinária da
Vigilância Sanitária de Alimentos de
Curitiba, Fabiane Antunes, muita gen-
te esquece de armazenar corretamen-
Alimentação saudávelEmpresas do setor de alimentação investem na qualificação econsultoria para evitar doenças transmitidas por alimentos
JOAQUIM MARTINS, DIRETOR-PRESIDENTE DA REDE J. MARTINS SUPERMERCADOSPLANALTO EXIBE, ORGULHOSO, OS CERTIFICADOS DO PAS
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te a comida, que fica exposta à tem-
peratura ambiente, criando condições
propícias para a multiplicação de mi-
croorganismos causadores de doen-
ças. E alerta, a manipulação é outra
etapa bastante crítica. “Há ocorrênci-
as de DTA por falta de higiene do ma-
nipulador, como a presença de coli-
formes fecais”.
O perigo está em casaApesar da refeição feita fora de
casa ser a suspeita número um de
causar problemas, o levantamento do
Ministério da Saúde revela que a maio-
ria dos surtos, 2.069 (45,2%) ocorreu
dentro da própria residência. Apenas
19,7% dos casos de contaminações
alimentares foram registradas em
restaurantes e lanchonetes. Isso por-
que os estabelecimentos do setor
varejista de alimentação são fiscali-
zados anualmente pela Vigilância
Sanitária.
Se temPAS,é seguro
E para con-
trolar esses pe-
rigos, o Senac pres-
ta consultoria para empresas e oferece
qualificação para profissionais dos se-
tores de Mesa e Distribuição sobre a
correta estocagem e manipulação dos
alimentos. As ações são desenvolvidas
através do Programa Alimentos Segu-
ros (PAS), que utiliza ferramentas para
controle da contaminação dos alimen-
tos, desde o plantio até a mesa do con-
sumidor.
Os procedimentos para implanta-
ção do PAS são simples. A empresa
receberá a visita de um consultor do
Senac, que fará um diagnóstico do lo-
cal, baseado em normas da Anvisa e
em critérios estabelecidos pelo progra-
ma. Dependendo do caso, o estabele-
cimento terá que fazer adequações fí-
sicas para sanar as não conformida-
des detectadas. A seguir, o consultor
inicia o trabalho de treinamento dos co-
laboradores e consultoria na ferramen-
ta de qualidade a ser implantada: Boas
Práticas na Manipulação e na Distri-
buição dos Alimentos ou o Sistema de
Análise de Perigos e Pontos Críticos
de Controle (APPCC).
Mesmo os estabelecimentos que
já atuam dentro das normas e regula-
mentações da Vigilância Sanitária
podem aderir ao PAS como uma for-
ma de complementar seus procedi-
mentos no controle dos perigos ali-
mentares. Por isso, a rede Planalto foi
o primeiro supermercado da região de
Umuarama a conquistar a certificação
do PAS. “Ficamos muito felizes de po-
der proporcionar a nossos clientes um
serviço de qualidade, com produtos ali-
mentícios livres de qualquer contami-
nação”, afirma Joaquim Martins, dire-
tor-presidente da empresa.
Capacitaçãopara manipularalimentos é crucialAlém dos instrumentos de contro-
le, a consultora do PAS Angela
D'Agostin Borges, explica que a ca-
pacitação dos colaboradores que
manipulam os alimentos, além de
treinamentos e renovação de conhe-
cimentos anuais, ajuda na prevenção
de DTA. Como grande parte dos ca-
sos de contaminação ocorre durante
a manipulação, Angela alerta que o
programa atua na orientação e
conscientização do manipulador
quanto à importância das Boas Práti-
cas, higiene pessoal e do ambiente,
comportamento e atitudes em conta-
to com a comida (não fumar, tossir
ou espirrar sobre os alimentos), mo-
nitoramento de temperatura, descar-
te de resíduos, entre outros.
“Não é difícil e nem caro aderir ao
PAS. Nem sempre os problemas são
estruturais. As grandes mudanças
envolvem a parte operacional”, expli-
ca Carlos Silva, sócio-diretor dos ho-
téis Plaza e Rafain Centro, em Foz do
Iguaçu. Este é o terceiro ano em que
os restaurantes de sua rede de ho-
téis receberam o atestado de confor-
midade do Programa Alimentos Se-
guros. “Colocamos o certificado do PAS
sempre em local bem visível para que
o cliente saiba que além de sabor, está
consumindo um prato com qualidade
e segurança”, afirma
Silva.
24 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR maio | junho 2009
Curitiba, cidade das 12 subsedes
O curitibano comemora.
O paranaense, tam-
bém. E, claro, o comér-
cio está eufórico. Afinal, será um dos
setores mais beneficiados com essa
decisão que vai trazer para a capital –
e para algumas cidades do interior,
sem dúvida – centenas de pessoas
de outras cidades brasileiras e, tam-
bém, do exterior.
A capital paranaense não poderia
ficar fora desta escalação. Com o
comprometimento de várias entida-
des para atender às exigências da
Federação Internacional de Futebol
(Fifa), “saímos” – aqui vale o bairris-
mo para brindar a escolha – do ban-
co de reserva e vamos à campo. A
cidade modelo, assim chamada por
muitos, não só no Estado como no
resto do Brasil e em várias partes do
mundo, está escalada para atender
o maior evento futebolístico do mun-
do, a Copa de 2014. “Somos” – olha
aí o bairrismo, de novo – uma das 12
subsedes escolhidas para sediar a
Copa. Agora começa a corrida para
aperfeiçoar a cidade de acordo com
a estrutura necessária que requer
uma cidade sede.
Para o presidente do Sistema Fe-
comércio Sesc Senac e integrante do
Comitê Executivo do Paraná para As-
suntos da Copa do Mundo de 2014,
Darci Piana, são muitos os resulta-
dos positivos que a Copa trará ao Es-
tado. “Nosso turismo é fantástico, há
muitos locais a serem mostrados.
Nosso comércio é pujante”, ressalta.
Piana salienta que a partir de agora o
trabalho passa a ser de integração de
toda a sociedade. “Para garantir o bom
atendimento do comércio e mão-de-
obra qualificada, contaremos com o
apoio do Sesc e do Senac, que forne-
cerão treinamentos específi-
cos às áreas envolvidas dire-
ta e indiretamente na Copa de
2014”, complementa.
InvestimentosA Fifa exige condições bá-
sicas para ser uma subsede.
Dentre elas, transporte, aces-
sibilidade, saneamento, loca-
lização, segurança, tudo para
certificar-se de que a cidade
tem estrutura para receber
equipes técnicas e visitantes.
Curitiba apresenta vanta-
gens nos aspectos requisi-
tados e atende às condições
exigidas. Uma pesquisa rea-
lizada pela Fundação Getúlio
Vargas revela, inclusive, que
a capital está em destaque
entre muitas cidades partici-
pantes. No transporte, há a
previsão da implantação do
metrô, e obras para a melho-
ria de várias vias de acesso;
o sistema de segurança ga-
nhará reforços através do trabalho
conjunto entre Estado e Município.
O estádio sede dos jogos, suge-
rido pela capital, será ampliado, e fica
próximo a hospitais, fator que atende
o quesito saúde, destacando que o
Paraná é referência nacional para o
Ministério da Saúde. Mais de 40%
da rede hoteleira também fica próxi-
A COPA (TAMBÉM) É NOSSA!
24 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR março | abril 2009
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tamente farão parte
da história de Curiti-
ba, do Paraná e do
Brasil”, afirma.
Outro eufórico
com a confirmação
de Curitiba como
subsede da Copa é
o prefeito Beto Richa.
Segundo ele, os in-
vestimentos que serão feitos na ca-
pital vão perdurar para sempre, be-
neficiando o cidadão curitibano e to-
dos aqueles que visitarem a capital.
Áreas públicas serão estrutura-
das para que a população possa as-
sistir aos jogos em telões, as cha-
madas Fan Fests. Para receber o
grande público previsto, foram esco-
lhidos o Jardim Botânico, com capa-
cidade para 44 mil pessoas, o Par-
que Barigüi, para 60 mil e a Pedreira
Paulo Leminski, que suporta 34 mil
espectadores.
Mas não será somente a capital
que ganhará ao sediar a Copa. Foz
do Iguaçu, Londrina, Cascavel, Ma-
ringá e litoral do Paraná também re-
ceberão cuidados especiais. Exem-
plo disso é o píer que será construí-
do em Paranaguá para receber navi-
os de turistas. “Depois da Copa de
2014, Curitiba e o Paraná não serão
mais os mesmos. Essa é uma luta
que não começou agora, e não ter-
minará agora. Serão longos passos
modelo, é uma escolhidas pela Fifa
ma ao estádio. Isso é levado em con-
ta, pois a intenção, de acordo com
projeto realizado pelo Instituto de Pes-
quisa e Planejamento Urbano de
Curitiba (IPPUC), é que grande parte
do público espectador dos jogos vá a
pé ao local onde serão realizadas as
partidas.
O saneamento básico também
supre as exigências. E Curitiba conta
com 19 parques e 15 bosques que
contribuem consideravelmente para
a qualidade de vida do residente e
dos visitantes. A proximidade da ca-
pital com Foz do Iguaçu garante um
bom abastecimento de energia.
Um legado ao EstadoGovernos Federal e Estadual,
junto à Prefeitura de Curitiba, inves-
tirão R$ 600 milhões em obras para
o transporte, assistência social, trin-
cheiras e pavimentações. Parte da
verba tem origem do Programa de
Aceleração do Crescimento (PAC).
De acordo com o vice-governador do
Estado, Orlando Pessuti, coordena-
dor do Comitê para Assuntos da
Copa, os investimentos estão no vo-
lume necessário. “É um legado que
ficará para todos. Para que esse so-
nho se realize é preciso o envolvi-
mento de pessoas comprometidas
com a Copa do Mundo, com o Esta-
do e com a cidade. As pessoas en-
gajadas nesse grande projeto cer-
pela frente em um tra-
balho mostrado com
clareza. A Copa aqui
é antes, durante e
depois”, diz Pessuti.
O presidente da
Federação Parana-
ense de Futebol
(FPF), Hélio Pereira
Cury, concorda com
Pessuti e acrescenta: “as obras que
levariam 20 anos para serem finali-
zadas ficarão pronta em cinco”. O fu-
tebol paranaense também só tem a
ganhar, de acordo com ele. “Nos últi-
mos anos a CBF estava distante do
Paraná. A chegada da Copa aqui tra-
rá uma grande aproximação entre Es-
tado e Confederação”, acredita. O pre-
sidente da Federação conta que o re-
lacionamento entre as duas entida-
des estava fraco, porém agora, ao Cu-
ritiba se tornar uma subsede, os go-
vernos do Estado, município e FPF,
através de negociações, retomaram
a boa relação.
EstádioO estádio Joaquim Américo, su-
gerido para sediar os jogos da Copa
de 2014, e seu entorno, precisarão
de adaptações para atender às es-
pecificações determinadas pela Fifa,
ainda que as dependências do com-
plexo tenham sido projetadas nas
conformidades no ano de 1996,
A COPA (TAMBÉM) É NOSSA!
PREFEITO DE CURITIBA BETO RICHA
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quando já existia a ideia de sediar a
Copa de 2006. O projeto para conclu-
são do estádio está a cargo do arqui-
teto Carlos Arcos.
Segundo ele, a Fifa preocupa-se
em primeiro lugar com a segurança
no local e as saídas de emergência,
em segundo, com o conforto, e em
terceiro, com a acessibilidade. “Se-
rão nove etapas de obras a serem
realizadas no estádio, dentre elas o
acesso, incluindo trajeto de ônibus,
o estacionamento para a equipe téc-
nica, um telão, que ficará disposto na
entrada, na Rua Buenos Aires e me-
lhorias em lojas e banheiros”, conta
o arquiteto. Também prevista no pro-
jeto está a eliminação dos pontos ce-
gos. Atualmente, 71% dos especta-
dores têm a visão ótima no local e
29,44% têm uma boa visão; enquan-
to que a determinação da Fifa é que
essa marca seja de 50% a 50%. A
capacidade de público prevista é de
41 mil pessoas.
A COPA (TAMBÉM) É NOSSA!
Turismo de vantagensPara o ministro do Turismo, Luiz
Barreto Filho, o fato de o Brasil ser
sede da Copa contribuirá para a re-
cuperação da crise. “O turismo gera-
rá várias oportunidades. O consumo
de visitantes aqui será alto e a gera-
ção de empregos para atendê-los
será grande. Pelo menos 500 mil jo-
vens, inclusos no Bolsa Família, tra-
balharão para a Copa”, afirma.
Essa ação é parte do primeiro pro-
grama específico da Copa elabora-
do pelo Governo Federal junto aos
ministérios, para trazer melhorias na
mobilidade urbana, estrutura das ci-
dades subsedes e qualificação pro-
fissional. A pesquisa realizada pela
FGV prevê terminais com atendimen-
to em línguas estrangeiras, uma
adaptação do comércio para atender
a diversas etnias e a integração en-
tre as cidades sedes para que haja a
elaboração de produtos
padrões de
turismo.
O ministro classifica Curitiba
como uma boa subsede da Copa. “A
cidade está muito bem posicionada.
Há uma grande área verde, não só
na capital, mas em todo o Estado, o
litoral é próximo, conta com eventos
culturais, musicais e gastronômicos”,
aponta.
Não são somente entidades go-
vernamentais que estão cientes das
vantagens de sediar uma Copa do
Mundo. Dados da Associação Brasi-
leira de Indústrias e Hotéis (Abih) dão
conta de que 87% da população curi-
tibana apoia a realização dos jogos
na capital. A boa recepção dos turis-
tas não trará lucro somente de ime-
diato. Ao mostrar que há vantagens
no turismo local, certamente haverá
o retorno dessas pessoas aos luga-
res que lhes agradaram.
“Teremos uma mídia mundial da
cidade, uma divulgação do seu en-
torno, seus pontos turísticos”, diz o
diretor da Câmara de Turismo da Fe-
deração do Comércio do Paraná,
Emerson Jabur. Ele destaca que isso
trará uma grande movimentação fi-
nanceira local e que o setor pri-
vado também melhora-
rá para atender à de-
manda. Todos os se-
tores mobilizados tra-
rão conforto a turistas,
num primeiro momento,
mas deixarão melhores condi-
ções futuras à população.
ALÉM DE CURITIBA,FORAM ESCOLHIDASRIO DE JANEIRO (RJ),SÃO PAULO (SP),BELO HORIZONTE (MG),PORTO ALEGRE (RS),BRASÍLIA (DF),CUIABÁ (MT),MANAUS (AM),FORTALEZA (CE),SALVADOR (BA),RECIFE (PE) ENATAL (RN).
TAMBÉMPARTICIPARAMDA DISPUTAFLORIANÓPOLIS (SC),RIO BRANCO (AC),BELÉM (PA),GOIÂNIA (GO) ECAMPO GRANDE (MS).
26 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR
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A COPA (TAMBÉM) É NOSSA!
Contagem regressivaO vice-governador Orlando Pessu-
ti, que em 31 de maio participou, em
Nassau (Bahamas), da solenidade em
que Curitiba foi confirmada como uma
das 12 cidades brasileiras subsedes
da Copa do Mundo de
2014, ao retornar a Curiti-
ba no início de junho, foi
recepcionado por autori-
dades estaduais e muni-
cipais, amigos e familia-
res ao desembargar no
Aeroporto Internacional
Afonso Pena.
“Temos que traçar um
cronograma das ações a
serem realizadas para
cumprir os compromis-
sos que assumimos,
porque começa agora a
contagem regressiva até
a abertura da Copa em
2014”, afirmou Pessuti. E
para os mais ansiosos, o
vice-governador adianta
que Curitiba está à frente
das outras cidades no
cumprimento das exigên-
cias da Fifa e deve estar
pronta a tempo, inclusive,
para pleitear uma das se-
des da Copa das Confe-
derações, que vai ocorrer
em junho de 2013.
O projeto para tornar Curitiba uma
sub sede da Copa prevê investimen-
tos em mobilidade e acessibilidade
urbanas, que serão financiados pelo
PAC. Entre elas estão o Contorno Fer-
roviário de Curitiba, a duplicação da
rodovia Colombo-Curitiba, duplicação
do trecho Curitiba-Fazenda Rio Gran-
de e Mandirituba e, possivelmente, o
tão esperado metrô. “Até o momento,
estão assegurados para 2009, pelo
Governo Federal, recursos na ordem
de R$ 400 milhões”, confirmou Pes-
suti. E completou: “Mesmo tendo uma
das melhores estruturas hoteleiras,
temos que melhorá-la para atender
o intenso fluxo de turistas que virá ao
Paraná desde agora. Temos que tra-
balhar junto à estrutura de receptivos
e envolver todos os setores de pres-
tação de serviços. O Sistema Feco-
mércio, através do Senac e do Sesc,
já se dispôs a qualificar a mão-de-
obra para tornar melhor o que já te-
mos de bom”.
Sistema na CopaO presidente do Sistema Feco-
mércio Sesc Senac, Darci Piana, que
foi um dos que recepcionaram Pes-
suti em seu retorno e que faz parte do
Comitê da Copa, comemorou o re-
sultado. "Já esperávamos
isso e já estávamos nos pre-
parando. O Senac reestrutu-
ra seus cursos para forma-
ção profissional, para que
continuemos a entregar ao
mercado de trabalho profis-
sionais gabaritados para
atender bares, restaurantes,
hotéis e o setor de comércio
de bens, turismo e serviços
em geral", diz o dirigente.
Piana comemora, ainda,
os investimentos que terão
que ser feitos em infra-es-
trutura: "serão rodovias, mei-
os de comunicação, hotéis,
restaurantes, metrô, ônibus,
aeroporto, entre outros, que
vão receber investimentos
que serão permanentes e
vão ser usados, depois,
para intensificar ainda mais
o turismo de negócios que
vem crescendo significativa-
mente na capital e no interi-
or do Paraná", acrescenta.
Para o dirigente do Sis-
tema Fecomércio, não apenas Curi-
tiba e as cidades-sede sairão ga-
nhando. "Todo o Brasil, todo o interior
do Paraná, será beneficiado. Várias
cidades vão receber turistas que vão
querer conhecer um pouco mais do
Brasil no intervalo entre os jogos",
conclui.
VICE-GOVERNADOR DO PARANÁ, ORLANDO PESSUTI, DURANTEENTREVISTA COLETIVA QUANDO DE SEU RETORNO DAS BAHAMAS.
28 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR maio | junho 2009
Mesa Brasil ePrograma defende que alimentação é direito
O Mesa Brasil, programa de segurança alimentar e nutricional
do Sesc, ultrapassou o volume de doações e atendimentos reali-
zados no mesmo período do ano passado, o que prova seu cres-
cimento constante. Até abril de 2009, foram distribuídos 484.612
quilogramas de alimentos e 4.996.584 refeições foram comple-
mentadas. Em 2008, nos quatro primeiros meses, a marca foi de
448.136 quilogramas distribuídos e o número de refeições com-
plementadas chegou a 4.563.321.
O programa, iniciado em 2003, tem a missão de redistribuir
para instituições sociais alimentos e produtos de higiene exceden-
tes que sejam próprios para consumo. O Mesa Brasil é responsá-
vel por recolher esse material das empresas doadoras e levar às
entidades que são cadastradas no programa como receptoras.
Para a coordenadora estadual do Mesa Brasil Paraná, Vanessa
Costa Penteado, essa atitude colabora para a melhoria da quali-
dade de vida da população, contribuindo para a diminuição da
fome, da desnutrição e do desperdício.
ParanáNos quatro primeiros meses do ano, além de alimentos, as cidades contem-
pladas pelo programa no Paraná receberam também produtos de limpeza, higie-
ne pessoal, descartáveis e vestuário, sendo que a faixa etária dos beneficiados
varia de zero até acima de 60 anos. No Estado, o Mesa Brasil atende às cidades
de Curitiba, Francisco Beltrão, Cascavel, Paranaguá, Londrina e Guarapuava, cujo
lançamento do programa aconteceu no dia 10 de fevereiro deste ano.
GuarapuavaO município mais recente a integrar à rede de solidariedade já está
bastante participativo e, de acordo com Vanessa, será um dos respon-
sáveis a atingir a meta estabelecida para 2009, que é de 1,6 mi-
lhões de quilogramas distribuídos no Paraná.
Com pouco mais de dois meses de inauguração a cida-
de já contava com 53 empresas doadoras e 36 entida-
des sociais receptoras cadastradas. Nesse curto
espaço de tempo, o total de quilos distribuí-
dos foi de 13.529 kg e 133.011 refei-
ções complementadas.
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m expansão no Paraná fundamental de todo e qualquer cidadão
INSTITUIÇÕES AGRADECEM
Para ser um dos
doadores do
Mesa Brasil basta ter
espírito de solidariedade
e entrar em contado com
a Unidade do Sesc mais
próxima para se cadas-
trar. Alimente esta idéia.
O Pequeno Cotolengo do Paraná vemagradecer a V. Sª. pela doação ofertada.É através das pessoas de bem que pode-mos realizar muitos trabalhos na áreasocial beneficiando àqueles que foramabandonados e sofreram o preconceito,e que hoje são acolhidos e respeitadosrecebendo o atendimento que necessi-tam através dos profissionais especiali-zados. Muito obrigado.
DOM ORIONEPequeno Cotolengo do Paraná
“Gostaríamos de agradecer sua atençãoe disposição em contribuir com a causada saúde infantil. A Associação Hospita-lar de Proteção à Infância Dr. Raul Car-neiro, instituição mantenedora dos hos-pitais Pequeno Príncipe e César Pernet-ta, tem sucesso no cumprimento de suamissão, porque pode contar com pesso-as como vocês, que se mostram dispos-tas a trabalhar por um mundo melhor.Com sua colaboração poderemos propor-cionar às crianças um atendimento aindamelhor e mais humano”.
ETY GONÇALVES FORTEPresidente da Associação Hospitalar de Proteçãoà infância Dr. Raul Carneiro
“Queremos agradecer, pois em meio àsatribulações diárias, vocês contribuíramde alguma forma, com a melhoria da qua-lidade de vida das famílias atendidas.Seus corações, mentes e braços abertospara nos receber, nos fazem acreditar quevale a pena lutar por um mundo com maisjustiça, amor, solidariedade e oportuni-dade para todos”.
ALVORECERAção Social e Educacional
“A administração, em nome do Hospitalde Caridade São Vicente de Paulo agra-dece a doação de alimentos realizadapelo Sesc Guarapuava. Saiba que a retri-buição da tão importante ajuda, vem atra-vés de cada sorriso, cada palavra, cadavida que nasce e renasce diariamente di-ante de nossos olhos. Quem nos ajudoufoi muito mais que apenas um colabora-dor. Foi fraterno, caridoso, e acima detudo, humano. Sem dúvida, é através des-se auxílio, juntamente à dedicação de nos-sa equipe que as realizações do Hospitalse tornam possíveis. É o que tanto nosmotiva par continuar a escrever a históriade 96 anos do Hospital de Caridade SãoVicente de Paulo”.
ARION TOLEDODiretor Administrativo do Hospital de CaridadeSão Vicente de Paulo
“Gostaríamos de manifestar nossos agra-decimentos ao Programa Mesa Brasil –Sesc Paraná pela colaboração para ali-mentação dos projetos da nossa alimen-tação enriquecida, pois muitas das crian-ças atendidas têm desnutrição e estãoem situação de fome e pobreza, além deoutras vulnerabilidades sociais. Agrade-cemos pela colaboração”.
IR. LAURA MARCELINOPresidente do Centro de Apoio à Família Caritas Socialis
“A Associação San Julian, Amigos e Co-laboradores agradece V. Sª. pela aten-ção, colaboração e doação ao HospitalSan Julian. Em nome dos pacientes, dire-tores, amigos e colaboradores, manifes-tamos nossos agradecimentos”.
ASSOCIAÇÃO SAN JULIANSetor de Capacitação de Recursos
“Reiteramos nossos sinceros agradeci-mentos, em nome dos voluntários quecompõem as equipes de apoio da Apav eprincipalmente das crianças por nós as-sistidas”.
MARIA RITA TEIXEIRAPresidente da Apav - Associação Paranaense Alegria de Viver
DESENHOS DE CRIANÇAS EMAGRADECIMENTO ÀS DOAÇÕESREPASSADAS PELO MESA BRASIL.
Para obter mais informações, acesse o site
www.mesabrasil.sesc.com.br.
A Câmara da Mulher Ges-
tora e Empreendedora
de Negócios (CMEG), ór-
gão coordenado pelo Sistema Feco-
mércio Sesc Senac, está em plena
atividade nas cidades paranaenses
em que está instalada. A previsão é
que até 2010 o número de Câmaras
em municípios onde existam sindi-
catos patronais atendidos pela Fede-
ração do Comércio do Paraná che-
gue a 26. Atualmente, através das
unidades já instaladas, as câmaras
atendem cerca de cinco mil empre-
sárias no Estado.
A CMEG é uma instituição sem
fins lucrativos que tem o objetivo de
apresentar propostas para promo-
ver o desenvolvimento econômico,
empresarial, social e cultural da
mulher empresária. As atividades da
Câmara visam fortalecer a imagem
da empresária executiva e profissio-
nal relacionadas com o comércio de
bens serviço e turismo e fazer inter-
câmbio com entidades no Estado e
fora dele, a fim de buscar modelos
de sucesso de gestão.
A última cidade que recebeu a ins-
talação de uma CMEG foi Londrina,
no dia 15 de abril de 2009. A soleni-
dade que marcou a chegada no mu-
nicípio contou com a participação de
250 empresárias. Na ocasião, foi
nomeada presidente Iracelis Manco-
re Varea Gonçalves; como primeira
vice-presidente Sônia Correa Ku-
chenbecker e como segunda-vice,
Hilda Aparecida Sakashita. Estiveram
Câmara da se expan
CMEG desenvolve ações para fortale
30 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR março | abril 2009
zado um curso sobre maquiagem
para o trabalho, no mesmo local. As
festividades foram encerradas com
um evento especial. Uma mostra de
17 expositores e nove desfiles de
moda no dia 24 de março.
No dia 29 de abril, aconteceu uma
rodada de negócios em Foz do Igua-
çu, que possibilitou a troca de conta-
tos e experiências entre empresárias.
O encontro, que aconteceu na Unida-
de do Sesc de Foz do Iguaçu, contou
com 75 mulheres presentes.
O Sistema FecomércioSesc Senac já implantou 16Câmaras da Mulher no Paraná:
APUCARANA (presidente em exercício)AÍDA SANTOS ASSUNÇÃO
TOLEDO (presidente em exercício)ANE PRISCILA BRANDALIZE KREUZ
PONTA GROSSA (presidente emexercício) TALITA GRAEF
CASCAVEL (presidente)ADRIANA DAL PONTE MOCELIN
CASTRO (presidente)ERIKA MUELLER MEZADRI DEOLIVEIRA
CORNÉLIO PROCÓPIO (presidente)LUIZA SUGUIAMA DE OLIVEIRA
CURITIBA (presidente)JOY LADY MICHELS ROSSI
FOZ DO IGUAÇU (presidente)CAMILA DAMIM
FRANCISCO BELTRÃO (presidente)VANIA LUCIA ROSA FAUST
IVAIPORÃ (presidente)NADIR MACIEL
MARECHAL CÂNDIDO RONDON(presidente)CLECI DELCI GUTTGES
MARINGÁ (presidente)RAQUEL DE ALMEIDA COSTA
MEDIANEIRA (presidente)ELZA ALVES
PRUDENTOPÓLIS (presidente)ROSIANE PIZZALOTTO BINI
LONDRINA (presidente)IRACELIS GONÇALVES
UMUARAMA (presidente)JANE BITENCOURT
presentes também o prefeito em exer-
cício na época, José Roque Neto, o
presidente da Câmara Municipal Jai-
ro Tamura e presidente de Sindica-
tos Patronais de Londrina.
A próxima instalação da Câmara
da Mulher será em Campo Mourão,
no dia 16 de junho deste ano. Esta
será a 17ª CMEG no Paraná.
Ações pelo interiorEm homenagem ao Dia Interna-
cional da Mulher, comemorado em 8
de março, a CMEG de Maringá reali-
zou o programa de atividades “Você
Mulher, que faz acontecer”, que cele-
brou também o aniversário de primei-
ro ano de instalação na cidade.
A programação iniciou em Curiti-
ba, em 5 de março (foto), com o en-
contro de mil empresárias integran-
tes das 15 Câmaras da Mulher Ges-
tora e Empreendedora. No dia 10, foi
proferida a palestra “A mulher e a ad-
ministração do tempo”, no Senac de
Maringá, e, nos dias 18 e 19, foi reali-
de pelo Estadocer atuação empresarial feminina
Mulher
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32 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR maio | junho 2009
ENTORNOdo PaçoVida nova ao centro de Curitiba
Impossível transitar pela Pra-
ça Generoso Marques, no
Centro de Curitiba e deixar
passar desapercebido o imponente
prédio da atual Unidade do Paço da
Liberdade Sesc Paraná. O imóvel
ficou desocupado durante anos
e, com a parceria do Sistema
Fecomércio Sesc Senac e
a Prefeitura de Curitiba,
foi possível recupe-
rá-lo por completo.
Agora é a vez de recu-
perar o seu entorno.
Tendo como mote
a máxima de que a
união faz a força e
que ações individu-
ais não produzem o
mesmo efeito das
que são realizadas
em conjunto, os bra-
ços sociais do Sis-
tema Fecomércio, o
Sesc e o Senac; o
Serviço Brasileiro de
Apoio às Micro e Pe-
quenas Empresas
(Sebrae-PR); a Pre-
feitura de Curitiba e
o Banco do Brasil aliaram forças.
Juntas, essas entidades estão cons-
truindo um plano de ações e estra-
tégias a serem desenvolvidas e exe-
cutadas nos próximos dois anos,
para a revitalização de toda a área
do entorno do Paço da Liberdade.
A proposta da Prefeitura de Curiti-
ba é realizar investimentos nas ruas
São Francisco e Riachuelo, com a rea-
dequação das calçadas, melhorias na
iluminação pública, implantação do
novo itinerário da Linha de Turismo,
instalação de câmeras de seguran-
ça e floreiras nas esquinas. De acor-
do com Mauro Magnabosco, arquite-
to do Instituto de Pesquisa e Planeja-
mento Urbano de Curitiba (IPPUC), o
executivo municipal encaminhará, à
Câmara de Vereadores, um projeto
que prevê isenção fiscal para o pro-
prietário que realizar reformas em
seus imóveis e, também, penalida-
des para os que estiverem em esta-
do de abandono.
Para o mês de agosto, o Sebrae
está organizando a Semana de Atua-
lização do Comércio, com palestras,
oficinas, feiras, lazer e ações que vi-
sam à atualização dos empresários
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e comerciários. Além disso, estão
previstas novas turmas dos progra-
mas Varejo Mais e Varejo Mais em
Ação. De acordo com informações da
gestora do Projeto Varejo do Sebrae-
PR, Walderes Bello, outra atividade
que pretende ser implementada é o
Abat-jour, bijouterie, bouquet, lin-
gerie1. Além da língua, a cultura bra-
sileira foi influenciada pelos costu-
mes, gastronomia, arquitetura, litera-
tura, política e filosofia francesa. Para
consolidar e fortalecer os laços fra-
co-brasileiros, durante todo o ano de
2009, acontece nas principais cida-
des brasileiras eventos culturais e
artísticos em comemoração ao “Ano
da França no Brasil”.
No Paraná, o Sistema Fecomér-
cio Sesc e Senac também participa
dessa comemoração e as atividades
começam com o lançamento do livro
“A Presença Francesa no Brasil: de
Villagaigon ao século XXI”, através de
uma parceria com a Câmara de Co-
mércio França-Brasil PR.
Em julho, mês da comemoração
da revolução francesa – marcada
pela tomada de Bastilha em 1789 –,
as atividades intensificam-se. No dia
14, a parte externa do Paço da Liber-
Programa Próprio, com atendimento
específico para empresários que pre-
tendem investir na região.
E para a liberação de recursos
para novos investimentos, o Banco do
Brasil, através do Desenvolvimento
Regional Sustentável (DRS), em suas
Brésil à la Françaisedade será palco de um espetáculo
musical, com obras de Michael Le-
grand, Debussy, Bizet, Gilbert Becaud
e Alain Barrière, dentre outros. O pré-
dio receberá iluminação especial
nas cores da bandeira da França:
azul, vermelho e branco. E para os
amantes da culinária francesa, o Se-
nac promoverá entre os dias 13 a 18,
o Festival Gastronômico Francês.
Cinco sessões marcarão o ciclo
de palestras “Mestre do Pensamen-
to Francês, que reunirá fundamentos
dos filósofos Jacques Lacan, Clau-
de-Lévi Strauss, Louis Althusser, Mi-
chel Foucault e Pierre Bourdieu, de
30 de julho a 03 de setembro.
Através da parceria com a Aliança
Francesa, o público da capital para-
naense pode aguardar por espetá-
culos teatrais, mostras de cinema e
o melhor da cultura francesa.
Bienvenu au Brésil français!2
diversas linhas disponíveis para o
mercado de pessoas jurídica e física,
estima disponibilizar até R$15 milhões
a empresários que queiram investir no
entorno do Paço da Liberdade.
1 Abajur, bijuteria, buquê e lingerie.2 Bem-vindo ao Brasil francês!
Agende-se!Agende-se!LANÇAMENTO DO LIVRO
“A presença Francesa no Brasil –
de Villegaignon ao Século XXI”
05 de junho, às 19h
Local: Paço da Liberdade
CICLO DE PALESTRAS: Mestres
do Pensamento Francês
30/07 - Jacques Lacan, com
Antônio Cabas
06/08 - Claude-Lévi-Strauss, com
Márnio Teixeira
13/08 - Louis Althusser, com
Décio Saes27/08 - Michel Foucault, com
Luiz Damon03/09 - Pierre Bourdieu, com
Marcos Alvarez
Local: Paço da Liberdade
ESPETÁCULO MUSICAL
14 de julho, às 18h30
Local: Parte externa do
Paço da Liberdade
FESTIVAL GASTRONÔMICO
13 a 18 de julho (jantar)
Local: Senac Centro
34 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR maio | junho 2009
O Sindicato dos Lojistas do Comér-cio Varejista de Maringá e Região(Sivamar) inaugurou no dia 4 de ju-nho a “Galeria dos Presidentes”.A iniciativa teve como objetivoprestar uma homenagem a todos ospresidentes que dirigiram a entida-de e marcou, também, o aniversá-rio de 35 anos da instituição.O evento de inauguração foi reali-zado na sede do sindicato, e con-tou com a presença de liderançasempresariais, autoridades e do pre-sidente do Sistema FecomércioSesc Senac, Darci Piana.
PRESIDENTES: LUIZ JULIO BERTIM Gestão 1974-1997 | MASSAO TSUKADA Gestão 1997-1999 | ALI SAADEDDINE WARDANI Gestão 1999-2001 | HEITOR BOLELA JUNIOR Gestões2001-2003 e 2003-2005 | ADILSON EMIR SANTOS Gestão 2005-2007 | AMAURI DONADONLEAL Gestão 2007-2009
Virou notíciaA inserção de pessoas portadorasde deficiência é um desafio e umameta a ser cumprida pelas empre-sas. Mas uma das dificuldades en-contradas é a baixa disponibilida-de de trabalhadores com esse per-fil qualificados para o trabalho. Épor isso que o curso de Aprendiza-gem em Auxiliar de Cozinha doSenac, voltado exclusivamente parapessoas com deficiência intelectu-al, irá qualificar 20 alunos da Apaee da Educação de Jovens e Adul-tos (EJA) de Araucária.O projeto, considerado referência na
Sivamar comemora 35 anos
GaleriaOs retratos que compõem a galeriaforam pintados pelo artista plásticoJosé Adalberto Boh Firmino da Sil-va, que retratou os cinco presiden-tes que já dirigiram o sindicato.Para o atual presidente, AmauriDonadon Leal, a galeria é um tri-buto ao esforço voluntário de pes-soas que “dedicaram seu tempo etrabalho pelo fortalecimento do sin-dicato e pelacausa do comér-cio”, salientaLeal.
capacitação pro-fissional de pes-soas com defici-ência, foi temade reportagemdo programa Tra-balho Legal, pro-duzido pelo Ministério Público doTrabalho e exibido na TV Justiça.O curso é uma parceria entre o Se-nac, Risotolândia/Risa, Prefeiturade Araucária, Apae, Ministério Pú-blico do Trabalho e Secretaria deEstado do Trabalho, Emprego e Pro-moção Social.
OdontoSescem QuitandinhaNo dia 2 de junho o município de
Quitandinha passou a receber
atendimento do OdontoSesc –
(Clínica Móvel do Sesc Paraná),
integrante do Sistema Fecomér-
cio Sesc Senac em parceria com
a prefeitura daquele município. A
previsão é que sejam realizados
64 atendimentos odontológicos
gratuitos por dia, durante o perío-
do de três meses, o que resultará
em 1.280 atendimentos. O Odon-
toSesc é um projeto que prima
pela saúde bucal, qualidade de
vida, e bem-estar de comunida-
des com difícil acesso a um trata-
mento particular.
Na foto, o Presidente do Siste-
ma Fecomércio Sesc Senac,
Darci Piana, entrega a chave
simbólica da Unidade Móvel ao
prefeito de Quitandinha, Valfrido,
Eduardo Prado, e à vice-prefeita
Maria Júlia Socek Wojcik, duran-
te solenidade de implantação do
OdontoSesc no município.
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Bonito de verO Paraná tem mais atrações turísticas do quese pode imaginar e vale a pena conhecer
O XV Salão Paranaense de Tu-
rismo, realizado pela Associa-
ção Brasileira de Agentes de Via-
gens (Abav/PR), em maio, em Curitiba, trou-
xe a público muitas iniciativas que estão sen-
do realizadas pelo poder público e pela inici-
ativa privada para promover e valorizar o que
existe de melhor no turismo do Paraná. O Es-
tado hoje está dividido em dez regiões turísti-
cas, que estão se desenvolvendo e divul-
gando produtos turísticos. São eles: Li-
toral, Rota do Pinhão (Curitiba e Re-
gião Metropolitana), Cenários do
Tempo (Campos Gerais),
Terra dos Pinheirais
(Centro-Sul), Vales do
Iguaçu (Sudoeste),
Estradas e Caminhos
(Centro), Norte, Corre-
dores das Águas (no
Noroeste), Riquezas do
Oeste e Cataratas do
Iguaçu e Caminhos ao
Lago de Itaipu.
Cada região oferece
ao visitante, ou morador do
Estado, atrações muito especiais
como a Estrada da Graciosa, que vai de
Curitiba a Morretes e é um dos cami-
nhos históricos do turismo parana-
ense. A região dos Campos Ge-
rais, também conhecida
como Rota dos Tropei-
ros, conta as histórias
dos tropeiros que
viajavam do Rio
Grande do Sul
até as feiras de São Paulo. No Oeste as atra-
ções incluem o turismo rural e grandes even-
tos de tecnologia voltada ao campo e gastro-
nomia local. Mas esses são apenas alguns
exemplos.
CURITIBANa capital, os atrativos também são inú-
meros e muito do que há para se ver e fazer
em Curitiba não é conhecido de seus mora-
dores. A prefeitura lançou então uma campa-
nha para incentivar a visitação a pontos turís-
ticos que, como o Paço da Liberdade que foi
totalmente revitalizado para se tornar centro
cultural do Sesc, foram modificados ou cria-
dos recentemente. A iniciativa leva o nome de
“Novo em Curitiba – Vale a pena ver!”, e foi
lançada oficialmente no Salão Paranaense de
Turismo pelo prefeito Beto Richa.
Ela se concentra principalmente em sete
projetos. O Parque Cambuí, inaugurado em
abril de 2008 e que fica às margens do rio
Barigüi o Parque Lago Azul no Umabará; o
ônibus de dois andares que leva os visitan-
tes para conhecer a cidade e tem o nome de
Linha Turismo; a Praça Tiradentes que foi
totalmente revitalizada; a Capela Santa Ma-
ria de 1939; o Mercado de Orgânicos que fun-
ciona anexo ao Mercado Municipal e o Paço
da Liberdade.
Além destes, Curitiba conta com 50 salas
de cinema, inúmeros restaurantes que ofere-
cem exemplos da gastronomia do mundo todo,
bares, casas noturnas, livrarias e museus e é o
4º melhor roteiro turístico do país. Ou seja, tem
atrações para todo o tipo de turista, mesmo que
ele seja de Curitiba.
36 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR maio | junho 2009
MERCADO DE ORGÂNI-COS: possui 3.700 metrosquadros e fica anexo ao Mer-cado Municipal, na avenida 7de Setembro. O espaço ofe-rece mais de mil tipos de pro-dutos, certificados com selode produto sem agrotóxicose aditivos químicos.
PARQUE CAMBUÍ: localiza-do na Fazendinha, tem cercade 100 mil metros quadradose foi inaugurado em abril de2008. É o 18º de Curitiba e oquarto da cidade às margensdo rio Barigüi. O espaço contacom ciclovia e um circuito decaminhada de 1.700 metros.A Prefeitura implantou tam-bém iluminação, uma praça central e um estaci-onamento com 100 vagas.
PARQUE LAGO AZUL: o 19º parque da cidade,foi aberto em dezembro de 2008, no bairro Um-bará. Tem pistas de caminhada, bistrô, mirante,canchas esportivas e atrações especiais para ascrianças, como pracinha d’água.
LINHA TURISMO: linha de ônibus especial, quecircula nos principais setores turísticos de Curiti-ba. Com ela, é possível conhecer os parques,praças e outros pontos da capital.
PRAÇA TIRADENTES: no Centro, passou porum processo de revitalização. Marco zero da ci-dade, a praça abriga a Catedral Basílica de Nos-sa Senhora da Luz, construída entre 1876 e 1893em estilo neogótico.
CAPELA SANTA MARIA: erguida no Centro emestilo neoclássico em 1939. O prédio foi restau-rado pela Prefeitura de Curitiba e transformadoem sala de concertos.
PAÇO DA LIBERDADE: antigo Paço Municipal.O prédio fica na Praça Generoso Marques, noCentro, e foi aberto em 1916 para funcionar comoprimeira sede da Prefeitura de Curitiba. O monu-mento foi restaurado e entregue à população em29 de março deste ano, como Centro CulturalSesc. O prédio tem detalhes neoclássicos e de-senhos em estilo art nouveau.
Atrativos de Curitiba
MERCADO DE ORGÂNICOS
36 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR março | abril 2009
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HOMENAGENS PARA O TURISMO PARANAENSEXV Salão Paranaense de Turismo comemorou também os 40 anos da Abav PR
O XV Salão Paranaense de Turis-
mo, que aconteceu no início do mês
de maio, foi aberto com uma soleni-
dade repleta de homenagens. A Abav
PR entregou o prêmio Destaque 2009
para as entidades que realizaram
boas práticas no turismo do Paraná e
nomeou novos sócios-honorários,
além de prestar tributo às
personalidades envolvidas
na Abav 99, maior evento do
segmento já realizado em Curi-
tiba. O Sistema Fecomércio Sesc Se-
nac foi uma das entidades agracia-
das pelo prêmio Destaque e o presi-
dente Darci Piana recebeu o título de
sócio-honorário da Abav.
O evento comemorou ainda os 40
anos da Abav no Paraná. Em seu dis-
curso, Darci Piana agradeceu ao tra-
de turístico pelas honrarias e ressal-
tou que seu papel junto ao turismo
paranaense é cumprido à medida
que o Sistema Fecomércio Sesc Se-
nac defende os interesses do Esta-
do. O prêmio recebido se refere, prin-
cipalmente, à restauração do Paço
da Liberdade, importante marco his-
tórico de Curitiba, que está à dispo-
sição da população totalmente reno-
vado, como centro cultural do Sesc.
O secretário Celso Caron disse
que o novo modelo econômico mun-
dial preza muito mais o lazer, a cultura
e o meio ambiente, e que
o turismo se insere nes-
sas novas necessida-
des. Para ele, a missão
da Secretaria de Turis-
mo é auxiliar o progres-
so do Estado através de
sua atividade, porque o
segmento é de extrema
importância para a eco-
nomia. São mais de
nove milhões de turis-
tas no estado, todos os
anos, que movimen-
tam cerca de dois bi-
lhões de dólares.
Para Antônio Aze-
vedo, presidente da
Abav/PR, o Salão é
uma grande vitrine
dos produtos turísti-
cos do estado e 2009 o ano em que
as agências de viagens irão refor-
çar sua credibilidade junto à mídia
e à sociedade. Já Carlos Alberto
Ferreira, presidente da Abav/Naci-
onal, disse que um dos caminhos
para o sucesso do turismo é in-
vestir cada vez mais na capacita-
ção dos profissionais envolvidos.
Como parte do XV Salão Parana-
ense de Turismo foram realizados
o X Encontro Estadual de Secretários,
Dirigentes e Técnicos Municipais de
Turismo, e a V Mostra das Regiões
Turísticas do Paraná.
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38 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR maio | junho 2009
Festival gastronômico da CostelaMais de uma tonelada de carne foi consumida em uma semana
O primeiro festival gastro-
nômico deste ano do
Senac PR ofereceu ao
público um cardápio diferente. Carne
de costela em preparos fora da brasa
da churrasqueira e provenientes de
animais inusitados como o pacu e o
javali. O sucesso foi grande e o Res-
taurante-Escola recebeu cerca de
1.500 pessoas para a degustação de
15 pratos com costela, além de 24
saladas e guarnições, e buffet de so-
bremesas. Foram consumidos, entre
os dias 28 de março e 4 de abril, em
torno de 1,2 tonelada de carnes de
costela dos diversos tipos. Segundo
Lúcio Marcelo Chrestenzen, supervi-
sor do Restaurante-Escola, a aceita-
ção do público aos pratos foi excelen-
te. “As pessoas que já gostam das
receitas tradicionais de costela gos-
taram muito de poder verificar prepa-
rações novas e diferentes”, explica.
Os já tradicionais festivais gas-
tronômicos do Senac PR são reali-
zados em parceria com o Serviço Na-
cional de Aprendizagem Rural (Se-
nar PR) e têm como objetivo incenti-
var o consumo de determinados
produtos, colaborando com produ-
tores em todo o Estado. Além disso,
cumpre um forte papel pedagógico
permitindo que os alunos dos cur-
sos de cozinheiro e garçom, em prá-
tica profissional no Restaurante-Es-
cola, vivenciem a experiência de um
festival gastronômico, além do con-
tato com uma culinária diferenciada.
O instrutor Alexandre Roberto Dhein
diz que o balanço foi bem positivo. “A
dinâmica de cocção para um festival
como estes é diferenciada, o que en-
riquece muito o conhecimento dos
alunos”, coloca Alexandre.
Ele também conta que a dinâmi-
ca do festival causa entusiasmo nos
alunos,
e que o
contato e re-
torno dos clientes é sempre um pon-
to positivo. Nesta edição foram reali-
zadas, ainda, oficinas de corte e pre-
paro de costela, voltadas para o pú-
blico em geral, estendendo o caráter
educativo para fora do Restaurante-
Escola. As primeiras aulas foram de
corte de costela, ministradas pelo
instrutor do Senar, Odilei Rogério Pra-
do. Ele diz que, tão importante quan-
to o corte em si, é a habilidade de
verificar a qualidade do produto quan-
do ele é recebido. Já o instrutor do
Senac, Marcos Pimentel de Carvalho,
ministrou as aulas de preparo nas
quais os participantes aprenderam
os pratos do livro de receitas do festi-
val. As oficinas aconteceram durante
a semana do festival e atenderam
cerca de 150 pessoas.
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O PRESIDENTE DO SISTEMAFECOMÉRCIO SESC SENAC PARANÁPARTICIPA FREQUENTEMENTE DASREUNIÕES DA CONFEDERAÇÃONACIONAL DO COMÉRCIO DE BENS,SERVIÇOS E TURISMO, EM BRASÍLIAE NO RIO DE JANEIRO.NESTE ENCONTRO, COMPARTILHADECISÕES DA CNC COM (DAESQUERDA PARA A DIREITA) NILTONMALTA, PRESIDENTE DA FECOMÉRCIODE ALAGOAS; CARLOS AUGUSTOBAIÃO, DO NÚCLEO GESTOR DA CNC;ANTONIO OLIVEIRA SANTOS,PRESIDENTE DA CNC; (DARCI PIANA);DRA. ALDA BERANGER MACEIÓ,SECRETÁRIA GERAL DA CNC ECARLOS MAX TONINI, PRESIDENTE DAFEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DO PARÁ.
A Assembleia Legislativa do Pa-
raná prestou homenagem à Revista
Fecomércio Paraná, aprovando “Voto
de Louvor e Congratulações” apre-
sentado pelo deputado estadual Ney
Leprevost (PP). O requerimento foi
aprovado na sessão do dia 29 de abril
passado.
Na justificativa ao voto apresenta-
do, o parlamentar destaca: “Justa ho-
menagem a Revista Fecomércio PR,
pela categoria de seu trabalho, trans-
mitindo informação e conhecimento
aos seus leitores com responsabili-
dade e compromisso com a verdade,
produzido com esmero e excelência,
traduzindo as ideias e anseios do Sis-
tema Fecomércio aos seus filiados e
interessados, com alto padrão de im-
pressão, distingue-se pela sua dia-
Homenagem à Revista Fecomércio
gramação,
qualidade de
suas fotos e re-
portagens”.
A direção do
Sistema Fecomércio
Sesc Senac Paraná, do
Núcleo de Comunicação
e Marketing e os jornalistas que pro-
duzem a revista, agradecem ao par-
lamentar pelo “Voto de Louvor e Con-
gratulações” e comprometem-se a,
no mínimo, manter a qualidade do tra-
balho realizado.
40 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR maio | junho 2009
Muito além
de uma
compet i -
ção, o Dia do Desafio,
evento promovido anual-
mente pelo Sesc em todo
o Brasil, pretende levar
qualidade de vida e há-
bitos saudáveis às
pessoas de todas as
idades. E o Paraná
entendeu direitinho o
recado. No dia 27 de
maio, 51,72% da po-
pulação paranaense,
de 297 municípios, foi
mobilizada e praticou
da 0 hora às 21 horas,
15 minutos de atividade
física.
Pensando no efeito
de uma onda e a sua for-
ma de propagação, o
tema deste ano pre-
tendia ser contagi-
ante, tanto que
seu slogan foi
“Você se mexe e o mun-
do mexe junto”. De
acordo com da-
dos da Ge-
Paraná vence odesafio e o sedentarismo51,72% da população paranaense praticou pelo menos15 minutos de atividade física
rência de Esportes e Lazer do Sesc
Paraná, com relação a 2008, houve um
aumento de 6,0% da participação dos
paranaenses.
Diversas lideranças políticas do
Estado vestiram a camisa do evento.
Um exemplo, foi a caminhada na “Es-
teira da Fama”, feita pelo presidente
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do Sistema Fecomércio Sesc Senac,
Darci Piana, acompanhado do pre-
feito de Curitiba, Beto Richa, na Boca
Maldita, em Curitiba.
Para o presidente Piana esse
evento é muito importante para o Sesc
e para a saúde da população. Além
de reforçar o papel social da entida-
de que é o de promover saúde, es-
porte e lazer à comunidade. “Os exer-
cícios fazem muito bem ao físico e à
mente, pois quem praticar alguma
atividade certamente terá melhor pre-
paro para enfrentar o dia-a-
dia, inclusive o trabalho”, frisou o pre-
sidente no palco da Boca Maldita, logo
após ter feito sua caminhada..
O prefeito de Curitiba acrescen-
tou que todos devem ter consciência
da importância em se praticar ativi-
dades físicas e que a Prefeitura está
desenvolvendo intensamente proje-
tos para estruturar essas práticas.
Ele salientou as obras realizadas em
colégios e centros de esportes.
As unidades do Sesc e os Centros
de Educação
Profissional (CEPs) do
Senac do Paraná se mobili-
zaram com o Dia do Desafio. Já
pela manhã, em pique de atividade
física, colaboradores do Sesc da Es-
quina e da Administração Regional,
junto aos da Federação do Comércio
saíram em caminhada até a Praça
Osório, centro da capital paranaense,
onde encontraram os colaboradores
do Senac. Durante todo o dia,
o Sesc realizou atividades de
recreação e esporte em suas
unidades e em empresas e
colégios parceiros.
Call CenterPara atender às ligações
que registravam as ativida-
des físicas realizadas devi-
do ao Dia do Desafio, o
Sesc PR em parceria com
as empresas de comuni-
cação e tecnologia Space-
com, a de telefonia OI, e a
Digidata Informática estru-
turaram um Call Center.
Ao todo foram 75 PAs
(posição de atendimen-
to), com 160 atendentes
que trabalharam em tur-
nos alternados da 0 hora
às 21 horas, no dia 27 de
maio. Neste período, a
equipe atendeu a 60 mil
ligações oriundas de ci-
dades participantes no
Paraná.
42 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR maio | junho 2009
Guerreirodo ComércioReconhecimentoa empresários quegeram riquezas e odesenvolvimentodo Paraná
Em sua quarta edição, o
Prêmio Guerreiro do Comércio, promovi-
do pela Federação do Comércio do Paraná
(Fecomércio), homenageará empresários de
destaque nos setores de comércio de bens,
de serviços e turismo paranaense.
Todos os premiados foram indicados pelos 59
sindicados filiados à Fecomércio, seguindo cri-
térios de tempo de mercado, projeção, reconhe-
cimento da comunidade e notoriedade empresa-
rial. Para o presidente do Sistema Fecomércio
Sesc Senac Paraná, Darci Darci Piana, esta
homenagem também vem destacar os em-
presários que geraram oportunidades de tra-
balho, ajudando a impulsionar o desenvolvi-
mento do Estado.
A premiação, que será realizada no dia 17 de ju-
lho, na sede social do Paraná Clube, vai destacar
empresários de diferentes perfis, comerciantes
com décadas de experiência e jovens empreende-
dores, que vencem as crises, mudanças econômi-
cas e mantém, com profissionalismo, seus empre-
endimentos.
Para Darci Piana, os empreendedores do comér-
cio de bens, serviços e turismo são homens que,
diariamente, “lutam para manter seus negócios ao
mesmo tempo em que proporcionam bem-estar aos
seus colaboradores e clientes”.
TroféuO presidente do Sistema Fecomércio entregará aos
contemplados, um troféu em bronze, confeccionado
pelo artista plástico Luiz Gagliastri. O artista revela
que a obra representa uma figura humana esti-
lizada, com pés alados, fazendo alusão ao
deus do Comércio, Mercúrio, que se-
gura uma lança com uma pe-
dra de cristal de rocha.
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