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Revista Fecomércio PR - nº 71

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2 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR maio | junho 2009

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S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 3www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

P A L A V R A D O P R E S I D E N T E

Darci PianaPresidente do SistemaFecomércio Sesc SenacParaná

REVISTA DO SISTEMA FECOMÉRCIOSESC SENAC PARANÁ

www.fecomerciopr.com.br www.sescpr.com.br

www.pr.senac.br

FECOMÉRCIO41 3883-4500 | 41 3883-4530

[email protected]

Presidente do SistemaFecomércio Sesc Senac

Darci Piana

Diretor Regional do SescPaulo Cruz

Diretor Regional do SenacVitor Monastier

Coordenação Geral – NCMNúcleo de Comunicação e Marketing

Walter Xavier

Editor e Jornalista ResponsávelJoão Alceu Julio Ribeiro

Reg. 0293/DRT-PR

ReportagensJoão Alceu J. Ribeiro,

Karen Bortolini,Silvia Bocchese de Lima,

Karla Santin eKarina Mikowski

FotosNilson Santana – Reg. 3394/DRT-PR

Ivo José de Lima

RevisãoSilvia Bocchese de Lima,

Karen Bortolini,Karla Santin e

Karina Mikowski

Arte e DiagramaçãoVera Andrion

Impressão - CTPGraciosa Gráfica – CuritibaTiragem 10 mil exemplares

Otimismo exagerado?Considero-me um otimista.

Não exagerado, mas oti-

mista. Já disse nestas pá-

ginas que sou otimista e defendo a livre

iniciativa. Pois estou voltando com pala-

vras de estímulo e, claro, de otimismo.

Aos poucos estamos saindo de um

período crítico, quando as economias

de todo mundo – e aqui está o verda-

deiro sentido da globalização, que dis-

tribui, nem sempre em iguais condi-

ções, as coisas boas e as ruins – so-

freram com a crise de crédito aberta

pela falta de controle no sistema ban-

cário norte-americano.

Vejo sinais de que já passamos pelo

pior. Desemprego, queda nas exporta-

ções, queda na produção industrial e

queda na produção agrícola, esta nem

sempre em função de uma crise inter-

nacional, mas mais pela questão cli-

mática que nos atingiu, de novo, de for-

ma violenta.

O emprego está voltando. A indús-

tria está, de novo, produzindo. E a eco-

nomia, essa engrenagem que precisa

de cuidados muito especiais, está de

novo girando, lenta e gradualmente,

rumo a uma estabilização.

Temos mais a comemorar. A reali-

zação da Copa do Mundo no Brasil, em

2014, se antes já era uma projeção de

estímulo econômico, ganha contornos

ainda mais especiais para nós, para-

naenses. Curitiba, confirmada como

uma das subsedes, começa a fazer in-

vestimentos que vão representar mais

emprego e mais dinheiro circulando no

comércio e na indústria.

Estamos saindo da crise. E estamos

entrando em um período que tem tudo

para ser extremamente progressista.

Graças ao esporte, ao futebol, o pa-

ranaense – e muitos outros brasileiros

– vão ganhar infraestrutura de primeiro

mundo: estádios, ginásios, meios de

transporte, construções em geral,

vão permanecer para sempre, tra-

zendo conforto ao cidadão e retorno

aos investimentos.

Sou otimista. Mas não sou exagera-

do. Tenho certeza que já estamos em

rota ascendente na economia. E todos

sairemos ganhando.

ANO IX Nº 71 MAIO | JUNHO 2009

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4 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR maio | junho 2009

Palavra do Presidente ....................................................................... 3

Segs 2009 ......................................................................................... 5

Senac Renovado .............................................................................. 6

Investimentos em Guarapuava .......................................................... 7

Clonagem de Cartões ....................................................................... 8

Aprender para Prosperar .................................................................. 10

Dengue ............................................................................................ 12

Femucic ........................................................................................... 14

Senac Cataratas .............................................................................. 18

Conselho Deliberativo do Sebrae ...................................................... 20

Alimentação Saudável ...................................................................... 22

A Copa de 2014 ............................................................................... 24

Mesa Brasil ..................................................................................... 28

ÍNDICECâmara da Mulher ........................................................................... 30

Entorno do Paço .............................................................................. 32

Ano da França no Brasil ................................................................... 33

Sivamar ........................................................................................... 34

OdontoSesc ..................................................................................... 34

Curso de Aprendizagem ................................................................... 34

Turismo Paranaense ......................................................................... 35

Festival Gastronômico ...................................................................... 38

Reunião CNC .................................................................................. 39

Homenagem à Revista Fecomércio ................................................. 39

Dia do Desafio .................................................................................. 40

Guerreiro do Comércio ..................................................................... 42

40 PARANÁ VENCEO DESAFIO E OSEDENTARISMO18 SENAC CATARATAS

QUALIFICAÇÃO DEPORTAS ABERTAS

14 FEMUCIC 31ª EDIÇÃO

28 MESA BRASILEM EXPANSÃONO PARANÁ

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S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 5www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

“Trata-se de um programa de con-

tínua realização, já que é voltado

à gestão da qualidade”. A infor-

mação é de Guilherme Piratello de

Castro, coordenador do programa de-

nominado de Sistema de Excelência

em Gestão Sindical (SEGS), na Fe-

deração do Comércio do Paraná. De-

senvolvido pela Confederação Naci-

onal do Comércio (CNC), o progra-

ma iniciou mais uma etapa envolven-

do os sindicatos afiliados à Fecomér-

cio PR. Formou uma nova turma de

multiplicadores que têm, como pri-

meira tarefa, descobrir qual é a situa-

ção da gestão em seu sindicato. Par-

ticiparam dessa fase 28 entidades.

Guilherme explica que o SEGS é

uma adaptação para a realidade sin-

dical dos critérios e fundamentos do

Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ)

e está alinhado aos modelos dos prin-

cipais prêmios de qualidade do mun-

do. “Ele tem por objetivo a qualidade

na gestão a partir da adoção de práti-

cas de reconhecida excelência em

oito temas, denominados requisitos”,

diz. Estes requisitos são liderança,

estratégias e planos, clientes, socie-

dade, informação e conhecimento,

pessoas, processos e resultados.

O SEGS é realizado em ciclos

anuais e as etapas em cada ciclo

são sempre as mesmas: auto-ava-

liação, plano de melhorias e avalia-

ção de consenso. A primeira etapa

do ciclo 2009 foi concluída em abril.

Guilherme diz que a partir de agora

os sindicatos passam a realizar a

SEGS 2009Nova etapa para a excelência na gestão sindical

fase que se denomina plano de me-

lhorias, quando as entidades bus-

cam adotar práticas de gestão que

possibilitem o incremento de sua

atuação em pontos diagnosticados

deficitários na fase inicial. “Além des-

sa adoção de novas práticas, as en-

tidades dão continuidade a práticas

já então realizadas”.

O prazo para essa etapa é de

aproximadamente seis meses. É o

momento de implantar novas práti-

cas de gestão e aprimorar as já exis-

tentes. Os assessores técnicos da

CNC e da Fecomércio PR oferecem

todo o apoio necessário. A Fecomér-

cio PR ofertará ainda workshops aos

sindicatos filiados participantes do

GUILHERME PIRATELLO DECASTRO, COORDENADORDO PROGRAMA DE SISTEMADE EXCELÊNCIA EM GESTÃOSINDICAL (SEGS)

SEGS, “cujo objetivo é exatamente o

de capacitar os representantes das

entidades em práticas gerencias de

qualidade, dentro daqueles oito re-

quisitos arrolados anteriormente”, ex-

plica o coordenador do programa.

Para Alexandre Tavares de Andra-

de, vice-presidente do Sindicato dos

Lojistas do Comércio e do Comércio

Varejista de Gêneros Alimentícios de

Paranaguá, o programa está tirando

a gestão do sindicato do amadoris-

mo. “Está transformando o sindica-

to em uma entidade realmente apta

a receber os lojistas e empresários

que buscam soluções para seus

problemas, fortalecendo nossa re-

lação de confiança”, diz.

Page 6: Revista Fecomércio PR - nº 71

6 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR maio | junho 2009

Foram meses de obras e

investimentos que conti-

nuam ocorrendo, mas o

Centro de Educação Profissional

(CEP) do Senac no centro de Curitiba

já pode ser considerado um prédio

renovado. As obras incluíram a am-

pliação de salas de aula, pinturas, tro-

ca do piso e carpetes. Nos espaços

do mezanino houve a troca das pare-

des de divisórias por drywall, possi-

bilitando com isso isolamento do

som de uma sala para outra.

A diretora do CEP, Daniela Rosa,

diz que a nova biblioteca, com novos

microcomputadores e Internet trouxe

benefícios importantes para alunos

e instrutores, possibilitando a pesqui-

sa e a construção do conhecimento.

“Ambientes como os laboratórios da

Saúde e da Gastronomia, bem como

as salas de aula, estão mais confor-

táveis e iluminadas, favorecendo o

desenvolvimento das técnicas pre-

vistas na estrutura dos cursos”,

completa.

O conselheiro do Sistema Feco-

mércio Sesc Senac, Luiz Gonzaga

Fayzano Neto, foi um dos responsá-

veis pelas obras e acompanhou tudo

de perto. Ele também coordenou

uma visita de diretores do Sistema

Fecomércio para conhecer as me-

lhorias realizadas. Algumas delas

relacionadas à segurança como a

troca do piso do mezanino, pintura

e adequação dos guarda-corpos e

colocação de novos itens de segu-

rança nas rampas e escadas.

Para atender ao atual consumo

elétrico da edificação, foi substituído

o antigo transformador de 500kVA a

óleo, para um de 750kVA com isola-

ção a seco. Esse sistema, segundo

Neiva Pasini, Coordenadora de Apoio

Logístico, “é o que mais se adequa à

realidade das instalações, reduz o

risco de explosão e aumenta a segu-

rança dos usuários dos edifícios,

além da ausência do óleo mineral

também praticamente eliminar riscos

ambientais”. O novo equipamento

custou cerca de R$ 250 mil.

Essa foi a última alteração que o

prédio sofreu. Mas a renovação do

CEP de Curitiba passou por várias

etapas e proporciona hoje para os

alunos, central de atendimento e se-

cretaria modernas e eficientes, além

da cozinha pedagógica totalmente

equipada. A área de gastronomia

contou também com melhorias no

restaurante e uma renovação com-

pleta na cozinha, com novas ilhas de

cocção para o treinamento dos alu-

nos e novos equipamentos.

“Tudo isso possibilita melhor con-

servação e manutenção quanto à lim-

peza dos ambientes e principalmen-

te à qualidade no desenvolvimento

das atividades pedagógicas, teóricas

e práticas”, explica Daniela Rosa. E

completa dizendo que a satisfação

para quem estuda, trabalha ou visita

o CEP é visível. “Os ambientes estão

mais claros, mais agradáveis e o aces-

so aos cadeirantes foi garantido por

uma plataforma elevatória”.

Senac renovadoCentro de educação Profissional de Curitibarecebeu mais de R$ 2 milhões em investimentos

Page 7: Revista Fecomércio PR - nº 71

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Enquanto o Centro de Edu-

cação Profissional (CEP)

do Senac, no centro de

Curitiba, teve suas melhorias conclu-

ídas e o de Cascavel estará totalmen-

te renovado no segundo semestre

deste ano, o CEP de Guarapuava tam-

bém recebeu significativos investi-

mentos para obras de revitalização

do espaço que já estão concluídas.

No total, foram gastos mais de R$

500 mil para reforma geral dos ambi-

entes pedagógicos, administrativos,

banheiros, pintura interna e externa.

Marta Gavanski Harmatiuka, diretora

do CEP, diz que a melhoria afeta clien-

tes externos e internos. “Os ambien-

tes estão mais iluminados e agradá-

veis, refletindo em sensação de bem

Investimentos tambémem Guarapuava

estar. Há ainda maior conforto nas

salas e ambiente administrativo”, diz.

Dentre as melhorias realizadas es-

tão acessibilidade para pessoas com

deficiência, alteração no layout da área

administrativa, espaço para biblioteca,

substituições da iluminação e do piso,

reforma das calçadas externas e esca-

da de acesso, pintura externa e interna

e reforma do Instituto de Beleza-Escola.

Para Marta, um dos pontos mais

importantes da reforma foi a melhoria

dos espaços pedagógicos. “A preo-

cupação da instituição em proporcio-

nar ambientes adequados aos clien-

tes reflete em melhoria da imagem

institucional, notoriedade da marca pe-

rante a comunidade local e regional e

credibilidade, enquanto aumenta a sa-

tisfação dos clientes”, diz.

Centro de Educação Profissional de Guarapuava

A PREOCUPAÇÃO DA INSTITUIÇÃO É

PROPORCIONAR AMBIENTES ADEQUADOS

AOS CLIENTES.– Marta Gavanski Harmatiuka,

diretora do CEP –

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8 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR maio | junho 2009

Clonagem de cartões,uma vilã para o comércioTecnologia tenta driblar estratégias de criminosospara utilização de cartões falsos

A praticidade em se usar

o chamado dinheiro de

plástico fez aumentar

consideravelmente o volume dessa

forma de pagamento no comércio.

Junto a essa demanda crescente, as

ideias de se fazer mau uso de car-

tões de crédito e débito também se

multiplicaram. A clonagem de car-

tões, configurada como crime de es-

telionato, é uma prática constante no

Brasil. No Paraná, neste ano, quadri-

lhas já foram desmanteladas e má-

quinas, copiadoras e cartões falsifi-

cados foram apreendidos.

No topo da lista de vítimas do cri-

me estão restaurantes e postos de

gasolina, pela alta rotatividade de cli-

entes. As lojas também não fogem à

estatística. De acordo com o vice-pre-

sidente da Federação do Comércio

do Paraná, Ari Bittencourt, o pequeno

comerciante é um alvo, pois nem

sempre tem formas precisas para

consultar a procedência do cartão.

Por isso ele recomenda que o comer-

ciante verifique a documentação do

comprador junto ao cartão do paga-

dor. Bittencourt atenta para os caixas

eletrônicos. “A máquina com altera-

ção geralmente prende o cartão.

Caso isso aconteça, a segurança da

agência bancária deve ser acionada

imediatamente”, alerta.

O delegado Vinícius Augustus de

Carvalho, da Delegacia de Esteliona-

tos e Desvio de Cargas de Curitiba,

explica os tipos de fraudes. Ele diz

que pode ser feita uma parceria en-

tre o colaborador do estabelecimen-

to e estelionatário, o que facilita a im-

plantação do popularmente chama-

do “chupa cabra”, equipamento que

copia todos os dados do cliente, des-

de data de nascimento até a senha.

Desta maneira, o cliente só ficará sa-

bendo que seu cartão foi clonado ao

ver irregularidades de consumo no

extrato bancário. Outra forma de pra-

ticar o golpe funciona da seguinte for-

ma: o criminoso chega ao estabele-

cimento disfarçado de técnico de

máquinas de cartões e retira o

equipamento do local, implanta

o coletor de dados e devolve.

Alguns dias depois retira nova-

mente a máquina para coletar todos

os dados que ali ficaram gravados. A

partir de então, com copiadoras po-

tentes, eles replicam os cartões de

forma idêntica aos originais e, na

maioria dos casos, chegam a fazer

uma espécie de kit composto

por cartão, CPF e RG falsifica-

dos. Portanto é necessária

grande atenção na hora

da checagem desses

documentos.

Com a inven-

ção do chip a

prática ten-

deria a re-

8 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR março | abril 2009

Page 9: Revista Fecomércio PR - nº 71

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duzir, pois essa tecnologia impossi-

bilita a clonagem. No entanto, dados

da Adecs (Associação Brasileira das

Empresas de Cartões de Crédito e

Serviços), revelam que em janeiro

deste ano foram detectados 519 mi-

lhões de clones de débito e crédito

no Brasil, e o volume de transações

atingiu a marca de 475 milhões, o que

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mostra elevação no número de ca-

sos se comparado a 2008. Os ban-

cos ressarcem seus

clientes o valor gas-

to pelo criminoso

quando o clone é

comprovado.

Page 10: Revista Fecomércio PR - nº 71

10 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR maio | junho 2009

O PRESIDENTE DO SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC, DARCI PIANA, QUANDO ASSINAVA DOCUMENTO PARA O DESENVOLVIMENTO DOPROJETO PROSPERAR, ACOMPANHADO DO DIRETOR GERAL DE GESTÃO E PRODUÇÃO DO SEBRAE/PR, VITOR ROBERTO TIOQUETA E DOPRESIDENTE DO SECOVI-PR, LUIZ CARLOS BORGES DA SILVA.

Aprender para ProsperarSebrae/PR, Secovi e Fecomérciodesenvolvem programa quevai estimular a competitividadedas imobiliárias

Page 11: Revista Fecomércio PR - nº 71

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O Prosperar é um progra

ma de competitividade

para imobiliárias, e visa

dar às empresas participantes a ca-

pacidade de “avaliar decidir e imple-

mentar, de forma consistente e sus-

tentável, a gestão de seus negócios”.

Segundo o Sebrae/PR, o projeto será

o ponto de partida para

o fortalecimento do seg-

mento, formado em sua

maioria por micro e pe-

quenas empresas.

E qual é a participa-

ção da Fecomércio nes-

te projeto? Segundo o

presidente da entidade,

o empresário Darci Pia-

na, presente no lança-

mento, o Sistema Feco-

mércio Sesc Senac,

pela capilaridade de

suas unidades distribu-

ídas em pontos-chave

do Estado, dará todo

apoio às ações que se-

rão denvolvidas e que

vão envolver empresas

venda, em Curitiba, tiveram valoriza-

ção média de 45%. Justificam esse

aumento, conforme o levantamento,

o controle da inflação, a queda do

dólar, o aumento do poder aquisitivo

da classe média e da população de

menor renda.

A pesquisa constatou que neste ano

a oferta de imóveis cresceu 23,8%.

O Sebrae/PR também apresentou

estudos mostrando que a evolução

tecnológica tem sido uma constante

no setor e que a maioria das empre-

sas se utiliza da Internet para anunci-

ar seus produtos, uma vez que ela

tem sido o meio mais utilizado pelo

consumidor na procura de imóveis.

As imobiliárias paranaenses têm

idade média de 16 anos, faturamen-

to médio de R$ 654 mil por ano e em-

pregam, também em média, nove

pessoas. A maior concentração de

empresas do segmento está em Cu-

ritiba (41% delas). 15% em Londrina,

10% em Maringá, 5% em Foz do Igua-

çu, 5% em Cascavel,4% em Ponta

Grossa e os demais 20% no restan-

te do Estado.

e sindicatos vinculados à entidade.

“Juntas, as três entidades vão traba-

lhar para fortalecer o segmento de

imobiliárias”, disse ele, concordan-

do com o Sebrae/PR, de que em

momentos de crise é que as empre-

sas precisam estar mais bem pre-

paradas para a competição.

Constatações feitas em levanta-

mento do Sebrae mostram que 65%

dos empresários de imobiliárias en-

trevistados não investem em inova-

ção e 40% das imobiliárias disseram

não fazer qualquer ação de relacio-

namento com os clientes.

O presidente do Secovi, Luiz Car-

los Borges da Silva, resumiu o objeti-

vo do programa: “o sindicato busca,

hoje (com o Prosperar), oferecer um

programa de auxílio aos empresári-

os que detecte pontos fortes, as opor-

tunidades, as fraquezas e as amea-

ças em seus negócios”.

Um estudo realizado pelo Insti-

tuto Paranaense de Pesquisa e De-

senvolvimento do Mercado Imobiliá-

rio e Condominial (Inpespar) mos-

tra que os imóveis para compra e

PROSPERAR Segundo o dicionário, a palavra significa “enriquecer”, “desenvolver-se”, “adiantar-se”, “progredir”.E são esses os objetivos do projeto desenvolvido pelo Sebrae/PR em conjunto com o Secovi (Sindicato das imobiliári-as) e Fecomércio PR (Federação do Comércio do Paraná). O projeto foi apresentado ao setor imobiliário no mês demaio, será desenvolvido, inicialmente, em Curitiba, Londrina, Cascavel, Maringá e Pato Branco.

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Page 12: Revista Fecomércio PR - nº 71

12 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR maio | junho 2009

O Vírus Influenza A

(H1N1), causador da

Gripe Suína, até então

um inimigo desconhecido, levou pâ-

nico ao mundo todo, quando nos últi-

mos meses matou 74 pessoas e

outras 8.400 foram contaminadas,

em 36 países1. No Brasil, não houve

vítimas fatais. O que tem sido respon-

sável pela morte de milhares de bra-

sileiros, ano após ano, é a dengue,

transmitida pelo já conhecido mos-

quito Aedes aegypti.

Para lutar ao lado das autorida-

des de saúde contra o mosquito, o

Sistema Fecomércio Sesc Senac,

através do Sesc PR, assinou no iní-

cio de março, um convênio com a

Secretaria de Estado da Saúde

(Sesa). O objetivo dessa parceria é

desenvolver ações educativas e de

saúde, voltadas ao combate do mos-

quito transmissor da dengue.

Para o diretor regional do Sesc PR,

Paulo Cruz, a entidade sob o seu co-

mando tem alcance estadual e este

fator é preponderante para auxiliar no

esclarecimento de questões de saú-

de pública, como é o caso da dengue.

Embora os números de casos da

doença venham apresentando que-

da em comparação a anos anterio-

res, a analista de apoio operacional

Todos contraa DengueSesc e Sesa juntos para conscientizar a populaçãono combate ao mosquito da dengue

do Sesc, Giselda Maria Scheffer, re-

vela ser imprescindível a participação

da população na adesão às medidas

de controle da doença. “O risco é per-

manente e as atividades de controle

são fundamentais”, destaca Giselda.

O mosquitonão mora aqui!

Todas as unidades do Sesc, no

Paraná, estão mobilizando estudan-

tes, empresários e a comunidade no

combate aos focos de desenvolvi-

mento das larvas do mosquito. De

acordo com Giselda, foram produzi-

dos materiais impressos e a “Casi-

nha da Dengue”, uma forma didáti-

ca de exemplificar

como crianças, jo-

vens e adultos po-

dem evitar que o

mosquito encontre

água parada.

A “Casinha da

Dengue” é um pro-

tótipo com as princi-

pais infrações come-

tidas em uma resi-

dência com quintal

em relação à procri-

ação do mosquito

Aedes aegypti.

A ideia começou

com uma casa impressa em papel,

mas baseados neste “projeto”, os

técnicos do Sesc Paranaguá colo-

caram a mão na massa e construí-

ram uma casinha, para utilizar em

esquetes teatrais com crianças da

Educação Infantil do Sesc e das es-

colas da região.

Giselda explica que com a assi-

natura do termo de parceria entre

Sesc e Sesa, outras unidades do

Sesc estão sendo incentivadas na

utilização deste material em ações

educativas. “Trata-se de uma materi-

al de apoio atrativo, tanto para o pú-

blico infantil como para os adultos”,

avalia a técnica.

SINTOMASDengue Clássica

! Febre alta, muitas vezes passando dos 40ºC

! Dor de cabeça

! Dor nos olhos

! Dos nos ossos, músculos e juntas

! Manchas vermelhas pelo corpo

! Vômito

! Mal-estar

! Falta de apetite

! Fraqueza

! Inflamação na garganta

! Em alguns casos, sangramento da gengiva e nariz

1Dados da Organização Mundial de Saúde, em 17 de maio de 2009.

13 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR março | abril 2009

Page 13: Revista Fecomércio PR - nº 71

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CASA da Dengue! Piscina, lagos, cas-

catas e espelhos d’água

– trate a água da piscina

com cloro e lave as bor-

das. Mantenha lagos,

cascatas e espelhos

d’água sempre limpos e cri-

ando peixes (eles se alimentam das

larvas do mosquito).

! Vasilha de água dos animais –

lave pelo menos uma vez por semana

com bucha, sabão e água corrente.

! Lixeira, lixo e entulhos – feche

bem os sacos plásticos e mantenha

a lixeira tampada. Evite acúmulo de

lixo e entulho.

! Ralos – verifique se os ralos da

casa estão desentupidos e, se não

estiverem em uso, deixe-os fechados.

! Tampas de garrafas, casca de

ovo, latas, copos descartáveis, em-

balagens de cigarro – jogue fora to-

dos os objetos que acumulam água.

! Torneiras – evite que as torneiras

formem poças d’água.

! Suporte de garrafões de água mi-

neral – lave-os bem na hora da troca.

Sempre alertaEmbora março e abril sejam os

meses com a maior incidência de ca-

sos da doença, em virtude do calor,

chuvas e trânsito de pessoas nos fe-

riados, é preciso estar sempre alerta.

Giselda explica que este período

é o início do outono e que as pessoas

podem confundir os sintomas da den-

gue, como febre alta, dores de cabe-

ça, nos olhos e no corpo, com a gripe.

A temperatura mais favorável para

o desenvolvimento da larva do mos-

quito é entre 25 e 30ºC. Abaixo e aci-

ma destas temperaturas o Aedes ae-

gypti diminui sua atividade e, acima

de 42ºC e abaixo de 5ºC, ele morre.

Os ovos são capazes de resistir

por até 450 dias, mesmo longe da

água. Após esse período, se coloca-

dos em contato com locais úmidos,

pode haver a eclosão. Por isso a pre-

venção deve ser realizada durante o

ano todo.

! Garrafas e baldes – guarde-os

de cabeça para baixo.

! Pneus velhos – entregue-os ao

serviço de limpeza urbana ou guar-

de-os em local coberto.

! Caixa-d’água – mantenha-a fe-

chada.

! Calhas d’água – remova folhas e

tudo que possa impedir a água de

correr.

! Vasos ou xaxins – coloque areia

nos pratinhos e nos xaxins.

! Bromélias, bambus, bananeiras,

tocos de árvores – regue-os com uma

mistura de um litro d’água com uma

colher de água sanitária.

! Muros protegidos com cacos de

vidro. Coloque areia naqueles que

possam acumular água.

1. O mosquito infectado pelo arbo-

vírus pica o homem.

2. O vírus se dissemina pelo sangue.

3. Um dos locais preferidos do vírus

para se instalar no corpo humano é o

tecido que envolve os vasos sanguí-

neos, chamado retículo endotelial.

4. A multiplicação do vírus sobre o

tecido é que provoca a inflamação dos

vasos. Com isso o sangue circula

mais lentamente.

5. Com a circulação mais lenta, é

comum que os líquidos do sangue ex-

travasem dos vasos. O sangue torna-

se mais espesso, consistente.

6. O sangue mais consistente, pode

coagular dentro dos vasos provocan-

do trombos (entupimentos). Além dis-

so, a circulação lenta prejudica a oxi-

genação e nutrição ideal das células.

7. Com o tempo, se não houver tra-

tamento específico, pode haver um

choque circulatório. O sangue deixa

de circular, os órgãos ficam prejudi-

cados e podem parar de funcionar.

Isso leva à morte.

DESENVOLVIMENTODA DOENÇA

S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 13www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

Page 14: Revista Fecomércio PR - nº 71

14 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR maio | junho 2009

Mostra de música levoucentenas de compositorese músicos para Maringá e,confirmando sua importân-cia no contexto cultural doParaná, reuniu aproximada-mente 800 pessoas nosquatro dias de evento.

Somde raiz

Page 15: Revista Fecomércio PR - nº 71

S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 15www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

O sucesso de público re-

fletiu mais uma vez a

grandiosidade do Fe-

mucic – Mostra de Música da Cidade

Canção –, realizado em Maringá, en-

tre os dias 20 e 23 de maio deste

ano. Cerca de três mil pessoas esti-

veram presentes na sua 31ª Edição

para conferir a pluralidade musical

brasileira, representada através dos

mais diversos gêneros do país.

Após a Mostra, quem permane-

ceu em Maringá teve a possibilidade

de agregar a cultura das regiões bra-

sileiras sem sequer se deslo-

car da cidade, e quem voltou a

sua terra natal certamente levou

uma bagagem muito mais rica.

As apresentações musicais das

quatro noites que possibilitaram

tal fenômeno aconteceram no

Teatro Calil Haddad, tradicional

no município.

O Femucic é uma realização do

Sesc PR, integrante do Sistema

Fecomércio Sesc Senac, que con-

ta com a expressiva participação

dos departamentos regionais sob

coordenação do Departamento

Nacional do Sesc. O evento tem a

parceria da Prefeitura de Maringá e da

Rede Paranaense de Comunicação

(RPC), e recebeu apoio de diversos

veículos da imprensa paranaense.

Para o gerente executivo da Uni-

dade de Maringá, Antônio Vieira, este

público significativo atingiu uma das

maiores marcas, se comparado aos

demais anos de realização do Femu-

cic. Outro aspecto destacado por ele

foi o crescimento da qualidade de

composições inscritas, lembrando

Femucic 31ª Edição

Page 16: Revista Fecomércio PR - nº 71

16 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR maio | junho 2009

que para participar da Mostra é feita uma se-

leção prévia de trabalhos autorais e que se

apresentam em palco os julgados com me-

lhor qualidade em letra e música. Esses são

selecionados por uma comissão técnica,

após o evento. Deste grupo, composto por

56 músicas integrantes da mostra, serão es-

colhidas 18 que farão parte do repertório do

CD Femucic 2009, previsto para ser lançado

em agosto.

Antônio Vieira aponta que o crescimento

do Festival é contínuo. “Neste ano recebemos

inscrições provindas de músicos de 20 esta-

dos e do Distrito Federal, o que contribuiu para

a melhoria da qualidade. Devemos lembrar

que a cobertura da imprensa em geral cola-

borou para o sucesso que foi, por meio da

sua eficiente divulgação”, ressalta.

É inevitável ponderar que um projeto des-

se porte fomenta a temática da música brasi-

leira de qualidade, que muitas vezes não con-

segue seu espaço comercial. Empresas en-

gajadas com o desenvolvimento da cultura,

cumprem seu papel de responsabilidade

social. É o que defende a Gerente de Cultura

do Sesc PR, Deborah Belotti. “O investimento

oriundo da iniciativa privada nesta área faz

com que o país consiga manter a identidade

cultural do povo brasileiro”, argumenta.

Para ela, o Femucic é um projeto que

busca a “brasilidade”, através de todas as

músicas que compõem seu repertório e o

grande intercâmbio cultural que é feito du-

rante esses dias. “Esta é uma das únicas

mostras sem caráter competitivo que man-

tém essa pluralidade cultural”, conta. Para

Débora, o Sesc está buscando, cada vez

mais, o rigor técnico, primando pela quali-

dade do evento, como a qualificação dos

profissionais atuantes, músicos participan-

tes e tecnologia utilizada. Essa junção re-

flete em um sucesso de espetáculo em sua

plástica e harmonia sonora.

Page 17: Revista Fecomércio PR - nº 71

S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 17www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

A intenção é que o projeto se es-

tenda à comunidade e, para alcançar

esse desafio, uma novidade é o Fe-

mucic nas Escolas. Uma iniciativa

que visa levar aos alunos do ensino

fundamental os valores musicais por

meio de palestras e apresentações

realizadas pelos compositores e in-

térpretes participantes do Festival.

Para o gerente executivo do Sesc

Maringá, esses alunos comporão a

nova plateia do Femucic e, ao incen-

tivar esse modelo de atividade edu-

cacional, semeia-se a cultura des-

de a infância. “Essa ação pode des-

pertar futuros músicos que, em bre-

ve serão consumidores e produto-

res musicais”, projeta Vieira.

EquipeDirceu Saggin valoriza muito o tra-

balho realizado antes do evento. “A di-

retoria do Sesc entende o Femucic

como um projeto importante e, por

isso, dedica a devida atenção que ele

merece. Esse é o primeiro passo do

seu desenvolvimento”, diz.

O envolvimento entre as equipes

atuantes no projeto resulta em seu bom

andamento. “É muito importante o en-

trosamento do trabalho entre empre-

sas terceirizadas e equipe de colabo-

radores do Sesc para a qualidade téc-

nica e artística”, explica Saggin.

A direção artística geral do Femu-

cic fica a cargo de Dirceu Saggin,

desde 2007. Com formação superior

em Música, pela Faculdade de Artes

do Paraná, é também violonista, re-

gente, e diretor pedagógico da Pai-

déia – Escola de Música. Como pro-

dutor musical, atua em gravações de

CDs e DVDs de orquestras, música

erudita, popular e de músicas da tra-

dição cultural brasileira. Em sua car-

reira profissional já dirigiu álbuns

lançados em vários países, muitos

deles premiados.

Sua atuação no Femucic iniciou

em 1996, quando ocupava a função

de diretor de gravação e, na opinião

dele, esta é uma Mostra que abre es-

Direção artística, o diferencial

do próprio Departamento Nacional. “A

vinda dessas pessoas possibilitou

mostrar o caminho que o Femucic

vem trilhando. Pudemos alinhar a

proposta do teor das músicas indi-

cadas pelos regionais, pois estas

devem representar sua origem.

Como projeto de relevância nacional

do Sesc, esse encontro foi muito pro-

dutivo”, frisa Saggin.

O Femucic conta

com uma equipe ex-

clusiva para o evento.

A direção de palco é

responsável pelas en-

tradas dos músicos e

seu posicionamento

durante o espetáculo;

a direção de fotografia

e iluminação, pela es-

tética; a comunicação

pela divulgação e conteúdo informati-

vo apresentado no espetáculo. Ainda

integram a equipe de produção, tec-

nologia de informação e técnicos do

Departamento Nacional (DN) do Sesc.

Ao todo foram 79 pessoas em suas

respectivas atividades para dar o su-

porte ao evento.

Somente o DN enviou 14 téc-

nicos de unidades do Sesc de dife-

rentes estados, além de dois vindos

Femucic nas escolas Femucic em números

paço para a grande diversidade da

música nacional, sempre valorizan-

do a tradição do país. Ele concorda

que a quantidade e a qualidade de

músicas inscritas neste ano contri-

buíram para o crescimento do Fe-

mucic. “Neste ano percebi uma gran-

de satisfação dos músicos participan-

tes, ao se surpreenderem com a pro-

dução e o tratamento profissional que

receberam”, destaca.

Marcou a mostra, tanto para ele,

quanto para Vieira e Deborah, a qua-

lidade da música instrumental apre-

sentada, que será conferida no 14º

CD do evento. Segundo o gerente

executivo do Sesc Maringá, esse foi o

ponto alto dos espetáculos.

Page 18: Revista Fecomércio PR - nº 71

18 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR maio | junho 2009

Qualificaçãode portas abertasSenac Cataratasé inaugurado

Qualificaçãode portas abertasSenac Cataratasé inaugurado

A noite estava quente e bo-

nita, perfeita para a oca-

sião. O novo Centro de

Educação Profissional do Senac em

Foz do Iguaçu foi inaugurado no dia

30 de abril em uma solenidade que

contou com a presença do governa-

dor do Paraná, Roberto Requião; do

presidente da Confederação Nacio-

nal do Comércio de Bens, Serviços e

Turismo, Antonio Oliveira Santos; do

presidente do Sistema Fecomércio

Sesc Senac, Darci Piana; de seu vice-

presidente na Federação do Comér-

cio do Paraná, Ari Faria Bittencourt e

do prefeito de Foz do Iguaçu, Paulo

Mac Donald Ghisi.

O Senac Cataratas é um centro

especializado em hotelaria, gastro-

nomia e turismo que oferece diver-

sos cursos na área, como cozinheiro

e garçom, ministrados nas instala-

PREFEITO DE FOZ DO IGUAÇU, PAULO MAC DONALD GHISI;GOVERNADOR DO PARANÁ, ROBERTO REQUIÃO; PRESIDENTE DOSISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC, DARCI PIANA E O DIRETORGERAL DO DEPARTAMENTO NACIONAL DO SENAC, SIDNEI DASILVA CUNHA.

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S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 19www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

ções do Restaurante-Escola. Como

em outras empresas pedagógicas,

os alunos complementam a teoria

que aprendem em sala de aula, com

a prática de atendimento a clientes

reais, fazendo com que se formem já

com experiência profissional.

O presidente Darci Piana disse

que a nova unidade não irá apenas

gerar 10 mil novas matrículas por

ano, mas também irá comandar o

atendimento que é feito pelo Sesc e

Senac em nove municípios da região.

“Temos cerca de R$ 92 milhões em

investimentos circulando pelo Esta-

do, para 14 novas unidades que de-

verão ser entregues até 2011”, res-

salta. Um dos objetivos do Sistema

Fecomércio Sesc Senac é oferecer

atendimento a todos os 399 municí-

pios do Paraná, utilizando também as

Unidades Móveis.

“Foz precisa de pessoal prepara-

do para tocar a estrutura hoteleira da

região, que é uma das maiores do

Brasil”, disse o governador Requião,

ressaltando o sucesso da obra que

foi realizada dentro do prazo e que vai

formar tantos profissionais por ano.

Norton Lenhart, presidente da Fede-

ração Nacional de Hotéis, Restauran-

tes, Bares e Similares, ressaltou que

“o turismo é uma das principais ferra-

mentas do desenvolvimento econômi-

co e social em Foz e essa parceria ga-

rante um futuro na educação, pois vai

qualificar os profissionais do setor”.

A região de Foz do Iguaçu é um

dos polos turísticos mais importan-

tes do Brasil, com atrativos naturais,

grande proximidade dos países do

Mercosul, muitos eventos re-

gionais, nacionais e internaci-

onais, além de diversos ho-

téis, restaurantes, bares e um

aeroporto internacional. O

grande diferencial do Senac

Cataratas, que abre suas ma-

trículas no mês de junho, são

os dois apartamentos-mode-

lo e um laboratório para forma-

ção dos trabalhadores do se-

tor de hotelaria e turismo.

Segundo o prefeito Paulo

Mac Donald Ghisi, a obra rea-

lizada pelo Governo do Estado

em parceria com o Sistema Fe-

comércio Sesc Senac vem

exatamente ao encontro da

moderna vocação da cidade,

um centro de conhecimento

que investe na capacitação

das pessoas. Alguns cursos

foram formatados para aten-

der à demanda específica do

turismo como os de aperfeiço-

amento para garçom, recepci-

onista e camareira, organização e

elaboração de cardápios e cursos de

gastronomia.

Também estiveram presentes ao

evento o diretor geral brasileiro da Itai-

pu Binacional, Jorge Miguel Samek;

o secretário estadual de turismo,

Celso de Souza Caron e os diretores

regionais do Senac, Vitor Monastier,

e do Sesc, Paulo Cruz, além de de-

putados, vereadores, presidentes de

sindicatos, conselheiros da Fecomér-

cio, Senac e Sesc, empresários e re-

presentantes do comércio, hotelaria,

gastronomia e turismo, entre outras

autoridades.

Page 20: Revista Fecomércio PR - nº 71

20 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR maio | junho 2009

SEBRAE

NOVA GESTÃO DARÁ CONTINUIDADE AOS PROJETOS DESENVOLVIDOS PELA EX-PRESIDÊNCIA.

Novo ConselhoDeliberativoAlém dos projetos já existentes, o presidentetem novos planos para sua gestão

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Agê

ncia

La

Imag

en

“Daremos sequência aos proje-

tos desenvolvidos durante o

mandato do ex-presidente do

Conselho Deliberativo do Sebrae, atual

presidente do Sistema Fecomércio Sesc

Senac, Darci Piana”, disse o sucessor

Jefferson Nogaroli, que tomou posse do

cargo, no dia 16 de março deste ano.

rar a administração de lojas, e es-

truturar e motivar equipes de ven-

das. Segundo Nogaroli, o progra-

ma está com grande procura e o

próximo passo é incrementá-lo

para que atinja mais regiões e con-

quiste novas parcerias.

Além dos projetos já existentes,

o presidente do Conselho Delibe-

rativo do Sebrae tem novos planos

para sua gestão. Um deles é o Pros-

perar, um programa de excelência

em performance empresarial, que

avaliará a performance e medirá a

evolução das micro e pequenas

empresas que já passaram pela

fase crítica, que varia entre dois a

três anos de existência. “Pretendo

também estimular a economia de

municípios de baixo Índice de De-

senvolvimento Humano (IDH), atra-

vés de uma ação choque de em-

preendedorismo nessas cidades”,

explicou Nogaroli, que almeja par-

cerias junto ao Governo Federal

para esse trabalho.

Nogaroli destaca para sua ges-

tão – que se estende pelo biênio

de 2008/2009 – alguns desses

projetos, como o Centro de Desen-

volvimento de Tecnologias para In-

tegração Transfronteiriça de Micro

e Pequenas Empresas do Merco-

sul e América Latina (CDT-AL), que

já está em funcionamento em Foz

do Iguaçu, e em negociação com

Argentina, Paraguai e Uruguai. O

CDT-AL funciona como uma unida-

de do Sebrae voltada a desenvol-

ver tecnologias para facilitar a inte-

gração produtiva e criar metodolo-

gias e soluções para empresas

das regiões fronteiras com o Bra-

sil. Visa também capacitar empre-

endedores em projetos empresa-

riais de atuação tranfronteiriça.

Além desse, Nogaroli ressalta o Va-

rejo Mais, uma iniciativa da Feco-

mércio e do Sebrae, que trabalha

formas de aumentar e melhorar a

gestão de carreira de clientes, de-

senvolver novos produtos, aprimo-

Natural de Astorga, Jefferson Nogaroli é empresáriodo setor de supermercados. Dentre suas principaisatuações profissionais destacam-se:

" A presidência da Associação Comercial e Industrial de Maringá (Acim).

" Liderou o “Movimento Repensando Maringá”, que originou o Conselho deDesenvolvimento Econômico de Maringá (Codem).

" A presidência da Federação das Associações Comerciais do Estado doParaná (Faciap).

" Atualmente, Nogaroli é presidente do Conselho Superior da Faciap,presidente do Sicoob Sul - Cooperativa de Crédito dos Empresários daGrande Curitiba e presidente da Central das Cooperativas de Crédito doEstado do Paraná - Sicoob Central Paraná.

Page 22: Revista Fecomércio PR - nº 71

22 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR maio | junho 2009

Uma boa alimentação é si-

nônimo de uma vida

saudável. No entanto,

um belo e delicioso prato, às vezes,

esconde perigos à saúde e à integri-

dade de quem o consome. Salmo-

nella, Staphylococcus sp, Bacillus ce-

reus, Clostridium perfringens e Shi-

gella, longe de ser algum tipo de vi-

tamina ou nutriente, são os principais

microorganismos patogênicos cau-

sadores de Doenças Transmitidas

por Alimentos (DTA).

Diarréias e vômitos são as con-

sequências mais comuns do consu-

mo de alimentos contaminados ou

estragados que, em casos extremos,

podem levar o indivíduo à morte. Se-

gundo o Ministério da Saúde, de 1999

a 2008, ocorreram 6.062 surtos de

DTA, envolvendo 117.330 pessoas

doentes e 64 óbitos.

Também podem ocorrer as intoxi-

cações quando há o consumo de ali-

mentos contaminados por agrotóxi-

cos, desinfetantes, inseticidas e me-

tais pesados. E, como se não bas-

tasse, ainda existem os perigos físi-

cos, que são provocados por materi-

ais que podem machucar, como pre-

gos, pedaços de plástico, de vidro e

de ossos e outros materiais.

Os alimentos estão sujeitos à con-

taminação a qualquer momento. De

acordo com a médica veterinária da

Vigilância Sanitária de Alimentos de

Curitiba, Fabiane Antunes, muita gen-

te esquece de armazenar corretamen-

Alimentação saudávelEmpresas do setor de alimentação investem na qualificação econsultoria para evitar doenças transmitidas por alimentos

JOAQUIM MARTINS, DIRETOR-PRESIDENTE DA REDE J. MARTINS SUPERMERCADOSPLANALTO EXIBE, ORGULHOSO, OS CERTIFICADOS DO PAS

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te a comida, que fica exposta à tem-

peratura ambiente, criando condições

propícias para a multiplicação de mi-

croorganismos causadores de doen-

ças. E alerta, a manipulação é outra

etapa bastante crítica. “Há ocorrênci-

as de DTA por falta de higiene do ma-

nipulador, como a presença de coli-

formes fecais”.

O perigo está em casaApesar da refeição feita fora de

casa ser a suspeita número um de

causar problemas, o levantamento do

Ministério da Saúde revela que a maio-

ria dos surtos, 2.069 (45,2%) ocorreu

dentro da própria residência. Apenas

19,7% dos casos de contaminações

alimentares foram registradas em

restaurantes e lanchonetes. Isso por-

que os estabelecimentos do setor

varejista de alimentação são fiscali-

zados anualmente pela Vigilância

Sanitária.

Se temPAS,é seguro

E para con-

trolar esses pe-

rigos, o Senac pres-

ta consultoria para empresas e oferece

qualificação para profissionais dos se-

tores de Mesa e Distribuição sobre a

correta estocagem e manipulação dos

alimentos. As ações são desenvolvidas

através do Programa Alimentos Segu-

ros (PAS), que utiliza ferramentas para

controle da contaminação dos alimen-

tos, desde o plantio até a mesa do con-

sumidor.

Os procedimentos para implanta-

ção do PAS são simples. A empresa

receberá a visita de um consultor do

Senac, que fará um diagnóstico do lo-

cal, baseado em normas da Anvisa e

em critérios estabelecidos pelo progra-

ma. Dependendo do caso, o estabele-

cimento terá que fazer adequações fí-

sicas para sanar as não conformida-

des detectadas. A seguir, o consultor

inicia o trabalho de treinamento dos co-

laboradores e consultoria na ferramen-

ta de qualidade a ser implantada: Boas

Práticas na Manipulação e na Distri-

buição dos Alimentos ou o Sistema de

Análise de Perigos e Pontos Críticos

de Controle (APPCC).

Mesmo os estabelecimentos que

já atuam dentro das normas e regula-

mentações da Vigilância Sanitária

podem aderir ao PAS como uma for-

ma de complementar seus procedi-

mentos no controle dos perigos ali-

mentares. Por isso, a rede Planalto foi

o primeiro supermercado da região de

Umuarama a conquistar a certificação

do PAS. “Ficamos muito felizes de po-

der proporcionar a nossos clientes um

serviço de qualidade, com produtos ali-

mentícios livres de qualquer contami-

nação”, afirma Joaquim Martins, dire-

tor-presidente da empresa.

Capacitaçãopara manipularalimentos é crucialAlém dos instrumentos de contro-

le, a consultora do PAS Angela

D'Agostin Borges, explica que a ca-

pacitação dos colaboradores que

manipulam os alimentos, além de

treinamentos e renovação de conhe-

cimentos anuais, ajuda na prevenção

de DTA. Como grande parte dos ca-

sos de contaminação ocorre durante

a manipulação, Angela alerta que o

programa atua na orientação e

conscientização do manipulador

quanto à importância das Boas Práti-

cas, higiene pessoal e do ambiente,

comportamento e atitudes em conta-

to com a comida (não fumar, tossir

ou espirrar sobre os alimentos), mo-

nitoramento de temperatura, descar-

te de resíduos, entre outros.

“Não é difícil e nem caro aderir ao

PAS. Nem sempre os problemas são

estruturais. As grandes mudanças

envolvem a parte operacional”, expli-

ca Carlos Silva, sócio-diretor dos ho-

téis Plaza e Rafain Centro, em Foz do

Iguaçu. Este é o terceiro ano em que

os restaurantes de sua rede de ho-

téis receberam o atestado de confor-

midade do Programa Alimentos Se-

guros. “Colocamos o certificado do PAS

sempre em local bem visível para que

o cliente saiba que além de sabor, está

consumindo um prato com qualidade

e segurança”, afirma

Silva.

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24 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR maio | junho 2009

Curitiba, cidade das 12 subsedes

O curitibano comemora.

O paranaense, tam-

bém. E, claro, o comér-

cio está eufórico. Afinal, será um dos

setores mais beneficiados com essa

decisão que vai trazer para a capital –

e para algumas cidades do interior,

sem dúvida – centenas de pessoas

de outras cidades brasileiras e, tam-

bém, do exterior.

A capital paranaense não poderia

ficar fora desta escalação. Com o

comprometimento de várias entida-

des para atender às exigências da

Federação Internacional de Futebol

(Fifa), “saímos” – aqui vale o bairris-

mo para brindar a escolha – do ban-

co de reserva e vamos à campo. A

cidade modelo, assim chamada por

muitos, não só no Estado como no

resto do Brasil e em várias partes do

mundo, está escalada para atender

o maior evento futebolístico do mun-

do, a Copa de 2014. “Somos” – olha

aí o bairrismo, de novo – uma das 12

subsedes escolhidas para sediar a

Copa. Agora começa a corrida para

aperfeiçoar a cidade de acordo com

a estrutura necessária que requer

uma cidade sede.

Para o presidente do Sistema Fe-

comércio Sesc Senac e integrante do

Comitê Executivo do Paraná para As-

suntos da Copa do Mundo de 2014,

Darci Piana, são muitos os resulta-

dos positivos que a Copa trará ao Es-

tado. “Nosso turismo é fantástico, há

muitos locais a serem mostrados.

Nosso comércio é pujante”, ressalta.

Piana salienta que a partir de agora o

trabalho passa a ser de integração de

toda a sociedade. “Para garantir o bom

atendimento do comércio e mão-de-

obra qualificada, contaremos com o

apoio do Sesc e do Senac, que forne-

cerão treinamentos específi-

cos às áreas envolvidas dire-

ta e indiretamente na Copa de

2014”, complementa.

InvestimentosA Fifa exige condições bá-

sicas para ser uma subsede.

Dentre elas, transporte, aces-

sibilidade, saneamento, loca-

lização, segurança, tudo para

certificar-se de que a cidade

tem estrutura para receber

equipes técnicas e visitantes.

Curitiba apresenta vanta-

gens nos aspectos requisi-

tados e atende às condições

exigidas. Uma pesquisa rea-

lizada pela Fundação Getúlio

Vargas revela, inclusive, que

a capital está em destaque

entre muitas cidades partici-

pantes. No transporte, há a

previsão da implantação do

metrô, e obras para a melho-

ria de várias vias de acesso;

o sistema de segurança ga-

nhará reforços através do trabalho

conjunto entre Estado e Município.

O estádio sede dos jogos, suge-

rido pela capital, será ampliado, e fica

próximo a hospitais, fator que atende

o quesito saúde, destacando que o

Paraná é referência nacional para o

Ministério da Saúde. Mais de 40%

da rede hoteleira também fica próxi-

A COPA (TAMBÉM) É NOSSA!

24 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR março | abril 2009

Page 25: Revista Fecomércio PR - nº 71

S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 25www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

tamente farão parte

da história de Curiti-

ba, do Paraná e do

Brasil”, afirma.

Outro eufórico

com a confirmação

de Curitiba como

subsede da Copa é

o prefeito Beto Richa.

Segundo ele, os in-

vestimentos que serão feitos na ca-

pital vão perdurar para sempre, be-

neficiando o cidadão curitibano e to-

dos aqueles que visitarem a capital.

Áreas públicas serão estrutura-

das para que a população possa as-

sistir aos jogos em telões, as cha-

madas Fan Fests. Para receber o

grande público previsto, foram esco-

lhidos o Jardim Botânico, com capa-

cidade para 44 mil pessoas, o Par-

que Barigüi, para 60 mil e a Pedreira

Paulo Leminski, que suporta 34 mil

espectadores.

Mas não será somente a capital

que ganhará ao sediar a Copa. Foz

do Iguaçu, Londrina, Cascavel, Ma-

ringá e litoral do Paraná também re-

ceberão cuidados especiais. Exem-

plo disso é o píer que será construí-

do em Paranaguá para receber navi-

os de turistas. “Depois da Copa de

2014, Curitiba e o Paraná não serão

mais os mesmos. Essa é uma luta

que não começou agora, e não ter-

minará agora. Serão longos passos

modelo, é uma escolhidas pela Fifa

ma ao estádio. Isso é levado em con-

ta, pois a intenção, de acordo com

projeto realizado pelo Instituto de Pes-

quisa e Planejamento Urbano de

Curitiba (IPPUC), é que grande parte

do público espectador dos jogos vá a

pé ao local onde serão realizadas as

partidas.

O saneamento básico também

supre as exigências. E Curitiba conta

com 19 parques e 15 bosques que

contribuem consideravelmente para

a qualidade de vida do residente e

dos visitantes. A proximidade da ca-

pital com Foz do Iguaçu garante um

bom abastecimento de energia.

Um legado ao EstadoGovernos Federal e Estadual,

junto à Prefeitura de Curitiba, inves-

tirão R$ 600 milhões em obras para

o transporte, assistência social, trin-

cheiras e pavimentações. Parte da

verba tem origem do Programa de

Aceleração do Crescimento (PAC).

De acordo com o vice-governador do

Estado, Orlando Pessuti, coordena-

dor do Comitê para Assuntos da

Copa, os investimentos estão no vo-

lume necessário. “É um legado que

ficará para todos. Para que esse so-

nho se realize é preciso o envolvi-

mento de pessoas comprometidas

com a Copa do Mundo, com o Esta-

do e com a cidade. As pessoas en-

gajadas nesse grande projeto cer-

pela frente em um tra-

balho mostrado com

clareza. A Copa aqui

é antes, durante e

depois”, diz Pessuti.

O presidente da

Federação Parana-

ense de Futebol

(FPF), Hélio Pereira

Cury, concorda com

Pessuti e acrescenta: “as obras que

levariam 20 anos para serem finali-

zadas ficarão pronta em cinco”. O fu-

tebol paranaense também só tem a

ganhar, de acordo com ele. “Nos últi-

mos anos a CBF estava distante do

Paraná. A chegada da Copa aqui tra-

rá uma grande aproximação entre Es-

tado e Confederação”, acredita. O pre-

sidente da Federação conta que o re-

lacionamento entre as duas entida-

des estava fraco, porém agora, ao Cu-

ritiba se tornar uma subsede, os go-

vernos do Estado, município e FPF,

através de negociações, retomaram

a boa relação.

EstádioO estádio Joaquim Américo, su-

gerido para sediar os jogos da Copa

de 2014, e seu entorno, precisarão

de adaptações para atender às es-

pecificações determinadas pela Fifa,

ainda que as dependências do com-

plexo tenham sido projetadas nas

conformidades no ano de 1996,

A COPA (TAMBÉM) É NOSSA!

PREFEITO DE CURITIBA BETO RICHA

S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 25www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

Page 26: Revista Fecomércio PR - nº 71

26 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR maio | junho 2009

quando já existia a ideia de sediar a

Copa de 2006. O projeto para conclu-

são do estádio está a cargo do arqui-

teto Carlos Arcos.

Segundo ele, a Fifa preocupa-se

em primeiro lugar com a segurança

no local e as saídas de emergência,

em segundo, com o conforto, e em

terceiro, com a acessibilidade. “Se-

rão nove etapas de obras a serem

realizadas no estádio, dentre elas o

acesso, incluindo trajeto de ônibus,

o estacionamento para a equipe téc-

nica, um telão, que ficará disposto na

entrada, na Rua Buenos Aires e me-

lhorias em lojas e banheiros”, conta

o arquiteto. Também prevista no pro-

jeto está a eliminação dos pontos ce-

gos. Atualmente, 71% dos especta-

dores têm a visão ótima no local e

29,44% têm uma boa visão; enquan-

to que a determinação da Fifa é que

essa marca seja de 50% a 50%. A

capacidade de público prevista é de

41 mil pessoas.

A COPA (TAMBÉM) É NOSSA!

Turismo de vantagensPara o ministro do Turismo, Luiz

Barreto Filho, o fato de o Brasil ser

sede da Copa contribuirá para a re-

cuperação da crise. “O turismo gera-

rá várias oportunidades. O consumo

de visitantes aqui será alto e a gera-

ção de empregos para atendê-los

será grande. Pelo menos 500 mil jo-

vens, inclusos no Bolsa Família, tra-

balharão para a Copa”, afirma.

Essa ação é parte do primeiro pro-

grama específico da Copa elabora-

do pelo Governo Federal junto aos

ministérios, para trazer melhorias na

mobilidade urbana, estrutura das ci-

dades subsedes e qualificação pro-

fissional. A pesquisa realizada pela

FGV prevê terminais com atendimen-

to em línguas estrangeiras, uma

adaptação do comércio para atender

a diversas etnias e a integração en-

tre as cidades sedes para que haja a

elaboração de produtos

padrões de

turismo.

O ministro classifica Curitiba

como uma boa subsede da Copa. “A

cidade está muito bem posicionada.

Há uma grande área verde, não só

na capital, mas em todo o Estado, o

litoral é próximo, conta com eventos

culturais, musicais e gastronômicos”,

aponta.

Não são somente entidades go-

vernamentais que estão cientes das

vantagens de sediar uma Copa do

Mundo. Dados da Associação Brasi-

leira de Indústrias e Hotéis (Abih) dão

conta de que 87% da população curi-

tibana apoia a realização dos jogos

na capital. A boa recepção dos turis-

tas não trará lucro somente de ime-

diato. Ao mostrar que há vantagens

no turismo local, certamente haverá

o retorno dessas pessoas aos luga-

res que lhes agradaram.

“Teremos uma mídia mundial da

cidade, uma divulgação do seu en-

torno, seus pontos turísticos”, diz o

diretor da Câmara de Turismo da Fe-

deração do Comércio do Paraná,

Emerson Jabur. Ele destaca que isso

trará uma grande movimentação fi-

nanceira local e que o setor pri-

vado também melhora-

rá para atender à de-

manda. Todos os se-

tores mobilizados tra-

rão conforto a turistas,

num primeiro momento,

mas deixarão melhores condi-

ções futuras à população.

ALÉM DE CURITIBA,FORAM ESCOLHIDASRIO DE JANEIRO (RJ),SÃO PAULO (SP),BELO HORIZONTE (MG),PORTO ALEGRE (RS),BRASÍLIA (DF),CUIABÁ (MT),MANAUS (AM),FORTALEZA (CE),SALVADOR (BA),RECIFE (PE) ENATAL (RN).

TAMBÉMPARTICIPARAMDA DISPUTAFLORIANÓPOLIS (SC),RIO BRANCO (AC),BELÉM (PA),GOIÂNIA (GO) ECAMPO GRANDE (MS).

26 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR

Page 27: Revista Fecomércio PR - nº 71

S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 27www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

A COPA (TAMBÉM) É NOSSA!

Contagem regressivaO vice-governador Orlando Pessu-

ti, que em 31 de maio participou, em

Nassau (Bahamas), da solenidade em

que Curitiba foi confirmada como uma

das 12 cidades brasileiras subsedes

da Copa do Mundo de

2014, ao retornar a Curiti-

ba no início de junho, foi

recepcionado por autori-

dades estaduais e muni-

cipais, amigos e familia-

res ao desembargar no

Aeroporto Internacional

Afonso Pena.

“Temos que traçar um

cronograma das ações a

serem realizadas para

cumprir os compromis-

sos que assumimos,

porque começa agora a

contagem regressiva até

a abertura da Copa em

2014”, afirmou Pessuti. E

para os mais ansiosos, o

vice-governador adianta

que Curitiba está à frente

das outras cidades no

cumprimento das exigên-

cias da Fifa e deve estar

pronta a tempo, inclusive,

para pleitear uma das se-

des da Copa das Confe-

derações, que vai ocorrer

em junho de 2013.

O projeto para tornar Curitiba uma

sub sede da Copa prevê investimen-

tos em mobilidade e acessibilidade

urbanas, que serão financiados pelo

PAC. Entre elas estão o Contorno Fer-

roviário de Curitiba, a duplicação da

rodovia Colombo-Curitiba, duplicação

do trecho Curitiba-Fazenda Rio Gran-

de e Mandirituba e, possivelmente, o

tão esperado metrô. “Até o momento,

estão assegurados para 2009, pelo

Governo Federal, recursos na ordem

de R$ 400 milhões”, confirmou Pes-

suti. E completou: “Mesmo tendo uma

das melhores estruturas hoteleiras,

temos que melhorá-la para atender

o intenso fluxo de turistas que virá ao

Paraná desde agora. Temos que tra-

balhar junto à estrutura de receptivos

e envolver todos os setores de pres-

tação de serviços. O Sistema Feco-

mércio, através do Senac e do Sesc,

já se dispôs a qualificar a mão-de-

obra para tornar melhor o que já te-

mos de bom”.

Sistema na CopaO presidente do Sistema Feco-

mércio Sesc Senac, Darci Piana, que

foi um dos que recepcionaram Pes-

suti em seu retorno e que faz parte do

Comitê da Copa, comemorou o re-

sultado. "Já esperávamos

isso e já estávamos nos pre-

parando. O Senac reestrutu-

ra seus cursos para forma-

ção profissional, para que

continuemos a entregar ao

mercado de trabalho profis-

sionais gabaritados para

atender bares, restaurantes,

hotéis e o setor de comércio

de bens, turismo e serviços

em geral", diz o dirigente.

Piana comemora, ainda,

os investimentos que terão

que ser feitos em infra-es-

trutura: "serão rodovias, mei-

os de comunicação, hotéis,

restaurantes, metrô, ônibus,

aeroporto, entre outros, que

vão receber investimentos

que serão permanentes e

vão ser usados, depois,

para intensificar ainda mais

o turismo de negócios que

vem crescendo significativa-

mente na capital e no interi-

or do Paraná", acrescenta.

Para o dirigente do Sis-

tema Fecomércio, não apenas Curi-

tiba e as cidades-sede sairão ga-

nhando. "Todo o Brasil, todo o interior

do Paraná, será beneficiado. Várias

cidades vão receber turistas que vão

querer conhecer um pouco mais do

Brasil no intervalo entre os jogos",

conclui.

VICE-GOVERNADOR DO PARANÁ, ORLANDO PESSUTI, DURANTEENTREVISTA COLETIVA QUANDO DE SEU RETORNO DAS BAHAMAS.

Page 28: Revista Fecomércio PR - nº 71

28 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR maio | junho 2009

Mesa Brasil ePrograma defende que alimentação é direito

O Mesa Brasil, programa de segurança alimentar e nutricional

do Sesc, ultrapassou o volume de doações e atendimentos reali-

zados no mesmo período do ano passado, o que prova seu cres-

cimento constante. Até abril de 2009, foram distribuídos 484.612

quilogramas de alimentos e 4.996.584 refeições foram comple-

mentadas. Em 2008, nos quatro primeiros meses, a marca foi de

448.136 quilogramas distribuídos e o número de refeições com-

plementadas chegou a 4.563.321.

O programa, iniciado em 2003, tem a missão de redistribuir

para instituições sociais alimentos e produtos de higiene exceden-

tes que sejam próprios para consumo. O Mesa Brasil é responsá-

vel por recolher esse material das empresas doadoras e levar às

entidades que são cadastradas no programa como receptoras.

Para a coordenadora estadual do Mesa Brasil Paraná, Vanessa

Costa Penteado, essa atitude colabora para a melhoria da quali-

dade de vida da população, contribuindo para a diminuição da

fome, da desnutrição e do desperdício.

ParanáNos quatro primeiros meses do ano, além de alimentos, as cidades contem-

pladas pelo programa no Paraná receberam também produtos de limpeza, higie-

ne pessoal, descartáveis e vestuário, sendo que a faixa etária dos beneficiados

varia de zero até acima de 60 anos. No Estado, o Mesa Brasil atende às cidades

de Curitiba, Francisco Beltrão, Cascavel, Paranaguá, Londrina e Guarapuava, cujo

lançamento do programa aconteceu no dia 10 de fevereiro deste ano.

GuarapuavaO município mais recente a integrar à rede de solidariedade já está

bastante participativo e, de acordo com Vanessa, será um dos respon-

sáveis a atingir a meta estabelecida para 2009, que é de 1,6 mi-

lhões de quilogramas distribuídos no Paraná.

Com pouco mais de dois meses de inauguração a cida-

de já contava com 53 empresas doadoras e 36 entida-

des sociais receptoras cadastradas. Nesse curto

espaço de tempo, o total de quilos distribuí-

dos foi de 13.529 kg e 133.011 refei-

ções complementadas.

Page 29: Revista Fecomércio PR - nº 71

S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 29www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

m expansão no Paraná fundamental de todo e qualquer cidadão

INSTITUIÇÕES AGRADECEM

Para ser um dos

doadores do

Mesa Brasil basta ter

espírito de solidariedade

e entrar em contado com

a Unidade do Sesc mais

próxima para se cadas-

trar. Alimente esta idéia.

O Pequeno Cotolengo do Paraná vemagradecer a V. Sª. pela doação ofertada.É através das pessoas de bem que pode-mos realizar muitos trabalhos na áreasocial beneficiando àqueles que foramabandonados e sofreram o preconceito,e que hoje são acolhidos e respeitadosrecebendo o atendimento que necessi-tam através dos profissionais especiali-zados. Muito obrigado.

DOM ORIONEPequeno Cotolengo do Paraná

“Gostaríamos de agradecer sua atençãoe disposição em contribuir com a causada saúde infantil. A Associação Hospita-lar de Proteção à Infância Dr. Raul Car-neiro, instituição mantenedora dos hos-pitais Pequeno Príncipe e César Pernet-ta, tem sucesso no cumprimento de suamissão, porque pode contar com pesso-as como vocês, que se mostram dispos-tas a trabalhar por um mundo melhor.Com sua colaboração poderemos propor-cionar às crianças um atendimento aindamelhor e mais humano”.

ETY GONÇALVES FORTEPresidente da Associação Hospitalar de Proteçãoà infância Dr. Raul Carneiro

“Queremos agradecer, pois em meio àsatribulações diárias, vocês contribuíramde alguma forma, com a melhoria da qua-lidade de vida das famílias atendidas.Seus corações, mentes e braços abertospara nos receber, nos fazem acreditar quevale a pena lutar por um mundo com maisjustiça, amor, solidariedade e oportuni-dade para todos”.

ALVORECERAção Social e Educacional

“A administração, em nome do Hospitalde Caridade São Vicente de Paulo agra-dece a doação de alimentos realizadapelo Sesc Guarapuava. Saiba que a retri-buição da tão importante ajuda, vem atra-vés de cada sorriso, cada palavra, cadavida que nasce e renasce diariamente di-ante de nossos olhos. Quem nos ajudoufoi muito mais que apenas um colabora-dor. Foi fraterno, caridoso, e acima detudo, humano. Sem dúvida, é através des-se auxílio, juntamente à dedicação de nos-sa equipe que as realizações do Hospitalse tornam possíveis. É o que tanto nosmotiva par continuar a escrever a históriade 96 anos do Hospital de Caridade SãoVicente de Paulo”.

ARION TOLEDODiretor Administrativo do Hospital de CaridadeSão Vicente de Paulo

“Gostaríamos de manifestar nossos agra-decimentos ao Programa Mesa Brasil –Sesc Paraná pela colaboração para ali-mentação dos projetos da nossa alimen-tação enriquecida, pois muitas das crian-ças atendidas têm desnutrição e estãoem situação de fome e pobreza, além deoutras vulnerabilidades sociais. Agrade-cemos pela colaboração”.

IR. LAURA MARCELINOPresidente do Centro de Apoio à Família Caritas Socialis

“A Associação San Julian, Amigos e Co-laboradores agradece V. Sª. pela aten-ção, colaboração e doação ao HospitalSan Julian. Em nome dos pacientes, dire-tores, amigos e colaboradores, manifes-tamos nossos agradecimentos”.

ASSOCIAÇÃO SAN JULIANSetor de Capacitação de Recursos

“Reiteramos nossos sinceros agradeci-mentos, em nome dos voluntários quecompõem as equipes de apoio da Apav eprincipalmente das crianças por nós as-sistidas”.

MARIA RITA TEIXEIRAPresidente da Apav - Associação Paranaense Alegria de Viver

DESENHOS DE CRIANÇAS EMAGRADECIMENTO ÀS DOAÇÕESREPASSADAS PELO MESA BRASIL.

Para obter mais informações, acesse o site

www.mesabrasil.sesc.com.br.

Page 30: Revista Fecomércio PR - nº 71

A Câmara da Mulher Ges-

tora e Empreendedora

de Negócios (CMEG), ór-

gão coordenado pelo Sistema Feco-

mércio Sesc Senac, está em plena

atividade nas cidades paranaenses

em que está instalada. A previsão é

que até 2010 o número de Câmaras

em municípios onde existam sindi-

catos patronais atendidos pela Fede-

ração do Comércio do Paraná che-

gue a 26. Atualmente, através das

unidades já instaladas, as câmaras

atendem cerca de cinco mil empre-

sárias no Estado.

A CMEG é uma instituição sem

fins lucrativos que tem o objetivo de

apresentar propostas para promo-

ver o desenvolvimento econômico,

empresarial, social e cultural da

mulher empresária. As atividades da

Câmara visam fortalecer a imagem

da empresária executiva e profissio-

nal relacionadas com o comércio de

bens serviço e turismo e fazer inter-

câmbio com entidades no Estado e

fora dele, a fim de buscar modelos

de sucesso de gestão.

A última cidade que recebeu a ins-

talação de uma CMEG foi Londrina,

no dia 15 de abril de 2009. A soleni-

dade que marcou a chegada no mu-

nicípio contou com a participação de

250 empresárias. Na ocasião, foi

nomeada presidente Iracelis Manco-

re Varea Gonçalves; como primeira

vice-presidente Sônia Correa Ku-

chenbecker e como segunda-vice,

Hilda Aparecida Sakashita. Estiveram

Câmara da se expan

CMEG desenvolve ações para fortale

30 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR março | abril 2009

Page 31: Revista Fecomércio PR - nº 71

zado um curso sobre maquiagem

para o trabalho, no mesmo local. As

festividades foram encerradas com

um evento especial. Uma mostra de

17 expositores e nove desfiles de

moda no dia 24 de março.

No dia 29 de abril, aconteceu uma

rodada de negócios em Foz do Igua-

çu, que possibilitou a troca de conta-

tos e experiências entre empresárias.

O encontro, que aconteceu na Unida-

de do Sesc de Foz do Iguaçu, contou

com 75 mulheres presentes.

O Sistema FecomércioSesc Senac já implantou 16Câmaras da Mulher no Paraná:

APUCARANA (presidente em exercício)AÍDA SANTOS ASSUNÇÃO

TOLEDO (presidente em exercício)ANE PRISCILA BRANDALIZE KREUZ

PONTA GROSSA (presidente emexercício) TALITA GRAEF

CASCAVEL (presidente)ADRIANA DAL PONTE MOCELIN

CASTRO (presidente)ERIKA MUELLER MEZADRI DEOLIVEIRA

CORNÉLIO PROCÓPIO (presidente)LUIZA SUGUIAMA DE OLIVEIRA

CURITIBA (presidente)JOY LADY MICHELS ROSSI

FOZ DO IGUAÇU (presidente)CAMILA DAMIM

FRANCISCO BELTRÃO (presidente)VANIA LUCIA ROSA FAUST

IVAIPORÃ (presidente)NADIR MACIEL

MARECHAL CÂNDIDO RONDON(presidente)CLECI DELCI GUTTGES

MARINGÁ (presidente)RAQUEL DE ALMEIDA COSTA

MEDIANEIRA (presidente)ELZA ALVES

PRUDENTOPÓLIS (presidente)ROSIANE PIZZALOTTO BINI

LONDRINA (presidente)IRACELIS GONÇALVES

UMUARAMA (presidente)JANE BITENCOURT

presentes também o prefeito em exer-

cício na época, José Roque Neto, o

presidente da Câmara Municipal Jai-

ro Tamura e presidente de Sindica-

tos Patronais de Londrina.

A próxima instalação da Câmara

da Mulher será em Campo Mourão,

no dia 16 de junho deste ano. Esta

será a 17ª CMEG no Paraná.

Ações pelo interiorEm homenagem ao Dia Interna-

cional da Mulher, comemorado em 8

de março, a CMEG de Maringá reali-

zou o programa de atividades “Você

Mulher, que faz acontecer”, que cele-

brou também o aniversário de primei-

ro ano de instalação na cidade.

A programação iniciou em Curiti-

ba, em 5 de março (foto), com o en-

contro de mil empresárias integran-

tes das 15 Câmaras da Mulher Ges-

tora e Empreendedora. No dia 10, foi

proferida a palestra “A mulher e a ad-

ministração do tempo”, no Senac de

Maringá, e, nos dias 18 e 19, foi reali-

de pelo Estadocer atuação empresarial feminina

Mulher

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Page 32: Revista Fecomércio PR - nº 71

32 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR maio | junho 2009

ENTORNOdo PaçoVida nova ao centro de Curitiba

Impossível transitar pela Pra-

ça Generoso Marques, no

Centro de Curitiba e deixar

passar desapercebido o imponente

prédio da atual Unidade do Paço da

Liberdade Sesc Paraná. O imóvel

ficou desocupado durante anos

e, com a parceria do Sistema

Fecomércio Sesc Senac e

a Prefeitura de Curitiba,

foi possível recupe-

rá-lo por completo.

Agora é a vez de recu-

perar o seu entorno.

Tendo como mote

a máxima de que a

união faz a força e

que ações individu-

ais não produzem o

mesmo efeito das

que são realizadas

em conjunto, os bra-

ços sociais do Sis-

tema Fecomércio, o

Sesc e o Senac; o

Serviço Brasileiro de

Apoio às Micro e Pe-

quenas Empresas

(Sebrae-PR); a Pre-

feitura de Curitiba e

o Banco do Brasil aliaram forças.

Juntas, essas entidades estão cons-

truindo um plano de ações e estra-

tégias a serem desenvolvidas e exe-

cutadas nos próximos dois anos,

para a revitalização de toda a área

do entorno do Paço da Liberdade.

A proposta da Prefeitura de Curiti-

ba é realizar investimentos nas ruas

São Francisco e Riachuelo, com a rea-

dequação das calçadas, melhorias na

iluminação pública, implantação do

novo itinerário da Linha de Turismo,

instalação de câmeras de seguran-

ça e floreiras nas esquinas. De acor-

do com Mauro Magnabosco, arquite-

to do Instituto de Pesquisa e Planeja-

mento Urbano de Curitiba (IPPUC), o

executivo municipal encaminhará, à

Câmara de Vereadores, um projeto

que prevê isenção fiscal para o pro-

prietário que realizar reformas em

seus imóveis e, também, penalida-

des para os que estiverem em esta-

do de abandono.

Para o mês de agosto, o Sebrae

está organizando a Semana de Atua-

lização do Comércio, com palestras,

oficinas, feiras, lazer e ações que vi-

sam à atualização dos empresários

Page 33: Revista Fecomércio PR - nº 71

S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 33www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

e comerciários. Além disso, estão

previstas novas turmas dos progra-

mas Varejo Mais e Varejo Mais em

Ação. De acordo com informações da

gestora do Projeto Varejo do Sebrae-

PR, Walderes Bello, outra atividade

que pretende ser implementada é o

Abat-jour, bijouterie, bouquet, lin-

gerie1. Além da língua, a cultura bra-

sileira foi influenciada pelos costu-

mes, gastronomia, arquitetura, litera-

tura, política e filosofia francesa. Para

consolidar e fortalecer os laços fra-

co-brasileiros, durante todo o ano de

2009, acontece nas principais cida-

des brasileiras eventos culturais e

artísticos em comemoração ao “Ano

da França no Brasil”.

No Paraná, o Sistema Fecomér-

cio Sesc e Senac também participa

dessa comemoração e as atividades

começam com o lançamento do livro

“A Presença Francesa no Brasil: de

Villagaigon ao século XXI”, através de

uma parceria com a Câmara de Co-

mércio França-Brasil PR.

Em julho, mês da comemoração

da revolução francesa – marcada

pela tomada de Bastilha em 1789 –,

as atividades intensificam-se. No dia

14, a parte externa do Paço da Liber-

Programa Próprio, com atendimento

específico para empresários que pre-

tendem investir na região.

E para a liberação de recursos

para novos investimentos, o Banco do

Brasil, através do Desenvolvimento

Regional Sustentável (DRS), em suas

Brésil à la Françaisedade será palco de um espetáculo

musical, com obras de Michael Le-

grand, Debussy, Bizet, Gilbert Becaud

e Alain Barrière, dentre outros. O pré-

dio receberá iluminação especial

nas cores da bandeira da França:

azul, vermelho e branco. E para os

amantes da culinária francesa, o Se-

nac promoverá entre os dias 13 a 18,

o Festival Gastronômico Francês.

Cinco sessões marcarão o ciclo

de palestras “Mestre do Pensamen-

to Francês, que reunirá fundamentos

dos filósofos Jacques Lacan, Clau-

de-Lévi Strauss, Louis Althusser, Mi-

chel Foucault e Pierre Bourdieu, de

30 de julho a 03 de setembro.

Através da parceria com a Aliança

Francesa, o público da capital para-

naense pode aguardar por espetá-

culos teatrais, mostras de cinema e

o melhor da cultura francesa.

Bienvenu au Brésil français!2

diversas linhas disponíveis para o

mercado de pessoas jurídica e física,

estima disponibilizar até R$15 milhões

a empresários que queiram investir no

entorno do Paço da Liberdade.

1 Abajur, bijuteria, buquê e lingerie.2 Bem-vindo ao Brasil francês!

Agende-se!Agende-se!LANÇAMENTO DO LIVRO

“A presença Francesa no Brasil –

de Villegaignon ao Século XXI”

05 de junho, às 19h

Local: Paço da Liberdade

CICLO DE PALESTRAS: Mestres

do Pensamento Francês

30/07 - Jacques Lacan, com

Antônio Cabas

06/08 - Claude-Lévi-Strauss, com

Márnio Teixeira

13/08 - Louis Althusser, com

Décio Saes27/08 - Michel Foucault, com

Luiz Damon03/09 - Pierre Bourdieu, com

Marcos Alvarez

Local: Paço da Liberdade

ESPETÁCULO MUSICAL

14 de julho, às 18h30

Local: Parte externa do

Paço da Liberdade

FESTIVAL GASTRONÔMICO

13 a 18 de julho (jantar)

Local: Senac Centro

Page 34: Revista Fecomércio PR - nº 71

34 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR maio | junho 2009

O Sindicato dos Lojistas do Comér-cio Varejista de Maringá e Região(Sivamar) inaugurou no dia 4 de ju-nho a “Galeria dos Presidentes”.A iniciativa teve como objetivoprestar uma homenagem a todos ospresidentes que dirigiram a entida-de e marcou, também, o aniversá-rio de 35 anos da instituição.O evento de inauguração foi reali-zado na sede do sindicato, e con-tou com a presença de liderançasempresariais, autoridades e do pre-sidente do Sistema FecomércioSesc Senac, Darci Piana.

PRESIDENTES: LUIZ JULIO BERTIM Gestão 1974-1997 | MASSAO TSUKADA Gestão 1997-1999 | ALI SAADEDDINE WARDANI Gestão 1999-2001 | HEITOR BOLELA JUNIOR Gestões2001-2003 e 2003-2005 | ADILSON EMIR SANTOS Gestão 2005-2007 | AMAURI DONADONLEAL Gestão 2007-2009

Virou notíciaA inserção de pessoas portadorasde deficiência é um desafio e umameta a ser cumprida pelas empre-sas. Mas uma das dificuldades en-contradas é a baixa disponibilida-de de trabalhadores com esse per-fil qualificados para o trabalho. Épor isso que o curso de Aprendiza-gem em Auxiliar de Cozinha doSenac, voltado exclusivamente parapessoas com deficiência intelectu-al, irá qualificar 20 alunos da Apaee da Educação de Jovens e Adul-tos (EJA) de Araucária.O projeto, considerado referência na

Sivamar comemora 35 anos

GaleriaOs retratos que compõem a galeriaforam pintados pelo artista plásticoJosé Adalberto Boh Firmino da Sil-va, que retratou os cinco presiden-tes que já dirigiram o sindicato.Para o atual presidente, AmauriDonadon Leal, a galeria é um tri-buto ao esforço voluntário de pes-soas que “dedicaram seu tempo etrabalho pelo fortalecimento do sin-dicato e pelacausa do comér-cio”, salientaLeal.

capacitação pro-fissional de pes-soas com defici-ência, foi temade reportagemdo programa Tra-balho Legal, pro-duzido pelo Ministério Público doTrabalho e exibido na TV Justiça.O curso é uma parceria entre o Se-nac, Risotolândia/Risa, Prefeiturade Araucária, Apae, Ministério Pú-blico do Trabalho e Secretaria deEstado do Trabalho, Emprego e Pro-moção Social.

OdontoSescem QuitandinhaNo dia 2 de junho o município de

Quitandinha passou a receber

atendimento do OdontoSesc –

(Clínica Móvel do Sesc Paraná),

integrante do Sistema Fecomér-

cio Sesc Senac em parceria com

a prefeitura daquele município. A

previsão é que sejam realizados

64 atendimentos odontológicos

gratuitos por dia, durante o perío-

do de três meses, o que resultará

em 1.280 atendimentos. O Odon-

toSesc é um projeto que prima

pela saúde bucal, qualidade de

vida, e bem-estar de comunida-

des com difícil acesso a um trata-

mento particular.

Na foto, o Presidente do Siste-

ma Fecomércio Sesc Senac,

Darci Piana, entrega a chave

simbólica da Unidade Móvel ao

prefeito de Quitandinha, Valfrido,

Eduardo Prado, e à vice-prefeita

Maria Júlia Socek Wojcik, duran-

te solenidade de implantação do

OdontoSesc no município.

Page 35: Revista Fecomércio PR - nº 71

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Bonito de verO Paraná tem mais atrações turísticas do quese pode imaginar e vale a pena conhecer

O XV Salão Paranaense de Tu-

rismo, realizado pela Associa-

ção Brasileira de Agentes de Via-

gens (Abav/PR), em maio, em Curitiba, trou-

xe a público muitas iniciativas que estão sen-

do realizadas pelo poder público e pela inici-

ativa privada para promover e valorizar o que

existe de melhor no turismo do Paraná. O Es-

tado hoje está dividido em dez regiões turísti-

cas, que estão se desenvolvendo e divul-

gando produtos turísticos. São eles: Li-

toral, Rota do Pinhão (Curitiba e Re-

gião Metropolitana), Cenários do

Tempo (Campos Gerais),

Terra dos Pinheirais

(Centro-Sul), Vales do

Iguaçu (Sudoeste),

Estradas e Caminhos

(Centro), Norte, Corre-

dores das Águas (no

Noroeste), Riquezas do

Oeste e Cataratas do

Iguaçu e Caminhos ao

Lago de Itaipu.

Cada região oferece

ao visitante, ou morador do

Estado, atrações muito especiais

como a Estrada da Graciosa, que vai de

Curitiba a Morretes e é um dos cami-

nhos históricos do turismo parana-

ense. A região dos Campos Ge-

rais, também conhecida

como Rota dos Tropei-

ros, conta as histórias

dos tropeiros que

viajavam do Rio

Grande do Sul

até as feiras de São Paulo. No Oeste as atra-

ções incluem o turismo rural e grandes even-

tos de tecnologia voltada ao campo e gastro-

nomia local. Mas esses são apenas alguns

exemplos.

CURITIBANa capital, os atrativos também são inú-

meros e muito do que há para se ver e fazer

em Curitiba não é conhecido de seus mora-

dores. A prefeitura lançou então uma campa-

nha para incentivar a visitação a pontos turís-

ticos que, como o Paço da Liberdade que foi

totalmente revitalizado para se tornar centro

cultural do Sesc, foram modificados ou cria-

dos recentemente. A iniciativa leva o nome de

“Novo em Curitiba – Vale a pena ver!”, e foi

lançada oficialmente no Salão Paranaense de

Turismo pelo prefeito Beto Richa.

Ela se concentra principalmente em sete

projetos. O Parque Cambuí, inaugurado em

abril de 2008 e que fica às margens do rio

Barigüi o Parque Lago Azul no Umabará; o

ônibus de dois andares que leva os visitan-

tes para conhecer a cidade e tem o nome de

Linha Turismo; a Praça Tiradentes que foi

totalmente revitalizada; a Capela Santa Ma-

ria de 1939; o Mercado de Orgânicos que fun-

ciona anexo ao Mercado Municipal e o Paço

da Liberdade.

Além destes, Curitiba conta com 50 salas

de cinema, inúmeros restaurantes que ofere-

cem exemplos da gastronomia do mundo todo,

bares, casas noturnas, livrarias e museus e é o

4º melhor roteiro turístico do país. Ou seja, tem

atrações para todo o tipo de turista, mesmo que

ele seja de Curitiba.

Page 36: Revista Fecomércio PR - nº 71

36 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR maio | junho 2009

MERCADO DE ORGÂNI-COS: possui 3.700 metrosquadros e fica anexo ao Mer-cado Municipal, na avenida 7de Setembro. O espaço ofe-rece mais de mil tipos de pro-dutos, certificados com selode produto sem agrotóxicose aditivos químicos.

PARQUE CAMBUÍ: localiza-do na Fazendinha, tem cercade 100 mil metros quadradose foi inaugurado em abril de2008. É o 18º de Curitiba e oquarto da cidade às margensdo rio Barigüi. O espaço contacom ciclovia e um circuito decaminhada de 1.700 metros.A Prefeitura implantou tam-bém iluminação, uma praça central e um estaci-onamento com 100 vagas.

PARQUE LAGO AZUL: o 19º parque da cidade,foi aberto em dezembro de 2008, no bairro Um-bará. Tem pistas de caminhada, bistrô, mirante,canchas esportivas e atrações especiais para ascrianças, como pracinha d’água.

LINHA TURISMO: linha de ônibus especial, quecircula nos principais setores turísticos de Curiti-ba. Com ela, é possível conhecer os parques,praças e outros pontos da capital.

PRAÇA TIRADENTES: no Centro, passou porum processo de revitalização. Marco zero da ci-dade, a praça abriga a Catedral Basílica de Nos-sa Senhora da Luz, construída entre 1876 e 1893em estilo neogótico.

CAPELA SANTA MARIA: erguida no Centro emestilo neoclássico em 1939. O prédio foi restau-rado pela Prefeitura de Curitiba e transformadoem sala de concertos.

PAÇO DA LIBERDADE: antigo Paço Municipal.O prédio fica na Praça Generoso Marques, noCentro, e foi aberto em 1916 para funcionar comoprimeira sede da Prefeitura de Curitiba. O monu-mento foi restaurado e entregue à população em29 de março deste ano, como Centro CulturalSesc. O prédio tem detalhes neoclássicos e de-senhos em estilo art nouveau.

Atrativos de Curitiba

MERCADO DE ORGÂNICOS

36 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR março | abril 2009

Page 37: Revista Fecomércio PR - nº 71

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HOMENAGENS PARA O TURISMO PARANAENSEXV Salão Paranaense de Turismo comemorou também os 40 anos da Abav PR

O XV Salão Paranaense de Turis-

mo, que aconteceu no início do mês

de maio, foi aberto com uma soleni-

dade repleta de homenagens. A Abav

PR entregou o prêmio Destaque 2009

para as entidades que realizaram

boas práticas no turismo do Paraná e

nomeou novos sócios-honorários,

além de prestar tributo às

personalidades envolvidas

na Abav 99, maior evento do

segmento já realizado em Curi-

tiba. O Sistema Fecomércio Sesc Se-

nac foi uma das entidades agracia-

das pelo prêmio Destaque e o presi-

dente Darci Piana recebeu o título de

sócio-honorário da Abav.

O evento comemorou ainda os 40

anos da Abav no Paraná. Em seu dis-

curso, Darci Piana agradeceu ao tra-

de turístico pelas honrarias e ressal-

tou que seu papel junto ao turismo

paranaense é cumprido à medida

que o Sistema Fecomércio Sesc Se-

nac defende os interesses do Esta-

do. O prêmio recebido se refere, prin-

cipalmente, à restauração do Paço

da Liberdade, importante marco his-

tórico de Curitiba, que está à dispo-

sição da população totalmente reno-

vado, como centro cultural do Sesc.

O secretário Celso Caron disse

que o novo modelo econômico mun-

dial preza muito mais o lazer, a cultura

e o meio ambiente, e que

o turismo se insere nes-

sas novas necessida-

des. Para ele, a missão

da Secretaria de Turis-

mo é auxiliar o progres-

so do Estado através de

sua atividade, porque o

segmento é de extrema

importância para a eco-

nomia. São mais de

nove milhões de turis-

tas no estado, todos os

anos, que movimen-

tam cerca de dois bi-

lhões de dólares.

Para Antônio Aze-

vedo, presidente da

Abav/PR, o Salão é

uma grande vitrine

dos produtos turísti-

cos do estado e 2009 o ano em que

as agências de viagens irão refor-

çar sua credibilidade junto à mídia

e à sociedade. Já Carlos Alberto

Ferreira, presidente da Abav/Naci-

onal, disse que um dos caminhos

para o sucesso do turismo é in-

vestir cada vez mais na capacita-

ção dos profissionais envolvidos.

Como parte do XV Salão Parana-

ense de Turismo foram realizados

o X Encontro Estadual de Secretários,

Dirigentes e Técnicos Municipais de

Turismo, e a V Mostra das Regiões

Turísticas do Paraná.

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Page 38: Revista Fecomércio PR - nº 71

38 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR maio | junho 2009

Festival gastronômico da CostelaMais de uma tonelada de carne foi consumida em uma semana

O primeiro festival gastro-

nômico deste ano do

Senac PR ofereceu ao

público um cardápio diferente. Carne

de costela em preparos fora da brasa

da churrasqueira e provenientes de

animais inusitados como o pacu e o

javali. O sucesso foi grande e o Res-

taurante-Escola recebeu cerca de

1.500 pessoas para a degustação de

15 pratos com costela, além de 24

saladas e guarnições, e buffet de so-

bremesas. Foram consumidos, entre

os dias 28 de março e 4 de abril, em

torno de 1,2 tonelada de carnes de

costela dos diversos tipos. Segundo

Lúcio Marcelo Chrestenzen, supervi-

sor do Restaurante-Escola, a aceita-

ção do público aos pratos foi excelen-

te. “As pessoas que já gostam das

receitas tradicionais de costela gos-

taram muito de poder verificar prepa-

rações novas e diferentes”, explica.

Os já tradicionais festivais gas-

tronômicos do Senac PR são reali-

zados em parceria com o Serviço Na-

cional de Aprendizagem Rural (Se-

nar PR) e têm como objetivo incenti-

var o consumo de determinados

produtos, colaborando com produ-

tores em todo o Estado. Além disso,

cumpre um forte papel pedagógico

permitindo que os alunos dos cur-

sos de cozinheiro e garçom, em prá-

tica profissional no Restaurante-Es-

cola, vivenciem a experiência de um

festival gastronômico, além do con-

tato com uma culinária diferenciada.

O instrutor Alexandre Roberto Dhein

diz que o balanço foi bem positivo. “A

dinâmica de cocção para um festival

como estes é diferenciada, o que en-

riquece muito o conhecimento dos

alunos”, coloca Alexandre.

Ele também conta que a dinâmi-

ca do festival causa entusiasmo nos

alunos,

e que o

contato e re-

torno dos clientes é sempre um pon-

to positivo. Nesta edição foram reali-

zadas, ainda, oficinas de corte e pre-

paro de costela, voltadas para o pú-

blico em geral, estendendo o caráter

educativo para fora do Restaurante-

Escola. As primeiras aulas foram de

corte de costela, ministradas pelo

instrutor do Senar, Odilei Rogério Pra-

do. Ele diz que, tão importante quan-

to o corte em si, é a habilidade de

verificar a qualidade do produto quan-

do ele é recebido. Já o instrutor do

Senac, Marcos Pimentel de Carvalho,

ministrou as aulas de preparo nas

quais os participantes aprenderam

os pratos do livro de receitas do festi-

val. As oficinas aconteceram durante

a semana do festival e atenderam

cerca de 150 pessoas.

Kar

ina

Mik

owsk

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Page 39: Revista Fecomércio PR - nº 71

S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 39www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

O PRESIDENTE DO SISTEMAFECOMÉRCIO SESC SENAC PARANÁPARTICIPA FREQUENTEMENTE DASREUNIÕES DA CONFEDERAÇÃONACIONAL DO COMÉRCIO DE BENS,SERVIÇOS E TURISMO, EM BRASÍLIAE NO RIO DE JANEIRO.NESTE ENCONTRO, COMPARTILHADECISÕES DA CNC COM (DAESQUERDA PARA A DIREITA) NILTONMALTA, PRESIDENTE DA FECOMÉRCIODE ALAGOAS; CARLOS AUGUSTOBAIÃO, DO NÚCLEO GESTOR DA CNC;ANTONIO OLIVEIRA SANTOS,PRESIDENTE DA CNC; (DARCI PIANA);DRA. ALDA BERANGER MACEIÓ,SECRETÁRIA GERAL DA CNC ECARLOS MAX TONINI, PRESIDENTE DAFEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DO PARÁ.

A Assembleia Legislativa do Pa-

raná prestou homenagem à Revista

Fecomércio Paraná, aprovando “Voto

de Louvor e Congratulações” apre-

sentado pelo deputado estadual Ney

Leprevost (PP). O requerimento foi

aprovado na sessão do dia 29 de abril

passado.

Na justificativa ao voto apresenta-

do, o parlamentar destaca: “Justa ho-

menagem a Revista Fecomércio PR,

pela categoria de seu trabalho, trans-

mitindo informação e conhecimento

aos seus leitores com responsabili-

dade e compromisso com a verdade,

produzido com esmero e excelência,

traduzindo as ideias e anseios do Sis-

tema Fecomércio aos seus filiados e

interessados, com alto padrão de im-

pressão, distingue-se pela sua dia-

Homenagem à Revista Fecomércio

gramação,

qualidade de

suas fotos e re-

portagens”.

A direção do

Sistema Fecomércio

Sesc Senac Paraná, do

Núcleo de Comunicação

e Marketing e os jornalistas que pro-

duzem a revista, agradecem ao par-

lamentar pelo “Voto de Louvor e Con-

gratulações” e comprometem-se a,

no mínimo, manter a qualidade do tra-

balho realizado.

Page 40: Revista Fecomércio PR - nº 71

40 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR maio | junho 2009

Muito além

de uma

compet i -

ção, o Dia do Desafio,

evento promovido anual-

mente pelo Sesc em todo

o Brasil, pretende levar

qualidade de vida e há-

bitos saudáveis às

pessoas de todas as

idades. E o Paraná

entendeu direitinho o

recado. No dia 27 de

maio, 51,72% da po-

pulação paranaense,

de 297 municípios, foi

mobilizada e praticou

da 0 hora às 21 horas,

15 minutos de atividade

física.

Pensando no efeito

de uma onda e a sua for-

ma de propagação, o

tema deste ano pre-

tendia ser contagi-

ante, tanto que

seu slogan foi

“Você se mexe e o mun-

do mexe junto”. De

acordo com da-

dos da Ge-

Paraná vence odesafio e o sedentarismo51,72% da população paranaense praticou pelo menos15 minutos de atividade física

rência de Esportes e Lazer do Sesc

Paraná, com relação a 2008, houve um

aumento de 6,0% da participação dos

paranaenses.

Diversas lideranças políticas do

Estado vestiram a camisa do evento.

Um exemplo, foi a caminhada na “Es-

teira da Fama”, feita pelo presidente

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S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 41www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

do Sistema Fecomércio Sesc Senac,

Darci Piana, acompanhado do pre-

feito de Curitiba, Beto Richa, na Boca

Maldita, em Curitiba.

Para o presidente Piana esse

evento é muito importante para o Sesc

e para a saúde da população. Além

de reforçar o papel social da entida-

de que é o de promover saúde, es-

porte e lazer à comunidade. “Os exer-

cícios fazem muito bem ao físico e à

mente, pois quem praticar alguma

atividade certamente terá melhor pre-

paro para enfrentar o dia-a-

dia, inclusive o trabalho”, frisou o pre-

sidente no palco da Boca Maldita, logo

após ter feito sua caminhada..

O prefeito de Curitiba acrescen-

tou que todos devem ter consciência

da importância em se praticar ativi-

dades físicas e que a Prefeitura está

desenvolvendo intensamente proje-

tos para estruturar essas práticas.

Ele salientou as obras realizadas em

colégios e centros de esportes.

As unidades do Sesc e os Centros

de Educação

Profissional (CEPs) do

Senac do Paraná se mobili-

zaram com o Dia do Desafio. Já

pela manhã, em pique de atividade

física, colaboradores do Sesc da Es-

quina e da Administração Regional,

junto aos da Federação do Comércio

saíram em caminhada até a Praça

Osório, centro da capital paranaense,

onde encontraram os colaboradores

do Senac. Durante todo o dia,

o Sesc realizou atividades de

recreação e esporte em suas

unidades e em empresas e

colégios parceiros.

Call CenterPara atender às ligações

que registravam as ativida-

des físicas realizadas devi-

do ao Dia do Desafio, o

Sesc PR em parceria com

as empresas de comuni-

cação e tecnologia Space-

com, a de telefonia OI, e a

Digidata Informática estru-

turaram um Call Center.

Ao todo foram 75 PAs

(posição de atendimen-

to), com 160 atendentes

que trabalharam em tur-

nos alternados da 0 hora

às 21 horas, no dia 27 de

maio. Neste período, a

equipe atendeu a 60 mil

ligações oriundas de ci-

dades participantes no

Paraná.

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42 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR maio | junho 2009

Guerreirodo ComércioReconhecimentoa empresários quegeram riquezas e odesenvolvimentodo Paraná

Em sua quarta edição, o

Prêmio Guerreiro do Comércio, promovi-

do pela Federação do Comércio do Paraná

(Fecomércio), homenageará empresários de

destaque nos setores de comércio de bens,

de serviços e turismo paranaense.

Todos os premiados foram indicados pelos 59

sindicados filiados à Fecomércio, seguindo cri-

térios de tempo de mercado, projeção, reconhe-

cimento da comunidade e notoriedade empresa-

rial. Para o presidente do Sistema Fecomércio

Sesc Senac Paraná, Darci Darci Piana, esta

homenagem também vem destacar os em-

presários que geraram oportunidades de tra-

balho, ajudando a impulsionar o desenvolvi-

mento do Estado.

A premiação, que será realizada no dia 17 de ju-

lho, na sede social do Paraná Clube, vai destacar

empresários de diferentes perfis, comerciantes

com décadas de experiência e jovens empreende-

dores, que vencem as crises, mudanças econômi-

cas e mantém, com profissionalismo, seus empre-

endimentos.

Para Darci Piana, os empreendedores do comér-

cio de bens, serviços e turismo são homens que,

diariamente, “lutam para manter seus negócios ao

mesmo tempo em que proporcionam bem-estar aos

seus colaboradores e clientes”.

TroféuO presidente do Sistema Fecomércio entregará aos

contemplados, um troféu em bronze, confeccionado

pelo artista plástico Luiz Gagliastri. O artista revela

que a obra representa uma figura humana esti-

lizada, com pés alados, fazendo alusão ao

deus do Comércio, Mercúrio, que se-

gura uma lança com uma pe-

dra de cristal de rocha.

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44 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR maio | junho 2009