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Revista FelizCidade

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Revista FelizCidade - São José dos Campos 245 anos! Das raízes ao desenvolvimento.

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Numa cidade que recebe tantas pessoas, sejam as das grandes rodovias, das uni-versidades ou das empresas, por vezes é raro encontrar um filho da terra por

aqui. Mas é com orgulho que digo: sou uma joseense. E, é assim, com sentimento de propriedade de quem não somente nasceu, mas escolheu construir sua vida aqui, que apresento nossa edição dessa semana, com uma matéria especial sobre os 245 anos dessa nossa amada cidade.

Quem decidiu viver aqui, “pertinho da montanha, pertinho do mar”, como costu-ma-se dizer sabe bem o que é amar São José dos Campos. Se você já admirou a Orla do Banhado, comprou frutas no Mercadão ou caminhou pelo Vicentina Aranha, entende porque esses são alguns dos pontos mais queridos da cidade. Conheça quais são eles em nossa matéria, que também oferece um panorama geral de seu crescimento, urbaniza-ção e desenvolvimento, além de curiosidades e sonhos para o futuro.

Mas a naturalidade é pouco para se definir quem é, de fato e de gosto, dessa cidade. O joseense é quem ama, coopera e trabalha pela cidade. Não poderia dar um exemplo melhor, do que o casal Carlito e Leila Paes, ambos nascidos fora do estado, mas que em 15 anos trabalharam não somente no âmbito da PIB SJC, mas a lideram como uma comunidade que, em última instância, age e cresce para o bem da cidade e da região. Conheça a trajetória desse casal também nessa edição.

Em nossa editoria sobre o desenvolvimento, leia sobre o crescimento vertiginoso das franquias no Brasil, um fenômeno que também atinge nossa cidade a olhos vistos. Nesse mercado de quase 90 bilhões de reais, o empreendedor não somente carece de um capi-tal inicial para a implementação da franquia, mas também de competências administra-tivas e pessoais para o sucesso de seu negócio. Veja quais são elas em nossa matéria.

Ainda na esfera do desenvolvimento, agora na área da saúde, saiba mais sobre os medicamentos que passarão a ser distribuídos pelo SUS no combate ao câncer de mama. Para essa que é a espécie de tumor mais letal entre as mulheres no país, os me-dicamentos diminuem os casos de morte em mais de 20%. As leitoras, em especial, não devem deixar de ler.

Nossa entrevistada da semana também é uma mulher, atuando intensivamente no desenvolvimento de nossa cidade. Cynthia Gonçalo, diretora do Ipplan, conta sobre projetos para a cidade, incluindo a revitalização do centro e a ampliação de áreas para pedestres.

Assim como o Jequitibá Rosa mais antigo de nossa cidade, São José cresce sobre raízes bem enfincadas, cheia de histórias e tradições, e avança às alturas, com ramos frondosos de tecnologia, inovações e oportunidades. Sugiro que você escolha um de seus lugares mais queridos por aqui – um parque, uma praça, um café ou padaria – para a leitura da edição dessa revista. Afinal, como dizia o poeta Cassiano Ricardo “o tempo é efêmero”, e devemos fazer bom uso dele. Quanto a nós, esperamos que essa seja real-mente uma cidade feliz, onde tenhamos o orgulho de dizer que somos joseenses.

Parabéns à cidade, e boa leitura!

EDITORIAL

Conselho Gestor: Marcos Madaleno, Lázaro Carvalho, José Luiz Ovando, Erich Prates e Carlito Paes

Editores: Mariana Ceruks Madaleno eErich Prates

Coordenação Executiva: Erich Prates

Editoria Executiva: House de Comunicação PIB SJC

Projeto Gráfico e Editoração: Allan Marcel e Erich Prates Jornalista ResponsávelTalyta Grandchamp - MTB 57.760

Textos:Talyta Grandchamp

Colaboraram nesta edição: Revisão de conteúdo: Viviane Godoy, Aline Costa e Wellington BegaFotos: Acervo de Fotografia FelizCidadeFoto capa: Adenir BrittoDesigners: Felipe Cavalcanti e Wagner Bonfim

Impressão: Allcor GráficaA Revista FelizCidade é uma publicação semanal da Editora Inspire em parceria com a PIB em São José dos Campos

As publicidades contidas nesta edição são de única e exclusiva responsabilidade dos anunciantes, não tendo a Editora Inspire responsabilidade alguma sobre o conteúdo e veracidade de tais peças. Fica também a critério da Editora Inspire selecionar as propagandas que serão veiculadas

E-mail: [email protected]

Para anunciar: Depto. ComercialMárcio [email protected] ou pelo telefone (12) 3911-2228

Proibida a reprodução total ou parcial sem autorização prévia. Tiragem: 3500 exemplares semanais

Circulação: Caçapava, Jacareí, Jambeiro, Paraibuna, São José dos Campos e Taubaté

Tiragem auditada por Supera Comunicação

Joseense, de coração

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@mari_crksfacebook.com.br/mariceruks

Mariana Ceruks MadalenoEquipe Editorial

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Queremos sua participação no conteúdo da revista Felizcidade. Envie suas sugestões de matérias e faça parte da revista. e-mail: [email protected]

Você também pode acessar as edições anteriores da revista FelizCidade pelo site www.felizcidade.net e conferir todo nosso conteúdo.

07 Entrevista Cynthia Gonçalo

25 ABAPFamílias atendidas09 Gastronomia

Caldinhos para aquecer

27 Moda Botas! Qual usar?11 Universo Feminino

Jugo Suave

28 SaúdeMedicamento de combate ao câncer pelo SUS13 Crer é Pensar...

Aprender com as mudanças

30 EconomiaLiquidação de materiais de construção14 Pais e Filhos

O exemplo de quem ama

31 AconteceuFeissecre em SJC15 Plano Daniel

Quinoa, o grão em destaque!

34 Pense BemCarlito Paes21 Educação

Empregos informais caem 60%

22 DesenvolvimentoFranquias em alta no Brasil e na região

SUMÁRIO

17 245 anos SJCA terra povoada por índios se transforma em polo tecnológico

Revista “relex”“Além de muito bonita e bem feita a Revista FelizCidade sempre nos traz matérias atuais e interessantes a cada semana. Na última edição dou destaque para o Universo Masculino, com palavras importantes, nos orientando para uma vida com menos estresse”.Samuel Azeredo – editor de vídeo

Futebol“Sou um fã de futebol, como milhões de brasileiros, mas cresci ouvindo do meu pai e dos meus tios na infância e adolescência, que era prati-camente impossível um cristão sonhar em ser jogador de futebol. Para eles era algo incompatível. Pessoas como João Leite e seu amigo Balta-zar ajudaram a nutrir o sonho de um menino crente em sua primeira visita ao Maracanã, por causa deles era possível sonhar com duas paixões: Jesus e a bola, esta acabou ficando pelo caminho, mas o Jesus pode ser encontrado facilmente nas orações das escolinhas de futebol ao redor de todo mundo, gostei muito da matéria, inspiradora”. Fábio Albuquerque - Advogado

FALA LEITOR

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ENTREVISTA

Formada em engenharia civil pela Faculdade de Ciências Exatas e

Tecnologia de São José dos Campos e pós-graduada em Gestão Pública e Planejamento Estratégico na FEESP-SP, Cynthia Gonçalo já atua desde 1985 na Prefeitura Municipal e hoje é diretora geral do Ipplan. Já realizou trabalhos como a elaboração da nova Lei de Par-celamento, Uso e Ocupação do Solo (nova Lei de Zoneamento, aprovada em 2010, além da criação e elaboração do Plano Urbanístico do Parque Tec-nológico de São José dos Campos. Aos 50 anos, Cynthia, carioca de berço, mas joseense de coração, fala sobre as mu-danças que a cidade ganha.

O que é o Ipplan?É um Instituto de Pesquisa, Adminis-tração e Planejamento de São José dos Campos. Somos uma organização social que tem como objetivo prover soluções em planejamento e gestão de impacto estratégico, prospectando uma visão de futuro voltada para o desenvolvimento sustentável dos locais onde atua. Desde novembro de 2009, quando iniciamos as atividades, o Instituto desenvolve e executa estudos qualitativos e quanti-tativos e faz o planejamento e adminis-tração de instrumentos de governança que tragam às cidades e às organizações maior alinhamento estratégico e capaci-dade de execução.

Quais são os patrimônios mais importantes para os joseenses?Os moradores sempre se lembram da orla do Banhado, a Praça Afonso Pena, o Mercado Municipal e Calçadão.

O que está por vir?Em agosto, o Plano Estratégico Centro Vivo comemora seu primeiro ano com todas as obras de curto e médio prazo concluídas ou em andamento. Um mar-co da revitalização do Centro foi a re-tirada dos comerciantes informais das praças e calçadas, que aconteceu no dia 30 de abril deste ano. Essa ação fez parte de diversas outras iniciativas previstas no Plano Estratégico Centro Vivo, que tem acontecido em um ritmo acelerado devido à grande parceria com a população e com os comerciantes da região.

O que a população vai encontrar de diferente no fim do ano?A população  vai contar com novos calça-dões, calçadas mais largas e praças refor-madas, além de rotas acessíveis e várias outras ações que priorizam o pedestre, trazendo benefícios não só para a popula-ção, mas, também, para os comerciantes.Outras ações decorrentes desse grande planejamento estão sendo desenvolvidas pelo IPPLAN e pela Prefeitura. Nos pró-ximos meses, será divulgado um novo projeto; desta vez, para incentivar o uso da bicicleta no centro da cidade. 

Com 245 anos, São José dos Campos trabalha para recuperar suas histórias

Nesse tempo de atuação, o que já foi realizado?Bom, fizemos a reabertura da Igreja de São Benedito como um Espaço Cultural, temos a criação do Centro de Comércio Popular, que retirou os vendedores in-formais das praças e calçadas. A criação do Sabor na Praça - quatro espaços para vendedores de frutas em frente à Escola Olímpio Catão. Ampliação de calçadas, criação de lombo-faixas e criação de rotas acessíveis ao pedestre. Existem ações em andamento?Sim, não paramos. Estamos revitalizando as praças João Mendes (Jardim do Sapo) e Cônego Lima. Além da criação de um novo calçadão na Travessa Chico Luiz, da reforma da Galeria Pedro Rachid, da me-lhoria na iluminação do centro e da am-pliação de calçadas. Também em anda-mento estão a criação de um Centro Vivo Santana, o leilão dos Prédios da Argon para uso habitacional e a reativação do Cine Teatro Benedito Alves da Silva.

Já existem novos planos?Não paramos. Em planejamento estão a ampliação do Calçadão da Sete de Setem-bro, revitalização da Praça da Matriz por meio de concurso de projetos e as ações para melhoria da mobilidade urbana e prioridade do pedestre, reforma da Praça Afonso Pena e ações de incentivo ao uso de bicicletas.

 

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GASTRONOMIA

Vai um caldinho aí?

Como é gostoso tomar um caldinho em uma noite fria de inverno. Quem não gosta?

As sopas, os caldos, os “consommés” (caldo de carne, peixe e aves) e veloutés (molho francês) são algo tão simples e nu-tritivo que remetem à história da própria humanidade, pois, juntamente com o pão, foram a primeira refeição completa do ser humano.

O vocábulo “sop”, em latim arcaico, significava um pão sobre o qual era despejado um caldo quente. A própria história dos restaurantes tem início nos caldos. Havia pequenos estabe-lecimentos conhecidos como “casas de saúde”, onde se vendia um caldo restaurador para pessoas fracas, debilitadas ou que, pelo menos, se consideravam assim. Nessas casas se vendia, portanto, esse restaurador de forças, o “restaurant”, que por ex-tensão terminou virando o próprio nome do estabelecimento.

Sabe-se que, há milhares de anos, a sopa era o principal alimento dos camponeses em todos os cantos do planeta. Até mesmo na arte, o prato era celebrado nas telas de grandes pintores – onde os personagens satisfaziam sua fome bebendo uma tigela desse alimento. São inúmeros os tipos de sopas que podemos encontrar em todo o mundo, como por exemplo: a italiana Minestrone, a chinesa Won Ton, a portuguesa Caldo Verde, a espanhola Gaspacho e, não poderia esquecer de citar, a nossa brasileiríssima Canja de Galinha. Na Grécia, há mais de 10.000 anos, ficou famoso um “Caldo Negro” da cidade de Esparta, onde era preparado com sangue de alguns animais misturado a vinagre e especiarias. Era também costume colorir as sopas com açafrão – para ficarem amareladas ou com amên-doas – para deixá-las brancas.

As sopas podem ser uma refeição completa, mas, para isso é necessário que em seu preparo entrem alimentos como cere-ais (ervilhas e feijão) ou tubérculos (batatas, mandiocas), além de hortaliças (verduras e legumes) e um tipo de proteína – de preferência animal. A combinação desses ingredientes permite a elaboração de várias receitas que caem muito bem no inverno e não necessitam de complementos.

Aproveite os dias frios para tomar uma sopa quente deli-ciosa junto com os amigos e familiares. Além de nutritiva, ela ajuda a esquentar e a dar aquela sensação de bem-estar e prazer!

Por Chef Marco Antonio Pinheiro

Aproveite esta dica de receita e bom apetite!

Sopa Dourada1kg de cenoura1kg de abóbora paulista1 dente de alho 1 cebola média1 folha de louro2 colheres de sopa de azeite300ml de suco de laranja1 litro de água1 colher de chá de gengibre raladoSal à gosto

Preparo: Refogue o alho e a cebola no azeite. Co-loque a cenoura e a abóbora, cortadas em cubos, re-fogue um pouco. Acrescente a água e a folha de louro e deixe cozinhar. Quando os legumes estiverem bem cozidos, retire a folha de louro. Coloque o suco de laranja, o gengibre e o sal. Deixe cozinhar por alguns minutos. Bata toda a sopa com o mixer ou espere esfriar um pouco e utilize o liquidificador. Acerte o ponto da sopa. Se quiser mais fina, acrescente água, se quiser mais grossa, deixe cozinhar mais.

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UNIVERSO FEMININO

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Cássia Gabriela Silva

Agenda lotada, prazos a cumprir, trabalho, estudos, casa para organizar, marido, filhos, compromissos, horas mar-

cadas. Ufa! A vida corrida, os horários, os deveres, as obrigações, e

as cobranças e a busca da eficiência em tudo isso é o que por vezes nos deixam cansadas.

Fadigadas ao extremo, estressadas consigo mesmas, nos sentindo sobrecarregadas porque queremos dar o nosso me-lhor a tudo e a todos.

Estar a par de tudo, na turbulenta busca pelas realizações, por vezes nos faz tão vulneráveis à pressão e à cobrança das pessoas que tememos a reprovação do mundo em nossa volta, ficamos instáveis diante das nossas emoções e, então, a vida se torna pesada.

Jugo e fardo são palavras encontradas na Bíblia que po-dem descrever uma carga nos ombros, um peso, e um cansaço. Quando não reconhecemos quem somos - totalmente depen-dentes de Deus -, quando a força vem do próprio braço, e a motivação está inteiramente ligada a nós mesmas, o jugo, o fardo, se tornam incansavelmente pesados, o desânimo vem,

a vontade de paralisar e fugir, como se a fuga fosse a solução para nossa

frustração de não sabermos levar a vida sozinhas.

Jesus, um homem, que passou pelas mes-mas pressões da vida e, sem dúvida, foi muito cobrado pelos que estavam em sua volta, disse as seguintes palavras:

“Vinde a mim, todos os que estais can-

sados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai

sobre vós o meu jugo e apren-dei de mim, porque sou manso

e humilde de coração; e achareis des-

“Daniela Araújo” é um álbum praticamente autoral, pois Dani assina 13 das 15 faixas do CD, com algumas parcerias com o marido Leonardo Gonçalves. O álbum traz uma proposta bem diferente no que se refere à música gospel brasileira, uma levada bem pop/rock comumente norte-americano. Algumas letras metafóricas, outras mais profundas e reflexivas. A arte do álbum traz um ar de ingenuidade, um recente nascimento de uma cantora que vem desafiando novos horizontes, enfrentando medos e se “mostrando ao mundo”, com uma mensagem de esperança própria em um Deus pessoal e amigo.

Sinais da graça

Jugo Suave

canso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve”.  (Mateus 11.28-30)

Esse convite perdura a mim e a você até hoje.

Em meio ao cansaço das pesadas cargas da vida, Jesus nos convida a ir até Ele, para que recebamos o descanso que só Ele pode proporcionar. Quando nos apegamos a Ele, aprendemos a viver de maneira mais tranquila, sem exigir tanto de nós mesmas, como Ele de fato cobraria, pois Ele conhece nossas imperfeições e limitações, e nos ensina que com Ele os deveres são mais fáceis e a carga se torna mais leve.

Jesus nos propõe uma troca de jugos Ele deseja que colo-quemos o nosso jugo aos pés Dele e levemos o seu em troca, pois, no Jugo que Ele nos propõe não há pecado, prisão, metas inacessíveis, é um jugo abençoador, que traz paz, é suave, leve.

Quando Jesus decidiu morrer por você e por mim, Ele simplesmente levou sobre si tudo o que sobreviria a nós: dor, doença, fracasso, confusão, ódio, rejeição e morte em troca nos deu tudo o que sobreviria a Ele: plenitude, cura, amor, aceita-ção, paz, alegria e vida.

Só temos acesso a tudo isso porque Ele já decidiu levar todo o peso naquela Cruz.

Quando rendemos os fardos a Ele e decidimos viver a vida abundante que só Ele pode dar, prosseguimos em perfeita Paz, conscientes que não há nada que possamos fazer sem Ele. Assim, experimentamos de sua total dependência e quando percebemos, as coisas estão fluindo e nós estamos descansadas, amparadas e seguras.

E o melhor: Sem peso algum. Pois Teu jugo é suave, e o Teu Fardo é leve...

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A vida é como nadar em um lago. Mergulhamos na água e nunca

sabemos realmente o que vai acontecer depois, o que vamos encontrar. Vive-mos na ilusão de que a vida permanece constante, porém, na realidade, tudo está sempre mudando. A cada respira-ção, trocamos tantos átomos que altera-mos a composição da nossa fisiologia no momento. No período de um ano, 98% de todos os nossos átomos são substi-tuídos por novos; somos literalmente novas pessoas a cada ano. Nossa vida é um fluxo infinito de mudança. Desde o nascimento, temos nadado em um fluxo agitado de experiência, constantemente em mudança e sem fim. Algumas pesso-as amam o fluxo da vida; outras odeiam e resistem. Por causa do fluxo do rio ser uma constante, não temos escolha nesse assunto. Temos de mudar. É parte do preço da admissão à vida. A cada mo-mento, nossos átomos são substituídos, nossos pensamentos são mudados; nos-sas emoções e nossos relacionamentos também se modificam – a mudança é constante e infinita. Não temos escolha, exceto em um aspecto – dominar nossa habilidade para se adaptar e aprender.

A mudança positiva exige o desa-pego de antigos padrões e tem uma nova abordagem. Ela exige ir além das nossas ideias preconcebidas. Isto me faz lembrar a história de uma professora e de um aluno resistente a mudanças. Um dia, a professora conduziu uma aborda-gem diferente para ensiná-lo. Quando ele chegou, a professora perguntou se ele aceitava tomar um chá. Ela, então,

CRER É PENSAR...

colocou a mesa de chá e trouxe uma chaleira grande e extremamente quen-te. E não apenas encheu a xícara do estudante, mas, quando a xícara estava cheia, continuou a derramar, fazendo o chá transbordar sem parar. O estudante ficou chocado, pulou da cadeira e come-çou a gritar para que ela parasse. A pro-fessora continuou derramando até que a chaleira ficasse vazia. Somente então, ela olhou calmamente para o estudante e respondeu: “Se você quiser receber meu chá, você deve manter sua xícara vazia”.

A mudança é sempre nosso mestre, apontando novas direções, sugerindo novas opções, testando nossas potencia-lidades. A mudança desafia nossa atual realidade, forçando uma nova realidade. Se estivermos abertos a ela, se nossa xícara estiver vazia, novas possiblidades vão fluir em nossa vida.

Às vezes, nós sentimos que a nossa vida é uma série de balanços de tra-pézio. Na maior parte do tempo, esta-mos passando pendurados na barra do momento. Ela nos leva a certo ponto estável de balanço, e temos a sensação de que estamos no controle. Balan-çando, nós olhamos a nossa frente na distância e o que vemos? Vemos outra barra de trapézio vindo em nossa dire-ção. Está vazia, e nós sabemos que essa nova barra de trapézio tem o nosso nome nela. É o nosso próximo passo, nosso crescimento, nossa vivacidade que veio nos buscar. Em nosso coração, sabemos que, para crescer, devemos soltar nossas mãos da barra atual - já conhecida - e mover para a outra barra

Descobrindo o aprendizado e o crescimento contidos na mudança

nova. Algo novo é criado, algo antigo é destruído – a mudança sempre envolve a criação e a destruição. O broto é destru-ído quando a flor desabrocha. O casulo é destruído quando a borboleta ascende. Nossa inibição surge quando encaramos a perspectiva de substituir o conheci-mento pelo desconhecimento.

Apesar de o único “lugar” em que podemos controlar a mudança estar no presente, a maioria de nós vive a vida, no passado, ou no futuro. Quando construí-mos nosso foco no presente, começamos a ganhar confiança de que podemos con-trolar a sequência interminável de mo-mentos presentes por meio de nossa vida. O domínio da mudança é desenvolver uma confiança interna inabalável para po-dermos gerenciar e aprender o que vem em nosso caminho, sempre mantendo o foco no que é importante para nós e onde nós queremos chegar, não importando quão difíceis as coisas pareçam.

Terry Neil escreveu: “A mudança é a porta que pode ser aberta unicamente por dentro”. Se você quiser mudar o mundo, comece com você mesmo – então vá e mude o mundo.

*baseado no livro: Liderança Autêntica – Kevin Cashman

Dr. Sérgio Reis é Pastor,Master Coach Sênior Executivo e

Médico Pediatra. [email protected]

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PAIS E FILHOS

Por Tatiane Noronha - Contadora e mãe

A sociedade de hoje busca a própria felicidade e a valori-zação do “SER” externo. Isso é considerado como “amor

moderno”. O verdadeiro amor ensinado por Jesus Cristo passa a ser “careta”. Então o que ensinar aos nossos amados filhos?

A principal fonte de uma criança para seu aprendizado é o exemplo. Como podemos ensinar nossos filhos no meio de tanto preconceito e maldades para com o próximo? Como poderei punir meu filho se não pratico o verdadeiro amor?

Ao ter a graça de Deus de receber um presente, como um filho, é a chance que cada um de nós tem em deixar este mundo um pouco melhor para os nossos netos. Muitos terão a desculpa de dizer: “Fui criado assim”. Mas por que não melho-rar? Por que repetir os mesmos erros de seus pais? Devemos sempre refletir sobre o que estamos ensinando aos nossos fi-lhos e que muitas vezes nem percebemos.

Para ajudar, faço a indicação da leitura do livro: “As Crian-ças aprendem o que vivenciam”- de Dorothy Law Nolte e Rachael Harris - que é um bom guia para nossas atitudes, e traz 19 destas dicas dentre as quais vale ressaltar:

O poder do exemplo

Hoje agradeço muito a Deus por ser mãe e posso dizer, com a máxima das certezas que não existe Amor maior que esse, e, agradeço muito aos meus estimados avós que me criaram com muito amor, dando exemplo de honestidade, caridade e, prin-cipalmente, a paciência em acreditar que Deus sabe o melhor caminho para cada um de nós. E que, se no passado, em minha adolescência, não entendia o porquê de meus pais não estarem comigo, hoje, eu entendo muito, pois eles não seriam o meu exemplo de vida. Hoje, talvez, eu nem estivesse aqui se não fosse o bom exemplo e valores ensinados por meus avós.

E é esse Amor que quero que meu filho aprenda, por mais que eu erre, estarei sempre tentando... Ensiná-lo que Deus, por amor a seus filhos, permitiu a crucificação do seu Filho para ensi-nar aos outros e as várias gerações o que é o verdadeiro AMOR.

“Se as crianças vivem com vergonha, aprendem a sentir culpa; Se as crianças vivenciam a aceitação, aprendem a amar;Se as crianças vivem ouvindo críticas, aprendem a condenar;Se as crianças vivem partilhando, aprendem o que é generosidade”.

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PLANO DANIEL

“Quinoa”, quem é essa celebridade? Por Viviane Franco Jallais

A “Quinoa” é um alimento que recebeu título de mais com-pleto produto vegetal pela FAO (Food and Agriculture

Organization), tem sido utilizada pela NASA para consumo dos astronautas que viajam em longos percursos. Já foi compa-rada ao leite materno por suas propriedades nutricionais.

De origem andina, é bastante produzida na Bolívia. Seu cultivo data de mais de 5 mil anos e hoje começa a ser produzi-da também no Brasil. Reconhecida mundialmente devido sua riqueza de nutrientes: carboidratos de baixo índice glicêmico (não alteram drasticamente o açúcar no sangue), proteínas de alto valor biológico (possuem muitos aminoácidos essenciais em quantidades adequadas à uma boa absorção e metabolismo orgânicos), que equivalem as proteínas de origem animal.

Com vitaminas: A, C, E, B1, B2, B3 e B6, com importantes funções na produção de energia, saúde da pele, cabelo e olhos, além da manutenção da imunidade.

Minerais: Ferro, Cálcio, Zinco, fósforo, garantem a inte-gridade dos músculos e auxiliam na regeneração dos tecidos corporais.

Gorduras poli-insaturadas: w-3 que protege o coração e previne o processos inflamatórios.

O alimento é encontrado na forma de grãos, flocos e fari-nha para venda direta ou também na composição de diversos produtos processados (massas, pães, biscoitos, granolas, barra de cereais). O consumo dela pode ser crua, cozida ou tostada e acompanha bem, frutas, sucos e iogurtes, ou pode participar na elaboração de receitas de saladas, cozidos, sopas ou mesmo, em substituição ao arroz e feijão.

Como grupo alimentar a Quinoa substitui os cereais (arroz, milho, aveia) com a vantagem de ser bem mais rica em proteí-nas, ferro e cálcio que estes, podendo por vezes inclusive, subs-tituir os feijões. Em sua próxima compra, inclua esse alimento e descubra formas criativas de preparar diversificando sua ali-mentação. É importante lembrar que seu rendimento é seme-lhante aos grãos: aumenta de 2-3 vezes o volume após cozida.

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CAPA

Das raízes de uma aldeia para o polo regional da tecnologiaSão JoSé DoS CaMpoS CoMeMoRa 245 anoS CoM núMeRoS De DeSenvolviMento que a ColoCaM eM pRiMeiRa na Região MetRopolitana Do vale Do paRaíba

O som do rio corrente que contornava as terras joseenses dá lugar para buzinas e velocidade dos quase 313 mil veículos

que circulam atualmente pelas ruas de São José dos Campos.Muita coisa mudou desde o primeiro registro da chegada

dos índios as nossas terras até os dias de hoje. A cidade que chegou a ser abandonada pela população da época, porque não oferecia recursos e benefícios, agora é disputada por indústrias e construtoras. São mais de 639 mil habitantes que dividem o espaço privilegiado. O local, antes habitado pelos animais e pelas plantas silvestres, agora é dominado pelas obras verticais. Há bairros, como o Aquarius, por exemplo, que quase não ofe-recem espaço para a construção de novos empreendimentos. O preço desses imóveis subiu à medida que o espaço reduziu. São

José dos Campos é também o maior polo tecnológico da Re-gião Metropolitana do Vale do Paraíba. De acordo com dados do IBGE, o município tem o sétimo maior PIB (Produto Inter-no Bruto) do estado paulista no valor de R$ 22 milhões.

Já em relação a taxa de desemprego a cidade segue na média do país. De acordo com o economista Edson Trajano, o município é a grande potência econômica da região. “É na cidade também que boa parte dos moradores de Jacareí traba-lham e gastam seu dinheiro”, diz o economista. 

A população joseense acompanha os últimos dados do IBGE, de uma sociedade mais madura, com maioria dos mora-dores entre os 30 e 39 anos. Como cidade urbanizada, apenas 13 mil habitantes permanecem em área rural.

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Árvore centenáriaAlgumas marcas da história permanecem no município. Perten-cente à mata originária da região do Vale do Paraíba de antes da exploração portuguesa, o Jequitibá Rosa, do distrito de Eugênio de Melo, com cerca de 500 anos, é considerado o mais antigo da cidade e foi declarado imune ao corte pelo decreto municipal 8259/93. Há 20 anos, a Prefeitura cuida da árvore centenária. No início do ano, colocou 16 barras de metal e cabos de aço para oferecer o suporte necessário e mantê-la em pé.  “O caule está com uma cicatriz, que compromete a sua sustentação. A instalação das barras de metal foi uma medida emergencial para evitar a queda da árvore”, disse Carlos Trunke, responsável pela arborização pública da SSM (Secretaria de Serviços Municipais) de São José.

O Jequitibá está no terreno do Instituto Embraer de Educação e Pesquisa. Lá projetos são criados para educação ambiental de estudantes dos ensinos fundamental e médio, além de pesquisa-dores e professores.

São José pelos olhos da populaçãoUma pesquisa realizada recentemente pelo Ipplan (Instituto de Pesqui-sa, Administração e Planejamento) mostra que os moradores de São José dos Campos têm uma relação especial com a cidade. Em todos os grupos estudados (idade, sexo e classe social) foi notado muito cla-ramente um sentimento de orgulho joseense, tanto pelo crescimento econômico, como pela liderança regional e pela posição que a cidade ocupa no cenário nacional.

Mais do que isso, o joseense deseja ter seus patrimônios de volta para que possa usufruir deles e não apenas os contemplar como paisa-gem urbana e histórica. Defendem a preservação dos traços antigos e das características modernas. Uma mistura que já é marca da cidade.

Patrimônios mais lembrados pelos joseenses

Praça Afonso Pena - A possibilidade de voltarem a usar a praça é um pedido comum. As pessoas querem usar a praça, ver nela feiras de artesanato, espaço para música e teatros ao ar livre, quiosques com guias da cidade, além da criação de lanchonetes e lojas diferencia-das em torno da praça. Mercadão - Presente no dia a dia de boa parte da população, o Mercadão é apreciado por todos por sua arquitetura e utilidade. Mas, a ampliação das dependências internas se faz necessária para facilitar a passagem dos frequentadores.  Calçadão - O grande fluxo de pessoas no Calçadão é visto com bons olhos pela população. Os moradores demonstraram que qualquer sensação que beire a monotonia ou o excesso de ordem vai contra a personalidade desse espaço.

Orla do Banhado - Sua exuberância é lembrada pelos mora-dores como uma fuga ao ritmo acelerado da cidade. Eles defendem sua preservação e desejam que a orla seja ocupada de modo semelhante à orla marítima, com espaços para andar de bicicleta, soltar pipa, passear com os cachorros e encontrar pessoas.

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DesenvolvimentoConstruído na Era Vargas, em 1950, o CTA viabilizou um dos objetivos deste setor das Forças Armadas, que era dotar o País de uma base sólida para impulsionar a indústria aeronáutica, civil e militar.

A construção do CTA representou um forte impacto para a urba-nização da região. Transformou a cidade de São José dos Campos num polo de ponta e deu uma nova fisionomia para o município, o elevando em nível nacional como a “cidade do avião”.

No ano seguinte, em 1951, com a inauguração da Via Dutra, fica consolidado o desenvolvimento econômico industrial da cidade.

A população está mais madura

105 mil – idade entre 30 e 39 anos88 mil – idade entre 40 e 49 anos61 mil – idade entre 25 a 29 anos*dados IBGE – última amostra

HistóriaÁgua do rio correndo, pássaros e animais silvestres. Esse talvez tenha sido o cenário que os índios guaianases encontraram quando chega-ram às margens do rio Comprido em 1585. No século XVIII , recebeu o nome de Aldeia Velha, depois de Aldeia de São José pelos jesuítas em 1650. Mas, com a descoberta do ouro em Minas Gerais, todo povo que morava por aqui, resolveu ir atrás das riquezas. Fazendeiros se aprovei-taram do trabalho indígena, levando as famílias para trabalharem de forma escrava em suas terras.

Em 1767, foi nomeada São José do Paraíba. Mas, no fim do século XVIII, com o desenvolvimento através do advento do café, cresceu e, em 1871, foi efetivado o nome de São José dos Campos. Anos decor-rentes, a cidade passa a ter dois distritos. Atualmente, Eugênio de Melo e São Francisco Xavier.

O Sanatório Vicentino Aranha deu destaque nacional à cidade quando doentes de todo país procuravam o local para cura da tubercu-lose. Com uma área de 84.500 m2, o projeto arquitetônico é de 1924. Só em 2007, foi transformado em Parque, como um espaço para lazer. O patrimônio é reconhecido pelo COMPHAC (Conselho Municipal do Patrimônio Histórico, artístico, paisagístico e cultural), CONDEPHA-AT (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, artístico arqueológi-co e turístico do Estado de SP) e está em processo de tombamento pelo IPHAM (Instituto do Patrimônio Histórico e Ambiental).

PIB Produto Interno Bruto de SJCIndústria – R$ 10 milhõesServiços – R$ 9,3 milhões Agropecuária – R$ 25 mil*dados IBGE – última amostra

1.100 km2

640 mil224 mil

4.500

21017675

98%

Dados de SJC

Área

População

Automóveis

Ônibus

Pré-escolas

Ensino Fundamental

Ensino Médio

Urbanizada*dados IBGE – última amostra

Aeroporto e EmbraerO aeroporto surgiu em pista de terra. Já nos anos 70, com a criação da Embraer, a pista foi asfaltada e ampliada para 3.000 m de comprimen-to. A infraestrutura do aeroporto é compartilhada pela Aviação Civil, pela Embraer, pelo Centro Tecnológico da Aeronáutica (CTA) e pelo aeroclube local, o que é importante para a realização de voos de ensaio e de produção de novas aeronaves.

Recentemente a Infraero anunciou que está avaliando a amplia-ção do Aeroporto de São José dos Campos/ Professor Ernesto Stum-pf. O processo está sendo conduzido por um grupo formado pela Infraero, pela Secretaria de Aviação Civil (SAC) e pela Aeronáutica. “Já começamos as avaliações para que este aeroporto seja expandido e iniciamos também a conversação sobre o estacionamento de veículos, fazendo com que este aeroporto tenha infraestrutura aprimorada”, disse Gustavo do Vale.

Outra proposta que está em análise é a construção de uma nova pista de pouso e decolagem para voos regulares. “Começamos as con-versações para ações de médio prazo, de forma que possamos conviver com a aviação militar dentro do mesmo aeroporto”, declarou o presi-dente da Infraero.

A recente união da Azul com a Trip reforça ainda mais a necessi-dade da criação de um novo aeroporto ou ampliação do atual. Até o fim do ano, a soma da frota das empresas deve chegar a 120 aeronaves, sendo 62 jatos da Embraer. A Azul terminou o ano com participação de quase 10% no mercado brasileiro e a Trip com 4,3%.

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A maioria dos jovens, quando chegam aos seus 16 ou 18 anos, já anseiam pelo pri-

meiro emprego. Mas conquistar a tão sonhada carteira assinada cada vez mais depende do rendimento escolar. Embora nem sempre a formação seja de qualidade, o aumento de anos estudados tem contribuído de forma relevante para a geração de empregos formais.

Pesquisa recente do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV), revela que 60% da queda da informa-lidade entre 2002 e 2009 decorrem da maior escolarização do brasileiro.

Os pesquisadores tiveram como base os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Relacionaram os resultados à formação educacional, ao cresci-mento da economia, à expansão do crédito e as medidas de estímulo pelo governo. A predomi-nância da educação surpreendeu os pesquisa-dores. “Esse resultado nos causou perplexidade, e mostra, acima de tudo, que a educação está mudando diversos aspectos da economia do país, inclusive a estrutura do mercado de tra-balho”, diz Rodrigo Moura, que fez a pesquisa com o professor Fernando Holanda Barbosa Filho. O estudo considerou como trabalhadores informais apenas os empregados sem carteira assinada. Profissionais que trabalham por conta própria, como eletricistas e encanadores, foram enquadrados como trabalhadores formalizados.

Com esse critério, a taxa de informa-lidade entre os trabalhadores caiu de 43,6% em 2002 para 37,4% em 2009. No mesmo período, foram criados cerca de 9 milhões de empregos com carteira assinada em todo o país. Em todas as faixas educacionais, a taxa de informalidade caiu. Esse recuo está ligado ao “efeito nível” porque, para um mesmo nível de escolaridade, a economia criou mais empregos formais.

Na comparação total de estudo e de trabalho, de 2002 a 2009, a parcela de trabalhadores sem o ensino médio completo caiu de 66% para 53%. Nesse caso, esse ganho de anos de estudo impul-sionou significativamente a formalização, porque a proporção de trabalhadores informais é bem maior na população de menor escolaridade.

Muitos são exemplo dessa dificuldade, sem completar o ensino médio. O pedreiro, Adílson Abílio, sonha em crescer na profissão, mas a falta de formação não permite. “O jeito vai ser correr atrás do prejuízo, fazer um supletivo para chegar ao meu objetivo”.

Para o coautor da pesquisa da FGV, Ro-drigo Moura, com o tempo de estudo da população ampliada, o país precisa investir na qualidade do ensino. “O Brasil hoje tem maior proporção de trabalhadores com nível médio e superior, mas o percentual de instituições privadas de ensino superior de alta qualidade é bem baixo”, diz.

EDUCAÇÃO

De 2002 paRa 2009 Houve ReDuÇão De 60% na inFoRMaliDaDe. peSquiSa inDiCa que o CReSCiMento Da eDuCaÇão Do bRaSileiRo é a ReSponSÁvel

Ensino é responsável pela queda dos empregos informais

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CIDADÃO

JuntoS HÁ 20 anoS o CaSal CoMeMoRa 15 À FRente Da pib SJC

A caminhada de conquistas de Carlito e Leila Paes

Qualidades a perder de vista: sábio, sincero, inspirador, de um abraço bom, observador, acredita nas pessoas, visio-

nário, criativo, carismático, sorriso alegre e confiante, seu tama-nho e seriedade chega a intimidar, mas na soma de todos esses o mais marcante é a presença de pai. É assim que as pessoas que trabalham lado a lado com o pastor Carlito o descrevem.

E pensar que essa figura que se tornou um paizão aos olhos de todos, perdeu o pai aos 8 meses. Este “homem grande e grande homem”, atrai as pessoas com apenas um olhar e sorri-so. Carioca de berço, nascido no distrito de Córrego do Ouro, em Macaé, Rio de Janeiro, foi criado com seus seis irmãos pela mãe, Nicea Ramos Machado, na zona rural, onde Carlito Paes viveu até os oito anos. Em 1978 foi morar em São João do Meriti-RJ, e aos 10 anos foi batizado na PIB RJ da cidade. Aos 18 anos, foi chamado para o ministério e mesmo tão jovem liderou igreja e a Associação das Igrejas Batistas da região (Ai-bam e depois Serramar).

O ministério dividia espaço com o sonho de ser professor de História, mas não teve jeito, em 1989 ele começou sua jor-

nada no Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil (STBSB) da Tijuca, RJ. Durante esse período, foi seminarista em 3 igrejas: PIB em Thomazinho - SJM, Igreja Batista Boas Novas – Vila Isabel e Igreja Batista Jardim da Prata – Nova Iguaçu. Daí em diante não parou mais de estudar, formou-se Bacharel em Teologia (1992), Capelania Hospitalar no Hospital do Anda-raí-RJ (1993) e Mestrado em Teologia (1997). Fez diversos cur-sos e seminários de atualização ministerial pelo Brasil e EUA.

Em 1992, o homem de riso largo, encontrou sua doce princesa, que tanto quanto ele, coleciona elogios: uma menina--mulher, cuidadosa, com olhar sereno, de abraço afetuoso, conselheira, simpática, carinhosa e também mãezona. A mu-lher alta, loira, de olhos azuis, nascida em Tupã, interior do Estado de São Paulo, conquistou o coração do marido e dessa união, como um presente, vieram quatro filhos.

A “princesa” Leila sempre esteve ao lado do marido que serviu como pastor adjunto nas igrejas:Igreja Batista em Jardim da Prata(1991-1993)Igreja Batista Brasileira de Ijuí-RJ (1993-1997)Primeira Igreja Batista em SJC-SP (Julho/1997 a Janeiro/1999)

Celebração 15 anosEm plena quarta-feira o Auditório do Campus Colina ficou lotado. A comunidade da PIB e das Igrejas da Cidade marcaram presença para celebrar os 15 anos de ministério do pastor Carlito Paes e da pastora Leila Paes. Com o tema “Construindo um ministério Profético”, a celebração contou com a presença dos 12 pastores, e 26 ministros que estão a frente desta comunidade que já alcança tantas cidades e pessoas, todos liderados pelo pastor Sênior Carlito Paes. Os pastores Fabiano Ribei-ro, Júlio Florêncio, Marcos Madaleno, Viviam Ribeiro e o ministro Yan Lima, falaram sobre as lutas para se conquistar através da Palavra de Deus, os desafios que aumentam e a benção também.

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Em fevereiro de 1999, Carlito Paes assumiu o novo ministério que Deus tinha para ele. Tornou-se o pastor Sê-nior da PIB SJC. Foi mais um marco em sua vida, de uma igreja de 500 pes-soas, a igreja se transformou em uma grande comunidade, com mais de 6 mil membros.

Em novembro de 2011, a doce Leila, que transmite em seus olhos azuis amor, foi ordenada a primeira pastora da PIB.

É nesse tempo de renovação, 2012, que a igreja comemora 70 anos. A sede que começou na rua Humaitá, zona central de São José, passou à rua Euclides Miragaia e em 2001 foi para av. José Lon-go, sede até esse ano. Já que depois de uma década de oração, o homem visio-nário, junto com sua esposa e toda igreja, conquistou em julho de 2012 o Campus Colina. A nova casa, ainda está em fase de ajustes, construção, retoques, afinal a área de 205 mil m2 vai ter quase 16 mil m2 construído, o equivalente a dois campos de futebol (oficial). O templo principal deve ficar pronto até dezembro de 2013 e vai abrigar seis mil pessoas sentadas.

O casal expandiu a atuação da igreja por meio de veículos de comunicação, como a aquisição da própria estação de rádio, a Rádio Cidade AM 1120, a revista FelizCidade, três programas de TV (Net), a Editora e Produtora Inspire e o portal www.pibnet.com.br, que possibilita as pessoas se manterem informadas e assis-tir aos cultos on-line ao vivo. Nesse tem-po de dedicação, eles lideraram a planta-ção de igrejas pelo Vale do Paraíba, nas cidades de Taubaté, Caçapava, Jacareí,

Jambeiro e Paraibuna. A ação social foi expandida pela Associação Beneficente de Ajuda ao Próximo (ABAP), hoje uma das maiores do Vale. O ACAMPIB (acampamento próprio), foi mais um marco da expansão da igreja.

Além de tudo isso, Carlito é pre-sidente do Ministério Propósitos, um movimento americano criado por Rick Warren que chegou ao Brasil em 2001, para estabelecer, transformar e manter o equilíbrio nas igrejas, cumprindo pro-pósitos de Deus para adoração, comu-nhão, discipulado, ministério e missões.

É também idealizador da Rede Inspire, que reúne mais de 80 igrejas

de mais de 10 estados de todas as deno-minações, para treinamento, expansão e inspiração de líderes em todo o Brasil.

O casal que sempre esteve junto, recebe também adjetivos em comum: paizão, mãezona, presença que transmite paz, sábios e guerreiros. Dentre tantas características marcantes, algumas ficam na memória e vem logo a mente dos que convivem com essa dupla que dirige com toda sabedoria e seriedade que sua comunidade merece. E é assim, na linha de frente, com o líder que mostra como se faz, que a Primeira Igreja quer manter seu caminhar na conquista do melhor que está por vir.

CRESCIMENTO DOS MEMBROS DA PIBDE 1996 A 2012

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ABAP – Associação Beneficente de Ajuda ao Próximo Registro de Utilidade Pública Municipal: Lei n° 5.758 de 05 de outubro de 2000.

Registro de Utilidade Pública Estadual: Lei nº 13.520 de 29 de abril de 2009.Avenida Deputado Benedito Matarazzo, 8333. Vila Betânia - São José dos Campos/SP.

ABAP

O projeto mais antigo da ABAP, tem como objetivo o forne-cimento de alimentos para 200 famílias carentes cadastra-

das. Essas famílias recebem o valor correspondente a uma cesta básica, em moeda criada pela ABAP, denominada “Solidário”, podendo escolher e adquirir no mercado produtos dos quais apresenta maior necessidade. É uma forma de atender famílias carentes, de maneira digna, desenvolver a cidadania e o res-peito mútuo. O mercado solidário é a porta de entrada para os demais projetos da ABAP, como o “Trilhas da Profissão” que prepara e profissionaliza pessoas para o mercado de trabalho nas áreas da beleza, gastronomia, panificação e confeitaria, tratamento odontológico, jurídico, psicológico entre outros.

O Mercado Solidário é possível porque a ABAP recebe do-

Contato: (12) 3923-1544 www.abapsjc.org.br

Contribua para a continuidadedos projetos.Banco Bradesco: Agência: 2858-4 Conta Corrente: 19780-7 CNPJ da ABAP 01.372.496/0001-97

Mais de 200 famílias carentes atendidasMERCADO SOLIDÁRIO ATENDE FAMÍLIAS COM “MOEDA SOLIDÁRIA”

ações de alimentos, oriundos dos eventos realizados em parceria com a Primeira Igreja Batista, como Auto de Páscoa e Cantata de Natal, bem como doações de parceiros e contribuintes em geral. Neste momento a necessidade é grande, pois os estoques estão muito baixos e precisam muito da sua ajuda. Urgências: feijão, molho de tomate, óleo, café e materiais de higiene e limpeza.

Você pode conhecer o projeto que se desenvolve todas às sextas-feiras na sede da ABAP, dia em que recebem as famílias para atendimento. Você pode ser um voluntário para ajudar no café da manhã oferecido para as famílias, para cuidar das crian-ças, no atendimento e na organização do Mercado Solidário. Este projeto que tem abençoado tantas famílias carentes e transfor-mado vidas.

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DESENVOLVIMENTO

Setor de franquias tem crescimento de 82% nos últimos dez anosREGIÃO É ALVO POTENTE DAS FRANQUIAS COM SHOPPINGS EM EXPANSÃO

Esse é um mercado que começa a ganhar destaque e cresce cada vez mais, principalmente por causa de novos empreendedores que pos-

suem um capital inicial, mas não querem arriscar em um novo projeto. Dados da (ABAF) Associação Brasileira de Franquias revelam que, em

2011, o setor registrou um faturamento de quase R$ 89 bilhões, a expecta-tiva para este ano é crescer mais 15%. “O crescimento do setor é sustentável e acompanha a economia do País, apesar de estar crescendo muito acima do PIB”, afirma Ricardo Camargo, diretor executivo da ABF. Em 2011 as franquias representaram 2,3% do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil. Segundo ele, esse ano devem registrar 15% de crescimento. Há previsão de 43 novos shopping centers no país.

RegiãoOs shoppings de São José passam por ampliação. O Vale Sul Shopping, por exemplo, inaugurou a primeira fase de expansão há pouco tempo, com 57 novas lojas, em diversos setores. Agora o local vai ter uma área de 112 mil m2, com total de 252 lojas, com 4.500 vagas de estacionamento, sendo o maior centro de compras da região. Grande parte das novidades são franquias. Já o Shopping Colinas, tem a previsão de término no final de 2014. Com ampliação de 1600 vagas no estacionamento e inclusão de 170 novas lojas, totalizando 306 lojas. O CenterVale também está na cor-rida com ampliação do centro de compras, que ganha nova ala de 6 mil metros quadrados, além da ampliação e modernização do estacionamento.

Em Taubaté, o novo shopping na margem da Dutra, Via Vale Garden, deve ser inaugurado em novembro deste ano. Um evento para encontro de franquias e empresários foi realizado no início do ano, já que grande parte das lojas é franquia. “Em ritmo acelerado, a comercialização conta com lojistas de todo vale. Atualmente faltam 9500 m2 de área bruta para serem negociados”, disse o gerente de marketing da Tenco Shoppings Cen-ters, responsável pelo Via Vale Garden.

Pindamonhangaba segue o mesmo caminho e Caraguatatuba inaugurou um shopping com padrão parque, com lojas renomadas e grandes franquias.

NacionalNo Brasil são 2031 redes de franquias com 93 mil unidades em todo país, o que representa um crescimento de 82% nos últimos dez anos. Todo esse desenvolvimento garante mais de 900 mil empregos diretos nesse tipo de negócio. As áreas que mais crescem são: educação e treinamento, negócios, informática e eletrônicos, beleza, saú-de, produtos naturais, serviços, conveniências, e comunicação.

O crescimento no número de unidades poderia ser ainda maior, de acordo com o levantamento. Porém, o alto custo dos imóveis (luvas e aluguéis) registrado em quase todas as regiões do país inibe a abertura de novos pontos de venda. “As redes de franquia avaliam minuciosamente o ponto comer-cial, pois nem sempre é possível repassar o custo do aluguel para o preço do produto ou serviço ofereci-do. No último ano, esse custo aumentou entre 2% e 4%, principalmente, no primeiro semestre”, explica o executivo.

O número de micro franquias, cujo investi-mento inicial é de até R$ 50 mil, saltou de 213 para 336 em 2011. Elas já representam 17% do total de marcas e 4% do faturamento do setor, ou seja, R$ 3,7 bilhões. Em 2011, surgiram 176 novas fran-quias no mercado. Desse total, muitas são marcas já conhecidas do consumidor brasileiro, mas que somente no ano passado adotaram o modelo de franquias como forma de expansão. Entre elas, destacam-se a TAM Viagens, o supermercado Dia%, a loja de roupas Arte na Rua e as marcas Lupo, Hope, entre outras. 

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93 mil novas unidades

Faturamento 201185,8% Hotelaria e turismo35% Móveis e decoração24,3% Esporte, beleza, saúde e lazer

Investimento de algumas franquias em São PauloHavaianas – R$ 440 milPortobello Shop – R$ 822 milScala – R$ 439 milM. Officer – R$ 450 milGriletto – R$ 365 mil5 à Sec – 470 milfonte: ABAF (Associação Brasileira de Franchising)

Características do empreendedorPara entrar nesse negócio, é preciso um investimento mínimo inicial de R$ 14 mil, porém há marcas que precisam de R$ 500 mil iniciais. Mas o dinheiro não é o único pré-requisito. É preciso ter característi-cas empreendedoras, como ser ousado e criativo.

Além disso, ter uma visão de mudança no mercado, que costuma ser veloz, ajuda. Se o proprietário não enxergar essa velocidade, pode ser engolido pelo mercado.

É preciso também conhecer o local para abrir o negócio, definir os concorrentes, fornecedores e consumidores. Essas informações são fundamentais desde o projeto da empresa até a data de inauguração.

É necessário formalizar tudo. Registrar a empresa, para fechar parcerias, linhas de crédito e financiamentos. Cada estado tem uma legislação específica, portanto os valores dos impostos também são diferentes.

O Sebrae esclarece dúvidas para quem quer investir e mergulhar nesse mundo. Segundo o consultor do Sebrae, Gustavo Carrer, em-preendedor é quem consegue influenciar as pessoas em volta dele. “Capacidade de liderança e de envolver as pessoas em torno de um objetivo, orientação por resultado e, principalmente, vontade de aprender sempre também são importantes”, afirma.

Franquias no Brasil – 2011

70,5%17,3%7,7%3,6%0,8%

70,5% Sudeste (SP – 36%)17,3% Sul7,7% Nordeste3,6% Centro Oeste0,8% Norte

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Depósito BetâniaMateriais para Construção

Tel: (12) 3907-6786e-mail: [email protected]

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SAÚDE

a MeDiDa Foi DivulgaDa neSSa SeMana pelo MiniStéRio Da SaúDe. o inveStiMento anual Deve SeR De R$ 130 MilHÕeS

SUS libera medicamento que diminui em 22% as mortes provocadas pelo câncer

O nome é complicado, Trastuzumabe, mas esse medica-mento é um grande aliado na luta contra o câncer de

mama. De acordo com o Ministério da Saúde, a substância é recomendada para 25% dos pacientes diagnosticados e dimi-nui em 22% o risco de morte de pacientes.

Com tantos resultados positivos a seu favor, o Ministério da Saúde decidiu nessa semana incorporar o medicamento no tratamento contra o câncer de mama realizado pelo Siste-ma Único de Saúde (SUS). O medicamento já é utilizado no país, mas apenas na iniciativa privada, já que é considerado de alto custo.

O investimento vai ser alto, em torno de R$ 130 milhões por ano. A disponibilidade na rede pública deve acontecer nos próximos 180 dias. Segundo o governo federal, o medicamento é mais efetivo na cura da doença, já que atinge exclusivamente células cancerígenas e evita efeitos colaterais sentidos na aplica-ção de outros remédios. 

Estudos e custosA utilização do produto na rede pública foi discutido por um ano na Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec), grupo de debate que reúne especialistas e autorida-des da saúde. Eles analisaram a eficácia do remédio e sua efici-ência no tratamento de câncer de mama inicial e avançado.

O governo afirma que cada miligrama pode custar até R$ 11,75, dependendo do laboratório. Segundo o oncologista-clí-nico Vladmir Cordeiro de Lima, do Hospital A.C. Camargo, de São Paulo, o custo por paciente pode ultrapassar R$ 35 mil.

De acordo com ele, a primeira dose do tratamento para uma pessoa de 80 kg que necessite de seis sessões de quimiote-rapia custaria até R$ 7.520 (640 mg). Nas outras cinco sessões, o paciente receberia 480 mg de Trastuzumabe, o que totaliza R$ 28.100 (R$ 5.620 cada aplicação).

Fatores de risco O câncer de mama tem sido o grande vilão entre as mulheres. No Brasil, é a primeira causa de morte de mulheres por tumor no país. Entre os óbitos por doenças em geral no sexo femini-no, perde apenas para os problemas cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC). Cerca de 100 mil mulheres morrem por ano nos países desenvolvidos. Anual-mente, mais de 1,3 milhão de novos casos são diagnosticados, 53 mil deles na França.

Os fatores de risco para esse tipo de tumor são variados. Eles incluem mutações genéticas, uma primeira gravidez tar-dia, baixa paridade, terapias de reposição hormonal em pacien-tes predispostas e hábitos de vida.

DadosE os cuidados precisam ser tomados, já que as estimativas não são boas. O Instituto Nacional de Câncer (Inca) prevê, para 2012, um total de 52.680 novos casos de câncer de mama entre as mulheres. Por região, o Sudeste lidera o ranking com quase 30 mil casos.

Previsão de novos casos por região em 2012Sudeste - 29.360Sul - 9.350Nordeste - 8.970Centro-Oeste - 3.470Norte -1.530

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O dado mais recente em relação às mortes pela do-ença do Inca é de 2010, registrado no banco de dados do Sistema Único de Saúde (Datasus), com 12.705 óbitos de mulheres e 147 de homens somente na rede pública. As mulheres são muito atingidas, além do câncer de mama, aparece o de colo do útero, com 17.540 novos casos previstos para 2012.

De acordo com o Inca, entre todos os tipos de câncer no Brasil, o de próstata ainda atinge mais os homens que o de mama afeta as mulheres. Apesar de a próstata ser o problema mais frequente nos homens, com 60.180 novos casos previstos para este ano, o cân-cer de pulmão mata mais.

Cânceres que mais matam mulheres no Brasil Mama – 12.705 Traqueia, brônquios e pulmões – 8.190 Cólon, reto e ânus – 6.892 Estômago – 4.768 Pâncreas – 3.769*Dados de 2010 do SUS

Fique atentaSinais do câncer podem aparecer através de alterações na pele que recobre a mama, como abaulamentos ou retrações. Se houver secreções no mamilo é um sinal de alerta. O sintoma do câncer palpável é o nódulo (caroço) no seio, acompanhado ou não de dor mamária. Podem também surgir nódulos palpáveis nas axilas.

Há casos de câncer de mama em homens também, mas como é raro, pouco se fala sobre o assunto.

Casos previstos de câncer em mulheres no Brasil Mama – 52.680 Colo do útero – 17.540 Cólon e reto – 15.960 Tireoide – 10.590 Traqueia, brônquios e pulmões – 10.110 * Estimativas para 2012 do Inca

Fatores de risco do câncer de Mama nas mulheresIdade a partir de 50 anosDensidade mamária aumentadaBiópsia mamária prévia com achado de hiperplasia atípicaHistórico de câncer de mama na mãe / irmãHistórico de câncer de ovário na família

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Loja 1- Rua Bacabal, 820 - Parque Industrial - (12) 3933-5667Loja 2- Rua Siqueira Campos, 109 - Centro - (12) 3911-9978Loja 3- Av. Cassiopéia, 446 - Jardim Satélite - (12) 3931-9475

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Tradicional no Vale do Paraíba, em sua 15ª  edição, a Feis-secre (Feira de Tecnologia Industrial) realizada no Núcleo

do Parque Tecnológico, recebeu mais de 10 mil pessoas em São José dos Campos nessa semana.

O objetivo da feira de incrementar o potencial tecnológico das indústrias do Vale do Paraíba e de apresentar novos pro-dutos e serviços das empresas foi alcançado.

Ao todo, foram 220 estandes de pequenas, médias e gran-des empresas do segmento industrial espalhadas pelo Parque Tecnológico.  É, na verdade, uma grande vitrine de máquinas, equipamentos, acessórios, produtos e prestadores de serviço para a indústria. 

Nesse ano, teve novidade com a renovação das empresas participantes. Cerca de 30% dos expositores participaram da feira pela primeira vez. “Nosso objetivo tem sido abrir a feira para novos participantes, buscando mais qualificação e uma maior variedade para o público visitante”, disse Angela Xavier Grou, coordenadora da Feissecre.

Entre os participantes, André Barini, diretor comercial da empresa de telecomunicações NipBR, disse que a feira serve para reforçar a marca, além de realizar novos negócios. “É a única feira tecnológica da região. É o momento que nós temos para mostrar os nossos produtos”, disse Barini. É a segunda vez que a empresa participa da feira organizada pela Assecre (As-sociação dos Empresários das Chácaras Reunidas).

Feira tecnológica reúne mais de 10 mil pessoas em SJCCeRCa De 220 eStanDeS SeRviRaM De vitRine paRa MoStRaR a toDoS viSitanteS aS noviDaDeS Da teCnologia paRa eMpReSaS De toDoS oS poRteS

ACONTECEU

HistóriaA feira foi criada em 1998, o sucesso foi tanto que passou a fazer parte do calendário oficial da Prefeitura Municipal. Desde 2003, o número de expositores cresceu 165% e, na última edi-ção, contou com 180 expositores e 9.000 visitantes.

A Feira tem como palco o Pavilhão do Núcleo do Parque Tecnológico que oferece infraestrutura em uma área de 5.400 m². Em 2011, a Feissecre disponibilizou 281 estandes, atingin-do o limite da área do pavilhão.

A Feissecre é realizada pela ASSECRE e conta com o apoio da Prefeitura Municipal, do Ciesp – São José dos Campos, da ACI e do Sebrae, que subsidia pequenas e médias empresas, garantindo a participação de grande parte delas.

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PARA INSPIRAR

EM NOTA

Mudanças no itaO Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos (SP), vai reestruturar os cursos de graduação no próximo ano para tentar “humanizar” seus alunos. O objetivo da reformulação, é aliar as habilidades técnicas com as sociais. Depois 62 anos de cursos considerados os melhores do país, a renovação foi vista com bons olhos. Malas no aeroportoA companhia aérea que extraviar a bagagem do passageiro vai ter que pagar, na hora, o valor de R$ 305, de acordo com uma norma em elaboração na Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Além disso, nos voos domésticos a empresa tem até sete dias para devolver a mala. Se o prazo não for respeitado a indenização pode chegar a R$ 3.450.

indústria de portas fechadasA GM fechou os portões e reforçou a segurança nessa semana. Cerca de 1.500 trabalhadores foram proibidos de entrar, mas segundo a empresa, vão receber pelo dia. Ainda de acordo com a GM, a medida foi necessária para manter a segurança do setor MVA, que pode ser suspenso.

novidades na telefoniaHoje começa a valer o novo dígito para ligações para o DDD 11, em São Paulo. Todas as ligações devem ser acrescidas do número 9 na frente dos atuais. Alguns aparelhos de celulares oferecem aplicativos para facilitar a atualização da agenda de contatos.

inscrições para ensino em pindaO Ensino de Jovem e Adultos de Pindamonhangaba realiza de 25 de julho a 17 de agosto as matrículas dos alunos interessados em fazer parte da turma. Inscrições podem ser feitas na Secretaria de Educação ou com professores responsáveis. Mais informações, pelo telefone (12) 3644 5301.

novas cédulasO Banco Central colocou em circulação as novas notas de R$10 e R$20, por meio de caixas eletrônicos, bancos comerciais e rede de comércio. As novas cédulas oferecem modernos elementos de segurança com marcas táteis que deve dificultar falsificações e também facilitam a identificação para pessoas com deficiência visual. 

/// livRovocê nasceu para issoQue consequências sua vida e a de outros teria se você descobrisse que pode ser um forte aliado de Deus na realização de milagres na vida de outra pessoa? Com sua habitual mensagem envolvente, o autor do clássico A oração de Ja-bez revela como você pode exercer um papel significativo na vida de outros à medida que compreende que Deus também conta com você para a realização de milagres. Em Você nasceu para isso, Bruce Wi-lkinson revela, de forma poderosa e contundente, como Deus deseja te usar, através dos milagres, para o bem de outros.O autor do clássico A oração de Jabez afirma que todos precisam de milagres na vida e que Deus está disposto a torná-los realidade. Mas, para fazê-lo, Deus conta com sua comunhão com ele, a fim de que, sintonizado na vontade divi-na, você consiga ter a sensibilidade de agir quando necessário.

/// DvD Musical CaSaSO musical CASAS conta a história de quatro amigos que encontram em um anúncio a pro-messa para descobrirem a verdadeira felicidade. Na companhia do ta-xista, Ana, Marta, Jonas e Alex se aventuram numa corrida em busca da felicidade. Durante a viajem, eles cantam e contam suas histórias, marcas, dores e sonhos. Ao chegarem na Cidade Luz o quarteto descobre a fonte da felicidade, mas para vivê-la terão que pagar um preço e fazer uma escolha. Entre nessa carona você também e descubra a verdadeira felicidade!

/// livRonão Fale De boCa CHeiaImagine a cena: Lá no prédio onde você mora, alguém prende o elevador bem na hora em que você está chegando. Você quer subir rapidinho pra assistir ao seu programa preferido na TV! Você ficaria muito bravo, não é? Não fale de boca cheia é um livro divertido que dá dicas do que é legal fazer quando estamos à mesa de refeições, no ônibus da escola, na casa dos amigos, na igreja e em muitas outras situações. Você vai descobrir que fazer as coisas direitinho não é tão difícil nem tão chato quanto parece. Certamente, depois de ler este livro, as crianças vão ter um comportamento adorável. Suzana Doblinski é consultora em etique-ta empresarial e comportamento internacional. É palestrante e autora de livros na área compor-tamental. Albertina Costa Ruiz ministra cursos e palestras sobre etiqueta e comportamento.

/// livRoo mapa do seu sucesso Em “O mapa do seu sucesso”, John C. Maxwell, cuja obra já figurou na lista de mais vendidos do New York Times, vai ensinar a você princípios práticos que vão te habilitar a traçar os planos da sua própria jornada para o sucesso. Você vai aprender a fazer as malas para a viagem, a superar os des-vios, a incluir a família nessa aven-tura e a construir relacionamentos profissionais importantes ao longo do caminho. John C. Maxwell é um dos maiores especialistas do mundo em liderança! É fundador da INJOY, empresa que oferece consultoria sobre liderança e ética profissional a várias corporações norte-americanas. Autor de vários best-sellers, muitos dos quais já estiveram nas listas de mais vendi-dos de jornais e revistas, como The New York Times, USA Today, Wall Street Journal e Business Week, Maxwell fundamenta seus livros nos ensinamentos bíblicos de todos os tempos.

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PENSE BEM

Qual é a sua visão sobre a morte?

Todos nós vivemos rodeados de notícias sobre morte e, - de forma

pessoal -, através de morte na família, amigos ou colegas de trabalho. Além das notícias diárias via meios de comu-nicação, ainda mais agora na velocidade da internet onde todos nós estamos co-nectados. Notícias sobre morte sempre nos chamam atenção. Algo estranho não é mesmo? Não gostamos da morte, mas a morte nos chama a atenção.

Nossa vida na Terra é breve, tem-porária e passageira, mas, mesmo assim nunca nos acostumamos com o tema. Você sabe por quê? Simples, não fomos feitos para morrer. Deus nos fez para vida e, vida eterna. A morte é resultado do pecado original do homem. Deus permitiu que o homem experimentasse algo que ele mesmo escolheu e, através da morte despedimos da primeira parte da vida, - nesta fase -, escolhemos onde passaremos a segunda parte. Precisa-mos escolher se vamos querer passar a eternidade ao lado de Deus, no céu, ou afastado Dele, no inferno. Como você se sente sobre este assunto?

Na semana passada encarei a rea-lidade da morte bem de perto; minha mãe, sem estar doente, faleceu aos 80 anos. Deixou saudades, mas ela fez uma escolha na primeira parte de sua vida, que a vai conduzir em paz por toda a eternidade na segunda fase; isto nos conforta e traz a esperança do reencon-tro. Você está preparado para enfrentar de forma pessoal a realidade da morte? Como você lida com esta questão? O sábio Salomão escreveu: “Para tudo há uma ocasião certa; há um tempo certo para cada propósito debaixo do céu: ‘Tempo de nascer e tempo de morrer, tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou’” – Eclesiastes 3.1 e 2.

a visão bíblica da morte é a seguinte:

1.  A morte é a liberação final para a salvação. A salvação completa não é experimentada toda de uma só vez.

Cristo morreu pelas ovelhas — tempo passado. Ele vive pelas ovelhas — tem-po presente. Jesus está vindo para as ovelhas — tempo futuro. Quando o homem caiu, a queda foi completa. Seu espírito morreu imediatamente. Sua alma se degenerou progressivamente. Seu corpo morreu no final. A redenção segue a mesma ordem. Os eleitos são justificados imediatamente, santificados progressivamente e glorificados no final.

2. Morte não é cessação, mas se-paração da existência. O cristão passa do tempo para a eternidade. O cristão falecido não se torna inferior a uma pessoa quando ele morre: “Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revela-da... E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso cor-po” (Rm 8.18,23). O corpo redimido vai à finalização ou perfeição do que Deus o Espírito Santo começou na regeneração.

3. A morte é o tratamento perfeito para todas as doenças espirituais e físi-cas. Não é a morte da pessoa, mas é a morte dos pecados da pessoa. A morte entrou pelo pecado, e o pecado sai pela morte. Enquanto os cristãos estão na carne eles experimentam renovação interna e declínio externo (II Coríntios 4.8-18). Quando os sofrimentos são comparados com a glória eterna, eles consideram os mesmos como nada (II Timóteo 2.12; Romanos 8.17).

4. A morte deveria ser vista como descanso do pecado, tristeza, aflições, tentações, deserções, irritações, oposi-ções e perseguições (Apocalipse 14.13; Romanos 5.3-5; 2 Coríntios 4.7-12). Os redimidos não são vasos de mérito, mas vasos de misericórdia. O barro não é co-locado na roda da providência e deixado sem mudança. O cristão deve remir o

PENSE BEM

Carlito paesPastor Sênior da

Primeira Igreja Batista em São José dos Campos/SP

tempo, pois os dias são maus (Efésios 5.16). Isso faz o descanso celestial do cristão ainda mais maravilhoso.

5. A morte deveria ser vista com a certeza de se ter uma escolta ilustre para escoltar o cristão (Lucas 16.22), seguindo seu caminho através do vale da SOMBRA da morte: “Ainda que eu ande pela sombra da morte (trevas profundas), não temerei mal algum”. A escuridão pode ser intensa, mas ela é apenas uma sombra. O cristão não teme mal algum, pois “Tu (seu Pastor) estás comigo”. Leia todo o Salmo 23.

6. O cristão olha para a morte como uma partida da imperfeição para a perfeição (II Timóteo 4.6). Paulo viveu uma vida espiritual progressiva. Ela não foi ausente de dificuldade, perseguição e sofrimento. Contudo, essa vida estava em prepa-ração para a morte, pois ele aguarda-va a experiência com confiança alegre e expectativa esperançosa.

Da mesma forma que você se prepara para viver espiritualmente, sua vida na Terra também precisa se preparar para morrer. Não quero ser fatalista, pois o que mais temos de real nesta vida, é que em breve todos nós vamos morrer. Você não precisa viver pensando na morte, mas não se esqueça que um dia vai morrer, e que deve pensar e se preparar para ela. Pense bem nisto!

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