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Revista Interatividade - Ano 10 - Edição nº 18

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Estamos muito felizes com a publicação do primeiro número do Interatividade 2016, edição comemorativa de 10 anos. A revista traz algumas novidades: novo design, novo tamanho e uma integração das plataformas de vídeo, on-line e impressa. Melhor explicando, algumas matérias foram realizadas para a edição impressa, ganharam outras versões em vídeo e novos desdobramentos na internet. Esta edição traz assuntos variados, que nos convidam a uma viagem por diversas atividades e projetos da Escola. www.santacecilia.com.br

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    Andar pela pequena cidade de Arlington, Massachusetts, por volta das 15 horas, correr o risco de encontrar a Manuela Sobral passeando com o seu cachorrinho. Ela est passando um ano nos EUA, em intercmbio, e depois de um dia de aulas, passear com o seu animal de estimao participar da vida cotidiana de sua famlia americana. Manu fala com a propriedade de quem j teve que superar muitos desafios: o incio da adaptao, as diferenas culturais com a sua host family, a saudade de casa... Ela no hesita em afirmar: Hoje levo tudo como aprendizado e tenho orgulho de mim por ter ficado aqui firme e forte e vencido os obstculos. Manu aluna da Escola em intercmbio.

    Aluno Santa Ceclia cidado do mundo. No tem medo de enfrentar a vida em outros pases, de abrir mo do conforto do lar, de conhecer novas culturas e rever seus prprios hbitos. Paula Menezes, que est morando em Parker, subrbio de Denver, Colorado, foi verificando que sua rotina ia mudando de acordo com a estao, o que interfere no seu cotidiano escolar, que comea por volta das 8 e se estende at s 15 horas. No outono, ela se integrou Marching Band, um tipo de banda que faz show e performance ao mesmo tempo, o que a fez participar de muitos ensaios e competies nas cidades vizinhas.

    Jade Frota foi passar um semestre em Morgan Hill, Califrnia, e conta que sua maior dificuldade de adaptao foi a saudade de casa. Estava l com a cabea no Brasil. Ela destaca que participar do teatro foi fundamental para ampliar as suas amizades, embora reconhea que no teve muita dificuldade de fazer amigos desde o incio. Ela foi ficando

    cada vez mais segura, uma conquista, e resolveu, com sua famlia, estender sua estadia por mais quatro meses.

    Alberto Baquit morou cinco meses e meio na cidade de Abbotsford, Colmbia Britnica, Canad. Com uma rotina de estudos semelhante a dos norte-americanos, ele destaca que gostava muito de se deslocar para as cidades vizinhas, exercendo certa autonomia. Eu gostava muito de andar pelos parques, de passear, conhecer mais o lugar.

    Luana Ximenes tambm morou em Morgan Hill, Califrnia, e reconhece a dificuldade inicial de adaptao, mas fez boas amizades, sobretudo, com outros intercambistas e colegas da escola. Hoje sou uma pessoa mais forte, pois sa da zona de conforto.

    No cair da tarde, aps o dia na escola, Stella Valente ajuda o seu pai americano a alimentar animais que so criados por sua famlia em Medicine Lodge, Kansas. A vida dela bem diversificada, com uma rotina que segue as atividades da escola, da cidade e da famlia. A pontualidade foi um dos desafios que teve que superar, mas agora se sente adaptada em todas as situaes e ambientes.

    Todos tiveram a rica possibilidade de experimentar outras culturas, com os seus encantos, desafios e superaes. As palavras de Alberto Baquit e Manu revelam uma sntese dessa aventura: O que trago de volta, alm de lembranas, o desejo de viajar, conhecer novas culturas, ir alm, no deixar que, s porque o intercmbio terminou, eu deixe de aprender. E finaliza Manu: Desejei morar fora, mas tenho muito orgulho de dizer de onde vim.

    Longe de Casa

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    Para que viajar?Essa uma pergunta que pode ser

    feita e legtima.Podemos, inclusive, ampli-la: Para

    que uma escola viajar?So 25 anos desde a primeira

    viagem do Colgio Santa Ceclia, que, naquela poca, props um projeto ousado, o Pronovo. A primeira viagem ocorreu para a Serra da Capivara. Fomos conhecer as inscries rupestres daquela regio.

    De 1991 para c, foi muita estrada e tantos destinos maravilhosos.

    Por que fomos? Porque o aprendizado no est recluso aqui ou ali, nem mesmo patrimnio exclusivo da sala de aula. O conhecimento repertrio do mundo e nada como visitar os lugares para poder entend-los melhor. Aprender in loco protagonizar descobertas, perpetuar saberes com a marca indelvel da emoo.

    O Santa Ceclia uma escola que se move. Ela expande seus muros e alcana os mais diversos logradouros do Brasil e do mundo. uma escola de mochila nas costas e horizontes abertos.

    Em 2016, continuamos com as nossas peregrinaes. J so mais de oitenta alunos inscritos na Euro

    2017 e diversos engajados nas viagens nacionais.

    Viagens que nos do muito orgulho de realizar como, por exemplo, para cidades do Cariri, onde mergulhamos nas riquezas culturais, histricas e naturais do nosso Estado, ou para So Lus, Fernando de Noronha e Chapada Diamantina, onde realizamos expedies por lugares onde a natureza exagera na beleza e na exuberncia.

    Nas viagens para Recife, no Viva Nordeste, e para diversas capitais do Sudeste e do Sul, no s conhecemos capitais que exercem forte influncia em todo o Pas, mas compreendemos as heranas culturais e de costumes dos povos que colonizaram o Brasil. So expedies que proporcionam conhecimento, descobertas e, sem dvidas, um sentimento de profundo amor ao nosso Pas. Um amor que sempre bem-vindo, ainda mais agora.

    Ento, para que viajar? Porque, como diz Pessoa: Navegar preciso!

    Max Franco Coordenador de Viagens do Santa Ceclia

    Viagens Pedaggicas:

    Navegar preciso!

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