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http://www.wwf.org.br/7/25/2019 Revista Kalango #2
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cOLUNAS
CheirodeFormig
aeditorial Sumrio
Um certo SchweitzerVinteanosapssuamorte,obradeKeith
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OSilnciotecnolgi
coGeraoBendita:ComunidadesAlternativas
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AArtedeBatucaroViolo
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NEPALAgendaCultur
Tirinhas
Prezadoleitor
Kalangoestcresc
endo.Comoumbeb,n
osprimeiros
meses,feliz por estar no mundo, m
amando em suas
deliciosas tetas e cur
ndo a vida adoidado. Nessa
edio, contamos com
novos colaboradores,
amigos
queconhecemosevamo
sagregandoaoprojeto.
Vamos
connuarfalandodager
aodos60,dos70,do
s80...E
claro,nossahomenage
m,notraodeCludio
,aquem
encantouasgeraesdo
s20,30,40,50...Prosa,
poesia,
livros,futebol,rgbi,m
sica,quadrinhos,teatro
(numa
singela homenagem a
Maral deSouza), foto
graa,
tecnologiae muita re
exo, anal, de onde
viemos,
paraondevamos?A
lgunscolunistastentam
responder
aessaquesto,emmeiobarbriecon
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o,umdoscolunistasm
eaponta:NossoLar,noBrasil?
Umterrenosemmuro,
casasemforroenoco
ntrapiso.
A rainhado lartemum
tanquinhoexterno,pr
ximo
portadacozinha,semq
ualquercobertura (que
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ser providenciada pelo
feliz proprietrio). En
quanto
o lme arrebenta nas
bilheterias, o trabalh
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noparrparao outro
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seusherdeirospodemp
erderaquelequefoios
eusonho
durante dcadas e que
, nom das contas, po
de ser
agraciadoporoutron
anciamento.
Boaleitura!
OEditor
DAMBULATION S POTI QUES
Projeto KS
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Osni Dias- Jornalista, professor universitrio e aborgene.Joo Paulo Correia Lima- Psiclogo, msico, professor universitrio.Tio Dunha- Arsta plsco, fotgrafo, agitador cultura.Delta9- Aliengena, entusiasta da psicodelia, publicitrio, msico.Cludio Vieira de Oliveira Diretor de Animao, animador, ilustrador e quadrinista.
Amne- Poeta, publicitria.Juliana Gobbe- Escritora, educadora.Luis Pires (Varinha) - Jornalista, fotgrafo, escreve sobre cinema e amante doesporte.
Thiago Cervan- corinano, poeteiro, realizador audiovisual, publicitrio e cursaespecializao em gesto de projetos sociais pela universidade federal de itajub.Hemerson Brando- acadmico de jornalismo, astrnomo amador, geek, agnsco,vegetariano, tracker e editor da Macrocosmo.Orivaldo Leme Biagi. doutor em Histria e ps-graduado em ComunicaoLaura Aidar- Fotgrafa, designer de bolsas e arte-educadora.Felipe Betschart Jornalista e joga no me de rugby de Abaia.William Arajo- Jornalista, doutor em comunicao e experimentador.Luciana Meinberg - Estudante de jornalismo, aspirante a fotgrafa, abaiana,apreciadora de boa msica e do movimento kalanguista.Marcelino Jesus de Lima- Jornalista lho da PUC e poeta de Bela Vista (PR).Gerson Gomes Acadmico de Jornalismo.
Kathya Silva- Fotografa.Allan Kern Msico, acadmico de Letras e Jornalismo.Mrio Teixeira de S Junior Doutor em Histria pela UNESP.Rafaela Muniz Acadmica de Jornalismo.Kanani Hirai Fotogrfa.Ricardo Araki Fotogrfo.Isabel cunha de Almeida Arsta Plsca e Pesquisadora.
Ana Lucia Procopiak Educadora, Pesquisadora e Arsta Plsca.Andr Almeida Cartunista, designer e Jornalista.
O grupo Kalango :Editor:Osni DiasEditor de Arte:Victor de PaulaConsultora de Arte:Marta AlvimReportagem:Gerson Gomes e Luciana Meinberg.Conselho Editorial:William Pereira Araujo (codinome - Waptrix) e Elizeu Silva.
Blog - www.revistakalango.wordpress.comTwier- @revistakalango
Para anunciar envie um e-mail para - [email protected]
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Pipoca e namorada...
Entre as vrias opes altamenteinteressantes camos com NossoLar... adaptao para o cinemade um clssico da literaturaesprita, psicografada por ChicoXavier e ditada pelo personagemdo enredo, o esprito AndrLuis, que conta suas vivncias(se posso me expressar assimnessas circunstncias) aps
sua morte, num lugar de outradensidade, onde os espritosrecm desencarnados aportam ourecebem os primeiros tratamentos.Algo assim...Tenho grandes simpaas peloespirismo...De qualquer forma,o assunto espirismo ou vidaps morte me faz pensar em trsdirees:
- losca: adoro Filosoa, masnesse sendo, d sono... aquelacoisa cheia de contradies desistemas baseados na losoapatrsca da Idade Mdia... pula!U! Bocejante captulo dahistria do pensamento...- cienca: essa d arrepios! U!
poderia um incauto se perguntar
Como assim? Espirismo darrepios CIENTFICOS? Ora,porque no... Ningum melhor queo ciensta para saber que o mundo cheio de mistrios e que todaproposio demanda estudos...e que a histria est cheia deproposies absurdas que vieram ase mostrar verdadeiras! A questo fazer desenhos experimentaisviveis e srios, coisa dicil, mas
excita a imaginao! Sem dvida...- Estca: tudo isso, inclusive comoo lme bem carrega, tem um apeloestco muito forte... Como serialiiinda a vida e tudo o mais se fosseassim... Um se que faz viajar...muuito... inclusive no design ps-morte que o lme prope! Muitolegal! Surpreendente! Imagine...vc morre e vai parar numa cidade.
Como ser o design...?Esse lme, que recomendocom uma bela expresso docinema nacional contemporneodemonstra muito bem umpensamento que dividi com okalangos na edio passada:
A importncia da arte como
proponente de temas de refexo.
No caso... uma linda epronfundamente emova eestca proposta de reexo sobrea nitude da vida, a connuaops morte... a fora de nossosvnculos, nossas fraquezas morais,nossa evoluo como pessoa...
A Arte emociona, a arte distrai...mas, a arte traz reexo, nosposiciona diante de nossaprpria vida, nossas fraquesas econtradies.
E, nesse caso ainda, podemosmuito bem usar o lme paraquesonar uma idia que todos
aceitam como fazendoparte da brasilidade: obrasileiro catlico... Nopenso assim. O brasileirotem uma espiritualidade(no exatamente espirismo)muito forte e peculiar. Issodemandaria muitos estudos...Sugiro que acompanhem asreaes da sociedade ao lme.Vai ser instruvo!
Enquanto isso, recomentoaproveitar essa vida, mesmoque pensando na outra...Principalmente o kit
Reexo com combocinema + namorada +pipoca...
Dia de cinema... feriado!Joo Paulo Correira Lima
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Dialogvamos, os colaboradores, sobre os monlogosmidicos to extensos e propensos supercialidadedo ento, t.
Outro tema de interesse incorpreo a abordagem deassuntos ufanistas em poca de eleies.
Tratar das fraudes eventuais a ocorrerem nos modeloseletrnicos da apurao eleitoral brasileira, seria maisherco que quesonar a infalibilidade eclesisca. Mas
como o Papa era pop, pediu que o perdoassem... E, assim,papou o papo.
Tentarei evitar temas doutrinrios, e abordarei o assuntoNosso Lar, Nossa Vida. Mais apropriado e agregado devalores que o quesonem. Polissemia?V l. Anal, quem semeia ventos colhe energia elica.
Um terreno de 200 m, avaliado em seus R$20 mil; omaterial de construo necessrio para construir umacasinha de 40 m(sem frro, nem piso) para acomodar um
famlia de 4 pessoas, com renda familiar bruta de R$600.
Falei com Ant-nia, minha formiguinha carregadeiracompanheira de todas as horas de infortnio intelectuale ela garanu-me que apenas uma vida suciente paraquitar aquilo que abrigar o futuro lar.
NOSSO LAR, NOSSA VIDA.
Delta 9Kodak, anuncia o m de uma era!Dia 30 de dezembro de 2010 a
data simblica para fazer a lmarevelao de um lme Kodachrome.
Nestes testes feitos em 1922 nosestdios Paragon em Fort Lee, NovaJersey, a atriz Mae Murray aparecequase translcida, sua carne brancaplida que lembra perfeitamentede mrmore esculpido, aprimoradocom toques de cor para os lbios,olhos , cabelo e. Ela se junta a atriz
Hope trajes modelagem Hamptonda Luz na Escurido (1922), queconnha o primeiro uso comercialde duas cores Kodachrome em umlonga-metragem. Ziegfeld Folliesatriz Mary Eaton e uma mulher noidencada ea criana tambmaparecem.O Tio Dunha, com este link, prestauma singela homenagem a todosos fotgrafos que j usaram oKodachrome!
hp://migre.me/1iSEE
O Futuro assustador! Quemcuru o link sobre light painng naedio anterior, vai cair ao ver oque o futuro nos prepara, os loucoszeram as animaes geradas aparr de iPads ! Incrvel!hp://migre.me/1iSFS
BANSKYTrailer do lme de um dos mais
respeitados arstas da atualidade:Nascido em Bristol, Inglaterra,Banksy iniciou cedo sua carreira: aos14 anos foi expulso da escola e presopor pequenos delitos. Sua idendade incerta, no costuma dar entrevistase fez da contraveno uma constanteem seu trabalho, sempre provocavo. um arvista declarado, e uma dasprincipais marcas de seu trabalho a criao de pequenas intervenes
que geram grandes repercusses. Ospais dele no sabem da fama do lho:Eles pensam que sou um decoradore pintor, declarou. Recentemente,ele trocou 500 CDs da cantora ParisHilton por cpias adulteradas em lojasde Londres, e colocou no parque dediverses Disney uma esttua-rplicade um prisioneiro de Guantnamo.hp://migre.me/1iSGC
Uncle Dunha Dance!Quem falar que no gosta de danardeve estar menndo, assista o vdeoe veja o movo desta armao! Vocpode ter vergonha, mas no gostar,acho impossvel, portanto faa comoo Tio Dunha, dance, mesmo que sejaescondido!hp://migre.me/1iSHo
Linkando com o Tio DunhaTio Dunha
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Aps duas crnicas malacabadas.Pouco concludas. Sem fim oucomeo. Coisas sem eira nem beira.Palavrinhas e tarde com chuva,daquela do tipinho que faz chuchu.
Devo, enfim, concluir o comeodesta crnica quase resiliente.Uma briga muito particular , muitominha com toda esta falta de rima,de prosa e de alguns sorrisos.Porque meu sorriso meio muitoe de certa forma, ligado quele
sotaque de filho e, pasmem,ele no esteve aqui estes dias tolongos.A fiquei olhando a chuva que andavafaltando.Conclu pormenores.
Estas coisas molhadas andam mesmonos fazendo falta.Muita.Administrando pensamentos,percebi que ningum lembra do solcomumente e um descansar dele nohorizonte das tardes.Anda mesmo faltando aquele acordartarde, em especial s quartas- feiras .E feira um tpico pensamento sinhoenvolto em pastel.
Mas, nestes dias, a tal da gorduratrans de fato um problema.Nem mesmo bombom presente.Suco de fruta, s da caixinha. Pareceque o outro tem um gosto maisesquisito...Andamos desaprendendo.Crianas banguelas j nascem comdentes.Amizade quase em 3D.E plantar? Nem sonhos ...nem
jabutica beiras.Catavento marca , e no maisbalana com assopro.D at pra comprar borboletas. Pode?E por ora no se escuta mais cheirode formiga. Elas so modernas,
bagunam suas filas rotineiras .O trabalho linear. O mercadohoje no aprecia hierarquias.Coisa mais engraada, formigasaleatrias.Caracis so corredores.
J os verbos conjugam qualquercoisa, perderam de vez o sentido.Carros mais um pouco se abastecemcom assobios.Ningum anda mesmosuficientemente razovel.Nem mesmo eu, que fiz uma crnicasobre mulheres e mais loucuras.Fiz outra toda engasgadinha,politizada e cansada...quase sem
esperana.E acabei aqui, falando das coisasmais chatas.Sobre inexistncias, soluesincontornveis, incoerncias emais um cheiro de formiga que nosabe andar em fila.No sei, no.S me deram uma lauda.Devo falar de galos mudos? Desejoscoloridos?Quem sabe um dia meussentimentos tomem sentido.Achem um norte.Encontrem, enfim, algumaprogresso.
Cheiro de Formiga
Amne Faria
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Vez ou outra um paraquedas cai bem anossa frente trazendo algum especial,um ser que surge do nada... Assim conhecio Sr.Jeov numa costumeira visita casa derepouso.No posso esquecer a vivacidade inconfundveldaqueles olhos, tamanha expresso destoavado cido corpo dormente no leito. Tomadade curiosidade olhei ao redor, observei umamala que mais tarde pude conhecer pordentro...O SrJeov, homem vesdo de candura emodsa, decidiu-se por jamais casar-se,ganhou a vida exercendo prosses humildese tendo sempre muitos livros por perto,conhecia todos os intelectuais franceses, leuboa parte da literatura brasileira do nal dosculo XVIII, discorria como ningum sobreos autores clssicos.A parr de ento no faltou cumplicidade
entre ns, horas de boa prosa, declamaode poesia e muitos risos.Certo dia deu-se o ritual de abertura daquelavelha mala de couro, digo ritual, pois, o meuamigo abria-a como quem abre um cofre. Dedentro dela saram livros, cartas e recortes de
jornais angos, alguns inclusive me chamarambastante a ateno.Naquela manh desvendei o mundo deuma pequena mala, mais que isso, construuma ponte que me levaria ao conhecimentoda existncia de outra pessoa no menosespecial: Albert Schweitzer.
Ele era o dolo do meu querido amigo...Umhomem incomparvel, desses que costumamaterrissar no planeta h cada duzentos anos.Schweitzer nasceu na Alscia em 1.875, foimdico, msico e lsofo. Era poca umgrande especialista em Bach, uma sumidade naconstruo de rgos, talento e sensibilidadeesculpiam aquela alma. Reputao era o queno lhe faltava, trabalhava como louco nasuniversidades europias, cavando todos osdias fama e dinheiro.Como de vez em quando Moira (desno
na mitologia grega) gosta de brincar comos homens, Schweitzer joga tudo pro altoparndo para Lambarn, no Gabo, l se vdiante da extrema misria do povo africano,doente e moralmente estraalhado.Desde ento empenha sua vida na fundaode hospitais para que aquele povo viesse ater condies mais humanas e tratamento deigualdade entre as naes.Possudo pela mgica da combavidadeprpria daqueles que veem no outro maisque a efmera aparncia, passou a viajarproferindo conferncias angariando fundospara o seu projeto.Sofreu com as mesmas doenas queperturbavam os seus pacientes, burilou-seatravs das conversas e ensinamentos queaquela gente to sbia passava a ele.Em 1.952 recebeu o Prmio Nobel da Paz,morreu em 1.965 deixando nesse planeta
confuso rastros de sua luta por um mundomais terno.Falei de Schweitzer, lamentando a sua morte,assim como a do meu amigo Jeov. Lamentotambm a delicadeza perdida, o nosso gostopela esterilidade do contemporneo.Atualmente rola no mundo muita granae poucas ideias, belas iniciavas e poucasacabavas e nos encontramos assim:Bebendo a vida sem gelo.Aquecimento global, corrupo, desrespeitoe o pior: desamor.Parece que muitos esto doentes, falta um
pouco de alma, comida, dignidade, decnciae por a vai...Penso que se no pudermos ressuscitar osgrandes homens; ressuscitemos pelo menosos seus ideais.Os olhos de Schweitzer enxergavam o almcaos:A quem me pergunta se sou pessimista ouomista, respondo que o meu conhecimento de pessimista, mas a minha vontade e aminha esperana so de omista.Abaixo s metralhadoras!
Um certo SchweitzerJuliana Gobbe
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conselho
quandochegar
aumimpasse
simplesmente
nopasse
relaxe
oimpass
esempresere
solve
depraxe
ThiagoCervan
cervan.blogspot.com
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Nas primeiras horas da manh do dia
16 de fevereiro de 1990 o mundoperdeu um de seus grandes arstas:morreu Keith Haring que, com seu traoforte e cores vivas, elevou o grate aopatamar de arte, antes consideradoapenas como simples rabisco.Nascido na Pensilvnia em 1958, desdecedo desenvolveu ambies arscaspelo desenho, encorajadas pelo pai. Emincontveis sesses os dois desenhavamguras da cultura popular, como ospersonagens de Walt Disney e outrosheris de desenhos animados da televiso.Depois de formado no ensino mdio,Haring estudou artes comerciais mas logodesisu do curso pois no nha interesseem virar arsta grco comercial. Em 1978se mudou para Nova York e matriculou-sena School of Visual Arts (SVA), para cursardesenho, pintura, escultura e histria daarte. Foi na universidade que cou amigode outros arstas como Kenny Scharf eJean-Michel Basquiat.
Durante o dia frequentava as aulas, almde galerias e museus. noite, porm,no dispensava visitas a bares, clubese saunas do meio homossexual. Ondeencontrou uma comunidade arscaalternava que se desenvolvia nas ruas docentro, nos metrs e nos clubes noturnos,principalmente o vanguardista Club 57.
Vinte anos aps sua morte,
obra de Keith Haring continua viva
Desenhos em movimento
Em 1980 Haring encontrou uma maneira
ecaz de se comunicar com um pblico quetranscendia o underground: passou a ulizaros painis vazios de publicidade do metr,que eram cobertos com papel preto fosco.Neles passou a desenhar a giz elementosque caracterizariam sua obra, ou seja, linhasgrossas e guras circundadas por pequenostraos, que do ao desenho a sensao demovimento.Entre 1980 e 1985 produziu milhares destesdesenhos pblicos no metr, chegando aexecutar quarenta trabalhos num mesmo
dia. Este uxo ininterrupto de imagensnaturalmente lhe valeu notoriedade, visto queos usurios do metr paravam para observar oarsta trabalhando. O que tambm lhe causoucerta confuso, j que foi multado mais de cemvezes e chegou a ser preso pela polcia nova-iorquina.Mas seu trabalho denivamente ganhounotoriedade e o arsta passou a desenvolverprojetos maiores, como o letreiro Spectacolor,na Times Square, cenrios para teatros eboates, estampas para o relgio da marcaSwatch e campanhas publicitrias para a vodkaAbsolute. Ao mesmo tempo, Haring angiureconhecimento internacional e foi convidadoa pintar murais do mundo todo (foram mais de50 entre 1982 e 1989), alm de parcipar deinmeras exposies solos e colevas, como aBienal de So Paulo, em 1983.
Luis Pires (Varinha)
Foto: Lenore Seroka
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Em 1986 inaugurou no Soho a loja Pop Art, naqual vendia camisetas, psteres, brinquedos,boons e ims de geladeira ilustrados comseus desenhos. Haring considerava a loja comouma extenso do seu trabalho, mas ela foimal recebida no meio arscocom a acusao de queestava mercanlizandoseu trabalho. Ele,porm, permaneceucompromedo com opropsito de tornar acessvela todos o seu trabalho. Aloja fechou as portas hcinco anos, mas connua emfuncionamento pela internet.
Morte prematuraHaring foi diagnoscado com AIDSem 1988. Um ano depois, senndoa proximidade da morte que orondava com a perda de grandesamigos e amores, fundou a KeithHaring Foundaon com o propsitode fornecer fundos para organizaesem prol da AIDS e programaseducacionais para crianas.O arsta morreu em decorrncia da doena,
em fevereiro de 1990. Vinte anos depois de suamorte, porm, seu trabalho connua mais vivodo que nunca. Hoje vemos nomes expressivosdo grate tendo seus trabalhos reconhecidoscomo arte (como os irmos brasileiros Otvioe Gustavo Pandolfo, tambm conhecidos comoOs Gmeos, que recentemente pintaram ummural gigante na Tate Modern, em Londres).Sem Keith Haring, isso no seria possvel.
Haring no Brasil
De 31 de julho a 05 de setembro, 94 obras de Keith Haringesveram expostas em So Paulo. De 28 de setembro at14 de novembro elas podero ser vistas na Caixa CulturalRio de Janeiro. Selected Works revela a obra do arsta pormeio de 55 serigraas, nove gravuras, 29 litogravuras e umaxilogravura, alm de dois vdeos.H chance ainda de que a exposio possa chegar a outrascidades brasileiras, principalmente Salvador, onde existemdois raros painis de Haring, um deles necessitando derestauro, plano que consta da programao da exposio.
Foto:Keith
HaringFo
undaon
Foto: Keith Haring Foundaon
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Imagine voc acordar em meio a umcenrio apocalpco tecnolgico:O sol, j alto no cu, o faz olhardesesperado para um despertadorinerte, que deveria ter lhe acordadomais cedo. Seu relgio est paradono tempo. O celular no liga, assimcomo todos eletrnicos de sua casa.Sem energia eltrica e sem guaencanada, o ritual dirio de escovaros dentes, fazer a barba e tomar umbanho esto suspensos. Internet,radio e televiso esto censuradosmisteriosamente. Comida somenteaquela que no necessita de prviopreparo em fogo ou microondas. Seucarro no d sinais de vida, mesmoaps insistentes tentavas de dara parda. Apesar de parecer algo
fantasioso um cenrio como esse podese tornar uma realidade.No centro de nosso Sistema Solarexiste uma poderosa usina de fusonuclear: o Sol. Gerador de luz eenergia, o Sol e o responsvel pormanter a vida em nosso planeta.Entretanto, o Sol tambm emissorde radiaes letais, erupesde plasma e tempestadeseletromagncas que podemafetar perigosamente componentes
eletrnicos em nosso planeta.A Terra possui um campo magncoque nos protege dessas radiaes, masem perodos de grande avidade solar,esse escudo natural pode no fornecerproteo total. No pior dos cenrios,se a Terra fosse angida em cheio por
uma grande erupo solar, poderamoster todos nossos circuitos eletrnicosqueimados e mergulharamos nummundo sem energia eltrica, meios decomunicao ou abastecimentos vitaispara a populao.Tempestades solares j provocaraminterferncias em comunicaesvia satlite, apages e at mesmoincndios. No nal dosc. XIX, uma grandeerupo solarqueimoutoda arede
telegrca naEuropa e nos EUA,
na poca, os nicos equipamentoseletrnicos que exisam.Hoje em dia os efeitossocioeconmicos seriam maiores. Sefossemos bombardeados por umagrande tempestade eletromagnca,usinas de gerao de energia e
componentes eletrnicosentrariam emcurto-circuito noato, gerando umefeito domin com
repercusses por todasociedade.
Sem qualquer po detecnologia eletrnica
funcionando, sistemaspblicos bsicosentrariam em colapso.
Seriam interrompidosservios deemergncia,distribuio
de gua, gse qualquer
po detransmisso deenergia. Bombasem postos de
combusveis nofuncionariam,
afetando o trnsitode caminhes e outrosveculos, promovendo ainterrupo da oferta dealimentos, remdios e diversosprodutos.Caixas eletrnicos desligados.
Sem bancos de dados para consultarsaldos disponveis em conta corrente,a populao amargaria sem dinheiroou qualquer outra forma de crdito. Aeconomia congela.Sem sistemas de comunicao comoradio, televiso, jornais, telefone ouinternet, nossa sociedade entrariaem runa, sem que boa parte delasaiba o que provocou tamanho caostecnolgico.Vivemos num mundo que sustentado por componenteseletrnicos. Nossa sociedade fez umlao de dependncia com a tecnologiaque no seria fcil de quebrar deuma hora para outra. Uma populaoacostumada desde a infncia comos confortos da tecnologia, no
sobreviveriam numa repenna Idadeda Pedra.Felizmente, existem satlites eobservatrios que monitoraminiterrupidamente a evoluoda avidade solar. Caso ocorra aecloso de uma grande tempestadeem direo a Terra, teramoshoras de antecedncia para nospreparamos para o pior. Usinas degerao de energia poderiam serparalisadas, satlites reposicionados,
e equipamentos eletrnicosdesligados, minimizando assimos danos. Mesmo assim, segundoespecialistas, a normalizao total denossos eletrnicos aps uma grandetempestade poderia demorar at dezanos.
Fotos: Hemerson Brando
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Gerao Bendita:
Comunidades Alternativasno BrasilOrivaldo Leme Biagi
Omovimento hippie tambm angiu o Brasil nos anos 70 euma de suas inuncias pode ser senda na busca pelavida do campo que levou muitos jovens a criarem sociedadesalternavas. Um dos movadores de tal prca foi a msicaCasa de Campo, na interpretao de Elis Regina, mas gravada
originalmente em 1973 pelo trio S, Rodrix & Guarabyra, msicaesta que pregava a simplicidade e alegria da vida do campo.O prprio trio no levaria muito a srio as imagens da msica
j que raramente caram no campo: os trs msicos, juntosou separados (Z Rodrix abandonaria o trio; S & Guarabyraconnuariam em dupla) zeram inmeros jingles comerciais.Os representantes mais expressivos da idia de comunidadesalternavas no Brasil foram os grupos de rock Mutantes e osNovos Baianos. Alm do consumo de drogas, os dois primeiroschegaram a viver em comunidades alternavas (os Mutantes naSerra da Manqueira em So Paulo e os Novos Baianos na Boca
do Mato em Jacarepagu).Mas foi uma comunidade alternava no ligada aos grupos derock que iria se destacar no Brasil: alm de produzir seu sustentocom produtos agrcolas, levantou dinheiro suciente para arealizao de um lme, Gerao Bendita. Os gastos do lme (norecompensados pelo seu fracasso de distribuio e bilheteria),alm de problemas de convvio com os moradores locais,levariam esta comunidade ao m mas outras sobreviveriamcomo comunidades hippies at hoje freqentadas por turistas.
Link para download do Filme - hp://migre.me/1iZ7LLInk para download do disco - hp://migre.me/1iZ8Z
Algumas fotos - hp://migre.me/1iZab
http://www.greenpeace.org/brasil/7/25/2019 Revista Kalango #2
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http://www.greenpeace.org/brasil/7/25/2019 Revista Kalango #2
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SobreoTempo
Laura Aidar
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Lembro at hoje o dia em que levei umamigo meu a um bar para assisr auma parda de rugby pela TV. Era a nal daHeineken Cup, o tradicional torneio europeu
da modalidade. At ento, ele conheciaapenas o futebol americano, esporte que ele
achava bruto e sem sendo.Pegamos uma cerveja cada um e eu me
preparei para ensinar as regras bsicas, asjogadas e como funciona a pontuao em
um jogo de rugby. No comeo, toda aquelabaguna e pancadaria no fez sendo para
ele. Isso aqui ainda mais violento que vale-tudo, disse durante as primeiras impresses.
No entanto, com o passar do tempo, ele foientendendo o jogo e, para minha surpresa e
alegria, se interessou profundamente. Hoje,esse meu amigo joga rugby e se diz orgulhoso
de compreender, graas prca do esporte,
o verdadeiro signicado do esprito de equipe.Apesar de bruto, o rugby no violento, aocontrrio do que muitos pensam. um esporte
cheio de regras, justamente para evitar quehaja deslealdade nas disputas, e em campo
existe mais respeito do que em muitos outrosesportes mais convencionais. S mesmo quem
vive o rugby conhece sua verdadeira beleza,
mesmo que parea estranha.
A histria do surgimento do rugby incertae cheia de lendas. H quem acredite que
o esporte nasceu em Londres, em 1823,quando um jovem impetuoso chamado
William Webb Ellis cou irritado com umaparda de futebol e teria agarrado a bola
com as mos e corrido pelo campo para
provocar seus colegas. Todos, ento, teriamcorrido para par-lo. Outra vertente diz quea bola ser carregada com as mos j era
comum em pardas disputadas na escolainglesa Rugby School, nos anos 1820 e
1830. Independente do que realmenteaconteceu, as grandes instuies do rugbye os atletas preferem a primeira verso,
considerando o revoltado William WebbEllis o pai do rugby.
Em Abaia, os interessados podem pracaro esporte com a equipe do Abaia RugbyClube. O me conta com tcnico, treinadores
e um campo com traves de dimensesociais. O campo ca prximo ao ginsio
Elefanto, na Rua Benedito Virglio deMoraes (Vila Loanda). Os treinos acontecem
aos domingos, a parr das 14h30.
A estranha beleza do
rugbyFelipe Betschart
afo
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Quando o futebol
empobrece o esportePor William Arajo
Foto:Peladeirosdesaba
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Aproposta jornalsca oferecida por TiagoLeifert, por mais promissora que tenha sidopara a realizao do Globo Esporte (GE), merecereexo, pois soa estranho uma pessoa ingressarem uma organizao do porte da Globo assumindoum cargo to expressivo editor-chefe, quecostumeiramente assumido aps muitos anosde trabalho enquanto reprter e depois em outrasavidades relacionadas rea. Apesar de negarter sido privilegiado por ter seu pai na direoda Rede Globo ou justamente por isso talvezfosse interessante observar o que efevamente oGE mudou.Matrias tratando o assunto na grande imprensamostram que o uso de vrios links ao vivo deramum carter radiofnico e, no estdio e ao vivo,quando da inaugurao, pelo menos trs acidentes.O lmo, a queda da audincia, de 10,3 pontos,contra 11 dos mesmos dias da semana anterior, diz
Daniel Castro. O novo GE sob o comando de Leifertfoi ao ar em 12 de janeiro de 2009.Nessa trajetria tambm se inseriu Tiagorecorrendo ao videogame com jogadores, emquadro que ocupavam preciosos minutos (mdiade 5 min), ocasio em que a parda era transmidaem o. A interao que esta avidade sugere entreos que jogam no traduzida na mdia TV, mas simadaptada ao suporte. Essa idia no original,pois em 2001 a mesma foi adotada pela GameTVatual PlayTV no talkshow Combo-Joga+Fala,colocando em prca o gnero jornalsco
entrevista po pingue pongue, associando assimo traquejo do jogo e a obteno de informao.Nestas ocasies via-se nidamente o acionamentopico dos geeks, que fazem vrias coisas aomesmo tempo. Nas experincias de Leifert porexemplo o jogo com Neymar isso efevamenteno ocorre, caindo por terra a possibilidade deinterao com o pblico.
luz das teorias que atendem a comunicaosocial, alguns fatores poderiam dar conta dafalcia desse programa se comparado coma proposta de inovao. No que diz respeito hiptese terica Newsmaking, nota-seque o Globo Esporte, pelas matrias eleitaspropostas ou liberadas pelos editorespriorizam absurdamente o futebol, sendoraro para no dizer inexistente as demaismodalidades que compem o rol esporvo.Nessa vertente terica, os autores dizem queos atores (jornalistas) atuam em funo dasforas predominantes nas ronas jornalscasgeralmente pensando na promoo pessoal, eem um lmo estgio no receptor. Isso ocorrepara a manuteno do status ou para se galgarnovos patamares.O barulho construdo em torno de Leifert soasuspeito, pois sua idendade amplicada na
web indicia aspectos interessantes: 1) procuratransmir individualmente uma atributosalvacionista ao personagem do programa,ignorando a equipe como um todo; 2) osambientes do perl de Leifert na web, parece tersido construdos passageiramente, haja vista acondio em que esto ou como so tratados.No Wikipedia, com atualizao realizada s03h18min de 11 de agosto de 2010, o perl deLeifert tem a seguinte observao: esta pginaou seco foi marcada para reviso, devido ainconsistncias e/ou dados de conabilidade
duvidosa.; os f-clubes so vrios na web, semque haja uma unidade. Nestes, os comentriossempre so superciais, pico de torcedoresque optam por anlises mais rasas.Note-se que este programa estava sendoapresentado pela equipe do Rio de Janeiroe no a de So Paulo. Nocia de CrisnaPadiglione, apesar de no entrar em detalhes
Foto: Divulgao
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quanto a uma possvel disputa para ocupao doespao esporvo de So Paulo, destaca a lacunaexistente, haja vista a importncia desse horriodo meio-dia, no qual as pessoas de um modogeral esto se desligando das preocupaesreferentes ao trabalho, objevando uma refeio,que sempre aliada ao lazer e descontrao.Nessas horas, isso pode ser associado a uma raraoportunidade para falar de amenidades como o
futebol, por exemplo. Ou, em outras palavras, umprato complementar que agrega valor simblico e,no mundo real, o valor-audincia.Outros rudos dentro da Rede Globo puderamser percebidos pelos telespectadores maisatentos no 1 semestre de 2010, quando dos linksestabelecidos certamente por uma determinaoda programao entre o programa que antecedee o que sucede. No caso em questo, o SPTV 2edio era ancorado por Chico Pinheiro e CarlaVilhena (ambos casados). Ocorre que Chico vrias
vezes colocou em xeque o repertrio de Leifert,especialmente por ocasio da Copa do Mundode Futebol. Em uma destas ocasies, quandopergunta no link comLeifert qual seria aescalao do mebrasileiro, ao recebera resposta que nosabia, Chico de chofreindaga: Ora, mas esteno o seu setor?.Curiosamente depois
disso e de outrosbreves embates noocorreram mais oslinks e, quando isso foiretomado, Leifert usouo momento link pararevidar, mostrandoChico Pinheiro nacondio de torcedor
de um clube mineiro, em roda de samba, criandouma espcie de desconforto a ele, na medida emque isso destoava radicalmente do visual dirio doncora. Isso parece ter sido um recado (in)diretoquanto s provocaes de Chico Pinheiro, poder-se-ia dizer um cala a boca. No toa tambm CarlaVilhena foi deslocada para o horrio da manh,fazendo links com o Bom Dia Brasil. Com o ChicoPinheiro a ncora escalada foi Mariana Godoy,
bastante simpca com Leifert.Prova de que as simpaas e as disputas esto umtanto abaladas na Globo no cenrio do esporteparece ter se acentuado com a recente leso doapresentador em questo, que por sinal vai carafastado por pelo menos seis meses, tal como dizem seu Twier. Em um campeonato interno naemissora, o mesmo sofreu uma leso sria, queem um primeiro momento foi movo de piada,na medida em que disseram ter sido ele mesmo oautor. Leifert, no entanto apressou-se em esclarecer
imprensa ao dizer que no havia se machucado,mas sim que me machucaram. Nessa mesma
ocasio diz em alto e bom som: Eu, Tiago Leifert,prometo NUNCA mais jogar o Campeonato Internoda Globo. NUNCA MAIS.Associado a essa ocorrncia, outro aspecto quechama a ateno o fato do apresentador connuarno comando, com atuaes em o ou em apariesespordicas totalmente descontextualizadasdaquilo que se espera do Globo Esporte. S parase ter uma idia, uma matria sobre o trabalho
sico dos atletas dos mes de futebol, eis que aproduo insere a imagem de Leifert em aparelhos,certamente trabalhando sua contuso. Essasintervenes na narrava das matrias podemparecer despretenciosas, mas na realidade servempara registrar uma espcie de onipresena e deocupao do espao no GE. Isso chegou ao absurdoquando no dia 2/9/10 o apresentador do GloboEsporte mostra uma imagem do boneco de Leifertfeito especialmente para ser mostrado no programa,incluindo no mesmo uma tala na perna. Seja
segurando o boneco ou sendo exposto na tela doestdio, Leifert aparece, culminando inclusive numencerramento no qual o ncora da ocasio dialoga
com o boneco, cuja vozao vivo a de Leifert.Pode parecer tolice, masteoricamente, o uso designos representavosque se sobressaemem um dado cenrio,delimitam quando nosuperam o prprio
ambiente, congurandodesse modo umaespcie de apropriaodo espao que existecomo referncia parao pblico que assiste.Em outras palavras, apersonalizao do localem proveito pessoal.
Foto: Divulgao
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Logo ao entrar naquele sebo ocheiro de todos os livros angosvm de encontro a mim, olho para oslados e vejo uma innidade de coisasangas, me fez pensar que todosaqueles itens tm uma histria e agoraesto ali apertados em prateleiras,tantas que ca dicil at de se andar,quei com medo de encostar naquelascoisas frgeis e desmancharem emminha mo.Fui apresentada Paulo, o dono dosebo. Fomos conversar na parte dosfundos do sebo onde haviam maislivros no cho, sobre mesas e cadeirasa espera de um lugar na prateleira,aquele cheiro parecia mais forte ainda
Paulo me contou que comeou atrabalhar com sebo em So Paulo hmais de 10 anos, Resolvi trazer paraAbaia com o intuito de colaborar
com a cultura e oferecer uma opode leitura para a cidade conta.
Ele se surpreendeu logo ao abrir osebo aqui por que muitos jovensforam procurar livros tanto para aescola quanto sobre polca, losoae sociologia.Perguntei quantos itens ele possui,Se somarmos todos os itens (livros,revistas, VHS, CDs, LPs, DVDs, etc)acredito que tenha cerca de 30 militens adquiridos entre doao, comprae trocaQuando perguntei o que ele nha demais ango ou raro, Paulo se levantoufoi at uma prateleira e trouxe nas
mos um saco plsco que connhadois livros amarrados e me entregou,era Dom Quixote em espanhol,dividido em dois volumes e datado de
1897 At agora s vi mais um igual esse em outro sebo.Pedi para ele me contar alguns casosque presenciou nesses anos todos,comeou a me contar sobre umhomem que entrou no sebo, procurouem algumas estantes e encontrou umlivro Parecia que ele estava passandomal, ele chorava, at ofereci guacomentou Paulo, O homem viroue me disse que estava procurandoaquele livro a quase 7 anos.Outro caso foi de um senhor, deaproximadamente 50 anos, entrou nosebo e ao pegar um livro me mostroua capa, na foto havia um homem comuma criana, ele ento contou que era
ele e seu pai, e acabou levando o livroPaulo tambm conta que um dia umhomem entrou e perguntou se havialivros com dedicatria, achei estranho
pois ningum entra e pergunta isso,n? Descobri depois que ele s l olivro se ver uma dedicatria bonita..Dei uma volta pelo sebo aps aconversa, Paulo foi me mostrando osdiversos livros que h por l, desdebotnica, teatro, sica, arte, losoa,sociologia, literatura clssica, livrosangos, novos, revistas, revista emquadrinhos, Cds, DVDs, Lps, VHS. Umaimensido de tulos e escritores. Acada livro que eu pegava parecia que eufazia uma pequena viagem no tempo eme perguntava qual a histria daquelelivro, de quem foi? Foi comprado? Foialgum presente especial? Por qu?E claro que quem vos escreve no
poderia sair de mos abanando e ao saireu ainda sena aquele cheiro de livroango que parece car impregnadopor um tempo nas mos.
Quem quiser visitar o sebo ele estlocalizado na Av. Abaia, n77. E vale apena ir para dar uma olhada!
O Sebo Coruja tambm pode ser encontrado no
site estantevirtual.com.br. Decidido a expandiro negcio, Paulo diz que j teve que mandar
livros para os Estados Unidos e at Portugal,
recebe pedidos do Brasil inteiro. Aps essa
incluso por volta de 40% do lucro do sebo
vem do site.
Dentre tantos livros distribudos nas estantes
podemos encontrar Shakespeare, Einstein, Karl
Marx, Hitler, Monteiro Lobato, Ea de Queirz. Fotos: Luciana Meinberg
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Apeladaeos
bolos
Tardededom
ingo.Poruminstantem
edividoentre
osbolos
deminham
eeavontad
edemarcar
maisalgunsgols.
De
camarote,fic
onatorcida,o
bservandooc
ampodajane
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aunilhaseesp
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peloar, meutimesofrese
m pontaria,temumgoleiro
horrvel,tomachapu,bolaen
treas canetas,errapasse
dedoismetros,oadversrio
vai construindoagoleada
semdcontraobandode pe
rebasquemalsabecobrar
umlateral.Aofinaldo prime
irotempo, peodoispedaos.
Estoaindafumeg
antes,queimoalngua,mas
oscomo
correndo: precisomeapressarantesquea bolavolte
a
rolar.Emmais45minutoste
reidesalvaraptria,ento
faoosinaldacruzaopisarn
ogramadoeentrona pelada
confiante:vouvirarplacare
nquantoobolodelaranjaque
estarassandonofornofica
noponto...
MarcelinoLima
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Adiversidade cultural muito grande noBrasil. Do Oiapoque ao Chu as culturas semisturam. E o folclore festejado em todas asterras deste pas.Em Bragana Paulista, interior de So Paulo,o dia do folclore foi celebrado com duasapresentaes encantaram todos os presentesa Praa do Matadouro: o grupo Baque Lua Cris,nascido nas terras altas de Bragana, divididosentre batuqueiros e brincantes, representaramas manifestaes populares brasileiras em seu
carter musical e em formas de danas, comoo Maracatu de Pernambuco, Coco e a Cirandada Paraba, o Congado de Minas Gerais e a
Congada de So Paulo. O pblico presentecou encantado com as danas, os gingados eparcipou das cirandas e rodas.J a apresentao da Orquestra de Viola CaipiraRio Jaguari, retratou a moda de viola comoparte do folclore brasileiro, principalmente, aoretratar a dana de So Gonalo, protetor dosvioleiros e das donzelas casamenteiras. Santobastante popular em Portugal festejado nasrodas de violas do nosso Brasil. Sob a regnciade Irmei Menezes de Liz o publico pode apreciar
a bela moda de viola caipira inspirada parahomenagear o folclore brasileiro.
Gerson Gomes
Fotos:GersonGomes
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O que fazer com o tempo quando ele faz desaparecer, para uma cidade e seus personagens,
os monumentos que lhe contam a prpria histria, como se no houvesse passado nemfuturo?Desabitadas, destitudas de seus propsitos originais, abandonadas ao tempo naturalpara que apodream depois de anos de cordial submisso ao tempo dos homens, asrunas so como que fracassos densos e tangveis, despojos de construes que um diaofereceram conforto e funcionalidade e que hoje rumam em direo morte.Mas a tradio fotogrfica no se curvar destruio das coisas e sim ret-lasno presente e eterniz-las. E esse trabalho pode se tornar deveras interessante com as
infinitas formas de releitura de seus autores.A idia das cores em uma edificao morta tocar os sentidos, dar movimento, realarformas monocromticas. Fazer barulho numa imagem silenciosa.
Kathya Silva
Projeto KSUma releitura das ruinas da anga indstria Texl de Abaia
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A A t d B t V l
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No lme O Som do Corao (August Rush, 2007)o ator-mirim Freddie Highmore viveu um pequenoprodgio musical que nha o dom de aprender sozinhoa tocar qualquer instrumento que encontrasse. Quandose viu diante de um violo pela primeira vez, o meninodescobriu que poderia rar belos sons do instrumentoao batucar em suas cordas. Conhecida como ngerstylepercussivo, essa maneira de tocar tem origens na msicaamenca e remete a instrumentos picos do sculo XV,como o alade e a viola. Na msica contempornea atcnica consiste em dedilhar, puxar e percur as cordas eo corpo do instrumento com as duas mos, possibilitandoao msico reproduzir, sozinho, arranjos que do a ilusode uma banda completa.
No entanto, o reconhecimento mundial do ngerstylepercussivo teve seu pice antes do sucesso hollywoodianode O Som do Corao. O grande responsvel peladisseminao da tcnica foi o norteamericano AndyMcKee, que em 2006 lmou a si mesmo tocando meiadzia de canes para divulgar seu terceiro lbum e viroufenmeno do YouTube com a cano Driing. O vdeoimpressiona, acima de tudo, devido ao apelo visual de umviolonista autodidata executando uma tcnica incomum,porm dono de um eslo acessvel ao grande pblico,o que jusca os mais de 78 milhes de visualizaes
de seus vdeos no YouTube. O sucesso virtual repennorendeu ao violonista uma grande demanda por suasapresentaes ao vivo, que ultrapassam 200 shows porano em todo o mundo.Andy McKee comeou a tocar guitarra aos 13 anos.Hoje com 31, adepto do violo e j tem cinco lbunsinstrumentais lanados. Art Of Moon, de 2005, o melhor e contm boa parte das canes que oconsagraram mundo afora. Saudado pelos colegas do
A Arte de Batucar o Violo
gnero, McKee se destaca no somente pela tcnica apurada,mas principalmente pela habilidade em compor melodias
belssimas, com dedilhados que seduzem igualmente o fcomum de msica popular e o mais virtuoso dos guitarristas.Em Rylynn, por exemplo, sua pegada cadencia e iluminauma melodia triste, composta aps a morte da lha deum casal de amigos. um daqueles exemplos de canesuniversais, que transcendem a limitao do instrumento edo a impresso de falar com o ouvinte.A consagrao prossional de Andy McKee fruto dos novosrumos da indstria musical ps-internet. Hoje as gravadorasno tm mais o poder de manipular o mercado como antese os msicos no dependem mais delas para mostrar seuvalor. No fossem essas condies, dicilmente Andy McKee
conseguiria uma divulgao to ampla de seu trabalho. claro que a popularizao da internet tem suas mazelas,como a poluio do nosso codiano com o aparecimento deuma enxurrada de pseudoarstas. Por outro lado, abriu ocaminho para que gente como Andy McKee mostrasse aomundo as possibilidades musicais do ngerstyle percussivo,criando um nicho de mercado at ento inexistente econtribuindo para diversicar e enriquecer o cenrio damsica mundial.
Links:
Andy McKee (Driing) - hp://migre.me/1iZyKAndy McKee (Rylynn) - hp://migre.me/1iZz3Trecho do lme August Rush - hp://migre.me/1iZzhMySpace: hp://migre.me/1iZzXLast FM: hp://migre.me/1iZAv
Allan Kern
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Se o sculo XVIII europeu, couconhecido na histria como o sculoda Luzes, em funo do desenvolvimento
da razo, o XIX, seguindo esse trilho,
foi o do evolucionismo. Os princpios
pautados em trabalhos, como o de
Charles Darwin (Teoria da Evoluo das
Espcies), permearam todo o discurso
intelectual da poca. A parr de matrizes
biolgicas, o evolucionismo, baseado nas
verdades do ciencismo, acabaram
por produzir desdobramentos nas
chamadas Cincias Humanas e Sociais.
Baseadas nos pressupostos acima
citados, as cincias dos homens
reforaram conceitos, ao comparar
algumas sociedades. Algumas foram
chamadas de civilizadas outras de
brbaras; enquanto umas recebiam o
adjevo de evoludas, outras mereciam
a de involudas.
A Cincia, muitas vezes, substuindo o
papel da religio, passou a dar respostas
e esperanas para todas, literalmente
todas, as questes humanas. Assim,
chegou-se ao ponto de crer que era
possvel se pensar na imortalidade, tendo
em vista os vrios avanos da medicina. A
idia de evoluo se tornou um processo
ideolgico (aqui entendido como lgica
explicava). As dominaes de pases
europeus sobre os de outros connentes
eram referendadas pelos pressupostos
de superioridade racial, de estar mais
adiantado entre os povos humanos, de ter
que contribuir com os irmos mais novos e,
assim por diante. Nesse processo, riquezas
materiais foram extradas e, parafraseando
Eduardo Galeano, as veias abertas dos
connentes, de populaes involudas ou
atrasadas, foram sugadas e, aps esses
apoios, um rastro de misria, morte e
destruio permanecia como herana.
As promessas do sculo da Evoluo, XIX,
em partes foram cumpridas. No h como
negar que muitos avanos tecnolgicos
foram obdos e, menos ainda, negar a sua
importncia ou necessidade. A questo a
ser discuda nesse argo outra: como a
idia de evoluo se impregnou na cultura
ocidental e de que modo ela pde contribuir
para esconder questes prementes do
incio do sculo XXI.
O mundo est evoluindo! Esse um
pensamento que parece subliminar
aos discursos sobre os caminhos da
humanidade. Vale a pena reer para quem
e para onde. Se pensarmos o conceito de
evoluo em sua matriz, perceberemos
que: se evoluir sinnimo de progredir,
no o de prosperar. Cncer evolui, e o seu
devir no prspero. Quando nos atemos
a acepo do signicante, usando uma
expresso da semica, percebe-se que o
sinnimo de evoluo, que representaria
melhor, em verdade o que quer dizer,
transformao.
O mundo est se transformando! Esta
seria uma frase mais prxima do real.
O mundo vive transformaes e essas
desdobram- se em posivas e negavas. A
evoluo das espcies, ainda pensando em
Darwin, levou exno de algumas delas.
Alguns organismos ao se transformarem,
no conseguiram dar respostas vida e
se exnguiram. A transformao no
sinnimo de melhoria. preciso perguntar:
estamos evoluindo para onde? E essa
evoluo nos proporcionar que m?
O segundo ponto a quem serve as
transformaes posivas. No h dvida
que a medicina se orgulha de realizar
transplantes de medula ssea; isso
fantsco. Mas, quem se benecia dessa
tecnologia. Ao lado disso, milhes, eu
disse milhes, de seres humanos morrem
por falta de tratamento de gua e esgoto.
Essas decincias provocam doenas
que j encontraram condies para a sua
erradicao h mais de um sculo. Alguns
homens foram lua. No entanto, a
maior parte dos seres humanos nunca
se deslocou a um raio superior a 200
quilmetros de seu local de nascimento.
Somente indo um pouco alm, a riqueza
que o mundo possui hoje capaz de
alimentar bem mais do que o nmero
de populao existente, no entanto,
quarenta porcento da populao
mundial, segundo a ONU, vive abaixo da
linha da pobreza.
Evoluir ou no evoluir essa,
denivamente, no a questo. A
pergunta central : para onde estamos
evoluindo? E: a quem serve essa evoluo?
A crena de que o mundo est evoluindo
parece que alivia a responsabilidade do
homem sobre o futuro. Pois, se estamos
evoluindo, no sendo posivo da palavra,
tudo acabar bem. NO VERDADE!
Os recursos naturais esto sendo
explorados a uma velocidade maior do
que a sua capacidade de recuperao.
Boa parte dos seres humanos esto
vivendo em condies subumanas. A
conjugao desses fatores vm trazendo
a EVOLUO de conitos, violncia e
criminalidade entre ns. Se assim que
caminha a humanidade j tarde a hora
de mudarmos essa evoluo.
Muniz
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TEKOHARitual de Vida e Morte do Deus Pequeno: Um grito no silncio da injustia
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H 26 anos calaram a voz de Maral deSouza, o lder indgena guarani. O banguelados lbios de mel, apelido carinhoso dadopelos irmos ndios, ao erguer o seu marac,denunciava, incansavelmente, a situao precriae desrespeitosa em que viviam vivem os ndioskaiow guarani. Denunciou a invaso de terraspelos fazendeiros, exploraes e ilegalidadessofridas pelas populaes tradicionais de MatoGrosso do Sul, estado com a segunda maiorpopulao indgena.Maral ultrapassou fronteiras, tornando-sereferncia nacional, o porta voz dos ndios doBrasil. Falou ao papa Joo Paulo II, em 1980.
Encantou intelectuais; Darcy Ribeiro tornou-se amigo e companheiro de luta. Foi alvode perseguio dos latifundirios da regio,recebendo intimidaes e ameaas at serassassinado em 1983. Os acusados por sua morteforam julgados, mas absolvidos.A sua resistncia histrica na luta pela terrae direitos dos povos indgenas foi tema doespetculo de rua Tekoha Ritual deVida e Mortedo Deus Pequeno, do grupo Teatro Imaginrio
Maracangalha, dirigido por Fernando Cruz. A peaapresenta uma leitura contempornea do papelde instituies como, imprensa, igreja, poder
pblico e latifndio, todos envolvidas, direta ouindiretamente, no contexto de sua morte.Toda equipe de produo e montagem doespetculo, passou por um longo processode pesquisa atravs de recursos audiovisuais,materiais para leitura e referncias tericas,elementos essenciais para a construo de umaleitura crtica e de um entendimento mais amplosobre a luta guarani em Mato Grosso do Sul.A palavra que leva o nome do espetculo, TEKOHA,tem um significado muito peculiar para o povoGuarani. Teko significa modo de estar, sistema,lei, hbito, costume. Tekoha, assim, refere-se terra tradicional, ao espao do pertencimento
da cultura guarani. no Tekoha que os guaranivivem o seu modo de ser. O Teatro ImaginrioMaracangalha, fez na rua a representao desteespao to sagrado aos Guarani.O resultado no poderia ser diferente. Tekoha
j rodou as aldeia s urbana s gua Bonita, DarciRibeiro e Maral de Souza, todas na capital, almde apresentaes nas praas, ruas e festivais,ampliando o acesso da comunidade, que pormotivos diversos, no frequentam as salas de
teatro convencional, e que por um erro dos liv rosde histria no conheciam a gloriosa vida de lutade Maral de Souza, o Tup-i.
Por Rafaela Muniz
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ONepal um pequeno pas localizado no sul da sia, entre a ndia e a
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O p p q p ,China (Tibete). O seu tamanho contrasta com uma superpopulaoesmada entre 22 e 23 milhes de habitantes. O pas ca na regio dosHimalaias, com destaque para o Monte Everest, o ponto mais alto daTerra. Sua capital, Catmandu, tem aproximadamente 800 mil habitantes.Ele conta com uma das maiores diversidades de ora do planeta. Esma-se a existncia de aproximadamente 7000 espcies de ores de plantas ecerca de 5% delas no nascem em outras regies do mundo. Sua culturareete as diferentes origens tnicas de seu povo, com muitos costumes,
crenas e tradies hindus.Os newaris ou newars, um povo indgena doVale Kathmandu, exercem grande inuncia sobre a cultura nepalesa. Amsica pica newari constuda principalmente por instrumentos depercusso, apesar de instrumentos de sopro tambm serem ulizados.Conra algumas imagens no ensaio de Kanani Hirai e Ricardo Araki
NEPALFotos:KananiHiraieRicard
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Ana Lcia Procopiak e IsabelCunha de Almeida lanam suasDeambulaes Pocas na AlianaFrancesa, em Curiba, no ms desetembro. So imagens que registramcenas do espao urbano na viso
parcular das duas arstas. Nasdambulaons poques percorremoso espao urbano em busca do fugidio.Nestes percursos vamos caminhandocaptando fotogracamente osdesvos, as fragilidades escondidas nasentranhas das cidades onde moramosou que por uma razo ou outra, temoslaos afevos. Nossos mlplos olharesvo registrando os mais variadospontos de vista.Cada arsta revela uma viso singulardas suas deambulaes pocas. AnaProcopiak registra no revesmentourbano os vesgios da natureza queaparecem aqui e ali, a marcar sua
presena, bem como, a copa das rvoresque solta folhas e ores indiciando ociclo vida/ morte/vida em meio urberevesda de cimento, pedra e asfalto. a poca desses encontros que interessaa arsta em espaos urbanos como
Curiba, Campo Grande e Porto Alegre.Isabel Cunha de Almeida registra suasimagens nas cidades de Paris, Teere Moscou. Estas imagens enquadramas cidades, transformando-as emfragmentos, geometrias do olhar. O quea atrai nessas paisagens enquadradascom o visor o fato de evidenciar linhas eformas que na maioria das vezes passamdespercebidas no turbilho dos esmulosque circulam pelo espao urbano. Nasnossas deambulaes pocas nosencontramos e nos deixamos perder naintrincada trama da urbe, convidandoo observador a realizar seus prpriospercursos.
DAM BU L AT I ON S P OT I QU ESDescobrir Connentes to fcil como esbarrar com [um elefante:
Poeta o que encontra uma moedinha perdida...
Mario Quintana
Para o perfeito Flneur, para o observador apaixonado, um imenso jbilo xar
residncia no numeroso, no ondulante, no movimento, no fugidio e no innito.
Charles Baudelaire
Por Ana Lcia Procopiak e Isabel Cunha de Almeida
Fotos: Isabel Cunha de Almeira
7/25/2019 Revista Kalango #2
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palestra sobreaExposio: ProjetoCalendrio- Inerncia2010.
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Garcez, 511 -Abaia.
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O que Exposio Nossa Terra,Nossa Gente por Cezira ColturatoQuando de 01 a 31/10Onde Centro de ExposiesVictor Brecheret - Alameda LucasNogueira Garcez, 511 - Abaia.
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Fonte:Catracalivre
Fonte:Secretariad
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Fonte:GaleriaMutante
Fonte: Assessoria da Arsta
Fonte: Centro de Convenes VictorBrecheret
7/25/2019 Revista Kalango #2
66/67
O que - A fotograa dos irmosVargas na PinacotecaQuando 19/09 das 10h as 18hsOnde Pinacoteca do estadode So PauloQuanto R$ 6,00 reais
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CCSP
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O que 3 Edio do Fesval de Curtasmetragens Entretodos.Quando 19/09 das 15hs as 20:30hsOnde CineSesc e Malha CulturalQuanto Na Faixa
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