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Transpalete: o básico da movimentação Operação sazonal: preparação para a Páscoa Sorters: automação na separação de pedidos

Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

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Sorters: automação na separação de pedidos; Transpaletes: o básico da movimentação; e Operação Sazonal: preparação para a Páscoa

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Page 1: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

Transpalete: o básico da movimentação

Operação sazonal: preparação para a Páscoa

Sorters: automação na separação de pedidos

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Page 2: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

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Page 3: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

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Comentários, sugestões, críticas a reportagens, artigos e releases devem ser encaminhados a: Rua Loefgreen, 1400 - V. Mariana, 04040-902 São Paulo - SP

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Circulação: Daniel Covo

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Redação: Sylvia Schandert Thaís de Paula Gabriela MendonçaGuilheme Almada FegyveresAndreya Karyme Sarraf

Foto de capa: SSI-Schaefer

Editoração e edição de arte: Kátia O. Gomes e Gabriele Freire dos Santos

Revista LOGÍSTICA a 1a revista de Logística, Movimen-

tação e Armazenagem de Materiais, é uma publicação

mensal. Registro no Cartório de Títulos e Documentos

sob no 1086, em 16 de abril de 1980.

A Revista LOGÍSTICA é uma publicação do Grupo

A revista LOGÍSTICA não se responsabiliza pelos

conceitos emitidos nos artigos assinados ou entrevistas.

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ISSN 1679-7620

Finalizam-se os prazos

Segundo o Banco Mundial, em um levantamento anual, o Brasil acaba

de perder 20 posições no ranking de eficiência da infraestrutura

logística e de transportes. Entre os 160 Países analisados, o País

caiu de 45º para 65º.

Más notícias para o País, mas muito condizente com o cenário atual,

onde raramente as coisas são entregues no prazo. Já estamos em Abril e

o evento mais comentado do ano está batendo a porta: a Copa do Mundo.

Como qualquer operação sazonal, a preparação para os jogos foi prevista e

iniciada há tempos. Quem se planejou bem só tem a comemorar, mas para

quem se atrasou, vai ficando cada vez mais difícil recuperar o ritmo em

tempo para a competição.

Mostramos nessa edição a importância do planejamento para operações

sazonais, destacando um evento que está por vir e que também altera, em

muito, o ritmo de alguns fabricantes e distribuidores: a Páscoa.

Outro destaque dessa edição fica a cargo dos sorters (sistemas automá-

ticos de classificação), cada vez mais presentes nas operações logísticas.

Também falamos sobre os diferentes tipos de transpaletes, um dos equi-

pamentos mais utilizados na movimentação de materiais, onde listamos

os diferentes modelos (entre manuais e elétricos) e suas vantagens na

movimentação horizontal.

Por fim, a Revista LOGÍSTICA esteve na MOVIMAT Nordeste, que ocor-

reu em Pernambuco e mostrou diversas novidades para o setor logístico,

principalmente soluções voltadas para atender as demandas da região que

não para de crescer.

Boa leitura e até Maio!

EDITORIAL

Reinaldo A. Moura

Diretor do Grupo IMAM

editorial 281.indd 3 25/03/2014 13:34:27

Page 4: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

46

R E P O RTAG E N S08

16

18

26

28

40

48

54

61

62

64

65

Pessoas ou máquinas?

Novo CD da Fras-le

Publieditorial: Almi fala sobre condomínios logísticos

Carrinhos no e-commerce

Nova norma de segurança NR12

Logística sazonal: Páscoa

Especial: trasnpaletes

Logística de distribuição de alimentos

Missão Japão inspira criação de equipamento customizado

A importância do serviço de transporte

Garfos para movimentação especial

Cobertura MOVIMAT Nordeste

ano

35 • nú

mero

282 • Ab

ril 2014

Transpalete: o básico da movimentação

Operação sazonal: preparação para a Páscoa

Sorters: automação na separação de pedidos

capa 282.indd 1 25/03/2014 16:47:46

S E Ç Õ E S06 Mercado

10 Destaques internacionais

30 Serviços logísticos

58 Mobilidade

60 Literatura Técnica

66 Dez Pontos sobre...

C A PASorter na automação

S É R I E S 12 Segurança na MAM

20 Logística pelo Mundo

24 Supply Chain Managment

38 Tecnologia da Informação

44 Logística Reversa

52 Lean

56 Infraestrutura Multimodal

34

Í N D I C EN ú m e r o 2 8 2 | a b r i l 2 0 1 4

índice.indd 4 25/03/2014 17:56:17

Page 5: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

ALLIANZA BUSINESS PARK | ABL Total (m2): 97.204 SUMARÉ BUSINESS PARK | ABL Total (m2): 22.167

LOG LONDRINA | ABL Total (m2): 60.571

Benevides · PA Sumaré · SP

Londrina · PR

Cachoeirinha · RS Goiânia · GO

CACHOEIRINHA BUSINESS PARK | ABL Total (m2): 29.348

LOG JUIZ DE FORA | ABL Total (m2): 52.000 LOG VIANA | ABL Total (m2): 60.000

LOG GOIÂNIA | ABL Total (m2): 78.000

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Page 6: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

6 março 2014

MERCADO

Não acredito em automação! O pessoal do CD não está preparado.

Filial nova na região Sul

Com sua sede brasileira localizada em um galpão logístico na cidade de Cotia

(SP), a Hörmann tem sua primeira filial na região Sul, em Itajaí (SC). A decisão

da empresa vem após a operação brasileira registrar crescimento de 50% no

faturamento em 2013. www.hormann.com.br | (11) 3053-9353

Incorporação de empresaA Terex Latin America incorporou

a empresa Demag Cranes &

Components, ampliando, ainda mais

seu portfólio de produtos na região,

que passa a contar com soluções

completas para a movimentação de

materiais. Com esta transação, todos

os direitos e obrigações da Demag

serão sucedidos pela Terex.

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Nova fábricaA Truckvan, empresas de baús

e carretas customizadas, investe

aproximadamente R$ 8 milhões

em uma nova fábrica de baús de

alumínio. Localizada em uma área de

5.700 m² no bairro de Cumbica, em

Guarulhos (SP), a nova unidade, com

inauguração prevista para o início

do segundo semestre, aumentará a

produção de baús.

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Marca novaA Aesa Empilhadeiras, especializada

em locação e venda de máquinas

novas e seminovas, agregou ao seu

portfólio uma nova marca. Agora a

fabricante espanhola AUSA passa a ser

representada pela empresa brasileira

com o objetivo de consolidar a marca

no País. Os destaques da nova linha

são as varredeiras e os dumpers.

www.aesaempilhadeiras.com.br | (11)

3488-1466

Fornecedora de pneusA Standard Tyres, localizada na Bahia,

foi escolhida como o fornecedora

de pneus e rodas para a nova

fábrica de empilhadeiras Toyota no

Brasil, em São Paulo. A planta fabrica

três modelos de empilhadeira a

combustão da série 8.

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Armazem verticalA SSI Schaefer lança o armazém

vertical Logimat, solução em

armazenamento de modo compacto

e ergonômico. O sistema oferece

economia de 90% de espaço e

reduz a movimentação do operador

gerando uma performance melhor.

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Entreposto entre regiõesA Supporte Logística comemora

quatro anos como entreposto da Zona

Franca de Manaus em Uberlândia (MG).

A empresa realiza operações logísticas

completas para grandes empresas

como Pioneer, BIC, Hitachi, Copag, Souza

Cruz, Bramont, dentre outras.

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Page 7: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

Novo armazém

O Porto de Paranaguá (PR) receberá

um novo armazém construído pela

produtora de papéis Klabin. O projeto

prevê uma área útil de estocagem de

17 mil m² e capacidade para guardar

até 80 mil toneladas de celulose. O

BNDES aprovou financiamento de

R$ 3,37 bilhões para o novo armazém.

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Filtro de combustível A Parker Hannifin apresenta

o Racor GreenMax, filtro de

combustível separador de água que

utiliza elemento filtrante ecológico

para motores a diesel. Seu design

modular permite a abertura e troca

do elemento filtrante, evitando o

descarte da carcaça metálica e copo

plástico do conjunto.

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Utilitário com opcional de porta econômicaO modelo Kangoo 2015 da Renault traz

a nova identidade visual da marca, além

de inovações no interior, com tecidos nos

bancos, freios ABS e airbag duplo. Agora

com a porta lateral mais econômica, que

aumenta a funcionalidade no dia a dia, o

veiculo oferece 800 kg de capacidade.

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Mais espaçoA DC Logistics Brasil pretende

abrir uma nova filial em Recife (PE).

Atualmente, a DC Logistics mantém

unidades nas cidades de Itajaí (SC),

Curitiba (PR), São Paulo (SP), Manaus

(AM), Porto Alegre (RS), Campinas

(SP), Rio de Janeiro (RJ), Vitória (ES) e

Belo Horizonte (MG).

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Page 8: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

8 abril 2014

AUTOMAÇÃO

Com certeza, você já se depa-

rou com essa antiga ques-

tão, que normalmente gera

muita discussão: investir em

pessoas ou máquinas?

Seja no ambiente empresarial ou

ainda em simples reuniões de amigos, al-

gumas frases comuns de se escutar são:

• “a mão de obra está se tornando

cada vez mais cara”;

• “a tecnologia está cada vez mais

acessível”;

Pessoas ou máquinas: onde apostar?Há 35 anos a IMAM realiza desenvolvimento profissional (“pessoas”), projetos de automação (“máquinas”) e recomenda onde investir

• “os sindicatos são indiretamente

responsáveis pela automação, pois

foram eles que aumentaram o custo

da mão de obra para as empresas”;

• “o homem será sempre necessário,

a automação nunca o substituirá”;

• “a falta de mão de obra qualificada

aumenta o ritmo da automação”;

• “investir em pessoas é muito melhor

que investir em máquinas”;

• “advogados oferecem a oportuni-

dade de entrar com ações trabalhis-

tas (devido a condições inseguras)

contra seus empregadores”;

• “a máquina irá substituir o homem

apenas nas atividades perigosas,

sujas e pesadas”.

Estas questões divergentes geram

dúvidas e por isso, a proposta deste

artigo é apresentar a realidade na

visão de uma das mais experientes

empresas de consultoria que atua com

projetos de automação e desenvolvi-

mento profissional.

Automação ganha espaço

para empresas que procuram

ter operações enxutas

maquinas ou pessoas.indd 8 25/03/2014 13:56:50

Page 9: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

abril 2014 9

Projetos de Desenvolvimento Profi ssional e Automação

Imagine você fazendo parte de um

time que tem a oportunidade de reali-

zar, ao mesmo tempo, grandes Projetos

de Desenvolvimento Profissional (Pes-

soas) e também grandes Projetos de

Automação, nas áreas de Supply Chain,

Logística e Gestão Industrial.

Esse é o ambiente da IMAM Con-

sultoria, que desenvolve uma média de

100 projetos anuais e, com base nestas

experiências, avalia constantemente

esta relação da automação com o de-

senvolvimento profissional.

História e TendênciaEm 1982 Reinaldo Moura, funda-

dor do Grupo IMAM, publicou sua

dissertação de mestrado com o tema

“Flexibilidade: homem ou máquina”,

um comparativo entre os FMS -

Flexible Manufacturing Systems e

FSE - Fabricação Sem Estoques. O

desafio destes projetos que a IMAM

Consultoria enfrentou, nos seus pri-

meiros 25 anos, podiam ser descritos

como operações que buscavam con-

tinuamente a melhoria da qualidade

e produtividade, com grande esforço

técnico e comportamental das pes-

soas. Os conceitos como “Lean”,

liderança, trabalho em equipe, entre

outros, com ênfase em desenvolvi-

mento da mão de obra, geravam um

excelente resultado de curto, médio e

longo prazo.

Essa realidade perdurou no Brasil

durante anos, pois os elevados inves-

timentos em automação só se mostra-

vam viáveis se o empresário aceitasse a

justificativa dos investimentos a partir

de fatores qualitativos, tais como: sa-

tisfação do cliente, redução de erros,

imagem da empresa, entre outras.

Em resumo, era muito comum

um dirigente de alguma empresa se

deparar, principalmente no exterior

ou em empresas concorrentes, com

alguma solução mais automatizada.

Porém, quando ele solicitava um es-

tudo de análise de viabilidade deste

investimento, eram apresentados di-

ferentes cenários e, em 90% dos casos,

os vencedores eram aqueles baseados

na simplificação dos processos e na

capacitação da mão-de-obra.

A justificativa era óbvia: a empresa

conseguiria atingir seus objetivos nos

próximos 5 a 10 anos, sem a necessida-

de de grandes investimentos.

Mas nos últimos 10 anos observa-

-se uma forte tendência, destes es-

tudos, de viabilizar os investimentos

em automação (máquinas), reduzindo

significativamente a mão de obra

operacional, dando mais espaço a

uma mão de obra mais restrita, cara

e especializada.

PESSOAS + MÁQUINASForam principalmente os investi-

mentos em operações enxutas (produ-

tividade) que levaram várias organiza-

ções, que já iniciaram este processo há

muitos anos, a atingir um melhor nível

de desempenho operacional. E é neste

cenário, quando se projeta um cresci-

mento da operação, onde a automação

ganha mais espaço.

Isto não significa que a empresa

vai abrir mão de toda sua mão de obra

operacional, mas sim que vai diminuir

sua dependência de um grande contin-

gente da mesma, podendo investir em

treinamento e capacitação de um grupo

menor de pessoas que conseguirão re-

alizar um volume maior de operações.

Isto também não significa que a em-

presa irá seguir um processo de demis-

são, mas sim reduzir sua dependência

de contratação de novos funcionários

e dedicar mais tempo no treinamento

e capacitação dos atuais.

Conseguir viabilizar uma operação

logística ou de manufatura que integre

pessoas e “máquinas” é um desafio não

só técnico, mas que envolve todas as

áreas da organização.

Repense suas operaçõesA recomendação que a equipe de

projetos da IMAM Consultoria fornece

é: “repense seus projetos de desenvol-

vimento profissional e de automação,

pois o cenário dos últimos anos mudou

e estas novas oportunidades podem

dar a sua empresa uma vantagem

competitiva muito relevante”.

Vemos atualmente que a velha

questão pessoas vs máquinas deu lu-

gar a relação pessoas + máquinas.

Tendência é aliar mão de obra operacional com soluções automatizadas

Eduardo Banzato

é diretor da IMAM

Consultoria

Eduardo Banzato

é diretor da IMAM

Consultoria

maquinas ou pessoas.indd 9 25/03/2014 16:53:55

Page 10: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

10 abril 2014

destaques internacionais

Sistema de reconhecimento de vozA Belgravium oferece um sistema de reconhecimento de

voz com uma plataforma operacional baseada no software

VoiceXML, VoxBrowserTM da Voxware que permite

soluções em tempo real para operações de armazéns

convencionais. O software é compatível com diversos

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Semirreboque aerodinâmicoA Cartwright Group oferece o Cheetah Fastback, um

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a emissão de carbono e os custos de combustível, além

de ter dimensões que permitem operar em uma frota

geral. Está disponível como baú, com cortinas laterais

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Energia Solar O distribuidor de produtos químicos Walsh &

Associates utiliza um grande conjunto de painéis

solares em seu armazém de 8175 m² em St Louis,

Missouri (EUA). São 416 painéis que foram instalados

por eletricistas da IBEW (International Brotherhood of

Eletric Workers).

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Carrinho giratório para corredores estreitosA K-Tec (Kinetic Technologies) comercializa o carrinho

de entrega Pup, indicado para operações em corredores

estreitos, pois tem um tamanho compacto (36,25 x 25,5 x

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Page 11: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

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Page 12: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

12 abril 2014

SEGURANÇA NA MAM

Regras para operar empilhadeirasVeja quais as ações que o operador deve ter antes, durante e depois de usar o equipamento

Todas as empresas que

empregam operadores de

empilhadeiras devem asse-

gurar que os operadores do

equipamento sejam capa-

zes de executar as atividades exigidas.

Eles também devem ser treinados e

avaliados para determinar suas quali-

ficações. Os operadores também devem

ser regularmente reavaliados com

treinamento complementar aplicado

conforme necessário.

O treinamento deve incluir tanto

instruções em sala de aula quanto

exercício práticos específicos para os

tipos de equipamentos que o treinando

será autorizado a operar. O conteúdo

do programa devem incluir avaliação e

treinamento de reforço ou corretivo e

manutenção do registro de certificação

exigido do empregador.

Veja quais as ações que o operador deve ter antes, durante e depois

serie seguranca na mam.indd 12 25/03/2014 13:59:29

Page 13: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

Regras para operar empilhadeirasVeja quais as ações que o operador deve ter antes, durante e depois de usar o equipamento

Função do equipamentoOs operadores devem entender

como e onde cada tipo de empilha-

deira será usada. O manual de ope-

ração fornecido com a unidade cobre

as partes básicas do equipamento,

localização e função dos controles

e outras informações específicas

sobre aquela máquina. A função

do equipamento deverá cobrir no

mínimo as seguintes áreas: direção,

capacidade e peso da empilhadeira,

estabilidade do equipamento, con-

troles, visibilidade, equipamento de

proteção do operador, dispositivos

de sinalização sonoros e visuais

e acessórios.

DireçãoMuitas empilhadeiras são diri-

gidas pelas rodas traseiras e elas

podem se deslocar para o lado muito

rápido durante uma curva enquanto

avançam para frente. Esse movi-

mento é chamado “rabeadas”. Os

operadores devem estar cientes das

“rabeadas” e sempre verificar para

que a área do giro esteja livre antes

de virar.

Capacidade e pesoA capacidade e peso da empi-

lhadeira equipada estão exibidos na

placa de capacidade, que informa

peso e centro de carga. A capacidade

é a carga máxima que a empilhadeira

pode operar. O centro de carga é a

distância da face frontal dos garfos,

até o centro de gravidade da carga.

Também se assume que a localização

do centro de gravidade na direção

vertical não é maior que a dimen-

são do centro de carga horizontal

especificado.

Em empilhadeiras elétricas, a bate-

ria é parte do contra-peso. A placa de

capacidade dá o peso aproximado do

equipamento com a bateria instalada.

Também fornece os pesos mínimo e

máximo da bateria. Se a bateria for

trocada ou substituída, o peso deve

atender as especificações encontra-

das na placa de capacidade e ficar

adequadamente localizada dentro do

compartimento da bateria.

Para manter a

estabilidade, as

cargas precisam estar

dentro da capacidade

da empilhadeira,

centralizadas e com

o garfo abaixado

Veja quais as ações que o operador deve ter antes, durante e depois

serie seguranca na mam.indd 13 25/03/2014 13:59:38

Page 14: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

14 abril 2014

Operadores devem saber como executar

a inspeção no início de turno. Se algo

que afeta o uso do equipamento for

dectado, ele deve ser retirado de serviço

Estabilidade É importante lembrar que se as

empilhadeiras não forem operadas

adequadamente, elas podem tombar

o que resultará em sérias lesões ou

morte. Os operadores devem estar

cientes que uma empilhadeira, numa

curva, realmente tombará mais

fácil quando vazia do que quando

carregada com a carga abaixada.

Mas em todos os casos (carregada

ou descarregada) a estabilidade é

afetada pela superfície na qual o

veículo está trabalhando. A fim de

manter a estabilidade, é preciso que

as cargas fiquem dentro do limite de

capacidade da empilhadeira, centra-

lizadas e balanceadas, abaixadas em

deslocamento e sem inclinar o mastro

muito para frente ou para trás com a

carga elevada.

VisibilidadeEmpilhadeiras são projetadas para

elevar e movimentar cargas. Mas podem

existir casos em que a carga obstrui ou

reduz a visibilidade à frente do opera-

dor. Nesse caso, o equipamento deve

ser operado em ré. Contudo, existem

algumas tarefas em que é necessário

se deslocar à frente indiferente da

visibilidade. Isso acontece quando os

operadores estão entrando e saindo de

carretas, se deslocando em rampas, re-

tirando ou depositando cargas. Quando

for necessário se deslocar numa direção

onde a visibilidade está bloqueada, a

área deve estar isenta de pessoas e

outra pessoa deve auxiliar o operador.

AcessóriosExiste uma ampla gama de aces-

sórios para empilhadeiras. Todos os

acessórios exigem treinamento do

operador antes do uso. Fabricantes

de acessórios fornecem materiais

de treinamento que podem ajudar

os operadores a melhor entender as

características e limitações desses

produtos. Eles também devem estar

cientes de como os acessórios afetam

a capacidade da empilhadeira.

Inspeção no início do turnoOperadores de empilhadeira de-

vem saber como executar a inspeção

no início de turno. Se alguma coisa

que afeta o uso do equipamento for

detectada, o equipamento deve ser

imediatamente retirado de serviço

(equipamento identificado e chave

retirada). A falha deve ser reparada

por um mecânico treinado antes da

unidade ser colocada novamente em

serviço. Os itens a serem verificados

incluem equipamento de proteção do

operador; condição e desgaste do garfo,

condição e pressão do pneu, níveis de

óleos, níveis de combustível, condição e

nível de eletrólito da baterias, direção,

controles e instrumentais, verificação

geral de trincas, danos ou vazamentos,

funcionamento do freio e correto fun-

cionamento do mecanismo de elevação.

Reabastecimento e troca de bateria

Informações gerais de segurança

referentes aos combustíveis, gasolina,

GLP e diesel estão cobertas no manual

de operação. Deve-se exercer cautela

para garantir que os operadores sigam

as regras de segurança ao reabastece-

rem empilhadeiras.

Como no reabastecimento, as in-

formações gerais de segurança para

verificação, troca e carga de baterias

estão cobertas no manual de operação.

Desligando o equipamentoQuando o operador desliga o

equipamento, os garfos ou acessó-

rios devem ser totalmente abaixados

e inclinados para frente (as portas

dos garfos devem tocar o chão), os

controles devem estar na posição

neutra e o freio de estacionamento

acionado. Se o operador se afastar

mais de 7,5m do equipamento ou sair

do seu alcance de visão, o motor deve

ser desligado, a transmissão manual

se estiver equipada deve permanecer

engatada e a válvula do tanque de

GLP (se usar esse combustível) deve

ser fechada. É recomendado que os

equipamentos não estacionem em

rampas. Contudo, se a empilhadeira

precisar ser deixada numa rampa, é

preciso calçar as rodas para que não

se movimente.

Respeito aos limitesInstruir os operadores para movi-

mentarem apenas cargas seguramente

organizadas e estáveis dentro do

limite de capacidade do equipamento.

Os operadores nunca devem ser soli-

citados a movimentarem cargas mais

pesadas que o limite de capacidade da

empilhadeira. Ao movimentar cargas

longas, largas ou altas, é importante

verificar todas as passagens e estar

ciente que essas cargas podem afetar

as características de movimentação da

empilhadeira.

Ao remover uma carga, os gar-

fos devem ser colocados sob a mais

distante possível com o mastro ligei-

ramente inclinado para trás Deve-se

tomar cuidado quando a carga for

elevada pois ela não deve ser inclinada

para frente exceto quando estiver na

posição correta para ser depositada.

Ao empilhar, usa-se apenas uma incli-

nação para trás.

serie seguranca na mam.indd 14 25/03/2014 13:59:51

Page 15: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

Job: 2014-Fiat-Fiorino-Marco -- Empresa: Leo Burnett -- Arquivo: 30251-022-FIAT-AF-ANU-FIORINO-INTRALOGISTICA-205X275_pag001.pdfRegistro: 143925 -- Data: 10:35:16 25/03/2014anuncios de 1 página_282.indd 4 25/03/2014 15:53:18

Page 16: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

16 abril 2014

armazenagem

A Fras-le inaugurou em

fevereiro, em Caxias

do Sul (rS), o Centro

Logístico Fras-le como

parte das comemora-

ções do seu sexagésimo aniversário.

a iniciativa duplicará a capacidade

de armazenagem de produtos e tri-

plicará a de expedição numa área to-

tal construída que passa de 3.400m²

para 6.600m². O objetivo é qualificar

ainda mais o atendimento aos merca-

dos nacional e internacional.

Com presença em mais de 100 pa-

íses, a Fras-le é uma das cinco maio-

res fabricantes mundiais de materiais

de fricção, com fábricas localizadas

no Brasil, estados Unidos e China e

centros de distribuição na argenti-

na, europa e estados Unidos, além

de operações comerciais nos esta-

dos Unidos, Chile, europa, méxico,

emirados Árabes e África do Sul que

permitem agilidade no atendimento

às demandas internacionais. Com

a aquisição estratégica da empresa

Fras-le inaugura centro logístico Novo CD foi lançado na comemoração dos 60 anos da empresa

Controil, em 2012, fabricante de com-

ponentes para freios e embreagens e

polímeros automotivos, a Fras-le am-

pliou ainda mais seu mercado de atu-

ação, levando aos seus clientes uma

gama maior de soluções. Com seis

décadas de atividade, a Fras-le é hoje

uma marca global.

Centro logísticoO objetivo do centro logístico é

unificar todo o processo de estoca-

gem, até então em três pontos diferen-

tes, sendo que o espaço destinado ao

mercado de reposição ficava na em-

presa, enquanto produtos destinados

à exportação e às montadoras eram

estocados em fornecedores terceiriza-

dos. “Trata-se de novo conceito em lo-

gística que visa consolidar e permitir

total gerenciamento do estoque, além

de garantir a competitividade no mer-

cado global”, explica alfredo Lorenzo-

ni, gerente de Logística da empresa. a

criação deste centro repercutirá em

ganhos em todo o processo logístico,

O CD duplicou a capacidade de armazenagem de produtos e triplicou a de expedição numa área total construída que passa de 3.400m² para 6.600m²

16 abril 2014

por meio da redução da movimentação

dos produtos, espera excessiva para

carregamento, dentre outras vanta-

gens. Com a gestão centralizada de

estoques, os produtos saem das linhas

de produção e são estocados direta-

mente ao lado, no Centro Logístico da

Fras-le. a expedição ocorre direto do

CD para o destino final.

Concebido dentro de um arrojado

projeto industrial, o Centro Logístico

ficou pronto em apenas 10 meses e

sem registro de acidentes. as questões

Fras-le.indd 16 25/03/2014 14:02:51

Page 17: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

abril 2014 17

Características operacionais Antes Após

Capacidade de expedição 100 t/dia 320 t/dia

Capacidade de recebimento/estocagem 150 paletes/dia 500 paletes/dia

Posições de estocagem 3800 posições 9500 posições

Pé direto da instalação 8 metros 12 metros

Número de funcionários 50 78

Número de docas 1 8

Tempo médio de carregamento/caminhão 2 horas 30 minutos

Envolvedora de filme stretch 1 3

Número de empilhadeiras 10 25

Centro LogístiCo da Fras-Le

kw/ano, representando uma redução

de aproximadamente 84%.

Outra ação sustentável é o uso

de iluminação dimerizável, ou seja,

a luminosidade da lâmpada varia

conforme a intensidade de luz que

o ambiente recebe naturalmente du-

rante o dia. Na forração da estrutura

foram utilizados materiais especiais

para proteção térmica e acústica,

visando propiciar maior conforto e

também isolar o eventual ruído que

possa afetar o entorno da empresa.

Padrões de segurança e equipamen-

tos modernos garantem proteção

contra riscos de sinistros.

de sustentabilidade e segurança rece-

beram especial atenção na construção

do novo espaço. O uso de lâmpadas

T5 fluorescente de alta eficiência, em

substituição às de vapor metálico, re-

presenta grande economia de energia

elétrica, passando do consumo esti-

mado em 697.268 kw/ano para 112.964

Fras-le.indd 17 25/03/2014 14:03:04

Page 18: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

18 abril 2014

PUBLIEDITORIAL

E mpresa do Grupo SGO, a

Almi é especializada em

locação, compra e venda

de galpões, além de ad-

ministração de Business

Park. Com sede em Contagem (MG),

conta com filial em Vitória (ES) e uma

unidade comercial em Goiânia (GO). Em

sinergia com seus clientes investidores,

a empresa prepara diversos lançamen-

tos em todo Brasil.

“São condomínios empresariais no

Sudeste, Sul, Centro-Oeste e Norte.

Polos empresariais em todo o Brasil

em parceria com a nossa coligada VTO

Polos Empresariais, ambos com locali-

zação privilegiada, próximos aos prin-

cipais eixos de transportes do Brasil,

Tendências e perspectivasInvestimentos em novos condomínios logísticos estão em alta no País

contando ainda com uma infraestrutura

física de classe A ou A+”, revela Hélio

Penaforte, diretor comercial e de negó-

cios da Almi.

As operações logísticas exigem cada

vez mais eficiência, dado o perfil do

consumidor na atualidade. E este é um

dos papeis dos condomínios logísticos

que, uma vez localizados em regiões

estratégicas, tendem a trazer benefí-

cios para o locatário. “A tendência é

que o mercado atenda cada vez mais

as mudanças observadas no perfil de

cada cliente, oferecendo condomínios

bem localizados e soluções inovadoras”,

explica o diretor.

Outra preocupação importante

das empresas é sobre o quanto um

condomínio pode estar segurança.

Para atender a essa necessidade, Pe-

naforte explica que o condomínio pre-

cisa ter portaria dotada de mecanismo

de controle de acesso, como catraca

ou torniquete, cancelas e portões au-

tomatizados, sistemas informatizado

de identificação, eclusas e vigilância

24 horas.

A infraestrutura tamb ém precisa

ser pensada em termos de segurança

e ter predisposição para equipamentos

ou segurança eletrônica, como CFTV,

cerca elétrica, barreira eletrificada

e equipe de segurança qualificada.

“Além disso, a operação deve ser

compartilhada, pois várias empresas

atuando no mesmo ambiente em

Empreendimento em Cachoeirinha,

Rio Grande do Sul

publieditorial_almi.indd 18 25/03/2014 14:03:55

Page 19: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

horários alternados dificultam ações

criminosas”, completa.

Perspectivas As expectativas da Almi são posi-

tivas para 2014, conforme relata Pe-

naforte: “o mercado de condomínios

logísticos cresceu aproximadamente

30% em 2013. A Região Sudeste con-

tinua possuindo mais de 75% dos

projetos em desenvolvimento, mas

num passado recente este número já

chegou a 90%. Tal diminuição ocorreu

em parte pelo crescimento de outras

regiões do país, como o Nordeste e o

Sul do país”.

Em 2013 as taxas de vacâncias

foram reduzidas na região de São

Paulo, enquanto a taxa de absorção

líquida - que mede a diferença do es-

paço alugado em relação ao devolvido

- pôde ser situada em um patamar

de 20%. Permanecem como fatores

determinantes na decisão de estar em

um condomínio logístico certas ten-

dências, como localização estratégica,

infraestrutura, segurança patrimonial

e gestão de qualidade.

“Pretendemos expandir e investir

nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste

e Norte do País. A região Sul tem o

maior IDH (Índice de Desenvolvimento

Humano) do Brasil e aparece na segun-

da colocação nacional em termos eco-

nômicos. Tal qual o Sudeste, com uma

boa produção industrial e um mercado

consumidor com forte poder aquisi-

tivo, a região Centro-Oeste cresceu

em relação aos demais condomínios

logísticos brasileiros nos últimos anos.

Os incentivos fiscais e a consequente

atração de indústrias de diversos seg-

mentos para a região é um dos fatores

que está gerando este movimento”,

revela o diretor comercial.

Copa do MundoA Copa do Mundo de 2014, que acon-

tecerá entre 12 de junho e 12 de julho de

2014, movimentará a economia do Brasil,

gerando oportunidades de negócios não

apenas para as grandes empresas, mas

também para as pequenas e médias em

diversos segmentos, que vão desde a

área têxtil, setor gráfico, tecnologia de

informação, comércio e outros.

“No mercado imobiliário, a copa não

influenciará os negócios, pois o período

é curto e não impactará a operação de

locação logística. A expectativa a nível

macroeconômico é de ampliação de

1,5 ponto percentual no PIB (Produto

Interno Bruto) - a soma das riquezas

produzidas no País - e a geração de

cerca de 250 mil empregos nesse pe-

ríodo de três anos. Acreditamos que

vários setores serão dinamizados,

proporcionando aumento de renda e,

consequentemente, mais consumo e

necessidade de armazenagem e logís-

tica”, comenta Penaforte.

A região Sudeste

concentra 75%

dos projetos de

desenvolvimento de

condomínios logísticos

Helio Penaforte: “o mercado de

condomínios logísticos cresceu

aproximadamente 30% em 2013”.

abril 2014 19

publieditorial_almi.indd 19 25/03/2014 14:04:02

Page 20: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

20 abril 2014

Logística peLo mundo

geralmente não se encon-

tram operadores logísti-

cos na vanguarda absoluta

quando se trata da adoção

de novas tecnologias de mo-

vimentação de materiais. As margens

de lucro são pequenas e os clientes

raramente se comprometem ao tipo de

contrato de longo prazo que justifique

altos investimentos em tecnologia.

o céu é o limiteUm sistema óptico especial gerou melhorias drásticas de produtividade no centro de devoluções da Genco ATC

Em vez disso, é mais comum a

adoção de mais soluções consagradas,

como empilhadeiras, estruturas porta-

-paletes, blocagem, leitura de códigos

de barras e sistema de gerenciamento

do armazém.

A Genco ATC, um grande operador

logístico da América do Norte, incluiu

uma nova variável à fórmula conven-

cional de um centro de devoluções de

20.717 m² que opera em McDonough,

Georgia. Lá, a Genco ATC instalou um

sistema óptico especial patenteado de

localização em tempo real para rastrear

a movimentação das empilhadeiras,

operadores e paletes na instalação, bem

como a localização final no estoque de

cada palete. O sistema também eliminou

a leitura óptica manual das etiquetas

dos códigos de barras e dos IDs de

localização dos paletes.

Embora a maioria dos sistemas

RTLS (“real-time location system”,

sistema de localização em tempo real)

conte com a tecnologia de RFID (“radio-

-frequency identification”, identifi-

cação por radiofrequência), a Genco

ATC utiliza marcadores de localização

de códigos de barras 2D suspensos

pelo teto e aplicados nos paletes e um

sistema de tratamento de imagens por

câmeras montado em cima e na frente

de cada empilhadeira. A câmera monta-

da em cima tira múltiplas imagens por

segundo dos marcadores de localização

aéreos para calcular a localização em

tempo real de cada empilhadeira, além

da direção e da velocidade. A câmera

montada na frente lê a etiqueta do

código de barras do palete que está

nos garfos da empilhadeira e rastreia

o seu movimento ao longo do armazém

até o local exato de envio ao estoque.

O sistema tem uma acurácia de 2 cm.

O resultado foi um ganho de produ-

tividade de 47% nos paletes movimen-

tados por hora, desde que o sistema

foi instalado. Na verdade, o sistema é

tão acurado que a Genco ATC hoje está

usando um RTLS óptico como sistema

de navegação nos veículos automati-

camente guiados em outra instalação.

Logística pelo Mundo2.indd 20 25/03/2014 14:05:21

Page 21: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

abril 2014 21

Melhorando a produtividadeA Genco ATC é a maior operadora

de logística reversa e de processamento

de devoluções do setor para grandes

varejistas. Ela operou uma instalação

de devoluções no centro de Atlanta

para um único grande varejista durante

anos. Essa instalação foi relocada para

McDonough, Geórgia, com a ida dos

Jogos Olímpicos para Atlanta.

Naquela época, a Genco ATC ras-

treava os paletes em seu sistema de

gerenciamento de armazéns (WMS,

“warehouse management system”)

com a leitura de códigos de barras em

radiofrequência. O processo exigia a

leitura de um código de barras em um

palete, seguido por uma leitura óptica

do código de barras do local na estru-

tura porta-paletes. Com muita frequ-

ência, os operadores não concluíam

a transação: ou eles não escaneavam

o local de envio ao estoque, ou se um

local orientado pelo sistema já esti-

vesse cheio, eles não escaneavam sua

escolha alternativa.

Por consequência, foi incluído um

sistema baseado em papel como backup

para o sistema orientado por RF. Isso

melhorou a acurácia, porém fez pouco

para melhorar a produtividade, já que

exigia medidas adicionais. Os operadores

de empilhadeiras tinham que passar um

tempo preenchendo os registros em pa-

pel., que tinham que ser auditados, o que

também exigia tempo. Se as informações

dos registros não correspondessem com

as informações do WMS, os auditores

tinham que procurar o palete para cor-

rigir o sistema.

Em 2004, a Genco ATC lançou uma

iniciativa para melhorar a produtivida-

de. O objetivo era uma melhoria de 100%

em um período de cinco anos.

Durante os anos seguintes, a Genco

ATC fez um piloto de um sistema de lo-

calização em tempo real que usava uma

combinação de etiquetas de RFID ativas

e passivas. A etiqueta de RFID ativa era

usada para rastrear a empilhadeira e

a passiva era usada para rastrear o

palete. Com estas duas informações,

conseguiram rastrear onde a empilha-

deira estava ou esteve e onde o palete

era deixado.

Se tivesse êxito, o sistema iria au-

tomatizar o processo de captura dos

locais de envio ao estoque e eliminar a

necessidade de uma inspeção de qua-

lidade baseada em papel, melhorando

a acurácia. Na prática, a solução com

RFID fracassou. O sistema fazia um tra-

balho adequado de leitura da etiqueta

no palete, porém a combinação de metal

na empilhadeira e o aço nas estruturas

porta-paletes interferiam nas taxas de

leitura das etiquetas ativas. Além disso,

o sistema só conseguia rastrear a empi-

lhadeira 8 pés dentro do corredor e não

conseguia distinguir em que direção ela

estava voltada. Por volta de 2006, ficou

claro que a solução com RFID não deu

certo nesta aplicação.

Tratamento de imagens com câmeras

Em 2007, uma equipe da Genco ATC

conheceu uma solução para rastrear

com precisão empilhadeiras em prédios.

As câmeras especiais eram monta-

das em cima das empilhadeiras voltadas

para o alto para ler grandes códigos de

barras 2D instalados no teto. O proces-

samento das imagens no teto em tempo

real permitia rastrear a localização das

empilhadeiras e a direção do percurso

com precisão de centímetros em qual-

quer parte do prédio. Uma aplicação

mostrou que duas empilhadeiras em

rota de colisão podiam acionar um aler-

ta, como uma luz de advertência piscan-

te no final de um corredor, sinalizando

aos operadores para que reduzissem

a velocidade e ficassem alertas. Estas

informações podiam ser exibidas em

uma tela para os supervisores.

Logo após, a Genco ATC lançou

um piloto da tecnologia com algumas

empilhadeiras. Em 2008, o sistema

foi implementado em um total de dez

empilhadeiras. Os resultados foram

quase imediatos.

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Page 22: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

22 abril 2014

Os operadores se adaptaram facil-

mente ao sistema.

Além da eliminação da necessida-

de de escanear os paletes e os locais

de envio ao estoque e de manter um

registro em papel, a Genco ATC usou

as capacidades de rastreamento visual

do sistema nas primeiras etapas para

repensar os seus processos.

Uma das capacidades de geração

de relatórios do sistema permite rever

o caminho da empilhadeira durante

um intervalo de tempo específico. A

Genco ATC usou estas informações

para reformular as práticas opera-

cionais e reduzir o tempo de trajeto

dos operadores e melhorar ainda mais

a produtividade.

Melhoria contínuaApós vários anos de uso desta tecno-

logia, as melhorias totais de produtividade

ao longo dos últimos anos aumentaram

em 47%. Mas os benefícios do sistema

não se limitaram apenas à produtividade

dos funcionários. O sistema levou a uma

economia adicional nos custos operacio-

nais de várias áreas-chave.

O sistema de localização em tempo real (RTLS) usado pela Genco ATC às vezes é confundido com outros siste-mas RTLS com RFID. Mas embora ele ofereça o mesmo grau de visibilidade em tempo real que um sistema por RFID, ele utiliza um sistema de reco-nhecimento óptico, uma tecnologia fundamentalmente diferente. Na verda-de, neste caso, ele substituiu o sistema baseado na RFID.

Para rastrear as empilhadeiras, são instalados códigos de barras 2D especiais no teto da instalação. (1) Estes códigos de barras agem como marcadores de localização. É incluída uma forma em ‘L’ escura na simbologia do código de barras.

A tecnologia de tratamento de ima-gens com câmera montada em cima de cada empilhadeira (2) lê os marcadores de localização no alto à medida que a empilhadeira vai passando. Com base nas imagens capturadas pela câmera e pelo ângulo em que as imagens são lidas, o sistema consegue calcular a posição e a velocidade exata de cada empilhadeira. A orientação da forma em ‘L’ no código de barras informa ao sistema em qual direção a empilhadeira está voltada e se o operador virou para a esquerda ou para a direita em um local.

Uma segunda câmera no mastro da empilhadeira (3) lê um código de barras 2D aplicado em cada palete (4) quando o detector de paletes do siste-ma determinar que o palete está sobre os garfos. A empilhadeira e o palete específico que está sendo carregado são rastreados ao longo do armazém. Combinado com um sensor de altura a laser na empilhadeira (5), o sistema captura automaticamente a localiza-ção da estrutura porta-paletes quando um palete é enviado para o estoque.

As duas câmeras são usadas para capturar o local de envio ao estoque. O sistema de localização da empilhadeira dá as coordenadas X e Y da localização do corredor e da estrutura porta-paletes. O sensor de altura no mastro da empilhadeira dá a coordenada Z ou o nível dentro da estrutura porta-paletes. A leitura do código de barras 2D confirma a identificação do palete que foi en-viado ao estoque ou retirado desse local. O sensor de paletes indica que um palete foi apanhado ou deixado e registra a data e hora de cada evento. Estas informações de horário e local atualizam o sistema de gerenciamento do armazém (WMS).

Como funCiona o RTLS da GenCo aTC?

2

3 4 5

1

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Page 23: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

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(*) Taxas de juros divulgadas pelo programa BNDES FINAME PSI sendo de 4,5% a.a. para as empresas com faturamento bruto até R$ 90 milhões. Para as empresas com faturamento superior a esse valor, a taxa será de 6,0% a.a.

Modelos das empilhadeiras Toyota disponíveis: 8FG25B – Mastros: 4,0 / 4,8 e 6,0 metros e 8FG30B – Mastros: 4,0 e 4,3 metros. (Códigos dos produtos Toyota no FINAME: 3132021 e 3132038).

A Toyota não se responsabiliza pelo processo de obtenção da linha de fi nanciamento pelo FINAME e nem pela manutenção das taxas de juros divulgadas bem como a disponibilidade e avaliação de crédito. Contate o seu banco para maiores detalhes das condições e taxas.

O programa BNDES FINAME PSI é fi nanciado com recursos do BNDES, de acordo com a legislação do BNDES, cláusulas e encargos contratuais. As condições estão sujeitas a alterações por atos de autoridade monetária, BACEN e BNDES. Para maiores informações sobre a obtenção e condições do FINAME acessar o site: http://www.bndes.gov.br.

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Page 24: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

24 abril 2014

SUPPLY CHAIN MANAGEMENT

A segurança da cadeia de

suprimentos internacio-

nal continua a ser um

grande desafio para as

empresas globais. Estes

programas globais bem intencionados

buscam agregar transparência à mo-

vimentação internacional de produtos,

vinculando a troca de dados eletrônicos

entre os governos para melhorar a

avaliação de riscos e, em última análise,

reduzir a possibilidade de adulteração

entre o carregamento do produto na

origem e a chegada ao país de destino.

Estes programas adotam um mé-

Vulnerabilidade no processo logísticoEquipamentos reduzem o risco de roubos em toda a cadeia de suprimentos

todo comum de segurança da cadeia

de suprimentos internacional focando

nos componentes-chave dos controles

internos – desde o processo de elabo-

ração de pedidos até a distribuição dos

produtos. Entretanto, a maioria das

atividades entre estes dois pontos é exe-

cutada por parceiros comerciais que a

partir de então tornam-se responsáveis

pela segurança pessoal e patrimonial do

frete enquanto estiver em seu poder.

Como qualquer gerente de supply

chain sabe muito bem, este processo

estendido aumenta a vulnerabilidade

da cadeia de suprimentos e abre as

portas para adulterações e fraudes ao

longo dela, criando uma situação que

vai bem além do escopo dos controles

internos de uma empresa e dos pontos

de checagem de auditoria.

As empresas que incorporam novas

tecnologias junto com a participação

destas iniciativas criaram uma oportu-

nidade de se beneficiar com a redução

de seus próprios custos e riscos. E fe-

lizmente, novas tecnologias continuam

a ser introduzidas oferecendo maior

transparência em alguns momentos

críticos onde as necessidades de segu-

rança e a vulnerabilidade se encontram.

A van Z Backscatter passa por veículos estacionados ou em movimento

e pode ‘escanear’ o interior deles da mesma forma que se pode ver

o conteúdo de uma bolsa em uma máquina de raio-X em aeroportos

serie SCM.indd 24 25/03/2014 14:06:41

Page 25: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

abril 2014 25

Nova tecnologia para os portos

Uma nova tecnologia melhorada

já está disponível para a indústria

marítima para promover maior visibi-

lidade dos portos, instalações fora do

país e zonas de segurança. Destinados

aos mercados militar e civil, sonares

modernos de detecção de mergulha-

dores conseguem detectar nadadores

subaquáticos que se aproximam de

uma embarcação.

Novos recursos melhorados de

desempenho de alcance permitem ao

sonar detectar um mergulhador através

de uma “relação sinal-ruído” usando

compressão de pulsos ou “chirps”. Este

mesmo sistema pode ser adaptado para

sistemas fixos ou móveis, quer seja

para detecção subaquática próxima de

uma embarcação, quer seja próximo

às entradas e saídas de portos onde a

manobrabilidade é importante.

Para empresas que movimentam

produtos por águas internacionais onde

a pirataria ainda é uma grande ameaça,

os programas anti-intrusão podem ser

benéficos para alertar a tripulação

quanto às ameaças imediatas.

Vans de varreduraDesde a descoberta das bombas em

sapatos e explosivos líquidos, o mundo

dos recursos de raio X continuou a se

aprimorar. Os ‘scanners’ de raio X es-

tão em operação em mais de 150 países

atualmente, permitindo aos oficiais

de alfândegas procurarem explosivos,

armas, narcóticos e contrabandos de

uma forma não intuitiva.

Os ‘scanners’ de corpo são os pró-

ximos da fila, com o debate contínuo

sobre o quanto estas máquinas são

intrusivas. Contudo, o ‘scanner’ mais

interessante disponível atualmente no

mercado tem capacidades semelhantes

e está sendo conduzido pelas ruas dos

EUA – as vans de varredura.

A American Science & Engineering

(ASEI) é a desenvolvedora da Z Backs-

catter Van ou ZBV como é conhecida

no mercado. Os recursos da ZBV mon-

tados dentro de uma van conseguem

passar por veículos estacionados ou em

movimento e ‘escanear’ o interior dos

mesmos, da mesma forma que é possível

enxergar o conteúdo de uma bolsa em

uma máquina de raio X nos aeroportos.

A ZBV é uma poderosa ferramenta

de varredura de veículos em busca de

drogas, pessoas, corpos ou outros itens

ilegais, tornando-a uma técnica dese-

jada de programas de segurança para

as atividades policiais e de controle

de fronteiras.

Para os profissionais da cadeia de

suprimentos, o conhecimento dos por-

tos que utilizam esta ferramenta para

um objetivo mais forte do cumprimen-

to das leis será útil ao delinearem as

estratégias de avaliação de riscos por

rota comercial.

Segurança biométrica e de acesso

A identificação biométrica pela mão

ou impressão digital é um sistema há

muito tempo comprovado, porém não

amplamente usado em setores fora do

mercado farmacêutico ou similar.

A modernização dos mecanismos

hoje permite a leitura de uma mão in-

teira, capturando os dados da largura,

comprimento e tamanho da mão, da

palma e dos dedos. Os sistemas, que

podem ser implementados nas entradas

de portos ou nas passagens de entrada

para instalações de distribuição, não

precisam mais capturar a impressão

digital real, já que o tamanho exclusivo

da mão, vinculado a um código individu-

al, checa a identificação com acurácia.

Estes sistemas funcionam com as

mãos limpas ou sujas, o que permite

a fácil utilização em muitos setores. O

PIN exclusivo pode ser vinculado à folha

de pagamento ou usado para rastrear

funcionários ao se deslocarem de um

prédio para outro. Elevados a um novo

patamar de avanço da segurança e da

tecnologia, os recursos biométricos,

combinados com cartões inteligentes,

conseguem mover desde abertura de

portas até abertura de arquivos con-

fidenciais, permitindo maior confiden-

cialidade das informações exclusivas

da empresa.

Os gerentes das cadeias de supri-

mentos podem achar estes recursos

biométricos úteis nos elementos de

segurança de acesso e de TI.

Comece avaliando o risco O risco nas cadeias de suprimentos

globais continua a ser influenciado por

fatores externos, sendo a grande maio-

ria fora do controle dos profissionais do

segmento. As que utilizam os melhores

programas da categoria mantêm a

segurança de cargas no topo do foco

dos diretores executivos, vinculando o

risco aos outros objetivos da empresa,

tais como direitos de marca e de pro-

priedade intelectual.

Os profissionais da cadeia de su-

primentos e de segurança que focam

somente nas portas ou arquivos se

esquecem do objetivo mais importante

– a segurança dos negócios.

Trabalhando com equipes multidis-

ciplinares para garantir a identificação

de todas as ameaças, desde o supri-

mento até a falsificação de produtos, a

reputação da empresa será protegida,

além das pessoas, clientes, fornecedo-

res e contratados. O desafio é integrar

os programas de riscos de segurança

com os programas de gerenciamento

físicos e logísticos.

O risco dentro das cadeias de suprimentos globais continua a ser influenciado por fatores externos, sendo a grande maioria fora do controle dos profissionais do segmento

serie SCM.indd 25 25/03/2014 17:00:24

Page 26: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

26 abril 2014

varejo

O abandono dos car-

rinhos é um dos

maiores problemas

do comércio eletrô-

nico. Por isso, sugiro

avaliarmos o problema sob o olhar do

cliente. o que o levaria a colocar um

produto na sacola e deixá-lo no caixa?

Talvez tenha visto algo na loja física

que o fez desistir? o que você gostaria

que o vendedor fizesse para te reter?

oferecesse um desconto? Facilitasse a

forma o pagamento?

Abandonos de carrinhos no e-commerce Um olhar sob o prisma do cliente revela os motivos para abandonar possíveis compras no comércio online

Bom, essas perguntas valeriam no

mundo físico, mas precisamos trazê-

-las para o nosso cenário online e enu-

merar os principais motivos:

1. Frete alto;

2. Política de trocas não clara;

3. Demora no tempo de entrega;

4. Poucas opções de pagamento;

5. Impossibilidade de salvar o carri-

nho para comprar depois;

6. Formulário de cadastro muito ex-

tenso;

7. Preço alto;

8. Mudança significativa no valor do

frete para o CeP consultado;

9. Impossibilidade de parcelamento;

10. Muitas páginas de finalização.

O que fazer para evitar o abandono

1. Política de frete. Um bom ges-

tor de e-commerce também é um bom

administrador multidisciplinar. então,

mesmo se for um empreendedor, fo-

que no aspecto financeiro do negócio.

Faça parceria com as transportadoras

carrinhos ecommerce.indd 26 25/03/2014 14:09:13

Page 27: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

abril 2014 27

e pense em um valor justo de frete. O

consumidor ainda é muito tomado pelo

frete grátis e, para alavancar o negó-

cio, ele é realmente um fator decisivo

na compra.

2. Política de trocas. Poucas lojas

têm políticas de trocas realmente ho-

nestas, bem como respeitam o direito

ao arrependimento da compra. Vale

novamente pensar como o consumi-

dor se sentiria caso comprasse um

produto sem ver e não pudesse trocar.

E pior. Se não gostasse e não pudes-

se se arrepender. Claro que isso gera

custos de logística reversa, porém, a

experiência de uma compra honesta é

uma moeda de troca valiosa.

3. Prazos de entrega. Muitas ve-

zes as lojas trabalham com estoque

reduzido e informam um prazo maior

para a entrega. O consumidor do on-

line busca conveniência e até poderá-

preferir uma loja física. Novamente a

parceria com transportadoras ou cor-

reios pode fazer a diferença. Por isso,

na hora de fazer as contas e tomar

decisões, prazos de entrega e valor do

frete devem estar de mãos dadas.

4. Opções de pagamento. Geral-

mente são sempre as mesmas: transfe-

rência entre bancos (com um ou dois,

no máximo), boleto bancário e cartões

de crédito. O consumidor espera en-

contrar essas opções e, quando isso

não acontece ou o site apresenta uma

forma de pagamento não muito conhe-

cida, pode gerar a sensação de falta de

segurança e o abandono acontece.

5. Salvar o carrinho. Guardar os

itens que deseja para comprar depois

é o sonho de quase 50% dos consumi-

dores. Contudo, para muitas platafor-

mas, salvar estes itens e tirá-los da re-

serva é impossível. O que poderia ser

feito, neste caso, é colocar um botão

de “Whishlist” e perguntar ao cliente,

quando ele sai do checkout, se ele gos-

taria de salvar o carrinho.

6. Formulário de cadastro. A in-

formação a respeito do cliente no co-

mércio eletrônico vale ouro, e sempre

é verdadeira (exceto no caso das frau-

des). Com essa máxima, muitas lojas

abusam das informações de cadastro

e fazem o cliente desistir da compra.

Pense no básico e crie um formulá-

rio extra para quem desejar fazer um

perfil. Assim você cria uma área para

os seus clientes preferenciais. Outro

ponto importante para pensar é no bo-

tão de “entrar com as redes sociais”.

Lá você encontra tudo que gostaria de

saber a respeito do cliente e pula um

passo bastante chato.

7. Preço alto. O cliente pesquisa

online em buscadores de preços. Se o

seu produto é commodity, você pre-

cisará ser competitivo. Outras lojas

podem apresentar valores mais inte-

ressantes. Caso seu produto seja di-

ferenciado, deixe isso claro em toda

a experiência de compra.

8. Mudança no frete após digitar

o CEP. Algumas lojas colocam frete

grátis somente para alguns locais e

não deixam isso claro. Na hora da

compra mudam o prazo e o valor

do frete, e isso, consequentemente,

traz abandono dos carrinhos. Deixe

sempre sua política de pagamento

de fretes e prazos bem claras ao seu

cliente.

9. Não conseguir parcelar. O

cliente tem a sensação de que não

vai pesar no orçamento, mas não vê

o quanto isso torna o nosso dia a dia

mais caro. Parcelar gera um custo

adicional para a loja virtual. Além

disso, ele deseja frete zero, mesmo

que a conta não feche internamen-

te. Então, deixe-o parcelar e faça as

contas do valor de parcela mínima

que não impactará nos custos ope-

racionais.

10. Muitas páginas para finalizar.

O cliente tem a sensação de burocra-

tização quando passa por dezenas de

páginas para fechar a compra. Então,

use do impulso de compra e coloque

seu cliente quase dentro do che-

ckout. Quanto menor for o passo a

passo para finalizar, melhor. Use es-

tratégias de neuromarketing e faça o

cliente sentir prazer ao comprar.

Claro que nada disso é fórmula

mágica para resolver problemas de

abandono, mas pode ajudar, e muito,

na sua conversão. Sem esquecer as

estratégias de mobile e e-mail marke-

ting para a recuperação desse clien-

te e, com todas essas estratégias ali-

nhadas, as chances são bem maiores

de tornar a experiência agradável e

gerar fidelização.

Fátima Bana - Mestre

em comportamento

digital do consumidor

pela UCLA/USA.

Fátima Bana

em comportamento

digital do consumidor

pela UCLA/USA.

ATENDIMENTO É DETERMINANTE PARA A RETENÇÃO DE CARRINHO NO E-COMMERCE

A Forrester Research publicou um estudo sobre os motivos que levavam

os usuários a abandonar o carrinho no meio de uma compra virtual. Os

principais foram:44% Custos do produto e frete são muito caros41% Não estou pronto para comprar o produto27% Quero comparar o preço em outros sites25% O produto está mais caro do que estou disposto a pagar24% Guardei os produtos no carrinho para pensar depois* participantes responderam com mais de uma opção.

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Page 28: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

28 abril 2014

segurança do trabalho

Proteção para equipamentosNorma regulamentadora no 12 recebe atualização visando a segurança dos usuários, mas gera controvérsia ao ser aplicada

ça. um estudo mostra que em 2007

os acidentes envolvendo maquinas

chegaram a 71.613, representando

12,23% dos acidentes de trabalho

ocorridos no País.

Projetados para garantir maior

desempenho, eles nem sempre têm

ferramentas mais atuais, essas má-

quinas acabam necessitando de atua-

lizações constantes e as mais antigas

acabam se tornando obsoletas. além

disso, muitas vezes um aspecto muito

importante é deixado de lado quando

se fala em equipamentos: a seguran-

É normal que, com o avanço

da tecnologia seja preciso

reciclar e modernizar os

equipamentos. só que isso

não se dá somente com

os eletrônicos, mas afeta máquinas

de diversos setores industriais. Com

NR12.indd 28 25/03/2014 14:12:53

Page 29: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

os dispositivos de segurança como

prioridade. Por conta disso, cabe

a legislação garantir que aspectos

importantes sejam respeitados para

não causar nenhum dano ao cola-

borador. Mas as leis relacionadas

a segurança no trabalho datam de

1977. Portanto, são as normas regu-

lamentadoras (NR) que atualizam

esses cuidados com a segurança, de

acordo com as mudanças, inovações

e melhorias nas máquinas.

A mais recente delas é a NR12,

concluída em 2010. A normativa teve

como objetivo, não só atualizar os

dispositivos de segurança relacio-

nados à máquinas e equipamentos,

como tentar mudar a cultura em

relação a segurança. De acordo

com Lourenço Righetti, consultor da

ABIMAQ (associação brasileira da

indústria de máquinas e equipamen-

tos), antes da NR12 o texto era muito

interpretativo, gerando insegurança

para o fabricante, usuário e audi-

tor. A ideia da NR12 era justamente

eliminar essas interpretações e

melhorar conceitos, citando normas

técnicas. Lourenço participou, junto

a ABIMAQ, da comissão que criou as

novas diretrizes da norma.

A NR12 tem como conceito impe-

dir acidentes com trabalhadores e

deve ser aplicada durante todo o seu

período de utilização. Por utilização

entende-se desde a construção, trans-

porte, montagem, instalação, ajuste,

operação, limpeza, manutenção, ins-

peção, desativação até o desmonte da

máquina ou equipamento.

Entre os aspectos analisados

pela normativa estão o arranjo físico,

aspectos ergonômicos, sinalização,

manutenção, inspeção, preparação,

ajustes, reparos e dispositivos de

partida, acionamento e parada.

Acontece que, mesmo sem deixar

margem para interpretação, cada

caso é um caso e deve ser analisado

individualmente. As auditorias já ter-

minaram, mas ainda existem alguns

setores que precisam de mais tempo

como o de máquinas de panificação

e confeitaria.

Divergência Adaptar, porém, os equipamen-

tos para novas determinações pode

ser caro, trabalhoso e demorado.

Por conta disso, sua aplicação tem

sido contestada por parte das em-

presas do setor privado. Estima-se

que o investimento para tal adequa-

ção pode chegar a R$ 100 bilhões

para o setor.

Se por um lado essas mudan-

ças visam aumentar a segurança

no trabalho, o valor para garantir

isso pode ser alto. No caso de uma

máquina nova, com as novas consi-

derações, o custo de aquisição pode

subir entre 20% e 30%, de acordo

com Righetti. Além disso, passada

a auditoria, cabe a própria empresa

fiscalizar as correções.

Apesar das divergências, po-

rém, a NR12 deve ser vista como

mais um passo na garantia da se-

gurança no trabalho e na proteção

dos colaboradores.

Lourenço Righetti, da ABIMAQ: NR12

elimina interpretações diversas e se ba-

seia em normas técnicas

abril 2014 29

Quanto maior o desafio maior a produtividadeSoluções de disponibilidade na medida certa para sua empresa

TranspaleteirasElétricas

Empilhadeirasa Combustão

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EmpilhadeirasRetráteis

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Fabricadano Brasil

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NR12.indd 29 25/03/2014 14:13:45

Page 30: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

30 abril 2014

SERVIÇOS LOGÍSTICOS

Operação inédita em terminalApós minucioso trabalho de

planejamento, a equipe do

TVV (Terminal de Vila Velha),

administrado pela Log-In Logística

Intermodal, recebeu e montou, no

decorrer de um dia, sobre trilhos,

dois guindastes do cliente VL!.

Integrado ao Complexo Portuário de

Vitória, o terminal é especializado na

movimentação de contêineres.

www.loginlogistica.com.br | (11) 2196-6889

Embalagem térmica A Polar Técnica lança a embalagem

térmica Fit Box, dedicada ao transporte

de hemoderivados, medicamentos,

além de outras aplicações produzidas

pela indústria farmacêutica. O produto

possibilita queda de até 50% no custo

do transporte e ocupa pouco espaço.

www.polartecnica.com.br | (11) 4341-8600

Expansão de operação

A Pacer assinou mais dois contratos com a Tok&Stok. A operadora logística é a

nova responsável pelo abastecimento das lojas da rede de varejo em design e

decoração em Minas Gerais e no Rio de Janeiro. Também realizará a gestão do

processo de armazenagem e controle de estoque das mercadorias.

www.pacer.com.br | (21) 3161-8600

Otimização e aumento de capacidadeA Girando Sol, marca de produtos

de limpeza, instalou o drive in da

Bertolini em sua nova fábrica em

Arroio do Meio (RS). A solução

permite otimizar o aproveitamento

do espaço físico, possibilitando o

aumento da capacidade de estocagem

e maior seletividade dos produtos.

www.bertoliniarmazenagem.com.br |

(54) 2102-4999

Modernização de frotaA TSA Cargo, com sede em

Guarulhos, começa o ano agregando

à sua frota dois Stralis HyWay e seis

Stralis 600 S 44 6x4 T. Além disso,

o grupo criou uma nova empresa,

a TSA Expressa, que terá sua frota

composta pelo modelos Stralis 600.

www.tsacargo.com.br | (11) 2461-6935

serviços logísticos_282.indd 30 25/03/2014 14:28:54

Page 31: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

Operação logística para amortecedoresA Elog fechou contrato de três

anos com a KYB, fabricante

de amortecedores, para cuidar

de suas operações logísticas.

O acordo inclui transporte do

porto de Paranaguá para o CLIA

Elog em Curitiba, onde é feita a

liberação da carga e transferência

até o CD, local onde as cargas

são armazenadas e depois

distribuídas para os clientes.

www.eloglogistica.com.br |

(13) 3369-7000

Crescimento no setor de condomínios Segundo pesquisa da Colliers International Brasil, referente ao quarto

trimestre de 2013, devido à grande quantidade de entregas durante o ano, a

taxa de disponibilidade dos condomínios industriais apresentou aumento em

relação ao ano anterior, fechando em 17,67% ante 13,30%.

www.colliers.com.br | (11) 3323-0000

Ampliação de condomínioA Capital Realty ampliará seu Mega

Centro Logístico Itajaí, que ganhará

mais 35 mil m² de área total construída,

com 18 novos módulos distribuídos em

dois novos galpões. O investimento será

de aproximadamente R$ 50 milhões.

www.capitalrealty.com.br | (41) 2169-6850

Entrega para clientes regularesA Asia Shipping agora passa a

contar com um serviço de entrega

cargas embarcadas em contêineres

consolidados a partir do Porto de

Santos (SP). O serviço é válido para

clientes regulares situados em

um raio de até 150 km da Baixada

Santista, São Paulo e de Campinas.

www.asgroup.net | (55) 11 2179-1799

serviços logísticos_282.indd 31 25/03/2014 14:28:54

Page 32: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

VLT levados da Espanha para BrasilA Mac Logistic, contratada

pela empresa espanhola Caf,

entrega mais 12 vagões, de

15 toneladas cada, do VLT

(Veículo Leve sobre Trilhos)

de Cuiabá. Esta é a quinta

remessa levada pela empresa

do Porto de Bilbao, na

Espanha, até a capital mato-

grossense.

www.maclogistic.com

(11) 5908-4050

Aumento de visibilidade

A Cascade, fabricante de acessórios

para empilhadeiras, começa a utilizar

o Adplat, painel de divulgação

comercializado pela Marksell,

fabricante de plataformas para

movimentação de cargas. O painel é

instalado na traseira de caminhões,

o que torna a visualização mais fácil.

www.marksell.com.br | (11) 4772-1100

Logística integrada agiliza entregasA Bandeirantes Logística Integrada projetou um sistema para realizar o

serviço em horários de pouca movimentação, com veículos adequados que

aproveitam os espaços e transportar as cargas do porto a capital, Grande

ABC e Região Metropolitana de Campinas.

www.ciaband.com.br | (13) 2101-5050

serviços logísticos_282.indd 32 25/03/2014 17:06:02

Page 33: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

Treinamentosabril / maio 2014

Faça já sua inscrição: www.imam.com.br/inscricao ou ligue: +(11) 5575-1400

WORKSHOP LIDERANÇA DE ALTA PERFORMANCE A8 16/04 | 8h

WORKSHOP EM AUTOMAÇÃO DA LOGÍSTICA A7 29/04 | 8h

SEMINÁRIO TENDÊNCIAS E DESENVOLVIMENTO DE ARMAZÉM E CENTROS DE DISTRIBUIÇÃO

A4 14/05 | 8h

DESENVOLVIMENTO DE EMBALAGENS R 14 a 16/04 | 24h

EMBALAGEM: A BASE DA CADEIA LOGÍSTICA R1 14 e 15/04

REDUÇÃO DE CUSTOS E MELHORIAS NAS EMBALAGENS

R2 16/04

FORMAÇÃO DE GESTORES DE CUSTOS Y 23 a 26/04 | 32h

CUSTOS INDUSTRIAIS Y1 23 e 24/04

GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS

Y2 25 e 26/04

PLANEJAMENTO E GESTÃO DO SUPPLY CHAIN C 5 a 9/05 | 40h

ESTRATÉGIAS E DECISÕES ATRAVÉS DE JOGOS C1 05/05

SUPPLY CHAIN GAME C2 06/05

S&OP (PREVISÃO DE DEMANDA, PLANEJAMENTO DE VENDAS E PRODUÇÃO)

C3 07/05

GESTÃO DE GARGALOS OPERACIONAIS C4 08 e 09/05

GESTÃO DE SERVIÇOS M 06 a 09/05 | 32h

LIDERANÇA E TOMADA DE DECISÃO M3 06 e 07/05

CUSTOMER SERVICE M1 08/05

EXCELÊNCIA NO ATENDIMENTO AO CLIENTE M2 09/05

PLANEJADORES E GESTORES DE CD F 12 a 17/05 | 48h

OTIMIZAÇÃO DO ESPAÇO DE ARMAZENAGEM F3 12 e 13/05

GERENCIAMENTO DAS OPERAÇÕES DE ARMAZÉNS F1 14 e 15/05

PLANEJAMENTO E CONTROLE DE ESTOQUES F2 16 e 17/05

GESTORES DE TRANSPORTE E LOGÍSTICA H 13 a 17/05 | 40h

LOGÍSTICA TRIBUTÁRIA H3 13/05

GERENCIAMENTO ESTRATÉGICO DE TRANSPORTES E FROTAS

H1 14 e 15/05

COMO REDUZIR CUSTOS LOGÍSTICOS (TRANSPORTE, ESTOQUES, ENTRE OUTROS)

H2 16 e 17/05

FORMAÇÃO DE PLANEJADORES DA PRODUÇÃO P 13 a 17/05 | 40h

PPCP - PLANEJAMENTO, PROGRAMAÇÃO E CONTROLE DA PRODUÇÃO

P1 13 a 16/05

MRP/MRP II - PLANEJAMENTO DAS NECESSIDADES DE MATERIAIS E RECURSOS DA MANUFATURA

P2 17/05

Visite o site de treinamentos do IMAM, nele é possível consultar o conteúdo, datas e outras informações.

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Page 34: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

34 abril 2014

AutomAção

O que fazer quando é

necessário separar

30 mil itens varia-

dos em uma hora?

Em algumas empre-

sas essa é a realidade. Empresas de

e-commerce, têxtil, cosméticas, entre

várias outras lidam com uma quanti-

dade enorme de produtos que devem

ser entregues ou estocados em pouco

tempo. Não é uma missão fácil e,

com certeza não será muito eficiente

apenas com trabalho manual. É por

isso que essas grandes empresas há

tempos contam com equipamentos

que auxiliam na movimentação, se-

paração, envio e estocagem desses

materiais. E, por conta da rapidez

e ganhos produtivos comprovados,

companhias menores também têm

aderido à automação.

Nesses casos, onde o volume mo-

vimentado e a velocidade são altos,

os pontos de entrega e os produtos

são variados, existe um equipamento

que se mostra a melhor, se não única,

saída para não sair no prejuízo e ga-

Separação de pedidos ágil Sorter ganha espaço em centros de distribuição que necessitam de rápida classificação e expedição de itens diversos

rantir os prazos: o sorter. “o sorter

é responsável pela tomada de decisão

sobre qual caminho as mercadorias

devem seguir. Normalmente, está

atrelado a classificação de diversos

tipos de produtos para diversos des-

tinos (rotas) na expedição de uma

fábrica ou centro de distribuição”,

explica Rodolfo Soares, executivo

comercial da Knapp. “utilizar um

sorter em um centro de distribuição

não está unicamente definido pela

quantidade de pickings, mas pela

variedade de produtos manuseados,

quantidade de pedidos e de produtos

por pedido, e não menos importante,

a quantidade de destinos a serem

atendidos em um determinado perí-

odo de tempo”, conclui Jaime michel,

diretor executivo da SDI.

No Brasil, o número de empresas

que utiliza a solução integrada com

outros sistemas automatizados só

aumenta. “observamos um consumo

crescente de sorter, com a proli-

feração de SKus (“stock keeping

unit”, unidade distinta mantida em

estoque), ou seja, maior variedade de

produtos, ampliação da diversidade

dos canais de venda e uma distribui-

ção mais fracionada e por demanda”,

comenta Henrique Sá, gerente de

marketing da Dematic.

“o país passa por um momento

onde a logística traz um diferencial

competitivo para as empresas. Falhas

na logística podem levá-las a difi-

culdades financeiras. Esse cenário,

casado com um perfil de consumidor

altamente exigente, coloca a intralo-

gística em evidência como processo

chave”, complementa Rodolfo.

Henrique da Dematic conta ainda

que o setor de sorters no Brasil está

em expansão, dada as necessidades

crescentes do mercado, onde apenas

a contratação de mais pessoas para

a separação de pedidos não atende

e não atenderá a demanda. o uso da

tecnologia para facilitar as atividades

das empresas e pessoas está crescen-

te em todo o mundo, e não é diferente

na área de automação logística.

A separação de pedidos pode ser

repsonsável por até 90% dos custos

de um centro de distribuição. Além

disso, uma pesquisa do Instituto de

tecnologia da Georgia aponta que

o deslocamento contempla 50% da

preparação de pedido. Esses números

apenas corroboram com o fato de que

uma solução é necessária para reduzir

o tempo de movimentação e separação.

Quando o volume movimentado e a velocidade são altos, os pontos de entrega e os produtos são variados, o sorter é a solução para garantir qualidade e prazos

sorters.indd 34 25/03/2014 17:19:06

Page 35: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

abril 2014 35

A função do sorter é direcionar

os itens para os locais corretos. Nor-

malmente sua utilização se dá quando

os pedidos são encaminhados para

expedição, mas não se limita a isso.

Ele também é utilizado para enviar os

SKUs para sua área de armazenagem.

Esse equipamento tem diferentes

formatos, tamanhos e capacidades e

é customizado de acordo com uma

operação específica. O sorter, porém,

nunca será encontrado sozinho em

um CD, mas sempre acompanhado

de outros equipamentos de movimen-

tação, como miniloads, sensores e,

claro, os transportadores contínuos.

“Para assegurar a rentabilidade

de um sistema de classificação, o

projeto deve responder às necessida-

des específicas do cliente. É preciso

realizar um estudo para definir velo-

cidade, fluxo, dimensão do produto e

os resultados que se quer alcançar”,

conta Gorka Sudupe, diretor de ope-

rações no Brasil da Ulma.

Pedro Bertolucci, gerente de

desenvolvimento de projetos da SSI-

-Schaefer explica que as empresas

hoje buscam soluções integradas.

“Nossos clientes não adquirem so-

mente sorter, mas sistemas de sepa-

ração, preparação e movimentação

de pedidos”, comenta.

Como destacado, os sorters são

customizados de acordo com a opera-

ção, por isso é difícil definir a quantida-

de de “picking” que o equipamento faz

por hora, mas os mais básicos separam

cerca de 800 caixas por hora, enquanto

alguns modelos podem chegar a sepa-

rar 80 mil itens em uma hora. E por

itens, entende-se unidades, caixas, pa-

letes e encabidados, entre outros. Exis-

tem vários modelos de sorter, baseado

no tipo de operação. A indústria têxtil,

por exemplo, utiliza muito esse recurso,

mas precisa que um equipamento que

se adapte aos seus produtos que são,

em grande parte, peças em cabides.

Já empresas de entregas costu-

mam o utilizar o sorter para encami-

Sorters podem separar

até 80 mil itens por hora

sorters.indd 35 25/03/2014 17:19:19

Page 36: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

36 abril 2014

nhar os pedidos às docas para expe-

dição. É o caso da DHL, por exemplo.

Em uma reportagem publicada em

Agosto de 2013 na revista LOGÍSTICA,

falou-se do novo hub da empresa no

aeroporto de Kentucky (Cincinatti/

EUA). A área tem capacidade para

separar cerca de 125 mil peças por

noite, sendo que os sorters instalados

no local conseguem classificar até 108

mil peças por hora, que são enviadas

a outros aviões.

ModelosAs empresas que fornecem essa

solução possuem equipamentos com

diversas configurações. A Knapp, por

exemplo, tem o modelo OSR DS que

desvia caixas para os flow racks (es-

trutura porta-paletes com rodízios)

por meio de shuttles, permitindo

consolidar o processo de expedi-

ção, bem como armazenar pedidos

prontos. Já o pocket sorter permite

operar itens soltos e encabidados

no mesmo sistema. Além desses a

empresa possui o shoe sorter, split

tray e cross belt, que são os modelos

com maior capacidade de separação.

Para classificação de encabidados,

eles contam também com as opções

trolley, adapter e trolley less.

O modelo FlexSort SC3 da De-

matic consiste em transportadores

contínuos, que possibilitam a saída do

produto para ambos os lados, classi-

ficando um número alto de itens para

vários pontos de entrega através de

opções de célula única, duplas, dois

andares ou quatro células de separa-

ção. Já o FlexSort SL2, possui sapatas

deslizantes e bidirecionais e o SWD,

é um sistema de desviadores de rol-

danas acionadas, que pode efetuar

transferências em até 90°. Os sorters

da Dematic podem separar desde 60

itens até 80 mil itens por hora.

O Sortrak, da SDI tem capacidade

de classificação de até 20 mil itens

por hora e realiza o “scan on the

fly” (leitura de código de barras em

Modelo FlexSort SC3 da Dematic permite separação para diversos pontos de entrega

Sorters da SDI classificam até 20 mil itens por hora

Modelo de sorter da SEE na classificação de caixas para expedição

sorters.indd 36 25/03/2014 17:19:38

Page 37: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

abril 2014 37

Sorter agiliza a diStribuição de jornaiS

A Transfolha, operador lo-gístico que, entre outros, é responsável pela entrega do jornal Folha de S. Paulo, pos-sui um sorter para agilizar a movimentação dos papéis. Em Outubro de 2013 foi adquirido o shoe sorter da Hytrol. O equi-pamento tem capacidade para separar 110 itens por minuto e possui 40 saídas. A aquisição foi feita para suprir a demanda em crescimento da Transfolha. Desde a instalação do sorter, a empresa agilizou o processo de separação, ganhando em produti-vidade e redução de falhas. Antes de instalar o equipamento, a empresa se planejou, remanejou áreas internas e realocou estruturas porta-paletes. Por fim, reestruturou todo o layout da operação. Em complemento, aplicaram treinamentos específicos para apresentar aos colaboradores os novos processos e métodos. Toda vira-da operacional ocorreu sem a paralisação da operação anterior presente no mesmo espaço físico.

movimento), além de ler etiquetas

de RFID. O equipamento possui tec-

nologia de acionamento que permite

ao equipamento fazer curvas e ter

inclinações de acordo com a confi-

guração de sua instalação. Outros

modelos da SDI incluem o bombay,

tilt tray, dual tilt, push, hang sorter

e shoe sorter.

A SEE possui quatro tipos dis-

tintos de sorter: os empurradores

pneumáticos, de transferências,

desviadores de sapatas (shoe sorters)

e carrosséis de bandejas.

Os modelos da Ulma incluem shoe

sorter, cross belt sorter e surfing sor-

ter mini, feito especificamente para a

separação de pequenos componentes.

Para a classificação de grande

quantidade, a SSI-Schaefer conta com

o crossbelt, que tem capacidade para

separar até 10 mil itens por hora.

Por que investir?O sorter pode ser a solução para

separação alta de pedidos, mas deve-

-se analisar sua necessidade antes

de instalar. Para Pedro Bertolucci, da

SSI-Schaefer, existem outras tarefas

dentro de um centro de distribuição

(recebimento, armazenagem, se-

paração, conferência) que não são

influenciados diretamente por um

sorter, portanto ao se analisar a real

necessidade da implantação, deve-

-se também analisar se o gargalo

(problemas da operação) está em

qualquer outra dessas operações

citadas. Se isto for verdade, uma

análise mais profunda da operação,

dos problemas e das soluções pos-

síveis deve ser feito.

Além disso, a automatização deve

ser sempre precedida de uma otimiza-

ção de processos de forma a garantir

a eficiência e eficácia dos métodos

aplicados. Vê-se muitas vezes no

mercado o desejo de instalação de um

sorter buscando somente a automação

do processo sem que seja previamente

realizada a melhoria dos existentes.

Porém, ao adquiri-lo, os ganhos tam-

bém são significativos. “Estes sistemas

são equipamentos de altíssima produ-

tividade na classificação de pedidos, o

que gera uma redução significativa para

esta tarefa, portanto quando o custo de

mão de obra é muito elevado ou a falta

da mesma é um problema encontrado

pela empresa, um sorter torna-se um

atrativo com um bom retorno de inves-

timento”, conclui Bertolucci.Os bene-

fícios da automação incluem: redução

da mão de obra, dos erros e retrabalho,

aumento da performance, diminuição da

movimentação humana, agilidade, entre

outras coisas. Ulma: sorter é solução integrada em armazém automatizado

sorters.indd 37 25/03/2014 17:19:51

Page 38: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

38 abril 2014

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

A simulação é a modela-

gem de um processo real,

por meio de um software

computacional, que nos

permite avaliar a melhor

solução operacional antes mesmo de

transformá-la em realidade.

No passado, era muito comum ver

os profissionais que se dedicavam ao

projeto de novas operações (engenhei-

ros, arquitetos, etc.) construindo ma-

quetes estáticas de fábricas, armazéns

Simule a realidadeAntes de investir muitos milhões em suas operações logísticas, já pensou em simular e economizar alguns destes milhões?

e centros de distribuição. Aqueles que

não podiam investir tanto na represen-

tação visual do modelo, se apoiavam em

desenhos técnicos, feitos em folhas de

vegetal e ilustrados com templates de

recursos operacionais.

Com o advento dos softwares de

desenho (ex.: AutoCAD), os projetos

ganharam melhor visibilidade (2D e

3D) mas ainda eram representados de

forma estática. Ou seja, para análise

de capacidades, filas, sazonalidades

e outras variáveis importantes na

operação, as equipes de projetos

tinham que recorrer à ferramentas

complementares, como softwares

de pesquisa operacional, planilhas

eletrônicas, etc.

E foi neste contexto que surgiram os

simuladores computacionais, agregan-

do as funções gráficas dos softwares de

desenhos com as funções analíticas que

propiciam uma visibilidade dinâmica

das operações.

Serie TI.indd 38 25/03/2014 14:54:39

Page 39: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

abril 2014 39

Evolução dos simuladoresA equipe de projetos da IMAM

Consultoria desenvolve projetos com

simulação desde 1996 e, entre os vários

projetos que demandaram a técnica,

foram utilizadas as mais diversas solu-

ções disponíveis no mercado.

Flexibilidade de programação, visi-

bilidade “3D”, relatórios estatísticos de

desempenho, cenários “what-if”, fer-

ramentas de otimização, entre outras,

foram algumas das funcionalidades que

evoluíram muito nos últimos anos.

Atualmente, é o software FlexSim

que a equipe da IMAM Consultoria tem

adotado em seus projetos, pois o seu

grau de evolução, nas funcionalidades

obrigatórias e desejáveis, tem superado

as demais tecnologias.

A evolução da tecnologia é contí-

nua e, como profissionais responsá-

veis pelos projetos, devemos buscar

desenvolvê-los com a melhor tecnologia

disponível, mas claro, desde que a mes-

ma atenda as expectativas de retorno

sobre o investimento.

Metodologia Para desenvolver uma simulação,

identificar qual o real objetivo e seguir

uma metodologia bem estruturada

é fundamental considerar os quatro

passos a seguir:

• Passo1:Importarolayoutemformato

AutoCAD DFX ou DWG e adicionar

objetos para representar cada uma

das etapas do processo logístico,

fabril ou ainda administrativo;

• Passo2:Ligar,demaneiraaná-

loga aos softwares mais simples

de fluxogramas, cada um dos

objetos, por meio de conexões

que representam a sequência do

processo;

• Passo 3: Detalhar cada objeto

selecionado com os parâmetros

de processamento, tais como:

tempo do processo; sazonalidades;

estatísticas; qualidade, opções de

visualização, etc.

• Passo4:Avaliaros indicadorese

preparar um painel de instrumen-

tos para facilitar o processo de

análise e tomada de decisão.

• Passo5:Executaromodeloeretor-

nar para o passo 1.

Evolução das fErraMEntas no planEjaMEnto dE opEraçõEs

A evolução do planejamento de operações é apresentada aqui a partir das diferentes estratégias de visualização do projeto

Projetos em prancheta eram a realidade no Brasil até os anos 1980;

Maquetes representavam, em escala reduzida, a realidade 3D das operações;

Softwares de projeto como o CAD, com formatos de visualização 3D já foram uma grande evolução;

Softwares de simulação são hoje as mais avançadas soluções para planejamento e visualização dinâmica da operação.

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Serie TI.indd 39 25/03/2014 14:55:00

Page 40: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

40 abril 2014

SAZONALIDADE

“Há situações que não dá

para prever”. É muito

comum ouvir isso, e é

verdade. Imprevistos

acontecem e qualquer

operação logística tem que estar pre-

parada para enfrentá-los. Mas al-

gumas situações não só podem ser

previstas, como também recebem um

planejamento adequado e adiantado.

Natal, Dias das Crianças e Páscoa são

De tempos em temposOperador logístico, processo automatizado e mão-de-obra treinada são fatores críticos para atender a demandas sazonais

alguns exemplos de operações sazo-

nais que são previamente planejadas.

No caso da Páscoa, só em 2012

foram produzidas 18 mil toneladas de

ovos, com cerca de 80 milhões de uni-

dades vendidas.

A Top Cau, por exemplo, se prepa-

ra para a época com pelo menos um

ano de antecedência. Com a data se

aproximando, a empresa está fabri-

cando 100 mil ovos por dia em sua fá-

brica em São Paulo (SP), além de con-

tar com 700 funcionários extras para

a ocasião.

Operação logísticaNão precisa dizer que para produ-

zir essa quantidade de ovos no prazo é

preciso se preparar muito bem. Além

do número, trata-se de alimentos pe-

recíveis que podem derreter caso não

tenham o armazenamento correto.

operações sazonais.indd 40 25/03/2014 14:59:06

Page 41: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

abril 2014 41

4 Transportador

leva o produto

para a embalagem final

6 Palete é

protegido com

filme strech

5 Caixa é

marcada e

pesada, para seguir

para expedição

No caso da Top Cau, o processo logístico começa

junto com a campanha de páscoa. “Nesse período é fei-

to um cronograma de produção que determina quais

ovos serão feitos em determinadas fases”, explica Ger-

son Colchesque, gerente de logística da empresa.

O chocolate propriamente dito não é fabricado no

mesmo local, portanto todos os dias pela manhã um

caminhão traz o produto derretido, que é transferido

para tanques com capacidade para 150t a 170t.

Na área de produção, a primeira etapa pela qual o

chocolate passa fica em uma sala climatizada com ar-

-condicionado. Lá estão as pingadeiras que despejam o

produto já nos moldes de ovo de páscoa. Já o tamanho

do molde é definido pelo SKU (“stock keeping unit”, uni-

dade distinta mantida em estoque) que está sendo pro-

duzido no dia.

Assim que os moldes são preenchidos, eles passam

para a centrífuga. Um colaborador os coloca no equi-

pamento que fica girando em todas as direções por 15

a 20 minutos, para garantir que o chocolate seja espa-

lhado por igual, enquanto endurece.

Eles então são transferidos manualmente para um

transportador contínuo que passa por um túnel de res-

friamento e termina de endurecer o chocolate. Saindo de

lá, os ovos continuam no mesmo transportador, que leva

até a maior área da produção, onde os colaboradores que

desmoldam e preparam os produtos para a expedição.

O desmolde é feito manualmente e o chocolate se-

gue fechado pelo transportador. Quando há brinque-

dos ou bombons dentro do ovo, o chocolate é colocado

em moldes abertos e a linha de produção acomoda co-

laboradores em uma área para fazer a colocação do

conteúdo e fechamento do ovo.

A linha então segue para a área onde diversos co-

laboradores vão embalar cada ovo. Primeiro o papel

alumínio, então o ovo é pesado para ver se está na gra-

matura correta. Caso esteja abaixo do peso, é colocado

um contrapeso. Depois, coloca-se a base, a embalagem,

a fita de cetim para fechar e o gancho para ser pendu-

rado nos mercados.

Depois de embalados, os ovos continuam no trans-

portador. No final da linha existe um equipamento mon-

ta-caixa. Um braço puxa a vácuo o papelão aberto e faz

a montagem, evitando que o trabalho manual. A única

função do colaborador é colocar a colmeia (divisória in-

terna) que acondiciona até 15 ovos. A caixa é colocada

em outro transportador onde há uma balança para ver

se está no peso correto. Caso haja um ovo a menos, a

balança vai acusar e o transportador vai parar. “A caixa

é marcada com lote, validade, data e hora de fabricação

e desce para a área de paletização”, comenta Gerson.

1 Pingadeiras

colocam o

chocolate no molde

2 Centrífuga

gira o molde

para que o chocolate

espalhe de maneira

homogênea

3 Depois do

desmolde,

ovos seguem no

transportador para

serem embalados por

papel alumínio

LOGÍSTICA PASSO-A-PASSO

operações sazonais.indd 41 25/03/2014 14:59:30

Page 42: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

quada (entre 15°C e 20°C), até que eles

sejam enviados aos clientes. Quando

o pedido é feito ele é faturado e sepa-

rado para distribuição e carregado no

caminhão. Quem transite para a FM o

que deve ser separado e quando é a Top

Cau. Depois, outro operador logístico, a

JSL, faz o transporte até o cliente final

em caminhões com baú refrigerado.

Logística reversaApesar de ter uma boa estimativa

da quantidade que será enviada e ven-

dida ao cliente final, essa conta não é

exata e passado o período de Páscoa,

esses ovos que restaram precisam de

uma destinação adequada. “Após o tér-

mino da produção, de acordo com o que

foi acordado com os clientes, monta-se

uma equipe que vai até o local, conta,

verifica os produtos, faz a nota de devo-

lução e o transporte de volta à fábrica.

Quando fecha a venda já está previsto

se vai ter devolução”, explica Gerson.

Durante o período de “entressa-

fras” a Top Cau continua produzindo

outros tipos de chocolates como table-

tes e bombons normalmente, inclusive

para outros players do mercado (que

a empresa não pode divulgar). E, en-

quanto a produção de 2014 segue a

todo vapor até 20 de Abril, a Páscoa de

2015 já está sendo planejada. Afinal, no

ano que vem, começa tudo de novo.

No final do transportador, um co-

laborador coloca as caixas em paletes

e, com um transpalete manual e o leva

para ser embalado com filme strech.

Com a única empilhadeira existen-

te no local, os paletes são transferidos

para o caminhão e encaminhados para

o centro de distribuição.

Centro de distribuiçãoPara facilitar a operação, a Top Cau

contratou um operador logístico para

armazenar a produção. A escolhida foi

a FM Logistic. Ela é a responsável por

manter os ovos em temperatura ade-

Gerson Colchesque, gerente de logística da Top Cau: Empresa fabrica 100 mil ovos por dia

Sem deSperdíCio

Por se tratar de um produto muito frágil, alguns ovos não se mantêm ilesos durante a produção. Muitas vezes enquanto ocorre o desmolde ou a embalagem eles acabam se que-brando. Por conta disso, eles têm de ser retirados e não podem mais ser embalados. Mas isso não significa que eles serão jogados fora. Pelo contrário, os ovos quebrados são encaminhados para uma área onde serão derretidos novamente e reen-viados ao tanque. O mesmo ocorre com os chocolates que retornam por meio de logística reversa.

42 abril 2014

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Page 43: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

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Page 44: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

44 abril 2014

LOGÍSTICA REVERSA

Além da reciclagem, os fa-

bricantes de eletrônicos

como a Samsung têm per-

cebido que o reparo de

produtos danificados e a

reutilização de materiais dos itens obso-

letos ou danificados – ao invés de sim-

plesmente descartá-los – é um caminho

ecológico de ótimo custo-benefício para

fazer negócios. O preço mais elevado

dos itens da nova tecnologia como telas

O renascimento da remanufaturaEmpresas descobrem as vantagens de recuperar produtos e implementam características sustentáveis em seus processos

de LCD e plasma, tem levado ao “re-

nascimento” da remanufatura, com os

fabricantes de eletrônicos encontrando

meios para disponibilizarem seus pro-

dutos novamente no mercado para ge-

rarem um faturamento adicional.

Essa linha de pensamento é relativa-

mente nova tanto para as empresas de

eletrônicos e quanto para os consumido-

res. Agora os produtos usados e rema-

nufaturados estão nas prateleiras das

lojas, próximas de produtos novos como

uma opção perfeitamente aceitável. Há

alguns anos era difícil encontrar uma

situação assim, mas hoje é normal com-

prar produtos remanufaturados, na ver-

dade, até se tornou um ponto de vendas

em alguns casos, pois os produtos rema-

nufaturados são vistos como respeito ao

meio ambiente (mais verdes).

A restauração também satisfaz as

necessidades da empresa em diminuir

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INNOVAÇÃO EM TECNOLOGIA

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Page 45: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

abril 2014 45

custos. Embora um dispositivo remanu-

faturado não traga todo o valor de mer-

cado, ele ainda pode gerar faturamento

para ajudar a reduzir a despesa opera-

cional. Se, por exemplo, um fabricante

de produtos eletrônicos puder remanu-

faturar e vender um aparelho com 70 a

80% do custo original, isso faz sentido

e deveria ser considerado. Caso contrá-

rio, o custo benefício não existe e a des-

pesa não pode ser justificada.

Outro exemplo de logística verde

vem dos trilhos: a fabricante de lâmi-

nas de barbear Gillette compra aço de

alta precisão de trilhos desgastados e

usa para manufaturar seus produtos.

Essa parceria permite que as ferrovias

disponham do aço desnecessário de

forma ambientalmente amigável e com

custo efetivo, enquanto ajuda a Gillette

a reduzir os custos de compras e evita

as emissões de carbono que resulta-

riam da nova produção do aço. Toda

empresa deveria praticar a logística

reversa sustentável.

Meio de transporte O transporte é outro importante

aspecto do meio da logística rever-

sa para um processo sustentável. A

execução da logística reversa requer

grandes volumes de transporte, que

carregam todos os riscos ambientais

da poluição, emissões e aumento da

impressão de carbono.

Para retificar tanto as ineficiências

operacionais quanto ambientais de seu

processo de devolução, os clientes po-

dem iniciar uma devolução, imprimir

uma etiqueta, solicitar a retirada da em-

balagem e rastrear a devolução on-line.

O processo tradicional de executar a

devolução de peças de serviço envolve

múltiplos passos e meios de transporte,

que se somam a operações ineficientes

com impacto ambiental desnecessário.

Alcançar uma cadeia de suprimentos reversa e sustentável é prioridade para muitas empresas

Normalmente, um técnico de cam-

po acionado para consertar uma co-

piadora, um computador ou um equi-

pamento médico, recebe uma peça de

reposição de um estoque de campo e

executa o serviço no local com pelo

menos uma peça para devolver. As pe-

ças substituídas são geralmente des-

pachadas a um centro de distribuição,

depois ao fabricante para reparo e por

último devolvido ao CD onde é estoca-

do e reutilizado.

Esse não e um método eficiente ou

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Tecnologia japonesa, nº 1 no mundo

INNOVAÇÃO EM TECNOLOGIA

logistica reversa_01.indd 45 25/03/2014 15:10:05

Page 46: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

verde, pois esse processo requer di-

ferentes etapas de transporte é mais

caro para o fabricante e aumenta as

emissões de carbono. Um técnico na

casa de um cliente reparando uma TV

de tela plana, por exemplo, pode retirar

a PCI danificada da TV, descobrir de

onde foi enviada a peça de reposição

e determinar o que fazer com a peça

danificada. Se a PCI puder ser repara-

da, o técnico a envia para remanufa-

turar. Caso apenas seus componentes

puderem ser reutilizados, o técnico os

encaminhará para o fabricante.

Despachar um produto de volta

para o armazém ou para remanufatura

apenas para descartá-lo é um pesadelo

de sustentabilidade por utilizar frete

desnecessário. As empresas que pro-

curam minimizar o impacto de suas

operações de devolução precisam unir

tecnologia e processos para criar uma

cadeia de suprimentos sustentável.

A descrição de um cicloVários fatores, incluindo abroda-

gens como logística reversa, compre-

endem todo o ciclo do carbono de uma

empresa, desde a manufatura de em-

balagens até a retirada do produto, seu

novo beneficiamento e sua redistribui-

ção, conforme a necesidade.

Áreas de domínio da logística reversa

matérias-primas seguras e

sustentáveis

resíduos de manufatura de peças de reposição

envio de peças de reposição

estocagem de resíduos

operações de reparo,

estocagem e resíduos

disposição de embalagens,

resíduos, peças antigas

e produtos obsoletos

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Estratégias de Armazenagem e Operações e seus impactos no Projeto de Novas Instalações

Entender o papel estratégico da armazenagem e operações no contexto da cadeia de suprimentos é o primeiro passo ao se pensar nos investimentos (planejamento, implementação e gerenciamento).

10:00 às 11:00

Localização de Instalações (CDs, Condomínios e Fábricas)

Conheça as mais importantes variáveis para se analisar a melhor localização de instalações logísticas e/ou indistriais. Conheça os riscos de se trabalhar apenas com modelos quantitativos e veja como os modelos qualitativos auxiliam o projeto de localização.

11:00 às 12:00

Aspectos Jurídicos e Tributários na Logística

O impacto dos aspectos fi scais, tributários e incentivos sobre os custos logísticos e seu caráter dinâmico. Conheça também os principais riscos que atualmente são determinantes na localização de operações logísticas.

13:30 às 14:30

Infraestrutura e Investimentos em um CD

Conheça os tópicos a serem avaliados para um estudo de viabilidade de um empreendimento e saiba também o que considerar do ponto de vista de mercado imobiliário. Infraestruturas para movimentação e armazenagem básica e fl exível para um CD.

14:30 às 15:30

Construir ou Alugar um CD

O Brasil possui diferentes modelos de negócios com relação a operação de Centros de Distribuição e Fábricas que se viabilizam em função de inúmeras variáveis. Os diferentes modelos, vantagens e desvantagens de cada modelo e os drivers (variáveis) utilizados na análise da melhor solução.

16:00 às 17:00

Como mudar sua operação para um Condomínio

Os impactos da mudança do Centro de Distribuição ou Fábrica sobre a operação e como estruturar um projeto de mudança e adaptação operacional à nova realidade. Check-lists para o sucesso.

Confi ra também no Seminário a Pesquisa sobre Armazenagem e Centros de Distribuição.

TENDÊNCIAS E DESENVOLVIMENTO DE ARMAZÉM E CENTROS DE DISTRIBUIÇÃO

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Page 48: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

48 abril 2014

movimentação

Sempre necessáriosA Revista LOGÍSTICA traz um especial com empresas que fabricam e comercializam um dos equipamentos mais utilizados na movimentação de materiais: os transpaletes

Indispensável em qualquer operação,

o transpalete é um carrinho destina-

do ao transporte de cargas paletiza-

das que, em sua versão elétrica, é

equipado com uma bateria. Sua ver-

são manual é indicada para locais onde

há movimentação de itens com pouco

peso e que não exige rapidez, já que, por

mais que seja hidráulico, o transpalete

manual exige o uso da força do operador.

em situações onde o centro de distribui-

ções tem dimensões maiores e os paletes

precisam ser erguidos com frequência, a

versão mais indicada é a elétrica.

Devido a sua importância, o trans-

palete tornou-se tema para esta re-

portagem especial que contou com a

participação dos principais fabricantes e

revendedores do equipamento no Brasil.

Conheça algumas particularidades de

equipamentos encontrados no mercado.

Independente da versão, manual ou elétrica, transpaletes são indispensáveis em centros de distribuição

HÁ QUEM PENSE QUE ERROS DE ENTREGA SÃO INEVITÁVEIS. NÓS PENSAMOS DIFERENTE.A operação efi ciente de armazéns e centros de distribuições é o diferencial para satisfação e rentabilidade do cliente. Por isso, muitas marcas líderes de mercado confi am nos sistemas de triagem BEUMER e Crisplant como o coração de sua cadeia de suprimentos. Através de uma visão operacional e analítica, o BEUMER Group fornece sistemas de manuseio de material completamente automatizados que se encaixam perfeitamente no processo de seu negócio. Com velocidade, capacidade e precisão excepcionais, a nossa tecnologia faz toda a diferença para sua marca, seus clientes e seus resultados. Para mais informações, visite www.beumergroup.com

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Page 49: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

abril 2014 49

ArtamaTranspalete Manual

A Artama comercializa os modelos hidráulico padrão, galvanizado

a fogo e pantográfico com torre alta. Todos possuem largura entre 530

e 680 mm e têm capacidade para cargas de até 2.5 t.

Transpalete Elétrico

A empresa tem os modelos elétricos EH 1000, com capacidade de

até 1 t e, e o EH 1500, que suporta até 1.5 t. Ambos têm altura máxima

de elevação de 1.600 mm e largura total de 755 mm.

Belenus Transpalete Manual

A Belenus oferece transpaletes manuais de 2 t e 3 t. O mais procurado por seus

clientes é o modelo DB-685-1150-1N com capacidade de 2 t. Este equipamento têm

roda simples de Nylon e é ideal para operações de pequeno porte.

Transpalete Elétrico

Indicado para uso em operações de movimentação intensa de materiais, o trans-

palete elétrico comercializado pela empresa tem capacidade para 2 t. O sistema de

tração elétrico conta com controlador Mosfet, assegurando deslocamentos seguros.

Já o sistema de reversão automática evita acidentes.

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Page 50: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

50 abril 2014

CrownTranspalete Manual

A série PTH 50, da Crown é composta por transpaletes manuais com

capacidade para até 2.3 t. O equipamento tem diversas opções de garfo

e acessórios, como um encosto para cargas. O modelo da Crown tem

alta durabilidade, ultrapassando um milhão de ciclos de acionamento da

bomba hidráulica.

Transpalete Elétrico

A Crown fabrica os modelos WP3000, WT3000, PE4500, PR4500,

PC4500 e RT3500. Todos eles têm tecnologia embarcada que provê acesso

exclusivo, identificação do operador e controle total da máquina por meio

da leitura dos controladores. Os modelos têm capacidade para até 3.6 t

e opções de operador embarcado ou a pé.

JungheinrichTranspalete Manual

A Jungheinrich oferece os modelos de transpaletes manuais de 2 t a 3 t

(com versões especiais com balança, inox, galvanizado, etc). O modelo mais

comercializado pela empresa é o ERE 225, pois oferece conforto e segurança.

Transpalete Elétrico

A empresa também trabalha com transpaletes elétricos com capacidade

de 1.6 t a 3.5 t com operador a pé e de 2 t a 3.7 t, com operador embarcado.

Nos modelos estão disponíveis tecnologias que amortecem impactos, pro-

tegendo assim a carga e o operador de frequentes balanços e solavancos.

LindeTranspalete Elétrico

A Linde, que faz parte do Grupo Kion, fabrica e comercializa os transpale-

tes elétricos com operador a pé nos modelos T18 BR e T20, cujas capacidades

são 1.8 t e 2 t. Ambos são ideais para transporte horizontal, carregamento

e descarregamento de paletes. Outro modelo oferecido é o EWR20 Br, um

transpalete elétrico com operador a bordo, cuja capacidade é de 2 t.

Lintec Transpalete Elétrico

A Lintec tem três modelos de transpalete: LET15, LET15S, LTE20. O

primeiro deles tem capacidade de carga de 2 t. O segundo tem menor ca-

pacidade de carga (1.5 t). Por fim, a LTE20 suporta cargas de até 2 t, mas

sem elevação. Todos os modelos são com operador embarcado.

movimentação_transpaletes.indd 50 25/03/2014 15:17:32

Page 51: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

abril 2014 51

PaletransTranspalete Manual

Os modelos manuais são os mais comercializados pela Paletrans, com

uma média de 60 mil unidades por ano, e têm capacidade para até 3 t. Outros

modelos incluem o transpalete balança, com operador a pé, que pode pesar

as cargas que são movimentadas, evitando sobrecarga (a capacidade é de 2

t). O terceiro modelo diferenciado é o fabricado em inox, utilizado em larga

escala pela indústria farmacêutica e alimentícia.

Transpalete Elétrico

Os modelos elétricos são o TE 18, com capacidade para 1.800 kg para

operador a pé e TE25, com capacidade para 2.5 t e velocidade de 12 km/h.

SaurTranspalete Manual

A Saur comercializa os transpaletes manuais nos modelos PMS 2500-

520 (garfos mais estreitos) e PMS 2500-680 (garfos mais largos), podendo

haver variação das rodas em nylon ou poliuretano. Ambos têm capacidade

para movimentar 2.5 t e rodas menores duplas (sistema tandem). A largura

externa dos garfos e de 520 ou 680 mm com pesos de até 95 kg.

StillTranspalete Manual

Com operador a pé, o modelo TX da Still tem capacidade de carga de até

2.5 t e sistema hidráulico compacto e conta com um kit de rodas simples ou

tanden de nylon ou poliuretano.

Transpalete Elétrico

A empresa oferece duas versões. O modelo EGU tem capacidade de 1.8

e 2 t, e freio eletromagnético atuando no eixo do motor de tração. O modelo

ERX tem capacidade de 2,75 t e sistema de regeneração de energia.

Toyota Transpalete Manual

A Toyota (TMHM) oferece a linha LHM com uma capacidade de de até

2.3 t. Composta por dez modelos BT Lifter e dois modelos BT Pro Lifter, a

gama é indicada para operações de alta movimentação de paletes.

Transpalete Elétrico

Já a linha de transpaletes elétricos LWE, têm capacidade de 1.4 a 2.5 t,

são equipadas com baterias cujas capacidades de 225 Ah/300 Ah e motor

elétrico com tensão 24 V. Por serem compactas e ágeis, são indicadas para

ambientes onde o espaço é limitado.

movimentação_transpaletes.indd 51 25/03/2014 15:18:01

Page 52: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

52 abril 2014

lean sem fronteiras

52 abril 2014

eliminação de qualquer tipo de perda

(desperdício) em um processo (e não

projeto/programa) de melhoria contí-

nua para sempre, ou seja, eternamen-

te ou com perenidade.

se isto está sendo revisado pela

própria criadora, imagine nas de-

mais empresas que, ao primeiro

sintoma de uma falta de matéria-

Caixa de ferramentasAplicação do lean estende-se

além das fábricas: para hotéis,

hospitais, CDs, entre outros

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GRUPOS DE MELHORIAS

MANUTENÇÃO PREVENTIVA RÁPIDA

CONSERVAÇÃO PRODUTIVA TOTAL

LEAN LOGISTICS E LEAN OFFICE

ta, no Japão, e que alastrou-se para o

ocidente a partir dos anos 1980. mas

os riscos de um fornecimento global

– devido aos desastres, tais como

tsunamis, terremotos, atentados etc,

fizeram com que as líderes repensas-

sem sua estratégia de estoques ten-

dendo a zero e fonte única.

o conceito por trás do lean é a

A filosofia do lean encon-

tra-se bastante difun-

dida, mas não necessa-

riamente compreendida

e aplicada em muitos

ambientes; até mesmo no automobi-

lístico que foi a sua origem.

É sabido que sua origem foi na

metade do século passado na toyo-

serie lean.indd 52 25/03/2014 15:18:57

Page 53: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

A revista LOGÍSTICA e os consul-

tores da IMAM Consultoria apresen-

tarão a partir desta edição uma ferra-

menta para seu melhor conhecimen-

to, aplicação ou revisão daquela ideia

abandonada por resistência do tipo

“aqui é diferente” ou porque a pes-

soa que era o padrinho/coordenador

não está mais na empresa.

Lembre-se: tudo e todos mudaram

nos últimos anos e sua empresa não pode

estar alienada

da Realidade Atual (uma metodologia

utilizada pela IMAM Consultoria).

Identifique então as propriedades de

cada ferramenta e aplique até remo-

ver este gargalo para outro recurso e

assim sucessivamente num processo

de melhoria contínua (kaizen em ja-

ponês e agora no mundo todo).

Com um adequado diagnóstico

entendemos onde estamos e onde

queremos chegar. A partir desta

etapa, uma robusta metodologia

para gerenciar o projeto é de funda-

mental importância no processo de

integração das pessoas, comprome-

tendo as mesmas em relação à filo-

sofia e atividades “lean”.

-prima aumentam seus estoques de

segurança como uma “pseudo” pro-

teção de suas operações, ao invés

de atacar as causas dos problemas

de desabastecimento.

O que fazer então?Permanecer só com o conheci-

mento da filosofia não basta, e en-

golir o “boi” por inteiro não é possí-

vel. Temos que fatiá-lo! E para tanto

a aplicação das “ferramentas” que

compõem as técnicas devem ser en-

caradas como os próximos passos.

Por onde começar? Faça um diag-

nóstico com especialistas. Não copie

o modelo de outras empresas. Cada

“caso é um caso”, até mesmo entre

filiais de uma mesma corporação.

Avalie onde estão os recursos que

restringem a capacidade de gerar

lucro líquido, realize um diagnóstico

sistêmico por meio da ARA – Árvore

Reinaldo A. Moura

é fundador do

Grupo IMAM

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Page 54: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

54 abril 2014

abastecimento

A sapore, que atua há 21

anos no mercado de re-

feições coletivas, forne-

ce alimentos prontos ou

semi-prontos para 1100

restaurantes internos que mantém em

empresas clientes no brasil. sua ope-

ração é terceirizada e conta com 1800

fornecedores e diversos parceiros lo-

gísticos ao longo do País. Para se ter

uma ideia de sua operação logística,

Aperfeiçoamento contínuoEmpresa foca na padronização na preparação de alimentos para otimizar entrega em seus clientes

mensalmente, a sapore precisa que

seus parceiros transportem, no total,

oito milhões de unidades de pão fran-

cês, 850 t de arroz, 350 t de feijão, 200

t de batata in natura, 170 t de batatas

pré-fritas, 8630 mil litros de leite e

900 t de carne bovina, entre outros.

no Rio Grande do sul, a empresa

parceira é a Lugar das carnes, que

começou como frigorífico, mas que se

desenvolveu como operador logístico.

no Paraná, a sapore trabalha com a

coopercarga. em são Paulo, com a

LogFrio (onde mantém uma operação

que movimenta 30 milhões de alimen-

tos). na bahia, a empresa parceira é

a boni Logística, que também se de-

senvolveu a partir de um frigorífico.

em manaus quem integra a operação

logística é a Procargo.

“estamos em diversos estados do

País. temos centros de distribuição no

aperfeiçoamento-sapore.indd 54 25/03/2014 15:23:08

Page 55: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

abril 2014 55

Rio Grande do Sul; Paraná, que tam-

bém atende a Santa Catarina; em São

Paulo, considerado o principal CD da

empresa, também atende Rio de Ja-

neiro, Espírito Santo e Mato Grosso;

Bahia e, ainda neste semestre, tere-

mos um CD em Pernambuco e outro

no Ceará”, comenta Maike Raiter, di-

retora de suprimentos da Sapore.

As entregas da rede, que podem

ser feitas diariamente, são agendadas,

de acordo com o tamanho do restau-

rante instalado nas empresas clientes.

Todos os operadores com os quais a

Sapore trabalha usam caminhões tri-

partidos para levar os alimentos con-

gelados, frios e secos. Dessa forma,

apenas um caminhão é necessário na

entrega, o que reduz a emissão de CO2.

Os alimentos entram nos caminhões

devidamente embalados e chegam

prontos ou pré-prontos para o con-

sumo, garantindo sua padronização,

qualidade e higiene.

No restaurante, os alimentos são

finalizados em frigideiras basculantes.

Um local com 40 m², por exemplo, con-

segue atender 850 refeições por dia e

diminuir a distância percorrida pelos

funcionários dentro do recinto para

levar cubas e panelas do fogão para a

pia. Toda essa padronização é alcança-

da com o IOS (Inteligência Operacional

Sapore), programa desenvolvido inter-

namente com foco no aperfeiçoamen-

to contínuo de processos, colaborado-

res e produtos.

Foco na otimizaçãoA Sapore mantém uma área dedi-

cada apenas ao desenvolvimento de

inovações que proporcionem melho-

rias aos seus processos, como emba-

lagens mais adequadas que precisam

estar de acordo com o tamanho dos

alimentos. Atualmente, a intenção é

sempre entregar alimentos mais pre-

parados nas unidades, com qualidade

e frescor e em embalagens ainda mais

resistentes e com tamanhos menores.

Por isso, a empresa desenvolveu

o IOS. “Até 2005 enfrentávamos pro-

blemas em relação a insatisfação dos

colaboradores das empresas. Havia

Padronizar a forma de preparar e transportar alimentos reduziu custos e desperdício

falta de padronização. Hoje temos for-

necedores que seguem nossas especi-

ficações. Por isso, focamos na redução

do consumo de água, gás e energia elé-

trica. Também conseguimos reduzir os

espaços ocupados por nossos restau-

rantes em nossos clientes”, comenta a

diretora da Sapore.

O processo também diminui o des-

perdício de alimentos, pois são envia-

dos ao balcão em pequenas porções

de acordo com seu consumo. Levando

em consideração que a Sapore investe

R$ 45 milhões mensalmente em ali-

mentos, uma operação mais enxuta e

econômica possibilita investimentos

em outras áreas e em inovações. Além

disso, a empresa também atende Mé-

xico e Colômbia, o que provoca a ne-

cessidade de manter uma operação

continuamente otimizada.

“Com o projeto controlamos inter-

namente a qualidade e padronizamos a

produção de alimentos, além de formar

sólidas parcerias com os fornecedores.

Com isso, podemos determinar que to-

dos os bifes tenham 120 gramas em to-

das as empresas que atendemos, evitan-

do o desperdício. Com isso diminuímos

o trabalho e o tamanho das cozinhas na

‘casa’ dos clientes”, afirma a diretora.

Maike Raiter: “Mantemos uma área

responsável por inovações que busca

constante renovação de nossos processos

e formas de otimização”.

aperfeiçoamento-sapore.indd 55 25/03/2014 17:38:05

Page 56: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

56 abril 2014

Financiamento

FINAME

Empilhadeiraelétrica patolada

· Capacidade de 1200 a 1660 Kg· Sistema de apoio em quatro pontos e várias opções de mastro.

Empilhadeiraelétrica retrátil

· Capacidade de 1700 e 2000 Kg· Sistema de duplo pedal que possibilita maior produtividade, segurança e conforto.

Transpaleteira elétrica com operador embarcado

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TRANSPORTE MULTIMODAL

De um governo que não se

tem pautado pelas reais

necessidades do País – e

que prefere investir a fun-

do perdido recursos em

obras em outros países –, não se pode

esperar que tenha um comportamen-

Zalp: uma das promessas da SEP Zonas de Apoio Logístico Portuário (Zalp) permitirão um gerenciamento do fluxo de carga com origem e destino aos portos

to irrepreensível em ano de Copa do

Mundo de Futebol e eleições. Por isso,

é plenamente justificável a descon-

fiança que se tem de que dificilmente

levará adiante em 2014 as licitações

dos arrendamentos portuários.

É pena porque se trata de um pro-

grama que deve trazer amplos benefí-

cios ao setor produtivo e àqueles que

vivem em função da atividade portuá-

ria. É um programa que exigirá inves-

timentos da ordem de R$ 17 bilhões,

gerando emprego e renda. Sem contar

que, sem a execução desse programa

Porto de Paranaguá (PR),

recebe cargas cada vez

mais diversificadas

serie_transporte multimodal.indd 56 25/03/2014 15:32:23

Page 57: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

Financiamento

FINAME

Empilhadeiraelétrica patolada

· Capacidade de 1200 a 1660 Kg· Sistema de apoio em quatro pontos e várias opções de mastro.

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Para o Porto de Santos, o que se prevê é que a Zalp já esteja funcionando até final de 2016, fazendo a interligação com o Planalto paulista

tos nos portos de Santos e do Pará per-

mitam um aumento de capacidade de 48

milhões de toneladas por ano, com um

investimento avaliado em R$ 3 bilhões.

Outra promessa da Secretaria Es-

pecial de Portos (SEP) é a implantação

de zonas de apoio logístico portuário

(Zalp), áreas que estarão interligadas

funcionalmente e permitirão um ge-

renciamento do fluxo de carga com

origem e destino aos portos. Para o

Porto de Santos, o que se prevê é que

a Zalp já esteja funcionando até final

de 2016, fazendo a interligação com o

Planalto paulista.

Ao mesmo tempo, a SEP tem anun-

ciado um investimento de R$ 25 bi-

lhões em cinco anos para ampliar a

rede de armazenagem privada, com

financiamento a empresas a juros de

3,5% ao ano. Como mais armazéns

significam menos caminhões nas ro-

dovias, a SEP espera que esse investi-

mento seja suficiente para evitar con-

gestionamentos gigantescos como os

que ocorreram em 2013 e em fevereiro

de 2014 em direção ao Porto de Santos.

Os números anunciados impressio-

nam, mas não representam a solução

dos problemas. Até porque o governo,

tradicionalmente, tem se mostrado mau

gestor e nem sempre o Ministério dos

Transportes, por exemplo, consegue exe-

cutar 30% das obras previstas em seu or-

çamento. Se a SEP fugir desse padrão de

ineficiência, já terá alcançado um feito

sem precedentes. É o que se espera.

em tempo hábil – e que já está a de-

morar além da conta –, dificilmente,

o sistema portuário escapará de uma

situação de colapso.

É de lembrar que, nos últimos dez

anos, a movimentação dos portos na-

cionais cresceu 80% em tonelagem e as

previsões oficiais são de uma taxa mé-

dia de 5,7% ao ano, com a movimentação

anual de mais de 2,2 bilhões de tonela-

das. A estimativa é que os arrendamen-

Milton Lourenço

é presidente da

Fiorde Logística

Internacional e diretor

do Sindicomis

serie_transporte multimodal.indd 57 25/03/2014 15:32:32

Page 58: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

58 abril 2014

MOBILIDADE

Serviço de videoconferênciaA 2S oferece o serviço de videoconferência Presence

que não exige investimento em infraestrutura ou

a instalação. O sistema é compatível com diversos

dispositivos móveis (notebook, tablet, iPhone, iPad ou

smartphone) com acesso à Internet, utilizando qualquer

plataforma (iOS, Android, Mac e Windows).

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Controle logísticoA Buonny Projetos e Serviços oferece ao mercado o

Portal Buonny , uma união de ferramentas e soluções que

integradas auxiliam e gerenciam todo o controle logístico,

assim como administrativo, financeiro e operacional. O

acesso é feito sem restrição de navegador (browser) ou

sistema operacional (Windows, Linux e Mac).

www.buonny.com.br | (11) 3443-2575

Impressões por meio de QR CodeA Simpress formatou uma solução que libera impressões

por meio de QR Code. Para utilizá-lo, basta ter a solução

implantada no servidor de impressão e instalar um app nos

tablets e smartphones dos usuários (com Android ou iOS). Por

meio do dispositivo móvel, é só posicionar a câmera do celular

no QR Code para conseguir acesso a impressão enviada.

www.simpress.com.br | (11) 3611-4391

Cloud computingA GS1 fechou parceria de colaboração com a Clavis

Technology – provedora de soluções baseadas em nuvem

para inteligência de e-commerce e qualidade de dados

– com o objetivo de garantir a qualidade de dados em

serviços de monitoramento.

www.gs1br.org | (11) 3068-6229

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Page 59: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

abril 2014 59

Leitores de identificação recebem atualizaçãoA Cognex Corporation anuncia o lançamento do

software DataMan® 5.2, com recursos ampliados de

ajuste e script, bem como novo modo de teste para seu

popular DataMan das séries 300 e 503 de leitores de

código de barras. www.cognex.com | (47) 8804-0140

Coletor de dados recebe aprovaçãoO coletor de dados i.roc Ci70-Ex acaba de ser certificado

pelo Inmetro e Anatel. O equipamento é uma versão da

série i.roc da empresa ecom instruments, projetado e

desenvolvido junto à Intermec by Honeywell.

www.intermec.com.br | (11) 3711-6770

Novo serviço de classificação de mercadoriasA DHL Express lança o serviço de Classificação Fiscal de

Mercadorias. Trata-se de um processo de definição do

código NCM (nomenclatura comum do Mercosul) para que

a remessa seja tributada conforme as normas brasileiras de

importação. www.dhl.com.br | (11) 3611-2994

Novo sistema reduz tempo para liberar cargaA Abtra (Associação Brasileira de Terminais e Portos

Alfandegados) lança o Pedido de Embarque Eletrônico

(Pem-e), com a promessa de diminuir o tempo de espera das

filas de caminhões e navios nos principais portos do Brasil.

www. abtra.com.br | (13) 3222-7330

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Page 60: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

60 abril 2014

LITERATURA TÉCNICA

Sistema de monitoramentoA BlueTec Automação, empresa da Sascar, oferece em seu catálogo o ForkLog, sistema de monitoramento e telemetria capaz de registrar tudo o que acontece com veículos de movimentação interna de industrias, armazéns, portos, entre outros segmentos. www.bluetec.com.br | (19) 3213-5502

Carga e descargaA Kopron oferece em seu catálogo seu sistema de carga e descarga composto por abrigo de doca, porta seccional e niveladora de doca. Além disso, a empresa também oferece galpões em lona, marquises e coberturas, coberturas em painéis solares, entre outros. www.kopron.com.br | (11) 4525-2520

Supply ChainA Id Logistics apresenta em seu catálogo soluções globais de supply chain. Oferece serviços de gerenciamento de centro de distribuição (armazenagem, recebimento, e expedição, preparação de pedidos); montagem de kits; abastecimento de linha de produção; transporte; gestão do fluxo; automação de processos; entre outros serviços. www.id-logistics.com.br | (11) 4178-8400

Palete verdeA Green Pallet mostra em seu folder paletes 100% recicláveis, laváveis e higienizáveis, produzidos em monobloco, o que confere mais resistência por não ter emendas. O produto é indicado para diversos segmentos, como o automotivo, metal mecânico, farmacêutico, alimentício, petroquímico, entre outros. www.greenpallet.com.br | (51) 3469-8029

Plataformas elevatóriasA Dhollandia oferece plataformas elevatórias em seu catálogo, que podem ser utilizadas no transporte de cargas, de carros de corrida e alimentos, por exemplo. O equipamento está disponível nas versões retrátil e dobrável em alumínio ou aço, entre outras. www.dhollandia.com.br | (19) 3838-8180

Veículos especiaisA Carryon traz em seu folder o Club Car, veículos especiais indicados para distribuidores e atacados, granjas e agropecuárias, obras, manutenções e operações, indústrias, segurança, entre outros segmentos. O carrinho tem três opções de motorização: elétrica, gasolina e diesel. www.carryon.com.br | (11) 3858-6060

Literatura tecnica 282.indd 60 25/03/2014 15:26:51

Page 61: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

abril 2014 61

Missão de estudos

Em outubro de 2013, José e

Marcos Furlan (pai e filho)

embarcaram rumo ao Japão

como participantes da Mis-

são técnica da iMAM ao País

com o objetivo de atualizar conceitos,

métodos e técnicas de gestão da manu-

fatura, comprovando “in-loco” o modelo

de sucesso de administração japonês.

os executivos são diretores da Auto

Peças Furlan, empresa fundada há 40

anos e que atua no mercado de auto-

-peças em são José do Rio Preto e Região

e tem, entre seus principais clientes,

lojas, concessionárias, autocenters, ofi-

cinas mecânicas, funilarias, garagens e

consumidor final. sua linha de produtos

conta com aproximadamente 40.000

itens em estoque.

Com a bagagem que trouxeram, já

começaram a implementar kaizens em

Inspiração orientalParticipante da viagem técnica de estudos ao Japão, Auto Peças Furlan implementa melhorias baseadas nas melhores práticas

algumas áreas da empresa. um destaque

é o Projeto Carrinho, que melhorou a

agilidade no carregamento de caminhões,

segundo Antônio Carlos dos santos, cola-

borador da área de Carga e descarga da

empresa. os carrinhos são usados para

transportar caixas plásticas de peças da

produção até os veículos de transporte.

As caixas transitam entre matriz e filiais

e os carrinhos – feitos sob medida para

a operação – substituem os transpaletes

ou até mesmo o “jeitinho manual” usados

até então para essa operação.

“Não precisamos mais utilizar o

transpalete para movimentar os paletes.

Gastávamos muito tempo encaixando-os

e desencaixando-os, sem falar no tempo

para levantar o palete do chão – para

isso era necessário acionar a alavanca

seis vezes. outra vantagem é que tam-

bém não é preciso usar a  empilhadeira

elétrica para carregar o caminhão e, já

que o carrinho tem rodinhas, a  empi-

lhadeira não precisa mais empurrar os

paletes para dentro do baú. o próprio 

motorista leva o carrinho até o fundo

baú”, afirma Antonio.

de acordo com o colaborador, toda

vez que era necessário descarregar o

caminhão com paletes era preciso subir

o transpalete por um elevador até a

altura do caminhão, encaixá-lo no palete

e manobrar em cima do elevador para

desencaixar e pegar o próximo palete. isso

sem falar em quantas vezes tinham que

acionar a alavanca do transpalete. “Como

agora há um carrinho com rodinhas,

ganhamos o tempo gasto com manobras

do transpalete e ficou mais fácil para

manobrar os estoques do térreo”, diz.

outro colaborador da empresa, John

Kennedy, também destaca as vantagens

do equipamento: “A agilidade melhorou

muito depois da implantação dos car-

rinhos nos setores de separação e ex-

pedição  para matriz e filiais. Antes,

cada caixa cheia de peças prontas

para serem enviadas à matriz eram

colocada em um palete e arrastada até

a área demarcada, pois esse processo

era mais rápido do que utilizar um

transpalete para essa atividade, já que

havia dificuldade de manobra na área

de trabalho. Hoje, os carrinhos têm

o tamanho das caixas plásticas e são

mais rápidos e fáceis de manobrar até

o local onde estão separando as peças

por estoque. Como na matriz tem seis

estoques diferentes eram necessários

seis paletes, que foram substituídos por

seis carrinhos. o processo ficou bem

mais eficiente”, finaliza.

jr furlan.indd 61 25/03/2014 15:30:04

Page 62: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

62 abril 2014

OPINIÃO

Questão amplamen-

te noticiada pelos

meios de comunica-

ção, a logística bra-

sileira é apontada

como um dos maiores gargalos para

o crescimento e o desenvolvimen-

to do país e de diversos setores da

economia. Isso porque uma logística

eficiente e otimizada envolve a esco-

lha do melhor modal de transporte

(ou combinação de modais), capaz

Os desafios do transporte As dificuldades enfrentadas e da importância de ferramentas analíticas de planejamento

de transportar o maior número de

mercadorias com segurança, mínimo

custo e menor tempo possível, vari-

áveis um tanto quanto complexas de

serem equacionadas.

O transporte é uma das princi-

pais funções logísticas, pois repre-

senta uma parcela significativa dos

custos para fazer com que produtos

cheguem das empresa ao mercado

consumidor, atendendo às priorida-

des de entrega. Tem, portanto, papel

fundamental na qualidade do serviço

que é prestado ao cliente. Dessa for-

ma, o transporte é fator crítico para

que seja atingido o objetivo logístico:

produto certo, na quantidade certa,

na hora certa, no lugar certo e ao

menor custo possível.

As companhias brasileiras vêm

buscando atingir esse objetivo em

suas operações, a fim de obter dife-

renciais competitivos. As transpor-

tadoras contratadas pelas indústrias

os desafios da logistica.indd 62 25/03/2014 15:21:21

Page 63: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

abril 2014 63

tem papel-chave nesse contexto e

precisam, cada vez mais, investir em

profissionalização e em formas de

aperfeiçoar seu negócio e garantir

melhor planejamento e controle para

que os objetivos logísticos sejam cum-

pridos de modo satisfatório. A regra

é que não haja impactos aos clientes

no recebimento de suas mercadorias,

pois, dependendo do setor, atrasos na

entrega de produtos podem significar

prejuízos gigantescos.

Qual a saída então para tantos de-

safios? Planejamento é, sem dúvida, a

palavra que aparece em primeiro lugar

na lista nesse contexto, e uma ferra-

menta analítica de planejamento será,

claramente, uma importante aliada.

As empresas precisam utilizar todo o

seu core business no transporte e se

convencer de que lidar com tamanha

complexidade não pode ser feito de

modo caseiro.

De que forma, afinal, é possível

garantir qualidade de entrega tendo

que considerar tantos fatores como

origem da mercadoria, destino, pra-

zo de entrega, tipo de caminhão, tipo

de monitoramento, melhor rota, ex-

periência do motorista, capacidade

de cada veículo, regras de geren-

ciamento de riscos, limites de valor

a serem transportados por veículo,

etc.? Sem uma ferramenta analítica

de planejamento adequada, não é di-

fícil imaginar a quantidade de falhas

e ineficiências a que uma operação

está sujeita.

Cada empresa deve, portanto, anali-

sar quais efeitos a logística de transpor-

te tem para seus negócios. Se a ocor-

rência de problemas e falhas estiver im-

pactando as operações a ponto de gerar

prejuízos e insatisfações irremediáveis

junto aos clientes, é hora de considerar

o investimento em sistemas analíticos

que permitam realizar um planejamen-

to mais estruturado e eficiente.

O planejamento sempre é a primeira ação a ser tomada quando se trata de resolver problemas logísticos

Oscar Porto,

matemático e Diretor

de Negócios da Gapso

abril 2014 63

os desafios da logistica.indd 63 25/03/2014 15:21:29

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64 abril 2014

ACESSÓRIOS PARA EMPILHADEIRAS

Alguns tipos de movimen-

tação exigem soluções

específicas por conta

de seu conteúdo ou até

mesmo do espaço onde

é manuseado. Esse é o caso da Chan-

don, também conhecida como Moët

Hennessy do Brasil. A doca onde

ocorre o recebimento das caixas de

uva só permitem que o caminhão seja

descarregado de um lado. Portanto,

era necessário que o caminhão fizes-

se manobras para estacionar ou eram

utilizados alongadores de garfos para

retirar as caixas, sendo que estes ne-

cessitavam de troca constantemente,

pois precisavam ser retirados para

outras operações.

Descarga unilateralChandon utiliza garfos telescópicos da Saur e tem ganho de 30% no tempo de movimentação

Desta maneira, o recebimento

das uvas era demorado. Além dis-

so, os profissionais envolvidos na

atividade estavam mais expostos a

acidentes e a carga ficava por mais

tempo exposta à condições adversas,

podendo comprometer a qualidade da

matéria-prima.

Foi por isso, então, que a Chandon

buscou junto a Saur, empresa que

fornece acessórios para movimen-

tação, uma solução para agilizar a

descarga de caixas de uvas. O garfo

telescópico descarrega caminhões

somente por um dos lados. Isso é pos-

sível devido ao fato deles avançarem

e, assim, alcançarem toda a largura

da carroceria. Ou seja, o equipamento

acoplado à empilhadeira fica posicio-

nado em um dos lados e deste local

consegue fazer a descarga de ambos

os lados, sendo necessário apenas

abrir uma das laterais da carroceria.

Luciano Paulo Scomazzon, ge-

rente de produção da Chandon,

conta sobre as vantagens que o novo

acessório trouxe: “Ficamos impres-

sionados quando vimos o desempe-

nho dos Garfos Telescópicos, enfim

havíamos encontrado a solução para

o nosso problema. Tivemos um ganho

de tempo aproximado de 30%, em

relação ao processo antigo utizando

os sobregarfos”.

Além de operar com os garfos

estendidos, cujo comprimento atinge

2.350 mm o equipamento pode ainda

trabalhar normalmente com os gar-

fos recolhidos em 1.350 mm, o que

torna sua utilização muito prática.

Operando desde novembro de 2013

na Chandon, o equipamento, segun-

do Marcio Koch, gestor de negócios

da Saur, combina a agilidade dos

garfos convencionais curtos com

a possibilidade de alcançar cargas

distantes, o que traz como resulados

principais a agilidade e a segurança

na operação.

Outra vantagem dos garfos teles-

cópicos é que possuem pouco peso

agregado a empilhadeira, por isso po-

dem ser acoplados em empilhadeiras

contrabalançadas e empilhadeiras

retráteis de menor capacidade. Tam-

bém é ideal para estocar produtos em

estruturas porta-palete com dupla

profundidade.

Garfos telescópicos permitem o

recebimento das caixas de uva

por uma só lateral do caminhão

acessorios para empilhadeiras.indd 64 25/03/2014 15:34:44

Page 65: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

abril 2014 65

MOVIMAT

Retomada do NordesteApós 15 anos, chega a nova era das feiras de logística no Nordeste

Em 1999, a IMAM iniciou o

processo de regionalização

da feira MOVIMAT, que

acontece anualmente no 2º

semestre em São Paulo.

A primeira região escolhida para isso

foi o Nordeste, em especial a cidade de

Recife, seguida pela região Sul (Caxias

do Sul, Porto Alegre e Joinville). Ambas

aconteciam no 1º sementre de cada ano.

Foi assim que há 15 anos, iniciava-se

o ciclo de levar conteúdos e soluções

em logística e equipamentos de mo-

vimentação e armazenagem à outras

regiões do País.

Salvador, na Bahia, em 2001, rece-

beu a última edição da MOVIMAT que

encerrava momentaneamente este

ciclo (MOVIMAT Regional), para focar

seus esforços na edição nacional, que

anualmente ocorre no mês de setembro.

Em 2014 inicia-se a nova era das

feiras de logística no Nordeste. A Reed

Exhibitions, maior empresa de feira

de negócios no mundo, que assumiu a

realização da MOVIMAT em 2012, além

de reforçar a feira nacional, inaugurou

em março uma nova fase da feira no

Nordeste, agora no Cone Multimodal,

na região de Suape, em Recife.

A dificuldade de expansão de even-

tos, por parte de promotores de feiras,

em função das limitações do tradicional

Centro de Convenções (Cecon), em

Olinda, fez com que a Reed, sob a dire-

ção dos Srs. Juan Pablo de Vera e Paulo

Otávio Pereira de Almeida, investissem

em uma arrojada iniciativa.

Ainda em 2012, logo após a aqui-

sição da MOVIMAT, estabeleceu o

Nordeste como região estratégica,

em especial, Recife. A opção dos gal-

pões modulares do Cone se mostrou

uma solução interessante, pois está

localizada na região do Cabo Santo

Agostinho, que inclui o importante

Porto de Suape, estaleiros  e demais

operadores logísticos, ou seja, um

forte polo logístico no Nordeste.

O evento inaugurou um grande

galpão que será destinado a locação,

mas desde já inicia-se um novo ciclo

na região, pois o novo espaço foi

desenhado para, no futuro, ser um

centro de exposições. Assim, essa ex-

periência de utilização do Cone para

grandes eventos foi inaugurada com

a MOVIMAT.

Com isso, a Reed reforça o es-

pírito de pioneirismo que foi marca

da MOVIMAT desde 1980, quando a

mesma estava sob direção da IMAM.

Parabéns a Reed e toda sua equipe que

retomam este importante evento no ca-

lendário de feiras e de desenvolvimento

da logística brasileira.

Da esquerda para direita: Eduardo Banzato, diretor do IMAM,

Paulo Otávio de Almeida, diretor da REED, Reinaldo A. Moura

e José Maurício Banzato, fundadores do IMAM

Vista aérea da MOVIMAT Nordeste 2014

movimat ne nova.indd 65 25/03/2014 18:35:00

Page 66: Revista LOGÍSTICA 282 - abril 2014

66 abril 2014

10 PONTOS SOBRE...

1. Avalie a quantidade de SKUs. O sistema pick to light funciona melhor para empresas que trabalham com um grande número de SKUs no armazém.

2. Adapte a solução para sua equipe, que deve ser composta por colaboradores diversificados (novatos, experientes). Dessa forma, a adaptação será mais fácil.

3. Examine o armazém para encontrar o melhor ajuste. Antes de implementar um sistema, garanta que a instalação atenda aos requisitos de espaço.

4. Reestruture a operação. Se estiver implementando AS / RS (“Automated storage / retrieval system”, sistema de estocagem / recuperação automática) com o sistema pick to light, o armazém pode exigir reestruturação.

5. Selecione metas de desempenho. A maioria das empresas implementam pick to light para aumentar a produtividade, reduzir trabalho e proporcionar precisão.

6. Analise o processo existente para avaliar o retorno sobre o investimento. Use estatisticas e métricas de processos atuais para comparar com novas propostas de pick to light.

7. Avalie os softwares de WMS existentes para integrá-los com o pick to light. Se não se integrarem corretamente, precisarão de correções para a entrada de dados.

8. Considere a velocidade e os níveis de precisão. Ao instituir o pick-to-light, você pode esperar um elevado número de separações.

9. Pesquise e entreviste potenciais fornecedores. Peça referências, em seguida, contrate o que for mais adequado.

10. Escolha um sistema que possa crescer. Não é necessário equipar todo o CD com a tecnologia pick to light. Ao invés disso, implemente a solução em uma ou duas áreas.

Pick to lightConheça os princiais pontos críticos para implementar um sistema de separação por luz avançado

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