32
VOLVO CRESCE NO MERCADO DE ÔNIBUS BRASILEIRO interbuss P O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A | A N O 6 | N ° 2 8 2 | 2 1 D E F E V E R E I R O D E 2 0 1 6 Mesmo em ano de crise aprofundada no Brasil, a montadora sueca cresceu 3,1 pontos com ônibus CAMPINAS ARQUIVA PROJETO ANTI-UBER PROJETO DE METRÔ EM CURITIBA É CRITICADO VOLVO CRESCE NO MERCADO DE ÔNIBUS BRASILEIRO

Revista InterBuss - Edição 282 - 21/02/2016

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Edição com 32 páginas • Concluída às 22h25 (18/02) Destaques: • Volvo cresce em meio à crise brasileira • Rodovel volta a circular em linha entre Blumenau e Gaspar • Campinas arquiva projeto que queria barrar o Uber.

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VOLVO CRESCENO MERCADO DE ÔNIBUS BRASILEIRO

interbussP O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A | A N O 6 | N ° 2 8 2 | 2 1 D E F E V E R E I R O D E 2 0 1 6

Mesmo em ano de crise aprofundada no Brasil,a montadora sueca cresceu 3,1 pontos com ônibus

CAMPINAS ARQUIVA PROJETO ANTI-UBER

PROJETO DE METRÔ EM CURITIBA É CRITICADO

VOLVO CRESCENO MERCADO DE ÔNIBUS BRASILEIRO

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CONTEÚDO DE QUALIDADE COM RESPONSABILIDADE

interbuss

UMA REVISTAPARA QUEM QUERSABER TUDOSOBRE TRANSPORTE

NO BRASILE NO MUNDO.TODO DOMINGO,UMA NOVA EDIÇÃO.

P O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A

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Page 4: Revista InterBuss - Edição 282 - 21/02/2016

NESTA EDIÇÃO

22 ÔNIBUS DE CAMPINASCampinas arquiva o projeto anti-Uber

26 REDE SOCIALO seu espaço na InterBuss14 ADAMO BAZANI

Colunistas | Curitiba é criticada por projeto de metrô

6 NOSSA OPINIÃOBusólogos e o ônibus furtado em Campinas

7 A IMAGEM MARCANTEA foto que marcou a semana no setor de transportes

8 TODA SEMANAAs notícias mais importantes da semana

16 PÔSTERCaio Millennium, por Fábio Tanniguchi

18 DEU NA IMPRENSAAs notas da imprensa especializada

28 FOTOS DA SEMANAAs melhores fotos de ônibus da semana

SUMÁRIO

TODA SEMANA

Volvo cresce no país em ano de crise

Crescimento foi em vários segmentos da marca sueca aqui no Brasil

22

24 A GRANDE MATÉRIATecnologia contra o roubo de cargas

30 CAMINHÕESJSL Logística fecha a compra da Quick Logística

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ANO 6 | Nº 282 | DOMINGO, 21 DE FEVEREIRO DE 2016 | 1ª EDIÇÃO | CONCLUÍDA ÀS 22h25 (5ª)EDIÇÃO COM 32 PÁGINAS

ÔNIBUS DE CAMPINASCampinas arquiva o projeto anti-Uber

REDE SOCIALO seu espaço na InterBuss

FOTOS DA SEMANAAs melhores fotos de ônibus da semana

Volvo cresce no país em ano de crise

Crescimento foi em vários segmentos da marca sueca aqui no Brasil 13

Várias medidas são fundamentais contra os crimes

Buonny aposta na tecnologiacontra o roubo de cargas

A GRANDE MATÉRIA

24

Piracicabana não tem autorização para operar a linha

Rodovel volta a operar linhaentre Blumenau e Gaspar

TODA SEMANA

09

Veículos alternativos estavam em linhas sobrepostas

Translíder paralisa em Cubatão contra itinerários de lotações

TODA SEMANA

11

Primeiros pedidos animaram a montadora aérea

Airbus inicia ano com 16encomendas de seu A-330

DEU NA IMPRENSA

19

Compra foi anunciada na semana passada em comunicado

JSL Logística anuncia a compra da Quick Logística e Armazéns

CAMINHÕES

30

A GRANDE MATÉRIATecnologia contra o roubo de cargas

CAMINHÕESJSL Logística fecha a compra da Quick Logística

Page 6: Revista InterBuss - Edição 282 - 21/02/2016

Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELLuciano de Angelo Roncolato

REVISÃOLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à todos os colaboradores de todo o país pelas fotos enviadas esta semana para capa, ma-térias e pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao final de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos auto-rais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por escrito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a re-produção também é autorizada apenas após um pe-dido formal via e-mail. As imagens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da revista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessi-dade de pedido.

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A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe desde 2000, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte na-cional, sempre para trazer tudo para você em primei-ra mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Por-tal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integran-tes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidam-ente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo dentro do site e da revista. Qualquer pessoa que dis-ser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identificada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passadas ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em con-tato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 99483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

Na semana passada um ônibus da Viação Lira, também conhecida como Lirabus, foi furtado de dentro da garagem da empresa na cidade de Campinas, no interior paulista. O veículo foi encontrado no interior da Bahia, após um busólogo ter feito uma foto dele. Antes disso, a empresa já havia divulgado nas redes sociais que um de seus ônibus estava desapare-cido. Já na Bahia, o ônibus estava sendo descaracterizado, recebeu placas frias e ganhou um prefixo diferenciado, de apenas dois dígitos (o padrão da empresa é quatro dígitos para a frota antiga e cinco dígitos para a mais nova e zero quilômetro). Com a foto publicada no site Ônibus Brasil sem maiores cerimônias, até porque o autor fez a publicação por se tratar de uma “novidade” em sua região e por se tratar de uma empresa muito apre-ciada e comentada não só lá, mas também nas redes sociais e em outros sites especializados em transporte. Até aí, tudo bem, pois tratava-se de mais uma foto de colecionador assim como milhares que existem por todo o canto, só não sabia que aquele era o tal ônibus furtado. De posse da informação, um busólogo de Campo Limpo Paulista ligou para a empresa e deu a localização do ônibus. Mais do que depressa, a polícia foi acionada e chegou até o veículo, que continuava sendo descarac-terizado por uma pessoa, que foi presa naquele exato momento. O busólogo é Matheus Pereira Bueno, que teve o nome divulgado em outros sites após ter feito a denúncia. Foi um final feliz para a empresa e para os seus admira-dores, porém há uma questão que não foi resolvida e ainda dará muito “pano pra manga”: quem furtou o ônibus ainda não foi preso e ainda não se têm exatamente o nome da pessoa que foi a autora do crime, e também ainda não se sabe se há mais pessoas envolvidas. A princípio, parece tratar-se de um crime amador, com muitas falhas. Quando um ônibus é furtado ou rou-bado, a primeira coisa a ser providenciada é a descaracterização, assim como aconteceu em outros casos. Há alguns anos um ônibus da Itajaí Transportes Coletivos também foi furtado e foi localizado meses depois, já totalmente descaracterizado, com placas frias e já sendo configurado para circular no sistema urbano de São Paulo. Mas e se o caso tiver envolvimento de bandi-dos muito perigosos? Quais os riscos que os busólogos correm? O autor da foto lá na Bahia é o que menos tem culpa. Ele fez a foto apenas a título de colecionismo, sem a intenção de denunciar qualquer coisa que fosse. Agora, quem denunciou, no mínimo, deveria ter sido mantido em sigilo, ou se manter nessa situação. Como se já não bastasse muitos busólogos quererem chamar a atenção com fotos ruins, agora há os que querem aparecer por ter feito um bem para uma empresa? O sigilo dos nomes é algo muito importante nesses casos de denúncias de crimes, por isso que existe os serviços como o disque-denúncia, onde o sigilo do denunciante é mantido durante todo o encaminhamento do caso. Agora, com o “herói” aparecendo nas redes sociais, dando entrevistas graças a foto de uma pessoa que ele sequer conhece e provavelmente nem deve ter agradecido, o risco que se corre é muito grande. Poderia muito bem ter feito a denúncia e ter se mantido no anonimato, pego o dinheiro da re-compensa e ponto final. Mas a vontade de ter os holofotes voltados para si é maior. Espera-se que nada aconteça e fique tudo bem, mas que sirva de lição para futuros casos similares que possam vir a ocorrer.

Busólogos e o ônibusfurtado em Campinas

EditorialNOSSA OPINIÃOEXPEDIENTE

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A IMAGEM MARCANTE

Teresina, PIQuarta-feira, 17 de Fevereiro de 2016

A cidade de Teresina recebeu um lote de 12 ônibus climatizadosque começaram a circular na última quarta-feira. Os veículos são

da empresa Transcol, que comprou também outros 13 ônibusnovos sem ar condicionado. A foto é do site Cidade Verde.com

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Secretário pede ajuda dopovo para fiscalizar ônibus

INCÊNDIO • Veículo foi parcialmente destruído e deixou cobrador ferido em Salvador

O secretário municipal de Trans-portes, Rafael Picciani, comentou os flagran-tes de irregularidades no exercício de dupla função dos motoristas de ônibus, que diri-gem e dão o troco, que foram exibidos no RJTV. Em entrevista ao Bom dia Rio, Rafael Picciani, afirmou que a população da cidade precisa conhecer as regras do transporte público e denunciar as irregularidades para que os responsáveis sejam punidos. “Teria que ter um fiscal por ônibus na cidade do Rio, oito mil ônibus na cidade, que andam 24 horas por dia se a gente con-tasse apenas com a ação do poder público para sanar essa questão. Nós temos de-senvolvido desde 2010 instrumentos para fiscalizar. É importante a população saber, conhecer a regra, saber o que o motorista não pode fazer, para que ela mesma cobre também do motorista esta postura”, afir-mou Rafael Picciani. Por lei, os condutores só podem receber e dar o dinheiro com os veículos parados. Na prática, no entanto, poucos respeitam essa norma: de 30 motoristas gravados, em 20 linhas diferentes, só seis seguiram as normas. Na linha 309, que liga a Alvorada, na Barra, à Central do Brasil, o problema en-contrado pela reportagem era ainda maior. A equipe flagrou um homem sentado em cima do capô do motor do ônibus acaba trabalhando como trocador. Ele mesmo abre a caixa de dinheiro e dá o troco. Ele usa um cartão Riocard para liberar a roleta e fica com o dinheiro. E a passagem, na prática, é paga com recurso público. Sobre o caso, o secretário afirmou que a responsabilidade, neste caso, é criminal. “A fraude é um caso de polícia. O que nós estamos assistindo é uma denún-cia criminal, ela extrapola uma medida ad-ministrativa da Secretaria ou da Prefeitura do Rio. A fiscalização demonstra quantos passageiros embarcaram usando o cartão, mas volto a dizer: esse caso é grave e ele é uma violação legal. Esse é um caso onde a população deveria não só chamar o fiscal, mas também a polícia”, explicou Picciani. Cinco ações na Justiça do Trabalho tentam acabar com a dupla função, mas ela continua sendo permitida, desde que algu-

mas regras sejam respeitadas. Depende, por exemplo, do número de lugares nos ônibus e da porcentagem de passageiros que pa-gam em dinheiro. Ela não pode ser maior do que 30%. Ou seja, o motorista só pode ser também cobrador nas linhas em que pelo menos 70% dos pagamentos são feitos eletronicamente. Pelas contas da Secretaria Mu-nicipal de Transportes e do sindicato das empresas de ônibus, hoje, 80% dos pas-sageiros usam Riocard, Bilhete Único, vale-transporte ou têm direito à gratuidade. Um motorista, que preferiu não ser identificado, trabalha numa linha entre o Centro e a Barra da Tijuca, com dupla fun-ção. Ele afirma que a realidade é bem dife-rente dos dados divulgados. “Poucas pessoas têm cartão. Eu carreguei hoje 600 passageiros hoje. De 600 passageiros, numa roleta deu 200 vale-transportes. Na outra, deu cento e poucos vale-transporte. Quer dizer, eu levei mais dinheiro do que cartão. Todo o dia eu levo para a empresa R$ 500, R$ 700 em dinheiro. Entendeu?”, disse o condutor. O motorista confessa que, muitas vezes, dá o troco com o ônibus em movi-mento.

“Eu continuo e aumento um pouco a velocidade, porque não há condições de você dar o troco parado, porque se for dar o troco parado, eu vou largar que horas?”, afirmou o motorista. Ele diz que quando fica parado para cobrar a passagem, ouve queixas dos outros passageiros. “Começam a reclamar que está atrasando a viagem. Entendeu? Aí fica reclamando que estão com pressa.” O motorista também afirma que, se respeitasse sempre a lei, as viagens teriam o dobro da duração normal, e que a empresa não quer saber de horas extras. E o trânsito complica ainda mais a situação, na opinião do presidente do Sindicato dos Rodoviários, José Carlos Sacramento. “É difícil eu saber exatamente. Eu só sei que o Rio de Janeiro é um canteiro de obras. Trânsito caótico, que você vai fa-zer uma viagem daqui pra Anchieta é duas horas e meia, três horas, uma meia viagem. Quer dizer, isso tudo é estressante para o motorista. Esses engarrafamentos, que tem o dia a a dia. Eu sugiro, eu acho que quando acabar estas obras vai diminuir um pouco o estresse, o trânsito e esta correria do mo-torista cobrar e dirigir ou o carro em movi-mento cobrando”, disse Sacramento.

TODA SEMANA AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA SEMANANO SETOR DE TRANSPORTES

Rio de Janeiro

G1 RJ | Notícias

interbuss | 21.02.201608

IRREGULAR Um primo da vítima também teve que viajar em pé em ônibus da empresa. Foto: Divulgação da empresa

AUXÍLIO Secretário Rafael Picciani pediu ajuda do povo para fiscalizar. Foto: O Globo

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AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA SEMANANO SETOR DE TRANSPORTES

21.02.2016 | interbuss 09

NAS RUAS Ônibus da Rodovel voltaram a operar linha que vai para a cidade vizinha de Gaspar. Foto: Reprodução de TV

Rodovel volta a operar linha entre Blumenau e Gaspar

Santa Catarina

Três ônibus do Consórcio Siga em Blumenau, no Vale do Itajaí, voltaram a rodar fazendo a rota entre o município e a cidade vizinha de Gaspar. A Rodovel voltou a fazer a linha do Bela Vista, trecho que já efetuava e que atualmente não pode ser feito pela empresa contratada em caráter emergencial. No mês passado, a prefeitura blumenauense rompeu o contrato com o Consórcio Siga, responsável pelo trans-porte público no município. Com isso, a

G1 SC | notícias operadora do transporte Viação Piracica-bana assumiu o serviço em caráter emer-gencial. Porém, a a autorização do De-ter (Departamento de Transportes e Terminais), que regulamenta as linhas intermunicipais, ainda pertence à Rodovel. De acordo com a empresa, três ônibus começaram a fazer o trecho na última segunda-feira (15), partindo do antigo ponto final na Rua Adriano Kor-mann, no bairro Bela Vista, em Gaspar, e seguindo pelas ruas Itajaí e Antônio Treis,

em Blumenau.

Trajeto e valores O ônibus não pode mais entrar no Terminal da Fonte, então segue pela Ave-nida Beira-Rio e Rua Marthin Luther até a Furb, de onde retorna para Gaspar. Os veículos param para embarque e desem-barque nos pontos de linhas intermunici-pais. A tarifa cobrada é a mesma do transporte em Blumenau: R$ 3,65 inteira e R$ 1,85 para estudantes. A linha funciona todos os dias das 4h às 22h30.

Page 10: Revista InterBuss - Edição 282 - 21/02/2016

TODA SEMANA

Ônibus da Guaíba cai noRio Jacuí; Motorista morreu O cobrador Carlos Roberto Medina, 63 anos, conta que só conseguiu se salvar após o acidente com o ônibus da empresa Guaíba, que ocorreu por volta das 7h30min desta quarta-feira, na BR-290, porque se preparou para a queda do veículo, que despencou da ponte do Rio Jacuí. Não havia passageiros no coletivo. O motorista, identi-ficado como Elton Carlos Duarte de Andrade, 43 anos, morreu no local. — Me agarrei na catraca, tranquei a respiração e comecei a procurar uma saída. Olhei pra luz do sol, que me guiou pra con-seguir sair do fundo do ônibus — conta o so-brevivente, que está há 20 anos na profissão e também disse que, em razão do impacto com a água, ficou tonto. Mesmo tendo conseguido ir até a superfície, foi graças à ajuda de um pesca-dor que Medina foi salvo. Elton Luis Leal dos Santos, 55 anos, viu quando o coletivo “caiu de bico” no Jacuí e se apressou em procurar movimentos que indicassem vida. O pesca-dor relatou que demorou cerca de oito minu-tos para chegar ao sobrevivente, pois ele foi sendo levado pela correnteza para o lado oposto do rio. — Remei 500 metros para chegar até lá. Quando vi, tinha um homem boiando e me apressei para puxá-lo para dentro do barco — contou. Nos 30 anos de lida com o Rio Jacuí, o pescador já perdeu a conta do número de pessoas que salvou das águas. Nem por isso deixa de se lamentar pelas vítimas que não conseguiu ajudar: — É muito triste quando alguém entra e não sai. Queria ter ajudado ele (o mo-torista do ônibus) também. Medina foi levado até a margem e atendido dentro de uma ambulância. Com escoriações pelo corpo e um dos olhos ma-chucado, ele não precisou ser removido ao hospital. Ao reencontrar a mulher e a filha, que vieram buscá-lo na beira do rio, se emo-cionou: — Foi um milagre, não tem outra explicação — disse, ao abraçar, chorando, a família. Conforme o grupo de mergulha-dores que removeu o corpo do motorista, ele não estava com cinto e ficou preso no painel do ônibus.

A concessionária Triunfo Concepa é responsável pelo trabalho de remoção do ônibus. Um rebocador foi acionado ainda pela manhã para a operação que começou somente às 15h30min, com um mergul-hador realizando amarrações de cabos no ônibus para que ele possa ser puxado na

sequência por um guindaste e levado até a margem, de onde a Concepa irá transportá-lo para a garagem da empresa. Em função da forte chuva que atingiu a região no final da tarde, o trabalho foi adiado. O procedimento devia ser retomado na quinta-feira se o tem-po estivesse firme.

Rio Grande do Sul

Zero Hora | notícias

interbuss | 21.02.201610

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21.02.2016 | interbuss 11

Translider paralisa em Cubatão contralotações nos mesmostrajetos dos ônibus

Notas Rápidas

Moradores de Cubatão (SP) ficar-am sem ônibus durante boa parte da tarde desta quinta-feira (18). A Trans Líder, em-presa responsável pelos veículos, resolveu tirar os coletivos de circulação após verifi-car que as lotações passaram a realizar o mesmo itinerário dos ônibus. Os coletivos voltaram a circular horas depois, após um acordo entre os motoristas das lotações e a empresa de viação. A paralisação das atividades dos motoristas começou a partir das 14h. Sem trabalhar, muitos dos condutores ficaram sentados em frente ao pátio da Trans Líder, onde os ônibus ficaram estacionados. A ação pegou de surpresa mui-tos dos moradores que precisam utilizar o transporte público. “Tá complicado. Ôni-bus aqui, hoje, tá difícil. Nossa única opção

é o transporte alternativo, porque se não fosse isso, eu creio que seria pior ainda”, afirma o locutor Claiton Viana. Com a ausência dos ônibus, as lo-tações acabaram realizando o transporte da maioria dos moradores. Porém, muitos veículos lotaram rapidamente e não con-seguiam pegar mais passageiros. “Só tem lotação e tá tudo lotado, não dá para en-trar, tenho que ficar esperando chegar uma vazia para poder ir embora”, lamenta a fa-turista Cacilda Teixeira. A partir das 18h, os motoristas que estavam na frente do pátio da Trans Líder foram convocados para uma reunião e os ônibus voltaram a circular no município.De acordo com um funcionário, um acordo foi firmado entre motoristas de lotação e a empresa de viação e, a partir de segun-da-feira (22), os transportes alternativos voltarão a fazer o itinerário que realizavam anteriormente.

G1 Santos e Região | Notícias

Bahia liberatransporte de animaisem ônibus

Os animais domésticos agora vão poder ser transportados em ônibus e metrô na Bahia. O Projeto de Lei que regulamenta a autorização do transporte foi aprovado pela Assembleia Legislativa da Bahia e di-vulgada no Diário Oficial do Estado, na e-dição desta nesta quarta (17). A lei autoriza aos proprietários de animais domésticos o transporte dos mes-mos em ônibus, metrôs, vans e outros mei-os de transporte coletivo, com exceção dos dias úteis, entre as 6h e as 10h e entre as 16h e as 19h, horários considerados de grande fluxo de pessoas. O passageiro, ao transportar o seu animal de estimação, deverá portar certifi-cado de vacina em dia e, quando se tratar de aves ou animais silvestres, apresentar a autorização do Ibama. Segundo a assessoria do Governo do Estado, Rui Costa não sancionou e nem se absteve em relação ao projeto, mas, mes-mo assim, a Lei já está valendo.

Correio da Bahia | Notícias

Page 12: Revista InterBuss - Edição 282 - 21/02/2016

SDLG expôs em feira gama de veículos para mineração

A SDLG mostrou sua ampla gama de produtos na Vitória Stone Fair, evento la-tino-americano do segmento de mármore e granito que foi realizado de 16 a 19 de fe-vereiro no Carapina Centro de Eventos, em Vitória, no Espírito Santo, Estado que reúne os maiores produtores brasileiros do setor. Versáteis, potentes e de simples manuten-ção, as máquinas da marca estão cada vez mais sendo utilizadas em tarefas direciona-das para a área das chamadas rochas orna-mentais. Para o evento, uma das quatro principais feiras mundiais do segmento, a SDLG esteve levando alguns de seus mais importantes equipamentos, muito procu-rados por contribuírem com o aumento da produtividade das empresas que atuam com mármores e granitos: a carregadeira LG918 e escavadeira LG6250E. “No caso de carregadeiras, a SDLG tem uma vasta oferta de máquinas no Bra-sil. Elas podem ser usadas em diferentes trabalhos e processos nas operações de rochas ornamentais e também em outras atividades ligadas ao setor. Oferecemos desde a LG918, com peso operacional de 6,2 toneladas, até a LG959, com peso opera-cional de 16,6 toneladas”, declara Marcelo Bianchi, representante comercial da SDLG Latin America. A carregadeira LG918 está cada vez mais sendo procurada no setor por sua ver-satilidade , engate rápido de implementos. Pode ser usada tanto na limpeza de pátios de pedreiras, como na movimentação de pallets, e ainda no carregamento de pedras. É uma máquina reconhecida em todo o mercado por seu baixo consumo de diesel e facilidade de manutenção. A escavadeira LG6250E que a SDLG leva para a feira é conhecida no meio por sua grande produtividade e tecnologia na medida certa. É muito útil em sites do setor para tombamento de rochas e pode ser equipada com rompedor hidráulico. As máquinas da marca mais usadas na área de rochas ornamentais são as carregadei-

ras LG918, LG936 e LG959 e a escavadeira LG6250E. “No segmento de mármores e granitos é decisivo contar com máquinas confiáveis e com um excelente serviço de pós-venda”, afirma Rodrigo Diniz, diretor co-mercial da Tracbras, distribuidor dos produ-tos SDLG. “Na SDLG temos o que há de mel-hor em termos de máquinas direcionadas para várias aplicações em rochas ornamen-tais”, complementa Diniz. Dando cada vez mais atenção para o segmento, a SDLG está inclusive oferecen-do condições especiais para a aquisição da escavadeira LG6250E durante o período da feira. “Queremos aumentar nossa presença no setor”, diz Bianchi. Além de serem fabricadas no Bra-

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Da SDLG | assessoria

interbuss | 21.02.201612

sil, as escavadeiras SDLG possuem Finame para facilitar a aquisição pelo cliente. Atu-almente, a marca oferece escavadeiras do porte de 15 a 25 toneladas. Os modelos à disposição são LG6150E, LG6210E, LG6225E e LG6250E. Outra grande vantagem da SDLG é manter no Brasil um completo cen-tro de distribuição de peças e componentes, situado em Curitiba, onde está localizada também a direção comercial e técnica da marca. Durante todo o período da feira, técnicos e consultores comerciais da Trac-bras e da Volvo CE estiveram à disposição dos visitantes para falar sobre os equipa-mentos da marca e tirar dúvidas sobre a operação das máquinas no setor de rochas ornamentais.

TODA SEMANAFeiras

Empresa que faz parte do grupo da Volvo apresentou seus veículos pesadosvoltados para o setor de mineração e outras extrações de rochas ornamentais

Page 13: Revista InterBuss - Edição 282 - 21/02/2016

21.02.2016 | interbuss 13

Volvo registra bom 2015mesmo com ano difícil

O Grupo Volvo registrou um bom ano, mesmo num ambiente econômico difícil e num mercado que experimentou expressivas quedas nas vendas de veícu-los comerciais. A marca se manteve na liderança brasileira de caminhões pesa-dos em 2015, alcançando 29,6% de mar-ket share, exatamente o mesmo percen-tual verificado em 2014. No segmento de ônibus, a Volvo avançou 3,1 pontos per-centuais no mercado de ônibus urbanos, retomando a segunda posição no seg-mento de pesados. “2015 foi um ano difícil e 2016 será ainda mais desafiador”, afirma Carlos Morassutti, presidente do Grupo Volvo América Latina. “Mas nosso compromisso com o Brasil é de longo prazo e vamos continuar investindo em novos produtos e soluções que contribuam com os negó-cios dos nossos clientes. O país é muito grande e sempre superou suas dificul-dades”, complementa. No segmento de caminhões semi-pesados, a VM também teve resultado satis-fatório. A marca conquistou 12,3% de mar-ket share no ano passado, resultado muito semelhante aos 12,6% conseguidos em 2014. No mercado de pesados, o destaque é o FH, modelo procurado por transporta-dores ligados ao agronegócio, que bus-cam os principais atributos deste modelo: disponibilidade, baixo consumo de com-bustível e alta tecnologia embarcada. Na área de ônibus, o avanço de 3,1 pontos percentuais no mercado de urbanos, permitiu à marca reconquistar a segunda posição no mercado de ônibus pesados, atingindo 18,5% de participa-ção. As exportações de chassis também foram importantes no período, repre-sentando 51% do total de ônibus comer-cializado pela Volvo no ano passado. Para o Peru, um dos principais mercados, as exportações de ônibus cresceram 11%. A Volvo Financial Services Brasil terminou 2015 com um volume recorde de R$ 1 bilhão em vendas do Consórcio Nacional Volvo, um produto que tradi-

cionalmente ganha força em períodos de diminuição de crédito e dificuldades de financiamento. Com a saída dos bancos comerciais do setor, o Banco Volvo au-mentou ainda mais sua presença no mer-cado, garantindo apoio ao transportador com soluções financeiras que viabilizaram muitos negócios. No ano passado, a insti-tuição foi responsável pelo financiamento de 50% das vendas de caminhões, ônibus e equipamentos de construção da marca no Brasil.

Da Volvo | assessoria

A Volvo Penta também alcançou bons resultados em 2015, e prepara sua expansão no mercado latino-americano em 2016. A marca ganhou 4 pontos per-centuais no segmento de motores maríti-mos de lazer no Brasil, saindo de 32% de market share em 2014, para 36% em 2015. Neste ano, inicia a produção de motores de 13 litros no complexo fabril do Grupo Volvo, em Curitiba, e amplia os negócios da marca para o Equador, a Bolívia e o Paraguai.

Apenas no setor de ônibus pesados o crescimento da participação damontadora sueca cresceu 3,1 pontos percentuais, mesmo com a crise

Mercado

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Curitiba é considerada referência em mobilidade urbana por causa do BRT – Bus Rapid Transit, sistema de corredores de ônibus que permitem maior capacidade e velocidade aos veículos de transporte pú-blico. Entretanto, devido ao crescimento populacional, já é apontada a necessidade da implantação de um sistema de metrô, que não deveria anular os serviços de ôni-bus formando assim uma rede de transpor-tes entre diferentes modais. Mas a implantação do Metrô em Curitiba ainda gera muitas dúvidas e até mesmo críticas por parte de especialistas pela maneira como o sistema tem sido con-cebido. As discussões para que a cidade tenha o sistema já passam de dez anos. Nesta semana, o secretário de Planejamento e Administração de Curi-tiba, Fábio Scatolin, disse ao jornal Tribuna Paraná Online que o município acredita num acordo com Governo Federal para lançar o edital de licitação do metrô ainda neste semestre de 2016. No entanto, pela correção da inflação e por causa do cenário econômico geral do País, o que inclui as taxas de câmbio, o metrô de Curitiba sairia neste ano mais caro do que o projetado em 2015. Se o edital for mesmo lançado até junho, o projeto não sairá por menos de R$ 5,5 bilhões. No ano passado o projeto estava orçado em R$ 4,7 bilhões, por uma PPP – Parceira Público Privada sendo que R$ 1,8 bilhão viriam do governo federal, R$ 700 milhões da prefeitura, R$ 700 milhões do governo estadual e R$ 1,5 bilhão da inicia-tiva privada. Completo, o metrô de Curitiba te-ria 17,6 quilômetros de extensão fazendo a ligação Norte e Sul entre o CIC e o Cabral. Ao todo do seriam 19 Estações e o sistema transportaria 20 mil pessoas hora/sentido. A prefeitura prevê que as obras durem cinco anos após o início. Mas não é apenas o custo maior que levanta polêmica nas discussões sobre o metrô de Curitiba. A própria concepção da linha tem recebido críticas. O trajeto seria sobreposto numa área onde há oferta de transportes por meio de um corredor de ônibus que podem atender à demanda, sendo que, na opinião de especialistas, existem outras ligações e trajetos que hoje necessitariam mais do

Metrô de Curitiba deve sair mais caro e trajeto originalé criticado por especialistas

metrô. É o que diz ao mesmo jornal, en-genheiro civil e diretor do Sindicato dos Engenheiros do Paraná (Senge-PR) José Ri-cardo Vargas de Faria. “Ele subsistirá um sistema já amor-tizado, investimento que já foi pago em vez de ser implantando em um local onde

estudos comprovem a demanda por novos sistemas de transporte, que complemen-tem e não substituam o que já existe. Isto só pode ser apontado em uma pesquisa de origem-destino, que custa caro, mas é essencial em obras deste porte, afinal uma linha de ônibus pode ser alterada, já um tra-jeto de metro, não”

Sistema é apontado como necessário na capital do

Paraná, mas sobreposição com rede de ônibus recebe

contestações

NOSSO TRANSPORTEADAMO BAZANI | [email protected]

COLUNAS

TRAÇADO INICIAL Metrô de Curitiba é necessário, mas sobreposição em área onde já existe oferta de transportes é criticada. Arte: Gazeta do Povo

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A Volare, unidade de veículos leves da fabricante de ônibus Marcopolo, passa a produzir também chassi. Nesta segunda-fei-ra, 15 de fevereiro de 2015, a empresa apre-sentou o protótipo do “Volare Cinco” para a imprensa especializada (o número é escrito por extenso e não em forma de algarismo). A unidade é do décimo protótipo. Ainda pode haver alterações, mas em linhas gerais o produto já foi definido. O lançamento deve ocorrer neste semestre. “Com o Volare Cinco vamos preencher uma fatia de mercado que não tínhamos participação e é muito impor-tante no segmento de transportes. O veí-culo é integral e não o consideramos um ônibus, nem um micro-ônibus e tão pouco uma van, e sim um conceito inédito de transportar pessoas” disse o diretor-geral da Volare, Gelson Zardo. Mas então como classificar Volare Cinco? Tecnicamente, ele se enquadra na classificação de micro-ôni-bus, com PBT de cinco toneladas, entrando na categoria M3 do Finame e atende à res-olução 445 do Contran, de 25 de junho de 2013, que estabelece os requisitos de segu-rança para veículos de transporte público coletivo de passageiros e transporte de pas-sageiros tipos micro-ônibus e ônibus. O rodado é duplo (rodas traseiras com dois pneus cada), a porta é pantográ-fica e as poltronas são como as de ônibus, mas a forma de produção é diferente, tra-zendo para o transporte coletivo caracter-ísticas da indústria de carros. Segundo o diretor técnico da divisão de engenharia da Volare, Roberto Poloni, trata-se de um veí-culo compacto que foi desenvolvido exclu-sivamente para transportar pessoas. “Normalmente se usa o termo en-carroçar o chassi. De uma maneira geral, com Volare Cinco criamos o ‘enchassizar a carroceria’, ou seja, desenvolvemos o veícu-lo para transportar pessoas. A partir das di-mensões e necessidades dos passageiros é que fomos desenvolvendo todo o conjunto. Chassi e carroceria formam um conjunto só e serão produzidos na planta de São Mate-us, no Espírito Santo” explica o engenheiro. A altura interna do veículo é de 1,93 metro, superior da maior parte das vans do mercado. A largura interna também é mais generosa, 1,90 metro. A estrutura é tubular, como dos

Volare Cinco se propõe aunir vantagens do micro-ônibus e da van

ônibus, mas o processo de fabricação adota características dos carros. Pelo maior nível de automação, as folgas são bem meno-res, com tolerância média de um milímetro. O painel é de plástico injetado, o que não ocorre com os ônibus. São três capacidades diferentes, de acordo com a configuração: Escolar: 20 passageiros, Fretamento: 16 pas-sageiros, Turismo: 13 passageiros. O painel do veículo pode ser dot-ado de rádio, GPS, DVD, leitor de cartão, entrada USB e câmera de ré. Entre as novi-dades que aproximam o veículo das car-acterísticas da indústria de automóveis é que a chave pode abrir a porta à distância pelo controle do alarme, como ocorre nos carros de passeio e que não é presente em nenhum tipo de micro-ônibus. O bagage-iro também pode ser aberto por controle remoto. “Fizemos pesquisas e ouvimos os operadores de ônibus e vans. Entre as ne-cessidades que eles listaram estavam, por exemplo, melhor ergonomia e conveniên-cia para o motorista, que normalmente é o dono do veículo nesse tipo transporte, cus-to/benefício, uma distribuição homogênea do ar-condicionado, porta-pantográfica au-tomática, enfim características ora presen-tes nas vans, ora nos ônibus. Então, a pro-posta foi unir tudo isso em um só veículo” Conta Roberto Poloni. Segundo o profissional, a maior parte das vans não passa de adaptações de veículos de carga, já os micro-ônibus hoje seguem a característica do mercado de primeiro o proprietário do veículo adquirir

o chassi e depois a carroceria. O diretor geral da Volare, Gelson Zardo, explicou que os demais ônibus leves da empresa continuam no mercado. A Volare fabrica a carroceria e o chassi é fei-to ou pela Agrale, em toda a linha, ou pela Mercedes Benz, no caso do DW9. O modelo, garante a Volare, é dife-rente do A5, micro-ônibus da marca de PBT de cinco toneladas, que na verdade era uma adaptação do A6, cujo chassi é da Agrale. Esta adaptação ocorreu em 1999, com a retirada do rodado duplo do A6. A Volare inicialmente chamou fabricantes de chassis para o projeto do Volare Cinco. Em 2011, deu início à conversação com empresas parcei-ras, mas após os estudos e a contratação de uma empresa de engenharia especializada, optou por fazer o próprio chassi do veículo. Entretanto, o modelo não é um Monobloco. De acordo com a Volare, o motor é Cummis de 150 cavalos. A partir deste projeto, po-dem ser desenvolvidos outros veículos com o mesmo conceito para aplicações mais diversificadas. O transporte urbano, com as devidas alterações, é considerado num outro momento para o modelo. O mercado externo também é alvo da Volare. O Volare Cinco atende às normas para acessibilidade de pessoas com mobili-dade reduzida. “Acessibilidade, no entanto, não é apenas em relação ao cadeirante, mas é como todas as pessoas entram no veículo, a posição que elas ficam, a posição das per-nas, dos pés, tudo isso foi pensado no Volare Cinco” -finaliza Poloni.

Com veículo, empresa vai iniciar produção de chassi e carroceria deforma integral. Fabricação será na

unidade de São Mateus, Espírito Santo

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interbuss FÁBIO T. TANNIGUCHICaio MillenniumItajaí Transportes, em Campinas/SP

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Siemens e o semáforo que prioriza emergências

Para melhorar a trafegabilidade de veículos de emergência, tais como am-bulâncias, viaturas policiais e caminhões de bombeiro, bem como de sistemas avança-dos de ônibus, a Siemens está trabalhando no desenvolvimento de uma tecnologia que permite a comunicação direta entre o veículo com os semáforos, permitindo a pri-orização para estes serviços no trânsito das grandes cidades. A tecnologia, batizada de Sitraf-fic STREAM, aciona automaticamente a sinalização verde na via em que houver prioridade para algum tipo dos veículos já citados. Dessa forma, o trânsito também é

automaticamente interrompido pela sina-lização semafórica nos demais sentidos. Atualmente, o Sitraffic STREAM está sendo testado na cidade alemã de Bö-blingen, na região da Estugarda (Stuttgart). A tecnologia funciona através de um com-putador de bordo integrado a um GPS e uma antena, que permitem a comunicação em tempo real – via satélite – dos ônibus e dos veículos de emergência com o centro de controle de tráfego da cidade alemã, que autoriza a mudança da sinalização semafóri-ca para a luz verde automaticamente. Além da priorização semafórica para veículos específicos, os dados de posição são usados para monitorar horários de partida em tempo real, aperfeiçoando a

pontualidade geral do serviço de transporte público. Para os veículos de emergência, as vantagens para fazer o atendimento das ocorrências também são grandes, já que não precisam mais forçar passagem quando a luz de sinalização está vermelha, além de permitir a redução da velocidade em deter-minadas situações. Além de melhorar a mo-bilidade para os veículos com prioridade, a principal vantagem do Sitraffic STREAM é a sua viabilidade econômica, já que não demanda investimentos em infraestrutura viária e contempla apenas o computador de bordo com GPS e uma antena, além da comunicação feita via satélite, permitindo também que os pequenos centros urbanos se beneficiem da tecnologia.

DEU NA IMPRENSA RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIASDA IMPRENSA ESPECIALIZADA

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Do site | notícias

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RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIASDA IMPRENSA ESPECIALIZADA

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Airbus inicia 2016 com 16encomendas em janeiro

A Airbus iniciou 2016 com 16 enco-mendas de aeronaves em janeiro para mo-delos wide-body e de corredor-único, tendo também feito a entrega de 22 unidades – incluindo o primeiro A320neo (nova opção de motor). Liderando os novos negócios do mês, destaca-se a encomenda de 14 aero-naves A330neo por um cliente não reve-lado, o qual selecionou a versão A330-900, com nova opção de motores. Até hoje, a Airbus já vendeu mais

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Do site | notícias de 180 unidades do A330neo – modelo disponível nas configurações A330-900 e A330-800, com fuselagem menor – ressal-tando a crescente demanda de mercado para wide-bodies de nova geração. Em janeiro, o China Aircraft Leasing Group Holdings Limited (CALC) também en-comendou duas aeronaves A320ceo (opção de motor atual). Levando em conta os can-celamentos, a Airbus iniciou o novo ano com um total de nove encomendas líquidas. Um dos destaques do mês foi a en-trega do primeiro A320neo para a Lufthan-

sa, operador de lançamento da aeronave. A versão NEO é a chave para a atualização da família de corredor único líder de mercado da Airbus, que já conta com mais de 4.500 vendas desde o seu lançamento há cinco anos. A meta foi inicialmente prevista para 15 anos. Além disso, em janeiro, a Airbus entregou 16 aeronaves da Família A320 na versão CEO, quatro A330s e um A380. No geral, as novas aeronaves fornecidas pela Airbus durante o mês foram entregues para 18 clientes no mundo.

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DEU NA IMPRENSA

Empresa russa apresenta veículo anfíbio de alta força Um veículo anfíbio é aquele que anda em solo, como qualquer outro modelo, mas tam-bém possui a capacidade de navegar na água, tal como uma embarcação motorizada. A empresa russa ШЕРП apresentou o Sherp, um ATV (All-Ter-rain Vehicle) 4×4 equipado com pneus com 1,60 m de diâmetro, que permitem ao novo veículo atravessar obstáculos com até 70 cm de altura sem dificuldades. A sua motorização é fraca – de 44 cv – e não atinge grandes velocidades, alcançando apenas 44 km/h em terra e 6.4 km/h na água. Porém, sua proposta não é ser um veículo de corrida, mas que seja possível transpor os mais difíceis obstáculos, como grandes rochas e rios, o que torna este ATV único. Seus pneus possuem uma tecnologia para se auto-inflarem e trabalham como a esteira de um tanque das forças armadas.

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TNT Express amplia sistema deentregas com o uso de bicicletas

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O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) revogou a Deliberação nº116 de 2011 e reestabeleceu os efeitos da Res-olução nº 370 de 2010 que dispõe sobre a obrigatoriedade do uso da película refletiva prismática amarela, mais conhecida como Faixa Ouro, para veículos que possuem peso bruto total de mais de 4.536Kg. A lei, que é de dezembro de 2010, volta a ser ob-rigatória e fiscalizada pelos órgãos oficiais. A faixa ouro proporciona boa visi-bilidade e contraste necessários para a lei-tura dos caracteres, em veículos de carga, por meio de dispositivos eletrônicos de fiscalização e ainda de agentes de trânsito quando a placa veicular não estiver visível. Segundo, Eduardo Matos, diretor presidente da Sherman Filmes Ópticos do Brasil e membro do Comitê Brasileiro de

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Faixa ouro refletiva volta a serobrigatória para os caminhões

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Depois de iniciar as entregas no centro de São Paulo com bicicletas para atender o segmento têxtil, a TNT Express ex-pandiu o projeto para mais duas unidades brasileira, em Campinas e no Rio de Janeiro. O projeto está sendo desenvolvido em par-ceria com a EcoBike Courier e, atualmente, opera em caráter de teste. No primeiro mês, São Paulo teste-munhou 439 entregas, que resultaram em 222 km pedalados e 16kg/CO2 evitados na atmosfera. Em Curitiba, foram 470 entregas que demandaram 1.376 km pedalados, evi-tando assim, 100kg/CO2. Em Campinas, no interior paulista, os ciclistas percorreram 95,85km em suas 30 entregas e evitaram 6,98kg/CO2. “A EcoBike Courier é um par-ceiro valioso. Hoje temos muitas entregas de documentos que são realizadas por mo-tos. Com a utilização das bicicletas, temos uma redução de gastos com combustível, de impactos ambientais, e ainda consegui-mos ser mais rápidos. Identificamos que

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para entregas em um raio de 5 a 10 quilô-metros, as entregas realizadas com a Eco-Bike Courier são mais rápidas, pois não so-frem os efeitos do trânsito, nem dificuldade para estacionar”, conta Murilo Silva, diretor da TNT Express. “O trabalho com a TNT é

uma excelente oportunidade para EcoBike Courier expandir sua carteira de clientes internacionais, acelerar a inovação e desen-volver outras atividades no segmento de entregas sustentáveis.” completa Cristian Trentin, fundador da EcoBike Courier.

Normas – CB16 na ABN, antes da resolução havia uma lei que obrigava os veículos de carga a utilizarem uma identificação auxiliar com fundo verde e letras vermelhas pinta-das. “As cores tinham baixo contraste e não eram refletivas, o que dificultava a visualiza-ção durante a noite”, enfatiza. Além da boa visibilidade, a nova faixa padroniza a identificação dos camin-hões, visando melhor controle e segurança nas estradas. “A Faixa Ouro é fornecida em dois itens sendo um amarelo refletivo para ser impresso por termo transferência e outro a laminação transparente e de proteção UV e resistência química”, explica Matos. A faixa deve ter a durabilidade de 10 anos e os dados do veículo (placa, ci-dade e estado) não podem estar afetados

por lavagem, produtos químicos ou ex-posição. “As faixas devem ser aplicadas nas duas extremidades da carroceria, sendo as letras e números do lado esquerdo, e a ci-dade e estado do lado direito. Ela também pode ser aplicada em superfície metálica para carrocerias de madeira”, orienta. O descumprimento dos preceitos desta Res-olução, bem como o trânsito dos veículos com o sistema de identificação auxiliar sem condições de legibilidade e visibilidade con-stitui infração prevista no artigo 237 do Có-digo de Trânsito Brasileiro, sujeitando seus proprietários à penalidade de multa, bem como à medida administrativa de retenção do veículo para regularização. A fiscalização terá início em 2017, portanto os motoristas devem se regularizar ainda este ano.

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MPT questiona empresasG1 Campinas e Região | notícias

O Ministério Público do Trabalho (MPT), em Campinas (SP), voltou a ques-tionar as empresas do transporte público da cidade sobre a dupla função exercida por motoristas. De acordo com o procurador Sil-vio Beltramelli Neto, as sugestões apresen-tadas pelas companhias na semana passada propõem redução do uso de dinheiro nos coletivos, porém, “não evidenciam adequa-do desfecho” do problema. A associação das companhias (Transurc) preferiu não se manifestar. Os condutores dos veículos pas-saram a receber a tarifa em cédula/moeda após a saída de 1,2 mil cobradores e, segun-do o órgão trabalhista, há precarização de trabalho e risco de acidentes.

Propostas Entre as propostas enviadas ao MPT pelas empresas VB Transporte e Turismo, Consórcio Urbcamp, Onicamp Transporte Coletivo e Consórcio Cidade Campinas estão a solicitação de estudos para desen-volvimento de um aplicativo de celular que permita aos usuários adquirir créditos para recarga do bilhete; e a instalação de caixas eletrônicos onde o usuário possa utilizar cartões de crédito ou débito para comprar novos bilhetes ou fazer recarga. As companhias, informou a asses-soria de imprensa do MPT, relataram já ter feito aquisições de alguns caixas, mas não mencionaram quantidade e quais são os “locais estratégicos” onde serão colocados no município. Por isso, o procurador assinou despacho para que as empresas demons-trem, até 1º de março, as notas fiscais das máquinas, e mais dados das propostas.

Sem solução Em documento assinado na sexta-feira (12), Beltramelli indiciou que as su-gestões não devem solucionar o impasse trabalhista. “A única solução admitida é a

www.onibusdecampinas.com.br

Empresas apresentaram propostas para aumentar uso do cartão;procurador não considera suficiente para extinção da dupla-jornada

completa eliminação do manejo de moeda pelos motoristas daqueles coletivos. Nessa perspectiva, conquanto louváveis e até po-tencialmente eficazes ambas as soluções ventiladas, essas medidas ainda não se evi-denciam peremptórias e definitivas para o adequado desfecho da questão”, afirma texto do despacho assinado em Campinas.Por enquanto, não há previsão de novas audiências sobre o caso, informou a asses-soria de imprensa do MPT. As apurações so-bre o caso tiveram início em junho do ano passado.

Histórico A saída dos cobradores é conse-quência do projeto para extinguir o din-heiro nos ônibus, iniciado em outubro de 2014. Entretanto, as cédulas e moedas não deixaram de ser, efetivamente, aceitas nos coletivos nas viagens. Durante oito meses, foram vendidos bilhetes eletrônicos dentro dos ônibus e, em junho do ano passado, o pagamento voltou a ser recebido.

Riscos Segundo a assessoria do MPT, o procurador constatou durante as diligên-cias em linhas atendidas pelas empresas

citadas que a média de cobranças feitas por viagem é superior à quantidade alegada por representantes delas nas audiências. Outro problema verificado foi que parte das cobranças ocorreu com o veículo em movimento, o que eleva risco de acidentes. À época em que as apurações começaram, o Sindicato das Empresas de Transporte da Região Metropolitana (Set-camp) alegou que a maioria dos usuários dos coletivos usa o Bilhete Único, logo, não precisa pagar com dinheiro.

Orientações A Emdec, responsável pela fisca-lização do sistema de transporte público em Campinas, informou na ocasião que motor-istas são orientados a não receber com ôni-bus em movimento. A assessoria da Transurc expli-cou que, dos 1,2 mil cobradores de ôni-bus contratados no município, 700 foram reaproveitados em novas funções, e os de-mais desligados. “Só não foi possível uma quan-tidade maior [reaproveitamento] porque parte dos ex-colaboradores decidiu sair das empresas e, por conta disso, optaram por fazer acordos”, diz texto da assessoria.

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verá acontecer, uma vez que vários dos vereadores que se manifestaram na sessão se queixaram da falta de discussão sobre o assunto, evidenciando que o pedido de urgência havia sido precipitado. Uma Comissão Especial de Estudos (CEE) sobre o serviço da Uber foi aberta na Câmara Municipal. A ideia é que a comissão aprofunde a discussão e consiga amadurecer o debate suficientemente para que uma fu-tura proibição (com texto diferente) do ser-viço da Uber ou uma regulamentação sejam votados com mais clareza e embasamento. A decisão da Câmara está longe de ser um sinal positivo para a atuação da Uber em Campinas, pois a Prefeitura de Campinas segue com sua caçada contra o serviço. Diga-se de passagem, uma ação hipócrita diante de tantos problemas no

Câmara arquiva“projeto anti-Uber”

Na última segunda-feira, dia 15/02, o projeto que proíbe o serviço da Uber de-veria ter sido votado, após pedido de urgên-cia do vereador Jairson Canário (SD). Nem chegou a essa etapa. A assessoria jurídica da Câmara Municipal de Campinas considerou o pro-jeto de lei inconstitucional. Dessa forma, a Comissão Permanente de Constituição e Legalidade seguiu o parecer da assessoria e impediu que o projeto fosse para votação. Com isso, a “lei anti-Uber” foi arquivada. A decisão só poderá ser revertida se forem coletadas assinaturas de, ao menos, 22 vereadores. Entretanto, isso dificilmente de-

Fábio Tanniguchi |[email protected]

Sistema InterCamp que são negligenciados diariamente e que afetam negativamente uma parcela significativa da população. De qualquer forma, trata-se de um momento ímpar para a Uber mostrar que sabe fazer política. A CEE da Câmara Munici-pal pretende ouvir todos os lados, inclusive o lado da Uber. É a hora da empresa mostrar suas posições e argumentos, de tentar se estabelecer em uma cidade sem precisar de liminar judicial. A grande massa culpa a política brasileira e se esquece de que a Uber precisa saber fazer política. É preciso ter mais do que engenheiros de software e pessoas de marketing descoladas. O grande número de vagas disponíveis na Uber para assessoria jurídica e relações públicas já evidencia que a empresa está tentando tirar lições importantes.

Assessoria jurídica orientou sobre inconstitucionalidade;Comissão de Constituição e Legalidade seguiu o parecer e barrou o projeto

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Alta tecnologia é aplicada no combate aocrescrente crime do roubo de caminhões

Diante do crescimento do roubo de cargas nas rodovias paulistas e da importância do modal rodoviário, re-sponsável por mais de 60% das cargas transportadas no país, as empresas estão investindo fortemente em tecnologia e planos estratégicos para gerenciamento de risco. “O GR tem como objetivo identi-ficar e neutralizar os diversos fatores que juntos podem resultar em uma perda, seja patrimonial ou até mesmo de uma vida”, diz Cyro Buonavoglia, presidente da Bu-onny Projetos e Serviços (www.buonny.

com.br), maior gerenciadora de riscos independente do Brasil na área de trans-porte de cargas. Em relação ao modo de operação, Cyro explica que os roubos estão concen-trados principalmente em São Paulo e Rio de Janeiro, considerando tanto a área ur-bana quanto as rodovias. A Rodovia An-hanguera (recordista em incidências), Via Presidente Dutra e Castello Branco estão no topo da lista de ocorrências. A região Sudeste detém um pouco mais de 81% dos roubos no pais, contidos nessa região; temos São Paulo e Rio de Janeiro com quase 75%.

Da Buonny | assessoria Produtos alimentícios, cigarros, confecções e eletroeletrônicos lideram a lista, pois são comercializados no varejo, devido à fácil distribuição e a difícil identi-ficação de origem. “Com ações estratégicas e tecno-logia, o gerenciamento de riscos auxilia a transportadora a cumprir o compromisso de entrega das mercadorias ao seu desti-no, ao embarcador a preservação da mar-ca e a manutenção do seu market share, e à seguradora, possibilita o equilíbrio do índice de sinistros e prêmios, viabilizando melhores taxas de seguros. Assim, a quali-dade da operação depende do nível de

MercadoA GRANDE MATÉRIA

Buonny Projetos e Serviços, a maior gerenciadora de riscos independente do Brasil na área de transporte de cargas, aposta na tecnologia para combater crimes

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Alta tecnologia é aplicada no combate aocrescrente crime do roubo de caminhões

gerenciamento implantado”, explica Cyro. O executivo explica que no setor de transportes, um dos mais promissores no Brasil, o serviço tornou-se indispensáv-el para as operações logísticas, pois busca minimizar qualquer perda ou dano e, por conta disso, algumas ações são de suma importância neste processo: Análise do perfil do motorista: im-portante para conhecer quem está levan-do uma determinada carga. A ação detalha o tipo de mercadoria que o profissional transporta habitualmente, região que atua, histórico dos trajetos, sinistros, referências profissionais etc. Uma série de informações

junto às características de cada embarque possibilita classificar o profissional mais adequado para cada viagem. Plano de rotas: identifica os locais de risco potencial ao longo dos trajetos e indica os pontos seguros de parada a fim de evitar exposição a roubos e acidentes. Rastreadores: ajudam a evitar e solucionar crimes. Saber qual a tecnolo-gia a ser usada em cada operação é muito importante. Isso pode evitar perdas altís-simas para a empresa. Central de monitoramento dos veículos: utiliza-se da tecnologia embar-cada para o controle e segurança das via-

gens. É ela também a responsável por criar um histórico das viagens, que se transfor-mam em informações importantes para localização e recuperação de mercadorias roubadas. Porém, apesar de várias etapas do processo serem automatizadas, ainda é o ser humano o responsável pela operação. Assim, o treinamento de cada profissional é fundamental. Seja para orientá-lo sobre os recursos da tecnologia embarcada, como viabilizar o entrosamento do mo-torista com a central de monitoramento nas ações de prevenção e disciplina para minimizar as perdas em caso de sinistro.

Buonny Projetos e Serviços, a maior gerenciadora de riscos independente do Brasil na área de transporte de cargas, aposta na tecnologia para combater crimes

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A renovação de frota emmassa de Porto AlegreA renovação de frota em massa da cidade de Porto Alegre tem dado oque falar nas redes sociais, sites especializados em transporte e aténos fóruns especializados. Centenas de ônibus zero quilômetros estãosendo entregues pelas encarroçadoras já no novo layout de pinturaque foi elaborado especialmente para a licitação que ocorreu nacidade e contemplou as mesmas empresas que já operavam por lá.

REDE SOCIAL O SEU ESPAÇOAQUI NA INTERBUSS

AS MELHORES DO FACEBOOK

DEU O QUE FALAR

A chegada do Caio Millenniumversão 4 às frotas brasileirasO vazamento das primeiras fotos do novo Millennium versão 4, daencarroçadora paulista Caio Induscar, deu o que falar nas redessociais e nos sites especializados. O novo modelo havia sido lançadoapenas para o mercado externo, com as primeiras unidades seguindopara o BRT de Santiago, no Chile, porém a cidade de São Paulo iráreceber algumas unidades muito em breve.

Alex de Souza | Caio Apache Vip MBB OF-1721 E5 Pedro Henrique Thomaz | Comil Svelto MBB O-500U

Marcio Spósito | Caio AlphaMarcio Spósito | Maxibus Dolphin Volksbus 17 260

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Aqui publicamos a foto de ônibus mais bonita da semana, colhida em redes sociais.Não são consideradas fotos publicadas em sites pessoais ou em outros sites.

O SEU ESPAÇOAQUI NA INTERBUSS

A chegada do Caio Millenniumversão 4 às frotas brasileirasO vazamento das primeiras fotos do novo Millennium versão 4, daencarroçadora paulista Caio Induscar, deu o que falar nas redessociais e nos sites especializados. O novo modelo havia sido lançadoapenas para o mercado externo, com as primeiras unidades seguindopara o BRT de Santiago, no Chile, porém a cidade de São Paulo iráreceber algumas unidades muito em breve.

DICA DE COMUNIDADE

Foto Ônibushttps://www.facebook.com/groups/fotoonibus/

A FOTO DA SEMANA

Michel Aparecido de SouzaComil Svelto Volvo B270F | Petitto Transportadora Turística

Grupo criado para postagens de fotos e informações sobre os ônibus de qualquer parte do país, com moderação de Rodrigo Padilha Rodrigues. O grupo é fechado e necessita de autorização prévia para acessar.

Pedro Henrique Thomaz | Comil Svelto MBB O-500U

Marcio Spósito | Caio Alpha

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SEM FRONTEIRAS | www.semfronteirasfotos.com.br

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FOTOS DA SEMANA

Douglas AndrezMarcopolo Paradiso G7 1800DD Scania K380 | Marlim Azul

UMA SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOSPUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

João VictorMarcopolo Viaggio G7 1050 Scania K310 | Gontijo

Douglas AndrezMarcopolo Paradiso D6 1200 MBB O-500RSD | Reunidas

Douglas AndrezBusscar Urbanuss MBB OF-1721 | Viação Paraúna

João VictorMarcopolo Paradiso GV 1800DD Scania K113 | São Luiz

Douglas AndrezMarcopolo Paradiso G61550LD Volvo B12R | Alfa Luz

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UMA SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOSPUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

João VictorMarcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RS | Guanabara

João VictorIrizar i6 Scania K360 | Falcão Real

Douglas AndrezComil Campione DD Volvo B450R | São José Viagens

João VictorComil Campione 3.65 Volksbus 18 330 OT | Pernambucana

Douglas AndrezNeobus Mega BRT Volvo B340M | Metrobus

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Page 30: Revista InterBuss - Edição 282 - 21/02/2016

interbuss | 21.02.201630

CAMINHÕES

JSL comunica a compra daQuick Logística e Armazéns

Na semana passada a JSL Logística anunciou ao mercado que fechou a compra da Quick Logística. Veja abaixo o comunica-do emitido à imprensa acerca do negócio: “A JSL (BM&FBOVESPA: JSLG3) so-ciedade anônima de capital aberto, em complemento ao Fato Relevante divulga-do em 17 de dezembro de 2015 e ao Fato Relevante divulgado em 06 de janeiro de 2016, vem informar aos seus acionistas e ao mercado em geral que foi celebrado, em 15/02/2016, o Instrumento Particular de Contrato de Compra e Venda de Participa-ções Societárias e Outras Avenças (“Contra-to”), entre a Companhia e os detentores da totalidade do capital social das sociedades Quick Logística Ltda. e Quick Armazéns

Gerais (conjuntamente “Quick”). A Quick presta serviços de trans-porte, armazenagem, gestão de estoque, inventário programado ou rotativo, picking e distribuição de mercadoria, têm forte atu-ação na região Centro-Oeste do Brasil, com operações, principalmente, nos setores de alimentos, higiene, limpeza, têxtil, medica-mentos e químicos. No final de 2015, con-tavam com 1.262 colaboradores, e registra-ram um faturamento de R$ 202,6 milhões (não auditado). A Quick possui 442 cavalos mecânicos, 184 caminhões, 686 carretas en-tre outros equipamentos. O valor da Transação é de R$ 130,7 milhões, a ser ajustado em função de de-terminados passivos estimados em R$ 1,3 milhão, e será pago da seguinte forma: (i) na data de assinatura, sendo R$ 25,3 milhões

Da JSL com Redação | assessoria em dinheiro e R$ 24,7 milhões mediante cessão de direitos creditórios; (ii) R$ 19,5 milhões em 15 de fevereiro de 2022; (iii) R$ 19,5 milhões em 14 de janeiro de 2023; e o (v) saldo do preço será pago em 70 (seten-ta) parcelas mensais, vencendo a primeira em 14 de fevereiro de 2017 e as demais no mesmo dia dos meses imediatamente seguintes. As parcelas do preço indicadas nos itens (ii), (iii) e (iv) serão corrigidas pelo IGPM/FGV, mais 1% ao ano, a partir da pre-sente data até a data da efetiva liquidação de cada uma das parcelas, limitada, no en-tanto, essa atualização à variação acumu-lada do IPCA/IBGE no respectivo período. A implementação da Transação está condicionada à aprovação da Transa-ção pela assembleia geral extraordinária (“AGE”). “

Mercado

Negócio chegou a R$ 130 milhões e 700 mil reais e inclui toda as operações daQuick, inclusive os armazéns gerais que são comandados pela transportadora

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