Petição Inicial

REQUISITOS:REQUISITOS: Intrínsecos: artigo 282 do CPC.Intrínsecos: artigo 282 do CPC. Art. 282.  A petição inicial indicará:Art. 282.  A petição inicial indicará: I - o juiz ou tribunal, a que é dirigida;I - o juiz ou tribunal, a que é dirigida; II - os nomes, prenomes, estado civil, profissão, domicílio e II - os nomes, prenomes, estado civil, profissão, domicílio e

residência do autor e do réu;residência do autor e do réu; III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido;III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido; IV - o pedido, com as suas especificações;IV - o pedido, com as suas especificações; V - o valor da causa;V - o valor da causa; VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade

dos fatos alegados;dos fatos alegados; VII - o requerimento para a citação do réu.VII - o requerimento para a citação do réu.

Extrínsecos: artigo 283 do CPC.Extrínsecos: artigo 283 do CPC. Art. 283.  A petição inicial será instruída com os Art. 283.  A petição inicial será instruída com os

documentos indispensáveis à propositura da ação.documentos indispensáveis à propositura da ação.

Requisitos em caso de procedimento sumário: Requisitos em caso de procedimento sumário: 282 + 283 + rol de testemunhas + (em caso de perícia) 282 + 283 + rol de testemunhas + (em caso de perícia)

indicação do assistente técnico e quesitos.indicação do assistente técnico e quesitos.

OBSOBS: : III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido;III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido; No âmbito de uma petição inicial:No âmbito de uma petição inicial: Fatos e seus fundamentos jurídicosFatos e seus fundamentos jurídicos DireitoDireito Fundamentação LegalFundamentação Legal

INDEFERIMENTO DA INICIALINDEFERIMENTO DA INICIAL

Defeitos Defeitos intrínsecosintrínsecos: descumprimento do art. 282: descumprimento do art. 282Defeitos Defeitos extrínsecosextrínsecos: violação ao 283: violação ao 283

Em quaisquer dos casos, o juiz não deve extingüir o processo e Em quaisquer dos casos, o juiz não deve extingüir o processo e deve conceder prazo ao autor para sanar o vício, ainda que o deve conceder prazo ao autor para sanar o vício, ainda que o vício pareça insanável. vício pareça insanável.

Art. 284.  Verificando o juiz que a petição inicial não preenche os requisitos exigidos nos arts. 282 e 283, Art. 284.  Verificando o juiz que a petição inicial não preenche os requisitos exigidos nos arts. 282 e 283, ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor a emende, ou a complete, determinará que o autor a emende, ou a complete, no prazo de 10 (dez) dias.no prazo de 10 (dez) dias.

CAUSAS DE INDEFERIMENTOCAUSAS DE INDEFERIMENTOArt. 295.  A petição inicial será indeferida: Art. 295.  A petição inicial será indeferida: 

I - quando for inepta;  I - quando for inepta; 

II - quando a parte for manifestamente ilegítima;  II - quando a parte for manifestamente ilegítima; 

III - quando o autor carecer de interesse processual; III - quando o autor carecer de interesse processual; 

IV - quando o juiz verificar, desde logo, a decadência ou a prescrição IV - quando o juiz verificar, desde logo, a decadência ou a prescrição (art. 219, § 5(art. 219, § 5oo);  );  

V - quando o tipo de procedimento, escolhido pelo V - quando o tipo de procedimento, escolhido pelo autor, não corresponder à natureza da causa, ou ao autor, não corresponder à natureza da causa, ou ao valor da ação; caso em que só não será indeferida, valor da ação; caso em que só não será indeferida, se puder adaptar-se ao tipo de procedimento legal; se puder adaptar-se ao tipo de procedimento legal; 

Vl - quando não atendidas as prescrições dos arts. 39, Vl - quando não atendidas as prescrições dos arts. 39, parágrafo único, primeira parte, e 284.  parágrafo único, primeira parte, e 284.  

Parágrafo únicoParágrafo único.  .  Considera-se inepta a petição inicial Considera-se inepta a petição inicial quando: quando: 

I - Ihe faltar pedido ou causa de pedir; I - Ihe faltar pedido ou causa de pedir;

II - da narração dos fatos não decorrer logicamente a II - da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão; conclusão;

III - o pedido for juridicamente impossível; III - o pedido for juridicamente impossível;

IV - contiver pedidos incompatíveis entre si. IV - contiver pedidos incompatíveis entre si.               

Art. 296.Art. 296. Indeferida a petição inicial, o autor poderá Indeferida a petição inicial, o autor poderá apelar, facultado ao juiz, no prazo de 48 (quarenta e apelar, facultado ao juiz, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, reformar sua decisão. oito) horas, reformar sua decisão.

Parágrafo único.Parágrafo único.  Não sendo reformada a decisão, os   Não sendo reformada a decisão, os autos serão imediatamente encaminhados ao tribunal autos serão imediatamente encaminhados ao tribunal competente. competente. 

OBS: Reconhecimento de prescrição e decadência.OBS: Reconhecimento de prescrição e decadência.

(Único) caso de extinção do processo com julgamento (Único) caso de extinção do processo com julgamento do mérito. A decadência de ofício. A prescrição do mérito. A decadência de ofício. A prescrição igualmente de ofício art. 219 § 5º. igualmente de ofício art. 219 § 5º. VER art. 285-AVER art. 285-A

Art. 285-A. Quando a matéria controvertida for Art. 285-A. Quando a matéria controvertida for unicamente de direito e no juízo já houver sido unicamente de direito e no juízo já houver sido proferida sentença de total improcedência em outros proferida sentença de total improcedência em outros casos idênticos, poderá ser dispensada a citação e casos idênticos, poderá ser dispensada a citação e proferida sentença, reproduzindo-se o teor da proferida sentença, reproduzindo-se o teor da anteriormente prolatada. anteriormente prolatada. (Incluído pela Lei nº 11.277, de 2006)

                § 1§ 1oo Se o autor apelar, é facultado ao juiz Se o autor apelar, é facultado ao juiz decidir, no prazo de decidir, no prazo de 5 (cinco) dias5 (cinco) dias, não manter a , não manter a sentença e determinar o prosseguimento da ação. sentença e determinar o prosseguimento da ação. (Incluído pela Lei nº 11.277, de 2006)

                § 2§ 2oo Caso seja mantida a sentença, será Caso seja mantida a sentença, será ordenada a citação do réu para responder ao recurso. ordenada a citação do réu para responder ao recurso. (Incluído pela Lei nº 11.277, de 2006)

ADITAMENTO DA INICIALADITAMENTO DA INICIAL: : antes da citação. Art. 294.antes da citação. Art. 294.

RECURSOS:RECURSOS:EM CASO DE INDEFERIMENTO – APELAÇÃO.EM CASO DE INDEFERIMENTO – APELAÇÃO.

Art. 296. Indeferida a petição inicial, o autor poderá Art. 296. Indeferida a petição inicial, o autor poderá apelarapelar, facultado ao juiz, no prazo de 48 (quarenta e , facultado ao juiz, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, reformar sua decisão. oito) horas, reformar sua decisão.

Parágrafo único.  Não sendo reformada a decisão, os Parágrafo único.  Não sendo reformada a decisão, os autos serão imediatamente encaminhados ao tribunal autos serão imediatamente encaminhados ao tribunal competente. competente. 

EM CASO DE EMENDA:EM CASO DE EMENDA:

Art. 284.  Verificando o juiz que a petição inicial não preenche os Art. 284.  Verificando o juiz que a petição inicial não preenche os requisitos exigidos nos arts. 282 e 283, ou que apresenta requisitos exigidos nos arts. 282 e 283, ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor a emende, ou a complete, mérito, determinará que o autor a emende, ou a complete, no no prazo de 10 (dez) dias.prazo de 10 (dez) dias.

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA – RECURSO DE AGRAVO DE DECISÃO INTERLOCUTÓRIA – RECURSO DE AGRAVO DE INSTRUMENTOINSTRUMENTO

SENTENÇA LIMINARSENTENÇA LIMINAR

ANTES DA CITAÇÃOANTES DA CITAÇÃO

Art. 285-A. Quando a matéria controvertida for unicamente de Art. 285-A. Quando a matéria controvertida for unicamente de direito e no juízo já houver sido proferida sentença de total direito e no juízo já houver sido proferida sentença de total improcedência em outros casos idênticos, poderá ser improcedência em outros casos idênticos, poderá ser dispensada a citação e proferida sentença, reproduzindo-se o dispensada a citação e proferida sentença, reproduzindo-se o teor da anteriormente prolatada. teor da anteriormente prolatada. (Incluído pela Lei nº 11.277, de 2006)

§ 1§ 1oo Se o autor apelar, é facultado ao juiz decidir, no prazo de 5 Se o autor apelar, é facultado ao juiz decidir, no prazo de 5 (cinco) dias, não manter a sentença e determinar o (cinco) dias, não manter a sentença e determinar o prosseguimento da ação. prosseguimento da ação. (Incluído pela Lei nº 11.277, de 2006)

§ 2§ 2oo Caso seja mantida a sentença, será ordenada a citação do réu Caso seja mantida a sentença, será ordenada a citação do réu para responder ao recurso. para responder ao recurso. (Incluído pela Lei nº 11.277, de 2006)

DEFESA DO RÉU DEFESA DO RÉU Arts. 297 e ss do CPCArts. 297 e ss do CPC

A defesa do réu ao pedido do autor não se resume, A defesa do réu ao pedido do autor não se resume, tão somente, na negativa do direito do requerente, tão somente, na negativa do direito do requerente, podendo optar entre vários caminhos que pode podendo optar entre vários caminhos que pode seguir para sua realização. seguir para sua realização.

SÃO ELES:SÃO ELES:

1ª- 1ª- Inércia.Inércia.

O réu não tem o dever de responder, pode ficar O réu não tem o dever de responder, pode ficar inerte às pretensões do autor. Sujeito aos efeitos inerte às pretensões do autor. Sujeito aos efeitos da revelia (arts. 319/322 do CPC).da revelia (arts. 319/322 do CPC).

2ª - 2ª - Reconhecimento da procedência do pedido.Reconhecimento da procedência do pedido.

Hipótese prevista no artigo 269, II, do CPC. O Hipótese prevista no artigo 269, II, do CPC. O reconhecimento abrange todo o pedido, ensejando reconhecimento abrange todo o pedido, ensejando auto composição da lide. auto composição da lide.

3ª - 3ª - Resposta.Resposta.

A resposta do réu ao pedido do autor não se resume, A resposta do réu ao pedido do autor não se resume, tão somente, na negativa do direito do requerente, tão somente, na negativa do direito do requerente, mas sim, na argüição de toda matéria de defesa, mas sim, na argüição de toda matéria de defesa, sendo elas:sendo elas:

ContestaçãoContestação (arts. 300/303, CPC). (arts. 300/303, CPC).

ReconvençãoReconvenção (arts. 315/318, CPC).(arts. 315/318, CPC).

ExceçãoExceção (arts. 304/314, CPC).(arts. 304/314, CPC). De incompetência relativa (em razão do lugar ou De incompetência relativa (em razão do lugar ou

do valor); do valor); De impedimento (art. 134, CPC); De impedimento (art. 134, CPC); De suspeição (art. 135, CPC). De suspeição (art. 135, CPC).

Ação Declaratória IncidentalAção Declaratória Incidental (arts. 5° e 325, (arts. 5° e 325, CPC).CPC).

Impugnação ao valor da causaImpugnação ao valor da causa (art. 261, CPC).(art. 261, CPC).

Denunciação da LideDenunciação da Lide (art. 70, CPC). (art. 70, CPC).

Chamamento ao ProcessoChamamento ao Processo (art. 77, CPC). (art. 77, CPC).

Nomeação à AutoriaNomeação à Autoria (art. 62, CPC). (art. 62, CPC).

Exibição de documento ou coisaExibição de documento ou coisa (art. 355, CPC).(art. 355, CPC).

Salvo Salvo exceções de impedimento e suspeiçãoexceções de impedimento e suspeição, todas as respostas , todas as respostas devem ser apresentadas no prazo para a contestação.devem ser apresentadas no prazo para a contestação.

A exceção deve ser argüida em 15(quinze) dias a contar da data A exceção deve ser argüida em 15(quinze) dias a contar da data em a parte tomou conhecimento do fato que ocasionou o vício, em a parte tomou conhecimento do fato que ocasionou o vício, e fica em apenso aos autos principais.e fica em apenso aos autos principais.

Quanto à Quanto à reconvençãoreconvenção, há divergência na doutrina , há divergência na doutrina e, principalmente, na jurisprudência quanto à e, principalmente, na jurisprudência quanto à necessidade de ser apresentada simultaneamente necessidade de ser apresentada simultaneamente com a contestação. com a contestação.

Art. 300.Art. 300.  Compete ao réu alegar, na contestação, toda a matéria   Compete ao réu alegar, na contestação, toda a matéria de defesa, expondo as razões de fato e de direito, com que de defesa, expondo as razões de fato e de direito, com que impugna o pedido do autor e especificando as provas que pretende impugna o pedido do autor e especificando as provas que pretende produzir.produzir.

Art. 301.Art. 301.  Compete-lhe, porém, antes de discutir o mérito, alegar:  Compete-lhe, porém, antes de discutir o mérito, alegar:

I - inexistência ou nulidade da citação; I - inexistência ou nulidade da citação; 

II - incompetência absoluta; II - incompetência absoluta; 

III - inépcia da petição inicial; III - inépcia da petição inicial; 

IV - perempção;  IV - perempção;  

V - litispendência;  V - litispendência;  

Vl - coisa julgada; Vl - coisa julgada; 

VII - conexão;  VII - conexão;  

Vlll - incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de Vlll - incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de autorização; autorização; 

IX - convenção de arbitragem; IX - convenção de arbitragem;

X - carência de ação;  X - carência de ação; 

Xl - falta de caução ou de outra prestação, que a lei Xl - falta de caução ou de outra prestação, que a lei exige como preliminar. exige como preliminar.

§ 1§ 1oo  Verifica-se a litispendência ou a coisa julgada,   Verifica-se a litispendência ou a coisa julgada, quando se reproduz ação anteriormente ajuizada. quando se reproduz ação anteriormente ajuizada.

§ 2§ 2oo  Uma ação é idêntica à outra quando tem as   Uma ação é idêntica à outra quando tem as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido. pedido.

§ 3§ 3oo  Há litispendência, quando se repete ação, que está   Há litispendência, quando se repete ação, que está em curso; há coisa julgada, quando se repete ação que em curso; há coisa julgada, quando se repete ação que já foi decidida por sentença, de que não caiba recurso. já foi decidida por sentença, de que não caiba recurso.

§ 4§ 4oo  Com exceção do compromisso arbitral, o juiz   Com exceção do compromisso arbitral, o juiz conhecerá de ofício da matéria enumerada neste artigoconhecerá de ofício da matéria enumerada neste artigo

DECLARATORIADECLARATORIA027/1.07.0013989-6 - M.A.P. (PP. CARLA 027/1.07.0013989-6 - M.A.P. (PP. CARLA SOUZA DA COSTA E PAULO RENATO SOUZA DA COSTA E PAULO RENATO DOS SANTOS FERRONY) X M.M.S. (SEM DOS SANTOS FERRONY) X M.M.S. (SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS). REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS). EXTINTO O FEITO COM FULCRO NOS EXTINTO O FEITO COM FULCRO NOS ARTIGOS ARTIGOS 238238, PARÁGRAFO ÚNICO E , PARÁGRAFO ÚNICO E 267267, , III, AMBOS DO CPC.III, AMBOS DO CPC.

PRAZOSPRAZOS

  NO PROCEDIMENTO NO PROCEDIMENTO ORDINÁRIOORDINÁRIO::

15 dias15 dias contados: contados:

Quando ultimada a citação, da juntada do último AR, se Postal, Quando ultimada a citação, da juntada do último AR, se Postal, ou do último mandado devidamente cumprido.ou do último mandado devidamente cumprido.

OBS:OBS:

Art. 188. Art. 188.   Computar-se-á em Computar-se-á em quádruplo o prazo para quádruplo o prazo para contestarcontestar e e em dobro para recorrerem dobro para recorrer quando a quando a parteparte  for a   for a Fazenda Pública ou o Ministério Público.Fazenda Pública ou o Ministério Público.

Art. 191. Art. 191.  Quando os  Quando os litisconsorteslitisconsortes tiverem tiverem diferentes diferentes procuradoresprocuradores, ser-lhes-ão contados , ser-lhes-ão contados em dobroem dobro os prazos para os prazos para contestar, para recorrer e, de modo geral, para falar nos autos.contestar, para recorrer e, de modo geral, para falar nos autos.

NO PROCEDIMENTO SUMÁRIO:NO PROCEDIMENTO SUMÁRIO:

Na audiência de conciliação Na audiência de conciliação inexitosainexitosa, podendo ser oral., podendo ser oral.

OBS: NECESSÁRIO OBSERVAR os casos em que for Ré a Fazenda OBS: NECESSÁRIO OBSERVAR os casos em que for Ré a Fazenda Pública ou em caso de litisconsórcio passivo quando os Pública ou em caso de litisconsórcio passivo quando os litisconsortes tiverem diferentes procuradores.litisconsortes tiverem diferentes procuradores.

DEFESA PRELIMINAR:DEFESA PRELIMINAR:também chamada de também chamada de defesa processual ou indiretadefesa processual ou indireta..Pode ser: Pode ser: PEREMPTÓRIAPEREMPTÓRIA:: leva o processo à extinção (não haverá análise leva o processo à extinção (não haverá análise do mérito), ex. acolhimento da inépcia da inicial, ilegitimidade do mérito), ex. acolhimento da inépcia da inicial, ilegitimidade da parte, litispendência, coisa julgada, perempção, entre outros da parte, litispendência, coisa julgada, perempção, entre outros (art. 267, CPC). (art. 267, CPC).

DILATÓRIADILATÓRIA:: apenas dilata o curso do processo para o apenas dilata o curso do processo para o saneamento de vícios apontados, ex. nulidade de citação, de saneamento de vícios apontados, ex. nulidade de citação, de incompetência do juízo , existência de conexão, dentre outros. incompetência do juízo , existência de conexão, dentre outros.

As matérias elencadas no art. 301 do CPC são de ordem pública, portanto, não As matérias elencadas no art. 301 do CPC são de ordem pública, portanto, não estão sujeitas à preclusão, tornando possível sua discussão posteriormente, estão sujeitas à preclusão, tornando possível sua discussão posteriormente, além de poderem ser reconhecidas de ofício pelo juiz, salvo o caso do inciso IX além de poderem ser reconhecidas de ofício pelo juiz, salvo o caso do inciso IX (convenção de arbitragem).(convenção de arbitragem).

Contudo, o réu responde pelos prejuízos que causar por não ter Contudo, o réu responde pelos prejuízos que causar por não ter argüido a(s) preliminar(es) no primeiro momento que lhe cabia.argüido a(s) preliminar(es) no primeiro momento que lhe cabia.

AS PRELIMINARES SÃOAS PRELIMINARES SÃO: :

Inexistência ou nulidade da citação.Inexistência ou nulidade da citação.

Incompetência absoluta do juízo Incompetência absoluta do juízo (em razão da matéria (em razão da matéria ou da hierarquia/funcional – vide art. 111, CPC). ou da hierarquia/funcional – vide art. 111, CPC).

Inépcia da petição inicial Inépcia da petição inicial (art. 295, § único, CPC): (art. 295, § único, CPC):

Inépcia da petição inicial Inépcia da petição inicial

Art. 295.  A petição inicial será indeferida: Art. 295.  A petição inicial será indeferida: I - quando for inepta;  I - quando for inepta; 

II - quando a parte for manifestamente ilegítima;  II - quando a parte for manifestamente ilegítima; 

III - quando o autor carecer de interesse processual; III - quando o autor carecer de interesse processual; 

IV - quando o juiz verificar, desde logo, a decadência ou a prescrição (art. 219, § 5IV - quando o juiz verificar, desde logo, a decadência ou a prescrição (art. 219, § 5 oo);  );  

V - quando o tipo de procedimento, escolhido pelo autor, não corresponder à natureza da causa, ou ao valor V - quando o tipo de procedimento, escolhido pelo autor, não corresponder à natureza da causa, ou ao valor da ação; caso em que só não será indeferida, se puder adaptar-se ao tipo de procedimento legal; da ação; caso em que só não será indeferida, se puder adaptar-se ao tipo de procedimento legal; 

Vl - quando não atendidas as prescrições dos arts. 39, parágrafo único, primeira parte, e 284.  Vl - quando não atendidas as prescrições dos arts. 39, parágrafo único, primeira parte, e 284.  

Parágrafo único.  Considera-se inepta a petição inicial Parágrafo único.  Considera-se inepta a petição inicial quando: quando: 

I - Ihe faltar pedido ou causa de pedir; I - Ihe faltar pedido ou causa de pedir;

II - da narração dos fatos não decorrer logicamente a II - da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão; conclusão;

III - o pedido for juridicamente impossível; III - o pedido for juridicamente impossível;

IV - contiver pedidos incompatíveis entre si. IV - contiver pedidos incompatíveis entre si.

falta de falta de pedido pedido (o que se pede)(o que se pede) ou ou causa de pedircausa de pedir (por que (por que se pedese pede):):

® ® Causa de pedir próximaCausa de pedir próxima (fundamentos de fato) e (fundamentos de fato) e causa de causa de pedir remotapedir remota (fundamentos de direito). (fundamentos de direito).

® ® Pedido imediatoPedido imediato (bem da vida) e (bem da vida) e pedido mediatopedido mediato (tipo de (tipo de sentença).sentença).

a narração dos fatos não leva à uma conclusão lógica do a narração dos fatos não leva à uma conclusão lógica do direito alegado;direito alegado;

impossibilidade jurídica do pedido;impossibilidade jurídica do pedido; pedidos incompatíveis entre si (vide art. 292, CPC).pedidos incompatíveis entre si (vide art. 292, CPC). Perempção (art. 268, § único, CPC). Perempção (art. 268, § único, CPC). Litispendência (art. 301, § 3º, CPC). Litispendência (art. 301, § 3º, CPC). Coisa julgada material (art. 301, § 3º, CPC). Coisa julgada material (art. 301, § 3º, CPC). Conexão e continência (art. 102, CPC). Conexão e continência (art. 102, CPC).

Incapacidade da parte, defeito de representação (vide Incapacidade da parte, defeito de representação (vide arts. 8°, 9°, 12 e 37, CPC) ou falta de autorização (vide arts. 8°, 9°, 12 e 37, CPC) ou falta de autorização (vide arts. 10 e 11, CPC). arts. 10 e 11, CPC).

Convenção de arbitragem (único caso em que o juiz Convenção de arbitragem (único caso em que o juiz não pode conhecer de ofício). não pode conhecer de ofício).

Carência de ação (art. 267, VI, CPC): Carência de ação (art. 267, VI, CPC): ilegitimidade da parte;ilegitimidade da parte; impossibilidade jurídica do pedido;impossibilidade jurídica do pedido; desinteresse processual (ex.: a dívida ainda não está desinteresse processual (ex.: a dívida ainda não está

vencida).vencida). Falta de caução ou de prestação que a lei exige como Falta de caução ou de prestação que a lei exige como

preliminar (vide arts. 835; 488, II; 268, CPC, bem como preliminar (vide arts. 835; 488, II; 268, CPC, bem como o cumprimento da exigência do pagamento das custas o cumprimento da exigência do pagamento das custas processuais). processuais).

MÉRITOMÉRITO::

Após a defesa processual que visa a extinção do processo sem Após a defesa processual que visa a extinção do processo sem julgamento do mérito, o réu deve iniciar a defesa de mérito, julgamento do mérito, o réu deve iniciar a defesa de mérito, procurando obter sentença que julgue improcedente os pedidos procurando obter sentença que julgue improcedente os pedidos formulados pelo autor. formulados pelo autor.

No mérito, a defesa pode ser direta e indireta:No mérito, a defesa pode ser direta e indireta:

DiretaDireta: quando atacar os fatos, os fundamentos jurídicos e os : quando atacar os fatos, os fundamentos jurídicos e os pedidos, negando-lhes a existência ou dando-lhes nova pedidos, negando-lhes a existência ou dando-lhes nova configuração. configuração.

IndiretaIndireta:: quando reconhece os fatos ou até mesmo os quando reconhece os fatos ou até mesmo os fundamentos jurídicos do pedido, mas apresenta fato ou fundamentos jurídicos do pedido, mas apresenta fato ou fundamento jurídico fundamento jurídico impeditivo, modificativo ou extintivoimpeditivo, modificativo ou extintivo do do direito do autor (art. 326, CPC): direito do autor (art. 326, CPC):

*defesa indireta *defesa indireta impeditivaimpeditiva (impede que seja julgado (impede que seja julgado procedente o pedido do autor. Ex.: houve novação com relação procedente o pedido do autor. Ex.: houve novação com relação á dívida cobrada; que realmente ocupa as terras do autor, mas á dívida cobrada; que realmente ocupa as terras do autor, mas há contrato de comodato ainda em vigor, dentre outros.).há contrato de comodato ainda em vigor, dentre outros.).

**defesa indireta defesa indireta modificativamodificativa (modifica a decisão judicial, (modifica a decisão judicial, para não julgar totalmente procedente o pedido, mas apenas para não julgar totalmente procedente o pedido, mas apenas parcialmente. Ex.: o réu reconhece a dívida, mas não no parcialmente. Ex.: o réu reconhece a dívida, mas não no montante cobrado).montante cobrado).

*defesa indireta *defesa indireta extintivaextintiva (extingue o direito alegado pelo (extingue o direito alegado pelo autor, forçando que seja julgado totalmente improcedente o autor, forçando que seja julgado totalmente improcedente o pedido inicial. Ex.: a dívida cobrada já foi totalmente quitada; a pedido inicial. Ex.: a dívida cobrada já foi totalmente quitada; a pretensão ao direito de ação para a cobrança da dívida está pretensão ao direito de ação para a cobrança da dívida está prescrita).prescrita).

Art. 238.  Não dispondo a lei de outro modo, as intimações serão Art. 238.  Não dispondo a lei de outro modo, as intimações serão feitas às partes, aos seus representantes legais e aos feitas às partes, aos seus representantes legais e aos advogados pelo correio ou, se presentes em cartório, advogados pelo correio ou, se presentes em cartório, diretamente pelo escrivão ou chefe de secretaria.diretamente pelo escrivão ou chefe de secretaria.

Art. 267. Extingue-se o processo, sem resolução de mérito: I - quando o juiz indeferir a petição inicial;Il - quando ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;III - quando, por não promover os atos e diligências que Ihe competir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias;

CONTESTAÇÃOCONTESTAÇÃO

A contestação e a reconvenção são A contestação e a reconvenção são formas de exercício da defesa do réu. A formas de exercício da defesa do réu. A contestação  é um ato processual único contestação  é um ato processual único para impugnação das alegações e da para impugnação das alegações e da forma da peça inaugural, podendo ter forma da peça inaugural, podendo ter em seu bojo argüições tanto de ordem em seu bojo argüições tanto de ordem processual e quanto material, estando processual e quanto material, estando disciplinada, sobretudo, pelo corpo do disciplinada, sobretudo, pelo corpo do artigo 300 e seguintes do Código de artigo 300 e seguintes do Código de Processo Civil.Processo Civil.

Estrutura da contestaçãoEstrutura da contestação

EndereçamentoEndereçamento

Qualificação do RéuQualificação do Réu

Resumo da inicialResumo da inicial

PreliminaresPreliminares

MéritoMérito

RequerimentoRequerimento

NAS PRELIMINARES:NAS PRELIMINARES:

Defesa PreliminarDefesa Preliminar::

A defesa preliminar é também chamada de A defesa preliminar é também chamada de defesa processual defesa processual ou indiretaou indireta..

Ela pode ser: Ela pode ser: PeremptóriaPeremptória:: leva o processo à extinção, como no acolhimento leva o processo à extinção, como no acolhimento da inépcia da inicial, ilegitimidade da parte, litispendência, coisa da inépcia da inicial, ilegitimidade da parte, litispendência, coisa julgada, perempção, entre outros (art. 267, CPC). julgada, perempção, entre outros (art. 267, CPC). DilatóriaDilatória:: apenas dilata o curso do processo para o saneamento apenas dilata o curso do processo para o saneamento de vícios apontados. É o caso de nulidade de citação, de de vícios apontados. É o caso de nulidade de citação, de incompetência do juízo , existência de conexão, dentre outros. incompetência do juízo , existência de conexão, dentre outros.

As matérias elencadas no art. 301 do CPC são de ordem As matérias elencadas no art. 301 do CPC são de ordem pública, portanto, não estão sujeitas à preclusão, tornando pública, portanto, não estão sujeitas à preclusão, tornando possível sua discussão posteriormente, além de poderem ser possível sua discussão posteriormente, além de poderem ser reconhecidas de ofício pelo juiz, salvo o caso do inciso IX reconhecidas de ofício pelo juiz, salvo o caso do inciso IX (convenção de arbitragem).(convenção de arbitragem).

Contudo, o réu responde pelos prejuízos que causar por não ter Contudo, o réu responde pelos prejuízos que causar por não ter argüido a(s) preliminar(es) no primeiro momento que lhe cabia.argüido a(s) preliminar(es) no primeiro momento que lhe cabia.

Obs: Obs: - Caso o réu não apresente toda a matéria de defesa no - Caso o réu não apresente toda a matéria de defesa no primeiro momento que lhe é devido, estará sujeito às sanções primeiro momento que lhe é devido, estará sujeito às sanções do art. 22, CPC.do art. 22, CPC.

Art. 22.  O réu que, por não argüir na sua resposta fato impeditivo, Art. 22.  O réu que, por não argüir na sua resposta fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor, dilatar o julgamento da modificativo ou extintivo do direito do autor, dilatar o julgamento da lide, será condenado nas custas a partir do saneamento do processo e lide, será condenado nas custas a partir do saneamento do processo e perderá, ainda que vencedor na causa, o direito a haver do vencido perderá, ainda que vencedor na causa, o direito a haver do vencido honorários advocatícios. honorários advocatícios. (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1973)

As preliminares são:As preliminares são: Inexistência ou nulidade da citação. Inexistência ou nulidade da citação. Incompetência absoluta do juízo (em razão da matéria ou da Incompetência absoluta do juízo (em razão da matéria ou da

hierarquia/funcional – vide art. 111, CPC). hierarquia/funcional – vide art. 111, CPC). Inépcia da petição inicial (art. 295, § único, CPC): Inépcia da petição inicial (art. 295, § único, CPC): falta de falta de pedidopedido(o que se pede) ou (o que se pede) ou causa de pedircausa de pedir(por que se pede):(por que se pede):

Causa de pedir próximaCausa de pedir próxima (fundamentos de fato) e (fundamentos de fato) e causa de pedir remotacausa de pedir remota (fundamentos de direito).(fundamentos de direito).Pedido imediatoPedido imediato (bem da vida) e (bem da vida) e pedido mediatopedido mediato (tipo de sentença). (tipo de sentença).

a narração dos fatos não leva à uma conclusão lógica do direito alegado;a narração dos fatos não leva à uma conclusão lógica do direito alegado; impossibilidade jurídica do pedido;impossibilidade jurídica do pedido; pedidos incompatíveis entre si (vide art. 292, CPC).pedidos incompatíveis entre si (vide art. 292, CPC).

Perempção (art. 268, § único, CPC). Perempção (art. 268, § único, CPC). Litispendência (art. 301, § 3º, CPC). Litispendência (art. 301, § 3º, CPC). Coisa julgada material (art. 301, § 3º, CPC). Coisa julgada material (art. 301, § 3º, CPC). Conexão e continência (art. 102, CPC). Conexão e continência (art. 102, CPC). Incapacidade da parte, defeito de representação (vide arts. 8°, 9°, 12 Incapacidade da parte, defeito de representação (vide arts. 8°, 9°, 12

e 37, CPC) ou falta de autorização (vide arts. 10 e 11, CPC). e 37, CPC) ou falta de autorização (vide arts. 10 e 11, CPC).

Convenção de arbitragem (único caso em que o juiz Convenção de arbitragem (único caso em que o juiz não pode conhecer de ofício). não pode conhecer de ofício).

Carência de ação (art. 267, VI, CPC): Carência de ação (art. 267, VI, CPC): ilegitimidade da parte;ilegitimidade da parte; impossibilidade jurídica do pedido;impossibilidade jurídica do pedido; desinteresse processual (ex.: a dívida ainda não está desinteresse processual (ex.: a dívida ainda não está

vencida).vencida). Falta de caução ou de prestação que a lei exige como Falta de caução ou de prestação que a lei exige como

preliminar (vide arts. 835; 488, II; 268, CPC, bem como preliminar (vide arts. 835; 488, II; 268, CPC, bem como o cumprimento da exigência do pagamento das custas o cumprimento da exigência do pagamento das custas processuais).processuais).

MÉRITO:MÉRITO:Após a defesa processual que visa a Após a defesa processual que visa a extinção do processo sem julgamento extinção do processo sem julgamento do mérito, o réu deve iniciar a defesa do mérito, o réu deve iniciar a defesa de mérito, procurando obter sentença de mérito, procurando obter sentença que julgue improcedente os pedidos que julgue improcedente os pedidos formulados pelo autor. formulados pelo autor.

No mérito, a defesa pode ser direta e No mérito, a defesa pode ser direta e indireta:indireta:

Os diversos prazos da contestação (art. 241, CPC):Os diversos prazos da contestação (art. 241, CPC):A variedade de procedimentos em nosso sistema processual faz com existam diferentes prazos a serem observados, como podemos verificar a seguir: A variedade de procedimentos em nosso sistema processual faz com existam diferentes prazos a serem observados, como podemos verificar a seguir: No procedimento comum, o prazo é de 15(quinze) dias a partir da juntada aos autos do mandado de citação devidamente cumprido. No procedimento comum, o prazo é de 15(quinze) dias a partir da juntada aos autos do mandado de citação devidamente cumprido. Havendo litisconsórcio com mesmo(s) advogado(s), o prazo é idêntico para todos. Havendo litisconsórcio com mesmo(s) advogado(s), o prazo é idêntico para todos. Existindo litisconsórcio com advogados diversos para dois ou mais réus, o prazo é contado em dobro para todos. Existindo litisconsórcio com advogados diversos para dois ou mais réus, o prazo é contado em dobro para todos. No Procedimento Sumário (art. 275, CPC), a defesa deve ser apresentada na própria audiência, por escrito ou oralmente. No Procedimento Sumário (art. 275, CPC), a defesa deve ser apresentada na própria audiência, por escrito ou oralmente. No Processo de Execução, embora não haja contestação, é importante ressaltar o prazo de 10(dez) dias para apresentar os embargos do devedor (art. 738, CPC). No Processo de Execução, embora não haja contestação, é importante ressaltar o prazo de 10(dez) dias para apresentar os embargos do devedor (art. 738, CPC). Na Ação Monitória (art. 1.102, CPC), não obstante a defesa denominar-se embargos, o prazo é de 15(quinze) dias. Na Ação Monitória (art. 1.102, CPC), não obstante a defesa denominar-se embargos, o prazo é de 15(quinze) dias. No Processo Cautelar, o prazo é de 5(cinco) dias (art. 802, CPC). No Processo Cautelar, o prazo é de 5(cinco) dias (art. 802, CPC). No procedimento de execução de pensão alimentícia do artigo 733 do CPC, o prazo é de 3(três) dias para justificar o não pagamento. No procedimento de execução de pensão alimentícia do artigo 733 do CPC, o prazo é de 3(três) dias para justificar o não pagamento. Para verificar a data do início do prazo para apresentar a contestação, o advogado deve sempre atentar para o disposto no art. 241 do CPC.Para verificar a data do início do prazo para apresentar a contestação, o advogado deve sempre atentar para o disposto no art. 241 do CPC.Observações importantes acerca do tema:Observações importantes acerca do tema:Obs.1: Obs.1: - - Art. 302, I, CPCArt. 302, I, CPC: refere-se aos direitos indisponíveis, como os relacionados à personalidade e ao estado das pessoas naturais (arts. 82; 320, II; 333, § único, I; : refere-se aos direitos indisponíveis, como os relacionados à personalidade e ao estado das pessoas naturais (arts. 82; 320, II; 333, § único, I; 347, § único; 351, CPC). 347, § único; 351, CPC). - - Art. 302, II, CPCArt. 302, II, CPC: instrumento público (art. 108 do Código Civil e art. 161, : instrumento público (art. 108 do Código Civil e art. 161, caputcaput, da Lei n° 6.015/73 – Lei de Registros Públicos)., da Lei n° 6.015/73 – Lei de Registros Públicos).Obs.2:Obs.2:- - Art. 303, III, CPCArt. 303, III, CPC: prescrição (art. 189 e seguintes, Código Civil), incompetência absoluta (art. 113, CPC), nulidade absoluta (art. 245, § único, CPC), e : prescrição (art. 189 e seguintes, Código Civil), incompetência absoluta (art. 113, CPC), nulidade absoluta (art. 245, § único, CPC), e impedimento do juiz (art. 134, CPC).impedimento do juiz (art. 134, CPC).Obs.3:Obs.3:- A contestação pode ser aditada no prazo para sua apresentação.- A contestação pode ser aditada no prazo para sua apresentação.Obs.4:Obs.4:- No caso de citação através de Carta Precatória, a contestação pode ser apresentada no juízo deprecado ou no deprecante, mas há divergências, sendo que o mais - No caso de citação através de Carta Precatória, a contestação pode ser apresentada no juízo deprecado ou no deprecante, mas há divergências, sendo que o mais seguro é apresentá-la no juízo deprecante.seguro é apresentá-la no juízo deprecante.Obs.5:Obs.5:

DiretaDireta: quando atacar os fatos, os fundamentos jurídicos e os : quando atacar os fatos, os fundamentos jurídicos e os pedidos, negando-lhes a existência ou dando-lhes nova pedidos, negando-lhes a existência ou dando-lhes nova configuração. configuração. IndiretaIndireta: quando reconhece os fatos ou até mesmo os : quando reconhece os fatos ou até mesmo os fundamentos jurídicos do pedido, mas apresenta fato ou fundamentos jurídicos do pedido, mas apresenta fato ou fundamento jurídico impeditivo, modificativo ou extintivo do fundamento jurídico impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor (art. 326, CPC): direito do autor (art. 326, CPC): defesa indireta defesa indireta impeditivaimpeditiva (impede que seja julgado procedente (impede que seja julgado procedente o pedido do autor. Ex.: houve novação com relação á dívida o pedido do autor. Ex.: houve novação com relação á dívida cobrada; que realmente ocupa as terras do autor, mas há contrato cobrada; que realmente ocupa as terras do autor, mas há contrato de comodato ainda em vigor, dentre outros.).de comodato ainda em vigor, dentre outros.).defesa indireta defesa indireta modificativamodificativa (modifica a decisão judicial, para não (modifica a decisão judicial, para não julgar totalmente procedente o pedido, mas apenas parcialmente. julgar totalmente procedente o pedido, mas apenas parcialmente. Ex.: o réu reconhece a dívida, mas não no montante cobrado).Ex.: o réu reconhece a dívida, mas não no montante cobrado).defesa indireta defesa indireta extintivaextintiva (extingue o direito alegado pelo autor, (extingue o direito alegado pelo autor, forçando que seja julgado totalmente improcedente o pedido forçando que seja julgado totalmente improcedente o pedido inicial. Ex.: a dívida cobrada já foi totalmente quitada; a pretensão inicial. Ex.: a dívida cobrada já foi totalmente quitada; a pretensão ao direito de ação para a cobrança da dívida está prescrita). ao direito de ação para a cobrança da dívida está prescrita).

Seção IISeção IIDa ContestaçãoDa ContestaçãoArt. 300.  Compete ao réu alegar, na contestação, toda a matéria de Art. 300.  Compete ao réu alegar, na contestação, toda a matéria de defesa, expondo as razões de fato e de direito, com que impugna o pedido defesa, expondo as razões de fato e de direito, com que impugna o pedido do autor e especificando as provas que pretende produzir.do autor e especificando as provas que pretende produzir.

Art. 301.  Compete-lhe, porém, antes de discutir o mérito, alegar: Art. 301.  Compete-lhe, porém, antes de discutir o mérito, alegar: I - inexistência ou nulidade da citação; I - inexistência ou nulidade da citação; II - incompetência absoluta;  II - incompetência absoluta;  III - inépcia da petição inicial;  III - inépcia da petição inicial;  IV - perempção;   IV - perempção;   V - litispendência;   V - litispendência;   Vl - coisa julgada;  Vl - coisa julgada;  VII - conexão;  VII - conexão;  Vlll - incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de Vlll - incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de autorização;  autorização;  IX - convenção de arbitragem; IX - convenção de arbitragem; X - carência de ação; X - carência de ação; Xl - falta de caução ou de outra prestação, que a lei exige como Xl - falta de caução ou de outra prestação, que a lei exige como preliminar. preliminar.     

§ 1§ 1oo  Verifica-se a litispendência ou a coisa   Verifica-se a litispendência ou a coisa julgada, quando se reproduz ação julgada, quando se reproduz ação anteriormente ajuizada. anteriormente ajuizada.

§ 2§ 2oo  Uma ação é idêntica à outra quando tem   Uma ação é idêntica à outra quando tem as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido. mesmo pedido.

§ 3§ 3oo  Há litispendência, quando se repete   Há litispendência, quando se repete ação, que está em curso; há coisa julgada, ação, que está em curso; há coisa julgada, quando se repete ação que já foi decidida por quando se repete ação que já foi decidida por sentença, de que não caiba recurso. sentença, de que não caiba recurso.

§ 4§ 4oo  Com exceção do compromisso arbitral, o   Com exceção do compromisso arbitral, o juiz conhecerá de ofício da matéria enumerada juiz conhecerá de ofício da matéria enumerada neste artigo. neste artigo.

                Art. 302.  Cabe também ao réu manifestar-se precisamente sobre os fatos Art. 302.  Cabe também ao réu manifestar-se precisamente sobre os fatos narrados na petição inicial. Presumem-se verdadeiros os fatos não impugnados, narrados na petição inicial. Presumem-se verdadeiros os fatos não impugnados, salvo:salvo:I - se não for admissível, a seu respeito, a confissão;I - se não for admissível, a seu respeito, a confissão;II - se a petição inicial não estiver acompanhada do instrumento público que a lei II - se a petição inicial não estiver acompanhada do instrumento público que a lei considerar da substância do ato;considerar da substância do ato;III - se estiverem em contradição com a defesa, considerada em seu conjunto.III - se estiverem em contradição com a defesa, considerada em seu conjunto.Parágrafo único.  Esta regra, quanto ao ônus da impugnação especificada dos fatos, Parágrafo único.  Esta regra, quanto ao ônus da impugnação especificada dos fatos, não se aplica ao advogado dativo, ao curador especial e ao órgão do Ministério não se aplica ao advogado dativo, ao curador especial e ao órgão do Ministério Público.Público.

Art. 303.  Depois da contestação, só é lícito deduzir novas alegações quando:Art. 303.  Depois da contestação, só é lícito deduzir novas alegações quando:I - relativas a direito superveniente;I - relativas a direito superveniente;II - competir ao juiz conhecer delas de ofício;II - competir ao juiz conhecer delas de ofício;III - por expressa autorização legal, puderem ser formuladas em qualquer tempo e III - por expressa autorização legal, puderem ser formuladas em qualquer tempo e juízo.juízo.

Seção IIISeção IIIDas ExceçõesDas ExceçõesArt. 304.  É lícito a qualquer das partes argüir, por meio de exceção, a incompetência Art. 304.  É lícito a qualquer das partes argüir, por meio de exceção, a incompetência (art. 112), o impedimento (art. 134) ou a suspeição (art. 135).(art. 112), o impedimento (art. 134) ou a suspeição (art. 135).

Art. 305.  Este direito pode ser exercido em qualquer tempo, ou grau de jurisdição, Art. 305.  Este direito pode ser exercido em qualquer tempo, ou grau de jurisdição, cabendo à parte oferecer exceção, no prazo de 15 (quinze) dias, contado do fato que cabendo à parte oferecer exceção, no prazo de 15 (quinze) dias, contado do fato que ocasionou a incompetência, o impedimento ou a suspeição.ocasionou a incompetência, o impedimento ou a suspeição.Parágrafo único. Na exceção de incompetência (art. 112 desta Lei), a petição pode Parágrafo único. Na exceção de incompetência (art. 112 desta Lei), a petição pode ser protocolizada no juízo de domicílio do réu, com requerimento de sua imediata ser protocolizada no juízo de domicílio do réu, com requerimento de sua imediata remessa ao juízo que determinou a citação.  remessa ao juízo que determinou a citação. 

              

Art. 306.  Recebida a exceção, o processo ficará suspenso (art. Art. 306.  Recebida a exceção, o processo ficará suspenso (art. 265, III), até que seja definitivamente julgada.265, III), até que seja definitivamente julgada.

Subseção ISubseção IDa IncompetênciaDa Incompetência

Art. 307.  O excipiente argüirá a incompetência em petição Art. 307.  O excipiente argüirá a incompetência em petição fundamentada e devidamente instruída, indicando o juízo para o fundamentada e devidamente instruída, indicando o juízo para o qual declina.qual declina.

Art. 308.  Conclusos os autos, o juiz mandará processar a Art. 308.  Conclusos os autos, o juiz mandará processar a exceção, ouvindo o excepto dentro em 10 (dez) dias e decidindo exceção, ouvindo o excepto dentro em 10 (dez) dias e decidindo em igual prazo.em igual prazo.

Art. 309.  Havendo necessidade de prova testemunhal, o juiz Art. 309.  Havendo necessidade de prova testemunhal, o juiz designará audiência de instrução, decidindo dentro de 10 (dez) designará audiência de instrução, decidindo dentro de 10 (dez) dias. dias.

Art. 310.  O juiz indeferirá a petição inicial da exceção, quando Art. 310.  O juiz indeferirá a petição inicial da exceção, quando manifestamente improcedente. manifestamente improcedente. (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1973)

    Art. 311.  Julgada procedente a exceção, os autos serão Art. 311.  Julgada procedente a exceção, os autos serão remetidos ao juiz competente.remetidos ao juiz competente.

Subseção IISubseção IIDo Impedimento e da SuspeiçãoDo Impedimento e da Suspeição

    Art. 312.  A parte oferecerá a exceção de impedimento ou de Art. 312.  A parte oferecerá a exceção de impedimento ou de suspeição, especificando o motivo da recusa (arts. 134 e 135). A suspeição, especificando o motivo da recusa (arts. 134 e 135). A petição, dirigida ao juiz da causa, poderá ser instruída com petição, dirigida ao juiz da causa, poderá ser instruída com documentos em que o excipiente fundar a alegação e conterá o documentos em que o excipiente fundar a alegação e conterá o rol de testemunhas.rol de testemunhas.

    Art. 313.  Despachando a petição, o juiz, se reconhecer o Art. 313.  Despachando a petição, o juiz, se reconhecer o impedimento ou a suspeição, ordenará a remessa dos autos ao impedimento ou a suspeição, ordenará a remessa dos autos ao seu substituto legal; em caso contrário, dentro de 10 (dez) dias, seu substituto legal; em caso contrário, dentro de 10 (dez) dias, dará as suas razões, acompanhadas de documentos e de rol de dará as suas razões, acompanhadas de documentos e de rol de testemunhas, se houver, ordenando a remessa dos autos ao testemunhas, se houver, ordenando a remessa dos autos ao tribunal.tribunal.

Art. 314.  Verificando que a exceção não tem fundamento legal, Art. 314.  Verificando que a exceção não tem fundamento legal, o tribunal determinará o seu arquivamento; no caso contrário o tribunal determinará o seu arquivamento; no caso contrário condenará o juiz nas custas, mandando remeter os autos ao seu condenará o juiz nas custas, mandando remeter os autos ao seu substituto legal.substituto legal.

Seção IVSeção IVDa ReconvençãoDa Reconvenção    Art. 315.  O réu pode reconvir ao autor no mesmo processo, toda vez Art. 315.  O réu pode reconvir ao autor no mesmo processo, toda vez que a reconvenção seja conexa com a ação principal ou com o que a reconvenção seja conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa.fundamento da defesa.Parágrafo único.  Não pode o réu, em seu próprio nome, reconvir ao Parágrafo único.  Não pode o réu, em seu próprio nome, reconvir ao autor, quando este demandar em nome de outrem.  autor, quando este demandar em nome de outrem. 

Art. 316.  Oferecida a reconvenção, o autor reconvindo será intimado, Art. 316.  Oferecida a reconvenção, o autor reconvindo será intimado, na pessoa do seu procurador, para contestá-la no prazo de 15 (quinze) na pessoa do seu procurador, para contestá-la no prazo de 15 (quinze) dias.dias.Art. 317.  A desistência da ação, ou a existência de qualquer causa que Art. 317.  A desistência da ação, ou a existência de qualquer causa que a extinga, não obsta ao prosseguimento da reconvenção.a extinga, não obsta ao prosseguimento da reconvenção.Art. 318.  Julgar-se-ão na mesma sentença a ação e a reconvenção.Art. 318.  Julgar-se-ão na mesma sentença a ação e a reconvenção.

CAPÍTULO IIICAPÍTULO IIIDA REVELIADA REVELIAArt. 319.  Se o réu não contestar a ação, reputar-se-ão verdadeiros os Art. 319.  Se o réu não contestar a ação, reputar-se-ão verdadeiros os fatos afirmados pelo autor.fatos afirmados pelo autor.  Art. 320.  A revelia não induz, contudo, o efeito mencionado no artigo Art. 320.  A revelia não induz, contudo, o efeito mencionado no artigo antecedente:antecedente:    I - se, havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação;I - se, havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação;II - se o litígio versar sobre direitos indisponíveis;II - se o litígio versar sobre direitos indisponíveis;    III - se a petição inicial não estiver acompanhada do instrumento III - se a petição inicial não estiver acompanhada do instrumento público, que a lei considere indispensável à prova do ato.público, que a lei considere indispensável à prova do ato.

Art. 321.  Ainda que ocorra revelia, o autor não poderá Art. 321.  Ainda que ocorra revelia, o autor não poderá alterar o pedido, ou a causa de pedir, nem demandar alterar o pedido, ou a causa de pedir, nem demandar declaração incidente, salvo promovendo nova citação do declaração incidente, salvo promovendo nova citação do réu, a quem será assegurado o direito de responder no réu, a quem será assegurado o direito de responder no prazo de 15 (quinze) dias.prazo de 15 (quinze) dias.

    Art. 322. Contra o revel que não tenha patrono nos Art. 322. Contra o revel que não tenha patrono nos autos, correrão os prazos independentemente de autos, correrão os prazos independentemente de intimação, a partir da publicação de cada ato decisório. intimação, a partir da publicação de cada ato decisório. Parágrafo único O revel poderá intervir no processo em Parágrafo único O revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar. encontrar.

Seção IVSeção IVDa ReconvençãoDa Reconvenção    Art. 315.  O réu pode reconvir ao autor no mesmo processo, toda vez que a reconvenção seja conexa com a Art. 315.  O réu pode reconvir ao autor no mesmo processo, toda vez que a reconvenção seja conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa.ação principal ou com o fundamento da defesa.Parágrafo único.  Não pode o réu, em seu próprio nome, reconvir ao autor, quando este demandar em nome Parágrafo único.  Não pode o réu, em seu próprio nome, reconvir ao autor, quando este demandar em nome de outrem.  (§ 1º renumerado pela Lei nº 9.245, de 1995)de outrem.  (§ 1º renumerado pela Lei nº 9.245, de 1995)§ 2º  (Revogado pela Lei nº 9.245, de 1995) § 2º  (Revogado pela Lei nº 9.245, de 1995) Art. 316.  Oferecida a reconvenção, o autor reconvindo será intimado, na pessoa do seu procurador, para Art. 316.  Oferecida a reconvenção, o autor reconvindo será intimado, na pessoa do seu procurador, para contestá-la no prazo de 15 (quinze) dias.contestá-la no prazo de 15 (quinze) dias.Art. 317.  A desistência da ação, ou a existência de qualquer causa que a extinga, não obsta ao Art. 317.  A desistência da ação, ou a existência de qualquer causa que a extinga, não obsta ao prosseguimento da reconvenção.prosseguimento da reconvenção.Art. 318.  Julgar-se-ão na mesma sentença a ação e a reconvenção.Art. 318.  Julgar-se-ão na mesma sentença a ação e a reconvenção.CAPÍTULO IIICAPÍTULO IIIDA REVELIADA REVELIAArt. 319.  Se o réu não contestar a ação, reputar-se-ão verdadeiros os fatos afirmados pelo autor.Art. 319.  Se o réu não contestar a ação, reputar-se-ão verdadeiros os fatos afirmados pelo autor.  Art. 320.  A revelia não induz, contudo, o efeito mencionado no artigo antecedente:Art. 320.  A revelia não induz, contudo, o efeito mencionado no artigo antecedente:    I - se, havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação;I - se, havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação;II - se o litígio versar sobre direitos indisponíveis;II - se o litígio versar sobre direitos indisponíveis;    III - se a petição inicial não estiver acompanhada do instrumento público, que a lei considere III - se a petição inicial não estiver acompanhada do instrumento público, que a lei considere indispensável à prova do ato.indispensável à prova do ato.    Art. 321.  Ainda que ocorra revelia, o autor não poderá alterar o pedido, ou a causa de pedir, nem Art. 321.  Ainda que ocorra revelia, o autor não poderá alterar o pedido, ou a causa de pedir, nem demandar declaração incidente, salvo promovendo nova citação do réu, a quem será assegurado o direito de demandar declaração incidente, salvo promovendo nova citação do réu, a quem será assegurado o direito de responder no prazo de 15 (quinze) dias.responder no prazo de 15 (quinze) dias.    Art. 322. Contra o revel que não tenha patrono nos autos, correrão os prazos independentemente de Art. 322. Contra o revel que não tenha patrono nos autos, correrão os prazos independentemente de intimação, a partir da publicação de cada ato decisório. (Redação dada pela Lei nº 11.280, de 2006)intimação, a partir da publicação de cada ato decisório. (Redação dada pela Lei nº 11.280, de 2006)Parágrafo único O revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se Parágrafo único O revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar. (Incluído pela Lei nº 11.280, de 2006)encontrar. (Incluído pela Lei nº 11.280, de 2006)

PRECLUSÃO - Classificação PRECLUSÃO - Classificação As espécies de preclusão dão-se em função de três fatores As espécies de preclusão dão-se em função de três fatores determinantes, cuja classificação dá-se na seguinte forma: determinantes, cuja classificação dá-se na seguinte forma:

PRECLUSÃO CONSUMATIVA: ocorre quando a parte pratica ato PRECLUSÃO CONSUMATIVA: ocorre quando a parte pratica ato dentro do prazo legal e não poderá praticá-lo novamente, eis que dentro do prazo legal e não poderá praticá-lo novamente, eis que já consumado.  Exemplo: prolatada a sentença, a parte já consumado.  Exemplo: prolatada a sentença, a parte sucumbente, recorre. Ainda que não expirado o prazo recursal, o sucumbente, recorre. Ainda que não expirado o prazo recursal, o ato processual cabível já foi praticado, não cabendo a interposição ato processual cabível já foi praticado, não cabendo a interposição de novo recurso. de novo recurso.

PRECLUSÃO LÓGICA: ocorre quando a parte pratica ato PRECLUSÃO LÓGICA: ocorre quando a parte pratica ato incompatível com anteriormente já praticado. Exemplo 1: incompatível com anteriormente já praticado. Exemplo 1: prolatada sentença condenando o Réu a pagar determinada prolatada sentença condenando o Réu a pagar determinada quantia ao Autor, aquele, espontaneamente, deposita tal quantia quantia ao Autor, aquele, espontaneamente, deposita tal quantia na conta do Autor ou mesmo em Juízo. Após, ainda no prazo na conta do Autor ou mesmo em Juízo. Após, ainda no prazo recursal, o Réu interpõe recurso de apelação (CPC, art. 503 e § recursal, o Réu interpõe recurso de apelação (CPC, art. 503 e § único). único).

PRECLUSÃO TEMPORAL:PRECLUSÃO TEMPORAL: ocorre quando a parte, no prazo ocorre quando a parte, no prazo processual legal ou judicial fixado para a prática do ato, não o processual legal ou judicial fixado para a prática do ato, não o pratica. Exemplo 1: o Réu tem 15 (quinze) dias para responder à pratica. Exemplo 1: o Réu tem 15 (quinze) dias para responder à demanda. Caso, devidamente citado, deixa transcorrer este demanda. Caso, devidamente citado, deixa transcorrer este prazo, que é o momento processual adequado para fazê-lo, não prazo, que é o momento processual adequado para fazê-lo, não terá outra oportunidade, cujo ônus da não apresentação de terá outra oportunidade, cujo ônus da não apresentação de defesa, acarreta a decretação da revelia, com as conseqüências defesa, acarreta a decretação da revelia, com as conseqüências processuais daí decorrentes (CPC, art 297). Exemplo 2: no processuais daí decorrentes (CPC, art 297). Exemplo 2: no procedimento sumário o Autor deve, junto à petição inicial, procedimento sumário o Autor deve, junto à petição inicial, arrolar o rol de testemunhas (CPC, art. 276); caso assim não arrolar o rol de testemunhas (CPC, art. 276); caso assim não proceda, não terá outro momento processual para fazê-lo, eis proceda, não terá outro momento processual para fazê-lo, eis que o tempo é aquele determinado em lei.  que o tempo é aquele determinado em lei. 

Existem situações em que existe certa dificuldade, ao menos Existem situações em que existe certa dificuldade, ao menos inicial, para classificar o tipo de preclusão ocorrida. Por inicial, para classificar o tipo de preclusão ocorrida. Por exemplo, no caso em que o Autor requer a concessão do exemplo, no caso em que o Autor requer a concessão do benefício da Justiça Gratuita (Lei nº 1.060/50, art. 4º), juntando benefício da Justiça Gratuita (Lei nº 1.060/50, art. 4º), juntando no processo a declaração e o comprovante de rendimentos, mas no processo a declaração e o comprovante de rendimentos, mas para a análise, o juiz determina que a parte junte a última para a análise, o juiz determina que a parte junte a última declaração de imposto de renda. O Autor interpõe agravo de declaração de imposto de renda. O Autor interpõe agravo de instrumento[8], e, no primeiro grau, junta a declaração de instrumento[8], e, no primeiro grau, junta a declaração de imposto de renda, exigida pelo juiz. Para a verificação correta imposto de renda, exigida pelo juiz. Para a verificação correta da preclusão, deve-se analisar qual o último ato praticado pela da preclusão, deve-se analisar qual o último ato praticado pela parte, em relação ao anterior: se antes recorreu, preclusão parte, em relação ao anterior: se antes recorreu, preclusão lógica; se antes juntou a declaração de imposto de renda, lógica; se antes juntou a declaração de imposto de renda, preclusão consumativa. Assim, há situações em que, preclusão consumativa. Assim, há situações em que, a prioria priori, , podem causar certa confusão na classificação, a qual é podem causar certa confusão na classificação, a qual é facilmente elidida.facilmente elidida.

REVELIAREVELIA

Uma vez citado o Réu o ônus de responder às alegações do autor Uma vez citado o Réu o ônus de responder às alegações do autor tornando-as controvertidas.tornando-as controvertidas.

Somente haverá necessidade de provas sobre fatos ..................Somente haverá necessidade de provas sobre fatos ..................

Os ........................... As dispensam.Os ........................... As dispensam.

Denomina-se revelia a ausência da contestação pelo réu Art. 319. Denomina-se revelia a ausência da contestação pelo réu Art. 319.

Já o Autor, quando deixa de cumprir ônus que lhe incumbe, diz-se Já o Autor, quando deixa de cumprir ônus que lhe incumbe, diz-se contumácia.contumácia.

Não se confunde revelia com os efeitos que produz. Não se confunde revelia com os efeitos que produz.

Se comparece com advogado e não contesta ou, sem advogado e Se comparece com advogado e não contesta ou, sem advogado e contesta, igualmente será revel.contesta, igualmente será revel.

REVELIA SEM EFEITOSREVELIA SEM EFEITOS

Pode ocorrer que o Réu, revel, não sofra seus efeitos, p.e.:Pode ocorrer que o Réu, revel, não sofra seus efeitos, p.e.:

Somente reconvenha, mas nela traga fatos e alegações que Somente reconvenha, mas nela traga fatos e alegações que tornem controvertidos os mencionados pelo Autor.tornem controvertidos os mencionados pelo Autor.

É revel, portanto, o réu que, inerte, não torne controvertidos os É revel, portanto, o réu que, inerte, não torne controvertidos os fatos alegados pelo autor.fatos alegados pelo autor.

Dispositivos que tratam das principais Conseqüências:Dispositivos que tratam das principais Conseqüências:

319 – presunção de veracidade pela falta de contestação;319 – presunção de veracidade pela falta de contestação;

302 – além de contestar, há de impugná-los específicadamente, 302 – além de contestar, há de impugná-los específicadamente, sob pena de resultarem ____________________;sob pena de resultarem ____________________;

322 – contra o revel que não tenha patrono nos autos, correrão 322 – contra o revel que não tenha patrono nos autos, correrão os prazos independentemente de intimação.os prazos independentemente de intimação.

EXCLUSÕES LEGAIS DA PRESUNÇÃO DE VERACIDADEEXCLUSÕES LEGAIS DA PRESUNÇÃO DE VERACIDADE

302 e 320 do CPC302 e 320 do CPC

Exclusão em três situações distintas:Exclusão em três situações distintas:

a)a) Havendo pluralidade de réus, um deles contestar. Havendo pluralidade de réus, um deles contestar. Mas só em caso de litisconsórcio unitário, quando a Mas só em caso de litisconsórcio unitário, quando a sentença necessariamente tem de ser idêntica sentença necessariamente tem de ser idêntica para todos, e quando os réus em litisconsórcio para todos, e quando os réus em litisconsórcio simples, negam fatos que sejam comuns a todos. simples, negam fatos que sejam comuns a todos. Caso, de réu em indenização por acid. Trânsito Caso, de réu em indenização por acid. Trânsito que apenas se defenda para dizer que já n mais que apenas se defenda para dizer que já n mais era proprietário do veículo, não beneficiará ou era proprietário do veículo, não beneficiará ou demais.demais.

b.b. Se o litígio versar sobre direitos indisponíveis, em regrea de Se o litígio versar sobre direitos indisponíveis, em regrea de natureza extrapatrimonial ou pública. ex. estado e natureza extrapatrimonial ou pública. ex. estado e capacidade das pessoas, como investigação de capacidade das pessoas, como investigação de paternidade, anulação de casamento, interdição, divórcio.paternidade, anulação de casamento, interdição, divórcio.

Há controvérsia quanto à separação pois considerada disponível Há controvérsia quanto à separação pois considerada disponível por pode ser consensual. Arruda Alvim admite os efeitos. por pode ser consensual. Arruda Alvim admite os efeitos. Humberto Theodoro não, mas esclarece que embora Humberto Theodoro não, mas esclarece que embora disponível, há direitos indisponíveis como p.e. dos filhos disponível, há direitos indisponíveis como p.e. dos filhos menores.menores.

c.c. A petição inicial não estiver acompanhada do instrumento A petição inicial não estiver acompanhada do instrumento público, que a lei considere indispensável à prova do ato. público, que a lei considere indispensável à prova do ato. P.e. a compra e venda de imóvel sem a respectiva P.e. a compra e venda de imóvel sem a respectiva escritura. Assim, mesmo que o réu não impugne o contrato, escritura. Assim, mesmo que o réu não impugne o contrato, não se aplicam os efeitos. não se aplicam os efeitos.

d.d. O inciso III do 302, igualmente afasta os efeitos quando o O inciso III do 302, igualmente afasta os efeitos quando o fato não impugnado estiver em contradição com a defesa fato não impugnado estiver em contradição com a defesa em seu conjunto. P.e. quem nega a existência de relações em seu conjunto. P.e. quem nega a existência de relações sexuais nega o concubinato e a paternidade. Quem sexuais nega o concubinato e a paternidade. Quem reconvém alegando exclusiva autoria de ato culposo ao reconvém alegando exclusiva autoria de ato culposo ao autor, nega, implicitamente, o fato com relação a si. Quem autor, nega, implicitamente, o fato com relação a si. Quem propõe declaratória incidental sobre questão prejudicial não propõe declaratória incidental sobre questão prejudicial não impugnada expressamente, automaticamente se defendeu. impugnada expressamente, automaticamente se defendeu. O Autor faz cobrança de juros e o réu, sem contestar, propõe O Autor faz cobrança de juros e o réu, sem contestar, propõe simplesmente a declaratória de inexistência do contrato.simplesmente a declaratória de inexistência do contrato.

e.e. Já o p, único do 302 trata dos casos dos advogados dativos, Já o p, único do 302 trata dos casos dos advogados dativos, ao curador especial e ao ministério público.ao curador especial e ao ministério público.

f.f. OBS. caso o juiz, por qq motivo, abra instrução para melhor OBS. caso o juiz, por qq motivo, abra instrução para melhor esclarecimento dos fatos, o revel que esteja nos autos esclarecimento dos fatos, o revel que esteja nos autos poderá produzir provas.poderá produzir provas.

CITAÇÃOCITAÇÃO

Ato pelo qual se dá ciência ao Ato pelo qual se dá ciência ao RÉURÉU ou ou INTERESSADOINTERESSADO, da , da existência do processo, oportunizando sua defesa.existência do processo, oportunizando sua defesa.

Exigida em todos os tipos de processo e procedimentos. Exigida em todos os tipos de processo e procedimentos.

As execuções por título executivo judicial, desde que não sejam As execuções por título executivo judicial, desde que não sejam sentenças penais, cíveis em face da fazenda pública, sentença sentenças penais, cíveis em face da fazenda pública, sentença arbitral ou sentença estrangeira, não constituem novo processo, arbitral ou sentença estrangeira, não constituem novo processo, sendo o réu tão somente intimado por meio de seu procurador.sendo o réu tão somente intimado por meio de seu procurador.

Pressuposto de desenvolvimento válido e regular do processo, é Pressuposto de desenvolvimento válido e regular do processo, é tão importante que muitos a elegem pressuposto de existência, tão importante que muitos a elegem pressuposto de existência, pois sem ela o processo é tido como inexistente.pois sem ela o processo é tido como inexistente.

REQUISITOSREQUISITOS

Dada sua importância, o descumprimento de seus requisitos Dada sua importância, o descumprimento de seus requisitos formais a invalida, mas é na citação que o princípio da formais a invalida, mas é na citação que o princípio da instrumentalidade das formas demonstra-se evidente. Ver 214 instrumentalidade das formas demonstra-se evidente. Ver 214 CPC.CPC.

Assim, até mesmo a sua ausência poderá ser suprida se o réu Assim, até mesmo a sua ausência poderá ser suprida se o réu comparecer espontaneamente a juízo para se defender.comparecer espontaneamente a juízo para se defender.

A argüição de nulidade da citação não renova o ato, pois o réu A argüição de nulidade da citação não renova o ato, pois o réu já compareceu a juízo, mas de reconhecida, reabre o prazo para já compareceu a juízo, mas de reconhecida, reabre o prazo para defesa, contado da intimação da decisão.defesa, contado da intimação da decisão.

Desnecessário argüí-la em preliminar de contestação se ainda Desnecessário argüí-la em preliminar de contestação se ainda há prazo para defesa em curso.há prazo para defesa em curso.

CITAÇÃO DIRETACITAÇÃO DIRETA

O ART. 215 determina a citação pessoalmente ao Réu, ao seu O ART. 215 determina a citação pessoalmente ao Réu, ao seu representante ou ao procurador autorizado.representante ou ao procurador autorizado.

DIRETADIRETA se feita diretamente ao réu ou a seu representante se feita diretamente ao réu ou a seu representante legal e indireta, se feita a outras pessoas que o vinculem.legal e indireta, se feita a outras pessoas que o vinculem.

Se relativamente incapaz, deve ser a citação feita na pessoa do Se relativamente incapaz, deve ser a citação feita na pessoa do réu e de seu assistente. Não havendo representante o juiz réu e de seu assistente. Não havendo representante o juiz nomeia curador especial. nomeia curador especial.

A citação de pessoa jurídica direito privado – estatutos ou A citação de pessoa jurídica direito privado – estatutos ou contrato social. De direito público, inclusive, ver art. 12.contrato social. De direito público, inclusive, ver art. 12.

Entes despersonalizados – massa falida, espólio, herança Entes despersonalizados – massa falida, espólio, herança jacente e vacante, condomínio.jacente e vacante, condomínio.

O procurador, advogado, necessita de poderes O procurador, advogado, necessita de poderes especiais. Não bastam os poderes gerais para o foro.especiais. Não bastam os poderes gerais para o foro.

O Art. 215 autoriza citação na pessoa do mandatário, O Art. 215 autoriza citação na pessoa do mandatário, administrador, feitor ou gerente quando ausente o administrador, feitor ou gerente quando ausente o réu e os atos forem por eles praticados. Ato pelo qual réu e os atos forem por eles praticados. Ato pelo qual se dá ciência ao se dá ciência ao RÉURÉU ou ou INTERESSADOINTERESSADO, da , da existência do processo, oportunizando sua defesa.existência do processo, oportunizando sua defesa.

Quanto às pessoas jurídicas, ler p. 352, 3º parágrafo Quanto às pessoas jurídicas, ler p. 352, 3º parágrafo e seguintes. e seguintes.

OPORTUNIDADE DA CITAÇÃOOPORTUNIDADE DA CITAÇÃO

Em qualquer lugar e ocasião. Exceções ver artigos 216 a Em qualquer lugar e ocasião. Exceções ver artigos 216 a 218.218.

Quanto ao caso previsto no art. 218 não se trata de Quanto ao caso previsto no art. 218 não se trata de pessoa já interditada, caso em que ocorreria na pessoa pessoa já interditada, caso em que ocorreria na pessoa do curador. O juiz nomeará curador na pessoa de quem do curador. O juiz nomeará curador na pessoa de quem será realizada a citação. Haverá intimação do M.P.será realizada a citação. Haverá intimação do M.P.

ESPÉCIES DE CITAÇÃOESPÉCIES DE CITAÇÃO

Três tipos:Três tipos:

PELO CORREIOPELO CORREIOPOR OFICIAL DE JUSTIÇAPOR OFICIAL DE JUSTIÇA

POR EDITALPOR EDITALVer art. 223Ver art. 223

Podem ser Podem ser REALREAL ou ou FICTAFICTA

REALREAL quando há certeza de que chegou ao Réu. quando há certeza de que chegou ao Réu.

FICTA FICTA quando não recebida diretamente pelo Réu, razão pela quando não recebida diretamente pelo Réu, razão pela qual, quando é revel nomeia-se um curador especial art. 9º. Por qual, quando é revel nomeia-se um curador especial art. 9º. Por exemplos: citação por edital e com hora certa, também exemplos: citação por edital e com hora certa, também consideradas citação por mandado.consideradas citação por mandado.

Requisitos comuns: arts.: Requisitos comuns: arts.: 223, 225 e 232223, 225 e 232..

CITAÇÃO PELO CORREIOCITAÇÃO PELO CORREIO

Forma prioritária. (agilidade, dispensa precatória)Forma prioritária. (agilidade, dispensa precatória)

É opção do Autor a citação por mandado. No silêncio será pelo É opção do Autor a citação por mandado. No silêncio será pelo correio.correio.

Impedimentos à citação postal:Impedimentos à citação postal:

Arts. 222 e 1.102b (em ações monitórias)Arts. 222 e 1.102b (em ações monitórias)

Prazo de resposta se dá a partir da data da juntada do AR aos Prazo de resposta se dá a partir da data da juntada do AR aos autos.autos.

CITAÇÃO POR MANDADOCITAÇÃO POR MANDADO

É aquela feita por Oficial de Justiça.É aquela feita por Oficial de Justiça.

. (agilidade, dispensa precatória). (agilidade, dispensa precatória)

É opção do Autor a citação por oficial de justiçaÉ opção do Autor a citação por oficial de justiça

CITAÇÃO COM HORA CERTA - CITAÇÃO COM HORA CERTA - fictaficta

CITAÇÃO POR EDITAL - CITAÇÃO POR EDITAL - fictaficta

Circunstâncias excepcionais., enumeradas no art. Circunstâncias excepcionais., enumeradas no art. 231.231.Ler. p. 358 livro texto. Item 2.3.3Ler. p. 358 livro texto. Item 2.3.3

EFEITOS DA CITAÇÃO EFEITOS DA CITAÇÃO

Torna prevento o juízoTorna prevento o juízo

excepcionais., enumeradas no art. 231.excepcionais., enumeradas no art. 231.Ler. p. 360 livro texto item 2.4Ler. p. 360 livro texto item 2.4

INTIMAÇÃO INTIMAÇÃO

Ato pelo qual se dá ciência a alguém dos atos e Ato pelo qual se dá ciência a alguém dos atos e termos do processo, para que faça ou deixe de fazer termos do processo, para que faça ou deixe de fazer alguma coisa. Ver. Art 234.alguma coisa. Ver. Art 234.

DestinatáriosDestinatários: partes, auxiliares da justiça (peritos, : partes, auxiliares da justiça (peritos, depositários, testemunhas etc.)ou terceiros a quem cumpre depositários, testemunhas etc.)ou terceiros a quem cumpre realizar determinado ato no processo.realizar determinado ato no processo.

Necessário sempre que não há intimação direta, como p.e. em Necessário sempre que não há intimação direta, como p.e. em audiências onde o destinatário está presente.audiências onde o destinatário está presente.

Efetuam-se de ofício pelos auxiliares da justiça, salvo disposição Efetuam-se de ofício pelos auxiliares da justiça, salvo disposição em contrário. V. art. 235.em contrário. V. art. 235.

As intimações das partes, via de regra ocorrem na pessoa do As intimações das partes, via de regra ocorrem na pessoa do advogado. Exceto para dar andamento ao processo em 48 horas, pena advogado. Exceto para dar andamento ao processo em 48 horas, pena de extinção sem resolução do mérito, comparecimento à audiência, de extinção sem resolução do mérito, comparecimento à audiência, prestar depoimento pessoal. prestar depoimento pessoal. Enfim, serão pessoais àquelas em que as partes pessoalmente deverão Enfim, serão pessoais àquelas em que as partes pessoalmente deverão cumprir determinações, para o que não se exiga capacidade cumprir determinações, para o que não se exiga capacidade postulatória.postulatória.Os demais, pelo advogado.Os demais, pelo advogado.

FORMAS DE INTIMAÇÃOFORMAS DE INTIMAÇÃO::

Imprensa-Imprensa- forma por excelência. Arts. 236 e 237. forma por excelência. Arts. 236 e 237.Ocorrendo pluralidade de advogados e não houver opção por um, não Ocorrendo pluralidade de advogados e não houver opção por um, não há de se falar em nulidade qdo feita em nome de qq um deles.há de se falar em nulidade qdo feita em nome de qq um deles.CorreioCorreio – modo de intimação das parte e de seus representantes – modo de intimação das parte e de seus representantes legais. Ver art. 238.legais. Ver art. 238.Advogados só excepcionalmenteAdvogados só excepcionalmenteMandadoMandado – Ver art. 239 . Entendimento de que pode ser a – Ver art. 239 . Entendimento de que pode ser a requerimento.requerimento.EditalEdital – não há previsão, mas é possível que ocorra, p.e. qdo não for – não há previsão, mas é possível que ocorra, p.e. qdo não for possível localizar o destinatário que se mudou para local ignorado. possível localizar o destinatário que se mudou para local ignorado. Desnecessário curador, só exigido em caso de citação ficta.Desnecessário curador, só exigido em caso de citação ficta.

Intimação por abertura de vista dos autosIntimação por abertura de vista dos autos – prerrogativas – prerrogativas de serem intimados apenas com abertura de vista dos autos. de serem intimados apenas com abertura de vista dos autos. Min. Púb., Advogados da União, Defensor Público.Min. Púb., Advogados da União, Defensor Público.

PEDIDOPEDIDO

Constitui-se o Constitui-se o pedido com suas especificaçõespedido com suas especificações em requisito em requisito fundamental da inicial segundo o art. 282 do CPC.fundamental da inicial segundo o art. 282 do CPC.

Dada sua importância, dele tratam os arts. 286 a 294, regulando Dada sua importância, dele tratam os arts. 286 a 294, regulando a formulação de pedido genérico, implícito e da possibilidade de a formulação de pedido genérico, implícito e da possibilidade de cumulação.cumulação.

Refere o art. 286 que o pedido deve ser certo ou determinado. Refere o art. 286 que o pedido deve ser certo ou determinado. Porém, o uso da conjunção alternativa foi infeliz, visto que ele Porém, o uso da conjunção alternativa foi infeliz, visto que ele deve ser deve ser CERTO CERTO EE DETERMINADO DETERMINADO..

CERTOCERTO - por certo entende-se aquele que está individualizado; - por certo entende-se aquele que está individualizado;

DETERMINADODETERMINADO – quanto à determinação, refere-se à – quanto à determinação, refere-se à quantidade.quantidade.

PEDIDO GENÉRICOPEDIDO GENÉRICO

Aquele que é certo quanto ao objeto, mas ainda indeterminado Aquele que é certo quanto ao objeto, mas ainda indeterminado quanto à quantidade. Indica-se o quanto à quantidade. Indica-se o an debeaturan debeatur, mas não o , mas não o quantun debeatur.quantun debeatur. É permitido nas seguintes situações:É permitido nas seguintes situações:

I.I. Ações UniversaisAções Universais – as que versam sobre universalidades de – as que versam sobre universalidades de fato ou de direito;fato ou de direito;II.II. Quando não for possível determinarQuando não for possível determinar, de modo definitivo, , de modo definitivo, as conseqüências do ato ou fato ilícito – ex. pedido de as conseqüências do ato ou fato ilícito – ex. pedido de indenização em razão de lesões corporais, quando ainda não se indenização em razão de lesões corporais, quando ainda não se sabe delas resultará incapacidade, se será definitiva, e qual seu sabe delas resultará incapacidade, se será definitiva, e qual seu grau. Porém, há controvérsia doutrinária. Alguns entendem que grau. Porém, há controvérsia doutrinária. Alguns entendem que é recomendável que o juiz exija indicação do valor pretendido.é recomendável que o juiz exija indicação do valor pretendido.III.III. Quando a determinação do valor dependa de ato a ser Quando a determinação do valor dependa de ato a ser praticado pelo Réupraticado pelo Réu. Ex. prestação de contas.. Ex. prestação de contas.

PEDIDO IMPLÍCITOPEDIDO IMPLÍCITO

Segundo art. 293, o juiz deve apenas apreciar a pretensão Segundo art. 293, o juiz deve apenas apreciar a pretensão formulada pelo autor, e não aquilo que não tenha sido objeto de formulada pelo autor, e não aquilo que não tenha sido objeto de requerimento.requerimento.

Exceções, porém, existem pedidos implícitos, i.é. aqueles que o Exceções, porém, existem pedidos implícitos, i.é. aqueles que o juiz deve conceder ao autor, independentemente de juiz deve conceder ao autor, independentemente de requerimento expresso na inicial. P.e. juros, (requerimento expresso na inicial. P.e. juros, (Súmula 254 STF – Súmula 254 STF – os juros de mora incluem-se na liquidação, ainda que tenha sido os juros de mora incluem-se na liquidação, ainda que tenha sido omisso o pedido e a condenaçãoomisso o pedido e a condenação), correção monetária, custas e ), correção monetária, custas e despesas do processo e honorários advocatícios, Súmula 256 despesas do processo e honorários advocatícios, Súmula 256 STF, e prestações periódicas que se venceram no curso do STF, e prestações periódicas que se venceram no curso do processo e as posteriores à sentença. Ver art. 290. CPCprocesso e as posteriores à sentença. Ver art. 290. CPC

CUMULAÇÃO DE PEDIDOS CUMULAÇÃO DE PEDIDOS

Admitido em numerosas situações, tanto por economia Admitido em numerosas situações, tanto por economia processual quanto para evitar decisões contraditórias:processual quanto para evitar decisões contraditórias:

SUBJETIVA – quando houver pluralidade de centros de interesses SUBJETIVA – quando houver pluralidade de centros de interesses - casos de litisconsórcio.- casos de litisconsórcio.

OBJETIVA – Permitida pelo art. 292, ocorre em três situações:OBJETIVA – Permitida pelo art. 292, ocorre em três situações:a)a) Simples – formulada pelo autor em face do mesmo réu em Simples – formulada pelo autor em face do mesmo réu em

pedidos independentes. Os pedidos devem preencher os pedidos independentes. Os pedidos devem preencher os requisitos do § 1º do 292.requisitos do § 1º do 292.

b)b) Sucessiva – também o autor busca êxito em todos. Tem mais Sucessiva – também o autor busca êxito em todos. Tem mais de uma pretensão que quer ver acolhida em relação ao de uma pretensão que quer ver acolhida em relação ao mesmo réu. Porém, há uma relação de prejudicialidade entre mesmo réu. Porém, há uma relação de prejudicialidade entre um pedido e outro. Ex. investigação de paternidade um pedido e outro. Ex. investigação de paternidade cumulado com petição de herança ou alimentos. O resultado cumulado com petição de herança ou alimentos. O resultado do segundo depende do primeiro. Outro exemplo: rescisão de do segundo depende do primeiro. Outro exemplo: rescisão de contrato cumulada c/ reintegração de posse.contrato cumulada c/ reintegração de posse.

c)c) Alternativa – Quando o autor formula dois ou mais pedidos, Alternativa – Quando o autor formula dois ou mais pedidos, postulando o acolhimento de apenas um deles, sem postulando o acolhimento de apenas um deles, sem estabelecer ordem de preferência. O acolhimento de um estabelecer ordem de preferência. O acolhimento de um exclui os demais. O valor da causa deverá corresponder ao exclui os demais. O valor da causa deverá corresponder ao de maior valor. Apenas há um pedido que pode ser cumprido de maior valor. Apenas há um pedido que pode ser cumprido de forma alternativa, onde não há cumulação, apenas que o de forma alternativa, onde não há cumulação, apenas que o réu poderá cumprir com a obrigação, de diferentes formas. réu poderá cumprir com a obrigação, de diferentes formas. Art. 288Art. 288

c)c) Cumulação eventual ou subsidiária – ocorre qdo o autor Cumulação eventual ou subsidiária – ocorre qdo o autor formula 2 ou mais pedidos, esperando acolhimento de formula 2 ou mais pedidos, esperando acolhimento de apenas um, estabelecendo ordem de preferência. O apenas um, estabelecendo ordem de preferência. O acolhimento de um exclui os demais.acolhimento de um exclui os demais.

REQUISITOS PARA CUMULAÇÃOREQUISITOS PARA CUMULAÇÃO

a)a) Que os pedidos sejam compatíveis entre si. Qdo. isso Que os pedidos sejam compatíveis entre si. Qdo. isso ocorrer o juiz não indefere a inicial sem permitir ao autor a ocorrer o juiz não indefere a inicial sem permitir ao autor a opção. opção.

b)b) Competência do mesmo juízo para conhecê-los. Não é caso Competência do mesmo juízo para conhecê-los. Não é caso para indeferimento quanto ao pedido ao qual o juízo é para indeferimento quanto ao pedido ao qual o juízo é incompetente, apenas prosseguirá o processo em relação incompetente, apenas prosseguirá o processo em relação ao que possui competência. ao que possui competência.

c)c) Adequação dos procedimentos. Caso seja possível Adequação dos procedimentos. Caso seja possível ordinarizar se sumário ou especial sem prejuízo. Ver art ordinarizar se sumário ou especial sem prejuízo. Ver art 292 § 2º. Ver caso possessória rito especial.292 § 2º. Ver caso possessória rito especial.

Cumulação de inventários: Cumulação de inventários:

Art. 1.043.Art. 1.043.  Falecendo o cônjuge meeiro supérstite antes da   Falecendo o cônjuge meeiro supérstite antes da partilha dos bens do pré-morto, as duas heranças serão partilha dos bens do pré-morto, as duas heranças serão cumulativamente inventariadas e partilhadas, se os herdeiros de cumulativamente inventariadas e partilhadas, se os herdeiros de ambos forem os mesmos.ambos forem os mesmos.§ 1§ 1oo  Haverá um só inventariante para os dois inventários.  Haverá um só inventariante para os dois inventários.§ 2§ 2oo   O segundo inventário será distribuído por dependência,  O segundo inventário será distribuído por dependência, processando-se em apenso ao primeiro.processando-se em apenso ao primeiro.Art. 1.044.Art. 1.044.   Ocorrendo a morte de algum herdeiro na pendência  Ocorrendo a morte de algum herdeiro na pendência do inventário em que foi admitido e não possuindo outros bens do inventário em que foi admitido e não possuindo outros bens além do seu quinhão na herança, poderá este ser partilhado além do seu quinhão na herança, poderá este ser partilhado juntamente com os bens do monte.juntamente com os bens do monte.Art. 1.045.Art. 1.045.   Nos casos previstos nos dois artigos antecedentes  Nos casos previstos nos dois artigos antecedentes prevalecerão as primeiras declarações, assim como o laudo de prevalecerão as primeiras declarações, assim como o laudo de avaliação, salvo se se alterou o valor dos bens.avaliação, salvo se se alterou o valor dos bens.Parágrafo único.Parágrafo único.  No inventário a que se proceder por morte do   No inventário a que se proceder por morte do cônjuge herdeiro supérstite, é lícito, independentemente de cônjuge herdeiro supérstite, é lícito, independentemente de sobrepartilha, descrever e partilhar bens omitidos no inventário do sobrepartilha, descrever e partilhar bens omitidos no inventário do cônjuge pré-morto.cônjuge pré-morto.

2.2.3) Juizados especiais (lei 9.099/95 e lei 2.2.3) Juizados especiais (lei 9.099/95 e lei 10.259/01)10.259/01)2.3) Antecipação dos efeitos da tutela2.3) Antecipação dos efeitos da tutela

ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELAANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA

Adiantamento de efeitos da decisão final em proc esso de Adiantamento de efeitos da decisão final em proc esso de conhecimento*.conhecimento*.Mediante requerimento da parte, não pode ser concedida Mediante requerimento da parte, não pode ser concedida ex-ex-officioofficio. . Legitimidade: autor; opoente; denunciado; autor da decl. Legitimidade: autor; opoente; denunciado; autor da decl. Incidental e o réu reconvinte ou qdo no proc. Sumário formula Incidental e o réu reconvinte ou qdo no proc. Sumário formula pedido contraposto ou deduz pretensões em ações dúplices. pedido contraposto ou deduz pretensões em ações dúplices. Momento: qualquer fase processual.Momento: qualquer fase processual.

FUNGIBILIDADE ENTRE CAUTELAR E ANTECIPAÇÃOFUNGIBILIDADE ENTRE CAUTELAR E ANTECIPAÇÃO

Ambas derivam da tutela jurisdicional de urgência. Ambas derivam da tutela jurisdicional de urgência. Tangenciam-se os institutos, o que leva ao equívoco pelos Tangenciam-se os institutos, o que leva ao equívoco pelos operadores. Ex. indeferimento de sustação de protesto como operadores. Ex. indeferimento de sustação de protesto como medida de antecipação e o mesmo ocorrendo com cautelar.medida de antecipação e o mesmo ocorrendo com cautelar. Assim, o § 7º do art. 273Art 273.doc, veio possbilitar a Assim, o § 7º do art. 273Art 273.doc, veio possbilitar a fungibilidade.fungibilidade.

REQUISITOSREQUISITOS

Da leitura do dispositivoArt 273.docDa leitura do dispositivoArt 273.doc

Depreende-se os seguintes requisitos:Depreende-se os seguintes requisitos:

a.a. Prova inequívoca, de forma a convencer o juiz da verossimilhança da Prova inequívoca, de forma a convencer o juiz da verossimilhança da alegação. alegação. Prova inequívoca é prova suficiente para fazer crer que a parte é Prova inequívoca é prova suficiente para fazer crer que a parte é titular do direito material pretendido. É juízo provisório, feito no momento da titular do direito material pretendido. É juízo provisório, feito no momento da análise do pedido, aparentando a probabilidade das alegações, não exigindo análise do pedido, aparentando a probabilidade das alegações, não exigindo certeza mas a quase-certeza. Já a verossimilhança guarda relação com a certeza mas a quase-certeza. Já a verossimilhança guarda relação com a plausibilidade do direito invocado, a aparência do direito, a quase verdade.plausibilidade do direito invocado, a aparência do direito, a quase verdade.

b.b. Fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação. Fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação. Refere-se Refere-se ao dano futuro, iminente, resultado de circunstâncias inequívocas, atuais e ao dano futuro, iminente, resultado de circunstâncias inequívocas, atuais e factíveis. Embora vago o conceito. factíveis. Embora vago o conceito.

c.c. Abuso de direito de defesa ou manifesto propósito protelatório do Abuso de direito de defesa ou manifesto propósito protelatório do réu. réu. P.e. argüir defesa contra evidência dos fatos ou requerimento de P.e. argüir defesa contra evidência dos fatos ou requerimento de diligências absurdas. Como no caso do autor instruir inicial com doc. de diligências absurdas. Como no caso do autor instruir inicial com doc. de propriedade do veículo e propriedade do veículo e o réu pretendendo infirmá-la com testemunhas o réu pretendendo infirmá-la com testemunhas que estão em outros países. que estão em outros países.

OBS.: São dois, porém os requisitos: prova inequívoca que conduza à OBS.: São dois, porém os requisitos: prova inequívoca que conduza à verossimilhança e fundado receio de dano irreparável ou difícil reparação, verossimilhança e fundado receio de dano irreparável ou difícil reparação, Inc. I; ou prova inequívoca do abuso de direito de defesa ou manifesto Inc. I; ou prova inequívoca do abuso de direito de defesa ou manifesto propósito protelatório.propósito protelatório.

REVERSIBILIDADE como REVERSIBILIDADE como pressupostopressuposto

Juízo provisório com base em fatos unilateralmente Juízo provisório com base em fatos unilateralmente narrados, é possível que o juiz mude seu convencimento.narrados, é possível que o juiz mude seu convencimento.

Esta é a razão em não concedê-la se houver perigo de Esta é a razão em não concedê-la se houver perigo de irreversibilidade do provimento antecipado. irreversibilidade do provimento antecipado.

Não é fácil conciliar o caráter satisfativo com a norma Não é fácil conciliar o caráter satisfativo com a norma que condiciona à reversibilidade. Some-se a isso a que condiciona à reversibilidade. Some-se a isso a necessidade de preservar os efeitos da sentença que necessidade de preservar os efeitos da sentença que restará prejudicada ante a irreversibilidade.restará prejudicada ante a irreversibilidade.

Porém não pode ser visto em termos absolutos. Variando Porém não pode ser visto em termos absolutos. Variando caso a caso o juiz deve sopesar o valor dos bens em caso a caso o juiz deve sopesar o valor dos bens em conflito. P.e. demolição imóvel que não oferece riscos de conflito. P.e. demolição imóvel que não oferece riscos de queda e demolição do que oferece.queda e demolição do que oferece.

Incontrovérsia como fundamentoIncontrovérsia como fundamentoInexistindo confronto de afirmações em torno de fatos Inexistindo confronto de afirmações em torno de fatos alegados convencimento, é dispensável o requisito da alegados convencimento, é dispensável o requisito da reversibilidade, dada a presunção de veracidade. P.e. o reversibilidade, dada a presunção de veracidade. P.e. o autor pede danos emergentes e lucro cessante, o réu autor pede danos emergentes e lucro cessante, o réu contesta tão somente os lucros cessantes. O autor contesta tão somente os lucros cessantes. O autor pleiteia recebimento de 5000 sacas de arroz, o réu pleiteia recebimento de 5000 sacas de arroz, o réu reconhece somente 3000. reconhece somente 3000.

Efetivação da tutelaEfetivação da tutelaNova redação do § 3º do 273 não mais refere execução, Nova redação do § 3º do 273 não mais refere execução, mas efetivação, determinando aplicação das normas da mas efetivação, determinando aplicação das normas da execução provisória de sentenças e acórdãos (475-execução provisória de sentenças e acórdãos (475-O)Art.475.doc as medidas de coerção e de apoio (art. O)Art.475.doc as medidas de coerção e de apoio (art. 461, §§ 4º5º) Art. 461.doc, e o art. 461-A, quando se 461, §§ 4º5º) Art. 461.doc, e o art. 461-A, quando se tratar de obrigação de entrega de coisa. A efetivação é tratar de obrigação de entrega de coisa. A efetivação é feita por coerção, como multa, busca e a preensão, feita por coerção, como multa, busca e a preensão, remoção de pessoas e coisas, desfazimento de obras, remoção de pessoas e coisas, desfazimento de obras, impedimento de atividade nociva e requisição de força impedimento de atividade nociva e requisição de força policial, se necessário. (art. 461, § 5º.) policial, se necessário. (art. 461, § 5º.)

MODIFICAÇÃO E REVOGAÇÃOMODIFICAÇÃO E REVOGAÇÃOEm face da provisoriedade, em qualquer fase do Em face da provisoriedade, em qualquer fase do procedimento é possível modificá-la. procedimento é possível modificá-la.

Para execução provisória, o beneficiário será Para execução provisória, o beneficiário será responsabilizado pelos prejuízos causados à parte responsabilizado pelos prejuízos causados à parte adversa, em caso de revogação ou modificação da adversa, em caso de revogação ou modificação da decisão que a concedeu.decisão que a concedeu.

PROCEDIMENTOS EM QUE CABEPROCEDIMENTOS EM QUE CABEPressupõe processo de conhecimento, dada a Pressupõe processo de conhecimento, dada a controvérsia quanto ao direito material. Pode ser controvérsia quanto ao direito material. Pode ser concedida em qualquer fase e procedimento, inclusive concedida em qualquer fase e procedimento, inclusive juizados especiais. A execução, por já pressupor direito juizados especiais. A execução, por já pressupor direito acertado, não comporta antecipação. Porém não se acertado, não comporta antecipação. Porém não se descarta a cautelar para garantia da execução.descarta a cautelar para garantia da execução.MOMENTOS: QQ FASE. MOMENTOS: QQ FASE.