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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA PARA ANUNCIAR: [email protected] MÉDICA Sob controle Médico Alexandre Linhares (foto) fala sobre a vacina contra o temido rotavírus. Página 19. A revista paraense de saúde Prontuário da vida Belém, Pará - Edição - Junho 2006 Ano 2 - Número 7 www.editorasette.com.br Campanha promovida pelo Hospital Ofir Loyola (HOL) mostra a importância do prontuário médico e o papel de cada profissional de saúde no acompanhamento dos pacientes.

Revista Médica

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Projeto gráfico, diagramação e produção dos anúncios.

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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA PARA ANUNCIAR: [email protected]

médicaSob controleMédico Alexandre Linhares (foto) fala sobre a vacina contra o temido rotavírus. Página 19.

A revistaparaensede saúde

Prontuárioda vida

Belém, Pará - Edição - Junho 2006 Ano 2 - Número 7 www.editorasette.com.br

Campanha promovida pelo Hospital Ofir

Loyola (HOL) mostra a importância do

prontuário médico e o papel de cada

profissional de saúde no acompanhamento

dos pacientes.

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�Junho - 2006 médica

O prontuário médico está entre os instrumentos mais importantes para acompanhamento de doentes den-tro do hospital. Manipulado por pro-fissionais de diferentes categorias, o documento relata o histórico do paciente desde a internação e garan-

te o sucesso ou não do tratamento, dependendo de sua utilização. Atenta aos riscos sobre o uso inadequado da chamada papeleta, a diretoria do Hospital Ofir Loyola (HOL) promove uma campanha de orientação que merece todos os elogios da socieda-de. Com a iniciativa, o HOL aciona os dispositivos de alerta para evitar que

o descumprimento de procedimentos elementares possa concorrer para o mau atendimento, comprometendo, em muitos casos, a própria vida das pessoas.

Também nesta edição, MÉDICA presta homenagem a uma das mais

respeitadas sanitaristas do Pará. A dra. Elisa Vianna Sá, recentemen-te falecida, sedimentou no Estado um trabalho de importância inesti-mável nas áreas da saúde pública, como agente de várias administra-ções nas esferas governamentais, e da antropologia, como educadora. Acompanhe e boa leitura.

sumá­rio - sumá­rio - sumá­rio - sumá­rio - sumá­rio - sumá­rio - sumá­rio - sumá­rio - sumá­rio - sumá­rio

sumá­rio - sumá­rio - sumá­rio - sumá­rio - sumá­rio - sumá­rio - sumá­rio - sumá­rio - sumá­rio - sumá­rio

Eficiência pela vida

e d i­ t o­ r i­ a lE X P E D I E N­ T E

médica é uma publicação da Sette Editora, Comunicação & Design.CNPJ: 06118513/0001-88e-mail: [email protected]: 91-8111-5567

Gerente Comercial Flávio PennaJornalista responsável Antonio Pinto Jr. (Registro Profissional 982- DRT/PA)Consultoria médica Dr. Antonio Pimentel (CRM-470) Fotos ArquivoCapa e Projeto Gráfico Fernando CoelhoReportagens Kélem CabralArte-finalista: André RibeiroImpressão: RM Graph

Os artigos assinados são deresponsabilidade dos autores.

Dra. Graça Jacob (foto) fala sobre o significado do

prontuário médico.

Campanha mostra a

importância do prontuário12

9Médicos apresentam a evolução de um exame fundamental para os diagnósticos.

Laboratório promove oficina de atualização em hemograma

MÉDICA presta homenagem à dra Elisa Sá, falecida recentemente.

Um exemplo de vida dedicada integralmente à saúde 6

Cirurgião cardiovascular Marcondes Neves (foto) alerta para os cuidados necessários à prevenção.

Qualidade de vida ajuda a prevenir doenças cardíacas15

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Junho - 2006� médica

As varizes de membros infe-

riores representam uma

enfermidade muito comum

na vida moderna, e que asssola os seres

humanos desde a antiguidade. Estima-

se que uma em cada cinco mulheres e

um em cada quinze homens sejam por-

tadores desta doença, que além de des-

conforto estético pode levar a seqüelas

graves e incapacitantes. Sendo que

a prevalência se eleva com o avanço

da idade, chegando a alcançar índices

de 50% entre as mulheres na sétima

década de vida.

Conceitua-se como veia varicosa

aquela que apresenta alterações irre-

versíveis em sua parede, tomando

forma dilatada e tortuosa. Ocorrendo

ainda as microvarizes ou telangec-

tasias, que são pequenas veias, que

podem causar incômodo estético

por sua coloração azulada ou esver-

deada, porém não constituem uma

doença e nem levam a seqüelas ou

complicações.

Para haver o surgimento das varizes

é necessá­rio que ocorra primariamente

alterações embrioná­rias que levam à

fragilidade da parede da veia, que se

somam à presença ou não de fatores

predisponentes, como hereditariedade

e sexo (maior freqüência em mulhe-

res) e fatores desencadeantes, como

profissões que exijam longos períodos

em pé, obesidade, gestações repetidas

e tabagismo.

Em grande parte dos casos de

varizes de membros inferiores, além

de desconforto estético, os pacientes

apresentam pouco ou nenhum sintoma.

Porém outros podem apresentar sinto-

mas característicos, como dor em peso

mal caracterizada e principalmente no

fim de longas jornadas em pé, e que

melhora ao repousar com as pernas

elevadas, edema vespertino de torno-

zelos, câimbras e prurido. Sintomas

estes que podem tornar-se graves e

dramá­ticos, em casos de doença avan-

çada e sem tratamento adequado, com

varizes calibrosas, onde se instalam

as complicações como tromboflebites

(processo inflamatório dos cordões

varicosos), eczema de estase (pruri-

do intenso), dermatite ocre (manchas

escuras) e finalmente a úlce-

ra varicosa, que representa um

problema sério e penoso para o

paciente, devido à dificuldade de

cicatrização destas lesões.

O tratamento das varizes

depende de vá­rios fatores como:

tipo de veias acometidas, calibre

e localização das veias, doenças

associadas e outros. Variando

desde tratamento conservador,

através de exercícios físicos,

medidas de compressão (meias)

e medicações, passando pela

escleroterapia (aplicações) para

tratar as microvarizes e telan-

gectasias, até o tratamento cirúrgico,

que representa a melhor forma de

tratamento para as varizes de calibre

exuberante e trajeto sinuoso.

Desta forma, é de fundamental

importância que o paciente portador

de varizes de membros inferiores seja

acompanhado por um cirurgião vascu-

lar, o especialista que saberá­ conduzir

seu tratamento da melhor maneira,

levando ao controle dos sintomas e

evitando as complicações.

inferiores

V a r i z e s

Ar

ti

go

Dr. Glauco­ Melo­

Ci­rurgi­ão­ vascular

Dr. Glauco Melo tem título de espe-cialista pela SBACV/AMB, cirurgião vascular do Hospital Geral de Belém-HGeBe e cirurgião vascular do Hospital de Clínicas Gaspar VianaConsultório: Tv. Dom Romualdo de Seixas Nº236 Sl: 7Umarizal – Belém – PATel.: : 3222-9911E-mail: [email protected]

|MÉDI­CA|

d e m e m b r o s

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�Junho - 2006 médica

CRM inaugura nova sede inauguração da nova sede de Marabá foi um marco na trajetó-ria de descentralizar e interiorizar a ação do Conselho de Medicina

do Pará. Em uma cerimônia cheia de emo-ção, os conselheiros, a diretoria do CRM-PA, os representantes do CFM (Conselho Federal de Medicina) e os convidados puderam conhecer as instalações do prédio recém-inaugurado (foto).

No dia 6 de abril de 2006, a cidade de Marabá assistiu à inauguração da nova sede da Delegacia Regional do CRM no sul do Pará. O evento contou com a pre-sença do médico Antônio Pinheiro, repre-sentante do CFM e marabaense; do médico Gerson Dafalon, representante do Paraná e 2º Secretário do CFM; da diretoria do CRM-PA, de conselheiros e de outros convidados.

A cerimônia teve início com o descerra-mento da placa de inauguração do prédio. Houve também o descerramento da placa em

homenagem a Alfredo Oliveira, cujo nome foi dado ao auditório daquela sede. O escri-tor e médico Alfredo Oliveira fez questão de expressar sua emoção e falou sobre a impor-

tância daquele momento. Antônio Pinheiro fez um breve discurso, comentando a impor-tância que era para a cidade de Marabá rece-ber aquele prédio, na rua que leva o nome de seu avô, Plínio Pinheiro. Doutor Pinheiro fez referências às suas memórias, falou sobre

sua cidade e relembrou passagens de vida pessoal.

No auditório, a mesa solene foi composta e o presidente do CRM-PA, José Antonio

Cordero, discursou. Cordero fez um relato sobre a obra da nova sede e destacou o decisivo apoio do CFM para a inauguração daquele prédio. “Agora, os médicos de Marabá pode-rão contar com mais esse lugar para se reunir, discutir e se aperfeiçoar em suas atividades”, disse o presidente do CRM-PA. Alfredo Oliveira fez uso da palavra e relembrou o desafio que era fazer o Conselho chegar ao inte-rior em um Estado tão grande como

o Pará durante a sua gestão nas décadas de 80 e 90. Também foram homenageados com placas os conselheiros Fernando Monteiro, Rosa Mesquita Milhomem e Juarez Brito.

AMarabá ganha delegacia do Conselho Regional de Medicina

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Junho - 2006� médica

Adeusà grande dama da saúde pública

Pará e o Brasil perderam no dia 2 de junho a médica sanitarista Elisa Vianna Sá, professora da Universidade

Federal do Pará (UFPA), diretora do Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB) e coordenado-ra do Grupo de Pesquisa sobre Saúde Ambiental em Área Urbana, do Instituto Evandro Chagas. Ícone da Saúde Pública no Estado, Elisa dedicou sua vida à saúde coletiva e deixou como legado não apenas a saudade daqueles que a conheceram, mas toda uma trajetória de exemplos, conquistas e muita labuta em prol da saúde pública.

Ensinar, dividir, também era uma pai-xão. Elisa Sá ingressou na Universidade Federal do Pará (UFPA) em 1982, onde ministrou as disciplinas Saúde Ambiental, Antropologia da Saúde e Saúde Coletiva II. Exerceu cargos de assessoramento e participou de diversos grupos de trabalho, como do Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Ciência e Tecnologia (PADACT).

Mestre em Antropologia da Saúde pela Universidade da Flórida (EUA) e espe-cialista em Saúde Pública e Dinâmica Populacional, Elisa Sá começou sua car-reira na Saúde Pública em 1964, quando entrou para a Fundação Serviços de Saúde Pública, mais conhecida como Fundação Sesp, onde sempre exerceu cargos e funções de direção, tanto em âmbito regional como nacional. Na instituição, ela foi coordenadora dos Programas de Tuberculose e Hanseníase para a Região Amazônica de 1966 a 1976, diretora regional de janeiro de 1985 a dezembro de 1986 e presidente nacio-nal de janeiro de 1986 a dezembro de 1988. Em 1997, Elisa Sá tornou-se novamente presidente da institui-ção, que já tinha se transformado em Fundação Nacional de Saúde (Funasa), tendo, em seguida, sido coordenadora do Grupo de Trabalho do Ministério da Saúde para elaboração da Política Nacional de Saúde Ambiental.

De 1990 a 1994, Elisa Sá assumiu,

pela primeira vez, a direção do Hospital

Universitário João de Barros Barreto, insti-tuição referência em Infectologia.

Em um tributo emocionado, o reitor da UFPA, Alex Fiúza, declara que "há pesso-as que, na vida, são instituições. Por aqui-lo que constroem, na grandeza da doação e pelo amor à causa, tornam-se maiores

que seus próprios limites. São indivíduos-coletivos, cuja obra ultrapassa o tempo biológico para se perpetuar na história". Em outro trecho, clama em homenagem e diz: "Elisa não se foi. Permanece. Está presente nas pessoas que, como ela - e por ela formadas -, continuam a sonhar e a acreditar na causa pública". E finaliza: "Elisa é semente rara que morre para fazer nascer outras Elisas. Se possível, mui-tas Elisas. Múltiplas Elisas. Diferentes, diversas, nunca iguais, mas Elisas. Sim, porque o Pará precisa de Elisas. O Brasil precisa de Elisas. A Humanidade preci-sa de Elisas. Há falta de Elisas. Urgem homens-coletivos!". Sentimento compar-tilhado por todos aqueles que tiveram o privilégio de conviver com tão inspirado-ra personalidade.

Amiga pessoal e colega de traba-lho, pois desde 1997 Elisa Sá integrava o grupo de pesquisadores do Instituto Evandro Chagas, a diretora do IEC, Elisabeth Conceição de Oliveira Santos, também rendeu sua homenagem e decla-rou: "Mulher inteligente, leal, generosa, amiga. Olhava para a saúde coletiva com os pés fincados no chão e o olhar voltado para as estrelas. Amiga para partilhar idéias e sonhos, e para lutar por eles. Amiga para concordar, discordar, e con-tinuar amiga. O Instituto Evandro Chagas morava no seu coração, e isso, também, nunca iremos esquecer.

O

trabalho | Médica elisa sá, professora da ufpa e pes-quisadora do evandro chagas

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Homenagem

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Junho - 2006� médica

VEJA

V

E

J

A

x O Senhor das ArmasNicolas Cage esta no papel de Yuri Orlov, um homem que deixa a União Soviética e vai para os Estados Unidos com sua família se passando por judeu. Após se tornar um membro das Nações Unidas, ele percebe que pode ser lucrativo o negócio de vender armas ilegais para estrangeiros. Eventualmente, Orlov deve pagar por seus atos, podendo ser a sua família a vítima.

x O caraUm agente federal surge morto nas ruas de Detroit. Os olhos se voltam para seu parceiro Derrick Vann (Samuel L. Jackson), um agente federal jogo duro, que trabalha sob disfarce. É aí que surge Andy Fiddler (Eugene Levy), um amável vendedor de material odontológico, que chega à cidade para participar de uma convenção. Quando os bandi-dos cometem um engano e o confundem com o comprador do carregamento de armas roubadas.

x Tudo em famíliaMeredith Morton é uma elegante executiva acostumada a enfrentar desafios. Mas o pior de todos está por vir quan-do ela passa o Natal na casa da família de seu namorado Everett, numa pequena cidade da Nova Inglaterra. Logo no primeiro contato com a família Stone, Meredith percebe dificuldades.

x Sky High Will Stronghold (Michael Angarano) é da 3ª geração de sua família a estudar na conceituada Sky High, uma escola de elite que tem por meta transformar jovens superdotados em super-heróis do futuro. No entanto, há um problema: Will está começando o 1º ano sem ter manifestado nenhum superpoder, o que faz com que seja apelidado de "parceiro coadjuvante" pelos colegas de escola.

x Casanova Quando o lendário Casanova conhe-ce alguém à sua semelhança, a bela e atraente jovem veneziana o rejeita. Graças a uma série de disfarces e estratagemas, ele vai se aproximan-

do pouco a pouco de Francesca. Mas este é o jogo mais perigoso no qual já se envolveu. Ele arriscará não só a sua vida e reputação mas também a única chance de reconhecer o verdadeiro amor.

x Plano de VôoKyle Pratt está devastada emocional-mente devido à recente morte de seu marido. Em meio a uma viagem de Berlim a Nova York, estando a 40 mil pés de atitude e a bordo de um moder-

no avião, Kyle entra em pânico após perceber o desapare-cimento de sua filha de 6 anos, Julia.

x ViníciusO documentário mostra a vida, a obra, a família, os amigos, os amores de Vinicius de Moraes, autor de centenas de poesias e letras de música. A essência criativa do artista e filósofo do cotidiano e as transformações do Rio

de Janeiro através de raras imagens de arquivo, entrevis-tas e interpretações de muitos de seus clássicos.

x Desafiando os limitesO neozeolandês Burt Monro dedicou várias décadas de sua vida à construção de uma motocicleta. Ele pega uma bicicleta Indian 1920 e com seus próprios recursos a deixa pronta para competição. Depois de pronta, ele

a usa para vencer a corrida e estabelecer um recorde de velo-cidade nos anos setenta. Baseado em uma história verídica.

já é feito com técnicas modernas em Belém

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�Junho - 2006 médica

Hemogramajá é feito com técnicas

modernas em Belém hemograma é um exame básico, ponto de parti-da e ao mesmo tempo auxiliar para a elaboração

de diagnósticos, além de essencial no acompanhamento da evolução de diversos tipos de tratamentos, como nas anemias e leucemias. Para entender melhor e decifrar as evoluções desse exame - que é o carro-chefe dos laboratórios -, o Centro de Estudos do Laboratório Amaral Costa promove, nos dias 8 e 9 de agosto, a "I Oficina de Atualização em Hemograma". O evento conta com 80 vagas gratui-tas para médicos de quaisquer espe-cialidades e será realizado sempre à noite, no auditório Carlos Amaral Costa, em Belém.

Organizadores do evento, o médi-co e biomédico David Bichara e a hematologista Ana Maria Almeida Souza, explicaram que, embora con-siderado comum, o hemograma evo-luiu muito nos últimos 20 anos, em especial na última década, com a massificação dos processos de auto-mação dentro dos laboratórios. Para explicar essas mudanças e auxiliar no melhor entendimento das infor-

mações hoje presentes em um resultado de hemogra-ma, a oficina vai promover oito debates, com a pre-sença dos médicos Daniel Gomes de Lima, Ana Cristina Beltrão, Maria do Socorro de Oliveira Cardoso, Iê Regina Fernandez, João Carlos Saraiva, Isabella Amaral, além de David Bichara e Ana Mária Almeida Souza.

Com anos de expe-riência, a hematologis-ta Ana Maria Almeida Souza informa que o hemograma, isolada-mente, não tem valor. São necessários a avaliação clínica e os exames físi-cos associados para um bom diagnóstico. Da mesma forma, apenas a clínica e os exames físi-cos são insufi-cientes sem um bom hemogra-ma. A partir da evolução tecnoló-

gica o hemograma hoje pode ser feito em menos de um minuto, com alto grau de confiabilidade, precisão nos resultados e com baixíssimo custo. No entanto, toda essa facili-dade pode perder sua razão de ser caso o exame não seja corretamente interpretado pelo profissional que o solicitou. Ana Maria enfatiza que vários aspectos devem ser levados em consideração para a análise de um resultado, desde a faixa etária do paciente até a maneira como foi feita a coleta desse material. São essas e outras informações impor-tantes que serão discutidas nos dois dias de oficina.

Uma das vantagens presentes é a análise informatizada dos Índices Hematimétricos, dentre esses o RDW. Esse índice avalia a variação de tamanho e o volume de hemá-cias. A hematologista explica que a medula humana está em constante

renovação. O RDW é um grande auxiliar no diagnóstico das ane-mias. Hoje, os aparelhos libe-ram alguns sinais alertando para alterações, e o profissional então

usa o microscópio apenas para a confirmação.

O

Sangue

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Junho - 200610 médica

Temas em debateEntre os temas em debate, a oficina

vai chamar a atenção para as causas que podem incidir em erros nos resultados do exame. A médica Ana Maria atenta para o fato de um problema na coleta ou mesmo dentro do laboratório poder refletir em erro no resultado. Os médicos têm que estar alertas, pois um exame pode revelar a detecção de uma anemia importante, mas a clínica do paciente pode não condi-zer com aquela anemia. Se o profissional tiver consciência dos fatores que podem levar a uma falsa anemia, como a coleta,

o tipo de aparelho e sua manutenção, entre outros, ele vai questionar a coleta e pedir uma contraprova antes de iniciar um tratamento. A análise dos resultados de hemogramas de pacientes especiais, como as crianças, os idosos e as grávidas, também estarão entre os temas da oficina. Todas essas especificidades são impor-tantes na avaliação do hemograma para um diagnóstico mais preciso, lembra a hematologista. Como exemplos, a médica cita que ao nascermos existe imaturidade do sistema hematopoético. As crianças posssuem medula vermelha em todos

os ossos, já os adultos as apresentam somente em ossos chatos. No caso dos idosos, conforme o amadurecimento, a medula vai perdendo sua capacidade de produção. Existem ainda nessa faixa etá-ria as doenças sistêmicas que devem ser consideradas na análise.

Por carregar outra vida dentro de si, as grávidas apresentam algumas alterações no hemograma, principalmente porque há necessidade de reposição de ferro em maior quantidade e também a expansão plasmática por retenção líquida, afirma a médica.

Programação e facilitadoreshemograma na prática clínica e causas de erros no hemograma: ana Maria souza. série vermelha - daniel gomes de lima. série branca - ana cristina Beltrão. série plaquetária - iê regina fernandez. hemograma na criança - socorro de oliveira cardoso. hemograma no idoso - João carlos saraiva. hemograma na grávida - ana Maria souza. aspectos práticos do hemograma - isabella amaral, ana Maria souza e david Bichara.Inscrições e informações pelo telefone: (91) 4005-5000.

atualIzação| dr. david Bichara, uM dos coordenadores do curso

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Sangue

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11Junho - 2006 médica

Livrodá dicas sobre

políticas de saúdem 2004, o Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou o livro "O Médico e seu trabalho", resulta-do de uma pesquisa nacional. O tra-

balho, no entanto, não estaria completo sem o detalhamento dos resultados para que cada região do Brasil pudesse esmiuçar e assim obter maior conhecimento sobre a atuação médica em cada canto do país. A região Norte, como as demais regiões brasileiras, teve sua atuação destacada em uma publicação específica que verificou em números e avaliações

estatísticas - sobre diversos pontos - a real situação dos profissionais.

Os dados da publicação ofere-cem elementos para a definição

de políticas públicas de saúde e para o fomento de estraté-gias que possam dignificar a profissão médica, além de promover a atenção à saúde. As informações dispostas na publicação "O Médico e o seu tra-balho - Resultados da Região Norte e seus Estados", lançada no ano passado, têm sub-sídios para que se possa compreender as diversas facetas não apenas da profissão, mas da vida pessoal dos médicos,

com base em características demográficas, formação técnica, participação científica, mercado de trabalho, orientação e partici-pação sociopolítica, assim como as atitudes frente à vida e aos valores humanos.

O livro foi coordenado por Antônio Gonçalves Pinheiro, diretor vice-presidente do Conselho Federal de Medicina, e contou com a participação dos médicos Aristóteles Guilliod de Miranda, membro titular da Sociedade Brasileira de Angiologia e do Colégio Brasileiro de Cirurgiões; Edson de Oliveira Andrade, presidente do Conselho Federal de Medicina e Conselheiro Federal pelo Estado do Amazonas; Silmara Peninni, dermatologista e preceptora da residência médica em Dermatologia da Fundação de Dermatologia Tropical e Venereologia Alfredo Mata; Mauro Brandão Carneiro, médico especialista em Infectologia e conselheiro do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro; e Valdinei Veloso Gouveia, especia-lista em Psicometria, doutor em Psicologia Social. A publicação revela, entre outras coi-sas, que apesar das dificuldades encontra-das para a formação e aprimoramento dos profissionais nortistas, dadas as distâncias geográficas e a escassez de ofertas de cursos de qualidade, os médicos do Norte ainda possuem algumas vantagens como a vida menos agitada e a expansão das cooperativas como recurso para a melhoria das condições de trabalho e remuneração. A publicação está disponível nos CRM's dos Estados.

DificuldadesNos sete Estados que compõem a região

Norte, Pará, Amapá, Roraima, Rondônia, Acre, Amazonas e Tocantins, a dificulda-de de acesso à educação continuada foi um tema recorrente em toda a pesqui-sa. Segundo o coordenador da publicação na região, o vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM) Antônio Pinheiro, a realidade geográfica da região com suas distâncias continentais e dificul-dades de acesso muitas vezes não possibi-lita que o médico possa buscar qualificação frente às novas tecnologias e abordagens de novas doenças. Subsidiada pelos dados da pesquisa, conforme relatou Pinheiro, o CFM passou a desenvolver um programa nacional de educação médica continuada que vai funcionar por meio da banda larga da Internet.

Antônio Pinheiro informou que os médi-cos vão poder acessar os conteúdos para qualificação e aprendizagem gratuitamente por meio de seus computadores pessoais. O conteúdo programático disponibiliza-do é de responsabilidade das sociedades especializadas, que prepararam um vasto material já entregue ao CFM. Antônio Pinheiro disse que o programa está em fase de finalização e acredita que os médicos de grande parte do país já poderão acessar ainda este ano.

Para disponibilizar o programa para a região Norte, conforme relatou Pinheiro, o CFM está em contato com o Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam), no qual se verificou a possibilidade, através dessa rede e de seu aporte tecnológico, da propa-gação desse conhecimento.

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|médica|

Publicação

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Junho - 200612 médica

Prontuár ioé objeto de campanha de

valorização do médicouito mais que um ins-trumento burocrático dentro das instituições de saúde, o prontuário

médico tem um papel fundamental no que se espera dessas instituições - o bom atendimento a seus pacientes. Pensando nessa qualidade, o Hospital Ofir Loyola (HOL) está promoven-do, por meio da diretoria clínica, a Campanha por um Prontuário Melhor, com o tema "Em suas mãos: um pron-tuário com ética, cuidado e respeito ao paciente".

Idealizadora da campanha, a dire-tora clínica do HOL, Graça Jacob, alerta que o prontuário tem diversas utilidades e destaca como principal função a qualidade no atendimento dedicado ao paciente. Ela lembra que é nesse documento que são regis-tradas todas as informações sobre um determinado paciente, desde seu ingresso na instituição até sua alta, com todos os detalhamentos de pres-crições de medicamentos, exames, evolução clínica, entre outros.

A importância do prontuário, no entanto, vai além do acompanhamen-to do paciente, conforme explicou Graça Jacob. Esse simples instrumen-to pode ser usado como ferramenta legal na defesa ou na acusação do médico e da instituição em caso de denúncia de erro médico. A diretora clínica do HOL enfatiza que, quando se sente prejudicado, o paciente vai solicitar a cópia do prontuário para acusar o médico. Em contrapartida, se o prontuário estiver íntegro, com letra legível e bem evoluído, o documento automaticamente se torna instrumento de defesa do médico e da instituição.

Por meio do prontuário é possível

estipular dados epidemiológicos e fazer estudos de casos de determi-nadas patologias. A médica revela assim a importância do prontuário também para o ensino e pesquisa.

Outro grande papel do prontuário e, portanto, mais uma referência à necessidade de primar por sua quali-dade é sua utilização na cobrança de serviços prestados. A realização de exames, se não estiver devidamente registrada no prontuário, pode deixar de ser cobrada do Sistema Único de Saúde (SUS), por exemplo, o que pode resultar em prejuízo ou des-perdício de recursos que poderiam estar sendo investidos na melhoria do atendimento ou da infra-estrutura do estabelecimento de saúde.

Por reco-nhecer sua importância e notar com

preocupação que o estresse e o corre-corre do cotidiano estavam contri-buindo para casos de prontuários pre-enchidos sem o devido cuidado, Graça Jacob iniciou, de maneira modesta, há dois anos, uma batalha pessoal pela valorização do prontuário.

A experiência nasceu, inicialmen-te, somente com os profissionais de saúde ligados diretamente à diretoria clínica do HOL, mas em maio deste ano se transformou em uma campa-nha para atingir os cerca de mil pro-fissionais das diversas áreas de saúde que atuam no hospital.

M

Capa

rIsco | graça JacoB alerta para o perigo de uM prontuário Mal preenchido

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1�Junho - 2006 médicaCapa

Participação A campanha teve seu auge, o chama-

do dia D, em 16 de maio, com a abertura oficial realizada no auditório Luiz Geolaz Carvalho, do HOL.

Dezenas de profissionais multidiscipli-nares participaram do evento, que contou com a distribuição de folderes, banners e panfletos com informações sobre como pro-ceder no preenchimento correto de um bom prontuário e os erros mais freqüentes.

Graça Jacob lembrou que, além dos profissionais da instituição, participaram do evento representantes dos conselhos regionais de medicina, enfermagem, ser-viço social, fisioterapia, fonoaudiologia e demais profissões ligadas à saúde.

A vice-presidente do Conselho Regional de Medicina, Fátima Couceiro, na ocasião, minis-

trou uma palestra sobre o prontuário ideal. Uma inovação na campanha que está em

curso no HOL começa desde a mudança da nomenclatura do instrumento, de prontuário médico a prontuário do paciente.

A diretora clínica do HOL explica que a mudança se fez necessária, pois o docu-mento não é feito apenas pelo médico, mas por toda a equipe multidisciplinar de saúde que acompanha esse paciente.

Comissão A partir do lançamento da campanha várias

ações estão sendo desenvolvidas no HOL. Com destaque para o resgate da comissão de revisão do prontuário. A comissão é legalmente obrigatória em toda instituição, lembra Graça Jacob. O grupo é composto por profissionais multidisciplinares que vão avaliar esses pron-

tuários e todas as suas nuances, desde a letra, se está legível, à maneira de prescrever a evo-lução desse paciente. "É uma auditoria interna do prontuário", disse a médica.

Diariamente as ações da campanha podem ser vistas, de maneira alternada, em cada um dos seis andares do HOL.

A modernização dos impressos que com-põem o prontuário do HOL também foi feita por meio da campanha. Dessa forma, o documento passa a ser mais ágil e preciso em suas informações.

Em constante processo de construção, a campanha vai desenvolver ainda aulas relâmpagos sobre o preenchimento correto do prontuário, auxiliado por uma espécie de roteiro, além da divulgação de uma lis-tagem dos erros mais freqüentes verificados dentro da própria instituição.

logomarca | caMpanha oBJetiva conscientizar a classe soBre clareza do prontuário Médico

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Junho - 20061� médica

Coração exigeCapa

Aspectos gerais: Letra legível; Datar todas as folhas onde houver regis-

tros; Assinar e carimbar ao final dos registros; Não rasurar; Não utilizar corretivos.

Boletim de internação: História da moléstia atual

e exame físico; Diagnóstico provisório de conduta.

Prescrição: Data da prescrição; Nome; Dose e via do medicamento a ser admi-

nistrado; Intervalo de tempo para a administração.

Evolução: Registro diário de achados

clínicos; Alterações observadas; Alterações de diagnósticos e

plano de tratamento; Condições e orientações de alta; Resultados dos exames; Interpretação dos resultados; Medicamentos prescritos.

Relatório geral de cirurgia Preenchimento de todos os campos; Descrição cirúrgica; Posicionamento do paciente; Incisão (localização, direção,

tamanho); Achado cirúrgico, procedimentos realiza-

dos, intercorrências e sutura.

Ficha de anestesia: Tipo de anestesia; Data e hora do início e fim da anestesia; Medicamentos e volumes infundidos; Registro dos controles realizados, com

horário; Dados laboratoriais; Intercorrências anestésicas; Assinatura e carimbo na prescrição pré-

anestésica.

Alta: Preenchimento do diagnóstico; Comorbidade e CID; Procedimento; Condições de alta. Data e hora da alta;

* Fonte: H.A. Oswaldo Cruz, de São Paulo (SP)

Dicas da campanha do HOL para um prontuário melhor

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1�Junho - 2006 médica

os últimos anos a socieda-de sofreu várias mudanças de hábitos, passando a viver mais ativamente e deixando

de lado as intensas horas de relax e prazer. Com isso homens e mulheres passaram a adotar um estilo de vida agitado e estres-sante, o que pode lhes causar sérios proble-mas de saúde, principalmente quando se trata do coração.

Segundo pesquisa da Tecnologia da Informação a serviço do SUS (DATASUS), desenvolvida pelo Ministério da Saúde, no Brasil, as doenças cardiovasculares são responsáveis por até 32% das mortes, com um aumento na prevalência em 22% nos últimos 24 anos.

O cirurgião cardiovascular Marcondes Neves ressalta que a qualidade de vida é essencial para evitar doenças do coração, mas não descarta a gravidade da mesma por pro-blemas externos: “A doença coronariana, além de mais freqüente, é a maior causa de mortalidade no país, pois tem como principais fatores de risco a hipertensão arterial, taba-gismo, sedentarismo, estresse, diabetes e as dislipidemias, que são o aumento dos níveis de colesterol e triglicerídeos. É importante estar atento para isto”.

Ele ressalta que para cada fator de risco existe um tipo de medida preventiva, por isso é importante a realização regular de ativida-

des físicas, o controle do estresse, evitar o tabagismo e o trata-mento da hipertensão, dislipidemia e diabetes por meio de uma dieta balanceada e uso de medicamentos.

“A doença coronariana pode existir mesmo com ausência de sintomatologia - conjunto de sintomas referido pela pessoa - até o infarto do miocárdio, que ocorre quando há uma obstru-ção completa da coronária, provocando uma

lesão miocárdica ou parada cardíaca fatal”, explica Marcondes.

Para tratar a doença há dois tipos de con-dutas: a preventiva, que inclui medidas para correção dos fatores de risco, e a curativa, que pode ser realizada por meio dos tratamentos clínicos, de cardiologia intervencionista, a cha-mada Angioplastia, ou de cirurgia, vulgarmente conhecida como Ponte de Safena. Tratamentos que, segundo o médico, são os mesmos tanto em homens como em mulheres.

“O tratamento não se diferencia entre um e outro. Existe, sim, um prognóstico diferente entre os sexos. Isto se deve à diferença de diâmetro das artérias de homens e mulheres, sendo que nas mulheres estas possuem um diâmetro menor e, conseqüentemente, o tra-tamento cirúrgico e intervencionista é mais complexo, e assim o prognóstico evolutivo é mais reservado”.

Para melhor desenvolver este trabalho Marcondes enfatiza que há, hoje, excelentes centros médicos no país, especialmente, no que diz respeito ao preparo técnico, sendo o Brasil responsável por grandes inovações na cardiologia. Por exemplo, nos últimos anos, a utilização de stents farmacológicos para realização de Angioplastia vem marcando presença no mercado, já que aparentemente apresentam um período de durabilidade maior que os anteriores. Destaque também para a realização de Cirurgia de Coronária sem Circulação Extracorpórea e, na área tecnoló-gica, para o desenvolvimento de marca-passos cada vez menores.

angIoPlastIa| Médico Marcondes neves destaca o uso de stents nos pacientes

Coração exigecuidados e atenção especiais para

a prevenção de doenças

|médica|

CardiologiaCapa

Aspectos gerais: Letra legível; Datar todas as folhas onde houver regis-

tros; Assinar e carimbar ao final dos registros; Não rasurar; Não utilizar corretivos.

Boletim de internação: História da moléstia atual

e exame físico; Diagnóstico provisório de conduta.

Prescrição: Data da prescrição; Nome; Dose e via do medicamento a ser admi-

nistrado; Intervalo de tempo para a administração.

Evolução: Registro diário de achados

clínicos; Alterações observadas; Alterações de diagnósticos e

plano de tratamento; Condições e orientações de alta; Resultados dos exames; Interpretação dos resultados; Medicamentos prescritos.

Relatório geral de cirurgia Preenchimento de todos os campos; Descrição cirúrgica; Posicionamento do paciente; Incisão (localização, direção,

tamanho); Achado cirúrgico, procedimentos realiza-

dos, intercorrências e sutura.

Ficha de anestesia: Tipo de anestesia; Data e hora do início e fim da anestesia; Medicamentos e volumes infundidos; Registro dos controles realizados, com

horário; Dados laboratoriais; Intercorrências anestésicas; Assinatura e carimbo na prescrição pré-

anestésica.

Alta: Preenchimento do diagnóstico; Comorbidade e CID; Procedimento; Condições de alta. Data e hora da alta;

* Fonte: H.A. Oswaldo Cruz, de São Paulo (SP)

Dicas da campanha do HOL para um prontuário melhor

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Junho - 20061� médica

Você em destaque

DRA. PAulA GIORDAnO COuTO E DR. FERnAnDO BRASIl DO COuTO

DR. AnTOnIO CROnEMBERG, DRA. GlAuCIA BRITO, DR. JOSé luIz MORAES, ElISABETE MAlCHER, DR. FRAnCISCO ERASTóTEnES, DR. FRAnCISCO BRABO, DR. SEBASTIãO CHAGAS E DR. FláVIO AuGuSTO EquIPE DA THERAPEuTICA

MARCElO BRASIl DO COuTO E TEREzInHA PIRES DRA. ElzA BRAGAnçA

DR. JOAO luIz DE AMORIM PEREIRA E DRA. MARA ElISA DE OlIVEIRA GAMA PEREIRA

DR. FERnAnDO BRASIl DO COuTO, DRA. SAnDRA OREnGEl DO COuTO, DRA. MAyRA HAMAD E MARCElO BRASIl

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17Junho - 2006 médica

DR. JEAn CARlO RODRIGuES PEREIRA E DRA. VIVIAnE CARlA DE OlIVEIRA

DRA. SHEIlA ACIOlI, DRA. EDnA VAlE, DRA. káTIA BRAGAnçA E DRA. ROSA BElTRãO

DRA. SIMOnE CHAVES, DRA. MARISTE CARVAlHO E A DRA. AlESSAnDRA klAuTAu

DRA. lIA CASTRO, DR. AlDEMAR lOBATO, DRA. ROSA BElTRãO E O DR. FRAnCISCO JuAREz

DRA. HARITA TuMA E DR. AlDEMAR lOBATO DRA. JEnySE SAnTOS E A DRA. TATHIAnA CARnEIRO

DRA. lAuRICéA VAlEnTE E DRA. MARíCIA FERREIRA HIlMA FERREIRA, MERCES MOREIRA E JúlIA MOnTEIRO

Page 18: Revista Médica

Junho - 20061� médica

sobre procedimentos em caso de denúncia de erro médico

Denúncias de erro médi-co são uma realidade cada vez mais pre-sente na vida dos profissio-nais de saúde em todo o país. Dados

do Conselho Regional de Medicina do Pará (CRM-PA) mostram que em 2005 foram registradas 226 denúncias no Estado. Números que podem ser superados este ano, pois somente nos quatro primei-ros meses de 2006 o núme-ro de registros no CRM já chegava a 84. Para orientar os médicos sobre como pro-ceder em caso de vítima de denúncias ou mesmo para se prevenir delas, o advogado Artêmio Leal, da Sociedade Médico-Cirúrgica (SMC), proferiu uma palestra sobre o tema no mês de abril, como convidado do 1º Congresso Médico da Unimed Belém.

Segundo o advogado, as estatísticas nacionais mos-tram que o maior número de denúncias, em ordem cres-cente, decai sobre as espe-cialidades de ginecologia-obstetrícia, anestesiologia, cirurgia geral, oftalmologia e neurocirurgia. Outra pes-quisa, esta realizada entre médicos paulistas, conforme citou o advogado, identificou a crescente preocupação dos profissionais quanto ao tema, frente ao também crescen-te número de pessoas que

passam a recorrer aos tri-bunais, aos Procons e aos CRMs, para obter algum tipo de reparação - na maioria das vezes, financeira. O advo-gado esclareceu que quando o médico é acusado de ter cometido um erro médico ele não está sendo acusado de ter cometido um crime. No direito existem os conceitos de dolo, quando há intenção de causar prejuízo a alguém; e culpa, quando um fato é cometido contra outro, mas não há intenção de dano. No caso de um erro médico, o dano pode ocorrer em decor-rência de imperícia, impru-dência ou negligência, con-forme explicou o advogado.

Quando acusado, um pro-fissional pode responder nas esferas administrativa, penal e cível. Administrativamente, o profissional responde à entidade privada ou pública na qual trabalha, por meio de sindicância ou processo dis-ciplinar. Nos CRMs o pro-cedimento administrativo se dá por denúncia escrita que é protocolada e avaliada pelos conselheiros.

Na esfera cível, o pro-cesso é feito com o auxílio de um advogado ou promo-tor, que dá entrada em uma petição geralmente pedindo uma reparação financeira por danos material, moral e até psicológico. "É nessa esfera judicial que a pessoa faz a reclamação e pleiteia uma indenização, não a exigência de que o médico seja preso",

explicou o advogado. Já no âmbito penal ou

criminal, a pessoa que sentiu de alguma forma lesada pela atividade do médico procura a polícia ou o Ministério Público.

Outra dica do advogado, dirigida principalmente aos profissionais que atuam no sistema público de saúde, é a exigência da administra-ção dos hospitais de meios adequados para o exercí-cio da função. O advogado alerta ainda que, embora existam casos graves de erro médico, como situa-ções amplamente noticia-das na imprensa, existem muitos episódios nos quais os problemas poderiam ser evitados com um pouco mais de zelo por parte des-ses profissionais.

Importante para evitar principalmente situações de oportunistas é o preenchi-mento correto do prontuário médico. Por meio do pron-tuário é possível descrever tudo o que foi feito com o paciente, dos medica-mentos prescritos a demais procedimentos, garantindo assim a segurança do médi-co e o bom atendimento do paciente.

No caso de procedimen-tos cirúrgicos, a família deve ser comunicada, se possível, por escrito, sobre os riscos que envolvem a cirurgia e todo o procedimento deve estar minimamente descrito no prontuário.

Advogado alerta

|médica|

Direito

Rotavírus

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1�Junho - 2006 médica

Advogado alerta Brasil, em especial a cidade de Belém, teve um papel impor-tante na disponibilização de uma vacina contra o rotavírus

humano. O Instituto Evandro Chagas, vinculado à Secretaria de Vigilância Sanitária (SVS), do Ministério da Saúde, foi o responsável no país pelas pesquisas que hoje garantem a segurança e eficácia da vacina contra esse agente etiológico que chega a matar cerca de 600 mil crian-

ças em todo o mundo, principalmente nos países em desenvolvimento. No Brasil, a mortalidade atin-ge cerca de três mil crian-ças anualmente, número que deve baixar conside-ravelmente nos próximos anos em decorrência da inserção, no calendário nacional de vacinação, da vacina produzida pela GSK (GlaxoSmithKline). Além do Brasil, outros 11 países participaram dos estudos, que abrangeram um número superior a 60 mil crianças nas três primei-ras fases da pesquisa.

A pesquisa foi coordenada no Brasil pelo paraense Alexandre da Costa Linhares, médico virologista e chefe do Departamento de Virologia do Instituto Evandro Chagas (IEC). Para o médico, participar desse esforço mundial com o objetivo bem definido de alcançar uma vacina capaz de reduzir esse panora-ma sombrio de mortalidade infantil, que ultrapassa 600 mil mortes, tem diversos significados importantes. Ele lembrou que o IEC foi o pioneiro na descoberta da existência do rotavírus no Brasil, no ano de 1976, apenas três anos depois de sua

descoberta pela ciência no mundo. Desde então, o instituto passou a desenvol-ver estudos em níveis epidemiológicos e laboratoriais sobre o tema e, na década de 90, iniciou os testes com vacinas.

"É muito gratificante observarmos que essa trajetória, que iniciou em 76, com o primeiro achado, três décadas depois termine com uma vacina. É uma conquista especial", fala com orgulho o médico. Por toda essa trajetória e o res-

peito que o IEC c o n q u i s t o u no Brasil e no

mundo, Belém foi escolhida no ano de 2001 para iniciar as pesquisas sobre a eficácia da vacina. Para desenvol-ver o trabalho uma equipe multi-disciplinar composta por mais de 60 pessoas, entre pesquisadores do instituto, pediatras e os visitadores, uma espécie de agente de saúde res-ponsável pelo trabalho de campo, foi composta. A pesquisa durou quatro anos, dividida em duas eta-pas no Brasil, que corresponderam às fases 2 e 3 da pesquisa mundial.

Em Belém foram acompanhadas

2.318 crianças. O resultado foi a confir-mação de eficácia da vacina para mais de 85% dos casos, frente aos episódios mais graves, e chegando a 100% nos menos severos. Por meio da pesquisa, a vacina foi licenciada em julho de 2005. Menos de um ano depois, em março deste ano, a vacina que contou com o esforço e a competência de brasileiros, e de paraen-ses, em especial, foi inserida no calendá-rio nacional de vacinação na expectativa

de salvar vidas.A escolha do Instituto

Evandro Chagas (IEC) entre tantos outros cen-tros do Brasil foi referen-dada por diversas razões. O virologista Alexandre Linhares avaliou que o

pioneirismo da descober-ta do primeiro caso no país, na década de 70, e os estudos realizados desde então foram a porta para, 20 anos depois, o IEC ser chamado para coordenar uma pesquisa com um outro tipo de vacina con-tra o rotavírus. Diferente da vacina atual, que é monovalente, a vacina em questão era tetrava-lente, desenvolvida por um laboratório america-no. Para a pesquisa, foi criada toda uma logística e infra-estrutura no IEC em Belém. O respaldo conquistado por essa primeira experiência e a tradição do IEC destaca-

ram o instituto quando a Organização Mundial de Saúde (OMS) procurou identificar centros de pesquisa espalha-dos no mundo capazes de estudar essa nova geração de vacinas.

O

descoberta | Médico alexandre linhares coor-denou a pesquisa soBre virologia

Rotavírusjá tem cura graças a

pesquisa feita em Belém

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Vacina

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Junho - 200620 médicaSobrames

ara grande parte dos leitores uma pergunta é recorrente: de onde vem a inspiração para escrever? Eu mesmo já

a ouvi numerosas vezes. A resposta, pelo que também já ouvi e li, varia entre os escritores. Há os que, como Clarice Lispector, “se queixem” que as idéias os perseguem a ponto de necessitar acordar altas horas da noite para escrevê-las. Há outros, menos afortunados, que precisam correr atrás das idéias e inspirações. O escritor escreve - me permitam a tautologia -, porque sente a imperiosa necessi-dade de escrever, de se exprimir pela escrita. Escreve ou... vai morrendo... aos poucos. A inspiração de cada um deve ter seu bendito (ou maldito) escorredouro, assim eu imagino ser. Se não escreve vai ficando inchado, pesado, afrontado e precisa se abrir para os outros, a porta é a escrita. Às vezes pode o texto ser endereçado para um outro que se esconde dentro do próprio escritor. Outras vezes é esse outro que de dentro a ele escreve e quer o mundo por testemunha. Pode ser isso tudo.

Relato-vos uma experiência sim-ples e pessoal, de recente memória. Consta que no cotidiano da vida con-temporânea daqueles que, por ofício ou opção, buscam se relacionar com o Conhecimento persiste a reiterada necessidade em cobrar as melhores alternativas para o auspicioso trabalho em equipe que perpasse conhecimento integrado, abrangência, transversali-dade, interdisciplinaridade, etc. Tal conversa, com títulos e expressões por vezes camaleônicos, vem sendo ali-

mentada e rendendo encontros, pales-tras, oficinas, livros e artigos. Qual seria a minha sintética opinião sobre isso? Era a pergunta que me perseguia àqueles dias. Claro estava que eu que-ria distância das respostas “enlatadas” em nossos manuais de plantão. Se é que cabiam respostas além destas.

O relógio do laboratório onde tra-balho marcou nove horas. Puxa! Às nove e meia eu preciso estar na posse do confrade (e colega, e ex-professor) Danilo Mendonça. O professor Danilo, naquele dia, seria empossado junto ao Instituto Histórico e Geográfico do Pará (IHGP). Imediatamente pus-me a caminho. Enquanto o táxi me con-duzia até ao local do evento, em lam-pejos, a aludida idéia sobre a necessi-dade de integração do conhecimento me fustigava mente, impiedosamente. Afinal, cheguei ao histórico prédio da Comissão Brasileira Demarcadora de Limites, nesta cidade de Belém do Pará. O prédio do IHGP estava sob reforma e, assim, se valia para seus encontros oficiais do auxílio das instituições amigas (– êpa!), isto é mais um mote para o pensamento que matutava.

Pela primeira vez eu entrava naque-le aconchegante ambiente. Dirigi-me ao auditório. No preâmbulo da ceri-mônia, após os festejados e gratifi-cantes cumprimentos aos confrades, colegas e seus familiares, sentei-me. Ao admirar o “pé-direito” de mais de cinco metros (pelos meus cálculos) do vetusto auditório, deparei, no centro e ao alto com o retrato do Comandante Braz de Aguiar, pioneiro e dedica-do homem nas lidas da demarcação

do território amazônico-brasileiro. Abaixo do retrato do insigne patrício, o lema daquela Casa: “Demarcar é aproximar”. Pronto! Achei! É claro! É isso! Já sei! – Braz de Aguiar deixara esta frase para reiterar que a demar-cação de um território, seja ele fisio-gráfico, cultural, cognitivo ou outros quaisquer, mais do que um limite, constitui-se em um ponto de entrela-çamento... de aproximação. Demarcar é marcar um ponto de encontro, nunca de isolamento ou recusa. Isto para os grandes idealistas. Revisitei a per-gunta poética de Carlos Drummond de Andrade: “Como é o lugar quando ninguém passa por ele?” Refleti: é necessário conhecer para reconhecer. Vivas a Braz de Aguiar!, homem ilus-tre que a maioria de nós só relaciona com o nome de uma avenida belenen-se. E o meu pensamento abrandou, por instantes, seria só o tempo de apreciar a nobre cerimônia, apresentar para-béns aos eruditos colegas empossados e voltar para escrever o artigo: O que se busca ao definir limites.

Pois sim, também na singela leitura de um poema ou de uma prosa ocorre o mágico gesto da aproximação, de recompor limites e distâncias. Nele autor e leitor são um só, unidos, trans-formando, refazendo, reconstruindo a idéia de um texto que um dia (ou uma noite) emergiu de uma ou outra inspiração. De qualquer sorte, é um prodigioso ato de comunhão humana.

Dr. Mano­el do­ Carmo­ So­aresDa Sociedade Brasileira de Médicos

Escritores (SOBRAMES-PA)

PO escritor ea inspiração

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21Junho - 2006 médica

o final do século XIX, Francis Galton coletou uma série de dados sobre a estatura

dos pais e dos respectivos filhos. O eminente cientista observou que quando os pais eram de baixa esta-tura, a tendência dos filhos era de serem mais altos. Mas, quando os pais eram altos, a tendência seria que seus filhos fossem mais baixos. A esse fenômeno ele designou de “regressão para a média”, pois, de outro modo, seríamos todos gigantes, como os descritos nas fábulas, ou tão pequeninos quanto o “Chapolin Colorado”, após tomar as famosas pílulas encolhedoras.

O termo regressão foi, daí em diante, estudado como modelo mate-mático, sobretudo por Karl Pearson, o qual designou um fator causal de variável independente e seu efeito de variável dependente. Em resumo temos uma causa (variável indepen-dente) e o respectivo efeito (variável dependente).

Por exemplo, um acidente de trânsito é o efeito de determina-da causa, digamos, um motorista alcoolizado. A causa é a variável independente, e o efeito a variável dependente. È possível, todavia, que o mesmo efeito – o acidente de trân-sito – seja determinado por outras causas, outras variáveis independen-tes, tais como, defeito do semáforo, motorista imprudente, excesso de velocidade, estouro de um pneu e outras. Em resumo, um determinado efeito (variável dependente) pode ser produzido por várias causas (variá-

veis independentes). Essa é a regra em estatística das chamadas Análises de Regressão.

Há poucos dias, numa roda de amigos, cuja média de idades girava em torno de 7 décadas, um deles afir-mava que ocorria com a sua família um padrão de comportamento que julgava presente e muito comum nos lares brasileiros, esclarecendo que essas relações compreendiam pais, filhos, netos, avós e outros menos votados, mas com nítida influên-cia sobre o núcleo familiar das res-pectivas matriarcas. No meu caso, dizia-nos, tenho esposa, uma filha, dois netos e minha amada sogra. Em termos de atenções, todos nós depen-demos, como de praxe, da nossa mulher, a matriarca da família, não, é claro, em termos de igualdades, mas em determinada ordem natural de importância.

Você, indaguei, deve ser o pri-meiro do ranking. Não, respondeu, em primeiro lugar figuram os meus netos. Então, voltei, você é o segun-do. A segunda posição esclareceu, é da nossa filha. Bem, questionei, você é o terceiro. Não, informou, a terceira na ordem de atenções é a minha que-rida sogra. Agora, repliquei, estou certo que você é o quarto. Ainda não, comentou meu interlocutor, esse lugar pertence à loja de armarinhos da matriarca, que ela possui e curte com muito prazer e alegria; mas na quinta posição estou colocado!

Com sua inteligência brilhante, acrescentou, “só não sou o sexto por-que minha mulher não tem cachor-ro...” E prosseguiu, “entre um leve

espirro do meu neto e uma inusitada pneumonia do marido, a primeira atenção será, com certeza, para o pequenino e indefeso ditador”. Mas ele estava esperançoso de galgar um degrau nesse ranking familiar, pois sua querida sogra, que tanto admira e respeita, com suas noventa e tantas primaveras, está querendo se unir ao esposo que já habita o além há mais de duas décadas. Se ela nos deixar, dizia, “passarei da quinta para a quarta posição no ranking familiar”. “E se os negócios comerciais de sua loja de armarinhos não superar os desequilíbrios financeiros que o mundo atravessa, atingirei certamen-te a terceira posição, no lugar de des-taque no podium”; e completou: “de fazer inveja aos nossos atuais pilotos de Fórmula 1”.

Com fundamento nessa estória, imaginei que se Galton e Pearson ainda estivessem entre nós, teriam que desenvolver novo modelo matemático de Regressão, digamos Regressão Inversa, onde somen-te um fator causal – a matriarca da família, no exemplo em questão – seria responsável pelos efeitos: as atenções conferidas aos netos, filha, sogra, loja de conveniência e marido. Trocando em miúdos, o novo modelo estatístico compreenderia uma causa – variável independente – e diversos efeitos, as variáveis dependentes.

Dr. Manuel AyresDa Sociedade Brasileira

de Médicos Escritores (SOBRAMES-PA) e do Instituto Histórico e Geográfico do Pará

a estatística e o núcleo familiar

N

Sobrames

Page 22: Revista Médica

Junho - 200622 médica

NET

N

E

T

X http://www.saude.com.br - O site pro-move a abordagem de assuntos ligados à saúde numa linguagem acessível ao grande público. Apresenta matérias, notícias atualizadas e links para páginas de diversas especialidades médicas, com informações simples sobre as patologias; links para acesso a informações sobre clínicas especializadas, odontologia, fisioterapia, medicina alternativa, nutrição e psicologia. Oferece ainda dicas de saúde, culinária light, esportes, serviços e compras.

X http://www.saudevidaonline.com.br - Este site elaborado por médicos, oferece infor-mações básicas e superficiais sobre medicina em geral, saúde odontológica e veterinária. Com uma linguagem simples, o acesso é fácil e o conteúdo é basicamente informativo e preventivo.

X http://www.salutia.com - Este site latino-americano oferece ao leigo algumas informações simples sobre prevenção de doenças. Ao se cadas-trar, fornecendo apenas dados como e-mail e nome completo, o indivíduo recebe uma senha e pode ter acesso a troca de informações sobre suas dúvidas em saúde com um profissional. É informado ao usuário que a opinião de quem lhe responde às suas questões não deve ser utilizada para diagnóstico e/ou tratamento médico.

X http://www.ama-assn.org - Este site da Associação Americana de Medicina oferece ao profissional da área médica o acesso à revista de publicações JAMA e a outros links de saúde. Não é necessário cadastro. Os artigos estão disponíveis a todos os que visitam o portal.

X http://www.healthatoz.com/ e http://www.healthgate.com - Semelhantes aos sites de saúde nacionais, oferecem ao leigo e ao profis-sional acesso a informações básicas sobre medicina, abordando os mais diversos temas, disponíveis numa linguagem simples a todos que os acessam. É dividido em especialidades e possui em seu conteú-do matérias, notícias e links atualizados. Oferecem também o serviço de busca.

X www.saude.gov.br/dengue - Informações atualizadas sobre a dengue, o que é a doença, formas de prevenção, histórico e as dúvidas mais freqüentes.

X www.saude.gov.br/samu - Informações sobre o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), o que é, cidades atendidas, legislação, últi-mas notícias,

X htttp://doctorbbs.com – Com informações sobre remédios, acupuntura, educação à distância, etc.

X http://www.virtual.epm.br - Guia comen-tado sobre saúde pública, na Internet.

X http://www.connectmed.com.br - Um site voltado para profissionais de saúde. Oferece ao cadastrado acesso gratuito a publicações e outras informações na área da medicina. Para o cadastro, são necessários o número de registro do médico e o número de matrícula do estudante de medicina.

X http://www.bibliomed.com.br - Acesso a notícias diárias de saúde no formato eletrônico com gráficos, ilustrações, tabelas e referências bibliográfi-cas. Oferece a versão eletrônica de várias publicações profissionais (Pan American Journal of Public Health, Pediatria Moderna, Revista Brasileira de Cardiologia, entre outras) em espanhol, português e inglês; bibliote-ca eletrônica com mais de cem livros de diversas espe-cialidades. Além disso, o site oferece serviços como informações sobre congressos e compras. Voltado para o profissional de saúde. Para ter acesso à maioria des-tas informações, é necessário cadastrar-se e efetuar um pagamento de R$180,00 como anuidade.

X http://www.uol.com.br/intramed - Este site, voltado para médicos, de livre acesso, oferece informações sobre congressos, reciclagem médica, artigos de revisão sobre todos os assuntos e todas as especialidades e links com outros sites de saúde, como por exemplo, BIREME, Medline, Ministério da Saúde, Datasus, entre vários outros.

FONTE: www.virtual.epm.br (google)

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