24

Revista Mercofrio 37

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Fique por dentro de tudo relacionado a refrigeração industrial, corporativa e residencial.

Citation preview

Page 1: Revista Mercofrio 37
Page 2: Revista Mercofrio 37
Page 3: Revista Mercofrio 37
Page 4: Revista Mercofrio 37

4 REVISTA MERCOFRIO - Nº 37 / 2008

REVISTA

A Revista MERCOFRIO é a publicação oficial da ASBRAV,com periodicidade bimestral.

Edição e comercialização: RNM EditoraRua Eça de Queiróz, 576, Petrópolis, Porto Alegre-RSCEP 90670-020 - Fone/Fax: (51) 3028-5614Diretor Geral: Eduardo Antônio MarquesDiretor Comercial: Tiago de Macedo Marques,[email protected] Responsável: Ana Paula Baldoino - Reg. 6142 DRT/RS

[email protected]ção: Novas Artes - [email protected]

As matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores, e não refletem

necessariamente a opinião da ASBRAV e da RNM Editora.

SEDE RSRua Arabutan, 324Navegantes - Porto Alegre / RS CEP 90240-470fone/fax (51) 3342-2964 / 3342-9467 / 9151-4103E-mail: [email protected]: www.asbrav.org.brESCRITÓRIO REGIONAL DE SANTA CATARINAE-mail: [email protected]ÓRIO REGIONAL DO PARANÁRua Imaculada Conceição, 1155 (PUC/PR)Prado Velho, Curitiba / PR CEP 80215-901fone (41) 3334-4810E-mail: [email protected]

DIRETORIA EXECUTIVAPresidente: Eduardo Hugo Müller1o Vice-presidente: Luiz Carlos Petry2o Vice-presidente: Mário Alexandre Möller Ferreira3o Vice-presidente: Maurício Fernandes Barbosa de CarvalhoSecretária: Janaina dos Santos CostaTesoureiro: Luiz Afonso DiasDiretor Administrativo-Financeiro: Luiz Afonso DiasDiretor de Comunicação e Marketing: Carlos LimaDiretor de Desenvolvimento Associativo: Leonardo KrewerDiretor de Desenvolvimento Empresarial: Bolivar Peres FagundesDiretor de Ensino e Treinamento: Paulo Otto BeyerDiretor de Integração Regional: Marcelo AccursoDiretor de Relações com o SENAI: Sérgio HelfenstellerDiretor de Relações Externas: Mário Alexandre Möller FerreiraDiretor Grupo Setorial Instaladores: Sidnei Andrade dos SantosDiretor Grupo Setorial Refrigeração: Adão Webber LumertzDiretor Técnico: Paulo Fernando PresottoDiretora Social: Hani Lori KleberDiretor Escritório Regional de Santa Catarina: Marcelo DeschampsDiretor Escritório Regional do Paraná: Nathan Mendes

CONSELHO DELIBERATIVOPresidente: Telmo Antonio de BritoTitulares: Bolivar Peres Fagundes, Christian Fischer Voiciechovski,Eduardo Edmundo Kley, Hani Lori Kleber, José Claudio Guazzelli, JoséRocamora, Marcelo Costi Pereira, Robinson Carasai.Suplentes: Flávio Ribeiro Teixeira, Oto Renner, Ricardo Vaz de Souza

COMITÊ ASBRAV DO PGQPPresidente: Bolivar Peres FagundesCoordenador Geral: Marco CesaCoordenador de Capacitação: Marcelo Costi PereiraCoordenador de Avaliação: Ademir SilvaSecretária Executiva: Telma Rosa

CONSELHO EDITORIALAdão Webber Lumertz, Arivan Zanluca, Bolivar Fagundes, Carlos EduardoRibeiro, Carlos Leon, Cesar De Santi, Eduardo Hugo Müller, FernandoCunha, Hani Lori Kleber, João Carlos Antoniolli, João Carlos Schmitt,José Algusto Castro Chagas, Luiz Alberto Hansen, Luiz Carlos Petry,Mário Alexandre M. Ferreira, Maurício Carvalho, Marcelo Deschamps,Nathan Mendes, Paulo Fernando Presotto, Paulo Otto Beyer, Paulo RenatoPerez dos Santos, Roberto Schmidt, Tatiana Bertolini e Teimo Antoniode Brito.

Editorial

Eduardo Hugo Müller

Presidente da ASBRAV

CAPA: JOÃO MARTIMBIANCOFOTOS: STOCK.XCHNGÍndice

NBR 6401 poderá melhorar mercadoA ASBRAV está na expec-

tativa de que a revisão danorma NBR 6401 seja apro-vada e entre em vigor deimediato, pois poderá bene-ficiar as empresas do nos-so setor. A norma está mui-to defasada (vigente desde 1980) eagora se adequará a toda a evoluçãotecnológica do período. Mesmo sen-do uma recomendação, poderá seradotada como força de lei pelos ór-gãos públicos. Irá fortalecer as em-presas especializadas na aplicação/instalação de equipamentos que se-jam compatíveis com a norma. Iráfortalecer também nossos projetistasque por força da norma terão requi-sitados seus trabalhos. Órgãos públi-cos de fiscalização de vigilância sa-nitária terão sustentação legal combase normativa.

Valorizar cada vez mais o nossoprofissional, esse é um dos objetivosda ASBRAV. Agora quando isso acon-tece recebemos mais direitos e tam-

bém mais deveres e respon-sabilidades. É o que esperade nós o PNUD, Programadas Nações Unidas para oDesenvolvimento, que tra-balha para o fim da produ-ção e utilização de CFCs

pelo mundo. O PNUD está em buscade um parceiro para implementaçãode um centro de regeneração no RioGrande do Sul (conforme matérianesta revista). O manuseio adequa-do do gás refrigerante hoje irá pos-sibilitar que as próximas geraçõesvoltem a ter benefícios com a cama-da de ozônio.

A revista trata também dos 30anos de automação e controle e daclimatização na conservação dopatrimônio cultural. Como obra des-taque está o Expo Unimed Curitiba,espaço que sediará nosso eventoMercofrio em setembro.

Boa leitura.

06 Lançamentos

Mercado & Profissionais

Cursos & Eventos

07 Aconteceu

08 Sistemas de Automação e Controle

12 Obras de Arte e Climatização

16 Obra Destaque

20 Artigo Técnico

Page 5: Revista Mercofrio 37
Page 6: Revista Mercofrio 37

6 REVISTA MERCOFRIO - Nº 37 / 2008

Cursos & Eventos

LançamentosSPRINGER MAXIFLEX

TECNOLOGIA DÂNICA PRESENTE NA AVESUI 2008A Dânica, empresa especializada em sistemas termoisolantes para câmaras

frigoríficas, construção civil, salas limpas, naval e offshore, estará presente naAveSui 2008 - Feira da Indústria Latino-Americana de Aves e Suínos, que acontece-rá de 13 a 15 de maio, em Florianópolis, Santa Catarina. Dentre os produtos emexposição em seu stand, destaque para a telha térmica TermoRoof EPS, projetadapara atender características específicas para cobertura de aviários e incubatórios.Produto que além de proporcionar maior conforto térmico às aves, propicia gan-hos na produtividade e oferece economia, rapidez e facilidade na construção.Entre as inovações também estarão a linha de portas frigoríficas de correr comtrilho inclinado e as portas Vai-Vem disponível em uma ou duas folhas, com ousem visor nos modelos com núcleo isolante em poliuretano (PUR), e a PV Flex,inteiramente em placa ABS. Ambas possuem dobradiças pivotantes (Turn Up), que garantemmaior durabilidade e funcionalidade na operação. A empresa, cuja matriz é na Dinamarca, conta atual-mente com 17 unidades entre fábricas e escritórios comerciais estrategicamente localizadas em diversascidades do Brasil, Argentina, Peru, Chile, México e Porto Rico, produzindo anualmente mais de 2,4milhões de metros quadrados de painéis e mais de 12 mil portas termoisolantes.

INCONTROLA InControl está lançando um modelo de controlador em um formato exclusivo para a aplicação em

câmaras frigoríficas. Esse controlador foi desenvolvido para proporcionar maior praticidade durante ainstalação, economia, um visual moderno, grande durabilidade e segurança. Outro lançamento é a SérieG Color, composta por termômetros e termostatos digitais com display colorido de três cores. Essascores (laranja, verde ou vermelho) são configuráveis pelo usuário via software. O display pode serconfigurado para que se mantenha em uma só cor, ou para realizar a troca das cores de acordo com ofuncionamento do aparelho, por exemplo, trocando a cor quando entrar em degelo ou temporização, ouainda, quando a temperatura chegar a uma faixa específica, funcionando então como um alarme visual.Esses e outros lançamentos podem ser conferidos durante a Fispal Tecnologia, que ocorrerá em SãoPaulo, de três a seis de junho.

Mercado & Profissionais

O Ministério do Meio Ambiente, a AssociaçãoBrasileira de Supermercados (Abras) e a Associa-ção Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado,Ventilação e Aquecimento (Abrava) assinaram, dia26 de março, o Acordo de Cooperação Técnicapara promover a manutenção e troca de equipa-mentos refrigerados obsoletos, que operam à base

Acordo entre Ministério do Meio Ambiente, Abras e Abravade SDO´s - Substâncias que Destroem a camada deOzônio do Planeta, como os HCFCs e CFCs, em su-permercados de todo o Brasil. O Acordo visa, emessência, aumentar a eficiência energética dosequipamentos de refrigeração das lojas, por meioda conscientização e incentivo das Boas Práticasde Uso e Manutenção e, paralelamente, obter a

redução gradual da emissão dos gases de efeitoestufa na atmosfera. Dois projetos estão no mo-mento sendo trabalhados, com foco na informa-ção e conscientização: uma cartilha de boas práti-cas, dirigida para a manutenção dos equipamen-tos; e um seminário, voltado para os proprietáriosde supermercados, com foco na conscientização.

A Springer Carrier renova sua linhade splits e apresenta a nova versão do SplitHi-Wall Springer Maxiflex. O produto pas-sou por uma atualização e adquiriu mai-or capacidade e desempenho. Anterior-mente, a potência mínima disponibiliza-da era de 7.000 BTU/h e agora o produtopassa a ter 7.500, e pode ser encontradoaté na potência de 30.000 BTU/h. O designdo produto também foi renovado. Agora,ele adota traços mais modernos e arroja-dos em uma frente sólida (flat), que pro-porciona maior praticidade na hora dalimpeza do aparelho. O controle remototambém acompanha o novo design doequipamento. Com essas mudanças omodelo também garantiu o Selo Procel Ado Inmetro, a classificação máxima quecertifica a eficiência energética do pro-duto. Ideal para ambientes comerciais eresidenciais, o Springer Maxiflex propor-ciona um menor nível de ruído e opçõesfrio e quente/frio.

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO AO NÍVEL DEESPECIALIZAÇÃO EM CLIMATIZAÇÃO EREFRIGERAÇÃO NA UFRGSInscrições abertas para a terceira turma do cursoInformações e inscrições:www.mecanica.ufrgs.br/cliref

CLIMARIO 2008Salão e Forum de Climatização, Refrigeraçãoe Energia Alternativa - 11 a 13/06Centro de Convenções Cidade NovaRio de Janeiro - RJ(21) 2502 [email protected]

CURSO INSTALAÇÃO DE SPLIT2ª Turma 2008 Início: 04/08

Carga horária: 60 horas

Horário: 2ª, 3ª,4ªe 5ª das19h às 22h

CURSO MECÂNICO DEREFRIGERAÇÃOE AR CONDICIONADO2ª Turma 2008 Início: 15/09

Carga horária: 120 horas

Horário: 2ª, 3ª e 4ª das19h às 22h

CURSOS ASBRAVDE ATUALIZAÇÃOPROFISSIONAL E DE GESTÃOInforme-se do calendário

na secretaria da ASBRAV.

INFORMAÇÕES:ASBRAV(51) 3342 2964 / 3342 9467

e-mail: [email protected]

Site: www.asbrav.org.br

Page 7: Revista Mercofrio 37

REVISTA MERCOFRIO - Nº 37 / 2008 7

Aconteceu

NBR 6401Na busca pelo maior esclarecimen-

to sobre a consulta pública relativa aoprojeto de norma técnica que substitui-rá a atual NBR 6401/80 e que alteraráconsideravelmente os parâmetros paraProjetos e Instalações de Sistemas deAr Condicionado, a ASBRAV realizou emmarço um evento, coordenado pelo en-genheiro Luiz Carlos Petry. O evento con-tou com a presença de mais de quarentapessoas e na seqüência foi realizado otradicional churrasco da entidade.

PALESTRA ARMACELLNo dia 22 de abril, a Armacell e o Escritório Regio-

nal da ASBRAV, em Curitiba,promoveram a palestra técni-ca sobre "Controle de Condensação e Economia de Ener-gia através do Isolamento Térmico".

O evento, que ocorreu no Parque Tecnológico daPUC Paraná, teve como palestrante o coordenador téc-nico da Armacell, Antônio Borsatti, e tratou de temascomo conceitos básicos de isolamento térmico,características dos isolantes térmicos, controle decondensação, resistência à difusão de vapor de água eaplicação de isolamento térmico em espuma elasto-mérica.

PROGRAMA NACIONAL DE ELIMINAÇÃO DE CFCSO Ministério do Meio Ambiente, o Programa

das Nações Unidas para o Desenvolvimento(PNUD) e a ASBRAV realizaram evento para a di-vulgação do Plano Nacional de Eliminação de CFCs– Projetos Centrais de Regeneração. Foram doisdias de atividades com palestras e distribuição deequipamentos de coleta de gás para as empresasinscritas. O evento marcou, também, o início doprocesso de seleção de uma empresa para rece-ber o Centro de Regeneração de gases refrigeran-tes no Rio Grande do Sul. Assim, será possível re-colher o gás e regenerá-lo aqui mesmo no estado,o que antes era feito nos centros de São Paulo eRio de Janeiro.

A criação dessas centrais integra o Plano Na-cional de Eliminação de CFCs e tem por objetivo aregeneração do gás que continua nos equipamen-tos, impedindo que ele seja liberado ao meio am-biente e prejudique a camada de ozônio. O Brasilé um dos quatro maiores consumidores de CFC 12do mundo, 9,8% mundiais do consumo está noBrasil, o que representa 600 mil toneladas. “Oobjetivo desse projeto é conter o passivo do gásexistente no Brasil hoje, pois enquanto o gás estádentro do equipamento ele é seguro. E é impor-

tante se saber que é crime ambiental soltar o gásno meio-ambiente, diz Anderson Alves, do PNUD.

Liamarcia Hora, assessora técnica da Secreta-ria de Mudanças Climáticas do Ministério do MeioAmbiente ressaltou em sua palestra a importânciados profissionais refrigeristas nesta conquista,mostrando a dedicação do Senai na formação dosprofissionais. “O Brasil está cumprindo todos osacordos com o Protocolo de Montreal e vai che-gar a 2010 sem a importação dessas substâncias,completa Liamarcia. “Atualmente já foram elimi-nados do planeta 95% dos CFCs”. Se todos os acor-dos forem cumpridos entre 2050 e 2075 prevê-sea recuperação da camada de ozônio sobre aAntártida aos níveis de 1980.

O Plano Nacional para Eliminação de CFCs,previsto no Protocolo de Montreal, do qual o Bra-sil é signatário, tem entre suas metas a elimina-ção, até 2010, de substâncias prejudiciais à cama-da de ozônio. Além do CFC, são considerados no-civos à camada de ozônio o tetracloreto de carbo-no (indústria química) e o brometo de metila (agri-cultura). E num passo seguinte ocorrerá a elimi-nação do HCFCs, o que deverá começar em 2013.

"Novas Soluções Honeywell para Aplicações HVAC-R" foi o título do evento realizado na Asbrav no dia 17de abril, em Porto Alegre. Marcelo Matta da By Import,Gilberto Machado e João Botelho da Honeywell e LuizCarlos Petry da LC Petry foram os palestrantes da noi-te, que reuniu mais de sessenta pessoas na sede daEntidade. Durante o evento a empresa LCPetry foi apre-sentada como representante da Honeywell para RioGrande do Sul e Santa Catarina.

HONEYWELL NA ASBRAV

Page 8: Revista Mercofrio 37

8 REVISTA MERCOFRIO - Nº 37 / 2008

Sistemas de Automação e Controle

Ninguém poderia pensarque um dia seria possível li-gar o ar condicionado defora de casa através de umaligação de telefone celular. Há30 anos atrás, isso só aconteceria nastelas de cinema durante algum filme do agentesecreto 007. Com os avanços tecnológicos dosúltimos anos, abriu-se um grande leque de op-ções na área de automação e controle. Claroque para o consumidor final esses itens aindasão de luxo. Em contrapartida, essa rapidez naevolução garante às empresas uma maior va-riedade e garantia de sucesso. O avançotecnológico, a busca pela redução nos gastosoperacionais, energéticos e de manutenção,além da cul tura que caminha, cada vezmais, em busca do conforto e da segurança,faz com que os sistemas de automação e con-

Em constante evoluçãoAutomação e controle são ferramentas cada vez mais utilizadas por empresas em busca de otimizarprocessos, e que atualmente começam a chegar às casas do consumidor final

A CARRIER FOI A PIONEIRA EM SISTEMAS DECONTROLE DIGITAL DDC EM 1975.

trole estejam em constanteevolução.

Surgida a partir de uma ne-cessidade de otimização de pro-

cessos industriais, a automaçãotem como propósito aumentar

produtividade e qualidade nas tarefas que atéentão eram executadas pelo homem. A partir dis-to, desencadeou-se uma busca para levar todosos benefícios da automação industrial para oambiente comercial, dando origem ao que cha-mamos hoje de automação predial. "É impor-tante levar em consideração, que o verdadeirocusto de um empreendimento não é simples-mente o custo de sua construção, mas tambémé preciso incluir e considerar os custos de ope-ração e manutenção ao longo de sua vida útil,diz o engenheiro Rodrigo Miranda, coordena-dor de contas da Carrier Controls".

GL-GS203YGL-C022

Termostato

O GL-GS203Y é a evolução doGL-C022. Com essa evoluçãosurgiu o termostato.

ALGUNS ITENS QUE JÁ SÃO POSSÍVEL EM HVAC/R

Fonte : Alexandre Gomes Cruz, gerente de sistemas de automação da Trane do Brasil

• Controle inteligente da CAG (Central de Água Gelada) com leitura completa dos resfriadores de água, garantindo vazão e temperatura da água dosistema com menor custo energético

• Controle de otimização das Torres de Resfriamento• Sistema VPF (Fluxo de Água Gelada no Anel Primário) uma coisa considerada impossível há muito pouco tempo• Otimização de controle da taxa de ar externo• Otimização de controle do sistema de bombeamento• Otimização do controle da pressão do ventilador• Otimização do controle da pressão da Bomba de água gelada secundária

GLO

BU

S

PRODUTOS ANTIGOS

Page 9: Revista Mercofrio 37

REVISTA MERCOFRIO - Nº 37 / 2008 9

Sistemas de Automação e Controle "Durante esse processo ocorreram enor-

mes avanços, o que mais se nota são passosimensos no sentido da utilização de ferramen-tas cada vez mais automáticas, além da evolu-ção das redes de comunicação, o tamanho dasunidades de controle que diminuíram sensivel-mente, contrastando com a capacidade deprocessamento que aumentou de forma sólida,gradativa e constante", diz Gilberto Dantas, ge-rente de engenharia de sistemas da JohnsonControls."O grande avanço da eletrônica emicroeletrônica foram os principais responsá-veis por isso. As tarefas de confecção dedatabases, por exemplo, há cerca de 12 anosatrás consumiam cerca de 10 horas para cada100 pontos programados, hoje em dia com oavanço de ferramentas integradas a aplicativoscomo Word e Excel, é possível confeccionar umdatabase de 10000 pontos em pouco mais de30 minutos".

Com essa evolução, iniciou-se um processode desmistificação da automação, que até pou-co tempo atrás era considerada uma 'caixa pre-ta' nas instalações e que quando se tivesse al-gum problema ninguém saberia operar ou con-sertar. "Muitas vezes o controle é confundidocom a obra", diz Gilberto Medeiros, diretor da

Globus. "Os controles levam os méritos e osdeméritos, é sempre o primeiro responsabili-zado, mas quando é bem aplicado e instaladode forma adequada funcionam muito bem".

Atualmente, com a especialização das em-presas, a automação está chegando a clientesque não tinham acesso ou não acreditavam nosbenefícios e na valorização que o sistema pode-ria trazer ao empreendimento. "Acrescenta-seo avanço tecnológico e de conceito que estesprodutos sofreram e que os transformaram eminterfaces amigáveis e de fácil operação para osusuários", diz Miranda.

No mercado de HVAC/R, a automação podeser aplicada no controle do ar condicionado,modulando o mesmo de forma proporcional ademanda de pessoas que circulam e trabalhamno empreendimento. Além de proporcionar oconforto com o menor gasto energético, o sis-tema de automação pode proporcionar tambémaos usuários de empreendimentos comerciaiso rateio do custo de energia pela utilização doar condicionado de forma real, ou seja,o usuário paga proporcionalmente ao seu usode climatização. Utilizou por 8 horas, por exem-plo, paga somente as 8 horas, baseado no con-sumo individual monitorado pela automação.

PRODUTOS NOVOS

Page 10: Revista Mercofrio 37

10 REVISTA MERCOFRIO - Nº 37 / 2008

Sistemas de Automação e ControleDados do Ministério de Minas e Energia do

Governo Federal mostram que 48% do consu-mo de eletricidade no Brasil provem das cons-truções comerciais, residenciais e públicas, enestes casos o sistema de HVAC-R geralmenterepresenta uma grande fatia da demanda. Ecomo a energia está cada vez mais cara e osproblemas ambientais cada vez mais importan-tes, a automação e controle ganha maior des-taque.

Segundo Miranda, outro fator importante, éque um empreendimento automatizado permi-te características arquitetônicas e construtivasdiferenciadas, pois a automação pode ser utili-zada como uma ferramenta de equilíbrio dosinsumos e conseqüentemente disponibiliza aoconstrutor alternativas que a mais de 30 anosatrás, antes de se iniciar a utilização de auto-mação no seguimento predial, não existia.Aolongo da vida útil do edifício, o seu custo deoperação e manutenção quando não temos au-tomação, pode aumentar em quatro a cinco ve-zes".

"Um empreendimento que dispõem de au-tomação ganha de forma direta em economia,conforto e segurança para o empreendedor,mantenedor e usuário final. Estes benefícios

dão-se através do monitoramento e controle desistemas como: HVAC (ar condicionado, aque-cimento e ventilação), detecção e controle deincêndio, energia (no-break, demanda, fator depotência, iluminação, geradores, etc.), hidráu-lica (medidores, válvulas, bombas, variadores,torres, tanques, etc.), segurança (circuito fe-chado de TV, controle de acesso, estacionamen-to, etc.), sonorização, além de outras necessi-dades de diferentes segmentos", diz Miranda.

"Na medida em que direcionamos nossosesforços para a otimização dos custos, buscan-

A evoluçãodos controlesda Trane

do sempre economia com gastos operacionais,energéticos e de manutenção, a automação pre-dial vem se mostrando uma grande aliada", dizMiranda. Uma das vantagens para aplicação deautomação nos atuais empreendimentos podeser traduzida na palavra eficiência. A automa-ção raciona o consumo de insumos (energia,

DIVULGAÇÃO TRANE

Page 11: Revista Mercofrio 37

REVISTA MERCOFRIO - Nº 37 / 2008 11

Sistemas de Automação e Controle

MUDANÇAS DOS ÚLTIMOS 30 ANOS

• Foco em controle descentralizado

• Protocolos de comunicação em nível unitário, com ênfase para o protocolo LonTalk

• Comunicação TCP/IP

• Início da presença de plataformas wireless já em sensores e caminhando para implementação em toda rede de comunicação,

• Controladores e sensores em geral com maior precisão

• Melhora no custo/benefício do sistema implantado

• Visão mais abrangente, tornando o sistema de automação uma real ferramenta de controle na redução de gasto energético, auxilio na manutençãodos equipamentos e apoio na prevenção de possíveis defeitos. E, permite a medição e verificação dos sistemas depois de instalados. Item tãonecessário nos dias de hoje para obtenção de certificação de edifícios (LEED)

• Verificação e registro de consumo de energia, água e ou qualquer outra variável de controle necessária de ser medida

• Otimização do processo de uma forma geralFonte : Alexandre Gomes Cruz, gerente de sistemas de automação da Trane do Brasil

água, gás, etc.) e mão-de-obra (operação emanutenção). Mas automação predial não seresume somente em economia. Um fator tam-bém importante é o conforto ao usuário, sejaele o conforto ambiental (controle de tempera-tura e umidade), conforto visual (controle dailuminação e ambientes), além de outras utili-dades.

Os equipamentos de automação são prepon-derantes ao bom funcionamento dos outros sis-

temas e proporcionam o controle e o monito-ramento necessário para os demais sistemas in-tegrados a ele.

O limite da automação está condicionado aolimite da nossa imaginação e ao tamanho do nos-so “bolso”, ou seja, o quanto se quer investir.Hoje temos no mercado desde sistemas simplesde controles, com funções básicas até sistemascom mais recursos para serem instalados emempreendimentos de alto nível de operabilidade,

confiabilidade, funcionalidade e velocidadede comunicação. Mas o fator decisivo para apli-cação do sistema da automação adequado é oprojeto, pois ele irá definir a real necessidadedo cliente, analisando a melhor relação custo xbenefício, evitando assim desperdícios de recur-so materiais e humanos. Além disso, o projetodeve buscar um sincronismo e uma integraçãoentre os diferentes sistemas de um empreendi-mento.

Page 12: Revista Mercofrio 37

12 REVISTA MERCOFRIO - Nº 37 / 2008

Obras de Arte e Climatização

Para manter acessa a memória dos ante-passados, guardar objetos que mantenhamvivas épocas históricas importantes e exporobjetos e pinturas de mestres mundiais e re-gionais, museus de todo o mundo se utilizamde projetos específicos de climatização e re-frigeração. Caso contrário, os acervos corre-riam risco de se deteriorarem e até mesmo

Climatização de Acervose Obras de ArteObras de arte, livros, arquivos eletrônicos são alguns dos itens em exposição em museus que necessitamregras de climatização para se manterem intactos

se perderem. Num mercado cada vez maisaquecido das obras de arte, a climatização setorna um investimento. Além disso, essas re-gras também servem de parâmetros para quemuseus possam se candidatar a receber gran-des exposições do mundo.

Segundo o engenheiro Mário AlexandreFerreira, projetista de sistemas de ar condici-

onado, um dos pontos principais a ser acer-tado durante a climatização de um museu é avariação de temperatura. “A flutuação da tem-peratura e umidade tem que ser a menor pos-sível”, diz Ferreira. O que na prática é um pou-co complicado quando se trata de tantas vari-áveis, pois até o número de pessoas que visi-tam o local interfere nos índices de qualida-

DIVULGAÇÃO: MUSEU IBERÊ CAMARGO

Fachada do Museu Iberê Camargo

Page 13: Revista Mercofrio 37

REVISTA MERCOFRIO - Nº 37 / 2008 13

Obras de Arte e Climatização

de de ar interior. Além disso, outro proble-ma é a variedade dos acervos, pois se osobjetos são de metais quanto menor a umi-dade melhor. Como exemplo, baixas tempe-raturas são boas para arquivos eletrônicos emetais, mas ruins para pinturas, que podemrachar com o frio. A climatização é impor-tante não só quanto ao aspecto físico da con-servação dos objetos, mas também como aobiológico. A temperatura baixa e atmosferamais seca impedem ou retarda significativa-mente a proliferação de fungos, cupins ououtras pragas que produzem estragos imen-sos em objetos antigos.

“O que é importante alertar é que não sãoos extremos de temperatura e umidade o quemais prejudica uma obra de arte, emboradevam com certeza ser evitados. “A variaçãosúbita destes níveis é uma causa de degrada-ção ainda mais importante e acelerada, queprovoca mudanças às vezes irrecuperáveis naestrutura física da obra em questão de minu-tos, às vezes pondo a perder em instantesmuitos anos de boa conservação em depósi-

tos adequados”, diz Ricardo Frantz, coorde-nador do núcleo de acervo do Margs - Museude Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli.“Como exemplo dramático, cito os casos re-latados de descobertas de múmias e outrosartefatos perecíveis da Antigüidade, que fica-ram milênios lacradas em ambientes isoladosdo exterior, e quando as tumbas foram aber-tas, muitas vezes não houve tempo sequer defotografar os objetos, que se desfizeram empó diante dos olhos dos arqueólogos”.

“A climatização controlada é um dos prin-cipais aspectos a serem observados no cam-po da conservação de obras de arte. Hoje ne-nhum museu moderno do mundo deixa deter equipamento de controle. Encontrado nãosó nos depósitos de obras como também nassalas de exposição, já que seria prejudicialpara as obras conservadas em clima especialpassarem para outro ambiente sem contro-le”, diz Ricardo Frantz. A climatizaçãoambiental se refere à temperatura e à umida-de atmosférica constantes. Para acervos mis-tos o parâmetro geral recai no intervalo de

16 a 20°C de temperatura e de 40 a 55% deumidade atmosférica, mantidos sem variaçõesno nível estabelecido como ideal para aqueleacervo.

Para se alcançar um projeto ideal existemnormas que os projetistas devem seguir, comopor exemplo: ABNT pertinentes, assim comoas recomendações técnicas da ASHRAE,SMACNA e ANSI. Vários são os pontos de par-tida para um projeto de climatização de mu-seus, bibliotecas, filmacotecas , arquivos eobras de arte em geral. “Assim, do condicio-namento de ar de um museu são exigidosunicidade e suscetibilidade dos objetos: con-trole rígido da temperatura e umidade nos di-versos ambientes, manutenção do ruído e vi-brações em níveis extremamente baixos, qua-lidade adequada do ar interno no que diz res-peito à filtragem e renovação, confiabilidadedo sistema de tratamento de ar, que deve serlivre de interrupções e monitoramento e con-trole eficaz de todos os sistemas e ambientesenvolvidos”, diz Heitor Faria, diretor daHeating & Cooling.

Page 14: Revista Mercofrio 37

14 REVISTA MERCOFRIO - Nº 37 / 2008

Obras de Arte e ClimatizaçãoTodos esses pontos, quando alcançados

possibilitam que os museus conservem seusacervos, mas que também se tornaram aptospara receber exposições de outros países. Asexigências para museus do porte do Louvrede Paris são muito grandes. Começam pelaclimatização dos caminhões ou navios quefazem o transporte das obras para outras ci-dades e países. “As principais exigências di-zem respeito à segurança das obras, o queenvolve: transporte adequado, vigilância cons-tante desde a chegada até a devolução dasobras, iluminação controlada na exposição,monitoramento dos visitantes, seguro contrasinistros, e também, é claro, a climatizaçãoem perfeitas condições de funcionamento,dentro dos limites mencionados acima, salvoem caso de acervos especiais ou muito pere-cíveis, que requerem condições específicasadequadas a cada tipo de material exposto”,diz Frantz.

No caso do Museu Iberê Camargo, queserá inaugurado em Porto Alegre, todos es-ses cuidados e exigências foram contempla-dos e considerados em todas as etapas do

projeto. ”No projeto foram utilizadas as maismodernas técnicas de climatização e de usoracional da energia, envolvendo termoacu-mulação com gelo na produção de água ge-lada, ciclos economizadores nos sistemas de

tratamento de ar, sistemas de tetos e pare-des radiantes frias, insuflamento pelo pisotipo “displacement flow” no auditório e uni-dades stand alone de alta precisão (closecontrol) nas áreas de Guarda de Acervos eBiblioteca”, diz Faria, responsável pela ins-talação do sistema.

Segundo Ferreira, da Projetos Avançados,empresa que presta consultoria ao MuseuIberê, o empreendimento está muito bemequipado. “Existe inclusive um controle, quequando passa de um determinado limite deCO

² no ambiente, automaticamente é aberto

um damper do ar exterior até sua aberturamáxima”. Outra peculiaridade, devido à gran-de preocupação com o nível de ruído nos am-bientes, foi a utilização de dutos moldados emlã de vidro, ainda apoiados em suportes elás-ticos, de modo a manter o nível de ruído nointerior de todo o Museu. “Todos esses deta-lhes são de grande importância para a quali-dade dos acervos, mas depois de tudo prontoa manutenção se torna o ponto principal, poisse não for bem feita pode colocar em risco asobras de arte”, completa.

DIVULGAÇÃO: MUSEU IBERÊ CAMARGO

Interior do Museu Iberê Camargo em fase deacabamento

Page 15: Revista Mercofrio 37

REVISTA MERCOFRIO - Nº 37 / 2008 15

Obras de Arte e Climatização

A Capela Sistina, construída no pe-ríodo de 1475 a 1483, no Vaticano éum exemplo de uma aplicação corretada climatização das obras de arte. Em1960, a capela foi submetida a uma res-tauração que durou até 1994 e que res-taurou os afrescos com um trabalho de-licado de remoção das camadas suces-sivas de sujeira, vernizes e cola. Até1992, com a implementação do novosistema de ar condicionado, a Capelatinha apenas ventilação natural pelas ja-nelas e portas, com exaustores situadosabaixo das janelas de um dos lados. Noinverno, a calefação era fei ta porinsuflamento de ar quente forçado in-troduzido por duas grelhas no piso. Ocontrole de temperatura era precário eo de umidade não existia. O novo siste-ma criou um “microclima” no ambien-te com o objetivo de evitar a deposição

Capela Sistina

de qualquer partícula de matéria sobrea superfície dos afrescos, protegendo-os da crescente poluição de Roma e dogrande afluxo de visitantes. O novo pro-jeto do sistema garantiu: umidade rela-

tiva do ar constante, controle de tem-peratura, ar parado nas imediações dasuperfície dos afrescos e movimentaçãolimitada do ar ao nível do piso, baixonível de ruído e de poluentes.

CAPELA SISTINA - VATICANO ©G.SCHÜÜR

Page 16: Revista Mercofrio 37

16 REVISTA MERCOFRIO - Nº 37 / 2008

Obra Destaque

Dentro do projeto de ampliação do campusda Universidade Positivo, foram inaugurados nodia 29 de março, dois empreendimentos: o ExpoUnimed Curitiba e o Teatro Positivo - Grande Audi-tório, o maior de Curitiba. Os novos espaços, quesão assinados pelo arquiteto Manoel Coelho, so-mam-se à atual estrutura da universidade que contacom salas de aula, salas especiais, auditórios, la-boratórios, clínicas, centro esportivo, biblioteca,sala de eventos e ao Teatro Positivo - Pequeno Au-ditório.

“A construção do Teatro Positivo - GrandeAuditório, com 6500 m², e do Centro de Conven-ções (Expo Unimed Curitiba), com 8578 m², temcomo principal objetivo o atendimento a congres-sos científicos e feiras tecnológicas, onde poderãoocorrer eventos nacionais e internacionais trazen-do grandes oportunidades de aprendizado para to-dos os acadêmicos e comunidade curitibana”, dizJair Bordignon, diretor da Universidade Positivo.E o setor de HVAC/R poderá conferir a qualidadedas instalações no Mercofrio 2008, que ocupará oExpoUnimed Curitiba de 09 a 12 de setembro des-te ano.

De grande valor cultural para a capital para-naense, as obras têm estrutura moderna e de altaqualidade. Para atingir esses níveis de qualidade,o projeto do ar condicionado teve lugar de desta-que. Para garantir o conforto térmico aos usuári-os e a qualidade do ar interior dos ambientes, foidesenvolvido um amplo projeto pela Flowtec En-genharia de Ar Condicionado. “A opção dos em-preendedores foi pela implantação de sistemas sim-

Expo Unimed Curitiba e Teatro PositivoNovo Centro de Convenções e Teatro movimentam a área cultural de Curitiba, capital do Paraná

ples, funcionais e de baixo custo, porém sem abrirmão dos aspectos essenciais que caracterizam to-das as instalações adquiridas pelo Grupo Positivo,quais sejam: os baixos níveis de ruído, consumode energia e gastos com manutenção, alta confia-bilidade, conforto e preocupação com o meioambiente”, diz Roberto T. Shishido, ResponsávelTécnico da Flowtec.

EXPO UNIMED CURITIBA

No Centro de Eventos foram instalados equi-pamentos tipo expansão direta e numa configura-ção que permite a subdivisão do espaço principalem vários módulos com acionamento e controlede temperatura individualizado. Com a capacida-de total instalada de 190 TR, o Centro de Eventosfoi executado para proporcionar um espaço agra-dável e funcional para os mais diversos tipos deeventos, seja uma feira de negócios, uma conven-ção ou um espetáculo de música. O projeto dis-põe de uma área de 9000 m² para montagem destands, uma área de recepção e convívio, além deum restaurante, e uma área de 4500 m² planejadapara convenções que pode ser modulada em até12 áreas individuais de forma a atender as neces-sidades do empreendedor. “É esta área de 4500m², além do restaurante, que recebeu um sistemade climatização por expansão direta. Optou-se porconsiderar cada uma das 12 possíveis áreas comoum ambiente distinto para poder individualizar ocontrole de temperatura”, diz Shishido.“Como setrata de uma área destinada a convenções, a preo-cupação com o nível de ruído foi fundamental nas

diversas escolhas durante o projeto; tanto na di-mensão dos dutos para garantir baixa velocidade,como no tipo de difusão”.

O ar é distribuído para cada ambiente atra-vés de uma rede de dutos tipo TDC em chapa deaço galvanizada isoladas com manta de lã de vi-dro aluminizada. “Escolhemos dutos TDC porser uma obra em que haveria uma repetição demodulação e com isso ganharíamos tempo deinstalação. Foram estudadas todas as possíveisinterferências e definido junto a todos os proje-tos o posicionamento de cada elemento. Os pon-tos conflitantes, sempre existentes em obras,acabaram sendo minimizados, pois, a partir dosdutos principais, a difusão de ar estava interli-gada por dutos flexíveis de alumínio isoladoscom manta de lã de vidro”, diz Shishido. Alémdisso, considerando o pé-direito alto, mais de5 metros, a empresa optou por difusores de altaindução, tipo VD-V, com captação de retornopor grelhas AR-AG.

Para garantir a qualidade do ar interior, a taxade renovação é de 20%. Esta renovação de ar épromovida por dois gabinetes de ventilação quedistribuem o ar para cada evaporador, sendo quea regulagem de vazão, para cada um, é atravésde damper tipo RL com filtro classe G3, da ABNT.

TEATRO POSITIVO – GRANDE AUDITÓRIO

Com capacidade total instalada de 340 TR, oTeatro é um projeto que impressiona pela beleza eousadia de sua arquitetura. Cada metro dessa imen-sa área construída foi planejado para acolher as

FOTOS DIVULGAÇÃO FLOWTEC

Parte externa e interna do Teatro Positivo

Expo Unimed Curitiba sediará o Mercofrio 1008

Page 17: Revista Mercofrio 37

REVISTA MERCOFRIO - Nº 37 / 2008 17

Page 18: Revista Mercofrio 37

18 REVISTA MERCOFRIO - Nº 37 / 2008

Obra Destaquemais diversas formas de expressão das artes cêni-cas e musicais. Além de acolher em sua platéia2.300 pessoas sentadas confortavelmente, o Tea-tro dispõe ainda de 4 camarotes com capacidadepara 25 pessoas cada um, com lounge privativo,totalizando 2.400 pessoas. Conta também com 2camarins individuais, 2 camarins coletivos para 18pessoas, além de outras áreas de apoio.

O sistema de ar condicionado implantado noTeatro é do tipo expansão indireta composta poruma central de água gelada com dois equipamen-tos resfriadores e sistema de bombeamento hi-dráulico com circuitos primário e secundário. Oscondicionadores de ar são do tipo fancoil, sendoa distribuição do ar feita por meio de redes dedutos convencionais e dutos flexíveis parainterligação aos difusores de ar. Foi implantadoum sistema de automação com software de su-pervisão para total controle e monitoração dosparâmetros de conforto nos diversos ambientese status dos equipamentos a partir da sala de co-mando e projeção.

O principal diferencial do projeto do Teatro éa preocupação com o baixo nível de ruído da ins-talação, tanto na parte interna, foyer, platéia e pal-co, como também na área externa. Para tanto, to-dos os sistemas foram dimensionados para opera-

ção com baixa velocidade do ar nos dutos, alémdo emprego de atenuadores de ruído. “Para aten-der as especificações foram feitas várias escolhasdurante o projeto, tanto na dimensão dos dutospara garantir baixa velocidade, como no tipo dedifusão ou no dimensionamento dos atenuadoresde ruído”, diz Shishido.

O ar é distribuído para os vários ambientesatravés de uma rede de dutos em chapa de açogalvanizada isoladas com manta de lã de vidroaluminizada. “Um dos diferenciais é o sistema deinsuflamento de ar na platéia, onde, por exigên-cia do arquiteto, nada foi instalado no forro acús-tico. O caminho natural do insuflamento pelopiso, com sistema de fluxo por deslocamento,também foi descartado pelos empreendedorespela dificuldade no uso do espaço inferior”, dizShishido. “A solução adotada, em conjunto comos consultores da empresa Trox, foi a insuflaçãodo ar por meio de difusores de longo alcance,todos posicionados na parte posterior da platéia.

Esta solução, diga-se de passagem, foi favorecidapela própria arquitetura da edificação, do tipoteatro de arena, que permitiu o posicionamentodos difusores de forma semicircular e na alturae distância adequada”.

Embora, praticamente, todos os condiciona-dores de ar que atendem a imensa platéia estejamposicionados numa única “casa de máquinas”, osistema é dividido em vários setores, seja pelodirecionamento dos difusores de insuflação, comopelos sensores de temperatura espalhados ao ní-vel das poltronas. “Para garantir que a distribui-ção de ar na platéia seja uniforme, foi feita a cap-tação do ar de retorno em três pontos distintospróximos do piso: em cada lado da boca de cenado palco, abaixo das poltronas da área central daplatéia e junto às entradas do teatro”, diz Shishido.“Para o foyer a distribuição de ar foi feita a partirdo forro, também utilizando difusores de longoalcance tipo VDL. A captação também foi próximado piso: em cada lado junto às entradas do teatro.

FOTOS DIVULGAÇÃO FLOWTEC

Page 19: Revista Mercofrio 37

REVISTA MERCOFRIO - Nº 37 / 2008 19

Obra DestaquePara as outras áreas do teatro foram utilizadosdifusores de alta indução, quando o pé-direito re-queria, ou difusores redondos, sempre pensandona melhor distribuição de ar aliada ao menor ní-vel de ruído possível”.

Para o palco foram utilizados dois fancoils,para serem ligados em espetáculos de dança ououtros, que promovam uma carga térmica quenecessite sua utilização. A distribuição de ar é atra-vés de grelhas posicionadas junto às paredes late-rais do palco, a cerca de 8m de altura e retornono fundo do palco, próximo do piso. “Para espe-táculos onde não exista esta necessidade foi im-plantado um sistema de exaustão, com distribui-ção das bocas de captação acima do palco, o quepromove a remoção de calor da iluminação cêni-ca e, por arraste de ar, acaba condicionando opalco”, diz Shishido. Para garantir a qualidade doar interior, a taxa de renovação é de 25%, passan-do antes de chegar aos fancoils por filtros classeG3, da ABNT.

O Grupo Positivo pretende ainda inaugurar nosegundo semestre de 2008 um hotel, que está emobras no mesmo local. Com 126 amplos aparta-mentos, modernos e confortáveis, o empreendi-mento dará suporte a todos os eventos realizadosno campus da Universidade Positivo.

Gerenciadora: Grupo Positivo - Engº Mário Vendramini • Construtora: Construtora Ferreira Filho •Instaladora de Ar Condicionado: Flowtec Engenharia de Ar Condicionado • Sistema de Automação:Carrier - Ccn Automação • Dutos de Ar Condicionado: Krieger • Dutos Flexíveis: Westaflex • Chillers:Carrier • FanCoils: Trane • Condicionadores de Ar Split System: Trane e Carrier • Motobombas:Worthington • Ventiladores e Exaustores: BerlinerLuft • Válvulas: Belimo • Difusores de Ar: Trox •Atenuadores: Trox • Isolamento: Isover • Projeto de Ar Condicionado: Engº Emerson Zavaski -Flowtec • Projeto Arquitetônico: Manoel Coelho Arquitetura • Projeto Cenotécnico: Cleverson Cava-lheiro • Projeto Acústico: Daniel Avilez • Administradora: Grupo Positivo

FICHA TÉCNICA

Page 20: Revista Mercofrio 37

20 REVISTA MERCOFRIO - Nº 37 / 2008

Artigo Técnico

Em 1976, surgiu nos Estados Unidos aDoença dos Legionários quando houveum encontro de legionários americanosem um hotel da Filadélfia.

Ocorreram 182 casos de infecçõesrespiratórias e 25 mortes porpneumonia, causadas por uma novabactéria chamada LegionellaPneumophila (até então desconhecidapelos médicos). Desenvolvida a partir dealgas formadas na água da torre deresfriamento do Sistema deCondicionamento de Ar, a bactériaquando aspirada pela tomada do arexterno, se espalhou pelo interno doedifício.Denominou-se este fenômeno de"Síndrome dos Edifícios Doentes (SED)".

A SED manifesta-se pelo surgimento,nos locais de trabalho, de um percentualsignificativo de ocupantes com sintomaspersistentes, de maior ou menorgravidade, como: alergias, dores decabeça e garganta, irritações dos olhos edas mucosas, tonturas, náuseas e fadigasem geral, não atribuíveis a fatorespessoais de sensibilidade ou doença, eque desaparecem pouco tempo depoisda saída do prédio.

Desta forma surgiu a preocupaçãoespecial com a Qualidade do Ar Interior(QAI), ou seja, evitar a ocorrência dedanos à saúde, ao bem-estar, aoconforto, à produtividade e aoabsenteísmo ao trabalho, e sua inter-relação com a variável qualidade devida.

"PARÂMETROS DA QUALIDADE DO AR INTERIOR"

Os parâmetros definidos pela Resolução RE09 de 16 de janeiro de 2003 da Anvisa (AgênciaNacional de Vigilância Sanitária) para avaliar aqualidade do ar interior são os seguintes:

Microbiológico:•contagem de fungos•contagem de bactérias - indicado somente

para serviços médicos, unidades hospitalaresde tratamento intensivo, restaurantes, cre-ches, indústrias de medicamentos e de ali-mentos. Pode-se pesquisar a presença da Bac-téria Legionella spp.

Químicos:•Dióxido de Carbono (CO

2) e Aerodispersói-

des totais.Físicos:• Temperatura, Umidade e Velocidade do Ar.

MONITORAMENTO DO ARA Resolução RE 09 recomenda para a ava-

liação e controle do ar interior dos ambientesclimatizados de uso coletivo, as normas técni-cas 001, 002, 003 e 004.

A periodicidade das avaliações deve ser se-mestral e seguir uma “Estratégia de Amostra-gem” de selecionar-se uma amostra de ar ex-terior localizada fora do prédio na altura de1,50 metros do nível da rua.

Define-se o número de amostras de ar in-terior, tomando por base a área construída cli-matizada dentro de uma mesma edificação e onúmero de máquinas refrigeradoras. Veja a ta-bela a seguir:

Quais são os parâmetros e como é feita a análise emonitoramento da Qualidade do Ar Interior (QAI)

Área construída (m²) Nº mínimode amostras

Até 1.000 11.000 a 2.000 32.000 a 3.000 53.000 a 5.000 85.000 a 10.000 1210.000 a 15.000 1515.000 a 20.000 1820.000 a 30.000 21Acima de 30.000 25

É importantíssimo distribuir os “pontosamostrais” uniformemente e coletados com oamostrador localizado na altura de 1,5 metrosdo piso, no centro do ambiente ou em zonaocupada.

1. Método de amostragem e análise debioaerosol de fungos

Norma técnica 001Marcador epidemiológico: fungos viáveis.Utiliza-se como amostrador um “Impacta-

dor de 1 estágio marca MERCK MAS 100, mui-to prático por ser silencioso e moderno” con-tendo em placa de Petri o meio de cultivo “AgarBatata Dextrose”.

O volume ar do ambiente coletado é de 250litros, com taxa de vazão de 28,0 litros/minutoe tempo de amostragem de 9 minutos.

Então este meio de cultura é incubado nonosso próprio Laboratório de Microbiologiapor, no mínimo, 7 dias a 25°C, para o total

Page 21: Revista Mercofrio 37

REVISTA MERCOFRIO - Nº 37 / 2008 21

Artigo Técnicocrescimento dos fungos e, após este perío-do, é feita a identificação e contagem dosfungos.

2. Método de amostragem e análise do gásDióxido de Carbono (CO

2)

Norma técnica 002Marcador epidemiológico: dióxido de

carbono, como indicador de renovação dear externo, recomendado para conforto ebem-estar.

O amostrador é um monitor eletrônico deleitura direta por meio de sensor infravermelhonão dispersivo.

A faixa de medição é de 0 a 5.000 ppm. Aexatidão deve ser de mais ou menos 50 ppm +2% do valor medido.

3. Método de amostragem e determinaçãoda Temperatura, Umidade e Velocidade do Ar

Norma técnica 003Objetivo: pesquisa, monitoramento e con-

trole do processo de climatização de ar em am-bientes climatizados.

Utilizam-se equipamentos de leitura direta.O termo-higrômetro possui sensor de tem-

peratura do tipo termo-resistência (faixa demedição: 0ºC a 70ºC). O sensor de umidade édo tipo capacitivo ou por condutividade elétri-ca (faixa de medição: 5% a 95%).

O anemômetro tem sensor de velocidadedo ar do tipo fio aquecido ou fio térmico (fai-xa de medição: de 0 a 10m/s).

4. Método de amostragem e análise de con-centração de aerodispersóides totais

Norma técnica 004Marcador epidemiológico: poeira total (¼g /m³.).Método de amostragem: coleta de aerodis-

persóides por filtração (MB-3422 da ABNT).O amostrador é um cassete plástico trans-

parente com diâmetro de 37 mm, contendo fil-tro de PVC de 5 ¼m de poro, sobre suporte decelulose.

É necessário utilizar bomba de amostragem

de ar conectada por mangueira plástica ao cas-sete, e que mantenha a vazão inicial decalibração com variação máxima de 5%.

A taxa de vazão é de 1,0 a 3,0 litros/min,preferencialmente recomendado 2,0 litros/min.

Volume mínimo: 50 litros.Volume máximo: 400 litros.Utilizamos em nosso laboratório o volume

mínimo de ar amostrado de 200 litros, paraque o método gravimétrico tenha sensibilida-de para quantificar concentrações inferiores a10 ¼g /m³.

PADRÕES REFERENCIAISA Resolução RE 09, de 16 de janeiro de 2003

da Agência Nacional de Vigilância Sanitária(Anvisa) do Ministério da Saúde, recomenda osseguintes padrões referenciais de qualidade doar interior em ambientes climatizados de uso pú-blico e coletivo:

1. O valor máximo recomendável para con-taminação microbiológica deve ser 750 UFC/m3

de fungos, para a relação I/E £ 1,5 , onde “I” é aquantidade de fungos no ambiente interior e “E”é a quantidade de fungos no ambiente exterior.

Quando este valor for ultrapassado ou arelação I/E for > 1,5, é necessário fazer umdiagnóstico de fontes para uma intervençãocorretiva.

2. Os valores máximos recomendáveis paracontaminação química são:

2.1. < 1000 ppm de Dióxido de Carbono(CO

2), como indicador de renovação de ar ex-

terno, recomendado para conforto e bem estar.2.2. < 80 mg/m3 de aerodispersóides to-

tais (poeira total) no ar, como indicador dograu de pureza do ar e limpeza do ambienteclimatizado.

3. Os valores recomendáveis para osparâmetros físicos de temperatura, umidade evelocidade, deverão estar de acordo com a NBR6401 – Instalações Centrais de Ar Condiciona-do para Conforto – Parâmetros Básicos de Pro-jeto da ABNT.

3.1. A faixa recomendável de operação dasTemperaturas de Bulbo Seco, nas condições in-ternas para verão, deverá variar de 23 a 26ºC. Nascondições internas para inverno, a faixa recomen-dável de operação deverá variar de 20 a 22ºC.

3.2. A faixa recomendável de operação daUmidade Relativa, nas condições internas paraverão, deverá variar de 40 a 65%. O valor má-ximo de operação deverá ser de 65%, com ex-ceção das áreas de acesso que poderão operaraté 70%. A seleção da faixa depende da finali-dade e do local da instalação.Nas condiçõesinternas para inverno, a faixa recomendável deoperação deverá variar de 35 a 65%.

3.3. A faixa recomendável de operação daVelocidade do Ar, no nível de 1,5 m do piso,deverá ser inferior a 0,25 metros/segundo(=m/s). Estes valores são considerados médi-os quando medidos com instrumento de altasensibilidade (este é o caso do instrumento queutilizamos).

Celso Felipe Dexheimer

CRF-RS 2596 - HOC 0028 – ABHO

Farmacêutico-Bioquímico/Toxicologista e Higienista

Ocupacional Certificado pela Associação Brasileira de

Higienistas Ocupacionais

Email: [email protected]

Page 22: Revista Mercofrio 37

22 REVISTA MERCOFRIO - Nº 37 / 2008

Associados ASBRAV

MISSÃO: Desenvolver ações que possibilitem o aperfeiçoamento técnico e pro-

fissional dos seus associados, defender os seus interesses comuns e estimu-

lar o espírito associativo, com vistas a proporcionar a união e o fortalecimento

das categorias que representa, baseando-as sempre em valores éticos e mo-

rais.

VISÃO: Ser um centro de convergência dos interesses das empresas e profis-

sinais dos segmentos que representa.

Associe-se! Visite nosso site www.asbrav.org.br

ACEL-AR CONDICIONADO ECOLÓGICOACTA COM MANUT AR CONDICIONADOACÚSTIKA SUL ENGENHARIAADEMIR SILVAAERODUTO AR CONDICIONADOAGRAZ REFRIGERAÇÃOAGROFIBRAS ARTEFATOS DE FIBERGLASSAGST CONTROLES E AUTOMAÇÃOAIR CLEANAIR CONSULT ASSES E INSTAL DE AR CONDICAIR COOL MANUTENÇÃO E INSTALAÇÕESAIRSTUDIO ENGENHARIAALBERT ENGENHARIA DE INSTALAÇÕESALBERTO PILLAALCIDES CAMINHA LEITEALEXANDRE TOCCHETTOALPINA EQUIPAMENTOS INDUSTRIAISALTAIR HARTWIGALTENERGIA IND COM REPRES E SERVIÇOSAMILLPASSOS REFRIGERAÇÃO INDUSTRIALANDERSON RODRIGUESANNEMOS HIDRAÚLICAARB DO BRASIL AR CONDIC REFRIG E VENTARI ANTÔNIO VOGEL CONSERTOSARMACELL BRASILARMAX AR CONDICIONADO COM E SERVIÇOSARNOLDO CARLOS GONÇALVES BESKOWARSELF AR CONDICIONADOARSG REPRESENTAÇÕESÁSIA DIST UTILIDADES DOMÉSTICAS-KOMECOASSISTAR AR CONDICIONADOATLANTYS CLIMATIZAÇÃO E AUTOMAÇÃOBARNEY PAVANBERLINERLUFT DO BRASILBIOQUALITY CONSULTORIA E SERVIÇOSBLUMETAL DIST E SERVIÇOS TÉCNICOSCARLOS ALBERTO DOS SANTOS RODRIGUESCARLOS ERNESTO OSTERKAMPCEISUL EQUIPAMENTOS DE AR CONDICIONADOCELSO ANGELO SILVEIRA FALCETTACELSO DE CONTOCENTRAL DO FRIO REFRIGERAÇÃOCERT ENGENHARIA E TECNOLOGIACESAR AUGUSTO DAS NEVES SANTIAGOCLAITON LUIS DE LORETO LEALCLEMAR ENGENHARIACLEZAR AR CONDICIONADOCLIMA SHOP QUALIDADE DO AR INTERIORCLIMALAR AR CONDICIONADOCLIMASUL AR CONDICIONADO LTDACLIMATEC IND COM EQUIP P/CLIMATCOLDAR ENGENHARIA E COMÉRCIOCOLDBRAS S/ACONDITIONER AIR SPRINGFIELD IND COM REFRIGCURTIS CONSULTORIADAMIANI SOLUÇÕES DE ENGENHARIADANIEL MEIRELES DIEDOVIECDELTA FRIO INDÚSTRIA DE REFRIGERAÇÃODHS-COM E SERVIÇOS EM REFRIGERAÇÃODIAMONT EQUIPAMENTOS ESPECIAIS LTDADIGICLIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIODIJAN QUÍMICA CONSULTORIA E ENGENHARIADIMENSIONAR ENGENHARIADK SISTEMAS / DAY BRASILECO AMBIENTEEJR ENGENHARIAELETRO AR SULENCLIMAR ENGENHARIA DE CLIMATIZAÇÃOENGE REPRESENTAÇÕES TÉCNICASENGEFLUXO VENTILAÇÃO INDUSTRIALENGEMAN HG SERV MANUT ELETROMECENGEMESTRA ENG MEC E SEG DO TRABALHOENGESAVE ENGENHARIA E CONSULTORIAENGETÉRMICA AR CONDICIONADOEPEX IND COM DE PLÁSTICOSESCOLA TÉCNICA PROFISSIONALESPAÇO CLIMAEUROCABLE BRASIL IMP & EXPEXPECTRON TECNOLOGIA INDUSTRIALFERNANDO DE ABREUFLÁVIO RIBEIRO TEIXEIRAFLUXOTEC IND COM REPRESENTAÇÕESFRIENGINEERING INTERNATIONAL

FRIGELAR COMÉRCIO E DISTRIBUIÇÃOFULL GAUGE ELETROCONTROLESGEOCLIMA AR CONDICIONADOGLOBUS SISTEMAS ELETRÔNICOSGOLD COMÉRCIO E REPRESENTAÇÕESGOOD SERV DE CLIMATIZAÇÃOGTA DO SUL/TESTONIHELIO DIMER FILHOHIDROSP SISTEMAS HIDRÁULICOSHITACHI AR CONDICIONADO DO BRASILHOMERO DE SOUZA MACIELIF SERVIÇOS E REPRESENTAÇÕESINDOOR SUL AMBIENTES CLIMATIZADOSINOVAR CONDICIONAMENTO AMBIENTESINSTALSUL INSTALAÇÕES COMERCIAISINSTATEC INDÚSTRIA METALÚRGICAISOAR SISTEMAS DE CLIMATIZAÇÃOJ A FRACASSO REPRESENTAÇÕESJACQUELINE BIANCON COPETTIJOÃO CARLOS BIDEGAIN SCHMITTJOSÉ HAROLDO CARVALHO SALENGUEJOSÉ LUIZ PACHECO FERREIRAKLEBER REPRESENTAÇÕESKLÉVERTON CLÓVIS RODRIGUESKLIFT SERVIÇOS DE CLIMATIZAÇÃOLAFRIZARTE SERVIÇOS DE REFRIGERAÇÃOLAMINAÇO COM EQUIP RODOV INDSLEONARDO PEDRO GARCIALUCI SPERLINGLUIS CARLOS DE BITENCOURT COUTO FILHOLUIZ CARLOS PETRY SERVIÇOS ENGENHARIALUZITANA AR CONDICIONADO LTDAM CESA COMÉRCIO E SERVIÇOSM GOMES REPRESENTAÇÕES COMERCIAISMARCELO CESAR DE CAMARGO RATTMANNMARCELO FOSCHIERA CHRISTINIMARCHAND INDÚSTRIAS QUÍMICASMARIANO ADEMAR PETRACCOMEGASUL ENGENHARIAMETALÚRGICA JOAPEMICHELE ROSA DA SILVAMICROBLAU INDÚSTRIA ELETRÔNICAMIGRARE AR CONDICIONADO DO BRASILMIGUEL MARTINS GARICOCHEA GRIVAMONOFRIO-HBSR REFRIGER DE LÍQUIDOSMONTERMICA REFRIG E AR CONDICIONADOMP AUTOMAÇÃOMULTI AQUECIMENTOMULTITEC REFRIGERAÇÃOMULTITÉCNICA ENGENHARIANOVOBRÁS COMERCIALNOVUS PRODUTOS ELETRÔNICOSOSMAR JOSÉ PEDROSO DOS SANTOSOTAM VENTILADORES INDUSTRIAISPATEO MOINHOS DE VENTO ADM PARTPAULO DE TARSO FONTOURA DA SILVAPAULO HENRIQUE STECKERPAULO HOMERO DA SILVEIRA MORPAULO OTTO BEYERPAULO RENATO PEREZ DOS SANTOSPAULO VELLINHO (SÓCIO HONORÁRIO)

PEDRO DA COSTA CARVALHO FILHOPERTILE AR CONDICIONADOPLANIDUTO AR CONDICIONADOPOLITESTE INSTRUMENTOS DE TESTEPRODEPRED AUTOMAÇÃO LTDAPROJELMEC VENTILAÇÃO INDUSTRIALPROJEMAN-PROJETOS MANUT SIST CLIMATPROJETOS AVANÇADOS ENGENHARIAPROSYSTEM PROJETOS E SISTEMASPROTEMP SISTEMAS DE CLIMATIZAÇÃO LTDAPROTÉRMICA CLIMATIZAÇÃOQUIMITEC QUÍMICA INDUSTRIALREARSUL AR CONDICIONADORECOM-RECUPERADORA COMPRESSORESREFRIGERAÇÃO CAPITALREFRIGERAÇÃO LEIVASREFRIGERAÇÃO MANCHESTERREFRIGERAÇÃO ROCAMORAREFRIMAK PEÇAS E SERVIÇOSRENI PASINATO & CIARENNER AR CONDICIONADORIMA ENGENHARIAROBENIR COSTA ENGENHARIAROGER SOUZA E SILVASÃO CARLOS AR CONDICIONADOSATOAR ASSESSORIA SERV ENGENHARIASERRAFF INDÚSTRIA DE EVAPORADORESSF ENGENHARIA E CONSULTORIASILVIO LUIZ CAMPOS FERNANDESSOCLAM AR CONDICIONADOSPLIT COMPANY DO BRASILSPLIT SHOP CONDICIONADORES DE ARSPM ENGENHARIASPRINAR CONDICIONADORES DE ARSPRINGER CARRIERSR AR CONDICIONADOSULCESAR REPRESENTAÇÕESSUN HEAT ELETROAQUECIMENTOSUPER ÚTIL ELETRODOMÉSTICOSSUPERMERCADOS GUANABARATECNITÁLIA TRATAMENTO DO ARTECNOENGE AR CONDICIONADOTECNOLÓGICA CONFORTO AMBIENTALTELCO EQUIPAMENTOS REFRIGERAÇÃOTELEINFORMÁTICA SULTERMOPROL-TERMODINÂMICA SERVIÇOSTIAGO GADONSKITIAGO JOSÉ BULLATIMÓTEO FERNANDES DE SOUZATOTALINE-PEÇAS EQUIP P/REFRIG E AR CONDTOUR & ANDERSSONTRANE DO BRASILURANUS AR CONDICIONADOVALAYR WOSIACK (SÓCIO HONORÁRIO)VEREDA REPRESENTAÇÕES COMERCIAISVIDALAR COMÉRCIO E REPRESENTAÇÕESVITALI COMÉRCIO E SERVIÇOSWOLMAR AR CONDICIONADOYBEMAC REFRIGERAÇÃO E ASSIST TÉCNICAYORK INTERNATIONAL

DIAMONT EQUIPAMENTOS ESPECIAIS LTDA (PR)

PRODEPRED AUTOMAÇÃO LTDA (RS)

PROTEMP SISTEMAS DE CLIMATIZAÇÃO LTDA (RS)

LUZITANA AR CONDICIONADO LTDA (RS)

CLIMASUL AR CONDICIONADO LTDA (PR)

NOVOS ASSOCIADOS (BOAS VINDAS)

Page 23: Revista Mercofrio 37
Page 24: Revista Mercofrio 37