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Revista APAVT Nº 37 | 2014

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Revista APAVT - A Revista dos Agentes de Viagens

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Page 1: Revista APAVT Nº 37 | 2014

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Pedro Costa Ferreiracom Albino André,

Presidente da APAVT(então GNAVT)

entre 1969 e 1974

AÇORES, ATITUDE E FUTURO- UM GRANDE CONGRESSO!

Caros colegas,

1. AÇORESA primeira nota sobre o nosso congressode 2013 vai, def init ivamente e cominteira justiça, para os Açores e para osaçorianos.Nos Açores, encontrámos um destinoturístico de futuro e um arquipélago queserá um dos melhores exemplos detur ismo sustentável, no mundo; emAngra do Heroísmo, uma cidade linda,organizada e preparada para recebereventos de grande dimensão e exigência;nos açorianos, gente amiga que nosrecebeu de braços abertos, disposta aaproveitar a tremenda oportunidadetrazida pela presença maciça de agentesde viagens portugueses na i lha daTerceira.Em todos nós f ica a tremendaresponsabil idade de corresponder aobom trabalho do Turismo dos Açores. OsAçores merecem e, para além disso, osnossos clientes vão agradecer!...

2. ATITUDE E CONSTRUÇÃOO nosso congresso foi sobretudo, sobreatitude.Porque por mais qualidades e formaçãoque se nos juntem, nenhuma nos levaráao êxito se não as fizermos acompanhar,enquanto pessoas, enquanto empresas,enquanto sector, enquanto País, deatitude. Da atitude certa.Desde logo, foi preciso atitude paramarcar um congresso, nas actuaiscircunstâncias do mercado, para a ilha daTerceira.Foi também por causa da nossa atitudeque chegámos a números recorde(história recente) de participação, quer anível do sector turístico, quer a nível dosagentes de viagens.No debate, uma vez mais soubemoshonrar a tradição democrát ica daassociação. Convidámos opiniõesdiferentes, construímos debates intensos(o debate sobre a promoção poderá ficarpara a história dos congressos da APAVT,mas também para a história da própriapromoção do País), honrámospersonalidades relevantes, com histórias

distintas e visões associativas díspares.Procurámos aproximar divergências econstruir caminhos.Só estamos interessados em construir!

3. HERANÇA E RESPONSABILIDADEEsteve presente nos Açores, opresidente do primeiro congresso daAPAVT, que se desenrolou emMoçambique, no ano de 1973.Perfeitamente integrado num tempoprofissional que já não é o dele, exemplopermanente de boa disposição,perseverança e atitude, o nosso amigoAlbino André, explica bem como é que asagências de viagens cont inuam aatravessar os anos sem perdercapacidade de intervenção ao longo dacadeia de valor. Porque, de facto, osagentes de viagens têm sabidocorresponder à evolução dos tempos,com o desenvolvimento das competênciasque, a cada momento, permitem aabordagem correcta das necessidades docliente.E assim, enquanto outros continuam, unstempos a clamar pela internet, e nostempos que se lhe seguem , a queixarem-se de quem, na internet, venceu, osagentes de viagens mantêm-seconcentrados no cliente. Não será difícilacreditar que esta é a atitude certa!Mas, para quem está à frente dosdest inos da associação no tempopresente, o significado desta presençado nosso presidente de 1973 tem maiorsignif icado ainda, e necessariamentedeve direccionar os próximos passos.Quem gere uma associação que carregaum legado e uma história de sessentaanos de intervenção signif icat iva nosector turístico, tem o dever, a obrigaçãoe a responsabilidade de rumar ao futurocom vontade acrescida, com entusiamosredobrado, com atitude positiva.Este sentido de construção do futuro,orienta-nos desde o dia do regresso dosAçores.

Um percurso que, no próximo ano, terápassagem por… Évora!

Para todos, o meu desejo de umexcelente ano de 2014!

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REVISTA APAVTDirector Editorial:Paulo [email protected]

Redacção:Guilherme Pereira da SilvaTel. 21 3142256 / Fax. 21 [email protected]

Colaborações:Sebastião Boavida,Silvério do Canto(Agência PressTur),

Fotografia:Rafael G. Antunes, Arquivos APAVT,Turismo dos Açores e Anabela Mourato

Edição Gráfica e Layout:Pedro António e Maria Duarte

Publicidade:Helena [email protected] 3142256

Impressão e Acabamento:MX3-Artes Gráficas, Lda.Rua Alto do Sintra - Sintra ComercialPark Armazem 16 Fracção Q2635-446 Rio de Mouro

Tiragem:3.000 exemplaresDistribuição: APAVT

Propriedade:APAVT-Associação Portuguesa dasAgências de Viagens e TurismoRua Duque de Palmela, 2-1º Dtº1250-098 LisboaTel. 21 3553010 / Fax. 21 [email protected]. no ICS como nº 122699

Presidente da Direcção:Pedro Costa Ferreira

Conselho Editorial:Pedro Costa Ferreira, João Welsh,

Filipe Machado Santos, Rui

Colmonero, Paulo Brehm

Nota do Editor: Os artigos deopinião são da responsabilidadeexclusiva dos seus autores.

Nº 37 - 2013 - WWW.APAVTNET.PT

CAPA

António Loureiro (Travelport)

"Este foi o melhor dosúltimos três anos"Faz um balanço muito positivo de 2013,considerando-o o melhor dos últimos três anos.Manteve a quota de mercado, mas viu aumentar asua produção. Para 2014, o "patrão" da TravelportPortugal, empresa que opera o GDS Galileo, recém-

homenageado pela APAVT, assegura que vai dotar as agências com maiorcapacidade para gerirem o seu negócio. Em entrevista à REVISTA APAVT,António Loureiro revela algumas das novidades.

MENSAGEM DO PRESIDENTE

EDITORIAL

ESTATÍSTICA

NOTÍCIAS

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Pág.3

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Pág. 14○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Pág.6

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Pág. 18

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Pág.5 Pág.12

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○Pág. 45

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○Pág. 22

XXXIX Congresso

Conclusões e RecomendaçõesAs conclusões e recomendações que a direção da APAVT extraiu do XXXIXCongresso, e que foram enviadas aos associados, bem como a políticos,governantes e outras personalidades e entidades do Turismo.

XXXIX Congresso

Para mais tarderecordarO álbum fotográfico do 39º congresso,que teve lugar na cidade de Angra doHeroísmo, na Ilha Terceira, Açores. Sobo tema "Novos Rumos, Outra Atitude" amagna reunião do turismo reuniu maisde meio milhar de congressistas que,além de participarem ativamente nosdebates, encheram as ruas de Angra eanimaram o destino.

Check-Out

Refúgio da Vila- Hotel RuralReabriu portas, depois de umaprofunda requalificação ereestruturação, o Refúgio da Vila,Hotel Rural que já desde 1999 recebiahóspedes para desfrutarem datranquilidade da região alentejana,em Portel.

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editorialhegou ao fim 2013 e está já o setor a preparar-se para mais um ano, que se antecipa de

grandes desafios. Até à data, tudo indica que osnúmeros do turismo recetivo deste ano vão ser muitopositivos, com Portugal a registar mais turistas e maisdormidas. É bom para o País, é também bom para osassociados que se dedicam a esta vertente donegócio, é talvez um pouco menos bom para ahotelaria que, pressionada com o aumento da oferta,se vê forçada, em muitos casos, a baixar preços. Éassim certo que este aumento de turistas, emboraseja uma excelente notícia, não chega para deixartodos igualmente satisfeitos. Fomos seguramentebeneficiados por alguma instabilidade em destinosconcorrentes, mas é óbvio que não fomos os únicos, enem todos tiveram os mesmos resultados que nós,pelo que será justo atribuir às empresas o grandemérito destes resultados, como o tem feito o própriosecretário de Estado do Turismo. Na vertente dasviagens empresariais, as notícias são igualmentepositivas, com um aumento do volume de vendas asurpreender. Uma maior atividade das empresas naprocura de novos mercados, fora de portas, ousimplesmente a internacionalizarem-se, parece ser omotor deste desenvolvimento. No outgoing de lazer,que provavelmente constituirá a maior fatia dasempresas, em número, as notícias não são tão boas.Os consumidores têm menos rendimento disponível,são mais atentos, mais cuidadosos, procuramdesenfreadamente promoções, ofertas de última

hora e descontos, pelo que o desafio imposto a estasagências foi seguramente muito maior. Apesar detudo, muitas relatam que 2013 não foi pior que o anoprecedente, algumas mesmo chegam a reportarcrescimentos, ainda que ténues. O congresso daAPAVT revalidou-se. Foi um enorme sucesso a todosos níveis, e mesmo com um ou outro episódio dechuva, todos participaram nos trabalhos e todos sedivertiram, conhecendo ou revisitando uma ilha que,efetivamente, é um excelente destino. Missãocumprida, e ficam nesta edição as fotografias ademonstrá-lo. Esta revista, mais pequena que ohabitual, reserva também espaço para umaentrevista a António Loureiro, o "patrão" daTravelport, que deixa também uma mensagempositiva quanto ao seu negócio, e ao das agênciasde viagens. Nada como terminar o ano com estasnotas, de esperança para um novo ano, com outraatitude. Do nosso lado, também uma boa notícia:todos vão passar a poder também ler a REVISTAAPAVT nos seus tablets, a partir de uma aplicaçãoque está a ser desenvolvida pela Viatecla. Em breveexplicaremos tudo o que de fazer para aceder a estanova ferramenta, que esperamos nos ajude achegar ainda mais longe.Até lá,

Boas leituras e melhores negócios!

C

Paulo Brehm

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Análise Estatística

Vendas BSP das agências de viagens portuguesasultrapassaram 800 milhões de euros em NovembroAs vendas de voos regulares pelas agênciasde viagens portuguesas através do BSP daIATA atingiram no fim de Novembro 800,7milhões, com um aumento de 39,5 milhõesde euros face ao período homólogo de 2012que mostra um mercado cada vez maispróximo dos níveis recorde de 2006 a 2008,pré-crise mundial e pré-crise em Portugal.Dados a que o PressTUR teve acesso indicamque em Novembro, que tradicionalmente éum dos meses mais fracos em vendas BSP,apenas melhor que Janeiro, Fevereiro eAgosto, o mercado teve um crescimento em5,2%, que significou um aumento de 3,4milhões, para 69,7 milhões.

Novembro teve, assim, um crescimento aonível do que tem sido o aumento médio esteano, que também está em 5,2%.Os dados a que o PressTUR teve acessomostram que o mercado ficou, assim, aapenas 11,2 milhões de euros de em onzemeses deste ano realizar o mesmo montantede vendas que nos 12 meses de 2011 e a 10,4milhões dos 12 meses de 2012.Ainda assim, quando se compara com o anorecorde de 2008, único ano em que asvendas BSP ultrapassaram os 900 milhões deeuros, as vendas de Janeiro a Novembrodeste ano ainda estão com uma quebra de7,3% ou 63 milhões de euros.

A questão é que em 2009, com a crisemundial que alastrou a partir de Setembrode 2008 e que teve forte impacto nas viagense tur ismo, o BSP t inha de Janeiro aNovembro desse ano uma quebra em 14,7%ou 127,2 mi lhões de euros, de querecuperou 28,3 milhões no ano seguinte,mas que em 2011 e 2012 voltou a agravar-se,com decréscimos em 10,3 milhões e em 3,2milhões, respetivamente.Assim, 2013 é verdadeiramente o primeiroano de recuperação das vendas BSP,permitindo anular praticamente metade(49,5%) da quebra registada de 2008 para2009.

Voos internacionais concentram 92,1% das vendas BSP das agências portuguesasOs voos internacionais representaram deJaneiro a Novembro 92,1% das vendas devoos regulares das agências IATAportuguesas, em alta de 3,1 pontos nosúltimos dois anos, por quebra das vendas dedomésticos, mas, sobretudo, por aumentodas vendas de voos internacionais, quenestes dois anos aumentaram 68 milhões deeuros.Dados do BSP (do inglês para Billing andSettlement Plan, sistema gerido pela IATA,através do qual as agências de viagenspagam às companhias aéreas os bilhetes devoos regulares reservados em GDS) a que oPressTUR teve acesso mostram que asvendas de voos internacionais atingiram deJaneiro a Novembro o montante de 739,47milhões de euros, superando em 6,9% ou47,8 milhões o período homólogo de 2012 eem 10,1% ou 68 milhões os 11 meses de 2011.Novembro foi mais um mês em que asvendas de voos internacionais sustentaramo aumento do negócio BSP das agências deviagens portuguesas, com um aumento em

5,2% ou 3,2 milhões, para 65 milhões.O crescimento das vendas de voosinternacionais, ao contrário do que era aperspetiva 'dominante', tendo em conta arecessão em Portugal, designadamente aquebra do consumo de part iculares eempresas e o aumento do desemprego, temsido 'a norma' desde pelo menos Janeiro de2012, com uma 'episódica' exceção emMarço deste ano, em que houve uma quebrade 1,5%, que se deve ao 'efeito decalendário' da Páscoa mais cedo, a 31 deMarço.Ainda assim, em 23 meses as vendas BSPacumulam 22 de aumentos homólogosmensais, que a opinião dominante nomercado diz dever-se a um claro aumentodo chamado mercado corporate, referindo-se à vendas de viagens profissionais e denegócios.Com a retracção do consumo em Portugal,as empresas tiveram que 'se virar' para osmercados internacionais, o que al iástransparece na balança comercial, e isso

obrigou-as a viajar mais.A questão que subsiste é se o segmento delazer também contribuiu, ou não, para ocrescimento, porque o BSP, tal como osdados do Banco de Portugal sobre os gastosdos portugueses em viagens e turismo noestrangeiro, não permitem destrinçar entreviagens profissionais e viagens de lazer.Há no mercado quem defenda que omercado das viagens de lazer também teveum contributo positivo, porém sem deixarde assinalar que houve de novo este anouma maior concentração dos pacotesturísticos em voos regulares, em detrimentodos charters, que não são contabilizados emBSP, designadamente pela fa lência daOrizonia. Essa tendência, porém, teve acontrabalançá-la um aumento da oferta devoos de companhias low cost, que mesmoquando vendidos através dos GDS, comotem sido tendência dessas companhiasprecisamente para aumentarem a suapenetração nas agências de viagens, nãosão contabilizados em BSP.

TAP 'resolve' no Aeroporto de Lisboa enquanto easyJet tem a maior quebraA TAP acrescentou 47,5 mil passageiros aoAeroporto de Lisboa no mês de Novembro,garantindo por si só o crescimento do maioraeroporto português, que teve na sua segundamaior companhia o maior 'travão', pois teve amaior queda do mês, de acordo com dados aque o PressTUR teve acesso.Esses dados indicam que em Novembro, a TAPtransportou de e para Lisboa 678,6 milpassageiros, em alta de 7,5%, enquanto oaumento médio do aeroporto foi de 5,7%, massem contar com a TAP teria ficado em 2,9%.Enquanto a companhia portuguesa se manteveo 'motor' do crescimento do Aeroporto deLisboa, no pólo oposto esteve a easyJet, queteve a maior queda do mês em número depassageiros, ao ficar em 126,1 mil, abaixo de

Novembro de 2012 em 6,5% ou 8,7 mil, emborana totalidade da sua rede tenha crescido 3,4%.Os dados a que o PressTUR teve acessomostram que em Novembro, além da easyJetsobressaíram as quedas da British Airways, em14,5% ou 3,2 mil passageiros, para 18,9 mil, daSwiss, em 13,6% ou 1,3 mil, para 8,5 mil, da AigleAzur, em 18,3% ou 1,5 mil, para 6,9 mil, daBrussels, em 11,2% ou 0,8 mil, para 6,6 mil, e daAir Europa, em 5,6% ou 0,5 mil, para 8,4 mil.A contribuir para anular estes decréscimos,tendo crescimentos, estiveram, depois da TAP, aTransavia.com, low cost do grupo Air France-KLM, com aumento em 57,5% ou 6,7 mil, para18,5 mil, a Vueling (low cost que integra o grupoIAG, como a British Airways e a Iberia), com+30,9% ou mais 5,4 mil, para 23 mil, e a Emirates,

com +22,7% ou mais 2,5 mil, para 13,5 mil.A estes crescimentos somaram-se a entrada decompanhias aéreas que não operaram emNovembro de 2012 e o 'estancamento dahemorragia' nas companhias líderes dos maioresgrupos aéreos europeus. Entre as novascompanhias sobressai a Ryanair, que só operounos últimos dias do mês (começou a 26 deNovembro), com 4,9 mil passageiros.Já quanto às 'majors' europeias, Novembro foium mês em que só a British Airways e a KLMtiveram quedas, pois a Lufthansa teve umaumento em 1,2% ou 0,46 mil, para 37,7 mil, a AirFrance teve +2,3% ou mais cerca de 0,6 mil,para 27,5 mil, a Iberia superou Novembro de2012 por 11 passageiros, totalizando 24,3 mil, e aKLM teve +2,6% ou mais 0,4 mil, para 17,1 mil.

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Análise Estatística

Venda de voos domésticos sobe em Novembropela 1ª vez desde pelo menos Janeiro de 2012O aumento das vendas BSP das agências IATAportuguesas em 5,2% no mês de Novembroteve pela primeira vez uma contribuição positivados voos domésticos, que desde pelo menosJaneiro de 2012 que sucessivamente registavamquedas homólogas mensais, de acordo com osdados a que o PressTUR teve acesso.Em Novembro, as agências de viagensportuguesas realizaram 4,88 milhões de euros devendas de voos domésticos, em alta de 5,1% ou235,5 mil euros relativamente ao mês homólogo,quando, no ano de 2012 teve quebras a doisdígitos em todos os meses e este ano a melhorvariação tinha sido uma quebra em 4,8% no mêsde Outubro.Fontes das agências de viagens e aviaçãodisseram ao PressTUR que encaram a subida de5,1% em Novembro como um sinal de que as

vendas de voos domésticos podem "já terbatido no fundo".Depois de em 2012 a quebra menor ter sido em12,8% no mês de Janeiro e de as vendas de voosdomésticos terem ficado abaixo de 2011 em 25%ou 25,27 milhões, baixando para 75,7 milhões, aperspectiva era de que este ano a tendênciafosse de pelo menos alguma estabilização.Não foi o caso, porque embora as variaçõesnegativas se tenham atenuado, a verdade é queforam a somar às ocorridas em 2012, levando aque em relação a 2011, a melhor variação tivessesido uma quebra em 18,4%, no mês deNovembro.E não é por acaso que as quebras menoresocorrem no mês de Novembro, pois é nosúltimos meses do ano que as vendas de voosdomésticos são mais baixas. Em 2011 e em 2012

foi em Dezembro, respectivamente com 5,5 e 4,1milhões, mas logo a seguir vieram os montantesde Novembro, com seis milhões e 4,6 milhões.Aliás, os dados do BSP a que o PressTUR teveacesso mostram que apesar do aumento em5,1%, as vendas de voos domésticos ficaram emNovembro no terceiro valor mensal mais baixodesde pelo menos Janeiro de 2012, apenasmelhor que os 4,6 milhões de Novembro de 2012e os 4,1 milhões de Dezembro desse ano.Assim, no conjunto dos onze meses de Janeiro aNovembro deste ano as vendas de voosdomésticos estão em 63,3 milhões de euros, -11,6% ou menos 8,3 milhões que no períodohomólogo de 2012, no qual tinham registadouma quebra em 25% ou 23,8 milhões, pelo queem dois anos a quebra atinge 33,7% ou 32,1milhões.

TAP aumenta tráfego de e para Lisboa em 820 mil passageiros em dois anosA TAP transportou de e para Lisboa nos 11 mesesde Janeiro a Novembro mais 392,5 milpassageiros que no período homólogo de 2012,no qual já tinha registado um aumento em 427,1mil, pelo que em dois anos a companhiaportuguesa acrescentou ao maior aeroportoportuguês um total de 819,6 mil passageiros, deacordo com dados a que o PressTUR teveacesso.A informação mostra que o aumento do númerode passageiros em voos da TAP equivale a 66,3%do aumento total de passageiros do Aeroportode Lisboa e que o incremento desde os primeirosonze meses de 2011 equivale a 77,4%.Desta forma, embora a TAP apenas cresça esteano face ao período homólogo de 2012 (+4,7%)meio ponto acima do aumento médio doaeroporto (+4,2%), na realidade a diferença éde 1,3 pontos, pois sem TAP o crescimentomédio do aeroporto fica em 3,4%.Relativamente a 2011, a TAP cresce 10,4%,enquanto o aumento médio do Aeroporto é de7,7% e sem TAP fica em 4,1%.Os dados a que o PressTUR teve acesso mostramque depois da TAP as companhias que maiscrescem nos 11 meses de Janeiro a Novembrosão as low cost de dois dos maiores gruposaéreos europeus, a Transavia.com, do grupo AirFrance-KLM, com mais 113,9 mil passageiros(+74,7%, para 266,5 mil), e a Vueling, do grupoIAG, com mais 55,7 mil (+23,7%, para 290,5 mil).Mas os grupos a que pertencem, nem por issoreforçam a sua presença na mesma medida, porquedas entre as maiores companhias que osintegram.O maior grupo aéreo europeu em Lisboa nosmeses de Janeiro a Novembro é o IAG (BritishAirways, Iberia e Vueling), com 851,1 milpassageiros, em alta de 1,1% ou 8,9 mil, peloscrescimentos da Vueling e da British Airways

(+2,6% ou mais 6,4 mil, para 254,2 mil), quesuperam a queda da Iberia (-14,8% ou menos53,2 mil, para 306,4 mil).Depois, com um total de passageiros próximo doIAG, vem o grupo Air France - KLM (Air France,KLM e Transavia), com 847,5 mil, em alta de12,5% ou 94,2 mil, neste caso apesar da quedada Air France (-8,3% ou 32,3 mil, para 356,5mil), porque além da Transavia.com cresce aKLM (+6% ou mais 12,6 mil, para 224,5 mil).O grupo Lufthansa (Lufthansa, Swiss eGermanwings) é o mais pequeno em Lisboa,com 784 mil passageiros, e o que tem ocrescimento mais fraco (+0,5% ou mais quatromil), pela queda da Lufthansa em 10,9% ou 63mil passageiros, para 512,5 mil, enquanto a Swisstem um aumento em 55,4% ou 59,7 mil, para167,4 mil, e a Germanwings cresce 7,6% ou 7,3mil, para 104 mil.Os dados a que o PressTUR teve acesso indicamque entre as companhias que mais estão acrescer no Aeroporto de Lisboa, além da TAP,Transavia.com, Vueling e Swiss, contam-se aTAAG, com mais 19,8 mil (+12,4%, para 179,9

mil), a Royal Air Maroc, com mais 16,6 ml(+44,9%, para 53,7 mil), a easyJet, com mas 15,6mil (+0,9%, para 1,679 milhões), e a TurkishAirlines, com mais 14,2 mil (+18,6%, para 90,3mil). A estes aumentos somam-se os movimentosde passageiros de companhias que nãooperavam há um ano ou que apenas operaramalguns meses de 2012, como é o caso daEmirates, que soma 160,9 mil passageiros, mais101,1 mil ou +169,1% que no ano passado, emque só começou a voar de e para Lisboa emJulho. Uma situação idêntica passa-se com aNorwegian, que tem 33,7 mil passageiros, e, commenor expressão, com a Ryanair, que começoua voar de e para Lisboa em 26 de Novembro.Em aumentos percentuais sobressaem ainda osaumentos da STP Airways (+25%, para 14,8mil)e da Rossiya Airlines (+79,3%, para 11,2 mil).Entre as companhias com maiores quedas,os dados a que o PressTUR teve acessoindicam que se incluem a Air Europa, commenos 53,2 mil passageiros (-31,2%, para117,6 mil), e a Air Berlin, com menos 32 mil (-45%, para 39,1 mil.

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REVISTA APAVT · Nº37 · 20138

Análise Estatística

A hotelaria portuguesa está a caminho desuperar, pela primeira vez, os 40 milhões dedormidas num ano, apesar da crise que afeta oseu primeiro mercado, o dos residentes emPortugal, pelo aumento das pernoitas deresidentes no estrangeiro, que no final deOutubro são mais quase dois milhões que noperíodo homólogo de 2012.De Janeiro a Outubro, de acordo com os dadospublicados pelo INE, a hotelaria portuguesasoma 26,89 milhões de dormidas deestrangeiros, em alta de 8%, com cinco dos dezmaiores emissores a terem aumentos a doisdígitos, a que se soma um aumento tambémacima de 10% do conjunto dos restantesemissores. Em percentagem o maior aumento édas dormidas de norte-americanos, em 16,2%,para 693,8 mil, mas em valor absoluto o quemais conta é o britânico, com mais 594 mildormidas (+10%, para 6,51 milhões).Apesar dessa evolução, porém, não é seguroque o mercado britânico bata este ano orecorde anual de dormidas na hotelariaportuguesa, que está em 7,7 milhões no ano de2007.O segundo maior aumento em valor absoluto édos alemães, em 398,4 mil dormidas (+12%),para 3,714 milhões, um total que perspetiva quea hotelaria portuguesa atinja este ano um novorecorde anual de dormidas de residentes naAlemanha, superando as 3,899 milhões de 2003,bastando para tanto que em Novembro eDezembro mantenha os números dos meseshomólogos de 2012.O terceiro mercado com maior aumento

Hotelaria portuguesa 'ganha' até Outubrodois milhões de dormidas de estrangeiros

das dormidas na hotelaria portuguesa nosprimeiros dez meses deste ano é França,com mais 296,6 mil, e que já atingiu umnovo máximo anual (2,368 milhões), edepois é a Irlanda, com mais 108,2 mil(+11,3%).As dormidas de irlandeses superam pelaprimeira vez, desde 2008, o milhão em dezmeses, com 1,066 milhões, e podem vir a batero recorde anual de 1,117 milhões, atingido noano de 2003, bastando apenas ligeiroscrescimentos em Novembro e Dezembro. Alémdos cinco mercados do Top10 que cresceram adois dígitos em dormidas na hotelariaportuguesa, para o crescimento em quase doismilhões nos primeiros dez meses deste anocontribui fortemente o conjunto dos restantesemissores, que estão com um aumento em386,3 mil pernoitas (+10,4%), para 4,117milhões.O Top10, a hotelaria portuguesa conta aindacom aumentos das dormidas de brasileiros ebelgas, em ambos os casos abaixo do aumentomédio das dormidas de estrangeiros,respetivamente em 7,1% e em 3,4%.Ainda assim, os brasileiros que pela primeira vezfizeram mais de um milhão de dormidas/ano nahotelaria portuguesa em 2011, nos primeirosdez meses deste ano já superam essa marca,com 1,073 milhões, acima do períodohomólogo de 2012 em 71,6 mil, com o qual seperspetiva um novo recorde anual este ano,superando as 1,139 milhões de 2012, para o queé suficiente não haver quedas em Novembro eDezembro.

Uma situação idêntica verifica-se com osbelgas, que os dados do INE indicam teremfeito até Outubro mais 19,3 mil dormidas nahotelaria portuguesa, totalizando 588 mil,pelo que não havendo quedas emNovembro e Dezembro ultrapassará orecorde anual de 606 mil pernoitas, atingidono ano passado.A principal 'dor de cabeça' da hotelariaportuguesa continua a ser o mercadodoméstico, dos residentes em Portugal, queestá com uma quebra em 1,8% ou 202 mildormidas, para 10,92 milhões.Os residentes em Portugal representam aindaassim 28,9% das pernoitas totais de Janeiro aOutubro, mas estão cada vez mais longe dos36,5% dos primeiros dez meses de 2010,relativamente ao qual a quebra este ano atinge11,1% ou 1,368 milhões de dormidas.Além do mercado doméstico, os mercadosproblemáticos são, como se esperava, Espanhae Itália, a que se juntou, surpreendentemente,a Holanda que em 2011 tinha atingido um novorecorde, com 2,137 milhões, mas nos primeirosdez meses deste ano está com uma queda em1,2% ou 23,5 mil dormidas, para 1,957 milhões.Espanha, que é tradicionalmente o terceiromaior emissor estrangeiro, está com umdecréscimo de 0,8% ou 21,9 mil dormidas, para2,782 milhões, que ainda assim evidenciaalguma resiliência, tendo em conta a criseeconómica que está a atravessar, e Itália tem odecréscimo mais forte do Top10 dos emissores,com -8,4% ou menos 66 mil pernoitas, para722,5 mil.

Portugal ganha quota de mercado nos maiores emissores mundiaisPortugal aumentou até Setembro a quota dereceitas turísticas geradas pelos maioresemissores mundiais, designadamente da China,Estados Unidos, Alemanha e Reino Unido,como resulta da comparação entre ainformação do Banco de Portugal e dadosdivulgados ontem pela Organização Mundialdo Turismo (OMT).De acordo com a OMT, os gastos dos chineses,que em 2012 se tornaram o povo que maisdespende em viagens e turismo no estrangeiro,com 102 mil milhões de dólares, nos primeirosnove meses deste ano subiram 22%. EmPortugal, a China ainda está longe dapreponderância que tem a nível mundial, nãofigurando sequer nos 20 maiores emissores,mas de acordo com dados do banco centralrecolhidos pelo PressTUR até Setembro estãocom um aumento de 147% e já superam em9,37 milhões a totalidade do ano passado.Os Estados Unidos, segundo maior emissormundial em valor dos gastos no estrangeiro, deacordo com a OMT está até Setembro com um

aumento do montante global em 2%, masPortugal acumula um aumento médio de25,8%, com o qual ascende a 5º maior emissor,superando Angola.Quanto à Alemanha, a OMT diz que atéSetembro não há aumento dos gastos dosresidentes em viagens e turismo no estrangeironos primeiros nove meses deste ano, masPortugal tem um incremento em 11,7%, com+16,8% no mês de Setembro.França e Reino Unido, que são os dois maioresemissores para Portugal, apesar do 'peso' quejá têm nas receitas turísticas portuguesas,representando, respectivamente, 18,6% e16,5% do total de Janeiro a Setembro, o Paísneste período tem aumentos mais fortes que osgastos totais desses emissores.De acordo com a OMT, tanto britânicos comofranceses aumentaram os gastos nos primeirosnove meses em 2%, mas Portugal temaumentos de 6,6% e 4,9%, respectivamente.Entre os emissores mundiais de que a OMTdestaca o aumento de gastos turísticos nos

primeiros nove meses, Portugal só nãoganha quota de mercado na Rússia e noBrasil.A Rússia, que a OMT assinala ter subido no anopassado a 5º maior emissor mundial em gastosturísticos e ser o País do Top10 dos emissoresmundiais que tem o maior aumento dos gastosturísticos nos primeiros nove meses, com+29%, em Portugal tem um aumento em20,1%, embora no mês de Setembro oincremento tenha atingido 66%.Aliás, a Rússia é um dos países cujos residentesultrapassaram nos primeiros nove meses o totalde gastos turísticos em Portugal do ano de2012.O Brasil, que já chegou a ser o maior emissor defora da Europa para Portugal e que nosprimeiros nove meses deste ano é o terceiro,depois dos Estados Unidos e Angola, está nosprimeiros nove meses deste ano com oaumento mais fraco do Top10 dos emissores,em 1,3%, embora a nível mundial, de acordocom a OMT, o aumento seja de 15%.

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Análise Estatística

Europa lidera crescimento do turismo mundialcom aumento duas vezes mais forte que previstoA Europa, sistematicamente caracterizada comoum destino 'maduro' e como tal com taxas decrescimento inferiores à média mundial, é amaior surpresa dos primeiros nove meses desteano, cotando-se como a região onde se registouo maior aumento das chegadas de turistasinternacionais, de acordo com uma informaçãodivulgada ontem pela OMT."Na Europa, a região do mundo mais visitada, aschegadas de turistas internacionais cresceram6%", destacando-se aumentos acima da médiana Europa Central e do Leste, com +7%, e naEuropa do Sul e Mediterrânica, com +6%, dizessa informação da OMT, que no início desteano previa que o aumento das chegadas deturistas internacionais nos países europeus sesituasse em 2013 entre 2% e 3%, apenas melhorque os 0% a 5% que previa para o MédioOriente. A OMT sublinha esse desempenhoacima das previsões e acrescenta que o aumentonos primeiros nove meses deste ano é duas

vezes mais forte que o aumento médio anualdesde 2000 das chegadas de turistasinternacionais aos países europeus, que é de2,7%.De acordo com a OMT, o aumento médio daschegadas de turistas internacionais no mundosituou-se em 5% nos primeiros nove meses desteano, com um aumento em 41 milhões, para 845milhões.A previsão da OMT para o ano de 2013,divulgada em Janeiro, era de um aumento entre3% e 4%, o que o seu secretário-geral, TalebRifai, assinala, afirmando que o "turismointernacional continua a crescer acima dasexpectativas".E, de acordo com os dados avançados ontempela OMT, a Europa é a principal 'culpada' dessecrescimento mais forte que antecipado.Além da Europa, só a região Ásia e Pacífico temum aumento das chegadas de turistasinternacionais acima do aumento médio

mundial, em 6%, no que está em linha com aprevisão para 2013 avançada em Janeiro, queapontava para um aumento entre 5% e 6%.Nas Américas, a OMT indica um aumento em3%, quando a previsão para o ano é de 3% a4%, para África indica +5%, quando aprevisão era de 4% a 6%, e para o MédioOriente indica +0,3%, quando a previsão erade 0% a 5%.A informação divulgada ontem pela OMTassinala que para o crescimento em 6% daschegadas de turistas internacionais na Ásiaconta especialmente o aumento em 12% nosdestinos do Sudeste Asiático.Em relação ao continente americano, a OMT dizque o aumento em 3% é por aumentos em 4%na América do Norte e em 3% na AméricaCentral, o que deixa a América do Sul com umaumento abaixo da média da região, e emrelação a África assinala o aumento em 6% nospaíses do Norte do continente.

Hotelaria portuguesa já tem recordes anuaisde dormidas de franceses e norte-americanosA hotelaria portuguesa está no fim de Outubrocom o maior total de sempre de dormidas deestrangeiros para os primeiros dez meses de umano, destacando-se franceses e norte-americanos, que já atingiram novos máximosanuais, superando em 6,5% e em 4,7%,respectivamente, os totais do ano de 2012, emque tinham atingido novos recordes.Os dados do INE publicados hoje indicamque a hotelaria portuguesa soma de Janeiroa Outubro 2,368 milhões de dormidas deresidentes em França, com um aumento em14,3% ou mais 296,6 mil face ao períodohomólogo de 2012, pelo qual também fica143,8 mil dormidas acima do total do anopassado.Uma situação idêntica verifica-se com asdormidas de residentes nos Estados Unidos,que de Janeiro a Outubro são 693,8 mil, em alta

de 16,2% ou 96,7 mil relativamente ao períodohomólogo de 2012 e até já 31 mil acima do totaldo ano passado.França e Estados Unidos são os únicosmercados que em dez meses atingiram novosrecordes anuais de dormidas na hotelariaportuguesa, mas embora França seja o maioremissor para Portugal em receitas turísticas e osEstados Unidos o 5º, na hotelaria portuguesatêm menor preponderância.França é o 4º emissor internacional para ahotelaria, representando de Janeiro a Outubro8,8% das dormidas de estrangeiros (6,3% dasdormidas totais, incluindo residentes emPortugal), e os Estados Unidos são o 9º,representando 2,6% (1,8% das dormidastotais).Porém, os seus aumentos de dormidas foramsuficientes para, por si sós, compensarem as

quedas de três dos dez maiores mercadosemissores, Espanha e Itál ia, cujaseconomias são das mais afectadas pela crisedas dív idas soberanas na Europa, eHolanda, onde além da situação económicana Europa o fluxo turístico foi afectado pelafalência de um grande operador turístico(OAD Reizen).Com o aumento de 296,6 mil dormidas, omercado francês superou em 185,2 mildormidas as quebras conjuntas de Espanha(menos 21,9 mil), da Holanda (menos 23,5mil) e Itália (menos 66 mil).Somando o aumento das dormidas denorte-americanos, França e Estados Unidospropiciaram à hotelaria portuguesa umsaldo positivo de 281,9 mil pernoitas, jádescontadas as quebras de Espanha,Holanda e Itália.

Turistas dos Estados Unidos são os 'campeões'do aumento das receitas turísticas portuguesasDepois do Brasil e Angola, que foram as'estrelas' dos emissores para Portugal nosúltimos anos, em 2013 esse 'título' vai para osEstados Unidos, com um aumento de 82,9milhões de euros, que é mais do quedespenderam os suecos em todo o ano de2012, em que foram o 16º emissor, de acordocom dados do Banco de Portugal recolhidospelo PressTUR.Sexto maior emissor em 2011 e 2012, os EstadosUnidos ocupam a 5ª posição nos primeirosnove meses deste ano, com 404,4 milhões de

euros, o que equivale a 5,6% das receitasturísticas portuguesas deste período, com umaumento em 25,8% relativamente ao períodohomólogo de 2012. Desta forma, os gastosturísticos de norte-americanos em Portugal nosprimeiros nove meses deste ano jáultrapassaram os totais dos anos de 1998 a 2011e estão a apenas 12,2 milhões de superarem ototal de 2012 (416,7 milhões de euros), ano emque subiram 14,7% ou 53,4 milhões de euros.Os dados do banco de Portugal mostram quedepois de em 2008 e 2009, com a crise

económico-financeira mundial, os gastos deturistas norte-americanos em Portugal teremregistado uma quebra acentuada (-20,2% queem 2007), em 2010, com 300,2 milhõesatingiram um novo recorde anual, que foisuperado em 2011, com 363,2 milhões, e, denovo, em 2012, com 416,7 milhões.Esta progressão tem expressão na hotelaria,com um aumento das dormidas de norte-americanos em 16,4% de Janeiro a Setembrodeste ano, como nos cruzeiros, com umaumento no Porto de Lisboa em 35,1%.

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Análise Estatística

Receita de aposento média por dormidasobe 0,5% em Outubro na hotelaria portuguesaO alojamento turístico em Portugal teve emOutubro um aumento médio dos proveitosde aposento por dormida em 0,5%, com amaior subida a ocorrer nos Açores, em3,3%, e a maior queda no Alentejo, em 8%.De acordo com o INE, em Outubro, paraum aumento das dormidas em 6,3%, para3,74 milhões, o aumento dos proveitos deaposento foi de 6,8%, para 118,5 milhõesde euros, o que significa que o valor médiode proveitos de aposento por dormida foide 31,7 euros, 0,1 euros acima do mêshomólogo de 2012.Entre as regiões que tiveram aumentossobressai os Açores, com +3,3%, para 29,8euros de prove i tos de aposento pordormida, seguindo-se o Centro, com+1,5%, para 29,3 euros, o Norte, com+1,1%, para 33,7 euros, o Algarve, com+0,8%, para 23,7 euros, e a Madeira, com+0,7%, para 28,7 euros.Os Açores tiveram a maior queda do mês,em 8%, para 31,4 euros, e Lisboa tambémregistou decréscimo, e 1,5%, para 43,6euros.A informação divulgada hoje pelo Institutoind ica que no mês de Outubro osestabelecimentos de alojamento turísticoportugueses realizaram 173,5 milhões deeuros de proveitos totais, em alta de 7,8%relativamente ao mês homólogo de 2012,com +6,8% em proveitos de aposento,para 118,5 milhões, e +10,1% em outrosproveitos (incluindo alimentação e bebidas,comunicações e outros serviços), para 55

milhões, enquanto em número de hóspedeshouve um aumento em 5,6%, para 1,309milhões, a que se somou um aumento daestada média 0,7%, para 2,86 noites.Em proveitos totais, a maior subida do mêsfoi nos Açores, com +32,1%, para 3,65milhões de euros, seguindo-se o Norte,com +11,7%, para 21,2 milhões, Lisboa,com +10,5%, para 59,8 milhões, Algarve,com +6,6%, para 46,8 milhões, e +6,4% naMadeira, para 22,9 milhões.Em número de hóspedes, os Açores foramtambém a reg ião com maior aumentopercentua l , em 12,5%, para 26 mi l ,seguindo-se o Norte, com +9,7%, para 262mil, Lisboa, com +8,5%, para 417 mil,A lgarve, com +6,4%, para 276 mi l ,Madeira, com +4,5%, para 90 mi l , eAlentejo, com +2,2%, para 57 mil, o quedeixou o Centro com a única queda domês, em 6%, para 180 mil.Estes dados quando comparados com aevolução do número de hóspedes indicamque em Outubro houve um aumento dosproveitos totais por cliente em 2,1%, para132,6 euros, destacando-se os Açores, como maior incremento do mês, em 17,4%, para139,2 euros, e o Alentejo, com a únicaqueda, em 2,7%, para 79,3 euros.A seguir aos Açores, o maior aumento foino Centro, em 3,1%, para 80,3 euros, e,depois, na Madeira, em 1,9%, para 255euros, em Lisboa, em 1,8%, para 143,4euros, no Norte, em 1,8%, para 81,1 euros,e o Algarve, que teve um aumento pela

margem mínima, em 0,1%, para 169,8euros.Em prove i tos de aposento, osestabelecimentos dos Açores foram tambémos que tiveram a maior subida do mês, com+36,1%, para 2,66 mi lhões de euros,seguidos pelos do Norte, com +12,7%,para 15,47 milhões, Madeira, com +8,8%,para 14,5 milhões, Lisboa, com +7,6%, para43 milhões, Algarve, com +4,2%, para 30,4milhões.Quedas de proveitos de aposento tiveramos estabelecimentos localizados na regiãoCentro, em 3,1%, para 9,4 milhões, e noAlentejo, em 2,8%, para 2,97 milhões.Os Açores foram igualmente a região queteve o maior aumento das dormidas do mêsde Outubro, em 31,8%, para 89 mi l ,seguindo-se o Norte, com +11,4%, para459 mil, Lisboa, com +9,2%, para 986 mil, aMadeira, com +8,1%, para 507 mi l , oAlentejo, com +5,7%, para 95 mil, e oAlgarve, com +3,4%, para 1,287 milhões.O Centro, onde os estabelecimentos estãomais dependentes dos mercados portuguêse espanhol , fo i a ún ica reg ião a terdecréscimo de dormidas, em 4,6%, para321 mil, que os dados do INE permitem verter-se ficado a dever à quebra de pernoitasde residentes em Portugal em 8% (menos14,9 mil, para 171,3 mil), mas, também, a tert ido a única queda do mês, ainda queligeira, em dormidas de estrangeiros, em0,5% ou 700, para 150 mil.A região onde os estabelecimentos dealojamento turístico tiveram a subida maisforte das dormidas de estrangeiros foi osAçores, com um aumento em 51,9% (mais19,6 mil), para 57,4 mil, mas em valorabsoluto foram Lisboa, com mais 79,1 mil(+11,4%), para 775,1 mil, e Algarve, commais 53,4 mil (+4,8%), para 1,157 milhões.Aumentos percentua is a do is d íg i tosocorreram ainda no Alentejo, em 17,8%(mais seis mil, para 39,8 mil), e no Norte, em17,1% (mais 36,2 mil, para 248 mil).A Madeira teve um aumento em 8,2% ou35,2 mil, para 464,5 mil.Em dormidas de residentes em Portugaltiveram aumentos em Outubro a Madeira,em 6,6% ou 2,6 mil, para 42,3 mil, osAçores, em 6,4%, para 32 mil, o Norte, em5,4% ou 10,9 mil, para 211 mil, e Lisboa, em2,1% ou 4,3 mil, para 210,7 mil.Menos dormidas de residentes em Portugalque em Outubro de 2012 t iveram osestabelecimentos localizados no Algarve (-8,1% ou menos 11,4 mil, para 129,2 mil), noCentro (-8% ou menos 14,9 mil, para 171,3mil) e no Alentejo (-1,7% ou menos 930,para 54,9 mil).

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Análise Estatística

Hotéis 5-estrelas concentram 46% do aumentodas dormidas na hotelaria portuguesaOs hotéis 5-estrelas são as unidades que, por largamargem, mais têm capitalizado o aumento dasdormidas na hotelaria portuguesa, registando, nosprimeiros dez meses deste ano, um crescimento 2,6vezes mais forte que a média do sector, com o qualconcentram 45% do aumento de dormidas emhotéis, e já superam o total do ano de 2012.

De acordo com o INE, os hotéis portugueses estãonos primeiros dez meses deste ano com 23,373milhões de dormidas, em alta de 7,1% ou 1,541milhões, para o qual o contributo principal foi dos5-estrelas, com +18,4% ou mais 704,5 mil, para4,573 milhões, um total que já é superior aos dosdoze meses de 2012 (4,27 milhões).Em valor absoluto, o segundo maior contributo foidos 4-estrelas, que são as unidades com mais pesona estrutura da oferta, com mais 558,4 mil pernoitas(+5,2%), totalizando 11,346 milhões.Depois vêm os hotéis de 2 e 1-estrela, com umaumento de 152,1 mil dormidas (+7,2%), para2,259 milhões, enquanto nos 3-estrelas, que são asegunda categoria com mais peso na oferta emnúmero de quartos, o aumento é em 2,5% ou 126mil dormidas, para 5,229 milhões.Considerando todos os tipos de alojamento,Portugal soma 37,812 milhões de dormidas, em altade 5% ou 1,794 milhões, com mais 1,541 milhões em

hotéis (+7,1%), mais 102,6 mil em hotéis-apartamentos (+1,7%), mais 23,4 mil em Pousadas(+7,3%), mais 142,3 mil em apartamentos turísticos(+3,8%), mais 125,7 mil em aldeamentos turísticos(+7,4%) e menos 140,6 mil em "outrosalojamentos" (-5,7%).Entre os hotéis-apartamentos, o crescimentoconcentrou-se nos 4-estrelas, que estão com mais114,2 mil dormidas (+2,8%, para 4,207 milhões),enquanto os 5-estrelas e os 3 e 2-estrelas têmdecréscimos ligeiros, respectivamente em 0,2% ou1,1 mil dormidas, para 445,1 mil, e em 0,7% ou 10,5mil, para 1,408 milhões.No mês de Outubro, em que o alojamento turísticoteve um aumento das dormidas em 6,3% ou 221,4mil, para 3,744 milhões, por aumento das pernoitasde estrangeiros em 8,6% ou 229 mil, para 2,892milhões, enquanto nos residentes em Portugal teveum decréscimo de 0,9% ou 7,5 mil, para 851,5 mil,os hotéis de 5-estrelas, os hotéis-apartamentos de5-estrelas e as Pousadas tiveram aumentos a doisdígitos.O maior crescimento percentual foi no hotéis-apartamentos de 5-estrelas, em 20,2% (mais 7,6mil), para 45,4 mil, seguindo-se os hotéis 5-estrelas,com +16,6% (mais 68,7 mil), para 481,6 mil, e,depois, as Pousadas, com +16,4% (mais 5,3 mil),para 37,7 mil.

Hotéis 5-estrelas sofrem em Outubro de "muita parra e pouca uva"Os hotéis de 5-estrelas, que foram a categoriade hotéis que teve o aumento de dormidas maisforte de Outubro, com +16,6%, em RevPAR,que mede a receita média de quartos porquarto disponível, tiveram a pior variação domês, com +1,4%, enquanto o aumento médionos hotéis foi de 4,1%.Os dados do INE não incluem as taxas deocupação dos quartos nem preços médios dasdiárias, a partir dos quais se poderia ver o queaconteceu com a RevPAR, mas deixa uma pista,ao indicar que apesar desse aumento dasdormidas em 16,6%, os 5-estrelas apenasmantiveram a taxa líquida de ocupação dascamas de há um ano, com 52,9%.A indicação dada por estes dados é que oaumento das dormidas 'apenas' preencheunova oferta chegada ao mercado, que étambém a indicação deixada por dados do INEdivulgados pelo Turismo de Portugal, deacordo com os quais este ano (dadosactualizados a 14 de Outubro), em Portugalhavia 30.156 camas em hotéis 5-estrelas,+18,7% que em 2012.Em quartos, que é a base que conta para aRevPAR, os dados do INE divulgados peloTurismo de Portugal (actualizados a 14 deAgosto) indicam que entre 2012 e este anohouve um aumento 19,9%, para 14.916.O INE não divulga os proveitos por

estabelecimentos hoteleiros, pelo que não épossível ver como evoluíram os valores médios

por dormida, mas o aumento da RevPAR em1,4%, para 64,50 euros, apesar da estagnaçãoda taxa líquida das camas, indica uma ligeirasubida do preço médio das diárias, o que, aliás,está em linha com os dados globais divulgadospelo Instituto, de acordo com os quais a receitamédia por dormida dos estabelecimentos dealojamento turístico em Portugal subiu 0,5%em Outubro.Os dados do Instituto relativos à RevPAR domês de Outubro indicam que as 'estrelas' domês foram os hotéis-apartamentos de 5-estrelas, com um aumento de 40,1%, para 36,8euros, e as Pousadas, com +11,7%, para 45,9euros.Para os hotéis, o INE indica um aumento daRevPAR média em Outubro de 4,1%, para 34,4euros, com +1,4% nos 5-estrelas, para 64,5euros, +2,3% nos 4-estrelas, para 34,2 euros,+3,7% nos 3-estrelas, para 22,1 euros, e +3,7%nos 2 e 1-estrela, para 18,7 euros.Para os hotéis-apartamentos, além do aumentoem 40,5% nos 5-estrelas, o INE indica subida de9,1% nos 4-estrelas, para 28,3 euros, e quedade 2% nos 3 e 2-estrelas, para 19,8 euros.De acordo com o Instituto, os apartamentosturísticos também tiveram uma subida daRevPAR em Outubro, em 3,8%, para 13,8euros, mas nos aldeamentos turísticos houvedecréscimo, em 1,5%, para 19,5 euros.

Em valor absoluto, porém, o maior aumento emOutubro foi nos hotéis 4-estrelas, com mais 78,5 milpernoitas (+7,2%, para 1,162 milhões).O conjunto dos hotéis, de acordo com os dadosdo INE, teve um aumento médio das dormidasacima do incremento total de pernoitas, em 9,3%ou 204,7 mil, para 2,416 milhões.Para este aumento mais forte das dormidas noshotéis contou o facto de todas as categorias teremregistado subidas superiores ao aumento médio,pois além dos 5-estrelas terem +16,6% e os 4-estrelas, +7,2%, nos 3-estrelas o aumento foi de 8%(mais 39,9 mil, para 540,8 mil) e nos 2 e 1-estrela foide 8,2% (mais 17,6 mil, para 231,7 mil).Nos hotéis-apartamentos, o aumento das dormidasfoi de 2,6% ou 14,4 mil, para 562,3 mil, neste casoporque apenas os 5-estrelas tiveram aumentosuperior à média do mês (+20,2%), enquanto nasrestantes categorias os aumentos foram inferiores a2%, em 1,4% nos 4-estrelas (mais 5,3 mil, para 389,4mil) e em 1,2% nos 3 e 2-estrelas (mais 1,4 mil, para127,5 mil).Para os restantes tipos de estabelecimentos, o INEindica um aumento das dormidas em 8,4% ou 13,1mil nos aldeamentos turísticos, para 170 mil, equedas nos apartamentos turísticos, em 2,2% ou7,1 mil, para 322 mil, e nos "outros alojamentos", em3,7% ou 9,1 mil, para 235,2 mil.

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TAP lança dez novos destinosA TAP vai lançar dez novos destinos até julhodo próximo ano, de acordo com informaçãoveiculada pelo CEO da transportadora,Fernando Pinto.Nantes (França), Hannover (Alemanha),Gotemburgo (Suécia), Belgrado (Sérvia),Talin (Estónia)e São Petersburgo (Rússia),na Europa, Bogotá (Colômbia) e Panamá, naAmérica Latina, a par dos já anunciadosManaus e Belém, no brasil, são as novasescolhas da companhia aérea portuguesa.Além das novas rotas, Fernando Pinto

Notícias

Europe Airpost lançavoos regulares para o Porto

A companhia aérea francesa Europe Airpost anunciou o lançamento, noVerão 2014, de novos voos regulares para o aeroporto Brest Bretagne(BES) e para o aeroporto Brive Vallée de la Dordogne (BVE), com partidae chegada do/ao Porto.As novas rotas terão início a 4 de julho e terminarão a 29 de agosto, emBoeing 737-300, com capacidade para 147 lugares. Os voos, todas assextas-feiras, partem de Brest às 10h15, chegam ao Porto às 10h55,regressando à cidade francesa às 16h50, onde chegam às 19h30. ParaBrive Vallée de la Dordogne, saem às 15h20 e chegam ao Porto às 16h00.No percurso inverso, saem do Porto às 11h50 e chegam a BVE às 14h35.

TUIfly Nordic regressou à MadeiraA companhia aérea TUIfly Nordic, que voou para a Madeira até 2006, regressouneste Inverno IATA 2013/14, com uma operação direta da Escandinávia. Os voosdesta operação iniciaram-se a 28 de Novembro, com origem em Estocolmo e Oslo.A operação do operador TUI Nordic decorrerá até Abril de 2014 e levará àMadeira cerca de 10.000 turistas oriundos das quatro capitais da Escandinávia.Os voos de Oslo e Estocolmo serão realizados pela TUIfly Nordic, com umaaeronave Boeing 737-800, com capacidade de 189 lugares. Já os voos deCopenhaga e Helsínquia terão início a 6 e 13 de Fevereiro, respetivamente, eserão operados pela companhia charter Jet time, com uma aeronave B737-300,com capacidade para 148 lugares. O regresso da TUIfly Nordic contou com oapoio do programa Initiative.pt.

avançou também que a TAP vai reforçar aoperação para muitos dos seus principaisdestinos, aumentando a capacidade numtotal de 180.000 novos lugares."Com esses aumentos e aproveitando asituação geográfica estratégica de Portugal,a TAP consolida a sua posição de melhorcompanhia aérea nas ligações entra aEuropa, África e a América do Sul", disse oCEO da empresa, referindo também eentrada em serviço de mais seis novosaviões, dois A330 e quatro da família A320.

Brussels Airlines aumenta frequênciaspara Luanda

Com início a 26 de janeiro, a BrusselsAirlines oferece uma terceira frequênciasemanal entre os aeroportos de Bruxelas

e de Luanda, em Angola, passando a ligaras duas capitais às terças, quintas edomingos, em Airbus A330.

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Notícias

Emirates passa a ter voo diário para LuandaA Emirates começou, a 1 deste mês, a operar um voo diáriopara Luanda. A alteração deste serviço, de três voossemanais para um voo diário, aumentou a capacidade paramais de 1.600 lugares por semana.A Emirates iniciou os seus serviços para Luanda emOutubro de 2009, com três voos por semana operados porum Airbus 330-200. Para responder ao aumento daprocura por este destino o avião foi substituído, apenas umano depois, por um Boeing 777- 200 substituído também elepor um Boeing 777-300 sete meses depois.

Concessão do Terminal de Cruzeirosde Lisboa decidida este ano

A MSC Cruzeiros vai realizar um roadshowentre 9 de janeiro e 7 de fevereiro de2014, em doze cidades de Norte a Sul doPaís e I lhas. Ponta Delgada, Braga,Porto, Aveiro, Funchal, Lisboa, Viseu,Coimbra, Leiria, Setúbal, Faro e Portimãorecebem as novidades da companhia parao próximo ano, designadamente os novosit inerár ios e dest inos e as novasestratégias de política comercial com astarifas Bella, Fantastica, Aurea ou MSCYacht Club. Será também abordada oprograma de incentivos MSC CruzeirosParceiros e a evolução do MSC Online, osistema de reservas online criado pelaMSC Cruzeiros para os agentes deviagens. As inscrições para o roadshow

2014 já estão abertas em: http://w w w . m s c c r u z e i r o s . p t /MSC_Form_roadshow_2014.html, onde

estão também disponíveis as datas, cidadese locais do roadshow MSC Cruzeiros. Oslugares por sessão são limitados.

MSC Cruzeiros realiza roadshow em 2014

Terminou, a 11 dezembro, o prazo para aapresentação das propostas no âmbito doconcurso internacional para Concessão deServiço Público no Terminal de Cruzeirosde Lisboa, encontrando-se o Júri aapreciar a proposta apresentada peloagrupamento constituído por RoyalCaribbean Cruises Ltd, Grupo Sousa,Investimentos, SGPS, Ld.ª, Creuers del Portde Barcelona, SA, e Global Liman IsletmeleriA.S.. Este concurso internacional foi lançadopela APL - Administração do Porto de Lisboa,SA, em junho de 2013, dando, assim,execução ao Plano Estratégico dosTransportes, aprovado pelo Governo. Anova gare a construir no prazo de dois anos

como exigido no concurso, da autoria doarquiteto Carrilho da Graça, revitalizará azona de Santa Apolónia, Alfama e Jardim doTabaco, e irá impulsionar o crescimento dasoperações, o que se traduzirá num maiorimpacto no turismo na cidade e na região,com mais benefícios para a economia. Comesta nova valência o Porto de Lisboapretende crescer em passageiros e escalasde cruzeiro na capital portuguesa,estimando-se que o atual tráfego de mais de500 mil passageiros possa duplicar nospróximos dez anos. Não havendo lugar afase de negociação no âmbito do concursoantecipa-se que a decisão quanto àadjudicação ocorra até ao final do ano.

Iberia e BritishAirways integram

negócios emPortugal

No seguimento do acordo de fusão entre aIberia e a British Airways, desde o dia 1 dedezembro que os negócios de ambas ascompanhias aéreas passaram a estarintegrados também em Portugal. Desdeesse dia que a atividade de promoção evendas é realizado conjuntamente poruma única equipa de vendas, que éresponsável pela promoção dos produtosdas duas transportadoras.

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Faz um balanço muito positivo de2013, considerando-o o melhordos últimos três anos. Manteve aquota de mercado, mas viuaumentar a sua produção. Para2014, o "patrão" da TravelportPortugal, empresa que opera oGDS Galileo, recém-homenageado pela APAVT,assegura que vai dotar asagências com maior capacidadepara gerirem o seu negócio. Ementrevista à REVISTA APAVT,António Loureiro revela algumasdas novidades.

António Loureiro (Travelport):"Este foi o melhordos últimos três anos"Entrevista: Paulo Brehm - Fotos: Rafael G. Antunes

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Entrevista

ual o balanço que faz deste anopara a Travelport?

Foi um excelente ano. Renovámos com os"Top 5" das agências portuguesas, comtodos eles e, na maior parte dos casos, oshare of wallet, mesmo desses grandesclientes, vai refletir-se em 2014. Por outraspalavras, os objectivos de produção sãosuperiores àquela que tivemos em 2013, oque significa que vão produzir ainda mais emGalileo do que tinham produzido.

E quanto a novos clientes?Tendo em conta o nosso posicionamento nomercado, quando temos apenas meia dúziade clientes para ganhar, não podemosassinalar grandes vitórias. O principaldesafio é manter a nossa carteira, aumentara sua produção, o que não quer dizer quenão tenhamos ganho alguns clientes actuaise na área de novas agências. Mesmo na áreados online espanhóis, há que dizer quechegámos a atingir 50% da produção delesnestes últimos dois meses, o que é muitosignificativo.

Qual o vosso market share atual?Não o podemos divulgar de uma formaregional, mas posso afirmar quepraticamente "não mexeu o ponteiro". Ouseja, estamos ao mesmo nível, mais meioponto, menos meio ponto. Contudo, como jáo disse anteriormente essa métrica já nemconstitui matéria relevante de discussão,basta conhecer o mercado e perceber arealidade não a propaganda.

E em termos de segmentos?Até outubro, no total, estávamos 8% acimado ano passado, e em novembro e dezembronão prevemos qualquer alteração. Este foi omelhor dos últimos três anos. Ficámos acimado orçamentado. É um resultado dosagentes de viagens mas também da nossaequipa que se esforçou ao máximo.

Que é pouco conhecida…Não nas agências. Sozinho não faço nada.Somos 15 e a equipa é fundamental. O queposso dizer de uma equipa que tem 20 anos,praticamente sem rotação, e que tem umaexperiência enormíssima. Esta tudo dito,não? Conhecem as agências por dentro e porfora e acima de tudo todos os pontos daactividade e a forma de os interligar. Não

fazia nada sem eles e por causa de tudo istoe dos resultados, a equipa vai terminar o anocansada, é certo, mas fizeram um trabalhofantástico. Estão todos de parabéns.

O mercado cresceu mais de 5%. Comoavalia este crescimento?É um crescimento extraordinário. E para nós,ainda foi melhor, sobretudo pela abertura denovos hubs, que fizeram com que algumascompanhias, como é o caso da Emirates,tenham "disparado" no sistema com reservaspara toda a Ásia. Curiosamente, foi tambémo ano em que tivemos menos reservascanceladas. Se preferir, em que aconcretização das reservas foi muito maior.

E para que destinos?Os destinos mais procurados sãoMoçambique, Angola, Brasil, Dubai e, maispróximo de nós, Londres e Espanha. Mas éum facto que os destinos em África estãomuito dinâmicos.

Mas num ano de crise…As empresas portuguesas começaram-se amexer cada vez mais lá para fora, e istoexplica a maioria deste crescimento.Conheço empresas que abriram quatroescritórios em diferentes países, outras queganharam contratos para a América Latina,ou para África, tudo isso implica muitasviagens, muita rotação de pessoal. Aexplicação é essa. A própria TAP, de umaconversa que tivemos há tempos, me diziaque estava com um crescimento de registosno programa Vitória de cerca de 3.000 novasempresas. Novas empresas que vão voar.

Isso é corporate. Mas e no lazer?No lazer o fenómeno é que há menoscharters, e os operadores passaram autilizar, na maioria dos casos, o transporteregular para fazer os seus programas. Háuma enorme redução de risco, queobviamente também tem reflexos no BSP enos GDS. Mas o principal, na minha opinião,

assenta sobretudo no segmento docorporate.

Que análise faz do mercado dasagências de viagens?Mais positiva do que se poderia esperar.Acho até que, no atual contexto,caminhamos para uma saída, ou que pelomenos começámos a criar os fundamentospara impulsionar uma maior credibilidade porparte dos agentes de viagens. Existe umanova vaga de pensamento que veio de certaforma acelerar o processo de credibilização,o que até pode parecer contraditório, mas éum facto. Há desemprego no setor, é certo,mas ao mesmo tempo há um "mix" de novosquadros e empresários muito experientescom uma mentalidade mais aberta paraabordagens mais actuais da actividadeincluindo a componente de tecnologia.Exemplo disso é a taxa de implementação doSmartpoint. Se as pessoas continuassem ater a mesma forma de pensar estávamoslonge de conseguir o grau de implementaçãoque conseguimos. Penso que à medida queprofissionais das agências mudam a sua áreade trabalho, do Focalpoint, para oSmartpoint, vão tendo uma noção que secontinuarem a utilizar totalmente o modocriptado não vão beneficiar dos ganhosevidentes na eficiência produtividade equalidade na venda.

Há de facto um crescimento doRNAVT…Sim, mas é preciso ter a noção que o grandeaumento de registos no RNAVT (RegistoNacional das Agências de Viagens e Turismo)tem que ver com atividades que não derivamdiretamente da do exercício da atividade deagência de viagens, mas sim de outras querequerem um registo RNAVT para exercer asua atividade, como é o caso de algumasempresas de animação, transferistas eoutras. Mas também, é óbvio, existem novasformas de agentes de viagens, micro-empresas ou empresas de uma só pessoa,que em muitos casos resultam das saídas dequadros resultantes das reestruturaçõesque se fizeram.

E as online?Em Espanha, por exemplo, o online ficou flat,não cresceu. E nos Estados Unidos, ondehouve algum crescimento, notou-se um

Q"Renovámos com os "Top 5"

das agências portuguesas,

com todos eles."

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Entrevista

ressurgimento de várias agências deviagens no sentido mais tradicional dotermo, como forma de encontrar soluçõespara um relacionamento direto, físico, como cliente. A ausência de um contato físico,face a face, com a agência de viagens,começa a notar-se e foi por isso queabriram mais agências tradicionais nosEstados Unidos que as online. EmPortugal, na minha opinião, vai passar-sea mesma coisa.

No meio de tudo isto, reforça-se aconsolidação…É um facto. Nós trabalhamos compraticamente todas, al iás só nãotrabalhamos com um. E acho que em 2014vamos assistir a algumas das grandesorganizações a começar a consolidar etodas elas são Galileo.

Já o vão fazendo…Mas será provavelmente de uma formamais direta, sem receio de dizerem que

estão a consolidar para outros. Será deuma forma mais proactiva. O que nãodeixa de ser bom, desde que não sechegue ao exagero do Brasil, em que osconsolidadores controlam uma boa partedo mercado, embora Portugal não tenhaas mesmas características e seria difícilchegarmos a um cenário parecido.

E acha que podemos chegar aí?Penso que não. O fenómeno daconsolidação já começou no Brasil hámuitos anos, é um negócio que acarretariscos brutais e no Brasil tenho vistosituações complicadas, que em Portugalteriam significado o fecho de agências. Éuma tendência, mas à escala portuguesa.

O que digo é que muitas das nossasmaiores agências vão considerar aconsolidação de uma forma mais proactivacomo forma de conquistar maior volume.

Como antevê vá evoluir o mercado?Se há cinco anos achava que eram asgrandes marcas que estavam no caminhocerto para se afirmarem no mercado, hojedigo que as agências de pequena e médiadimensão, resultado de muita experiênciaadquirida - e aqui há que dizer que 2013foi um ano em que se provou que aexperiência venceu sobre a juventude deideias sem sustentabil idade - estãoigualmente bem posicionadas para vencerrespeitando os fundamentos básicos degestão. Salvo algumas excepções, os demaior dimensão sofreram um bocado como impacto da actual situação do País aliadaum certo sobredimensionamento face aesta realidade. Por isso redimensionaram-se, com sucesso, e irão ajustar-se aomercado e às novas oportunidades.

"O grande problema dos

agentes de viagens é o crédito

que dão para os seus clientes"

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Estamos a falar do corporate?Que são uns 65% do mercado total deoutgoing. Mas o próprio downsizing dosoperadores e o aparecimento de novos, fazparte desta equação. Na verdade, salvoalgumas poucas exceções, no essencial onúmero de operadores não difere muito dehá cinco anos, mas agora estão maisconsolidados, mais fortes e muito ajustadosao tamanho actual do mercado. Os novosaparecem, sobretudo, a explorardeterminados destinos.

Nota uma alteração do foco denegócio para o corporate?Sim. Um dos motes da convenção da GEAdeste ano era como transformar agências derua em agências corporativas, não tãofocadas no lazer. Toda a gente percebeu que"não há mal que sempre dure nem bem queperdure", pelo que uma saída é não sefocarem apenas numa atividade. Mas essataxa de conversão é complicada. Tivemosuma experiência com um grupo defranchisados a quem propusemos começaressa transição, mas o corporate tem de sesentir. É um pouco o que o Eloi (Eloi D'Ávila,presidente do grupo Flytour) dizia nocongresso. Tem de se "cheirar". Não se podevender lazer e de repente dizer que agora é

crescer na nossa realidade, trata-se demanter e melhorar o serviço aos cliente emaximizar todo o seu potencial mesmo nomercado interno. Será um ano em que vamoster a oportunidade de conferir às agênciasde viagens existentes maior capacidade denegócio. Já a partir de janeiro.

De que forma? Através doSmartpoint?O Smartpoint possui capacidades dedistribuição que não existem no Focalpoint,nomeadamente a merchandising platformdas companhias aéreas. Se as agências nãotiverem o Smartpoint instalado nãoconseguem vender ou fazer uma venda maiscompleta do que até agora.

De que maneira?No Smartpoint, concretamente naplataforma de merchandising, tem-se acessoa capacidades de venda que não têm naplataforma atual. Estou a falar dapossibilidade de tratar e vender, excessosde bagagem, upgrades, extra-seat, acessoao lounge, todo um vastíssimo conjunto deadicionais que variam de companhia paracompanhia. Todas estas coisas estãocontidas na merchandising platform. Atéagora, a maioria destes serviços só era

"A equipa vai terminar o ano

cansada, é certo, mas fizeram

um trabalho fantástico. Estão

todos de parabéns."

o corporate. É um negócio completamentediferente. Mais tecnologia, mais reportes, émuito diferente. Mas ainda assim penso quealguns, em 2014, vão começar a fazer essetipo de experiência.

De que maneira pode a Travelportajudar?Com a experiência que adquirimos noutrosmercados, criámos quase como um manualde instruções sobre como converter aagência para operar nos dois segmentos demercado. Passa também, e muito, pelaformação. A cabeça tem de ficar centrada nocorporate, o lazer é uma side letter. Mas éperfeitamente compatível.

Fazendo um pouco de futurologia,quais as perspetivas para 2014?Os targets que marcámos para 2014 são dealguma forma ambiciosos, com base no quese passou este ano. Não há muito mais para

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Entrevista

possível fazer diretamente nos sites dascompanhias aéreas, e diretamente pelopassageiro. Agora os agentes já os podemoferecer, e são serviços que, acima de tudo,interessam ao mercado corporativo. Sãopequenos detalhes que marcam a diferençaentre recorrer ao agente de viagens ou irdireto à companhia. É uma grandevantagem.

E é uma forma de combater o NDC…Não construímos isto para responder aoNDC. Cada um tem as suas estratégias ecoloca-as no terreno nos timingsapropriados. Sempre estivemos e estamosdisponíveis para conversar sem fazer opiniãosobre os bons ensejos dessa plataforma,mas posso dizer que o fizemos sem essepropósito.

Reafirmando sempre a vantagem dosGDS…Continuamos a afirmar que somos umexcelente investimento para a companhiaárea, continuamos a achar e a ter a certezade que se uma companhia aéreaenveredasse apenas por uma distribuiçãoonline direta, com certeza que no fim iria

pagar muito mais do que nos paga porquenão consegue ter a abrangência que nóstemos e a panóplia de serviços queoferecemos. O problema é que hácompanhias áreas que demoram a decidir oalcance que podem ter com determinadosserviços e a forma de os abordar envolvendoos agentes. E quem chega primeiro colhe omelhor pedaço. Por outro lado, se ascompanhias aéreas forem fazer as contasnesta guerra de notoriedade pelo seuespaço, e se fizerem as contas do que custapara recuperar uma tarifa baixa na Webmuito dificilmente conseguiram sair daarmadilha que isso constitui, o GDS acabapor ser a melhor protecção das companhiasaéreas e a sua melhor relação custobeneficio. Aliado a tudo isso os GDS's

evoluíram para plataformas muito abertasque garantem uma vasta gama de soluçõesde conectividade com todos os tipos dedistribuição. Não é por acaso que as famosas"low Cost" estão cada vez mais disponíveisna Travelport, perceberam de que têm que ofazer para poder abordar as agências nomercado corporativo.

Que mais há de novo?Vamos promover o ENETT, uma forma depagamento de cartão de crédito virtual parapagamento de fornecedores, clientes, etc.,com níveis de remuneração para os agentesde viagens, em relação à qual esperamossinceramente que os nossos clientes tenhamum nível elevado de adesão, tal como temosnoutros países, com a vantagem de estarcontida na oferta do Smartpoint.Vamos apostar na mobilidade, reforçandotodo o trabalho que já concluímos nomercado sendo o "Travelport Mobile Agent" oveículo de base para desenvolvimentos jáconcluídos e que estarão para sair no iniciodo ano. Nesta matéria vamos ter muitassurpresas e desenvolvidas por tecnologiaPortuguesa, o que nos confere umatranquilidade absoluta em relação àsespecificidades do mercado e, claro, noapoio às software houses nacionais. A nossaquota de mercado permite uma expansãorápida e sustentada.Vamos apostar na melhoria das soluções deSBT (Self Booking Tool) customizadas para asempresas envolvendo os nossos parceirosagentes na melhoria das actuais soluçõesimplementadas e já com uma enormeexpansão no universo dos nossos clientes.Esta área terá especial destaque para, deuma forma ainda mais abrangente,consolidarmos todo o nosso domínio destamatéria já disponível em Portugal via Galileodesde 2002.Também na área de comunicação digitalvamos ter muitas novidades nomeadamenteno lançamento de uma nova consola decontrolo que permitirá uma total liberdade ecriatividade de comunicação às agências deviagens que utilizam o "On Tour".E por último mas prioritário, apostar nareserva de hotelaria que atingiu este anoresultados excepcionais graças aolançamento do "Rooms & More" e à enormemelhoria das capacidades gráficas doSmarpoint neste segmento de mercado

"Acho que em 2014 vamos

assistir a algumas das grandes

organizações a começar a

consolidar e todas elas são

Galileo"

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Entrevista

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Entrevista

aliada a uma garantia de melhor tarifadisponível e efectiva.

Num outro tema, como avalia arelação que tem com a APAVT?Neste cenário é fundamental. Setivéssemos que apostar, apostaríamos amaior parte das fichas na relação com aAPAVT, porque eu penso que,especialmente nos últimos dois anos, sereforçou a consciência de que a APAVTestá pol it icamente reforçada erepresentada no seio daquilo que são osmecanismos decisores do turismo emPortugal. A associação, embora cada umao seu estilo, com decisões que tomaram ede acordo com as realidades temporais,tem tido presidentes excepcionalmentetrabalhadores, defensores dos agentes eque projectaram a APAVT para avisibi l idade e peso que actualmentepossui, levando em linha de conta, como éóbvio, a realidade actual. Penso que aactual direcção segue esta l inha deactuação e está presente em toda a linha.

Em que se consubstancia?Estamos disponíveis para todo o tipo deiniciativas que possam contribuir para amelhoria de condições e fortalecimento da

actividade dos nossosclientes. Espero venhamos aassinar um protocolo queencerre um conjunto deatividades que, se calhar, vãodobrar o que fizemos no anopassado.

Tal como a parceria paraa BTL?Foi fantástico porqueconseguimos proporcionaraos nossos clientes umapresença na BTL que secalhar não teriam de outraforma, tal como conseguimosfazer do ponto da APAVT coma Travelport o ponto deencontro da feira.

E em 2014?No mínimo, tentar dobrar.Dobrar a parada e ter umconjunto de ações colaterais

na feira, e contribuir deste modo paraaumentar muito a presença dos agentes deviagens e dos seus fornecedores numespaço conjunto de relação e negócio. Nãonos queremos limitar ao papel de apenas umGDS somos e vamos continuar a ser tambémfacilitadores de negócio e promotores decontactos com todas as realidades esegmentos de mercado.

A terminar, como está a vossarelação com as companhias aéreasem Portugal?Esta ótima. Pela sua quota de mercado éevidente que temos uma relação maisprivilegiada com a TAP até pela nossaaposta conjunta de aumentar avisibi l idade de Portugal no Brasi l .Contudo, queremos contribuirdecisivamente para promover soluçõestecnológicas que possam contribuir parafacilitar e reduzir custos na realidade domercado Português. Estamos a aumentaresse tipo de relação, designadamenteatravés de plataformas de parceiros queestão conectados com o nosso sistema.Queria assinalar também a aposta daTransavia no Galileo, contribuindo assimpara fundamentar a aposta dascompanhias aéreas nos GDS'snomeadamente na Travelport.

"Começámos a criar os

fundamentos para impulsionar

uma maior credibilidade por

parte dos agentes de viagens""

Foi homenageado no congresso com aatribuição do título de associadohonorário. Como recebeu estadistinção?Para melhor explicar dir-lhe-ei que recebialgumas nomeações internacionais. No anode 2007, em Miami, fui considerado como umdos 3 melhores do ano na Travelport, tivetambém uma nomeação especial quandoestive a substituir um colega meu numamissão em Londres, enquanto gestor daTravelport, tive seis prémios atribuídos aoentão Galileo Portugal incluindo a medalha demérito turístico do Governo e da APAVT. Detodos esses prémios que recebi, este foi oque mais me sensibilizou. Sinceramente.Nenhum se equipara ao orgulho que senti aoreceber este prémio. Foi uma total surpresa,foi o que teve mais significado. É umsentimento muito pessoal.

Que mensagem gostava de deixar,neste fim de ano, aos agentes deviagens?Que 2014 está aí cheio de desafios e deoportunidades. Contudo, gostaria delembrar o cuidado com a imagem quepassamos, na tentação dos descontos. Émuito importante que comecem a disciplinaras empresas na hora de pagar, que sejam omais transparentes possível com os clientes.Não há milagres e as empresas começam aperceber que taxas de serviço muito baixase créditos disparatados acabam por trazerlacunas na eficiência e no custo real daprestação do serviço. 2014 é o ano idealpara começar a disciplinar as empresas. Aconjuntura está a nosso favor para essasiniciativas e para credibilizar ainda mais opapel do agente. Uma palavra para osoperadores pela coragem noredimensionamento e ajustamento àrealidade. Podem continuar a contarconnosco e obrigado pelo ano de 2103.Agora venha lá o 2014!!

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Conclusões eRecomendaçõesConclusões e Recomendações que a direção da APAVT extrai do 39º CongressoNacional das Agências de Viagens e Turismo, reunido de 5 a 9 de Dezembro de2013, em Angra do Heroísmo, com a presença de 515 participantes.

1ª Conclusão· Considerando as especificidades dosAçores como destino turístico;

· Considerando, no caso da Ilha Terceira,o excecional patr imónio histórico deAngra do Heroísmo, devidamentereconhecido pela UNESCO;

· Considerando a forte aposta do GovernoRegional dos Açores na distribuição do seu

produto de excelência;

· O Congresso conclui que o arquipélago dosAçores, de uma forma geral, e a IlhaTerceira, em particular, constituem destinosturísticos que justificam plenamente aescolha e recomendação dos agentes deviagens portugueses.

2ª Conclusão· Cons ide rando a mudança de

paradigma que o País vive;

· Considerando a gradual e salutar perda deinfluência do Estado sobre a atividadeeconómica;

· Considerando que o risco é inerente aoexercício do empresariado;

O Congresso conclui que é fundamental umanova atitude das nossas empresas, de

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menor dependência do Estado e de maiordeterminismo na gestão da atividade.

3ª Conclusão· Considerando que o negócio das viagens eturismo é um negócio de pessoas parapessoas;

· Considerando ainda que o vertiginosodesenvolvimento da sociedade dainformação constitui uma oportunidade, mastambém um desafio;

· Considerando que o serviço que é prestadotem de estar permanentemente adaptado àdinâmica das necessidades dos clientes;

· O Congresso conclui, mais uma vez, que aformação dos quadros das empresas é econtinua a ser fundamental para o sucessodo negócio.

1ª Recomendação· Considerando que as extraordináriascondições dos Açores, enquanto destinoturístico, não aconselham, antes pelocontrário, a sua massificação;

· Considerando, por outro lado, que osAçores dispõem de condições ímpares para aexploração de mercados de nicho;· Considerando a importância do

desenvolvimento de um turismo sustentável;

· O congresso recomenda a prossecução depolíticas de maior aposta nodesenvolvimento sustentável e promoção deprodutos do segmento especializado daoferta do Turismo dos Açores.

2ª Recomendação

· Considerando que todos os stakeholdersdo mercado, públicos e privados, entendemque o modelo de promoção do destinoPortugal carece de alteração, por ineficácia;

· Considerando que a promoção deve ser,acima de tudo, uma atividade desenvolvidapelos privados, apoiada mas nãodeterminada pelo Estado;· O Congresso recomenda que seja criada eimplementada, com a urgência decorrentedos compromissos da promoção turísticapara 2015, a Agência Nacional de PromoçãoTurística, nos moldes em que foi apresentadapela Confederação do Turismo Português àtutela, na qual é atribuído aos privados umpapel determinante na definição eprossecução desta atividade.

3ª Recomendação· Considerando que o sistema remunerativodo trabalho deverá tender, naturalmente,

para indexação a resultados, portantodinâmica, em detrimento da remuneraçãofixa e estática;

· Considerando que só assim se consegue aharmonização plena entre os interessessubjacentes à relação de trabalho;

· Considerando que o interessar os quadrosdas empresas nos seus resultados éimportante em termos de motivação;

· O Congresso recomenda às empresas ainstituição de incentivos e esquemasremuneratórios que premeiem mais aprodutividade e os resultados.

4ª Recomendação· Por último, considerando que o perfil doconsumidor está a mudar;

· Considerando que a estruturação da ofertaé imprescindível para acompanhar estamudança;

O congresso recomenda uma apostacontinuada na criatividade e inovaçãocolocadas na formatação do produtoturístico.

As presentes conclusões e recomendaçõesforam aprovadas por unanimidade.

Congresso da APAVT

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XXXIX Congresso da APAVT

Para mais tarde recordar!Entre os dias 5 e 9 de Dezembro, Angra do Heroísmo, na ilha Terceirados Açores, esteve reunido o 39º congresso nacional da associação,sob o tema "Novos Rumos, Outra Atitude". Mais de meio milhar departicipantes marcaram presença e animaram a cidade cujo centrohistórico é património mundial da UNESCO. Para mais tarde recordar,aqui ficam algumas das fotos feitas ao longo destes quatro dias.

ABERTURA DOCONGRESSO

O presidente da APAVT, PedroCosta Ferreira, o Secretário de

Estado do Turismo, Adolfo MesquitaNunes, e o Secretário Regional do

Turismo e Transportes dos Açores,Vitor Fraga, intervieram na sessão

oficial de abertura do congresso.

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COMEÇAM OS TRABALHOSRicardo Sousa Valles, da PwC, e Elói

D'Ávila de Oliveira, presidente da FlyTour,foram os oradores convidados neste

primeiro dia de trabalhos, onde o primeirofez a pré-apresentação do estudo "Os

Desafios de Portugal" e o segundopartilhou, numa apresentação emocionadae incentivadora, intitulada "Uma Questãode Atitude", a sua experiência de vida. À

noite, o primeiro jantar do congresso foioferecido pelo Governo Regional dos

Açores, na Quinta Nasce Água, animadopela orquestra Angra Jazz.

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À DESCOBERTA DEANGRA

O segundo dia do congressodedicou a manhã à descoberta

de Angra do Heroísmo, numentusiasmado Creative Photo

Show, Diversas equipaspercorreram e encheram as ruasda cidade num exemplo do que

pode ser uma forma diferente devender o destino "Produto

Turístico: Novos Rumos" foi otema do painel.

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TARDE DE TRABALHOSA seguir ao almoço do segundo dia de

trabalhos, que decorreu no hotel TerceiraMar, "Outra Atitude" foi o tema da

apresentação de Vitória Monteiro, da 5P's,"Destino Açores" foi tema da apresentação

de Rui Amen, do Turismo dos Açores, aoqual se seguiu um painel composto por

Francisco Gil, presidente da ATA eadministrador da SATA, Francisco Silva,professor na ESHTE, Noel Josephides,

presidente da Sunvil e chaiman da ABTA, eRicardo Santos Costa, administrador do

Touch Group, sob a moderação deCatarina Cymbron, delegada da APAVT

nos Açores. A tarde de trabalhos terminariacom o painel "Gestão de Vendas", com

Maria Manuel Seabra da Costa, da PwC,com o debate a ser protagonizado por

Francisco Teixeira, diretor geral da Melair,João Barbosa, administrador da Best

Travel, e Maria de Lurdes Diniz, da WideTravel, moderados por Carlos Costa,

diretor geral de operações da CS HotelsGolf & Resorts. O dia encerrou com o jantarda TAP, abrilhantado com a performance da

cantora Mónica Ferraz.

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VIVER A TERCEIRAAo terceiro dia, tempo para conhecer a ilha,os seus atrativos e os seus costumes. O

almoço foi servido na Ribeirinha e a noite foida Travelport Portugal, com um espetáculo

da cantora Áurea na Academia daJuventude da Praia da Vitória, seguido de

jantar. Depois, o "After Party" do grupoUTC, no Azores Factory, com o DJ Zé

pedro, dos Xutos e Pontapés.

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ÚLTIMO DIA DO CONGRESSONo último dia, o debate da manhã centrou-se na promoção turística, com um painelonde participaram Vitor Costa, o diretor-geral da ATL, Pedro Morgado, diretor daAbreu DMC, Paulo Monge, diretor do SANAHotéis e Luis Matoso, administrador doTurismo de Portugal, moderado porFrancisco Sá Nogueira. Depois de umalmoço onde foi anunciado que o Alentejoserá o «Destino Preferido da APAVT» em2014, seguiu-se uma apresentaçãointitulada «Portugal: Outro rumo, outraatitude», pelo jornalista e autor JoséGomes Ferreira e, por fim, o encerramentooficial do congresso, com as intervençõesdo presidente da APAVT, de FranciscoCalheiros, presidente da CTP, e de VitorFraga, o secretário Regional de Turismo eTransportes dos Açores. O dia acabariacom o jantar da SATA, no Clube MusicalAngrense, com a noite e madrugada aserem celebradas com uma «Disco Party»oferecida pela Pousada de São Sebastião.

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AUDIÊNCIA ATENTA… EPARTICIPATIVACom o auditório do Centro de Congressosde Angra do Heroísmo sempre cheio, aaudiência foi sempre muito atenta eigualmente participativa nos debates,fazendo deste mais um grande evento docalendário turístico nacional.

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HOMENAGENSMaria de Lourdes (Milu) Pinto da Silva eMiguel Fonseca foram homenageados, atítulo póstumo, com a medalha de méritoturístico da APAVT. Ambos ex-agentes deviagens e dirigentes associativos,receberam as medalhas o irmão da primeira,António Pinto da Silva, e o filho homónimodo segundo, Miguel Fonseca.Foram também homenageados, com odiploma de Membro Honorário da APAVT, opresidente da ABAV, António Azevedo, odiretor da TAP Brasil, Mário Carvalho e odiretor geral da Travelport Portugal, AntónioLoureiro.

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DIPLOMATAS, POLÍTICOS EIMPRENSAOs congressos da APAVT são há muitoconsiderados os principais fóruns dedebate turístico em Portugal, reunindo, alémdos profissionais do setor, diplomatas,políticos e a imprensa.

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Chek-in

Reabriu portas

Refúgio da Vila - Hotel RuralJá desde 1999 que o Refúgio da Vila - Hotel Rural, unidade situada no centro histórico da vila alentejanade Portel, recebe hóspedes para desfrutarem da tranquilidade da região. Mas agora, após uma profundarequalificação e reestruturação, apresenta-se de novo ao mercado de "cara lavada" e com uma ofertaainda mais genuína e especial.

qui as famílias, recentes ou maisnumerosas, são particularmente

bem receb idas , com programassugeridos para todas as idades. Claroque algo que faz as "delícias" dos maisnovos é poderem par t i c i pa r numaverdade i ra au la de cu l i ná r i a , umelemento diferenciador do Refúgio daVila que aposta em força na Escola deCozinha, com a ajuda do Chef PedroSoudo. Os clientes a partir dos 5 anospodem assim aperfeiçoar os seus dotescul inár ios e os seus conhec imentossobre a gastronomia alentejana. Umaexperiencia que, por certo, miúdos egraúdos não esquecerão.O Re fúg io da V i l a encont ra - se

ins ta lado numa an t iga casa quepertenceu à família Amaral e PalhavãAmaral, e que serviu de cenário para ofilme português Cerro Maior. Hoje, aunidade rural disponibiliza 30 quartos,dos qua i s qua t ro su i tes , todosequ ipados com ar cond i c ionado ,telefone, TV satéli te e minibar. Alémd i sso , no ex te r i o r, os Quar tos doMonte aco lhem as famí l i a s ma i snumerosas e as es tad ias ma i sp ro longadas , tendo acesso d i rec tope lo j a rd im e func ionando comocasinhas independentes.No jardim, onde as crianças se podemdivertir num pequeno parque infantil,há espaço também para desfrutar de

inúmeros recantos ou passear pe lahorta t ípica com produtos da regiãocomo os f i gos , romãs , l ou re i ros ,l a ran je i ras , d iosp i ros e e rvasa romát i cas . E , se fo r Ve rão, ouPr imavera já quente, há a inda umapiscina para refrescar.No restaurante "Adega do Refúgio"não poderá de i xa r de se sen t i rseduzido pela cozinha alentejana que,aqui, respeita a tradição, os saboresgenu ínos e r i cos , sempreacompanhados com bons v inhosregionais.

[email protected]

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