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111 Ano 12 Setembro 2010 TEXTOS: Capa: Os noivos Wesley e Thais Reportagem: Lá vem o sol Entrevista: Sayonara Calhau Darlan Corrêa José Orlando Marcos Mendes Paula Greco Zenólia de Almeida

Revista Movimento - Julho 2010

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TexTos:

Capa:Os noivosWesley e Thais Reportagem:

Lá vem o sol

Entrevista:

Sayonara Calhau

Darlan CorrêaJosé OrlandoMarcos MendesPaula GrecoZenólia de Almeida

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Assembleia do San Diego Apart Hotel Governador Valadares

Após o lançamento do San Diego Apart Hotel de Governador Valadares, vendido e viabilizado em tempo recorde, realizou-se no dia 2 de setembro, quinta-feira, a primeira Assembleia dos Condôminos/Investidores para composição do condomínio e decidir providências para o início das obras.

Na ocasião estiveram presentes o Superintendente da Rede Arco Hoteis / San Diego, Rodrigo Mangerotti e a Gerente Geral do San Diego Ipatinga, Priscila Rabelo.Após a Assembleia, que transcorreu em clima de harmonia e otimismo foi servido um coquetel para brindar o início das obras.

Cristiana e Renato Araújo Cotrin

Gabriel Milbratz e Hermes Vasconcelos

Alyne Saraiva e Alysson

Rodrigo Mangerotti da Arco Hoteis e Priscila Rabelo da Rede San Diego

Rodrigo, Célio, Adilson e Élio Magalhães

Edvar Mariante, Carmélia Ferreira, Maxwel Miranda, Weber Torres, Lincoln Byrro Neto e Glauco Amaral

Rodrigo Mangerotti da da Arco Hoteis, Helio Gomes e Lincoln Byrro Neto

Wilmar Chagas e Zé Lino

Carmélia Ferreira, Ricardo Morais e Marcos Morais Jr.

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Assembleia do San Diego Apart Hotel Governador Valadares

Após o lançamento do San Diego Apart Hotel de Governador Valadares, vendido e viabilizado em tempo recorde, realizou-se no dia 2 de setembro, quinta-feira, a primeira Assembleia dos Condôminos/Investidores para composição do condomínio e decidir providências para o início das obras.

Na ocasião estiveram presentes o Superintendente da Rede Arco Hoteis / San Diego, Rodrigo Mangerotti e a Gerente Geral do San Diego Ipatinga, Priscila Rabelo.Após a Assembleia, que transcorreu em clima de harmonia e otimismo foi servido um coquetel para brindar o início das obras.

Cristiana e Renato Araújo Cotrin

Gabriel Milbratz e Hermes Vasconcelos

Alyne Saraiva e Alysson

Rodrigo Mangerotti da Arco Hoteis e Priscila Rabelo da Rede San Diego

Rodrigo, Célio, Adilson e Élio Magalhães

Edvar Mariante, Carmélia Ferreira, Maxwel Miranda, Weber Torres, Lincoln Byrro Neto e Glauco Amaral

Rodrigo Mangerotti da da Arco Hoteis, Helio Gomes e Lincoln Byrro Neto

Wilmar Chagas e Zé Lino

Carmélia Ferreira, Ricardo Morais e Marcos Morais Jr.

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Havia um consenso de que deveríamos entrevistar, nesta edição uma mu-lher. Houve unanimidade, também,

para que a entrevistada fosse a jornalis-ta Sayonara Calhau. Não somente por-que ela é uma pessoa atuante, que transita com desenvoltura na socie-dade valadarense, como também pela proximidade da festa “Aplau-so”, que ela promove em Gover-nador Valadares há 17 anos.

E então, lá estávamos nós, Paula Grecco, José Altino Machado, Lincoln Byrro, Lena e Adolpho, numa noite amena, em torno de uma mesa, num bate-papo que durou horas com a Fofa, como é chamada Sayonara Calhau.

Sayô esteve um pouco travada, abstêmia e de dieta para chegar em forma à Aplauso.

Ainda assim falou de vários assuntos, desde sua família, amor, profissão, política, até, e principalmente, da festa de homena-gem que ela realizaria nos salões do Ilusão, no dia 24 de setembro último, e que certamente foi sucesso.

Curta a entrevista nas páginas 24 a 30.

ENTREVISTA

Grécia

Lá vem o sol

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59

TURISMO

SUMÁRIOREPORTAGEM

8 Qualquer Coisa

10 Marcos Mendes

12 Darlan Corrêa

14 Zenólia de Almeida

18 Suruba

22 Paula Greco

24 Entrevista

48 Empresas e Negócios

58 José Orlando

62 Receita

Sayonara Calhau

Sayonara Calhau

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EXPEDIENTEREvIsTa MOvIMENTOCnpj: 03379370/0001-70Endereço: Av. Brasil, 3.277 - sala 6Diretora: Lena TrindadeConselho Editorial: Lena Trindade, Adolpho Camposjornalista Responsável:Francisco Luiz Teixeira - Profissional : 1305/MGColaboradores: Adolpho Campos, Darlan Corrêa, Zenólia de Almeida, Paula Greco e Marcos Mendes e José Orlando.Revisão: Tarciso AlvesDiagramação: Alderson Cunha (Kila)Foto Capa: Kk GontijoFotos: Ramalho Dias, Kk Gontijo e Lena TrindadeImpressão: Lastro EditoraAs opiniões emitidas em artigos assinados e declarados são de total responsabilidade de seus autores.

FOTO CAPA: Kk Gontijo

CONTATO COmerCiAl: [email protected] (33) 3271-9240 | 9974-8892 | 8403-1434

www.rvmovimento.com.br

As últimas edições da Movimento, especialmente a última,

deixaram claro que a revista se tornou uma tribuna de debates de

ideias, através das entrevistas que promove e publica.

A entrevista do secretário municipal de Saúde, Dr. José do Car-

mo Filho, publicada na ultima edição, provocou, inclusive, uma as-

sembleia imotivada do Conselho de Curadores da Fundação Percival

Farquhar. A ideia era atribuir ao entrevistado, aos entrevistadores e,

em ultima análise, à revista a culpa pelos conflitos frequentes que

permeiam a alta direção, diga-se, colegiada da F.P.F. Houve quem

dissesse que o que se pretendeu foi censurar a imprensa.

A revista Movimento, que a muito custo circula na cidade há

mais de 12 anos, ininterruptamente, é uma publicação séria, apar-

tidária e tem motivos de se orgulhar quando provoca debates de

ideias de forma democrática, sempre aberta, para que as pessoas

expressem seus pontos de vista, valorizando o contraditório. Por

outro lado, os entrevistados são sempre personalidades importantes

de nossa comunidade: deputados, prefeitos, secretários municipais,

líderes empresariais, empresários, dirigentes, enfim, personagens

de destaque que se dispõem a expressar suas opiniões de forma

franca e voluntária. Ressalte-se que as entrevistas são gravadas, e

a revista nunca traiu a confiança dos entrevistados.

Dito isso, queremos destacar o conteúdo desta edição que traz

na capa Wesley Fidelis e Thais, uma ótima entrevista da jornalista

Sayonara Calhau, os textos dos colaboradores e as seções perma-

nentes.

Boa leitura, e até a próxima.

EDITOR I A L

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QUALQUERQUALQUERCOISA

O sujeito era chato do tipo que você diz “aparece lá

em casa” e ele aparece mesmo. Foi o que aconte-

ceu: encontrei-me com ele rapidamente, depois de

algum tempo sem nos vermos, e cometi o erro de dizer

aquela frase.

Domingão, eu em casa relaxando, toca o interfone: “o

fulano está aqui para ver o senhor. Mando subir?”. Não

teve jeito...eu estava sozinho, e enquanto ele subia eu

pensava em como expulsá-

lo logo. Ele entrou, se espar-

ramou num sofá, bem à

vontade (Ih.... vai demorar).

Me ocorreu então uma ideia

que achei boa, e que se

revelou péssima.

Sei que ele gosta de

axé, de Bruno e Marrone,

não perde um GV Folia e é

fã do Beto Barbosa. Tanto é

que ficou animado com a

propaganda da cerveja litrão

que o dito protagoniza na

TV. Ele me dizia “é a volta

da Lambada! Adocica meu

amor, adocica”. Então colo-

quei um DVD da minha

musa Amy Winehouse (volu-

me alto) imaginando que ele

suportaria até a terceira

música. Se resistisse eu

ainda tinha uma dose de

Astor Piazzolla pronta. O

inesperado aconteceu: ele

ficou fã da maluca. Só o

“Rehab” ele pediu para re-

petir três vezes, e até hoje

me liga para falar das loucu-

ras da Amy.

Depois de horas, o chato resolveu ir embora, não sem

antes de sair, já na porta, dizer: “Pô cara, numa boa, você

está ficando muito barrigudo”. É sobre isso, aliás, que

quero falar. Alguém próximo já tinha me alertado: “Você

está barrigudo. Magro e barrigudo”. Me vi com duas alter-

nativas: ou acabava com a barriga, ou engordava para ter

direito a ela, já que parar com o chopp e com a cerveja,

nem pensar. Decidi: vou fazer dieta. Uma amiga natureba

e esotérica me deu dicas: “Para começar você faz 15 mi-

nutos de meditação transcendental, depois 15 minutos

de ioga, e aí sim você pode comer uma folha de alface com

uma rodela (pequena) de tomate”. Ela proclamava a cren-

ça nas alfaces e mandioquinhas hidropônicas. Sem falar

nos origamis, nos chacras e nessa enorme confusão que

mistura budismo, alfafa, hinduísmo, tudo sem pé nem

cabeça. Ah, sim, ainda provoca mau hálito. Desisti. Fui à

livraria no Shopping e comprei um livro: “Para Começar a

Praticar Corrida” de um tal Sean Fishpool. Para começar,

diz ele, caminhadas. Fui

caminhar no Calçadão da

Ilha. Me senti desengonça-

do, a cadência pouco gar-

boza do corpo, sensação

de constrangimento. E o

pior: me lembrei de um dos

episódios do livro “O Ho-

mem Chamado Maria”.

Antônio Maria e Vinicius de

Morais saíam de uma boa-

te às seis da matina quan-

do viram um grupo de ho-

mens já, digamos, mais

maduros, fazendo ginásti-

ca na praia.

Acharam aquilo ridícu-

lo. O professor barrigudo.

Fizeram um pacto de nunca

participar de uma calhordi-

ce como aquela. “Jamais

faremos qualquer esforço

físico desnecessário” pac-

tuaram e saíram gritando

na madrugada para o grupo

de ginastas de 3ª idade:

“Calhordas! Seus calhor-

das!”. Quando penso em

voltar a caminhar no Calça-

dão, me lembro disso e bate o desânimo.

Já meio desanimado, tive uma ótima ideia: vou para

o SPA da Serra, dos amigos Cristina e Sérgio. Se der erra-

do, pelo menos tenho de quem cobrar o insucesso.

Amy Winehouse, alfafas e o poetinha

Por falar em Vinícius, o Poetinha dizia que os

melhores amigos do homem são, pela ordem: o

uísque importado em primeiro lugar, depois o nacio-

nal, e depois da oitava dose o uísque falsificado.

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MARCOS MENDES* Marcos Mendes é jornalista, professor da Univale e assessor de comunicação da Câmara Municipal

que tem a ver calça com cintura alta, blusinhas balonê, rádios portá-

teis dos anos 50, eletrodomésticos esmaltados, cintos demarcando

a cintura e móveis de pés-palitos? Tudo que se refere à moda ou a

arquitetura/decoração dos anos 50,60,70 ou 80 nos remete ao

estilo vintage. Mas o que é vintage? ‘Vint + age’ é uma expressão

inglesa utilizada pelos produtores de vinho e significa “a idade do

vinho”. O estilo vintage transforma em referência o melhor de todas as décadas.

Apesar de resgatar estilos de períodos anteriores, o vintage não é uma coleção

de produtos antiquados. São peças de roupa ou de decoração que combinam o

visual nostálgico com o que há de mais avançado em termos de tecnologia. O

objetivo é contrastar de forma sutil peças de vestuário e elementos de decoração

contemporâneos com o melhor de períodos que permeiam o arcabouço cultural

das pessoas.

O estilo vintage foge do padrão standartizado da produção em série. Na moda

ele compõe looks misturando peças retrôs com outras mais modernas. Na deco-

ração ele foge do minimalismo, do branco no branco, de linhas retas e proporcio-

na uma decoração personalizada e aconchegante. O vintage cria uma atmosfera

nostálgica que desperta lembranças e sentimentos e busca uma forma de comu-

nicar através das emoções.

Na arquitetura/decoração são utilizados objetos que nossos pais e avós usa-

ram, mas que atualmente voltam repaginados, atualizados. Embora referencie à

casa e ao tempo de nossos pais e avôs, o vintage combina perfeitamente a sofis-

ticação tecnológica disponível com a praticidade do cotidiano. Na moda, cortes,

modelagens e estampas voltam ao passado, mas em tecidos modernos, de fácil

manutenção. O efeito surrado e desgastado pelo uso e pelo tempo, de muitas

peças que compõem as coleções, são também referências vintage.

O vintage como toda tendência não se prende apenas à decoração e à moda,

ele encontra expressividade também em áreas como as artes plásticas, publici-

dade, música e cinema. Já é possível perceber o retorno de muitos sucessos

musicais dos anos 70 e 90. O som das discotecas, o lay-out de muitos anúncios

publicitários e a refilmagem de clássicos do cinema confirmam a influência de

décadas anteriores.

Como novidade, o vintage ganhou o mundo a partir da Itália redescobrindo o

espírito do século passado, trazendo elementos que sintetizam o melhor da déca-

da de 50, período que marcou o sonho americano e o american way of life ou os

anos 60, época de grande contestação, rebeldia e influências psicodélicas.

o espírito do tempo Vintage:

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DARLAN CORRÊA

I

Tudo em Ordem

Filha, fique tranqüila,

Tudo parece normal.

No governo explode uma crise,

Alguém está sendo fritado.

Filha, fique tranqüila,

Tudo parece em paz.

Na prisão explode um motim,

Algum colchão está sendo incinerado.

Filha, fique tranqüila,

Tudo parece perfeito.

Na Emergência o caos se instalou,

Algum monitor apita o final.

Filha, fique tranqüila,

Tudo parece sereno.

No morro uma revolta se desenha,

Alguém agora está sangrando.

Filha, fique tranqüila,

Tudo parece azul.

A cerca da fazenda foi cortada,

Algum ventrículo direito foi perfurado.

Fique tranquila

Porque:

Não deu no Jornal Nacional.

Não saiu na Coluna Social.

Não vai cair na prova.

Não vai ser dito no sermão.

Não vai atrasar a fila do cinema.

Não vai atrapalhar o baile de sábado.

Não vai estragar o gosto do espumante.

Tudo parece divino!

II

Conselheiro (Afonso) Pena

Pena de galinha.

Pena de águia

Pena de urubu.

Pena de avestruz.

Pena da menina,

Coitadinha,

Que chora por amor.

Pena do rapaz,

Pobrezinho,

Que perdeu o emprego.

Pena da vovó,

Tão sozinha,

Que sonha com o falecido.

Pena da Titia,

Vejam só!

Que não transa há uma década.

Pena do Prefeito,

Já cansado,

De lutar contra Leishmaniose.

Pena da Professora,

Tão desanimada,

Que não paga a conta da mercearia.

Pena do Empresário,

Endividado,

Que já pensa em concordata.

O Afonso

Homem de bem,

Gostava de dar conselhos.

Por que, de todos,

Tinha pena...

Email:darlancorreadias@gmaiI

Na última revista publiquei dois poemas que, para minha alegria, tiveram uma agradável repercussão. Resolvi testar a tolerância de vocês e publicar mais dois... Não se preocupem, não vou fazer isso sempre! Minha produção em verso é min-guada (sorte de vocês!).

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ZENÓLIA DE ALMEIDAMestre em Ciências Sociais. Vice-Presidente da Academia Valadarense de Letras. Diretora de Planejamento da Associação Comercial de Governador Valadares.

“Terceira Idade”, “melhor idade”, “idade do poder”,

“bela idade”, “idade da velhice” ou “da caduquice”, “Ju-

ventude Acumulada”... Essas são algumas referências

feitas a pessoas que atingiram sessenta anos ou mais,

também identificadas como “idosos” pela Organização

Mundial da Saúde (OMS). O Brasil, considerado um país

de jovens, está se transformando em um país de cabelos

brancos, graças à redução da taxa de natalidade e aos

avanços na área da saúde. Juntamente com a mudança

no perfil da pirâmide populacional brasileira, é preciso

estar atento à importância dos idosos enquanto signifi-

cativo segmento do mercado consumidor.

No mundo, mais de 600 milhões de pessoas têm

idade superior a 60 anos. No Brasil, sexto país mais

envelhecido do mundo, esse número chega a 18 milhões,

confirmando o rápido envelhecimento da população

brasileira, num ritmo que supera o de muitos países.

Segundo estimativas do Instituto de Pesquisa Econômi-

ca Aplicada (Ipea), em 2020, 12% da população brasilei-

ra, ou 31 milhões de pessoas, serão idosos.

O idoso de hoje não pode e não deve ser comparado

ao “velho” de ontem. De figura invisível, sem renda e

sem outra perspectiva que não fosse “esperar a morte

chegar”, o idoso foi elevado à categoria de cidadão, com

direito à aposentadoria, aprovado na Constituição de

1988. O Estatuto do Idoso (Lei 10.741) ampliou suas

conquistas, concedendo-lhe acesso a direitos, antes

inatingíveis. Com renda própria, o idoso tem assumido

o papel de chefe de família. De acordo com o IBGE, no

ano 2000 os idosos já colaboravam na manutenção de

cerca de 10 milhões de lares brasileiros.

Os idosos representam uma categoria que ocupa

lugar de destaque no mercado consumidor. Com renda

média de cerca de R$ 600,00, somam R$ 60 bilhões ao

ano (o dobro da média nacional). A proporção de pesso-

as que pertencem às classes AB é maior do que a média

nacional (38% dos idosos estão nesta classe, contra

29% do total nas regiões metropolitanas); 68% das pes-

soas neste segmento influenciam as compras em seus

lares e 47% auxiliam com contribuições esporádicas que

ajudam a melhorar o padrão de consumo da família. E

mais: os idosos exercem com freqüência o direito de

votar, assistem mais a TV e lêem mais jornais do que os

jovens. (IBGE).

Segundo o Departamento do Censo dos EUA, em

2008 havia 506 milhões de pessoas no mundo com

65 anos ou mais anos. Até o ano de 2040, esse

número deve mais do que dobrar, chegando a 1,3

bilhão de pessoas, ou 14% da população global esti-

mada, exigindo a implantação de políticas públicas

específicas para atender as necessidades emergen-

tes. Países desenvolvidos já investem em campanhas

publicitárias para atingir este novo e promissor nicho

de mercado.

Previsões sobre como será a vida do idoso certamen-

te contribuirão para o redesenho da sociedade no futuro.

Em 2025, a expectativa de vida deverá superar 92 anos,

tornando o idoso um dos pivôs da organização das so-

ciedades e dos mercados. Com maior autonomia e

grande potencial de consumo, o idoso exigirá ser tratado

como cliente, não como doente (uma imagem recorrente

nas novelas). Não aceitará viver no ostracismo ou ser

objeto de rejeição, infantilizado ou humilhado. Terá do-

micílio próprio, optando cada vez mais por flats, hotéis

ou residências com serviços. Fará questão do convívio

com outras faixas etárias e não abrirá mão do direito de

se sentir atraente e sedutor. Sua experiência será cada

vez mais valorizada e reconhecida.

Tal como aconteceu com os jovens nos anos 70 e

90, as novas necessidades e expectativas dos idosos

irão causar uma verdadeira revolução nos padrões e

valores da sociedade. Quem viver verá.

Um novonicho de mercado

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gente que faze acontece

Posse Fecomércio

Posse ilusão

mcV - 50 anos

kia motors

sodami

Tomou posse a nova diretoria do Sistema

Fecomércio Minas, Sesc e SENAC, liderada pelo

empresário Lázaro Luiz Gonzaga, para o quadriênio

2010-2014. Dentre os empossados, estão o

presidente do Sindicato do Comércio Varejista de

Governador Valadares (Sindicom), Hercílio Araújo

Diniz Filho, e o diretor-tesoureiro do Sindicato,

Ruber Castro Barbosa. Hercílio assumiu como

vice-presidente, e Ruber, como Conselheiro Fiscal.

A cerimônia aconteceu no dia 30 de agosto, no

Ouro Minas Palace Hotel e contou com a presença

do governador Antonio Augusto Anastasia.

Lincoln Byrro Neto, que agora se

dedica a empreendimentos imobiliários,

associado ao arquiteto Adolpho Campos,

depois de dois mandatos à frente do

Ilusão Esporte Clube, passou a

presidência do tradicional clube ao

empresário de sucesso Paulinho da

Temper, que certamente manterá os

rumos corretos empreendidos pelo

antecessor.

Gilmar e Júnior, da MCV, radiantes com

o prêmio que a concessionária recebeu da

General Motors do Brasil. No dia 17 de

setembro, a empresa comemorou os 50

anos de história, e na ocasião foi agraciada

com o Prêmio de Classificação A, da GM.

Os brindes aconteceram em evento na

cidade de Caratinga.

A empresária Maria Barra se revela, cada vez mais, dinâmica e atuante. Depois de assumira presidência da Sodami, realizou uma das mais prestigiadas edições do ENAN. É merecedora de todos os elogios.

O empresário Hugo

Soalheiro está

comemorando o

sucesso da Kia Motors

em Governador

Valadares. A loja da

concessionária recém-

inaugurada na Rua Sete

de Setembro, próximo

ao GV Shopping, está

“bombando”.

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AdjeTivO: bom, excelente, forte, supimpa. Sf: grande cacete, bengalão. S. chulo: namoro escandaloso. S. chulo: orgia sexual em que participam mais de duas pessoas; surubada, bacanal.

SURUBAAdOlPhO CAMPOs

“Pesquisa revela que neto de

Dilma supera Serra entre eleitores

carecas”Helio de LaPena

Dizem que o Serra ganha em três

capitais: Higienópolis, piscina do

Clube Pinheiros e Country Club do

Rio.

Twiter “Umidade do ar alcança 30%,

ultrapassa Hélio Costa e disputa

segundo turno com Anastasia”.

Pesquisa dataMovimento

Twitter da Nair Bello

“ Se quebrarem meu sigilo, vão des-

cobrir que tenho Alzheimer e gota”.

Réquiem

Leio no Diário do Rio Doce de 17 de

agosto um edital de convocação dos

associados dos Recanto da Pantera para,

segundo a pauta, a “dissolução da asso-

ciação Clube Recanto da Pantera e des-

tinação do seu patrimônio ativo e passi-

vo.”

Fico lembrando, consternado, de

quando ele foi criado, quando Almyr Var-

gas era presidente do Democrata. Naque-

la época, o próprio Almyr, com o apoio de

Silvério Chaves, Jorge Zambon, Irani,

Bosco Costa, Toninho “Tonziro” e outros

dedicados mobilizaram a cidade para

construção do clube recreativo. Fui autor

do projeto. Volto a perguntar: o que está

acontecendo com Valadares?

Crônica de uma tragédia anunciada luto e Tristeza no vale do Rio doce

Dois jovens mineiros que se aven-

turaram a entrar nos EEUU, via México,

para tentar uma vida melhor, estão entre

os 72 imigrantes mortos a tiros por

traficantes mexicanos, num verdadeiro

massacre. Eles tinham 20 e 24 anos

(meninos) e eram de Santa Efigênia de

Minas e Sardoá, dois pequenos municí-

pios do Vale do Rio Doce.

Poema sujo“Num cofo no quintal na terra preta

cresciam plantas e rosas (como pode

o perfume nascer assim?)” Ferreira Gullar

EXTRAVIAR-SE É sair do bom cami-

nho, perder o rumo. A história, sempre

rica em armadilhas, está desencami-

nhando o Brasil de duas formas. Pri-

meiro, preferindo a via latino-americana

da personalização do poder num chefe

carismático, em vez da construção re-

publicana de governo impessoal, base-

ado nas leis e instituições. Segundo,

no abandono da alternância no governo

de visões complementares e na tenta-

tiva de se livrar dos contrapesos indis-

pensáveis para equilibrar a concentra-

ção de força dos governantes.

O país se afasta nessas tendên-

cias do modelo provado das democra-

cias genuínas e se aproxima da tradi-

ção de regimes personalistas que se

eternizam de modo direto longe de

Mandela e George Washington, mais

perto de Perón, Vargas e Chávez. Não

vai dar certo, como não deu nesses

casos.Rubens Ricúpero

O Serra tá Tiririca!

Da torcida corintiana “Os mano faz 100 anos e us bambi, 24”

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ADOLPHO CAMPOS BeTO sARTORi

R$ 1,99Corre a noticia de que a Dilma, toda

a vida servidora do estado (município,

estado, federação) abriu no ano de 1995

uma empresa. Um comércio de artigos

populares, tipo R$ 1,99. Faliu!

Voltou a ser servidora. Se vencer vai

gerir o Brasil.

saiba mais sobre pingüins

O pingüim macho, quando de-

seja escolher a companheira, além

de namorá-la por meio de graciosas

mesuras, arqueando o pescoço e

emitindo, como num murmúrio,

versos guturais, depõe-lhe aos

pés... uma pedra.

Entre 1995 e 2005, 67 pessoas foram mortas por

pingüins.

(Não se sabe o que o irã e aspedras têm com isso)

“Trópico Enciclopédia Ilustrada com Cores” (editora Martins)

O José Simão diz queela é o novo Zagallo:

“Vão ter que me engolir”. E completa:

“então manda ela tirar aquele laquê que

eu não gosto de engolir nada crocante”.

data vênia“Supremo adia decisão sobre Ficha

Limpa. Para que data? Data Vênia!” José

Simão

Quando o sobrinho do José Simão viu

o juiz com aquale capa preta, gritou: “Olha

o avô do Batmam!”

Ok! o Legislativo desmoralizado com

os Tiriricas, o Judiciário caminhando firme

no mesmo rumo. E aí? Bem... bom para

o Executivo, ruim para o Brasil

Mulheres e cuecas

A Criativa Agência Interativa descobriu,

em pesquisa, que 60% dos compradores de

cuecas, no Brasil, são mulheres, já que os

homens são uns preguiçosos. Então, a agen-

cia criou o cuecaemcasa.com, para facilitar

a vida delas. E a nossa também, para que

não usemos ceroulas de 5ª.

sem moralEdson Aram relaciona “10 maneiras

de descobrir se você virou um presidente

sem moral”. Selecionei duas:

1- Você manda um projeto de lei pro

Congresso e recebe de volta uma tabela

de preços.

2- Toda vez que você pede um cafe-

zinho, a copeira responde: “Quanto eu

vou levar nessa?”.

(válido para governadores e prefei-

tos)

Peidófilo

O estilista Alexandre Hercovitch,

comentando cenas da novela “Pas-

sione”, no Twitter:

“tô achando que o Gerson eh

podólogo! Explico: podólogo, que

gosta de criança”. Referia-se à sus-

peita de pedofilia do Gerson. Depois

corrigiu: “Errei, desculpe, peidófilo...

engolidor de peido, por isso q a fofa

falou q tava com nojo”.

Papo de ruaDe um jovem casal (bem jovem), andando,

no domingo, à minha frente, de mãos dadas:

Ele - Vou votar em ........, em ......., no Aécio,

Anastasia e na Marina!

Ela - Não vai votar no Serra? A Marina pa-

rece doida.

Ele - Temos que dar força para esses

“malucos-beleza”.

Pais curioso

País curioso o Brasil. Pensamos que é necessário

cuidar da educação, da saúde, do saneamento, da vio-

lência, e somos atropelados pelos ene planos para os

estádios da Copa e das Olimpíadas - “Estados gastam

com estádios da copa oito vezes mais do que recursos

anuais de habitação, e o quádruplo de saneamento.”

Page 20: Revista Movimento - Julho 2010

20

PUBLICIDADE LASTRO EDITORA

Page 21: Revista Movimento - Julho 2010

21

Os empresários Washington Prates e Fabiane abriu as

portas da “Faces” para receber amigos e clientes em

torno de duas ocasiões especiais: o novo endereço da loja

e a coleção verão 2010/2011, que já está nas vitrines.

Com muito mais espaço, conforto e o bom gosto de sempre,

a nova “FACes” ganhou em beleza e comodidade para

suas clientes, que já foram às compras empolgadas pelas

peças modernas e antenadas da nova coleção, levando

para casa as tendências que vão ditar a moda na próxima

estação.

FACESVerão 2010/2011

Rua Barão do Rio Branco, 290 | 33 3271-3222 / 3084-0330

Mércia Murta

Equipe Faces, Kaçânya, Lara e Kyscilla

Ana Tereza e Milla Roberta Machado, Fabiane e Aninha F. Mattos Vaninha, Fabiane e Valéa Iolanda Melo

Fabrícia Gomes

Camila e Iolanda Cabral

Vanusa de Oliveira

Os empresários Washington Prates e Fabiane

Ana Paula Reis e Cleri

Mírian Bastos

Natalina Fernandes

Page 22: Revista Movimento - Julho 2010

LhA OpAssARInhO!

Em tempos virtuais, a poesia de “navegar é preciso” ganha outra conotação. E para quem faz questão de se manter bem informado, desde a política à moda, surfar as ondas da web é como ler os jornais pela manhã, com a vantagem da notícia – o fato e o boato – em tempo real, e às vezes quase surreal. E quem navega sabe que nenhum lugar concentra tanta informação boa e ruim como o twitter, site de auto-publicação que concentra milhões de usuários em todo mundo, desde muito famosos até anô-nimos entusiasmados (como eu). É neste ambiente esfuziante que passamos a pinçar pequenas pérolas, de temas variados, mas que se revelam dicas úteis, emocionantes ou apenas divertidas. E aí, se alguém perguntar de onde vem cada uma delas, ainda é possível responder com propriedade: um passarinho me contou!

A maquiadora do programa Es-

quadrão da Moda, Vanessa Rozan

(@liceumaquiagem) outro dia decre-

tou em seu twitter: todo mundo pode

usar batom vermelho. E repetiu em

“caps Lock”: TODO MUNDO, indepen-

dente do formato de boca – carnuda,

fina, pequena, grande – e tom de

pele. O segredo do sucesso das

bocas vermelhas que estão cada vez

mais em alta está em encontrar o

tom certo. Para isso, algumas dicas

preciosas: quanto mais escura for a

pele, mais escuro o tom de vermelho,

puxando para o vinho. A noite tam-

bém pede as nuances mais dramá-

ticas, devendo os tons vivos ou mais

claros serem usados de dia. Exceto

os alaranjados, que ficam lindos

para todas, a todo momento.

MODA E BELEZA

e Nova York, o blogueiro das celebridades @HugoGloss foi contando em tempo

real o que rolava no desfile da Carolina Herrera, na Fashion Week. A coleção,

que tem uma vibe meio oriental, traz tendências que se confirmam, como os

cintos marcando cinturas alta, inspiração nos anos 50, e pantalonas, além de

chapéus enormes, muito luxuosos. E tudo muito “usável”, das passarelas para

a rua.

por PAULA GRECO

Page 23: Revista Movimento - Julho 2010

O tema “Eleições 2010” é um dos mais efervescentes no

twitter. Todo mundo dá palpite, defende seus candidatos e

critica os adversários. Os debates entre os presidenciáveis

geram tantos comentários que o site chega a ficar instável, ou

a “baleiar”, como se diz no jargão twitteiro. Mas nada é tão

divertido quanto acompanhar o sarcasmo e o bom humor de

cronistas que fazem graça até com política internacional, como

o @tuttyvasques, que chamou de “PAC do Obama” o pacote

de US$ 50 milhões em obras estruturais, lançado pelo presi-

dente dos EUA; ou o escracho @jose_simao, que outro dia

propunha o lançamento de uma “Bolsa Viagra, pro Brasil ficar

em pé!”

CU

LTU

RA

Outra twitteira de carteira é a cantora e apresen-

tadora do programa Ídolos, Paula Lima (@lima_pau-

la), que dia desses estava relembrando a infância,

e dizendo que aos nove anos sonhava em se casar

com o Sidney Poitier, um dos atores mais elegantes

e talentosos do cinema. Entre seus muitos filmes,

um clássico vale a pena ser visto e revisto, ainda

mais agora, remasterizado em DVD. Ao Mestre com

Carinho merece pipoca, chocolate e boa companhia,

para enxugar as inevitáveis lágrimas. Uma deliciosa

opção de cinema retrô em casa.

pOLÍTICA & hUMOR

Ainda falando em

Ídolos, tem o @

diegomoraes3, que

ficou em segundo

lugar na

competição ano

passado, mas é

um talento

daqueles de cair o

queixo. Seu CD &

DVD Ao Vivo,

lançado

recentemente, é

disco de intérprete,

daqueles de

alegrar o coração.

Eu até já tenho o

meu, graças ao

twitter.

Page 24: Revista Movimento - Julho 2010

24

Adolpho – Não costumo iniciar as entrevistas, mas hoje vou iniciar com uma pergunta a Sayonara, antes que qualquer dos presentes prove qualquer gota de bebida (andam dizendo que os entrevistadores da revista embebedam e provocam respostas dos entrevistados): qual a sua opinião sobre o momento atual da Univale?

Sayonara – Estou sem beber, de regime, e na sexta estarei “caindo” no Spa. Estou tipo “vida saudável”, estou até andando no Calçadão da Ilha. Olha, o momento atual da Univale, acho que como toda instituição, toda empresa, às vezes elas passam por uma crise. Acho que a Univale está passando por uma crise, né? Mas que vai ter que ser resolvida para o bem da população, porque a Univale é um patrimônio nosso, projeta Governador Valadares... Então, acho que tudo tem que ser resolvido da melhor maneira possível.

Adolpho – De que maneira você acha que poderá ser resolvida essa crise momentânea da Univale?

Sayonara – É se adequando às normas do MEC, é fazer a universidade cumprir realmente o papel dela, de levar sabedoria e conhecimento à população. E democracia tem que existir em qualquer situação. Agora, a Univale é uma boa escola.

Adolpho – Então, Lincoln, você pode iniciar de fato...Lincoln – O de praxe é a gente perguntar onde você nasceu, sua história...

Sayonara – Uai, sou mineira de Aimorés, valadarense de coração, ganhei o título de Cidadã Valadarense na época do Júlio Avelar vereador. Até hoje, não tive oportunidade de marcar o recebimento desse título importante. Saí cedo de Aimorés, fui para Vitória, onde estudei numa escola salesiana, fiz universidade federal – UFES – me formei, e um belo dia vim passear em Valadares e uma pessoa me ofereceu emprego, o Lourival Werneck. Como não tinha colado grau ainda, em função de uma greve na universidade, não aceitei o emprego. Três

meses depois ele me ligou oferecendo emprego na TV Leste. Aceitei, e passei a ser repórter de rua, apesar de minha voz, vocês estão vendo, ser de taquara rachada (risos). Comemorava-se então o 50º aniversário de Valadares, e eu como repórter de rua tive oportunidade de conhecer muita gente. Depois passei à produção de pauta na mesma emissora. Estou há 19 anos no jornal Hoje em Dia, um jornal estadual. Procuro sempre ser uma pessoa ativa no meio em que vivo. Entre os caminhos que trilhei, já trabalhei inclusive com a Paula Greco. Gostava de trabalhar com a Paula porque eu levantava às 7h e ia para o jornal. Às 13h, a Paula me rendia – éramos produtoras no jornalismo da TV Rio Doce, pioneiras – e ela levava uma marmita pra mim (risos). Eu nunca saía antes, ficava esperando a Paula (risos) com a comidinha boa.

Lincoln – E a colônia de Aimorés aqui é grande? Você passou a se relacionar com essa turma.

Sayonara – Aimorés é uma cidade que projeta as pessoas para o mundo. Temos lá pessoas de renome, como Sebastião Salgado, da Fundação Terra, temos pessoas importantes, de lá, que fazem cinema, como o Paulo Thiago, e temos também, de lá, Sayonara Calhau (risos). Conheço muita gente de Aimorés, aqui. Inclusive sua esposa (do Lincoln) tem parentes em Aimorés, né? Acho que Aimorés marca presença aqui. Conheci a

ENTREVISTA - SAYONARA CALHAU

Acho que na vida, todo dia você tem que amar, para se sentir melhor...

Page 25: Revista Movimento - Julho 2010

25

Marieta Amélia (esposa do Lincoln) lá.

Lincoln – Inclusive você ficou um período na casa da Marieta, quando você chegou aqui...

Sayonara – Fiquei um mês na casa da Marieta, até eu alugar um local para morar, decidir se iria ficar aqui...

Lena – A Marieta já era casada?

Sayonara – Não. Ela morava na Rua Prudente de Morais, com os pais e o irmão. Hoje, eu não saio mais de Valadares... gosto daqui demais.

Adolpho – Sayonara, qual foi a mudança que houve no “Hoje em Dia”?

Sayonara – Houve uma mudança na diretoria, e com isso o jornal passou a ser mais informativo, algumas pessoas deixaram o quadro do jornal, e outras pessoas eles determinaram que ficassem. Acabaram com colunas sociais, que tinham conteúdo essencialmente social, e fizeram uma mudança. Nessa mudança, fiquei junto com o Márcio Fagundes, com quem consegui me adaptar, talvez por ser uma jornalista formada. Agora, a coluna tem um cunho mais informativo, e o que é produzido aqui tem que interessar e ser lido em todo o Brasil, já que estamos saindo de um perfil de jornal estadual para ser um jornal nacional. Toda mudança causa um certo susto, mas o Ivanor Tassis, por exemplo, me ligou dizendo que isso foi um “up grade” na minha vida. No modelo anterior eu era lida somente em Valadares e região. Agora, em conjunto com o colunista de Varginha e o Márcio Fagundes, as pessoas estão me lendo mais, abrimos um leque maior.

Paula Greco – Você não acha que o pessoal bairrista aqui de Valadares, pelo menos no primeiro momento, fica melindrado?

Sayonara – Lógico. As pessoas me perguntam: “Onde vou te achar no jornal?”. Mas, como sou boa de mídia, eu faço elas me acharem. (risos) Aliás, achei uma ofensa ter chegado na casa de vocês e encontrar a “Folha de S. Paulo”. (risos).

Adolpho – Vamos considerar isso para numa próxima oportunidade você encontrar aqui o Hoje em Dia.

Lena – Falei com a Sayonara que vou assinar o Hoje em Dia.Paula Greco – Sayonara, você vinha de uma trajetória de jornalista de TV,

repórter de rua, produtora de pauta... enfim, e meio que virou colunista social. Onde está a diferença nisso e quais as dificuldades que você teve que vencer?

Sayonara – Quando entrei no Hoje em Dia, foi a convite da Analu. Eu fazia a interina da Pina Morano, e a Analu me convidou para participar com notas de conteúdo mais de coluna social. A dificuldade é você sustentar uma coluna social diária.

Paula Greco – Valadares tem notas para isso?

Sayonara – Acho que não. Acho que a coluna tem que ser mais diversificada. Estou, na atual fase, fazendo notas totalmente informativas.

Lincoln – Uma curiosidade: a gente sabe que o mal do século é a vaidade, e o colunismo mexe muito com isso. Como você vê Valadares nesse sentido? A realidade daqui é a mesma de qualquer lugar, ou a vaidade aqui é mais exacerbada?

Sayonara – Acho que todo ser humano tem sua vaidade. Por exemplo, eu faço uma festa em que preservo o lado profissional das pessoas, mas se elas não tivessem um pouco de vaidade para divulgar seu lado profissional, as coisas não aconteceriam.

(chega o José Altino)

Sayonara – Falei pro José Altino que cinco minutos na TV é muito tempo...

Adolpho – José Altino, hoje você estava com uma camisa bonita no seu programa na TV. (risos)

Lena – Camisa de viagem... (risos)Paula Greco – Sayonara, você tem

19 anos de Hoje em Dia, e agora está passando por essa mudança onde a coluna faz parte de um mix com outros colunistas, mas durante 18 anos você foi uma colunista diária e nesse período você tem promovido também a festa Aplauso. Como vai ficar a festa Aplauso, agora sem uma coluna só sua? Vai melhorar? Vai mudar a abrangência da festa?

Sayonara – A festa Aplauso é uma promoção do jornal Hoje em Dia, e realização da jornalista Sayonara Calhau. Um bom exemplo de que a festa emplacou pela seriedade, credibilidade, responsabilidade social é a presente edição – com a mudança que houve, eu com o Márcio Fagundes, quando a Aplauso já está fechada, faltando somente detalhes de última hora. Acho que as mudanças não interferem na festa. Lá temos tudo do bom e do melhor: a melhor bebida, o melhor mestre de cerimônia, melhor banda, melhores pessoas, melhores homenageados...O

que faz o sucesso da festa é a qualidade dos homenageados, cidadãos e cidadãs sérios. São pessoas “ficha limpa”.

Adolpho – “Ficha Limpa”, todos? Tem certeza? (risos)

Sayonara – Todos. Certeza absoluta.

Adolpho – Você já homenageou o Roriz? (risos)

Sayonara – Não. De Brasília só trouxe o Marco Aurélio, do Piantela.

Adolpho – E ele ficou tão envaidecido que fez festa...

Page 26: Revista Movimento - Julho 2010

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Sayonara – Ofereceu um jantar que só daqui a 100 anos Valadares vai ver igual.

Lena – Verdade...

Sayonara – Ele trouxe tudo de Brasília... me senti extremamente lisonjeada.

Lincoln – O Bosco ajudou?

Sayonara – Não. O Marco Aurélio leu, lá em Brasília, uma nota da minha coluna, e me mandou um fax, corrigindo a nota. Então, liguei pra ele, e nosso contato se iniciou assim, e ele logo se identificou como irmão do Bosco, com quem me encontrei em seguida, quando a vinda do Marco Aurélio já estava acertada.

Adolpho – Me lembro que o jantar que ele te ofereceu, e a seus convidados, foi na então residência do Mário Jorge Murtinho, no Braúnas. Um cenário magnífico...

Sayonara – As louças desceram de avião... (risos)

Adolpho – A festa Aplauso existe há quanto tempo?

Sayonara – Há 17 anos, sempre com a grife do Hoje em Dia. Na edição deste setembro, já confirmaram presença o Dr. Sidney, o Rogério Cordeiro, diretor de jornalismo, e a Regina Martinez, editora-chefe. Vou ter o prazer de recebê-los. Sou uma boa profissional..

Paula Greco – Como é ser uma colunista de notícias num cenário político tão aguerrido que estamos assistindo aqui em Valadares?

Sayonara – Prefiro não comentar o assunto sob essa ótica, porque meu meio onde transito não é o meio político. Transito entre industriais, instituições... Só faço comentários políticos através de releases da Câmara, do Executivo... ou através de canais empresariais. Quando é do interesse da comunidade, eu divulgo.

Adolpho – Por falar em instituições, você tem uma ligação muito forte com a Fadivale, não?

Sayonara – Falar em Fadivale é falar em Tininho Machado, é falar de um amor longo. Ele e o Dr. Emil Couri são e foram presenças importantes na minha vida. Falei que são pais... são pais! Dr. Emil, este ano, infelizmente veio a falecer. Uma perda! 2010 está sendo um ano de mudanças...

Adolpho – Dr. Emil começou a participar e apoiar a festa desde quando?

Sayonara – Há 17 anos. Desde a primeira.Lincoln – A festa Aplauso tem caráter, também, comercial, lógico, mas com foco na

festa o que você imagina, qual seria o seu projeto? Como essa festa pode contribuir para a cidade? Ou seja, você tem uma dimensão maior para ela?

Sayonara – Acho que a festa contribuiu. A partir do momento que você está homenageando pessoas... porque fazer um discurso de homenagem não é fácil, porque dizer “Muito obrigado. Valeu!” não seria suficiente. As pessoas que homenageamos, realmente, merecem aplausos. São pessoas, cidadãos e cidadãs que fazem alguma coisa pela cidade, ajudam a melhorar a cidade. Você foi homenageado, a Lena foi homenageada... e vocês contribuem com a cidade.

Adolpho – Você esqueceu de falar que eu também fui homenageado... (risos)

Lena – Fiquei brava com ele, brigamos, porque ele esqueceu o troféu na mesa. (risos)

Paula Greco – Você pensa que a festa Aplauso terá uma vida longa? Você pretende que ela tenha essa vida longa?

Sayonara – Acho que terei que mudar a formatação da festa. É uma coisa que já estou pensando... Neste ano, já vou fazer uma mudança: durante a entrega dos troféus, os garçons vão circular somente com água, para que as pessoas possam prestar atenção naquele momento...

Adolpho – Então, tem que ser rapidinho, senão as pessoas vão começar a ter “delirium tremens” (risos)...

José Altino – Durante esses anos todos o que já aconteceu de hilário, de pitoresco, de sem graça, de desagradável na festa Aplauso?

Sayonara – Nada. A cada ano acho a festa melhor. Já houve alguns bate-bocas. Mas, faz parte. “Barraco” faz parte em qualquer lugar.

Paula Greco – Sayonara, como começou essa história de “Fofa”? É só porque você esquece o nome dos outros? (risos)

Sayonara – Quando comecei a fazer reportagem de rua, estava passando uma novela na Globo, onde a Arlete Sales fazia o papel de uma valadarense, e ela era uma “perua”. Ela chamava as pessoas de “Fofa”, carinhosamente. Então, comecei com isso, principalmente quando eu não conhecia a pessoa e a chamava de “Fofo”, ou “Fofa”. Aí, pegou...

Adolpho – Fofa, falando de elegância, cite cinco mulheres elegantes na cidade. Elegância, vale dizer, no sentido mais amplo... Se não tiver cinco, pode ser menos...

Sayonara – Existem muitas... a Lena, a Paula...

Todos – Aí também não, né, Fofa!

Sayonara – A Tia Inês (Vieira Cabral) é elegante. A

Acho que a Univale está passando por uma crise, né?

Page 27: Revista Movimento - Julho 2010

27

Inês Soares, também. Acho, apesar de que vocês vão dizer que é babação, a Dª Chiquita muito elegante... ela não se esquece de mim. A Verinha Lopes eu acho muito elegante. Acho, também, muito elegante a Sueli Silvestre, e a Dona Ana Godoy, que além de tudo é grande empresária, bioquímica, e ainda tem tempo para a Pastoral da Sobriedade. Tem muitas... Emília Drumond, Dª Maria Barra...

Paula Greco – Tá faltando elegância na novíssima geração?

Sayonara – Acho que não. Só que não convivo com a novíssima geração... já tenho 46 anos...

Paula Greco – Sayonara, recebi um torpedo seu sobre a estrada da Embratel para a Ibituruna. Como é essa história?

Sayonara – Sou apaixonada pela Ibituruna, e sou sócia do Ibituruna Serra Clube, tenho amigos que têm casa lá, e a estrada sempre foi ruim, e ela foi uma das cinco obras colocadas nesta administração no Orçamento Participativo Digital. Quando dei essa notícia no jornal comecei a fazer uma campanha pela estrada. Outra obra, a Biblioteca, estava muito votada.e eu acho as duas importantes, mas a obra da estrada teve mais de 28 mil votos, 5 mil a mais que a Biblioteca.

Lincoln – Vou te apertar, Sayonara. Você vota em quem?

Sayonara – Vamos levar a Marina Silva para o segundo turno. (risos)

Paula Greco – E o Plínio?

Sayonara – Vou votar no candidato que falar dos juros absurdos, igual o programa na TV do José Altino (risos) Vou votar no Aécio e no Pimentel, para senadores. Para deputados deveríamos tentar eleger candidatos daqui da cidade, independente de ser A. B. C ou D. Daqui a um tempo meu nome estará à disposição (risos)

José Altino – Sayonara, você já teve um grande amor?

Sayonara – Uai, quem nunca viveu um grande amor? (risos) Já, já tive um grande amor...

Paula Greco – Um ou mais de um?

Sayonara – Acho que na vida, todo dia você tem que amar, para se sentir melhor...

Paula Greco – Ah, escorregou de novo (risos)

Sayonara – Tive um grande amor, que morreu, que era meu pai...

Adolpho – Espero que tenha sido platônico ...(risos)

ENTREVISTA - SAYONARA CALHAU

O que faz o sucesso da festa é a qualidade dos homenageados, cidadãos e cidadãs sérios. São pessoas “ficha limpa”.

Page 28: Revista Movimento - Julho 2010

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Sayonara – Lógico. Tenho amigos que são grandes amores. (se dirigindo ao José Altino) Seu irmão, mesmo, é um grande amor.

Adolpho – Ela escorrega igual qiuabo... você pode dizer: “Sobre isso não quero falar”, agora enrolar não pode.

Lincoln – Teria sido o Juninho, de Aimorés?

Sayonara – Ele foi um grande amor. Meu grande amor foi o Juninho.

Lincoln – Só perguntei porque o conheci, há 20 anos atrás... (risos)

Paula Greco - Voltando para a política, vamos imaginar que a gente eleja três deputados estaduais... Você acha que eles poderiam, independente de facções partidárias, trabalhar em conjunto por Valadares?

conciliação, porque aquela movimentação toda foi espetacular. Devia ser assim na Univale. Consenso faz isso aí que está acontecendo... aqueles votos de algibeira.

Paula Greco – Sayonara, você tem saudade da época que você fazia reportagem?

Sayonara – Mais ou menos... (risos) Era tudo muito corrido... TV é assim.

José Altino – Qual é o melhor repórter de Valadares?

Sayonara – Ana Lúcia, do jornal Hoje em Dia.

Adolpho – A Sayonara respondeu tão prontamente que acho que a resposta não foi política...

Paula Greco – Ela é uma grande profissional.José Altino – O que você acha da TV Univale?

Sayonara – Assisto muito a TV Univale. Gosto da TV Univale demais, a única coisa que questiono é que os programas são muito repetidos. Mas a programação é boa: o programa da Adriana Marques é ótimo, o jornal que o Fabrício Solha apresenta eu vejo. Gosto muito da programação.

José Altino – Tem aquele também “Na Onda do Rádio”...

Sayonara – “Nas Ondas do Rádio”...

Paula Greco – É legal porque é feito por alunos...Adolpho – Acho a TV Univale bem competente,

inclusive tem ótimas vinhetas... e o Dileymárcio, que é o diretor, conhece tudo da área.

Paula Greco – Ele foi um dos pioneiros da TV Rio Doce, junto com a gente, né, Sayô?

Sayonara – Foi lá que ele começou. Fazíamos juntos um programa chamado “Seu Bairro na TV”, com edição do Trevisan...

Adolpho – A TV Univale, que eu acho bacaníssima, começou com o Vicente Guabiroba.

Lincoln – Começou com ele. É verdade. Marcelo Marigo e ele. Ele tinha a virtude de conviver com o contraditório.

Sayonara – Ele tinha a habilidade do político...Fazia campanha para deputado lá em Aimorés. Ele com o Carlos Cota. Eu o conheci lá.

Lincoln – Sayonara, quais são os seus “hobbys”?

Sayonara – Primeiro, eu gosto de ler. Gosto de tomar um bom espumante com os amigos e, pode não parecer, mas sou muito caseira. E tenho minha manias, tipo não sair de casa aos domingos depois das seis da tarde.

Lincoln – Esportes, não?

Sayonara - Todo cidadão “ficha limpa” tem condição de ser candidato. Até eu estou querendo sair candidata a vereadora. Acho o Renato superatuante. Gosto muito do Renato. Acho que ele tem feito um trabalho muito bom no Hospital Samaritano, ele está sempre presente, sempre envolvido com a cidade, sempre solidário. Um homem sempre cortês com todo mundo.

Lincoln – É verdade...Adolpho – Aproveitando a presença do José Altino aqui, o que você achou daquele

evento na União Ruralista, onde os candidatos “bateram chapa”?

Sayonaa – Achei o José Altino, como candidato, um bom nome. O André está fazendo um ótimo trabalho, e eu achei que demonstrou-se ali o espírito democrático, onde as pessoas puderam escolher entre dois nomes.

José Altino – Assistindo os episódios da Univale, onde o André estava presente, e já me encheu de razão sobre o que falei, já que falei antes dele, e eu estou criando a noção de que nenhuma entidade foi tão beneficiada com uma disputa interna como a União Ruralista. A entidade é que ganhou com aquela disputa. Apareceram eleitores... até de cadeira de rodas. Faltaram pouquíssimos. A entidade voltou a tomar forma, cresceu subitamente, e ganhou. Quem votou nele e quem votou em mim se uniu.

Adolpho – Ele tem te chamado lá? Tem te convidado?José Altino – Claro... fui eu quem lançou a candidatura dele...

Sayonara - Através de um artigo...

José Altino - Fiz um artigo lançando ele como candidato e no fim deu aquele “brigão” todo, e aí eu tive que entrar. Eu avisei: “Não briga não, porque tem um irmão meu do lado de lá”. Quem não deixou fazer a conciliação foi o José Miguel. Mas foi bom não ter havido

Então, comecei com isso, principalmente quando eu não conhecia a pessoa e a chamava de “Fofo”, ou “Fofa”. Aí, pegou...

Page 29: Revista Movimento - Julho 2010

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Sayonara – Esporte, só agora, com caminhadas, por obrigação, questão de saúde, porque detesto exercício físico.

Paula Greco – Você é religiosa, Sayô?

Sayonara – Sou, muito.

Lincoln – Supersticiosa?

Sayonara – Não. Sou religiosa. Não sou católica praticante, mas, por exemplo, na minha casa tem um oratório de Nossa Senhora das Graças, de quem sou devota. E tudo que eu peço com fé, eu consigo.

Lincoln – Tem influência de sua mãe nisso?

Sayonara – Tem. Minha mãe é católica praticante. Minha mãe foi professora do José do Carmo...

Lena – Sayonara, com você está vendo a administração, com a prefeita Elisa?

Sayonara – Olha, eu acho que a administração já deixou um grande legado, que foi a vinda da Universidade Federal. Eu sou de família humilde e só pude estudar curso superior porque foi numa universidade pública, em Vitória. E acho que ela tem trabalhado para fazer a cidade melhor. Ela tem buscado investimentos, como a volta da fábrica Iate. Primeiro arrumar a casa, depois buscar benefícios... Acho que administração dela está indo bem.

Adolpho – Sayonara, você está querendo creditar a vinda da universidade federal ao governo municipal? Não tenho nada contra o governo, mas isso não me parece real.

Sayonara – Acho que isso é uma conquista do governo dela, sim. O Leonardo Monteiro, que é um deputado aliado, no Vale do Jequitinhonha, levou três ou quatro escolas técnicas para lá, e batalhou para essa universidade, e ela, também, quando era deputada estadual... Só que isso veio a se concretizar agora.

Adolpho – Não vamos discutir, mas mantenho minha opinião,... mesmo admitindo os enormes méritos.Lincoln – Acho que a maior conquista da Elisa, que ela está tentando implantar, vai implantar, é a Escola em

Tempo Integral. No final vai dar certo e é um legado que a Elisa vai deixar.

Sayonara – É um grande projeto. Pode ter as dificuldades, os obstáculos, agora, mas quando engrenar vai ser ótimo.

Adolpho – Eu, pessoalmente, acho mais importante a Escola em Tempo Integral do que a universidade. Precisamos de formação básica e de tirar os jovens das ruas. O povo brasileiro não tem aprendido nem a ler e escrever... Hoje, o ensino básico é ruim demais.

Sayonara – Acho, realmente, fantástico!

Lena – Sayonara, o que você acha da realização da Copa do Mundo no Brasil, com essa questão de deficiência dos aeroportos, das estradas, etc?

Paula Greco – A infra do Brasil...

Sayonara – Acho que não temos infraestrutura nenhuma para sediar uma Copa do Mundo.

Paula Greco – E as Olimpíadas?

Sayonara – Do mesmo jeito. Menos ainda... temos outras coisas para nos preocupar: investimento em educação, na saúde ... Por falar nisso, joguei na Mega Sena e estou curiosa para saber o resultado. O sorteio é em Brasília... Será que eles não vão sumir com esse dinheiro? Já pensaram, vocês entrevistando uma mulher de 70 milhões de reais?

Adolpho – Quero fazer uma pergunta sobre o comércio. Você que já está aqui em Valadares há muitos anos sabe da dificuldade que foi implantar o GV Shopping. O que você acha da história dele, e do GV Shopping hoje?

Sayonara – Acompanhei sua história desde a inauguração. Acho o GV Shopping um polo, uma referência de compras, e frequento o GV Shopping porque gosto: segurança, climatização, bom atendimento, etc. Acho que houve ali uma trajetória de sucesso, e quem não acreditava no empreendimento se enganou. Ele está crescendo e vai crescer muito mais...

ENTREVISTA - SAYONARA CALHAU

Page 30: Revista Movimento - Julho 2010

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José Altino – Você vota no PT?

Sayonara – Não.

José Altino – Votou no PT?

Sayonara – Não.

José Altino – Nem agora na candidatura da Elisa?

Sayonara – Não (risos)

José Altino – Votou no Mourão?

Sayonara – Não. (risos)

Adolpho – Votou em branco. Vai saber...José Altino – Mas você não votou na Elisa porque você não acreditava na administração

dela?

Sayonara – Eu votei na Elisa. Não votei no PT, mas votei na Elisa. Já votei no Mourão não no PMDB, na época em que ele era do PMDB. Eu voto é no candidato, não no partido.

Lena – O que você acha dos candidatos a governador?

Sayonara – Acho que certas coisas devem continuar.

Lena – Também acho...Adolpho – Anastasia lá... Sayonara, quais bares ou butecos você tem frequentado

ultimamente?

Sayonara – Tenho ido mais ao Joá e ao Aldeia Mix. Mas estou de dieta e tenho freqüentado pouco. Gosto do Pampas, amo de paixão o Spettus.

José Altino – Sabe quem tem a melhor cozinha daqui? Sem contar o arroz, que o do Joá é incomparável. Mas a melhor cozinha daqui é do JB.

Sayonara – Concordo, e te digo que você não encontra uma casquinha de siri gostosa igual a do JB, nem na beira do mar.

José Altino – Fui para o Joá no dia da Parada Gay, aquele buxixo...

Sayonara – Ele podia até vender camarote, porque a Parada Gay foi um sucesso. O Zezinho Batista é um guerreiro... colocar uma Parada Gay daquela na rua, com sol quente, não é fácil. O Zé Altino comandava uma mesa lá no Joá, chiquerézima, com a família Altino Machado. Aliás, havia

várias famílias... acho que no ano que vem, ela vem mais forte. Não teve nenhuma confusão, nenhuma briga. E o Zezinho foi guerreiro mesmo, porque quiseram boicotar de todo jeito. Ele foi muito feliz com essa iniciativa dele. O Mário Jorge estava maravilhoso.

Paula Greco – Sayô, você “twitta”?

Sayonara – Não. Não participo do “twitter”, e encerrei até o Orkut. Estavam invadindo.

José Altino – Aprendi a lidar com twitter, com a Valéria Alves. Virei twiteiro.

Adolpho – O José Altino está moderníssimo (risos).

Sayonara – Adolpho, vamos criar um twitter, senão vamos ficar démodé. (risos) Vou sair desta entrevista com duas coisas que eu queria: uma é a caricatura feita pelo Adolpho, e a outra é eu criar um twitter.

Paula Greco – No twitter tem um lance que eles chamam de “follow fredon”, em que toda sexta-feira a gente indica pessoas para serem seguidas. Então, vou mandar para meus seguidores (mais de 300): “gente, a “@ Sayô fofinha” fofinha está aqui. Vamos seguir.... Qualquer smartphone tem twitter...

Adolpho – Lena, você tem um smartphone. Vamos entrar nessa...

Paula Greco – A Lena devia fazer um “@lenissima trindade”, ou @lenissimamovimento. Aliás, a revista Movimento deveria ter um twitter. O Lincoln também deveria ter.

Lincoln – Eu tenho. Tenho seis seguidores (risos)

Sayonara – O Lincoln queria saber qual fo i o meu primeiro emprego em Valadares. Meus primeiros patrões aqui foram o Edison e o Getúlio, lá na TV...

Adolpho – Você se dá bem com o Edison?

Sayonara – Sim. Gosto demais do “seu” Edison...

Adolpho – Mas a briga dele foi lá na sua festa ... (risos)

Sayonara – Eu não vi essa briga. Lá eu estou trabalhando...

Paula Greco – Teve bom, né Adolpho? (risos)Adolpho – Teve bom! (risos) Aliás, teve ótimo. Lincoln e José Altino – A Sayonara não se lembra, nem

viu nada, não sabe de nada. Virou política...Lena – Depois eu quero um depoimento da Sayonara

sobre a Movimento, já que a entrevista está no fim. Adolpho – Ora, Lena. A Sayonara, política, vai só falar

bem da Movimento...

Sayonara – Não, não é bem assim. Sou leitora da Movimento. Adoro ler a Suruba do Adolpho (risos). Sou leitora e a Lena sabe disso. Acho que a Movimento, ao contrário do que muitas pessoas diziam, não é uma mídia alternativa. É uma mídia forte e presente. Leio a Zenólia, a Paulinha, o Darlan, etc.

ENTREVISTA - JOSÉ DO CARMO FILHO

Acho que não temos infraestrutura nenhuma para sediar uma Copa do Mundo.

Page 31: Revista Movimento - Julho 2010

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Um espaço dedicado à saúde de forma global, no qual se reúnem profissionais de diferentes especialidades, em um ambiente renovado, climatizado e agradável, com

salas e consultórios bem equipados e projetados para oferecer aos clientes conforto e comodidade, aliados à competência de médicos, nutricionista e dentistas. Assim é a Climeo – Clínica Médica e Odontológica, que acaba de ser inaugurada em Go-vernador Valadares.

Seu corpo clínico conta com profissionais gabaritados e de alto padrão. Na área médica o atendimento é feito pelo Dr. Car-

los Vinício de Carvalho Soares, Clínico Geral e especialista em Psiquiatria; e o Dr. Tarcísio Carvalho Soares, clínico Geral. A área de nutrição clínica fica por conta da Dra. Roberta Terra.

O atendimento odontológico é de responsabilidade da Dra. Maria Terezinha de Carvalho Soares, ortodontista especialista em Ortopedia Funcional dos Maxilares e atualmente se aperfei-çoando em prótese sobre implante, pela ABO/GV. Além dela, outros dois cirurgiões dentistas completam a equipe com espe-cialistas em periodontia, implantodontia, prótese e cirurgia buco-maxilo-facial.

Sua saúde em boas mãos na

Climeo

Atendimento: de 2ª à 6ª feira – das 8h às 18h

Rua Barão do Rio Branco, 582 – Centro Governador valadares | Telefone (33) 3272-2883

ClimeoCLÍNICA MÉDICA E ODONTOLóGICA

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Page 32: Revista Movimento - Julho 2010

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m cerimônia belíssima na 1ª Igreja Presbiteriana, foi ce-

lebrada a união de Wesley Fidelis e Thais Tolentino, sob

as bênçãos dos pais do casal, Hilton Dutra e Neuzeli e

Tarciso de Lima e Tê. Após a cerimônia os noivos receberam os

convidados no Ilusão, ricamente decorado por Maristela Chisté,

com buffet de Célia Bittencourt. A promouter Érika Coelho coor-

denou a festa que encantou os convidados. Wesley e Thais par-

tiram depois para lua-de-mel na República Dominicana.

Bodas de Wesley Fidelis Morais e Thais TolentinoOs pais do noivo:Hilton Dutra e Neuzeli

Os pais da noiva:Tarciso de Lima e Tê

Isabellas, Cecília, Noivos, Thati, Luísa, Kally e Laura

Luciano, Maurílio e Hilton

Hilton, Wesley e RaulOs noivos Wesley e Thais ..... Daniela Leite e DanielOs noivos e o sobrinho Arthur Valdeci e Cida

Vívian e Luciano

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Cléria Bicalho

Page 33: Revista Movimento - Julho 2010

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Bodas de Wesley Fidelis Morais e Thais Tolentino

Vó Terezinha, Wesley e Thais Adauva, os noivos e Clair Fátima e Romerci Neuzeli Fidelis e Neuza

Patrícia, Isadora, Tamires, Thais, Ana Paula e DanielaKarine e Mere

Tatielly e Kallyane

Tamires, Oséias, Marinha, Edna, Leovegildo, Tê, Terezinha, Odílio, Thati e os noivos

Cláudia e Adilson

Hilton Dutra e Neuzeli e a filha Vívian

Dilma e Ziza TamiresO brinde dos noivos

Wallace, Tharles, Wesley, Guilherme, Marcelo e Deivyson, Paulo, Reuryson e Alyson

Page 34: Revista Movimento - Julho 2010

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Vinícius e Nilda

As irmãs Thati, Thais e Tamires

Os irmãos Wesley e Vívian

Marilu, Milce e Cíntia

Vó Helena e vô Tarciso

Edna, Odílio e Célio Clóvis e Cássia Rogério Paiva e Tarcilena

Alinne e Alyson Elza Carlos e Zilda Leidyane, Rúbens, Ana e Karina

Noivinha Júlia Dilene e Edgard André e Raíssa Consuelo, Paula e Veny Glauber Marlon Neuzeli, Marlene e Arthur Rebeca, Cléverson, Natália, Érika e João Carlos

Remilson e Ednéia Ronado e Margareth Michael e Suelen Pascoal, Karine, Wesley, Marcela, Thais e Bebel Orte, Acidália, Neide e Francisco Alexandre e João Dênis

Bodas de Wesley Fidelis Morais e Thais Tolentino

Talita e Luiz GuilhermeBodas de

Os noivosOs pais do noivo: Luiz Guilherme Wilma Mãe da noiva: Maria Nazareth

Page 35: Revista Movimento - Julho 2010

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Page 36: Revista Movimento - Julho 2010

Beleza angelical da noiva e todo o charme do noivo deram o tom no casamento

dos craques da comunicação Sarah e Mayer. Ela, analista de marketing do GV Shop-

ping; ele a assinatura de bom gosta da agência Mosca. Juntos, fazem um casal lindo

de viver, festejado pelas famílias e amigos.

Padrinhos Camila Miranda e Franz Froes

Padrinhos Saulo Missiaggia Velasco e Tathiana Soares Machado Velasco Mayer, Sarah e vovó Carmelita

Padrinhos Said Sírio e Rozeli

Padrinhos Luana Sírio e Miller Kalil Lana Sírio

Padrinhos Luciana Andrade e Páulo Márcio Fernandes

Bárabara Marques Germano Lessa e Luiz Henrique Lessa

Padrinhos Samuel King Ferreira e Érika Lana Sírio

Pais da noiva, Maria das Graças Missiaggia de Velasco e Hélcio Velasco

Padrinhos Adriane Araújo Vidal Fonseca e Gustavo Fonseca

Sarah, Mayer e sua mãe Maria Helena Lana Sírio

Mayer e Sarah

Page 37: Revista Movimento - Julho 2010

administradora, consultora financei-ra e gerente comercial da AC Credi, Conceição Cardoso é a típica guerrei-

ra “pero sin perder la ternura”. Baiana de nas-cimento e valadarense de coração há mais de 20 anos, ela é o exemplo perfeito da mulher de fibra, que se destaca em sua profissão, sem perder o delicado “way of life” feminino e nem se descuidar das coisas boas da vida.

Impossível falar de Conceição sem citar sua inteligência, competência e profissio-nalismo. Assim como é impossível passar desapercebida sua exuberância e simpatia. Junte-se ainda, nesse mix personalíssimo, as responsabilidades da maternidade sobre dois filhos já crescidos e muito bem criados e um feeling aguçado para os negócios, que só não é maior que a sua capacidade de acumular conhecimentos e aplicá-los em suas ativida-des profissionais.

Workholic assumida e muito estudiosa, Conceição tem cursos e aperfeiçoamentos em gerência, marketing, planejamento estra-tégico, gestão empresarial e certificação pro-fissional pela ANBID – Associação Nacional dos Bancos de Investimento. Essa junção de capacitação técnica com experiência profis-sional dá a Conceição uma excelente visão de mercado, que ela coloca à disposição de seus clientes através de projetos e indicações sobre as melhores oportunidades de investimento, de forma sempre consciente e objetiva.

Incansável no trabalho, Conceição ain-da encontra fôlego e disposição para o lado mais “light” da vida, o da cervejinha com os amigos, do prazer de jogar conversa fora, de se divertir e fazer a festa. E tudo isso sem, li-teralmente, descer do salto. Porque, para ela, viver intensamente é não impor limites para o sucesso.

Conceição Cardoso:A vida em toda a sua intensidade

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Page 38: Revista Movimento - Julho 2010

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A tradicional Festa Aplauso

Sayonara Calhau e Regina Martinez, editora-chefe do Hoje em Dia

Bia Monte Alto, Valéria Mol e Denise

Cláusio Reis e Débora

Rodrigo Dutra e Fernanda

Roberto Carlos de Oliveira, Marcelo Cordeiro, diretor de jornalismo do jornal Hoje em Dia, e Ivanor Tassis

Romero Brandão e Marilene Bel Oliveira Cristina Sobreira O promotor Rosângelo e Juliana

Flávio Dsamu e Vânia Hélio Gomes e Bia Coelho

FOTOS: LEONARDO MORAIS

Paulo Cunha e Lorena

Page 39: Revista Movimento - Julho 2010

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A aniversariante Débora Di Spiritoe a filha Nathália

Kátia

Salete NevesShirlene Machado

Ana Cláudia Kelly Costa

Mírian Santiago e Vanessa Gimenez

Cristina Sobreira e Fatinha

A bela Graziela Persiano

Rosário CoelhoCristiane Brasil

Idade nova da querida Deborah Di Spírito mereceu prestigiada festa, pilotada pela “best friend” Vanessa Gimenez.

Aniversário de Fatinha Simões

Page 40: Revista Movimento - Julho 2010

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Gente queBrilha

Marcos Sampaio, Claudia Starling e Janderson Lima

Celso Gama e Aline

Maria José Mansur Wellington Assis e Maria da Penha Francisco Silvestre

Marcos Wagner e Adriana

Dr. Wagner Borges e dr. Alexandre Salmen

Lélio Gimenez e Vanessa

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O amplo e bem estruturado espaço da Unimed esteve entre os mais prestigiados e movimentados da Expoleste 2010. Os diretores Dr. Carlos Eduardo Pimentel, Dr. Manoel Arcísio e Dr. Ricardo Resende marcaram presença constante, recebendo um grande número de

médicos cooperados, amigos e clientes que visitaram o estande todas as noites. A equipe de vendas também fez um belo trabalho de informação ao público sobre produtos como os Seguros Unimed e a SOU – Soluções Odon-tológicas da Unimed.

O sucesso da Unimed na Expoleste

Dr. Aloízio ProbaDr. Hatem Homaidan

Dr. Carlos Eduardo e sua esposa, Dr. Ana Paula da Silva Pimentel; ao lado das filhas, Paola e Júlia.

Dr. Célio Ferreira Magalhães, Dr. Manoel Arcísio Rocha Araújo e Dr. Daniel Gomes de Alvarenga Equipe UnimedEquipe da central de vendas

O Diretor de Integração e Mercado, Dr. Manoel Arcísio Rocha Araújo e o Diretor Presidente, Dr. Carlos Eduardo de Miranda Pimentel, durante assinatura de contrato com o Grupo Empresarial Farid Salmem

Dr. Carlos Eduardo durante visita ao estande da Capel (Cooperativa Agropecuária de Resplendor), cliente da Unimed Governador ValadaresDr. Célio Cardoso e o filho Miguel

Dr. Fernando Felizardo e Augusta

Dr. Manoel Arcísio,Edelimar e dr. Carlos Eduardo Pimentel

Page 42: Revista Movimento - Julho 2010

Uma História... Um Carisma... Um Mistério ... Uma Missão

Instituto Imaculada Conceição: Formando gerações que fazem a diferença

Há 70 anos, o Instituto Imaculada Conceição forma gerações que fazem a diferença. O respeito ao ser humano, o saber científico

e crítico voltados para a formação de cidadãos conscientes e participativos atravessam a história e persistem no tempo.

Essa história começou em 1907, quando Madre Serafina, imbuída do ideal de levar o amor de Jesus Eucarístico a todo o mundo, enviou ao Brasil um grupo de religiosas para fundar uma Missão em Itambacuri, onde foi construído, de-pois, o Colégio Santa Clara.

Na década de 40, para atender a uma neces-sidade local, por não haver escola para moças e ensino regular, Frei Joaquim solicitou às Irmãs Clarissas a criação de um Colégio em Valadares, que foi construído à sombra da Matriz de Santo Antônio. Ele foi inaugurado no dia 9 de março de 1941, em um prédio pequeno, de simplicidade franciscana, mas com muita força missionária. O Instituto Imaculada Conceição iniciou suas ativi-dades com o Jardim da Infância, o primário, o ginásio, um internato para moças e o curso nor-mal, ainda hoje existente.

Tendo como proposta pedagógica a “Educação Libertadora”, a escola tem compromisso com o ensino de qualidade, contextualizado e atualizado, com o objetivo de formar alunos capazes de in-gressar nas melhores universidades, de utilizar seus conhecimentos para o bem comum e lá, também, fazerem diferença!

Toda pessoa que entra no Instituto Imaculada Conceição se encanta com o seu espaço físico, especialmente na Educação Infantil, onde as

Equipe da 8ª série - Melhor figurino, melhor coreografia e melhor divulgação

Equipe 3º ano

Professores Vanúzia, Sâmara e Josué e a diretora Ir. Laura

Participação especial dos professores

Coordenadora Aparecidae a funcionária Yara

Page 43: Revista Movimento - Julho 2010

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crianças têm contato com a natureza e, em salas amplas e bem estruturadas, desenvolvem proje-tos, brincam e experimentam, junto às suas fa-mílias, a alegria de aprender! Quem participar de uma diversão em família poderá comprovar o que é aprender no IIC.

À medida que os alunos crescem, outras propostas são preparadas de acordo com a faixa etária e basta perguntar-lhes sobre expe-riências significativas vivenciadas no IIC que não se esquecerão de dizer dos trabalhos em equipe, jogos, disputas municipais, estaduais e nacio-nais, vitórias, manhãs de formação, excursões, sarau, noite literária, caça-talento, Jopic, festa junina, missão, entre outras atividades significa-tivas.

É sempre destaque nas pesquisas a referên-cia ao aprendizado científico, associado aos valores básicos e respeito às diferenças.

Neste ano de 2010, com o Ensino Médio

integrado, oferecendo aulas pela manhã e à tarde, os alunos têm mais oportunidades de aprender e de se prepararem para o ENEM, vestibulares e concursos.

Como afirmou Madre Serafina, “Não pode-mos perder de vista nosso ponto de partida”. Acreditando nessa afirmativa é que, há 70 anos, o trabalho pastoral e missionário foi de suma importância na história desta instituição e na vida das pessoas que a compõem. Este trabalho se fez e se faz por meio das Irmãs, educadores e alunos, com o intuito de formar homens e mulheres capazes de ir ao encontro das diversas realidades do povo, reconhecer as desigualdades sociais e atuar para que a transformação acon-teça. Como exemplo, lembramos a missão em Santa Isabel, Distrito de Itambacuri, que a esco-la realiza já há algum tempo.

Reunidos no mesmo ideal, o IIC realizou este ano, o 8º FESCAN – Festival da Canção. Ele foi

idealizado pela Irmã Zoé da Cunha Menezes, em 1971. Mais do que uma promoção artística e cultural, este evento é de cunho social e envolve toda comunidade educativa no mesmo espírito: ajudar as instituições da cidade que prestam serviço social e filantrópico. Neste ano, as ins-tituições escolhidas pelos nossos alunos foram: Lar dos Velhinhos, DEJORD, SOMIREHU, Abrigo Esperança e ADQF – Unidade Bom Pastor. Além de mantimentos, os alunos e professores leva-ram conforto espiritual e muita alegria.

A culminância desse trabalho se deu nos dias 25, 26 e 27 de agosto com o tema “Fazer histó-ria... Reviver memória”... em que cada equipe, a partir da música escolhida, apresentou com muita criatividade a mensagem e o trabalho re-alizado. Foi uma noite inesquecível.

As pessoas, que estavam presentes ao evento, cantaram e encantaram-se com as can-ções apresentadas!

Curso Normal Equipe do 2º ano do Ensino Médio Equipe do 1º Ano

Page 44: Revista Movimento - Julho 2010

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Os 84 anos de Francisca Trindade A fortaleza e elegância de D. Chiquita Trindade soprou velas de mais um bolo de

aniversário, cercada pela alegria e amor dos filhos, netos e bisnetos, além dos muitos amigos que fizeram questão de abraçá-la.

A amigas eternas Antonieta e Nasli

Maria Oto, a aniversariante e Dorinha

Cilene Pereira, Beth Lott e Sônia Leão

Odete Trindade e Olga Barroso

Thauana Trindade e Daniel Ribeiro Élcio Espírito Santo e Beth

Felipe e Letícia

Amparo e Vicente

Page 45: Revista Movimento - Julho 2010

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A Farmácia Indiana inaugurou no dia 27 de agosto a sua 13ª loja em Governador Valadares. Instalada no maior centro médico da cidade, no andar térreo do Edifício Climério Vieira, a nova Farmácia

Indiana foi projetada para atender ao público médico e a seus pacientes com o que há de melhor em medicamentos de marca, genéricos, dermocosméticos e manipulação. Este é mais um empreendimento ousado do grupo que mantém um crescimento sustentável há quase 80 anos.

O seu diferencial no mercado é sem dúvida a qualidade dos produtos e serviços prestados, que tem sido referência em todas as cidades em que atua. O seu laboratório de manipulação, certificado pelo selo de qualidade mundial ISO 9001 é mais um diferencial que a empresa zela e dedica para melhor atender a seus clientes. Com esta farmácia, o grupo Indiana chega a 42 filiais, distribuídas nos estados de Minas (Caratinga, Coronel Fabriciano,Ipatinga, Itambacuri, Nanuque, Teófilo Otoni e Timóteo) e Bahia (Teixeira de Freitas, Itabatã e Posto da Mata), como Drogaria São Paulo.

À frente da Farmácia Indiana a matriarca Mary Mattar e os �lhos Paulo Cesar e Alexandre

Dr. Rômulo Coelho, Alexandre Mattar e Dr. Rodrigo Bretas

Alexandre Mattar e Walter Zucarelli

José Vicente Sampaio e a esposa Rilde

Julio Avelar, José Geraldo Prata, Lulu Pinheiro e Jorge Zambon

Janea Reis, Claudia Oliveira, Valeria Batista, Edileide Alves, Denise Carvalho, Sonia Daher e Simone Coelho

Dr. CláudioJosé

Dr. Fause Coelho

Janaína Barra e Cesar Figueiredo, Rosemary Mafra

Farmácia Indiana inaugura mais uma loja em Valadares

Page 46: Revista Movimento - Julho 2010

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Com um visual sempre impecável e superfeminimo

elas definem o seu estilo

Marcela SalgadoLuisa Perim

Camila Leite

Cristiana Trindade

Luisa Lopes

Page 47: Revista Movimento - Julho 2010

Uma Universidadeque não para de crescer

Nestes 45 anos, a Universidade Presidente Antônio Carlos (UNI-PAC) promoveu uma grande re-

volução educacional no interior mineiro garantindo um ensino de qualidade e referência. Listada entre as dez maio-res instituições de Ensino Superior do Brasil, a instituição está presente em mais de 100 municípios, tendo contri-buído para a formação de mais de 50 mil profissionais, nos mais diferentes campos do conhecimento humano.

Desde 2003, em Governador Vala-dares, a UNIPAC/GV vem realizando um projeto muito promissor para região. O prédio da UNIPAC/GV terá oito andares e já está em pleno funcionamento com as obras totalmente finalizadas do primeiro ao quinto andar. Atualmente a instituição oferece os cursos: Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Enge-nharia de Produção, Superior de Tecno-

logia em Gestão Ambiental, Pedagogia, Administração e Normal Superior. Além de prezar pela qualidade de ensino, a UNIPAC/GV é uma instituição que acom-panha passo a passo o desenvolvimen-to econômico e social da nossa região, contribuindo para que Valadares se torne um pólo educacional.

E para celebrar as conquistas e vitórias, no dia 18 de setembro foi realizada uma Missa de Ação de Gra-ças celebrada pelo Padre Assis, da Paróquia São José. A solenidade, que aconteceu na Sede da UNIPAC/GV, contou com a participação do depu-tado e magnífico reitor da UNIPAC professor Bonifácio Andrada; do pró-reitor Paulo José de Araújo; do diretor-geral da UNIPAC/GV prof. MSc. Rogé-rio Primo; coordenadores, professores e colaboradores da UNIPAC/GV, auto-ridades e convidados.

Missa de Ação de Graças

Rogério Primo (diretor-geral UNIPAC/GV) e Bonifácio Andrada (magnífico reitor)

Prof. José Francisco, reitor Bonifácio Andrada e coordenadora profª. Simone Magalhães

Profª. Mersey Fernandes, Bonifácio Andrada e coordenadora profª. Mariáurea Sarandy

Giovanne Carvalho, pró-reitor Paulo Araújo, Alexsandra Barcelos, Humberto Savelli, reitor Bonifácio Andrada, Rogério Primo, Célio Fazendeiro

Presidente do Sindicato Rural de GV Afonso Luiz Bretas; magnífico reitor Bonifácio Andrada; sec. mun. de Planejamento Jaider Batista e o diretor-geral UNIPAC-GV Rogério Primo

Coordenadores, professores e colaboradores da Unipac/GV

Coordenadoras e profª. Rosely Oliveira e Nadja Lagares

Coordenadores: profª Maria do Carmo Marisco e prof. Rodlon Andrade

Daiane Silva (jornalista)

Os publicitários Luís Gustavo Leão e Robson Carvalho (Pop Comunicação)

Luisa Lopes

Page 48: Revista Movimento - Julho 2010

48

beleza

A Projetar é a opção em móveis plane-

jados para quem busca uma ótima relação

de custo beneficio, sem abrir mão da qua-

lidade praticidade e bom gosto. Móveis

direto de fábrica 100% em MDF, equipa-

mentos de última geração, profissionais em

design de interiores com apresentação de

projetos em 3D e uma equipe especializada

em montagem aliados à experiência de

quem tem 10 anos de mercado. Tudo isso

pode ser conferido no show room da em-

presa, em Governador Valadares, com a

competente Sônia Medeiros.

Móv

eis

PlanejadosO estilo é MPB, mas com seu talento,

simpatia e repertório contagiantes, o

cantor João Paulo não precisa de

nada mais que um banquinho e um

violão para literalmente animar a

festa, levantando o astral e colocando a turma

para dançar. Não é por acaso que ele vem sendo

bastante requisitado para eventos particulares.

Entre os que já descobriram este jovem talento, a

sempre perfeita anfitriã Vanessa Gimenez.

empresas&NEGÓCIOS

Mulheres que fazem ques-

tão de estarem sempre bem

vestidas, com elegância e um

toque de classe, desde o tra-

balho até eventos sociais, não

podem deixar de conhecer a

La Marca. As coleções origi-

nais da designer de moda

Gabriela Terra têm produção

própria e o atendimento é

feito tanto no varejo quanto no

atacado.

Moda &elegânciaMais

Quem procura cuidados com a pele e maquiagens que se adaptem às suas necessidades, com atendimento personalizado e qualidade diferenciada, pode procurar a consultora de beleza Danielle Trindade Oliveira. Ligando nos telefones 3221-4376 ou 9977-3012, é possível marcar uma sessão de cuidados com a pele e experimentar toda a eficiência dos produtos Mary Kay.

Talentorevelado

Page 49: Revista Movimento - Julho 2010

49

enoma O Grupo Genoma de ensino não para de crescer, e nem de investir para que seus alunos tenham mais espaço e conforto aliados à qualidade de ensino. Com o aumento das turmas de ensino médio e pré-vestibu-

lar, a escola passa a atender em duas sedes, com o cursinho já em funcionamento no 1º andar da Galeria Wilson Vaz, no centro de Governador Valadares, onde está disponível a mesma infra-estrutura na excelente sede da rua Marechal Deodoro, que agora abriga as turmas regulares de ensino médio.

A empresária Milena Braga acer-

tou em cheio ao trazer para Governa-

dor Valadares a franquia dos sandu-

íches Subway,

uma opção mais

saudável em

Fast Food, que

caiu nas graças

do consumidor pela diver-

sidade de combinações possíveis,

agradando diferentes paladares.

Mostra incontestável desse sucesso

é a abertura da segunda loja da

franquia, no GV Shopping, e que já é

uma das campeãs em movimento na

Praça de Alimentação.

“Sanduba” saudável

Piscinas mais limpasCom quase 20 anos de Mercado, a Filtrotec,

que mantém a tradição de trabalhar com o que

há de mais moderno e eficiente em filtragem,

purificação, limpeza e conservação de águas,

apresenta um novo conceito no tratamento de

água, projetado para ser instalado nos mais va-

riados tamanhos de piscinas: o ozonizador. Entre

suas vantagens estão o baixo custo de instalação

e manutenção, e o resultado, com água limpa,

cristalina e sem resíduos, sem irritar os olhos e

sem ressecamento de pele ou de cabelo devido

à ação do cloro.

Equipe da Preview Sistemas mais uma vez

brilhou com um moderno e arrojado estande na

Expoleste 2010, mostrando aos visitantes da

feira seu know-how em Sistemas de Gestão,

com tecnologia de ponta e soluções originais,

que colocam a empresa entre as mais qualifica-

das para atender às exigências do mercado

nacional.

Ambiente climatizado, atendimento

personalizado e qualidade de ensino

são algumas das vantagens que a

Pro Labore oferece aos seus alunos,

em cursos preparatórios para exame

da OAB e para concursos públicos

como o do INSS, que abre vagas

para cargos de nível médio e supe-

rior. A Pro Labore tem também

convênio com o Complexo Educacio-

nal Damázio de Jesus, que é refe-

rência de cursos na área jurídica.

Preview na Expoleste

Cursos paraconcursos

Page 50: Revista Movimento - Julho 2010

Simpac - Há 20 anos ao lado dos panificadores

A Govalpan foi destaque nesta última edição da já tradicional Festa dos Panificadores. Há 22 anos no mercado de panificação, a Govalpan, dirigida pelo empresário Hilton Dutra, possui equipe treinada e capacitada, com mix de produtos respeitado por sua qualidade. Entre os produtos mais vendidos estão delícias como pão de queijo, sonho, pão de batata, broinha e bolos de vários sabores, que puderam ser degustados durante a festa.

Govalpan22 anos no mercado de panificação

TRABALHO AO VIVO nA FESTA DOS pAnIFICADORES Os técnicos em panificação Sebastião, Rafael, Célio e josué com Wesley e Vivian Fidelis

Hilton Dutra e o neto Arthur Neuzeli, Luciano Bicalho e Vivian Hélio Mariana, Conceição Lecy e Simone Carvalho

Fabiana Lopes, Aline e TâniaAntonio MarumFábio, Gérson, Rosani Azevedo e Eduardo PelosoClóvis, Marcos Lopes, Marcos Antônio e Mariza

Page 51: Revista Movimento - Julho 2010

51

busca da qualidade no atendimen-

to tem sido um dos fatores que

têm impulsionado o Memorial Park

Cemitério Jardim a crescer man-

tendo sempre o foco na satisfação do

cliente. São nos momentos mais difíceis

que percebemos a importância de ser-

mos bem atendidos. É a hora que obser-

vamos se a empresa que optamos para

nos prestar esse doloroso serviço real-

mente se importa conosco, ou nos con-

sidera apenas mais um consumidor.

Contando atualmente com 4 capelas

velório, amplas, arejadas, com sala de

repouso, suíte com roupas de cama e

banho, além de ar-condicionado, TV e

frigobar, temos como objetivo, oferecer

conforto e comodidade aos nossos clien-

tes. “Sabemos que não vamos tirar a dor

da perda, mas procuramos amenizar ao

máximo o desconforto provocado por tal

situação”, diz o gerente administrativo

Adílson Ferreira da Silva. Tal desconforto

pode ser reduzido não apenas pelo bom

serviço prestado, como também pela

beleza ímpar do local, que conta com

muito verde, flores, pássaros, fonte com

peixes ornamentais e fácil estaciona-

mento. Além disso, as inumações são

realizadas por profissionais treinados,

devidamente uniformizados, com terno

e equipamentos modernos, o que de-

monstra nossa seriedade e respeito

nesse momento tão desfavorável. “En-

tendemos que a última homenagem ao

nosso ente amado tem que ser digna e

respeitosa, e nos honramos quando

somos escolhidos para a prestação

desse serviço”, destaca Adílson.

(33) 3271-3635 ou 3277-1411

Faça-nos uma visita sem compromisso ou solicite uma visita de nosso representante. Temos preços e condições de pagamentos que cabem em qualquer orçamento. Financiamento próprio em até 40 vezes no carnê, ou em 10 vezes sem juros nos cartões VISA e MASTERCARD

Memorial ParkUm monumento erguido à saudade

Page 52: Revista Movimento - Julho 2010

Viviane CoelhoPara a designer de interiores Viviane Coelho,

respeito ao anseio do usuário, atenção com a estética e o ritmo de vida do mesmo, são o alicer-ce de um bom projeto.

Clássico, rústico, contemporâneo... não impor-ta o estilo! A prioridade é a concepção do projeto em sintonia com o cliente, mesclando elegância e harmonia, e o comprometimento com o conforto e funcionalidade, além da beleza do espaço a ser decorado.

Atuando na área de decoração residencial e comercial, com reformas, desde a especificação e detalhamento dos materiais de acabamento, ilu-minação, cores, móveis e adornos, valorizando cada detalhe de acordo com o perfil do cliente.

Ciente de que o momento atual requer , inde-pendente da classe social, bem-estar , tecnologia e natureza integrados, cada ambiente é visto como único, assessorando e acompanhando, junto aos fornecedores e construtores, todas as etapas do projeto, para que o resultado final seja o de um ambiente acolhedor a ser usufruído pelo mora-dor.

Rua Barão do Rio Branco, 233 - Sl. 409 - Centro | Tel.: (33) 3271-3171 | [email protected]

Designer de interiores

Brasileira Cortinas: Móveis e adornosDep. Santa Luzia: piso e revestimentosChromo Ferrangens: puxadorMarmoraria Borborema: GranitoBella Lampe: IluminaçãoTodeschini: ArmáriosCombrasil: TintasVidraceiro do norte: Vidros

FOTOS: RAMALHO DIAS

Brasileira Cortinas, Chromo Ferragens e Dep. Santa Luzia Brasileira Cortinas, Vidraceiro do norte, Bella Lampe e Combrasil Todeschini e Bella Lampe

Marmoraria Borborema e Vidraceiro do norte

Page 53: Revista Movimento - Julho 2010

53

Todeschini e Bella Lampe Combrasil, Brasileira Cortinas & Interiores, Vidraceiro do norte, Dep. Santa Luzia

Bella Lampe, Todeschini e Vidraceiro do norte

Vidraceiro do norte, Chromo Ferragens e Dep. Santa Luzia Brasileira Cortinas, Chromo Ferragens e Vidraceiro do norte

Vidraceiro do norte e Combrasil

Marmoraria Borborema e Vidraceiro do norte Vidraceiro do norte, Combrasil

Peçanha, 607 - 3271-3988

Rua Espírito Santo, 252 - Lourdes Tel.: (33) 3275-8444

RUA BÁRBARA HELIODORA, 735 - CENTRO | Tel.: (33) 3271-8959

Av. Moacir Paleta, 237 - São PedroTel.: (33) 3225-1556 | 3277-2128

Rua Sete de Setembro, 2889 - CentroTelefax: (33) 3271-3344

Rua Belo Horizonte, 717 - CentroTel.: (33) 3271-5359 | 3271-6503

Av. Minas Gerais, 782 - Centro(33) 3271-5531 | Fax: (33) 3276-1779

Rua Israel Pinheiro, 2341 - CentroTel.: (33) 3271-5522

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TURISMOpor Paula Greco

E viva a Grécia!Entre tesouros da história da humanidade,

o mar de um azul inexplicável, pérolas arqui-

tetônicas e uma indizível gama de sabores a

se experimentar, a Grécia é um país exclama-

ção! Por lá, tudo tem uma energia a mais. E

os gregos, sempre tão expansivos, simpáticos

e calorosos com os turistas, reforçam essa

impressão de que o berço do conhecimento

é também o da alegria.

Até porque não há como se sentir nostál-

gico em um lugar de comida boa e farta, vinhos

deliciosos, praias estruturadas para o deleite

dos turistas e cenários em que brilha a luz,

mesmo nos dias mais cinzentos. É claro que

tudo isso tem um preço (ou vários), mas vale

cada centavo, especialmente se somado ao

prazer de conhecer alguns dos mais famosos

monumentos históricos do mundo, que mes-

mo cercados por uma permanente turba de

turista, são charmosas e imponentes teste-

munhas da história e outras estórias.

A chegada, como não poderia ser diferen-

te, é pela capital Atenas é também a mais

importante cidade grega do ponto de vista

econômico, cultural e turístico. Seu nome é

uma homenagem a Palas Atena, deusa grega

da sabedoria, das artes, da justiça e da guer-

ra. Segundo a mitologia, foi Atena quem fez

nascer na região as oliveiras, que ainda hoje

crescem pela cidade.

Page 56: Revista Movimento - Julho 2010

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Com cerca de 4 milhões de habitan-

tes, Atenas se espalha pela planí-

cie central de Ática, às margens

do Mar Egeu e cercada pelos

montes Aegaleo, Parnita, Pentélico e Hímetus.

Mas em sua rochosa paisagem urbana nada

se destaca tanto quanto “A” Acrópole, decre-

tada como Patrimônio Mundial pela Unesco,

na qual se erguem imponentes o Partenon e

o Erecteion, alguns dos cartões-postais mais

conhecidos do mundo, e, claro, um dos pas-

seios imperdíveis que é preciso fazer na ca-

pital grega.

A partir daí, é bom calçar sapatos confor-

táveis e se preparar para uma verdadeira

maratona por lugares igualmente fascinantes

como, entre outros, o Templo de Zeus Olímpi-

co, o Teatro de Dionísio, o Templo de Hefesto,

o Estádio Panathinaiko e o moderno estádio

Olímpico, o Museu Arqueológico Natural de

Atenas (que abriga uma das maiores coleções

de arte da Grécia Antiga), a Torre dos Ventos,

com um incrível relógio hidráulico construído

no Sec. I, o Museu Histórico Nacional, os

Jardins Nacionais, o Museu Benaki e a Praça

Syntagma com o prédio do Parlamento Grego,

onde é possível, em determinados horários,

acompanhar a ritual troca da guarda diante

da Tumba do Soldado Desconhecido.

Comprar em Atenas é bom, mas pode ser

muito caro. Na região de Syntagma, que é

cercada pelos melhores hotéis e restaurantes

da cidade, fica a rua Ermou, paraíso dos con-

sumistas e endinheirados, com seus muitos

centros comerciais e lojas de marcas interna-

cionais, que a colocam no Top 5 das ruas

comerciais mais caras da Europa. Muito mais

em conta – e mais divertido também – pode

ser beber um bom vinho nas pitorescas e

sempre efervescentes tavernas em Plaka, ou

percorrer as lojinhas, restaurantes típicos,

mercados e a feira ao ar livre de Monastiraki.

Além de guardar algum dinheiro e muito fôle-

go, porque a Grécia ainda tem muito mais para

ser apreciado.

de ilhA eM ilhA

Depois da agitação de Atenas, o “dolce

far niente” à beira-mar de um cruzeiro pelas

Ilhas Gregas é um bálsamo para os pés can-

sados e um colírio para os olhos. Dias de

verdadeiro deslumbramento, onde o mar azul

e as vilas imaculadamente brancas são pin-

celadas por outras cores, sabores, e a aco-

lhedora hospitalidade grega. O cenário é de

encher os olhos: são centenas de ilhas mara-

vilhosas, rodeadas por um mar de águas

transparentes; os barcos ancorados em pe-

quenas baías parecem flutuar no ar!

As ilhas gregas merecem a fama que têm

e são repletas de atrações turísticas. Cada

uma é única em cenário, história e encantos.

Entre os muitos roteiros disponíveis, conhecer

as ilhas de Mikonos, Santorini, Rodes e Pat-

mos dá uma mostra consistente desses pe-

quenos paraísos à beira-mar.

Mikonos é a mais badalada de todas com

opções de diversão “non-stop”, uma noite

agitada e praias lindas, como a Super Paradi-

se (onde é possível fazer topless ou nudismo

sem constrangimento, lado a lado com gente

FOTO

S: L

EN

A T

RIN

DA

DE

Page 57: Revista Movimento - Julho 2010

57

vestida). As tradicionais casinhas brancas são

parte do cenário, que se completa com muitas e

minúsculas igrejas bizantinas de teto arredonda-

do. Um dos pontos mais pitorescos é o bairro

Venetia – ou Pequena Veneza, cujas casas e cafés

têm balcões debruçados sobre o mar. Mikonos é

alegre e romântica para todos, um território livre

onde todo mundo se diverte e se respeita, inde-

pendentemente da opção sexual. À noite, quando

as dezenas de discotecas e boates abrem suas

portas, a ilha se agita, e o clima de festa toma

conta das ruas madrugada adentro.

Santorini é um lugar especial. Quase sem

praias e com a orla composta em sua maioria por

falésias, transforma-se em um cenário único com

o casario branco – de telhados e janelas em cores

vivas – pendurado nas encostas e ruas, que ligam-

se por rampas e escadarias. Em Oía (se diz Ía),

no extremo norte da ilha, a aura alaranjada banha

o lugar a cada pôr-do-sol, explodindo em matizes

sobre as casas e o mar. Os bares e restaurantes

construídos em terraços, centenas de metros

acima do nível do mar, oferecem um panorama

sem igual. Neles, vale a pena experimentar um

vinho branco que só existe na Grécia, o retsina

(ou vinsanto), de sabor muito particular, produzido

a partir de uvas cultivadas de forma artesanal,

para sobreviver ao solo vulcânico da ilha.

A próxima parada é na histórica ilha de Rodes,

ponto de encontro dos cruzados na Idade Média.

O centro histórico de sua maior cidade, também

chamada Rodes, é extremamente bem conserva-

do: rodeado por muralhas, tem antigas casas,

praças, mesquitas e sinagogas em ruas de pedra.

Em Lindos, duas grandes atrações: o templo de

Diana, erguido pelos gregos no cume de um ro-

chedo, e a baía de São Paulo, uma minúscula

praia de águas azul-esverdeadas, cercada por

falésias, cuja saída para o mar é tão estreita que

dá a ilusão, para quem vê de longe, de ser uma

lagoa.

Na Ilha de Patmos estão o mosteiro de São

João e a caverna do Apocalipse, na igreja de Sant

Ana, onde São João teria vivido e escrito o último

livro do Novo Testamento, que anuncia o final dos

tempos. A visita a Patmos anuncia também o final

da viagem que deixa como lembrança dias festi-

vos, mergulhos na história, paisagens deslum-

brantes e a alegria hospitaleira do povo grego.

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jOSé ORLANDO ANDRADE

ra começo dos anos oitenta, o mundo fervi-

lhava e eu também.

Essas fervilhantes idas e vindas pela

cidade e adjacências, eis que deparo com

ele, Alfredão, às duas horas da tarde de um

dia de verão valadarense, num buteco na

Av. JK.

Parei o carro e diriji-me ao seu encontro. Em cima da

mesa, uma dose de cachaça já pela metade e, ao cum-

primentá-lo, não senti nenhum entusiasmo de sua parte,

como era de costume. Seu traje: bermuda surrada, ca-

miseta Hering e sandálias Havaianas em final de carrei-

ra.

Alfredão era um mulato alto (+- 1,90m) de sorriso

fácil na serraria do Paulo Pimenta e do Tio Omar em

1965. Sempre fora goleiro e depois de ser reserva do

Ne lson “Mamão”, no juven i l do Democra ta ,

aí é “que a onça começou a beber água”.

Naquela época ficamos amigos, e, quando não íamos

à zona boêmia, estávamos circulando no “footing” da

Praça Serra Lima, ele sempre muito acanhado.

Depois, foi jogar em outros times, muitos times de

futebol pelo interior afora, mas, coisas do destino,

sempre foi goleiro reserva e, quando ocasionalmente

jogou como titular, perdeu. Ou seja, Alfredão nunca tinha

ganhado um “bicho” na vida, e essa era sua grande

mágoa.

Pois foi com essa mágoa que o encontrei na Av. JK e

quando, após sentar-me à mesa e pedir um “rabo-de

-galo”, perguntei-lhe das últimas novidades, seus olhos

ficaram marejados, e ele falou: “O de sempre, Zé, o de

sempre”...

Então, contou-me que há seis meses atrás, já sem

jogar a um ano, um amigo empresário de futebol telefo-

nou dizendo que tinha uma vaga para goleiro reserva no

Noroeste, de Bauru. E lá foi ele, coitado, já com seus

primeiros cabelos brancos, tentar nem que fosse o único

“bicho”.

O campeonato paulista da 2ª Divisão transcorria

normalmente, o Noroeste não ia muito bem e, para azar

de Alfredão, o goleiro titular nunca teve problemas com

contusão.

Como já previa a tabela do campeonato, veio o último

jogo contra o Comercial, de Ribeirão Preto, e o Noroeste

tinha de empatar, para não ser rebaixado. Vai que vai e

o Comercial faz 1x0 no final do primeiro tempo e, de novo

o destino: no intervalo do jogo o goleiro titular brigou com

o técnico e disse que não jogava mais e, aí sim, chama-

ram o Alfredão.

O jogo estava muito disputado, mas nada de gol do

Noroeste, até que, aos quarenta do segundo tempo, o

time de Bauru empatou numa cobrança de falta. Empate

e classificação davam “bicho”, e Alfredão, que já estava

deprimido por mais uma derrota e mais uma vez nenhum

“bicho”, vibrou intensamente, chorou, ajoelhou no gra-

mado e rezou. Agradeceu a Deus por não deixá-lo entrar

para o “Guiness Book” como o único jogador de futebol

do mundo que nunca ganhou um “bicho”.

Mas o jogo não tinha terminado e aos 44 minutos

teve escanteio a favor do Comercial e todo o time do

Noroeste foi para área, a fim de garantir o resultado.

Mas, Alfredão confiava mesmo era em Manuelão, vulgo

“Girafa”, pois era magro, alto, de dois metros de altura,

um longuíssimo pescoço e enormes pernas.

Pois bem, o escanteio foi cobrado num silêncio total

no Estádio, e Manuelão subiu.

Subiu como nunca tinha subido antes, lá nas nuvens.

Só que ele não contou com um ligeiro”efeito” que a bola

pegou, desviando um pouco e indo acertar o outro lado

da sua cabeça, o lado do goleiro. Manuelão, então, gritou:

“Segura Alfredão!!!”

Vocês sabem onde a coruja dorme, não é? Pois foi

lá mesmo que a bola foi parar.

A única coisa que se ouviu, até nas cidades vizinhas,

foi o grito do Alfredão: - AAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHH-

HHHHHHHHH!!!

Voou, esticou-se todo, desesperadamente, mas não

adiantou: a bola morreu no ninho da coruja, e com ela o

único “bicho” do meu velho amigo.

Alfredão não esperou nem o apito final: só olhou em

direção a Manuelão e partiu pra cima dele.

Diz o meu cunhado Zeca, então rapazinho lá em Três

Corações, que se lembra direitinho dos dois passando

pela praça principal da cidade em desabalada carreira,

e Alfredão gritando: “Volta aqui, pescoção, Fio duma

égua, paga meu “bicho” desgramado!”.

Olhei para Alfredão e a tristeza também se apossou

de mim. Disse, afinal: “Vou ver se consigo alguma coisa

prôcê lá na Cenibra, mas tá difícil. Tomei meu “rabo-de

-galo” de um só gole, despedi-me e fui embora.

Nunca mais vi o Alfredão.

P.S – Este texto é uma homenagem ao meu finado primo Nelson “mamão que tanto gostava desse causo”.

Alfredão

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REPORTAGEM

por Paula Greco

Lá vemo sol!

s temperaturas amenas já ficaram para trás. A luz do sol e o calor centram, a cada dia, um pouco mais cedo por nossas janelas. Os sinais da natureza não deixam espaço para dúvidas: está chegando mais um verão, a estação mais alegre e ensolarada do ano.

Como o verão invariavelmente rima com praia, piscina, vida ao ar livre, pernas de fora e cabelos ao vento, entre outras coisas, é chegada a hora de conferir se está tudo ok na hora de vestir aqueles biquínis que já enfeitam as vitrines e se transformam em objetos de desejo. Mas não se trata apenas de colocar o “shape” em dia.

Chegar no verão, tão iluminada quanto merece essa estação, requer uma mudança de hábitos, pequenas revoluções interiores, cujos resultados se refletem na pele, no cabelo, no corpo e sobretudo no ar saudável que tem quem aprende a se alimentar com equilíbrio e que inclui mais disposição para a prática de exercícios, outro ponto essencial para esta mudança de comportamento.

Page 60: Revista Movimento - Julho 2010

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• Entreverduras,legumese

frutas, o ideal é que sejam

consumidas oito porções por dia.

Mas o que significa uma porção? Em

geral, uma unidade de cada alimento

e não uma cesta cheia deles.

• Nahoradefazeropratodo

almoço, variedade e equilíbrio são

fundamentais. E a Organização

Mundial de Saúde ensina a usar a

mão como medida:

• Aporçãodesaladadeveser

igual ao tamanho de sua mão aberta

e espalmada. A palma da mão serve

de medida para a quantidade de

proteína (carnes – de preferência

grelhadas ou assadas – e ovos) e

com a mão fechada, o espaço que

sobra da palma é referente à

quantidade de carboidratos (arroz,

feijão, macarrão...) no prato.

REPORTAGEM

em movimento

sem sofrer

de olho nos líquidos

na palma da mão

• Paraquemlevaumavida

sedentária, o ideal é começar

devagar e ir aumentando a

freqüência gradativamente. Mas para

que o exercício físico tenha efeitos

efetivos, precisa ser praticado com

uma freqüência mínima de três vezes

na semana.

• Acaminhadacostumasera

introdução mais indicada à prática

regular de exercícios. Ao ar livre, em

ritmo próprio, pode ser feita a

qualquer hora do dia. Mas não se

pode deixar de observar o uso de

roupas leves, confortáveis e

calçados adequados.

• Hidroginásticaousimples

caminhadas na água também são

opções eficientes e até refrescantes,

especialmente para quem precisa

entrar em forma.

• Emacademias,procurea

orientação de um profissional

capacitado para determinar quais as

atividades e aparelhos são mais

indicados à sua condição física e

objetivo.

• Pessoascomproblemas

ortopédicos, hipertensos, pacientes

cardiológicos ou portadores de

doenças crônicas só devem se

exercitar sob supervisão médica.

• Umaopçãoparaquemquer

variar da academia e da caminhada é

a dança. Uma aula de dança de

salão, por exemplo, vale não apenas

como exercício, mas é também uma

forma de trazer mais bom humor e

alegria para o seu dia.

Para a médica endocrinologista, Dra.

Maria José Gonçalves Mansur, esse pro-

cesso de reeducação alimentar exige

consciência e disciplina. Estabelecer uma

meta de perda de peso real, sem radicalis-

mos, é o primeiro passo. Comendo cerca

de 1.200 calorias por dia – com uma ali-

mentação balanceada e diversificada – e

fazendo exercícios físicos pelo menos três

vezes por semana é possível perder até

quatro quilos por mês, o que, até o final de

dezembro, garante uma boa diferença no

visual de verão.

• Épossívelcomerdireitosem

sofrimento. E tudo começa na atitude.

De dieta, substitua o “não posso” pelo

“não quero” ou “não preciso”, e

dispense as calorias com mais firmeza

e alegria.

• Vigiarépreciso.Escapuliuum

doce ou uma cervejinha hoje, aperte a

alimentação amanhã. Ser

condescedente com as escapulidas só

leva o ponteiro da balança para o alto.

• Crocâncianatural.Alimentos

crocantes – que fazem barulho ao

serem consumidos crus – como

pepino, cenoura e maçã, estão entre

os mais recomendados para compor

saladas saudáveis.

• Aproveiteossabores,invente

receitinhas. Rodelinhas de palmito,

cenoura palito, capaccio de pepino ou

tomatinhos cereja com manjericão

substituem “belisquetes” calóricos

num happy hour com os amigos.

• Picolésdefrutaseiogurtes

– especialmente os lights e diets que

não ficam devendo nada em termos de

sabor – são boas opções para quem

não consegue ficar sem um gostinho

doce na alimentação diária.

• Sucosnaturaiscertamente

são mais saudáveis, mas nem

sempre menos calóricos que

refrigerantes diet e “zero”. Um copo

de suco de laranja, por exemplo,

contém o sumo – e as calorias – de

cerca de seis unidades da fruta.

• Umaopçãomaislevesãoos

sucos preparados com água, de

frutas como limão, maracujá, acerola,

caju e carambola, entre outros.

• Falandoemágua,seu

consumo é essencial para a saúde. A

conta certa é de 30 ml por quilo de

peso ao dia.

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TRATAMENTOS EM DERMATOLOGIA

Rua Prudente de Morais, 386 - Centro35020-460 - Gov. Valadares - MG - 33.3271-4220

Queda de cabelo •Acne •

Lesões da pele •Micoses (Pele e Unhas) •

Pequenas Cirurgias (Biópsias / retirada de cistos) •Crioterapia •

Vitiligo •Verrugas •ESTÉTICA

• Emagrecimento / Redução de medidas• Preenchimento de sulcos, aumento de lábios• Botox• Carboxiterapia• Tratamento para Celulites e Estrias• Tratamento para Manchas e Rugas• Peeling Químico e Físico (Peeling de diamante e cristal)

Médica Pos Graduada em Dermatologiae Medicina Estética. Credenciada pelo MEC, Portaria CNE CES 956 de 10/10/2007Dra. Grazziella M. Silveira

• Águasempre,emuita.Para

lavar o rosto de manhã, para hidratar

“por fora” sempre que necessário.

• Filtrosolar,otempotodo.Para

as peles mais claras, fatores de

proteção mais altos e bloqueadores.

Depois de exposições prolongadas,

tem que aplicar de novo.

• Deolhonorelógio.Seesticar

ao sol apenas nas primeiras horas da

manhã e depois das 15h.

• Hidratantesleves,apóso

banho, respeitando o tipo de pele

(seca, mista, oleosa) ajudam a manter

a textura macia em todo o corpo.

pele bonita

na palma da mão

A Dra. Maria José Mansur

lembra que até a própria natu-

reza colabora, com tempora-

das de verduras e frutas como

a manga, rica em betacarote-

no e vitaminas que deixam o

corpo preparado até para se-

gurar a cor adquirida com a

exposição ao sol. Mas tam-

bém isso requer cuidados, que

podem ser observados atra-

vés de alguns hábitos simples

de cultivar, e que devem ser

mantidos para sempre.

Page 62: Revista Movimento - Julho 2010

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3 xícaras de chá de cerejas frescas,

sem caroço, cortadas ao meio

1 xícara de chá de nozes picadas

1 xícara de chá de aipo em cubos

1 xícara de chá de maionese

1 xícara de chá de açúcar de

confeiteiro

1 xícara de chá de essência de

baunilha branca

Misture as cerejas, nozes e aipo

numa tigela.

À parte, bata a maionese com o

açúcar e a baunilha.

Despeje sobre as cerejas e mexa

bem.

Leve à geladeira por uma hora

antes de servir.

Receita

Bom apetite!

Salada de cereja

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Page 64: Revista Movimento - Julho 2010

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Aqui tem o melhor da carne.