20
Revista do SENGE-RS nº 107 I Jan de 2016 Ação Sindical e Interiorização Qualificação e Presença nas Universidades pág. 6 Seminário Desafios do Saneamento pág. 10 pág. 14

Revista O Engenheiro 107

Embed Size (px)

DESCRIPTION

 

Citation preview

Page 1: Revista O Engenheiro 107

Revista do SENGE-RS nº 107 I Jan de 2016

Ação Sindical e Interiorização

Qualifi caçãoe Presença nasUniversidades

pág. 6

SeminárioDesafi os doSaneamentopág. 10

pág. 14

Page 2: Revista O Engenheiro 107
Page 3: Revista O Engenheiro 107

Janeiro 2016 | O ENGENHEIRO 3

EDITORIALA trajetória de 73 anos do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio Grande do Sul

acompanha par e passo os rumos do desenvolvimento socioeconômico do País. Mais do que isso, a vocação para a inovação, caraterística elementar do profi ssional de engenharia, refl ete-se di-retamente nas diretrizes e nos planos de ação que orientam e conduzem nossa entidade rumo ao futuro. Guiados por tal determinação, alcançamos neste segundo ano da Gestão 2014-2017 patamares ainda mais signifi cativos na Ação Sindical, na oferta de serviços e benefícios aos asso-ciados, nos objetivos do Programa de Qualifi cação e no protagonismo do SENGE nas discussões e equacionamentos de temas de relevante interesse social. Afi nal, se é verdade que a engenharia está presente em tudo o que é percebível, cabe ao engenheiro uma parcela decisiva de reponsabili-dade. Assim, o Sindicato dos Engenheiros assume também a tarefa de se tornar referência para a necessária e urgente transformação. A partir do trabalho de cada um dos membros da diretoria e demais instâncias da nossa entidade, bem como da dedicação e profi ssionalismo da nossa equipe de funcionários, ampliamos a cada dia o alcance das nossas ações, com foco total nos represen-tados e de maneira especial nos colegas associados e seus dependentes. Em 2015, avançamos de forma marcante no cumprimento das metas do Planejamento Estratégico defi nido e deliberado coletivamente por toda a diretoria. Rompendo barreiras, estabelecemos nossa posição junto às principais universidades do Estado, com palestras e participações em atividades acadêmicas na UFRGS, PUCRS, UFSM, UCS, Uniritter, Unisinos, Ulbra, Feevale, URI, entre outras, levando a milhares de estudantes a mensagem do SENGE e convidando-os a participar. Os resultados são diretamente proporcionais. O crescimento do quadro social, diretriz expressa do planejamento, continua superando o desempenho ano após ano. Os números do Programa de Qualifi cação tam-bém são expressivos, assim como a ampliação sem precedentes da Ação Sindical, da interioriza-ção e da participação de delegados sindicais e dos próprios representados. Na área administrativa, coroamos 2015 com a solução defi nitiva do chamado Fundo INSS recolhido dos benefi ciários dos Planos de Saúde SENGE Unimed desde 2008, a partir da devolução, à vista, de mais de R$ 16 milhões, com absoluta liquidez e transparência, alcançando índices praticamente absolutos de satisfação por parte dos benefi ciários. O incremento das ações pelo cumprimento do Piso Salarial do Engenheiro também merece destaque. Para tanto, o restabelecimento da sintonia entre CREA-RS e o Sindicato no campo operacional e institucional, refl etem-se diretamente na ampliação das ações de fi scalização do Conselho, perpetradas também a partir da atuação marcante dos re-presentantes do SENGE nas Câmaras Especializadas. Hoje, também estamos representados no CONFEA e em importantes diretorias da Federação Nacional dos Engenheiros. Visando uma aproximação maior com a comunidade, também demos os primeiros passos de um trabalho de cunho social que tende a crescer ainda mais. Neste sentido, participamos do recolhimento de agasalhos e alimentos para vítimas das enchentes, ampliamos a distribuição de equipamentos de informática substituídos e marcamos presença na 61ª edição da Feira do Livro de Porto Alegre com coleta de livros usados entregues para a Biblioteca Livros Sobre Trilhos para serem distribuídos aos usuários do metrô. A edição nº 107 da Revista O Engenheiro que chega às suas mãos amplia a abordagem destes e outros assuntos. Além do balanço de atividades realizadas, apresentará os projetos para 2016, como por exemplo, a reformulação do Portal SENGE na internet e sua adaptação aos irreversíveis dispositivos móveis. Quanto a isso, vale registrar o crescimento em 2015 de cerca de 70% no número de acessos ao nosso site, desempenho alcançado graças ao dedicado trabalho de todos os membros do Sindicato, com refl exos diretos no aumento do interesse geral pelas notícias e informações geradas pela entida-de, canalizadas por uma plataforma de comunicação cada vez mais ágil e abrangente. Boa leitura.

Perguntas Frequentes .................4Ação Sindical ..................................................6Quadro Social .................................................8Seminário Saneamento ...............................10Qualifi cações ...............................................14RS Maior ......................................................16O Seu Sindicato ...........................................18

Publicação do Sindicato dos Engenheirosno Estado do Rio Grande do Sul

DIRETORIA Gestão 2014-2017

Diretor Presidente Alexandre Mendes Wollmann

Diretores Vice-PresidentesJosé Luiz Bortoli de AzambujaLuiz Alberto Schreiner

Diretor Administrativo Cezar Henrique Ferreira

Diretor Administrativo AdjuntoNelso Volcan Portelinha

Diretor Financeiro Flavio Ampessan

Diretor Financeiro Adjunto Francisco Carlos Bragança de Souza

Diretor de Negociações Coletivas Tadeu Ubirajara M. Rodriguez

Diretor de Negociações Coletivas AdjuntoDiego Mizette Oliz

Diretor de Apoio e Qualificação ProfissionalEduardo Barbosa Carvalho

Diretora de Apoio e Qualificação Profissional Adjunta Nanci Begnini Giugno

DIRETORESJorge Luiz Gomes, Vera Maria Kroeff Carrion, Fernando Martins Pereira da Silva, Rafael Crochemore Ney, Sérgio Luiz Brum, Marcus Pinto de Brum, Iracema Duval da Silva Sant’Anna Oliveira, Córdula Eckert, Maércio de Almeida Flores Cruz, Márcio de Aguiar Gomes e Luís Inácio Camargo Gré.

REPRESENTAÇÃO JUNTO À FNEMarcos Newton Pereira e Adriano de Vasconcelos Maboni.

CONSELHO FISCALRicardo Barreira Orling, Elton Luis Bortoncello, Lino Ivânio Hamann, Eduardo Martins Pereira da Silva, Sonia Maria dos Santos Castro e Augusto Portanova Barros.

CONSELHO TÉCNICO CONSULTIVOVinicius Teixeira Galeazzi, Luiz Antonio Antoniazzi, Roberto Silva Dias, Carlos André Bulhões Mendes, Flávio Abreu Calcanhotto, Luiz Antonio Timm Grassi, Marco Antônio Kappel Ribeiro, Augusto César Corrêa Franarin, Pedro de Souza Bisch Neto, Gerson Cavassola, Mogli Carlos Veiga, Eduardo Fleck, Alexandre Rava de Campos e Rafael Volquind.

NÚCLEOS REGIONAIS

Núcleo Metropolitano - Rogério Dorneles Severo, Alessandro Go-mes Preissler, Gustavo Silva da Rocha, Marcelo dos Santos Silva, Miguel Antonio Pompermayer, Jayme Tonon, Josana de Candido, Cláudio Luiz Garcia D’Almeida, Maximiliano Finkler Neto, Joaquim José Schuck, Luiz Carlos Tubino da Silva e Luiz Carlos Dias Garcia.Núcleo Serra - Orlando Pedro Michelli e Sandra Maria Dalmina.Núcleo Sul - Alice Helena Coelho Scholl, Helio Alcântara Magalhães Alvarez, Anderson Garcia Brião e Tailor Luz Garcia.Núcleo Litoral - Rodrigo de Toledo.Núcleo Sudoeste - Sandra Severo D’Abreu, Fernando Oliveira Filho e Maximiliano Alves de Moraes.Núcleo Oeste - Dairton Ramos Lewandowski.Núcleo Central - Jaceguay de Alencar Inchausti de Barros, Roberto Cera Pileco e Eduardo Rigon Gelain.Núcleo Noroeste - Luiz Carlos Cruz Melo Sereno.Núcleo Planalto - Bernardo Luiz Palma e Nilton Cipriano Dutra de Souza.Núcleo Alto Uruguai - Paulo César Schommer e Gilberto Rodrigues Jaenisch.

Jornalista Responsável e RedaçãoSilvio Mezzari - MTE/RS 10.028

RedaçãoMyrian Plá - MTE/RS 13.501

EstagiáriaJordana Pastro Menezes

FotosCentro de Documentação SENGE-RS e João Alves

DiagramaçãoCarlos Ismael Moreira - MTE/RS 15.021

Projeto GráficoMartins+Andrade

ImpressãoGráfica Comunicação Impressa

Tiragem58.000 exemplares

SENGEAv. Erico Verissimo, 960

CEP 90160-180 | Porto Alegre/RSFone: (51) 3230-1600

[email protected]

SUMÁRIO

Page 4: Revista O Engenheiro 107

Responder as demandas gerais ou específi cas encaminhadas ao SENGE pelos colegas representados faz parte da rotina da atual gestão. Seja através de contato pessoal, seja por telefone, e-mail, e nos últimos anos, através das mídias sociais, nas quais experimentamos uma aproximação cada vez maior com a categoria. A seguir, apresentamos um resumo dos questionamentos mais frequentes e, consequentemente, mais importantes que nos chegam, respondidos pelos diretores do Sindicato.

PERGUNTAS FREQUENTES

QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS VANTA-GENS DE SER SÓCIO DO SENGE?São muitas. Estar em dia com a Contribui-ção Social garante ao associado serviços e benefícios exclusivos que compensam fi nan-ceiramente o valor da anuidade. Faça as contas. Comece pela devolução de 60% do Imposto Sindical destinado ao SENGE pelo Ministério do Trabalho. Depois, ter acesso ao Plano de Saúde SENGE Unimed, a melhor opção do mercado, por preços diferenciados. Obter descontos nos cursos de qualifi cação organizados pelo Sindicato bem como nas mensalidades das principais universidades do Estado, tanto na graduação quanto na pós-graduação, convênios com hotéis e uma série de serviços e benefícios exclusivos.

OS ARQUITETOS PODEM SER SÓCIOS?Sim. Estatutariamente o SENGE está aber-to a todos os profi ssionais de nível superior registrados no CREA-RS e no CAU-RS. Além dos arquitetos, os geólogos, geógrafos, meteorologistas, cartógrafos, entre outros, também podem se tornar sócios do SENGE. No entanto, por força da lei, o benefício da devolução do Imposto Sindical benefi cia apenas os engenheiros.

REGISTRO NO CREA GARANTE A AS-SOCIAÇÃO AO SENGE?Não. Ser sócio do Sindicato é uma decisão pessoal do profi ssional, enquanto que o re-gistro no Conselho é obrigatório.

O SENGE NEGOCIA COM EMPRESAS ONDE NÃO EXISTEM SÓCIOS?Sim. O SENGE é a única entidade que re-presenta os engenheiros que atuam no Rio Grande do Sul, independentemente de serem ou não associados. É evidente que a associa-ção de mais colegas de cada empresa forta-lecerá ainda mais nossa entidade.

EXISTE UM SALÁRIO MÍNIMO PRO-FISSIONAL? QUANTO É?Sim, a Lei 4950-A/66 estabelece o Piso Nacional do Engenheiro, uma conquista histórica que, no entanto, precisa ainda ser consolidada, embora já esteja em vigor há quase 50 anos. São nove salários mínimos para uma jornada de 40 horas semanais, o que em 2016 representa R$ 7.920,00.

O QUE É POSSÍVEL FAZER QUANDO UM EMPREGADOR NÃO PAGA O PISO?Comunicar ao SENGE, para que o Sindicato tome as medidas necessárias junto à empre-sa, ao CREA-RS, ao Ministério do Trabalho e até mesmo na Justiça. Saberemos manter o anonimato. Aliás, temos dezenas de ações em andamento com resultados signifi cati-vos. Os processos podem demorar um pou-co, mas no fi m, os empregadores resistentes acabam arcando com gigantescos passivos trabalhistas. Muitos deles já perceberam esta realidade e começaram a reconhecer o Piso do Engenheiro nos acordos e conven-ções coletivas fi rmados com o Sindicato.

A EMPRESA EXIJE DIPLOMA DE EN-GENHEIRO NA SELEÇÃO MAS ASSINA CARTEIRA COMO ANALISTA DE PRO-JETOS. ISSO ESTÁ CORRETO?Não está certo, mas infelizmente este é um artifício bastante comum entre maus em-pregadores, que tentam contornar a obriga-toriedade da Lei 4950-A/66. Apostam na incapacidade dos órgãos de fi scalização e do Sindicato de reverter isso. Estão enganados e apenas retardam o pagamento.

O PISO NACIONAL DO ENGENHEIRO VALE NO SETOR PÚBLICO?Por força de lei, o também chamado Salário Mínimo Profi ssional do engenheiro deve ser pago a todo o profi ssional contratado sob regime da Consolidação das Leis do Traba-lho (CLT) para exercer funções e atribuições técnicas previstas na Lei 5194/66. Os cole-gas que atuam em fundações e empresas pú-blicas e possuem Carteira de Trabalho assi-nada estão cobertos pela legislação e devem receber o Piso. Súmula do Supremo Tribu-nal Federal dispensa o pagamento do Piso aos servidores do quadro geral da União, dos estados e dos municípios. No acre, por iniciativa do Poder Executivo, a chamada Lei Cartaxo instituiu o Mínimo aos funcio-nários públicos com base na Lei 4950A/66. O SENGE atua diretamente nestes casos, alertando os gestores públicos que a falta de valorização dos profi ssionais e carreiras com remunerações abaixo do Piso atentam de forma direta contra a qualidade dos ser-viços entregues à população. Não são raros os exemplos de concursos que não atraem engenheiros interessados.

Responde:José Luiz Azambuja

Vice-presidente do SENGE e Diretor de

Relações Internas da FNE

Responde:Tadeu Rodrigues

Diretor de NegociaçõesColetivas do SENGE e da FNE

PISO NACIONAL DO ENGENHEIRO

ASSOCIE-SE

4 O ENGENHEIRO | Janeiro 2016

Page 5: Revista O Engenheiro 107

Responde:Cezar Henrique

FerreiraDiretor Administrativo

do SENGE

Responde:Nanci Giugno

Diretora de Apoio e Qualifi cação do SENGE

Responde:Luiz Alberto

SchreinerVice-presidente do SENGE

QUAL A DIFERENÇA ENTRE O PLANO DE SAÚDE SENGE UNIMED E OS PLA-NOS DE BALCÃO OFERECIDOS PELA OPERADORA?Além dos preços diferenciados, da alta qualidade da cobertura e dos serviços cre-denciados e da gestão do plano feita pelo próprio Sindicato, nosso contrato com a cooperativa garante a segurança neces-sária a todas as partes (SENGE, Unimed e benefi ciários) no tocante ao equilíbrio econômico/fi nanceiro e à continuidade da prestação do serviço. Tanto que o número de vidas cobertas no plano do Sindicato não para de crescer.

CÔNJUGES E FILHOS PODEM ADERIR AO PLANO?Sim. O contrato entre o SENGE e a Unimed registrado na Agência Nacional de Saúde Su-plementar (ANS) garante acesso ao plano a todas as categorias de sócios. Cônjuges e fi lhos menores de 21 anos entram como dependen-tes. Filhos maiores e genitores associam-se na categoria Sócio Afi nidade e passam a go-zar deste e dos demais benefícios, desde que mantenham-se vinculados a um Sócio Efetivo. Este também precisa se manter em dia com a Contribuição Social (anuidade).

EXISTE ADMINISTRADORES DE EM-PRESAS BENEFICIÁRIOS DO SENGE. COMO ASSIM?O contrato com a Unimed permite que par-ticipem do plano os associados de sindica-tos de diversas categorias, desde que esta possibilidade esteja explicitada em seus es-tatutos, como no caso dos administradores. Se tornam Sócios Conveniados.

AS MENSALIDADES REDUZIRAM NO INÍCIO DE 2015. O QUE ACONTECEU?Na verdade, o que ocorreu foi a suspensão do recolhimento do chamado Fundo INSS em janeiro de 2015, após decisão da Justiça Federal favorável ao SENGE e aos benefi -ciários do Plano de Saúde. Desta data em diante passamos a preparar a devolução à vista e atualizada dos valores históricos que somaram mais de R$ 16 milhões. Até o fechamento desta edição havia sido devol-vido mais de 99% da quantia depositada em garantia, favorecendo mais de 95% dos benefi ciários envolvidos.

QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL É FUNÇÃO DOS SINDICATOS?Sem dúvida nenhuma. Já faz algum tem-po que as entidades sindicais perceberam que, para evitar o sucateamento e a perda de representatividade e relevância junto aos representados, precisariam não apenas evoluir na Ação Sindical, como também na oferta de serviços e benefícios diferencia-dos, capazes de atrair e renovar o quadro social. O SENGE percebeu esta oportunida-de e vem investindo cada vez mais na oferta de cursos de pequena, média e longa dura-ção, além de buscar parcerias com universi-dades e institutos para oferecer vantagens e descontos aos associados. O resultado é que hoje de um lado existem sindicatos di-ferenciados como o SENGE, adequados às exigências do mercado e das categorias, de outro aqueles dedicados exclusivamente à Ação Sindical.

QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS VANTA-GENS OFERECIDAS AOS ASSOCIADOS NA ÁREA DE QUALIFICAÇÃO?Além da disponibilidade de uma variada grade de cursos abrangendo praticamente todas as áreas da engenharia, o SENGE oferece aos sócios de todas as modalidades descontos de até 30% nos cursos promovi-dos pelo próprio Sindicato. Também fi rma-mos convênios de descontos com algumas das principais universidades do Estado, tanto na graduação quanto nas especializa-ções. São vantagens que podem representar uma economia que compensa parcial ou totalmente o valor da anuidade social. Ofe-recemos também um serviço de orientação para carreiras, que assessora desde o jovem estudante até o profi ssional aposentado in-teressado em realizar novas experiências.

O PORTAL CONEXÕES ENGENHARIA É EXCLUSIVO PARA SÓCIOS?A princípio sim, porém os demais profi ssio-nais e estudantes têm acesso a todas as suas facilidades por um período de degustação. A disponibilização de vagas de emprego e es-tágio por parte das empresas mediadas pelo SENGE não tem custo algum. Por sua vez,

QUAL É O PAPEL SOCIAL DO SINDICA-TO?Estarmos inseridos nas discussões de temas técnicos indispensáveis ao desenvolvimento econômico e social do Rio Grande do Sul e do Brasil, faz parte da história deste Sindi-cato. Ao lado da Ação Sindical, da oferta de serviços e benefícios diferenciados e da qualifi cação profi ssional, nossa presença e protagonismo nos debates e formulações de soluções a partir da engenharia e da respon-sabilidade técnica, é a resposta e a contri-buição do Sindicato e da categoria à socie-dade que nos acolhe e nos diferencia.

QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS TEMAS NOS QUAIS O SENGE CONCENTRA SUA ATUAÇÃO?São muitos, e novos surgem a cada dia. Por sua abrangência, dedicamos esforços e investimentos na qualidade dos serviços e obras públicas. Assim, levamos à socieda-de, a partir da organização de seminários e de eventos técnicos, discussões nem sempre destacadas pela grande imprensa. Estão na pauta atual do Sindicato a universalização do saneamento, as concessões de energia elétrica, alimento seguro, lei de incêndios, meio ambiente, potencialidades do carvão gaúcho, pré-sal, licitações, entre outras. A crise fi nanceira do RS também vem exi-gindo muito trabalho aqui no Sindicato. Em todas estas frentes recorremos não apenas aos diretores e funcionários do SENGE, mas também aos membros do Conselho Técnico Consultivo, colegas especialistas e parcerias com outras entidades alinhadas aos nossos posicionamentos.

o acesso aos cursos do Programa de Quali-fi cação é liberado a todos indistintamente.

OS ENGENHEIROS PODEM MINIS-TRAR CURSOS NO SENGE? Com certeza. Os interessados devem procu-rar o SENGE para estruturar o módulo e colocá-lo à disposição do mercado. São de-zenas de cursos já realizados a partir desta formatação, com excelentes resultados para ambos os lados.

PLANO DE SAÚDESENGE UNIMED

PROGRAMA DEQUALIFICAÇÃO

TEMAS DE INTERESSE DA SOCIEDADE

Page 6: Revista O Engenheiro 107

6 O ENGENHEIRO | Janeiro 2016

D esde a realização do Planejamento Estratégico 2014-2017, ampliar as negociações e a ação sindical no interior do Estado tem norteado as

iniciativas do Sindicato. Nesse sentido, a Dire-toria de Negociações Coletivas vem cumprindo uma extensa agenda de reuniões, assembleias e negociações, atendendo pedidos de profi ssio-nais de diversos municípios, empregados nas prefeituras, em empresas públicas com unida-des regionais e na iniciativa privada em polos industriais, que solicitam a atuação do SEN-GE na representação das suas demandas.

Liderados pelos diretores Tadeu Rodri-guez e Diego Oliz com o apoio dos demais in-tegrantes da gestão do Sindicato, destacamos o papel exercido pelos diretores regionais e delegados sindicais, cuja participação é fun-damental para o fortalecimento das ações, já que a proximidade junto aos colegas represen-tados proporciona maior identidade e sintonia com a vontade dos profi ssionais.

Também é importante a parceria com o es-critório Schumacher Vitola Advogados, visan-do disponibilizar estrutura de apoio às ações em Caxias do Sul, atendendo especialmente as demandas dos profi ssionais do setor metalme-

Negociações e Ação Sindical ampliadas com a interiorização

REPRESENTATIVIDADE

Reunião na CGTEE em Bagé

Assembleia Geral da

CORSAN

cânico da região, além de reuniões, cursos de qualifi cação, assembleias e homologações, bem como a prestação de serviços jurídicos nas áre-as do direito trabalhista, previdenciário, cível, tributário, administrativo e penal.

Ação intensa junto às prefeituras

Ao longo de 2015, o Sindicato ampliou expressivamente o movimento pela valori-zação dos engenheiros das administrações municipais, percorrendo quase 15 mil quilô-metros no interior do Estado em um trabalho intenso, do qual resultaram 16 novas frentes de mobilização: Alegrete, Bagé, Campo Bom, Capão da Canoa, Carazinho, Caxias do Sul, Cidreira, Entre-Ijuís, Ibarama, Mata, Morro Redondo, Osório, São Borja, São Francisco de Paula, São José do Norte e Taquara. O Mo-vimento visa garantir o reconhecimento de direitos legais inerentes à profi ssão, como o Salário Mínimo Profi ssional e a Responsabi-lidade Técnica da categoria, repetindo ações empreendidas nas demais prefeituras onde o Sindicato já lidera negociações coletivas, que são Canoas, Esteio, Gravataí, Pelotas, Novo Hamburgo, Porto Alegre, Rio Grande,

Rio Pardo, Santa Cruz do Sul, Santa Rosa, Santana do Livramento, Santo Ângelo, São Leopoldo e Viamão.

O trabalho de interiorização alcançou diversas prefeituras nas quais a presença do Sindicato foi decisiva no andamento das tra-tativas junto aos gestores, inclusive em pe-quenos municípios. Foi o caso do colega Ra-fael Garcia Cardoso, servidor da prefeitura de Mata, que encaminhou correspondência manifestando reconhecimento pela liderança do SENGE: “Fico extremamente feliz pela reunião realizada pelo Sindicato aqui na mi-nha cidade, um município distante, pequeno e carente de serviços públicos. Quando assumi minha função na prefeitura, sempre tinha em mente a palavra decepção, substituída agora por esperança”.

Também são importantes as ações com-plementares às negociações, que incluem ma-nifestações à comunidade nas rádios e jornais locais, e também a busca pela intermediação das Câmaras de Vereadores. Destaque para a audiência realizada em Santa Cruz do Sul na qual o Sindicato obteve o comprometimento dos vereadores em interceder junto ao Poder Executivo pelo efetivo prosseguimento das tratativas com a categoria.

Representatividade

A força de um Sindicato se mede tam-bém pela participação e comprometimento dos seus representados. Por isso, o SENGE busca oferecer ainda mais oportunidades aos colegas de participarem das decisões coletivas através de reuniões e assembleias realizadas também fora da sua sede em Porto Alegre.

Exemplo de êxito foram as assembleias promovidas pelo Sindicato para deliberar sobre a Convenção Coletiva da ASCAR/EMATER-RS em 16 municípios onde a em-presa possui unidades regionais. Realizadas nos meses de abril e maio, contaram com a participação expressiva dos profi ssionais que

Page 7: Revista O Engenheiro 107

Reunião na Prefeitura de Pelotas

no mês de fevereiro entre o presidente Ale-xandre Wollmann e o procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho no RS (MPT-RS), Fabiano Holz Beserra, onde fo-ram discutidas também as irregularidades cometidas no registro dos engenheiros visan-do desrespeitar direitos inerentes à profi ssão, entre eles a Responsabilidade Técnica.

Avanços importantes

Apesar do ano atípico para as negocia-ções coletivas, impactadas pelo engessamen-to das fi nanças estaduais e o cenário crítico da economia de modo geral, com aumento signifi cativo no número de demissões, o SENGE e a categoria somaram importantes avanços. Destaque para a negociação lide-rada pelo Sindicato na Sulgás, que resultou na formalização de termo aditivo ao Acordo Coletivo que assegura o pagamento do Piso salarial em primeira linha à totalidade dos seus engenheiros. Foram ainda retomadas as negociações do Acordo Coletivo dos profi s-sionais da CGTEE, que nos dois anos ante-riores foram enquadrados nas negociações nacionais que abrangem todas as empresas do Sistema Eletrobras, conduzidas pelas federações e entidades representativas em contato direto com o Ministério do Planeja-mento. A proposta nacional serviu de refe-rência para a retomada do Acordo estadual, a qual foram somadas demandas específi cas dos profi ssionais da CGTEE.

Também em 2015 o Sindicato deu iní-cio às tratativas do primeiro Acordo Coleti-vo dos engenheiros da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), da Companhia Riogran-dense de Artes Gráfi cas (CORAG) e da pri-meira Convenção Coletiva com o Sindicato das Empresas de Segurança Privada no Es-tado do Rio Grande do Sul (Sindesp). Foi celebrado o Acordo Coletivo com a TREN-

SURB e dado prosseguimento às negocia-ções com a EPTC.

Outra vitória importante que fortale-ce ainda mais a luta pelo cumprimento da Lei nº 4950-A/66 é o comprometimento do CREA/RS em pagar o Salário Mínimo Pro-fi ssional ao seu quadro de engenheiros após grande mobilização liderada pelo Sindicato. Esta é uma vitória não apenas para os fun-cionários do Conselho, mas para toda cate-goria, pois legitima todos os esforços e ações levadas a efeito pelo SENGE nas quais a en-tidade cobra a fi scalização do cumprimento do SMP tanto no setor privado, quanto nas contratações via CLT no setor público.

Ainda em relação à crise fi nanceira do RS, o quadro de difi culdades contribuiu para que importantes Acordos permaneçam em aberto até o fechamento desta edição, como na CEEE, Emater e Fundações.

Atenção aos cargos públicos

O Sindicato vem se mantendo atento ao cumprimento do Piso nos editais para sele-ção de engenheiros e a formação exigida para cargos e funções técnicas em Concursos Pú-blicos. Apenas em 2015, foram notifi cados 42 prefeitos por irregularidades em editais. Foram ainda realizadas ações diretas visando garantir, na forma da lei, que as nomeações para cargos de responsabilidade técnica na administração pública direta e indireta sejam reservadas a profi ssionais de nível superior re-gistrados no CREA.

Nestes casos, além de notifi car os ges-tores, o SENGE encaminha as denúncias aos órgãos de controle e solicita providên-cias de fi scalização por parte do CREA-RS, fortalecendo o trabalho conjunto entre as duas principais entidades de Engenharia do Estado em defesa da categoria e do exercí-cio profi ssional.

atuam no interior do Estado, inclusive de co-legas de outros municípios que percorreram grandes distâncias para participar deste im-portante momento de deliberação. O Sindi-cato também reuniu os engenheiros do Gru-po CEEE em três assembleias realizadas em Salto do Jacuí, Pelotas e Porto Alegre para discutir o Acordo Coletivo da categoria. Da mesma forma, mobilizamos os profi ssionais da CORSAN em todas as superintendências, e na Companhia Riograndense de Mineração (CRM) na Capital e em Candiota. Todos es-ses encontros oportunizaram ainda discutir a atuação dos engenheiros e a importância estratégica das empresas públicas para o de-senvolvimento do Estado. Como no caso da CORSAN, onde o Sindicato garantiu que a diretoria da empresa editasse resolução re-lacionando seus cargos de ocupação técnica exclusivos de engenheiros (leia mais sobre as ações do Sindicato em defesa dos servidores e do patrimônio público na página 16).

Em Caxias do Sul, o SENGE deu um passo histórico em defesa dos engenheiros do polo metalmecânico e eletroeletrônico da região. Após assegurar conquista inédita no Tribunal Regional do Trabalho pelo reconhe-cimento da representatividade e do Salário Mínimo Profi ssional, foi dado início às tra-tativas da primeira Convenção de Trabalho específi ca da categoria através de negocia-ção com o Sindicato das Indústrias Meta-lúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul (SIMECS). Concomitante às negociações com o patronal na região da Serra, o SENGE está atento às denúncias e movendo ações judiciais pelo cumprimento do Piso na base salarial dos engenheiros que atuam nas empresas da iniciativa privada. Neste âmbito, obtivemos êxito na ação mo-vida em 2011 contra a Perto S/A, que atua no segmento de automação comercial, além de outros inúmeros processos em andamento na Justiça do Trabalho.

O assunto foi inclusive tema de reunião

Janeiro 2016 | O ENGENHEIRO 7

Page 8: Revista O Engenheiro 107

R$ 16 milhões restituídos aos associados

QUADRO SOCIAL

As frases mais ouvidas pelos funcio-nários do setor de Atendimento ao Associado e pelos diretores do Sin-dicato a partir de julho de 2015

foram: “Demorou, mas saiu! Muito obrigado. Veio em boa hora. Parabéns a todos”. Eram manifestações de alguns dos milhares de titu-lares dos Planos de Saúde SENGE Unimed que daquele momento em diante passaram a receber integralmente a restituição do chama-do Fundo INSS.

Vale lembrar: depois de recebermos uma autuação do INSS em março de 2008 que determinava a obrigatoriedade de recolhi-mento de contribuições à Previdência Social nas mensalidades dos Planos de Saúde, o SENGE foi obrigado a formar um fundo que viesse a garantir o pagamento total dos valores caso houvesse decisão judicial desfavorável e defi nitiva na ação movida pelo Sindicato contestando a constitu-cionalidade do recolhimento.

A Previdência exigia o recolhi-mento de nada menos do que 15% sobre a fatura paga mensal-mente pelo SENGE à Unimed, amparada nas Leis 8212/91 e 9676/00. Para os associados este percentual correspondia a um acréscimo de 08% (entre maio de 2008 e março 2012) e 5,5%( entre março de 2012 e janeiro de 2015) nas suas men-salidades do Plano.

Em abril de 2014 o Supremo Tribunal Federal reconheceu a incons-titucionalidade da cobrança. Em janeiro de 2015 veio a decisão fi nal favorável às argumentações do SENGE. Desde então,

José Antônio Custódio é um dos

milhares de benefi ciados

8 O ENGENHEIRO | Janeiro 2016

passamos a monitorar diariamente os trâmites judiciais que possibilitariam a devolução de um dinheiro que era dos próprios associados com toda a segurança jurídica necessária. Em abril, num grande esforço administrativo e de comuni-cação, os participantes foram informados sobre a solução e a eminente devolução dos valores, dando orientações quanto ao necessário cadas-tramento de dados por parte dos benefi ciários, o que incluía a identifi cação da conta bancária para o depósito.

É preciso salientar também que durante a vigência do recolhimento, estes depósitos

mantiveram-se integralmente corrigidos até a data de recebimento por parte

de cada um dos 4.789 titulares dos Planos envolvidos. Foram muitos os casos de colegas, que por ra-

zões diversas haviam deixado o Plano de Saúde SENGE Uni-med, e mesmo assim tiveram

seus créditos devolvidos. Desta-que também para a inexpressiva

taxa de contestação por parte dos benefi ciários, casos pratica-mente resolvidos na sua integrali-

dade até o fechamento des-ta edição da Revista

O Engenheiro.

Page 9: Revista O Engenheiro 107

Equipe de Atendimento comemora recorde

Quadro social em contínuo crescimento

Ações como a devolução do Fundo INSS, a ampliação crescente dos serviços e benefícios oferecidos aos associados, o incre-mento sem precedentes na Ação Sindical, na interiorização das atividades e na presença do SENGE em dezenas de universidades, aliadas ainda ao Programa de Qualifi cação e à Política de Comunicação adotada pelo Sindicato, têm aproximado a entidade de uma parcela cada vez maior de profi ssionais e estudantes. Como resultado deste trabalho, experimentamos nos últimos cinco anos um crescimento de 34% no Quadro Social, al-cançando em dezembro de 2015 quase 13 mil sócios cadastrados. Neste sentido, o ano de 2015 foi excepcional, pois conseguimos atrair mais de 1200 novos associados, ape-sar das difi culdades impostas pela crise eco-nômica em âmbito nacional e estadual.

Outro indicador importante na consoli-dação da relevância do SENGE junto à ca-tegoria é a atração de associados de faixas etárias menos elevadas. Isso fi cou evidente ao compararmos os dados históricos do Quadro Geral com os das novas associações no ano de 2015.

Plano de Saúde cresce e se qualifi ca

O ano de 2015 foi da mesma forma signifi cativo na manutenção e atração de benefi ciários para o Plano de Saúde SEN-GE Unimed. Defi nitivamente consolidado perante a categoria como a melhor opção de qualidade de serviços e rede conveniada, gestão administrativa, equilíbrio econômico fi nanceiro e mensalidades diferenciadas, o Plano do Sindicato segue cada vez mais só-lido e efi ciente. Tanto, que diversas catego-rias profi ssionais estão aderindo em massa, principalmente em função da fl exibilidade concedida pelo Estatuto do SENGE que ao estabelecer a categoria Sócio Afi nidade permite aos Sócios Efetivos garantir aos seus fi lhos maiores de 21 anos ou seus ge-nitores acesso irrestrito aos serviços Uni-med Unimax. Outro dispositivo estatutário favorável à ampliação do quadro é a pos-sibilidade do estabelecimento de convênios com outros sindicatos profi ssionais de nível

superior, atraindo assim novos associados na categoria Sócio Conveniado. Hoje já se encontram cobertos pelo Plano SENGE um total de mais de 8400 benefi ciários, sendo mais 1200 adesões apenas em 2015.

Destaque para a realização na sede do Sindicato das atividades do Programa Unimed Geração Vida. São diversas ofi ci-nas especiais destinadas aos associados de 60 anos ou mais, seus familiares e cuida-doras, nas quais são ministrados conteú-dos práticos relacionados à promoção de saúde e qualidade de vida de forma inte-gral e preventiva.

Plano Uniodonto já atende mais de 1000 colegas

Outro benefício de qualidade à disposi-ção dos associados é o Plano Odontológico SENGE Uniodonto, com o qual alcançamos a marca dos 1000 benefi ciários em 2015. Assim como o Plano de Saúde, trata-se de uma opção de alta qualidade com mensa-lidades na faixa dos R$ 30, ou seja, extre-mamente acessível. Hoje, a adesão gratuita está incluída como cláusula do Acordo Co-letivo com a CORSAN o que benefi cia mais de 200 colegas da Companhia. Este é um exemplo de como podemos avançar ainda mais no alcance deste benefício aos asso-ciados de diversas empresas.

Quadro Social 2011 – 2015

2011 2012 2013 2014 2015

9.528 9.99311.027

11.72112.789

Page 10: Revista O Engenheiro 107

A cada ano, o Sindicato dos Engenheiros

consolida ainda mais o alto nível e a

relevância dos debates, protagonizando

eventos que reproduzem diretamente o

Código de Ética e a Responsabilidade

Técnica inerentes à nossa profi ssão.

Mais engenharia para enfrentar

A Engenharia e os desafi os do sa-neamento rumo a universaliza-ção no Estado e no País foram o tema do 2º Seminário Qualida-

de dos Serviços e Obras Públicas, realiza-do no dia 10 de dezembro pelo SENGE no Centro de Eventos São José do Plaza São Rafael, em Porto Alegre. Com a presença de cerca de 600 pessoas e transmissão on-line, destacou-se a ampla participação de jovens profi ssionais no Seminário, que an-tecipou as comemorações do Dia do Enge-nheiro, em 11 de dezembro.

Na abertura, o presidente da CORSAN,

Flavio Presser, proferiu Palestra Magna sobre os desafi os da implantação do Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab), apontando os avanços trazidos pela legisla-ção recente do setor e alertando os confl itos que ainda precisam ser solucionados. Pres-ser apresentou uma avaliação da trajetória das políticas públicas na área do sanea-mento, marcada pela escassez de recursos e de diretrizes, resultando em instabilidade institucional, falta de planejamento de lon-go prazo e espaço para interesses corpora-tivistas em detrimento do interesse público, o que de certa forma contribuiu para que

pouco se avançasse ao longo dos anos. Presser apresentou dados sobre o setor,

apontando que 3985 municípios brasilei-ros são atendidos por empresas estaduais, enquanto outros 1510 são abastecidos por empresas da administração municipal direta e 70, por empresas privadas. Esse cenário é marcado por confl itos nas relações e respon-sabilidades dos entes envolvidos na presta-ção do serviço, especialmente na conciliação entre os limites da governança regional e mu-nicipal, e desconhecimento sobre as carac-terísticas intrínsecas do negócio, como por exemplo os custos de transação. “As pessoas

10 O ENGENHEIRO | Janeiro 2016

PROTAGONISMO

Saneamento em Debate2º Seminário Qualidade dos

Serviços e Obras Públicas tratou dos Desafi os do Saneamento

Bulhões Mendes

Flávio Presser

Page 11: Revista O Engenheiro 107

os desafi os do desenvolvimento

Segue

falam em saneamento e pensam que é um servi-ço remunerado, que tem retorno fi nanceiro pelas tarifas de abastecimento de água, por exemplo, mas não percebem que o serviço inclui funções de planejamento, fi scalização, entre tantas ou-tras. Não existe motivação da população para pagar pelo serviço de esgotamento, porque ele não tem a visibilidade de serviços como abaste-cimento de água e luz. Não tem valor percebido.”

Na sequência, foi aberto o primeiro painel sobre o saneamento em Regiões Metropolitanas, com a palestra do advogado Victor Carvalho Pinto, consultor legislativo do Senado Federal nas áreas de Desenvolvimento Urbano e Trans-portes. O palestrante abordou aspectos do Esta-tuto da Metrópole, implementado em 2015, que deixa dúvidas e desafi os para a defi nição dos li-mites da governança dos entes envolvidos, como estados e municípios, e principalmente sobre áreas de Região Metropolitana. O debate sobre o tema foi mediado pelo presidente da Metroplan, Pedro Bisch Neto, com a participação do econo-mista Pedro Antônio Dall´Acqua, representando a Secretaria de Obras, Saneamento e Habitação do RS, do diretor-geral do DMAE, Antônio Eli-sandro de Oliveira, e da promotora de Justiça, Debora Menegat, coordenadora do Centro de Apoio da Ordem Urbanística e Questões Fundi-árias (CAOURB) do Ministério Público do RS.

No segundo painel, a Política Nacional de Resíduos Sólidos, alternativas de gestão e tecno-logia, foram os temas da palestra do engenhei-ro Geraldo Reichert, professor do Programa de Pós-Graduação da Universidade de Caxias do Sul e coordenador da Câmara Temática de Resídu-os Sólidos da ABES. Para Reichert, a solução para o tratamento de resíduos sólidos no Brasil passa principalmente pela aplicação de tecnolo-gia, visando reverter um cenário que vai na con-tramão da tendência mundial, com milhares de lixões ainda em funcionamento descumprindo a legislação. Com a mediação do engenheiro Ar-naldo Dutra, o debate contou com o técnico da

Fernando Martins Pereira da Silva, Jussara Matuella e Jorge Gomes homenageados com o Mérito SENGE

Jovens profi ssionais:

presença marcante

nos eventos promovidos

pelo SENGE

Geraldo Reichert

Victor Carvalho Pinto

Presidente Alexandre Wollmann

Page 12: Revista O Engenheiro 107

FEPAM, Mario Kolberg Soares, a coordenadora de programas relacionados a Política Nacional de Resíduos Sólidos no Ministério do Meio do Ambiente, Zilda Veloso, e o membro do Grupo de Acompanhamento do Plansab do Ministério das Cidades, Silvio Marques.

Na sequência, o licenciamento ambiental no saneamento foi o tema da palestra do repre-sentante da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente, Eugênio Spengler, também titular da Secretaria de Meio Ambiente da Bahia. Spengler apontou a urgência de que sejam padronizados os processos de licencia-mento, respeitando-se as regionalidades, bem como estabelecidos padrões de qualidade, mo-nitoramento de índices e dados do ambiente. Alertou ainda para a confusão conceitual entre processo e projeto, existente nos órgãos de fi s-calização, que focam sua atenção em questões burocráticas de documentação, deixando de lado a qualidade técnica do projeto. O debate foi con-duzido pelo presidente da ABES-RS, Alexandre Bugin, com a participação do diretor técnico da FEPAM e membro do Conselho Técnico Con-sultivo do SENGE, Rafael Volquind, do diretor de Operações da CORSAN e diretor de Apoio e Qualifi cação Profi ssional do Sindicato, Eduardo Carvalho, e do advogado Alberto Moesch.

No quarto painel, a engenheira Daniela Ben-fi ca, diretora da Divisão de Obras e Projetos do Departamento de Esgotos Pluviais (DEP), falou sobre os desafi os da drenagem urbana, a carência de políticas específi cas para este segmento e de organização institucional. “Até a promulgação da Política Nacional de Saneamento, a drenagem fi -cava em um limbo e não era considerada parte do saneamento, perdendo inclusive linhas de fi nan-ciamento para projetos devido a esta defi ciência da legislação. Além disso, a área é administrada por setores pequenos nas prefeituras e secre-tarias. Em todo o País, Porto Alegre é o único município que trata exclusivamente de drenagem em um órgão de primeiro escalão, com status de secretaria municipal”, explicou Benfi ca.

Encerrando o painel, o engenheiro Carlos André Bulhões Mendes, professor da UFRGS e integrante do Conselho Técnico Consultivo do Sindicato, enfatizou a responsabilidade dos pro-fi ssionais de Engenharia na efetividade de polí-ticas públicas. “A Engenharia deve apresentar resultados. Nosso orgulho é apresentar soluções para as pessoas. Mas não é isso o que está acon-tecendo. Precisamos retomar os princípios éticos da Engenharia e assumirmos a pró-atividade. Políticas públicas são decisões que resultam em normas ou ações que irão afetar a sociedade. São, portanto, uma construção social. Nós, enquanto engenheiros, não podemos nos omitir. Precisamos trabalhar para preservar a dignidade das pessoas. É para isso que nós estudamos, é para isso que trabalhamos”, enfatizou o engenheiro.

12 O ENGENHEIRO | Janeiro 2016

Abrindo o Seminário, o presi-dente do SENGE, Alexandre Wollmann, falou sobre a im-portância do planejamento

como requisito fundamental à efi ci-ência dos serviços e obras públicas no país. “Precisamos romper a barreira política e planejar o Brasil do presen-te e do futuro numa perspectiva mui-to maior do que um mandato ou uma legislatura. Todos nós sabemos que o Brasil precisa de projetos de Estado muito mais do que projetos de governo.

A engenharia em todas as suas áreas de atuação será sempre a base de sus-tentação do desenvolvimento. Por tan-to, protagonizar eventos como este re-produz diretamente o Código de Ética e a Responsabilidade Técnica inerentes à nossa profi ssão”, disse Wollmann. O dirigente reafi rmou, por fi m, a posição do SENGE em defesa das estatais e da engenharia nacional, que no setor elé-trico são referências mundiais servindo de modelo para os Estados Unidos e para países da Europa.

Crise Energética e DesenvolvimentoNo dia 18 de junho, o SENGE e a Federação Nacional dos Engenheiros

(FNE) realizaram o Seminário Crise Energética e Desenvolvimento,

que lotou o Teatro do Prédio 40 da PUCRS marcando a celebração

dos 73 anos de fundação do Sindicato.

Seminario celebrou

com exito os 73 anos do SENGE

Carvão mineral foi tema de debate

Page 13: Revista O Engenheiro 107

Janeiro 2016 | O ENGENHEIRO 13

Os “Painéis da Engenharia” representam uma nova con-tribuição do SENGE para o debate de temas de interesse social fundamentais ao desenvolvimento, apresentando abor-dagens técnicas que mesclam a teoria e cases de destaque do mercado. Coordenados pelo Conselho Técnico Consultivo do Sindicato, os encontros realizados ao longo de 2015 discuti-ram a importância estratégica da Petrobras na exploração do Pré-Sal, os interesses em jogo no novo Marco Regulatório da Mineração e as potencialidades do carvão mineral gaúcho no desenvolvimento sustentável do Estado. Após cada encontro, a Comissão Organizadora apresentou um documento com as conclusões e encaminhamentos propostos pelo SENGE e pe-los debatedores para os temas discutidos.

O presidente da FNE, Murilo Celso de Campos Pinheiro, também destacou em sua manifestação o papel dos enge-nheiros no crescimento e desenvolvimento do País. “A engenharia é, sem dúvidas, o carro-chefe para sairmos de qualquer cri-se”, disse.

O secretário de Planejamento e De-senvolvimento Energético do Ministé-rio de Minas e Energia (MME), Altino Ventura Filho, deu início às atividades do Seminário proferindo Palestra Magna sobre a crise energética como ameaça ao desenvolvimento. Na sequência o primei-ro painel tratou das vulnerabilidades téc-nicas, jurídicas e ambientais do sistema elétrico brasileiro. Com a mediação do jornalista Tulio Millmann, apresentaram suas contribuições o deputado federal, Pompeo de Mattos, a secretária do Am-biente e Desenvolvimento Sustentável do RS, Ana Pellini, o diretor técnico da FEPAM, Rafael Volquind, e o advogado e docente da Fundação Getúlio Vargas, Guilherme Baggio.

O segundo painel abordou os desafi os técnicos e socioeconômicos da oferta de energia, com a participação do presi-dente da Companhia Energética de São Paulo (Cesp), Mauro Arce, o presidente da Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica (Abrage), Flávio Neiva, o presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia (Abradee), Nelson Leite, e o diretor de Engenharia e Operação da Eletrosul, Ro-naldo dos Santos Custódio, também re-presentante da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica).

Os desafi os técnicos do setor energé-

tico no Rio Grande do Sul foram tema do terceiro painel, do qual participaram o diretor de Planejamento e Programas da Secretaria Estadual de Minas e Ener-gia, José Francisco Braga, o presidente da Associação Brasileira do Carvão Mi-neral (ABCM), Fernando Luiz Zancan, o diretor de Engenharia e Operação da Ele-trosul, Ronaldo dos Santos Custódio, e o presidente do Conselho da Agenda 2020, Humberto Busnello.

Ao fi nal do evento, Túlio Millmann apre-sentou as linhas da Carta de Porto Alegre, documento que reuniu as propostas para a crise energética a partir das discussões e proposições das entidades realizadoras do Seminário. Destaque para a necessida-

de da revisão do modelo tarifário do setor elétrico, que emite sinais equivocados aos consumidores e remunera de forma injusta os geradores – adoção de modelagem de preço pelo custo; o melhor aproveitamento das potencialidades energéticas regionais a exemplo do carvão gaúcho; valorização do conhecimento nos processos decisórios, propondo a retomada dos comitês coor-denadores aos moldes do GCPS e GCOI, com participação efetiva de especialistas do setor elétrico. No documento, o SENGE e a FNE reafi rmaram também sua posição contrária às privatizações no setor elétri-co, a quebra das exigências do conteúdo nacional e as agressões à capacidade de atuação da Petrobras.

Altino Ventura Filho, secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia

Painéis da Engenharia

Olhar técnico sobre temas de interesse social

Page 14: Revista O Engenheiro 107

14 O ENGENHEIRO | Janeiro 2016

Além da defesa de direitos legíti-mos, valorização profi ssional sig-nifi ca apontar caminhos para o crescimento e oferecer oportuni-

dades para que as pessoas alcancem seus ob-jetivos na carreira e também em suas vidas.

Ciente disso, o SENGE não tem poupa-do esforços para fortalecer e ampliar o seu Programa de Qualifi cação, onde apenas em 2015 passaram 545 participantes, entre pro-fi ssionais e estudantes, buscando capacitação em temas de alta relevância para as suas car-reiras e para o mercado. Ao longo do ano foram realizados 39 cursos, totalizando 964 horas/aula, além de seminários, palestras téc-nicas e painéis promovidos pelo Sindicato.

Todo este empenho vem apresentando re-sultados cada vez mais expressivos, consoli-dando o SENGE como instituição de referên-cia em qualifi cação e atualização profi ssional na área da Engenharia no Rio Grande do Sul.

Inscrições esgotadas em Caxias do Sul

Em paralelo ao fortalecimento da ação sin-dical na Serra Gaúcha, o SENGE vem expan-dindo também as ações do Programa de Quali-

Apontando caminhos e oferecendo oportunidades

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO

fi cação para aquela região, onde tem atuado de forma intensiva junto aos engenheiros das indús-trias do setor metalmecânico e eletroeletrônico.

As primeiras iniciativas foram realizadas em Caxias do Sul onde, superando as expecta-tivas, as inscrições para todas as palestras esgo-taram já no primeiro dia de divulgação e todos os cursos registraram lotação máxima, moti-vando a realização de novas edições. No total, 283 profi ssionais participaram das atividades, realizadas na sede do escritório Schumacher & Vitola, que presta serviços jurídicos ao Sindica-to, e contaram com o apoio da Associação de Engenheiros, Arquitetos, Agrônomos, Químicos e Geólogos de Caxias do Sul (SEAAQ).

Os temas mais demandados foram Ener-gia Solar Fotovoltaica, Segurança em Insta-lações e Serviços em Eletricidade (NR-10), e Segurança do Trabalho em Máquinas e Equi-pamentos (NR-12).

Promovendo obras técnicas e literárias

O Sindicato marcou presença durante a 61ª Feira do Livro de Porto Alegre, promovendo o conhecimento e a importância da Engenharia para a tecnologia e desenvolvimento nacional.

Em parceria com a Rede Pampa de Comuni-cação, viabilizada através dos seus canais de televisão de Porto Alegre, Carazinho, Pelotas e Santa Maria, suas dezenas de emissoras de rádio espalhadas por todo o Estado lideradas pela Rádio Pampa AM/FM de Porto Alegre e pelo jornal O Sul Online, marcamos nossa posi-ção no coração da Praça da Alfândega.

Em local de grande fl uxo de visitantes, garantindo signifi cativa visibilidade à marca SENGE, foram divulgadas obras técnicas e li-terárias produzidas por escritores engenheiros. Liderados pelo diretor regional do Sindicato, Miguel Pompermayer, os colegas da Funda-ção Ciência e Tecnologia (CIENTEC) Geraldo Rohde, Eduardo Mallmann, Fernando Recena, Daiçon Maciel da Silva, Júlio Endres e Gilberto Amato divulgaram seus trabalhos de pesquisa editados no âmbito da própria Fundação.

Também esteve presente a engenheira Jac-queline Annes, lançando o seu quinto livro infan-til Meio Ambiente – Quanta Água, prefaciado pela diretora de Apoio e Qualifi cação do Sindi-cato, Nanci Giugno. Acompanhada pelo diretor da Ofi cina Literária, Alcy Cheuiche, a engenhei-ra Vera Carrion, diretora do SENGE, divulgou o livro Nos caminhos da imprensa gaúcha e brasi-leira, no qual ela é autora de um capítulo.

Capacitação e produção de conhecimento em Saneamento

Com a crescente demanda por projetos da área de Saneamento a partir da vigência do Marco Regulatório em 2007, o SENGE ofere-ce uma intensa agenda de cursos sobre o tema, que ainda carece de capacitações mais quali-fi cadas. Profi ssionais de empresas públicas e privadas vêm buscando cada vez mais estes cursos, atestando a seriedade e a relevância do

SENGE presente na Feira de Profi ssionais para o Futuro da Unisinos

Page 15: Revista O Engenheiro 107

Janeiro 2016 | O ENGENHEIRO 15

SENGE nas Universidades

“Conheça o Sindicato que te representa” é a mensagem que tem sido levada pelos direto-res do SENGE aos estudantes de Engenharia de diversas universidades em todo o Estado. Durante palestras aos alunos dos primeiros se-mestres, participações em eventos e Semanas Acadêmicas, são esclarecidas dúvidas sobre a atividade do engenheiro, valorização profi ssio-nal, a legislação referente ao Salário Mínimo Profi ssional e a Responsabilidade Técnica que os acompanhará durante toda a sua vida pro-fi ssional. Também é esclarecida a atuação do Sindicato na defesa dos profi ssionais das admi-nistrações públicas e da iniciativa privada, sua contribuição qualifi cada em assuntos de rele-vância para a sociedade, como na reformulação da Lei de Prevenção Contra Incêndios, e ainda seu posicionamento crítico sobre os desafi os em relação a infraestrutura e investimentos públi-cos. Iniciativas como esta já foram realizadas na UFRGS, Unisinos, Unilasalle, Centro Me-todista IPA, FEEVALE, nos campi Zona Sul, FAPA e Canoas da UniRitter, na Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC), na Universida-de de Caxias do Sul (UCS), nos campi Santa

Maria, Cachoeira do Sul e Frederico Westpha-len da UFSM, na UNIJUÍ em Ijuí, na FURG em Rio Grande, na URI em Santo Ângelo.

Os estudantes são convidados a conhe-cer as instalações do SENGE, os benefícios e serviços exclusivos para aqueles que ainda frequentam os bancos acadêmicos, reprodu-zindo a determinação do Sindicato em pro-mover desde cedo a consciência sobre a va-lorização profi ssional e a importância desta categoria para o desenvolvimento tecnológico e socioeconômico do país. E para incentivar esta aproximação, o SENGE proporciona aos estudantes uma modalidade de associação com anuidade simbólica, bastante vantajosa frente aos descontos e vantagens em diversas universidades e institutos de pós-graduação do Estado, orientação para carreiras, enca-minhamento de currículos para estágios, entre outros serviços disponíveis no portal SENGE.

Planejamento do Programa de Qualifi cação SENGE 2016

Um balanço geral das atividades e a ava-liação de novas oportunidades de capacitação foram temas do encontro promovido pela dire-toria de Apoio e Qualifi cação Profi ssional no fi nal do mês de novembro, com a participação de instrutores que ministraram cursos no Sindi-cato ao longo de 2015. A iniciativa foi conduzi-da pela diretora Nanci Giugno, que apresentou uma proposta preliminar a ser implementada no Programa de Qualifi cação e colheu suges-tões dos instrutores presentes, especialistas em diversas áreas de atuação tanto de inovação tecnológica, como de temas transversais ao bom desempenho da atividade profi ssional.

Participaram do encontro Flaviano Dalla Porta (UniRitter), Jacqueline Annes (SEDAI), José Alberto Cecconi (consultor), Jussara Mattuela (UFRGS), Luiz Fernando Bodane-se (NEXO Excelência Operacional), Marcelo Stahlschmidt (consultor), Rogério Severo (Technique Engenharia), Odilon Borges (con-sultor), Roberto Sukster (NEX GROUP), Ro-drigo Dalcin (Unisinos), Sérgio Giguer (consul-tor) e Sergio Nehrer (consultor).

Convênio ADVB

Mais uma novidade para 2016 é o convênio fi rmado entre o SENGE e a ADVB/RS - Asso-ciação dos Dirigentes de Marketing e Vendas do Brasil. Esta parceria estratégica irá opor-tunizar descontos aos sócios do SENGE nos cursos oferecidos pela entidade, além de ações conjuntas que visam qualifi car os profi ssionais nos preceitos do marketing, área fundamental para alavancar negócios e mercados.

Formandos da UFRGS

Programa de Qualifi cação do Sindicato.Exemplo de êxito é o curso de Nivelamen-

to em Engenharia de Saneamento, que contou com 85 profi ssionais em suas primeiras três edi-ções, e mais 24 na quarta turma em andamen-to. Com carga horária de 196 horas, o progra-ma é conduzido por profi ssionais destacados no mercado de Saneamento e no meio acadêmico, e conta com Aula Inaugural ministrada pelo en-genheiro Antônio Eduardo Giansante, professor da Universidade Mackenzie de São Paulo, e professor convidado da Universidade de Metz (França) e do Politécnico de Bari (Itália).

A qualidade do programa do curso de Ni-velamento também é percebida através dos trabalhos de conclusão produzidos pelos seus participantes, que se destacam como obras altamente especializadas, fundamentais para o quadro de profi ssionais da CORSAN e para o serviço prestado à população. Diante da re-levância técnica destes trabalhos, o SENGE promoveu a entrega simbólica das produções dos participantes das duas primeiras turmas do curso durante a Feira do Livro, em ato que con-tou com a presença dos presidentes da COR-SAN, Flavio Presser, e do SENGE, Alexandre Wollmann, da diretora de Apoio e Capacitação, Nanci Giugno, e equipe do Sindicato.

Visando ampliar os resultados que vêm sendo obtidos nesta iniciativa em parceria com a CORSAN, o Sindicato passou a opor-tunizar capacitação também para 24 profi s-sionais do Departamento Municipal de Água e Esgotos (DMAE), da Prefeitura de Porto Alegre. No mês de agosto foi lançado o cur-so de Formação em Saneamento Ambiental, com 142 horas/aula, dividido em três módulos que abordam Gestão de Saneamento e Con-tratos, Fundamentos da Engenharia Sanitária e Sistemas de Abastecimento e Tratamento.

Profi ssionais de empresas privadas do se-tor de Saneamento também passaram a de-mandar oportunidade de capacitação. A gran-de procura motivou mais uma parceria entre o SENGE e a Unisinos, que iniciaram no dia 4 de setembro o curso de especialização em En-genharia de Saneamento, com 28 alunos ma-triculados e uma carga horária de 420 horas ministradas nas dependências do Sindicato.

Presidente Wollmann entre alunos da Feevale

Page 16: Revista O Engenheiro 107

16 O ENGENHEIRO | Janeiro 2016

RS MAIOR

Não faltam recursos, falta gestão. Este é o posicionamento que vem sendo sustentado pelo Sindicato dos Engenheiros diante das difi culdades

enfrentadas pelo Estado e que se agravam a cada novo governo. Diante da aparente incapacidade dos sucessivos governantes em promover políticas de Estado, e não políticas de governo, o SENGE cumpre seu compromisso permanente de estar atento aos temas de interesse da sociedade, ofe-recendo um olhar técnico sobre as questões que se referem à administração pública, livre de qual-quer posicionamento político-partidário.

Tais contribuições estão sendo apresentadas nos conselhos e grupos de trabalho do qual o SEN-GE faz parte, bem como através de iniciativas dire-tas junto aos gestores públicos em reuniões, envio de correspondências e articulação junto aos parla-mentares de todos os níveis da administração públi-ca. Além disso, o Sindicato faz uso dos seus canais próprios de Comunicação e também da imprensa para alertar seus representados e a sociedade.

Uma ação importante nesse sentido resultou na publicação de um manifesto no mês de agos-to no jornal Correio do Povo, intitulado “Um Rio Grande Maior é Possível”, liderado pelo SENGE em conjunto com 12 entidades representativas de categorias profi ssionais. Com grande repercussão na imprensa e na sociedade, o manifesto apresen-tou propostas para a crise fi nanceira da gestão estadual a partir de seis eixos: aumento da arreca-dação sem aumento dos impostos; combate à so-negação com foco na fi scalização; auditoria da dí-vida pública do Estado; gestão pública competente e menos cabides de emprego; sem privatizações nem sucateamento; serviços públicos de qualidade.

Além do Sindicato, participaram da iniciati-va o CREA-RS, a Federação Nacional dos En-genheiros (FNE), o Sindicato dos Advogados do RS (SINDARS), o Sindicato dos Técnicos do Te-souro do RS (Afocefe Sindicato), o Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB/RS), o Centro de Au-ditores Públicos Externos do TCE/RS (CEAPE), a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a Central Única dos Trabalhado-res (CUT/RS), o Sindicato dos Empregados em Empresas de Assessoramento, Perícias, Informa-ções e Pesquisas e de Fundações Estaduais do RS (SEMAPI), a Associação dos Servidores da ASCAR/EMATER-RS (ASAE), a Associação dos Engenheiros da CORSAN (AECO) e a As-

pela manutenção do seu patrimônio. Não é enco-lhendo a sua abrangência, tampouco jogando a cul-pa nos ombros dos seus servidores, que o Estado irá superar a crise das fi nanças públicas. Ao contrário, é preciso investir para alcançar melhores resultados. E o caminho é o fortalecimento, e não o desmanche.

Diante deste cenário cinzento instaurado no primeiro ano do governo Sartori, o Sindicato vem buscando o apoio dos parlamentares na Assem-bleia Legislativa e também de membros do Poder Executivo para discutir o impacto das demissões e a iminente perda de conhecimento técnico nas empresas públicas. Um avanço importante nesse sentido foi a realização da audiência pública na Comissão de Segurança e Serviços Públicos da ALRS, atendendo requerimento do SENGE, que tratou do descaso da gestão estadual em relação aos quadros técnicos e a capacidade operacional da administração pública. O assunto também foi tema de reunião entre a diretoria do Sindicato e o secre-tário de Minas e Energia, Lucas Redecker, com des-taque para as empresas SULGÁS, CEEE e CRM. Também a situação orçamentária da EMATER e as demissões ocorridas na empresa foram tema de inúmeras audiências públicas e reuniões, que con-taram com a mobilização do SENGE, nesta que é uma das lutas permanentes da entidade.

Defesa da concessão da CEEE-D

A assinatura da renovação do contrato de concessão da CEEE-D no dia 8 de dezembro co-roou o êxito de uma mobilização que contou com forte atuação do SENGE. A luta foi liderada por duas Frentes Parlamentares, instaladas em nível estadual e federal, em defesa das concessões das empresas públicas do setor elétrico.

Destaca-se a realização de quatro audiências públicas, promovidas pela Câmara dos Deputados no SENGE, visando discutir e propor contribui-ções ao governo federal e à Agência Nacional de Energia Elétrica para a condução dos modelos de contrato e preservação das empresas públicas de energia diante do seu papel social fundamental na prestação de serviços à população. O Sindicato ainda esteve presente em reunião com o ministro do Tribunal de Contas da União, José Múcio Mon-teiro, oportunidade em que foram apresentadas contribuições e discutidas as diferenças de atuação e formatação jurídica das empresas públicas e pri-vadas do setor, argumentos que embasaram o voto

Um Rio Grande maior é possível

sociação dos Engenheiros da CEEE (AECEEE).

Desmonte não é a solução

O SENGE se posiciona veementemente con-trário a práticas que vêm sendo repetidas na ad-ministração pública, governo após governo, visan-do a redução de custos a partir da precarização e da liquidação de patrimônio. Essas iniciativas não são novidade no cenário político, e da mes-ma forma resultam historicamente inefi cazes, além de serem medidas recheadas de interes-ses particulares alheios aos interesses coletivos. Empresas e órgãos como a CEEE, CORSAN,CRM, SULGAS, EMATER, CIENTEC e FZB são estratégicas em suas áreas de atuação e têm papel fundamental na prestação de serviços es-senciais à população, no desenvolvimento da in-fraestrutura regional e nas políticas públicas que desenvolvem enquanto empresas de Estado.

Além disso, o clima de terror instaurado entre servidores do Poder Executivo, através de amea-ças e demissões, fomenta um cenário totalmente adverso à necessária retomada do crescimento econômico do Estado. Desestimular carreiras e demitir profi ssionais que detêm expertise e conhecimento técnico sobre projetos e serviços estratégicos nas empresas onde atuam, sem re-composição de equipes, reduz a competência operacional e, principalmente, a qualidade do ser-viço entregue à população.

Para superar a crise é preciso um conjunto de medidas estruturantes que passam ao largo desta repetição de velhas soluções, fórmulas que em nada resolvem o problema das receitas do Estado, im-pactadas muito mais pela sonegação fi scal do que

Orçamento da EMATER na

pauta do SENGE

Audiência pública da

Câmara Federal

realizada no SENGE

Page 17: Revista O Engenheiro 107

Janeiro 2016 | O ENGENHEIRO 17

favorável do ministro à renovação da CEEE-D. O SENGE também ingressou com ação na 20ª Vara Federal do Distrito Federal, onde em conjunto com outras entidades requer que sejam reconhecidos como “AMICUS CURIAE” na Ação Civil Pública proposta pelo Ministério Público Federal contra ANEEL e União Federal (MME).

Já em âmbito estadual, o Sindicato partici-pou de importante mobilização junto a Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa, que culmi-nou na aprovação da emenda ao Plano Plurianual 2016-2019 e também à Lei Orçamentária Anual 2016, garantindo a capitalização da CEEE-D a partir de ativos provenientes de participações societárias da CEEE-GT. Estas são fundamen-tais para garantir a sustentabilidade econômico-fi nanceira da empresa, permitindo atender as condicionantes do novo contrato de concessão, especialmente nos próximos cinco anos quando a ANEEL estará atenta aos indicadores de efi -ciência e qualidade. Nesse sentido, a Companhia já vem dando a resposta necessária ocupando as

primeiras colocações dos principais indicadores do setor, evidenciando que sua área técnica tra-balha empenhada na consolidação do processo de renovação e melhoria contínua dos serviços pres-tados aos consumidores. Exemplo disso pôde ser verifi cado no mês de outubro, quando o Estado foi atingindo por grandes temporais que desabri-garam milhares de famílias, e a CEEE-D foi a concessionária que mais rapidamente recompôs o atendimento aos consumidores.

Mobilização pela EMATER

O fortalecimento da Assistência Técnica e Extensão Rural, principal instrumento de apoio ao agronegócio e à agricultura familiar no Esta-do, é outra mobilização permanente do SENGE, que mais uma vez foi à luta pela valorização dos quadros técnicos da EMATER e pela manuten-ção do seu orçamento. Marcando presença em audiências públicas, reuniões com secretários de Estado e com os gestores da empresa, o Sindi-cato vem utilizando todos os canais de diálogo possíveis para afi rmar que encolher a atuação da EMATER prejudicará ainda mais a situação fi nanceira do Estado, impactando diretamente a produtividade de centenas de pequenos e médios agricultores, e a renda de milhares de pessoas.

Entre as ações realizadas em 2015 em defe-sa da ATER, o SENGE buscou o apoio e o com-promisso dos deputados através de emendas em projetos de lei que garantissem a manutenção do orçamento da EMATER. As iniciativas foram re-alizadas através da Frente Gaúcha em Defesa da Extensão Rural, formada pelo SENGE, Associação

dos Servidores da Ascar/EMATER-RS (ASAE), Sindicato dos Empregados em Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas e de Fundações Estaduais do RS (SEMAPI) e Sindicato dos Médicos Veterinários (SIMVETRS).

Da mobilização conjunta das entidades, duas importantes conquistas foram celebradas. A Extensão Rural foi contemplada com emendas específi cas no Plano Plurianual 2016 – 2019, que busca manter o orçamento da EMATER nos mesmos níveis praticados até 2015. Outro passo importante foi a vitória por voto popular na série de audiências públicas realizadas pela Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa para vo-tação das prioridades para a Proposta Orçamen-tária do Estado para 2016. A Extensão Rural fi gurou entre as mais votadas em oito das nove audiências. Lamentavelmente, o governo estadu-al e a sua bancada de apoio foram insensíveis à opinião pública, e a emenda favorável à ATER não foi acolhida a Lei Orçamentária Anual 2016, que destinou dotação insufi ciente para manter a abrangência e qualidade do serviço.

As entidades da Frente Gaúcha em Defesa da Extensão Rural seguirão mobilizadas buscando o cumprimento da legislação estadual, que determi-na a manutenção dos serviços de extensão rural, de assistência técnica e de pesquisa e tecnologia agropecuária, especialmente aos pequenos e mé-dios produtores, bem como a suas associações e cooperativas. Também a Lei que instituiu a Política Estadual de Assistência Técnica e Extensão Rural e Social (PEATERS) que estabelece que o Estado deve manter serviço permanente e continuado de ATER, diretamente ou por meio da EMATER.

Page 18: Revista O Engenheiro 107

18 O ENGENHEIRO | Janeiro 2016

O crescimento do quadro social verifi cado nos últimos anos, vem acarretando um aumen-to expressivo e proporcional na

demanda de atendimento aos associados e aos profi ssionais. Esta nova realidade tem exigido da diretoria e gestores do Sindicato uma atenção ainda maior com a qualifi -cação e perfi l da equipe de funcionários. A partir de um moderno Programa de Gestão de Pessoas por Competências, da implanta-ção de uma política de capacitação profi s-sional e mudanças de critérios de seleção e ascensão na carreira, podemos afi rmar que dispomos de um verdadeiro time, atuando de forma integrada nos diversos setores que compõem nossa entidade.

A operação do SENGE está estrutu-rada nas Gerências de Atendimento, Apoio e Qualifi cação Profi ssional e de Comuni-cação, nas Coordenações de Tecnologia da Informação e Financeira, na área de RH com consultoria externa, bem como nas Assessorias de Negociações Coletivas, Ju-rídica e da Diretoria. Todas ocupadas por profi ssionais de nível superior nas áreas de Administração de Empresas, Secreta-

riado, Direito, Contabilidade, Análise de Sistemas, Jornalismo, entre outras. Cada setor liga-se diretamente às Diretorias Administrativa, Financeira, de Negocia-ções Coletivas e de Apoio e Qualifi cação Profi ssional, reportando-se da mesma for-ma à Presidência. Trata-se de um modelo em constante aperfeiçoamento, avaliado a cada ano por diretores e gestores através de critérios e indicadores transparentes e pré-estabelecidos.

Por sua vez, a estrutura diretiva do Sindicato, conhecida como Diretoria Exe-cutiva, opera a partir da Presidência, duas Vice-presidências e as quatro diretorias acima citadas, cada uma destas últimas contando ainda com um diretor adjunto. Integram ainda o organograma da entidade a Diretoria Ampliada, Representantes jun-to à Federação Nacional dos Engenheiros, Conselho Fiscal, Conselho Técnico Consul-tivo e Diretoria de dez Núcleos Regionais (Metropolitano, Serra, Sul, Litoral, Sudo-este, Oeste, Central, Noroeste, Planalto e Alto Uruguai). Ao todo, 75 profi ssionais de todas as partes do Estado compõem a dire-toria do Sindicato dos Engenheiros.

Trabalho e compromissoESTRUTURA

Diretoria SENGE no Planejamento Estratégico 2014–2017

Fortaleça o seu sindicatoConheça os valores dascontribuições para 2016

Impressão dos boletosDisponíveis na área de Contribuições do Portal

SENGE. A Contribuição Sindical poderá ser paga na rede bancária, lotéricas ou via internet. A Contribuição Social, além das opções acima, poderá ser quitada tam-bém na sede do SENGE.

ProporcionalidadeO valor da Contribuição Social das novas associa-

ções de Sócios Efetivos realizadas no decorrer do ano será proporcional ao número de meses restantes multi-plicado por 1/12 de R$ 465,00.

ParcelamentoA Contribuição Social dos Sócios Efetivos poderá

ser parcelada nos pagamentos realizados no Caixa do Sindicato: em 03X com cheques ou em até 06X com cartões de crédito, de débito (Banricompras). Para os benefi ciários do Plano de Saúde e do Plano Odontoló-gico o parcelamento poderá ocorrer em até 12X no bo-leto de pagamento. Para o Sócio Efetivo cuja empresa já oferece a possibilidade de desconto em folha (AES SUL, CEEE, CIENTEC, CORSAN, CRM, DAER, EMATER, FAPERS e Fundação CEEE), a Social po-derá ser parcelada em 2x nos meses de janeiro e julho.

Restituição da Sindical para sóciosOs sócios engenheiros, em dia com a Contribuição

Social 2016, poderão restituir 60% do valor da Con-tribuição Sindical, que é efetivamente o que o SENGE recebe da divisão feita pela Caixa. Para receber a devo-lução basta encaminhar ao SENGE o número da conta para depósito e cópias das guias 2016 quitadas (Sindi-cal e Social). São R$ 141,84 que voltam para seu bolso.

Contribuição Sindical 2016Obrigatória para todos que exercem a profi ssão, a

Contribuição Sindical 2016 será no valor de R$ 236,40 e deverá ser quitada até 29/02/2016, em parcela única, através das guias enviadas via Correios ou disponíveis na área de Contribuições do Portal SENGE. A quitação deverá ser apresentada ao empregador antes do fecha-mento da folha de pagamento de março 2016 para que não seja descontado um dia de trabalho.

CategoriaVencimento 29/02/2016

Sócio Efetivo R$ 465,00

Sócio Pensionista R$ 232,50

Sócio Estudante e demais categorias sociais R$ 46,50

Contribuição Social 2016Diferente da Sindical, a Contribuição Social é o

valor destinado ao Sindicato através de associação vo-luntária, contribuindo assim para o fortalecimento da entidade e permitindo o acesso às vantagens e benefícios oferecidos pelo SENGE. Os sócios em dia terão direito à devolução de 60% da Contribuição Sindical. Ver acima.

InadimplênciaOs sócios em atraso com a Contribuição Social de

anos anteriores poderão regularizar a situação pagando a Social 2016 acrescida de 50% do valor previsto para o dia do pagamento.

Page 19: Revista O Engenheiro 107
Page 20: Revista O Engenheiro 107