Revista O Poder - Edição 21

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robinson fariaVICE-GOVERNADOR DO ESTADO SE DIZ UM DEFENSOR DA

MODERNIZAÇÃO DA GESTÃO E TEM COMO BANDEIRA A INOVAÇÃO

PARA A DESEMBARGADORA ZENEIDE BEZERRA A EDUCAÇÃO FOI O GRANDE DIFERENCIAL DA SUA VIDA

UMA HOMENAGEM A TOINHO SILVEIRA, ÍCONE DO COLUNISMO SOCIAL

Abril/2014 O PODER! | 3

índice

O PODER [email protected] DIRETOR Gleydson Batalha EDIÇÃO Zenaide Castro 84 9981 3942 DIAGRAMAÇÃO E PROJETO FAÇA! COMUNICAÇÃO E DESIGN 84 3086 4815 GRAFICA Unigráfica TIRAGEM 5.000 exemplares COMERCIAL 84 8875.0668/ 9480.5096 CAPITAL InTELECTuAL (CNPJ: 10.989.231/0001 23) Av. Rodrigues Alves 682 - Petrópolis - Natal-RN

A direção não se responsabiliza pelo conteúdo dos artigos assinados

6 COTIDIAnOFRASES EM DESTAQUE

19 zEnAIDE CAsTROO PODER DOS NEGÓCIOS

21 sIMOnE sILvASOCIAL

22 DICA DE vIAGEMTARCÍSIO GURGEL/PIRENÓPOLIS

ENTREvISTA / ROBINSON FARIA8 CAPA

Artigos5 CRIsTOvAM BuARQuEO CONSERTO DAS MONSTRÓPOLES

12 nEY LOPEsQUEM RI POR ÚLTIMO PODERÁ RIR MELHOR

20 JOAnILsOn DE PAuLA REGOA EMANCIPAÇÃO DA RAZÃO

GLAMOuRTOINHO SILvEIRA

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JuDICIáRIOPROGRAMA "JUSTIÇA NA

PRAÇA” APROXIMA JUÍZES E CIDADÃOS

PERFILDESEMBARGADORA ZENEIDE BEZERRA

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TASSO PINHEIRO / SECOMS-TJRN

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4 | O PODER! Abril/2014

Editorial

Poder, Política, coPa e glamourChegamos em abril com muitas novidades para vocês. A nossa capa traz o vice-go-vernador Robinson Farias, que fala sobre suas pretensões em relação ao Governo do Estado e o que pretende fazer, caso seja eleito. Em seu artigo mensal, o senador pelo Distrito Federal Cristovão Buarque aborda o tema que preocupa a todos nós, que é o caos urbano e social que atinge as nossas cidades. O perfil é da desem-bargadora Zeneide Bezerra, filha de um carpinteiro e de uma dona de casa, que se tornou uma mulher que decide o destino de muita gente que espera da Justiça uma resposta às suas ações. O advogado Ney Lopes de Souza, em seu artigo, faz um balanço das eleições estadual e nacional. O advogado Joanilson de Paula Rego fala sobre a emancipação da razão. Na matéria principal, homenageamos um ícone do colunismo social do estado - Toinho Silveira, jornalista de profissão que ao longo de 33 anos de colunismo social trabalhou em vários jornais. Jamais um segundo idio-ma foi tão importante para o Norte-riograndense, com este ano de Copa do Mundo aqui no Brasil. A Wise Up, patrocinadora oficial da FIFA na copa 2014, garante fluên-cia em inglês em 18 meses para seus alunos, informa Luciana Cavalcante, diretora da franquia em Natal. Além de uma página destinada à Assembleia Legislativa na qual os deputados cobram do governo melhorias em rodovias, publicamos outra reportagem sobre o programa “Justiça na Praça”, do TJRN, no qual o Judiciário vai até à população. Em sua coluna, a jornalista Zenaide Castro destaca o Encontro Inter-nacional de Dança que ocorrerá em Natal no mês de maio. Temos também a coluna social de Simone Silva, a dica de viagem do médico Tarcísio Gurgel e a dica de livro do design gráfico Maurifran Galvão.

Ótima leitura.

GLEyDSON BATALHADIRETOR DA REvISTA O PODER

E SÓCIO DA CAPITAL INTELECTUAL LTDA.

revista o PoDer: artigos, matérias, entrevistas e colunas

voltaDos Para a classe PolÍtica e formaDores De oPinião.

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Foto de capa: CEDIDA

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Artigo

o concerto das monstróPoles

Por cristovam buarqueProfessor da Universidade de Brasília e Senador pelo PDT/DF

O BRAsIL TEM GRAvEs problemas, nenhum tão difícil de resolver quanto consertar nossas grandes cidades: inse-gurança, inundações, vidas perdidas na lentidão ou nos acidentes de trânsito, soterramentos, assassinatos, assaltos e sequestros, pobreza, drogas e condomí-nios cercados.

Durante algumas décadas, por ações ou omissões, tudo foi feito para induzir uma migração rápida, do campo para a cidade, como símbolo de progresso; não seguramos os habitantes no campo, porque não distribuímos terra aos lavra-dores, nem fizemos escolas e serviços médicos para suas famílias, e criamos um forte atrativo para as cidades por causa da industrialização e da construção civil.

Fizemos urbanização apressada, as-faltamos ruas e construímos casas onde não deveríamos, desorganizamos o es-paço urbano, degradamos os serviços públicos e entregamos a cidade aos au-tomóveis. As doenças e deformações de

nossas cidades permitem chamá-las de monstrópoles, ao invés de metrópoles.

Ao percebermos o desastre, passa-mos a buscar soluções na engenharia dos viadutos, das estradas, dos esta-cionamentos, roubando espaço e pa-trimônio. Ainda não percebemos que o problema é menos de engenharia para corrigir o desastre em cada cidade, do que de política para reorientar o pro-jeto de desenvolvimento nacional. Me-nos do que o conserto de cada cidade é preciso um concerto nacional para reorganizar a distribuição demográfica no território nacional.

Não percebemos que qualquer so-lução para melhorar as cidades grandes passará pela melhoria das condições ofe-recidas nas cidades pequenas e médias. E que a solução vai exigir uma “desmi-gração voluntária” da população dessas cidades grandes para cidades de porte médio ou pequeno.

No governo do Distrito Federal, entre


1995 e 1998, houve uma pequena, mas bem sucedida experiência de “desmigra-ção voluntária”, com pagamento de sa-lário por seis meses para incentivar o re-torno de moradores às cidades de onde tinham imigrado. O custo de pagar um salário por algum tempo a uma família “desmigrada” era menor do que o custo da assistência social que ela necessitava; a reintegração na sua origem trazia mais conforto, do que a exclusão em que es-tava na cidade sem condições para rea-lizar a inclusão plena. Lamentavelmente, a “desmigração” exigia investimentos sociais nas cidades para onde as famílias voltavam e isso dependia do governo fe-deral, no plano nacional.

Este ano de eleições presidenciais seria um momento oportuno para que algum candidato, ou todos eles, se mani-feste sobre o grave problema das nossas cidades, indo além da engenharia e da demagogia, assumindo que as cidades grandes não têm mais conserto e que é melhor e mais barato investir para que as pessoas possam viver bem nas cidades pequenas e médias do que manter o cus-to social e econômico nas monstrópoles.

Para sair de monstrópoles para me-trópoles não bastam consertos locais de engenharia, é preciso um concerto na-cional na política.


Cotidiano

"QuEREM GAnHAR nO APITO, POR QuE ELEs TÊM MEDO DE LARIssA"MInIsTRO GARIBALDI FILHO FALAnDO sOBRE A DECIsÃO

DA JusTIÇA QuE InDEFERIu O REGIsTRO DE LARIssA ROsADO - JORnAL DE HOJE.

" NÃO DEFINIMOS NOSSA ALIANÇA PARA A MAJORITÁRIA,

ESTAMOS DISCUTINDO A ALIANÇA PROPORCIONAL"

DEPuTADO EsTADuAL KELPs LIMA, DIzEnDO QuE A PRIORIDADE PARA O sOLIDARIEDADE é A MAnuTEnÇÃO DA CADEIRA DO PARTIDO nA

AssEMBLEIA LEGIsLATIvA - TRIBunA DO nORTE.

"EU SOU DE ESQUERDA, MAS NINGUéM ACREDITA"

FERnAnDO HEnRIQuE CARDOsO, Ex-PREsIDEnTE FOLHA DE sÃO PAuLO.

" TODO CIDADÃO TEM O DIREITO DE REALIZAR UMA PRISÃO EM FLAGRANTE. MAS NÃO PODE

FAZER JUSTIÇA COM AS PRÓPRIAS MÃOS"

DO COMAnDAnTE DA PM, COROnEL ARAúJO, sOBRE As InICIATIvAs DE sEGuRAnÇA DA POPuLAÇÃO.

" CAnDIDATuRA DE ROBInsOn é PRIORIDADE PARA O PsD nACIOnAL"

DEPuTADO FEDERAL FáBIO FARIA - JORnAL DE HOJE.

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" ALIAnÇA EsTá ATRAsADA.PRECIsAMOs DIsCuTIR QuEsTÕEs

PROGRAMáTICAs"DEPuTADO FERnAnDO MInEIRO FALAnDO DO ATRAsO DA

ALIAnÇA PsD E PT - JORnAL DE HOJE.

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PEITO. ERA uM MOLEQuInHO"

GRAzI MAssAFERA sOBRE O IMPLAnTE DE sILICOnE, FEITO EM 2004- FOLHA DE sÃO PAuLO

"CONDIÇÃO PARA TIRAR TODAS AS CRIANÇAS

BRASILEIRAS DAS RUAS A GENTE TEM. é SÓ

QUERER. EDUCAÇÃO é O CAMINHO"

CAFu, Ex-JOGADOR DE FuTEBOL, HOJE DIRIGInDO A FunDAÇÃO QuE CRIOu

PARA APOIAR CRIAnÇAs E JOvEns POBREs - IsTO é

"EssE TROFéu é PARA vOCÊ, MEu AMOR, JOsé WILKER"

sônIA BRAGA, ATRIz, DEDICAnDO O PRÊMIO PLATInO DE CInEMA IBERO-AMERICAnO, QuE ACABA DE RECEBER,

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"é O CAsAMEnTO DE uMA TAPIOCA COM uM AÇAí"

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Ex-GOvERnADOR EDuARDO CAMPOs, QuE COnCORRERá à PREsIDÊnCIA

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Capa


O Poder – é comum que os eleitores analisem no ano eleitoral o que o can-didato fez e o que pode fazer pelo Rio Grande do norte. Como Robinson Fa-ria se apresentaria para o leitor da re-vista O Poder e eleitor potiguar?Robinson Faria – Robinson Faria é um idealista que luta pelas causas sociais, por melhorias na vida das pessoas e que sonha em tornar o seu estado melhor para se viver sempre com ousadia e mo-tivação. Eu fui deputado estadual por 24 anos onde defendi e aprovei projetos importantes para o desenvolvimento do Rio Grande do Norte, incluindo a Lei Geral das micro e pequenas empresas e proje-tos que beneficiam a população. Como vice-governador nos últimos quatro anos, intensifiquei a caminhada pelo Rio Grande do Norte e o diálogo com os seto-

res produtivos e conhecendo os desafios dos municípios para os próximos anos nas áreas da economia, no setor social, no setor agrícola, na educação, na saúde e na segurança pública.

O Poder – você foi presidente da As-sembleia Legislativa por duas vezes e sua gestão é elogiada pela inovação e modernização da Casa Legislativa, com projetos considerados modernos para a época. na sua opinião, qual o seu projeto mais importante como presidente da Assembleia?Robinson Faria – Eu sou um defensor da modernização da gestão e tenho como bandeira a inovação. Como pre-sidente da Assembleia, trabalhei para modernizar a Casa garantindo maior transparência e interatividade com a

população através dos debates no Fó-rum Permanente de Debates que se transformou no maior espaço de deba-tes do Estado, em um espaço para que as associações, sindicatos e categorias participassem de reuniões e contato com os deputados. Uma das ações ino-vadoras foi a criação e inauguração da Tv Assembleia em 2003, a primeira no Norte e Nordeste, dando ainda mais transparência aos trabalhos da Casa com transmissão ao vivo das sessões que garantiu a população o acompa-nhamento diário do que é feito na As-sembleia, como pensam e como votam os deputados estaduais.

As melhorias implantadas na estrutu-ra física da Assembleia Legislativa, impor-tantes para melhorar o atendimento à po-pulação. Os setores foram informatizados

Ele tem no currículo 28 anos dedicados ao trabalho pelo povo do Rio Grande do Norte como deputado estadual e vice-governador, e completou recentemente 55 anos, mesmo número do partido que preside no Estado, o Partido Social Democrático (PSD). Graduado em Direito pela Universidade Federal do RN e atual vice-governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria tem se destacado no cenário político como pré-candidato ao Governo do Estado no pleito de 2014.

Por iniciativa própria abraçou a carreira política liderando a Região Agreste, de onde se origina sua família, elegendo-se o deputado mais jovem do Estado em 1986. Nas eleições de 2002 e 2006, teve a maior votação do Estado, e o 2º mais bem votado do país, em números proporcionais, com 70.782 votos. Em 2010, Robinson Faria foi eleito vice-governador pelos potiguares e rompeu com o grupo de Rosalba Ciarlini ainda no primeiro ano por discordar da gestão da democrata.

A revista O Poder entrevistou Robinson Faria, que presidiu a Assembleia Legislativa por oito anos, onde marcou sua gestão pela defesa dos projetos aos servidores públicos e criação e aprovação de projetos importantes para a sociedade.

Natalense, Robinson Faria ainda jovem, aos 17 anos iniciou seu trabalho nas empresas do seu pai a quem dedica suas vitórias e ao lado dos seis filhos, entre eles o deputado federal Fábio Faria (PSD) e da esposa Julianne Faria divide seu tempo entre as estradas do Rio Grande do Norte e os momentos em família.

robinson fariaPRé-CANDIDATO AO GOvERNO DO ESTADO, O vICE-GOvERNADOR ROBINSON FARIA SE DIZ UM DEFENSOR DA MODERNIZAÇÃO DA GESTÃO E TEM COMO BANDEIRA A INOvAÇÃO

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e equipados na nossa gestão. Os servi-dores públicos da Assembleia tiveram os seus salários reajustados, tanto os ativos quanto os aposentado. Como presidente da Assembleia, aprovamos o projeto que reajustou o salário dos servidores da Casa dentro dos limites legais onde de 2006 à 2010, o reajuste dos salários foi de 39%.

Conseguimos um bom diálogo e uma boa convivência com os servido-res, procurando sempre qualificar, va-lorizar e tratá-los de maneira igualitária. A formação e qualificação profissional também foi valorizada na nossa gestão com a criação do Instituto do Legislati-vo Potiguar (ILP) com cursos de línguas e cursos profissionalizantes para os ser-vidores e também para a comunidade, garantindo oportunidades de trabalho e educação a todos.

O Poder – E quais desses projetos foram feitos para a sociedade em geral? Que leis tem a marca de Robinson Faria?Robinson Faria – Na época em que tra-balhei como deputado estadual criamos leis que beneficiam a população em área sociais como o Cidadão sem Fome criado para atender as necessidades dos mais carentes e que consiste na distribuição de cestas básicas com a troca de cupons fis-cais e beneficiou milhares de potiguares e na segurança pública.

Podemos comemorar ainda a Lei Es-tadual de Incentivo a Leitura Literária nas escolas públicas, que estimula a leitura crítica e a conscientização dos alunos so-bre assuntos econômicos, sociais e até na educação. Outro destaque do nosso tra-balho é o programa Gás Social criado em 2007 para ajudar a população de baixa renda a garantir o gás domiciliar ao con-sumidor de baixa renda e o fornecimento de gás natural canalizado pelo custo fixo mensal de R$ 12.

Temos ainda a criação da Delegacia do Idoso, que recebe denúncias de maus tratos e crimes contra os potiguares da terceira idade. No setor da cultura, a criação da Assembleia Cultural para in-centivar ações e projetos de cultura foi uma das nossas metas onde o artista tem espaço para a apresentação e vitrine do seu trabalho.

E não posso deixar de lembrar do projeto Assembleia Cidadã que leva serviços de cidadania como emissão de documentos, cursos técnicos e consultas médicas para o interior do Estado. O pro-jeto já percorreu todas as regiões do Rio Grande do Norte, beneficiando milhares de potiguares

O Poder – nas últimas sondagens

eleitorais com vistas ao pleito de ou-tubro, o vice-governador do Estado do Rio Grande do norte, Robinson Faria, tem despontado como um dos candidatos favoritos ao pleito, sendo favorito em algumas regiões. sobre o quadro sucessório estadual, como o senhor avalia a sua participação? Robinson Faria – Desde que rompi com a atual gestão, ainda no primeiro ano, te-nho trabalhado com o objetivo de unir os partidos de oposição ao governo que crescem com base no desejo de mudar o caos instalado no Rio Grande do Norte em áreas como a saúde e a segurança, re-tomar os investimentos, obras estruturan-tes e promover o desenvolvimento social, com programas sérios de qualificação da mão-de-obra e segurança alimentar. Esse é o objetivo da aliança formada entre os partidos PSD e do PT que estão unidos.

As pesquisas de opinião têm mos-trado que há um desejo de mudança no Rio Grande do Norte e o fortalecimento do projeto da oposição. Não há candi-datura majoritária sem a sinalização das

ruas. Tenho encontrado motivação nos mais variados setores, desde os servido-res públicos que estão cansados da fal-ta de compromisso do governo, como por exemplo, os servidores da seguran-ça pública, da saúde, da educação que fizeram greves históricas no Rio Grande do Norte por falta de diálogo. Acredito numa gestão diferente, tenho experiên-cia e capacidade política de articulação. Tenho buscado conselho nas ruas, hoje posso dizer que conheci de perto os atuais desafios do meu Estado, quando visitei mais de 130 municípios nos últi-mos quatro anos e espontaneamente, nosso nome foi crescendo com apoio e torcida do povo.

O Poder – Do seridó ao Alto Oes-te, passando pelas regiões do Mato Grande, do Agreste e no litoral do Rio Grande do norte as duas princi-pais reclamações são direcionadas a saúde e a segurança pública. O que Robinson Faria pensa sobre essas áreas?

"tenho trabalhaDo com o objetivo De unir os PartiDos De oPosição ao governo que crescem com base no Desejo De muDar o caos instalaDo no rio granDe Do norte em áreas como a saúDe e a segurança"


Robinson Faria - A saúde pública no Rio Grande do Norte precisa ser repen-sada já que os hospitais regionais de todo o Estado sofrem com desabasteci-mento e falta de médicos. Hoje temos uma gestão descomprometida com o setor, onde os profissionais da saúde, os médicos e técnicos não tem diálogo com o governo, não existem condição de trabalho porque faltam materiais bá-sicos como luvas e ate esparadrapos. A superlotação dos hospitais e a falta de leitos é outro grave problema enfren-tado pela população quando procura atendimento de saúde. Hoje vivemos um estado de calamidade na saúde em todas as regiões do Estado. A saúde tem que ser debatida com os servidores e os usuários, mas acredito que equipando os hospitais e motivando os servidores, o cenário muda.

O Poder – Os empresários criticam o Governo do Estado por perdas na economia, no setor do turismo, re-

trocesso no número de voos e falta de política para beneficiar os pe-quenos empresários, responsáveis pelo aumento na geração de em-prego e renda. Robinson Faria - Hoje a classe empre-sarial no Rio Grande do Norte vive em um ambiente hostil, sem incentivos, sem atrativos para a indústria e com números negativos. Estamos perden-do empregos por falta de uma política séria de incentivos fiscais. A crise eco-nômica tem perdurado e penalizado o investidor. O Governo Federal adotou uma série de medidas como a redução do IPI, mas no âmbito estadual perde-mos competitividade com alíquotas de ICMS praticadas acima dos estados vizinhos. Tem também a falta de inves-timentos em infraestrutura. A indústria precisa escoar a produção, mas não en-contra no Rio Grande do Norte os meios necessários. O Rio Grande do Norte tem potencial econômico para ser um esta-do líder no Nordeste.


Artigo

de mais de 300 “indicados”. Hoje o partido aparenta não ter tido nenhuma responsa-bilidade nos programas do governo.

vencidas as dificuldades legais no TSE, Rosalba poderá ser candidata à re-eleição e mostrar ao RN muitos fatos, até hoje desconhecidos da opinião pública.

Se Rosalba não for candidata, como ficará o DEM, que tem história e uma li-derança expressiva como a de José Agri-pino? Está claro que, até o momento, que não sobrou nada, absolutamente nada, para os democratas na coligação de Henrique Alves e Dilma Rousseff. A si-gla foi claramente desconhecida e rejei-tada. Time para colocar em campo e dis-putar a eleição, o DEM tem. O potencial histórico e político dos democratas no estado justifica que é possível entrar na luta, buscar o voto popular e obter bons resultados eleitorais. Ganhar ou perder faz parte do jogo. Como já disse Rui Bar-boza “Maior que a tristeza de não haver vencido é a vergonha de não ter luta-do!”. E Bob Marley completou o nosso Rui: “Mais vale a lágrima dum derrotado, do que a vergonha de não ter lutado”.

Afinal, nunca é demais lembrar o di-tado popular de que quem ri por último “poderá” rir melhor.

PMDB-Rn Já EsTá nA LuTA sucessó-ria do estado com o presidente da Câma-ra Federal Henrique Alves para governa-dor; deputado João Maia para vice e a ex-governadora vilma de Faria para o se-nado. O “Novo Jornal” de Natal resumiu em manchete o poderio eleitoral da cha-pa: “Coligação de Henrique Alves nasce com 75% da Assembléia Legislativa”.

A pergunta no ar é se nos dias atuais, a fortaleza de “cabos eleitorais” e apoios funcionarão, principalmente para o voto majoritário.

As resistências do presidenciável Eduardo Campos e de sua vice Marina Silva, em absorverem a coligação de vil-ma com o PMDB, foram vencidas pelo “fato consumado”. vilma e os demais so-cialistas que a seguem, disseram com to-das as letras que seria um desastre para o PSB estadual deixar de aceitar a “propos-ta” peemedebista, que garante votos e financiamento para a campanha. Eduar-do Campos convenceu-se do argumen-to, diante da realidade a ele demonstra-da, que começou pela pergunta: “Como vilma iria montar um palanque sozinha para ser candidata à governadora?”.

Sem esse palanque mesclado, o PSB-RN se limitaria a disputar a chapa proporcional, com vilma candidata a deputada federal, provocando sérios problemas internos.

Outro palanque ainda em definição é PT e PSD, com Robinson candidato a go-vernador e Fátima Bezerra para o sena-do. Chegou mais perto do que se pensa, a adesão de Robinson a Henrique, como candidato a vice governador. O esper-neio de João Maia evitou que o fato se consumasse. A essa altura, sob pena de fracasso total, não restará outra opção, senão a união do PT ao PSD.

Fátima teve a sua primeira vitória, mantendo-se candidata ao senado. Os líderes locais do PMDB “moveram mun-dos e fundos” junto a Dilma, Lula e a cú-pula petista para leva-la à desistência da candidatura. Ela superou tudo e está na luta como candidata ao Senado. Rece-

beu a solidariedade do seu partido, sem o que nada teria sido possível.

O PDT apóia Henrique, ao que sabe, em troca de nada, embora o prefeito Car-los Eduardo seja bem avaliado em Natal. Essa história de promessa de apoio para o partido eleger deputado é “conversa pra boi dormir”. Quem conhece política sabe que não funciona na prática. Elei-ção proporcional é difícil de ser garanti-da, por antecipação.

Das lideranças tradicionais no estado, o DEM ainda não definiu oficialmente os rumos, na eleição deste ano, até a con-clusão desse artigo. Tudo depende do pronunciamento final da governadora Rosalba Ciarlini de ser ou não candidata à reeleição e se a legenda do partido lhe será disponibilizada.

O líder dos Democratas, senador José Agripino, atua na política nacional, com expressiva participação nas articulações da chapa de Aécio Neves à Presidência da República. Fala-se na indicação do seu nome para v ice presidente. Inegavelmen-te, José Agripino pelo que já foi, pelo que é e pelo que poderá ser, não poderá ser transformado em “figurante” no processo eleitoral do seu próprio estado.

José Agripino ainda está entre as três principais lideranças políticas do RN. Nin-guém duvide. Não se debitem as dificul-dades do DEM à governadora Rosalba Ciarlini. Ela tem mostrado tenacidade e ca-pacidade de superar obstáculos, no difícil dia a dia do seu governo. Na fundação do PSD, Rosalba foi convidada para liderá-lo no RN. Não aceitou o convite em respeito e por consideração à liderança de José Agri-pino. Ficou no DEM. Se tivesse ido, hoje estaria com o comando de um partido, definindo as cartas e colocando-se como opção para continuar no governo.

Entretanto, o maior erro de Rosalba não foi permanecer no DEM. Foi o de prati-camente entregar o seu governo ao PMDB, que ficou com expressiva fatia na adminis-tração estadual, inclusive na área social (Secretaria de Bem Estar), economia e ou-tros setores, beneficiário de nomeações

quem ri Por último Poderá rir melhor


Por ney loPesJornalista, advogado, ex-deputado federal e professor de direito constitucionalwww.blogdoneylopes.com.br

CEDIDA

Março/2014 O PODER! | 13

“nÃO TEnHO TEMPO”. Esta frase é comum entre adultos que trabalham e querem se dedicar ao estudo de um idioma, seja por necessidade, na busca por ascensão profissional, ou curiosida-de em aprender uma nova língua. Não importa. O tempo é sempre ou quase sempre um empecilho.

Patrocinadora oficial da FIFA para a Copa 2014, a Wise Up entendeu o problema e encontrou a solução. Com alto investimento em pesquisa, a esco-la de inglês da Abril Educação/Grupo Ometz desenvolveu uma metodologia que sugere o aprendizado da língua em apenas 18 meses.

“Aprender inglês em dezoito meses é fascinante. E ainda mais fascinante é saber que você não tem que esperar. Na Wise Up, você pode começar todos os meses. Não precisa esperar a virada do semestre ou do ano”, informa Luciana Ca-valcante, diretora da franquia em Natal.

E mais: “o aluno não perde as aulas quando estiver viajando. é possível assis-tir aula nas diversas unidades espalhadas pelo Brasil”, lembra Márcio Figueira, dire-tor comercial e sócio de Luciana na Wise Up Natal. “Dispomos ainda de um site (wiseuponline.com) para os alunos tira-rem as dúvidas e reforçarem o aprendi-zado da sala de aula”, completa Luciana.

O depoimento da cirurgiã-dentista e aluna, kaline Freire, reforça o que dizem os diretores: “A Wise Up é uma escola completa. Quando eu preciso viajar a trabalho consigo fazer todas as tarefas, reviso, faço tudo no wiseuponline.com”.

CAMPEÃO BRASILEIROE toda essa dedicação, estudo, pes-

quisa e sinergia entre a equipe de profes-

sores e coordenação rendeu à unidade potiguar da Wise Up o título do Educa-thlon, uma competição nacional entre os franqueados. A placa foi entregue a Luciana Cavalcante durante a Conferen-ce 2014, evento realizado em janeiro pelo grupo Ometz e Abril Educação.

Como prêmio pela conquista, Eve--Maree Figueiredo, coordenadora da unidade da Wise Up Natal localizada no bairro do Tirol, passou dez dias em Por-tland/EUA, com tudo pago pelo Grupo Abril Educação. Na cidade norte-ameri-cana, a professora de inglês participou de uma conferência internacional de es-colas de idiomas. “Foi uma experiência fantástica”, comemora Eve.

A conquista nacional confirma a ex-celência pedagógica da Wise Up Natal, que já havia ganho o título de melhor escola da franquia – “Prêmio Danielli Pureza” – em 2011. Para este ano, a Wise Up prepara novas ações, como o “bel-ded learning” (‘ensino misturado’, numa tradução ao pé da letra). Trata-se de uma espécie de dinâmica de interação entre professor e aluno, uma troca de conhecimentos que reforça e melhora o ensino-aprendizagem.

WISE UP TEENS

Líder no ensino de língua inglesa para adultos no Brasil, a Wise Up lançou um novo desafio para 2014: investir ainda mais no público adolescente. O grande financiador do novo projeto é o Grupo Abril Educação, que comprou em feverei-ro de 2013 a marca da escola de inglês da Ometz Group por R$ 877 milhões.

Criada em 2011, a Wise Up Teens aproveita a estrutura, pesquisa e desen-volvimento da “marca-mãe” para entrar

neste nicho, considerado bem mais competitivo no país. “Para esse público, trabalhamos com uma abordagem mais agressiva, porque a faixa etária nos per-mite e exige isso de nossa equipe”, afir-ma Márcio Figueira, sócio de Luciana na franquia potiguar.

A liderança no ensino do idioma para adultos é o grande trunfo. “Lideramos o público adulto e somos referência nesse nicho. Temos o que há de mais moderno em metodologia de ensino e contamos com um Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da mais alta qualida-de. Então, porque não aproveitar toda essa estrutura já existente para atender também ao público ‘teens’?”.

MAIS SOBRE A WISE UPFundada em 1995, a Wise Up conta

com 76 mil alunos e uma rede com 338 escolas franqueadas em 89 municípios brasileiros. Em Natal, são duas: uma no bairro do Tirol e outra em Cidade Jar-dim. A rede de ensino de inglês também tem 36 unidades em plataformas de pe-tróleo no país e outras 21 escolas espa-lhadas por quatro cidades no exterior.

Com uma metodologia inovadora e o melhor e mais moderno material di-dático do mercado, a Wise Up oferece aos seus alunos a possibilidade de falar inglês em 18 meses. Desde 2003 em Na-tal, a Wise Up é uma empresa do Ometz Group/Grupo Abril Educação e está pre-sente no Brasil e no Exterior. E é a escola de inglês oficial da FIFA.

Wise up (natal)Tirol - 4005-0397Cidade Jardim – 4009-0029www.wiseup.com

escola de inglês Patrocinadora da coPa garante fluência em 18 meses


Homenagem


toinhosilveira

CED

IDA


O jornalista Toinho Silveira é um íco-ne do colunismo social potiguar. Como ele mesmo afirma, passou por todas as fases do jornalismo e faz parte da última geração do colunismo social, que, com o tempo, mudou, teve que se adaptar às mudanças provocadas pela internet, às novas formas de fazer comunicação.

“Acho que a internet tornou a im-prensa mais independente, mais demo-crática. Os jornalistas estão podendo emitir suas opiniões mais livremente, po-rém estão muito mais expostos. é neces-sário prestar atenção ao que escrevemos e termos mais responsabilidade com o que publicamos”, afirma.

Conhecido pelo seu estilo elegante, Toinho acredita que o glamour acabou e que a falta de educação, tão comum hoje em dia, reflete na falta de elegân-cia, inclusive nos relacionamentos. “é isso que me entristece. Os bons costu-mes parecem ter ficado para trás”, des-taca Toinho, lembrando a educação que era dada pelos pais. Isso era sentido na hora em que a família se reunia. Hoje não existe mais isso. As pessoas não têm mais tempo”.

E completa: “Essa mudança de há-bitos, às vezes, me incomoda muito.

Sou um homem do meu tempo e acho importante questões como valores, edu-cação, gentileza”. Essa maneira de pen-sar é fruto da educação que recebeu e de um período de reflexão que já dura cerca de sete anos, quando Toinho Sil-veira diz ter refeito os seus conceitos, reconstruído os seus valores, passado a dar ainda mais valor à espiritualidade, à saúde e à família, além de ter adquirido mais paciência para lidar com as pessoas e as circunstâncias da vida.

“Atualmente, eu sou muito mais diurno que noturno. A noite, para mim, é para estar em casa, ao lado das pes-soas que eu gosto”. Mesmo com essas mudanças de conceitos, Toinho conti-nua apreciando uma bela festa, como a que será oferecida a ele pelos ami-gos no versailles, inspirada no Buddha Bar, de Dubai. Uma festa para poucas pessoas, bem diferente das que estava acostumado a promover ao longo dos seus 33 anos de colunismo social, ins-pirada no bar que ele considera o mais bonito do mundo.

Toinho Silveira nasceu em Mossoró, mas veio para Natal em 1981. Sua atu-ação abrange várias áreas - jornalismo, marketing, artes, promoção de eventos,

apresentação de programa de televisão. “Faço de tudo um pouco”, destaca. Em 1982, Toinho criou duas revistas: a Estilo – um jeito de viver – e a Estilo Moda, pri-meira revista do segmento no Rio Gran-de do Norte.

Depois, passou 11 anos editando os jornais Pódium (Social) e Pódium Arqui-tetura, ambos encartados no Diário de Natal. Cada encarte circulava semanal-mente com oito páginas. Trabalhou em vários jornais – Folha da Manhã, A Repú-blica, Jornal de Natal, Diário de Natal e desde cedo começou a se preocupar co-mas desigualdades sociais, preocupação herdada da família e que faz com que promova até hoje algumas ações volta-das aos mais carentes.

Em seu escritório, onde me recebeu para esta entrevista, Toinho Silveira exibe em cada detalhe o amor pela pro-fissão que escolheu, como nos recortes de jornais que revestem a parede prin-cipal do ambiente. Enquanto conversa, os olhos atentos à tela do computador demonstram que o substituto da velha máquina de escrever, sua companheira durante tantos anos de jornalismo, é hoje o seu principal aliado na comuni-cação com os seus leitores.

os novos temPos do colunismo social

A COnCLusÃO DAs OBRAs da Estrada da Produção, a RN 203 que liga vários municípios potiguares, entrou na lista de prioridades da Assembleia Legislati-va. O deputado Gustavo Carvalho (PROS) realizou audiência pública sobre o tema no dia 13 de abril, reunindo, deputados, prefeitos, vereadores e lideranças da re-gião do Seridó e Oeste. A deputada Már-cia Maia (PSB) apresentou requerimento solicitando a retomada das obras que somam 90 km de estradas. O deputado Fernando Mineiro (PT) fez pronuncia-mento questionando os argumentos do governo para a suspensão da obra.

O deputado chamou atenção para uma declaração dada pela governadora do Estado, Rosalba Ciarlini, na última sex-ta-feira, durante o evento SOS Municípios. “O Governo está usando um argumento equivocado. A governadora disse que se a Assembleia aprovasse um empréstimo que está em tramitação nesta Casa, ela fa-ria a obra. Achei estranho, pois isso é uma

chantagem. Em 2010 nós aprovamos um empréstimo para construção de estradas e a RN 203 estava incluída nesse emprés-timo. Ela estava nas justificativas para o empréstimo”, informou.

Quando finalizada, a Estrada da Pro-dução vai permitir o escoamento de produtos como caju, castanha, pinha, maracujá, jaca manga, farinha de man-dioca, hortaliças, entre outros, além de potencializar o ecoturismo e o turismo de inverno que já vem sendo desenvol-vidos na Serra de Santana.

Os participantes da audiência públi-ca afirmaram que a RN 203, mais conhe-cida como Estrada da Produção, não foi concluída por falta de verbas, mas de vontade política. Os deputados mostra-ram documentos que comprovam que a obra foi listada como prioridade em em-préstimos solicitados pelo Executivo e já aprovados pela Casa.

Uma das decisões dos participantes foi a criação de uma comissão integrada

pelos deputados e prefeitos para conver-sar com representantes do Executivo do RN. Os participantes repudiaram o fato do governo não ter enviado um técnico do Departamento de Estradas e Roda-gens (DER) para dar explicações sobre a paralisação da obra. “O governo é ausen-te, não escuta e se distancia cada dia mais da sociedade. E espero que a gente dê uma resposta às regiões do Seridó e do Potengi como o governo não tem dado”, disse o deputado Gustavo Carvalho.

Outro encaminhamento tirado na audiência é o acionamento coletivo do Ministério Público do RN em todos os municípios beneficiados pela RN 203, para que o órgão fiscalize o andamen-to do serviço, através de extrato de lici-tação e cronograma de obras. A depu-tada federal Fátima Bezerra (PT), além dos estaduais Márcia Maia (PSB), Fer-nando Mineiro (PT), Hermano Morais (PMDB) e Gilson Moura (PROS) também reforçaram o pleito.

Assembleia Legislativa


dePutados cobram obras da estrada da Produção


Judiciário

JuízEs DEvEM sER PROFIssIOnAIs cada vez mais sensíveis aos problemas vividos pela população brasileira. Com essa premissa, o presidente do Tribu-nal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), desembargador Aderson Silvino, tem destacado a importância de a Jus-tiça levar diversos tipos de serviços ao cidadão potiguar em mais de três de-zenas de edições do programa “Justiça na Praça”. No final do ano passado, ele esteve em Macaíba, para o lançamento da iniciativa naquela cidade da Grande Natal. A cada realização, pelo menos 50 mil pessoas passam ou são atendidas em um dos 50 estandes espalhados pelas praças sedes do evento.

O primeiro evento de 2014 ocorreu

em Canguaretama, dia 24 de abril, e o segundo será no município de Jucu-rutu, no dia 30 de maio. Centenas de audiências judiciais são realizadas nas instalações do evento. Em cada edição, mais de 200 casais recebem a oficializa-ção civil do matrimônio, em cerimônia presidida por juízes de Direito do Tribu-nal de Justiça.

A organização do programa desta-ca que é considerável a participação de pessoas nos estandes e ações sociais, com gente das áreas urbana e rural. “Esta é uma ação de solidariedade, somando o aspecto de prestação de serviços jurí-dicos, projetos socioambientais do TJRN e atividades culturais”, observa o presi-dente do Tribunal. Ele lembra ainda que

desde 2007, o Justiça na Praça já realizou mais de 5,5 mil casamentos do tipo co-munitário. Hoje em dia, também se faz atendimento na área previdenciária.

Parceiros públicos, privadas e de classe prestam atendimentos diversos à população. O presidente da Assem-bleia Legislativa do RN, deputado Ri-cardo Motta, já participou de algumas edições do evento e entende que este é um momento de cidadania reforçado por tantos serviços oferecidos às pesso-as que mais precisam deles.

Criado em 2007, o Justiça na Pra-ça contabiliza a presença de público superior a 1 milhão de pessoas que já passaram pelas praças e estandes de atendimento.

Programa "Justiça na Praça” aProxima Juízes e cidadãos

TASSO PINHEIRO / SECOMS-TJRN

“ARMAs Há PODEROsAs, que a mu-lher deve empregar com ânimo bastante: são a doce bondade, a paciência, a mo-desta ternura, a fé constante”. Há pesso-as que são melhores descritas através de versos, poemas, citações. é uma maneira de definir, em breves palavras, a maneira de serem como ser humano, profissionais, cidadãs. Como a desembargadora Zenei-de Bezerra citou a escritora potiguar Nísia Floresta Brasileira Augusta como uma das personalidades que mais lhe serviu de inspiração, pelo estilo arrojado e à fren-te do seu tempo, nada melhor que uma citação da própria Nísia para definir uma mulher que ocupa uma das posições mais importantes no Poder Judiciário do Rio Grande do Norte.

Educação foi a grande arma. Humil-dade, bondade, paciência e Fé os atri-butos necessários para transformar a menina nascida na Base Oeste da Aero-náutica, em Parnamirim, filha de um car-pinteiro e uma dona de casa, na mulher que decide o destino de muitas pessoas que esperam da Justiça uma resposta às suas ações. A desembargadora Zeneide Bezerra fala sem meias palavras sobre a infância difícil e humilde, mas que foi o grande alicerce para conquistar sucesso na vida pessoal e profissional.

“Foi uma conquista ao longo dos anos, fruto da minha força de vontade e da educação que tive, apesar das difi-culdades. Meus pais não eram letrados, mas me deram a ética e a perseverança”, lembra. Ela conta que fez o Primário em escolas públicas da redondeza (Parna-mirim) e depois veio estudar em Natal. vinha todos os dias, juntamente com outros jovens de sua idade, em um ôni-bus (chamado de Papa Fila) que o então coronel da Base Oeste colocou à dispo-sição dos alunos para estudar na capital.

O reconhecimento a essa iniciativa do coronel, imprescindível à sua forma-ção escolar, se estende ao governador da época, Monsenhor Walfredo Gurgel. Foi o então governador que conseguiu

bolsas de estudo para que os jovens pu-dessem continuar estudando em Natal. “Fiz o Ginásio no Colégio Nossa Senhora das Neves, graças a essa bolsa de estu-dos, mas, por opção mudei para o Athe-neu, onde cursei o Clássico e me preparei para o vestibular em Direito, tendo sido aprovada na UFRN em 1970”. Apesar de só saber escrever o nome, o seu pai lia muito, qualidade herdada pela filha. “Eu sempre gostava de ler as revistas e os jor-

nais da época e continuo com esse hábito até hoje. Acordo ainda na madrugada e minha primeira atividade do dia é ler os jornais”, destacou.

No início da carreira, passou por um escritório de advocacia e em seguida foi advogada do Sistema Penitenciário da Secretaria de Justiça. Enquanto isso, estu-dava para concurso e em 1980 conseguiu ser aprovada para juíza. Começou a exer-cer a Magistratura na comarca de Touros, onde passou um ano. Na sequência, foi para a comarca de São Gonçalo do Ama-rante, Tangará e Ceará-mirim, onde per-maneceu por 23 anos. No dia 2 de setem-bro de 2010 veio para Natal para assumir a vaga de desembargadora.

“Ao longo da carreira, sempre tive a visão social, tão difundida atualmente

pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Eu já possuía esse viés social desde os primeiros tempos, levando para a co-munidade os serviços oferecidos pela Justiça e firmando laços de cooperação importantes com os demais Poderes e com a própria população. A gente con-seguiu com que o Judiciário tivesse uma transparência junto à comunidade”, en-fatiza, citando Cazuza, quando diz: “As-sim como na música de Cazuza ‘Brasil, mostra a sua cara’, hoje é comum a Justi-ça ir às ruas e mostrar o que faz”. Aliás, a música é outra de suas paixões.

A desembargadora Zeneide Bezerra é presidente da Câmara Criminal, coor-denadora do Núcleo de Ações e Progra-mas Sócios Ambientais (NAPS), diretora da Revista de Jurisprudência do TJRN, suplente de Desembargador Amilcar Maia na vice-direção do Tribunal Regio-nal Eleitoral/RN e coordenadora de As-suntos Institucionais da Escola Superior da Magistratura (Esmarn).

Um dos seus principais projetos atu-almente é o Justiça na Praça, que oferece os serviços próprios do Judiciário, como o Plantão jurídico, que atende desde a homologação de divórcios, reconheci-mentos espontâneos de paternidade e retificações de registros de nascimento até o casamento comunitário e gratuito.

“Estamos mostrando um Judiciário inovador, moderno, que sai dos gabi-netes e vai até às praças, escolas e que se preocupa com questões ambientais. Foram mais de um milhão de pessoas atendidas nessas edições do Justiça na Praça”, destaca, entusiasmada, a desem-bargadora Zeneide Bezerra.

E acrescenta: “Por ter tido uma ori-gem simples, eu entendo o outro lado. Mesmo com todas essas atribuições, a minha missão especial, que é jurisdicio-nal, tem que ser prioridade. Os meus processos estão em dia e é assim que tem que ser. Tudo isso se resume em uma palavra: educação. O estudo é o grande diferencial de toda a nossa vida”.

Perfil

desembargadora

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18 | O PODER! outubro/201318 | O PODER! Abril/2014

O Poder dos Negócios

Por zenaide castroJornalista [email protected]

CuRTAUma pesquisa realizada pelo Direct Marketing Association com 171 executivos no Reino Unido aponta o Facebook como a melhor plataforma entre as redes sociais. A pesquisa avaliou as redes sociais nos quesitos planejamento, execução e otimização das estratégias de marketing. O segundo lugar é ocupado pela rede profissional LinkedIn, enquanto a terceira posição é do Twitter. youTube e Google+ vêm em quarto e quinto lugar, respectivamente.

InvERnO DE sALTO ALTOO bom e velho salto alto sempre tem seu espaço reservado no guarda-roupa de cada brasileira. Amantes desse tipo de calçado, as mulheres nunca dispensam o uso do modelo, que valoriza a feminilidade e alonga a silhueta. Com a chegada de temperaturas mais amenas, os looks começam a combinar cada vez mais com o salto alto. A Calçados Bebecê oferece uma ampla variedade de modelos “nas alturas”, sejam eles coloridos, neutros, com amarrações, com estampa animal print e outras criações da marca. A Bebecê, inclusive, faz parte do projeto “Produção Consciente = Amanhã Mais Feliz”, desenvolvido pelo Sindicato da Indústria de Calçados, Componentes para Calçados de Três Coroas/RS. Através deste selo, é possível identificar produtos ecologicamente corretos.

sPA PARA As MÃEsDe 18 a 25 de maio, o Summerville Beach Resort sedia mais uma edição do Summer Spa by Prodieta, que oferece programações diferenciadas voltadas para o bem-estar do corpo e da mente. O programa, comandado pela nutricionista Sylvia Lobo, é uma ótima opção de presente para as mães, pois proporciona uma semana de cuidados e momentos relaxantes com o cenário paradisíaco e as belezas naturais de Muro Alto – Porto de Galinhas (PE). Dentre as atividades físicas estão hidroginástica, hidro circuito e hidro praia. A equipe da Prodieta é composta por especialistas de diversas áreas: nutricionistas, médico, psicólogo, educadores físicos, fisioterapeutas e recreadores. O pacote inclui 7 noites no Summerville Beach Resort, 5 refeições diárias (café da manhã, almoço, jantar e 2 lanches por pessoa), com dietas personalizadas e 3 pontos de apoio hídrico; 2 massagens relaxantes no Enjoy Spa; 1 tratamento de Spa dos Pés; 1 passeio de Catamarã, e 1 mês de acompanhamento nutricional pós-spa em uma das clínicas Prodieta. Reservas: (81) 3302.4446.


RECORDE nO TuRIsMOO turismo brasileiro evoluiu substancialmente nos últimos anos. A visita de estrangeiros ao país e a receita cambial turística foram recordes em 2012. O Brasil recebeu 5,6 milhões de turistas estrangeiros e gerou uma receita cambial de US$ 6,6 bilhões ao país, número recorde da série histórica monitorada pelo Ministério do Turismo. Estima-se que cerca de 197 milhões de viagens tenham sido realizadas pelo território brasileiro apenas em 2012. O setor também recebeu financiamento de R$ 11,20 bilhões de instituições financeiras federais, o que contribuiu para desenvolver os principais segmentos do setor. O resultado dessa evolução está em um estudo do Conselho Mundial de viagens e Turismo (WTTC), de 2013, sobre o impacto do turismo no mundo, divulgado agora pelo MTur. De acordo com o levantamento, o setor de viagens e turismo contribuiu com 9,5% para a economia global. O Brasil aparece em sexto lugar entre as economias do turismo do mundo, lista liderada pelos EUA com uma renda de cerca de US$ 1,4 trilhões.

vEM DAnÇARAté o dia 23 de maio Natal é a capital da dança contemporânea. Sob a coordenação geral de Diana Fontes, o Encontro Internacional de Dança traz para a cidade vários expoentes da dança do Brasil e do exterior. O evento será realizado em praças, shoppings, espaços cênicos e culturais, como o Teatro Alberto Maranhão, a Casa Da Ribeira, o IFRN, além de ruas da cidade, em uma programação composta por oficinas e espetáculos gratuitos, com o intuito de criar uma intimidade desse segmento artístico para aproximar não apenas os praticantes da dança, mas fundamentalmente a plateia.

Artigo

a emanciPação da


Por Joanilson dePaula rêgoAdvogado

razãoAGIR RACIOnALMEnTE, com estabe-lecimento de metas e de prioridades, com planejamento de meios voltados adequadamente para a consecução dos fins, há que se constituir em uma das for-mas possíveis de se obter resultados po-sitivos na gestão da coisa pública, a fim de que esta possa funcionar com níveis de eficiência e de eficácia, equivalentes aos da iniciativa privada.

Por isto, começa a ganhar contornos de reivindicação dos tempos presentes, a já enfrentada desburocratização que, em tempos idos, chegou até a ser home-nageada com um Ministério no Governo Federal, chamado Ministério da Desbu-rocratização, chefiado, à época, por um estudioso da administração pública, o então Ministro Hélio Beltrão.

Daquela época, e com mentalidade voltada para resultados, o Ministro e Controlador Geral da União, oriundo da Escola Baiana de cérebros privilegiados, co-autor ou co-responsável pelo ISP, Ins-tituto do Serviço Público, da Bahia, tam-bém exerceu e exerce ainda atividades de Poder, na administração brasileira.

Por que então, apesar dessas reve-rências à racionalidade representada por estes dois nomes de expressão nacional, a administração pública brasileira, em todos os níveis de poder, encontra-se tão travada, tão ineficiente, tão para-doxalmente voltada para o imobilismo, para a morosidade, para a inércia?

Será porque estes nomes ocuparam cargos de confiança, não havendo rece-bido o batismo das urnas, que lhes em-prestaria poder originário e não deriva-do de escolhas dos poderosos da época?

Parece que parte da resposta a essas indagações passa também pelo tipo de demandas populares, pelas prioridades da maioria da população, que escolhe candidatos que se comprometem com

tipos tradicionais de exercício do poder, e não com escolhas racionais de priori-dades e de comportamentos públicos.

Ciro Mioranza, ao assinar a apresen-tação de uma das edições do livro AU-RORA, de Nietzsche, se refere ao “poder liberador da razão”, que detém em si a capacidade de “desmitificar significados sociais instituídos pela tradição” e de “criar novos valores”.

O título do livro sugere o anúncio de um novo dia também para a humanida-de, com a revisão e reforma dos valores e das atitudes, entre elas com a possível restauração da confiança no caráter das pessoas, única forma de não exigirmos mais que uma pessoa viva necessite de exibir um atestado de vida, para fazer valer um direito seu perante alguns or-ganismos estatais.

O Estado desconfia do seu cida-dão. O cidadão desconfia do vizinho. Os pilantras não renunciam à nenhuma oportunidade de lesar quem quer que seja. Desta forma, somente a rigidez dos controles, a exacerbação dos atos mera-mente cartoriais, a formalização buro-crática em vez das atitudes racionais de comprovação de direitos baseadas na verdade e na confiança, prevalecerão.

é uma pena que a razão não assu-ma o comando e não prevaleça sobre a tradição, o autoritarismo, a dema-gogia, o engodo, o atendimento desonesto às reivindicações dita-das por um moralismo doentio ou por uma falsa necessidade gerada pelo consumismo. Co-loquemos a razão na frente destes atrasos mentais, assim como se deve colocar os bois diante dos carros, e não o in-verso. Emancipemos a razão e entreguemos-lhe o comando dos atos públicos.

Social

Por simonesilvaColunista [email protected]

vERMELHOuA Casa Cor natal pode ganhar uma “casa” bem como merece.No coração do Tirol, a sede do Clube América, na Avenida Rodrigues Alves, poderá ser o local para abrigar a mostra de arquitetura que é uma grife no país e que aqui é comadanda – muito bem, diga-se de passagem, pelo artista plástico CésAR REvOREDO.Parece que as negociações estão avançadas, já que o evento ocorre no segundo semestre, em meados de setembro.

CORAÇÃOUm dos mais importantes músicos do cenário brasileiro, Milton nascimento vem com seu show “Travessia”, para o Teatro Riachuelo, no feriado do 1º de maio. Aqui deve encontrar amigos queridos, como o hair Sinval de Souza, com quem fez amizade em São Luís do Maranhão, quando de sua passagem por lá, onde é próximo de outro caicoense: o famoso Chef Dantas, ex- restaurante Maracangalha.

FORMAÇÃOA conceituada Escola superior de Propaganda e Marketing (ESPM) cultuada por comunicadores de modo geral, trará para Natal sete cursos itinerantes nas áreas de Comunicação, Marketing e Gestão, abordando temas como: marketing digital com foco nas mídias sociais; desenvolvimento e lançamento de novos produtos; o texto publicitário com razão e mais emoção; planejamento de propaganda; principio de liderança com foco em resultado, entre outros. Os cursos serão ministrados – com vagas limitadas – no Hotel vila do Mar, nos dias 12, 15 e 19 de maio.

Eu sOu LInDOE o homem mais bonito do Brasil vem do RN, Bruno Mooneyhan. O engenheiro eletricista de 23 anos foi eleito Mister Brasil Universo 2014. Tombou outros 26 candidatos representará o país no Mister Universo, dia 10 de junho, na República Dominicana.

MARRAFalta pouco para matar as saudades da atriz potiguar Titina Medeiros na telona global. Como a depiladora Marisa Marra ela integra um dos principais núcleos familiares da próxima novela das sete, Geração Brasil, que estreia dia 5 de maio.E ela vem muito bem acompanhada, contracenando com Renata Sorrah (Gláucia Beatriz) de quem será nora e com quem vai rivalizar, chega casada com Silvio (Luis Henrique Nogueira) e mãe de Danilo (Miguel Roncato) e Danusa (valentina Bandeira). Pode esperar muita irreverencia e um esbanjar de talento da, agora ruiva, Titina Medeiros.

O empresário ALExAnDRE sAnTAnA inaugurou a segunda loja da Adega São Cristóvão da capital potiguar. Desta vez na Avenida Prudente de Morais, Tirol, unindo tradição, modernidade e uma excelente carta de vinhos exclusivos

AnDREzzA sIMOnETTI E ARTHuR FRAnCO foram os donos da Boda mais linda de abril. No versailles receberam amigos como os irmãos Georgiano e George Azevedo e proporcionaram aos convidados a surpresa de trazer a Timbalada para animar a festa.


FuGIR DE MEGALóPOLIs ou de capi-tais para mim passou a ser uma decisão em roteiros turistícios, atualmente. Pire-nópolis/Goiânia foi meu recente destino. Brasília, Estação Rodoviária, metrô em direção à Estação Shopping, onde exis-te uma moderna rodoviária, que é ponto de partida para diversos destinos. Dista da capital Brasileira 120km.Trata-se de um município histórico. Pri-meiras descobertas dos bandeirantes

portugueses e espanhóis em solo goia-no onde lá chegaram e se estabelece-ram. Importante centro urbano nos sé-culos XvIII e XIX com mineração de ouro, comércio e agricultura como algodão e frutas. Seu nome provém etmologica-mente de “cidade dos pirineus”, Serra dos Pirineus, semelhante às terras dos seus imigrandes catalães. Seu currículo é des-taque hoje como patrimônio arquitetôni-co, urbanístico, paisagístico pelo Instituto

Por tarcisio gurgel Médico e [email protected]

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EDID

AS

POR MAuRIFRAn GALvÃO - DEsIGnER GRáFICO

você está diante de uma obra singular. Um livro que ajuda a entender o dia-a-dia da profissão de um ponto de vista abso-lutamente realista. O livro possibilita ao leitor conhecer, analisar e criar anúncios de revista, filmes, websites, outdoors, cartazes, materiais de ponto-de-venda, togotipos, embalagens e tantos ou-tros. A cada página, é fácil descobrir que não são raros os trabalhos que dependem muito do seu bom gosto, do conhecimento, da sensibilidade e, especialmente, da sua simplicidade.

Dica de Livro

Dica de viagem

PIRENÓPOLISNatuREza E tRadIçõES

do Patrimônio Histórico e Artístico Na-cional desde 1989. Uma paradinha para saborear deliciosas comidinhas regionais no Restaurante Sabores do Rosário, com toda a sua arquitetura colonial e ambien-tação da época, é uma interessante com-plementação neste roteiro.Caminhar, sempre caminhar em um en-cantador percurso pelo seu Centro His-tórico ornado com casarões e casinhas com bancos de alvenaria nas calçadas, a Igreja Matriz Nossa Senhora do Rosário e a de Nossa Senhora do Carmo, o Teatro Municipal, Prefeitura e Cine Teatro Piri-neus. Um feliz retorno ao passado, com povo acolhedor e rico em tradições cul-turais. Confiram no seu próximo roteiro esse destino cheio de natureza e de uma simplicidade interiorana ímpar, sempre uma volta ao passado.

“DIREÇÃO DE ARTE EM PROPAGAnDA” - de newton César



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Revista O Poder - Edição 21