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Revista Plus!

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Trabalho desenvolvido para a disciplina de Diagramação do instrutor Rangel Sales

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TIPOGRAFIA

ILUSTRAÇÃO

TECNOLOGIA

PORTFÓLIO

FOTOGRAFIA

IDENTIDADE VISUAL

PROCESSOS DE IMPRESSÃO

DESIGN DE INTERAÇÃO

DESIGN EDITORIAL

DESIGN DE SUPERFÍCIE

EXPEDIENTEDIRETOR DE REDAÇÃO - Rangel Sales EDITOR CHEFE - Rangel Sales PROJETO GRÁFICO - Michelle Pereira EDITORA DE ARTE - Michelle PereiraREDAÇÃO - Avenida do Contorno 6.203, Funcionários Belo Horizonte - MG CEP 30150-350 - Telefone: 3217-5000

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4 REVISTA PLUS! SETEMBRO 2012

Por Bubok Publishing

Como a escolha da tipografia podeinfluenciar na leiturabilidade de um livro

Ao escrever um livro deve-se ter em con-ta que, por mais atrativa que a sua capa seja ou por mais força que a sua história tenha, há outros aspectos que não pode deixar a parte: a paginação. A escolha da fonte, o seu tamanho, a medida das entreli-nhas, etc, são aspectos fundamentais para a boa leitura do livro.

Escolher a fonte mais apropriada vai permitir aos leitores uma boa experiência de leitura. E ainda que este aspecto pos-sa parecer “invisível aos olhos”, influencia muito a leitura e contribui para uma ima-gem consistente, profissional e visualmente satisfatória.

Ao escolher a fonte de texto deve ter em mente a audiência de leitores. Dependendo se o livro é um romance, uma biografia, se pertence a um gênero específico como o de ficção científica, ou se é um manual escolar ou religioso (etc), cada uma destas catego-

rias tem diferentes características e requer um tipo de fonte apropriada.

Estas são algumas fontes de texto reco-mendadas para escrever um livro: Palatino Linotype, Book Antiqua, Georgia, Goudy Old Style, Bookman, Adobe Garamond Pro e Century Schoolbook.

O primeiro pormenor a que deve dar atenção é que as fontes de letra se dividem em dois grandes grupos: as fontes serifadas e as fontes não-serifadas. As serifas são os pequenos traços e prolongamentos que ocorrem no fim das hastes de cada letra. As-sim, o desenho das fontes não serifadas não têm prolongamento, sendo mais estilizadas e limpas.Apesar de cada um destes “gru-pos” incluírem fontes que podem ser usadas em qualquer texto, é comum utilizar fontes serifadas em blocos de texto muito extensos (como em romances) pois as serifas tendem a guiar o olhar através do texto, ajudando os

A FONTE IDEAL PARA LIVROS

TIPOGRAFIA

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olhos do autor a “deslizar” pela história. Por outro lado, os tipos de fonte sem-serifa costumam ser usados em títulos e legendas, pois valorizam cada palavra individualmente.

A cada família de fontes correspondem as fontes com as mesmas características estilísticas fundamentais, mas com pequenas variações de espessura, largura, altura, etc. Em princípio não deve utilizar mais do que 3 tipos de fontes diferentes no mesmo livro. Se o fizer, certifique-se que todas as fontes pertencem à mesma família. O normal é atribuir uma fonte para o corpo de texto, uma fonte diferente para os títulos dos capítulos e, se necessário, uma terceira fonte para as legendas de fotografias e gráficos.

Quanto ao tamanho da fonte, o mais comum é o livro estar escrito no tamanho de letra 10 ou 11 pontos. Mas, por exemplo no caso dos livros infantis em que a audiência de leitores se situa entre os 5 aos 10 anos de idade, o tamanho de letra deve variar entre 12 e 14 pontos. Mas, atenção, por-que estas medidas também vão depender do tipo de fonte que escolher. Para tirar qualquer dúvida pode-se imprimir uma página e avaliar se o tamanho de letra que está sendo utilizada é adequado para leitura.

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6 REVISTA PLUS! SETEMBRO 2012

Fábio Moon e Gabriel Bá são formados no curso de Artes Plásticas. Desenhistas, irmãos gêmeos, e artistas que compartilham do mesmo espírito criativo impresso em trabalhos de grande sucesso no Brasil e no exterior

OS GÊMEOS ILUSTRADORES

ILUSTRAÇÃO - ENTREVISTA

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REVISTA PLUS! SETEMBRO 2012 7

Por Fernando Rebouças

1 - Vocês sempre viveram e desenharam juntos, quando perceberam que poderiam trabalhar profissionalmente juntos?

Fábio - Nós sempre achamos muito na-tural a ideia de trabalharmos juntos, já que crescemos fazendo tudo junto. Sempre tive-mos uma sintonia muito grande e, quando percebemos que queríamos fazer Histórias em Quadrinhos, era claro que queríamos manter essa sintonia também no trabalho.

Gabriel - Demoramos a nos adaptar à ideia de trabalhar separadamente, como no Smoke and Guns, Umbrella Academy ou no Casanova, mas vimos que seria importan-te pra nossa carreira juntos buscar projetos diferentes, mais comerciais.

2 - Desde a infância, quais quadrinhos e desenhistas os influenciaram?

Gabriel - Todos. Nós sempre lemos de tudo quando éramos crianças, e copiamos todo tipo de artista e de gibi. Éramos duas esponjas. Quando fomos crescendo, começa-mos a prestar mais atenção em artistas com quem nos identificávamos mais, fosse com o trabalho ou com a atitude. As influências vão de Laerte e Will Eisner à Bill Watter-son e Frank Miller, passando pelo Mignola,, Paul Pope e Eduardo Risso.

3 - Vocês já publicaram no Brasil e em países como EUA, Espanha, França, Ale-manha e Itália. Qual a diferença de se tra-balhar dentro e fora do Brasil?

Fábio - Cada mercado tem uma visão diferente dos Quadrinhos, um conceito di-ferente dos autores. A mesma revista pode ser um sucesso nos Estados Unidos e ser um fracasso aqui no Brasil. Um fracasso de vendas na França ainda vende muito mais do que qualquer “best seller” aqui no Bra-sil. No final das contas, a história ainda é a mesma. Conhecer mercados diferentes nos

ajudou a conhecer melhor o nosso trabalho, nos respeitar mais. É só isso que importa, na verdade. E é isso que falta aqui no Brasil, respeito pelo trabalho.

4 - Na opinião de vocês, o que um desenhista precisa fazer para desenvolver sua própria identidade, público e mercado?

Gabriel - O autor precisa saber qual é o seu trabalho, o que ele quer dizer. Sabendo isso e sendo fiel aos seus princí-pios, basta trabalhar duro. Somente depois de muito traba-lho o próprio artista vais descobrir qual é sua identidade.

Fábio - Pra conseguir público e mercado, além de produ-zir muito e ter algo a dizer, é preciso que o artista mostre seu trabalho. Produzir e deixar engavetado não leva ninguém a lugar algum. Crie um blog, faça um fanzine, mostre a cara em eventos de Quadrinhos e leve seu trabalho pra mostrar às pessoas presentes.

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POR L&PM EDITORES

Mckean é conhecido por seu estilo inovador que combina diversas técnicas, dentre elas desenho, fotografia e colagens

O GRANDE DAVE MCKEAN

O estilo gráfico de Dave McKean é composto por uma instigante combina-ção de técnicas de desenho, pintura, fotografia e cola-gem. Sua estreia deu-se em edição da série “Mister X”. Logo depois, fez parceria com o escritor Neil Gaiman na graphic novel Violent Cases (1987). Gaiman foi seu colaborador mais cons-tante, tanto em HQs (Or-quídea negra, Sinal e Ruí-do, Mr. Punch, Hellblazer) como em livros ilustrados (Coraline, Os lobos dentro das paredes, O dia em que troquei meu pai por dois peixinhos vermelhos, The Graveyard Book). O traba-lho mais notório de McKean foi o conjunto de capas que

elaborou para as 75 edições de Sandman (DC), a grande obra-prima de Gaiman, e também de edições especiais relacionadas à série (Orpheus, Noites sem fim, Tudo o que você sempre quis saber sobre sonhos… mas tinha medo de perguntar). As capas de McKean para Sandman foram reunidas na coletânea “Capas na Areia” (1997). Ainda como capista, assinou as primeiras 21 edi-ções do título Hellblazer (Vertigo). Outro grande momento de McKean ocorreu em Asilo Arkham (DC, 1989), álbum escrito por Grant Morrison. Notabilizou-se também por HQs próprias de caráter autoral e expe-rimental, como Cages (Kitchen Sink Press, 1990-1996) e Pictures That Tick (2001). Parte do material acima descrito recebeu lançamento no Brasil pelas editoras Globo, Abril, Opera Graphica, Metal Pesado, Con-rad, Brainstore, HQManiacs e Panini. Em 2005, foi lançado nos cinemas Máscara da ilusão, obra dirigida por McKean e roteiri-zada por Neil Gaiman.

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Por Michelle Pereira

Além de decorativo, o papel de parede pode dar um toque especial a sua casa

UMA ESTAMPA VA LE MAIS QUE MIL PALAVRA S

Mais que um simples de-talhe na decoração, o papel de parede harmoniza am-bientes, tornando-os agra-dáveis e aconchegantes.

Versáteis, os papéis po-dem ser aplicados a qual-quer ambiente seja ele uma sala, um quarto ou um es-critório.

A diversidade de cores e estampas faz com que ele seja adaptável a qualquer estilo e personalidade.

Hoje, são encontrados no mercado papéis de pare-de com um leque incrível de possibilidades, indo de tex-turas inovadoras à padro-nagens que esbanjam cria-tividade. Não é preciso mais pensar em papéis de parede monótonos e sem emoção. A regra é clara para a próxi-ma estação: cores fortes e temas florais.

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UMA ESTAMPA VA LE MAIS QUE MIL PALAVRA S

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Por Rodrigo Salem

As histórias em quadrinhos tradicionais perderam força com a Era Tecnológica, agora a indústria dos gibis reinventa, apostando no sucesso dos quadrinhos digitais para tablet

HQ’S PARA TABLET

O mundo dos quadrinhos é uma cons-tante revolução. Um personagem está ven-dendo mal? Mandam matar. O substituto parou de chamar atenção? Criam uma des-culpa e trazem o original de volta.

No mundo real, contudo, a indústria dos gibis é retrógrada. Mudanças são tratadas com desconfiança e o mercado está estag-nado em torno de US$ 650 milhões (R$ 1,3 bilhão) há seis anos. Mas há uma luz no fim do túnel, ou melhor, na tela dos tablets.

Com a popularização dos iPads e simi-lares, abriu-se um terreno fértil para os quadrinhos digitais nos Estados Unidos. Ficou muito mais fácil ler um gibi no ta-blet, sem precisar se locomover até uma loja especializada.

O ComiXology é o líder entre aplicativos para distribuição e leitura de gibis em ta-blets no mundo. Em 2009, dois anos depois

de sua criação, rendeu US$ 1 milhão. Em 2011, o faturamento pulou para US$ 25 mi-lhões. Em 2012, a previsão é de que o negó-cio bata nos US$ 70 milhões.

“Enquanto o impresso cresce um pouco, o digital cresce muito”, diz David Steinber-ger, presidente da empresa.

No primeiro semestre de 2012, os qua-drinhos impressos nos EUA cresceram 18% em relação a 2011, de acordo com o site The Comics Chronicles.

“É incomum. Geralmente, o mercado físico encolhe. O que fizemos foi abrir as vendas para o público. Hoje, você está no Brasil e pode ler uma revista em segundos”, lembra Steinberger.

O sucesso dos quadrinhos para tablets está atraindo projetos que pretendem revo-lucionar a mídia. Enquanto no ComiXology o leitor toca na tela para passar a “página”,

DESIGN DE INTERAÇÃO

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HQ’S PARA TABLET

o recém-lançado aplicativo Madefire esquece qualquer tradicionalismo em HQs ba-tizadas de “motion books”.

Esses gibis pós-mo-dernos têm trilha sonora, onomatopeias sonorizadas e desenhos em 360 graus, mas ainda precisam do lei-tor para passar os quadros, os balões de diálogos e con-trolar a mudança de foco. “A interação ainda existe”, conta Dave Gibbons (“Wa-tchmen”), um dos gurus ar-tísticos da Madefire.

“Há oportunidades maiores do que escanear as revistas e vendê-las. Dispo-nibilizamos as ferramentas para os artistas criarem no-vas histórias”, afirma Ben Wolstenholme, presidente do Madefire, alfinetando o ComiXology.

Quem baixa o aplicativo no iTunes tem seis opções grátis de títulos que explo-ram bem os recursos, mas engatinham em qualidade narrativa.

A iniciativa de elevar a arte para o futuro não é só de investidores independentes. A gigante Marvel, ao lançar “Avengers vs. X-Men”, apro-veitou para estrear a linha digital Infinite, de graça. Nela, a cada toque na tela do tablet, quadros se modi-ficam e balões surgem. “É a primeira vez que criamos uma revista em quadrinhos para aparelhos portáteis”, disse o editor da Marvel, Axel Alonso, ao “New York Times”. Primeira, mas longe de ser a última.

HQ DIGITAL Conheça um título inovador

“Treatment” ( Made�re )As pessoas acompanham policiais do futuro em missões mortais e escolhem seus favoritos

Mudanças de foco com o toque, som (inclusive do ambiente do quadro), diagrama-ção ousada e capa em movimento

INOVAÇÕES

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POR FELIPE RIBEIRO

Confira algumas dicas que vão lhe ajudar a escolher sua “tablet para desenho”

MESA DIGITALIZADORA: JÁ ESCOLHEU A SUA?

Você já deve ter ouvido falar das mesas digitalizadoras, aparelhos muito importan-tes para designers profissionais, pois são capazes de permitir que você desenhe em programas de editoração de imagem e dese-nho vetorial com a mesma facilidade e agi-lidade de uma folha de papel.

Para ser mais especifico, mesas digitali-zadoras gráficas são uma espécie de subca-tegoria de tablet’s, com a diferença de se-rem composto quase que obrigatoriamente

de uma espécie de caneta que é usada junto com a mesa digitalizadora em si. Quando você pressiona a caneta na sua tablet, o aparelho identifica a pressão que você está fazendo e onde está fazendo e envia essas informações para o programa, permitindo que você faça traços mais naturais e suaves.

Hoje em dia é possível encontrar tablet’s de diferentes qualidades e preços, que vão desde R$80 até mais de R$1000. Mas não se assuste com a diferença de preços, mui-

TECNOLOGIA

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tas vezes uma tablet barata é o suficiente para a maioria. Mas a enorme diferença de características entre as tablet’s causa con-fusão para quem esta começando agora no mundo de design, por isso veja a baixo os principais fatores a se levar em conta na hora de escolher sua tablet.

TamanhoTenha em mente o que você irá fazer na

sua tablet, se está acostumado a desenhar em grandes superfícies, e a fazer grandes e complexos desenhos, pode ser que uma ta-blet maior seja mais adequada para você. Entretanto, se você é apenas um entusias-ta, prefira uma menor e mais barata, como uma de 15x20 centímetros. Lembre-se: quanto maior a sua tablet, mais cara ela custará, e ter uma tablet grande e pouco funcional é desperdício de dinheiro.

Outro detalhe a se notar é o formato da sua tablet. Até alguns anos atrás era comum encontrar as tablet’s quadradas, seguindo a perspectiva 4:3 dos monitores “quadrados”, comuns na época, mas com o surgimento das telas widescreen (proporção de 16:9, ou 16:10) as fabricantes rapidamente passa-ram a criar tablet’s com o espaço sensível “retangular”, seguindo essa nova proporção de monitores. Leve em conta que escolher uma tablet com a mesma proporção do seu monitor não é garantia de que você terá um desempenho melhor, gastar mais dinheiro exclusivamente pela proporção pode ser exagero e desperdício.

Para amadores ou semi-profissionais, as tablet’s de aproximadamente 15X10cm de área ativa são de ótimo tamanho, e tem um preço muito bom.

Sensibilidade de pressãoNuma tablet, quanto mais forte você

apertar a caneta sobre a prancheta, mais forte e grosso o traço aparecerá na tela. Cer-tas tablet’s sentem a pressão que você está fazendo com a caneta com melhor precisão, permitindo que você faça um desenho mais natural e realista. Por isso é fundamental encontrar o equilíbrio entre o quão precisa a sua tablet deve ser e o quanto você está

disposto a pagar por isso.Geralmente você vai encontrar modelos

com níveis de pressão de 256, 512, 1024, e até 2048 ou mais, sendo que quanto maior o nível de pressão, melhor. De novo, se o seu uso é amador ou semi-profissional, uma de no máximo 1024 níveis de pressão pode ser o ideal. Mesas profissionais costumam vir com 2048 níveis de pressão ou mais.

Apesar de bons índices de pressão geral-mente significarem também boa resolução, não custa nada também ficar de olho na resolução da sua futura tablet. Aparelhos profissionais costumam vir com aproxima-damente 5080 lpi (linhas por polegada), enquanto modelos amadores podem vir com cerca de 2540 lpi.

Quantidade de pontas extrasComo numa caneta real, as pontas da

table’ts não vão durar para sempre e pre-cisam ser trocadas. Dependendo da tecno-logia e da marca da sua tablet, uma ponta de caneta pode durar de 5 meses a até 1 ano (considerando um uso diário).

As tablet’s da marca Wacon, por exem-plo, costumam vir com várias pontas subs-titutas, o que faz delas um ótimo investi-mento, já que você não precisará ter gastos adicionais com a sua tablet por um bom tempo. Portanto, quanto mais pontas subs-titutas vierem incluídas, melhor.

Quanto às marcas: existem diversas, mas a grande queridinha dos designers é a Wacon, empresa japonesa que se desta-cou pela sua tecnologia (principalmente pela tecnologia de pontas de caneta mag-néticas, que fazem as suas canetas não precisarem de fios) e a alta qualidade de seus produtos. Você vai encontrar pro-dutos da Wacon no Brasil de pelo menos R$250 na linha amadora (bamboo), a até mais de R$1.500 nas linhas profissionais. Não se esqueça que a maioria das tablet’s se conectam ao computador através de cabo USB. Se você tem um modelo de computa-dor mais antigo que não suporte USB, pro-cure por alternativas a esse problema, como adaptadores de porta PS2/USB, ou até mes-mo modelos de mesas que não usem USB.

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Nathalia Suellen é uma artista digital dark, nascida e criada no Rio de Janeiro. Ela descobriu sua paixão pela arte digital e fotografia em 2008 e desde então ela começou sua jornada como uma artista autodidata, focada principalmen-te em imagens macabras e dark’s.

Com apenas dezenove anos, ela começou seu próprio ne-gócio, Lady Symphonia Digital Art e, consequentemente, levando seus clientes em primeiro lugar, o que lhe permitiu melhorar e desafiar a si mesma.

Sua estranha visão obscura e emocional chamou a aten-ção de um grande público de artistas, fotógrafos, clientes e admiradores em todo o mundo.

A arte de Nathalia retrata um mundo de sonho com o uso de iluminação encantadora e elementos dark�s, sempre capturando a parte mais intensa e dramática de uma his-tória. Seu estilo é caracterizado pelo uso de elementos dos contos de fadas, ambientes nebulosos e florestas escuras. Dentre seus maiores clientes estão bandas, editoras, fotó-grafos e artistas em geral. Incluindo Random House, Pen-guin Group, Simon&Schuster, Mccann Erickson e outros.

POR LADYSYMPHONIA.COM

Conheça Nathalia Suellen ou Lady Symphonia, artista digital autodidata e seu trabalho marcado pela intensidade emocional e cenários dark

A ARTE DE NATHALIA SUELLEN

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Quando a Fotografia surgiu oficialmen-te, em 1826, a imagem captada pela câma-ra obscura de Niépce era em tons de cinza. Hoje, praticamente dois séculos depois do feito, a fotografia em preto e branco ainda está em auge. Da heliografia (“gravura com a luz do sol”, o processo de Niépce) ao digi-tal, a elegância e o charme do estilo preva-leceram a uma série de evoluções técnicas.

Na Fotografia, as cores têm o poder de trabalhar com as emoções do observador. Consciente ou inconscientemente, a compo-sição cromática influencia em como alguém define a imagem - positiva ou negativamen-te. Em preto e branco, como não existem cores além dos tons presentes na escala de cinza, essa teoria funciona com o preto, o branco e o cinza. Estudando separadamen-te cada um deles, identificamos as sensa-ções e as associamos às nossas memórias.

O preto é a cor do absolutismo, do poder; na Fotografia, funciona da mesma maneira que na Moda, concedendo elegância e su-perioridade. O branco transmite o oposto, tornando-se a personificação de pureza e delicadeza e ampliando os sentidos de espa-ço e percepção. Cinza, a cor mais presente em toda a imagem monocromática (ironica-mente chamada de “preto e branco”) repre-senta a estabilidade e o equilíbrio.

Uma fotografia em escala de cinza pode conter várias justificativas. Alguns fotó-grafos preferem utilizar os recursos mono-cromáticos para deixar a imagem natural-mente mais expressiva. Num retrato, sem a atenção voltada às cores, a observação se concentra na expressão de quem é retratado.

Em qualquer imagem, contraste é a alma da interpretação, seja ele acentuado ou não. E na fotografia em preto e branco, o assunto

Por Francine de Mattos e Henrique Resende

Muito tempo depois do surgimento da fotografia, o P&B encanta até hoje por sua forte transmissão de sentimento e expressão

A EXPRESSIVIDADE DO PRETO E BRANCO

FOTOGRAFIA

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é ainda mais importante. O contraste é o efeito visual que a iluminação produz sobre o objeto. É a famosa diferença entre a luz e a sombra, onde as áreas claras são chamadas “altas-luzes” e as escuras “baixas-luzes”. Alterá-lo significa aumentar ou diminuir a intensidade da diferença entre as altas e as baixas luzes. Na fotografia monocromática essa é a característica mais importante e, por isso, é preciso en-tender como domar a iluminação.

Como fotógrafo, é possível controlar os efeitos do con-traste de cena através de alterações físicas no esquema de iluminação. Ao mover a fonte de luz para mais perto do as-sunto, por exemplo, aumenta-se o contraste. Posicionando--a lateralmente, o efeito se destaca ainda mais. Além de truques como esses, uma série de equipamentos podem ser utilizados, como rebatedores e difusores.

De fato, a fotografia em preto e branco é uma explosão de sentimentos. Expressiva e forte com seus contrastes, encan-ta os fotógrafos por abrir a posição de mistério quanto às re-ais cores que fizeram parte do clique. É psicologicamente in-questionável e imensuravelmente encantadora e envolvente.

Fotos Divulgação

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DC Entertainment, uma empresa War-ner Bros Entertainment, lar de marcas icônicas como DC Comics, Vertigo e MAD, revelou há pouco tempo a nova identidade visual de sua marca. A nova identidade é um reflexo da missão da empresa de apresen-tar o valor de um rico portfólio de marcas, histórias e personagens, que se distinguem pela amplitude e profundidade incríveis através de editoras, meios de comunicação e mercadorias. Um novo logotipo para a DC Comics também foi introduzida, alinhando com a nova marca DC Entertainment.

“É uma nova era na DC Entertainment e o novo visual reflete uma abordagem di-nâmica, ousada e, ao mesmo tempo celebra a rica herança da empresa e o portfólio ro-busto de personagens”, afirmou John Rood, vice-presidente executivo de Vendas, Ma-rketing e Desenvolvimento de Negócios da DC Entertainment. “Foi apenas há alguns meses que o Superman, Batman e muitos dos outros super-heróis foram atualizados quando lançamos DC Comics - A 52 de novo e agora é hora de fazer o mesmo para a identidade da empresa, permanecendo fiel ao poder de contar histórias que ainda está

no coração da DC Entertainment “.DC Entertainment trabalhou com Landor Associates,

uma conhecida empresa de consultoria e design, para de-senvolver uma identidade que cria uma conexão visual entre a empresa, seus três marcas da DC Comics, Verti-go e MAD e sua vasta gama de propriedades, bem como celebra o poder das histórias da empresa e personagens. O design da nova identidade visual da DC Entertainment usa um efeito de folha sendo dobrada, o D está estrategi-camente colocado sobre o C, com a parte superior direita

POR DCCOMICS.COM

A nova identidade da marca acompanha as mudanças e atualizações de personagens da DC Entertainment

O NOVO VISUAL DA DC COMICS

IDENTIDADE VISUAL

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da D dobrando-se para trás para revelar o C escondido - simbolizando a dualidade dos personagens icônicos que são apresentados dentro do portfólio DC Entertainment.

“Era nosso objetivo capturar a DC En-tertainment em uma identidade dinâmica e provocativa. Nossa solução é uma expres-são viva que muda e se adapta para os per-sonagens, enredos e as maneiras dos fãs de consumir conteúdo”, explica Nicolas Apari-cio, diretor executivo de criação da Landor em San Francisco. “A nova identidade é construída para a era digital, e pode facil-mente ser animada e personalizada para aproveitar ao máximo a interatividade ofe-recida em todas as plataformas de mídia.”

“Acreditamos que nossa nova identi-dade visual será fortemente repercutida entre nossos leais fãs que vão querer orgu-lhosamente expressar sua afinidade com a DC Entertainment e sua paixão por suas histórias e personagens favoritos, esse novo olhar que lhes permite fazer isso fa-cilmente. Além disso, estamos animados com a atualização de nossa identidade, não é sempre que uma empresa muda algo tão importante como sua marca e aproveitamos a oportunidade para nos certificar de que representava a empresa, nos propusemos a construir a formação da DC Entertaiment”, disse Amit Desai, vice-presidente sênior de gestão da franquia.

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Um pedaço de madeira compensada e um estilete são tudo o que você precisa para sentir o processo de confecção de uma matriz de xilogravura. Basta tentar, é só criar ranhuras e talhos na tábua de madeira obten-do assim um desenho.

Parece simples para um processo de gravura, e é. A xilogravura é uma espécie de ilustração, geralmente popular, obtida por gravura em madeira bem difundida do Nordeste, com a Litera-tura de Cordel.

Não sabemos muito bem sua origem, apenas que anti-gamente era usada para ilus-trar rótulos de garrafas de cachaça. Acredita-se até que missionários portugueses te-nham ensinado a técnica aos índios partindo do principio que deveriam ocupar a men-te com algo produtivo.

Os artistas de Cordel, até hoje produzem as li-teraturas com o método mais rústico e simples que

podem. A madeira mudou, não usam mais a madeira das árvores nativas e sim compensados, para evitar o desmatamento. Mas as ferramentas, ou goivas são todas artesanais, construí-das à mão a partir de obje-tos cotidianos como facas de cozinha e canivetes.

A partir da década de 60 que a xilogravura come-çou a se destacar e ganhar status. Intelectuais come-çaram a produzir álbuns de gravuras, o que fez com que a xilogravura ganhasse proporções internacionais.

Mas este tipo de ilus-tração não é apenas feita para Cordel. Além de hoje em dia ser muito usado para confecção de cartazes publicitários, os chamados lambe-lambes, com o ad-vento da imprensa, a de-manda por ilustrações em revistas e livros aumentou progressivamente, e a xilo-gravura começou a ser en-carada como um bom subs-

Por Wagner Santos

Processo de impressão muito usado no Nordeste do país para ilustrar a Literatura de Cordel

O QUE É XILOGRAVURA?PROCESSOS DE IMPRESSÃO

tituto do desenho manual.Grandes artistas gravadores foram

surgindo nesse período modernista.Um deles, é o Oswaldo Goeldi que ilustrou grandes edições literárias como as de Dos-toievski. A partir de uma análise superfi-cial de uma ilustração de Goeldi, podemos pegar conceitos básicos da xilogravura. Reparem que a maioria das ilustrações são contrastantes por serem monocromáticas. Ou seja, fazem uso da tinta preta e o que fica em branco é a parte cavada da matriz, que acaba por não receber tinta. Goeldi apresen-tava um traço profundo, ríspido e displicen-te. Às vezes encontramos trechos vermelhos em suas obras. Para conseguir variedade cromática na gravura, necessitamos de di-versas matrizes. Uma para cada cor.

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